diretor &XVWÂľGLR 3DLV 'LDV custodias@net.sapo.pt TE1000 diretor tĂŠcnico -RVXÂŤ 0RUDLV josuemorais2007@gmail.com
ͤFKD WFQLFD
3.Âş trimestre de 2015
direção executiva ÍśÍťĎœÍˇĎŹÎ‚Ďœ ÍľÎ‚ÍżÍˇĎœÍľÍťÍąÍž -ÂźOLR $OPHLGD T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt ;ͺ͡͸͡ ͜͡ ĎœÍˇÍśÍąĎ?ϔ΂ +HOHQD 3DXOLQR T. 220 933 964 h.paulino@oelectricista.pt editor &,( &RPXQLFDŠ¼R H ,PSUHQVD (VSHFLDOL]DGD /GD ÂŽ design /XFLDQR &DUYDOKR l.carvalho@publindustria.pt webdesign $QD 3HUHLUD a.pereira@cie-comunicacao.pt assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com colaboração redatorial &XVWÂľGLR 3DLV 'LDV -RVXÂŤ 0RUDLV $QD 9DUJDV -RÂĽR 5RGULJXHV 0DUFR $UUR] 0DQXHO %RORWLQKD $OIUHGR &RVWD 3HUHLUD -RVÂŤ 9 & 0DWLDV 0DQXHO 7HL[HLUD :HQ :X *RQŠDOR 'RPLQJXHV +LOÂŁULR 'LDV 1RJXHLUD 9ÂŻWRU 9DMÂĽR %UXQR 6HUÂśGLR +XJR %LFR $QWÂľQLR $XJXVWR $UDÂźMR *RPHV +HQULTXH -RUJH GH -HVXV 5LEHLUR GD 6LOYD 5LFDUGR 6ÂŁ H 6LOYD 5RVÂŁULR 0DFKDGR H +HOHQD 3DXOLQR redação, edição e administração &,( &RPXQLFDŠ¼R H ,PSUHQVD (VSHFLDOL]DGD /GD ÂŽ *UXSR 3XEOLQGÂźVWULD T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt ZZZ FLH FRPXQLFDFDR SW propriedade 3XEOLQGÂźVWULD Ě° 3URGXŠ¼R GH &RPXQLFDŠ¼R /GD (PSUHVD -RUQDOÂŻVWLFD 5HJLVWR Q | 1,3& 3UDŠD GD &RUXMHLUD . $SDUWDGR 3RUWR . 3RUWXJDO T. 225 899 620 . F. 225 899 629 geral@SXEOLQGXVWULD.pt ZZZ SXEOLQGXVWULD SW impressĂŁo e acabamento *U£ͤFDV $QGXULÂłD $YGD GH 6DQ ;RÂŁQ 32,2 3RQWHYHGUD
luzes PIB versus desenvolvimento económico e social da população
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espaço voltimum
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vozes do mercado abordagens informadas e proativas por natureza
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54 espaço qualidade a sustentabilidade da reabilitação espaço KNX KNX presente no SIL
periocidade 7ULPHVWUDO
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alta tensão protecçþes em subestaçþes de alta tensão e mÊdia tensão
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climatização o impacto do projeto de arquitetura no consumo de energia de um edifĂcio
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notĂcias
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formação eletrotecnia båsica ͤFKD SU£WLFD Q | casos pråticos de ventilação
42 46 48
bibliografia
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publicação periódica 5HJLVWR Q | 'HS¾VLWR /HJDO ,661 7LUDJHP H[HPSODUHV INPI 5HJLVWR Q |
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68 70 72 74 76 78 80
VXPÂŁULR
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reportagem Vulcano apresenta produtos a mais de 800 parceiros e clientes CONCRETA e ENDIEL 2015: reabilitação e HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD entrevista ̸D QRVVD UHFHQWH &HUWLͤFDŠ¼R $PELHQWDO ÂŤ XP IDWRU LPSRUWDQWH SDUD D QRVVD FRPSHWLWLYLGDGH QR PHUFDGRĚš, SĂłnia Silva, WEGeuro ̸R PHUFDGR GHYLGR ¢ FULVH ͤFRX PXLWR PDLV H[LJHQWHĚš -RVÂŤ 0HLUHOHV 0 0 (QJHQKDULD case-study sistema de videoporteiros da ABB WeidmĂźller: blocos de equalização potencial JB 25–50 e EBB 25–50/16 informação tĂŠcnico-comercial 2OIHU LQWHUUXSWRUHV GH SDUHGH VHP SLOKDV como funcionam? 6FKQHLGHU (OHFWULF $FWL R QRYR FRQFHLWR GH controlo e monitorização SURWHŠ¼R GR PRWRU SDUD HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD Eaton estĂĄ IE3 ready LQWHUIDFH de migração de PLC da WeidmĂźller WEGeuro: gama de motores WEG W22 Super 3UHPLXP UHGX] SHUGDV HP Palissy Galvani: KLAUKE – famĂlia MINITOOL renovada!!! Rittal apresenta nova geração de ar-condicionados Blue e+ mercado tĂŠcnico
Os artigos assinados sĂŁo da exclusiva responsabilidade dos seus autores. protocolos institucionais $*()( 9ROWLPXP $&,67 $(7 &3, .1; 6,7( 1257( apoio
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luzes
PIB versus desenvolvimento econĂłmico e social da população Na atualidade a avaliação do desenvolvimento econĂłmico e social de um paĂs, ou regiĂŁo, ĂŠ feita com recurso ao seu Produto Interno Bruto, vulgo PIB. Estabeleceu-se, entĂŁo, uma relação direta, em que quanto maior for o PIB maior serĂĄ o desenvolvimento econĂłmico e social. Frequentemente, nos ĂłrgĂŁos de comunicação social, deparamo-nos com polĂticos e economistas a tecerem consideraçþes sobre o desenvolvimento, apresentando como argumento objetivo o valor do PIB, o seu aumento, ou a sua diminuição. AtĂŠ agora sempre considerei esta relação como sendo uma verdade absoluta e nunca me deWLYH D UHIOHWLU VREUH D VXD XQLYHUVDOLGDGH 5HFHQWHPHQWH OL XP DUWLJR GH XP DXWRU TXH FRORFDYD em dĂşvida a validade desta forma de avaliar o desenvolvimento social e econĂłmico, que me GHL[RX SHUSOH[R H D FRQVLGHUDU TXH VH FDOKDU HOH WLQKD UD]ÂĽR 1R DUWLJR HP FDXVD R DXWRU DSUHVHQWD XPD VÂŤULH GH VLWXDŠ¡HV XPDV PDLV KLSRWÂŤWLFDV H RXWUDV PDLV UHDLV TXH UHVXOWDQGR QXP DXPHQWR GR 3,% WHULDP FRPR FRQVHTXÂŹQFLD D GHJUDGDŠ¼R GDV FRQGLŠ¡HV HFRQÂľPLFDV H RX VRFLDLV GRV KDELWDQWHV GDV UHJL¡HV RQGH RFRUUHVVHP SRGHQGR PHVPR D PÂŤGLR H ORQJR SUD]R DIHWDU KDELWDQWHV GH RXWUDV UHJL¡HV 3RU H[HPSOR VH R estado brasileiro do Amazonas decidisse derrubar toda a floresta na AmazĂłnia, para vender a madeira que assim obteria, certamente o PIB desse estado aumentaria, mas isso implicaria um aumento do desenvolvimento econĂłmico e social da população dessa regiĂŁo? Que implicação WHULD HVVD KLSRWÂŤWLFD VLWXDŠ¼R QD YLGD GH RXWUDV SRSXODŠ¡HV GR QRVVR SODQHWD" Outra situação apontada pelo autor, esta bem mais real, prende-se com o facto de, para aumentar a competitividade e, consequentemente, o PIB, muitas vezes se recorrer ao aumento do QÂźPHUR GH KRUDV GH WUDEDOKR ¢ GLPLQXLŠ¼R GRV VDOÂŁULRV UHDLV H GRV EHQHIÂŻFLRV VRFLDLV 1HVWHV
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&XVWÂľGLR 3DLV 'LDV, Diretor
casos aumenta-se o PIB, mas seguramente nĂŁo se aumenta o desenvolvimento econĂłmiFR H VRFLDO GD SRSXODŠ¼R EHP SHOR FRQWUÂŁULR AlĂŠm disso, poderemos encontrar zonas em que o valor do PIB ĂŠ similar, mas o desenvolvimento ĂŠ bastante diferente, dependendo das SROÂŻWLFDV TXH QHODV YLJRUDP O autor defendia a tese de que a relação direta entre o PIB e o desenvolvimento VÂľ VH YHULͤFD HP VLWXDŠ¡HV GH H[SDQVÂĽR GD economia e considerando que os benefĂcios obtidos com o aumento do PIB sĂŁo utilizados pelos decisores polĂticos em prol do desenvolvimento da sociedade, o que nem sempre DFRQWHFH $VVLP VHQGR R 3,% SRU VL VÂľ QÂĽR poderĂĄ ser universalmente utilizado para avaliar o desenvolvimento, devendo os economistas criar um outro parâmetro, que considere mĂşltiplos aspetos, econĂłmicos e nĂŁo sĂł, TXH WUDGX]D PHOKRU D VLWXDŠ¼R GH GHVHQYROYLPHQWR HP TXH VH HQFRQWUDP DV SRSXODŠ¡HV As situaçþes apresentadas pelo autor, oriundo dos Estados Unidos da AmĂŠrica, sĂŁo UHFRQKHFÂŻYHLV XP SRXFR SRU WRGD D SDUWH GR globo, no terceiro mundo, em zonas em vias de desenvolvimento e mesmo nos paĂses desenvolvidos, pelo que nĂŁo se trata de algo loFDOL]DGR 'DÂŻ VH FDOKDU HOH WHU UD]ÂĽR
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espaço voltimum
Voltimum a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico
Estudo da Voltimum realizado em vários países europeus revela as tendências para o sector eléctrico
A sede da Siemens na Alemanha junta-se à Voltimum
De acordo com a Pesquisa da Voltimum – o canal facilitar de negócios do sector eléctrico, o boom dos aparelhos conectados nos locais de trabalho será o futuro do sector eléctrico.
A Siemens, um dos maiores líderes mundiais no fornecimento de sistemas de geração e transmissão de energia, presente em mais de 200 países, iniciou este mês de Setembro um protocolo de colaboração com a Voltimum.
Este estudo também revelou que o maior motivador das vendas online no sector eléctrico não é o preço ou a possibilidade de adquirir produtos com desconto (de acordo com 50% dos inquiridos), mas a rapidez e a facilidade na entrega (74%).
> Saiba mais sobre os resultados deste estudo, entrando em contacto com a Voltimum
Com esta acção, a Voltimum alarga o conjunto de marcas de referência mundial com que trabalha e a Siemens passa a beneficiar de um canal privilegiado de comunicação com uma vasta comunidade de profissionais.
> Se quiser fazer parte da Voltimum, fale connosco
Faça parte da comunidade Voltimum! Promova a sua marca junto dos profissionais do sector Fale connosco! e: ana.vargas@voltimum.com tm: +351 935 548 829
7H[WR HVFULWR GH DFRUGR FRP D DQWLJD RUWRJUDͤD www.oelectricista.pt o electricista 53
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vozes do mercado
abordagens informadas e proativas por natureza É indispensĂĄvel a qualquer negĂłcio assegurar que os equipamentos de IT estĂŁo protegidos atravĂŠs de baterias UPS de reserva, para evitar perĂodos de inatividade das operaçþes no caso de interrupçþes de energia. A Ăşnica forma de garantir a segurança operaFLRQDO SHUDQWH LPLQHQWHV IDOKDV GD FRUUHQWH ĂŠ um comportamento informado e proativo sobre as caraterĂsticas e condiçþes de que dependem a longevidade das baterias de UHVHUYD A esperança mĂŠdia de vida de baterias de FKXPER ÂŁFLGR GH YÂŁOYXOD UHJXODGD 95/$ como as utilizadas em unidades UPS de qualidade superior, em condiçþes recomendaGDV ÂŤ GH WUÂŹV D FLQFR DQRV &RQWXGR DLQGD que algumas UPS indiquem nĂŁo precisar de manutenção, o que apenas se refere ao facto de nĂŁo exigirem a reposição de fluĂdos, compreender como cuidar e monitorizar baterias ÂŤ HVVHQFLDO $R HVFROKHU RQGH LQVWDODU XPD 836 GH IRUPD D RIHUHFHU D PHOKRU SURWHŠ¼R HQHUJÂŤWLca aos equipamentos de IT associados, esta nĂŁo deve ser posicionada perto de janelas DEHUWDV RX ÂŁUHDV GH PDLRU KXPLGDGH ‹ IXQGDPHQWDO TXH R DPELHQWH QÂĽR WHQKD HOHPHQWRV TXH GHWHULRUHP RV DSDUHOKRV FRPR SÂľ RX IXPRV FRUURVLYRV $V DEHUWXUDV GH YHQWLODŠ¼R ¢ IUHQWH DWUÂŁV H ¢ YROWD GD XQLGDGH GHYHP DLQGD HQFRQWUDU VH GHVLPSHGLGDV O ambiente envolvente de uma UPS tem XP LPSDFWR GLUHWR QR VHX GHVHPSHQKR H longevidade, apesar destas continuarem a IXQFLRQDU HP WHPSHUDWXUDV GLYHUVDV 3DUD FDGD | & DFLPD GRV | & D YLGD GH XPD EDWHULD ÂŤ UHGX]LGD HP SHOR TXH PDQWHU XPD 836 ¢ WHPSHUDWXUD LGHDO ÂŤ FUXFLDO SDUD SRWHQFLDU D YLGD H FDSDFLGDGHV GR DSDUHOKR Quando instalada, uma bateria apresenta
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XPD FDSDFLGDGH QRPLQDO GH TXH GHFUHVFH D FDGD GHVFDUJD H UHFDUJD (QTXDQWR R FLFOR GH FDUUHJDPHQWR  LQGLVSHQV£YHO ¢ DWLYLGDGH GH XPD 836 FRQKHFHU D IUHTXQFLD GH FDUJD SHUPLWH SUHYHU PHOKRU D VXD HVSHUDQŠD GH YLGD Frequentemente, proprietårios proativos de UPS adquirem novos equipamentos, antes de serem estritamente necessårios, com o LQWXLWR GH HYLWDU SURY£YHLV FRQVHTXQFLDV GH TXHEUDV GH HQHUJLD &RQWXGR EDWHULDV VHP utilização sofrem, inevitavelmente, quebras QD ORQJHYLGDGH $VVLP DSHVDU GH FRQVLVWLU numa pråtica aceitåvel e atÊ recomendada, armazenar uma UPS implica uma sÊrie de FXLGDGRV HVSHF¯ͤFRV $V EDWHULDV GH FKXPER £FLGR DUPD]HQDGDV GHYHP VHU FDUUHJDGDV D FDGD RX meses, uma vez que perdem energia autoPDWLFDPHQWH &RPR DOWHUQDWLYD SRGH VH GHsacelerar a deterioração do ciclo de vida de XPD 836 DR DUPD]HQ£ OD D | & RX PHQRV Por sua vez, o incumprimento destas pråticas resulta na perda permanente da capacidade GR DSDUHOKR HQWUH H PHVHV $V EDWHULDV FRP PHOKRU JHVW¼R H PDnutenção são sempre as que apresentam XP PDLRU GHVHPSHQKR H ORQJHYLGDGH $ temperatura e ciclos de carga devem ser atentamente monitorizados, sem descuidar a importância de inspeçþes periódicas, insWDODŠ¼R H DUPD]HQDPHQWR 3DUD DQDOLVDU R comportamento de uma bateria UPS são essenciais abordagens simples, consistentes, LQIRUPDGDV H SURDWLYDV SRU QDWXUH]D
-RÂĽR 5RGULJXHV 9LFH 3UHVLGHQWH ,7 %XVLQHVV 6FKQHLGHU (OHFWULF
A esperança mĂŠdia de vida de baterias de chumbo-ĂĄcido de vĂĄlvula regulada (VRLA), como as utilizadas em unidades UPS de qualidade superior, em condiçþes recomendadas, ĂŠ de trĂŞs a cinco anos. Contudo, ainda que algumas UPS indiquem nĂŁo precisar de manutenção, o que apenas se refere ao facto de nĂŁo exigirem a reposição de fluĂdos, compreender como cuidar e monitorizar baterias ĂŠ essencial.
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espaço qualidade
a sustentabilidade da reabilitação Investir na reabilitação Ê consensual, sendo para as empresas de materiais de construção e de equipamentos, uma importante alternativa à construção nova.
O mercado dos equipamentos e materiais de FRQVWUXŠ¼R WHP VH GHEDWLGR FRP GLͤFXOGDdes, nomeadamente na diminuição do voluPH GH YHQGDV 6HQGR R VHWRU GD FRQVWUXŠ¼R de raiz – que ainda mantĂŠm o seu perĂodo de crise – o maior cliente deste segmento, qual a possibilidade do mercado dos materiais de construção nĂŁo depender em demasia da procura interna da construção nova? Enquanto consultor de recrutamento HVSHFLDOL]DGR QD ÂŁUHD WHQKR WLGR RSRUWXQLdade de discutir esta adaptação ao mercaGR FRP DOJXQV UHVSRQVÂŁYHLV HPSUHVDULDLV 9HULͤFDP VH UXPRV TXH SDVVDP SHOD H[portação e pela aposta no cliente particular GR LW \RXUVHOI 1R HQWDQWR D PDQXWHQŠ¼R H a conservação do imobiliĂĄrio nacional serĂĄ sempre a alternativa com maior viabilidade e SHUWLQÂŹQFLD QR VHWRU 2V LQFHQWLYRV ¢ UHDELOLWDŠ¼R XUEDQD WRUnam-se importantes quando observamos a acentuada quebra nas obras pĂşblicas, sendo QRWÂľULR TXH WDPEÂŤP R VHJPHQWR GD KDELWDŠ¼R FRQWLQXD HP GHFOÂŻQLR ,QGXELWDYHOPHQWH deparamo-nos diariamente com oportuQLGDGHV SDUD LQYHVWLU QD UHTXDOLͤFDŠ¼R GH HGLIÂŻFLRV 6HJXQGR GDGRV DSUHVHQWDGRV SHOD Confederação da Construção e do ImobiliĂĄrio, FHUFD GH XP PLOKÂĽR GH FDVDV HVWÂĽR D
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necessitar de intervenção, o equivalente a GR WRWDO GRV LPÂľYHLV A reabilitação anda de mĂŁos dadas com o arrendamento, o qual, cada vez mais, depende da presença de incentivos de natureza ͤVFDO WRUQDQGR R PDLV DWUDWLYR DRV LQYHVWLGRUHV 1D ̸,QLFLDWLYD SDUD D &RPSHWLWLYLGDGH H R (PSUHJRĚš do Governo, a reabilitação urbana e a dinamização do mercado de arrendamenWR ÂŤ D TXDUWD GDV FLQFR ÂŁUHDV FODVVLͤFDGDV como fundamentais para o desenvolvimenWR HFRQÂľPLFR VRFLDO GR SDÂŻV (QWUH DV YÂŁULDV medidas apontadas no documento destaFD VH D VLPSOLͤFDŠ¼R GRV SURFHGLPHQWRV H formalidades em caso de incumprimento do FRQWUDWR GH DUUHQGDPHQWR 2 REMHWLYR ÂŤ WRUQDU o arrendamento num investimento seguro e atrativo, garantindo os direitos aos proprietĂĄrios, sem prejuĂzo da manutenção de garanWLDV DGHTXDGDV DRV DUUHQGDWÂŁULRV (VWD PHGLGD YLVD WHQWDU SÂśU FREUR ¢ VLWXDŠ¼R HP TXH a maioria dos proprietĂĄrios desinteressa-se SHOD PDQXWHQŠ¼R GR LPRELOLÂŁULR GDGD D GLͤFXOGDGH QR UHWRUQR GR LQYHVWLPHQWR Sendo criadas as condiçþes para que esta situação seja uma realidade, as empresas de materiais de construção e de equipamentos WÂŹP DTXL D SRVVLELOLGDGH GH QÂĽR GHSHQGHU DSHQDV GR VHWRU GD FRQVWUXŠ¼R (IHWLYDPHQWH
0DUFR $UUR] 0VHDUFK
esta oportunidade inclui a reparação de coberturas, impermeabilizaçþes, isolamentos, tratamentos de betão da estrutura, pinturas, VXEVWLWXLŠ¼R GH FDL[LOKDULD UHQRYDŠ¼R GH UHdes de ågua, esgotos e gås, entre outras vaULDGDV LQWHUYHQŠ¡HV WFQLFDV
TENDĂŠNCIA POSITIVA E INDICADORES DE CONFIANÇA 2 LQFHQWLYR ¢ UHDELOLWDŠ¼R ÂŤ DLQGD SUHFRQL]DGR QR UHFHQWH 'HFUHWR /HL Q | que promove uma polĂtica urbana orientaGD SDUD UHVSRQGHU ¢V QHFHVVLGDGHV QXP edificado existente e a necessitar de recuSHUDŠ¼R H FRQVHUYDŠ¼R 8P UHFHQWH HVWXdo elaborado pela AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras PĂşblicas, confirma essa mesma importância das alteraçþes legislativas efetivas dos processos de licenciamento das operaçþes GH UHDELOLWDŠ¼R Teremos, deste modo, criadas as condiçþes para reavivar o mercado da reabilitação HGLͤFDGD IXQGDPHQWDO SDUD XP VHWRU PDUFDdo por um perĂodo conturbado? Dados recentes apresentados pela AICCOPN comprovam que estamos a assistir a um sinal positivo de retoma ao nĂvel da atividade, carteira de enFRPHQGDV H GH OLFHQFLDPHQWR Indubitavelmente, as operaçþes de renovação e de reabilitação sĂŁo de maior interesse para as empresas de materiais de construção do que a prĂłpria construção nova, uma vez que sĂŁo mais intensivas em produtos com maior valor acrescentado, sobretudo PDWHULDLV GH DFDEDPHQWR H HTXLSDPHQWRV Sendo assim, todas as medidas apontadas ¢ VXVWHQWDELOLGDGH GR SURFHVVR GH UHDELOLWDção serĂŁo certamente bem recebidas pelo VHWRU
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espaço KNX
KNX presente no SIL A Associação KNX Portugal estarĂĄ presente com um stand prĂłprio no SIL – SALĂƒO IMOBILIĂ RIO DE LISBOA, que decorre em Lisboa de 7 a 11 de outubro de 2015, nas instalaçþes da FIL – Feira Internacional de Lisboa na EXPO. Segundo a organização, R ̸6,/ ÂŤ R HVSDŠR GH H[FHOÂŹQFLD SDUD D LQWHUDŠ¼R GRV DJHQWHV HFRQÂľPLFRV OLJDGRV DR VHWRU GR ,PRELOLÂŁULR H GRV SURGXWRV QR ¤PELWR GD ͤOHLUD FDVD UHIRUŠDQGR D FDSDFLGDGH GH PRELOL]DŠ¼R GRV YLVLWDQWHV H SRWHQFLDLV FRPSUDGRUHVĚš Para a KNX e as empresas suas Associadas ĂŠ uma oportunidade para divulgar, junto de promotores e investidores imobiliĂĄULRV DV YDQWDJHQV GD HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD GH controlo e de conforto que a tecnologia KNX LQWURGX] GRV HGLIÂŻFLRV PRGHUQRV
KNX – NATIONAL GROUPS MEETING REĂšNE EM ATENAS A KNX ASSOCIATION realiza a sua reuniĂŁo anual de 28 a 30 de setembro prĂłximo em $WHQDV QD *UÂŤFLD (VWH HQFRQWUR DQXDO SHUPLte a reuniĂŁo da comunidade KNX a nĂvel internacional, facilitando que as Associaçþes KNX de todos os paĂses em que a tecnologia estĂĄ presente se reĂşnam com a KNX Association e WDPEÂŤP HQWUH VL ‹ DLQGD XPD RSRUWXQLGDGH SDUD VH WURFDUHP H[SHULÂŹQFLDV HQWUH RV YÂŁULRV PHUFDGRV onde o KNX estĂĄ presente nos 5 continentes, bem como para se apresentarem todas as novidades KNX por antecipação, designadamente as atualizaçþes da ferramenta de proJUDPDŠ¼R (76 A Associação KNX Portugal estarĂĄ representada nesta reuniĂŁo internacional pelo seu 3UHVLGHQWH (QJ | $QWÂľQLR 5LEHLUR GD &RVWD GD $VVRFLDGD +DJHU H SHOR 6HFUHWÂŁULR ([HFXWLYR GD $VVRFLDŠ¼R 'U 5XL +RUWD &DUQHLUR
NOTĂ?CIAS DOS MEMBROS DA ASSOCIAĂ‡ĂƒO KNX PORTUGAL Schneider Electric lança U.Motion $ 6FKQHLGHU (OHFWULF ODQŠRX D VROXŠ¼R LQWHOLJHQWH 8 0RWLRQ XP VLVWHPD GH JHVWÂĽR UHVLGHQFLDO SDUD HVSDŠRV KDELWÂŁYHLV FRPR HVFULWÂľULRV ORMDV RX KDELWDŠ¼R H SHQVDGR H GHVHQYROYLGR SDUD UHVSRQGHU ¢V QHFHVVLGDGHV www.oelectricista.pt o electricista 53
de cada edifĂcio e dos seus utilizadores, ideal SDUD ID]HU IDFH D XP HVWLOR GH YLGD DWLYR H ¢ FUHVFHQWH QHFHVVLGDGH GH PRELOLGDGH $ IOH[LELOLGDGH SRVVÂŻYHO JUDŠDV ¢ HVFDODbilidade, e a simplicidade da utilização tornam ainda mais fĂĄcil a gestĂŁo inteligente do FRQVXPR HQHUJÂŤWLFR 2 LQWHUIDFH VWDQGDUG do 8 0RWLRQ SHUPLWH XPD QDYHJDŠ¼R IÂŁFLO H XP controlo intuitivo, atravĂŠs de painĂŠis tĂĄteis, VPDUWSKRQHV ou WDEOHWV
A mobilidade da solução e a simplicidade do VHX SODQHDPHQWR LQVWDODŠ¼R FRQͤJXUDŠ¼R H operação convergem para o mĂĄximo de coPRGLGDGH FRQIRUWR H HͤFLÂŹQFLD O menu principal permite uma visualização geral rĂĄpida disponibilizada por Ăcones GH IÂŁFLO FRPSUHHQVÂĽR 2 XWLOL]DGRU SRGH RSWDU por visualizar instalaçþes individuais ou, atĂŠ mesmo, imagens das suas salas para uma LQWHJUDŠ¼R YLVXDO H VLPSOLͤFDGD GDV IXQŠ¡HV RIHUHFLGDV SHOR 8 0RWLRQ
̸$V WHFQRORJLDV GHVHPSHQKDP XP SDSHO FDGD YH] PDLV LPSRUWDQWH QD PHOKRULD GD TXDOLGDGH GH YLGD GDV SHVVRDV H QR FDPLQKR SDUD D VXVWHQWDELOLGDGH 1R HQWDQWR DOP GR GHVDͤR WFQLFR  YLWDO FRPSUHHQGHU TXH LQGHSHQGHQWHPHQWH GD FRPSOH[LGDGH GD WHFQRORJLD RV VHXV XWLOL]DGRUHV HVSHUDP R RSRVWR D VLPSOLFLGDGH LQWXLWLYD 2 8 0RWLRQ QDVFHX GHVWH SDUDGR[R ̚ DͤUPD Fernando Ferreira, Responsåvel de EcoBuildings Business Operational Marketing da Schneider Electric Assim, todas as funçþes de controlo de iluminação, persianas e climatização podem
“O interface standard do U.Motion permite uma navegação fĂĄcil e um controlo intuitivo, atravĂŠs de painĂŠis tĂĄteis, smartphones ou tablets.â€?
ser ajustadas individualmente e de forma SHUIHLWDPHQWH RUJDQL]DGD 2 8 0RWLRQ WRUQD D HQHUJLD YLV¯YHO $V curvas de consumo são traduzidas em gråͤFRV TXH SHUPLWHP YLVXDOL]DU UDSLGDPHQWH os padrþes de consumo, e assim, ajustar os K£ELWRV GRV XWLOL]DGRUHV SDUD XPD PDLRU HͤFLQFLD H VXVWHQWDELOLGDGH
$V DSOLFDŠ¡HV 8 0RWLRQ GLVSRQ¯YHLV SDUD L26 e Android, são gratuitas e permitem uma utilização mais conveniente atravÊs do VPDUW SKRQH ou WDEOHW 3DUD ID]HU R GRZQORDG basta DFHGHU ¢ $SS 6WRUH RX DR *RRJOH 3OD\
ATEC realiza novas açþes de Formação KNX A ATEC – Academia de Formação ĂŠ uma HQWLGDGH FHUWLͤFDGD SHOD .1; ,QWHUQDFLRQDO para o desenvolvimento de açþes de formaŠ¼R QD ÂŁUHD GD 'RPÂľWLFD $ $7(& PHPEUR da Associação KNX Portugal, vai realizar os seguintes cursos: DomĂłtica – Programação de EdifĂcios Inteligentes Ě˝ 3DOPHOD H H GH RXWXEUR GH Ě˝ 3RUWR H GH RXWXEUR H H GH novembro de 2015 Ě˝ 2 KRUÂŁULR GR FXUVR ÂŤ GDV K ¢V K 7HP FHUFD GH KRUDV H R VHX YDORU ÂŤ GH Í? LQFOXL ,9$ DOPRŠR PDWHULDO GLGÂŁWLFR H FHUWLͤFDGR GH IRUPDŠ¼R SURͤVVLRQDO Ě˝ &RQIHUH FHUWLͤFDŠ¼R .1; 3$571(5 DomĂłtica Avançada Ě˝ Palmela: 5, 6 e 11, 12, 13 de novembro de 2015 Ě˝ 2 KRUÂŁULR GR FXUVR ÂŤ GDV K ¢V K 7HP FHUFD GH KRUDV H R VHX YDORU ÂŤ GH Í? LQFOXL ,9$ DOPRŠR PDWHULDO GLGÂŁWLFR H FHUWLͤFDGR GH IRUPDŠ¼R SURͤVVLRQDO Ě˝ &RQIHUH FHUWLͤFDŠ¼R .1; 3$571(5 DomĂłtica para Eletricistas Ě˝ Palmela: 7 de outubro de 2015 Ě˝ Porto: 27 de outubro de 2015 Ě˝ 2 KRUÂŁULR GR FXUVR ÂŤ GDV K ¢V K 7HP FHUFD GH KRUDV H R VHX YDORU ÂŤ GH Í? LQFOXL ,9$ DOPRŠR PDWHULDO GLGÂŁWLFR H FHUWLͤFDGR GH IRUPDŠ¼R SURͤVVLRQDO Ě˝ ,QFOXL FRQKHFLPHQWRV GH .1;
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alta tensĂŁo
protecçþes em subestaçþes de alta tensão e mÊdia tensão Manuel Bolotinha (QJHQKHLUR (OHFWURWFQLFR ̰ (QHUJLD H 6LVWHPDV GH 3RWQFLD ,67 ̰
0HPEUR 6QLRU GD 2UGHP GRV (QJHQKHLURV &RQVXOWRU HP 6XEHVWDŠ¡HV H )RUPDGRU 3URͤVVLRQDO
1. FUNĂ‡ĂƒO DOS SISTEMAS DE PROTECĂ‡ĂƒO Os defeitos nos equipamentos e nas redes elĂŠctricas, designadamente os curtos-circuitos, se nĂŁo forem detectados e eliminados no mais curto espaço de tempo possĂvel, podem causar danos irreparĂĄveis QHVVHV HTXLSDPHQWRV H UHGHV HP HTXLSDPHQWRV TXH OKHV HVWÂĽR SUÂľ[LPRV H SÂśU HP ULVFR D VHJXUDQŠD GDV SHVVRDV Para evitar este tipo de situaçþes, as Subestaçþes AT/AT e AT/MT dispĂľem de sistemas de protecçþes para detectarem os defeitos e provocarem o disparo dos disjuntores respectivos, para isolar a parte GD LQVWDODŠ¼R HP GHIHLWR Nas instalaçþes com uma tensĂŁo de serviço igual ou superior a N9 ÂŤ KDELWXDO LQVWDODU VH XP VLVWHPD GH SURWHFŠ¼R SULQFLSDO H XP sistema de EDFNXS TXH SRGH VHU XPD GXSOLFDŠ¼R GR VLVWHPD SULQFLSDO
2. TECNOLOGIAS Os antigos sistemas de protecção eram constituĂdos por relĂŠs elecWURPHF¤QLFRV DOJXQV GRV TXDLV DLQGD KRMH VH HQFRQWUDP HP VHUYLço, em instalaçþes mais antigas e que ainda nĂŁo foram remodeladas, constituindo um exemplo tĂpico desta situação as protecçþes GH GLVW¤QFLD Actualmente sĂŁo utilizados relĂŠs electrĂłnicos, com uma Ăşnica função de protecção, e unidades microprocessadas e programĂĄYHLV DV TXDLV UHDOL]DP GLYHUVDV IXQŠ¡HV GH SURWHFŠ¼R XVXDOPHQWH D IXQŠ¡HV H SHUPLWHP WDPEÂŤP UHDOL]DU R FRPDQGR FRQWUROR H medida do respectivo painel da subestação – 5 a 8 funçþes, como
Equipamento
/LQKD $ÂŤUHD
7UDQVIRUPDGRU
&DER
Us Tipo de defeito (kV) 3ULQFLSDO Í 8sÍ 50, 51, 50N, 51N Us=60 21 Curto-circuito entre fases UsÍĄ ou fase-terra 21 UsÍĄ 87L Us1Í Curto-circuito entre espiras 87T Us2Í ou entre enrolamentos 50, 51, 50N, 51N Us1ÍĄ 87T Us2ÍĄ Us1Í Us2Í 'HIHLWR ¢ WHUUD QRV Us1ÍĄ enrolamentos * Us2ÍĄ Us1Í Us2Í Sobrecarga Us1ÍĄ Us2ÍĄ Í 8sÍ Us2ÍĄ
%DWHULD GH Qualquer FRQGHQVDGRUHV
%DUUDPHQWR
Í 8sÍ Us=60 UsÍĄ UsÍĄ
*HUDO
UsÍĄ
www.oelectricista.pt o electricista 53
HQFUDYDPHQWRV UHJLVWR GH DFRQWHFLPHQWRV RVFLORJUDͤD H LQGLFDŠ¼R GD GLVW¤QFLD GR GHIHLWR (VWDV XQLGDGHV V¼R KDELWXDOPHQWH GHVLJQDGDV por ,(' ,QWHOOLJHQW (OHFWURQLF 'HYLFH H DV VXDV FDUDFWHU¯VWLFDV GHVLJnadamente as correspondentes ao sistema de comunicação, obedecem ao estipulado na 1RUPD ,(&
3. TIPOS DE PROTECÇÕES E CÓDIGOS DE REFERÊNCIA Os tipos de protecçþes vulgarmente utilizados nas subestaçþes AT/AT e AT/MT, e cujo código de acordo com as Normas IEEE/ANSI/IEC se LQGLFD HQWUH SDUQWHVLV V¼R ̽ 6REUHWHQV¼R ̽ 6XEWHQV¼R ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH GLUHFFLRQDO ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH KRPRSRODU GLUHFFLRQDO 1 ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH KRPRSRODU UHVWULWD * ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH LQVWDQW¤QHD ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH WHPSRUL]DGD ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH KRPRSRODU LQVWDQW¤QHD 1 ̽ 0£[LPR GH LQWHQVLGDGH KRPRSRODU WHPSRUL]DGD 1 ̽ 6REUHFDUJD ̽ 'LVW¤QFLD ̽ 'LIHUHQFLDO GH OLQKD / ̽ 'LIHUHQFLDO GH WUDQVIRUPDGRU 3 ̽ 'LIHUHQFLDO GH EDUUDPHQWR %
Protecção Backup
2SFLRQDO
50, 51, 50N, 51N 50, 51, 50N, 51N :HDN (QG ,QIHHG 50, 51, 50N, 51N 50, 51, 50N, 51N
Observaçþes
/LQKD ORQJD /LQKD FXUWD Habitualmente só em instalaçþes industriais Em subestaçþes de distribuição
50, 51, 50N, 51N
Curto-circuito entre fases 50, 51, 50N, 51N ou fase-terra 87L 50, 51, 50N, 51N Curto-circuito entre fases 50, 51, 50N, 51N ou fase-terra SobretensĂŁo SubtensĂŁo 27 Curto-circuito entre fases ou fase-terra 87B SobretensĂŁo SubtensĂŁo )DOKD GH GLVMXQWRU 50BF
*
Habitualmente só em instalaçþes industriais
Habitualmente só em instalaçþes industriais Em cabos de distribuição radial, para evitar perturbaçþes na rede pode ser necessårio instalar as protecçþes 67, 67N
Habitualmente só em instalaçþes industriais 87B 27
14
climatização
o impacto do projeto de arquitetura no consumo de energia de um edifĂcio
Alfredo Costa Pereira
*(7 Ě° *HVWÂĽR GH (QHUJLD 7ÂŤUPLFD /GD ZZZ JHW SW
â€?A Energia conserva-se, nĂŁo se cria nem se consome. Apenas se transforma de uma forma para outrasâ€? – 1.Âş PrincĂpio da Termodinâmica. A parcela da Energia que se pode consumir GHVLJQD VH SRU ̸Exergiaâ€?, consumo este que aumenta na mesma proporção a produção de ̸(QWURSLDâ€?, tornando essa mesma quantidade total de Energia constante mas numa forma FDGD YH] PHQRV DSURYHLWÂŁYHO Ě° | 3ULQFÂŻSLR GD 7HUPRGLQ¤PLFD Devemos entĂŁo dizer que a Energia ĂŠ composta por duas partes: $ ([HUJLD TXH VH SRGH FRQVXPLU $ (QWURSLD D IRUPD GH (QHUJLD PDLV GHJUDGDGD D TXDO DXPHQWD QD SURSRUŠ¼R GR FRQVXPR GH ([HUJLD EntĂŁo, quando a Exergia for toda consumida a Entropia ĂŠ mĂĄxima para que o valor quanWLWDWLYR GD (QHUJLD VH FRQVHUYH RX VH PDQWHQKD FRQVWDQWH ͤFDQGR FRQWXGR QHVWH FDVR D (QHUJLD VRE D IRUPD GH ̸$QHUJLDâ€?, a qual ĂŠ Energia, mas que jĂĄ nĂŁo tem Exergia para se consumir na forma que estava a ser consumiGD (VWD (QHUJLD QÂĽR DSURYHLWÂŁYHO WHUÂŁ TXH VHU transformada noutra forma de Energia aproveiWÂŁYHO LVWR ÂŤ TXH WHQKD ([HUJLD SDUD FRQVXPLU Toda a energia que entra num edifĂcio, sob a forma de um combustĂvel, de energia solar, GH DOLPHQWDŠ¼R KXPDQD RX GH HOHWULFLGDGH acaba por se transformar de uma maneira ou de outra em calor, que ĂŠ a forma mais degraGDGD GH HQHUJLD No texto que se segue e como o termo “Consumo de Energiaâ€? estĂĄ vulgarizado, em tudo o que se segue iremos utilizĂĄ-lo, tendo VHPSUH HP DWHQŠ¼R R TXH VH DFDED GH UHIHULU A gestĂŁo de energia de um edifĂcio conVLVWH HP XWLOL]DU GD PHOKRU PDQHLUD D SDUWH energĂŠtica que se transfere atravĂŠs dele, de modo a assegurar as prestaçþes estritamenWH QHFHVVÂŁULDV QÂĽR GHL[DQGR KDYHU GHVSHUdĂcios, quer para o aquecimento ambiental e o aquecimento de ĂĄguas de consumo, quer SDUD R DUUHIHFLPHQWR DPELHQWDO www.oelectricista.pt o electricista 53
OS DESPERDĂ?CIOS DE ENERGIA A maior parte dos fluxos de energia que sĂŁo transferidos de, ou para os edifĂcios durante os SHUÂŻRGRV GH LQYHUQR H GH YHUÂĽR $9$& QRV FOLPDV WHPSHUDGRV GHVWLQDP VH D PDQWHU XP QÂŻYHO de temperatura confortĂĄvel no seu interior e uma boa qualidade do ar interior, com um grau de HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD PDLRU RX PHQRU 3RU PHOKRU FRQVWUXÂŻGRV TXH VHMDP RV HGLIÂŻFLRV ÂŤ LPSRVVÂŻYHO FROPDWDU WRWDOPHQWH DV SHUGDV H JDQKRV GH HQHUJLD DWUDYÂŤV GDV VXDV HQYROYHQWHV H[WHULRU H LQWHULRU 1R HQWDQWR ÂŤ SRVVÂŻYHO H DOWDPHQWH UHFRPHQGÂŁYHO UHGX]L ORV SURPRYHQGR XP PHOKRUDPHQWR JHUDO DR QÂŻYHO GH YÂŁULRV IDWRUHV
(GLIÂŻFLR PDO FRQFHELGR (GLIÂŻFLR EHP FRQFHELGR
NĂvel de prestaçþes
Figura 1. 3DUD XP Q¯YHO GH SUHVWDŠ¡HV LJXDO XP HGLI¯FLR PDO FRQFHELGR FRQVRPH PXLWR PDLV HQHUJLD
$ TXDQWLGDGH GH FDORU TXH VH ̸SHUGHĚš RX ̸JDQKDâ€? num edifĂcio deve-se fundamentalmente a dois fatores: ‚ WUDQVPLVVÂĽR GH FDORU DWUDYÂŤV GR SDYLPHQWR SDUHGHV YÂĽRV HQYLGUDŠDGRV H FREHUWXUD 3RGHP VH OLPLWDU HVWDV SHUGDV H JDQKRV LQVWDODQGR XP ERP LVRODPHQWR WÂŤUPLFR SHOR H[WHrior nas espessuras recomendadas pela Regulamentação tĂŠrmica do SCE, instalando proWHŠ¡HV VRODUHV QRV HQYLGUDŠDGRV DGHTXDGDV H XWLOL]DU YÂĽRV HQYLGUDŠDGRV FRP EDL[R FRHͤFLHQWH JOREDO GH WUDQVIHUÂŹQFLD GH FDORU ‚V SHUGDV SRU FRQYHFŠ¼R DWUDYÂŤV GR DU LQͤOWUDGR H LQVXIODGR TXH VÂĽR QHFHVVÂŁULDV SDUD XPD ERD UHQRYDŠ¼R GR DU Estas perdas podem limitar-se a um mĂnimo indispensĂĄvel, embora nĂŁo possam ser totalmente HOLPLQDGDV 1R HQWDQWR ÂŤ SRVVÂŻYHO H GHVHMÂŁYHO UHFXSHUDU XPD JUDQGH SDUWH GHVWDV SHUGDV
A QUANTIDADE DE CALOR (OU ENERGIA TÉRMICA) QUE SE PODE “GANHARâ€? OU “PERDERâ€? NUM EDIFĂ?CIO ‹ SRVVÂŻYHO UHGX]LU RV FRQVXPRV GH HQHUJLD TXH FXVWDP GLQKHLUR GLPLQXLQGR RV JDQKRV RX DV SHUGDV GH HQHUJLD WÂŤUPLFD GR HGLIÂŻFLR As fontes de calor que sĂŁo possĂveis de aproveitar sĂŁo as seguintes: $ XWLOL]DŠ¼R SDVVLYD H DWLYD GD UDGLDŠ¼R VRODU GHL[DU R 6RO HQWUDU QR HGLIÂŻFLR TXDQGR IRU QHFHVVÂŁULR H LPSHGLU D LQVRODŠ¼R GLUHWD TXDQGR QÂĽR IRU QHFHVVÂŁULD DSURYHLWDU D LQÂŤUFLD tĂŠrmica do edifĂcio principalmente em zonas de grande amplitude tĂŠrmica diĂĄria, promover proteçþes solares adequadas nos envidraçados, colocar um isolamento tĂŠrmico com quaOLGDGH H TXH VHMD LPSHUPHÂŁYHO ¢ KXPLGDGH SHOR H[WHULRU QDV HVSHVVXUDV GHͤQLGDV SHOR 6&( 6HUYLŠR 1DFLRQDO GH &HUWLͤFDŠ¼R (QHUJÂŤWLFD GH (GLIÂŻFLRV H SURPRYHU R DTXHFLPHQWR VRODU GDV ÂŁJXDV GH FRQVXPR DOÂŤP GH RXWUDV
42
formação
eletrotecnia bĂĄsica leis gerais do circuito elĂŠtrico 4.ÂŞ PARTE
JosĂŠ V. C. Matias /LFHQFLDGR HP (QJHQKDULD (OHWURWÂŤFQLFD ,67
Professor do Ensino SecundĂĄrio TĂŠcnico Autor de Livros TĂŠcnico -DidĂĄticos de Eletricidade e EletrĂłnica
CONDUTORES E ISOLADORES O condutor elÊtrico Ê um elemento indispensåvel em qualquer circuito elÊtrico ou instalação elÊtrica, por mais simples que sejam uma vez TXH HVWDEHOHFH D OLJDŠ¼R HQWUH D DOLPHQWDŠ¼R H RV UHFHWRUHV Visto que ele serå percorrido pela corrente que alimenta o receWRU R FRQGXWRU GHYH WHU XPD UHVLVWQFLD HOWULFD R PDLV EDL[D SRVV¯YHO SDUD HYLWDU TXH SHUFD RX GLVVLSH PXLWD HQHUJLD GXUDQWH R WUDMHWR GHVGH R JHUDGRU DW DR UHFHWRU 2 PHOKRU FRQGXWRU  DTXHOH TXH WHP PHQRU UHVLVWQFLD HOWULFD LVWR  PHQRU UHVLVWLYLGDGH HOWULFD 1R QŸPHUR DQWHULRU GHVWD UHYLVWD YLPRV TXH R PHOKRU FRQGXWRU  D SUDWD PDV LQIHOL]PHQWH D SUDWD  mais cara do que o cobre, pelo que Ê o cobre que normalmente se XWLOL]D FRPR FRQGXWRU QD PDLRULD GDV LQVWDODŠ¡HV HOWULFDV +£ QR HQtanto, situaçþes em que não Ê o cobre o utilizado, pois nesses casos K£ RXWUDV UD]¡HV SDUD HVFROKHU RXWURV PDWHULDLV FRQGXWRUHV Utiliza-se a prata em alguns contactos elÊtricos que se pretende TXH VHMDP UHVLVWHQWHV H TXH Q¼R R[LGHP 8WLOL]D VH R DOXP¯QLR HP DOJXPDV OLQKDV HOWULFDV GH IRUPD D GLPLnuir o seu peso, para evitar que elas caiam devido ao peso da neve, do JHOR HQWUH RXWURV Utiliza-se o ouro em alguns contactos elÊtricos especiais e no faEULFR GDV SLVWDV GRV FLUFXLWRV LPSUHVVRV Os condutores são normalmente revestidos por um material isolador elÊtrico JHUDOPHQWH R SROLFORUHWR GH YLQLOR ̰ 39& TXH WHP D IXQção de proteger o condutor, mas tambÊm as pessoas contra contactos HOWULFRV TXH SRGHP VHU SHULJRVRV HP GHWHUPLQDGDV FLUFXQVW¤QFLDV $OL£V TXDOTXHU DSDUHOKR JHUDGRU UHFHWRU HQWUH RXWURV HVW£ QRUPDOmente convenientemente isolado, de forma a evitar os contactos elÊWULFRV SHULJRVRV &RPR PDWHULDLV LVRODGRUHV V¼R WDPEP XWLOL]DGRV IUHTXHQWHPHQWH D ERUUDFKD R SROLHWLOHQR D SRUFHODQD D EDTXHOLWH R SDSHO R ¾OHR PLQHUDO R DU HQWUH RXWURV
Condutor
Isolador
D
E
Figura 21. D 'LVMXQWRU PDJQHWRWUPLFR XQLSRODU 0HUOLQ *XULQ ̰ SURWHŠ¼R FRQWUD VREUHLQ WHQVLGDGHV E 'LVMXQWRU GLIHUHQFLDO 0HUOLQ *XULQ ̰ SURWHŠ¼R FRQWUD FRUUHQWHV GH IXJD
Uma sobrecarga consiste num aumento de corrente num recetor ou numa instalação elÊtrica, geralmente não muito elevado em relação DR YDORU XVXDO YDORU HVWLSXODGR GXUDQWH XP SHU¯RGR UHODWLYDPHQWH SURORQJDGR 3RU H[HPSOR XP FLUFXLWR SURWHJLGR SRU XP GLVMXQWRU GH 16 A pode ser percorrido por uma intensidade de 18 A durante algum tempo, sem o disjuntor disparar – diz-se que o circuito estå em sobrecarga $ SURWHŠ¼R GRV FLUFXLWRV FRQWUD VREUHFDUJDV  JHUDOPHQWH IHLWD por disjuntores magnetotÊrmicos Um curto-circuito consiste num contacto acidental entre os conGXWRUHV SRVLWLYR H QHJDWLYR HP &RUUHQWH &RQW¯QXD RX HQWUH D IDVH H R QHXWUR HP &RUUHQWH $OWHUQDGD RX HQWUH GXDV RX PDLV IDVHV HP VLVWHPD WULI£VLFR 2 FXUWR FLUFXLWR FRUUHVSRQGH D XP DXPHQWR PXLWR DFHQtuado da corrente elÊtrica numa instalação, bruscamente, isto Ê, num HVSDŠR GH WHPSR PXLWR FXUWR 2V HIHLWRV GR FXUWR FLUFXLWR V¼R VHPSUH PDLV SUHMXGLFLDLV GR TXH RV GD VREUHFDUJD Na Figura representa-se, esquematicamente, um circuito elÊtrico em duas situaçþes distintas: sem curto-circuito e com curto-circuito
+
I = 1A
F
A
R Figura 20. &RQGXWRU FRP R VHX LVRODPHQWR HOWULFR – D
7.2.3 Aparelhos de proteção De acordo com as Regras TĂŠcnicas de Instalaçþes ElĂŠtricas de Baixa 7HQVÂĽR DV LQVWDODŠ¡HV GHYHP VHU SURWHJLGDV SRU DSDUHOKRV GH SURWHção ‘GHVWLQDGRV D LPSHGLU RX D OLPLWDU RV HIHLWRV SHULJRVRV RX SUHMXGLFLDLV GD HQHUJLD HOÂŤWULFDĚľ $ IXQŠ¼R GR DSDUHOKR GH SURWHŠ¼R ÂŤ SURWHJHU QÂĽR VÂľ D LQVWDODŠ¼R HOÂŤWULFD PDV WDPEÂŤP R XWLOL]DGRU VHPSUH TXH KÂŁ XP GHIHLWR QR FLUFXLWR Num circuito elĂŠtrico podem ocorrer os seguintes defeitos: sobrecargas, curto-circuitos, fugas de corrente, sobretensĂľes e subtensĂľes 2V SULQFLSDLV DSDUHOKRV GH SURWHŠ¼R XWLOL]DGRV VÂĽR RV corta-circuitos fusĂveis, os disjuntores HOHWURPDJQÂŤWLFRV PDJQHWRWÂŤUPLFRV GLIHUHQFLDLV H RXWURV RV relĂŠs tĂŠrmicos. Na Figura seguinte UHSUHVHQWDP VH DOJXQV DSDUHOKRV GH SURWHŠ¼R www.oelectricista.pt o electricista 53
&XUWR FLUFXLWR
+
F
A
I
0 A
Icc R Icc = 30A – B E Figura 22. D &LUFXLWR IXQFLRQDQGR QRUPDOPHQWH FRP XPD FRUUHQWH , $ E 2 FXUWR FLUFXLWR HQWUH $ H % SURYRFRX R DSDUHFLPHQWR GH XPD FRUUHQWH ,cc HOHYDGD
46
formação
ficha prĂĄtica n.Âş 43 prĂĄticas de eletricidade INTRODUĂ‡ĂƒO Ă€ ELETRĂ“NICA Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação
Os transĂstores de junção bipolar sĂŁo um dos componentes mais importantes da eletrĂłnica analĂłgica. Poderemos encontrĂĄ-los em vĂĄrias aplicaçþes como os amplificadores de sinais, amplificadores diferenciais ou drives de potĂŞncia. Nesta edição vamos desenvolver amplificadores de um andar e as suas diferentes componentes analĂticas.
2 JDQKR GH &RUUHQWH $OWHUQDGD VHU£ GHͤQLGR GD VHJXLQWH IRUPD
ĆŒ
ic ib
Esta diferença deve-se ao facto do sinal alternado sĂł utilizar uma pequena parte da caraterĂstica em ambos os lados do ponto de funcioQDPHQWR 4 DR FRQWUÂŁULR GR JDQKR HP &RUUHQWH &RQWÂŻQXD TXH XWLOL]D TXDVH WRGD D FDUDWHUÂŻVWLFD
20. ANà LISE DE AMPLIFICADORES DE UM ANDAR 20.1. Ganho em Tensão do Amplificador 2 JDQKR GH WHQV¼R GH XP DPSOLͤFDGRU ̰ Au ̰ GHͤQH VH SHOD UHODŠ¼R HQWUH D WHQV¼R DOWHUQDGD GH VD¯GD H D WHQV¼R DOWHUQDGD GH HQWUDGD 3HOD GHͤQLŠ¼R WHUHPRV
Au =
IC
Q
uout uin
ou dito de outra forma: uout = Au Xin IB
uin 2 mV
uout P9
Au = 200
Figura 132. *DQKR GH WHQV¼R GH XP DPSOLͤFDGRU
20.2. Circuito de Amplificação polarizado por Divisor de TensĂŁo 2 JDQKR GH FRUUHQWH GHVFULWR DWÂŤ DTXL UHIHUH VH DR ganho de Corrente ContĂnua H GHͤQH VH SRU
ĆŒdc =
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IC IB
Figura 133. *U£ͤFR GD YDULDŠ¼R GD FRUUHQWH GR FROHWRU HP IXQŠ¼R GD FRUUHQWH GH EDVH
$V IROKDV GH GDGRV LQGLFDP ĆŒdc Ě° JDQKR GH &RUUHQWH &RQWÂŻQXD Ě° SRU KFE H ĆŒ Ě° JDQKR GH &RUUHQWH $OWHUQDGD SRU Ě° Kfe 2V GRLV JDQKRV WÂŹP YDORUHV FRPSDUÂŁYHLV QÂĽR GLIHULQGR PXLWR HQWUH VL QRUPDOPHQWH TXDQGR VH FRQKHFH XPD GDV JUDQGH]DV XVD VH R PHVPR YDORU QD RXWUD JUDQGH]D
20.3. Amplificadores para Pequenos Sinais (VWH WLSR GH DPSOLͤFDGRU XWLOL]D VH QR DQGDU LQLFLDO GRV UHFHWRUHV GH U£GLR H GH WHOHYLV¼R XPD YH] TXH R VLQDO TXH FKHJD ¢ DQWHQD  PXLWR IUDFR ,UHPRV GH VHJXLGD HVWXGDU DV FDUDWHU¯VWLFDV GH WDLV DPSOLͤFDGRUHV H R PRGR GH IXQFLRQDPHQWR
Começaremos por relembrar a caraterĂstica da corrente em função da tensĂŁo num dĂodo, que reflete a junção BE, entrada do VLQDO DOWHUQDGR
formação
casos pråticos de ventilação secador de vestuårio de trabalho Texto cedido por S & P Portugal, Unipessoal, Lda.
O PROBLEMA 8PD HPSUHVD GHGLFDGD ¢ SURGXŠ¼R GH FRQJHODGRV H JHODGRV WLQKD XP SUREOHPD FRP R YHVWXÂŁULR GH WUDEDOKR HVSHFLDO XVDGR SHORV IXQFLRQÂŁULRV Estes, apĂłs saĂrem da câmara de frio para uma pausa de descanso, retiravam o vestuĂĄrio isotĂŠrmico, que estava quase congeODGR $R YROWDUHP D FRORFÂŁ OR YHULͤFDYDP TXH VH WLQKD DFXPXODGR QHOH XP JUDX HOHYDGR GH KXPLGDGH H TXH HUD LPSRVVÂŻYHO YROWDU D XWLOL]ÂŁ OR QXP FXUWR HVSDŠR GH WHPSR (P FRQMXQWR FRP XPD HPSUHVD FRQVWUXWRUD IRL GHVHQKDGR XP DUPÂŁULR SDUD FRORFDU HVWH YHVWXÂŁULR PROKDGR H FRQWDFWDUDP D 6 3 para que colaborĂĄssemos no fabrico de um sistema para eliminaŠ¼R GD KXPLGDGH LPSUHJQDGD QR YHVWXÂŁULR
DADOS A TER EM CONTA 2 DUPÂŁULR GHVHQKDGR WLQKD DV VHJXLQWHV GLPHQV¡HV Ě˝ &RPSULPHQWR P Ě˝ $OWXUD P Ě˝ 3URIXQGLGDGH P (UD FRQVWUXÂŻGR HP FKDSD GH DŠR JDOYDQL]DGR WLQKD XP IXQGR H WHWR falsos e em ambos foram feitos orifĂcios para permitir a passagem GH DU 2 DUPÂŁULR IHFKDYD VH DWUDYÂŤV GH SRUWDV FRUUHGLŠDV FRQVWUXÂŻGDV FRP SDLQHO WLSR VDQGXÂŻFKH
Ě˝ Ě˝
&RQVWDQWH ™ ™ :
$ SHUGD GH FDUJD GD LQVWDODŠ¼R IRL HVWLPDGD HP FHUFD GH PP F G D
A SOLUĂ‡ĂƒO 1D EDVH GR DUPÂŁULR IH] VH D LQVWDODŠ¼R GH XP YHQWLODGRU WLSR HP OLQKD OLJDGR DR IXQGR IDOVR H DFRSODGR D XPD EDWHULD GH N: TXH LQVXIODULD DU TXHQWH (VWH SDVVDULD DWUDYÂŤV GRV RULIÂŻFLRV IHLWRV QR IXQGR IDOVR VXbiria passando entre as peças de vestuĂĄrio penduradas e sairia para o exterior por sobrepressĂŁo atravĂŠs de uma abertura na parte superior, FRPR VH PRVWUD QD LPDJHP Dado que nos encontrĂĄvamos perante um certo grau de inseguUDQŠD GHYLGR DR GHVFRQKHFLPHQWR GH DOJXQV GDGRV RSWÂŁPRV SRU sobredimensionar um pouco o ventilador e controlĂĄ-lo mediante um regulador que nos permitisse variar a quantidade de ar a insuflar em IXQŠ¼R GR UHQGLPHQWR GD LQVWDODŠ¼R (VTXHPD
SaĂda de ar sobre pressĂŁo
P
Regulador RMB 1,5 2,3 m
48
1 2
DETERMINAĂ‡ĂƒO DAS NECESSIDADES 'DGR TXH QÂĽR VH FRQKHFLD R JUDX GH KXPLGDGH DFXPXODGD QHP D FDSDFLGDGH GH UHWHQŠ¼R GH ÂŁJXD SRU SDUWH GR WHFLGR GHFLGLPRV WUDEDOKDU FRP EDVH QRXWUDV H[SHULÂŹQFLDV DQWHULRUHV QD VHFDJHP GH RXWURV WLSRV GH DUWLJRV FDL[DV JDUUDIDV HQWUH RXWURV &DOFXORX VH TXH R DU GR DUPÂŁULR VHULD WRWDOPHQWH UHQRYDGR YH]HV SRU KRUD D XPD WHPSHUDWXUD HQWUH H JUDXV FRQVLGHUDQGR TXH D WHPSHUDWXUD LQWHULRU SRGHULD VHU GH | RX DWÂŤ PHQRV DR LQWURGX]LU R YHVWXÂŁULR
3
10,8 m ,%( 7
1 Bateria
2 Ventilador ,/% 3 Filtro
IFL-200
Como recomendação adicional, para evitar a entrada de pó, caso exisWD GHYHU£ FRPSOHWDU VH D LQVWDODŠ¼R FRP XP ͤOWUR ,)/
Quantidade de ar a deslocar:
REFERÊNCIAS ESCOLHIDAS L × A × P × 30 ™ ™ ™ P3 K 3RWQFLD QHFHVV£ULD SDUD DTXHFHU R DU ,/7 ,/%
Q Ă— It Ă— 0,36 Em que: Ě˝ Q = Caudal de ar a aquecer em m3 Ě˝ ,W ,QFUHPHQWR GH WHPSHUDWXUD GHVHMDGR www.oelectricista.pt o electricista 53
Ě˝ Ě˝ Ě˝
9HQWLODGRU ,/% %DWHULD ,%( 7 5HJXODGRU 50%
,%(
50%
50
ELEOLRJUDͤD
Instalaçþes ElÊtricas de Baixa Tensão – 2.ª edição
Autor: AntĂłnio Augusto AraĂşjo Gomes
Esta obra pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta didåtica de apoio aos alunos de cursos de HQJHQKDULD HOHWURWFQLFD EHP FRPR D WFQLFRV UHVSRQV£YHLV SHOR SURMHWR H[HFXŠ¼R H H[SORUDŠ¼R GH LQVWDODŠ¡HV HOWULFDV 3UHWHQGH VHU DLQGD XPD IHUUDPHQWD SU£WLFD GH HVWXGR H GH WUDEDOKR FDSD] GH WUDQVPLWLU FRQKHFLPHQWRV WFQLFRV QRUPDWLYRV H UHJXODPHQWDUHV VREUH DV FDQDOL]DŠ¡HV HOWULcas aos diversos agentes eletrotÊcnicos, tornando-os capazes de, para cada instalação nas quais sejam intervenientes, selecionar o tipo de canalização e o modo de instalação mais adequados, de IRUPD D PD[LPL]DU D VHJXUDQŠD D ͤDELOLGDGH H D IXQFLRQDOLGDGH DVVLP FRPR RV FXVWRV GH H[HFXŠ¼R H H[SORUDŠ¼R GDV LQVWDODŠ¡HV
ISBN:
�ndice: Nota de Abertura. Prefåcio. Aspetos gerais. Designação de condutores isolados e cabos. Estabelecimento
Editora: PUBLINDĂšSTRIA
das canalizaçþes elÊtricas. Modos de instalação das canalizaçþes elÊtricas. Seleção do modo de instalação
NĂşmero de PĂĄginas: 151
das canalizaçþes elĂŠtricas. Correntes admissĂveis nas canalizaçþes elĂŠtricas. Fatores de correção das correntes
Edição: 2015
DGPLVV¯YHLV ,GHQWLͤFDŠ¼R H PDUFDŠ¼R GDV FDQDOL]DŠ¡HV HOWULFDV &RQGXWDV /LVWD GH ͤJXUDV /LVWD GH WDEHODV
Obra em 3RUWXJXÂŹV Venda RQOLQH em ZZZ HQJHERRN FRP e ZZZ HQJHERRN FRP EU Preço: Í? GHVFRQWR Ě° 393 Í?
Instalaçþes ElĂŠtricas e o Projeto de Arquitetura – 3.ÂŞ edição 'XUDQWH DQRV DWXDQGR FRPR SURMHWLVWD GH LQVWDODŠ¡HV R (QJ | 5REHUWR GH &DUYDOKR -ÂźQLRU FRQVtatou vĂĄrios problemas de compatibilização entre os projetos arquitetĂłnico, estrutural e de instaODŠ¡HV KLGUÂŁXOLFDV H HOÂŤWULFDV &RPR SURIHVVRU GD GLVFLSOLQD GH LQVWDODŠ¡HV SUHGLDLV HP IDFXOGDGHV GH $UTXLWHWXUD H 8UEDQLVPR R DXWRU REVHUYRX D FDUÂŹQFLD H D LPSRUW¤QFLD GH XPD ELEOLRJUDͤD TXH UHVSRQGHVVH ¢V QHFHVVLGDGHV GH DSUHQGL]DGR H FRQVXOWD VREUH DV LQWHUIDFHV fĂsicas e funcionais GR SURMHWR DUTXLWHWÂľQLFR FRP DV LQVWDODŠ¡HV HOÂŤWULFDV SUHGLDLV No presente livro sĂŁo apresentados os principais conceitos das instalaçþes elĂŠtricas, de telefonia e as novas tecnologias, com enfoque nas LQWHUIDFHV FRP R SURMHWR DUTXLWHWÂľQLFR (VWH OLYUR IRL desenvolvido para apresentar ao arquiteto, projetistas e alunos do curso de Arquitetura e UrbanisPR XPD YLVÂĽR FRQFHLWXDO PDLV GLGÂŁWLFD SUÂŁWLFD H VLPSOLͤFDGD GDV LQVWDODŠ¡HV SUHGLDLV HOÂŤWULFDV H de telefonia, bem como mostrar a necessidade da integração dessas instalaçþes com os demais VXEVLVWHPDV FRQVWUXWLYRV HQYROYLGRV QD FRQVWUXŠ¼R GR HGLIÂŻFLR
Autor: 5REHUWR GH &DUYDOKR -XQLRU ISBN: Editora: BLUCHER Número de Påginas: Edição: 2011
�ndice: Instalaçþes ElÊtricas Prediais: Instalaçþes ElÊtricas Prediais, Fornecimento de Energia ElÊtrica, Padrão de
Obra em 3RUWXJXÂŹV GR %UDVLO
Entrada, Equipamentos de Utilização de Energia ElÊtrica, Tensão e Corrente ElÊtrica, Potência ElÊtrica, Potência
Venda RQOLQH em ZZZ HQJHERRN FRP
ElÊtrica Total Instalada, Quadros de Distribuição de Circuitos, Prumadas ElÊtricas e Caixas de Passagem, Circuitos
e ZZZ HQJHERRN FRP EU
da Instalação, Aterramento do Sistema, Dispositivos de Proteção Para Baixa Tensão, Componentes Utilizados
Preço: Í? GHVFRQWR Ě° 393 Í?
nas Instalaçþes, Dispositivos de Manobra, Tomadas de Corrente, Simbologia BĂĄsica, Instalação de Antenas em (GLͤFDŠ¡HV ,QVWDODŠ¼R GH 3DUD 5DLRV ,QVWDODŠ¡HV 3UHGLDLV GH 7HOHIRQLD $V ,QVWDODŠ¡HV (OÂŤWULFDV H 6XDV ,QWHUIDFHV FRP R 3URMHWR $UTXLWHWÂśQLFR /XPLQRWÂŤFQLFD 2 &RQVXPR GH (QHUJLD HP 5HVLGÂŹQFLDV ,QVWDODŠ¡HV (OÂŤWULFDV HP SanitĂĄrios, Adequação das Instalaçþes para Portadores de Necessidades Especiais, Sistemas de Condicionamento GH $U 2V 5HIULJHUDGRUHV H %DOF¡HV )ULJRU¯ͤFRV 3UHYLVÂĽR GH &DELQDV GH )RUŠD QR 3URMHWR $UTXLWHWÂśQLFR &DVD GH Bombas no Projeto ArquitetĂ´nico, PrevisĂŁo de Shafts e Ă reas TĂŠcnicas, Elevador ElĂŠtrico, Novos Conceitos e Tecnologias em Sistemas Prediais, Avanços TecnolĂłgicos no Suprimento de Energia, EdifĂcios Inteligentes (Com Alta Tecnologia), Sistema de automação predial, Sistema Drywall e Instalaçþes ElĂŠtricas, Sistema Steel Frame e ,QVWDODŠ¡HV (OÂŤWULFDV 6LVWHPD &RQVWUXWLYR &RQFUHWR 3YF H ,QVWDODŠ¡HV (OÂŤWULFDV 5HIHUÂŹQFLDV %LEOLRJU£ͤFDV
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ELEOLRJUDͤD
Instalaçþes ElÊtricas Residenciais Båsicas 2 (QJ | 0DQRHO +HQULTXH &DPSRV %RWHOKR XP GRV DXWRUHV GD &ROHŠ¼R &RQFUHWR $UPDGR (X te amo, decidiu escrever um livro ABC sobre instalaçþes elÊtricas residenciais, texto dirigido para WFQLFRV H GHPDLV SURͤVVLRQDLV GD FRQVWUXŠ¼R FLYLO 3DUD ORJUDU HVVH LQWHQWR IRL FRQYLGDGR D GLYLGLU D WDUHID GH HVFUHYHU HVVH OLYUR R (QJ | H (OHWULFLVWD 0£UFLR $QWœQLR GH )LJXHLUHGR FRP PDUFDQWH DWXDŠ¼R SURͤVVLRQDO QR PXQGR HOWULFR �ndice &RPR FKHJD D HQHUJLD HOWULFD QDV HGLͤFDŠ¡HV $V SDUWHV H RV FRPSRQHQWHV GD LQVWDODŠ¼R HOWULFD 'LYLV¼R em circuitos. Aterramento, neutro e condutor de proteção. Påra-raios. Instalação em banheiros. Vamos acompanhar o funcionamento do sistema predial, do relógio de luz atÊ os pontos terminais de consumo. Interpretando uma conta de luz residencial - variação de consumo mês a mês. Como contratar os serviços de instalação elÊtrica de
Autores: 0DQRHO +HQULTXH &DPSRV %RWHOKR
uma residência - faremos projeto? Como testar e receber uma instalação elÊtrica. Erros em instalaçþes elÊtricas.
MĂĄrcio AntĂ´nio de Figueiredo
Perguntas e respostas sobre instalaçþes residenciais. Simbologia dos desenhos elĂŠtricos. PerĂcias em instalaçþes
ISBN:
HOWULFDV ,QVWDODŠ¡HV HOWULFDV HP FDQWHLUR GH REUD 5HODŠ¼R GH WHUPRV WFQLFRV H VXDV H[SOLFDŠ¡HV 6XP£ULR GH
Editora: BLUCHER
eletrodinâmica. Mais perguntas dos leitores e respostas. Vårios assuntos. Normas aplicåveis em projetos elÊtricos.
NĂşmero de PĂĄginas: 156
Entender as principais unidades de medidas elĂŠtricas e seus sĂmbolos. Projetos elĂŠtricos progressivos. Transcrição
Edição: 2012
da nr 10. Ă?ndice de assuntos. Contato com os autores.
Obra em 3RUWXJXÂŹV GR %UDVLO Venda RQOLQH em ZZZ HQJHERRN FRP e ZZZ HQJHERRN FRP EU Preço: Í? GHVFRQWR Ě° 393 Í?
Instalaçþes ElÊtricas Prediais – 20.ª edição
Autor: Geraldo Cavalin, Severino Cervelin ISBN: Editora: ‹5,&$ Número de Påginas:
$ERUGD FRQKHFLPHQWRV E£VLFRV GH HOHWULFLGDGH JHUDŠ¼R GH HQHUJLD HOWULFD XWLOL]DŠ¼R GH IHUUDPHQtas, luminotÊcnica, simbologias, instalação de interruptores, lâmpadas, tomadas e outros, dimenVLRQDPHQWR GD LQVWDODŠ¼R LQIRUPDŠ¡HV VREUH '36 FRP EDVH QD 1%5 GHVHQYROYLPHQWR GH XP SHTXHQR SURMHWR UHVLGHQFLDO H YHULͤFDŠ¼R ͤQDO GD LQVWDODŠ¼R ‹ LQGLFDGR SDUD SURIHVVRUHV H DOXQRV GRV FXUVRV WFQLFRV GH (OHWURWFQLFD (OHWURPHF¤QLFD (OHWURHOHWU¾QLFD (GLͤFDŠ¡HV (QJHQKDULD (OWULFD &LYLO H $UTXLWHWXUD H SDUD RV SURͤVVLRQDLV GD £UHD $ SDUWLU GD YLJVLPD HGLŠ¼R KRXYH XPD UHYLV¼R H DWXDOL]DŠ¼R GHYLGR ¢V DOWHUDŠ¡HV RFRUULGDV QD nova Norma de Fornecimento em Tensão Secundåria de Distribuição da Concessionåria COPEL &RPSDQKLD 3DUDQDHQVH GH (QHUJLD (OWULFD &RQVXOWDU 1RUPDV GH FDGD UHJL¼R $ QRYD HGLŠ¼R WUDWD WDPEP GH /('V H IRUDP DWXDOL]DGDV DOJXPDV ͤJXUDV TXH UHSUHVHQWDP QRYDV IRUPDV GH SDGU¼R FRQVWUXWLYR GH HQWUDGD GH HQHUJLD
Edição: 2010
�ndice &RQFHLWRV %£VLFRV GH (OHWULFLGDGH SDUD $SOLFDŠ¼R HP ,QVWDODŠ¡HV (OWULFDV 6¯PERORV *U£ͤFRV SDUD
Obra em 3RUWXJXÂŹV GR %UDVLO
,QVWDODŠ¡HV (OWULFDV 3UHGLDLV )HUUDPHQWDV SDUD ,QVWDODŠ¡HV (OWULFDV /XPLQRWFQLFD 8WLOL]DŠ¼R GH (VTXHPDV
Venda RQOLQH em ZZZ HQJHERRN FRP
Dispositivos de Comando de Iluminação e Sinalização. Segurança em Instalaçþes ElÊtricas. Previsão de Cargas
e ZZZ HQJHERRN FRP EU
e Divisão das Instalaçþes ElÊtricas. Fornecimento de Energia ElÊtrica. Condutores ElÊtricos: Dimensionamento
Preço: Í? GHVFRQWR Ě° 393 Í?
e Instalação. Eletrodutos e Acessórios para Instalaçþes ElÊtricas. Proteção em Instalaçþes ElÊtricas Prediais. $WHUUDPHQWR HP (QHUJLD (OWULFD 3URWHŠ¼R FRQWUD 'HVFDUJDV (OWULFDV $WPRVIULFDV /HLWXUD $Q£OLVH H ,QWHUSUHWDŠ¼R de Projetos ElÊtricos Prediais.
W W W. E N G E B O O K . C O M A SUA LIVRARIA TÉCNICA!
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reportagem
Vulcano apresenta produtos a mais de 800 parceiros e clientes
por +HOHQD 3DXOLQR
A Vulcano convidou os seus clientes e parceiros a marcarem presença no evento de Apresentação de Produtos 2015 que teve como destaque o tema: “Primeiro a InteligĂŞncia, Agora o Futuroâ€? e a apresentação do esquentador Sensor Connect. O encontro decorreu na Alfândega do Porto na 6DOD GH $UTXLYR D GH MXQKR H HP /LVERD QD 6DOD 7HMR QR 0HR $UHQD D GH MXOKR H FRQWDram ainda com a apresentação e exposição do HVTXHQWDGRU 6HQVRU &RQQHFW $OÂŤP GD DSUHsentação e exposição de produtos, o evento contou com um FRFNWDLO de boas-vindas e receção aos convidados e um jantar, seguido de um espetĂĄculo com a presença de Vasco Paleirim e Nuno Markl que interpretaram uma PÂźVLFD SHUVRQDOL]DGD SDUD D PDUFD JoĂŁo Fernandes, Diretor Comercial de Vendas da Vulcano, destacou durante o evento os excelentes resultados da Vulcano, salientando a liderança no mercado nacional e nas suas diversas ĂĄreas de negĂłcio – Esquentadores, Caldeira Murais e Solar TĂŠrmiFR (YLGHQFLRX DLQGD TXH ̸D 9XOFDQR WHP YLQGR D GHVHQYROYHU D VXD HVWUDWÂŤJLD GH QHJÂľFLR H D RIHUWD GH VROXŠ¡HV SHUVSHWLYDQGR R IXWXUR DWUDYÂŤV GH XPD DSRVWD FRQWÂŻQXD HP ,QYHVWL-
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JDŠ¼R H 'HVHQYROYLPHQWR R TXH WHP SHUPLWLGR ¢ PDUFD GHVWDFDU VH H UHIRUŠDU D VXD OLGHUDQŠD H FRQͤDQŠD MXQWRV GRV VHXV SDUFHLURV 3URYD GLVVR PHVPR  R (VTXHQWDGRU 6HQVRU &RQQHFW TXH DJRUD  GDGR D FRQKHFHU H FXMD SDODYUD GH RUGHP  D FRQHWLYLGDGH �
SENSOR TERMOSTĂ TICO COM CONTROLO REMOTO A grande novidade apresentada neste evento foi o novo Sensor Connect, um Esquentador
TermostĂĄtico compacto com frente em vidro negro, painel WRXFK e o Ăşnico com tecnologia de conetividade, uma aplicação que permite o seu controlo remoto atravĂŠs de um VPDUWSKRQH Esta novidade no mercado distingue-se de todas as outras pela sua avançada tecnologia e GHVLJQ )ÂŁFLO LQWXLWLYR H HYROXÂŻGR HVWD QRvidade no mercado distingue-se de todas as outras pela sua avançada tecnologia de conetividade e GHVLJQ LQRYDGRU (VWÂŁ HTXLSDGR com um GLVSOD\ WRXFK que permite uma fĂĄcil LQWHUDŠ¼R H R FRQWUROR WRWDO GR DSDUHOKR AtravĂŠs da sua tecnologia termostĂĄtica, este Esquentador permite selecionar a temSHUDWXUD GHVHMDGD JUDX D JUDX | & D | & H PDQWÂŹ OD VHPSUH HVWÂŁYHO DR ORQJR GD VXD utilização, evitando a necessidade de junção GH ÂŁJXD IULD (VWD SUHFLVÂĽR SHUPLWH XPD SRXSDQŠD GH JÂŁV DWÂŤ DR PHVPR WHPSR TXH reduz o consumo de ĂĄgua, economizando atĂŠ OLWURV GH ÂŁJXD GLDULDPHQWH 3RVVXL DLQGD R PHQRU YDORU GH SRWÂŹQFLD PÂŻQLPD GR PHUFDGR N: R TXH ÂŤ XPD FDUDWHUÂŻVWLFD YLWDO para a estabilidade da temperatura de saĂda GD ÂŁJXD H TXH VLJQLͤFD XPD PDLRU HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD O novo Sensor Connect tem uma aplicação gratuita compatĂvel com VPDUWSKRQHV e WDEOHWV, via VPDUW EOXHWRRWK que permite, por H[HPSOR FRQVXOWDU RV JU£ͤFRV GRV ÂźOWLPRV FRQVXPRV GH ÂŁJXD H JÂŁV ͤ[DU SDU¤PHWURV de conforto, dados sobre possĂveis avarias do
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reportagem
CONCRETA e ENDIEL 2015: reabilitação e eficiência energÊtica
por 5RVÂŁULR 0DFKDGR
De 19 a 22 de novembro, a EXPONOR – Feira Internacional do Porto irå acolher, em simultâneo, a 27.ª edição da CONCRETA – Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura e Design e a 18.ª edição do ENDIEL – Encontro para o Desenvolvimento do Setor ElÊtrico e Eletrónico. Realizada em parceria com a Ordem dos Arquitetos – Secção Regional do Norte, a CONCRETA, importante pólo de exposição e PDUNHWLQJ, dirige-se particularmente a todos RV HQJHQKHLURV WFQLFRV LQVWDODGRUHV FRQsultores, empreiteiros de obras de urbanização, empresårios, arquitetos ou industriais GD FRQVWUXŠ¼R FLYLO $ H[SRVLŠ¼R DR ORQJR GH HVSDŠRV FRP Pt FDGD SHUPLWLU£ D DSUHsentação e divulgação dos projetos desenYROYLGRV SHORV SURͤVVLRQDLV GD DUTXLWHWXUD No entanto, a participação de arquitetos no evento encontra-se condicionada perante a pertença destes na Ordem dos Arquitectos, assim como a regularização das respetivas TXRWDV 'H SHULRGLFLGDGH ELHQDO R 7KLV LV &21&5(7$ FRQWDU£ DLQGD FRP D l HGLŠ¼R do PrÊmio :25. ,1 352*5(66, uma deVDͤDGRUD SODWDIRUPD QR GHVHQYROYLPHQWR de parcerias entre arquitetos e empresas no UDPR GD FRQVWUXŠ¼R
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$ HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD VHUÂŁ LJXDOPHQWH XP conceito em debate, na realização de duas FRQIHUÂŹQFLDV LQWLWXODGDV ̸(VSHFLDO HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD FREHUWXUDV UHYHVWLPHQWRV H IDFKDGDVĚš H ̸(VSHFLDO HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD HP HGLIÂŻFLRV KDELWDGRV ƒJXD LOXPLQDŠ¼R H UHYHVWLPHQWRV LQWHULRUHVĚš 2V REMHWLYRV VÂĽR FODURV FKHJDU DRV PLO YLVLWDQWHV DXPHQtar o nĂşmero de expositores e participação de arquitetos portugueses, assim como atrair o interesse de compradores e investidores HVWUDQJHLURV 1R WRWDO VÂĽR HVSHUDGRV H[positores, entre os quais 20 sĂŁo estrangeiros, fabricantes e distribuidores relacionados com os distintos subsetores da indĂşstria nacional H HPSUHVDV GH VHUYLŠRV GH HQJHQKDULD DUTXLWHWXUD H HVSHFLDOLGDGHV WÂŤFQLFDV ApĂłs uma interrupção no ano de 2013, a UHDOL]DŠ¼R GR | (1',(/ Ě° (QFRQWUR SDUD R Desenvolvimento do Setor ElĂŠtrico e EletrĂłnico, completarĂĄ o ciclo de atividades paralelas FRP D &21&5(7$ ¢ VHPHOKDQŠD GD HVtratĂŠgia adotada em 2011 pela ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Setor (OÂŤWULFR H (OHWUÂľQLFR H D (;32125 Uma plataforma no estabelecimento de dinâmicas entre empresas operacionais nos setores industrial, comercial, investigação/ IRUPDŠ¼R WHFQROÂľJLFD H SURͤVVLRQDO R (1',(/ ĂŠ o ponto de encontro na oferta e procura de produtos e soluçþes nos setores ElĂŠtrico, EleWUÂľQLFR (QHUJLD H 7HOHFRPXQLFDŠ¡HV $R ORQJR GH GLDV XP FRQMXQWR GH DWLYLGDGHV SDUD-
OHODV LQWHJUDQGR D UHDOL]DŠ¼R GH FRQIHUÂŹQFLDV seminĂĄrios e exposiçþes temĂĄticas, permitirĂĄ DOLPHQWDU R LQWHUHVVH GRV YLVLWDQWHV SURͤVVLRQDLV PDLV TXDOLͤFDGRV QD ÂŁUHD Considerados dois importantes pĂłlos de desenvolvimento quer do setor da construção, quer do setor elĂŠtrico e eletrĂłnico em Portugal, a CONCRETA e ENDIEL 2015 terĂŁo DV SRUWDV DEHUWDV GHVGH DV ¢V KRUDV onde os dois primeiros dias estĂŁo destinaGRV XQLFDPHQWH DRV SURͤVVLRQDLV GRV VHWRUHV HP H[SRVLŠ¼R 2 SÂźEOLFR WDPEÂŤP SRGHUÂŁ YLVLWDU R FHUWDPH QR ͤP GH VHPDQD H GH QRYHPEUR $V LQVFULŠ¡HV GH SDUticipação no evento estarĂŁo disponĂveis atĂŠ GH RXWXEUR
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entrevista
“a nossa recente Certificação Ambiental ĂŠ um fator importante para a nossa competitividade no mercadoâ€? por +HOHQD 3DXOLQR
A certificação ambiental e energĂŠtica ĂŠ um dos baluartes da WEGeuro e dos motores que fabricam. A revista “o electricistaâ€? falou com SĂłnia Silva, ResponsĂĄvel pela Implementação da Certificação Ambiental, que nos relatou como se procede aos pedidos de certificação e qual a importância dos mesmos. Revista “o electricistaâ€? (oe): A WEGeuro comemorou em 2015, o seu 13.Âş aniversĂĄrio em Portugal. O que mudou nestes 13 anos em termos de desenvolvimento da produção e inovação da mesma? SĂłnia Silva (SS): $ :(*HXUR ÂŤ KRMH XPD HPSUHVD GLIHUHQWH $ QRVVD FDSDFLGDGH SURGXWLYD DXPHQWRX PDLV GH YH]HV $WÂŤ KRMH
produzimos cerca de 60 000 motores na nosVD IÂŁEULFD HP 3RUWXJDO FRP XPD SRWÂŹQFLD DFXPXODGD GH N: ,VWR ÂŤ HTXLYDOHQWH ¢ SRWÂŹQFLD GH FHUFD GH DXWRPÂľYHLV FLWDGLQRV +ÂŁ DQRV R PDLRU PRWRU TXH SURGX]ÂŻDPRV HUD GH FDUFDŠD GH WDPDQKR FRP SRWÂŹQFLD PÂŁ[LPD GH N: +RMH SURGX]LPRV MÂŁ PRWRUHV DWÂŤ ¢ FDUFDŠD FRP SRWÂŹQFLD GH 0: TambĂŠm os paĂses para os quais exporWDPRV VÂĽR KRMH VXEVWDQFLDOPHQWH PDLV (P 2002 exportĂĄvamos para 17 paĂses e atualPHQWH MÂŁ H[SRUWDPRV SDUD PDLV GH &ODUR que este crescimento ĂŠ sustentado em desenvolvimento e inovação tecnolĂłgica e a par com o desenvolvimento da empresa, cresceu WDPEÂŤP R QÂźPHUR GH FRODERUDGRUHV +RMH D :(*HXUR FRQWD FRP FHUFD GH FRODERUDGRUHV TXDQGR KÂŁ DQRV FRQWDYD FRP Fruto desta inovação e da necessidade de um controlo rigoroso na qualidade dos nosVRV SURGXWRV D :(* WHP KRMH HP 3RUWXJDO R
mais bem equipado laboratĂłrio da PenĂnsula IbĂŠrica para a realização de ensaios e I&D, com capacidade de carga efetiva atĂŠ 3,5 MW H FRP UHFXSHUDŠ¼R GH HQHUJLD DWÂŤ
oe: Ao serem o único fabricante nacional de motores elÊtricos isso då-vos uma responsabilidade ainda maior no desenvolvimento de motores sustentåveis? SS: Mais do que pensarmos que somos o único fabricante nacional de motores elÊtrico, Ê nossa preocupação o desenvolvimento VXVWHQW£YHO 4XDQGR SURGX]LPRV XP SURGXWR com recurso a matÊrias-primas menos nociYDV H FRP XP IXQFLRQDPHQWR PDLV HͤFLHQWH minimizamos os impactes ambientais, tanto nas instalaçþes dos nossos clientes como QD UHFLFODJHP GR SURGXWR HP ͤP GH YLGD (VWLPDPRV KRMH TXH GR QRVVR PRWRU  reciclåvel, minimizando assim o impacto do FRQVXPR GDV PDWULDV SULPDV
“mudanças na conceção do produto para tornĂĄ-lo mais eficienteâ€? oe: As Certificaçþes e as Diretivas tĂŞm sido uma prioridade ao longo destes 13 anos? SS: Mais do que o cumprimento, as Normas H 'LUHWLYDV FRQVWLWXHP GHVDͤRV TXH VHPSUH FRQVHJXLPRV UHVSHLWDU H PHVPR VXSHUDU $ WEG possui um conjunto de produtos que www.oelectricista.pt o electricista 53
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entrevista
“o mercado, devido Ă crise, ficou muito mais exigenteâ€? por +HOHQD 3DXOLQR
A M&M Engenharia ĂŠ uma marca reconhecida a nĂvel nacional que jĂĄ contabiliza 15 anos de existĂŞncia em Portugal e mudou recentemente de instalaçþes para a Zona Industrial da Maia. JosĂŠ Meireles, Diretor-Geral da empresa explicou, em entrevista, como decorreu o crescimento da empresa ao longo dos anos e qual a valorização do software EPLAN que apresentam ao mercado. Revista “o electricistaâ€? (oe): A M&M Engenharia comemora no prĂłximo ano 15 anos de existĂŞncia em Portugal. Como tem sido o percurso da empresa e da marca que representam durante este tempo e no mercado portuguĂŞs em concreto? JosĂŠ Meireles (JM): Em 2001 o nome EPLAN H D H[LVWÂŹQFLD GH XP VRIWZDUH com as caraWHUÂŻVWLFDV HVSHF¯ͤFDV GR (3/$1 HUD DSHQDV UHFRQKHFLGR SRU XP JUXSR PXLWR SHTXHQR GH (QJHQKHLURV 3URMHWLVWDV HP 3RUWXJDO PDLRULWDULDPHQWH D WUDEDOKDU SDUD HPSUHVDV DOHPÂĽV 2 QRVVR PDLRU GHVDͤR LQLFLDO IRL QÂĽR VÂľ GDU D FRQKHFHU R (3/$1 FRPR SURGXWR PDV WDPEÂŤP D H[LVWÂŹQFLD GH XPD VROXŠ¼R FRPSOHWD SDUD D HQJHQKDULD &RP R WHPSR H R passar dos anos, o EPLAN passou a ser uma PDUFD GH UHIHUÂŹQFLD QR PHUFDGR QDFLRQDO Nos Ăşltimos anos, o desenvolvimento por parte da EPLAN S&S de produtos complementares na plataforma EPLAN veio comSOHWDU DV YÂŁULDV HQJHQKDULDV H DXPHQWDU DV ÂŁUHDV GH WUDEDOKR GD 0 0 SDVVDQGR QHVWH PRPHQWR SRU ÂŁUHDV GH SURFHVVRV KLGUÂŁXlica, pneumĂĄtica, AVAC, entre muitas outras LQFOXLQGR D ÂŁUHD '
oe: A M&M Engenharia mudou recentemente de instalaçþes. Quais as razþes que os levaram a tomarem essa decisão? JM: 2 PHUFDGR GHYLGR ¢ FULVH ͤFRX PXLWR mais exigente e os nossos clientes necessitam cada vez mais de apoio para a sua internacionalização, o que nos fez procurar XP HVFULW¾ULR FRP PDLV HVSDŠR $OP GLVVR www.oelectricista.pt o electricista 53
temos de assegurar a possibilidade de aumentar a nossa equipa e, ao mesmo tempo, ter um espaço nosso próprio para formaçþes, e por isso agora temos uma sala de formação totalmente equipada com capacidade para 6 IRUPDQGRV
oe: A nova localização tem vantagens. Quais nos pode enumerar como sendo as mais relevantes? JM: $ 0 0 WUDEDOKD D Q¯YHO LEULFR $VVLP sendo, a mudança para a Zona Industrial da Maia prendeu-se essencialmente com as condiçþes encontradas no local, a proximidade de vårios pólos industriais e a proximidade FRP PXLWRV FOLHQWHV
“dar ao utilizador EPLAN o melhor apoio possĂvel no desenvolvimento dos seus projetosâ€? oe: Qual a polĂtica seguida pela empresa no que diz respeito aos clientes? JM: ‹ H VHPSUH IRL D GH GDU DR XWLOL]DGRU (3/$1 R PHOKRU DSRLR SRVVÂŻYHO QR GHsenvolvimento dos seus projetos, por isso RUJXOKDPR QRV GH VHU GDV SRXFDV HPSUHVDV mundiais que dĂŁo solução aos problemas em PHQRV GH KRUDV GDQGR LQFOXVLYH DVVLVWÂŹQFLD ¢ (3/$1 (VSDQKD H DRV VHXV FOLHQWHV
Primeiro Ê preciso saber avaliar as neFHVVLGDGHV GH XPD HPSUHVD H GHͤQLU TXDO D VROXŠ¼R (3/$1 TXH PDLV VH DGHTXD ¢V VXDV necessidades, depois Ê necessårio apoiar a introdução da nova ferramenta dando formação, integrando soluçþes ERP e criando automatismos com VFULSWV para uma normaOL]DŠ¼R GH SURGXWRV
oe: Hå um acompanhamento mais próximo devido às dúvidas que podem surgir na utilização das soluçþes de software que oferecem? JM: Sim, o facto do VRIWZDUH ter mais de 30 anos faz com que todo o NQRZ KRZ adquirido torne a ferramenta muito completa, o que QRV OHYD D GDU DVVLVWQFLD WFQLFD SUHVHQFLDO ou RQOLQH $OLDGR D LVVR R IDFWR GH H[LVWLU XP espaço de formação nas nossas instalaçþes permite-nos realizar mais açþes de formação HVSHF¯ͤFD H GHGLFDGD ¢V TXHVW¡HV H QHFHVVLdades que vão surgindo por parte dos utilizaGRUHV DX[LOLDQGR RV GLD D GLD
oe: Quais as vantagens que os clientes sentem ao escolher as vossas soluçþes de software? JM: Creio que 30 anos a desenvolver um VRIWZDUH H R FRQKHFLPHQWR DGTXLULGR V¼R M£ por si fatores de respeito, no entanto associado a isso temos a qualidade dos nossos proGXWRV H VHUYLŠRV
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FDVH VWXG\
sistema de videoporteiros da ABB A ABB apresenta 3 sistemas de videoporteiros, de gamas diferentes, com caraterĂsticas dĂspares e que respondem cada um por si a necessidades especĂficas de cada cliente. SISTEMA DE VĂ?DEOPORTEIROS MODULAR ABB WELCOME M &RP XP GHVHQKR PRGXODU H XPD HOHYDGD versatilidade graças ao sistema de EXV a dois ͤRV D QRYD JDPD $%% :HOFRPH 0 IRL FRQFHbida com base nos conceitos de flexibilidade, VLPSOLFLGDGH H HOHJ¤QFLD 'HVWH PRGR D LQVtalação e a utilização sĂŁo muito mais fĂĄceis H FÂľPRGDV
Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝
EXV GH ͤRV estaçþes de exterior com controlo de 2 IHFKDGXUDV DW HVWDŠ¡HV GH H[WHULRU* geridas a partir GH XP SRQWR LQWHUQR DW SRVWRV GH JXDUGD SDUD R VLVWHPD FHQWUDO H SDUD FDGD HGLI¯FLR DW HGLI¯FLRV DW PRQLWRUHV SRU HGLI¯FLR atÊ 600 metros desde a estação de exterior da porta de entrada principal atÊ ao ŸOWLPR PRQLWRU
SOLUÇÕES PARA HABITAÇÕES UNIFAMILIARES O ABB Welcome M oferece soluçþes de seJXUDQŠD H[FHOHQWHV SDUD KDELWDŠ¡HV XQLIDPLOLDUHV FRP XP GHVHQKR VLPSOHV H IOH[¯YHO (VWD JDPD DGDSWD VH ¢V QHFHVVLGDGHV GHVWH WLSR GH KDELWDŠ¡HV FRP RV VHXV NLWV completamente equipados, tanto de åudio como de Y¯GHR &DGD NLW Ê composto por 1 estação de exterior com caixa para encastrar, 1 monitor interior e 1 sistema de controlo para todo o VLVWHPD $OP GLVVR  PXLWR I£FLO DPSOLDU DV aplicaçþes do NLW FRP GLVSRVLWLYRV DGLFLRQDLV
encaixa em qualquer tipo de arquitetura H PLPHWL]D VH FRP WRGDV DV GHFRUDŠ¡HV Proporciona um vasto leque de funçþes, valores e benefĂcios, sendo adequada para sistemas mistos de ĂĄudio e vĂdeo, em novas FRQVWUXŠ¡HV RX UHQRYDŠ¡HV
SOLUÇÕES EM REDE PARA COMPLEXOS RESIDENCIAIS O ABB Welcome M Ê um sistema de comuQLFDŠ¼R TXH UHVSRQGH ¢V QHFHVVLGDGHV GH VHJXUDQŠD GRV FRPSOH[RV UHVLGHQFLDLV ‹ um sistema integral que permite ligar todo o tipo de complexos, desde vivendas atÊ DSDUWDPHQWRV (VW£ GHVHQKDGR SDUD SURSRUcionar uma solução em grande escala para cobrir maiores distâncias com a tecnologia GH ͤRV *UDŠDV DR VHX GHVHQKR VLPSOHV de fåcil instalação e alto rendimento, a ABB Welcome M Ê ideal para qualquer complexo UHVLGHQFLDO
ESTAÇÕES DE EXTERIOR $ IXQFLRQDOLGDGH XQH VH DR GHVHQKR
Função anti-embaciamento SOLUÇÕES DE à UDIO PARA HABITAÇÕES PLURIFAMILIARES E BLOCOS DE APARTAMENTOS A gama de produtos ABB Welcome M responde a todas as suas necessidades, desde D FRQVWUXŠ¼R DW ¢ UHQRYDŠ¼R GH HGLI¯FLRV DQWLJRV KDELWDŠ¡HV XQLIDPLOLDUHV RX EORFRV de apartamentos, passando por torres altas com mais de 200 apartamentos ou complexos residenciais com rigorosos requisitos de VHJXUDQŠD SDUD D PRQLWRUL]DŠ¼R GDV FKDPDGDV UHFHELGDV
O ABB Welcome M ĂŠ a solução perfeita para instalaçþes exclusivas de ĂĄudio, em noYDV FRQVWUXŠ¡HV RX HP UHQRYDŠ¡HV $ $%% Welcome M oferece um sistema de ĂĄudio simples e cĂłmodo, com menos elementos e PHOKRU UHQGLPHQWR VHQGR PXLWR IÂŁFLO DPSOLDU o sistema de ĂĄudio com uma aplicação de vĂGHR 6LPSOLFLGDGH HOHYDGD TXDOLGDGH H GHVHQKR UHTXLQWDGR VÂĽR DV DSRVWDV GD JDPD $%% :HOFRPH 0
O mĂłdulo da câmara estĂĄ protegido com um revestimento anti-embaciamento e equipaGR FRP XP DTXHFHGRU (VWD GXSOD SURWHŠ¼R garante uma imagem nĂtida em ambientes FRP QHYRHLUR ,QFOXVLYDPHQWH HP FRQGLŠ¡HV FOLPDWÂŤULFDV PDLV KÂźPLGDV D HVWDŠ¼R GR H[WHULRU FRQVHJXH SURGX]LU LPDJHQV QÂŻWLGDV
Função de identificação SOLUÇÕES DE V�DEO PARA HABITAÇÕES PLURIFAMILIARES E BLOCOS DE APARTAMENTOS O ABB Welcome M oferece uma solução de Y¯GHR GH DOWR UHQGLPHQWR SDUD EORFRV GH KDbitaçþes plurifamiliares com a tecnologia de ͤRV 2 VHX GHVHQKR VLPSOHV H GLYHUVLͤFDGR
$V HVWDŠ¡HV GH H[WHULRU LQFOXHP RXWUDV HVWDŠ¡HV GH exterior: estação de exterior da porta principal de entrada, HVWDŠ¼R GH H[WHULRU GD VHJXQGD SRUWD HQWUH RXWURV
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2 DQͤWUL¼R SRGHU£ GLVWLQJXLU FODUDPHQWH RV traços faciais do convidado, mesmo que esteja escuro, porque a câmara estå equipada FRP LOXPLQDŠ¼R /(' LQIUDYHUPHOKD DGLFLRQDO LQGHWHW£YHO SDUD R FRQYLGDGR
66
FDVH VWXG\
blocos de equalização potencial JB 25–50 e EBB 25–50/16 Simplificar a equalização potencial em grandes distâncias. Blocos terminais fåceis de instalar para linhas de produção. A Weidmßller lança os novos blocos de equalização potencial JB 25-50 e EBB 25-50/16 para uma equalização potencial descentrali]DGD (VWHV SHUPLWHP XPD OLQKD GH FLUFXODŠ¼R de 25 mm2 D PPt D LQVWDODU R TXH DJUXSD WRGRV RV SRWHQFLDLV SUHVHQWHV QD SURGXŠ¼R $V GHULYDŠ¡HV GH PPt SRGHP VHU IHLWDV D SDUWLU GD OLQKD GH DOLPHQWDŠ¼R 2V EORFRV WHUminais de fåcil instalação equalizam, de forma ͤ£YHO DV GLIHUHQŠDV QR SRWHQFLDO 3DUD HYLWDU FRUUHQWHV LQGHͤQLGDV HP VLVWHPDV DV ORQJDV OLQKDV GH SURGXŠ¼R QHFHVVLWDP GH XPD HTXDOL]DŠ¼R SRWHQFLDO SDGU¼R 6¼R QRUPDOPHQWH XVDGRV WUV WHUPLQDLV FRQGXWRUHV GH LOXPLQDŠ¼R WULSDUWLGD 0DV estes são complicados e apenas podem ser montados no canal do cabo com muita perGD GH WHPSR H HVIRUŠR $V FRLVDV V¼R EHP diferentes com os novos terminais de equalização potencial, que podem ser instalados
facilmente e são uma solução económica SDUD R SRWHQFLDO GH HTXDOL]DŠ¼R ͤ£YHO SRU exemplo, na indústria automóvel com as suas ORQJDV OLQKDV GH SURGXŠ¼R $ HTXDOL]DŠ¼R SRWHQFLDO HYLWD FRUUHQWHV LQGHͤQLGDV R TXH SRGH FDXVDU HUURV H DYDULDV (P FRPSDUDŠ¼R FRP a cablagem em estrela, a equalização potencial descentralizada oferece um enorme SRWHQFLDO GH SRXSDQŠD 1¼R UHTXHU JUDQGHV FRPSULPHQWRV GH FRQGXWRU D HQFDPLQKDU GRV
Figura 3. O bloco de equalização potencial EBB 25–50/16 SHUPLWH D OLJDŠ¼R GH GXDV OLQKDV UDPDLV GH PPt
Figura 2. Os novos blocos de equalização potencial tornam SRVV¯YHO D HTXDOL]DŠ¼R SRWHQFLDO GHVFHQWUDOL]DGD A baixa altura de instalação dos blocos terminais deixa espaço VXͤFLHQWH SDUD OLQKDV GH GDGRV H GH DOLPHQWDŠ¼R
FRPSRQHQWHV GH FDPSR LQGLYLGXDO ¢ EDUUD GH VXSRUWH DSHQDV FXUWDV OLQKDV UDPDLV DR EORFR WHUPLQDO QD OLQKD GH FLUFXODŠ¼R 3RU HVVH motivo, Ê necessårio menos espaço no canal do cabo e os tempos de cablagem são consiGHUDYHOPHQWH UHGX]LGRV Os novos blocos de equalização potencial JB 25-50 e EBB 25-50/16 possuem uma conceção ergonómica e uma construção inteligente e podem ser instalados råpida e IDFLOPHQWH QR FDQDO GH PRQWDJHP 2V XWLOL]DGRUHV REWP D HTXDOL]DŠ¼R GH SRWHQFLDO pretendida rapidamente e a instalação Ê baUDWD $OP GLVVR RV EORFRV GH HTXDOL]DŠ¼R potencial da Weidmßller ocupam muito pouco espaço no canal do cabo e com uma alWXUD GH LQVWDODŠ¼R GH DSHQDV PP GHL[DP HVSDŠR VXͤFLHQWH SDUD OLQKDV GH GDGRV H DOLPHQWDŠ¼R 2 -% H (%% WDPbÊm são råpidos de instalar porque todos os parafusos de aperto dos blocos de equalizaŠ¼R SRWHQFLDO V¼R LJXDLV 3RU HVVD UD]¼R Q¼R Ê necessåria uma mudança de ferramentas GXUDQWH R SURFHVVR GH LQVWDODŠ¼R O bloco de equalização potencial EBB 25-50/16 integra a opção para ligação de GXDV GHULYDŠ¡HV SDUD PPt $ :HLGPžOOHU tambÊm usa parafusos de cor suave nos seus novos blocos de equalização potencial, que se destacam nitidamente em ambientes HVFXURV
Weidmßller – Sistemas de Interface, S.A. Figura 1. 3DUD HYLWDU FRUUHQWHV LQGHͤQLGDV QRV VLVWHPDV SRU H[HPSOR QD LQGŸVWULD DXWRP¾YHO DV ORQJDV OLQKDV GH SURGXŠ¼R
7HO y )D[
QHFHVVLWDP GH XPD HTXDOL]DŠ¼R SRWHQFLDO SDGU¼R
ZHLGPXOOHU#ZHLGPXOOHU SW y ZZZ ZHLGPXOOHU SW
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nota técnica
alteração às regras técnicas (RTIEBT) – PORTARIA N.º 252/20015 DE 19 DE AGOSTO Josué Morais, Diretor Técnico
nota técnica 102 alteração às regras técnicas (RTIEBT) 103 dossier sobre instalações elétricas 105 orientação de dispositivos de proteção contra as sobreintensidades 113 a concretização do ambiente luminoso: feitios e defeitos 115 como proteger o seu investimento em iluminação LED? 117 princípio da selectividade 123 dimensionamento técnico e económico de canalizações elétricas 129 quadros para instalações elétricas de baixa tensão 131
reportagem como funciona todo o processo produtivo na TEV2?
133 entrevista “a inovação está sempre presente numa instalação KNX”, António Ribeiro da Costa, KNX Portugal
As Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão, RTIEBT, substituíram o antigo RSIUEE (Decreto-Lei 740/74), revogado pelo Decreto-Lei n.º 226/2005 de 28 de dezembro, que preparou a publicação das RTIEBT através da Portaria n.º 949-A/2006 de 11 de setembro. Sendo as Regras Técnicas um reflexo da legislação internacional apoiada principalmente pela Normas CEI da série 60364, que não foram na sua totalidade integradas nas RTIEBT, e sendo essas Normas passíveis de evolução, ficou previsto através do Artigo 2.º do Decreto-Lei 226/2005 a possibilidade de alterações por Portaria sempre que necessário. Com uma evolução recente dos Veículos Elétricos (VE), cuja utilização se vem expandindo, tornou-se necessária a publicação de legislação normativa para regulamentar a alimentação elétrica de carregamento das baterias dos mesmos, bem como as respetivas medidas de proteção. Neste contexto, existindo regulamentação aplicável aos VE na Norma CEI 60364-7-722 (Parte 7, secção 722), foi agora transposta para a legislação nacional com a publicação da Portaria n.º 252/2015 de 19 de agosto, que altera as RTIEBT, por aditamento à Parte 7, instalações especiais, da respetiva Secção 722 que normaliza a alimentação elétrica de carregamento dos VE. As regras particulares da Secção 722 aplicam-se aos circuitos destinados a alimentar veículos elétricos, tendo em vista o seu carregamento. De referir que a nova Secção 722 é acrescentada à Parte 7 e apenas altera esta parte, mantendo as restantes sem alterações. Prevê-se, para breve, a inserção de uma nova secção à Parte 7, em fase de preparação, referente às instalações de sistemas fotovoltaicos, que será a Secção 712, da Norma CEI 60 364-7-712 (ou HD 60 364-7-712 do CENELEC).
informação técnico-comercial 137 disjuntores de bastidor aberto da ABB – Emax 2 – sistema Ekip Link 139 Pronodis: Steinel parceiro KNX em detetores de presença e outros sistemas 141 soluções integradas Legrand para equipar postos de trabalho: funcionalidade e mobilidade garantida 143 calendário de eventos 144 consultório técnico
©Portland General Electric
135 case study Schneider Electric: Austin Energy DXPHQWD HͤFL¬QFLD HQHUJ«WLFD FRP R desenho de uma tecnologia smart grid
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dossier sobre instalações elétricas
orientação de dispositivos de proteção contra as sobreintensidades Hilário Dias Nogueira
a concretização do ambiente luminoso: feitios e defeitos Vítor Vajão
como proteger o seu investimento em iluminação LED? OBO BETTERMANN
princípio da selectividade Bruno Serôdio, Hugo Bico, Hager
PROTAGONISTAS
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dimensionamento técnico e económico de canalizações elétricas António Augusto Araújo Gomes, Henrique Jorge de Jesus Ribeiro da Silva, ISEP
quadros para instalações elétricas de baixa tensão QUITÉRIOS
dossier
instalações elétricas
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dossier sobre instalaçþes elÊtricas
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orientação de dispositivos de proteção contra as sobreintensidades Hilårio Dias Nogueira (Eng.º)
1. PROTEĂ‡ĂƒO CONTRA AS SOBREINTENSIDADES Ě˝
Os dispositivos de proteção dos circuitos de uma instalação destinam-se apenas a garantir a proteção dos circuitos da instalação de utilização.
Assim devem ser previstos dispositivos de proteção que interrompam as correntes nos condutores dos circuitos, antes que estas possam provocar aquecimentos prejudiciais ao isolamento, Ă s ligaçþes, Ă s extremidades ou aos elementos colocados nas proximidades das canalizaçþes. Nota: Quando para um aparelho de utilização for previsto a proteção dos seus circuitos internos, as suas caraterĂsticas devem ser indicadas pelo fabricante do aparelho a proteger. Ě˝ Os condutores ativos devem ser protegidos contra as sobrecargas e contra os curtos-circuitos por um ou mais dispositivos de corte automĂĄtico, devendo a proteção contra as sobrecargas ser coordenada com a proteção contra os curtos-circuitos.
I2 – Corrente convencional de funcionamento (de um dispositivo de proteção). (VWH YDORU HVSHFLͤFDGR GD FRUUHQWH ÂŤ R TXH SURYRFD R IXQFLRQDPHQWR GR GLVSRVLWLYR GH SURWHŠ¼R DQWHV GR ͤQDO GH XP WHPSR HVSHFLͤcado, denominado tempo convencional. Nota: Para os fusĂveis, esta corrente designa-se “corrente convencional de fusĂŁoâ€? e para os disjuntores, “corrente convencional de disparoâ€?. A corrente convencional de funcionamento, designada por I2 , ĂŠ VXSHULRU ¢ FRUUHQWH GH UHJXODŠ¼R RX GHͤQLGD H R WHPSR FRQYHQFLRQDO varia de acordo com o tipo e a corrente estipulada para o dispositivo de proteção. Na prĂĄtica o I2 ĂŠ igual: Ě˝ Ă€ corrente de funcionamento, no tempo convencional, para disjuntores; Ě˝ Ă€ corrente de fusĂŁo, no tempo convencional, para fusĂveis do tipo gG.
As RTIEBT nĂŁo preveem que os cabos flexĂveis dos equipamentos liJDGRV ¢V LQVWDODŠ¡HV ͤ[DV DWUDYÂŤV GH ͤFKDV H GH WRPDGDV HVWHMDP protegidos contra as sobrecargas, mas estĂĄ em estudo a proteção destes cabos contra os curtos-circuitos.
As caraterĂsticas de funcionamento dos dispositivos de proteção das canalizaçþes contra as sobrecargas devem satisfazer, simultaneamente, as duas condiçþes seguintes:
2. NATUREZA DOS DISPOSITIVOS DE PROTEĂ‡ĂƒO
2) I2 Í ,Z
Os dispositivos de proteção devem ser selecionados entre os que garantem: ̽ Simultaneamente, a proteção contra as sobrecargas e contra os curtos-circuitos; ̽ Apenas proteção contra sobrecargas; ̽ Apenas a proteção contra os curtos-circuitos.
3. TRADUĂ‡ĂƒO ESQUEMĂ TICA DAS CONDIÇÕES ACIMA INDICADAS
Na seleção dos dispositivos de proteção contra as sobrecargas deve haver coordenação entre os condutores e os dispositivos de proteção. Na prĂĄtica, esta medida sĂł ĂŠ aceitĂĄvel se as canalizaçþes tiverem as mesmas caraterĂsticas elĂŠtricas (natureza, modo de colocação, comprimento e secção) e nĂŁo tiverem qualquer derivação ao longo de todo o seu percurso sendo, no entanto, conveniente fazer-se uma YHULͤFDŠ¼R
IB Ê a corrente de serviço da canalização; No caso de cargas periódicas, os valores de In (ou de Ir) e de I2 devem ser selecionados com base nos valores de IB e de Iz para cargas permanentes, termicamente equivalentes, em que:
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IZ ĂŠ a corrente admissĂvel na canalização (tabela de secçþes de condutores); In ĂŠ a corrente estipulada do dispositivo de proteção (tabela de correntes para fusĂveis ou disjuntores); Ir ĂŠ a corrente de regulação do dispositivo de proteção (incluĂda no aparelho de proteção); I2 ĂŠ a corrente convencional de funcionamento do dispositivo de proteção (caraterĂsticas do aparelho).
1) IB Í ,n Í ,Z
IB – Corrente de serviço IZ – Corrente admissĂvel Valor limite tĂŠrmico Canalização IZ
IB
In
1,45 x
I2
Dispositivo de Proteção In – Corrente estipulada
Ě˝
I2 – Corrente convencional de funcionamento
Proteção contra sobrecargas
Estes dispositivos que, em regra, tĂŞm uma caraterĂstica de funcionamento de tempo inverso e podem ter um poder de corte inferior Ă corrente de curto-circuito presumida no ponto onde forem instalados, devem satisfazer as regras de proteção contra sobrecargas. Para que um dispositivo de proteção garanta a proteção de uma FDQDOL]DŠ¼R FRQWUD DV VREUHFDUJDV ÂŤ QHFHVVÂŁULR TXH VH YHULͤTXH DV seguintes condiçþes:
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dossier sobre instalaçþes elÊtricas
a concretização do ambiente luminoso: feitios e defeitos VĂtor VajĂŁo Eng.Âş SĂŠnior EletrotĂŠcnico Especialista em Luminotecnia (OE)
Para muito boas e respeitĂĄveis pessoas, o projeto luminotĂŠcnico resume-se a escolher luminĂĄrias mais ou menos bonitas, definir quantidades atravĂŠs de cĂĄlculos, cumprindo escrupulosamente as regulamentaçþes vigentes e distribuĂ-las, equilibradamente nos espaços. Se as luminĂĄrias tiverem LEDs, tanto melhor, porque conferem um aspeto inovador. Este procedimento estĂĄ longe de corresponder Ă essĂŞncia do projeto luminotĂŠcnico, por ignorar os objetivos de bem ver e sentir atravĂŠs de ambientes propĂcios Ă atuação natural da visĂŁo, face a cada tarefa a desempenhar. NĂŁo se podem conceber sistemas de iluminação com idĂŞnticos desenhos de luz para escritĂłrios e escolas, para lojas e museus, para habitaçþes e lares porque, em cada situação, hĂĄ exigĂŞncias HVSHF¯ͤFDV D VHUHP REULJDWRULDPHQWH FRQWHPSODGDV Iluminar ĂŠ conceber ambiĂŞncias prĂłprias para cada funcionalidade. HĂĄ que saber olhar para poder ver, analisar e implementar. Pensar nas exigĂŞncias particulares requeridas ao trabalho visual, em cada local e no meio em que se inserem. A tĂtulo de exemplo do estado da arte, num inquĂŠrito para tese de doutoramento da iluminação em lares da 3.ÂŞ idade, foram inquiridos dois projetistas de iluminação responsĂĄveis por dois importantes e recentes lares. Ă€ pergunta sobre em que bases desenvolveram os projetos, um respondeu ter seguido as diretrizes comuns a um hospital e, o outro, as de um hotel. Palavras para quĂŞ? As ambiĂŞncias de luz requerem abordagens cuidadosas e abrangentes, focadas na criação de contrastes adaptativos e estimulantes, obtidas atravĂŠs do desenho de luminâncias em planos verticais e horizontais, tirando partido da volumetria e arquitetura do local. É a arquitetura da luz ou a arte de trabalhar a luz.
A SEQUÊNCIA DE UM PROJETO O projeto luminotÊcnico tem um desenvolvimento sequencial com SULQF¯SLR PHLR H ͤP VLPLODU DR VHJXLGR QD FRQVWUXŠ¼R GH HGLͤFDŠ¡HV $ l IDVH FRUUHVSRQGH ¢ GHͤQLŠ¼R GRV DOLFHUFHV FULDQGR EDVHV
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HVWUXWXUDLV SDUD XP ERP VXSRUWH GD REUD ͤQDO DWHQGHQGR ¢V FRQGLçþes particulares do local, Ă s caraterĂsticas construtivas do espaço, ao nĂvel de exigĂŞncias qualitativas e Ă previsĂvel funcionalidade, encarando potenciais aplicaçþes do atual saber luminotĂŠcnico face aos meios GLVSRQÂŻYHLV SDUD DWLQJLU RV ͤQV ‹ XPD IDVH VHOHWLYD H[SORUDWÂľULD GH caminhos a tomar, em que se ponderam vĂĄrias hipĂłteses. $ DQÂŁOLVH GD FRQWULEXLŠ¼R GD OX] VRODU H GR VHX HͤFD] FRQWUROR ÂŤ determinante para o bem-estar dos utentes e para a otimização energĂŠtica: luz solar em excesso conduzirĂĄ a maiores potĂŞncias de luz elĂŠtrica para garantir luminâncias em linha com os padrĂľes de adaptação visual e contrastes harmoniosos. A 2.ÂŞ fase na construção corresponde ao desenvolvimento arquiWHWXUDO GD HGLͤFDŠ¼R FRQWHPSODQGR D VXD FRQFHŠ¼R DUWÂŻVWLFD VDWLVID]HQGR H[LJÂŹQFLDV HVSHF¯ͤFDV H FRQIHULQGR OKH FDUÂŁWHU SHUVRQDOLGDGH otimização de funcionamento e fluidez de comunicação. É a parte onde a arte e saber do arquiteto se evidencia. Pois bem, tambĂŠm no projeto luminotĂŠcnico essa serĂĄ a fase artĂstica em que, para alĂŠm dos aspetos estĂŠticos se joga com o bem-estar dos utentes, as emoçþes e a atratividade dos espaços. O seu desenvolvimento exige conhecimentos multidisciplinares e elevada sensibilidade aos efeitos da luz nos espaços e nas pessoas. É pĂ´r em prĂĄtica os resultados do saber olhar, para poder ver e sentir. É a fase determinante do projeto luminotĂŠcnico, a sua alma, em que se desenham as ambiĂŞncias, tirando partido das caraterĂsticas esSHF¯ͤFDV GH FDGD ORFDO SDUD R WRUQDU KDUPRQLRVR FRP D IXQFLRQDOLGDde requerida, respeitando os ditames das boas condiçþes de atividade visual e mental. É o fazer sentir a luz, com objetividade e harmonia. As luminâncias nos planos verticais sĂŁo determinantes na concretização de ambiĂŞncias saudĂĄveis e estimulantes: permitem corrigir a perceção espacial, tornando os locais aparentemente mais amplos, mais estreitos, mais altos ou mais baixos, criar uma hierarquização espacial e atratividade, fazer sentir a conjugação da luz difusa e da luz dirigida, simulando os efeitos da luz solar, criando assim condiçþes de QDWXUDO VÂĽ H HͤFD] DWLYLGDGH YLVXDO 2V FRQWUDVWHV GH OXPLQ¤QFLDV H eventualmente de tonalidades de luz, tĂŞm de ser implementados com diferenciais ajustados Ă capacidade de adaptação do olho. A uniformidade de iluminação sĂł ĂŠ desejĂĄvel no prĂłprio plano de trabalho, para se evitarem ambientes monĂłtonos e cansativos. A natureza isso nos mostra e ĂŠ a essas condiçþes que o olho humano se foi adaptando,
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dossier sobre instalaçþes elÊtricas
como proteger o seu investimento em iluminação LED? OBO BETTERMANN – Material para Instalaçþes ElÊctricas, Lda.
O grande desenvolvimento da tecnologia SSL (Solid State Lighting), e especialmente do LED (Light Emitting Diode) de elevada potência, como fonte de luz para aplicação em equipamentos de iluminação exterior, levou ao aparecimento no mercado de produtos que implementam esta tecnologia para substituir a iluminação convencional. As luminårias LED consomem atÊ 70% menos energia, produzindo a mesma potência luminosa das luminårias normais e com uma vida útil extraordinariamente superior. No entanto, devido à sua extrema sensibilidade a variaçþes de tensão, as avarias serão uma realidade, contribuindo para custos elevados com substituiçþes de componentes eletrónicos e com uma manutenção dispendiosa, pela utilização de meios mecânicos de elevação. As luminårias LED montadas na IlumiQDŠ¼R 3ŸEOLFD ͤFDP VRE R ULVFR GH LPSDFWRV de raios, na proximidade e à distância, por conta da sua posição exposta. As interferências eletromagnÊticas e as operaçþes de
L L
LED PE
N
Figura 2. ĂœSM-LED montado em portinhola de coluna IP.
Figura 3. Esquema de ligação em sÊrie.
manobra da rede elĂŠtrica causam perturbaçþes da tensĂŁo, designadas sobretensĂľes transitĂłrias. AlĂŠm destes fenĂłmenos hĂĄ que ter em conta a eletricidade estĂĄtica, provocada por vento, calor e neve que pode contribuir para a redução da intensidade luminosa. Estes fatores de risco conduziram ao desenvolvimento de dispositivos de proteção contra sobretensĂľes para aplicação LED, com o objetivo de salvaguardar os investimentos e minimizar os custos de manutenção. Os mĂłdulos de proteção Ă&#x153;SM-LED, com VLQDOL]DŠ¼R GH IXQFLRQDPHQWR H HOHWULͤFDŠ¼R FRP FRQGXWRUHV WÂŹP D FODVVLͤFDŠ¼R GH descarregadores de sobretensĂľes conforme a Norma EN 61643-11. Com um mĂłdulo de proteção contra sobretensĂľes para luminĂĄrias, modelo Ă&#x153;SM-LED, do tipo 2 segundo a Norma EN 61643-11 com derivação de correntes atĂŠ 20 kA 8/20 e nĂvel de proteção <1,3 kV, de tamanho compacto, para montagem na portinhola da coluna, garantem a durabilidade e continuidade do serviço em caso de impacto de raio ou sobretensĂľes transitĂłrias, contribuindo para a manutenção da vida Ăştil das luminĂĄrias, reduzindo os custos de intervenção e assegurando o seu investimento. O mĂłdulo de proteção LED pode ser instalado em sĂŠrie ou em paralelo na cabeça da luminĂĄria ou na caixa de ligação (portinhola) do poste de iluminação.
falhar por mĂşltiplas e elevadas sobretenV¡HV PDV ͤFDUÂŁ GHVSURWHJLGD 6H D SURWHŠ¼R estiver montada na cabeça do poste, a manutenção vai exigir o uso de uma plataforma elevatĂłria. Na ligação em sĂŠrie, a luminĂĄria LED desliga-se quando o mĂłdulo de proteção for GDQLͤFDGR 'HVWD IRUPD FRQVHJXLPRV PRQLtorizar o funcionamento e se o mĂłdulo estiver montado na portinhola do poste, a simples visualização do sinalizador Ăłtico, informa-nos da necessidade de substituição. Tendo esta operação a vantagem de ser realizada ao nĂvel do solo. O mĂłdulo de proteção Ă&#x153;SM-LED 230 encontra-se disponĂvel em duas versĂľes, com invĂłlucro IP 20 e IP 65.
COMPORTAMENTOS DIFERENTES Figura 1. Descarregador de sobretensĂľes Ă&#x153;SM-LED, IP 20.
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Lâ&#x20AC;&#x2122;
Com a ligação em paralelo, a luminåria LED permanece acesa se o módulo de proteção
ILUMINAĂ&#x2021;Ă&#x192;O LED INTERIOR Sistemas de iluminação LED em naves industriais, armazĂŠns e edifĂcios administrativos poderĂŁo ser destruĂdos por sobretensĂľes com origem em acoplamentos indutivos e operaçþes de manobra da rede elĂŠtrica. Uma anĂĄlise de risco conforme a Norma EN IEC 62305 pode ser usada para determinar se um sistema de proteção exterior contra raios ĂŠ requerido ou nĂŁo. Sob um sistema de proteção contra raios, os cabos de alimentação da instalação na entrada do edifĂcio devem ser protegidos com descarregadores de corrente de raio adequados (Tipo 1). Independentemente disso, a proteção contra sobretensĂľes deverĂĄ ser instalada para todo o sistema de iluminação.
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dossier sobre instalações elétricas
princípio da selectividade
Bruno Serôdio, Hugo Bico Gestores de Produto da Hager
A selectividade entre protecções é, hoje em dia, utilizada de uma forma regular. Esta técnica tem como função principal assegurar a máxima continuidade de serviço nas instalações.
A selectividade tem como objectivo garantir o funcionamento da protecção imediatamente a montante do defeito gerado num circuito da instalação, sem existir uma perturbação nos outros circuitos a montante. Tipos de selectividade: ̽ Selectividade nula, parcial, total ou funcional; ̽ Selectividade amperimétrica, cronométrica e energética; ̽ Selectividade diferencial total ou parcial.
Como exemplo, um disjuntor A instalado a montante, curva C de 20A (NFN420), a regulação do relé magnético é de: 5×In = 5×20 = 100A a 10×In = 10×20 = 200A. Se o aparelho B instalado a jusante com uma curva C de 6A (NFN106), a sua regulação será de: 5×In=5×6=30A a 10×In=10×6 = 60A. Neste caso o valor limite de selectividade é a regulação mínima do relé magnético do aparelho a jusante, ou seja, só é válida até aos 100A. A intensidade de curto-circuito máximo a jusante é de 690A e a mínima é de 340A. Dado que os valores de curto-circuito calculados estão à direita das curvas de disparo, não é possível assegurar a selectividade total, assim é considerada uma selectividade parcial.
SELECTIVIDADE NULA, PARCIAL, TOTAL OU FUNCIONAL Selectividade nula A selectividade é nula quando os dispositivos de protecção a montante e a jusante actuam em simultâneo na presença de um defeito. Neste caso as curvas de disparo sobrepõem-se.
Selectividade total A selectividade é considerada total apenas quando é actuado o disjuntor a jusante, para qualquer valor de curto-circuito.
Selectividade parcial A selectividade é parcial quando o dispositivo a jusante actua apenas para um determinado valor da intensidade de curto-circuito. Para valores mais elevados os dois disjuntores podem atuar em simultâneo. O valor limite de selectividade é o da regulação mínima do relé magnético do aparelho situado a montante. www.oelectricista.pt o electricista 53
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dossier sobre instalaçþes elÊtricas
dimensionamento tÊcnico e económico de canalizaçþes elÊtricas
AntĂłnio Augusto AraĂşjo Gomes
Henrique Jorge de Jesus Ribeiro da Silva Instituto Superior de Engenharia do Porto
1. ENQUADRAMENTO Tradicionalmente o projeto das instalaçþes elĂŠtricas responde, no que se refere ao dimensionamento e proteção de canalizaçþes elĂŠtricas, a critĂŠrios de ordem tĂŠcnica, sendo a secção escolhida, a menor de entre todas aquelas que satisfazem as diversas condiçþes regulamentares exigidas, atendendo a que corresponde ao menor investimento inicial. Atendendo a que cada vez ĂŠ mais elevado o custo da energia elĂŠtrica devem ser realizados todos os esforços no sentido de minimizar os gastos desnecessĂĄrios ao bom funcionamento das instalaçþes. Durante o tempo de vida Ăştil de uma canalização elĂŠtrica, que pode em mĂŠdia considerar-se compreendida entre 20 e 30 anos, os custos associados ao desperdĂcio de energia, por efeito Joule, pode ter um peso muito sigQLͤFDWLYR H UHSUHVHQWDU XP FXVWR GH H[SORUDŠ¼R PXLWR HOHYDGR PĂľe-se, portanto, tambĂŠm no domĂnio do dimensionamento das FDQDOL]DŠ¡HV HOÂŤWULFDV D TXHVWÂĽR GD HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD $VVLP R UHVponsĂĄvel pela conceção de uma instalação elĂŠtrica deverĂĄ procurar nĂŁo somente a solução tĂŠcnica funcional da mesma mas preocupar-se que HVVD VROXŠ¼R VHMD LJXDOPHQWH HͤFLHQWH GR SRQWR GH YLVWD HQHUJÂŤWLFR A abordagem dum projeto elĂŠtrico sob o ponto de vista tĂŠcnico deverĂĄ garantir o funcionamento esperado da instalação e o cumprimento de todos os requisitos legais de dimensionamento aplicĂĄveis, que no dimensionamento das canalizaçþes elĂŠtricas sĂŁo: a) Limitação da corrente admissĂvel nos condutores; b) Limitação da queda de tensĂŁo; c) Proteção contra as sobrecargas; d) Proteção contra os curtos-circuitos. Sob o ponto de vista energĂŠtico deverĂĄ contemplar os seguintes pontos: a) Minimização de perdas no sistema de distribuição; b) Redução das perdas devido ao desperdĂcio na utilização do equipamento elĂŠtrico; c) Redução das perdas associadas aos problemas associados Ă qualidade da energia; d) Prever as instalaçþes para incorporarem aparelhagem de contaJHP H PHGLGD SDUD ͤQV GH PRQLWRUL]DŠ¼R H GH UHDOL]DŠ¼R GH DXGLtorias elĂŠtricas. O projeto das instalaçþes elĂŠtricas deve responder a critĂŠrios de ordem tĂŠcnica, nomeadamente no que se refere Ă garantia da proteção das pessoas e instalaçþes, mas contrapĂľem-se necessariamente os aspetos de ordem econĂłmica; e resultarĂĄ do compromisso entre estas GXDV SRVLŠ¡HV FRQWUDVWDQWHV D GHͤQLŠ¼R GDTXHOD TXH VHUÂŁ D VROXŠ¼R mais acertada para uma dada instalação.
2. DIMENSIONAMENTO TĂ&#x2030;CNICO O dimensionamento e proteção de canalizaçþes elĂŠtricas sĂŁo realizados tendo em conta o articulado de diversos regulamentos que constituem textos legais do Estado PortuguĂŞs, entre os quais se destacam as Regras TĂŠcnicas de Instalaçþes ElĂŠtricas de Baixa TensĂŁo (Portaria www.oelectricista.pt o electricista 53
n.Âş 949-A/2006 de 11 de setembro), aos quais se juntam as condiçþes fĂsicas e tĂŠcnicas do sistema e as caraterĂsticas da aparelhagem de proteção. $V FRQGLŠ¡HV D YHULͤFDU QR GLPHQVLRQDPHQWR H SURWHŠ¼R GDV FDnalizaçþes elĂŠtricas de Baixa TensĂŁo sĂŁo: Ě˝ Limitação da corrente admissĂvel nos condutores; Ě˝ Limitação da queda de tensĂŁo; Ě˝ Proteção contra as sobrecargas; Ě˝ Proteção contra os curtos-circuitos. Devendo, em termos tĂŠcnicos, ser considerada a maior secção de entre todas as obtidas.
i. Limitação da corrente admissĂvel O critĂŠrio de dimensionamento de limitação da corrente admissĂvel tem como objetivo garantir que as temperaturas a que os condutores sĂŁo sujeitos durante o seu funcionamento, sĂŁo inferiores Ă sua temperatura admissĂvel, isto ĂŠ: IB Í IZ Onde: IB Corrente de serviço de um circuito (corrente destinada a ser transportada por um circuito em serviço normal); IZ Corrente permanente admissĂvel de um condutor (valor mĂĄximo da corrente que pode percorrer, em permanĂŞncia, um condutor em FRQGLŠ¡HV EHP GHͤQLGDV VHP TXH D VXD WHPSHUDWXUD HP UHJLPH SHUPDQHQWH XOWUDSDVVH XP YDORU HVSHFLͤFDGR A corrente de serviço de um circuito (IB) ĂŠ determinada atendendo ao valor da potĂŞncia instalada no circuito a dimensionar, ao rendimento dos equipamentos, assim como aos fatores de simultaneidade (Ks) e de utilização (Ku) aplicĂĄveis ao funcionamento dos diversos equipamentos. Su = Pu2 + Qu2 Onde: Pu = Pi Ă&#x2014; Ku Ă&#x2014; Ks Qu = Qi Ă&#x2014; Ks A corrente permanente admissĂvel de um condutor (IZ) encontra-se deͤQLGD QDV 57,(%7 VHQGR QHFHVVÂŁULR SDUD D VXD FRQVXOWD DWHQGHU DRV seguintes fatores: Ě˝ Modo de instalação da canalização; Ě˝ Isolamento dos condutores; Ě˝ Material da alma condutora; Ě˝ NĂşmero de condutores carregados; Ě˝ Secção.
dossier sobre instalaçþes elÊtricas
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quadros para instalaçþes elĂŠtricas de baixa tensĂŁo QUITĂ&#x2030;RIOS â&#x20AC;&#x201C; FĂĄbrica de Quadros ElĂŠctricos, Lda.
Na seleção de invĂłlucros ou quadros equipados para as instalaçþes elĂŠtricas de Baixa TensĂŁo ĂŠ imprescindĂvel a consulta da Documentação Legal, Regulamentar e Normativa que define os requisitos mĂnimos de segurança aplicĂĄvel aos diferentes locais de instalação. As recomendaçþes de instalação dos fabricantes sĂŁo consideraçþes igualmente importantes.
Se o ramal tiver uma proteção exclusiva (por exemplo, num armĂĄrio de distribuição ou num posto de transformação), a portinhola pode ser dispensada. No entanto, o distribuidor de energia deverĂĄ ser previamente consultado. Os Ăndices de proteção mĂnimos para as portinholas sĂŁo, de acorGR FRP DV HVSHFLͤFDŠ¡HV GR GLVWULEXLGRU ,3 H ,. Por ser um elemento constituinte da rede de distribuição, a portiQKROD SRVVXL HVSHFLͤFDŠ¡HV WÂŤFQLFDV H[FOXVLYDV '0$ & 1 H ÂŤ REMHWR GH TXDOLͤFDŠ¼R SRU SDUWH GR GLVWULEXLGRU GH HQHUJLD
QUADROS DE COLUNAS DOCUMENTAĂ&#x2021;Ă&#x192;O LEGAL, REGULAMENTAR E NORMATIVA APLICĂ VEL Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝ Ě˝
Regras TĂŠcnicas das Instalaçþes ElĂŠtricas de Baixa TensĂŁo (RTIEBT) â&#x20AC;&#x201C; Portaria 949-A/2006 de 11 de setembro; Diretiva de Baixa TensĂŁo 2006/95/CE â&#x20AC;&#x201C; Decreto -Lei 6/2008, de 11 de janeiro; EN 62208 â&#x20AC;&#x201C; InvĂłlucros vazios para conjuntos de aparelhagem de Baixa TensĂŁo â&#x20AC;&#x201C; Regras gerais (IEC 62208); EN 61439-1 â&#x20AC;&#x201C; Conjuntos de aparelhagem de Baixa TensĂŁo. Parte 1: Requisitos gerais (IEC 61439-1); EN 61439-2 â&#x20AC;&#x201C; Conjuntos de aparelhagem de Baixa TensĂŁo. Parte 2: Conjuntos de aparelhagem de potĂŞncia (IEC 61439-2); Seguidamente caraterizam-se cada uma das soluçþes tĂŠcnicas previstas no RTIEBT, Parte 803.
INSTALAĂ&#x2021;Ă&#x192;O COLETIVA A instalação coletiva ĂŠ estabelecida no interior do edifĂcio para servir diferentes instalaçþes de utilização. Ă&#x2030; constituĂda pelas seguintes caixas e quadros: Ě˝ Portinhola; Ě˝ Quadro de Colunas ou Centralização de Contagem; Ě˝ Caixas de Coluna.
Quadro alimentado diretamente, em trifĂĄsico, por um ramal ou por um troço comum (da instalação coletiva) e destinado a alimentar colunas e entradas. Em regra, cada edifĂcio ĂŠ dotado de um Ăşnico quadro de colunas. Caso exista mais do que um quadro de colunas na mesma instalação deverĂĄ constar, em cada um deles, uma sinalização adequada indicando, com clareza, a existĂŞncia dos restantes e que avise, automaticamente e com segurança, se esses quadros estĂŁo ou nĂŁo ligados. O quadro de colunas deve ser instalado no interior do edifĂcio, num local adequado e de fĂĄcil acesso. A localização e instalação do quadro de colunas devem ser tal que, um acidente que ocorra no seu interior nĂŁo possa, em caso algum, originar obstĂĄculo Ă evacuação das pessoas ou Ă organização de socorros. O quadro de colunas ĂŠ constituĂdo por: Ě˝ Interruptor de corte geral tetrapolar, de corte simultâneo de todos os condutores ativos; Ě˝ Barramento em cobre para a interligação entre o interruptor de corte e as respetivas saĂdas, dimensionado de acordo com a intensidade do aparelho de corte; Ě˝ Dispositivos de proteção contra sobreintensidades nas saĂdas (bases NH, seccionadores 22 x 58 ou 14 x 51); Ě˝ Os quadros de colunas devem possuir, no mĂnimo, uma classe de isolamento equivalente Ă Classe II, cumprindo com os critĂŠrios de isolamento suplementar previstos no Anexo 1 da Parte 4 das RTIEBT.
PORTINHOLAS A portinhola estabelece a ligação da instalação elÊtrica à rede pública, garantindo a proteção do respetivo ramal contra sobreintensidades. Estå prevista para a instalação no exterior da habitação, em locais GH SDVVDJHP DFHVV¯YHLV D SHVVRDV Q¼R TXDOLͤFDGDV
Figura 2. Exemplo de estrutura coletiva com 2 saĂdas (coluna e serviços comuns) e quadro Figura 1. Exemplos de portinholas P100 e P400.
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de colunas equipado.
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reportagem
como funciona todo o processo produtivo na TEV2? por Rosário Machado
A revista “o electricista” visitou no dia 04 de setembro a fábrica da TEV2, sediada na Zona Industrial da Maia, para conhecer algum do know-how aplicado num processo de produção 100% nacional, tal como as novidades que se avizinham. Enquanto marca especializada na comercialização e distribuição de soluções para a instalação elétrica, a TEV2 através da marca TEV, apresenta-se como uma empresa valorizadora do património fabril nacional mas também com uma forte preocupação ambiental nos sistemas de produção, fatores que reforçam o seu índice de I&D e bem evidenciados na produção em si. Aliando a inovação à preocupação ambiental e equipada com os mais avançados sistemas de produção, revelou-nos uma ergonómica e inteligente solução de impressão plug&play: a True Mark 5000/300, com um compacto processo interno que garante a au-
Figura 1. Gravação a laser.
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Figura 2. Aplicação automática de vedante.
sência de adição de tinta, permitindo assim a reutilização dos componentes fabricados. Através do ajustamento do ponto de enfoque, os lasers permitem o deslocamento vertical até 60 mm, assegurando um equilíbrio estético e uma rápida gravação em diferentes alturas.
Tivemos ainda a oportunidade de ver o extenso conjunto de moldes que a unidade fabril do grupo TEV possui, sendo de extrema importância para o respetivo e meticuloso trabalho de fabrico das soluções TEV em termoplástico. O processo de compressão de fibras longas em materiais como caixas de contador, por exemplo, apesar de ter perdido alguma notoriedade no passado, foi reajustado, tendo registado um retorno na sua utilização pela garantia de produção de materiais com elevada durabilidade, resistência mecânica e resistência aos raios ultravioletas. O segredo encontra-se na junção de sistemas de aquecimento, arrefecimento e ventilação dentro do próprio molde, permitindo uma elevada absorção de energia, resultando na produção única de caixas de resistência plástica. Para além das caixas de contador TEV que se apresentam como uma das suas principais gamas, a unidade fabril da TEV2 apresenta uma vasta produção de caixas de aparelhagem com material 100% virgem GH IRUPD D Q¥R KDYHU GDQLͤFD©¥R GR PDWHrial por manchas ou envelhecimento. Desde o seu início de laboração, a fábrica produz quadros elétricos de distribuição para instalações salientes e de embutir, inclusive para o mercado alemão segundo rigorosos crité-
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entrevista
â&#x20AC;&#x153;a inovação estĂĄ sempre presente numa instalação KNXâ&#x20AC;? por Helena Paulino )RWRJUDͤDV GH Carlos Saraiva Santos
AntĂłnio Ribeiro da Costa, Presidente da Associação KNX Portugal, fez um balanço dos 25 anos de existĂŞncia da associação em Portugal. Explicou as vantagens da Norma KNX por ser um protocolo mundial e de que forma os parceiros da KNX sĂŁo os melhores aliados na divulgação de uma maior automatização dos edifĂcios e das instalaçþes. o eletricista (oe): Como e porque surgiu a KNX Portugal? AntĂłnio Ribeiro da Costa (ARC): Em colaboração com a EIBA em Bruxelas, vĂĄrias empresas que comercializavam produtos EIB e que eram associadas na AGEFE, propuseram a formação de um grupo de trabalho dentro da DivisĂŁo do Material ElĂŠtrico. A primeira apresentação pĂşblica do Grupo EIBA Portugal foi feita durante o Endiel 1997. Quando internacionalmente foi decidida a constituição da KNX Association em Bruxelas, a cooperação entre as 2 entidades alargou-se e o grupo de trabalho transformou-se no Grupo KNX Portugal. Em março de 2014, por decisĂŁo maioritĂĄria das empresas que formavam este grupo de trabalho, fundou-se a Associação KNX Portugal. As empresas fundadoras desta associação sĂŁo Fabricantes (ABB, Gewiss, Hager, JUNG, Morgado & Companhia (Wago), Schneider Electric), Centro de Formação (ATEC), Integrador (Sisint), Projetista (Melo Rodrigues), e Media (PublindĂşstria).
oe: De que forma os parceiros do KNX â&#x20AC;&#x201C; fabricantes, representantes de marcas e/ou soluçþes, integradores, fornecedores e utilizadores particulares â&#x20AC;&#x201C; contribuem para a disseminação do KNX, permitindo um maior destaque e implementação da DomĂłtica? ARC: Quando falamos em DomĂłtica com KNX estamos a colocar em evidĂŞncia um PDLRU FRQIRUWR LQVWDODŠ¡HV PDLV HͤFLHQWHV e edifĂcios com um maior controlo. Todos www.oelectricista.pt o electricista 53
um protocolo multifabricante e de utilização mundial. A formação tĂŠcnica dos parceiros KNX ĂŠ feita nos centros de formação por forPDGRUHV WXWRUHV FHUWLͤFDGRV SHOD $VVRFLDção KNX Bruxelas. SĂŁo assim o garante da IRUPDŠ¼R FHUWLͤFDGD GH WRGRV RV SDUFHLURV KNX em mais de 51 paĂses.
â&#x20AC;&#x153;por possuĂrem a marcação KNX, respeitam um protocolo comum a todos elesâ&#x20AC;?
os parceiros desenvolvem as soluçþes com KNX tendo estas premissas como base. Os fabricantes desenvolvem produtos mais ergonĂłmicos e mais intuitivos, mais fĂĄceis de PDQXVHDU SHOR XWLOL]DGRU ͤQDO LQGHSHQGHQtemente da sua idade e do seu nĂvel de conhecimento tecnolĂłgico. As instalaçþes sĂŁo PDLV HͤFLHQWHV SRGHP VHU REWLGDV UHGXŠ¡HV VLJQLͤFDWLYDV GH FRQVXPRV GH HQHUJLD FRP D criação, por exemplo, de cenĂĄrios e associando funçþes de controlo local ou Ă distância, utilizando equipamentos dedicados ou aplicaçþes para os smartphones.
oe: Qual o papel dos parceiros da KNX Portugal na divulgação da tecnologia e da Associação, enquanto garante da informação e formação tĂŠcnica em Portugal? RC: Com a criação da Associação KNX Portugal pretende-se proporcionar a mais parceiros a sua participação ativa na associação. Os membros da associação podem ser todos DTXHOHV TXH QD VXD DWLYLGDGH SURͤVVLRQDO HVtĂŁo ligados Ă automatização dos edifĂcios e das instalaçþes. Participando na sua conceção/projeto, no planeamento, na execução, na formação dos integradores, na venda e na fabricação dos produtos com marcação KNX, e na divulgação do protocolo, garantindo todos XPD VROXŠ¼R PDLV SURͤVVLRQDO H QÂĽR GHSHQdente de um protocolo proprietĂĄrio. O KNX ĂŠ
oe: A KNX ĂŠ uma Norma standard mundial. Quais os maiores benefĂcios para os utilizadores? RC: O KNX ĂŠ uma Norma reconhecida a nĂvel mundial e estĂĄ em conformidade com as Normas Internacionais (IEC), Europeias (EN), Chinesas (GB/T) e Americanas (ANSI/ ASHRAE). A marca KNX requer elevados nĂveis de controlo de qualidade na produção e WRGRV RV IDEULFDQWHV WÂŹP GH HVWDU FHUWLͤFDdos segundo a Norma ISO 9001. A fabricação de produtos em conformidade com esta Norma, e por possuĂrem a marcação KNX, respeitam um protocolo comum a todos eles, permitindo-lhes comunicar entre si sejam quais forem as marcas desses produtos.
oe: Ao longo dos anos de presença em Portugal, que projetos podemos associar ao KNX Portugal? RC: Os projetos que utilizam o protocolo KNX em Portugal estĂŁo presentes em praticamente todas as ĂĄreas de atividade e em todo o tipo de instalaçþes. TambĂŠm em todas as regiĂľes de Portugal continental e arquipĂŠlagos dos Açores e da Madeira. Em Portugal quando se fala em automação de edifĂcios pensa-se numa instalação com KNX, principalmente em edifĂcios comerciais, escritĂłrios, hospitais, hotĂŠis, estabelecimentos de ensino, clĂnicas, entre outros, e atĂŠ bancos ou casinos. Evidentemente, tambĂŠm edifĂcios residenciais sejam vivenGDV RX DSDUWDPHQWRV EHQHͤFLDP GR FRQIRUWR GR FRQWUROR H GD HͤFLÂŹQFLD HQHUJÂŤWLFD TXH R KNX proporciona.
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case-study
Austin Energy aumenta eficiĂŞncia energĂŠtica com o desenho de uma tecnologia smart grid A Austin Energy, nos EUA, serve mais de um milhĂŁo de habitantes na capital do Texas e regiĂŁo circundante, tendo como missĂŁo converter big data em informação Ăştil, prestar um serviço mais fiĂĄvel aos seus clientes e melhorar a eficiĂŞncia energĂŠtica, em parte atravĂŠs da criação de uma rede mais segura, mais robusta e resiliente. A sua principal necessidade consistia numa melhor gestĂŁo dos efeitos gerados pelo mau tempo, a principal causa de falhas de energia, que custam milhares de milhĂľes de dĂłlares por ano Ă economia americana em perdas de produção e salĂĄrios, perdas de inventĂĄrio e atrasos de produção, alĂŠm de outros inconvenientes e danos Ă infraestrutura da rede. Na prossecução da sua missĂŁo, e sabendo que um Sistema Avançado de GestĂŁo da Rede de Distribuição (ADMS) permite tomar melhores decisĂľes operacionais ao integrar milhĂľes de pontos de dados numa Ăşnica exSHULÂŹQFLD GH XWLOL]DGRU VLPSOLͤFDGD D $XVWLQ Energy escolheu a Schneider Electric para implementar um sistema ADMS. Defender-se contra as condiçþes meteorolĂłgicas, atravĂŠs da criação de uma rede resiliente, ĂŠ fundamental para reduzir a vulnerabilidade do paĂs a condiçþes atmosfĂŠricas severas. AlĂŠm disso, a tecnologia smart grid, desenhada para aumentar esta resiliĂŞncia, SRGH PHOKRUDU D HͤFÂŁFLD JOREDO GD RSHUDŠ¼R GD UHGH R TXH UHVXOWD QXPD PDLRU HͤFLÂŹQFLD no uso de energia, na redução das emissĂľes de carbono e torna possĂvel a integração de um nĂşmero crescente de recursos de energia distribuĂda. Antes de implementar o sistema ADMS, a Austin Energy realizou um teste piloto para avaliar a viabilidade tĂŠcnica, bem como os custos e benefĂcios da instalação de www.oelectricista.pt o electricista 53
um sistema deste tipo. O teste piloto incluiu a monitorização e controlo de vĂĄrios dispositivos de automação de distribuição atravĂŠs de uma rede de RF mesh. Simultaneamente, foi modelada uma ĂĄrea composta por duas subestaçþes para avaliar a validade do modelo GH VLVWHPD GH LQIRUPDŠ¼R JHRJU£ͤFD *,6 bem como a sua capacidade para comunicar os dados necessĂĄrios para o cĂĄlculo e resolução de anomalias no fluxo de carga e falhas de corrente. Ambos os modelos produziram resultados positivos. O sistema ADMS combina num Ăşnico sistema as funcionalidades do Sistema de GestĂŁo de Distribuição (DMS), do Outage Management System (OMS) e do Sistema de Controlo de SupervisĂŁo e Aquisição de Dados de Distribuição (DSCADA). Ao integrar plenamente os recursos, tanto de demand response como de distribuição, nas operaçþes do sistema de distribuição, foi possĂvel melhorar a comunicação com os clientes no âmbito do status de interrupçþes. A implementação incluiu aplicaçþes avançadas, como o Controlo Integrado de Volt-Var (IVVC), para otimizar o sistema, reduzir as perdas de energia e gerir os consumos. Incluiu ainda aplicaçþes como a Localização de Defeitos, Isolamento e Reposição de Serviço (FLISR) para auxiliar na localização de equipamentos em que ocorreram falhas, isolando e acelerando automaticamente a reSRVLŠ¼R GH HQHUJLD DWUDYÂŤV GD UHFRQͤJXUDŠ¼R
da rede, e do envio de equipas diretamente para as ĂĄreas que necessitam de reparação. Adicionalmente, o ADMS oferece ferramentas mais aptas para responder a perturbaçþes do sistema, como as causadas por tempestades severas ou ventos fortes, tornando assim mais precisa a informação facultada Ă equipa que serĂĄ deslocada ao loFDO H PHOKRUDQGR D ͤDELOLGDGH )LQDOPHQWH R sistema ADMS alisou os picos de consumo e reduziu as perdas do sistema atravĂŠs de programas de redução da tensĂŁo e otimização Volt-VAR. Com a melhoria da visibilidade e controlo, a Austin Energia e a Schneider Electric concluĂram, em menos de 2 anos desde o inĂcio do projeto, o lançamento da plataforma ADMS. A implementação demonstrou uma HͤFÂŁFLD LPHGLDWD SHUPLWLQGR JHULU FRP VXcesso a rede da Austin Energy durante a ĂŠpoca de tempestades de verĂŁo. Para a Austin Energy, a mudança mais impactante ocorreu na sala de controlo. Agora, os operadores tĂŞm o suporte de um sistema rĂĄpido, altaPHQWH ͤ£YHO FRP DFHVVR D PDLV LQIRUPDŠ¼R em tempo real, como informaçþes de fluxo de carga, localização das viaturas de serviço, e informaçþes SCADA e OMS. O ADMS auxilia na validação de qualquer alteração feita Ă topologia do sistema do utilizador, e o acesso a informaçþes de fluxo de carga proporciona uma melhor visĂŁo sobre aquilo que o Despacho estĂĄ verdadeiramente
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calendário de eventos evento
temática
local
data
contacto
EDIFICA
Feira na Área da Construção, Ar Condicionado, Arquitetura
Santiago, Chile
21 a 24 outubro 2015
Fisa, S.A. info@flavorinfusion.com ZZZ ͤVD VD FRP
EFA LEIPZIG
Feira na Área da Eletrónica, Ar Condicionado e Automação
Leipzig, Alemanha
28 a 30 outubro 2015
Leipziger Messe GmbH info@efa-messe.com www.efa-messe.com
INTERCLIMA+ELEC
Feira na Área da Construção, Energias Renováveis e Produção Energética
Roissy, França
02 a 06 novembro 2015
Reed Exhibitions France info@reedexpo.fr www.interclimaelec.com
13.º CONGRESSO NACIONAL DE MANUTENÇÃO
Congresso na Área da Manutenção Industrial
Aveiro, Portugal
19 e 20 novembro 2015
A.P.M.I apmigeral@mail.telepac.pt www.apmi.pt
CONCRETA
Feira de Construção, Reabilitação, Arquitetura e Design
Porto, Portugal
19 a 22 novembro 2015
EXPONOR concreta@exponor.pt www.concreta.exponor.pt
ENDIEL
Encontro para o Desenvolvimento do Setor Elétrico e Eletrónico
Porto, Portugal
19 a 22 novembro 2015
EXPONOR concreta@exponor.pt www.concreta.exponor.pt
formação, seminários e conferências
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feiras
evento
temática
local
data
contacto
ELETRICIDADE E CIRCUITOS ELETROMECÂNICOS
Formação na Área da Eletricidade e Eletrónica
Porto, Portugal
28 setembro a 27 novembro 2015
CENFIM SRUWR#FHQͤP SW ZZZ FHQͤP SW
TÉCNICO/A DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO
Formação na Área da Energia
Porto, Portugal
05 outubro a 30 junho 2017
CENFIM SRUWR#FHQͤP SW ZZZ FHQͤP SW
MÁQUINAS ELÉTRICAS
Formação em Maquinaria Elétrica
Porto, Portugal
14 a 16 outubro 2015
ATEC – Academia de Formação infoporto@atec.pt www.atec.pt
ELETRÓNICA PARA ELETRICISTAS
Formação na Área da Energia
Grijó, Portugal
20 outubro 2015
ISQ – Formação mmferreira@isq.pt www.isq.pt
PROTEÇÕES DE BAIXA TENSÃO
Formação na Área da Proteção Elétrica
Porto, Portugal
21 a 23 outubro 2015
ATEC – Academia de Formação infoporto@atec.pt www.atec.pt
TÉCNICO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Formação na Área da Energia
Grijó, Portugal
22 outubro 2015
ISQ – Formação mmferreira@isq.pt www.isq.pt
consultĂłrio tĂŠcnico
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consultĂłrio tĂŠcnico O â&#x20AC;&#x153;ConsultĂłrio TĂŠcnicoâ&#x20AC;? visa esclarecer questĂľes sobre Regras TĂŠcnicas, ITED e Energias RenovĂĄveis que nos sĂŁo colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt estĂĄ tambĂŠm disponĂvel no website, www.ixus.pt. Aguardamos pelas vossas questĂľes. Nesta edição publicamos as questĂľes que nos colocaram entre junho e agosto de 2015. com o patrocĂnio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.
P1: Pretendo calcular a potĂŞncia total de uma urbanização para determinar o nĂşmero e potĂŞncias totais dos Postos de Transformação e Redes de Alimentação. Julgo que SDUD R HIHLWR GHYHUHPRV DFKDU R FRHͤFLHQte de simultaneidade em função do nĂşmero GH KDELWDŠ¡HV FRUUHWR" ( HVVH FRHͤFLHQWH ÂŤ determinado pela equação: C=0,2+0,8/[raizq (n.Âş de habitaçþes)]? Se, por exemplo, possuirmos 460 habitaŠ¡HV FRP N9$ FDGD R YDORU GR FRHͤFLHQWH serĂĄ de aproximadamente 0,24 e o valor da potĂŞncia total de 460*20*0.24=2208 kVA, o que corresponderĂĄ a 5 PTs de 630 kVA? Digo 5 PTs pois estou a considerar que cada PT de 630 kVA apenas consegue suprir 80% da sua potĂŞncia instalada? R1: O raciocĂnio estĂĄ correto, mas alertamos que deve incluir as instalaçþes de serviços
comuns, se existirem, para o nĂşmero total de instalaçþes. Pensamos, no entanto, que a potĂŞncia atribuĂda a cada instalação (20 kVA) ĂŠ demasiado elevada, embora pareça ser apenas um exemplo. Sugerimos normalmente 6,9 kVA para habitaçþes atĂŠ T2, 10,35 para T3, 13,8 kVA para T4, entre outros.
P2 7HQKR XPD OLQKD FRP DOJXQV PHWURV bTXH DOLPHQWD XP HTXLSDPHQWR HP TXH R PHVPR ÂŤ DWXDGR SRU XP YDULDGRU GH IUHTXÂŹQFLD b+ÂŁ DOJXPD GLIHUHQŠD HP FRORFDU VH R YDULDGRU QR LQÂŻFLR RX QR ͤP GD OLQKD" +ÂŁ DOJXPD YDQWDJHP HP FRORFDU VH R YDULDGRU DQWHV RX GHSRLV GD OLQKD GH alimentação? R2: 2V YDULDGRUHV FRQWURODGRUHV VÂĽR HTXLSDPHQWRV SDUD XWLOL]DŠ¼R HP UHFHWRUHV HVSHF¯ͤFRV como motores e outros, e devem sempre ser localizados o mais prĂłximo possĂvel dos aparelhos recetores. O afastamento pode provocar fenĂłmenos de ressonância muito perigosos para as canalizaçþes elĂŠtricas (cabos e condutores) devido Ă s frequĂŞncias utilizadas e Ă s reatâncias das canalizaçþes. HĂĄ casos em que, devidamente estudados e devido Ă s condiçþes dos locais, podemos ter os variadores concentrados em espaços prĂłprios para o efeito, porĂŠm carece GH XP HVWXGR HVSHF¯ͤFR GDV UHVVRQ¤QFLDV QDV FDQDOL]DŠ¡HV HOÂŤWULFDV (P VXPD GHYH FRORFDU preferencialmente o variador junto do equipamento controlado pelo mesmo e com o cabo o mais curto possĂvel. PUB
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