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n.° 60 · 2.º trimestre de 2017 · ano 16 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1646-4591 · www.oelectricista.pt · diretor: Custódio Pais Dias
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dossier
¬ gestão técnica de edifícios e eficiência energética
reportagem
¬ jantar de gala no Palácio Nacional da Ajuda ¬ empresas do setor presentes na Tektónica 2017 ¬ KNX apresenta ETS Inside ¬ Siemens Automation Days ¬ M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8
case-study
¬ previsão 2017 para Centros de Dados: do Critical Edge à promessa do Li-ion
entrevista
¬ Benilde Magalhães, TEV2: “TEV2 tem estado em constante desenvolvimento e crescimento”
suplemento
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diretor Custódio Pais Dias custodias@net.sapo.pt TE1000 diretor técnico Josué Morais josuemorais2007@gmail.com
ficha técnica
2.º trimestre de 2017
conselho editorial António Gomes, Paulo Monteiro e Manuel Bolotinha direção executiva Diretor Comercial Júlio Almeida T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt Chefe de Redação Helena Paulino T. 220 933 964 h.paulino@oelectricista.pt editor CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com colaboração redatorial Custódio Pais Dias, Rui Carneiro, Vítor Vajão, Eurico Zica Correia, Manuel Bolotinha, Alfredo Costa Pereira, Manuel Teixeira, Rui Queiroga, Carla Rocha, Paulo Lopes, Carlos Alberto Costa, Paula Domingues, Paulo Peixoto, Hilário Dias Nogueira, Ricardo Sá e Silva, Júlio Almeida, Helena Paulino, Susana Valente, Marta Caeiro e André Mendes redação, edição e administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 213163 NIPC: 501777288 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 620 . F. 225 899 629 geral@publindustria.pt www.publindustria.pt impressão e acabamento Gráfica Vilar de Pinheiro Rua do Castanhal, 2 4485-842 Vilar do Pinheiro publicação periódica Registo n.º 124280 Depósito Legal: 372909/14 ISSN: 1646-4591 Tiragem: 5000 exemplares INPI Registo n.º 359396 periocidade Trimestral Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. protocolos institucionais AGEFE, Voltimum, ACIST-AET, CPI, KNX, SITE-NORTE Estatuto editorial disponível em www.oelectricista.pt
luzes harmonização das regras relativas a material 2 elétrico espaço voltimum A evolução das casas inteligentes 4 espaço KNX KNX: Principal protocolo de comunicação 6 ETS Inside – Apresentação Técnica e 7 Demonstração espaço CPI Retrofit com LEDs: pós-verdades! 8 espaço AGEFE os Cabos e o Regulamento dos Produtos de 12 Construção vozes do mercado Indústria 4.0: consequências da revolução digital 14 para o trabalho manual e para os trabalhadores alta tensão segurança em Alta Tensão – manobras, 16 medidas, ensaios e verificações protecção contra descargas atmosféricas em 20 instalações de Média e Alta Tensão (2.ª Parte) climatização infiltrações e grau de estanqueidade de um 24 edifício notícias 26 formação casos de aplicação: Aquecimento de uma Igreja 44 ficha prática n.º 50 46 bibliografia 48 dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética como a IoT reduz o custo de operação dos edifícios inteligentes qualidade de energia e perturbações da rede elétrica (2.ª Parte) iluminação eficiente: sistemas de gestão de LED soluções integradas com o sistema KNX em edifícios software BIM para o projeto de edifícios: avaliação do desempenho energético segundo o REH e o RECS eficiência energética e gestão centralizada de edifícios
sumário
54 56 60 64 68 71
reportagem
74 jantar de gala no Palácio Nacional da Ajuda case-study
78 previsão 2017 para Centros de Dados: do Critical Edge à promessa do Li-ion informação técnico-comercial
80 Fluke oferece preços iniciais nos produtos de níveis de laser lançados recentemente
82 OMICRON: o teste universal COMPANO 100 84 TME: Relpol – interruptores de alta qualidade de origem polaca
86 F.Fonseca: gestão técnica descentralizada 90 92 94 98 100 101 102 104
gesis® FLEX – Wieland Electric preparada para o futuro Hager: solução KNX para gestão de iluminação Palissy Galvani: acessórios estanques para grandes e pequenas instalações Pronodis: deteção de presença na eficiência e automação de edifícios Zeben: arrancador suave com controlo inteligente de aceleração e desaceleração INOVASENSE: GridVis, a gestão inteligente da energia elétrica Megacontrol: MARCO – caminhos de cabo em calha aramada e acessórios TM2A: redutores planetários STM Weidmüller: automação flexível implementada no CSS
106 mercado técnico 126 calendário de eventos
artigo técnico
127 Transístor Bipolar 130 Ficha Técnica 6: Semicondutores e díodos de junção (Parte 1) artigo prático
138 Faça você mesmo 142 bibliografia
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luzes
harmonização das regras relativas a material elétrico À medida que o mercado se alarga, abrangendo mais países, é essencial que se faça a harmonização das regras relativas aos equipamentos e serviços, para que não possa haver entraves à sua disponibilização aos consumidores. Dadas as questões de segurança que se colocam, um dos setores em que a harmonização é muito importante é o do material elétrico. Por isso, em 26 de Fevereiro de 2014, foi publicada a Diretiva Europeia n.º 2014/35/EU, do Parlamento Europeu e do Conselho, que foi recentemente transposta para a legislação portuguesa pelo Decreto-Lei n.º 21/2017, publicado no dia 21 do passado mês de fevereiro. Este Decreto-Lei estabelece as regras aplicáveis à disponibilização no mercado de material elétrico destinado a ser utilizado para tensões nominais de 50 V a 1000 V, em Corrente Alternada, e de 75 V a 1500 V, em Corrente Contínua, estando previstas várias exceções à sua aplicação. Desenvolvendo-se em seis capítulos e três anexos, o documento estabelece os deveres dos fabricantes, dos importadores e dos distribuidores, as regras de conformidade, os princípios gerais da marcação CE, os procedimentos para a fiscalização do mercado e as medidas restritivas, bem como o regime contraordenacional. Em termos técnicos, o documento não entra em especificações, remete para as exigências relativas à atribuição da marcação CE e para a autorresponsabilização feita através da declaração EU de conformidade. Os princípios subjacentes ao articulado são os seguintes: só pode ser comercializado material que respeite os objetivos de desempenho e segurança previstos; a responsabilidade pela conformidade dos materiais é dos agentes que os colocam no mercado, sejam fabricantes, importadores, ou comercializadores; localmente não pode haver restrições adicionais que impeçam a utilização de material conforme; o desrespeito pelas regras é punido com coimas. Trata-se, assim, de um documento essencial à atividade económica na área do material elétrico para Baixa Tensão, que, na minha opinião, ao contrário do que se passa com outra legislação, está redigido de uma forma sucinta e clara, o que facilita a sua compreensão e aplicação. Embora a diretiva europeia que lhe deu origem seja já sobejamente conhecida pelos agentes económicos, que, como tal, já norteiam a sua atividade pelos seus preceitos, é sempre preferível que a legislação local esteja atualizada, para que não possa haver incompatibilidades, ou omissões legislativas, que possam servir para que agentes menos cumpridores encontrem falhas legislativas a que possam agarrar-se para se desculparem de incumprimentos. Assim sendo, tratando-se de um documento relativamente simples e não muito extenso, não se entende porque razão se demorou três anos a fazer a transposição da diretiva europeia para a legislação portuguesa. Frequentemente, é nestas “pequenas coisas” que mais se nota a dita falta de eficiência portuguesa.
«Assim sendo, tratando-se de um documento relativamente simples e não muito extenso, não se entende porque razão se demorou três anos a fazer a transposição da diretiva europeia para a legislação portuguesa. Frequentemente, é nestas ‘pequenas coisas’ que mais se nota a dita falta de eficiência portuguesa.» www.oelectricista.pt o electricista 60
Custódio Pais Dias, Diretor
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espaço voltimum a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico
A evolução das casas inteligentes As smart homes têm vindo a receber cada vez mais atenção nos últimos anos, pela sua capacidade de criar um espaço confortável para viver, ao mesmo tempo que se poupa energia e emissões de carbono. E os leitores da Smart Electrician devem ser capazes de tirar benefício deste mercado em rápida expansão. Porque vivemos num momento de verdadeiro desenvolvimento digital. Mas nem sempre foi assim. Foi em 1992, quando estava de férias na Suécia, que vi pela primeira vez uma “smart home”. Ao lado da casa de um amigo, vivia um homem que era claramente um electricista à frente do seu tempo. Tinha reservado uma parte substancial do rés-do-chão da sua vivenda para aquilo que, na sua interpretação, deveria ser uma casa automatizada. Era um pouco como os primeiros computadores — máquinas volumosas com muito pouco poder computacional, segundo os padrões atuais — e a sua instalação era composta por dois quadros eléctricos. Estes eram preenchidos por discos, barramentos, controladores lógicos, transformadores, instrumentação e outros dispositivos, sem falar da enorme quantidade de cabos meticulosamente organizados. Era claramente fruto do seu amor ao ofício, mas toda esta instalação mal chegava para controlar o aquecimento, a iluminação e o sistema de audiovisual. Como as coisas mudam! Hoje em dia — ainda que as smart homes ainda não sejam assim tão comuns — existem agora em mais quantidade, de todos os tamanhos e feitios. Mas a diferença principal está no equipamento. O sistema inteligente do referido electricista sueco era totalmente feito por ele, à medida das suas capacidades. Mas agora é possível comprar uma enorme variedade de equipamento eléctrico e electrónico pronto a utilizar — muito dele sem fios — de instalação muito rápida e fácil. Tudo com um preço relativamente baixo, altamente funcional e “aberto”, facilitando a comunicação com material de outros fabricantes. Agora, com relativamente pouco investimento, qualquer pessoa pode conseguir equipamento actualizado ao minuto e que
Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.
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seja capaz de comunicar com todo o tipo de ferramentas de diferentes marcas. Será capaz de controlar um complexo sistema de aquecimento; cenários de iluminação, incluindo as persianas; segurança; home cinema; Hi-Fi e qualquer tipo de electrodoméstico que tenha um porto de comunicação compatível. Por exemplo, ao acordar, as luzes acender-se-ão (se a intensidade de luz exterior o justificar) automaticamente e, ao chegar à cozinha, a máquina do café já estará a preparar o divino néctar de acordo com o horário de cada um dos membros da família. Se o calor aperta lá fora, o ar condicionado começa automaticamente e as televisões da casa começam a dar as notícias enquanto o computador acorda do seu modo de suspensão. Ao largo do dia, um ou dois toques no tablet chegam para afinar o conforto e a disposição da iluminação e temperatura da sala de estar. Ao final do dia, as luzes baixam de intensidade e os sistemas de climatização desligam-se, enquanto os sistemas de segurança e as persianas se preparam para a noite que se avizinha. Estragos provocados por fogo, água ou mão criminosa são facilmente detectados pelos sensores e registados em casa ou comunicados com uma central de alarmes externa. É também possível simular a presença dos inquilinos graças ao controlo de luzes e persianas. Se tal não chega para proteger contra intrusos, o sistema de alarmes pode activar-se automaticamente ao sair de casa ou trancar a porta da frente. Muitas empresas oferecem aplicações residenciais que podem ser acedidas e geridas através de um gateway e posteriormente desde qualquer lugar do mundo, via Internet no telemóvel ou no tablet. E todos os cenários descritos — para além de muitos outros — podem ser feitos de forma totalmente automática ou programados através do dispositivo, sem dificuldades. Uma característica crucial de um “sítio inteligente” é a sua capacidade de ajuste automático através de interações entre pessoas e os mais variados dispositivos
eletrónicos. E tudo isto está agora disponível, com recurso a cada vez menos cabos! Parece uma descrição retirada de um filme futurista, mas estas tecnologias existem atualmente e estão muito bem estabelecidas no mercado.
Uma mudança em destaque É importante destacar que os avanços na domótica e nas tecnologias das smart homes não são a única alteração desde os velhos tempos — as razões pelas quais ter uma casa inteligente também mudaram. No início, incluíam o controlo de luz ou de aquecimento, mas também suportavam outros “luxos” como home cinema ou complexos sistemas de som. E esta é uma das razões pelas quais os sistemas feitos à medida, naqueles tempos, pareciam apenas ao alcance dos mais entusiastas ou mais ricos. Nos últimos anos, no entanto, o foco passou a estar nos sistemas mais padronizados e abertos e, por isso, com uma aplicação cada vez mais eficiente. Esta nova preocupação é ainda motivada pela legislação moderna e a crescente consciencialização ambiental do público e das entidades políticas. São exemplo os detectores de presença que, em conjunção com o controlo de iluminação e aquecimento, conseguem reduzir ou acabar com os gastos desnecessários em casa. E se pensa que a preocupação ambiental não é importante ou que chega a ser entediante, lembre-se que é importante que os profissionais ajudem a comunicar esta mensagem: os proprietários de casas inteligentes que cumpram com os objectivos ambientais estarão a poupar dinheiro no processo, compensando os investimentos realizados. É impressionante a quantidade de gente que ainda parece não ver a relação directa entre poupança de energia, redução da dependência nos combustíveis fósseis e a poupança de dinheiro. Mas os electricistas têm a particularidade de conseguir divulgar esta mensagem no seu dia-a-dia profissional, para benefício do seu próprio negócio, dos seus clientes e do planeta em geral.
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espaço KNX
KNX: principal protocolo de comunicação MERCADO EUROPEU E CHINÊS DE CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL E COMERCIAL Rui Carneiro Associação KNX Portugal
A BSRIA apresentou recentemente um estudo sobre o mercado residencial e comercial (serviços), que regista resultados muitos importantes para a tecnologia / Protocolo KNX. Resultados estes reportados ao ano de 2016, e que são duplamente positivos: quer nas quotas de mercado do KNX, quer pela evidência de crescimento dessas mesmas quotas face a períodos anteriores. A BSRIA é uma organização independente sem fins lucrativos, certificada pela Norma 9001, que se dedica ao estudo e análise do mercado de construção, existe desde 1955, tem sede no Reino Unido e escritórios e representantes em vários pontos do globo, como nos EUA, na China, no Japão, em França, em Espanha ou no Brasil. Este estudo da BSRIA veio apresentar os resultados da sua mais recente análise ao mercado Smart Home / Light Commercial produzido no início de 2017. O estudo, que consistiu em relatórios individuais de países como a China, a França, a Alemanha, a Holanda, a América do Norte e o Reino Unido, prevê um total de crescimento de 20% neste mercado Smart Home / Light Commercial em 2017, com o maior crescimento previsto para o mercado do Reino Unido com uma taxa de crescimento de 2%. O valor total deste mercado à escala global está previsto que atinja a impressionante verba de US $ 15,8 bilhões em 2017. Segundo este estudo, o mercado dos EUA continua a ser o mais significativo, representando 29% do valor total deste mercado. Apesar da maturidade do mercado norte-americano, espera-se que o crescimento esteja em linha com o aumento global previsto de 20%, sendo os produtos autónomos o segmento com maior crescimento, estimado em 27%. Os relatórios mostram que o maior sector vertical individual são as moradias de luxo que representam 25% do valor deste mercado. O segundo e terceiro maiores segmentos são os escritórios e os hotéis respectivamente, os quais representam um total combinado de 23% do mercado. Os relatórios fornecem ainda uma perspectiva até 2021 quando se prevê que o mercado global deverá valer qualquer coisa como US $ 29,8 bilhões. Este número é talvez o mais extraordinário deste estudo, pois prevê a quase duplicação do valor global deste mercado… nos próximos 4 anos!! Em termos de protocolos de comunicação, enquanto o mercado da América do Norte é dominado por protocolos proprietários, o estudo mostra um aumento significativo da penetração da tecnologia KNX na Europa e na China. A solução KNX com cabo terá limitado a sua implantação e crescimento em instalações novas, segundo o estudo. Porém, o lançamento da versão KNX RF (Rádio Frequência / sem fios) em 2010 permitiu que a tecnologia KNX ganhasse um peso significativo no mercado. Na Alemanha, todo o mercado de soluções de domésticas é fortemente dominado pela KNX (com uma parcela de 56%). Embora os protocolos proprietários ainda tenham uma parcela significativa. Já no Reino Unido o mercado de soluções para o setor residencial não é dominado por nenhum protocolo de comunicação. Muitas instalações incorporarão mais de um protocolo. O estudo BSRIA descobriu que a KNX tem uma participação de mercado de 27% no segmento de sistemas inteligentes domésticos do Reino Unido. O que constitui uma boa surpresa. www.oelectricista.pt o electricista 60
Em França, a tecnologia KNX continua a ser o mais popular dos protocolos não proprietários, com 32% do mercado. É um protocolo de comunicação estabelecido há muito tempo neste país, apesar dos protocolos proprietários terem ainda peso. No entanto, os protocolos proprietários complicam seriamente a integração com outros sistemas e muitas vezes inviabilizam qualquer possibilidade de integração. Como a EDF (Électricité de France), fornecedor líder de energia em França, tomou a decisão de oferecer, entre outros, a possibilidade de transportar dados de medição através de uma interface KNX nos seus medidores inteligentes Linky, espera-se que a importância da tecnologia KNX venha ainda a aumentar em França. Já na Holanda, os protocolos proprietários estão bem representados com cerca de 15% deste mercado, mas a KNX tem uma quota de mercado de 34% nos sistemas domésticos inteligentes completos, tornando-se assim a tecnologia padrão para o controlo de edifícios domésticos no mercado holandês. Na China, os sistemas com cabo representam a grande maioria do mercado global para sistemas inteligentes em edifícios domésticos. Do mercado total de casas inteligentes, quase 38% utilizam protocolos proprietários e cerca de 42% foram contabilizados pelos sistemas KNX. O protocolo KNX constitui um “padrão europeu para instalação de casa inteligente” na China, o qual se tornou a única norma técnica aprovada para o efeito (GB / T20965) para controlo de edifícios, o que aconteceu em 2013. A tecnologia KNX está, de facto, a dar passos muito grandes na China. Evidentemente, estes números e esta análise não reflete a situação do mercado português. No entanto, são muito importantes para demonstrar duas coisas: • Que o mercado de soluções de Home & Building Automation está em crescimento um pouco por todo o mundo; e • Que neste mercado de Home & Building Automation a tecnologia KNX se evidencia e se apresenta com uma tendência de crescimento. Por isso, também em Portugal, cada vez mais a tecnologia e as soluções KNX para Controlo de Edifícios são procuradas por Arquitectos, Projectistas e Donos de Obra. A verdade é que nenhum outro protocolo ou solução permite uma integração de 415 fabricantes diferentes de todo o tipo de equipamentos num qualquer edifício.
espaço KNX
ETS Inside – apresentação técnica e demonstração EVENTO DE LANÇAMENTO DO ETS INSIDE EM PORTUGAL A ASSOCIAÇÃO KNX PORTUGAL realizou no passado dia 11 de Maio, pelas 14H30, no Auditório da ATEC (KNX Trainning Center), no Edifício ATEC na Quinta da Marqueza, em Palmela (junto à AUTOEUROPA), o lançamento em Portugal do ETS INSIDE, um significativo desenvolvimento da ferramenta ETS de programação do Protocolo KNX. Este evento contou com a presença de cerca de 50 pessoas que tomaram contacto e assistiram à apresentação e a uma demonstração das funcionalidades desta ferramenta para projetos de edifícios mais simples. A apresentação técnica e demonstração esteve a cargo de Paulo Martins (da ATEC), tendo sido ainda passada uma vídeo-comunicação do Presidente da KNX Internacional, Franz Kammerl (SIEMENS). A sessão foi aberta pelo Presidente da Associação KNX Portugal, Ribeiro da Costa (da HAGER) que apresentou a Associação KNX em Portugal e o Protocolo KNX. O encerramento esteve a cargo de Rui Carneiro, Secretário Executivo da Associação, que explicitou as vantagens de pertencer à Associação.
NOVA DIREÇÃO KNX PORTUGAL A Associação KNX Portugal tem nova direção. Fernando Ferreira tomou posse na Assembleia Geral que decorreu no passado dia 12 de maio de 2017, substituindo no cargo António Ribeiro da Costa. A nova direção presidida por Fernando Ferreira (Schneider Electric) é ainda composta por Carlos Lima (ABB), vice-presidente, António Andrade (Jung), secretário, Pedro Abreu (Hager), vogal, e André Miguel Cabral (Sisint), vogal, que exercerão funções durante o mandato 2017-2019. Da mesa da Assembleia Geral fazem parte: • Presidente - MORGADO – Carlos Filipe Morgado; • Vice-Presidente – TEV 2 – Miguel Dias; • Secretário – AREA ASSOCIATIVA – Ângela Leitão. E do Conselho Fiscal: • Presidente – BEG – Miguel Soares; • Vogal – ATEC – Hans Muller; • Vogal - MELO RODRIGUES – Fernando Melo Rodrigues. Convidado a encerrar a sessão de apresentação do ETS Inside, no dia 11 de maio, Fernando Ferreira agradeceu o trabalho da direção anterior, alertando para a necessidade de “criar dimensão na associação, ganhando dessa forma massa crítica”.
Rui Carneiro
Este evento constitui ainda uma oportunidade para conhecer as soluções dos fabricantes de equipamentos KNX e para networking no âmbito da comunidade KNX durante o coffee break. Com efeito, no átrio decorreu ainda uma exposição de produtos, serviços e soluções das seguintes empresas Associadas: ABB, ATEC, BEG, CONSTRUIR, HAGER, JUNG, MORGADO & CIA, SCHNEIDER e TEV. Associação KNX Portugal Tel.: +351 916 575 180 rui.carneiro@knx.pt · www.knx.pt
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espaço CPI
Retrofit com LEDs: pós-verdades!
Vitor Vajão Presidente da Direcção do CPI (Centro Português de Iluminação)
Como técnicos temos a obrigação perante a sociedade de confirmar ou não as informações produzidas, fazendo algumas análises simples, comparando opções, recorrendo exactamente aos dados técnicos apresentados por um daqueles fabricantes nos seus catálogos recentes.
AS BASES DA ANÁLISE A análise comparativa avalia o desempenho das lâmpadas fluorescentes T8 (26 mm de diâmetro), para funcionamento com balastro ferromagnético (casos A/B/C/D), e electrónico (casos X/Y/Z), com os tubos LEDs T8 de substituição. As lâmpadas fluorescentes são de dois tipos: normais (A/X) e de longa duração (D/Z). Os valores inscritos no Quadro 1 são transcrições fiéis dos dados técnicos e dos preços de custo (sem descontos), constantes em catálogo datado de 2016.
O desenvolvimento dos LEDs como fonte de luz representa uma autêntica revolução nas soluções de iluminação, ampliando a criação de esquemas de luz muito para além das potencialidades que as fontes de luz tradicionais permitiam. Hoje está mais facilitada a tarefa de colocar a luz certa, no local certo, no tempo certo, porque a panóplia de opções ao dispor dos projectistas o permite. Mas não se pense que com os LEDs resolvemos todas as situações da melhor maneira. Os tubos de LED T8 apareceram como naturais substitutos das lâmpadas fluorescentes, anunciando-se na literatura de divulgação factos como: • Serem adequados para qualquer aplicação; • Consumirem menos 60 a 66% de energia; • Criarem níveis de iluminação idênticos aos proporcionados pelas lâmpadas fluorescentes; • Assegurarem redução de custos de manutenção; • Constituírem um fácil retorno do investimento; • Apresentarem vida útil até 3 vezes superior ao das lâmpadas fluorescentes; • Se tiverem sensor de comando poderem economizar até 90% de energia.
Quadro 1.
A manutenção de fluxo para as lâmpadas fluorescentes é de 94 % ao fim de vida útil (valor referido pelo DOE – Departamento de Energia dos EUA e pela IESNA), enquanto os tubos LED apresentarão um máximo de 70 % do fluxo inicial ao fim de vida indicada, em pelo menos 50% dos tubos (L70/B50).
A Análise Comparativa Estas indicações podem ser encontradas na documentação dos mais prestigiosos fabricantes. Estamos, portanto, perante uma fonte de luz que, segundo nos dizem, permite iluminar bem, com menores custos e acentuada redução da pegada ecológica. Uma nova opção verdadeiramente miraculosa! Mas… será mesmo assim? A verdade é que, a par da evolução tecnológica, a facilidade de comunicação e a desenfreada concorrência, onde tudo vale para se vender mais, criaram um novo paradigma na iluminação, levando a que marcas de prestígio optem por novas abordagens de venda, à revelia daquelas que noutros tempos lhes conferiram prestígio e reconhecimento qualitativo. Punham a técnica à frente do mercantilismo e eram os verdadeiros suportes na promoção das boas práticas em iluminação. Texto escrito de acordo com a antiga ortografia. www.oelectricista.pt o electricista 60
Abrangerá avaliação técnico-económica, associada à segurança, isto é, contemplará as seguintes vertentes: I – Luminotécnica II – Custos de funcionamento e de manutenção III – Segurança
I. ANÁLISE LUMINOTÉCNICA 1. Níveis de iluminação Desde logo, como consequência imediata da substituição das lâmpadas fluorescentes pelos tubos LED, devido ao menor fluxo luminoso destes, os níveis de iluminação serão substancialmente reduzidos. Os tubos LED consomem menos energia, mas por terem menor fluxo luminoso irão originar níveis de luminosos proporcionalmente reduzidos
espaço CPI (Quadro 2). Se tínhamos 500 lx como objetivo, ficamos entre os 240 lx e os 375 lx. Será aceitável tal diminuição? É a pergunta que ocorre.
Figura 1.
Quadro 2.
E ao fim de vida útil, que níveis de iluminação se atingirão (Quadro 3), com as lâmpadas fluorescentes e os tubos LED? Constata-se que dos pretendidos 500 lx, com as lâmpadas fluorescentes estaremos nos 470 lx e com os LEDs já podemos ter apenas 178 lx, o que não parece ser minimamente conveniente.
Figura 2.
Ao substituirmos as lâmpadas fluorescentes por LEDs, a emissão luminosa altera-se drasticamente e a intensidade de pico passa a estar no pé da perpendicular da luminária (Figura 3), situação que conduz à máxima reflexão em planos de trabalho horizontal, com a consequente degradação da actividade visual.
Quadro 3.
2. Fotometria E quanto à fotometria o que se passa com a troca das lâmpadas fluorescentes por LEDs? Sendo certo que a escolha de luminárias a utilizar num dado local, se faz atendendo às suas específicas curvas polares e pelas consequentes condições de reflexão, isto é, que um aparelho a aplicar numa zona de circulação deverá ter curva polar diferenciada dum outro vocacionado para um plano de trabalho na horizontal, ou doutro para tarefas visuais em planos verticais, o que acontece com a simples troca duma lâmpada fluorescente por um tubo LED, que emitem luz respectivamente a 360° ou apenas a 150°? A Figura 1 mostra essa alteração numa luminária com refletores parabólicos, com uma distribuição tipo “batwing” (Figura 2), adequada para predominância de tarefas visuais em planos horizontais. O menor valor de intensidade no pé da perpendicular, com os valores de pico a situarem-se a cerca dos 30°, faz com que os reflexos no plano de trabalho sejam substancialmente atenuados, aumentando o contraste e promovendo a acuidade visual sã.
Figura 3.
Comparando os diagramas polares de ambas as soluções (desenvolvidos pela IESNA), verifica-se que, mesmo que não haja alteração significativa no valor da intensidade de pico, as projeções de luz serão acentuadamente diferentes e penalizadoras para a solução com tubos LED (Figura 4). www.oelectricista.pt o electricista 60
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espaço CPI
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Resultado significativo dispensando comentários. Quanto aos custos de manutenção, o Quadro 4, equaciona e sintetiza a comparação.
Figura 4.
Quadro 4.
3. Qualidade da luz
Afinal a poupança anunciada traduz-se em custos 3 a 4 vezes superiores. E isto com luz de acentuada pior qualidade, fiabilidade de funcionamento, incomparavelmente inferior e mais cara. Onde está o anunciado “fácil retorno do investimento”?
No Esquema 1 inscreveram-se as principais diferenças, todas elas em prejuízo dos tubos LED.
III. SEGURANÇA Na Figura 5 inscrevem-se os principais contras da opção por tubos LED, citados por entidades certificadoras de máxima credibilidade como a VDE e CELMA, entre outras.
Esquema 1.
Acresce que, por exemplo, no caso de sancas de luz, se uma lâmpada fluorescente fundir prematuramente será substituída por outra exactamente igual, mantendo-se a uniformidade da luminância. Se tal acontecer com um tubo LED, o de substituição nunca será igual ao danificado, quer em emissão luminosa ou cromática, criando-se um remendo visível, o que se afigura esteticamente inaceitável. Figura 5.
II. CUSTOS DE FUNCIONAMENTO E DE MANUTENÇÃO Como confirmar a anunciada poupança? As contas são evidentes e confesso a minha surpresa por muitos decisores não se darem a este trabalho mínimo e aceitarem os benefícios publicitados. Numa abordagem simples, vejamos qual o custo de funcionamento por 1000 lm, para cada solução do Quadro 1: € 4,64 = € 1,38 / klm; 3,35 klm
•
Com A/X:
•
Com B:
€ 36,11 2,5 klm
= € 18,05 / klm;
•
Com C:
€ 24,27 1,6 klm
= € 15,17 / klm;
•
Com D/Z:
•
Com Y:
€ 10,10 = € 3,01 / klm; 3,35 klm
€ 35,70 1,6 klm
= € 22,31 / klm.
Ou seja, em termos de custo da emissão luminosa, os tubos LED ficam mais caros: • 13 vezes o custo das lâmpadas fluorescentes com balastro ferromagnético e; • 16 vezes mais no caso das equipadas com balastro electrónico. www.oelectricista.pt o electricista 60
Uma última pergunta: como se comportam as seguradoras em caso de sinistro perante luminárias que perderam a certificação CE? Haverá dúvidas na resposta? É de arriscar? A análise apresentada não pretende ser exaustiva nem extremamente rigorosa, mas suficientemente aproximada e significativa para não resultarem quaisquer dúvidas sobre a não-valia dos tubos LED quando comparados com as lâmpadas fluorescentes. Estamos numa época em que o mercantilismo assume proporções desmedidas. As próprias entidades oficiais, não tendo necessariamente de ser conhecedoras de luminotecnia, deviam sentir necessidade de ser assessoradas por especialistas da área, para produzirem normas e publicitarem concursos que defendam a racional utilização de energia e os reais interesses do país e não de lobbies instalados, como infelizmente ocorre frequentemente. Não deixemos que estas e outras pós-verdades que por aí andam, sejam disseminadas com prejuízo para todos nós. Tubos LED? Não, obrigado!
Nota: Tema baseado na recente comunicação do signatário nas “Conversas ao Acaso ao Ocaso” (CAO), promovida pelo CPI, no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa.
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espaço AGEFE
os Cabos e o Regulamento dos Produtos de Construção COLOCAÇÃO NO MERCADO, DISTRIBUIÇÃO E INSTALAÇÃO ESCOAMENTO DOS STOCKS O Regulamento (UE) n.º 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Março de 2011, fixa as condições de colocação ou disponibilização de produtos de construção no mercado. Este Regulamento abrange os cabos eléctricos, de comando e de comunicação (cabos), desde logo referenciados no seu Anexo IV. A partir de 1 de Julho de 2017 os cabos colocados no mercado europeu são, obrigatoriamente, objecto de uma declaração de desempenho e devem exibir a marcação CE, conforme com a norma EN 50575, ou seja, conforme exigido pelo Regulamento dos Produtos de Construção (RPC). Os cabos colocados no mercado até essa data (01.Jul.2017) não eram obrigados à declaração de desempenho e à marcação CE previstas no RPC, sendo bastante o cumprimento da restante legislação que lhes era aplicável, designadamente a DBT – directiva do material eléctrico de baixa tensão sempre que se destinem a utilização nos limites de tensão nela previstos (Directiva 2014/35/UE transposta para o direito nacional pelo Decreto-Lei n.º 21/2017, de 21 de Fevereiro). O fabricante é responsável pela elaboração de declaração de desempenho e consequente aposição da marcação CE, que apenas deve ser aposta pelo fabricante ou pelo respectivo mandatário. Os importadores ou distribuidores que coloquem um produto no mercado em seu próprio nome ou com a sua própria marca comercial, ou que alterem um produto já colocado no mercado de tal forma que possa afectar a sua conformidade com a declaração de desempenho, consideram-se sujeitos aos mesmos deveres a que estão obrigados os fabricantes. Por seu lado, o importador deve também indicar o seu nome, designação comercial ou a sua marca comercial registada e o seu endereço de contacto no produto, ou, se tal não for possível, na embalagem ou num documento que o acompanhe. O distribuidor, antes de disponibilizar um cabo no mercado, deve actuar com a devida diligência para assegurar que o fabricante e / ou o importador cumpriram os seus deveres previstos no RPC, em particular, quando tal seja exigido, que o produto ostenta a marcação CE e é acompanhado pelos documentos exigidos no Regulamento. O distribuidor deve assegurar-se de tais circunstâncias: • Relativamente a todos os cabos colocados no mercado europeu após 1 de Julho de 2017, e; • A todos os cabos que até essa data já lhe tenham sido disponibilizados com a marcação CE e DoP, ainda que de forma voluntária, como previsto no RPC. Nada no RPC impede a livre disponibilização no mercado, após 1 de Julho de 2017, de cabos que tenham sido legalmente colocados no mercado até 30 de Junho de 2017 sem cumprirem ainda os (novos) requisitos do RPC, ou seja, sem que tenham sido objecto de declaração de desempenho e sem que tenham a correspondente marcação CE. Não obstante, o próprio RPC prevê a adequação àquela norma das disposições exigidas por regulamentação nacional relativas às regras de instalação. No que se refere aos cabos eléctricos, tais regras constam das RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, publicadas pela Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de Setembro. Texto escrito de acordo com a antiga ortografia. www.oelectricista.pt o electricista 60
Assim, com o intuito de compatibilizar as RTIEBT com as classes de reacção ao fogo dos cabos eléctricos exigidos pela regulamentação europeia, foi publicado na II Série do Diário da República de 28.06.2017 o Despacho n.º 5662/2017 do Director Geral da Energia e Geologia, no qual, consultadas a ANPC (Autoridade Nacional de Protecção Civil) e o IAPMEI (Agência para Competitividade e Inovação IP), se determina no essencial o seguinte: Para efeitos de licenciamento ou certificação das instalações eléctricas, às quais sejam exigidos critérios de reacção ao fogo para os cabos e condutores isolados, devem ser utilizadas as designações indicadas no RPC a partir das seguintes datas: a) 01 de Janeiro de 2018, para as instalações com projecto submetido às entidades competentes a partir desta data; b) 01 de Janeiro de 2020, para as instalações: i) que não careçam de projecto, em que o pedido de certificação seja efectuado a partir de 01 de Janeiro de 2018; ii) com projecto aprovado até 01 de Janeiro de 2018, em que o pedido de certificação seja efectuado a partir desta data. Para efeitos de compatibilização das classes de reacção ao fogo dos cabos eléctricos estabelecidas na regulamentação europeia com os requisitos previstos nas RTIEBT: 2006, é aprovado o Guia Técnico das Classes de Reacção ao Fogo dos Cabos Eléctricos para Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, disponível no site da DGEG – Direcção Geral de Energia e Geologia, conforme trabalho desenvolvido pela Comissão Técnica de normalização Electrotécnica (CTE 64 – Instalações eléctricas e protecção contra riscos eléctricos). Quanto aos cabos de controlo e comunicação cujas regras nacionais de utilização estão previstas no ITED e ITUR, a ANACOM aprovou, por decisão de 16 de Junho de 2017, os projectos de adendas RPC ao Manual ITED 3.ª edição e ao Manual ITUR 2.ª edição, a notificar à Comissão Europeia por intermédio do Instituto Português da Qualidade (IPQ) e que, por isso, ainda não se encontram em vigor. Estes projectos de adendas ao ITED e ITUR estão disponíveis no site da ANACOM e visam enquadrar e complementar as prescrições e especificações técnicas ITED e ITUR face ao previsto no RPC, no que respeita às características mínimas previstas para os cabos de telecomunicações na reacção ao fogo. É expectável que no último trimestre de 2017 venha a ocorrer a aprovação final destas adendas, sendo também provável que nessa ocasião a ANACOM venha a estabelecer a data futura a partir da qual aos termos de responsabilidade e execução daquelas instalações (ITED e ITUR) venha a ser exigível o cumprimento das características agora definidas quanto à classificação da reacção ao fogo dos cabos de telecomunicações. A AGEFE congratula-se com o facto de ter acabado por ficar salvaguarda a existência de um período razoável para a absorção dos stocks de cabos legalmente colocados no mercado até 1 de Julho de 2017, evitando assim, a obsolescência administrativa e consequente destruição de valor que poderia ascender às dezenas de milhões de euros. Julho de 2017
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vozes do mercado
Indústria 4.0: consequências da revolução digital para o trabalho manual e para os trabalhadores Isso resolve o problema das peças de trabalho que não têm as capacidades técnicas para comunicar por conta própria. Outra área associada com a Internet das Coisas refere-se a “Sistemas Ciberfísicos” (CPS - CyberPhysical System), em que a peça de trabalho é o elemento físico e o software o elemento digital. Ainda assim, os seres humanos, ou seja, os trabalhadores, podem intervir ativamente, por exemplo, usando dispositivos móveis finais para monitorizar processos ou alterar parâmetros individuais. Embora algumas pequenas e médias empresas estejam preocupadas com a Indústria 4.0, essa ansiedade é infundada, já que as fábricas existentes não precisam de ser substituídas na maioria dos casos. Muitas vezes, as fábricas pré-existentes podem ser facilmente atualizadas para permitir a comunicação baseada em TI.
Atualmente, existem poucos temas mais discutidos do que a Indústria 4.0. No entanto, existe falta de informação do ponto de vista humano. Isto é, de que forma a Quarta Revolução Industrial é benéfica para os principais players da indústria e que tipo de papel as pessoas desempenham nesta revolução?
produção em massa e pela integração de computadores nos processos de produção. Então, em que é que a Indústria 4.0 difere da fase de industrialização que a precedeu? Dito de forma simples e sucinta, trata-se de networking - entre homem e máquina e entre máquinas diferentes. O principal objetivo é combinar dois princípios opostos à primeira vista: linha de fabrico e fabrico sob encomenda. Passamos então a ter personalização em massa, motivada por mercados voláteis e ciclos de vida de produtos muito curtos.
A INDÚSTRIA 4.0 É O PRÓXIMO PASSO NUM LONGO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
O CONCEITO DE FÁBRICA INTELIGENTE
O termo Indústria 4.0 surgiu pela primeira vez na Feira de Hannover Messe, em 2011, na Alemanha. Surge de uma iniciativa com o mesmo nome lançada pelo Governo alemão como parte da sua abrangente Estratégia de Alta Tecnologia. Descreve a quarta fase do processo de industrialização ao mesmo tempo que se refere a um alvo específico. As revoluções industriais anteriores foram bem documentadas. Enquanto a primeira revolução foi introduzida pela mecanização, as duas seguintes foram desencadeadas pela www.oelectricista.pt o electricista 60
O conceito de uma fábrica inteligente torna a ideia, bastante abstrata, da Indústria 4.0 mais fácil de entender. Este é o lugar onde a Internet das Coisas entra em jogo, ou seja, não-humanos comunicando entre si. Com isto poderemos referir-nos a uma fábrica enviando um sinal que indica a necessidade de novo material e a fábrica inteligente, de forma automática e independente, encaminha esta informação. A comunicação entre estas “coisas inteligentes” ocorre através da Internet ou de uma nuvem, onde todos os elementos envolvidos são representados por um software.
A INDÚSTRIA 4.0 AINDA PRECISA DE PESSOAS Dadas as visões do futuro que a Indústria 4.0 promete, é compreensível que alguns, à partida, possam temer pelos seus postos de trabalho. No entanto, embora estes medos sejam compreensíveis, também são infundados. É evidente que a forma como trabalhamos mudará no futuro, mas a Indústria 4.0 não tem como objetivo substituir as pessoas por máquinas inteligentes - pelo contrário, os trabalhadores terão tarefas mais complexas para serem concluídas. Mais do que nunca, os trabalhadores das empresas industriais são desafiados a adotar uma abordagem interdisciplinar, a tomar decisões rapidamente por iniciativa própria e a adaptar-se a processos complexos. Isso trará benefícios claros para qualquer negócio. A mão-de-obra disponível no mercado é cada vez mais qualificada e continuará a estar bem colocada a esse respeito. Ninguém precisa de temer os seus (futuros) colegas robóticos!
A REVOLUÇÃO DIGITAL E A COLABORAÇÃO HOMEM-MÁQUINA A interligação da Indústria 4.0 com questões sociais é notória, sobretudo ao nível da
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evolução demográfica e da saúde no local de trabalho, o que influencia diretamente a eficiência dos processos produtivos. Ao passo que a Quarta Revolução Industrial está a crescer desenfreadamente, a população ativa está a diminuir e a ficar cada vez mais velha. As empresas estão cada vez mais empenhadas em encontrar estratégias para manter os seus funcionários aptos para o trabalho, tanto quanto exploram a aplicação de sistemas digitais nos processos produtivos.
MAS QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DIRETAS DA REVOLUÇÃO DIGITAL PARA O TRABALHO MANUAL? A interação entre pessoas e máquinas, no âmbito da Indústria 4.0, é feita, sobretudo, através do uso de robots colaborativos. Desta forma, as pessoas, em certa medida, trabalham lado a lado com os seus “colegas artificiais”. Em primeiro lugar, podem ser entregues às máquinas tarefas que resultariam rapidamente em tensão física para os trabalhadores humanos, devido a posturas incorretas ou ferramentas pesadas, por exemplo, o que prejudica a saúde dos mesmos e pode contribuir para o aumento da abstenção e/ou reforma antecipada. Em segundo lugar, os Sistemas Ciberfísicos, geridos por um software centralizado, com capacidade de comunicarem entre si, podem determinar quais as pessoas mais adequadas para desempenhar determinadas tarefas, tendo em consideração a sua disponibilidade, as suas condições físicas e experiência.
CONCLUSÃO É seguro dizer que as pessoas não estão a ser empurradas para segundo plano. A produção manual ainda é extremamente importante para a Quarta Revolução Industrial e a sua integração nos sistemas digitais também pode significar que o nível de transparência, em relação ao seu desempenho e adequação à tarefa desempenhada no local de trabalho, está a crescer. Se os dados sobre as pessoas (idade, experiência, estatura, quadro de saúde, entre outros) estiverem disponíveis para todos os trabalhadores, as empresas podem, em última instância, garantir que o seu pessoal seja distribuído da maneira mais eficiente possível. É por isso que a Indústria 4.0 representa mais um passo em frente no desenvolvimento do indivíduo como profissional e no aumento da eficiência dos processos manuais. Europneumaq Tel.: +351 227 536 820 · Fax: +351 227 620 335 info@europneumaq.pt · www.europneumaq.com
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alta tensão
segurança em Alta Tensão – manobras, medidas, ensaios e verificações
Eurico Zica Correia Engenheiro Eletrotécnico
• •
A colocação em funcionamento, regulação ou paragem de um equipamento; A ligação, desligação, colocação em funcionamento ou paragem de equipamentos amovíveis especialmente concebidos para efetuar as ligações ou desligações sem risco (tomadas de corrente e ligadores BT, entre outros).
O pessoal encarregado das manobras de exploração deve ser qualificado ou ter recebido instruções para o efeito. Os aparelhos situados nos locais de acesso reservado a eletricistas ou os aparelhos que não tenham um grau de proteção pelo menos igual a IP 2X em BT ou a IP 3X em AT, só podem ser manobrados por pessoal qualificado.
MANOBRAS DE CONSIGNAÇÃO E DE DESCONSIGNAÇÃO
MANOBRAS São operações que conduzem a uma mudança da configuração elétrica de uma rede, de uma instalação ou da alimentação elétrica de um equipamento. Estas operações são realizadas com o auxílio de aparelhos ou de dispositivos especialmente concebidos para o efeito, tais como interruptores, disjuntores, seccionadores, arcos ou fiadores de continuidade, entre outros. A ordem de sucessão das manobras não é, em regra, indiferente. Um seccionador não deve ser manobrado em carga. Na ausência de encravamento que impeça a sua manobra intempestiva, devem ser tomadas todas as medidas para alertar o pessoal para esta inibição. O código de manobras para uma rede poderá definir condições específicas de atuação sobre os seccionadores para determinadas operações, por exemplo, no caso de intervenções nas redes em anel. Dentro das manobras distinguem-se as seguintes: • Manobras de exploração; • Manobras de consignação/desconsignação; • Manobras de urgência/emergência.
Manobras de exploração As manobras de exploração podem ter por finalidade o seguinte: • A modificação do estado elétrico de uma rede ou de uma instalação no âmbito do seu funcionamento normal; www.oelectricista.pt o electricista 60
São operações coordenadas para realizar a consignação (ou a desconsignação) de uma rede, de uma instalação ou de um equipamento. Estas manobras podem ser classificadas em dois grupos de acordo com a sua finalidade, conforme se nota a seguir: A) Manobras que têm como finalidade a consignação (ou a desconsignação) de uma instalação elétrica: • Devem ser executadas sob o comando de um responsável de consignação e de acordo com os procedimentos descritos nos “Trabalhos fora de tensão”. B) Manobras que têm como finalidade a consignação (ou a desconsignação) de uma máquina ou de um aparelho para permitir trabalhos de natureza não elétrica: • Para a execução de trabalhos de natureza não elétrica, nas partes não elétricas de máquinas ou aparelhos, as manobras devem inspirar-se nos procedimentos de consignação elétrica de uma instalação e devem ser definidas, em cada caso particular, por meio de procedimentos escritos. Certas consignações podem exigir operações múltiplas ou impor uma escolha rigorosa dos órgãos de manobra ou da ordem de sucessão das diversas operações a realizar. Estas manobras devem ser executadas por pessoal qualificado que deverá seguir instruções contidas em fichas de manobras pré-estabelecidas.
Manobras de urgência e de emergência As manobras de urgência, nas redes de transporte e distribuição, estão reservadas a pessoal qualificado atuando com conhecimento de causa, ou sob as ordens do responsável de condução ou do responsável de manutenção. As manobras dos aparelhos que asseguram a função de corte de urgência, por razões evidentes de segurança de uma instalação de utilização (incêndio, eletrização, entre outros), podem ser efetuadas por qualquer pessoa presente na instalação.
alta tensão tensão, dos trabalhos em tensão e, se necessário, dos trabalhos na vizinhança.
Medição de grandezas não elétricas A medição de grandezas não elétricas que apresentem o risco de contacto com peças nuas em tensão ou realizadas na vizinhança destas, devem ser executadas em conformidade com as prescrições respetivas.
ENSAIOS
MEDIÇÃO DE GRANDEZAS FÍSICAS São operações que permitem medir grandezas elétricas, mecânicas ou térmicas. Neste capítulo, apenas são tratadas as medições efetuadas através de aparelhos portáteis.
Precauções fundamentais A medição de grandezas elétricas acarreta, frequentemente, para o operador o risco de entrar em contacto com peças nuas em tensão (por vezes, com uma tensão de valor desconhecido). O pessoal que procede a medições deve: • Utilizar equipamentos de proteção individual adequado; • Utilizar aparelhos adaptados ao tipo de medição a efetuar e às tensões que podem ser encontradas (por exemplo, pontas de prova isoladas); • Selecionar rigorosamente o calibre a utilizar, no caso de aparelhos de calibres múltiplos; • Verificar, antes de cada operação, o bom estado dos aparelhos de medição e dos equipamentos de proteção; • Tomar precauções, em particular, contra os riscos de curto-circuito.
São operações destinadas a verificar o funcionamento ou o estado elétrico, mecânico ou outro de uma instalação que se mantém alimentada pela rede. Devem ser tomadas as precauções necessárias para proteger as pessoas presentes contra os riscos mecânicos que podem resultar dos ensaios. O equipamento de proteção individual deve ser adaptado aos ensaios a efetuar. Quando se trata de ensaios executados segundo os procedimentos de trabalhos em tensão, devem ser respeitadas as prescrições respetivas. O responsável de ensaios, antes do início dos trabalhos, deve dar conhecimento da sua realização ao responsável pela condução da instalação.
Ensaios comportando exclusivamente medições e experimentações fora de tensão O procedimento adaptado é o dos trabalhos fora de tensão. Os ensaios só podem ser iniciados depois do boletim de ensaios ter sido validado pelo responsável de consignação. Se os ensaios assim o exigirem, compete ao responsável por estes decidir não efetuar as ligações à terra e em curto-circuito na sua zona de trabalho. Contudo, a verificação de ausência de tensão deve ser sempre feita.
Medição de grandezas elétricas em BT e TR
Ensaios com a instalação em exploração
A) Medições que não exigem a abertura de circuitos elétricos Estas medições são realizadas com recurso a: • Pinças amperimétricas; • Voltímetros; • Osciloscópios ou outros aparelhos operando por captação de tensão.
Neste caso, os procedimentos adaptados são, consoante a situação, os seguintes: • Trabalhos em tensão; • Intervenções particulares em BT e AT; • Manobras.
No caso de medições efetuadas com um osciloscópio, as operações para a utilização deste aparelho são semelhantes às realizadas em operações de ligação. As medições realizadas em caixas de terminais de ensaio, especialmente concebidas para o efeito, não são consideradas como implicando a abertura de circuitos elétricos. B) Medições que exigem a abertura de circuitos elétricos As medições que exigem a abertura de circuitos elétricos para inserção de aparelhos mais ou menos complexos, tais como shunts, transformadores de intensidade, wattímetros, entre outros, efetuam-se segundo os procedimentos usados para trabalhos ou intervenções BT. Consoante a situação, podem ser efetuadas segundo os procedimentos para trabalhos de tensão na vizinhança, para trabalhos em tensão ou para trabalhos fora de tensão.
Medição de grandezas elétricas em AT Para além das disposições previstas, a colocação ou retirada de aparelhos para medição de grandezas elétricas em circuitos AT deve ser efetuada no respeito pelas regras dos trabalhos fora de
Quando necessário, devem ser tidos em conta os problemas ligados à vizinhança de peças em tensão. O regime de ensaios não pode ser, em caso algum, utilizado para a realização de trabalhos na instalação. Quando, no decurso dos ensaios sob alimentação normal, tanto nos circuitos de potência como nos circuitos de controlo e comando, for preciso executar ensaios dielétricos ou de continuidade, requerendo por tempo limitado uma alimentação exterior, a mudança de alimentação exige a colocação fora de tensão, com encravamento dos aparelhos de isolamento. Neste caso, o responsável de condução ou o responsável de consignação entrega ao responsável de ensaios um boletim de ensaios. O responsável de ensaios só poderá dar início aos trabalhos depois de obtida a autorização do responsável de consignação.
Ensaios em tensão com alimentação exterior autónoma É um regime que permite, após o isolamento da instalação das suas fontes normais de alimentação (operação chamada, em certos casos, saída de exploração), realimentá-la por meio de fontes auxiliares, para efetuar as medições, ensaios ou verificações. www.oelectricista.pt o electricista 60
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alta tensão Este regime implica a transferência da instalação, ou parte da instalação, do responsável de condução para um responsável de ensaios, no âmbito duma consignação para ensaios. Os ensaios só podem ser iniciados depois de emitido e validado, pelo responsável de consignação, o respetivo boletim de ensaios.
Ensaios em laboratório ou em plataforma de ensaios Os ensaios na presença de peças nuas em tensão, realizados em laboratório e em plataforma de ensaios, podem caraterizar-se por condições excecionais para o material: • Diminuição das proteções contra contactos diretos; • Regimes anormais (sobrecargas, sobre velocidades, sobretensões, entre outros); • Cablagens e instalações mecânicas provisórias; • Diminuição das proteções elétricas e mecânicas, entre outras. Estas condições exigem: • Pessoal qualificado e individualmente designado para efetuar esses ensaios; • Acesso aos laboratórios e plataformas de ensaios estritamente regulamentado por uma autorização para outras pessoas; • Que a zona de ensaios seja demarcada e sinalizada.
de uma linha de caminhos de ferro eletrificada, aquando da passagem de um comboio). As operações nos circuitos de terra requerem precauções especiais: • Durante as operações, devem ser utilizados equipamentos de proteção individual apropriados; • Em caso de trovoada, é proibido intervir em circuitos de terra, a menos que a instalação seja interior e exclusivamente ligada a cabos subterrâneos. Mesmo com as instalações fora de serviço, podem ocorrer tensões de contacto ou de passo perigosas, durante as medições, especialmente quando se utiliza o método de injeção de corrente.
Interrupção de um circuito de terra No caso de ser necessário interromper um circuito de terra, deve assegurar-se previamente a continuidade da ligação à terra de cada elemento do circuito a interromper. Esta continuidade pode ser assegurada por meio de um shunt aplicado enquanto durar a intervenção, ou por meio de uma ligação da parte que vai ficar separada do circuito de terra a outro condutor ligado à terra. Um circuito de terra nunca deve ser aberto sem ser precedido pela colocação de um shunt.
Consoante as situações, são aplicadas as prescrições para trabalhos fora de tensão e de manobras, ou para trabalhos em tensão e, se necessário, tomada atenção aos problemas ligados à vizinhança. O equipamento a ensaiar é colocado sob a autoridade do responsável de ensaios.
Ligação a um circuito de terra
Fim dos ensaios
SEPARAÇÃO DE UMA INSTALAÇÃO PARTICULAR DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO PÚBLICA EM MÉDIA E ALTA TENSÃO
No fim dos ensaios, o responsável por estes restitui o boletim de ensaios, indicando que ficaram concluídas as operações para as quais o pedido de indisponibilidade tinha sido emitido, e que foram tomadas as medidas necessárias para restituir a instalação em condições de serviço. O aviso de fim de ensaios deve precisar ainda se a instalação ficou em estado de exploração normal ou se há restrições.
VERIFICAÇÕES São operações destinadas a confirmar que uma instalação está conforme com as disposições previstas. Certas verificações são de natureza técnica e prévias à colocação em tensão (por exemplo, o controlo de fases), outras são impostas com a finalidade de pesquisar se as instalações estão em conformidade com os textos regulamentares. O pessoal deve ser qualificado. Para efetuar verificações iniciais ou periódicas, aplicam-se as prescrições de medição de grandezas físicas ou de ensaios. Certas verificações técnicas em instalações do domínio AT, tais como a concordância de fases e a medição da intensidade em condutores isolados, podem ser realizadas com a instalação em tensão, na condição de ser utilizado equipamento apropriado e de serem mantidas distâncias suficientes das peças em tensão.
OPERAÇÕES NOS CIRCUITOS DE TERRA Nas proximidades de um circuito de terra, durante a passagem de correntes de defeito nesse circuito, podem surgir diferenças de potencial perigosas para as pessoas, devido à tensão de passo ou à tensão de contacto com uma peça adjacente não ligada à terra. Por outro lado, os elétrodos de terra podem sofrer a influência de outros elétrodos de terra na proximidade de outra instalação (por exemplo, da proximidade www.oelectricista.pt o electricista 60
Quando for necessário fazer a ligação de uma parte metálica a um circuito de terra, por meio de um condutor, deve-se, em primeiro lugar, fazer a ligação do condutor ao circuito de terra e só depois a ligação do condutor à parte metálica em causa.
Se o responsável por uma instalação particular pretender isolar-se da rede, deve fazer um pedido nesse sentido à entidade responsável pela condução da rede que o alimenta, a qual, depois de concretizada a separação, entregará ao interessado o respetivo boletim de corte e seccionamento. Esse documento permite efetuar trabalhos fora de tensão nas instalações. O corte e seccionamento não dispensam o responsável pela instalação isolada de realizar a consignação para a execução dos trabalhos.
Pedido de fim de separação da rede de distribuição pública O pedido de fim de separação da rede de distribuição pública é feito pelo responsável da instalação isolada no boletim de corte ou seccionamento que lhe é entregue. Neste pedido, assinado e com a indicação da data e hora, o responsável pela instalação isolada certifica que a instalação pode de novo receber tensão.
Caso particular O boletim de corte ou seccionamento não é necessário se o responsável de condução da rede de distribuição autorizar, por escrito, o responsável pela instalação particular a proceder ele próprio às operações que lhe permitam isolar-se da rede. Antes do isolamento, o responsável pela instalação particular informa o responsável de condução de que vai proceder ao corte ou seccionamento. Antes de voltar à condição normal de exploração, o responsável pela instalação particular informa o responsável de condução do final do corte ou seccionamento.
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protecção contra descargas atmosféricas em instalações de Média e Alta Tensão 2.a PARTE Manuel Bolotinha Engenheiro Eletrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros Consultor em Subestações e Formador Profissional
5. SUBESTAÇÕES TIPO AIS A protecção contra descargas atmosféricas do parque exterior das subestações do tipo AIS é constituída por cabos de guarda do tipo ACSR, apoiados nas cabeças dos pórticos da subestação (habitualmente designada por “rede de terras aérea”), captores verticais (hastes de descarga – normalmente do tipo Franklin) igualmente apoiados nos pórticos, ou uma combinação de ambos os sistemas, tendo em atenção o cálculo efectuado com base no estabelecido no Capítulo 3. Caso no parque exterior não existam pórticos ou outras estruturas metálicas onde se possam instalar os cabos de guarda e/ou os captores verticais, a solução a adoptar é a utilização de hastes de descarga instaladas em estruturas metálicas próprias, em número e com a localização resultante do respectivo cálculo. Os sistemas de protecção contra descargas atmosféricas são ligados à rede geral de terras da subestação.
Hastes de descarga
Estrutura metálica com haste de descarga
Cabo de guarda da linha aérea
Figura 13. Haste de descarga em estrutura metálica.
Hastes de descarga
6. DESCARREGADORES DE SOBRETENSÕES
Cabos de guarda
Figura 12. Hastes de descarga e cabos de guarda.
Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.
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A protecção dos equipamentos e instalações das subestações contra sobretensões, quer sejam de manobra, quer sejam de origem atmosférica, é realizada através de descarregadores de sobretensões (DST), também designados por pára-raios, cujas características, métodos de ensaio e critérios de aceitação estão definidos na Norma IEC 60099 – Surge arresters. Os DST são igualmente aplicados para a coordenação de isolamento, de acordo com o estabelecido na Norma IEC 60071 – Insulation coordination. Os tipos de DST habitualmente utilizados são os de óxidos metálicos (habitualmente o óxido de zinco – ZnO) com resistência não linear, embora os primeiros modelos fossem de carbeto de silício (SiC), sendo que nos dias de hoje é possível encontrar alguns em serviço. As resistências não lineares têm a propriedade de o valor da sua resistência variar inversamente com o valor da corrente, ou seja, apresentam valores elevados de resistência para valores baixos da corrente (como é o caso da corrente de serviço de uma instalação AT), e valores muito baixos para valores elevados da corrente (como é o caso das correntes resultantes de uma descarga atmosférica). O invólucro exterior pode ser em porcelana ou num composto polimérico, designadamente a borracha de silicone, existindo também DST isolados a gás (normalmente o SF6), para utilização em GIS (o acrónimo inglês de Gas Insulated Switchgear); nos dois primeiros casos os invólucros dispõem de saias para aumentar a distância de disrupção.
alta tensão Nas Figuras 14 e 15 representam-se, respectivamente o corte de um DST e modelos de AT e MT.
Os DST são ligados em paralelo, entre a linha e a terra, instalados nos painéis linha e transformador; nas subestações do tipo AIS e são montados sobre estruturas metálicas ou sobre a cuba dos transformadores, como se mostra na Figura 16.
Terminal de linha Diafragma de ruptura DST
Invólucro Abertura de alívio de pressão
Elemento de resistência não linear
Transformador de potência Terminal de terra Base de montagem
Em linhas AT, com tensões de serviço entre 60 kV e 110 kV (correspondendo, respectivamente, às tensões normalizadas de 72,5 kV e 123 kV, de acordo com a Norma IEC 60038 – IEC standard voltages), podem acontecer disparos dos disjuntores nas subestações devido a defeitos transitórios na linha, como por exemplo descargas eléctricas de origem atmosférica. Para evitar aqueles disparos é necessário proceder a uma análise dos pontos em que existe maior probabilidade de acontecerem as descargas referidas, bem como as respectivas razões. Uma solução vulgarmente utilizada é a instalação de DST (ver Capítulo 6) nos pontos da linha onde se podem verificar as descargas, como se representa na Figura 17.
Figura 14. Corte de um DST.
DST
Anéis de protecção contra o efeito de coroa
Figura 16. DST montados na cuba de um transformador.
Ligação à terra
Estrutura metálica
Saias
DST
Saias
Figura 17. DST montado numa linha aérea.
Figura 15. DST para AT (topo) e MT (inferior).
É habitual, nas instalações AT e MAT, instalar nos DST contadores individuais de descarga (um por fase), como o que se representa na Figura 18, para facilitar as respectivas operações de manutenção. www.oelectricista.pt o electricista 60
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• • •
As situações mais habituais deste caso são: Transição linha aérea/cabo subterrâneo (Figura 19); Transformadores MT/BT em postos de transformação aéreos, com os DST montados na cuba do transformador (Figura 20); Entrada de linha aérea em posto de transformação (PT) de cabina alta (Figura 21).
DST
Figura 18. Contador de descargas.
As principais características dos DST são: • Tensão estipulada1 – Ur.(kV); • Tensão residual2 (Ures – kV); • Corrente estipulada de curto-circuito (kA); • Frequência (f – Hz); • Corrente estipulada de descarga (onda 8/20 μs) – Is (kA de pico); • Capacidade de absorção de energia (Wth – kJ/kW).
Linha aérea
Na Tabela 3 indicam-se os valores mínimos recomendáveis da tensão estipulada dos DST em função do regime de neutro, do tempo de duração do defeito e da tensão máxima da instalação (Um), correspondentes às definidas na Norma IEC 60038.
Caixa terminal de cabo
Tabela 3. Valores mínimos recomendáveis da tensão estipulada dos DST.
Regime de neutro
Tempo de duração do defeito
Sólido
≤1s
Um (kV)
Ur (kV)
≤ 100
≥ 0,8Us
≥ 123
≥ 0,72Us
≤ 10 s
Através de impedância
Cabo subterrâneo
≥ 0,91Us
≤2h
≤ 170
≥ 1,11Us
≥2h
≥ 1,25Us
Figura 19. Transição linha aérea/cabo subterrâneo.
Na Tabela 4 indicam-se os valores da corrente estipulada de descarga e da capacidade de absorção de energia dos DST de acordo com a Norma IEC 60099, de acordo com a aplicação e a severidade da poluição (SH – poluição elevada; MH – poluição média; LH – poluição baixa). Linha aérea Tabela 4. Valores característicos dos DST de acordo com a Norma IEC 60099.
Parâmetro
Subestações AIS SH
MH
LH
SH
MH
LH
Is (kA pico)
20
10
10
10
5
2,5
W th (kJ/kW)
≥ 10
≥7
≥4
N/A
Os valores de Is normalizados pela generalidade dos fabricantes são 40 kA, 20 kA, 10 kA e 5 kA.
7. APLICAÇÕES PARTICULARES DOS DST Existem situações em que uma descarga atmosférica se possa produzir directamente nos condutores activos de uma linha aérea, habitualmente em instalações MT, pelo que é necessário evitar que a onda de sobretensão se propague aos equipamentos que se encontram a jusante e os danifique. Para a protecção desses equipamentos contra descargas atmosféricas utilizam-se DST. 1
Valor estipulado (para equipamentos): valor de uma grandeza fixado, em regra, pelo fabricante para um dado funcionamento especificado de um componente, de um dispositivo ou de um equipamento – RTIEBT – Capítulo 212.1; este valor corresponde ao anteriormente designado por “valor nominal”, designação que actualmente é apenas utilizada para redes.
Tensão entre os terminais de um DST durante a passagem da corrente de descarga.
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DST
Redes de distribuição MT
Transformador Figura 20. Posto de transformação aéreo.
Linha aérea
PT de cabina alta
DST Figura 21. Entrada de linha aérea em PT de cabina alta.
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climatização
infiltrações e grau de estanqueidade de um edifício Alfredo Costa Pereira Membro sénior da Ordem dos Engenheiros – Especialista em Engenharia de Climatização
1. INFILTRAÇÕES E ESTANQUEIDADE DE UM EDIFÍCIO As infiltrações consistem no fluxo de ar não controlado que atravessa as aberturas do edifício, provocadas pelas diferenças de pressão que se formam no interior da sua envolvente. As diferenças de pressão superficiais que causam as infiltrações são provocadas pelos seguintes fatores: • Pressão do vento; • Diferenças de pressão provocadas pelas diferenças de temperatura entre o interior e o exterior; • Diferenças de pressão provocadas por sistemas de ventilação mecânica de extração de ar viciado (instalações sanitárias, exaustores de cozinha, entre outras). A taxa ou o caudal de infiltrações de ar que penetra no interior de um edifício depende das condições atmosféricas, das condições de operação dos equipamentos instalados no interior dos locais de permanência e do nível de atividade física dos seus ocupantes. As caraterísticas do caudal de ar infiltrado podem ser determinadas medindo a quantidade de ar que se infiltra através da envolvente do edifício, o que descreve o seu “grau de estanqueidade”. Os caudais de ar devidos às infiltrações estão, normalmente, compreendidos entre 6 a 10 renovações de ar por hora, com uma diferença de pressão da ordem dos 50 Pa. É sempre necessário fazer o controlo das infiltrações tendo em vista assegurar o conforto térmico interior e minimizar o consumo de energia do edifício. Normalmente, as infiltrações podem ser reduzidas, diminuindo as diferenças de pressão superficiais, as quais são responsáveis pelo movimento não desejado do ar, como por exemplo, atuar sobre a topografia exterior da vizinhança do edifício (edifícios vizinhos, vegetação e morfologia do terreno, entre outros). Outro método é utilizar caixilharias que permitam uma melhor vedação das entradas de ar não desejadas.
2. INFILTRAÇÕES E DESEMPENHO Como já foi referido, as infiltrações são uma medida do grau de estanqueidade da envolvente do edifício. Na prática, o grau de estanqueidade da envolvente de um edifício como um todo, ou apenas de alguns componentes, é expresso pelo caudal de ar infiltrado (em número de renovações por hora) ou por uma área de infiltrações. A área de infiltrações é uma propriedade física de um edifício, que é determinada pelo seu projeto arquitetónico, tipo de construção, efeitos sazonais e pela sua deterioração ao longo do tempo. Quanto menor for o grau de estanqueidade de um edifício, maior é o caudal de infiltrações indesejado. Contudo, não existe uma relação matemática simples que relacione o grau de estanqueidade de um edifício com o caudal de infiltrações, embora tenham sido desenvolvidos alguns métodos empíricos que permitem fazer uma estimativa aproximada desses valores. O caudal de infiltrações que penetra no interior de um edifício pode ser determinado através de testes de pressurização ou por medições com gases de traçagem. Têm sido realizados testes na Universidade de Hong Kong, tendo em vista conseguir valores normalizados para o grau de estanqueidade dos edifícios, tomando por base os caudais de ar previsivelmente infiltrados, em função de determinadas pressões de referência. www.oelectricista.pt o electricista 60
Nalguns casos, os caudais de ar previsíveis foram convertidos numa área equivalente (ou efetiva) de infiltrações, utilizando a expressão seguinte, derivada da equação de Bernoulli para o escoamento de fluidos incompreensíveis: ρ . AL = 1000 × Qr ×
2 × ∆Pr CD
, sendo:
AL = Área efetiva de infiltrações (cm2) . m3 Qr = Caudal de infiltrações previsto a ∆Pr s kg ρ = Massa volúmica do ar m3 ∆Pr = Diferença de pressão de referência (Pa) CD = Coeficiente de descarga Considerando o edifício como um todo, para se determinar a área efetiva de infiltrações, a soma da totalidade das aberturas da sua envolvente é considerada como uma única área de abertura com o respetivo coeficiente de descarga para o edifício. Portanto, a área de infiltrações de um edifício pode ser considerada como sendo a área de um único orifício (com um valor de CD compreendido entre 1 e 0,6), que produz a mesma quantidade de infiltrações que a envolvente do edifício, à pressão de referência. O nível de desempenho de infiltrações dos edifícios pode ser apresentado por classes de infiltrações (Classe A, B, C, entre outras), sendo estas classes posteriormente especificadas nas regulamentações dos edifícios, em função do clima onde são construídos.A Tabela 3 mostra a distribuição, em percentagem, das infiltrações através dos diferentes componentes constituintes da envolvente de edifícios residenciais. Nota-se como as paredes são o componente mais importante, seguidas pelos diferentes tipos de tetos e sistemas de aquecimento. Tabela 3. Percentagens de infiltrações através dos diferentes componentes da envolvente dos edifícios residenciais.
Componentes
Percentagem da área de infiltrações do edifício como um todo Variações Média
Paredes
18 - 50%
35%
Tipos de teto
3 - 30%
18%
Sistema de aquecimento (ar, radiadores e outros)
3 - 28%
18%
Janelas e portas
6 - 22%
15%
Fogões de sala
0 - 30%
12%
Ventilação em espaços com ar condicionado
2 - 12%
5%
Difusão através das paredes
<1%
-
3. CÁLCULO ESTIMADO DOS CAUDAIS DE INFILTRAÇÃO Na ausência de informação detalhada sobre o edifício, devemos usar um método simplificado para estimar, de um modo aproximado, os caudais de ar de infiltração provocados pela pressão do vento e pelo “efeito de chaminé”.
climatização O grau de proteção contra a intempérie e a altura do edifício devem ser tomados em linha de conta. . Q A , sendo: Caudal de infiltração em m3/h: I = e × Ae Vr Ae = Área efetiva de infiltrações (cm2) Vr = Volume do espaço em estudo (m3) . m3 Q = Caudal de ar infiltrado h . Q Ae
= Infiltração específica
Número de pisos Dois Três
Descrição
Um
Coeficiente de chaminé
0.00188
0.00376
Coeficiente de vento
Sem obstruções ou proteção local Levemente protegido e poucas obstruções Moderadamente protegido Muito protegido Fortemente protegido
0.00413 0.00319 0.00226 0.00135 0.00041
0.00544 0.00421 0.00299 0.00178 0.00054
0.00640 0.00495 0.00351 0.00209 0.00063
0.00564
4. INFILTRAÇÕES DE AR ATRAVÉS DOS COMPONENTES DO EDIFÍCIO
m3 h.cm2
O valor da infiltração específica pode ser calculado através da expressão: . Q = A × ∆T + B × V 2 w , sendo: Ae m6 A = Coeficiente do efeito de chaminé 2 h × cm4 × K m6
B = Coeficiente do vento
Tabela 4. Coeficiente de “efeito de chaminé” e coeficiente de “pressão do vento”.
h2 × cm4 ×
m s2
VW = Velocidade média do vento (medido na estação meteorológica local) (m/s) ∆T = Média entre as diferenças das temperaturas exteriores e interiores (oC) Os valores dos coeficientes do efeito de chaminé e do vento com respeito a diferentes níveis de proteção encontram-se na Tabela 4.
A Tabela 5 mostra as áreas efetivas de infiltração de alguns componentes dos edifícios. Os valores tabelados referem-se a áreas de infiltração de ar de cada componente, isto é, por unidade de superfície de cada componente ou por unidade de comprimento de fenda, conforme for mais apropriado. As áreas de infiltração podem ser convertidas para outras pressões de referência, ou para outros caudais de infiltração ou coeficientes de escoamento, usando para o efeito algumas expressões empíricas. Em edifícios grandes, as infiltrações associadas às paredes interiores adjacentes a locais não climatizados constituem um parâmetro de grande importância na estimativa do fluxo de ar interior. É necessário determinar as suas caraterísticas de infiltração, de modo a poder estimar a infiltração através das paredes exteriores e os percursos da movimentação do ar no interior do edifício. Essas resistências internas são importantes devido a dois fatores: • Para, em caso de incêndio, prever o percurso dos fumos e estabelecer as estratégias de desenfumagem mais adequadas; • Para prever o traçado mais adequado das redes de condutas de distribuição de ventilação e de ar condicionado.
Tabela 5. Áreas efetivas de infiltração dos diferentes componentes de um edifício.
Componente do edifício Teto
Unidade
normal inclinado iluminação encastrada iluminação não encastrada
cm2/m2 cm2/m2 cm2/cada cm2/cada
simples simples com proteção contra a intempérie dupla dupla com proteção contra a intempérie interior (escadas) Com fenda de caixa do correio
Estimativa
Variação
1.8 0.19 10 0.82
0.79 - 2.8 0.046 - 0.19 1.5 - 21
cm2/cada cm2/cada cm2/m2 cm2/m2 cm2/Least Mean Square/lmc cm2/Least Mean Square/lmc
21 12 11 8 0.9 4
12 - 53 4 - 27 7 - 22 3 - 23 0.25 - 1.5
em betão, feito localmente tijolo furado com caixa de ar (com acabamentos) painéis de betão pré-fabricados blocos de betão de baixa densidade (sem acabamentos) blocos de betão de baixa densidade (pintados) blocos de betão de alta densidade (sem acabamentos)
cm2/m2 cm2/m2 cm2/m2 cm2/m2 cm2/m2 cm2/m2
0.5 0.68 1.2 3.5 1.1 0.25
0.048 - 1.8 0.05 - 2.3 0.28 - 1.65 1.3 - 4 0.52 - 1.1
com toldo, sem tratamento contra a intempérie com toldo, com tratamento contra a intempérie caixilho, sem tratamento contra a intempérie caixilho, com tratamento contra a intempérie. de dupla suspensão, sem tratamento contra a intempérie de dupla suspensão, com tratamento contra a intempérie de simples suspensão, com tratamento contra a intempérie simples, horizontal de correr simples, horizontal de correr, de madeira simples, horizontal de rodar, em alumínio com tratamento contra a intempérie, recuada à sombra peitoril de janela
cm2/m2 cm2/m2 cm2/Least Mean Square/lmc cm2/Least Mean Square/lmc cm2/Least Mean Square/lmc cm2/Least Mean Square/lmc cm2/Least Mean Square/lms cm2/Least Mean Square/lms cm2/Least Mean Square/lms cm2/Least Mean Square/lms cm2/Least Mean Square/lms cm2/Least Mean Square/lmc
1.6 0.8 0.28 0.24 2.5 0.65 0.87 0.67 0.44 0.8 0.018 0.21
0.8 - 2.4 0.4 - 1.2 0.1 - 3 0.86 - 6.1 0.2 - 1.9 0.62 - 1.24 0.2 - 2.06 0.27 - 0.99 0.27 - 2.06 0.009 - 0.018 0.139 - 0.212
sem juntas com juntas
cm2/cada cm2/cada
2.5 0.15
0.5 - 6.2 0.08 - 3.5
sem vedação com vedação
cm2/cada cm2/cada
6 2
2 - 24 1-2
quarto de banho com a válvula fechada quarto de banho com a válvula aberta
cm2/cada cm2/cada
10 20
2.5 - 20 6.1 - 22
Portas
Paredes (exteriores)
Janelas
Interruptores elétricos de saída
Entradas pelas aberturas de tubagens e cabos elétricos Aberturas de ventilação
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notícias Siemens junta-se a consórcio inovador para a mobilidade sustentável Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
pelas empresas Siemens, NOS, Sernis e UOU, submeteu o projeto “BSmartMob” à linha de apoio ‘Urban Innovative Actions’, com vista a um financiamento de 5 milhões de euros. Em caso de aprovação da candidatura, a Siemens ficará ainda responsável pela recolha e tratamento de dados de tráfego para partilhar com outros parceiros e disponibilizar à população. O resultado da candidatura será conhecido até final do presente ano, seguindo-se um período de um ano e meio para a realização de testes da tecnologia em laboratório e outro período posterior, entre 6 meses a um ano, para a efetiva implementação no terreno.
para aerogeradores e custos de produção muito competitivos”. A entrada da WEG no mercado eólico indiano foi anunciada no dia 25 de abril na Índia, durante a Windergy, feira nacional de energia eólica, realizada em Nova Déli.
Especialistas reúnem-se para debater os desafios da digitalização Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-atendimento-cliente@schneider-electric.com www.schneider-electric.pt
A Siemens juntou-se ao consórcio liderado pelo Município de Braga que pretende revolucionar a mobilidade urbana. O projeto BSmartMob prevê a implementação de um sistema de gestão de tráfego inovador, troços de piso inteligente, produção de energia pelo pavimento, entre outras soluções que permitem uma transformação profunda de como os cidadãos se deslocam nas cidades “Acreditamos que as soluções Siemens previstas no BSmartMob irão contribuir para a melhoria da circulação, o aumento da fluidez do tráfego e a redução de congestionamentos na cidade”, disse Manuel Nunes, Diretor Geral da área de Mobilidade da Siemens Portugal. Este projeto enquadra-se na visão da Siemens de mobilidade integrada e transporte intermodal, alavancada pela digitalização, uma vez que ao implementar uma plataforma de gestão de mobilidade está a capacitar cidades como Braga de ferramentas de supervisão e controlo da sua infraestrutura para poderem tomar decisões em tempo real e planear a mobilidade em prol dos seus cidadãos. Em particular no BSmartMob, a Siemens pretende implementar uma plataforma de gestão de tráfego, modernizar os semáforos e os sensores de tráfego, integrar soluções inovadoras de priorização de transporte público e bicicletas, implementar novos modelos de engenharia de tráfego inovadores. O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, sublinha: “são parcerias como estas que permitem modernizar as cidades e, em particular em Braga, acreditamos que podemos ser pioneiros com um projeto revolucionário em termos de mobilidade sustentável”. Será ainda possível aumentar a segurança rodoviária, disponibilizar informação aos utilizadores e melhorar a oferta de transportes públicos e meios de transporte alternativo e amigos do ambiente, como por exemplo bicicletas. O consórcio composto pelo Município de Braga, pelo Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, a Universidade do Minho, o Centro de Computação Gráfica e www.oelectricista.pt o electricista 60
WEG anuncia entrada no mercado eólico Indiano WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
A WEG S.A. anunciou os seus planos de fabricar aerogeradores na unidade fabril de Hosur, na Índia, bem como a entrada da empresa no mercado eólico indiano. A empresa pretende adequar sua fábrica de motores e geradores, no estado de Tamil Nadu, próximo de Bangalore, para também fabricar aerogeradores de 2,1 MW. A WEG Índia tem 35mil metros quadrados de área construída e aproximadamente 490 colaboradores. “A concepção modular do nosso parque fabril permite atender à necessidade de expansão da Empresa com investimentos razoavelmente baixos, limitados apenas a alguns dispositivos utilizados especificamente na fabricação dos aerogeradores”, explica Swapnil Kaushik, Diretor da WEG Índia. Com capacidade de absorver a produção de até 250 MW por ano, bem como produzir as naceles, geradores e hubs, a unidade indiana estará apta para fornecer os primeiros equipamentos a partir de 2018. Enquanto isso, a empresa iniciará as atividades comerciais de captação de contratos de fornecimento e de desenvolvimento dos fornecedores locais. Segundo João Paulo Gualberto da Silva, Director de Eólica da WEG, a Índia apresenta condições bastante atraentes para a Empresa. “Além de ser o 4º maior mercado do mundo em geração de energia eólica, o país oferece uma excelente cadeia de fornecedores
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, em parceria com o jornal económico espanhol Expansión, organizou uma conferência dedicada à “Inovação a Todos os Níveis”, com o objetivo de discutir a inovação a partir da perspetiva de negócios, gestão de talentos no século XXI e os novos ecossistemas. Num ambiente onde a conetividade e a tecnologia são integradas na cadeia de valor empresarial e em que os modelos de negócio são constantemente redefinidos, este evento pretendeu identificar as principais tendências e revelar as chaves para a inovação que permitam tomar as melhores decisões, hoje. Algumas empresas portuguesas não quiseram deixar de estar presentes e, assim, partilhar experiências no campo da inovação e do desenvolvimento digital e tecnológico. A abertura institucional da conferência ficou a cargo de Bror Salmelin, conselheiro em Sistemas de Inovação na DG CONNECT (Comunicação, Redes, Conteúdos e Tecnologia) da Comissão Europeia. Bror Salmein é responsável por promover a inovação e a criação de novos ambientes de Living Labs. Além disso, lidera e coordena o “Grupo Aberto de Estratégia e Política de Inovação” da UE, no qual participam empresas com tecnologia de ponta. É também membro do Conselho Consultivo do “Innovation Value Institute”, na Irlanda. O keynote speaker deste Innovation Summit foi Gurutz Linazasoro, neurologista e Presidente Executivo da Vive Biotech. Na sua conferência, subordinada ao tema “O Cérebro e a Empresa Inovadora”, Linazasoro explicou quais os principais avanços na compreensão do cérebro e as suas aplicações num ambiente social e de negócios. Deixou
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também algumas questões para posterior resposta. Poderão estas novas descobertas sobre o cérebro revelar aspetos inovadores aplicáveis aos modelos de gestão? Como é que evoluções tecnológicas tão velozes poderão afetar as funções cerebrais? Podemo-nos preparar para obter vantagens competitivas? Posteriormente, cinco executivos de empresas reconhecidas pela sua capacidade em inovar participaram num colóquio intitulado “Como tomar as melhores decisões”, com as participações de Javier Esplugas, VP IT Planning & Architecture da DHL Supply Chain; Ricardo Míguez Del Olmo, Watson & FSS Unit Manager da IBM Espanha, Portugal, Grécia e Israel; Nacho de Pinedo, fundador e CEO da Isdi; Arsenio Otero Pérez, SVP Business Operations na Salesforce; e Emmanuel Lagarrigue, Global Chief Strategy Officer da Schneider Electric, o qual teve o papel abrir e encerrar a sessão. Em suma, e tal como referiu Lagarrigue, “apenas as empresas capazes de se adaptar ao ambiente que as rodeia, e que o façam o mais rapidamente possível, terão lugar neste novo mundo. O nosso trabalho enquanto gestores não é para minimizar os riscos, é sim aumentar as nossas hipóteses de sucesso e identificar novas formas de agregar valor a partir da riqueza digital que todas as nossas organizações possuem”. O responsável da Schneider Electric lembrou, ainda, o papel da empresa neste contexto evolutivo: “Graças ao potencial de EcoStruxure, a Schneider Electric está a ajudar empresas e organizações de todo o mundo a diminuir as diferenças entre o mundo das TI e o mundo das OT, ao retirar valor digital para oferecer mais eficiência, maior competitividade e novas oportunidades de negócios”. A missão da Schneider Electric é ajudar os seus clientes, através de produtos e soluções inovadoras que modernizem a indústria e melhorem a qualidade de vida das pessoas. Nos últimos anos, a empresa investiu mais de 10 000 milhões de euros em inovação (entre 4,5 e 5% do seu volume anual de negócios) e adquiriu empresas líderes no desenvolvimento de software. Estes fatores, juntamente com uma forte aposta em ecossistemas abertos de inovação e uma estratégia de parcerias com universidades e empresas, tais como a Microsoft, Accenture, Cisco e IBM, entre outras, permitiram à Schneider Electric combinar o mundo da energia com a automação e software, e assim limitar a lacuna entre negócios e operações, para além de abrir novos horizontes para a eficiência energética e operacional.
PLC 2017: 12.ª edição realiza-se na Figueira da Foz PLC - Novas Tecnologias www.plcportugal.eu
À semelhança das edições anteriores, as empresas RITTAL, PHOENIX CONTACT e EPLAN voltam a juntar-se na organização do evento anual PLC - Produtividade, Liderança e Competitividade, elegendo a indústria como denominador comum e a qualidade de serviço como fator indispensável. No dia 19 de outubro decorrerá a 12.ª edição do PLC no Hotel Eurostars Oásis Plaza, na Figueira da Foz. As inscrições
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notícias são gratuitas e estão abertas até dia 13 de outubro no website do evento. Este ano, o PLC contará com palestras e exposição de produtos e aplicações relacionadas com o tema “Automação Industrial Soluções do Futuro”. Os participantes terão a oportunidade de conhecer as evoluções que ocorrem na indústria e nas tecnologias, bem como conhecer as soluções que poderão ajudar as empresas a superar os desafios na implementação da Indústria 4.0.
Phoenix Contact assume especialização em tecnologia de comunicação industrial Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
perfeitamente com as suas diferentes forças em diferentes mercados e indústrias. Conseguimos agora uma aparência global e um portfólio de produtos para efetivamente conquistar novos mercados”. A denominação social permanece inalterada; o mesmo se aplica aos sítios. Em Taiwan, a proximidade com os fabricantes de chips, fornecedores de tecnologia e outros fabricantes é uma grande vantagem. O Conselho de Supervisão existente será prorrogado por Jack Nehlig, presidente da Phoenix Contact Inc., Harrsiburg / EUA e Martin Mueller, vice-presidente da Unidade de Negócios I/O e Redes da Phoenix Contact, Bad Pyrmont / Alemanha, bem como Marcus Boeker, chefe de Aquisições da Phoenix Contact, Blomberg / Alemanha. A transação está sujeita à aprovação da Comissão de Investimentos de Taiwan.
assumirá as obras de engenharia civil e, nomeadamente, de um micro-túnel na Bélgica. A General Cable irá fabricar mais de 180 km de cabos de Cobre XLPE de 2500 mm² e 320 kV, bem como 170 junções pré-moldadas e respetivos terminais exteriores. Este é o 3.o projeto de HVDC (após IFA 2000 e França/Itália) da General Cable e o 1.º projeto chave na mão de HVDC. A General Cable comprova os seus 45 anos de experiência em Muito Alta Tensão através da sua marca SILEC™. Para a General Cable é um orgulho participar num projeto desta envergadura e poder constatar que é capaz de conetar o mundo através do seu know-how.
Compact Rittal Riline O sistema de barramento compacto da Rittal para até 125 A Rittal Portugal
General Cable em projeto de interligação elétrica de Corrente Contínua de Alta Tensão
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt · www.generalcable.pt
A Phoenix Contact assume a empresa taiwanesa Etherwan System Inc. A empresa que está localizada em New-Taipei é um fabricante de tecnologia de comunicação Ethernet em automação. A aquisição enriquece a posição do Grupo Phoenix Contact na área da Internet Industrial das Coisas (IIOT) e da Indústria 4.0, que já foi reforçada pela aquisição do Canadian Perle Systems Inc. no outono de 2016. A Etherwan foi fundada na Califórnia em 1996. O local principal esteve em New-Taipei, em Taiwan, por 20 anos. Aqui, os componentes de hardware como conversores de media e switches Ethernet para as chamadas “soluções Ethernet endurecidas” são desenvolvidos, fabricados e vendidos por cerca de 170 funcionários. O software também está incluído no portfólio da empresa. A sede dos EUA está localizada em Anaheim, Califórnia, onde mais de 20 pessoas estão empregadas. Phoenix Contact e Etherwan já colaboram com sucesso há 15 anos. A cooperação começou com o desenvolvimento de um portfólio de produtos para o uso da Ethernet na comunicação industrial. Esta cooperação bem sucedida será agora intensificada no empreendimento conjunto, a fim de lançar novas gamas de produtos para as exigências da Indústria 4.0 e desenvolver o centro de competência de tecnologia network do Phoenix Contact Group em conjunto. “A comunicação industrial é uma tecnologia-chave para a digitalização”, diz Roland Bent, CTO da Phoenix Contact. “Etherwan e Phoenix Contact complementam-se www.oelectricista.pt o electricista 60
A General Cable irá participar no projeto de interligação elétrica de corrente contínua HVDC de 320 kV - entre a Bélgica e a Alemanha. A empresa celebrou, no final de 2016, um contrato de 125 milhões de euros com a Elia, operador do sistema de transmissão elétrica belga, e o operador alemão Amprion. Trata-se de um contrato de prestação de serviços de engenharia, produção, fornecimento, instalação e comissionamento de um sistema de cabos de 320 kV de HVDC (Corrente Contínua de Alta Tensão). O projeto ALEGrO (Aachen Liège Electricity Grid Overlay) representa o primeiro sistema de interligação entre a Alemanha e a Bélgica, através do qual as redes de transmissão belga e alemã são conetadas por uma ligação elétrica subterrânea com 90 km de extensão. A interligação ALEGrO, que faz parte dos projetos de interesse comum na Europa, irá garantir a sustentabilidade do aprovisionamento a longo prazo, irá permitir o intercâmbio de energia entre a Bélgica e a Alemanha até 1000 MW e irá contribuir para a implantação das infraestruturas necessárias para a realização do mercado europeu da energia. Este projeto chave na mão será da total responsabilidade da General Cable, que
Os fabricantes estão a afastar-se dos armários de distribuição de energia autónomos para unidades de controlo individuais. Em vez disso, procuram um sistema abrangente dentro de um único armário, servindo vários controladores, cada um atribuído a uma máquina específica. O novo Rittal RiLine Compact, concebido para unidades de controlo que requerem uma corrente máxima de 125 A, suporta esta necessidade. Apesar do seu tamanho, o sistema de barramento distribui energia de forma eficaz e confiável, em conformidade com as normas aplicáveis. A tecnologia inovadora é ideal para pequenos variadores de velocidade e controladores e para integração direta em fábricas e equipamentos. O RiLine Compact marca a entrada da Rittal num novo segmento de mercado para distribuição de energia de Baixa Tensão. Atualmente, a maioria dos sistemas, projetados para até 125 A, usam pentes de ligação ou cablagem convencional. Mas este tipo de cablagem retira tempo e aumenta o esforço e pode resultar em numerosas conexões individuais, criando uma configuração confusa. Além disso, a desvantagem dos pentes de ligação é que eles variam de acordo com o fabricante e o tipo de projeto, e não são padronizados e modulares. Os sistemas de barramento abaixo de 125 A são raros, pelo que muitos têm
notícias uma configuração altamente personalizada, tornando a montagem e a instalação complexas e demoradas. O RiLine Compact é composto por uma placa com barramentos inteiramente fechados em capas que protegem contra contato involuntário. Pode, facilmente, ser estabelecida uma conexão, em qualquer lugar, ao longo do comprimento de um barramento através de uma série de aberturas de acesso (chamado o padrão de passo) na placa. Os variadores de velocidade e de controlo podem ser simplesmente “ligados” utilizando uma variedade de adaptadores. Além disso, está disponível um adaptador para conexão a condutores redondos, bem vários módulos funcionais para controlo de potência e de motores. Uma das principais vantagens do RiLine Compact é que pode ser rapidamente configurado, montado e instalado. A placa principal e os diversos componentes podem ser montados de forma segura sem a necessidade de ferramentas. Como todo o sistema é protegido por tampas, os usuários são protegidos contra peças sob tensão. Isto aumenta a segurança para os operadores e para o sistema como um todo. E economiza tempo e reduz custos. Para coincidir com a Hannover Messe 2017, a Rittal acrescentou ao portefólio RiLine Compact duas subunidades que permitem
o uso rentável de adaptadores para acionar motores maiores e inversores de arranque.
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AREAL e VPS lançam projeto de Eficiência Energética para a hotelaria VPS – Virtual Power Solutions
TEV2 lança vídeos de produto elucidativos
Tel.: +351 239 791 400 mail@vps.energy · www.vps.energy
TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 info@tev.pt · www.tev.pt
A TEV2 lançou recentemente uma série de videos didáticos sobre montagens dos seus produtos incluindo componentes de modo a facilitar o trabalho dos projetistas e instaladores. O conjunto dos vídeos editados abordam: caixas de contador; portinhola e para redes ITED/CEMU; quadros de distribuição salientes; quadros de distribuição de embutir; armários de telecomunicações individuais Mega e armários de telecomunicações individuais Série E. O download dos vídeos pode ser feito no site da empresa - www.tev.pt – na secção “downloads“, menu “Vídeos“.
A AREAL, Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve, e a Virtual Power Solutions (VPS) lançaram recentemente o Check-Inn, um projeto de Eficiência Energética cujo público-alvo são as empresas portuguesas do setor hoteleiro. Resultado de uma candidatura aprovada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC) da ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, o projeto tem por objetivo promover a melhoria da eficiência no consumo de energia elétrica no setor hoteleiro a nível nacional, incentivando práticas e comportamentos mais eficientes, a implementação de planos de redução e a utilização de ferramentas e procedimentos que potenciem a eficiência energética neste sector, em Portugal. Através do Programa Check-Inn irá ser disponibilizada, sem custos para os participantes, uma ferramenta de monitorização de consumos de energia e apoio em gestão energética pelo período de 1 ano.
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notícias As unidades hoteleiras que aderirem ao Check-Inn irão conseguir: otimizar os consumos energéticos e reduzir os custos; implementar práticas e comportamentos mais eficientes; diminiuir a exposição aos aumentos nas tarifas de energia; maximizar o conforto dos seus clientes e a qualidade dos serviços oferecidos; utilizar a Eficiência Energética como bandeira promocional. Os interessados poderão apresentar a sua candidatura através do endereço http:// check-inn.pt/.
Vulcano celebra os 40 anos com tecnologia Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano, marca portuguesa que é referência em Soluções de Água Quente, celebra este ano o seu 40º aniversário, e, para assinalar a data, lançou uma campanha publicitária multimeios sob o mote “40 anos no coração dos Portugueses”. O conceito surge da constatação de que, se a marca é referência de mercado em Portugal há tantos anos, isso significa então que na maioria das casas existe um equipamento Vulcano. Ao longo das últimas quatro décadas, a Vulcano tem sido a escolhida para garantir o conforto em casa dos portugueses. E é por esta confiança demonstrada que a marca pretende agradecer, oferecendo na campanha de aniversário 40 meses de garantia em esquentadores, termoacumuladores, caldeiras e bombas de calor A.Q.S., ao longo deste ano de celebração. E ao longo desta história com 40 anos houve vários momentos marcantes que conquistaram o coração de todos os portugueses. Desde a liderança no mercado de esquentadores conquistada logo em 1985, passando pelo lançamento do primeiro esquentador inteligente, que marcou toda uma nova tendência de conforto. Entre outros marcos importantes, destacamos também o lançamento dos primeiros esquentadores compactos em 2001, a introdução em 2009 da Gama Termostática altamente eficiente, e o mais recente lançamento do Vulcano www.oelectricista.pt o electricista 60
Sensor Connect. Este é atualmente o mais avançado esquentador do mercado. O Vulcano Sensor Connect possui tecnologia termostática, permitindo a seleção, grau a grau, da temperatura. Está equipado com um ventilador modulante, para um melhor desempenho, uma poupança de gás até 35% e de água até 60 litros por dia. Tem uma aplicação gratuita compatível com smartphones ou tablets, que permite consultar os gráficos dos últimos consumos de água e gás, fixando parâmetros de conforto. No mercado há modelos de 12 e 15 l/min, é de fácil instalação e incentiva a ambientes modernos e exclusivos. Na mesma lógica de controlo remoto foi lançado posteriormente o Control Connect, um termostato inteligente programável. Neste caso a tecnologia de conetividade permite uma fácil interação e controlo total do sistema de aquecimento central e de águas a partir do smartphone ou tablet, via Wi-Fi. Com um design exclusivo e inovador, é fácil de utilizar através do ecrã tátil ou da app gratuita ‘Vulcano Control Connect’. Adequado para cada estilo de habitação, permite obter +4% de eficiência energética em todas as caldeiras de condensação, de acordo com a Diretiva ErP. E em combinação com a caldeira mural de condensação Eurostar Green, a mais eficiente do mercado, atinge uma classificação energética até A+. Fundada em 1977, a Vulcano começou por se dedicar ao fabrico e comercialização de esquentadores a gás em Portugal, tendo alcançado rapidamente a liderança no mercado nacional, onde continua a desenvolver e produzir Soluções de Água Quente e agora com uma aposta mais tecnológica, para continuar ao lado dos portugueses rumo ao futuro.
WEG adquire controle da TGM, fabricante brasileiro de turbinas e transmissões WEGeuro – Indústria Eléctrica, S.A. Tel.: +351 229 477 700 · Fax: +351 299 477 792 info-pt@weg.net · www.weg.net/pt
A WEG S.A. (Bovespa: WEGE3 / OTC: WEGZY) anunciou a aquisição do controle da TGM Indústria e Comércio de Turbinas e Transmissões Ltda. (“TGM”), fabricante de turbinas e transmissões com sede emSão Paulo. Fundada em 1991, a TGM é referência brasileira no fornecimento de soluções e equipamentos para acionamentos de geradores de
energia elétrica, com foco em energia renovável, em termoelétrica e eólica, atuando desde o estudo de viabilidade até à plena operação, incluindo os estudos de sistemas e planeamento energético industrial. A TGM fornece também sistemas de acionamentos mecânicos para equipamentos como exaustores, ventiladores, desfibradores, bombas de água, niveladores de cana, turbo compressores e turbo sopradores. Além da sua sede que ocupa uma área de 70.000 metros quadrados, a TGM possui ainda unidades em Maceió, São José dos Campos e Nuremberg, na Alemanha, totalizando aproximadamente 1000 colaboradores. Em 2015, a receita líquida da empresa foi de R$ 238 milhões. De acordo com o Director Superintendente da WEG Energia, Eduardo de Nóbrega, a aquisição da TGM ampliará a linha de produtos da WEG para o segmento de geração térmica e outros setores da indústria. “Vamos oferecer soluções completas, mais competitivas e com maior atratividade para o mercado. Além disso, a TGM tem presença importante no mercado externo, o que fortalece a nossa posição de empresa global”, explica.
Indústria automóvel mais eficiente com Tecnologia Siemens Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Gestamp, empresa espanhola especializada na conceção, desenvolvimento e fabrico de componentes de metal para a indústria automóvel, reduziu o consumo de energia em 14 das suas fábricas em 15%, graças a uma plataforma de eficiência energética baseada na cloud desenvolvida pela Siemens. O sistema da Siemens utiliza Big Data para monitorizar, em tempo real, as necessidades de consumo de energia e de gás em várias fábricas ao mesmo tempo. Os dados recolhidos, depois de processados, são fundamentais para que se possa fazer manutenção preditiva, gestão dos processos de produção e previsão dos consumos de energia. Fernando Silva, Diretor da divisão de Energy Management, defende que “em Portugal temos já algumas referências de eficiência energética com retornos muito rápidos e expressivos. A nossa equipa tem as competências necessárias para tornar a indústria
notícias nacional mais competitiva e eficiente, nomeadamente no que diz respeito aos consumos de energia, à poupança de recursos e à proteção do ambiente, permitindo desta forma alcançar resultados tão significativos como os que foram conseguidos na Gestamp”. A plataforma, que utiliza Big Data para otimizar o consumo energético, foi inicialmente implementada em fábricas localizadas em Espanha, Alemanha, Reino Unido, França e Polónia, havendo, contudo, planos para expandir o projeto a mais 30 fábricas antes do final de 2017, em países como a China e os Estados Unidos da América. Recorde-se que o setor automóvel é um dos ramos da indústria onde o consumo de energia assume uma importância relevante no custo unitário das matérias processadas. A racionalização do consumo de energia das fábricas, que resulta da análise dos dados, e as soluções disponibilizadas pela plataforma, já permitiram à Gestamp economizar quase 45 GWh de energia nos últimos 12 meses, número que se traduz num prazo de retorno do investimento de menos de três anos. Para além disso, também as emissões de CO2 destas unidades fabris foram reduzidas em 15%. A par da recolha e do tratamento de dados, o sistema permite definir padrões de comportamento fazendo uso
de algoritmos, a fim de detetar ineficiências energéticas, automatizá-las e corrigi-las.
Acesso web e apps dos analisadores de energia – Janitza INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 · Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt · www.inovasense.pt
A nova página web, específica do equipamento de medição, é ideal para os utilizadores ou grupos alvos dentro das empresas que não queiram ou não considerem essencial instalarem o software GridVis. Para aceder aos dados dos analisadores, o utilizador somente necessita de utilizar um programa de acesso
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à Internet e uma ligação de rede Ethernet. Os ecrãs foram revistos graficamente e a sua utilização tornou-se ainda mais simplificada. Cada equipamento de medição possui um servidor web integrado o que possibilita estabelecer uma palavra-passe de proteção para cada analisador e a correspondente página web. É possível operar o analisador através desta página, assim como através do próprio ecrã/teclas do equipamento. Além disso, os dados medidos em tempo real, assim como os dados históricos (consumos energéticos) e os dados relativos à análise da qualidade da energia, também podem ser visualizados. É também possível, através desta página, controlar o analisador remotamente e configurá-lo. Dada a quantidade de valores medidos referentes à qualidade da energia, por defeito, apenas são apresentados alguns valores podendo ser possível selecionar todos os outros. Para muitos utilizadores, esta página de visualização constitui a configuração base para um sistema de monitorização. As apps disponíveis possibilitam muitas outras funcionalidades que poderão ser descarregadas através do software GridVis para o equipamento de medição. Estas apps foram desenhadas especificamente para a utilização em ambiente web pelo que podem ser executadas através de um programa de
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notícias acesso à internet num PC de secretária, num PC portátil ou noutros dispositivos móveis. Uma dessas apps é a “Measured Value Monitor”, com a qual poderemos visualizar facilmente valores atuais, assim como valores históricos na forma de diagramas. Podemos selecionar os valores a visualizar através de um click e depois arrastar. Desta forma, poderemos visualizar em simultâneo até 6 valores de medição no mesmo diagrama de 2 eixos. Cada diagrama contém até 60 000 pontos de dados (10 000 por cada valor medido). Existe ainda uma tabela que contém uma breve descrição sobre os valores medidos que vão sendo adicionados ao diagrama. Os diagramas finais podem ser exportados facilmente como uma imagem. Existem muitas outras apps, como por exemplo as relativas à qualidade da energia segundo as normas EN50160 ou IEC 61000-2-4.
NP 61439 e a Qualificação ABB – Um sucesso em continuação ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390
O programa Qualificação dos seus parceiros quadristas, adaptado e alinhado com os mais recentes requisitos legislativos e normativos nacionais, conta hoje com cerca de 200 participantes nas ações de formação dedicada e seminários em torno do tema NP EN 61439. Requisito essencial, para além da ratificação de um Acordo de parceria, que estabelece e formaliza as Qualificações atribuídas. A ABB mantém abertas e disponíveis ações no âmbito da presente Norma. Podem ser solicitadas informações sobre os requisitos para a qualificação e calendário disponível. Poderão obter-se outras informações através do email ‘marketing.abb@pt.abb.com’ ou através do Técnico Comercial ABB, alocado à zona geográfica.
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Phoenix Contact começou 2017 com dinamismo: crescimento em todas as áreas Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
F.Fonseca distinguida como PME Excelência pelo terceiro ano consecutivo F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
Na sequência do lançamento do programa de qualificação da rede quadristas ABB em 2016, ABB System pro E partnership, a ABB mantém o foco na formação e no estabelecer de parcerias permanentes e sustentadas na qualidade dos seus produtos e serviços, mas também no enriquecimento e partilha de conhecimento. Verdadeiro contributo para a qualidade de um produto acabado - CONJUNTO cablado. Com base na norma IEC 61439, através do voto paralelo IEC-CENELEC é ratificada pelo CENELEC em 2011-9-23 passando a Norma Europeia EN 61439-1, assim como outras subsidiárias. Portugal, como membro do CENELEC, cumpriu a obrigação da transposição formal com estatuto de Norma Portuguesa NP, entrado em 2014 em vigor a NP 61349-1. A ABB (3.10.1 Fabricante de Origem) através do programa internacional System pro E partnership deu assim “um passo” para a diferença, estando acima das obrigações mínimas exigidas, promovendo e executando um plano de formação e qualificação que não se fica, tão somente, no transferir para o Quadrista (3.10.2 fabricante do CONJUNTO) as instruções de montagem, manuais de produtos e invólucros para a construção de quadros elétricos da marca.
conquistar novos mercados e incrementar os índices de satisfação e fidelização. E acima de tudo, trabalhar com a mesma vontade e motivação para satisfazer os seus parceiros
O IAPMEI distinguiu a F.Fonseca como PME Excelência 2016, no passado dia 24 de fevereiro de 2017. A distinção surge pelo terceiro ano consecutivo e reflete o crescimento assinalável de mais de 8,5% obtido pela empresa em 2016, superando o marco dos 9 milhões de euros. O ano transato seguiu assim, a tendência de crescendo que tem caraterizado a performance da F.Fonseca, nos últimos anos. A certificação do IAPMEI distingue os melhores desempenhos económico-financeiros, criando condições de visibilidade acrescida a um segmento empresarial com contributos ativos para a economia e o emprego. A F.Fonseca ambiciona manter-se um player de referência na sua área de atuação, continuar a potenciar soluções tecnológicas e manter o nível de reconhecimento do mercado. Ao reger-se pela procura contínua da excelência através de soluções de vanguarda, inovação, gestão de conhecimento e compromisso com o cliente, a empresa acredita num futuro repleto de aprendizagem, desafios e vitórias. A F.Fonseca encara este reconhecimento como resultado de muito esforço, empenho e dedicação, desejando continuar a fazer por merecer o respeito e preferência dos seus clientes,
“Em 2016, a Phoenix Contact poderia gerar um crescimento de vendas de 3,2%. Comparando com a indústria, certamente não é mau. No entanto, o nosso objetivo planeado de 6% não poderia ser alcançado devido também aos efeitos da taxa de câmbio”, disse Frank Stührenberg, CEO da Direção Executiva, na conferência de imprensa, explicando o desenvolvimento económico da Phoenix Contact no último ano. Com isto, a faturação do Grupo aumentou para 1.977 milhões de euros. “Em Itália, na Rússia e na Índia, por exemplo, poderíamos conseguir um crescimento de vendas muito positivo entre 12% e 17%”, Stührenberg explicou o desenvolvimento do mercado. “Graças ao dinâmico crescimento do mercado de eletromobilidade, a Phoenix Contact E-Mobility alcançou um crescimento de vendas de 70%”. O fabricante de eletrónica industrial investiu 150 milhões de euros no desenvolvimento do Grupo em 2016. 500 novos funcionários juntaram-se à empresa no ano passado. Para o ano de 2017, a Phoenix Contact espera um aumento do volume de negócios de cerca de 6,5%. Stührenberg está confiante: “No primeiro trimestre de 2017 já registamos um aumento muito bom nas vendas de mais de 12%. Em 2017 ultrapassaremos o limiar de 2 biliões de euros”. Cerca de 150 milhões de euros serão investidos no desenvolvimento nacional e internacional pela empresa ainda este ano. Em Milão, Itália, por exemplo, as vendas adicionais e o espaço de formação com cerca de 6000 m2 serão estabelecidos. Na Índia, as capacidades de produção e logística serão ampliadas com um investimento de 5 milhões de euros. Na unidade de Blomberg, o tamanho do laboratório de Phoenix Testlab, o laboratório de
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teste e instituto de certificação para produtos técnicos será dobrado para 4000 m2. Também as ações de empresas estão cada vez mais incluídas nos investimentos. No início de abril, a empresa assumiu Mauell Netzleittechnik GmbH de “Velbert” para 100%. Com a integração do especialista em redes de energia no Grupo, a Phoenix Contact continua a sua estratégia de crescimento sustentável no mercado da energia. Recentemente, a Phoenix Contact assumiu a empresa taiwanesa Etherwan System Inc., fabricante de tecnologia de comunicação Ethernet em automação. Ambas as empresas já colaboraram com êxito durante 15 anos. Com ela, a Phoenix Contact reforça significativamente a sua tecnologia de rede, uma tecnologia-chave para a digitalização. Em fevereiro, o Phoenix Contact Group participou na SmartB Energy Management GmbH, uma empresa start-up para gestão de energia em edifícios comerciais de Berlim, através da Phoenix Contact Innovation Ventures GmbH. A sua solução de software torna o consumo de energia transparente até ao nível do dispositivo. A 24 de abril, o Hannover Messe, que é visto como um indicador tendencial da economia vai começar. Este ano, o país parceiro será a Polónia. “O nosso local de produção tornou-se o maior local de produção fora da Alemanha e é o centro de produção de blocos de terminais e soluções de cabeamento”, explicou Stührenberg. “O nosso lugar em Nowy Tomysl é o principal empregador da região”. A Phoenix Contact, como provedora de soluções em engenharia elétrica, eletrónica e de automação, irá apresentar as suas inovações e tecnologias de ponta em Hanôver, numa área de exposição de aproximadamente 2500 m2. No coração da exposição existem soluções para a digitalização que se concentram nos campos de tarefas da Indústria 4.0, como operação fácil, comunicação segura, ajuste ou uma descrição digital contínua dos produtos. Com a plataforma de controlo aberto PLCnext, que é focada na apresentação em Hanôver, a Phoenix Contact inicia uma mudança de paradigma para soluções de controlo baseadas em código aberto para a Indústria 4.0. “Tradicionalmente, a Hannover Messe é a feira mais importante para nós”, confirma Stührenberg. “Este ano apresentaremos mais de 100 inovações e receberemos delegações visitantes de 50 países com mais de 1.200 visitantes”.
Grupel fornece energia para o projeto ÉvoraShopping Grupel S.A. – energy everywhere Tel.: +351 234 790 070 www.grupel.eu
A Grupel S.A. foi selecionada, através da empresa instaladora Flosel, para fornecer os geradores que vão servir as necessidades de energia suplementar do novo centro comercial ÉvoraShopping, um investimento de mais de 60 milhões de euros, a inaugurar brevemente em Évora. Este é o primeiro centro comercial da empresa Ares Capital em Portugal e
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notícias inclui 20 000 m2 de área de construção, distribuídos por dois pisos. Segundo o promotor do projeto, o ÉvoraShopping vai contar com cerca de 70 lojas e cinco salas de cinema, um supermercado, uma zona de restauração e estacionamento de suporte com mais de 930 lugares. A Grupel fornece dois geradores trifásicos, com potências de 700 kVA e de 275 kVA, que funcionarão em modo de emergência. O gerador de 275 kVA foi equipado com um motor Doosan, modelo P126TI-2, e um alternador Stamford UCDI274K, em construção insonorizada na canópia Grupel 3800II. Já o gerador de potência superior, de 700 kVA, foi equipado com motor Doosan DP180LB e um alternador Stamford, modelo HCI544F, em canópia insonorizada, modelo Grupel 4500II. Para garantir a disponibilidade dos equipamentos, os geradores foram equipados com depósitos de combustível de 550 litros e de 800 litros, respetivamente. A Grupel, empresa do Grupo Omnisantos, com 40 anos de experiência no mercado, participa assim num projeto que visa o desenvolvimento económico do interior português, num investimento que disponibilizará espaços para acolher grandes cadeias comerciais e pequenos negócios da região alentejana.
Schneider Electric conquista prémio nos IF Design Awards com solução Easergy T300
automação e aplica as mais recentes tecnologias de comunicação para operações locais e remotas, permitindo minimizar as interrupções de fornecimento, otimizar o desempenho da rede e reduzir custos operacionais. A solução é um pilar da arquitetura Ecostruxure Grid para a IoT, que apoia a transformação digital de operadores de rede. Frédéric Beuvry, Senior Vice-President de Industrial Design & Ergonomics da Schneider Electric, comenta: “Estamos orgulhosos em ter esta solução avançada galardoada pelo IF Design. Este é o resultado do trabalho de diversas equipas, sendo que este reconhecimento representa um ponto de coroação das equipas de design e engenharia que, continuamente e em conjunto, procuram a excelência”. De forma a garantir disponibilidade elétrica fiável e reduzir tempos de interrupções na rede de média e baixa tensão, o Easergy T300 inclui funcionalidades avançadas de deteção de defeitos. As funções incluem deteção direcional e não-direcional de sobre-intensidade, deteção de quebras de linhas e deteção de fusíveis fundidos. O dispositivo deteta, também, a perda do neutro BT. A medição exata da tensão e potência no Easergy T300 também ajuda na integração de recursos de energia de MT e BT ao disponibilizar esta informação de alta precisão ao sistema Volt-VAR para gestão em tempo real.
Schneider Electric Portugal
A ABB na ExpoRexel 2017
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
ABB, S.A.
pt-comunicacao@schneider-electric.com
Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390
www.schneiderelectric.com/pt
marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, acaba de ver a solução Easergy T300 distinguida pelo IF Design, numa cerimónia de entrega de prémios, que teve lugar em Munique, e que se assume como um dos mais prestigiados eventos do setor. A solução Easergy T300, lançada em 2016, competiu na categoria “Industry / Skilled Trades” e caracteriza-se por estar totalmente de acordo com os rigorosos padrões de design da Schneider Electric em termos de fiabilidade, facilidade de utilização e inovação. O Easergy T300 é uma solução inteligente preparada para as redes de distribuição elétrica inteligentes, que disponibiliza funções avançadas de monitorização, controlo e
A ABB esteve novamente representada na 2ª edição da ExpoRexel, a maior exposição de material elétrico do país, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de maio na ExpoSalão da Batalha. No stand da ABB os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer melhor soluções como o carregamento rápido de veículos elétricos. A gama de carregadores ABB da série TERRA, esteve representa com uma solução de carregamento rápido em Corrente Contínua, compatível com a maioria das marcas de fabricante de veículos elétricos da atualidade. Em todo o mundo são mais de 5000 unidades instaladas e conectadas à nuvem,
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possibilitando um serviço de manutenção e monitorização sem paralelo. Mais do que colocar o produto no mercado, a ABB preocupa-se em prestar um serviço de excelência pós-venda, fundamental para as aplicações deste tipo de soluções. Representada pelo YuMi, que possibilita a colaboração entre robots e humanos, uma vez que pode trabalhar em segurança com uma pessoa, lado a lado, o YuMi (You and me) é o primeiro robot colaborativo de 2 braços do mundo. Atualmente fazemos um uso diário do smartphone ou tablet e a Internet passou a ser uma necessidade básica como a água ou a energia elétrica. Tendo em conta estes fatores há que tirar o máximo partido deles. Fazer do smartphone o comando da nossa casa para a maioria das necessidades do dia-a-dia passa agora a ser possível com o ABB-free@home. Não só para novas habitações ou pequenos espaços comerciais, mas também para instalações existentes através da opção wifi. Também os grandes edifícios do setor terciário, necessitam cada vez mais, não só de soluções de gestão autónoma, mas também que os subsistemas estejam perfeitamente integrados. É aqui que a ABB volta a inovar e apresenta a sua central de segurança KNX GM/A 8.1, completamente integrável numa instalação com o standard KNX. A ABB apresenta também uma solução ideal para, não só resolver o problema da energia reativa, mas também para o alertar antes de uma possível subida do valor da fatura. A solução ELink é um interface que liga o controlador da bateria a uma aplicação na nuvem que alerta o utilizador sobre anomalias, quer no equipamento, quer de alterações de exploração que fazem com que a bateria deixe de ser suficiente para uma compensação adequada. A aposta nas energias renováveis e a sua integração na rede faz ainda parte da estratégia da ABB, que com a participação na ExpoRexel também apresentou soluções como os inversores solares com acumulação de energia que permitem recolher e armazenar energia tornando-a disponível quando necessária, depois do pôr do sol, durante a noite e às primeiras horas da manhã. Durante os 3 dias da feira a ABB promoveu várias apresentações, sobre temas como Smart Home & Intelligent Building , Inversores fotovoltaicos e carregamento elétrico rápido, que permitiram apresentar de forma mais completa estas soluções que trazem valor acrescentado para os clientes de serviços públicos, indústria, transportes e infraestruturas. Entre os visitantes da ExpoRexel estiveram na sua grande maioria profissionais do setor, estudantes e professores da área.
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notícias Weidmüller: u-remote aprovado no setor marítimo e offshore Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
U-remote, o conceito inovador e remoto de E/S da Weidmüller, foi aprovado para uso no setor marítimo e offshore: DNV GL (anteriormente Det Norske Veritas e Germanischer Lloyd), Bureau Veritas (BV), Lloyds Register (LR) e Registro Italiano Navale (RINA) são as primeiras sociedades de classificação internacionais a certificar o uso do inovador sistema de E/S remotas neste ambiente exigente. A certificação é válida para quase todas as áreas de um navio, incluindo a ponte do navio, que está sujeita a exigências particularmente elevadas. O u-remote representa uma solução de automação totalmente integrada, confiável e eficiente para uma variedade de aplicações com extensa certificação, agora fornecida para uso em navios. Existem vários parâmetros que precisam de ser verificados, monitorizados e geridos em navios. Sistemas de automação totalmente integrados mas flexíveis oferecem, portanto, benefícios significativos quando usados nestas embarcações e podem ser usados para uma série de tarefas. O u-remote é um conceito de E/S altamente integrado, sendo também particularmente “user-friendly”. Este combina uma performance de alto nível com uma otimização do sistema. Para além disso, possui um design robusto adequado tanto às condições ambientais sensíveis e rigorosas encontradas num navio, como a uma ampla gama de temperaturas (-20° C a 60° C). Pode suportar altos níveis de humidade (até 100%), vibração intensa (até 4 g) e campos eletromagnéticos de alta energia, sem emitir altos níveis de radiação que possam afetar outros dispositivos. O diagnóstico de erro é assegurado de forma rápida e direta, graças aos LEDs projetados intuitivamente, enquanto os indicadores de status são posicionados em cada módulo para indicação de status dependente do módulo, bem como o diagnóstico individual de sensor / atuador em um determinado canal. O u-remote oferece também compatibilidade de Fieldbus máxima e www.oelectricista.pt o electricista 60
diagnósticos de processo abrangentes. Os acopladores Fieldbus estão disponíveis para Profibus, Profinet, EtherCat, Modbus TCP, Ethernet/IP, DeviceNet, CANopen e POWERLINK, permitindo a adaptação personalizada do sistema e a migração sem problemas no nível de E/S nos protocolos de rede mais utilizados. A troca do acoplador Fieldbus é tudo o que é necessário, enquanto a estrutura do sistema com até 64 módulos de E/S permanece intacta. Um servidor web integrado no acoplador Fieldbus permite também a verificação simples e rápida do estado de um sistema e a análise de mensagens de diagnóstico - quer no local através da interface de serviço integrada, quer remotamente através do acesso à rede. Os recursos adicionais do servidor web incluem a simulação de estados de entrada e o forçar de saídas, que suportam um comissionamento mais rápido do sistema e minimizam o risco de erros durante a instalação. O u-remote não requer nenhum software especial para executar essas funções, requer simplesmente um navegador padrão. Além do comissionamento simplificado e faseado, isso acelera também a manutenção em caso de paralisação não planeada ou manutenção programada. Um dos principais benefícios do u-remote reside no facto de o sistema IP20 poder ser conetado diretamente aos módulos sub-bus IP67. Graças ao inovador módulo de gateway IP20, o sistema de sub-barramento IP67 neutro de Fieldbus pode ser combinado com todos os acopladores Fieldbus u-remote disponíveis. Como resultado, os utilizadores precisam apenas de um único sistema IP67 e podem migrar todo o sistema trocando simplesmente o acoplador por outro Fieldbus.
são adequados para várias aplicações especializadas, sendo uma adição ideal para o nosso portefólio”, salienta o CEO da Unidade de Negócio da Osram Specialty Lighting (SP), Hans-Joachim Schwabe. A LED Engin será integrada na secção de aplicações profissionais e industriais da Unidade de Negócio da SP. Os seus produtos são utilizados em aplicações onde são necessárias fontes de luz LED compactas e poderosas ou LEDs especiais customizados, por exemplo, para iluminar restaurantes, lojas, museus e galerias. Também fornece produtos de iluminação para mercados de horticultura e poderosos LEDs UV para aplicações industriais, tais como os mercados dentários, da cura e da impressão. No setor do entretenimento, a LED Engin melhora a cadeia de valor da Osram, juntamente com a ClayPaky e a ADB, especialistas em iluminação para concertos, eventos, teatros, palcos e estúdios de televisão. “Estamos entusiasmados por nos juntarmos à Osram e ansiosos por expandirmos o nosso portefólio de produtos e o alcance dos clientes, continuando a servir os valiosos clientes já existentes com recursos adicionais”, refere o CEO da LED Engin, David Tahmassebi.
Grupel ganha impulso com aposta em mercados internacionais Grupel S.A. – energy everywhere Tel.: +351 234 790 070 www.grupel.eu
Osram adquire LED Engin Inc., fornecedor de LEDs da Califórnia OSRAM Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 osram@osram.pt · www.osram.pt
A OSRAM acordou a aquisição da LED Engin Inc., empresa norte-americana sediada em San José, na Califórnia, com aproximadamente 30 funcionários e vendas anuais de cerca de 10 milhões de dólares. A LED Engin é especialista em soluções de iluminação ultrabrilhantes e ultracompactas, no estado sólido, para uma variedade de mercados que vão desde a iluminação de entretenimento, ultravioleta, de horticultura, até aplicações de iluminação médica branca ajustável. Os seus produtos incorporam, principalmente, chips LED da OSRAM Opto Semiconductors. “A LED Engin abre novas oportunidades para oferecermos aos clientes soluções de iluminação especializada à medida. Os seus produtos
A Grupel, uma empresa do Grupo Omnisantos com 40 anos de experiência no mercado de produção de geradores (chassi aberto ou insonorizados - canópia), teve um impulso de crescimento em 2016, principalmente nos mercados europeu e americano. No ano transato, a Grupel, que oferece uma vasta gama de geradores equipados com componentes da melhor qualidade e com potências desde os 6 kVA até aos 3500 kVA, obteve a maior percentagem de vendas no mercado americano, fruto da estratégia de angariação de novos distribuidores na América Latina e na Europa. Contabilizando a percentagem total no mercado internacional, a faturação da Grupel ascende a mais de
notícias 80%. Estes resultados são consequência direta da forte estratégia de internacionalização da empresa que espera, em 2017, consolidar a sua presença em mercados emergentes, como África e Ásia. Outro indicador de sucesso do crescimento da empresa diz respeito ao total da potência instalada, com quase 400 mW de potência em território nacional e cerca de 120 mW no continente africano, seguidos de aproximadamente 70 mW na América Central e do Sul. Assim, a Grupel fechou 2016 com um crescimento acima dos 20%, face ao período homólogo, estando presente em 47 países, onde comercializa os seus produtos através de uma rede de distribuidores especializada e local. Para este sucesso contribui uma equipa jovem de diversas nacionalidades, altamente motivada e multidisciplinar. João Pintado, Diretor de Marketing da Grupel, considera que “2016 foi um ano decisivo” que permitiu a consolidação da marca. “Somos uma referência na indústria portuguesa e queremos continuar a trabalhar mais e melhor para que a Grupel obtenha resultados ainda mais surpreendentes no final de 2017”, diz Pintado. Para o segundo semestre de 2017 adivinham-se novos desafios internacionais que a Grupel espera transformar em oportunidades de
negócio e de expansão dos seus produtos e também, da marca Portugal por todo o mundo.
Parceria entre F.Fonseca e Steinel assinalada em evento de profissionais do setor F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
Passados 12 anos, a Steinel voltou a ser representada pela F.Fonseca em Portugal. Este marco foi celebrado a 26 de maio de 2017, numa receção organizada pela F.Fonseca a cerca de 30 profissionais do setor, na sua sede em Aveiro. Além de conhecerem os representantes da marca Edwina Leonhard (Gestora Comercial da área profissional para
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Portugal e Espanha) e Sven Liestmann (Diretor Comercial para a Europa), os presentes ficaram a par das últimas novidades do mercado profissional da iluminação, tais como detetores de movimento e de presença, interruptores crepusculares, candeeiros, projetores e armaduras para interior e exterior. “O comprometimento do restabelecimento desta parceria passa pelo uso do conhecimento dos nossos técnicos, pela nossa formação diferenciada, pela capacidade que temos de bem comunicar e pela qualidade e inovação ímpares dos produtos da Steinel. O nosso derradeiro objetivo é acrescentar valor a todos que connosco colaborem”, considera o Presidente do Conselho de Administração da F.Fonseca, Carlos Gonçalves. Este CEO lança ainda o seguinte desafio: “Usem os nossos comerciais, usem os nossos técnicos para dar formação aos vossos técnicos, aos vossos clientes, aqui, nas nossas instalações, nas vossas instalações ou onde acharem mais conveniente. Queremos fazer parte do sucesso do negócio de todos nós. É esse o compromisso que assumimos”. No final, o saldo foi extremamente positivo, cumprindo-se na íntegra os objetivos propostos e iniciando-se parcerias que se espera que tenham sucesso.
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notícias General Cable apresenta novo website para dispositivos móveis General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt · www.generalcable.pt
A General Cable, empresa de referência no setor de cabos a nível internacional, acaba de apresentar uma nova versão do seu website corporativo com um design responsivo, ou seja, adaptado aos formatos para telemóvel ou tablet. Esta versão permite aos profissionais do setor de toda a Europa navegar facilmente no website da empresa através de dispositivos móveis. Permite ainda realizar pesquisas fora do escritório. Em finais do ano passado a General Cable já tinha adaptado a sua app Biblioteca de Catálogos e agora chegou a vez de todo o conteúdo do website se tornar responsivo. Com esta adaptação, a empresa dá mais um passo na sua filosofia de estar sempre a inovar, de forma a facilitar o trabalho dos clientes e de todos os profissionais do setor elétrico em geral. As novas tendências da comunicação e a própria evolução do mercado de trabalho fazem com que atualmente seja frequente trabalhar-se fora do escritório e em horários que antigamente não eram habituais. A tecnologia tornou isso possível e, consciente disso, a General Cable decidiu adaptar o seu website em conformidade com esta realidade.
MYeBOX candidato aos Prémios ELECTROCLUB 2017 para melhores produtos do setor elétrico CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
As votações dos profissionais do setor elétrico vão decidir os vencedores da segunda edição dos Prémios ELECTROCLUB 2017, www.oelectricista.pt o electricista 60
organizados pela Electroclub. A CIRCUTOR apresenta as suas candidaturas nas categorias ‘Produto Mais Inovador do Ano’ e ‘Melhor Produto do Ano’ com o novo analisador portátil de redes MYeBOX®. Este intuitivo analisador portátil de redes fornece informação detalhada de todos os parâmetros elétricos de uma instalação, proporcionando um acesso total aos dados, com conexão direta à equipa através da app, a partir de dispositivos móveis, ou conexão à Cloud. Graças à conectividade e versatilidade do analisador MYeBOX®, a realização de auditorias energéticas fica facilitada. Os vencedores das diferentes categorias dos Prémios ELECTROCLUB 2017 são eleitos pelos votos dos próprios profissionais do setor elétrico. As votações estarão abertas até 31 de outubro de 2017 e os vencedores serão divulgados numa gala que se celebrará em Madrid, Espanha, a 14 de novembro. Todos os votantes entrarão num sorteio de 3 tablets ASUS e de uma viagem a Playa Bávaro, em Punta Cana, na República Dominicana, para duas pessoas. O site https://myebox.es inclui mais informações.
Industry 4.0 Cockpit e a demonstração para a série-A do KlipponConnect, com a manutenção remota suportada digitalmente através do HoloLens. O stand recebeu a visita do mundo político, incluindo do ministro da Indústria da Malásia, Dato Seri Ong Ka Chuan, do membro do Parlamento Europeu, Reinhard Bütikofer, da Presidente de Detmold, na Alemanha, Marianne Thomann-Stahl, de representantes da Comissão Europeia e ainda, de uma delegação de comércio da alta hierarquia da China. Adicionalmente à apresentação de produtos e soluções, a Hanover Messe foi uma oportunidade para consolidar a proximidade com os clientes. A equipa de trabalho da Weidmüller estabeleceu também um grande número de novos contatos. Com 63 grupos de visitantes e mais de 1000 participantes, atingiu-se um novo recorde. Além disso, clientes internacionais selecionados foram a Detmold, à fábrica da empresa, conhecer a sua produção. Com essa combinação bem-sucedida de proximidade ao cliente e inovação, a Hanover Messe 2017 foi um sucesso para a Weidmüller.
Inovação e proximidade ao cliente: fatores de sucesso na Hanover Messe
TEV2 apresentou últimas novidades na ExpoRexel 2017
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
info@tev.pt · www.tev.pt
TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
Temas da atualidade, como a Indústria 4.0, a digitalização e análises industriais, estiveram em foco na Feira Hanover Messe de 2017. Um grande número de visitantes compareceu ao stand da Weidmüller e manifestou entusiasmo com as inovações que encontrou. Todos os anos, em abril, a Weidmüller prepara o stand na Hanover Messe para apresentar produtos, soluções e serviços novos e para manter contacto direto com os clientes. Em linha com o tema deste ano, “Indústrias integradas – Criação de valor”, a empresa apresentou os últimos desenvolvimentos sobre análises industriais, serviços de nuvem, gerenciamento de energia e digitalização. A série-A do KlipponConnect e os novos conectores do plug-in Modu-Plug foram apenas dois dos muitos produtos em destaque. As principais atrações foram o
A TEV2 faz um balanço positivo da sua participação na ExpoRexel 2017, feira nacional de material elétrico que decorreu na Exposalão da Batalha, em Leiria, entre os dias 17 e 19 de Maio de 2017. Nesta que foi a segunda edição da maior exposição de material elétrico em Portugal, evento organizado pela empresa Rexel, a TEV2 apresentou as últimas novidades da marca, nomeadamente no ITED. Em exibição estiveram as novas caixas de derivação salientes nas versões entradas métricas pré-marcadas, paredes lisas e entradas com bucins. Destaque também para as representações Hensel e Palazzoli e para a nova luminária MITO LED. Na ExpoRexel 2017 marcaram presença mais de 50 fabricantes mundiais nas áreas da gestão e monitorização de energia, automação industrial, eficiência energética, mobilidade elétrica e conetividade e iluminação
notícias urbana. A feira é um espaço privilegiado para troca de conhecimentos entre os profissionais do setor elétrico.
Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia escolheu VMR Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
Para os eventos ao ar livre, na cobertura do edifício virada ao Tejo e nos seus jardins de traçado modernista, a equipa de projeto de eletricidade, afaconsult – Projetos de Engenharia, SA, optou pela utilização dos pimenteiros de distribuição retraíveis da VMR. A distribuição de energia, através de tomadas de alimentação para equipamentos, luz e decoração, pode ser um problema em zonas de eventos temporários ao ar livre, quando a
disposição dos espaços é variável e decorre do tipo de animação, espetáculo ou exposição que se pretenda em cada momento. As extensões com cabos e prolongadores, que cortam as zonas de passagem e se enrolam nos pés, são inestéticas e muitas vezes perigosas. A utilização de pimenteiros, escondidos e camuflados no pavimento, que se distribuem pela área total ocupável, permite aproximar o acesso a energia (mas também, se necessário, a dados ou água) dos pontos onde vão ser precisos. Além disso as caixas da VMR podem ser personalizadas de acordo com os requisitos, tais como a quantidade de tomadas, calibres, proteções, entre outros. No caso da cobertura, em que a profundidade era limitada, a própria estrutura teve de ser feita à medida.
ADENE e APED colaboram na promoção da etiquetagem energética de sistemas de aquecimento ADENE – Agência para a Energia Tel.: +351 214 722 800 · Fax: +351 214 722 898 geral@adene.pt · www.adene.pt
No âmbito do regulamento da etiquetagem energética de produtos e sistemas de
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aquecimento, em vigor desde setembro de 2015, a APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, realizou, no dia 24 maio, com a colaboração da ADENE, uma sessão para os seus associados, que teve como objetivo fomentar uma boa adoção prática da mesma, promovendo o debate com os técnicos envolvidos neste tema. Além da etiquetagem de aquecimento foi, igualmente, apresentado na sessão o contexto legislativo da etiquetagem energética, com destaque para a nova proposta de regulamento que está em fase final de discussão e que trará grandes alterações ao mercado. O Manual de Etiquetagem Energética, recentemente lançado pela ADENE, serviu de apoio a esta sessão que contou com a presença de vários associados da APED. Foram discutidos diversos temas relativos à etiquetagem, em particular as responsabilidades dos retalhistas no contexto da etiquetagem energética de produtos e sistemas de aquecimento. Desde que esta legislação entrou em vigor, foram desenvolvidas diversas atividades de formação e promoção da nova etiqueta junto de profissionais e consumidores. Esta sessão foi desenvolvida no âmbito do projeto Europeu Label Pack A+, e pretendeu ser uma introdução ao tema da etiquetagem
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notícias energética, tendo como objetivo fomentar o estabelecimento de parcerias com os associados da APED para a organização de futuras sessões de formação.A APED é um dos membros da Plataforma de Stakeholders Nacional do projeto Label Pack A+ com a qual tem colaborado ativamente. A ADENE – Agência para a Energia é a Agência Nacional de Energia, associação de direito privado, sem fins lucrativos e de Utilidade Pública, que tem como missão o desenvolvimento de atividades de interesse público na área da energia, do uso eficiente da água e da eficiência energética na mobilidade. A APED – Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição – é uma associação patronal que reúne as principais empresas que desenvolvem no mercado português a atividade de comércio de produtos de grande consumo, alimentares e não alimentares. As 146 empresas associadas na APED empregam hoje cerca de 110 mil colaboradores nas mais de 3.000 lojas por si detidas, tendo um volume de negócios global de cerca de 18,9 mil milhões de euros, o que representa mais de 10% do PIB nacional.
Desde sistemas com cablagem até sistemas de comando wi-fi ou Bluetooth, estas soluções permitem a qualquer luminária, funções desde o simples on/off até à regulação da intensidade luminosa e da temperatura de cor. Com o objetivo de apoiar os arquitetos, os engenheiros projetistas e os instaladores, a Electro Siluz criou um departamento dedicado aos projetos de iluminação que vai garantir o apoio a qualquer projeto ou instalação e demonstrar a versatilidade e a abrangência destas soluções sem a necessidade de recorrer a sistemas mais complexos e dispendiosos, como por exemplo o KNX.
projeto, garantindo um planeamento rápido e eficiente. O EPLAN Data Portal conta, neste momento, com um total de 735 284 conjuntos de dados e 186 fabricantes. Os utilizadores EPLAN com um contrato de suporte e atualização ativo podem utilizar este serviço gratuitamente e incluir os dados do dispositivo diretamente no projeto, alcançando assim rápidos resultados.
Transmissão de dados para a nuvem – Siemens MindSphere e IBM Watson IoT Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
EPLAN Data Portal: Novas entradas M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt
ELECTRO SILUZ apresenta um novo conceito na iluminação Electro Siluz Tel.: +351 225 420 350 · Fax: +351 225 401 208 comercial@electrosiluz.pt · www.electrosiluz.pt
A Electro Siluz realizou no passado dia 28 de Junho na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto, um evento destinado a arquitetos, engenheiros projetistas e instaladores, onde apresentou um novo conceito na iluminação. Com base em soluções inteligentes de iluminação baseados no protocolo Dali, foram apresentados equipamentos e soluções para uma iluminação customizada e de alta performance das marcas ELR e Lunatone, representadas pela Electro Siluz. A alta qualidade dos produtos, a fiabilidade e a flexibilidade permitiram demostrar a eficiência que se pode obter de uma instalação simples, que pode ser acoplada a instalações já feitas e a aparelhagens de comando simples da generalidade das marcas já presentes no mercado. www.oelectricista.pt o electricista 60
Desde o passado dia 21 de abril de 2017, além da introdução de novos conjuntos de dados, foi anunciada a entrada de sete novos fabricantes no EPLAN Data Portal. Hager Electro GmbH & Co. KG, Changzhou Fulling Motor Co., Ltd, Conelcom GmbH, Müller + Ziegler GmbH & Co. KG, Taiyo Cabletec Corporation, Terasaki Electric Europe Ltd e Xiamen Wain Electrical Co., Ltd. são as marcas que agora se podem encontrar neste serviço web, inserido na plataforma EPLAN, que oferece acesso online a dados de dispositivos de vários fabricantes de componentes. O EPLAN Data Portal é um verdadeiro impulso para a engenharia, sendo utilizado diariamente por mais de 120 mil utilizadores. O serviço permite integração com os principais ERP, fornece dados completos dos equipamentos contendo macros, manuais técnicos de montagem e operação, ligação à página dos fabricantes, representação 2D e 3D, assim como dados no formato DXF. Os conjuntos de dados disponíveis podem ser arrastados e largados para os projetos EPLAN, reduzindo o trabalho de configuração e aumentando a qualidade da documentação da máquina e do sistema. Os utilizadores podem beneficiar da qualidade do produto e dos dados do dispositivo mais atuais, que podem ser incorporados no
As novas unidades de ar-condicionado e Chillers Blue e+ da Rittal consomem, em média, 75% menos energia do que os homólogos convencionais. E ainda elevam a barreira na comunicação máquina a máquina, transmitindo dados chave para um smartphone, de forma rápida e simples, através de uma conexão NFC (Near Field Communication). O software de parametrização e diagnóstico RiDiag III usa uma interface USB, ou uma rede, como suporte do funcionamento do sistema, criando assim ótimas condições para um apoio técnico rápido e uma manutenção eficiente. O novo módulo de comunicação (Com Modul) também permite que as unidades de ar-condicionado e Chillers Blue e+ comuniquem com qualquer sistema de alto nível através de OPC UA, PROFINET, SNMP, Modbus RTU e CAN Master, possibilitando a manutenção preditiva, a análise de dados e muito mais. A Rittal apresentou, ao vivo, dois exemplos destes produtos, na Hannover Messe 2017 (a feira industrial de Hannover), que realçam o potencial das capacidades de comunicação da gama Blue e+. O primeiro caso em uso mostra como as unidades da Rittal interagem com o Siemens MindSphere. Este sistema de cloud, de sistemas operacionais abertos IoT (Internet das Coisas), permite que os clientes desenvolvam as suas próprias aplicações Industry 4.0. A plataforma é escalável e pode capturar e analisar enormes volumes de dados,
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abrindo caminho para processos de fabricação inteligente em gestão de dados de energia e otimização de recursos, por exemplo. Além disso, aproveita a parte analítica para prever quando são necessários os reparos e manutenção. Isto reduz os custos e aumenta o tempo de atividade do sistema em comparação com o trabalho realizado em intervalos predefinidos. A solução também calcula as rotas mais curtas que os engenheiros de serviço podem ter de percorrer para realizar estas tarefas - o que pode ser particularmente vantajoso em instalações com um grande número de máquinas. Além disso, como os dados atualizados de cada unidade estão disponíveis na plataforma IoT, os funcionários sabem de que peças de reposição vão precisar para o trabalho manual, eliminando a necessidade de várias viagens. O segundo caso em uso examina como os produtos Rittal interoperam com o sistema de análise de dados da cloud IBM Watson IoT. A arquitetura Watson é projetada para processar rapidamente informações e emprega algoritmos de aprendizagem de máquina para analisar volumes crescentes de dados com maior precisão, com o objetivo de encontrar melhores respostas para uma variedade de desafios. Uma máquina na fábrica da Rittal, em Rittershausen, Alemanha, é um excelente exemplo, ao demonstrar como esta informação é usada para melhorar a eficiência. Estes tipos de aplicações de análise de dados agilizam a manutenção e reduzem o tempo de inatividade – por outras palavras, os clientes beneficiam de custos mais baixos e de maior disponibilidade das máquinas. As novas tecnologias da solução também abrem novas oportunidades de negócios, por exemplo, no âmbito dos contratos de manutenção inteligente. Através destes dois exemplos, a Rittal fornece uma visão sobre o futuro do mundo da Indústria 4.0 e os novos modelos de negócio que esta vai permitir. E este potencial decorre do processo de transmissão de dados dos sensores dentro das unidades de ar-condicionado Chillers Blue e+ para a cloud.
Novos adaptadores angulares de plástico da igus igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /IgusPortugal
O ibow da igus permite a criação de ângulos, de forma rápida e simples, em fichas de cabos após a sua instalação. A igus, empresa especializada em motion plastics, desenvolveu o ibow para a criação de fichas com saída do cabo em ângulo, de forma rápida e simples. O adaptador angular pode ser instalado durante a montagem ou de forma posterior em cabos existentes. Para garantir a fiabilidade operacional, não é necessário remover a ficha do cabo. O ibow reduz os tempos de processo e entrega, bem como os custos de montagem e armazenamento. Coloque-o, dobre o cabo, fixe e está pronto a usar! Com apenas alguns passos, o novo ibow da igus pode ser
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notícias utilizado para ligar um cabo com uma ficha angular que poupa espaço. Com esta simples peça moldada por injeção, a igus permite uma ligação flexível de cabos para uma máquina, com um ângulo de saída da ficha livre. “Ao utilizar o ibow da igus, os cabos podem ser ligados às máquinas de forma tão simples como se não tivessem o adaptador”, explica Christian Stremlau, chefe da divisão readychain/readycable na igus. “Os clientes não necessitam de pessoal especializado e poupam a dobrar, visto que apenas necessitam de um tipo de fichas [as retas ou direita]. Para além disso, as fichas retas e os respetivos elementos são significativamente mais baratos do que as fichas angulares”. Desta forma, quem utiliza estas fichas pode obter fichas idênticas como readycables pré-preparadas da igus, escolhendo o melhor ângulo para posterior ligação na máquina. Isto permite poupar nos custos de processo, armazenamento e, acima de tudo, permite eliminar erros. Ao utilizar o económico ibow da igus, não é necessário remover a ficha do cabo, o que permite poupar tempo, sendo também mais seguro. Assim que o conjunto do cabo e ficha tenha passado pelo adaptador e sido colocado em ângulo é necessário fixá-lo com uma abraçadeira. Desta forma, poderá também ser posteriormente removido de forma simples, caso seja necessário. Dependendo dos requisitos do cliente, a igus fornece o ibow como peça individual em diversos tamanhos de instalação ou já confecionado com os cabos adequados. Pode-se igualmente especificar a cor pretendida ou adicionar etiquetas individuais.
soluções para Instalação, Teste, Certificação e Calibração de redes em Cabo de Cobre e Fibra Ótica. Os profissionais responsáveis por Projetar, Instalar e Certificar redes de cabos estruturadas para os seus clientes, enfrentam grandes desafios e ao mesmo tempo que encontram enormes oportunidades no mercado, são responsáveis por garantir elevados padrões de qualidade nos serviços que oferecem. A Fluke Networks dispõe das melhores ferramentas para o apoiar e tornar simples esta tarefa. A Bresimar Automação, empresa de referência no setor, em venda e suporte técnico de equipamentos Fluke Industrial, disponibiliza-lhe de igual modo toda a gama Fluke Networks. Pode conhecer mais em www. bresimar.pt ou http://pt.flukenetworks.com/k, ou assistir à sessão técnica (webinar) que a Fluke Networks e a Bresimar Automação irão organizar a 20 de abril sobre “Certificação em Redes de Cobre e Fibra Ótica + Ethernet Industrial”.
Jornadas Técnicas Legrand Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal Tel.: +351 214 548 800 · Fax: +351 214 548 886
engenheiro da Legrand, que tomou conta da apresentação. Nesta primeira sessão foram abordados diversos temas: o cálculo das correntes de curto-circuito; os conceitos e definição de valores de curto-circuito Icc, Icu, Ics, Icw e Ipk; o cálculo de correntes de sobrecarga; a parametrização dos aparelhos de potência e suas regulações; a seletividade de proteções ao curto-circuito e Hugo Madeira explorou ainda os dois softwares - o XL Pro3 para estudo de quadros de distribuição e um novo, o XL Pro3 calcul. Este último software permite fazer o cálculo de instalações elétricas, segundo a IEC 60364. “Vamos introduzir um software que nos permite, através de curvas, ver os pontos de seletividade, que podem ajudar numa fase de projeto de uma instalação elétrica ou mesmo na manutenção da instalação”, referiu Hugo Madeira. Dentro da sala, computadores com estes softwares da Legrand foram disponibilizados para todos os participantes que pretendessem testa-los. Será ainda oferecido um dossier completo com o guia de potência da Legrand a quem participar nos quatro seminários, uma verdadeira ferramenta para os profissionais de eletricidade!
contacto@legrand.pt · www.legrand.pt
ERRATA
Bresimar: Distribuidor autorizado Fluke Networks Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
A Bresimar Automação é, oficialmente, a partir de março, Distribuidor Autorizado da marca Fluke Networks em Portugal continental e Ilhas. A marca Fluke Networks apresenta um portefólio de produtos e www.oelectricista.pt o electricista 60
Decorreu no passado dia 30 de maio em Lisboa e 1 de junho no Porto, o primeiro de quatro seminários das Jornadas Técnicas da Legrand. A empresa, que é especialista mundial em infraestruturas elétricas e tecnologias de informção para edifícios residenciais, terciários e industriais, está a organizar estes seminários destinados aos profissionais de eletricidade. Das temáticas abordadas destacaram-se duas fortes matérias: Soluções de Corte e Proteção Legrand; e Proteção de Correntes de Curto-circuito. As sessões seguintes incidem sobre: Proteção das Pessoas aos Contactos Indiretos, Monitorização das Instalações Elétricas e Proteção de Sobretensões. Alberto Silveira iniciou a palestra com os devidos agradecimentos aos presentes, numa breve introdução às Jornadas Técnicas, passando a palavra a Hugo Madeira,
JOÃO RODRIGUES
Numa das fotos que acompanha o texto “Schneider – Almoço com jornalistas”, publicado nas páginas 147/148 da revista “O Electricista”, edição N.º 59, primeiro trimestre do corrente ano, referimo-nos erradamente a João Rodrigues como sendo “João Lourenço”. Pedimos desculpa ao visado e aos nossos leitores. João Rodrigues, na foto, é Country Manager da Schneider Electric desde o início do ano.
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formação
casos de aplicação AQUECIMENTO DE UMA IGREJA Texto cedido por Soler & Palau Portugal, Unipessoal, Lda.
O PROBLEMA Um sacerdote de uma determinada igreja observava com preocupação que o número de participantes nas celebrações religiosas baixava consideravelmente no inverno. Devido ao frio que se fazia sentir no espaço, instalou alguns aquecedores a gás, mas estes eram claramente insuficientes para aquecer um local tão amplo. Um instalador da localidade, conhecedor do problema, dirigiu-se à nossa empresa para pedir que encontrássemos uma solução.
DADOS A TER EM CONSIDERAÇÃO Trata-se de uma sala de 20 m de comprimento por 8 m de largura e 4 m de altura com acesso a outras divisões. Toda a sala está ocupada por bancos de madeira exceto dois corredores laterais de aproximadamente 1 m de largura.
DETERMINAÇÃO DAS NECESSIDADES Ao determinar as necessidades de um local deste tipo, de utilização esporádica, chegámos à conclusão de que a manutenção de uma temperatura confortável quando no exterior existem temperaturas de 5 ou mais graus negativos seria caríssima, pois precisaria de estar em funcionamento durante muitas horas. Em casos como este, optamos por aconselhar um sistema de aquecimento com aquecedores de halogéneo que proporcionam calor instantâneo às pessoas que se encontrem debaixo do seu feixe de luz. O calor é gerado graças a uma lâmpada de quartzo, que ao ser ligada à corrente elétrica alcança instantaneamente uma temperatura de 2000º C, emitindo uma radiação de infravermelhos de onda curta, semelhante à luz solar que aquece os corpos opacos sobre os quais incide. A emissão de radiação de onda curta é muito mais vantajosa que a de onda larga, devido ao facto de a primeira sofrer menos distorções que a segunda, poder alcançar uma distância maior e poder ser focada pois emite uma luz igual à de um projetor. Logo, pode determinar-se claramente a zona de influência do aparelho. As emissões em onda curta também têm maior rendimento, pois a energia absorvida pelo dióxido de carbono e vapor de água que existe no ambiente é muito menor.
A SOLUÇÃO Tal como foi indicado, procedeu-se à instalação de 6 aquecedores de halogéneo, 3 em cada uma das paredes mais compridas e com uma inclinação de 30º em relação à vertical. O funcionamento de cada uma das lâmpadas era independente, de acordo com o grau de ocupação do local.
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REFERÊNCIAS DOS EQUIPAMENTOS •
6 aquecedores de halogéneo HI-3000.
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formação
ficha prática n.º 50 práticas de eletricidade INTRODUÇÃO À ELETRÓNICA Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação
Os transístores de junção bipolar são um dos componentes mais importantes da eletrónica analógica. Poderemos encontrá-los em várias aplicações como os amplificadores de sinais, amplificadores diferenciais ou drives de potência. Nesta edição vamos começar a analisar amplificadores de potência com este componente.
22.2. Classe A No amplificador classe A, o sinal de saída deve ser uma cópia exata do sinal aplicado à sua entrada. Neste caso, o transístor deve conduzir durante todo o ciclo do sinal de entrada. Operando em classe A, pode haver distorção do sinal de saída, mas isto pode ser evitado se o transístor operar na sua região linear. Uma operação em classe A está exemplificada na Figura 161.
IC máx
Máxima amplitude do sinal aplicado à base sem que haja distorção
IC
Ipico
ICQ
IBQ
Q
22. AMPLIFICADORES DE POTÊNCIA 22.1. Generalidades Ao utilizarmos amplificadores de potência, cuja finalidade seja excitar um qualquer transdutor que necessite de elevada potência para o seu acionamento, a escolha dos componentes, dos métodos de cálculo, enfim, todas as considerações acerca do projeto desse novo estágio serão bem diferentes das adotadas para o projeto de circuitos pré-amplificadores, que trabalham com sinais de baixo nível. Dessa forma, devemos levar em consideração qual a potência que deve ser obtida, qual será a excursão de corrente e a tensão do coletor, e ambas aliadas a um mínimo de distorção exigido. Além dos aspetos abordados, é imprescindível que se fale também a respeito da temperatura, sobre a qual devemos ter total controlo. Para isso devemos, além de métodos conetivos e adequados de escolha de componentes, lançar mão também do uso de dissipadores de calor, dos quais dispomos inúmeros tipos e formatos, visando atender a todas as reivindicações necessárias em termos de espaço, estabilização da temperatura, preço, entre outros. Segundo o que foi abordado, vamos encontrar circuitos que de uma forma mais ou menos complexa vão satisfazer as nossas necessidades em termos de potência, atuando com um grau maior ou menor de eficiência. Podemos dividir os amplificadores em quatro classes distintas: A, AB, B e C. www.oelectricista.pt o electricista 60
VCE
0
VCC
VCEQ Figura 161. Operação em classe A.
Um amplificador é considerado a funcionar em classe A quando se encontra sempre na região ativa. Isto significa que a corrente de coletor flui durante os 360° do ciclo em corrente alternada. Relembra-se o amplificador emissor comum representado novamente na Figura 162 (a), em que na Figura 162 (b) apresentamos o circuito em Corrente Contínua, na Figura 163 o circuito em corrente alternada e na Figura 164 as retas de carga D.C e C.A. Na Figura 164 apresentamos somente a reta de carga C.A., visto que o estudo neste momento versa este tipo de sinal.
UCC +UCC R1
RC
RC
RS
UiN
IC
RB
RL R2
(a)
RE
UCE UBE
IB UBB
IE RE
(b)
Figura 162. (a) Amplificador polarizado em emissor comum. (b) Equivalente do circuito para análise DC.
práticas de eletricidade sinal. Uth representa o sinal que chega à base do transístor. A resistência em Corrente Alternada do coletor é o paralelo de Rc com RL cuja expressão também se indica a seguir.
+
rB
Uce –
Uth
rC
rB = R1 // R2 // RS Figura 163. Circuito em corrente alternada.
uth = IC
ICQ +
UCEQ
R1 // R2 (R1 // R2) + RS
1. Qual deve ser a forma do sinal de saída relativamente ao sinal de entrada num Amplificador Classe A?
rC = RC // RL IC
SATURAÇÃO C.a.
Solução do teste de conhecimentos da revista n.º 59
UCC ICQ
Teste de conhecimentos n.º 27
2. Num amplificador Classe A qual a região do comportamento do transístor?
• uIN
rC
RC + R E
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Q
UCEQ
2ICQ
CORTE C.a.
UCEQ + ICQ r C UCC
UCE
Figura 164. Reta de carga em Corrente Contínua e Corrente Alternada.
Como vimos anteriormente, rB e Uth indicados na Figura 163 representam o equivalente de Thévenin visto da base, para a esquerda, em que rB é dada pela expressão indicada a seguir e a tensão de Thévenin será um divisor de tensão entre o paralelo de R1 e R2 com a resistência da fonte, relativamente à fonte de
ICQ
Q
UCEQ
2UCEQ
UCE
1. A notação da impedância de entrada em h para um circuito Emissor-Comum é denominada hie. 2. A representação do ganho de corrente β em parâmetros h é referenciado com hfe?
BIBLIOGRAFIA DO ARTIGO Figura 165. Parâmetros híbridos do transístor 2N3904.
Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição)
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bibliografia
Manual de trabalhos em tensão na alta tensão
Napoleão Monteiro
Este manual pretende transmitir os saberes técnicos a todos os colaboradores de organizações empresariais ou qualquer técnico que tenha aptidão e pretenda aprofundar os seus conhecimento, ou até melhorar a sua futura opção de trabalho. Foi preocupação dominante na realização deste manual, dirigir ao técnico as matérias e informações necessárias devidamente orientadas e identificadas despertando-o para uma aprendizagem em novas tecnologias, aquisição de conhecimento tendo como base a implementação das adequadas condições de segurança no trabalho e o objetivo da formação em alguns setores específicos, como é o caso dos trabalhos em tensão (TET).
ISBN: 9789897232299
Índice: Generalidades sobre os trabalhos em tensão. Métodos e conceitos de trabalho. Segurança nas condições
Editora: Publindústria
de execução. Trigonometria. Noções elementares do cálculo de tração de linhas. Matemática – Fragmentos
Número de Páginas: 178
principais da matemática aplicada neste manual técnico. Trabalhos práticos. Modos e métodos de trabalho.
Autores: Hilário Dias Nogueira,
Edição: 2017
Descrição ordenada e metodologia de alguns trabalhos práticos.
Idioma: Português Venda online em www.engebook.pt Preço: 19,90€
Gestión energética en plantas industriales Este livro oferece uma visão global dos diferentes aspetos que englobam a gestão energética em plantas industriais, incluindo temas complementares sobre energia. Esta obra é de interesse dos profissionais dedicados à eficiência energética nas plantas industriais e aqueles que queiram orientar o seu futuro profissional neste campo. O objetivo desta publicação é proporcionar a estes profissionais uma visão da eficiência energética em plantas industriais e que possam contar com instrumentos para a sua otimização. Nesse sentido, é realizado um contexto energético de Espanha, é resumido os principais conceitos relacionados com a gestão energética em plantas industriais, e apresentam-se as ferramentas que podem ser utilizadas para alcançar os objetivos.
Autores: Joaquín Navarro Esbrí, Francisco Molés Ribera ISBN: 9788494345173
Índice: Sistema energético actual. Energías renovables, cogeneración y resíduos. Auditorías energéticas. Medidas
Editora: AMV
de ahorro en plantas industriales. Sistema de gestión energética. Empresas de servicios energéticos. Tecnologías
Número de Páginas: 254
de cogeneración y microgeneración. Estudio de viabilidad de una planta de cogeneración.
Edição: 2015 Idioma: Espanhol Venda online em www.engebook.pt Preço: 31,80€
Eficiência energética – técnicas de aproveitamento, gestão de recursos e fundamentos
Número de Páginas: 152
Com abordagem didática, esta publicação apresenta os principais aspetos de eficiência energética. Aborda a matriz brasileira, explicando a oferta e o consumo, bem como a contratação, a tarifação e a qualidade da energia. Trata das principais políticas públicas para o setor. Discorre sobre geração e cogeração de energia elétrica e de calor para diversas aplicações. Explana a geração de energias renováveis, visando à redução do impacto ambiental. Esclarece as certificações ambientais das edificações e da Norma ISO 50001, que legitima os resultados da eficiência energética. Por fim, regista o planeamento das ações com foco na implantação de programas de eficiência energética. O conteúdo pode ser aplicado para os cursos técnicos em Eletroeletrónica, Eletromecânica, Eletrotécnica, Sistemas de Energia Renovável, entre outros.
Edição: 2015
Índice: Energia e eficiência energética. Energia elétrica. Vapor. Eficiência no aquecimento de água. Ar comprimido.
Idioma: Português (do Brasil)
Cogeração. Geração de energias renováveis. Certificação ambiental de edificações. Definições gerais sobre a ISSO
Autor: Benjamim Ferreira de Barros, Reinaldo Borelli, Ricardo Luis Gedra ISBN: 9788536514260 Editora: Érica Saraiva
Venda online em www.engebook.pt Preço: 22,22€ www.oelectricista.pt o electricista 60
50001. Diagnóstico energético. Análise de viabilidade económica.
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bibliografia
Bombas e instalações hidráulicas
Edição: 2017
Desde há longa data que o homem usa as bombas para fazer o transporte da água, desde os locais de captação aos locais de consumo. Estas máquinas, atualmente, estão presentes em quase todas as instalações de transporte de fluidos líquidos, quer nos edifícios residenciais, como nos de comércio e serviços, indústria e agricultura. O conhecimento das bases da mecânica de fluidos relacionados com o dimensionamento das tubagens, das bombas e instalações para o transporte de líquidos, bem como o conhecimento dos principais equipamentos associados, são temas de interesse para os técnicos do setor. Direcionado para as bombas e as suas aplicações no transporte de água e de energia, este livro, estruturado em quatro capítulos, segue temas que abrangem os conteúdos programáticos do ensino profissional, universitário e exigências regulamentares para a certificação dos técnicos de manutenção e instalação em edifícios (TIM). Este trabalho destina-se a todos os técnicos do setor, certificados ou não, e aos estudantes do ensino profissional e superior que necessitam de apoio nas disciplinas relacionadas com esta temática
Idioma: Português
Índice: Conceitos base da mecânica de fluidos. Bombas. Instalações hidráulicas. Tubagens e equipamentos para
Autor: António José da Anunciada Santos ISBN: 9789897232329 Editora: Publindústria Número de Páginas: 300
Venda online em www.engebook.pt
instalações hidráulicas.
Preço: 18,00€
Gestión de la eficiência energética: cálculo del consumo, indicadores y mejora Esta obra apresenta procedimentos para detetar e analisar os elementos que intervêm no consumo energético da sua organização, com o fim de alcançar uma maior eficiência energética e diminuição de custos. Partindo da norma UNE-EN ISSO 50001, “Sistemas de gestão de energia”, e a série de normas UNE-EN 16247, “Auditorias energéticas”, este livro contém uma explicação detalhada do significado dos principais conceitos e requisitos para a implementação de um sistema de gestão energética, apresenta as metodologias para calcular a linha base do consumo energético, estabelece indicadores de desempenho e a sua evolução e recolhe informação bibliográfica sobre a legislação imprescindível em Espanha e orientado em outros países.
Autores: Antonio Carretero Peña, Juan M. García Sánchez ISBN: 9788481438840
Índice: Prólogo. Legislación. Otras normas de gestión energética. Introducción. Parte I Requisitos. Parte II Casos
Editora: AENOR
prácticos.
Número de Páginas: 232 Edição: 2015 Idioma: Espanhol Venda online em www.engebook.pt Preço: 22,05€
Conversão eletromecânica de energia – uma introdução ao estudo
Editora: Érica Saraiva
Esta obra tem o obejtivo de ser o primeiro contacto do estudante com a Conversão Eletromecânica de Energia. Este curso foi ministrado durante 15 anos aos alunos da Escola de Engenharia de Lins e é ministrado aos alunos do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual Paulista UNESP - Campus de Bauru, desde 1987. Com ele consegue-se oferecer um embasamento sólido para o desenvolvimento de disciplinas ligadas ao ramo das Máquinas Elétricas e dos Transformadores Elétricos. Os autores esperam que os leitores, pessoas ligadas ao ramo de conversores, máquinas elétricas e transformadores, encontrem, neste trabalho, substância para as suas pesquisas e seus estudos nesse importante ramo da ciência.
Número de Páginas: 344
Índice: Índice: Introdução ao Estudo dos Componentes Discretos Usados na Electricidade. Forças Eletromotrizes
Edição: 2010
variacionais. Forças Eletromotrizes Mocionais. Introdução ao Estudo da Conversão Eletromecânica de Energia.
Idioma: Português (do Brasil)
Conversão Eletromecânica de Energia no Campo Elétrico. Densidade de Energia Armazenada nos Campos Elétrico
Venda online em www.engebook.pt
e Magnético. Conversão Eletromecânica de Energia no Campo Magnético. Conversores Rotativos Magneticamente
Autor: Gilio Aluisio Simone, Renato Crivellari Creppe ISBN: 9788571946033
Preço: 52,84€
Lineares. Introdução ao Estudo das Máquinas Elétricas..
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dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética
como a IoT reduz o custo de operação dos edifícios inteligentes Rui Queiroga, Schneider Electric
qualidade de energia e perturbações da rede elétrica (2.ª Parte) Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal
iluminação eficiente: sistemas de gestão de LED Carla Rocha, LEDVANCE Portugal
soluções integradas com o sistema KNX em edifícios Paulo Lopes, Jung Portugal, S.A.
PROTAGONISTAS
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software BIM para o projeto de edifícios: avaliação do desempenho energético segundo o REH e o RECS Top Informática
eficiência energética e gestão centralizada de edifícios Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda.
dossier
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como a IoT reduz o custo de operação dos edifícios inteligentes
Rui Queiroga Buildings VP, Schneider Electric
Um relatório recentemente divulgado pela Verdantix, analista de setor, intitulado “Schneider Electric inova para diminuir os custos dos edifícios inteligentes”, descreve as novas tecnologias que a empresa está a implementar para ajudar os gestores de instalações a melhorar a eficiência operacional e energética e a forma como a Internet das Coisas (IoT) está a criar novas oportunidades em edifícios, hospitais e fábricas. O relatório da Verdantix afirma que oitenta e quatro por cento dos gestores de energia classificam os processos de melhoria para a recolha de dados, análise e transmissão como “muito importantes” ou “importantes” para as suas empresas. De facto, os gestores energéticos das instalações começaram a perceber que a aquisição de mais dados sobre a sua infraestrutura pode resultar em recompensas tangíveis no que diz respeito à poupança e eficiência energética, assim como uma maior produtividade e conforto. Este facto estimulou a implementação de mais edifícios inteligentes e ricos em dados. Como é observado pela analista Navigant, “os sensores avançados têm um papel crucial a desempenhar na transformação de instalações em edifícios inteligentes (…) porque esses dispositivos captam, comunicam, e (em algumas situações) analisam dados energéticos e operacionais fundamentais”. O crescimento dos dispositivos industriais e pessoais conetados à Internet, apelidado de revolução IoT, é realmente uma evolução, já que os dispositivos de sensorização e transmissão de dados existem há quase 50 anos. No entanto, está a ser acelerado por padrões abertos de comunicação e avanços nas tecnologias de redes – incluindo wireless – e software utilizado para armazenar e tratar grandes quantidades de dados. À medida que os custos da tecnologia inteligente e comunicação IP baixam, e o consumo energético dos dispositivos diminui, “colocar um sensor onde desejar” está a tornar-se cada vez mais fácil. Isto significa que o número destes dispositivos está a crescer exponencialmente, e de acordo com algumas estatísticas, totalizarão 50 mil milhões em 2020. Nos edifícios, estes equipamentos incluem sensores ambientais para temperatura, humidade, ocupação e CO2. Incluem também equipamentos de medição do consumo de água, ar, gás, eletricidade e vapor (WAGES). As centrais de medida de eletricidade podem incluir medição energética simples ou avançada, assim como os analisadores da qualidade de energia. Finalmente, existem indicadores e controladores do estado do equipamento. Algumas destas funções são muitas das vezes incorporadas diretamente nos disjuntores, relés ou outros equipamentos de distribuição elétrica e de gestão de edifícios. Agora, tudo, desde as tomadas de parede, à iluminação, sem esquecer os principais ativos de energia e automação, podem ser monitorizados e controlados. A natureza quase omnipresente de tais dispositivos e funções é a base de um novo grau de visibilidade e inteligência operacional. Por sua vez, apresenta novas oportunidades de otimizar a manutenção e melhorar a eficiência e fiabilidade na gestão da instalação, processo e energia. Mas, possuir sensores, medidores e controladores conectados através de infraestruturas físicas é apenas parte da equação. Também www.oelectricista.pt o electricista 60
requer um ecossistema de computação de entradas/saídas, software e cloud, assim como uma convergência da automação do edifício e os sistemas de gestão de energia. Uma plataforma tão unificada disponibiliza dados relevantes para as pessoas que necessitam deles, para além de permitir níveis mais elevados de partilha de informação e colaboração entre as equipas de operações. Isto atua como ponto de partida para novas estratégias de gestão energética e de instalações. Essencialmente, a integração de tecnologias novas e mais antigas proporciona uma visão mais completa e, por sua vez, um melhor desempenho. Uma infraestrutura de inteligência operacional também precisa de ser segura, escalável e aberta. Esta última dimensão ajuda a fornecer uma visão holística através de sistemas conectados que, historicamente, têm sido executados isoladamente. Esta inteligência irá alargar-se até ao limite externo das redes. Os dispositivos inteligentes podem ser automaticamente “descobertos” e integrados para fornecer dados aos utilizadores, enquanto, ao mesmo tempo, processam dados e desempenham algumas funções locais de controlo. Isto pode aumentar a fiabilidade e evitar quaisquer problemas de latência de comunicações associadas a conexões de longa distância. Para as equipas de operação das instalações, mais dados e uma melhoria de funcionalidade irão apoiar uma tomada de decisões mais rápida e informada. No entanto, a transformação de dados granulares em informação útil requer novas funcionalidades de visualização gráfica onde se possam claramente identificar problemas e oportunidades. Por exemplo, a operação de instalações em tempo real pode ser monitorizada e, se surgir uma condição de alarme, o utilizador pode identificar rapidamente, ao isolar a causa e obter mais detalhes sobre o problema. Modelagem preditiva mais sofisticada também é possível. Por exemplo, a tendência de consumo de energia de uma instalação ou processo pode ser extrapolada para ajudar a evitar penalizações nos tempos de pico de consumo, ou descobrir capacidade extra para evitar o acrescento de equipamento desnecessariamente. Ao modelar as necessidades energéticas de uma fábrica, juntamente com os dados meteorológicos, pode otimizar a compra de energia, permitir a participação num programa de resposta à procura ou decidir a melhor altura do dia para o autoconsumo de energias renováveis. O risco de falha pode ser calculado para o equipamento crucial, de forma a permitir uma manutenção proactiva ou substituição, e assim evitar a inatividade e perdas. A evolução da IoT também habilita a implementação de novos modelos baseados em serviços. As equipas das instalações conseguem, não só aceder a ferramentas de monitorização analítica e desempenho baseadas na cloud, mas também partilhá-las com os fornecedores de serviços que oferecem manutenção, atualizações de eficiência ou outros conhecimentos. Em última análise, as tendências em IoT estão a definir um novo grau de inteligência artificial. Esta nova realidade está a ajudar as equipas de operação de instalações a obter uma compreensão mais profunda, aumentar o desempenho e conforto, reduzir custos, simplificar a manutenção e planear um futuro mais sustentável.
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qualidade de energia e perturbações da rede elétrica 2.ª PARTE Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal www.legrand.pt
1. COMUTAÇÕES FUNCIONAIS: SOBRETENSÕES E SOBRECARGAS Embora estes tipos de perturbações sejam mencionados na Norma EN 50160, em que as sobretensões são tratadas em termos de tensão de impulso (Uimp) a serem aplicadas na conceção de aparelhagem para proteger contra os seus possíveis efeitos destrutivos, são também fontes de potenciais avarias. O seu amplo espetro de frequência, a sua ocorrência aleatória e as várias formas tornam-nas difíceis de eliminar. De facto, praticamente todas as operações em sistemas industriais, em particular equipamentos de elevada potência, produzem sobretensões. Elas surgem do súbito ligar e desligar dos equipamentos. As linhas de distribuição e transformadores comportam-se então como dispositivos de auto-indução. A energia produzida na forma de transitórios de corrente depende das caraterísticas do circuito a ser comutado. O tempo de ligação está próximo de alguns microssegundos e o seu valor pode atingir vários kV. A forma seguinte mostra as variações de tensão e as tensões de pico que podem ocorrer, por exemplo, quando um circuito de iluminação fluorescente é ligado.
Este tipo de perturbação é frequentemente acompanhado por uma sobrecarga na linha em causa, e pela verificação de campos elétricos e magnéticos.
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Devido ao tamanho da corrente transitória LF (10 kHz ← f ← 1 MHz) na ligação do circuito, o impulso do campo magnético pode atingir valores elevados que podem perturbar produtos sensíveis. Se a sobreintensidade envolvida for elevada (vários kA), o campo magnético oscilatório causado pela perturbação pode ser simulado para verificar a imunidade de produtos sensíveis.
Embora as manobras nos aparelhos sejam acompanhadas por elevadas sobreintensidades e sobretensões geralmente limitadas, as operações de abertura por disparo desencadeiam sobretensões que podem ser muito altas. Estas podem ser acompanhadas por campos elétricos de alta frequência, podendo causar distúrbios. O fenómeno da ressonância desempenha aqui um papel importante. A interrupção da corrente num contacto elétrico gera oscilações amortecidas nas frequências de ressonância da fonte e da carga. A frequência de ressonância da fonte é normalmente muito mais elevada do que a da carga. Transitórios causados pela carga e pela fonte são sobrepostos, levando a altos níveis de tensão nos terminais dos contactos elétricos. Se excederem a tensão da qual o contacto consegue suportar, é originado um arco elétrico. Uma queda brusca de tensão é então observada nos terminais, enquanto a corrente continua a circular. O arco termina quando os esforços elétricos e térmicos no contacto não são suficientes para o manter. Os transitórios de tensão durante a fase de comutação oscilam a frequências entre 10 kHz e 10 MHz.
dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética Os picos de tensão destes transitórios variam de algumas centenas de volts a vários kV. As componentes tensão/frequência, variam inversamente durante a fase de comutação numa abertura de equipamento: no início as tensões de pico são de baixa amplitude mas têm uma elevada frequência, enquanto que no final a amplitude é grande, mas a frequência é menor. A duração destes transitórios de tensão varia de 20 μs a 10 ou mais milissegundos. Dependente sempre da carga, do comportamento mecânico do contacto (velocidade de comutação) e do ambiente (temperatura e poluição).
A Norma IEC 60947-3 (interruptores, seccionadores, interruptores-seccionadores e equipamentos com combinação de fusíveis) especifica as várias categorias de utilização para aplicações típicas. Categoria de utilização para interruptores, seccionadores e combinações com fusíveis de acordo com a IEC 60947-3 Tipo de Categoria de utilização corrente Categoria A Categoria B AC-20Aa
AC-20Ba
Ligar e desligar sem carga
AC-21A
AC-21B
Carga resistiva, incluído sobrecargas moderadas
AC-22A
AC-22B
Carga resistiva e indutiva, incluído sobrecargas moderadas
AC-23A
AC-23B
Cargas tipo motor ou altamente indutivas
DC-20Aa
DC-20Ba
Ligar e desligar sem carga
DC-21A
DC-21B
Carga resistiva, incluído sobrecargas moderadas
DC-22A
DC-22B
Carga resistiva e indutiva, incluído sobrecargas moderadas
DC-23A
DC-23B
Cargas altamente indutivas
AC
DC
Para limitar sobretensões e sobreintensidades durante as manobras, é fundamental escolher dispositivos de protecção que ajam muito rapidamente e independentes da velocidade de comutação. Estes devem ser adequados para as cargas.
Aplicações tipicas
Categoria A aplica-se a equipamentos de utilização frequente, enquanto categoria B a equipamento de utilização ocasional.
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Estados transitórios, que podem ser fonte de sobretensões e sobreintensidades, podem ocorrer durante a comutação das cargas. Transitórios mais comuns dizem respeito a transformadores, motores, condensadores e baterias.
Sobretensão durante corte de um transformador
A ligação de um transformador causa uma crista de corrente na ordem de 10 a 20 ln com uma componente aperiódica amortecida. Origina uma sobretensão no secundário do transformador por acoplamento capacitivo, e efeitos oscilatórios devido às capacitâncias e indutâncias. O corte (ou abertura) de um transformador origina uma sobretensão transitória devido ao corte de uma corrente num circuito tipo indutivo. Esta sobretensão pode criar arcos subsequentes nos aparelhos de corte, que devem ser escolhidos apropriadamente. Vários produtos tendem a ser perturbados por fenómenos de sobretensão e sobreintensidade e, ainda mais, se estiverem associados a campos eletromagnéticos: produtos que incorporam eletrónica analógica ou digital, controladores rádio ou mesmo equipamentos com funções de protecção como diferenciais residuais. Embora todos estes produtos estejam intrinsecamente projetados e testados para operar e suportar vários tipos de distúrbios, eles não são invulneráveis. A forma como a instalação é executada, é um elemento essencial para combater estes fenómenos e limitar os seus efeitos destrutivos: equipotencialidade, ligação à terra, esquema de ligação à terra, separação de circuitos, proteção contra sobretensões, filtragem ou blindagem são apenas alguns métodos que devem ser considerados e implementados na fase de conceção das instalações.
RESSONÂNCIA ELÉTRICA O fenómeno da ressonância elétrica é frequentemente encontrado em instalações. Pode levar a valores destrutivos de sobretensões e a sobreintensidades. Três tipos de cargas compõem circuitos elétricos AC: resistivo (em ohms), capacitivo (em farads) e indutivo (em henrys). A impedância Z destas cargas (que também é expressa em ohms) é uma função da frequência f (Hz), da alimentação e mais precisamente da sua frequência angular ω = 2π·f (expressa em radianos por segundo) e é expressa respetivamente nas formas ZR = R, ZC = 1/Cω e ZL = Lω. É importante distinguir fenómenos de ressonância em diferentes tipologias de circuito. •
Ressonância do circuito RLC série:
Numa capacitância C, a corrente está em avanço π/2 em relação à tensão. Numa indutância L, a corrente está em atraso de π/2 em relação à tensão. O circuito é capacitivo ou indutivo, dependendo dos respetivos valores de C e L. O fenómeno de ressonância elétrica (também chamado de anti-ressonância no sentido em que as tensões estão em anti-fase) ocorre www.oelectricista.pt o electricista 60
se a tensão nos terminais da capacitância e nos terminais da indutância se compensarem exatamente entre si. Lω = 1/Cω que também pode ser escrito LCω² = 1. ω é a frequência angular de ressonância, que é geralmente escrita ω0 e a frequência de ressonância f0 é igual a ω0/2π. Quando há ressonância, a impedância do circuito é praticamente igual à sua resistência R. Se a resistência é baixa (circuitos de baixa resistência como linhas de distribuição), a situação torna-se crítica. A tensão aplicada nos terminais do circuito gera então uma corrente muito elevada. Esta corrente impõe então as tensões UC e UL nos terminais C e L, que podem exceder a sua resistência e causar a rutura dielétrica. As propriedades dos circuitos RLC em série são usadas para criar filtros. • Ressonância do circuito RLC paralelo Os mesmos fenómenos ocorrem em circuitos RLC paralelos. Mas neste caso não é a corrente que é comum aos três elementos, mas a → tensão U . Os efeitos da ressonância diferem de acordo com o circuito se é série ou paralelo e dependendo se a fonte se comporta como uma fonte de tensão ou uma fonte de corrente. Uma fonte de tensão ideal mantém uma tensão constante nos seus terminais, independentemente da corrente debitada. Para pequenos ou médios consumidores, a rede de distribuição comporta-se como uma fonte de tensão. Uma elevada capacitância comporta-se como uma fonte de tensão para uma carga reduzida (elevada resistência). Por outro lado, uma fonte de corrente debita uma corrente constante independentemente da tensão nos seus terminais. Por exemplo, uma indutância comporta-se como uma fonte de corrente. Na prática, os sistemas industriais são complexos e compreendem elementos paralelos e em série (as cargas mas também os condutores, os enrolamentos do transformador, as capacitâncias parasitas, as resistências de fuga, entre outros) que representam cargas indutivas e capacitivas. É, portanto, sempre possível que a ressonância possa ocorrer, e adicionando condensadores de compensação pode modificar ou provocar as condições para a sua ocorrência.
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2. PERTURBAÇÕES CAUSADAS POR CONVERSORES ESTÁTICOS A eletrónica de potência tem-se tornado gradualmente estabelecida como o método de eleição para controlar a energia elétrica. Usada originalmente quase exclusivamente para variadas aplicações de controlo de velocidade ou binário, esta difundiu-se agora para o campo das fontes de alimentação de baixa potência, encontrados em todo o lado e no futuro, desempenhará um papel decisivo no controlo e estabilidade de sistemas de energia elétrica inteligentes, cuja produção de energia seja mista e descentralizada.
CONVERSORES ESTÁTICOS A conversão estática consiste em adaptar um processo de troca de energia de um gerador para um recetor (opcionalmente reversível) através do controlo de interruptores de estado sólido: MOSFET, tiristor GTO (gate turn off), IGBT (Isolated Gate Bipolar Transistor), de acordo com uma sequência definida.
Uma tensão sinusoidal trifásica é geralmente retificada usando o método da ponte de tirístores. A corrente de carga é obtida nas três fases pela operação alternada dos tirístores. Estes são accionados em sequência pelos tirístores por controlo na fase de tempo precedente que envia um impulso na sua gate. O resultado são períodos, que são naturalmente muito curtos (algumas centenas de μs), nos quais ocorrem curtos-circuitos entre as fases. O valor destes curto-circuitos é limitado apenas pela impedância do sistema a montante. O efeito da corrente de ligação, são quedas e aumentos de tensão que são referidos como “entalhes de comutação”. Em vez da sua amplitude, são acima de tudo os diferenciais desses valores (dV/dt) que podem atingir várias centenas de V/s, causando distúrbios eletromagnéticos. As elevadas frequências resultantes podem encontrar ressonância no sistema, em particular na presença de capacitâncias (cabos, condensadores), e resultar, neste caso, em sobretensões reais no sistema.
Conversores são normalmente designados como “diretos” quando têm apenas 1 estado de conversão. No entanto são normalmente combinados para conversões indiretas. Um conversor AC/AC para controlo de um motor assíncrono, é de facto em primeiro estado de um retificador AC/DC e um segundo estado de ondulador DC/AC. Assim como uma fonte de alimentação eletrónica AC/DC como carregador de baterias é por exemplo em primeiro estado um retificador AC/DC, depois um conversor de elevada frequência AC/AC e finalmente um retificador AC/DC em corrente contínua para alimentar as baterias. Outros conversores, como dimmers ou controlos de temperatura são normalmente de um estado AC/AC. Onduladores ou UPS consistem em pelo menos dois estados AC/DC e DC/AC para carregamento e depois saída com energia socorrida. Os conversores são cada vez mais utilizados em diversas aplicações. Novos métodos e equipamentos de medida devem ser utilizados e um aumento da utilização dos mesmos vem acompanhado de perturbações (harmónicas, sobretensões) que devem ser controladas.
Ao contrário da comutação funcional, descrita anteriormente, que se carateriza pela sua ocorrência mais ou menos aleatória e não repetitiva e por caraterísticas que se devem principalmente a cargas e às instalações, a ocorrência por conversores estáticos é recorrente. O funcionamento de um conversor estático é intrinsecamente poluente, uma vez que os valores elétricos são extremamente variáveis, durante períodos muito curtos (10 ns a 1 μs), com amplitudes elevadas (cerca de 1 kV e 1 kA) e numa gama de frequências muito ampla (100 Hz para 1 MHz). De facto, cada fase de conversão contribui para a perturbação numa gama de frequências que depende da sua frequência de comutação: retificador de entrada até algumas dezenas de kHz, comutações de elevada frequência até alguns MHz e fenómenos associados às transições de comutação até várias dezenas de MHz. O tratamento eletromagnético dos conversores consistirá em limitar a sua gama espetral ou tentar confinar todos os efeitos parasitas indesejáveis no conversor.
Continua na próxima edição
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iluminação eficiente: sistemas de gestão de LED A REDEFINIÇÃO DO PAPEL DA LUZ Carla Rocha Engenheira de Aplicações LEDVANCE Portugal
No decorrer destes últimos anos temos assistido a uma revolução na indústria da iluminação. A luz começou a desempenhar um papel muito diferente daquele a que estávamos acostumados, que se resumia a iluminar o escuro. O seu uso estendeuse a outras aplicações e, como resultado, adquiriu um relevante significado, além do meramente funcional. Com uma iluminação eficaz podemos sem dúvida conseguir excelentes resultados: um aumento de vendas de um determinado produto num espaço comercial, o aumento da produtividade dos funcionários num escritório, podemos melhorar os níveis de qualidade de uma fábrica e até mesmo contribuir para a recuperação de pacientes num hospital. Por outro lado, no “mundo interativo”, os consumidores exigem um maior “controlo” dos sistemas de iluminação, querendo ter disponível a possibilidade de criarem diferentes ambientes, em função das suas necessidades ou estado de espirito. É aqui que surgem as soluções de iluminação inteligente, com conetividade a dispositivos móveis, sensores de presença ou sensores de luminosidade, entre outros. Em resumo, sistemas capazes de automatizar a nossa casa, o nosso escritório ou qualquer outro edifício, facilitando a gestão de energia e proporcionando-nos o bem-estar que pretendemos para o dia-a-dia.
lâmpadas incandescentes e halogéneos tradicionais, como decretou a União Europeia, iniciou-se em 2009 e tem vindo a contribuir grandemente para este objetivo.
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A TECNOLOGIA LED AO SERVIÇO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E DE CUSTOS Ao iniciar um projeto de iluminação, um dos erros mais comuns é não definir o que será a sua implementação e o que queremos alcançar. O design/solução para uma instalação de um hospital, uma loja, uma fábrica ou um escritório, não pode ser o mesmo. Cada aplicação tem os seus próprios requisitos e ignorá-los irá influenciar o sucesso do projeto, repercutindo-se na rentabilidade do mesmo. E não podemos esquecer a crescente necessidade de otimizar custos e obter maior eficiência energética nos sistemas de iluminação, contribuindo desta forma para a sustentabilidade do planeta. A extinção progressiva das www.oelectricista.pt o electricista 60
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Neste contexto, a tecnologia LED oferece vários benefícios sobre as fontes de luz convencionais. O acendimento imediato a 100%, a excelente saturação de cor, óticas controladas, possibilidade de soluções de pequenas dimensões, número de ciclos de acendimentos (manobras de liga/desliga) elevado, possibilidade de regulação, isentos de raios IR/UV, isentos de mercúrio, um tempo de vida útil extremamente longo, custos reduzidos de manutenção, elevada eficiência, são algumas das vantagens competitivas quo o LED oferece sobre as lâmpadas tradicionais.
dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética projetista, quer ao instalador, quer ao cliente final, monitorizar a eficiência de cada uma das soluções de iluminação preconizadas. Ferramentas online, que disponibilizam a possibilidade de calcular rápida e facilmente os custos de uma instalação, a sua economia de energia, o período de retorno do investimento, a tecnologia comparativa LED contra tradicional, entre outros, não só ajudam o projetista ou o instalador na implementação de projetos eficientes e rentáveis, mas também se apresentam como uma excelente ferramenta de venda para os clientes finais.
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No entanto, devemos salientar a importância dos componentes eletrónicos que estão por detrás do LED. São eles que, por exemplo, nos permitem ter um limite maior ou menor na capacidade de regulação do LED. Para isso há que contar com um fabricante de confiança, que utilize componentes de alta qualidade, para garantir todas as possibilidades e benefícios oferecidos pela tecnologia LED. Assim, após definido o tipo de instalação a projetar, há vários critérios a serem considerados para selecionar as fontes de luz LED adequadas. Critérios de escolha como a eficiência energética, temperatura de cor, restituição cromática, vida útil, garantia de qualidade do fabricante, o design, a ótica para uma distribuição homogénea da luz, entre outros, irão influenciar o resultado final do projeto. Um outro critério muito importante é o índice de cromaticidade da fonte de luz LED (SDCM) e o seu “bin”, conceitos estes que determinam a uniformidade da cor da luz emitida pelas lâmpadas que têm a mesma temperatura de cor, isto é, indicam o quão grande é a diferença de cor entre as lâmpadas iguais, visível ao olho humano. Quanto mais baixo for o índice SDCM (ex.3SDCM), melhor é a qualidade da lâmpada. O chamado “bin” do LED, deverá ser portanto exatamente igual em todas as lâmpadas de uma instalação com a mesma temperatura de cor, garantindo assim a mesma tonalidade, para uma iluminação adequada.
Índice de Cromaticidade – SDCM (Standard Deviation of Color Matching) determinado através das elipses de MacAdam. Na verdade, o “bin” de um LED numa linha de produção LEDVANCE é uma das questões a que a empresa dedica mais esforço, para garantir a qualidade da fonte de luz. Por fim, é preciso destacar a necessidade de haver um bom dissipador de calor, fator chave que afeta não só a vida útil da fonte de luz, mas também uma melhor manutenção do fluxo luminoso ao longo da vida da mesma, o que obviamente irá influenciar o alcance dos objetivos definidos para a instalação, tanto em termos estéticos, como de eficiência energética, como em custos. Para ajudar no estudo de todas estas soluções mais adequadas, existem várias ferramentas de cálculo que permitem, quer ao
ILUMINAÇÃO EFICIENTE Cada vez são mais os estudos realizados em torno da importância de se ter uma iluminação eficiente e os muitos benefícios que ela nos trás, repercutindo-se, inclusivamente, em questões como a saúde. Utilizar o tipo adequado de luz, na quantidade certa e no lugar certo aumenta, de facto, o nosso nível de conforto e estimula a nossa atividade. Além dos aspetos técnicos, os sistemas de gestão de iluminação (LMS), desempenham um papel importante no desenvolvimento de sistemas eficientes de iluminação, enquanto controlam diferentes cenas de iluminação, proporcionando um aspeto dinâmico à instalação. Os sensores fornecem a base para economizar energia através da regulação, em função da luz natural existente num determinado local ou a presença de pessoas. Com o auxílio de sensores de luminosidade, quantifica-se a luz natural disponível num local e complementa-se o ambiente com a luz artificial necessária. Com os sensores de presença e/ou movimento, o sistema liga ou desliga, dependendo se há ou não há deteção de presença num espaço. Com este tipo de sensores pode-se obter uma economia de até 70%/75%, tendo muita aplicabilidade em escritórios, salas de reuniões, corredores, sanitários, lojas, hotéis e até mesmo na indústria (armazéns, naves industriais, entre outros).
As mudanças automáticas na quantidade, cor e direção da luz, fazem com que os sistemas de iluminação possam ser controlados com base na demanda necessária do utilizador - desde o controle da luz natural até à seleção manual de cenas de iluminação.
DALI PCU O ‘DALI PCU’ é uma unidade de controlo compacta, que se pode ligar até um máximo de 100 luminárias, com quatro dispositivos e regular a luz de uma forma manual, rápida e simples. A sua ampla variedade de aplicações, seja em escritórios, lojas, hotéis ou áreas residenciais, juntamente com a sua facilidade de instalação e flexibilidade oferecida para aplicações especiais, faz com que seja uma solução perfeita para alcançar a máxima eficiência em pequenos e médios projetos de iluminação. www.oelectricista.pt o electricista 60
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O ‘DALI PCU’ é uma unidade compacta de controlo, que regula a intensidade da luz de uma forma manual, rápida e simples, através de um botão de pressão standard. Um exemplo claro de como a tecnologia otimiza tempo e dinheiro, além de uma iluminação eficiente.
4 PONTOS DE CONTROLO E 100 LUMINÁRIAS
cada pessoa controle, de forma simples e intuitiva, um conjunto de fontes de luz, com uma simples ligação ao smartphone ou tablet, ou através de um simples botão de pressão. A facilidade de utilização aqui tem prioridade máxima: comissionamento fácil e utilização simples e intuitiva. O sistema está integrado com sensores de luminosidade e presença, bem como Bluetooth®, conseguindo alcançar elevados níveis de eficiência de energia e de custos. Existem duas versões disponíveis: regulável via protocolo DALI e regulável via relé de comutação - enquanto a versão regulável LUXeye Sense DALI BT pode controlar até 20 luminárias através de um interface DALI, a segunda versão LUXeye Sense 10A BT possui um relé de comutação de 10A.
LUXEYE – CONTROLO DA LUZ SIMPLES E INTUITIVO
COMISSIONAMENTO FÁCIL E SIMPLES DE SE ADAPTAR SALA COM POSSIBILIDADE DE DOIS ESPAÇOS INDEPENDENTES
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
COMBINAÇÃO COM SENSORES DE MOVIMENTO E/OU PRESENÇA STANDARD
LUXEYE Por outro lado, o ‘LUXeye’ é um sistema de gestão de iluminação inteligente, comandado através de dispositivos móveis, que permite que www.oelectricista.pt o electricista 60
Com todas estas ferramentas e know-how ao alcance de qualquer um, podemos sem dúvida contribuir para sistemas de iluminação mais eficientes. Com as fontes de luz LED que temos disponíveis, podemos dar largas à nossa imaginação para criar ambientes agradáveis e confortáveis ao utilizador final, cumprindo a “obrigação” de gastar o menos possível. Vale a pena “perder tempo” com estudo, planeamento, dimensionamento e até um maior investimento inicial nos sistemas de iluminação a escolher, pois as economias de energia no final poderão ser enormes. Vamos avançar com a luz neste sentido e fazer brilhar um milhão de luzes no futuro com eficiência e sustentabilidade!
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soluções integradas com o sistema KNX em edifícios
Paulo Lopes Diretor técnico Jung Portugal, S.A.
Poupança, eficiência energética e medição de consumos como solução para um modelo de sustentabilidade.
a cabo o seu trabalho de forma eficiente e sustentada em informação concreta. A primeira de todas deverá ser a medição e apresentação de dados em tempo real.
A crescente necessidade de poupar energia nos edifícios residenciais e terciários colocou em evidência diferentes factos e aspetos que até agora não eram tidos como relevantes: O primeiro destes factos é o esforço dos fabricantes em produzir aparelhos cada vez mais eficientes. Um outro facto, tão importante como complexo de abordar, é o elemento humano e a consciencialização dos utilizadores de um edifício. No setor residencial a utilização cuidada da energia é maior, uma vez que é o próprio utilizador que vai pagar a fatura energética. No entanto, quando falamos do setor terciário (escritórios, hotéis…) torna-se mais complicado sensibilizar os utilizadores para um uso racional da energia. Outro aspeto importante é a crescente implementação de sistemas de automatização para o controlo de iluminação, sombreamento, climatização, entre outros…, que possibilitam grande poupança energética e cujos benefícios se mantêm por muitos anos. No entanto, existe um facto que afeta de forma transversal todos os outros e que pode ser a chave na consciencialização para a economia energética: a medição de consumo em tempo real. Assim, o primeiro passo para poupar energia é ter informação do consumo no exato momento em que está a ser produzido. Uma correta medição dá-nos a possibilidade de aplicar medidas imediatas para corrigir os desajustes no consumo e evitar uma fatura avultada. Vamos abordar estas questões em separado:
2. MEDIÇÃO EM TEMPO REAL – PRIMEIRA MEDIDA PARA A POUPANÇA
1. O FATOR HUMANO NA POUPANÇA ENERGÉTICA
O sistema KNX garante um elevado nível de poupança energética com aplicação de funções como deteção de presença, controlo horário, regulação automática da iluminação em função da luz natural ou controlo automático da climatização. A instalação deste sistema, quando corretamente planeada na fase de projeto, poderá ajudar a melhorar a classificação energética do edifício.
Como exemplo vamos considerar dois edifícios iguais, A e B, construídos um ao lado do outro e com o mesmo tipo de utilização. Se os utilizadores do edifício A têm mais consciência energética que os do edifício B, irão manter a climatização em temperaturas mais razoáveis, gastarão menos água e terão cuidados com o uso da iluminação. Numa situação ideal, uma campanha de consciencialização junto dos ocupantes do edifício B, tendo por base os resultados comparativos dos seus vizinhos, teria um efeito no comportamento e a consequentemente poupança energética. Na prática, esta situação muito dificilmente poderá acontecer. Como fazer então para obter valores que sirvam de referência inicial de trabalho? Como podemos controlar os gastos? A resposta é a criação do gestor energético do edifício. Uma das suas tarefas consiste em otimizar os consumos mediante a educação e a consciencialização dos ocupantes. Esta tarefa é muito complicada porque mexe com demasiados fatores sociológicos e psicológicos que inclusive podem afetar a produtividade das pessoas. Para conseguir a máxima efetividade, o gestor energético deve poder contar com ferramentas tecnológicas que lhe permitam levar www.oelectricista.pt o electricista 60
O facto de poder obter medições parciais e em tempo real permite ao gestor verificar os hábitos dos usuários, propor medidas e analisar resultados ao dia seguinte. Desta forma, com toda a informação em seu poder é muito mais simples consciencializar e demonstrar que um pequeno gesto pode proporcionar uma grande economia. Mas se ficarmos por aqui seguramente estaremos a perder grande parte do potencial de poupança que podemos implementar por duas razões: • Se a instalação elétrica é convencional, os utilizadores ficarão limitados a algumas atuações em concreto; • Ao fim de algum tempo, o normal será que os utilizadores voltem aos seus hábitos / costumes e paulatinamente os valores dos consumos energéticos anteriores regressem. Os benefícios não serão mantidos no tempo. Para garantir o êxito e a continuação das poupanças no tempo, o ideal é dotar o edifício de um sistema de controlo de instalações. Um dos sistemas mais implementados em todo o mundo é o protocolo standard KNX.
3. O SISTEMA DE AUTOMATIZAÇÃO KNX E O SEU CONTRIBUTO PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O detetor de presença KNX Quando se trata de economizar em iluminação e climatização, um detetor de presença KNX colocado no teto torna-se fundamental (Figura 1). Este dispositivo, por exemplo, quando utilizado num escritório, permite controlar a iluminação em função da luminosidade exterior e da presença de pessoas. A climatização na respetiva zona pode também ser comandada por acionamento ou através da alteração do modo de funcionamento (Conforto / Stand-by), o que equivale a uma alteração no Setpoint da temperatura e consequentemente à poupança energética. Quando o utilizador abandona a zona de ação, o detetor inicia um contador de tempo de retardo ao fim do qual poderá desligar a iluminação. Paralelamente, um segundo contador executa uma função semelhante antes de desconectar a climatização. Neste caso a temporização deverá ser maior (cerca de 10 a 15 minutos), uma
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Figura 1. Detetor presença 3361-1 MWW da Jung.
Figura 3. Controlador de Zona LS 5194 KRM TSD da Jung.
vez que temperatura ambiente tem uma certa inercia térmica e não é conveniente que a climatização se ligue e desligue em curtos intervalos de tempo. Quando a pessoa regressa ao escritório, a temperatura desejada (Setpoint) volta de forma automática ao nível de Conforto. Ao mesmo tempo, sempre que a luz natural for insuficiente, a iluminação é também acionada. Caso a iluminação aplicada seja regulável, este detetor através do seu sensor de luminosidade pode ajustar automaticamente o nível de luz para um valor previamente definido, regulando a iluminação interior em função da entrada de luz exterior.
Alguns dos modelos possuem display informativo e botões integrados para controlar outras funções, como iluminação ou persianas motorizadas (Figura 3). Outros para colocação em corredores e outras zonas que recebem público em geral são desprovidos de qualquer botão ou display que permita a interação do utilizador comum. Atuam como sensores de bus e apenas podem ser manipulados pela gestão técnica do edifício. A poupança energética na climatização pode apoiar-se de forma eficiente também no controlo de sombreamento. O controlo automático de persianas e toldos de forma a permitir a entrada de calor do sol no Inverno e o oposto durante do Verão. Situação no Inverno: O sistema de climatização está no modo Inverno para aquecimento. O controlador de climatização envia a informação de estado ao atuador de persianas. Quando o sensor de luminosidade da respetiva fachada deteta que a luz natural está acima de um determinado nível, enviará essa informação ao atuador de persianas que por sua vez já dispõe da informação que o sistema está no modo Inverno. Esta situação é avaliada pelo atuador como favorável para recolher calor para o interior do edifício, pelo que dará ordem de subida de persianas e toldos. Ao anoitecer, quando a luminosidade descer abaixo de um determinado nível, as persianas serão fechadas para evitar perdas de calor por radiação. Situação de Verão: Após o controlador de climatização e o atuador de persianas receberem a informação que o sistema se encontra no modo Verão, a sua lógica de funcionamento é alterada. Neste caso, quando o sensor enviar a informação que a luminosidade está acima de um determinado nível, o atuador encarrega-se de descer as persianas, evitando assim um aquecimento excessivo no interior do edifício e, consequentemente, um gasto adicional na climatização (refrigeração). Neste caso, o atuador pode também avaliar a informação enviada pelo detetor de presença, concedendo-lhe maior prioridade. Se existir presença, a ordem de descida das persianas não se executa para evitar aborrecimentos aos ocupantes. No entanto, a informação fica armazenada e quando deixe de detetar presença executará a ordem de descida.
A gateway KNX / DALI Este dispositivo garante a interface entre a instalação KNX e o sistema de endereçamento digital dos aparelhos de iluminação. O sistema DALI (Digital Addressable Lighting Interface) separa fisicamente a potência necessária à alimentação das luminárias e o controlo por acionamento ou regulação das mesmas. Um só dispositivo pode controlar até 64 grupos de iluminação. A regulação precisa (digital), a facilidade de utilização em cenários e a forma fácil como pode associar em novos grupos de iluminação faz deste dispositivo o parceiro ideal do detetor de presença.
Figura 2. Gateway DALI 2098 REGHE da Jung.
Controlador de climatização KNX No que respeita ao controlo de climatização, o existe já no mercado uma ampla gama de controladores com possibilidade de estabelecer um controlo PI da climatização, ajustando a temperatura real do ambiente ao valor desejado. Estes controladores oferecem vários modos de funcionamento (Conforto, Standby e Noite) que podem ser ativados através do bus. A cada um destes modos de funcionamento correspondem diferentes valores de temperatura. Desta forma é possível alterar a temperatura desejada mediante qualquer outro sensor de bus KNX, como por exemplo um detetor de presença. Esta automatização torna possível adequar ao longo do dia o Setpoint de temperatura em função da utilização do espaço onde está inserido.
Figura 4. Estação meteorológica 2225 WS da Jung. Com 4 sensores de luminosidade, sensor de temperatura, chuva, vento, posicionamento GPS e função de sombreamento.
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dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética 4. ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO E POUPANÇA ENERGÉTICA Uma vez analisadas as necessidades do edifício, é chegada a altura de realizar um investimento inicial para posteriormente obter economia de energia. Se o pretendido é realizar uma intervenção integral logo no início, o montante do investimento pode fazer com que o proprietário atrase a sua decisão ou simplesmente rejeite a proposta. A estratégia que aqui propomos é baseada em realizar uma pequena atuação ao início, obter resultados e utilizar as poupanças obtidas para reinvestir em futuras atuações. Desta forma, o proprietário não terá que realizar um investimento inicial significativo e irá investindo na medida dos resultados obtidos, o que torna o processo mais gratificante e seguro. Os passos a seguir são os apresentados no Diagrama 1.
Esta análise torna-se muito complexa e demorada devido à grande quantidade de informação que poderemos obter. Assim, é de importância vital poder contar com as ferramentas adequadas para este trabalho. Basicamente existem duas opções: 1. Utilizar um software de visualização instalado no local que permita ver gráficos de consumo ou exportar dados para tabelas Excel. (Figura 6 e Gráfico 1). Isto pode ser suficiente para uma primeira etapa quando queremos começar a analisar os consumos.
Figura 6. Controlador BOS-J-1 da JUNG Portugal.
2. Se o requisito for monitorizar mais que um edifício (por exemplo cadeia de lojas, bancos, entre outros), a solução de instalar um software local não é suficiente. Devemos então recorrer a uma solução baseada na recolha de dados no local para depois serem tratadas na “nuvem”. O KNX dispõe de ligação direta a algumas destas plataformas.
Diagrama 1. Estratégia de análise de consumos e implementação do sistema.
O processo tem início com um estudo inicial do edifício e do uso que se faz das instalações. De seguida, aplicam-se medidores de consumo de forma parcial que nos permitam saber em quê e como estamos a gastar a energia. Para isso é necessário utilizar alguns recursos: • Um hardware de medição: contador de eletricidade, gás, agua, etc. A tecnologia KNX já oferece este tipo de contadores integrados de diferentes fabricantes que podem realizar esta função (Figura 5); • Uma ferramenta informática onde possam ser armazenados os dados recolhidos durante um período de tempo e que permitam ao gestor energético realizar uma análise de forma simples. Esta análise passará por avaliar o consumo energético em função de horários, da superfície iluminada, do volume aquecido e inclusive por comparação entre diferentes pisos ou entre edifícios.
Figura 5. Contador de energia 2103 REG ES da Jung. www.oelectricista.pt o electricista 60
Gráfico 1. Exemplo de visualização COMFORTCLICK da JUNG Portugal.
Estes tipos de plataformas oferecem ferramentas potentes de análise de dados com as quais se pode avaliar, por exemplo, o consumo em climatização tendo em conta as temperaturas externas registadas pelos serviços de meteorologia, ou comparar consumos de diferentes edifícios que sejam similares quanto ao seu uso, tendo em conta as dimensões e a atividade e respetivos custos alocados ao tipo de contrato de eletricidade, gás, entre outros, de cada um. Com o sistema de medição e análise implementado, o passo seguinte (após algum tempo para recolha dados) é propor alterações na conduta dos utilizadores, com suporte numa automatização mínima (baixo custo). De seguida continuaremos a medir e ao fim de algum tempo teremos informação concreta da poupança obtida. É então o momento de propor ao cliente uma atuação progressiva no campo da automatização de forma a que possa ir investindo conforme vai obtendo resultados. Trata-se de reinvestir a poupança obtida. Desta forma, podemos chegar a uma automatização integral do edifício e a poupança energética irá perdurar no tempo uma vez que não dependerá da conduta dos utilizadores, mas sim da eficácia do sistema KNX.
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software BIM para o projeto de edifícios: avaliação do desempenho energético segundo o REH e o RECS Top Informática
O CYPE constitui a mais poderosa e extensa biblioteca de software vocacionado para o projeto de edificação corrente. Potentes algoritmos de cálculo têm sido construídos ao longo de décadas, por especialistas das mais diversas áreas, fazendo do CYPE a primeira referência em software de Arquitetura, Engenharia e Construção, em Portugal. O conceito BIM está patente nos software CYPE desde 2009, através da integração das várias especialidades e da interoperabilidade, permitindo a conceção do modelo CYPEBIM, bem como a geração automática de documentos relativos às distintas fases do ciclo de vida dos edifícios. No conceito BIM, as bases de dados são parte fundamental. A base de dados CYPE, designada por Gerador de Preços, é o núcleo do software CYPE, contendo as propriedades dos elementos/objetos do projeto de edifícios. Esta base de dados encontra-se disponível gratuitamente na Internet para Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Portugal em www.geradordeprecos.info. O Gerador de Preços deve o seu nome à primeira versão surgida na década de 90, quando tinha como objetivo apresentar a descrição e preços de artigos e unidades de obra. Atualmente, o seu âmbito é muito vasto, tendo acompanhado o desenvolvimento do software CYPE para as várias especialidades do projeto. Ao efetuar a modelação 3D de um edifício recorre-se ao Gerador de Preços para definir os elementos arquitetónicos, redes e equipamentos. Estes elementos estão devidamente caraterizados, não só pela sua geometria, mas também pelas suas propriedades que permitem efetuar as verificações térmicas e acústicas; dimensionar as instalações elétricas, climatização, solar térmico, incêndios, abastecimento de água, drenagem de águas residuais e pluviais e gás; bem como dimensionar os elementos estruturais. O fluxo de trabalho para a construção do modelo CYPEBIM em edifícios pode começar pela realização de uma estimativa orçamental do edifício utilizando o software CYPE – Pré-dimensionadores e Geradores de Orçamentos. Procurando respeitar esta estimativa, procede-se à conceção do modelo da arquitetura recorrendo a um software específico. Este deverá trabalhar em conceito BIM e gozar da propriedade de interoperabilidade, permitindo gerar um modelo em formato IFC. O software CYPECAD adota o modelo BIM da arquitetura, identificando os elementos relevantes para a estrutura. É realizado o projeto e validado o modelo CYPEBIM que, nesta fase, contém apenas a estrutura. www.oelectricista.pt o electricista 60
Através da interoperabilidade, o modelo da estrutura é incorporado na arquitetura, sendo então efetuada a deteção de erros e respetiva correção. Prossegue-se com a conceção do modelo CYPEBIM das restantes especialidades, onde é possível gerar, sequencialmente, um ficheiro da obra com as várias especialidades que incluem térmica, acústica, eletricidade, climatização, solar térmico, incêndios, abastecimento de água, drenagem de águas residuais e pluviais e gás, através da utilização do software CYPECAD MEP. O modelo CYPEBIM é completado com as medições e orçamento, caderno de encargos, custos de manutenção decenal, relação dos resíduos gerados, instruções de utilização e manutenção do edifício e análise do ciclo de vida, realizados automaticamente através do software Arquimedes. A interoperabilidade, propriedade inerente aos softwares BIM, permite a troca de informação de modo a obter-se, em cada momento, o modelo devidamente atualizado. O CYPECAD e o CYPECAD MEP geram de forma automática as peças escritas e desenhadas dos projetos. Recentemente, foi apresentado em Portugal o CYPE Versão 2017 com tecnologia Open BIM, segundo a qual é possível trabalhar na plataforma BIMserver.center, apresentando o modelo BIM federado com os vários modelos resultantes de cada especialidade. Esta tecnologia permite desenvolver simultaneamente as várias especialidades.
Figura 1. Fluxo de trabalho Open BIM.
dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética Com a tecnologia Open BIM é possível implementar um fluxo de trabalho colaborativo, multidisciplinar e multiutilizador que permite o desenvolvimento de projetos de forma aberta, coordenada e simultânea, entre os distintos técnicos ou agentes intervenientes. O CYPETHERM REH é uma aplicação concebida em Open BIM que permite efetuar a avaliação do desempenho energético em edifícios de habitação, de acordo com o REH (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Habitação). A partir do modelo BIM da arquitetura, completam-se os dados de entrada, caraterizando os elementos da envolvente do edifício e selecionando os dados climáticos para o caso em estudo. Definem-se os sistemas (aquecimento, arrefecimento, AQS, renovável e ventilação) e os dados para posterior exportação para o portal da ADENE – Agência para a Energia. O modelo do edifício de referência é gerado automaticamente, a partir do edifício objeto, estes são calculados e comparados. Os resultados da avaliação energética são apresentados, bem como a classe energética do edifício.
A partir do edifício objeto são gerados o modelo térmico, para o cálculo das necessidades energéticas sem equipamentos e com equipamentos, para o cálculo dos consumos, bem como o edifício de referência. É realizado o cálculo e apresentado o resultado da avaliação de desempenho, bem como a classe energética. Se assim se desejar, os resultados são exportados para o portal da ADENE.
CLASSE ENERGÉTICA A+
Figura 3. Software CYPETHERM RECS Plus.
A B
B
B– C D E F
Classe energética
R = Ntc / Nt
A+
R ≤ 0.25
A
0.26 ≤ R ≤ 0.5
B
0.51 ≤ R ≤ 0.75
B–
0.76 ≤ R ≤ 1.00
C
1.01 ≤ R ≤ 1.50
D
1.51 ≤ R ≤ 2.00
E
2.01 ≤ R ≤ 2.50
F
R ≥ 2.51
Figura 2. Classe energética segundo o CYPETHERM REH.
O CYPETHERM RECS Plus é uma aplicação concebida em Open BIM que permite efetuar a avaliação do desempenho energético em edifícios de comércio e serviços, de acordo com o RECS (Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços). O CYPETHERM RECS Plus realiza uma simulação dinâmica multizona através do motor de cálculo EnergyPlusTM. Tal como acontece no CYPETHERM REH, também aqui os dados são completados para esta especialidade e para o edifício em causa, atendendo à localização, caraterísticas da envolvente, perfis de utilização e espaços de cada zona. As bibliotecas do software CYPE - Open BIM são comuns, pelo que a caracterização de elementos pode fazer-se uma única vez, sendo estes partilhados entre as várias aplicações e projetos de edifícios.
A principal caraterística da tecnologia Open BIM é estar baseada em formatos de intercâmbio standard abertos e públicos, IFC. Assim, o conteúdo do projeto BIM não está vinculado a nenhuma aplicação ou software em concreto. Graças à utilização destes formatos de intercâmbio, as aplicações específicas utilizadas para resolver as diferentes especialidades de um projeto não têm de estar vinculadas a um único fabricante de software. A partir de um ficheiro de arquitetura em formato IFC, obtido através de um software de modelação 3D, por exemplo, CYPE - IFC Builder, Allplan, Archicad ou Revit, localizado na nuvem (BIMserver. center), é possível importá-lo pelos novos programas CYPE, direcionados a cada especialidade de engenharia e adaptados à filosofia Open BIM. Desta forma, as novas aplicações leem o modelo 3D do edifício, podendo manter-se conectadas ao IFC. No caso do modelo do edifício 3D sofrer alterações, os programas alertam os utilizadores e possibilitam a sincronização de informação com o IFC modificado. Finalizados os projetos das especialidades, o respetivo modelo pode ser exportado em IFC. Estes ficheiros ficam localizados na mesma pasta do IFC que contém o modelo 3D do edifício. À medida que se vai desenvolvendo o projeto, a informação correspondente ao modelo BIM vai-se ampliando através dos ficheiros IFC gerados pelas aplicações especializadas. É o que se designa por federar o modelo BIM. Para além da possibilidade de criar o modelo federado, estes novos IFC podem ser lidos entre as diversas aplicações CYPE - Open BIM, sendo uma mais-valia quando existem aplicações dependentes dos resultados de outras. É o caso dos resultados do estudo luminotécnico efetuado no software CYPELUX RECS, depois utilizados pelo CYPETHERM RECS Plus. Tratando-se o CYPE de um software de simulação, é possível realizar alterações ao modelo inicial e criar assim outros modelos, de modo a concluir qual apresenta o melhor desempenho. Nos casos concretos do CYPETHERM REH e do CYPETHERM RECS Plus, pode assim escolher-se o modelo com melhor desempenho energético. O software CYPE permite a utilização dos dois fluxos de trabalho apresentados, CYPEBIM e Open BIM, possibilitando a realização da avaliação do desempenho energético dos edifícios de habitação, comércio e serviços. A evolução do software CYPE assentará na utilização da tecnologia Open BIM por se tratar de uma tecnologia de vanguarda na implementação das valências do conceito BIM. www.oelectricista.pt o electricista 60
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eficiência energética e gestão centralizada de edifícios Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda.
Uma simples pesquisa sobre a tendência do consumo energético indica que a curto prazo será insustentável ao nível económico, ambiental e social. Prevê-se que sem ações decisivas as emissões de gases de efeito de estufa em 2050 serão mais do dobro. No setor dos edifícios, mais concretamente no setor dos serviços, prevê-se um crescimento na superfície construída de 195%. Existe hoje uma profunda consciência da necessidade urgente de colocar em prática as declarações políticas e os trabalhos de análise realizados. É verdade que em muitos países, e nomeadamente em Portugal, se começam a ver resultados em termos de poupança de energia. De notar também que no nosso país o parque edificado é um parque envelhecido. Tendo em conta que os edifícios representam em média 40% do consumo energético geral significa que existe um potencial de poupança a explorar, principalmente na recuperação de edifícios existentes e respetiva modernização das instalações técnicas. De acordo com a Direção Geral de Energia e Geologia, no setor dos serviços os edifícios do Estado são responsáveis por 13% da eletricidade consumida. Os novos conceitos associados às novas tecnologias levam-nos aos “Smart Buildings” como um dos componentes das “Smart Cities”. Necessitamos de cada vez mais “Edifícios Inteligentes” em que as novas tecnologias, quer ao nível da construção quer ao nível das instalações técnicas para que tenhamos edifícios que proporcionem um maior nível de conforto para os utilizadores e simultaneamente sejam energeticamente mais eficientes. Os equipamentos hoje utilizados num edifício são muito mais eficientes energeticamente – Equipamentos AVAC, iluminação, sistemas de bombagem, etc. – e os sistemas de Gestão Técnica Centralizada (GTC) são também hoje muito mais abrangentes, sobretudo no que se refere aos consumos energéticos. Os sistemas GTC oferecem hoje em dia monitorização e controlo integrado em tempo real, com diversos modos de operação, registo dos consumos energéticos e das condições ambientais que permitem nomeadamente: • Monitorizar e controlar os diversos equipamentos ou sistemas; • Medir os consumos dos diversos equipamentos, quer individualmente quer por grupos de equipamentos; • Controlar os consumos dos equipamentos e alertar em caso de excesso de consumo; • Permitir analisar os consumos em função das variáveis ambientais; • Criação de base de dados; • Emissão de relatórios e exportação de dados para uma análise mais detalhada. A integração dos diversos equipamentos/sistemas na GTC nomeadamente ao nível da contagem e análise da energia elétrica é extremamente importante.
Muitas vezes os custos associados às soluções para monitorização e gestão energética impedem ou atrasam a instalação dos equipamentos necessários. É neste sentido que as soluções devem ser económicas sem contudo comprometer os dados necessários e os objetivos pretendidos. Quando nos referimos a soluções económicas não nos referimos simplesmente aos equipamentos mas ao conjunto de equipamento + serviços associados, sobretudo na reconversão de equipamentos e instalações existentes. Infelizmente em Portugal não damos suficiente valor aos serviços e temos a tendência de avaliar apenas os equipamentos. O presente documento pretende, de uma forma simples, evidenciar possíveis soluções em que o conjunto Equipamento + Serviço é importante, assim como a abrangência dos Sistemas de Gestão Técnica, para soluções de “retrofiting”, ou seja, de reconversão. No que respeita aos equipamentos – contadores e analisadores de energia – existem soluções que permitem uma rápida instalação quer com a utilização de sensores de corrente de núcleo aberto quer com equipamentos que permitem a contagem/análise em dois circuitos trifásicos ou seis circuitos monofásicos no mesmo contador. A utilização de sensores de corrente de núcleo aberto, permitem uma instalação mais económica evitando muitas vezes problemas com a necessidade de ligar/religar cabos de alimentação para a utilização de transformadores de corrente de núcleo fechado.
Figura 1. Sensores de corrente de núcleo aberto.
Este tipo de sensores, com uma classe de precisão de 1%, possuem uma saída em tensão de 0,333 V e correntes no primário de 60 a 800 A. Um outro tipo de sensores, sobretudo para aplicações de intensidades mais elevadas – 20 a 4000 A – e/ou quando seja necessário abraçar condutores de maior diâmetro ou vários condutores em
Figura 2. Sensores de corrente Rogowski.
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dossier sobre gestão técnica de edifícios e eficiência energética simultâneo, é o sensor Rogowski. Este tipo de sensor possui também uma classe de precisão de 1%, pelo que não é comprometida a precisão do sistema a instalar. Um outro aspeto é o de podermos utilizar um equipamento para mais do que uma carga. Na Figura 3 compara-se a utilização de quatro analisadores de energia para quatro cargas trifásicas com a utilização de transformadores de intensidade convencionais de núcleo fechado versus a utilização de dois analisadores com sistemas de sensores de corrente para os mesmos quatro circuitos. Embora o custo da primeira solução, em termos de equipamentos, seja inferior à segunda, a redução do tempo de instalação desta é cerca de 10 a 8 vezes menor. No conjunto Equipamento + Serviço a segunda solução é mais económica. Se considerarmos que os erros de ligação mais comuns neste tipo de instalações são: • Ligação do TI sem ter em conta a direção de corrente; • Correspondência entre os TI’s e as respetivas tensões de fase.
possível interligá-las com a GTC via Ethernet ou BACnet por exemplo. Com o avanço das tecnologias temos que pensar também em soluções de medição com transmissão da informação via wireless. Mais uma vez em aplicações de reconversão esta solução tem a grande vantagem da não necessidade de instalação de cabos de comunicação. Damos como exemplo a solução de medição de energia individual em quartos de hotel. Voltando à diversidade de equipamentos e protocolos de comunicação existentes é cada vez maior a necessidade de soluções que permitam interagir com a GTC sobretudo a nível do campo, ou seja: • Ao nível dos contadores/analisadores de energia; • Unidades de contagem de impulsos para interface com contadores de água e gás existentes na instalação; • Interface de entradas digitais para informação de posicionamento dos registos corta fogo; • Sondas de temperatura / CO2 / Humidade relativa, entre outros; • Interface com sistemas DALI.
Com o sistema de sensores de corrente os erros mencionados são praticamente inexistentes, evitando muitas vezes deslocações, já que muitas destas situações só são detetadas quando da interligação dos sistemas de medição de energia e a GTC ou outros sistemas de gestão de energia. A interligação dos diversos equipamentos passa pela capacidade de comunicação dos diversos equipamentos e no que respeita à comunicação dos contadores/analisadores de energia com a GTC têm-se normalmente as seguintes situações: • Saída de impulsos – Apenas para contagem de energia; • Comunicação RS485 Modbus; • Comunicação MBus; • Comunicação Ethernet; • Comunicação Profibus; • Comunicação BACnet; • Comunicação KNX.
A GTC será sempre a inteligência e o controlo do sistema, sendo que as unidades de campo se limitam a trocar informações de uma forma simples, segura e económica, utilizando em muitos casos sistemas de Bus de cablagem extremamente simples com as seguintes vantagens: • Distância de transmissão mais longa (vários quilómetros); • Não necessidade de cabos especiais, tornando os custos de instalação mais baixos; • Topologia livre, significando que em qualquer ponto pode ser realizada uma derivação para outra zona, o que permite adaptar a solução a alterações de última hora de forma simples e económica – Ver Figura 4; • Unidades de interface alimentadas pelo próprio Bus.
A comunicação mais comum é a saída RS485 Modbus, em que é muito simples a criação de uma rede de analisadores. Em função da carga dos analisadores sobre a porta de comunicação da unidade mestre é possível ter redes até 256 equipamentos e limite de distância de cerca de 1000 metros, sem utilização de repetidores/amplificadores de linha. Nas aplicações em sistemas de reconversão é normal não existir junto dos quadros elétricos redes de comunicação (Ethernet, BACnet ou mesmo Ethernet) pelo que a solução passa muitas vezes por Gateways ou Unidades Concentradoras que permitem receber a informação das unidades de medida em Modbus, possuem a sua base de dados, são um interface para a gestão de energia. Estas unidades podem manter-se como Sistema de Gestão de Energia sendo mais tarde
Figura 3. QE – 4 circuitos trifásicos – TI’s convencionais / Sensores de Corrente. www.oelectricista.pt o electricista 60
Figura 4. Topologia Livre – Sistema de Bus.
Nos parques de estacionamento a gestão dos sistemas de ventilação está ligada à temperatura e ao nível de CO. O controlo da iluminação é gerida, maior parte das vezes em função do horário de funcionamento.
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Atualmente os sistemas de gestão de lugares podem trocar com a GTC informação muito mais detalhada como por exemplo: • Enviar nível de ocupação por lugar, zona ou piso; • Receber informação de encerramento / abertura de piso ou zona. De uma forma mais abrangente, a informação, no caso dos parques de estacionamento, poderá fluir via a GTC para o exterior, criando uma rede de informação de lugares de estacionamento disponíveis numa cidade. Mais de 20% do tráfego numa cidade é causada por condutores que procuram um lugar de estacionamento. Os sistemas de energia renovável (fotovoltaica, eólica) que já são parte integrante de muitos edifícios aos quais iremos adicionar, a muito curto prazo, os sistemas de armazenamento de energia (bancos de baterias) e sistemas de carregamento de viaturas elétricas terão os seus próprios sistemas de controlo e monitorização, que por sua vez serão integrados no sistema de gestão do edifício. Os edifícios deixarão de ser apenas um consumidor de energia mas poderá ser também um fornecedor de energia para a rede. As soluções de “Smart Buildings” integradas nas “Smart Cities” e interligadas no que respeita à energia nas “Smart Grids”. De uma forma esquemática e simplista teremos o Sistema de Gestão Técnica com rede de comunicação BACnet, embora o conceito seja o mesmo para outra rede de comunicação. As bases de dados da GTC serão fundamentais para melhor analisar as diversas dependências entre consumos, níveis de ocupação, condições ambientais exteriores e interiores. Após pelo menos um ano de recolha de informação a análise das curvas de tendência são fundamentais para se conhecer o edifício em termos de performance, e identificar possíveis anomalias, consumos anormais de energia entre outros. O volume de dados disponíveis na GTC só terá valor se for analisada consistentemente e comunicada de forma eficaz aos gestores do edifício. O tratamento da informação recolhida permitirá melhorar os sistemas de controlo tornando-os mais eficientes sem contudo comprometer as condições de conforto dos utilizadores. Para que exista uma melhoria contínua na eficiência do edifício, serão também necessários meios humanos com uma ampla formação. Não se trata de manutenção das instalações, mas sim de algo muito mais amplo. O “edifício”, sobretudo ao nível do grande e médio edifício de serviços, deixará de ser uma estrutura estática mas “um organismo vivo” que através dos dados recolhidos poderá “falar” connosco.
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jantar de gala no Palácio Nacional da Ajuda WEIDMÜLLER PORTUGAL CELEBRA 25 ANOS Texto e fotos por Carlos Alberto Costa
A Weidmüller Portugal completou 25 anos de atividade. A data foi assinalada a rigor, na companhia de colaboradores e clientes reunidos para jantar no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. Um evento onde se falou de razão e coração. Jantar a rigor ao som da harpa num palácio que alojou a monarquia durante três décadas. Já não tilintam as porcelanas da Companhia das Índias, nem ecoam as angústias de D.Manuel I, que tinha pavor de terramotos, mas o espaço permanece aristocrático, regularmente utilizado para as tomadas de posse da República e como tal inspirador para as bodas de prata de uma empresa referência no setor elétrico. O evento realizado a 19 de Maio reuniu dezenas de clientes da Weidmüller, colaboradores da empresa e media partners, entre os quais “O Electricista”. Presente também a aristocracia internacional da Companhia, José Carlos Álvarez Tobar, o responsável mundial para o marketing e vendas e o primeiro não alemão em 160 anos de história a ser nomeado para o Board da Weidmüller, Rawww.oelectricista.pt o electricista 60
fael Fiestas, Regional Manager para o sul da Europa, América do Sul e Central, e a equipa da Weidmüller Espanha, incluindo o country manager Josep Rovira. Deodato Taborda Vicente, Diretor-geral da Weidmüller Portugal, cargo que se estende ao Brasil, América do Sul e central, salientou na mensagem de boas vindas, os valores comuns no negócio que sempre têm ligado os profissionais da Weidmüller: “a palavra, a confiança e a amizade têm sido pontos de honra e os pilares do crescimento que fizemos convosco durante estes 25 anos.” “Clientes, colaboradores, qualidade e inovação. Estes elementos constituem a nossa fórmula de sucesso”, acrescentou o anfitrião aproveitando a oportunidade para agradecer a três pessoas que o acompanham desde 1992: José Catarino, Pedro Margarido e Sandra Saldanha. “Já em 98, seis anos depois de termos começado, conquistámos a liderança do mercado português no nosso segmento e defendemos essa posição até hoje. Como conseguimos? Inovando sempre. Inovamos a nível de produtos e de serviços, tentando antecipar as necessidades dos nossos clientes, criando tendências, sendo ‘opinion leaders’, e isso tem sido a chave deste percurso”, referiu Deodato Tabora Vicente. O Diretor-Geral da Weidmüller Portugal confessou aos convidados que o momen-
to mais marcante do seu trajeto de 25 anos ao serviço da empresa ocorreu há três anos quando foi convidado para assumir a Direção-geral no Brasil e na América Latina. “No entanto, ao aceitar esse convite coloquei uma condição, que foi a de continuar a ser responsável pela Weidmüller Portugal e poder voltar para o meu país. A viagem de regresso está marcada para Janeiro de 2019”, informou o gestor. Deodato Vicente assinalou, ainda, os locais recentes de celebração dos aniversários da Weidmüller, preparados para surpreender os convidados, a começar pelo espaço, casos dos jardins do Palácio do Marquês de Pombal, em Oeiras, onde foi celebrado o 10º aniversário, o Planetário e o Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, na altura da celebração dos 20 anos, e desta vez no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, para comemorar os 25 anos. “Vocês merecem”, concluiu o Diretor-geral da Weidmüller Portugal.
MARCA GLOBAL Fundada em 1850 como empresa têxtil, em Chemnitz, na Saxónia, Alemanha, a Weidmüller dá um novo rumo à sua atividade industrial nos anos 40, produzindo o primeiro bloco elétrico modular. A expansão internacional é iniciada em 1959 com a abertura da primeira unidade de negócio fora da Alemanha, em Inglaterra. No final dos anos 60 seguiu-se Áustria, França e Itália e na década seguinte a Austrália e os Estados Unidos. Em 79, Espanha, e em 92 chega a Portugal. A Weidmüller, cuja casa-mãe está atualmente sediada em Detmold, na Renânia do Norte-Vestfália, é um dos mais importantes fornecedores mundiais de soluções de ligação elétrica, transmissão, acondicionamento e processamento de energia, sinais e dados em ambiente industrial. A Weidmüller tem centros de produção, distribuição e representantes em 80 países e emprega 4500 pessoas.
reportagem sistemas de geração, automação de máquinas e um sem fim de aplicações. Sempre tratamos como nossos, os problemas dos nossos clientes. Temos trabalhado em estreita colaboração, como devem fazer os parceiros e, sobretudo, tendo presente que cultivamos relações de longo prazo. Graças à vossa confiança, a marca e a imagem da Weidmüller no mercado português está à altura das primeiras marcas do setor elétrico. A nossa reputação é produto de uma colaboração muito estreita ao longo destes 25 anos. Graças à família Weidmüller em Portugal temos sido capazes de mobilizar e pôr à disposição dos clientes uma organização de 4500 funcionários que desenvolve, fabrica e comercializa mais de 40 mil referências em todo o Mundo”, referiu o Regional Manager da Weidmüller.
RELAÇÕES DE LONGO PRAZO Rafael Fiestas, Regional Manager (Sul da Europa, Brasil, América do Sul e Central), sinalizou os aspetos que marcaram o caminho percorrido pela Weidmüller Portugal: “por um lado, uma equipa de excelente qualidade capitaneada por Deodato Taborda Vicente e com o apoio incondicional de José Carlos Álvarez. Uma equipa que oferece a confiança necessária para os clientes verem como se resolvem os seus problemas e como suprimos as suas necessidades, apoiando-se na experiência, dedicação e entrega da nossa gente e em produtos e soluções amparados por uma estratégia empresarial que sempre tem sido elogiada pela inovação.” “Sempre procurámos ser pioneiros no desenvolvimento de soluções para a indústria. Através dos nossos produtos e soluções fluem e passam dados e sinais e a força necessária para a automatização e controlo dos processos de fabricação de todo o tipo de produtos, para o transporte de energia,
FALA O CORAÇÃO… “Nestes eventos há sempre um lado oficial e um lado do coração. Vou fazer uma mescla dos dois”, avisou José Carlos Álvarez Tobar, responsável mundial pelo marketing e vendas da Weidmüller que pertence ao ‘Board’, o diretório mundial da Companhia. “Sobre a parte oficial digo o seguinte: que estou aqui representando o Board da Companhia, que é uma empresa familiar e procura em todos os eventos e atos demonstrar esse carácter familiar, que certamente se reconhece em muitas empresas. Por isso, o principal para nós são as pessoas, os colaboradores e os clientes, e por isso é com elas que celebramos estes eventos”, referiu o orador. “Temos a Companhia baseada em três grandes pilares: a proximidade com os clientes, o mais importante; o segundo pilar é baseado na inovação; o terceiro pilar está baseado na eficiência. Seremos eficientes se formos capazes de oferecer aos clientes todas as soluções que se ajustem às condições
de mercado em todos os sentidos. E esse ajuste não quer dizer que tenhamos somente que oferecer produtos de qualidade, mas também que resolvam algum problema e que tenham as condições de serviço e preço adequadas. Isto é ser eficiente”, explicou José Carlos Álvarez. A aproximação necessária ao Mundo digital mereceu uma referência especial na intervenção do representante do Board da Weidmüller: “estamos na Indústria 4.0 e temos soluções para tal. Para chegar a este escalão que propusemos como meta temos que passar pelo caminho da automação, por isso desenvolvemos cada vez mais produtos inteligentes e estou convencido que todos juntos vamos desenvolver as melhores soluções para responder a este caminho da digitização.” “E agora a parte do coração. Pessoalmente sinto-me muito feliz em Portugal. Recordo o que pensei há 25 anos quando cá estive pela primeira vez: ‘neste país pode-se fazer negócio’. E não me enganei. Desde então passaram muitas coisas e nada disso seria possível se não tivesse conhecido Deodato, a quem me une uma relação mais do que profissional. É meu amigo e essa confiança tornou possível desenvolver a Weidmüller em Portugal. É verdade que nos enganámos muitas vezes, e sim, cometemos erros, mas conjuntamente. Mas também tivemos muitos sucessos conjuntos e o saldo deve ser positivo porque estamos os dois aqui a celebrar”, declarou José Carlos Alvarez, assinalando, ainda, a coragem do Diretor-geral da Weidmüller Portugal em “sair da sua posição cómoda ao aceitar o encargo de dirigir as operações da empresa no Brasil e América do Sul.” O responsável mundial para o marketing e vendas da Weidmüller recebeu das mãos de Deodato Taborda Vicente a chave de honra de Lisboa. Afinal, 25 anos de proximidade fazem dele português de coração.
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Deodato Taborda Vicente “SOMOS UMA EMPRESA DE VANGUARDA TECNOLÓGICA” O Diretor-geral da Weidmüller Portugal analisa o percurso da empresa que há 25 anos trouxe para o mercado elétrico um novo conceito de distribuição. Agora é tempo de navegar a onda da Indústria 4.0 e as urgências digitais que o mundo atravessa. O Electricista (OE): Quais foram os fatores chave do sucesso no mercado português, agora que a empresa completa 25 anos? Deodato Taborda Vicente (DTV): Para responder a essa pergunta tenho que recordar o início, quando a Weidmüller era representada em Portugal há praticamente 20 anos pela empresa Azevedo & Pessi. Um dia, a pessoa que nos acompanhava, Helmut Gronemeyer, veio com uma ideia nova na bagagem que foi constituir a Weidmüller em Portugal. A nossa reação positiva foi imediata e em 1992 fundámos a Weidmüller Portugal. Na altura foram constituídas duas empresas, a Weidmüller e a Domocontrol, esta última ligada à área dos edifícios, aproveitando o foco que a Weidmüller tinha em ‘building automation’. Eu assumi a direção-geral da Domocontrol e o meu colega de então, Vítor Reis, ficou a dirigir a Weidmüller. Em 1995, o Vítor Reis saiu da empresa e eu assumi a direção das duas unidades. Três anos mais tarde, a Domocontrol foi vendida. Eu diria que há dois passos muito importantes na vida da Weidmüller e que nos trouxeram à liderança de mercado. Até 1995, a empresa tinha uma política de clientes e de venda essencialmente através de projetos. Nessa altura implementámos uma política clara de distribuição, com distribuidores locais e nacionais e distribuidores monoproduto. Esse foi o primeiro grande fator de sucesso, ou seja, o distribuidor deixou de ser um mero cliente para passar a ser um parceiro e uma extensão normal do negócio da Weidmüller. Isso deu-nos entrada no mercado e fomos pioneiros em termos de política de distribuição, pois nessa área era frequente as empresas terem políticas de cliente, salvo raras exceções. Há um segundo passo que quero destacar. Por volta de 1997 iniciámos o programa do integrador oficial Weidmüller e por essa via começámos a distinguir as principais empresas montadoras de quadros elétricos e também as principais integradoras. Esse programa www.oelectricista.pt o electricista 60
portes não tem sido muito forte para nós nos últimos anos, mas ao nível dos fabricantes de máquinas, nomeadamente na indústria automóvel, tem sido um setor muito relevante para a Weidmüller.
teve grande êxito e permitiu-nos, já em 98, que passássemos a ser líderes de mercado não só em bornes, como também em sistemas de marcação, em ferramentas e em muitos produtos de eletrónica como o relé, o protetor de sobretensão ou a fonte de alimentação. OE: Que mercados ou setores têm mostrado maior dinamismo? DTV: A Weidmüller está presente em muitos mercados, nomeadamente no mercado de maquinaria, de processo, energia, fabricantes de equipamento, transportes, automação e também na infraestrutura de edifícios. Diria que, nos últimos anos, o mercado onde temos tido maior sucesso é claramente na energia, em particular o sector das energias renováveis, que é hoje uma área muito forte para a Weidmüller, quer em termos de wind, quer no fotovoltaico. Somos um parceiro inovador nesta área e somos líder destacado, quer em termos de tecnologia, quer em termos de serviços. A Weidmüller não é apenas vendedor de componentes, é um ‘solution provider’, ou seja, vendemos soluções completas para o mercado das energias renováveis. Para além da energia, o mercado do processo é muito importante para nós e temos estado presentes nas principais obras dos últimos anos. O mercado dos edifícios continua a ser bastante importante, assim como o mercado do fabricante de máquinas e equipamentos. Infelizmente, o setor dos trans-
OE: A reputação da companhia tem sido construída com soluções e produtos inovadores em áreas que vão desde a energia ao setor automóvel. Qual é o próximo nível de inovação? DTV: A Weidmüler é hoje, claramente, uma empresa que está à frente na tecnologia. Temos uma gama de produtos para a Indústria 4.0 e não é por acaso que fomos uma das empresas escolhidas na feira de Hannover, o ano passado, para receber a visita do então presidente Barack Obama e da Chanceler Angela Merkel. A Weidmüller apresentou este ano pela primeira vez, na feira de Hannover, uma fonte de alimentação com comunicação e é nessa área que queremos entrar, na área da monitorização e da comunicação, no fundo, tudo aquilo que tenha a ver com a Indústria 4.0. A companhia tem estudos recentes que apontam para um crescimento na ordem dos 2% do mercado elétrico nos próximos 5/6 anos e um crescimento próximo dos 10% na área digital, ou seja, este é um mercado onde já estamos e queremos aprofundar. A recente compra da Bosch Rexroth veio dar-nos competências que não tínhamos, nomeadamente na manutenção preventiva. Hoje somos capazes de detetar o desgaste num moinho eólico, a rotação do router ou o desgaste do apertamento dos parafusos. Somos capazes de fazer manutenção preventiva em torres eólicas, ou aceder remotamente a máquinas sem necessidade de deslocamento físico. Por exemplo, se recebemos informação da fonte de alimentação de que dentro de 500 horas vai deixar de trabalhar, conseguimos intervir no sentido de evitar custos futuros de paragem. A Weidmüller está cada vez mais presente no campo da digitização naqueles que são os seus mercados tradicionais. Vamos manter-nos fiéis à nossa filosofia de sermos um parceiro e um especialista, líder tecnológico em sistemas de interface em ambiente industrial, com produtos para a Indústria 4.0 e cada vez mais com produtos para o mundo digital. OE: Que avaliação faz do mercado em contexto ibérico? DTV: O mercado ibérico é muito importante, mas Portugal não tem dimensão crítica, so-
reportagem mos um país pequeno para conseguir de per si ter uma estrutura própria. No entanto, fomos talvez a primeira empresa de material elétrico em Portugal a antecipar, e logo em 1998 centralizámos a logística num armazém ibérico. Ou seja, temos toda a capacidade de influenciar, quer os níveis de stock, quer os produtos em stock, e os nossos clientes passaram a ser abastecidos de uma forma muito mais rápida – até 98 tínhamos um armazém em Portugal abastecido via Alemanha – e passámos a ter um stock 10 a 15 vezes maior. Reduzindo os custos de logística conseguimos passar essa poupança para os clientes, pois estes passaram a ter acesso a um stock maior com melhores condições de compra, e por essa via conseguimos ser bastante mais competitivos. O mercado é cada vez mais ibérico, cada vez mais há empresas portuguesas a trabalhar em Espanha e vice-versa. Em muitos projetos que hoje são feitos em Portugal, o gabinete de engenharia ou o epcista é uma empresa espanhola, ou seja, nós temos muito a ganhar com uma iberização. Não houve, e isto é muito importante, uma espanholização de Portugal, pois continuamos a ter um Country Manager que está exatamente ao mesmo nível do Country Manager de Espanha, que está ao nível de Itália e de França, e juntos constituímos a região sul da Europa. Portugal é aqui um país completamente independente mas não tem uma logística própria, tal como França também não tem, mas beneficiamos de um armazém ibérico que em 24 horas consegue colocar o material nos clientes e estes passaram a ter acesso a um melhor serviço com melhores custos. As principais empresas já fazem esta logística centralizada, nós começamos em 1998 e conseguimos encontrar aqui um negócio win-win. Nós ganhamos e os nossos clientes ganham com isso. OE: Que efeitos colheu a estratégia recente adotada para o Brasil e Améria do Sul? DTV: Foi para mim uma enorme honra e o reconhecimento de um trabalho que tinha sido feito durante mais de 20 anos em Portugal, ter sido convidado para ser Managing Director da Weidmüller no Brasil, América do Sul e Central. Estávamos presentes apenas no Brasil e nos outros países essa presença era assegurada através de representantes. Temos produção própria no Brasil, onde fabricamos bornes, temos uma fábrica de eletrónica, produzimos marcações e soluções para clientes, e foi para mim uma experiência muito importante. Foi feita uma integração do Brasil e de toda a América do Sul e Central na região sul da Europa, onde temos muitas sinergias. Muitas empresas portuguesas, espanholas, italianas e francesas estão presentes localmente, as línguas que nos unem, o português e o espanhol, são ibéricas, e esse foi o primeiro passo. Depois, quis também passar a ter uma presença própria e com isso criámos, este
“A nível da região sul temos uma estrutura muito bem definida e consolidada com o Rafael Fiestas como Regional Manager. Em Portugal dispomos de uma equipa muito experiente, vencedora, que lidera o nosso setor e está sempre disponível.” ano, a Weidmüller Colômbia, estamos a criar a Weidmüller Chile e vai ser criada também a Weidmüller Argentina, ou seja, durante o meu mandato como Managing Director criámos a Weidmüller diretamente nestes países. Em relação ao Brasil, um mercado gigante que tem atravessado uma crise muito grande, é também muito elástico, entra com facilidade em depressão mas também sai dela rapidamente. É um mercado de 200 milhões de consumidores, que tem muita necessidade de energia. Com a geração praticamente baseada na hídrica precisa de diversificar e está a começar a um grande negócio para as energias renováveis. É um mercado com uma indústria automóvel fortíssima - 90% dos automóveis vendidos no país são produzidos localmente - e temos aí uma presença muito relevante. Iniciámos também uma nova política de distribuição, replicando o que já se fazia no sul da Europa, tendo sempre em conta que o Brasil é um país complexo, mas com muitas oportunidades. Do ponto de vista pessoal tem sido uma experiência fantástica. Felizmente e apesar de inúmeras dificuldades que o país atravessa, os resultados têm sido excelentes. Depois de anos em que foi feita alguma reestruturação e dado um foco diferente à empresa que já está no Brasil há 42 anos, está a ser possível colher os frutos desse trabalho, pois estamos a ter um 2017 excecional em termos de crescimento de vendas. A minha ideia é ter uma equipa forte, sou um gerador de equipas e tenho uma excelente equipa no Brasil que me permite dedicar cada vez mais tempo a Portugal, que é o meu país de origem. OE: Que novidades no portefólio 2017? DTV: A Weidmüller apresentou, este ano, inúmeras novidades na Feira de Hannover. Como disse inicialmente estamos muito virados para o mundo digital, temos cada vez mais produtos com comunicação e esse é claramente o caminho que queremos seguir. Completámos a Klippon Connect, que é uma gama revolucionária em termos de conexão, em que os clientes podem ter inúmeras vantagens, quer de redução do espaço, quer de disporem de mais funções. Lembro por exemplo o maxGuard, que é um fusível eletrónico. Na área das ferramentas lançámos máquinas automáticas novas e bastantes ferramentas manuais. A nível das marcações, onde já somos líder e onde temos as melho-
res soluções de mercado, continuamos a inovar com uma gama cada vez mais alargada de produtos. No e ntanto, é na eletrónica que apresentamos mais soluções, sistemas para controlo e monitorização de energia, uma gama de conversores cada vez mais completa e com mais funções, uma gama de fontes de alimentação com comunicação que oferece imensas vantagens na área da automação e uma linha muito completa de protetor de surto. A Ethernet industrial conheceu um crescimento explosivo nos últimos anos e temos tido grande sucesso nesse domínio, mas a Weidmüller é uma referência em termos de soluções. Queremos cada vez mais ser um ‘solution provider’ e não só um fabricante de componentes elétricos. Nesta política de fornecer soluções ao cliente para melhorar o seu serviço, eu destacaria toda a gama u-remote que está claramente à frente da concorrência. E temos o u-link, onde podemos comunicar com os nossos equipamentos à distância sem ter que entrar na VPN do cliente, oferecendo as vantagens de um controlo remoto. Somos hoje uma empresa de vanguarda e cada vez mais temos produtos e soluções para os nossos mercados tradicionais que são a energia, o fabricante de máquinas, a indústria de processo, os fabricantes de equipamento, a ‘building infraestructure’ e a área dos transportes. Somos hoje um player de referência em tudo o que seja ligação de dados, sinal e potência. E somos a empresa mais inovadora nesta área. OE: Qual é a estrutura da companhia? DTV: A Weidmüller tem hoje uma estrutura a nível global muito mais clean, o Board passou a ter três elementos, Elke Eckstein, com a responsabilidade das operações, Jörg Timmermann, com toda a área financeira, e o José Carlos Álvarez Tobar, como director comercial e de marketing a nível mundial. Penso que a passagem de José Carlos Álvarez Tobar para o Board é uma enorme vantagem, pois ele tem 35 anos de empresa, foi ele que trouxe muitas novidades relacionadas com a política de distribuição, com o conceito ‘solution provider’ ou com a regionalização. Foi ele que trouxe essas inovações para dentro da empresa e estamos a viver uma fase muito excitante na Weidmüller, com grande investimento em produtos. Recordo que a Weidmüller investe 7% do seu turnover em R&D. A nível da região sul temos uma estrutura muito bem definida e consolidada com o Rafael Fiestas como Regional Manager. Em Portugal dispomos de uma equipa muito experiente, vencedora, que lidera o nosso setor e está sempre disponível. Penso que os clientes têm reconhecido esse trabalho, como aconteceu no evento dos 25 anos, onde contámos com a sua presença massiva, como forma de reconhecimento pelo trabalho que a Weidmüller tem desenvolvido ao longo dos anos. www.oelectricista.pt o electricista 60
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previsão 2017 para Centros de Dados: do Critical Edge à promessa do Li-ion Pedro Nobre, RAC DC EMEAS, Solution Architect, IT Business Schneider Electric
Como foi possível notar, os efeitos da aparente procura insaciável por computação na cloud, a emergência do Edge Computing e o crescente interesse na Internet das Coisas, foram algumas tendências que marcaram o ano transato. Face a este cenário, ficam algumas reflexões sobre o que podemos esperar de 2017.
A construção destes enormes “Salões de Dados” com capacidade de processamento pode ser um trabalho intenso, demorado e desafiante. Um novo modelo de implementação está a ser desenvolvido, onde se constroem suportes nos espaços vazios, ao mesmo tempo que o equipamento IT é armazenado e instalado em bastidores. Os bastidores já com o material IT instalado podem, então, ser colocados de forma rápida e fácil em operação, reduzindo significativamente o tempo e a complexidade do processo.
CRITICAL EDGE CENTROS DE DADOS DE HIPERESCALA Não espero que a procura por computação na cloud diminua, o que significa que os gigantes da Internet irão continuar a construir uma maior capacidade de processamento na forma de Centros de Dados de hiperescala. As forças de mercado exigirão uma construção mais célere destes Centros de Dados, ou seja, 10 MW a 20 MW de projetos realizados desde o início ao fim em menos de um ano. Uma solução para alcançar tal proeza é através do uso de componentes de Centros de Dados modulares e pré-fabricados. Tudo, desde módulos de alimentação e refrigeração a espaço IT, pode agora ser encomendado com antecedência, construído em fábrica, carregado numa palete ou instalado num contentor e montado no local. O equipamento IT pode ser construído em simultâneo com a fábrica, instalado em suportes, em seguida enviado para o local e rapidamente colocado em funcionamento. Este equipamento pode até ser projetado para operar a temperaturas que correspondam à temperatura ambiente do local, minimizando drasticamente as exigências de arrefecimento, reduzindo a complexidade e melhorando a eficiência. www.oelectricista.pt o electricista 60
O Edge Computing irá continuar a crescer e a ganhar importância, à medida que as empresas continuem a hospedar aplicativos e equipamento de IT fora dos seus próprios Centros de Dados, ao utilizar fornecedores de cloud de vários tipos. Esta tendência irá colocar sob análise problemas como a latência, disponibilidade da quantidade certa de largura de banda, segurança e cumprimento dos requisitos regulatórios acerca do alojamento de dados, a partir de uma perspetiva geográfica. Assim, o Edge Computing poderá desempenhar um papel na abordagem destas questões. Estes Centros de Dados de periferia não serão menos importantes para as empresas
“As forças de mercado exigirão uma construção mais célere destes Centros de Dados, ou seja, 10 MW a 20 MW de projetos realizados desde o início ao fim em menos de um ano.“
que os operam do que os grandes Centros de Dados centralizados. Por isso, irão precisar de muitos dos mesmos atributos de fiabilidade e disponibilidade dos Centros de Dados maiores, incluindo: • Alimentação elétrica e arrefecimento redundantes; • Comunicações redundantes com o exterior; • Capacidade de monitorização remota; • Sistemas físicos de segurança. Paralelamente, deveremos esperar o aparecimento de produtos especificamente concebidos para pequenos Centros de Dados com redundância e recursos de segurança embutidos.
A BATALHA DAS NORMAS APLICÁVEIS A CENTROS DE DADOS Cada vez mais, o equipamento IT nos nossos Centros de Dados irá aderir a padrões emergentes destinados a promover a escalabilidade, fiabilidade e a economia de custos. O esforço mais proeminente, o Projeto de Computação Aberta (OCP), desenvolveu padrões para servidores, armazenamento e equipamento de rede que passaram por uma adesão significativa. Porém, as grandes empresas, incluindo a Google, LinkedIn e Microsoft irão tentar estampar o seu carimbo nas normas, standardizando em torno de um único conjunto de normas – uma história recorrente no passado do IT. Como sempre, irá demorar até que os vencedores e os perdedores a consigam superar.
BATERIAS DE IÕES DE LÍTIO ASSUMEM O CONTROLO A minha previsão final é que a tecnologia de iões de lítio (Li-ion) irá desempenhar um papel importante nos Centros de Dados,
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“As baterias Li-ion fornecem mais potência em muito menos espaço e podem tolerar uma maior variação de temperatura do que as baterias VRLA. São também mais fáceis de gerir porque sustentam sistemas de monitorização sofisticados e duram mais tempo. Parece assim inevitável o aparecimento de mais UPS baseadas em tecnologias Li-ion em Centros de Dados (e em outros lugares) num futuro próximo.”
especialmente em relação às UPS e, possivelmente, no armazenamento de energia a longo prazo. No que diz respeito às UPS, a tecnologia Li-ion apresenta vários benefícios em comparação com as baterias tradicionais VRLA* que temos vindo a utilizar em sistemas de UPS há décadas. As baterias Li-ion fornecem mais potência em muito menos espaço e podem tolerar uma maior variação de temperatura do que as baterias VRLA. São também mais fáceis de gerir porque sustentam sistemas de monitorização sofisticados e duram mais tempo. Parece assim inevitável o aparecimento de mais UPS baseadas em tecnologias Li-ion em Centros de Dados (e em outros lugares) num futuro próximo. Considero ainda que a tecnologia Li-ion desempenhará um papel de ajuda aos operadores dos Centros de Dados na redução dos custos de eletricidade. Espero também o aparecimento de instalações de baterias de Li-ion de grande escala, que permitam o armazenamento de energia proveniente de fontes renováveis, como a solar e eólica, para uso posterior. Como alternativa, os utilizadores podem carregar as baterias à noite, quando o custo da eletricidade é menos elevado, e utilizar a energia durante os horários de pico, por exemplo. De uma forma ou de outra, esta tecnologia promete ajudar as empresas a reduzir os encargos que pagam às utilities, no que diz respeito ao consumo de grandes quantidades de energia, mesmo que por pouco tempo. Para alguns clientes, as taxas podem duplicar ou triplicar as suas contas de eletricidade. Se conseguirem, em vez disso, recorrer à energia armazenada nas suas instalações de baterias de Li-ion, conseguirão evitar estes encargos. Não estou 100% certo de que toda a infraestrutura necessária para que tal aconteça esteja disponível em 2017, mas espero, pelo menos, ver testes que permitam olhar para este ano como um ano decisivo nesta matéria.
* Valve Regulated Lead-Acid
Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt
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Fluke oferece preços iniciais nos produtos de níveis de laser lançados recentemente OS ROBUSTOS NÍVEIS DE LASER DA FLUKE PROPORCIONAM A SIMPLICIDADE E A PRECISÃO NECESSÁRIAS PARA REALIZAR RAPIDAMENTE AS TAREFAS DE DISPOSIÇÃO A gama de níveis de laser da Fluke permite a realização rápida, simples e precisa de tarefas de disposição em qualquer ambiente. Concebidos para sobreviver a uma queda de um metro de altura e continuar a funcionar, os níveis de laser incluem uma suspensão de cardã autoniveladora que proporciona rapidamente pontos de referência precisos. Desde 1 de abril de 2017, os níveis de laser da Fluke estão disponíveis a preços de lançamento atrativos até falta de existências. Pode vê-los em www.fluke.pt/Níveisdelaser Os níveis de laser da Fluke proporcionam uma projeção de linha de divisão completa para todas as paredes, incluindo chão e teto, com linhas claras e finas que não se desvanecem com a distância. O trabalho de disposição pode ser rapidamente conseguido, uma vez que a estabilização é atingida em menos de um segundo e que não é necessário qualquer bloqueio do laser quando este é movido. Os níveis de laser podem ser utilizados para disposição precisa e transferência de desenhos para os locais de trabalho. Por exemplo, as luzes e outros equipamentos
“Os níveis de laser da Fluke proporcionam uma projeção de linha de divisão completa para todas as paredes, incluindo chão e teto, com linhas claras e finas que não se desvanecem com a distância.” www.oelectricista.pt o electricista 60
suspensos e tomadas podem ser medidos no chão e pode ser utilizado um laser de ponto para iluminar uma marca precisa no teto. O alinhamento preciso de tomadas e interruptores, linhas de nível para tubos e condutas, ou canalização vertical de condutas pode ser conseguida com uma linha de laser. Cada modelo é fornecido com um acessório que permite a facilidade de operação.
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A GAMA DE NÍVEIS DE LASER FLUKE INCLUI: •
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Níveis de laser de ponto Fluke-3PR (laser vermelho) eFluke-3PG (laser verde) — níveis de laser de três pontos auto-niveladores para uma disposição rápida e precisa dos pontos de referência. Precisos a uma distância de 6 mm a 30 metros, incluem um suporte de pé para um balanço e medições de linha central rápidos e fáceis. O laser verde (Fluke-3PG) é até três vezes mais brilhante para uma melhor visibilidade em aplicações exteriores e de longo alcance. Níveis de laser em linha Fluke-180LR e Fluke-180LG — níveis de laser em linha cruzada vertical e horizontal auto-nive-
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ladores para uma disposição e um nivelamento rápidos e precisos (3 mm a 10 metros). Detetores de linha laser Fluke-LDR e Fluke-LDG — detetores de linha laser para utilização em condições de elevada luz ambiente com indicadores visuais e sonoros para facilitar a utilização. Os detetores são compatíveis com os modelos Fluke-180LR (Fluke-LDR) ou Fluke-180LG (Fluke-LDG) e incluem um suporte de montagem para um posicionamento rápido e estável. Sistemas Fluke-180LR e Fluke-180LG — sistemas abrangentes de níveis de laser em linha cruzada vertical e horizontal auto-niveladores que incluem um detetor de linha laser e um suporte do detetor para utilização em condições de elevada luz ambiente.
Todos os modelos de nível de laser incluem suportes magnéticos de parede para uma montagem rápida e estável. AresAgante, Lda. Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399 geral@aresagante.pt · www.aresagante.pt
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o teste universal COMPANO 100 “Durante o comissionamento de sistemas de proteção, centenas de conexões e funções têm de ser verificadas”, escreve Ulrich Klapper. TESTES MÓVEIS DOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO Em princípio, qualquer teste que possa produzir uma corrente e uma tensão é adequado para a esmagadora maioria dos testes de cablagem. Este deve ter também entradas para medição de corrente e/ou tensão. Contudo, numa inspeção mais minuciosa, alguns ensaios revelam desvantagens importantes quando utilizados para tais testes. Alguns erros, por exemplo, os contactos defeituosos dos interruptores de teste, são impossíveis de verificar. A verificação da polaridade com fontes tradicionais e a medição de entradas é obviamente possível, mas um cabo tem de funcionar a partir do ponto de medição de volta para a fonte – uma tarefa que é muito demorada. Se isso não for feito, vários erros podem passar despercebidos. Além disso, os pontos de injeção são muitas vezes um longo caminho a partir das tomadas elétricas, em alguns casos, mesmo ao ar livre. Encontrar as tomadas elétricas e um cabo de extensão para ligação à rede elétrica é um incómodo. Em resposta a esses desafios, a OMICRON lançou o COMPANO 100 (Figura 1), uma nova solução de teste universal e fácil
Figura 2. O pequeno verificador de polaridade CPOL a bateria pode ser usado para realizar medições em qualquer lugar da instalação – em circuitos de corrente e tensão – sem precisar de uma conexão à fonte.
de usar. Este dispositivo, entre outras coisas, é otimizado para todos os tipos de cabos básicos e rápidos e verificações de polaridade, medições de carga e testes básicos de proteção. Devido à sua bateria recarregável única, os testes podem ser realizados em locais remotos por várias horas sem a necessidade de uma fonte de alimentação. Devido à sua leveza (apenas 10kg / 22 Ibs), tamanho pequeno e design robusto, é indicado para uso em subestações, sistemas ferroviários, indústria ou instalações de geração de energia renovável.
Figura 1. O COMPANO 100 (Vencedor do iF Design Award 2017 nas categorias de “Produtos” e “Indústria & Comércio Especializados”) é um teste universal com funcionalidades específicas como testes de circuitos de transformadores de instrumentos.
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POLARIDADE, CABLAGEM E TRANSFORMADORES DE INSTRUMENTOS Com a sua configuração rápida, o COMPANO 100 possibilita a maneira mais rápida e mais fácil de verificar a cablagem em subestações, em transformadores de instrumento e para verificar a polaridade. Um sinal de teste livre de corrente contínua gerado eletronicamente permite uma fácil verificação da polaridade em toda a estação em poucos minutos. As verificações da carga dos transformadores de instrumentos são igualmente tão fáceis
“Este dispositivo, entre outras coisas, é otimizado para todos os tipos de cabos básicos e rápidos e verificações de polaridade, medições de carga e testes básicos de proteção. Devido à sua bateria recarregável única, os testes podem ser realizados em locais remotos por várias horas sem a necessidade de uma fonte de alimentação.”
informação técnico‑comercial “A verificação da polaridade com fontes tradicionais e a medição de entradas é obviamente possível, mas um cabo tem de funcionar a partir do ponto de medição de volta para a fonte – uma tarefa que é muito demorada. Se isso não for feito, vários erros podem passar despercebidos. Além disso, os pontos de injeção são muitas vezes um longo caminho a partir das tomadas elétricas, em alguns casos, mesmo ao ar livre. Encontrar as tomadas elétricas e um cabo de extensão para ligação à rede elétrica é um incómodo.”
quanto as verificações de polaridade. As verificações de carga evitam problemas sérios de transformadores de instrumento sub ou sobrecarregados. O sinal de onda senoidal de frequência variável pode ser usado para verificar a relação de transformadores de corrente e tensão. A medição é realizada com frequência seletiva.
ALTA PRECISÃO DE GERAÇÃO DE SINAL Saídas eletrónicas controladas permitem obter o valor exato desejado. Mesmo para valo-
res pequenos, a precisão é alta. Além disso, as fontes eletrónicas podem produzir sinais com frequência senoidal variável e outras formas de sinal, como sinal de dente de serra, rampas automatizadas, rampas de pulsação e, claro, DC puro. As entradas altamente flexíveis são configuráveis, por exemplo como entradas binárias húmidas ou secas, entradas de tensão CA ou CC com diferentes filtros (rápidos, precisos ou seletivos de frequência) e entradas de corrente usando shunts ou grampos externos dependendo das necessidades do utilizador. O dispositivo também
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inclui um temporizador de alta precisão para configurar o início ou fim do processo de medição com base em vários eventos. Cada função pode ser combinada com uma das outras de qualquer maneira útil, por exemplo, para calcular uma potência real a partir da corrente de saída e uma entrada de tensão, tornando o COMPANO 100 uma ferramenta incrivelmente flexível, mesmo para aplicações futuras.
EXTENSÃO DE APLICAÇÃO O COMPANO 100 é também uma solução ideal para uma vasta gama de testes de corrente monofásica ou de tensão monofásica de dispositivos de proteção. Pode ainda ser usado para medições de micro-ohmímetro de alta precisão e testes de sistemas de solo ou unidades principais de anel. Outra caraterística interessante é a sua capacidade de detetar interrupções curtas em circuitos secundários de TC, verificando o caminho sem expor o testador a qualquer perigo. OMICRON Technologies España, S.L. Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at
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Relpol – interruptores de alta qualidade de origem polaca A empresa Relpol é conhecida na Europa como um fabricante polaco de interruptores de alta qualidade, operando na indústria desde 1958. A oferta da empresa inclui interruptores miniatura, interface, tempo de instalação, componentes industriais, de supervisão e programáveis e automação industrial, entre outros, contactores de instalação, para-raios ou fontes de alimentação. Os produtos Relpol são usados nas áreas da automação industrial, energia, eletrónica de potência, eletrónica de consumo e industriais, telecomunicações, eletrodomésticos, entre outras áreas. INTERRUPTORES SUBMINIATURAS A Relpol oferece interruptores subminiaturas. Este grupo de produtos inclui as seguines séries: RSM850, RSM822, RSM822N, RSM954, RSM954N, RSM957 e RSM957N. Estes são interruptores de sinal de tamanho pequeno para aplicações, incluindo em equipamentos de telecomunicações e máquinas de escritório, instrumentos de medição, equipamentos médicos e equipamentos de áudio e vídeo. O RSM850 é o menor interruptor nessa família de produtos (14,1 x 10,1 x 5 mm). Disponível para montagem em superfície e através de buracos, eles têm dois polos de contactos, cuja carga é 0.5 A / 125 VAC e 2 A / 30 VDC. As bobinas desses interruptores estão disponíveis para tensões de 3 a 24 V. Há também uma versão de biestável do RSM850B, também fornecida com bobina. Neste tipo de interruptores de contactos constam inversores seguidos por um impulso de polaridade adequada para a bobina. Esta solução é energeticamente eficiente e adequada para dispositivos alimentados por bateria. Noutros interruptores desse grupo estão o RSM954, medindo 15,4 x 10,4 x 11,4 mm, o RSM954N, medindo 15,5 x 11 x 11,5 mm, o RSM957 e o RSM957N, com 12.6 x 7.8 x 10 mm. Ambos os tipos de interruptores têm 1 polo www.oelectricista.pt o electricista 60
de contactos e são caraterizados por um valor muito bom para o tamanho da capacidade de comutação (RSM954 – 3A, RSM957 – 2 A, RSM957N – 1 A). Isto permite a sua utilização em circuitos eletrónicos em miniatura, como circuitos de saída que exigem uma utilização ótima da capacidade de comutação. Os interruptores subminiaturas podem ser encontrados também em RSM822, assim como uma nova série de RSM822N. Os interruptores são bipolares, com dimensões de 20,5 x 10,2 x 12,5 mm. A capacidade de transporte atual de contactos para cargas resistivas é de 1 A / 120 VAC e 2A / 24 VDC. As bobinas são divididas em dois tipos: sensíveis à tensão de 3 até 24 V, recebendo tensão 200 mW e voltagem padrão 48 V, carregando 360 mW. Outra vantagem desta versão de interruptor, na versão RSM822N, é a sua velocidade de funcionamento, o tempo de resposta – 4,5 ms / tempo de recuperação é 1.5 ms – e a resistência à vibração. Todos estes interruptores têm caixas seladas que permitem a onda de solda e de lavagem.
INTERRUPTORES MINIATURAS Outro subgrupo de interruptores no portfólio da Relpol são os interruptores miniaturas universais. Eles podem ser usados com sucesso em sistemas de alarme, automação industrial (por exemplo, como um sistema intermediário em sistemas de eletrónica de potência), sistemas de controle de iluminação, entre outros. Estes interruptores também podem ser encontrados nos interruptores crepúsculo, controlo de iluminação, escadas, controlo de iluminação e de evacuação de emergência. Muitas vezes também há controladores industriais como um interruptor, o tempo de retransmissão como o pino de saída, os drivers de dispositivos de gastronomia, eletrodomésticos e muitos outros sistemas elétricos. Uma pluralidade de aplicações devido à sua alta qualidade e fiabilidade. Este gru-
po inclui relés RM50, RM50N, RM51, RM84, RM85, RM87, RM96 e RM12 (um novo relé). O fabricante, como no caso do interruptor subminiatura, declara que os materiais utilizados permitem que os interruptores operem a alta temperatura e ambiente químico. Uns dos dispositivos menores dessa família (19 x 15,4 x 15,5 mm) são os interruptores RM50. Distinguem-se pela vida de contacto relativamente alta, ou seja, 10 A / 240 V e 15 A / 24 VDC. Têm um único contacto de comutação e são usados, entre outros, para aparelhos eletrodomésticos, equipamento de escritório, equipamentos de áudio, máquinas de café, dispositivos de controlo. Os interruptores ligeiramente maiores, neste interruptor de segmento de produto RM84, RM85 e RM87, podem ser montados, quer sobre o PCB, quer sobre bases para a calha DIN ou placa de suporte. Estes interruptores são caixas brancas padrão, mas podem ser encomendados. As dimensões dos interruptores padrão são 29 x 12.7 x 15.7 mm. A capacidade de transporte atual de contactos equivale a 8 A / 250 VAC / 24 VDC (RM84), 16 A / 250 VAC / 24 VDC (RM85) e 12 A / 250 VAC / 24 VDC (RM87). O interruptor possui dois contactos – RM84, RM85 – e o RM87 apenas um. Em todos os casos, podemos escolher o tipo de mudança ou normalmente aberto e normalmente fechado para RM87. Os três tipos de interruptores são todos em versões para furo e superfície de montagem. Além das versões padrão, os interruptores RM85 e RM87 existem em vários modelos. Uma versão do RM85 para o aumento da tensão tem um contacto normalmente aberto e a sua capacidade de comutação é 5 A / 480 VAC. Outra versão do interruptor marcado com “Inrush” tem resistência ao pico de corrente de 80 A / 20 ms (a empresa também tem uma irrupção de interruptor RM83 que tem a capacidade de pico de corrente 120 A / 20 ms). Além disso, tanto o RM85 como o RM87 têm um subtipo sensível – a bobina é mais sensível e recebe a potência de 250 mW. O RM85 do tipo Faston, além da montagem do furo de pino, também tem os conectores de saída padrão Faston 250 (6,3 x 0,8 mm). Os interruptores RM84 e RM85 são também a base para o PI84 interface de retransmissão e PI85. Outra versão é um interruptor RM96 com uma capacidade de comutação de 8 A / 250 VAC / 24 VDC. Ele tem um polo e três tipos de contacto: de interruptor, aberto e fechado.
informação técnico‑comercial As dimensões para o interruptor com contacto de comutação são de 30 x 10 x 16.2 mm. Os outros dois diferem apenas em comprimento e equivalem a 28 mm. Este interruptor é a única versão para o furo de montagem que também pode ser aplicada na tomada. A caixa padrão é branca, mas pode comprar a versão transparente. O novo interruptor oferecido pela Relpol é o RM12, com capacidade de comutação 8 A / 250 VAC / 24 VDC. Este interruptor tem uma baixa altura de 12,5 mm. Tem um polo e três tipos de contacto: de interruptor, aberto e fechado. As dimensões são de 28,5 x 10,1 x 12,5 mm e foi projetado para o mercado de eletrodomésticos. Dependendo da versão, os interruptores descritos têm um grau de proteção IP40 ou IP67.
INTERRUPTORES INDUSTRIAIS Os interruptores industriais são utilizados, principalmente, em sistemas de automação industrial e de energia. Desempenham as funções de sinalização e proteção e também podem ser encontrados em vários sistemas de controlo e em unidades elétricas. Estes produtos são ícones da Relpol há vários anos, são usados com grande sucesso apenas em aplicações de automação industrial. São de confiança e a sua qualidade é confirmada por inúmeros prémios e distinções. Os parâmetros que os distinguem são o número de contactos (1 a 4) e as correntes nominais de comutação até 48 A (dependendo do tipo de interruptor). As versões estão disponíveis com os elementos de amortecimento de bobinas de sobretensão, bem como com indicadores de botões de operação e um teste manual. Isto dá-lhes a capacidade de bloquear permanentemente os contactos. São adequados para montagem em PCB, em soquetes para DIN de 35 mm, para ligação via terminais de parafusos e tomadas de primavera e por meio de conexões planas. Os interruptores R2N, R3N e R4N estão num alojamento transparente. Têm, respetivamente, 2, 3 e 4 contactos de comutação. A capacidade de comutação do interruptor R2N está em 12 A / 250 VAC / 24 VDC. A do R3N equivale a 10 A / 250 VDC e a do R4N a 7 A / 230 V (VDE) 6 A / 250 VAC / 24 VDC. As dimensões de cada um deles são idênticas e são de 27,4 x 21 x 35,5 mm. A energia con-
sumida pela bobina do interruptor é de cerca de 900 mW de tensão DC, de cerca de 1,6 VA para tensão AC. As bobinas de tensão estão na faixa de 5 a 230 V. Estes interruptores são caraterizados por uma vida longa e uma vasta gama de acessórios, como soquetes, com ou sem parafusos, módulos de sinalização ou proteção contra surtos. Além destes interruptores industriais padrão que a Relpol oferece, existem outros tipos em muitas formas de realização diferentes. Estes são os interruptores R15, R20, R30 e outros. Têm maiores capacidades e estão a migrar para aplicações mais pesadas como o RUC, que tem uma capacidade de comutação de 16 A / 250 VAC / 24 VDC ou de 10 A / 400 VAC e uma comutação máxima de corrente até 40 A. Estes interruptores podem, facilmente, substituir contadores tradicionais, economizando tempo durante a instalação, serviço e dinheiro. Entre este grupo de interruptores está disponível o RUC-M que tem uma construção de imã permanente, usada para apoiar o processo de arco magnético. Como resultado, o interruptor pode conectar as correntes contínuas de até 12 A / 220 VDC. Interruptores muito interessantes oferecidos pela Relpol são os RS35 e RS50. Estes são os relés de capacidade de comutação, respetivamente 35 A / 250 VAC / 24 VDC e 48 A / 250 VAC / 24 VDC. Estes produtos são dedicados ao controlo da energia em sistemas fotovoltaicos que geram energia elétrica.
INTERRUPTORES DE INTERFACE Os interruptores de interface de trabalho, como separadores de sistemas entrada/saída com drivers PLCs, também são usados em muitas outras aplicações de componentes elétricos como intermediários, regulamentares e de sinalização. São distinguidos pela instalação rápida, a separação dos circuitos de circuitos executivos de controlo, por elementos de equipamentos de amortecimento surtos nas bobinas e por indicadores de luz de atividade. A gama de contactos disponíveis é de 1 a 4. A Relpol oferece os interruptores de interface PIR6W, PI6, PI84, PI85, PIR2, PIR3 e PIR4. As suas altas qualidade e confiabilidade têm sido comprovadas pelas muitas utilizações em aplicações exigentes. Com base nestes interruptores, estão os interruptores miniaturas (RM699BV, RM84, RM85, R2n, R3N e R4N). O PI6 é um interruptor para montagem em trilho DIN que se distingue por uma pequena largura de 6,2 mm. O PI6-1P retransmite o padrão do atuador na forma de contactos do interruptor, enquanto o PI6-1T é um componente na forma de semicondutor de contacto. A capacidade de ligação do PI6-1P é de 6 A/250 VAC/24 VDC e do PI6-1T de 1,2 A/400 VAC.
O PIR6W-1P é um interruptor de interface com atuador removível na forma de RM699BV. As medições e a capacidade de comutação são as mesmas do PI6-1P. Equipado com interruptores de indicadores LED, sinalizando a aplicação da tensão para a bobina. O interruptor pode ser comprado com o conjunto para montagem do parafuso ou sem parafusos. Os PI84, PI85, PIR2, PIR3, PIR4 são interruptores de interface que são o fundamento da discussão anterior de interruptores RM84, RM85, R2N, R3N e R4N. São elementos que têm força na tomada, que podem ser montados em calha DIN (DIN EN 60715) ou num disco com um único parafuso M3. As tomadas com símbolos com terminais de parafuso são GZM80 e GZT80. Os conectores têm mola de símbolo GZMB80. As suas dimensões dependem do tipo específico e a largura de cada um dos tipos é semelhante e está na gama de 15,5 a 16 mm. As ranhuras relatadas disponíveis são uma gama de acessórios, incluindo LEDs de presença de tensão na bobina, puxadores e alavancas que suportam a troca do atuador.
INTERRUPTORES DE TEMPO Nos catálogos da Relpol é possível encontrar diversos temporizadores diferentes no alojamento da instalação do módulo (MT-W... M com display LED, série MT, série TR) e das caixas industriais (série TR4N T-R4, PIR15 T V2ZA10, série G2Z, série PIR6WT-1Z). Estes interruptores têm caraterísticas estruturais (dependentes do tipo de interruptor), tais como de uma função, multifuncional ou de opção de tempo único T, mas também com a opção de configurações independentes de T1 e T2 e T1, T2 e T3 (MT-W... M). Combiná-los com as necessidades dos clientes é possível graças à ampla escolha do tipo e número de saídas (1P, 1Z, 2P, 3P, 4P, triac, transístor). A alimentação pode ser universal (AC/DC) ou a tensão especificada. As suas principais aplicações são instalações de Baixa Tensão, automação industrial e tecnologia de construção, sistemas de ar condicionado, ventilação, aquecimento, segurança, sinalização e alarme.
RESUMO A Relpol oferece uma ampla gama de interruptores de alta qualidade, entre os quais subminiaturas, em miniaturas, industriais, de interface e de tempo. Todos os interruptores têm certificados de qualidade. Para mais informações sobre os produtos descritos, consulte o site da empresa Transfer Multisort Elektronik, um distribuidor autorizado da Relpol. TME – Transfer Multisort Elektronik Sp. z o.o. Tel.: +351 308 805 060 · Fax: +48 42 645 54 70 portugal@tme.eu · www.tme.eu www.oelectricista.pt o electricista 60
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gestão técnica descentralizada gesis® FLEX – Wieland Electric preparada para o futuro João Toito Gestor de Produto de Gestão Técnica de Edifícios
Em termos de flexibilidade, segurança e eficiência, a Gestão Técnica Descentralizada já define um padrão. Sendo um sistema modular e extremamente flexível, o gesis® FLEX da Wieland Electric oferece uma solução de topo para o controlo de estores, persianas, toldos, iluminação, aquecimento, arrefecimento, ventilação, tomadas, botões de comando, e muitos outros requisitos da Gestão Técnica de Edifícios. A aplicação sistemática de módulos compactos e totalmente de encaixe do já estandardizado KNX, assim como a implementação de controlos via rádio (EnOcean), DALI e SMI (Standard Motor Interface), traduz-se numa enorme poupança de custos, em mais conforto, na instalação segura a longo prazo e salvaguardará o valor do investimento por muito mais tempo.
O DESIGN FAZ TODA A DIFERENÇA Destaques gesis® FLEX •
Compacto › Design plano; › Aplica-se em qualquer área da instalação (piso, parede ou teto); › De fácil integração em edifícios novos ou renovados.
Fonte: gesis® FLEX Decentralized Room Automation da Wieland Electric www.oelectricista.pt o electricista 60
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Modular › Só as funcionalidades necessárias são instaladas; › Apenas um endereço físico; › Livre configuração de funções; › Até 6 módulos de extensão por módulo base.
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Fácil de projetar › Planeamento modular; › Funções estandardizadas; › Módulos standards – sem produtos específicos a cada projeto.
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Fácil de instalar › Instalação perfeita em piso e teto técnico e em caminhos de cabo; › Todos os cabos de um só lado; › Acessórios de montagem rápida.
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Encaixe › Sistema modular 100% de encaixe; › Cabos de entrada/saída por conexão rápida; › Instalação rápida e livre de erros.
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Descentralizado › Distribuição dos módulos pelas áreas de utilização; › Redução significativa do comprimento dos cabos; › Funcionalidade total, mesmo em caso de falha de bus.
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Preparado para o futuro › Facilmente extensível devido ao sistema de encaixe rápido; › Sistema KNX standard; › Equipamentos montados em calha podem ser integrados como uma extensão individual.
informação técnico‑comercial •
Colocação em funcionamento simples › Manual de operações integrado; › Função de teste possível sem ligação ao bus; › Adapta-se a qualquer espaço ou posição na instalação.
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Solução › Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX; › Controlo de iluminação dependente da luz natural; › Controlo local e centralizado de sombreamento; › Instalação em teto, piso ou parede.
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Vantagens desta aplicação › Funções de controlo claras e organizadas; › Planeamento e instalação simples, rápida e livre de erros; › Design estreito para montagem em pequenos espaços; › Ajustes simples em mudanças de funções; › Flexibilidade assegura o valor do investimento a longo prazo.
gesis® FLEX em edifícios de serviços •
Aplicação › Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por encaixe para escritórios; salas de reunião; laboratórios; cantinas e outros.
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gesis® FLEX em escolas e centros de conferência •
Aplicação › Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por encaixe para salas de aula; escritórios administrativos; salas de funcionários; pavilhões desportivos e ginásios; espaços comuns e cantinas e outros.
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Solução › Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX; › Deteção de presença para controlo de iluminação; › Controlo de sombreamento; › Controlo de temperatura.
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Vantagens desta aplicação › Planeamento e instalação simples, rápida e livre de erros; › Redução sustentável do consumo de energia; › Gestão descentralizada, ideal para renovações; › Extremamente flexível para utilizações múltiplas das salas; › Configuração simples.
gesis® FLEX em hotéis •
Aplicação › Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por encaixe para quartos de hotel; salas de conferência; zonas operacionais (cozinha, restaurante); áreas administrativas; espaços de eventos; átrio e outros.
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Solução › Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX; › Instalação elétrica pré-assemblada e sem desperdício; › Controlo conveniente de iluminação; › Controlo da temperatura adequado; › Tecnologia de comunicação rádio sem bateria com EnOcean.
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Vantagens desta aplicação › Controlo conveniente dos espaços cria atmosferas agradáveis; › Instalações eficientes devido aos espaços estandardizados; › Implementação simples de diferentes disposições graças à solução modular; › Renovação quarto a quarto sem interrupção do negócio; › Controlo seguro do posicionamento das janelas usando tecnologia de rádio.
gesis® FLEX no sector hospitalar •
Aplicação › Gestão técnica modular, compacta e com instalação elétrica por encaixe para quartos de paciente; salas de operações; salas de exames e laboratórios; cozinhas e cantinas; zonas comuns e outros.
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Solução › Gestão técnica descentralizada e compacta com gesis® FLEX; › Sistema de conectorização codificada mecanicamente e por cores; › Instalação elétrica pré-assemblada e sem desperdício; › Controlo da temperatura ambiente dependente da ocupação; › Controlo de sombreamento.
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Vantagens desta aplicação › Instalação segura, limpa e clara; › Grande disponibilidade da gestão dos espaços; › Instalação estandardizada, principalmente para os quartos; › Isolamento seguro dos circuitos elétricos; › Renovações facilitadas devido à descentralização.
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O gesis® FLEX é o futuro da Gestão Técnica em Edifícios. Modular, compacto e de encaixe. F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
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solução KNX para gestão de iluminação A gestão da iluminação é atualmente um assunto de extrema importância, em várias áreas da sociedade. As razões são múltiplas. Não podemos ignorar que, hoje em dia, passamos a maior parte do tempo no interior de edifícios, seja em casa, no trabalho, nas compras, e, frequentemente, a iluminação é usada por longos períodos de tempo, mesmo sem necessidade. Assim, os gastos com a iluminação num edifício não podem ser desprezados, podendo chegar a representar mais de 40% dos seus consumos energéticos. Existem outros fatores a considerar, não menos importantes, mas por vezes esquecidos. Uma iluminação adequada irá influenciar decisivamente a saúde dos seus utilizadores. Num local de trabalho, por exemplo, a iluminação terá efeitos ao nível da produtividade e na diminuição da taxa de erros. Por outro lado, a segurança das pessoas também é conseguida, em parte, através de uma correta iluminação. Em casa é a vertente do conforto que é mais procurada. Neste âmbito, diferentes intensidades e cores da iluminação podem ser usadas para criar ambientes mais adequados a cada atividade: ver televisão, ler um livro ou trabalhar com um computador, por exemplo. Finalmente há que ter em conta as evoluções normativas, que servem sempre como um forte catalisador da mudança. A título de exemplo, a criação do Regulamento de Desempenho Energético dos Edifícios de Comércio e Serviços veio promover a utilização de sistemas de controlo de iluminação, como estímulo para uma gestão mais eficiente da energia nos edifícios. Recorde-se também que, desde 2009, a UE tem vindo a proibir a comercialização das lâmpadas incandescentes e de halogéneo. Neste enquadramento, podemos aferir a importância de uma iluminação correta para cada espaço e aplicação, sendo fundamental procurar soluções que permitam adequá-la às necessidades dos seus utilizadores, de forma eficaz e eficiente. Resumindo: a luz certa, no local certo, na altura certa! E qual a solução certa? A oferta é vasta. A escolha irá depender do objetivo a alcançar, do montante disponível para investir, e até das caraterísticas do local em questão. www.oelectricista.pt o electricista 60
Quando se pretende uma solução flexível e escalável, completa e integrada, que permite ser adaptada tanto a uma zona como a um edifício inteiro e capaz de gerir os recursos da instalação de forma racional, inteligente e autónoma, a resposta da Hager é única: soluções KNX. Um sistema KNX assenta na utilização de produtos KNX certificados e num protocolo de comunicação aberto e standard, usado por mais de 400 fabricantes, espalhados pelo mundo (mais informações em www.knx.pt), para todas as aplicações de controlo de residências e edifícios, abrangendo desde a iluminação e controlo de estores até aos sistemas de segurança, aquecimento, ventilação, ar condicionado, vigilância, alarme, gestão energética, medição inteligente, bem como eletrodomésticos, áudio/vídeo e muito mais. A conceção do sistema KNX para a gestão da iluminação deverá reduzir os custos de utilização, ao permitir aplicar a iluminação onde é realmente necessária, controlando a sua utilização de acordo com a ocupação dos espaços e fazendo o melhor aproveitamento possível da luz natural. A grande vantagem do uso de produtos KNX reside no facto de as suas funções dependerem da programação dos mesmos, de acordo com o pretendido. É a instalação que se adapta ao utilizador e não o inverso. Um simples botão de pressão pode mudar de função, dependendo do horário: das 8:00 às 20:00 o botão acende e apaga a luz. Fora do horário, o mesmo botão acende a luz de forma temporizada (ex.: 30 min.), para evitar esquecimentos durante o período da noite. Uma estação meteorológica instalada no exterior pode medir a luminosidade e controlar os estores de cada fachada, de modo independente, para permitir o aproveitamento da luminosidade natural. A mesma estação meteorológica tem um programador horário integrado. A utilização de programas horários é uma solução simples de implementar. Permite adequar o funcionamento da iluminação aos períodos de funcionamento do local. Usando a estação meteorológica ou um programador horário dedicado, é possível definir programas diferentes para dias especiais, tais como feriados nacionais ou períodos de férias. As aplicações mais comuns para este tipo de soluções são a iluminação de montras, vitrinas, reclamos luminosos ou zonas exteriores. A Hager estima uma poupança potencial de 10%, quando implementamos
programação horária, face ao comando manual da iluminação. Em vez de programação horária, é possível utilizar um interruptor crepuscular KNX. Neste caso, a iluminação é comandada de acordo com a luminosidade medida. E porque não conjugar ambas as soluções? A iluminação é ligada caso seja detetada luminosidade insuficiente, mas apenas nos períodos horários estabelecidos. Desta forma, ao anoitecer liga-se a iluminação, que durante algumas horas da madrugada pode ser inibida. Neste caso, as poupanças potenciais podem ascender a 15%, face ao comando manual da iluminação. O sistema de gestão da iluminação pode ser otimizado se, em vez de se considerar um horário de funcionamento, acionarmos a iluminação apenas quando esta for realmente necessária. Ou seja, quando há atividade no local em questão. Neste âmbito, a melhor solução é utilizar detetores de movimento (para movimentos de grande amplitude) ou de presença (para movimentos de pequena amplitude). Estes dispositivos estão geralmente equipados com um sensor crepuscular, o que aumenta a poupança de energia: a iluminação é acionada caso haja movimentação na área e caso a luminosidade seja considerada insuficiente (nível de luminosidade regulável no produto). A especificidade do local pode requerer um produto especial. Por exemplo, para exteriores há que considerar equipamentos preparados para a intempérie (ex.: índice de protecção IP55). Para corredores existem detetores específicos, com zonas de deteção alargadas. Para zonas interiores existem aplicações mais complexas e abrangentes. Imaginemos um gabinete, com janelas e entrada de luz natural; um detetor KNX de 2 canais será capaz
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de comandar, independentemente, as luminárias perto da janela e as mais afastadas. Se for implementada iluminação variável, mais eficiente será o sistema. Ao ser detetada presença, a iluminação é acionada de forma progressiva e diferenciada entre as zonas perto/ afastada da janela, compensando a falta de luz natural com a iluminação variável. Para show rooms ou salas de espetáculo, a iluminação tem uma importância acrescida. Nesta área destacamos a utilização da tecnologia DALI. As gateways KNX/DALI permitem criar inúmeros grupos funcionais e diferentes cenários. A flexibilidade na criação dos grupos e na parametrização dos cenários (brilho, tempo ao ligar, tempo ao desligar...) permitem uma liberdade total. Nesta área, e em aplicações onde a cor da iluminação possa ser determinante, tais como Spas, os controladores RGB KNX para LED têm desempenhado um papel fundamental. Permitem a escolha da cor e a sua intensidade, sendo possível criar sequências de cor pré-definidas: sequência de cores quentes, de cores frias, relaxante, revitalizante, entre outras. Com uma panóplia tão vasta de opções e parâmetros, o comando tem de ser fácil e intuitivo. O software de controlo e visualização domovea da Hager é a resposta ideal. O comando pode ser feito através de PC, tablet ou smartphone, com uma interface gráfica intuitiva
Os atuadores KNX da Hager, equipamentos responsáveis pelo comando das cargas comandadas (lâmpadas,luminárias, fitas de LED, entre outros) estão todos equipados com um contador de funcionamento de horas por canal de saída. Desta forma é possível saber, a todo o momento, o número de
horas de funcionamento de cada circuito de iluminação e programar a respetiva manutenção preventiva. Mais uma vez, o software domovea da Hager é uma óptima opção, pois pode apresentar no ecrã os valores e enviar mensagens de notificação caso o número de horas máximo seja ultrapassado.
Existem vários estudos, onde foram implementadas soluções de gestão de energia KNX, em que os resultados face a uma instalação convencional representaram poupanças de energia até 60%. Mas os sistemas KNX não estão pensados apenas para grandes instalações. Existem soluções perfeitamente adaptadas a um ambiente residencial. Ressalve-se que a grande revolução KNX na área doméstica está a ser vivida no segmento da renovação. Aí o desafio é ainda maior: não alterar a cablagem existente, minimizar os trabalhos mas conseguir integrar as funcionalidades acima indicadas. A Hager dispõe de uma gama de produtos especialmente adaptada a obras de renovação. O objetivo é substituir os mecanismos convencionais (interruptores, botões de pres-
são, entre outros) por equipamentos semelhantes, mas comunicantes e equipados com novas funcionalidades. A gama Berker.Net da Hager é composta por mecanismos a instalar em caixas de aparelhagem, escolhidos de acordo com a função pretendida: 1 canal, 2 canais, função on/off, iluminação variável... O mecanismo está fisicamente ligado à carga que comanda. Na parte frontal é inserido o equipamento de comando: um botão de pressão duplo, um programador horário, um detetor de movimento, o equipamento escolhido para comandar o circuito de iluminação. Este equipamento, dotado de comunicação wireless (radiofrequência KNX) permite comandar ou ser comandado por outros equipamentos, por exemplo, por outro botão ou por um telecomando radiofrequência portátil.
Numa sala consegue-se facilmente transformar um ponto de luz on/off num comando de iluminação variável, apenas substituindo o interruptor existente. O novo mecanismo Berker.Net permite adaptar o nível de iluminação a várias ocasiões ou mesmo criar cenários. Muito facilmente se adiciona um telecomando RF (radiofrequência) que permite controlar a luz, sem ter de se accionar o botão. Se esta solução se estender aos restantes circuitos de iluminação da sala (e porque não da casa) é possível ter botões que comandam toda uma divisão, um piso ou a casa toda, tudo sem cabos adicionais. Num sistema que se pretenda mais completo é ainda possível adicionar o software de visualização e comando KNX da Hager – o domovea – que permite controlar todo o sistema wireless através do tablet ou smartphone, dentro de casa ou remotamente. Como já referido, as soluções atualmente disponíveis para a gestão da iluminação são inúmeras. O desafio na sua escolha passará por conseguir conjugar o conforto de utilização e o bem-estar dos seus utilizadores, a gestão racional e eficiente dos recursos e a rentabilização do investimento. E é neste contexto que o sistema KNX da Hager é a escolha acertada! Hager – Sistemas Eléctricos Modulares, S.A. Tel.: +351 214 458 450 · Fax: +351 214 458 454 www.hager.pt www.oelectricista.pt o electricista 60
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acessórios estanques para grandes e pequenas instalações GEL CONNECTION: A FORÇA DO SIMPLES A histórica barra de junção, que reinou sozinha durante décadas nas instalações eléctricas, passou a estar acompanhado, nos últimos anos, com diversos tipos de ligadores BT, cada vez mais pequenos, mais rápidos para ligar os fios, para mais condutores. Estas novas soluções, comercializadas aos milhões e de baixo preços, não resolvem sozinhas os problemas de estanqueidade. Quando as regras o pedem, por haver riscos de águas ou apenas humidade, é necessário recorrer a outras soluções de protecção, sendo o Magic Gel a mais solicitada.
VERSÁTIL E RÁPIDO A Raytech lançou recentemente uma solução alternativa, para cabos de até 6 mm² e com modelos para todos os tipos de ligadores. Basta ter os modelos correspondentes aos ligadores da obra, do eletricista ou pré-instalados, para responder de forma mais simples e rápida à necessidade de uma protecção estanque imediata. Instalar os fios no ligador, escolher e introduzir na solução de caixa de gel adequada, fechar com um “click” e já está. IPX8 garantido e testado pode até ficar permanentemente debaixo de água. Todos os modelos são fornecidos com gel no interior, não tóxico e sem prazo de validade. O gel é certificado UL94-HB, e suporta altas temperaturas (90ºC). A gama económica GELBOX tem 5 modelos diferentes, conforme as dimensões necessárias, todas com nome www.oelectricista.pt o electricista 60
Figura 1. Estes acessórios são de extrema utilidade para instalações novas e velhas. Nestas últimas, prevenindo ou resolvendo problemas, a solução pode ser instantânea, não sendo preciso refazer a ligação, apenas encapsular na caixa respectiva.
próprio – Isaac, Pascal, Watt, Joule e Kelvin. A família HAPPY, em 3 tamanhos acrescenta uma construção sem halogéneo e resistente a UV. Inúmeras instalações em jardins, garagens, iluminação ou vigilância, mesmo enterradas ou submersas, podem ser assim tornadas estanques de forma rápida e simples. A gama GEL CONNECTION inclui ainda modelos que já são fornecidos com as opções dos diversos tipos de barra de junção, ou ligadores existentes no mercado. Todos estes modelos estão disponíveis na rede de grossistas de material elétrico, distribuidores da Raytech em Portugal. Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
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deteção de presença na eficiência e automação de edifícios A Zublin disponibiliza uma vasta gama de detetores com interface KNX e DALI, permitindo assim um total controlo da iluminação e automação em edifícios. Os detetores da Zublin têm uma funcionalidade única – KLR – Controlo Constante da Iluminação KLR – Controlo Constante da Iluminação é uma das maiores vantagens dos detetores Zublin, permitindo assim uma maior eficiência. Isto é, o detector aciona as luzes apenas quando há deteção de presença e caso os lux estejam abaixo dos limites desejados. Esta funcionalidade analisa a cada 5 minutos o espaço para avaliar se é necessário luz ou não. Os detetores da Zublin separam o tempo do lux, ou seja, assim que o nível do lux esteja acima do valor, o detector apaga as luzes independentemente do tempo programado, porque faz a análise contante da iluminação. A função KRL permite ainda ter a função de botão de pressão externo, funcionando como um interruptor dimável. As Interfaces KNX e DALI permitem controlar: deteção de presença, iluminação (até 4 cenários diferentes), aquecimento, ventilação e climatização, sendo possível efetuar todas as configurações via BUS. Detetores de presença respondem aos movimentos mais ínfimos, utilizando tecnologia de alta resolução, tecnologia de sensor de precisão. Isto é importante no interior, particularmente em conjunção com atividades sedentárias (escritórios, salas de aula, entre outros), bem como para as tarefas de iluminação específicas, como em academias, salas, corredores e áreas de armazenamento de mudança.
DIVERSIFICADA GAMA DE DETECTORES E SEUS DISPOSITIVOS:
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Swiss Garde 360 Presence KNX/KLR – 4 canais Detetor de presença KNX com 4-PIR de 360° de alta precisão para aplicação embutida. 4 canais com controlo constante da luz.
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Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas aula, reuniões, entre outros; 1 canal para controlo constante da luz (apenas versão KLR) ou 1 canal para comutação da luz; 1 canal HVAC; Funcionamento automático ou semiautomático; Instalação até 10 m altura.
Swiss Garde 360 Presence KNX/KLR 30 m Detetor de presença KNX 360° de longo alcance com 3-PIR para instalação embutida com controlo constante da luz.
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Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas de aula, salas de reuniões, entre outros; • 2 canais de luz para controlo constante de duas zonas ou 1 canal de luz para comutação luz; • 1 canal AVAC; • Opção Master/Slave; • Funcionamento automático ou semiautomático; • Variedade de funções DIM; • Até 8 cenários de luz; • Adaptação dinâmica do tempo de atraso e luminosidade e limiar de comutação (a partir versão 2.7); • Iluminação em standby na deteção de movimento ou ativada em condições de luz insuficiente (a partir versão 2.7); • Desliga automaticamente em função do limiar (a partir da versão 2.7); • Instalação de altura até 10 m.
Swiss Garde 360 Presence KNX/KLR UP Detetor de presença KNX com 4-PIR 360° de alta precisão para aplicação embutida. 4 canais com/sem controlo constante da luz.
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Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas aula, reuniões, entre outros; • 2 canais de luz para controle constante de duas zonas ou 1 canal de luz para comutação luz; • 1 canal AVAC; • Funcionamento Master/Slave; • Funcionamento automático ou semiautomático e funções DIM; • Até 8 cenários de luz; • Adaptação dinâmica do tempo de atraso e luminosidade e limiar de comutação (a partir versão 2.7); • Iluminação em standby na deteção de movimento ou ativada em condições de luz insuficiente (a partir versão 2.7); • Desliga automaticamente em função do limiar (a partir da versão 2.7).
informação técnico‑comercial Swiss Garde 360 Presence KNX/KLR 16 m Detetor de presença KNX 360º de médio alcance com 3-PIR para montagem embutida com controlo constante da luz.
Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas de aula, salas de reuniões, entre outros; • 2 canais de luz para controle constante de duas zonas ou 1 canal de luz para comutação luz; • 1 canal AVAC; • Opção Master/Slave; • Funcionamento automático ou semiautomático; • Variedade de funções DIM; • Até 8 cenários de luz; • Adaptação dinâmica do tempo de atraso e luminosidade e limiar de comutação (a partir versão 2.7); • Iluminação em standby na deteção de movimento ou ativada em condições de luz insuficiente (a partir versão 2.7); • Desliga automaticamente em função do limiar (a partir da versão 2.7); • Instalação de altura até 10 m.
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Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas de aula, salas de reuniões, entre outros; • 2 canais de luz para controle constante de duas zonas ou 1 canal de luz para comutação luz; • 1 canal AVAC; • Opção Master/Slave; • Funcionamento automático ou semiautomático; • Variedade de funções DIM; • Até 8 cenários de luz; • Adaptação dinâmica do tempo de atraso e luminosidade e limiar de comutação (a partir versão 2.7); • Iluminação em standby na deteção de movimento ou ativada em condições de luz insuficiente (a partir versão 2.7); • Desliga automaticamente em função do limiar (a partir da versão 2.7); • Instalação de altura até 10 m
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Swiss Garde Hokuspokus KNX/KLR Mini detetor de movimento KNX 360° ultra fino, ajustável 2-PIR para montagem embutida com controlo constante da luz.
Instalação de altura até 8 m; Proteção contra salpico água IP54.
Swiss Garde 300 D Presence KNX/KLR Detetor de presença KNX 300° 3-PIR para montagem em parede com controlo constante da luz.
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Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas de aula, salas de reuniões, entre outros; • 2 canais de luz para controlo constante de duas zonas ou 1 canal de luz para comutação luz; • 1 canal AVAC; • Opção Master/Slave; • Funcionamento automático ou semiautomático; • Variedade de funções DIM; • Até 8 cenários de luz; • Adaptação dinâmica do tempo de atraso e luminosidade e limiar de comutação (a partir versão 2.7); • Iluminação em standby na deteção de movimento ou ativada em condições de luz insuficiente (a partir versão 2.7); • Desliga automaticamente em função do limiar (a partir da versão 2.7); • Instalação até 3 m, possível acima do aro da porta.
DISPOSITIVOS KNX:
Swiss Garde 360 Presence KNX/KLR 16 m EB Detetor de presença KNX 360° médio alcance 3-PIR com clips para montagem embutida com controlo constante luz.
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Ideal para aplicações KNX em escritórios, salas de aula, salas de reuniões, entre outros. • 2 canais de luz para controlo constante de duas zonas ou 1 canal de luz para comutação luz; • 1 canal AVAC; • Opção Master/Slave; • Funcionamento automático ou semiautomático; • Variedade de funções DIM; • Até 8 cenários de luz; • Adaptação dinâmica do tempo de atraso e luminosidade e limiar de comutação (a partir versão 2.7); • Iluminação em standby na deteção de movimento ou ativada em condições de luz insuficiente (a partir versão 2.7); • Desliga automaticamente em função do limiar (a partir da versão 2.7);
Switching Actuator 12-CH Multi I/O KNX Atuador de comutação KNX multifunções com 12 canais KNX e unidade de entrada.
• Ideal para interruptores, inversores e estores; • Atuador de comutação Universal de 12 canais KNX, 230 V / 16 A, AC1; www.oelectricista.pt o electricista 60
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Interface universal/ botão pressão KNX entrada binária 12 canais; 9 HP comprimento de montagem.
Swiss Garde 360 Presence DALI Master A-Basic 12 m Detetor de presença DALI 360° com 3 canais endereçáveis com fonte alimentação DALI integrada.
Push-button Interface, 4-fold BI KNX Botão pressão interface KNX, 4-dobra.
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Botão pressão Universal KNX interface/ binária entrada 4-dobra.
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USB Interface UIM KNX Interface KNX-USB para troca bidirecional de dados entre o PC e Bus KNX. •
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KNX / USB interface bidireccional; 2 HP comprimento montagem.
Media Coupler KNX Acoplador de linha para conexão linha principal KNX (backbone) “par trocado“ com a sublinha KNX “par trocado”.
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Acoplador KNX linha e backbone; 2 HP comprimento montagem; Isolamento galvânico dentro de uma linha acoplada.
Swiss Garde 360 Presence DALI Master A-Comfort 24 m Detetor de presença DALI 360° 4 canais endereçáveis com fonte de alimentação DALI integrada. www.oelectricista.pt o electricista 60
Ideal para aplicações DALI em escritórios, salas aula, reuniões, entre outros; • Controla até 4 zonas de iluminação com mínima cablagem graças ao protocolo endereçável DALI para todos os dispositivos (Master, Slave, reatores, botões de pressão); • Zonas de iluminação configuráveis para controlo de iluminação constante, on/off; • Operação AVAC • Funcionamento Master/Slave (até um máximo de 10 dispositivos); • Fonte de alimentação DALI integrada (máximo 200 MA); • Utilização de até 3 botões pressão convencionais 230 V: • Relé elevada potência integrado para cargas convencionais ou AVAC; • Fácil configuração com dispositivos Slave, balastros e botões de pressão são detetados automaticamente; • Ligar & Usar devido à medição automática de zonas ativas com controlo de iluminação constante; • Até 4 cenários de luz • Proteção contra salpicos água – IP54.
Swiss Garde 360 Presence DALI Slave A-Comfort 24m Detetor de presença 360° Slave adequado para a série Swiss Garde 360 DALI Master A-Comfort. • Ideal para aplicações DALI em escritórios, salas aula, reuniões, entre outros; • Funcionamento Master/Slave (até um máximo de 10 dispositivos); • Aumenta o alcance de deteção de dispositivo Master; • Ligação direta à linha DALI, sem separação de cabos dispositivo Master; • Consumo em standby de apenas 0.1 W; • Proteção contra salpicos água IP54.
Ideal para aplicações DALI em escritórios, salas aula, reuniões, entre outros; • Controla até 3 zonas de iluminação com mínima cablagem graças ao protocolo endereçável DALI para todos os dispositivos (Master, Slave, reatores, botões de pressão) • Zonas de iluminação configuráveis para controlo de iluminação constante, on/off; • Funcionamento Master/Slave (até um máximo de 10 dispositivos) • Fonte de alimentação DALI integrada (máximo 200 MA); • Controlo manual via botão externo; • Fácil configuração com dispositivos Slave, balastros e botões de pressão são detectados automaticamente; • Ligar & Usar devido à medição automática de zonas ativas com controlo de iluminação constante.
Swiss Garde 360 Presence DALI Slave A-Basic 12 m Detetor de presença Slave 360° adequado para série Swiss Garde 360 DALI Master Basic. • Ideal para aplicações DALI em escritórios, salas aula, reuniões, entre outros; • Funcionamento Master/Slave (até um máximo de 10 dispositivos); • Aumenta o alcance de deteção do Master; • Ligação direta à linha de bus DALI, nenhuma fiação separada para o dispositivo Master.
Módulo Input DALI – DALI Input Modul Módulo Input DALI 4 canais.
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Ideal como interface com botão de pressão para aplicações DALI; Ligação de um botão ou comutador convencional ao bus DALI; Controlo de zonas de iluminação ou cenários luz; Conexão paralela possível.
Swiss Garde 360 Presence DALI Master 30 m Detetor de presença DALI 360° de longo alcance com 3 PIR para aplicação embutida.
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Ideal para aplicações DALI independentes em escritórios, escolas, salas de reuniões, entre outros; • Alcance de deteção alargado através da utilização de dispositivos Swiss Garde SlaveL; • Controlo constante da luz e iluminação em standby.
Swiss Garde 360 Presence DALI Master 16 m Detetor de presença DALI 360° de médio alcance com 3 piro para aplicação embutida.
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Ideal para aplicações DALI independentes em escritórios, escolas, salas de reuniões, entre outros; • Alcance de deteção alargado através da utilização de dispositivos Swiss Garde Slave; • Controlo constante da luz e iluminação em standby. Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis
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arrancador suave com controlo inteligente de aceleração e desaceleração O novo EMX4 é um arrancador suave que redefine os standards da tecnologia de arranque de motores. O EMX4, além de ser mais pequeno, mais poderoso e equipado com novas caraterísticas de controlo e proteção, também introduz a inovadora capacidade de introdução de cartas de expansão. A colocação de uma carta de expansão transforma-o num controlador de motor extremamente inteligente. PORQUE NÃO TORNAR TUDO MAIS FÁCIL? Inteligente não tem que ser sinónimo de complexo. Embora o EMX4 ofereça mais funcionalidades do que nunca, foi projetado para tornar a vida dos utilizadores mais fácil. Ao aprimorar as funções do display e conectividade, tornando-o intuitivo, é mais fácil aceder às informações certas quando precisar, aumentando também a sua eficiência geral. No EMX4 a experiência de utilizador foi redesenhada para incluir uma exibição gráfica mais abrangente com menus de configuração rápida e vários idiomas. Também a conexão com outros dispositivos é mais fácil, assim como os serviços de suporte. A conectividade foi melhorada com um conjunto de placas de comunicação para permitir conexões de rede e aumentar a acessibilidade. A nova porta USB permite o carregamento, o download e o armazenamento diretos das informações de performance do arrancador suave EMX4, aumentando a sua capacidade de gerir o sistema efetivamente. Os recursos de agendamento e automação permitem que o utilizador ajuste as operações para atender aos requisitos da sua aplicação em específico, minimizando a intervenção manual e garantindo a operação contínua. O EMX4 inclui funções de arranque, motor e proteção do sistema, com alarmes de alerta sobre possíveis problemas. No caso de o pior acontecer, as funções Power Through e Emergency Run permitem a escolha da continuidade da operação. www.oelectricista.pt o electricista 60
CONFIAR NO EMX4 O arrancador suave EMX4 é a escolha ideal para todos os responsáveis pela instalação, manutenção ou operação: • Fácil e rápido comissionamento, rápida configuração das aplicações; • Operações de testes fáceis e rápidas durante a instalação e comissionamento, sem necessidade de alimentação e motor através do seu inovador modo de simulação; • Temporizadores e agenda automáticos, levando a uma fácil e rápida automação; • Continuidade de operação em situações de emergência; • Portas USB para fácil comissionamento e update de firmwares, sem necessidade de adaptador ou cabo e fácil recuperação de dados sem que seja necessário o PC ou rede; • Terminais plugin para fácil instalação e troca.
AGORA O INÍCIO PODE SER SMART As cartas de expansão (smart cards) do EMX4 redefinem o papel de um arrancador suave. Com a apropriada instalação das cartas de expansão, o EMX4 pode operar como um controlador de sistema. As cartas de expansão oferecem funcionalidades específicas da indústria ou da aplicação e são facilmente inseridos no EMX4, simplificando o design, instalação e configuração do sistema. Ao transformar o seu EMX4 com uma carta de expansão específica da indústria, o seu sistema pode ser construído em torno de um
“Inteligente não tem que ser sinónimo de complexo. Embora o EMX4 ofereça mais funcionalidades do que nunca, foi projetado para tornar a vida dos utilizadores mais fácil. Ao aprimorar as funções do display e conectividade, tornando-o intuitivo, é mais fácil aceder às informações certas quando precisar, aumentando também a sua eficiência geral.” ponto central de controlo inteligente e comunicações. Utilizar esta tecnologia irá melhorar a eficiência geral do seu sistema e colocá-lo firmemente no controlo.
A EFICIÊNCIA COMEÇA AQUI O desenho de sistemas eficientes em energia exige a compreensão do sistema como um todo. A utilização de componentes eficientes em energia é importante, mas a seleção do modo de controlo do motor correto (velocidade fixa ou variável) também é crítica. Aproximadamente 80% das aplicações do motor são operadas de forma mais eficiente a uma velocidade fixa. Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt
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GridVis: a gestão inteligente da energia elétrica A ferramenta indispensável para a gestão e monitorização da qualidade da energia elétrica. Com o GridVis, a Inovasense disponibiliza um software adequado para a configuração de um sistema de monitorização de energia e/ou verificação da qualidade da energia. A versão base do software GridVis – Basic, incluída na entrega em todos os aparelhos de medição da Janitza, permite a programação e configuração de analisadores de rede, aparelhos de medição universais, registadores de dados e também nos controladores de sistemas de correção do fator de potência. Adicionalmente, também permite ao utilizador ler, guardar, visualizar, processar, analisar e avaliar os dados elétricos medidos.
APLICAÇÕES O GridVis é uma solução de software completa e escalável, indicada para fornecedores de energia elétrica, aplicações industriais, gestão de instalações, mercado imobiliário e para projetos de infraestrutura. Com o software GridVis, a gestão técnica e comercial obtém dados pertinentes a fim de identificar potenciais poupanças energéticas, redução de custos energéticos, tomar medidas para evitar paragens ou para otimizar a utilização de equipamento operacional.
BENEFÍCIOS • Redução de custos energéticos; • Possibilidade para visualizar o consumo de energia nos diversos departamentos; • Aumento da fiabilidade no abastecimento; • Preservação ambiental (pensamento ecológico); • Utilização otimizada de combinação energética, otimização de contratos de energia; • Maior sensibilização/consciência dos colaboradores no que respeita à eficiência da energia e proteção ambiental; • Gestão de centro de custos; • Imputação e contabilização de custos de energia elétrica.
GridVis-Basic: Número máximo de 5 dispositivos; • Gráficos abrangentes; • Relatórios manuais; www.oelectricista.pt o electricista 60
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Vista topológica; Base de dados Janitza.
GridVis-Professional: GridVis®-Basic com os seguintes recursos adicionais: • Número ilimitado de dispositivos de medição; • Suporte para Base de dados MySQL/MS SQL; • Leitura automática dos dispositivos de medição; • Dispositivos de medição virtuais; • Gestão de utilizadores.
GridVis-Service: GridVis®-Professional com os seguintes recursos adicionais: • Serviço (processo em segundo plano); • Registo em tempo real de dados medidos; • Interface REST (ex: integração em sistemas ERP ou BMS); • Gestão de alarmes abrangentes › Exportação de dados de medição para Excel; › Modbus genérico (possibilidade de integração de outros dispositivos); › Módulo de programação Modbus – Leitura/Escrita; › Geração automática de relatórios; › Centros de custo.
GridVis-Ultimate: GridVis-Service com as seguintes características adicionais: • Interface Web do software GridVis-Energy (NOVIDADE) • Gestão de utilizadores mais alargada; • Janelas (criação personalizada de um número ilimitado de páginas); • Ferramentas úteis;
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Indicadores-chave de desempenho KPIs; Diagrama de Sankey para análise do fluxo da energia; Vista geral dos aparelhos com funcionalidades gráficas; Gestão de imagens. INOVASENSE – Automação, Energia e Visão Artificial, Lda. Tel.: +351 234 247 550 · Fax: +351 234 247 559 geral@inovasense.pt · www.inovasense.pt
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MARCO – caminhos de cabo em calha aramada e acessórios Fundada em 2003, a MARCO é uma referência no setor dos caminhos de cabos, afirmando-se como sendo um dos maiores fabricantes no Reino Unido de calha em PVC-u, e de uma completa gama de calha aramada, respetivos suportes e acessórios de ligação em aço. Sediada na ilha de Anglesey (País de Gales), a reputação da MARCO como marca fornecedora de produtos de referência, detentora de um bom serviço de apoio ao cliente é reconhecida na indústria. Ao trabalhar de perto com empreiteiros, instaladores e a sua rede de distribuição, a MARCO consegue oferecer aos seus clientes uma vasta gama de soluções de caminho de cabos.
A MARCO, O AMBIENTE E A QUALIDADE Sempre preocupada com o meio ambiente e com seu impacto nesta área, a MARCO é certificada pela Norma ISO14001 fazendo com que a máxima Planear – Executar – Verificar – Agir esteja sempre presente no seu processo de fabrico. Por outro lado, todos os produtos da MARCO cumprem as diretivas RSP e REACH. A qualidade e o desempenho dos produtos da MARCO são assegurados e verificados mediante um rigoroso cumprimento
de programas de testes internos, garantindo que todos os produtos cumprem em pleno a Norma IEC61537 e outras Normas equivalentes. A qualidade, o serviço e a confiança, são os seus princípios fundamentais e o foco para impulsionar o seu desenvolvimento. A MARCO é uma empresa ISO 9001.
A MARCO E O DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS Sempre focada na investigação e desenvolvimento (I&D), no lançamento de novos produtos, e em satisfazer todas as necessidades dinâmicas das instalações elétricas, a MARCO valoriza o contacto com os seus clientes. Desta forma, é possível recolher todo um conjunto de informações sobre os mais variados constrangimentos presentes na construção de caminhos de cabos, transmitindo-a de seguida ao seu departamento de engenharia, que assim estuda, desenvolve, otimiza e complementa a alargada gama de acessórios. Para dar corpo a todo este processo, é também essencial o grande investimento na permanente formação dos seus colaboradores, na aquisição das mais modernas maquinarias e mais recentemente na nova unidade de produção.
A CALHA ARAMADA MARCO Fabricada com recurso à utilização de aço macio brilhante de extrusão direta, uma malha standard de 100 mm por 50 mm, três ní-
veis de profundidade padrão, comprimentos de 3000 mm e com disponibilidade de vários tipos de acabamento, a calha aramada MARCO adapta-se com facilidade a qualquer tipo de edifício, tornando-se assim na solução ideal para aplicação em todo o tipo de instalações elétricas.
QUICK-CLIK® Um dos exemplos da sua capacidade de inovar e de surpreender os seus clientes acrescentando valor da execução das suas obras, está no novo SISTEMA QUIK-CLIK®. O sistema QUIK-CLIK® é a forma mais rápida e eficaz do mercado para unir dois troços de calha aramada. Com o sistema de união QUICK-CLIK®, em segundos e com apenas uma ligeira torção é possível promover uma união segura, resistente, sem recurso a ferramentas e com recurso a uma única peça de união, a MCFJC®, fornecida individualmente ou pré-instalada e comum a todas as dimensões de calha, reduzindo assim o número de peças a ter em obra, erros de montagem e consequentemente os tempos de instalação. A calha aramada MARCO, em conjunto com o sistema de união QUIK-CLIK® pode suportar cargas até 163 Kg por metro. QUIK-CLIK®, instalação rápida em dois segundos. A calha aramada MARCO é distribuída em Portugal pela MegaControl. MegaControl Tel.: +351 219 245 230· Fax: +351 219 245 239 megacontrol@megacontrol.pt www.megacontrol.pt www.oelectricista.pt o electricista 60
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redutores planetários STM A STM spa, grupo industrial Italiano composto pela STM e GSM, é um fabricante de redutores desde 1976 e exporta para mais de 78 países em todo o mundo.
REDUTOR PLANETÁRIO PARA SISTEMAS GIRATÓRIOS STM – SÉRIE EX/V
A equipa STM fabrica a mais ampla gama de caixas redutoras disponíveis no mercado e fornece soluções técnicas de vanguarda em todos os campos da mecânica leve e mais pesada. A gama completa de produtos (roda de coroa e sem fim, linha/coaxial, ortogonal, pendulares e planetários) fornece uma resposta adequada às necessidades de aplicações no setor da energia eólica.
REDUTOR PLANETÁRIO STM – SÉRIE EX
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Os redutores da série EX são compactos e extremamente resistentes; O sistema de acionamento planetário torna-o a escolha ideal para todas as aplicações pesadas e severas e de altos binários no veio de saída, onde a carga de choque e impactos são mais acentuadas; A configuração deste redutor é altamente versátil, devido às várias opções no que respeita à montagem e disposição das engrenagens helicoidais.
Os redutores planetários para aplicações em sistemas giratórios são um componente essencial em peso e tamanho para equipamentos como guindastes de torre, energia eólica, plataformas aéreas e misturadores; O sistema planetário significa que eles podem suportar valores de binário muito elevados, mantendo dimensões e peso reduzido e alta eficiência; A ampla gama de reduções disponíveis permite a seleção do tamanho e tipo de motor que melhor se adapte às necessidades dos utilizadores: hidráulicos ou elétricos; PAM de entrada IEC e freio hidráulico são algumas das opções que estão disponíveis para esta série; Montagem simples, fiabilidade operacional e versatilidade faz destes redutores os mais adequados às funções e ambientes mais severos. Size 1200
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200000 160000 120000 100000 85000 65000 42000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 8000 7000 5000 3000 2500 2000 1000 0
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Torque (Nm) Gráfico 2. Esquema Redutor Planetário – Série EX/V.
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Torque (Nm) Gráfico 1. Esquema Redutor Planetário. Série EX.
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“A gama completa de produtos (roda de coroa e sem fim, linha/coaxial, ortogonal, pendulares e planetários) fornece uma resposta adequada às necessidades de aplicações no setor da energia eólica.”
informação técnico‑comercial REDUTOR PLANETÁRIO DE ALTO BINÁRIO STM – SÉRIE EX
Size 3100 2800 2000 1800 1200 1000 850 650 420 350 300 250 200 150 100 80 70 50 30 25 20 10
310000 280000 200000 160000 120000 100000 85000 65000 42000 35000 30000 25000 20000 15000 10000 8000 7000 5000 3000 2500 2000 1000 50000
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Torque (Nm) Gráfico 4. Esquema PLANETÁRIO SAÍDA 90º – Série EXB.
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Esta gama de redutores planetários é uma referência para um padrão de mercado mais exigente; A sua conceção proporciona uma alta performance com dimensões compactas e é adequada para uma ampla gama de aplicações em que é necessária uma transmissão fiável; Uma grande opção de reduções e tamanhos que permite à gama EX oferecer uma resposta exaustiva para as necessidades de aplicações de serviço pesado; É a melhor solução para um desempenho superior.
REDUTOR COMBINADO PLANETÁRIO/ ENGRENAGENS HELICOIDAIS DE ALTO BINÁRIO DE SAÍDA STM – SÉRIE EXR
Size 45000
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8500 0
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Os redutores da série EXR combinam o alto desempenho e robustez dos redutores planetários com a eficiência e a fiabilidade dos redutores helicoidais; Os redutores combinados EXR são ideais para aplicações que exigem alta potência e velocidades de saída média-baixa; Em comparação com redutores em linha (coaxial), os redutores EXR garantem benefícios significativos sobre a capacidade térmica, relações e funcionamento silenciosos.
Torque (Nm) Gráfico 3. Esquema Planetário de Alto Binário – Série EX.
Size 130002/824
REDUTOR PLANETÁRIO DE SAÍDA A 90º STM – SÉRIE EXB
1300000
100002/824
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680000
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370000
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310000 260000
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Torque (Nm) Gráfico 5. Esquema Combinado Planetário – Série EXR.
TM2A é o distribuidor oficial STM em Portugal. • •
Os redutores planetários de saída a 90º EXB combinam alta performance com tamanho compacto; Os redutores EXB têm uma ampla gama de reduções e garantem um funcionamento silencioso em todos os tipos de aplicações.
TM2A – SOLUÇÕES E COMPONENTES INDUSTRIAIS, LDA Tel: +351 219 737 330 · Fax: +351 219 737 339 francisco@tm2a.pt · www.tm2a.pt www.oelectricista.pt o electricista 60
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automação flexível implementada no CSS Faíscas brilhantes caem no chão da nossa da oficina do CSS, o Departamento para soluções específicas para clientes. Um funcionário tem uma unidade de controlo nas mãos – a solda é feita por um robot industrial cor-de-laranja de três metros de altura, de Kuka. Três minutos mais tarde, a “interação homem-máquina” é concluída e outra caixa de aço inoxidável pode iniciar a sua jornada para um cliente na Coreia do Sul, em Singapura ou no Dubai. Qualquer pessoa que visite a instalação do CSS na rua Am Stoppelkamp, em Detmold, na Alemanha, pode ver pessoalmente quase 500 processos de trabalho, por dia, a serem realizados desta maneira, em 6 estações de trabalho. A solda automática das bordas externas das caixas de aço inoxidável, feita através da interação direta entre operadores e robots, é uma realidade desde o final de 2016. As caixas são fabricadas para serem usadas em ambientes protegidos contra explosão, em indústrias de processo e transporte, como instalações de petróleo e gás ou sistemas de controlo de metros e comboios. O uso desta
tecnologia é resultado de um significativo investimento milionário em maior flexibilidade, eficiência e qualidade e, consequentemente, em maior satisfação dos clientes – assim como em sucesso futuro da fábrica de Stoppelkamp, em Detmold. O resultado são estações de trabalho que primam pela excelência e trazem inúmeros benefícios, como informa o gerente da área, Björn Drewes: “A obtenção de uma maior flexibilidade, através da automação de nossa produção com aço inoxidável, permite que cumpramos o alto desempenho prometido aos nossos clientes. Isso também significa que podemos oferecer excelência em serviços baseados em tecnologias inovadoras e, ao mesmo tempo, atender às altas exigências de qualidade”. A principal caraterística da nova linha flexível de caixas de aço inoxidável são estações de trabalho totalmente automatizadas. Apenas quando essa parte do processo é concluída, o “processamento secundário” manual é iniciado. A soldadura auxiliada por robots usa o procedimento TIG (gás inerte de tungsténio). A caixa é primeiro dobrada com precisão e presa para manter a folga da solda o menor possível. A solda é então executada numa posição fixa, usando um elétrodo de tungsténio e um gás protetor. De seguida, a caixa é resfriada usando garras de cobre. Para garantir uma qualidade de 100%, os dados da solda são verificados continuamente no procedimento pulsado.
O gerente da área, Björn Drewes, e a sua equipa de produção de caixas passaram por uma longa e árdua curva de aprendizagem, antes de serem capazes de começar a trabalhar com confiança na linha robotizada, no início de 2017. Uma equipa de projeto interdisciplinar, composta por representantes de fabricação, compras e outras divisões, foi instituída no início de 2015. A linha de produção foi analisada para verificar onde seria possível e significativo usar a automação. Em seguida, foi elaborada uma descrição da implementação técnica. Só então se começou à procura de um parceiro adequado para a implementação, encontrado na Dinamarca. Isso deu ao projeto uma dimensão internacional desde o princípio. Durante o planeamento detalhado, ficou claro que as dificuldades estavam nos pormenores: um produto feito de chapa metálica pode responder como se fosse de madeira - nem todas as peças são iguais, tendo diferentes tensões, direções de movimento e tolerâncias. Todos estes parâmetros tinham que ser levados em consideração no processo totalmente automatizado. Essa foi uma “tarefa colossal” para a equipa e todos tiveram que fazer uso de muita criatividade. A solução, que se comprovou ser altamente bem-sucedida, foi fazer um vídeo curto do processo de soldadura manual e usá-lo como base para a implementação do modo automatizado. No final de 2016, após uma fase de implementação de apenas um ano, a nova linha foi aprovada, estando em completa produção desde janeiro de 2017. Uma dificuldade descoberta subsequentemente – no início, um operador precisava de verificar a ponta do bico de soldadura e fazer a troca no caso de desgaste – foi sanada por meio de uma colaboração entre a parceria Alemanha-Dinamarca. Um vídeo de monitorização foi desenvolvido em conjunto durante o processo. O resultado foi tão bom que o parceiro da Dinamarca queria comercializar o produto como se fosse seu, com o nome “caixa verde”. Devido à sua origem, “caixa laranja” teria, provavelmente, sido um nome mais adequado.
“Congratulo enormemente toda a equipa; enfrentaram o desafio de uma forma maravilhosa.” Björn Drewes, Vice-Presidente Gerente da Fábrica CSA Figura 1. O técnico de soldadura, Johann Dück, implementou o projeto de automação como um membro da equipa do projeto. www.oelectricista.pt o electricista 60
International
informação técnico‑comercial Graças ao treino especializado da equipa responsável pela produção da caixa, a fábrica está agora a operar sem problemas. Seis operadores receberam formação especial em robótica e são agora capazes de programar a máquina independentemente e implementar melhorias adicionais. O programa de treino também aumentou a confiança dos utilizadores no sistema. E esta rotina cada vez mais frequente de “trabalho conjunto com robots” pode ser sentida ao observarmos a linha de processo do CSS. “Congratulo enormemente toda a equipa; enfrentaram o desafio de uma maneira maravilhosa. O facto de estarem abertos a aceitar novas ideias e mudanças foi fundamental para o sucesso do projeto. Com a soldadura automática altamente precisa, auxiliada por robots, das bordas externas das nossas caixas de aço inoxidável, estamos preparados para atender de modo flexível e confiável os requisitos dos nossos clientes em delicadas áreas de aplicação”, comenta Björn Drewes com satisfação e já a pensar numa nova estação de trabalho para montagem automática de calhas. Certamente, esta não será a última vez que os novos robots serão notícia de destaque em Stoppelkamp.
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DUAS PERGUNTAS A JOHANN DÜCK Johann Dück é um técnico de soldadura especializado em caixas de aço inoxidável e trabalha na Weidmüller há 9 anos. Ele começou a integrar a produção de caixas como soldador TIG e participou em formações especializados antes de se tornar técnico de soldadura e membro da equipa do projeto.
Quais foram os maiores desafios para si e para a sua equipa? No início, movimentar e controlar o robot era uma tarefa muito diferente para nós. Também enfrentamos algumas dificuldades para desenvolver o sistema. E, é claro, conseguir a otimização precisa das peças de trabalho antes da soldadura e assim, garantir os melhores resultados não foi fácil.
O que mais o empolga nesta nova tecnologia? Fazer uma excelente programação e depois segurar nas minhas mãos uma caixa de aço inoxidável perfeitamente soldada – isso empolga-me de todas as vezes!
Figura 2. O uso de robots está a tornar-se um hábito na KSL.
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
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mercado técnico RS Components distribui novos conectores da TE Connectivity RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
A RS Components (RS), marca comercial da Electrocomponents plc (LSE:ECM), um dos maiores distribuidores de produtos e serviços de eletrónica e manutenção a nível mundial, distribui mais de 180 novos conectores da TE Connectivity, incluindo a série MATE-N-LOK, desenhada com materiais eletroluminescentes que cumprem com a norma IEC/EN60335-1. Estes conectores são adequados para eletrodomésticos destinados ao mercado europeu, aplicações de climatização, iluminação, segurança e controlo industrial. Quanto ao design, estas são as caraterísticas diferenciadoras: têm um passo de 6,35 mm e têm fechos de bloqueio positivo para evitar uma desconexão acidental, também estão polarizados para evitar conexões incorretas. Igualmente, a RS ampliou a série VAL-U-LOK da TE Connectivity, distribuindo novos conectores com segurança de posicionamento de terminais (TPA) que têm um passo de 4,2 mm, cumprem com a norma UL90V0 e estão indicados para aplicações que utilizam cabos eletroluminescentes. Suportam aplicações fio a painel, fio a fio e fio a placa. As novas carcaças da série VAL-U-LOK admitem dispositivos TPA opcionais para garantir que os terminais estão completamente introduzidos, evitando assim movimentos produzidos por vibrações, impactos e forças de tração. Além disto, são compatíveis com os conectores já disponíveis da mesma série. Para finalizar, a RS amplia também a gama de contactos da série PTL (Power Triple Lock) da TE Connectivity, uma série fabricada em liga de cobre com revestimento de estanho e opções para diferentes tamanhos de cabo. Nesta série encontramos três tipos de materiais diferenciados pela temperatura suportada (até 105° C, até 150° C e outro material capaz de suportar até 750° C sem chama e que cumpre com a norma IEC60335-1).
PROtop: fonte de alimentação da Weidmüller
mento de energia de gama alta necessitam de ser fornecedores de energia fiáveis, permanentes e eficientes mesmo em ambientes industriais agressivos. Os sistemas também necessitam de ter reservas de energia sempre disponíveis, vida útil e protegido a sobretensões, temperaturas ou vibrações ambientais. E é aqui que a PROtop se destaca com as suas impressionantes caraterísticas e se torna assim na primeira escolha sempre que a fiabilidade, durabilidade e poupança energética são essenciais, ou para uma utilização em ambientes Ex. Seja para uma utilização em aplicações com muita vibração e temperaturas extremas como as que encontramos nas instalações de energia eólica, ou nas aplicações onde são imprescindíveis os conceitos de reduções de espaço e a poupança energética para os sistemas de abastecimento de energia redundante, a PROtop define novos padrões em gama de TOPO. As reservas de energia oferecidas pela nova tecnologia DCL e o elevado nível de eficiência energética e a sua longa vida útil aumentam, de forma significativa, a disponibilidade do sistema que é de importância vital para as grandes instalações de produção que funcionam 24 horas num dia, e todos os dias da semana. A PROtop junta-se às soluções de fornecimento energético já bem implementados no mercado, PROeco e PROmax, elevando a gama de soluções de fornecimento de energia da Weidmüller para um patamar ainda mais elevado. A PROtop já confirmou a sua capacidade em termos de desempenho, eficiência e tamanho, tal como apresenta as funções de dispositivo inovador e uma longa vida útil. Em suma, a PROtop é a melhor da sua gama. Regra geral, os utilizadores das soluções de fornecimento de energia premium esperam uma sobrecarga elevada e um pico de corrente, o que significa que a fonte de alimentação deve fornecer reservas de energia adicional para garantir uma fiabilidade máxima mesmo durante as sobrecargas temporárias. Estes sistemas também possuem uma gama muito dinâmica para cargas DC potentes e rápidas como cargas do motor comutadas, e uma capacidade de corrente de pico muito elevada (aumento da potência) para o disparo fiável dos disjuntores. Os clientes da indústria automóvel, fabricantes de sistemas de cablagem e embalagens e os operadores das instalações de energia eólica offshore precisam de elevados níveis de eficiência energética, fiabilidade e uma longa vida útil. Os seus sistemas de fornecimento de energia necessitam de reduzir os custos de energia e as emissões de CO2, e os seus sistemas de produção devem ter elevados níveis de disponibilidade e devem funcionar de forma fiável mas sem ocupar muito espaço memo nos locais de difícil acesso. A PROtop satisfaz plenamente todos estes requisitos sem compromissos.
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
MES - Manufacturing Execution System
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
Cegelec Instalações e Sistemas de automação, Lda
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
Tel.: +351 218 454 000 · Fax: +351 218 454 029 Geral.cap@actemium.pt · www.actemium.pt
A Weidmüller apresenta a sua nova fonte de alimentação de gama alta com a PROtop: uma fonte de alimentação direcionada para as mais exigentes aplicações – potente, eficiente e inovadora. Graças à mais recente tecnologia DCL (DCL = dynamic current limiting), a PROtop faz parte de uma gama muito dinâmica para o disparo seguro dos disjuntores do motor em curto-circuito e para um arranque de motor potente. Um elevado nível de eficiência e maior tempo de vida útil ajudam a reduzir o consumo energético e a aumentar de forma significativa a disponibilidade do sistema. Os sistemas de forneciwww.oelectricista.pt o electricista 60
O MES (Manufacturing Execution System) é um sistema de informação que permite monitorizar e controlar todas as etapas do processo produtivo em tempo real e auxiliar o gestor a tomar decisões fundamentadas, fazendo uma ponte entre o planeamento (ERP – Entreprise Ressource Planning) e a produção (PLCs, DCS, HMI,…). Na era da indústria 4.0, o sistema MES é indispensável para controlar todos os aspetos da produção e ter todos os dados necessários para que possa reagir pronta e eficazmente às mudanças do mercado, dando, assim, uma vantagem competitiva às empresas. A Actemium Portugal estabeleceu, desde o início de 2017, uma parceria com dois fabricantes de sistemas MES para poder fornecer as soluções mais versáteis e competitivas do mercado. A empresa trabalha em conjunto com os clientes, para per-
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ceber quais são as suas maiores necessidades e a partir daí desenvolver uma solução à medida do seu negócio.
Motor eletrónico DRC.. classe IE4 SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt
Com o motor eletrónico DRC.. a SEW alargou o seu portefólio de sistemas de acionamento mecatrónico para aplicações descentralizadas, oferecendo uma solução altamente eficiente com a máxima flexibilidade para tarefas de acionamento que se estendem muito para além da convencional movimentação de materiais. Totalmente flexível em termos de redutor e com construção compacta, o motor eletrónico DRC.. combina a eletrónica integrada com um motor síncrono de ímanes permanentes numa solução ideal para aplicações descentralizadas, quando é necessária uma flexibilidade máxima do redutor. Em combinação com um redutor cónico, de engrenagens helicoidais de veios paralelos com elevada eficiência ou como motor isolado, o motor electrónico DRC.. é uma unidade de acionamento descentralizado de elevada performance. O motor eletrónico DRC.. está disponível nas versões de comunicação idênticas ao MOVIGEAR®, em quatro tamanhos com potências de 0,55 kW a 4 kW, que permitem alcançar binários contínuos de 2,6 Nm a 19,1 Nm. Estas caraterísticas, aliadas à integração perfeita dos seus componentes, tornam o motor eletrónico DRC.. num sistema de acionamento mecatrónico inteligente que satisfaz elevadas exigências em termos de fiabilidade e durabilidade, assegurando uma elevada disponibilidade do sistema e garantindo a máxima segurança de operação.
Rittal lança novo borne de conexão condutor push-in Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
Os bornes push-in têm toda uma série de vantagens, incluindo conexão de cabo extremamente rápido e fácil. Os bornes sem manutenção podem ser usados para muitos diferentes tipos de condutores. A Rittal desenvolveu uma nova geração de bornes de conexão de condutores para estender estes benefícios aos sistemas de barramento. Isto significa que os construtores de painéis e os fabricantes de cabos serão capazes de conectar cabos e fios diretamente aos barramentos. Os novos bornes push-in condutores de conexão estão disponíveis em duas gamas de abraçadeira,
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mercado técnico 0,5 - 4 mm2 e 1,5 - 16 mm2, e para barras de cobre de 5 e 10 mm de espessura em cada gama de abraçadeira. Os novos bornes push-in permitem a ligação rápida e fácil ao barramento simplesmente empurrando-o para o espaço de encaixe. Os benefícios iniciais entram em vigor logo que o borne é colocado. Por um lado, um mecanismo de mola separado mantém-no no lugar no barramento. Por outro lado, a mola otimiza a condutividade removendo as camadas de óxido que se formam na barra. O bloco de contacto integral, com os seus pontos de contacto definidos e levantados, aplica uma pressão de contacto ótima. A segunda mola no interior do borne assegura um aperto seguro. A inserção rápida e fácil no espaço de fixação contra a pressão da mola é alcançada para condutores de solda sólidos, multifios e ultrassónicos e também para condutores de fio fino com ponteiras cravadas. O novo borne push-in pode reduzir os defeitos potenciais, tais como compressão incorreta e alargamento. O design torna o sistema mais confiável e reduz os custos dos trabalhos de manutenção subsequentes. Pode ser utilizado para numerosas aplicações, tais como a conexão de condutores de proteção e neutro a barras de ligação. Graças às inúmeras certificações UL e IEC, o novo borne pode ser usado mundialmente e está também aprovado para uso em aplicações marítimas e offshore.
Caixa estanque URA21LED IP65 Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal Tel.: +351 214 548 800 · Fax: +351 214 548 886 contacto@legrand.pt · www.legrand.pt
Com o acessório “caixa estanque URA21LED ” (referência 661616), os blocos URA21LED podem tornar-se estanques com um IP65 e um IK07. Com instalação saliente, a caixa em cor branca e difusor transparente tem uma montagem muito fácil, graças às seguintes características: Entradas perfuradas para uma instalação rápida; fecho de segurança que garante a estanqueidade IP 65; e uma abertura frontal sem parafusos.
Gama de detetores a 24 V da Zublin Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt
diâmetro, ideal para todas as aplicações padrão como corredores, escadas, salas de recreação, porões, garagens subterrâneas, entre outros, com um relé de comutação de livre potência, e com ajuste manual de todos os parâmetros: LUX / SENS / Time, Versão 24 V para instalações SPS e de baixa tensão; Detetor movimento saliente teto e parede: Swiss Garde 3100 24V (detetor de movimento para exterior de teto e parede), 360º com 3 piro sensores – 360º, 200º e 90º, proteção de zona de fluência (ideal para colocar em entradas, por baixo de portas), um relé de comutação de livre potência (ideal para exterior com IP55), todos os ajustes de parâmetros LUX / Time podem ser feitos manualmente ou via comando que possibilita ainda a opção on/off ou Automático e função de férias.
Proteção contra sobretensão compacta Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
Com a família de produtos Termitrab Complete, a Phoenix Contact coloca no mercado os dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias mais estreitas. São adequados para aplicações MCR a partir de uma largura total de apenas 3,5 mm. Assim, os dispositivos de proteção podem proteger até 572 sinais contra sobretensões em apenas um metro de calha metálica. O dispositivo de separação integrado garante um comportamento seguro em caso de sobrecarga. Indica mecanicamente, sem energia auxiliar, o estado de cada dispositivo de proteção individual. Os módulos de sinalização remota opcionais monitorizam o estado de até 40 dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias adjacentes através de uma barreira fotoelétrica. A instalação é assim simplificada: não é necessária uma cablagem, nem programação adicional dos módulos de proteção. Graças à gama de produtos específicos, estão disponíveis individualmente, conforme necessário, dispositivos de proteção em formato estreito, artigos com fichas de proteção testáveis, sinalização e módulos de sinalização remota opcionais. Os dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias estão disponíveis tanto com tecnologia de ligação Push-in, como também com tecnologia de ligação de parafuso. Também estão disponíveis com a nova separação por lâmina e para aplicações Ex.
/pronodissolucoestecnologicas.pronodis
A Zublin possui na sua vasta gama de produtos detetores a 24 V, nomeadamente: Detetor de presença de embutir no teto: Swiss Garde 360 Presença 24V (detetor de presença de 24 V), 360º com 3 piro sensores de alta qualidade com alcance de deteção até 16 m de diâmetro, ideal para todas as aplicações padrão tais como escritórios, conferências, salas, salas de recreação, salas de porão, entre outros, com um relé de comutação de livre potência, e com ajuste manual de todos os parâmetros: LUX / SENS / Time, Versão 24 V para instalações SPS e de baixa tensão; Detetor movimento para embutir no teto: Swiss Garde 360 Plus 24V (detetor de movimento de 24 V), 360º com 3 piro sensores de alta qualidade com alcance de deteção grande de até 16 m de www.oelectricista.pt o electricista 60
ABB safe & smart ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
Para planear um sistema de segurança eficaz e sem falhas, há que ter atenção a vários requisitos. Tais soluções são utilizadas para prevenir e monitorizar o acesso não autorizado a edifícios, bem como para proteger os seus ocupantes contra desastres de origem externa. Ainda que tenham que ser capazes de alertar em caso de emergência, o sistema deve ter a capacidade de evitar emitir falsos alarmes. Com o objetivo de atender às necessidades dos clientes dos setores residencial e terciário, a ABB lançou a solução safe &
mercado técnico smart. Este é um sistema de segurança que se propõe a ser a resposta definitiva a quem procura uma solução eficaz e que garanta a integridade dos seus lares e de quem neles habita. Num mundo cada vez mais conectado, porque não interligar o alarme com o sistema de domótica de uma casa ou dos clientes? Entre outras funcionalidades, o safe & smart apresenta as seguintes vantagens: Ao sair de casa e ativar o sistema de alarme, é possível desligar todas as luzes de forma centralizada, suspendendo o ar-condicionado ou o aquecimento e, dependendo das horas em questão, baixar automaticamente os estores, tudo isto com o objetivo de garantir uma proteção periférica do edifício; de igual forma, ao voltar a casa e desligar o alarme, todo o sistema é ligado de forma automática para garantir que tanto a iluminação como o controlo de temperatura definem o cenário mais confortável para o utilizador; mesmo que os ocupantes se encontrem dentro de casa, é possível que algum intruso tente entrar à noite ou através de alguma entrada que não esteja vigiada. Para que se consiga afugentá-los imediatamente com o alarme, basta carregar num dos botões de emergência disponibilizados pelo sistema. Um valor acrescentado do ABB safe & smart; no que diz respeito as janelas e portas, existem duas funcionalidades que valorizam ainda mais este sistema. O sistema de alarme, se ativado, fará soar um alarme cada vez que uma janela for ilicitamente aberta, para além de acender as luzes todas com a intenção de afugentar um invasor. A outra vantagem – relevante no funcionamento normal de uma casa – diz respeito à poupança de energia e de custos ao suspender temporariamente o ar-condicionado ou o aquecimento se deteta que os habitantes abrem a janela; os sensores que compõem o safe & smart permitem que se proteja contra intrusões, mas também podem ser definidos personalizadamente para cada divisão da casa. Podem ainda ser utilizados para detetar o movimento dos
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seus ocupantes e, com isso, acender as luzes à medida que se movem pela casa à noite ou mesmo ativar e desativar determinados aparelhos domésticos mediante cenários pré-definidos; em caso de deteção de presença de fumo ou de falhas dos sistemas de gás e água, os sensores são ativados. Tal permite não só notificar o utilizador de tal facto, mas também prevenir danos maiores ao desligar dispositivos e corrente em determinadas partes da casa ou, em caso de deteção de gás, abrir automaticamente a janela para deixar respirar a divisão em questão. Pode também definir que a iluminação pisque junto da fonte do problema, para uma mais fácil localização.
Novo folheto “Válvulas & Acessórios” ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel. +351 220 136 963 · Tlm. +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt
A ALPHA ENGENHARIA publica um novo folheto na área de “Válvulas & Acessórios” para promover, junto dos técnicos de manutenção e projeto, algumas soluções. Neste folheto, divulgamos uma seleção de válvulas de diferentes tipos, como por exemplo: válvulas macho esférico; válvulas agulha; válvulas de retenção; válvulas borboleta; válvulas pneumáticas; válvulas redutoras de pressão; purgadores; electroválvulas; e válvulas de sede inclinada. Desde o primeiro dia, a ALPHA ENGENHARIA aposta na procura das melhores soluções, passando por uma rigorosa seleção PUB
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mercado técnico dos equipamentos e fornecedores; um bom prazo de entrega para uma grande variedade de soluções; e uma assistência técnica que procura definir a escolha mais adequada para a sua aplicação industrial. O novo folheto “Válvulas & Acessórios” está disponível para download no site da empresa.
Weidmüller tem novo “crimper” automático – a Crimpfix E
tam apenas a lâmina e o tambor de “crimpagem”. As folhas de corte são muito fáceis de mudar, com uma opção de menu separada que é simples de manusear. O aparelho pesa 16 kg e tem um design compacto, medindo apenas 230 mm de altura, 288 mm de largura e 345 mm de profundidade. Crimpfix é o nome dado pela Weidmüller à sua gama de ferramentas automatizadas que abrangem diversos requisitos, secções transversais do condutor e tempos de vida.
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
Medidor elétrico de cabos GREENLEE
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
Palissy Galvani, Electricidade, S.A.
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
Com a nova Crimpfix E, elétrica e automática, a Weidmüller fornece uma nova geração de ferramentas para processamento de material económico da extremidade do fio da bobina metálica com terminais de plástico. A Crimpfix E ativa a potência de racionalização não utilizada previamente, uma vez que o sistema de rede na construção do edifício é demorada e dispendiosa. Uma das tarefas mais caras é a montagem de cabos, que envolve um trabalho manual extenso. A Crimpfix E permite uma eficiente e económica “crimpagem” do material da extremidade do fio da bobina metálica com terminais de plástico, na secção transversal do cabo, de 0,5 a 2,5 mm2 - no campo e no local de trabalho. O dispositivo automatiza etapas individuais de trabalho, aumenta a eficiência e reduz o tempo / custos necessários a todo o processo. “Tempos de instalação otimizados” é a principal exigência que os mercados voltados para o futuro estão a pedir aos seus parceiros estratégicos. Graças aos seus 30 anos de experiência no terreno, a Weidmüller tem uma resposta convincente, que se traduz num desempenho prático e com ferramentas que permitem o processamento eficiente de material de fio metálico. A Crimpfix E é o mais recente complemento de uma completa gama de ferramentas. O “crimper” automático é rápido, simples e flexível para os utilizadores, seja na oficina de trabalho ou noutro local. Depois de ligado o cabo elétrico, a ferramenta está imediatamente pronta para usar. Crimpfix E representa uma nova geração de ferramentas, uma vez que foi desenvolvida para permitir a montagem de condutores, ou seja, para cravar e “descascar”. Não há necessidade de mudar os acessórios: o “crimper” automático e combinado está equipado com uma unidade ajustável e um tambor de “crimpagem” como standard. A Crimpfix E é projetada especialmente para pequenas e médias séries com uma secção de condutor de 0,5 a 2,5 mm2, isto é, as secções transversais mais frequentemente utilizadas. O “crimper” é também perfeito como um modelo de nível de entrada. É rápido e eficiente no processamento de condutores com isolamento de PVC e terminais com um comprimento de 8 mm. O design deste aparelho é robusto, sendo o seu interior feito integralmente de metal. O dispositivo tem ainda baixos níveis de desgaste, longos intervalos de manutenção e, por conseguinte, uma longa vida útil. Outra das grandes vantagens é a facilidade de uso: a Crimpfix E tem uma unidade ajustável de corte e um “display” onde são lidas as principais informações. O mostrador exibe os intervalos de manutenção. É fácil de ajustar-se ao intervalo de secção transversal relevante e requer apenas uma chave hexagonal, que é também fornecida. Um funil cónico torna mais fácil a alimentação do condutor a ser processado. A Crimpfix E pode processar diferentes secções sem ter de alterar as ferramentas. Os utilizadores ajuswww.oelectricista.pt o electricista 60
Com o novo CLM-1000E já é possível: Medir os metros do cabo X que tem em stock sem o retirar da bobine; rececionar os cabos elétricos que adquire com a segurança de terem o comprimento correto; o CLM-1000E mede comprimentos de 5 a 3000 m para secções de 0,75 a 500 mm²; adequado a cabos de cobre e de alumínio.
Versi Start III: o micro arrancador suave mais compacto do mercado Zeben - Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt
A Zeben apresenta o novo Versi Start III (4-22kW) da Peter Electronic. O micro arrancador suave Versi Start III oferece um novo controlo por três fases, em conjunto com características de início de operação otimizadas e funções de proteção, tudo num invólucro extremamente compacto. O Versi Start III é caracterizado pelo seu alto grau de flexibilidade, e opcionalmente pode operar com limitação de corrente ou rampa de voltagem de tempo – até aqui único nesta categoria de produtos. Além disso, com a sua característica de monitorização térmica, este compacto micro arrancador suave fornece extensas funções de proteção do motor. O Versi Start III (4-22kW) foi especialmente concebido para todas as aplicações onde o início de operação é difícil e para aplicações onde é necessária a otimização da desaceleração. Os principais campos de aplicação deste equipamento são bombas, ventiladores, máquinas de embalamento, sistemas/cintas de transporte, entre outros. A possibilidade de redução de corrente e de torque fornece a condição ideal para aplicações flexíveis e menos desgaste do equipamento. Com o micro controlador integrado, o compacto Versi Start III pode ser individualmente configurado para aceleração e desaceleração – sendo também possível a entrada de limites atuais. Isto torna o equipamento incrivelmente flexível e oferece as características ideais em todas as fases da operação/aplicação. Uma das características fundamentais do Versi Start III são as suas funções abrangentes para a proteção do motor – e portanto para a proteção do investimento. Isto também inclui a proteção de sobrecarga térmica que o micro arrancador suave dispõe sobre a base de um sensor de corrente integrada. Os cálculos contínuos de imagens térmicas asseguram que, em caso de sobrecarga, o
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mercado técnico circuito seja interrompido e o motor automaticamente desligado. Em adição, o micro arrancador suave Versi Start III apresenta uma gama de funções e protecções adicionais: sendo também possível diagnosticar subtensões no fornecimento eletrónico, assim como falhas de sobreaquecimento, entre outros. Apesar das avançadas caraterísticas técnicas e de desempenho, o micro arrancador suave de 3 fases Versi Start III (4-22kW) requer apenas uma caixa compacta de 45/52,5x147x158 mm de tamanho. É possível a montagem em calha DIN ou integrar o equipamento nos armários de distribuição existentes – facilidade de montagem e baixo custo de investimento. Os novos micro arrancadores suaves da Peter Electronic são o resultado da inovação e desenvolvimento constante da gama Versi Start III, e na faixa de classificação mais baixa de 4 a 22 kW são uma alternativa de economia de espaço, relativamente a outros modelos e equipamentos.
Com a sua gama de medição de até 1 m, o sensor OD1000 estabelece um novo standard, no que toca à medição de distâncias baseada em triangulação. A sua elevada performance assegura um processo de produção fluído e permite grande produtividade, numa vasta gama de aplicações, quase independente da qualidade da superfície, cor ou estrutura do objeto. O display OLED de elevada visibilidade, com quatro botões integrados, simplifica o comissionamento e permite otimizar a disponibilidade da máquina. Com a unidade de controlo integrada, a Interface IO-Link e funções adicionais, o sensor OD1000 da Sick é um equipamento standalone que simplifica a integração com a máquina, poupando tempo de análise e maximizando a produção. Este sensor para medição de distâncias de longo alcance é indicado para diversas indústrias, desde a eletrónica, borracha, automóvel, máquinas e ferramentas, entre outras.
TEV2 apresenta luminária MITO LED da Palazzoli TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda.
Solução inovadora de monitorização de sujidade em painéis fotovoltaicos
Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164
Vórtice – Equipamentos Científicos, Lda.
info@tev.pt · www.tev.pt
Tel.: +351 218 683 559 · Fax: +351 218 682 946 geral@vortice-lda.pt · www.vortice-lda.pt
A Palazzoli, representada em Portugal pela TEV2, acaba de lançar a luminária MITO LED e, para assinalar o momento, compilou toda a informação disponível numa brochura especial dedicada à iluminação. Com um design helicoidal exclusivo que proporciona uma dissipação de calor eficiente e uma vida útil esperada superior a 50 000 h, a MITO LED é ideal para todas as aplicações, graças às inúmeras opções de distribuição do feixe e da inclusão de dimerização. Compacta, pode ser usada até 15 metros de altura de montagem. É ainda de salientar a possibilidade de incorporar tecnologia DALI e a versão com luz de emergência (até 3 horas). Trata-se de um sistema fácil de instalar que acarreta ganhos em termos de poupança de energia, ajudando a controlar os custos nas instalações. Apresenta-se como uma solução ideal para substituir instalações existentes e ineficientes ou para apetrechar edifícios novos.
Sensores OD1000 da Sick para medição precisa de longas distâncias F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A perfeição na qualidade apenas pode ser garantida quando cada ponto de medição, ao longo do processo, é controlado. Graças a uma vasta gama de sensores óticos, a tecnologia de medição inteligente da Sick oferece soluções de medição de elevada precisão, mesmo em objetos de pequena dimensão. A Sick utiliza diversas tecnologias, tais como triangulação laser 1D e 2D e confocal cromática, soluções que representam um importante papel em diferentes indústrias, particularmente nas que dão ênfase à medição, regulação, posicionamento ou monitorização de produtos e processos. Adicionalmente, as tecnologias da Sick asseguram a qualidade dos processos permitindo uma redução geral de custos. www.oelectricista.pt o electricista 60
A Kipp & Zonen, referência mundial em sistemas de monitorização de radiação solar, apresentou na feira Intersolar Europe 2017 um novo produto com uma nova tecnologia para monitorizar sujidade em painéis fotovoltaicos. A sujidade do vidro dos painéis fotovoltaicos é um dos principais problemas no mercado de energia solar, que conduz a perda de eficiência e redução nos índices de desempenho. O DustIQ é um produto novo, simples e económico, com operação baseada na tecnologia única Optical Soiling Measurement (OSM) da Kipp & Zonen. O DustIQ pode ser adicionado facilmente a instalações solares novas ou existentes e integrado no sistema de gestão da instalação. A unidade é montada na estrutura de um painel fotovoltaico, e não necessita de luz solar para operar. O sistema mede de forma contínua a perda de transmissão através do vidro causada pela sujidade, permitindo deste modo que a redução da luz que chega às células solares possa ser calculada. O DustIQ mede o índice de sujidade (SR – Soiling Ratio), que pode ser traduzido em perda de energia em tempo real, permitindo que a equipa de operação e de manutenção da instalação saiba quando é atingido um nível crítico de sujidade, e se torna necessário iniciar procedimentos de limpeza. O Dust IQ não precisa de manutenção e é limpo da mesma forma e ao mesmo tempo que os painéis ao seu redor. Grandes instalações solares têm diferentes taxas de sujidade ao longo do parque, razão pela qual a norma IEC 61724-1 prevê múltiplos pontos de medição. O custo significativamente baixo de compra, instalação e manutenção do sistema DustIQ em comparação com os sistemas tradicionais tornam esta opção muito mais económica, de modo que a limpeza pode ser agendada onde e quando é necessário. O DustIQ comunica de forma digital via Modbus®, e tem uma entrada opcional para um sensor de temperatura na traseira do painel. O DistIQ pode ser ligado em rede com os piranómetros Smart da Kipp & Zonen, para medições de radiação e subsequente integração num sistema SCADA da instalação. O desempenho dos painéis fotovoltaicos é determinado por quatro parâmetros principais: a radiação solar recebida, a tempe-
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ratura da célula (painel traseiro), o índice de sujidade e a potência produzida. Deste modo, o DustIQ é o elo de ligação em falta.
Controlo e refrigeração eficientes com o novo Chiller Blue e+ Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
A refrigeração é responsável por até 15% do consumo total de energia de uma máquina ou ferramenta. A quantidade de energia utilizada é tão elevada porque a temperatura de refrigeração média necessita de ser controlada com muita precisão, com um máximo de histerese de apenas 0,5 K. Maiores flutuações conduzem a imprecisões na peça a ser trabalhada, devido à expansão térmica dos componentes. Para alcançar esta precisão na temperatura e atender às exigências de alta eficiência energética, a Rittal lança a nova série de Chillers Blue e+, uma geração de Chillers que permite um enorme salto na eficiência energética. A medida da eficiência energética para refrigeração é o Índice de Eficiência Energética (IEE), sendo a relação entre a capacidade de refrigeração e a energia elétrica consumida. Os Chillers convencionais, com sistemas de controlo de bypass de gás quente, têm um IEE de 1, enquanto um IEE de 3 é possível com o novo Chiller Blue e+. A base para este alto grau de eficiência energética é um compressor de velocidade variável. Em vez de operar o compressor de refrigeração a plena capacidade e destruir uma grande parte da potência de refrigeração, como acontece com os sistemas de controlo de bypass de gás quente, o compressor de refrigeração DC, controlado por inversor, pode fornecer exatamente a saída de refrigeração necessária. Desta forma, minimiza a histerese sem ter que desperdiçar desnecessariamente a energia de refrigeração. Para conduzir os compressores, a Rittal utiliza motores síncronos de Corrente Contínua que obtêm uma eficiência superior à dos motores assíncronos CA convencionais, na maioria das áreas de operação. Um inversor em conjunto com ventiladores radiais DC e uma válvula de expansão eletrónica permitem que a velocidade destes motores seja controlada com alta precisão, o que significa que os refrigeradores Blue e+ operam sempre à velocidade ideal. Esta inovadora tecnologia de acionar e controlo resulta numa economia de energia de até 70% em comparação com os Chillers com sistemas de controlo de bypass de gás quente. Como os motores raramente são ligados e desligados, os componentes também têm uma vida útil mais longa. Uma nova inovação que a Rittal está a usar nos novos Chillers é a tecnologia de microcanal nos permutadores de calor. A maior superfície, em relação ao volume para troca de calor, entre o refrigerador e a água de refrigeração permite que a quantidade do refrigerante seja reduzida em até 55%. Os novos Chillers estão disponíveis em três classes de desempenho, com saídas de refrigeração de 2,5, 4 e 6 kW (ajustável entre 20 e 100 por cento). São altamente flexíveis e podem ser usados a temperaturas ambiente de
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mercado técnico -5° C a 50° C. Vários pacotes de opções pré-configurados estão disponíveis, por exemplo, com uma bomba mais potente, uma bomba inversora, para utilização no exterior (até -20° C), com arrefecimento a óleo, com refrigerador integrado (operação híbrida) ou com aquecedor integral para pré-ajustar a temperatura do meio. Um painel de controlo com touchscreen exibe todas as mensagens em texto corrente. A App Blue e+, também usada nos ar-condicionados Blue e+, que comunica com as unidades usando NFC, também é adequada para os Chillers Blue e+. Isto permite a transmissão sem fios de informações importantes e facilita muito, especialmente se a configuração inclui vários Chillers. O software de parametrização e diagnóstico RiDiag III também pode ser usado com os Chillers Blue e+, podendo comunicar com eles via USB e, no futuro, será capaz de fazê-lo através de vários protocolos de rede ao usar módulos de comunicação. As Certificações para todos os mercados-chave, tais como cULus Listed, EAC, CCC e GS, tornam a utilização internacional ainda mais fácil.
Actemium desenvolve UGEST Cegelec Instalações e Sistemas de automação, Lda Tel.: +351 218 454 000 · Fax: +351 218 454 029 Geral.cap@actemium.pt · www.actemium.pt
A Actemium Portugal desenvolveu uma unidade de telemetria com datalogger e Sistema de Envio de Alarmes, configurada através de comunicação wireless – UGEST - capaz de monitorizar em tempo real estados ou consumos de eletricidade, água ou gás de diferentes consumidores através da contagem de impulsos. De fácil instalação, de muito baixo consumo e sem necessidade de manutenção, comunica com o sistema central através da rede GPRS, o que permite um acesso à unidade através do smartphone, tablet ou computador, simplificando a transmissão de dados. A Actemium Portugal tem mais de 5000 unidades instaladas em território português e no estrangeiro (indústria, água e saneamento, irrigação e terciário), das quais 4000 unidades encontram-se aplicadas nas redes de rega existentes em Portugal Continental.
VFLOOD: Iluminação LED para ambientes corrosivos A Electrificadora Tel.: +351 229 998 860 · Fax: +351 229 998 861 www.a-electrificadora.pt · geral@a-electrificadora.pt
A Venture Lighting Europe, uma referência em iluminação, representada em exclusivo para o mercado português pel’A Electrificadora, lança a VFLOOD: uma nova gama profissional de iluminação LED projetada para ambientes corrosivos, que requer baixa manutenção e que oferece uma vida útil mais longa (60 000 horas) e maior resistência em ambientes como: piscinas, áreas costeiras e ambientes offshore. Esta gama é fabricada a partir de um corpo de aço galvanizado com painéis laterais de alumínio extrudido, que são revestidos de plástico por pulverização a uma espessura de 60-80 cm. Os módulos incorporam dissipadores de calor inwww.oelectricista.pt o electricista 60
dividuais de alumínio que oferecem benefícios térmicos e melhor resistência à corrosão. VFLOOD contempla uma gama de potências de 55W a 190W. O projetor tem uma vida útil de 60 000 horas e temperatura de cor de 4000K, com uma restituição cromática de 80. A longa vida destes projetores LED garante que a instalação requer uma manutenção mínima, permitindo poupanças significativas em mão de obra e material de substituição. Tal como acontece com muitos dos produtos da Venture, o VFLOOD tem IP67, resistência ao impacto do IK08e com uma garantia de cinco anos.
Nova versão do software do módulo KM2 Communication inclui funcionalidade WLAN RESOL Tel.: +49 023 249 648-0 · Fax: +49 490 232 496 48-755 support@resol.de · www.resol.de
O módulo KM2 Communication da RESOL é a solução económica para acesso do controlador remoto e é a interface ideal entre um controlador solar ou térmico e a Internet. A instalação pode ser levada a cabo em apenas alguns passos para o acesso fácil e seguro ao portal de visualização VBus.net. O destaque da nova versão do software é a funcionalidade WLAN que permite a conexão wireless do KM2 ao router. Esta conexão pode ser facilmente e confortavelmente estabelecida através da função WPS ou por via da interface Web do módulo de comunicação. O KM2 está adequado para todos os controladores com VBus e permite a parametrização confortável do sistema através da Ferramenta de Parametrização RESOL RPT.
A RS Components amplia a gama de módulos laser RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
A RS Components (RS), marca comercial da Electrocomponents plc (LSE:ECM), um dos maiores distribuidores de produtos e serviços de eletrónica e manutenção a nível mundial, está a ampliar a sua gama de módulos laser da Global Laser Ltd. Concebidos para numerosas aplicações como alinhamento de máquinas, controlo de processos e manutenção de laboratórios I&D, a gama inclui uma série de módulos de díodo laser robustos e fiáveis, utilizados numa ampla variedade de aplicações de alinhamento e de posicionamento. Os 39 novos produtos incluem módulos laser, tais como os módulos laser Survelase Maxi de 635 nm para alvos a longa distância. Disponíveis em 1,5 e 13 mW, os dispositivos possuem modulação analógica e TTL, com excelente precisão de ajuste, sendo adequados para aplicações em que seja necessário obter um pequeno ponto a maior distância, tais como a seleção de alvos, o alinhamento e o posicionamento. Foram igualmente introduzidas várias novidades na série Acculase, incluindo os lasers vermelhos de 660 nm com comprimen-
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mercado técnico to de onda de 5 mW e 20 mW, aumentado assim a oferta atual da marca, assim como os lasers verdes de impulso direto de 520 nm de 1 mW e 5 mW, que permitem oferecer um desempenho ótico e elétrico a um preço razoável. A nova gama apresenta ainda três kits de desenvolvimento, incluindo o kit DCLM Lyte MV de 660 nm e 35 mW, que oferece um circuito de controlo digital que permite aos utilizadores programar e controlar a saída do laser através da interface USB, com a ajuda do software desenvolvido pela Global Laser. Outros produtos incluem a gama Alignment Laser GuideLine 2, que se carateriza por um laser de alinhamento industrial fiável e robusto, que vem acompanhado com a proteção IP67, um barril de rosca e que opera com fontes de tensão industrial normais. Os novos produtos incluem também óticas intercambiáveis com padrões para aumentar a gama existente da LaserLyte Flex para a projeção de linhas, cruzes e grelhas. Várias lentes e teclas de foco permitem aos utilizadores uma personalização dos módulos para responder às necessidades óticas, melhorando a divergência de feixes ou alterando as dimensões do ponto/feixe. Foram igualmente introduzidos novos óculos de segurança laser e outros acessórios, incluindo grampos de montagem, cabos, fichas e conversores robustos.
Topled E1608: Nova geração de LEDs da Osram estabelece novos padrões em miniaturização OSRAM Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 osram@osram.pt · www.osram.pt
Há mais de 25 anos atrás, o Topled definiu um padrão mundial como o primeiro LED de superfície montável. A Osram Opto Semiconductors apresenta agora a última geração, o Topled E1608, que tem um pacote mais pequeno que os modelos anteriores pelo fator 20. Apesar desta considerável miniaturização, o LED de baixa potência é brilhante, confiável e robusto. O compacto Topled oferece maiores opções e maior flexibilidade de design, particularmente para aplicações de interiores de carros. ThinGaN, filme fino e Sapphire - os novos LEDs Topled E1608 da Osram Opto Semiconductors são todos baseados nas últimas tecnologias de chips. Em combinação com os mais recentes conversores de alta eficiência, os LEDs de baixa potência produzem valores excecionais: numa corrente de operação normal de 20 mA, os novos Topleds são 3,6 vezes mais brilhantes do que os modelos anteriores. A versão de conversão verde pura, por exemplo, atinge o valor impressionante e sem precedentes de 780 mcd a 10 mA. Na mesma corrente é três vezes mais brilhante que o clássico Topled. Para o pacote, a Osram usa tecnologia testada e experimentada, mas reduzida em tamanho, em comparação com a versão anterior. O nome E1608 refere-se às dimensões das embalagens mais compactas de 1,6 mm x 0,8 mm. Em comparação, o modelo Topled mede atualmente 3,2 mm x 2,8 mm. A 0,6 mm, a altura do E1608 é também consideravelmente menor do que a figura anterior de 1,9 mm. Graças às novas dimensões do pacote, o novo E1608 pode ser usado para sistemas de clientes mais compactos. “Os novos LEDs Topled E1608 são uns dos LEDs mais pequenos da sua classe. Além disso, eles oferecem confiança, uma ampla seleção de cores e valores impressionantes. Seja qual for o requisito do cliente, são adequados, quer o suporte esteja voltado para cima ou para baixo do alcance do brilho. Assume-se, portanto, que eles gradualmente www.oelectricista.pt o electricista 60
se irão estabelecer firmes e podem mesmo definir um novo padrão da indústria”, disse Anita Wenzl, manager da LED Automotive Interior da Osram Opto Semiconductors. “Estes LEDs robustos são adequados particularmente para o setor automotivo, para aplicações como displays, iluminação ambiental e retroiluminação de interruptores e instrumentos”. A nova geração de Topled estará disponível em várias cores - desde o amarelo, laranja até ao vermelho vivo, branco e verde puro. O lançamento atual no mercado de seis produtos Topled E1608 é o início de toda uma série de novas versões nesta família de produtos. No decorrer de 2017, novas versões serão lançadas sucessivamente.
Gama de aparelhagem recebe novo elemento complementar JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax.: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net
A Gama de aparelhagem 45x45 da JSL recebe um novo elemento complementar, o Módulo Duplo UBS 45x45 2.1A, 5VDC de Carga Rápida. O módulo de carregamento Duplo USB da JSL é compatível com qualquer dispositivo (de qualquer fabricante) que receba aparelhagem 45x45 tipo "Mosaic". Dispõe de duas portas USB integradas que podem alimentar qualquer dispositivo recarregável, incluindo iPods, iPhones e iPad. Dispõe portas USB embutidas na parede, eliminando a necessidade de utilização do adaptador de corrente - basta ligar o cabo USB diretamente para carregar o aparelho. O módulo USB reduz drasticamente custos de energia detetando automaticamente a voltagem/potência necessária "AutoSense"; dispõe de Piloto LED para indicação de funcionamento. A instalação é rápida e fácil. O módulo é adequado para instalação em postos de trabalho, calha técnica, caixas de chão e torres de chão.
Zublin: Detetor de presença Swiss Garde Hokuspokus Presence com sensor de infravermelhos, ultra fino Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis
Detetor ideal para aplicações standard com altas exigências de design. Com ângulo de deteção de 360º e uma faixa de deteção facilmente expansível de 8 a 16 m. Este detetor permite a comutação manual através de um botão externo. Possui um relé de potência integrado de 16 A com alta resistência. Este detetor inclui comando onde permite a programação de todos os parâmetros LUX / SENS / Tempo. Permite ainda ajustar o tempo de pausa de impulso curto através do comando, sendo esta função ideal para o controlo de sistemas de iluminação de escadas ou gongos, entre outros. Detetor com altura de instalação recomendada de 2 a 5 m, com classe de proteção – IP54 e classe de isolamento II.
mercado técnico Novo servidor web ONLY Smart Home: domótica inteligente com privacidade Enancer Electrónica SA Tel.: +351 253 221 484 info@only-smarthome.com · www.only-smarthome.com/pt
A grande novidade deste ano é o lançamento de um novo servidor web, o D-WEBSERVER, que substitui o tradicional gateway, introduzindo novas funcionalidades e caraterísticas ao sistema de domótica ONLY. Entre essas funcionalidades está uma nova aplicação HTML5 que funciona a partir de qualquer dispositivo com browser, independentemente do sistema operativo. Com a adoção do protocolo HTML5, a utilização da aplicação não está limitada apenas aos sistemas Android e iOS. Atualmente, qualquer dispositivo com conexão à Internet e browser suporta este padrão. Permite o controlo local ou pela Internet a partir de smartphones, tablets, smartTVs e computadores. Por outro lado, os dados gerados pelo utilizador não saem da moradia e não pertencem a terceiros, pois o servidor web fica no próprio local e, portanto, não envia informações a serem armazenadas na cloud. Isso significa que os hábitos dos moradores não são expostos a ataques hackers, nem vendidos ou explorados para campanhas de marketing. O utilizador pode facilmente calendarizar eventos, criar rotinas e estabelecer eventos condicionais a partir da aplicação, dando inteligência à casa. A configuração do sistema e programação de cenários pode ser feita a partir da aplicação HTML5 – o sistema
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de programação a partir dos próprios painéis táteis e sem o auxílio de software continua a funcionar, podendo o utilizador escolher o método mais conveniente para si. O sistema ONLY já se destacava pela simplicidade da instalação, a facilidade no uso e a garantia da segurança dos dados e ganha assim imensas possibilidades e novos recursos. O novo D-WEBSERVER coloca a ONLY Smart Home numa categoria à parte no mundo da domótica, como uma solução simples e segura para automação, climatização, som ambiente e segurança de prédios e moradias. Trata-se de um sistema de domótica já consagrado, com dezenas de milhares de módulos vendidos que equipam residências, hotéis e edifícios públicos na Europa, América do Sul, Ásia e África. A premiada marca é pioneira mundial na conceção e introdução de painéis de atuação tátil para aplicações de domótica. A solução foi desenvolvida e é fabricada em Portugal pela Enancer Electrónica SA, empresa localizada em Braga e que está no mercado desde 2008. A domótica ONLY é composta por 4 sistemas que se comunicam, interagem e integram os cenários de Automação, Climatização, Áudio e Segurança. A ONLY desenvolveu também um protocolo próprio de comunicação que permite a interconexão dos elementos do sistema de domótica através de um único fio, o bus, tornando-a num sistema de domótica único pela simplicidade da instalação, tanto em novas construções como em reabilitações. O fio único do bus corre dentro da mesma tubagem da instalação elétrica tradicional, ao lado do fase, neutro e terra, permitindo o aproveitamento da estrutura e projeto já existentes. Os módulos ONLY são produzidos em dois formatos diferentes: um para instalação em calha DIN, no quadro elétrico, e outro para instalação na parede, sob cada interruptor. A escolha depenPUB
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mercado técnico de das caraterísticas da obra e confere ao arquiteto ou engenheiro enorme flexibilidade na elaboração do projeto, além da economia de material e mão-de-obra. A domótica ONLY confere inteligência à moradia ou prédio, ao integrar o controlo das quatro áreas no mesmo sistema. O utilizador pode, facilmente, criar cenários que proporcionam conforto e comodidade, além de controlar a casa pela Internet através da aplicação móvel. Os sofisticados painéis táteis oferecem também harmonia de design entre os diferentes sistemas. São oferecidos nas cores padrão branca, preta ou cinza, com acabamento mate ou de alto brilho. Adicionalmente, há a possibilidade de se personalizar a cor, os ícones e mesmo o logótipo se o cliente ou arquiteto assim o desejar.
COMPANO 100 OMICRON Technologies España, S.L. Tel.: +34 916 524 280 · Fax: +34 916 536 165 www.omicron.at
Novo conjunto de testes supera em inovação para testes básicos em sistemas de energia elétrica. COMPANO 100 é a solução universal e fácil de usar para todos os tipos de tarefas básicas de testes em sistemas de energia elétrica. Fontes eletrónicas controladas permitem que o utilizador obtenha exatamente o valor desejado e a saída de sinais com frequências variáveis e outras formas de sinal, rampas automatizadas e DC puro. As entradas altamente flexíveis são configuráveis, por exemplo, como entradas binárias para testes de relés, entradas de tensão CA ou CC ou entradas de corrente. Devido ao seu peso leve (apenas 10 kg / 22 Ibs), tamanho pequeno e funcionamento exclusivo da bateria, o COMPANO 100 pode ser facilmente movimentado e utilizado para comissionamento, manutenção e solução de problemas em concessionárias, fábricas e prestadores de serviços. Uma grande variedade de tarefas de teste pode ser conveniente e facilmente resolvida utilizando este dispositivo: por exemplo, verificação de polaridade e cablagem, medições de carga, teste de relé de proteção monofásica, verificações de relação CT/VT e testes de resistência de micro-ohm. Na prática, centenas de conexões têm de ser verificadas durante o comissionamento e re-comissionamento. Especialmente em ambientes de Alta Tensão, CTs e VTs são muitas vezes distantes do relé e da sala de controlo. Graças ao desempenho da bateria e ao peso leve, os utilizadores do COMPANO 100 podem realizar cablagem conveniente e verificações de polaridade, mesmo sem fonte de alimentação. Como o COMPANO 100 também pode injetar corrente do lado primário para o TC e um sinal de tensão independente para o caminho VT/PT, é possível detetar todos os potenciais erros, falhas indesejadas, cablagem trocada e até mesmo a direção CT na retransmissão. Nas fábricas da indústria, um conjunto de teste portátil e fácil de usar com capacidades excecionais é indispensável. Com o COMPANO 100 os utilizadores podem gerar altas correntes e tensões variáveis para testes, testar facilmente relés de proteção de sobre-corrente e condutores. Os prestadores de serviços beneficiam da elevada versatilidade do COMPANO 100. Os controlos de ligação por injeção primária ou secundária, os ensaios de relé básicos, as verificações de continuidade com correntes elevadas ou mesmo os ensaios MCB são possíveis com um único dispositivo. www.oelectricista.pt o electricista 60
Blocos de distribuição prontos a ligar com tecnologia Push-in Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
Os novos blocos de distribuição PTFIX da Phoenix Contact permitem economizar até 80 por cento de tempo na sua eletrificação. Os blocos de distribuição de 1,5 mm² e 2,5 mm² estão agora disponíveis com diferentes números de polos. Pode encaixá-los entre si livremente e sem perdas de passo. Pode expandir, se necessário, de forma flexível, bastando uma ponte padrão bipolar. Opcionalmente, tem à sua disposição blocos de distribuição com montagem de colagem direta, em platine, ou por adaptador, em calha metálica, para que possa construir qualquer aplicação de forma flexível. Pode ligar condutores flexíveis com terminal ponteira ou rígidos, em pouco tempo, com a tecnologia de encaixe direto e sem ferramenta Push-in. A montagem transversal na calha metálica e o formato compacto permitem-lhe obter uma economia de espaço de até 50 por cento. Para uma instalação segura, intuitiva e clara, pode escolher os blocos de distribuição e de alimentação com 6, 12 e 18 pontos de ligação, em onze variantes de cor. A marcação de todos os pontos de ligação garante-lhe uma eletrificação clara. Assim, a nova gama PTFIX oferece-lhe uma distribuição flexível e rentável da carga e da corrente para a sua aplicação.
EPLAN Cogineer - Automatização simples da engenharia M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt
A criação automática de esquemas é agora uma brincadeira de crianças. O fornecedor de soluções EPLAN apresentou na Feira de Hannover um novíssimo software para configurações eficientes que garante uma rápida familiarização e resultados impressionantes, tudo com apenas alguns cliques. O EPLAN Cogineer, que se encontra totalmente integrado na Plataforma EPLAN, proporciona facilidade de utilização e o máximo de simplicidade. Não são necessários conhecimentos especializados sobre configuração ou gestão de variantes - apenas conhecimentos básicos sobre como usar macros. EPLAN Cogineer, um inovador desenvolvimento para gerar esquemas automaticamente, celebrou a sua estreia em Hannover. Dieter Pesch, vice-presidente sénior da gestão e desenvolvimento de produtos, explica: “Desenvolvemos uma solução fácil de utilizar, mas extremamente inovadora no que diz respeito à funcionalidade”. É possível interligar um manual de mecatrónica e interfaces de configuração rápida e intuitivamente sem quaisquer conhecimentos de linguagens de programação de alto nível. A vantagem para os utilizadores - basta ter experiência com a utilização de macros. São macros que servem de base para a criação de conjuntos de regras. Não importa se os esquemas são gerados com base nas estruturas funcionais ou a partir da perspetiva específi-
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mercado técnico ca do sistema. O EPLAN Cogineer adapta-se na perfeição ao nível de conhecimentos do utilizador, não exigindo mudanças na forma como trabalham com engenharia. Os resultados são persuasivos: uma solução flexível, fácil de utilizar e que permite poupar tempo e dinheiro. “A continuidade total de dados da fase de design para a fase de construção permite que os utilizadores do EPLAN Cogineer processem, com precisão e sem atrasos, os projetos dos clientes deste setor”, acrescenta Pesch. “E isto de forma completamente independente das pessoas envolvidas no processo”. As principais funcionalidades do EPLAN Cogineer são as evidentes poupanças de tempo devido à geração automática de esquemas e o aumento da qualidade devido à prevenção de erros. Maior eficiência e qualidade superior: O EPLAN Cogineer consegue gerar documentação eletrotécnica completa com apenas um clique. Isto resulta em duas vantagens cruciais. Primeiro, garante a implementação sem erros das estruturas e regras definidas, garantindo assim documentação de elevada qualidade. Segundo, permite o desenvolvimento de um número substancialmente superior de projetos, demorando o mesmo tempo que a copiar e colar páginas e macros. O EPLAN Cogineer oferece continuidade absoluta de dados desde a estruturação de produtos até à implementação do projeto específico e apoia o cumprimento de normas e regulamentos. Isto garante a maior precisão possível e o máximo de eficiência. O primeiro projeto pode ser gerado num curto prazo de tempo parcialmente graças à interface de utilizador intuitiva. “Aprendizagem prática” é a máxima dos utilizadores. O EPLAN Cogineer foi desenvolvido para constituir uma ferramenta de implementação simples para utilizadores ocasionais e experientes, que lhes permite configurar e gerar projetos no EPLAN Electric P8. Não importa se as máquinas ou fábricas já foram estruturadas de acordo com aspetos funcionais ou com uma perspetiva específica do sistema. A nova solução também recorre a uma abordagem de configuração dimensionável dos métodos de trabalho selecionados: é possível usar uma combinação de configurações e métodos de trabalho convencionais conforme necessário - por exemplo com sub-projetos manuais e configuráveis.
Novo detetor de presença com radar de efeito Doppler
falsos, por exemplo. Por isso, é ideal para locais onde a estética é importante (porque pode ser escondido), ou onde os problemas de vandalismo são frequentes.
Uma parceria ideal para a segurança de máquinas ALPHA ENGENHARIA - Equipamentos e Soluções Industriais Tel. +351 220 136 963 · Tlm. +351 933 694 486 info@alphaengenharia.pt · www.alphaengenharia.pt
SO sistema de segurança Red Beam, com o seu campo bidimensional infravermelho de proteção, torna-se bastante eficaz em áreas críticas do processo de produção industrial. Onde as pessoas frequentemente trabalham em zonas perigosas e com máquinas bastantes rápidas: prensas, robots de soldadura, entre outros. O sistema Red Beam é também adequado na proteção do operador que tem de entrar em áreas de trabalho perigosas, devido à presença de máquinas com partes móveis. Também pode ser utilizado em ambientes de trabalho para controlo de processos (pintura) ou apenas para contagem etapas (armazenamento). A inserção de um corpo no campo de trabalho da barreira de segurança origina a interrupção do diálogo entre emissor e o recetor, com a ativação imediata dos relés de segurança, que interrompem a máquina e provocam um alarme sonoro e/ou luminoso, até que a situação perigosa seja removida. O sistema de proteção Red Beam utiliza a tecnologia de microprocessador que permite uma gama ampla de capacidades na análise de situações e avarias perigosas. Graças a essa flexibilidade, a Red Beam posiciona-se entre as unidades de controlo mais avançadas do mercado hoje. A juntar à ampla oferta de soluções do fabricante HESI SAFEY, a empresa ALPHA ENGENHARIA disponibiliza serviços de Consultoria de Segurança de máquinas que visam esclarecer os clientes relativamente a questões como a implementação das diretivas e normas aplicadas na construção de uma máquina. Já se encontra no website da empresa o novo folheto – Segurança de Máquinas – disponível para download.
A Electrificadora
Consolas DOP11C
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SEW-EURODRIVE Portugal
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Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt
A Electrificadora apresenta o novo detetor de presença da Orbis: Ecomat Mini 2N. A Orbis é uma marca espanhola, representação exclusiva d’A Electrificadora, que aposta na conceção e fabrico do mais avançado material eléctrico orientado para a gestão de eficiência energética. Este detetor de presença ativo utiliza um radar de efeito doppler de 5,8GHZ capaz de detetar até ao mínimo movimento. Ao utilizar a tecnologia de alta frequência, a sua sensibilidade de deteção não é afetada pela temperatura ambiente, correntes de ar, fontes de luz, nem pela direção do movimento. Quando não existe deteção de presença ou movimento, reduz a iluminação até 20% do seu valor máximo. Ficará neste estado e sempre a medir o nível de iluminação ambiente, até que exista luz suficiente para se poder desligar a iluminação. Além disso, o sinal que emite é capaz de atravessar superfícies não metálicas como madeira, plástico, vidro, entre outros. Esta propriedade permite instalá-lo no interior de luminárias e em tetos www.oelectricista.pt o electricista 60
Em conjuntos de acionamentos complexos com numerosos eixos, é fundamental manter sob controlo todas as variáveis. A série DOP11C oferece um elevado número de funcionalidades para uma visualização real do processo e de alta performance. As consolas integradas e modernas da série DOP11C (Drive Operator Panel), com ecrã a cores de alta resolução, processadores rápidos e elevada capacidade de memória RAM, permitem executar uma visualização em tempo real, realizar operações e diagnósticos simples em qualquer momento, em qualquer lugar, de forma fácil e fiável. A gama de ecrãs táteis abrange tamanhos desde 4,3” até 15,4” com uma resolução de 1280x800 píxeis. Para tarefas de visualização especialmente exigentes estão disponíveis monitores robustos, em combinação com a plataforma de controlo baseada em Windows MOVI-PLC® power. Para programação da
mercado técnico consola DOP11C está disponível o software HMI-Builder. Pro, que proporciona uma interface segundo o princípio WYSIWYG (What You See Is What You Get). Com o auxílio de um modo de simulação integrado, não existe necessidade de hardware adicional. Estão disponíveis numerosas funções HMI (Human-Machine Interface) integradas como gestão de receitas, gestão de alarmes, servidor web integrado, entre muitas outras. Na globalidade, este software de operação permite-lhe aumentar a segurança operacional e reduzir os custos de desenvolvimento.
Smappee integrado com Stringify QKSOL Energy Solutions Tel.: +34 934 808 466 info@qksol.com · qksol.com
A plataforma de IoT (Internet of Things / Internet das Coisas) Stringify está na vanguarda da conetividade doméstica e compartilha os objetivos da Smappee de tornar a vida quotidiana dos utilizadores mais cómoda e fácil. Com a integração da Smappee, os utilizadores agora dispõem de opções adicionais para controlar as suas Casas Inteligentes. Assim, pode definir-se um toque no smartphone para alertar quando a lavagem da roupa está terminada, definir uma notificação a avisar que o jantar está pronto ou ainda selecionar um alarme para quando a água da piscina estiver finalmente, quente. E como o Stringify também integra o sistema de som wireless da Sonos, o utilizador pode determinar que a sua canção favorita toque quando a máquina de lavar louça tenha terminado o programa. A partir de agora, o Smappee oferece inúmeras possibilidades e caraterísticas para gerir uma Smart Home ou Casa Inteligente.
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“Design & Engenharia: da ideia ao produto” da Publindústria Publindústria – Edições Técnicas, Lda. Tel.: +351 220 104 872 vendas@engebook.com · www.engebook.com
Quais os métodos e ferramentas necessárias para transformar uma ideia original de um produto desde a sua conceção à produção física? Como transformar uma “brilhante” ideia em algo como um produto? Existem dois principais fatores envolvidos. Os elementos do design que geram a ideia e a transformam num produto, e os elementos da engenharia necessários para a desenvolver e transformá-la num produto capaz de ser produzido e comercializado. O processo de desenvolvimento de produto implica a integração de diferentes áreas do saber e é multidisciplinar, pois envolve não só o design e a engenharia, mas também o marketing entre outras, mas todas devem efetivamente “falar uma linguagem” comum. Este documento, elaborado por Carlos Moura Relvas e editado pela Publindústria – Edições Técnicas, tem como propósito apresentar um método para adaptar um conjunto de ferramentas de desenvolvimento conceitual e da engenharia, que podem ser usadas em todas as disciplinas relacionadas com a área de desenvolvimento de produto. A aplicação de metodologias permite tornar o desenvolvimento de produto num processo estruturado e mais eficiente. Ferramentas como o modelo de Kano, a Quality Function Deployment ou a análise do modo de falha podem ser integradas no processo de desenvolvimento de produto, estabelecendo um caminho crítiPUB
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mercado técnico co e estruturado desde o desenvolvimento concetual até à proposta detalhada do produto final. Este processo, pode ainda envolver o uso de ferramentas de geração de ideias e integrar conceitos de ergonomia e antropometria relacionados com a utilização dos produtos, bem como estabelecer critérios para a viabilização da produção industrial do produto, através da aplicação de ferramentas como o design para o fabrico e montagem. A implementação bem-sucedida de requisitos e especificações em produtos é fundamental no processo de desenvolvimento de novos produtos, no entanto, aspetos intangíveis, como valores da marca e conceitos emocionais podem ser problemáticos quando as equipas de projeto são multidisciplinares e provenientes de diferentes sensibilidades intelectuais.
Novo corta calha aramada da Klauke Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
A calha metálica aramada para suporte de cabos eléctricos é hoje uma “commodity” de aplicação universal. Para garantir um trabalho eficaz de instalação, a KLAUKE desenvolveu uma ferramenta a bateria, a EBS6LGKS, que corta os varões até 6 mmØ em menos de um segundo. A ferramenta pesa menos de 2kg e a potente bateria Li-ion carrega em 15 minutos. A cabeça é rotativa para se adaptar a todas as situações e um LED na base da EBS6 ilumina a zona de execução. Inclui as outras caraterísticas “estado de arte” que definem a Klauke: Retração automática das lâminas após cada corte; construção ergonómica; LED multifunções para indicações de manutenção; paragem rápida do motor para segurança do utilizador; motor potente; e funções de poupança de energia. O Novo EBS6LGKS é o único que garante um corte de varão sem arestas vivas, para segurança máxima dos instaladores, tendo manutenção disponível em Portugal.
Bresimar disponibiliza nova gama de produtos AZ-Series da Orientalmotor Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
A nova gama AZ-Series da Orientalmotor consegue um posicionamento absoluto sem a necessidade de recorrer a uma bateria contribuindo, desta forma, para uma redução no custo total. Outras vantagens desta gama são o sistema de controlo proprietário, ausência de sensores externos e necessidade de retornar ao ponto de partida e ampla gama de drivers para controlo.
A “Internet of Things” – cuidados a ter Isgreen – Intelligent Light for Buildings Tel.: +351 21 940 2575 mail@isgreen.eu · www.isgreen.eu
A “Internet of Things” (IoT) é uma tecnologia que nasce, curiosamente, na mesma frequência onde nasceu o telemóvel - 868 Mhz - que, como sabemos,evoluiu criando esta oportunidade. Se pensarmos que no local onde temos rede de telemóvel e uma vez www.oelectricista.pt o electricista 60
que esta tecnologia utiliza o espaço das antenas dos telemóveis poderemos, grosseiramente, dizer que também temos “Internet of Things”, o que significa que um equipamento destes poderá ser instalado onde um telemóvel hoje funciona, praticamente em todo o lado. Como a IoTnão utiliza a tradicional Internet,pode ser ligada em qualquer local e, a partir daí, fazer o que foi preparada para fazer e isso passa por monitorar o uso de um dado espaço, monitorar os consumos de energia, analisar temperaturas e humidades, níveis de líquidos, movimentação de pessoas, animais e objetos, enfim, toda uma série de aplicações que podem funcionar em qualquer local sem ligação específica. Essa, neste momento,é a grande vantagem da IoT; ligou e está a funcionar. No entanto e quando se escolhe um equipamento que funcione sob as regras da IoT, pela limitação de transmissão de dados desta - alguns bytes ao longo do dia -, temos que ter o cuidado em escolher um equipamento quetenha “inteligência embebida” que analise localmente os dados que recebe, que tome decisões e apenas envie avisos ou alertas quando algo anormal ou dentro das regras de negócio que definimos acontece. De outra forma estaremos a comprar uma solução que nos vai encher o telemóvel ou o pc de dados que necessitarão de análise para saber se está tudo bem ou não naquele ponto.
Novas centrais amplificadoras MATV Série MBJ evo Agente Fracarro Tel.: +351 964 014 197 (Agostinho Gomes) agostinho.gomes.pt@fracarro.com · www.fracarro.com
A Fracarro apresenta a nova série MBJ evo, uma gama completa de centrais MATV com caraterísticas inovadoras, a começar pelo sistema inteligente ABLA (Automatic Building Level Adjustment ou Ajuste Automático do Nível de Saída). Exclusivo da Fracarro, este recurso permite à central manter constante o nível de saída TV, regulado através de um atenuador variável. Cada entrada é dotada de um LED ABLA que permite identificar imediatamente se os níveis de entrada RF estão dentro da gama operacional adequada e se o sistema está a manter um nível de saída constante, ainda que existam variações do sinal de entrada (gama dinâmica superior a 25 dB). Se o sinal de entrada é muito baixo ou insuficiente para ativar o sistema ABLA, a central funciona normalmente, comportando-se como uma central amplificadora de ganho fixo. Outra caraterística a destacar na nova gama MBJ evo é a sua pequena dimensão, reduzida em mais de 60%, em comparação com os modelos anteriores. Deste modo, as centrais são facilmente instaladas em caixas ATE ou ATI. As centrais MBJ evo foram também projetadas para instalação em calha DIN padrão (sistema de fixação rápida). Além da facilidade de instalação, as novas centrais MBJ evo têm particular interesse no aspeto da segurança: a sua caixa exterior é fabricada em material ABS retardador de chamas (Classe V0). Outra caraterística importante é a amplificação separada e gestão independente dos sinais de entrada, provenientes de diferentes antenas, bem como a elevada proteção contra interferências LTE. Estas centrais estão, ainda, equipadas com fontes de alimentação comutadas de alta eficiência (maior que 80%) e sistema de proteção contra curto-circuitos com rearme automático. Estão também dotadas de interruptores dip-switch para alimentação remota em cada entrada (100 mA total), de modo a alimentar qualquer pré-amplificador. Um LED indica o estado da
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alimentação da central, enquanto a presença de um conetor Faston permite uma fácil ligação ao circuito de terras do sistema de TV.
URA SPOT, bloco autónomo para interiores Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal Tel.: +351 214 548 800 · Fax: +351 214 548 886 contacto@legrand.pt · www.legrand.pt
O bloco autónomo URA SPOT com a tecnologia LED é uma solução estética que garante uma integração perfeita em todos os tipos de edifícios. Tem 8 cm com 200 lm de segurança. É um produto discreto, sóbrio e moderno, que se mistura nos espaços arquitetónicos garantindo a segurança das pessoas. Cumpre com todas as especificações exigidas pelos regulamentos e encontra-se disponível em duas versões, evacuação e antipânico. As características técnicas do bloco autónomo URA SPOT são as seguintes: Bloco não permanente; autonomia de 1 e 3 horas; 90 e 200 lumens; LED de alta potência com distribuição de luz optimizada; LED com vida média de 150 000 horas; IP40, IK04, Classe II; alimentação de 230 V ± 10%, 50/60 Hz; baterias de Ni-Cd; tempo de carga de 24 horas; LED verde para testes de carga; colocação em repouso através de telecomando. A instalação do novo bloco autónomo URA SPOT é rápida e segura, encastrada no teto e fixada com 2 molas.
Estação meteorológica ABB i-bus KNX ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
A nova estação meteorológica KNX deteta e processa dados meteorológicos. Uma das aplicações típicas é a medição da velocidade do vento e valores de luminosidade exterior para a operação, por exemplo: o posicionamento solar automático para garantir um sombreamento adequado, medida fundamental para melhorar a eficiência energética do sistema de aquecimento e iluminação em edifícios comerciais. A unidade meteorológica pode ser operada com um sensor meteorológico especialmente concebido, especialmente adequado para edifícios de pequeno e média dimensão, principalmente no segmento residencial. A estação meteorológica permite a ligação de todos os sensores meteorológicos comuns, por exemplo: velocidade do vento, direção do vento, chuva, entre outros, normalmente requerido em edifícios comerciais de média a grande dimensão. Ambos os equipamentos suportam o ABB i-bus tool, permitindo um diagnóstico avançado e comissionamento melhorado - para economizar tempo no local de construção. Este equipamento suporta o ABB i-bus tool para diagnósticos avançados e comissionamento melhorado, permite um uso internacional devido à ampla faixa de tensão
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mercado técnico de entrada e admite a deteção de vários dados meteorológicos, por exemplo: níveis de crepúsculo e luminosidade, chuva, temperatura e velocidade do vento para automatizar funções nos edifícios.
AMPHITECH lança porteiro GSM tátil inovador e universal AMPHITECH S.A.S.
fuga que procura. Quando se conecta a câmara ao PC, através do Interface USB, podem-se descarregar os dados adquiridos diretamente para o PC, sem a necessidade de qualquer software e, ao mesmo tempo, carregar a bateria. Tem aplicações em instalações com ar comprimido, oxigénio, nitrogénio e vapor. Por outro lado, também pode ser usado em sistemas de vácuo, descargas elétricas parciais, efeitos de corona, controlo elétrico, isolamentos e teste de estanquicidade.
Tel: +351 919 576 425 rvieira0775@gmail.com · www.amphitech.fr
A AMPHITECH acaba de lançar um inovador porteiro telefónico GSM. O TACT GSM é ideal para novas instalações ou remodelação da rede de comunicação nos edifícios, permitindo a poupança da instalação elétrica e a não descriminação de utilizadores. Trata-se de um produto universal que permite que o instalador o configure e personalize como e quando o deseje, conforme a utilização que pretenda dar-lhe (configuração local no ecrã ou por PC via USB ou Bluetooth). Este produto é inovador pelo seu ecrã tátil e ideal para manter em stock, já que abarca a maioria das funções necessárias num porteiro (1, 2 ou 3 botões ou chamada por seleção, num diretório de até 500 contactos, com ou sem teclado de código de acesso, que poderá configurar como e quando quiser). O TACT GSM é um produto tátil que combina a modernidade com a robustez, possuindo caraterísticas de resistência à intempérie IP65 e ao vandalismo IK07. Este porteiro telefónico universal pode ser ligado à rede GSM, embora esteja também disponível noutras versões. Desde 1988, a AMPHITECH é especialista no projeto e na fabricação de dispositivos de comunicação, tais como telealarmes para ascensores, porteiros telefónicos, sistemas GSM e telefones de emergência.
F.Fonseca apresenta detetor de fugas de ar Leakshooter LKS1000 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
O detetor de fugas de ar LEAKSHOOTER LKS1000 foi desenvolvido para visualizar, em tempo real, a localização de fugas de gás ou ar com um alvo visual dinâmico. Este alvo dinâmico muda o seu tamanho e cor de acordo com a dimensão da fuga, de amarelo para vermelho, enquanto os valores dB RMS e MAX são continuamente medidos e exibidos num gráfico de barras digital. Existe a possibilidade de captar até 1000 imagens, armazená-las e fazer o download para PC. O ar comprimido (e outros gases) é um grande custo para o orçamento de uma empresa. É, portanto, imperativo inspecionar continuamente as instalações de ar, vácuo ou gás das empresas. Um teste de fuga pode prevenir problemas mais graves com custos avultados. O LKSFLEX é um acessório muito útil quando são utilizados pequenos conectores ou quando existe uma dificuldade de acesso a um conector, pois este sensor flexível de 400 milímetros pode ser usado tanto com função Auto como Manual. O Leakshooter LKS1000 tem incluídos auscultadores para ajudar o utilizador a abstrair-se do ruído ambiente e focar-se no som da www.oelectricista.pt o electricista 60
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A obra intitulada “Problemas e Trabalhos Práticos de Juntas Adesivas Estruturais”, de Lucas Filipe Martins da Silva, Ricardo Carbas e Eduardo Marques, editado pela Publindústria – Edições Técnicas, é uma ferramenta didática que pretende dar apoio aos estudantes de pré e pós-graduação no estudo das juntas adesivas estruturais. Existem na literatura muitos livros que abordam o tema teoricamente. No entanto, é importante, para uma mais fácil aprendizagem do estudante, ter algum suporte prático, quer seja através da resolução de problemas quer seja através da realização de trabalhos laboratoriais que ilustram os conceitos teóricos. Foi nesse intuito que se realizou esta obra, de modo a colmatar a falta de material prático na bibliografia. Não se pretende de modo algum fazer um estudo exaustivo do tema mas apenas tratar as matérias mais relevantes para engenheiros mecânicos e outros ramos da engenharia que utilizam este tipo de ligações. O livro está dividido em três partes. A primeira apresenta problemas sob a forma de perguntas de desenvolvimento e perguntas de escolha múltipla. A segunda propõe treze demonstrações laboratoriais que os estudantes poderão realizar para melhor compreender alguns aspetos essenciais da tecnologia das juntas adesivas. A terceira propõe cinco trabalhos práticos laboratoriais que ilustram de forma concreta vários aspetos relacionados com o projeto de juntas adesivas. Os ensaios e técnicas laboratoriais mais usados no estudo de ligações adesivas estruturais estão presentes nesses trabalhos práticos.
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artigo tĂŠcnico
TransĂstor Bipolar O que ĂŠ um transĂstor bipolar?
Quando queremos analisar o comportamento de um transĂstor, podemos considerar vĂĄrios tipos de polarização: 1. Junção Base â&#x20AC;&#x201C; Emissor polarizada diretamente e junção Coletor â&#x20AC;&#x201C; Base polarizada diretamente. 2. Junção Base â&#x20AC;&#x201C; Emissor polarizada diretamente e junção Coletor â&#x20AC;&#x201C; Base polarizada inversamente. 3. Junção Base â&#x20AC;&#x201C; Emissor polarizada inversamente e junção Coletor â&#x20AC;&#x201C; Base polarizada diretamente. 4. Junção Base â&#x20AC;&#x201C; Emissor polarizada inversamente e junção Coletor â&#x20AC;&#x201C; Base polarizada inversamente.
A zona da base ĂŠ sempre a zona intermĂŠdia, sendo as zonas terminais, correspondentes ao emissor e ao coletor.
A polarização mais utilizada ĂŠ a junção Base-Emissor polarizada diretamente e a junção Coletor Base polarizada inversamente, na qual o transĂstor funciona na zona ativa linear.
Tipos de transĂstor bipolar Existem dois tipos de transĂstor bipolar: â&#x20AC;&#x201C; NPN â&#x20AC;&#x201C; PNP
Figura 1. Tipos de transĂstor bipolar.
Assim, temos transĂstores do tipo:
Figura 2. TransĂstor do tipo NPN.
Figura 3. TransĂstor do tipo PNP.
Figura 4. Junção Base-Emissor polarizada diretamente e a junção Coletor Base polarizada inversamente.
Com esta polarização, existe um movimento de eletrĂľes do Emissor para a Base e existe um movimento de lacunas em sentido contrĂĄrio, formando assim um circuito elĂŠtrico, semelhante ao circuito de um dĂodo polarizado diretamente. Por sua vez, os eletrĂľes do coletor sĂŁo atraĂdos pelo pĂłlo positivo da fonte de alimentação. Os eletrĂľes vindos do emissor atravessam a base, percorrem o coletor, sendo tambĂŠm atraĂdos pelo pĂłlo positivo da fonte de alimentação. As lacunas tĂŞm um movimento no sentido inverso. Assim, existe um movimento de eletrĂľes do Emissor para o Coletor, existindo uma pequena quantidade de eletrĂľes que circula na base.
electrĂłnica 06 2.Âş Trimestre de 2017
Como funciona um transĂstor?
O transĂstor bipolar pode ser fabricado em silĂcio ou em germânio. No entanto, os transĂstores fabricados em silĂcio sĂŁo os mais frequentes uma vez que este ĂŠ mais abundante na natureza e por isso, mais barato. O transĂstor ĂŠ constituĂdo por 3 zonas designadas como: â&#x20AC;&#x201C; Base â&#x20AC;&#x201C; Coletor â&#x20AC;&#x201C; Emissor
210 127
Constituição do transĂstor bipolar
Paula Domingues Formadora nas ĂĄreas de EletrĂłnica, Â? yY $ z y> | ´ Â&#x201A;~ Â&#x2030; + Â&#x17E; pauladomingues47@gmail.com
Um transĂstor bipolar ĂŠ um componente semicondutor, constituĂdo por 2 junçþes PN. O princĂpio de funcionamento do transĂstor bipolar ĂŠ baseado no movimento de dois tipos de cargas elĂŠtricas: lacunas e eletrĂľes, daĂ o termo "bipolar".
No transĂstor NPN, a base ĂŠ do tipo P e o Coletor e o Emissor sĂŁo do tipo N. No transĂstor PNP a base ĂŠ do tipo N e o Coletor e o Emissor sĂŁo do tipo P. Mas, como conseguimos distinguir o emissor e o coletor se ambos sĂŁo do tipo N ou do tipo P? No seu processo de fabrico, a zona do Emissor ĂŠ dopada com um maior nĂşmero de impurezas, relativamente ĂĄ zona do Coletor. A base ĂŠ pouco dopada e mais estreita que as restantes. Desta forma, o transĂstor ĂŠ sempre constituĂdo por duas junçþes: Base â&#x20AC;&#x201C; Emissor e Coletor â&#x20AC;&#x201C; Base.
artigo técnico
A corrente de emissor é a soma da corrente da base com a corrente do coletor, sendo a corrente da base muito pequena, relativamente à corrente do coletor... IE = IC + IB Figura 5. Corrente do emissor.
Em que: IE = Corrente de Emissor IC = Corrente de Coletor IB = Corrente de Base
Dois transístores dizem-se complementares quando têm as mesmas caraterísticas mas um é NPN e o outro é PNP. Exemplos de transístores complementares: BC547 (NPN) e BC557 (PNP).
Parâmetros β e α
Efeito transístor Considerando o esquema da Figura 4, se desligarmos a fonte UBB, a corrente da base, IB, será nula e o transístor ficará ao corte. Então, a polarização da junção Base-Emissor determina o funcionamento do transístor, provocando o movimento de eletrões de um terminal ao outro – Efeito transístor.
Simbologia do transístor bipolar
Podemos considerar o transístor um amplificador de corrente, uma vez que uma pequena corrente na base origina uma corrente maior no coletor – efeito transístor. O ganho do transístor em Corrente Contínua representa-se pela letra β ou por “hFE” e é traduzido pela expressão:
Figura 8. Ganho do transístor em corrente contínua.
O ganho do transístor não é um parâmetro fixo, varia de transístor para transístor e mesmo dentro do mesmo transístor, varia consoante as condições de funcionamento. No entanto, podemos obter o valor do ganho através da consulta do "datasheet”. O parâmetro α é definido como:
210 128 electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
Transístores complementares
Figura 6. Simbologia do transístor
α= Na simbologia do transístor bipolar, o sentido da seta indica-nos o sentido convencional da corrente que passa no emissor.
Polarização do transístor O funcionamento do transístor NPN é semelhante ao funcionamento do transístor PNP mas com a polarização de cada junção ao contrário.
IC IE
Figura 9. Parâmetro α.
Estados de funcionamento do transístor De acordo com a polarização aplicada, o transístor tem 3 estados de funcionamento: – Ao corte – À condução – À saturação POLARIZAÇÃO DAS JUNÇÕES
Figura 7. Polarização do Transístor.
Da análise dos esquemas anteriores: TRANSÍSTOR NPN
TRANSÍSTOR PNP
IE = I B + I C
IE = IB + IC
UCE = UCB + UBE
UEC = UBC + UEB
UBB = RB IB + UBE
UBB = RB IB + UEB
UCC = RC IC + UCE
UCC = RC IC + UEC
Zona de funcionamento do transístor
Emissor - Base
Coletor - Base
Zona de condução (zona activa)
Diretamente
Inversamente
Zona de corte
Inversamente ou Zero
Inversamente
Zona de saturação
Diretamente
Diretamente
artigo técnico
Aplicações do transístor bipolar – – –
A montagem mais utilizada é a configuração em Emissor Comum.
Amplificador de corrente Amplificador de tensão Comutador
Ao fornecer à base do transístor uma pequena corrente variável, em torno de uma corrente constante, estas serão amplificadas, e obtemos no coletor uma corrente amplificada. O transístor tem um ganho (β), que é variável. O mesmo comportamento se verifica com a tensão. Quando a corrente da base é nula (IB=0), a corrente do coletor também é nula pois IC = β IB. Neste caso, o transístor fica ao corte funcionando como um interruptor aberto. Quando existe corrente na base, IB≠0, também existe corrente no coletor pois IC= β IB. Colocando na base do transístor uma corrente adequada, o transístor entra na zona de saturação, comportando-se como um interruptor fechado.
Figura 10. Configurações básicas do transístor bipolar.
CONFIGURAÇÃO BÁSICA Base Comum
CARATERÍSTICAS Ganho de tensão elevado; Ganho de corrente menor que 1; Ganho de potência intermediário; Impedância de entrada baixa; Impedância de saída alta; Não ocorre inversão de fase.
Coletor Comum
Ganho de tensão menor que 1; Ganho de corrente elevado; Ganho de potência intermediário; Impedância de entrada alta; Impedância de saída baixa; Não ocorre a inversão de fase.
Emissor Comum
Ganho de tensão elevado; Ganho de corrente elevado; Ganho de potência elevado; Impedância de entrada baixa; Impedância de saída alta; Ocorre a inversão de fase.
Potência de dissipação do transístor
Pdc = UCEIC Figura 11. Potência de dissipação do transístor.
electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
O transístor tem 3 configurações básicas possíveis: – Base Comum – Emissor Comum – Coletor Comum
O transístor quando entra à condução, conduz um determinado valor de corrente elétrica, IC, e tem aos seus terminais um determinado valor de tensão, UCE, entre os terminais de coletor e emissor. A potência de dissipação do transístor é dada por:
210 129
Configurações do transístor bipolar
artigo tĂŠcnico
Ficha TĂŠcnica 6 Semicondutores e dĂodos de junção pÂ&#x2030; .q
electrĂłnica 06 2.Âş Trimestre de 2017
210 130
Paulo Peixoto zÂ?~| + z y> paulo.peixoto@atec.pt
As ďŹ chas tĂŠcnicas anteriores abordaram os princĂpios essenciais da eletricidade, com a anĂĄlise dos elementos elĂŠtricos fundamentais: a resistĂŞncia, a bobina e o condensador, como uma introdução ao estudo da eletrĂłnica que se inicia na presente ďŹ cha tĂŠcnica.
8. Introdução aos semicondutores Os materiais podem ser caraterizados como isolantes, quando nĂŁo conduzem a corrente elĂŠtrica, por exemplo a borracha e a cerâmica; como condutores, quando conduzem facilmente a corrente elĂŠtrica que por eles circula, por exemplo o cobre; e como semicondutores que assumem caraterĂsticas entre os materiais isolantes e os materiais condutores. (a)
(b)
construção de alguns dos mais importantes componentes eletrĂłnicos, como por exemplo os dĂodos, transĂstores e circuitos integrados ilustrados na Figura 69. Os dispositivos semicondutores sĂŁo extremamente pequenos, bastante leves, com consumos de potĂŞncia muito baixos e com alta eďŹ ciĂŞncia e segurança. Com a evolução tecnolĂłgica obtĂŠm-se uma maior capacidade de integração, conseguindo-se colocar num Ăşnico circuito integrado milhares de componentes que podem ser dĂodos, transĂstores, resistĂŞncias ou condensadores. SĂŁo tambĂŠm vantagens a capacidade de operação a tensĂľes reduzidas, na ordem de 1 a 25 Volts, a sua reduzida dimensĂŁo, a sua robustez, bem como o menor custo, devido Ă possibilidade de produção em sĂŠrie. A principal desvantagem ĂŠ a sua alterabilidade com a temperatura, deteriorando-se se for ultrapassado o limite da sua potĂŞncia.
8.1. Estrutura do ĂĄtomo Para um melhor entendimento dos tĂłpicos seguintes faremos uma pequena abordagem Ă estrutura do ĂĄtomo. O ĂĄtomo ĂŠ constituĂdo por um nĂşcleo, onde se encontram dois tipos de partĂculas: os protĂľes, cuja carga ĂŠ positiva, e os neutrĂľes que nĂŁo apresentam carga elĂŠtrica. Gravitando Ă volta desse nĂşcleo, em orbitas deďŹ nidas, existem partĂculas cuja carga elĂŠtrica ĂŠ negativa, chamadas eletrĂľes. No estado normal, o ĂĄtomo ĂŠ constituĂdo pelo mesmo nĂşmero de protĂľes e eletrĂľes. Como a carga elĂŠtrica do protĂŁo ĂŠ igual Ă do eletrĂŁo, embora uma seja positiva e a outra negativa, o ĂĄtomo nĂŁo apresenta carga elĂŠtrica, ou seja, ĂŠ eletricamente neutro.
(c)
Figura 69. Exemplos de componentes semicondutores: a) DĂodo retiďŹ cador (Fonte da Figura: www.fairchildsemi. com/datasheets/1N/1N4007.pdf ) b) TransĂstor de junção bipolar (Fonte da Figura: www. fairchildsemi.com/datasheets/BC/BC547.pdf ) c) Circuito integrado - AmpliďŹ cador operacional (Fonte da Figura: http://pt.rs-online.com)
Figura 70. Constituição do åtomo.
Os materiais semicondutores mais usados sĂŁo o germânio (Ge) e o silĂcio (Si). O germânio ĂŠ um elemento frĂĄgil de cor branco-acinzentada. O silĂcio ĂŠ um elemento nĂŁo metĂĄlico, abundante na natureza, na areia, quartzo ou cristais, de cor branca e, algumas vezes, como diĂłxido de silĂcio, tambĂŠm designado por sĂlica. Os semicondutores servem, fundamentalmente, como materiais bĂĄsicos Ă
A indicação do N.Âş de protĂľes ĂŠ dada pelo N.Âş atĂłmico do elemento. A massa do ĂĄtomo ĂŠ dada pela soma do nĂşmero de protĂľes e do nĂşmero de neutrĂľes. Um ĂĄtomo em equilĂbrio possui uma certa quantidade de energia que ĂŠ igual Ă soma das energias dos seus eletrĂľes. Os eletrĂľes, por sua vez, possuem energias diferentes chamadas de nĂveis de energia, que podem ser equiparados a degraus, desigualmente distanciados, sendo dois degraus consecutivos cada vez mais prĂłximos Ă medida que aumenta o nĂvel de energia e, consequentemente, a energia que lhes corresponde. Ă&#x20AC; medida que nos afastamos do nĂşcleo, os eletrĂľes ďŹ cam cada vez menos atraĂdos por ele. Os eletrĂľes situados na camada mais externa sĂŁo denominados de eletrĂľes de valĂŞncia.
artigo técnico
Figura 71. Extrato da Tabela periódica.
Quando se aplica a certos materiais energia externa como luz, calor ou energia elétrica, os eletrões adquirem energia, podendo originar com que estes se desloquem para um nível de energia mais alto ou que saiam do próprio átomo. Os eletrões que eventualmente saiam do átomo chamam-se eletrões livres. Se um átomo perde eletrões ficará carregado positivamente, pois o número de protões é superior ao número de eletrões. De igual forma, se um átomo recebe eletrões ficará carregado negativamente já que, na sua constituição, o número de protões é menor do que o número de eletrões. A este processo de receber e ceder eletrões dá-se o nome de ionização. Um átomo, nestas condições, transforma-se num ião positivo (se ceder eletrões) ou num ião negativo (se receber eletrões).
Figura 72. Bandas de energia dos materiais condutores, semicondutores e isolantes.
Uma análise detalhada mostra que os materiais condutores não contêm banda proibida na sua estrutura, pelo que as bandas de valência e de condução misturam-se. Com a influência de um campo elétrico exterior, os eletrões podem adquirir a energia adicional para se moverem para níveis energéticos superiores. Os materiais semicondutores são os elementos para as quais a zona proibida é relativamente pequena, cerca de 1 eV. O germânio e o silício têm, respetivamente, 0,785 eV e
A condutividade é proporcional à concentração de eletrões livres que varia de 1028 eletrões/m3 para bons condutores a cerca de 107 eletrões/m3 para isolantes. O silício tem 14 eletrões na sua estrutura atómica. Cada átomo tem, na sua última camada, 4 eletrões de valência que, no entanto, formam pares de eletrões com átomos vizinhos. Com esta partilha dos eletrões entre átomos vizinhos, cada um deles parece ter oito eletrões e não quatro eletrões de valência. A movimentação destes eletrões de valência faz com que cada eletrão esteja fortemente ligado ao núcleo, produzindo-se forças atrativas que ligam os átomos numa estrutura cristalina específica, como se representa de forma simplificada na Figura 73. Estas forças atrativas representam uma ligação covalente. Apesar de ter quatro eletrões de valência, o cristal é fraco condutor em condições normais, por não possuir eletrões que se possam facilmente tornar livres. Para se quebrarem estas ligações covalentes e surgirem eletrões livres será necessário aplicar elevadas temperaturas ou campos elétricos intensos. À temperatura de 0 K (-273,15°C) não existem, na estrutura do semicondutor, portadores livres. À temperatura ambiente algumas ligações covalentes rompem-se e é possível a condução elétrica. A energia necessária para se romper, à temperatura ambiente, a ligação covalente é de 1,1 eV para o Si e de 0,72 eV para o Ge. O eletrão livre deixa um espaço aberto denominado lacuna que mais não é que a ausência do eletrão.
electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
Consideremos um cristal imaginário composto de vários átomos e onde é possível variar o espaço entre os átomos sem modificar a sua estrutura cristalina. Quando se aproximam os átomos deste modelo imaginário, cada átomo exercerá forças elétricas sobre os vizinhos. Devido a este acoplamento, e se a distância interatómica crescesse suficientemente, poderão existir vários eletrões-volt de diferença entre o mínimo e o máximo nível de energia que cada eletrão pode assumir, ao movimentar-se na sua órbita. A esse grande número de níveis de energia dá-se o nome de banda de energia. Destas bandas de energia destacam-se a banda de valência e a banda de condução que, em algumas situações, são separadas por uma banda proibida que traduz a inexistência de eletrões com esses níveis de energia. Conforme esta zona proibida é maior, menor ou nula, assim teremos isolantes, semicondutores e condutores.
8.3. Condução nos materiais semicondutores
210 131
8.2. Teoria das bandas de energia
1,21 eV à temperatura de 0 K (Kelvin). Estes materiais às temperaturas ambientes são isolantes, contudo, a continuidade aumenta com a temperatura, razão pela qual estas substâncias são designadas por semicondutores intrínsecos. Por último, nos isolantes, por exemplo um cristal de diamante (carbono), a zona proibida é de cerca de 6 eV. Esta larga zona separa as regiões de valência e de condução. A energia que pode ser aplicada exteriormente não é suficiente para arrancar um eletrão da sua órbita e colocá-lo numa banda vaga. Deste modo, o eletrão não pode adquirir energia suficiente para se tornar livre, sendo impossível a condução.
artigo técnico
Figura 75. Condução intrínseca nos semicondutores. (Fonte da Figura: A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Eletrónica (2.º volume), Porto Editora)
(Fonte da Figura: A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Eletrónica (2.º volume), Porto Editora)
8.4. Semicondutores tipo P e tipo N
A importância das lacunas deve-se ao facto de servirem de portadores de eletricidade com eficiência comparável à dos eletrões. Quando uma órbita está incompleta, é relativamente fácil a um eletrão de valência de um átomo vizinho ocupar o lugar livre, ou seja, a lacuna. Ao ocupar essa lacuna, o eletrão deixa atrás de si uma nova lacuna, ou seja, a lacuna existe agora no local anteriormente ocupado pelo eletrão. O processo pode repetir-se agora com eletrões e átomos vizinhos. Verifica-se que o movimento de eletrões é num sentido e o de lacunas no sentido contrário. No semicondutor puro, designado de semicondutor intrínseco, o número de lacunas é igual ao número de eletrões livres. A agitação térmica continua a produzir pares de eletrão-lacuna, enquanto outros pares desaparecem como resultado das recombinações. O número de lacunas é igual ao número de eletrões livres.
Se ao germânio ou silício intrínsecos for adicionada uma pequena percentagem de átomos trivalentes, com 3 eletrões de valência - Boro (B), Alumínio (Al), Gálio (Ga), Índio (In) - ou pentavalentes, com 5 eletrões de valência - Fósforo (P), Arsénio (As), Antimónio (Sb) -, teremos um semicondutor dopado ou com impurezas extrínsecas. A impureza introduzida é da ordem de um átomo por cada 1016 átomos de semicondutor. Após a introdução da impureza, a condutibilidade é essencialmente devida à sua presença, diz-se que a condutividade é extrínseca.
electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
210 132
Figura 73. Representação simplificada das ligações covalentes no silício.
Figura 74. Condução intrínseca - Movimento dos eletrões e lacunas. (Fonte da Figura: A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Eletrónica (2.º volume), Porto Editora)
Consideremos agora que o material semicondutor puro é submetido a uma diferença de potencial conforme a Figura 75. Verifica-se que os eletrões livres são atraídos para o terminal positivo da fonte, sendo as lacunas atraídas pelo terminal negativo. Logo que os eletrões entram no terminal positivo, um número igual deixa o terminal negativo. Estes eletrões são injetados no lado esquerdo do semicondutor, combinando-se muitos deles com as lacunas, que deixam de existir. As lacunas deslocam-se para a esquerda, no sentido do terminal negativo do gerador. Alguns dos eletrões que se dirigem para o terminal positivo são eletrões de valência que romperam as suas ligações, produzindo assim lacunas, estas entram pelo lado direito, vindas do terminal positivo. A corrente no semicondutor consiste no movimento de eletrões e lacunas, embora no exterior só haja movimento de eletrões. Note-se que a corrente Ie, representada na Figura 75, é de fraca intensidade.
8.4.1. Semicondutores extrínsecos do tipo N Se ao silício for acrescentado uma pequena porção de um elemento pentavalente (Arsénio (As) por exemplo), os átomos desta impureza substituirão, na rede cristalina, alguns átomos do semicondutor. Quatro dos cinco eletrões de valência constituirão quatro ligações covalentes com os eletrões periféricos dos átomos vizinhos do semicondutor. O quinto eletrão, não podendo participar em qualquer ligação covalente, pode, à temperatura ambiente, libertar-se facilmente do átomo a que pertence e tornar-se num eletrão livre. As substâncias pentavalentes são conhecidas como impurezas dadoras e o material assim formado designa-se por semicondutor tipo N, conforme representado na Figura 76. A condutibilidade extrínseca é devida aos eletrões livres que são os portadores, em maioria. Num semicondutor tipo N (iões dadores) teremos os eletrões como portadores maioritários, provenientes da impureza, e as lacunas como portadores minoritários. A Figura 77 mostra a representação esquemática de um semicondutor tipo N, onde se mostra o eletrão livre através da simbologia (-).
artigo técnico
Num semicondutor tipo P (iões aceitadores) teremos os eletrões como portadores minoritários e as lacunas como portadores maioritários. A representação esquemática é apresentada na Figura 79.
8.5. Junção PN
Figura 76. Semicondutor extrínseco do tipo N. (Fonte da Figura: C.R. Paul, S.A. Nasar, L.E. Unnewehr, Introduction to Eletrical Engineering, McGraw-Hill)
A utilização de um semicondutor tipo N ou tipo P isoladamente não apresenta nenhum comportamento com interesse de utilização, o mesmo não se poderá dizer da junção de um semicondutor extrínseco tipo N e um tipo P. Este comportamento será estudo em detalhe de seguida. A fronteira entre os materiais do tipo N e tipo P designa-se por junção PN e é apresentada na Figura 80. Esta junção é a base dos componentes eletrónicos: díodos, transístores de junção bipolar, transístores de efeito de campo, dispositivos de eletrónica de potência, como o Tirístor, Triac, Diac, IGBT e Circuitos Integrados.
electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
210 134
Figura 77. Representação de um semicondutor extrínseco do tipo N.
8.4.2. Semicondutores extrínsecos do tipo P Se pelo contrário, ao silício se acrescentar um elemento trivalente, como por exemplo o Alumínio (Al), os três eletrões de valência dos átomos das impurezas apenas conseguem constituir três ligações covalentes. Uma ligação fica por formar por falta de um eletrão, ou seja, originou-se uma lacuna. Estas substâncias trivalentes são conhecidas por impurezas aceitadoras e o material semicondutor assim formado por semicondutor tipo P. A Figura 78 representa um semicondutor tipo P. Figura 80. Representação da junção PN.
Figura 78. Semicondutor extrínseco do tipo P. (Fonte da Figura: C.R. Paul, S.A. Nasar, L.E. Unnewehr, Introduction to Eletrical Engineering, McGraw-Hill)
Figura 79. Representação de um semicondutor extrínseco do tipo P.
Após a junção dos semicondutores e devido à desigualdade de densidade de portadores de cada um dos lados, os eletrões livres do semicondutor tipo N tendem a difundir-se em todas as direções. Alguns eletrões livres difundem-se através da junção. Quando um eletrão livre entra na região P, torna-se um portador minoritário. Devido ao elevado número de lacunas existentes no semicondutor tipo P, este portador minoritário possui uma curta duração de vida. Pouco depois de entrar na região P, o eletrão ocupa uma lacuna. Logo que isto acontece, a lacuna desaparece e o eletrão livre torna-se num eletrão de valência. Resultante desta difusão de cargas elétricas surge um campo elétrico na junção. O equilíbrio é restabelecido quando o campo se torna suficientemente elevado para impedir a continuação do processo de difusão de cargas. Surge, assim, uma região para cada um dos lados da junção onde, por se terem efetuado recombinações eletrão-
artigo técnico
-lacuna, não existem portadores livres, denominada de região de depleção ou barreira de potencial e representada na Figura 81. À temperatura de 25° C, o potencial de barreira é aproximadamente igual a 0,3 V nos semicondutores de germânio e 0,7 V nos semicondutores de silício.
a barreira de potencial diminui. Os eletrões da região tipo N, portadores maioritários, podem facilmente atravessar a junção e movimentar-se através do material tipo P até ao terminal positivo do gerador. O processo inverso dá-se com lacunas do material tipo P. Ao contrário, o movimento dos portadores minoritários, lacunas da região N e eletrões da região P, é dificultado. O fluxo dos maioritários, eletrões e lacunas é assim elevado enquanto tivermos aplicada uma tensão externa de polarização direta.
Figura 81. Barreira de potencial na junção PN.
9. Díodo de junção A junção PN formada anteriormente designa-se por díodo de junção. É constituído, como analisado, por um material do tipo N e outro do tipo P. O símbolo do díodo é apresentado na Figura 82. O lado P designa-se por ânodo (A) e o lado N por cátodo (C). O símbolo do díodo assemelha-se a uma seta com a direção do lado P para o lado N, ou seja, do ânodo para o cátodo. Esta seta indica o sentido convencional da corrente elétrica quando o díodo está polarizado diretamente.
Figura 83. Circuito eletrónico com díodos de junção.
9.1. Polarização direta e inversa de um díodo 9.1.1. Polarização direta Se o terminal positivo do gerador for ligado ao lado do semicondutor tipo P e o terminal negativo ao lado do semicondutor do tipo N, os eletrões do terminal negativo são lançados no material tipo N e difundem-se através da junção. Desta forma, a barreira de potencial torna-se mais estreita, uma vez que alguns destes portadores maioritários se combinam com iões e
Figura 84. Polarização direta (a) e polarização inversa (b) de um díodo de junção.
electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
Na Figura 83 é apresentado um circuito eletrónico onde se podem visualizar, além de outros elementos semicondutores, três díodos de junção, dois com a referência 1N4007, utilizados como retificadores, e um com a referência 1N4148, díodo de sinal. O terminal mais próximo do anel (cinzento ou preto) é o cátodo.
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Figura 82. Símbolo de um díodo de junção e respetiva comparação com a junção PN.
9.1.2. Polarização inversa Se pelo contrário, for ligado o terminal positivo do gerador ao lado N e o terminal negativo ao lado P, teremos a junção inversamente polarizada. O fluxo de corrente é bastante diminuto. Nesta situação, os eletrões livres, portadores maioritários do material tipo N, são atraídos em direção ao terminal positivo do gerador e, portanto, afastam-se da junção. Simultaneamente, as lacunas, portadores maioritários do lado P, são atraídas pelo pólo negativo do gerador e afastam-se também da junção, aumentando consequentemente a barreira de potencial. A intensidade de corrente é então muito pequena e devida unicamente aos portadores minoritários, ou seja, os eletrões da zona P, que são atraídos pelo pólo positivo do gerador, e as lacunas da zona N, que são atraídas pelo pólo negativo do gerador. Os valores típicos desta corrente são da ordem dos μA para o Ge e da ordem dos nA para o Si. A Figura 84 representa a polarização direta e inversa dos díodos de junção.
artigo técnico
9.2. Curva caraterística do díodo de junção
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9.2.1. Curva caraterística real Para a determinação da curva caraterística tensão-corrente real do díodo deveremos considerar o seu comportamento: – Quando inversamente polarizado, a intensidade de corrente varia muito pouco com a tensão aplicada, sendo designada por I0 – corrente inversa de saturação. Esta assume valores da ordem dos μA para díodos de germânio e da ordem dos nA para díodos de silício. Aumentando a tensão inversa, a intensidade de corrente sofre um brusco aumento que só é limitado pelo circuito externo - diz-se que o díodo está na região de rutura. Nesta situação poderá surgir a destruição do díodo. – Quando polarizado diretamente, verificamos que a corrente direta do díodo começa a assumir valores apreciáveis a partir de determinado valor tensão, designada por Tensão de Arranque Uγ. Esta tensão marca o valor a partir do qual a corrente cresce rapidamente e que é de cerca de 0,2 / 0,3 V para os díodos de germânio e de 0,6 V / 0,7 V para os díodos de silício.
Figura 85. Curvas caraterísticas tensão-corrente real do díodo de germânio e do díodo de silício. (Fonte da Figura: A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Eletrónica (2.º volume), Porto Editora)
A equação que traduz o andamento da caraterística do díodo é apresentada em baixo. Esta função matemática traduz o andamento exponencial e não linear da caraterística do díodo.
ID = IS (e
VD η VT
A equação do díodo em polarização direta é dada pela fórmula seguinte: VD = Vγ + Rf ID Onde: VD - Tensão aos terminais do díodo, Vg - Tensão de arranque do díodo, Rf - Resistência direta do díodo (forward do inglês), cujo valor será baixo ou idealmente nulo, e ID - Corrente do díodo.
Quando o díodo está polarizado inversamente, o modelo é simplificado apenas por uma resistência, designada de resistência inversa. Como esta resistência é idealmente infinita, na realidade assume valores da ordem dos Megaohms, é usual representar um díodo polarizado inversamente como um circuito aberto. 9.2.2. Curva caraterística ideal Em muitas situações poder-se-á ajustar o comportamento do díodo ao seu modo de funcionamento ideal, que poderá ser representado pelas caraterísticas indicadas de seguida. A Figura 87 apresenta o gráfico tensão-corrente do díodo ideal. – Quando polarizada diretamente, a tensão de arranque será igual a 0V, sendo a sua resistência direta nula - comportamento de um interruptor fechado. Assim, podemos escrever: u = 0; i > 0. – Quando polarizado inversamente, a corrente inversa igual a 0A e a sua resistência infinita - Comportamento de um interruptor aberto. Teremos: u < 0; i = 0.
-1)
Onde: ID - Corrente do díodo, IS - Corrente de saturação, VD - Tensão do díodo, η - Factor de idealidade que depende do material (η=1 para o germânio e η=2 para o silício) e VT - Tensão térmica que é dada pela equação (k.T/q), onde k é a constante de Boltzmann (1,38 x 10-23 J/K), T é a temperatura em Kelvin (273,15+T [°C]) e q é a carga do eletrão (1,6 x 10-19 C). Para a temperatura de 25° C apresenta o valor de 25,8 mV (≈ 26 mV).
Tal como acontece para muitos outros componentes eletrónicos, é também possível transformar um díodo no seu esquema equivalente, de modo a facilitar a análise dos circuitos em que ele se encontra inserido. A Figura 86 apresenta o esquema equivalente de um díodo.
Figura 87. Caraterística tensão-corrente do díodo ideal.
Bibliografia do artigo –
A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Eletrónica (2.º volume), Porto Editora, ISBN 972-0-33052-5
–
C.R. Paul, S.A. Nasar, L.E. Unnewehr, “Introduction to Electrical Engineering – Second edition”, McGraw-Hill
Figura 86. Circuito equivalente de um díodo: polarização direta (a) e polarização inversa (b).
International Editions, ISBN 0-07-011322-X, 1992.
artigo prĂĄtico
Faça você mesmo Para a realização dos trabalhos pråticos que se seguem tornam-se necessårios alguns equipamentos de medida. Na impossibilidade de utilização dos mesmos, opte por realizar os trabalhos pråticos em software de simulação.
Objetivo: â&#x20AC;&#x201C;
Procedimento 1. VeriďŹ que, com a ajuda do multĂmetro, quais os terminais do transĂstor, emissor, coletor e base. Meça a sua resistĂŞncia direta e inversa e registe. â&#x20AC;&#x201C; Coloque o multĂmetro na posição de anĂĄlise de junçþes PN (escala de dĂodos);
Entender o funcionamento do transĂstor bipolar.
Lista de Materiais e ferramentas Tabela 1. Lista de Materiais e ferramentas.
LISTA DE MATERIAIS Protoboard
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Fios condutores Fonte de alimentação DC
electrĂłnica 06 2.Âş Trimestre de 2017
Paula Domingues Formadora nas ĂĄreas de EletrĂłnica, Â? yY $ z y> | ´ Â&#x201A;~ Â&#x2030; + Â&#x17E; pauladomingues47@gmail.com
Trabalho prĂĄtico nÂş 7: Funcionamento do transĂstor bipolar
VoltĂmetro
AmperĂmetro
TransĂstor BC548; BC558 ResistĂŞncia de 22 Ί; 2700 Ί Figura 2. Posição do multĂmetro para testar semicondutores.
2 Potênciómetros de 1 KΊ LISTA DE FERRAMENTAS Alicate de corte pequeno Alicate de pontas chatas
Fiura 1. Ferramentas necessĂĄrias.
â&#x20AC;&#x201C; â&#x20AC;&#x201C;
Coloque as pontas de prova no multĂmetro; Ligue a ponta vermelha a um dos terminais do dĂodo e a ponta preta ao outro terminal. t Se ĂŠ mostrado um determinado valor (geralmente baixo), signiďŹ ca que o dĂodo estĂĄ polarizado diretamente; t Se ĂŠ mostrado no visor do multĂmetro â&#x20AC;&#x153;OLâ&#x20AC;? , signiďŹ ca que o dĂodo estĂĄ polarizado inversamente.
artigo prático
–
Meça com o ohmímetro a resistência direta e a resistência inversa entre base-emissor e entre base-coletor de um transistor NPN BC548 e de um transístor PNP BC 558.
BASE - EMISSOR
constante (em 3V), através do potenciómetro de 1 K.
BASE - COLETOR
R Direta R Inversa
2. Realize a montagem prática do seguinte circuito:
VBE (V)
IB (MA)
IC (MA)
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,75
3. Varie a tensão BE através do potênciómetro de 10K, de acordo com a Tabela seguinte. Para cada caso, meça e anote a corrente de base, mantendo a tensão VCE
4. Com os dados da tabela anterior, construa a caraterística de saída do transístor IC = f( VCE). 5. Com os dados da tabela anterior, construa a caraterística de saída do transístor IB = f( VCE).
artigo prático
Trabalho prático nº 8: Funcionamento do transístor bipolar
4. Meça e anote na tabela os valores de: IB, IC, IE, VBE e VCE. IB IC IE VBE VCE
5. Monte o seguinte circuito:
Objetivo: Entender o funcionamento do transístor bipolar. 1. Monte o seguinte circuito:
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–
electrónica 06 2.º Trimestre de 2017
6. Meça e anote na tabela os valores de: IB, IC, IE, VBE e VCE. IB IC IE VBE VCE
2. Meça e anote na tabela os valores de: IB, IC, IE, VBE e VCE. IB
IC
IE
VBE
VCE
7. Calcule o valor do β, utilizando os valores de IB e IC, obtidos nas tabelas anteriores. Calcule o ganho médio.
3. Monte o seguinte circuito:
Bom Trabalho!
v
ELEMENTOS DE ELETRĂ&#x201D;NICA DIGITAL â&#x20AC;&#x201C; 40.ÂŞ EDIĂ&#x2021;Ă&#x192;O
55,20â&#x201A;Ź â&#x201A;Ź Autor: Francisco G. Capuano, Ivan Valeije Idoeta &EJUPSB ²SJDB t &EJĂ&#x17D;Ă?P *4#/ t / ÂĄ EF 1Ă&#x2C6;HJOBT -Ă&#x201C;OHVB 1PSUVHVĂ?T EP #SBTJM t 7FOEB online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
ConteĂşdo: Esta atualização do Elementos de EletrĂ´nica Digital objetiva principalmente atender Ă s recentes inovaçþes tecnolĂłgicas dessa ĂĄrea. Continuando com uma abordagem didĂĄtica, simples e objetiva, e com uma apresentação dos conceitos adequada Ă atual realidade de ensino. aborda: Sistemas de Numeração; Funçþes e Portas LĂłgicas; Ă lgebra de Boole e SimpliďŹ cação de Circuitos LĂłgicos; Circuitos Combinacionais; Flip-Flop, Registradores e Contadores; Conversores; FamĂlias de Circuitos LĂłgicos. Possui exercĂcios resolvidos e propostos reformulados e suas respostas. Ă?ndice: Sistemas de Numeração. Funçþes e Portas LĂłgicas. Ă lgebra de Boole e SimpliďŹ cação de Circuitos LĂłgicos. Circuitos Combinacionais - 1.ÂŞ Parte. Circuitos Combinacionais - 2.ÂŞ Parte. Flip-Flop, Registradores e Contadores. Conversores Digital-AnalĂłgicos e AnĂĄlogo-Digitais. Circuitos Multiplex, Demultiplex e MemĂłrias. FamĂlias de Circuitos LĂłgicos.
ELETRĂ&#x201D;NICA INDUSTRIAL (CIRCUITOS E APLICAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES)
electrĂłnica 06 2.Âş Trimestre de 2017
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35,91â&#x201A;Ź Autor: Gianfranco Figini &EJUPSB )FNVT t &EJĂ&#x17D;Ă?P *4#/ t / ÂĄ EF 1Ă&#x2C6;HJOBT -Ă&#x201C;OHVB 1PSUVHVĂ?T EP #SBTJM t 7FOEB online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
ConteĂşdo: A escolha dos assuntos leva em conta as indicaçþes do programa interpretado, porĂŠm, Ă luz dos desenvolvimentos tĂŠcnicos destes Ăşltimos anos, que tornaram obsoletos muitos dispositivos, tornando, ao invĂŠs, de emprego comum muitos novos componentes. O autor procurou endereçar o estudo a aplicaçþes tĂpicas, cujo conhecimento permitirĂĄ, por analogia, chegar Ă compreensĂŁo da maior parte das outras aplicaçþes. AlĂŠm do mais, manter a exposição o mais simples possĂvel, ďŹ xando, acima de tudo, num conhecimento descritivo dos fenĂłmenos que sĂŁo a base dos vĂĄrios dispositivos, de modo a facilitar a veriďŹ cação prĂĄtica e experimental dos fenĂłmenos propriamente ditos. Neste sentido, o texto dirige-se tambĂŠm a todos os tĂŠcnicos que desejam completar seus conhecimentos no campo das aplicaçþes industriais da eletrĂ´nica. Ă?ndice: RĂŞles eletrĂ´nicos. Alimentares estĂĄticos para circuitos de corrente contĂnua. Os ampliďŹ cadores operacionais e seu emprego. AmpliďŹ cadores de controlo de fase. Conversores e tiristores. Acionamentos a velocidade variĂĄvel, com motores de CC e conversores a tiristores. Dispositivos com tiristores de apagamento forçado. Circuitos lĂłgicos estĂĄticos.
DESIGN & ENGENHARIA â&#x20AC;&#x201C; DA IDEIA AO PRODUTO
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Autor: Carlos Relvas &EJUPSB 1VCMJOEĂ&#x17E;TUSJB t &EJĂ&#x17D;Ă?P *4#/ t / ÂĄ EF 1Ă&#x2C6;HJOBT -Ă&#x201C;OHVB 1PSUVHVĂ?T t 7FOEB online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
ConteĂşdo: Quais os mĂŠtodos e ferramentas necessĂĄrias para transformar uma ideia original de um produto desde a sua conceção Ă produção fĂsica? Como transformar uma â&#x20AC;&#x153;brilhanteâ&#x20AC;? ideia em algo como um produto? Existem dois principais fatores envolvidos. Os elementos do design que geram a ideia e a transformam num produto e os elementos da engenharia necessĂĄrios para a desenvolver e transformĂĄ-la num produto capaz de ser produzido e comercializado. O processo de desenvolvimento de produto implica a integração de diferentes ĂĄreas do saber e ĂŠ multidisciplinar, pois envolve nĂŁo sĂł o design e a engenharia, mas tambĂŠm o marketing, entre outras, mas todas devem efetivamente â&#x20AC;&#x153;falar uma linguagemâ&#x20AC;? comum. Este documento apresenta um mĂŠtodo para adaptar um conjunto de ferramentas de desenvolvimento conceitual e da engenharia, que podem ser usadas em todas as disciplinas relacionadas com a ĂĄrea de desenvolvimento de produto. Ă?ndice: Introdução. Requisitos cliente e modelo de Kano. EspeciďŹ caçþes de produto e QFD. AnĂĄlise funcional. Arquitetura de produto. Ferramentas de geração de ideias. Ergonomia e projeto. AnĂĄlise do modo de falha, seus efeitos e criticidade (FMEA). O CAD e o projeto. A prototipagem.
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nota técnica
a nossa energia Josué Morais, Diretor Técnico
nota técnica 144 a nossa energia reportagem 145 empresas do setor presentes na Tektónica 2017 149 KNX apresenta ETS Inside 151 Siemens Automation Days 153 M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8 entrevista 157 Benilde Magalhães, TEV2: “TEV2 tem estado em constante desenvolvimento e crescimento” informação técnico-comercial 159 OSRAM: lançamento do mais pequeno LED infravermelho com observação lateral 161 TEC IT: qualidade, investigação, inovação, desenvolvimento 165 ABB: EVgo e a ABB implementam o primeiro posto de carregamento rápido de 160 veículos elétricos de alta potência 167 Quitérios: Centralização de Contagem formação 169 entrada estabelecida a partir de uma instalação coletiva (1.ª Parte)
Há 20 anos atrás vislumbrava-se, como que profecia, que no futuro a energia a utilizar seria elétrica e a produção de energia seria nuclear. A primeira parte da “profecia” confirma-se, com a eletricidade a tomar conta da maioria das utilizações, incluindo ultimamente também os veículos automóveis. A Noruega é pioneira na mobilidade elétrica, onde 40% dos automóveis em circulação são já movidos com tração elétrica. Nas utilizações domésticas os eletrodomésticos são praticamente todos elétricos e os equipamentos a gás e a gasóleo estão a perder terreno para muitos equipamentos elétricos, quer nos fogões quer no aquecimento central, com as placas de indução e as bombas de calor a tomar posição privilegiada onde a utilização do gás foi predominante durante muitos anos. Felizmente, a segunda parte da “profecia” não se confirmou até agora, apesar de ainda existir uma esperança de que os perigos da energia nuclear venham a ser minimizadas com outro processo de fusão, nomeadamente a dita fusão a frio, o que colocaria a energia nuclear outra vez na agenda, dados os baixos custos de produção que apresenta. Temos assistido a uma crescente capacidade de produção pela via renovável, que nos traz entretanto problemas no controlo e equilíbrio da rede devido à intermitência quer do vento na energia eólica, quer da energia fotovoltaica pela interposição das nuvens entre o Sol e os painéis fotovoltaicos, impondo a necessidade de centrais convencionais com capacidade de reação rápida na reposição da potência de consumo. Este cenário afasta para já o total abandono de centrais convencionais do tipo Ciclo Combinado que em Portugal funcionam com gás natural e carvão. É certo que as podemos substituir por centrais hídricas, estas também um recurso renovável, porém a potência de ponta e a também intermitência dos anos hidrológicos, com anos mais húmidos a contrastar com outros mais secos, nem sempre torna possível recorrer à hidraulicidade. Entretanto a aposta feita nas energias renováveis e na eficiência energética veio conduzir a outra realidade, com a produção de eletricidade a ter agora uma componente renovável assinalável no planeta. Portugal encontra-se na vanguarda da produção de energia elétrica pela via renovável, com cerca de 44,6% no ano de 2015, que nos colocava na 4ª posição no ranking de países da União Europeia. Na eficiência energética ainda há muito a fazer, mas o caminho traçado irá com certeza produzir os efeitos desejados. Continuamos no bom caminho. E o Planeta agradece!
ITED 173 sistema de receção S/MATV
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reportagem
empresas do setor presentes na Tektónica 2017 PROCURA DE EFICIÊNCIA ANIMA SOLAR FOTOVOLTAICO Texto e fotos por Carlos Alberto Costa
A TeKtónica 2017 reuniu durante três dias no Parque das Nações, em Lisboa, mais de 400 expositores de materiais e equipamentos para construção. Entre as empresas dedicadas ao setor solar fotovoltaico presentes no evento domina a expectativa positiva para os negócios deste ano. A edição 2017 da Tektónica, que decorreu entre 3 e 6 de Maio na Feira Internacional de Lisboa (FIL), ocupou uma área superior a 30 mil metros quadrados registando um acréscimo de 25% no número de expositores, com forte adesão nos setores de máquinas e equipamentos para a construção e obras públicas. Segundo os organizadores do que é considerado o mais importante certame anual do género em Portugal, “este interesse empresarial reflete o dinamismo que o setor começa a revelar, nomeadamente no que se refere à construção nova”.
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As revistas do Grupo CIE, em particular “o electricista” e a “renováveis magazine” marcaram presença no evento com um stand próprio. Embora as empresas de materiais de construção estivessem em maioria no número de expositores e área ocupada, é também de destacar a presença de empresas de equipamentos e novas tecnologias solares fotovoltaicas. Eficiência é a palavra-chave para
as empresas do setor. Está no centro das preocupações dos fabricantes e distribuidores de tecnologias e equipamentos e, igualmente, surge à cabeça das exigências dos utilizadores. No contexto do mercado ibérico, a avaliar pelas opiniões que recolhemos, Portugal ganha importância sobretudo ajudado por uma estratégia mais orientada e eficaz e uma legislação mais acolhedora quando comparada com a espanhola.
NOVIDADES 2017 A Colômbia, onde se verifica uma interessante taxa de crescimento e aumento de consumo e poder de compra foi o país convidado para a 19.ª edição da Tektónica. De salientar também na edição de 2017, o Programa Hosted Buyers TEKTÓNICA 2017. Através de parcerias com o AICEP Portugal Global, embaixadas, câmaras de comércio e outras entidades, trouxe a Portugal visitantes provenientes de mercados dos países da CPLP, de Marrocos, da Colômbia, de Espanha, da Arábia Saudita, do Qatar, dos Estados Unidos, de França, entre outros, reforçando deste modo a missão da entidade organizadora da Tektónica, a Fundação AIP, na sua missão de apoio à internacionalização das empresas portuguesas. A 19.ª edição da Tektónica decorreu em simultâneo com o Segurex – Salão Internacional de Protecção, Segurança e Defesa.
reportagem Miguel Rodrigues destaca no portefólio da empresa, pelo seu caráter inovador, “as baterias LG de lítio para todo o setor residencial com capacidade de 3, 6 ou 10 quilovátios, totalmente integradas no sistema SMA, diretamente ligado à rede e monitorizado através do portal SMA”. A AS Solar Ibérica distribui produtos fotovoltaicos para clientes profissionais, instaladores, promotores e engenharias em Espanha e Portugal. Fronius, Kostal e SMA fazem parte do diversificado portefólio de equipamentos comercializados pela empresa.
CHATRON
ATERSA
em Espanha onde o mercado caiu fortemente. Portugal soube desenhar uma estratégia acertada no meu entender, mantendo um mercado fotovoltaico bem estruturado, o que o tornou também muito atrativo”, refere Luis Arminio.
AS SOLAR
Uma das empresas presentes na Tektónica, a ATERSA, do grupo espanhol Elecnor, com mais de três décadas de experiência nos setores da energia, telecomunicações e meio ambiente, desenvolve, fabrica e comercializa todas as componentes necessárias para configuração de sistemas solares fotovoltaicos (módulos solares, sistemas de regulação e controlo, reguladores, inversores, sistemas de bombagem de água, entre outros). Luis Arminio, do departamento comercial da ATERSA, disse à “renováveis magazine” que a presença na Tektónica correspondeu “ao interesse em desenvolver contactos com empresas e operadores que atuem no mercado das instalações de autoconsumo, Unidades de Produção para Autoconsumo (UPAC) e de Pequena Produção (UPP)”. A ATERSA está presente no mercado português há mais de 15 anos e a empresa, que também distribui marcas como a SMA (inversores solares e sistemas de monitorização para sistemas fotovoltaicos) e Kostal (inversores), pretende reforçar essa presença. “Temos uma presença relevante no mercado português, onde já somos um dos principais fornecedores de equipamentos solares fotovoltaicos e pretendemos manter e incrementar esta presença que se desenvolveu bastante nestes anos, de forma estável e sustentável, diferente do que aconteceu
A AS SOLAR pretendeu, com a sua presença na Tektónica 2017, potenciar contactos, aproveitando até o que Miguel Rodrigues, Sales Manager, considera a “presença limitada de empresas do setor fotovoltaico nesta edição da feira”. “Comunicámos a presença na feira a todos os nossos clientes em Portugal e tivemos bastantes visitas no evento. As expectativas para os negócios durante este ano são muito positivas, trabalhamos há muito tempo neste mercado que está muito mais desenvolvido aqui do que em Espanha e por isso a empresa tem direcionado as suas atenções para Portugal, sendo que atualmente 70% da nossa atividade da empresa é realizada no mercado português. As expectativas que temos para 2017 são boas, sobretudo nos módulos de alta eficiência, que é um segmento que se está a desenvolver de forma muito boa, com uma procura muito focada em produtos de qualidade”, acrescenta o responsável da AS SOLAR.
Outra das presenças notadas na Tektónica foi a CHATRON - Equipamentos Electrónicos Lda. Sedeada em Vale de Cambra, uma das regiões mais industrializadas do país, esta empresa iniciou a sua atividade como instaladora e mais tarde como importadora e exportadora de sistemas de climatização doméstica e industrial. A inauguração de uma nova fábrica permitiu um salto em frente rumo ao fabrico e desenvolvimento de novos produtos e equipamentos de elevada eficiência energética nas áreas da climatização, ventilação solar fotovoltaica, transmissão de iluminação natural e iluminação LED integrada. Em declarações à “renováveis magazine”, Carlos Brandão, responsável comercial da CHATRON, confirmou que a presença na feira decorreu em linha com as expectativas, beneficiando também do impacto que resultou do primeiro prémio no concurso ‘Inovação’, atribuído ao tubo solar Soled desenvolvido pela empresa. “Esperamos contribuir para alargar a nossa aplicação no setor industrial, mas também no setor doméstico com uma forte relação com a arquitetura, pois este produto destina-se, sobretudo, a projetos com arquitetura e estamos muito satisfeitos com o acolhimento demonstrado nesse aspeto. O Soled vem na linha do tubo solar, que já é um dos nossos principais produtos, e surge também no seguimento da preocupação com a eficiência energética, pois vai permitir fazermos projetos completamente autónomos em termos de iluminação, com programação inteligente das capacidades e funções do equipamento, www.oelectricista.pt o electricista 60
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reportagem de forma a maximizar a eficiência em termos de cargas e disponibilidades energéticas”, explica Carlos Brandão. “Este é um produto que nos possibilita um acréscimo de visibilidade no mercado, mas continuamos a apostar no restante portefólio. Essencialmente, a nossa empresa vive da inovação e todos os produtos que comercializamos foram desenvolvidos nesse contexto. Em relação ao mercado, considero que tem evoluído de forma favorável, por um lado porque a ‘caça ao subsídio’ que durante algum tempo alimentou as motivações para a instalação vem sendo substituída pela convicção de que estamos perante equipamentos e tecnologias eficientes, sustentáveis, inovadoras e capazes de conseguir poupanças. Essa é a grande vantagem do momento atual de mercado e isto é válido para todos os produtos com alto desempenho e eficiência energética”, conclui o responsável comercial da CHATRON.
mento e, portanto, as expectativas são boas”, explica a responsável da DONAUER. O portefólio da DONAUER continua a apostar na comercialização de painéis solares topo de gama e dispõe agora de microinversores trifásicos com monitorização independente nos painéis, aumentando dessa forma a eficiência na gestão do sistema e permitindo uma manutenção focalizada na instalação em caso de necessidade, uma solução “inovadora que o mercado tem aceite muito bem”, refere Ana Cristina Arnedo.
IDR – DOMÓTICA E ROBÓTICA
DONAUER
A DONAUER opera nas áreas de energia fotovoltaica e solar térmica. Com sede em Venda do Pinheiro, Mafra, a empresa realiza projetos de energia solar térmica, fotovoltaica, microprodução, minigeração, off-grid e autoconsumo e implementa também projetos internacionais de grande escala. Recentemente, a empresa lançou uma gama completa de sombreadores solares integrados que acrescentam à função original a fácil integração de outras valências, como sejam o sistema de recarga de veículos elétricos e os sistemas isolados de produção de energia. Ana Cristina Arnedo, gerente da DONAUER, justifica a presença na Tektónica como tendo um objetivo “institucional e de promoção de imagem”. “Este ano optámos por este sombreador e por isso escolhemos um espaço exterior. Temos estado na Tektónica há longos anos e este ano não acho que tenha havido mais visitantes do que em outras ocasiões. No entanto, isso não é necessariamente sinal de bons ou maus negócios. Em relação ao mercado solar fotovoltaico, todos os players do mercado notam que há maior interesse e que está a desenvolver-se bastante. Em finais do ano anterior já se notou algum desenvolviwww.oelectricista.pt o electricista 60
A automação residencial é um dos segmentos com maior potencial de crescimento num contexto de recuperação da construção e remodelação urbanas. A iDR – Domótica i Robótica, do Grupo SNC Lda., empresa de automação industrial fundada em 1997, fornece soluções ‘chave-na-mão’ e de manutenção para o setor residencial e empresarial. “Este é o sétimo ano consecutivo em que marcamos presença na feira, que é um evento referência, o maior ligado à construção, e para nós, como distribuidores de domótica, faz todo o sentido marcar presença para divulgar produtos, receber parceiros, fazer reuniões com potenciais clientes e novas parcerias, quer para Portugal, quer para o mundo
lusófono, onde também trabalhamos”, diz-nos Carlos Santos, coordenador do departamento comercial da iDR. Sobre a expectativa para os negócios de empresa em 2017, Carlos Santos admite que possa superar o ano anterior: “Contamos também com a feira para alavancar e dinamizar estas perspetivas que temos. A grande fatia, cerca de 80%, virá previsivelmente do mercado residencial, habitação nova, mas temos também uma forte procura – estamos aliás envolvidos em projetos de referência em Lisboa e Leiria – no mercado da reabilitação”. “Neste momento estamos a implementar soluções de ‘check in’ deslocalizado, ou seja, apartamentos para alugar em que não é preciso uma pessoa em permanência no local, pois os acessos são fornecidos e trabalhados remotamente através do software da ‘control tower’ em que podemos gerir até 250 edifícios agregados no mesmo software. É um produto inovador, estamos a construir uma smart gride onde podemos, não só controlar os acessos ou dar acessos a hóspedes utilizadores, mas também controlar a segurança, os alarmes, a temperatura ou a otimização de gastos energéticos”, explica-nos Carlos Santos. “Em termos de mercado, e estou a falar agora numa perspetiva mundial, prevê-se um crescimento sustentado, cada vez se fala mais na Internet das Coisas, todos queremos controlar o que se passa quando estamos fora, otimizar o consumo energético e manter a casa segura. No caso da Teletask, a marca com que trabalhamos, permite dois níveis de segurança, por um lado o serviço de cloud encriptada, TLS, o mesmo que a banca online utiliza, ou, se quisermos, podemos usar uma encriptação própria, VPN, que muitas empresas utilizam, uma rede privada ainda mais encriptada para aumentar a segurança. Não se trata só de ligar casas à Internet, é preciso também garantir que a comunicação é segura”, conclui o responsável do departamento comercial da iDR.
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KNX apresenta ETS Inside A DOMÓTICA ‘AMIGA’ DO UTILIZADOR Texto e fotos por Carlos Alberto Costa
O ETS Inside, uma ferramenta de programação para o protocolo KNX, aproxima tecnologia e utilizador final, permitindo controlar um conjunto de funções em unidades residenciais ou no interior de edifícios de menor dimensão. É a via de aproximação a um mundo que respira tecnologias da informação. A Associação KNX Portugal apresentou oficialmente em Portugal o ETS Inside, uma derivação do ETS Profissional desenvolvida para corresponder ao aumento da procura no mercado da domótica em segmentos residenciais ou em edifícios de menor dimensão, eliminando barreiras de uso para o utilizador final. Na apresentação que decorreu no dia 11 de maio, no auditório da ATEC - Academia de Formação, em Palmela, estiveram presentes cerca de 40 pessoas, entre instaladores e integradores associados da KNX. Na ocasião foi exibida uma mensagem do presidente da KNX Internacional, Franz Kammerl, e foi também possível conhecer soluções e equipamentos dos parceiros KNX. Com uma arquitetura técnica ‘user-friendly’, o ETS Inside é uma ferramenta de software oficial da Associação KNX que permite personalizar totalmente as caraterísticas da
unidade residencial ou do edifício, quer se trate de automatizar sistemas para iluminação, estores, aquecimento e arrefecimento ou mesmo garantir a segurança espacial, abrindo esse controlo ao utilizador. Baseando-se no líder de mercado ETS Professional, que continuará a ser a referência do protocolo KNX, a nova ferramenta é controlada por uma aplicação e pode ser acedida através de um computador, tablet ou smartphone. Numa pequena introdução sobre a Associação KNX Portugal, António Ribeiro da Costa, que no dia da apresentação do ETS Inside ainda era o presidente em exercício - entretanto foi substituído no cargo por Fernando Ferreira – salientou a crescente dimensão internacional da KNX, que agrega já 410 fabricantes, 68 mil parceiros e 130 centros de formação certificados distribuídos por 41 países.
NOVA DIREÇÃO A Associação KNX Portugal tem nova direção. Fernando Ferreira tomou posse em 12 de maio, substituindo no cargo António Ribeiro da Costa. Convidado a encerrar a sessão de apresentação do ETS Inside, agradeceu o trabalho da direção anterior, alertando para a necessidade de “criar dimensão na associação, ganhando dessa forma massa crítica”. A nova direção presidida por Fernando Ferreira (Schneider Electric) é ainda composta por Carlos Lima (ABB), vice-presidente, António Andrade (Jung), secretário, Pedro Abreu (Hager), vogal, e André Miguel Cabral (Sisint), vogal.
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“Os edifícios são hoje responsáveis por mais de 40% do consumo de energia e por cerca de 20% das emissões de gases com efeito estufa. Os conhecimentos de que dispomos permitem-nos saber que ao utilizarmos KNX nos edifícios conseguimos ter elevadas reduções de consumo energético. Cerca de 40% se tivermos o controlo da luz solar sobre as fachadas, até 50% se tivermos controlo de presença, até 60% se associarmos controlo de presença e de iluminação. Portanto, o nosso objetivo é criar sistemas que permitam poupar energia. E isso é bom para as cidades, pois elas consomem dois terços da energia produzida no Mundo”, assinalou António Ribeiro da Costa.
O MUNDO FOTOVOLTAICO “Por outro lado estamos perante um forte aumento da procura da mobilidade elétrica, com o correspondente aumento das necessidades energéticas. Os estudos feitos revelam que até 2030 teremos em circulação o dobro dos carros que existem hoje e uma parte substancial será de veículos elétricos que vai ser necessário carregar. Mas, para isso é preciso produzir energia, armazená-la e disponibilizá-la quando necessária. O grande paradigma que se discute hoje é se fazemos grandes centrais de energia ou se trabalhamos mais em microprodução e microstockagem, para poder responder às necessidades. Uma forma de resolver isto será por via fotovoltaica, mas, depois, temos a necessidade de injetar e gerir essa energia na rede, armazená-la e consumi-la em auto-produção. Isto coloca desafios importantes à rede. A deslocalização centralizada da produção de energias renováveis exige uma alteração do conceito
reportagem DOMÓTICA SMART O ETS Inside foi pensado para permitir a realização de projetos KNX de forma simples, sem requerer treino intensivo. A gama de funcionalidade de operação corresponde à maioria dos casos de uso, sendo possível projetar e comissionar projetos pequenos e de média dimensão. Isto corresponde à média das aplicações KNX nos edifícios residenciais, comerciais e públicos. Todos os meios de comunicação (TP, IP, RF e PL) são suportados. Em qualquer altura, projetos criados com o ETS Inside podem ser sincronizados com o ETS Profissional, em geral para estender uma instalação KNX a uma topologia mais complexa com mais algumas linhas ou para usar dispositivos que requeiram parametrizações muito extensas. Controlável com toque do dedo em vez do clique no rato, o ETS Inside é intuitivo e adaptado para os displays dos iPads, iPhones, tablets Android e Windows, entre outros. É ainda possível que um integrador de sistemas desenhe o projeto com o ETS Profissional e o sincronize posteriormente com o dispositivo do ETS Inside. A partir daí o instalador elétrico mantém o projeto para o seu cliente. Os clientes finais podem pedir ao seu instalador elétrico para desbloquear certos parâmetros – mantendo os mesmos níveis de segurança para o cliente – para que ele próprio possa realizar pequenas modificações em qualquer altura (luminosidade, temporizações, comandos horários, cenários de iluminação...).
da gestão do edifício, do próprio edifício, da comunicação de todos os órgãos dentro do edifício e também das redes. Para termos cidades inteligentes temos que gerir bem os edifícios e a mobilidade, desenhar redes que se consigam adaptar a todas estas novas necessidades, saber integrar redes de energias renováveis dentro do edifício e geri-las através do protocolo KNX”, referiu o orador. “O objetivo do KNX é que possamos viver em cidades cada vez mais modernas e amigas do ambiente. Como? Já o fazemos hoje, já controlamos a iluminação, os estores e persianas, sistemas de segurança, gestão de energia, sistemas de AVAC, e podemos monitorizar as instalações em qualquer parte do mundo, podemos controlar a microprodução, gerir o seu consumo e stockagem. E depois temos todas as outras coisas que o KNX sempre fez, que é o comando audio/vídeo, o comando dos eletrodomésticos, etc. Precisamos que os sistemas KNX sejam cada vez mais utilizados nos edifícios e nas instalações, precisamos de aumentar nas instalações existentes a possibilidade de utilizar
o KNX por radiofrequências, empregando sistemas de comunicação cada vez mais seguros, encriptando os dados de comunicação quando esta comunicação é feita à distância ou ligando o nosso sistema a sistemas partilhados, nomeadamente as redes da Internet”, concluiu António Ribeiro da Costa. Franz Kammerl, presidente da KNX Internacional, enviou uma vídeo-mensagem transmitida no decorrer da sessão de apresentação do ETS Inside, explicando que a nova ferramenta “abre um novo campo de oportunidades a quem trabalha com estes sistemas”. “Mais produtos, melhor e mais fácil configuração, mais acesso ao sistema, uma melhor partilha de informação a partir de dispositivos móveis. Além disso, possibilita que mais parceiros possam trabalhar com o protocolo KNX tendo acesso mais fácil com uma seleção e configuração de produtos mais simples”, referiu Franz Kammerl. O presidente da KNX Internacional salientou, porém, que o ETS Profissional continua a ser a ferramenta mais importante e que a as-
ETS QUE COMUNICA Em declarações à revista “O Electricista”, media partner KNX, Rui Horta Carneiro explicou que “o ETS Inside é uma ferramenta mais virada para instalações tendencialmente mais simples.” “Estamos a falar de um sistema de programação mais simples, mais acessível, embora ambos os ETS comuniquem entre si, pois é possível começar a fazer a programação do edifício com ETS Inside e mais à frente continuar com o ETS Profissional. Em todo o caso tem havido uma alteração significativa no protocolo KNX ao longo do tempo, no sentido de progressivamente facilitar que os utilizadores finais, mesmo sem nenhum conhecimento técnico, sejam capazes de alterar os parâmetros do seu edifício, seja a iluminação, os estores, a climatização ou a segurança, com base numa consola ou até no seu telemóvel, do outro lado do mundo”, acrescenta o secretário Executivo da Associação KNX Portugal. Sobre o mercado atual da domótica, Rui Horta Carneiro considera que está em crescimento rápido: “há uma crescente necessidade de edifícios energeticamente sustentáveis, preparados para serem atualizáveis, que possam interagir com outros edifícios, redes elétricas, telecomunicações, segurança, etc. O KNX dá uma resposta muito positiva, integrada e simples a essa necessidade de gestão integrada.”
sociação está a trabalhar intensamente para “fazer chegar a KNX à Internet das coisas, para levar a KNX a uma futura definição e a um ambiente de sistema devidamente comprovado e com mais eficiência”. “Fazer parte do mundo da Internet das coisas é essencial para a KNX, pois somos o protocolo número 1 do Mundo dedicado aos edifícios inteligentes”, declarou Franz Kammerl na sua mensagem. Paulo Martins, da ATEC, especialista em robótica e automação, um dos oradores na apresentação do ETS Inside, falou da evolução das soluções KNX e da arquitetura técnica da nova ferramenta, demonstrando o funcionamento do equipamento e a criação de um projeto.
APROXIMAR-SE DO UTILIZADOR Rui Horta Carneiro, secretário-executivo da KNX Portugal, respondendo a um dúvida vinda da assistência, sugerindo que o ETS Inside poderia representar uma ameaça, prejudicando os integradores que investiram na formação direcionada para a vertente mais complexa do protocolo, explicou que “o ETS Profissional continuará a ser a ferramenta de base para os projetos, sendo o ETS Inside uma derivação que continuará a ser desenvolvida e melhorada”. “O ETS Inside destina-se a projetos de menor envergadura, e por ser uma derivação simplificada da ferramenta principal não pretende, em nenhuma circunstância, substitui-la ou substituir o trabalho do programador da instalação. A perspetiva correta para analisarmos o ETS Inside é a de que se destina a alargar mercado, e na base deste alargamento há a necessidade que corresponde a um caminho que o KNX tem vindo a percorrer no sentido da aproximação às tecnologias de informação. O KNX tem que integrar-se nesta tendência no que ela tem de simplificação de acesso, não só na perspetiva de ajudar os profissionais para que tudo possa ser mais intuitivo e para que possam também aumentar o seu foco no cliente e na solução final e não tanto nos problemas técnicos relacionados com a programação, mas, também, sejamos honestos, num sentido de aproximação ao próprio utilizador final”, disse Rui Horta Carneiro. “No limite só estamos aqui porque temos lá fora clientes e utilizadores finais que compram as nossas soluções. Todos nós, incluindo fabricantes e instaladores dependem disso. Para tal, o utilizador precisa de compreender o sistema e de ter alguma intervenção, e também aí a KNX tem que encontrar respostas para clientes cada vez mais exigentes, que gostam de perceber minimamente que soluções estão a comparar”, acrescentou o secretário Executivo da Associação KNX Portugal. www.oelectricista.pt o electricista 60
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Siemens Automation Days MOLDAR A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA INDÚSTRIA 4.0 Por Marta Caeiro
“Num mundo cada vez mais digital, a indústria não é exceção. Todos os dias surgem novos desafios, mas também grandes oportunidades, e é fundamental que as empresas percebam qual o caminho a percorrer para não perderem o comboio da era digital”.
A Siemens realizou nos dias 30 de maio e 1 de junho mais uma edição dos Siemens Automation Days. Sob o lema “Set the pace for digitalization!” (Definir o ritmo da digitalização!), este é um evento que pretende dar a conhecer as soluções que tornam o mundo digital numa realidade, permitindo às empresas reduzir o tempo de chegada ao mercado, ampliar a flexibilidade da produção customizada, aumentar a qualidade dos produtos e serem mais eficientes, ao mesmo tempo que se tornam cada vez mais seguras. Numa era em que existem desafios sem precedentes e também grandes oportunidades, uma pergunta lidera a palestra: ‘Qual o caminho para se tornar uma empresa digital?’. A revista “o electricista” juntou-se à equipa Siemens, seguindo o evento no lugar do Freixieiro, freguesia de Perafita, no dia 1 de junho. António Silva Amaral, responsável de Automação da Siemens, começou com os devidos agradecimentos, perante uma audiência atenta. “Vamos trabalhar em conjunto e traçar o rumo em direção à empresa digital!”, sublinhou.
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O Automations Days, que marca este ano a sua terceira edição, está alicerçado em vários workshops tecnológicos. “São demonstrações das capabilidades dos nossos sistemas. Este é um evento que começou verdadeiramente com cariz interno, ou seja, com o cariz dos colegas da Siemens, dando a conhecer melhor as nossas soluções, produtos, tendências, inovações… de forma que nós, perante os clientes, saibamos responder melhor àquilo que são as propostas de valor que estes novos produtos aportam. Fizemos também uma versão direcionada para o exterior, para os nossos clientes, para poderem conhecer melhor essas mesmas propostas de valor”. O evento destina-se igualmente aos
‘end-users’ (clientes finais), que são também eles conhecedores destas novas tendências e de “como nós, enquanto companhia ‘trendsetter’ nesta área industrial, estamos a fazer as coisas e como pensamos fazê-las no ‘near future”. Assim, o objetivo do Automation Days, refere Silva Amaral, é “todos respirarmos um pouco daquilo que é hoje a nossa oferta atual, aquilo que pensamos que vai ser o dia de amanhã, discutirmos também as dificuldades e sabermos todos como é que podemos tirar mais sumo das nossas soluções”. Durante a sua intervenção inicial, o engenheiro responsável de Automação fez um apanhado da evolução tecnológica até aos dias de hoje, mantendo a ponte sob a Siemens. A 4.ª Revolução Industrial está aí e, com ela, o desafio da digitalização. O maior desafio de todos, afirma Silva Amaral, “é tornar o desafio uma oportunidade para as empresas e perceber que nós podemos ver isto exactamente pelo uso da tecnologia adequada. Esta é uma oportunidade para aumentar a rentabilidade das empresas; o contexto hoje é cada vez mais exigente, os nossos consumidores são cada vez mais exigentes, querem ciclos de vida e ciclos de inovação cada vez mais curtos e isso irá obrigar as empresas a reagirem”. Salientou ainda a importância de vencer o desafio 4.0 e a forma como a 4.ª Revolução Industrial está a alterar o modo como vivemos, também no contexto industrial: “Temos que ter esta ‘mindset’aberta e moderni-
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zar o processo produtivo. A qualidade na era digital ainda é mais importante do que antes, porque se algo corre mal, toda a gente fica a saber. Portanto, o software e a digitalização podem ajudar-nos a conseguir níveis de qualidade mais elevados. ‘Ciber-security’ é um tema das próximas décadas. A Siemens tem já um departamento que cuida destas matérias”.
INTEGRATED MOTION ENGINEERING Francisco Correia e Beatriz Salvador conduziram o primeiro workshop da manhã, que versou sob o tema ‘Integrated Motion Engineering’. Fazendo um paralelismo com o ciclismo de pista, onde cada equipa tem que
estar sincronizada para atingir o objectivo final, os participantes tiveram a oportunidade de se envolverem numa prova de ciclismo virtual. Formaram-se duas equipas de quatro elementos que após o apito de partida tiveram que completar duas voltas à pista . O objectivo era seguir o Master de forma a haver sincronismo entre os diferentes elementos da equipa. “É esta liberdade de movimentos que acabamos por ver no ciclismo, que podemos aplicar nas nossas soluções ou máquinas, e vai traduzir-se numa maior flexibilidade. Na conceção de arquiteturas com o S7-1500T, iniciamos a configuração do drive e, uma vez que trabalhamos sob a plataforma do TIA Portal, uma única ferramenta de engenharia, ao criarmos o objeto tecnológico no nosso
PLC ele vai integrar isto na programação do PLC e passará a executar e a ser o controlador da rede. Esta eficiência e controlo, no final do dia, acaba por nos conduzir sempre a uma maior produtividade. Muitas vezes falamos no conceito da digitalização, o que nos conduz a um aumento da produtividade do nosso dia a dia”, explicou Francisco Correia, product manager do S7-1500 da Siemens. Este foi um workshop mais dedicado a fabricantes de máquinas, onde o tema do motion control foi abordado em conjunto com a componente de automação da Siemens. O tema IoT (Internet of Things) como parte da Indústria 4.0, fez também parte do workshop: “A Siemens lançou recentemente no mercado um gateway inteligente para ambientes industriais. Estão disponíveis duas versões: o IoT 2020 – para fins educacionais, como instituições de ensino e formação; e o IoT 2040 – mais dedicado à indústria em geral.(…) O OPC UA (Unified Architecture) vai acabar por ser o OPC standard para esta nova era da digitalização e hoje, para o S71500, temos a possibilidade de ter OPC UA server, ou seja, o S7-1500 pode ser utilizado como um servidor e acedido a partir de outros equipamentos, independentemente do fabricante, para troca de informações”, explicou Francisco Correia. Seguiram-se no decorrer do dia outros três workshops: ‘Integrated Engineering’, conduzido por Cristina Sousa e Lara Simons, voltado diretamente para o TIA Portal da Siemens e onde as novidades dos novos opcionais da versão 14 do TIA Portal foram expostos; ‘Digital Workflow’, expondo os mais recentes softwares PLM adquiridos pela Siemens; e ‘Transparent Operation’, voltado para o MindSphere, sistema operativo aberto de IoT baseado em Cloud.
Em declarações à revista “o electricista”, António Silva Amaral recorda os propósitos iniciais deste evento, salientando também o impacto da 4.ª Revolução Industrial na esfera industrial: “O Automation Days foi desenhado para ser um evento interno e de cariz tecnológico. Todavia, esta edição de 2017 é particularmente inovadora porque estamos a viver esta era da 4ª Revolução Industrial e da Digitalização, o que tem também impacto na esfera industrial e vai revolucionar bastante a forma de estar das empresas no amanhã”. Para o responsável de Automação da Siemens, o importante, conforme nos referiu, “é ver a digitalização como uma oportunidade para crescermos amanhã e termos mais competitividade no nosso tecido industrial português. Há que tentar, com a revolução industrial cimentada com a tecnologia, novos modelos de negócio para recuperar a competitividade, trazendo a tecnologia de volta para a Europa”. Quando questionado acerca do caminho para a Siemens se tornar uma empresa digital, Silva Amaral aponta o “aumento da competitividade da cadeia de valor nas nossas indústrias” como uma das estratégias mais eficientes da empresa. Paralelamente, acrescenta a importância de “adotar uma série de softwares e portefolios que acrescentem valor nas nossas indústrias; reduzir o time-to-market, aumentar a qualidade com os softwares apropriados – e a Siemens de facto tem, nessa matéria, uma visão única ao longo de toda a cadeia; não esquecer a eficiência produtiva; fazer auditorias energéticas apropriadas; reduzir os custos da produção e aumentar a vantagem competitiva”. Em jeito de conclusão, Silva Amaral afirma: “O desafio é sempre o mesmo: sermos inteligentes para inovar de forma disruptiva, para estarmos à frente continuamente”.
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M&M celebra 10 anos do EPLAN Electric P8 O FUTURO É AUTOMÁTICO E JÁ HÁ QUEM PREPARE AS FERRAMENTAS PARA QUE TAL ACONTEÇA… texto e fotos por Carlos Alberto Costa
A M&M Engenharia assinalou dez anos do software de automação industrial EPLAN Electric P8. O evento teve lugar na ATEC – Academia de Formação, em Palmela, reunindo parceiros de negócio e outros convidados. Dez anos é muito tempo, muitos dias, muitas horas, repetia o refrão do sucesso que Paulo de Carvalho gravou na década de 80. O EPLAN Electric P8 não é um poema nem uma partitura mas, tal como a música, tem harmonia, escala, logaritmos, enfim, muita matemática e um CV com dez anos de experiência atualizada à medida das exigentes solicitações da engenharia industrial, impondo-o hoje como uma potente ferramenta integrada de planeamento, gestão e operação de automatismos complexos. Foi para assinalar esta jornada de êxito que a M&M Engenharia, distribuidora oficial do EPLAN em Portugal, reuniu parceiros de negócio e outros convidados num evento comemorativo realizado a 7 de abril nas instalações da ATEC – Academia de Formação, em Palmela.
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“O FUTURO ESTÁ PRÓXIMO…”
Em declarações à revista “robótica”, José Meireles considera que o atual momento de mercado transmite algum otimismo face à tendência positiva das empresas para se modernizarem e concorrerem nos mercados internacionais. “Os nossos melhores clientes estão a solicitar-nos serviços de novo, estão a aumentar a sua quota de mercado e a investir na internacionalização, estamos presentes e temos acompanhado as suas necessidades. Este é um mercado de tecnologias de vanguarda, crescemos o ano passado e as
“Estamos aqui para refletir sobre o caminho percorrido pela plataforma EPLAN e também para pensar nos rumos para o futuro”, salientou na ocasião José Meireles, Diretor-Geral da M&M Engenharia. O mesmo responsável assinalou a importância da presença colaborativa da Introsys, “um parceiro e cliente muito importante com quem trabalhamos há 20 anos, uma empresa moderna e ambiciosa que dá muito valor ao software, à aprendizagem e à formação”. A plataforma EPLAN está no mercado há 35 anos. As versões EPLAN 5 e EPLAN 21 foram as antecessoras do EPLAN Electric P8, lançado em 2007. Dez anos depois do lançamento da versão base, a aplicação EPLAN Electric P8 está na versão 2.6 HF e continua em processo evolutivo. “O EPLAN 21, lançado em 1998, já fazia maravilhas, mas a ideia que esteve na génese do P8 foi a de apresentar um produto que absorvesse todo o know-how produzido até então e que pudesse impor-se
expetativas em relação a este ano são as de continuar esse crescimento, pois já temos um background bastante elevado”, refere o Diretor-Geral da M&M Engenharia. Sobre a evolução esperada da tecnologia, em particular nas aplicações para automação industrial, José Meireles admite que o “futuro está sempre mais próximo do que pensamos”: “vejo um futuro automático e já estamos a trabalhar nas ferramentas para que isso aconteça. Se pensarmos na área da robótica, onde grande parte do trabalho de montagem de um quadro é manual, já vemos as máquinas a fazê-lo. O preço do produto final ou a tecnologia lá aplicada é definida pelo departamento de engenharia. A área da produção já não tem que ter grande know-how. Eu conheço empresas onde o know-how ainda está na montagem e não acima, ou seja, se o funcionário faltar, deixa de ser possível produzir aquele quadro naquelas condições. O que se quer no futuro é idealizar e conceber um projeto e produzi-lo exatamente com a qualidade que se idealizou.”
como solução sólida e duradoura. E isso teve grande impacto no mercado. Toda a tecnologia do P8 é desenvolvida sobre plataformas modernas o que, desde logo, assegura vantagens na rapidez e na produtividade. Quando foi lançado tinha uma plataforma abrangente mas ainda não incluía todas as funcionalidades de que dispõe neste momento”, explicou José Meireles. “Com a versão 1.8 tivemos a possibilidade de dispor de um catálogo eletrónico online com os fabricantes. Começámos com 40 e a partir da versão 1.9 tivemos algo muito poderoso, que foram as macros com 16 variantes, que dinamizou as ferramentas e as formas como o utilizador trabalhava com as próprias macros. Recorrendo à tecnologia das macros, grande parte dos projetos é feita em poucos minutos e estamos a falar de centenas de páginas. Uma das partes boas que temos nas versões novas é a possibilidade de atualizarmos online todas as versões, o
reportagem que não era possível na altura de lançamento do produto”, acrescentou o Diretor-Geral da M&M Engenharia. “A plataforma EPLAN cresceu e a sua grande capacidade é ser uma base tecnológica própria na área do projeto elétrico e do projeto 3D, com um leque enorme de funcionalidades que são pilares de qualidade. O que é que me interessa ter um bom produto e não ser capaz de comunicar com ele? Ou ter um carro que voa e não ter pistas para aterrar? A nossa ‘pista’ é a customização, o conceito, ou, por exemplo, a simulação de ventilação, verificando se a refrigeração é adequada para um armário, o que é muito importante e muito avançado, pois nenhum outro produto no mundo faz este tipo de simulação. No fundo, a aplicação não termina no momento em que a compramos, mas cresce connosco e isto ainda não acabou. Estamos no núcleo da indústria, vemos aqui o caso de excelência da Auto Europa e o nosso interesse é dar valor a estas empresas, ajudar com boas ferramentas, bom suporte e boa assistência e apresentar o nosso produto como capaz de participar nos seus sucessos”, referiu José Meireles na sua intervenção. O Diretor-Geral da M&M Engenharia defendeu o valor tecnológico do EPLAN, a começar pela sua capacidade de produzir standards e documentação capaz e eficiente: “As soluções EPLAN são uma ferramenta de excelência na área do processo, da consultoria, da engenharia, da implementação, da padronização, mas também um suporte global. A M&M assegura o suporte a Espanha, a Espanha faz suporte ao México, os ingleses fazem suporte internacional. Portanto, temos disponível o know-how de um conjunto alargado de pessoas e isso é um valor acrescentado. Por outro lado, um bom produto tem que ser rápido na aprendizagem e por isso também nos focamos muito na formação. Temos em marcha um plano de formação desde a parte básica, passando por módulos mais avançados, após o qual emitimos uma certificação, o EPLAN certified engineer, que nos permite
garantir que aquele utilizador em particular é realmente a pessoa adequada para trabalhar com o produto.”
A TECLA F1
Andreas Fuchs, responsável pela plataforma que acompanha o processo de ajuda ao cliente EPLAN, um dos participantes na sessão comemorativa dos 10 anos EPLAN Electric P8, explicou os aspetos práticos da organização do portal onde está alojado o Solution Center, nomeadamente as condições para o acesso online, processamento e pedidos de suporte. Disponível 24 horas, 7 dias por semana, este centro de suporte integra uma área de perguntas frequentes, comunicação com outros utilizadores, apoio de um especialista helpdesk e acompanhamento online de todos os pedidos de suporte. É o próximo nível de apoio ao cliente EPLAN. “Todos temos a infeliz experiência de estar ao telefone a ouvir música à espera que do outro lado alguém nos atenda e, mais do que isso, nos ajude a resolver rapidamente o problema. Os clientes EPLAN querem soluções rápidas e dadas em tempo útil e necessitam de soluções diretas quando as solicitam”, esclareceu o engenheiro alemão. “A tecla F1, que dá acesso ajuda online interna do próprio software, é um bom início para obter ajuda. Se não encontrar aí a solução, o cliente deve criar um pedido de suporte no EPLAN Solution Center e tem, desde logo, a possibilidade de recorrer diretamente a um extenso leque de perguntas frequentes e res-
CONFIAR NAS FERRAMENTAS Luís Flores, um dos fundadores da Introsys e seu atual Diretor de Engenharia e Desenvolvimento, interveio para salientar que a ferramenta EPLAN “está bem integrada no fluxo de trabalho da empresa, com caraterísticas específicas utilizadas de forma extraordinariamente focada e bem identificada.” “Basicamente, a primeira linha, a ‘material order’, é a que nos traz um maior valor acrescentado, porque a ideia de desenhar os componentes em stock que nos saem
prontos a 99% dá-nos um conforto muito grande. O Departamento de Projeto Elétrico, mais do que qualquer outro da Introsys, é central e estruturante. Além disso é o que mais dinheiro movimenta dentro do nosso negócio. O ano passado gastámos 1,5 milhões em armários elétricos e posso dizer que esse valor tem a sua origem a partir deste produto, do EPLAN, por isso é fulcral para nós que seja uma ferramenta na qual possamos confiar”, referiu Luís Flores.
petivas respostas disponíveis na nossa base de conhecimentos. São cerca de 400 em português e mais de 900 em inglês. Se, ainda assim, não encontrar solução, deve manter aberto o pedido de suporte e aguardar por contacto direto”, explicou Andreas Fuchs. O processo de suporte implica a partilha de dados do cliente, neste caso os que já estão inseridos na licença de utilização do software. “Ficheiros da licença mostram-nos de que produtos estamos a falar, de que módulos, até das dificuldades de acesso ao data portal, no caso de existirem. O ficheiro de sistema dá-nos informação sobre o sistema operativo com que o cliente trabalha ou de quantos RAM o seu computador dispõe, ou seja, estamos sempre a falar de informação útil para efetuar um suporte eficaz e de qualidade”, concluiu o responsável do Departamento de Suporte ao Cliente EPLAN.
DAR VIDA ÀS MÁQUINAS
Nelson Compadrinho, responsável pelo Departamento de Projeto e Planeamento Elétrico da Introsys, elencou os projetos mais relevantes associados à empresa, enquadrando os contextos técnicos de utilização da plataforma EPLAN. A Introsys é uma empresa portuguesa de automação industrial fundada em 2002 que fornece soluções integradas de sistemas de controlo vocacionados para linhas de produção automóvel, em particular para marcas alemãs como a Volkswagen, BMW, Audi e Skoda. Com presença em três continentes, a tecnologia Introsys opera mais de 3000 robots. “Na Introsys fornecemos sistemas de controlo, desde a parte de desenho elétrico e instalação até ao controlo dos autómatos. Basicamente somos nós que damos vida às máquinas”, explicou Nelson Compadrinho. “Começámos a desenvolver o desenho elétrico face à necessidade de ampliar o negócio na indústria automóvel. Fazíamos bons sistemas de controlo mas para crescer isso não chegava. A Introsys já tinha desenvolvido um bom conhecimento em leitura de esquemas elétricos da indústria automóvel, que eram em ambiente EPLAN. Recebíamos os PDF e era a partir daí que desenvolvíamos o sistema de controlo. Quisemos dar esse passo e começámos a envolver-nos nos eswww.oelectricista.pt o electricista 60
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reportagem quemas elétricos e aqui ocorre uma pergunta: Porque utilizamos o EPLAN? Responderia que fomos obrigados. Na altura éramos mais jovens e quando nos cruzámos com o sistema começamos a perceber as suas vantagens. E posso citar algumas: orientado por base de dados (traduções, peças, entre outros); compatível com várias normas (IEC, NFPA, GOST, e outros); macros e variantes; integração PLC/ BUS; relatórios automáticos (esquemas de bornes, listas de peças, entre outros); data portal e exportação de documentação”, referiu o orador.
O FUTURO DO EPLAN
A modernidade, mais do que tecnologias, alimenta-se da adesão a novos conceitos. Como tal, culturas empresariais menos ágeis deparam-se com maiores dificuldades em incorporar mudanças. David Santos, especialista em EPLAN na M&M Engenharia, admitiu que “muitas empresas tendem a fazer o investimento nestas aplicações porque o mercado assim o exige, mas continuam ainda a pensar num modo convencional de desenvolvimento esquemático baseado em desenhos.” “Quando uma empresa adquire licenças e continua com os mesmos processos de desenho típicos, não conseguirá tirar renta-
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bilidade dessas aplicações. Para isso é necessário que institucionalize e implemente internamente conceitos de normalização dos seus projetos, dos equipamentos que utiliza e do próprio workflow da empresa”, esclareceu David Santos. A curto prazo, os alicerces do desenvolvimento do EPLAN vão basear-se na mecatrónica, na gestão de dados inteligentes e na gestão otimizada da cadeia de valor. “Em termos da mecatrónica incorporada na plataforma, que está a ser desenvolvida pela EPLAN e pela CIDEON, a empresa do Grupo Friedhelm Loh responsável pela integração do sistema com outros fabricantes, tratar-se-á de uma ferramenta que permitirá controlar todo o processo de desenvolvimento. Vamos criar um configurador automático que se ocupe da gestão do objeto. Para que possamos evoluir para aqui foi criado o Syngineer, que vai gerir todas as partes mecatrónicas, construindo as soluções à medida das nossas necessidades”, explicou David Santos. O Syngineer, apresentado na Feira de Hannover, no final de 2016 e colocado à venda em abril deste ano, é uma plataforma de comunicação e informação para as empresas de engenharia de máquinas e instalações industriais. Os softwares MCAD, ECAD e PLC são interligados diretamente através da estrutura mecatrónica, simplificando a sincronização entre disciplinas e desta forma acelerando o projeto de engenharia e desenvolvimento de processos em engenharia mecânica, engenharia de controlo e engenharia de software. “Em termos de dados inteligentes, vamos evoluir mais no sentido das características específicas da geometria dos equipamentos, para que seja possível, por exemplo, um robot eletrificar automaticamente um quadro, dis-
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL O EPLAN Electric P8 é uma aplicação de software para engenharia e eletrotecnia que permite desenhar e planear esquemas e instalações elétricas, operar automatismos, comandos, pneumáticos e equipamentos hidráulicos. A plataforma EPLAN, desenvolvida no seio do grupo alemão Friedhelm Loh, tem mais de 698 mil peças disponíveis e entre 2015 e 2017, o número de fabricantes integrados subiu mais de 50%, para 180. Diariamente recorrem à plataforma mais de 120 mil utilizadores. A M&M Engenharia Industrial Lda., fundada em 2001, sedeada na Maia, é a distribuidora oficial em Portugal do EPLAN. Presta serviços nas áreas da configuração, padronização, automatização, integração, formação e apoio técnico.
pensando a intervenção de um utilizador. Falando de cadeia de valor, isto é, do suporte por parte da EPLAN ao longo de toda a cadeia de valor do desenvolvimento e fornecimento de um produto a um cliente, a intenção é caminhar para uma solução sem papel, digital, em que todos os fluxos sejam integrados para que seja mais fácil de controlar e mais rápido, obtendo ganhos de produtividade”, concluiu David Santos. Após as intervenções que decorreram no auditório da ATEC, realizou-se um almoço e o programa terminou com uma visita à Quinta da Bacalhoa, em Azeitão, seguida de uma prova de vinhos. Branco fresco, tinto encorpado e moscatel. Com a moderação ajustada a 10 anos de inteligência artificial.
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entrevista
“TEV2 tem estado em constante desenvolvimento e crescimento” por Susana Valente
A marca TEV, que existe no mercado elétrico, nacional e internacional, há mais de 30 anos, é a grande estrela do portefólio de produtos da TEV2, empresa que vem apresentando um “desenvolvimento e crescimento” constantes, conforme explica à Revista “o electricista” a Responsável do Departamento de Marketing, Benilde Magalhães.
oe: E em termos de showrooms, de conferências e de feiras, são conceitos que se integram na aposta de marketing da TEV2? BM: A TEV2 participou recentemente nas conferências organizadas pela ExpoRexel sobre o tema “Adequação de materiais no ITED e novidades 2017”. Presente nas principais feiras e exposições de material elétrico, o showroom da TEV2, enquanto mostra de material, está num processo de remodelação, revelando os produtos e recentes lançamentos. A TEV2 também organiza ações de formação técnico-comerciais nas suas instalações e possibilita ao profissional conhecer e experimentar os seus produtos.
Revista “o electricista” (oe): Como é que apresentaria a marca TEV àqueles que ainda não a conhecem? Benilde Magalhães (BM): A TEV é uma marca portuguesa da TEV2, associada ao desenvolvimento de quadros e caixas para o mercado elétrico, presente no mercado desde 1986. Com mais de 30 anos de experiência nesse setor, a marca TEV é maioritariamente conhecida pelas caixas de contador em fibra de vidro, quadros de distribuição em plástico e metal, barramentos, caixas de derivação e aparelhagem e ainda caixas e armários para o ITED (Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios).
oe: No setor elétrico, há normas técnicas e regulamentações muito apertadas, nomeadamente em termos da União Europeia, que são continuamente atualizadas. A empresa faculta algum tipo de apoio neste domínio? BM: Consciente das estritas regulamentações do mercado das telecomunicações e de modo a apoiar projetistas e instaladores, a empresa disponibiliza apoio técnico, quer na orçamentação, quer aquando da instalação, garantindo uma maior aproximação. De modo a facilitar o dia-a-dia dos projetistas e instaladores, a TEV2 tem vindo a colocar no website www.tev.pt toda a informação do produto, usualmente solicitada, nomeadamente fichas técnicas, instruções de montagem, certificados de conformidade, tabelas de preços e catálogos, tendo mais recentemente investido na produção de vídeos técnicos.
oe: Ao longo dos anos, a TEV2 tem ampliado o seu portefólio de produtos, com uma aposta contínua na inovação. Quais são as principais atualizações que destaca? BM: A empresa tem estado em constante desenvolvimento e crescimento, com uma gama de produtos que perfaz 1375 referências. A gama de quadros salientes foi remodelada, cumprindo critérios de funcionalidade e design apelativo. Uma nova gama de quadros, intitulada mini S, para projetos low cost e/ou de dimensionamentos reduzidos, foi introduzida e procedeu-se ao alargamento da gama de caixas salientes que passou de 2 para 12 versões. Houve ainda a introdução de novos produtos na área do ITED e ITED3A. oe: Onde é que podem ser encontrados os produtos da gama TEV? BM: Com fábrica localizada na Zona Industrial Maia I, distrito do Porto, a TEV pode ser encontrada junto de uma rede alargada de distribuidores de material elétrico ao nível nacional e ilhas. Os produtos da marca TEV podem www.oelectricista.pt o electricista 60
também ser encontrados numa rede de lojas de materiais de construção, como é o caso das cadeias Leroy Merlin e AKI. A empresa aproxima-se do cliente handmade, para além de continuar disponível para o profissional. oe: Qual é a estratégia em termos da divulgação e promoção dos produtos da TEV2? BM: Nos últimos anos, e em resposta às solicitações do mercado, a TEV2 tem vindo a organizar e a colaborar em ações de divulgação e sessões técnicas junto dos armazéns de material elétrico, centros de aprendizagem e educação técnica (ATEC – Academia de Formação, entre outros), faculdades e, ainda, organismos públicos como o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional).
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informação técnico‑comercial
Osram lança o seu mais pequeno LED infravermelho com observação lateral Os sistemas de realidade aumentada e virtual usam LEDs infravermelhos para “saber” para onde o utilizador está a olhar. Os IREDs compactos da Osram fornecem a iluminação necessária através de sistemas de rastreamento ocular em auriculares.
plo, os óculos de RA podem exibir informação relacionada especificamente com um objeto que o utilizador tenha selecionado. Há um benefício acrescido para sistemas de RV: podem explorar o rastreamento ocular para reduzir a quantidade de poder de computação que requerem – uma capacidade útil considerando a necessidade de renderizar imagens extremamente depressa, de modo a oferecer aos utilizadores uma experiência realista. A renderização de imagens apela a computadores que possam oferecer muito poder gráfico e de processamento. Com o rastreamento ocular, estes sistemas podem focar-se na renderização de imagens a alta resolução na linha de visão e manter uma baixa resolução na periferia.
TAMBÉM TEM BENEFÍCIOS PARA TOUCHSCREENS ÓTICOS
Figura 1. O SFH 4055, o mais pequeno LED infravermelho da Osram com observação lateral,
Os transmissores, lasers e foto-detetores infravermelhos da Osram já estão em uso em soluções de RV e RA e a primeira Firefly infravermelha da empresa vai permitir-lhe suportar novos casos de uso neste mercado em rápido crescimento. O SFH 4055 é, geralmente, destinado a aplicações que requerem transmissores infravermelhos excecionalmente compactos. Os touchscreens óticos, por exemplo, dependem de LEDs infravermelhos de emissão lateral de muito baixo perfil para criar uma grade de luz infravermelha usada para detetar as posições dos dedos.
serve como fonte de iluminação para os sistemas de rastreamento ocular usados em auriculares de Realidade Aumentada e Virtual.
A Osram Opto Semiconductores está a lançar o seu mais pequeno LED infravermelho, até à data, com observação lateral. O novo SFH 4055 baseia-se na comprovada plataforma Firefly que é usada amplamente para LEDs no espectro visível. O novo transmissor que possui um comprimento de onda de 850 nm está, primordialmente, direcionado para sistemas de rastreamento ocular em auriculares de realidade aumentada e virtual. Os sistemas de rastreamento ocular usam múltiplos LEDs infravermelhos para iluminar os olhos dos utilizadores e para captar a luz que é refletida de volta pelos sensores da câmara. Isso permite a estes sistemas calcular a posição da pupila do utilizador e descobrir em que direção está ele a olhar. Incorporar esta tecnologia em auriculares de Realidade Virtual (RV) ou de Realidade Aumentada (RA) exige LEDs infravermelhos extremamente compactos, pequenos o suficiente para encaixarem em lentes oculares. Com uma área de apenas 1,0 x 0,325 x 0,55 milímetros, o novo Firefly ajusta-se perfeitamente. O LED é um observador lateral com uma impressionante baixa altura de somente 0,325 mm.
Figura 2. Habilitar óculos de Realidade Aumentada para exibirem a informação certa no momento certo: graças ao pequeno LED infravermelho SFH 4055, os sistemas de rastreamento ocular podem também ser agregados a auriculares para estabelecer a linha de visão.
INTERAÇÃO INTUITIVA, MENOR PODER DE COMPUTAÇÃO O rastreamento ocular suporta totalmente novas e altamente intuitivas formas de interação em aplicações RV e RA e permite aos utilizadores controlarem programas de software, dirigindo o seu olhar. Por exemwww.oelectricista.pt o electricista 60
OSRAM Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 osram@osram.pt · www.osram.pt
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informação técnico‑comercial
qualidade, investigação, inovação e desenvolvimento A TEC IT é uma empresa, sediada no Grande Porto, que está preparada para atender aos mais altos padrões de exigência do mercado. Possuímos know-how com cerca de 35 anos nas mais diversas plataformas e ambientes tecnológicos com forte componente de inovação, uma equipa de Investigação e Desenvolvimento multidisciplinar altamente competente e profissional. Desenvolvemos novos conceitos de iluminação, Criamos/alteramos equipamentos com iluminação tradicional para tecnologia LED; Com a aquisição recente de equipamentos de alta tecnologia, nomeadamente, Goniophotometer e Spectroradiometer estamos em condições de efectuar estudos luminotécnicos, no que diz respeito a todo o tipo de iluminação Led ou convencional, assim como dos espaços a iluminar. Emissão de ficheiros IES e LDT que permitem visualizar e simular o comportamento de uma lâmpada em ambiente virtual da mesma forma de como se comportará no ambiente real.
Figura 3.
Figura 4.
Figura 1. SpectroRadiometer.
Figura 5.
Figura 2. Goniofotometer.
COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA No fabrico das nossas fontes de alimentação, possuímos um laboratório de testes para certificação “Compatibilidade Electromagnética” (EMC) e Interferência electromagnética (EMI). www.oelectricista.pt o electricista 60
Simulador de descarga electrostática é um equipamento de testes que pode satisfazer plenamente as exigências da norma IEC 61000-4-2 no desempenho. Com tensão electrostática que pode ser ir até 20kv, cobre a exigência de tensão electrostática padrão mais severo. O equipamento de interferência electrostática pode ser usado para a maioria dos equipamentos eléctricos e electrónicos para teste de descarga electrostática e também pode garantir comparabilidade e reprodutibilidade do teste. No fabrico das nossas fontes de alimentação, são aplicados todos os testes de interferência electrostática no sentido de garantir a fiabilidade do produto final
informação técnico‑comercial SEGURANÇA ALIMENTAR Tendo em consideração o cumprimento de “Certification of Food Safe Equipment, Materials and Services”, o policarbonato (lente) que utilizamos no fabrico das nossas lâmpadas (Tubo Led T5, Tubo Led T8 e Barra Linear Led) cumpre com a segurança alimentar.
ELEGÂNCIA NA ILUMINAÇÃO – LINHAS CONTÍNUAS Armadura de embutir em tetos falsos, design elegante e inovador, permite adequar a composição dos tamanhos e luminosidade a cada projeto. Disponível nos tamanhos 250 a 1500 mm, sendo no entanto possível outros tamanho sob consulta.
FLEXIBILIDADE & VERSATILIDADE De fácil instalação, permite a aplicação de Armaduras individuais por cada um dos tamanhos e ou juntar várias armaduras em linha continua de forma a que o espaço a iluminar seja o mais apropriado. Elevada eficiência energética e durabilidade Classe A++ em policarbonato transparente, e classe A+ em policarbonato difuso.
Gráfico 1. Branco Neutro 4000K Macadam Elipses.
DADOS FOTOMÉTRICOS – BRANCO NEUTRO E BRANCO FRIO – LENTE DIFUSA
Figura 6. Opção com sistema de comunicação DALI.
Gráfico 2. Figura 7. Margem da temperatura de cor de 3 SDCM tendo como referência o centro da elipse de Macadam segundo a Norma ANSI C78.377:2008.
A(mm)
B(mm)
C(mm)
D(mm)
E(mm)
1538
1508
104
72
70
Exemplo do tamanho 150cm Outros tamanhos sob consulta
Largura do buraco teto mínima: 72 mm Largura do buraco teto máxima: 80 mm Comprimento do buraco teto mínima: 1512 mm Comprimento do buraco teto máxima: 1520 mm Nota: Para instalações em linha deve ser considerado o comprimento da armadura 1508 mm
Gráfico 3.
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informação técnico‑comercial COMANDO IR PARA CONTROLO DA TEMPERATURA DE COR Comando de Infravermelhos, para controlo das Barras LED 24V com ajuste da temperatura de cor e luminosidade.
CCT
Ajuste da temperatura de cor em 4 passos;
2700K, 3000K, 4000K e 5700K
Ajuste da intensidade luminosa da barra com os seguintes níveis:
Desligado;
Luminosidade mínima; 20% da luminosidade.
Luminosidade média; 50% da luminosidade.
Gráfico 4.
POTENCIAR A SUA LÂMPADA LED Estão mais que comprovadas as grandes vantagens na utilização de iluminação de tecnologia LED. Uma das enormes vantagens que aqui vamos tratar diz respeito a como a iluminação de tecnologia LED pode contribuir para o nosso bem estar, criando um ambiente minimalista e contemporâneo. Muitos de nós procuramos e esforçamo-nos em criar ambientes acolhedores. A iluminação moderna de hoje aliada à utilização de iluminação de tecnologia LED pode ajudá-lo a alcançar esse aspecto minimalista e elegante de uma forma eficiente e eficaz. A iluminação LED é perfeita para criar atmosferas diferentes. As várias temperaturas de cor possíveis, potenciam ainda mais a tecnologia de iluminação Led. A TEC IT desenvolveu uma Barra linear CCT LED com caraterísticas ímpares, de na mesma lâmpada apresentar a possibilidade de ajustar a temperatura de cor e a intensidade luminosa adequada a cada momento; cria-se assim um novo conceito de iluminação, permitindo que na mesma lâmpada se criem diversos ambientes em função da atividade em cada espaço e em cada momento. Basicamente esta lâmpada (CCT Barra Linear LED) tem a possibilidade de obter na mesma lâmpada a temperatura de cor 2700k, 3000k, 4000k e 5700k, que por meio de um controle IR CCT, ajusta a intensidade luminosa e a temperatura de cor desejada.
CCT
Luminosidade máxima; 100% da luminosidade.
Temperatura de cor Intensidade luminosa
Botão para memorizar a configuração. Quando se pressiona este botão, é memorizada a temperatura de cor e o nível de luminosidade configurada. A Barra faz um “Flick” indicando que os parâmetros foram gravados.
Figura 10.
Figura 11.
Figura 8.
ARMADURAS DE SUSPENDER As Armaduras de Suspender ArexSerie com tecnologia Led, são versáteis, é uma forma inteligente de se adaptar a tecnologia de iluminação Led e beneficiar de grandes poupanças em manutenção e custos de energia eléctrica.
FLEXIBILIDADE & VERSATILIDADE
Figura 9.
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De fácil instalação, permite a aplicação de Armaduras individuais por cada um dos tamanhos e/ou juntar várias armaduras em linha contínua de forma a que o espaço a iluminar seja o mais apropriado. Elevada eficiência energética e durabilidade Classe A++ em policarbonato transparente, e classe A+ em policarbonato difuso.
informação técnico‑comercial
Figura 15. Cabo Aço 2 ou 3 m.
Figura 12. Diferentes tipos de acabamento do alumínio. Opção com sistema de comunicação DALI.
Figura 13. Margem da temperatura de cor de 3 SDCM tendo como referência o centro da Figura 16. Terminal Fix Cabo Aço.
elipse de Macadam segundo a Norma ANSI C78.377:2008.
A(mm)
B(mm)
C(mm)
1508
74
66
Exemplo do tamanho 150 cm Outros tamanhos sob consulta
Gráfico 5. Branco Frio 5700K Macadam Elipses.
Figura 14. Terminal duplo.
DADOS FOTOMÉTRICOS – BRANCO NEUTRO E BRANCO FRIO – LENTE TRANSPARENTE
Gráfico 8. Iluminação numa determinada distância.
TEC IT Tecnologia Inteligência e Domótica, S.A. Gráfico 6. Curva de Distribuição de Intensidade Luminosa.
Gráfico 7.
Tel.: +351 229 999 230 · Fax: +351 229 999 249 jorgel@tecit.pt · JoseG@Tecit.pt · www.tecit.pt www.oelectricista.pt o electricista 60
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informação técnico‑comercial
EVgo e a ABB implementam o primeiro posto de carregamento rápido de veículos elétricos de alta potência Referência nacional em carregamento rápido, a EVgo, disponibiliza postos de carregamento rápido de veículos elétricos (VE) de alta potência para a próxima geração de VE’s. EVgo, uma das maiores redes públicas do país de postos de carregamento rápido de veículos elétricos (VE), e a ABB – referência em tecnologia de eletrificação, têm o prazer de anunciar que irão implementar o primeiro posto de carregamento rápido de VE de alta potência em Fremont, Calif, capaz de proporcionar velocidades incrivelmente rápidas de carregamento. O posto de carregamento rápido de alta potência, fabricado pela ABB, apresenta uma taxa máxima de carregamento de 150 kW – proporcionando um carregamento três vezes mais rápido do que o disponível hoje em dia. O carregador irá auxiliar a próxima geração de pesquisa de carregamento de VE, e irá permitir o teste de plataformas de investigação de VEs inicialmente a 150 kW. O sistema instalado tem o potencial de atingir velocidades de carga até 350 kW com um upgrade. Tal como os fabricantes de automóveis estão alinhados com o hardware futuro e normas de serviços, o posto de carregamento irá permitir a coordenação industrial e testes. A EVgo está a utilizar o posto de carregamento para estudar o impacto nos serviços públicos e nas normas de instalações, permitindo os requisitos de construção e segurança. Fornece também uma plataforma de demonstração para comités de certificação elétrica e códigos de construção oficiais. A Evgo e a ABB consideram a implementação do carregamento rápido de alta potência como o próximo passo crítico na evolução dos VEs, os fabricantes de automóveis estão a introduzir novos VEs com um aumento da capacidade da bateria e maior autonomia. Dois fabricantes de automóveis já anunciaram plawww.oelectricista.pt o electricista 60
nos para comercialização de veículos elétricos nos EUA, que irão carregar a potências significativamente mais elevadas em menos de dois anos. Adicionalmente, cinco fabricantes de veículos anunciaram a colaboração na construção de 400 postos de carregamento de alta potência (350 kW) por toda a Europa. Os carregadores públicos de carga mais rápida disponíveis no mercado são atualmente para 50 kW, o que pode fornecer aproximadamente 5 km por cada minuto de carregamento. Um carregador de 150 Km consegue fornecer cerca de 14,5 Km por cada minuto de carregamento, e um carregador de 350 kW fornecerá mais de 32 Km por minuto de tempo carga. O novo posto de carregamento estará disponível para veículos de pesquisa automóvel a pedido, e destina-se a ajudar e informar os futuros avanços no desenvolvimento dos VEs, distância, capacidade e velocidade de carregamento. O carregador não estará disponível para o público, apesar de estar localizado no mais movimentado local de carregamento rápido público do país em Fremont, Califórnia. “A EVgo deu mais um passo na próxima geração no carregamento rápido de VE de alta potência o que irá revolucionar toda a indústria de VEs”, disse Terry O’Day, Vice Presidente, de Estratégia de Produto e Desenvolvimento de Mercado da EVgo. “O nosso objetivo é permitir a melhoria do serviço de carregamento rápido no futuro, ajudando os nossos fabricantes de automóveis parceiros, proporcionando opções mais convenientes e apelativas aos seus clientes”. A EVgo tem uma parceria com os Supermercados Lucky para a instalação dos postos de carregamento na Avenida Mowry localizada em Fremont, onde o posto de carregamento rápido de VEs de alta potência já se encontra em serviço. Fremont foi a localização escolhida para o posto de carregamento de VEs de alta potência porque é a área que tem o maior tráfego na rede EVgo, fazendo desta uma localização natural para a implementação de um posto de carregamento de
próxima geração. O posto de carregamento de VEs de alta potência utiliza uma ligação com o standard CCS mas não está disponível para o público. “A ABB partilha da visão da EVgo no suporte a uma população cada vez maior de condutores de VEs que exigem uma boa experiência do posto de abastecimento” diz Tarak Mehta, Presidente, da divisão Electrification Products da ABB. “Estamos orgulhosos por fazer parte do projeto com a nossa indústria líder em tecnologia de carregamento de alta potência”. A EVgo atualmente opera uma das maiores redes de carga rápida pública no país, com mais de 900 carregadores rápidos em 66 dos mercados de automóveis com mais vendas dos EUA, e suporta todos os standards atuais de carregamento. A EVgo fornece um serviço exemplar porque possui e opera as suas estações de carregamento e utiliza uma variedade e flexibilidade de planos de carregamento para os condutores incluindo o pay-as-yougo, planos de adesão de carregamento de baixo custo e planos ilimitados para clientes dos parceiros fabricantes de automóveis, incluindo a BMW, Nissan e Ford. A EVgo possui estações de carregamento rápido ABB em Corrente Contínua, instaladas ao longo da sua rede com a conetividade de rede crítica necessária para a gestão remota de ativos, permitindo a EVgo desempenhar uma elevada performance no seu tempo de atividade. ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
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informação técnico‑comercial
Quitérios® – Centralização de Contagem SOLUÇÃO MODULAR E FLEXÍVEL PARA UMA PERFEITA COMBINAÇÃO ENTRE CAIXAS!
O desenvolvimento, fabricação e comercialização de produtos de qualidade para as instalações elétricas tem sido, desde sempre, uma das principais missões da Quitérios ®. Esta missão não se resume apenas ao cumprimento normativo associado a cada produto, mas a um compromisso de melhoria contínua assente no precioso contributo dos nossos clientes. A série de produtos Centralização de Contagem afigura-se como uma das melhores soluções técnicas para as infraestruturas coletivas dos edifícios, nomeadamente na reabilitação e requalificação. Tendo como principais funções a alimentação, proteção e centralização de contadores, esta solução deve ser instalada na zona coletiva do edifício, em local de fácil acesso, permitindo uma rápida intervenção em caso de emergência. Uma das principais vantagens está relacionada com a seletividade que esta solução permite estabelecer, pois cada instalação de utilização tem uma entrada dedicada.
Na Quitérios®, as Centralizações de Contagem são executadas segundo os requisitos normativos em vigor – a Norma europeia EN 61439-2, Regras Técnicas
das Instalações Elétricas de Baixa Tensão (RTIEBT) e a DIT-C14-140 do distribuidor de energia. São realizados ensaios tipo em laboratório acreditado e todas as centralizações são sujeitas a ensaios de rotina, conforme a norma aplicada, antes de serem enviadas para o cliente. Ao dimensionar a Centralização de Contagem deve ser previsto espaço para entradas trifásicas e para equipamentos de contagem trifásicos, mesmo que a instalação esteja projetada para monofásico, de forma a permitir, no futuro, a passagem de uma entrada monofásica a trifásica.
“Cada Centralização de Contagem deve ser projetada e configurada considerando as especificidades do edifício, nomeadamente o espaço que deverá ser reservado para a sua correta instalação.“ www.oelectricista.pt o electricista 60
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“A série de produtos Centralização de Contagem afigura-se como uma das melhores soluções técnicas para as infraestruturas coletivas dos edifícios, nomeadamente na reabilitação e requalificação. Tendo como principais funções a alimentação, proteção e centralização de contadores, esta solução deve ser instalada na zona coletiva do edifício, em local de fácil acesso, permitindo uma rápida intervenção em caso de emergência.”
A NOVA CAIXA DE CORTE GERAL A Quitérios® apresenta como novidade nesta série de produtos, a ‘Caixa de Corte Geral’ que apresenta, entre outras, as seguintes vantagens: • Classe II de Isolamento; • Caixa em poliestireno com Reforço da Resistência Mecânica (RRM); • Aro e porta em alumínio lacado a cinza RAL 7035; • Possibilidade de instalação da caixa à esquerda ou à direita, com abertura da porta no mesmo sentido; • Fechadura triangular, permitindo o rápido acesso ao corte geral; • Possibilidade de aplicação da fechadura do distribuidor de energia. Cada Centralização de Contagem deve ser projetada e configurada considerando as especificidades do edifício, nomeadamente o espaço que deverá ser reservado para a sua correta instalação.
Com objetivo de apoiar os projetistas na elaboração dos seus projetos, a Quitérios® disponibiliza no site uma ferramenta de apoio à orçamentação – CCT_ASSEMBLE® – e os blocos CAD para todas as séries de produtos. QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 · Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt · www.quiterios.pt
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formação
entrada estabelecida a partir de uma instalação coletiva 1.a PARTE Hilário Dias Nogueira (Eng.º)
Instalações alimentadas a partir da instalação coletiva e individual INTERPRETAÇÃO Estas instalações são estabelecidas no interior de um edifício e destinam-se a alimentar as instalações de utilização exploradas por entidades distintas. Quando um edifício tiver de ser remodelado ou conservado por deficiência na construção civil, a existência da sua infraestrutura elétrica referente à coluna montante e alimentação das entradas deve ser analisada e remodelada de acordo com as Regras técnicas de instalações elétricas de baixa tensão (RTIEBT). Se esta instalação coletiva tiver início num Quadro de Colunas, este deve obrigatoriamente ter a seguinte constituição: • Um corte geral tetrapolar; • Uma caixa de barramentos; • Caixa de saídas apropriadas; • Aparelhagem de proteção contra sobreintensidades.
Na coluna montante de um edifício deve ser sempre feita uma remodelação estrutural de equipamentos, condutores e condutas. Todas as colunas e entradas que na sua execução já obedeceram ao Decreto-Lei acima indicado e praticamente as situações podem resumir-se à analise da potência total da coluna, confirmação da secção dos condutores, tubagens e verificação das quedas de tensão. Exemplificando: Potência de alimentação
Designação do Tipo de instalação
Quantidade de frações habitacionais
6,9
Apartamº
3
13,8
Apartamº
1
10,35
Apartamº
1
Autónoma
10,35 totais
5
Quantidade de frações autónomas
Coeficiente de simultaneidade das frações 0,75
1
1
1
0,75
Edifício
INSTALAÇÃO COLETIVA Esboço de uma Instalação Coletiva - (Reabilitação de edifício).
Tabela 1. Fator de simultaneidade em função do nº de habitações.
Número de instalações
Edifícios com instalações segundo o - Decreto-Lei n.o 740/74. Deve ser feita sempre a identificação das situações existentes, porque com o Decreto-Lei n.o 740/74 passou a generalizar-se o seguinte: • Ligação das massas à terra em locais não SRE (Sem Riscos Especiais); • Cumulativamente com as ligações das massas a terra é imposto a montagem de um aparelho de proteção de corte automático que elimine o defeito num intervalo de tempo considerado não perigoso para as pessoas. www.oelectricista.pt o electricista 60
Factor de simultaneidade
2a4
1
5a9
0,75
10 a 14
0,56
15 a 19
0,48
20 a 24
0,43
25 a 29
0,40
30 a 34
0,38
35 a 39
0,37
40 a 49
0,36
≥ 50
0,34
Nota: Deve haver a preocupação de distribuir a potência pelas 3 fases da coluna montante a fim de evitar desequilíbrios e a consequente sobrecarganos seus condutores de alimentação.
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formação
171
1) Potência total dos apartamentos (3 x 6,9) + 1 x 10,35 + (1 x 13,8) = 44,85 kVA 20,7 + 10,35 + 13,8 = 44,85 kVA
TIPOS DE INSTALAÇÕES COLETIVAS COM CONTAGEM CENTRALIZADA: 1) Exemplo
Quantidade Apartamentos – 5 - Fator de simultaneidade - 0,75
2) Potência da coluna - 44,85 x 0,75 = 33,63 kVA 3) Potência total do edifício 33,63 + 10,35 = 43,98 kVA A potência a considerar para o dimensionamento das instalações coletivas deve ser obtida a partir do somatório das potências das instalações elétricas (utilização), dos locais destinados à habitação e seus anexos (Caves, arrecadações e garagens – 803.2.4.3.1) afetado do fator de simultaneidade indicado na tabela acima e referente ao total de habitações. Frações autónomas com acesso à via pública: • Sempre que possível é desejável que uma alimentação destas se faça por uma ligação exclusiva a partir da rede pública; • Em remodelações, a alternativa a alimentação poderá não ser efetuada se técnica e economicamente não for possível, ficando a fração, ligadas a partir do quadro de colunas ou da caixa de coluna; • Esta situação encontra-se frequentemente nas instalações antigas e que muitas das vezes, não há hipótese de as regularizar numa remodelação.
PONTOS A CONSIDERAR NUMA REMODELAÇÃO Diâmetro Ø da conduta existente adequado ao enfiamento dos condutores (ver tabelas secção 803.4.5.2 e 803.4.5.4). • Tipo de condutores da coluna e entradas adequados. • Secção dos condutores adequada (cumpre queda de tensão) (≤ 1,0%). • Classe II de isolamento ou isolamento equivalente (803.2.2). • Existência de condutor de proteção na coluna. Frações autónomas alimentadas a partir da rede de distribuição (quando tenham acesso pelas zonas comuns do edifício).
2) Exemplo
803.4.5.4 – Quando se verificar a necessidade de aumentar posteriormente a secção nominal dos condutores da coluna, com vista a facultar a utilização de potências superiores às inicialmente previstas, permite-se que, a percentagem de ocupação seja 40% da secção reta interior do tubo ou da conduta.
INSTALAÇÕES COLETIVAS COM CONTAGEM CENTRALIZADA Nestas instalações de alimentação as regras gerais e princípios orientadores foram idealizados com vista a garantir uma uniformização especializada dos sistemas, com o objetivo de serem utilizados equipamentos modulares e homologados: • As canalizações (entradas) a partir da coluna montante, devem ser sempre previstas para entradas trifásicas; • Quando há centralização de contagem, pode esta previsão ser efetuada para pelo menos, 1/3 de entradas. As condições de estabelecimento das canalizações em instalações coletivas estão definidas na secção 803.5.3, tal como para os casos de habitação unifamiliar. www.oelectricista.pt o electricista 60
Em instalações muito antigas há necessidade de se proceder à sua remodelação e estudar qual a solução que melhor se adapta ao aspeto estético sendo normalmente condicionada pelo espaço existente e recurso económico.
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ITED
sistema de receção S/MATV Paulo Monteiro
A designação genérica de S/MATV é o termo utilizado na caraterização de um sistema coaxial, que tanto pode ser de MATV como de S/MATV. O sistema de MATV distribui sinais do tipo A via hertziana terrestre. O sistema de S/MATV distribui sinais do tipo B - via satélite. O sistema de receção de S/MATV é constituído pelas antenas (receção), pelo DST (proteção), pela CR (tratamento) e dispositivos de derivação e repartição (distribuição). Para o dimensionamento dos elementos de receção, tratamento e distribuição, o projetista deve considerar as caraterísticas técnicas definidas no capítulo dos dispositivos e materiais. Aspetos a considerar para o dimensionamento do sistema de receção S/MATV: • Localização do edifício (TDT - zona de receção do tipo A ou B); • Tipo de antena e respetivas caraterísticas técnicas; • As caraterísticas dos elementos constituintes da CR (filtros, pré-amplificador, amplificador, derivadores e repartidores). Recomenda-se fortemente que as instalações possuam blindagem às redes de comunicações móveis, como por exemplo o LTE, através de filtragens integradas nas antenas ou nos sistemas de amplificação, ou através da instalação de um filtro RF, de acordo com as especificidades do local. Considerações a ter em conta no projeto do sistema de receção S/MATV: • O descarregador de sobretensão - DST é obrigatório, e deve ser instalado o mais próximo possível da antena, preferencialmente antes de qualquer outro dispositivo; • O filtro RF, quando exista, deve ser instalado o mais próximo possível da antena, após o DST; • O pré-amplificador (amplificador de mastro - LNA - Low Noise Amplifier), quando necessário, deve ser instalado o mais próximo possível da antena, após o filtro RF (caso a antena já não integre este dispositivo); • Os equipamentos ativos destinados ao tratamento do sinal, onde se inclui o amplificador, bem como os dispositivos de repartição, devem ser instalados no ATE. No caso de se tratar de uma distribuição de acordo com os SCI (sistemas coaxiais indewww.oelectricista.pt o electricista 60
pendentes), os equipamentos ativos devem ser instalados no ATE superior. Nesta situação os dispositivos de repartição podem ser instalados no ATE superior, ou ao longo das caixas da coluna montante, em função da topologia adotada.
REDE DE CATV A rede coletiva de CATV inicia-se no RG-CC e segue obrigatoriamente a topologia de distribuição em estrela, desde o secundário do RG-CC, localizado no ATE, até aos primários dos RC-CC, localizados nos ATI. Desenvolvida normalmente a partir do ATE inferior, esta rede caracteriza-se por fazer corresponder um cabo coaxial, devidamente identificado, a cada um dos fogos. A rede de CATV deve ser dimensionada para operar na via direta e na via de retorno, considerando os limites previstos na norma Euro DOCSIS, ou seja: • A via direta deve operar entre 88 MHz e 862 MHz; • A via de retorno deve operar entre 5 MHz e 65 MHz. São calculadas, por fogo, as atenuações e os valores de “Tilt” para as ligações entre o secundário de RG-CC e as respetivas TT. Os cálculos efetuados devem ser incluídos no projeto. Em caso de necessidade, nomeadamente para ligações com comprimento superior ao comprimento máximo do canal, o sistema de CATV deve possuir equipamento ativo de amplificação, compatível com as bandas de frequências referidas anteriormente.
REDES INDIVIDUAIS DE CABOS COAXIAIS A rede individual de cabos coaxiais desenvolve-se entre o secundário do RC-CC e as TT. A distribuição a partir do secundário do RC-CC segue obrigatoriamente uma topologia em estrela. Para comprimentos de cabos superiores a 96 m, é necessária a criação de pontos de distribuição intermédios ativos, de modo a garantir a classe de ligação TCD-C-H. Outra solução será a localização adequada do RC-CC, de forma a minimizar as distâncias às TT. O projetista deve considerar as caraterísticas técnicas definidas no capítulo dos materiais na escolha do cabo e do RC-CC.
DIMENSIONAMENTO DAS REDES DE CABOS COAXIAIS DE CATV E DE S/MATV Nos edifícios com partes coletivas e individuais devem ser consideradas duas ligações distintas: uma correspondente à rede coletiva de cabos coaxiais, entre o secundário do RG-CC, ou da CR, e os primários dos RC-CC, e outra entre o secundário do RC-CC e as TT. Em cada uma das ligações não deve ser excedida o comprimento máximo das respetivas ligações permanentes, ou seja 96 m, obtido com base no comprimento máximo do canal para a classe de ligação TCD-C-H, ou seja 100 m, tal como previsto na série EN 50173. As ligações permanentes incluem todos os elementos passivos que são parte integrante da ligação, ou seja, cabos, conetores, dispositivos de derivação, repartição e TT. Em termos de dimensionamento, devem ser considerados três cenários distintos: • Edifício com parte coletiva e individual, com SCU; • Edifício com parte coletiva e individual, com SCI; • Edifício sem parte coletiva.
Figura 1. Elementos constituintes de uma rede S/MATV e CATV com SCU.
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ITED Nas redes de S/MATV devem ser indicadas as características da respetiva CR. No caso de esta ser constituída por amplificadores, deve ser calculado e indicado o ganho máximo do mesmo e dependendo do seu tipo, o respetivo valor para a compensação do “Tilt”. Caso a CR seja constituída por vários elementos ativos, nomeadamente no caso em que existam vários graus de CR, deve ainda ser indicado o valor do C/N dos mesmos. Os limites do nível de sinal à saída da CR são determinados tendo em atenção a tomada mais e menos favorável, de entre todas as tomadas terminais do edifício, e os respetivos limites da tabela anterior. Os limites são dados por:
Figura 2. Elementos constituintes de uma rede S/MATV e CATV com SCI.
5CRMin = 5 TTMin + A(-F ) 5CRMax = 5 TTMax + A(+F ) SCR Min: nível mínimo de sinal à saída da CR (dB µV) Figura 3. Elementos constituintes de uma rede coaxial individual, de um edifício sem rede coletiva.
SCR Max: nível máximo de sinal à saída da CR (dB µV)
Em termos genéricos a atenuação é calculada pela seguinte fórmula:
STT Min: nível mínimo de sinal admissível na saída da TT (dB µV)
ALp = Acabo + ADR +n x AC + ATT ALP: atenuação da ligação permanente (dB)
STT Max: nível máximo de sinal admissível na saída da TT (dB µV)
Acabo: Atenuação do cabo em função do comprimento (dB)
A( - F): atenuação total, incluindo a rede coletiva e individual, na tomada menos favorável (dB)
ADR: atenuação dos dispositivos de repartição, ou derivação, se aplicável (dB) n: número de conetores considerados
A( + F): atenuação total, incluindo a rede coletiva e individual, na tomada mais favorável (dB)
AC: atenuação por conetor (dB) ATT: atenuação da tomada terminal, se aplicável (dB) Fórmula 1. Atenuação da ligação permanente.
Fórmula 2. Níveis de sinal à saída da CR.
Para efeitos do cálculo das perdas associadas aos conetores, em caso de inexistência de valores reais, deve considerar-se AC = 0.0001 x fMHz . Os cálculos das atenuações devem ser efetuados para as frequências limite dos sistemas considerados, 47 MHz e 862 MHz em MATV, e 950 MHz e 2150 MHz em S/MATV. Devem ser considerados os valores máximos das atenuações das ligações permanentes (ALP), constantes da Tabela seguinte:
Os níveis de sinal na CR devem estar compreendidos entre 71,6 dBµV e 86,4 dBµV para MATV e 86,2 dBµV e 94,4 dBµV para S/MATV. O projeto da rede coaxial deve incluir os seguintes elementos, tal como referido no exemplo anterior: • Atenuação da ligação permanente na parte coletiva para todos os fogos; • Atenuação da ligação permanente na parte individual; • Comprimentos de todas as ligações permanentes, entre a CR e as TT; • Valores de “Tilt” correspondentes a cada uma das faixas consideradas em todas as TT; • Limites, superior e inferior, do nível de sinal na saída da CR para o sistema considerado (MATV ou S/MATV).
Tabela 1. Valores máximos das atenuações das ligações permanentes.
Frequências (MHz)
ALP: valor máximo (dB)
862
18
2150
26
A localização dos PD deve ter em conta o comprimento máximo das ligações permanentes. O comprimento máximo é limitado pelos valores de Tilt, e da atenuação máxima das respetivas ligações permanentes. Com base nos princípios referidos anteriormente, são efetuados os cálculos para todas as TT, assinalando a tomada mais favorável (+F) e a menos favorável (-F). Entende-se por tomada coaxial mais favorável (+F), aquela que apresenta valores mais baixos de atenuação na ligação permanente, nas faixas de frequências consideradas, ou seja, entre os 47 MHz e os 862 MHz e entre os 950 MHz e 2150 MHz. Entende-se por tomada coaxial menos favorável (-F), aquela que apresenta valores mais altos de atenuação na ligação permanente, nas faixas de frequências consideradas, ou seja, entre os 47 MHz e os 862 MHz e entre os 950 MHz e 2150 MHz. www.oelectricista.pt o electricista 60
BIBLIOGRAFIA •
Manual ITED - (Prescrições e Especificações Técnicas das infraestruturas de telecomunicações em edifícios) - 3.º edição, setembro de 2014 pela ICP-ANACOM.
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