REVIPACK 205

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205 Abnr/Mai/Jun 2010

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revista técnica de embalagem 6.57 €

Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010

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Nยบ 205 Abr/Mai/Jun 2010


índice notícias

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tendências

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feiras

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packaging design

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plv

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logística

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embalagem de plástico

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embalagens flexíveis

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impressão

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engarrafamento

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máquinas

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mercado

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revipack revista técnica de embalagem Direcção e Edição: Carlos da Silva Campos. Publicidade: Ilda Ribeiro, Cristina Devesa, Luisa Santos. Propriedade: ODITÉCNICA-Centro de Promoção e Divulgação Técnico-Industrial Lda.. Endereço Postal: APARTADO 30 2676-901 ODIVELAS PORTUGAL. Redacção: R. de Entrecampos, 48, R/C Esq. 1700-159 LISBOA. Impressão: Peres-SocTip, SA. Registo de Imprensa: 107 267. Depósito Legal: 13 783/88. ISSN 0870-7553. Publicação Trimestral. Preço de Capa: 6.57 €. Assinatura (6 edições): Edição impressa - 28.65 €; Edição electrónica - 17.35 € © Oditécnica Todos os direitos reservados. Telefone: 217 921 110. Fax: 217 921 113 E-mail: revipack@revipack.com

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notícias

Glaciar opta pela Chep A empresa Águas Glaciar contratou a Chep para assegurar a movimentação da suas paletes. Com volumes anuais superiores a 190 milhões de litros (2010), a empresa engarrafadora está a estabelecer as suas operações na Alemanha, E.U.A., Angola e Espanha. A logística das Águas Glaciar representa actualmente 118 mil movimentos de paletes por ano. A empresa opera 24 horas por dia e está a construir um entreposto automatizado em Manteigas, com área de 3000 m2, 12 m de altura e capacidade para 4500 paletes. As novas instalações poderão expedir encomendas em 200 camiões por dia, um aumento significativo em relação aos actuais 30 a 50 camiões que saem diariamente da fábrica. Os planos de expansão das Águas Glaciar incluem o objectivo de atingir 250 milhões de litros/ano. A Águas Glaciar está actualmente a considerar a utilização de paletes de exposição CHEP de 800 x 600 mm. Os estudos levados a cabo por alguns dos maiores retalhistas europeus demonstraram que é possível obter um aumento de 20% a 60% nas vendas através da utilização destas paletes para exposição nas lojas.

MARQUE TDI - novo website A MARQUE TDI tem uma nova página na internet (www.marquetdi.pt) com a apresentação mais completa e intuitiva dos equipamentos e soluções de codificação comercializados pela empresa. Para além da informação, a nova página também permite efectuar encomendas, solicitar serviços de assistência técnica ou subscrever a newsletter da empresa. O novo website inclui aina uma “área reservada” com acesso mediante palavra-chave, onde os utilizadores registados podem aceder às propostas, fichas de segurança, software, catálogos, entre outros documentos. 4

BA Vidro investe na La Seda A empresa ibérica La Seda de Barcelona regressou à cotação na Bolsa de Madrid e conta com um novo accionista: a BA PET, criada pela BA VIDRO. A La Seda é um dos maiores produtores mundiais de PET, está a construir uma fábrica de PTA (matéria-prima para a produção de PET) em Sines e tem várias unidades de produção de pré-formas e garrafas PET. A participação da BA no negócio do PET pode ter objectivos estratégicos bem mais vastos que uma simples participação financeira.Carlos Moreira da Silva, presidente da BA Glass / BA Vidro, foi entretanto distinguido como “Empreendedor do Ano” pela Ernst & Young. Com origem no princípio do século passado, a BA protagonizou, nos últimos anos, o papel principal na consolidação do sector do vidro de embalagem na Panínsula Ibérica. O primeiro passo foi dado com a compra da CIVE e a posterior fusão, em 1995, passando a empresa a operar com duas fábricas (Avintes e Marinha Grande). Três anos depois, e já com novos accionistas e com Carlos Moreira da Silva no Conselho de Administração, a BA investe em Espanha com a aquisição da Vilesa e a construção de uma nova fábrica. Em 2008, adquiriu o grupo Sotancro, passando a operar com 3 fábricas em Portugal e duas em Espanha. Em 2004, a BA foi adquirida pelo próprio Carlos Moreira da Silva, por um grupo de quadros da empresa e pela família Silva Domingues. A reestruturação da organização e das capacidades de produção e vendas colocam a BA na posição de principal player ibérico do sector do vidro de embalagem. O mercado espanhol absorve mais de 50% das vendas, mas os destinos para além dos pirinéus têm um peso igualmente significativo (16,4% das vendas totais, em 2008). Por outro lado, o “mix de vendas” da BA (290, 9 milhões de euros em 2008) destaca-se pela sua diversificação, com o relativo equilíbrio dos segmentos “alimentar”, “cervejas” e “vinhos e espirituosas”. A aquisição da Sotancro trouxe para o universo BA o segmento das embalagens de vidro para produtos farmacêuticos e cosméticos. A BA é hoje um grupo com solidez financeira, comercial e tecnológica, e também com a capacidade estratégica para investir em novos novos negócios, como é o caso da Artenius Sines, o projecto de PTA da La Seda. A entrada na estrutura accionista da La Seda poderá vir a ser referido no futuro como “ponto de viragem”. Carlos Moreira da Silva poderá ser o primeiro líder vidreiro a concretizar uma estratégia multi-material em que PET e Vidro são complementares num negócio de soluções de embalagem.

SISTRADE software português progride internacionalização Com a presença na principal feira de embalagem da Turquia (Istambul Packaging 2010, 16 a 19 de Setembro), a SISTRADE progride a internacionalização do software Sistrade® Print. Especializada em engenharia e consultoria de Sistemas de Informação para mercados verticalizados como a indústria de impressão e embalagens, a SISTRADE já completou dez anos de actividade e tem como objectivo consolidar a liderança do segmento do software ERP para impressão e embalagem. A nova versão do Sistrade® Print inclui muitas novidades na área de orçamentação técnica de embalagens, bem como na automação e controlo do processo produtivo deste tipo de produtos. O software ERP da Sistrade inclui também novas funcionalidades na área de gestão da logística, quer em termos de recepção de materiais, quer em termos de expedição e movimentação interna dos mesmos, com recurso a equipamentos móveis. O mercado turco tem milhares de

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empresas de embalagens cartão e de embalagens flexíveis, que são potenciais utilizadores do ERP Sistrade® print, como já sucede com centenas de empresas na Europa e América Latina. A SISTRADE estreou-se entretanto no mercado angolano com o fornecimento de um sistema integrado de gestão ERP/MIS Sistrade® print para a Damer Gráfica S.A., empresa sediada em Luanda com actividades nas áreas do “offset comercial” e da impressão de alta segurança. O sistema foi seleccionado pela gráfica angolana em concurso internacional.

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tendências

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e já leu ou vai ler o Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, então deve ler The Sight Sickness, de Christine Faltz Grassman. José Saramago dispensa mais apresentações. Christine Grassman é advogada, professora de inglês, fez mestrados em várias universidades e vive com o marido e dois filhos em Nassau, Nova Iorque. É também cega de nascença. Os dois livros proporcionam contraditório para uma reflexão sobre a cegueira e a visão. A exclusão social dos cegos é um sintoma/resultado da incapacidade dos não cegos para usar os outros sentidos. A ideia de “deficiente” é um dos maiores disparates da cultura humana (melhor dito, uma das falhas de cultura). O disparate tem consequências aterradoras. A nível global o número de deficientes deve exceder os mil milhões. Mesmo em economias avançadas, a exclusão é visível: na Alemanha, apenas 15% dos cegos têm emprego. Para além da discriminação, isto significa que se está a ignorar um grupo de pessoas

ENTRE

A

Sem visão, o consumidor está impedido de reconhecer produtos e marcas e de fazer a sua escolha. As percepções não visuais são pouco ou nada trabalhadas. Em muitos casos, as embalagens são feitas para quem está privado de todos os sentidos menos a visão, o que significa que não se usam todos os

canais de comunicação disponíveis para comunicar.

CEGUEIRA EA

cuja capacidade para usar os outros sentidos é muito superior à da maioria! Na novela de Grassman, as vítimas de uma praga de cegueira são colocados num gueto, revoltam-se e forçam os seus guardas a passar pela experiência de não ter visão. Andreas Heinecke, tem estado a levar essa ideia à prática, desde há vários anos, organizando sessões e exposições “Dialogue in the Dark” em que os visitantes passam pela experiência de partilhar um espaço e interagir com outras pessoas, em total escuridão. Nessas exposições, exercitam os outros sentidos e a melhor ajuda que encontram é a que é prestada por... cegos.A experiência das exposições “dialogue in the dark” deu origem a uma diversificação deste negócio. Heinecke também organiza sessões de “diálogo no silêncio”. Heinecke acabou por criar um “franchising social” que tem suscitado interesse e procura um pouco por todo o mundo. Empresas e outras organizações têm aderido a esta experiência para formação e treino dos seus colaboradores. À saída, saem mais capazes de partilhar, de confiar, mais cientes do valor da cegueira e do disparate que é considerar os cegos como “não habilitados”.

Qual a relação entre o conceito de “diálogo na escuridão” com o mundo da embalagem? O Ensaio de Saramago, a sequela crítica de Grassman e as sessões escuras de Heinecke podem ajudar o packaging designer? Sim, podem. A percepção visual desempenha um papel de primeira ordem na relação dos consumidores com a embalagem e com a marca, ao ponto de a embalagem não funcionar sem essa percepção. Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010

VISÃO Sem visão, como distinguir o champô do amaciador, se o que distingue as embalagens é apenas uma palavra impressa? Na escuridão, o olfacto, a audição e o tacto funcionam. Infelizmente, a esmagadora maioria das marcas e das embalagens não têm cheiro, som ou textura... Isto significa que

o sucesso das marcas e das embalagens está dependente de um só sentido e não tem outra ajuda! Porquê usar apenas a percepção visual se, como disse Exupery, “o essencial é invisível aos olhos”? Os profissionais do packaging design e do branding reconhecem a importância dos efeitos “multi-sensoriais”. Pete Hollingsworth, director creativo da FutureBrand é um dos que insiste na combinação de vários sentidos. Já existem empresas especializadas em “scent marketing”: perfumar ambientes, para que o consumidor, quando vê um produto num cartaz também possa experimentar o seu perfume. A impressão de embalagens também pode tirar partido dos “vernizes de aroma”, comercializados entre nós pela Induquímica. As chamadas “tecnologias da informação” permitem aceder a palavras ou música gravada, usando o telemóvel ou um qualquer outro dispositivo. Quem passou pela experiência de perder a visão sabe que a maior dificuldade não é a privação do sentido que falhou, mas a inabilidade para usar os que estão intactos. No sector da embalagem, o design multi-sensorial ainda está na infância. Ideias e conceitos como o scent marketing ou mesmo o 5D marketing (usando os 5 sentidos) ainda são olhadas como “coisa para produtos de luxo”. Teimosamente, joga-se tudo ou quase tudo no sentido visão. Mas é... falta de visão. Carlos da Silva Campos

Referências: O Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago, é fácil de encontrar em livrarias. The Sight Sickness, de Christine Faltz Grassman, foi publicado em Março de 2009 pela iUniverse (Bloomingdon, Indiana, EUA), mas pode ser facilmente localizado na internet: www.iuniverse.com. Pode conhecer melhor a autora através do seu blog: cfgrassman.wordpress.com. E também pode escrever-lhe: cgrassman1009@gmail.com. Sobre as exposições e workshops “Dialogue in the Dark”, ver www.dialogue-in-the-dark.com. Contacto:info@dialogue-in-the-dark.com. A opinião de Pete Hollingsworth, referida no texto, pode ler-se em http://popsop.com/32132/comment-page-1. Exemplo de empresa se “scent marketing” é a Prolitec, de Milwaukee, EUA (www.prolitec.com). Existe um instituto de “scent marketing” com actividade em vários países: www.scentmarketing.org. Para mais informação sobre os “vernizes de aroma” da Scentific, ver o website da Induquímica: http://www.induquimica.pt/pt/entrada/1-derstaques/60-aroma. Um dia, referências como estas deixarão de ser "curiosidades"...

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tendências

Tendências do consumo de produtos lácteos O consumo global de leite e outros produtos lácteos líquidos deverá ter aumentado 1,3% entre 2008 e 2009. A previsão foi publicada pela Tetra Pak no dia 3 de Dezembro. O “Dairy Index” desta empresa aponta para uma estimativa de consumo total de 263 mil milhões de litros, sem contar com 284 milhões de litros relativos a leite de soja, e outros produtos lácteos alternativos baseados em produtos como arroz, noz ou sementes. Até 2012, o consumo de produtos lácteos líquidos deverá aumentar 2,2% ao ano. Os países em vias de desenvolvimento são os principais responsáveis pelo aumento do consumo, o que se deve sobretudo ao crescimento da população, à melhoria do nível de vida e à relativa novidade dos

produtos lácteos líquidos. Os países desenvolvidos representam cerca de um terço (32%) do consumo global, registam consumos per capita mais elevados e por isso o crescimento do consumo é mais difícil. É o caso da Irlanda, com um consumo anual per capita de 160 litros (contra 19 litros da China). Portugal está entre os países com consumo per capita mais elevado - 106 litros. Nos mercados maduros, as estratégias de marketing apontam para novas apresentações, como é o caso dos produtos de longa duração, dos leites fortificados ou “funcionais”. Os líquidos lácteos de longa duração deverão registar um crescimento médio anual de 0,7% entre 2009 e 2012, nos mercados desenvolvidos. O chamado “ambient milk”

(porque não requer frigorífico) é ideal para famílias com crianças e/ou numerosas, na medida em que permite ter maiores quantidades em casa com menos deslocações ao supermercado. Por outro lado, o leite de longa duração é frequentemente promovido com descontos de preço, indo ao encontro das estratégias de poupança dos consumidores. Em Espanha, o segmento dos leites fortificados (leites com adição de cálcio, Omega 3, leites especiais para crianças e leites sem lactose) representa 20% do consumo total de leite. Outra tendência registada nos mercados desenvolvidos é o consumo de leites aromatizados nas escolas (Alemanha) ou como acompanhamento no pequeno-almoço dos adultos e nas refeições das crianças (EUA). Embora o “leite branco” represente 76% do consumo nos mercados desenvolvidos, os produtores procuram oportunidades de crescimento nos segmentos do leite aromatizado e do leite de soja. Para o leite de soja, o Dairy Index estima um aumento médio anual de 1% entre 2006 e 2009. Para o período entre 2009 e 2012, prevê-se um aumento médio anual de 3,3% para o leite aromatizado e de 3,1% para o leite de soja. [O Tetra Pak Dairy Index está disponível em www.revipack.com]

Tubos flexíveis: a recuperação

Plástico: a concentração continua

A indústria europeia de tubos flexíveis registou um aumento de encomendas de dois dígitos no primeiro semestre de 2010 - indica a ETMA, a associação europeia do sector. As vendas excederam de novo os 10 mil milhões de unidades e alguns países recuperaram as quantidades de 2008, o melhor ano do sector. A evolução positiva de 2010 é contrariada pela ameaça colocada pela subida dos preços das matérias-primas. Entre Junho de 2009 e Junho de 2010, os preços do petróleo subiram 23 % e os preços do alumínio subiram 40 %. Os preços do PEBD e do PP subiram 53 e 64 % respectivamente e o preço do papel aumentou cerca de 77 %. Estes aumentos foram repercutidos por muitos tansportadores e fornecedores de tintas, vernizes, tampas e cartões, aumentando a pressão sobre a indústria produtora de tubos flexíveis.

A Graham Packaging Company (York, Pennsylvania, EUA) assinou um acordo para adquirir a Liquid Container, L.P. por 568 milhões de USD. A Liquid Container opera 14 fábricas de embalagens de plástico nos E.U.A., dedicadas ao sector alimentar e produtos de uso doméstico. As previsões para 2010 apontam para vendas de 400 milhões de USD e EBITDA de cerca de 72 milhões de USD. A Graham é um dos principais fabricantes mundiais de embalagens de plástico (corpos ocos) para alimentos, bebidas, produtos domésticos, cuidado pessoal e lubrificantes para automóveis. Produz anualmente mais de 20 mil milhões de embalagens e opera 83 fábricas na América do Norte, Europa, América do Sul e China.

Crown harmoniza aerossóis A Crown Aerosols Europe instalou uma nova linha de impressão na fábrica de embalagens metálicas para aerossóis, de Deurne (Antuérpia, Bélgica). A linha é mais um passo para harmonizar a impressão de embalagens na Europa.

O Walki Group (Finlândia) investiu numa linha de coextrusão para a sua fábrica de Steinfurt (Alemanha), com o objectivo de melhorar a sua oferta de materiais barreira. Especialista em complexos e laminados baseados em papel e cartão, o grupo Walki aposta pela primeira vez na coextrusão. O grupo tem fábricas na Finlândia, Suécia, Alemanha, Polónia, Reino Unido e China, emprega cerca de 1000 pessoas e factura 300 milhões de euros.

Promoção de jovens designers O iF International Forum Design de Hannover, organizador de um dos principais concursos de design da Europa, fundou uma empresa dedicada à promoção de jovens designers. A iF DESIGN TALENTS GmbH não tem fins lucrativos e será financiada por patrocínios de empresas. Mais informações em www.if-design-talents.de.

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Walki investe na coextrusão

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tendências

Menos calorias nas bebidas escolares Os principais engarrafadores mundiais de refrigerantes já se comprometeram a deixar de vender bebidas com o teor total de calorias nas escolas. O movimento foi iniciado nos EUA pela Alliance for a Healthier Generation (criada pela American Heart Association e pela Fundação Clinton) e teve a adesão da American Beverage Association que representa a indústria engarrafadora. Entre os anos lectivos de 2004-2005 e 2009-2010, a quantidade de calorias contidas nas bebidas vendidas em escolas desceu 88%. A campanha começa agora a expandir-se para o mercado global, por iniciativa de engarrafadores como a The Coca-Cola Company, a Dr. Pepper Snapple Group e a Pepso-Co. No website da AHG, são detalhados os vários programas para combater a obesidade infantil e juvenil, com abundante informação sobre o modo de seleccionar produtos alimentares . O website inclui um calculador que, a partir dos dados da rotula-gem nutricional (obrigatória nos EUA) informa se o produto está ou não conforme com as recomendações.

Os nanocircuitos e a embalagem do futuro E se as embalagens tiverem sensores e capacidade para reagir em função da temperatura e humidade que os sensores medem? E se as embalagens tiverem circuitos próprios e funcionalidades interactivas para informar o consumidor? Apesar da redução dos preços que se verificou ano após ano, os circuitos impressos clássicos ainda são proibitivos para embalagens de produtos de consumo. Mas as novas tecnologias de nanocircuitos impressos podem mudar esse estado de coisas. Por enquanto, os nanocircuitos ainda são coisa para investigadores e empresas-promessa. Mas o futuro está mais próximo. No Reino Unido, a empresa Nano ePrint, uma “spin-off” da Universidade de Manchester, tem vindo a desenvolver uma tecnologia de circuitos com uma só camada de semi-condudutor, “impressos” numa só etapa instantânea de nano-embossing (uma espécie de tipografia à escala nano). Esta tecnologia, já patenteada, permite fabricar nano-transistores (PNTs) e nano-diodos (PNDs) e como não necessita de várias camadas, os dispositivos são mais pequenos. Através da interligação destes circuitos, podem configurar-se funções lógicas e dar origem a

dispositivos lógicos programáveis simples e complexos (SPLDs e CPLDs), FPGAs e, em última instância, PLCs. Estes nano-dispositivos não só serão mais baratos como serão implantáveis em materiais com propriedades “proibitivas” para os circuitos impressos clássicos. Os nanodispositivos lógicos poderão ser implantados em materiais transparentes, flexíveis e mesmo descartáveis. As aplicações vão desde os sensores aos chamados “papéis electrónicos”, passando pelas aplicações de segurança e combate à contrafacção (bilhetes, documentos, produtos farmacêuticos, etc.) e, claro, está, pelas embalagens. O que hoje parece impensável, será vulgar no futuro.

clientes e nas margens, o que significa que os furtos só beneficiam... os delinquentes. Os sistemas de self scanning permitem reduzir custos de pessoal, mas será que se pode confiar nos clientes?

onde ainda se colocam muitas interrogações. Retalhistas e fornecedores disputam quem tem a obrigação de investir na etiquetagem de origem. O custo da RFID ainda é encarado como obstáculo. Mas quando deixar de o ser, as preocupações maiores serão dos consumidores que poderão vir a ser lesados pela violação de privacidade e pelo abuso de acesso, processamento e transacção de dados e informações sobre hábitos de compra. Os sistemas de self scanning são a transição para os sistemas de auto scanning, em que a leitura é totalmente automática e o consumidor não tem sequer que a efectuar. Mas tudo isso ainda é futurologia. Entre nós, ainda nem sequer se deu o passo da RFID. Ainda estamos na fase do alarme. 7

Self Scanning A solução Joya, da Datalogic, transfere para os consumidores o trabalho de leitura óptica de cada embalagem. Com um pequeno aparelho portátil, o consumidor vai lendo e registando as suas compras. À saída, entrega o aparelho e paga na caixa (manual ou automática) sem ter que esvaziar o carrinho de compras. A solução proporciona ao consumidor serviços adicionais: localização de produtos, características dos produtos, preços, totalização de gastos, etc.. Todos os anos, o comércio retalhista perde vários milhões de euros em furtos e gasta vários milhões em segurança, manifestamente ineficaz, já que as “diferenças de inventário” se repetem ano após ano. Estes prejuízos são repercutidos nos fornecedores, nos

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A segurança humana é ineficaz por natureza, por várias razões: pela desproporção numérica entre vigilantes e clientes e pela impossibilidade de deter e revistar pessoas. A videovigilância é dissuasora até certo ponto e também cria stress por intromissão na vida privada. Mais eficaz é a vigilância electrónica, associado etiquetas RFID aos produtos. A Datalogic afirma que a solução Joya ajuda a fidelizar os clientes e contribui para diminuir os furtos. Esta eficácia depende, no entanto, do modo de implementação do sistema, área

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Feira Tema Local País CHINA BREW & BEVERAGE Bebidas Pequim China F.INT. DO VINHO Vinho Budapeste Hungria CREATIVE Cosmética Paris França HOGATEC Equip. para hotelaria, catering e restauração Dusseldorf Alemanha INTERMOPRO Lacticínios Dusseldorf Alemanha INTERMEAT Carnes Dusseldorf Alemanha INTERCOOL Tecnologia de gelados e congelados Dusseldorf Alemanha FINE FOOD AUSTRALIA Alimentação Melbourne Austrália TAROPAK Embalagem Poznan Polónia TECNO BEBIDAS Bebidas São Paulo Brasil SHOP DESIGN & RETAILTEC Retalho Moscovo Rússia LABELEXPO AMERICAS Etiquetagem Chicago E. U. A. LOGISTIK SCHWEIZ Logistica Berna Suiça ISTAMBUL PACKAGING FAIR Embalagem Istambul Turquia PAPER MIDDLE EAST Papel Cairo Egipto PACTEC / FOODTEC / GRAFTEC Embalagem / tecnologia alimentar / impressão Helsínquia Finlândia TECNOFIDTA Tecnologia alimentar Buenos Aires Argentina INNOTRANS Transportes Berlim Alemanha FEITINTAS Tintas e vernizes São Paulo Brasil INTERBEV Bebidas Las Vegas E.U.A. EMPACK Embalagem S. Petersburgo Rússia IPACK Embalagem Istambul Turquia GIDA Industria alimentar Istambul Turquia PAPER ARABIA Papel Dubai E. A. U. FACHPACK Embalagem Nuremberga Alemanha THE GREEN EXPO Ambiente México México GLASSTEC Produção de vidro Dusseldorf Alemanha FOOD TECHNOLOGIES Alimentação Bruxelas Bélgica FOODTEC INDIA Alimentação Mumbai Índia INDIAPACK Embalagem Mumbai Índia GRAPH EXPO Gráfica Chicago E.U.A. SAUDI FOOD Alimentação e bebidas Riyadh Arábia Saudita TOKYO PACK Embalagem Tóquio Japão MACROPAK Embalagem Utrech Holanda TARE AND PACKAGING Embalagem Odessa Ucrânia FOODTECH ODESSA Alimentação Odessa Ucrânia EXPOPHARM Farmacêutica Munique Alemanha PACKAGING INNOVATIONS Embalagem Londres Reino Unido FOODTECH - PACKTECH Alimentação e embalagem Auckland Nova Zelândia MIAC Ind. do papel Soebano del Giudice Itália EXPO PRINT & IMAGING Impressão Sófia Bulgária MIDPACK Embalagem Minneapolis E.U.A. SUDBACK Alimentação Stuttgart Alemanha IN - FOOD Alimentação Paris França SIAL Alimentação Paris França IPA Equip. para a ind. alimentar Paris França ETIKETAKA/LABELSHOW Etiquetagem Moscovo Russia FFATIA Alimentação Goiânia Brasil PACK & PRINT Embalagem e impressão Joinville Brasil FOODTEC CHINA Tec. alim. e embalagem Xangai China PACK & EMBALLAGE Embalagem Estocolmo Suécia LUXE PACK Emb. de prod. de luxo Mónaco Mónaco FRUIT ATRACTION Frutas e hotaliças Madrid Espanha EXPOFARMA Farmacêutica Porto Portugal CEMAT ASIA Logistica Shangai China PRODPACK/PRODMASH Embalagem e etiq. Kiev Ucrânia CHINA PHARM Farmacêutica Pequim China K 2010 Plásticos e Borracha Dusseldorf Alemanha WINE & GOURMET Bebidas e alimentação Macau China MARKETING SHOW Marketing, pub. e comunicação Porto Portugal PACK EXPO Embalagem Chicago E.U.A. MARCA BLANCA Marcas de distribuidor Madrid Espanha

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feiras

TOTAL - Sucesso em Birmingham

Bioplásticos na Interpack 2011

A feira Total Processing and Packaging 2010 (25 a 27 de Maio, Birmingham, Reino Unido)foi um êxito para organizadores e expositores. O relatório da Reed Exhibitions destaca a presença de visitantes de empresas que são grandes compradoras de materiais e máquinas de embalagem. A próxima feira da Reed Exhibitions no Reino Unido para o sector da embalagem é a Pro2Pac, marcada para os dias 13 a 16 de Março de 2011, em Londres. Mais informação em www.pro2pac.co.uk.

Pela terceira vez, a Interpack incluirá uma exposição temática sobre bioplásticos promovida pela associação European Bioplastics. O grupo de 39 expositores ficará no pavilhão 9 do parque de feiras de Dusseldorf, integrado na área reservada aos materiais de embalagem. A Interpack tem periodicidade trienal e está marcada para os dias 12 a 18 de Maio de 2011. Segundo a European Bioplastics, os bioplásticos representam actualmente menos de 1% do mercado dos materiais de embalagem, mas estão a crescer 15 a 20% ao ano. A capacidade de produção actual é inferior a 600 mil toneladas/ano e deverá passar para 1,4 milhões de toneladas até 2013.

PACKOLOGY cumpriu objectivo A primeira edição da feira PACKOLOGY (Rimini, Itália, 8 a 11 de Junho) registou 8 378 visitantes, dos quais 19% de fora da Itália, para ver 180 empresas expositoras. A organização (associação UCIMA e feira de Rimini) está satisfeita com os resultados e mantém o plano de realização da PACKOLOGY de três em três anos. Para além dos expositores italianos, a feira teve expositores alemães e norte-americanos, reflectindo o interesse das associações VDMA e PMMI. Em 2009, o valor de negócio das empresas italianas de máquinas de embalagem caiu 15,6% comparativamente a 2008. Nos primeiros quatro meses de 2010, o valor das encomendas aumentou 37% comparativamente ao período homólogo de 2009. Início 09-Nov-10 10-Nov-10 10-Nov-10 10-Nov-10 10-Nov-10 10-Nov-10

Fim 11-Nov-10 12-Nov-10 14-Nov-10 14-Nov-10 12-Nov-10 13-Nov-10

11-Nov-10 11-Nov-10 17-Nov-10 18-Nov-10 22-Nov-10 22-Nov-10 22-Nov-10 24-Nov-10 24-Nov-10 24-Nov-10 26-Nov-10 30-Nov-10 30-Nov-10 03-Dez-10 08-Dez-10 08-Dez-10 15-Dez-10

13-Nov-10 13-Nov-10 19-Nov-10 20-Nov-10 24-Nov-10 25-Nov-10 25-Nov-10 26-Nov-10 26-Nov-10 25-Nov-10 29-Nov-10 02-Dez-10 03-Dez-10 06-Dez-10 11-Dez-10 10-Dez-10 18-Dez-10

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Cosméticos sustentáveis A sustentabilidade está na agenda dos profissionais da cosmética. Está marcada uma “Cimeira da Cosmética Sustentável” (Sustainable Cosmetics Summit) para os dias 18 a 20 de Outubro em Paris. Na ordem do dia está a revisão das formulações de cosméticos para dar resposta a exigências ambientais e sociais. Para além das “formulações verdes”, continuam a ser exploradas ideias para reduzir o impacte ambiental das embalagens. Por outro lado, os consumidores estão também cada vez mais atentos às decisões e posicionamentos das marcas em matéria de ingredientes, processos, metodologias de teste, etc.. Daí o interesse crescente da indústria por temas como “fragrâncias orgânicas”, “ethical sourcing”, “green cosmetics”, “ecopackaging”, etc.. Ver www.sustainablecosmeticssummit.com. O tema dos cosméticos sustentáveis é explorado também num estudo publicado nos EUA pelo PMMI (associação dos construtores de máquinas de embalagem). O estudo “2010 Personal Care Package Market Assessment” incide especialmente sobre as questões relacionadas com a embalagem e pode ser obtido website do PMMI: www.ppmi.org.

Feira Tema Local FIMAI Ambiente São Paulo GRAPHICS CANADA Artes gráficas Toronto ALL PACK Embalagem Bucareste INDAGRA FOOD Alimentação Bucareste BRAU Bebidas Nuremberga EMAF - PORTUGAL METAL - INTERINDÚSTRIA - SIMIEX Máquinas-ferramentas - metalomecânica - manutenção Porto FHC - FOOD & DINK Alimentação e bebidas Shangai ENOVIT Viticultura e enologia Lisboa COMPAMED Tecnologia médica Dussedorf PACKTECH Embalagem MumbaiI ISRA FOOD Alimentação Tel Aviv EMBALLAGE Embalagem Paris MANUTENTION Armazenagem e logística Paris ANNAPOORNA Alimentação Mumbai FOOD SERVICE Produtos alimentares Mumbai EMPACK Embalagem Madrid ALIMENTAÇÃO Produtos alimentares Matosinhos VINITECH Vinhos Bordeaux POLLUTEC Ambiente Lyon PACK PLUS Embalagem Nova Deli LABELEXPO INDIA Etiquetagem Nova Deli INDIA LABEL SHOW Etiquetagem Nova Deli CEMAT INDIA Logistica Mumbai

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País Brasil Canadá Roménia Roménia Alemanha

Web www.fimai.com.br www.graphicscanada.com www.all-pack.ro www.indagra-food.ro www.brau-beviale.de

Portugal www.exponor.pt China www.fhcchina.com Portugal www.enovit2010.com Alemanha www.companed-tradefair.com Índia www.packtech-india.com Israel www.stier.co.il/ França www.emballlageweb.com França www.manutention.com India www.koelnmesse.com India www.koenmesse.com Espanha www.easyfairs.com Portugal www.exponor.pt França www-bordeaux-expo.com/vinitech/ França www.pollutec.com Índia www.packplus.in India www.indialebelshow.com India www.indialabelshow.com India www.cemat-india.com 9


packaging design

Inovação com cigarros

O que vê na imagem?

A embalagem desenhada pela Burgopak (Londres, Reino Unido) para a BAT de Hamburgo e destinada a uma campanha de marketing na Áustria recebeu um prémio “iF Communication Design Award” em 2009 pelo seu carácter inovador. Quando a tampa é aberta, sobressaem automaticamente alguns cigarros, ao mesmo tempo que um folheto promocional surge no lado oposto. É uma variante da embalagem com mecanismo deslizante que celebrizou a Burgopak. As embalagens PocketPak receberam um prémio iF em 2008 pela aplicação desenvolvida para medicamentos (paracetamol, ibuprofen). As vendas de embalagens Burgopak já

A figura verde divertida e gulosa que a Haribo escolheu para os doces da marca MAOAM já causou controvérsia. Nos EUA, onde a sensibilidade é directamente proporcional à diversidade, há quem tenha visto sexo nestas embalagens. Como sempre, discute-se que o sexo está diante dos olhos (na imagem) ou... noutro lado qualquer. O sexo pode ser parecido com isto, o que não significa que isto se pareça com sexo...

ultrapassaram os 64 milhões de unidades em mais de 30 países, e são utilizadas para cartões SIM, pendrives USB, CDs, DVDs, medicamentos, cosméticos, etc.. A Burgopak vende não só as embalagens mas também licenças para fabricar.

Jugit™ redesenhado O jarro de PP (polipropileno) Jugit™, destinado a facilitar o uso de sacos de leite, foi redesenhado. Lançado em 2008 pela Dairy Crest para a distribuição de leite na cadeia britânica Sainsbury’s, o jarro é uma embalagem reutilizável e “recarregável” com os sacos flexíveis. Apresentado na REVIPACK 199, o Jugit™ permite reduzir a quantidade de material de embalagem. Logo que é introduzido no jarro, o saco é perfurado e o leite fica pronto a servir. Ao redesenhar o jarro, a RPC procurou aumentar a robustez e facilidade de uso. Para além do detalhe de perfuração do saco, foi modificada a pega.

Crisp It Já não é preciso colocar os alimentos congelados em caixas para os levar ao micro-ondas. As bolsas Crisp-it™ Light, fabricadas pela Sirane (Reino Unido) substituem as caixas e funcionam como “susceptor”, contribuindo para o efeito “crisp” das pizzas, baguetes e outros alimentos.

Saco pasteleiro biodegradável

Embalagem com efeito 3D A Solev (França) apresentou um novo processo de decoração de embalagens com efeito 3D. As imagens impressas aparentam sobressair da superfície impressa, graças à impressão sobre um material plástico com carga magnética (fornecido pela Barlog Plastics) e à aplicação de um verniz (fornecido pela Akzo Nobel). O processo Magnetys combina efeitos metalizados com o alto contraste entre o material plástico e as cores impressas.

A Kee Plastics (Norrköping, Suécia) lançou no mercado um novo saco pasteleiro fabricado com biopolímeros biodegradáveis, conformes com os critérios da norma EN 13432 (definição de biodegradáveis) e aptos para contacto alimentar. Para os novos sacos pasteleiros são usados vários graus de biopolímeros Bio-Flex® (compostos de PLA e copoliéster) fornecidos pela FKuR (Willich, Alemanha). 10

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packaging design S-Pouch

A “garrafa flexível” No Global Pouch Forum (Clearwater Beach, Florida, EUA, 11 a 13 de Maio), foi apresentada uma nova embalagem para líquidos alimentares: o S-Pouch. Na linha da saqueta “sempre em pé” (stand up pouch), o S-Pouch introduz novos aspectos e funcionalidades práticas para o consumidor. O stand up pouch é formado por um tubo, com um fundo desdobrado que serve de base de sustentação. O S-Pouch tem também um topo desdobrado onde está aplicado o bocal e a tampa de rosca. A configuração pode incluir asas, pegas ou mesmo um fecho de correr, e por isso já surgiram as versões H-Pouch (com pega superior), J-Pouch (com pega lateral, replicando um jarro) e Z-Pouch (com zipper). A nova embalagem pode ser

fabricada nos formatos de 200 ml a 5 litros Aplica-se também a vantagem típica da embalagem flexível: muito menor quantidade de material de embalagem para conter a mesma quantidade de produto. O S-Pouch é um desenvolvimento da

sociedade S-Pouch Pak Co. Ltd. (Jakarta, Indonésia) que iniciou a actividade em 2003 como construtor de máquinas de transformação de materiais. A empresa fornece embalagens pré-fabricadas e máquinas de enchimento e fecho.

Papel termoformável A Marks & Spencer (Reino Unido) passou a usar o cartão FibreForm® para os tabuleiros de carnes frescas cortadas. Fabricado pela Billerud (Suécia), o FibreForm é transformado pela Flextrus (Suécia e Reino Unido) que aplica ao cartão um material plástico com propriedades barreira e de selagem. Deste modo, o cartão é moldável nas mesmas

máquinas embaladoras horizontais (TFS - termoformagem, enchimento e selagem). Para esta aplicação específica, os cartões são previamente impressos e revestidos com um material barreira pela Flextrus, que comercializa o material sob a marca Paperlite®. O cartão FibreForm tem sido utilizado para embalagens de pizza e diversas embalagens promocionais em que se tira partido das possibilidades de moldação.

Tampas para massajar

Novas combinações

Tampa para lenços

A Unicom (Varsóvia, Polónia) lançou uma série de tampas com rolos para aplicação de cremes. As tampas são compatíveis com os formatos ovalizados deste fabricante, para as os tamanhos 75, 100, 150 e 200 ml.

A embalagem K3-E é uma nova combinação de materiais, para responder a exigências de reciclagem, eficiência energética, eficácia funcional e comercial. Os copos são fabricados com cartões baseados em fibras virgens e recicladas. A tampa é de plástico, mas fácil de separar. A embalagem é extra-leve e fácil de reciclar na sua totalidade. O copo pode ser decorado a toda a volta. A embalagem K3-E é produzida pela Greiner Packaging.

A RPC Containers Oakham desenvolveu uma tampa com dispositivo dispensador de toalhetes húmidos para limpeza. Pela primeira vez, a tampa da embalagem e o dispositivo dispensador são uma só peça. As embalagens, de 2,5 e 43 litros, destinam-se a utilização profissional designadamente em escritórios e hospitais. A decoração das embalagens pode ser feita por offset seco ou rotulagem no molde.

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plv Conferência GIC no Dubai

Perspectivas da comunicação no ponto de venda Os membros da associação GIC (Global InStore Communication) passaram uma semana no Dubai (5 a 9 de Abril) para partilhar modelos e ideias. A associação reune as principais empresas especializadas em PLC (publicidade no ponto de venda) de 17 países e estes encontros são sempre festivais de criatividade. Os melhores modelos globalizam-se a partir destes encontros.

Submetidos à pressão de preços e margens, os produtores de PLV só se podem mesmo agarrar à inovação, que se desdobra em aspectos como: reduzir custos na produção, criar displays mais fáceis de transportar e montar e, claro, com design apelativo. Por outro lado, a indústria do PLV está a lidar com novos conceitos como “co-branding”, “shop corner” e “cross-merchandising”. Lado a lado com as novas soluções de construção em cartão, plástico ou metal, os displays começam a integrar écrans interactivos e até dispensadores de aromas.

Cartão favo de mel para PLV O Falconboard™ Build é uma variante cartão “favo de mel” (alveolado) para produção de expositores para ponto de venda. Foi recentemente lançado pela Pregis, empresa norte-americana com 9 fábricas nos E.U.A. e 7 na Europa, entre as quais a Pregis Honeycomb, em Aoiz-Navarra, Espanha. A rigidez e resistência mecânica deste cartão é indicada para a criação de displays para publicidade no ponto de venda (PLV) por impressão digital, serigrafia e laminagem. Especialmente para displays de grande formato, o cartão Honeycomb é uma alternativa a materiais como a madeira ou o metal. O Falconboard Build tem uma resistência à compressão de 4,5 kg/cm2. A Pregis duplicou a espessura das camadas exteriores (comparativamente ao cartão Falconboard Print, destinado a impressão), para aumentar a resistência. Na composição global deste cartão, a incorporação de reciclado vai até 40%. 12

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EuroPLV entre os melhores As fotos mostram alguns dos modelos de displays apresentados na conferência do Dubai. Entre eles estiveram vários displays criados pela EuroPLV: o “barco” do atum General, o display-galeria “Bolt” para a Disney,... Fernando Ribeiro, da EuroPLV, foi um dos membros oradores na parte da conferência dedicada à apresentação de novas ideias e tecnologias.

Visualização 3D em PDF! O software PICADOR, desenvolvido pela treeDIM (França) proporciona ferramentas de desenvolvimento geométrico de embalagens, parametrização, definição de vincos, cortes e recortes. Inclui funcionalidades especialmente interessantes para melhorar a comunicação entre o fabricante da embalagem e os seus clientes. A versão 4.5 (Setembro de 2009) permite criar animações em formato Windows Media Player. O projecto 3D da embalagem é convertido num pequeno filme que permite ao cliente ver a futura embalagem “rodar” no écran. A versão mais recente - PICADOR 4.7 - surge com um novo avanço: a exportação da imagem 3D para um ficheiro PDF. O cliente só precisa de ter o Adobe Reader 9 e pode manipular livremente a embalagem. Para experimentar esta possibilidade de visualização animada em PDF, procure esta notícia em www.revipack.com. Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010


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logística

Plástico substitui alumínio nos contentores aéreos

Trolleys ultra-leves

A DoKaSch, fabricante de contentores para transporte aéreo (fábricas em vários aeroportos) substituiu os painéis de alumínio por materiais mais leves e resistentes. Os novos contentores AKE lw-65 são fabricados com painéis RP10 fabricados com resina Aeronite® e fibra Dyneema®, dois materiais desenvolvidos pela DSM (Holanda). A mudança para estes materiais reduz o peso dos contentores em 20%. Tipicamente, um vôo de carga de médio porte transporta cerca de 5 000 contentores ULD (Unit Load Device) durante um ano. Nesse período, a

A Norduyn fabrica os novos trolleys ultra-leves para a empresa de catering aéreo LSG Sky Chefs. Em vez dos tradicionais metais, estes trolleys são fabricados com as resinas Ultem® (perfis e travão) e Noryl® (estrutura e outros componentes). O peso do trolley baixou 40%, ficando em apenas 16 kg (modelo grande) e 9,9 kg (modelo pequeno). Um Boeing 747 equipado com estes trolleys tem uma redução de peso global de cerca de 750 kg, a que corresponde uma economia de 50 mil euros por ano. As resinas são fabricadas pela Sabic Innovative Plastics.

Transporte seguro para peças auto A Pregis Protective Packaging Europe optimizou as caixas de transporte de peças para a linha de montagem do carro Skoda Octavia Combi em Mlada Boleslav ( Rep. Checa). A solução é uma caixa colapsável de PP/PE fabricada pela Schoeller Arca Systems, com 160 x 120 x 100 cm. Relativamente às caixas anteriormente utilizadas, a nova caixa tem apenas mais 25 cm de altura. No entanto, transporta quase o dobro das peças (de 11 para 21), graças a um sistema de travamento que permite colocar as peças em posições cruzadas, sem que toquem umas nas outras durante o transporte. O travamento é feito com folhas de PP com 5 mm de espessura e espumas Trocellen.

redução de peso obtida representa uma economia de 330 mil litros de combustível, uma redução das emissões de CO2 de 28 mil toneladas e uma economia de dinheiro na ordem dos 2 milhões de euros. Os painéis RP10 são quatro vezes mais resistentes que os painéis de alumínio. Suportam melhor o choque e o desgaste, pelo que também reduzem os custos de manutenção. As fibras Dyneema (polietileno de peso molecular ultra elevado) estão entre as mais resistentes, sendo usadas na fabrico de coletes à prova de bala. Os novos painéis de plástico têm ainda outras vantagens, como a fácil adesão das etiquetas IATA e a facilidade de coloração - útil para facilitar a identificação à distância.

Europalete de plástico reciclado A Greiner Assistec apresentou a sua europalete durante a feira LOGIMAT (Estugarda, 2 a 4 de Março). É uma palete reutilizável fabricada a partir de plástico reciclado, mas com peso reduzido a 13,5 kg. Suporta cargas até 1 tonelada. O design foi especialmente estudado para optimizar a relação peso/resistência, para facilitar a manobra dos empilhadores e a limpeza. Foram previstos detalhes de “encaixe” para aumentar a estabilidade do empilhamento e obter efeitos anti-deslizamento. A europalete plástica da Greiner pode ser fornecida com côres específicas, e também pode incluir elementos adicionais, tais como etiquetas RFID ou convencionais.

A Greiner Assistec assume o compromisso de aceitar de volta as paletes danificadas. A principal matéria-prima para o fabrico desta palete é o PP (polipropileno), combinado com plásticos reforçados. A Greiner Assistec é a divisão de soluções de logística do grupo Greiner Packaging Internacional, especialista em embalagens de plástico com 21 fábricas e 2935 empregados na Europa.

Formação em Logística A APLOG - Associação Portuguesa de Logística tem em marcha um programa de formação em logística, com certificação europeia ECBL/ELA (European Certification Board of Logistics / European Logistics Association). Com estrutura modular, e contando com formadores com experiência de ensino e direcção empresarial, o programa permite as opções de formação em sala ou em auto-estudo, e desdobra-se em módulos obrigatórios e opcionais, bem como em formação “sénior” (para gestores, licenciados e outros profissionais com experiência de gestão), e “júnior” (para supervisores e operacionais). Eis a lista de módulos: Conceitos básicos da cadeieda de abastecimento, Conhecimentos nucleares de gestão, Gestão de Redes e Fluxos da cadeia de abastecimento, Compras e Aprovisionamento, Gestão de Armazém, Gestão de Inventário, Gestão de Transportes, Planeamento da Produção. Mais informação em www.aplog.pt ou através do email: formacao@aplog.pt

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Casbega utiliza paletes Chep A Casbega, empresa engarrafadora da Coca-Cola, utiliza paletes Chep há vários anos e continua a apostar no serviço da Chep para reduzir custos logísticos. A empresa ocupa uma área de 250 mil m2 em Fuenlabrada, arredores de Madrid. Engarrafa 275 produtos diferentes e abastece mais de 68 mil distribuidores e retalhistas, numa área geográfica de 110 mil km2 no centro de Espanha. Gere um stock de 8 a 10 dias, recebe encomendas até ás 17 h e inicia as entregas a partir das 6 h do dia seguinte. A Chep fornece as paletes necessárias a este movimento, a partir de um centro de serviço situado a 3 km do armazém da Casbega.

IBCs para zonas “Ex” A Schütz desenvolveu uma nova flange roscada para as válvulas dos contentores de produtos líquidos a granel (IBCs, intermediate bulk containers), integralmente fabricada em material plástico reforçado com nanotubos de carbono com propriedades condutoras. A flange sem metais evita problemas de corrosão e torna mais segura a utilização dos IBS em zonas “Ex” (com risco de explosão). Até agora, para usar IBCs em zonas “Ex” era necessário montar uma placa metálica ligada ao fio terra e ao IBC. A maior parte dos acessórios para o diâmetro nominal DN 50 só estavam disponíveis para válvulas de esfera. Todavia, a referida placa metálica inviabilizava o uso de válvula de esfera. Além disso, a placa estava sujeita a corrosão. A nova flange resolve estes problemas, permite usar a adaptação das válvulas de esfera que são standard nos EUA e em vários países. Os problemas de corrosão deixam de ocorrer e a estabilidade química da flange é idêntica à do contentor interior do IBC. O novo conceito de ligação terra está disponível para válvulas de esfera e válvulas borboleta com DN 50 e é compatível para contacto alimentar (Directiva 2002/ 72/EG). Porém a flange roscada S75x6 EX disponível apenas na côr preta, não é adequada para IBCs com barreira EVOH nem tem aprovação FDA. Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010

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embalagem de plástico Milliken

Novo clarificante A Milliken Chemical lançou um novo aditivo clarificante para PP. O Millad® NX8000 aumenta a transparência do PP, especialmente em embalagens produzidas por injecção. Um dos primeiros utilizadores é a Manuplastics, empresa britânica fabricante de embalagens para produtos de cosmética e alimentares. O novo clarificante começou a ser utilizado na produção de “potes” de 200 ml e respectivas tampas, e prevê-se o alargamento da gama a outras capacidades. O Millad® é normalmente fornecido em composto com o polímero de base. Para além da transparência, este clarificante também favorece os efeitos de coloração das embalagens. A Manuplastics injecta “potes” de PP com espessuras entre 1,1 e 1,2 mm. O Millad© evita o efeito de “enevoamento” e proporciona transparências próximas do policarbonato. As colorações são feitas com pigmentos ClearTint®, formulados pela Milliken especificamente para PP. Os clarificantes Millad NX8000 podem ter um contributo positivo para as propriedades mecânicas do PP, dado o seu efeito sobre a estrutura cristalina do PP. Além disso são compatíveis para contacto alimentar segundo as normas da FDA e EFSA.

Aditivo biodegradável para PE, PP e PVC A Salmon & Cia. assumiu a responsabilidade pela distribuição do aditivo AddiFlex®, desenvolvido pela empresa sueca Add.X Biotech AB para converter PE, PP e PVC em plásticos biodegradáveis. A adição de 1 a 5% de AddiFlex©, faz com que os referidos plásticos se degradem em duas etapas, de fraccionamento por oxidação e de desinte-

Sacos biodegradáveis para componentes electrónicos A Farnell, um dos maiores distribuidores mundiais de componentes electrónicos, foi distinguida com o prémio “Produto Ecológico do Ano” pelo uso de sacos de plástico biodegradável para a expedição de componentes. Os armazéns da Farnell Europa despacham em média 3,6 milhões de encomendas por ano. Em vez do polietileno, os sacos usados pela Farnell são fabricados em álcool polivinílico (PVOH) um polímero solúvel na água. Os sacos são fornecidos pela Antistat (Reino Unido). O material preenche os requisitos da

Reciclagem do PLA A Plarco Inc. (Eau Clarie, Wisconsin. EUA) é a primeira empresa dedicada exclusivamente à reciclagem de resíduos de PLA (polímero de ácido láctico) de origem pós-consumo, doméstico e industrial. Os resíduos serão fornecidos pela empresa BioCor (Concord, Califórnia, EUA) ao abrigo de um contrato em que a Plarco será o reciclador exclusivo. O PLA é um biopolímero obtido a partir do milho. É compostável, biodegradável e também reciclável. A principal dificuldade da reciclagem não está no processo propriamente dito, mas no facto de as embalagens de PLA serem idênticas às de PET. Os dois materiais são incompatíveis para efeitos de reciclagem e só podem ser separados a alta cadência com tecnologia NIR (near infra red) como a que é disponibilizada pela Pellenc (Pertuis, França). A BioCor compra PLA recuperado a operadores de recolha e recicladores e 16

gração em dióxido de carbono, água e biomassa. Classificáveis como “oxo-biodegradáveis”, os materiais aditivados com AddFlex© podem ter duração variável e mesmo “programável” através da dosagem do aditivo. As aplicações previstas para este aditivo são os filmes para sacos, os filmes de embalagem e agricultura.

norma EN13432 para ser considerado biodegradável e tem também propriedades dissipativas da electricidade estática (ESD).

PLA barreira

vende-o à Plarco, uma joint venture entre a EnviroGreen Solutions LLC (Eau Clare, EUA e Bruxelas, Bélgica) e a Galactic (Bruxelas, Bélgica), produtora de ácido láctico. A tecnologia utilizada pela Plarco, licenciada pela Galactic, é um processo de reciclagem química designado “Loopla” e que despolimeriza o PLA por hidrólise, transformando-o em ácido láctico. Depois, é vendido à NatureWorks LLC (Minnetonka, Minnesota, EUA), produtor de PLA que participa no capital da BioCor e se comprometeu a comprar o ácido láctico da Plarco. A BioCor foi criada em Janeiro de 2010 por Mike Centers e espera recolher e reciclar mais de 272 mil toneladas de PLA até ao final do ano. Por seu turno, Charles Terry, CEO da Plarco, espera que o negócio da despolimerização cresça com a expansão do PLA.

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A NanoPack (Wayne, Pennsylvania, EUA) desenvolveu um revestimento barreira para filmes transparentes de PLA (polímero de ácido láctico), um dos principais polímeros biodegradáveis (derivado do milho). O revestimento NanoSeal™ aumenta a barreira ao vapor de água e ao oxigénio, alargando a utilização dos filmes de PLA na embalagem de alimentos que requerem tempos de vida útil mais prolongados. A NanoPack iniciou a investigação em 2005 e lançou os seus primeiros produtos em 2008, abrangidos por várias patentes europeias. Depois dos revestimentos para filmes PET e BOPP, chegou a vez dos filmes PLA. O efeito barreira requer menos material comparativamente às soluções baseadas em EVOH (álcool etileno-vinílico), PVOH (álcool polivinílico) ou PVdC (cloreto de polivinilideno). Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010


K 2010 Tecnologia de Plásticos em Dusseldorf Entre os dias 27 de Outubro e 3 de Novembro, realizar-se-á em Dusseldorf, Alemanha, a maior feira mundial do sector dos plásticos e da borracha - a K 2010. As expectativas são elevadas para esta feira, que está a ser encarada como indicador de retoma da actividade. Entre 2008 e 2009, a produção global de matérias plásticas caiu de 245 milhões de toneladas para 230 milhões de toneladas, dos quais 55 milhões de toneladas na Europa. Ainda assim, a indústria transformadora europeia - 60 000 empresas, que empregam 1,6 milhões de pessoas - facturou, em 2009, 285 mil milhões de euros. As indústrias da embalagem representam cerca de um terço desta actividade. O abrandamento da produção e das vendas foi menor que o registado noutros sectores, mas, ainda assim, os produtores de embalagens de plástico querem recuperar o ritmo de crescimento anterior a 2009. O número de expositores directos da K 2010 aproxima-se dos 3000 (2973 em Junho), com uma diversidade de 55 países. Segundo Werner Dormscheidt, presidente e CEO da Messe Dusseldorf, "o largo espectro de fornecedores presentes na K 2010, desde os players globais às pequenas start-ups, e a diversidade internacional dos expositores não têm paralelo". Portugal está representado por 24 empresas, com uma área de exposição total de 623 m2. Mais uma vez, marcam presença várias empresas do sector dos moldes e a Periplast, que fabrica máquinas e linhas de extrusão para tubo. A Indústria de plásticos passa por uma fase de inovação acelerada e orientada para a procura de soluções que permitem reduzir os consumos de matérias-primas e a energia. Na K 2010, serão apresentados novas matérias plásticas que permitem produzir embalagens com menor peso e espessura e também novos materiais com mais brilho, transparência e propriedades ópticas. Estão a ser desenvolvidos aditivos de nanopartículas para melhorar a fluidez e as propriedades mecânicas dos materiais. Paralelamente, os bioplásticos e os outros plásticos degradáveis aumentam os campos de aplicação. Os principais construtores de máquinas para transformação de plásticos (extrusão, extrusão-sopro, injecção, termoformagem) vão mostrar em Dusseldorf novas soluções que permitem produzir com ciclos mais curtos, com mais flexibilidade para mudanças de trabalho frequentes e, sobretudo, com menor consumo de energia. A procura de eficiência energética tornou-se uma "obsessão" neste e noutros sectores. Durante a K 2010, serão visíveis dezenas, senão mesmo centenas de soluções técnicas para chegar a esse objectivo. Na vertente ambiental, a reciclagem deixou de ser uma "defesa" e é cada vez mais uma evidência. Existe mercado para praticamente todos os tipos de resíduos de plástico e o principal problema neste capítulo é, por ironia, a "escassez" de resíduos. A incorporação de reciclados na produção de produtos plásticos, incluindo embalagens já é standard quer nas exigentes normas da FDA, quer na realidade dos mercados. Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010

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embalagem flexível

Flexíveis que absorvem UV Por razões económicas e ambientais, as embalagens têm espessuras cada vez menores. Um dos obstáculos à utilização de embalagens flexíveis e transparentes é a necessidade de preservar os produtos alimentares dos efeitos da exposição aos raios UV. Descoloração, perda de sabor e valor nutritivo são alguns dos efeitos que levam a escolher embalagens opacas e/ou rígidas. A alternativa é usar materiais de embalagem flexíveis e transparentes mas com propriedades de absorção da radiação UV. Neste caso, os filmes são produzidos com um aditivo específico, um masterbatch UVA (ultraviolet light absorver). A Ampacet, produtor de masterbatches, anunciou um novo aditivo UVA capaz de filtrar luz UV entre 280 e 380 nm. Como é mais eficaz comparativamente aos aditivos disponíveis no mercado, requer uma menor quantidade, o que diminui os probolemas relacionados com a migração. O novo masterbatch UVA baseia-se em ingredientes aprovados pela FDA e conformes com a legislação norte-americana em matéria de segurança e contacto alimentar.

NatureFlex também para twist wrap A Innovia Films (Reino Unido) alargou a gama de filmes biodegradáveis e compostáveis para embalagem, produzidos a partir de celulose derivada de pasta de madeira. A gama inclui filmes metalizados (NatureFlex™ NKM), filmes de cores vivas (NatureFlex™ NKC) e um filme branco opaco (NatureFlex™ NK White). Os filmes NatureFlex™ são indicados para produtos de confeitaria, padaria, produtos frescos, produtos secos, snacks, produtos para o lar e artigos de cuidado pessoal.

Flexíveis valem 20 mil milhões O mercado europeu das embalagens flexíveis representa um negócio na ordem dos 20 mil milhões de euros e um consumo de cerca de 3,6 milhões de toneladas de materiais de embalagem, estima a Applied Market Information (AMI) num relatório recente, em que analisa detalhadamente a actividade das 50 principais empresas do sector. As estimativas da AMI referem-se ao ano de 2009, e a AMI admite que pode ter subestimado o mercado devido aos dados conservadores dados pelas empresas. Embora continue a ser um sector com elevada fragmentação, vários grupos regionais e globais têm emergido. O aumento dos custos, a pressão ambiental e o baixo crescimento económico acentuaram a intensidade da concorrência e induziram reestruturações e mudanças estratégicas entre os principais players. Regista-se uma focagem crescente nos mercados emergentes da Europa de leste e da Rússia, enquanto as fábricas da Europa ocidental procuram orientar as suas capacidades para produtos de maior valor acrescentado. A mudança mais relevante foi a aquisição pela Amcor, já este ano, divisões Food Europe, Food Asia, Global Pharmaceuticals e Global Tobacco da Alcan Packaging. A Alcan e a Amcor já eram os maiores players

Fita de rasgo reduz embalagem secundária A Heinz do Reino Unido reduziu a embagem secundária da sua linha de produtos para bebés optando por um envolvimento plástico com fita de rasgo. O overwrapping é um processo comum de protecção das embalagens primárias, mas também pode servir de embalagem secundária, necessária para grupagem e logística. A fita de rasgo Supastrip, fornecida pela Payne, facilita o processo de separação das embalagens para colocação nas prateleiras e reduz a quantidade de resíduos de embalagens.

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europeus do sector e a combinação dos dois criou um negócio global com vendas na ordem dos 4 mil milhões de USD e 14 mil empregos. A maior parte desta actividade está na Europa, onde Amcor detém agora 50 fábricas de embalagens flexíveis, dispersas por 17 países (incluindo Turquia e Rússia). O alargamento da Amcor criou um produtor de embalagens flexíveis com mais do dobro da dimensão da segunda empresa em termos de valor e volume de negócio. Acentua-se a distância entre os maiores produtores e os restantes. As 50 empresas analisadas no relatório da AMI incluem outros grandes grupos mundiais como Bemis, Mondi e Sealed Air, lado a lado com os maiores grupos europeus. No seu conjunto, as 50 empresas analisadas representam cerca de 40% do volume (toneladas de materiais de embalagem) e 50% do valor do negócio das embalagens flexíveis na Europa.

Embalagem compostável para sabão “biológico” A Umbria Olii (Itália) recorreu ao filme compostável Bio-Flex® da FKuR (Alemanha) para embalar o sabão “Ecolive”. O filme multi-camadas de PLA/PET está certificado como biodegradável de acordo com o critério da norma EN 13432, mas tem a necessária resistência química, Neste caso, a impressão foi executada pela Cartotecnica & Poligrafica Veneta. O Ecolive é um sabão sódico 100% à base de azeite natural.

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impressão Janoschka Portugal

Afirmação no mercado europeu da flexografia A estratégia de exportação de clichés para flexografia, iniciada em 2008 pela Janoschka Portugal (então designada Lusogravura), deu frutos. A empresa tem vindo a conquistar clientes em vários países Europeus e no Norte de África, graças à capacidade tecnológica, à qualidade do produto e à rapidez de resposta. “Temos batido recordes ano após ano e prevemos que a exportação directa venha a representar 70% do volume de negócios” - disse à REVIPACK José Carlos Conceição, director geral da Janoschka Portugal - “e estamos presentes em todos os segmentos do mercado da flexografia: o filme, o saco, o cartão e a etiqueta. E estamos a prestar a todos os clientes europeus um serviço de alta qualidade, com uma flexibilidade e prazo de entrega praticamente inigualáveis”. Nos últimos anos, a Janoschka Portugal reestruturou completamente as suas instalações em Lisboa, optimizando o layout das várias áreas de trabalho. A área de gravação de cilindros de rotogravura foi modernizada e renovada. A área de produção e pré-montagem de clichés para flexografia conta com um novo layout e com novos equipamentos. Foi também reforçada a equipa de design e pré-impressão, essencial para apoiar os clientes nas áreas do design e do branding.

A importância do serviço A expansão da carteira de clientes foi possível devido à racionalização dos processos e fluxos de trabalho. A Janoschka Portugal define um “fingerprint” para cada

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cliente, em que os perfis de cor são ajustados aos parâmetros de impressão. Os procedimentos de remote proofing, as tecnologias da informação (incluindo um servidor ftp com acesso dedicado à internet) e também a facilidade de comunicação pessoa-a-pessoa, contribuem para reduzir drasticamente os tempos. A título de exemplo, os clientes de língua francesa são atendidos na sua lingua mãe. “Somos um fornecedor de proximidade” - afirma José Carlos Conceição - “a proximidade não está na distância, está no prazo de entrega, na facilidade de comunicação e na partilha de esforços e experiências. Somos membros da Associação Francesa de Flexografia, fazemos parte da ‘comunidade flexo’ do mercado francês”. À medida que a carteira de clientes cresceu para além dos Pirinéus e do Mediterrâneo, a empresa teve que organizar a sua logística de entrega de cilindros e clichés. Para os cilindros, os prazos de entrega normais vão de 3 a 5 dias. Para os clichés para flexogra-

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fia, as entregas são garantidas em 24 a 48 horas, como standard. Em situações excepcionais, a Janoschka Portugal já tem assegurado a entrega em algumas horas, com transporte por avião.

Identidade europeia A mudança de nome - de Lusogravura para Janoschka Portugal - resulta de uma decisão do grupo alemão Janoschka (que adquiriu a empresa em 1992). Todas as subsidiárias adoptaram o nome de grupo. No caso português, a mudança tem a vantagem de libertar a empresa da denominação historica e literalmente relacionada com a rotogravura. “A rotogravura continua a ser uma das especialidades principais do grupo, mas não é a única. A identidade Janoschka é mais vasta e reconhecida como prestador global de serviços de pré-impressão”. No conjunto das dezenas de empresas do grupo, a subsidiária portuguesa é um dos principais players na área da flexografia.

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impressão

Impressão digital para sinalética e displays O software i-cut e a nova mesa de corte digital Kongsberg i-XE10 Automated são as novidades da EskoArtwork para os mercados da impressão de sinais e expositores para ponto de venda. A apresentação ocorreu na feira FESPA 2010 (Munique, 22 a 26 de Junho), no stand da HP Scitex.

Impressão digital Kodak O software i-cut, que faz parte da EskoArtwork Suite 10, é indicado para utilizadores de impressoras digitais de grande formato. A mesa digital permite automatizar a alimentação e corte de pequenas e médias séries de pequenos formatos, tais como pastas, sinais, cartões, embalagens e displays. As mesas da série XP foram projectadas para operação contínua e mudanças frequentes de trabalho. O novo modelo i-XE10 trabalha com folhas com área até 900 mm x 1200 mm, e tem velocidade até 80 m/min.

A Kodak está a lançar uma nova “plataforma” de equipamentos para impressão digital por jacto de tinta. Os sistemas Prosper estão disponíveis em versões monocromática (1000) e policromática (5000XL) e destinam-se ao mercado da impressão de livros, folhetos, postais e catálogos. O sistema Prosper 5000XK assegura qualidade de impressão comparável com o offset a 175 lpi sobre papéis revestidos ou não revestidos.

Inovações para a transformação de cartão A dobradora-coladora ProFold 74 é a primeira máquina do género com configuração assistida por computador. A partir de templates previamente gravadas ou a partir de um ficheiro novo, o software calcula o posicionamento das ferramentas para dobragem e colagem e mostra o esquema de montagem em écran. Deste modo, um operador experiente executa a configuração de forma mais rápida e com menos erros. A montagem em grade facilita o posicionamento exacto e a sua repetição, quando necessário. A dobradora-coladora ProFold 74 destaca-se também pela versatilidade de trabalhos (caixas, envelopes, etc.) e pela fácil integração nas linhas de produção.Insere-se num conjunto de novas máquinas lançadas pela Kama (Dresden,Alemanha), que inclui máquinas de corte, dispensadores automáticos de fita adesiva, vários dispositivos de dobragem e posicionamento, módulos de estampagem a quente e aplicação de hologramas, etc..

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Corte com opção holográfica A máquina de acabamento e corte ProCut 74 integra uma solução inovadora de estampagem. Pode executar estampagem a quente, relevos, corte a quente para materiais plásticos e ainda a estampagem de hologramas (componente opcional). Caracteriza-se pela mudança rápida de trabalho.

Corte para impressão digital Especializada em equipamentos de corte, a KAMA foi designada parceira da HP para a área da impressão digital. A máquina de corte ProCut 53, para o formato 530 x 400 mm, é compatível com as máquinas de impressão digital HP Indigo 5500, 7500 e WS 6000, podendo trabalhar não só com papéis e cartolinas, mas também cartões e plásticos. Introduzida no mercado em 2008, esta máquina integra todo um conjunto de operações: corte, vinco, relevo a fio, braille, estampagem a quente e aplicação de hologramas.

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Provas para embalagens flexíveis A CGS Publishing Technologies, especialista em sistemas de gestão de côr e impressão de provas, desenvolveu uma nova interface para as impressoras de jacto de tinta Roland VersaUV LEC-330, para impressão de provas de embalagens flexíveis. As provas são mais fiáveis, mesmo sobre complexos ou filmes retrácteis. A impressora imprime quadricromias CMYK e revestimento branco. O software CGS ORIS Color Tuner // Web tira todo o partido da gama de cores da impressora e a função ORIS ScreenDot processa directamente dados de 1 bit, produzindo provas com meios-tons perfeitamente definidos. Usando a informação de screening original, é possível detectar antecipadamente “moirés” ou outros problemas.

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impressão

Jacto de tinta de grande formato Domino na impressão digital Com o lançamento da Série N, a Domino, especialista em sistemas de codificação por jacto de tinta, entra no mercado da impressão digital de etiquetas a cores. A máquina N600 imprime com resolução nominal de 1200 dpi e nativa de 600 dpi, com quatro escalas de cinzento e velocidade entre 50 e 75 m/min, com tintas UV. Durante a feira IPEX de Birmingham, foi demonstrada numa versão bobina-a-bobina, com a largura de 333 mm, compatível com os equipamentos de acabamento (tais como GM e AB Graphics). A adaptação da tecnologia de jacto de tinta permite a impressão de dados variáveis sobre vários tipos de suportes.

A GMG e a Mimaki anunciaram um acordo de cooperação para lançar soluções de impressão baseadas na tecnologia de jacto de tinta de grande formato e destinadas a aplicações de embalagem. A GMG é especialista em software e sistemas de gestão de cores, capazes de assegurar as conversões e calibragens para simular os resultados da impressão standard sobre vários tipos de suportes, incluindo materiais flexíveis, cartões e chapa metálica. A Mimaki é especialista em impressoras UV ink jet de grande formato, como é o caso das impressoras UJF-605. Esta tecnologia é indicada para produzir provas de impressão sobre materiais reais, para produzir protótipos para testes e avaliação e também para produção de pequenas séries e séries personalizadas. Nestas três aplicações, a tecnologia de jacto de tinta digital funciona não como alternativa, mas como complemento das técnicas de impres-

são offset, flexo e rotogravura. A GMG e a Mimaki afirmam que é possível imprimir provas com resoluções de 1200 dpi sobre filmes plásticos, metalizados, chapas de aço e placas de cartão. O Huber Packaging Group (fabricante alemão de embalagens metálicas) é o primeiro utilizador desta tecnologia de prova digital sobre chapa de aço (folha-de-flandres).

HIFLEX Live

Manutenção proactiva

Controlo de côr O sistema de controlo de côr AccuCam™, recentemente apresentado pela QuadTech (Sussex, WI, EUA), tem por finalidade aumentar a qualidade da impressão em cores. O segmento de mercado prioritário é o da impressão de jornais e publicações com publicidade. Com este sistema, deixa de ser necessária a impressão de barras de cores e de escalas de cinzento. O novo sistema compara a imagem impressa com a imagem de referência usando valores L*a*b* de toda a imagem. O sistema suporta larguras até 2436 mm. Para além do aumento da qualidade de impressão, permite reduzir desperdício de papel e tinta.

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A HIFLEX, especialista em software para as indústrias gráficas, desenvolveu um novo sistema baseado na internet para a protecção e manutenção dos sistemas dos clientes. O HIFLEX Live permite automatizar funções de manutenção dos sistemas informáticos MIS (Management Information System) e Web2Print que asseguram a gestão da produção (pré-impressão e impressão). O HIFLEX Live é mais um módulo do sistema HIFLEX MIS e foi projectado para detectar e alertar com antecedência situações como a necessidade de actualizar o software, a aproximação do limite de capacidade dos

discos rígidos ou qualquer outro problema susceptível de causar falha do sistema. Todos os factores que influenciam a estabilidade dos equipamentos e do software são monitorizados, já que o HIFLEX Live monitoriza todos os serviços activos, tais como JDF, Webshop, etc.. Caso seja necessário, o HIFLEX Live pode assegurar a reinstalação e a configuração automática do software. O utilizador pode ainda aceder a serviços específicos como a mudança de ícones, instalação de fontes, etc.. As funcionalidades do HIFLEX Live são disponibilizadas sem custo adicional para os utilizadores dos sistemas MIS da HIFLEX.

Mudança de trabalho em 3 min e 40 seg. A Mark Andy (St. Louis, Missouri, EUA) apresentou na Labelexpo Europa a nova série de máquinas de impressão de etiquetas Performance P7. O alto desempenho está na cadência e na rapidez de mudança de trabalho. Durante a feira, foi cronometrada a mudança entre trabalhos de 5 cores: o relógio marcou 3 minutos e 40 segundos, com um só operador. Outra demonstração foi a mudança de repetições (de 96 mil para 128 mil) em apenas 1 minuto. O material gasto na mudança não vai além de 17 metros. A mudança rápida de trabalho vem ao encontro da evolução do mercado europeu, em que os impressores de etiquetas precisam de altas

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velocidades com séries de produção mais pequenas e mais variáveis. Até ao momento, a Mark Andy já instalou várias máquinas desta série na Europa. No centro de demonstrações de Basileia (Suiça), está instalada uma máquina P7 de 8 cores com secagem UV e tecnologia chill-drum. 21


impressão

Impressão Digital vai expandir Depois de um ano mau, a indústria europeia da impressão digital prepara-se para expandir a actividade para novos mercados. As “tácticas de sobrevivência” de 2009 resultaram em novos produtos e serviços e a consequente entrada em novos segmentos de mercado. É o que indicam os resultados de uma sondagem realizada pela InfoTrends por encomenda da FESPA, a federação das associações do sector da serigrafia e impressão digital. Nesta sondagem, mais de 50% das 217 empresas inquiridas referiram que 2009 foi o pior ano de sempre. O negócio retraiu 15% em média, um quinto das respostas referiu decréscimos superiores a 25% e outro quinto indicou não ter registado qualquer decréscimo.

Etiquetas digitais A máquina Xeicon 3300 lançada na feira Labelexpo foi um dos “sinais de tendência”. A impressão digital vai expandir-se no negócio das etiquetas. A Xeicon (divisão da Punch Graphix) adicionou-lhe funcionalidades de transferência a quente e demonstrou a capacidade de impressão em diferentes suportes. Com resolução de 1200 dpi e velocidade até 19,2 metros por minuto, a máquina é especialmente indicada para pequenas e médias séries, inclusive com mudanças de formato na mesma produção. O aumento de velocidade levou a Xeicon a apresentar uma desbobinadora de maior capacidade, reduzindo a intervenção do operador em cerca de 50%. A tecnologia rotativa torna os tempos e capacidades de produção mais confiáveis. A máquina Xeicon 3300 tem 5 estações de impressão, permitindo completar

a quadricromia CMYK com 5ª côr spot para melhor reprodução de marcas, toner de segurança anti-contrafacção ou ainda branco opaco para efeitos “no label look” sobre etiquetas transparentes. Toda a impressão ocorre numa passagem e o número de cores não afecta a velocidade. Juntamente com a nova máquina, a Xeicon apresentou o front-end digital X-800, agregando as funções de pré-impressão, gestão de cores, e também a possibilidade de orçamentação e aprovação via portal web.

As “tácticas de sobrevivência” consistiram na redução de preços, no maior rigor nas cobranças e na eficiência dos processos produtivos. A recuperação passa sobretudo pela entrada da impressão digital em segmentos de mercado, usando o trunfo da impressão personalizada (elementos variáveis) e da flexibilidade da impressão digital.

Novidades italianas Software para impressores de etiquetas para mangas retrácteis com formas assimétricas A Prati (Itália) apresentou na Labelexpo a máquina de corte de etiquetas PH330 PHARMACHECK, com dupla inspecção controlada por visão artificial, accionamento por servo-motores e controlo preciso de alinhamento e tensão. As novas máquinas de impressão flexográfica VEGAplus LF450 (largura até 450 mm) e LF530 (até 530 mm) foram apresentadas em estreia na Labelexpo. São linhas completas, de bobina a bobina e admitem a adaptação 22

quer de soluções de automação (upload de ficheiros JDF, aprovação remota), quer de dispositivos de acabamento. Para a produção de etiquetas-livro, a Prati apresentou o sistema VEGAplus LF330 que integra o alimentador OS700 da Longford, um aplicador de hot melt e uma unidade de laminação. As etiquetas-livro são usadas para acompanhar medicamentos, cosméticos, agroquímicos e também alguns produtos alimentares.

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A partir do segundo trimestre de 2010, o software Studio da EskoArtwork passou a incluir o módulo Studio Toolkit for Shrink Sleeves, uma aplicação destinada a preparar a deformação da imagem a imprimir, tendo em conta a forma da embalagem final. Esta funcionalidade já existe nos programas ArtPro e PackEdge, mas apenas para formatos simétricos. O novo Toolkit foi desenvolvido de raiz para calcular a pré-deformação para embalagens com formatos assimétricos e também para grupagens. Como “inputs”, este Toolkit necessita do formato da embalagem e das características de retracção do filme. Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010


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engarrafamento Mecmesin/EGITRON

Controlo da Qualidade em embalagens PET A embalagem é um elemento essencial em qualquer indústria e a sua importância, inegável. Tudo isto deve-se ao facto de ter várias funções, tais como a conservação e a informação. Mas a sua função primária é a protecção do produto contra danos que possam ocorrer durante a sua movimentação, transporte e distribuição (choques, compressões, etc.). Foi neste sentido que a MECMESIN, que tem a EGITRON como seu representante em Portugal, criou uma solução para um fabricante de embalagens de plástico, que pretendia realizar testes de simulação de carga em recipientes. O objectivo era garantir que as embalagens tivessem o comportamento esperado durante a produção e se mantivessem intactas durante o transporte e armazenamento. A solução criada passou pela utilização de um dos sistemas de teste de força MECMESIN, o semiautomático MultiTest5-x, em conjunto com placas de compressão, que permitem acomodar diferentes tamanhos de recipientes. O procedimento passa por colocar um recipiente por baixo da placa de compressão. A metodologia diverge

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consoante o tipo de recipiente e os requisitos dos clientes, mas inclui a compressão da amostra até uma profundidade pré-definida ou até ao 1º pico, assim como a possibilidade de alternar velocidades durante a medição da carga de uma forma completamente automática. Utilizar este sistema oferece uma série de características por um preço muito competitivo e permitiu que o fabricante optimizasse o design dos seus recipientes para corresponder às especificidades dos seus clientes e para realizar comparações de qualidade entre materiais.

Garantir a integridade das cápsulas Outra solução desenvolvida pela MECMESIN para a indústria da embalagem está relacionada com a segurança do produto. Mais precisamente com a adulteração da selagem de cápsulas durante a sua inserção em garrafas, nomeadamente de água mineral e outro tipo de refrigerantes. Uma vez que a cápsula unida ao anel de selagem é colocada na garrafa através de compressão, era necessário reproduzir a mesma situação. O desafio passava então pela realização de um teste de compressão ao anel de selagem com o objectivo de medir a força máxima necessária para o separar da cápsula, ou seja quebrar a selagem. O objectivo é determinar a força necessária para colocar a cápsula sem quebrar a selagem.

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A solução desenvolvida utilizou três componentes fornecidos pela MECMESIN: um sistema motorizado de teste de força, o MultiTest 1-d capaz de suportar carga máxima de 1000N, um dinamómetro AFG 500N e um acessório especial especificamente construído para este teste, mas adaptável a vários tamanhos de cápsulas. Este acessório é constituído por vários componentes que formam uma solução simples onde uma força de compressão é aplicada para separar o anel da cápsula. Esta compressão é realizada por uma placa de compressão ligada ao dinamómetro que por sua vez grava a medição do pico de força e transmite essa informação para um computador com um software de controlo estatístico do processo. Esta solução permite que o utilizador consiga controlar as suas práticas de produção e a qualidade dos seus produtos. Estes são alguns exemplos da adaptabilidade da MECMESIN. O desenvolvimento de soluções à medida, adaptando o produto às necessidades e desafios do cliente é um dos serviços que, tanto a MECMESIN como a própria EGITRON, têm capacidade para oferecer.

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engarrafamento

Tecnologia de “descontaminação seca” nas linhas de engarrafamento A LSDH (França) foi a primeira empresa a adoptar a tecnologia Predis™ da Sidel ao engarrafamento de leite UHT em garrafas PET. A tecnologia de “descontaminação seca” permite reduzir o peso das garrafas em cerca de 20% e economizar água e produtos químicos. A nova linha de engarrafamento da LSDH, instalada 150 km a sul de Paris e operacional desde o Verão de 2009, lida com garrafas PET de 1 e 1,5 litros. Em vez da descontaminação das garrafas, esta tecnologia opera sobre as pré-formas, pulverizando o interior das mesmas com vapor de peróxido de hidrogénio (H2O2) e usando o calor do processo de moldação subsequente. As garrafas são produzidas imediatamente antes do engarrafamento asséptico e capsulagem. O leite tem um tempo de vida útil de 3 a 4 meses. A tecnologia de descontaminação Predis (pré-formas PET) baseia-se no mesmo princípio da Capdis, para cápsulas/tampas. Para além de cumprir os requisitos de higienização das embalagens, o processo permite grandes economias de água e

detergentes. Pode ser adaptada a linhas de engarrafamento de sumos, refrigerantes com gás, águas, isotónicas, leites e lacticínios. A partir de Setembro de 2009, os sistemas de descontaminação Predis passaram a estar disponíveis não só com equipamentos novos da Sidel (máquinas de sopro e máquinas combinadas de sopro e enchimento), mas também como “retrofit” para equipamentos previamente instalados. O processo Predis é compatível com cadências até 36 mil garrafas/hora. A Sidel disponibiliza soluções de adaptação dos equipamentos pré-instalados a exigências acrescidas de higiene. Entre eles, a

filtração fina do ar do circuito de sopro, os transportadores com ar estéril, as cabinas de enchimento/capsulagem com atmosfera estéril (por fluxo laminar ou sobrepressão), e ainda a melhoria dos sistemas CIP.

Medição do O2 no vinho A Nomacorc fabricante de rolhas sintéticas estabeleceu um acordo com a PreSens Precision Sensing , fabricante de sensores químico-ópticos, para desenvolver e comercializar um sistema de medição do oxigénio no vinho. O processo de medição baseia-se no princípio da luminescência do oxigénio, permite uma inspecção não destrutiva e permite determinar o tempo de consumo do vinho.

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máquinas Illig

Termoformagem mais eficiente A Illig (Alemanha) actualizou o manual de fabricação de moldes para a nova versão da máquina de termoformagem RV 53c. O sistema de componentes standard para fabricar

moldes ferramentas puncionadoras e dispositivos de empilhamento é um dos aspectos essenciais para o sucesso das máquinas RV 53. Com este sistema, o próprio utilizador

CERMEX ProSelex®

Mecanização de grupagens A Cermex (França) tem uma nova solução para automatizar a mudança de formato em sistemas de grupagem. O sistema ProSelex® pode ser integrado em máquinas agrupadoras e sistemas de case packing robotizado. Em vez dos rolos e divisores, este novo sistema consiste num “pente” controlado por servo-accionamentos e que se move a alta velocidade para agrupar embalagens que

chegam em contínuo. Para mudar de formato de embalagen, basta ajustar o espaçamento do “pente”. Apesar da sua grande simplicidade, o ProSelex® pode assegurar cadências até 250 produtos por minuto. Com o sistema “Electronic Phaser”, que pré-agrupa várias embalagens em alvéolos, a cadência pode ser aumentada até às 300 embalagens por minuto.

pode construir os seus próprios moldes e ferramentas, de forma simples e económica. As máquinas de termoformagem RV 53c, cuja produção começou em meados de 2009, permitem atingir cadências na ordem dos 45 ciclos por minuto (em vez dos 25 ciclos/min. da versão RV 53b) e têm agora novas opções para a produção de embalagens alimentares. Estão equipadas com uma área de moldação de 300 x 350 mm², e permitem profundidades de moldação até 100 mm acima e 40 mm abaixo no nível do material. Podem termoformar PS, PVC, PET e PP, com espessuras entre 180 µm e 2 mm. O aumento da cadência deve-se às operações simultâneas (sobreposição parcial de ciclos) e à optimização dos accionamentos. A tecnologia controlo conta com um PC industrial com écran táctil de 12 polegadas, onde corre um software mais estruturado e écrans de visualização do processo. O sistema de controlo integra também, via interface Profibus, o desenrolamento contínuo da bobina. A estação de moldação por vácuo opera agora com a pressão de 3 bar (mais 1 bar que a versão anterior), para corresponder ao acréscimo de dinamismo. O material aquecido é pré-estirado pneumaticamente numa sequência de “pré-sopro” para garantir um estiramento o mais uniforme possível.

Pratos descartáveis A linha automática INTEC 1000 produz pratos descartáveis de plástico a alta cadência e integra todas as operações, desde a matériaprima até à embalagem final dos pratos. A instalação mais recente foi concretizada na Diapazon ZAO (Moscovo), para produzir 35 mil pratos por hora, com diâmetro de 210 mm e 7 g de peso. A linha opera com poliestireno (HIPS) e inclui sistema de mistura e doseamento, extrusão de chapa, calandra, termoformagem com vácuo e corte (área de 1x1 m, com 16 cavidades para pratos de 210 mm de diâmetro), recuperação de aparas, contagem e empilhamento de pratos e transferência para a máquina de embalagem. As aparas são trituradas e recuperadas para o sistema de mistura-dosagem, em circuito fechado e sem contaminação.

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máquinas

Protecção de cabos Os tubos NORFLEX® PUR 401 MHF são indicados para protecção de cabos em instalações na indústria alimentar. Fabricados em poliuretano pela Norres (Gelsenkirchen, Germany), estes tubos têm conformidade FDA e UE para contacto alimentar e grau de protecção IP68 (EN/IEC 60529).

Terminal de pesagem O terminal IND560fill da METTLER TOLEDO destina-se a aplicações de mistura e enchimento a alta velocidade. Com o software InSite, a programação das sequências de processo é fácil e as configurações podem ser transferidas entre terminais. O terminal controla directamente as válvulas e alimentadores, tornando desnecessária a instalação de autómato.

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Bosch

Dosagem volumétrica As enchedoras volumétricas de sem-fim helicoidal FVS 3201, da Bosch Packaging Technology, servem para produtos como leite em pó, farinhas ou misturas, açúcar, sopas, café em grão, chá, especiarias, bem como diversos produtos farmacêuticos e químicos. A cadência pode atingir 120 enchimentos por minuto, com um caudal total até 180 litros por minuto. O produto entra na tremonha por alimentação directa ou por sem-fim, sendo o nível controlado por sensor. No interior da tremonha, o agitador assegura a densidade uniforme e a homogeneidade do produto. O sem-fim é controlado por servo-accionamento, garantindo uma dosagem precisa. O mecanismo de fecho pode variar, consoante as características do produto, evitando perdas, contaminações e falhas de precisão. A tremonha abre totalmente, tornando mais rápida a mudança de produto e a limpeza.

Balanças em linha Projectadas para instalação em linhas de alta velocidade, as balanças KWE 5000 e KWI 5000 da Bosch Packaging Technology operam com sacos, caixas ou tabuleiros de cartão. O controlo de peso vai até aos 20 kg (com precisão de 0,1 a 1 g) e a velocidade vai até às 450 embalagens por minuto. A máquina pode ser fornecida e configurada de acordo com os requisitos específicos. Por exemplo, para controlo de peso de embalagens flexíveis tipo “almofada”, a máquina inclui transportadores de bandas redondas, para maior estabilidade. O sistema de programação e controlo pode armazenar até 200 formatos diferentes.

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máquinas Afinomaq

Mais performance na rotulagem de ketchup A Afinomaq melhorou a cadência de produção da rotuladora automática de embalagens de ketchup, tirando partido da tecnologia de servo-accionamentos Unidrive SP. A rotuladora em questão aplica três rótulos em cada embalagem - frontal, posterior e no gargalo e corresponde à cadência da linha. Todavia, os procedimentos de limpeza da linha originavam falhas das fotocélulas. Por outro lado, as variações de velocidade ocasionavam desalinhamentos dos rótulos, inaceitáveis para o cliente. Para aumentar a cadência das máquinas e garantir o posicionamento correcto dos rótulos, a Afinomaq procurou um sistema de accionamento mais preciso para as três cabeças aplicadoras de rótulos, dispostas ao longo da estrela do sistema rotativo da máquina. A solução escolhida foi a proposta pela Harker Sumner, representante

da Control Techniques em Portugal: três controladores Unidrive SP 0.75kW AC em modo “servo”, combinados com outros tantos Unimotors, do mesmo fabricante. A velocidade das cabeças aplicadoras de rótulos é ajustada com precisão à velocidade da máquina, através do sinal do encoder absoluto de 4096 ppr, que é processado pelos módulos SM Universal Encoder Plus e SM Applications, instalados nos três controladores Unidrive SP. Estes accionamentos comunicam entre si pela rede “drive-to-drive” da Control Techniques e mantêm-se perfeitamente sincronizados entre si e com a velocidade da linha. A aplicação de rótulos deixou de estar dependente das fotocélulas. Os rótulos são dispensados no momento exacto. Em resultado desta aposta nos servo-accionamentos, resolveu-se o problema do desalinhamento dos rótulos e a cadência da máquina aumentou 50%. Outra vantagem é a possibilidade de alterar os rótulos sem necessidade de alterações mecânicas - basta seleccionar o programa no painel táctil da máquina. Os controladores Unidrive SP AC estão disponíveis nas potências de 0,75 kW até 1,9 MW e podem ter cinco modos de configuração: malha aberta, malha fechada, vectorial,

servo e regenerativo. São compatíveis com as principais redes de comunicação industriais e aceitam 14 protocolos de sinal de posição. Podem ser equipados com diversos módulos plug-in que complementam a funcionalidade PLC integrada. Os motores trifásicos Unimotor estão disponíveis nos tamanhos 75, 95, 115, 142 e 190, com velocidades até 4000 rpm e binários até 54.7 Nm. Com instalações fabris em São Julião do Tojal, a Afinomaq é especialista em projecto, construção e instalação de máquinas de enchimento, capsulagem e rotulagem de embalagens de 10 ml a 5 litros. Fabrica máquinas para todo o tipo de líquidos alimentares e não alimentares, fornecendo quer máquinas individuais, quer linhas completas.

A mecânica dos rebuçados e chocolates A avaliar pela evolução da carteira de encomendas da Theegarten Pactec, a crise não chegou ao sector dos rebuçados. Theegarten é um dos nomes de referência em tecnologia de embalagem de rebuçados e bombons - as chamadas twist wrappers. As suas máquinas são as mais caras do mercado. Apesar disso, a empresa reclama a posição de líder mundial neste tipo de máquinas e é praticamente o único construtor com máquinas de operação contínua e cadência até 2300 rebuçados por minuto, com duplo twist. Sediada em Desden (Alemanha), a Theegarten Pactec vai manter a sua especialidade e não prevê qualquer alteração de estratégia. A gama de máquinas está organizada numa matriz, de acordo com os 28

tipos de produtos, os tipos de embalagem e a cadência. A Theegarten considera “baixa velocidade” até aos 500 produtos/minuto, e média velocidade entre os 500 e 1000 produtos/minuto. As categorias de produtos são três: rígidos e pré-formados, para cortar e chocolates. Os chocolates representam entre 70 e 75 do negócio da empresa. Nos últimos anos, a empresa tem servido outros segmentos de mercado, como os cubos de condimentos para sopas (“caldos”) ou as pastilhas de detergentes, mas a Theegarten não parece ansiosa por pressionar estes mercados. Mais interessante parecer ser o negócio das linhas completas, que envolve serviços de projecto e engenharia e parcerias com outras empresas. A aquisição

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da Hamberger ampliou a capacidade de resposta aos sistemas de alimentação e armazenagem. A exportação pesa 93% do negócio da Theegarten e os mercados de maior crescimento estão no leste europeu, na China e na Índia.

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Display remoto para sensores de imagem Na sequência do lançamento dos sensores de imagem e scanners de códigos de barras iVu, a Banner Engineering lançou um display remoto que permite configurar e monitorizar a instalação em local diferente dos sensores. A solução é especialmente indicada para as instalações em que os sensores são colocados em locais de acesso difícil ou perigoso. O mesmo display pode ser utilizado para vários sensores. O sistema iVu é indicado para as indústrias automóvel, embalagem, movimentação de materiais, farmacêutica, plásticos, electrónica, electrodomésticos, metalomecânica, etc..

Os sensores de imagem iVu TG monitorizam peças ou objectos por tipo, tamanho, orientação, formato e localização. Incluem a capacidade de comparar com imagem/matriz de referência, de detectar a presença ou ausência de um detalhe e ainda a capacidade de ajuste ao movimento. Os leitores de códigos de barras iVu BCR têm capacidade para ler todos os códigos de barras lineares (Code 128, Code 39, Codabar, Interleaved 2 of 5, EAN-13, EAN8, UPCE, Postnet, IMB, Pharmacode) e DataMatrix(ECC200), incluindo a possibilidade de ler códigos de tipos diferentes na mesma imagem. Os écrans tácteis LCD proporcionam uma interface intuitiva para o utilizador, que pode configurar os sensores de modo fácil, sem necessidade de um PC externo e sem conhecimentos especiais de processamento de imagem. Os monitores remotos têm protecção IP67 e écran táctil de 2.7" (68.5 mm) Nos casos em que não é necessário separar o sensor do monitor, pode optar-se pelos modelos compactos em que o sensor e o monitor são um só componente.

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Economia de custos através da utilização de Conversores de Frequência inteligentes Introdução

Aumento do preço da energia e aumento da responsabilidade com o ambiente e com o clima

O aumento galopante do preço da energia eléctrica, preocupações com condições ambientais e questões políticas, estão a obrigar a indústria a repensar a sua estratégia. Conduzido por considerações políticas e, pela identificação dos potenciais componentes causadores do maior consumo energético, a indústria centra cada vez mais a sua atenção na eficiência energética, debruçando-se essencialmente na tecnologia dos accionamentos, a qual, é responsável por cerca de 70% da energia total consumida em ambientes industriais. Os stakeholders das empresas devem ter em mente que, a utilização de accionamentos energeticamente eficientes, não só traz vantagens para o clima e meio ambiente, mas também têm uma palavra bastante significativa na factura eléctrica. Os custos de energia constituem geralmente, mais de 90% dos custos do ciclo de vida de um accionamento. Consequentemente, aumentar a eficiência energética tem um impacto directo nos custos do ciclo de vida do accionamento. Existe um potencial de economia identificado, associado à utilização de componentes de alto rendimento, em sistemas de accionamento: - 10% - Aumento da utilização de motores de alto rendimento; - 30% - Utilização de controlo electrónico de velocidade; - 60% - Optimização dos sistemas mecânicos. Muitos países, estão a estimular cada vez mais os consumidores para utilizarem produtos energeticamente eficientes, nomeadamente através de legislação que obriga a utilização de motores de elevada eficiência e/ou através da concessão de benefícios fiscais para a implementação de sistemas industriais eficientes. Entretanto, no campo da engenharia de accionamentos, podem ser realizadas economias de energia, para além das conseguidas, única e exclusivamente pela utilização de motores de alto rendimento. Dependendo da aplicação em questão, economias de energia na ordem dos 50% a 70% podem ser conseguidas mediante a optimização de processos (ex. ajuste da velocidade) através da utilização de um Conversor de Frequência (CF). Bombas e aplicações de controlo de fluxo, que regulam a capacidade através de alhetas e válvulas, são exemplos clássicos das aplicações, cujo consumo de energia pode ser reduzido consideravelmente pelo controlo de velocidade. Para transportadores e Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010

aplicações semelhantes, onde o grau de complexidade do controlo é reduzido, a nota dominante passa pelos arranques / paragens, e pela configuração do perfil de carga apropriado para a aplicação, e que tem um papel preponderante para melhorar o consumo energético. A optimização do sistema mecânico oferece grande potencial de poupança energética. A solução neste caso é executar medidas que ajudem a reduzir as perdas por atrito. Focando assim as questões ambientais, e a redução dos custos de ciclo de vida, os

João Pratas* David Braga** *Dep. de Engenharia, SEW-EURODRIVE PORTUGAL **Dep. de Serviços, SEW-EURODRIVE PORTUGAL

fabricantes de accionamentos podem oferecer o seu contributo para que cada vez mais se utilizem equipamentos eficientes. Quanto à variação electrónica de velocidade, podem ser implementadas medidas, para que os CF tenham um papel crucial no sentido de tornar as aplicações mais eficientes, nomeadamente aplicações com requisitos especiais, tais como, bombas, ventiladores, etc., onde funções economizadoras de energia poderão contribuir para obtenção de elevados ganhos para o consumidor.

1 - Diferentes filosofias de funções economizadoras de energia 1.1 - Solução especial Muitos fabricantes de CF oferecem funções economizadoras de energia nos seus CF. Há um sem número de maneiras de executar este tipo de função. Uma das filosofias existentes para implementar este tipo de função, passa por adaptar a corrente da magnetização do Motor Assíncrono (MA) à aplicação em causa. Aplicações típicas, onde é aconselhável a utilização deste tipo de função são, bombas, ventiladores e compressores. Nestas aplicações, o binário exigido aumenta com o quadrado da velocidade. Sendo o binário e o fluxo magnético proporcionais, o fluxo magnético diminui linearmente na curva de carga a velocidades baixas. Devido a esta redução no fluxo, o binário resultante é apenas o suficiente para accionar a aplicação.

encontrar o ponto óptimo de funcionamento, sem ter a obrigatoriedade de se vincular única e exclusivamente a um perfil de carga. Caso contrário, este tipo de função economizadora de energia deixará de trabalhar no ponto óptimo e poderá levar a problemas em funcionamento ou no arranque da aplicação.

Fig. 2: Curvas de controlo V/f K2, K3, K4, ligação Y UN=400V

Fig. 1: Curvas de carga para bombas e ventiladores

Com esta aproximação, o MA é controlado de acordo com curvas de carga conhecidas, que asseguram o controlo optimizado, de acordo com a necessidade da carga. Contudo, na prática, as condições de funcionamento de qualquer aplicação mudam frequentemente, e a curva anteriormente utilizada/parametrizada deixará de corresponder às exigências reais da aplicação. Dependendo do tipo de aplicação, o CF deverá ter capacidade para, dinamicamente,

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1.2 - Uma função de poupança de energia para todas as aplicações O conceito acima conduz frequentemente a especificações especiais, exigindo inclusivamente a utilização de bombas e ventiladores com requisitos especiais. A SEW-EURODRIVE introduziu no mercado uma nova abordagem a esta problemática. Partiu do princípio que o objectivo não é o de fornecer soluções para aplicações específicas, mas sim oferecer uma solução generalizada, perfeitamente flexível, sem descurar o tópico da eficiência energética. O desenvolvimento e implementação desta solução patenteada “Função Economia de Energia” (FEE) é um exemplo de como a 31


máquinas SEW-EURODRIVE se tem posicionado e focado nas questões relacionadas com o consumo de energia, nomeadamente no desenvolvimento de produtos energeticamente eficientes de forma a diminuir os custos de ciclo de vida, poupança de energia e protecção do ambiente. 1.3 - Utilização eficiente de energia com a Função de Economia de Energia da SEW-EURODRIVE Faz todo o sentido utilizar a FEE, quando a aplicação está sujeita apenas a carga parcial e quando o dinamismo na alteração do tipo de carga não é um factor fundamental. Dependendo do ponto de funcionamento, a FEE pode ser usada para reduzir o consumo de energia até 30% comparativamente à operação normal via CF. Esta função é ideal para aplicações onde existam diferentes modos de funcionamento da máquina e consequentemente deslocações sucessivas do ponto óptimo de funcionamento. As aplicações típicas incluem transportadores de objectos isolados ou a granel a funcionarem com carga parcial (ex: transportadores de minério), escadas rolantes, bombas e ventiladores.

A uma frequência constante (f1), há uma proporcionalidade entre a tensão (u1) e a corrente da magnetização (id). Se a corrente da magnetização (id) puder ser mantida durante a gama de controlo básica, o comportamento do accionamento será similar, para esta gama de controlo, ao resultante da operação do MA quando alimentado directamente da rede com frequência de 50 Hertz. A tensão (u1) apenas é dependente da frequência (f1), o que significa que a tensão (u1), na gama de controlo básico, altera-se de uma forma praticamente proporcional à frequência (f1). 1.5 - Submagnetização Quando o MA é controlado usando o CF com uma relação constante entre a frequência e a tensão, o MA pode ser operado com binário constante desde a velocidade = 0 até ao seu ponto de funcionamento, o que equivale então ao binário nominal. O diagrama seguinte mostra uma curva típica do controlo.

submagnetização é maior do que a queda de velocidade durante a magnetização quando o mesmo binário de trabalho (Mp) é solicitado no veio. Um aumento da queda de velocidade conduz igualmente a um aumento do deslizamento. Sabendo a curva de M/n para a magnetização, pode-se então calcular a corrente de magnetização, ou a tensão e o binário exigido pela aplicação utilizando as seguintes fórmulas.

Fórmula 1

Fórmula 2

1.6 – Redução das Perdas Segundo as indicações do diagrama de fluxo de potência abaixo, as perdas dos MA’s, podem de uma forma geral ser divididas em perdas do estator e do rotor.

Fig. 7: Curva de controlo do CF Fig. 3

Fig. 4

Fig. 5

O princípio básico deste conceito, reside no facto de que para cada relação de V/f há uma carga para a qual a eficiência é maximizada. Este modo de controlo, usa a relação V/f para optimizar a magnetização, para que esta fique situada no ponto de funcionamento óptimo, e disponibilize apenas o binário que a aplicação exige, sendo que a optimização da eficiência neste caso, limita a corrente de saída do CF.

Se o MA é operado numa fase submagnetizada, isto é, o fluxo magnético no MA é mais baixo do que seu fluxo nominal, o MA deixa de funcionar na curva de controlo mostrada acima e comprime a curva da velocidade/binário. Durante a submagnetização, a relação entre a tensão e a frequência não é constante, como é geralmente no caso de operação com CF. Em vez disso, a tensão é reduzida com maior severidade relativamente do que em V/f.

1.4 - Descrição do Motor Assíncrono Estudando o modelo de um MA verifica-se que existe uma relação entre a tensão de alimentação (u1) e a corrente da magnetização (id).

Fig. 10: Diagrama de fluxo de potência de MA + CF

Como as perdas do estator e no rotor são dependentes da corrente e da tensão, estas podem ser minimizadas para cada ponto de carga controlando o MA. Resumindo: Fig. 8: Curva M/n durante a magnetização Fórmula 3

Fig. 6: Circuito equivalente do MA (mono-fásico

Fig. 9: Curva M/n durante a Submagnetização

Esta operação torna o accionamento mais suave, devido ao processo de submagnetização a que o MA está sujeito. Significa que a queda de velocidade no MA durante a 32

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1.7 - Método O método de controlo de uma corrente de magnetização reduzida é explicado neste ponto de modo simplificado, definindo apenas o seu princípio funcional. O gráfico seguinte mostra a evolução qualitativa do binário e da velocidade em operação nominal e em submagetização. Se um método de controlo não for usado para intervir no processo de submagnetização, o MA não terá capacidade de resposta quando o binário solicitado for superior ao binário máximo suportado pela submagnetização (Mkred). Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010


máquinas Sumário Fig. 11: Curva Binário / Velocidade com binário limitado

Para neutralizar este efeito, deve ser definido um valor limite de binário abaixo do binário máximo. O binário não cai abaixo deste valor quando a corrente da magnetização é reduzida. O valor limite de binário é mostrado pela curva vermelha. Situa-se na transição entre a gama de trabalho e a gama máxima. Como a corrente de saída do CF e o binário exigido no veio do MA são proporcionais, numa primeira aproximação, o binário limite e a corrente do limite podem ser calculadas utilizando a fórmula seguinte.

Fórmula 4

O binário limite (MGr) é definido para o funcionamento do MA ligado à rede, o que significa que se pode igualmente determinar através desta fórmula a corrente limite (IGrN) e a corrente da magnetização (idN). Esta informação é utilizada para ajustar em conformidade a corrente da magnetização (id). Se se colocar uma forma de controlo apropriada a corrente limite (IGr) e consequentemente, o binário limite (MGr) podem ser ajustados de uma forma dinâmica, para irem ao encontro das exigências da aplicação e impedir assim que o MA falhe. O deslizamento crescente é controlado usando uma compensação do deslizamento. Desta maneira, a queda da velocidade causada pelo submagnetização é compensada novamente e a velocidade é ajustada mesmo em caso de uma reduzida magnetização. Usar o controlador de velocidade em associação com a função FEE reduz as propriedades dinâmicas do accionamento, i.e., será necessário mais tempo para compensar alterações de carga. A maior vantagem desta função, face a outras soluções existentes, é que pode ser utilizada em todo o tipo de aplicação, desde que as propriedades dinâmicas não sejam um factor decisivo para a aplicação. Adicionalmente, esta solução selecciona sempre o ponto de operação ideal em termos de critérios energéticos.

Fig. 12: Comparação das perdas individuais a 15% da carga e à velocidade nominal

A Fig. 8 mostra uma redução clara nas perdas totais. As perdas do CF e as perdas por atrito não se alteram, reduzindo a magnetização. No entanto, minimiza as perdas dependentes da corrente e, sobretudo, as perdas no ferro. Apenas as perdas no cobre do rotor aumentam. Isto é causado pelo aumento dos escorregamentos, que aumenta a corrente no rotor, e causa, consequentemente, maiores perdas no rotor. A curva seguinte é válida para um MA de 4 pólos a 15% da carga nominal na gama de velocidade apresentada. O valor de referência é o consumo de potência sem activação da FEE a 1750rpm.

Fig. 13: Potência consumida com alteração de velocidade e 15% da carga nominal

Conduzidos pelo aumento crescente dos preços da energia e pela pressão política, os utilizadores industriais estão a focar-se cada vez mais na eficiência energética dos accionamentos. Os fabricantes, por seu lado, estão a responder a estes desenvolvimentos, esforçando-se por melhorar e eficiência dos conceitos globais da suas tecnologias de accionamento. Os CF podem assim ter um papel chave nesta matéria, pois oferecem grande potencial de economia de energia. Os utilizadores são confrontados, frequentemente, com aplicações especiais, ou, funções específicas de bombas e ventiladores, nos quais têm de seleccionar a curva de carga mais adequada à aplicação. Se a curva de carga seleccionada for a correcta, estas aplicações podem conseguir economias de energia consideráveis, mantendo as características de controlo adequadas. No entanto e, na prática, a função seleccionada raramente combina na perfeição com a exigência específica da aplicação. Este facto tem um impacto negativo no controlo e uso eficiente da energia. Por seu lado, e ao invés de se centrar num campo de aplicações específico, a SEW-EURODRIVE flexibiliza os seus CF para todas as aplicações em que não seja exigido elevado dinamismo. Este método baseia-se em adaptar o fluxo magnético e o binário às exigências concretas da aplicação. A “Função Economia de Energia” da SEW-EURODRIVE é ideal para accionamentos que movimentam cargas parciais, por exemplo transportadores de objectos isolados ou a granel, escadas rolantes, bombas e ventiladores. Dependendo da carga, o consumo de energia pode ser reduzido até 30%. Para concluir, informa-se que esta função é fácil de activar através da activação de um único parâmetro.

1.8 - Potencial de economia As funções de economia de energia acima mencionadas minimizam as perdas quer no CF quer no MA, reduzindo assim a potência total consumida. O gráfico seguinte fornece uma vista geral da redução das perdas para o CF e o MA. Este exemplo é baseado numa carga a 15% da potência e velocidade nominais. Nº 205 Abr/Mai/Jun 2010

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Saquetas, selagem e cartonagem num só sistema O novo sistema RNx da Sigpack Systems (grupo Bosch) é uma solução integrada para embalagem primária e secundária de produtos em pó, granulado, pellet ou pedaços.

Construção compacta requer menos espaço e a cadência pode ir até às 1000 saquetas por minuto, com a vantagem de se poder lidar com vários formatos de saqueta e de

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caixa. Consoante as características do produto (alimentar ou farmacêutico), a estação de enchimento pode ser configurada como enchedora de parafuso ou queda livre. A máquina inclui controlo de peso e ejector de produtos com defeito. Uma vez seladas, as saquetas são empilhadas e inseridas na embalagem secundária, podendo optar-se pelas variantes de inserção lateral, inserção pelo topo ou “flow wrapping”. O módulo de embalagem secundária pode atingir as 100 caixas por minuto. Também podem ser integrados outros módulos automáticos, para inserção de folhetos, codificação, controlo de peso final, etc..

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