diretor &XVWÂľGLR 3DLV 'LDV custodias@net.sapo.pt TE1000 diretor tĂŠcnico -RVXÂŤ 0RUDLV josuemorais2007@gmail.com
ͤFKD WFQLFD
1.Âş trimestre de 2016
conselho editorial $QWÂľQLR *RPHV 3DXOR 0RQWHLUR H 0DQXHO %RORWLQKD direção executiva ÍśÍťĎœÍˇĎŹÎ‚Ďœ ÍľÎ‚ÍżÍˇĎœÍľÍťÍąÍž -ÂźOLR $OPHLGD T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt ;ͺ͡͸͡ ͜͡ ĎœÍˇÍśÍąĎ?ϔ΂ +HOHQD 3DXOLQR T. 220 933 964 h.paulino@oelectricista.pt editor &,( &RPXQLFDŠ¼R H ,PSUHQVD (VSHFLDOL]DGD /GD ÂŽ design /XFLDQR &DUYDOKR l.carvalho@publindustria.pt $QD 3HUHLUD a.pereira@cie-comunicacao.pt webdesign $QD 3HUHLUD a.pereira@cie-comunicacao.pt assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com colaboração redatorial &XVWÂľGLR 3DLV 'LDV -RVXÂŤ 0RUDLV $QD 9DUJDV -RÂĽR 5RGULJXHV 6DPXHO 5RGD )HUQDQGHV 3DWUÂŻFLD )UHLUH 0DQXHO %RORWLQKD (XULFR =LFD &RUUHLD +ÂŤOGHU 0DUWLQV $OIUHGR &RVWD 3HUHLUD $OH[DQGUH )HUQDQGHV $QD 3DXOD 6DQWRV 'LRJR 0 3 2OLYHLUD -RÂĽR & ) )UDQFLVFR 'LRJR 0RLVÂŤV )HUUHLUD 2OLYHLUD -RVÂŤ 9 & 0DWLDV 0DQXHO 7HL[HLUD 5HLV &DPSRV -RDTXLP 9LVHX 5XL 0DQXHO 7RUUHV GH 6RXVD 0DUTXHV %UXQR 6HUÂśGLR 9ÂŻWRU 9DMÂĽR 6LPRQ 'XJJOHE\ 3DXOD 'RPLQJXHV 3DXOR 3HL[RWR $QGUHDV 6FKDPEHU &DUORV &RXWLQKR 5LFDUGR )ÂŤOL[ +LOÂŁULR 'LDV 1RJXHLUD 3DXOR 0RQWHLUR -ÂźOLR $OPHLGD H +HOHQD 3DXOLQR redação, edição e administração &,( &RPXQLFDŠ¼R H ,PSUHQVD (VSHFLDOL]DGD /GD ÂŽ *UXSR 3XEOLQGÂźVWULD T. 225 899 626/8 . ) geral@cie-comunicacao.pt ZZZ FLH FRPXQLFDFDR SW propriedade 3XEOLQGÂźVWULD Ě° 3URGXŠ¼R GH &RPXQLFDŠ¼R /GD (PSUHVD -RUQDOÂŻVWLFD 5HJLVWR Q | 1,3& 3UDŠD GD &RUXMHLUD . $SDUWDGR 3RUWR . 3RUWXJDO T. 225 899 620 . ) geral@SXEOLQGXVWULD.pt ZZZ SXEOLQGXVWULD SW impressĂŁo e acabamento *U£ͤFD 9LODU GH 3LQKHLUR 5XD GR &DVWDQKDO 9LODU GR 3LQKHLUR publicação periĂłdica 5HJLVWR Q | 'HSÂľVLWR /HJDO ,661 7LUDJHP H[HPSODUHV
luzes desenvolvimento em baterias para a mobilidade elĂŠtrica
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vozes do mercado abordagens informadas e proativas por natureza
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espaço voltimum
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espaço CPI luz, paisagem e iluminação urbana: um programa possĂvel
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alta tensão serviços auxiliares de subestaçþes segurança em alta tensão
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telecomunicaçþes Ethernet em qualquer tomada coaxial de TV
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climatização transferĂŞncia de calor atravĂŠs da envolvente de edifĂcios
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eficiência energÊtica D HͤFLQFLD HQHUJWLFD H D FRPSHWLWLYLGDGH GDV HPSUHVDV
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notĂcias
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104 artigo tĂŠcnico a estrutura para implementar uma gestĂŁo da qualidade de energia contĂnua e interativa HOHWULͤFDŠ¼R UXUDO QDV UHJL¡HV WURSLFDLV HP GHVHQYROYLPHQWR novas modalidades tarifĂĄrias no mercado liberalizado de energia
46 50 58
formação eletrotecnia båsica ͤFKD SU£WLFD Q | casos pråticos de ventilação
60 64 66
bibliografia
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dossier sobre remodelação de antigas instalaçþes elĂŠtricas estado da reabilitação em Portugal a reabilitação de edifĂcios e o projeto das instalaçþes elĂŠtricas reabilitação/alteração de uso edifĂcio na ribeira remodelação de antigas instalaçþes elĂŠtricas princĂpio da coordenação manual de prĂĄticas de iluminação: arte a iluminar a arte
70 72 74 76 80 82 86
VXPÂŁULR
108 110 112 114 116 118 140
reportagem “Rittal on Tourâ€?: mais um ano de sucesso assegurado! entrevista “hĂĄ uma grande onda de modernização e adesĂŁo Ă tecnologiaâ€?, WinWel “HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD HVWÂŁ PDLV SUHVHQWH QD QRVVD economiaâ€?, Rafael Fiestas Hummler, Vice-Presidente Executivo do Sul da Europa da WeidmĂźller case-study remodelação do Hotel Excelsior Venice Lido Resort em ItĂĄlia o segredo ĂŠ a integração publi-reportagem marca TEV: quadros e caixas de distribuição para instalaçþes elĂŠtricas informação tĂŠcnico-comercial Hager: Berker.Net – completo, estĂŠtico e inovador OMICRON: MONGEMO: sistema de monitorização de descargas parciais em mĂĄquinas rotativas Pronodis: remodelação de instalaçþes elĂŠtricas Ě° LQVWDODŠ¼R GH GHWHWRUHV H LOXPLQDŠ¼R VHP ͤRV da gama Impulser TEV2: soluçþes para remodelaçþes e reabilitaçþes ,QYLWÂŤFQLFD QRYR YHQWLODGRU FRP ͤOWUR 3/86 GD 67(*2 Legrand ElĂŠctrica: Valena Life: a evolução que transforma o seu dia-a-dia Palissy Galvani: Gel Box LINE $%% QRYD WHFQRORJLD GH PRWRUHV PDLV HͤFLHQWHV FRP menores custos de manutenção e diminuição do ruĂdo mercado tĂŠcnico calendĂĄrio de eventos
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artigo tĂŠcnico ResistĂŞncia elĂŠtrica e Protoboard
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Ficha TÊcnica 1: Introdução à Eletrónica
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artigo prĂĄtico 7UDEDOKR SUÂŁWLFR Q | 0RQWDJHP GH FLUFXLWR em SURWRERDUG bibliografia
INPI 5HJLVWR Q | periocidade 7ULPHVWUDO Os artigos assinados sĂŁo da exclusiva responsabilidade dos seus autores. protocolos institucionais $*()( 9ROWLPXP $&,67 $(7 &3, .1; 6,7( 1257( (VWDWXWR HGLWRULDO GLVSRQÂŻYHO HP ZZZ RHOHFWULFLVWD SW
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luzes
desenvolvimento em baterias para a mobilidade elĂŠtrica É certo que os motores elĂŠtricos possuem caraterĂsticas muito mais adequadas Ă sua utilização em carros elĂŠtricos do que os motores de combustĂŁo. O problema estĂĄ na sua alimentação. Enquanto a gasolina possui, em mĂŠdia, 13 000 Wh/kg, uma bateria de iĂľes de lĂtio de boa qualidade nĂŁo consegue armazenar mais do que cerca de 250 Wh/kg. Se ao peso da bateria juntarmos o peso dos equipamentos adicionais, que ela necessita para funcionar, entĂŁo o valor energĂŠtico por kg (de todo o conjunto) cai para cerca de metade, o que deixa esta solução ainda mais longe do poder energĂŠtico do combustĂvel lĂquido. Outro aspeto importante a ter em conta na comparação entre as duas soluçþes energĂŠticas ĂŠ o seu custo e, nesta vertente, novamente as baterias perdem em relação ao combustĂvel lĂquido. Por isso, a investigação relativa ao desenvolvimento das baterias para a mobilidade elĂŠtrica tem de abarcar as duas vertentes: a densidade energĂŠtica e o custo. Os projetos de investigação, relativos a baterias para automĂłveis elĂŠtricos atualmente em curso, assumem como meta para a autonomia da bateria uma distância de 800 km, considerando que sĂł um valor de distância mais alargado, como este, poderĂĄ ser interessante para o esquema de funcionamento do veĂculo, que circula durante todo o dia e carrega a bateria durante a noite. A questĂŁo ĂŠ: como conseguir uma bateria com esta autonomia, com um peso e um custo interessantes? A solução que neste momento se mostra mais promissora para cumprir os objetivos enunciados anteriormente ĂŠ a bateria de lĂtio-ar, que tĂŞm um funcionamento consideravelmente diferente do das baterias de iĂľes de lĂtio. Enquanto nesta Ăşltima os iĂľes de lĂtio se deslocam de um elĂŠtrodo para o outro, com a direção deste deslocamento a depender da bateria estar a carregar ou a descarregar, no caso da bateria de lĂtio-ar os iĂľes de lĂtio reagem com o oxigĂŠnio existente no ar que rodeia o elĂŠtrodo, dando origem a perĂłxido de lĂtio. A recarga da bateria inverte esta reação de oxidação. No processo quĂmico da bateria de lĂtio-ar a sua capacidade depende nĂŁo do volume do elĂŠtrodo mas da ĂĄrea da superfĂcie de contacto do elĂŠtrodo com o ar. Assim sendo poderĂĄ realizar-se um elĂŠtrodo tubular, de grande superfĂcie, mas com um peso reduzido, que armazenarĂĄ uma grande quantidade de energia, aumentando desta forma, em muito, a densidade de energia (wh/kg) da bateria. 8PD RXWUD VROXŠ¼R WDPEÂŤP SURPLVVRUD ÂŤ D EDWHULD VÂľGLR DU 1HVWH FDVR GDGDV DV FDUDWHrĂsticas do sĂłdio, a densidade de energia que se consegue ĂŠ menor do que no caso da bateria de lĂtio-ar. Contudo, dada a raridade do lĂtio e a facilidade com que se obtĂŠm o sĂłdio, o custo de uma bateria de sĂłdio-ar ĂŠ muito menor do que o da bateria de lĂtio-ar. AlĂŠm disso, a estabilidade GH IXQFLRQDPHQWR GD SULPHLUD VÂľGLR DU ÂŤ PDLRU GR TXH R GD ÂźOWLPD OÂŻWLR DU YHULͤFDQGR VH que na primeira, apĂłs cinquenta ciclos de carga/descarga a capacidade de armazenamento de energia das cĂŠlulas permanece praticamente inalterada. 3DUHFH TXH R FDPLQKR SDUD D REWHQŠ¼R GH EDWHULDV PDLV HͤFLHQWHV FRP PHQRU FXVWR HVWÂŁ jĂĄ delineado. Falta agora aperfeiçoar alguns aspetos do seu funcionamento, para que, num futuro nĂŁo muito distante, se passe Ă sua produção industrial e se consiga, desta forma, dar um grande passo em frente no sentido da mobilidade elĂŠtrica.
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&XVWÂľGLR 3DLV 'LDV, Diretor
HVWDWXWR HGLWRULDO
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tĂtulo ̸R HOHFWULFLVWDĚš Ě° UHYLVWD WÂŤFQLFR SURͤVVLRQDO objeto Tecnologias de projeto, instalação e conservação no âmbito da energia, telecomunicaçþes e segurança. objetivo 9DORUL]DŠ¼R SURͤVVLRQDO H LQIRUPDŠ¼R WÂŤFQLFD SDUD SURͤVVLRQDLV HOHWURWÂŤFQLFRV enquadramento formal “o electricistaâ€? respeita os princĂpios deontolĂłgicos da LPSUHQVD H D ÂŤWLFD SURͤVVLRQDO GH PRGR D QÂĽR SRGHU SURVVHJXLU DSHQDV ͤQV FRPHUFLDLV QHP DEXVDU GD ERD fĂŠ dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. caraterização Publicação periĂłdica especializada. estrutura redatorial 'LUHWRU Ě° 3URͤVVLRQDO FRP H[SHULÂŹQFLD QD ÂŁUHD GD formação. Coordenador Editorial – Formação acadĂŠmica em ramo GH HQJHQKDULD DͤP DR REMHWR GD UHYLVWD &RODERUDGRUHV Ě° (QJHQKHLURV H WÂŤFQLFRV SURͤVVLRnais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituiçþes de formação e organismos SURͤVVLRQDLV seleção de conteĂşdos A seleção de conteĂşdos tecnolĂłgicos ĂŠ da exclusiva responsabilidade do Diretor. O noticiĂĄrio tĂŠcnico-informativo ĂŠ proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderĂĄ publicar peças noticiosas com carĂĄcter publicitĂĄrio nas seguintes condiçþes: Ě˝ com o tĂtulo de Publi-Reportagem; Ě˝ formato de notĂcia com a aposição no texto do termo Publicidade. organização editorial Sem prejuĂzo de novas ĂĄreas temĂĄticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: SumĂĄrio; Editorial; Espaço OpiniĂŁo; Espaço Qualidade; Telecomunicaçþes; Climatização; Alta TensĂŁo; NotĂcias; Artigo TĂŠcnico; (ͤFLÂŹQFLD (QHUJÂŤWLFD (OHWURWHFQLD %ÂŁVLFD 3UÂŁWLFDV GH (OHWULFLGDGH 9HQWLODŠ¼R %LEOLRJUDͤD 'RVVLHU TemĂĄtico; Reportagem; Entrevista; Case-Study; Publi-Reportagem; Informação TĂŠcnico-Comercial; Mercado TĂŠcnico; Tabela Comparativa (edição online); CalendĂĄrio de Eventos; Projecto; Nota TĂŠcnica; Formação; ITED; ConsultĂłrio TĂŠcnico; Publicidade. espaço publicitĂĄrio A Publicidade organiza-se por espaços de pĂĄginas e fraçþes, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade ĂŠ vĂĄlida para o espaço econĂłmico europeu. A percentagem de Espaço PublicitĂĄrio nĂŁo poderĂĄ exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderĂĄ recusar Publicidade cuja mensagem nĂŁo se coadune com o seu objeto editorial. NĂŁo serĂĄ aceite Publicidade que nĂŁo esteja em conformidade com a lei geral do exercĂcio da atividade. protocolos 2V DFRUGRV SURWRFRODUHV FRP HVWUXWXUDV SURͤVVLRQDLV empresariais e sindicais, visam exclusivamente o aprofundamento de conteĂşdos e de divulgação da revista junto dos seus associados.
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vozes do mercado
abordagens informadas e proativas por natureza É indispensĂĄvel a qualquer negĂłcio assegurar que os equipamentos de IT estĂŁo protegidos atravĂŠs de baterias UPS de reserva, para evitar perĂodos de inatividade das operaçþes no caso de interrupçþes de energia. A Ăşnica forma de garantir a segurança operacional, perante iminentes falhas da corrente, ĂŠ um comportamento informado e proativo sobre as caraterĂsticas e condiçþes das quais dependem a longevidade das baterias de reserva. A esperança mĂŠdia de vida de baterias de chumbo-ĂĄcido de vĂĄlvula regulada (VRLA), FRPR DV XWLOL]DGDV HP XQLGDGHV 836 GH TXDlidade superior, em condiçþes recomendadas, ĂŠ de trĂŞs a cinco anos. Contudo, ainda TXH DOJXPDV 836 LQGLTXHP QÂĽR SUHFLVDU GH manutenção, o que apenas se refere ao facto de nĂŁo exigirem a reposição de fluĂdos, compreender como cuidar e monitorizar baterias ĂŠ essencial. $R HVFROKHU RQGH LQVWDODU XPD 836 GH forma a oferecer a melhor proteção energĂŠtica aos equipamentos de IT associados, deve-se ter em conta que esta nĂŁo deve ser posicionada perto de janelas abertas ou ĂĄreas de maior humidade. É fundamental que o ambiente nĂŁo tenha elementos que deteriorem os aparelhos como pĂł ou fumos corrosivos. As aberturas de ventilação, Ă frente, atrĂĄs e Ă volta da unidade, devem ainda encontrar-se desimpedidas. 2 DPELHQWH HQYROYHQWH GH XPD 836 WHP um impacto direto no seu desempenho e longevidade, apesar destas continuarem a funcionar com temperaturas diversas. Para FDGD | & DFLPD GRV | & D YLGD GH XPD bateria reduz em 50%, pelo que manter uma 836 ¢ WHPSHUDWXUD LGHDO ÂŤ FUXFLDO SDUD SRWHQciar a vida e capacidades do aparelho. Quando
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instalada, uma bateria apresenta uma capacidade nominal de 100%, que decresce a cada descarga e recarga. Enquanto o ciclo de carregamento Ê indispensåvel à atividade de uma 836 FRQKHFHU D IUHTXQFLD GH FDUJD SHUPLWH prever melhor a sua esperança de vida. Frequentemente, proprietårios proativos GH 836 DGTXLUHP QRYRV HTXLSDPHQWRV DQWHV de serem estritamente necessårios, com o intuito de evitar provåveis consequências de quebras de energia. Contudo, baterias sem utilização sofrem, inevitavelmente, quebras na longevidade. Assim, apesar de consistir numa pråtica aceitåvel e atÊ recomendada, DUPD]HQDU XPD 836 LPSOLFD XPD VULH GH FXLGDGRV HVSHF¯ͤFRV As baterias de chumbo-åcido armazenadas devem ser carregadas a cada três ou quatro meses, uma vez que perdem energia automaticamente. Como alternativa pode-se desacelerar a deterioração do ciclo de vida de XPD 836 DR DUPD]HQ£ OD D | & RX PHQRV Por sua vez, o incumprimento destas pråticas resulta na perda permanente de capacidade do aparelho, entre 18 e 30 meses. As baterias com melhor gestão e manutenção são sempre as que apresentam um maior desempenho e longevidade. A temperatura e ciclos de carga devem ser atentamente monitorizados, sem descuidar a importância de inspeçþes periódicas, instalação e armazenamento. Para analisar o FRPSRUWDPHQWR GH XPD EDWHULD 836 V¼R HVsenciais abordagens simples, consistentes, informadas e proativas por natureza.
-RÂĽR 5RGULJXHV 9LFH 3UHVLGHQWH ,7 %XVLQHVV 6FKQHLGHU (OHFWULF
As baterias com melhor gestão e manutenção são sempre as que apresentam um maior desempenho e longevidade. A temperatura e ciclos de carga devem ser atentamente monitorizados, sem descuidar a importância de inspeçþes periódicas, instalação e armazenamento. Para analisar o comportamento de uma bateria UPS são essenciais abordagens simples, consistentes, informadas e proativas por natureza.
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espaço voltimum a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico
Conheça a Li-Fi: a nova tecnologia de internet sem fios através da luz E se conseguíssemos utilizar tecnologias já existentes para dar acesso à internet a mais de 4 mil milhões de pessoas sem infraestruturas que o permitam? Ao utilizar um simples LED e um painel fotovoltaico, Harald Haas e a sua equipa são os pioneiros de uma tecnologia que transmite informação através da luz. Será esta a chave para acabar com a exclusão digital? A tecnologia Wi-Fi foi inventada em 1992 pelo engenheiro astrónomo australiano John O'Sullivan como consequência de uma experiência que pretendia detectar explosões de buracos negros. Desde então, o Wi-Fi revolucionou a comunicação digital, equivalendo actualmente a quase 60% do tráfego da internet. Ainda assim, o Wi-Fi tem algumas lacunas que podem ser melhoradas, seja a nível de propagação de sinal ou pela eventual insegurança de poder ser interceptado por terceiros. Como podemos resolver estes problemas com uma alternativa barata, robusta e facilmente disponível? A resposta poderá estar na luz. A luz visível corresponde a uma porção do espectro electromagnético onde as ondas estão carregadas com muito mais energia e, consequentemente, maiores velocidades que uma onda rádio. Isso significa que a luz tem a capacidade de transmitir muito mais pulsos de dados em menos tempo do que tecnologia actual. Chamou-se Li-FI a este conceito de transmissão de dados através da luz. O Li-Fi é um sistema de comunicação sem fios que utiliza lâmpadas LED da mesma forma que o Wi-Fi utiliza routers para receber dados. A diferença está no facto de um utilizar ondas de luz visível e outro de rádio para essa transmissão. O Li-Fi serve-se de um sistema constituído por um receptor fotossensível e um processador de sinais que converte a luz em dados. Como é possível controlar a corrente eléctrica que alimenta a lâmpada LED, é possível ligar, desligar ou controlar a intensidade desta a velocidades tão rápidas que não são perceptíveis pelo olho humano. Ao ser alimentado um determinado sinal à lâmpada LED, esta emite-o através da luz, sendo depois interpretado por um processador fotossensível que detecta as variações subtis na intensidade dos raios de luz. Essas variações são traduzidas num sinal em código binário que depois é interpretado por computadores e dispositivos móveis na forma de dados.
Pode esta tecnologia sair do papel e ser aplicada na vida real? A resposta é afirmativa. Em condições de laboratório, os investigadores já conseguiram atingir velocidades de 10 gigabits/s. Compare-se com as velocidades da Coreia do Sul, o país com a internet mais rápida do mundo, na ordem dos 100 mil megabits/s. Mas também em contexto comercial o Li-Fi se viu bem sucedido. Na Estónia, um dos países sempre na vanguarda da tecnologia, foram criados períodos de teste para esta tecnologia. Os relatórios mostram uma transmissão de dados de cerca de um gigabit/s, cem vezes acima das velocidades médias actuais. Investigadores da Universidade de Oxford publicaram resultados de internet através da luz com uma velocidade de 223 gigabits/s. Com sede em Edinburgo, a PureLiFi é uma empresa que aposta nesta tecnologia . Harold Haas, o seu co-fundador, diz: "As lâmpadas já estão instaladas. A infraestrutura já está montada. E tudo o que se tem que fazer é substituir as ineficientes lâmpadas incandescentes pela mais recente tecnologia de lâmpadas LED. Os LED são semicondutores, o que nos permite modular a sua intensidade, ou mesmo ligar e desligá-los, a velocidades incríveis. E é esse o fundamento por detrás desta tecnologia." Harold espera ainda conseguir servir-se desta tecnologia com as câmaras fotográficas dos dispositivos móveis, para que os sensores fotossensíveis das suas lentes funcionem como receptores dos dados através da luz. E, caso se esteja a perguntar se a luz tem que estar ligada durante a noite para que a internet esteja ligada, há mais boas notícias. É possível reduzir a intensidade da luz de forma a que o olho humano nem a detecte, sendo, ainda assim, suficiente para que o receptor consiga lê-la. É fácil concluir que esta é uma provável alternativa ao Wi-Fi, por ser mais potente e com custos substancialmente inferiores. No mínimo, será certamente um complemento da tecnologia actual. Pode facilmente possibilitar que a "Internet das Coisas" se torne uma realidade absoluta, num cenário onde todos os dispositivos electrónicos conseguem comunicar entre si. O que permitiria aplicações tão variadas como o seu frigorífico a enviar uma lista de compras para o seu telemóvel ou o de uma ponte a emitir um aviso de danos estruturais directamente para a equipa de engenheiros responsável. Quando o Li-Fi se tornar disponível em larga escala, testemunharemos uma absoluta revolução tecnológica que vai levar-nos a um mundo onde a internet e a transferência de informação passam a estar ao alcance de todos.
Fale connosco e faça parte da comunidade Voltimum. Promova a sua marca junto dos profissionais do sector! e: ana.vargas@voltimum.com tm: (+351) 935 548 829 7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDͤD www.oelectricista.pt o electricista 55
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espaço CPI
luz, paisagem e iluminação urbana: um programa possĂvel Samuel Roda Fernandes e PatrĂcia Freire
“A luz natural revela e engrandece a paisagem. A iluminação artificial permite uma encenação complementar e autoriza outras leituras. Ao metamorfosear completamente a paisagem diurna, estimula as sensaçþes e desenvolve o nosso imaginĂĄrio.â€? 5RJHUb1DUERQL
A luz tem muitos segredos, as tentativas para o seu conhecimento tem muitos começos e QHQKXP ͤP 3HUDQWH RV IHQÂľPHQRV OXPLnosos que ocorrem, nĂŁo surpreende que as diferentes comunidades humanas tenham mostrado desde sempre uma enorme curiosidade em saber a origem e a natureza da luz. Primeiro colocaram-na entre as entidades sobrenaturais; mais tarde consideraram-na um produto admirĂĄvel da Natureza. E desde as LQWHUURJDŠ¡HV GRV ͤOÂľVRIRV JUHJRV GR VÂŤFXOR VI a.C. atĂŠ Ă s recentes descobertas da fĂsica quântica, a natureza intrĂnseca da luz continua a ser um mistĂŠrio em pleno sĂŠculo XXI.1 A luz natural pode ser entendida como um material cĂłsmico, que nos sintoniza com o universo. Na terra, a sua fonte ĂŠ o Sol, e a sua alteridade realiza um dos principais ritmos da humanidade. Tudo o que ĂŠ revelado pela luz muda de aparĂŞncia, e a prĂłpria ideia de tempo ĂŠ Ăntima da ritmicidade luminosa natural. &RP D OX] DUWLͤFLDO D SRVVLELOLGDGH GH UHGHsenhar o espaço tem orientado as grandes alteraçþes sintĂĄticas que estĂŁo na gĂŠnese das morfologias mutantes das cidades e do urbanismo. Entre os caminhos da luz e da iluminação hĂĄ um percurso conjunto e contĂnuo, no primeiro caso conta com o predomĂnio das ciĂŞncias, mesmo as que estĂŁo ao serviço da criação de novas tecnologias, que epistemologicamente as vĂŁo interrogando, no segundo, uma necessidade de operar entre o objetivo de iluminar os espaços e fazer com que estes mantenham padrĂľes de qualidade e sustentabilidade.
A nossa intenção neste artigo ĂŠ refletir acerca de alguns conceitos recentes sobre a forma de fazer cidade e sobretudo sobre a forma de como projetar com iluminação e com a obscuridade de modo a contribuir para a criação de atmosferas. Luz e escuridĂŁo possuem vĂĄrias qualidades que se estendem pelo espaço, onde se fundem a sensação, o afeto e a emoção, aliados Ă vida noturna, mas com os desejos de paz e tranquilidade.2 Esta relação entre a luz e as pessoas ĂŠ, alĂŠm de funcional, sobretudo afetiva e de grande carga cultural. Neste contexto os projetos de iluminação urbana tĂŞm de ser cada vez mais o produto de quem propĂľe soluçþes e de quem usufrui diretamente delas. NĂŁo basta aplicar as PHGLGDV PDLV HͤFLHQWHV GR SRQWR GH YLVWD energĂŠtico, ĂŠ preciso sobretudo aplicĂĄ-las e discuti-las com as comunidades. Atualmente, o conceito de “SDUWLFLSDŠ¼R“ ĂŠ a pedra-de-toque para a apropriação das cidades. Todos temos um papel fundamental neste processo de transformação da cidade H LVWR VLJQLͤFD TXH TXDOTXHU DERUGDJHP GRV VHXV SUREOHPDV WHP TXH VHU IHLWD HVSHFLͤcamente em resposta Ă s particularidades de cada bairro e seus habitantes. Este processo envolve a revisĂŁo da abordagem ao tema, que
tem de ser transdisciplinar e nĂŁo feito atravĂŠs do simples somatĂłrio dos contributos dos atores ativos da cidade. As novas formas de iluminação do espaço urbano podem gerar vibrantes atmosferas dinâmicas, que sĂŁo tambĂŠm cada vez uma forma de promover atmosferas. Atmosferas sĂŁo produtos com uma sĂŠrie de componentes: hora do dia, clima, sons, pessoas, formas arquitetĂłnicas, trânsito, incidentes, representaçþes, sensaçþes e interaçþes. Assim, as potencialidades e capacidades dos ambientes surgem de uma partilha de relaçþes e, em vez de constituĂrem uma condição durĂĄvel, fluem como uma sequĂŞncia de eventos e VHQVDŠ¡HV RQGH FRQWLQXDPHQWH VH GHVDͤD a imersĂŁo, relação, distração e atração. SĂŁo tambĂŠm geradas pela maneira como as pessoas comunicam e lhes respondem sobre efeitos atravĂŠs da partilha de movimentos, gestos, vozes e rostos.3 A necessidade de diminuir o consumo de energia, nomeadamente com eletricidade, tem-se tornado cada vez mais evidente. A 8QLÂĽR (XURSHLD LPSÂśV REMHWLYRV D WRGRV RV Estados-Membros, no sentido de promover D VXVWHQWDELOLGDGH H HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFDV que passam pela utilização de soluçþes economicamente mais viĂĄveis e que, ao
2 EDENSOR, Tim (2011), “,OOXPLQDWHG DWPRVSKHUHV 1 www.citylab.com/cityfixer/2016/01/night-mayor DPVWHUGDP PLULN PLODQ www.oelectricista.pt o electricista 55
DQWLFLSDWLQJ DQG UHSURGXFLQJ WKH IORZ RI DIIHFWLYH H[-
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6RFLHW\ DQG 6SDFH , volume 30, pp 1103 – 1122
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alta tensĂŁo
serviços auxiliares de subestaçþes Manuel Bolotinha (QJHQKHLUR (OHFWURWFQLFR ̰ (QHUJLD H 6LVWHPDV GH 3RWQFLD ,67 ̰
Membro SÊnior da Ordem dos Engenheiros &RQVXOWRU HP 6XEHVWDŠ¡HV H )RUPDGRU 3URͤVVLRQDO
1. INTRODUĂ‡ĂƒO
Filosofia e constituição dos SACA
Para o seu funcionamento, as Subestaçþes necessitam de energia em &RUUHQWH $OWHUQDGD %7 9 H &RUUHQWH &RQWÂŻQXD SDUD DOLPHQWDŠ¼R dos diversos equipamentos e sistemas. Essa energia ĂŠ fornecida por: Ě˝ Serviços Auxiliares de Corrente Alternada (SACA); Ě˝ Serviços Auxiliares de Corrente ContĂnua (SACC).
As caracterĂsticas, dimensionamento, instalação e ensaios dos equipamentos dos Serviços Auxiliares devem obedecer aos seguintes regulamentos: Ě˝ RTIEBT (Regras TĂŠcnicas das Instalaçþes ElĂŠctricas em Baixa 7HQVÂĽR Ě° 3RUWDULD Q | $ GH GH 6HWHPEUR Ě˝ RSSPTS (Regulamento de Segurança de Subestaçþes e Postos GH 6HFFLRQDPHQWR Ě° 'HFUHWR Q | GH GH 0DUŠR GH DOWHUDGR SHORV 'HFUHWRV 5HJXODPHQWDUHV Q | GH GH )HYHUHLUR H Q | GH GH 6HWHPEUR
No que respeita Ă alimentação em energia elĂŠctrica em Corrente AlterQDGD SRGHP GHͤQLU VH RV VHJXLQWHV WLSRV GH FLUFXLWRV Ě˝ Circuitos que podem admitir um tempo de corte reduzido, mas cuja falha prolongada ĂŠ susceptĂvel de provocar perturbaçþes na exploração da instalação (designadas por cargas ou serviços essenciais): Ě˝ Circuitos de iluminação exterior e dos edifĂcios tĂŠcnicos; Ě˝ Circuitos de força motriz de disjuntores e seccionadores; Ě˝ 'LVSRVLWLYRV GH FDUJD GDV EDWHULDV UHFWLͤFDGRUHV Ě˝ Circuitos de alimentação dos ventiladores e bombas dos transformadores de potĂŞncia, que devem ser alimentados sem falhas se os respectivos transformadores de potĂŞncia estiverem em serviço. Ě˝ Circuitos que admitem a falta de alimentação prolongada, nĂŁo comprometendo de imediato a exploração da instalação, designados por serviços nĂŁo essenciais: Ě˝ Circuitos de AVAC dos edifĂcios tĂŠcnicos; Ě˝ $OLPHQWDŠ¼R GH DSDUHOKRV GDV RͤFLQDV H WUDWDPHQWR GH ÂľOHRV Ě˝ Circuitos de aquecimento do equipamento MAT e AT e dos quadros elĂŠctricos.
2.2. Normas
3.2. Constituição dos SACA
$V QRUPDV KDELWXDOPHQWH XWLOL]DGDV SDUD D GHͤQLŠ¼R GDV FDUDFWHU¯VWLcas e ensaios destes equipamentos são: ̽ NP e NP EN (Normas Portuguesas e Normas Portuguesas Harmonizadas com as Normas Europeias); ̽ EN (Normas Europeias); ̽ IEC (International Electrical Commission).
Os SACA das subestaçþes sĂŁo constituĂdos por: Ě˝ Transformador dos Serviços Auxiliares (TSA); Ě˝ Grupo Gerador de EmergĂŞncia; Ě˝ Quadro dos Serviços Auxiliares de Corrente Alternada (QSACA). 3RGHUÂĽR DLQGD VHU XWLOL]DGRV RQGXODGRUHV 836 SDUD DOLPHQWDŠ¼R HVSHF¯ͤFD GDV LQVWDODŠ¡HV GD VDOD GH FRQWUROR GHVLJQDGDPHQWH D LOXminação.
3. SACA
Transformador dos Serviços Auxiliares (TSA)
2. NORMAS E REGULAMENTOS 2.1. Regulamentos
3.1. Funçþes dos SACA Os SACA destinam-se Ă alimentação em Corrente Alternada 9 GDV VHJXLQWHV LQVWDODŠ¡HV GDV VXEHVWDŠ¡HV Ě˝ Serviços relativos Ă alimentação da aparelhagem auxiliar do equipamento de Alta TensĂŁo: Ě˝ Força motriz de disjuntores e de seccionadores; Ě˝ Força motriz das bombas e ventiladores dos transformadores e auto-transformadores MAT/MAT e MAT/AT; Ě˝ Circuitos de aquecimento das caixas de reagrupamento dos transformadores de medição e dos armĂĄrios de comando dos seccionadores e disjuntores. Ě˝ Serviços relativos Ă alimentação de equipamentos gerais: Ě˝ Equipamentos de telecomunicaçþes; Ě˝ 5HFWLͤFDGRUHV Ě˝ Serviços relativos Ă alimentação dos circuitos elĂŠctricos dos edifĂcios tĂŠcnicos: Ě˝ Circuitos de iluminação (interior e exterior – edifĂcios e parque exterior – e tomadas de usos gerais (interiores e exteriores), tratamento de Ăłleos, entre outros; Ě˝ (TXLSDPHQWR GH RͤFLQDV SRQWHV URODQWHV JXLQFKRV H RXWURV Ě˝ Equipamento de aquecimento, ventilação e ar-condicionado (AVAC). 7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDͤD
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Os TSA (MT/BT) sĂŁo alimentados, a partir do QMT, pelos enrolamentos terciĂĄrios dos transformadores ou auto-transformadores MAT/ MAT ou MAT/AT, ou atravĂŠs de transformadores AT/MT e sĂŁo dimensionados para que qualquer um possa, isoladamente, alimentar a globalidade dos consumos dos serviços auxiliares da subestação, tendo em conta eventuais ampliaçþes. Nalgumas situaçþes os TSA sĂŁo montados no parque exterior, ligados directamente aos enrolamentos terciĂĄrios atrĂĄs referidos – nestes casos sĂŁo designados por “WUDQVIRUPDGRUHV ELEHURQâ€?. Os TSA terĂŁo preferencialmente um grupo de ligaçþes triângulo – estrela, com neutro acessĂvel e directamente ligado Ă terra geral da subestação, a sua potĂŞncia deve ser normalizada e poderĂŁo dispor de um comutador de tomadas em vazio (normalmente Âą2 * 2,5%). Os tipos construtivos dos TSA sĂŁo os seguintes: Ě˝ Para instalação Ă intempĂŠrie, em banho de Ăłleo, sem conservador (hermĂŠticos) com refrigeração natural. A protecção intrĂnseca deste tipo de transformador (detecção de gĂĄs; pressĂŁo do Ăłleo; temperatura do Ăłleo) ĂŠ constituĂda por um aparelho designado por 5 , 6 '*37 ; Ě˝ Para instalação interior os transformadores podem ser secos (,3 ). A protecção intrĂnseca deste tipo de transformadores (temperatura dos enrolamentos) ĂŠ constituĂda por sondas 37 (sondas de platina) ou por sondas PTC VRQGDV GH WHUPÂŻVWRUHV FRP FRHͤFLHQWH GH temperatura positivo – 3RVLWLYH 7HPSHUDWXUH &RHIͤFLHQW).
alta tensĂŁo
12
segurança em alta tensĂŁo TRABALHOS NAS PROXIMIDADES DAS LINHAS DE ALTA TENSĂƒO. 3.ÂŞ PARTE Eurico Zica Correia Engenheiro EletrotĂŠcnico
k 7HZ
É objetivo do presente documento dotar os leitores dos principais conhecimentos que lhes permitam efetuar trabalhos nas proximidades de instalaçþes elÊtricas em tensão, respeitando as regras de segurança aplicåveis.
TRABALHOS NA VIZINHANÇA Regras gerais ̽
Ě˝
Ě˝
Ě˝
Ě˝
PERIGO ELÉTRICO Fonte de possĂveis danos corporais ou prejuĂzos para a saĂşde devido Ă presença de energia elĂŠtrica numa instalação elĂŠtrica. Ě˝
OBJETIVO O presente “documentoâ€? estabelece as indicaçþes de segurança com vista a assegurar a proteção das pessoas contra os riscos de origem elĂŠtrica sempre que realizem trabalhos: Ě˝ (P LQVWDODŠ¡HV HOÂŤWULFDV HP H[SORUDŠ¼R FRQGXŠ¼R PDQXWHQŠ¼R PRGLͤFDŠ¼R DPSOLDŠ¼R ou na sua vizinhança; Ě˝ Em instalaçþes elĂŠtricas ou nĂŁo elĂŠtricas em construção ou demolição, quando estiverem na vizinhança de instalaçþes elĂŠtricas em exploração. Trabalho elĂŠtrico ĂŠ o trabalho que respeita as partes ativas ou sem isolamentos, Ă continuidade das massas ou outras partes condutoras dos equipamentos, assim como aos condutores de proteção das instalaçþes. Sempre que necessĂĄrio estas indicaçþes deverĂŁo ser completadas com regulamentos, protocolos ou instruçþes locais. www.oelectricista.pt o electricista 55
Quando os trabalhos tiverem de ser efetivamente realizados na vizinhança de peças nuas em tensĂŁo, sem supressĂŁo dessa vizinhança, hĂĄ necessidade de criar condiçþes para eliminar os riscos que daĂ resultem. Para isso: Os executantes devem dispor de um apoio sĂłlido que lhes assegure uma posição de trabalho estĂĄvel e que permita ter as mĂŁos livres; Quando houver necessidade de vigilância, a pessoa encarregada de a fazer deve dedicar-se exclusivamente a esta tarefa em todas as fases do trabalho, em particular naquelas em que os executantes corram o risco de se aproximarem das peças nuas em tensĂŁo; No caso em que exista vizinhança com instalaçþes de caraterĂsticas e de tensĂľes diferentes, as regras de prevenção a tomar devem ser as da zona mais restritiva tendo em conta distâncias e tensĂľes no local; Antes do inĂcio dos trabalhos o responsĂĄvel deve instruir o pessoal sobre: Ě˝ a manutenção das distâncias de segurança; Ě˝ as medidas de segurança que foram adotadas; Ě˝ a necessidade de adoção de comportamentos que estejam de acordo com os princĂpios de segurança. Para a avaliação das distâncias e delimitação da zona de trabalho ĂŠ necessĂĄrio ter em conta todos os movimentos normais e reflexos das pessoas e dos materiais ou ferramentas que manipulam, bem como os possĂveis deslocamentos das peças nuas em tensĂŁo (por exemplo, o movimento dos condutores de uma linha aĂŠrea por ação do vento). O prĂłprio executante deve garantir que quaisquer que sejam os seus movimentos nenhuma parte do seu corpo, nem nenhuma ferramenta ou objeto que manipula, entra dentro do limite da zona de trabalhos em tensĂŁo.
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telecomunicaçþes
ETHERNET em qualquer tomada coaxial de TV
HĂŠlder Martins
TelevĂŠs ElectrĂłnica Portuguesa, Lda.
De fåcil implementação, estes equipamentos representam uma grande vantagem para o utilizador, pois não implicam grandes intervenŠ¡HV HP P¼R GH REUD H R Q¯YHO GH H[LJQFLD SDUD D VXD FRQͤJXUDŠ¼R Ê baixo. Genericamente, basta colocar um equipamento CoaxData junto ao router do ISP (fornecedor de Internet) a funcionar como master (mestre) e nos locais onde se pretende ter acesso à Internet ligam-se os &RD['DWD FRQͤJXUDGRV FRPR VODYHV (escravos).
VERSATILIDADE
A adaptação de infraestruturas existentes a novas tecnologias nem sempre ĂŠ fĂĄcil e muita das vezes requer intervençþes significativas, principalmente na ausĂŞncia de redes de tubagem suficientes para a passagem de mais cabos de telecomunicaçþes. Para alĂŠm dos custos elevados associados a intervençþes deste nĂvel, acentua-se o problema na demora na execução das mesmas e o respetivo reboliço causado. Genericamente, infraestruturas mais antigas nĂŁo estĂŁo adaptadas com o cabo par de cobre para a distribuição do sinal de Internet, tendo por norma uma rede de distribuição de cabo coaxial instalada. Aproveitar a totalidade ou parte desta rede de distribuição para a inclusĂŁo de Internet na infraestrutura poderĂĄ ser a solução.
PARTILHA DE INFRAESTRUTURAS O sistema CoaxData permite utilizar a rede de cabo coaxial existente utilizada para a televisão, na distribuição do sinal de Internet, sem necessidade de instalação de novas cablagens.
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2 &RD['DWD SRGH VHU FRQͤJXUDGR FRPR SRQWR GH DFHVVR Access Point), caso se pretenda que seja o servidor DHCP do router do ISP a fornecer os endereços IP aos equipamentos que se ligam na rede (telemóveis, tablets FRPSXWDGRUHV RX HQW¼R FRQͤJXUDGR FRPR router e quem passa a atribuir os endereços IP Ê o próprio equipamento. 4XDQGR FRQͤJXUDGR HP PRGR router, o CoaxData permite criar uma ou vårias novas redes, fazendo este a respetiva atribuição dos endereços IP aos equipamentos.
18
climatização
transferĂŞncia de calor atravĂŠs da envolvente de edifĂcios Alfredo Costa Pereira GET – GestĂŁo de Energia TĂŠrmica, Lda. www.get.pt
A Convecção Ê a transferência de calor devida ao movimento das molÊculas ao deslocarem-se de um lugar para outro. A Radiação Ê a transferência de calor via ondas eletromagnÊticas (energia radiante). OS PARÂMETROS QUE DESCREVEM A TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Esta aproximação sĂł pode aplicar-se a edifĂcios com elevada massa tĂŠrmica, poucos ganhos solares e pequenas flutuaçþes da sua temperatura interior. A transferĂŞncia de calor atravĂŠs de uma parede exterior de um edifĂcio, com diferentes temperaturas das suas faces exterior e interior envolve radiação, convecção e condução. 2 FDORU - ÂŤ XPD IRUPD GH HQHUJLD HP WUDQVLŠ¼R VHQGR GHͤQLGR como uma transferĂŞncia de energia tĂŠrmica para dentro ou para fora de um sistema. O calor nĂŁo ĂŠ uma propriedade de Estado Termodinâmica e, como tal, estĂĄ sempre relacionado com um Processo ou Transformação Termodinâmica, nĂŁo fazendo sentido falar em armazenamento de calor. O calor nĂŁo ĂŠ uma “coisaâ€? que se possa guardar ou armazenar. Apenas se pode guardar ou armazenar Energia TĂŠrmica, sob a forma de Energia Interna de Entalpia ou de Entropia. Por fluxo de calor deve entender-se a intensidade com que o calor ĂŠ transferido, sendo expresso em W/m2, e nĂŁo em Joules, como em Termodinâmica.
Resistência tÊrmica A resistência tÊrmica de um material R exprime a resistência que esse material oferece ao fluxo de calor que o atravessa, e Ê uma função da
R=
e
m .
Ć•
W
C
=
e Ć•
(m2.K / W) dos materiais simples atravĂŠs dos quais se pro-
cessa a referida transferência de calor, sendo ƕbD VXD FRQGXWLELOLdade tÊrmica e ebD VXD HVSHVVXUD b4XDQGR VH WUDWD GH PDWHULDLV FRPSRVWRV FRP PDLV GR TXH XPDb camada de diferentes substâncias, utilizamos os termos de COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR, ou TRANSW
MITÂNCIA TÉRMICA U
Comportamento estacionĂĄrio ou permanente
sua espessura (e) e da sua condutibilidade tĂŠrmica Ć• =
1
R=
W m..
.
. O valor de R em regime estacionĂĄrio ĂŠ medido em
laboratĂłrio determinando a energia necessĂĄria para manter as duas faces do material a temperaturas constantes, mas diferentes. Quanto mais elevado for o valor de R maior ĂŠ a capacidade isolante do material.
m .
b(que ĂŠ o inverso da resistĂŞncia tĂŠr-
mica global), e que representa o fluxo de calor atravĂŠs da unidade e superfĂcie de uma determinada estrutura composta, dividida pela diferença de temperatura entre o ar (ou outro fluido) que contacta com ambas as faces da estrutura, e a temperatura das duas faces da estrutura, 8 =
1
W
R
m .
.
O seu inverso, a RESISTÊNCIA TÉRMICA GLOBAL Ê igual à soma das UHVLVWQFLDV VXSHUͤFLDLV FRP DV UHVLVWQFLDV WUPLFDV GD SU¾SULD HVtrutura composta:
R= b
∑ h1 + ∑ R = ∑ h1 + ∑ Ć•e = ∑ h1 + ∑ C1
m . W
.
Quanto maior for a resistĂŞncia tĂŠrmica global de uma estrutura composta, melhor ela resiste Ă transferĂŞncia de calor, e maior ĂŠ a sua capacidade para ser utilizada como isolante tĂŠrmico. Os valores de R de cada material ou de cada estrutura composta, sĂŁo medidos em laboratĂłrio com o auxĂlio de uma “FDL[D TXHQWH UHVJXDUGDGDâ€?. O valor da transferĂŞncia de calor atravĂŠs da camada de material pode ser calculado mantendo uma das faces do material a uma temperatura FRQVWDQWH SRU H[HPSOR D | & H PHGLU TXDO ÂŤ R YDORU GD HQHUJLD VXplementar necessĂĄria para manter a outra face do material a outra WHPSHUDWXUD FRQVWDQWH SRU H[HPSOR D | & 2 UHVXOWDGR ÂŤ R YDORU GH R em regime estacionĂĄrio dado que a diferença de temperatura entre as duas faces do material ĂŠ mantida constante. ,QYHUVDPHQWH TXDQWR PDLRU IRU R FRHͤFLHQWH JOREDO GH WUDQVIHUÂŹQcia de calor de uma estrutura composta, menos ela resiste ao fluxo de calor que atravĂŠs dela se processa, deixando por isso atravessar facilmente o calor.
Condutância tĂŠrmica, transmitância tĂŠrmica ou coeficiente global de transferĂŞncia de calor, U A transmitância tĂŠrmica ĂŠ uma medida do fluxo de calor que atravessa a unidade de superfĂcie de um dado material devido Ă diferença de temperatura entre as suas faces. É o inverso da resistĂŞncia tĂŠrmica. b 4XDQGR WUDWDPRV GH HGLIÂŻFLRV ÂŤ FRUUHQWH UHIHULUPR QRV ¢ WUDQVferĂŞncia de calor atravĂŠs do valor da CONDUTĂ‚NCIA TÉRMICA C=
Ć•
W
e
m .
INTENSIDADE DO FLUXO DE ENERGIA TÉRMICA A intensidade do fluxo de calor representa a quantidade de fluxo de energia tĂŠrmica que atravessa a unidade de superfĂcie de um material sob condiçþes estacionĂĄrias ou permanentes, podendo ser calculada atravĂŠs da expressĂŁo: T=
b(ou atravÊs do seu inverso, a RESISTÊNCIA TÉRMICA
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ĹŻ4
W
A Ă— t m
, sendo:
24
HͤFLQFLD HQHUJWLFD
a eficiĂŞncia energĂŠtica e a competitividade das empresas
Alexandre Fernandes
EmpresĂĄrio e Docente no Instituto Superior de Economia e GestĂŁo
Com a crescente redução do consumo e procura interna geral, as empresas comerciais ou industriais viram diminuir as suas margens brutas, quer por via da retração de vendas, quer pela necessidade de incrementarem polĂticas mais agressivas de preços, o que pressiona a necessidade de se reduzirem as taxas de impostos sobre os lucros, para melhorar o valor acrescentado bruto das empresas. Perante este facto consumado, trĂŞs atitudes possĂveis, uma primeira relacionada com o FRQWLQXDU D UHLYLQGLFDU DMXVWH ͤVFDO DR QÂŻYHO do IVA ou do IRC, uma segunda relacionada com o continuar a esperar que o mercado anime e retome a sua dinâmica perdida, algo que claramente nĂŁo depende somente GH QÂľV 3RU ͤP XPD RXWUD DWLWXGH PDLV SURativa e que depende, em primeira instância, dos decisores empresarias, e que se relaciona com a possibilidade de começarmos a ser mais YHUGHV LVWR ÂŤ PDLV HͤFLHQWHV H produtivos nos diversos setores de atividade econĂłmica. Em estudos tornados pĂşblicos pela enWLGDGH FHUWLͤFDGRUD GH HGLIÂŻFLRV ͤFDPRV D VDEHU TXH QRV PLOKDUHV GH FHUWLͤFDGRV HQHUgĂŠticos emitidos a edifĂcios de serviços, cerFD GH XP GÂŤFLPR WÂŹP XPD HOHYDGD HͤFLÂŹQFLD energĂŠtica, compreendendo aqui todos os que se situam nas Classes energĂŠticas A ou superior.
CLASSES ENERGÉTICAS DOS EDIFĂ?CIOS DE SERVIÇOS Importa referir que cada salto na Classe energĂŠtica acima do nĂvel B- (limite mĂnimo de referĂŞncia para novos edifĂcios ou grandes UHPRGHODŠ¡HV VLJQLͤFD XP DXPHQWR GD HͤciĂŞncia energĂŠtica substancial, que se pode medir no seu limite mĂĄximo em cerca de www.oelectricista.pt o electricista 55
A+
2%
(OHYDGD (ͤFLQFLD
A B
22%
B-
38%
C
18%
D
5%
E
1%
F
1%
G
3%
25% de poupança energĂŠtica, face ao nĂvel da classe imediatamente anterior. Sendo o custo energĂŠtico uma parte importante dos gastos dos edifĂcios de serviços, podendo alcançar atĂŠ 25% dos seus custos operacionais, a adoção de medidas GH HͤFLÂŹQFLD H SRU FRQVHTXÂŹQFLD GH UHGXção de consumos de energia, vĂŁo permitir Ă s empresas alcançarem melhores classes energĂŠticas, obtendo assim poupanças importantes no consumo e nos respetivos custos energĂŠticos que, aliados ao maior nĂvel de qualidade e conforto dos seus serviços, certamente contribuirĂŁo para um melhor nĂvel de satisfação de clientes, que mais cedo ou mais tarde terĂŁo reflexos positivos na atividade geral. Por simples cĂĄlculo podemos concluir que cada salto de classe energĂŠtica pode sigQLͤFDU XPD UHGXŠ¼R GRV FXVWRV WRWDLV GH XPD empresa de serviços compreendida entre os quase 5% na visĂŁo mais conservadora, e os 10% na vertente mais ambiciosa. Nos edifĂcios de serviços, mesmo naqueles que utilizam vĂĄrias fontes energĂŠticas, a eletricidade corresponde a cerca de dois terços dos consumos energĂŠticos, com a maior fatia a pertencer Ă iluminação, aquecimento e arrefecimento do ambiente, com percentagens entre 30% e os 35% do total. 2V SURFHVVRV GH FHUWLͤFDŠ¼R EHP FRPR as auditorias energĂŠticas conduzidas atĂŠ Ă
data, concluem que as medidas de melhoULD GD HͤFLQFLD HQHUJWLFD PDLV FRPXQV H efetivas incidem maioritariamente em três grandes åreas: iluminação, renovåveis e climatização, como pode ser constatado no JU£ͤFR
INCIDÊNCIA DAS MEDIDAS DE MELHORIA EM EDIF�CIOS Mas como podemos de uma forma pråtica e realista concretizar as medidas de melhoria referidas, existindo atualmente um cenårio GH UHVWULŠ¼R HFRQ¾PLFD H ͤQDQFHLUD EDVWDQWH acentuada e que impede a disponibilização de meios e recursos monetårios? Certamente que a resposta terå de ser clara e muito pragmåtica: devem ser estimuladas e priorizadas as medidas de um mais råpido retorno e que incidam diretamente na economia de custos energÊticos no curto prazo. Teremos assim nas três principais åreas LGHQWLͤFDGDV DOJXQV H[HPSORV GH PHGLGDV HͤFD]HV QR ¤PELWR GD QHFHVVLGDGH GH REWHU UHVXOWDGRV GH UHOHYR QD £UHD GD HͤFLQFLD energÊtica, que sem procurar excluir outras, podem constituir um verdadeiro URDG PDS para a mitigação dos consumos energÊticos, na årea da hotelaria. Na årea da iluminação destaque para a introdução de novas tecnologias, como o caso
artigo tĂŠcnico
46
a estrutura para implementar uma gestĂŁo da qualidade de energia contĂnua e interativa Ana Paula Santos Gestora de Produto de Correção de Fator de PotĂŞncia Schneider Electric Portugal
Problemas de qualidade da energia sĂŁo uma das maiores causas de cortes de energia nĂŁo programados, de disfuncionamentos e danos em equipamentos. MAS, A QUE NOS REFERIMOS QUANDO FALAMOS DE QUALIDADE DE ENERGIA? Num sistema de distribuição de energia ideal, de trĂŞs fases, a tensĂŁo nominal, a sua amplitude e frequĂŞncia, estĂĄ perfeitamente equilibrada e com uma captura da forma sinusoidal perfeita. Qualquer perturbação num dos seus parâmetros (amplitude, frequĂŞncia, captura de forma de onda ou simetria de fases) ĂŠ designada como um problema de qualidade de energia. Existe uma variedade de perturbaçþes ao nĂvel da qualidade de energia (cavas de tensĂŁo, harmĂłnicas, transitĂłrios, entre outros) que podem impactar negativamente o sistema elĂŠtrico e equipamentos, culminando em falhas de energia, danos em equipamentos, avarias, sobreaquecimento, desemSHQKR GHͤFLHQWH H UHGXŠ¼R GR FLFOR GH YLGD ÂźWLO GRV HTXLSDPHQWRV
Categoria da Perturbação
Efeitos
Causas possĂveis
Transientes
Anomalia e dano no equipamento
Raios ou comutação indutiva/cargas capacitivas
Interrupção
Inatividade, danos no equipamento, possĂvel perda de dados
Falhas de rede, falha no equipamento, abertura do disjuntor
Quebra
Inatividade, paragens de sistemas, perda de dados
Falhas na instalação ou aparelhos, arranque de grandes motores
Subida
Danos no equipamento e vida reduzida
Falhas na rede, mudanças na rede
SubtensĂŁo
Desligar, mau funcionamento, falha no equipamento
Mudanças na rede, sobrecargas, falhas
SobretensĂŁo
Danos no equipamento e vida reduzida
Mudanças na rede, falhas, sobrecompensação
HarmĂłnicas
Danos no equipamento e vida reduzida, mĂĄ abertura do disjuntor, perdas de energia
Cargas eletrĂłnicas (cargas nĂŁo lineares)
DesequilĂbrio
Mau funcionamento, danos no motor
Distribuição desigual de cargas monofåsicas
Flutuaçþes da Tensão
Iluminação trÊmula e mau funcionamento do equipamento
Carregamento com VLJQLͤFDWLYDV YDULDŠ¡HV de corrente
Variaçþes da frequência energÊtica
Mau funcionamento ou degradação do motor
Geradores em standbye ou infraestrutura com pouca energia
Fator de PotĂŞncia *
Aumento da fatura de eletricidade, sobrecarga, perdas de energia
Cargas indutivas (como motores, transformadores, ‌)
Forma de Onda
Para melhorar ou manter a qualidade da energia da rede elĂŠtrica deve ser seguido um plano de gestĂŁo contĂnua que permita o acompanhamento e anĂĄlise em tempo real, bem como a implementação de açþes corretivas e/ou preventivas que melhorem o desempenho da rede elĂŠtrica. Este plano de gestĂŁo pode ser aplicado de forma autĂłnoma ou integrada em programas de gestĂŁo existentes, mas deve sempre incluir trĂŞs passos vitais: medição e monitorização, interpretação e anĂĄlise de resultados, e implementação de medidas corretivas e preventivas.
MEDIĂ‡ĂƒO DA QUALIDADE DA ENERGIA 0RQLWRUL]DU H PHGLU ÂŤ R SULPHLUR SDVVR SDUD XPD JHVWÂĽR HͤFD] GD TXDlidade de energia dado que permite detetar e compreender eventuais SUREOHPDV H LGHQWLͤFDU TXDO D PHGLGD FRUUHWLYD LGHDO 3DUD WDO ÂŤ IXQGDPHQWDO GHͤQLU R TXH PHGLU RQGH H FRPR
O que medir? Apesar da diversidade de perturbaçþes que podem afetar a amplitude, a forma de onda, a frequĂŞncia e o equilĂbrio de fases (Figura 1) devem ser analisados com rigor e dar prioridade Ă queles que mais estejam a impactar a qualidade da energia. Regra geral, as perturbaçþes mais comuns sĂŁo as cavas e os picos de tensĂŁo, sobretensĂľes transitĂłrias, harmĂłnicas e problemas de ligação Ă terra (Figura 2).
Quebra de tensão/Ondulação Harmónicos Cablagem Comutação do capacitor Interação da carga Outros EMF/EMI Condiçþes de potência Figura 2. $V SHUWXUEDŠ¡HV PDLV FRPXQV
Por sua vez, as perturbaçþes com maior impacto económico são as cavas de tensão, interrupçþes, harmónicas e sobretensþes transitórias (Figura 3).
Transientes e sobretensþes Quedas de tensão Interrupçþes curtas Interrupçþes longas Outras Harmónicos
Q¼R GHͤQLGR FRPR XP SUREOHPD 34 QXPD SHUVSHWLYD GH 6WDQGDUGV PDV FRQVLGHUDGR FRPR XP SUREOHPD 34 D SDUWLU GH XPD SHUVSHWLYD (QG 8VHU
Figura 1. 7LSRV GH SHUWXUEDŠ¡HV TXH LPSDFWDP D TXDOLGDGH GH HQHUJLD
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Figura 3. 3HUWXUEDŠ¡HV FRP PDLRU LPSDFWR HFRQ¾PLFR QD GLVWULEXLŠ¼R GH HQHUJLD GH DFRUGR FRP R HVWXGR FRQGX]LGR SHOD /HRQDUGR 3RZHU 4XDOLW\ ,QLWLDWLYH
artigo tĂŠcnico
50
eletrificação rural nas regiĂľes tropicais em desenvolvimento CONSIDERAÇÕES GERAIS E ALGUMAS PROPOSTAS PARA A SUA SOLUĂ‡ĂƒO. Diogo M. P. Oliveira, JoĂŁo C. F. Francisco ESTG, Instituto PolitĂŠcnico de Leiria, Portugal.
O presente trabalho foi desenvolvido com base, e no seguimento, do projeto final de curso da licenciatura em Engenharia EletrotĂŠcnica, que concebemos e desenvolvemos no ano letivo de 2012/2013 na Escola Superior de Tecnologia e GestĂŁo do Instituto PolitĂŠcnico de Leiria, intitulado de “Sistema Integrado de Produção, Transporte e Distribuição de Energia ElĂŠtrica na Ilha de Bazarutoâ€?. Pretende definir e sistematizar alguns conceitos bĂĄsicos orientadores da elaboração do referido projeto e a formulação de um conjunto de propostas, que poderĂŁo ser tidas em consideração para a conceção e desenvolvimento de soluçþes, passĂveis de serem adotadas em trabalhos futuros da mesma Ăndole.
Ě˝
Ê um fator (experimental) de majoração que representa uma margem de segurança que se recomenda no cålculo de potência elÊtrica global a fornecer, o qual pretende traduzir a eventualidade do número de cargas elÊtricas a abastecer e/ou das respetivas potências elÊtricas de ponta virem a exceder os valores considerados.
Designando-se por “iâ€? a taxa anual mĂŠdia estimada para o crescimento da potĂŞncia elĂŠtrica (de ponta) requerida por uma regiĂŁo ao longo de um determinado perĂodo temporal (por exemplo, desde o inĂcio atĂŠ ao horizonte do projeto a ser concebido e desenvolvido), poderĂĄ a mesma ser expressa pela relação P(t) = Po (1 + i)t FXMD HYROXŠ¼R JU£ͤFD VH ilustra na Figura 1. P(t) PHP Pmed P0 0
1. SOLUÇÕES TÉCNICAS
HP
t(anos)
Figura 1. &XUYD GH HYROXŠ¼R GD SRWQFLD HOWULFD UHTXHULGD
1.1. Potências elÊtricas a fornecer 1R LQ¯FLR GH TXDOTXHU SURMHWR GH HOHWULͤFDŠ¼R R YDORU GD SRWQFLD HOtrica global requerida por uma determinada região a ser abastecida de energia elÊtrica, poderå ser determinado atravÊs da expressão: n
Po = 1,15 Fs
∑P
k
Atendendo a que P+3 = Po (1 + i) +3 Ê o valor e potência elÊtrica que se estima vir a ser fornecida no horizonte do projeto (t = +3), o seu valor mÊdio (Pmed) – essencial para o cålculo da secção económica dos condutores da linha elÊtrica de abastecimento da região em estudo – poderå ser determinado atravÊs da seguinte expressão:
k=1
em que: Ě˝
Ě˝
Pmed =
n
∑ k=1 P
ĂŠ o somatĂłrio das potĂŞncias elĂŠtricas de ponta estimadas para todas as cargas elĂŠtricas incluĂdas na regiĂŁo a ser abastecida; Fs ĂŠ o fator de simultaneidade (tambĂŠm designado fator de diversidade) resultante, na prĂĄtica, da improbabilidade da ocorrĂŞncia simultânea das potĂŞncias elĂŠtricas das “nâ€? cargas a abastecer, cujo valor poderĂĄ ser calculado atravĂŠs das seguintes expressĂľes: Ě˝ Instalaçþes de utilização no âmbito das habitaçþes (individuais ou coletivas) e dos serviços comuns de edifĂcios coletivos:
+3
=
âˆŤ 0HPPo (1 + i)t dt +3
=
Po
+3 âˆŤ
0
HP
(1 + i)t dt =
Po (1 + i) +3 – 1 +3
Log(1 + i)
k
Fs = 0,2 + Ě˝
âˆŤ 0HPP(t) dt
0,8 n
Restantes instalaçþes de utilização (administrativas, comerciais, industriais, escolares, desportivas, agrĂcolas, entre outras): Fs = 0,5 +
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0,5 n
Para os valores correntemente considerados para “+3Ěš D DQRV e para “iâ€? (1% a 3%) podemos considerar, sem erro apreciĂĄvel, que: Pmed Po + P+3 Po [1 + (1 + i) +3]
1.2. TensĂľes elĂŠtricas a adotar Nas situaçþes em que uma linha de transmissĂŁo e/ou distribuição de energia elĂŠtrica se destina a ampliar uma rede jĂĄ existente, ou nas que se admite que, futuramente, a linha possa vir a ligar-se Ă mesma, a solução tĂŠcnica, mais corrente e mais econĂłmica, consiste em adotar-se para a linha elĂŠtrica em apreço, uma das tensĂľes elĂŠtricas disponĂveis nessa rede. Para as restantes situaçþes distintas das anteriormente referidas, hĂĄ que se considerar o aspeto econĂłmico na transmissĂŁo/distribuição, isto ĂŠ, a adoção de uma tensĂŁo elĂŠtrica – dita “tensĂŁo econĂłmicaâ€? – que torne mĂnimo o valor do encargo anual global resultante do
58
artigo tĂŠcnico
novas modalidades tarifĂĄrias no mercado liberalizado de energia AS NOVAS TARIFAS INTRODUZIDAS NO MERCADO LIBERALIZADO DE ENERGIA, UMA INTRODUĂ‡ĂƒO SUCINTA. Diogo MoisĂŠs Ferreira Oliveira Aplicaçþes InformĂĄtica em Sistemas ElĂŠtricos Instituto Superior de Engenharia do Porto
Este documento visa dar a conhecer as ofertas existentes no Mercado Liberalizado de Energia, bem como demonstrar a melhor forma de avaliar o perfil de consumo e de que forma este pode afetar o valor final a pagar pelo consumidor. Palavras-chave – ERSE, Mercado Liberalizado, Energia, Comercializador, OMIE, MIBEL, OMIP.
I. INTRODUĂ‡ĂƒO AO MERCADO LIBERALIZADO O Mercado Liberalizado de Energia (ML) ĂŠ um mercado onde os consumidores podem escolher livremente o seu fornecedor e a sua modalidade tarifĂĄria. Este modelo de mercado de energia foi introduzido em Portugal no ano de 2000, no entanto o processo de transição para o mercado liberalizado tem vindo D LQWHQVLͤFDU VH FRP D H[WLQŠ¼R JUDGXDO GDV tarifas reguladas de fornecimento a clientes ͤQDLV Anteriormente, no mercado regulado, os preços da energia eram impostos pela ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços EnergĂŠticos), sendo essa a tarifa praticada SHOD ('3 6HUYLŠR 8QLYHUVDO $JRUD QR PHUFDdo livre, cada comercializador tem a liberdade de criar o seu tarifĂĄrio desde que respeite as regras da concorrĂŞncia e o Regulamento das Relaçþes Comerciais. A mudança de fornecedor de energia elĂŠtrica nĂŁo altera em nada a qualidade do serviço do sistema elĂŠtrico que abastece o cliente, bem como a qualidade dos serviços tĂŠcnicos prestados pela entidade distribuidora. Serviços que atualmente se encontram entregues Ă EDP Distribuição, www.oelectricista.pt o electricista 55
independentemente do comercializador que esteja a fornecer a energia do cliente.
II. CASO DE ESTUDO De forma a podermos demonstrar a imporW¤QFLD GD DYDOLDŠ¼R GR SHUͤO GH FRQVXPR estudamos um caso real de uma indĂşstria portuguesa, com um consumo tĂpico na sua ĂĄrea de atividade. Neste estudo foram usados os valores reais, descritos numa fatura de energia da empresa em questĂŁo que consideramos como pressupostos: Ě˝ Consumo nas Horas de Vazio Normal: 13% do total; Ě˝ &RQVXPR QDV +RUDV 6XSHU 9D]LR GR total; Ě˝ &RQVXPR QDV +RUDV 3RQWD GR WRWDO Ě˝ Consumo nas Horas Cheias: 51% do total.
tarifa, uma vez que esta irĂĄ depender precisaPHQWH GR SHUͤO GH FRQVXPR GR FOLHQWH No que toca a grandes consumos, como o do caso de estudo, observamos que neste consumidor foi possĂvel encontrar discrepânFLDV GH FHUFD GH GR YDORU ͤQDO GD IDWXUD entre o tarifĂĄrio mais e o menos vantajoso SDUD R SHUͤO GHVWH FOLHQWH
Figura 2. (QFDUJRV FRP D HQHUJLD FDGD YH] PDLV XP IDWRU GH FRPSHWLWLYLGDGH GDV HPSUHVDV
Muitas vezes a energia elÊtrica Ê alvo de preocupação dos decisores e gestores, sendo YLVWD HVVHQFLDOPHQWH FRPR XP FXVWR ͤ[R sendo isto uma må pråtica, pois as poupanças obtidas com esta simples comparação/ negociação ajuda a dinamizar e a tornar as empresas mais competitivas.
III. AS TARIFAS INDEXADAS Figura 1. ,QGÂźVWULD RV JUDQGHV FRQVXPLGRUHV GH HQHUJLD
Para a nossa anålise usamos uma pequena folha de cålculo em Excel, no qual foram usaGDV DV WDULIDV ͤ[DV GH WRGRV RV FRPHUFLDOL]Ddores em regime de mercado liberalizado. Os preços usados no cålculo para os comercializadores referidos não estão atualizados, pelo que esta anålise serve para dePRQVWUDU D LPSRUW¤QFLD GD DYDOLDŠ¼R GR SHUͤO de consumo de energia e não para evidenciar qual o comercializador que pratica a melhor
$LQGD TXH VXJHVWLYR SDUD PXLWRV R VLJQLͤFDdo do tĂtulo deste capĂtulo ĂŠ completamente desconhecido. No entanto, atualmente as tarifas indexadas ao preço praticado no merFDGR GH HQHUJLD WÂŹP VH DͤUPDGR FDGD YH] mais em Portugal. Este tipo de modalidade tarifĂĄria por norma tĂŞm um maior enfoque na indĂşstria, uma vez que funciona, tal como QR PHUFDGR ͤQDQFHLUR FRP XPD HVSÂŤFLH GH comissĂŁo para o comercializador em função da energia comprada pelo cliente no mercado ibĂŠrico de energia (MIBEL).
60
formação
eletrotecnia básica leis gerais do circuito elétrico 6.ª PARTE José V. C. Matias Licenciado em Engenharia Eletrotécnica (IST) Professor do Ensino Secundário Técnico Autor de Livros Técnico -Didáticos de Eletricidade e Eletrónica
ASSOCIAÇÃO DE GERADORES Os geradores podem ser ligados, entre si, de diferentes formas: em série, em paralelo e em associação mista.
é muito elevada, produz-se uma queda de tensão interna ů8 U , também elevada, reduzindo bastante o valor da tensão 8 que o gerador devia fornecer. Daí a necessidade de ligar vários geradores em paralelo, de forma que cada um deles forneça menos corrente.
A – Associação em série Diz-se que dois ou mais geradores estão ligados em série quando se liga o terminal positivo de um ao terminal negativo de outro, e assim sucessivamente, tal como se representa na Figura.
It = 3l
+ I
I
E
+ + – + – + –
E r
ET
I
+ V –
– Figura 34. $VVRFLD©¥R HP V«ULH GH JHUDGRUHV
I
E
E –
Figura 35. $VVRFLD©¥R HP SDUDOHOR GH WU¬V JHUDGRUHV
Esta associação é caraterizada pelas seguintes relações: 1) A força eletromotriz total ET é igual à força eletromotriz de cada gerador:
Esta associação é geralmente feita com geradores que possuem as mesmas caraterísticas (força eletromotriz E e resistência interna r). O objetivo da associação em série é aumentar a força eletromotriz total e, portanto, a tensão total 8 a aplicar a um circuito ou instalação elétrica. Assim, a associação em série de geradores é caraterizada pelas seguintes relações:
2) A resistência interna total rT é inferior à resistência interna de cada gerador, sendo calculada por:
1) A força eletromotriz total E T é a soma das forças eletromotrizes parciais:
3) A intensidade total IT fornecida é igual à soma das intensidades fornecidas por cada gerador:
ET = n E
IT = n I
2) A resistência interna total rT é a soma das resistências internas parciais: rT = n r 3) A intensidade de corrente I é a mesma em todos os geradores:
ET = E
rT =
r n
C – Associação mista A associação mista de geradores consiste em ligar em paralelo duas ou mais associações-série, conforme se sugere na Figura seguinte. Ela tem, simultaneamente, as vantagens da associação-série e as da associação-paralelo, isto é, permite aumentar a tensão total bem como a intensidade total.
I1 = I2 = …… = In It
B – Associação em paralelo Diz-se que dois ou mais geradores estão ligados em paralelo quando os seus terminais positivos são ligados entre si e os seus terminais negativos também entre si, tal como se sugere na Figura 35. Normalmente, ligam-se em paralelo geradores que possuem as mesmas caraterísticas. Esta associação é feita quando se pretende aumentar o valor da intensidade de corrente I, isto é, quando o recetor R exige mais corrente do que aquela que um só gerador consegue fornecer. Repare que quando a intensidade fornecida por um gerador www.oelectricista.pt o electricista 55
I
I Et
E
r
Figura 36 $VVRFLD©¥R PLVWD GH JHUDGRUHV
r
E
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formação
ficha prĂĄtica n.Âş 45 prĂĄticas de eletricidade INTRODUĂ‡ĂƒO Ă€ ELETRĂ“NICA. Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação
Os transĂstores de junção bipolar sĂŁo um dos componentes mais importantes da eletrĂłnica analĂłgica. Poderemos encontrĂĄ-los em vĂĄrias aplicaçþes como os amplificadores de sinais, amplificadores diferenciais ou drives de potĂŞncia. Nesta edição vamos olhar para os amplificadores de um andar e as suas diferentes componentes analĂticas.
20.8 Modelo em Ćš do amplificador de emissor polarizado 8CC R1 Vin
8CC
RC
R1 C
C
RCarga
RE
R2
Vin
RC
C R2
RCarga
RE
Figura 143. $Q£OLVH HP &RUUHQWH $OWHUQDGD GR DPSOLͤFDGRU GH HPLVVRU SRODUL]DGR
20.7 Modelo em Ćš do amplificador de base polarizada
B ib
C
8CC Vin RB
RC
R1
R2
ic
ĆŒ Uve
RC
Rc
RCarga
E C
C
Vin
RCarga
Figura 144. 0RGHOR HP ƚ GR DPSOLͤFDGRU GH HPLVVRU SRODUL]DGR
No circuito de base-circuito de entrada, a tensĂŁo alternada de entrada surge nos terminais de R1 em paralelo com R2 e com a impedância de HQWUDGD ĆŒ UvH 1R FLUFXLWR GR FROHWRU FLUFXLWR GH VDÂŻGD D IRQWH GH FRUrente fornece a Corrente Alternada ic atravĂŠs da resistĂŞncia de coletor RC em paralelo com a resistĂŞncia de carga.
8CC RB
RC
21. ANĂ LISE COMPLETA DE UM AMPLIFICADOR Vin
RCarga
Figura 141. $Q£OLVH HP &RUUHQWH $OWHUQDGD GR DPSOLͤFDGRU GH EDVH SRODUL]DGD
B ib
Vin
RB
C
ic
ĆŒ Uve
Rc
RCarga
Seguem-se os passos principais para a anĂĄlise completa de um amSOLͤFDGRU $VVLP WHPRV 'HͤQLŠ¼R GR SRQWR GH IXQFLRQDPHQWR HP '& H SDUD WDO GHͤQHP VH os condensadores como circuitos abertos; 2. Analise em Corrente Alternada: › Curto-circuitar os condensadores de acoplamento e condensadores de desvio; › Imaginar as fontes de tensĂŁo contĂnuas como massas; › 6XEVWLWXLU R WUDQVÂŻVWRU SHOR PRGHOR HP Ćš H GHVHQKDU R HVTXHma em Corrente Alternada; › 'HͤQLU RV SDU¤PHWURV GH DPSOLͤFDŠ¼R GR WUDQVÂŻVWRU
E Figura 142. 0RGHOR HP ƚ GR DPSOLͤFDGRU GH EDVH SRODUL]DGD
&RPR VH SRGH YHULͤFDU QR FLUFXLWR GH EDVH FLUFXLWR GH HQWUDGD D WHQsĂŁo alternada de entrada surge nos terminais de RB em paralelo com a LPSHG¤QFLD GH HQWUDGD ĆŒ UvH 1R FLUFXLWR GR FROHWRU FLUFXLWR GH VDÂŻGD D fonte de corrente fornece a Corrente Alternada ic atravĂŠs da resistĂŞncia de coletor RC em paralelo com a resistĂŞncia de carga. A resistĂŞncia de emissor em Corrente Alternada poderĂĄ ser desprezada no esboço do modelo em Corrente Alternada. www.oelectricista.pt o electricista 55
(VWHV SDU¤PHWURV GR DPSOLͤFDGRU GL]HP UHVSHLWR ¢ LPSHG¤QFLD GH HQtrada e ao ganho em tensão que serão de seguida analisados.
21.1 Ganho em tensĂŁo $ )LJXUD TXH VH VHJXH UHSUHVHQWD XP DPSOLͤFDGRU HP HPLVVRU FRmum polarizado por divisor de tensĂŁo e o seu esquema em Corrente $OWHUQDGD 2 JDQKR GH WHQVÂĽR ÂŤ GHͤQLGR SHOD UHODŠ¼R HQWUH D WHQVÂĽR alternada de saĂda e a tensĂŁo alternada de entrada: Au =
uout uin
formação
casos prĂĄticos de ventilação ventilação de clĂnica de reabilitação Texto cedido por S & P Portugal, Unipessoal, Lda.
O PROBLEMA
A SOLUĂ‡ĂƒO A renovação do ambiente serĂĄ efetuada por depressĂŁo atravĂŠs de condutas, pelo teto falso, nas quais se acoplarĂŁo grelhas de admissĂŁo nas vĂĄrias salas, localizadas para que se realize um varrimento de ar desde a entrada das divisĂľes atĂŠ Ă s grelhas de extração.
8PD HPSUHVD LQVWDODGRUD SHGLX D QRVVD FRODERUDŠ¼R SDUD R F£Oculo das necessidades decorrentes da remodelação a realizar em Y£ULDV GLYLV¡HV GH XPD FO¯QLFD GH UHDELOLWDŠ¼R RQGH VH YHULͤFDP GLversos problemas de rarefação do ar devido a vårios motivos diferentes, conforme a natureza das divisþes.
3ODQWD GR SLVR
Grelha GRI-200 +RP-200 A
DADOS A TER EM CONTA Instalar-se-å um sistema de ventilação para as seis divisþes a ventilar, as quais têm as seguintes dimensþes: Local
SuperfĂcie m²
&DELQD Q |
&DELQD Q |
8,25
&DELQD Q |
GinĂĄsio
Receção
EscritĂłrio
10,00
Ă˜ 125 mm
Ă˜ 125 mm
Caldeira Cabina 2
Cabina 3
Cabina 1 Ă˜ 125 mm
Ă˜ 200 mm
Ă˜ 125 mm
GinĂĄsio
A altura de todo o piso, atĂŠ ao teto falso, ĂŠ de 2,60 metros.
Ă˜ 250 mm
DETERMINAĂ‡ĂƒO DAS NECESSIDADES
WC Ă˜ 125 mm
Dada a diversidade das salas e desconhecendo -se o número de pessoas que haverå em cada uma delas em cada momento, basear-nos-emos na nossa experiência para determinarmos as necessidades de ventilação aplicando as seguintes renovaçþes de ar: ̽ Cabinas de massagem: 8 r/h; ̽ Ginåsio: 10; ̽ Receção: 6; ̽ Escritório: 8.
Ă˜ 125 mm Receção
66
Hall EscritĂłrio
O conjunto determina as seguintes necessidades de ventilação, bem como as secçþes das grelhas que deverão ser instaladas nas portas de acesso a cada uma das divisþes para se assegurar a entrada de ar exterior a uma velocidade não superior a 2,5 m/s:
&9% 1/3 CV
Q = 1662 Ă— 2,6 Ă— 6 = 26 000 mÂł/h por piso Local
SuperfĂcie m²
Altura m
Volume mÂł/h
Renovaçþes r/h
Caudal mÂł/h
Secção de entrada m²
&DELQD Q |
2,6
8
0,022
&DELQD Q |
8,25
2,6
8
&DELQD Q |
2,6
8
GinĂĄsio
2,6
10
608
0,068
Receção
2,6
6
0,016
EscritĂłrio
10,00
2,6
26,00
8
208
0,023
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68
ELEOLRJUDͤD
MĂĄquinas ElĂŠtricas de Corrente Alternada
ISBN:
'HVWLQDGR DRV HVWXGDQWHV H SURͤVVLRQDLV GD ƒUHD GH (OHWULFLGDGH H (OHWUÂľQLFD (VWD QRYD &ROHŠ¼R YDL VHQGR FRQVWUXÂŻGD SURJUHVVLYDPHQWH FRP XP QRYR YROXPH WRGRV RV D PHVHV SUHYLsivelmente, abordando temas variados nomeadamente Instalaçþes ElĂŠtricas, Corrente ContĂnua, Magnetismo e Eletromagnetismo, Corrente Alternada, Sistemas TrifĂĄsicos, Transformadores, SePLFRQGXWRUHV 7UDQVÂŻVWRUHV %LSRODUHV )HWĚľV $PSOLͤFDGRUHV FRP WUDQVÂŻVWRUHV ELSRODUHV $PSRSĚľV Fontes de Alimentação, Sistemas Digitais, MĂĄquinas ElĂŠtricas de Corrente ContĂnua e de Corrente Alternada, EletrĂłnica de PotĂŞncia, Automatismos Industriais, Sistemas de Proteção ElĂŠtrica, Energias RenovĂĄveis, DomĂłtica.
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Transformadores especiais. MĂĄquinas elĂŠtricas rotativas de corrente alternada: MĂĄquinas elĂŠtricas assĂncronas;
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Pequeno Manual de Instalaçþes ElĂŠtricas em Atmosferas Potencialmente Explosivas A instalação elĂŠtrica e eletrĂłnica em atmosferas potencialmente explosivas tem sido alvo de grande desenvolvimento em nĂvel mundial. O Brasil ocupa hoje posição de destaque no cenĂĄrio internacional, tendo em vista principalmente possuir uma infraestrutura comparĂĄvel Ă dos paĂses mais evoluĂdos nesta ĂĄrea. Temos os trĂŞs elementos bĂĄsicos para isso, ou seja: normas tĂŠcnicas harmonizadas com as normas internacionais da IEC - International Electrotechnical Commission; OHJLVODŠ¼R VREUH D REULJDWRULHGDGH GH FHUWLͤFDŠ¼R GH HTXLSDPHQWRV SDUD DWPRVIHUDV H[SORVLYDV (INMETRO) e sobre segurança do trabalhador na atividade de eletricidade (NR-10); e tambĂŠm OrgaQLVPRV GH &HUWLͤFDŠ¼R GH 3URGXWR H /DERUDWÂľULRV GH HQVDLR DFUHGLWDGRV SHOR ,10(752 (VWH SHTXHQR 0DQXDO ÂŤ XPD FRQWULEXLŠ¼R DR SURFHVVR GH LQIRUPDŠ¼R TXDOLͤFDŠ¼R H FDSDFLWDŠ¼R GRV SURͤVVLRQDLV GHVVD ÂŁUHD EXVFDQGR VHU XP HOHPHQWR GH FRQVXOWD IÂŁFLO H UÂŁSLGD SDUD WRGRV os que atuam nesse segmento. Ă?ndice: Introdução. Equipamentos elĂŠtricos e eletrĂ´nicos. MĂŠtodos de instalação (montagem). Inspeção. A nova
Autor: Dåcio de Miranda Jordão ISBN: Editora: Blucher Número de Påginas:b Edição: 2012
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Manual Distribuição de Energia ElĂŠctrica em MĂŠdia e Baixa TensĂŁo Esta obra pretende ser uma ferramenta de fĂĄcil consulta para os engenheiros e tĂŠcnicos que se dedicam ao projeto e construção das redes de distribuição de energia elĂŠtrica, apresentando os documentos normativos, as tipologias, as propriedades, os processos construtivos e os equipamentos e respetivas caraterĂsticas tĂŠcnicas dos equipamentos que as compĂľem – redes de distribuição em mĂŠdia tensĂŁo, aĂŠreas e subterrâneas; postos de transformação e seccionamento; redes de distribuição em baixa tensĂŁo, aĂŠreas e subterrâneas; redes de iluminação pĂşblica. Autor: Manuel Bolotinha
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O Frio no Setor Alimentar
Autor: António JosÊ da Anunciada Santos ISBN: Editora: Publindústria Número de Påginas: 220 Edição: 2016 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com
O frio desempenha um papel de extrema importância na conservação dos alimentos desde hĂĄ muito tempo. Para que estes mantenham as suas boas caraterĂsticas durante perĂodos de tempos VLJQLͤFDWLYRV SDUD FRQVXPR KXPDQR D DSOLFDŠ¼R GR IULR GHYH VHU IHLWD FRP GHWHUPLQDGDV UHJUDV H tĂŠcnicas. Estas devem ser cumpridas nĂŁo sĂł por parte dos tĂŠcnicos que manuseiam diretamente as instalaçþes de refrigeração, bem como os operadores alimentares que usam os equipamentos de frio para conservação dos alimentos. Direcionado para a aplicação do frio no setor alimentar, este livro estruturado em quatro capĂtulos segue temas dentro do âmbito da segurança alimentar segundo os regulamentos comunitĂĄrios e regras de boas prĂĄticas; e mostra os fundamentos tĂŠcnicos relacionados com a produção do frio, nos setores industrial, comercial e domĂŠstico. 2 OLYUR GHVWLQD VH DRV SURͤVVLRQDLV GR VHWRU DOLPHQWDU TXH GH XPD IRUPD RX GH RXWUD HVWÂĽR OLJDGRV ¢ FRQVHUYDŠ¼R GRV SURGXWRV SHOR IULR H DRV HVWXGDQWHV GR HQVLQR VXSHULRU H SURͤVVLRQDO no apoio das disciplinas relacionadas com esta temĂĄtica.
e www.engebook.com.br
�ndice &RQVHUYDŠ¼R GRV DOLPHQWRV SHOR IULR 2V DOLPHQWRV ̰ FRQVWLWXLŠ¼R H SDU¤PHWURV 1RŠ¡HV GH PLFURELRORJLD
Preço: Í? Í?
alimentar. Efeitos do frio sobre os alimentos. Processos de conservação pelo frio. Condiçþes de segurança tĂŠrmica por classes de produtos. Necessidades de frio. Aplicaçþes do frio por setores (industrial, comercial, domĂŠstico). Frio industrial. Frio comercial. Frio domĂŠstico. Sistemas de produção de frio. PrincĂpio do sistema de compressĂŁo PHF¤QLFD GH YDSRUHV )OXLGRV H VLVWHPDV GH SURGXŠ¼R GH IULR ,QVWDODŠ¡HV IULJRU¯ͤFDV QRUPDLV 0HGLŠ¡HV QR VHWRU alimentar. Sistema HACCP. PrincĂpios da metrologia. TĂŠcnicas e equipamentos de medida. EstatĂstica aplicada Ă PHGLŠ¼R 5HIHUÂŹQFLDV ELEOLRJU£ͤFDV
Transformadores As informaçþes teĂłricas e prĂĄticas sobre transformadores sĂŁo um assunto obrigatĂłrio a ser ministrado a alunos dos cursos de Engenharia ElĂŠtrica, especialmente na ĂĄrea da EletrotĂŠcnica. Isto porque, alĂŠm do transformador ser o mais simples dos dispositivos eletromagnĂŠticos, os princĂpios fundamentais de seu funcionamento sĂŁo aplicĂĄveis Ă grande maioria dos dispositivos eletromecâQLFRV QHVWHV LQFOXÂŻGRV RV PRWRUHV H RV JHUDGRUHV HOÂŤWULFRV (QWUHWDQWR GHYLGR ¢ DWXDO GLYHUVLͤFDŠ¼R GRV FRQKHFLPHQWRV FLHQW¯ͤFRV H WHFQROÂľJLFRV R WHPSR TXH DV XQLYHUVLGDGHV YÂŹP GHGLFDQGR ao transformador vem sendo, cada vez mais, reduzido. Diante desta realidade ĂŠ que foi concebida esta obra, que tem como principal alvo o aluno dos cursos de Engenharia ElĂŠtrica, em nĂvel de graduação. O livro parte de uma introdução aos fundamentos da teoria dos transformadores para, em seguida, passar a uma anĂĄlise mais objetiva dessa teoria quando aplicada ao transformador em sua UHDOLGDGH IÂŻVLFD FRP D FRQVWDQWH SUHRFXSDŠ¼R GH ͤUPDU FRQFHLWRV H MXVWLͤFDU PÂŤWRGRV DGRWDGRV Fundamentos de projeto e elementos da construção de transformadores, bem como seus ensaios, propriedades e aplicaçþes completam a obra. SĂŁo fornecidos, tambĂŠm, subsĂdios aos estudantes que vĂŁo se iniciar na ĂĄrea de Sistemas de PotĂŞncia.
Autor: Rubens Guedes Jordão ISBN: Editora: Blucher Número de Påginas: Edição: 2002 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com
�ndice: Fundamentos de transformadores. Transformadores de potência. Perdas e rendimentos. Regulação.
e www.engebook.com.br
Fundamentos do projeto de transformadores. Elementos da construção de transformadores. Principais tipos
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de transformadores. Ensaios de transformadores. Autotransformadores. Transformadores em paralelo. Transformadores em sistemas trifåsicos. Harmônicas em circuitos trifåsicos. Correntes de seqßência zero em transformadores operando em sistemas trifåsicos. Transformadores para aplicaçþes especiais. Apêndice I: 3DU¤PHWURV H[SUHVVRV HP 9DORUHV SRU 8QLGDGH $SQGLFH ,, 'LVWULEXLŠ¼R GH &RUUHQWHV HP (QURODPHQWRV 7ULI£VLFRV /LJDGRV HP 7UL¤QJXOR %LEOLRJUDͤD
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dossier sobre remodelação de antigas instalaçþes elÊtricas
estado da reabilitação em Portugal (QJ| 5HLV &DPSRV $,&&231 ̰ $VVRFLDŠ¼R GRV ,QGXVWULDLV GD &RQVWUXŠ¼R &LYLO H 2EUDV 3ŸEOLFDV
a reabilitação de edifĂcios e o projeto das instalaçþes elĂŠtricas (QJ | -RDTXLP 9LVHX
reabilitação/alteração de uso edifĂcio na ribeira 5XL 0DQXHO 7RUUHV GH 6RXVD 0DUTXHV 0HPEUR 6ÂŤQLRU GD 2UGHP GRV (QJHQKHLURV Engenheiro EletrotĂŠcnico
remodelação de antigas instalaçþes elÊtricas 48,7‹5,26 ̰ )£EULFD GH 4XDGURV (OFWULFRV /GD 3527$*21,67$6
70
princĂpio da coordenação (QJ | %UXQR 6HUÂśGLR +DJHU Ě° 6LVWHPDV (OÂŤFWULFRV 0RGXODUHV 6 $
manual de pråticas de iluminação: arte a iluminar a arte 9¯WRU 9DM¼R
GRVVLHU
remodelação de antigas instalaçþes elÊtricas www.oelectricista.pt o electricista 55
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dossier sobre remodelação de antigas instalaçþes elÊtricas
estado da reabilitação em Portugal Engº Reis Campos AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas
A Reabilitação Urbana ĂŠ um domĂnio estratĂŠgico e prioritĂĄrio nĂŁo sĂł para o setor da Construção e do ImobiliĂĄrio mas, de igual modo, para o paĂs. A dinâmica que este mercado tem revelado deve ser consolidada e alargada a todo o territĂłrio nacional. DESENVOLVIMENTO O setor da Construção e ImobiliĂĄrio tem registado alguma estabilização nos principais indicadores que medem a sua atividade, tendo -se obtido um registo positivo em 2015 no Ăndice de produção, o qual subiu 3%, apĂłs treze anos consecutivos de perda de produção. É indesmentĂvel que o investimento privado tem sido o responsĂĄvel por esta GLQ¤PLFD FRP SDUWLFXODU GHVWDTXH SDUD D 5HDELOLWDŠ¼R 8UEDQD (P fevereiro, o BarĂłmetro da AICCOPN apontava para um crescimento de QR QÂŻYHO GH DWLYLGDGH GHVWH VHJPHQWR TXH HUD DFRPSDQKDGR SRU um aumento de 2,5% na carteira de encomendas. PorĂŠm, se a Reabilitação mantĂŠm um comportamento positivo, o mesmo jĂĄ nĂŁo se pode apontar em relação Ă maioria dos indicadores econĂłmicos de curto prazo que estĂŁo, novamente, a revelar sinais preocupantes. Com o mercado das obras pĂşblicas a atingir mĂnimos histĂłricos, com a evolução externa desfavorĂĄvel em mercados importantes para o setor, como Angola e Brasil, com algumas das mais relevantes obras, em territĂłrio nacional, prestes a terminar, sabemos que estamos perante o risco de perda de 8500 empresas e de 35 mil postos de trabalho. Neste contexto ĂŠ imprescindĂvel atuar de imediato, sob pena de sermos confrontados, novamente, com um cenĂĄrio de destruição de emprego e da capacidade produtiva que o setor conseguiu preservar. Num momento em que a atividade Parlamentar volta a assumir um papel preponderante na condução das polĂticas nacionais, todos os partidos polĂticos, seja os que suportam o Governo ou as bancadas
da oposição, tĂŞm de reconhecer a importância de concretizar, de imeGLDWR VROXŠ¡HV TXH HVWÂĽR KÂŁ PXLWR LGHQWLͤFDGDV H TXH VÂĽR REMHWR GH um consenso muito alargado. O que estĂĄ em causa, no imediato, ĂŠ a captação de investimento para o nosso paĂs, o reforço da competitividade e a criação de emprego sustentado e, estou certo, ninguĂŠm se pode alhear destes objetivos. ‹ SRU LVVR TXH UHDͤUPR TXH IDODU GH 5HDELOLWDŠ¼R 8UEDQD QÂĽR ÂŤ VÂľ falar de Construção e de ImobiliĂĄrio. Se estĂĄ em causa a recuperação fĂsica do patrimĂłnio construĂdo ĂŠ imprescindĂvel ter presente que sĂŁo as pessoas que dĂŁo vida Ă cidade. Desta forma, assumir a regeneração das cidades ĂŠ sinĂłnimo de competitividade territorial e desenvolvimento coletivo, criação de riqueza e dinamização do emprego. DaĂ a sua importância, numa Ăłtica de transversalidade. Nos dias de hoje, jĂĄ nĂŁo pode existir estratĂŠgia para atividades como o turismo, o comĂŠrcio, a indĂşstria, a logĂstica, entre muitas outras, sem um adequado planeamento urbano e uma visĂŁo correta e inclusiva do territĂłrio, das cidades e do prĂłprio imobiliĂĄrio. Este ĂŠ o JUDQGH GHVDͤR TXH 3RUWXJDO HQIUHQWD Tal como demonstrado no Estudo Prospetivo do Mercado da 5HDELOLWDŠ¼R 8UEDQD TXH IRL GHVHQYROYLGR FRP R DSRLR GD )DFXOGDGH GH (QJHQKDULD GD 8QLYHUVLGDGH GR 3RUWR HVWDPRV SHUDQWH XP PHUcado que estĂĄ avaliado em 38 mil milhĂľes de euros, se considerarmos as intervençþes necessĂĄrias ao nĂvel do parque habitacional, pelo que o potencial ĂŠ enorme. As necessidades existem, os investidores nacionais e estrangeiros revelam interesse e as empresas e os demais agentes do setor estĂŁo preparados para lhes corresponder. Ao contrĂĄrio do que foi a realidade atĂŠ hĂĄ bem pouco tempo, hoje SRGHPRV DͤUPDU TXH H[LVWH XPD FXOWXUD GH UHDELOLWDŠ¼R LQVWDODGD entre nĂłs. É o prĂłprio Governo que o reconhece, colocando este domĂnio em destaque no Plano Nacional de Reformas, considerando que esta ĂŠ uma matĂŠria prioritĂĄria para Portugal. É parte fundamental neste documento que iniciou, agora, a sua discussĂŁo pĂşblica. Os
“Estamos perante uma clara oportunidade de iniciar um novo ciclo na Reabilitação Urbana em Portugal. Podemos criar 70 mil empregos, disponibilizar as 60 mil habitaçþes para arrendar de que o mercado necessita, dinamizar, como jĂĄ referido, a atividade econĂłmica em setores como o comĂŠrcio e o turismo e atrair mais investidores para o nosso imobiliĂĄrio. Se houver vontade polĂtica, como parece ser o caso, para criar os instrumentos necessĂĄrios, esta tendĂŞncia positiva a que estamos a assistir serĂĄ, certamente, significativamente intensificada ao longo do prĂłximo ano.â€? www.oelectricista.pt o electricista 55
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a reabilitação de edifĂcios e o projeto das instalaçþes elĂŠtricas Eng.Âş Joaquim Viseu
O Decreto-Lei n.Âş 26/2010 de 30 de março introduziu alteraçþes importantes ao modo de aplicação dos diversos procedimentos de controlo prĂŠvio nas operaçþes de urbanização e edificação, nomeadamente nos casos da reabilitação de edifĂcios.
(VWDV DOWHUDŠ¡HV TXH SUHWHQGHUDP VLPSOLͤFDU RV SURFHVVRV DGPLQLVtrativos no que diz respeito à obtenção de licenças de obra e de utilização, acabaram tambÊm por isentar a obrigatoriedade da apresentação de projetos para efeitos de licenciamento um conjunto de instalaçþes mais abrangente, substituindo os projetos na sua forma mais completa, em muitos dos casos, pela mera apresentação de um termo de responsabilidade subscrito pelo respetivo tÊcnico responsåvel.
– $ GHPROLŠ¼R GDV HGLͤFDŠ¡HV UHIHULGDV QRV SRQWRV DQWHULRUHV – A instalação de painĂŠis solares fotovoltaicos ou geradores HÂľOLFRV DVVRFLDGRV ¢ HGLͤFDŠ¼R SULQFLSDO SDUD SURGXŠ¼R GH energias renovĂĄveis, incluindo microprodução, que nĂŁo exceGDP QR SULPHLUR FDVR D ÂŁUHD GH FREHUWXUD GD HGLͤFDŠ¼R H D cĂŠrcea desta em mais de 1 metro de altura e, no segundo, a DOWXUD GD PHVPD HP PHWURV H TXH R HTXLSDPHQWR JHUDGRU nĂŁo tenha um raio superior a 1,50 metros, bem como de coletores solares tĂŠrmicos para aquecimento de ĂĄguas sanitĂĄrias que nĂŁo excedam os limites previstos para os painĂŠis solares fotovoltaicos; – A substituição dos materiais de revestimento exterior ou de cobertura ou telhado por outros que, conferindo um acabamento H[WHULRU LGÂŹQWLFR DR RULJLQDO SURPRYDP D HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD – 2XWUDV REUDV FRPR WDO TXDOLͤFDGDV HP 5HJXODPHQWR 0XQLFLSDO Dado que grande parte das obras de reabilitação de edifĂcios acaba por conter muitas, se nĂŁo todas, estas caraterĂsticas, poder-se-ĂĄ pensar que, na maior parte dos casos, a isenção de controlo prĂŠvio implicarĂĄ de forma automĂĄtica a isenção de apresentação formal de projeto. Tal serĂĄ possĂvel, de facto, sendo nesses casos o projeto substituĂdo por um termo de responsabilidade devidamente subscrito por um tĂŠcnico responsĂĄvel, desde que este garanta o cumprimento integral de todas as exigĂŞncias tĂŠcnicas e legais aplicĂĄveis Ă s instalaçþes pelas quais se responsabiliza e caso essas instalaçþes nĂŁo tenham de ser submetidas, por decreto, Ă apreciação por parte de entidades externas ao MunicĂpio.
ENQUADRAMENTO JURĂ?DICO 'H DFRUGR FRP R GLVSRVWR QR 'LSORPD PHQFLRQDGR ͤFDUDP DVVLP isentadas de controlo prĂŠvio: Ě˝ As obras de conservação; Ě˝ As obras de alteração no interior de edifĂcios ou suas fraçþes TXH QÂĽR LPSOLTXHP PRGLͤFDŠ¡HV QD HVWUXWXUD GH HVWDELOLGDGH das cĂŠrceas, da forma das fachadas e da forma dos telhados ou coberturas; Ě˝ As obras de escassa relevância urbanĂstica, que incluem: – $V HGLͤFDŠ¡HV FRQWÂŻJXDV RX QÂĽR DR HGLIÂŻFLR SULQFLSDO FRP DOtura nĂŁo superior a 2,20 metros ou, em alternativa, Ă cĂŠrcea do rĂŠs-do-chĂŁo do edifĂcio principal com a ĂĄrea igual ou inferior a 10 m2 H TXH QÂĽR FRQͤQHP FRP D YLD SÂźEOLFD – $ HGLͤFDŠ¼R GH PXURV GH YHGDŠ¼R DWÂŤ PHWURV GH DOWXUD TXH QÂĽR FRQͤQHP FRP D YLD SÂźEOLFD H GH PXURV GH VXSRUWH GH WHUUDV DWÂŤ XPD DOWXUD GH PHWURV TXH QÂĽR DOWHUHP VLJQLͤFDWLYDPHQWH D WRSRJUDͤD GRV WHUUHQRV H[LVWHQWHV – $ HGLͤFDŠ¼R GH HVWXIDV GH MDUGLP FRP XPD DOWXUD LQIHULRU D 3 metros e ĂĄrea igual ou inferior a 20 m2; – As pequenas obras de arranjo e melhoramento da ĂĄrea envolYHQWH GDV HGLͤFDŠ¡HV TXH QÂĽR DIHWDP D ÂŁUHD GH GRPÂŻQLR SÂźEOLFR – $ HGLͤFDŠ¼R GH HTXLSDPHQWR OÂźGLFR RX GH OD]HU DVVRFLDGR ¢ HGLͤFDŠ¼R SULQFLSDO FRP ÂŁUHD ¢ GHVWD ÂźOWLPD www.oelectricista.pt o electricista 55
PROCEDIMENTOS DE APROVAĂ‡ĂƒO 1R FDVR HVSHF¯ͤFR GDV LQVWDODŠ¡HV HOÂŤWULFDV H SULQFLSDOPHQWH HP obras de reabilitação de edifĂcios com instalaçþes antigas e obsoletas serĂĄ normal, para garantir o cumprimento das regulamentaçþes tĂŠcnicas em vigor, ter de se encarar na maior parte dos casos a total substituição dessas instalaçþes. Neste caso poderĂĄ ser considerada apenas a apresentação do referido termo de responsabilidade, desde que a alteração em causa nĂŁo careça de anĂĄlise por parte das entidades externas. Em todos os casos em que seja necessĂĄrio fazer a consulta a entidades externas dever-se-ĂĄ continuar a seguir um procedimento de licenciamento habitual, nomeadamente e por esta ordem: 1. Distribuidor pĂşblico – analisa a viabilidade de entrega do valor de potĂŞncia elĂŠtrica solicitada para o local da instalação (acontece em todos os casos de instalaçþes novas ou sempre que existe um acrĂŠscimo do valor de potĂŞncia em relação ao existente), e que exige apresentação do projeto formal em todos os casos em que D SRWÂŹQFLD HOÂŤWULFD ÂŤ VXSHULRU D N9$ RX DSUHVHQWDŠ¼R GH ͤFKD eletrotĂŠcnica para valores de potĂŞncia elĂŠtrica iguais ou inferiores a esse valor de 50 kVA. O distribuidor, depois de viabilizado o pedido de potĂŞncia, encaminha os projetos para uma das duas entidades;
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reabilitação/alteração de uso edifĂcio na ribeira Rui Manuel Torres de Sousa Marques Membro SĂŠnior da Ordem dos Engenheiros, Engenheiro EletrotĂŠcnico rui@sousa-marques.pt
O objetivo deste trabalho foi o viabilizar a reconversĂŁo dos dois edifĂcios devolutos estrategicamente localizados na zona da Ribeira do Porto num estabelecimento hoteleiro. Trata-se de um conjunto de dois edifĂcios interligados onde funcionaram os ArmazĂŠns do GrĂŠmio dos Armazenistas de Mercearia do Porto H TXH WHUÂĽR VLGR LQWHUYHQFLRQDGRV QD GÂŤFDGD GH GH PDQHLUD D substituir os pavimentos atĂŠ entĂŁo de madeira e ferro por uma estrutura de betĂŁo armado, sendo esta a Ăşltima intervenção conhecida atĂŠ entĂŁo. Apesar do bom estado geral dos dois edifĂcios, face Ă idade dos mesmos, as instalaçþes elĂŠtricas encontram-se perfeitamente obsoletas, nĂŁo sendo por isso possĂvel qualquer aproveitamento do existente.
Partindo do pressuposto que a alimentação necessĂĄria poderia ser fornecida em Baixa TensĂŁo (por comparação com outros trabalhos VHPHOKDQWHV MÂŁ GHVHQYROYLGRV R GHVDͤR LQLFLDO FRQVLVWLD HP DQDOLVDU as condiçþes de viabilidade de alimentação de energia elĂŠtrica uma vez que a disponibilidade de espaço para a instalação de um Posto de Transformação de Distribuição seria um entrave caso houvesse necessidade do mesmo. Assim, apĂłs uma visita Ă s instalaçþes existentes, constatamos a existĂŞncia de trĂŞs entradas de energia distintas, uma para o conjunto dos dois edifĂcios e outras duas para outras tantas lojas sitas no rĂŠs-do-chĂŁo da entrada principal do edifĂcio, uma das quais Ă data ainda em funcionamento. Este facto foi relevante como veremos a seguir, jĂĄ que no programa da reformulação em curso sĂł seria necessĂĄrio uma entrada de energia, pois as lojas deixariam de existir, passando a ser a totalidade espaços da unidade hoteleira.
Figura 2. $OŠDGR SULQFLSDO
Figura 1. ,PSODQWDŠ¼R GRV HGLI¯FLRV
O programa de arquitetura prevĂŞ entĂŁo a reconstrução dos dois edifĂFLRV MÂŁ LQWHUOLJDGRV XP FRP SLVRV H R RXWUR FRP SLVRV QXP WRWDO de 52 quartos, com o seguinte programa: Ě˝ R/C, comum aos dois edifĂcios, ocupado pela entrada, receção, VDOD GH HVWDU UHVWDXUDQWH FR]LQKD ]RQDV WÂŤFQLFDV H TXDUWRV QR edifĂcio posterior; Ě˝ | DR | 3LVR FRP TXDUWRV SRU SLVR HP FDGD HGLIÂŻFLR Ě˝ | 3LVR FRP TXDUWRV QR HGLIÂŻFLR DQWHULRU H QR HGLIÂŻFLR posterior); Ě˝ | 3LVR FRP TXDUWRV QR HGLIÂŻFLR DQWHULRU www.oelectricista.pt o electricista 55
A nossa estimativa foi que seria preciso uma potĂŞncia na ordem dos 100 KVA para satisfazer as necessidades de todo o edifĂcio, valor este obtido pela anĂĄlise do programa preliminar de arquitetura (a existĂŞncia de cozinhas e bares, lavandaria, zonas tĂŠcnicas, elevadores e monta cargas, entre outros), por avaliação prĂŠvia das potĂŞncias necessĂĄrias aos equipamentos de AVAC e por comparação com outros trabalhos idĂŞnticos. Estavamos, pois, em condiçþes de estabelecer contacto com o Operador de Rede (ORD) no sentido de analisar as condiçþes de fornecimento da potĂŞncia necessĂĄria. ApĂłs reuniĂŁo preliminar com o ORD concluiu-se rapidamente que, por agregação da potĂŞncia atĂŠ entĂŁo disponĂvel para as 3 entradas GLVWLQWDV QXPD HQWUDGD XQLͤFDGD HUD YLÂŁYHO D DOLPHQWDŠ¼R HP %DL[D TensĂŁo com recurso Ă s infraestruturas da rede existentes no local.
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remodelação de antigas instalaçþes elÊtricas QUITÉRIOS – Fåbrica de Quadros ElÊctricos, Lda.
Segundo um estudo da CERTIEL existem em Portugal 3,9 milhþes de habitaçþes com instalaçþes elÊtricas desatualizadas.
Para os utilizadores este problema pode refletir-se num desperdĂcio de energias mas a principal preocupação reside na segurança. Como resultado do atual panorama nacional e da crise no setor da FRQVWUXŠ¼R DVVLVWLPRV D XP DXPHQWR VLJQLͤFDWLYR GH UHPRGHODŠ¡HV em detrimento das construçþes novas onde aspetos relacionados com os padrĂľes estĂŠticos, arquitetura e econĂłmicos, assumem uma maior relevância. No entanto, abre-se uma janela de oportunidades para a “5HPRGHODŠ¼R GH $QWLJDV ,QVWDODŠ¡HV (OÂŤWULFDVâ€?, que nĂŁo deve ser ignorada. Este tipo de instalaçþes, executadas atĂŠ 2006 (ao abrigo dos 'HFUHWR /HL H QÂĽR UHSUHVHQWDP QHFHVVDULDPHQWH instalaçþes “ilegaisâ€? mas correm o risco de se encontrarem desadequadas aos requisitos de segurança atuais. Consideremos a exigĂŞncia das instalaçþes com o aumento dos equipamentos eletrĂłnicos e eletrodomĂŠsticos, que representam uma sobrecarga para este tipo de infraestruturas. Em 2006, com a entrada em vigor das Regras TĂŠcnicas das Instalaçþes ElĂŠtricas de Baixa TensĂŁo (RTIEBT), (recentemente alteradas pela Portaria 252/2015), a exigĂŞncia da Classe II de isolamento nas LQVWDODŠ¡HV FROHWLYDV WRUQRX VH XP GHVDͤR SDUD YÂŁULRV IDEULFDQWHV GH invĂłlucros para instalaçþes elĂŠtricas, nomeadamente, a 48,7‹5,26 que, atĂŠ entĂŁo, fabricava produtos da Classe I de isolamento. As instalaçþes coletivas tĂŞm inĂcio nos terminais de saĂda da portinhola ou, no caso de esta nĂŁo existir, nos terminais de entrada do quadro de colunas, e termina nas entradas. Todos os quadros que constituem uma instalação coletiva e entradas ligadas diretamente Ă rede de distribuição em esquema de ligação Ă terra TT, devem ser da Classe II de isolamento ou equivalente. Na Classe II de isolamento, a proteção contra choques elĂŠtricos ĂŠ garantida nĂŁo sĂł pelo isolamento principal, mas tambĂŠm por medidas complementares de segurança, como o duplo isolamento ou isolamento reforçado. www.oelectricista.pt o electricista 55
Tratando-se de uma remodelação de uma instalação coletiva, seja por imposição legal – nomeadamente em situaçþes em que a obra esteve parada e em que os produtos instalados sĂŁo da Classe I de isolamento – ou por alteraçþes estruturais, ĂŠ possĂvel adequar a instalação Ă Classe II ou isolamento equivalente Ă Classe II. 6HJXQGR R 57,(%7 QR $QH[R 9 3DUWH FDVR R LQYÂľOXFUR GR TXDdro ou da caixa que integra a instalação coletiva for metĂĄlico, a sua estrutura pode ser alterada de forma a conferir-lhes um isolamento equivalente Ă Classe II. Todos os equipamentos no interior do quadro ou da caixa metĂĄlica que nĂŁo possuam um duplo isolamento ou isolamento reforçado, devem ser separados do invĂłlucro metĂĄlico por um isolamento suplementar. Para saber como realizar esta separação devem ser garantidas as diretrizes enunciadas no Anexo I (secçþes B e C) do RTIEBT.
4XDGUR GH FROXQDV FRP LVRODPHQWR HTXLYDOHQWH ¢ &ODVVH ,,
Ao contrĂĄrio do que acontece com os quadros ou caixas metĂĄlicas da Classe I, apĂłs a sua alteração para “LVRODPHQWR HTXLYDOHQWH ¢ &ODVVH ,,â€?, estes produtos nĂŁo devem ser ligados Ă terra. Conhecendo o impacto positivo ao nĂvel da segurança que pode advir da “5HPRGHODŠ¼R GH $QWLJDV ,QVWDODŠ¡HV (OÂŤWULFDVâ€? e sabendo que o RTIEBT disponibiliza informaçþes sobre como atualizar a sua instalação, ĂŠ importante apostar na aplicação dessas medidas. Consciente da sua responsabilidade nesta matĂŠria, a 48,7‹5,26 tem vindo ao longo dos anos, e sob a orientação das entidades reguladoras, a colaborar na promoção e sensibilização das boas prĂĄticas a todos os tĂŠcnicos que atuam neste setor, e assume o compromisso de assim continuar.
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princĂpio da coordenação
Eng.Âş Bruno SerĂ´dio 3URGXFW 0DQDJHU
Hager – Sistemas ElÊctricos Modulares, S.A.
Para todos os dispositivos de proteção, as Regras TÊcnicas das Instalaçþes ElÊtricas de Baixa Tensão no Ponto 434.3 definem que o Poder de Corte (PdC) não deve ser inferior à corrente de curto-circuito presumida no ponto em que o dispositivo for instalado, exceto se existir, a montante, um dispositivo com um poder de corte apropriado, ou seja:
O valor dessa energia depende: Ě˝ do valor da corrente de curto-circuito; Ě˝ do tempo de interrupção do curto-circuito. Representando: 1. O PdC do disjuntor corresponde Ă sua energia mĂĄxima admissĂvel; 2. Se o valor da corrente de curto-circuito for superior ao PdC do disjuntor, a energia a dissipar no momento do corte serĂĄ superior Ă energia mĂĄxima admissĂvel, logo a energia deve ser limitada para o seu valor limite admissĂvel; 3. Para isso ĂŠ necessĂĄrio limitar: Ě˝ a corrente de curto-circuito; Ě˝ o tempo de interrupção do curto-circuito.
Como se interrompe a corrente de curto-circuito no disjuntor? No momento da deteção do curto-circuito, os contactos do disjuntor sĂŁo abertos e ĂŠ criado um arco elĂŠtrico que vai ser direcionado para a sua câmara de corte onde este ĂŠ extinto. Este arco ĂŠ considerado como uma impedância que se adiciona ao disjuntor pois: Ě˝ limita o valor da corrente do curto-circuito; Ě˝ cria uma diferença de potencial chamada “tensĂŁo de arcoâ€? entre os seus terminais. Nesta Figura pode-se observar o efeito da tensĂŁo de arco. 1. Os contactos estĂŁo fechados; a tensĂŁo de arco ĂŠ nula; 2. Ao detetar o curto-circuito, os contactos abrem-se e surge a tensĂŁo de arco.
PDC t ICC MĂ X. ,VWR VLJQLͤFD TXH Ě˝ cada aparelho, individualmente, deve extinguir a corrente no circuito onde se dĂĄ o defeito; Ě˝ esta solução garante a continuidade dos circuitos a montante, embora possa resultar numa solução mais cara. Posto isto, recorrendo a uma tĂŠcnica intitulada Coordenação ĂŠ possĂvel a otimização econĂłmica da instalação elĂŠtrica. A Coordenação (tambĂŠm intitulada de Associação ou Filiação) permite instalar um dispositivo de proteção com um PdC inferior Ă corrente de curto-circuito calculada no ponto onde estĂĄ instalado. Para isso, tem que existir um produto de proteção a montante com um PdC necessĂĄrio e tambĂŠm a energia residual que este deixe passar durante a sua abertura, seja suportĂĄvel pelos disjuntores a jusante. Ou seja, as caraterĂsticas dos dispositivos devem ser coordenadas. Qual o fenĂłmeno que ocorre na Coordenação: A energia gerada por um curto-circuito deve ser limitada e dissipada num tempo suͤFLHQWHPHQWH FXUWR SHOR GLVMXQWRU SRU IRUPD a evitar a sua deterioração. www.oelectricista.pt o electricista 55
No ponto “Aâ€? ĂŠ efetuada a transição em que a tensĂŁo do arco passa a ser superior Ă tensĂŁo da rede. Neste ponto existe uma diminuição da corrente de curto-circuito atĂŠ zero no ponto “Oâ€?. A corrente ĂŠ extinta e extingue-se igualmente o arco elĂŠtrico. Os efeitos deste fenĂłmeno sĂŁo: Ě˝ Limitação da corrente de curto-circuito (por exemplo, dos cerca de 15 kA reduziu-se para 5 kA), Ě˝ Redução do tempo de interrupção do curto-circuito (por exemplo, de 10 ms passou para 5 ms).
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manual de prĂĄticas de iluminação: arte a iluminar a arte VĂtor VajĂŁo
Aproveitando a comemoração do Ano Internacional da Luz e os 45 anos de atividade como profissional de luminotecnia, na sequĂŞncia de um trabalho desenvolvido ao longo de trĂŞs anos, lançamos o livro acima citado. A ideia de escrever um livro fundamentado nos conhecimentos adquiridos com o estudo e, essencialmente, com as prĂĄticas de iluminar, foi tambĂŠm suscitada ao ler uma frase de Margaret Fuller: “Se tens FRQKHFLPHQWRV GHL[D RV RXWURV DFHQGHU DV VXDV YHODV FRP HOHV Ěš A luminotecnia nĂŁo ĂŠ uma ciĂŞncia exata, por isso se diz ser uma DUWH GH VDEHU DFXPXODGR FRP FDUDWHUÂŻVWLFDV PXLWR HVSHF¯ͤFDV $ sensibilidade Ă luz adquire-se atravĂŠs do saber olhar para poder ver
e sentir, aplicando-se esses conceitos nos projetos: da observação atenta do que se faz, muitas vezes se descobrem novas abordagens, em linha com o bem-estar, o conforto visual e a utilização racional da energia. (VWH ÂŤ XP VDEHU HYROXWLYR EHQHͤFLDQGR GR FRQWULEXWR GH RXWUDV LQvestigaçþes transversais em ciĂŞncias como a biologia da visĂŁo, a psiTXLDWULD H D ͤVLRORJLD WDPEÂŤP HODV UHSOHWDV GH QRYLGDGHV FRQWLQXDGDV Por outro lado, os tempos de luminotecnia no paĂs nĂŁo correm de feição: Ě˝ numa ĂŠpoca em que tanto se fala de sustentabilidade energĂŠtica, tendo o consumo da iluminação muitas vezes uma quota superior a 30%, o ensino ĂŠ escasso e, tantas vezes quando existe, desatualizado; Ě˝ ĂŠ notĂłria a ausĂŞncia de sensibilidade para questĂľes luminotĂŠcnicas quase sempre apenas baseadas em nĂşmeros, esquecendo -se o bem-estar humano: ĂŠ a luz sem alma;
MANUAL DE PRĂ TICAS DE ILUMINAĂ‡ĂƒO DE VITOR VAJĂƒO
Vitor Vajão – engenheiro eletrotÊcnico, especialista em luminotecnia, membro da ,OOXPLQDWLQJ (QJLQHHULQJ 6RFLHW\ RI North America (IESNA), fundador e ex-Presidente do Centro Português da Iluminação (CPI), vogal da Comissão Executiva de Luminotecnica da Ordem dos Engenheiros – redigiu um Manual de Pråticas de Iluminação. Esta obra encontra-se profusamente ilustrada com dezenas de imagens originais, reproduzidas a cores, e privilegia informaçþes desWLQDGDV Q¼R V¾ DRV Y£ULRV SURͤVVLRQDLV
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ligados Ă criação de ambientes de luz – engenheiros, designers, arquitetos, decoradores, conservadores de museus – mas tambĂŠm aos estudantes nas ĂĄreas de engenharia eletrotĂŠcnica, arquitetura e museologia nas cadeiras de design da iluminação. Esta obra aborda os atuais conceitos para bem iluminar, incute sensibilidade, analisa as potencialidades das fontes de luz e dos equipamentos, diferenciando-se por mostrar pormenorizadamente “FRPR ID]HUâ€?, com exemplos de obra feita. Este livro tem como subtĂtulo, “Arte a iluminar a Arteâ€? porque, segundo o autor: “Com luz YÂŹ VH H VHQWH VH $V VXDV LQFLGÂŹQFLDV FULDP DPELÂŹQFLDV HPRŠ¡HV H VHQVDŠ¡HV $ OX] ID] H GHVID] FRQVWUÂľL H GHVWUÂľL /X] ÂŤ +XPDQLGDGH 1ÂĽR KÂŁ Ě´+XPDQLGDGH VHP 3RHVLDĚľ HVFUHYHX 7HL[HLUD GH 3DVFRDHV â€? Ao longo do Manual de PrĂĄticas de Iluminação encontramos capĂtulos sobre a sensibilidade da luz em termos de essĂŞncia do ver e do sentir, da luz e da emotividade e da iluminação museolĂłgica; alĂŠm das bases da luminotecnia como a luz e a cor, as grandezas luminotĂŠcnica e a terminologia mais frequente; a iluminação museolĂłgica com a ambiĂŞncia emocional, o desenho da luz, os cĂĄlculos luminotĂŠcnicos e os equipamentos de medida; os sistemas de iluminação onde aborda as fontes de luz, os aparelhos, os
componentes, o comando e o controlo da luz; ainda temos um capĂtulo que descreve como se constrĂłi um ambiente luminoso em termos de fachadas, acessos interiores e espaços expositivos; e outro capĂtulo onde se fala da execução da iluminação museolĂłgica com os elementos bĂĄsicos para a sua conceção, tal como a montagem luminotĂŠcnica e a iluminação em planos verticais, os objetos tridimensionais, as encenaçþes museolĂłgicas e os nĂşcleos expositivos e as exposiçþes temporĂĄrias itinerantes, alĂŠm da luz complementar em edifĂcios, como a luz de serviço, a luz de vigilância e alarme e a luz de segurança tal como as operacionalidades das instalaçþes. Tudo o que encontramos nesta obra ÂŤ R UHVXOWDGR GRV DQRV GH 9ÂŻWRU 9DMÂĽR dedicados Ă luminotecnia, sobretudo ao trabalhar com ambiĂŞncias de grande exigĂŞncia qualitativa como as do patrimĂłnio artĂstico, seja este cultural, religioso ou arquitetural. Os conceitos de luz desenvolvidos a partir destas abordagens em ambiĂŞncias rigorosas pretendem, sempre, incrementar a capacidade visual com uma ambiĂŞncia mais adequada ao bem-estar do ser humano Ă custa de menores recursos energĂŠticos.
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reportagem
“Rittal on Tour�: mais um ano de sucesso assegurado! por Helena Paulino
A Rittal Portugal voltou, em 2016, a realizar pelas estradas portuguesas o “Rittal on Tour� e levou aos seus clientes e parceiros o ar-condicionado mais eficiente do Mundo, o Blue e+.
Quinta do Anjo, viajando no dia seguinte para o Lagoas Park em Oeiras, para Marilamp na Marinha Grande e para a Novalec em Leiria. O terceiro dia de viagem concentrou-se no centro do paĂs, mais exatamente na Rexel, na Santos & Quelhas e na F.Fonseca em AveiUR LQGR QR ͤQDO GR GLD SDUD 9DOH GH &DPEUD onde esteve na Colep, Deltamatic e Logitron. A 18 de fevereiro o camiĂŁo seguiu para norte tendo marcado presença na Efacec na Maia H QD (XURFODULR HP $OIHQD $ GH IHYHUHLUR passou na cidade de Viana do Castelo pelas Tal como nos anos anteriores, a Rittal viajou pelo paĂs com a sua exposição itinerante e interativa, “Rittal on Tourâ€?. Este ano o destaque foi dado ao ar-condicionado Blue e+ consideUDGR FRPR R PDLV HͤFLHQWH GR PXQGR H SUHmiado como o “0HOKRU 3URGXWR GR $QR â€? pela *HUPDQ ,QGXVWU\ĚľV ,QQRYDWLRQ. Nesta exposição de produtos e soluçþes da Rittal encontramos um sistema integrado de caixas, armĂĄrios e acessĂłrios para a automação industrial e quadros elĂŠtricos de distribuição de energia, e ainda soluçþes adequadas de climatização, infraestruturas para datacenters, VRIWZDUH e serviços. &HUFD GH WUÂŹV FHQWHQDV GH SURͤVVLRQDLV visitaram esta exposição itinerante que jĂĄ se tornou num hĂĄbito no mercado portuguĂŞs ao longo dos anos. A Rittal iniciou a sua viagem a 15 de fevereiro na Maquijig em Palmela e na ATEC na www.oelectricista.pt o electricista 55
empresas Electro -coi e Europa&c Kraft. Os SURͤVVLRQDLV GD 5LWWDO GXUDQWH WRGD D VHPDna mostraram as soluçþes de forma individual ou coletiva aos visitantes do camiĂŁo, explicando, pormenorizadamente, todas as vantagens, funcionalidades e caraterĂsticas GH FDGD SURGXWR 'HVWD IRUPD RV SURͤVVLRnais de todo o paĂs tiveram a oportunidade de conhecer, in loco, os produtos da Rittal, sempre acompanhados por especialistas disponĂveis para o esclarecimento de qualquer dĂşvida.
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entrevista
“hĂĄ uma grande onda de modernização e adesĂŁo Ă tecnologiaâ€?
por Helena Paulino
Em Braga surgiu a WinWel, uma empresa portuguesa comprometida com a inovação e o desenvolvimento de soluçþes para vĂĄrias ĂĄreas como a domĂłtica que maximizem a eficiĂŞncia energĂŠtica e facilitem a vida dos consumidores. Segundo explicaram em entrevista Ă revista “o electricistaâ€?, pretendem pensar a tecnologia atravĂŠs da aplicação e utilização da engenharia para o desenvolvimento e a sustentabilidade do planeta, sem descurar a promoção humana. “o electricistaâ€? (oe): O que ĂŠ a WinWel e que mais-valias acrescentam ao mercado? WinWel (WW): A Winwel nasceu do sonho de melhorar os sistemas eletrĂłnicos e de automação existentes, colocando o utilizador no centro do desenvolvimento. É nosso objetivo GHVDͤDU RV SDGU¡HV LQVWLWXÂŻGRV QD HOHWUÂľQLFD utilizando as Ăşltimas tendĂŞncias da tecnologia e design para criar sistemas que sirvam as pessoas. É esta a nossa maior mais-valia: criar sistemas simples e acessĂveis. O nosso sistema de domĂłtica Dona – 'RPRWLFV 1HZ $SSOLFDWLRQV ĂŠ exemplo disso mesmo, atĂŠ porque ĂŠ mais competitivo em termos de SUHŠR H HͤFD] GR SRQWR GH YLVWD GD XWLOL]DŠ¼R Quisemos lançar um sistema que facilitasse a vida dos utilizadores e dos instaladores, poupando tempo e aumentando o conforto.
A nossa experiĂŞncia mostrou-nos que muitos dos utilizadores e instaladores sentiam que os sistemas de domĂłtica complicavam mais do que facilitavam a vida dos mesmos. Neste VHQWLGR TXLVHPRV VLPSOLͤFDU HVWHV VLVWHPDV ao mĂĄximo tornando-os acessĂveis a qualquer pessoa.
oe: Quais os serviços que a WinWel tem disponĂveis e quais os mais requisitados pelo mercado? WW: A WinWel nasceu hĂĄ 1 ano e acabou de lançar para o mercado o seu primeiro sistema, o Dona. Este ĂŠ um sistema para casas inteligentes, que acabou por ser o sistema
mais badalado do momento, embora tenhamos muitas surpresas para breve.
oe: Como forma de expansĂŁo pensam em criar escritĂłrios da WinWel em Lisboa ou numa outra cidade alĂŠm de Braga? WW: Sim, a WinWel nasceu em Braga virada para o mundo. É nosso objetivo expandir para outras cidades do paĂs e atĂŠ para fora de Portugal.
oe: Em qual das ĂĄreas onde atuam o esforço da inovação tem sido maior e conseguem daĂ retirar melhores resultados? WW: Sem dĂşvida na ĂĄrea da domĂłtica e automação atĂŠ porque este ĂŠ um mercado emergente a crescer a dois dĂgitos atĂŠ 2020. Todos os dias hĂĄ novidades, o que nos obriga a estar constantemente a inovar e a investigar sobre as novas tendĂŞncias e tecnologias. Este facto ĂŠ imensamente motivador para uma equipa tĂŁo dinâmica como a da WinWel.
“um grande entusiasmo e uma grande vontade em inovar� www.oelectricista.pt o electricista 55
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entrevista
“eficiĂŞncia energĂŠtica estĂĄ mais presente na nossa economiaâ€? Rafael Fiestas Hummler, novo Vice-Presidente Executivo para os mercados do sul da Europa abordou o estado dos mesmos, os planos para um futuro de crescimento e quais as vantagens de escolher a marca WeidmĂźller nos vĂĄrios setores onde atua, como o fabrico de mĂĄquinas, as smart grids, a eficiĂŞncia energĂŠtica, indĂşstria de processo, entre outras. “o eletricistaâ€? (oe): Qual o estado atual dos vĂĄrios mercados nos paĂses do sul da Europa, mais concretamente em Espanha, Portugal, ItĂĄlia, França? RFH: Infelizmente a crise de 2008 teve um efeito que, atualmente, se tornou positivo para as economias de Portugal, Espanha e ItĂĄlia e que passa pela enorme queda dos mercados domĂŠsticos que obrigou as empresas a procurar novos mercados no exterior. Derivado disto, estes paĂses encontram-se atualmente numa situação muito favorĂĄvel ainda que dependente do desenvolvimento econĂłmico dos paĂses para onde focaram as suas exportaçþes.
por Helena Paulino
mente aos preços das matĂŠrias-primas. Por outro lado, tanto Portugal como Espanha sofreram reformas estruturais muito dolorosas e por isso nĂŁo nos foi possĂvel ser mais competitivos na exportação. A somar a isso, a depreciação do euro tambĂŠm nos ofereceu uma vantagem adicional nas nossas atividades exportadoras.
oe: Quais as maiores diferenças entre estes diferentes mercados localizados nos paĂses do sul da Europa e os mercados dos restantes paĂses europeus? RFH: Os paĂses do sul da Europa tĂŞm melhorado a nossa competitividade relativamente aos restantes paĂses europeus e isso permitiu-nos aumentar as nossas exportaçþes para esses paĂses. Temo-nos especializado em alguns nichos de mercado onde somos lĂderes tecnolĂłgicos, e de uma forma competitiva.
Obviamente que a queda dos preços das matĂŠrias-primas, e tendo o petrĂłleo como impulsionador, estĂŁo a ter impacto nas nossas exportaçþes e, por isso, devemos tentar UHIRUŠDU R QRVVR SRWHQFLDO DR GLYHUVLͤFDU DV exportaçþes para novos paĂses com uma menor dependĂŞncia econĂłmica relativa-
APOSTA NAS SMART GRIDS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
oe: HĂĄ algum setor que mereça uma atenção especial da WeidmĂźller por alguma razĂŁo em especĂfico? RFH: A WeidmĂźller aposta claramente nas aplicaçþes industriais no âmbito das energias renovĂĄveis, nas smart grids QD HͤFLĂŞncia energĂŠtica, no fabrico de maquinaria, no transporte ferroviĂĄrio, na indĂşstria automĂłvel, na indĂşstria de processos e no setor de 2LO *DV. Todos estes setores podem EHQHͤFLDU GD WHFQRORJLD GHVHQYROYLGD SHOD WeidmĂźller.
oe: E se sim, haverå um maior investimento por parte da Weidmßller? De que forma? RFH: Na região sul da Europa teremos um centro de competência mundial para soluçþes em energia fotovoltaica e tambÊm teremos uma grande capacidade de engenharia para conceber soluçþes à medida dos clientes para os setores jå mencionados. A nossa vantagem competitiva passa pela flexibilidawww.oelectricista.pt o electricista 55
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case-study
remodelação do Hotel Excelsior Venice Lido Resort em ItĂĄlia No inĂcio de 2013, o prestigiado Hotel Excelsior Venice Lido Resort em Veneza, ItĂĄlia, decidiu atualizar as suas instalaçþes remodelando mais de 190 quartos e investindo em novas tecnologias. Graças Ă Fracarro e Ă Samsung, a rede LAN foi otimizada e atualizada para a distribuição de dados e sinais de TV via satĂŠlite. Os aparelhos de TV foram equipados com a tecnologia IPTV, e foi implementada uma nova grelha de canais internacionais e o serviço ZL ͤ foi reforçado em todos os locais da praia e ĂĄreas comuns exteriores.
A SOLUĂ‡ĂƒO O objetivo principal era a integração de novos serviços e tecnologias e o projeto começou com a instalação de um novo sistema para a receção de sinais TV nacionais terrestres e internacionais via satĂŠlite. Duas antenas, SIGMA8HD LTE e TERZA 6HD, bem como duas antenas parabĂłlicas, RO120N 1,2 metros, foram usados na instalação. Para transportar os sinais das antenas atĂŠ Ă Cabeça de Rede, locaOL]DGD SLVRV DEDL[R QD VDOD GH 7, IRL XWLOL]DGR XP FDER GH ͤEUD ÂľWLFD SDUD JDUDQWLU XPD DOWD HͤFLÂŹQFLD H RFXSDQGR XP SHTXHQR HVSDŠR QD rede de tubos, evitando assim importantes mudanças estruturais. Foi instalada uma Cabeça de Rede da SĂŠrie HeadLine da Fracarro para gerir todos os sinais, composta por 28 mĂłdulos streamers para a conversĂŁo de sinais digitais terrestres e de satĂŠlite em sinais IP. Os conteĂşdos sĂŁo geridos pelo Departamento de TI que criou um sistema de distribuição atravĂŠs da rede LAN sem usar os cabos coaxiais.
satĂŠlite sĂŁo recebidos no conetor F de entrada, convertidos em sinais FRP SURWRFROR ,3 H WUDQVPLWLGRV DWUDYÂŤV GD SRUWD GH VDÂŻGD 5- SDUD a LAN. Os programas e serviços podem ser difundidos atravĂŠs de streams 0XOWLFDVW RX 8QLFDVW 'R ODGR GR XWLOL]DGRU RV SURJUDPDV H serviços podem ser visionados usando uma 6HW 7RS %R[ IP (STB), diretamente em aparelhos de TV com IP ou atravĂŠs de um VRIWZDUH de vĂdeo no PC. Dotado de entrada /RRS WKURXJK (ativa/passiva) permite uma fĂĄcil gestĂŁo da Cabeça de Rede. 2V SRQWRV D GHVWDFDU GR 6,* VÂĽR Ě˝ Gerador incorporado de DiseqC; Ě˝ 3URWRFROR GH 7UDQVPLVVÂĽR 8'3 573 Ě˝ Streaming Multicast; Ě˝ Solução modular para bastidor rack Ěš Ě˝ FĂĄcil gestĂŁo; Ě˝ 03(* 03(* Ě˝ Controlo remoto; Ě˝ Fonte de alimentação dedicada por cada mĂłdulo.
VANTAGENS HEADLINE SIG7710 SERIES Os detalhes sobre os mĂłdulos deste sistema: o encoder 6,* SURcessa os sinais via satĂŠlite DVB-S para uma JDWHZD\ IP, os sinais de
A solução IPTV proposta pela Fracarro e Samsung aportou vantagens considerĂĄveis para o Hotel Excelsior, em termos de serviços ofereciGRV DRV FOLHQWHV H RWLPL]DŠ¼R GH FXVWRV $ GLYHUVLͤFDŠ¼R GH VHUYLŠRV QXPD ÂźQLFD VROXŠ¼R FRP XPD UHGXŠ¼R VLJQLͤFDWLYD GR FXVWR GHYLGR ¢ VLPSOLͤFDŠ¼R GD HVWUXWXUD LPSOLFD Ě˝ Redução de importantes mudanças estruturais graças Ă distribuiŠ¼R HP ͤEUD ÂľWLFD Ě˝ Possibilidade de interligação com o sistema de gestĂŁo hoteleira (PMS); Ě˝ Disponibilidade de sinais de Internet e televisĂŁo por satĂŠlite em todas as tomadas LAN do Hotel (ligação fĂsica e ZL ͤ); Ě˝ Distribuição de mais de 100 programas nacionais e estrangeiros OLYUHV RX FRGLͤFDGRV LQFOXLQGR &11 )UDQFH &&79 57 5XVVLD Today, Al Jazeera, Bloomberg, TV5 Monde, NHK World TV, BBC, CNBC, Euro News, ZDF, 3sat, TVE Internacional; Ě˝ A gestĂŁo remota da cabeça de rede permite resolver qualquer proEOHPD H ID]HU XPD PDQXWHQŠ¼R GH URWLQD SRU H[HPSOR D PRGLͤcação da lista de canais sem intervenção fĂsica nos aparelhos de TV ou tablet. Fracarro, Lda. 7HO y )D[ LQIR SRUWXJDO#IUDFDUUR FRP y ZZZ IUDFDUUR FRP
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case-study
o segredo Ê a integração
Simon Duggleby RS Components
A qualidade da iluminação dos módulos LED atuais incentiva a procura dos componentes integrados para o setor industrial, hoteleiro e do comÊrcio. Simon Duggleby da RS Components explica os detalhes.
A introdução dos LEDs em aplicaçþes de iluminação foi muito rĂĄpida, no entanto o setor industrial, hoteleiro e do comĂŠrcio descobriram que os dispositivos iniciais nĂŁo conseguiam fornecer a qualidade de luz requerida para substituir as fontes tradicionais, particularmente as GH KDORJÂŤQHR 2 VHWRU GR FRPÂŤUFLR SURFXUD ͤdelidade e consistĂŞncia de cor superior, e assim os hotĂŠis e os restaurantes precisam replicar a caraterĂstica de “OX] VXDYH H TXHQWHâ€? da iluminação de halogĂŠneo tradicional. AlĂŠm disso, atĂŠ hĂĄ pouco a iluminação LED nĂŁo tinha capacidade SDUD IRUQHFHU XPD OXPLQRVLGDGH VXͤFLHQWHmente elevada num formato pequeno. Contudo, os rĂĄpidos aperfeiçoamentos da tecnologia LED ultrapassaram a maioria das limitaçþes tĂŠcnicas iniciais. As caraterĂsticas melhoradas tal como a possibilidade de regular a cor fazem com que a iluminação LED seja a escolha preferida em quase todas as aplicaçþes de iluminação. Consoante a procura aumenta os preços caem, incentivando o crescimento. Os mĂłdulos LED lideram o mercado e facilitam o desenho das aplicaçþes de iluminação. Encontramos diferentes mĂłdulos LED, aqueles que sĂŁo montados em PCB, mĂłdulos COB (FKLS RQ ERDUG) e mĂłdulos completamente integrados com controlador e regulação. Todos estes mĂłdulos sĂŁo mais acessĂveis e reduzem o tempo na fase do desenho. Inicialmente foram criados para substituir as tecnologias tradicionais como o halogĂŠneo e as lâmpadas incandescentes. Posteriormente foram utilizados pelos OEMs (Fabricantes de Equipamento Original) e pelos especialistas que ofereciam produtos Ă medida. Hoje em dia os mĂłdulos tĂŞm muita procura por serem adequados para uma vasta gama de aplicaçþes: luzes para viaturas, iluminação pĂşblica e direcional, como no caso dos projetores e dos focos. www.oelectricista.pt o electricista 55
SEGMENTAĂ‡ĂƒO DO MERCADO LED Conforme os dados da empresa de pesquisas de mercado Strategy Analytics estĂĄ previsto um aumento de 32% (taxa de crescimento anual composta) para atingir um valor de PHUFDGR WRWDO GH PLO PLOK¡HV GH 86' DWÂŤ 'D DQÂŁOLVH GHVWDFD VH D FODUD VHJPHQtação no mercado dos mĂłdulos, incluindo os mĂłdulos COB (FKLS RQ ERDUG), placas pequenas e matrizes lineares, sistemas integrados superiores, completos com controladores, Ăłtica e gestĂŁo tĂŠrmica. Os melhores atrativos consistem na facilidade oferecida para desenhar e criar, atĂŠ porque as organizaçþes tĂŞm a capacidade de alterar os mĂłdulos incentivando a evolução e tambĂŠm o crescimento. AtĂŠ os mĂłdulos LED mais bĂĄsicos podem VLPSOLͤFDU H DFHOHUDU VLJQLͤFDWLYDPHQWH R SURcesso de desenho de iluminação e, ainda assim, SHUPLWLU D SHUVRQDOL]DŠ¼R GR SURGXWR ͤQDO $ combinação de vĂĄrios LEDs numa placa de circuito requer um conhecimento acrescido, nĂŁo sĂł dos prĂłprios LEDs para conseguir a temperatura de cor adequada, como tambĂŠm uma luminosidade com estabilidade e consistĂŞncia. Em muitas aplicaçþes de iluminação, como no caso das luzes para viaturas, os mĂłdulos LED sĂŁo os preferidos dos designers para criar projetos de iluminação com maior flexibilidade e assim produzir efeitos de iluminação altamente inovadores, simplesmente impossĂveis com as fontes convencionais.
dos componentes discretos para incluir mĂłdulos, desde mĂşltiplos FKLSV de LED (LED COB), placas pequenas e agregados LEDs compatĂYHLV FRP DSOLFDŠ¡HV HVSHF¯ͤFDV PÂľGXORV FRP maior integração ou motores de iluminação.
MĂ“DULOS BĂ SICOS Os LED COB sĂŁo uma escolha popular dos desenhadores. Por exemplo, a Osram introduziu UHFHQWHPHQWH D JDPD 6ROHULT 6 DGHTXDGD SDUD DSOLFDŠ¡HV GH SURMHWRUHV H IRFRV SURͤVVLRnais no contexto do retalho e escritĂłrios. Estes mĂłdulos de luminosidade elevada com um ĂnGLFH GH UHQGLPHQWR FURPÂŁWLFR GH RX DWÂŤ 5000 lm) baseiam-se nas Normas Zhaga do setor. Os dispositivos podem ser acionados no modo de corrente alta ou baixa, optando pela HͤFLÂŹQFLD RX SHOR GHVHPSHQKR OXPLQRVR A montagem ĂŠ realizada simplesmente aparafusando um dissipador de calor a um conetor (nĂŁo fornecido). Os controladores LED, controlos, Ăłticas e os refletores precisam de ser rigorosamente selecionados. Com muitos modelos na famĂlia Soleriq em crescimento, a Osram assegura que os clientes nĂŁo precisam de mudar os componentes (Ăłtica, refletores e conetores) com as atualizaçþes das suas gamas de produtos. Assim, os desenhadores podem criar projetos de iluminação Ăşnicos.
ALTAMENTE INTEGRADO SELECIONAR UM DESENHO Selecionar o nĂvel de integração adequado, entre mĂłdulos com ou sem um controlador inWHJUDGR LUÂŁ GHSHQGHU PXLWR GD DSOLFDŠ¼R ͤQDO bem como das capacidades dos desenhadores. Muitos mĂłdulos requerem componentes tĂŠrmicos adicionais, como dissipadores de calor ou LQWHUIDFHV tĂŠrmicas, particularmente para aplicaçþes com muita potĂŞncia como os focos. Alguns mĂłdulos requerem um suporte de montagem que poderĂĄ ou nĂŁo ser fornecido pelo vendedor do mĂłdulo. É necessĂĄrio tomar uma decisĂŁo semelhanWH TXDQGR VH WUDWD GH HVSHFLͤFDU ÂľWLFDV VHFXQdĂĄrias, como lentes e refletores. Mais uma vez, alguns vendedores de mĂłdulos LED fornecem uma lista de modelos recomendados. Entretanto, existe um ecossistema crescente de terceiros, independentes, com todos os acessĂłrios necessĂĄrios para criar projetos de iluminação. Os fabricantes de LEDs estĂŁo a subir na cadeia de valor. A Cree, Philips e Osram Opto Semiconductor, por exemplo, ampliam as gamas
8P H[HPSOR FOÂŁVVLFR GH XP PRWRU GH OX] ÂŤ D JDPD /X[L7XQH GD /(' (QJLQ HVSHFLͤFDPHQte destinado para responder Ă s exigĂŞncias dos projetores em aplicaçþes de hotelaria. O motor de luz inclui 12 moldes cuidadosamente selecionados agrupados em trĂŞs canais endereçåYHLV H PRQWDGRV QXP VXEVWUDWR 8PD OHQWH GH ReflexĂŁo Total Interna (TIR) estĂĄ incluĂda para fornecer qualidade de luz e os modelos podem VHU VHOHFLRQDGRV SDUD H o. Fornecido com algoritmos exclusivos de execução do microcontrolador, o motor de luz realiza a triangulação da luz para permitir a variação da temperatura de cor Ă medida que esta ĂŠ reduzida. Assim permite reproduzir a redução de luz do halogĂŠneo, de 3000 K a 1600 K, mas tambĂŠm pode ser ajustado de forma personali]DGD QXP LQWHUYDOR GH . D . Com a capacidade de replicar a qualidade da luz e caraterĂsticas de redução da luz das lâmpadas de halogĂŠneo, fornecendo tambĂŠm um desempenho estĂĄvel de cor e luz, estes mĂłdulos seriam difĂceis de desenhar e fabricar de raiz por um fabricante de equipamento original.
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publi-reportagem
marca TEV: quadros e caixas de distribuição para instalaçþes elĂŠtricas A MARCA TEV INICIOU A SUA ATIVIDADE DE FABRICO NA ZONA INDUSTRIAL DA MAIA HĂ MAIS DE 30 ANOS, EM 1983. Do seu vasto leque de oferta de produtos fazem parte a gama dos quadros elĂŠtricos de distribuição, na versĂŁo saliente e de embutir, quer em termoplĂĄstico quer em metal. As caixas de contador e portinhola fabricadas HP SROLÂŤVWHU UHIRUŠDGR FRP ͤEUD GH YLGUR WÂŹP caraterĂsticas especiais para resistirem a ambientes exteriores e agressivos pelo que sĂŁo uma referĂŞncia no mercado habitacional nacional. A gama inclui caixas de contador para eletricidade, gĂĄs e ĂĄgua. A marca TEV ĂŠ tambĂŠm conhecida junto dos tĂŠcnicos pelas suas caixas de derivação, caixas de aparelhagem, barramentos e repartidores. A empresa fez uma aposta nos Ăşltimos anos no fabrico de equipamento para as Infraestruturas de Telecomunicaçþes em EdifĂcios (ITED), quer atravĂŠs do lançamento dos ATI e mais recentemente nos ATE, caixas de coluna e caixas para a rede individual. No seguimento dessa estratĂŠgia, a marca TEV complementa a sua oferta com uma gama de produtos orientada para a reabilitação urbana segundo o ITED 3A com o lançamento dos PTI – Ponto de Transição Individual e PCS – Ponto de Concentração de Serviços. A responsabilidade de divulgação, comercialização e pĂłs-venda de todos os produtos
da marca TEV sĂŁo da empresa TEV2 bem como os serviços de apoio ao cliente nas ĂĄreas comercial, marketing e tĂŠcnica. Para envolver todos os intervenientes num projeto, os instaladores, distribuidores, projetistas, arquitetos e mesmo os utilizaGRUHV SRGHP FRQVXOWDU D SÂŁJLQD RͤFLDO GR Facebook.com/TEV2Electric, onde partilhamos as Ăşltimas novidades. Com esta ferramenta de social mĂŠdia pretende -se que estas diversas comunidades se sintam acarinhadas e devidamente apoiadas por esta marca nacional. A marca TEV tambĂŠm estĂĄ presente nos mercados de Angola e Moçambique atravĂŠs de clientes distribuidores locais e nacionais. A presença nestes mercados deve-se Ă s caraterĂsticas muito semelhantes com o mercado nacional a nĂvel tĂŠcnico, normativo e comercial. A importância da facilidade da comunicação na mesma lĂngua e a dimensĂŁo dos
mercados sĂŁo fatores tambĂŠm relevantes na decisĂŁo. A TEV2 organiza regularmente açþes de formação e ZRUNVKRSV de Ăndole tĂŠcnico. Para participar pode fazer a inscrição no formulĂĄrio “3HGLGR GH IRUPDŠ¼Râ€?, no Menu MYTEV do ZHEVLWH ou ainda no Menu TEV2/seminĂĄrios e formaçþes. A empresa estĂĄ ainda disponĂvel para açþes formativas Ă medida, ajustados Ă necessidade de cada cliente ou prescritor. Ainda este ano, a TEV2 renovou o seu ZHEVLWH tornando-o mais tĂŠcnico de modo D UHVSRQGHU ¢V H[LJÂŹQFLDV SURͤVVLRQDLV GRV projetistas e instaladores. Mais simples e intuitivo, mais completo e mais tĂŠcnico o ZHEVLWH permite fazer o GRZQORDG dos catĂĄlogos e tabelas de preço H XP DFHVVR UÂŁSLGR D ͤFKDV WÂŤFQLFDV GHVHQKRV WÂŤFQLFRV FHUWLͤFDGRV H LQVWUXŠ¡HV GH montagem. TEV2 – Distribuição de Material ElĂŠctrico, Lda. 7HO y )D[ PDUNHWLQJ#WHY SW y ZZZ WHY SW
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calendĂĄrio de eventos evento
temĂĄtica
local
data
contacto
7(.7•1,&$
Feira de Construção e Obras Públicas
Lisboa Portugal
D maio 2016
Feira Internacional de Lisboa ͤO#DLS SW ZZZ WHNWRQLFD ͤO SW
6(1625 7(67
Feira na à rea da Automação
Nuremberga Alemanha
10 a 12 maio 2016
AMA Service GmbH info@sensor-test.com www.sensor-test.com
feiras
*(1(5$
Feira Internacional de Energias RenovĂĄveis e Ambiente
Madrid Espanha
D junho 2016
IFEMA genera@ifema.es www.ifema.es
$8720$7,&$
Feira Internacional de $XWRPDŠ¼R H 0HFDWUœQLFD
Munique Alemanha
D junho 2016
Mundifeiras mundifeiras@mail.telepac.pt www.messe-muenchen.de
((6 Ě° (/(&75,&$/ (1(5*< 6725$*(
Feira na Ă rea da Energia ElĂŠtrica Munique Alemanha
D junho 2016
Messe MĂźnchen GmbH info@messe-muenchen.de www.messe-muenchen.de
(0$)
Feira Internacional de Måquinas, Porto Equipamentos e Serviços para Portugal a Indústria
23 a 26 novembro 2016
EXPONOR silvia.rosa@exponor.pt www.emaf.exponor.pt
evento
temĂĄtica
local
data
contacto
7(&1,&2 $ 0$187(1Â&#x2030;Â&#x2026;2 ,1'8675,$/ '( 0(7$/85*,$ ( 0(7$/20(&Â&#x201E;1,&$
Formação na à rea da Manutenção Industrial de Metalurgia e Metalomecânica
Trofa Portugal
02 maio 2016 a 30 novembro
CENFIM WURID#FHQͤP SW ZZZ FHQͤP SW
'20Â&#x2022;7,&$ 3$5$ (/(75,&,67$6
Formação na à rea de Domótica
Porto Portugal
03 maio 2016
ATEC â&#x20AC;&#x201C; Academia de Formação infoporto@atec.pt www.atec.pt
'20Â&#x2022;7,&$ Ě° 352*5$0$Â&#x2030;Â&#x2026;2 (',)Â?&,26 ,17(/,*(17(6
Formação na à rea de Domótica
Palmela Portugal
02 a 08 junho 2016
ATEC â&#x20AC;&#x201C; Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt
/,'(5$5 (48,3$6 352-(72
Formação na à rea da Gestão Palmela Portugal
D junho 2016
ATEC â&#x20AC;&#x201C; Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt
)250$Â&#x2030;Â&#x2026;2 %Â&#x192;6,&$ (0 6(*85$1Â&#x2030;$
Formação na à rea da Segurança
Ermesinde Portugal
D julho 2016
CENFIM HUPHVLQGH#FHQͤP SW ZZZ FHQͤP SW
7(&12/2*,$ 0(&$75Â&#x2022;1,&$
Formação na à rea da Mecatrónica
Ermesinde Portugal
26 setembro 2016 a 31 julho 2018
CENFIM HUPHVLQGH#FHQͤP SW ZZZ FHQͤP SW
formação, seminårios e conferências
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artigo tĂŠcnico
ResistĂŞncia elĂŠtrica e Protoboard Como podemos determinar o valor Ăłhmico de uma resistĂŞncia?
A resistência elÊtrica Ê um componente eletrónico que oferece uma oposição à passagem da corrente elÊtrica. Este componente tem diversas aplicaçþes na eletrónica, nomeadamente em circuitos limitadores de corrente, filtragem, carga, atenuação, polarização, divisores de tensão, entre outros.
O valor Ăłhmico de uma resistĂŞncia pode ser medido atravĂŠs do multĂmetro, ou poderĂĄ ser calculado atravĂŠs de uma medição indireta. Paula Domingues Formadora nas ĂĄreas de EletrĂłnica, Â? yY $ z y> | ´ Â&#x201A;~ Â&#x2030; + Â&#x17E; pauladomingues47@gmail.com
1. A resistĂŞncia elĂŠtrica
Figura 1. Simbologia da resistĂŞncia elĂŠtrica.
Figura 4. Medição de resistĂŞncia com o multĂmetro.
CĂłdigo de cores das resistĂŞncias
Figura 2. ResistĂŞncia elĂŠtrica.
Figura 3. ResistĂŞncias integradas.
Podemos encontrar no mercado resistĂŞncias de carvĂŁo, grafite, ligas de metais, cerâmicas ou bobinadas. A unidade de medida da resistĂŞncia elĂŠtrica ĂŠ o ohm (â&#x201E;Ś) e ĂŠ comum, em circuitos eletrĂłnicos, utilizarmos resistĂŞncias que poderĂŁo ter valores na ordem dos ohms atĂŠ aos Mâ&#x201E;Ś.
COR
1Âş E 2Âş ALGARISMO
MULTIPLICADOR
Preto
0
x1
Castanho
1
x10
Vermelho
2
x100
Laranja
3
x1000
Amarelo
4
x10 000
Verde
5
x100 000
Azul
6
x1 000 000
Violeta
7
x10 000 000
Cinzento
8
-----
Branco
9
-----
Dourado
-----
x0,1 â ˝*â ž
Âą 5%
Prateado
-----
x0,01 â ˝*â ž
Âą 10%
Sem cor
-----
-----
Âą 20%
Nota: O valor obtido vem expresso em ohm ď&#x161;Žâ&#x201E;Śď&#x161;Ż
TOLERĂ&#x201A;NCIA
â ˝*â ž 3Âş anel dourado o R <10 â&#x201E;Ś; 3Âş anel prateado o R<1â&#x201E;Ś
eletrĂłnica 01 1Âş Trimestre de 2016
Tabela 1. CĂłdigo de cores para resistĂŞncias com 4 anĂŠis de cores.
210 1
Dependendo do tipo de resistĂŞncia, o seu valor Ăłhmico poderĂĄ estar inscrito no seu corpo ou poderĂĄ ser calculado atravĂŠs do cĂłdigo de cores. O cĂłdigo de cores ĂŠ interpretado atravĂŠs de uma das Tabelas seguintes segundo o nĂşmero de anĂŠis que a resistĂŞncia tem:
artigo técnico
Esta resistência tem 4 anéis de cores, o que significa que não é uma resistência de precisão. De acordo com a Tabela de cores 1 podemos concluir que o seu valor óhmico é de:
Tabela 2. Código de cores para resistências com 4 anéis de cores.
Deve iniciar-se a leitura pelo anel mais fino
MULTIPLICADOR
Preto
0
x1
Castanho
1
x10
± 1%
1000
Vermelho
2
x100
± 2%
50
Laranja
3
x1000
25
Amarelo
4
x10 000
15
Verde
5
x100 000
± 0,5%
Azul
6
x1 000 000
± 0,25%
10
Violeta
7
x10 000 000
± 0,1%
5
Cinzento
8
-----
Branco
9
-----
Dourado
-----
x0,1
Prateado
-----
x0,01
210 2
COR
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
COEFICIENTE DE TEMPERATURA (x10-6/ºC)
1º , 2º E 3º ALGARISMO
TOLERÂNCIA
52 000 000 Ω ± 10% = 52 MΩ ± 10% (1) Podemos calcular o valor da tolerância:
200
Tolerância =
52 000 000 x10 = 52 000 000 Ω 100
= 5200 kΩ = 5,2 MΩ
(2)
O que significa que esta resistência tem um valor óhmico de 52 MΩ ± 5,2 MΩ. b)
1
Nota: O valor obtido vem expresso em Ohm Ω
Tabela 3. Valores comerciais das resistências.
VALORES COMERCIAIS DAS RESISTÊNCIAS Série E6 (tolerância de 20%)
10
15
22
33
47
68
Série E12 (tolerância de 10%)
10
12
15
18
22
27
33
39
47
56
68
82
10
11
12
13
15
16
18
20
22
24
27
30
33
36
39
43
47
51
56
62
68
75
82
91
Série E24 (tolerância de 5%)
As resistências de filme metálico, denominadas resistências de precisão têm um sexto anel de cores que representa o coeficiente de temperatura, conforme a Tabela 2. Vejamos alguns exemplos práticos. É proposto determinar o valor óhmico das seguintes resistências:
Esta resistência tem 6 anéis de cores, o que significa que se trata de uma resistência de precisão. De acordo com a Tabela de cores 2, podemos concluir que o seu valor óhmico é de:
(3)
Podemos calcular o valor da tolerância: Tolerância =
643 x 2 100
=12,86 Ω
(4)
O que significa que esta resistência tem um valor óhmico de 643 Ω ± 12,86 Ω, com uma variação por cada grau centígrado.
a)
Valor standard das resistências As resistências são fabricadas e comercializadas em valores standard, de acordo com a Tabela 3. Os valores apresentados na Tabela são apenas os valores de base. Os valores nominais são fornecidos em múltiplos e submúltiplos (de base 10). Consideremos, por exemplo, a série E6, o número de base 10.
artigo técnico
Serão comercializados os valores standard 0,01Ω; 0,1 Ω; 1 Ω; 10 Ω; 100 Ω; 1 kΩ; 10 kΩ; 100 kΩ; 1 MΩ; 10 MΩ; 100 MΩ.
Código alfanumérico da resistência Frequentemente, o valor óhmico da resistência é dado com base no código alfanumérico das resistências: No lugar da vírgula serão colocadas as letras: – R, se o valor da resistência vier em Ω; – K, se o valor da resistência vier em kΩ; – M, se o valor da resistência vier em MΩ.
Tabela 4. Código alfanumérico das resistências.
VALORES COMERCIAIS DAS RESISTÊNCIAS Série E6 (tolerância de 20%)
10
15
22
33
47
68
Série E12 (tolerância de 10%)
10
12
15
18
22
27
33
39
47
56
68
82
10
11
12
13
15
16
18
20
22
24
27
30
33
36
39
43
47
51
56
62
68
75
82
91
Série E24 (tolerância de 5%)
Observe alguns exemplos práticos na Tabela 4.
Figura 7. Resistências de potência.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
Potência de dissipação das resistências Quando uma resistência elétrica é atravessada por uma corrente elétrica é dissipada energia sob a forma de calor. O calor é libertado através do corpo da resistência. A potência máxima de dissipação de uma resistência está dependente do tamanho da mesma.
Figura 8. Resistências de grande potência.
Associação de resistências Nem sempre é possível obter o valor óhmico que pretendemos. Para tal, é possível associar resistências em série, em paralelo ou em associação mista. Associação de resistências em série Duas ou mais resistências estão ligadas em série quando a intensidade de corrente elétrica que as percorre é a mesma.
Figura 9. Associação de resistências em série.
Numa associação em série, podemos calcular a resistência total do circuito: Figura 6. Potência de dissipação da resistência.
210 3
Figura 5. Código alfanumérico das resistências.
Quando é aplicada a uma resistência, uma potência superior àquela que o seu corpo consegue dissipar, esta vai entrar em sobreaquecimento e, dependendo da quantidade de energia aplicada, poderá queimar.
RT = R1 + R2 + R3 + ...Rn
(5)
artigo técnico
Consideremos o exemplo seguinte:
Considere o seguinte exemplo:
a. De que forma estão ligadas as resistências no circuito? Estão ligadas em série. b. Calcule a resistência total do circuito. RT = R1 + R2 + R3 = 820 + 910 + 2400 = 4130 Ω c. Vamos comparar os cálculos realizados com a medição no circuito:
a. De que forma estão ligadas as resistências no circuito? Estão ligadas em paralelo. b. Calcule a resistência total do circuito. 1 RT
=
1 RT 1 RT
=
1 R1
=
1
R2
1 1 + 470 1000
= 0,00313
RT = 319 Ω
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
210 4
ou Numa associação de resistências em série, a corrente elétrica que percorre cada uma das resistências é a mesma. Assim: IT = IR1 + IR2 = IR3
I=
U R
R1 x R2 R1 + R2
RT = 470 x 1000 470 x 1000 RT = 319,7 Ω
Aplicando a Lei de Ohm: I=
RT =
c. Vamos comparar os cálculos realizados com a medição no circuito:
12 V 4130 Ω
= 0,0029 A = 2,9 mA
(6)
Associação de resistências em paralelo Duas ou mais resistências estão ligadas em paralelo quando se encontram submetidas à mesma tensão elétrica.
2. Potenciómetro
Numa associação em paralelo, podemos calcular a resistência total do circuito: 1 RT
=
1 R1
=
1 R2
+ ... +
1 Rn
(7)
O potenciómetro é um componente eletrónico, cuja resistência elétrica não é constante. Constituídos por um fio bobinado ou
artigo técnico
carvão, os potenciómetros podem ser ajustáveis ou variáveis.
Potenciómetro variável versus Potenciómetro ajustável
Ambos funcionam da mesma forma, no entanto, o potenciómetro variável é indicado para utilizações mais frequentes (por exemplo, na regulação do som num rádio), enquanto o potenciómetro ajustável é indicado para ajustes pontuais (por exemplo, no ajuste de uma determinada frequência num filtro).
Como funciona um potenciómetro? O potenciómetro tem 3 terminais como mostra a Figura 14. O potenciómetro pode ser ligado de várias formas: 1. Ligando apenas os terminais 1 e 3, obtemos uma resistência fixa.
Figura 10. Potenciómetro variável.
Figura 15. Terminais 1 e 3: resistência fixa.
2. Ligando apenas os terminais 1 e 2 ou os terminais 2 e 3, obtemos uma resistência variável.
210 5
Figura 11. Potenciómetro ajustável.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
Figura 16. Terminais 2 e 1, ou terminais 2 e 3 - resistência variável. Figura 12. Aplicação do potenciómetro variável.
3. Ligando os três terminais 1, 2 e 3 obtemos o funcionamento como potenciómetro.
Figura 13. Aplicação do potenciómetro ajustável. Figura 17. Terminais 1, 2 e 3 – Potenciómetro.
Figura 14. Terminais do potenciómetro.
Tipos de potenciómetros, relativamente à variação da resistência: – Lineares (A); – Logarítmicos (B); – Antilogarítmicos (C); – Logarítmico, lento (T); – Logarítmico rápido (F); – Semilogarítmico (S).
artigo técnico
Código alfanumérico do potenciómetro Os potenciómetros podem ter escrito no seu corpo um código alfanumérico semelhante ao código utilizado nas resistências fixas, em que as letras R, K e M são colocadas no lugar da vírgula, ou poderão ter um código numérico, composto por 3 algarismos, no qual o terceiro algarismo nos indica o número de zeros.
a)
d)
e)
b)
a) Alimentação: interligadas na vertical; b) Área de trabalho: interligadas na horizontal; c) Alvéolos para encaixe dos componentes
c)
na protoboard;
Tabela 5. Código alfanumérico do potenciómetro.
d) Alimentação: interligadas na vertical;
CÓDIGO ESCRITO NO CORPO DO POTENCIÓMETRO
VALOR OHMICO DO POTENCIÓMETRO
374
37 000 Ω
402
4 000 Ω
103
10 000 Ω
e) Divisor Central.
Figura 19. Constituição da protoboard.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
210 6
3. Protoboard A Protoboard pode também designar-se por Breadboard (termo inglês) ou matriz de contacto. Este é um dos elementos mais utilizados e úteis na eletrónica quando queremos testar circuitos eletrónicos sem ter que os soldar. A protoboard é constituída por uma matriz de contactos, conforme mostra a Figura 18:
Figura 20. Vários modelos de protoboard.
De cada um dos lados da placa existem geralmente duas linhas longas, usadas para a alimentação do circuito. Existem, no mercado, protoboards de vários tamanhos. A protoboard é classificada segundo o número de pontos de ligação, sendo comum 400 a 6000 pontos de ligação e suporta, geralmente, uma corrente elétrica entre 1 A a 3 A.
Como fazer ligações numa protoboard 1. Utilize as linhas de alimentação, designadas por + e – para ligação da bateria ou da fonte de alimentação; 2. Utilize condutores para distribuir a alimentação pela placa; 3. Sempre que for necessário, utilize condutores para conduzir a corrente elétrica no circuito.
Figura 18. Protoboard.
Como é constituída a protoboard Os terminais dos condutores e componentes são inseridos nos orifícios da placa, obedecendo a algumas regras de forma a estabelecer as ligações pretendidas. Os pontos de ligação formam linhas verticais e horizontais. A protoboard tem, geralmente, um divisor central que nos permite inserir corretamente os Circuitos Integrados (CI), sem que os terminais fiquem em curto-circuito.
Figura 21. Ligação da alimentação do circuito à protoboard.
Figura 22. Distribuição da alimentação pela protoboard.
Figura 23. Utilização de condutores na protoboard.
artigo tĂŠcnico
Ficha TĂŠcnica 1 Introdução Ă EletrĂłnica Â&#x2030; . 1. Grandezas fundamentais dos circuitos eletrĂłnicos 1.1 Diferença de potencial
b)
a)
c)
b) MultĂmetro que estĂĄ a ser utilizado na função
210 7
a) Bateria modelo BL-4BA
Paulo Peixoto zÂ?~| + z y> paulo.peixoto@atec.pt
Entre dois corpos carregadas eletricamente existe sempre uma força elĂŠtrica que serĂĄ atrativa ou repulsiva. Dois corpos de sinais iguais repelem-se, enquanto dois corpos com sinais opostos atraem-se. A regiĂŁo do espaço onde este efeito se faz sentir chama-se campo elĂŠtrico. A unidade que define a carga elĂŠtrica ĂŠ o Coulomb (C) e representa-se por Q. Quando um corpo se encontra carregado eletricamente diz-se que possui um determinado potencial elĂŠtrico. Este potencial serĂĄ tanto mais elevado quanto maior for o nĂşmero de cargas elĂŠtricas e maior for a quantidade de cargas por unidade de volume (densidade de carga). A unidade que define o potencial elĂŠtrico ĂŠ o Volt (V) e representa-se por V. Se considerarmos dois corpos A e B a que correspondem os potenciais VA e VB, apresentando o corpo A uma carga positiva e o corpo B uma carga negativa, teremos entre os pontos A e B uma diferença de potencial definida como VAB e que serĂĄ dada por: VA - VB. A unidade que define a diferença de potencial ou tensĂŁo ĂŠ o Volt (V) e representa-se por U. O aparelho de medida utilizado para medir a diferença de potencial (d.d.p.) entre dois pontos ĂŠ o voltĂmetro e liga-se em paralelo.
de voltĂmetro Tabela 1. Definição da grandeza diferença de potencial ou tensĂŁo.
GRANDEZA
Diferença de potencial ou tensão
SĂ?MBOLO
U
UNIDADE
Volt (V)
APARELHO MEDIDA
VoltĂmetro
SIMBOLOGIA
MODO DE LIGAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
Paralelo
Como exemplo de diferença de potencial pode-se analisar uma bateria utilizada nos telemĂłveis (modelo BL-4B A) com a ajuda do voltĂmetro. Esta diferença de potencial poderĂĄ ser positiva ou negativa dependendo se o potencial final ĂŠ maior ou menor do que o potencial inicial. Concretizando: â&#x20AC;&#x201C; A tensĂŁo VAB serĂĄ dada por: VAB = VA - VB = 3,7 â&#x20AC;&#x201C; 0 = 3,7 V â&#x20AC;&#x201C; A tensĂŁo VBA serĂĄ dada por: VBA = VB â&#x20AC;&#x201C; VA = 0 â&#x20AC;&#x201C; 3,7 = - 3,7 V
Figura 1. Anålise da diferença de potencial entre os pontos A e B.
Na realização da medição com o voltĂmetro dever-se-ĂĄ ter em atenção o terminal positivo (terminal no qual a ponta de prova deverĂĄ ser vermelha) e o terminal negativo (cuja ponta de prova deverĂĄ ser preta) que deverĂŁo ser ligados ao terminal positivo da bateria (potencial mais elevado) e ao terminal negativo, respetivamente.
Figura 2. Medição da diferença de potencial numa bateria.
1.2 Intensidade de corrente elĂŠtrica 1.2.1 Natureza da corrente elĂŠtrica Ă&#x2030; o movimento dos eletrĂľes livres num condutor metĂĄlico que produz a corrente elĂŠtrica. Para validar esta afirmação, iremos considerar duas cargas elĂŠtricas colocadas uma perto da outra, onde a carga A serĂĄ positiva e a carga B serĂĄ negativa. Como analisado anteriormente, cria-se um campo elĂŠtrico nesta regiĂŁo orientado da carga A para a carga B (do potencial mais elevado para o potencial menos elevado). Se ligarmos estas duas cargas atravĂŠs de um fio metĂĄlico, o campo elĂŠtrico fica concentrado neste condutor e passarĂĄ a existir um movimento de eletrĂľes de B para A atĂŠ que os dois condutores fiquem com o mesmo potencial. Neste momento, o potencial de A ĂŠ igual ao potencial de B, nĂŁo existindo diferença de potencial AB, acabando o movimento de eletrĂľes. Podemos fazer uma analogia desta
eletrĂłnica 01 1Âş Trimestre de 2016
c) Medição em paralelo
artigo técnico
experiência com recurso a dois recipientes A e B com diferentes níveis de água (A tem mais líquido comparativamente a B) e que se interligam entre si através de um tubo. O que se irá suceder é a passagem de líquido do recipiente com maior quantidade (A) para o de menor quantidade (B). O deslocamento de água terminará quando ambos os recipientes estiverem com o mesmo nível de líquido. Este conceito está ilustrado na Figura 3 e na Tabela 2. Após a análise destes exemplos podemos constatar a afirmação inicial. Neste caso ocorreu uma corrente elétrica de curta duração ou transitória. Para prolongarmos a duração da corrente elétrica teremos de gerar um campo elétrico que se mantenha estável para garantir a diferença de potencial necessária. Isto é possível com recurso a geradores elétricos como, por exemplo, uma pilha ou bateria. Define-se a corrente elétrica como o movimento orientado, contínuo e estável de eletrões livres sob o efeito de um campo elétrico exterior aplicado a um material condutor. Tabela 2. Analogia entre as grandezas de um sistema elétrico e hidráulico.
1.2.3 Intensidade da corrente elétrica Em análise de alguns exemplos do dia-a-dia podemos concluir que as correntes elétricas não são todas iguais. No caso de um telemóvel a corrente será, evidentemente, mais fraca quando comparado com um comboio elétrico. Efetivamente, a intensidade de uma corrente elétrica está relacionada com o número de carga que atravessam uma dada secção transversal de um condutor por unidade de tempo (Figura 5). Quanto maior for este número mais forte será a corrente elétrica. O seu valor é definido pela seguinte expressão matemática:
ANALOGIA ENTRE OS SISTEMAS
I=
Diferença de potencial
Movimento de eletrões
Sistema hidráulico
Diferença de nível de líquido
Deslocamento do líquido
∆t
(1)
em que: I – Intensidade da corrente elétrica Ampére (A) Q – Carga elétrica - Coulomb (C) ∆t – Intervalo de tempo - segundo (s)
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
210 8
Sistema elétrico
Q
Figura 5. Definição de intensidade de corrente elétrica. Figura 3. Analogia entre um sistema elétrico e um sistema hidráulico.
1.2.2 Sentido da corrente elétrica Como o movimento de corrente elétrica se deve à deslocação de eletrões, o seu sentido será dos potenciais com mais eletrões para os que têm menos eletrões ou seja do potencial negativo para o potencial positivo. Este é o sentido real da corrente elétrica. Contudo, quando André-Marie Ampére1 estudou o fenómeno, e devido à escassez de informação nesta matéria, fez a analogia com os circuitos hidráulicos onde a água flui das zonas mais elevadas para as mais baixas dizendo que o sentido da corrente elétrica se faz dos potenciais mais altos para os potenciais mais baixos. Este é o sentido convencional da corrente elétrica. Ainda hoje é o sentido convencional que normalmente é utilizado na análise de circuitos elétricos e eletrónicos. Será também este o sentido que iremos utilizar ao longo destas Fichas Técnicas, desde que nada seja referido em contrário.
Figura 4. Sentidos da corrente elétrica.
A unidade que define a intensidade de corrente elétrica é o Ampére (A) e representa-se por I. O aparelho de medida utilizado para medir a intensidade de corrente elétrica que atravessa um circuito é o amperímetro e liga-se em série. Para exemplificar a medição de uma corrente elétrica constrói-se um pequeno circuito elétrico. Como analisado anteriormente, para gerar uma corrente elétrica permanente teremos de utilizar um gerador elétrico que nos forneça uma diferença de potencial constante nos seus terminais. Para tal, utiliza-se uma pilha de 9 V usada em inúmeros equipamentos do dia-a-dia. Para completar o circuito será necessário um elemento que receba a energia elétrica gerada pelo gerador e a transforme noutro tipo de energia. A este dispositivo dá-se o nome de recetores2. Exemplos de 2
Recetor é um dispositivo que utiliza a energia elétrica transformando-a noutras formas de energia. A lâmpada,
1
André-Marie Ampére (1775-1836). Físico e matemático francês. É autor de importantes teorias sobre a corrente elétri-
por exemplo, utiliza a energia elétrica transformando-a
ca e o eletromagnetismo.
em energia luminosa (útil) e energia calorífica (perdas).
artigo técnico
Tabela 3. Definição da grandeza intensidade de corrente elétrica.
GRANDEZA
SÍMBOLO
UNIDADE
APARELHO MEDIDA
Intensidade de corrente elétrica
I
Ampére (A)
Amperímetro
SIMBOLOGIA
MODO DE LIGAÇÃO
Série
forme se representa no Gráfico seguinte e denomina-se de Corrente Contínua (Figura 7). Por outro lado, pela análise da corrente elétrica que está disponível nas tomadas das nossas habitações verifica-se que o seu valor não será constante ao longo do tempo, pelo contrário varia entre valores positivos e valores negativos e é designada de Corrente Alternada sinusoidal (Figura 8). Esta corrente elétrica apresenta caraterísticas específicas. Em termos gerais podemos dividir as correntes elétricas em unidirecionais, onde está incluída a Corrente Contínua e onde os eletrões se movimentam sempre na mesma direção, e bidirecionais onde está integrada a Corrente Alternada sinusoidal e onde o movimento dos eletrões ocorre nos dois sentidos.
Figura 6. Medição da intensidade de corrente elétrica.
1.3 Resistência elétrica
Figura 7. Gráfico de uma Corrente Contínua.
Corrente Alternada Sinusoidal: O valor da corrente elétrica apresenta valores positivos e negativos (bidirecional). É usual utilizar a abreviadamente AC para designar esta corrente. Figura 8. Gráfico de uma Corrente Alternada sinusoidal.
recetores são as lâmpadas e os motores. O Amperímetro deverá ser integrado no circuito (ligação em série) para que os eletrões possam ser devidamente medidos.
Figura 9. Circuitos elétricos para estudo da resistência
1.2.4 Tipos de corrente elétrica Na experiência anterior a corrente elétrica segue sempre uma única direção, do terminal (ou pólo) positivo para o pólo negativo. Esta corrente elétrica é constante ao logo do tempo con-
Antes de ligarmos o interruptor S podemos verificar que o Amperímetro regista uma corrente elétrica nula. Isto verifica-se já
elétrica.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
abreviadamente DC para designar esta corrente.
210 9
Corrente Contínua: o valor da corrente elétrica é sempre constante ao longo do tempo. É usual utilizar a
Para analisar o conceito de resistência elétrica de um condutor iremos realizar uma experiência na qual iremos construir dois circuitos elétricos constituídos por um gerador, que irá gerar uma diferença de potencial constante, um recetor que poderá ser uma lâmpada e um interruptor. A única diferença entre os circuitos é o condutor metálico colocado entre os pontos identificados na Figura. Iremos ainda ligar em série com o circuito um Amperímetro para a medição da intensidade de corrente elétrica.
artigo técnico
que temos um circuito aberto, logo os eletrões não podem circuitos entre o terminal positivo e negativo do gerador. Após ligarmos o interruptor estabelece-se uma corrente elétrica. Nesta circunstância estamos perante um circuito fechado. Por análise dos dois Amperímetros registamos as seguintes medições: Tabela 4. Valores de intensidade de corrente elétrica ob-
Tabela 5. Definição da grandeza resistência elétrica.
GRANDEZA
SÍMBOLO
UNIDADE
APARELHO MEDIDA
Resistência elétrica
R
Ohm (Ω)
Ohmímetro
SIMBOLOGIA
MODO DE LIGAÇÃO Paralelo
2. Lei fundamentais - Lei de Ohm e Lei de Joule
tidos na experiência.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
210 10
2.1 Lei de Ohm IDENTIFICAÇÃO DO CIRCUITO
INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA
Circuito 1
I1 = 0,2 A
Circuito 2
I1 = 0,1 A
Vamos considerar o circuito esquematizado na Figura seguinte onde o gerador é uma fonte de alimentação variável. Este equipamento eletrónico cria uma diferença de potencial entre os seus terminais podendo, assim, substituir uma pilha ou bateria. A fonte que iremos utilizar varia entre 0 V e 30 V. No símbolo do gerador fixo é acrescentada uma seta diagonal com o significado de variável.
Dos valores obtidos podemos inferir que o Circuito 2 apresenta uma maior dificuldade à passagem da corrente elétrica, uma vez que a corrente elétrica que nele circula é menor. Podemos introduzir uma nova grandeza que se denomina de resistência elétrica e define-se como a maior ou menor dificuldade que os materiais apresentam à passagem da corrente elétrica. Para uma mesma diferença de potencial aplicada a vários condutores quanto maior a resistência menor será a intensidade de corrente elétrica que o percorre. Na experiência realizada podemos tirar a seguinte conclusão: I1 > I2 R1 < R2 Analisaremos no tema seguinte que além do material existem outros fatores que afetam a resistência de um condutor. O valor da resistência elétrica é definido pela seguinte expressão matemática:
R=
Figura 10. Circuito para verificação da Lei de Ohm.
Tabela 6. Medição da tensão e corrente elétrica no circuito.
U (V)
I (A)
R=U/I
0
0
0
5
0,01
500 Ω
10
0,02
500 Ω
15
0,03
500 Ω
20
0,04
500 Ω
25
0,05
500 Ω
30
0,06
500 Ω
U I
(2)
em que: R – Resistência elétrica – Ohm (Ω) U – Diferença de potencial ou tensão (V) I – Intensidade da corrente elétrica (A) A unidade que define a resistência elétrica é o Ohm (Ω) e representa-se por R. O aparelho de medida utilizado para medir esta grandeza é o ohmímetro e liga-se em paralelo.
Figura 11. Gráfico da relação entre a tensão e a resistência no circuito.
artigo técnico
Efetuou-se a variação da tensão da fonte e para cada valor registou-se a intensidade de corrente elétrica e a tensão aos terminais da resistência. Pela análise da Tabela 6 podemos verificar que o quociente entre a tensão e a corrente é constante, ou seja, sempre que se aumenta a tensão aplicada a corrente elétrica aumenta proporcionalmente. A Figura 11 representa graficamente esta correlação. O resultado obtido foi estabelecido por George Simon Ohm3 e ficou conhecida pela Lei de Ohm. E pode ser enunciada do seguinte modo: Há condutores (ou recetores resistivos e lineares como o caso da resistência utilizada) em que a diferença de potencial aplicada nos seus terminais é, a uma dada temperatura, diretamente proporcional à intensidade de corrente elétrica que os percorre.
2. Para uma mesma tensão se aumentarmos a resistência, a intensidade de corrente diminui proporcionalmente: R n I p Exemplo: Consideremos: U = 10 V; R = 10 Ω I=
U R
=
10 10
=1A
Se a resistência passar para o dobro, a intensidade de corrente elétrica irá diminuir proporcionalmente. Diz-se que estas grandezas são inversamente proporcionais. A explicação é simples já que com o aumento da resistência aumenta o obstáculo à passagem dos eletrões, logo a corrente elétrica irá diminuir. I=
U R
=
10 20
= 0,5 A
2.2 Lei de Joule Figura 12. Gráfico de um componente não óhmico. Aspeto de um díodo e símbolo.
U I
Podem-se retirar importantes conclusões desta análise: 1. Para uma mesma resistência se aumentamos a tensão a intensidade de corrente aumenta proporcionalmente: U n I n Exemplo: Consideremos: R = 500 Ω; U = 10 V I=
U R
=
10 500
= 0,02 A
Se a tensão passar para o dobro teremos um aumento na mesma proporção na intensidade de corrente elétrica: I=
3
U R
=
20 500
Figura 13. Circuitos elétricos para o estudo da potência elétrica.
= 0,04 A
George Simon Ohm (1787 – 1854). Físico e matemático alemão, publicou obras sobre geometria antes
de se dedicar à eletricidade, área a que deu um enorme contributo.
Após a ligação do interruptor S notamos que a luminosidade emitida pela lâmpada A é superior à emitida pela lâmpada B. Podemos concluir que as lâmpadas são diferentes
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
R=
2.2.1 Potência elétrica Iremos estudar a Lei de Joule com a introdução de uma nova grandeza, a potência elétrica. Tomemos como exemplo dois circuitos, cada um constituído por uma lâmpada incandescente e um interruptor ligado à tensão da rede elétrica nacional (tensão alternada sinusoidal de 230 V).
210 11
A resistência elétrica é, como analisado, um componente onde se verifica a Lei de Ohm, diz-se, portanto, que é um elemento óhmico. O Gráfico da Figura 12 mostra o comportamento não óhmico de um semicondutor (díodo) utilizado no circuito eletrónico das fontes de alimentação. A Lei de Ohm pode ser traduzida pela expressão matemática já analisada anteriormente (equação 2):
artigo tĂŠcnico
uma vez que, segundo as mesmas condiçþes, uma apresenta mais luminosidade que a outra. Neste caso afirmamos que a lâmpada A Ê mais potente do que lâmpada B. Iremos introduzir uma nova grandeza denominada de potência elÊtrica, que estå relacionada com a capacidade de um recetor realizar um determinado trabalho. A expressão que define Ê apresentada de seguida: 1 6 t *
(3)
em que: P â&#x20AC;&#x201C; PotĂŞncia elĂŠtrica â&#x20AC;&#x201C; Watt (W) U â&#x20AC;&#x201C; Diferença de potencial ou tensĂŁo (V) I â&#x20AC;&#x201C; Intensidade da corrente elĂŠtrica (A) Recorrendo Ă utilização da Lei de Ohm ĂŠ possĂvel escrever a expressĂŁo da potĂŞncia de formas diferentes para melhor adaptação aos dados dos problemas. Assim, se na expressĂŁo da potĂŞncia substituirmos U pela TVB FYQSFTTĂ?P 3t* PCUFNPT
eletrĂłnica 01 1Âş Trimestre de 2016
210 12
1 6 t * 3 t * t * 3 t *2
(4)
Se substituirmos I por U/R teremos:
1 6 t * 6 t
U R
=
U2 R
Â&#x; P=
U2 R
(5)
A unidade da potĂŞncia elĂŠtrica ĂŠ o Watt4 (W) e representa-se por P. O aparelho de medida utilizado para medir esta grandeza ĂŠ o wattĂmetro e liga-se, simultaneamente, em sĂŠrie e em paralelo uma vez que o cĂĄlculo da potĂŞncia pressupĂľe o produto da tensĂŁo e da corrente.
Tabela 7. Definição da grandeza de potência elÊtrica.
GRANDEZA
SĂ?MBOLO
UNIDADE
APARELHO MEDIDA
PotĂŞncia elĂŠtrica
P
Watt (W)
WattĂmetro
SIMBOLOGIA
SĂŠrie + Paralelo
O enunciado da Lei de Joule5 diz: A energia elĂŠtrica dissipada em calor por efeito de Joule, num recetor, ĂŠ proporcional Ă resistĂŞncia do recetor, ao quadrado da intensidade de corrente que o atravessa e ao tempo de passagem da corrente elĂŠtrica. W = R x I2 x t
(6)
em que: W â&#x20AC;&#x201C; Energia elĂŠtrica â&#x20AC;&#x201C; Joule (J) R â&#x20AC;&#x201C; ResistĂŞncia elĂŠtrica (â&#x201E;Ś) I â&#x20AC;&#x201C; Intensidade da corrente elĂŠtrica (A) t â&#x20AC;&#x201C; Tempo â&#x20AC;&#x201C; segundo (s)
3. A resistĂŞncia como recetor elĂŠtrico Todos os recetores apresentam uma determinada resistĂŞncia elĂŠtrica. Existe ainda um recetor que ĂŠ denominado de resistĂŞncia elĂŠtrica, e que ĂŠ largamente utilizado em circuitos eletrĂłnicos. Uma das aplicaçþes deste componente ĂŠ limitar a passagem da corrente elĂŠtrica num circuito. O sĂmbolo utilizado para representar este componente em circuitos elĂŠtricos e eletrĂłnicos ĂŠ representado na Figura 14. O esquema mostra uma aplicação da resistĂŞncia num circuito eletrĂłnico, onde limita a corrente elĂŠtrica para o componente semicondutor nĂŁo se danificar. O semicondutor representado ĂŠ um dĂodo emissor de luz, do inglĂŞs Light Emitting Diode â&#x20AC;&#x201C; LED, sendo um componente eletrĂłnico semicondutor utilizado nos atuais televisores com tecnologia LED. A Figura 15 mostra uma resistĂŞncia elĂŠtrica num circuito eletrĂłnico.
2.2.2 Efeito tĂŠrmico da corrente elĂŠtrica Lei de Joule A passagem de corrente elĂŠtrica num condutor metĂĄlico provoca o seu aquecimento. Este fenĂłmeno deve-se Ă s colisĂľes dos eletrĂľes com os ĂĄtomos no interior do material condutor e ĂŠ designado por efeito de Joule. Uma resistĂŞncia, elemento elĂŠtrico que se opĂľe Ă passagem da corrente elĂŠtrica e que serĂĄ analisado no prĂłximo tema, ao ser percorrida por uma corrente elĂŠtrica irĂĄ dissipar uma determinada potĂŞncia.
Figura 14. SĂmbolo da resistĂŞncia elĂŠtrica e exemplo de utilização num circuito.
4
Figura 15. ResistĂŞncias elĂŠtricas inseridas num circuito eletrĂłnico.
James Watt (1736 â&#x20AC;&#x201C; 1819). MatemĂĄtico e engenheiro
MODO DE LIGAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
escocês, a unidade Watt recebeu este nome em sua homenagem pelas suas contribuiçþes para o desenvolvimento do motor a vapor.
5
James Prescott Joule (1818 -1889). FĂsico britânico, estabeleceu a relação matemĂĄtica entre o calor (energia), a resistĂŞncia elĂŠtrica, a intensidade de corrente elĂŠtrica que a percorre e o tempo de passagem (Lei de Joule).
artigo técnico
Existem vários tipos de resistências elétricas das quais se destacam: 1. Resistências fixas (representadas na Figura 15) 2. Resistências variáveis 3. Resistências não lineares: NTC, PTC, LDR e VDR
3.1 Resistências variáveis Estas resistências apresentam a particularidade de variar o seu valor de 0 Ω até ao seu valor nominal, valor para o qual foi concebido. Existem os trimmer, normalmente utilizados para fazer pequenos ajustes em circuitos eletrónicos e os potenciómetros utilizados em diversas aplicações como, por exemplo, na variação do volume de um rádio.
Figura 17. Princípio de funcionamento de uma resistência variável.
Além das resistências variáveis, existem outras que são denominadas de resistência multivolta, normalmente construídas em CERMET (cerâmica e metal) cuja variação é conseguida através do parafuso integrado e que poderá dar, por exemplo, 20 voltas.
210 13 eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
Figura 18. Trimmers multivolta - Fonte das Figuras: www.vishay.com.
3.2 Resistências não lineares a) Trimmer b) Potenciómetro c) Diagrama interno
Estas resistências não seguem uma relação linear entre a tensão e corrente, logo não obedecem à Lei de Ohm. São utilizadas para obter respostas a diferentes estímulos: temperatura, tensão ou intensidade luminosa.
d) Símbolo resistência variável e) Símbolo de uma resistência ajustável Figura 16. Resistências variáveis - Fonte das Figuras a) e
Tabela 8. Descrição do funcionamento das resistências não lineares.
COMPONENTE
DESCRIÇÃO
ESTÍMULO
OPERAÇÃO
c): www.vishay.com.
Termístor PTC
O princípio de funcionamento é simples: o cursor movimenta-se de forma circular numa face de carvão ou numa camada de metal. Se for medido com um ohmímetro o valor de resistência entre os dois terminais fixos (1) e (3) obtém-se o seu valor nominal. Se efetuarmos a medição entre os terminais (1) e (2) ou entre os terminais (2) e (3) o valor da resistência altera-se em função do ângulo de rotação do cursor. A Figura 17 descreve esta variação.
Termístor NTC
VDR (varístor)
LDR
Positive Temperature Coefficient (Resistência com Coeficiente de Temperatura) Negative Temperature Coefficient (Resistência com Coeficiente de Temperatura) Voltage Dependent Resistor (Resistência Dependente da Tensão) Light Dependent Resistor (Resistência Dependente da Luz)
Temperatura Temperatura
Tensão
Luz
Tn Rn
TnRp
UnRp
Luz n R p
artigo técnico
3.3 Identificação das resistências elétricas fixas As resistências fixas não bobinadas são identificadas através de um código de cores que é pintado no seu corpo. Através deste código de cores é possível identificar os seguintes parâmetros: 1. Valor da resistência nominal, 2. Tolerância, 3. Coeficiente de temperatura (em algumas resistências). Nas resistências mais comuns, onde a tolerância é de 5%, o código de cores é constituído por 4 anéis de cor da seguinte forma:
Figura 20. Código de cores para resistências de 4 anéis.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
210 14
Existem, no entanto, resistências cuja tolerância é inferior e são designadas por resistências de precisão. Nestes casos o código de cores é composto por 5 anéis garantindo, assim, mais exatidão no valor.
Figura 21. Código de cores para resistências de 5 anéis.
Tabela 9. Código de cores para identificação de resistências fixas não bobinadas.
COR DO ANEL
VALOR NUMÉRICO
FATOR DE MULTIPLICAÇÃO
RESISTÊNCIAS COM 4 CORES
1.º ANEL / 2.º ANEL
3.º ANEL
4.º ANEL
4.º ANEL
5.º ANEL
RESISTÊNCIAS COM 5 CORES
1.º ANEL / 2.º ANEL / 3.º ANEL
TOLERÂNCIA
Preto
0
100 (x 1)
-
Castanho
1
101 (x 10)
± 1%
Vermelho
2
102 (x 100)
± 2%
b) Símbolo do termístor PTC - Fonte da Figura:
Laranja
3
10 (x 1000)
www.vishay.com
Amarelo
4
104 (x 10.000)
Verde
5
105 (x 100.000)
± 0,5%
www.vishay.com
Azul
6
10 (x 1.000.000)
± 0,25%
e) VDR (Varístor)
Violeta
7
107
Cinzento
8
108
Branco
9
109
Dourado
-
10-1 (x 0,1)
± 5%
Prateado
-
10-2 (x 0,01)
± 10%
a) Termístor PTC
c) Termístor NTC d) Símbolo do termístor NTC - Fonte da Figura:
f ) Símbolo da VDR - Fonte da Figura: www.vishay.com g) Light Dependent Resistor (LDR) h) Símbolo da LDR Figura 19. Resistências não lineares.
3
6
artigo técnico
Nas resistências de precisão de filme metálico (corpo da resistência verde escuro) encontrase pintado ainda um sexto anel que indica o coeficiente de temperatura. A cor do corpo da resistência define o tipo de material de que é constituída: – Cor Bege - Filme de carbono (CR) – Verde claro - Filme metálico (SFR) – Azul - Filme vítreo metalizado (VR) – Verde escuro - Filme metálico (MR) precisão
O valor óhmico indicado pelo código de cores é expresso em ohm (Ω), logo a resistência apresenta o valor de 1000 Ω ± 5%. O fator de multiplicação é, dito de uma forma simples, o número de zeros a colocar após o valor numérico. A tolerância representa o afastamento máximo entre o valor nominal e o valor real:
Apresenta-se, de seguida, o código de cores para uma análise do valor nominal das resistências fixas não bobinadas (Tabela 9). Tomemos como exemplo uma resistência com o seguinte código de cores: Castanho, Preto, Vermelho, Dourado.
R = 1000 Ω ± 5% R = 1000 ±
5 100
x 1000
R = 1000 Ω ± 50
{
R=
Figura 22. Análise do valor óhmico de uma resistência.
Rmin. = 1000 - 50 = 950 Ω
Rmáx. = 1000 + 50 = 1050 Ω
Considerando agora uma resistência de precisão com o seguinte código de cores: – Vermelho, Amarelo, Laranja, Laranja, Castanho – Valores numéricos (1.º, 2.º e 3.º anel): Vermelho, Amarelo, Laranja – 243 – Fator de multiplicação (4.º anel): Laranja – 103 – Tolerância (5.º anel): Castanho – ± 1%
artigo técnico
R = 243 kΩ ± 1% R = 243
±
5 100
x 243
R = 243 ± 2,43
{
R=
a)
Rmin. = 243 - 2,43 = 240,57 kΩ
Rmáx. = 243 + 2,43 = 245, 43 kΩ
3.4 Código alfanumérico
Resistência SMD (Surface Mounting Device) Componente de montagem na superfície das placas de circuito
Normalmente, as resistências fixas bobinadas e as variáveis apresentam a identificação do valor óhmico através de um código alfanumérico que é formado por 2 ou 3 dígitos e 1 caráter que representa o múltiplo respetivo. Este caráter substitui a vírgula decimal. Tabela 10. Código alfanumérico.
MÚLTIPLO
LETRA RESPETIVA
Ω
R
kΩ
K
MΩ
M
Na Figura 23 estão representadas resistências com a identificação através do código alfanumérico.
b) P (W)
L (mm)
W (mm)
0,1
2
1,25
0,125
3,2
1,6
0,25
4,9
2,4
W - Width (largura)
L - Length (comprimento) c)
210 16
Código alfanumérico: 10K = 10 kΩ
d)
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
Código alfanumérico: 3R3 = 3,3 Ω (c) A - 9,40 mm | B - 3,68
Código alfanumérico: R01 = 0,01 Ω
(d) A - 6,10 mm | B - 2,29 mm
a)
Código alfanumérico: 22K = 22 kΩ b) e)
Código alfanumérico: 200K = 200 kΩ c) f)
Figura 23. Resistências identificadas pelo código alfanumérico. Fonte da Figura a): www.arcolresistors.com. Fonte da Figura b) e c): www.vishay.com.
3.5 Potência de uma resistência Sempre que uma resistência é percorrida por uma intensidade de corrente elétrica cria um obstáculo à sua passagem e, por conseguinte, produz calor que será libertado para o exterior. Além do seu valor nominal e tolerância, caraterísticas já analisadas, é importante caraterizar este componente quanto à sua potência nominal. Esta grandeza define-se como a máxima potência que a resistência pode dissipar em regime de funcionamento normal, sem que sofra destruição ou alterações irreversíveis das suas propriedades. Na Figura 24 analisamos a diferença entre resistências de potências diferentes. Poderemos, por exemplo, encontrar resistências de W, ¼ W, ½ W, 1 W, 2 W até centenas de watts. Quanto maior a potência nominal maior será o corpo da resistência.
g) As resistências de potência apresentam valor nominal de potência desde dezenas de Watts a centenas de Watts Figura 24. Resistências de diferentes potências. Fonte da Figura b), f ) e g): www.arcolresistors.com. Fonte da Figura c), d) e e): www.vishay.com.
artigo prĂĄtico
Trabalho prĂĄtico n.Âş 1 Montagem de circuito em protoboard
Lista de Materiais e ferramentas
Objetivo
eletrĂłnica 01 1Âş Trimestre de 2016
210 18
Paula Domingues Formadora nas ĂĄreas de EletrĂłnica, Â? yY $ z y> | ´ Â&#x201A;~ Â&#x2030; + Â&#x17E; pauladomingues47@gmail.com
Aprender a realizar a montagem prĂĄtica de um circuito em protoboard.
Lista de materiais â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
Protoboard Fios condutores Bateria de 9 V Suporte para bateria PotenciĂłmetro variĂĄvel de 1 kâ&#x201E;Ś Lâmpada com suporte ResistĂŞncias de 220 â&#x201E;Ś
Lista de ferramentas â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
Alicate de corte pequeno Alicate de pontas chatas
Figura 1. Ferramentas e materiais necessĂĄrios.
Ligação de resistências em sÊrie
passo a passo
1.Âş Passo
2.Âş Passo
3.Âş Passo
Ligue a bateria Ă protoboard.
Com a ajuda do alicate de pontas chatas, endireite todos os terminais dos componentes a utilizar na montagem do circuito.
Coloque as resistĂŞncias na protoboard, ligadas em sĂŠrie, conforme mostra a figura acima.
Figura 3. Colocar direitos os terminais dos componen-
Figura 4. Ligação de resistências em sÊrie.
Figura 2. Alimentação da protoboard com bateria de 9 V.
tes, com a ajuda do alicate de pontas chatas.
4.º Passo Não se esqueça das ligaçþes que permitem a alimentação do circuito. Não basta ligar a bateria a qualquer ponto da protoboard, Ê necessårio conduzir a corrente elÊtrica atÊ às resistências e garantir que o circuito fica fechado. Figura 5. Ligação da alimentação pela protoboard
Figura 6. Percurso da corrente elĂŠtrica no circuito (sentido
atĂŠ Ă s resistĂŞncias.
convencional).
artigo prático
Relembra Numa associação de resistências em série, a corrente elétrica que percorre cada uma das resistências é a mesma.
Figura 7. A corrente elétrica num circuito em série é sempre igual.
Ligação de resistências em paralelo 1.º Passo
Relembra
Depois de alimentar a protoboard, ligue as resistências em paralelo, conforme mostra a imagem seguinte.
Duas ou mais resistências estão ligadas em paralelo quando se encontram submetidas à mesma tensão elétrica.
passo a passo
Nota Na próxima edição iremos analisar o comportamento da corrente e da tensão elétrica, num circuito em série e num circuito em paralelo.
210 19
Figura 8. Ligação de resistências em paralelo.
Figura 9. Ligação em paralelo.
passo a passo
1.º Passo
2.º Passo
Alimente a protoboard com uma bateria de 9 V;
Ligue na protoboard um potenciómetro de 1 kΩ, em série com uma lâmpada de 12 V DC, conforme está representado na Figura 10.
Figura 10. Controlo do brilho de uma lâmpada através de um potenciómetro.
Figura 11. Montagem de circuito com potenciómetro em protoboard.
3.º Passo Faça variar a resistência do potenciómetro, observando o brilho da lâmpada.
Figura 12. Variação da resistência do potenciómetro, fazendo variar o brilho da lâmpada.
eletrónica 01 1º Trimestre de 2016
Montagem de circuito em protoboard
v
ELEMENTOS DE ELETRĂ&#x201D;NICA DIGITAL - 40.ÂŞ EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O
49,68 â&#x201A;Ź "VUPS 'SBODJTDP ( $BQVBOP *WBO 7BMFJKF *EPFUB t &EJUPSB ²SJDB *4#/ t &EJĂ&#x17D;Ă?P / ÂĄ EF 1Ă&#x2C6;HJOBT t -Ă&#x201C;OHVB 1PSUVHVĂ?T EP #SBTJM Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
ConteĂşdo: Esta atualização desta obra pretende sobretudo responder Ă s mais recentes inovaçþes tecnolĂłgicas dessa ĂĄrea. Continuando com uma abordagem didĂĄtica, simples e objetiva, e com uma apresentação dos conceitos adequada Ă atual realidade de ensino aborda: Sistemas de Numeração; Funçþes e Portas LĂłgicas; Ă lgebra de Boole e Simplificação de Circuitos LĂłgicos; Circuitos Combinacionais; Flip-Flop, Registradores e Contadores; Conversores; FamĂlias de Circuitos LĂłgicos. Possui ainda exercĂcios resolvidos e propostos reformulados, tal como as suas respostas. Ă?ndice: Sistemas de Numeração. Funçþes e Portas LĂłgicas. Ă lgebra de Boole e Simplificação de Circuitos LĂłgicos. Circuitos Combinacionais â&#x20AC;&#x201C; 1.ÂŞ Parte. Circuitos Combinacionais â&#x20AC;&#x201C; 2.ÂŞ Parte. Flip-Flop, Registradores e Contadores. Conversores Digital-AnalĂłgicos e AnĂĄlogo-Digitais. Circuitos Multiplex, Demultiplex e MemĂłrias. FamĂlias de Circuitos LĂłgicos. ApĂŞndice - Respostas dos ExercĂcios Propostos.
eletrĂłnica 01 1Âş Trimestre de 2016
210 20
ELETRĂ&#x201D;NICA DIGITAL - TEORIA E LABORATĂ&#x201C;RIO
25,20 â&#x201A;Ź Autor: Paulo Alves Garcia, JosĂŠ Sidnei Colombo Martini &EJUPSB ²SJDB t *4#/ t &EJĂ&#x17D;Ă?P / ÂĄ EF 1Ă&#x2C6;HJOBT t -Ă&#x201C;OHVB 1PSUVHVĂ?T EP #SBTJM Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
ConteĂşdo: O objetivo deste livro ĂŠ tornar-se um guia para o aluno de eletrĂłnica digital bĂĄsica no laboratĂłrio. Por isso mesmo, esta obra dirige-se aos alunos e professores dos cursos de Engenharia e Tecnologia ElĂŠtrica e de Computação, priorizando a sua interação com o laboratĂłrio, aliado ao embasamento teĂłrico necessĂĄrio para a realização da parte experimental. Apresenta dez experiĂŞncias com abordagem teĂłrica, prĂĄtica e exercĂcios. Aborda famĂlias lĂłgicas TTL e CMOS, circuitos combinacionais, circuitos aritmĂŠticos, multiplexadores e demultiplexadores, flip-flops, registradores e contadores, circuitos seqĂźenciais sĂncronos, memĂłrias e suas aplicaçþes e finalmente conversores digital/analĂłgico e analĂłgico/digital. Ă?ndice: ExperiĂŞncia n.Âş 1 - FamĂlias LĂłgicas TTL e CMOS. ExperiĂŞncia n.Âş 2 - Circuitos Combinacionais. ExperiĂŞncia n.Âş 3 - Circuitos AritmĂŠticos - Somadores e Subtratores. ExperiĂŞncia n.Âş 4 - Multiplexadores/Demultiplexadores. ExperiĂŞncia n.Âş 5 - Flip-flops e Registradores. ExperiĂŞncia n.Âş 6 â&#x20AC;&#x201C; Contadores. ExperiĂŞncia n.Âş 7 - Circuitos SeqĂźenciais SĂncronos. ExperiĂŞncia n.Âş 8 â&#x20AC;&#x201C; MemĂłrias. ExperiĂŞncia n.Âş 9 - Implementação de Funçþes LĂłgicas com MemĂłrias. ExperiĂŞncia n.Âş 10 - Conversores Digital/AnalĂłgico e AnalĂłgico/Digital.
CIRCUITOS DIGITAIS - ESTUDE E USE - 9.ÂŞ EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O
41,40 â&#x201A;Ź Autor: Antonio C. de Lourenço, Eduardo C. Alves Cruz, 4BCSJOB 3 'FSSFJSB 4BMPNĂ?P $ +Ă&#x17E;OJPS t &EJUPSB ²SJDB *4#/ t &EJĂ&#x17D;Ă?P / ÂĄ EF 1Ă&#x2C6;HJOBT t -Ă&#x201C;OHVB 1PSUVHVĂ?T EP #SBTJM Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
ConteĂşdo: Numa abordagem prĂĄtica e didĂĄtica, o livro propĂľe iniciar os estudantes de EletrĂłnica, InformĂĄtica Industrial, EletroeletrĂłnica e EletrotĂŠcnica na ĂĄrea da EletrĂłnica Digital. Começando com os sistemas numĂŠricos e a lĂłgica, o estudante entra no mundo dos circuitos combinacionais e sequenciais, desenvolvendo projetos de circuitos dedicados e de aplicaçþes prĂĄticas, aumentando gradualmente o seu potencial de anĂĄlise lĂłgica e criatividade, dando os recursos necessĂĄrios para o estudo dos microprocessadores e computadores. Ă?ndice: Pra Começo de Conversa... Sistemas NumĂŠricos e Operaçþes AritmĂŠticas. Circuitos Combinacionais Dedicados. Circuitos SeqĂźenciais. Registradores. Contadores. MemĂłrias. ExercĂcios Propostos. Projetos. Respostas dos ExercĂcios Propostos.
nota tĂŠcnica
sustentabilidade e ambiente A humanidade tem sido cada vez mais consciencializada para a problemĂĄtica da sustentabilidade, visando acima de tudo deixar aos vindouros um planeta com habitabilidade garantida e com recursos que sustentem a humanidade. JosuĂŠ Morais, Diretor TĂŠcnico
nota tĂŠcnica 142 sustentabilidade e ambiente case study 143 mais sensĂveis que iluminĂĄrias convencionais 145 caso Riecor Farming informação tĂŠcnico-comercial 147 M&M Engenharia Industrial: grande feedback a nĂvel mundial 149 WeidmĂźller: tendĂŞncias tecnolĂłgicas H H[HPSORV SUÂŁWLFRV GR ,QGXVWU\ 153 ) )RQVHFD 7DVWXÂŽ: o interruptor em vidro tĂĄtil e inteligente da Qbus 155 Siemens: soluçþes elĂŠtricas para a prevenção de incĂŞndios 157 formação
161
ITED MICE
163 consultĂłrio tĂŠcnico
Para alĂŠm da necessidade de reduzir a poluição â&#x20AC;&#x201C; no reino da utopia desejarĂamos a sua extinção â&#x20AC;&#x201C; tambĂŠm a energia, primordial para a manutenção e desenvolvimento do ser humano, tem de ser utilizada de forma sustentĂĄvel, ou seja, deveremos poupĂĄ-la para que os QRVVRV ͤOKRV H QHWRV SRVVDP SURVVHJXLU D FDPLQKDGD GD KXPDQLGDGH QR SODQHWD Muitas tĂŞm sido as açþes em prol da sustentabilidade no que Ă energia diz respeito, desde a procura de soluçþes energĂŠticas alternativas ao recurso petrolĂfero, o incremento GDV HQHUJLDV UHQRYÂŁYHLV EHP FRPR D PHOKRULD GD HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD TXHU SHOD XWLOL]DŠ¼R UDFLRQDO GD HQHUJLD TXHU SHOR XVR GH HTXLSDPHQWRV PDLV HͤFLHQWHV Sabendo-se que Ă iluminação estĂĄ atribuĂda uma fatia importante no consumo de energia elĂŠtrica, o consumo energĂŠtico na iluminação passou a ser uma preocupação e muitas IRUDP DV DŠ¡HV MÂŁ WRPDGDV SDUD XPD UHDO PHOKRULD GD HͤFLÂŹQFLD GRV HTXLSDPHQWRV XWLOL]DGRV $ QÂŻYHO HXURSHX FRPHŠRX VH SHOD DOLHQDŠ¼R GDV O¤PSDGDV GH LQFDQGHVFÂŹQFLD QRUPDLV VHP R EROER FRP KDORJÂŤQHR GHYLGR ¢ VXD EDL[D HͤFLÂŹQFLD GDV O¤PSDGDV GH GHVFDUJD GH YDSRU GH PHUFÂźULR SRU UD]¡HV GH HͤFLÂŹQFLD PDV SULQFLSDOPHQWH DPELHQWDLV GHYLGR DRV HIHLtos nocivos do mercĂşrio, restando ainda na iluminação pĂşblica e nĂŁo sĂł, as de vapor de sĂłGLR TXH WDPEÂŤP SRU UD]¡HV GH RUGHP DPELHQWDO DFDEDUÂĽR SRU VHU DOLHQDGDV D EUHYH WUHFKR Entretanto assistimos Ă evolução da iluminação com LEDs que jĂĄ tem soluçþes para quase todos os tipos de luminĂĄrias com iluminação convencional (incandescĂŞncia e desFDUJD $ VXD GXUDELOLGDGH H D HͤFLÂŹQFLD YÂŹP DSUHVHQWDQGR PHOKRULDV VLJQLͤFDWLYDV TXH DV GLVWLQJXHP SRVLWLYDPHQWH GDV GHPDLV VROXŠ¡HV OHYDQGR D TXH DV O¤PSDGDV /(' WHQKDP FDGD YH] PDLV DSOLFDŠ¡HV Entretanto, o recurso a energias renovĂĄveis estĂĄ na ordem do dia, com um forte invesWLPHQWR QD HQHUJLD HÂľOLFD (P 3RUWXJDO HVWÂŁ HP IDVH DGLDQWDGD XP FRQMXQWR GH FHQWUDLV hidroelĂŠtricas que incrementarĂĄ aquele recurso renovĂĄvel na produção de energia elĂŠtrica, SHUPLWLQGR XPD PDLRU HͤFLÂŹQFLD GRV VLVWHPDV HÂľOLFRV FXMD HQHUJLD SRGHUÂŁ VHU DUPD]HQDGD QRV FHQWURV KÂŻGULFRV SHOD ERPEDJHP GH ÂŁJXD GH MXVDQWH SDUUD PRQWDQWH $ EUHYH WUHFKR WHUHPRV HP 3RUWXJDO XPD HOHYDGD WD[D GH SURGXŠ¼R GH HOHWULFLGDGH SRU YLD UHQRYÂŁYHO &RP WRGDV DV PHGLGDV GH HͤFLÂŹQFLD H FRP R UHFXUVR ¢V HQHUJLDV UHQRYÂŁYHLV HVWDUHPRV D FRQWULEXLU SDUD D VXVWHQWDELOLGDGH $ KXPDQLGDGH H R SODQHWD DJUDGHFHP
www.oelectricista.pt o electricista 55
142
143
case-study
mais sensĂveis que iluminĂĄrias convencionais PROTEGER LUMINĂ RIAS LED DE TRANSITĂ&#x201C;RIOS DE POTĂ&#x160;NCIA. Escrito por Andreas Schamber Dipl.-Ing., Product Manager for Power Protection Phoenix Contact GmbH & Co. KG, Blomberg, Alemanha Revisto por Eng.Âş Carlos Coutinho Marketing and Product Manager
A tecnologia LED Ê predominante, atualmente, em muitas åreas de aplicação devido ao tempo de vida útil dos LEDs e ao seu baixo consumo energÊtico.
contra descargas atmosfÊricas e sobretensþes de comutação adeTXDGDV ¢ ,OXPLQDŠ¼R 3ŸEOLFD )LJXUD
Se quer prevenir danos provocados por um evento exterior e salvaguardar o seu investimento em tecnologia LED, uma abordagem de proteção contra descargas atmosfÊricas e outras sobretensþes transiW¾ULDV Q¼R GHYH VHU LJQRUDGD PHVPR HP ,OXPLQDŠ¼R 3ŸEOLFD )LJXUD
Figura 2. As novas proteçþes Blocktrab para aplicaçþes LED previnem a destruição dos circuitos de atuação dos LEDs no caso de condiçþes de sobrecarga.
TRANSITĂ&#x201C;RIOS DE POTĂ&#x160;NCIA E AS SUAS CONSEQUĂ&#x160;NCIAS
Figura 1. A tecnologia LED estĂĄ a ser cada vez mais utilizada, mesmo em Iluminação PĂşblica. Os componentes sensĂveis sĂŁo adequadamente protegidos contra transitĂłrios de potĂŞncia.
2V PÂľGXORV /(' WRUQDUDP DV O¤PSDGDV PDLV FRPSDFWDV H WRUQDUDP possĂvel a regulação da intensidade luminosa e a adaptação Ă s neFHVVLGDGHV HVSHF¯ͤFDV GH XPD ÂŁUHD FRP D FRPELQDŠ¼R GH VHQVRUHV 3RUÂŤP DV O¤PSDGDV /(' VÂĽR PDLV VHQVÂŻYHLV D WUDQVLWÂľULRV GH SRWÂŹQFLD GR TXH O¤PSDGDV FRQYHQFLRQDLV $ GHVWUXLŠ¼R GH FLUFXLWRV GH UHJXODção dos LEDs e os prĂłprios mĂłdulos LED por transitĂłrios de potĂŞncia reduz as poupanças expectĂĄveis pela escolha da tecnologia LED e representam custos adicionais devido ao preço superior relativamente Ă WHFQRORJLD FRQYHQFLRQDO 3DUD DV LOXPLQÂŁULDV /(' IXQFLRQDUHP VHJXUD H HͤFLHQWHPHQWH SRU muitos anos, todos os componentes elĂŠtricos devem ser criteriosaPHQWH VHOHFLRQDGRV 3URWHŠ¡HV FRQWUD GHVFDUJDV DWPRVIÂŤULFDV H VRbretensĂľes de comutação sĂŁo recomendadas para todos os tipos de LOXPLQDŠ¼R LQWHULRU H[WHULRU LQFOXLQGR WÂźQHLV 'LVSRVLWLYRV DSURSULDGRV Ă segurança elĂŠtrica aumentam o tempo de vida Ăştil e a segurança das infraestruturas elĂŠtricas, reduzem a manutenção e os custos de UHSDUDŠ¼R 3DUD SURWHJHU HTXLSDPHQWRV FXMD FRQWLQXLGDGH GH VHUYLŠR ÂŤ XP GRV SULQFLSDLV SDU¤PHWURV GH TXDOLGDGH GH DYDULDV SUHFRFHV a Phoenix Contact desenvolveu dispositivos adequados Ă proteção www.oelectricista.pt o electricista 55
Os transitĂłrios de potĂŞncia em Iluminação PĂşblica tĂŞm vĂĄrias origens: Ě˝ Impacto direto em postes de iluminação, cabos de potĂŞncia ou equipamentos perifĂŠrico ao dos postos; Ě˝ Indução eletromagnĂŠtica ou acoplamento capacitivo sobre os cabos de Iluminação PĂşblica; Ě˝ Operaçþes de comutação devido a faltas de terra, curto -circuitos H IXVÂŻYHLV IXQGLGRV Uma avaria parcial ou total depende da densidade de energia do impulso de corrente associado ao transitĂłrio de potĂŞncia e Ă robustez GRV FRPSRQHQWHV HOÂŤWULFRV Â&#x2039; WDPEÂŤP SRVVÂŻYHO TXH DV LOXPLQÂŁULDV LED suportem as sobretensĂľes e continuem funcionais, mas tal reduz R WHPSR GH YLGD ÂźWLO GDV LOXPLQÂŁULDV Impactos de descargas atmosfĂŠricas sobre as iluminĂĄrias podem JHUDU GH]HQDV GH N9 VREUH RV FDERV GH SRWÂŹQFLD ,PSDFWR VREUH XP pĂĄra-raios ou uma ĂĄrvore cria um gradiente de tensĂŁo sobre o solo, FULDQGR R SRWHQFLDO GH WHUUD VXELU DWÂŤ YÂŁULRV PLOKDUHV GH 9ROW $ LQWHQVLdade do transitĂłrio de potĂŞncia depende, por sua vez, da intensidade da GHVFDUJD DWPRVIÂŤULFD H GD UHVLVWÂŹQFLD LQWHUQD GR VROR 6H R LVRODPHQto elĂŠtrico dos componentes for excedido, o isolamento ĂŠ rompido no SRQWR PDLV IUDFR (TXLSDPHQWRV HOHWUÂľQLFRV PÂľGXORV /(' FDERV GH IRUQHFLPHQWR GH HQHUJLD H RX TXDGURV GH GLVWULEXLŠ¼R VÂĽR GDQLͤFDGRV RX GHVWUXÂŻGRV $ IDOKD GH LVRODPHQWR UHSUHVHQWD VHPSUH XP ULVFR OHWDO e, no pior caso, pode levar ao choque elĂŠtrico se existir contacto com VXSHUIÂŻFLHV PHWÂŁOLFDV FRPR ÂŤ R FDVR GRV SRVWHV HOÂŤWULFRV )LJXUD
145
case-study
caso Riecor Farming DRIVES AJUDAM A POUPAR TRABALHO E A REDUZIR O USO DE ENERGIA EM 40%. O aumento da procura de eletricidade na à frica do Sul fez com que nos últimos três ou quatro anos os preços da eletricidade tenham aumentado para os consumidores e utilizadores comerciais mais de 20% por ano. Na Riecor Farming uma das maiores despesas operacionais Ê o seu sistema de irrigação.
DFLRQDPHQWRV GH YHORFLGDGH YDUL£YHO $99 QDV ERPEDV GH £JXD HP XPD GDV VXDV VHLV HVWDŠ¡HV GH ERPEDJHP $ $%% UHFRPHQGRX XP drive e trabalhar com um integrador de sistemas ajudou na conceŠ¼R LQVWDODŠ¼R H FRORFDŠ¼R HP IXQFLRQDPHQWR GH FLQFR $99V ID]HQGR funcionar bombas de irrigação com motores de 45 a 75 kW, e o sexto $99 XWLOL]DGR QD ERPED GH WUDQVIHUQFLD GH £JXD
Figura 1. Antes de utilizar as drives, o sistema de irrigação necessitava de ser iniciado manualmente e era muito demorado.
Para reduzir o consumo de eletricidade e complicaçþes do sistema, o proprietårio da quinta começou a procurar alternativas para o sistema de irrigação antigo, o qual trabalhava fazendo funcionar as bombas de ågua a uma velocidade constante, com o controlo sendo então feiWR SRU DEHUWXUD H IHFKR PDQXDO GH Y£OYXODV QDV WXEDJHQV 2 VLVWHPD DLQGD IXQFLRQDYD PDV FHUWDPHQWH Q¼R HUD HͤFLHQWH GR SRQWR GH YLVWD HQHUJWLFR Vantagens para o cliente Grandes poupanças 5HGXŠ¼R GH QR FRQVXPR GH HQHUJLD RULJLQRX XP U£SLGR de energia UHWRUQR GR LQYHVWLPHQWR GH VHWH PHVHV Custos laborais reduzidos
$ PÂĽR GH REUD QHFHVVÂŁULD SDUD R SURFHVVR GH DUUDQTXH ÂŤ GUDVWLFDPHQWH UHGX]LGD
Funcionamento mais Quebras de energia tratadas mais facilmente, enchimento suave PDLV VXDYH JROSH GH DUÂŻHWH H FKRTXHV GH VLVWHPD HOLPLQDGRV
$OÂŤP GLVVR D QHFHVVLGDGH GH DEHUWXUD H IHFKR PDQXDO GH YÂŁOYXODV durante o arranque combinada com quedas de energia frequentes e buracos de tensĂŁo da concessionĂĄria de energia elĂŠtrica, tornava todo R SURFHVVR PXLWR WUDEDOKRVR ,QLFLDU XPD GDV VHLV HVWDŠ¡HV GH ERPbagem poderia demorar atĂŠ uma hora e, Ă s vezes, atĂŠ trĂŞs quedas de energia por dia, e assim os arranques tornaram-se quase um emprego D WHPSR LQWHLUR O jovem proprietĂĄrio na Riecor, Tiaan Riekert, nĂŁo era anteriorPHQWH XP FOLHQWH GD $%% PDV DSÂľV XPD UHXQLÂĽR FRP RV HQJHQKHLURV GH HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD GD $%% GD Â&#x192;IULFD GR 6XO GHFLGLX WHVWDU drives www.oelectricista.pt o electricista 55
Figura 2. )UHTXHQWHV FRUWHV GH DEDVWHFLPHQWRV H EXUDFRV GH WHQV¼R VLJQLͤFDYD TXH R sistema de irrigação necessitava de ser reiniciado manualmente.
2V UHVXOWDGRV IRUDP EDVWDQWH LPSDFWDQWHV &RP DV QRYDV drives $99 LQVWDODGDV D 5LHFRU UHJLVWRX XPD TXHGD VLJQLͤFDWLYD QR FRQVXPR GH HQHUJLD HOWULFD $ QHFHVVLGDGH GR VLVWHPD GH LUULJDŠ¼R SDVVRX GH N: N9$ SDUD DSHQDV N: N9$ (VWH YDORU FRUUHVSRQGHX D N: RX XPD LPSUHVVLRQDQWH UHGXŠ¼R GH QR FRQVXPR GH HQHUJLD HOWULFD HP DSHQDV XPD HVWDŠ¼R GH ERPEDJHP
formação
157
formação artigo tĂŠcnico-formativo PRINCĂ?PIO DE FUNCIONAMENTO DA PROTEĂ&#x2021;Ă&#x192;O DAS PESSOAS CONTRA CHOQUES ELĂ&#x2030;TRICOS. 2.a PARTE HilĂĄrio Dias Nogueira (Eng.Âş)
Como continuação do artigo anterior apresenta-se o princĂpio de funcionamento das proteçþes contra Contactos Indiretos.
Uo ̰ WHQV¼R HͤFD] HVWLSXODGD HQWUH IDVH H WHUUD XVDGD HP UHJUD FRPR valor de base para os ensaios; U ̰ WHQV¼R HͤFD] HVWLSXODGD HQWUH IDVHV XVDGD HP UHJUD FRPR YDlor de base para os ensaios
1. REGRAS GERAIS $ SURWHŠ¼R FRQWUD RV FKRTXHV HOWULFRV FRQVLGHUD VH JDUDQWLGD TXDQGR IRUHP YHULͤFDGDV VLPXOWDQHDPHQWH DV FRQGLŠ¡HV VHJXLQWHV Nota: considera-se nesta situação todo o circuito que for alimentado a uma tensão mais elevada por intermÊdio de outros equipamentos (como autotransformadores, potenciómetros, dispositivos com VHPLFRQGXWRUHV HQWUH RXWURV 2 FLUFXLWR VHFXQG£ULR GHYH VHU FRQVLderado como fazendo parte do circuito primårio e ser abrangido pela PHGLGD GH SURWHŠ¼R GHVWH FLUFXLWR a) 6H D WHQV¼R QRPLQDO Q¼R IRU VXSHULRU DR OLPLWH VXSHULRU GR GRP¯QLR ,
DOMĂ?NIOS
SISTEMAS LIGADOS DIRETAMENTE Ă&#x20AC; TERRA
SISTEMAS NĂ&#x192;O LIGADOS DIRETAMENTE Ă&#x20AC; TERRA (*)
Entre fase e terra
Entre fases
Entre fases
I
8 Í
8 Í
8 Í
II
8 Í
8 Í
8 Í
8 Ě° 7HQVÂĽR QRPLQDO GD LQVWDODŠ¼R HP 9ROWV (*) â&#x20AC;&#x201C; Se o neutro for distribuĂdo, os equipamentos alimentados entre fase e neutro devem ser selecionados para que a seu isolamento corresponda Ă tensĂŁo entre IDVHV YHMD VH
U = 3 Ă&#x2014; Uo
Um ̰ P£[LPD WHQV¼R HͤFD] HQWUH IDVHV SDUD D TXDO R FDER  FRQFHELGR LVWR  R YDORU HͤFD] PDLV HOHYDGR GD WHQV¼R TXH HP FRQGLŠ¡HV QRUPDLV GH H[SORUDŠ¼R HVWH SRGH VXSRUWDU LQGHͤQLGDPHQWH HP TXDOTXHU SRQWR GD LQVWDODŠ¼R 2 FRQMXQWR GHVWHV WUV YDORUHV GHͤQH D WHQV¼R HVWLSXODGD GR FDER Uo/U (Um) Os valores das tensþes estipuladas existentes são os seguintes: 9 9 9 9 9 2V FRQGXWRUHV H RV FDERV GH WHQV¼R HVWLSXODGD 9 SRGHP VHU XWLOL]DGRV HP TXDOTXHU LQVWDODŠ¼R GH %DL[D 7HQV¼R ̽ $SDUHOKDJHP $V 1RUPDV UHODWLYDV ¢ DSDUHOKDJHP SUHYHHP RV VHJXLQWHV YDORUHV GH tensão estipulada: ̽ 9 9 H 9 SDUD D DSDUHOKDJHP GHVWLQDGD D LQVWDODçþes domÊsticas e anålogas; ̽ 9 9 9 9 H 9 SDUD DSDUHOKDJHP GHVWLQDGD D RXWURV XVRV
Ě˝
Os equipamentos devem ser adequados à tensão nominal (valor HͤFD] HP &RUUHQWH $OWHUQDGD GD LQVWDODŠ¼R 3DUD FHUWRV HTXLSDmentos pode ser necessårio considerar a tensão mais elevada ou D PDLV EDL[D VXVFHW¯YHLV GH RFRUUHUHP HP UHJLPH QRPLQDO ̽ 1XPD LQVWDODŠ¼R HP HVTXHPD ,7 FRP FRQGXWRU QHXWUR GLVWULEX¯GR os equipamentos ligados entre fase e neutro devem ter isolamento SDUD D WHQV¼R HQWUH IDVHV
Equipamentos com funcionamento dependente da tensão Para estes equipamentos, a tensão estipulada deve ser selecionada em função da natureza dos equipamentos e das eventuais indicaçþes fornecidas nas respetivas normas de fabrico, bem como das variaçþes GD WHQV¼R QRPLQDO GD LQVWDODŠ¼R
Equipamentos com funcionamento não dependente da tensão (512.1.1) ̽ Condutores e cabos: 3DUD RV FDERV V¼R GHͤQLGDV DV VHJXLQWHV WUV WHQV¡HV GH UHIHUQFLD www.oelectricista.pt o electricista 55
Para alguns equipamentos sĂŁo particularizadas vĂĄrias tensĂľes estipuODGDV GHWHUPLQDQGR FDGD XPD XP FLUFXLWR HVSHF¯ͤFR SHOR TXH GHYH VHU DSOLFDGD VHSDUDGDPHQWH D FDGD FLUFXLWR D UHJUD DSURSULDGD b) 6H D IRQWH GH DOLPHQWDŠ¼R VDWLVͤ]HU ¢V FRQGLŠ¡HV LQGLFDGDV QD secção respeitante Ă alimentação para TensĂŁo Reduzida de SeguUDQŠD 756 RX 7HQVÂĽR 5HGX]LGD GH 3URWHŠ¼R 753 YHU 57,(%7 6HFŠ¡HV D 411.1.2 â&#x20AC;&#x201C; Fontes de alimentação para TRS e TRP Ě° )RQWHV PÂľYHLV FRPR WUDQVIRUPDGRUHV GH VHJXUDQŠD RX grupos motor-gerador, selecionadas ou instaladas de acordo com as regras inerentes Ă medida de proteção por utilização de equipamentos GD &ODVVH ,, RX SRU LVRODPHQWR HTXLYDOHQWH YHU (22) (22)
Esta medida destina-se a impedir o aparecimento de tensĂľes perigosas nas partes acessĂveis dos equipamentos elĂŠtricos, em caso GH GHIHLWR QR LVRODPHQWR SULQFLSDO
ITED
MICE NOTA ESCLARECEDORA SOBRE A ENTRADA DO MANUAL DE ITED 3ÂŞ EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O. Paulo Monteiro
2 0DQXDO GH ,7(' l HGLŠ¼R HVWDEHOHFH YÂŁULRV UHTXLVLWRV WÂŤFQLFRV DR nĂvel das infraestruturas de telecomunicaçþes em edifĂcios, sendo caUDWHUL]DGRV FRPR PÂŻQLPRV GDV UHVSHWLYDV LQVWDODŠ¡HV $VVLP HQWUH RXWURV UHIHUH R FRQFHLWR GH MICE, onde estabelece um processo sistemĂĄtico para a descrição das condiçþes ambientais, com base em trĂŞs nĂveis de exigĂŞncia: Ě˝ 1ÂŻYHO %$,;2 Ě˝ 1ÂŻYHO 0Â&#x2039;',2 Ě˝ 1ÂŻYHO $/72 Com esta conceção permite, aos projetistas e instaladores, a seleção dos materiais utilizĂĄveis para diferentes nĂveis de exigĂŞncia ambiental, consoante o tipo de utilização de um determinado HVSDŠR 2V SDU¤PHWURV TXH FDUDWHUL]DP R JUDX GH H[LJÂŹQFLD DPELHQWDO HVWÂĽR UHIHUHQFLDGRV QD (1 H VÂĽR RV VHJXLQWHV M Propriedades Mecânicas; I Propriedades relativas ao Ingresso ou penetração de corpos sĂłlidos ou de lĂquidos; C Propriedades COLPÂŁWLFDV e comportamento perante agentes quĂmicos; E Propriedades EOHWURPDJQÂŤWLFDV
MECĂ&#x201A;NICAS (M) 1D 7DEHOD VHJXLQWH HVWÂĽR GHͤQLGRV RV QÂŻYHLV GH H[LJÂŹQFLD PHF¤QLFD D utilizar na caraterização ambiental para sistemas de cablagem: PROPRIEDADES MECĂ&#x201A;NICAS
M1
M2
M3
1Â?9(/ '( (;,*Â&#x152;1&,$
%$,;2
0Â&#x2039;',2
$/72
Impacto (aceleração) [m s-2]
1,5
5
9LEUDŠ¼R DPSOLWXGH GD RVFLODŠ¼R GH +] D +] >PP@ 9LEUDŠ¼R DPSOLWXGH GD DFHOHUDŠ¼R GH +] D +] >P V ] -2
ResistĂŞncia Ă compressĂŁo >1 VREUH a PP OLQHDU PLQ @ ResistĂŞncia ao choque [J]
45 para SDUD SDUD a=25 D D 1
CARATERIZAĂ&#x2021;Ă&#x192;O AMBIENTAL PARA GRAUS DE EXIGĂ&#x160;NCIA MECĂ&#x201A;NICOS.
www.oelectricista.pt o electricista 55
3DUD R FDVR HVSHF¯ͤFR GRV HOHPHQWRV GH OLJDŠ¼R ͤFKDV DFRSODGRUHV H outros) consideram-se os VHJXLQWHV QÂŻYHLV GH H[LJÂŹQFLD SDUWLFXODUHV (1 PROPRIEDADES MECĂ&#x201A;NICAS
M1
M2
M3
1Â?9(/ '( (;,*Â&#x152;1&,$
%$,;2
0Â&#x2039;',2
$/72
5HVLVWQFLD ¢ WUDŠ¼R HQWUH ͤFKD H FDER >1@
25
CARATERIZAĂ&#x2021;Ă&#x192;O AMBIENTAL PARA GRAUS DE EXIGĂ&#x160;NCIA 0(&Â&#x201E;1,&26 Ě° (/(0(1726 '( /,*$Â&#x2030;Â&#x2026;2
INGRESSO OU PENETRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O (I) Os nĂveis de exigĂŞncia ambiental associados ao ingresso ou penetração de corpos sĂłlidos ou de lĂquidos devem estar em conformidade FRP RV YDORUHV GHͤQLGRV QD 7DEHOD VHJXLQWH PROPRIEDADES DE INGRESSO
I1
I2
I3
1Â?9(/ '( (;,*Â&#x152;1&,$
%$,;2
0Â&#x2039;',2
$/72
Penetração/Ingresso de corpos sĂłlidos (partĂculas)
,3 ;
,3 ;
,3 ;
Penetração/Ingresso de lĂquidos
,3;
,3;
,3; ,3;
CARATERIZAĂ&#x2021;Ă&#x192;O AMBIENTAL PARA GRAUS DE EXIGĂ&#x160;NCIA DE INGRESSO.
&ODVVLͤFDŠ¼R GRV JUDXV GH SURWHŠ¼R HP UHODŠ¼R D LQIOXQFLDV H[WHUQDV ,3[[ ̰ (1
Penetração de corpos sólidos
Foi definido um perĂodo transitĂłrio â&#x20AC;&#x201C; atĂŠ 31 de dezembro de 2014 â&#x20AC;&#x201C; durante o qual serĂŁo considerados vĂĄlidos os projetos tĂŠcnicos de infraestruturas de telecomunicaçþes em edifĂcios efetuados de acordo com as anteriores prescriçþes e especificaçþes tĂŠcnicas (2.ÂŞ edição do ManuaI ITED). Para tal, serĂĄ considerada a data de entrada do projeto na Câmara Municipal, nos casos referidos no Artigo 71.° do Decreto-Lei n.Âş 123/2009, de 21 de maio, alterado e republicado pela Lei n.Âş 47/2013, de 10 de julho, ou a data de conclusĂŁo do projeto (expressamente referida no mesmo e no termo de responsabilidade do projetista), nos casos referidos no Artigo 72.o do citado Diploma.
Penetração de lĂquidos
161
CLASSE DE INFLUĂ&#x160;NCIAS EXTERNAS
GRAU DE PROTEĂ&#x2021;Ă&#x192;O MĂ?NIMO
DesprezĂĄvel
,3 ;
3HTXHQRV REMHWRV PP
,3 ;
2EMHWRV PXLWR SHTXHQRV PP
,3 ;
Poeiras ligeiras
,3 ; RX ,3 ;
Poeiras mĂŠdias
,3 ; RX ,3 ;
Poeiras abundantes
,3 ; RX ,3 ;
DesprezĂĄvel
,3;
Gotas de ĂĄgua
,3;
Chuva
,3;
Projeção de ågua
,3;
Jatos de ĂĄgua
,3;
Massas de ĂĄgua ou jatos fortes de ĂĄgua
,3;
ImersĂŁo temporĂĄria
,3;
ImersĂŁo prolongada
,3; GRAUS DE PROTEĂ&#x2021;Ă&#x192;O.
163
consultĂłrio tĂŠcnico
consultĂłrio tĂŠcnico O ConsultĂłrio TĂŠcnico visa esclarecer questĂľes sobre Regras TĂŠcnicas, ITED e Energias RenovĂĄveis que nos sĂŁo colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt estĂĄ tambĂŠm disponĂvel no website, www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questĂľes. Nesta edição publicamos as questĂľes que nos colocaram entre janeiro e março de 2016. com o patrocĂnio de ,;86 )RUPDŠ¼R H &RQVXOWDGRULD /GD
3 Tenho um edifĂcio onde no rĂŠs-do-chĂŁo ÂŤ XPD ORMD H QR o DQGDU XP DSDUWDPHQWR $ 3$7 TXH VDLUÂŁ GR HGLIÂŻFLR QÂĽR WHP FRPR LU ¢ cobertura por dentro do edifĂcio, uma vez que HVWD SDVVD SHOR DSDUWDPHQWR GH FLPD 6HUÂŁ TXH SRGH ͤFDU QD IDFKDGD GR HGLIÂŻFLR" &RPR UHVROYHPRV HVWD TXHVWÂĽR" Uma vez que se trata de um edifĂcio no centro de uma cidade e as ligaçþes no exterior estĂŁo todas penduradas nas fachadas dos edifĂcios podemos colocar a CVM na fachada do mesmo em vez de ser no passeio SÂźEOLFR" $JXDUGR D YRVVD UHVSRVWD R PDLV EUHYH SRVVÂŻYHO XPD YH] TXH WHQKR GH HQWUHJDU R SURMHWR 5 $ 3$7 ÂŤ GH FRQVWUXŠ¼R REULJDWÂľULD SRU isso pode ser construĂda pelo exterior do edifĂFLR FRPR ÂŤ R FDVR 1R TXH VH UHIHUH ¢ &90 R 0DQXDO ÂŤ FODro em relação a isso e passamos a citar: â&#x20AC;&#x153;O projeto deve indicar, em planta, o local para a instalação da CVM, a qual deve ser instalada o mais prĂłximo possĂvel do limite da propriedade, na via pĂşblica, de preferĂŞncia junto ao local mais provĂĄvel da futura ligação Ă s redes pĂşblicas. A impossibilidade da instalação da CVM na via pĂşblica implica, necesVDULDPHQWH XPD MXVWLͤFDŠ¼R GR SURMHWLVWD D qual serĂĄ obrigatoriamente validada por um parecer, emitido pela Câmara Municipal, que sustente a referida impossibilidade. Ainda assim, o projetista deve assegurar um meio alternativo para a terminação das condutas GH DFHVVR DR HGLIÂŻFLR GHYLGDPHQWH LGHQWLͤcado e obrigatoriamente por via subterrânea. (VVH PHLR DOWHUQDWLYR WRPD D ͤJXUD GD &90 garantindo o acesso das redes de operadores ao edifĂcio.â&#x20AC;? 1R TXH UHIHUH DRV FDERV HP IDFKDGDV o Manual tambĂŠm refere: â&#x20AC;&#x153;Para o caso dos edifĂcios localizados em zonas onde existam traçados das redes pĂşblicas instaladas em fachada, devem existir ligaçþes, em conduta, desde a CVM atĂŠ aos locais de transição para as redes de operador.â&#x20AC;? &RQWXGR GHYHUÂŁ FRQVXOWDU DV SÂŁJLQDV H GR UHIHULGR 0DQXDO GH ,7(' l HGLŠ¼R
3 1XPD HVWHLUD PHWÂŁOLFD ÂŤ SHUPLWLGR TXH nos seus atravessamentos na parede, sejam HPEHELGDV HP EHWÂĽR" www.oelectricista.pt o electricista 55
Ě˝
$ VXD HTXLSRWHQFLDOL]DŠ¼R SRGH VHU HIHWXDGD FRP WUDQŠDV IOH[ÂŻYHLV GH FREUH" Ě˝ Â&#x2039; SHUPLWLGR SDVVDU ͤR FRQGXWRU HP HVWHLUD" 3UHVXPR TXH DSHQDV FDERV SRU FDXVD de estes obedecerem Ă Classe II de isolaPHQWR Ě˝ Â&#x2039; SHUPLWLGR ID]HU VH TXDOTXHU WLSR GH VROGDGXUD HP HVWHLUD" 2 HPSUHLWHLUR IH] XPD VROGDGXUD 5 Os ajustes em betĂŁo poderĂŁo nĂŁo afetar a esteira, mas nĂŁo devem afetar os cabos lĂĄ FRORFDGRV Em esteiras ou noutras canalizaçþes Ă vista apenas sĂŁo permitidas canalizaçþes HOÂŤWULFDV GH &ODVVH ,, GH LVRODPHQWR Relativamente Ă s equipotencializaçþes SRGHP VHU UHDOL]DGDV FRQIRUPH D ͤJXUD HQviada, embora pareça exagerado o tamanho GD WUDQŠD PHWÂŁOLFD XWLOL]DGD $ VROGDGXUD QÂĽR GHYH FULDU UHEDUEDV SDVsĂveis de afetar as canalizaçþes elĂŠtricas e nĂŁo serem focos de corrosĂŁo no futuro como SDUHFH VHU R FDVR 1RUPDOPHQWH QÂĽR VH GHYHP VROGDU DV HVWHLUDV
UHV &DGD box liberta um canal e nunca dois ao PHVPR WHPSR
3 O tubo anelado apenas Ê permitido para SDUHGHV HP SODGXU FRUUHWR" 3UHVXPR TXH DV prescriçþes tÊcnicas não permitem a instalaŠ¼R HPEHELGD GHVWH WXER HP EHW¼R 5 Em paredes de pladur podem ser usados tubos anelados desde que de paredes interiores lisas (tubos anelados corrugados) e FRP ,. DGHTXDGR (P EHW¼R XVD VH QRUPD LGQWLFD
3 $S¾V FRQYHUVD FRP DOJXQV FROHJDV WFQLcos surgiu-me uma dúvida no que diz respeito à responsabilidade de ser tÊcnico responsåvel GH XPD LQVWDODŠ¼R GH %DL[D 7HQV¼R 2X VHMD após o momento em que solicito a respetiva FHUWLͤFDŠ¼R TXH UHVSRQVDELOLGDGH WHUHL FRP D mesma instalação a partir do momento que IRU DSURYDGD H TXH GXUDŠ¼R WHU£ D PHVPD" 6H HQWUHWDQWR R FOLHQWH ͤ]HU UHPRGHODçþes, ampliaçþes, ou outras, sem o meu conhecimento, que responsabilidades terei com HVVHV WUDEDOKRV" 5 O TÊcnico Responsåvel pela execução da instalação elÊtrica assume a responsabilidade pela mesma por tempo indeterminado após a sua aprovação, mesmo que esta seja por via DGPLQLVWUDWLYD 2EYLDPHQWH TXH D LQGHWHUPLnação temporal Ê limitada pela vida útil normal dos equipamentos, por uma eventual må utilização da instalação, por alteraçþes posteriores e por deterioraçþes da segurança cauVDGRV SRU IHQ¾PHQRV QDWXUDLV Q¼R SUHYLVWRV b Para que a responsabilidade tenha conWRUQRV EHP GHͤQLGRV FRQYP TXH QR DWR GD FHUWLͤFDŠ¼R RV HTXLSDPHQWRV D PHWRGRORJLD de construção, as medidas de segurança se HQFRQWUHP GHQWUR GDV 1RUPDV H GDV UHJUDV GH VHJXUDQŠD DSOLF£YHLV 6H WDO DFRQWHFHU D UHVSRQVDELOLGDGH GR WFQLFR HVWDU£ EHP GHͤnida e defendida de alteraçþes ou mås utilizaŠ¡HV TXH HYHQWXDOPHQWH DFRQWHŠDP
3 Estou habituado a utilizar moduladores em condomĂnios, onde coloco um modulador ligado a uma box, servindo este conjunto modulador+box para fornecer um canal a WRGDV DV IUDŠ¡HV 3DUD IRUQHFHU YÂŁULRV FDQDLV ter-se-ĂŁo que instalar diversos conjuntos modulador+box 1R HQWDQWR QD JHQHUDOLGDGH das instalaçþes nas moradias, os operadores colocam apenas uma box HP FDGD PRUDGLD $ PLQKD SHUJXQWD ÂŤ ÂŤ SRVVÂŻYHO TXH HP GHWHUminado momento se consiga ver dois canais GLVWLQWRV" 5 $ box VHUYH SDUD GHVFRGLͤFDU RV FDQDLV FRGLͤFDGRV PDV H[LVWHP FDQDLV OLYUHV TXH nĂŁo carecem de box em alguns dos operado-
P6: Temos um edifĂcio de 3 pisos destinado D VHU XP +RWHO GH FDS GR 0DQXDO ,7(' l HG FRP EDVWLGRU SRU SLVR QR U FK SDUD DOEHUJDU R $7( $7, H QRV | H | DQGDU somente de passagem de cabos, sem equipaPHQWRV DWLYRV RX SDVVLYRV 1HVWH FDVR RV EDVWLGRUHV GRV | H | SLsos sĂŁo considerados PD e exigem a instalaŠ¼R GH ͤEUDV 26 HP FDGD XP GHOHV RX QÂĽR" E se tratar dum edifĂcio destinado a escritĂłrio (1 fração = 3 pisos + cave), a situação ĂŠ LJXDO" 5 Os bastidores do Piso 1 e 2 sĂŁo considerados PD, e nĂŁo serĂĄ necessĂĄria a aplicação GH )2 HQWUH HOHV