Resum revista "o electricista" 37

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Director Custódio João Pais Dias custodias@net.sapo.pt Director Técnico Josué Morais josuemorais2007@gmail.com Direcção Executiva Coordenador Editorial: João Miranda T. 225 899 628 j.miranda@oelectricista.pt Director Comercial: Júlio Almeida T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt Chefe de Redacção: Helena Paulino h.paulino@oelectricista.pt Assessoria Ricardo Silva r.silva@oelectricista.pt Design avawise

luzes mobilidade elétrica 2

Webdesign Martino Magalhães m.magalhaes@oelectricista.pt

ESPAÇO VOLTIMUM.PT 10.º aniversário Voltimum 4

Assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com Colaboração Redactorial Custódio Dias, Josué Morais, Ana Vargas, Pedro Sanches Silva, Telmo Rocha, Carlos Gaspar, José V. C. Matias, Manuel Teixeira, Paulo Peixoto, Rui Costa, Pedro Neves, Filipe Pereira, Pedro Melo, Vitor Vajão, Alberto Van Zeller, Henrique Barata Mota, Lazaro Garcia Vazquez, Rui Pedro Raimundo Garcia, Nelson Silva, J. Daniel Oliveira, Hilário Dias Nogueira, Paulo Monteiro, Ricardo Silva, João Miranda e Helena Paulino Redacção e Edição CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda. Grupo Publindústria T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 www.cie-comunicacao.pt geral@cie-comunicacao.pt Propriedade e Impressão Publindústria, Lda. Empresa Jornalística Registo nº 213163 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 620 . F. 225 899 629 www.publindustria.pt geral@publindustria.pt Publicação Periódica Registo nº 124280 | ISSN: 1646-4591

ESPAÇO QUALIDADE mudar processos, melhorar rotinas, definir objectivos, obter resultados desejados 6 NOTÍCIAS 10 ARTIGO TÉCNICO cogeração – 4.ª parte: tecnologias de cogeração 42 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA eficiência energética na indústria: 6.ª parte - variação eletrónica de velocidade 50 FORMAÇÃO electrotecnia básica 60 práticas de electricidade 64 ventilação 68 BIBLIOGRAFIA 70 REPORTAGEM schneider electric lança inovadora gama acti 9 72 CONCRETA em aliança com o ENDIEL 74 APTIPRO destacou os melhores projectos tecnológicos em Ansião 76 CASE-STUDY aparafusadoras bosch sem fio ­– um desempenho exemplar 78 ENTREVISTA Damião Leça, EUROCLARIO: “orgulho-me muito da equipa que tenho” 80 Rui Cabral, Director Executivo da ANREEE: “a responsabilidade ambiental das empresas é cada vez maior” 86

Tiragem 7.000 Exemplares

ARTIGO TÉCNICO-COMERCIAL ferramentas de descarne da Weidmüller 90 SEW-EURODRIVE: Projectos com sistema de accionamento mecatrónico MOVIGEAR® 92 SCHNEIDER ELECTRIC – Acti 9: seguro, eficiente e simples 94 TEMPER – talento plus da Grässlin 96 PALISSY GALVANI: equipamentos para zonas de risco ex 98

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

CALENDÁRIO DE FEIRAS E CONFERÊNCIAS 100

Protocolos Institucionais STIEN, SIEC, SIESI, AFME, SINDEL, Voltimum, ACIST-AET, cpi

MERCADO TÉCNICO 102

INPI Registo nº 359396

Patrocionador Institucional

TABELA COMPARATIVA colectores solares térmicos 132 PROJECTO 136


luzes

Mobilidade Elétrica* Custódio Pais Dias Director

Por razões ligadas à sustentabilidade e à grande dependência relativamente a determinadas fontes energéticas, que por diversos motivos podem desestabilizar o funcionamento das ditas economias mais desenvolvidas, nos últimos tempos muito se tem falado na mobilidade elétrica. Em algumas áreas tecnológicas, nomeadamente na área das telecomunicações, a determinada altura a evolução obrigou a uma mudança do paradigma tecnológico utilizado. Ao contrário dessa situação, desde a adoção dos motores de combustão interna para a criação de veículos automóveis nos finais do século dezanove, o desenvolvimento destes tem-se feito de uma forma evolutiva até aos dias de hoje, sem nunca se ter verificado uma alteração do paradigma tecnológico. Atualmente, dado que se percebe que o desempenho dos motores de combustão interna está próximo do seu máximo, não se conseguindo mais do que aumentos de eficiência marginais, e dada a dimensão do problema, começa a haver uma forte pressão, por parte das entidades decisoras a nível mundial, para que haja uma verdadeira alteração do paradigma tecnológico na indústria automóvel, substituindo os motores de combustão interna por motores eléctricos. Para que se faça uma ideia da dimensão do que está em causa, pode referir-se que se estima que haja mais do que novecentos milhões de veículos automóveis a circular diariamente em todo o planeta e que mais do que cinquenta milhões de novos veículos são fabricados anualmente. Além disto, o acelerado desenvolvimento económico das economias ditas emergentes (China, Índia e América Latina) faz prever um aumento na produção anual de veículos. Assim, percebe-se que seja urgente encontrar uma solução que permita aumentar consideravelmente a eficiência dos motores utilizados, o que aponta para a utilização de motores elétricos por serem os que, de longe, possuem uma maior eficiência no funcionamento.

* Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

Contudo, não se pense que esta mudança de paradigma será imediata. De facto, para que ela se verifique será necessário dar resposta a um conjunto de questões, sendo uma das mais importantes o armazenamento da energia elétrica. A energia elétrica é naturalmente fácil de transportar, mas difícil de armazenar. Além disso, até hoje não têm sido lançados grandes desafios à indústria dos equipamentos de armazenamento de energia elétrica, no que se refere ao armazenamento de grandes quantidades de energia. Daí que não tenha havido uma grande evolução nesse sentido, centrando-se o desenvolvimento noutras vertentes do armazenamento, nomeadamente na produção de equipamentos ditos “sem memória” e do aumento do seu tempo de vida útil. Dada a necessidade que agora é sentida, o esforço está atualmente a centrar-se no desenvolvimento de equipamentos aptos ao armazenamento de quantidades de energia elétrica consideráveis, com um custo razoável, que permitam dar ao automóvel elétrico uma autonomia similar ao que existe no atual paradigma tecnológico. Uma outra vertente do desenvolvimento da mobilidade elétrica é a sua relação com a rede elétrica. Nas últimas décadas também os Sistemas Elétricos de Energia têm sofrido uma mudança de paradigma no que se refere à produção de energia elétrica, passando de uma produção unicamente concentrada a uma produção “mista”, em que coexiste a produção concentrada e a produção distribuída, com múltiplos pequenos e médios produtores, baseados em energias renováveis. Este novo conceito de consumidor, que simultaneamente poderá ser produtor de energia elétrica, tende a espalhar-se com o tempo e será de prever que à medida que este avance o número de pontos de injeção de energia na rede aumente muito consideravelmente. Para que este cenário possa verificar-se em pleno, a rede terá de evoluir para o que é conhecido como “smart grid” e, quando isso acontecer, poderemos esperar uma grande interação entre os veículos elétricos e a rede, no que se refere a fluxos de energia elétrica, o que previsivelmente promoverá o aumento da eficiência de ambos e tornará o seu funcionamento mais sustentável.


ESPAÇO VOLTIMUM.PT 4

10.º Aniversário Voltimum Aceda ao nosso portal em www.voltimum.pt e registe-se para usufruir gratuitamente dos nossos serviços.

Fez no passado mês de Junho 10 anos desde que a Voltimum iniciou o seu projecto de marketing online ao serviço do sector eléctrico. Com presença em 11 países e projectando já a sua entrada noutros mercados, o trabalho da Voltimum ao serviço dos profissionais do sector evoluiu de um portal técnico para uma agência que oferece um pacote completo de serviços de comunicação e marketing – veja exemplos dos nossos serviços em www.voltimum-interactive.com/pt

Para celebrar este aniversário, a Voltimum tornou-me mais apelativa, recauchutando a sua imagem no portal; melhor, desenvolvendo aplicações para iPad e iPhones, de forma a facilitar ainda mais o contacto dos profissionais com a informação necessária ao desenvolvimento dos seus projectos; mais próxima, continuando activamente a sua página no Facebook; mais generosa, atribuindo prémios às 3 melhores histórias Voltimum enviadas pelos nossos utilizadores. Para estreitar mais ainda o relacionamento entre os profissionais do sector, as empresas líderes de mercado e a Voltimum, este ano iremos organizar mais um Seminário Voltimum, no dia 20 de Outubro, durante a Concreta | Endiel – o modelo será diferente do habitual, permitindo o contacto dos profissionais com as mais recentes inovações do sector. Consulte toda a informação em www.voltimum.pt.

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Estes foram os prémios para os três primeiros classificados do concurso a “Melhor História Voltimum”.

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Espaço Qualidade 6

Mudar processos, melhorar rotinas, definir objectivos, obter resultados desejados Este artigo de opinião visa a abordagem de diagnóstico de situação de empresas, a diferentes níveis: sejam de gestão, financeiro, comercial, distribuição, produção e todos os outros que completam as empresas. O meu intuito é identificar algumas características que possam ser comuns a alguns dos leitores e que, de alguma forma, possam servir de exemplo prático para o apoio à decisão. A apresentação de cada artigo de opinião tem como objectivo a análise de uma empresa específica, que, por razões de confidencialidade, não será revelado o seu nome, à excepção de todas as outras características da organização.

Passo, então, a identificar o caso deste artigo. A empresa em questão é constituída por 4 pessoas, sendo de cariz comercial. O empresário solicitou uma intervenção ao nível do apoio à gestão da sua empresa, tendo perfeita consciência de muitas das suas limitações, mas também certo das suas muitas competências. O objectivo passou sempre, em qualquer fase da intervenção, por apoiar a gestão à implementação de medidas e ferramentas de melhoria contínua, assim como adequar os colaboradores à melhor e mais eficaz organização dos seus processos (Quadro 1).

Quadro de Caracterização da Empresa

Local

Interior centro

Fundação

2004

Nº colaboradores

4

Volume facturação

470.000,00 €

Actividade

Comércio de equipamentos para canal HORECA

Mercados

Cobertura nacional (Ilhas incluídas)

Quadro 1

Neste primeiro quadro conseguimos identificar que se trata de uma micro-empresa, apesar de apresentar um volume razoável de vendas, elas representam um esforço quase único, em termos de dinamização comercial, feito por parte do seu sócio-gerente. A empresa possui duas famílias de produtos: equipamentos de higiene e limpeza em inox Distribuição Compras

Quadro de Constrangimentos

Localização e sede da empresa Organização de processos e tarefas Ligação qualidade e gestão operacional

Sistemas de informação

Aproveitamento de recursos de software

Financeiro

Erros de contabilização Relacionamento interpessoal

Recursos Humanos

Organização de processos e tarefas Competências nucleares

Comercial Quadro 2

Dinamização, Prospecção e Account Management

por Pedro Sanches Silva

e equipamentos para salas e esplanadas de hotéis, restaurantes e cafés. O grande esforço comercial passa, inicialmente, por uma actividade constante de prospecção e desenvolvimento de novos contactos, o que se torna extremamente difícil para uma empresa com uma estrutura humana tão reduzida. Depois temos a situação de se tratar de duas áreas de negócio complementares, em termos logísticos e comerciais, mas que obrigam a especifidades técnicas muito diversas. Ora, em termos negociais, temos uma necessidade de disponibilidade muito grande, para o esclarecimento competente de cada proposta, cada produto e cada oferta que se faz ao cliente. Em resumo, o facto de existirem todas estas e outras actividades, responsabilidades e tarefas dentro da empresa, elas têm que ser satisfeitas e cumpridas : administrativas, de gestão, cobranças, distribuição, compras, tesouraria, entre outras (Quadro 2). Neste Quadro 2 interessa salientar os pontos seguintes: 1. A área de recursos humanos: apesar de apenas 4 colaboradores, denotam-se sérias falhas ao nível de comunicação interna, de inter-relacionamento, o que prejudica, em muito, o desenvolvimento dos trabalhos, assim como a abordagem a mudanças, colaboração entre colegas, motivação para o desenvolvimento de novos mercados, novos clientes; 2. A área comercial: existem algumas fa-


Espaço Qualidade 7

lhas, como, por exemplo, ao nível da gestão de cliente, na identificação de perfil de cliente, bem como na inexistência de um plano comercial, que possibilite identificar o mercado potencial, o mercado desejado, objectivos muito concretos e um plano de proposta de valor que esteja totalmente identificado com a empresa, com os seus colaboradores e com o mercado; 3. A área financeira: a necessidade de serem feitos controlos da actividade, ao nível do controlo operacional, devendo ser criadas ferramentas que possibilitem à empresa o controlo dos seus custos, o retorno dos seus investimentos e toda a sua estratégia financeira; 4. A distribuição: não é preocupante a localização da empresa no interior do país, em termos logísticos, mas importante em termos de marketing, uma vez que existe alguma resistência, por parte do mercado potencial e preferencial, relativamente a empresas sedeadas fora dos 2 grandes centros urbanos do país; 5. As compras: existe a necessidade de serem criados procedimentos estruturalmente identificados, sendo necessária a classificação de fornecedores, a definição de procedimentos de negociação, definir planos de abordagem a novos fornecedores, bem como métodos de pesquisa de mercado para angariação de novos fornecedores, que ofereçam, simultaneamente, novos produtos e condições negociais favoráveis; 6. Sistema de informação: as ferramentas instaladas superam a utilização que lhes é dada, a todos os níveis: controlo e gestão de fornecedores, controlo e gestão de clientes, cross selling, entre outras utilidades que podiam e deviam ser exploradas, por forma a melhorar a produtividade de cada colaborador.

A. Apoio à organização dos processos de gestão e financeiros Quadro de Actividades Propostas

B. Apoio no desenvolvimento e optimização das actividades de comunicação interna C. Apoio à decisão de alteração de sede de contacto da empresa D. Apoio ao recrutamento e selecção de estagiário para área comercial E. Apoio à melhoria dos processos de gestão de clientes

Quadro 3

A. Apoio à organização dos processos de gestão e financeiros Ao nível da primeira actividade foram feitas sugestões e propostas intervenções: 1. Criação de ferramentas de controlo de gestão ao nível de actividades de compras, como modelos de negociação, modelo de pesquisa de novos fornecedores, ferramenta de análise de mercado e avaliação de fornecedor; 2. Criação de ferramenta de controlo de investimentos, quer ao nível de equipamentos, quer ao nível de infra-estruturas; 3. Criação de ferramenta de controlo da actividade de cada colaborador; 4. Criação de ferramentas de comunicação hierárquica, que agilizem a comunicação entre gestor e colaboradores, que interpretem as necessidades e ambições do líder; 5. Criação de processos de classificação de documentos, de contabilização, de preparação de informação contabilística, que possibilitem melhorar as prestações de contas, os resultados e os dados económicos e financeiros da empresa; 6. Proposta de acção de coaching, que possibilite ao gestor a criação de um plano de trabalho, com definição de tarefas, divisão de responsabilidades, gestão de tempo, que o faça alcançar resultados e melhorar as suas prestações. B. Apoio no desenvolvimento e optimização das actividades de comunicação interna Nesta tarefa, foram realizados diferentes planos de abordagem assim como para todas as outras, sendo que, na minha perspectiva existiu sempre a necessidade de criar relações

com todos os colaboradores, como é meu apanágio, independentemente do número de colaboradores de cada organização. Assim, foi criado um plano de trabalhos que envolvia reuniões individuais, em grupo de colaboradores de linha e com todos os colaboradores. Foram feitas sessões de brainstorming, que possibilitassem a maior interacção, cooperação e motivação de cada um. Após estas reuniões foram feitos relatórios individuais, em que cada colaborador foi convidado a identificar a sua própria análise SWOT (pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças), a par de um relatório de consultoria, onde eram expostos cada um dos pontos e cada uma das características mais marcantes de cada um deles. Por fim, foi definido um plano de trabalho para o desenvolvimento de laços de cooperação e interacção que possibilite, de uma forma contínua, a realização de sessões de esclarecimento e de comunicação entre todos os colaboradores. Ficou ainda definido nesse plano quais as ferramentas, formas e processos para comunicar decisões, pedidos, questões burocráticas, entre todas as outras do quotidiano. C. Apoio à decisão de alteração de sede de contacto da empresa Uma vez que existia a questão de a empresa ter tido, por várias vezes, algumas objecções, pouco pertinentes, mas talvez determinantes em alguns negócios, relativamente à sua localização, foi proposto alterar a sede de contacto da empresa através da criação de uma morada em escritório virtual. Esta opção é, claramente, uma aposta na dinamização de marketing e comercial da empresa, que não é mais do que acatar uma sugestão do próprio mercado. O processo de decisão passou por diferentes níveis de avaliação, sendo de salientar a questão financeira, em termos de esforço de investimento, bem como em termos de imagem e identidade corporativa, assim como uma avaliação em termos de potencial


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de mercado, uma vez que grande fatia do investimento, por parte dos clientes-alvo, se situa na região de Lisboa e Vale do Tejo. D.Apoio ao recrutamento e selecção de estagiário para área comercial Uma vez que passou a existir, ao longo da intervenção nesta empresa, uma crescente procura dos serviços prestados e produtos representados por esta empresa, assim como o consequente aumento do volume de trabalho, passou a existir uma lacuna na área de vendas, necessitando de ser feito o recrutamento de um colaborador para este sector. Através de um processo de selecção e recrutamento definido como adequado à empresa, foram identificados: 1. Perfil desejado do colaborador; 2. Tarefas inerentes ao desempenho das funções; 3. Plano de integração de novo colaborador; 4. Plano de formação inicial e contínua; 5. Plano de objectivos e Resultados esperados. Depois da análise curricular e das entrevistas, conseguimos identificar uma pessoa com o perfil adequado aos pressupostos identificados. Após a proposta apresentada e a negociação feita, foi dado o início da actividade do novo colaborador, considerando que a sua entrada representará, necessariamente, um reforço dos resultados, um aumento da produtividade da empresa, assim como uma mais-valia para o desenvolvimento do espírito de equipa.

E. Apoio à melhoria dos processos de gestão de clientes Para esta actividade proposta contou, também, a entrada do novo colaborador, uma vez que uma das suas tarefas envolve, evidentemente, o acompanhamento de clientes em carteira. Assim, foi definido um plano de actividades composto por processos de fidelização, acompanhamento e gestão de cliente, tais como: 1. Processo de fidelização: plano de visitas, plano de contactos telefónicos, acções de relações públicas, tais como reuniões informais, apresentação de novos produtos, apresentação de novo espaço de recepção de clientes; 2. Processo de acompanhamento e gestão de cliente: plano de consultas ao mercado, processo de orçamentação e acompanhamento da negociação, processo de acompanhamento de encomenda e gestão de cobrança; implementação de processo de gestão de crédito, com avaliação de risco de crédito e atribuição de plafond. Melhoria na comunicação interpessoal e organizacional Melhoria nos processos de organização e gestão das compras e do sistema de informação Quadro de Resultados

Melhoria no acompanhamento de clientes Melhoria na abordagem ao mercado Melhoria da distribuição da empresa, quanto à implementação do escritório virtual Melhoria no processo comercial e aumento das vendas Melhoria na abordagem do líder às suas tarefas diárias e aos seus processos de gestão

Quadro 4

Ao longo de todo de todo este trabalho com esta empresa, houveram sempre situações que foram sendo respondidas, que não se encontravam no modelo inicial da intervenção. Como consultor, não me vejo noutro papel que não aquele em que nos devemos adaptar às necessidades dos clientes e dar uma resposta eficaz e eficiente às situações que me são colocadas. No período em que estamos, existem constantes mutações do mercado, o que obriga as empresas a terem uma capacidade de gestão de mudança, de adaptação e integração de novos modelos de trabalho, que possibilitem, de alguma forma, alcançar os objectivos definidos. É óbvio que, para termos sucesso, precisamos de possuir uma equipa coesa, competente e disponível. A coesão traz força e equilíbrio no desempenho de cada função e tarefa. A competência ajuda cada um dos colaboradores e todos juntos a superarem as adversidades e as constantes mutações do mercado. A disponibilidade, um pouco influenciada e acompanhada pela motivação e pela auto-motivação, faz com que, qualquer que seja o momento, qualquer que seja a situação, qualquer que seja o problema, todos estão dispostos a enfrentar, a lutar e a ultrapassar. Estou convencido de que esta empresa possui todos estes atributos. O meu trabalho passou, fundamentalmente, pela envolvência de todos os colaboradores e demais intervenientes em cada uma das actividades, bem como pela constante motivação do decisor/gestor para que todos os trabalhos, ideias, sugestões, ferramentas fossem bem aceites, postos em prática e tivessem o sucesso pretendido. A todos os empresários, a todos os gestores, decisores, directores e quaisquer outros líderes, estou convencido que se conjugarem estes três atributos: COESÃO, COMPETÊNCIA e DISPONIBILIDADE, estarão aptos para ultrapassarem situações mais adversas.


ARTIGO TÉCNICO

revista técnico-profissional

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o electricista Telmo Rocha Engenheiro Electrotécnico, Major em Energia (FEUP)

cogeração

{4.ª parte › Tecnologias de Cogeração}

Na quarta parte deste conjunto de artigos, apresenta-se detalhadamente as tecnologias ao serviço das soluções de Cogeração. São expostos os princípios de funcionamento das diversas máquinas, complementados por uma análise comparativa das suas vantagens e desvantagens de aplicação. Abordam-se, ainda, outras questões técnicas, tais como os factores a considerar na selecção da tecnologia a utilizar em cada caso, questões relacionadas com a Operação e Manutenção (O&M) e a possibilidade de telegestão destes sistemas. (continuação da edição anterior)

4› Tecnologias de Cogeração Existem diversas formas de classificar os sistemas de Cogeração. No entanto, geralmente, estes caracterizam-se de acordo com o tipo de máquina térmica com que são equipados. Assim, podem ser distinguidas as seguintes tecnologias: › turbinas a gás; › turbinas a vapor; › ciclo combinado; › motores alternativos ou de combustão interna (de ignição por explosão – ciclo de Otto – ou de ignição por compressão interna – ciclo de Diesel). Todas estas tecnologias são designadas por convencionais uma vez que, no fundamental, já atingiram a maturidade [1]. O funcionamento das grandes centrais termoeléctricas baseia-se no Ciclo de Rankine, isto é, a água enquanto fluido de trabalho muda de fase ao longo do ciclo termodinâmico. Nos motores Otto, nos motores Diesel e nas turbinas a gás o fluido de trabalho é um gás que, ao longo do ciclo termodinâmico, sofre uma mudança de composição. Inicialmente,

o fluido de trabalho é o ar e, durante o processo, é-lhe adicionado combustível, transformando-se numa mistura ar-combustível à qual se dá o nome de produto de combustão [1] [2]. Assim, este tipo de equipamentos denomina-se de combustão interna, enquanto que as centrais convencionais e outros equipamentos se denominam de combustão externa pois, nesses casos, o calor é transferido dos produtos de combustão para o fluido de trabalho, o qual não sofre quaisquer mudanças [3].

por Ciclo Superior (Topping Cycle) e Ciclo Inferior (Bottoming Cycle) [4].

Nos equipamentos de combustão interna, o fluido de trabalho opera em ciclo aberto. Todavia, quando se analisa o funcionamento deste tipo de máquinas, recorrendo a ciclos termodinâmicos, usam-se ciclos fechados que aproximam os ciclos abertos reais. Assim, a análise do funcionamento de máquinas de combustão interna é uma análise aproximada, mas cujas conclusões qualitativas são usualmente consideradas válidas [3].

Por seu turno, num Ciclo Inferior, o calor de um processo industrial é recuperado e utilizado na produção de electricidade. Por este motivo, este tipo de ciclo tem uma utilização mais frequente em indústrias e, de entre os equipamentos utilizados, destacam-se as caldeiras de recuperação [1] [4].

Há, ainda, dois conceitos de extrema importância no que concerne a equipamentos de Cogeração, relacionados com as temperaturas a que é fornecido o calor e com a produção de energia eléctrica. Designam-se

Num Ciclo Superior, a electricidade é produzida em primeiro lugar, sendo posteriormente efectuada a recuperação do calor a partir das perdas térmicas que ocorrem no processo de combustão. As turbinas a gás, os esquemas de ciclo combinado, os motores alternativos ou de combustão interna e as turbinas a vapor de contrapressão funcionam segundo ciclos deste tipo [1] [4].

4.1› Turbinas a gás Uma turbina a gás, também denominada por turbina de combustão, é um motor rotativo que extrai energia do fluxo de um gás combustível. A montante da câmara de combustão, possui um compressor que está acoplado por um veio a uma turbina, que se


EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

revista técnico-profissional

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o electricista Carlos Gaspar Director Técnico, CMFG – Energia e Ambiente, Lda.

eficiência energética na indústria* {6.ª parte - Variação Eletrónica de Velocidade}

Os motores elétricos são equipamentos de aplicação generalizada nos vários setores de atividade, desde a indústria aos serviços. Na sua grande maioria, os motores encontram-se sobredimensionados, normalmente com factores de carga de cerca de 30%. A aplicação de VEV’s coloca à disposição dos utilizadores um vasto potencial de economia de energia, para além de benefícios técnicos e económicos, nomeadamente o controlo de velocidade e o aumento de vida útil do motor, com consequentes reduções de custos energéticos e de manutenção. (continuação da edição anterior)

O grau de desenvolvimento tecnológico alcançado na sociedade industrial atual, tanto nas instalações industriais como nos serviços ou no doméstico, não seria possível sem a presença maciça de uma máquina, que com a sua simplicidade e robustez, solucionou o problema de gerar movimento e energia mecânica onde é necessário. Falamos do motor elétrico de corrente alternada. A ausência nesta máquina de elementos submetidos a fricção, possibilita o alcance de uma grande duração sem grandes necessidades de manutenção, quando dimensionada e usada adequadamente. Por outro lado, o consumo de energia elétrica numa instalação industrial é principalmente de energia utilizada como força motriz de indução trifásica. Deste modo, facilmente se percebe que a força motriz existente num processo apresenta elevada representatividade no consumo elétrico da instalação. Assim, a redução do consumo de energia associado à força motriz é, sem dúvida, um dos principais fatores para a eficiência energética de uma instalação. A versatilidade e universalidade do emprego do motor elétrico de corrente alternada * Texto escrito de acordo com o Novo Acordo Ortográfico.

passa também pelos controladores eletrónicos de velocidade. A eletrónica de potência, graças ao desenvolvimento de excelentes semicondutores, como o retificador de silício, controlado nas suas diversas variantes e dos transístores bipolares, permitiu o fabrico de equipamentos muito eficientes de produção de ondas de corrente alterna com frequência e tensão controladas (conversores de frequência), que aplicadas ao motor, tanto síncrono como assíncrono, fazem dele uma máquina quase tão versátil, para o controle de binário e velocidade, como o motor elétrico de corrente contínua. Este teve, em consequência, uma redução drástica no seu emprego devido ao preço mais elevado e necessidade de manutenção devido ao desgaste do conjunto colector/escovas.

Do ponto de vista do consumo de eletricidade, os motores apresentam-se como as cargas mais importantes usadas em vários setores e com uma vasta gama de aplicação de que são exemplos os ventiladores, compressores, bombas, moinhos, elevadores, transportadores, entre outros.

De entre todos os destinos da eletricidade, a sua transformação em energia mecânica é pois um dos dados mais importantes e graças aos conversores de frequência consegue-se que esta energia mecânica se produza com motores elétricos convencionais, de uma forma altamente controlada e flexível. Atingem-se, deste modo, as melhores prestações de eficiência, redução da contaminação ambiental e melhoria da qualidade.

Atuando em alguns destes fatores podem inferir-se significativas economias de energia elétrica, sendo portanto desejável a utilização de tecnologias mais eficientes, capazes de reduzir o consumo de eletricidade em força motriz. Estas tecnologias incluem os motores de elevado rendimento, os variadores eletrónicos de velocidade (VEV´s) e a melhoria dos sistemas mecânicos de transmissão, entre outros.

O consumo de energia de um motor elétricos é influenciado por diversos fatores, designadamente: a eficiência e o controlo da velocidade do motor, a qualidade da rede de alimentação, a presença de harmónicos, o dimensionamento dos sistemas, a rede de distribuição, os sistemas mecânicos de transmissão, as práticas de manutenção e a eficiência do dispositivo utilizador final (ventilador, bomba, entre outros).


FORMAÇÃO

o electricista

revista técnico-profissional

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José V. C. Matias Licenciado em Engenharia Electrotécnica (IST) Professor do Ensino Secundário Técnico

electrotecnia básica

INSTALAÇÕES ELÉCTRICAS DE BAIXA TENSÃO

Neste artigo vamos abordar os Métodos de Referência, importantes para a determinação da intensidade máxima admissível para cada canalização. Abordamos também sucintamente a constituição de uma Instalação Colectiva e iniciamos o tema Instalações de Utilizador. (continuação da edição anterior)

7› Métodos de referência Quando se pretende escolher a secção de um condutor para alimentar um dado circuito eléctrico ou um dado receptor, habitualmente consultamos uma tabela que, para certas condições de funcionamento (temperatura, humidade, tipo de canalização, existência ou não de outros condutores ou cabos nas proximidades, entre outras), nos indica qual a intensidade máxima admissível Iz para as diferentes secções normalizadas dos condutores. Assim, a secção S1 suportará uma corrente permanente de valor máximo Iz1, a secção S2 suportará uma corrente permanente de valor máximo Iz2 e assim sucessivamente. Escolhe-se, evidentemente, a secção que tiver uma intensidade admissível Iz maior do que a intensidade de serviço IB (intensidade absorvida pelo receptor ou a intensidade que percorre o condutor): Iz > IB . Visto que existe uma enorme variedade de situações diferentes (categorias, naturezas e classes das Influências Externas, isolamentos diferentes dos condutores e cabos, número de condutores por circuito, diferente, entre outras), o que originaria um número elevadíssimo de tabelas, houve necessidade de encontrar um método que simplificasse este trabalho de consulta de tabelas e reduzisse o seu número. Esse método foi designado por Método de Referência. Como é que se utiliza o Método de Referência? Da seguinte forma. Primeiro que tudo, as diferentes canalizações são classificadas nas

RTIEBT (Parte 5, Secção 52), com a indicação do Método de Referência a utilizar canalização a canalização. Os Métodos de Referência definidos são: A, B, B2, C, D, E, F, G. Obtida a referência do método a utilizar, vamos consultar um outro Quadro, entre vários Quadros (Anexo III, Parte 5 das RTIEBT), referente ao condutor ou cabo, número de condutores carregados e isolamento respectivo, que vamos utilizar e que tenha o Método de Referência previamente encontrado. Esse Quadro irá indicar-nos o valor da intensidade admissível Iz, para a nossa secção, bem como para as características gerais indicadas. Notas: 1. O condutor de protecção não conta como condutor carregado. 2. No caso de cabos trifásicos, o condutor neutro também geralmente não conta como condutor carregado.

No Quadro 9 apresentamos apenas quatro canalizações eléctricas, com a indicação dos respectivos Métodos de Referência, retirada das RTIEBT. No Quadro 10 temos uma Tabela de valores de Iz, para os Métodos de Referência A, B e C, para dois condutores carregados, em cobre e isolados a PVC.

Exemplo

Descrição

N.º ref.ª do modo de instalação

Método de Referência

1

2

3

4

Condutores isolados em condutas circulares (tubos) embebidas em elementos da construção, termicamente isolantes

1

A

Cabos multicondutores em condutas circulares (tubos) embebidas em elementos da construção, termicamente isolantes

2

A2

Condutores isolados em condutas circulares (tubos) montadas à vista

3

B

Cabos mono ou multicondutores (com ou sem armadura) fixados às paredes

11

C

Quadro 9 . Exemplos de modos de instalação das canalizações.


FORMAÇÃO - Práticas de electricidade

revista técnico-profissional

o electricista

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Manuel Teixeira e Paulo Peixoto ATEC

ficha prática n.º 27

{Introdução à Electrónica}

Após análise nos números anteriores das características e princípio de funcionamento dos díodos de junção, nesta edição iremos abordar circuitos de aplicações com estes componentes electrónicos.

4› APLICAÇÃO DOS DÍODOS DE JUNÇÃO - CIRCUITOS LIMITADORES - CIRCUITOS LIMITADORES POLARIZADOS

Figura 21 . Circuito limitador polarizado e respectiva onda de entrada.

O nível de referência (nível de limitação) de um limitador positivo é idealmente zero, ou igual a 0,7 V na segunda aproximação. O que se pode fazer para variar este nível de referência?

aproximação, a condução iniciar-se-á quando a tensão de entrada for superior a VC + 0,7 V.

A solução está na aplicação de uma polaridade ou seja, aplicar uma tensão externa para variar o nível de referência do circuito. Analisemos os circuitos seguintes para uma melhor percepção deste conceito:

Concretizando de uma forma esquemática: 1. Quando V S < VC o díodo não conduz e temos VOUT = VS 2. Quando V S > VC o díodo conduz e temos VOUT = VC

Circuito Limitador Positivo

Apresenta-se na Figura 22 a onda de saída ideal. Utilizando a segunda aproximação o díodo só inicia a condução quando a tensão no ânodo atingir VC + 0,7 V.

O circuito da figura que se segue utiliza a polaridade de uma tensão externa para variar o nível de referência de um circuito limitador positivo. A inserção de uma tensão contínua em série com o díodo varia o nível de limitação. De salientar que, a tensão externa deverá ser menor que o pico máximo da tensão alternada. Se o díodo for ideal, este conduz logo que a tensão de entrada - V S - seja maior que a tensão contínua - VC. Considerando a segunda

Circuito Limitador Negativo Este circuito utiliza a polaridade de uma tensão externa para variar o nível de referência de um circuito limitador negativo. Note-se que o díodo e a fonte de tensão externa têm de ser invertidos. Desta forma o díodo terá um nível de referência de – VC idealmente ou,

Figura 22 . Circuito limitador polarizado positivo e respectiva onda de entrada e de saída.

Figura 23 . Circuito limitador polarizado negativo e respectiva onda de entrada e de saída.


FORMAÇÃO

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Texto cedido por Soler & Palau, Lda.

casos de aplicação

{Ventilação numa garrafeira doméstica}

o problema Um instalador colocou-nos o seguinte problema: um bom cliente seu, apreciador de vinhos, construiu uma pequena garrafeira na cave de sua casa, onde existe um grau de humidade relevante que, para além de tornar as paredes húmidas e provocar um cheiro desagradável, ameaça estragar os apreciados néctares que aí estão armazenados.

Determinação das necessidades Para ventilar esta sala, determinámos uma necessidade máxima de 8 renovações/hora, pelo que são necessários:

Q = 5,6 x 3,6 x 2,6 x 8 = 420 m3/h A perda de carga da instalação devida ao sistema de condutas, redes e acidentes calculou-se como sendo na ordem dos 17 mm c.a.

Dados a ter em consideração Trata-se de uma sala abobadada fechada situada numa cave de 5,6 m de comprimento e 3,6 m de largura e com uma altura da abóbada de 2,6 m. Existe uma porta de acesso a esta sala e no interior, uma pequena divisão através de uma arcada.

mesmo em todas as épocas do ano, propomos a ligação do ventilador a um regulador de velocidade para adequar o seu funcionamento às necessidades do momento. Assim, e para não baixar demasiado o grau de humidade, o que também seria prejudicial para a conservação dos vinhos, instalaremos um higrómetro que controlará o ventilador automaticamente. À saída da conduta para o exterior, colocaremos uma persiana para evitar a entrada de insectos, pássaros, entre outros. Na parte inferior da porta de acesso colocaremos uma abertura para uma rede de 0,05 m2.

a solução Para existir uma correcta ventilação em toda a sala, propomos a instalação de um extractor ligado a um sistema de condutas que percorra as instalações e na qual colocaremos 4 redes de aspiração repartidas de modo que nos permita efectuar uma cobertura homogénea do espaço. Dado que o problema da humidade não é o

EXTRACTOR TD-800/200N REDES DE ASPIRAÇÃO

Referências dos equipamentos escolhidos › 1 TD 800/200N

› 1 Regulador REB 1 N

PER 200W

SONDA DE HUMIDADE

2,6 m

› 1 Entrada de Ar EC

ENTRADA DE AR

3,6 m 5,6 m

› 1 Higrómetro HIG-2

› 1 Persiana PER 200 W


BIBLIOGRAFIA

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Curso Técnico Instalador de Energia Solar Fotovoltaica - Inclui CD Este manual resulta da necessidade de preencher uma lacuna no domínio da formação em energias renováveis. Segue os referenciais da Associação Nacional das Qualificações (ANQ) e do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) e vem responder às necessidades dos seguintes cursos: Curso Profissional “Técnico de Energias Renováveis” – Variante Solar; 522212 – Técnico/a Instalador/a de Sistemas Solares Fotovoltaicos. Esta obra inclui um CD de apoio ao formador/professor e engenheiro, contendo PowerPoints, tabelas, software e outros materiais necessários às acções de formação. Direcciona-se para os formandos dos cursos profissionais de energias renováveis e do IEFP e seus formadores, constituindo uma mais-valia para os profissionais do sector, empresas, engenheiros e estudantes de engenharia, sob uma óptica de resolução de problemas de dimensionamento e instalação de sistemas fotovoltaicos. A obra permitirá também que os formandos destes cursos procurem, de forma autónoma e crítica, o saber e os conhecimentos relativos a esta área específica das indústrias, consolidando e sedimentando as competências necessárias para a sua correcta aplicação. › Índice: Energia Solar. Sistemas solares fotovoltaicos. Módulos solares fotovoltaicos. Projecto de sistemas solares fotovol-

€ 26,00

autores Filipe Alexandre de Sousa Pereira e Manuel Ângelo Sarmento de Oliveira ISBN 9789728953782 . editora Publindústria páginas 404 . edição 2011 obra em Português venda online em www.engebook.com

taicos - selecção e dimensionamento. Projecto de sistemas solares fotovoltaicos – Construção. Projectos de sistemas solares fotovoltaicos – Instalação. Anexo I – Radiação Solar em kWh/m2 em Portugal. Anexo II – Coordenadas de locais em Portugal Continental. Hiperligações para software de sistemas FV. Bibliografia. Hiperligações de bibliografia.

Instalaciones Eléctricas Interiores

€ 30,80

O objectivo desta obra é servir de ferramenta no estudo do Módulo Profissional Instalações Eléctricas Interiores. No entanto também pode ser de grande utilidade como base para estudos superiores como manual de estudo de conceitos básicos que intervêm nas instalações eléctricas em geral, bem como para os técnicos instaladores de instalações eléctricas e público em geral interessado no tema. Desenvolveram-se os temas do conjunto da obra tentando abarcar conceitos sólidos. › Índice: Conductores eléctricos y canalizaciones. Elementos y mecanismos en las instalaciones. Documentacón de las

autores Fermín Moreno, Joseba Zubiaurre, José Miralles ISBN 9788496960589 . editora Ceysa páginas 268 . edição 2011 obra em Espanhol venda online em www.engebook.com

instalaciones. Cálculo de instalaciones eléctricas en BT. Protección de las Instalaciones eléctricas. Esquemas e instalaciones de interior para viviendas. Receptores eléctricos. Dispositivos de alumbrado: Tipos de lámparas. Instalaciones en locales de pública concurrencia. Instalaciones de locales comerciales y/o industriales. Medidas y verificación de las instalaciones. Mantenimiento y detección de averías en instalaciones eléctricas. Prevención de riesgos laborales. Informática básica aplicada a las instalaciones eléctricas.

Instalaciones Domóticas Este livro é dirigido a estudantes de formação profissional e, sobretudo, a todas as pessoas que estejam interessadas em adquirir novos conhecimentos e tenham interesse nos campos da domótica, electricidade e electrónica. Durante o desenvolvimento teórico são intercalados exemplos explicativos e exercícios resolvidos. No final de cada tema incorporaram-se questões de auto-avaliação para ajudar a avaliar os conhecimentos obtidos e um resumo dos conceitos mais importantes. Por último incorpora mais exercícios propostos em cada tema com soluções à sua disposição. › Índice: Instalaciones domóticas. Elementos de un sistema domótico. Instalaciones domóticas con corrientes portadoras. Instalaciones domóticas con autómatas programables. Instalaciones domóticas basadas en cableado específico bus de campo. Instalaciones domóticas inalámbricas. Prevención de riesgos laborales.

€ 26,44

autor Carlos Tobajas García ISBN 9788496960596 . editora Ceysa páginas 152 . edição 2011 obra em Espanhol venda online em www.engebook.com


o electricista

BIBLIOGRAFIA

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Instalaciones domóticas, ciclo formativo de grado medio

€ 36,70

autor Leopoldo Molina González ISBN 9788448171445 . editora MacGraw-Hill páginas 200 . edição 2010 obra em Espanhol venda online em www.engebook.com

Renovação dos conteúdos com respeito à edição anterior: desenvolvem-se a partir de tecnologias actuais no meio laboral, tendo em consideração as possíveis dotações dos centros educativos. Desenvolvimento dos conteúdos procedimentos vinculados com a realidade laboral em forma de casos práticos passo a passo, e complementados com actividades. Aumento do material gráfico, sendo muito didáctico e usando imagens que clarificam o conteúdo explicado e, desta forma, incrementando o número de esquemas eléctricos. Propostas de práticas ao final de cada unidade. Incorporação de material multimédia que permite visualizar materiais e analisar actividades quotidianas no campo profissional. Este livro ainda inclui outros recursos como actividades, software, dentro do CD Professor, e que o professor poderá usar na formação do aluno para a realização de instalações domóticas. Neste manual há um especial atendimento à segurança nas instalações eléctricas. › Índice: Automatización de viviendas. Configuración de sistemas técnicos para la automatización de viviendas. Configuración de instalaciones domóticas con autómatas programables. Montaje de aplicaciones domóticas con microcontroladores. Configuración de instalaciones domóticas con coorientes portadoras X-10. Montaje de aplicaciones domóticas con el sistema X-10. Configuración de instalaciones domóticas con bus de campo KNX. Montaje de aplicaciones domóticas con sistema bus de campo KNX. Configuración de instalaciones domóticas con bus de campo LonWorks. Montaje de aplicaciones domóticas con bus de campo LonWorks. .

Microcontroladores PIC. Teoría y Práctica Desde a sua origem esta obra foi concebida pelo autor como uma ferramenta teórico-prática para o estudo dos modernos microcontroladores actuais, e o uso de seus múltiplos recursos internos para o desenvolvimento de todo tipo de aplicações e projectos. Esta obra centra-se nos microcontroladores PIC em geral e na família PIC16F88X em particular. Em cada tema faz-se uma explicação teórica dos diferentes recursos que integram estes dispositivos, seguida de uma proposta prática com numerosos exemplos de carácter didáctico e de aplicação. Dada a experiência de docente do autor, bem como as sugestões recebidas por parte de outros profissionais do ensino, tentou-se que tanto os temas teóricos como os exemplos, estejam organizados em ordem crescente de complexidade. Assim surge uma obra dirigida a professores e estudantes de grau médio, grau superior e universitário. Também a qualquer pessoa, seja profissional ou interessado, que disponha de conhecimentos básicos de electrónica digital e esteja interessado neste fascinante mundo dos microcontroladores. A obra possui material complementar, onde se incluem os anexos à obra, bem como todos os programas fonte dos exemplos propostos. Apresentam-se escritos tanto em linguagem ensamblador como em linguagem C de alto nível. Todos se desenvolvem e executam sobre o laboratório USB-PIC´School. Também inclui constante informação técnica de todos os dispositivos e componentes utilizados nessas práticas, bem como uma versão livre do software FlowCode para a programação gráfica de microcontroladores.

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autor Mikel Etxebarria ISBN 9788492779987 . editora Copyright páginas 428 . edição 2011 obra em Espanhol venda online em www.engebook.com

› Índice: Microcontroladores PIC; Arquitectura. Introducción a la programación. Las Puertas de E/S. Circuitos auxiliares del PIC16F88X. Módulos de temporización o “TIMERS”. Módulos analógicos. Los módulos CCP. El módulo EUSART de comunicaciones. La puerta serie síncrona (MSSP).

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o electricista Helena Paulino

Schneider Electric lança inovadora gama Acti 9 A Schneider Electric apresentou ao sector eléctrico o seu novo sistema modular Acti 9, num evento que decorreu no Edifício da Alfândega do Porto no passado dia 15 de Junho. O desenvolvimento do Acti 9 é uma das apostas estratégicas da Schneider Electric para os próximos anos. O novo sistema modular Acti 9 é a 5.ª geração de sistemas modulares da Schneider Electric, que garante que esta é a gama mais avançada e inovadora dirigida aos sectores de edifício terciário e industrial. Com este lançamento a Schneider Electric garante que tem um dos sistemas modulares mais seguros, simples e eficientes do mercado. Luís Valente, antigo Country Manager da Schneider Electric Portugal ditou que este é um “produto chave na mão na estratégia de crescimento da empresa, pelo que estamos muito satisfeitos com o resultado final, e por podermos apresentá-lo finalmente aos nossos parceiros. Nos próximos anos irão ser fabricados os produtos com maior valor acrescentado do Acti 9 que, em breve, vão começar a ser instalados nos quadros eléctricos de todo o mun-

do. Estes quadros eléctricos irão ser mais seguros e funcionais, para além de estarem preparados para se aproximarem do futuro e das redes inteligente.” O grupo investiu 20 milhões de euros na concepção e lançamento do Apti 9 que será um dos sistemas modulares mais seguro, fácil e eficiente do mercado para a distribuição eléctrica, inclusivamente nos ambientes mais instáveis. Este novo produto resulta de mais de 40 anos de experiência no sector da distribuição eléctrica e a Schneider Electric registou mais de 20 novas patentes deste produto, o que lhe confere a posição de nova referência em sistemas modulares de baixa tensão. Ascende a 300 milhões o investimento feito em termos


REPORTAGEM

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o electricista Helena Paulino

CONCRETA em aliança com o ENDIEL A 25.ª edição da CONCRETA – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas aliou-se ao ENDIEL – Encontro para o Desenvolvimento do Sector Eléctrico e Electrónico, e ambos os eventos irão realizar-se de 18 a 22 de Outubro na EXPONOR. Com esta aliança espera-se um programa mais diversificado tal como um maior número de visitantes e concretização de parcerias. A edição de 2011 da CONCRETA abordará os desafios primordiais da fileira da construção e os seus pilares de sustentação para os tempos futuros: reabilitação, sustentabilidade, internacionalização e competitividade. Estas serão as bases da próxima edição deste evento com um quarto de século e com um largo historial de sucesso em todas as edições passadas. Este evento bienal desde 2007 surge num momento complicado para a economia nacional, no entanto, a EXPONOR – Feira Internacional do Porto e a realidade empresarial do país encara-o como um balão sectorial de oxigénio e como um espaço onde podem ser encontradas boas oportunidades de negócio e parcerias. Um facto importante é o facto do certame abranger uma fileira responsável por um volume de negócios na ordem dos 32 mil milhões de euros. Uma das novidades deste ano é a realização em simultâneo com o ENDIEL, uma organização da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico (ANIMEE) e da EXPONOR. Além disso, a CONCRETA será o palco de duas iniciativas paralelas, que irão decorrer no Centro de Congressos da Feira Internacional: o Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Electrotécnica da Ordem dos Engenheiros e o Encontro Luso-AfroBrasileiro para a Energia Eléctrica. As smart

grids e as energias renováveis são dois dos temas que estarão em debate. As sinergias entre os dois eventos são óbvias, desde um diversificado programa de conferências e workshops complementares à feira propriamente dita que, no Centro de Congressos da EXPONOR, movimenta cerca de dois milhares de especialistas e interessados por vários segmentos em exposição.

Novos e inovadores produtos, tecnologias, sistemas e soluções A cerâmica irá regressar com estilo e recorte de modernidade. Os melhores pavimentos e revestimentos terão hipótese de recuperar o seu brilho de outrora e mostrar os passos já dados no domínio da inova-

ção. Por outro lado, os equipamentos de cozinha e de banho terão um palco privilegiado para exibir as novidades que comprovam que o segmento está repleto de criatividade. Tintas e vernizes também não irão faltar com as mais recentes propostas repletas de modernidade. As energias renováveis estarão igualmente em exposição, demonstrando a sua importância e o potencial que tem face às novas exigências do mercado. A iluminação e a automação residencial também irão fazer parte do evento. A CONCRETA 2011 abrange a recriação de um espaço habitacional dentro do certame, executado pelo gabinete da Correia Ragazzi Arquitectos, que colocará em evidência várias soluções e ambientes com qualidade, funcionalidade e design. Também decorrerão Conferências de Arquitectura. A Societat Orgànica de Barcelona voltará a promover temáticas sobre a sustentabilidade na construção. A conferência, no dia 21 de Outubro, abordará as principais estratégias de sustentabilidade no âmbito da arquitectura ibérica. Outros temas irão surgir: a estratégia “verde” de Santiago de Compostela, as cidades com um baixo nível de emissões de dióxido de carbono, a arquitectura vernácula e o bioclimatismo, o res-


REPORTAGEM

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o electricista Helena Paulino

APTIPRO

{destacou os melhores projectos tecnológicos em Ansião}

A 12 de Julho, no Centro de Negócios de Ansião, a Escola Tecnológica e Profissional de Sicó realizou em conjunto com a Associação Nacional de Professores de Electrotecnia e Electrónica (ANPEE), a 3.ª edição do APTIPRO - Concurso de Protótipos Tecnológicos. No salão de exposições deste espaço estiveram patentes 28 projectos de 14 escolas secundárias e profissionais de todo o país, juntando em Ansião mais de uma centena de jovens e professores. Estes foram avaliados e observados durante toda a manhã do dia 12 de Julho pelo júri, composto pelo Representante da ANPEE, José António Dias Rodrigues, pelo Professor da ETP Sicó na área de electrónica e automação, Vítor Mendes, por Nelson Costa da Festo Portugal (área da Automação), pelo formador na área de telecomunicações, Ricardo Oliveira e ainda por Filipe Pereira, em representação da Publindústria. Depois do almoço foram divulgados os 6 projectos finalistas, cujos alunos puderam,

em seguida, apresentar e defender perante o público, participantes e júri, os seus protótipos tecnológicos concebidos e produzidos no âmbito da Prova de Aptidão Profissional. O júri recolheu assim mais informação sobre cada um dos projectos, de forma a auxiliar à deliberação e tomada de decisão. Filipe Pereira aproveitou o evento para fazer o lançamento de uma obra da sua autoria, “Laboratório de Energia Solar Fotovoltaica” da Publindústria, um manual direccionado para os estudantes de cursos profissionais de energias renováveis e também para os professores/formadores. Este é um livro que integra de forma permanente os conhecimentos do saber fazer através de uma prática experimental em consonância com as restantes disciplinas inerentes a esta área de formação. Após a apresentação do seu livro, Filipe Pereira deu o mote para a divulgação dos vencedores de cada prémio.

Escola Secundária Avelar Brotero de coimbra em destaque O protótipo de uma máquina de encher, rolhar e encaixotar valeu o primeiro prémio a Valter Costa e Ricardo Selém, alunos da

Escola Secundária Avelar Brotero, que receberam um cheque FNAC no valor de 500€ e o professor acompanhante um Cheque-livro Publindústria de 200€. As duas Menções Honrosas foram atribuídas a um armazém automático vertical da FORAVE - Escola Profissional e Tecnológica do Vale do Ave,

realizado pelo aluno João Campos Areal, e a um armazém autónomo, desenvolvido por João Franco da EPRALIMA - Escola Profissional do Alto Lima. Estes alunos receberam um Cheque FNAC de 150€ e os professores acompanhantes um Cheque-livro Publindústria no valor de 100€. A piscina pública, concebida por Filipe Bartolomeu e Hugo


entrevista

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EUROCLARIO

{“Orgulho-me muito da equipa que tenho”}

Damião Leça, administrador da Euroclario, mostra-se optimista em relação ao futuro. A empresa que fundou há quase uma década tem conseguido, ao longo dos anos, um crescimento sustentado, pelo rigor e transparência com que trabalham e confiança que a empresa ja garantiu no mercado. Mudaram de instalações há cerca de um ano para um espaço mais aberto que permite uma verdadeira interacção com o cliente. E é nisso que apostam na Euroclario!

revista “o electricista” (oe): Qual o percurso da Euroclario desde que surgiu em 2002 até aos dias de hoje? Damião Leça (DL): Já passaram 9 anos e foi um percurso muito rápido mas sustentado. Surge durante o início de uma grande crise económica, cuja contracção do mercado foi elevada, as condições de compra foram muito alteradas, mas sempre acreditamos pois éramos uma equipa conhecedora do mercado, quer com clientes quer com fornecedores. E resolvemos arrancar com este projecto! A nossa empresa nasce com objectivos muito bem defenidos, virada somente para o mercado industrial, especialmente na área do controlo industrial e automação pois sentíamos que havia um espaço a ocupar por um fornecedor especialista. E o sucesso tem aparecido todos os anos, felizmente! Começamos com 3 pessoas e neste momento já somos 10 famílias, e falo em famílias porque envolvemos todos os colaboradores no projecto. Ao longo destes anos fomos angariando novos clientes e mesmo novos fornecedores direccionados ao mercado dos automatismos eléctricos e automação. Apesar de termos crescido de forma sustentada ao longo dos anos temos plena consciência de que estamos num

sector muito agressivo, com o mercado em baixa, e atravessar uma grande crise de confiança e ainda por cima com muita concorrência e algo desorientada que, por vezes, não olha a meios para produzir facturação, ocultando as consequências daí inerentes. Como somos uma empresa familiar e com parcos meios perante esta conjuntura, obriga-nos a ser diferentes em tudo pois não queremos ser vistos como mais um. oe: Como surgiu o nome Euroclario? DL: (risos) Boa pergunta. Está relacionado com o facto de quando arrancamos com o projecto quisemos dar-lhe um nome que nos desse alguma notoriedade no futuro. Na época o euro era muito falado e dava a ideia de uma dimensão abrangente. E o Clario advém de uma família de produtos de uma marca que queríamos representar. E assim juntamos as duas palavras e surgiu a Euroclario. oe: O lema da Euroclario passa por três palavras: Solução, qualidade e eficiência. Porque escolheram estas três palavras para vos identificar? DL: Estas três palavras são o nosso comprometimento diário garantindo uma Solução completa tendo em conta o leque de marcas

que representamos, o nosso trabalho comercial e técnico de Qualidade, e a Eficiência é fundamental porque se não a passarmos para o cliente será difícil conquistar a confiança necessária. Estas são os três pilares da nossa empresa que nos acompanharam desde o início, sempre com muito rigor.

“o cliente começa a perceber que temos um know-how elevado e procura-nos” oe: São sobretudo distribuidores para a área industrial e para a automação. Mas há outros sectores para os quais podem fornecer material? DL: Passa pelo projecto da Euroclario encarar outro tipo de mercado como o do controlo e gestão de energia, embora neste momento queiramos sobretudo, reforçar a nossa posição no controlo industrial, na automação e especialmente em áreas muito vivas, como o ambiente. oe: A Euroclario para além das várias marcas que fornecem, que outros serviços podem oferecer aos vossos clientes? DL: Temos um departamento técnico com-


entrevista

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o electricista Helena Paulino

ANREEE

{“A responsabilidade ambiental das empresas é cada vez maior”}

Rui Cabral, Director Executivo da ANREEE – Associação Nacional para o Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos, em entrevista explicou como funciona o registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos e como está esse mercado a reagir perante as dificuldades. Não faltaram os projectos para o futuro da ANREEE. revista “o electricista” (oe): Como surgiu a ANREEE? Rui Cabral (RC): A ANREEE foi criada em 2005 por Associações do sector dos Equipamentos Eléctrico e Electrónico (EEE) e pelas Entidades Gestoras deste fluxo para dar resposta ao estipulado no Decreto-Lei 230/2004. Esta legislação regula a gestão dos resíduos destes equipamentos (REEE), o qual passou para estas entidades a responsabilidade pela criação e exploração do registo nacional de produtores. Com esse Diploma, as empresas que colocam EEE no mercado passaram a ser responsáveis pelos resíduos que esses EEE vão gerar quando forem deitados fora pelos seus utilizadores. Cabe ao registo nacional identificar cada uma destas empresas e definir o nível de responsabilidade de cada uma face ao mercado total. Em 2010, com a publicação do Decreto-Lei 6/09, a ANREEE estendeu a sua actividade também ao registo de Pilhas e Acumuladores (P&A). oe: Como foi o percurso da ANREEE até aos dias de hoje? RC: A ANREEE assentou a sua actuação em três pontos estratégicos: informar e disponibilizar informação às empresas e público

em geral; criar condições claras para as empresas se poderem registar e fazerem as suas declarações periódicas de uma forma rápida e simples; baixar custos e simplificar processos sempre que possível. Esta foi uma aposta ganhadora que vem trazendo o reconhecimento do sector pelo nível de suporte prestado, transparência e actuação pro-activa. Acreditamos também que o facto de o Estado passar a responsabilidade de um registo nacional para as Associações do sector e entidades gestoras foi, sem dúvida, a melhor solução para fazer chegar esta obrigação às empresas. Aliás se compararmos os resultados obtidos em Portugal e noutros Estados Membros da União Europeia onde o registo nacional é suportado pela iniciativa privada com o de outros Estados Membros em que o registo é público, podemos muito facilmente verificar a eficácia dos primeiros.

Empresas registadas: nomes de referência no mercado oe: As empresas produtoras estão receptivas a realizar o registo para colocar os equipamentos eléctricos e electróni-

cos, e pilhas e acumuladores no mercado nacional? RC: A receptividade e disponibilidade das empresas para cumprirem a legislação varia, naturalmente, em função de vários factores: a exposição da empresa, as exigências dos seus clientes, o que faz a concorrência, o que acontece a quem não cumpre e ainda, para esta legislação específica, como se encara a responsabilidade ambiental. Sendo que o tecido empresarial das empresas que colocam EEE no mercado é muito heterogéneo – empresas de grande e pequena dimensão, nacionais, internacionais, importadores, fabricantes, revendedores de marca própria - esta receptividade varia bastante. Contudo, depois de 5 anos de actuação e mais de 1.600 empresas registadas (entre as quais se encontram todos os nomes de referência do mercado), podemos afirmar que as empresas que têm um nome a defender ou a construir, e todas as que entendem a responsabilidade ambiental como uma necessidade, registam-se naturalmente. As outras, geralmente de pequena dimensão, jogam um “jogo de rato e gato” entre o desconhecimento disfarçado e a eficácia da fiscalização.


FEIRAS . CONFERÊNCIAS

calendário

100

feira

temática

local

data

contacto

Energy Solutions Feira sobre Energia Sustentável Londres 11 e 12 Outubro 2011 Energy Solutions Expo Expo Reino Unido gavin.wells@ubm.com www.energysolutionsexpo.co.uk Solar Power Feira sobre Energia Solar Dallas 17 a 20 Outubro 2011 Dallas Convention Center International EUA info@solarpowerinternational.com www.solarpowerinternational.com Expobioenergia Feira Internacional de Bioenergia Valladolid 18 a 20 Outubro 2011 Expobioenergia Espanha info@expobioenergia.com www.expobioenergia.com Concreta Feira Internacional de Construção Porto 18 a 22 Outubro 2011 Exponor e Obras Públicas Portugal concreta@exponor.pt www.concreta.exponor.pt ENDIEL Encontro para o Desenvolvimento Porto 18 a 22 Outubro 2011 Exponor do Sector Eléctrico e Electrónico Portugal endiel@exponor.pt www.endiel.exponor.pt PÓS-GRADUAÇÃO Atribuição de Selos de Qualidade Lisboa 21 Outubro 2011 SGS Academy - Laboratório CK EM ENERGIAS Portugal (Horário Pós-laboral) info@pger-ck.com RENOVÁVEIS www.pger-ck.com curso de Formação em Automação Porto 24 a 28 Outubro 2011 accionamentos Portugal electromecânicos

Formação Revista “o electricista” j.miranda@oelectricista.pt www.oelectricista.pt

Coimbra: Cidades mais Inteligentes

Construção Sustentável mail@construcaosustentavel.pt www.construcaosustentavel.pt

Seminário de Formação sobre Coimbra 25 Outubro 2011 Portugal Cidades Mais Inteligentes e Prosperidade Renovável

iENA Feira Internacional de Ideias, Nuremberga 27 a 30 Outubro 2011 Alemanha Invenções e Produtos

AFAG Messen und Ausstellungen Gmbh info@afag.de www.iena.de

Emaf Angola 2011 Exposição Internacional de Luanda 27 a 30 Outubro 2011 Máquinas-Ferramentas e Acessórios Angola

Exponor emaf-angola@exponor.com www.emaf-angola.exponor.com

Expo Energia Feira e Conferência sobre Energias Lisboa 8 a 10 Novembro 2011 Renováveis e Eficiência Energética Portugal

Solar Promotion info@intersolar.de www.intersolar.de

Interlight Moscow Feira de Iluminação e Automação Moscovo 8 a 11 Novembro 2011 de Edifícios Rússia

OWP Ost-West-Partner Gmbh info@interlight-moscow.com www.interlight-moscow.com

Greenergy Expo Feira sobre Energia Renováveis Milão 16 a 19 Novembro 2011 Itália

Artenergy srl info@greenergyexpo.eu www.greenergyexpo.eu

HTE Hi.Tech.Expo Evento sobre Novas Tecnologias Milão 16 a 19 Novembro 2011 Itália

Fiera Milano info@hitechexpo.eu www.hitechexpo.eu

Energies Froid Salão sobre Termodinâmica Toulouse 23 e 24 Novembro 2011 França

Energies Froid salons@energiesfroid.com www.energiesfroid.com


tabela comparativa

revista técnico-profissional

o electricista

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Filipe Pereira

colectores solares térmicos Os colectores solares instalados nos telhados convertem a luz, que penetra através dos vidros (radiação de onda-curta), em calor. Estes colectores estabelecem a ligação entre a energia proveniente do sol e os utilizadores de água quente. O calor é gerado pela absorção dos raios solares através de uma placa metálica que se comporta como um corpo negro – a placa absorsora. Esta é a componente mais importante do colector. Na placa absorsora está incorporado um sistema de tubos que serve para transferir o calor gerado, para o fluido de transferência térmica, que por sua vez flui para o tanque de armazenamento de água quente. Geralmente este calor é transferido para a água potável através de um permutador de calor.

Figura 1

Normalmente, um colector solar é constituído não só pela superfície absorsora mas também por elementos de protecção térmica e mecânica da mesma (Figura 1). Existem diversos tipos de colectores solares térmicos, diferindo na protecção térmica que utilizam, na utilização, ou não, de concentração e adequados a diferentes temperaturas de utilização (Figura 2). É possível prever o comportamento térmico de um colector solar a partir das características obtidas em ensaios (por exemplo: Rendimento Óptico - F´η0 e Factor de Perdas - F´UL). Na seguinte Tabela comparativa poderão observar as características mais importantes num colector solar-térmico. Estas têm de ser fornecidas pelo fabricante.

Figura 2

Bibliografia http://www.cienciaviva.pt/rede/himalaya/home/guia6.pdf Guia para Instaladores de Colectores Solares – Água Quente Solar/DGEE SOLAR TÉRMICO - MANUAL SOBRE TECNOLOGIAS, PROJECTO E INSTALAÇÃO - programa ALTENER


nfo@aton.pt

info@baxigroup.com

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info.buderus@pt.bosch.com CPC6

info.buderus@pt.bosch.com CPC12

info.buderus@pt.bosch.com SKS4,0S

info.buderus@pt.bosch.com SKS4,0W

info.buderus@pt.bosch.com SKN3,0S

info.buderus@pt.bosch.com SKN3,0S

Ambiene Lda.

Ambiene Lda.

Ambiene Lda.

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Ambiene Lda.

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ÁTON Energias Lda

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BAXI - Sistemas de Aquecimento, Unipessoal, Lda

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BAXI - Sistemas de Aquecimento, Unipessoal, Lda

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Buderus – BOSCH Termotecnologia, SA

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Astersa

Astersa

Astersa

Astersa

Astersa

Astersa

Sunset

Sunset

Baxiroca

Baxiroca

Baxiroca

Baxiroca

Buderus

Buderus

Buderus

Buderus

Buderus

Buderus

ThermoSolar

ThermoSolar

ThermoSolar

ThermoSolar

ThermoSolar

Solar rapid Roos

comercial@gudenergy,pt

comercial@gudenergy,pt

comercial@gudenergy,pt

comercial@gudenergy,pt

comercial@gudenergy,pt

Todos

TS400

TS350

TS330

TS310

TS300

SOL200H

SOL250H

SOL200

SOL250

SUNblue® 25

SUNblue® 21

TOP24

TOP20

NEO26

NEO24

NEO20M

NEO18

ECO20M

Tipo de colector

0,781

Plano com cobertura

0,81

0,763

Plano de vácuo Aquecimento de piscinas

0,802

0,740

Plano horizontal Plano vertical

0,773

0,776

0,77

0,77

0,851

0,851

0,644

0,644

0,801

0,812

0,785

Plano vertical

Plano vertical

Plano

Plano

Plano

Plano

Tubos de vácuo

Tubos de vácuo

Plano com cobertura

Plano com cobertura

Plano com cobertura

0,814

0,781

Plano com cobertura

Plano com cobertura

79,7

79,2

76,9

75,7

75,7

75,7

74,6

74,6

Rendimento óptico (F´η0)

Plano

Plano

Plano

Plano

Plano

Plano

Plano

Plano

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2) -

3,803

4,337

4,275

4,443

4,391

3,727

3,727

4,036

4,036

0,749

0,749

3,810

3,641

4,046

3,639

3,7

3,7

3,756

3,722

3,957

3,994

3,994

3,994

4,57

4,57

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)] -

0,011

0,011

0,017

0,0086

0,017

-

-

-

-

-

-

0,018

0,01286

0,016

0,0089

0,0141

0,0141

0,016

0,018

0,01

0,009

0,009

0,009

0,012

0,012

Temperatura de estagnação (°C) -

224

175,6

170

190

170

190

190

240

240

301

301

211

221

213

198

203

203

205,4

205,4

212,1

212,1

212,1

212,1

198,7

198,7

Caudal recomendado (l/hm2) 250

20 a 120

-

1,85

1,78

50 a 200

1,78

30 a 100

1,78

1,78

20 a 120

50 a 200

2,25

2,25

2,1

2,1

2,5

1,28

1,89

2,38

1,89

2,37

2,3

1,975

2,32

2,03

2,53

2,44

1,99

1,79

1,99

1,79

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2)

50

50

50

50

25

25

54,0

50,6

54,0

50,6

50

50

45

45

45

45

45

45

45

45

Tipologia da superfície de absorção

300

Cobertura altamente selectiva (PVD)

500 500

150

Camada seletiva ALOx ou Mirotherm Tubo de polipropileno corrugado

500

500

500

300

Camada seletiva ALOx (negro)

Camada seletiva ALOx (negro)

Camada seletiva Eta plus (azul)

Camada seletiva ALOx (negro)

Selectivo (crómio negro)

300

300

Cobertura altamente selectiva (PVD)

Selectivo (crómio negro)

-

-

600

600

600

600

-

-

600

600

600

600

600

600

600

600

Pressão de funcionamento (kPa)

Nitrito de aluminio

Nitrito de aluminio

Altamente selectivo

Altamente selectivo

Altamente selectivo

Altamente selectivo

Selectivo

Selectivo

Bluetec

Bluetec

Bluetec

Bluetec

Bluetec

Bluetec

Bluetec

Bluetec

Pressão máxima de funcionamento (kPa) 300

600

600

600

600

600

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

Máxima temperatura de funcionamento (ºC) -

150

119

99

119

99

-

-

-

-

-

-

130

130

130

130

-

-

110

110

110

110

110

110

110

110

Dimensões Colector C x L x A (m) Qualquer

1,040 x 2,040 x 0,075

1,060 x 2,040 x 0,070

2,040 x 1,040 x 0,070

1,040 x 2,040 x 0,070

1,040 x 2,040 x 0,070

2,070 x 1,145 x 0,90

1,145 x 2,070 x 0,90

2,070 x 1,145 x 0,90

1,145 x 2,070 x 0,90

1,392 x 2,057 x 0,101

0,702 x 2,057 x 0,101

1,147 x 1,753 x 0,87

1,147 x 2,187 x 0,87

1,753 x 1,147 x 0,87

2,187 x 1,147 x 0,87

2,168 x 1,158 x 0,095

1,87 x 1,15 x 0,095

2177 x 1161 x 104,7

1911 x 1161 x 104,7

2177 x 1256 x 94,5

2098 x 1256 x 94,5

2058 x 1056 x 94,5

1861 x 1056 x 94,5

2056 x 1056 x 73,4

1860 x 1056 x 73,4

Peso em Vazio (kg) 2,5

45,3

36,8

25

39

37

42

41

47

46

43

23

35,0

47,3

34,3

47,0

38,5

33,8

54

48

48

47

40

35,5

34

30,6

Volume de fluido (l) 7,0

1,6

1,71

1,7

1,57

1,57

1,76

0,86

1,76

1,43

2,14

1,06

2,2

2,7

1,9

2,9

1,3

1,22

1,7

1,5

1,8

1,7

1,5

1,4

1,5

1,4

Número de saídas 1

2

2

2

2

2

4

4

4

4

2

2

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

Modificador de ângulo a 50º -

0,95

0,95

0,95

0,957

0,95

-

-

-

-

-

-

0,93

0,93

0,93

0,93

0,93

0,93

0,94

0,94

0,94

0,94

0,94

0,94

0,94

0,94

revista técnico-profissional

comercial@gudenergy,pt

info@aton.pt

mail@ambiene.pt

mail@ambiene.pt

mail@ambiene.pt

mail@ambiene.pt

mail@ambiene.pt

mail@ambiene.pt

mail@ambiene.pt

Modelo ECO18

Ambiene Lda.

Marca

Astersa

Contacto

mail@ambiene.pt

Distribuidor

Astersa

o electricista Colectores Solares Térmicos 133


Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Conforis, Lda.

Rolear Mais, S.A.

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Rigsun

Chromagen

68,9 75,6

Plano Vertical Plano Vertical

SL23

PA-F

solucoestecnicas@ rolear.pt

SL20

RK2300 Q ALPIN

RK2300 ALPIN

WK2300 Q

WK2300

Plano

-

-

-

-

-

-

-

RK2300 Mediterraneo

-

-

Plano

Sistema

Plano

Plano

Plano

-

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

81,1

Plano Horizontal

RK2301 ALPIN

RS260

RS210

KS 2000 TP

81,1

Plano Vertical

0,722

0,72

0,73

0,76

0,77

0,75

0,75

0,73

0,76

0,74

0,74

0,802

0,72

0,734

0,743

0,795

0,795

77,0

Plano Horizontal

Plano

77,0

Plano Vertical

Tipo de colector

64,8

Rendimento óptico (F´η0)

Plano Vertical

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2) -3,39

3,622

3,819

3,48

3,85

3,53

3,53

4,27

3,48

3,90

3,90

3,8

3,20

4,60

2,556

3,79

3,79

4,052

4,174

3,653

3,653

3,681

3,681

4,76

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)] -0,014

0,01

0,02

0,02

0,01

0,01

0,01

0,01

0,02

0,01

0,01

0,0067

0,011

0,008

0,023

0,0094

0,0094

0,0138

0,017

0,014

0,014

0,017

0,017

0,013

Temperatura de estagnação (°C) 220,9

189

167,6

234

234

190

190

226

234

173

173

219

170,3

163

201

201

201

163,79

157,1

202

202

188

188

163

Caudal recomendado (l/hm2) -

30

30

30

30

30

30

30

30

30

30

110

90

45

40

75,6

75,6

50

50

50

50

50

50

50

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2) -

2,16

1,97

2,22

2,22

2,03

2,03

2,24

2,22

2,30

1,78

1,818

1,95

2,02

2,02

2,288

1,896

1,94

1,95

2,26

2,26

2,26

2,26

2,26

Tipologia da superfície de absorção

200

Alumínio Selectivo

300

8

Tratamento selectivo de titânio de alta eficiência - BLUE SPUTTERING

300

300

300

300

300

300

300

300

300

300

150

400

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo

Selectivo tinox

Selectivo, cromo

Alumínio selectivo

400

200

Alumínio Selectivo

Cobre selectivo

Variável

Variável

Variável

Variável

Variável

Variável

Variável

Pressão de funcionamento (kPa)

Cromio negro

Cromio negro

Óxido titanio (PVD)

Óxido titanio (PVD)

Cromio negro

Cromio negro

Tinta solar negra

Pressão máxima de funcionamento (kPa) 1.000

900

900

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

1.000

700

700

600

300

600

600

1.000

1.000

600

600

1.000

1.000

600

600

600

Máxima temperatura de funcionamento (ºC) 160

189

167,6

234

234

190

190

226

234

173

173

230

150

163

201

201

201

163,79

157,1

202

202

188

188

163

Dimensões Colector C x L x A (m) 2,195 x 1,276 x 0,095

1,891 x 1,203 x 0,095

1,724 x 1,205 x 0,098

1,170 x 2,000 x 0,083

2,000 x 1,170 x 0,084

1,069 x 2,108 x 0,094

2,108 x 1,069 x 0,094

2,000 x 1,170 x 0,073

2,000 x 1,170 x 0,083

2,049 x 1,273 x 0,090

2,049 x 1,010 x 0,089

2,020 x 1,037 x 0,087

2,029 x 1,020 x 0,250

2,058 x 1,040 x 0,068

2,066 x 1,048 x 0,098

2,046 x 1,246 x 0,090

2,047 x 1,047 x 0,090

1,032 x 2,026 x 0,067

1,030 x 2,023 x 0,075

2,070 x 1,145 x 0,090

1,145 x 2,070 x 0,090

2,070 x 1,145 x 0,090

1,145 x 2,070 x 0,090

1,145 x 2,070 x 0,090

Peso em Vazio (kg) 41

42,0

36,6

40,0

40,0

36,6

36,3

32,0

40,0

47,0

40,0

40

80

37,5

49,0

53

45

30

30

45

44

42

41

41

Volume de fluido (l) 1,5

1,49

1,42

1,60

1,60

1,44

1,44

1,60

1,60

2,09

1,67

4

4

4

2

2

4

4

4

4

4

4

4

1

4,5 (P) + 150 (ACS) 1,1

4

4

4

4

2

2

2

2

2

2

2

Número de saídas

1,06

1,06

1,8

1,5

0,80

0,78

1,76

1,43

1,25

0,86

0,86

Modificador de ângulo a 50º 0,86

0,87

0,87

0,95

0,95

0,96

0,96

0,94

0,95

0,83

0,83

0,94

0,96

0,91

0,88

0,93

0,93

0,95

0,96

0,937

0,937

0,911

0,911

0,93

revista técnico-profissional

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

info@rigsun.pt

solar@relopa.pt

Relopa, SA.

OKSOL-150

Rigsun

Openplus

Hewalex

Vários

Openplus

OLI 2,0 m2

orkli@iol.pt

Oliveira & Irmão, SA

Oliclima

climatizacao@oli.pt

FCC-1S

António Pascoal – Agente comercial

Oliveira & Irmão, SA

Oliclima

junkers@pt.bosch.com

FCB-1S

Orkli

-

Junkers

junkers@pt.bosch.com

FKT-1W

OP-V4Al

Junkers

junkers@pt.bosch.com

FKT-1S

comercial@ openplusonline.com

Junkers

junkers@pt.bosch.com

FKC-1W

Vários

Junkers

junkers@pt.bosch.com

FKC-1S

OP-V2Cu

Junkers

junkers@pt.bosch.com

FKB-1S

comercial@ openplusonline.com

Marca

Junkers

junkers@pt.bosch.com

Contacto

OLI 2,5 m2

Modelo

climatizacao@oli.pt

Distribuidor

Junkers

tabela comparativa

o electricista

134


sammler@sammler.gr

solar@sgtmidea.com

solar@sgtmidea.com

solar@sgtmidea.com

solar@sgtmidea.com

OEM

OEM

S.G.T Trading, Energia e Climatização, Lda

S.G.T Trading, Energia e Climatização, Lda

S.G.T Trading, Energia e Climatização, Lda

S.G.T Trading, Energia e Climatização, Lda

Saunier Duval Adratérmica

Saunier Duval Adratérmica

Saunier Duval Adratérmica

Saunier Duval Adratérmica

SOLution Portugal

Sotencisol

Sotencisol

Sun Nest, S.L.

Sun Nest, S.L.

Sammler

Sammler

Sanitech

Sanitech

Sanitech

Sanitech

Saunier Duval

Saunier Duval

Saunier Duval

Saunier Duval

SOLution

Innov Sun

Sonnenkraft

OLIVA TORRAS

OLIVA TORRAS

info@sun-nest.com

info@sun-nest.com

solar@sotecnisol.pt

OTS2000ST

OTS2000PI

SKR500

Sun C250

SOLrose26

joao.oliveira@ sol-ution.com

infor@innovenergy.pt

Horizontal

SRD 2.3 Helioset - drenagem automatica

geral@saunierduvaladratermica.pt

Plano

Plano

Plano

Plano

Selectivo plano

Vertical

Vertical

Horizontal

Plano

Plano

Plano

Plano

Plano

0,783

0,745

0,82

0,744

0,809

0,810

0,729

0,790

0,801

0,704

0,713

0,730

0,691

0,80

0,82

0,817

Polietileno sem cobertura Plano

0,645

0,771

0,771

Rendimento óptico (F´η0)

Tubo de vácuo

Plano Selectivo

SCV 2.3

geral@saunierduvaladratermica.pt

SRV 2.3

SRH 2.3

CS 3.0 S

CS 2.5 S

CS 2.1 S

CS 2.5 P

ALTER2004

ALTER2504

Tipo de colector Plano Selectivo

Factor de perdas (F´UL) (W/° Km2) 3,527

4,1

3,821

4,162

3,587

0,012

0,055

0,049

0,023

3,555

3,622

3,819

6,212

3,82

3,75

24,29

1,016

3,68

3,68

Factor de perdas 2ª ordem [W/(m2.K2)] 0,017

0,002

0,0108

0,014

0,014

3,802

2,804

2,414

3,320

0,010

0,013

0,024

0,009

0,0095

0,0112

-

0,0122

0,0127

0,0127

Temperatura de estagnação (°C) 209,6

220

174

202

190,6

176

190

210

210

189

189

167,6

147,5

201

201

70

265

208

208

Caudal recomendado (l/hm2) 75

75

72

57,6

2040

-

-

-

-

198

162

142

162

25

25

143

50

50

50

Área de cobertura transparente (ACOL) (m2) 2

1,98

2,26

2,54

2,47

2,352

2,352

2,352

2,352

2,65

2,16

1,97

2,16

2,15

2,55

2,22

1,1

1,97

2,29

900

900

Pintura Selectiva Bluetec Etaplus Pintura Selectiva Bluetec Etaplus

Miro-therm

Miro-therm

Alumínio

Alumínio

Selectivo

Alumínio

Alumínio

Alumínio

600

600

600

600

350

-

150

150

150

900

Pintura Selectiva Bluetec Etaplus

Alumínio

900

6.000

Altamente Selectivo Pintura Preta

6.000

200

Tubos de borosilicato em vácuo com recobrimento selectivo.

Altamente Selectivo

200

Alumínio com tratamento altamente selectivo em vácuo

100

200

Tipologia da superfície de absorção Polietileno de Alta Densidade negro

Pressão de funcionamento (kPa)

Alumínio com tratamento altamente selectivo em vácuo

Pressão máxima de funcionamento (kPa) 1.000

1.000

1.000

1.000

800

-

1.000

1.000

1.000

900

900

900

900

10.000

10.000

300

1.000

1.000

1.000

Máxima temperatura de funcionamento (ºC) 190

190

-

-

190,6

-

190

210

210

200

200

200

200

201

201

70

265

208

208

Dimensões Colector C x L x A (m) 0,098 x 2,036 x 1,036

0,12 x 2,065 x 1,065

2,079 x 1,240 x 0,95

2,298 x 1,177 x 0,85

1,265 x 2,05 x 0,09

1,232 x 0,80 x 2,035

1,233 x 0,80 x 1,978

1,233 x 0,80 x 1,978

1,233 x 0,80 x 1,978

99 x 1206 x 2307

99 x 1204 x 1892

99 x 1205 x 1724

99 x 1204 x 1892

105 x 205 x 9

125 x 205 x 9

2,000 x 1,110 x 0,15

1,650 x 0,865 x 0,137

1,820 x 1,200 x 0,109

2,100 x 1,200 x 0,109

Peso em Vazio (kg) 38

48

38

56,1

47,5

37

38

38

38

49

41

36,6

39,9

45

53

14

38

35

36

Volume de fluido (l) 1,4

1,4

1,45

1,77

1,6

-

1,85

1,85

2,16

1,64

1,49

1,5

1,49

1,5

1,8

16

0,98

0,86

1,16

Número de saídas 2

2

4

4

2

2

4

4

4

4

4

4

4

4

4

8

4

4

4

Modificador de ângulo a 50º 0,91

1

0,96

0,89

0,96

0,8

0,92

-

-

0,886

0,88

0,87

0,93

0,93

0,93

0,96

0,896

0,94

0,94

revista técnico-profissional

geral@saunierduvaladratermica.pt

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Rothpool

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o electricista Colectores Solares Térmicos 135


nota técnica

nuclear ou combustíveis fósseis? Não vou aqui, desta vez, enveredar pela defesa ou oposição à solução nuclear na produção de energia eléctrica em larga escala. Da utilização de combustíveis fósseis, também já quase tudo foi referido, desde os aspectos relativos à sustentabilidade das gerações seguintes aos que se referem à libertação de gases de efeito de estufa, entre outros. Após o desastre nuclear que os sismos provocaram no Japão levantaram-se as vozes dos opositores ao nuclear e dos defensores das energias renováveis. Dos combustíveis fósseis ninguém falou! Porquê? Na Alemanha, as manifestações anti-nuclear logo “acordaram”. Mesmo na Finlândia, onde uma nova central nuclear está já em início de laboração, as vozes anti-nuclear também se fizeram sentir. Entretanto o governo Alemão logo estabeleceu que as centrais nucleares deveriam ser todas encerradas até 2022. E nos outros países onde a energia nuclear é parte importante da produção de energia? Destacam-se a Suécia, Áustria, França, Bélgica, Itália, Espanha, entre outros. Será que também pensam em encerrar as centrais nucleares? Um problema se coloca com esta decisão: o que fazer às toneladas de urânio enriquecido não consumido? Sabe-se que as reservas são de valor elevado. Sem o nuclear como prover as redes da necessária energia? Sabe-se que a taxa de penetração de energias renováveis numa rede eléctrica nunca se aproximará dos 100% devido à necessidade de uma reserva de carga suficientemente volante que possa suprimir as “basófias” das energias renováveis, nomeadamente a eólica, cujo vento por vezes “pára de soprar” pura e simplesmente retirando da rede potências elevadas. Em Portugal aponta-se como limite de potência Eólica má-

Josué Morais Director Técnico

xima a instalar para cerca de 7.000/7.500 MW e para o Fotovoltaico entre 1.000 e 1.500 MW. Em matéria de energias renováveis resta-nos a energia hídrica que se encontra já bastante explorada e dificilmente crescerá, excepto em Portugal onde ainda temos muitos recursos hídricos inexplorados. Neste contexto, como suprir as necessidades energéticas se forem encerradas as centrais nucleares nos países onde as mesmas existem? Com o abandono da construção de centrais a carvão ou a derivados do petróleo, devido aos impactos ambientais e aos custos de produção, têm sido instaladas na Europa dezenas de centrais de ciclo combinado, com grupos geradores accionados por turbinas a gás combinadas com turbinas a vapor, utilizando como combustível o gás natural. Em Portugal temos os exemplos das Centrais da Tapada do Outeiro, Carregado, Figueira da Foz e Abrantes. Sem estas centrais térmicas a gás e as centrais de Sines e Abrantes a carvão, não teríamos auto-suficiência na satisfação dos nossos consumos de electricidade, principalmente no Verão. Este panorama seria diferente se possuíssemos energia nuclear, reduzindo a dependência dos combustíveis fósseis, gás e carvão. Nalguns países a dependência situa-se precisamente ao nível do nuclear e menos ao nível dos combustíveis fósseis. E então na Alemanha? Encerrando as centrais nucleares como vão suprir as suas necessidades de energia eléctrica? Vão também recorrer a mais turbinas a gás? Perante tudo isto, parece pertinente a questão: Nuclear ou combustíveis fósseis?

ARTIGO TÉCNICO veículos híbridos e eléctricos: estruturas e características (1.ª parte) 137 dossier iluminação 143 REPORTAGEM tektónica 2012 - continuar no caminho da internacionalização 161

ARTIGO TÉCNICO-COMERCIAL JUNG – Houseinhand®: uma nova aplicação para iPhone, iPad e iPod 169 PRONODIS - STEINEL: eficiência energética máxima 171 CASA DAS LÂMPADAS: projectores ARC da Targetti Poulsen 175 ABB: uma melhoria activa da qualidade – filtros activos pqf melhoram o rendimento e eficiência dos sistemas 177 LTX “ataca” mercado da distribuição 181 FORMAÇÃO 185

entrevista Aldino Falcão, APC by Schneider: “a importância do cliente para a sustentabilidade do negócio” 163

ited ficha técnica n.º 15 189 CONSULTÓRIO ELECTROTÉCNICO 195


ARTIGO TÉCNICO 137

revista técnico-profissional

o electricista

Pedro Melo Instituto Superior de Engenharia do Porto, Departamento de Engenharia Eletrotécnica

veículos híbridos e eléctricos*

{ESTRUTURAS E CARACTERÍSTICAS - 1.ª parte}

Nas últimas décadas tem-se assistido a um forte desenvolvimento dos veículos eléctricos, sobretudo das soluções híbridas, como resposta aos impactos ambientais e económicos dos combustíveis fósseis. Os desafios que se colocam no campo da engenharia são múltiplos e exigentes, motivados pela necessidade de integrar diversas áreas, tais como, novos materiais e concepções de motores eléctricos, electrónica de potência, sistemas de controlo e sistemas de armazenamento de energia. Neste artigo procura-se apresentar as principais características dos veículos híbridos eléctricos (VH) e dos veículos puramente eléctricos (VE). Começa-se por uma breve referência à origem e evolução destes veículos. Segue-se uma abordagem às diferentes configurações de VH e VE – principalmente, no que se refere aos sistemas de propulsão e armazenamento de energia –, realçando as suas vantagens e desvantagens. Por fim, referem-se alguns dos factores mais relevantes para a evolução tecnológica e aceitação destes veículos.

1› Introdução Os conceitos de veículo eléctrico e híbrido eléctrico remontam às origens do desenvolvimento do próprio automóvel, em finais do séc. XIX. Numa época onde as preocupações ambientais e de eficiência não existiam, a finalidade era incrementar os níveis de desempenho dos motores de combustão interna (MCI) ou melhorar a autonomia dos veículos baseados em motores eléctricos. Com efeito, o desenvolvimento destes motores encontrava-se ainda numa fase inicial,

estando a tecnologia associada às máquinas eléctricas num nível superior. É nesta época que se regista a implementação de sistemas de frenagem regenerativa, que permitem recuperar a energia cinética que o veículo perde, em consequência de uma travagem, sendo armazenada nas baterias. Trata-se de uma contribuição fundamental para a eficiência destes veículos e respectiva autonomia – questão determinante para o desenvolvimento dos veículos eléctricos [1]. A partir da década de 1920, a enorme evolução verificada nos motores a gasolina (principalmente, no aumento da potência disponível e rendimento, com menores dimensões) tornou-os preponderantes face aos motores eléctricos. A maior dificuldade no seu controlo (baseado em contactos mecânicos e resistências, com baixos níveis de eficácia, comprometendo o próprio desempenho do veículo), a reduzida autonomia, peso e custo mais elevados, são os principais motivos que explicam aquela supremacia [1]. As crises energéticas ocorridas na década de 1970 e o aumento das preocupações am-

bientais (principalmente nas sociedades ocidentais), juntamente como desenvolvimento da electrónica de potência, que permitiu a criação de sistemas eficazes de controlo de motores eléctricos, despertaram interesse para o desenvolvimento de veículos puramente eléctricos, de que é exemplo a grande quantidade de protótipos construídos na década de 1980. Na década de 1990 as concepções híbridas foram ganhando interesse, face à tomada de consciência das dificuldades em superar as limitações dos veículos eléctricos, relativamente aos veículos convencionais com MCI. Nesse sentido, vários fabricantes de automóveis desenvolveram diversos protótipos de versões híbridas, não tendo, no entanto, atingido a fase de comercialização. O maior esforço no desenvolvimento e comercialização de veículos híbridos eléctricos foi feito por fabricantes japoneses: em 1997, a Toyota lançou o modelo Prius e a Honda lançou as versões híbridas dos modelos Insight e Civic. Actualmente, estes e outros modelos híbridos – entretanto lançados por

* Trabalho publicado na revista NEUTRO À TERRA, do Instituto Superior de Engenharia do Porto


DOSSIER

revista técnico-profissional

o electricista

PROTAGONISTAS

143

DREEIP – DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA A ILUMINAÇÃO PÚBLICA Alberto Van Zeller, Membro do CPI transformações T8/T5/LED - Práticas, simples, rápidas e… ilegais e não eficientes Henrique Barata Mota, Lledo Iluminação Portugal o futuro (e o presente) da iluminação RS Portugal - Amidata S.A. utilização de LEDs em projecto luminotécnico - 1.ª PARTE Lazaro Garcia Vazquez e Rui Pedro Raimundo Garcia, Membros do CPI sistemas de gestão da iluminação: LMS – Light Managment Systems Osram

dossier

ILUMINAÇÃO


o electricista

ILUMINAÇÃO

revista técnico-profissional

144

A Iluminação em Portugal:

sustentabilidade energética ou de interesses? A evolução tecnológica da luminotecnia vem conhecendo um desenvolvimento tão acelerado que mais parece uma revolução. Fontes de luz com características inovadoras, como é o caso dos leds, fomentam novas ideias abrindo caminhos e conceitos, nem sempre para substituir os meios existentes mas para complementar as suas potencialidades. Por outro lado, o desenvolvimento das ciências da visão e novos conhecimentos biológicos, evidenciaram as exigências de boa iluminação na criação de ambiências estimulantes, em linha com o sentir do ser humano. Hoje em dia, conceber sistemas de iluminação deixou de se basear exclusivamente em normas quantitativas, sendo a sua importância ultrapassada pelas exigências qualitativas do ambiente em que se desenvolve a actividade visual. Ao luminotécnico exige-se saber contemplar objectivos de natureza psicológica e fisiológica, para atender não só à resposta visual mas também à mental devida aos estímulos da luz. A IESNA acaba de lançar o livro “The Lighting Handbook” onde o saber da luminotecnia é abordado ao longo de 1.087 páginas! Em paralelo com toda esta evolução, em Portugal, o escasso ensino da luminotecnia, salvo muito poucas e honrosas excepções, tem regredido pelas reduções de tempo advindas dos acordos de Bolonha: aqueles mínimos de ensino desapareceram. Licenciaturas em Engenharia Electrotécnica e Arquitectura não contemplam a luminotecnia (existe arquitectura sem luz?). Todavia, como por milagre, aparecem conhecedores de todos os lados, tudo sabem, promovem equipamentos técnicos, distribuem incentivos, “botam palavradura” como entendidos, desde que cheire a negócio.

Nos tempos difíceis que vivemos, parece caricato dizê-lo, mas o problema é que há dinheiro a mais para distribuir! É ver os programas ditos de racionalização energética, em que as entidades que os promovem não têm suporte técnico nem know-how para bem os promover (nem o procuram) e todo esse dinheiro (o nosso dinheiro!) vai direitinho para a sustentabilidade… dos interesses instalados. Temos casos, como o da empresa que selecciona as luminárias aplicadas na maior parte da iluminação pública do País, ser sócia maioritária de um fabricante dessas luminárias, ou de outra cujo fim é certificar projectos de electrotecnia que elabora projectos de iluminação cheios de inverdades, mais parecendo promoção comercial (chegando a indicar alterações em luminárias que colidem com a etiqueta “CE”), ou entidades vocacionadas para promover a racional utilização de energia, recorrendo a programas de incentivo sem objectivos válidos, reais e criam-se ”peritos” de luminotecnia em cursos de 1 dia… Muitas vezes a sustentabilidade energética tem sido um filão não contributivo para o bem estar dos cidadãos, nem para a racional utilização dos dinheiros disponibilizados. Para todos aqueles que têm dedicado a sua vida profissional ao bom uso da iluminação, este status quo é francamente desanimador. É caso para dizer que nunca o panorama da luz foi tão negro! Não há ninguém que acenda a luz? Já! Por favor … Vitor Vajão Presidente da Direcção do CPI – Centro Português de Iluminação


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145

o electricista Alberto Van Zeller Membro do CPI

DREEIP

{DOCUMENTO DE REFERÊNCIA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA PARA A ILUMINAÇÃO PÚBLICA}

Actualmente a iluminação pública desempenha um papel fundamental no espaço urbano, proporcionando visão nocturna, funcionando como elemento de interacção social, promovendo ambiências simbólicas e psicológicas, funcionando como linguagem visual, devendo interagir e respeitar a paisagem urbana nocturna, promovendo e potenciando zonas comerciais e ser um pólo de atractividade turística. INTRODUÇÃO Hoje um sistema de iluminação pública é mais de que um processo técnico e unidisciplinar para ser um processo politico e multidisciplinar. Em Portugal, a iluminação pública representa 3% do consumo total de energia eléctrica, cerca de 1,4 TWh. Tem um crescimento médio anual próximo do restante consumo, 4/5%. O número de pontos de luz ronda os 4 milhões (fonte EDP) dos quais mais de 70% estão sob gestão da EDP ao abrigo da portaria 454, de Maio de 2001. A maioria destes pontos de luz são com lâmpadas vapor de sódio alta pressão, apesar de tudo uma das lâmpadas mais eficientes da

Exemplo de instalação pouco eficiente.

actualidade (> 100 lm/W), de luz amarelada, e muito poucas lâmpadas ineficientes de vapor de mercúrio alta pressão e com tendência a desaparecerem rapidamente. Nos municípios portugueses, a iluminação pública é responsável pelo maior consumo de energia eléctrica, nalguns casos o valor do consumo ultrapassa 70% do total consumido por esses municípios. É um facto que mais de 50% desta energia gasta não resulta em luz útil. É o resultado de más práticas de projecto, ausência de formação específica no nosso sistema de ensino, manutenção precária, utilização de níveis excessivos de iluminação por razões culturais, políticas ou erros de projecto, aplicação de conceitos e sistemas obsoletos pouco eficientes, ausência de técnicos habilitados numa boa parte dos municípios, não obrigatoriedade de aplicação de normas europeias ou nacionais, limitações inerentes ao contrato de concessão entre a distribuidora e municípios, entre outras. Sabemos que a produção de 1 KWh implica a emissão de C02 para atmosfera numa percentagem que em Portugal se situa ao redor de 420 g/KWh. No entanto, a eficiência energética na iluminação pública não

significa poupança ou restrição mas o resultado da utilização inteligente e racional da tecnologia disponível e um exercício de responsabilidade social onde não cabe uma visão meramente comercial. Perante este cenário, a Rede Nacional de Agências de Energia, RNAE, alicerçada na consultoria da OE e do CPI, propõe no início de 2010 ao Ministério de Economia, Inovação e Desenvolvimento (MEID) a criação de um documento de referência de eficiência


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147

o electricista Henrique Barata Mota Eng.º Eletrotécnico, Director Geral da Lledo Iluminação Portugal

transformações T8/T5/LED {Práticas, simples, rápidas e … ilegais e não eficientes}

Dan Ariely é um economista comportamental. Já dedicou dois livros a relatar as suas experiências. As conclusões são no mínimo curiosas e estão magistralmente resumidas no título do primeiro livro “Previsivelmente irracionais” - a frase refere-se aos seres humanos. O autor demonstra, com exemplos práticos, que as nossas escolhas nem sempre são suportadas pela melhor solução – aquela que aumenta o nosso benefício. Ao contrário, seguem critérios que nalguns casos desafiam até o mais elementar bom senso. Para o leitor interessado recomendase a leitura completa das duas obras ou para os mais atarefados as duas conferências “TED” na Internet. Nesta rubrica interessanos destacar que uma das condicionantes às decisões racionais é o fenómeno de moda que leva as pessoas a seguir determinada orientação só porque existem outras pessoas a fazê-lo. Por outro lado um gestor português – Luís Todo Bom – num artigo publicado na imprensa económica relatou um outro comportamento interessante que denominou “Os Achadores”. Alguns indivíduos porque gostam de emitir opinião sobre assuntos que não conhecem em profundidade, ajuízam sobre uma determinada matéria começando a frase com um “Eu acho que…” pronunciando depois uma “lei” que não tem a menor base científica e factual.

Vem esta introdução a propósito da utilização de kit´s de conversão de luminárias equipadas com lâmpadas T8 em T5 ou em “lâmpadas tubulares com Leds” para tornar a iluminação mais eficiente em termos de consumo de energia. Primeiro porque parece ser um fenómeno de moda e depois porque muitos “pretensos técnicos” defendem “cientificamente” (eu acho que…) estes sistemas, revelando um desconhecimento dramático sobre o tema em questão. E se essa pretensa falta de conhecimento não for a verdadeira razão, então existe uma intenção de fazer negócio à custa da ignorância alheia. Dou-lhes o beneficio da dúvida já que me obrigaram ao embaraço da escolha. Existe um princípio que deve presidir a todas as acções tendentes a conseguir uma boa eficiência energética “um sistema é energeticamente eficiente quando utiliza um mínimo de energia, garantindo simultaneamente um nível de serviço adequado.” Embora pareça uma verdade de ”la Palice” (que afinal não disse as evidências que lhe são atribuídas) não está a ser respeitada. Como se verá muitas das “economias” são conseguidas à custa da redução do nível de iluminação, não se garantindo portanto o serviço adequado. Aliás se essa fosse

a solução, em vez de Kits pretensamente economizadores, recomendaríamos que se desligassem as lâmpadas. Para o mesmo efeito teríamos um investimento mais baixo. No limite até podemos pensar em voltar à idade das cavernas – utilização exclusiva de luz natural. Economia total. Os sistemas alvo da análise deste artigo, pretendem substituir as lâmpadas T8 (diâmetro de 26 mm) normalmente com balastros ferromagnéticos que equipam luminárias dos mais diversos tipos, por conjuntos de lâmpadas T5 e balastro electrónico, formando um sistema compacto ou por lâmpadas de LED também equipadas com o respectivo “drive”. A adequação destas medidas deve ser estudada, em nosso entender, em pelo menos duas vertentes: a) A alteração preenche os requisitos legais e de segurança, de acordo com a legislação existente? b) O sistema preconizado é realmente mais eficiente do que o existente e em caso afirmativo, o investimento realizado tem um retorno apropriado? Uma luminária é projectada e fabricada para atender aos requisitos de segurança e desempenho das normas e demais legislação e a sua fotometria é planeada para habilitar


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153

o electricista RS Portugal - Amidata S.A.

o futuro (e o presente) da iluminação Na sua luta contra a mudança climática, um dos principais objectivos da União Europeia (UE) consiste na redução do seu gasto energético total em 20% para 2020. Uma das principais formas para alcançar esta redução passa pela melhoria da eficiência energética dos dispositivos, produtos e sistemas comercializados e utilizados na região. A iluminação pode chegar a representar até uma quinta parte do consumo eléctrico de um lar. Actualmente existe uma diferença de até 80% no desempenho entre a tecnologia menos eficiente e a mais eficiente. Portanto, a renovação das lâmpadas de uma casa pode significar uma poupança de 10 a 15% na factura de electricidade. Assim através da aplicação de uma norma directiva, a União Europeia comprometeuse a eliminar gradualmente as fontes de luz convencionais que desperdiçam energia. O objectivo final da directiva é eliminar todas as lâmpadas que não possuem uma classificação energética A ou B em 2016 (sendo A a classificação energética mais eficiente e G a classificação menos eficiente). Na primeira fase da implementação dessa directiva serão eliminadas todas as lâmpadas com classificação energética inferior a C até 1 de Setembro de 2012. Isto significou que em 2009 foram proibidas as lâmpadas incandescentes ou halogéneas convencionais de mais de 100 W, em 2010 as de mais de 75 W, em 2011 as de mais de 60 W e em 2012 todas essas lâmpadas serão proibidas, já que o seu nível máximo de classificação energética é E.

Nesta directiva contempla-se que algumas lâmpadas específicas para aplicações especiais, por exemplo as lâmpadas de forno, estarão disponíveis. Graças a esta regulação, espera-se que os cidadãos da UE poupem um total de 40 TWh (aproximadamente a electricidade consumida na Roménia ou o equivalente a 10 centrais eléctricas de 500 MegaWatts) e reduzam as emissões de CO2 em 15 milhões de toneladas anuais. Adicionalmente, essa regulação permitirá injectar de 5.000 a 10.000 milhões de euros na economia da UE. Como resposta à necessidade de encontrar uma alternativa sustentável para substituir as lâmpadas tradicionais, surgiram algumas tecnologias no mercado:

A› Lâmpadas halogéneas convencionais de baixo consumo Muitas lâmpadas halogéneas são de baixo consumo, sendo mais eficientes do que as lâmpadas halogéneas tradicionais alimentadas directamente com tensão de rede (220 V). Esses halogéneos convncionais de baixo consumo (12 V) necessitam de halogéneo na luminária ou integrado na lâmpada. Podem alcançar a classe C de eficiência energética e, neste caso, estarão disponíveis até 2016. Podem durar até 4.000 horas, quer dizer, 4 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes normais. B› Lâmpadas halogéneas de gás xénon (C-class) Com um gás xénon no seu interior, estas lâmpadas halogéneas consomem aproximadamente 25% menos energia quando comparadas com a melhor das lâmpadas incandescentes convencionais. Podem alcançar a categoria energética C e estarão disponíveis até 2016. Existem em formato para luminária halogénea tradicional, mas também num formato similar às lâmpadas incandescentes tradicionais para poder atender ao mercado actual de luminárias. Têm uma vida útil de 2.000 horas, o que supõe o dobro de uma lâmpada incandescente tradicional.


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o electricista

155

Lazaro Garcia Vazquez, Rui Pedro Raimundo Garcia Engenheiros Eletrotécnicos, Membros do CPI

utilização de LEDs em projecto luminotécnico {1.ª parte}

1› INTRODUÇÃO Colocou-me a revista “o electricista“ o desafio de abordar sem paixões e sem ideias pré-concebidas o papel do projectista de iluminação na escolha de LED’s como uma das fontes de iluminação artificial: “A temática que lhe proponho é sem dúvida um tema controverso, que se prende com a utilização indevida dos Leds em situações que aconselham uma outra solução e a falta de qualidade de alguns produtos presentes no mercado que prometem mundos e fundos e na realidade apresentam muitas deficiências.” Resolvi aceitar o desafio propondo abordar de forma genérica qual é efectivamente o nosso papel como projectistas de iluminação independentes das marca que, não deixando de ser actuais, temos a obrigação de: › Não embarcar em modas; › Informar os nossos clientes das vantagens e inconvenientes das diferentes soluções; › Providenciar para que os diferentes fornecedores falem com verdade indicando-nos os valores reais que cada equipamento nos possibilita; › Avaliar sempre se os custos inerentes a cada solução não serão incomportáveis para os nossos clientes. No texto que apresentamos procuraremos salientar os objectivos dos projectos de iluminação para espaços interiores, sistematizar os condicionantes de base para a escolha da fonte a instalar para conseguir iluminar com base na energia eléctrica. Não incluímos neste artigo a problemática da iluminação exterior a qual, só por si, consideramos que deverá corresponder a outro artigo.

A iluminação está prioritariamente ao serviço do ser humano, não deverá condicioná-lo mas sim garantir-lhe o bem estar e o desempenho correcto das actividades que se pretendem levar a efeito em cada local.

2› TIPOS DE ILUMINAÇÃO 2.1› Geral Ambiente Trata-se da iluminação geral dos espaços onde as pessoas se movimentam, substituindo a luz natural nos períodos nocturnos ou em espaços sem fenestração. Permite a circulação e permanência das pessoas, não tendo o objectivo único de garantir os níveis de iluminação para tarefas que necessitem de grande minúcia ou sejam de duração prolongada, no entanto deverá garantir a percepção visual de todo o espaço. É aceitável algum contraste, que tem muitas vezes vantagens decorativas.

2.2› Pontual, Cénica ou de Observação Neste capítulo englobamos iluminações dirigidas sobre peças de arte, quadros informativos, posicionamento especial de móveis sobre os quais se quer atrair a atenção e iluminação de montras. Este tipo de iluminação concentra uma dissipação de calor acentuada, devendo os técnicos de climatização, sempre que possível, evitar que esse calor se espalhe pelo ambiente a climatizar.

2.3› Iluminação de Trabalho Até há relativamente pouco tempo, era dado especial interesse em conseguir iluminações de trabalho em conjunto com a iluminação geral do ambiente.


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o electricista

159

Osram

sistemas de gestão da iluminação {LMS – Light Managment Systems}

A luz obedece a uma ordem: DALI®. As novas soluções de controlo da iluminação fazem muito mais do que acender e apagar lâmpadas. Têm que ser simples, flexíveis e economicamente viáveis. E o mais importante: controlar todo o sistema de iluminação sem necessidade de electrificações complexas. É isto precisamente que o protocolo de comunicação digital DALI (Digital Addressable Lighting Interface) tem para oferecer.

edifício via gateways. Isto torna o protocolo DALI indicado tanto para gabinetes como para open space, onde o layout flexível faz parte da vida do dia-a-dia (Figura 1). As luminárias com regulação de fluxo com sistema DALI são cada vez mais comuns para todo o tipo de lâmpadas standard. Até agora a maioria das soluções de regulação simples estavam baseadas no princípio Touch DIM, onde a tensão de rede na entrada do sistema DALI é ajustada através de um botão de pressão comum.

Características especiais: › DALI® é um protocolo internacional e aberto para equipamentos com regulação (IEC 62386); › Podem ser controlados no máximo 64 balastros DALI® com elevado grau de flexibilidade através de uma linha de comando com dois cabos, de forma individual ou em grupos (máximo 16); › Não são necessários cabos adicionais para a instalação, a linha de comando está protegida contra trocas de polaridade e pode ser instalado juntamente com os cabos de alimentação num cabo de cinco condutores; › Todas as unidades cumprem as normas de iluminação aplicáveis, por isso são facilmente integradas em luminárias.

Contudo, este sistema apresenta limitações técnicas: apenas é possível controlar no máximo seis balastros DALI com um comprimento total de cabo de 25 m. Se estes requisitos não forem cumpridos, o

O sistema Touch DIM alarga horizontes DALI Repeater: gama mais extensa para aplicação universal › Cada vez mais popular As instalações de iluminação com o controlador DALI são sistemas versáteis, abrangendo simples aplicações com regulação manual de um pequeno número de luminárias ligadas ao sistema de gestão do

Figura 1 . Instalações de iluminação com a gama DALI, desde a simples regulação manual até soluções em rede para múltiplos requisitos.


REPORTAGEM

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161

o electricista Helena Paulino

tektónica 2012

{continuar no caminho da internacionalização}

Considerada como uma das maiores feiras portuguesas, a TEKTÓNICA 2012 volta a apostar na internacionalização, formação e reabilitação, de 8 a 12 de Maio na FIL – Feira Internacional de Lisboa. A credibilidade e o reconhecimento darão a este evento uma base sustentável para continuar a ser um dos principais pontos de encontro de vários profissionais. A 14.ª edição da Tektónica – Feira Internacional de Construção e Obras Públicas, já está agendada para 2012: de 8 a 12 de Maio na FIL – Feira Internacional de Lisboa, no Parque das Nações poderá encontrar uma enorme oferta na área da construção e obras públicas. A feira de referência no sector da construção em Portugal aposta fortemente na internacionalização das empresas portuguesas e, por isso, leva perto de 40 empresas à Projekta by Constrói Angola, que decorrá de 27 a 30 de Outubro em Luanda, Angola. Verificou-se assim um aumento de 68% de empresas relativamente a 2010. O sector da construção aderiu de forma maciça à maior feira portuguesa de Construção e Obras Pública com a participação de empresas representantes de 28 países em 2011. Espaço Inovação, Espaços Reabilitação, Portugal Constrói – Exposição de Obras Portuguesas no Estrangeiro, Exposições de Arquitectura, Conferências e Acções de Formação, fizeram parte de um Evento Profissional reconhecido internacionalmente. Muitos e variados sectores estiveram em exposição, como pavimentos e revestimentos cerâmicos, sanitários, acessórios de banho e cozinha, pedra natural, pavimentos e revestimentos em madeira e seus derivados, fachadas, portas e janelas, caixilharia, material eléctrico e materiais estruturais, ferramentas, aquecimento, tubos e acessórios, tintas e isolamentos, sem esquecer a importante e em constante desenvolvimento, domótica. A TEKTÓNICA apresentará os sectores tradicionais da feira: SK – Pavimentos e Revestimentos Cerâmicos, Banho, Cozinha e Pedra Natural; SIMAC – Materiais e Equipamentos para a Construção; TEKGREEN – Energias Renováveis, Construção Sustentável e Responsabilidade Social na Construção e TEKMÁQUINAS – Máquinas

e Equipamentos para a Construção e Obras Públicas. Em 2012, a TEKTÓNICA lança a TEKWOOD - Indústria da Madeira e Cortiça para a Construção - pretendendo evidenciar na feira o forte potencial da oferta nacional. Esta é mais uma aposta da TEKTÓNICA, atenta ao mercado e com o objectivo de promover nacional e internacionalmente as empresas produtoras, transformadoras e distribuidoras do sector da madeira e da cortiça, criando assim uma ampla oferta de Produtos, Máquinas e Equipamentos deste sector.


entrevista

revista técnico-profissional

o electricista

163

Helena Paulino

APC BY SCHNEIDER

{“a importância do cliente para a sustentabilidade do negócio”}

Aldino Falcão, Director Técnico de Serviços Técnicos da APC by Schneider Electric, explicou o seu percurso. revista “o electricista” (oe): O que nos pode dizer sobre Aldino Falcão, Service Manager do Critical Power & Cooling da Schneider Electric? Aldino Falcão (AF): Sou director dos Serviços Técnicos do IT business da Schneider Electric com a responsabilidade de assegurar técnica e operacionalmente, o melhor nível de qualidade de serviços aos nossos clientes. Para tal, contamos com uma vasta equipa de colaboradores, desde a coordenação operacional passando pela equipa de técnicos qualificados, cobrindo todo o território nacional até aos coordenadores de projecto. oe: Mas como decorreu todo o seu percurso profissional até aos dias de hoje? AF: Iniciei a minha carreira profissional em 1992 como Técnico de Electrónica nos Serviços pós-venda de um fabricante nacional especializado na área da protecção da alimentação eléctrica informática e industrial. Depois de ter passado por uma experiência de 2 anos na área da electromedicina, surgiu a oportunidade de constituir e liderar um novo departamento técnico da subsidiária portuguesa do grupo dinamarquês Silcon Power Electronics fabricante de UPS’s, desafio que aceitei porque era um grupo multinacional com um conjunto de objectivos e

métricas bem definidos e ambiciosos a atingir e com uma nova forma de abordagem ao serviço pós-venda completamente diferente daquele que prestávamos. Tratava-se de uma forma de trabalhar mais inovadora, com uma aposta forte na qualificação dos técnicos e de todo o serviço de coordenação, com formação específica em fábrica para o pessoal operacional e implementação de novos processos de gestão e controlo. Assumiu-se ainda como fundamental a necessidade de incutir em todos os intervenientes algo muito importante e que faz toda a diferença para se obter um serviço pós-venda de excelência: a consciencialização da importância do cliente para a sustentabilidade do negócio. oe: E como se dá a transição para a APC by Schneider Electric? AF: O grupo APC decide adquirir a Silcon e passamos a lidar com uma filosofia empresarial americana, completamente diferente da europeia, com processos mais globais e objectivamente mais exigentes, mas permitindo um grau de co-responsabilidade a cada colaborador, proporcionando-lhe em contrapartida todas as ferramentas necessárias para o seu desenvolvimento profissional e pessoal, para que cada um pudesse maximizar o desempenho da sua função.

Há cerca de 4 anos, a APC foi adquirida pelo grupo Schneider e aqui o desafio passou pela integração das equipas da APC com as equipas da prestigiada marca de UPS MGE, então detida pela Schneider. Hoje constituimos o IT Business da Schneider Electric, especializado em soluções de energia crítica e de arrefecimento, nomeadamente as soluções de datacenters. Neste novo projecto fui agradavelmente confrontado com mais um desafio ao nível dos serviços técnicos: juntar duas equipas com filosofias de trabalho que espelham culturas empresariais diferentes, conseguindo retirar de ambas o melhor que cada uma possuía; e manter os padrões elevados de serviço a que os nossos clientes se habituaram.

“o nosso grande objectivo passa por manter a credibilidade dos serviços” oe: Quais os objectivos que pretende cumprir ou superar estando na liderança dos Serviços do Critical Power & Cooling da Schneider Electric? AF: O nosso grande objectivo passa por manter, de forma sustentada, a credibilidade dos serviços, a qual tem vindo a ser diariamente confirmada pelo feedback que temos


FORMAÇÃO

revista técnico-profissional

185

o electricista Hilário Dias Nogueira (Eng.º) com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

formação

{Artigo técnico formativo Nº. 16}

Neste número, apresentamos um dos primeiros temas relacionados com a proteção contra os contactos indirectos, regime de neutro e sua coerência com a ligação à terra. Apresenta-se também uma nova proposta de análise e estudo continuado sobre os vários sistemas de ligação à terra.

411.3.3 - Protecção contra contactos indirectos A protecção contra contactos indirectos consiste na defesa das pessoas contra os riscos de electrocussão a que podem ficar sujeitas em resultado das massas ficarem acidentalmente sob tensão (Figura 1).

Modos de protecção › Protecção por corte automático de alimentação; › Protecção por ligação equipotencial suplementar; › Protecção por recurso a equipamentos da classe II; › Protecção por recurso a locais não condutores; › Protecção por ligação equipotencial local não ligada à terra; › Protecção por separação eléctrica.

Figura 2

Defeito de isolamento

Figura 1


ITED

revista técnico-profissional

o electricista

189

Paulo Monteiro Formador da ATEC

ficha técnica n.º 15

{Requisitos Técnicos Gerais, segundo o manual de ITED 2.º edição de Novembro de 2009}

REGRAS GENÉRICAS DE INSTALAÇÃO

Excentricidade: Deformação num tubo, após a dobragem, expressa na medida do desvio dos eixos da secção exterior e interior do tubo.

1› INSTALAÇÃO DE REDES DE TUBAGEM As regras têm a finalidade de estabelecer procedimentos normalizados e boas práticas de instalação de redes de tubagem em edifícios. A instalação adequada de uma rede de tubagens apoia-se num conjunto de regras associadas aos materiais a manipular e às acções a efectuar sobre estes materiais, por exemplo dobragens, cortes, entre outros. Também é obrigatório cumprir as regras específicas de instalação dos fabricantes dos materiais e equipamentos.

Inclinação: Relação, em percentagem, entre = distância entre os pontos de maior e menor cota no eixo do tubo, na vertical (a) distância entre a projecção dos mesmos pontos, em valor absoluto, na horizontal (IbI).

1.1› Definições específicas de características de tubos Ângulo de curvatura do tubo: Ângulo suplementar (c) do ângulo de dobragem.

Ovalização: Relação entre os eixos da eclipse que resulta da deformação da secção do tubo quando dobrado incorrectamente.

Ângulo de dobragem do tubo: Ângulo (d) entre o eixo do tubo antes da dobragem e o eixo do tubo após a dobragem, medido no sentido da força que a origina.

Engelhamento: Deformação resultante da alteração do material na parte inferior do tubo, na zona de dobragem.

Ângulo de retorno: Ângulo que deve ser deduzido ao ângulo de curvatura, devido ao movimento de regressão do eixo no sentido da sua posição inicial, por efeito de mola.

Raio de curvatura: Raio do arco da circunferência que se sobrepõe ao arco do eixo do tubo, correspondente a um ângulo com lados perpendiculares às partes rectas do tubo adjacentes à curva. Valor em regra fornecido pelo fabricante.


Consultório Electrotécnico 195

revista técnico-profissional

o electricista IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.

consultório electrotécnico O “Consultório Electrotécnico” visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website www.ixus.pt. Aguardamos as vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre Maio e Agosto de 2011. P1: Sendo assinante da revista “o electricista” e lendo os vossos artigos no “Consultório Electrotécnico”, muito gostaria que me informassem sobre a norma onde estão mencionadas os condutores por cores, na electrificação de Quadros Eléctricos de Automatismo, e se abrange o estipulado no mercado Francês. R1: A norma onde se refere a identificação dos condutores por cores é a CEI 60446. Substitui uma anterior (que era ainda Documento de Harmonização, HD, válida apenas na Europa e para os países aderentes), a HD 308. Segundo esta norma (HD-308), as cores eram L1-Castanho, L2- Preto, L3-Cinzento, N-Azul claro, PE-Verde-Amarelo e PEN- VerdeAmarelo com uma ponta de fita ou manga Azul. Ainda estamos a produzir cabos tripolares com esta coloração. Acontece que entretanto surgiu uma Norma Intenacional, a CEI 60446, que veio trazer nova abordagem sobre assunto, agora com carácter universal. As cores da HD-308 são admitidas, mas é indicada outra coloração, agora em sequência, L1- Preto, L2-Castanho, L3-Cinzento, N-Azul claro, PE-Verde-Amarelo e PEN- Verde-Amarelo com uma ponta de fita Azul. P2: O circuito de emergência tem de ser um circuito independente da iluminação convencional? Ou os instaladores podem ligar o circuito de emergência ao circuito de iluminação convencional. A minha dúvida é que, se o instalador ligar a emergência ao circuito convencional, como é que fazemos o telecomando dos blocos autónomos? É que os blocos autónomos e o telecomando têm de estar em emergência para serem comandados? R2: Actualmente podemos ter três tipos de iluminação: “Iluminação Normal”, “Iluminação de Segurança” e “Iluminação de Sinalização”. Esta última pode ser assegurada nalguns casos pela Iluminação de Segurança. Os circuitos de Iluminação de segurança devem ser independentes dos de iluminação normal, embora nos casos em que a iluminação de segurança não tem de estar ligada continuamente (por exemplo por blocos autónomos não permanentes) devam ser ligados na origem

com disjuntor próprio (no Quadro) à saída do disjuntor da Iluminação Normal para actuarem (acenderem) em caso de disparo do disjuntor de iluminação normal. P3: Há já algum tempo que tento receber uma resposta de várias entidades mas ainda nenhuma foi capaz de me responder com convicção ou certezas às minhas perguntas. São elas: Para realizar uma instalação de produção de energia eléctrica através de um sistema solar fotovoltaico para colocar em paralelo com a rede pública mas sem injecção de energia nesta, é necessário licenciamento? Qual o DL que mais se adequa? Onde me devo dirigir? Já fui à DRE Norte e Centro e nenhuma me esclareceu devidamente. Como é um tipo de instalação pouco usado não há muita informação. R3: Não é possível afirmar com certeza que a injecção na própria instalação não flui para a rede. Basta que o consumo instantâneo da instalação seja inferior à produção e aí teremos injecção na rede. Porém, também não é seguro que assim seja, bastando que a potência de consumo seja sempre superior à potência de produção e então teríamos a garantia de que não haveria injecção na rede. Ainda assim, da leitura do Decreto-Lei n.º 101/2007, que alterou o Regulamento de licenças das instalações eléctricas (o velhinho DL 26852 de 30 de Junho de 1936) além de outros diplomas, verificará que a resposta é inconclusiva. Em princípio é ilegal injectar energia numa instalação em paralelo com a rede, até porque a instalação produtora deveria ser licenciada primeiro e não existe mecanismo legal para o efeito, a não ser ao abrigo da Microprodução e da Miniprodução. Idêntica situação acontece com os sistemas autónomos: Como licenciar a instalação eléctrica de utilização? E a de produção? Por fim colocaríamos nós uma questão: Porquê consumir a energia produzida, evitando igual consumo à tarifa de 12 cêntimos, ou até injectando gratuitamente na rede, quando pode ser ressarcida à tarifa bonificada, actualmente de 38 cêntimos?


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