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156 Abr/Mai/Jun 2009

reviproject electricidade mecatrónica instrumentação medida automação

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índice

notícias reportagem JSL / Enermeter / Movicontrol energia detecção e medida automação visão artificial instrumentação ligação projecto eléctrico accionamentos bombas ambiente segurança mecanização soldadura materiais mercado

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Direcção e Edição: Carlos da Silva Campos. Publicidade: Ilda Ribeiro, Cristina Devesa, Luisa Santos. Propriedade: ODITÉCNICA-Centro de Promoção e Divulgação Técnico-Industrial Lda.. Endereço Postal: APARTADO 30 2676-901 ODIVELAS PORTUGAL. Redacção: R. de Entrecampos, 48, R/C Esq. 1700-159 LISBOA. Impressão: SocTip - Sociedade Tipográfica SA. Registo de Imprensa: 113 325. Depósito Legal: 13 783/88. ISSN 0870-7553. Publicação Trimestral. Preço de Capa: 6.50 €. Assinatura (6 edições): Edição impressa - 27.50 €; Edição electrónica - 16.30 € © Oditécnica Todos os direitos reservados. Telefone: 217 921 110. Fax: 217 921 113. E-mail: reviproject@revipack.com

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notícias

ENDIEL - SINOTEC - AMBIURBE Realiza-se nos dias 17 a 20 de Junho, na FIL (Parque das Nações, Lisboa), a 16ª edição do salão ENDIEL, dedicado ao sector eléctrico e electrónico. Fruto da colaboração entre a ANIMEE (a associação do sector) e a AIP (a associação que gere a FIL, Feira Internacional de Lisboa), o ENDIEL faz parte de um evento mais alargado, o salão TECNOFIL, que engloba ainda os salões SINOTEC (Inovação e Tecnologias para a Indústria) e AMBIURBE (Ambiente). A conjuntura económica está a colocar desafios profundos às indústrias nacionais do sector eléctrico e electrónico. A descida (-4%) das exportações, que representam cerca de 80% das vendas do sector, é um dos principais factores que afectam negativamente estas indústrias. A redução das encomendas nos principais sectores clientes -automóvel, construção, telecomunicações verifica-se quer em Portugal, quer a nível

internacional. Apenas o sector da energia constitui excepção. Segundo Allegro de Magalhães, do Serviço de Economia da ANIMEE, “as perspectivas para 2009 não são famosas, tendo em conta as previsões económicas das instituições internacionais e portuguesas”. No segmento das máquinas, equipamentos e aparelhagem industrial, as exportações aumentaram 32% graças sobretudo aos grupos electrogéneos (+62%), havendo ainda a referir o aumento de 11% das exportações de motores eléctricos de corrente alterna trifásicos. O aumento de 4% das exportações do

segmento da iluminação ficaram a dever-se sobretudo aos candeeiros (+25%) e projectores (+82%). Fora do comum foi a variação registada (+221%) no segmento dos sistemas de medida, controlo e automação. Infelizmente, este segmento pesa pouco mais que 1% nas exportações do sector eléctrico e electrónico.

ENTSORGA-ENTECO

Tecnologias ambientais em Colónia Os serviços de protecção e gestão ambiental continuam a ganhar peso nas economias europeias. Actividades relacionadas com o abastecimento e tratamento de águas, com a gestão de resíduos, com a interacção entre resíduos e energia e ainda com diversos serviços relacionados, geram emprego e negócios. Com o impulso da legislação ambiental, a procura de tecnologias e soluções ambientais está em alta. Este é o cenário de fundo da Feira Internacional da Gestão de Resíduos e das Tecnologias Ambientais, que terá lugar nos dias 27 a 30 de Outubro em Colónia (Alemanha).

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Segundo dados do Umweltbundesamt (UBA), a agência alemã do ambiente, os serviços ambientais representam cerca de 4,5% do emprego na Alemanha. Na última década, os investimentos privados em tecnologias e instalações de incineração e tratamento mecânico-biológico atingiram os 20 mil milhões de euros. No mesmo período, o sector público investiu 13 mil milhões de euros. A Alemanha dispõe actualmente de 70 estações de incineração de resíduos não perigosos, 30 unidades de incineração de resíduos perigosos, 500 unidades de tratamento físico-químico, 50 estações de tratamento mecânico-biológico e 1000 estações de triagem de resíduos. A Alemanha lida com 40 milhões de toneladas de resíduos urbanos. A taxa de reciclagem é da ordem dos 70%. O sector privado representa cerca de 50% da recolha de resíduos orgânicos e 75% dos resíduos de embalagem e outros resíduos não orgânicos. A indústria alemã de gestão de resíduos gera um volume de negócios de cerca de 50 mil milhões de euros. A tendência para o crescimento do mercado dos serviços ambientais é observável à escala europeia. Mesmo nos países que apresentam taxas de reciclagem inferiores às da Alemanha, o sector ambiental está a crescer. Em Portugal, o “mercado dos resíduos” foi avaliado em cerca de 400 milhões de euros em 2002, num trabalho da AEPSA (Associação das Empresas Portuguesas para o Sector do Ambiente) publicado em 2002.

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Estima-se que esse valor tenha passado para 667 milhões de euros em 2008 (estimativas da revista “Água & Ambiente”). Na última década, o sector dos resíduos passou por uma profunda reestruturação quer na estrutura empresarial, quer nas tecnologias de processamento de resíduos. Portugal conta hoje com várias unidades de incineração, algumas dezenas de estações de triagem e de compostagem, e estão previstos novos investimentos em áreas como o tratamento mecânico-biológico, biomassa e os combustíveis derivados de resíduos.

A feira Entsorga-Enteco é um dos eventos internacionais em que se apresentam os principais fornecedores de tecnologias para processamento de resíduos e prestação de outros serviços ambientais. Na edição de 2006, a feira contou com 910 expositores de 28 países e registou cerca de 43 mil visitantes, de 106 países. Nº 156 Abr/Mai/Jun

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Seminários NI Portugal

A National Instruments realizou nos dias 14, 16 e 17 de Abril em Lisboa (Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa), Porto (Instituto Superior de Engenharia do Porto) e Coimbra (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra) o seminário técnico “LabVIEW & MATLAB® for Real-Time Data Acquisition with FPGA and 32-bit Microcontrollers with Hydrogen Fuel Cells Control Case Study”, com a presença de 300 participantes das áreas do Ensino e formação profissional, Investigação e Indústria. Na intervenção inicial, foi feita a apresentação da National Instruments Corporate e da National Instruments Portugal pelo Director Comercial, Carlos Gomes. A apresentação sobre a interacção entre os softwares LabVIEW e MATLAB® e os sistemas embebidos esteve a cargo do Engenheiro Técnico Magno Santos. A empresa Helion fez a apresentação da pilha de combustível BAHIA. A apresentação esteve a cargo de Jean-Daniel Reber Director Comercial da Helion, e Vincent Raimbault Engenheiro de Aplicação Helion. Os seminários contaram ainda com apresentações do Prof. Pamies Teixeira da FCT-UNL, Prof. Miguel Velhote Correia (FEUP) e do Professor Manuel Gameiro (UC).

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Só?

editorial

A ANEOP (Associação Nacional dos Empreiteiros de Obras Públicas) fez chegar às redacções da imprensa informações sobre um estudo sobre a importância do investimento no sector da construção e obras públicas. Uma das evidências de suporte à tese defendida nesse estudo é o peso desse sector no VAB (Valor Acrescentado Bruto) nacional. O sector da construção representa 27,5% do VAB nacional o que, só por si, justifica o investimento neste sector. O argumento afigura-se lógico. De facto, qualquer diminuição no sector da construção tem um efeito de “onda de choque” em muitos sectores e actividades complementares, tais como as instalações técnicas em edifícios. A economia portuguesa sofre invariavelmente aos primeiros sinais de diminuição da construção de habitações e de grandes projectos de obras públicas. Com uma agravante: o desequilíbrio entre a “construção nova” e a “modernização” é gritante e representa uma vulnerabilidade para o sector. Basta olhar para exemplos como as infra-estruturas de telecomunicações e AVAC ou os elevadores. Não se criaram em Portugal condições estruturais para dinamizar o mercado do “upgrade” dos edifícios. Antes pelo contrário… A ANEOP tem razão: a economia precisa que se invista mais na construção. Mas não necessariamente da mesma maneira, diremos nós. Ao fazer a comparação com outros sectores, constatamos que a indústria transformadora pesa uns escassos 13,6% no VAB nacional! Isto lembra a célebre parábola dos descalços e do mercado dos sapatos. Se faz sentido o investimento num sector que pesa 27,5% do VAB, muito mais sentido faz investir num sector que pesa apenas 13,6%. Portugal é um país de 10 milhões de pessoas, não é um Mónaco qualquer que possa dar-se ao luxo de não dar grande importância à sua indústria. As preocupações com a rarefacção de obras e construções são uma “onda de choque”, mas a rarefacção de actividades industriais são “águas calmas”. Habituámo-nos à ideia de sermos aventureiros, comerciantes e hoteleiros. A indústria é uma coisa para alemães metódicos e organizados e/ ou para asiáticos mal pagos… Até foi (é) moda dizer que os Estados e governos modernos não devem ter política industrial! Também já se tem dito que o futuro não pertence aos fazedores, mas aos conhecedores. Talvez, mas ainda ninguém explicou como é que se pode ter know how sem experiência de fábrica. É claro que podemos aprender a ver os outros, mas desse modo o máximo que conseguimos é ter o know how deles… Já não seria mau… se continuarmos a usar a bitola baixa. As actividades de construção abrandam. A indústria transformadora retrai. Ninguém pode dizer que não se apercebeu dessa tendência. Basta entrar num supermercado ou numa loja qualquer. O produto nacional é uma “curiosidade minoritária”. Os nossos industriais – os que ainda estão aí a investir – são os gauleses da aldeia irredutível de Gosciny. E desgraçadamente, são cada vez menos! Não temos espaço para falar do sector financeiro, mas há que lembrar que do crédito bancário concedido a empresas e particulares, cerca de 70% é destinado à aquisição, construção e actividades imobiliárias. Toda a gente sabe: é mais fácil o crédito para consumir que o crédito para investir. Uma viagem às Bahamas é mais fácil de financiar que uma nova máquina. [É por isso que este país tem tantas revistas de lazer e tão poucas revistas de máquinas – desculpem, leitores, mas não resistimos a escrever isto]. Lá dizia Eça na sempre actual narração do jantar no Hotel Central: “Carlos não entendia de finanças: mas, parecia-lhe que, desse modo, o país ia alegremente e lindamente para a 5 reviproject bancarrota” [Os Maias]… Carlos da Silva Campos


reportagem Marca Portuguesa no mercado mundial do material e aparelhagem eléctrica Competindo directamente com as principais marcas globais de aparelhagem eléctrica de baixa tensão, a JSL – Material Eléctrico, S.A. é um “caso de estudo” de sucesso de marcas portuguesas. A empresa tem mais de 50 anos de actividade, mantém uma posição de referência no mercado português e exporta mais de 50% da sua produção para mais de 50 países. O catálogo de produtos inclui uma gama completa para instalação eléctrica residencial e de serviços (fichas e tomadas, quadros e caixas de distribuição, calhas, tubos e acessórios, etc.), bem como para aplicações exteriores industriais. Nos anos mais recentes, investiu no desenvolvimento de produtos para telecomunicações, de que o melhor exemplo são os armários ATI e todos os acessórios da série ACTIV. A JSL pode e deve ser citada como pioneira em vários aspectos: foi uma das primeiras do seu sector a obter a certificação da qualidade (em 1993) e uma das primeiras a investir num plano ambiental de prevenção e reciclagem de resíduos. A aposta na qualidade, na inovação e fabricação em Portugal compensa. Mesmo num mercado hiper-competitivo como é o do material eléctrico.

próprio software para planeamento da produção. Actualmente, a aplicação desenvolvida internamente abrange praticamente todas as secções de produção. “Os efeitos positivos já se fazem sentir, mas vamos continuar a aperfeiçoar esta ferramenta”.

“receita” que inclui matéria-prima virgem, matéria prima secundária (reciclados), aditivos e corantes. As aparas resultantes dos processos produtivos são recuperadas, trituradas e reintroduzidas no processo. A JSL utiliza exclusivamente materiais conformes com o regulamento REACH. Os moldes instalados nas máquinas de injecção também são fabricados internamente. A JSL dispõe da sua própria oficina de moldes, equipada com as máquinas-ferramentas típicas para fabrico de moldes (tornos, fresadoras, electroerosão e serralharia). Os componentes metálicos têm a sua secção própria, equipada com numerosos equipamentos de têmpera, cunhagem, torneamento, estampagem, roscagem e corte. Alguns destes equipamentos foram desenvolvidos internamente. Desta secção sai toda uma multiplicidade de componentes, com as mais diversas formas.

Desenvolvimento próprio Com instalações fabris em Queluz, a JSL mantém a estratégia produtiva de sempre: ter capacidade para todas as áreas do processo de fabrico de aparelhagem eléctrica. Em vez de subcontratar o fabrico de componentes, a JSL dispõe de “secções produtivas” especializadas e devidamente equipadas. As peças, componentes e acessórios em material plástico são fabricados, consoante os casos, na secção de injecção (armários, tampas, tomadas, fichas, etc.), ou na secção de extrusão de plásticos (calhas, tubos) com várias linhas de produção (extrusoras, tinas de arrefecimento, tracção, corte, grupagem e embalagem). Os materiais utilizados nestas duas secções são preparados na secção de formulação, equipada com vários misturadores e balanças, onde se procede à composição das matérias-primas. A cada peça e referência corresponde uma determinada 6

Na secção de montagem, são executadas as tarefas de “assembling” dos vários componentes, bem como a embalagem dos produtos finais. Estas operações envolvem várias máquinas de cravação, aparafusamento, encaixe, duas linhas de montagem de interruptores e tomadas, e ainda máquinas de embalagem. Com milhares de componentes, peças e referências, a JSL investiu também na informatização do planeamento de produção. Em vez de adaptar os seus métodos a um pacote de software standard, a JSL ousou seguir a via inversa e desenvolver o seu

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Num mundo globalizado em que quase todos os fabricantes apostam na subcontratação, a JSL continua a apostar em “fazer quase tudo dentro de casa”. “Mantemos essa orientação porque isso nos dá um domínio das tecnologias indispensáveis à produção dos produtos” – disse à REVIPROJECT a Dra. Cristina Thorbjörnsen, Administradora da JSL – “Além disso, dá-nos também mais agilidade para a inovação. Como todas as etapas estão dentro de casa, é mais fácil analisar as implicações de um produto novo. Toda a nossa produção se baseia em desenvolvimento e projecto próprio. São os nossos técnicos que desenvolvem os produtos que fabricamos, com a preciosa colaboração dos nossos clientes instaladores. São eles que nos comunicam, por exemplo, detalhes de instalação e de utilização que o nosso gabinete de projecto tem em conta para melhorar o produto ou para lançar um produto ou uma gama nova”. O exemplo mais recente da capacidade de projecto e inovação da JSL é a série ACTIV, destinada ao mercado das instalações residenciais de telecomunicações. Os armários ACTIV foram projectados com base nas necessidades do mercado, nas especificações ITED e nas sugestões dos instaladores são hoje considerados como o “topo de gama” deste sector, graças à sua modularidade, flexibilidade facilidade e segurança de instalação. Lançada em 2008, a série ACTIV “mereceu grande aceitação pelo mercado e ampliou a presença da JSL no sector do material para instalações de telecomunicações”.

Política de distribuição A política de distribuição da JSL não podia ser mais clara: “Não vendemos a utilizadores finais. Vendemos exclusivamente através da nossa rede de distribuidores, designadamente armazenistas. Continuamos a pensar que não faz muito sentido ultrapassar os nossos distribuidores para vender directamente para alguns projectos, por mais apetecíveis que se afigurem. Preferimos concentrar Nº 156 Abr/Mai/Jun

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reportagem os nossos esforços na melhoria dos produtos e dos prazos de entrega, de forma a que os nossos clientes e os clientes dos clientes tenham sempre o nosso material disponível.” – disse à REVIPROJECT a Dra. Cristina Thorbjörnsen. Para além do mercado residencial – construção e remodelação – a JSL está presente também em “obras de referência”, designadamente escolas, hospitais, centros culturais e comerciais, hipermercados, etc.. “A JSL tem sido relativamente discreta em termos de promoção e visibilidade das suas marcas” – referiu o Dr. Paulo Álvaro, Director de Marketing da JSL – “No entanto, a marca tem uma elevada reputação nas empresas e nos profissionais que lidam com o material eléctrico. É sobretudo a esse nível que estamos a investir, melhorando o suporte técnico e a informação disponibilizada aos distribuidores e instaladores. Ao nível de marketing e informação, lidamos não só com os clientes, mas também com os clientes dos clientes e sentimos que a JSL é cada vez mais reconhecida como uma empresa inovadora, com produtos que facilitam o trabalho dos instaladores”.

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Lançamentos recentes

Novas caixas de embeber

Bastidor de parede de 2 corpos

Na sua aparente simplicidade, as novas Caixas 316 para embeber em paredes de tijolo recentemente lançadas pela JSL apresentam novas particularidades funcionais. Podem ser agrupadas por encaixe na horizontal ou vertical e possuem entradas para tubos de 16, 20 e 25 mm. Fabricadas em plásticos não halogenados, estas caixas destinam-se a instalações eléctricas ou de telecomunicações. São fáceis de identificar pela sua côr vermelha

A gama de bastidores da JSL foi recentemente ampliada com o lançamento do bastidor de parede de 2 corpos 6U. Com as mesmas características da restante família de bastidores JSL, os bastidores 6U têm as dimensões 600x450x368 mm, ventilação superior, painéis laterais amovíveis e permitem carga até 60 Kg.

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reportagem

Montagem, orientação e inspecção inspecção de chaves de automóveis numa linha automática com sistema de visão artificial Integrada num grupo multinacional, a HUF Portuguesa, com instalações fabris na zona industrial de Tondela, assegura a produção de chaves mecânicas e electrónicas para automóveis. Fornece marcas de referência como GM, PSA, VW, etc.. A produção caracteriza-se pela grande variedade de modelos e pelo elevado número de componentes a integrar. Estes factores exigem um planeamento complexo mas flexível e adaptável ao ritmo das encomendas dos clientes e à conjuntura económica. Graças à eficiência dos seus processos, a HUF Portuguesa revelou ter capacidade de resposta não só para o aumento das encomendas registado nos últimos meses mas também para algumas mudanças de produto que implicaram alterações tecnológicas. Um dos casos mais recentes foi a solução encontrada para melhorar a qualidade dos logótipos nas chaves VW e SEAT. Aos requisitos de qualidade internacionais, a HUF Portuguesa respondeu com soluções desenvolvidas em Portugal. “Para evitar o desgaste dos logótipos inseridos nas chaves, a VW passou a usar um revestimento de poliuretano transparente. Esta alteração implicou o investimento numa nova linha de montagem e num novo sistema para colocação automática dos logótipos” – explicou à REVIPROJECT o Eng. Fernando Ramos, Director Técnico da HUF Portuguesa. “O revestimento tornou inviável o sistema de alimentação anterior. Por outro lado, era necessário garantir a colocação do logótipo na posição correcta e fazer o controlo de qualidade em linha”.

mente nova, integrada no layout da HUF, e com características modulares, de modo a responder a duas exigências: elevado grau de automação e rapidez de adaptação a modelos diferentes” – referiu o Eng. José Paulo Santos, Engenheiro de Processo da HUF Portuguesa. A questão do logótipo despoletou um projecto global que envolveu uma linha completa para montagem da chave, totalmente automatizada, composta por diversos módulos funcionais: alimentação dos componentes na palete, alimentação do pulsador na palete e lubrificação, alimentação de espadim, mola e tampa na palete, montagem de pulsador+mola na tampa inferior, montagem da chave, aparafusamento, orientação e colagem do logótipo com sistema de verificação da existência de cola e parafuso, setup inicial de imobilizador electrónico. O projecto, construção e instalação desta linha de montagem automática foi assegurado pela SERI (Vila do Conde), de acordo com as especificações da HUF Portuguesa. “Optámos por uma linha total-

Solução para os logótipos VW e SEAT Para a alimentação de logótipos, a HUF Portuguesa optou por um sistema que combina alimentadores vibratórios com um robô pick-and-place. O logótipo tem formato circular e 14 mm de diâmetro, sendo indispensável garantir a colagem de todos os logótipos com uma determinada orientação. “À partida, não estávamos muito inclinados para a visão artificial” – relatou o Eng. José Paulo Santos – “os sistemas de visão que tínhamos experimentado vários anos antes eram complexos e pouco flexíveis. Em todo o caso, mantivemos

Um dos alimentadores vibratórios de logótipos.

À saída do posto de colagem com visão artificial, os logótipos estão colados com uma precisão de 0,25°. Em primeiro plano, o ponto fixo onde é "lida a posição do logótipo (1º posto de visão). Em segundo plano, o segundo posto de visão, que detecta a presença de cola e parafuso (antes da colagem do logótipo) e a orientação e qualidade do logótipo (depois da colagem). A transferência e rotação do logótipo é executada pelo robô.

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reportagem Neste posto de montagem, as chaves com defeito (sem cola ou cola a mais, sem parafuso ou com parafuso mal posicionado, sem logótipo ou logótipo com defeito ou má orientação) são rejeitadas. As chaves conformes seguem para o posto seguinte. O sistema de visão artificial está plenamente integrado na linha, com flexibilidade de comunicação com diferentes periféricos e com capacidade evolutiva quer para novas funcionalidades quer para ultrapassar obstáculos inerentes ao processo produtivo. No sistema de visão configurado e programado pela Enermeter, o mesmo PC e a mesma aplicação de software gere os dois postos de visão. “ “Esta solução baseada na visão artificial responde às nossas necessidades. A precisão de leitura da orientação é de 0,25° em ambos os postos de visão, o que supera as exigências dos nossos clientes. Por outro lado, o sistema é extremamente rápido. A cadência da linha não depende dos postos de visão, nem estes geram paragens ou rejeições infundadas” – referiu o Eng. José Paulo Santos. 2º posto de visão

um espírito aberto à inovação. O diálogo com os nossos parceiros de automação levou-nos a apostar numa solução que combina robótica e visão. A solução criada pela Enermeter, com hardware e software de visão de última geração, deu resposta às nossas necessidades”. Essas necessidades eram essencialmente três: detectar defeitos no logótipo, transformar a orientação aleatória dos logótipos numa orientação uniforme e precisa, verificar a presença de cola e do parafuso antes da colagem. A Enermeter respondeu a estas necessidades com dois postos de visão. A sequência do processo pode sintetizar-se do seguinte modo: 1 - O robô vai buscar cada logótipo à calha de saída do alimentador automático e transfere-o para um ponto fixo sob o primeiro posto de visão; 2 – Neste ponto, o sistema de visão verifica se o logótipo tem defeitos, lê a orientação do logótipo e transfere instantaneamente a informação para o processador; 3 – Em paralelo, a chave semi-montada pára sob o segundo posto de visão para que o sistema verifique a presença da gota de cola e do parafuso (ambos localizados no espaço circular destinado a alojar o logótipo; 4 – “Instruído” com os graus de rotação necessários para posicionar o logótipo na orientação pretendida, o robô transfere-o do ponto fixo inicial para a chave; 5 – Colado o logótipo, o mesmo posto de visão verifica se a chave tem o logótipo colado com a orientação definida. Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

A Enermeter definiu a arquitectura do sistema, seleccionou os respectivos componentes e desenvolveu os algoritmos específicos para esta aplicação. Em termos de hardware, o sistema é composto por um PC (incluindo monitor, teclado e rato) instalado em armário próprio, e dois postos de visão equipados com câmaras policromáticas e sistemas de iluminação LED. O software inclui um módulo de parametrização, um módulo de inspecção e ainda um módulo de interface com a máquina. Para cada logótipo novo, são introduzidas e gravadas em ficheiro próprio as características específicas, designadamente valores-limite para o intervalo de valores aceitáveis para o ângulo de orientação e parâmetros específicos para as rotinas de Visão Artificial tais como, valores de threshold de cor e número e tipo de operações morfológicas. Esta parametrização permite que o mesmo sistema de inspecção, inspeccione todos os logótipos existentes, desde que o seu tamanho seja inferior ao campo de visão especificado. O módulo de inspecção processa as imagens capturadas pelas câmaras, executando as tarefas de medição da orientação, separação de cores, detecção de formas (o W do logótipo VW e a recta inferior do logótipo SEAT) e quantificação da área (para a detecção da quantidade de cola e presença de parafuso). Para tal, e utilizando o hardware anteriormente descrito, são adquiridas imagens dos logótipos (posto1 e posto2), do parafuso e da cola (posto 2), que são posteriormente processadas. O tempo de processamento das rotinas de medição e inspecção é inferior a 50ms, em cada um dos postos.

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As duas imagens capturadas e visíveis em écran: em cima a leitura do ângulo do logótipo logo no posto fixo. Em baixo, a gota de cola e o parafuso.

Plena integração na linha O módulo de interface do software do sistema de visão gere a comunicação bi-direccional entre o sistema e a linha. Os resultados do posto 1 são transmitidos ao robô e os resultados do ponto 2 são comunicados ao PLC de controlo da linha. A captura de imagem no posto 1 é desencadeada pelo robô por porta série, logo que coloca o logótipo no ponto fixo. Os resultados da inspecção são comunicados ao robô também por porta série. Se o logótipo não tiver defeitos e a medição do ângulo tiver sido efectuada com sucesso, o sistema de visão enviará “OKnnn”, sendo nnn o ângulo de rotação que o robôt deverá aplicar ao logótipo de modo a que este fique com a orientação pretendida. Caso contrário o sistema sinalizará o erro detectado com “KO”. No Posto 2, são efectuadas duas aquisições de imagem. O sincronismo entre o sistema de visão artificial e a linha, é garantido pela troca de informação entre o sistema e o PLC, sendo o PLC a dar indicação para a aquisição das imagens e o sistema de visão artificial a informar se o parafuso está presente e se a quantidade de cola é adequada, após o processamento da primeira imagem adquirida. Após o processamento da segunda imagem, o sistema informa o PLC, se o logótipo foi correctamente colado.

Soluções por medida “Este sistema automático de inspecção e medição é um sistema fiável, preciso, robusto, flexível e rápido. A confiança nos resultados e a robustez e precisão do sistema resultam do facto de termos seleccionado o hardware e desenvolvido os algoritmos de medição e inspecção à medida dos requisitos da aplicação concreta” – disse à REVIPROJECT a Engª Teresa Martins, da Enermeter. “Para se chegar aos resultados exigidos pela HUF, foi necessário, desde logo, assegurar uma comunicação eficiente entre o sistema de visão e a linha, lidar 9


reportagem com as características gráficas de cada logótipo e instalar sistemas de iluminação compatíveis com o exíguo espaço disponível“. O espaço exíguo no interior do posto de montagem/colagem dos logótipos impediu a instalação de sistemas de iluminação totalmente uniforme e difusa. A opção por iluminação LED implicou a adaptação dos algoritmos de medição e detecção. Na fase de desenvolvimento, várias soluções foram testadas para a leitura dos logótipos. No caso do logótipo VW, o reconhecimento do caractere W revelou-se pouco robusta e por isso a Enermeter optou por um algoritmo de reconhecimento de formas. O logótipo SEAT, com linhas muito finas, exigiu um algoritmo complexo. Para a avaliação da quantidade de cola, foi necessário garantir um controlo preciso da iluminação, para que o sistema fosse capaz de medir a área de um objecto de cor preta sobre um fundo (plástico da chave) também de côr preta. “O desafio colocado pela HUF Portuguesa é um exemplo representativo das competências da Enermeter em sistemas de visão artificial: as soluções desenvolvidas pela Enermeter adaptam-se à aplicação e não a condicionam nem são o equipamento limitante da produtividade das linhas de produção”.

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Soluções de telecontagem e Visão Artificial A EnerMeter - Sistemas de Medição, iniciou a sua actividade em Março de 2001 e tem, desde Abril de 2003, as suas instalações em Celeirós, Braga. A sua área de especialidade é o projecto e instalação de sistemas de visão artificial e sistemas de telecontagem, quer para o mercado industrial, quer para os sectores da distribuição de energia eléctrica, energia térmica, água e gás.

Sistemas por medida Os sistemas de visão artificial fornecidos pela Enermeter são sistemas de elevado desempenho, desenvolvidos por medida para automatização de tarefas de identificação, inspecção, controlo e classificação de produtos ou processos. Os variados projectos concretizados pela Enermeter na área da visão artificial repartem-se por um leque variado de sectores industriais: componentes para automóveis, indústrias de

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plásticos e embalagem, indústrias alimentares e de bebidas, electrónica, fundição, etc.. Na área dos sistemas de telecontagem, a Enermeter tem como clientes as principais empresas nacionais de distribuição de gás, água e electricidade. A EnerMeter desenvolve também serviços e consultoria no âmbito da metrologia legal e consultoria nas áreas de medição referidas. Para tal, conta com uma equipa multidisciplinar de engenheiros com capacidade para o desenvolvimento de software e para garantir todo o suporte técnico especializado, antes, durante e após a venda.

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reportagem Engenharia e soluções “chave-na-mão” Criada em 1988, a SERI tem vindo a consolidar uma reputação de elevada competência no projecto e construção de máquinas especiais, linhas de montagem de componentes, centros de maquinação, transfers flexíveis para maquinação e montagem e dispositivos hidráulicos para posicionamento e aperto para centros de maquinação. Sediada na Zona Industrial da Varziela /Vila do Conde, a SERI reúne capacidades próprias de engenharia/projecto CAD, e

Máquinas transfer SERIflex com prato de indexação de 4 estações com 3 unidades CNC para maquinação de peças de alumínio injectado (60 a 180 peças/h)

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Sistema de aperto para cedntro de maquinação horizontal

Sistema integrado de manipulação, maquinação e controlo.

oficina própria, com máquinas-ferramentas de elevada precisão e máquinas de medição tridimensional. A relação preferencial com fornecedores seleccionados permite ainda à SERI actuar como integrador de tecnologias e sistemas e como fornecedor de sistemas completos, equipados com todos os dispositivos de transportadores, sistemas de accionamentos, sistemas de controlo e automação, dispositivos de segurança e ainda sistemas de manipulação ou montagem robotizada. Entre os vários sectores clientes da SERI, destacam-se a indústria de componentes para automóvel, os fabricantes de equipa-

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mentos domésticos e ainda o sector das máquinas-ferramentas. O mercado nacional predomina ainda na actividade e nas vendas. No entanto, a SERI exporta dispositivos de aperto para destinos como Espanha, França e Alemanha.

Sistema de aperto para centro de maquinação vertical

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reportagem Capacidade de resposta e estratégia multi-marca Com um âmbito de actividade focado nos sistemas de óleo-hidráulica, transportadores e lubrificação automática, a MOVICONTROL é um dos principais fornecedores no mercado português nas referidas áreas. O “movimento de balcão” que se regista nas instalações da empresa em Lisboa e no Porto é a parte visível de um icebergue de grandes proporções: o stock de componentes da MOVICONTROL, cujo valor (a preços de compra) ultrapassa dos 4 milhões de euros. Gerido de acordo com o conhecimento e a antecipação das necessidades do mercado, este stock é um dos grandes trunfos da empresa. Criada em 1987 por Joaquim Alemão e Hans Josef Henseler, a MOVICONTROL escolheu a óleo-hidráulica como área principal de trabalho. “Ainda hoje representa cerca de 90% do volume de vendas” – disse à REVIPROJECT Joaquim Alemão. “Desde o início definimos que a nossa presença na área da óleo-hidráulica deveria basear-se numa gama completa e numa capacidade de serviço também completa, incluindo projecto, fornecimento, reposição e reparação”. Como qualquer outro negócio, também a óleo-hidráulica é influenciada pela evolução da conjuntura económica. Todavia, no cômputo geral de todos os segmentos (sistemas industriais, movimentação de terras, construção, aplicações navais, etc.), o mercado dos sistemas óleo-hidráulicos regista uma estabilidade acima da média, em comparação com outras tecnologias. “Quando definimos a aposta num serviço completo, deixámos também muito claro o posicionamento da MOVICONTROL” – explicou Hans Henseler – “Não nos limitamos a distribuir componentes de óleo-hidráulica, também asseguramos formação, projecto e assistência técnica. Por outro lado, não construímos máquinas hidráulicas, fornecemos sistemas óleo-hidráulicos para os cons-

Instalações da MOVICONTROL em Lisboa.

Instalações da MOVICONTROL no Porto.

trutores e utilizadores de máquinas hidráulicas. A MOVICONTROL não interfere na área de negócio dos seus clientes”.

Na extensa carteira de marcas representadas e distribuídas pela MOVICONTROL estão os maiores fabricantes mundiais com gamas completas e ainda diversos fabricantes com gamas mais especializadas.

Com a integração económica, as regras de livre circulação e a globalização, a distribuição de equipamentos e componentes para a indústria deixou de se basear em acordos de representação exclusiva. A MOVICONTROL é um dos múltiplos exemplos europeus de empresa multi-marca que assegura a função distribuição com uma forte componente de serviço. “Temos relações muito fortes e estáveis com as nossas diversas representadas, mesmo quando as respectivas gamas têm alguma sobreposição” – referiu Hans Henseler – “Em grande parte, os componentes de óleo-hidráulica são normalizados, o que significa que o cliente pode mudar de marca, não está vinculado a repor sempre com a mesma marca. No entanto, nem sempre o componente disponibilizado por uma marca proporciona a melhor solução ao melhor preço, para uma aplicação concreta. Daí que os construtores e utilizadores de máquinas procurem fornecedores com uma gama de fornecimento ampla e com possibilidade de escolha. É por isso que procuram a MOVICONTROL: porque temos capacidade quer para fornecer a marca que o cliente pretende, quer para aconselhar uma alternativa”.

A dimensão do stock de componentes da MOVICONTROL não tem paralelo nesta área de actividade. Por um lado, os fabricantes de componentes reduziram drasticamente os seus stocks. Os prazos de entrega para determinados componentes ou sistemas podem mesmo atingir vários meses ou mesmo um ano. Por outro lado, os construtores e utilizadores de máquinas tendem a reduzir os seus stocks de segurança ao mínimo estritamente indispensável. As duas tendências deslocaram a função stocks para a distribuição. A MOVICONTROL assume esse facto como natural e inerente à sua actividade: “É a nossa função como empresa de distribuição e de serviço” – referiu Joaquim Alemão – “a capacidade de resposta é a função mais importante no mercado. O cliente não pode ter a sua produção parada, nem pode esperar meses para repor uma máquina em funcionamento. Portanto o nosso armazém não é um depósito de “dinheiro parado” – é um investimento essencial para os nossos clientes. Eles sabem que podem contar com a MOVICONTROL”. O sector da óleo-hidráulica não regista grande volatilidade de preços, pelo que as políticas de stocks não são beneficiadas nem prejudicadas por especulação. “O stock é um tema muito delicado em óleo-hidráulica, mas não pelo preço. Para os clientes, o factor crítico é o tempo. Para a MOVICONTROL, o factor mais delicado é o conhecimento do mercado e das suas necessidades. Não criamos stocks de forma cega, mas de acordo com o nosso conhecimento do mercado. Temos consciência de que o nosso armazém é o backup de numerosas empresas.” – acrescentou Hans Henseler.

Óleo-hidráulica: a área principal da actividade da MOVICONTROL.

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A importância dos stocks

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reportagem Lubrificação automática Para além dos sistemas de óleo-hidráulica, a MOVICONTROL teve um papel pioneiro na introdução em Portugal dos sistemas de lubrificação automática centralizada. Estes sistemas permitem automatizar as rotinas de lubrificação em equipamentos ou mesmo em instalações ou fábricas completas. A partir de um único sistema de alimentação de lubrificante, estes sistemas asseguram a chegada do lubrificante, com a dosagem e a temporização desejadas, aos diversos pontos de lubrificação do equipamento ou da instalação. Os sistemas automáticos são formados por três tipos de componentes: o sistema de alimentação (composto por depósito e sistema de bombeamento, que pode ser eléctrico, hidráulico, pneumático ou manual), os tubos de circulação do óleo e os distribuidores progressivos. Consoante as aplicações, podem ser configurados sistemas de linha única, linha dupla ou linhas múltiplas. Os sistemas de lubrificação automática permitem reduzir drasticamente as falhas de lubrificação e o tempo e mão de obra dedicados a esta operação. Podem instalar-se em praticamente todo o tipo de maquinaria e trabalham com óleos, óleos viscosos e massas até NLGI3. “A área dos sistemas de lubrificação automática poderia eventualmente ser

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Sistemas de lubrificação centralizada.

desenvolvida de forma autónoma” – referiu Joaquim Alemão – “No entanto, é desenvolvida em complementaridade com a óleo-hidráulica, porque em muitos casos os clientes são os mesmos”. A mesma complementaridade sucede também com outros sistemas e componentes comercializados pela MOVICONTROL, como é o caso dos guinchos eléctricos, motores eléctricos, filtros industriais, depósitos e acessórios para transporte de combustíveis, destroçadores, etc…

Telas transportadoras Embora “minoritária”, a área das telas transportadoras é também emblemática na actividade da MOVICONTROL. À semelhança do que sucede com a óleo-hidráulica, a MOVICONTROL delimita com clareza a sua vocação: “Não construímos transportadores – fornecemos telas e acessórios para transportadores. Os nossos clientes são os construtores e os utilizadores

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Telas para transportadores fabricadas pela MOVICONTROL com materiais compatíveis para contacto alimentar.

de transportadores. Asseguramos o fornecimento para equipamentos novos e a reposição de telas e acessórios para equipamentos instalados” – indicou Joaquim Alemão. A gama de fornecimento inclui telas e tapetes sintéticos, telas em malha de aço, tapetes modulares, correntes metálicas e plásticas, correias de transmissão, etc.. Para além do stock de materiais, a MOVICONTROL tem uma oficina equipada e especializada na preparação de telas transportadoras, bem como um serviço de emergência disponível para reparação. Os sectores serviços vão desde as indústrias alimentares até aos transportadores de bagagens.

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energia foto-voltaica

Sistema de Controlo para aplicações foto-voltaicas Caixas para sistemas FV A Weidmüller lançou uma nova gama de caixas para sistemas fotovoltaivos, com pára-raios PU II de Classe II (protecção contra picos de tensão). Este tipo de protecção é requerido em sistemas FV com mais de 10 kW. Para facilitar a ligação, as caixas estão equipadas com sistemas de ligação MC4. A gama tem grau de protecção IP65 e inclui 5 versões: protecção DC para um ou dois conjuntos solares; protecção AC/DC para um ou dois conjuntos solares, bem como uma ‘caixa FV multi-conjuntos’ capaz de proteger 8 conjuntos solares. A Weidmüller pode também fornecer outras configurações e montagens personalizadas, incluindo ligações alternativas ao tipo MC4. As caixas de sistemas FV DC e DC2 da Weidmüller fornecem protecção adequada para 1 ou 2 conjuntos solares na extremidade DC, sendo cada ligação efectuada através de conectores MC4 com Uoc: < 1 000V. As caixas para sistemas FV AC/DC e AC/DC2 foram pensadas para proteger 1ou 2 conjuntos solares na extremidade DC (com MC4 com Uoc: < 1 000V) e ligação AC de saída. Utilizando a ‘caixa FV multi-conjuntos’ é possível ligar oito conjuntos solares com Uoc: < 1 000 V através de bornes seccionáveis de teste, ligados à solução de protecção de picos. O comutador DC integrado nesta caixa tem capacidade para interromper correntes máximas de 50 A. Os conjuntos são ligados directamente aos bornes seccionáveis de teste. Basta que abra e feche os bornes seccionáveis de teste, para garantir que os procedimentos são efectuados de forma segura e eficiente. A tampa transparente de protecção em todas as caixas de sistemas FV funciona sobre dobradiças e abre para cima.

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As energias renováveis nomeadamente a energia solar fotovoltaica estão a ganhar cada vez maior importância. Este facto leva a um maior desenvolvimento de soluções e equipamentos de forma a aumentar a eficiência e consequentemente reduzir os custos destas novas tecnologias. Especialista de primeira linha no mercado mundial dos equipamentos para gestão de energia, a Carlo Gavazzi está a lançar um novo sistema de monitorização e controlo para instalações foto-voltaicas – o sistema EOS-ARRAY. Este novo sistema baseia-se num controlador e data logger local que permite: - Controlar até 15 strings, - Medir diversas variáveis ambientais (temperatura, irradiação solar e velocidade do vento); - Entradas digitais; - Saídas digitais; - Comunicação RS485 (ModBus).

O EOS-ARRAY monitoriza a instalação e a eficiência permitindo gerar alarmes de forma a garantir um correcto funcionamento da instalação. A possibilidade de envio de alarmes por GSM e SMS assim como a possibilidade de monitorizar até 130 EOS-ARRAY através do EOS-BOX (com função de Servidor Web) dão a este sistema da Carlo Gavazzi características únicas no mercado de aplicações foto-voltaicas.

Novo analisador energia O novo analisador de energia para CC da Carlo Gavazzi é composto por dois módulos: um módulo de medida (VMU-E) e um módulo de alimentação com saída digital ou comunicação ModBus (VMU-X). As unidades VMUE e VMU-X ocupam um módulo DIN (17,5 mm largura). O novo analisador permite medição directa até 20A CC ou até 1000A CC através de shunt externo. Permite medir, monitorizar e transmitir corrente, tensão, potência e energia. Características técnicas principais: Unidade VMU-E - Display LCD 6 digitos, - Medição de energia CC (Classe 1 kWh),

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- Leitura de V, A e W em CC, - Precisão ± 0,5% Leitura (V – A), - No caso de saída digital – saída impulsos proporcional à Energia ou sinal de alarme, - Alimentação via unidade VMU-X; Unidade VMU-X - Saída comunicação RS485 (ModBus) ou uma saída digital, - Alimentação de 38 a 265 V CA/CC. Nº 156 Abr/Mai/Jun

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energia

Soluções Fotovoltaicas Ecológicas de Elevada Performance A Control Techniques é líder em tecnologia e serviços em soluções de conversão e controlo de potência em sistemas de energia fotovoltaica. A tecnologia única dos inversores de rede utiliza módulos de baixo custo e produção em massa que já provaram no mercado a sua fiabilidade e qualidade. Este sistema foi desenhado para maximizar o rendimento para as várias intensidades de radiação, atingindo valores entre os 97 e os 98%. Para optimizar o rendimento do sistema em toda a gama de radiações é utilizado um inversor mais pequeno para os períodos de baixa radiação e um inversor de grandes dimensões que se activa automaticamente acima do setpoint definido.

O setpoint da tensão de entrada DC é constantemente ajustado ao mesmo tempo que é monitorizada a potência produzida para encontrar o ponto óptimo na curva do rendimento. Esta função é designada de “Maximum Power Point Tracking” (MPPT).

Interruptor de manutenção e distribuição eléctrica descentralizada A Weidmüller ampliou a família de produtos FieldPower® com o lançamento do interruptor de manutenção PowerBox® que proporciona as funções de conexão/desconexão e distribuição de alimentação. O PowerBox® tem protecção IP65, sendo por isso compatível com ambientes industriais. As máquinas e os componentes instalados, tal como as fontes de alimentação dos motores e os circuitos secundários de accionamento podem ser isolados da tensão de rede através do interruptor de manutenção PowerBox® On/Off. Deste modo, as intervenções de manutenção podem ter lugar com toda a segurança. Estabelecer uma saída em “T” adicional para 16

distribuir o potencial torna-se muito mais fácil com as ligações push-in das réguas de bornes. Com o PowerBox® On/Off, os utilizadores deixam de necessitar de um interruptor de manutenção adicional ou de uma caixa de ligações independente e, deste modo, reduzem-se custos de cablagem e de planeamento. A instalação é mais fácil mediante conectores encaixáveis standard. O interruptor está desenhado para poder proteger até três técnicos ou equipamentos de manutenção contra ligação inesperada da alimentação. Além disso, a posição do interruptor pode ser detectada por um PLC, através de um contacto auxiliar flutuante na ligação M12 do PowerBox® On/Off.

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Os inversores são modulares permitindo um dimensionamento adequado às necessidades e uma redundância no sistema. Se um inversor não estiver disponível, os outros módulos operam normalmente minimizando as perdas de potência. Os módulos têm 3 slots para cartas opcionais para co-processadores, I/O adicionais e portas de comunicação fieldbus. Os algoritmos de supervisão do sistema e do MPPT são executados na carta SM-Applications (Solar), que comunica directamente com o processador do inversor via multiport RAM. Uma carta Ethernet opcional permite o diagnóstico remoto via web. Para evitar avarias, os módulos têm protecções contra cavas e picos de tensão, picos de corrente, picos de temperatura e perda ou desequilíbrio de fases. Em aplicações de elevada potência os inversores estão ligados a um barramento DC comum. A alimentação DC é feita pela malha do barramento, pelos fusíveis semicondutores, contactores DC e filtros RFI DC. A alimentação AC de cada inversor é feita a partir do barramento AC através de um filtro RFI e fusíveis semicondutores. A elevada frequência de comutação dos filtros de frequência em conjugação com os filtros RFI AC e DC minimizam as perturbações eléctricas, garantindo uma elevada qualidade da onda sinusoidal de saída (1 a 2% de THDV). O “Solar Tracking System” pode ser incorporado nesta solução com drives da mesma família e facilitando toda a instalação, sistema de controlo e monitorização. Todos os inversores são desenhados para reduzir o consumo de energia e proteger o ambiente. São 85% recicláveis e livres de chumbo e outros materiais perigosos (Directiva UE 2002/95 - RoHS).

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Amplificadores de Ethernet na gestão da distribuição de energia A Alliander (antiga Nuon) é um dos maiores fornecedores de energia da Holanda. Gera e distribui anualmente 20 TWh e serve 2,5 milhões de clientes na Holanda, Bélgica e na Alemanha. Também fornece gás para os mercados industrial e doméstico. A sua subsidiária Liandon (antiga Nuoun Tecno) foi contratada para fornecer um sistema de telemetria para a rede de gás de Amsterdão, com medição, monitorização e alarme em tempo real. Para a telemetria remota a Alliander escolheu um novo RTU, o D05 da Datawatt Telecontrol Systems que utiliza o protocolo de comunicação Ethernet baseado na norma IEC 60870-5-104. A fibra óptica para as comunicações Ethernet teria sido a escolha lógica porque muitas das ligações Ethernet excederiam o máximo 100 m da cablagem UTP.

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Porém, dadas as distâncias, esta solução implicaria custos elevados e seria difícil de instalar dentro dos prazos previstos. A solução consistiu em usar a cablagem de cobre da rede de sinalização e telecomunicações, recorrendo aos amplificadores de Ethernet. Depois de vários testes, a Alliander optou pelos amplificadores Westermo, com destaque para o DDW-100. As especificações essencias eram o isolamento galvânico, a resistência térmica e o desempenho da linha DSL. Os testes foram feitos acima de 17 km. Utilizou-se um anel do DDW-221s para formar um anel central e redundante. A partir desse anel central são usadas 140 linhas de comunicação ponto-a-ponto para conectar locais remotos subestações de gás). Cada link ponto-a-ponto consiste em dois amplificadores DDW-100s para prolongar o link Ethernet até um máximo de 12 km. No total, a Alliander instalou seis unidades DDW-221s e 280 unidades DDW-100s para assegurar que a distribuição de gás passa a ser gerida, monitorizada e controlada por um SCADA de comunicação, monitoração e controle. Os amplificadores DDW são comercializados em Portugal pela MVA Electrotecnia, representante da Westermo.

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detecção e medida

Sensores de posição O novo sensor Temposonics® R-Series SSI, baseado no princípio magneto-restritivo, proporciona funções de controlo dinâmico em malha fechada de motores lineares. Os sinais de posição, velocidade e diferença de posição são gerados em mili-segundos e com elevada precisão, podendo ser comunicados de modo síncrono ou assíncrono, conforme a norma SSI. No modo síncrono, a frequência de medição é determinada pelo ciclo de leitura do sistema de controlo e pode ir até aos 3.7 kHz, em função do comprimento de medida. A qualidade do sinal permite o controlo dinâmico com um intervalo mínimo e constante. Em função da aplicação e dos dados do sistema de controlo em malha fechada, o novo modo assíncrono pode ser usado como alternativa. Neste modo, o sensor opera em “marcha libre”, isto é, independentemente do ciclo de leitura do sistema de controlo, ao mesmo tempo que o sistema electrónico actua um “modo predictivo”. Os ciclos de medição podem ir até aos 10 kHz, o que evidencia as capacidades de alta velocidade deste sensor. Os sensores Temposonics® R permitem medição absoluta sem contacto com resolução até 1 micrometro, com elevada precisão, repetibilidade < ± 0,001% F.S. e linearidade < 0,01% F.S.. Opcionalmente, a linearização interna permite uma tolerância de linearização 3 a 10 vezes mais elevada, dependente do comprimento de medição. A compatibilidade electromagnética permite salvaguardar a comunicação dos sinais com imunidade a interferências ou a factores externos como choque, vibração, humidade e poeiras.

Sensores multi-posição É possível medir até 30 posições ao longo de um eixo comum, utilizando um único sensor MTS Temposonics®. Em função do número

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Sinal e energia sem fios O sistema WIS – Wireless Inductive System da Pepperl+Fuchs resolve o problema da alimentação e transmissão de sinal dos sensores instalados em equipamentos com partes móveis. As soluções mecânicas tradicionais, bem como o problema da flexão e desgaste dos cabos, são substituídas por uma ligação sem contacto, assegurada por

de pontos de medição, o sensor é equipado com o número correspondente de magnetos de posição capazes de gerar simultaneamente sinais individuais. Cada magneto é atribuído a uma parte móvel da máquina. A detecção simultânea de várias posições é uma alternativa económica às soluções tradicionais baseadas em vários sensores de posição e encoders rotativos. A funcionalidade multi-posição está disponível para todos os sensores com interface fieldbus, pelo que os sensores CANbus e Profibus podem medir até 30 posições em simultâneo. A versão com saída EtherCAT proporciona medição simultânea até 20 posições num só ciclo em modo assíncrono, ou 5 posições e 5 velocidades no modo síncrono (relógio distribuído). Os sensores estão disponíveis em vários formatos para maior flexibilidade de instalação (incluindo versões com electrónica destacada ou com elemento sensor flexível). Com a linearidade acima de ± 0.01 % F.S. e repetibilidade < ± 0.001 % F.S., estão disponíveis sensores para distâncias até 20 m.

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dois pares (primário e secundário) formados por módulo e transmissor, que actuam segundo o princípio indutivo. O sistema é ideal para mesas rotativas, prensas, ferramentas rotaticas, células robotizadas e ainda para aplicações de reconhecimento de objectos.

Os sensores multi-posição têm largo campo de aplicação industrial, designadamente em processos de corte nas indústrias do papel, madeira, cerâmicas, metal, etc.. Cada ferramenta de corte tem o seu próprio magneto no sensor, montado e, paralelo com o eixo do movimento. As vantagens da medição multi-posição são também evidentes em aplicações de manipulação, transformação de plásticos, etc.

Configuração via USB Os sensores Temposonics® são fornecidos com todos os parâmetros ajustados em fábrica e, por conseguinte, prontos a instalar. Caso seja necessária a programação posterior, é utilizado o software específico MTS USB-Programmer usando um PC e ligação por USB.

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Imagem gráfica na prevenção de pandemias As autoridades aeroportuárias do México investiram quase meio milhão de dólares na aquisição de câmaras de infra-vermelhos da Fluke. Estas câmaras começaram a ser utilizadas para detectar passageiros suspeitos de doenças potencialmente pandémicas, como a recente “gripe suina”. A rapidez das câmaras térmicas permite a triagem de elevado número de pessoas em movimento. Com alguma formação básica, os funcionários dos aeroportos ficaram aptos a lidar com esta tecnologia. As câmaras térmicas detectam passageiros com febre, que são encaminhados para uma sala onde decorrem os demais procedimentos de despistagem.

A tecnologia IR Fusion® da Fluke permite integrar imagens IR e luz visível, facilitando a identificação e permitindo distinguir diferenças de 0,05 graus centígrados. A dimensão dos écrans LCD torna possível a triagem de áreas grandes e grupos de pessoas. As aplicações de “Infrared Health Screening” são viáveis não só em aeroportos mas também noutros locais de grande circulação, tais como recintos de espectáculos e desportos, hospitais, estações de caminhos-de-ferro, etc.. A gama de câmaras térmicas da Fluke, com múltiplas aplicações industriais, é comercializada em Portugal pela AresAgante (Porto).

Novas câmaras IR A FLIR alargou a sua gama de câmaras de infra-vermelhos para análise térmica de instalações e edifícios. Os novos modelos, com preços a partir dos 4 595 euros, destinam-se a análises energéticas de edifícios, instalações de ar condicionado e também quadros eléctricos e instalações industriais, para as quais foram anunciadas versões “i”. As novas câmaras FLIR B-Series incluem câmara digital, iluminação LED para trabalho em áreas escuras e display com a funcionalidade picture-in-picture, que permite sobrepor imagem térmica e imagem real para rápida identificação de objectos. Reduzindo o peso Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

até às 600 g, a FLIR aumentou a portabilidade. Além disso, as novas câmaras têm protecção contra poeiras e salpicos, suportam temperaturas entre -20º e 120º C e têm bateria com autonomia para 5 horas de operação. Todas as câmaras FLIR têm alarmes de isolamento e ponto de orvalho. A câmara compacta para análise de edifícios está a partir de agora disponível em três versões: b40 com resolução de 120x120 pixel, b50 com 140 x 140 pixels e o novo “topo de gama” b60 com 180x180 pixels.

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detecção e medida Metrologia Legal Com o intuito de assegurar o rigor e a rastreabilidade das medições metrológicas no território nacional o Instituto Português da Qualidade, aprovou para Antonio Moutinho Lda, manómetros que cumprem os padrões de medida necessários à indústria portuguesa e que podem ser aferidos pelo Ministério da Economia. Modelo 111.10.63 Funcionamento por mola tubular em latão. Caixa em plástico DN 63 Escala branca com marcação a negro Ligação ao processo radial inferior: DN 63: 1/4’’ BSPM em latão Escala 0 ... 400 bar. Classe de precisão 1,6 Modelo 111.10.80 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em plástico DN 80 Escala branca com marcação a negro Ligação ao processo radial inferior: DN 80: 1/2’’ BSPM em latão Escala 0 ... 400 bar Classe de precisão 1,6

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Modelo 111.12.80 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em plástico DN 80 Escala branca com marcação a negro Ligação ao processo posterior: DN 80 1/4’’ BSPM em latão Escala 0 ... 400 bar Classe de precisão 1,6

Modelo 213.53.80 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em aço inox AISI316L DN 80 Escala branca com marcação a negro Banho interno de glicerina Ligação ao processo radial inferior ou Posterior: DN 80 1/2’’ BSPM em latão Escala 0 ... 1000 bar. Classe 1,0

Modelo 212.20.100 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em aço inox AISI316L DN 100 Escala branca com marcação a negro Sem possibilidade de banho interno de glicerina Ligação ao processo radial inferior: DN 100 ½” BSP em Latão Escala 0 ... 1600 bar Classe de precisão 1,0

Modelo 213.53.100 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em aço inox AISI316L DN 100 Escala branca com marcação a negro Banho interno de glicerina Ligação ao processo radial inferior ou Posterior: DN 100: 1/2’’ BSPM em latão Escala 0 ... 1000 bar. Classe 1,0

Modelo 212.20.160 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em aço inox AISI316L DN 160 Escala branca / marcação a negro Sem possibilidade de banho interno de glicerina Ligação ao processo radial inferior: DN 160 ½” BSP em Latão Escala 0 ... 1600 bar. Cl. de precisão 1,0

Modelo 232.50.100 Funcionamento por mola tubular em aço inox AISI316L. Caixa em aço inox AISI316L DN 100. Escala branca com marcação a negro. Ligação ao processo radial inferior ou Posterior: DN 100: 1/2’’ BSPM em aço inox AISI316L Escala 0 ... 1600 bar. Classe de precisão 1,0

Modelo 213.53.63 Funcionamento por mola tubular em latão Caixa em aço inox AISI316L DN 63 Fundo escala branca com marcação a negro Banho interno de glicerina Ligação ao processo radial inferior ou Posterior: DN 63: 1/4’’ BSPM em latão Escala 0 ... 1000 bar. Cl. de precisão 1,6

Modelo 232.50.160 Funcionamento por mola tubular em aço inox AISI316L. Caixa em aço inox AISI316L DN 160. Escala branca com marcação a negro. Ligação ao processo radial inferior ou Posterior: DN 160: 1/2’’ BSPM em aço inox AISI316L Escala 0 ... 1600 bar. Classe de precisão 1,0

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Sensores de nível com montagem externa Em grande parte das aplicações de verificação de níveis, os líquidos a serem detectados requerem sensores com envólucros mais resistentes devido à reacção química. Os novos sensores capacitivos da Baumer introduzem uma nova e interessante abordagem a muitos desses desafios. Dado que o campo eléctrico de detecção do sensor é capaz de penetrar por materiais isolantes como plástico, vidro, cartão, etc., é possível ser feita a detecção não invasiva de líquidos e matérias sólidas no exterior. Portanto, os sensores capacitivos podem monitorizar níveis em reservatórios fechados, sendo montados no exterior do reservatório, permitindo assim um tempo de vida útil mais prolongado. A Baumer lançou recentemente uma família de sensores capacitivos com alcance de detecção superior. Estas unidades oferecem

novas possibilidades para detectar com fiabilidade diversos tipos de materiais. Mais rápidas instalações e uma maior fiabilidade de processo são assim as vantagens na prática.

Energia de vibração alimenta dispositivos wireless O PMG17 é um pequeno dispositivo capaz de gerar energia eléctrica a partir da vibração mecânica. Destina-se a alimentar sensores sem fios (wireless) para transmissão de dados, tais como temperatura, pressão, condição do motor, etc.. Desenvolvido pela Perpetuum (Southampton, Reino Unido), este pequeno micro-gerador tem vindo a ser apresenta-

do em feiras e outros eventos industriais. Se a aplicação proporcionar vibração mecânica com determinadas características, é possível dispensar o recurso a baterias. O PMG16 converte a energia cinética da vibração de um equipamento com uma frequência de 50 ou 60 GHz em energia eléctrica, podendo gerar até 50 mW quando fixo a uma superfície com uma vibração mínima de 0,025g.

Robôs sensitivos Quando alguém toca uma superfície electrificada ou demasiado quente, instantaneamente afasta-se evitando o perigo. Seria ideal obter a mesma reacção por parte de um robô que toca num operador ou num objecto. Uma equipa de investigadores do Instituto Fraunhofer para a Tecnologia do Silicone (ISIT, Itzehoe, Alemanha) desenvolveu um sensor que permite obter esse efeito e evitar assim danos causados por colisões. Logo que o braço do robô tem o mais ligeiro toque com um obstáculo (pessoa ou objecto), retrai automaticamente. Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

Os investigadores acreditam que este sensor, uma vez produzido em série, será mais barato que todos os sensores de força actualmente existentes no mercado.

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automação

Células de trabalho combinam cadência e flexibilidade A opção por sistemas de montagem completamente automatizados envolve investimentos que só se justificam com elevados volumes de produção. Nos casos em que as quantidades de encomendas são menores, mais variáveis ou mais incertas, esse investimento pode não ser a melhor opção. A alternativa consiste em recriar a montagem baseada em células de trabalho com operador e/ou em utilizar micro-máquinas de montagem extremamente flexíveis. A DEPRAG SCHULZ GMBH & CO (Amberg, Alemanha), especialista em automação, propõe soluções do tipo “smart work benches” e “single cell solutions”.

Estações de trabalho com operador

Este processo de produção, apesar de envolver a alternância dos operadores (turnos), pode ser tão fiável quanto a produção automatizada. As células de trabalho são equipadas com aparafusadoras EC e EC-servo e controladores de sequência. Todos os parâmetros de aparafusamento, tais como velocidade, força rotacional, direcção de rotação, período de espera, são programáveis em função das tarefas. Também foram ajustadas forças de rotação diferentes para serem usadas no mesmo ciclo. A utilização de um controlador de posição é outra proposta da DEPRAG para garantir a fiabilidade do processamento. Este

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controlador coordena todo o processo, garantindo que a sequência dos vários parâmetros de aparafusamento e das várias etapas de montagem é seguida pelo operador. As “smart work benches” da DEPRAG são montadas a partir de componentes normalizados que podem ser seleccionados e combinados em função das necessidades. Isto também significa que as células de trabalho podem ser rapidamente alteradas ou reconfiguradas para tarefas diferentes, reduzindo o investimento necessário para a mudança de produção.

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O conceito de “single cell solutions” consiste em configurar células de trabalho flexíveis, isto é, previstas à partida para várias tarefas diferentes. As mudanças inesperadas de produção não requerem alterações, porque a célula de trabalho é adaptável.

Micro-máquinas flexíveis

Outra solução proposta pela DEPRAG é a das “stand-alone assembly cells”, conhecidas pela sigla DCAM (DEPRAG Compact Assembly Modules), de que o exemplo mais recente é a DCAM-XS, uma micro-máquina de montagem com 450x802x680 mm e permite mudanças de formato ou modo de trabalho em menos de um minuto. Este tipo de soluções automatizadas “stand-alone” tem vindo a ganhar aceitação por parte de várias indústrias, já que introduz um elevado grau de automação com extrema flexibilidade. Numa época em que produtos como os telemóveis, as máquinas de barbear ou as escovas de dentes eléctricas têm um ciclo comercial cada vez mais curto, e em que o volume das encomendas é incerto, as máquinas de assembling pouco flexíveis não são a melhor opção. Cada DCAM pode montar dezenas de milhares de telemóveis por dia, o que significa que a empresa tem capacidade de resposta rápida. A DCAM pode ser configurada como linha de montagem (conceito linear) ou segundo o conceito de indexação rotativa. Em qualquer dos casos, estas soluções são a melhor combinação possível entre cadência e flexibilidade. As células DCAM projectadas para a montagem de telemóveis baseiam-se predominantemente em conceitos multi-eixos. Nº 156 Abr/Mai/Jun

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automação

Controlador universal

Painéis de 5,7’’ Os painéis HMI GT1050 e GT 1055 da Mistsubishi são uma alternativa económica com écran táctil de 5,7’’, mono ou policromático, e resolução de 320x240 pixels. Têm porta USB para programação, portas RS 232 e RS 422 para comunicação até 115 kbaud e 3 MB para programas. Estão disponíveis drivers para operação com os autómatos (FX, System Q, Alpha) e variadores (FR) da Mitsubishi, bem como para PLCs e variadores de outras marcas. Podem ser programados com o GT Designer2. A família de painéis GT 10 inclui também modelos de 3,7’’ e 4,5’’. Com as famílias GT11 e GT15, os écrans vão até às 15’’ e podem integrar a função MES (Manufacturing Execution System).

Uma DCAM de 4 eixos, com programação XYZ e equipada com indexação rotativa, permite ciclos de 1,6 segundos por cada 4 aparafusamentos. Para telemóveis cuja montagem requer 6 aparafusamentos, a cadência pode chegar aos 36 000 telemóveis por dia (3 turnos). Em paralelo com os aparafusamentos de montagem, o sistema verifica todos os parâmetros de controlo de qualidade, desde a inspecção de presença dos parafusos, a profundidade de aparafusamento e os valores de inclinação e aperto. Os erros são mostrados num módulo de interface. A flexibilidade pode ser decisiva para ultrapassar os tempos de crise económica. Para além da flexibilidade de produções (mudanças de produto), as indústrias necessitam de flexibilidade de quantidades. Em termos simples: os equipamentos de montagem devem poder ajustar-se ao nível da procura. Isto não sucede com os equipamentos e linhas de montagem completamente automatizadas, que envolvem investimentos e prazos de amortização mais dilatados. A DEPRAG, actualmente com 600 colaboradores e actividade em 50 países, aposta em soluções flexíveis e inteligentes que permitam à indústria ajustar os seus investimentos à situação do mercado.

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O controlador PRO96-1 da PMA associa as funcionalidades de controlo programável em processos térmicos, data logger e comunicação Ethernet num módulo de 96 mm para calha DIN combinável com uma vasta gama de módulos de E/S e interfaces de comunicação. O écran mostra as temperaturas em apresentação numérica e em gráficos (barras, linhas), podendo programar-se a côr de fundo para visualização dia/noite e também consoante as indicações ou alarmes pretendidos. A memória interna permite gravar até 64 programas de 255 segmentos. Está também disponível um relógio em tempo real para arranque ou re-arranque definido. A função de data logger permite registar valores a intervalos entre 1 segundo e 30 minutos. Os valores de processo, médias, alarmes com indicação de tempo gravados na memória flash (memória anel, FIFO ou ROM selecionável para lotes) são acessíveis por porta COM ou pela porta USB frontal do controlador em ficheiro *.csv. Todos os valores gravados podem ser apresentados no écran como curva de tendência ou lista de alarmes. Deste modo, o controlador proporciona quer a monitorização local quer o processamento posterior. A PMA incluiu neste controlador uma porta Ethernet opcional (ligação RJ45) com protocolo Modbus TCP como alternativa à porta RS 232 com Modbus RTU.

A configuração e parametrização pode ser efectuada em PC com o software BlueControl®. O painel frontal tem uma porta de engenharia para o modo de teste e simulação. Tal como os valores de processo, também os dados de configuração podem ser transferidos para uma pen USB. O novo controlador tem protecção IP65, pelo que pode ser sujeito a salpicos de água. Para as funções de controlo, o PRO 96-1 utiliza o algoritmo PID e pode ser configurado como controlador contínuo ou de switch (2 ou 3 pontos para aquecimento/arrefecimento), enquanto as saídas estão disponíveis e combináveis para sinais contínuos, lógicos, de relé ou triac. Outra funcionalidade relevante é o self-tuning automático no primeiro comissionamento. Finalmente, foram também incluídas várias entradas analógicas e digitais, assim como sinais de alimentação de transmissor.

Nano-Browser para autómatos PCD2.M5 Os autómatos PCD2.M5 da Saia-Burgess Controls podem ser equipados com display de tecnologia Nano-Browser. O display PCD7.D3100E instala-se numa slot específica. A navegação entre páginas e a introdução de valores é efectuada com um só botão com movimento em 4 direcções e activação

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por pressão no centro. Visível pelo lado frontal do autómato, o display Nano-Browser permite apresentar quer páginas web pré-definidas e integradas no firmware, com as configurações do sistema, quer páginas web criadas com o software WebEditor. Estas páginas poderão ser igualmente visualizadas, em simultâneo, num computador. O display tem uma resolução de 128x88 pixels com 4 níveis de cinzento, com uma dimensão de 35,8x24,8 mm. 23


automação

Do controlo numérico à monitorização de processos O CNC 8070 da FAGOR esteve em destaque durante a última feira EMAF, com um leque de características destinado a responder às necessidades da maquinação a alta velocidade e da melhoria do acabamento das peças maquinadas. A primeira característica apontada pela FAGOR é a robustez do equipamento, capaz de resistir a vibrações. O software também beneficia de uma protecção especial contra vírus, instalações incorrectas ou apagamentos acidentais. Esta protecção é assegurada pelo filtro FBWF (File Based Write Filter). O CNC FAGOR 8070 é compatível quer com as fresadoras e tornos convencionais, quer com tornos verticais, tornos, multi-cabeça e ainda máquinas combinadas que executam fresagem e torneamento. Graças a algoritmos especiais, o CNC permite optimizar as tarefas de maquinação e obter velocidades de corte mais elevadas, contornos mais suaves, precisão mais elevada e, consequentemente, melhor qualidade superficial. A maquinação complexa em planos inclinados torna-se bem mais simples com este CNC: basta orientar a ferramenta, manual ou automaticamente, definir o plano inclinado e efectuar todo o tipo de maquinação sem necessidade de calçar a peça. Deste modo, reduz-se o tempo global da execução do trabalho. A funcionalidade RTCP (Rotation Tool Center Point) assegura a mudança de orientação da ferramenta de forma a mantê-la sempre em posição perpendicular à superfície a maquinar, assegurando assim uma melhor qualidade. A função DINDIST permite distribuir automaticamente as tarefas de maquinação em tornos multi-cabeça, simplificando drasticamente a programação.

A família CNC 8070 comporta variantes específicas: CNC 8070 T – para centros de torneamento de alta produção, tornos verticais, de bancada inclinada, paralelos, de dupla torre (TT), de várias torres e cabeças e ainda máquinas combinadas torno-fresadora; CNC 8070 M – para freesadoras e centros de maquinação, horizontais ou verticais; CNC 8070 OL – para rectificadoras, serras, máquinasferramentas para madeira, mármore, pedra e vidro, corte laser, plasma, etc.. Para além do CNC 8070, destaca-se também a evolução da família CNC 8055, bem conhecido pela sua simplicidade de programação e operação. A aposta em métodos “conversacionais” que permite utilizar este controlo numérico em trabalhos unitários sem necessidade de formação prévia, foi reforçada nas versões mais recentes em que a FAGOR acrescentou novos algoritmos de maquinação que melhoram a precisão e suavidade e que possibilitam a edição e execução a partir de Compact Flash em modo conversacional. No modelo fresadora, destacam-se novos ciclos de fresagem de roscas interiores e exteriores, enquanto que no modelo torno foram introduzidas novas prestações, a retirada do eixo X em roscados, a variação do avanço em ciclos de roscagem e os ciclos de cavidades de perfil em 2D em eixo C.

Accionamentos O lançamento dos motores de eixos FKM e de um novo motor de cabeçal FM7 ampliou a gama de accionamentos da FAGOR que passa a incluir: motores de cabeçal até 60 kW, motores de eixos desde 1.2 Nm até 78 Nm de binário em rotor fixo, fontes regenerativas, regenerativas estabilizadoras e não regenerativas de 25 a 75 kW, reguladores digitais e analógicos até 200A e ainda motores de tamanho compacto. Na área do controlo do movimento, a novidade é o controlador MC 300, que se vem juntar aos controladores MC 700 e MC 700 plus. A gama de controladores permitirá controlar até 12 eixos (até 28 com o MC 700), com programação baseada na norma OPEN PCS segundo IEC 61131-3 e conectividade Profibus, DeviceNet, Sercos, Ethernet e CANopen.

Encoders A FAGOR fabrica encoders lineares e rotativos com tecnologia óptica, desde 1975. Esta tecnologia garante qualidade de leitura mesmo em condições adversas de velocidade e vibração. Os encoders absolutos FAGOR transmitem o valor absoluto da posição dos eixos através de uma interface bi-direccional com diversos protocolos compatíveis quer com controladores FAGOR, quer com outros controladores SIEMENS, FANUC, PANASONIC, etc.. 24

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automação O LA 40 é actualmente o maior encoder linear absoluto, baseado em tecnologia óptica, construído num só módulo (sem uniões). É a solução proposta pela FAGOR para aplicações multi-eixos com um ou vários eixos com grandes distâncias, e constitui uma alternativa às soluções tradicionais baseadas na combinação de eixos absolutos com eixos incrementais. Outra novidade apresentada na EMAF é o encoder angular S90000/1024D90, com dupla pista de contagem, ou seja, capaz de contagem em velocidade e contagem de posicionamento de precisão. É especialmente indicado para tornos, para contagem do eixo C e do cabeçal. Na área dos encoders angulares, a FAGOR disponibiliza uma gama completa para aplicação em pratos divisores, mesas rotativas por posicionamento por controlo numérico, metrologia angular, telescópios, etc. As características variam entre 18 000 e 180 000 impulsos, precisões de +/- 5”, +/-4” e +/-2”, sinais TTL e sinusoidais de 1 Vpp.

Terminal industrial A LINCIS marca presença nas 4.as Jornadas de Inovação, a decorrer em Junho de 2009, com a apresentação do seu novo terminal industrial ARMiT. Totalmente criado e desenvolvido na empresa, é uma evolução natural do anterior terminal CANiT. Baseia-se na família ARM de microcontroladores, permite ligação por Ethernet ou USB, mantendo as possibilidades de comunicação por barramento CAN ou RS232. O display de 4X20 e um novo teclado capacitivo, desenvolvido também na empresa, constituem a interface com o utilizador. Nas soluções onde seja necessário identificar o utilizador disponibiliza internamente um leitor de cartões RFID. Está disponível uma versão OEM para desenvolvimento de aplicações específicas, sendo fornecida uma biblioteca de código para o efeito.

Display auto-alimentado pelo anel de 4-20mA

Visualização Complementando a sua gama de soluções de automação, a FAGOR disponibiliza ainda visualizadores para máquinas-ferramentas. O lançamento mais recente é o visualizador Innova 40i TrueVision com écran policromático TFT, onde podem ser observadas simulações 3D da peça programada, lado a lado com quadros de parâmetros, gráficos etc. Os écrans de visualização são configuráveis e legíveis de qualquer ângulo.

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A SENECA apresenta o novo indicador compacto da série S-Line, um instrumento de alto desempenho e baixo consumo. O S315 oferece uma precisão de 0,005% e uma resolução até 16bit. Esta unidade é alimentada pelo próprio anel de 4-20mA que deve permitir uma tensão superior à maior queda de tensão (7 V). As funções são controladas através do menu frontal permitindo a introdução de um factor de escala para a grandeza a medir e o ajuste de posição do ponto decimal. O acesso pode ser protegido por password. Possui uma extensa gama de temperatura de trabalho de 10º a +65º. A Seneca é representada em Portugal pela Prosistav.

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automação

As células solares modernas representam uma enorme e importante contribuição na produção de energia renovável. Tecnologias comprovadas tornaram possível produzir células fotovoltaicas de alta qualidade a fim de satisfazer a crescente necessidade mundial. A fabricação destas células exige um elevado grau de especialização e de tecnologia de ponta, facto bem reconhecido pelos engenheiros da Grenzebach Maschinenbau. As diversas fábricas que possui por todo o mundo produzem painéis revestidos a vidro que tornam possível converter a luz solar em electricidade. Para a automatização dessas fábricas e supervisão das suas linhas de alta tecnologia para montagem das células fotovoltaicas, eles confiaram nos CPUs SPEED7 e nos painéis tácteis Touch Panel da VIPA.

Electricidade a partir da luz solar - fotovoltaica

Embora originalmente descoberta em 1839, passou mais de um século antes da tecnologia fotovoltaica tomar parte na produção de energia. As células solares fotovoltaicas, utilizadas em viagens espaciais desde o final dos anos 50, não foram amplamente utilizadas pelos sectores industrial e privado até vários anos depois. Actualmente, porém, o sucesso destes painéis revestidos a vidro não parou, devido ao seu contínuo desenvolvimento e maior eficiência. Sectores emergentes da indústria tiveram uma explosão na área do aproveitamento da radiação solar uma vez que a procura aumenta e a produção de células fotovoltaicas exige expansão contínua, a fim de satisfazer necessidades globais. Os engenheiros da Grenzebach reconhecem a necessidade da alta qualidade e alto desempenho do processo produtivo, e detêm os conhecimentos técnicos exigidos. Actualmente eles estão entre os principais fornecedores do mundo de tecnologias fotovoltaicas complexas e estabeleceram o objectivo de optimizar a relação custo/eficiência das suas fábricas de tal forma que, num futuro próximo, as mesmas possam produzir energia solar ainda mais barata do que a energia nuclear. Fig. 1 - A instalação fabril é controlada pelo VIPA CPU 315 SN/NET.

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“High SPEED” na produção de células solares

A Grenzebach Maschinenbau GmbH iniciou a sua actividade como uma oficina de reparação de máquinas agrícolas. A empresa foi fundada em 1920 por Josef Grenzebach, pai do actual presidente do conselho fiscal Rudolf Grenzebach. Em 1960, Rudolf Grenzebach fundou a Grenzebach Maschinenbau em Hamlar, perto de Donauwörth. Como produtor de tecnologia de movimentação de material, a empresa primeiro especializou-se em correias transportadoras de cascalho, em seguida, expandiu-se na oferta de sistemas para indústrias transformadoras dos sectores leiteiro e mobiliário. Em meados da década de 1970, Grenzebach diversificou para a produção de sistemas de placas de vidro, representando hoje um dos mais importantes sectores da sua indústria. A empresa adoptou uma estratégia primordial ao desenvolver internamente a sua própria especialização em electrónica. Actualmente, os seus departamentos de electrónica desenvolvem todo o controle electrónico para os sistemas produzidos pela Grenzebach, assegurando assim uma grande reputação no mercado para os seus sistemas e conhecimentos específicos. O grupo é hoje composto por seis instalações situadas em diversos locais do mundo. Para além da sede da empresa em Hamlar, dos especialistas de automação em Karlsruhe e da instalação de Bad Hersfeld que incide sobre gesso, madeira folheada, placas para edifícios, tecnologias e engenharia de processos, Grenzebach possui fábricas na China, na Índia e nos E.U.A., empregando um total de 1500 pessoas qualificadas.

Sistemas fotovoltaicos de “película fina”

Devido à crescente necessidade de electricidade a partir de fontes de energia renováveis, a necessidade de sistemas fotovoltaicos de elevado desempenho está a crescer drasticamente. Ao mesmo tempo, a abrangência dos componentes e sistemas permitem à empresa Grenzebach estabelecer-se como um parceiro competente e de confiança. O mais recente TPV (Thin Film Photovoltaic) de Grenzebach oferece um sistema de produção completo para a fabricação de células de película fina e, ao fazê-lo, estabelece novos padrões na sua produção. O sector da energia solar é uma indústria tão próspera como já foi a das TI e um ritmo de crescimento com dois dígitos não é fora de comum. No entanto, a produção está a ser retida devido a uma escassez da matéria de base, o silício. Módulos de película fina com base de vidro representam uma alternativa mais ecológica. Comparado ao silício, o vidro (do ponto de vista da aquisição das matérias-primas) é uma importante alternativa ambiental, uma vez que é consideravelmente mais barato e mais facilmente disponibilizado. Nas novas instalações de produção, são necessários apenas três processos para dar ao vidro flutuante um revestimento com uma espessura nanométrica para a utilização como material de suporte. Este vidro é laminado para o tornar

Fig. 2 - Layout da instalação fabril

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automação mais durável. A laminação é em si um processo já muito difundido, no entanto a laminação de vidro revestido fotovoltaico é um desafio, uma vez que o vidro é preto e não transparente. Como resultado, tornou-se necessário o desenvolvimento de um novo processo de laminação. A motivação por detrás desta evolução foi o de projectar painéis fotovoltaicos económicos e, até o ano 2010, reduzir os custos de produção por watt de pico (Wp) em 35%. Este seria então o passo para permitir aos produtores de energia regenerativa competir com a energia nuclear no futuro. Para alcançar este objectivo, os processos estão continuamente a ser reavaliados e optimizados. As fábricas Grenzbach atingem uma produção anual de cerca de 65 mega watts. A nova geração de máquinas destina-se a alcançar um escalonamento de saída com 15 níveis, ultrapassando assim pela primeira vez a marca do 1 Gigawatt. Estes processos complexos exigem alta tecnologia de automação e de alta velocidade e um elevado desempenho aliados a um moderno e acessível sistema de visualização. Estes requisitos adequam-se perfeitamente aos CPUs SPEED7 e interfaces Touch Panel da VIPA.

Velocidade (SPEED) na automatização das fábricas

Mesmo durante a construção dos sistemas de TPV, ficou claro que, para garantir um processo de produção livre de problemas, era exigido uma rede de elevado desempenho para os sistemas de controlo. Um total de 15 processos descentralizados necessita de ser controlado, monitorizado de forma centralizada e exibido em todas as estações de operação e controle. A fim de ser capaz de corresponder a tão elevados requisitos, os engenheiros de projecto da Grenzebach Maschinenbau GmbH escolheram o PLC SPEED7 da VIPA. Depois de terem efectuado testes extensivos, os engenheiros da Grenzebach ficaram convencidos de que o alto desempenho dos PLCs com tecnologia SPEED7, que têm o processador mais rápido do mundo para a programação com STEP7®, seria a solução perfeita. A totalidade dos 15 processos descentralizados, o sistema completo TPV, é controlada com PLCs VIPA 315SN/NET. Usando o processador CP343 integrado para Ethernet, os CPUs comunicam uns com os outros e também com o controlador Master redundante, o CPU 317SN/NET. Os seus CP343 integrados processam até 64 ligações individuais e a tecnologia SPEED7 dos processadores oferece um desempenho impressionante e inigualável. A grande capacidade de memória integrada oferece espaço de armazenamento suficiente para o programa e manipulação de dados. Se necessário, essa memória pode ser expandida instantaneamente, até ao limite de 8 MB, utilizando um “Memory Configuration Card” (MCC), sem ter que mudar o CPU. A excelente relação preço/desempenho dos CPUs SPEED7 também foi um factor chave em sistemas de múltiplos PLCs a ser integrados em cada máquina. Os conjuntos periféricos foram totalmente construídos utilizando módulos VIPA. Os módulos digitais e analógicos da gama 300V Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

oferecem um meio amigável de ligação com vários sensores e actuadores. Adicionalmente, um número de módulos especiais S7-300 da Siemens, (isto é, módulos de função e processadores de comunicações) podem ser utilizados em conjunto com os CPUs VIPA, o que faz do sistema SPEED7 um sistema de controle versátil. Grenzebach também confia na qualidade da gama de produtos de visualização da VIPA. Cada sistema TPV está equipado com um total de 22 painéis de controlo e monitorização. Cada um é equipado com um painel táctil de 10.4", garantindo supervisão e controle adequadas. A rede Ethernet torna possível monitorizar e controlar todo o processo de produção a partir de qualquer um dos postos de trabalho. O software de visualização SCADA utilizado foi o popular MOVICON, utilizado por milhares de empresas em todo o mundo, que é um padrão para os “Touch Panel” da VIPA. A interface de desenvolvimento ergonómica e amigável para aplicações SCADA e HMI cria projectos de forma simples e rápida, sem limitação de variáveis. Durante o desenvolvimento e colocação em serviço, uma equipa de suporte da VIPA especializada em MOVICON ofereceu apoio e aconselhamento técnico alargado. Esta combinação de PLCs e sistemas de visualização de elevada qualidade e flexibilidade juntamente com a vantagem de dispor de um ponto central de contacto fizeram da Vipa o parceiro ideal.

A VIPA

A VIPA, fundada em 1985 na Alemanha, desenvolveu a sua actividade inicial baseada no facto de ser especialista em componentes compatíveis com Siemens. Actualmente é uma empresa inovadora e líder em soluções de automação. O sucesso da VIPA deve-se ao facto de a empresa conseguir melhorar constantemente os produtos existentes e ser bem sucedida ao desenvolver soluções com tecnologias pioneiras no mercado. Como um “pensador lateral” no sector da automação, a VIPA criou soluções que hoje são padrões na indústria, e estão a ser usadas no mundo inteiro por um número de clientes de alto renome. A empresa, com o seu pessoal altamente qualificado e motivado, trabalha constantemente para melhorar a qualidade, o serviço e a satisfação do cliente. Parte deste percurso envolve o desenvolvimento de produtos já existentes ou de novos, para satisfazer completamente as necessidades de um mercado em constante evolução.

Fig. 3 - CPU 315 SN

Todos os sistemas VIPA são programáveis com o software STEP 7® da Siemens ou com o WinPLC7 (ferramenta de programação da VIPA). Os sistemas VIPA 300S e 300V usam um design idêntico ao S7-300 ® da Siemens o que permite a operação combinada de CPUs VIPA com módulos da Siemens. As gamas 100V, 200V, 300V e 300S oferecem soluções de controlo centralizado e descentralizado. O portfólio da VIPA GmbH é completado pelos seus painéis tácteis de alta performance para automação industrial e sectores da construção. Udo Richter* Markus Blattner**

* Key Account Manager da VIPA GmbH **Project Manager da Grenzebach Maschinenbau GmbH. Texto traduzido por Manuel Raposo, Gestor de Produto da Prosistav – Projectos e Sistemas de Automação, Lda., representante em Portugal da VIPA GmbH.

Fontes de Alimentação Para complementar a sua gama de fontes de alimentação já existentes (2,5A e 5A), a VIPA lançou a nova 307-1KA00, com as seguintes características: corrente de saída de 10ª; tensão nominal de saída DC 24V; ligação à rede em 120/230 VAC, 60/50Hz; protecção contra curto-circuitos, sobrecarga e operação sem carga; instalação em calha DIN 300; isolamento eléctrico seguro (EN 60950); quádruplo terminal de saída de 24VDC; LED de diagnóstico com as informações de Ligado, Curto-circuito e Sobrecarga.

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visão artificial

Máquinas de controlo da qualidade de produtos cerâmicos Uma das aplicações mais complexas com visão artificial é o controlo de qualidade de cerâmica para a construção (pavimento, revestimento, telhas, etc.). A grande variedade de textura e os defeitos que se podem encontrar fazem deste tipo de aplicações um desafio da visão artificial. Oportunamente, a empresa PICVISA desenvolveu maquinaria que permite resolver inúmeras aplicações dentro deste campo, utilizando câmaras lineares, câmaras matriciais e iluminação, fornecidas pela INFAIMON. Alguns dos controlos feitos por estas máquinas são: Controlo dimensional e geométrico, controlo de cor (tonificação), defeitos de

contorno e forma e defeitos superficiais. Em geral, os sistemas de visão para inspecção e controlo de produção de cerâmica, apresentam vantagens para este tipo de indústria, destacamos: poupança de combustível nos fornos, e secadores, redução de CO2, reutilização de matéria prima, melhoria contínua dos processos de produção em sequência dos erros detectados, controlo mais fiável do que o controlo ocular, períodos de amortização muito baixos (cerca de 1,5 anos), aumento da qualidade do produto recebido pelo cliente final e, por último, redução dos custos por devolução de lotes rejeitados por excesso de peças defeituosas.

Medidas de Alta Precisão mediante Análise de Imagem Até há poucos anos, as medidas de alta precisão de todo o tipo de peças, nos laboratórios de controlo de qualidade de muitas industrias, só se podiam realizar mediante projectores de perfis. A constante evolução da tecnologia digital permite hoje fazer medidas de grande precisão mediante uma câmara de alta definição e um sistema de análises de imagem. As câmaras actuais, como já se viu numa secção anterior deste catálogo, alcançam resoluções de quase 4.000 x 3.000 pixels, e a tecnologia utilizada

em análises de imagem permitem medidas no nível de sub -pixel que podem alcançar até 1:10 de pixel. Desta forma obtêm-se imagens com resoluções calculadas até 40.000 x 30.000 unidades. Significa que, numa peça que mede uns 30mm, poder-se-ia calcular tolerâncias de aproximadamente 1 milésima. A utilização das análises de imagem permite medir numerosos parâmetros como: Distâncias, ângulos, diâmetros, circunferências, centros de gravidade, perímetros, número de elementos, etc.

A imagem anexa mostra a medida de uma roda dentada onde, automaticamente, são calculadas, entre outras coisas, as distâncias dos dentes da roda. De forma interativa foram medidos diâmetros, distâncias e ângulos.

Câmara com sensor duplo A DALSA respondeu positivamente ao desafio colocado pela Infaimon de desenvolver uma câmara a côres com sensor duplo. A câmara Spyder 3 Cor CL da DALSA é uma câmara linear a cores baseada no modelo

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Spyder3 monocromático de sensor duplo. Proporciona uma alta definição de cor e é ideal para aplicações de visão artificial tais como: inspecção e classificação de alimentos, inspecção de embalagens, assim como para aplicações de visão industrial em geral. Nos sistemas de sensor duplo da DALSA, o primeiro sensor está coberto por um filtro onde se alteram os pixéis vermelhos e azuis enquanto que o segundo sensor está coberto por um filtro que trabalha os pixéis verdes. A Spyder3 Cor oferece vários tipos de saídas de dados, incluindo RGB,RG/BG, ou somente G, para poder responder a diferentes requisitos em função da aplicação. Os sensores lineares adjacentes encontram-se completa-

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mente juntos, facto este que permite obter uma imagem a cores de alta qualidade, especialmente quando se capturam imagens de um sistema em rotação ou de objectos em queda livre.

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instrumentação

Testador genérico de farolins Além das óbvias diferenças com a tensão de alimentação (12V ou 24V), os farolins podem ser direitos ou esquerdos, podem ter ou não algumas funções (como stop, nevoeiro, mínimos, marcha a trás e pisca) e ainda têm alguns atributos especiais, como a detecção automática do trailler ou impulsos de interacção com o resto do carro, moto ou camião. Da combinação de todas estas funções resultam centenas de variedades, o que representa um desafio acrescido para o des equipamento de teste. Contactada por um fabricante de farolins, a MCM foi solicitada para construir um sistema capaz de garantir a qualidade de forma transparente, segura e fiável. O cliente especificou também que o equipamento deveria também posssibilitar a criação e edição de sequências de teste de forma rápida e fácil, de modo a poder lidar com todas as referências reduzindo ao mínimo o changeover time. Toda a informação da mesa de testes teria de estar disponível para posterior consulta e análise, de modo a garantir não só a rastreabilidade exigida no sector automóvel, mas também a utilização dessa informação como ferramenta predictiva. O sistema teria que assegurar ainda as funções básicas de estatística . Valores de fall-off rate, análise de defeitos por pareto e quantidades produzidas teriam de ser disponibilizadas pelo sistema. Para além dos testes eléctricos de todas estas funções, o desafio completava-se com um sistema de visão artificial para verificar o estado de funcionamento e a côr dos LEDs. O cliente especificou ainda que toda a manutenção teria de ser fácil, directa e intuitiva, abrangendo todo o hardware instalado (placas de aquisição de dados, placas de entradas e saídas digitais, fontes de alimentação reguláveis e hardware de comutação). O acesso às diversas tarefas deveria ainda estar dependente de códigos de acesso pessoais, com os respectivos "privilégios", ficando todas as alterações nas configurações, sequências e passos da sequência registadas e atribuídas ao utilizador.

Seqmanager Com a experiência de 13 anos no desenvolvimento de testadores industriais, tanto ao produto final, como ao PCB, a MCM optou por criar um motor de testes com funções normais de um sequenciador mas também completamente actualizável para qualquer requesito extra a definir pelo cliente. Seqmanager foi a designação escolhida para este motor. O Seqmanager, totalmente feito em LabView, possibilita a integração automática do hardware de instrumentação virtual mais usado do mercado, National Instruments e Adlink, assim como as fontes de alimentação reguláveis da Kepco, a aparelhagem stand-slone comandada via GPIB, USB, Ethernet, RS485 e RS232. Além disso, também possibilita a integração do hardware e software dedicado aos sistemas de visão artificial. Esta estrutura prevê ainda a inclusão de hardware dedicado para condicionamento e comutação, o que permite ao testador interagir com praticamente todos os transdutores, tornando-o assim versátil para as mais diversas indústrias e produtos. O Seqmanager é hoje uma das bandeiras mais hasteadas no showroom dos laboratórios da MCM, um produto nacional de sucesso, que permite ter na mesma plataforma tecnológica todas as ferramentas necessárias para elaborar um testador industrial. O utilizador adapta-se rapidamente aos menus e a todas as funções. A mesa de testes cumpre não só a sua função de garantia de qualidade dos produtos, mas também constitui um centro de informação sobre a produção. O Seqmanager também permite a assistência remota, de forma a garantir, em caso de necessidade, um suporte técnico imediato.

Em detalhe O objectivo principal de um sequenciador é a gestão de sequências de teste. A etapa preliminar é a identificação do utilizador através do menu de login. 30

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O Seqmanager tem um menu de criação/edição de passos, e estes dividem-se em duas partes, a parte de setup (zona em que se prepara o teste) e a parte de teste propriamente dito, onde se pode medir um valor escalar de uma grandeza, efectuar testes de envelope, efectuar um teste de visão, etc… O Seqmanager é fornecido com os testes mais comuns. No entanto, qualquer outro teste específico pode ser adicionado. É nesta parte que se efectuam as calibrações, de forma a transformar as grandezas eléctricas em grandezas físicas. Estes passos podem não ter a parte de teste, podem apenas, por exemplo, terem a introdução de um número de série do produto em teste usando um leitor de código de barras. Criarmos os passos, é a altura de passar ao menu de criação/edição de sequências, onde se define a ordem dos passos pretendidos e os limites de aprovação e se preencher o passo a seguir nos casos de aprovação e rejeição. Com estes dois procedimentos, o sistema está pronto para entrar em funcionamento. Escolhido o produto a testar (de forma manual ou automática), basta despoletar o teste e aguardar resultado final.

Plataforma tecnológica, hardware Para cumprir a especificação do testador, a MCM escolheu uma fonte de alimentação da Kepco, capaz de fornecer 36Volt com 40 Amperes. Com comunicação série, esta fonte é integrável directamente no Seqmanager. Quanto à informática industrial, a MCM voltou a optar pelos computadores industriais da Adlink. A aquisição dos valores das grandezas eléctricas foi confiada a uma placa de aquisição da National Instruments. Além do Seqmanager já estar preparado para controlar a placa em funcionamento normal, o driver da placa (DaqMx) proporciona toda a flexibilidade para a configuração no programa de configuração da National Instruments (MUX), optimizando-o para a aplicação, sem Nº 156 Abr/Mai/Jun

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instrumentação

a necessidade de código de programação extra. Para comandar a parte da comutação, a opção da MCM foi a placa PCI-7230 da Adlink, com 16 entradas digitais e 16 saídas digitais, já devidamente opto-isoladas, 24 Volt e com capacidade de fornecimento até 500mA por saída.

mia na configuração e ajuste do sistema de visão e até na criação de novos testes para futuros produtos, com a mesma flexibilidade que trabalha com os outros tipos de teste convencionais.

Sistema de visão

Integrando todos os elementos, o sistema dá resposta às necessidades do cliente e supera mesmo as suas expectativas. À medida que der conta das potencialidades deste tipo de equipamento, o cliente irá beneficiar das vantagens da instrumentação virtual, designadamente em termos de produtividade, redução dos tempos de paragem e melhor informação e rastreabilidade do processo e do produto, sem acréscimo de mão-de-obra.

Para complementar o testador havia ainda um sistema de visão. Quando as funções dos farolins estivessem accionadas, haveria um sistema que garantisse que os LEDs estariam presentes e funcionais, que seriam os correctos e que a sua cor fosse condizente com o especificado. Escolhemos para o efeito uma câmara Firewire. O uso de um protocolo digital facilita a sua configuração de uma maneira dinâmica e consequentemente automática. As ferramentas do Seqmanager para integração de testes de presença, cor, dimensões, e formas já estão incluidas, assim como toda a panóplia de funções de binarização, tratamento de blobs, filtragens, etc… Por tudo isto, o cliente ficou com total autono-

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A integração

O Seqmanager já está em urtilização na fábrica do cliente. É um sistema portátil, pelo que pode ser deslocado de uma linha para outra, consoante as necessidades e sem necessidade de proceder a alterações nas instalações pré-existentes. A adaptação desta plataforma a novos

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produtos é praticamente imediata, tornando obsoletos os antigos sistemas baseados em lógica cablada e em PLCs. Na realização das tarefas preventivas e correctivas, a equipa de manutenção já não precisa de seguir esquemas complicados, com calibrações morosas. Agora, através de painéis interactivos e intuitivos os utilizadores são guiados para a tarefa pretendida. Este equipamento possibilitou aos responsáveis de direcção uma visibilidade validada das quantidades produzidas e tipos de falha, potenciando uma aproximação mais eficaz e precisa à resolução de vários problemas. Com este sistema, o cliente ficou com uma base de dados automática com todos os valores medidos no produto, condições de teste e pessoas que contribuíram para o processo. Esta informação ficará disponível durante anos, sem necessidade de manutenção. Mesmo que ocorram dúvidas e necessidade de suporte técnico mais detalhado, o sistema de assistência remota permite que os técnicos da MCM possam intervir e resolver rapidamentre qualquer situação inesperada.

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ligação

Nova interface Ethernet para PLCs CP1 Com o recente lançamento no mercado da nova interface CP1W-CIF41 de comunicações para rede Ethernet, a família de autómatos programáveis CP1 (CP1L/H) da Omron passa a dispor de mais opções nas comunicações. A nova interface opcional 10/ 100 permite a ligação directa em Ethernet com consolas de diálogo da família NS, monitorização e programação, troca de dados flexível entre PLCs, ligação até 254 equipamentos na mesma rede, e protecção de dados nas comunicações. O Web server

integrado permite uma configuração mais simples e rápida. A variedade de interfaces opcionais, de baixo custo, que a partir de agora se encontram disponíveis para o CP1L e CP1H, incrementam as possibilidades de comunicar ou integrar este PLC numa grande variedade de aplicações distintas. A integração de um PLC CP1 numa rede Ethernet permite ampliar as possibilidades de aceder remotamente aos equipamentos

com tecnologias de banda larga que permitem maiores velocidades de acesso, tanto para a programação como para a monitorização dos mesmos, permitindo reduzir, drasticamente, os custos de operação deste tipo de soluções.

Switches Ethernet A família de switches Ethernet Viper M12 foi projectada para ambientes industriais severos em termos de temperatura, humidade, vibrações, poeiras, etc.(protecção IP65, temperatura de operação entre -40 e 70°C). A Westermo refere um MTBF (período médio entre falhas) de 100 anos, o que indica estes switches para locais de difícil acesso e aplicações críticas tais como ferrovias, túneis, controlo de semáforos, etc.. A família Viper M12 inclui dois switches Ethernet com oito portas com ou sem funcionalidade de anel. Com um tempo de

reconfiguração de menos de 20 milissegundos, a tecnologia FRNT (Fast Recovery of Network Topology ou Recuperação Rápida da Topologia de Rede) é o protocolo mais rápido no mercado para re-configurar uma grande rede no caso de qualquer falha de um link ou hardware. Propriedades de tempo real são implementadas

para alcançar determinismo para aplicações críticas de tempo real. Os switches suportam QoS (Quality of Service ou Qualidade de Serviço) com programação de quatro filas de prioridade e prioridade rígida como também HoL (Head of Line Blocking Prevention ou Cabeça de Bloqueio de Linha). Tudo isso para assegurar que a rede de dados é determinística.

Conectores Ethernet ATEX A Amphenol anunciou o lançamento dos primeiros conectores Ethernet ATEX para aplicações em atmosferas explosivas de zona 2 e Classe I Divisão 2. A nova gama alinha com a tendência de limitar o equipamento em zona 1 ao que é estritamente necessário, preferindo a instalação em zona 2, onde as restrições são menos exigentes. A nova gama é uma extensão das famílias RJFIELD e USBFIELD, incorporando o patenteado e reconhecido sistema de conexão RJStop® para conversão simples e rápida de qualquer cabo de Ethernet padrão numa conexão com proteção de IP68 contra choques, pó e fluidos. Estas soluções têm proteção ATEX II3G ExnAIIT6X com faixas de temperatura de -40 °C a +60 °C para as 32

versões RJ45 e RJ11, e -40 °C a +70 °C para as versões USB. Os invólucros de metal foram fortalecidos para se adequarem aos critérios de resistência mecânica da norma EN 6007915, incluindo uma massa de 1 kg de massa projectada de 70 cm. Todos os conectores são conferidos electricamente na produção: voltagem suportável de 500 V durante 1 minuto. A capacidade de energia é 20 W a uma voltagem máxima de trabalho de 60 Vrms. As vedações de cabo obedecem aos padrões EN 60079-7 e EN 60079-0 com protecção II2G/D ExeII. Estão disponíveis três tipos de conectores: RJ45, USB and RJ11. Estes conectores possuem características únicas, proporcionando resistência a ambientes severos com

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protecção de entrada IP68. Os seus próprios receptáculos são lacrados em buchas, protegendo o interior do equipamento.

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projecto eléctrico

Novas funcionalidades no projecto eléctrico Com a disponibilização do Service Pack1, os utilizadores do EPLAN Electic 1.9 encontram um conjunto impressionante de melhorias. Muitas delas vêm ao encontro de necessidades sentidas pelos projectistas. O projecto ficou mais fácil e mais produtivo.

Revisão e comparação Para facilitar a gestão de projecto, a EPLAN incluiu novas funcionalidades de comparação, em que o utilizador pode usar um determinado filtro de página e definir as propriedades a comparar. Os objectos eliminados podem ser assinalados no projecto original. Os objectos novos, modificados ou assinados podem ter diferentes marcações gráficas. As novas funcionalidades de comparação tornam o projecto mais transparente e facilitam a verificação da evolução e do estado do projecto e da instalação. Sobretudo em grandes projectos, estas funcionalidades melhoram substancialmente a documentação.

Melhorias no layout Aumentou a liberdade de posicionamento, espaçamento e alinhamento dos textos, em linha e parágrafo. A informação mais importante pode ser destacada pelo projectista. Também melhorou a funcionalidade de gestão e selecção de peças. Agora, as vistas de árvore e lista podem estar em paralelo e as peças podem ser arrastadas e largadas a partir do navegador para o esquema. A busca de peças é mais rápida e sem pesquisa. O modo de movimentação para caixas negras, bornes, contactos, etc. passa a ser orientado ao objecto, usando a combinação [Shift+botão esquerdo do rato]. Deste modo, quando movimentados, as funções dos dispositivos mantêm a sua inter-relação lógica.

Macros Quando se criam e inserem macros de símbolos ou de janela, são possíveis até 16 variantes para cada tipo de representação.. As cambiantes de circuitos podem agora ser gravadas e geridas de forma mais compacta. Todas as vistas são combinadas num único ficheiro de macro. Isto permite poupar tempo na criação de máquinas padrão e na documentação. A atribuição de dados de peças permite a transferência e interdisciplinar desses dados aquando da inserção de macros, evitando assim erros.

Exportação para PDF Gtraças ao processamento de dados suplementares nos dispositivos nos ficheiros PDF e à possibilidade de saltar para os mesmos no Adobe Reader, a documentação EPLAN tem agora uma utilização mais efectiva nas áreas de produção, manutenção e serviços. Todos os participantes podem agora aceder aos dados mais importantes dos dispositivos sem necessidade de dispor de informação adicional no esquema. Agora é possível saltar dos relatórios para o esquema e saltar no PDFD entre as páginas do projecto e as novas páginas dos dispositivos. Os ficheiros PDF podem ser optimizados para acesso rápido web. Também foram melhoradas as funcionalidades de revisão (sinalização de comentários no PDF, transferência gráfica de alterações para o EPLAN, revisão rápida através de navegador próprio).

Caixas negras A representação dos componentes resulta mais eficaz e flexível através de caixas negras de localização e de PLC, recorrendo a linhas múltiplas que simplificam a identificação e facilitam a produção, montagem e manutenção. As caixas negras de localização são personalizáveis. O projecto pode ser estruturado com a ajuda da construção de funções de níveis.

Designação de cabos Quando traça linhas de definição de cabos, as propriedades dos condutores (côr, número, secção, diâmetro, etc.) podem ser preenchidas a partir de um cabo padrão. Sem qualquer trabalho adicional, o EPLAN reserva para si os dados do cabo e completa automaticamente os dados do projecto. Foram também criados novas layers para os DTs de cabos, blindagens, bornes, definições das réguas de bornes, fichas e definições das mesmas. Graças a estas alteração, não só é possível processar diferentes parâmetros de apresentação para os DTs como se podem adaptar os esquemas às especificações da empresa ou dos clientes. 34

Exemplo de identificação de áreas específicas de uma máquina (extrusora) através de caixas negras de localização em forma de polígonos. A vermelho, a área de accionamento e a azul a área de aquecimento.

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projecto eléctrico Relatórios Com as referências cruzadas directamente no esquema para os relatórios, o projecto torna-se mais transparente. Qualquer componente no esquema torna-se mais fácil e rápido de localizar no relatório. As referências cruzadas são administradas automaticamente e a navegação rápida entre páginas é possível entre todas as fases de engenharia, podendo ser partilhadas entre todos os intervenientes. A representação cruzada pode ser configurada individualmente. As funções de referência cruzada e de saltar estão disponíveis para listas de peças, diagramas de ligação e de montagem, listagens e legendas do quadro. A margem de liberdade na estruturação, ordenamento e agrupamento dos relatórios foi também ampliada, sendo agora possíveis parametrizações individuais. O agrupamento simples através dos chamados blocos de processamento assegura uma estrutura clara mesmo em grandes projectos. Os projectistas podem ter um controlo sistemático dos conteúdos dos relatórios e formulários, parametrizando propriedades específicas. Através de modelos padrão dos projectos, podem ser concretizados relatórios personalizados, reduzindo a manutenção e respondendo aos requisitos dos clientes.

Visualizações O navegador dos dados das peças permite agora uma visualização alargada, com possibilidade de optimização para cada utilizador. A árvore, a lista e o esquema podem ser vistos em paralelo. Arrastando e largando directamente a partir do navegador, é possível a criação rápida de esquemas.

Traduções As funções de tradução multilingue foram optimizadas para reduzir as bases de dados (eliminação de duplicações de termos idênticos ou designações uniformes).

Painéis de montagem Os painéis de montagem podem ser colocados de forma simples e rápida, como dispositivos. A colocação é directa (incluindo a representação macro) usando as funções: caminho/dispositivo, função de criação de painéis de montagem, navegador dos dados de peças (arrastar e largar), lista de dispositivos (arrastar e largar) ou EPLAN Data Portal (colocação de peças). Mais do que meros ajustes de detalhe, o SP1 do EPLAN Electric P8 é um pacote de melhorias substanciais. Acentua-se a característica evolutiva da EPLAN: quanto mais sofisticado é o software, mais simples e intuitivas são as funcionalidades e tarefas de projecto, contribuindo para a redução do tempo de projecto. Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

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projecto eléctrico

RITTAL lidera o mercado português de envolventes metálicos A Rittal GmbH & Co KG. é a principal empresa do grupo industrial alemão “FRIEDHELM LOH GROUP”. Este grupo integra actualmente 16 empresas, sendo grande parte delas líderes mundiais nas suas áreas de actividade. Presente em 60 países através de subsidiárias e em mais 70 países através de representantes locais, a Rittal é uma empresa de referência nos sectores onde actua, sendo o maior fabricante mundial de envolventes metálicos para Automação Industrial, Electrónica, Distribuição de Energia em Baixa Tensão, Redes Estruturadas e Informática e Telecomunicações. Para além das áreas acima mencionadas, a Rittal é também líder mundial em soluções de climatização (Ar-condicionado, Chillers, ventilação, etc) para armários e soluções completas para Data Centers. Em Novembro de 2002 a Rittal registou em Portugal a empresa Rittalsis (Rittal Portugal). Desde então, a empresa tem vindo a registar elevados níveis de crescimento, conquistando rapidamente quota de mercado. "Esta evolução é fruto da excelente relação que a empresa mantém com os clientes e parceiros, e o elevado grau de satisfação destes em relação à sua performance. Por outro lado, a Rittal Portugal tem conseguido captar um grande conjunto de novos clientes, o que apesar da crise económica instalada no país permite que, por exemplo, no final de 2008 atingíssemos a liderança de mercado em Portugal. Em apenas 5 anos ultrapassámos empresas que operam no nosso mercado há mais de 30 anos" - disse à REVIPROJECT o Director Geral da Rittalsis, Jorge Faria da Mota. A subsidiária portuguesa da Rittal está sedeada na Zona Industrial de Rio-Meão, em Sta. Maria da Feira, num edifício com cerca de 2000m², sendo 1500m² destinados à armazenagem de produtos e logística e 500m² destinados a área de escritórios. Uma das grandes preocupações da Rittal prende-se com a qualidade dos serviços prestados aos clientes e por isso definiu três tipos de serviço distintos:

cumprir todas as normas de qualidade e segurança. Por outro lado desenvolveu parcerias com empresas de transporte para garantir entregas em 24 horas em qualquer ponto do país. Serviço de montagem de armários – Para fazer face às solicitações dos clientes a Rittal desenvolveu um departamento técnico vocacionado para a prestação de serviços “on-demand”. Neste departamento, a Rittal prepara os armários de acordo com as solicitações do cliente, instalando os acessórios e equipamentos e adaptando-os às necessidades específicas. Este serviço tanto pode ser prestado nas instalações da Rittal, como nas instalações do cliente (on-site), ou mesmo em obra. A Rittal investe na formação dos seus técnicos para assim garantir a qualidade de serviço e superar as expectativas dos clientes. Serviço de assistência aos equipamentos de climatização (arcondicionado, chillers, intercambiadores de calor, etc.) – Integrado no Departamento Técnico, este serviço tem como objectivo a prestação de assistência preventiva e correctiva a todos os sistemas de climatização instalados em Portugal. Para tal, a Rittal dispõe de um vasto conjunto de técnicos de frio, com formação específica nos equipamentos Rittal e que estão plenamente preparados para se deslocarem aos clientes para aí prestarem todo o tipo de assistências. Complementarmente à sua actividade comercial, a Rittal, juntamente com as empresas EPLAN e PHOENIX CONTACT organiza todos os anos um encontro anual de clientes e parceiros Rittal denominado por PLC (Produtividade, Liderança, Criatividade). Este evento anual tem o propósito de, num ambiente confortável e descontraído, discutir a evolução das empresas, analisar as oportunidades, partilhar os sucessos, dar a conhecer os planos para o futuro e também para apresentar as novas soluções.

Serviço de logística – Aqui a Rittal tem como principal objectivo a qualidade da armazenagem dos produtos e a sua manipulação, bem como a rapidez com que o produto chega ao cliente. A Rittal equipou o seu armazém com todos os meios e equipamentos necessários para

"Apesar de vivermos actualmente um momento em que a situação económica do país é difícil e o nível de investimentos quer por parte do Estado quer dos empresários privados é muitíssimo reduzido, parece surpreendente que a Rittal atinja níveis de crescimento tão elevados e seja no primeiro trimestre de 2009 a subsidiária da Rittal com melhor performance na Europa. No entanto ao analisarmos este crescimento vemos

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que o mesmo advém de uma quase natural captação de quota de mercado. Normalmente, nos países em que está presente a Rittal detém nos primeiros 10 anos de actividade uma quota de mercado de 50%. A excelência dos nossos produtos aliada à excelência dos nossos serviços, constitui um dos principais factores diferenciadores que leva os clientes a optar por trabalharem com a Rittal" - refere o Director Geral da Rittalsis. Actualmente a Rittal Portugal está presente em quase todos os grandes projectos de investimentos, seja na indústria (automação; distribuição de energia em baixa tensão; energia eólica; climatização de armários), seja no sector terciário (bancos; seguradoras; centros de dados; telecomunicações; redes ferroviárias; aeroportos, etc.). "Em relação ao futuro, o crescimento da Rittal Portugal depende fundamentalmente da nossa capacidade em gerarmos valor acrescentado para os nossos clientes e parceiros. A Rittal Portugal tem que inovar permanentemente na forma como se dirige ao mercado e na forma como responde às solicitações deste. Para tal, continuaremos sempre a contactar directamente os clientes finais, ouvindo-os e adaptando-nos às suas necessidades, gerando assim oportunidades de negócio para os nossos parceiros. Paralelamente, continuamos a procurar empresas para distribuírem os produtos Rittal, permitindo assim uma maior cobertura do mercado. Estas empresas têm que ser organizações para quem os produtos Rittal constituem uma maior valia e que estão dispostas a investir os recursos necessários para associar o nome da sua empresa ao nome da Rittal, divulgando os produtos por toda a sua rede de revenda. Simultaneamente, esta estratégia contribui para que, um cada vez maior número de empresas possa diferenciar-se das demais através da utilização de produtos e serviços de superior qualidade, e assim aumentar significativamente a sua capacidade competitiva".

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accionamentos

Novo variador compacto O variador de velocidade Altivar 12 da Schneider Electric apresenta uma nova combinação de desempenho, dimensões compactas e economia de energia. Destinase especialmente aos construtores de máquinas, para controlo de motores assíncronos trifásicos até 2,2 kW, especialmente em ventiladores, máquinas de embalagem, transportadores, passadeiras de fitness, sistemas de bombeamento, e ainda muitas outras aplicações electro-mecânicas. O filtro CEM de categoria C1, permite uma plena integração na rede eléctrica. Apesar das dimensões compactas (o modelo mais pequeno mede 72 mm de largura, 102 mm de profundidade e 143 mm de altura), o Altivar 12 disponibiliza 150 funções de aplicação específicas e dedicadas. Para resistir a ambientes severos, as cartas electrónicas têm um revestimento adequado a este tipo de ambientes. A resistência do Altivar 12 a redes de alimentação perturbadas foi reforçada. Para reduzir significativamente os custos de manutenção, o Altivar foi desenvolvido para um ciclo de vida de 10 anos. O Altivar 12 integra as novas leis de controlo motor do tipo Standard (U/f), performance (controlo vectorial de fluxo sem captor) e

bombas/ventiladores (lei quadrática Kn2). Assegura, também, um excelente controlo de velocidade sem que haja oscilações da máquina, assim como, uma rápida detecção de picos de corrente do motor associados a determinadas aplicações (comutação de motores, “catching on the fly”), garantindo que o motor não é danificado. Os modelos até 0,75 kW (1 HP) a 220 Vac não têm ventilador incorporado. Para os modelos de potência superior, o ventilador apenas funciona quando é necessário. O ventilador é a única parte mecânica com desgaste, mas facilmente substituível dado o seu formato cassete. Para a instalação, apenas é necessário um tipo de chave standard de parafusos para ligar a cablagem de ambas as partes, controlo e potência. A parte de potência é ligada sem necessidade de remover o tapabornes. O ângulo de acesso aos parafusos foi melhorado e várias marcações/indicações eliminam o risco de erros. A referência e o nº de série estão sempre visíveis na face frontal, ainda que os aparelhos sejam montados lado a lado. O botão rotativo de navegação é uma das principais novidades Este pequeno botão rotativo, situado na face frontal do Altivar 12,

SEW constrói fábrica de redutores

Actuadores eléctricos com soft land A SMAC lançou um novo modelo à sua gama de actuadores eléctricos da série CA. O CAL36 tem diâmetro de 36 mm e cursos de 15, 25 e 50 mm. Permite acelerações até 50 G, com todas as características de controlo de posição, velocidade e força que caracterizam os actuadores baseados na tecnologia MCA

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permite programar rapidamente este variador de velocidade. Outra importante novidade, é a nova consola “Multi-loader”, que permite a programação sem alimentar, desembalar nem romper o selo de garantia. O Altivar 12 é facilmente integrado em arquitecturas de sistemas de controlo. Comunica facilmente com qualquer outro equipamento, graças à sua ligação série Modbus.. Com o Altivar 12, a eficiência energética não foi esquecida: a redução de mais de 30% dos custos de energia é assegurada na maioria das aplicações de bombagem e ventilação.

(bobina móvel). Estão disponíveis encoders com resoluções de 5 mícron a 50 nanometros. Os actuadores eléctricos são especialmente capazes de lidar com peças ou componentes frágeis, combinando velocidades e acelerações elevadas com a aplicação de forças muito baixas. A função soft land que permite programar forças muito baixas para a aproximação às peças é também uma das características que distinguem estes actuadores, ideais para aplicações de pick-and-place. Em simultâneo com a operação, os actuadores podem fornecer informação sobre o sucesso ou falha da tarefa. A lubrificação interna permanente proporciona longa duração. A comercialização em Portugal é assegurada pela Europneumaq.

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A SEW-EURODRIVE está a construir uma nova fábrica de redutores industriais em Baden-Württemberg, com uma área coberta de 60 mil m2. A obra está na sua etapa final, prevendo-se a inauguração para o segundo semestre deste ano. A nova fábrica irá aglutinar linhas de produção de outras fábricas da SEW e ampliar a capacidade de produção de redutores, especialmente das séries GX e P e também alguns redutores da série 7. A nova fábrica é um dos maiores investimentos privados na região e irá criar cerca de 500 postos de trabalho. A fábrica terá sistemas avançados de co-geração, produção de energia solar, recuperação da energia térmica dos equipamentos e compressores e ainda sistemas de gestão de resíduos e controlo das emissões para a atmosfera. Nº 156 Abr/Mai/Jun

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Optidrive E2 em máquinas-ferramentas A Denford Ltd (Reino Unido) utiliza os variadores electrónicos de velocidade Optidrive E2 da Invertek nas suas máquinas-ferramentas destinadas ao ensino. A facilidade de programação e a função “fast stop” são as características destacadas por este cliente para justificar a escolha destes accionamentos. Nos anos mais recentes, a Denford construiu novos modelos de máquinas para corte de metais com uma gama de velocidades mais ampla, designadamente os modelos Compact 1000PRO e Router 2600PRO. Foram as primeiras máquinas capazes de maquinar a alta velocidade mantendo a rigidez necessária para corte de metais não ferrosos. Para construir uma máquina com a dupla funcionalidade de “router-cuter” e corte de não ferrosos, era necessário instalar porta-ferramentas de alta velocidade, rolamentos rígidos e vedantes de primeira qualidade. A Denford seleccionou um motor sem escovas de alta velocidade, para velocidades até 14000 rpm e uma unidade porta-ferramentas com vedação estanque. Para controlar este

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motor, a empresa começou por seleccionar o Optidrive E 1,5 kW devido à facilidade de uso e ao preço competitivo. Mais tarde, mudou para o Optidrve E2. Com esta solução, é possível operar o motor desde as 8000 rpm até ao máximo de 24000 rpm, de forma rápida e simples. Outra vantagem é a possibilidade de usar o freio DC para evitar o movimento livre do porta-ferramentas em caso de falha da alimentação. Esta função de “fast stop” é fundamental para a segurança dos utilizadores. Como fornecedor global, a Denford fornece frequentemente máquinas para países onde a rede apenas disponibiliza 110 V. A Invertek proporciona a solução para este problema: o Optidrive E2 2.2 kW tem a função “Voltage Doubler”, que permite exportar a mesma máquina, com o mesmo motor, para esses países, sem ter

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que se instalar um transformador. Os accionamentos Optidrive são comercializados em Portugal pela Reiman.

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Conversor de frequência Servo-accionamentos em seminário No dia 25 de Março a SEW-EURODRIVE PORTUGAL organizou um seminário técnico com o tema “Servo-Accionamentos - Novas Soluções de Automação”. O Prof. Doutor Norberto Pires, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, presidiu e moderou este Forum de Engenharia. Coube ao Eng.º Nuno Saraiva, da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, abrir o seminário dando as boas vindas aos participantes, e sintetizar o posicionamento do grupo SEW-EURODRIVE. O Eng.º Reis Neves, Director Técnico da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, destacou o sistema de servo-accionamentos multi-eixo MOVIAXIS®, realçando o controlo via MOVI-PLC®. O Sr. Angel Fernandez, especialista do Departamento de Aplicações da SEW Alemanha, explicou o funcionamento do controlador do movimento MOVI-PLC®, em especial as funções tecnológicas “CAM Electrónica” e “Redutor Electrónico”. Durante este Seminário Técnico houve ainda oportunidade para debater as vantagens e as diversas funcionalidades da gama de servo-accionamentos da SEW-EURODRIVE. Culminando o programa, os participantes tiveram a oportunidade de visitar as instalações da SEW-EURODRIVE PORTUGAL, na Mealhada, onde foram apresentados os

mais recentes serviços da SEW-EURODRIVE PORTUGAL: o Sistema de Alinhamento Laser de Veios; o Sistema de Alinhamento de polias/correias; a Monitorização da Condição (Sensores DUV10A/DUO10A); a Análise Termográfica; e a Unidade Móvel de Assistência Técnica. Foi feita, ainda, a apresentação da MOVIMACHINE, a unidade de demonstração das mais recentes soluções de automação.

MOVITRAC® LTE B Enquanto os variadores MOVIDRIVE® são indicados para as aplicações complexas e os MOVITRAC® B servem como equipamentos standard para a generalidade das aplicações, os conversores de frequência MOVITRAC® LTE B são indicados para aplicações mais simples, tais como transportadores modulares de tela, bombas e ventiladores, de uma forma económica. A família MOVITRAC® LTE está disponível em três tamanhos, abrangendo uma gama de potências de 0,37 a 11 kW para tensões monofásicas de 115 e 230 V e trifásicas de 230 e 400 V. Em adição à versão standard com Índice de Protecção IP20 para instalação no quadro eléctrico, a SEW-EURODRIVE oferece também unidades com Índice de Protecção IP55/NEMA 12K para utilização em condições ambientais específicas.

Soluções SEW com Ethernet Industrial A SEW-EURODRIVE fornece as interfaces de fieldbus com protocolos de comunicação normalizados tais como PROFINET IO, EtherNet/IP, Modbus/TCP e EtherCAT. A Ethernet Industrial proporciona vantagens em conjugação com as soluções de accionamento de automação da SEW-EURODRIVE: - comunicação de dados de processo em tempo real entre o controlador e os accionamentos, até 64 process data words; - transferência rápida, até 100 Mbit/s; - Diagnóstico dos accionamentos simplificado, p. ex, usando o Internet Explorer; - Programação e diagnóstico dos accionamentos via Ethernet, simplificando a manutenção remota; - Comunicação de banda larga entre os Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

níveis de controlo e de campos; - Comunicação desegurança via PROFIsafe para activar a função STO (“Safe Torque Off”) e funções adicionais, conforme a norma IEC EN 61800-5-2; -Rapidez de integração de sistema, com controlo, engenharia MOVIAXIS® e diagnóstico num só sistema de bus. PROFINET I/O A SEW-EURODRIVE via módulo master disponibiliza interfaces com UFR41B ou UHR41B Ethernet Industrial para EtherNet/IP Modbus/TCP toda a sua gama de sistemas servo, EtherCAT Opção XFE24A conversores de frequência e accionaPROFIsafe via mentos para sistemas PROFINET IO descentralizados.

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MOVIDRIVE® MOVITRAC® MOVIFIT® Opção DFE32B e DFE32B/UOH11B

Disponível

Opção DFE33B e DFE33B/UOH11B

Disponível

Opção DFE24A e DFE24B/UOH11B Opção DFS21B e DFS21B/UOH11B

Disponível

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accionamentos

Novos motores W22XB e W22XC 500 A WEGeuro obteve um importante contrato de fornecimento para 54 motores Antideflagrantes de Média Tensão, com protecções Ex de IIB T4 e Ex de IIC T4, para um grande projecto no mercado do petróleo e gás do Médio Oriente. Esta encomenda, uma das maiores obtidas em colaboração com a WEG Itália, destina-se à Weir Gabbioneta, fabricante de bombas, e inclui 5 motores da nova gama W22XB e W22XC, tamanho de carcaça 500 KH (o maior desta série), com execuções especiais para cumprir as especificações deste projecto, nomeadamente performance eléctrica e caixas de terminais espe-

ciais (fases segregadas). Esta gama de motores W22X Ex foi especialmente desenvolvida para responder às últimas exigências e certificações para Áreas Perigosas em Baixa, Média e Alta Tensão. Está certificado como equipamento para Grupo I (minas) e Grupo II (indústrias de superfície) e possui a marca CE em conformidade com a directiva 94/4/EC. Este contrato é considerado um óptimo lançamento desta nova série de motores

W22XB e W22XC 500, caracterizados pelo seu alto rendimento e elevadas performances, que associados à certificação IECEx permitem à WEGeuro oferecer um produto modular e flexível capaz de cumprir as mais diversas exigências técnicas de todos os mercados Oil & Gas em todo o mundo.

Encomendas importantes para o mercado Americano A WEGeuro continua a registar um forte aumento no fornecimento de motores para áreas perigosas no mercado Oil & Gas, com algumas encomendas de referência dos EUA e Argentina. O mercado da Argentina utiliza preferencialmente a gama de motores antideflagrantes Ex d(e) Baixa e Média Tensão para grupos de gases IIB e IIC. Estes motores são usados na indústria Química, Petroquímica e Processadoras de cereais. A WEG Equipamentos Eléctricos da Argentina tem contado com o apoio técnico da WEGeuro de Portugal. Filial: WEG Argentina Cliente: Repsol YPF S.A. Segmento de Mercado: Oil & Gas Material: 1 x BFGE6 400L, 355kW, 2300V, 2P, 50HZ, IM1001 Grupo IIB Características eléctricas especiais.

Filial: WEG Argentina Cliente: Bombas Bornemann S.A. Segmento de mercado: Bombas Material: 2 x BFG6 400L, 500kW, 380/660V, 4P, 50HZ, IM1001 Grupo IIB Utilização com conversores de frequência. Filial: WEG Argentina Cliente: KSB, S.A. Segmento de mercado: Bombas Material: 2 x BFGC4 315MA, 132kW, 380V, 2P, 50HZ, IM1001 1 x BFGC3 315MA, 185kW, 380V, 2p, 50HZ, IM1001 Grupo IIB Com caixas auxiliares para protecção térmica e entrada de potência lado esquerdo. Filial: WEG Argentina Cliente: FLOWSERVE, S.A. Segmento de mercado: Bombas

Material: 2 x BFG6 355MLJ, 94kW, 2300V, 2P, 50HZ, IM3011 Grupo IIB Com caixas auxiliares para protecção térmica e entrada de potência lado esquerdo. Filial: WEG USA Cliente: Decatur Industrial Electric Segmento de mercado: Geração de energia Aplicação: Transportador de carvão Material: 1 x BFGE6S 450H, 670kW, 6600V, 4P, 60HZ, IM1001 Grupo IIB Com entradas de cabos especiais Caixa de potência com fases segregadas Chumaceiras Carcaça especial em construção soldada

Novo conversor CFW11 Já se encontra em comercialização no mercado Português o novo modelo de conversor de frequência CFW11, da WEG. Disponível nas versões com tensão de alimentação monofásica de 200 a 240V até 2,2 kW e de alimentação trifásica de 380 a 480V até 45kW. Esta última versão terá a gama de potências ampliada até 132kW durante o ano de 2009. A oferta será ainda ampliada com as versões 42

com grau de protecção IP54 até 132 kW. De realçar a redução de volume desta nova série em relação ao seu antecessor CFW09 em cerca de 45%. Este conversor de frequência inclui filtro EMC, indutor no link DC e funções PLC para além do software de aplicação Soft PLC Controlo Multibombas disponível gratuitamente no site da WEG.

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bombas

ITT comprou Laing A ITT Corporation assinou um acordo definitivo para a aquisição da Laing, fabricante alemão de bombas de circulação de elevada eficiência energética (classe A) para instalações industriais e residenciais, designadamente instalações AVAC. A Laing tem sede em Remseck (Alemanha) e está implantada também na Hungria, EUA e Japão. Emprega 500 pessoas e registou um volume de negócios de 30 milhões de euros em 2008.

Alta eficiência

Nova gama de circuladores

A WILO (Dortmund, Alemanha) apresentou na feira ISH 2009 (Frankfurt) a nova bomba Wilo-Stratos PICO baseada na tecnologia de 4 watts, destinada a substituir o modelo Wilo-Stratos ECO. Segundo a WILO, esta bomba consome 10% da energia das bombas sem ventilação controlada e metade das bombas de Classe A de eficiência energética. O consumo energético é apresentado no display frontal de programação. A ventilação automática evita perdas de rendimento e ruído devido à acumulação de ar.

A ITT Lowara renovou a sua gama de circuladores de rotor imerso para sistemas AVAC e circuitos de água quente domésticos. A nova gama inclui modelos compatíveis com a energia solar (TCLSOL) e geotermal (TLCK). As versões de velocidade variável estão equipadas com ajuste de velocidade automático. O uso de motores de magnetos permanentes coloca esta gama na classe A de eficiência energética.

Tecnologia Optidrive no accionamento de bombas de água Os sistemas de refrigeração a água de uma das siderurgias do grupo Beltrame (Itália) contam com os variadores de velocidade Optidrive Plus 3GV e Optidrive Plus VTC, da Invertek. Foram instaladas 48 unidades, numa gama de tamanhos até 22kW, para o controlo das bombas de água de seis linhas de vazamento contínuo de aço. As funcionalidades inovadoras de poupança de energia foram um dos aspectos decisivos para a escolha dos variadores Optidrive. O Optidrive Plus 3GV, através da tecnologia de controlo vectorial 3GV disponibiliza 200% do binário a 0.0Hz, permitindo assim o controlo sem dispositivos de “feedback” em sistemas tipicamente controlados em anel fechado. Concebido especialmente para aplicação em bombas e ventiladores, o Optidrive VTC maximiza a poupança energética através da função Sleep e "automatic energy optimiser” que reduz Nº 156 Abr/Mai/Jun 2009

adicionais garantiram que os variadores de velocidade Optidrive fossem considerados a primeira opção nesta aplicação. Com uma capacidade produtiva de 3 milhões de toneladas e com nove instalações estrategicamente localizadas na proximidade dos principais locais de extracção, o grupo Beltrame é um dos líderes europeus na produção de aço laminado e perfis especiais para a construção naval e equipamentos de movimentação de terras. automaticamente a tensão de alimentação do motor para a carga aplicada. Nesta aplicação específica os equipamentos Optidrive são utilizados em condições agressivas com temperaturas exteriores até 50ºC mantendo total fiabilidade em funcionamento contínuo. Fáceis de ligar, simplicidade na entrada em serviço e cumprimento integral dos requisitos EMC sem filtros exteriores

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ambiente

BioBooster para tratamento de águas O sistema BioBooster da Grundfos pode considerar-se como uma revolução em matéria de construção de estações de tratamento de águas residuais. É uma estação modular e com dimensões compactas. A par com o tratamento biológico, pode incluir também o tratamernto mecânico e químico. É especialmente indicada para indústrias com águas residuais com elevado teor de orgânicos, tais como as indústrias de lacticínios, refrigerantes e outras indústrias de processo. Em vez das instalações convencionais, com os seus típicos tanques abertos, as unidades BioBooster são fornecidas em contentores de 20 pés. Baseiam-se nos reactores PBR e MBR. O reactor PBR (Pressurised Biofilm Reactor) destina-se ao tratamento de águas residuais com elevadas concentrações de COD por um processo aeróbio de remoção em contínuo. Em vez do ar atmosférico, este processo usa oxigénio pressurizado para aumentar a concentração de oxigénio na água, obtendo-se deste modo um tratamento biológico mais rápido.

O desenvolvimento do “biofilme” é controlado por um sistema patenteado de discos que raspa o excesso de biofilme através da rotação cicloidal entre dois discos de tamanho diferente. Este método inovador de raspagem assegura uma camada uniforme de biofilme e maximiza o acesso de todos os micro-organismos ao oxigénio, melhorando o desempenho do tratamento biológico. Além disso, o sistema de discos actua também como mecanismo de auto-limpeza, dispensando a instalação de um sistema CIP (cleaning in place). Segundo a Grundfos, o sistema BioBooster PBR tem rácios de remoção de orgânicos por volume superiores a qualquer outro sistema de tratamento biológico.

A construção modular oferece grandes vantagens. Uma unidade de tratamento BioBooster pode ser montada e instalada em cerca de quatro meses. Pode ser alterada com relativa facilidade, quer para se adaptar ao volume de efluente a tratar, quer para modificar o processo em função das características desse mesmo efluente. A capacidade da unidade pode aumentar ou diminuir com o número de reactores instalados. Depois, a unidade BioBooster é fornecida em contentores de 20 pés, o que significa que pode ser instalada inclusivamente no interior de edifícios industriais, mesmo em pisos superiores, e transferida para outros locais. A Arla Foods (Hobro, Dinarmarca) foi uma das primeiras empresas europeias a invesir nesta tecnologia. A unidade BioBooster para tratamento dos efluentes líquidos desta fábrica de lacticínios, foi alojada numa área de apenas 62 m2 e perfeitamente integrada na arquitectura do edifício.

O reactor MBR (Membrane Biological Reactor) combina o tratamento biológico com a filtração UF. Deste tratamento resulta um efluente depurado de alta qualidade que pode ser descarregado directamente no meio. Neste reactor, os impulsores rotativos cross-low entre a filtração e os discos de membrana de aereação evitam a formação de depósitos e permitem operar com concentrações de lama 4 a 5 vezes superiores comparativamente aos sistemas MBR convencionais. Por outro lado, esta construção engenhosamente baseada em impulsores cross-flow assegura baixa viscosidade cinética, elevando a fluidez no reactor e reduzindo o consumo de energia.

Também a Thise Majeri, a maior empresa de lacticínios da Dinamarca optou por uma ETAR BioBooster.

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segurança

Sensor em inox Cortinas ópticas Com a integração das empresas Safety Control GmbH e Safety Protec GmbH, o Grupo Schmersal ampliou a sua gama de sistemas de segurança opto-electrónicos. Entre as novidades encontram-se cortinas ópticas multi-feixe, cortinas e grades ópticas SLC/SLG 220 e 420 dos tipos 2 e 4, segundo a norma EN 61 496, em diversas versões e modelos, com elevada funcionalidade e flexibilidade. Merecem destaque especial as cortinas SLC 430 (tipo 2 ou 4), apresentadas na Feira de Hanôver deste ano, pelas suas dimensões extremamente compactas. Com uma secção de apenas 12 x 20 mm, estas cortinas são as mais compactas do mercado e resolvem o problema da insta-lação em espaços mais diminutos. Na foto, é bem visível a diferença de volume entre as cortinas SLC 430 e os demais modelos da gama Schmersal. Estão disponíveis 8 alturas de protecção, entre 236 e 1804 mm. O alcance pode variar entre 300 e 3500 mm.

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Com a tecnologia CSS, o Grupo Schmersal desenvolveu um princípio de funcionamento para sensores de segurança sem contacto que permite a conexão em série de um máximo de 31 sensores com comunicação e diagnóstico inteligentes, sem prejuízo da categoria de segurança. As vantagens desta tecnologia estendem-se a aplicações com requisitos críticos de higiene, designadamente nas indústrias alimentares e farmacêuticas. O sensor CSS 30S tem formato cilíndrico, invólucro em aço inoxidável e classe de protecção IP69K: pode suportar jactos a alta pressão e agentes de limpeza agressivos. A elevada resistência mecânica a vibrações, garantida pela tecnologia de microprocessador sem contacto, amplia o campo de aplicação. Pode ser instalado atrás de protecções de segurança de plástico ou aço inox, dada a sua ampla distância de comutação. Como tolera desalinhamento axial de +/-9 mm, permanece activo no caso de desalinhamentos consideráveis. Os LED multifuncionais oferecem diagnóstico simples in situ emitindo alarme de paragem iminente. O CSS 30S está indicado para aplicações até à categoria SIL 3 (IEC 61508) ou PL e (EN ISO 13849), e alcança a categoria de controlo 4 (EN 954-1), mesmo quando se conectam sensores em série. Outras prestações são a monitorização de curto-circuitos e tensão externa nas saídas de segurança. A Schmersal oferece uma ampla gama de módulos e controladores de segurança. A tecnologia CSS proporciona informação de diagnóstico detalhada . Para uma fácil transmissão destes dados, está disponível uma variante do CSS 30S com uma interface de diagnóstico em série para a sua conexão a um Profibus DP.

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mecanização

Pick & Place Inteligente O módulo de pick & place HP da Weiss vem responder à procura de soluções de manipulação automática de cargas até 3 kg a velocidades (4 m/s) e acelerações (40 m/s2) muito elevadas, assegurando precisão (0,02 mm) e repetibilidade (0,01mm) igualmente elevadas. Destaca-se pela facilidade de utilização e é fornecido com ligações rápidas. Opcionalmente, podem ser integrados no HP dispositivos adicionais, tais como electro-válvulas, base de ligação rápida de sensores ou

lubrificador automático. É também possível a comunicação por vários protocolos. Os movimentos são efectuados por motores lineares de elevada dinâmica, o que torna o sistema livremente programável em ambos os eixos horizontal e vertical. O sistema de controlo WAS, permite a livre programação de até 128 posições, num total de 32 programas. A posição é constantemente monitorizada pelos próprios motores lineares, por sua vez ligados ao software de controlo. A utilização é extre-

mamente intuitiva, não requerendo qualquer formação específica. O consumo energético é menor comparativamente a um sistema pneumático similar. A comercialização em Portugal é assegurada pela Fluidotronica.

Mordente 3 em 1 O novo dispositivo KONTEC MTC permite três modos de fixação de peças: - duas mordentes auto-centrantes (para fixar a peça ao centro), - uma mordente central fixa e duas mordentes móveis (para fixar duas peças), - uma mordente móvel para fixar a peça contra uma mordente fixa na extremidade do dispositivo.

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O KONTEC MTC já está disponível em três versões: - MTC 60 (Dimensões 60x88.5x164) com força de aperto até 15.000 N, - MTC 80 (Dimensões 80x105.5x250) com força de aperto até 20.000 N, - MTC 100 (Dimensões 100x123x312) com força de aperto até 25.000 N.

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soldadura

Captura de emissões nos locais de trabalho A Plymovent (Maolmo, Suécia) é especialista em sistemas extracção de fumos em locais de trabalho, segundo o princípio da captura na origem, ou seja, os fumos e partículas são aspiradas antes de se espalharem pelo ambiente de trabalho. As inovações mais recentes são as novas bancadas aspirantes DraftMax e as cabinas de isolamento FlexHood. As bancadas DraftMax são ideais para trabalhos de soldadura ou rebarbagem. Em vez de instalar extractores sobre a bancada

de trabalho, o utilizador pode beneficiar de um novo conceito em que os fumos ou partículas de rebarbagem são aspirados e filtrados automaticamente pela própria bancada. Equipadas com filtro HEPA e dispositivo de limpeza automática de cartuchos filtrantes, estas bancadas têm uma área filtrante de 52 m2, operam a baixo ruído e têm iluminação própria. Existem versões móveis, com rodas. Toda a manutenção é feita pela parte frontal. Outra solução apresentada recentemente pela Plymovent consiste numa cabina isoladora da área de trabalho (soldadura, rebarbagem), formada por uma estrutura em perfis de alumínio, um “tecto aspirante” com iluminação e “paredes” de isolamento em material flexível. Todo o conjunto está suspenso e pode subir e descer consoante os trabalhos. As cabinas FlexHood permitem captar fumos e partículas e evitar que se espalhem pela fábrica. O projecto modular permite configurar

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cabinas de diversas dimensões, desde 1,5 m2 até 8 m2 (largura máxima de 2 m e comprimento máximo de 4 m). Em vez de um extractor central, a cabina FlexHood tem um sistema inovador com extracção no bordo do “tecto filtrante”. Os sistemas de extracção Plymovent são comercializados em Portugal pela MeTec (Lisboa).

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materiais

Sistemas de Fecho IP 65 / NEMA 4 Tendo a vista a modularidade e especificidade de soluções construtivas, muitos dos produtos standard da DIRAK cumprem a classificação IP 65 / NEMA 4 com a simples colocação de um o-ring e/ou junta de vedação. Para um armário receber uma classificação NEMA 4, deve proteger as pessoas do contacto acidental com os equipamentos inclusos e proteger estes equipamentos de sujidade, chuva, gelo, neve, vento, poeiras, salpicos, jactos de água directos e corrosão. A classificação IP 65 é mais específica. O primeiro dígito “6” indica que o recinto é à prova de poeiras. O segundo algarismo “5” indica protecção contra jactos de água. Na maioria dos casos, a classificação IP65 ultrapassa os requisitos da classificação NEMA 4. A referência dos componentes necessários para cumprimento da IP 65, encontra-se na página correspondente do catálogo DIRAK desse mesmo produto, possibilitando facilmente identificar os componentes necessários para atingir esta classificação.

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Fecho de Compressão A DIRAK apresenta o novo fecho de compressão 1-081SL com um actuador que oferece resistência e durabilidade. Permite compressão de 10 a 20 mm, possibilita o fecho, à direita ou à esquerda devido aos 180 ° disponíveis para abertura ou fecho.

Fecho de Manete para controlo de acessos O fecho de manete E-LINE incorpora um fecho electrónico que é aberto quando introduzido o código de acesso de 4 dígitos, cada fecho permite a programação até 25 códigos diferentes. Este modelo incorpora também a capacidade de funcionamento em

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rede / internet. Desenvolvido para armários de equipamento electrónico e de telecomunicações que requeiram restrição e controle de acessos, este modelo caracteriza-se por: teclado integral, bateria de backup em caso de falha de energia, possibilidade de retrofit, dimensões inferiores ou iguais a fechos mecânicos standard, display de led’s para indicação de código autorizado, segurança de equipamentos sem chaves convencionais, códigos de acesso programável via intranet ou internet, facilidade de alteração de códigos, mantendo a segurança e sem alterar os fechos (caso de perda ou extravio de chaves em sistemas mecânicos), controlo de acessos por código individual de utilizador, abertura e fecho controlados remotamente, possibilidade de utilização em “master” / “slave” em que vários fechos podem ser abertos através da abertura do fecho “master”, preço atractivo e protecção IP4X. A DIRAK é representada em Portugal pela REIMAN (www.reiman.pt).

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Aço para automóveis O aço Docol 1000 LCE, de elevada resistência (resistência à tracção de 1000 MPa ou superior), apresenta boas características na soldadura por pontos a laser. A utilização na indústria automóvel permite reduzir o peso e o consumo de combustível sem reduzir a resistência e segurança. Por outro lado, este aço apresenta elevada conformabilidade, tem uma composição química mais favorável à soldadura por pontos e apresenta um melhor comportamento de fractura: as soldaduras por pontos resistem à colisão.

Veículos eléctricos A British Modec (Reino Unido) constrói veículos de carga eléctricos para entrega de encomendas e pequenas cargas em circuitos urbanos, com todas as vantagens ambientais dos veículos eléctricos no que respeita a emissões e ruído. Os veículos têm autonomia para 150 km, diâmetro de viragem de 10,8 m e velocidade máxima de 80 km/h. O aço de alta resistência da SSAB (laminado a quente, limite elástico mínimo de 650 MPa) foi escolhido por razões de segurança estrutural e também para protecção eficaz das baterias.

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Casquilhos s/ lubrificação Os riquexós motorizados vulgares na Índia estão entre os utilizadores dos casquilhos em polímero RN56 da igus. A principal vantagem é a resistência mecânica, especialmente ao desgaste, sem necessidade de lubrificação. Na travagem, estes casquilhos estão sujeitos a cargas que podem ir até às 3 toneladas (veículo, condutor, passageiros e forças de inércia). Os tradicionais casquilhos de cobre ganhavam folga com frequência, provocando acidentes e desconforto.

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materiais

Elevador para grandes alturas Com a expansão dos parques eólicos, é necessário resolver o problema do acesso dos técnicos a grandes alturas. Essa é a especialidade da HighStep Systems (Zurique, Suíça). A solução consiste numa calha de alumínio anodizado fixa e numa plataforma portátil com dois pedais independentes que se adaptam às calha por um mecanismo especial. A subida e descida é accionada pelo utilizador ou, na versão automática, por um motor alimentado a bateria recarregável.

Analisador Casquilhos de Sílica lineares de O analisador de sílica Polymetron 9210 é capaz de detectar prematuramente a de depósitos, graças ao seu limite longa duração formação inferior de detecção de 0,5 ppb. O sequenciaA igus propõe a sua gama de casquilhos lineares DryLin R , fabricada em polímeros técnicos, como alternativa aos sistemas de guias de esferas. Segundo a igus, estes casquilhos suportam cargas elevadas quer na direcção Y quer na direcção Z, e têm um tempo de vida útil várias vezes superior aos sistemas de esferas metálicas. Suportam sujidades e elevadas temperaturas, podendo adaptar-se aos diversos tipos de veios. As guias lineares de deslize são compatíveis com os sistemas de esferas.

A configuração da superfície de apoio com as diversas lâminas intervaladas entre si é particularmente vantajosa – para além de prescindir de qualquer lubrificante. Mesmo quando a sujidade húmida entra em contacto com o veio, esta é limpa nas diversas pistas e empurrada para as pistas sem contacto. As travessas na superfície dos casquilhos deslizam então numa pista completamente isenta de qualquer sujidade. A gama DryLin R abrange lâminas de deslize, casquilhos para embutir, casquilhos lineares deslizantes, chumaceiras lineares, chumaceiras com flange assim como patins e mesas lineares. Estão também disponíveis veios com e sem apoio assim como suportes.

Economia de Energia na secagem de materiais A MANN+HUMMEL ProTec (Alemanha) disponibiliza um serviço de auditoria do consumo de energia nos sistemas de secagem de matérias-primas plásticas. Destinado aos transformadores de plásticos, este serviço inclui propostas de modificação dos sistemas para economizar energia. A auditoria abrange todas as operações efectuadas com a matéria-prima até à entrada nas extrusoras ou máquinas de injecção. A MANN+HUMMEL ProTec é um dos principais fornecedores mundiais de equipamentos e serviços na área dos sistemas de filtragem e sistemas de preparação e alimentação de materiais. Emprega 11 500 pessoas em 41 locais e facturou 1,75 mil milhões de euros em 2007. 50

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dor de 1 a 6 canais integrado permite prever a evolução da condição da instalação e optimizar os investimentos e procedimentos de manutenção. O “método zero” de operação determina automaticamente o potencial de formação de depósitos nos segmentos das turbinas, sem necessidade de soluções de calibração ou cartridges de resina. As recargas de reagentes só são necessárias a intervalos de 55 ou 84 dias, consoante o ciclo seja de 10 ou 15 minutos.

Verificador de intervalos A verificação de intervalos pode ser efectuada manualmente pelo método directo “passa/não passa”, usando o verificador apresentado pela QLS durante a última feira EMAF. Trata-se de uma peça em policarbonato, com configuração em estrela. Cada uma das oito pontas comporta duas espessuras, o que permite verificar intervalos entre 1 e 8 mm, com incrementos de 0,5 mm. A QLS comercializa esta gap gauge em conjuntos de 10, 25 ou 50. A QLS é uma empresa especializada em tecnologias e serviços de metrologia industrial. Nº 156 Abr/Mai/Jun

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