Revista "o electricista" 64

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n.° 64 · 2.º trimestre de 2018 · ano 17 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1646-4591 · www.oelectricista.pt · diretor: Custódio Pais Dias

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dossier sobre auditorias / certificação energética

¬ a certificação energética dos edifícios e a importância da avaliação energética ¬ a eficiência energética e o conforto térmico nos edifícios ¬ maximizar a rentabilidade do Hotel TRYP ¬ António Mexia Santos, Administrador do Hotel TRYP Coimbra: “historicamente, a eficiência e sustentabilidade estiveram na génese do Hotel TRYP Coimbra”

¬ soluções Legrand aplicadas por parceiros em projetos de referência ¬ Schneider Electric Portugal: interface é a solução para Casas Inteligentes

reportagem

¬ XII Encontro de Material Elétrico AGEFE ¬ no mundo da deteção automática com a Steinel ¬ soluções de carregamento de veículos elétricos Legrand ¬ feira de engenharia 4.0: EPLAN e Cideon abriram case study as portas virtuais ¬ TecnoVeritas: “BIG DATA” chega à Câmara Municipal de Mafra ¬ Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários ¬ ABB AbilityTM traz novas oportunidades ao mundo dos distribuidores “mais do que perfeito” ¬ F.Fonseca apresenta a maior gama de detetores KNX do mundo ¬ associação KNX entrega “óscares” da domótica da Steinel ¬ Schneider Electric promove Digital Industry Days


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2.º trimestre de 2018

diretor técnico Josué Morais josuemorais2007@gmail.com conselho editorial António Gomes, Paulo Monteiro e Manuel Bolotinha direção executiva Diretor Comercial Júlio Almeida T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt Redação Helena Paulino André Manuel Mendes T. 220 933 964 redacao@oelectricista.pt editor CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com colaboração redatorial Custódio Pais Dias, Josué Morais, Ana Vargas, António Neves, Paulo Cabral, José Soares, Manuel Bolotinha, Eurico Zica Correia, Luís Peixoto, Alfredo Costa Pereira, Manuel Teixeira, Eunice Fontão, Hélder Marques, António Mexia Santos, Carlos Pretel, João Rodrigues, Fernando Ferreira, Carlos Alberto Costa e André Manuel Mendes redação, edição e administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 213163 NIPC: 501777288 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 620 . F. 225 899 629 geral@publindustria.pt www.publindustria.pt impressão e acabamento acd print Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias 2620-271 Ramada publicação periódica Registo n.º 124280 Depósito Legal: 372909/14 ISSN: 1646-4591 Tiragem: 5000 exemplares INPI Registo n.º 359396 periocidade Trimestral Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. protocolos institucionais AGEFE, Voltimum, ACIST-AET, CPI, KNX, SITE-NORTE Estatuto editorial disponível em www.oelectricista.pt

ficha técnica

diretor Custódio Pais Dias custodias@net.sapo.pt TE1000

luzes a eficiência energética das “coisas” pequenas 2 espaço voltimum abertura fácil 4 vozes de mercado quando uma partícula de poeira pode ser tão grande como um iceberg o RGPD e a gestão da privacidade dos dados pessoais nas PME as vantagens das baterias de iões de lítio para UPS ecologia na Weidmüller

reportagem

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70 XII Encontro de Material Elétrico AGEFE 72 no mundo da deteção automática com a Steinel 74 soluções de carregamento de veículos elétricos

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76 feira de engenharia 4.0: EPLAN e Cideon

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78 Rittal apresenta o VX25, um sistema de

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alta tensão disjuntores de Muito Alta, Alta e Média Tensão 16 (1.ª Parte) efeitos fisiológicos e físicos da corrente elétrica 22 (2.ª Parte) telecomunicações fibra ótica: inspeciona antes de conetar 26 IoT - Visão humanista e real (2.ª Parte) 28 climatização Diretiva 2010/31/EU e os edifícios de alto 30 desempenho energético e ambiental com baixas necessidades, muito próximas de zero, já em 2020 (2.ª Parte) notícias 34 artigo técnico especificar o correto material do invólucro 48 formação ventilação: curva caraterística 50 ficha prática n.º 54 52

Legrand

abriram as portas virtuais

armários “mais do que perfeito”

entrevista

82 Carlos Pretel, Diretor-Geral do Grupo Prilux: “as tendências na iluminação orientam-se pelo respeito dos ritmos vitais do ser humano” case-study

84 TecnoVeritas: “BIG DATA” chega à Câmara Municipal de Mafra

informação técnico-comercial

86 ABB instala posto de carregamento rápido para veículos elétricos, no Lidl

88 F.Fonseca apresenta variador de velocidade FR-F800 da Mitsubishi Electric

90 Grupel fornece 30 MW para a central térmica em África

92 INOVASENSE – Automação, Energia e Visão 94 96

bibliografia 54

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dossier sobre auditorias / certificação energética a certificação energética dos edifícios e a importância da avaliação energética a eficiência energética e o conforto térmico nos edifícios maximizar a rentabilidade do Hotel TRYP António Mexia Santos, Administrador do Hotel TRYP Coimbra: “historicamente, a eficiência e sustentabilidade estiveram na génese do Hotel TRYP Coimbra”

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Artificial: UMG96-PA: muito mais do que um analisador de energia Phoenix Contact: fácil – flexível – fiável Pronodis – Soluções Tecnológicas: deteção a 24 Volts Rittal com novo sistema de armários VX25 SOCOMEC UPS: DELPHYS BC (160-300 kVA) WEGeuro – Indústria Eléctrica: mais de 500 motores W60 vendidos aparelhos de teste e medição de tensão da série Weidmüller VT

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sumário

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luzes

a eficiência energética das “coisas” pequenas A eficiência energética é algo cada vez mais premente, dadas as alterações climáticas que enfrentamos. Por isso, ela tem de ser pensada em todo o espetro dos equipamentos e atividades consumidoras de energia. Em geral, quando pensamos em eficiência energética, temos em mente equipamentos e/ou instalações de elevado consumo de energia, o qual importa otimizar para reduzir ao máximo o seu consumo. Contudo, pelo menos nos equipamentos, há casos de “coisas” muito pequenas, que parecem não ter grande peso, em termos de consumo energético, mas que pela quantidade destas “coisas”, em funcionamento em todo o mundo, acabam por ter um peso significativo e exigir de nós uma atenção especial para as melhorar. Em concreto, um dos dispositivos que se encontra na situação anteriormente referida é o transístor. Este dispositivo, com um consumo energético individual pequeno, é utilizado na construção de chips e, consequentemente, de processadores, cuja quantidade está infinitamente multiplicada, acabando por representar um importante consumo global de energia ao nível do planeta. Consumo esse que apresenta uma eficiência energética que se pretende melhorar, até porque as perdas energéticas que atualmente se verificam nesses dispositivos resultam no seu aquecimento, que por sua vez limita o desenvolvimento que se quer continuar a ter na vertente da velocidade de funcionamento e na vertente da compactação, para se obter equipamentos mais rápidos e mais compactos. Recentemente, tem vindo a ser anunciada a possibilidade de utilizar materiais ferroelétricos na construção de transístores de elevada eficiência energética. Sem entrar em grandes detalhes relativamente às propriedades físicas destes materiais, que não cabem num texto como este, genericamente, poderá dizer-se que se trata de materiais compostos que apresentam um comportamento elétrico singular, na medida em que até um certo valor de polarização se comportam como um isolante e acima desse valor passam a comportar-se como um franco condutor. A grande vantagem destes materiais é que o nível de polarização necessário é inferior ao que se verifica nos transístores. Trabalhando com valores de tensão elétrica mais baixos, temos potências inferiores em jogo e, consequentemente, menos aquecimento. Conseguindo o mesmo funcionamento com menos potência, temos uma melhor eficiência energética. Além disso, as baterias necessárias para o funcionamento autónomo dos equipamentos baseados nestes dispositivos também seriam mais ligeiras ou, em alternativa, o tempo de autonomia seria maior. Apesar das caraterísticas energéticas promissoras, nem tudo são vantagens na utilização dos materiais ferroelétricos, há alguns problemas a resolver. Uma das dificuldades reside na velocidade de funcionamento destes materiais. Até agora, os estudos laboratoriais têm mostrado que o tempo de resposta na polarização destes materiais é superior ao tempo de polarização dos atuais transístores, o que limitará a velocidade de funcionamento dos equipamentos com eles construídos a um valor inferior ao que se consegue com a atual tecnologia. Além desta, acresce, ainda, outra grande dificuldade, que se prende com a quantidade de material necessário para obter o efeito ferroelétrico. Com os materiais ferroelétricos atualmente conhecidos, a espessura de camada de material terá de ter um valor tal que a espessura do transístor fabricado com a nova tecnologia resulta maior do que com os transístores tradicionais, o que coloca um sério entrave à crescente compactação que se pretende conseguir nos equipamentos eletrónicos. As dificuldades anteriormente referidas, se não forem ultrapassadas, podem levar os investigadores a desistir desta nova tecnologia, apesar dos benefícios energéticos. Por isso, ficamos a aguardar os futuros desenvolvimentos, na expetativa de que tudo se resolva a bem da eficiência energética das “coisas” pequenas. www.oelectricista.pt o electricista 64

Custódio Pais Dias, Diretor

Recentemente, tem vindo a ser anunciada a possibilidade de utilizar materiais ferroelétricos na construção de transístores de elevada eficiência energética. Sem entrar em grandes detalhes relativamente às propriedades físicas destes materiais, que não cabem num texto como este, genericamente, poderá dizer-se que se trata de materiais compostos que apresentam um comportamento elétrico singular, na medida em que até um certo valor de polarização se comportam como um isolante e acima desse valor passam a comportar-se como um franco condutor.


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espaço Voltimum a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico

abertura fácil

De todas as soluções de domótica, as fechaduras inteligentes são as que mais resistência enfrentam por parte dos utilizadores mais cépticos, que se preocupam com uma eventual vulnerabilidade a hackers ou outras intrusões maliciosas. Mas se estas soluções não podem garantir uma segurança reforçada, o que é que podem oferecer? Os debates sobre a Internet das Coisas raramente fogem muito da questão da segurança. Ainda que a fiabilidade das fechaduras inteligentes — assim como de outras soluções conectadas — apresenta uma melhoria constante, continua a existir o risco de vulnerabilidade contra ataques. Na DEF CON 2016, um congresso de hackers que teve lugar em Las Vegas, os investigadores Anthony Rose e Ben Ramsey apresentaram o resultado de uma investigação sobre a vulnerabilidade de fechaduras com tecnologia Bluetooth. Das 16 fechaduras que tentaram abrir num raio de 400m, apenas uma minoria conseguiu resistir. No total, conseguiram aceder a 12 fechaduras. E este valor, por si só, seria suficiente para desencorajar a maioria dos clientes . E se muitos já se preocupam com intrusões nos seus sistemas de iluminação e aquecimento, como é suposto convencê-los a conectar um dispositivo que controle o acesso às suas casas?

OS BENEFÍCIOS SÃO A CHAVE Comece por conhecer muito bem os prós e os contras de um produto. Se souber de que forma as suas limitações se comparam com os benefícios, terá uma imagem mais clara de como podem ser utilizadas na casa dos seus clientes. E dessa forma, poderá desmistificar alguns mitos que possam existir. Por exemplo, um desses mal-entendidos sobre fechaduras eléctricas é o de que estas abdicam de chaves convencionais e apenas fazem uso de equipamento e dispositivos eléctricos inteligentes. É normal,

portanto, que acreditem que ficarão fechados fora da sua casa quando fiquem sem bateria no telemóvel ou na própria fechadura. Na verdade, o mercado das fechaduras inteligentes é incrivelmente diversificado e o nível de fiabilidade pode ser definido pelas necessidades do utilizador. Algumas soluções podem substituir as fechaduras convencionais, enquanto que outras podem servir apenas de complemento e funcionar em paralelo. Algumas têm buraco da fechadura e outras não. Controlo por voz, trancamento automático ou abertura fácil são funcionalidades que pode encontrar em diferentes combinações entre todas as soluções existentes. E existem vários protocolos de comunicação sem fios que podem ser aplicados. Bluetooth, Z-Wave ou Wi-Fi são algumas das opções e cada um deles tem as suas próprias vantagens e desvantagens. O Bluetooth, por exemplo, não requer hardware adicional (como um núcleo de controlo central) e tem um consumo de energia muito mais eficiente. Por outro lado, tem um alcance limitado. Os dispositivos Z-wave requerem um hub para se ligar à internet. Por outro lado, tal permite que as fechaduras sejam controladas a partir de qualquer ponto do mundo e também possibilitam maiores níveis de conectividade a partir de aplicações de terceiros. Dadas as diferentes vantagens e desvantagens de cada produto, é importante conhecê-los a fundo para melhor colmatar as necessidades do cliente. É importante ter a noção de que as potencialidades das fechaduras inteligentes não se prendem só com a porta da entrada. Há muitas aplicações onde uma fechadura inteligente é muito mais conveniente do que uma tradicional. Se o seu cliente tiver um barracão ou alguma divisão exterior onde guarde material de valor, poderá fazer a sua monitorização e controlar o acesso, sem precisar de mais chaves. Se o seu cliente utilizar a sua casa para receber hóspedes — sejam tradicionais ou através de serviços como o Airbnb —, as fechaduras inteligentes permitem dar-lhes acesso a determinadas partes da casa, sem a necessidade de que o anfitrião esteja em casa para lhes entregar a chave. Há ainda a vantagem no campo da assistência doméstica a pessoas com necessidades especiais, a quem abrir e fechar portas possa seja um obstáculo. Se pensarmos nas fechaduras inteligentes como uma forma de gerir o acesso, em vez de o restringir totalmente, as potenciais desvantagens tornam-se um problema menor.

SEGURANÇA OU CONVENIÊNCIA? Há ainda muito caminho a percorrer até que exista uma grande quantidade de fechaduras electrónicas no mercado que sejam totalmente à prova de falhas ou de intrusão por hackers. Mas é importante lembrar que as fechaduras tradicionais estão igualmente vulneráveis contra ladrões profissionais. Não se pode ignorar as muitas e válidas preocupações dos utilizadores, mas, infelizmente, os ladrões têm muita facilidade em forçar uma fechadura. E dificilmente haverá algum tipo de fechadura que impeça um intruso de partir um vidro da janela e entrar. São muitas as oportunidade e aplicações para este pequeno segmento dentro do mercado da domótica, mas é importante entender que as fechaduras inteligentes são mais do que uma medida de segurança. Devem antes ser encaradas como uma forma de possibilitar mais conveniência e acessibilidade.

Fale connosco e faça parte da comunidade Voltimum. Promova a sua marca junto dos profissionais do sector! Texto escrito de acordo com a antiga ortografia. e: ana.vargas@voltimum.com tm: (+351) 935 548 829 www.oelectricista.pt o electricista 64


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vozes do mercado

quando uma partícula de poeira pode ser tão grande como um iceberg

Espectral Telecomunicações

Quando o RMS Titanic começou a flutuar fora do seu dique seco em 1911, o seu arquiteto e proprietários anunciaram­ ‑no como “inafundável” e o navio mais avançado do seu tempo. Mas na fatídica noite de 14 de abril de 1912 essas declarações foram postas à prova e o Titanic afundou, condenado por um iceberg que ninguém viu até que fosse tarde demais.

Também é irónico que algo, como uma rede corporativa, possa ser afetado por partículas microscópicas de detritos. É exatamente o que acontece quando se permite que as extremidades da fibra contaminadas possam estar presentes no seu datacenter. Uma rede eficiente é a espinha dorsal de qualquer negócio bem-sucedido, e não há espaço para problemas de conetividade ou tempo de inatividade. Vários estudos têm demonstrado que a contaminação do conetor ótico é a maior causa de falha de fibra — e a indústria sabe disso. Então por que razão ainda é um problema que persiste e que tem aumentado? Na maioria dos casos, seguir um rigoroso “inspecionar antes de ligar” a fibra pode minimizar a contaminação e evitar reparações dispendiosas.

EVITANDO OS “ICEBERGS ” NA SUA REDE

Um avanço tecnológico altamente elogiado no engenho humano e engenharia literalmente afundou por causa de água congelada. Irónico.

A inspeção visual é a única maneira de saber se uma face da extremidade é verdadeiramente limpa, mas os olhos humanos não são fiáveis o suficiente. O objetivo é eliminar qualquer variabilidade no processo, e é aí que entram os padrões como o IEC 61300-3-35. Esta norma define os requisitos de inspeção para a qualidade do conetor e determina a sua substituição ou limpeza. Um microscópio especificamente projetado para a inspeção de fibra é a única maneira de determinar, sem dúvida, se os conetores estão limpos antes destes serem ligados/conetados. www.oelectricista.pt o electricista 64

O elemento mais crítico para salvaguardar as conexões de fibra de qualidade é assegurar uma correta limpeza e verificação do estado dos conetores. Ao trabalhar com fibras, apenas alguns mícrons de qualquer poeira ou sujidade pode ter um impacto significativo ao nível de potência óptico. Por vezes passam-se horas a configurar e otimizar a rede, a fazer debugging ao nível dos comandos operativos e de software, mas mais de 75% dos problemas têm a sua origem na parte física e, mais em concreto, nos conetores. Aqui estão algumas das fontes mais comuns de contaminação dos conetores de fibra: • Dust Caps – Estes ainda podem ser contaminados na própria fábrica onde são produzidos, ou após um manuseamento incorreto; • Bulkheads – Isto é onde a maioria das partículas podem residir devido à não-inspeção antes de ligar; • Pessoas – Uso correto e atento da fibra é sempre um fator a ter em mente aquando da manutenção da sua rede ótica; • Meio ambiente – Nem todas as fibras estão em datacenters com A/C e protegidos do meio exterior. As poeiras e sujidade existentes no meio ambiente podem encontrar “repouso” nos conetores das fibras; • Equipamento de teste – As pontas de teste devem sempre ser inspecionadas e se necessário, limpar antes do teste para evitar uma contaminação cruzada.

OS PADRÕES SÃO ELEVADOS. AS TOLERÂNCIAS SÃO BAIXAS As redes óticas têm percorrido um longo caminho, e as técnicas de projeto de produção erradicaram a maioria das dificuldades em conseguir o alinhamento do núcleo e o contacto físico entre conetores. Mas mesmo com esses avanços, persiste o desafio de manter uma extremidade imaculada. A inspeção visual é a única maneira de saber se uma face da extremidade é verdadeiramente limpa, mas os olhos humanos não são fiáveis o suficiente. O objetivo é eliminar qualquer variabilidade no


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processo, e é aí que entram os padrões como o IEC 61300-3-35. Esta norma define os requisitos de inspeção para a qualidade do conetor e determina a sua substituição ou limpeza. Um microscópio especificamente projetado para a inspeção de fibra é a única maneira de determinar, sem dúvida, se os conetores estão limpos antes destes serem ligados/conetados.

INSPECIONE ANTES DE LIGAR – UM PROCESSO REPETÍVEL PARA UM SUCESSO REPETÍVEL Não importa se o conetor é novo ou se está no campo há anos. Sempre —sempre— inspecionar antes de ligar. Estas medidas preventivas durante a instalação e manutenção de sua rede vão-lhe poupar tempo e dinheiro. • Inspecionar – Mesmo se estiver a lidar com um novo conetor, inspecioná-lo com uma ferramenta especificamente concebida para o efeito será obrigatório. Um conetor novo não significa que esteja limpo! • Limpar (se necessário) – Certifique-se de limpar ambos os lados da conexão – mesmo que sejam difíceis de alcançar. Se encontrar partículas, use uma ferramenta de limpeza devidamente apropriada para o efeito. Não tente poupar dinheiro através da reutilização de toalhetes. Se fizer isso, só está a criar novos problemas. • Re-inspecionar – Uma vez que tenha limpo cada conetor, inspecione novamente com um microscópio de sonda, para se certificar que todos os contaminantes saíram. • Ligar/conetar – Com ambos os lados limpos e inspecionados, é hora de ligar com a garantia de que todas as partículas não estão presentes.

Verifique antes de conetar.

CONCLUSÃO Considerando a importância da rede, fiabilidade de equipamentos e velocidades de transmissão de sinal, reconhecer a importância dos conetores limpos é uma obrigação para um desempenho ideal. Lembre-se, algo tão simples como um bloco de água congelada derrubou o mais moderno e supostamente inafundável Titanic. Uma partícula de poeira pode fazer o mesmo à sua rede, afundando a produtividade da sua empresa drasticamente. Para mais informação sobre inspeção de fibra, incluindo artigos, informações sobre o produto, a série de vídeos IBYC e muito mais, visite-nos em viavisolutions.com/inspect.

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vozes do mercado

o RGPD e a gestão da privacidade dos dados pessoais nas PME António Neves1, Paulo Cabral2 Responsável do Departamento de Sistemas de Informação, aj@iep.pt

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Responsável do Gabinete de Relações Institucionais, pc@iep.pt iep – Instituto Electrotécnico Português

“The world most valuable resource is no longer oil, but data.” Título da revista “The Economist”, maio 2017

ANTECEDENTES A questão da proteção dos dados pessoais, não sendo um tema recente, tem merecido nos últimos tempos uma enorme atenção, graças à recente entrada em aplicação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), Regulamento (UE) 2016/679, de 27 de abril de 2016. Esse regulamento veio substituir a anterior Diretiva 95/46/CE, que não teve uma transposição uniforme em todos os Estados-Membros da União Europeia (UE). Mais do que uma alteração do quadro legal aplicável ao tratamento de dados pessoais, o RGPD representa uma mudança de paradigma na forma como as empresas e demais organizações, tanto públicas como privadas, terão de passar a encarar a proteção dos dados pessoais, nas suas diversas vertentes. Casos mediáticos ocorridos nos últimos anos, como a revelação feita por Edward Snowden de que a agência governamental americana NSA teria tido acesso a comunicações de líderes políticos europeus, ou a cedência pela Facebook à Cambridge Analytica de dados relativos a dezenas de milhares de contas dessa rede social, levaram as autoridades europeias a reformular as regras de proteção dos dados pessoais dos cidadãos da União Europeia. O presente artigo procura apresentar, de uma forma sintética, os aspetos principais da RGPD, apontando algumas das metodologias que permitirão às pequenas e médias empresas demonstrar que estão em conformidade (compliance) com o novo quadro legal.

DEFINIÇÕES Antes de mais, vamos ver o significado de algumas das principais expressões que são utilizadas no RGPD. Todo o regulamento está www.oelectricista.pt o electricista 64

centrado nos dados pessoais, isto é, na informação relativa a uma pessoa singular identificada ou identificável (designada por titular dos dados). É considerada identificável uma pessoa singular que possa ser identificada, direta ou indiretamente, em especial por referência a um identificador, como por exemplo um nome, um número de identificação, dados de localização, identificadores por via eletrónica ou um ou mais elementos específicos da sua identidade física, fisiológica, genética, mental, económica, cultural ou social. Os dados pessoais são objeto de tratamento, definido como uma operação ou um conjunto de operações efetuadas sobre dados pessoais ou sobre os conjuntos de dados pessoais, por meios automatizados ou não automatizados, tais como a recolha, o registo, a organização, a estruturação, a conservação, a adaptação ou alteração, a recuperação, a consulta, a utilização, a divulgação por transmissão, difusão ou qualquer outra forma de disponibilização, a comparação ou interconexão, a limitação, o apagamento ou a destruição. O responsável pelo tratamento é a pessoa singular ou coletiva, a autoridade pública,

a agência ou outro organismo que, individualmente ou em conjunto com outras, determina as finalidades e os meios de tratamento de dados pessoais. O tratamento dos dados pode também ser feito por um subcontratante (ver nota), que é uma pessoa singular ou coletiva, uma autoridade pública, agência ou outro organismo que trate os dados pessoais por conta do responsável pelo tratamento destes. Nota: manteve-se no presente artigo a designação “subcontratante” conforme está na tradução portuguesa do RGPD. Em rigor, todavia, trata-se de um subcontratado (a versão francesa designa-o por “sous-traitant” e na versão inglesa surge como “processor”). Em muitas situações, para que o tratamento seja lícito, é necessário o consentimento do titular dos dados, isto é, uma manifestação de vontade, livre, específica, informada e explícita, pela qual o titular dos dados aceita, mediante declaração ou ato positivo inequívoco, que os dados pessoais que lhe dizem respeito sejam objeto de tratamento. Constitui uma violação de dados pessoais a violação da segurança que provoque,


vozes do mercado de modo acidental ou ilícito, a destruição, a perda, a alteração, a divulgação ou o acesso, não autorizados, a dados pessoais transmitidos, conservados ou sujeitos a qualquer outro tipo de tratamento.

PRINCÍPIOS Subjacente a todo o RGPD estão os princípios a seguir referidos, relativos à forma como os dados pessoais devem ser tratados: • Licitude, Lealdade e Transparência: os dados pessoais devem ser objeto de um tratamento lícito, leal e transparente em relação ao titular dos dados; • Limitação das finalidades: os dados devem ser recolhidos para finalidades determinadas, explícitas e legítimas e não podem ser tratados posteriormente de uma forma incompatível com essas finalidades; • Minimização dos dados: os dados devem ser adequados, pertinentes e limitados ao que é necessário relativamente às finalidades para as quais são tratados; • Exatidão: os dados devem ser atualizados sempre que necessário, sendo adotadas as medidas adequadas para que os dados inexatos, tendo em conta as finalidades para que são tratados, sejam apagados ou retificados sem demora; • Limitação da conservação: os dados devem ser conservados de uma forma que permita a identificação dos titulares dos dados, apenas durante o período necessário para as finalidades para as quais são tratados; • Integridade e confidencialidade: os dados devem ser tratados de uma forma que garanta a sua segurança, incluindo a proteção contra o tratamento não autorizado ou ilícito e contra a perda, destruição ou danificação acidental, para o que deverão ser adotadas as medidas técnicas ou organizativas adequadas. De referir ainda que o responsável pelo tratamento é responsável pelo cumprimento dos princípios acima indicados, tendo de o poder comprovar – princípio da responsabilidade demonstrável.

CONSENTIMENTO Para que o tratamento seja lícito, os dados pessoais deverão ser tratados com base no consentimento do titular dos dados em causa ou noutro fundamento legítimo, previsto por lei, quer no próprio regulamento quer noutro ato de direito da União ou de um Estado-Membro, incluindo a necessidade de serem cumpridas as obrigações legais a que o responsável pelo tratamento se encontre sujeito ou a necessidade de serem executados contratos em que o titular dos dados seja

parte, ou a fim de serem efetuadas as diligências pré-contratuais que o titular dos dados solicitar. O consentimento do titular dos dados deverá ser dado mediante um ato positivo claro que indique uma manifestação de vontade livre, específica, informada e inequívoca de que o titular dos dados consente no tratamento dos dados que lhe digam respeito, como por exemplo mediante uma declaração escrita, inclusive em formato eletrónico ou uma declaração oral. O consentimento pode ser dado validando uma opção ao visitar um website na Internet, selecionando os parâmetros técnicos para os serviços da sociedade da informação ou mediante outra declaração ou conduta que indique claramente, nesse contexto, que aceita o tratamento proposto dos seus dados pessoais. O silêncio, as opções pré-validadas ou a omissão não deverão, por conseguinte, constituir um consentimento. O consentimento deverá abranger todas as atividades de tratamento realizadas com a mesma finalidade. Nos casos em que o tratamento sirva fins múltiplos, deverá ser dado um consentimento para todos esses fins. Se o consentimento tiver de ser dado no seguimento de um pedido apresentado por via eletrónica, esse pedido tem de ser claro e conciso e não pode perturbar, desnecessariamente, a utilização do serviço para o qual é fornecido. Note-se que, como acima se referiu, nem sempre o tratamento dos dados pessoais está dependente de existir o consentimento do titular dos dados. Uma relação contratual, por exemplo, pode também constituir fundamento para o tratamento. A compreensão desse princípio teria evitado a autêntica avalancha de emails nos dias que antecederam a entrada em aplicação do RGPD.

DIREITOS DOS TITULARES DOS DADOS O RGPD confere aos titulares dos dados pessoais um conjunto de direitos que se podem sintetizar como direito de acesso à informação, direito de retificação, direito de cancelamento (ou direito ao esquecimento) e direito de oposição ao tratamento dos seus dados. Estes direitos são genericamente conhecidos como direitos ARCO (sigla de Acesso, Retificação, Cancelamento, Oposição). Especificamente, o direito ao esquecimento assegura que o titular dos dados tem o direito de obter do responsável pelo tratamento dos mesmos o apagamento dos seus dados pessoais, e este tem a obrigação de os apagar, quando se aplique um dos seguintes motivos: estes deixaram de ser necessários para a finalidade que motivou a sua recolha ou tratamento, o titular retirou o seu consentimento (quando este constitui a base legal

para o tratamento) ou o titular opôs-se ao tratamento e não existem interesses legítimos prevalecentes que justifiquem o tratamento. O direito ao esquecimento também pode ser solicitado quando os dados pessoais foram tratados ilicitamente e, igualmente, quando os dados pessoais têm de ser apagados para o cumprimento de uma obrigação jurídica decorrente do direito da União ou de um Estado-Membro a que o responsável pelo tratamento esteja sujeito. Também quando os dados pessoais foram recolhidos no contexto da oferta de serviços da sociedade da informação a crianças, sem o respetivo consentimento parental pode, em princípio, ser exercido o direito ao esquecimento. Assim, quando as empresas e instituições responsáveis pelo tratamento tiverem tornado públicos os dados pessoais e forem obrigados a apagá-los, têm de tomar as medidas que forem razoáveis, incluindo de caráter técnico, tendo em consideração a tecnologia disponível e os custos da sua aplicação, para informar os responsáveis pelo tratamento efetivo dos dados pessoais de que o titular dos dados lhes solicitou o apagamento das ligações para esses dados pessoais, bem como das cópias ou reproduções dos mesmos. Este direito não se aplica na medida em que o tratamento se revele necessário ao exercício, entre outros, da liberdade de expressão e de informação e ao cumprimento de uma obrigação legal que exija o tratamento previsto pelo direito da União ou de um Estado-Membro. Existem já no mercado ferramentas de software que ajudam as empresas a cumprir estes direitos de forma simplificada, seja por oferecerem ferramentas de comparação de listas (whitelists/blacklists) com as bases de dados das empresas (importante para assegurar o cumprimento do direito ao esquecimento e da retirada do consentimento), quer através da agregação e da centralização de informação que permita às empresas, com um mínimo de trabalho administrativo, apagar a informação (direito ao esquecimento) ou providenciá-la aos titulares dos dados, de uma forma simples e estruturada (quando for invocado o direito ao acesso).

GESTÃO DO PROGRAMA DE PRIVACIDADE DOS DADOS Para uma boa gestão e continuidade da conformidade com o RGPD dever-se-á fazer uma avaliação dos riscos aos direitos e liberdades no controlo e processamento de dados pessoais, e implementar medidas organizacionais e tecnológicas para controlar e mitigar os riscos identificados. A avaliação de riscos tem de incluir as relações com as terceiras partes que processem dados em nome da empresa, como subcontratantes. www.oelectricista.pt o electricista 64

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vozes do mercado A empresa deve ser capaz de demonstrar a conformidade com o RGPD através de medidas técnicas e organizativas, e de avaliar a qualquer momento a robustez e adequação dessas medidas. Demonstrar conformidade inclui possuir políticas de proteção dos dados sob controlo, uma avaliação atualizada dos riscos para os dados pessoais (permissões de acesso), ter implementadas medidas técnicas que reforcem a proteção dos dados (por exemplo encriptação), definir regras relativas à transferência de dados para outros países, ter programas de formação internos sobre a proteção de dados, possuir meios para identificar e investigar violações de dados, e ter meios para responder prontamente a pedidos de acesso aos dados pessoais por parte dos respetivos titulares, entre outros mecanismos. Todas estas medidas têm de estar sempre presentes, bem como os meios para demonstrar a sua implementação e eficácia. Os mecanismos de certificação também são mencionados no RGPD, reforçando a necessidade de a conformidade poder ser sempre demonstrável. Globalmente, é objetivo do RGPD que os dados pessoais estejam sempre protegidos, independentemente dos mecanismos para essa proteção que as organizações implementem. Quem estiver familiarizado com as normas de Gestão da Qualidade, irá encontrar aqui um paralelismo com o ciclo de Deming, ou melhoria contínua, também conhecido como ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act).

O ENCARREGADO DA PROTEÇÃO DE DADOS (DPO) Nomear um Encarregado da Proteção de Dados, (Data Protection Officer, ou DPO, na terminologia inglesa), é obrigatório para as autoridades públicas e para as organizações que satisfaçam pelo menos uma das seguintes condições: • o seu core business consiste em atividades de processamento de dados que necessitam de uma monitorização regular e sistemática dos indivíduos em larga escala; • processamento em larga escala de categorias especiais de dados (por exemplo, dados relativos à saúde, dados genéticos ou biométricos, dados que revelem opiniões políticas, convicções religiosas ou filosóficas, entre outros). Para outras organizações, embora não estando obrigadas a nomear um DPO, uma tal nomeação constitui, só por si, uma demonstração de responsabilidade em matéria de proteção de dados, sendo por isso de incentivar. O DPO pode ser um funcionário da organização, um representante para um grupo de organizações, ou um consultor externo. O www.oelectricista.pt o electricista 55

Quem estiver familiarizado com as normas de Gestão da Qualidade, irá encontrar aqui um paralelismo com o ciclo de Deming, ou melhoria contínua, também conhecido como ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act). DPO deve ter qualidades profissionais e conhecimentos especializados em matéria de legislação de proteção de dados e nas melhores práticas. Deve igualmente ser capaz de desempenhar tarefas, como informar e aconselhar os responsáveis pelo tratamento, subcontratantes e trabalhadores acerca das suas obrigações decorrentes do RGPD, monitorizar a conformidade e comunicar com a autoridade de controlo (em Portugal, a CNPD). O Encarregado de Proteção de Dados deve reportar ao mais alto nível da organização e gozar de independência na execução das suas tarefas.

O DPIA OU AVALIAÇÃO DO IMPACTO SOBRE A PROTEÇÃO DOS DADOS Para os processamentos de dados que representem potenciais riscos para os direitos e liberdades dos indivíduos, deve ser efetuada uma avaliação do impacto sobre a proteção de dados (DPIA), assegurando que o DPO (caso exista) participa nessa avaliação. Constituem potenciais riscos as atividades de processamento automático e a definição de perfis, as decisões que produzem efeitos jurídicos nos indivíduos, o processamento em larga escala de categorias especiais de dados e o controlo sistemático de zonas acessíveis ao público em geral. O objetivo destas avaliações é assegurar uma avaliação prévia do que é realmente necessário, tomar consciência de como as atividades de processamento podem afetar os indivíduos e desenvolver as medidas organizativas e técnicas que reduzam esses riscos. Em certas circunstâncias, as entidades têm de consultar a autoridade de controlo antes de efetuar o processamento, e esperar até que a atividade de processamento de dados seja considerada legal por essa autoridade.

com a segurança no sentido de impedir o acesso aos sistemas por parte de terceiros não autorizados. Quanto à “safety” é um conceito que traduz a segurança numa perspetiva de proteção contra danos resultantes de falhas dos sistemas ou da sua utilização incorreta. No caso da proteção de dados, a “security” refere-se à proteção dos sistemas de informação contra ataques intencionais, ao passo que a “safety” traduz a prevenção de danos não intencionais, por exemplo em consequência de um descuido humano ou de uma avaria.

REGISTOS DO TRATAMENTO DOS DADOS As empresas e outras organizações com pelo menos 250 trabalhadores, estão obrigadas a manter um registo de todos os tratamentos de dados que efetuem. Organizações de menor dimensão estão igualmente obrigadas a esse registo quando efetuam tratamentos de dados que sejam suscetíveis de implicar um risco para os direitos e liberdades dos titulares dos dados, quando não for ocasional ou quando abranger categorias especiais de dados. Cada responsável pelo tratamento de dados, incluindo os subcontratantes quando tal for o caso, deve conservar um registo de todas as atividades de tratamento sob a sua responsabilidade. Tais registos devem ser feitos por escrito, podendo ser em formato eletrónico, e devem ser disponibilizados à autoridade de controlo (CNPD em Portugal) sempre que solicitados. Do tratamento de dados pode resultar a anonimização dos mesmos, processo que implica que parte dos dados são mantidos mas eliminando tudo o que permita identificar o seu titular. A anonimização deve ser feita de forma a tornar impossível identificar, de forma unívoca, um titular de dados, mesmo após o cruzamento dos dados existentes com informação proveniente de outras fontes. Alguns dos toolkits disponíveis no mercado podem ajudar as empresas nas tarefas de registo dos tratamentos e de anonimização dos dados.

PARA SABER MAIS • •

AS DUAS VERTENTES DA SEGURANÇA: “SECURITY ” E “SAFETY ” Em português, o termo “segurança” pode traduzir 2 conceitos distintos, igualmente relevantes à luz do RGPD, que em inglês recebem as designações “security” e “safety”. O primeiro conceito (“security”) está relacionado

• • •

Comissão Europeia – https://ec.europa. eu/info/law/law-topic/data-protection_pt UE – Grupo de Trabalho do Artigo 29 – http://ec.europa.eu/newsroom/article29/ news-overview.cfm European Data Protection Supervisor – https://edps.europa.eu/ Comissão Nacional de Proteção de Dados – www.cnpd.pt/ Associação Portuguesa de Data Protection Officers – www.dpo-portugal.pt


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vozes do mercado

as vantagens das baterias de iões de lítio para UPS

José Soares EMS Business Leader & Consultant Schneider Electric Portugal

As baterias de iões de lítio, também denominadas de iões-lítio ou li-ion, são já familiares pela sua utilização entre dispositivos móveis como smartphones, tablets, computadores portáteis, entre vários outros. Estas baterias oferecem muitas vantagens e quando comparadas com baterias tradicionais, têm uma maior capacidade de armazenamento energético, menor peso e dimensão. Todavia, a sua utilização em aplicações de maiores dimensões, como UPS (Sistema de Alimentação Ininterrupta), backups ou veículos elétricos é relativamente recente: o seu rendimento e otimização de custos ocorre, de forma cada vez mais evidente e os fabricantes começam a preparar os seus produtos para este tipo de baterias. O fluxo constante e ininterrupto de energia é uma necessidade na gestão de datacenters e infraestruturas de TI. Para estes casos, as soluções mais recomendadas são as UPS trifásicas, com maiores capacidades, superiores a 10 kVA. Utilizar baterias de iões de lítio em vez das habituais VRLA pode melhorar alguns aspetos que pressupõem desafios para a gestão de UPS, como o espaço ou a capacidade de armazenamento, entre outros. A principal diferença entre uma bateria de iões de lítio e uma bateria de ácido de chumbo selada e regulada, ou um VRLA que é mais comum em equipamentos do tipo UPS, é a composição química dos materiais utilizados nos elétrodos e eletrólitos. A maioria das baterias atuais de iões de lítio utilizam um óxido metálico para o cátodo e um material à base de carbono para o ânodo. A solução eletrolítica é um sal de lítio dissolvido num dissolvente orgânico. Uma bateria de ácido de chumbo, em oposição, utiliza um dióxido de chumbo no cátodo, um ânodo de chumbo e uma forma de ácido sulfúrico como eletrólito. Esta química determina a capacidade de rendimento da bateria. Na realidade, o mercado tem uma variedade de baterias à base de lítio, onde a química, a dimensão, os intervalos de tensão, o formato e o tipo de conetores variam. Neste sentido, os fabricantes de sistemas de alimentação ininterrupta devem selecionar o desenho e a www.oelectricista.pt o electricista 64

qualidade apropriada segundo a aplicação e assegurar, ao mesmo tempo, que as caraterísticas do seu sistema estejam disponíveis. A química e a estrutura diferenciadoras oferecem vantagens face às baterias mais tradicionais. As baterias de iões de lítio apresentam menores dimensões, recarregam mais rapidamente e têm uma vida útil duas vezes superior às baterias de ácido chumbo. Estas sim, são mais dispendiosas (de 1,5 a 3 vezes mais) pelo que a sua rentabilidade é mais evidente: uma bateria de iões de lítio pode durar entre 10 a 15 anos, comparativamente com os 4 a 6 anos das baterias comuns. Desta forma, um sistema com iões de lítio apenas precisará de uma, ou nenhuma, substituição ao longo do seu ciclo de vida, reduzindo custos de manutenção, enquanto as baterias tradicionais necessitarão, pelo menos, de 2 ou 3 mudanças. Uma análise de 2016 da Schneider Electric demonstrou que, geralmente, os sistemas UPS com baterias de iões de lítio apresentam poupanças projetadas sob o custo total de propriedade (TCO) entre 10% a 40%, relativamente a um sistema VRLA, num período de 10 anos. Apesar do custo inicial das baterias de iões de lítio ser superior, a diferença de preço é significativamente reduzida e, também relativamente a dados operacionais (OPEX), o sistema de iões de lítio tem outras vantagens. Embora os fabricantes recomendem temperaturas de armazenamento de 20ºC para expandir a vida do equipamento, a bateria de iões de lítio pode funcionar também em temperaturas mais elevadas (40ºC), ao contrário das baterias de ácido de chumbo (cuja durabilidade é reduzida a temperaturas elevadas). Tal permitiria poupanças energéticas adicionais ao reduzir as necessidades de arrefecimento do equipamento. Como os sistemas de baterias de iões de lítio são entre 50-80% mais pequenos, este espaço poderia ser utilizado de forma mais produtiva, uma vez que reduz as necessidades de arrefecimento, poupando em custos de capital e custos operacionais. Adicionalmente, as baterias de iões de lítio recarregam cerca de 7 vezes mais rápido, contra as 6-12 horas das VRLA e os seus requisitos de manutenção são sensivelmente mais baixos. O “efeito de memória” da bateria não é preocupante, nem é necessário calibrar o tempo de execução periodicamente. Podem chegar até mais de 1000 ciclos, ou mesmo a 5000 em alguns casos, ao longo do seu ciclo

de vida, enquanto que as VRLA comuns duram entre 200 e 400 ciclos. Outro aspeto que suscitava algumas dúvidas era a segurança e a instabilidade das baterias de iões de lítio. Todas as baterias armazenam elementos químicos, pelo que por definição todas são potencialmente perigosas caso não sejam manipuladas corretamente. Concretamente, as baterias de iões de lítio são especialmente sensíveis a sobrecargas. Porém, muitos progressos foram alcançados, convertendo-as em baterias mais seguras, ao mesmo nível de outros tipos de baterias de utilização comum, graças a alterações na química e na estrutura interna da bateria, tornando-a mais estável. Além disso, os processos de produção estão mais definidos e os materiais utilizados são mais duradouros. A ampla utilização de baterias de lítio em centenas de milhões de dispositivos eletrónicos portáteis, como smartphones ou tablets, demonstra o seu nível de segurança. Todas as baterias de lítio incluem ainda um sistema de gestão de baterias ou Battery Management System – BMS. Os microprocessadores, sensores, interruptores e os seus circuitos suportam este sistema e monitorizam constantemente a temperatura da bateria, o nível e a percentagem e a carga para proteger contra curto circuitos e sobrecargas. Desta forma, o BMS proporciona às UPS e ao utilizador uma informação precisa sobre o estado da bateria, a saúde e o tempo de operação disponível. Os sistemas de gestão de baterias estão aprovados e comprovados para evitar que as baterias se sobrecarreguem e sobreaqueçam. Definitivamente, a tecnologia das baterias de iões de lítio evoluiu de modo a serem financeiramente viáveis e seguras em grandes aplicações como no caso das UPS e dos datacenters. As vantagens e poupanças destes custos operacionais estão comprovados e, sem sombra de dúvida, veremos como ambos aumentam a curto prazo.


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vozes do mercado

ecologia na Weidmüller O MEIO AMBIENTE É A BASE MAIS IMPORTANTE PARA A VIDA. NA WEIDMÜLLER ESTAMOS EMPENHADOS EM PROTEGÊ-LO. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Na Weidmüller cumprimos a nossa responsabilidade ecológica, reduzindo continuamente as matérias-primas e a energia que consumimos, e reduzindo as emissões que produzimos. Não colocamos esse desafio apenas a nós mesmos e nos nossos funcionários, mas também aos nossos parceiros - fazendo-o com total convicção em todo o mundo. UMA ÁREA DE PRODUÇÃO ULTRAMODERNA DE 11 000 M2 O calor de que necessitamos para a sala de produção inaugurada em 2011, na nossa unidade de Detmold, é coletado por máquinas de produção e tecnologias de secção cruzada (como sistemas de ar comprimido, máquinas de refrigeração e similares) e distribuído para os importantes consumidores, através de uma rede de baixa temperatura. Estes incluem, por exemplo, aquecedores de parede, sistemas de ventilação, aparelhos de aquecimento de escritório e aquecimento de rampa. Fornecemos os pontos de consumo correspondentes com um calor residual de cerca de 70 a 75°C noutra rede de distribuição.

empresa em busca de potenciais desperdícios de energia. Além de realizar a sua atividade de formação como observadores de energia, os formadores também fazem vistorias à empresa em busca de potenciais pontos fracos. O objetivo é também o de consciencializar os jovens e levá-los a interessarem-se pelo tema da “eficiência energética e recursos”.

com o Climate Protection Company em 2013 como reconhecimento à nossa dedicação e papel exemplar. Estamos expressamente comprometidos em cumprir metas ambiciosas de políticas climáticas.

WEIDMÜLLER NO THE GLOBAL COMPACT

GESTÃO AMBIENTAL GLOBALMENTE ATIVA HÁ MAIS DE 25 ANOS

OBSERVADORES DE ENERGIA – EM BUSCA DE PONTOS DE PERDA Os alunos formados pela Câmara de Indústria e Comércio fazem vistorias intensivas à www.oelectricista.pt o electricista 64

Na Weidmüller vivemos e respiramos a eficiência ambiental e a proteção climática há décadas. De facto, temos o nosso próprio sistema de gestão ambiental desde o final da década de 70; recebemos o Prémio de Eficiência Energética pela primeira vez em 2007 e, em 2012, fomos uma das primeiras empresas alemãs a serem certificadas de acordo com a ISO 50001. Fomos até mesmo galardoados

É por essa razão que estamos envolvidos no The Global Compact, uma iniciativa das Nações Unidas sinónimo de operar de forma socialmente responsável. Como uma plataforma internacional, o The Global Compact reúne empresas que confiam e promovem a implementação de valores globalmente universais. O pacto abrange princípios relacionados com os direitos humanos, padrões de trabalho, proteção ambiental e combate à corrupção; de facto, os princípios que definem a forma como as empresas envolvidas projetam e executam as suas práticas de trabalho. Perseguimos os nossos objetivos de forma sustentável, alinhando o nosso


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Além de realizar a sua atividade de formação como observadores de energia, os formadores também fazem vistorias à empresa em busca de potenciais pontos fracos. O objetivo é também o de consciencializar os jovens e levá-los a interessarem-se pelo tema da “eficiência energética e recursos”. compromisso empreendedor, a longo prazo, com o desenvolvimento positivo e impacto no nosso meio ambiente e na nossa sociedade.

CÓDIGO DE CONDUTA DA ZVEI Assumimos a responsabilidade também no contexto da globalização. Assinamos o Código de Conduta da ZVEI. O Código de Conduta da ZVEI considera os benchmarks estabelecidos internacionalmente como referência e abrange todos os assuntos relevantes. Podem ser encontrados links para o texto do Código de Conduta da ZVEI em vários idiomas na barra de menu à direita no website. A candidatura ao Código de Conduta da ZVEI é voluntária. Pretende ser um modelo para as declarações das empresas aos seus clientes, ou para pedidos aos fornecedores para declarações equivalentes.


alta tensão

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disjuntores de Muito Alta, Alta e Média Tensão 1.ª PARTE Manuel Bolotinha Engenheiro Electrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores (FCT/UNL – 2017) Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros Consultor em Subestações e Formador Profissional

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Os disjuntores são equipamentos de corte, manobra e protecção, que são utilizados nas Subestações (SE) de transporte e distribuição de energia em Muito Alta, Alta e Média Tensão (MAT, AT e MT) e nos Postos de Transformação MT/BT, cujo objectivo é realizar a interrupção das correntes de serviço (manual ou automaticamente) e de curto-circuito. A classificação dos níveis de tensão difere de país para país, razão pela qual devem ser referidos os valores das tensões normalizadas, de acordo com a Norma IEC 60038 – IEC standard voltages, que correspondem aos valores máximos de tensão suportados pelos equipamentos e que se indicam na Tabela 1, onde se indicam também os valores mais habituais das tensões nominais das redes. Tabela 1. Tensões normalizadas.1

Nível de tensão Baixa Tensão (BT)

Média Tensão (MT)

Alta Tensão (AT)

Muito Alta Tensão (MAT)

Tensão mais Tensões nominais Tensões suportáveis mínimas elevada habituais das redes 50 Hz, 1 m À onda de choque (kV ef1) (kV ef) (kV ef) (kV pico) ≤1 (CA) ≤1,5 (CC)

0,11-0,19; 0,127-0,22; 0,23-0,4; 0,5; 0,6; 0,66

≤2

≤12

3,6

3,3

10

40

7,2

6,6

20

60

12

10; 11

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75

17,5

13,8

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95

24

22

50

125

36

30; 33

70

170 250

52

49,5

95

72,5

60; 66; 69

140

325

123

110; 115

230

550

170

132; 138

325

750

245

150; 154

395

950

300

220; 230

460

1050

420

345; 400

630

1425

550

500

740

1675

800

765

830

2100

tuações pré-definidas, enquanto o disparo é realizado por acção das unidades e equipamentos de protecção, que não estão incorporados neles e que constituem sistemas independentes integrados no designado SCCP (Sistema de Comando, Controlo e Protecção). A designação do tipo dos disjuntores está normalmente associada ao método de extinção do arco eléctrico utilizado (ver Capítulo 2). As características, dimensionamento, instalação e ensaios dos disjuntores MAT, AT e MT obedecem a um conjunto de documentos legais – os Regulamentos, devendo em Portugal ser observado o seguinte: • RSSPTS (Regulamento de Segurança de Subestações e Postos de Seccionamento); – Decreto n.º 42895 de 31 de Março de 1960, alterado pelos Decretos Regulamentares n.º 14/77 de 18 de Fevereiro e n.º 56/85 de 6 de Setembro. As normas habitualmente utilizadas para a definição das características e ensaios destes equipamentos são: • NP e NP EN (Normas Portuguesas e Normas Portuguesas Harmonizadas com as Normas Europeias); • EN (Normas Europeias); • IEC (International Electrical Commission), designadamente: › 60038 – IEC standard voltages, › 60060 – High-voltage test techniques, › 61936-1 – Power installations exceeding 1 kV a.c. – Common rules, › 62271 – Standards for high-voltage switchgear and control gear, › 62271-203 – High-voltage switchgear and Controlgear – Gas-insulated metal-enclosed switchgear, › 60694 – Common specifications for high-voltage switchgear and controlgear standards, › 61000 – Electromagnetic compatibility (EMC), › 60529 – Degrees of protection provided by enclosures (IP Code), › 62262 – Degrees of protection provided by enclosures for electrical equipment against external mechanical impacts (IK code).

2. O ARCO ELÉCTRICO 2.1. Considerações gerais

Os valores indicados para as tensões suportáveis mínimas referem-se aos valores das tensões de ensaio dos equipamentos. O comando de abertura e fecho dos disjuntores pode ser realizado manualmente, por um operador, ou automaticamente, por ordens externas que visam a mudança de configuração da rede ou outras si1

ef designa a tensão eficaz, referida na literatura inglesa por rms (root mean square). Uef = Upico/√2.

Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.

www.oelectricista.pt o electricista 64

O arco eléctrico pode definir-se como a ruptura dieléctrica de um gás, produzindo uma descarga eléctrica no plasma2 e o consequente es-

2

O plasma é, em Física, um dos quatro estados fundamentais da matéria (os outros são os sólidos, os líquidos e os gases), sendo um meio electricamente neutro (a sua carga eléctrica é nula). Pode ser criado por aquecimento de um gás, quer sujeitando-o a um campo electromagnético intenso, o que aumenta ou diminui o número de electrões, criando partículas com uma carga eléctrica positiva ou negativa (essas partículas designam-se iões). A presença de um número significativo de partículas capazes de conduzir cargas eléctricas torna o plasma condutor, dando-lhe a propriedade de responder a um campo electromagnético forte.


alta tensão tabelecimento de uma corrente eléctrica através de um meio físico normalmente não condutor. Essa descarga eléctrica ocorre quando se verifica a interrupção da corrente eléctrica num circuito, (de forma voluntária, quando se executa uma manobra de abertura de um circuito, ou de forma automática quando a interrupção é motivada pela actuação das protecções contra defeitos dos equipamentos ou circuitos, como acontece nos disjuntores), ou quando a distância de segurança entre dois condutores a potenciais diferentes, ou entre um condutor em tensão e uma parte metálica normalmente sem tensão, diminui, o que origina uma descarga electrostática3 entre os referidos condutores em tensão ou entre o condutor em tensão e a parte metálica normalmente sem tensão. O estabelecimento de um circuito eléctrico dá também origem a um arco, devido à diminuição da distância entre dois elementos condutores que se encontram a potenciais diferentes. A Figura 1 mostra um exemplo de um arco eléctrico.

• •

Estabelecimento do arco em meios isolantes e seu arrefecimento (óleo mineral e hexafluoreto de enxofre – SF6); Estabelecimento do arco em meios que não são ionizáveis (vácuo).

Actualmente o SF6 é utilizado nos disjuntores MAT e AT, enquanto nos disjuntores MT se utiliza o SF6 e o vácuo. Por questões ambientais o vácuo tem vindo, sucessivamente, a conquistar quota de mercado neste nível de tensão. Existem ainda em serviço diversos disjuntores que utilizam a tecnologia do ar comprimido e o óleo (disjuntores de pequeno volume de óleo) para extinção do arco. Nas Figuras 2 a 6 mostram-se exemplos de câmaras de corte de disjuntores MAT, AT e MT. Em instalações de MAT, para facilitar a extinção do arco eléctrico os disjuntores possuem múltiplas câmaras de corte (pelo menos duas).

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2

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Figura 1. Arco eléctrico.

A formação do arco eléctrico, quando se verifica a interrupção de um circuito eléctrico, explica-se pela lei da conservação da energia electromagnética (esta lei verifica-se, aliás, para todas as formas de energia). Quando um condutor é percorrido por uma corrente eléctrica cria-se uma energia electromagnética. Como de acordo com o referido princípio da conservação, a energia electromagnética não pode passar instantaneamente do estado “A” para o estado “zero”, aquando da interrupção de um circuito forma-se um arco eléctrico como resposta do estado energético desse circuito para manter constante o valor da referida energia electromagnética.

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1

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1. Placa cerâmica de zircónio para guia do arco no início da sua formação. 2. Paredes laterais com poliéster em fibra de vidro. 3. Alongador anterior do arco. 4. Alongador posterior do arco. 5. Alongador intermédio ligado à bobina de campo magnético. 6. Núcleo magnético. 7. Bobina de campo magnético. 8. Câmara de extinção para a bobina de campo. 9. Paredes da câmara principal de extinção. Figura 2. Câmara de corte de um disjuntor de sopro magnético.

2.2. Mecanismos de extinção do arco eléctrico 2.2.1. Generalidades Para evitar danos causados nos equipamentos provocados pelo arco eléctrico que se forma quando o circuito eléctrico é bruscamente interrompido, particularmente quando as correntes são elevadas, como se verifica no curto-circuito, é necessário que os equipamentos eléctricos de corte e protecção disponham de mecanismos para a rápida extinção do arco eléctrico. Essa extinção é realizada em câmaras construídas especificamente para esse fim.

4 1

3

2

3

2.2.2. Métodos de extinção do arco eléctrico Os métodos mais habituais de extinção do arco eléctrico nos disjuntores são: • Aumento da resistência do arco, por sopro magnético; • Aumento do comprimento do arco, por acção de um fluxo de ar (normalmente ar comprimido); 3

Define-se descarga electrostática como a circulação de uma corrente eléctrica, de forma repentina e momentânea, entre dois pontos que se encontram a potenciais diferentes.

1. Válvula de exaustão. 2 Contactos principais. 3. Conjunto de montagem dos contactos do arco. 4. Molas de fecho.

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1. Válvula de sopro. 2. Válvula de sopro. 3. Contacto móvel principal. 4. Contacto fixo principal.

Figura 3. Câmara de corte de um disjuntor de ar comprimido. www.oelectricista.pt o electricista 64

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alta tensão 2.2.3. Extinção por sopro magnético a) Disjuntor na posição “ligado”.

b) Interrupção de correntes de baixa intensidade.

3 1 2 4 5 6 7 b) Interrupção de correntes elevadas. 1. Contacto fixo. 2. Haste do contacto móvel. 3. Ponta de material isolante. 4. Canal anelar.

5. Tampa da câmara. 6. Coroa. 7. Compartimento inferior da câmara.

Figura 4. Câmara de corte de um disjuntor de óleo.

Amortecedor

Fixação estacionária de contacto

Contacto estacionário Fluxo de gás Arco Bico Contacto do arco móvel Contacto principal móvel

Nos disjuntores com extinção por sopro magnético os contactos abrem-se no ar, empurrando o arco eléctrico para as câmaras de extinção, onde ocorre um aumento na resistência do arco e consequentemente da sua tensão, aumento esse obtido por: • Aumento do comprimento do arco eléctrico; • Fragmentação do arco em vários arcos menores, em série, nos vários orifícios da câmara de excitação; • Arrefecimento do arco em contacto com as múltiplas paredes da câmara. A força que impele o arco para dentro dos orifícios da câmara é produzida pelo campo magnético da própria corrente, passando por uma ou mais bobinas (é desta passagem por bobinas que resulta a designação de sopro magnético) e, eventualmente, por um sopro pneumático auxiliar produzido pelo mecanismo de accionamento. Este sopro pneumático é indispensável quando se pretende interromper correntes com um valor baixo e que não são capazes de produzir um campo magnético suficiente para impelir o arco para dentro da câmara, o que ocasionaria tempos de arco muito longos. Existem vários tipos de formatos de câmara de extinção para disjuntores a sopro magnético. A câmara de extinção pode ser construída com material isolante, aço ou uma combinação dos dois. Os circuitos magnéticos de sopro também possuem várias configurações, sendo as mais habituais as de tipo de núcleo externo (o campo magnético é produzido pela corrente a ser interrompida circulando através de bobinas) ou interno (o campo é produzido pelo próprio arco eléctrico através de um circuito magnético formado pela própria câmara). Uma das principais características do mecanismo de extinção por sopro magnético é a grande resistência do arco eléctrico, devido ao facto de com este mecanismo que nestes o arco queima no ar e é impelido a alongar-se consideravelmente, aumentando, como já referido, a sua resistência. Embora actualmente este método de extinção não seja vulgarmente usado, a sua utilização típica é em disjuntores MT com tensão estipulada4 até 24 kV.

2.2.4. Extinção por ar comprimido No mecanismo de extinção por ar comprimido cria-se um fluxo de ar sobre o arco (o fluxo é provocado por um diferencial de pressão). Após a extinção o fluxo de ar é descarregado para a atmosfera. Os modelos mais recentes de disjuntores a ar comprimido usam o princípio de sopro axial, ou seja, o arco é distendido e “soprado” axialmente em relação às aberturas de entrada de ar e contactos. O sistema de extinção pode classificar-se em 2 categorias: • Sopro unidirecional (“mono blast”); • Sopro bidireccional (“dual blast”).

Pistão Cilindro sopro Contacto principal Mola de contacto

Figura 5. Câmara de corte de um disjuntor de SF6.

Isolador Contacto fixo Contacto móvel Câmara de extinção

No primeiro tipo, apenas um dos contactos é oco, permitindo a saída do ar após a extinção somente numa direcção, enquanto no segundo tipo, ambos os contactos, fixo e móvel, são ocos, e o arco expande-se em ambas as direcções. Para que o ar comprimido possa cumprir com sucesso as suas funções de meio accionador deve ter características de pureza, ausência de unidade e pressão adequadas para tal, o que é realizado através de unidades centrais de ar comprimido (compostas de compressores, filtros, desumidificadores, entre outros).

Fole metálico Guia 4

Figura 6. Câmara de corte de um disjuntor a vácuo. www.oelectricista.pt o electricista 64

Valor estipulado (para equipamentos): valor de uma grandeza fixado, em regra, pelo fabricante para um dado funcionamento especificado de um componente, de um dispositivo ou de um equipamento; este valor corresponde ao anteriormente designado por “valor nominal”, designação que actualmente é apenas utilizada para redes.


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Vantagens da extinção por ar comprimido: • Disponibilidade total do meio extintor; • A mobilidade do meio extintor, que é também o meio de accionamento, com alta velocidade de propagação, permite que ele seja canalizado para accionar contactos principais, a abertura e o fecho, com mecanismos relativamente leves, o que torna os disjuntores bastante rápidos; • É possível ajustar a capacidade de interrupção e propriedades de isolamento por variação da pressão de operação; • A compressibilidade do meio extintor permite que as estruturas estejam isentas das ondas de choque transitórias, geradas pelo arco eléctrico. Desvantagens da extinção por ar comprimido: • Custo elevado do sistema de geração de ar comprimido, principalmente em pequenas instalações onde cada disjuntor tem que ter a sua própria unidade geradora, bem como reservatórios de alta pressão; • A distribuição do ar comprimido em alta pressão por toda a subestação no caso de unidades centrais de geração, além de ter um custo elevado, requer uma manutenção mais frequente; • No caso de operação junto a áreas residenciais onde existem limitações de nível de ruído, é obrigatório o uso de silenciadores para os disjuntores. A Figura 7 mostra um exemplo de um disjuntor de corte com ar comprimido.

Câmaras de extinção do arco

Depósito de ar comprimido

Figura 7. Disjuntor de ar comprimido.

2.2.5. Extinção no óleo Os óleos utilizados na extinção do arco eléctrico são minerais, derivados do petróleo, actuando por arrefecimento do arco (designado por efeito de fluxo líquido) e por saturação de hidrogénio na câmara de extinção (designado por efeito de hidrogénio). No efeito de hidrogénio o óleo é decomposto pela alta temperatura do arco, dando origem à libertação de gases, nos quais o hidrogénio predomina; este gás tem uma condutividade térmica bastante elevada o que causa o arrefecimento do arco. No efeito de fluxo líquido o óleo frio que é injectado no arco eléctrico dá continuidade ao processo de evaporação do óleo, permitindo que grandes quantidades de calor possam ser retiradas pelos gases resultantes.


alta tensão

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As câmaras de extinção podem ser de sopro axial (axial blast) ou de sopro transversal (cross blast). A Figura 8 mostra um exemplo de um disjuntor de corte no óleo.

2.2.7. Extinção no vácuo No vácuo não existem electrões e protões que permitam a condução da corrente eléctrica, mas o arco formado quando se interrompe essa corrente vaporiza os contactos metálicos do aparelho de corte, dando origem a uma nuvem de partículas metálicas onde se encontram electrões e protões. Após a interrupção de corrente, estas partículas depositam-se rapidamente na superfície dos contactos, recuperando assim a rigidez dieléctrica entre os mesmos, o que provoca a extinção do arco eléctrico. O arco eléctrico no vácuo pode ser de 2 tipos: • Arco difuso: quando se interrompem pequenas correntes, até aproximadamente 10 kA, forma-se um arco distribuído por toda a superfície dos contactos; • Arco contraído: a partir de um certo valor de corrente (>10 kA), o arco eléctrico contrai-se, tornando-se possível localizar um foco de emissão iónica sobre os contactos de alguns milímetros de diâmetro.

Figura 8. Disjuntor de pequeno volume de óleo.

2.2.6. Extinção em SF6 O SF6 é um gás incombustível, não venenoso, incolor, inodoro e devido à sua estrutura molecular simétrica é extremamente estável e inerte até cerca de 5000ºC; nos equipamentos que utilizam este mecanismo de extinção o gás encontra-se num sistema fechado e praticamente isento de humidade, a uma pressão entre 6 e 8 bar5 . Nos modelos actuais o processo de extinção baseia-se na injecção de SF6, transitoriamente em sobrepressão, aquando da abertura dos contactos e no consequente arrefecimento do arco. A grande vantagem do SF6 sobre o óleo é o de ter uma constante dieléctrica6 superior, o que permite menores dimensões nos disjuntores e capacidade para cortar correntes de curto-circuito mais elevadas. A Figura 9 mostra um exemplo de um disjuntor de corte em SF6.

Quadro de comando local de um pólo Câmaras de extinção do arco

A transição do arco difuso para o arco contraído é provocada pelo aumento do campo magnético dos vários arcos paralelos, com o aumento de corrente, cujas forças de atracção começam a superar as forças termodinâmicas do plasma que sustentavam estes arcos, originando a deslocação e junção dos focos de emissão iónica que vão formar um foco único e contrair o arco. A acção deste foco sobre os contactos seria prejudicial, em termos de extinção, pois um foco destas dimensões, fixo sobre os contactos, possui uma constante de tempo de arrefecimento muito grande (de alguns milissegundos) devido à grande quantidade de vapor emitido e uma redeposição muitíssimo mais lenta das partículas metálicas sobre os contactos, após o zero de corrente, com uma consequente redução da capacidade de ruptura para valores incompatíveis com as necessidades de corte. Para evitar a acção prejudicial do arco contraído usa-se o efeito do campo magnético gerado pelo próprio arco, fazendo-o percorrer todo o contacto e actuar sempre sobre a camada de metal frio, o que elimina o efeito da erosão sobre os contactos e evita a formação de uma coluna de plasma estável, difícil de extinguir-se. Vantagens da extinção por vácuo: • Grande segurança de operação, pois não necessitam do suprimento de gases ou líquidos e não emite chamas ou gases; • Baixos requisitos de manutenção e tempo de vida útil extremamente longo, quer em termos de números de operações a plena carga quer em termos de curto-circuito; • Excelente relação capacidade de corte/volume. A Figura 10 mostra um exemplo de um disjuntor MT de corte no vácuo.

Figura 9. Disjuntor de SF6.

1 bar = 100.000 Pa (Pa: pascal – unidade de pressão do Sistema Internacional de Unidades – SI).

5

6

A constante dieléctrica é uma propriedade do material isolante utilizado em condensadores que influi na capacidade total do condensador.

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Figura 10. Disjuntor MT de corte no vácuo.


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alta tensão

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efeitos fisiológicos e físicos da corrente elétrica 2.ª PARTE Eurico Zica Correia Engenheiro Eletrotécnico

A EVOLUÇÃO

Complicações humorais

As complicações secundárias

Estas complicações podem provocar fenómenos de “choque secundário” que precisam de tratamentos especializados.

Os acidentados elétricos, nas horas e dias que se seguem ao acidente, são expostos a 3 tipos de complicações que ainda vêm aumentar a gravidade de certos acidentes:

AS CONSEQUÊNCIAS

Complicações nervosas Podem ser uma consequência direta de um traumatismo associado a um acidente de origem elétrica (fratura do crânio, fratura da coluna vertebral ou comoção cerebral). Mas na maioria dos casos são a consequência da passagem da corrente através do encéfalo. As suas manifestações são muito variáveis e vão de simples confusão ao estado de coma.

Complicações renais Os contactos elétricos com correntes de tensão elevada são suscetíveis de determinar, nos dias que se seguem ao acidente, fenómenos de “bloqueio renal” devido à libertação de mioglobina do tecido muscular provocada pelo choque elétrico e eliminada pelo rim. O Departamento de Medicina do Trabalho notou uma certa atenuação destas complicações devido a vários fatores: alcalinização precoce sistematicamente efetuada a partir do momento do acidente, melhoria de condições de transporte do acidentado para um serviço hospitalar especializado, adoção generalizada do reequilíbrio dos líquidos orgânicos, e da alcalinização precoce. Uma intervenção de reanimação nos 2 primeiros minutos que se seguem ao acidente, tem 90% de possibilidades de sucesso (figura seguinte).

Curva de Drinker

Probabilidades de reanimação (%)

75

50

25

1 2

OS FATORES LESIONAIS Generalidades Durante o capítulo precedente, expus, em traços largos, o essencial das lesões corporais que a corrente elétrica pode provocar. Chegou a altura de examinar os fatores responsáveis por essas lesões. São eles: • a intensidade da corrente; • a resistência elétrica do corpo humano; • a tensão aplicada; • a trajetória da corrente; • o tempo de contacto. É preciso sublinhar que estes fatores são independentes. Nota: à forma e à frequência da corrente juntam-se os fatores enunciados. Mas, volto a dizê-lo, só estamos a tratar de correntes alternadas com a frequência de 50 Hz.

90

1

Em certos casos, o acidente elétrico provoca consequências definitivas de gravidade variável como por exemplo: • mau funcionamento renal (albuminúria, por exemplo); • perturbações cardiovasculares; • perturbações nervosas; • perturbações oculares (catarata, conjuntivite); • perturbações auditivas (surdez parcial ou total); • as consequências devidas às queimaduras eletrotérmicas (amputação tornada necessária pela importância das queimaduras, perda de substância muscular e óssea).

3

4

5

6

0,50 7

8

Atraso na intervenção (min) Gráfico 1. As possibilidades de sucesso na reanimação nos 2 primeiros minutos. www.oelectricista.pt o electricista 64

Papel da intensidade O principal papel da intensidade, ou mais exatamente da densidade da corrente (intensidade por milímetro quadrado de superfície) é bem conhecido. Desde Arsonval que se sabe que “é a intensidade que mata”. Mas, mais recentemente, foram precisados os diferentes níveis ou “limites”, a partir dos quais se manifesta a corrente elétrica, duma maneira geral no organismo humano. Limiar de perceção: a partir de 1,1 mA (sensação de picada, de “choque ligeiro”, sem perigo, à passagem da corrente). Limiar da contração muscular: a partir de 9 mA. Limiar da fibrilação: a partir de 80 mA se a passagem da corrente atingir a região toráxica e isto durante um segundo (paradoxalmente, por razões que não podem ser indicadas aqui) a fibrilação diminui, consideravelmente, se a intensidade da corrente ultrapassar 3 A. Limiar das correntes suscetíveis de determinar uma inibição nervosa: a partir de 2 a 3 A.


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O principal papel da intensidade, ou mais exatamente da densidade da corrente (intensidade por milímetro quadrado de superfície) é bem conhecido. Desde Arsonval que se sabe que “é a intensidade que mata”. Mas, mais recentemente, foram precisados os diferentes níveis ou “limites”, a partir dos quais se manifesta a corrente elétrica, duma maneira geral no organismo humano.

Nota: a determinação de um limiar da intensidade das correntes perigosas parece fixar-se atualmente à volta dos 25 a 30 mA, se o contacto for prolongado e a passagem da corrente atingir a região toráxica.

A resistência elétrica do corpo humano Há um autor que afirma existir na avaliação da corrente através do corpo uma boa parte de arbitrário. Isto baseia-se no facto das caraterísticas do corpo humano serem complexas: particularmente a sua resistência varia com a tensão aplicada e, para uma tensão dada, depende de numerosos parâmetros, tais como a natureza da pele e os contactos de entrada e saída da corrente (sapatos, vestuário, entre outros). Na impossibilidade de nos servirmos de elementos precisos de apreciação, referir-nos-emos mais simplesmente ao relatório feito por uma reunião de especialistas na matéria de acidentes de origem elétrica (Genéve, 1961). Este relatório menciona substancialmente: “o valor da resistência do corpo humano medido entre extremos é normalmente muito variável e o seu limite mais baixo é da ordem dos 500 a 2000 Ω; entre dois pontos do corpo mais próximos, este limite pode mesmo baixar consideravelmente nas condições mais desfavoráveis”. Inversamente, sempre que o corpo se encontre em série com uma resistência, a dos sapatos e eventualmente a da terra, a resistência do conjunto da trajetória percorrida pela corrente (condutor, corpo humano, vestuário, terra, entre outros) será extremamente variável “de 1000 a 150000Ω” segundo vários autores.

EM RESUMO

“A resistência própria de cada indivíduo não é uma constante e varia consideravelmente segundo as circunstâncias.” A TENSÃO APLICADA Papel da tensão na resistência da pele À medida que a tensão aumenta, o poder protetor da pele diminui: o fator tensão toma, pois, uma grande importância na determinação das condições da resistência do corpo humano. Considera-se que a partir de 1500 V, a tensão aplicada tem como efeito determinar a rutura dielétrica da pele: esta é atravessada pela corrente e a resistência do corpo reduz-se então à do meio termo (da ordem dos 500 Ω).


alta tensão Papel da tensão sobre a quantidade de calor libertado pela corrente no organismo Esta quantidade de calor é dada pela Lei de Joule: Q = 0,24 R I2 t Q = quantidade de calor em calorias R = resistência em Ohms I = intensidade em Amperes t = tempo em segundos Ora segundo a Lei de Ohm, temos:

A trajetória da corrente Tem um papel importante no desencadeamento da fibrilação. O perigo é função dos tipos de contacto de entrada e saída da corrente através do corpo humano. Os trabalhos que conhecemos (Kouwenhoven) permitem definir a percentagem de corrente que atinge o coração em função de certos tipos de contacto; para melhor sublinhar esta percentagem representámos, esquematicamente, a posição dos contactos e a circulação da corrente através do corpo humano (figura seguinte).

U=RI

Percentagem de corrente que atinge o coração em função de certos tipos de contactos

U = tensão em Volts Assim, a quantidade de calor emitida pela corrente no interior do organismo é igual: Q = 0,24 U I t Donde se deduz que a quantidade de calor emitida pela corrente no organismo é proporcional à tensão e ao tempo de contacto.

Papel da tensão sobre o risco de fibrilação Sabe-se, desde há muito, que a fibrilação cardíaca está na origem da maioria dos acidentes mortais de baixa tensão. O diagrama (figura seguinte) esquematiza esta probabilidade de risco de fibrilação, em função da resistência do corpo humano (Rh) e para um tempo de contacto de um a três segundos. Amperes

a) Cabeça-membro inferior direito 9,7%

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b) Membro superior direito-membro inferior esquerdo 7,9%

c) Membro superior direito-membro superior esquerdo 2,9%

16 8 4 2 1 0,50

Zona de intensidades suscetíveis de provocar a fibrilação Área de risco de fibrilação

ms

0,25

Tensão perigosa se a resistência do corpo é fraca

0,0005

25

50 100 200 400

Tensão perigosa se a resistência do corpo é elevada

0O ed si d I nt en

0,001

Volts

ad

nsi

0,005

eR

dad

es

0,01

h1 00

de

0 0

Rh

0,05

hm

10 0 0

s

Oh

0,10

Inte

24

800

e) Membro inferior-outro membro inferior 0%

Figura 1. Representação, esquematicamente, da posição dos contactos e a circulação da corrente através do corpo humano.

2000 4000 8000 16 000 32 000

Gráfico 2. Probabilidade de risco de fibrilação, em função da resistência do corpo humano (Rh) e para um tempo de contacto de um a três segundos.

Riscos de fibrilação em caso de um contacto elétrico acidental com uma duração de 1 a 3 segundos: estes riscos são máximos para tensões que variam entre 300 a 800 V, mas constata-se também que a fibrilação é suscetível de se produzir em caso de uma resistência particularmente fraca do organismo para tensões sensivelmente mais baixas, da ordem dos 100 V e até dos 60 V. www.oelectricista.pt o electricista 64

d) Cabeça-membro superior esquerdo 1,8%

O TEMPO DE CONTACTO É o tempo de duração da passagem da corrente no organismo. Para contactos determinados e sob uma certa intensidade, como acabamos de ver, a duração da passagem da corrente tem uma influência enorme na gravidade dos acidentes elétricos. É preciso lembrar também que a contração (“colagem”) faz aumentar os seus riscos pelo prolongamento do tempo de contacto: assim, calcula-se que um tempo de 2 minutos, pelo menos, pode determinar uma tetanização dos músculos respiratórios suscetível de provocar um estado de asfixia.


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telecomunicações

fibra ótica: inspeciona antes de conetar Espectral Telecomunicações

As elevadas perdas de eficiência que se obtém nas redes de fibra ótica devido à sujidade e aos riscos nas conexões, são amplamente conhecidos e estão perfeitamente identificados. Estes problemas tendem a agravar-se com o aumento da largura de banda, podendo no extremo causar a queda de ligações de alto desempenho. Foram estes problemas que levaram a que IEC (International Electrotechnical Commission) criasse a norma IEC Standard 613003-35, que define os procedimentos para a inspeção da qualidade das faces da fibra antes de a conectar. Os constrangimentos naturais da visão humana aliadas à luz ambiente existente levaram a automatizar estes procedimentos, utilizando ferramentas próprias. Num esforço para permitir a conformidade com os standards, tanto a IEC como os fabricantes líderes no setor, desenvolveram um modelo para permitir a automatização da inspeção aos conetores de fibra ótica:

IBYC (INSPECT BEFORE YOU CONNECT)

Etapa 3 - Inspecionar Use o microscópio para inspecionar novamente e confirmar se a fibra está limpa. Se a fibra ainda estiver suja volte à Etapa 2. Se a fibra estiver limpa vá para a Etapa 4.

Etapa 4 - Conetar Se os conetores macho e fêmea estiverem limpos, eles estarão prontos para conectar. O uso consistente do modelo IBYC garante que a inspeção proativa seja executada corretamente e que as faces finais da fibra ótica estejam limpas antes de conetar os conetores, eliminando a instalação de fibras sujas ou danificadas na rede e otimizando, assim, o seu desempenho. Como resultado, o IBYC foi incorporado nos procedimentos de fabrico e instalação para a maioria das principais organizações do mundo.

AUTOMATIZAÇÃO DO PROCESSO DE INSPEÇÃO PARA CUMPRIR A NORMA DE CERTIFICAÇÃO IEC Mesmo com o auxílio do modelo IBYC, a inspeção manual usando apenas um microscópio de visão pode ser difícil e está dependente da experiência do técnico, o que pode resultar numa qualidade e desempenho de rede variável. A inspeção manual que confia na experiência do técnico, juntamente com os naturais constrangimentos da visão humana aliadas à luz ambiente existente, não assegurando que o processo seja 100% confiável, repetíveis e certificáveis. Como este tipo de ferramentas (microscópio de visão) ou a ausência de ferramentas não produz nenhum registo visual das condições em que se encontram as faces das fibras, não é possível certificar a conformidade da análise efetuada. Para garantir que a conformidade com a Norma IEC seja alcançada, é necessário que a inspeção seja efetuada com auxílio a ferramentas e software que automatizem este processo de acordo com os critérios de aprovação/reprovação do padrão da Norma IEC.

Figura 1.

O IBYC é um modelo de 4 etapas, inspirado e suportado pelo standard da IEC, que orienta os técnicos de diferentes níveis de especialização na implementação adequada da inspeção proativa sistemática.

Etapa 1 - Inspecionar Use o microscópio para inspecionar a fibra. Se a fibra estiver suja vá para a Etapa 2. Se a fibra estiver limpa vá para a Etapa 4.

Etapa 2 - Limpar Se a fibra estiver suja, use uma ferramenta de limpeza para limpar a face final da fibra. www.oelectricista.pt o electricista 64

Inspeção Manual: deverá ser o técnico a julgar a conformidade da face da FO.

Figura 2.

Inspeção Automática: produz um resultado automático e repetível.


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O uso do software, que permite a inspeção e a análise automatizadas, produz um registo visual das condições finais das faces da FO, que pode ser usado em relatórios e arquivado para uma referência futura. A inspeção e análise automatizadas apresentam várias vantagens: • Elimina a variação nos resultados; • Certifica e regista a qualidade do produto no momento da inspeção; • Permite que técnicos de todos os níveis de qualificação certifiquem a qualidade de forma confiável e sistemática; • Torna os critérios avançados de aprovação/reprovação simples de usar; • Melhora o desempenho e o rendimento de produtos e redes. Utilizando um programa de software de inspeção e análise de fibra ótica pré-carregado com as especificações da Norma IEC, como o Viavi FiberChek2 software, qualquer técnico pode: • Inspecionar e certificar as conformidades de acordo com a norma IEC 61300-3-35 ou outras, com um simples apertar de um botão; • Implementar testes simples de aprovação de aprovação/ reprovação; • Gerar relatórios detalhados de análise que podem ser arquivados.

Figura 3. Inspeção Automática com o auxílio de um software que permite produzir relatórios de acordo com a Norma.

CONCLUSÃO: IMPACTO NO NEGÓCIO DA ANÁLISE AUTOMATIZADA DA FACE FINAL A combinação dos requisitos impostos pelas normas e do software que permite automatizar a inspeção e análise de fibra ótica (FiberChek2) afetou, positivamente, a qualidade das conexões em fibra ótica, tornando-o num processo confiável e repetível, incluindo: • Assegurar a repetibilidade da qualidade das conexões; • Garantir a satisfação do cliente e a proteção do fornecedor, através de documentação fiável; • Um sistema repetitivo e comum a toda a cadeia de valor; • Fácil implementação de requisitos personalizados. A combinação destes benefícios torna a inspeção automática na conexão da fibra ótica como o método mais eficaz e o único capaz de garantir a conformidade com as normas.


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telecomunicações

IoT – Visão humanista e real 2.ª PARTE Luís Peixoto Consultor luispeixoto@netcabo.pt

Se, por um lado, a esperança de vida tem vindo a aumentar de forma consistente, o que se trata de uma excelente notícia, o total de nascimentos nas sociedades ditas mais avançadas é superado pelo total de óbitos. Por muitas e variadas razões o número médio de filhos por mulher deveria ser igual ou superior a 2, sobretudo por uma questão de sustentabilidade de diversos eixos da sociedade. Neste momento o valor pouco mais é do que 1,25. Caminhamos assim para ambientes, a curto e médio prazo, em que cada vez menos os mais idosos terão na sua família um suporte que lhes garanta acompanhamento e convivência merecida pelo que fizeram anteriormente aos mais novos. De há uns anos a esta parte vulgarizou-se que a institucionalização física dos mais idosos seria a solução conveniente e eficaz para que aos seniores fossem prestados os cuidados e atenções que os tempos modernos não possibilitam que sejam executados pelos familiares mais novos – filhos e netos. Institucionalizar fisicamente era a melhor solução para a família mas não, na maioria

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das vezes, para o idoso. Privar o idoso do ambiente do lar assim como também das suas relações mais chegadas como familiares e amigos de longa data revelavam-se tarefas muitas vezes difíceis e traumatizantes, independentemente das inquestionáveis qualidades de serviço, atendimento e atenção que a estes são prestadas pelas instituições. Os seniores de hoje são homens e mulheres que compreendem e se relacionam com um relativo desembaraço com a digitalização da sociedade – telemóveis, cartões multibanco, set top boxes, pequenos eletrodomésticos, entre outros – sendo estes sentimentos de alfabetização digital, dos quais são possuidores, os principais catalisadores para que aceitem a instalação, nos seus lares, de equipamentos de monitorização, de segurança e regulação do seu dia-a-dia cuja gestão esteja 24/24 assegurada remotamente por instituições vocacionadas para o apoio geriátrico. Os lares e centros de dias veem as suas capacidades físicas, dia após dia, esgotarem por falta de espaço para acolherem e responderem às necessidades de uma, cada vez maior, população sénior. A alternativa passa pelo recurso à Internet das Coisas (IoT)! O mercado disponibiliza, cada vez mais, soluções otimizadas e personalizadas para que as instituições de apoio geriátrico e

também as famílias consigam, de forma otimizada e adaptada, às necessidades de cada situação ter consciência e atualização sobre as rotinas dos séniores que necessitam de um apoio de seguimento. Não se pretende, de forma alguma, institucionalizar uma espécie de Big Brother, que controle indiscriminadamente os movimentos da pessoa sénior. Desde logo a aplicação de câmaras não é recomendada. O que se propõe é a aplicação das tecnologias IoT para monitorizar rotinas e gerar alertas de forma a garantir que o sénior, estando no seu lar, está seguro, cumpre rotinas como por exemplo alimentação e toma de medicamentos e que, caso algo de extraordinário e inesperado aconteça, um alerta seja gerado e os seus familiares e/ou instituição responsável pelo seu cuidado sejam alertados. As soluções mais simples passam por instalar em casa do idoso um sistema centralizado num pequeno equipamento, ligado à Internet, e ao qual se possam ligar através de tecnologias sem fios sensores (fugas de gás, aberturas de portas, movimento) e outros equipamentos como balança, medidores de tensão, …, sensores de equilíbrio, pulseiras de localização, entre outros. Nestes simples sistemas de monitorização podem ser configurados eventos que sendo considerados rotinas no caso de não acontecerem com a frequência prevista devam gerar alertas. Por exemplo o simples ato de não-abertura da porta do frigorífico durante um período da manhã pode indiciar que o sénior não terá tomado o pequeno-almoço. Ou ato de uma tomada de peso, numa balança, e caso o valor esteja fora da janela de parâmetros inicialmente ajustados devem gerar alerta. O próprio idoso, que viva sozinho, poderá possuir uma pulseira não só que permita a sua localização em caso de desaparecimento mas também que possibilite ao próprio gerar rapidamente um sinal de alarme em caso de queda ou um outro sentimento de desconforto. A IoT, cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, será um grande aliado nas alterações comportamentais e de vivência que estamos a passar e terá muita importância na qualidade de vida de todos nós.


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climatização

Diretiva 2010/31/EU e os edifícios de alto desempenho energético e ambiental com baixas necessidades, muito próximas de zero, já em 2020 2.ª PARTE Alfredo Costa Pereira M. Sc. Eng.º Mecânico – Von Karman Institute – Bruxelas Chairman da tekk Engenheiros Consultores

7. Tem que se dar às inspeções de sistemas de aquecimento e ar condicionado um maior formalismo e exigir um relatório escrito de cada inspeção; 8. É necessário traçar, urgentemente, um Plano “ambicioso” e coerente de incentivos para reabilitar os edifícios existentes em Portugal até 2020; 9. Todas as outras novas exigências da atual EPBD já estão implementadas em Portugal no conjunto dos Decreto-Lei 78 a 80/2006, REH e RECS, devendo contudo continuar a melhorar o funcionamento de todo o SCE (e até repensar os certificados atuais), para a entrada dos edifícios “energia-zero” – nova categoria necessária.

IV. O PROBLEMA DOS EDIFÍCIOS EXISTENTES

III. OS IMPACTOS EM PORTUGAL 1. Para os edifícios novos, e para todas as reabilitações, tem de se melhorar significativamente os requisitos mínimos para a envolvente dos edifícios, na perspetiva de se atingir um ótimo custo num ciclo de vida longo (superior a 30 anos); 2. É necessário preparar uma evolução gradual dos regulamentos para se atingir a meta de ter todos os novos edifícios “energia – zero” em 2020, com um maior recurso às energias renováveis, cogeração, e outros; 3. Deve ser revista a regulamentação nacional para incluir, pela primeira vez, requisitos mínimos para os sistemas técnicos (AVAC, AQS, iluminação, eletrodomésticos, elevadores, entre outros); 4. Tem que se acelerar o plano para certificar os edifícios públicos do Estado, impondo uma data limite bem definida. Dar o exemplo é fundamental; 5. Deve-se alargar o âmbito da afixação do Certificado para os edifícios públicos com mais de 250 m2, o que implica formar um maior número de Peritos Qualificados; 6. Tem que se passar a exigir a indicação da classe energética na publicidade a todos os edifícios que estejam no mercado; www.oelectricista.pt o electricista 64

No que se refere aos edifícios existentes, a EPBD de 2002 só impunha requisitos quando acontecesse uma grande reabilitação destas construções. Devido à existência de um grande número de edifícios existentes ineficientes, e sendo a taxa de renovação do parque construído de apenas cerca de 1 a 2% ao ano, é muito lenta para ter qualquer impacto a médio prazo. Por isso, mesmo com edifícios com necessidades quase nulas de energia a partir de 2020 (se Portugal conseguir cumprir esta meta), o setor dos edifícios será sempre ineficiente. Para melhorar o setor dos edifícios existentes é necessário atuar de forma mais alargada. As recomendações nos Certificados Energéticos, só por si, são um bom contributo, mas serão necessários incentivos financeiros para conseguir a sua implementação generalizada. É necessário adotar metodologias simplificadas para intervir nos edifícios existentes. Os regulamentos ignoram, geralmente, este aspeto. Os Estados Membros da União Europeia têm de estabelecer e implementar um plano de reabilitação “ambicioso” para reabilitar o parque dos edifícios existentes. E esta é que é a grande questão que está em aberto na nova Diretiva: o que é “ambicioso”? 1%, 5%, 20%, 50%, mais…? Os níveis de ambição irão certamente variar muito entre os diferentes Estados Membros e tipologias de edifícios.


climatização Isto exigirá investimentos elevados e sistemas de financiamento para os setores público e privado. Mas também será necessária inovação, criando novas tecnologias para se fazer uma reabilitação em grande escala. Este é talvez o maior desafio da nova EPBD que Portugal deverá enfrentar.

V. A ATUAL DIRETIVA EPBD 2010/31/EU A nova Diretiva EPBD está a ser transposta para as Diretivas Nacionais e Regionais pelas entidades competentes para o efeito. Em Portugal, a transposição desta Diretiva está-se a refletir no Sistema de Certificação Energética (SCE) dos edifícios, o qual já está a ser revisto com os novos regulamentos - Regulamento para Edifícios de Habitação (REH) e o Regulamento dos Edifícios de Comércio e de Serviços (RECS) - para transpor as mais recentes diretrizes da União Europeia. Graças à influência europeia, a regulamentação ambiental encontra-se em mudança a favor de uma melhoria de eficiência na utilização da energia nos edifícios, em particular no que diz respeito a: • Sistemas de automação e controlo para melhorar a sua eficiência energética; • Adoção de sistemas inteligentes de medida (Smart-Metering) para um controlo ativo do consumo de energia. Um edifício de elevado desempenho energético é um edifício que consome o mínimo possível de energia durante todo o ano, tanto para o aquecimento como para o arrefecimento ambiental, ventilação, iluminação e preparação de água quente sanitária.

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Este tipo de edifícios tem de ser gerido por pessoas competentes para o efeito e utilizar eletrodomésticos, elevadores e restantes equipamentos consumidores de energia, de elevada eficiência energética. Estes edifícios têm de ter uma boa utilização da sua massa térmica (inércia térmica interior), combinada com os isolamentos térmicos resistivos da sua envolvente exterior, otimizados em função do clima onde estão construídos, de modo a equilibrar os fluxos de energia térmica. A utilização das energias renováveis já é uma imposição. Os sistemas de energia do edifício terão de integrar tecnologias altamente eficientes e inovadoras que otimizem o uso dos recursos energéticos disponíveis, entregues ao edifício ou disponíveis no próprio ambiente onde ele está inserido. Além dos projetos de arquitetura terem de ser elaborados tendo em vista um elevado desempenho energético, é necessário fazer uma gestão de energia local mais dinâmica e inteligente fazendo uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) que leve em consideração o clima local, a gestão da energia distribuída e a contratada, e a interação com a rede. A grande renovação é vista como um foco importante para reduzir o consumo de energia. A participação significativa e a integração das tecnologias de energia renovável no ambiente construído serão essenciais para reduzir o consumo final de energia e, em particular, a redução das emissões de GEE. Este conceito será aplicado também ao retorno do investimento. Em relação ao consumo primário de energia: utilizar o menos possível combustíveis fósseis e, se usado, reduzir as emissões de CO2 associadas às necessidades energéticas do edifício. Conceber o planeamento e gestão de energia urbana para otimizar a eficiência energética a nível comunitário.

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climatização Em Portugal, alegadamente, implantou-se um “negócio” de cursos de formação para Peritos Qualificados. Os cursos de formação para Peritos Qualificados proliferam e são muito dispendiosos para quem os frequenta, tendo uma taxa de aprovação muito baixa nos exames.

VI. A DEFINIÇÃO DE EDIFÍCIOS DE CONSUMO DE ENERGIA QUASE ZERO A definição de “edifícios de consumo de energia quase zero”, “nZEB”, é um dos assuntos que os projetistas têm, atualmente, em conta. A BPIE [Atanasiu et al. 2011] apresenta princípios para os “nZEB” e o problema de definição é discutido em [P. Torcellini et al. 2006]. Também REHVA questiona como a definição de “nZEB” pode ser feita de forma harmonizada [REHVA 2011]. É necessária uma avaliação sólida do desempenho energético para edifícios novos e renovações de edifícios antigos. Além do próprio método de cálculo, é preciso saber quais são os limites e como calcular o consumo de energia de um determinado edifício, grupo de edifícios ou comunidade. Atualmente, o CEN está a trabalhar para trazer os atuais padrões de energia relacionados à EPBD, segundo esses requisitos. Isto implica ter em linha de conta as tecnologias de energia renovável, a natureza dinâmica dos fluxos de energia do edifício e o comportamento da ocupação do imóvel. Os edifícios de alto desempenho energético podem tornar-se uma realidade só quando o processo de conceção tiver em linha de conta os fluxos de energia, em particular do projeto solar passivo (orientação e o ambiente imediato, incluindo o solo), integrados na conceção arquitetónica. Os projetistas de AVAC devem concentrar-se nas partes mais importantes do consumo de energia no edifício, tais como: 1. Avaliação das necessidades energéticas e ganhos auxiliares devido às condições dos limites climáticos; 2. Aspetos da eficiência da construção, de instalações de energia, recursos energéticos e tecnologia; 3. Comportamento do consumidor e ganhos térmicos; 4. Métodos de cálculo, normas e regulamentos (CEN e normas nacionais); 5. Otimização da utilização da energia através das Tecnologias de Informação e Comunicação, (TIC) ou em inglês, Information and Communication Technology (ICT); 6. Conceber casos de estudos e fazer simulações de construção para o projeto de edifícios de energia quase zero, de elevada eficiência energética e desempenho ambiental.

VII. CONCLUSÕES 1. A pressão da Europa para edifícios mais eficientes está a ser mais intensificada, e é um movimento irreversível; 2. Credibilizar a Certificação já é uma prioridade, em várias frentes; 3. Pretende-se motivar um maior ritmo para as reabilitações energéticas de edifícios, pois só assim se poderão reduzir as emissões nefastas para o ambiente produzidas pelos edifícios; 4. Portugal deverá acompanhar esta tendência europeia e, depois do “choque” da 1.ª EPBD, com a certificação obrigatória, há que preparar um novo choque: edifícios novos “Energia-Zero” até 2020 (e Edifícios Públicos até 2018, o que provavelmente já não deve ser cumprido…?!); 5. Ao contrário da Diretiva Europeia, os novos regulamentos do SCE são pouco ambiciosos na área dos “nZEBs”, e pouco ou nada foi www.oelectricista.pt o electricista 64

alterado em relação às reabilitações de edifícios existentes, campos fundamentais para a redução do consumo do setor dos edifícios, perdendo-se assim uma oportunidade única pois na conjuntura económica atual o futuro da construção vai passar pela reabilitação de edifícios; 6. O nível de ambição em Portugal, até agora, não tem sido muito elevado, longe do A+; 7. A transposição para a lei nacional da Diretiva 2010/31/EU não está a correr da melhor forma possível, pois deu-se de forma tardia e incompleta. A lei foi aprovada com um atraso de 1 ano e os documentos técnicos publicados meses depois, com alguns erros e ausências de informação. Até ao momento foram emitidas 7 declarações de retificação e falta publicar mais documentação técnica; 8. A eficiência energética recebe uma acrescida importância ao serem aumentados os requisitos dos vários sistemas de AVAC e AQS, e alargados a outros sistemas como a iluminação. Infelizmente esses requisitos deveriam estender-se a outros equipamentos e sistemas, pois são esquecidos os outros consumos que numa sociedade cada vez mais tecnológica têm tendência a aumentar; 9. Algumas questões como o recuo na avaliação da Qualidade do Ar Interior, (QAI), e as mudanças de responsabilidades dos técnicos, provocam apreensão e pairam sérias dúvidas de quais serão os seus efeitos a médio e a longo prazo na saúde pública dos ocupantes dos edifícios; 10. Faltam Peritos Qualificados em Portugal. Em muitos países basta ser detentor de um diploma de licenciatura em engenharia mecânica, eletrotécnica ou civil, para ser automaticamente Perito Qualificado. Em Portugal, alegadamente, implantou-se um “negócio” de cursos de formação para Peritos Qualificados. Os cursos de formação para Peritos Qualificados proliferam e são muito dispendiosos para quem os frequenta, tendo uma taxa de aprovação muito baixa nos exames. Os exames (que a meu ver deviam ser dispensáveis para projetistas licenciados) são escritos, e utilizam por vezes uma linguagem com frases pouco claras e desadequadas da regulamentação térmica, confundindo os examinandos. O que interessa é formar Peritos Qualificados para que tenham uma uniformidade de critérios, e não avaliar a compreensão dos conceitos regulamentares, os quais para os projetistas licenciados são óbvios; 11. Finalmente, a nova regulamentação eleva a outro nível o conceito de eficiência nos edifícios, alastrando a sua exigência ainda a mais componentes e sistemas. Mas nos tempos que correm, não basta que os edifícios sejam eficientes, é também necessário que sejam energeticamente autossuficientes, e é nesse sentido que os ”nZEB’s” podem ser a resposta; 12. Contudo para que a nova Diretiva venha a ser cumprida dentro dos prazos é necessário muito dinheiro, pelo que Portugal só o conseguirá fazer se conseguir incentivos financeiros a fundo perdido para o efeito.

BIBLIOGRAFIA •

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Zero Energy Buildings: a critical look at the definition – P.Torcellini, S. Pless, and M. Deru. National Renewable Energy Laboratory D. Crawley U.S. Department of Energy. Eduardo Maldonado – o que muda com a atual EPBD Diretiva 2013/31/EU. João Resende Pinto Figueiredo - o Novo Sistema de Certificação Energética – Edifícios de Comércio e Serviços. Alfredo Costa Pereira – Artigos Técnicos para a formação de Peritos Qualificados.


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notícias Prémio de Design: Red Dot Award para soluções inovadoras com calhas articuladas igus igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt

agentes de limpeza e químicos agressivos. Assim, esta calha articulada é adequada para aplicações onde os mais elevados requisitos higiénicos prevalecem e, paralelamente, os cabos e as mangueiras têm de ser transportados de forma segura e fiável.

/company/igus-portugal /IgusPortugal

Vulcano lança nova campanha de solar térmico Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A igus recebe, assim, este ano, duas vezes o Red Dot Award pelo design de produtos inovadores. O módulo igus CRM, para a alimentação de energia com rotação em espaços confinados, e a calha articulada TH3, a calha articulada em plástico segundo as diretrizes de Design Higiénico, receberam o cobiçado prémio de qualidade de design e inovação por um júri internacional. No que diz respeito ao desenvolvimento de produtos, a igus não só se concentra em melhorias contínuas nas propriedades dos materiais, como também no design avançado e compatível com as aplicações onde melhora a tecnologia e reduz os custos. Dois exemplos disto são o módulo igus CRM e a calha articulada TH3 com um Design Higiénico, que foram selecionados para o Red Dot Award, a partir de um número recorde de mais de 5500 candidaturas, desde automóveis até escovas de dentes. Este ano, fabricantes e designers de 54 países apresentaram as inovações dos seus produtos, as quais foram avaliadas por um júri de 39 membros. Estes prémios de design são dos mais reconhecidos em todo o mundo e muito famosos desde 1955. O CRM (Módulo de Rotação Compacto) da igus é um módulo para aplicações com movimento rotativo até 360 graus, muito compacto para ser implementado em espaços reduzidos. Tal como todos os sistemas de fornecimento de energia para movimentos rotativos da igus, o novo CRM também pode ser utilizado para fornecer energia, dados e fluidos, em paralelo e sem interrupções, aumentando assim a fiabilidade dos equipamentos e evitando tempos de paragem não planeados. O módulo é fornecido pronto a instalar e é de montagem muito simples. O ângulo de rotação é indicado continuamente numa escala. A calha articulada TH3 tem um design aberto que a torna muito fácil de limpar, enquanto os cantos arredondados e a ausência de ligações roscadas evitam espaços mortos onde se possam alojar bactérias. O material azul, típico dos elementos plásticos na indústria alimentar, é muito resistente aos www.oelectricista.pt o electricista 64

Para reforçar o posicionamento da marca enquanto especialista em soluções completas e integradas a Vulcano, marca portuguesa de soluções de água quente e solar térmico, lançou a Campanha Solar 2018, que decorrerá de 1 de junho a 30 de setembro. O conceito desenvolvido para a Campanha Solar de 2018 pretende reforçar a comunicação dos 40 anos da marca: Faz parte da vida dos Portugueses. Assim, e estando a Vulcano certa de que as premissas continuam tão válidas como nunca, foi desenvolvido um conceito umbrella para 2018 que tem sido aplicado a todas as Campanhas e ações da marca: “Faz Parte”. A liderança do mercado faz com que a Vulcano esteja em casa de um grande número de portugueses, a contribuir para o seu conforto e a sua qualidade de vida. Mesmo que muitas vezes fechada num armário, num sótão ou numa cave, a verdade é que a Vulcano “Faz Parte” da vida de todos os portugueses. Para Nadi Batalha, coordenadora de Mar­ keting da Vulcano, “a Campanha Solar 2018 centra-se nos valores da Vulcano, confiança e compromisso, e é através destas premissas que vamos promover a nossa gama de produtos de Solar Térmico. Esta campanha, além de reforçar a notoriedade da marca enquanto especialista em soluções completas e integradas, reforça a nossa forte presença na maioria das casas em Portugal e transmite a versatilidade e qualidade dos nossos produtos na área do solar, enquanto soluções eficazes e adequadas para o aquecimento de água quente sanitária. Para este ano, e como forma de reforçar a notoriedade da marca e vendas do solar térmico, vamos oferecer um livro, com 20 experiências de lazer e bem-estar, na compra de um kit termossifão. Mais do que

divulgar a nossa gama de produtos solares esta é uma oportunidade de agradecermos a confiança que os portugueses têm depositado em nós”, reforça a responsável. Na campanha dirigida ao consumidor final, o mote é “Um apoio de confiança faz parte do nosso compromisso. O seu sorriso também” e tem como objetivo promover os kits sistema Termossifão PremiumSun e LightSun. A Vulcano vai oferecer um livro com 20 vouchers com um valor total até 500€ em experiências de lazer e bem-estar, na compra de um kit termossifão. Para os profissionais o conceito será “Uma parceria de confiança faz parte do nosso compromisso com o seu negócio”, e o objetivo é reforçar o apoio especializado da marca em todas as etapas do negócio, evidenciando o aconselhamento técnico pré e pós-venda bem como uma formação específica que a Vulcano disponibiliza. Destinada aos profissionais e consumidores finais, esta campanha, assinada pela Tux & Gill, será veiculada através da rádio, imprensa, digital, outdoors e mudakis que durante o verão estarão em 20 praias de norte a sul do país. Esta presença da Vulcano nas praias pretende divulgar as soluções da marca ao nível do aproveitamento da energia solar e reforçar a sua presença junto dos clientes. A procura constante de soluções ligadas à sustentabilidade tem sido fundamental para aumentar a reputação da marca, o que permitiu ganhar algumas distinções, como o selo Marca de Confiança 2018.

CIRCUTOR participa na Hannover Messe CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A Hannover Messe é a principal feira mundial no setor da tecnologia industrial, onde são expostas as últimas e mais inovadoras soluções, dispositivos e tecnologias do setor elétrico. A CIRCUTOR, enquanto empresa de referência em soluções para a eficiência energética, expôs de 23 a 27 de abril, algumas das soluções e equipamentos no seu stand. Na Hannover Messe pode encontrar o novo relé diferencial religador com magnetotérmico + medida RECmaxCVM, o novo analisador de qualidade com o fornecimento com datalogger integrado CVM-A1500, novo analisador de redes portátil para auditorias


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energéticas MYeBOX®, novo analisador de rede CVM-E3-MINI projetado para a eficiência energética, analisadores de redes e software para Soluções de Gestão Energética (SGE), novos contadores para a subcontagem de energia EMC, novo filtro ativo multifunção AFQevo e o novo gerador estático de reativa SVG.

4 medidas de calha LH na JSL JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

A JSL disponibiliza 4 medidas de calha LH: minicanal: 20 x 12,5 lh e 20 x 20 lh; canal de cabos: 60 x 40 lh; e calha técnica para aparelhagem 100 x 54 lh. As calhas LH da JSL são indicadas para instalações em locais públicos e espaços comuns de elevada afluência de público, onde em caso de incêndio a segurança dos utentes é fundamental. O comprimento de cada unidade é de 2 metros com versões com e sem adesivo. Encontram-se disponíveis todos os acessórios para uma instalação completa, também em material 100% livre de halogénios de alta resistência ao fogo, não propagadora de chama.

ABB eleva a experiência da casa inteligente com as soluções Amazon e Sonos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

A ABB anunciou colaborações com a Amazon e a Sonos, na principal feira de eletrónica de consumo da Europa, a IFA, em Berlim. Com o ABB-free@home, os consumidores podem controlar até 65 funções, incluindo iluminação, estores, segurança e aquecimento, através de um painel de controlo na parede, via tablet ou smartphone, mesmo remotamente. As soluções Amazon Alexa e Sonos passam também a estar integradas na mesma plataforma aberta de automação residencial. A ABB está na vanguarda do mercado com o seu portefólio ABB Ability™ de soluções conetadas e habilitadas para software, desenvolvidas para a automação de casas e edifícios e com uma ampla gama de aplicações. Com esta parceria, a ABB juntamente com outras referências no mercado possibilitam uma experiência integrada para que os consumidores possam controlar todas as últimas tecnologias para uma maior comodidade: comando de voz via Alexa para ligar as luzes, atmosfera - controlo do sistema de som em várias salas e eficiência energética com iluminação, aquecimento, configurações de controlo. A integração com o Alexa da Amazon permite o controlo de voz até 65 funções acessíveis através do ABB-free@ home, e através da plataforma ou aplicativo online myABB Living Space. A ABB oferece o seu próprio recurso de ativação


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notícias de voz para consumidores que não optam por investir no Alexa. O sistema de som Sonos pode ser controlado a partir da app ABB-free@home, sensores e painéis táteis ABB-free@home. Os utilizadores poderão ver e criar grupos de colunas de som, iniciar, parar, silenciar, ignorar músicas e ajustar o volume, permitindo que o utilizador integre a sua música favorita em cenários pré-selecionados. Espera-se que o mercado de automação residencial cresça mais de 100 milhões de dólares em 2022, segundos os analistas da indústria. As soluções inteligentes da ABB encontram-se numa variedade de aplicações, incluindo casas individuais, apartamentos, hotéis, edifícios comerciais e locais de entretenimento. Na Alemanha, nos Países Baixos e na Áustria, estas ofertas estão disponíveis sob a marca Busch-Jaeger. Tarak Mehta, Presidente da Divisão Electrification Products da ABB conclui: “Os consumidores querem funções domésticas inteligentes que tornem as suas vidas mais confortáveis e ajudem a contribuir para um planeta mais verde. Continuamos a elevar os limites e a inteligência artificial irá ajudar-nos a dar um salto quântico, com soluções que antecipam o funcionamento da casa - desligando os aparelhos quando os sensores detetarem que o edifício está vazio, ligando automaticamente o aquecimento quando o GPS detetar que está a 15 minutos de casa e apreender as suas preferências para iluminação e controlo de som.”

nVent, empresa da Pentair SAE - Sistemas de Automação e Energia, Ltd Tel.: +351 224 956 496 · Fax: +351 224 956 496 comercial@novasae.com · www.novasae.com

A Pentair é uma empresa global dedicada a construir um mundo mais seguro e sustentável, fornecendo produtos, serviços e soluções de referência no mercado que ajudam as pessoas a fazer o melhor uso dos recursos em que mais confiam. Com uma faturação de 4,9 biliões de dólares em 2016, o Grupo Pentair emprega aproximadamente 19 000 pessoas em todo o mundo. Seguindo o seu rumo de progresso, a Pentair separou a empresa em dois grupos: um dedicado à parte hidráulica e outro dedicado à área elétrica com o nome nVent Electric. O nome nVent® reflete o legado de inovação em todo o seu portefólio de marcas que servirão como base para a nova empresa, cuja missão é conetar e proteger os seus clientes com soluções elétricas inventivas, criar sistemas mais eficazes e garantir um mundo mais seguro. Como uma empresa elétrica de alto www.oelectricista.pt o electricista 64

desempenho, a nVent está focada em melhorar a utilização, reduzir custos e maximizar o tempo de atividade do seu cliente. A nVent empregará, globalmente, aproximadamente 9000 pessoas, tendo os seus principais escritórios nos EUA em Minneapolis, Minnesota. A nVent terá posições de destaque no setor industrial, comercial, residencial, energia e infraestrutura. As marcas da oferta da nVent incluem CADDY, ERICO, Hoffman, Raychem, Schroff e Tracer.

Weidmüller com Presidente alemão na Holanda Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

O Diretor de Operações e Diretor Executivo da área Digital da Weidmüller, Elke Eckstein, acompanhou o Presidente da Alemanha, Frank Walter Steinmeier, numa viagem à Holanda como um dos dois representantes da indústria alemã. A Weidmüller é conhecida, nacional e internacionalmente, como uma parceira competente na transformação digital da indústria alemã. E isso não foi esquecido pelo maior representante da República Federal da Alemanha, por isso o Presidente Frank Walter Steinmeier convidou Elke Eckstein para o acompanhar na sua visita aos Países Baixos nos dias 15 e 16 de maio. Foi um privilégio para a Weidmüller e uma experiência única para o seu Conselho de Supervisão. O objetivo desta visita de dois dias foi descobrir as investigações e desenvolvimentos atuais no campo da digitalização e da criação de empresas na Holanda. A agenda da viagem incluiu uma visita ao Parlamento holandês e à Casa Real com uma receção pessoal do Rei Willem-Alexander e da Rainha Máxima Zorreguieta Cerruti, bem como debates com representantes da Universidade de Tecnologia de Delft e o centro de startups “Yes! Delft”. “Participar desta viagem foi uma experiência realmente única. O convite proporcionou-nos excelentes oportunidades para realizar contactos na Holanda ao mais alto nível político e industrial”, diz Elke Eckstein. Além dos contactos de alto nível, a viagem também teve outros pontos altos para Elke Eckstein: “Outro momento especial para mim,

dado o meu trabalho anterior na indústria de semicondutores, foi ter nas minhas mãos o primeiro processador quântico do mundo. Na Universidade de Tecnologia de Delft, também fiquei fascinado pela atmosfera inovadora e pelo ambiente de trabalho no centro de startups Yes! Delft, que também forneceu muito material visual para o tema ‘New Work’ na Weidmüller. Voltei a Detmold com novas sugestões e ideias, além dos novos contactos”. Juntamente com Maximilian Viessmann, Co-CEO do Viessmann Group, Elke Eckstein foi o único representante da empresa na comitiva que acompanhava o Presidente, que viajou com a sua esposa e 3 membros da sua equipa. O grupo da comitiva da Holanda também incluiu os membros do Parlamento alemão Otto Fricke (FDP) e Gunther Krichbaum (CDU/CSU). Com a sua viagem a Haia, Delft e Amsterdão, o Presidente alemão Frank Walter Steinmeier reconheceu as excelentes relações entre a Alemanha e a Holanda. Participar desta viagem foi, portanto, uma verdadeira honra para a Weidmüler, e o convite certamente não foi emitido sem razão patente: “A Weidmüller tem sido uma das pioneiras no campo da digitalização - tanto em termos de produção interna quanto no desenvolvimento de produtos e soluções para os nossos clientes, somos definitivamente vistos como criadores de tendências para empresas de média dimensão no nosso setor”, explica Elke Eckstein. “Ao mesmo tempo temos o cuidado de não ignorar o impacto da digitalização no mundo do emprego e na sociedade. Por isso estou mais feliz por poder juntar-me ao Presidente em conversas com cientistas e fundadores sobre o panorama digital, e trazer as minhas experiências nesta área para a mesa”. E quem sabe, talvez Frank-Walter Steinmeier, que cresceu em Schieder-Schwalenberg e frequentou a escola em Detmold, possa um dia retornar a Detmold para a Weidmüller. E para confirmar os rumores, este convite já foi feito.

WEG em parceria com KBL fornece solução de rega para o Projeto HNSS na Índia WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG em parceria com KBL - Kirloskar Brothers Limited forneceu um conjunto de


notícias equipamentos para o Projeto HNSS - Handri Neeva Sujalam Sufalam, na Índia, para a área do regadio. A WEG marca, assim, novamente presença em projetos hidráulicos ao fornecer motores síncronos e de indução de grande porte para a KBL - o maior fabricante de bombas hidráulicas da Índia – que agrupa estes motores às suas bombas de alta capacidade. Para dar resposta a este projeto (estações de bombeamento HNSS de 0 a 8), a WEG forneceu 108 motores síncronos de aplicação vertical com potências entre 3200 e 500 kW, 11 kV, carcaça IEC 1000 que serão agregados à linha de turbinas verticais da KBL. O projeto HNSS (Handri Neeva Sujalam Sufalam) é considerado um dos maiores projetos de irrigação do mundo e pretende tornar férteis cerca de 2438 km² de terra árida nos 4 distritos indianos de Rayalaseema. Ao mesmo tempo, pretende ainda fornecer água potável para cerca de 3,3 milhões de pessoas, através da utilização de 40 biliões de metros cúbicos de água provenientes das inundações anuais do rio Krishna. Esse volume de água será retirado do reservatório de Srisailam, durante os cerca de 120 dias de inundação que decorrem entre agosto e novembro. A execução deste projeto pressupõe a elevação da água em 9 níveis. A WEG encontra-se, atualmente, presente no mercado indiano através dos seus escritórios comerciais e de um novo parque fabril, moderno e equipado com os mais recentes equipamentos tecnológicos. Esta parceria comprova a capacidade e as soluções tecnológicas da WEG, para um cliente que procura um produto distinto, pautado pela elevada eficiência e pelo elevado desempenho e resistência.

Schneider Electric nomeada líder em Software de Otimização de Instalações

que permite uma maior conetividade entre os sistemas. Entre as razões que colocam a Schneider Electric à frente neste relatório, encontram-se a ampla gama de funcionalidades que a empresa oferece e a conjuntura favorável do mercado relativamente a softwares de otimização de instalações. Como parte da análise do relatório, a Verdantix analisou as soluções EcoStruxure Building da Schneider Electric e destacou as seguintes funcionalidades: gestão de risco energético e das faturas da eletricidade (EcoStruxure Resource Advisor recebeu uma elevada pontuação pela sua capacidade na aquisição de energia e gestão de riscos); recolha de dados de instalações (o software de gestão de edifícios, EcoStruxure Building Operation, destacou-se pela capacidade de recuperação de dados sobre as instalações a partir de contadores, sensores, sistemas de iluminação, AVAC, equipamentos e fontes externas como dados meteorológicos); monitorização e eficiência energética em projetos de gestão de energia (o Eco­ Struxure Building Advisor foi reconhecido pela sua capacidade de identificar oportunidades de eficiência energética e pela capacidade de identificar um baixo desempenho e falhas no sistema AVAC). O relatório Green Quadrant faculta uma comparação detalhada de 14 softwares de otimização de instalações, oferecendo assim um guia para altos executivos e decisores – incluindo diretores financeiros, diretores de compras e diretores de energia, instalações e imóveis. Ajuda quem trabalha em diversos setores como a banca, imobiliário, saúde, hotéis e lazer, seguros, meios de comunicação e retalhistas a selecionarem o fornecedor de software que permite melhorar o desempenho das instalações da sua empresa, desde o edifício até aos próprios escritórios da empresa.

Schneider Electric Portugal pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com

NPN transístor BC817K obsoleto da Infineon agora da Diotec

www.schneider-electric.pt

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

A Schneider Electric anunciou que a analista independente Verdantix a nomeou líder no seu relatório Green Quadrant sobre Software de Otimização de Instalações. Através da combinação de dados de referência relativos a demonstrações de produtos e questionários realizados a um grupo independente de clientes, o relatório de 2018 deteta uma alteração no mercado: a passagem de instalações nas quais se realizava a gestão reativa de energia para uma maior presença de soluções de otimização de instalações que ajudam na poupança, redução de risco e melhoria da eficiência. Esta evolução foi impulsionada pelo crescimento da Internet das Coisas (IoT)

rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

O transístor AF de silício NPN BC817K da Diotec num pacote SOT-23 é um substituto equivalente para o BC817K obsoleto da Infineon. Com uma dissipação de energia de 500 mW, uma alta corrente de coletor de

500 mA, um pico de corrente de coletor até 1 A, bem como um alto ganho de corrente entre 100 (BC817K-16) e 630 (BC817K-40), medido a 100 mA, o BC817K é indicado para todas as aplicações gerais de AF. O transístor de montagem em superfície tem uma baixa tensão de saturação em coletor-emissor de 0,7 V, medida com pulsos de 300 µs e um ciclo de trabalho abaixo de 2%. A sua caixa de plástico SOT-23 é compatível com RoHS.

Escha já tem disponíveis novos repartidores com funções lógicas integradas Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

A Bresimar Automação já tem disponíveis novos repartidores de E/S M8x1 com funções lógicas integradas da ESCHA. Estes módulos muito compactos possibilitam inteligência perto do chão de fabrico, mesmo em sensores de campo, transportando sinais pré-processados para uma unidade central de controlo. Para facilitar uma ligação segura entre repartidores passivos de E/S e as unidades de controlo são necessários cabos multipolar. No caso de repartidores ativos que utilizam redes de campo, são necessários cabos blindados. Em contrapartida, os repartidores de E/S com funções lógicas da Escha, oferecem a vantagem de usarem cabos normais de sensores de 4 ou 5 pólos comuns, não blindados, que podem também ser instalados de forma muito mais flexível que um cabo rígido comparável. Desta forma os custos e o tempo de ligação e mão-de-obra são reduzidos, significativamente, evitando erros de ligação por parte do cliente ou instalador. Devido ao seu estilo extremamente robusto e compacto, os novos repartidores de E/S M8x1 da Escha com funções lógicas integradas são especialmente adaptados para aplicações com condições de espaço reduzido, como ferramentas para manipuladores robóticos, robots ou dispositivos de manipulação automática. Os repartidores podem ser instalados nas mais variadas posições de montagem, através dos vários orifícios de fixação que possuem. As suas etiquetas de identificação em todas as suas ligações de E/S facilitam a marcação e a alocação. Estes www.oelectricista.pt o electricista 64

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notícias novos repartidores de E/S existem em versões de 4 vias, 8 vias e 10 vias, com várias combinações de lógica integrada, funções AND e OR. Os repartidores não precisam de ser programados por um técnico, devido a uma lógica predefinida existente e, portanto, podem ser imediatamente instalados e colocados em serviço. Uma exibição de LED de status de comutação por canal e uma exibição de LED para a saída lógica fornecem uma visão geral e rápida das funções chave. Todos os repartidores contemplam as proteções IP65 e IP67.

Simplicidade no processo de cravação de ponteiras Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

Com o novo alicate de cravar ponteiras CRIMPFOX DUO 10, a Phoenix Contact oferece uma solução inovadora, flexível e à prova de erros virtualmente em todas as aplicações. Conforme a necessidade, a matriz rotativa pode ser adaptada para a posição frontal ou lateral. Em combinação com uma generosa amplitude de secção quadrada de 0,14 mm² a 10 mm² e ótima ergonomia, esta ferramenta é o sinónimo de conforto e flexibilidade. A pedido pode ser customizada com gravação a laser, ou adquirida em kit com ferramentas complementares.

WEG recebe distinção no PCIC Middle East WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

Teve lugar nos dias 28 de fevereiro e 1 de março o PCIC Middle East 2018 em Abu Dhabi, onde a WEG Portugal se fez representar de www.oelectricista.pt o electricista 64

novo, pelos Engenheiros Flaviano Carvalho e Pedro Maia. Esta conferência é organizada pelo Comitê de Petróleo e Indústria Química (PCIC Europe) e visa premiar a excelência do trabalho desenvolvido na indústria de equipamentos elétricos através da apresentação de papers e painéis de discussão, onde é promovida a partilha de experiências e de conhecimentos técnicos e científicos. Os Engenheiros Flaviano Carvalho e Pedro Maia apresentaram o artigo técnico denominado “Optimal Lubrication Tecniques To Improve Reliability and Motor Life Expectancy“ onde são abordadas as diferentes causas que conduzem a uma das falhas mais comuns nos motores elétricos: os rolamentos. Centrando-se mais especificamente nos processos de lubrificação e nas técnicas utilizadas para prolongar a vida destes equipamentos. Este paper foi um dos 4 mais votados, o que reflete a excelência e a importância do conteúdo, assim como o profissionalismo do trabalho de investigação desenvolvido na WEG Portugal. Ao mesmo tempo, a WEG é globalmente reconhecida pela indústria como um dos principais fornecedores de equipamentos elétricos. Esta conferência é realizada anualmente em diferentes países, o que possibilita a partilha de know-how, experiências e contextos muito diversificados, contribuindo para a enriquecimento de todos os participantes.

Vulcano apoia João Correia no Campeonato da Europa de Atletismo Adaptado Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A marca Portuguesa Vulcano patrocina João Correia, o primeiro português a ganhar uma medalha internacional para atletismo em cadeira de rodas. João Correia garantiu na Suíça, com o registo de 29,30 segundos nos 100 metros, o seu primeiro objetivo de 2018, garantir a sua participação no Campeonato da Europa de Atletismo Adaptado que se realiza de 20 a 26 de agosto em Berlim. Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing da Vulcano, destaca que “o João Correia é um jovem com um enorme valor que tem procurado dinamizar a sua modalidade junto dos mais jovens, a nível nacional e internacional, e que nunca desistiu focando-se nos seus objetivos. Este é um motivo de muito orgulho e que nos motiva a continuar a contribuir para que o João Correia continue a alcançar as merecidas vitórias”. João Correia nasceu em 1983 e, aos dois anos sofreu um acidente que o deixou numa cadeira de rodas. Em 1991 começou a praticar desporto, tornando-se no

primeiro atleta português a ganhar uma medalha internacional, na modalidade de atletismo em cadeira de rodas. Já conta com 17 anos de carreira e mais de 50 participações em provas nacionais e internacionais.

RS Components com novas séries de ventiladores e controladores de elevada eficiência da ebm-papst RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

A RS Components disponibilizou novos controladores de ventiladores energeticamente eficientes com a série 4300N de ventiladores da ebm‑papst, um dos fabricantes mundiais de ventiladores e produtos para motores energeticamente eficientes. As soluções de controladores de ventiladores mais recentes são dispositivos do tamanho de um cartão de crédito e de baixo custo. Os controladores DCP oferecem um consumo de energia otimizado, permitindo controlar a velocidade consoante a temperatura com ventiladores compactos controlados por PWM de 4 fios a 12, 24 e 48 VCC. A gama EC permite controlar a temperatura em ventiladores compatíveis equipados com motores energeticamente eficientes. Ambas as gamas oferecem uma escolha de perfis de temperatura predefinidos e são fornecidas com uma sonda sensor de temperatura de 2 metros, permitindo um conjunto de funções de alarme, como o alarme de sobreaquecimento, falha no ventilador ou sensor, sem ser necessária uma fonte de alimentação para operá-las. Esta última geração também inclui o novo CGC (Configurable Generic Controller – Controlador Genérico Configurável), adequado para os ventiladores DC e EC e que permite que os clientes adaptem perfis de temperatura, tornando-os ideais para serem utilizados como um kit de desenvolvimento. A RS também disponibiliza a série 4300N de ventiladores axiais DC, que oferece uma elevada circulação de ar (até 285 m³/h) com baixo ruído de funcionamento e elevada eficiência. A série 119 x 119 x 32 mm possui melhorias, como palhetas de descarga especialmente formadas e asas inovadoras nas pontas das pás para melhorar a eficiência


notícias aerodinâmica e evitar a turbulência que pode causar ruído. Também se encontram disponíveis versões mais especializadas que oferecem saída de sinal de velocidade, entrada PWM, proteção contra a humidade, proteção IP68 e sensor de temperatura externa, o que faz com que estes ventiladores sejam adequados a diversas indústrias e aplicações, incluindo computação e telecomunicações, transmissões, automatização, inversores solares, assim como uma vasta seleção de outras aplicações industriais.

colaboração e aproximação junto de institutos e faculdades. Essas parcerias apresentam-se na forma de participação em seminários e workshops, criando deste modo uma ponte entre o mundo académico e o mundo empresarial. No sentido de informar a comunidade académica sobre os produtos e a regulamentação associada a uma instalação ITED, a equipa de apoio organiza ações de formação de índole técnico sempre que solicitado pelas próprias para a apresentação das boas práticas.

Marca TEV colabora com o mundo académico

40.º aniversário

TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.

Tel.: +351 214 220 540 · Fax: +351 214 220 549

Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164

www.tempoel.pt

Tempoel, Lda.

info@tev.pt · www.tev.pt

A TEV2, através da marca própria TEV “Made in Portugal”, tem estabelecido parcerias de

No passado dia 25 de maio a Tempel Group celebrou o seu 40.º aniversário, e nesse seguimento realizou uma conferência interna que

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culminou com um jantar de gala no Restaurante Xalet de Montjuic. A cidade de Barcelona foi o fio condutor para esta ocasião, dado que foi o local onde se iniciou a empresa e é o lugar onde permanece a sua sede atualmente. A Tempoel é uma empresa internacional com presença na Península Ibérica e América Latina, e conta com uma rede de 16 delegações próprias. As suas principais áreas de negócio são a energia onde desenvolvem soluções de eficiência energética, engenharia ao serem especializados em projetos de automatização e comunicação industrial e consumo onde comercializam produtos tecnológicos para a distribuição tradicional, em grandes superfícies e em e-Commerce. O seu core business baseia-se na satisfação das necessidades do mercado, com criações próprias e soluções à medida, por isso situam-nos na vanguarda das novas tecnologias. Sem descurar a qualidade dos produtos e serviços que oferecem aos seus clientes: gerar valor é a estratégia e o capital humano é a base do crescimento da Tempel. Na Tempel trabalham durante décadas com entusiasmo e dedicação, mas o seu sucesso não teria sido possível sem o empenho e espírito empreendedor do CEO do Tempel Group, Pedro Peña. A ambição pela descoberta de oportunidades de negócio e o

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notícias profundo compromisso com as futuras gerações foram e são a inspiração da Tempel. Encaram o futuro com os olhos na inovação e a constante transformação, antecipando-se às tendências e explorando novos mercados. Acreditam que oferecer produtos e serviços eficientes e de ótima qualidade é imprescindível, porque a inovação do amanhã começa agora. A Tempel aproveitou esta ocasião para agradecer a todos os seus clientes, parceiros e em especial aos seus colaboradores.

F.Fonseca promove em julho formação prática de pneumática F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

é imperativo que os sistemas operem perfeitamente. Para isso é importante uma seleção apropriada do invólucro elétrico de modo a melhorar o desempenho, longevidade e durabilidade do equipamento solar. Enquanto a energia solar é uma excelente fonte de energia, estas soluções estão localizadas ao ar livre, expondo os invólucros e o equipamento no seu interior a condições ambientais severas. Seja para grandes parques de sistemas fotovoltaicos ou sistemas domésticos, os projetistas devem implementar soluções que funcionem de forma fiável sob condições que incluem radiação UV, temperaturas extremas, vento, chuva, neve, poeiras, neblina e salpicos de sal nas regiões costeiras. A Hoffman, empresa do novo Grupo nVent, representada em Portugal pela SAE – Sistemas de Automação e Energia tem disponível uma vasta gama de armários metálicos e não metálicos que cumprem as mais rigorosas Normas. Caso pretenda obter o Guia de Seleção do Armário Ideal para Aplicações Solares, ou o aconselhamento por um técnico especializado, queira fazer o favor de nos contactar.

Schneider Electric subscreve Carta de Princípios do BCSD A F.Fonseca vai organizar em Aveiro, nos dias 13, 14 e 21 de julho, uma nova edição da formação "Pneumática II". Recorrendo a bancadas pedagógicas do Centro de Formação Técnica da Renault Cacia, os formandos terão a oportunidade de, entre outros, montar e regular circuitos eletropneumáticos, detetar e reparar avarias seguindo o esquema pneumático, tudo isto respeitando as normas de segurança aplicáveis. Esta ação tem a duração de 24 horas e destina-se a responsáveis e técnicos de manutenção, operadores de produção, projetistas e todos os interessados em pneumática.

Armários para aplicações solares SAE - Sistemas de Automação e Energia, Ltd Tel.: +351 224 956 496 · Fax: +351 224 956 496 comercial@novasae.com · www.novasae.com

A energia solar é o segmento de energias renováveis em maior crescimento. Os projetos de energia solar podem ser caros durante a implementação inicial, e pode requerer muitos anos (até décadas) antes de produzir um sólido retorno sobre o investimento. Portanto, www.oelectricista.pt o electricista 64

Schneider Electric Portugal

reforça o empenho da Schneider Electric na promoção de um ambiente mais sustentável. Ao subscrever esta Carta de Princípios, a Schneider Electric reforça a sua posição relativamente à gestão sustentável das empresas como um fator de competitividade. Simultaneamente, a Schneider Electric está a convidar os seus parceiros de negócio a subscreverem também esta Carta de Princípios, promovendo assim os princípios da gestão sustentável junto da sua cadeia de valor, ao mesmo tempo que contribui para a correta implementação dos pilares promovidos por esta iniciativa. A sustentabilidade é um elemento central em todas as atividades e até 2030 a Schneider Electric pretende atingir vários marcos neste âmbito que contribuirão para a redução do seu impacto ambiental. Exemplo disso é a ambição de atingir a neutralidade de carbono ao promover a redução das emissões de CO2 bem como das emissões associadas ao seu ecossistema industrial, desde fornecedores a clientes.

Tecnologia ABB ajuda o Dubai a desenvolver uma estratégia solar inteligente ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric subscreveu a Carta de Princípios do BCSD Portugal - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, documento que estabelece as linhas orientadoras para uma boa gestão empresarial em qualquer contexto da economia global. A Carta de Princípios pretende criar um referencial voluntário, adaptado a empresas de várias dimensões, para encorajar a massificação de práticas de gestão sustentável baseada em seis princípios básicos: Conformidade legal & Conduta ética; Direitos humanos; Direitos laborais; Prevenção, saúde e segurança; Ambiente; Gestão. A Carta de Princípios do BCSD Portugal inspira-se na Declaração Universal dos Direitos Humanos, nos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho da Organização Internacional do Trabalho e no Pacto Global das Nações Unidas. Assim, esta associação

A tecnologia ABB apoia o desenvolvimento de novos sistemas de energia solar inteligente para a cidade do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A Autoridade Elétrica e da Água do Dubai (DEWA) utiliza o Sistema de Controlo de Distribuição Elétrica ABB AbilityTM na ajuda ao desenvolvimento de estratégias orientadas por dados, maximizando a produção de energia solar durante todo o ano como parte da iniciativa Smart Dubai. Smart Dubai é a visão de HH Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Vice-Presidente e Primeiro Ministro dos Emirados Árabes Unidos e Governante do Dubai. A cidade possui uma arquitetura elétrica inteligente dentro da sua infraestrutura de rápida evolução numa série de iniciativas inovadoras que oferecem às economias emergentes um plano para o desenvolvimento sustentável. O Sistema de Controlo de Distribuição Elétrica ABB AbilityTM tem sido aplicado pela DEWA para monitorizar a produção do sistema solar fotovoltaico Al Quoz da ABB. A instalação de 312 kW é a maior instalação solar de propriedade privada da região, alimentando as instalações da ABB e injetando a energia excedente na rede. A plataforma baseada na nuvem da ABB torna mais fácil para os analistas da DEWA integrar os dados de produção de energia com outras informações, como as previsões meteorológicas e as temperaturas reais da cobertura onde se encontram instalados os painéis solares.


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O Dubai pretende gerar 25% da sua energia em 2030 a partir de fontes renováveis, e o desenvolvimento de um mercado viável de energia solar é fundamental para isso. A DEWA acompanha a introdução de inovações digitais que ajudam a gerir melhor o consumo e produção de energia da cidade com redes inteligentes e medidores inteligentes. A DEWA trabalha de acordo com a Visão dos Emirados Árabes Unidos para conseguir uma transformação inteligente e para o apoio ao avanço dos objetivos da Agenda Nacional da Visão 2021 dos Emirados Árabes Unidos e do Plano 2021 de Dubai. Embora os Emirados Árabes Unidos desfrutem de longos períodos de sol em cada ano, as altas temperaturas ambiente também podem limitar a eficiência das células fotovoltaicas. Em junho, julho e agosto, as temperaturas ambiente no Dubai podem atingir 50-52°C. Nestas condições, os sistemas de energia solar montados nos telhados podem atingir temperaturas de 68°C. O Sistema de Controlo de Distribuição Elétrica ABB AbilityTM é uma plataforma baseada na nuvem para sistemas elétricos que monitoriza o desempenho do sistema, usa análise de dados para identificar oportunidades de otimização e permite a implementação remota de estratégias de gestão de energia mais eficazes. Coneta o equipamento elétrico, usando o disjuntor inteligente Emax 2, com inteligência e algoritmos baseados na nuvem, eliminando a necessidade de dispositivos adicionais caros e programação complexa.

Rittal apresenta o sistema “perfeito” na feira de Hannover Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

A Rittal Portugal embarcou numa viagem extraordinária ao país da sua casa mãe com 41 dos seus clientes e parceiros de negócios para a apresentação, em primeira mão, do seu novo sistema de armários industriais na feira de Hannover, a feira de referência mundial de tecnologia industrial. A empresa exibiu as suas novas soluções VX25 num recinto de destaque com mais de 2300 m2. Numa época de pura transformação tecnológica, a Rittal Portugal e os seus 41 companheiros de viagem, provenientes de todas as partes do país, puderam usufruir de uma experiência no topo da tecnologia à escala global onde, para além da colaboração e inovação como palavras-chaves, tiveram o prazer de ver de perto os benefícios das novas soluções VX25, considerado como o sistema perfeito. O novo sistema de armários VX25 é o primeiro armário de grandes dimensões capaz de combinar os requisitos técnicos da Indústria 4.0 enquanto, em simultâneo, assegura rapidez e eficiência na montagem. Esta inovação da Rittal é o resultado da


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notícias incansável pesquisa por mais rapidez, mais economia, mais funcionalidades e principalmente mais benefícios. Os estudos afirmam que no que respeita a armários desenhados com tecnologia 4.0, perto de 72% do tempo necessário para instalar um armário é desperdiçado em configurações mecânicas e de cabos. Tendo em conta o valor precioso do tempo na atualidade, foi possível manter todos os recursos importantes do sistema de armários TS 8 e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. De entre os novos benefícios, destacam-se a sua estrutura interna perfurada, simétrica a todos os níveis e acessível de todos os lados; o seu sistema de fecho instantâneo e a tecnologia de dobradiça engenhosa que facilita a instalação; de realçar, ainda, uma combinação de sistemas de base, desenvolvida especialmente para simplificar a montagem e fazer melhor uso do espaço.

Garby Colonial, a Fontini dá a possibilidade de escolher a forma do belo arco: retro ou clássico. O laço retro tem um toque mais industrial e é indicado quando se procura um ambiente urbano, enquanto o laço clássico tem formas arredondadas e é ideal para o campo e configurações muito românticas. Além disso, a coleção tem espelhos de porcelana branca de 1, 2 e até 4 elementos, para instalar na posição vertical ou horizontal.

Weidmüller: Prémio AGEFE Indústria 2017 Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

A campanha POWER da RUTRONIK disponibiliza uma gama completa de componentes para várias classes de energia e áreas de aplicação. Com a combinação ideal de peças ativas, passivas e eletromecânicas, o RUTRONIK POWER abrange todos os componentes do grupo de montagem, possibilitando a produção de soluções escaláveis​​ para todos os tipos de conversão e ativando as aplicações de energia com cargas resistivas, capacitivas e indutivas. Os fabricantes de referência estarão representados no stand da RUTRONIK na PCIM Europe com os seus próprios produtos, incluindo a Infineon, Panjit, RECOM, Rohm e STMicroelectronics.

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

Projetor Saturno LED da iMSENS Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis

Garby Colonial – Fontini Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis

A Fontini é uma das poucas marcas que tem na sua vasta gama de produtos, mecanismos em porcelana sendo um dos materiais estéticos mais delicados. Considerado um material muito apreciado a sua qualidade é muito importante. Consciente disso, o Grupo Fontini possui uma fábrica que produz a sua própria porcelana assegurando, assim, o controlo total do processo da criação das suas peças, e acima de tudo, a qualidade da sua porcelana. A Fontini é um fabricante consolidado de mecanismos elétricos que combina tradição e inovação na sua coleção Garby Colonial, com mecanismos elétricos de porcelana branca: pura qualidade e elegância. A coleção Garby Colonial é a versão Garby indicada para a instalação elétrica embutida. Possui mecanismos de instalação para embutir e possui mecanismos de 10 AX – 250 V e tomadas de 16 A – 250 V, tudo feito de porcelana na própria fábrica de porcelana do Grupo Fontini. A Fontini mantém a tendência do acabamento em branco na coleção Garby Colonial, porque os bons designs nunca saem de moda. Com um design muito fino de 12 mm de espessura e um acabamento artesanal que permite combinar vários espaços com um encanto vintage em porcelana. Com a série www.oelectricista.pt o electricista 64

A Weidmüller foi eleita a Fornecedora da Indústria do ano de 2017, no âmbito dos Prémios AGEFE - Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico. Os prémios foram entregues durante o jantar do XII Encontro de Material Elétrico da AGEFE, que se realizou a 3 e 4 de maio, no Hotel Montebelo em Viseu. Na categoria de Indústria foram nomeadas 5 empresas – ABB, Finder, Schneider Electric, Siemens e Weidmüller – tendo a marca alemã arrecadado o 1.º lugar. As votações foram efetuadas com um caráter confidencial por parte das empresas associadas da AGEFE, sendo que o objetivo da atribuição destas distinções passa por promover a interação e o diálogo entre os intervenientes.

Soluções de sistema escaláveis ​​ com o RUTRONIK POWER na PCIM Europe

O projetor LED com sensor de infravermelhos e app iMSENS – Saturno é um projetor LED com sensor de infravermelhos e app iMSENS, um projetor que funciona com potenciómetros e Bluetooth com aplicação iMSENS sem necessidade de acessório extra. Permite a sua aplicação mural, material em PC com uma classe de proteção IP44. Este projetor está disponível na versão de 20 W - 1440 lúmens e 30 W com 21060 lm. Ambos os modelos possuem um ângulo de 130º e um alcance de 10 metros a uma altura de instalação recomendada de 2,5-5 metros.

Seminário M&M Engenharia Industrial e Festo M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

A RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH ocupou o stand 628 no Pavilhão 9 na PCIM Europe de 2018 em Nuremberg, de 5 a 7 de junho, apresentando uma gama de soluções escaláveis ​​para transformar energia, comutar fases de energia e conetar cargas resistivas, capacitivas e indutivas. Paralelamente, Andreas Mangler, Diretor de Marketing Estratégico fará uma palestra intitulada “Gestão térmica de células de íons de lítio em baterias”.

No passado dia 10 de maio a M&M Engenharia Industrial, Lda (EPLAN) e a Festo


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organizaram um seminário presencial, em São João da Madeira. David Santos, especialista EPLAN e Renato Neto, Business Driver para Electric Automation na Festo, foram os oradores do evento que deu a conhecer a todos os participantes informação relevante sobre a integração pneumática e elétrica numa solução. O seminário iniciou com a apresentação da Festo. A multinacional alemã do mercado de automação industrial abordou o tema do dimensionamento de soluções e seleção de material, dividindo a apresentação em 3 subtemas que se focaram no dimensionamento da solução Pick&Place com atuações elétrica e pneumática, na configuração de terminais modulares eletropneumáticos com comunicação Profinet e, por fim, na geração de uma listagem completa de componentes necessários. Por sua vez, David Santos referiu-se à integração de componentes em esquema de sistema e baseou a sua apresentação na importação dos esquemas de componentes para o EPLAN e na criação do circuito do sistema, terminando a exposição com uma útil referência ao catálogo Festo no EPLAN Data Portal. Outros seminários e webinares conjuntos estão previstos ainda este ano.

F.Fonseca apresenta novas possibilidades para soluções sem fios industriais da HMS F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A HMS apresenta uma nova e atualizada versão da popular Gateway Wireless Bridge. A Anybus® Wireless Bridge II suporta comunicações sem fios, fiáveis, até 400 metros e pode comunicar via Bluetooth ou WLAN. É indicado para substituir a cablagem Ethernet em locais de difícil acesso, perigosos ou onde é mesmo impossível instalar. Com a implementação das gateways Anybus® II, os engenheiros de automação conseguem alcançar novas e mais inteligentes infraestruturas para as suas redes. Usado, frequentemente, como uma substituição do cabo Ethernet (como comunicação ponto-a-ponto), a Wireless Bridge II pode igualmente ser usada como um ponto de acesso para diversos nós de WLAN/Bluetooth, como smartphones ou tablets. Neste processo garantem grandes economias graças há redução do uso de cablagem Ethernet. A nova Anybus® Wireless Bridge II suporta um maior alcance na rede sem fios (400 metros) e tem incluído, na sua construção, uma antena wireless ainda mais poderosa. Esta gateway é de fácil configuração, ou por botões ou através do novo interface web integrado. Ao ligar dispositivos e redes industriais através de uma ligação sem fios, a Anybus® Wireless Bridge II torna a vida mais fácil para os integradores de sistemas e para os engenheiros de automação que, por vezes, necessitam de criar ligações através de áreas de alto risco, locais de difícil acesso ou instalações móveis onde os cabos não são desejáveis.


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notícias Esta gateway wireless é uma solução comprovada para estabelecer comunicações nas redes industriais mais comuns, como PROFINET, EtherNet/IP, BACnet/IP e Modbus TCP, fornecendo aos utilizadores uma ligação sem fios robusta e sem necessidade de manutenção. Esta gateway é adequada para aplicação em qualquer indústria, independentemente do setor de atividade.

Electro Siluz estabelece parceria comercial com a Simon Electro Siluz, S.A. Tel.: +351 225 420 350 · Fax: +351 225 401 208 comercial@electrosiluz.pt · www.electrosiluz.pt

No seguimento da procura de soluções de valor acrescentado para os seus clientes a Electro Siluz estabeleceu, em 2018 uma parceria comercial com a Simon passando assim a contar com mais um parceiro de negócio que apresenta, atualmente, uma dinâmica essencial ao mercado.

institucional do IPQ – Instituto Português da Qualidade, apoio à edição da ALPHA ENGENHARIA e do CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, contando como Parceiro de Comunicação a “Construção Magazine”. Ricardo Costa, o autor, é doutor e mestre em Engenharia Civil na Especialidade Estruturas, pela Universidade de Coimbra. Licenciado em Engenharia Civil pela Universidade de Coimbra, é regente da unidade curricular de Desenho Técnico nos Mestrados Integrados em Engenharia Civil e Engenharia do Ambiente na Universidade de Coimbra. Esta obra visa sintetizar e relacionar a informação mais relevante para o domínio do Desenho Técnico na indústria da Arquitetura, Engenharia e Construção (AEC), e surgiu da constatação da dificuldade com que os alunos e profissionais destes setores se deparam com a forma como esta informação atualmente se encontra fragmentada e, frequentemente, desatualizada e contraditória. As aplicações do Desenho Técnico na indústria da AEC são vastas, tendo inclusivamente dado origem a um conjunto de normas sob a designação genérica “Desenhos de Construção”.

Sectores Eléctrico, que se realizou a 3 e 4 de maio, no Hotel Montebelo em Viseu, a LEVANCE foi distinguida como Fornecedora do Ano na categoria Iluminação. Nesta categoria as empresas que obtiveram melhor classificação foram a Climar, LEDVANCE e Philips, tendo a LEDVANCE obtido os melhores resultados e arrecadado o lugar cimeiro da categoria. As votações foram efetuadas com um caráter confidencial por parte das empresas associadas da AGEFE, sendo que o objetivo da atribuição destas distinções passa por promover a interação e o diálogo entre os intervenientes.

Configurador online dos módulos lineares da igus realiza milhares de versões diferentes igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Proficloud: para a automação do amanhã Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

“Desenho técnico para Arquitetura, Engenharia e Construção” Engebook – Conteúdos de Engenharia e Gestão Tel.: +351 220 104 872 · Fax: +351 220 104 871 apoiocliente@engebook.com · www.engebook.com

Proficloud é a plataforma ideal para automação baseada em IoT. A Proficloud permite estabelecer processos flexíveis e otimizados e integrar aplicações de terceiros. Com base nesta plataforma aberta, as indústrias de produção e os prestadores de serviços podem implementar as suas próprias aplicações web e ainda desenvolver e operar serviços e aplicações móveis.

LEDVANCE: Prémio AGEFE Iluminação 2017 LEDVANCE, LDA. Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 portugal@ledvance.com · www.ledvance.pt

A Quântica Editora, através da chancela Engebook, apresenta o livro “Desenho Técnico para Arquitetura, Engenharia e Construção”, da autoria do Prof. Ricardo Costa. Esta obra está disponível no website oficial de vendas em www.booki.pt/loja/prod/desenho-tecnico-para-arquitetura-engenharia-e-construcao-aec/9789898927071/, bem como nos principais pontos de venda de livros, como a rede Fnac e a Wook. Esta obra conta com prefácio do Prof. Paulo Providência, apoio www.oelectricista.pt o electricista 64

Durante o XII Encontro de Material Elétrico da AGEFE – Associação Empresarial dos

A igus desenvolveu um configurador online para os módulos lineares drylin acionados por fuso, que permite que os clientes criem milhares de versões diferentes dos módulos lineares acionados por fuso segundo os seus próprios requisitos. O utilizador irá receber, entre outras coisas, uma visualização 3D, um relatório dimensional no formato .pdf e um modelo CAD 3D, com os quais pode analisar a implementação no seu projeto. Para encomendar o módulo linear, basta apenas um clique. O peso, o tempo de entrega e o preço do módulo linear são, automaticamente, apresentados. O desenho e a configuração de um módulo linear acionado por fuso (SHT) exige, muitas vezes, demasiado tempo e esforço dos projetistas. Para otimizar este processo, a igus desenvolveu o novo configurador para módulos lineares acionados por fuso que pode ser usado pelos seus clientes. Assim, todos os módulos lineares acionados por fuso prontos a instalar, disponíveis nos tamanhos entre 08 e 30, incluindo a nova série SHT totalmente fabricada em aço inoxidável, podem agora ser configurados e desenhados com maior rapidez e, acima de tudo, com maior facilidade, incluindo a preparação do desenho técnico. Bastam apenas alguns cliques para fazer


notícias a encomenda online do módulo configurado. Depois da configuração, o utilizador visualiza uma página com as informações gerais que incluem o preço unitário, o peso e o tempo de entrega do respetivo módulo e uma breve lista dos componentes instalados. No último passo, pode visualizar e descarregar gratuitamente um modelo automaticamente gerado em 3D e um desenho em 2D. Com o desenho técnico e o modelo CAD, o cliente pode continuar a trabalhar no seu projeto e partilhar os desenhos do módulo acionado por fuso com outros participantes do projeto, de forma rápida e fácil em plataformas digitais. Depois de concluir a configuração, pode encomendar o módulo linear sem necessitar de uma quantidade mínima ou pode solicitar à igus mais informações sobre os produtos. O utilizador pode ainda guardar, carregar ou repor totalmente a zero as configurações. Por exemplo, em caso de alterações no projeto, o módulo linear pode ser submetido a uma revisão rápida e fácil. Depois de efetuar uma encomenda, todas as especificações do produto serão enviadas à igus. Graças à transmissão digital das informações e desenhos, a encomenda é diretamente enviada para a fábrica e pode ser processada, montada e, muitas vezes, entregue num prazo de 48 horas, até mesmo no caso de configurações mais complexas. O produto personalizado torna-se, assim, num produto standard. A utilização do configurador não só otimiza o processo de encomenda para o cliente, mas também os processos de produção interna, que resulta num tempo de entrega mais curto. O novo configurador drylin SHT também pode ser intuitivamente utilizado através do iPad e pode encontrá-lo no seguinte endereço: www.igus.pt/ drylinshtkonfigurator

serviços técnicos de implementação e de acompanhamento técnico/comercial após a finalização de projetos. Desenha e implementa soluções de redes ITED, dá suporte a soluções de servidores de voz, UPSs, redes de segurança e ativos de rede. Dispondo de um vasto know-how em projeto e instalação de redes estruturadas e com capacidade técnica para proceder a certificações de todos os tipos de rede ITED sendo o parceiro adequado em todas as fases do projeto. A GAP tem registado um crescimento exponencial nos últimos anos, sendo que registou um crescimento superior a 20% em 2017, relativamente ao anterior exercício. A perspetiva para 2018 é a de um crescimento homólogo, apoiada pelo aumento da sua estrutura interna de modo a dar resposta ao cada vez mais elevado número de projetos e parcerias a nível nacional e internacional. Assim reforçou a sua equipa no Departamento de Produção com a entrada de Hugo Coelho e o seu Departamento Comercial com a entrada do colega João Nabo, depositando em ambos extrema confiança pelo conhecimento e experiência adquirida ao longo de anos, como um fator de diferenciação positiva no mercado atual. Além de instalações no Porto existem instalações em Lisboa que apoiam toda a zona centro/sul, estando também presente em diversos projetos em Cabo Verde, Angola, Moçambique e Mauritânia ampliando assim a sua área de intervenção aos projetos internacionais.

A ALPHA ENGENHARIA publica um novo folheto na área da segurança de máquinas para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções: Gama Basic (as barreiras de segurança, Red Beam Basic, têm um CPU integrado com saída a relé de 1 A, 24 Vcc ou 0 Vcc contacto normalmente aberto. Estes equipamentos estão equipados com função self-restart para tornar o alinhamento da barreira, mais simples); Gama Advanced (as barreiras de segurança, Red Beam Advanced, têm um painel controlador integrado com acesso a relé 1 A com um contacto normalmente fechado e um normalmente aberto. Estes equipamentos têm função reset, que pode ser manual, semi-manual ou automática). A unidade de controlo, localizada diretamente na barreira, consiste num display alfanumérico, uma barra de LEDs para o alinhamento e teclas de função para a programação. Esta gama tem funções muting e blanking integradas. A ALPHA ENGENHARIA, além da ampla oferta de soluções, no que diz respeito à segurança de máquinas, disponibiliza serviços de “Consultoria de Segurança” que visa esclarecer os clientes relativamente a questões como a implementação das diretivas e normas aplicadas na construção de uma máquina.

RS adquire IESA RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com

Quando é que devemos utilizar as barreiras de segurança? ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

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A GAP é uma empresa com espírito inovador que atua na área das tecnologias de informação desde o apoio inicial na escolha das tecnologias e soluções mais adequadas,

Se um operador tem que ter acesso a uma máquina e, portanto, está exposto a um risco, geralmente é aconselhável a utilização de um sistema de proteção opto-eletrónico e não uma proteção por dispositivos mecânicos de segurança (como por exemplo, proteções metálicas fixas ou móveis). Desta forma reduz-se o tempo de acesso (o operador não tem que esperar pela abertura da proteção metálica), aumenta-se a produtividade (diminui-se o tempo na carga da máquina) e melhora-se a ergonomia do local de trabalho. Por outro lado, permite o mesmo nível de proteção para o operador e para terceiros.

A RS Components, marca comercial da Electrocomponents plc, chegou a acordo para adquirir a IESA, uma empresa com sede no Reino Unido e que presta serviços de externalização de valor acrescentado para clientes industriais, por 88 milhões de libras. A aquisição da IESA melhorou e agilizou o serviço que oferece valor acrescentado do Grupo Electrocomponents, para fornecer recursos adicionais que respondam aos clientes corporativos que optam por terceirizar a sua manutenção, a reparação e as operações (MRO), tal como outras compras indiretas e a gestão do stock. A IESA fornece serviços externos de gestão de compras, inventário e armazém, tal como serviços de www.oelectricista.pt o electricista 64

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notícias processamento de transações (P2P) para as indústrias de manufatura e de processo. As suas soluções totalmente integradas de fornecimento indireto e global para os armazéns complementam as atuais capacidades de serviço de valor acrescentado e produtos do Grupo Electrocomponents e fornecem aos clientes uma solução de serviço completa e integral. Graças aos serviços da IESA, os clientes melhoram a sua eficiência e consolidam a sua base indireta de fornecedores de compras através de uma solução de mercado própria – MyMRO – com base na cloud. A IESA vai funcionar como uma unidade de negócio independente dentro da Electrocomponents e o seu atual Diretor-Geral, Glenn Timms, dependerá hierarquicamente de Lindsley Ruth, Diretor-Geral do Grupo Electrocomponents. Ao fazer parte da Electrocomponents, a IESA e os seus clientes irão beneficiar da escala e do alcance internacional de todo o Grupo. Além disso, as relações do Grupo com os fornecedores internacionais irão ajudar a IESA a melhorar a oferta para os seus clientes e, simultaneamente, impulsionam a sua presença internacional e as suas capacidades digitais.

Tekon Electronics apresenta as suas novidades em mercados internacionais Tekon Electronics Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 93 30 33 250 sales@tekonelectronics.pt · www.tekonelectronics.pt

plataforma desenvolvida com a finalidade de convergir todos os dados recolhidos pelos diversos equipamentos para a monitorização em tempo real. Todos os visitantes tiveram assim a oportunidade de entrar em contacto com soluções inovadoras que irão certamente potenciar os seus negócios.

BoxLine: caixa industrial estanque com 2 tomadas shucko estanques JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

Esta é uma nova caixa de potência com 2 tomadas shucko estanques IP44 com a referência JSA3093. Esta versátil caixa industrial certificada, é fornecida com 2 tomadas shucko de 16 A - 250 V, completamente montadas e tem um índice de estanquicidade de IP44 e IK08, sendo a solução mais prática para instalações onde é necessário disponibilizar energia através de tomadas 2P+T de 16 A. Estas caixas são fornecidas já “cabladas” com um fio flexível de 2,5 mm2, sendo apenas necessário conetar os fios de Fase, Neutro e Terra fornecidos.

SEW-EURODRIVE Portugal: consolas DOP11C SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670

A Tekon Electronics, marca da Bresimar Automação especializada no desenvolvimento e produção de soluções wireless, esteve presente de 27 a 30 de março de 2018 em Paris, na feira Smart Industries 2018. Neste certame foram apresentadas ao mercado francês as mais recentes soluções wireless para monitorização de aplicações e smart sensors desenvolvidos para a Indústria 4.0 e IoT. Igual sucesso foi a presença da Tekon Electronics na Feira Hannover Messe 2018, que se realizou na Alemanha, entre os dias 23 e 27 de abril de 2018. O conceito de Internet of Things está cada vez mais presente na indústria, deste modo a Tekon Electronics apresentou além do seu portefólio de soluções de wireless, a Tekon IoT Plataform, uma www.oelectricista.pt o electricista 64

infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

Em conjuntos de acionamentos complexos com numerosos eixos, é fundamental manter sob controlo todas as variáveis. A série DOP11C oferece um elevado número de funcionalidades para uma visualização real do processo e de alta performance.

As consolas integradas e modernas da série DOP11C (Drive Operator Panel), com ecrã a cores de alta resolução, processadores rápidos e uma elevada capacidade de memória RAM, permitem executar uma visualização em tempo real, realizar operações e diagnósticos simples em qualquer momento, em qualquer lugar, de forma fácil e fiável. A gama de ecrãs táteis abrange tamanhos desde 4,3″ até 15,4″ com uma resolução de 1280 × 800 pixéis. Para tarefas de visualização especialmente exigentes estão disponíveis monitores robustos, com a plataforma de controlo baseada em Windows MOVI-PLC® Power. Para programação da consola DOP11C está disponível o software HMI-Builder. Pro, que proporciona uma interface segundo o princípio WYSIWYG (What You See Is What You Get). Com o auxílio de um modo de simulação integrado, não existe necessidade de hardware adicional. Estão disponíveis numerosas funções HMI (Human-Machine Interface) integradas como a gestão de receitas, gestão de alarmes, servidor web integrado, entre muitas outras. Na globalidade, este software de operação permite-lhe aumentar a segurança operacional e reduzir os custos de desenvolvimento.

CIRCUTOR na GENERA 2018 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com

A CIRCUTOR participou, como é habitual, na edição de 2018 da GENERA, organizada pela IFEMA e que se realizou de 13 a 15 de junho em Madrid. No evento, a CIRCUTOR mostrou a todos os visitantes as novas soluções para a monitorização de instalações fotovoltaicas, incluindo os novos quadros Stringbox, os equipamentos de medição em contínua e alternada juntamente com o sistema SCADA para a supervisão global das instalações fotovoltaicas. Na GENERA também apresentaram o novo e inovador equipamento modular STM, sendo este um equipamento inovador e especificamente concebido para a monitorização até 32 strings numa mesma envolvente. Para ajudar a uma simples integração, o equipamento conta com várias opções de comunicação, mediante o RS-485 ou com comunicações wireless, integrando-se adequadamente no sistema de supervisão global de qualquer instalação fotovoltaica.


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artigo técnico

especificar o correto material do invólucro SAE – Sistemas de Automação e Energia, Ltd.

Há trinta anos, a especificação de um invólucro (armário/quadro elétrico) envolvia três etapas: • Encomendar o invólucro, normalmente de cor cinza e com o tamanho apropriado; • Instalar no seu interior os equipamentos sensíveis, quer elétricos quer eletrónicos; • Esperar que o invólucro e o seu equipamento suportem o ambiente envolvente. Hoje em dia, as escolhas aumentaram exponencialmente, como também existe uma grande variedade de tipos de invólucros. Enquanto muitos atributos diferentes afetam o desempenho do invólucro, a seleção do correto tipo de material é um elemento-chave como garantia de longevidade. Este artigo destina-se a ajudar o projetista a determinar o material correto do seu quadro para cada aplicação.

CONSIDERAÇÕES AMBIENTAIS A poluição atmosférica, variações de temperatura e raios ultravioletas (UV) são elementos ambientais que podem ter um impacto significativo sobre como um invólucro irá realizar o seu desempenho ao longo de anos de serviço. Por exemplo, um invólucro em fibra de vidro exposto à luz solar direta, durante vários anos, provavelmente vai perder caraterísticas de isolamento, enquanto um invólucro de aço em ambientes húmidos ou corrosivos irá exibir ferrugem. Para prevenir este tipo de problemas há que ter em consideração se o armário vai ficar localizado em ambiente interior ou ao ar livre, em zonas de passagem de água, UV ou outros ambientes agressivos, junto de ou perto de zonas de produtos químicos, como cloro ou sódio. O projetista também deve ter conhecimento que o aço inoxidável não é “livre de manchas”, ou seja, enquanto pode oferecer um desempenho excecional em alguns ambientes não é totalmente imune a ferrugem ou manchas. Por exemplo, numa área de ambiente salino, os armários de aço inoxidável são suscetíveis à ferrugem em graus variados, enquanto um invólucro não metálico não enferruja. O projetista também deve considerar se o invólucro vai ficar localizado em ambiente de elevado tráfego sujeito a vibrações, como www.oelectricista.pt o electricista 64

por exemplo o que contém empilhadores ou outro equipamento pesado, ou se o pessoal precisará aceder frequentemente ao quadro. A oferta de materiais diferentes, de vários graus de resistência ao impacto, tanto em armários metálicos como não metálicos, estão disponíveis com várias opções de sistemas de fecho para facilitar o acesso e para a segurança dos componentes no seu interior.

MODIFICAÇÕES O projetista deve avaliar, frequentemente, a flexibilidade de modificação de material de um armário, já que quase todos os armários precisam de ser modificados com furos e/ou recortes. Os armários em termoplástico e outros materiais não metálicos são os mais adequados para a execução de modificações durante a sua montagem. A fibra de vidro é mais difícil de modificar, já que o vidro contido é altamente abrasivo e pode provocar irritação na pele. Os quadros em chapa de aço são uma opção viável - com a correta ferramenta de corte, os furos podem ser facilmente adicionados durante a montagem. O aço inoxidável, devido à sua dureza, é muito difícil de cortar e muito mais desafiador para modificar no local. Se são necessárias modificações como, por exemplo, tamanho personalizado ou alteração de formato, o aço carbono e o inox são os tipos de material mais adequado. Ambos são fabricados a partir de uma folha plana de aço, tornando-os mais fáceis de formar especificações personalizadas durante o processo de fabrico. Os armários não metálicos

estão disponíveis em vários tamanhos, mas com limitações devido à existência de moldes para o seu fabrico. Os projetistas só podem selecionar os tamanhos que os fabricantes têm disponíveis.

PREÇO O projetista não deve olhar unicamente para o preço do armário mas inteirar-se se fornecem a proteção necessária, consoante as condições ambientais. Se o orçamento do projeto for curto, pode haver mais do que uma opção de material que possa ajudar a manter os custos. Por exemplo, um invólucro fabricado em aço inoxidável Tipo 304 tem um bom desempenho em alguns ambientes hostis, como por exemplo onde o cloro está presente. A fibra de vidro ou poliéster também podem revelar-se opções rentáveis neste ambiente. No entanto, os projetistas devem avaliar cuidadosamente todos os fatores ambientais para garantir que um invólucro feito de um material menos caro resista ao ambiente e à aplicação pretendida.

ESTÉTICA Um crescente número de projetos são especificados com armários nas próprias cores da empresa do cliente final, ou em cores na envolvente ambiental. Os materiais metálicos e não metálicos oferecem capacidade de modificação nessas áreas. Como mencionado acima, se a personalização em tamanho ou formato personalizado for necessário, os quadros metálicos podem ser fabricados em conformidade; mas os não-metálicos podem exigir novas ferramentas (molde).


artigo técnico QUESTÕES TÉRMICAS O projetista deve avaliar a temperatura ambiente em que o armário será localizado, bem como a temperatura pretendida no seu interior. Os materiais plásticos como o policarbonato tem bom isolamento, enquanto os metálicos, como o aço inoxidável, absorvem e conduzem o calor. Se a dissipação de calor for uma preocupação, um invólucro metálico geralmente dissipará o calor melhor do que um invólucro não metálico. Várias soluções térmicas estão disponíveis para tratar de questões de calor, incluindo a sua cor, ventiladores, grelhas, permutadores de calor e ar condicionado.

VISÃO GERAL DO MATERIAL Dependendo do aplicativo em questão, um quadro de material leve pode ser preferível. Os materiais leves, como alumínio ou plástico, são mais fáceis de manusear e trabalhar, especialmente quando os componentes no seu interior têm um peso significativo ou quando o armário é montado na parede ou no poste. A maioria dos materiais não metálicos pesa menos do que os metálicos, e existem diferentes opções de materiais e espessuras disponíveis para lidar com as questões de peso. Por exemplo, se um objeto de policarbonato pesa 1 kg, um objeto de fibra de vidro do mesmo tamanho pode pesar 1,5 kg. O objeto pode pesar 2 kg se for feito de alumínio e 6,5 kg se for fabricado em aço. Ao projetar, leve em consideração o peso dos componentes elétricos e a configuração da montagem esperada, assim poderá selecionar o material mais adequado para o invólucro.

VISÃO GERAL DO MATERIAL Muitos fatores de design adicionais podem entrar em jogo devido ao pedido do cliente de modificações e necessidades específicas da aplicação, mas conhecer as caraterísticas e limitações de cada material do invólucro pode ajudar os projetistas a determinar a melhor seleção para os aplicativos mais comuns.

AÇO CARBONO A maioria das caixas de ferro são fabricadas com chapa de aço laminado a quente ou a frio. O aço laminado a quente tem um processo de maquinagem que ocorre acima da temperatura de recristalização do material. O material é passado entre rolos que são ajustados para dar a espessura desejada. No final a chapa é lavada com uma solução de ácido sulfúrico para remover as incrustações e termina com a passagem de uma película

de óleo de proteção. O aço laminado a frio tem um processo de fabrico semelhante ao aço laminado a quente. Neste processo, a temperatura do material não é elevada. As caixas fabricadas a partir de qualquer tipo de aço macio são aceitáveis para muitos ambientes internos e externos, mas não são considerados materiais resistentes à corrosão. Os invólucros fabricados em chapa de aço carbono têm um acabamento com pintura texturada em pó.

AÇO INOXIDÁVEL O aço inoxidável é um material com propriedades de resistência à corrosão que vem da sua composição química. O aço inoxidável tipo 304 (18-8) tem uma composição de cromo níquel na proporção de 18% e 8%. O aço inoxidável do tipo 316 possui propriedades superiores na proporção de 10% de níquel, 16% de cromo e 2% de molibdênio. O níquel e o molibdênio proporcionam uma maior resistência à corrosão de cloretos e muitos químicos industriais, enquanto o cromo fornece uma película protetora da superfície. O aço inoxidável pode custar até três vezes mais do que o aço-carbono, e como o custo do aço inoxidável está diretamente relacionado com a sua composição química, um aumento no teor de níquel equivale a um aumento no custo do material. Os invólucros fabricados em aço inoxidável tipo 316 podem ser projetados para fornecer proteção de componentes certificados pela ATEX.

NÃO METÁLICOS As opções de invólucros não metálicos estão disponíveis desde o início dos anos 70. A popularidade não metálica aumentou recentemente, com uma maior compreensão dos benefícios que esses materiais proporcionam. Geralmente, os invólucros não metálicos são facilmente modificados no local de trabalho, pesam muito menos do que o aço carbono e inoxidável, e fornecem uma baixa absorção de calor solar. Além disso, apesar do equívoco comum da indústria, os não metálicos fornecem níveis de resistência à segurança e adulteração semelhantes aos invólucros metálicos quando trancados corretamente. As opções de materiais comuns nesta categoria são a fibra de vidro, policarbonato, ABS e poliester. A fibra de vidro é um material de poliéster termoendurecido reforçado com fibras de vidro, é o material não metálico mais amplamente usado na indústria. Os invólucros de fibra de vidro são normalmente produzidos de duas maneiras: moldagem por compressão, usando uma prensa e ferramentas grandes,

ou um processo de spray de vidro e resina que fornece um revestimento em gel de camada externa que fornece proteção e está disponível em várias cores. Este material demonstra uma alta resistência ao impacto e rigidez, uma ampla faixa de temperatura de trabalho (-30 a +150°C), excelente estabilidade dimensional e propriedades elétricas, além de uma excelente resistência à humidade e a produtos químicos. A fibra de vidro é uma alternativa económica para muitos ambientes corrosivos. O policarbonato é uma resina termoplástica de alto desempenho processada, por injeção, moldagem ou extrusão de chapas. Exibe uma excelente resistência ao impacto, uma ampla faixa de temperatura (-10 a +85°C), uma boa estabilidade dimensional e propriedades elétricas. Além disso, o policarbonato pode ser formulado para fornecer resistência superior ao fogo e propriedades estáveis aos raios UV. Material de policarbonato transparente está disponível e é usado para fornecer coberturas transparentes. O policarbonato oferece uma boa resistência à corrosão em alguns ambientes ácidos, mas não é adequado para ambientes alcalinos e solventes orgânicos. A maioria dos invólucros de policarbonato responde aos requisitos do tipo 4X e tem preços moderados. ABS é outra opção termoplástica. O material ABS pode oferecer uma melhor resistência química a alguns ácidos e álcalis do que o material de policarbonato e oferece uma faixa de temperatura ligeiramente mais estreita do que outros materiais não metálicos (-20 a 50°C). A construção de invólucros em ABS pode responder aos requisitos NEMA 4X, mas não são UL/CSA certificáveis. O ABS é uma boa alternativa, e de baixo custo, para ambientes internos e moderadamente corrosivos, onde a classificação UL não é necessária. O Poliéster (PBT) foi recentemente introduzido como opção de um invólucro não metálico, e embora não seja tão amplamente disponível quanto os outros materiais não metálicos, oferece uma ampla gama de benefícios a um preço moderado. Este tipo de plástico é leve, tem um alto desempenho, é processado usando moldagem por injeção e oferece uma alta resistência ao impacto, excelentes propriedades elétricas e uma resistência química e à humidade elevada. Tem uma faixa de temperatura ligeiramente mais estreita do que a fibra de vidro (-40 a 120°C) e proporciona uma menor resistência ao impacto em climas frios do que o policarbonato. O poliéster pode fornecer proteção suficiente em inúmeras aplicações internas e externas, mas a luz direta do sol pode causar um ligeiro amarelecimento do material. www.oelectricista.pt o electricista 64

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formação

ventilação CURVA CARATERÍSTICA.

do mesmo (Ponto N na Figura 2). A zona de trabalho ideal de um ventilador é o espaço A-B da sua caraterística. Entre B e C o seu funcionamento é instável, o rendimento desce rapidamente e aumenta notavelmente o ruído. Por isso, em muitos catálogos representa-se só a parte eficaz de funcionamento. Vemos, assim, que o ventilador é uma máquina que utiliza a energia de que dispõe para vencer uma perda de carga e para mover um caudal de ar. Como se vê, ambas as magnitudes estão relacionadas de tal forma que um aumento da primeira representa inevitavelmente uma diminuição da segunda, dando conta da importância que tem em se decidir a configuração de um sistema de ventilação de forma que exija a menor perda de carga possível, para assim, mover um maior caudal de ar que, em definitivo, é a missão primordial do ventilador.

Para chegar ao conceito e realização da curva caraterística de um ventilador, vamos supor um ensaio que conduza até esta. Imaginemos um ventilador (Figura 1, posição a) que em descarga livre, proporcione um caudal Q = 10 000 m³/h. Se acoplarmos uma conduta, (posição b) de 10 metros de comprimento e comprovarmos que foi produzido para a Q = 8000 m³/h. A seguir alongamos a conduta até 50 metros e medimos um caudal de 5000 m³/h. Esta experiência mostra que à medida que aumentamos o comprimento da conduta acoplada, ou seja, que aumentamos a dificuldade ou obstrução da passagem do ar diminui o caudal que proporciona o ventilador. Esta diminuição, que se chama perda de carga, deriva da fricção do ar com as paredes da conduta, às trocas de direção, remoinhos, contrações da “veia fluida” ou outros acidentes ou obstáculos nas condutas.

RENDIMENTO

Pe = PRESSÃO TOTAL Pe = PRESSÃO ESTÁTICA Pd = PRESSÃO DINÂMICA

PRESSÃO

50

a Q1 = 10 000 m3/h Figura 2.

b Q1 = 8000 m3/h 10 m c Q1 = 5000 m3/h 50 m

Figura 1.

O ponto ideal de funcionamento é o que corresponde ao seu rendimento máximo e é com ele que deveria coincidir o ponto de desenho www.oelectricista.pt o electricista 64

PONTO DE TRABALHO DO VENTILADOR Para conhecer um ponto de trabalho de um ventilador, uma vez determinada a perda de carga que deve o mesmo vencer, não é mais que, sobre o eixo das coordenadas, assinalar a perda de carga em mm c.a. A partir daqui, e com uma horizontal, chegaremos a cortar as curvas de caraterísticas num ponto, a partir do qual e através de uma linha vertical cortamos o eixo das abcissas, onde nos indicará o caudal que o ventilador em causa proporcionará, trabalhando contra uma perda de carga que devemos considerar inicialmente. Por exemplo: se o ventilador da Figura 2 deve vencer 16 mm c.a., a partir deste valor sobre o eixo de coordenadas, com uma horizontal cortaremos a curva no ponto de trabalho N e daqui, com uma vertical, encontraremos o eixo das abcissas em 5000 m³/h, que é o caudal que


casos práticos de ventilação o aparelho proporcionará. Se tivermos a curva caraterística resistente do sistema podemos encontrar facilmente o ponto de trabalho de um ventilador acoplado ao mesmo sem ter que sobrepor as curvas caraterísticas do ventilador e resistência da conduta (Figura 3).

3,5 mm c.d.a., a perda de carga que provocará um caudal de 8000 m³/h é encontrado através da fórmula:

Pe =

8000

2

6000

× 3,5 = 6,2 mm c.d.a.

Se o caudal suposto for de 4000 m³/h a perda de carga será:

Pe =

4000 6000

2

× 3,5 = 1,55 mm c.d.a.

Levando estes valores, juntamente com outros que se calculam do mesmo modo, sobre um eixo de coordenadas obteremos a curva caraterística do sistema, que se revê na forma R da Figura 3. C = Caraterística do ventilador

R = Caraterística do sistema

N = Ponto de trabalho

De todo o exposto pode concluir-se o seguinte: 1.º É indispensável dispor das curvas caraterísticas dos ventiladores suscetíveis de serem instalados, para qualquer cálculo e instalação que se faça; 2.º As curvas devem estar avaliadas pelo fabricante, que as garantirá fazendo referência à norma e disposição adotada para a sua determinação. A curva caraterística do ventilador obtém-se em laboratórios de ensaio devidamente equipados e por analistas especializados. É sujeito à sujeição de procedimentos segundo normalizações oficiais e aparelhos, túneis e câmaras de calibrar. A máxima garantia obtém-se quando o laboratório possui uma credencial oficial. A Soler & Palau ensaia os seus ventiladores conforme as normas espanholas UNE 100-212-89, britânicas BS 848 Part. 1 e americanas AMCA/ASHARE 210-85/51-1985, conciliando-as todas na mundial ISO CD 5801/3-1992. O seu laboratório de Ensaios da Divisão Aerotécnica S&P, está creditado com o n.º 42, alcance E-017 Ver 001, pela RELE Rede Espanhola de Laboratórios de Ensaio, membro da organização WELAC, com acordos de reconhecimento mútuo dos principais países europeus.

CURVAS CARATERÍSTICAS SEGUNDO O TIPO DE VENTILADOR As que são de pressão elevada e de baixo caudal e vice-versa. As curvas são relativamente certas para igual potência absorvida nos cinco ventiladores. Foi indicado o diâmetro das turbinas o hélice para mostrar o tamanho do aparelho.

A. Centrífugo alhetas radiais B. Centrífugo alhetas para a frente C. Centrífugo alhetas radiais Figura 3.

D. Axial E. Helicocentrífugo

O ponto de intersecção de ambas dá-nos o ponto de trabalho N do ventilador. Se desejarmos construir a curva caraterística resistente do sistema, devemos partir da base de que nas instalações de ventilação a perda de carga que se origina varia proporcionalmente ao quadrado do caudal que flui através da canalização. Se supusermos que para um caudal de ar de 6000 m³/h a perda de carga que se origina é de www.oelectricista.pt o electricista 64

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formação

ficha prática n.º 54 práticas de eletricidade INTRODUÇÃO À ELETRÓNICA. Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação

Os transístores de junção bipolar são um dos componentes mais importantes da eletrónica analógica. Poderemos encontrá-los em várias aplicações como os amplificadores de sinais, amplificadores diferenciais ou drives de potência. Nesta edição vamos continuar a analisar amplificadores de potência com este componente.

Na operação em classe AB temos os transístores a operar um pouco acima do corte. Dessa forma, mesmo na ausência de sinal aplicado às bases dos transístores, existe alguma corrente nelas, que faz com que IC seja diferente de zero eliminando, portanto, a distorção por transição, um fator indesejável e percetível pelo ouvido humano. Na Figura 173 temos um circuito que opera em classe AB, em que a polarização de base é obtida por intermédio de dois díodos que formam um espelho de corrente.

UCC

22.3.3 Amplificadores Classe AB Como vimos, a principal desvantagem do amplificador em classe B é a distorção crossover, que pode ser eliminada, bastando para isto polarizarmos os transístores um pouco acima do corte. Este tipo de amplificador é denominado classe AB, pois opera numa faixa entre as classes A e B, como mostra a Figura 172.

UCC

UCC

R T1

R IC

T2

R R

NPN

PNP

Figura 173. Amplificador em classe AB polarizado por díodos.

VBE Classe B

Classe AB

Classe A

Figura 172. Comparação das classes de amplificação em classe A, B e AB.

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Os esquemas da figura anterior representam circuitos designados por espelho de corrente, em que o da esquerda utiliza um transístor NPN e o da direita um PNP. Se a caraterística dos díodos for idêntica à caraterística de cada díodo emissor, então a corrente que circula no díodo de polarização é aproximadamente igual à corrente de emissor do transístor. Assim, conhecendo a tensão de alimentação ficamos a conhecer a queda de tensão na resistência R, pelo que podemos determinar a corrente que circula no díodo e assim, saber a corrente de coletor, considerando-a aproximadamente igual à corrente de emissor. Para manter o ponto Q o mais estável possível, por vezes podem ser utilizados dois díodos de polarização, como se apresenta na Figura 173 (à direita). Este processo tem um inconveniente pelo facto de ser difícil encontrar díodos com as mesmas caraterísticas dos díodos emissores dos transístores, mas tem a vantagem de se evitar uma deriva térmica. No entanto, é possível utilizar dois transístores ligados como se indica na Figura 174 a funcionar como díodos. Se os transístores de polarização tiverem as mesmas caraterísticas que os transístores do push-pull, garantem a mesma corrente nos dois ramos.


práticas de eletricidade O ganho de tensão desce em cada lado da frequência de ressonância f0 como se observa na Figura 175 (b). Devido a isso, um amplificador sintonizado de classe C é concebido para amplificar uma estreita banda de frequências. Daí que seja ideal na amplificação de sinais de radiodifusão e televisão, porque a cada estação ou canal encontra-se consignada uma estreita banda de frequências em ambos os lados de uma frequência central.

UCC

R T1

+UCC C

L

T2 R

RC RB

Figura 174. Amplificador em classe AB polarizado por transístores.

A deriva térmica pode originar a destruição dos transístores por uma excessiva corrente de coletor. Analisemos o que sucede: Quando UBE aumenta devido ao aumento de temperatura, a corrente IC também aumenta. A informação dada pelo fabricante indica que a corrente do coletor pode aumentar 10 vezes para um aumento de 60 mV do UBE. Como o aumento da temperatura implica um aumento de corrente, que origina um novo aumento de temperatura, pode ser perigoso e destruir o transístor, pelo que, por vezes, é necessário utilizar dissipadores de calor para este tipo de circuitos. Este efeito é designado por deriva térmica, que se pode resumir utilizando a seguinte relação: UBE

T

IC

(a)

A Amax

f

f0

T

(b)

22.3.4 Amplificadores Classe C Figura 175. (a) Amplificador sintonizado em classe C.

22.3.4.1 Generalidades

(b) Ganho de tensão em função da frequência.

Um amplificador de potência opera em classe C quando circula corrente de coletor apenas nos sinais positivos aplicados à base do transístor. Em tal classe de operação, polarizamos o transístor num ponto abaixo do corte, de modo que o sinal aplicado à base tenha de vencer a tensão de início de condução do transístor para que ele reinicie a sua operação, resultando numa grande distorção do sinal de saída. Por esse motivo, tal classe de amplificador é apenas empregue em circuitos transmissores de radiofrequência, nos quais, por meio de circuitos ressonantes, conseguimos eliminar a distorção, ou em circuitos que empregam compensação para a reprodução da segunda harmónica do sinal.

22.3.4.2 Amplificação em Classe C A Figura 175 mostra um amplificador RF sintonizado. A tensão alternada de entrada excita a base e a tensão amplificada de saída aparece no coletor. Depois, o sinal amplificado e invertido é acoplado capacitivamente à resistência de carga. Devido ao circuito ressonante paralelo, a tensão de saída é máxima à frequência de ressonância, sendo dada por:

f0 =

1 2.π. L.C

Teste de conhecimentos n.º 31 1. Qual a solução mais comum para evitar a deriva térmica em amplificadores de classe AB? 2. Qual a aplicação ideal para os amplificadores de classe C?

Solução do teste de conhecimentos da revista n.º 63 1. Temos de utilizar dois transístores, onde um deles amplifica a parte positiva do sinal e o outro, a parte negativa. 2. Para eliminar a distorção crossover é necessário aplicar uma pequena polarização fixa direta em cada díodo emissor, o que significa localizar o ponto Q ligeiramente acima do ponto de corte.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição). www.oelectricista.pt o electricista 64

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bibliografia

Eficiencia en el uso de la Energía Eléctrica

Vicente Barra, Joan Brossa, Francesc Fornieles,

Esta é uma obra que refaz edições anteriores a partir da profunda transformação que o setor elétrico sofreu nos últimos dez anos. A equipa técnica desta obra decidiu, nesta publicação, efetuar um resumo das técnicas de medida, controlo, otimização e uso racional da energia elétrica, através de um texto que combina excertos de eletrotecnia, comunicações e controlo da eficiência e qualidade da energia elétrica. Isto com o objetivo de que este texto responda aos problemas habituais dos técnicos que se dediquem a projetos de melhoria de todos os aspetos indicados, promovendo o incremento de eficiência dos sistemas de distribuição de energia elétrica.

Bernat Garcia, Joan Ros

Índice: Eficiência energética e uso racional da energia elétrica. Conceitos básicos dos circuitos. Compensação de

ISBN: 9788426716958

potência reativa em redes não distorsionadas. Perturbações na rede. Medida e registo de magnitudes elétricas.

Editora: MARCOMBO

Medida de energia e qualidade do fornecimento. Ferramentas de medida e análise da rede elétrica. Segurança na

Autores: Josep Balcells, Jordi Autonell,

Número de Páginas: 334

rede: proteção diferencial. Técnicas de compensação e filtro de perturbações. Filtros para conversores estáticos.

Edição: 2011 Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt PVP: 31,62€ / Preço booki: 28,46€ / Poupa: 3,16€

Certificación Energética en Edificios Existentes O principal parâmetro da certificação energética de um edifício existente é a determinação do comportamento da sua envolvente térmica. Este manual tem como objetivo apontar ferramentas que ajudem a deduzir o comportamento térmico de um edifício através da identificação dos sistemas construtivos que o compõem, e desta forma facilitar o desenvolvimento não só de certificação energética em edifícios existentes, mas também outras tarefas como as auditorias energéticas de edifícios. Índice: Introdução. Procedimento para obtenção de dados. Importância do ano de construção; Dedução do

Autor: Sergi Pérez Cobos

comportamento térmico da envolvente. Dedução do comportamento dos buracos. Exemplo de tipologias distintas

ISBN: 9788426720566

em função do ano de construção.

Editora: MARCOMBO Número de Páginas: 160 Edição: 2013 Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt PVP: 17,17 € / Preço booki: 15,45€ / Poupa: 1,72 €

Sistemas Integrados de Gestão – Qualidade, Ambiente e Segurança – 3.ª edição

Filipe José da Fonseca Carvalho, outros

Este livro é resultado da experiência de 17 coautores, de entre académicos e profissionais de engenharia e gestão. Na atualidade, as organizações que procuram o desenvolvimento sustentável e o sucesso sustentado, alinham o seu propósito e a sua orientação estratégica com os diversos requisitos normativos de normas internacionais, tais como as Normas ISO 9001 (Sistemas de Gestão da Qualidade), ISO 14001 (Sistemas de Gestão Ambiental), ISO 45001 (Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho), de entre várias outras. Neste sentido, a implementação de um Sistema Integrado de Gestão da Qualidade, Ambiente, Segurança, é visto como uma ferramenta extraordinária que permite implementar os princípios do Desenvolvimento Sustentável na cadeia de valor da organização.

Autores: Gilberto Santos (coordenação), Luis Manuel Meneses Guimarães Almeida, Delfina Gabriela Garrido Ramos, ISBN: 9789897232732

Índice: Prefácio à 3.a Edição, por Mira Amaral (Eng.). Introdução. Implementação do Sistema de Gestão da

Editora: PUBLINDÚSTRIA

Qualidade. Sistema de Gestão Ambiental. Implementação do Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no

Número de Páginas: 486

Trabalho. Sistemas de Gestão de Segurança da Informação. Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento

Edição: 2018

e Inovação (IDI). Guia Geral de Revisão Sistemática para Sistemas Integrados de Gestão. Sistemas Integrados de

Idioma: Português

Gestão – Qualidade, Ambiente, Segurança e outros Sistemas de Gestão. Desenvolvimento Sustentável e Sucesso

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Sustentado das Organizações. Alinhamento dos Sistemas Integrados de Gestão com a Cultura Organizacional e a

PVP: 33,00€ / Preço booki: 29,70€ / Poupa: 3,30€ www.oelectricista.pt o electricista 64

Estratégia Empresarial das Organizações. Auditoria Interna a Sistemas de Gestão.


bibliografia

Guia de Aplicações de Gestão de Energia e Eficiência Energética – 3.ª edição – EBOOK

Edição: 2016

A energia é um bem que deve ser otimizado a um custo cada vez mais relevante. É importante maximizar a sua produção eficiente e racionalizar o seu consumo. Não faltam formas de economizar energia: na sua produção, no seu transporte, na sua distribuição e no seu consumo. O presente livro tem como principal objetivo evidenciar algumas potenciais aplicações de gestão de energia e eficiência energética. Muitas aplicações foram mencionadas: produção eficiente, quer sejam com fontes de energia renovável, quer sejam através de algumas fontes de energia não convencionais; minimização de perdas nas redes de distribuição de energia elétrica; otimização da utilização de equipamentos térmicos; sistemas de iluminação; sistemas de cogeração; sistemas de força motriz, incluindo, sistemas de ar comprimido; sistemas frigoríficos, sistemas de bombagem, sistemas de ventilação; edifícios; transportes e gestão de tarifário. Em gestão de energia e eficiência energética existe muito para estudar e revelar, mas principalmente para poupar.

Idioma: Português

Índice: Fontes de energia renovável e outras não convencionais. Perdas Elétricas em Redes de Distribuição.

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Sistemas de Iluminação. Otimizar a utilização de equipamentos térmicos Sistemas de Cogeração. Força Motriz.

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Sistemas de Ar Comprimido. Sistemas Frigoríficos Sistemas de Bombagem. Sistemas de Ventilação. Edifícios.

Autor: André Fernando Ribeiro de Sá ISBN: 9789897231551 Editora: PUBLINDÚSTRIA Número de Páginas: 527

Transportes. Gestão da Fatura de Eletricidade.

Eficiencia Energética en Edificios. Certificación y Auditorías Energéticas A aplicação do novo Código Técnico de Edificação, do novo Regulamento de Instalações Térmicas dos Edifícios (RITE) e da Certificação Energética de Edifícios da Diretiva Europeia 2001/91 CE, permitirá poupanças significativas nos edifícios, pelo que convém integrar os aspetos energéticos e ambientais. Neste livro apresentam-se diferentes metodologias de certificação energética desenvolvidas em Espanha, assim como um método de auditoria energética, conforme a diretiva europeia de eficiência energética em edifícios, assim como vários casos práticos de estudo. Índice: Introdução. Certificação e auditoria energética em edifícios. Conforto térmico. Ventilação e qualidade do

Autores: Francisco Javier Rey Martínez,

ar interior (IAQ) em edifícios. Metodologia de certificação energética. Casos de estudo: certificação energética.

Eloy Velasco Gómez

Metodologia de auditorias energéticas. Caso de estudo: auditorias energéticas

ISBN: 8497324196 Editora: PARANINFO Número de Páginas: 336 Edição: 2006 Idioma: Espanhol Venda online em www.booki.pt PVP: 27,50€ / Preço booki: 24,75€ / Poupa: 2,75€

Tecnología del Instalador Electricista

Editora: COPYRIGHT

Esta obra contém os principais conhecimentos tecnológicos nos quais se fundamenta o ofício de Eletricista Instalador, assim como os princípios teóricos e práticos básicos para o exercício da profissão. A matéria tratada é muito ampla, contemplando os principais temas pelo REBT, como instalações com projeto, distribuição da energia elétrica, materiais elétricos, instalações de ligação, motores elétricos e sua instalação, condutores elétricos, ferramentas elétricas, segurança em trabalhos elétricos, física elétrica aplicada, entre outros.

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Índice: Aplicação do REBT. Instalações com projeto. Distribuição de la energia elétrica. Materiais elétricos.

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Aparelhos elétricos. Instalações de ligação. Eletrificação de casas. Instalações interiores. Instalações exteriores.

Idioma: Espanhol

Motores elétricos. Instalações diversas. Condutores elétricos. Medidas e verificações. Sistemas de Automatização,

Autor: José Roldán Viloria ISBN: 8496300188

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gestão de energia e outros. Física elétrica aplicada. Ferramentas elétricas e segurança. Anexo de consulta.

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dossier sobre auditorias / certificação energética

a certificação energética dos edifícios e a importância da avaliação energética ADENE – Agência para a Energia

a eficiência energética e o conforto térmico nos edifícios Eunice Fontão ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto

maximizar a rentabilidade do Hotel TRYP Hélder Marques Diretor SMARTWATT Efficiency PROTAGONISTAS

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“historicamente, a eficiência e sustentabilidade estiveram na génese do Hotel TRYP Coimbra”

António Mexia Santos, Administrador do Hotel TRYP Coimbra

dossier

auditorias / certificação energética

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dossier sobre auditorias / certificação energética

a certificação energética dos edifícios e a importância da avaliação energética ADENE – Agência para a Energia

O certificado energético de um edifício reflete o seu desempenho energético e indica as medidas que podem melhorar o conforto térmico dos seus ocupantes, assim como reduzir os custos com a energia. Este artigo foca aspetos essenciais para o rigor da avaliação energética de um edifício e consequentemente, para a credibilidade e mais-valia do certificado energético. Estes aspetos devem ser valorizados pelos diferentes intervenientes em todo o processo, desde os projetistas, os peritos qualificados, os proprietários, passando pelos gestores dos edifícios. O perito qualificado é responsável pela avaliação energética do edifício e a sua prestação influencia diretamente a valorização disponibilizada pelo certificado energético, que estará disponível no mercado durante vários anos, bem como as opções de investimento na reabilitação a realizar pelos proprietários, implementando as melhorias identificadas. Os temas aqui abordados são válidos para a generalidade dos edifícios, embora se pretenda focar nos edifícios de comércio e serviços, onde é obrigatória a realização de uma avaliação energética completa às diversas formas de utilização de energia. Esta avaliação é essencial para a melhoria do desempenho energético dos edifícios, pois apenas é possível gerir adequadamente aquilo que se mede. De acordo com a atual legislação, a avaliação energética corresponde a uma análise detalhada das condições de exploração de energia de um edifício, com vista a identificar os diferentes vetores energéticos e a caraterizar os consumos energéticos. Esta avaliação é necessariamente suportada por uma auditoria energética que compreende uma análise detalhada do desempenho energético do edifício, baseada em medições e acompanhamento do uso de energia, eficiência energética e consumo de energia. Além dos requisitos previstos na legislação, uma boa prática a considerar nos procedimentos de auditoria é a Norma ISO 50002, que estabelece um conjunto mínimo de requisitos que conduzem à identificação de oportunidades para a melhoria do desempenho energético. A necessidade de edifícios mais sustentáveis e com baixas necessidades de energia conduz à incorporação crescente de fontes de energia renovável, verificando-se uma alteração do fluxo unidirecional de energia, em que o edifício é apenas um consumidor. Os edifícios vão ter cada vez mais a capacidade de captar, armazenar, consumir ou fornecer energia renovável, o que irá aumentar a complexidade dos sistemas técnicos e, consequentemente, criar um maior desafio nas auditorias energéticas a realizar. Durante as diversas fases do ciclo de vida de um edifício existe um conjunto de aspetos fundamentais para promover e facilitar a obtenção de informação fidedigna sobre o funcionamento e a eficiência real do edifício, que suporte as auditorias energéticas. Na fase de conceção, é importante que os projetistas proponham soluções que não se centrem apenas no cumprimento dos requisiwww.oelectricista.pt o electricista 64

tos legalmente previstos, mas antes que tenham uma visão global e de longo prazo do edifício. É fundamental que na fase de projeto se encontrem previstos em locais estratégicos, mecanismos de acesso para a medição ou monitorização dos parâmetros técnicos relevantes. A acessibilidade de medição e monitorização torna-se essencial para a gestão energética do edifício, também na fase de comissionamento, permitindo aos técnicos aferir as eficiências reais ou a contribuição energética real dos sistemas técnicos. A utilidade real e o custo da auditoria energética dependerão diretamente das soluções de controlo e monitorização das instalações, assim como da acessibilidade para pontos de monitorização. Um edifício que tenha previsto em projeto um sistema de gestão global facilitará o acesso a todo um histórico de registos de consumos, perfis de utilização e parametrização das variáveis dos sistemas técnicos, que facilitam e promovem a qualidade do trabalho de auditoria. O recurso na fase de projeto a ferramentas de Building Information Modeling (BIM) contribuirá, decisivamente, para facilitar o trabalho futuro de auditoria, no que se refere à definição da geometria e das caraterísticas construtivas dos edifícios. Na fase de construção, o projeto de execução é um elemento fundamental para garantir a qualidade da instalação física dos sistemas técnicos, promovendo a coerência entre o desempenho energético previsto, o real e o desempenho avaliado pelo perito. Desta forma são valorizadas, e reforçadas, a adequabilidade e a qualidade do certificado energético. Com a utilização do edifício, as auditorias energéticas permitem aferir a sua eficiência energética real, a qual depende das soluções previstas em projeto e da capacidade de controlar e monitorizar os sistemas técnicos, adaptando-os às necessidades reais. Os edifícios existentes, além de representarem a maioria do parque edificado, apresentam o maior potencial de incremento de eficiência energética, sendo por isso necessário identificar e quantificar o potencial de eficiência energética para cada edifício individualmente, através de uma auditoria energética completa e rigorosa. A auditoria energética desenvolve-se em diversas fases. Na fase de documentação deverá ser promovida a troca de informação entre o perito qualificado, o proprietário e os restantes técnicos. O objetivo é recolher a melhor informação que permita caraterizar todo o edifício, nomeadamente as telas finais de todos os elementos de projeto, as faturas de todas as fontes de energia consumidas no edifício, o histórico da monitorização de consumos, entre outros elementos. Após a recolha e análise dos elementos fornecidos na fase de documentação tem início o trabalho de campo de forma a recolher todos os elementos para a caraterização real do edifício. A auditoria energética foca-se na caraterização da utilização real do edifício, dos elementos que compõem a envolvente e de todos os sistemas técnicos, nomeadamente a climatização, a ventilação, a bombagem, a iluminação, a produção de água quente sanitária, os ascensores e os sistemas de aproveitamento de energia renovável. Inclui ainda a avaliação de registos de intervenção e manutenção, alterações


dossier sobre auditorias / certificação energética à utilização típica do edifício ou sistemas, e a previsão de alteração ao uso do mesmo. A auditoria energética tem como finalidade identificar as soluções de eficiência energética específicas para atuar nos vetores energéticos mais críticos, através da desagregação dos consumos energéticos globais. Esta desagregação de consumos encontra-se diretamente ligada com o funcionamento real do edifício, sendo tanto mais fiável quanto mais próxima esteja dos seus perfis de utilização reais. A obtenção destes perfis pode ser apoiada, nomeadamente por intermédio de horários de funcionamento dos sistemas técnicos, histórico de registos de consumos, monitorização horária de consumos ou pela instalação pontual de equipamentos portáteis de registo. Na análise dos sistemas técnicos durante a auditoria energética, a avaliação da eficiência real dos equipamentos e da contribuição efetiva dos sistemas de aproveitamento renovável, torna-se importante na aferição do desempenho real do edifício. Esta avaliação permite detetar funcionamentos deficientes, eficiências de equipamentos reduzidas ou a inoperação de sistemas técnicos, permitindo uma análise específica do perito qualificado e a apresentação de soluções de eficiência energética que permitam melhorar os problemas detetados. Na identificação destas soluções, é essencial ter em conta que a eficiência energética real do edifício resulta da conjugação da eficiência de todos os equipamentos e componentes que constituem os diversos sistemas técnicos. O funcionamento deficiente de um simples equipamento ou componente poderá afetar, significativamente, a eficiência real do edifício e, consequentemente, comprometer a validade do certificado energético. Com a conclusão da recolha de informação e caraterização do edifício, segue-se uma análise dos resultados obtidos e estabelece-se, através de uma ferramenta de cálculo, um modelo que representa

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o funcionamento do edifício. O ajuste do modelo criado, de forma a apresentar um comportamento adaptado ao edifício analisado, deve ser efetuado mediante a transposição da informação sobre a caraterização recolhida no edifício e os respetivos perfis de utilização. Como referência, a calibração do modelo deve ser tal que o consumo energético anual obtido pelo modelo virtual apresente um desvio inferior a 10% do consumo real. Deve ainda ser observada uma evolução dos consumos energéticos mensais ajustada ao comportamento energético mensal do edifício. O modelo de cálculo do edifício permitirá ao perito qualificado estabelecer cenários hipotéticos e avaliar possíveis soluções de eficiência energética a implementar, tendo como base a utilização real de funcionamento do edifício. O cálculo que serve de base para a determinação da classe energética e, consequentemente, para a emissão do certificado energético, encontra-se diretamente ligado ao modelo desenvolvido, que por sua vez depende da qualidade da avaliação energética realizada. A eficiência energética de edifícios exige um conhecimento especializado dos diversos profissionais envolvidos, nomeadamente dos projetistas, dos técnicos de instalação e manutenção, dos gestores de energia e peritos qualificados. Para alcançar o objetivo de melhoria do desempenho do parque edificado é essencial a interação de todos os profissionais e a formação contínua adequada à evolução profissional individual. Conclui-se, assim, que o rigor da avaliação energética realizada pelo perito qualificado é fundamental para garantir a qualidade, a utilidade e o valor do certificado energético disponibilizado ao proprietário ou gestor de energia do edifício, permitindo a tomada das decisões de investimento mais adequadas e viáveis, que conduzam à redução da sua fatura energética, contribuindo para a criação de valor.

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dossier sobre auditorias / certificação energética

a eficiência energética e o conforto térmico nos edifícios Eunice Fontão Professora Adjunta ISEP – Instituto Superior de Engenharia do Porto

1. INTRODUÇÃO Os edifícios têm um impacto significativo no consumo energético e na emissão de gases com efeito de estufa. É consensual a consideração de que os edifícios são responsáveis por cerca de 40% do consumo de energia e 36% das emissões de CO2. Uma parte da energia consumida nos edifícios serve para dar conforto térmico aos seus ocupantes [1], ou seja, é utilizada para o aquecimento e arrefecimento dos espaços interiores. A melhoria das condições de vida e a permanência mais prolongada dentro dos edifícios aumentam a exigência com as condições de conforto térmico e, consequentemente, aumentam as necessidades energéticas. Atualmente é fundamental inverter esta tendência e reduzir o consumo de energia.

Aquecimento do ambiente 21,5%

Arrefecimento do ambiente 0,5%

Iluminação 4,5% Aquecimento de águas 23,5%

Equipamentos elétricos 10,9%

Cozinha 39,1% Figura 1. Distribuição do consumo de energia no alojamento por tipo de energia e tipo de utilização. Portugal, 2010. Fonte: INE/DGEG, 2011, [1].

A legislação atual, nomeadamente o Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE), que inclui o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação (REH) e o Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços (RECS), visa a redução do consumo da energia nos edifícios. Esta legislação passa para a regulamentação nacional a Diretiva 2010/31/EU, que tem como meta alcançar edifícios com necessidades quase nulas de energia – nZEB do inglês nearly zero energy buildings. Para obter edifícios nZEB é necessário reduzir o consumo de energia nos edifícios e dotá-los com a capacidade de produzir energia por fontes renováveis [2]. Um edifício nZEB é um edifício com baixas (ou muito baixas) necessidades energéticas. Essas necessidades que deverão ser supridas por fontes renováveis no local ou próximo deste.

Edifício com baixo consumo energético

nZEB

Figura 2. Conceito de nZEB. Fonte: Hélder Gonçalves (2012), [2]. www.oelectricista.pt o electricista 64

Uma das formas de reduzir as necessidades energéticas nos edifícios é melhorar a sua eficiência energética para condicionamento térmico. Isto deve ser feito sem comprometer o conforto térmico e a qualidade do ar interior. A seguir apresentam-se os vários fatores considerados na contabilização das necessidades energéticas para conforto térmico e, por fim, propõem um conjunto de aspetos a ter em conta para melhorar a eficiência energética nos edifícios.

2. NECESSIDADES ENERGÉTICAS PARA CONFORTO TÉRMICO As necessidades energéticas anuais para o conforto térmico resultam da soma das necessidades de aquecimento com as necessidades de arrefecimento. O REH prevê, ainda, a contabilização e a soma das necessidades energéticas para a produção de água quente sanitária. De uma forma sucinta pode-se dizer que as necessidades nominais de aquecimento representam a energia útil necessária para que o interior do edifício (fração ou habitação) se mantenha à temperatura de referência (18ºC), durante a estação de aquecimento (inverno). O cálculo faz-se pela soma algébrica de 3 parcelas: as perdas de calor por condução através da envolvente dos edifícios, as perdas de calor resultantes da renovação do ar e os ganhos de calor úteis, resultantes da utilização (iluminação, equipamentos e ocupantes) e da incidência solar [3]. Daqui se percebe que, quanto maiores forem as perdas, maior será a necessidade de energia para aquecimento e, portanto, é fundamental limitar essas perdas. Pela mesma razão, diminuir as necessidades de aquecimento, é importante maximizar os ganhos solares. De igual forma, as necessidades de arrefecimento traduzem a energia útil que é necessária retirar para manter o edifício na temperatura de referência (25ºC). O cálculo é efetuado da mesma forma, contabilizando os ganhos internos e os ganhos solares pela envolvente (paredes e janelas) e as perdas por renovação do ar e pela envolvente, durante a estação de arrefecimento (entre junho e setembro) [3]. Nesta estação é importante limitar os ganhos solares e aumentar as perdas. Para a contabilização apresentada entram 3 fatores: o clima, o edifício e os seus ocupantes. Estes 3 fatores estão fortemente ligados entre si. Se a ligação mais notória é entre clima e edifício, e a constatação de que as caraterísticas do edifício devem atender ao clima, não é menos importante o facto de que a urbanização (construção de edifícios e infraestruturas) faz modificar o clima localmente. A modificação que a urbanização introduz no clima tem várias origens, ou seja, não pode ser, apenas e só, atribuída aos edifícios. Habitualmente designa-se esta modificação por ilha de calor urbano ou microclima [4,5]. Por fim, mas não menos importante, o último fator a considerar são os ocupantes. Os ocupantes têm um papel ativo no condicionamento da temperatura e no funcionamento de todos os sistemas que influenciam a temperatura. Estes sistemas podem ser passivos (abertura de portas/janelas), ou ativos (aquecedores, ventiladores e aparelhos de


dossier sobre auditorias / certificação energética ar condicionado). A forma como os ocupantes utilizam os sistemas, em especial os ativos que regulam a temperatura, pode fazer subir ou descer o consumo energético para o condicionamento térmico de um edifício. Esta é uma das razões pelas quais o REH fixa as temperaturas de referência, caso contrário não seria possível estabelecer comparações entre edifícios.

3. ASPETOS A CONSIDERAR PARA MELHORAR O DESEMPENHO ENERGÉTICO DOS EDIFÍCIOS Para melhorar a eficiência energética dos edifícios é importante atuar, simultaneamente, nos 3 fatores já identificados. A seguir apresenta-se algumas das principais medidas que podem ser tomadas. Relativamente ao clima de forma global, muitas coisas se podem fazer, mas não cabem no âmbito deste artigo. No entanto, para melhorar o microclima ou, pelo menos, atenuar a formação da ilha de calor urbano, uma vez que é no espaço urbano onde a maioria dos nossos edifícios estão, é importante: • Assegurar o equilíbrio entre o espaço construído (edifícios e infraestruturas) e zonas verdes. A vegetação nas cidades tem um papel fundamental para a regulação da temperatura e da humidade, além de ter a capacidade de absorver poluentes [6, 7]; • Utilizar árvores como corta-vento no inverno e/ou sombreador no verão. As árvores de folha perene e/ou os conjuntos arbóreos podem ser colocados a norte das zonas a proteger do vento, e de folha caduca a sul das zonas a proteger do Sol [7, 8]. Quanto ao edifício, onde habitualmente se concentram todos os esforços de promoção da eficiência energética, as medidas a tomar podem-se dividir em assegurar o acesso ao Sol e garantir as soluções construtivas adequadas. Para que os edifícios tenham uma exposição solar adequada é importante: • Que sejam implantados de forma a ter uma fachada e respetivas aberturas voltadas a sul. Só assim se podem aumentar os ganhos solares durante o inverno [3, 8, 9]; • Que a largura dos arruamentos e a altura dos edifícios seja definida de forma a permitir a penetração solar, ou seja, garantir que os edifícios não se ensombram mutuamente durante o inverno [3, 8].

Limitar as infiltrações de ar e controlar as renovações de ar. A renovação do ar dentro dos edifícios é fundamental para garantir a sua salubridade. No entanto, sempre que se renova o ar, troca-se o ar aquecido/arrefecido por ar à temperatura exterior. No inverno as perdas de calor por renovação de ar podem ser significativas. O REH prevê que, no mínimo, se façam 0,4 renovações por hora (significa que 40% do ar deve ser substituído em cada hora), para garantir a qualidade do ar interior e limitar as perdas de calor por renovação; Colocar sombreadores nas janelas, fixos (palas) ou amovíveis (estores, persianas), para ajudar a controlar a entrada de Sol no verão. A entrada de Sol é fundamental no inverno, para ajudar a aquecer, mas no verão é importante limitar essa mesma entrada para evitar o sobreaquecimento. Os sombreadores mais eficazes são os exteriores [3].

Os utilizadores podem ter um papel importante no controlo da temperatura e logo no consumo de energia para conforto térmico. Cabe aos utilizadores: • Usar os sistemas passivos de forma adequada, ou seja, no inverno limitar a abertura das janelas e deixar que sol incida sobre as janelas abrindo todos os sombreadores. No verão promover a ventilação durante o período noturno (ou sempre que a temperatura exterior for inferior à interior) e, ainda, acionar os sombreadores nas horas de maior incidência solar, mesmo os mais finos como cortinas podem ajudar a reduzir os ganhos de calor; • Reduzir e racionalizar o uso dos sistemas ativos, quer pelo período de funcionamento quer pela temperatura escolhida. São os sistemas ativos os responsáveis pelo consumo de energia para conforto térmico, e por isso o seu uso deve ser o mais racional possível. Os sistemas ativos não devem ser utilizados nos períodos temperados como a primavera e o outono. Para além disso, não se deve aquecer/arrefecer um edifício mais do que o necessário. As temperaturas consideradas de conforto para os edifícios com usos correntes (exceto hospitais, lares de idosos ou outros com funções especiais) são de 18ºC no inverno e 25ºC no verão. Aquecer acima desta temperatura ou arrefecer abaixo da mesma, conduz a gastos desnecessários de energia. Com este artigo pretendeu-se resumir, de forma não exaustiva, algumas das problemáticas e das vias para a obtenção de edifícios mais eficientes energeticamente e que possam conduzir à redução do consumo de energia, sem a perda de conforto térmico ou da qualidade do ar.

BIBLIOGRAFIA [1] INE, I.P./DGEG, 2011. “Inquérito ao Consumo de Energia no Sector Doméstico (2010)” Lisboa-Portugal,. ISSN 2182-0139, ISBN 978-989-25-0130-7. [2] Hélder Gonçalves, 2012. ”Net Zero Energy Buildings” LNEG, Lisboa. [3] Eunice Fontão, 2014. “Contributo para a eficiência energética dos edifícios em ambiente urbano” Tese de doutoramento, FEUP. [4] Laura Kleerekoper, Marjolein van Esch, Tadeo Baldiri Salcedo, 2012. “How to make a city climate-proof, addressing the urban heat island effect” Resources, Conservation and Recycling, Elsevier. [5] M. Santamouris, N. Papanikolaou, I. Livada, I. Koronakis, C. Georgakis, A. ArgiFigura 3. Exposição solar de um edifício em função da sua orientação. Fonte: Francisco Moita [9].

riou and D. N. Assimakopoulos, 2001. “On the Impact of Urban Climate on the Energy Consumption of Buildings” Solar Energy. [6] M. Santamouris, 2007. “Heat Island research in Europe: Sate of the art. Advances

Garantir soluções construtivas adequadas, no nosso clima, passa por: • Utilizar isolamentos térmicos nas paredes e coberturas como forma de diminuir as perdas por transmissão. Atualmente, dependendo da solução construtiva da localização, utilizam-se entre 4 a 8 cm de isolante térmico nas paredes e entre 6 a 10 cm nas coberturas, para garantir os valores mínimos previstos no REH [3];

in Building energy research, (2007). [7] Eunice Fontão, Helena Corvacho, 2016. “O papel dos planos na promoção da edificação sustentável” CINCOS’16. [8] N Chsisomalidou, 2001. “Guidelines for integrating energy conservation tecniques in urban buildings”. Energy and climate in the urban buit environment. [9] Francisco Moita, 2012. “Energia Solar Passiva”. www.oelectricista.pt o electricista 64

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dossier sobre auditorias / certificação energética

maximizar a rentabilidade do Hotel TRYP

Hélder Marques

Diretor SMARTWATT Efficiency

A racionalização de energia (URE) tem o objetivo de proporcionar o mesmo nível de produção de bens, serviços e de conforto através de novas tecnologias que reduzem os consumos face a soluções convencionais. Em muitas situações a URE pode também conduzir a uma elevada economia nos custos do ciclo de vida dos equipamentos consumidores de energia (custo inicial mais custo de funcionamento ao longo da vida útil). Embora, geralmente com um investimento inicial superior, os equipamentos mais eficientes consomem menos energia, conduzindo a custos de funcionamento mais reduzidos ao longo da sua vida útil de utilização.

Figura 2. Modelo geométrico da simulação energética.

O PROJETO

A AMBIÇÃO DO CLIENTE Ser pioneiro e uma referência nacional no uso sustentável dos recursos energéticos, minimizando o seu impacto ambiental e maximizando a sua rentabilidade.

O PROCESSO A metodologia aplicada teve como objetivo, a desagregação dos vários consumos de energia pelos diversos setores e principais equipamentos consumidores, o que implicou um conjunto de etapas. No decorrer do trabalho de campo foram levadas a cabo diversas ações que visam obter o máximo de informação sob o ponto de vista energético da instalação, de modo a compreender o seu funcionamento e permitir propor soluções que aumentem a eficiência energética.

PRIMEIRO

SEGUNDO

TERCEIRO

QUARTO

QUINTO

PASSO

PASSO

PASSO

PASSO

PASSO

As fontes de energia usadas no Hotel são essencialmente a energia elétrica e o gás natural. No TRYP a energia total, em base primária, afeta aos serviços auxiliares representam sensivelmente 81,4%, considerando como serviços auxiliares o sistema de climatização, iluminação, bombas, elevadores e cozinha. Sendo que o sistema de climatização se apresenta como o maior consumidor, com aproximadamente 44% do consumo do hotel. O gás natural, em termos de energia final, representa sensivelmente 21% de todo o consumo energético da instalação, tendo como principais consumidores, o sistema de climatização e AQS e a cozinha do hotel, sendo que este último representa 32% do consumo de gás natural do edifício.

INÍCIO 2015

Figura 3. Relação entre a produção e consumo específico de energia (2015).

Figura 1. Processo de execução do projeto de eficiência no Hotel TRYP.

A simulação dinâmica foi utilizada como método de análise do desempenho energético do edifício identificando parâmetros como as necessidades de aquecimento e arrefecimento do edifício, os ganhos internos procedentes da sua utilização e dos elementos exteriores, as perdas pela envolvente, a desagregação dos consumos a diferentes níveis (por exemplo, por utilização, por espaço ou por tipo de combustível), entre outros. Foi igualmente utilizada como ferramenta para ensaio de diferentes soluções de projeto e de alternativas na operação e gestão do funcionamento do edifício. www.oelectricista.pt o electricista 64

De um conjunto alargado de MRE, optou-se por selecionar as mais relevantes do ponto de vista de impacto direto na sustentabilidade do edifício.

EFFICIENCY MONITOR – A BASE DO CONTROLO DO DESEMPENHO ENERGÉTICO A capacidade de monitorizar indicadores de desempenho chave em tempo, através da recolha dos dados certos da forma certa, permite evidenciar as áreas com problemas e identificar oportunidades de retorno rápido.


dossier sobre auditorias / certificação energética O desafio da Smartwatt foi de desenvolver sistemas informáticos que, mais do que apenas monitorizar consumos de energia, que por si só não reduzem custos, permitam um controlo eficaz e a segmentação adequada baseada em ferramentas de apoio à decisão. O Sistema de Gestão de Energia instalado no TRYP Coimbra Hotel permite definir a melhor forma de alcançar a eficiência energética do edifício, tendo em conta a atividade que desenvolve. O desenho da solução e a definição da sua arquitetura só são eficazes quando este processo é baseado num projeto integrado de eficiência energética entre a empresa de serviços de energia e o cliente. O know-how do funcionamento do hotel adquirido pela equipa auditora é determinante para o apoio eficaz no desenho deste projeto e na determinação dos pontos críticos para monitorizar e alcançar resultados satisfatórios na redução dos custos de energia. Foram instalados 13 analisadores de energia, 3 contadores de água e 1 de entalpia. Além destes equipamentos, o sistema possui 2 concentradores de impulsos que agregam impulsos provenientes do contador geral de energia elétrica e do PRM de gás natural do hotel (Figura 1). O sistema instalado permite a monitorização de consumos de energia elétrica, gás natural, entalpia, água quente e água fria, ajudando a unidade hoteleira a implementar os processos necessários para alcançar as melhores práticas de gestão de energia. Em resumo, o sistema implementado possibilita as seguintes funcionalidades: Existe o cruzamento de informação disponível, nomeadamente das condições atmosféricas, temperatura e HR exterior, correlacionando-a com o sistema primário, chillers e caldeiras. Estes parâmetros são monitorizados com o intuito de percecionar a influência e o condicionamento induzido por estas variáveis no funcionamento e consumos energéticos destes equipamentos no consumo global da instalação. Desta forma é possível prever o consumo expectável tendo em conta a previsão dos dias seguintes. Isto permite a gestão de energia consumida pelo hotel, ajustando os parâmetros desses dias e intervencionando os parâmetros de regulação das UTAs atempadamente. Desta forma, salvaguarda-se o conforto dos ocupantes e reduz-se consumos (Figura 3). Através das análises regulares ao rendimento das caldeiras e contador de entalpia associado à água quente sanitária (AQS), e quantidade de gás natural consumido nesses equipamentos, é possível aferir o consumo de GN utilizado pelos sistemas de AVAC, assim como a energia térmica consumida para a cozinha e banhos dos ocupantes. O sistema de gestão de energia, além de ser uma ferramenta de gestão de consumos, pretende transmitir ao utilizador final um sentido de responsabilidade, promovendo a interação dos mesmos na gestão dos consumos do edifício, com a indicação da pegada carbónica do edifício, a comunicação das produções das energias de fontes renováveis e indicação dos indicadores de consumos específicos por ocupante.

Figura 5. Plataforma SCADA com informação dos pontos de monitorização.

Figura 6. Relatório dos consumos específicos.

AUMENTAR A PERFORMANCE – SUBSTITUIÇÃO DO CHILLER O TRYP utilizava para o arrefecimento do edifício dois grupos de produção de água arrefecida, associada a dois chillers de ar/água da marca Dunham-Bush. Estes equipamentos foram instalados em 1992 e possuem uma potência de arrefecimento de 292,60 kW e um EER (Energy Eficiency Ratio) a carga nominal de 3,00. Apenas um dos grupos se encontra em funcionamento, na estação de aquecimento, e funciona com fluido frigorígeno R22, possuindo um regime de carga de acordo com as necessidades dos respetivos espaços. Foi realizada a análise de performance do chiller instalado, em regime de meia carga (só um grupo em funcionamento) num período de 41 horas, sendo que se obteve um EER de 5,77. Esta eficiência quando comparada com os valores indicados no manual representa uma redução de 5,1% face às condições de funcionamento. Este valor foi afetado ao rendimento nominal do chiller atual. Quando comparadas as curvas de performance do chiller atualmente instalado, com o chiller proposto, verifica-se que em todos os regimes de funcionamento, as performances são bastante superiores como indica a Figura seguinte.

Figura 7. Curva de performance chillers vermelho (existente) versus azul (novo).

Figura 4. Contador geral de energia elétrica e do PRM de gás natural do hotel.

Tendo em conta o custo do kWh e as premissas de consumo inicialmente estabelecidas obteve-se uma poupança anual de 7323€/ano, sendo que a mesma representa um consumo anual evitado de 66 MWh. www.oelectricista.pt o electricista 64

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dossier sobre auditorias / certificação energética EVITAR PERDAS - ISOLAMENTO DE TUBAGENS Na distribuição dos circuitos de vapor de retorno foram observadas faltas de isolamento térmico, em válvulas, acessórios de seccionamento e em alguns troços, provocando perdas térmicas para o espaço adjacente.

PRODUZIR O QUE NÃO SE PODE ELIMINAR - UNIDADE DE AUTOCONSUMO De forma a alcançar a melhor solução para um sistema fotovoltaico em regime de autoconsumo, foi fundamental a obtenção do perfil de consumos, tendo em conta o diagrama de carga médio, geral da instalação. No caso do TRYP foi estudada uma solução em que os painéis são instalados na cobertura do edifício. Aqui colocar-se-ão os painéis com a inclinação de 15º e ter-se-á cuidado com distâncias mínimas necessárias para não existir sombreamento entre painéis. A área disponível permite a instalação de 84 painéis fotovoltaicos, como se pode verificar na Figura seguinte.

Figura 8. Análise termográfica em válvulas.

Propôs-se a sua correção com a instalação de lã de rocha de 25 mm, com uma condutibilidade a 100°C de 0,046 (W/m°C), nos troços/ramais que não se encontram isolados com uma densidade de 70 kg/m3. No caso das válvulas a solução habitual neste tipo de situações são os isolamentos flexíveis para válvulas adaptados para diversos tamanhos e com propriedades que permitem poupanças energéticas consideráveis. As principais vantagens deste tipo de soluções é a redução considerável das perdas térmicas (85 - 95%), facilidade de montagem e desmontagem, e resistência a altas temperaturas. A implementação desta medida de melhoria irá reduzir as perdas térmicas nas válvulas e troços indicados, evitando cerca de 80 kg de gás propano por ano.

EVITAR PERDAS - REVOLVING DOOR O edifício possui atualmente uma porta automática “Sliding Door”, associada à zona de receção, e a mesma induz indubitavelmente perdas por infiltrações, do ambiente exterior para o ambiente interior climatizado, consoante a frequência da sua solicitação. Neste sentido propôs-se a sua substituição por uma porta rotativa “Revolving Door” que permite obter uma estanqueidade constante, independente do fluxo de pessoas, permitindo reduzir o desperdício de energia. Tendo em conta o custo do kWh de energia elétrica e o custo kg de gás natural, e as premissas de consumo inicialmente estabelecidas é possível obtermos uma poupança anual de 1160€/ano, sendo que a mesma representa um consumo anual evitado de energia elétrica de aproximadamente 10 095 kWh/ano. Considerando este perfil de tráfego e as dimensões da porta atual e prevista foi utilizada a norma ASHRAE Standard 55, para o cálculo do diferencial de pressão através da porta assim como o seu coeficiente de descarga quando a mesma é aberta, calculando desta forma as infiltrações para cada tipo de porta. Estes perfis de infiltrações foram depois induzidos no software de simulação, obtendo a poupança inerente à utilização de cada um dos tipos de porta.

Figura 10.

A instalação da UPAC permitirá uma redução do consumo de energia elétrica da instalação de cerca de 35 267 kWh/ano. Considerando um valor do kWh equivalente nos diversos períodos de tarifário (horas de cheia, ponta, e potência de horas de ponta), a energia produzida permitirá poupanças económicas na ordem dos 4383€. A energia irá ser produzida nos períodos diurnos, sendo reduzido o consumo de energia nos períodos de cheia e ponta, e logo na potência de horas de ponta.

NOTAS FINAIS Iniciativas ambientalmente amigáveis estão a tornar-se um fator crítico para a indústria hoteleira em todo o mundo. Estas preocupações são sentidas e valorizadas pelos hóspedes, que esperam encontrar ações efetivas de racionalização na utilização dos recursos. Com a utilização deste sistema, o TRYP Coimbra Hotel reduz drasticamente o desperdício de energia, reduz custos e aumenta a competitividade, o que o ajuda a posicionar melhor a sua unidade como ambientalmente responsável. A implementação das MURE identificadas permite alcançar as metas ilustradas na tabela seguinte:

Tabela 1. Resultado da implementação das MRE.

Consumo

Ocupação

Consumo Específico

(tep)

unid

(kgep/t)

Antes da implementação das medidas

147

68.758

2,144

Após implementação de medidas

113

68.758

1,650

Figura 9. Exemplo da porta automática proposta.

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De acordo com o apresentado assim que as MRE forem integralmente implementadas será verificada uma redução do consumo global de energia (tep) de 23,1%.


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dossier sobre auditorias / certificação energética

“historicamente, a eficiência e sustentabilidade estiveram na génese do Hotel TRYP Coimbra”

por André Manuel Mendes

A eficiência e sustentabilidade energéticas têm um papel cada vez mais preponderante em diversos tipos de habitações e instalações. A procura por soluções que respondam às suas necessidades e que, simultaneamente, sejam energeticamente eficientes e com preocupações ambientais, mostra o compromisso das unidades hoteleiras em tomar uma posição no caminho para um mundo mais sustentável.

oe: Quais as principais medidas adotadas pela administração para a criação de um hotel eficiente, sustentável e amigo do am­ biente? Em termos de aquisições e modificações na estrutura do hotel, o que mudou e está a mudar? AMS: Historicamente, a eficiência e sustentabilidade estiveram na génese do Hotel TRYP Coimbra, dando os seus primeiros passos logo na abertura. Desde o início da operação que dispomos de sensores de movimento para a iluminação, baterias de condensadores, GTC (Gestão Técnica Centralizada) e redutores de caudal nas torneiras. Destaque-se também os comportamentos de boa utilização de todos os elementos que consomem energia, pois há quem diga e bem que a melhor forma de poupar energia é carregar no botão de desligar. Estas preocupações não se circunscrevem à administração, trata-se aliás de um esforço de equipa dos mais de 40 colaboradores, com especial destaque ao chefe de manutenção, sem o qual a aplicação destas medidas revelar-se-ia impossível. O despertar para a vertente ambiental chegou mais tarde e de forma paulatina, tendo inicialmente resultado apenas de uma externalidade positiva das boas práticas e investimentos. Hoje a consciência ambiental é uma presença constante nas preocupações do nosso hotel, prova disso mesmo é que as medições de final do mês não se limitam a kWh e euros, mas também a indicadores como as tep ou Kg de CO2.

Figura 1.

Em entrevista à revista “o electricista”, António Mexia Santos, administrador do Hotel TRYP Coimbra, explicou o trabalho desenvolvido e as soluções implementadas para tornar este empreendimento num hotel energeticamente eficiente.

Figura 2. Evolução das emissões de CO2 desde 2013 até 2017.

Revista “o electricista” (oe): Para uma noção real do trabalho desenvolvido no que respeita à eficiência e também certifica­ ção energética, como é constituído e qual a dimensão do Hotel TRYP Coimbra? António Mexia Santos (MAS): O Hotel TRYP Coimbra foi inaugurado em 1994 e conta com 133 quartos distribuídos por 7 pisos. Dispõe de 8 salas de reunião, um amplo lobby, restaurante e bar, além de 3 pisos de garagem com capacidade total de 100 lugares de estacionamento. No total são mais de 11 000 m2 área útil de pavimento distribuindo-se por 13 pisos.

No ano de 2010, estivemos no pelotão da frente nos primeiros passos da Certificação Energética, tendo então obtido a etiqueta de desempenho de classe energética A que comprovou categoricamente que estávamos no bom caminho. É muitíssimo gratificante olhar para o passado e contemplar a evolução destes anos, de onde viemos e onde queremos chegar. Já temos muitos euros e muitas horas de trabalho empregues neste esforço, no entanto consideramos que há sempre algo mais para fazer. Em meados de 2014, instalámos 30 coletores solares para AQS (Águas Quentes Sanitárias) e procedemos à troca da totalidade das

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dossier sobre auditorias / certificação energética bombas circuladoras por modernos equipamentos de caudal variável da Grundfos. Além disso, separámos os circuitos de AQS e de climatização e também investimentos numa caldeira de condensação de 150 kW. Todos estes investimentos tiveram reflexos imediatos nas faturas energéticas subsequentes.

simples e barata passou por pintar a cobertura do edifício com tinta branca que reflete a esmagadora maioria da radiação solar, permitindo assim que o edifício permaneça mais fresco no verão, não tendo uma acumulação excessiva de carga térmica como anteriormente. Isto proveio de um ensaio que foi rapidamente comprovado com o recurso a uma câmara termográfica.

Figura 5. Medição da temperatura da cobertura não pintada.

Figura 3. Bombas circuladoras Grundfos no circuito de frio.

Em 2015 iniciámos a colaboração com a Smartwatt, empresa especializada em soluções energéticas, e levámos a cabo uma auditoria energética ao edifício que nos permitiu uma fotografia do perfil energético do edifício. Através da auditoria passámos a ter o detalhe para a tomada de decisão dos investimentos. Um dos investimentos foi o da substituição de dois chillers Dunham-Bush (potência total 585 kW) que datavam da abertura do Hotel TRYP Coimbra, por dois chillers Daikin com uma potência total de 340 kW e com um ESEER muito próximo dos 4,5.

Figura 6. Medição da temperatura da cobertura com um retângulo de ensaio pintado de branco.

oe: Calculam que o investimento que será feito ou já foi feito, será pago em termos de poupança energética, em quantos anos? AMS: Em hotelaria as energias e fluidos, a par com salários, representam das fatias mais substanciais da totalidade dos custos que envolvem a operação. Assim, faz todo o sentido o investimento contínuo na redução dos consumos, que resulta também na redução de emissões poluentes. Com os diferentes investimentos calculámos diferentes períodos de retorno. Por exemplo, para a substituição de iluminação estimámos um período de cerca de 2 anos, enquanto, por exemplo, para os chillers estimamos um período de retorno inferior a 7 anos. Os chillers antigos utilizavam o gás já proibido R22, pelo que também se antecipou o problema de futuras recargas. Graficamente é possível observar o desaparecimento da sazonalidade do consumo nos meses de verão provocado pelos chillers.

Figura 4. Chillers Daikin de 170 kW.

Com a colaboração da OSRAM/LEDVANCE procedemos também à substituição de cerca de 700 lâmpadas CFL, halogéneo e fluorescente por LED. Os LED não permitem apenas a poupança direta via consumo elétrico, mas também indireta com menor emissão de calor e consequente menor peso sobre o AVAC, bem como a necessidade de dispêndio de mão-de-obra na substituição de lâmpadas fundidas. Terminámos muito recentemente a substituição de dois elevadores, dispondo agora de duas máquinas OTIS Gen2 de última geração que além de serem extremamente poupadas nos consumos chegam mesmo a regenerar eletricidade, fator que pesou na escolha deste investimento. Por fim, a solução mais fora da caixa e provavelmente a mais

Figura 7. Consumo elétrico de 2016 com chillers antigos e 2017 com chillers Daikin.

Os painéis para AQS foram instalados em junho de 2014 e os nossos cálculos indicam que estes estarão pagos no decurso deste ano. Já na futura obra de isolamento térmico do edifício (ETICS), a estimativa ultrapassa os períodos razoáveis de viabilidade, mas entendemos que o conforto do nosso cliente também se traduz num cliente satisfeito, o que é a base para uma empresa de sucesso. Há também que ter em www.oelectricista.pt o electricista 64

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dossier sobre auditorias / certificação energética conta que o aumento dos preços da eletricidade e do gás acima das previsões reduz período de retorno inicialmente estimado. oe: A utilização de indicadores de desempenho no acompanha­ mento de processos é uma prática fundamental para auxiliar a tomada de decisão. De que forma a utilização deste recurso veio impactar a performance energética do hotel? AMS: Kaplan e Norton ensinaram-nos que não se pode gerir o que não se pode medir, que aliás tem sido a nossa estratégia neste noutros âmbitos. Assim, por forma a melhorar o conhecimento do edifício e tomar decisões de investimento racionais em eficiência energética a colaboração com a Smartwatt tem-se revelado vital. Com a instalação de um sistema de Gestão de Energia (GE) ficámos a saber com rigor quanto consome cada equipamento, podendo daí elaborar rácios e indicadores de gestão, bem como fazer opções de investimento. A nossa antiga GTC deu também lugar a uma sofisticada instalação por parte da Schneider que nos permite saber temperaturas (espaços, acumulação, produção), definir horários, dar ordens, bem como toda a alarmística para eventos pré-definidos ou avarias, e também guardar o histórico. É com estas ferramentas (GE e GTC) que nos dão histórico e reporting que otimizamos processos, implementamos medidas e tomamos decisões. Com estes recursos conseguimos controlar com precisão uma série de variáveis, ao mesmo tempo reduzindo o termo de erro e a incerteza. Ora para tomar decisões de gestão e investimento mais acertadas, seguimos estas estas due diligences que minimizam a incerteza e permitem acelerar a tomada de decisão de operação e gestão. Em suma, o contributo dos indicadores de desempenho para o desempenho energético do Hotel TRYP Coimbra é inestimável.

substituição pela CE ao abrigo das novas regras por força da caducidade daquela. Há outras certificações interessantes para a nossa atividade como a ISO 14001 ou o Certificado Green Key, no entanto para enveredarmos por esse caminho será necessário o emprego do nosso bem mais escasso, o tempo. São, no entanto, metas que nos propomos alcançar, pois serão um carimbo importante para comprovar as nossas práticas e procedimentos. Além do mais, o cliente de hotelaria está cada vez mais desperto para a questão energética e ambiental, destacando os países do norte da Europa e EUA. É, portanto, um caminho lógico a seguir.

oe: Quais as certificações que o Hotel TRYP Coimbra detém no que respeita à gestão de energia? De que forma se tornam im­ portantes para a administração do hotel? AMS: Atualmente apenas a CE-QAI (Certificado Energético – Qualidade do Ar Interior) com classe energética A, estando em fase de

oe: Uma gestão energética eficiente pressupõe uma definição de metas. Quais os resultados obtidos desde a implementação de medidas efetivas para um desempenho energético eficiente? AMS: A meta derradeira, possivelmente utópica, será mesmo conseguirmos ser um edifício NZEB (Edifícios de Balanço Energético quase Zero), mas não deixamos de ter no horizonte essa meta para alcançar. Carl Sagan proferiu uma frase que tenho como lema interior, ele confessou que sozinho não conseguiria salvar o mundo ou sequer teria a capacidade de promover uma mudança percetível, no entanto sentiria embaraço se deixasse passar um dia sem fazer mais um esforço nesse sentido. O comportamento do Hotel TRYP Coimbra converge nessas palavras, e temos um forte comprometimento com o nosso papel na mudança de comportamentos e mentalidades, ainda que o nosso esforço se resuma, em primeira análise, apenas ao nosso mundo. Tencionamos a obtenção das certificações já previamente mencionadas, no entanto estas encontram-se relegadas para segundo plano face às ações mais prioritárias que temos planeadas. Desde 2014, ano em que fizemos um volumoso investimento na eficiência energética, que definimos como meta a redução contínua dos consumos energéticos do edifício. Apesar de o número de clientes estar com franca tendência ascendente, o consumo global de

Figura 8. Imagem do GE.

Figura 10.

Figura 9. Imagem da GTC.

Figura 11.

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dossier sobre auditorias / certificação energética energias tem tomado o sentido oposto. Isto significa que rácio de kWh por quarto, tanto na eletricidade como no gás tem diminuído consideravelmente. Felizmente temos conseguido alcançar e ultrapassar esse objetivo de ano para ano, o que também se traduz na redução da fatura com as energias. Este contínuo esforço pela eficiência permite contribuir positivamente para o Programa Nacional para as Alterações Climáticas 2020/2030 (PNAC 2020/2030), ultrapassando até as suas metas, e indo de encontro ao espírito do Acordo de Paris. oe: Que projetos e intervenções estão agendados para o futuro no que respeita a esta vertente? AMS: Para o futuro continuamos ainda com uma forte ênfase na agenda de projetos e intervenções por forma a continuar neste caminho de nos tornarmos progressivamente mais eficientes. Encontramo-nos em fase de estudo a substituição de caldeiras convencionais por sistema de cogeração, que parece ser uma tecnologia um pouco esquecida no nosso país, mas que faz todo o sentido em edifícios com ocupação permanente como o nosso. O isolamento das fachadas com ETICS (Sistemas Compósitos de Isolamento Térmico pelo Exterior) é também um objetivo, não só pela vertente de eficiência energética, como também pelas vertentes de conforto e estética. A instalação de painéis solares fotovoltaicos para autoconsumo encontra-se numa rectal final, conjuntamente com expansão do GE e GTC com a Smartwatt e Schneider, respetivamente, permitindo um detalhe ainda mais fino da monitorização. Já colaborámos no âmbito de teses de mestrado e projetos-piloto nestas áreas, dada a nossa apetência e interesse para estes temas. Estivemos recentemente em ensaios com a nova tecnologia de aerogel para isolamento de fontes de produção de calor com uma star-

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tup chamada Active Aerogels, e estamos também prestes a iniciar um projeto-piloto com o ISR (Instituto de Sistemas e Robótica) numa parceria com a Schneider. Este piloto pretende debruçar-se sobre o consumo dos minibares, elemento obrigatório num hotel de quatro estrelas como é o nosso caso. Em casa temos os standby das televisões e frigoríficos, no Hotel TRYP Coimbra, além de tudo isso, estão a fazer consumos permanentes os 133 minibares de cada quarto, o que representa provavelmente a maior fatia daquilo que é a nossa baseline de consumo. A nossa propensão ao tema da eficiência energética e a nossa agilidade de resposta sempre atraiu empresas e universidades a colaborações deste género. Estamos também a colaborar com a Smartwatt num interface gráfico que permita mostrar ao cliente o que estamos a fazer no tema da eficiência energética, bem como na pegada ambiental deixada por cada um dos hóspedes. Através de monitores pretendemos passar esta informação e mostrar ao mundo o que estamos a fazer e, se tivermos sorte, mudar consciências e mentalidades. Durante o ano de 2018 contamos dar resposta às necessidades de mobilidade elétrica dos clientes, dispondo de carregadores de carros elétricos, dispondo atualmente apenas das convencionais tomadas schuko. Os hotéis são edifícios vivos em constante mutação, não só para o que está à vista do cliente, mas também nas questões que não estão à vista para o cliente, e a nossa ação é prova disso mesmo. No primeiro ano de Economia também aprendemos que os recursos são escassos para usos virtualmente ilimitados, o que nos leva a tomar decisões que influenciam não só o Hotel TRYP Coimbra, como todo o meio que nos rodeia. E é esta simbiose de boas práticas de gestão aliada à preocupação ambiental que nos move infatigavelmente para sermos cada vez melhores e mais eficientes.

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reportagem

XII Encontro de Material Elétrico AGEFE

por André Manuel Mendes

O futuro da cadeia de valor, os produtos, os processos, as pessoas. Estes foram alguns dos temas que estiveram em debate no XII Encontro de Material Elétrico da AGEFE, que se realizou a 3 e 4 de maio, no Hotel Montebelo em Viseu. Foi para reunir os associados, a maioria dos principais players no mercado nacional do mercado elétrico, que se iniciou este evento com um jantar na noite de 3 de maio. Em clima festivo juntaram-se à mesa individualidades com um objetivo comum, debater o futuro do setor e procurar soluções para promover e fazer prosperar uma área em claro crescimento em Portugal e a nível internacional. No decorrer do jantar desenrolou-se a sessão de apresentação e entrega dos troféus da 5.ª edição dos prémios AGEFE “Fornecedores do Ano”, uma iniciativa promovida pela Secção de Grossistas de Material Eléctrico da AGEFE, que premeia anualmente as empresas fornecedoras que mais se destacaram na sua área de atividade em 5 categorias distintas: Cabos, Distribuição de Energia, Iluminação, Indústria e Material de Instalação. O momento alto desta distinção deu-se com o anúncio do Prémio “Fornecedor do Ano 2017”. As votações foram efetuadas com um caráter confidencial por parte das empresas associadas da Secção de Grossistas da AGEFE, assentando em 7 parâmetros, sendo que o objetivo da atribuição destas distinções passa por distinguir as empresas fornecedoras

que, na perspetiva dos distribuidores, introduzem mais valor na sua relação com a distribuição, e, também, promover a interação e o diálogo entre os intervenientes. Os prémios foram entregues por membros do conselho da Secção de Grossistas distribuidores de material elétrico da AGEFE. De todas as empresas seleccionadas para concurso, foram apresentadas nesta noite as 3 empresas com melhor resultado obtido em cada categoria e a vencedora de cada uma. Na categoria Cabos, as empresas que obtiveram o melhor resultado foram a Alcobre, Cabelte e General Cable, sendo a distinção entregue por José António Coutinho (A Electrificadora) à General Cable. Em Distribuição de Energia as empresas Hager, Legrand e QUITÉRIOS mereceram o

destaque, tendo a distinção sido entregue por Jorge Pereira (Globlec) à Legrand. No que respeita à categoria de Iluminação, as três empresas melhor posicionadas foram a Climar, Ledvance e Philips. Cláudia Costa (Nortécnica) anunciou e entregou o prémio desta categoria à LEDVANCE. Na Indústria, as três empresas melhor posicionadas foram a Finder, a Schneider Electric e a Weidmüller. O prémio foi entregue à Weidmüller por Bruno Costa (Armasul). Na categoria Material de Instalação as nomeadas foram as empresas Hager, Legrand e OBO Bettermann, tendo a distinção sido entregue por Abílio Pacheco (Bifase) à OBO Bettermann. O momento mais esperado da noite ficou para o final. O anúncio do Prémio “Fornecedor do Ano 2017” da AGEFE coube a Nuno Lameiras (Rodel) – Presidente da Secção de Grossistas de Material Eléctrico da AGEFE – que entregou o prémio à OBO Bettermann.

O FUTURO DA CADEIA DE VALOR João Rodrigues (Schneider Electric), Presidente da Divisão de Material Elétrico da AGEFE, e Nuno Lameiras (Rodel), Vice-Presidente da Divisão de Material Elétrico da AGEFE, deram início aos trabalhos do dia 4 de maio. Sob o tema “O Futuro da Cadeia de Valor”, os mestres de cerimónia sublinharam as enormes alterações que a cadeia de valor tem sofrido ao longo dos anos. Com o digital e a sua transformação na ordem do dia, www.oelectricista.pt o electricista 64


reportagem podemos estar a encarar a maior transformação da cadeia de valor que há registo na história. “O trabalho da AGEFE passa por confrontar esses desafios”. No primeiro painel do dia composto por José Valverde, Diretor Executivo da AGEFE, Daniel Ribeiro, também da AGEFE, Carlos Duarte, coordenador do Grupo de Trabalho de Mobilidade Elétrica e Nuno Lameiras, também na qualidade de coordenador do Grupo de Trabalho de ETIM, foram apresentados alguns temas de agenda que se destacaram ao longo do ano pela sua pertinência no setor. Compliance foi o primeiro tema a ser trazido para a mesa, um código de conduta em concorrência que a AGEFE adoptou relativo à conformidade dos seus procedimentos com as regras da concorrência. Segundo José Valverde, “a atividade da AGEFE cumpre com os critérios e as regras de concorrência“. De seguida foi abordado e explicado o Indicador Mensal de Vendas, ferramenta da AGEFE que permite avaliar a variação homóloga acumulada do total das vendas para o mercado interno até ao final do mês anterior, que foi reconhecida pelo painel como um exercício associativo que enriquece o conhecimento e a tendência de negócio ao longo da cadeia de valor. Nuno Lameiras abordou a importância do ETIM (European Technical Information Model) para a classificação de produtos técnicos, bem como a importância de padronização desta classificação internacional. “A transformação digital não é possível sem o ETIM”, afirmou Nuno Lameiras, reforçando a importância do Grupo de Trabalho na identificação das necessidades para implementação do ETIM em Portugal. Daniel Ribeiro sublinhou a atividade e as iniciativas desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho de Iluminação, entre elas: acompanhamento da legislação sobre o produto e a sua regulamentação; regulamentação das instalações e eficiência energética nos edifícios; iluminação pública; promoção da qualidade da iluminação; estatísticas; entre outros. Outro Grupo de Trabalho que mereceu atenção foi recentemente criado e direcionado para a Mobilidade Elétrica. Este Grupo pretende envolver a AGEFE na discussão da adoção de normas, na promoção de novos conceitos, na divulgação de inovação, sejam estudos ou sistemas tecnológicos. Um dos projetos recentes trata-se da elaboração de um documento conclusivo de síntese para partilhar com diversas entidades, sendo este o principal output a apresentar pelo Grupo de Trabalho. Para terminar os trabalhos da parte da manhã do dia 4 de maio, Daniel Ribeiro fez alguns esclarecimentos relativamente à alteração de âmbito da legislação dos REEE, resíduos resultantes da utilização dos equipamentos elétricos e eletrónicos (EEE), que vai ocorrer em Agosto próximo e que implica uma reclassificação dos EEE de 10 para 6

categorias, bem como a possível consideração de novos produtos naquele âmbito.

DEBATER OS TRÊS PILARES: PRODUTOS, PROCESSOS E PESSOAS Valorização do produto, eficiência de processos e qualificação de pessoas foram as três temáticas em que se centraram os debates temáticos do XII Encontro de Material Elétrico AGEFE. Para uma maior proximidade e clareza de conclusões, os participantes foram organizados em seis grupos distintos de discussão, onde o objetivo passou por se aprofundarem questões prementes dentro da realidade do setor elétrico.

como por exemplo clareza e transparência recíprocas das políticas de distribuição, mais investimento nas relações bilaterais, qualificar e especializar a estrutura ou reforçar a relação com o utilizador final. A transformação digital teve nesta discussão um papel de destaque, principalmente pelo facto de se considerar que esta tem um papel fundamental ao acelerar a cadeia de valor e melhorar os processos. Nas conclusões desta temática ficou patente uma mensagem transmitida nos debates em grupo, a necessidade da aposta na transformação digital e no estudo de estratégias para a sua implementação, destacando-se aqui a clareza.

Qualificação de pessoas Valorização do produto Numa temática que teve como coordenadores José António Coutinho (A Electrificadora) e António Silva Amaral (Siemens), as conclusões foram claras e assertivas – a valorização do produto deve ser o foco das empresas. Depois do debate e troca ideias entre os participantes, alguns tópicos de relevo surgiram nas conclusões, nomeadamente a necessidade de alocar meios para a comunicação da qualidade e caraterísticas do produto, entre outros. Outra ideia que teve grande relevo nesta reflexão foi a necessidade de, mais do que comunicar um produto, comunicar uma solução e um conceito. E por forma a haver uma comunicação efetiva e direcionada da informação e caraterísticas dos produtos e soluções, os participantes ressalvaram a necessidade de mais formação e informação de uma forma clara e consistente.

Eficiência de processos “Pessoas e produtos estão intimamente ligadas a processos”. A frase proferida por João Rodrigues, que fez a coordenação em conjunto com Nuno Lameiras, deu o mote para a segunda temática apresentada para reflexão durante a tarte, a eficiência de processos. Para que se efetive esta eficiência, diversas conclusões foram retiradas dos debates,

Carlos Teles (Rexel) e Mário Barata (LEDVANCE) foram os coordenadores de uma temática de interesse superior para qualquer organização, as pessoas e a sua qualificação. Do debate resultaram diversas conclusões, sendo uma delas a que evoca a participação ativa da AGEFE na promoção da formação de formadores para as suas empresas associadas. As conclusões clarificaram ainda a necessidade de haver uma formação devidamente regulamentada em 4 dimensões: técnica, económica, comercial e ética ao longo de toda a cadeia de valor. Esta necessidade prende-se com a falta de quadros qualificados tecnicamente e, para colmatar esta lacuna, surgiu a hipótese de criação de parcerias com universidades e politécnicos. Ainda no que respeita à pessoa enquanto recurso humano de uma empresa, os participantes salientaram a importância de capacitar os instaladores com aptidões e competências comerciais, uma estratégia que pode potenciar o crescimento e o volume de vendas das empresas. O XII Encontro de Material Elétrico da AGEFE terminou com uma breve sessão de debate e apresentação dos resultados do “Estudo de Mercado de Material Elétrico 2017”, uma ferramenta da AGEFE para analisar a evolução do mercado elétrico em Portugal.

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no mundo da deteção automática com a Steinel por Helena Paulino

A Steinel apresentou ao mercado um mundo novo onde os sentidos tomam a dianteira, sendo guiados pelos inovadores sensores da marca alemã. A sua representante em Portugal, a F.Fonseca, mostrou as últimas inovações no passado dia 5 de junho nas suas instalações, em Aveiro, num evento que recebeu distribuidores parceiros da marca. Carlos Gonçalves, CEO da F.Fonseca, deu o mote para o início da apresentação da empresa, mostrando-se feliz por ser o representante da conceituada marca alemã de sensores e indicou que o mercado está cada vez mais recetivo às novidades da Steinel. Ditou que a Steinel é uma marca de futuro e feita, continuamente, de produtos inovadores destinados ao mercado de controlo automático de iluminação. Explicou que a relação da F.Fonseca com a Steinel está cada vez mais consolidada porque a Steinel é uma marca robusta e que está continuamente a apostar em inovações e soluções que facilitem a nossa vida diária. Com esta parceria com a Steinel, a F.Fonseca ficou mais forte no suporte a projetos que são, sempre e invariavelmente, um sucesso. Poupar energia com a tecnologia de sensores inteligente é um ponto obrigatório, revelou de imediato Sven Liestman, Diretor Comercial da Steinel. Importante lembrar que em maio de 2017, a F.Fonseca divulgava, orgulhosamente que restabeleceu a parceria com a marca alemã Steinel, 12 anos depois.

TECNOLOGIAS INOVADORAS STEINEL João Toito, Gestor de Produto de tecnologias de edifícios, abordou as tecnologias da Steinel, dando um maior destaque às novidades da marca apresentadas na Light & Building 2018, que se realizou de 18 a 23 de março em Frankfurt am Main. Os produtos mais abordados foram os detetores de presença e os detetores de movimento da Steinel, passando pelas www.oelectricista.pt o electricista 64

tecnologias de deteção Infravermelhos, Alta Frequência, Ultrassons e Sensores Câmara com as caraterísticas subjacentes a cada um. João Toito lembrou que a tecnologia Alta Frequência pode ser utilizada nas casas de banho uma vez que consegue passar por corpos sólidos. Na tecnologia de deteção por Ultrassons existe uma antena emissora, haste

F.FONSECA APRESENTA A MAIOR GAMA DE DETETORES KNX DO MUNDO DA STEINEL A linguagem da gestão técnica de edifícios é o KNX. Existem já milhões e milhões de instalações bem-sucedidas no mundo inteiro. Com a maior gama de detetores do mundo, a Steinel é o mais importante fornecedor da parte sensorial para o sistema KNX. As nossas tecnologias de deteção são usadas em muitas variantes de detetores de elevado desempenho. Encontrará sempre entre as soluções Steinel o produto certo para qualquer aplicação. As tecnologias de deteção são Infravermelhos, Alta-frequência, Ultrassons e sensores da câmara. As variantes de detetores KNX são para interior ou exterior, de montagem embutida ou saliente, para instalação em parede ou teto e de formato redondo ou quadrado.

ou tipo patch, que permitem enviar e receber os sinais eletromagnéticos, já a tecnologia por Alta Frequência consegue detetar o mínimo movimento mesmo sendo integrada nas luminárias ou instalada por cima dos tetos falsos. Com todos os acessórios para este tipo de instalação invisível, a Steinel é a marca favorita dos designers e arquitetos. João Toito deu como exemplo um escritório para apresentar uma das inovações Steinel apresentadas na Light & Building 2018: HDP2 Sensor câmara com deteção por alta frequência inteligente. Com a utilização de mais sensores, consegue mapear em 3D a área de deteção e assim conseguimos saber, com exatidão, a localização das pessoas. É importante reter que este detetor não reage a massas pequenas como animais, sendo esta mais uma inovação garantida pelo sensor iHF embutido no detetor. A tecnologia iHF é imune à temperatura, sendo também muito precisa na deteção de movimentos na sua zona de monitorização

TECNOLOGIA DE INFRAVERMELHOS, ULTRASSONS E ALTA FREQUÊNCIA Outra das inovações da Steinel é a deteção por ultrassons, semelhante a um alarme de um carro. Esta tecnologia não é sensível à temperatura, mas apenas ao movimento, e tomando como exemplo uma sala fechada


reportagem como um escritório, esta tecnologia permite detetar o mais pequeno movimento. No final, João Toito comparou as 3 tecnologias que apresentou – IR (infravermelhos), AF (alta frequência) e US (ultrassons). Foi novamente dado grande destaque à tecnologia de deteção por sensores câmara HDP2. Falamos de um sensor ótico que está sempre a analisar e a comparar imagens, tendo necessidade de ter muita memória e capacidade de análise. Este detetor tem funcionalidades que lhe permitem dividir a área de deteção em várias zonas individuais e analisar os espaços de forma individual. O processamento da imagem é feito no sensor que reconhece a fisionomia humana, deteta e conta as pessoas.

NOVIDADES DE DETEÇÃO E ILUMINAÇÃO AUTOMÁTICA Sven Liestman iniciou a sua apresentação explicando que a Steinel quer tornar todas as casas inteligentes – tanto no interior como no exterior e por isso cria produtos que atuam como os nossos sentidos: audição, visão e sempre com inteligência. Um dos produtos inovadores é a CamLight outra das inovações da Steinel apresentada na Light & Building 2018, que é um candeeiro automático que inclui também uma câmara, com luz de presença integrada e altifalante, que deve ser colocada na entrada de uma habitação e que tem olhos e ouvidos a atuar em simultâneo: alguém toca a campainha e a câmara dá-nos (através do telemóvel ou do tablet, onde instalemos a app associada a este produto) a imagem e o som de quem está à porta de nossa casa. E ainda permite que comuniquemos, exatamente como um intercomunicador, com a pessoa que está do outro lado sem que tenhamos de abrir a porta. Tem ainda integrado um cartão SD de 8 GB que está permanentemente a gravar todos os movimentos dentro da sua área de alcance.

Outros dos produtos em destaque e respetivas aplicações são o IS345 que podem ser aplicados em corredores tendo a deteção de movimento por infravermelhos; o Dual US, um detetor de presença por ultrassons que permite contornar objetos e deve ser aplicado nos corredores de hotel.

DETETOR DE PRESENÇA VERSUS DETETOR DE MOVIMENTO

A armadura DL Vario Quattro PRO deteta precisamente onde é necessário, tendo sensores infravermelhos invisíveis, lentes integradas no difusor e pode ser aplicado no exterior como no interior. O alcance de deteção é ajustável em 4 direções (de 2 a 8 metros), e pode haver uma interligação entre eles até 10 unidades. Por isso, Sven Liestman ditou que esta era uma ótima solução para um corredor, por exemplo. A gama True Presence permite detetar até mesmo o movimento de respirar. Esta é uma tecnologia de alta frequência digital e com um ajuste preciso da zona de deteção. O Diretor Comercial da Steinel ainda apresentou a série P, que se direciona para a iluminação interior e permite interligar várias luminárias. A série RS PRO 5100 LED Connect são armaduras lineares para estacionamentos halls e armazéns, configurável via app, e que permite a ativação de grupos vizinhos e o ajuste da iluminação principal, sendo ideal para aeroportos e para o estacionamento de centros comerciais.

Edwina Leonhard, responsável pelo mercado português da Steinel, questionou os presentes sobre as principais diferenças entre os detetores de presença e os detetores de movimento. Indicou alguns produtos e as suas respetivas aplicações: Dual HF para os corredores de um hotel por ser um detetor de presença por alta frequência, o RS PRO Connect 5100 LED para os parques de estacionamento tal como o IS 3360; o HPD2 para as salas de eventos e de reuniões que tem sensores que permitem detetar quantas pessoas estão presentes e qual a temperatura que está no local. Edwina Leonhard falou ainda do US 360, o detetor de presença por ultrassons, o IR Quattro HD, o detetor de presença, e o IR Quattro HD DALI Plus. Para as escadarias recomenda o detetor HF 360, o HF 180, e o HF 3360, e ainda a armadura RS PRO LED Q1, automática e com um detetor de movimento por alta frequência. Para as casas de banho são adequados os detetores de presença HF 360, o detetor de movimento IS D 360 e o RS PRO LED P1. Nos escritórios open space o mais adequado é o IR Quattro HD e o Dual Tech, ao passo que nos escritórios fechados recomenda-se o IR Quattro Slim e o US 360. João Toito falou ainda de muitas outras aplicações e respetivos produtos como quartos de hospital com o True Presence e nos corredores o True Presence Hallway, nas salas de aula o IR Quattro HD, para os armazéns o IS 345 MX Highbay (corredores com alturas elevadas), RS PRO Connect 5100 LED e para o exterior o XLED PRO Wide/Square. Nos pavilhões recomenda-se o IS 3360 MX Highbay, nos balneários o RS PRO LED S1 com o IP65, nos espaços comerciais o HPD2 para as lojas e o NightMatic 5000 para as montras. Depois do almoço foi organizada uma visita à sala de convívio e ginásio da F.Fonseca, onde os participantes num ambiente de muita descontração jogaram matraquilhos, bilhar e jogo de setas. Algum tempo depois os participantes foram conhecer o showroom com as novidades Steinel, onde puderam comprovar in loco e de uma forma mais prática, todos os produtos que tinham sido abordados da parte da manhã no seminário técnico. João Toito mostrou o funcionamento de cada produto, e relembrou algumas das aplicações dos referidos produtos. O dia terminou com uma visita a Aveiro num mini-comboio turístico. www.oelectricista.pt o electricista 64

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soluções de carregamento de veículos elétricos Legrand texto e fotos por André Manuel Mendes

À semelhança dos anos anteriores, em 2018 a Legrand tem apostado num conjunto de sessões e jornadas técnicas para promover a partilha de conhecimentos, o relacionamento com clientes, com parceiros, bem como dar a conhecer as soluções que esta empresa de referência em instalações elétricas e redes de informação apresenta para o mercado nacional. Nos dias 17 e 18 de abril de 2018, em Carcavelos (Rivera Hotel) e Vila Nova de Gaia (Holliday Inn) respetivamente, a Legrand iniciou o “Ciclo de Jornadas Técnicas Legrand 2018”, um conjunto de ações de promoção de conhecimento e partilha, que tiveram o seu início em 2018 com a temática “Mobilidade elétrica – soluções de carregamento de veículos elétricos”. Nesta ação a Legrand tinha por objetivo dotar os participantes de conhecimentos das regras de instalação dos postos Legrand, bem como das soluções Legrand para carregamento de veículos elétricos. O conteúdo programático destas sessões focou diversas vertentes desta temática, iniciando com uma explicação sobre o estado da arte do mercado da mobilidade elétrica em Portugal e a nível internacional, os modos de carga e tipos de carregamento de VE, a aplicação do Guia Técnico de Instalações

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Elétricas para Alimentação de Veículos Elétricos, análise e segmentação do mercado, e ainda a apresentação de um conjunto de soluções Legrand para carregamento de VE, explicação da abordagem E.L.I.O.T (Electricity Legrand Internet of Thing) e apresentação da app EV Charge. A apresentação desta sessão esteve a cargo de Hugo Madeira da Legrand, que iniciou a sua intervenção salientando que este é um novo mercado para a empresa e que se complementa com as soluções residenciais e urbanas da Legrand, mantendo sempre presentes os termos “conetividade” e “utilizador”.

De acordo com Hugo Madeira, o utilizador está sempre no centro das soluções da Legrand e, com o intuito de continuar a disponibilizar respostas que vão ao encontro das necessidades do quotidiano, apresentaram um conjunto de serviços e produtos desta nova área de atividade, entre eles tomadas e postos de carregamento.

MOBILIDADE ELÉTRICA – UM NOVO PARADIGMA As vendas de veículos elétricos a nível mundial têm crescido de forma exponencial desde o ano de 2010, e Portugal não se distancia


reportagem alternada em Baixa Tensão destinados a alimentar as tomadas ou os postos de carregamento de VE em instalações novas ou em instalações existentes.

SOLUÇÕES LEGRAND PARA CARREGAMENTO DE VE

desta tendência. As vendas acumuladas em 2018, nos meses de janeiro e fevereiro, registam um aumento de 169% em relação ao período homólogo de 2017 com um total de 920 unidades vendidas em apenas dois meses. A quota de mercado dos veículos elétricos cifra-se agora nos 2,6%, sendo 1,1% dos BEV (100% elétricos) um aumento de 94% e 1,5% dos PHEV (Híbridos Plug-In), um aumento de 56%. A Legrand tem acompanhado a tendência do mercado e tem apostado no desenvolvimento de soluções que permitam melhorar a experiência e os desenvolvimentos em mobilidade elétrica. No que respeita a instalações elétricas para veículos elétricos, um dos temas centrais da sessão, Hugo Madeira explicou um conjunto de caraterísticas, componentes e práticas para um correto carregamento de VE, bem como as especificidades dos componentes que fazem parte dos postos de carregamento. Este tópico iniciou-se com uma explicação técnica sobre as caraterísticas de cada um dos componentes que compõem o ciclo de carregamento de um VE, nomeadamente os modos de carga, tomadas, baterias, tipos de carregamento, entre outros. Para tal Hugo Madeira debruçou-se no Guia Técnico das Instalações Elétricas para Alimentação de Veículos Elétricos, um documento de caráter informativo e orientador que se destina a fornecer indicações para a conceção, projeto e execução das instalações elétricas para a alimentação de VE, aplicando e interpretando as RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, em especial a secção 722, relativa às instalações elétricas para carregamento de VE. As regras do guia técnico aplicam-se aos circuitos de corrente

A Legrand disponibiliza para o mercado um conjunto de soluções para carregamento de VE, apresentando nesta sessão uma nova gama de postos de carregamento de simples utilização, mais competitiva, associado à crescente necessidade de carregamento de VE. Estes equipamentos são destinados aos utilizadores (oferecendo mais autonomia), instaladores (com facilidade de instalação e fiabilidade) e investidores e gestores de instalações (com manutenção facilitada). Com estas soluções, a Legrand pretende responder às necessidades das habitações e aplicações em terciário, disponibilizando equipamentos com montagem mural ou em suporte, desde 3,7 a 22 kW, para 1 ou 2 postos de carga com acessórios e kit de comunicação opcional, comunicação Bluetooth via app e comunicação Wi-Fi (gestão local) e IP (gestão remota). Assim, a Legrand apresenta ao mercado a tomada Green’up (tecnologia patenteada) Access e o posto de carregamento isolante Green’up Premium para habitação individual, a tomada IK 10 Green’up Access e o posto de carregamento isolante e metálico Green’up Premium para habitação coletiva e terciário privado, e o posto de carregamento metálico Green’up Premium para o setor terciário público.

E.L.I.O.T – ELECTRICITY LEGRAND INTERNET OF THINGS Lançado pela Legrand em 2015, o E.L.I.O.T é um programa mundial que visa acelerar a

implantação da Internet of Things dentro da linha de produtos do grupo, englobando aqui o desenvolvimento de soluções conetadas, a criação de infraestruturas adequadas e a promoção da interoperabilidade, permitindo que terceiros forneçam serviços através das soluções da Legrand. É neste conceito que se integra a EV Charge, uma app desenvolvida pela Legrand que permite gerir o posto de carregamento Legrand Green’up Premium através de uma ligação Bluetooth. Através da aplicação é possível configurar o terminal (nome, localização, potência, entre outros), bloquear/desbloquear o posto de carregamento, ver o status do posto de carregamento, carregar o veículo elétrico de forma imediata, programar as horas de carga do veículo (melhor tarifa, entre outros), ver o consumo da última carga, atualizar o firmware do posto de carregamento, entre outras opções.

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feira de engenharia 4.0: EPLAN e Cideon abriram as portas virtuais COLABORAÇÃO COM PARCEIROS E COMUNICAÇÃO ENTRE UTILIZADORES

O formato bem-sucedido de uma feira virtual esteve de volta numa versão melhorada. No dia 15 de maio, a EPLAN e a sua afiliada Cideon abriram as portas da terceira feira virtual alusiva a tendências da engenharia orientadas para o futuro. As novidades? O stand da feira virtual incluiu uma representação digital da presença conjunta na Feira de Hannover deste ano. Os interessados de todo o mundo puderam fazer uma visita virtual pelas estações individuais. Os elementos bem-sucedidos nas feiras dos últimos 2 anos continuaram presentes: apresentações informativas, demonstrações ao vivo das versões de software mais recentes e ainda a oportunidade de conversar com especialistas de todo o mundo e de estabelecer ligação com outros utilizadores. “Ligação para a sua engenharia digital” foi o slogan da EPLAN para a Feira de Hannover deste ano e foi também o lema para a feira virtual que se realizou no dia 15 de maio. A EPLAN e a Cideon disponibilizaram aos participantes uma plataforma digital para ficarem a par dos mais recentes desenvolvimentos em engenharia e explorarem projetos conjuntos. A EPLAN, a empresa fornecedora de soluções sediada em Monheim, na Alemanha, e a Cideon, sua afiliada em Munique, estão em total harmonia com as tendências do setor e criaram, pela primeira vez, uma réplica digital www.oelectricista.pt o electricista 64

do seu stand conjunto da Feira de Hannover que foi integrada no evento virtual. Clientes e potenciais clientes tiveram a oportunidade de assistir a fascinantes apresentações ao vivo sobre engenharia eficiente, de se familiarizarem com novas funções durante as demonstrações de software e de obter dicas úteis ao conversar com especialistas ou outros utilizadores. A feira virtual teve uma duração total de 11 horas de forma a abranger o máximo de fusos horários e o idioma falado foi o inglês. Estiveram online especialistas da EPLAN e da Cideon de todo o mundo, que puderam prestar um aconselhamento personalizado em muitos idiomas nacionais comuns.

De modo a proporcionar aos participantes uma estrutura para os diversos tópicos a abordar, o stand de 420 m2 da EPLAN e da Cideon na Feira de Hannover foi filmado e processado digitalmente. Quem não pôde visitar fisicamente a Feira de Hannover, ou quem pretendeu receber informações mais aprofundadas, pôde explorar muito facilmente a simulação de 360 graus do stand a partir dos seus próprios computadores, tablets ou smartphones. No que diz respeito aos tópicos das demonstrações ao vivo e das palestras, o principal foco da feira deste ano foi a nova versão 2.8 da Plataforma EPLAN, agora mais perto da nuvem com um serviço recentemente desenvolvido. As inovações nos componentes individuais da Plataforma EPLAN e as vantagens de aplicações baseadas em nuvem foram analisadas pormenorizadamente. Os visitantes puderam ainda assistir a interessantes apresentações de produtos com relevância prática, por exemplo sobre soluções orientadas para o futuro como o EPLAN Cogineer, Syngineer e Eplan Data Portal. Juntamente com exemplos de formas inovadoras de utilizar o software EPLAN, a feira virtual também ofereceu aos clientes e parceiros muito espaço para o estabelecimento de ligações e para conversas profissionais.


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reportagem

Rittal apresenta o VX25, um sistema de armários “mais do que perfeito”

texto e fotos por André Manuel Mendes

“É preciso ter um grande arrojo, uma grande coragem e visão de futuro para, quando se tem um produto que está no pico de vendas, anunciar o seu fim e lançar algo que o substitui. Não é toda a gente nem todas as empresas que podem ter essa coragem”, afirmou Jorge Mota, sublinhando que neste dia se apresentava “o que será, a partir de agora, o sucessor oficial do sistema de armários TS8, o VX25”. O VX25 encontra-se já a ser produzido nas fábricas da Rittal e é o resultado de um investimento de 550 milhões de euros em desenvolvimento do produto e construção de fábricas para a sua produção.

NOVIDADES RITTAL

Foi no Europarque em Santa Maria da Feira, no dia 7 de junho de 2018, que a Rittal celebrou um “marco na história” da empresa com o “lançamento daquele que é o produto mais emblemático e importante da Rittal”. As palavras de Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, deram o mote para o início do evento de apresentação do novo sistema de armários VX25, evento que juntou da parte da manhã os distribuidores e da parte da tarde cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores e clientes finais. Ao longo da sua história, a Rittal contou com alguns marcos de grande importância. Inicialmente, em 1961, com o lançamento da 1.ª caixa standard do mercado. Mais tarde, o lançamento do 1.º armário standard de grandes dimensões, o PS, depois o lançamento do www.oelectricista.pt o electricista 64

1.º ar-condicionado para quadros elétricos e mais tarde o lançamento da família de armários modulares, TS8. O TS8 tornou-se o standard do mercado a nível mundial e, segundo o Diretor-Geral da Rittal, “continua a ser o armário mais vendido no mundo”, tendo a empresa vendido 15 milhões de armários em 20 anos, produzindo atualmente 3300 armários por dia, apenas numa fábrica.

Cláudio Maia, Account Manager na Rittal Portugal, tomou a palavra para apresentar as novidades de 2018 e, de entre as várias áreas de negócio da Rittal, centrou-se nos armários, climatização, distribuição de energia, softwares de configuradores e sistemas de maquinação. Para o interface homem-máquina, para as caixas de comando, controlo e processo de máquinas a Rittal desenvolveu o novo braço articulado, um suporte ajustável em altura com capacidade de carga máxima de 60 kg. Na área da climatização a empresa ampliou a oferta e concebeu o novo ar-condicionado


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Blue e+ de 1600 W, “único no mundo com uma poupança energética na ordem dos 75% comparativamente às unidades standard”, bem como os novos ares-condicionados de teto. Paralelamente a Rittal atualizou o software RiDiag, um software de gestão, diagnóstico e parametrização onde é possível sincronizar o novo ar-condicionado com o telemóvel ou localmente através de cabo. Ainda na área da climatização apresentaram os novos chillers Blue e+ com capacidade de refrigeração de 0.8 a 5.3 kW. Uma das grandes novidades neste setor é o novo interface IoT da Rittal que permite ligar todos os ares-condicionados possibilitando a receção de toda a informação e armazenamento de todo o historial dos equipamentos. “Com isto geramos uma cadeia de valor neste tipo de equipamentos de climatização, que vai desde o planeamento, com configurações online, encomenda online, a nível de logística, instalação, interface, manutenção e serviços”, afirmou Cláudio Maia. Na área de distribuição de energia, as grandes novidades são o Rline Compact, um sistema de barramento compacto até 125 A, o sistema Ri4Power (barramento até 185 A), novos adaptadores de aparelhagem até 1600 A, novos seccionadores da Rittal NH slimline e o novo borne de conexão para barra de terra e neutro. Em softwares de configuradores tiveram destaque o Ritherm 6.5, software de dimensionamento de ares-condicionados e o Power Engeneering, ferramenta de configuração e dimensionamento de quadros elétricos de energia para os sistemas da Rittal que vão até 5500 A. No que respeita aos sistemas de maquinação, a Rittal iniciou há dois anos uma nova área de negócio de ferramentas manuais e automáticas para a indústria de fabricação de quadros elétricos. Com uma evolução para os centros de maquinação, atualmente apresenta novos produtos, novas máquinas móveis ou estáticas para maquinação de cobre.

VX25, O ARMÁRIO “MAIS DO QUE PERFEITO” “A Rittal decidiu lançar este novo sistema de armários quando o atual TS8 está a bater todo os recordes de vendas a nível mundial”, começou por afirmar Ceferino Almeida, Account Manager na Rittal Portugal, dando o mote para a apresentação central da tarde, o novo armário VX25. “O novo sistema de armários VX25 é uma sofisticada peça de engenharia mecânica que tem um grande impacto na qualidade das obras e nos custos finais das mesmas, tornando-as mais económicas”, disse, explicando o significado das siglas, sendo que o V significa versátil, o X representa a variável matemática que representa os diferentes requisitos dos clientes e o 25 que sublinha os 25 mm da furação 100%


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reportagem simétrica quer na estrutura vertical como na horizontal. No desenvolvimento e conceção do VX25, a Rittal centrou-se em 5 pontos fundamentais: mais digitalização, mais robustez, mais simples, menos acessórios e menos tempo.

Com este novo sistema de armários os instaladores, integradores e clientes finais poderão contar com: maior robustez, facilidade de montagem, com dois níveis de instalação (interno e externo); simetria da estrutura com a furação de 25 mm garantida, quer na horizontal como na vertical; menos tempo de montagem em portas e painéis; um novo sistema de fecho com facilidade de instalação; fácil substituição de portas; dobradiça de 180º plug&play sem furações; união mais simples dos componentes; um novo sistema de fecho de portas duplas; junção compatível entre um VX25 e um TS8. Paralelamente uma das novidades no caminho da digitalização é a monitorização digital através do código QR, bem como a integração desse código no fluxo de trabalho. Todas as partes planas do armário contam com um código QR que identifica a peça e inclui toda a informação sobre o armário a que pertence e qual o projeto em que está

inserido, impedindo que haja troca de elementos na fase de assemblagem do quadro elétrico, isto tudo integrado com o software de projeto elétrico EPLAN. Direcionado aos projetistas, toda a informação CAD estará disponível através do configurador EPLAN, sendo que há a possibilidade de, através do Pro Panel, transformar o projeto que estiver em TS8 automaticamente em VX25. Para concluir a apresentação do novo sistema de armários VX25, José Meireles, Sócio-Gerente da M&M Engenharia Industrial, e David Santos tiveram uma intervenção para falar sobre integração dos equipamentos da Rittal e a plataforma EPlan, através de uma aplicação específica para a construção mecânica e prototipagem virtual do armário, em particular do novo sistema de armários VX25 onde há capacidade de modularização e preparação dos armários dentro da própria aplicação, o que é uma mais valia na poupança de tempo.

No final das apresentações das novidades da Rittal, principalmente da nova gama de armários para automação industrial e distribuição de energia VX25, Jorge Mota, Diretor-Geral da Rittal Portugal, em entrevista à revista “o electricista”, fez um balanço do evento e falou sobre as principais novidades da empresa para o mercado nacional e internacional.

nossa família e, portanto, quisemos informá-los antes daquilo que íamos apresentar. Da parte da tarde fizemos a apresentação para o mercado em geral onde estiveram cerca de 140 instaladores, integradores, clientes finais, pessoas da indústria, da engenharia, a quem nós queríamos comunicar o que estamos a fazer, e quais as mais-valias para eles e para o seu negócio, e mais importante de tudo, dizer-lhes que estamos a apresentar um sistema para os próximos 25 anos.

no mesmo espaço, a possibilidade de fazer isso em menor tempo, com menor recurso a ferramentas, aumentar a robustez da solução, porque cada vez mais colocamos dentro dos armários componentes com peso maior. Tudo isto representa uma poupança muito grande para os nossos parceiros. Todas estas diferenças fazem com que, hoje, o sistema esteja mais bem preparado do que era o nosso sistema já perfeito, o TS8.

Revista “o electricista” (oe): Como analisa o evento de lançamento dos no­ vos armários VX25? Jorge Mota (JM): Estamos a fazer a apresentação em Portugal deste novo sistema de armários. Fizemo-lo de manhã exclusivamente para os nossos distribuidores porque consideramos que estes são uma extensão de nós próprios, fazem parte da www.oelectricista.pt o electricista 64

oe: A anterior gama, que continua a ser uma referência no mercado, foi subs­ tituída pela nova gama VX25. Quais as principais caraterísticas que distinguem estes armários no mercado? JM: Estes armários foram desenvolvidos com o objetivo de melhorar a facilidade de eletrificação e de instalação, melhorar a robustez, a durabilidade da solução e adicionalmente permitir que todas as pessoas que trabalham com eles e vão fazer a sua eletrificação se possam tornar mais competitivas, oferecendo mais aos seus clientes finais. Tudo isto articulado, diria que é uma equação que não é fácil de resolver, e que levou anos para a Rittal resolver. A Rittal encontra-se há 5 anos a investigar para desenvolver esta nova plataforma, mas de facto atingiu aquilo que consideramos, ao dia de hoje, o limite daquilo que era possível fazer para cumprir todos os objetivos com os nossos parceiros e clientes finais. Aquilo que distingue esta nova plataforma da anterior, que nós considerávamos perfeita, e que agora dizemos que esta é mais do que perfeita, são a capacidade de instalar mais equipamentos de forma mais robusta

oe: A Rittal Portugal está satisfeita com o evento, com as novas soluções e com a recetividade por parte dos parceiros e público em geral? JM: A Rittal Portugal está muito satisfeita porque temos um conjunto de 25 distribuidores e que são os principais distribuidores de mercado elétrico português, e todos estavam cá e satisfeitos com aquilo que estavam a ver. Da parte da tarde tivemos aqui cerca de 140 pessoas entre instaladores, integradores, clientes finais, e pudemos ver também o grau de satisfação destes com aquilo que apresentamos. Reunir todas estas pessoas, numa quinta feira, para falar de um sistema de armários, não é uma coisa displicente e que se faça facilmente, e isto demonstra o interesse que o mercado tem por aquilo que a Rittal tem para lhes dizer. Sinto-me honrado e orgulhoso com o facto de sermos hoje uma empresa em Portugal que tem um marketshare muito forte no mercado dos armários para automação e distribuição de energia, e ver que o mercado está interessado em escutar-nos. O mercado tem uma grande confiança no que dizemos e fazemos, e essa confiança foi conquistada ao longo dos últimos 15 anos.


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entrevista

“as tendências na iluminação orientam-se pelo respeito dos ritmos vitais do ser humano” Para além de proporcionar adequadas condições visuais, a iluminação influencia o bem-estar das pessoas, o seu rendimento e, inclusive, a sua animosidade. A tonalidade, a intensidade ou a localização das fontes de luz podem ser questões determinantes no nosso dia-a-dia. Estamos na era do Human Centric Lighting, ou seja a era da iluminação que cuida e acarinha o ser humano. No Grupo Prilux trabalham alinhados com esta nova tendência, segundo nos explicou Carlos Pretel, Diretor Geral do Grupo. Revista “o electricista” (oe): De que for­ ma influencia a iluminação o comporta­ mento dos seres humanos? Como pode­ mos explicar o que é o Human Centric Lighting? Carlos Pretel (CP): Esta tendência centra-se no ser humano com o objetivo de respeitar os seus ritmos vitais. Por exemplo trabalha-se a importância da tonalidade da luz para beneficiar o nosso descanso e fala-se da gestão automatizada e no controlo da luz ao longo do dia para conseguirmos que a iluminação que recebemos esteja em consonância com os nossos ritmos vitais. As tendências na iluminação orientam-se pelo respeito dos ritmos vitais do ser humano. Se pensarmos, por exemplo, na iluminação hospitalar, a luz pode ajudar na recuperação dos pacientes; nas escolas pode favorecer o rendimento dos estudantes, e nos escritórios ou na indústria podemos melhorar a produtividade em determinadas horas do dia. oe: Prosseguindo estas novas tendências em iluminação, quais as últimas novida­ des que estão a chegar? CP: Para além do que falámos do Human Centric Lithing, as luminárias que temos nas nossas casas, escritórios, ou nas nossas cidades vão ser cada vez mais “inteligentes”. www.oelectricista.pt o electricista 64

Vamos progressivamente até aos smart buildings e até às casas totalmente equipadas com domótica, pelo que a iluminação irá muito para lá do simples liga/desliga. Tudo estará integrado num sistema global de gestão e controlo da iluminação. No entanto é importante realçar que este avanço tecnológico estará sempre de mão dada com o respeito pelo ser humano; são duas tendências que crescem em paralelo e se complementam. oe: Desde o nascimento da Prilux, com uma pequena loja situada no bairro ma­ drileno de Hortaleza como se diz, muita água passou. CP: Certamente que sim. Como comenta, a Prilux nasceu com uma pequena loja de iluminação em Madrid que abriu ao público com os meus pais no ano de 1986. Uns anos depois, para além da venda ao balcão, começou a revenda aos distribuidores o que provocou uma necessidade crescente de um maior espaço de armazenamento. Isto obrigou-os a procurar umas novas instalações e uma nova localização. Devido ao boom imobiliário que existia em Madrid naquela altura, a Prilux passou a sede da sua empresa para Toledo, onde nos encontramos agora. Durante a década dos anos 90 começamos a importar e desde aí crescemos, ininterruptamente,

durante duas décadas e meia até à chegada da crise quando, para além disso, irrompeu com força a tecnologia LED. oe: O que significou para a Prilux a che­ gada da crise e da tecnologia LED? CP: Esses dois acontecimentos forçaram-nos a modificar o nosso modelo de negócio passando de importadores de produtos de iluminação a desenvolver, fabricar e comercializar os nossos próprios produtos fabricados em Espanha. Paralelamente começamos também o processo de internacionalização da empresa. Por isso faz cinco anos e meio que demos esta volta apostando na inovação com a incorporação de uma equipa de engenharia especializada; o fabrico em Espanha de produto próprio e a sua comercialização no exterior dos produtos desenvolvidos pela Prilux. oe: Na atualidade quais são as distintas áreas de negócio do Grupo Prilux? CP: Contamos com três áreas de negócio distintas. Em primeiro lugar, temos a mais tradicional que vêm das nossas origens: a importação de lâmpadas, tubos fluorescentes e aparelhos de iluminação básicos, a nossa divisão ativa. Como segunda linha temos o que conhecemos como a divisão técnica em


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que incluímos um tipo de produto mais técnico destinado à iluminação pública, ao setor industrial, hospitalar, instalações desportivas, escritórios, entre outros. Trata-se de um produto de maior valor acrescentado. E, por último, a nossa terceira área de negócio focada na decoração de festas de natal e romarias, de centros comerciais e edifícios singulares, entre outros. oe: Em que pilares assenta a excelência empresarial da sua empresa? CP: A nossa principal fortaleza é a equipa de pessoas que temos. Nos últimos 5 anos dobrámos o nosso número de colaboradores e a nossa faturação. A equipa de profissionais que se foram contratando (cerca de 100 pessoas) destaca-se pela sua experiência e formação de alto nível, para além do seu entusiasmo. A dedicação, ou direi mesmo a paixão, que a nossa equipa humana põe diariamente no seu trabalho é a verdadeira chave do nosso sucesso. oe: A Prilux foi selecionada pela Cepyme como uma das 500 empresas que lideram o crescimento empre­ sarial em Espanha. Que significado tem para vocês este reconhecimento? CP: Este reconhecimento revela tanto a nossa ampla trajetória no setor, como a mudança de modelo de negócio que comentámos antes. É um autêntico empurrão para continuarmos a trabalhar com mais força. oe: Por último, que objetivos perseguem para 2018? Em que novidades estão a focalizar os vossos esforços? CP: Este ano será o momento de darmos um grande salto na nossa capacidade de inovação. Estivemos presentes em março último na feira Light&Building de Frankfurt, feira líder do nosso setor, com dois stands em pavilhões distintos, para apresentar algumas das nossas inovações, especialmente a parte dos sistemas eletrónicos de iluminação desenvolvidos pela Prilux que oferecem possibilidades até agora impensáveis. A nossa principal linha será, portanto, a colocação no mercado destes sistemas de controlo de iluminação e conseguir o seu sucesso no mercado; para além disso vamos ampliar as nossas instalações de Toledo com mais 6000 m2 para novas linhas de produção, que se somam aos 11,000 m2 que temos atualmente e aos 10 000 m2 das nossas instalações de Barcelona. A aposta em força em novos mercados como a Colômbia, Peru e Médio Oriente, além do mercado alemão. Em Portugal queremos ampliar a nossa equipa comercial e de promoção, prosseguindo o nosso projeto de PORTUGAL 3.20, e para isso contamos com a ajuda dos projetistas, dos instaladores e da distribuição do vosso país.


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case-study

“BIG DATA” chega à Câmara Municipal de Mafra Desde dezembro de 2017, a TecnoVeritas começou o projeto de renovação do sistema de iluminação e de ar condicionado do edifício da Câmara Municipal de Mafra (CMM), no âmbito do projeto Europeu MOEEBIUS. Um passo importante no âmbito das smart cities foi dado pela Câmara Municipal de Mafra no sentido de otimizar os seus consumos de energia. Este trata-se de um projeto embrionário e pioneiro, estando em causa a utilização de grandes quantidades de dados referentes ao consumo de energia das infraestruturas camarárias. Para a 1.ª fase do projeto, a TecnoVeritas foi selecionada como parceira tecnológica, a qual já tinha sido galardoada com o 1.º prémio internacional da Seatrade Awards for Clean Shipping em 2012, reputado para os melhores projetos de engenharia. A CMM aposta, agora, numa gestão mais eficiente de energia, procurando reduzir custos desnecessários, sendo a TecnoVeritas a responsável pelo projeto e pela instalação de novos sistemas de controlo de unidades de ar condicionado e o mapeamento elétrico do edifício da Câmara, para controlo da iluminação e a monitorização dos consumos de energia. O novo sistema consiste na instalação de LED, cuja intensidade luminosa pode ser ajustada remotamente e de forma a diminuir os consumos desnecessários, mas adequados às necessidades dos que trabalham no local. Também permite monitorizar consumos elétricos através dos novos analisadores de energia, e as unidades de ar condicionado

Antes

Depois

são agora reguláveis através de ações remotas (via Internet). Por exemplo se forem detetados consumos fora de horas laborais (ar condicionado ou luzes ligadas) é possível aceder e desligar o aparelho, sem a necessidade de se deslocar até ao local. A Câmara Municipal de Mafra faz parte do projeto-piloto a nível europeu - Projeto MOEEBIUS. Este projeto surgiu da necessidade de otimizar o desempenho energético de edifícios, devido ao aumento da obrigatoriedade de os edifícios serem mais eficientes e a constatação dos gastos de energia serem elevados e desnecessários: O principal objetivo é reduzir o gasto desnecessário de energia, otimizando o seu desempenho, através da implementação de novas ferramentas e métodos, como por exemplo a instalação de softwares que permitam a monitorização e o controlo remoto de sistemas elétricos dos edifícios. Este projeto partilha o conhecimento técnico, mas também a ferramenta de Big Data criada pela TecnoVeritas desde 2014. O sistema BOEM-S, agora instalado na Câmara Municipal de Mafra, realiza a aquisição e gestão

de energia de forma Inteligente, sem recursos a ações humanas. Todas as organizações produzem muitos dados, contudo, estes nem sempre são tratados, em tempo útil, nem entregues aos responsáveis de forma a tomarem as decisões certas em tempo útil. O BOEM-S (Blue Overall Energy Monitoring System) pretende obviar este problema universalmente comum. A TecnoVeritas, através desta ferramenta all-in-one de gestão integrada, possibilita a monitorização de consumos de aparelhos de ar condicionado e sistemas elétricos, e a otimização dos mesmos para um maior conforto dos que trabalham nos edifícios em causa. Esta ferramenta agrega todas as unidades a monitorizar, o que permite a realização de ações remotas, possibilitando uma gestão inteligente de utilização de energia através de vários dispositivos com acesso à plataforma. O sistema implementado tomará conta da energia gasta na iluminação e no conforto (ar condicionado). Ambos os sistemas são controlados remotamente pelo BOEM-S, e pelo respetivo servidor, que aprende a controlá-los remotamente em tempo real e sem intervenção humana. Esta experiência é acompanhada de grande interesse académico, tendo a Câmara de Mafra abraçado conjuntamente com a Universidade Nova de Lisboa, a realização de teses de Mestrado no âmbito do BIG DATA de alguns dos seus alunos. O projeto continuará a decorrer ao longo dos próximos meses no edifício Paços do Concelho e no Complexo escolar de JI/EB da Venda do Pinheiro.

Performance Gap em diferentes tipos de edifícios 300% 250% 200% 150% 100% 50% 0% Desempenho específico Gap Edifícios de escritórios Fonte: MOEEBIUS www.oelectricista.pt o electricista 64

Edifícios residenciais

Edifícios de educação

TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Edifícios comerciais

Tecnológicos, Lda. Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820 info@tecnoveritas.net · www.tecnoveritas.net


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ABB instala posto de carregamento rápido para veículos elétricos, no Lidl A ABB forneceu um novo posto de carregamento rápido de veículos elétricos para uma nova loja Lidl em Barrandov, Praga. O posto de carregamento rápido Terra 53 CJG inclui uma aplicação ABB especial que usa as capacidades da oferta digital ABB Ability™, permitindo a monitorização e o controlo da rede de carregamento em CC. Este tipo de posto de carregamento tem sido instalado nas lojas Lidl em toda a Europa. Existem mais de 100 postos de carregamento a operar na Suécia, Alemanha, Holanda, Bélgica, Reino Unido, Eslováquia, Polónia, França, Suíça, Espanha e Hungria. A tendência de venda de veículos elétricos está a aumentar, e deverá continuar nos próximos anos. Em 2016, as vendas de veículos elétricos cresceram 40% em relação a 2015. Esta tendência deverá continuar nos próximos anos, incluindo o aumento do número de clientes que utilizarão os seus veículos elétricos para irem às compras. “O Lidl está a seguir na direção certa, o que mais cedo ou mais tarde irá inspirar todo o mercado retalhista. O carregamento de veículos elétricos nas grandes lojas, centros comerciais e escritórios será cada vez mais popular. Um veículo elétrico poderá ser carregado enquanto o condutor se encontra a fazer compras ou numa reunião. No entanto, os postos precisam de se tornarem mais potentes para encurtar o tempo de carregamento ao mínimo possível e para se adaptarem às necessidades dos clientes“, explica Tanja Vainio, Country Managing Director da ABB na República Checa. Existem mais de 5000 postos de carregamento da ABB a operar em todo o mundo. Os postos de carregamento da ABB cumprem 3 normas de carregamento internacionais - para o carregamento em CC CHAdeMO, que é o standard de carregamento rápido escolhido para o Kia Soul EV, Citröen, Mitsubishi EV, Peugeot e Nissan e a Combined Charging Solution (CCS) para a Mercedes-Benz, Daimler, Ford, Fiat Chrysler, General Motors, Porsche, Volkswagen, Volvo e agora o novo modelo 3 da Tesla, juntamente com o standard de carga CA (standard Tipo 2). Os www.oelectricista.pt o electricista 64

postos são, portanto, adequados para todos os tipos de carros elétricos disponíveis no mercado. A ABB está na vanguarda desta tecnologia, fornecendo cerca de 65% dos postos de carregamento rápido na Europa. Até agora, a empresa vendeu e instalou mais de 5000 postos de carregamento em CC em todo o mundo.

MENOS DE MEIA HORA DE TEMPO DE CARREGAMENTO Atualmente são usadas duas tecnologias para carregar veículos elétricos - carregamento em Corrente Alternada ou Corrente Contínua. A Corrente Alternada permite que

se carreguem os veículos dependendo da potência do carregador incorporado no próprio veículo. Assim, com os tamanhos de bateria de hoje, aqueles com carregadores de 3,6 kW serão carregados em 8 a 10 horas, as versões com carregadores de 7,2 kW - de 5 a 6 horas, e os modelos com carregadores de 22 kW no máximo - cerca de uma hora. O carregamento em CC é a tecnologia mais recente e está disponível para todos os veículos elétricos, permitindo o carregamento da bateria de 0 a 80% em cerca de meia hora. Devido às limitações tecnológicas das baterias e à sua tendência de sobreaquecimento, a última fase de carregamento ocorre com menor potência.

“O Lidl está a seguir na direção certa, o que mais cedo ou mais tarde irá inspirar todo o mercado retalhista. O carregamento de veículos elétricos nas grandes lojas, centros comerciais e escritórios será cada vez mais popular. Um veículo elétrico poderá ser carregado enquanto o condutor se encontra a fazer compras ou numa reunião. No entanto, os postos precisam de se tornarem mais potentes para encurtar o tempo de carregamento ao mínimo possível e para se adaptarem às necessidades dos clientes“, Tanja Vainio, Country Managing Director da ABB na República Checa.


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ELETROMOBILIDADE NA NUVEM E A ABB ABILITY™ Uma parte importante do contrato do Lidl é o “Driver Care” e “Charger Care” - pacotes de sistemas de comunicação e gestão de postos de carregamento. Com estas aplicações, o Lidl poderá monitorizar em permanência os parâmetros dos seus postos de carregamento, incluindo o consumo de energia para cada um deles, ou calcular estatísticas ao longo de um período definido. “Por defeito, as nossas estações estão conetadas a uma nuvem dedicada, permitindo monitorizar o equipamento em tempo real ou realizar diagnósticos remotos. Desta forma também permite planear corretamente a manutenção de modo a eliminar potenciais falhas e implementar um plano de atuação num curto espaço de tempo. Combinado com uma aplicação integrada de manutenção preditiva na plataforma Microsoft Azure, o sistema pode responder antes que uma falha prejudique a qualidade do serviço. A fiabilidade do carregamento rápido do posto é crucial na mobilidade elétrica”, diz Frank Mühlon, responsável pelo departamento global “EV Charging Infrastructure” da ABB. Todos os processos de recolha e processamento de dados do posto de carregamento

fazem parte do ABB Ability™, que inclui mais de 180 soluções e serviços digitais. Em virtude da experiência em indústria e das capacidades das ligações de Internet, bem como as últimas tecnologias digitais, é possível melhorar significativamente a eficiência

operacional e a produtividade dos clientes da ABB em várias áreas. ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

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F.Fonseca apresenta variador de velocidade FR-F800 da Mitsubishi Electric O novo variador FR-F800 da Mitsubishi Electric traz ainda mais fiabilidade, inteligência e economia de custos para bombas, ventiladores e compressores. Falsos alarmes e viagens para trabalhos de manutenção desnecessárias, devido a bombas e ventiladores desligados, são cada vez mais inaceitáveis quando a indústria se esforça para uma maior eficiência e disponibilidade operacional. O novo variador FR-F800 fornece uma solução inteligente para esta necessidade emergente e representa a próxima geração do controlo de velocidade para bombas, ventiladores e compressores. O variador FR-F800 com inteligência intrínseca praticamente elimina deslocações para manutenção desnecessárias, torna a colocação em serviço mais fácil e pode alcançar uma eficiência energética de 98%. Inclui caraterísticas avançadas para aplicações específicas, tais como o processamento de águas residuais, compressores e AVAC (ventilação de ar quente e ar condicionado).

REDUÇÃO DE CUSTOS ENERGÉTICOS É um facto que os consumidores de energia industriais e comerciais são cada vez mais sobrecarregados pelo aumento dos custos de energia. No entanto, há uma forma comprovada de reduzir estes elevados custos de energia elétrica, utilizando variadores de velocidade em aplicações de ventiladores e bombas. O variador FR-F800 foi desenvolvido com funções especiais avançadas de controlo e PID de forma a reduzir estes custos de energia de forma muito significativa. A função de controlo avançado de excitação ótimo (AOEC) ajusta, continuamente, a corrente de excitação a um nível ideal, proporcionando uma maior eficiência do motor. Com um binário de carga pequeno, a economia de energia pode ser facilmente alcançada. O AOEC proporciona um grande torque de arranque, mantendo a eficiência do motor em toda a faixa de frequências. www.oelectricista.pt o electricista 64

DETEÇÃO DE FALHAS MECÂNICAS Com a função avançada de medição de carga é possível detetar e registar, automaticamente, até 5 valores da velocidade/torque da carga. Ao comparar o estado atual de velocidade/torque com as caraterísticas do registo anterior obtêm-se pré-alarmes eficazes de forma a poder antecipar paragens desnecessárias. Novos e mais avançados algoritmos antecipam falhas mecânicas, tais como bloqueio da bomba, impulsor sujo ou correia partida.

AUTOAJUSTE DOS MOTORES IM E PM Para garantir que o acionamento e o motor combinem, perfeitamente, para se atingir o mais alto desempenho, o FR-F800 apresenta uma variedade de funções e algoritmos de autoajuste.

LIMPEZA DE VENTILADORES E BOMBAS As matérias estranhas nas pás dos ventiladores ou bombas podem ser removidos, repetindo os movimentos de rotação para a frente e para trás, e de paragem do motor. Esta função pode ser iniciada, manualmente

ou automaticamente, quando o resultado da medição das caraterísticas de carga estiver fora do intervalo definido (em sobrecarga).

RESTART SUAVE Após uma falha de energia instantânea, a operação é iniciada automaticamente a partir da velocidade atual do motor. Com esta função avançada, a operação pode ser facilmente iniciada, mesmo a partir de velocidades muito baixas.

FUNÇÕES DE CONTROLO AVANÇADO PID O FR-F800 pode executar um controlo PID do motor e controlar um equipamento externo ao mesmo tempo. Durante o controlo PID, o FR-F800 irá ativar o modo sleep para evitar perdas de energia, quando o desvio é pequeno e a velocidade de saída é baixa. Assim que for necessário, o variador arranca automaticamente, iniciado novamente o controlo PID necessário.

ALGUMAS FUNÇÕES AVANÇADAS • • •

Uma unidade pode controlar múltiplas bombas; Controlo com segundo PID; Acesso direto ao ajuste PID via display;


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Função “STIR” bomba (agitar a bomba); Aviso inferior/superior do PID; Função de aviso de conduta rompida, proteção contra funcionamento a seco; Enchimento suave para evitar o golpe de aríete; Função de pré-carga PID; Função preventiva do golpe de aríete na paragem; Ajuste de ganho automático PID.

FACILIDADE DE UTILIZAÇÃO Fácil configuração Os utilizadores podem configurar, confortavelmente, o FRF800 com o software de configuração FR Configurator2, através da porta USB. Também é possível o arranque de diversas unidades, fazendo o upload/download diretamente de uma pen USB.

Fácil operação O painel de operação com o One Touch Digital Dial permite um acesso direto a todos os parâmetros importantes. Pode ainda selecionar o painel de operação ideal para as suas necessidades. Escolha o painel de operação FR-LU08 com um ecrã LCD que oferece funcionalidades mais avançadas e uma função de relógio, ou o painel de operação mais económico FOR-DU08 com 5 dígitos e 12 segmentos. O painel de operação permite a configuração direta do ponto de ajuste do PID.

Função de rastreamento O FR-F800 inclui a capacidade de gravar 8 valores de 72 dispositivos. Esta gravação pode ser ativada automaticamente, ou seja, erros intermitentes são facilmente investigados. Estes erros podem ser registados com a informação da hora a que ocorrem pelo relógio de tempo real.

Função PLC A função do PLC integrado pode ser utilizada em várias aplicações, onde não exista a necessidade de utilizar um PLC complexo. Pode ser também ligado facilmente a uma consola.

TECNOLOGIA À PROVA DE FUTURO Totalmente compatível O FR-F800 é totalmente compatível com a série FR-F700. Os parâmetros podem ser facilmente copiados pelo software FR Configurator2.

A mais alta qualidade é garantida A Mitsubishi Electric é reconhecida pela sua alta qualidade e fiabilidade, usando apenas os componentes da mais alta qualidade nos seus produtos. Isto significa que são capazes de promover a afirmação “instalar e esquecer” com 3 anos de garantia. O variador de velocidade FR-F800 da Mitsubishi Electric pode ser integrado em qualquer indústria, independentemente do setor de atividade, idealmente em aplicações para bombas, ventiladores e compressores. F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda


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Grupel fornece 30 MW para a central térmica em África A empresa portuguesa Grupel está a facilitar e a melhorar a qualidade de vida residencial e empresarial em África, ao instalar várias centrais térmicas a diesel que trazem um aumento da capacidade elétrica de confiança. Com a economia em África a seguir uma trajetória positiva, os governos de cada país do continente estão a aumentar o investimento em serviços subdesenvolvidos como a energia elétrica. Um dos desafios é encontrar uma forma de inovar e de produzir energia elétrica adicional para satisfazer alguns territórios do continente, nomeadamente para zonas de comunidades isoladas. Uma das soluções foi criar centrais térmicas de produção a diesel contentorizadas. Estas, relativamente, pequenas centrais, que são equipadas com motores altamente fiáveis alimentados a diesel, assim como um alternador e transformador de tecnologia de ponta, fornecem uma fonte de produção de energia para comunidades com esta necessidade. Para além de fornecer energia direta à rede elétrica, os geradores também podem-se sincronizar com a rede elétrica local para aumentar a potência e suportar a rede, de forma a aumentar a fiabilidade na rede. Este é um processo para otimizar o consumo de energia durante os períodos de pico de fornecimento.

A GERAR UM FUTURO PROMISSOR A Grupel, especialistas portugueses em soluções de energia, têm vindo a suportar esta necessidade de melhorar a capacidade de produção de energia de forma fiável. No total, a Grupel criou o design, produziu e instalou 12 novas centrais térmicas para governos nacionais espalhados pelo continente africano. Cada central é constituída por 2 contentores de 20’ metros insonorizados, cada um equipado com motores Perkins® 400830TAG3, um alternador de 400 V 50 Hz e um www.oelectricista.pt o electricista 64

transformador de 0,4|30 kV para aumentar a voltagem para 30 kV, permitindo que a energia seja diretamente injetada na rede elétrica. Atualmente a Grupel é a empresa líder em Portugal no setor dos geradores a diesel, com experiência na área há 40 anos. Em 2017 teve um crescimento de 40% e encontra-se presente em mais de 60 países. Em relação aos produtos, a produção de geradores é de alta qualidade, assim como a manutenção, e daí o voto de confiança em projetos de grande importância como o mercado africano.

PARCERIA COM A PERKINS® 4000 SÉRIES Os motores de 4008-30TAG3 foram instalados nestas centrais térmicas de produção a diesel contentorizadas que produzem no total 30 MW de energia extra para comunidades no continente de África. Esta série da Perkins® 4000 é robusta, de grande durabilidade e consistência, sendo o ideal para o desempenho exigido neste projeto e perante as condições presentes nos locais da instalação. O motor de 30 litros, 8 cilindros de turbo alimentado 4008-30TAG3 com arrefecimento ar/ar tem demonstrado ser uma fonte de energia fiável, contínua e constante para este tipo de aplicações em todo o mundo. No seguimento da instalação, que foi realizada entre agosto de 2017 e março de 2018, as centrais térmicas funcionarão aproximadamente 6000 horas por ano. Os motores 4008-30TAG3’s beneficiam também de uma

Atualmente a Grupel é a empresa líder em Portugal no setor dos geradores a diesel, com experiência na área há 40 anos. Em 2017 teve um crescimento de 40% e encontra-se presente em mais de 60 países. Em relação aos produtos, a produção de geradores é de alta qualidade, assim como a manutenção, e daí o voto de confiança em projetos de grande importância como o mercado africano.

unidade de injetores de combustível regulados de forma eletrónica e digital, onde a otimização é assegurada por uma ultra otimização do combustível, o que faz com que se alcance uma grande eficiência no consumo do combustível. Segundo Pedro Sendão, responsável comercial da Grupel para África: “o fator chave na escolha da Perkins para esta instalação de grande importância foi a reputação deste motor, e no facto de fornecer uma potência contínua, um preço competitivo e um prazo de entrega excelente.” Grupel, S.A. Tel.: +351 234 790 070 www.grupel.eu


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UMG96-PA: muito mais do que um analisador de energia O analisador de energia UMG 96-PA da Janitza combina 4 soluções num único dispositivo: gestão de energia, medição com certificação MID, monitorização da qualidade de energia e monitorização de corrente diferencial e residual (RCM).

pode ser usado para configurar centros de custo e gerar relatórios de faturação automáticos legalmente compatíveis (a partir do GridVis® 7.2).

GESTÃO DE ENERGIA A monitorização contínua de energia torna os fluxos de energia transparentes. E a transparência é um pré-requisito para medidas de eficiência energética, como sejam evitar picos de carga. A implementação de uma gestão energética de acordo com a Norma ISO 50001 poderá traduzir-se em incentivos/benefícios fiscais. A instalação do analisador UMG 96-PA com o software de gestão GridVis® é uma ferramenta vital para uma gestão eficiente da energia elétrica numa instalação.

A energia elétrica para além de ser indispensável é também dispendiosa e, por vezes, até perigosa. Neste sentido é imprescindível ao utilizador profissional compreendê-la com precisão, quantitativa e qualitativamente, analisá­‑la e tomar medidas quando estão a ser gerados comportamentos indesejáveis. Tudo isso é fornecido pelo novo analisador de energia UMG 96-PA da Janitza.

ANÁLISE DE QUALIDADE DA ENERGIA

Figura 1. Analisador de energia UMG 96-PA.

A energia elétrica para além de ser indispensável é também dispendiosa e, por vezes, até perigosa. Neste sentido é imprescindível ao utilizador profissional compreendê-la com precisão, quantitativa e qualitativamente, analisá-la e tomar medidas quando estão a ser gerados comportamentos indesejáveis. Tudo isso é fornecido pelo novo analisador de energia UMG 96-PA da Janitza. O analisador UMG96-PA oferece 4 funções num único dispositivo:

A quantidade de valores medidos através do UMG 96-PA, o GridVis®, fornece informações bem fundamentadas e compreensíveis sobre a qualidade da energia. Os relatórios de qualidade de energia fornecem a oportunidade de obter uma visão geral sobre desvios padrão ou de violações de valores limite. Com base nesses valores, as empresas podem estabelecer uma rede de energia elétrica eficiente e de alta disponibilidade que elimina interrupções de produção e, por conseguinte, maximiza o tempo de atividade.

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ligação Ethernet integrada.

MONITORIZAÇÃO DE CORRENTE RESIDUAL (RCM) A medição contínua e o aviso antecipado de correntes de fuga podem detetar e localizar falhas de isolamento antes de estas causarem as falhas. Esta monitorização reduz não apenas o risco de incêndio, mas também aumenta a disponibilidade do sistema: correntes de fuga que vão incrementando lentamente são detetadas muito antes de o disjuntor de corrente residual disparar. Com este desempenho, o UMG 96-PA oferece todos os dados de medição que necessita para uma utilização de energia eficiente e responsável.

MEDIÇÃO COMPATÍVEL COM MID A Diretiva relativa aos instrumentos de medição (MID) é uma Diretiva do Parlamento Europeu que define requisitos para dispositivos de medição e que em Portugal deu origem ao Decreto-Lei n.º 45/2017, tendo sido promulgado em março de 2017. O UMG 96PA com certificação MID efetua a medição/ contagem da energia elétrica de acordo com a Diretiva Europeia MID. O software GridVis®

Figura 3. Unidade base UMG 96-PA com módulo RCM e

INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Figura 2. Vista traseira do UMG 96-PA com o módulo

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Ethernet/RCM.

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fácil – flexível – fiável SIMPLICIDADE NO PROCESSO DE CRAVAÇÃO DE PONTEIRAS. O terminal ponteira continua a ser, de uma forma genérica, o meio de proteção e de preparação dos condutores mais utilizados na eletrificação de quadros elétricos em todas as aplicações. Qualquer utilizador que necessite de cravar ponteiras precisa de ferramentas fiáveis, confortáveis, duradouras e de elevada ergonomia.

enquadra-se neste tipo de operações especialmente se se utilizar uma ferramenta manual. Este aspeto é cada vez mais importante na escolha da ferramenta ideal para cada processo.

A ergonomia está nos detalhes O novo alicate de cravar – CRIMPFOX DUO 10 – alia uma excelente ergonomia a uma garantia de cravação fiável (Figura 2).

está desenhado para que a força de atuação da cravação seja exercida exatamente neste ponto, aumentado a sensação de conforto e diminuindo o esforço do operador. Na abertura do alicate após cravação, existe uma clara diferença em relação a outros alicates de cravação. Foi possível diminuir o impacto na mão na abertura do alicate, evitando lesões no operador. A geometria de ambas as pegas, imitando a anatomia da mão humana em combinação com a distribuição de peso, garante uma ergonomia excelente. Assim, o CRIMPFOX DUO 10 reduz o risco de operações de cravação com movimentos prejudiciais ao operador, maximizando o conforto em processo de cravações intensivos.

Figura 2. A combinação de uma pega de tamanho compacto

o processo, independentemente do tamanho das mãos.

FOCOS NA QUALIDADE DE CRAVAÇÃO

A funcionalidade única deste alicate é a possibilidade de rodar a matriz de cravação em duas posições distintas: frontal e lateral. Assim o operador pode inserir a ponteira em ambas as posições, aumentando a flexibilidade do processo. A cravação pode ser efetuada mesmo em situações de constrangimento de espaço ou em áreas de difícil acesso. Adicionalmente, o alicate de cravação está desenhado para uma otimização da força exercida pelo operador, ou seja, a variação da intensidade da mesma desde a “mão aberta” até à “mão fechada”. A força da mão humana é mais forte durante a fase intermédia do processo (Figura 3). O CRIMPFOX DUO 10

De acordo com os requisitos industriais, o processo de cravação não deve ser interrompido. Para este fim o alicate CRIMPFOX DUO 10 possui um sistema de bloqueio integrado que garante que todas as cravações são efetuadas até ao fim do percurso do alicate. Este bloqueio permanece até a força de cravação necessária ser atingida. Desta forma está garantida a qualidade da cravação independentemente da ponteira ou operador. A matriz de cravação universal, com patente, foi desenhada para cravar terminais ponteira de acordo com as normas DIN 46228-1/-4 e UL 486F (form A, E and F) com uma amplitude de secção quadrada de 0,14 mm² a 10 mm². Ao contrário de outros alicates todas as ponteiras são cravadas numa única matriz,

à otimização da força necessária para a cravação simplifica

Figura 1.

Com o novo alicate de cravar ponteiras, CRIMPFOX DUO 10, a Phoenix Contact oferece ao mercado a solução ideal para os requisitos mencionados, adicionando total flexibilidade na posição de cravação: frontal ou lateral. Na eletrificação de quadros elétricos, além da qualidade das ferramentas, as capacidades técnicas e manuais do pessoal qualificado são essenciais para obter bons resultados. Neste processo, a ferramenta de cravação complementa o utilizador ao garantir sempre a mesma qualidade de ligação e conforme as normas. O objetivo é sempre o mesmo: atingir uma fiável e permanente ligação elétrica. Adicionalmente à qualidade da ligação existe um foco na saúde e no bem-estar do eletricista por parte das empresas empregadoras, nas últimas décadas. Cada vez mais os responsáveis por equipas de eletrificação apostam na prevenção, mantendo assim um elevado nível de competitividade das suas empresas. Movimentos ou operações repetitivas, com ferramentas de baixa qualidade ergonómica, podem levar a quebras de produtividade se o operador sofrer lesões musculares ou outras. A cravação de terminal ponteiras www.oelectricista.pt o electricista 64

Figura 3. Progressão da intensidade da força manual durante o processo: o CRIMPFOX DUO 10 garante uma otimização do esforço.


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simplificando o processo. Também é possível cravar ponteiras duplas, TWIN, até 2 x 4 mm² (Figura 4).

Figura 4. Performance: o CRIMPFOX DUO 10 crava ponteiras simples de acordo com a DIN 46228-1/-4 de 0,14 mm² a 10 mm² e ponteiras duplas conforme UL 486F de 2 x 0,5 mm² a 2 x 4 mm².

PONTOS IMPORTANTES NA CRAVAÇÃO Uma cravação profissional começa com a seleção da ponteira correta para o condutor a cravar: compatibilidade, qualidade do material e normas de fabrico. No descarne do isolamento de um condutor multifilar ou flexível é necessário garantir que os filamentos de cobre não são cortados ou danificados. A norma IEC 60352-2 identifica o método visual para a prevenção e controlo do descarne. O comprimento do descarne também é importante, sendo que os filamentos de cobre podem sobressair da ponteira até 0,5 mm ou ficar à face da mesma. Ao colocar a ponteira no condutor já descarnado, ter em atenção de que nenhum filamento fique dobrado ou mesmo que fique para trás da gola de isolamento. As normas DIN EN 60999 e UL 486F especificam as forças mínimas de extração do condutor da ponteira após a cravação.

CONCLUSÃO Com o novo alicate de cravar ponteiras CRIMPFOX DUO 10, a Phoenix Contact oferece uma solução inovadora, flexível e à prova de erros virtualmente em todas as aplicações. Conforme a necessidade, a matriz rotativa poder ser adaptada para a posição frontal ou lateral. Em combinação com uma generosa amplitude de secção quadrada de 0,14 mm² a 10 mm² e excelente ergonomia, esta ferramenta é o sinónimo de conforto e flexibilidade. A pedido pode ser customizada com gravação a laser, ou adquirida em kit com ferramentas complementares.

CRIMPFOX DUO 10 – VANTAGENS • • • • • •

Leve; Compacto; Amplitude de secção quadrada até 10 mm²; Matriz rotativa; Ótimo equilíbrio e distribuição de peso; Excelente ergonomia para elevadas cadências de cravação.

Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt


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informação técnico‑comercial

deteção a 24 Volts UMA SOLUÇÃO PARA A AUTOMAÇÃO EM EDIFÍCIOS. A marca Züblin abrange os produtos e as soluções inteligentes projetadas para o utilizador profissional. Este é o lugar onde o foco é a eficiência energética com a utilização de LED de última geração e tecnologia de sensor. Züblin é a escolha número 1 do mundo como fornecedora de uma linha completa de sistemas de controlo de iluminação eficiente e automatizada. A Züblin é detentora de uma gama de produtos, como detetores de presença e detetores de movimento a 24 V e detetor de presença livre de potência.

SWISS GARDE 3100 24 V Detetor de movimento de 200°, a 24 V para uma instalação saliente em parede e teto com IP55. Um detetor a 24 V para instalações SPS e de Baixa Tensão, com aplicação plana no teto ou montagem na parede em caixa de montagem de superfície. Com uma tensão de alimentação de DC 18–30 V ou AC 16–24 V, com potência de comutação de 5 A (DC 0 a 30 V, AC 0 a 230 V). Detetor com ângulo de deteção de 200° horizontal + 360° proteção contra animais pequeno porte, com alcance de deteção de aproximadamente 12 metros frontal e aproximadamente 6 metros lateral até 3 metros de altura, Ø 5 metros de proteção contra animais de pequeno porte. Permite uma altura de instalação entre aproximadamente 2-8 metros, com regulação de lúmens que vão entre 5-2000 lx (ou valores atuais lux via comando). Com uma regulação de tempo com impulsos curtos (aproximadamente 1 segundo), aproximadamente 10 segundos a 20 minutos. A sua classe de proteção é IP55 – proteção contra jatos de água, Classe II. www.oelectricista.pt o electricista 64

SWISS GARDE 360 PLUS 24 V Detetor de movimento de 360°, a 24 V para a instalação embutida ou saliente em teto. Ideal para aplicações standard em escritórios, salas de reuniões, entre outros. Um detetor a 24 V para instalações SPS e de Baixa Tensão, com 3 piro sensores de elevada qualidade para um maior alcance da deteção. Com um relé livre de potência. Com uma tensão alimentação de DC 18-30 V ou AC 16-24 V, com potência de comutação de 5 A (DC 0 a 30 V, AC 0 a 230 V). Detetor com ângulo de deteção de 360°, com um alcance de deteção de aproximadamente 14 metros frontal a uma altura de instalação de 3 metros. Permite uma altura de instalação entre aproximadamente 2-6 metros, com uma regulação de lúmens que vão entre 5-2000 lx (ou valores atuais lux via comando). Com uma regulação de tempo com impulsos curtos (aproximadamente 1 segundo), aproximadamente 10 segundos a 20 minutos. A sua classe de proteção é IP20 para uma instalação embutida. Com possibilidade de aplicação de caixa para IP55.

SWISS GARDE 360 PRESENCE 24 V Detetor de presença de 360°, a 24 V para uma instalação embutida ou saliente em teto. Ideal para aplicações standard em escritórios, salas de reuniões, entre outros. Um detetor a 24 V para instalações SPS e de Baixa Tensão, com 3 piro sensores de elevada qualidade para um maior alcance da deteção. Com um relé livre de potência. Com uma tensão alimentação de DC 1830 V ou AC 16-24 V, com potência de comutação de 5 A (DC 0 a 30 V, AC 0 a 230 V). Detetor com um ângulo de deteção de 360°, com um alcance de deteção de aproximadamente

14 metros frontal a uma altura de instalação de 3 metros. Permite uma altura de instalação entre aproximadamente 2-6 metros, com uma regulação de lúmens que vão entre 5-2000 lx (ou valores atuais lux via comando). Com uma regulação de tempo com impulsos curtos (aproximadamente 1 segundo), aproximadamente 10 segundos a 20 minutos. A sua classe de proteção é IP20 para uma instalação embutida. Com possibilidade de aplicação de caixa para IP55.

SWISS GARDE 360 PRESENCE MASTER PF 16 METROS Detetor de presença master de 360° livre de potência para uma instalação embutida ou saliente em teto. Ideal para aplicações standard em escritórios, salas de reuniões, entre outros. Um detetor livre de potência com um relé adequado para conetividade BMC. Permite o funcionamento de Master/Slave (até um máximo de 10 dispositivos Slave). Permite a ligação em automático ou semiautomático. Possibilidade de controlo manual através de um botão de pressão. Com uma tensão de alimentação de 230 V/50 Hz, com potência de comutação de 1000 VA 4,35 A (DC 0 to 30 V, AC 0 a 230 V). Detetor com ângulo de deteção de 360°, com um alcance de deteção de aproximadamente 14 metros frontal a uma altura de instalação de 3 metros. Permite uma altura de instalação entre aproximadamente 2-6 metros, com uma regulação de lúmens que vão entre 5-2000 lx (ou valores atuais lux via comando). Com uma regulação de tempo com impulsos curtos (aproximadamente 1 segundo), aproximadamente 10 segundos a 20 minutos. A sua classe de proteção é IP20 para uma instalação embutida. Com possibilidade de aplicação de caixa para IP55. Esta é uma solução para uma boa eficiência na automação! Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis


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Rittal com novo sistema de armários VX25 “O novo armário de grandes dimensões da Rittal tornou-se agora 100% compatível com a Indústria 4.0. Com a combinação de um armário real e o seu gémeo digital, o novo empreendimento atenderá a todas as necessidades futuras de digitalização – da configuração online e engenharia à montagem, além de automação, logística e manutenção.”

Como transformar o melhor em algo ainda melhor? Esta foi a questão que a Rittal colocou a si mesma quando começou a desenvolver um novo sistema de armários. “O mercado precisa de um armário que reduza o tempo de engenharia e montagem, reduza a complexidade e encontre um lugar para si mesmo como um módulo completo na megatendência da digitalização”, disse Thomas Steffen, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Rittal. Acrescentou ainda que “o novo armário de grandes dimensões da Rittal tornou-se agora 100% compatível com a Indústria 4.0. Com a combinação de um armário real e o seu gémeo digital, o novo empreendimento atenderá a todas as necessidades futuras de digitalização – da configuração online e engenharia à montagem, além de automação, logística e manutenção.” O diálogo intensivo com os clientes da Rittal foi crucial no desenvolvimento do novo sistema de armários de grandes dimensões. Durante um estudo de usabilidade de larga escala, com base científica, os pesquisadores usaram palavras, imagens e filmes para documentar a vida quotidiana dos fabricantes de equipamentos de controlo e distribuição, www.oelectricista.pt o electricista 64

cobrindo 10 empresas na Alemanha, 8 nos EUA e 6 na China, incluindo pequenas, médias e grandes empresas. “Essa análise de utilizadores foi uma grande surpresa. Em alguns casos identificamos problemas que os próprios clientes ainda não identificaram”, afirmou o Thomas Steffen. Como resultado, 150 registos de melhorias específicas para um novo armário surgiram, fornecendo aos developers and product managers um guia robusto para o trabalho e desenvolvimento atual. A Rittal também usou as sugestões e conselhos dos clientes para complementar isto. Mais tarde, durante a fase de desenvolvimento, a Rittal nunca desistiu de nenhum ponto essencial. O desenvolvimento culminou no novo sistema de armários VX25. O VX25 representa a versatilidade das opções, a satisfação dos requisitos do cliente X e a perfeita simetria através de um padrão consistente de inclinação de 25 mm. “A grande novidade é que nenhum sistema de armários, jamais foi desenvolvido de forma tão consistente e sistemática para garantir o máximo benefício para o cliente. O VX25 combina a maneira como o fabricante de equipamentos de monitorização e distribuição pensa e trabalha – tanto em funções quanto em processos”, acrescentou o Thomas Steffen. O benefício para o cliente ao longo de toda a cadeia de valor de monitorização e

distribuição pode ser resumido em 3 pontos principais: máxima qualidade e fornecimento constante de dados, redução de complexidade e economia de tempo, bem como montagem segura. O coração da inovação é a nova moldura interna recentemente desenvolvida. Determina o espaço de instalação, a eficiência em engenharia e montagem, as opções de expansão, a estabilidade e, portanto, a fiabilidade e flexibilidade no espaço de trabalho do cliente. Com o novo sistema de armários de grandes dimensões, foi possível manter todos os recursos importantes e estabelecidos do sistema de armários TS 8 existentes em todo o mundo e expandi-los, significativamente, com uma infinidade de novas funções e benefícios para o cliente. Mais de 25 aplicações e patentes de marca registadas demonstram o alto nível de inovação do VX25. Para a Rittal, o SYSTEM PERFECTION também inclui o fabrico de alta tecnologia. Investiu em novas instalações de produção de última geração para fabricar a nova estrutura interna do VX25. As novas, e totalmente automáticas, linhas de produção de sistemas de perfil, com um total de 31 robots de soldadura, são testemunhas da qualidade máxima combinada com precisão e estabilidade. O resultado é que a nova estrutura interna do VX25, que tem um padrão perfurado consistente de 25 mm, é claramente mais estável que o seu antecessor TS 8, embora o peso seja o mesmo. Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt


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DELPHYS BC (160-300 kVA) FIABILIDADE E SIMPLICIDADE COM A UPS TRIFÁSICA DE 160 A 300 KVA. O DELPHYS BC, a UPS trifásica de 160 a 300 kVA é uma solução para diversos ambientes como: • Salas de servidores; • Setor de serviços; • Infraestruturas; • Setor da saúde; • Aplicações de indústria ligeira.

ADAPTADA AO SEU AMBIENTE • • • • • •

Poupa espaço com uma ocupação reduzida e um armário com dimensões otimizadas; Baixo nível de ruído; Compacta, leve e fácil de instalar; Sem necessidade de neutro na entrada do retificador; Ligação de bateria com dois cabos (só +/-); Maior longevidade e rendimento da bateria com gestão de carregamento da bateria exclusiva através do sistema EBS para uma maior duração da bateria.

FUNCIONALIDADES STANDARD E OPCIONAIS Caraterísticas elétricas standard: • • • •

Rede dupla de entrada; Bypass de manutenção integrado; Proteção contra backfeed: circuito de deteção; EBS (Expert Battery System) para gestão de baterias.

OPÇÕES ELÉTRICAS • • • • • • •

Armário de baterias externo; Sensor de temperatura externo; Carregadores de baterias adicionais; Bateria partilhada; Transformador de isolamento galvânico; Kit para paralelo; Sistema de sincronização ACS.

CARATERÍSTICAS DE COMUNICAÇÃO PADRÃO • 2 slots para opções de comunicação.

OPÇÕES DE COMUNICAÇÃO

VANTAGENS Uma solução completa e economicamente viável: •

• • • •

Modo de dupla conversão online com um fator de potência de saída de 0,9, fornecendo mais de 12% de potência ativa em comparação com uma UPS com um fator de potência de 0,8; A entrada de dupla rede permite gerir fontes de alimentação independentes; Maior disponibilidade do sistema colocando duas UPS em paralelo para redundância 1+1; Bypass manual interno para uma fácil manutenção sem interrupção da alimentação; Visor multi-idiomas.

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• • • • •

Interface ADC (contactos configuráveis sem tensão); MODBUS TCP; MODBUS RTU; PROFIBUS; NET VISION: interface WEB/SNMP profissional para monitorização da UPS e gestão de paragem para vários sistemas operativos.

SERVIÇO DE MONITORIZAÇÃO REMOTA •

LINK-UPS, o serviço de monitorização remota da SOCOMEC para uma continuidade do negócio garantida, 24 horas por dia/7 dias por semana.

SOCOMEC UPS Tel.: +351 261 812 599 · Fax: +351 261 812 570 info.ups.pt@socomec.com · www.socomec.com


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mais de 500 motores W60 vendidos OS MOTORES WEG DA LINHA W60 REGISTARAM MAIS DE 500 UNIDADES VENDIDAS DESDE O SEU LANÇAMENTO, EM 2014. Esta linha de motores, uma das mais compactas do mercado, foi projetada para responder às exigências do mercado nas mais diversas aplicações industriais, nomeadamente compressores, ventiladores, bombas. entre outras. Desde o seu lançamento que esta gama de produtos teve uma excelente aceitação por parte dos clientes, que destacam a sua elevada performance e desempenho, mesmo em condições extremas. No final do 1.º trimestre de 2018, a gama W60 ultrapassou a marca dos 500 motores vendidos, tendo como principais destinos os mercados europeu e norte-americano. Os motores da linha W60 destacam-se pela sua estrutura robusta proprocionando uma elevada performance, mesmo em condições mais exigentes (por exemplo: alta

rotação) com baixos níveis de vibração e ruído. Estes motores são modulares e estão disponíveis em diferentes configurações de

WEG ENTRE AS 100 EMPRESAS COM MELHOR REPUTAÇÃO CORPORATIVA

A WEG foi destinguida como uma das 100 empresas com melhor reputação corporativa no Brasil, através de um estudo

indpendente realizado pela consultora espanhola Merco e auditado pela KPMG. Esta distinção foi atribuída pelo 4.º ano consecutivo, no setor de Bens de Capital, como consequência do desenvolvimento e crescimento sustentado da empresa. Para a realização deste estudo foram ouvidas cerca de 2 mil pessoas divididas em 3 grupos: consumidores, executivos e especialistas. Durante a pesquisa foi feita uma avaliação global que integra a perceção e avaliação de 10 stakeholders (analistas financeiros, representantes de ONGS, membros do governo e influenciadores, entre outros). Este estudo apresenta ainda o ranking dos líderes com melhor reputação, as empresas mais responsáveis e com melhor liderança corporativa, em que a WEG foi distinguida como uma das 100 melhores.

Desde o seu lançamento que esta gama de produtos teve uma excelente aceitação por parte dos clientes, que destacam a sua elevada performance e desempenho, mesmo em condições extremas. refrigeração e, comparando com os motores de indução disponíveis no mercado, os motores W60 podem ser até 50% menores relativamente ao seu tamanho. Graças a esta compactação existe uma redução significativa do espaço necessário para a instalação do motor, melhorando a eficiência da produção.

Caraterísticas técnicas: • • • • •

Potência: 500 a 16 000 kW; Número de pólos: 2 a 12; Carcaça: IEC 450 a 1000; Tensão: 2300 a 13 800 V; Frequência: 50 ou 60 Hz.

WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

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informação técnico‑comercial

aparelhos de teste e medição de tensão da série Weidmüller VT Ainda mais compactos e com mais funções: teste de tensão simples e padronizado; intervalo amplo de tensão até 1000 V CA/ CC; sinalização ótica e acústica integradas para testes de continuidade e tensão. Quatro versões com alta diversidade funcional e indicador LED ou ecrã.

Figura 1. A Weidmüller renovou a sua gama de dispositivos de teste de tensão. Os novos dispositivos de teste de tensão bipolares são ainda mais compactos e oferecem diversas novas funções.

A Weidmüller renovou a sua gama de dispositivos de teste de tensão. Os novos dispositivos de teste de tensão são ainda mais compactos e oferecem diversas novas funções. Obviamente, cumprem as normas mais recentes: DIN EN 61243-3: 2015-08 e IEC 61243-3: 2014. Os dispositivos de teste de tensão VT - VT Master, VT Combi Pro e VT Digi Pro - oferecem novas funcionalidades para cada dispositivo, como, por exemplo, um intervalo de medição até 1000 V CA/CC, medição de resistência e, com a CAT IV – 600 V, uma gama de aplicações mais vasta. O dispositivo de teste de tensão faz parte do equipamento normal do eletricista. Cabe em todas as caixas/estojos e está sempre disponível para testes rápidos e fáceis. Mas, como é evidente, um dispositivo de teste de tensão moderno pode fazer muito mais do que isto. Estas ferramentas seguras e fiáveis são particularmente necessárias no setor das instalações industriais, onde as causas das falhas, como contactos soltos ou curtos-circuitos, podem ser detetadas rapidamente numa instalação amplamente ramificada. Os dispositivos de teste de tensão da Weidmüller www.oelectricista.pt o electricista 64

podem ser utilizados para verificar todas as funções essenciais do quadro como, por exemplo, a ausência de tensão, a continuidade, os campos rotativos ou a frequência. Isto qualifica estes dispositivos como ferramentas profissionais para todas as aplicações dentro do intervalo de baixa tensão. Possuem certificação em conformidade com as novas normas DIN EN 61243-3:2015-08 e IEC 61243-3:2014. Os dispositivos de teste de tensão da Weidmüller oferecem uma ampla variedade de opções de teste. A tensão e a continuidade são sinalizadas a nível visual e acústico. A função de sinal sonoro facilita o manuseamento quando o eletricista precisa de prestar atenção a outra situação, por exemplo, efetuando o controlo de um ponto de contacto numa localização desfavorável. Para a sinalização ótica, os dispositivos estão equipados com LEDs brilhantes ou um ecrã. Também permitem um prático funcionamento com uma mão para o teste rápido de tomadas: as sondas de medição podem ser bloqueadas, magnética ou mecanicamente, com o afastamento correto para o teste de tomadas. Existem também sondas de medição mais grossas com ligação por enroscamento para um contacto preciso com as tomadas. Muitas outras vantagens distinguem estes dispositivos de teste, como, por exemplo, a deteção automática da polaridade, bem como o tipo de tensão, CA ou CC. O intervalo de tensão vai até 1000 V CA/CC. Utilizando a função de carga ativamente selecionável do VT Combi Pro e do VT Digi Pro, um disjuntor diferencial pode ser acionado (ELCB), um condensador pode ser descarregado ou uma tensão reativa pode ser atenuada, evitando assim disparos inadvertidos do ELCB durante o teste. O VT Digi Pro também permite a medição de resistência.

Figura 2. O Digi Pro é o novo standard da família VT da Weidmüller.

É normal ser colocado um nível de exigência muito elevado sobre a segurança, especialmente em aplicações altamente profissionais como, por exemplo, na construção de quadros e na indústria. Para que o eletricista não caia numa zona cinzenta, os dispositivos de teste de tensão da Weidmüller são certificados para a classe de proteção IP54, sendo que alguns possuem certificação IP 65. A categoria de medição também foi concebida para aplicações profissionais, até CAT III 1000 V/CAT IV 600 V dependendo do dispositivo. Para além da opção para medir circuitos ligados eletricamente a um sistema de baixa tensão, também permite a medição em instalações em edifícios. Uma breve visão geral dos dispositivos:

VT Por vezes, menos é mais: 6 LEDs indicam a tensão entre 12 V e 690 V CA/CC. O VT é um dispositivo de teste de tensão simples, fiável e prático que satisfaz todos os requisitos para uma utilização profissional.

VT MASTER Este dispositivo também se concentra no essencial. A gama de tensão é de 12 V – 690 V CA/CC. Também oferece um teste de continuidade com um indicador ótico e acústico, bem como um teste de polaridade (+/-). O VT Master está certificado segundo a norma IEC 61243-3:2014 e está em conformidade com a classe de proteção IP 54.

VT COMBI PRO O dispositivo de teste profissional VT Combi Pro oferece impressionantes funcionalidades para a sua classe. A sua gama de tensão começa em 6 V e alarga-se até 690 V CA/CC. Também possui um teste de continuidade com um indicador ótico e acústico, bem como um teste de polaridade (+/-). Além disso, possui um ecrã de campo rotativo. Mas o destaque é uma carga selecionável em que os disjuntores diferenciais podem ser testados. A funcionalidade de bloqueio magnético torna a utilização das sondas de medição especialmente cómoda. Graças à iluminação da sonda de medição, o funcionamento do VT Combi Pro é fácil e seguro mesmo sob as condições mais adversas. O dispositivo está em conformidade com a Norma


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Figura 3. O dispositivo de teste profissional VT Combi Pro oferece impressionantes funcionalidades na sua classe.

IEC 61243-3:2014 e, graças à sua categoria de medição CAT III 690 V/CAT IV 600 V, é altamente versátil. A classe de proteção IP 65 também garante um funcionamento seguro em ambientes extremos.

VT DIGI PRO Este dispositivo de teste é o novo standard da família VT da Weidmüller. Com um intervalo de tensão de 1 V – 1000 V CA/CC, abrange todas as aplicações na faixa da baixa tensão, desde o fornecimento ao controlo. Tal como o VT Combi Pro, este dispositivo de teste oferece um teste de continuidade com um indicador ótico e acústico, um teste de polaridade (+/-), um ecrã de campo rotativo, um teste de disjuntor diferencial com bloqueio magnético e carga selecionável. Além disso, o VT Digi Pro também permite a medição de resistência e frequência. Portanto, oferece a funcionalidade de um multímetro pequeno no robusto invólucro de um dispositivo de teste. Em vez de um indicador LED, está equipado com um ecrã amplo e de fácil leitura. O ecrã é retroiluminado e liga-se automaticamente em locais escuros, o que significa que os valores medidos podem ser facilmente lidos e sem erros. O dispositivo está em conformidade com a norma IEC 61243-3:2014 e a classe de proteção IP 65, e a categoria de medição está em conformidade com a CAT III 1000 V/CAT IV 600 V. Com estes 4 dispositivos de teste novos, a Weidmüller abrange todas as aplicações concebíveis para dispositivos de teste de tensão bipolares.

Figura 4. O dispositivo de teste VT-Master concentra-se no essencial. Cumpre todos os requisitos para utilização profissional.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt


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mercado técnico Nova família de invólucros para eletrónica – ICS Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt

A nova família modular de invólucros para eletrónica da Phoenix Contact ICS (Industrial Case System) apresenta mais-valias no mercado. Estão disponíveis diferentes larguras, com módulos de ligações normalizadas com rasgos e componentes pré-montados como RJ45, USB, D-SUB e ligações para antena. Esta família foi desenvolvida para dar resposta à Indústria 4.0 para a eletrónica de potência, aplicações na indústria de processo, sistemas de comunicação, interfaces, gateways e tecnologia de segurança. Graças à flexibilidade do sistema modular, os fabricantes de equipamentos e eletrónica podem adaptar os invólucros exatamente à sua aplicação. Como opcional existem os ligadores para barramento com encaixe em calha metálica, tampas e várias cores de todos os componentes que permite uma total individualização da solução.

Vulcano promove eficiência energética junto das novas gerações Vulcano

energética e das alterações climáticas estejam mais presentes no dia-a-dia dos alunos dos diferentes níveis de ensino, com o objetivo de melhorar os seus conhecimentos e boas práticas, sensibilizando também os seus colegas, amigos e família para estas questões.” Ao longo de 16 semanas, os alunos estão a ser desafiados a responder acertadamente a perguntas sobre os mais variados temas: energia, construção, mobilidade, eficiência energética e alterações climáticas. Em cada semana estão a ser apresentados novos desafios, que os jogadores deverão ultrapassar. Os jovens podem ainda fazer batalhas entre si e melhorar o seu desempenho no jogo.

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O SOCOMEC Meter Selector é um assistente digital que o ajuda a encontrar a melhor configuração DIRIS Digiware para os projetos de desempenho energético com apenas alguns cliques. Para isso basta preencher as informações relativas ao seu projeto, transferir o diagrama de cablagem e a lista do material e encontrar todos os projetos arquivados na sua conta pessoal.

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A Vulcano associa-se à iniciativa Power Quiz, um projeto que está a colocar jovens do 5.º ao 12.º ano a pensar em eficiência energética de forma divertida, descontraída e pedagógica através de um jogo que pretende chegar a 100 000 jovens de todo o país e promover a alteração de comportamentos em relação ao consumo de energia. O jogo pode ser descarregado nas lojas para sistemas Android e iOS, ou ser jogado online, em www.powerquiz.pt. O que faz um painel solar térmico? Qual a forma de aquecer a água do banho com menor despesa de energia? Estas são algumas das questões colocadas nos quizzes de eficiência energética, apoiados pela Vulcano, que foram lançados nos dias 7 e 14 de maio. Os quizzes vão desafiar os jovens que participam no jogo, a ultrapassar o desafio da eficiência energética, uma temática que assume uma importância fulcral para a Vulcano que está empenhada em contribuir para a redução dos consumos energéticos e consequentemente do impacto ambiental. Para Nadi Batalha, coordenadora do Departamento de Marketing da Vulcano, “a Vulcano tem procurado apoiar iniciativas que promovam a transferência de conhecimento, junto das gerações mais novas e foi por esse motivo que a marca decidiu juntar-se a este projeto que sensibiliza as crianças e os jovens para a temática da eficiência energética bem como da preservação do meio ambiente. Afinal, estas premissas estão presentes não só no nosso portefólio de produtos mas também no nosso posicionamento enquanto marca portuguesa socialmente responsável e que tem contribuído para a consciencialização das temáticas ambientais, quer ao nível da utilização de energias renováveis ou quer ao nível da utilização racional de recursos.” Para Filipa Alves, responsável pelo projeto na ZERO, “o Power Quiz é uma iniciativa que pretende que as temáticas da eficiência www.oelectricista.pt o electricista 64

Sistema KNX de gestão e controlo de edifícios da Schneider Electric incluído na plataforma de certificação ambiental do Green Building Council Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com · www.schneider-electric.pt

O sistema KNX de gestão e controlo de edifícios da Schneider Electric foi incluído na Plataforma de Materiais da Green Building Council de Espanha (GBCe), um serviço do GBCe que permite a arquitetos, promotores e construtores conhecer as caraterísticas ambientais dos produtos e sistemas utilizados na construção que contribuem para a qualidade ambiental dos edifícios. A inclusão dos seus produtos na plataforma de materiais da GBCe reforça o reconhecimento da Schneider Electric pela sua contribuição na eficiência e sustentabilidade energética e consolida o papel da multinacional no campo da construção sob padrões internacionais associados a boas práticas. O sistema de gestão e controlo da Schneider Electric, baseado no KNX, protocolo de comunicações abertas e standard, permite dar resposta às necessidades de conforto e eficiência energética em edifícios que estão em constante mudança. Permite adaptar o funcionamento dos elementos passivos e ativos, reduzindo o consumo energético e garantindo conforto. O KNX integra todas as funções principais, como iluminação, aquecimento e ar condicionado num sistema inteligente, o que ajuda a reduzir os custos operacionais, implicando uma significativa poupança de energia. Entre os produtos da Schneider Electric incluídos na base de dados da plataforma e que, portanto, estão dentro dos parâmetros e critérios exigidos pelas certificações LEED, BREEM e VERDE, destacam-se os controladores Multitouch KNX, o botão KNX Pro, o sistema de supervisão avançado homel Ynk ou Wiser for KNX, os analisadores de energia Acti9, a gama de detetores de presença ARGUS, os sensores de CO2, temperatura e humidade, os sensores exteriores de luminosidade e temperatura, e as centrais meteorológicas. Todos estes produtos contribuem para somar créditos nas


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diferentes categorias das certificações LEED, BREEAM e VERDE. Esta ampla seleção de produtos Schneider Electric colabora, no contexto de construção, para o comprimento dos diferentes critérios em cada uma das certificações de maior referência a nível internacional: no caso dos certificados LEED, os produtos colaboram em três categorias: Energia e Atmosfera, qualidade do ambiente interno e eficiência e uso da água; para o certificado BREEAM colabora em 6 categorias (gestão, saúde e bem-estar, energia, água, poluição e inovação); para o certificado VERDE, colabora em 3 das categorias desta certificação (energia e atmosfera, qualidade do ambiente interior e qualidade de serviço. Estes critérios relacionados com a qualidade deverão representar, pelo menos, 51% da pontuação atribuível nas propostas apresentadas em todos os contratos de serviços do anexo IV da lei, assim como nos contratos que tenham por objetivo serviços de caráter intelectual, como os serviços de engenharia e arquitetura.

RS Components fornece sistemas de alimentação elétrica RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

A RS Components introduziu unidades de distribuição de energia (PDU), facilmente atualizáveis, na sua gama RS Pro de alta qualidade e valor, que conferem flexibilidade para adaptar a medição ou a monitorização de energia em rede, de forma rentável e com o mínimo de perturbações. A nova gama de unidades de distribuição de energia oferece configurações versáteis, apresentando uma solução elegante para vários tipos de bastidores. As opções incluem até 24 tomadas elétricas europeias de 2 pinos (Shuko ou NF 2P+T), tomadas de 3 pinos para o Reino Unido ou IEC, com ficha segundo a norma britânica (British-Standard – BS) ou CEE 7/7, ficha BS4343 de 16 A ou de 32 A, ou ficha IEC. Todas as configurações estão disponíveis como unidades de distribuição de energia básicas, que podem ser atualizadas para PDU monitorizadas, com um módulo de amperímetro, ou PDU totalmente monitorizadas, com um módulo de gestão SNMP, com portas Ethernet para a monitorização remota de energia. A atualização fácil faz das novas unidades de distribuição de energia RS Pro um investimento inteligente. Uma unidade de distribuição de energia básica, sem monitorização de energia, pode ser instalada de forma rápida e fácil, a baixo custo. Pode ser atualizada de forma fácil e económica em qualquer altura, no futuro, adicionando-se simplesmente o módulo de monitorização de energia pretendido, que pode ser encomendado individualmente. Como os módulos podem ser ligados durante o funcionamento, os operadores podem começar a monitorizar a utilização de energia sem colocar o equipamento offline. Podem também poupar ao investir num módulo para partilhar por várias unidades de distribuição de energia, para localizar falhas ou recolher dados temporariamente. Adicionar um módulo de medição a uma unidade de distribuição de energia básica permite o acesso a dados energéticos


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mercado técnico através do painel LCD incorporado no módulo. O módulo de gestão SNMP, mais sofisticado e atualizável através de firmware, permite aos utilizadores monitorizar a corrente de entrada, a tensão, a alimentação, o consumo energético e o fator de potência através de uma interface web, bem como criar armadilhas SNMP e receber alertas automáticos por email sobre qualquer falha. A ligação em cadeia permite a monitorização total até 5 unidades de distribuição de energia.

Nova base/sistema rodapé Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

A nova base/plinth system Vx25 da Rittal foi projetada para o novo sistema de armários de grandes dimensões VX25, mas também para ser o rodapé standard para todas as restantes soluções de armários já existentes TS, TS IT, SE, CM, PC, IW, TP e TE. O novo sistema combina todas as funções e benefícios das bases/rodapés Flex-Block e TS o que levará à substituição destes num futuro próximo. Juntamente com a sua extensa gama de acessórios, e graças à sua compatibilidade com os acessórios do armário, o sistema de base/plinth system oferece possibilidades quase infinitas em termos de localização, transporte, roteamento de cabos, fixação de cabos e configuração da base. Um padrão perfurado de 25 mm é mantido consistentemente em toda a base, portanto, as peças de montagem do armário, como secções e trilhos perfurados, também podem ser usadas na base. Por exemplo, além de instalar suportes de junção e trilhos de fixação de cabos, os cabos roteados podem ser fixados e segurados de forma fácil e eficiente na base. Este sistema de rodapé é constituído por peças de canto resistentes e painéis de acabamento na parte dianteira, traseira e nas laterais. Está disponível em alturas de 100 ou 200 mm. As peças de canto, como os painéis de acabamento, são feitos de chapa de aço e - devido a um auxiliar de centralização integrado pré-montado no quadro do VX25 - os utilizadores sentirão facilidade ao posicionar exatamente o armário na base e ao instalar as peças de canto. Outra novidade é a capacidade de fixar a base diretamente ao armário a partir de cima, através da estrutura estável da base e com o auxílio da porca integrada na peça de canto, simplificando assim todo o processo de aparafusamento. Os painéis de acabamento em chapa de aço podem ser facilmente encaixados, e se o armário for levantado, por exemplo, com um empilhador, estes podem também ser removidos novamente. Os painéis de encaixe Clip-in permitem um acesso simples e rápido ao armário para uso individual, por exemplo como um compartimento de cabos. Graças às peças de canto totalmente simétricas, e fazendo uso dos painéis de base equilibrados em largura e profundidade, o sistema permite inúmeras novas aplicações. Por exemplo, os painéis de guarnição ventilados e os painéis de acabamento com tiras de escova, disponíveis como acessórios, podem agora ser opcionalmente fixados nas laterais ou trocados pelos painéis de acabamento dianteiro\traseiro. Todos os painéis de acabamento podem, opcionalmente, ser presos na peça de canto ou aparafusados de forma segura. As porcas pré-montadas garantem uma união rápida e simples. Dependendo da aplicação, os utilizadores podem dispensar os painéis de acabamento entre conjuntos de armários com compartimentos ou um painel de acabamento de 100 mm de altura pode ser usado para estabilizar as peças de canto da base. www.oelectricista.pt o electricista 64

Família de HMI da Hoffman SAE - Sistemas de Automação e Energia, Ltd Tel.: +351 224 956 496 · Fax: +351 224 956 496 comercial@novasae.com · www.novasae.com

A Hoffman, empresa do Grupo Pentair Protect, representada em Portugal por SAE – Sistemas de Automação e Energia, Ltd. oferece aos seus clientes uma vasta variedade de soluções e acessórios para o interface Homem-Máquina (HMI), atraentes, funcionais e de fácil utilização. As nossas soluções são projetadas para aceitar a maioria dos principais dispositivos de interface. Esta atraente família de HMI define um novo padrão para o apelo visual, juntamente com o design, flexibilidade e facilidade de uso e está disponível em dois estilos: braço pendente de movimento vertical para montagem de monitor TFT, teclado e rato e modelo pedestal com ou sem teclado. Nestes dois estilos de HMI, construídos em alumínio anodizado e aço inox, assim como diversos graus de proteção IP, estão disponíveis várias configurações e tamanhos. Os mecanismos de inclinação simples e dupla permitem ao operador controlar o ajuste e o posicionamento ergonómico do monitor e/ou teclado, dependendo da configuração.

Produção prévia inteligente JUNG Portugal, Lda. Tel.: +351 229 407 750 info@jungportugal.pt · www.jung.de/pt

O Plug&Go é a solução de produção prévia para a instalação fácil, rápida e limpa em móveis ou sistemas de paredes ocas. Ideal para a utilização em hotéis ou escritórios, onde o equipamento nos espaços se repete. Assim a instalação elétrica pode ser realizada de forma rápida e económica e, se for necessário, adaptada ou modificada em qualquer momento. O Plug&Go simplifica o trabalho ao instalador, dando segurança de planeamento a arquitetos e investidores, uma vez que permite calcular prazos e custos com fiabilidade. Graças ao sistema modular da JUNG, este sistema “pronto para encaixe” de combinações de encastre pode ser equipado, individualmente, com componentes diferentes e instalado com rapidez. A empresa parceira Wieland fornece os conetores, distribuidores e cabos de alimentação da instalação básica, que encaixam exatamente com as combinações da JUNG. Para a montagem, os componentes só precisam de ser encaixados, reduzindo o tempo de instalação até 70%. Além disso é diminuída a taxa de erro. Em comparação com uma instalação convencional, apesar das despesas mais elevadas com material, os custos totais são aproximadamente 30% mais baixos, o que são argumentos convincentes para construções novas e para remodelações. Os dispositivos previamente produzidos específicos a cada encomenda, são testados e controlados em termos de funcionamento na JUNG, recebendo posteriormente a etiqueta de verificação “Tested and Approved by JUNG” como selo de qualidade. O funcionamento e a segurança elétrica das unidades Plug&Go produzidas previamente após


mercado técnico uma encomenda individual são testados no laboratório de ensaio da JUNG, e o envio é depois realizado pela JUNG “pronto para encaixe”, e por isso as unidades Plug&Go podem ser montadas diretamente.

Detetor de movimento para exterior com função inteligente de imunidade a animais de estimação – SG4000 da Zublin

que incorpora o ciclo PDCA (PLAN - DO - CHECK – ACT) de melhoria contínua e integra o pensamento baseado em risco. Esta Norma ISO 9001:2015 alavanca inúmeras oportunidades para as organizações melhorarem a sua performance ao nível dos seus processos, produtos e serviços em sinergia com a sua orientação estratégica, o alcance dos seus objetivos e, sobretudo, as necessidades e expectativas das partes interessadas.

Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033

Novos suportes de aparelhos universais totalmente modulares

pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt

OBO Bettermann – Material para Instalações Eléctricas, Lda.

Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.

/pronodissolucoestecnologicas.pronodis

Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt

Este é um detetor de movimento da Zublin com sensor de infravermelhos para aplicação em parede, esquinas ou teto, com uma função específica de imunidade a animais de estimação. Um detetor com um consumo mínimo de energia de <0,25 W, e que permite a aplicação em teto e parede com pálas para ocultação de áreas de deteção. Com uma lente de sensor orientável e rotativa. Disponível na versão de 120º para cantos, esquinas e parede, e 240º para parede, e 300º para parede, cantos e esquinas, com um alcance de 16 metros frontal e 8 metros lateral, numa instalação de 2 a 5 metros. Potência de 2300 W, com regulação crepuscular 5-2000 lux, com regulação de tempo de 10 segundos - 20 minutos. Ideal para exterior com proteção IP54. Com possibilidade de rotação do sensor. Traz incluído o comando RC-SG 4000 específico para ativar ou desativar a função de imunidade a animais.

WEG Portugal certificada pela Norma ISO 9001:2015 WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG Portugal atualizou a maio de 2018, a certificação para o novo referencial 2015 do Sistema de Gestão da Qualidade EN ISO 9001:2015, que atualiza o referencial de 2008. Com a mudança para esta nova Norma, a WEG assegura a sua aposta em desenvolver e criar produtos de qualidade e soluções integradas, através de ações de melhoria contínua. Esta certificação evidencia que a WEG tem implementado ao longo de todo o seu percurso os mecanismos de melhoria contínua mais atuais que contribuem para a melhoria e notoriedade da organização, através do envolvimento de todos os seus colaboradores. A ISO 9001:2015 é a Norma de Sistema de Gestão mais utilizada a nível mundial, constituindo-se como uma referência internacional para a Certificação de Sistemas de Gestão da Qualidade. A nova versão da ISO 9001:2015 foi publicada a 15 de setembro de 2015, e tem um período de transição de 3 anos, a partir do qual apenas estará em vigor a nova norma. A ISO 9001:2015 visa, essencialmente, a satisfação das necessidades e das expectativas dos clientes, contribuindo para a melhoria do desempenho global das organizações. Ao mesmo tempo pretende fidelizar e captar novos clientes através do novo referencial que assenta no tratamento dos riscos e oportunidades identificadas, conferindo uma confiança acrescida aos produtos e serviços prestados pelas organizações. Esta nova diretiva adopta a abordagem por processos,

O suporte de aparelhos universal foi concebido para a instalação de aparelhagem Modul 45 e de aparelhos de instalação padrão com uma placa central 50. O suporte universal fornece inúmeras possibilidades de combinação para tomadas, conetores de dados e ligações multimédia. No suporte de aparelhos universal, o equipamento com aparelhagens é determinado através da dimensão dos espelhos. O suporte universal tem espaço máximo de 4 aparelhagens Modul 45 (45 x 45 mm). Também são possíveis combinações de aparelhagens Modul 45 e aparelhos de instalação padrão. O suporte de aparelhos universal é fixado com um ferrolho no extensor de repouso de uma tampa nivelável em inox, alumínio ou latão, bem como em tampa de encastramento em poliamida. O ferrolho simplifica e acelera a montagem: com apenas alguns movimentos, instala-se o suporte universal, travando-o de forma segura. A placa de fundo pode ser removida, completa ou parcialmente. A vantagem: durante a instalação dos conetores de dados e das ligações multimédia, os cabos podem ser facilmente conduzidos para baixo e para fora do suporte de aparelhos universal.

Power Tower - ITS ON! JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net

A JSL lançará, brevemente, no mercado, uma solução compacta de conetividade energética destinada ao mercado doméstico e profissional. Trata-se de um “Cubo de Energia” branco com cerca de 11 cm, onde poderá ligar até 3 aparelhos em simultâneo fazendo uso de 3 tomadas normais. Há ainda a possibilidade de ligar mais 2 aparelhos ao módulo USB de carga rápida existente, sendo que as duas entradas USB individualmente debitam 5 V, 2,1 A. Especialmente pensada para a resolução de problemas associados à ligação e alimentação de aparelhos ou periféricos, onde a extensão clássica de chão sendo inestética não se torna conveniente. Conta com um design “flat” de linhas retas e modernas para um acabamento perfeito e muito elegante. Será fornecida com uma base de fita adesiva dupla face para uma adequada fixação no caso de ser utilizada em localização permanente. Esta é uma ótima solução para a ligação de qualquer aparelho que www.oelectricista.pt o electricista 64

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mercado técnico se carregue ou utilize por USB (smartphones, tablets, periféricos, comandos de consolas, action camaras, dslr´s, entre outros). As especificações técnicas deste produto passam pelo tipo de carregador ser uma tomada elétrica e USB, com 3 tomadas schucko e 2 portas USB de carga rápida 5 V, 2,1 A como outputs, voltagens compatíveis com 110-240 V e um cabo de alimentação/extensão de 1,5/2 metros (conforme versão)

monitorização permanente e um rápido diagnóstico do estado, facilitando a manutenção e assegurando um funcionamento fiável. O PRO RM possui várias certificações de aprovação internacionais, como cULus, Classe I, Div. 2. É a solução para várias e diferentes aplicações de automatização.

Módulos de díodo PRO RM da Weidmüller

Bresimar Automação apresenta unidade de carregamento VersiCharge para viaturas elétricas

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.

Bresimar Automação, S.A.

Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871

Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222

weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

Com os módulos de díodo PRO RM, a Weidmüller apresenta 3 novos módulos de redundância para desacoplamento das saídas de fontes de alimentação de modo comutado paralelo. A comutação paralela permite um conceito de abastecimento de energia redundante, resultando na mais elevada disponibilidade do equipamento. Os dispositivos da série PRO RM são caraterizados pelo elevado desempenho em espaços confinados; a sua relação de eficiência é superior a 98%. Podem ser utilizados em todo o mundo, graças às aprovações internacionais. As fontes de alimentação de modo comutado são adequadas para o fornecimento de energia a controlos e a outros dispositivos semelhantes localizados nos painéis. Com a sua relação de eficiência bem superior a 90% e uma longa vida útil, poupam energia e custos. Os dispositivos de alta qualidade para aplicações industriais e centros de dados, como os da Weidmüller, oferecem tempos MTBF (Tempo Médio Entre falhas) superiores a 1 milhão de horas e uma vida útil acima dos 20 anos. A integração das redundâncias pode aumentar, significativamente, a disponibilidade do equipamento para sistemas particularmente importantes, como linhas de produção da indústria automóvel ou processos nas indústrias química, farmacêutica e de processamento. Nesses casos são ligadas várias fontes de alimentação em paralelo, para garantir o funcionamento mesmo no caso de falha de uma fonte. As fontes de alimentação de modo comutado apresentam um problema inerente ao sistema: quando vários circuitos secundários são ligados diretamente em paralelo, uma influência negativa oposta pode afetar o circuito individual que, no pior dos cenários, pode levar à destruição dos dispositivos. Mas este problema pode ser evitado de forma fácil e fiável com os módulos de redundância da Weidmüller (módulos de díodo). Estes são posicionados entre as saídas das fontes de alimentação e o equipamento a alimentar, e assim a fonte de alimentação é desacoplada e um curto-circuito deixa de ter qualquer efeito na carga. Além disso, oferecem proteção contra a recuperação de energia. Estes módulos são também adequados para operações redundantes no abastecimento de componentes críticos, como duplicação de saídas de energia. A Weidmüller disponibiliza 3 novos módulos de redundância: o PRO RM 10 para correntes de entrada até 2 x 12 A e uma corrente de saída permanente de 24 A, o PRO RM 20 até 2 x 24 A (entrada) e 48 A (saída) e o PRO RM 40 até 2 x 48 A (entrada) e 96 A (saída). A tensão de entrada pode situar-se entre 10 e 32 V CC. Os dispositivos da série PRO RM são caraterizados pelo elevado desempenho num espaço confinado; a sua relação de eficiência é superior a 98%. Podem ser montados horizontalmente e lado a lado na calha do terminal, sem qualquer espaço entre si. Um espaço de 50 mm na parte superior e na parte inferior é suficiente para permitir o fluxo de ar. Graças a um ecrã LED e um relé de estado, oferecem uma

A Bresimar Automação complementou o seu portefólio com as novas unidades de carregamento para viaturas elétricas VersiCharge da Siemens. A unidade de carregamento VersiCharge é compatível com todos os veículos elétricos plug-in. O seu cabo de carga extra longo, com até 7 metros, permite o carregamento do veículo elétrico com saída de energia que pode ser ajustada para corresponder à capacidade da instalação. Os diferentes modelos variam de 4,6 kW até 22 kW. O equipamento encontra-se preparado para a instalação em ambientes internos e externos, com um Índice de Proteção IP56.

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Schneider Electric apresenta última geração de EcoStruxure Building Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com · www.schneider-electric.pt

A Schneider Electric apresenta a próxima geração de EcoStruxure Building, a primeira arquitetura digital aberta e interoperável para edifícios. A EcoStruxure Building é uma plataforma aberta, com uma arquitetura IP end-to-end que permite a rápida conetividade de dispositivos IoT para um comissionamento mais célere e alterações; permite edge control e a colaboração entre sistemas de edifícios, sistemas e dispositivos de terceiros. As suas aplicações, dados analíticos e serviços permitem uma análise avançada e a tomada de decisão em tempo real baseada nas condições atuais dos locais. O EcoStruxure Building potencia o valor imobiliário do edifício, oferecendo aos seus proprietários e agentes imobiliários uma valorização de até 15% e até mais 6% de valor no arrendamento. Para developers, integradores de sistemas e membros do programa de parceiros EcoXpert™ da Schneider Electric, a EcoStruxure Building é desenhada para conferir uma implementação até 30% mais rápida através de SmartConnector, Estrutura para criar um novo sistema e novas funcionalidades de aplicações; Enterprise Central permite 10x mais escalabilidade para executar facilmente expansões locais; comissionamento móvel, engenharia de eficiências e desenvolvimento de aplicações para rapidez, repetição e consistência. Os novos elementos do EcoStruxure Building são a aplicação EcoStruxure Building Advisor que automaticamente assegura a manutenção em vários locais, com base no ambiente das instalações, para solucionar até 80% dos desafios dos edifícios remotamente, reduzindo a frequência da manutenção não programada em 29%, e minorando os custos energéticos até 30% e a taxa de queixas dos ocupantes para uma média de 33%. O EcoStruxure Building Operations 2.0 foi atualizado com a melhor tecnologia de segurança cibernética, assegurando uma nova experiência nativa


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e personalizada através de uma WebStation e aplicações móveis para gerir e implementar de uma só vez todos os dispositivos, garantindo o acesso móvel “on the go”. O servidor Enterprise Central aumenta a monitorização e a competência de controlo de mais de 200 servidores até aos 2500 servidores, para grandes empresas com vários Edifícios. A plataforma aberta e baseada em parâmetros que utiliza a estrutura do SmartConnector permite aos integradores de sistemas construir aplicações inovadoras e oferecer dados acionáveis através de relatórios de configuração simples e painéis de controlo. Isto também inclui ofertas integradas de IP adicionais para edifícios comerciais, onde destacamos os controladores SmartX IP e Sensores SmartX Living Space de última geração com controladores e sensores com vários propósitos que influenciam parâmetros industriais e protocolos baseados em IP com um aumento de 30% da eficiência e com um comissionamento 20% mais rápido, alavancando a aplicação móvel eComission. Como parte da plataforma EcoStruxure Building da Schneider Electric, o Ecostruxure Building é uma arquitetura aberta, compatível interoperável com IoT. O EcoStruxure acrescenta valor nas áreas de segurança, fiabilidade, eficiência, sustentabilidade e conetividade. O EcoStruxure oferece a mais avançada tecnologia IoT, mobilidade, sensores, cloud, analítica e segurança cibernética que permitem entregar inovação a todos os níveis. O EcoStruxure™ já foi implementado em mais de 480 000 instalações, com o suporte de mais de 20 000 integradores de sistema, conetando cerca de 1,5 milhões de equipamentos.

Automatização descentralizada: poupança de energia e de custos operacionais ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

As soluções de automatização ABB garantem que o controlo de todas as condições dos quartos – seja iluminação, estores, aquecimento ou refrigeração – é realizado da forma mais eficiente possível. Tal permite economizar custos operacionais e melhorar o ambiente geral do espaço. Cada quarto é controlado automaticamente com base na luminosidade e nas condições climatéricas do exterior, garantindo simplicidade de operação para o hóspede e menos dores de cabeça para os gerentes da unidade hoteleira. O portefólio da ABB apresenta vários dispositivos que podem ser facilmente instalados nas várias vertentes do edifício, como debaixo do soalho, por cima do teto ou mesmo no próprio equipamento ou em quadros elétricos. Tudo para garantir o controlo do ambiente e conforto da divisão. As vantagens passam pelo controlo simplificado das condições dos quartos, a redução nas falhas de instalação devido à localização privilegiada do dispositivo, a instalação é mais rápida graças à simplicidade da cablagem, o controlo automático do ambiente dos quartos para uma operação eficiente da energia, uma rápida identificação de avarias nos quartos, uma manutenção simplificada e uma redução de custos no planeamento e instalação devido à tipologia descentralizada.


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mercado técnico A escolha do melhor sensor para uma aplicação ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

A BERNSTEIN é um fabricante alemão de sensores eletromecânicos e eletrônicos de alta qualidade. Os seus sensores utilizam-se nas mais diversas aplicações: elevadores, máquinas para trabalhar madeira, máquinas-ferramentas ou máquinas de embalagem. A escolha do melhor sensor para uma aplicação depende das condições ambientais e operacionais, bem como dos requisitos técnicos. Além do princípio de funcionamento (indutivo, fotoelétrico, capacitivo ou magnético), também é necessário selecionar o tipo de saída (PNP, NPN, AC, contacto normalmente fechado ou normalmente aberto). As distâncias de deteção, assim como a direção de aproximação do sensor, também são importantes critérios de seleção. Tendo em conta o grande número de combinações possíveis, as aplicações alvo para estes sensores são virtualmente ilimitadas.

Novos cabos da igus para movimentos rápidos em pequenos espaços igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

A igus expandiu a sua gama, com cabos especialmente indicados para movimentos com ciclos curtos e rápidos para raios muito reduzidos, graças à elevada flexibilidade. Para além da estrutura de condutores muito flexível, o chainflex CFSOFT é constituído por materiais de revestimento muito macios e altamente resistentes ao atrito para garantir a elevada flexibilidade do cabo. Isto garante uma longa duração de vida em calhas articuladas, mesmo nos espaços de instalação mais reduzidos. A flexibilidade do chainflex CFSOFT é assegurada pelo novo e especial design dos condutores da igus. Os condutores individuais são compostos por cobre macio e sujeitos a um processo especial de cablagem e entrançamento durante o seu fabrico, o que torna todos os cabos mais flexíveis e macios, em comparação com os cabos flexíveis tradicionais. Isto torna a nova série de cabos ideal para se utilizar de imediato em espaços confinados. Para além de outros setores, na indústria dos semicondutores, são utilizadas calhas articuladas com raios de curvatura muito pequenos. Estes cabos são transportados a grande velocidade, em pequenos cursos com cerca de 0,5 a 1 metro de comprimento, por exemplo, nas máquinas de produção de semicondutores. Os cabos convencionais forçam as calhas articuladas a abrir, devido ao seu raio de curvatura, afetando o movimento. O CFSOFT resolve este problema graças ao seu material extra flexível. Os novos cabos foram concebidos para um raio de curvatura de 5 x d, estando simultaneamente em conformidade com a classe 2 para salas limpas. O CFSOFT oferece uma elevada segurança na sua utilização, uma vez que foi testado em condições reais, durante três anos, no laboratório de testes da igus, que é o maior da sua indústria a nível mundial, com uma área de 2750 metros quadrados. Os resultados www.oelectricista.pt o electricista 64

dos testes são tidos em conta no desenvolvimento do produto e na ferramenta online de cálculo da duração de vida permitindo à igus ser o único fabricante que oferece uma garantia de 36 meses ou de 10 milhões de ciclos. A duração de vida de um cabo pode ser determinada através das ferramentas disponíveis online. O CFSOFT pode ser encomendado ao metro ou como cabo confecionado. Pode ser configurado com o recurso a diversas ferramentas online e, desta forma, ser adaptado à aplicação do cliente. Como readychain, está também disponível pronto a instalar em sistemas de calhas articuladas.

KVOTBOX: caixa para os novos contadores de energia TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 info@tev.pt · www.tev.pt

A TEV2 lançou a nova KVOTBOX de acordo com a nova DMA: DMAC62-805/N/2017. Este equipamento está idealizado para a EDP BOX e tem as seguintes caraterísticas: em poliéster reforçada a fibra de vidro com a platine transparente; um remate à face da parede quando embutida; e um duplo isoNOVIDADE lamento - Classe II. A abertura de porta até 180º, um índice de proteção de IP44/IK09; sendo resistentes à corrosão, aos agentes químicos e aos raios ultravioletas. Esta caixa é auto-extinguível e de Classe V0 UL94. A fechadura é triangular, indicada para qualquer tipo de contador, e a entrada de cabos, conforme instruções de montagem, a ser feita no espaço localizado entre o fundo da caixa e a platine. Esta caixa da TEV2 está em conformidade com a nova DMA - C62 - 805/N/2017, tendo uma montagem saliente, embutida ou semi-embutida. Remate à face da parede. A caixa foi fabricada segundo a Norma EN 62208.

Motores WEG refrigerados por manto d’água WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt

A WEG alargou a sua gama de motores de indução trifásicos arrefecidos por manto d’água com a atualização da linha WGM20. Deste modo, os motores WGM20 passaram a ser fabricados de forma mais compacta para possibilitar a instalação em espaços reduzidos. O sistema de refrigeração por manto d’água possui um fluxo de água em circuito do tipo ziguezague ao longo da carcaça, que facilita a manutenção e a limpeza dos canais. Este sistema de refrigeração apresenta um elevado grau de proteção, podendo ser aplicado em ambientes extremos, fechados e com uma elevada temperatura ambiente. Como a troca térmica do motor não depende do ambiente, permite as mais diversas combinações de binário com rotação do motor, sem necessitar de kits de ventilação forçada. Este motor está apto a operar com água industrial tratada, assim como com várias temperaturas de entrada de água e diversos tipos de aditivos, sejam anticongelantes, anticorrosivos ou outros. Esta atualização da linha WGM20 visa


mercado técnico reduzir as perdas e maximizar o rendimento, aliando motores mais compactos em altura e cumprimento a um baixo nível de ruído, de modo a garantir um ótimo desempenho. Esta gama de motores pode ser aplicada na indústria naval, cimenteira, minas, papel e celulose, petrolífera e gás, entre outras.

F.Fonseca apresenta a nova família de sensores inteligentes W16 e W26 da Sick

ergonómico, e é composto por estruturas mais resistentes à corrosão. Tem versões com diferentes capacidades de depósito (150, 200 e 300 litros) e caraterísticas que vão ao encontro das necessidades dos diversos tipos de utilizadores. O sistema por termossifão compacto da Vulcano chega ao mercado nas gamas PremiumSun e LightSun, e cada uma delas com caraterísticas que permite que se adaptem às várias necessidades de mercado: rendimento elevado e maior poupança, facilidade e rapidez de instalação e manutenção, elevada durabilidade dos materiais.

F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

ATyS M: a solução para transferência de carga que combina performance e segurança SOCOMEC

A nova família de sensores inteligentes W16 e W26 adoram desafios, principalmente aqueles em que há muitos pontos brilhantes, muitas reflexões e muitas vibrações. Objetos especialmente brilhantes, irregulares, perfurados e transparentes, são detetados com fiabilidade, graças às novas tecnologias Twineye, LineSpot, ClearSense e OptoFilter. São sensores que têm uma ótima perceção do que têm de detetar e não se deixam afetar por reflexões indesejadas. Estes sensores também comunicam: para além da comunicação por IO-Link ou Bluetooth, o seu conceito inovador, o de utilizar LEDs azuis para dar feedback, possibilita ao utilizador, de forma simples e numa questão de segundos, ajustar o sensor para a tarefa em causa. Também é possível aceder aos parâmetros dos sensores a partir de qualquer dispositivo móvel e através da tecnologia Bluetooth, para otimizar o seu desempenho com apenas alguns cliques. Algumas das vantagens passam pelas tecnologias Twineye, LineSpot, ClearSense e OptoFilter; o Blue Pilot, um auxílio no alinhamento ótico, ajuste do alcance de deteção através do ajuste Teach-Turn com indicador ótico do alcance ou através de IO-Link; Pinpoint Led; sensor inteligente com deteção aprimorada, IO-Link, diagnóstico, tarefas inteligentes; e versões com comunicação através da tecnologia Bluetooth.

Vulcano lança nova gama de termossifões Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal

A Vulcano renovou a sua gama de termossifões compacto, uma aposta que devido às caraterísticas inovadoras dos equipamentos, alia conforto e versatilidade à eficiência energética. Mantendo os níveis de qualidade, fiabilidade e os elevados padrões estéticos da gama anterior, os novos termossifão que chegam agora ao mercado, destacam-se por incluírem um sistema de produção de água quente 100% ecológico, por recorrerem na totalidade à energia solar (100%), o que lhe confere caraterísticas inigualáveis de performance. Esta inovação de produto traduz a aposta que a marca tem feito no desenvolvimento de equipamentos cada vez mais eficientes energeticamente. De fácil instalação e manutenção, a nova gama de termossifões compacto da Vulcano facilmente adaptável a telhados planos ou inclinados, possui um depósito mais leve e em formato

Tel.: +351 261 812 599 · Fax: +351 261 812 570 info.pt@socomec.com · www.socomec.com

O equipamento de transferência da carga SOCOMEC que o ajuda a segurar o fornecimento de energia através de uma comutação segura pela falha ou instabilidade da fonte normal para uma fonte alternativa. A rápida transferência garante um Blackout reduzido, reduzindo também os seus custos inerentes. A integração do comutador com o dispositivo de controlo num equipamento que combina uma alta performance com uma fácil instalação. Pode descobrir a gama completa dos nossos comutadores de transferência de carga de 40 a 160 A no website da SOCOMEC.

Novos interruptores da RS Components para proteção de pessoas e máquinas RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com

A RS Components apresenta duas novas séries de interruptores para os engenheiros de manutenção e os técnicos de quadros e máquinas, para proporcionar um controlo intuitivo da segurança das máquinas numa grande variedade de aplicações industriais. A RS disponibiliza a série 61 de interruptores de paragem de emergência compactos (E-Stop) e a série 45 de interruptores industriais, desenvolvidos pela EAO, um dos principais fornecedores de IHM (interfaces Homem-Máquina) intuitivas e fiáveis. Concebidos para proteger de forma fiável as pessoas e os equipamentos contra lesões e danos, os interruptores da série 61 E-Stop são adequados para unidades de controlo portáteis. Alternativamente, podem ser instalados em locais de fácil acesso ou diretamente na máquina. Os interruptores da série 61, fabricados com materiais resistentes e com uma robusta qualidade de construção, que garantem um grau de proteção IP69K e IP67, são capazes de suportar ambientes industriais difíceis. As aplicações mais comuns incluem unidades de controlo portáteis, máquinas para produção e fábricas, máquinas de construção, máquinas e veículos agrícolas, assim como quadros de controlo para vários equipamentos e dispositivos industriais. Os interruptores da série 61, para aplicações com pouco espaço, possuem um robusto design monobloco, um acionamento à prova de distrações, segundo as normas EN 60947-5-5 e EN 13850, assim como um anel indicador verde que mostra o acionamento www.oelectricista.pt o electricista 64

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mercado técnico do interruptor. Outras funcionalidades importantes incluem um painel traseiro muito compacto, com uma profundidade de apenas 21,2 mm, e um LED opcional de 24 V CC e uma elevada luminosidade, que permite uma ótima visibilidade do produto mesmo com baixos níveis de luminosidade. Os interruptores da série 45 foram concebidos para uma fácil montagem e instalação em cortes de 22 ou 30,5 mm e estão disponíveis com acabamentos em plástico ou em metal com ou sem brilho. A versão de metal para 30,5 mm tem um baixo perfil e é de montagem embutida. Esta série tem uma construção robusta, oferecendo um grau de proteção IP69K e iluminação por LED de longa duração. As funcionalidades deste interruptor incluem uma vida mecânica de um milhão de ciclos de comutação e uma comutação fiável entre 5 e 500 V. Além disso, o elemento de comutação com o retardamento de dupla interrupção está disponível com terminais de tipo parafuso ou mola e pode ser equipado com um máximo de 6 elementos de comutação. A série de interruptores EAO 61 e 45 estão disponíveis na RS.

Aplique LED Solar Jupiter da iMSENS Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis

Aplique LED com sensor de infravermelhos para aplicação mural ou em poste com o acessório opcional. O seu material em ABS e tem uma bateria integrada 3,7 V. Permite a rotação do painel Solar em 60º e inclinação de 30º. Com 3 opções de funcionamento: automático com sensor, 10% iluminação básica e OFF. Os lúmens do aplique Solar Jupiter são equivalentes aos de uma lâmpada LED de 11 W com 5000 Kelvin. Com um ângulo de deteção de 120º e um alcance de 8 metros. Com possibilidade de instalação a uma altura de 2,2 a 2,5 metros, com IP44, Classe III.

foi uma tarefa fácil ao instalar a unidade de controlo climático no armário. No final, os utilizadores podem ter a certeza de que receberão um sistema geral funcional e não precisarão de se preocupar com o controlo climático. Como a unidade de climatização integrada funciona com a nova tecnologia Blue e+, esta fornece a mesma quantidade de refrigeração necessária em cada momento. A climatização passiva através do tubo de calor pode ser suficiente com uma baixa perda de calor ou em temperaturas ambiente frias. Para fins de manutenção, a unidade de climatização pode ser facilmente retirada (em trilhos) pela frente, para que todos os componentes possam ser facilmente acessíveis. Para garantir um planeamento eficiente, o digital twin da solução de integração Blue e+ está disponível no EPLAN Data Portal. Esta ferramenta EPLAN Pro Panel ajuda os utilizadores a mapear a configuração virtual em 3D. Se tiverem alguma dúvida sobre problemas de controlo climático podem ser auxiliados pela “Thermal Design Integration”, um recurso implementado no EPLAN Pro Panel, ajudando a produzir uma exibição gráfica das zonas de exclusão ditadas pelos requisitos de ventilação, a área com um controlo de temperatura ideal e pontos de acesso. A elevada qualidade de dados com layout 3D profissional, combinada com a “Integração de Design Térmico”, leva a um plano fiável e eficiente. A interface IoT, opcional, permite que a unidade de climatização, seja facilmente incorporada numa grande variedade de aplicações IoT (Industry of Things). Por exemplo, as várias opções permitirão a otimização futura da manutenção e serviço de soluções de controlo climático, reduzindo os custos operacionais. Uma análise de dados operacionais históricos também pode ser realizada por um sistema de nível superior, graças à capacidade de comunicação da solução integrada, as aplicações típicas da Industria 4.0, como a manutenção inteligente ou preditiva, também serão possíveis no futuro.

ATO – Configuração de armários Proline SAE - Sistemas de Automação e Energia, Ltd Tel.: +351 224 956 496 · Fax: +351 224 956 496 comercial@novasae.com · www.novasae.com

Rittal VX25 Blue e+ solução integrada Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt

A nova solução integra uma unidade de climatização com uma saída de refrigeração de 1,5 kW e tecnologia Blue e+ num sistema de integração VX25 com dimensões de 800 x 2200 x 600 mm (L x A x P). A unidade de climatização é instalada na secção superior do armário e pode ser operada, confortavelmente, a partir do exterior por meio de um display sensível ao toque. Esta solução combina todos os benefícios do novo sistema de armários de grandes dimensões VX25 e da eficiência energética da unidade de climatização Blue e+ numa única solução. A Rittal fornece o produto, incluindo os interruptores e os cabos, totalmente configurados num único modelo. Consequentemente, o trabalho desenvolvido na instalação da unidade de refrigeração é eliminado completamente, permitindo que os instaladores comecem a configurar o interior de imediato, o que elimina com eficácia a possibilidade de erros de maquinação e o risco de cortes defeituosos, que geralmente ocorrem quando a unidade de climatização externa é adaptada. Como resultado, a categoria de proteção IP55 do armário é mantida, o que, até agora, nunca www.oelectricista.pt o electricista 64

SAE – Sistemas de Automação e Energia, representante das prestigiadas marcas Schroff/Hoffman e uma referência mundial no fabrico de armários para sistemas eletrónicos, automação e comunicações, dispõe na sua nova fábrica na Polónia de um ModCenter Steinhauer, e disponibiliza aos seus clientes um novo serviço de modificação e personalização de armários num curto espaço de tempo, sem custos adicionais e segundo especificação fornecida previamente, compreendendo uma abertura de furos para a colocação de órgãos de comando e sinalização, rasgos para fixação de ventilação e ar condicionado, e também a modificação da composição standard, incluindo modificação de cor, numa gama de 21 cores RAL. Esta mais-valia, designa-se por ATO – Assembly to Order. Dentro dos tamanhos disponíveis na gama Proline, o cliente pode configurar os seus armários consoante as necessidades do seu projeto, passando pela modificação da porta frontal, opaca ou em vidro temperado, paneis laterais e posterior, porta basculante, suportes de montagem 19”, platina, rodapé, tipo de fechadura para a porta, entre outros. Com este serviço, o cliente tem a garantia que os seus armários continuam conforme os padrões de qualidade especificados como UL 50/508A, NEMA/EEMAC, CSA, VDE e IEC 60529. Os armários da série Proline são projetados para uso


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nos seguintes setores: indústria automóvel, máquinas-ferramentas, automação industrial, sistemas de acionamento, geração e distribuição de energia, engenharia de controlo de processo, sistemas de transporte, defesa e sistemas militares.

Banhos portáteis para calibração de temperatura ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt

O banho portátil para calibração da Leyro, com uma profundidade de imersão de 190 mm e um diâmetro de 60 mm, permite uma gama de temperatura = – 30ºC … 225ºC. O banho para calibração da Leyro Instruments tem o melhor desempenho, mesmo nas calibrações mais exigentes. Graças ao seu agitador magnético, ajustável com potenciómetro, pode homogeneizar a sua área de calibração e por isso é um dos equipamentos mais fiáveis do mercado graças à sua alta estabilidade de 0,05ºC e a sua ótima uniformidade de 0,03ºC.

Conetores elétricos multi-contacto para ambientes em ATEX da Maréchal Electric Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt

São 3 os modelos de conetores multi-contacto da Maréchal Electric que permitem ligar até 12, 25 ou 37 contactos, para alimentação elétrica, sinais de baixa intensidade ou dados, até 10 A. Podem ligar-se equipamentos de teste, linhas telefónicas, sinais de controlo de guindastes, avisos para quadros sinópticos, mesmo em ambiente ATEX e mesmo se muito agressivo. Os PXN12C, DXN25C e DXN37C estão classificados para Zona 1&21, 2&22, em segurança aumentada Ex “e”. Oferecem estanquidade IP 66/IP 67 e usam pinos resistentes à corrosão, em prata niquelada, de contacto topo-a-topo, que permitem um número de operações muito superior ao das tomadas normais, mesmo na presença de água e contaminantes. Toda a construção exterior é também em metal e à prova de corrosão. Quer na versão fêmea, quer macho, podem ser fornecidos com uma caixa de montagem mural, inclinada, ou com punhos para serem usados como prolongadores, diversificando a sua aplicação conforme o processo em causa. Todos os modelos podem ser bloqueados, por questões de segurança, através de pernos de encravamento, que podem levar cadeados em qualquer uma das posições, ligado ou desligado. São muito fáceis e muito seguros de instalar, tal como todos os equipamentos de conexão da Maréchal Electric, paradigma industrial de segurança, fiabilidade e durabilidade.


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mercado técnico Nova série T da Snubberless™ Triacs e 16 A da STMicroelectronics

Descarregador de sobretensão do Tipo 3 com Tecnologia Push-in

RUTRONIK Elektronische Bauelemente GmbH

Phoenix Contact, S.A.

Tel.: +351 252 312 336 · Fax: +351 252 312 338

Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769

rutronik_pt@rutronik.com · www.rutronik.com

www.phoenixcontact.pt

Os novos Triacs da série T oferecem mais opções para diferentes tipos de cargas. Partes da nova série T da ST, o Triac T1635T-8I Snubberless™ 16 A, são projetadas para um número crescente de cargas CA em aplicações de controlo de aparelhos. Os Triacs estão disponíveis num pacote TO-220AB isolado em cerâmica, que responde às necessidades de imunidade e alta comutação, oferecendo uma solução económica com boa compensação da corrente de surto versus imunidade e comutação. O pacote também é compatível com RoHS (2002/95/EC). Os Triacs de 3 quadrantes não podem ser ligados no quarto quadrante, o que é favorável em aplicações com cargas indutivas. Além disso, todos os componentes são dispositivos sem snubber, portanto, não é necessária uma rede resistiva/capacitiva (se os limites da folha de dados forem respeitados). A série fornece uma guia isolada (classificada em 2500 Vrms) e é certificada pela UL. Os dispositivos são destinados a circuitos com a dV/dt alta e estática e a dinâmica e alta dI/dt podem ocorrer. As suas aplicações incluem comutação de carga de linha CA de uso geral, eletrodomésticos, ventilador, bomba, solenóide, iluminação, aquecedores, circuitos limitadores de corrente de partida e circuitos de proteção de alavanca de sobretensão.

O primeiro descarregador de sobretensão do Tipo 3 com tecnologia Push-in, da família de descarregadores PLUGTRAB Safe Energy Control oferece uma máxima proteção de equipamentos em contexto industrial. A tecnologia Push-in permite a instalação do descarregador sem recorrer a ferramentas e com a máxima fiabilidade. Ao instalar descarregadores, o tempo de serviço e a disponibilidade dos equipamentos aumenta consideravelmente. O descarregador é constituído por uma base e por um cartucho, facilitando assim as tarefas de teste e de substituição. Contém também um contacto auxiliar para sinalizar o estado de operação do descarregador. O descarregador tem 5 kA como corrente nominal de descarga, pelo que pode ser também classificado como de Tipo 2 quando a corrente expectável originada pela sobretensão é relativamente baixa. O portefólio compreende variantes entre 24 VAC/ DC e 230 VAC/DC.

As novas fontes de alimentação KNX JUNG Portugal, Lda. Tel.: +351 229 407 750 info@jungportugal.pt · www.jung.de/pt

F.Fonseca apresenta o sensor de segurança sem contacto com bloqueio MLP1 da Sick F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

O MLP1 é um fim de curso de segurança baseado em transponder com bloqueio magnético, que assegura a proteção fiável do processo em sistemas de produção parcial ou completamente automático. Funciona com um atuador sem contacto e é usado em proteções físicas móveis. Graças à monitorização fiável da porta (Performance Level e), o MLP1 assegura um elevado nível de segurança das máquinas prevenindo um acesso não autorizado e, deste modo, garante a inexistência de interrupções não planeadas. O fim de curso de segurança com função de bloqueio magnético é a solução eficiente para aplicações que requerem proteção do processo em adição à função de segurança. Este fim de curso baseia-se na tecnologia transponder e usa saídas a semicondutor autotestadas que garantem a máxima segurança na monitorização das portas. Por outro lado, um poderoso magneto assegura que a porta se mantem fechada e o processo de produção não é interrompido. A combinação destas 2 tecnologias com muito pouco desgaste proporciona uma elevada tolerância nas portas, aumentando a disponibilidade da máquina. O conceito inovador de instalação e o atuador plano de pequena dimensão permitem uma integração na máquina inigualável. Este sensor de segurança sem contacto com bloqueio MLP1 da Sick é indicado para diversas aplicações, nomeadamente a de embalamento, solar e eletrónica. www.oelectricista.pt o electricista 64

As novas fontes de alimentação KNX são compactas, energeticamente eficientes, conetáveis em paralelo e estão equipadas com um contacto de indicação integrado para a função de diagnóstico. Através de um indicador LED na frente do dispositivo pode ser consultado o estado de funcionamento. Com 4 módulos apenas (versões de 160 mA, 320 mA e 640 mA) ou 6 módulos (1280 mA), os dispositivos KNX ocupam pouco espaço na distribuição. Os cenários de aplicação são vários: escritório, hotel, hospital e casa unifamiliar. No caso dos escritórios, como as 3 classes de potência de construção idêntica de 160 mA a 640 mA podem ser realizadas ampliações em qualquer momento ou substituídos dispositivos pela classe de potência imediatamente superior. Com a versão de 1280 mA é, inclusivamente, possível admitir o dobro dos consumidores levando à poupança de despesas. A nova classe de potência pequena de 160 mA é ideal para unidades fechadas, como por exemplo alguns quartos de hotel, e assim podem ser alimentados com corrente, todos os consumidores conetados, poupando espaço e custos. Além disso, na subdistribuição é disponibilizado espaço livre para outros dispositivos. Para as aplicações complexas num hospital podem ser instaladas fontes de alimentação diferentes: pequenas para quartos individuais, grandes para grandes zonas ou pisos. A função de diagnóstico integrada proporciona segurança graças ao aviso no momento oportuno em caso de sobrecarga ou falha. Com uma linha KNX já é possível estruturar uma casa unifamiliar completa se for necessário alimentar mais de 100 consumidores. Isso é possível com a nova fonte de alimentação de 1280 mA. A vantagem para os construtores passa pela poupança de despesas, uma vez que não são necessários dispositivos de sistema adicionais.


mercado técnico Novidades antifogo da OBO OBO Bettermann – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt

O ducto antifogo PYROLINE® Fibre Optics destaca-se pelas seguintes caraterísticas – 90 minutos de integridade do circuito para cabos de fibra ótica, instalação direta em paredes e tetos, instalação suspensa em estruturas de suporte e acessórios como o ângulo de 90º, ângulos de 45º subida/descida, derivação T e topo. O ducto antifogo PYROLINE® Rapid é uma extensão da gama, tendo uma nova dimensão de 40 x 70 mm, e como acessórios possui uma união de canto, ângulo plano, ângulo interno, redução (0711 -> 0407) e derivação. o PYROLINE® Rapid tem uma nova cor em branco puro, tendo ainda 58 referências em 3 dimensões – BSKM 0407 RW, BSKM 0711 RW e BSKM 1025 RW. A integridade do circuito em construções de madeira – com cada vez mais trabalhos de construção a serem feitos com madeira, vários tipos de instalações possíveis e novos parafusos para fixações em madeira com aprovação técnica europeia.

Cabos de bus híbridos da igus para Ethernet e Profinet economizam espaço, mantendo a fiabilidade igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /company/igus-portugal /IgusPortugal

Na SPS IPC Drives, a igus apresentou as novas soluções de cabos para a utilização em calhas porta cabos articuladas, na nova série de cabos CFBUS. PUR.H01 que combina Ethernet ou Profinet com os condutores de potência. Graças aos testes exaustivos realizados no laboratório de testes da igus, os utilizadores podem não só calcular online a sua duração de vida, como também obter uma garantia de 36 meses. Devido ao revestimento exterior em PUR resistente a óleos, os novos cabos são adequados para aplicações móveis em máquinas-ferramenta e outros ambientes exigentes. Os cabos de bus são já muito procurados atualmente em automação e a sua procura está em constante crescimento. Muitos módulos de comando requerem uma fonte de alimentação de potência adicional. Tais combinações de condutores de potência e de dados podem ser encontradas, por exemplo, em painéis de comando ou componentes terminais de autómatos. Ao combinar dois cabos, o cliente não só economiza espaço nas calhas articuladas, como também pode estabelecer ligações com os controladores de forma mais compacta e ter apenas uma ficha para todo o sistema. Em simultâneo, a solução de um cabo único reduz o tempo de confeção. Se um cliente necessitar de um cabo destes, irá certamente encontrar o cabo híbrido fiável mais económico entre a vasta gama de 1354 cabos. Para além dos cabos híbridos com condutores Profibus e condutores de fibra ótica, o CFBUS. PUR.H01.049 com condutores CAT6 e o CFBUS.PUR.H01.060 com condutores Profinet completam a vasta gama de combinações

da igus. O elemento entrançado especial está protegido por um revestimento exterior em PUR extrudido à pressão e resistente a óleos. Para permitir uma utilização global, a família de cabos tem aprovação UL e NFPA e cumpre os requisitos da EAC e CTP. Tal como todos os cabos da igus, os cabos híbridos foram testados em condições reais e a diferentes temperaturas, no laboratório de testes interno com 2750 metros quadrados. Os testes demonstraram que os novos cabos Ethernet podem funcionar, contínua e fiavelmente, com um raio de curvatura até 12,5 x d em calhas articuladas. Graças aos testes realizados em situações reais, a igus fornece uma garantia de 36 meses para os seus cabos chainflex - mesmo estando eles sujeitos a exigências extremas. Com a ferramenta de cálculo de duração de vida chainflex (www.igus.eu/chainflex_servicelifecalculator), o cliente pode calcular a duração de vida esperada para os seus cabos de bus híbridos CAT6 e Profinet em calhas com movimento contínuo.

Os novos contactores AFS da ABB melhoram a segurança das máquinas ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt

A nova gama de contactores AFS da ABB para aplicações de segurança já se encontra disponível para encomenda. O lançamento dos novos contactores complementa a expansão do portefólio de componentes de segurança da ABB, permitindo equipar todos os aspetos da arquitetura de segurança de uma linha de produção com tecnologias ABB. Os novos contactores AFS podem fazer parte de uma cadeia de segurança de máquinas industriais e nas aplicações da indústria de processos, parar motores ou desencadear descargas de gás. Para aplicações de segurança de máquinas, os contactores AFS vêm com blocos de contacto auxiliares dianteiros fixos, que facilitam a monitorização e o controlo de circuitos. Os contactos mecanicamente ligados e espelhados também ajudam a tornar os sistemas mais seguros. Os contactores AFS totalmente novos foram projetados para facilitar a integração em sistemas de fabricantes de máquinas. Todos os dados referentes aos contactores estão disponíveis através das ferramentas de design de segurança, como o “Sistema”, ou o “FSDT” da ABB. Para os fabricantes, esta questão facilita a conceção de máquinas com níveis de segurança mais elevados, cumprindo as principais normas de segurança EN ISO 13849 e EN 62061. O design ergonómico da ABB torna a operação mais segura e simples. Durante a manutenção de rotina, o bloco de contacto auxiliar de cor amarela, torna mais rápido e fácil de identificar o dispositivo de segurança no quadro elétrico, economizando tempo. Uma capa protetora ajuda a evitar o funcionamento manual acidental. A gama facilita a criação de sistemas de proteção de alto desempenho. Ao consumo de energia do contactor pode ser reduzido até 60% permitindo transformadores, ventiladores e quadros elétricos mais compactos. A proteção contra a sobretensão vem como standard. O tempo de resposta quase instantâneo do equipamento melhora a segurança. Quando uma falha é detetada, os tempos de abertura são inferiores a 30 ms para as variantes selecionadas, permitindo aplicações com distâncias de segurança significativamente menores. Os contactos encravados e espelhados mecanicamente são marcados com símbolos na frente e fornecem o desempenho exigido nos circuitos de feedback, o que www.oelectricista.pt o electricista 64

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mercado técnico evita mudanças inesperadas no contacto auxiliar, se os contactos principais ficarem soldados ou presos. Também garante que uma indicação precisa do status do sistema de segurança seja exibida em todos os momentos. Os novos contactores AFS da ABB destacam-se pela sua potência 45 kW - 400 V AC-3, 60 hp - 480 V e 130 A - 690 V AC-1, 115 A - uso geral; tempos de abertura rápidos inferiores a 30 ms para diferentes variantes; espelho e contactos encravados mecanicamente com certificado de terceiros e recursos a contactos auxiliares de baixa energia com capacidade de comutação mínima 12 V, 3 mA 10-7, além do supressor de picos incorporado. Os produtos de segurança da ABB trazem qualidade e inovação aos equipamentos industriais essenciais. A ABB também introduziu uma nova gama de relés de segurança Sentry que são mais fáceis de instalar, tornando a solução de problemas mais rápida e minimizando o tempo de inatividade.

Bresimar Automação tem disponível um novo Built-in Panel PC da Beckhoff Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt

A Bresimar Automação já tem disponível o novo Panel PC da Beckhoff, uma solução adequada para a aplicação em construção de máquinas, otimizado para o software de automação TwinCAT 3 em Windows Embedded Compact 7. Das suas caraterísticas destacam-se um processador ARM Cortex™ – A8 a 1 GHz com 1GB DDR3 de RAM, touchscreen de 10,1” (1024 x 600 WSVGA), comunicação EtherCAT, proteção frontal IP54, alimentação 24V DC e temperatura de funcionamento até 55°C. O Panel PC CP6600 é um equipamento de elevado desempenho que apresenta uma ótima relação qualidade/preço.

IZI BoxLine (Postos de Trabalho)

calhas minicanais: 20 x 10, 30 x 10, 25 x 17, 40 x 17, 25 x 25, 40 x 25 e tubo VD20 de qualquer fabricante. A versão de embeber aceita um tubo anelado de diâmetros 20 e 25, sendo fornecidas com um conjunto de parafusos e garras de ancoragem para paredes ocas. Encontra-se ainda disponível uma completa gama de acessórios para aparelhagem diversa e para a instalação de equipamento de proteção, disjuntores, diferenciais de terra, e outros.

Servocontrolador descentralizado – MOVIAXIS® MMD60B SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

O servocontrolador descentralizado MOVIAXIS® MMD60B concebido para a instalação no campo, combina a elevada capacidade de sobrecarga com uma construção compacta e robusta. É a solução indicada para sistemas com grande extensão com módulos de máquinas encadeados. Os seus sistemas e módulos de máquinas encadeados apresentam uma extensão de 10 metros até algumas centenas de metros? Nesse caso, a capacidade funcional de todas as unidades modulares do sistema é um fator decisivo. Estes módulos de sistema só são autonomamente funcionais e só podem ser encadeados com interfaces definidas se a modularização não permanecer limitada ao software, aos sensores de Baixa Tensão e aos acionamentos com gamas baixas de potências. O servocontrolador descentralizado MOVIAXIS® MMD60B preenche estas lacunas. Este servocontrolador combina a elevada capacidade de sobrecarga com um elevado desempenho e uma ligação ao bus de sistema em tempo real. O conversor de frequência descentralizado próximo do motor e a instalação descentralizada facilitam o trabalho de cablagem. Além disso, a instalação no campo leva a uma economia de espaço substancial no quadro elétrico, o que permite economizar tempo e reduzir custos de instalação, resultando numa construção mais simples e rápida de todo o sistema, incluindo possíveis medidas de reequipamento.

JSL – Material Eléctrico, S.A. Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709

Chint Electrics apresenta nova série de armários metálicos por componentes modulares OK

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Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150

Tel.: +351 300 509 554 · +351 912 795 383

A JSL apresenta os novos postos de trabalho IZI, de design moderno e elegantes, proporcionam uma integração estética total em ambiente de escritórios e doméstico, sendo a solução adequada na reabilitação da instalação elétrica e de telecomunicações em escritórios, stands, habitações, bibliotecas, hospitais, garagens e oficinas, bem como em estabelecimentos comerciais. De fácil e rápida instalação, os postos de trabalho JSL são agrupáveis na vertical e horizontal podendo a sua capacidade ser ampliada e evolutiva. Dotados de um encaixe rápido, seguro e eficaz, estão preparados para receber aparelhagem 45 x 45 (tipo MOSAIC) de qualquer fabricante, bem como a aparelhagem americana tipo NEMA. Disponíveis na versão saliente e na versão de encastrar em paredes de cimento e/ou pladur. A versão saliente dispõe de tampas laterais amovíveis que aceitam diretamente as www.oelectricista.pt o electricista 64

portugal@chintelectrics.es · www.chintelectrics.es/portugal.html

Com o lançamento do novo Catálogo Geral 2018 da Chint Electrics, a multinacional apresenta uma nova linha de invólucros metálicos. A série OK de armários metálicos por componentes é a solução adequada em ambientes industriais com múltiplas configurações. Fabricados em aço IP55 e IK10, possuem uma estrutura desmontável de 4 pilares verticais, quadro superior e inferior, além de uma base com painéis deslizantes para a entrada de cabos. A estrutura e as placas de montagem são de aço galvanizado de 2,5 mm de grossura, enquanto as coberturas frontais são de 1,5 mm, e as portas cegas e transparentes são feitas de chapa de metal de 2 mm. A nova série OK é a resposta para todos os quadros elétricos industriais que exigem flexibilidade e modelos


mercado técnico adaptados a cada requisito, tendo facilidade de transporte, de montagem, com todos os elementos disponíveis. Os novos armários por componentes OK da Chint Electrics são uma das grandes novidades da multinacional para 2018, que possuí um amplo catálogo de invólucros plásticos e metálicos pensados para cada necessidade e instalação elétrica.

Weidmüller vence dois prémios German Innovation Award 2018 Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt

A Weidmüller venceu o German Innovation Award 2018 na categoria “Excellence in Business to Business”. O júri premiou a solução Industrial Analytics para análise de dados e manutenção preditiva, e a campanha para o lançamento da nova linha de bornes Klippon Connect nas categorias “Conetividade” e “Máquinas e Engenharia”. A Industrial Analytics da Weidmüller estabeleceu uma solução para análise de dados, que pode ser utilizada para agilizar a mudança estrutural impulsionada pela digitalização. Para este fim, a Weidmüller criou uma nova área de competência com um forte foco em Machine Learning e Inteligência Artificial. O German Innovation Award premeia produtos e soluções de todos os setores que diferem das soluções anteriores, particularmente em termos de centralização de utilizadores e valor agregado. O facto de essas inovações não se centrarem apenas na digitalização refletiu-se no segundo prémio da noite para o Klippon Connect. Esta não é a primeira vez que a Weidmüller venceu um prémio na área da inovação. Em 2017 a empresa ganhou o Top100 Innovation Prize e o German Brand Award. O German Innovation Award alcançou um resultado surpreendente com mais de 650 inscrições no seu primeiro ano. Cerca de 40% dos participantes competiram na categoria “Excellence in Business to Consumer” e mais de 60% na categoria “Excellence in Business to Business”. As submissões foram avaliadas com base nos seguintes critérios: nível de inovação, benefícios para o utilizador e qualidade/preço.

Macros para a domótica M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt

Para um projeto, os dados globais são como o óleo para um motor. Com estes dados, os processos funcionam de forma mais harmoniosa, e simplesmente melhor. Os utilizadores poupam imenso tempo quando podem utilizar macros completas e não as têm que criar do zero. A partir da versão 2.8, o fornecedor de soluções EPLAN oferece um conjunto de macros agrupadas para o setor da domótica. Estes dados gratuitos aumentam as vantagens para os utilizadores e complementam o enorme conjunto de dados de dispositivos no EPLAN Data Portal. As partes interessadas puderam

ver estes conjuntos em primeira mão na feira Light & Building em Frankfurt. A Plataforma EPLAN, Versão 2.8, que será lançada em setembro de 2018, chamará a atenção dos utilizadores nas áreas de controlo climático, de aquecimento e de ventilação. Pela primeira vez, a EPLAN vai oferecer um projeto de macros com diagramas de sistemas para domótica, o que permitirá simplificar consideravelmente os processos de trabalho necessários para desenhar esse tipo de sistemas. As macros são compostas por esquemas ou diagramas de tubagens e instrumentação completos e podem ser utilizadas para uma ampla variedade de aplicações. Estas chamadas macros de janela são fornecidas gratuitamente num formato EPLAN, que disponibilizará brevemente um website com especificações. As macros de página, que incluem ciclos de lógica PCT entre outras coisas, respeitam as normas válidas atuais - DIN EN ISO 16484-3 e VDI 3813/3814. Os utilizadores do setor da domótica podem, assim, trabalhar de forma consideravelmente mais rápida com estes dados globais adicionais. Estima-se que são conseguidas poupanças de tempo na ordem dos 50 a 70% na criação de esquemas. Como parte do pré-planeamento, os utilizadores podem iniciar atividades de planeamento na Plataforma EPLAN no que diz respeito aos aspetos técnicos nas primeiras fases dos processos de engenharia. Na fase de pré-planeamento dos projetos são estabelecidos os conceitos para os aspetos técnicos dos sistemas e estimados os números iniciais e as estruturas de quantidade. O objetivo é determinar a solução mais vantajosa do ponto de vista técnico e definir as especificações para o planeamento de detalhes subsequente. A criação de esquemas e o planeamento de detalhes subsequente para os sistemas podem ser efetuados mais tarde com base no pré-planeamento. Com o projeto de macros para a Plataforma EPLAN, Versão 2.8, com o lançamento previsto para setembro de 2018, o fornecedor de soluções EPLAN está a dar o primeiro passo na direção de mais dados globais na área da domótica.

Indústria 4.0 em sistemas de correção do fator de potência INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 · Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt · www.inovasense.pt

O conceito Indústria 4.0 tem-se refletido no desenvolvimento de novas tecnologias capazes de recolher e analisar informação de processos de produção, com o intuito de aumentar a eficiência energética em fábricas, reduzir custos, evitar paragens e verificar falhas ou necessidades de manutenção. A INOVASENSE lançou em território português a mais recente geração de sistemas de correção do fator de potência. Trata-se de um sistema automático de correção do fator de potência inovador que vem equipado com um sistema CCS (Cloud Control System). Este sistema de monitorização foi desenvolvido para os sistemas APFC (sistemas automáticos de correção do fator de potência). Esta novidade, a nível mundial, engloba as tecnologias SIM, IoT e VPN com uma cloud que permite o acesso rápido e seguro de qualquer parte do mundo, sem necessidade de uma ligação à rede intranet local. Assim os dados históricos e em tempo real do sistema de correção do fator de potência estarão sempre disponíveis para análise e correção de possíveis erros. Esta novidade permite um maior controlo da eficiência energética da instalação, efetuar manutenção à distância, enviar mensagens de aviso em tempo real, visualizar gráficos relativos à qualidade da energia elétrica, ajustar os valores para o acionamento de www.oelectricista.pt o electricista 64

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mercado técnico alarmes, monitorizar o conteúdo harmónico presente na instalação e controlar a eficiência de cada escalão em tempo real. Estamos perante uma inovação que irá certamente mudar o paradigma atual dos sistemas de correção do fator de potência e trará inúmeros benefícios quer às empresas, mas essencialmente aos responsáveis pelas instalações elétricas.

Acionamentos NORD para sistemas de transportadores de paletes NORD Drivesystems PTP, Lda. Tel.: +351 234 727 090 · Fax: +351 234 727 099 info@pt.nord.com · www.nord.com

Os transportadores de paletes exigem soluções de acionamento de elevada eficiência e acionamentos com capacidade de suportar grandes sobrecargas. Os engenheiros da NORD Drivesystems desenvolveram uma solução à medida para os fabricantes de sistemas de transportes de paletes, combinando um motor assíncrono e um variador de frequência que permite responder às necessidades e exigência da aplicação, nomeadamente a segurança, o controlo e comando, a precisão e o posicionamento. Os motores assíncronos trifásicos fornecem potências de até 1,5 kW e apresentam uma elevada capacidade de suportar sobrecargas e uma longa vida útil. Os variadores de frequência são instalados junto ao motor e estão equipados com um PLC integrado programável que processa os dados de sensores e atuadores, e apresenta opções de diagnóstico e comunica com o controlador de nível mais alto. Estes incluem um software pré-instalado para o controlo, a parametrização e o diagnóstico que está configurado para os requisitos de acionamento especiais da tecnologia de transportadores de paletes. Fiável, flexível, robusta e de revisões e manutenção fáceis - com a combinação de um motor assíncrono e do NORDAC BASE, a NORD criou uma solução de acionamento orientada para a respetiva aplicação para a tecnologia de transportadores de paletes.

COMPANO 100 OMICRON Technologies España, S.L. Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at

COMPANO 100 é a solução universal e fácil de usar para todos os tipos de tarefas básicas de testes em sistemas de energia elétrica. Fontes eletrónicas controladas permitem que o utilizador obtenha exatamente o valor desejado e a saída de sinais com frequências variáveis e outras formas de sinal, rampas automatizadas e DC puro. As entradas altamente flexíveis são configuráveis, por exemplo, como entradas binárias para testes de relés, entradas de tensão CA ou CC ou entradas de corrente. Devido ao seu peso leve (apenas 10 kg / 22 Ibs), tamanho pequeno e funcionamento exclusivo da bateria, o COMPANO 100 pode ser facilmente movimentado e utilizado para comissionamento, manutenção e solução de problemas em concessionárias, fábricas e prestadores de serviços. Uma grande variedade de tarefas de teste pode ser conveniente e facilmente resolvida utilizando este www.oelectricista.pt o electricista 64

dispositivo: por exemplo, verificação de polaridade e cablagem, medições de carga, teste de relé de proteção monofásica, verificações de relação CT/VT e testes de resistência de micro-ohm. Na prática, centenas de conexões têm de ser verificadas durante o comissionamento e re-comissionamento. Especialmente em ambientes de Alta Tensão, CTs e VTs são muitas vezes distantes do relé e da sala de controlo. Graças ao desempenho da bateria e ao peso leve, os utilizadores do COMPANO 100 podem realizar cablagem conveniente e verificações de polaridade, mesmo sem fonte de alimentação. Como o COMPANO 100 também pode injetar corrente do lado primário para o TC e um sinal de tensão independente para o caminho VT/PT, é possível detetar todos os potenciais erros, falhas indesejadas, cablagem trocada e até mesmo a direção CT na retransmissão. Nas fábricas da indústria, um conjunto de teste portátil e fácil de usar com capacidades excecionais é indispensável. Com o COMPANO 100 os utilizadores podem gerar altas correntes e tensões variáveis para testes, testar facilmente relés de proteção de sobre-corrente e condutores. Os prestadores de serviços beneficiam da elevada versatilidade do COMPANO 100. Os controlos de ligação por injeção primária ou secundária, os ensaios de relé básicos, as verificações de continuidade com correntes elevadas ou mesmo os ensaios MCB são possíveis com um único dispositivo.

SEW-EURODRIVE apresenta o ECDriveS® SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt

ECDriveS® é a mais recente solução para transportadores de rolos de cargas ligeiras. A SEW-EURODRIVE disponibiliza aos seus parceiros uma solução simples para realização de um sistema integrado, constituído por mecânica e eletrónica de controlo. O sistema foi otimizado para a movimentação de materiais leves e contempla soluções anticolisão, assim como a possibilidade de posicionamento. O ECDriveS®, acrónimo para Sistema de Acionamento Elétrico com Controlo Comutado, é dotado de um motorredutor de corrente contínua sem escovas que garante uma solução simples, eficiente e de baixo custo para transportadores de rolos. O motorredutor e a eletrónica de controlo estão separados, garantindo o desacoplamento térmico do sistema, caraterística que resulta num aumento de potência até 25% e até 60% de aumento na capacidade de sobrecarga. Na fase de elaboração do projeto, a filosofia modular deste acionamento permite poupanças até 50%. Possui um encoder incremental, o que torna a aquisição de sensores adicionais desnecessária em aplicações como cantos de transferência e mesas rotativas. Este é um benefício que reduz os custos de instalação em cerca de 30%. A nova tecnologia ECDriveS® tem 40 W de potência disponível com uma capacidade de sobrecarga superior a 250%. Este sistema combina a robustez dos redutores planetários com a eficiência de um motor de ímanes permanentes (BLDC). A proteção do motor é feita através de termístor, o que significa que o utilizador pode conhecer a qualquer momento a temperatura do motor. A chapa de caraterísticas eletrónicas permite que os acionamentos sejam comissionados automaticamente - não existe outro sistema que seja tão fácil e rápido neste processo. O motor pode ser controlado via PROFINET IO, Ethernet IP, Modbus TCP, EtherCAT® ou por controlo binário. Os módulos I/O podem ser utilizados para expandir o sistema de acionamentos.


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nota técnica

veículos elétricos – novos desafios Josué Morais, Diretor Técnico

nota técnica 122 veículos elétricos – novos desafios reportagem 123 associação KNX entrega “óscares” da domótica 125 Schneider Electric promove Digital Industry Days 127 Schneider em ‘modo digital‘ entrevista 129 João Rodrigues, Diretor-Geral da Schneider Electric: “...o contributo de cada um será uma mais-valia importante para o desenvolvimento do nosso setor” case-study 133 ABB AbilityTM traz novas oportunidades ao mundo dos distribuidores 135 F.Fonseca apresenta a maior gama de detetores KNX do mundo da Steinel 137 soluções Legrand aplicadas por parceiros em projetos de referência 139 Schneider Electric Portugal: interface é a solução para Casas Inteligentes informação técnico-comercial 141 Bresimar Automação: iluminação LED multicor da Banner combina duas funções num equipamento 143 Grupo Prilux: HEXAGON, novo projetor modular de última geração Made in Spain com regulação DALI 145 Hager – Sistemas Eléctricos Modulares: coviva, a nova solução wireless para casas inteligentes 147 JUNG revela as tendências das tecnologias do futuro para uma maior rentabilidade dos edifícios 151 LEDVANCE: luminárias decorativas de exterior para profissionais de iluminação 153 M&M Engenharia Industrial: ligação: engenharia digital do futuro 155 OLFER: iluminação LED para a horticultura 157 Palissy Galvani, Electricidade: cortar cabos à distância por controlo remoto 159 caixa de contador EB_BOX ECCE – QUITÉRIOS 161 TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico: quadros de distribuição KV 163 TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS: células de carga ESIT robustas e de precisão aprovadas segundo os padrões exigidos mundialmente 165 Zeben – Sistemas Electrónicos,: a energia não é perfeita – como eliminar os problemas na rede elétrica

A mobilidade elétrica representa uma mudança de paradigma ao nível da energia primária empregue na motricidade dos veículos de transportes, sejam eles os veículos ligeiros, os de transportes coletivos, sejam ainda no que respeita ao transporte de mercadorias. Esta perspetiva não está confinada aos transportes terrestres porque até na navegação aérea, e ao nível do transporte de passageiros já se estudam soluções para a inclusão de grandes turbinas elétricas nos aviões. De facto a eletricidade vai começar a ter cada vez mais expressão em todo o tipo de veículos. Já há muitos anos que usamos a eletricidade nos transportes coletivos, no carro elétrico, no trólei-carro, no tramway, nos teleféricos, nos comboios, no metropolitano, entre outros. No caso dos comboios, as máquinas de “tração a diesel” na verdade são “diesel/elétrico”, pois o motor de combustão interna aciona um gerador que, por seu turno, alimenta os motores elétricos solidários com as rodas. Esta solução explica-se pelo elevado binário, necessário ao arranque de veículos com massas muito elevadas, e o binário de arranque necessário só é possível com máquinas elétricas. No ano de 2017 venderam-se em Portugal 1640 veículos elétricos (VE), passando pela segunda vez a barreira das mil unidades, e demonstrando assim uma tendência de crescimento. O incremento da autonomia das baterias e o crescimento da procura por aquele tipo de veículos vai por certo colocar-nos uma série de novos desafios no setor elétrico. É precisamente no carregamento das baterias dos VE que as instalações elétricas, desde as redes de distribuição, vão necessitar de renovações. A legislação nacional tem acompanhado esta evolução com a publicação de Portaria n.º 252/2015 que vem incluir a Secção 722 nas Regras Técnicas (secção relativa às instalações de carregamento de VE), e ainda recentemente foi publicado o “Guia Técnico das Instalações Elétricas para Alimentação de Veículos Elétricos” elaborado pela CTE64 e acessível no website da DGEG, que vem também regular a execução das referidas instalações elétricas. Basicamente convém referir que nos novos projetos para prédios multifamiliares é obrigatório prever uma alocação de potência e ainda um conjunto mínimo (ou já com alguma expressão se for essa a decisão do promotor) de infraestruturas elétricas para a alimentação futura de veículos elétricos. O futuro é elétrico!

167 consultório técnico www.oelectricista.pt o electricista 64

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reportagem

PRÉMIOS KNX 2018

associação KNX entrega “óscares” da domótica texto e fotos por Carlos Alberto Costa

A Associação KNX Portugal iniciou este ano o que pretende ser uma iniciativa de referência no setor da domótica, premiando os melhores projetos e as melhores empresas. A primeira edição foi um sucesso, com 26 candidaturas em três categorias. Domótica Solutions, Melo Rodrigues Engenharia e Finiluz foram os vencedores dos Prémios KNX 2018, uma iniciativa da Associação KNX Portugal que este ano teve a sua primeira edição. A cerimónia de entrega, integrada nos Prémios Inovação, decorreu no dia 19 de abril, na Casa da América Latina, em Lisboa. Distinguindo as melhores soluções de domótica em três categorias, Prémio KNX, Projeto e Integrador, os Prémios passam agora a ser um ponto de referência técnica e promocional para as soluções com chancela KNX. “Costumo dizer ‘por comparação’ que a tecnologia KNX está para os edifícios como o sistema Android está para os telemóveis, isto www.oelectricista.pt o electricista 64

é, trata-se de um protocolo aberto que permite a comunicação de equipamentos independentemente do seu fabricante”, salientou Rui Horta Carneiro, Secretário Executivo da Associação KNX Portugal, numa breve apresentação aos convidados. “Neste momento são já mais de 430 fabricantes a nível mundial, estamos representados em mais de 160 países, com 63

mil técnicos certificados, o que demonstra a vitalidade das soluções KNX”, acrescentou o orador. Em declarações a “o electricista”, Rui Horta Carneiro explicou que “a intenção de lançar os prémios já vinha de trás, mas só agora foram reunidas as condições para a concretizar.” “Sentimos que em 2018, com o crescimento da Associação e do mercado, havia condições para avançar. Creio que podemos dizer que havia esta necessidade de mostramos o que de melhor se faz em Portugal - e também fazemos lá fora -, em termos de domótica e de soluções inteligentes e integradas de controlo e gestão de edifícios”, refere Rui Horta Carneiro. O Secretário Executivo da Associação KNX salienta que esta iniciativa tem por objetivo promover as soluções KNX “para todos os perfis de edifícios e ‘desse modo’ dar visibilidade às vantagens em termos de controlo, conforto e de eficiência energética que as soluções KNX oferecem aos edifícios novos e aos edifícios recuperados.” “É uma tecnologia que oferece uma integração multi-fabricante de todas as funções e valências dos edifícios num único sistema de controlo inteligente, proporcionando uma comunicação segura e fiável entre todos os equipamentos ligados ao edifício”, acrescenta Rui Carneiro.


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LISTA DE PREMIADOS KNX 2018 Prémio KNX - DOMÓTICA SOLUTIONS pelo seu projeto Restaurantes McDONALD’S; • Menções honrosas para FINILUZ (projeto Quinta de Lemos), I-HOME (projeto Seabreezes By Dunas Douradas), MRE (projeto Grandes Moagens de Angola) e PROJEDOMUS (projeto Plural); • Prémio KNX Projeto – MELO RODRIGUES ENGENHARIA (MRE) com o projeto Grandes Moagens de Angola; • Menções honrosas para BACtraining (projeto Casa La(u)ra e DOMÓTICA SOLUTIONS (projeto WPP); • Prémio KNX Integrador – FINILUZ com o projeto Quinta de Lemos; • Menções honrosas para DOMÓTICA SOLUTIONS (projeto WPP) E I-HOME (projeto Seabreezes by Dunas Douradas).

CANDIDATURAS TRANSVERSAIS A primeira edição dos Prémios KNX recebeu 26 candidaturas de 7 empresas com projetos para todos os tipos de edifícios (residencial, serviços e industrial). O número de projetos submetidos a concurso surpreendeu os responsáveis associativos. “A recetividade das empresas, do mercado e dos profissionais não poderia ser melhor para esta primeira edição. Posso afirmar que fomos surpreendidos com a quantidade e qualidade das candidaturas apresentadas nas três categorias. Foram 26 candidaturas de algumas das mais significativas empresas a oferecerem projetos KNX no mercado, todas de grande qualidade e em todos os tipos de edifícios. Tivemos hotelaria, restauração, indústria, armazém logístico, residencial (unifamiliar e apartamentos) e escritórios”, diz-nos Rui Horta Carneiro. O júri dos prémios era constituído por José Cardia, arquiteto, Paulo Santos, engenheiro e representante da ADENE – Agência para a Energia, Teresa Ponce de Leão, Presidente do LNEG (Laboratório Nacional de Energia e Geologia), Vera Santos, Sénior Manager da WINNING, e Rui Carneiro, advogado e Secretário Executivo da Associação KNX. “Aproveitaria para destacar o júri a que tive a honra de presidir por dever regulamentar, pois emprestaram os seus nomes e os seus contributos a esta iniciativa, e quero agradecer publicamente o seu apoio”, disse a “o electricista” o Secretário Executivo da Associação KNX Portugal. Presente na cerimónia de entrega esteve também o Presidente da Associação KNX Portugal, Fernando Ferreira. Os Prémio KNX passam agora a ser uma iniciativa anual para distinguir as melhores soluções do protocolo e premiar os melhores projetos e as melhores empresas.


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reportagem

Schneider Electric promove Digital Industry Days texto e fotos por André Manuel Mendes

Transformação digital da indústria, Industrial Internet of Things (IIoT), novas tendências e exigências do mercado. Foram estas as temáticas que deram o mote para o desenvolvimento dos Digital Industry Days da Schneider Electric. No decorrer dos dias 2 e 3 de maio de 2018 a inovação e a digitalização da indústria tiveram lugar de destaque na Aveiro Expo, centro de exposições que albergou duas centenas e meia de participantes para debater os temas mais prementes para o futuro e evolução da indústria. Destinado a clientes finais, industriais, integradores de sistemas, fabricantes de máquinas, instaladores, outros clientes ligados ao setor da Indústria e estudantes, os Digital Industry Days da Schneider Electric tiveram como propósito a promoção de um conjunto de sessões sobre diversos temas associados à transformação digital da indústria, à IIoT e às novas tendências e exigências do mercado. Estas sessões contaram com a participação e a perspetiva de oradores de diversas entidades, além da Schneider Electric, incluindo o testemunho de empresas do setor. O evento permitiu ainda a partilha de experiências entre profissionais do setor da indústria e a apresentação de soluções e tecnologias conetadas e inovadoras.

Para além das sessões, todos os presentes tiveram a oportunidade de visitar o Marketplace da Schneider Electric, um espaço de exposição de soluções com mais de 350 m2 onde se apresentaram soluções IoT conetadas e preparadas para o futuro, maquetes dinâmicas (de Impressão 3D, de variação de velocidade, entre outras) e ferramentas digitais inovadoras que respondem aos novos desafios impostos pelo setor da indústria.

FALAR SOBRE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NA INDÚSTRIA Digitalização, competitividade, serviços digitais, integração de sistemas, transformação digital, EcoStruxure. Estes foram alguns dos pontos abordados nas intervenções promovidas pela Schneider Electric nos Digital Industry Days, que na cidade de Aveiro contaram com intervenções de diversos especialistas da área como José Andrade (INESC TEC/ FEUP), Rui Monteiro (Schneider Electric), Pilar Noya (Schneider Electric), Eduardo Teiga (CUF), Nicolas Windpassinger (Schneider Electric), Francisco Freitas (INEGI) e Tiago Faro (ADIRA). Com o objetivo de partilhar e dar a conhecer mais sobre o que são os conceitos sobre esta nomenclatura da ”transformação digital”, fizeram parte do Digital Industry Days da Schneider Electric uma série de

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apresentações e casos práticos sobre os conceitos apresentados. Para falar sobre digitalização e competitividade nas empresas, José Andrade, em representação do INESC TEC/FEUP, subiu a palco com o intuito de explicar um conjunto de ideias assentes em inovação. Sendo que a economia europeia se encontra em grande parte assente na indústria, a Europa, para se tornar mais competitiva em relação aos mercados com o médio oriente, teve a necessidade de apostar em novos produtos, com maior valor acrescentado, maior customização, resposta cada vez mais rápida, flexível, com qualidade, eficiência e eficácia em termos ambientais.


reportagem

“A TRANSFORMAÇÃO É UMA NECESSIDADE, UMA REALIDADE” Compreendendo estas necessidades, trabalhamos neste processo há bastante tempo, tanto que o EcoStruxureTM, o conceito que apresentamos ao mercado, já não é novo. Tem agora uma perspetiva diferente, mas desenvolvemos este conceito há cerca de sete anos.

À margem das apresentações dos Digital Industry Days, Rui Monteiro, Diretor da Unidade de Negócio de Indústria da Schneider Electric Portugal, falou à revista “o electricista” sobre a importância das temáticas centrais do evento, sendo elas a conetividade, a transformação digital, e mesmo sobre a plataforma EcoStruxureTM da Scnheider Electric. Revista “o electricista” (oe): No ano de 2018 a Schneider tem apostado em eventos direcionados para a digitaliza­ ção. Qual a relevância de eventos como o Digital Industry Days para a Schnei­ der Electric? Rui Monteiro (RM): Queremos passar a mensagem que estamos aqui para ajudar no processo de transformação digital das empresas. Não somos uma empresa que pretende apenas fabricar e vender produtos, tivemos que evoluir internamente o nosso modelo de negócio e estamos também a fazer evoluir o modelo de negócio de outras empresas. O intuito é mesmo este, a transformação digital, sendo que a palavra-chave é mesmo “transformação”. A nossa pretensão está longe de ser o desenvolvimento do modelo de negócio, as empresas têm que fazer um plano de desenvolvimento, um desenvolvimento estratégico, e nós estamos cá para facilitar a execução desse plano estratégico. A transformação é uma necessidade, uma realidade, e atualmente o que define o sucesso ou o insucesso das empresas é a forma e a rapidez com que se adaptam a esta realidade e a estas novas necessidades.

Mas “a inovação não está relacionada diretamente com o produto, pode também ser ao nível do processo, do marketing e do relacionamento comercial com o cliente”. Esse foi o mote da intervenção, um apelo para a aposta na criação de valor acrescentado pensando os negócios fora da caixa. Para alcançar estes objetivos, José Andrade anunciou a proposta para a criação de um roteiro de implementação de processos que inclua: avaliação da maturidade da organização;

oe: Em que consiste a plataforma Eco­ StruxureTM? RM: O EcoStruxureTM é uma plataforma de conetividade para traduzir o IoT numa realidade. Permite juntar no mesmo espaço tudo aquilo que é a nossa oferta conetada, desde o componente mais simples, passando pelo controlo de proximidade (edge control), até à parte analítica, dos softwares de análise, dos ERPs, para que ao nível da decisão seja possível ter uma visão completamente integrada não apenas da empresa, mas a nível global. Paralelamente a cibersegurança é uma necessidade premente, e todos os nossos produtos são desenvolvidos já com essa preocupação em mente. O que é que se pretende com o EcoStruxureTM? Aumentar a eficiência, a segurança, a produtividade, a conetividade e, de forma global, implementar esta transformação digital. Dividimos o EcoStruxureTM em 6 principais verticais, na parte da Industry temos o EcoStruxureTM Plant para plantas industriais, o EcoStruxureTM Machine direcionado para os fabricantes de máquinas, o EcoStruxureTM IT para a parte do IT e servidores, o EcoStruxureTM Building na parte dos edifícios, o EcoStruxureTM Grid direcionado para a gestão de redes e o EcoStruxureTM Power na área da energia.

Para nós, todo este buzz à volta da IoT não é uma novidade, ao contrário do novo conceito que que é a Industrial Internet of Things (IIoT). A verdadeira conetividade tem que passar por protocolos abertos e nós, mais uma vez, desde os anos 90, que temos o nosso Modbus que é um protocolo aberto e completamente livre de ser utilizado por outras marcas. Para efetivamente haver uma transformação digital é necessário criar as condições para que ela aconteça, uma das condições essenciais é que tudo fale com tudo, e para tal não pode haver protocolos proprietários. Sempre promovemos essa estandardização. A nossa preocupação sempre foi o desenvolvimento de uma forma “desapegada” para que vejamos uma progressão maior na indústria.

oe: Na sua apresentação afirmou que “a IoT não é uma inovação mas sim uma evolução“. RM: O IoT para a Schneider existe desde 1996, desde o momento em que implementamos o primeiro processador de autómato. Desde essa altura que se identifica a necessidade de comunicar para fora daquilo que é um sistema stand alone, os dados que estão a ser gerados, e a mais valia que esses dados podem ter na tomada de decisões.

oe: Podemos dizer que estamos ainda no início de uma longa caminhada no que respeita à IoT? RM: Eu penso que sim. Neste momento podemos assistir a um ponto em que está a haver uma evolução tecnológica exponencial. Não sabemos onde nos vai levar esta evolução tecnológica, sabemos, porém, da possibilidade de a tecnologia nos permitir fazer uma extensão de nós próprios, das nossas valências, das nossas experiências e, em última análise, vai-se dar a digitalização do ser humano, ou seja, passar o nosso ser para uma máquina ou prolongarmo-nos com a ajuda de uma máquina. Se até agora temos feito este caminho evolucionário tão rico, o que podemos esperar daqui para a frente? A inovação não passa apenas por inovar produtos, passa principalmente pela aplicabilidade de ideias novas. Isto abre-nos possibilidades praticamente infinitas. Estamos a viver tempos excitantes, vai ser uma mudança para a humanidade, uma mudança de status, que vai ter muitas coisas boas, dependendo da capacidade dos seres humanos dominarem e controlarem a evolução tecnológica.

desenho do que será a organização e a sua otimização; fazer um plano de implementação e operacionalizar. A segunda intervenção esteve a cargo de Rui Monteiro e visava mostrar a visão da Indústria 4.0 do ponto de vista da Schneider Electric. Segundo o Diretor da Unidade de Negócio de Indústria da Schneider, para a empresa “a IoT não é vista como uma revolução, é visto como uma evolução. Começámos em 1996. Em 1997 foi criado o conceito de

Transparent Factory que é a capacidade levar a informação desde o chão de fábrica até à gestão, que é atualmente uma necessidade premente”. O que a Schneider faz na senda do desenvolvimento dos negócios é a criação de uma plataforma chamada EcoStruxureTM, onde pretende combinar tudo o que são produtos conetáveis, softwares de analítica, processamento local, entre outros. Construída em 6 dimensões – edifício, www.oelectricista.pt o electricista 64

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reportagem energia, redes inteligentes, datacenters e unidades de produção - esta plataforma pretende aproveitar tudo o que é a oferta de cada unidade de negócio da Schneider, respondendo às necessidades dos negócios e parceiros. Pilar Noya, Field Services Business Developer da Schneider Electric, centrou a sua intervenção nas soluções no âmbito dos serviços e na área da manutenção. Para suprir as necessidades das empresas na era da Indústria 4.0, a conetividade assume um papel preponderante, nomeadamente no que respeita à eficiência da manutenção preditiva e preventiva. Para tal, a Schneider Electric disponibiliza diferentes tipos de serviços através da plataforma EcoStruxureTM, nomeadamente o EcoStruxureTM Facility Advisor, EcoStruxureTM Asset Advisor, EcoStruxureTM Power Advisor, EcoStruxureTM Augmented Operator Advisor, entre outros.

“A revolução que assistimos hoje vai ser a tal nível que vai mudar a humanidade, não só na forma de trabalhar… Podemos estar a assistir à criação do Homo Digitalis”, afirmou Pilar Noya. Eduardo Teiga da CUF, empresa do grupo José de Mello que se divide em três setores de atividade (químicos, industriais e materiais neuroestruturados), falou sobre os métodos e ações implementados pela CUF no quotidiano para potenciar a digitalização e obter resultados cada vez mais positivos nos processos, nomeadamente no que respeita à eficiência da manutenção. “Ao mesmo tempo que há integração e estandardização há uma maior capacidade de as empresas poderem vir a assimilar o domínio tecnológico internamente, criando oportunidade para, autonomamente, tirarem partido desse conhecimento para desenvolverem e tornarem mais eficientes as empresas”, afirmou, salientando que o acesso aos dados ajuda na tomada de decisões.

“We are getting digital”. Esta foi uma das frases chave de Nicolas Windpassinger, responsável pelo programa EcoExpert da Schneider Electric, que centrou a sua intervenção na transformação digital da indústria. Deu como exemplos a Michelin, empresa que transformou um simples pneu num produto conetável e toda uma indústria numa grande oferta de serviços, bem como o caso da transformação da telefonia do analógico para o digital e das potencialidades desta mudança de paradigma. “A minha mensagem é que a transformação digital não é apenas acerca da tecnologia, está relacionada com a competência e com o modelo de negócio. É necessário alterar os modelos de negócio, pensar cada vez mais nos serviços, é necessária especialização”, explicou Nicolas Windpassinger. Nicolas Windpassinger regressou a palco no segundo dia do evento como orador, e a ele se juntaram, entre outros, Francisco Freitas do INEGI e Tiago Faro da ADIRA.

ALMOÇO ANUAL COM A IMPRENSA

Schneider em ‘modo digital‘ texto e fotos por Carlos Alberto Costa

Um almoço em ambiente informal reuniu no dia 10 de fevereiro, em Lisboa, elementos da direção da Schneider Electric Portugal e jornalistas. João Rodrigues, Country Manager, tem boas perspetivas para os negócios este ano. Entretanto, a empresa abraça a era da Internet das Coisas. Ambiente informal no restaurante Watt, com assinatura do renomado ‘chef’ Kiko, na vertigem de vidro e aço que é a nova sede da EDP, em Lisboa. À mesa, a equipa de gestão da Schneider Electric Portugal, dirigida por João Rodrigues, jornalistas que habitualmente seguem a atividade da empresa e colaboradores da agência de comunicação LEWIS. Presentes no almoço estiveram também outros responsáveis executivos da Schneider Electric Portugal, casos de Rui Queiroga, responsável pelos negócios na área de Edifícios, Rui Monteiro, Diretor da unidade de negócio Indústria, Lídia Estanqueiro, Diretora de Mar­ keting, e Ana Simões, Diretora de Recursos Humanos. www.oelectricista.pt o electricista 64

Numa breve intervenção de boas-vindas, João Rodrigues salientou a importância dos processos digitais para o futuro das economias e os impactos que terão nas sociedades. “O suporte digital está a tornar a gestão da energia muito mais eficiente e até 2020 é expectável que cerca de 30 mil milhões de dispositivos estejam conetados através da

Internet das Coisas, permitindo melhorar a eficiência de empresas e serviços a todos os níveis da nossa vida”, referiu o gestor. A Schneider Electric Portugal tem oferecido respostas tecnológicas adequadas a esta tendência de digitalização e exemplo desta estratégia é o desenvolvimento da EcoStruxure, uma plataforma de IoT (Internet das


reportagem Coisas), aberta e interoperável, que pode ser utilizada em diferentes contextos, tal como na melhoria da eficiência energética dos edifícios, em processos de automatização na indústria, no reforço da infraestrutura física dos centros de dados ou no setor da energia, entre outras áreas. A par do acompanhamento desta evolução digital, a Schneider Electric Portugal assume boas perspetivas para os negócios este ano face ao clima de recuperação económica. Em declarações à revista “o electricista”, João Rodrigues assume um “otimismo pragmático” para o exercício corrente. “Falo com muita gente de todas as áreas e sinto que as pessoas estão otimistas mas também percebo que sustentam essa condição em motivos realistas, por exemplo na indústria. As empresas investem porque estão a vender e a exportar mais e, para tal, precisam de aumentar a capacidade produtiva ou, simultaneamente, reduzir os custos operacionais para se tornarem mais competitivas. Dou este exemplo mas não é único. Eu não gosto de olhar para o mar e pensar que vi uma floresta. Gosto de avaliar estas coisas de forma consistente”, diz-nos o gestor. “Olhamos para os atores do nosso mercado, vemos empresas com carteiras de negócios, alguns já ganhos, outros em progresso, e verificamos que os resultados e as expectativas são melhores do que em anos anteriores. O mercado nacional tem ganho preponderância face a uma realidade que existia em 2008 ou 2009, quando se fazia negócio muito por via da exposição aos mercados externos. Hoje observamos um mercado nacional muito mais dinâmico, e não é por efeito de grandes infraestruturas ou do grande investimento público, mas o setor privado tem sido o motor desta dinâmica da economia, na indústria, na reabilitação urbana, na construção de espaços de escritório, entre outros”, considera João Rodrigues.

TURISMO PUXA PELOS NEGÓCIOS No atual contexto económico, o Country Manager da Schneider Electric Portugal destaca os setores do turismo, terciário e indústria: “o turismo puxa imenso pela renovação urbana e comercial, e não me refiro só a Lisboa e Porto, mas a outras cidades que têm beneficiado deste avanço, como Setúbal, Coimbra, Aveiro, Braga. O setor hoteleiro tem dado resposta a esta vaga do turismo, mas depois dinamizou o pequeno terciário. Basta ver a quantidade de novas lojas, novos restaurantes, novos negócios familiares que têm surgido com muita qualidade. Desenvolveu-se muito comércio de proximidade e até cadeias de distribuição têm replicado investimentos nessa oferta de proximidade. É também de destacar o comportamento da grande indústria, o cliente fi-

nal, em que há claramente uma reindustrialização e um reinvestimento ao nível do país.” Questionado sobre a desaceleração dos negócios das empresas portuguesas em Angola, que foi um mercado preferencial durante a crise, João Rodrigues considera que “estabilizou a um ritmo baixo há cerca de dois anos e não tem crescido desde então.” “São economias que estão a tentar equilibrar as suas contas públicas e, tal como Portugal, tentando encontrar um equilíbrio, encontrar ‘o novo normal’, uma expressão muito em voga, ou seja, quando as coisas tendem a estabilizar mas não em conformidade com aquilo que nós conhecemos. Diria que estes mercados tenderam a fazer processos de reajustamento, não desapareceram, continuamos a fazer negócios com parceiros que atuam nessas geografias, contudo, não têm hoje o peso específico que tiveram em outros

momentos em que o mercado nacional esteve mais deprimido”, explica João Rodrigues. No capítulo ‘inovação’, o responsável máximo da Schneider Electric em Portugal destaca um cenário em que inovação e transformação são permanentes: “tanto para os nossos colegas, como para os nossos clientes e parceiros de negócio, é parte da nossa responsabilidade levar esta mensagem de que vivemos um mundo de transformação e de que não vale a pena lutar contra tendências, mas sim percebê-las e adaptarmo-nos. Pela nossa parte devemos tentar conduzi-las, tirando partido da empresa na qual trabalhamos, que nos disponibiliza continuamente novas ofertas. Por essa razão, o tema Eco­ Struxure é absolutamente fundamental e é sobre ele que assentamos a comunicação para todos os nossos clientes e com isto agregamos todos os nossos parceiros, sejam eles integradores, distribuidores ou clientes finais. A EcoStruxure para nós é isso: a plataforma para estarmos no mundo do IoT, com todos os nossos parceiros.” Ao leme da Schneider Electric Portugal há um ano e três meses, João Rodrigues assume que a empresa em Portugal apresentou, mais uma vez, perante o grupo, resultados muito consistentes: “sinto que voltámos a uma dinâmica positiva, que todos os colaboradores se ajudaram mutuamente, não apenas na lógica do negócio mas também numa lógica de desenvolvimento pessoal. Penso que a equipa se fortaleceu. Não foi um ano cor-de-rosa, mas concretizámos objetivos e abrimos caminhos para futuros desafios. Do ponto de vista pessoal, o balanço também é positivo. Foram 15 meses de trabalho muito intenso. Posso dizer de forma humilde que aprendi muito. A aprendizagem está no meu ADN. Repito muitas vezes para mim e para os que me rodeiam uma frase que também é um lema: ‘nunca pares de aprender’.” www.oelectricista.pt o electricista 64

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entrevista

“...o contributo de cada um será uma mais-valia importante para o desenvolvimento do nosso setor”

por André Manuel Mendes

João Rodrigues, Diretor-Geral da Schneider Electric Portugal, abraçou recentemente o desafio de liderar a Divisão de Material Elétrico da AGEFE – Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico. Bacharel em Energia e Sistema de Potência e licenciado em Automação e Electrónica Industrial pelo ISEL, João Rodrigues realizou posteriormente 2 Pós-Graduações, uma em Gestão e Mercados Internacionais e mais recentemente o Programa Avançado de Gestão para Executivos, na Universidade Católica Portuguesa. Tem como lema de vida “Nunca parar de aprender”, pelo que anualmente dedica uma quantidade significativa de horas à aprendizagem contínua, tendo já realizado acções de formação interna em Toronto, Barcelona, Paris, Grenoble, Singapura, entre outros. Em entrevista à revista “o electricista”, o novo Presidente da Divisão de Material Elétrico da AGEFE contou como encara este novo desafio, falou sobre o trabalho desenvolvido pela associação nas suas áreas de atuação, e perspetivou o futuro o os objetivos da AGEFE enquanto associação promotora de um mercado elétrico estável e onde paute a lealdade. revista “o electricista” (oe): Liderar a Divisão de Material Elétrico da AGEFE é um desafio motivador? João Rodrigues (JR): A AGEFE é uma associação que se propõe ser uma referência em todos os setores que representa. Deste modo pretendemos, antes de mais, acompanhar a evolução permanente dos mercados, assegurando a sã concorrência e os interesses legítimos comuns às empresas dos setores que representamos. O compromisso que assumimos, as atividades que realizamos e o rigor que esta experiência requer são, naturalmente, um desafio www.oelectricista.pt o electricista 64

que me estimula a avaliar todas as questões com uma perspectiva 360º, tendo sempre em consideração o impacto das decisões nos vários setores industriais do material elétrico. Além disso, ter a perceção de como o impacto individual em cada setor pode influenciar o ecossistema como um todo, é outra reflexão necessária com que nos deparamos todos os dias oe: Como carateriza o mercado portu­ guês de material elétrico relativamente aos importadores e fabricantes? JR: O mercado português de material eléctrico é um mercado maduro, com uma oferta extremamente diversificada, que integra tanto vários fabricantes nacionais de relevo nas diferentes áreas de negócio, como todas as principais marcas de produtos e equipamento que estão presentes em qualquer mercado a nível europeu ou mesmo mundial. É um mercado fortemente concorrencial que se adaptou à séria contração da procura interna do passado recente acelerando a realização de negócios noutros mercados, nomeadamente nos PALOP, e que, no último ano ou ano e meio tem registado uma evolução bastante positiva, impulsionado pelas atuais dinâmicas da economia portuguesa e

mundial, que estão a conduzir ao crescimento da procura em diversas áreas. Assumimos que é um mercado com um enorme potencial e ao qual não é alheia a transformação digital que vivemos, que lança retos e proporciona oportunidades. Os próximos anos serão decisivos para o setor. oe: Que atividades e projetos foram de­ senvolvidos em 2017 no âmbito da Divi­ são de Material Elétrico da AGEFE? JR: A atividade da Divisão de Material Elétrico da AGEFE é muito intensa e inclui o trabalho de vários órgãos, grupos e comissões que espelham a riqueza e diversidade das dinâmicas do setor. Em termos estruturais, a AGEFE promove estudos, estatísticas e indicadores que são cada vez mais importantes para todas as empresas do setor, sejam fabricantes e importadores ou grossistas distribuidores. Por ser a iniciativa mais recente, saliento a implementação dos indicadores mensais de vendas das Secções de Fabricantes e Importadores, por um lado, e de Grossistas Distribuidores, por outro, cujos resultados são divulgados às empresas participantes de ambas as secções – o que é manifestamente enriquecedor e um claro exemplo do potencial da AGEFE.


entrevista O Encontro AGEFE de Material Elétrico que anualmente promovemos tem sido um momento cada vez mais relevante para o sector – com a apresentação do Estudo anual sobre o mercado de material elétrico, a sessão de apresentação e entrega dos Prémios “Fornecedor do Ano”, que é uma iniciativa da Secção de Grossistas Distribuidores, e, para além de outros temas, a discussão dos principais desafios que se levantam à cadeia de valor, tanto a nível de produto e de eficiência. como os relativos às pessoas e à sua qualificação face às novas exigências que se colocam no mercado e nas organizações. No que respeita aos aspetos regulamentares ou mais ligados a políticas públicas, a segurança e qualidade das instalações elétricas são temas que nos merecem atenção constante, e neste quadro, mais recentemente, acompanhamos a alteração do Regime das Instalações Elétricas de Serviço Particular e o concomitante cessar de funções da CERTIEL concretizada no final de 2017. Para além disso, os desafios da economia circular e da legislação ambiental, a mobilidade elétrica, a eficiência energética dos edifícios e dos produtos relacionados com a energia, a eficiência energética da iluminação pública e respetivos modelos de gestão, são também temas que estão a ser objeto

de trabalho específico por parte dos vários órgãos e grupos de trabalho, destacando em particular o Grupo de Mobilidade Elétrica, que criámos em final de 2017, e a Comissão de Iluminação. Devo ainda referir o ETIM (European Technical Information Model), pois fruto da relação histórica que a AGEFE tem com a EUEW (European Union of Electrical Wholesalers) e que nesse âmbito também teve com o nascimento e posterior desenvolvimento do ETIM International, temos também um Grupo de Trabalho dedicado a ultimar o modelo de implementação do ETIM em Portugal. Em breve daremos notícias sobre este assunto. oe: O mercado da reabilitação está a ga­ nhar um novo fôlego em Portugal, so­ bretudo em Lisboa e no Porto, mas isso também poderá trazer alguns problemas no que diz respeito à fiscalização da área elétrica. Qual o posicionamento da Divi­ são que lidera sobre este assunto? JR: De facto, no último ano o mercado imobiliário despertou um grande interesse em Portugal, com especial enfoque nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, mas também Coimbra, Setúbal e Braga, que são alguns outros bons exemplos. E tem sido evidente que o mercado de reabilitação

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“Em entrevista à revista ‘o electricista’, o novo Presidente da Divisão de Material Elétrico da AGEFE contou como encara este novo desafio, falou sobre o trabalho desenvolvido pela associação nas suas áreas de atuação, e perspetivou o futuro o os objetivos da AGEFE enquanto associação promotora de um mercado elétrico estável e onde paute a lealdade.”

tem sido um grande impulsionador desta evolução. O que tememos é que a instalação elétrica teime em ser o “parente pobre”, escondida que está atrás das paredes. Como afirmei, a segurança das instalações elétricas é uma preocupação constante da AGEFE. Basilar. É a base a partir da qual se pensa tudo o resto… pelo que requer uma atenção constante. No ano passado ocorreu a alteração legislativa que instituiu o novo Regime das

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entrevista “Em resumo, a formação e o conhecimento assumem um papel central na preparação das equipas pelo que têm obrigatoriamente de estar no centro das atenções de todas as organizações do setor.”

Instalações Elétricas de Serviço Particular, que ainda está em fase de implementação. Tivemos ocasião de transmitir aos poderes públicos e em particular ao senhor Diretor-Geral de Energia e Geologia a apreensão com que víamos a situação, face à perceção no seio do setor de que o novo regime não incentiva uma procura de equipamentos exigente e cuidada. Manifestámos o nosso desejo de que o novo quadro legal seja um êxito e disponibilizámo-nos para colaborar ativamente nesse propósito. O setor precisa que a lei se cumpra e que o Estado garanta as condições para que exista uma concorrência leal, legal, entre as empresas a partir dos níveis exigidos quanto à segurança de pessoas e bens e, por isso, também quanto à qualidade dos produtos. Hoje, mais perto do momento do pleno funcionamento deste novo regime, continuamos a não estar certos de que todos os seus principais destinatários tenham dele conhecimento e, sobretudo, que tenham inteira consciência da responsabilidade que individualmente lhes é cometida para garantirem os requisitos previstos na lei. A AGEFE considera essencial não apenas disseminar mais informação sobre a nova legislação, mas também reforçar a fiscalização, garantindo o cumprimento da lei e invertendo a percepção de menor exigência que o novo regime ainda parece encerrar. oe: Um dos problemas muito referencia­ dos está relacionado com a concorrência desleal oriunda de alguns países, nomea­ damente da China. De que forma a AGE­ FE consegue proteger os seus associados deste problema? Existe alguma forma le­ gal de o fazer? JR: O problema não está na origem dos produtos, mas no não cumprimento da lei, dos regulamentos e das normas exigíveis, qualquer www.oelectricista.pt o electricista 64

que seja a origem dos produtos. Portugal faz parte de uma união económica, o mercado europeu é único e a União Europeia integra a OMC. De forma nenhuma defendemos a existência de barreiras proteccionistas, mas exigimos que as regras sejam iguais para todos e que, portanto, todos possam competir em regime de igualdade. A AGEFE sempre pugnou pela existência de uma fiscalização exigente, que não confunda o essencial com o acessório e que seja um efectivo pilar da soberania e do Estado de direito. Garantir que a lei se cumpre e, portanto, que a concorrência é feita num clima de obediência à lei e aos regulamentos, é condição básica para a confiança e por isso para o investimento no nosso país. E não cabe às AGEFE substituir-se ao Estado nessa função essencial. Sem prejuízo das ações de promoção da segurança ou da qualidade dos produtos e das instalações que entenda dever fazer, nesta matéria o primeiro dever da AGEFE é pugnar pelo cumprimento da lei e pela sua fiscalização e transmitir uma cultura de exigência e rigor. oe: Qual a importância da formação para a AGEFE, nomeadamente para a Divisão de Material Elétrico? JR: Como parte integrante de um setor tecnológico, em constante evolução, a formação e a atualização de conhecimentos são pilares essenciais para a AGEFE e para as empresas suas associadas. As pessoas e a sua qualificação são um fator essencial para a criação de valor. A formação pode e deve ser vista a vários níveis. Tanto a nível do produto, onde a formação é sobretudo uma responsabilidade dos diversos intervenientes na cadeia, com especial enfoque para quem o concebeu, como ao nível das organizações, da gestão e da habilitação das pessoas para os novos

desafios e contextos da transformação digital. No Encontro AGEFE que agora fizemos em Viseu foram identificados alguns vetores de atuação da associação quanto à qualificação das pessoas no setor, sobre os quais iremos refletir de forma consequente. Por outro, o que também nos preocupa sobremaneira é que as empresas têm vindo a constatar, sobretudo em áreas como a iluminação e a eficiência energética, que existe também falta de recursos humanos qualificados do lado da procura, tanto nas instituições públicas como em promotores privados. É importante pugnar pela existência de formação intermédia e superior que proporcionasse às pessoas habilitações e qualificações específicas em áreas que têm vivido uma forte transformação tecnológica. E nestas, a iluminação é de facto um bom exemplo. Em resumo, a formação e o conhecimento assumem um papel central na preparação das equipas pelo que têm obrigatoriamente de estar no centro das atenções de todas as organizações do setor. oe: Quais os principais projetos e objeti­ vos a serem desenvolvidos pela Divisão de Material Elétrico da AGEFE num futu­ ro próximo? JR: Pretendemos consolidar o caminho que temos vindo a realizar, procurando estar cada vez próximo dos nossos associados, numa interacção que se pretende consequente. Dando um exemplo simples e muito prático, que aliás concretizei no recente do Encontro AGEFE em Viseu, pretendo incentivar a maior proximidade e participação das associadas na vida Associativa e nos diferentes trabalhos que temos vindo a realizar. Acredito sinceramente que o contributo de cada um será uma mais-valia importante para o desenvolvimento do nosso setor. Se me permite, não quero terminar sem referir que a AGEFE aprovou recentemente o seu Código de Conduta em Concorrência, numa louvável iniciativa da direção. Foi um passo de enorme significado para a vida da associação, pois o combate a todas as práticas de concorrência desleal e a factores de distorção ou instabilidade do mercado, bem como a promoção e divulgação da qualidade e da ética na relação entre as empresas, são atribuições estatutárias da AGEFE.


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case-study

ABB AbilityTM traz novas oportunidades ao mundo dos distribuidores ABB AbilityTM ajuda os clientes a fazerem mais e melhor, tirando partido de décadas de experiência comprovada da empresa em automação, eletrificação e muitas outras disciplinas técnicas para desbloquear a eficiência e a produtividade nas aplicações e instalações de cada utilizador. O que é que a digitalização realmente oferece às nossas empresas? A oferta digital ligada e ativada pelo software da ABB, conhecida como ABB Ability™, ajuda os clientes a fazerem mais e melhor, tirando partido de décadas de experiência comprovada da empresa em automação, eletrificação e muitas outras disciplinas técnicas para desbloquear a eficiência e a produtividade nas aplicações e instalações de cada utilizador. Atualmente há cerca de 180 soluções ABB Ability™, com mais em fase de preparação, oferecendo melhoramentos para ajudar

“A ABB Ability é um acionador para conduzir o progresso dos nossos parceiros de canal, oferecendo o melhor suporte possível, como um conselheiro e parceiro de confiança, dando acesso aos dados e conteúdos para preencher os catálogos online dos seus clientes. É importante para nós trabalharmos com os nossos parceiros de canal, como a Fegime, para implementarmos programas conjuntos garantindo, ao mesmo tempo, que maximizamos o valor da digitalização para todos. As pessoas precisam de conseguir explicar como este método suporta o sucesso dos clientes finais.” www.oelectricista.pt o electricista 64

a monitorizar, otimizar e controlar os sistemas elétricos numa vasta gama de aplicações, desde os serviços até ao residencial. “Para os nossos clientes distribuidores elétricos, a nossa oferta digital oferece inúmeros benefícios, incluindo a facilidade de fazer negócios com a ABB, centralizando-se nas ferramentas de configuração e software para apoiar o processo de seleção de produtos e de planeamento de engenharia”, disse Dieter Lautz, Diretor de Conta Estratégica Global da ABB para a Fegime. “A ABB Ability é um acionador para conduzir o progresso dos nossos parceiros de canal, oferecendo o melhor suporte possível, como um conselheiro e parceiro de confiança, dando acesso aos dados e conteúdos para preencher os catálogos online dos seus clientes. É importante para nós trabalharmos com os nossos parceiros de canal, como a Fegime, para implementarmos programas conjuntos garantindo, ao mesmo tempo, que maximizamos o valor da digitalização para todos. As pessoas precisam de conseguir explicar como este método suporta o sucesso dos clientes finais.”

SOLUÇÕES DE EXEMPLO O Sistema de Controlo de Distribuição Elétrica da ABB Ability é uma plataforma inovadora de computação na nuvem que efetua a ligação do equipamento elétrico das instalações à IoT (Internet of Things).

Este sistema alavanca a componente sensorial e a conetividade integradas dos disjuntores da ABB, ajudando a reduzir os custos totais de operação em até 30%. O ABB-free@home, outra solução da ABB AbilityTM, torna os edifícios mais inteligentes, desbloqueando o potencial da automação incrementada. Concebida para levar as vantagens da IoT às habitações, o ABB-free@home permite o controlo até 65 funções, incluindo a iluminação, estores e o aquecimento, através de um interruptor na parede, de um PC, de um smartphone ou tablet. Com a solução sem fios ABB-free@home e agora com a integração dos eletrodomésticos da Amazon Alexa, Sonos, BSH e Miele na mesma plataforma de automação doméstica aberta, os clientes podem ter total controlo das suas casas a partir de qualquer lugar do mundo e através de una única app. Na ABB estão a descobrir modos inovadores em que ligam os mundos físico e digital e, com mais de 40 anos de experiência em engenharia de software, mecânica e elétrica e uma base instalada de mais de 70 milhões de dispositivos ligados e ativados digitalmente, 7000 sistemas de controlo digitais e 6000 soluções de software, acreditam que podem tirar partido de todo o potencial da Quarta Revolução Industrial e maximizar as vantagens da digitalização hoje, amanhã e nos meses e anos futuros.

Plataforma de nuvem

Entrada da porta

Dispositivos digitalmente conetados, equipamentos, sistemas e soluções


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case-study

F.Fonseca apresenta a maior gama de detetores KNX do mundo da Steinel A LINGUAGEM DA GESTÃO TÉCNICA DE EDIFÍCIOS É O KNX. Existem já milhões e milhões de instalações bem-sucedidas no mundo inteiro.

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Com a maior gama de detetores do mundo, a Steinel é o mais importante fornecedor da parte sensorial para o sistema KNX. As nossas tecnologias de deteção são usadas em muitas variantes de detetores de elevado desempenho. Encontrará sempre entre as soluções Steinel o produto certo para qualquer aplicação.

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case-study

soluções Legrand aplicadas por parceiros em projetos de referência

por André Manuel Mendes

Ao longo dos anos a Legrand tem apostado na criação de parcerias que potenciem o crescimento da própria empresa, dos seus parceiros e dos clientes/utilizadores. Esta filosofia possibilita a geração de uma garantia ao mercado e aos seus clientes, quer a nível nacional como internacional, uma garantia de qualidade dos produtos comercializados, acompanhamento em todos os projetos e satisfação com o resultado final. Um dos exemplos desta filosofia é a parceria criada com a Opções Cruzadas, empresa sediada na cidade da Maia que se dedica à montagem e eletrificação de quadros elétricos. Ao longo dos anos a parceria tem-se solidificado e têm sido desenvolvidas diversas iniciativas conjuntas que permitem promover a imagem das empresas/marcas no mercado.

SESSÃO TÉCNICA “CORRENTES DE CURTO CIRCUITO” Uma das iniciativas promovidas em conjunto pela Legrand e pela Opções Cruzadas decorreu no passado dia 5 de junho, nas instalações da segunda, na cidade da Maia. A sessão técnica “Correntes de Curto Circuito” inseriu-se no open day da Opções Cruzadas,

Imagens cedidas pelo Colégio Efanor

um dia com portas abertas dedicado a clientes, parceiros, quadristas e instaladores onde houve a oportunidade de conhecerem o trabalho desenvolvido pela empresa e as soluções disponibilizadas pela Legrand. Este dia iniciou-se com uma visita à zona de montagem e eletrificação de quadros e seguiu com a sessão técnica. Luís Pina, Diretor de Marketing da Legrand deu o arranque da sessão salientando que este é um tema histórico na área da proteção e que faz parte das soluções apresentadas pela empresa ao mercado. A parte técnica esteve a cargo de Hugo Madeira, que iniciou esta sessão apresentando alguns conceitos e equipamentos ligados à temática, nomeadamente explicações sobre o que é um disjuntor, os tipos de proteção existentes, o que são tensões, correntes, as categorias de emprego, entre outros. Posteriormente foram apresentados equipamentos e capacidade de corte das soluções Legrand, explicados os conceitos de curvas de disparo, disjuntores modulares cálculos de sobrecarga e curtos-circuitos, parametrização de aparelhos de potência, seletividade aos curtos-circuitos, o software de dimensionamento XLPRO3, entre outros.

PROJETO DE INSTALAÇÃO ELÉTRICA - COLÉGIO EFANOR A parceria entre a Legrand e a Opções Cruzadas carateriza-se pelos projetos desenvolvidos em conjunto no mercado nacional. Um www.oelectricista.pt o electricista 64

desses exemplos encontra-se atualmente em desenvolvimento. O Colégio Efanor é um estabelecimento de ensino privado, promovido pela Fundação Belmiro de Azevedo, e que se encontra atualmente a desenvolver um projeto de ampliação das instalações. No que respeita ao projeto de instalações elétricas, a administração Colégio Efanor procurou no mercado empresas e marcas que garantissem confiança na instalação e no produto aplicado. A Opções Cruzadas concorreu com o seu projeto de instalações elétricas a esta obra, tendo como pedra basilar a parceria e os equipamentos Legrand, multinacional especialista em infraestruturas elétricas e tecnologias de informação para edifícios. Com uma área de cerca de 14 000 m2 de superfície disponível, e uma área bruta de construção de perto de 10 000 m2, que inclui o edifício principal, onde está concentrada a maior parte da atividade letiva, um edifício (moradia remodelada) reservado principalmente para a área administrativa e serviços e as instalações desportivas, este projeto apresentou-se como um verdadeiro desafio para as empresas envolvidas. No edifício principal, às 24 salas de aulas comuns juntam-se as salas específicas de laboratórios e de música, um auditório com 320 lugares, um Centro de Recursos, espaços informais de trabalho individual ou colaborativo e amplos espaços de circulação, de lazer e convívio. A moradia já existente encontra-se a ser remodelada para áreas administrativas,


case-study Invólucros: • XL3 4000 • XL3 800 • XL3 400 • XL3 160 • Plexo3 • Nedbox

Disjuntores: • TX3 – 6 KA • DX3 – 10 KA – 25 kA • DPX3 160 – 16 kA • DPX3 250 – 25 kA • DPX3 630 – 36 kA • DPX3 1600 – 50 kA • DPX IS 400 A

Imagens cedidas pelo Colégio Efanor

sala de artes e refeitórios e instalações desportivas com pavilhão gimnodesportivo, piscina e dois estúdios de dança. Estas novas instalações estarão prontas para utilização no próximo mês de setembro, para o arranque do ano letivo 2018/2019, e acolherão os alunos do 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário. As

instalações do Colégio já em funcionamento passarão a estar disponíveis em exclusivo para as valências creche, pré-escolar e 1.º ciclo do Ensino Básico. O projeto de instalações elétricas levado a cabo pela Opções Cruzadas conta com um vasto conjunto de equipamentos da marca Legrand, entre eles:

oe: Quais os principais desafios deste projeto? MP: O projeto em si é da autoria do colégio. Da nossa parte o grande desafio foi apostar numa marca para concorrer à obra. A escolha recaiu sobre a Legrand pela parceria que temos há alguns anos e pela garantia de qualidade e total confiança que nos oferece, sendo estes alguns dos critérios para apresentarmos ao nosso cliente a marca com que íamos concorrer à obra. Foi apresentado o projeto de instalações elétricas ao nosso cliente e nós estamos a tratar da instalação dos quadros. A obra já se encontra a decorrer. Considero que este é um projeto desafiante porque é uma obra de referência, não é mais uma escola ou mais um colégio, está ligado a um nome emblemático da região

• EMDX3 – Central medida MOD EMDX3 RS485

de projeto. Proporcionamos ao cliente um serviço de alterações de projeto, desenvolvemos soluções, e neste caso temos o apoio da Legrand que nos dá um excelente acompanhamento em todo o processo. O cliente tem toda a garantia da marca, sempre através da Opções Cruzadas.

À margem da sessão técnica “Correntes de Curto-Circuito”, Mário Pinheiro, sócio-gerente da Opções Cruzadas falou à revista “o electricista” sobre o projeto no Colégio Efanor, uma obra desenvolvida em conjunto entre a Opções Cruzadas e a Legrand. revista “o electricista” (oe): Em que consiste o projeto realizado no Colégio Efanor? Mário Pinheiro (MP): Trata-se da ampliação de um colégio, situado na Senhora da Hora, que foi alavancado pela Fundação Belmiro de Azevedo e que agora vai entrar em vigor a segunda fase das obras de ampliação, onde estão contempladas salas de aula, um pavilhão desportivo, entre outros espaços.

Medição:

Norte. Foi uma boa aposta da nossa parte e da parte da Legrand para conseguir ganhar a obra. oe: Quais foram os fatores-chave para a vencerem a obra em questão? MP: O produto da Legrand, a robustez, nomeadamente nos quadros maiores, nos XL 400 e XL 800. O nosso cliente gostou quando lhes apresentamos os quadros noutras obras e, desta forma, decidiu apostar na Legrand. Nestes projetos foram utilizados diversos equipamentos e produtos, como por exemplo os XL 400, XL 800, DX3, DPX, centrais de medida, circuitos com contagem de energia direcionados para a eficiência energética, entre outros. A nossa aposta é na qualidade e na utilização de marcas com qualidade como é o caso da Legrand, o que foi um fator de seleção para o cliente. oe: Após a conclusão do projeto, com o que pode contar o cliente por parte da Opções Cruzadas e da parceira Legrand? MP: Podem contar com total apoio da nossa parte, mesmo em algumas alternativas

oe: Qual o intuito de criar um open day para os clientes? MP: Um dos objetivos foi mostrar a Opções Cruzadas aos nossos clientes e tentamos, através de uma sessão técnica, atrair interessados nesta área. Por outro lado dar também a conhecer aos nossos clientes a marca Legrand, que tradicionalmente conhecem como uma marca direcionada para a habitação, quadros pequenos com poucos disjuntores, mas essa não é a realidade e a dimensão real da empresa. oe: Quais os projetos perspetivados e expetativas para o futuro? MP: Ganhamos recentemente mais duas obras em conjunto e existe um grande potencial para crescer a nossa parceria. Já tínhamos trabalhado juntos anteriormente mas nunca desta forma, mas com a parceria ganhamos mais potencial, principalmente nas condições, sendo fundamental a rapidez na entrega dos materiais. Como tínhamos que comprar pela distribuição tínhamos entraves nos prazos de entrega. Não havendo intermediário conseguimos ganhar dias e assim ganhar ainda mais clientes com um serviço célere. www.oelectricista.pt o electricista 64

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case-study

interface é a solução para Casas Inteligentes

Fernando Ferreira EcoBuilding Marketing Manager

A Internet das Coisas (IoT) e as Casas Inteligentes (smart homes) estão a ser alvo de grande atenção. Há muitas razões para isso – milhões, na verdade. Analistas de Business Intelligence afirmam que o número de dispositivos conetados a smart homes, vendidos anualmente, irá aumentar de 83 milhões em 2015 para 193 milhões em 2020. Muitas das pessoas que vivem nestas smart homes, interagem todos os dias, principalmente, com uma interface, que não é mais do que um ecrã tátil numa parede. Se essa interface for de difícil utilização ou não integrar facilmente novas funcionalidades, o propósito da casa conetada deixa de fazer sentido. Em vez disso haverá aparelhos inteligentes, segurança doméstica, sistemas de segurança, e equipamentos de gestão de energia – todos isolados e, consequentemente, muito menos capazes e potentes. Conseguir a interface certa é fundamental para o sucesso, tanto dos consumidores de soluções de conetividade para casas e edifícios como dos fornecedores dessas mesmas soluções. Em primeiro lugar vamos falar dos potenciais mercados. Segundo uma pesquisa da consultora PWC - PriceWaterhouseCoopers, pouco mais de um quarto dos consumidores possui um dispositivo smart home. Um pequeno número, 23%, não tem nem pretende adquirir esse dispositivo. Sobra metade, 51%, para sermos mais precisos, de consumidores

que não possuem produtos conetados nem estão dispostos a comprá-los. A possível lista de dispositivos conetados inclui aparelhos que inovam no que toca a controlos de conforto de ambientes. Estes são capazes de controlar a iluminação, a temperatura do ambiente e as persianas a partir de uma interface que não só torna as nossas vidas mais fáceis, como também nos ajudam a ser energeticamente mais eficientes. A Schneider Electric está a inovar, para um novo nível, nesta área, com duas novas interfaces: KNX MultiTouch Pro e KNX Push-Bottom Pro. Estes produtos inovadores oferecem um controlo intuitivo, flexível e abrangente do ambiente integrado num design moderno e elegante. Os produtos KNX não são apenas agradáveis aos olhos – eles podem ajudar os utilizadores a recuperar o aquecimento ou arrefecimento da casa de 7.º a 10.º por 8 horas,

todos os dias, e gerar economias até 10% em aquecimento e arrefecimento por ano. É aqui que a interface com que as pessoas interagem, entra. Pensem no que procuram como consumidores. Se vão gastar um dinheiro extra num dispositivo que permite ser conetado vão querer que ele...bem, se conete. Se a interface é um ecrã tátil, esta precisa ser de fácil uso e capaz de integrar uma variedade de dispositivos. De outra forma será difícil conetar os dispositivos e usá-los como um sistema total, tornando mais complicado, para os consumidores, justificarem o custo extra desses produtos conetados. Portanto é necessário manter isto em mente. Como exemplo, para uma forma fácil de manter tudo integrado, teremos de considerar as interfaces KNX da Schneider Electric para utilizadores. Elas apresentam uma operação semelhante e familiar encontrada em smartphones. Alternar as diferentes funções, por exemplo, é possível deslizando o dedo sobre o ecrã. Os produtos da interface fazem parte das tecnologias conetadas que criamos para remodelar indústrias, transformar cidades e enriquecer vidas. Para outras partes do nosso portefólio, como especialistas na gestão e automatização de energia, visite o nosso website. E lembre-se, no que toca a conexões domésticas, a interface é a solução. Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt

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iluminação LED multicor da Banner combina duas funções num equipamento A Bresimar Automação já tem disponíveis as novas soluções de iluminação da Banner Engineering, líder de tecnologia para automação industrial. A Banner Engineering lançou no mercado, recentemente, luminárias LED multicor WLS27 com EZ-STATUSTM, que apresentam funções de iluminação e indicação para máquinas e estações de trabalho através das várias cores LED disponíveis. As últimas alterações efetuadas à família WLS27 conjugam a robustez e compactação da família WLS27 com a presença de várias cores LED, que podem ser configuradas para a iluminação e indicação do estado da máquina. A iluminação extremamente brilhante e uniforme fornecida por LEDs de última geração aumenta a visibilidade em toda a sua área de instalação, melhorando a produtividade, a eficiência e segurança do operador/máquina. Qualquer alteração da cor de iluminação da máquina é um alerta visual inconfundível para uma mudança de estado, permitindo assim uma indicação visual e uma resposta rápida à resolução de qualquer evento gerado.

A versatilidade e robustez oferecida pelas luminárias WLS27 Multicor LED com EZ-STATUSTM facilitam a indicação visual numa ampla gama de equipamentos, áreas de trabalho, entradas e pontos de acesso e em qualquer local onde se beneficie de iluminação e indicação de alta visibilidade. www.oelectricista.pt o electricista 64

Os modelos WLS27 com EZ-STATUSTM estão disponíveis em modelos de 3 e 5 cores em combinações de branco, vermelho, amarelo, verde e azul. Possuem 4 comprimentos possíveis, de 285 mm a 1130 mm e têm um design que economiza espaço para uma utilização em áreas reduzidas e espaços apertados. As luminárias WLS27 utilizam um conetor M12 padrão de 4 pinos e possuem múltiplas opções de montagem para simplificar a instalação. Os modelos em cascata podem ser alimentados a partir de uma só fonte de alimentação colocada no início da linha, facilitando a implementação rápida da solução e respetiva alimentação. Como em outras luminárias LED na série WLS27, os modelos multicores com EZ-STATUSTM apresentam uma estrutura interna extremamente duradoura, possuem um invólucro de policarbonato bastante robusto, anti-choque, para uma vida operacional longa e sem manutenção. Cada luminária LED na série WLS27 possui uma construção robusta IP66, IP67 e IP69K, adequada para uma utilização em aplicações onde a exposição a água de alta pressão, alta temperatura, solventes, óleos de corte e produtos químicos corrosivos é comum. A versatilidade e robustez oferecida pelas luminárias WLS27 Multicor LED com EZ-STATUSTM facilitam a indicação visual

A iluminação extremamente brilhante e uniforme fornecida por LEDs de última geração aumenta a visibilidade em toda a sua área de instalação, melhorando a produtividade, a eficiência e segurança do operador/máquina. Qualquer alteração da cor de iluminação da máquina é um alerta visual inconfundível para uma mudança de estado, permitindo assim uma indicação visual e uma resposta rápida à resolução de qualquer evento gerado.

numa ampla gama de equipamentos, áreas de trabalho, entradas e pontos de acesso e em qualquer local onde se beneficie de iluminação e indicação de alta visibilidade.

Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.pt


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HEXAGON, novo projetor modular de última geração Made in Spain com regulação DALI O HEXAGON é o novo projetor modular de última geração, concebido pela PRILUX. O seu rendimento e versatilidade converte-o na melhor opção para recintos de grandes alturas, desportivos, culturais, edifícios industriais e túneis. Dotado de um sistema de regulação DALI de série, permite criar espaços de iluminação adaptados às necessidades de cada aplicação. A pedido podemos fornecer esta luminária compatível com outros protocolos de comunicação, como por exemplo DMX orientado para a iluminação dinâmica e/ou espetacular. Deste modo podemos criar cenários dinâmicos em instalações desportivas com diferentes aplicações, como tarefas de manutenção, jogos de treino e competição ou

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espetáculos audiovisuais que interagem com o utilizador. Esta luminária de desenho compacto encontra-se disponível em duas versões de instalação Play e Zenit, baseada na combinação até 5 módulos na sua versão Play e de 2 módulos na sua versão Zenit. Com uma caixa incluida, preparada para poder armazenar

diferentes equipamentos conforme o tipo de instalação. Dispõe de um Grupo Óptico protegido com um módulo de injeção de alumínio anticorrosivo com uma resistência à corrosão melhorada. O desenho otimizado do dissipador de calor através da simulação térmica permite o funcionamento a 40ºC com uma resistência ao choque de IK10 e um grau de proteção de estanqueidade de IP66. O projetor modular HEXAGON está equipado com diferentes tecnologias desenvolvidas pelo Departamento de I+D da Prilux: • Tecnologia TESS que consiste num tratamento superficial baseado numa microcompactação que potencia a dissipação térmica, melhorando os resultados que se obtêm com tratamentos superficiais baseados em lacados; • Tecnologia HCB para manter a temperatura adequada nos equipamentos eletrónicos da box; • Tecnologia OVERSTORM pensada para aquelas luminárias que normalmente se instalam em ambientes eletricamente agressivos. Acresce ao produto 3 níveis suplementares de proteção: › No nível mais exterior, um protetor contra sobretensões independente suprime as eventuais subidas de tensão produzidas pela indução de eletricidade atmosférica nas linhas de


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alimentação. Este protetor suporta a maioria das sobretensões pelo que foi desenhado para facilitar a sua substituição em caso de chegar ao fim de vida. Quando isto ocorrer, o protetor corta a alimentação ao resto da luminaria, apagando-a para assegurar que nenhum pico de tensão se propague ao resto do aparelho; › Ao nível intermédio os drivers estão preparados para suportar picos de tensão de 6 kV até 10 kV; › Ao nível nuclear, a proteção no módulo LED começa na sua entrada, para as pequenas sobretensões que não foram filtradas pelos níveis anteriores, como pelos efeitos capacitivos gerados na PCB do módulo do produto da atividade da eletricidade atmosférica; Tecnologia SYSTEMSHIELD garante as horas de vida útil das luminárias instaladas em ambientes onde ultrapassar a temperatura máxima de operação é possivel e, inclusivamente, provável. Através de sondas térmicas a luminária sabe, a todo o momento, a sua temperatura de funcionamento. No caso desta temperatura superar a máxima permitida, a luminária de forma automática reduz a

sua potência lumínica para manter a temperatura de todos os seus componentes dentro dos valores de segurança que garantam as horas de vida. Para além disso, o projetor modular HEXAGON dispõe de uma grande variedade de óticas que vão desde 25º, muito intensivas, até 90º extensivas, para uma maior

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versatilidade na hora de realizar uma instalação ou projeto. Disponível em 4000 K é possível a pedido fornecer noutras temperaturas de cor como 3000 K, 5000 K ou 5700 K. Grupo Prilux Tel.: +34 925 233 812 · Fax: +34 925 233 880 marketing@grupoprilux.com · www.grupoprilux.com

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coviva, a nova solução wireless para casas inteligentes A nova solução para casas inteligentes apresentada pela Hager – coviva – é concebida em torno da tecnologia wireless quicklink da empresa. O sistema pode ser instalado sem necessidade de ocorrerem alterações estruturais, tornando-o ideal para modernizar e renovar instalações existentes. De acordo com Pedro Abreu, Product Marketing Manager da área de building automation, “o que se destaca é a facilidade e rapidez de instalação deste sistema: a transformação de uma instalação elétrica convencional numa casa inteligente pode ser realizada faseadamente, sem necessidade de cabos adicionais, interligando apenas os mecanismos convencionais existentes (interruptores ou botões de pressão) a dispositivos comunicantes que, por sua vez, irão comunicar entre si e com a smartbox coviva.” O mesmo responsável informa ainda que “o coração desta solução para casas inteligentes sem fios é a smartbox coviva. Esta atua como uma interface com a Internet, além de interligar todos os produtos quicklink da marca (micromódulos, Berker.Net) que podem ser adicionados a uma instalação elétrica existente, detetados pela smartbox coviva e parametrizados pela app coviva”. Esta app permite, entre outros, o comando da instalação elétrica, por exemplo, da iluminação, dos estores, do aquecimento e do sistema de alarme, através de um smartphone ou tablet. Compatível com Android ou IOS, este controlo é possível realizar localmente via WLAN ou

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botão de pressão, detetor de movimento). Adicionalmente a smartbox coviva também é compatível com objetos conetados, ou IoT (Internet of Things), dos quais se salienta a estação meteorológica Netatmo ou soluções de comando por voz do tipo Alexa da Amazon ou Google Assistant da Google. Para soluções de montagem no exterior, a marca adianta que “também dispõe de produtos IP55, que permitem os produtos serem instalados no exterior”.

remotamente via Internet. Pedro Abreu adianta ainda que “em ambos os casos, os dados são armazenados localmente e de forma segura na smartbox coviva. A segurança não é descurada, sendo os dados encriptados sempre que a smartbox coviva comunica com o exterior”. Pedro Abreu indica ainda que estão disponíveis “a gama de produtos comunicantes, que a Hager designa por micromódulos, e que é composta por entradas binárias, atuadores binários, de estores e para iluminação variável, em produtos de pequenas dimensões e que comunicam exclusivamente por radiofrequência”. Além da gama de micromódulos, a Hager também dispõe da oferta Berker.Net. A gama Berker.Net é composta por produtos que também comunicam por RF mas que incluem o mecanismo de comando (interruptor,

CONFORTO E SEGURANÇA ASSOCIADOS Além de oferecer funcionalidades concebidas para o conforto, a smartbox coviva também oferece soluções para a segurança, ao comunicar com o sistema de alarme sem fios da Hager - Sepio. Este sistema de segurança disponibiliza um “novo Detetor Dual Comfort sem fios, que pode ser ligado à Internet através da smartbox coviva. Assim que um detetor acionar o alarme, todos os utilizadores pré-definidos são alertados, instantaneamente, por uma notificação enviada pela app coviva”. A app também reporta falhas técnicas, como sujidade na câmara, bateria fraca ou comunicação RF interrompida. Hager – Sistemas Eléctricos Modulares, S.A. Tel.: +351 214 458 450 · Fax: +351 214 458 454 www.hager.pt


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JUNG revela as tendências das tecnologias do futuro para uma maior rentabilidade dos edifícios A JUNG apresentou as tendências nas tecnologias do futuro e soluções inteligentes para potenciar uma maior rentabilidade dos edifícios e melhorar a qualidade de vida das pessoas. Durante a Light+Building, a JUNG mostrou as suas novas soluções e componentes de automatização com base no standard KNX: ecrãs Smart Control de 5”, servidor Smart Visu com software de visualização Jung Visu Pro, controlo por voz mediante Alexa ou Google Home, ou dispositivos KNX Secure para encriptar e maximizar a segurança das instalações, entre outros. O novo sistema LB Management para o controlo automático de motores, regulação da iluminação e criação de programações horárias são também compatíveis com dispositivos móveis via Bluetooth. Da mesma forma, o fabricante alemão apresentou o novo sistema LB Management para o controlo automático de motores e a regulação da iluminação e criação de programações horárias, que são também compatíveis com dispositivos móveis via Bluetooth, e o novo configurador inteligente baseado em FeelSmart, uma ferramenta que facilita a planificação e a instalação de uma vivenda inteligente. Nesta edição da Lighting+Building, a JUNG esteve presente pela primeira vez no Pavilhão 3.1 de iluminação, onde mostrou o seu sistema de iluminação Plug+Light. Concebido e desenvolvido pela INSTA, permite (mediante um simples método de montagem magnético) a instalação de luminárias embutidas na parede ou em tetos, com a estética vanguardista e intemporal que carateriza a série LS da JUNG. A apresentação da nova série de mecanismos LS 1912, com base nos seus primeiros interruptores que convertem a mecânica da comutação numa nova experiência, também gerou a expetativa máxima. www.oelectricista.pt o electricista 64

SOLUÇÕES PARA O SETOR HOTELEIRO Entre muitas novidades, a JUNG também mostrou diferentes soluções para o hotel como uma sala totalmente equipada e funcional que não só aumenta o conforto dos hóspedes, como também proporciona uma maior funcionalidade, eficiência e rentabilidade às instalações do estabelecimento. Estes são sistemas para o controlo da iluminação, motores ou locais; o seu novo termóstato com visor de cristal capacitivo; as unidades personalizáveis de iluminação de superfície com uma iluminação de fundo retroiluminada para a comunicação entre a sala e o pessoal de atendimento ao cliente que podem ser combinadas com os titulares de cartão de entrada inteligentes (também disponíveis com a tecnologia RFID); e finalmente, os novos sistemas de orientação e

sinalização LED com sensores crepusculares que oferecem informações luminosas, simples e eficazes, para tornar mais fácil e segura a permanência do utilizador, assim como para aumentar a eficiência do estabelecimento hoteleiro.

NOVIDADES No desenvolvimento de produtos da JUNG, em primeiro plano estão sempre os requisitos do mercado e as exigências dos clientes, que devem ter uma vantagem clara com os produtos da JUNG. Para a empresa alemã, os critérios determinantes são a qualidade, o design, a durabilidade e uma montagem adequada para profissionais.

Controlo LB Do controlo de iluminação e de persianas da JUNG nasceu o controlo LB, tendo a combinação de mecanismos e placas diferentes, este sistema modular oferece uma solução para praticamente qualquer função do controlo da iluminação e das persianas. Para remodelações de instalações existentes, se desejado, também é possível substituir alguns componentes (sempre mecanismo e placa) por novos componentes do controlo LB e continuar a usar os restantes.


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LS 1912

Smart Control 5

Placas de LED

No final dos anos 10, o mecanismo interruptor basculante substituiu o mecanismo interruptor giratório. O mecanismo interruptor sem floreados e de fácil utilização incluía, pela primeira vez, um nível estético, além da funcionalidade. Na JUNG, o design purista e a força inovadora são valores unidos desde 1912 – com o LS 1912, a empresa estabelece uma ligação com esta tradição e aplica-a segundo a era contemporânea. Os mecanismos interruptores podem ser combinados com os aros da série LS; o nome dos mecanismos interruptores novos é uma homenagem ao ano de fundação da JUNG. Inspirado nos mecanismos interruptores da JUNG dos primeiros anos, o mecanismo interruptor basculante LS 1912 revive a mecânica da comutação.

O elegante Smart Control 5 apresenta-se como uma ampliação atual da série Smart Control. Devido à sua forma compacta, este pode ser inserido numa caixa de encastrar convencional. Com o ecrã tátil de alta resolução, as funções são comandadas confortavelmente.

Com meios simples de orientação, qualquer hóspede encontra depressa o caminho certo – seja para o seu quarto ou para a área de spa. Aqui as indicações claras com sinais iluminados são tão simples como eficazes. A placa de vidro está integrada de forma a proporcionar um aspeto visual harmonioso. As placas de vidro autêntico estão disponíveis em branco ou em preto. As novas placas de LED com placa de vidro autêntico podem ser rotuladas individualmente com o Graphic Tool da JUNG. A rotulação está retroiluminada com cor para chamar facilmente à atenção e proporcionar indicações claras. Através de um comando de comutação separado é possível alternar as cores da luz entre vermelho, verde, cor de laranja ou branco – ideal por exemplo na zona de spa para indicar se as cabinas de tratamentos estão livres ou ocupadas. As placas de LED estão disponíveis nas séries LS e A.

Unidade de corredor e de quarto

Plug&Light Com Plug&Light é redefinida a conceção da iluminação de interiores para uma luz LED perfeitamente regulável com o design do mecanismo interruptor adequado. A luz é instalada com facilidade e segurança, permitindo ao cliente uma grande liberdade na conceção da sua iluminação. Esta resulta da fusão de competências da Insta, JUNG, Gira e Brumberg. O Plug&Light combina tomadas para a iluminação e lâmpadas com base num mecanismo magnético.

Uma estadia relaxada para o hóspede e processos claros para o pessoal: uma comunicação inteligente e acessos regulados aumentam o fator de bem-estar de um modo completamente automático para ambas as partes. A unidade de corredor e a unidade de quarto facilitam a comunicação entre o pessoal e o hóspede. A unidade de corredor está disponível, opcionalmente, com placa de vidro autêntico. Nesse caso, os símbolos são ocultados quando a unidade não está ativa, apresentando um aspeto visualmente elegante e discreto. O leitor inteligente de cartões de hotel no design da JUNG trabalha com o software Visionline de Assa Abloy Hospitality. Além dos LED de feedback coloridos, com cor da luz ajustável individualmente, o dispositivo também tem a opção de guardar perfis diferentes: com o cartão do hóspede é ativado por exemplo, um cenário de luz com climatização condizente, enquanto com o cartão do pessoal é ativada exclusivamente a iluminação básica necessária para a limpeza.

Termóstatos FanCoil Com JUNG, o controlo da climatização também desfruta de um design uniforme no quarto de hotel. A temperatura do quarto e a ventilação são ajustadas, intuitivamente, com o termóstato FanCoil, e assim obtém-se bem-estar para o hóspede e eficiência energética para a gerência. O termóstato FanCoil consegue, tanto na versão convencional www.oelectricista.pt o electricista 64

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informação técnico‑comercial dispositivos tado° Professional comunicam, sem fios, com a bridge de Internet, que é inserida no router e se coneta à Internet e ao eNet Server. Posteriormente, o aquecimento pode ser comandado através da app eNet Smart Home app, dos emissores eNet ou do sistema automático tado°. O requisito para a compatibilidade com eNet Smart Home é a instalação da atualização do servidor V2.1 (previsivelmente disponível a partir de outubro de 2018).

como no dispositivo KNX, a temperatura ideal no quarto de hotel. No design dos mecanismos interruptores e com uma frente em vidro autêntico de alta qualidade, o termóstato integra-se harmoniosamente no seu ambiente. Indicações claras e símbolos nítidos ajudam o hóspede a selecionar o modo de climatização adequado para o seu próprio bem-estar. O requisito de mais eficiência energética é satisfeito pelo modo Eco, um dos quatro modos de funcionamento em repouso, o display está escuro, pelo que o sono do hóspede não é incomodado. Com uma altura de instalação a partir de 1,40 metros, o regulador é manuseado confortavelmente.

JUNG Visu Pro

Painel de cabeceira Cada hotel quer oferecer o conforto ideal aos seus hóspedes, independentemente do equipamento técnico.

Como sucessor do Facility Pilot, JUNG Visu Pro é a solução de software profissional para visualizar e controlar a automação de edifícios, e para isso é possível registar e gerir confortavelmente várias instalações KNX independentes. O software JUNG Visu Pro é um sistema versátil sem limitação de pontos de dados, sendo também perfeitamente adequado para aplicações complexas, tanto no âmbito privado como no comercial. Em particular a opção de registar e visualizar várias instalações KNX, independentes através do protocolo KNXnet/IP, em paralelo num modelo de processos, oferece amplas possibilidades no caso de projetos com várias propriedades. O software Visu Pro pode ser visualizado em todos os navegadores compatíveis com HTML5, como é natural com terminais móveis incluídos. A ligação inteligente da tecnologia domótica KNX com o controlo de voz Amazon Echo torna a casa ainda mais confortável. A interface é o software JUNG Visu Pro.

Smart Visu Server

tadoº

Ambiente, conforto e segurança com um simples toque de dedo. Uma atualização extensa torna o Smart Visu Server ainda mais inteligente. As novas funções aumentam não só o conforto, mas também a segurança. Assim o utilizador pode continuar a adaptar a sua casa inteligente às suas necessidades individuais.

No sistema eNet Smart Home podem ser realizadas funções de todos os setores especializados, incluindo o controlo inteligente e energeticamente eficiente de aquecimento tado°. Assim ao sair de casa o aquecimento passa automaticamente para o modo reduzido, as persianas são baixadas e a luz é desligada em todas as zonas. Todos os

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KNX Secure O standard KNX é sinónimo de segurança adicional. Para proteger com eficácia a infraestrutura em edifícios contra ataques de piratas informáticos, para uma instalação profissional devem ser tomadas medidas ao nível do software e hardware. A base de cada conceito de segurança é bloquear o sistema contra um acesso não autorizado. Cada zona é executada como uma “ilha KNX” própria. Com a interface IP Secure KNX, estas são conetadas à visualização central através de uma rede de base IP rápida. Assim é possível comandar centralmente cada zona e mostrar o seu estado, contudo uma manipulação fácil global para todas as zonas é impedida.

JUNG Portugal, Lda. Tel.: +351 229 407 750 info@jungportugal.pt · www.jung.de/pt


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luminárias decorativas de exterior para profissionais de iluminação A LEDVANCE adicionou um vasto e variado portefólio de luminárias para exterior à sua gama de modernas luminárias LED para utilizadores profissionais. Estes produtos da marca LEDVANCE estão disponíveis na distribuição desde março de 2018. As luminárias decorativas são adequadas para projetos de hotéis, parques de escritórios e, especialmente, para o setor residencial - na verdade, em qualquer lugar, onde o design atrativo faça a diferença.

Os valores do fluxo luminoso deste portefólio vão desde os 360 lúmens para o modelo Outdoor Pole até aos 740 lúmens para o modelo Outdoor Edge. A temperatura de cor para todos os produtos é um branco quente de 3000 Kelvin. As luminárias, portanto, contribuem para um maior nível de segurança, proporcionando uma iluminação ambiente ao ar livre. Uma vida útil até 30 000 horas e uma garantia do fabricante de 5 anos são condições para todos os modelos. Os modelos Outdoor Edge e Outdoor Facade Pole também estão disponíveis em versão com um sensor de luminosidade e de movimento.

Figura 4. Para o modelo Outdoor Lantern, além da versão montada na superfície, existem versões correspondentes de pimenteiros, com 500 mm e 900 mm de altura.

Figura 1. As novas luminárias fornecem iluminação ambiente exterior.

O baixo consumo de energia, a longa vida útil e o aspeto elegante das soluções de iluminação LED estão a convencer cada vez mais clientes, e as luminárias externas não são exceção. É por isso que a LEDVANCE está a lançar uma nova família de produtos que compreende 9 novos modelos em diferentes versões para utilizadores profissionais, como projetistas e instaladores.

Para o modelo de Outdoor Lantern, além da versão para montagem em parede ou teto, existem versões correspondentes de pimenteiros, com 500 mm de altura, e para caminhos, com 900 mm de altura. Os pimenteiros do modelo Outdoor Pole também estão disponíveis com altura de 500 mm e de 800 mm. Para o Outdoor Pole, a LEDVANCE também oferece uma luminária de parede e teto para iluminação indireta. A cabeça nos modelos Outdoor Spot e Indirect é basculante e orientável pode ser inclinada e girada para que a luz possa ser direcionada para onde for necessário. As luminárias exteriores têm um tipo de proteção IP54 ou IP44 e, portanto, são protegidas contra jatos de água.

Figuras 2 e 3. O modelo Outdoor Belt estará disponível em dois designs diferentes – com um difusor redondo ou retangular.

A maior parte da gama destina-se à instalação em fachadas. A maioria das luminárias está disponível em alumínio de excelente qualidade, na cor cinza escuro ou branco, e alguns modelos também em aço inoxidável. O Outdoor Belt está disponível em dois modelos diferentes com um difusor redondo ou retangular atrás do cinto cinzento escuro que lhe dá o nome. www.oelectricista.pt o electricista 64

Figura 5. A cabeça no Spot Outdoor é orientável para que a luz possa ser direcionada para onde é necessário.

LEDVANCE, LDA. Tel.: +351 214 165 860 portugal@ledvance.com · www.ledvance.pt


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ligação: engenharia digital do futuro EPLAN E CIDEON EM HANNOVER. Com o slogan “Ligação para a sua engenharia digital”, a EPLAN apresentou na feira de Hannover casos inovadores de utilização com as empresas PTC e Lenze que surpreenderam os visitantes. O exemplo demonstrado pela PTC deu a conhecer uma aplicação de realidade aumentada que apresenta aos serviços técnicos, importantes dados MCAD e ECAD via tablet/iPad/computador. Com a Lenze, um novo serviço de nuvem (cloud) foi desenvolvido para futuras utilizações na área da engenharia, mais concretamente na área da gestão de ativos. Por último, mas não menos importante, a EPLAN encontra-se também a dar um passo importante nesta área, transportando o Projeto EPLAN para nuvem. Crimes de cópia não são bem-vindos.

Com um novo design que assentou sobre uma área de 420 metros quadrados e uma central focada na ligação, entreajuda e colaboração, a EPLAN apresentou as últimas novidades na área da engenharia e soluções complementares baseadas em tecnologia de nuvem que são originárias da plataforma EPLAN, na futura versão 2.8. Desta vez, a tecnologia de realidade aumentada foi utilizada no inovador stand localizado em Hannover. Os visitantes tiveram a oportunidade de utilizar tablets na galeria de cima para experimentar uma dimensão virtual adicional. Vários casos de exemplos das últimas tendências destacaram um tema: soluções em rede que trazem vida ao tema da Indústria 4.0. A EPLAN e a CIDEON colaboraram com parceiros da indústria, como a PTC e a Lenze para avançar com as aplicações dos clientes com a ajuda de tecnologias de ponta, incluindo a realidade aumentada e a nuvem.

ENGENHARIA MECATRÓNICA 4.0 Utilizando a plataforma de realidade aumentada PTC ThingWorx, os componentes de engenharia provenientes da construção digital de uma máquina baseada em modelos 3D MCAD irão obter a devida correspondência em esquemas ECAD da EPLAN. Tudo

Haluk Menderes, Diretor-Geral da EPLAN.

aquilo que irá ser necessário é um computador ou um tablet: tocando no respetivo equipamento eletromecânico no ecrã que está ligado com um objeto físico, automaticamente irão abrir as devidas documentações em EPLAN. Estas documentações mostram-nos, por exemplo, um motor em esquemas ECAD, com todas as parametrizações e lógicas cabladas associadas. Clicar sobre outro componente do sistema é tudo aquilo que é necessário realizar para voltar para a vista MCAD. No futuro, o Projeto EPLAN será entregue em bases de dados digitais diretamente da nuvem. As informações sobre os dispositivos podem ser incorporadas através da plataforma EPLAN Data Portal.

A CAMINHO DA NUVEM “A EPLAN já se baseia em várias ferramentas de engenharia baseadas em nuvem”, refere o Diretor-Geral da EPLAN Haluk Menderes. “Com uma solução em casa baseada no Microsoft Azure, estamos a dar um primeiro passo importante para trazer o projeto EPLAN para a nuvem”. Os benefícios de um foco maior em soluções de nuvem são óbvios para Menderes: “Os utilizadores têm sempre um acesso seguro aos conjuntos de dados mais www.oelectricista.pt o electricista 64


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“Com uma solução em casa baseada no Microsoft Azure, estamos a dar um primeiro passo importante para trazer o projeto EPLAN para a nuvem”. Os benefícios de um foco maior em soluções de nuvem são óbvios para Menderes: “Os utilizadores têm sempre um acesso seguro aos conjuntos de dados mais atualizados na nuvem – a qualquer momento, entre regiões e departamentos, independentemente do dispositivo. Isso resulta em economias de tempo mensuráveis e num notável aumento da eficiência na engenharia.” atualizados na nuvem – a qualquer momento, entre regiões e departamentos, independentemente do dispositivo. Isso resulta em economias de tempo mensuráveis e num notável aumento da eficiência na engenharia.” As novas possibilidades na nuvem abrem, igualmente, inovadoras oportunidades para os especialistas em automação na Lenze para que, automaticamente, completem a sua própria nuvem com aplicações e os respetivos componentes. A API (Application Programm Interface – Interface de Programação de Aplicações) suportada pela EPLAN transfere informação relevante dos equipamentos, desde a nuvem onde estão localizados os Projetos EPLAN de uma forma estruturada para uma versão de gestão de ativos. Ao mesmo tempo, para ocorrer uma determinada poupança de tempo, também elimina associações/designações erradas nos equipamentos.

ANTEVISÃO: EPLAN COGINEER ADVANCED Na Feira de Hannover 2018, a EPLAN também apresentou um primeiro olhar para a próxima fase de expansão para o EPLAN Cogineer – com o Cogineer Advanced, a EPLAN oferecerá um software de automação exclusivamente como uma solução de nuvem (software como um serviço). As duas áreas funcionais, Designer e Project Builder, estarão assim exclusivamente disponíveis como soluções baseadas em nuvem, com licenças separadas.

EPLAN DATA PORTAL: CERCA DE 1 MILHÃO DE DOWNLOADS MENSAIS Desde o SPS IPC Drives, 18 novos fabricantes foram integrados no EPLAN Data Portal – o número total de empresas participantes aumentou, assim, para 224. O número de downloads mensais é ainda mais impressionante, rondando agora o número do milhão. Além disso, o número de utilizadores no portal é bastante notável: mais de 170 000 utilizadores estão registados, e com cerca de 820 000 dispositivo de dados, cada um deles pode rapidamente encontrar o componente adequado para os seus projetos. M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt


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informação técnico‑comercial

iluminação LED para a horticultura Segundo o Relatório de Investigação do Mercado espera-se que o mercado LED crie mais de 1,9 biliões de euros em 2020. Com uma maior consciência dos seus benefícios, espera-se que a iluminação LED para o cultivo de plantas seja a rampa para uma fase de grande crescimento nos próximos anos em aplicações como a agricultura vertical, estufas comerciais e plantações interiores urbanas. Além disso, a tendência crescente dos cultivos de interior, as regulamentações governamentais que favorecem a iluminação LED e o requisito da tecnologia de iluminação duradoura e de baixo consumo como complemento da iluminação natural para o crescimento de plantas, impulsiona o crescimento do mercado de soluções LED. Uma luz para a agricultura ou uma luz para a horticultura é uma fonte de luz artificial, geralmente uma luz elétrica, concebida para estimular o crescimento de plantas ao emitir um adequado espetro eletromagnético para a fotossíntese. As luminárias de cultivo sao utilizadas em aplicações onde não existe luz natural ou onde é necessário uma luz suplementar. Estas luminárias com díodo emissor de luz (LED) podem ser relativamente novas no mercado da iluminação de cultivo, mas que se tornaram muito conhecidas pela sua elevada eficiência energética, possibilidade de regulação e um longo ciclo de vida útil.

Figura 1.

essencial para o crescimento dos caules, tal como a expansão das folhas. Relativamente ao comprimento de onda da luz azul, apesar de ser apenas de 400-520 nm, aumenta o conteúdo de clorofilia presente na planta e na espessura da folha. Como o LED é efetivamente um díodo, as suas curvas de corrente direta e as caraterísticas de tensão (Vf) de várias cores são diferentes. Na Tabela abaixo podemos verificar essas diferenças:

Como se mostra na Tabela 1, com uma corrente direta de 20 mA, a Vf para um LED roxo standard é de 1,8 V e de 3,6 V para um LED azul. Para garantir um específico comprimento de onda, combinando LEDs de diferentes cores, a gama total de Vf é ampla e variada. Necessitamos de um LED driver que funcione numa ampla gama de corrente constante, para que possa ser usado com diferentes luminárias LED para aplicar nos cultivos.

Corrente consumida (lf) Direção da corrente

+

I (mA)

50

-

40

ESPETRO ESPECÍFICO Normalmente as luminárias LED para a agricultura combinam diferentes cores para garantir um determinado comprimento de onda para diferentes tipos de plantas. Podem ser concebidas com uma cor específica para garantir ótimos crescimentos e rendimentos porque possuem diferentes comprimentos de onda e as plantas favorecem estes comprimentos de onda relativamente ao espetro de luz. Por exemplo, o comprimento de onda da luz roxa é de cerca de 630-660 nm e é www.oelectricista.pt o electricista 64

Ânodo (A) Encapsulado Epoxl Contacto de ouro Ânodo

Cátodo (K)

Chip Semicondutor

20

Cátodo com refletor Marca plana indica cátodo O terminal do Cátodo (negativo) é mais curto do que o Ânodo

Curva caraterística do LED Gráfico 1.

30

As caraterísticas variam segundo o tipo de luz que emitem

10

0

1 VF

2

3

Tensão direta (Vf)

4

5

VF


informação técnico‑comercial EFICIÊNCIA ENERGÉTICA Como indicado, um LED individual poderá emitir uma cor de luz específico. Em baixo mostramos uma figura da saída espetral de um LED roxo (curva vermelha) e uma lampada HPS típica (curva do arco-íris). Podemos ver o quão estreita é a saída de luz LED quando comparada com a lâmpada HPS: Figura 3. Série HVG-480.

No entanto os LEDs para a agricultura garantem uma vida útil de pelo menos 50 000 horas com uma perda de saída de menos de 10% e, frequentemente, continuam a funcionar mais além das especificações com poucas ou nenhumas trocas no espetro. Numa boa instalação de luminárias LED para a horticultura nao pode faltar um LED driver fiável e bem cotado.

Intensidade relativa (percentagem)

Saída espectral de LED vermelho e HPS típico 100 90 80 70 60 50 40 30 20

DIMADO

10 0 300

400

500

600

700

800

900

Comprimento de onda (nanómetros) Gráfico 2.

Os LEDs são especiais porque produzem uma faixa muito estreita de luz colorida no espetro eletromagnético, como a curva roxa mostrada na Figura 2. Toda a energia utilizada para criar luz fora da região PAR desperdiça-se em maior ou menor grau. A região PAR (radiação fotossinteticamente ativa) que as plantas podem usar no processo de fotossíntese é de 400 a 700 nanómetros. Esta é, exatamente, a razão pela qual os LEDs são mais eficientes do que os HID. Em termos de lúmens por watt, as luzes HPS com duplo terminal são muito eficientes quando comparados com outros tipos de iluminação artificial tradicional, produzindo mais de 100 lúmens por watt. No entanto quando consideramos os LEDs, a saída de luz supera os 300 lúmens por watt, ou por outras palavras, a eficácia da luz LED para a agricultura é de cerca de 3 vezes maior do que a luz HPS. Portanto devemos ter em conta que, para que a luminária LED possa garantir uma elevada eficiência, o LED driver também deve ter uma capacidade eficiente da conversão da tensão.

Teoricamente com os LEDs teremos um maior controlo sobre a intensidade da luz uma vez que os LEDs sao reguláveis. A atenuação é importante porque a quantidade de luz garantida está associada com a fotossíntese. Em instalações com demasiada iluminação, a energia é convertida em calor e a atividade de fotossíntese é reduzida. Cada planta é diferente neste sentido, uma vez que mesmo durante o ciclo de vida o comportamento de cada planta também varia.A capacidade ajustável dos LED oferece a clara vantagem de criar um melhor ambiente de iluminação, adaptado às diversas necessidades das plantas, segundo a sua fase de crescimento. Para determinados cultivos de horticultura, as luminárias equipadas com um LED driver regulável sao muito mais utilizadas do que as equipadas com drivers nao reguláveis.

VIDA ÚTIL Em todos os tipos de luminárias, a quantidade de luz emitida (medida em lúmens ou irradiância de fotões PAR) diminui com a utilização. Por exemplo, a saída das lâmpadas HID pode degradar-se entre 10-15% depois de apenas um ano de funcionamento e como no caso das HPS, à medida que se degradam, o espetro muda para o intervalo verde/amarelo, que é a parte menos utilizada pelas plantas. Por isso a maioria dos produtores profissionais substitui as suas lâmpadas HID, pelo menos uma vez por ano.

CONCLUSÃO Em geral, as luminárias LED nao podem oferecer uma ótima condição espetral, uma elevada eficiência energética, uma longa vida útil e uma regulação, mas tudo isto depende dos LED driver integrados que as compõem. As séries de drivers para LED ELG, HLG de MEAN WELL, que oferecem até 5-7 anos de garantia, uma ampla gama de corrente constante, função de regulação 3 em 1, uma elevada temperatura de trabalho e uma permeabilidade anti-humidade IP67/IP65 são muito recomendáveis para as luminárias LED no cultivo da horticultura. Além disso, a sua eficiência até 95% de aproveitamento de luz LED assegura uma maior eficácia perante as luminárias de cultivo do tipo HPS.

REFERÊNCIA LED Grow Light Market por Potencia, Tipo de Instalación, Espectro, Aplicación y Geografía Pronóstico hasta 2020. Fred He / MWUSA. OLFER Tel.: +351 234 198 052 · Fax: +351 234 198 053 Figura 2. LED roxo e azul para melhorar o crescimento das plantas.

portugal@olfer.com · www.olfer.com www.oelectricista.pt o electricista 64

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cortar cabos à distância por controlo remoto Na reparação de linhas aéreas a 1.ª prioridade é a segurança dos profissionais.

Quando é preciso cortar cabos existe sempre o risco de contacto da ferramenta ou de um arco elétrico, com um cabo contíguo em tensão. Para contornar esta situação com toda a segurança não se pode idealizar melhor do que poder fazer o corte a partir do chão, a uma distância segura. O sistema desenvolvido pela Klauke com controlo remoto permite, efetivamente,

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realizar este trabalho, sem qualquer risco para o operador. Através de um simples adaptador (incluído), o alicate, alimentado a bateria, é colocado numa vara de comando telescópica e controlado a partir do chão com toda a facilidade. Além da segurança, também se poupa em esforço, em tempo despendido e em custo operacional: não é preciso subir ao poste nem deslocar qualquer veículo ou equipamento elevatório, que seria necessário para essa operação. Os alicates são o ES32RMC para cortar cabos de cobre ou alumínio, classe 2, com Ø até 32 mm, ou o ES20RMC, para cortar cabos Al/St (ACSR), cabos Al/Cu de condutor sólido (classe 1) ou mesmo barramentos em cobre laminado. As lâminas são substituíveis e as baterias Li-Ion Bosch carregam em 15 minutos. As ferramentas pesam apenas 2 kg e o seu design é o mais adequado mesmo onde o acesso é difícil. O controlo remoto é simples de usar, apenas com uma mão. Os alicates são fornecidos com Bluetooth com um alcance até 20 metros (dependendo do contexto). Estas ferramentas podem igualmente ser usadas como corta-cabos manual, nas operações do dia-a-dia, uma vez retirado o adaptador para colocar na vara telescópica.

Cada conjunto é fornecido numa mala com o corta-cabos, a bateria, o carregador, o controlo remoto e o adaptador à vara. Estes equipamentos, lançados industrialmente em abril de 2018 na Feira de Hannover, podem ser consultados na rede de Distribuidores Klauke ou em www.palissygalvani.pt. Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt


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caixa de contador EB_BOX ECCE – QUITÉRIOS CAIXAS PARA INSTALAÇÃO DA NOVA GERAÇÃO DE CONTADORES DE ENERGIA RESIDENCIAIS – REDES INTELIGENTES.

A aplicação dos contadores da nova geração em instalações residenciais tem vindo a ser feita de forma generalizada em todo o território nacional, em habitações novas e existentes. No que diz respeito às instalações existentes, assistimos a uma verdadeira luta contra o tempo, na substituição dos contadores para dar cumprimento às metas estabelecidas pela Comissão Europeia - até 2020 todos os contadores instalados devem ser dotados de tecnologia (rede inteligente) que permita ao consumidor, conhecer e controlar os seus consumos. Os avanços tecnológicos na nova geração de contadores de energia elétrica (contadores inteligentes) foram determinantes para que a QUITÉRIOS desenvolvesse uma solução que

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permitisse uma interação entre o consumidor e o contador. No desenvolvimento da caixa de contador EB_BOX ECCE (Equipamento de Contagem e Controlo de Energia), a QUITÉRIOS garantiu os seguintes requisitos: • Acesso ao contador por parte do consumidor, no caso de haver necessidade de rearmar o contador, na medida em que este possui uma função de Interruptor de Controlo de Potência (ICP); • Acesso à Porta Ótica por parte do distribuidor de energia, permitindo a recolha de dados, configurações do equipamento e upgrade de firmware; • Garantia de acesso restrito à área em tensão através da selagem da placa de montagem ECCE (encaminhamento dos condutores de entrada e saída do contador); • Garantia de segurança contra contactos diretos – placa de montagem ECCE em policarbonato transparente que permite uma inspeção visual antes de qualquer intervenção e garante a inacessibilidade aos condutores ativos;

Os avanços tecnológicos na nova geração de contadores de energia elétrica (contadores inteligentes) foram determinantes para que a QUITÉRIOS desenvolvesse uma solução que permitisse uma interação entre o consumidor e o contador.

Garantia de segurança contra contactos indiretos - invólucro da Classe II de Isolamento; Cumprimento das especificações definidas pela rede de distribuição na 2.ª edição da DMA-C62-805/N.

Para mais informações consulte o folheto promocional que acompanha esta revista. QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 · Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt · www.quiterios.pt


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quadros de distribuição KV QUADROS PARA EQUIPAMENTO DE CORTE E PROTEÇÃO. Estes quadros de distribuição KV, resistentes a intempéries e adequados para a instalação no exterior, têm algumas caraterísticas que se destacam: • Solução compacta e intuitiva, com otimização visual através da cobertura de entrada de cabos; • Compartimento integrado para acessórios - tudo fica no devido lugar; • Calhas DIN com batente para colocação correta do dispositivo de instalação; • Parafusos em aço inoxidável V2A; • Entrada de cabos através de membranas elásticas integradas; • Entrada de cabos através de entradas métricas pré-marcadas; • Com ligadores rápidos FIXCONNECT para T/N; • Ligação para condutores de cobre; • Quadros de distribuição KV com o máximo de 4 bornes seccionáveis num ligador permitem instalar vários disjuntores diferenciais sem esforço e sem acessórios adicionais; • 12 a 54 módulos: fornecidos com máscaras para ocultar módulos não utilizados; • 3 a 9 módulos: com máscaras integradas que podem ser recortadas; • Material: policarbonato; • Comportamento ao fogo: teste de fio incandescente em conformidade com IEC 60695 2-11: 960°C, retardador de chama, autoextinguível; • Cor: cinzento, RAL 7035.

RESISTENTES A INTEMPÉRIES E ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO NO EXTERIOR Os quadros são adequados para a instalação no exterior, em ambiente adverso. Os materiais utilizados são resistentes aos efeitos dos raios UV de modo a que a resistência mecânica dos quadros se mantenha mesmo durante uma prolongada exposição aos UV. A exposição direta solar e a dissipação do calor pode originar um sobreaquecimento no interior do quadro. As baixas temperaturas no exterior, por exemplo -5ºC, também afetam o funcionamento dos equipamentos instalados no quadro. Por esse motivo, as influências climáticas nos equipamentos instalados devem ser tidas em consideração. O topo dos quadros de distribuição deve estar protegido pela tampa de cobertura para a proteção contra chuva, gelo e neve. Para além disso, deve-se ter em consideração os www.oelectricista.pt o electricista 64

impactos químicos, ao selecionar o local de instalação do quadro, isto para além do índice de IP e dos efeitos climáticos. De modo a manter a temperatura ideal de funcionamento dos equipamentos instalados assim como para a prevenção da condensação, medidas adicionais como ventilação e/ ou aquecimento podem ser necessárias (ter em conta o índice de proteção).

COMO APARECE A ÁGUA CONDENSADA EM QUADROS COM ELEVADO ÍNDICE DE PROTEÇÃO? O problema da formação de condensação nas instalações elétricas apenas ocorre em caixas com um grau de proteção ≥IP 54, uma vez que o ajuste da temperatura que é efetuado do interior para o exterior é demasiado baixo devido à alta densidade da caixa e respetivo material.

fresco emite humidade que é recolhida como água condensada nas superfícies das alhetas de arrefecimento.

QUAIS SÃO AS ÁREAS EM QUE HÁ OCORRÊNCIA DE CONDENSAÇÃO? Formação de condensação em instalações no interior: Em áreas onde são esperados níveis elevados de humidade no ar e grandes flutuações de temperatura, por exemplo, em lavandarias, cozinhas, garagens, entre outros.

SISTEMA LIGADO A temperatura interior é superior à temperatura exterior devido à dissipação de energia dos dispositivos incorporados.

SISTEMA LIGADO O ar morno no interior da caixa tende a acumular humidade. Este entra a partir do exterior através do vedante dado que as caixas não são impermeáveis aos gases.

Formação de condensação em instalações exteriores, protegidas contra influências meteorológicas ou instalações exteriores não protegidas: Aqui a condensação pode ser formada dependendo das condições meteorológicas, humidade do ar elevada, sol direto e diferenças de temperatura em comparação com a parede.

SISTEMA DESLIGADO A temperatura interior é reduzida através do arrefecimento do sistema, por exemplo, desligando as cargas. O ar mais

TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 info@tev.pt · www.tev.pt


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células de carga ESIT robustas e de precisão aprovadas segundo os padrões exigidos mundialmente A TM2A É DISTRIBUIDOR DA ESIT EM PORTUGAL. A ESIT iniciou a sua atividade, fabricando vários dispositivos eletrónicos para diferentes indústrias, tendo alargado o seu foco para dispositivos e produtos de pesagem. Disponibilizam módulos de pesagem e células de carga, robustos, de alta velocidade e alta precisão com todas as aprovações e padrões exigidos mundialmente, personalizados para as necessidades de fabricantes de equipamentos ou máquinas para uma simples integração. As células de carga para pesagem industrial e de alta precisão são facilmente integrados em máquinas, veículos, dispositivos e instrumentos. O seu design incorpora princípios para garantir proteção contra sobrecarga e descolamento para uma pesagem segura e resultados precisos. São utilizadas em balanças comerciais e em soluções para pesagem industrial, aplicadas em automatização e controlo de processos industriais. O uso de células de carga como transdutores de medição de força abrange hoje uma vasta gama de aplicações.

As células de carga do tipo “beam” foram desenvolvidas para uma utilização em aplicações de medição eletrónica de força e peso, sob condições industriais.

ponto. Oferecem um alto nível de precisão e apresentam uma compensação térmica interna que corrige desvios de saída devido a variações de temperatura ambiente.

CÉLULAS DE CARGA TIPO “TENSÃO”

CÉLULAS DE CARGA TIPO “COMPRESSÃO”

• •

• • • • • • • •

Célula de carga STSC: 50-100-200 kg Célula de carga TB: 500-1000-20005000 kg

As células de carga do tipo “tensão” foram desenvolvidas para aplicações eletrónicas de medição de peso e são adequadas para lidar com forças de tensão e compressão.

CÉLULAS DE CARGA TIPO “PLATAFORMA”

CÉLULAS DE CARGA TIPO “BEAM” Células de carga tipo “beam”

Célula de carga SC: 10-20 t Célula de carga SC-V: 10-20 t Célula de carga CD: 25-30-40-60-100 t Célula de carga CA: 10-20-25 t Célula de carga CA-V: 10-20-25 t Célula de carga HSC: 40-60-100 t Célula de carga HSC-V: 40-60-100-200 t Célula de carga HC: 200 t

As células de carga do tipo “compressão” foram desenvolvidas para uma utilização em aplicações eletrónicas de medição de força e peso de tipo de compressão de alta capacidade em ambientes industriais. As células de carga precisa e robusta oferecem uma alta resistência a forças laterais e condições de sobrecarga.

CÉLULAS DE CARGA TIPO “PERSONALIZADO” • • • • Célula de carga BB: 20-50-100-200 kg • Célula de carga BS: 200-500-1000-2000 kg • Célula de carga SBS: 200-500-10002000 kg • Célula de carga SSB: 1000-2000-500010 000 kg www.oelectricista.pt o electricista 64

Célula de carga SSP: 20-40-80-120 kg Célula de carga SP: 200-500-1000 kg Célula de carga SPA 3-80: 3-6-10-20-3035-50-80 kg • Célula de carga SPA 100-350: 100-200350 kg • Célula de carga SPA 600: 600 kg As células de carga do tipo “plataforma” são capazes de medir pesos a partir de um único


informação técnico-comercial • • • • • • •

Célula de carga PLC: 2-5-10-30-60 t Célula de carga CRLC: 20 T Célula de carga WTB: 4,5 t Célula de carga PFT-S: 0,5-1-2 kN Célula de carga PFT: 100 kg Célula de carga DSB: 15 t Célula de carga HTDSB: 100 t

Existem vários tipos células de carga “personalizado”: • Células de carga projetadas especialmente para guindastes e sistemas de elevação. São montadas nos cabos permanentes do mecanismo de elevação e captam a carga exercida nos cabos. • Células de carga do tipo “rolete” desenvolvidas para aplicações especiais onde os sistemas de “roletes” são usados. São Dͤ[DGDV DR HL[R GR UROR QRV VLVWHPDV GH enrolamento e deteta a carga exercida sobre o eixo. • Células de carga desenvolvidas para uso em aplicações de medição eletrónica de peso e força de ponto duplo. Estas células de carga, precisas e robustas, são adequadas para ambientes industriais e oferecem uma alta resistência a forças laterais e condições de sobrecarga.

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CÉLULAS DE CARGA – SETORES/INDÚSTRIA Alimentar

Química e petroquímica

Cimento e Construção

Exploração Mineira

Maquinaria

Ferro e Aço

Agricultura

Têxtil

Transportes e Logística

TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA Tel: +351 219 737 330 · Fax: +351 219 737 339 info@tm2a.pt · www.tm2a.pt

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a energia não é perfeita – como eliminar os problemas na rede elétrica Para todas as aplicações e indústrias onde haja um número elevado de, por exemplo, variadores de velocidade estão a ser gerados distúrbios elétricos. Esses distúrbios incluem um desequilíbrio de rede, flicker e, especialmente harmónicos, sem mencionar o risco de não conformidade com as normas regulativas. Aqueles que trabalham na marinha, em offshores, e nas indústrias de tratamento de água são especialmente vulneráveis a estes problemas. Durante décadas, a solução de filtro comum foi o Active Front End (AFE), mas hoje em dia há uma nova solução que oferece vantagens competitivas. Com a tecnologia de filtro ativo é possível obter uma solução mais compacta que permite menos perdas e uma menor distorção harmónica total (THD). O ADF Power Tuning é, hoje em dia, o sistema disponível mais flexível para ajudar a alcançar um LHD. E não há comparação quando se trata de preço: ADF Power Tuning pode economizar até 40%* no custo total de propriedade em relação ao AFE. É uma solução versátil e poderosa que tira o incómodo da instalação e operação.

A NOSSA TECNOLOGIA PARA SEU BENEFÍCIO Todos os componentes da tecnologia ADF Power Tuning podem ser combinados com variadores de velocidade e outros equipamentos para criar a solução com mais baixos harmónicos, sendo ideal para integradores de sistemas ou OEMs. Descreva-nos o seu problema e apresentaremos apenas os componentes necessários para a melhor eficiência e qualidade energética.

TECNOLOGIA QUE TORNA A ENERGIA MAIS EFICIENTE ADF Power Tuning é uma tecnologia desenvolvida e projetada na Suécia que oferece uma maneira única de economizar energia numa vasta gama de aplicações, como máquinas de produção industrial e sistemas geradores. www.oelectricista.pt o electricista 64

Funciona com a deteção de comportamento elétrico, depois removendo perdas de energia ao corrigir o comportamento elétrico. Isso é conseguido através do processamento de sinal de última geração e estruturas avançadas de controlo para gerir o fluxo de energia de e para a máquina com um processador de energia (conversor de energia). Ao monitorizar continuamente a rede e injetar exatamente a quantidade certa de compensação atual - exatamente no momento certo - a solução mais eficiente e precisa para qualquer problema de qualidade de energia pode ser alcançada.

O QUE ESPERAR COM A TECNOLOGIA ADF POWER TUNING Um filtro ativo ADF Power Tuning é, basicamente, um avançado gerador de corrente

controlado por computador com a capacidade de produzir instantaneamente qualquer forma de corrente de compensação. Um diagrama simplificado do princípio de operação é mostrado na figura abaixo. Cada unidade ADF está conectada em paralelo, em shunt, com a carga que requer compensação. Os fluxos de potência das correntes elétricas entre a carga e a rede são medidas e analisadas [1] para determinar se os distúrbios, como o deslocamento reativo e/ou os harmónicos, estão presentes. Se encontrado, a unidade ADF injeta as correntes de fase [2] que são exatamente o oposto, por exemplo, dos harmónicos e/ou do deslocamento reativo. Isso é feito para cancelar o comportamento da carga [3]. O resultado é uma carga ideal com um mínimo de perdas de energia e distúrbios. O perfil de energia aparece então ideal para o transformador.


informação técnico‑comercial

A TECNOLOGIA ADF PERMITE A POUPANÇA

Espaço

1

Um módulo para vários equipamentos, permite a poupança de tempo e flexibilidade no futuro.

Dinheiro

2

Tempo

3

Evite tempos desnecessários de inoperação de manutenção ou de substituição de equipamentos afetados pela fraca qualidade energética.

Aumento da eficiência energética ao mesmo tempo que reduz as despesas de substituição e outros equipamentos.

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A gama ADF Power Tuning oferece modularidade com um pequeno conjunto de componentes. Com uma pequena lista de peças sobressalentes, alta capacidade de refrigeração e arrefecimento de ar, e uma faixa de tensão total, o utilizador tem um alto grau de confiança e flexibilidade. Os filtros harmónicos ativos desenvolvidos pela ADF Power Tuning podem trazer muitas vantagens à sua indústria. Eles oferecem a maior eficiência energética que pode minimizar os custos operacionais e manter os equipamentos em condições por muito mais tempo. Minimizam as interrupções durante o processo de produção, minimizam também as emissões de dióxido de carbono, graças à eficiência energética que oferecem. As soluções ADF Power Tuning foram integradas em diversas aplicações em todo o mundo. Dos centros de dados na Coreia para as plataformas petrolíferas no Golfo do México, ADF Power Tuning otimiza as operações dos seus clientes.

Hassle

4

A tecnologia ADF já está a ser incluída nas normas de regulação e garantias de equipamentos – uma tendência que só continuará a crescer.

* baseado em cálculos internos.

Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt

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consultório técnico

consultório técnico O Consultório Técnico visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website, www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre dezembro de 2017 e fevereiro de 2018. com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

P1: Venho por este meio solicitar a sua ajuda, se possível, sobre o que significa o símbolo que encontro num interruptor diferencial logo abaixo do símbolo com a informação de Corrente Alternada sinusoidal (AC). Envio fotografia em anexo com a marcação da dúvida. Este diferencial é considerado do tipo A? (não encontro nele o símbolo de componente contínua pulsada!) Já agora sabe onde posso encontrar literatura (catálogos, informação escrita, entre outros) sobre este mesmo tema?

R1: O ID da figura é tipo AC, para Correntes Alternadas puras. Vê-se isso pelo símbolo (sinusoide) dentro de um retângulo inscrito no aparelho. O símbolo que assinalou é o símbolo de retardamento (em cima indica 0,1 segundo), significando que o mesmo aguenta correntes de fuga, que poderão ser parasitas ou não, durante 0,1 segundos, sem disparar, sendo que se o defeito se extinguir, já não dispara e se persistir ao fim daquele tempo dispara, obviamente dentro das correntes de funcionamento caraterísticas do mesmo. Não deve ser usado em circuitos especiais, como casas de banho, banheiras de hidromassawww.oelectricista.pt o electricista 64

gem e outros. Para Correntes Alternadas com componentes contínuas associadas deve usar-se o tipo A e se existirem retificadores e outros equipamentos com Correntes Contínuas puras deve usar-se do tipo B. Na Internet encontra as caraterísticas desses equipamentos publicados pelas diversas marcas de equipamentos.

P2: Como poderei resolver a situação visto que a plataforma SRIESP ainda não se encontra disponível? R2: O melhor será contactar a DGEG.

P3: Agradecia o esclarecimento da seguinte dúvida: para um cálculo das potências a instalar num prédio coletivo, segundo o Decreto-Lei n.º 96/2017 não se consideram os coeficientes de simultaneidade. A minha dúvida é se este procedimento também vigora para o cálculo das instalações coletivas (Quadro de colunas e colunas montantes) a inscrever nas Fichas Eletrotécnicas, ou se para este caso vigoram os coeficientes de simultaneidade previstos nas RTIEBT. R3: Os coeficientes de simultaneidade continuam a usar-se para calcular as colunas, nada mudando nesse capítulo. Apenas não devem ser considerados os coeficientes para determinar a potência para a necessidade ou não de projeto, agora obrigatório a partir de 41,4 kVA.

P4: Atendendo que já tenho o curso de Mecatrónica Nível 3 e a especialização Nível 5 da ATEC, o mais apropriado, no meu caso, seria o tal Qualifica. Correto? Onde posso fazer o mesmo? Que entidades é que posso contactar? Quanto tempo e que horários são praticados? Que valores terão este Qualifica? R4: A formação que já detém dá-lhe equivalências a algumas (muitas???) UFCD’s, pelo menos nas de Eletricidade.

De facto o QUALIFICA parece adequado para o seu caso. Não lhe sabemos dizer que entidades formadoras têm o QUALIFICA de Técnicos de Instalações Elétricas (e não outro), mas na sua área de residência o Instituto de Emprego, IEFP, poderá ajudá-lo ou até ter lá a qualificação adequada ao seu caso.

P5: Estive na vossa formação sobre o fim da certiel e o que iria mudar, tenho obras para certificar mas a plataforma não esta feita. Como posso fazer? Tenho muitas obras para certificar e com clientes que dentro de pouco tempo vão ficar sem luz pois está a acabar a licença de obras, o que posso fazer? R5: A plataforma SRIESP já está online, mas ainda com problemas de acesso. Tem de se inscrever primeiro, logo que possível, e depois fazer os registos de que precisa.

P6: Solicito que me informem o que devo fazer para solicitar à EDP um aumento de potência, para uma garagem, de 1,15 kVA para 3,45 kVA. Esta garagem foi certificada há cerca de 10 anos pela Certiel e é uma do conjunto de 18 localizadas no mesmo espaço. Se, assim, podemos chamar será um condómino de um condomínio de garagens. Será necessário pedir a certificação ou bastará uma declaração de um Eng.º dado a potência não ser superior a 10,35 kVA tal como diz o Decreto? R6: Se a certificação inicial junto da Certiel for de apenas 1,15 kVA, deverá agora verificar-se o Quadro está dimensionado para 3,45 kVA e pedir a Certificação para aquela potência. Esse processo passa pela inscrição na Plataforma SRIESP (se não estiver lá por integração do histórico Certiel) e como referiu o processo é simples, sem inspeção, pelo facto da potência ser inferior a 10,34 kVA. Pensamos que deverá consultar a DGEG para saber se o histórico Certiel vai estar disponível na plataforma.


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CÓDIGO

DESIGNACÃO

DIMENSÃO L x A x P

+30210

CX CONTADOR EB_BOX ECCE INT

250x500x200

+31410

CX CONTADOR EB_BOX ECCE EXT

250x500x200

0022210*

KIT INSTALAÇÃO CONTADOR EB_BOX ECCE

*Kit já incluído nas caixas +30210 e +31410. Utilize o kit para instalar o contador ECCE (Equipamento de Contagem e Controlo de Energia) noutras caixas de contagem.

CAIXA DE CONTADOR EB_BOX ECCE


CAIXA CONTADOR EB_BOX ECCE Invólucro Classe II de Isolamento para instalação do Equipamento de Contagem e Controlo de Energia (ECCE) Disponível para aplicação embutida (INT) e saliente (EXT) De acordo com a DMA-C62-805/N – 2ª EDIÇÃO IP54 / IK09

RESISTÊNCIA E HARMONIA ESTÉTICA Aro recto e porta em alumínio lacado a branco (RAL 9010) Versão saliente/ EXT (cód. +31410) fabricada com revestimento metálico - Reforço da Resistência Mecânica

FACILIDADE E ADAPTABILIDADE Placa de Montagem ECCE preparada para contadores de várias dimensões e composta por duas peças, facilitando a instalação do contador Pré-marcações para fixação de bucins Área disponível para passagem de cabos Kit para instalação do contador ECCE noutras caixas de contagem, garantindo os requisitos da DMA-C62-805/N 2ª Ed (cód. 0022210)

SEGURANÇA Fechadura com chave triangular plástica (cód. 00206) Garantia de acesso restrito à área em tensão através da selagem da placa de montagem ECCE Placa de montagem ECCE em policarbonato transparente, evitando contactos furtuitos com os condutores em tensão

QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda Morada Postal: Apartado 4 - EC Mira 3071-909 Mira Sede: Rua da Fábrica, 33 – Portomar 3070-356 Mira – Portugal . tlf. +351 231 480 480 . fax. +351 231 480 489 . quiterios@quiterios.pt . www.quiterios.pt


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