diretor Custódio Pais Dias custodias@net.sapo.pt TE1000 diretor técnico Josué Morais josuemorais2007@gmail.com
ficha técnica
1.º trimestre de 2017
conselho editorial António Gomes, Paulo Monteiro e Manuel Bolotinha direção executiva Diretor Comercial Júlio Almeida T. 225 899 626 j.almeida@oelectricista.pt Chefe de Redação Helena Paulino T. 220 933 964 h.paulino@oelectricista.pt editor CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® design Luciano Carvalho l.carvalho@publindustria.pt Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt webdesign Ana Pereira a.pereira@cie-comunicacao.pt assinaturas T. 220 104 872 assinaturas@engebook.com www.engebook.com colaboração redatorial Custódio Pais Dias, Ana Vargas, Vítor Vajão, Maria José Rolim, Manuel Bolotinha, Eurico Zica Correia, Alfredo Costa Pereira, Manuel Teixeira, João Cruz, Paulo Monteiro, Jaime Cabrera Martínez, Carlos Alberto Costa, Paula Domingues, Paulo Peixoto, Hilário Dias Nogueira, Ricardo Sá e Silva, Júlio Almeida, Marta Caeiro e Helena Paulino redação, edição e administração CIE - Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.® Grupo Publindústria Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 626/8 . F. 225 899 629 geral@cie-comunicacao.pt www.cie-comunicacao.pt propriedade Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. Empresa Jornalística Registo n.º 213163 NIPC: 501777288 Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 4300-144 Porto . Portugal T. 225 899 620 . F. 225 899 629 geral@publindustria.pt www.publindustria.pt impressão e acabamento Gráfica Vilar de Pinheiro Rua do Castanhal, 2 4485-842 Vilar do Pinheiro publicação periódica Registo n.º 124280 Depósito Legal: 372909/14 ISSN: 1646-4591 Tiragem: 5000 exemplares INPI Registo n.º 359396 periocidade Trimestral
luzes armazenar grandes quantidades de energia 2 elétrica a baixo custo espaço voltimum Luz re-inventada 4 vozes do mercado o assustador poder da luz 6 é amigo do ambiente? nós também 8 alta tensão protecção contra descargas atmosféricas em 10 instalações de média e alta tensão (1.ª Parte) intervenções particulares nos domínios da Alta 14 Tensão (7.ª Parte) climatização psicrometria 18 notícias 22 artigo técnico sistema de controlo de acessos – princípios 46 básicos formação ficha prática n.º 49 48 casos de aplicação 50 bibliografia 52 dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia a poupança de energia como melhoria do fator de potência detetar desequilíbrio elétrico e sobrecargas qualidade de energia e perturbações da rede elétrica (1.ª Parte) as novas tecnologias estão a tornar a manutenção preditiva de disjuntores numa realidade quadros elétricos proteção contra sobretensões
54 56 58 60
energia em sistemas críticos
86 novo sistema de teste trifásico Testrano 600, da OMICRON
88 Palissy Galvindústria alimentar e 90 94 98 102 104 106 108
110
agroalimentar – a tecnologia ao serviço da conexão elétrica Phoenix Contact: a miniaturização dos bornes Pronodis – Soluções Tecnológicas: detetores de presença e movimento da Züblin – Grupo Belga NIKO RS Components: medição de correntes de fuga Sotécnica – Sociedade Electrotécnica: Inovação e Profissionalismo na Manutenção Multitécnica e no Facilities Management TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos: Manutenção Otimizada? BOEM-S. TM2A apresenta os mais recentes encoders da ELTRA TME – Transfer Multisort Elektronik: reguladores de tensão por impulsos da Série AMSR e AMSR I da AIMTEC – substitutos dos circuitos 78xx/79xx Zeben – Sistemas Electrónicos: manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia
112 mercado técnico 130 calendário de eventos
64 66 70
reportagem 74 media event em Amsterdão 74 Ílhavo acolheu o XI Encontro AGEFE 80 de Material Elétrico 9.ª edição: Rittal “on tour” em Portugal 82
sumário
informação técnico-comercial
84 Grupel no âmbito da disponibilidade de
artigo técnico
131 Díodo retificador 136 Ficha Técnica 5: Introdução à Eletrónica artigo prático
139 Faça você mesmo 142 bibliografia
Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. protocolos institucionais AGEFE, Voltimum, ACIST-AET, cpi, KNX, SITE-NORTE Estatuto editorial disponível em www.oelectricista.pt
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luzes
armazenar grandes quantidades de energia elétrica a baixo custo Como forma de aumentar a sustentabilidade da produção de energia elétrica perspetiva-se uma cada vez maior contribuição das fontes renováveis, nomeadamente do sol e do vento, entre outras. Contudo, sabemos das dificuldades que enfrenta um sistema que tenha uma forte contribuição destas fontes na produção de energia, devido à sua variabilidade e imprevisibilidade. Estas dificuldades serão ultrapassadas se conseguirmos formas de armazenar a energia elétrica de uma forma segura e com um custo reduzido. O que permitiria guardar a energia produzida nos períodos mais favoráveis e, posteriormente, injetá ‑la na rede nos períodos em que a produção seja insuficiente. Quando se fala em armazenar energia elétrica, pensamos de imediato na utilização de baterias. No entanto, no estado atual da técnica, armazenar grandes quantidades de energia elétrica em baterias obriga a um investimento cujo custo é quase proibitivo, resultado da enorme quantidade de baterias que será necessário e do espaço necessário para as colocar. Haverá, então, que pensar em soluções alternativas. Já que armazenar a energia sob a forma de eletricidade é dispendioso, há que recorrer a outras alternativas energéticas que se caraterizem por um armazenamento de baixo custo. A ideia não é nova, sendo já utilizada há décadas nas centrais hidroelétricas com possibilidade de bombagem. Aplicando esta ideia ao caso da produção baseada em energias renováveis, poderá investir-se nesta produção, de modo a que haja excedente de energia produzida nos períodos favoráveis, utilizando-se o excedente energético para fazer bombagem de água, que será depois utilizada para produzir energia nos períodos de insuficiência das fontes renováveis. Várias linhas de investigação estão a ser seguidas com o objetivo descrito anteriormente, resultando em propostas que pretendem dar resposta às diferentes situações que se apresentam, sobretudo no caso da produção eólica, em que poderemos ter condições geográficas muito diversas, incluindo www.oelectricista.pt o electricista 59
a produção offshore. Entre as diversas propostas em estudo destacam-se pela sua exequibilidade com um custo moderado, a utilização de bunker subaquático, sacos de ar comprimido, ilha de energia e de lago artificial conjugado com eólicas. O bunker subaquático consiste na colocação de uma construção, feita em betão, no fundo do mar, equipada com uma bomba/turbina; quando descarregado o bunker encontra-se cheio de água, para armazenar energia a bomba retira a água do dispositivo, quando se pretender produzir energia permite-se a entrada da água que acionará a turbina. No caso dos sacos de ar comprimido, utilizam-se grandes sacos expansíveis que são também colocados dentro de água; para armazenar energia usa-se a energia elétrica para injetar ar nos sacos, comprimindo-o; para produzir energia elétrica permite-se que o ar saia acionando uma turbina. Para a construção de uma ilha de energia é necessário construir um dique numa zona costeira; o armazenamento da energia faz-se bombando a água existente no dique para fora dele, ou seja, para o mar; a produção de energia elétrica acontecerá quando se permitir que a água entre novamente no dique acionando uma turbina. Finalmente, a conjugação de um lago artificial com uma, ou mais, eólicas, consiste em aproveitar o facto de haver eólicas colocadas no cimo de montes; assim, aproveitando este facto, podemos construir um lago artificial no sopé da colina e um grande reservatório de água junto de cada eólica; neste caso, a energia é armazenada bombando água do lago artificial para o reservatório existente junto à eólica e será produzida devolvendo a água do reservatório ao lago através de uma turbina. Como se pode constatar, embora o princípio de funcionamento seja, basicamente, similar, existem várias hipóteses em estudo, implicando custos e capacidades de armazenamento bastante diferentes, que num futuro bastante próximo poderão permitir ultrapassar as dificuldades devidas à variabilidade e imprevisibilidade de algumas fontes renováveis de energia.
Custódio Pais Dias, Diretor
estatuto editorial
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título “o electricista” – revista técnico-profissional. objeto Tecnologias de projeto, instalação e conservação no âmbito da energia, telecomunicações e segurança. objetivo Valorização profissional e informação técnica para profissionais eletrotécnicos. enquadramento formal “o electricista” respeita os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando informação. caraterização Publicação periódica especializada. estrutura redatorial Diretor – Profissional com experiência na área da formação. Coordenador Editorial – Formação académica em ramo de engenharia afim ao objeto da revista. Colaboradores – Engenheiros e técnicos profissionais que exerçam a sua atividade no âmbito do objeto editorial, instituições de formação e organismos profissionais. seleção de conteúdos A seleção de conteúdos tecnológicos é da exclusiva responsabilidade do Diretor. O noticiário técnico ‑informativo é proposto pelo Coordenador Editorial. A revista poderá publicar peças noticiosas com carácter publicitário nas seguintes condições: • com o título de Publi-Reportagem; • formato de notícia com a aposição no texto do termo Publicidade. organização editorial Sem prejuízo de novas áreas temáticas que venham a ser consideradas, a estrutura de base da organização editorial da revista compreende: sumário; luzes; espaço opinião; vozes do mercado; espaço qualidade; espaço KNX; espaço CPI; alta tensão; telecomunicações; climatização; eficiência energética; artigo técnico; notícias; eletrotecnia básica; ficha prática de eletricidade; casos práticos de ventilação; bibliografia; dossier temático; reportagem; entrevista; case-study; publi-reportagem; informação técnico-comercial; mercado técnico; tabela comparativa (edição online); calendário de eventos; Projecto; nota técnica; formação; ITED; consultório técnico; publicidade. espaço publicitário A Publicidade organiza-se por espaços de páginas e frações, encartes e Publi-Reportagens. A Tabela de Publicidade é válida para o espaço económico europeu. A percentagem de Espaço Publicitário não poderá exceder 1/3 da paginação. A direção da revista poderá recusar Publicidade cuja mensagem não se coadune com o seu objeto editorial. Não será aceite Publicidade que não esteja em conformidade com a lei geral do exercício da atividade. protocolos Os acordos protocolares com estruturas profissionais, empresariais e sindicais, visam exclusivamente o aprofundamento de conteúdos e de divulgação da revista junto dos seus associados.
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espaço voltimum a maior comunidade de profissionais do sector eléctrico
Luz re-inventada A internet é o combustível do mundo moderno. Todos os dias existem novos veículos que ajudam a fazer chegar a web a cada um de nós. No entanto, isto está prestes a mudar com o Li-Fi. Temos acesso à Internet em todo o lado devido ao Wi-Fi. Em termos técnicos, o Wi-Fi ou rede sem fios é uma tecnologia de comunicação que não usa cabos e é transmitida normalmente através de rádio frequência, de infravermelhos, etc.. Para aceder a uma rede Wi-Fi é necessário estar na área de cobertura de um ponto de acesso ou hotspot. Mas todos nós já experimentámos interrupções na conexão vezes sem conta. Isto está prestes a mudar com o Li-Fi. O Li-Fi combina duas funcionalidades básicas: transmissão de dados sem fios e iluminação.
O Li-Fi promete substituir o Wi-Fi O Li-Fi ou “Light Fidelity” era, em 2010, um conceito muito vago que prometia revolucionar tudo o que estava conectado sem fios e até as próprias conexões via cabo. Esta mudança será levada a cabo sobretudo pela indústria eléctrica através da iluminação. Somos fãs da tecnologia, amamos tudo o que está relacionado com as tecnologias emergentes, mas isto É o futuro daquilo que hoje chamamos transmissão de informação. O LiFi é oficialmente a nomenclatura usada para as comunicações sem fio numa rede bidirecional, usando uma comunicação através de luz visível, ao contrário do que acontece com a tradicional rádio frequência. A tecnologia está a ser desenvolvida como alternativa potencial do Wi-Fi e, porque o Li-Fi usa uma luz visível de 5G (ou infravermelhos e quase ultravioleta) para transmitir dados, os pesquisadores acreditam que o Li-Fi pode oferecer velocidades muito maiores do que as obtidas actualmente pela tecnologia Wi-Fi. Até ao momento constatou-se uma rapidez superior em 100 vezes quando comparado com algumas aplicações Wi-Fi. Estes resultados foram publicados no Jornal Photonics Technology Letter que contem todos os detalhes de como funcionam estes LEDs Li-Fi em diferentes campos de aplicação e banda larga, afectando a velocidade da transmissão de dados. O link opera numa distância superior a 3 metros, numa
velocidade de 224 Gbps e 112 Gbps em FOC de 60º e 36º respectivamente. O Li-Fi trabalha através de comunicações de luz visível (VLC). As VLC funcionam ligando e desligando as fontes de luz num período de nano segundos – demasiado rápido para ser visível ao olho humano. Embora as fontes de luz Li-Fi tenham de estar ligadas para que os dados possam ser transmitidos, podem ser ajustadas (com a ajuda de um dimmer) a um nível que é imperceptível ao olho humano, mas ainda assim cumprindo com a sua funcionalidade. As ondas de luz não podem penetrar em paredes, reduzindo dessa forma o seu alcance o que, no entanto, torna o sistema seguro em relação a hackers, quando comparado com o Wi-Fi. A Universidade de Edimburgo classificou o Li-Fi como uma tecnologia mais segura do que a actual tecnologia sem fios. Além disso, o Li-Fi não requer uma linha directa de visão para que o sinal seja transmitido. A luz é reflectida pelas paredes, podendo alcançar 70Mbps.
Mais rápido do que uma bala Sim, o Li-Fi tem ainda um enorme caminho a percorrer antes de poder ser comercializado. Mas esta tecnologia já está a ser desenvolvida há alguns anos e não tem parado de evoluir. Pesquisadores da Universidade de Oxford conseguiram obter um novo benchmark no que toca a redes de conectividade, usando a tecnologia Li-Fi. Os pesquisadores foram capazes de transmitir num circuito bidirecional a uma velocidade de 224 Gbps. De forma ilustrativa, a uma velocidade de 224 Gbps podemos tecnicamente descarregar simultaneamente 18 filmes (cada um com 1.5 GB) em apenas 1 segundo. Bastante impressionante, não é?! E se não acha, deixe-nos explicar porque deve. As redes de fibra óptica a uma velocidade de 100 Gbps tornaram-se uma realidade nos anos mais recentes, mas ainda não se generalizaram. Estas redes ópticas ainda são raras, estando apenas disponíveis em áreas importantes das grandes cidades.O Wi-Fi está perto de atingir a sua capacidade limite, e o Li-Fi quase não tem limites. E se pensa que isto vai ter custos, está enganado…
Um futuro brilhante para os LED Espera-se que o Li-Fi seja 10 vezes mais barato e amigo do ambiente do que o Wi-Fi. As tecnologias emergentes têm o potencial de
providenciar ligações de internet seguras, a um baixo custo, em áreas em que é imperativo que os dados não atravessem barreiras, o que torna o Li-Fi na tecnologia - a luz não atravessa paredes. O controlo desta tecnologia permite que todo o conteúdo possa ser adaptado a localizações específicas. Quem quer que seja que envia a informação saberá exactamente quem a recebe e onde, filtrando-a por tipo de informação e por m2 dentro da mesma divisão. Ou seja, existem diferentes pontos de luz numa divisão, cruzando diversos feixes, mantendo a ligação e informação constantes a todo o momento. No futuro, os LEDs serão usados como alternativa ultra rápida ao Wi-Fi. Já temos a infraestrutura, podemos pois usa-la para as comunicações. Se pensarmos globalmente, estamos a falar de 14 mil milhões de lâmpadas nas quais podemos inserir um microchip, 14 mil milhões de hotspots possíveis – cada um dos quais muito mais limpo e funcional do que a tecnologia actual. O Li-Fi vai reduzir o peso da tecnologia actual, evitar o uso de cablagem e providenciará, a cada um de nós, uma conexão à internet que circulará por cima das nossas cabeças. O mercado de Li-Fi crescerá 82% até 2018 e valerá mais de 4 mil milhões de euros. Feixes de luz poderão transportar informação que poderá ser usada em qualquer sítio. Os nossos carros poderão comunicar uns com os outros e com a iluminação pública e de estrada. A iluminação pública poderá ser usada como hotspots – um passo no sentido da conversão da Internet das Coisas em realidade.
Li-Fi, o pacote completo O Li-Fi vai converter cada lâmpada LED num ponto de acesso sem fios, o que permite efectivamente que cada utilizador possa movimentar-se entre fontes sem perda de conexão. O Li-Fi tem a vantagem de ser adequado ao uso em áreas sensíveis a ondas electromagnéticas, como sejam, cockpits, hospitais e centrais nucleares porque não causa interferência electromagnética. O Li-Fi – segundo parece – vai certamente transformar a comunicação – mas também vai gerar novas fontes de receita dentro da indústria da iluminação. A verdade é que o Wi-Fi desaparecerá em breve e irá ser substituído pelo Li-Fi em todo o lado.
Artigo faz parte da 2ª Edição da Revista Smart Electrician – Uma Revista em formato digital editada pela Voltimum e inteiramente dedicada à Internet das Coisas. Não perca, este e outros artigos no Voltimum!
Texto escrito de acordo com a antiga ortografia. www.oelectricista.pt o electricista 59
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vozes do mercado
o assustador poder da luz Vítor Vajão Eng.º Conselheiro Eletrotécnico Especialista em Luminotecnia
O desenvolvimento das ciências luminotécnicas, associado às da biologia, da visão, da fisiologia, psicologia e neurologia, entre outras, levou a que a conceção de ambiente de luz tivesse ultrapassado as fronteiras do iluminar para ver, passando a acrescentar ao ato de ver, o sentir. Efetivamente com a luz vê-se e sente-se, e o desenho das emoções ambientais passou a ser parte integrante dos sistemas de iluminação. Os efeitos benéficos da luz na agricultura, estimulando a produção de espécies, é já evidente em climas muito adversos como tem sido o caso da Holanda, onde, graças às inúmeras estufas com luz programada em intensidade, duração e cromaticidade, se tornou num dos principais produtores de flores a nível mundial. As fontes de luz tradicionais, com os seus diferentes espetros cromáticos, permitem reutilizar as condições de produção agrícola. As lâmpadas fluorescentes, as de mercúrio e de sódio de alta pressão, com emissões ao longo dos vários comprimentos de onda, têm sido aproveitadas para reproduzir condições de luz solar reais apropriadas ao desenvolvimento de cada espécie. Eis então que aparecem os LEDs, emitindo restritamente em estreitas faixas do espectro e não ao longo de vários comprimentos de
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onda, como se fossem teclas dum piano: cada uma com sua nota/cor, podendo escolher-se a frequência desejada. O espectro de luz “passou a poder ser desenhado à medida”, como cita Leonora Desar na revista LD+A da IESNA. Agora é possível sintonizar o espectro para produzir fotossíntese, promovendo o crescimento mais rápido das plantas. Os cientistas descobriram que o espectro nos azuis e nos vermelhos é o mais eficiente para a fotossíntese. Utilizando-se LEDs vermelhos e azuis conseguem-se maiores eficiências do que com as tradicionais lâmpadas de sódio ou de mercúrio, que contêm também emissões nos espectros verdes e amarelos. Com LEDs podem simular-se condições de sombra ou sol, alterando o crescimento das espécies. Os próprios tratamentos das plantas podem ser conseguidos com luz visível e de ultra-violetas, em vez do recurso a químicos, o que é salutar. Está aberto o caminho para a engenharia genética a partir da luz que, atualmente, permite criar situações no mínimo… assustadoras. Vejamos. Os LEDs já estão a ser usados na criação de animais, introduzindo respostas biológicas no seu sentir, dormir, reprodução e locomoção. Compreendendo como os animais reagem à cor e que respostas biológicas são controláveis; podem simular-se essas condições com luz de LEDs, segundo Zdenko Grajcar, CEO da empresa ONCE Inc., companhia especializada em fotobiologia e otogenética.
Os humanos também são vulneráveis aos impulsos da luz: a luz vermelha estimula a atividade sexual, daí a famosa “Red Light”. Mas o mesmo acontece, por exemplo, nos frangos, onde o espectro de luz a utilizar tem a ver com a idade dos animais. No caso dos frangos, a solução em uso consiste na mistura de ultra-violetas, azul, verde e vermelho, nos primeiros 10 dias de vida do frango. Após o 10.º dia é removida a cor vermelha do espectro, porque essa cor estimula a locomoção dos frangos jovens. Eles querem-se calmos, para comerem mais e ganharem peso. Os LEDs não só estimulam o processo biológico nos animais, mas também são usados para aumentar ou diminuir certos genes. Em 2009, a ONCE desenvolveu um meio para iluminar embriões de frangos com um espectro muito estreito e, assim, escolher se o embrião se desenvolvia para ser macho ou fêmea, em função da proteína que absorve a luz, sensível unicamente a um espectro muito estreito. Aquela firma está também a trabalhar no aumento do metabolismo nos ovos de galinha usando luz vermelha: se o embrião está débil, a energia adicionada a partir da luz vermelha pode salvá-lo. Atua como se fosse uma incubadora, estando esta tecnologia já disponível comercialmente. Os insondáveis caminhos e liberdades que a tecnologia LED proporciona permitem respostas científicas, impensáveis há apenas 10 anos, entrando agora na engenharia genética. Pessoalmente continuo a pretender utilizar os novos desenvolvimentos tecnológicos dos LEDs apenas para criar ambiências estimulantes, sãs e à medida das emoções desejáveis. Na verdade, com os LEDs abre-se um mundo de novas oportunidades para melhorar a vivência humana, havendo ainda muito a explorar neste contexto. Não sei se os caminhos daqueles desenvolvimentos genéticos nos conduzem ao progresso ou se constituem um perigo para a humanidade porque, passar dos frangos aos humanos, é só um passo. E há gente (e cientistas) para tudo… É realmente assustador este poder da luz porque, por este andar, embora já não vão a tempo para me imporem um sexo, qualquer dia ainda me conseguem pôr a dormir ou a engordar sabe-se lá com que fins!
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vozes do mercado
é amigo do ambiente? nós também Escolher empresas amigas do ambiente torna-as empresas elétricas mais ecológicas. Maria José Rolim Management System Iberian Manager Schneider Electric
São muitas as razões que levam uma empresa elétrica a adotar o compromisso de tornar ‑se amiga do ambiente, desde a geração de novas oportunidades de negócio, aos valores da própria marca. A escolha de um parceiro que partilha dos mesmos princípios ambientais pode ajudar a alcançar os seus objetivos e a demonstrar que empresas de variadas dimensões podem contribuir para uma mudança positiva. A Schneider Electric tomou, igualmente, uma decisão consciente, tanto de manter o seu compromisso corporativo para com a responsabilidade ambiental, a par com o crescimento da empresa, bem como preservar a qualidade superior do produto e do serviço. A Schneider Electric é uma empresa empenhada no fornecimento de produtos ecológicos aos seus clientes, através de uma gestão de desempenho ambiental, eficiência de recursos e produção limpa. Nestas áreas chave estabelecemos programas que reduzem sistematicamente o impacto ambiental das nossas operações e produtos. Adicionalmente realizamos esforços adicionais no sentido de desenvolver modelos de economia circular, através da reutilização, reparação e reciclagem de produtos e materiais. Com mais de 250 fábricas e centros de distribuição em todo o mundo, foi necessário desenvolver uma fórmula que garantisse o sucesso desta missão. A gestão de desempenho ambiental é o primeiro passo para assegurar um avanço contínuo da nossa performance ambiental. Cada instalação tem de obter certificados que atestem a qualidade (Norma ISO 9001), a segurança (tipicamente OHSAS 18001), a gestão ambiental (ISO 14001) e a gestão de energia (ISO 50001). Por exemplo, quando adquirimos uma nova empresa ou instalação, o local é certificado no espaço de dois anos, tendo em conta os parâmetros previamente referidos. Considerando a eficiência de recursos no fabrico e logística focamos a nossa atenção na energia, água, SF6 e resíduos. Na abordagem a cada área começamos por quantificar o que está a ser consumido e/ou gerado e, em seguida, tomamos as medidas necessárias para otimizar as operações. O nosso www.oelectricista.pt o electricista 59
objetivo é a redução do consumo de energia em 10%, em 2017 em comparação com 2014, tendo já sido conseguida uma redução de 10% no consumo de água desde o fim de 2014. As emissões de SF6 foram reduzidas numa fração de 10 desde 2008. Mantemos, igualmente, uma base de dados que contém as melhores práticas, de forma a possibilitar a partilha das mesmas em todas as unidades de negócio da empresa. O impulso para uma logística mais ecológica concentra-se principalmente na redução das emissões de CO2 proveniente de fontes de transporte. No que diz respeito à eficácia de recursos não é de surpreender que as melhorias mais eficazes sejam localizadas. Em seguida comento dois exemplos de histórias de sucesso: Em 2015 a nossa fábrica em Plovdiv, na Bulgária, abordou o problema da gestão de resíduos através do investimento numa linha de execução de serviço completo de uma linha de execução, onde a maioria das reparações e remodelações de produtos são agora realizadas. Ao alterar a forma de reparação dos produtos gerou-se uma redução do consumo de matérias e da produção de resíduos. Em 2012, os gestores da unidade sueca de gestão de cabos Wibe Mora modernizaram e otimizaram uma estrutura de ventilação de
grandes dimensões, acrescentando um novo sistema de recuperação de calor no sistema de galvanização por imersão a quente. Dada a localização fria da planta central, este avanço reduziu significativamente os custos de energia, aumentando consequentemente a competitividade, e ao mesmo tempo que melhorou a qualidade do ar para todos os funcionários. Os nossos esforços para atingir uma produção limpa permitiram a redução significativa de compostos orgânicos voláteis (COVs) e o uso de materiais perigosos. Focámo-nos principalmente na utilização de materiais e substâncias listadas nas normas do regulamento REACH e RoH, de forma generalizada, em todos os nossos produtos e instalações. A nossa marca ecológica Green Premium disponibiliza a informação ambiental completa aos nossos clientes. Por fim esforçamo-nos para desenvolver modelos de economia circular através da reutilização, reparação e reciclagem de produtos e materiais. Temos como exemplo a fábrica em Privas, em França, especializada na remodelação e remanufatura dos produtos em final de vida. No que diz respeito aos resíduos batalhamos para alcançar um estatuto crescente de “zero waste to landfill” nas nossas instalações. Até ao final de 2017 pelo menos 100 das nossas instalações não continuarão a enviar resíduos para aterros. Estes, bem como outros pequenos, grandes esforços, realizados pelas unidades de negócio da Schneider Electric permitem assegurar o fabrico de soluções e produtos de forma ecológica. Esperamos que esta análise (do que estamos a fazer) ajude a despoletar ideias para o que pode fazer individualmente, por si. Sabemos que estamos a fazer a diferença e temos reconhecimento no mercado pelos nossos empenhos. De facto, a Schneider Electric subiu do 25.º para o 10.º lugar no Ranking Ecológico Global da Newsweek em 2016. Se é uma empresa de fornecimento de energia que pretende impulsionar o seu nível de responsabilidade ambiental, ao utilizar os produtos e soluções da Schneider Electric, está a optar, igualmente, por uma abordagem amiga do ambiente.
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alta tensão
protecção contra descargas atmosféricas em instalações de média e alta tensão 1.a parte
Manuel Bolotinha Engenheiro Eletrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros Consultor em Subestações e Formador Profissional
1. INTRODUÇÃO As redes e equipamentos eléctricos instalados no ar, como é o caso das linhas aéreas e das subestações exteriores com isolamento no ar (AIS), podem ser atingidos por descargas atmosféricas que provocam sobretensões transitórias nos sistemas eléctricos, que se propagam ao longo do sistema energético sob a forma de ondas electromagnéticas. Mesmo que uma descarga atmosférica não atinja directamente um equipamento, o facto de se produzir na sua proximidade pode dar origem a sobretensões transitórias que se propagam igualmente ao longo do sistema. Essas sobretensões afectam a coordenação de isolamento da rede eléctrica e podem causar danos nos principais equipamentos, designadamente o envelhecimento precoce dos materiais isolantes, com a consequente diminuição da sua rigidez dieléctrica1, influenciando desta forma a fiabilidade da rede e, consequentemente, a qualidade e continuidade de serviço. A diminuição da rigidez dieléctrica pode dar origem à disrupção entre condutores activos e entre condutores activos e as massas. Nestas circunstâncias revela-se necessário conhecer o fenómeno das descargas atmosféricas e definir qual o método de protecção mais adequado, de acordo com o nível de risco e os tipos de equipamentos a proteger. Neste artigo apenas serão abordadas as situações dos equipamentos e redes de MT, AT e MAT2 (U > 1 kV CA).
2. CARACTERIZAÇÃO DAS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS Uma descarga atmosférica é um fenómeno transitório, que se traduz na geração de uma onda de tensão seguida de uma onda de corrente, e é uma descarga electrostática3 súbita entre duas zonas carregadas electricamente de duas nuvens ou entre uma nuvem e o solo, o que se observa na Figura 1. Trata-se de um fenómeno estatístico, para o qual não é possível definir uma formulação matemática e um modelo teórico rigoroso. As normas, baseadas nos conhecimentos teóricos actuais e na experiência acumulada, permitem definir um sistema de protecção razoavelmente eficaz e económico.
1 Define-se rigidez dieléctrica como a capacidade que um material isolante tem de suportar o campo eléctrico sem perda das suas características de isolante (ruptura dieléctrica). 2 MT: Média Tensão (3 kV ≤ U ≤ 45 kV); AT: Alta Tensão (60 kV ≤ U ≤ 115 kV); MAT: Muito Alta Tensão (U ≥ 132 kV). U representa a tensão nominal composta da rede. 3 Descarga electrostática é uma descarga repentina de electricidade estática entre dois pontos a potenciais diferentes. Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.
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Figura 1. Descarga atmosférica entre uma nuvem e o solo.
As descargas atmosféricas dão origem a luz em forma de plasma4 e som, sob a forma de um trovão. Para que uma descarga atmosférica aconteça é necessário que se verifiquem duas condições: • Existência de um elevado potencial eléctrico entre duas regiões do espaço; • Existência de um meio com elevada resistência (como a atmosfera) que obstrua a equalização livre e desimpedida de cargas de sinal oposto. Cada onda de corrente dá sempre origem a uma onda de choque de tensão, que se propaga a toda a instalação (em ambos os sentidos), e que, no caso das linhas aéreas, se reflete em ambos os extremos, agravando os efeitos da descarga inicial. As sobretensões atmosféricas, tal como qualquer outro tipo de sobretensão, caracterizam-se pela sua amplitude, forma de onda e duração e componentes harmónicas. Este tipo de sobretensões caracteriza-se por ser habitualmente unidirecional, com uma onda de propagação longitudinal usualmente de frente de onda lenta, isto é, com um tempo até atingir o valor de pico (TP) entre 20 μs e 5000 μs e um tempo até atingir metade do seu valor (T2) não superior a 20 ms (tempo de cauda) – ver Figura 2.
4 O plasma é um dos quatro estados fundamentais da matéria (os restantes três são o estado sólido, o líquido e o gasoso), que pode ser criado por aquecimento de um gás ou sujeitando-o a um campo electromagnético muito intenso. Este processo faz aumentar ou diminuir o número de electrões, criando cargas positivas ou negativas, o que pode ser acompanhado pela dissociação das ligações moleculares, transformando o gás nos átomos que constituem as suas moléculas.
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Nº Dias com Trovoada (1961-90) 21 - 24 18 - 21 15 - 18 12 - 15 9 - 12 6-9 3-6
Figura 5. Exemplo de um mapa isocerâunico. Figura 2. Forma de onda de uma sobretensão.
As formas de onda de corrente de descarga e de sobretensão designam-se habitualmente por T1/T2 , onde T1 representa o tempo de “subida” da tensão, sendo a forma de onda de tensão de ensaio dos equipamentos ao choque atmosférico, de acordo com a Norma IEC 60071 – Insulation co-ordination, a onda 1,2/50 μs, como se mostra na Figura 3. As ondas de corrente de descarga podem assumir diversas formas; estatisticamente, a forma 10/350 μs, representada na Figura 4, é considerada a mais provável.
Para determinar a necessidade de protecção de uma determinada estrutura (por exemplo uma linha aérea) contra descargas atmosféricas, é necessário determinar o risco (tema que será abordado no Capítulo 3), que é estabelecido de acordo com as Normas IEC 62305 – Protection against lightning, EN 50164 – Lightning protection components e NP 4426:2013 – Protecção contra descargas atmosféricas – Sistemas com dispositivo de ionização não radioactivo, sendo definido um parâmetro que corresponde à densidade esperada de descargas por quilómetro quadrado e por ano (descargas/Km2/ano), representado por Ng, que está relacionado com Nk pela expressão: Ng = 0,02 × Nk1,67
Vpk 0.9 Vpk
(A)
3. SISTEMAS DE PROTECÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS – ASPECTOS GERAIS
0.5 Vpk
Os sistemas de protecção contra descargas atmosféricas devem ser estabelecidos de acordo com as Normas IEC, EN e NP referidas no Capítulo 2 e com o “Guia Técnico de Pára-raios” publicado pela DGEG (Direcção Geral de Energia e Geologia), que estabelece também os métodos de cálculo, para garantir que as sobretensões geradas não alcancem valores suficientemente elevados que possam danificar os equipamentos, considerando os níveis de protecção (I, II, III, IV – muito elevado; elevado; normal; fraco) definidos por aqueles documentos para os tipos de instalações a proteger. De acordo com a Norma IEC 62305, para cada nível de protecção, os valores máximos dos parâmetros da descarga referentes ao primeiro impulso positivo são os indicados na Tabela 1.
0.3 Vpk
1,2 μs 50 μs Figura 3. Forma da onda de tensão 1,2/50 μs.
l Max. 100 %
Tabela 1. Valores máximos dos parâmetros da descarga referentes ao primeiro impulso positivo. 56
50 %
t
10
(μs) 350
Figura 4. Forma da onda de corrente de descarga 10/350 μs.
Uma outra característica das descargas atmosféricas é o índice cerâunico, representado por Nk, que indica o número de dias de trovoada numa determinada região por ano, cujo registo em Portugal é feito pelo IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera), que elabora os mapas isocerâunicos, que representam as curvas que ligam os locais que têm o mesmo índice cerâunico, como se representa na Figura 5.
Parâmetro
Símbolo
Unidade
Corrente de descarga (pico)
I
Carga do impulso
Nível de Protecção I
II
III
IV
kA
200
150
100
Qshort
C5
100
75
50
Energia específica
W/R
MJ/Ω6
10
5,6
2,5
Parâmetros de tempo
T1/T2
μs/μs
10/350
5 C: Coulomb. 6 MJ/Ω: megajoule por ohm. www.oelectricista.pt o electricista 59
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alta tensão Ainda de acordo com a mesma Norma, os valores mínimos da corrente de descarga e o raio da esfera fictícia7 a considerar indicam-se na Tabela 2.
As dimensões da base (d1 e d2), correspondentes aos alçados longitudinal e transversal, respectivamente, da superfície gerada pela recta de inclinação da haste de descarga (α = 30º) devem obedecer às seguintes condições: (d1 > c e d2 > l).
Tabela 2. Valores mínimos da corrente de descarga e raio da esfera fictícia.
Parâmetro
Nível de Protecção
Símbolo Unidade
I
II
III
IV
Corrente de descarga mínima (pico)
I
kA
3
5
10
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Raio da esfera fictícia
r
m
20
30
45
60
Nas instalações de MT, AT e MAT os dispositivos habitualmente utilizados para a protecção contra descargas atmosféricas são: • Condutores suspensos (cabos de guarda); • Captores verticais (hastes de descarga), mais vulgarmente do tipo “Franklin”, ou do tipo “ionizante” (ver Figura 6); • Descarregadores de sobretensões (ver Capítulo 6).
d ≤ 10 m
h1
H
30º 30º
h1
H
h
30º
45º
30º
h c
Estrutura a proteger
d1
Estrutura a proteger c
d1
Figura 8. Zonas de protecção de um cabo de guarda (esquerda) e dois cabos de guarda (direita). Fonte: Guia Técnico de Pára-raios.
Tal como para o caso da haste de descarga, as dimensões da base (d1 e d 2), correspondentes aos alçados longitudinal e transversal, respectivamente, da superfície gerada pelas rectas de inclinação dos cabos de guarda devem obedecer às seguintes condições: (d1 > c e d 2 > l). Figura 6. Captores de Franklin (esquerda) e ionizante (direita).
Nas Figuras 7 e 8 representam-se em alçado longitudinal as zonas de protecção dos captores de Franklin e dos cabos de guarda, em função da altura de montagem dos sistemas de protecção (H), da distância entre o captor/cabo de guarda à estrutura a proteger (h1) e das dimensões das estruturas (c x l x h – comprimento x largura x altura) a proteger.
4. LINHAS AÉREAS A protecção das linhas aéreas contra descargas atmosféricas é realizada por meio de um cabo de guarda instalado ao longo de todo o percurso, montado no topo dos postes, como se mostra na Figura 9.
Haste de descarga
h1
30º H 2 m (min.)
Estrutura a proteger
h
Ligador de terra
c
d1
Eléctrodo de terra
Figura 7. Zona de protecção de um captor de Franklin.
Figura 9. Cabos de guarda.
Fonte: Guia Técnico de Pára-raios.
7 A esfera fictícia, cujo raio permite definir a zona de protecção onde não há pontos atingidos pela descarga, traduz a aplicação mais aproximada do modelo electrogeométrico ao cálculo dos sistemas de protecção contra descargas atmosféricas; este modelo é o que permite uma melhor aproximação às condições reais da descarga, baseando-se fundamentalmente na relação do valor de pico da corrente de descarga e a distância de escorvamento do traçador (canal ionizado que se destaca de uma nuvem carregada e se dirige, por saltos sucessivos, em direcção ao solo – “Guia Técnico de Pára-raios”). www.oelectricista.pt o electricista 59
Actualmente, nas linhas AT e MAT utiliza-se o cabo tipo OPGW (Optical Power Ground Wire), um cabo que contém uma estrutura tubular com um ou mais cabos de fibra óptica destinados à comunicação entre subestações, rodeada por camadas de fio de aço ou alumínio, que serve de protecção contra as descargas atmosféricas, como se representa na Figura 10.
alta tensão
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Nas linhas AT de 60 kV mais antigas, onde pode não haver necessidade de comunicação entre subestações ou essa comunicação se realiza através dos condutores de energia por onda portadora (PLC – Power Line Carrier) com modulação de frequências, os cabos de guarda são habitualmente do tipo ACSR (Aluminium Conductor SteelReinforced) – ver Figura 11.
Fios de Alumínio
Fio de aço / Al
Composto de preenchimento Fios de Aço Galvanizados
Tubo de proteção Enfaixamento
Fibras ópticas
Figura 10. Cabo OPGW.
Elemento central
Figura 11. Cabo ACSR.
Não é habitual fazer a protecção contra descargas atmosféricas das linhas aéreas BT e MT, embora em alguns países como a Índia, o Brasil e os Estados Unidos da América se utilize este sistema de protecção nas linhas MT, com cabo do tipo ACSR.
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alta tensão
intervenções particulares nos domínios da Alta Tensão 7.ª parte Eurico Zica Correia Engenheiro Eletrotécnico
É objetivo do presente documento dotar os leitores dos principais conhecimentos que lhes permitam efetuar trabalhos em tensão, fora de tensão e nas proximidades de instalações em tensão, respeitando as regras de segurança aplicáveis.
Entidade responsável pela condução Recebido o pedido de indisponibilidade compete à entidade responsável pela condução analisar a sua conformidade: • Coordena o processo de consignação; • Elabora a documentação necessária ao processo de consignação, incluindo a ordem de manobras; • Nomeia o responsável e delegados de consignação; • Passa a responsabilidade do elemento de rede ou instalação ao responsável de consignação.
Responsável de consignação O responsável de consignação recebe da entidade responsável pela condução o processo de consignação do elemento de rede ou instalação para consignar. Executa ou confirma as manobras de isolamento e bloqueio dos aparelhos que delimitam a instalação a consignar, de acordo com a ordem de manobras, e estabelece as medidas de segurança consideradas necessárias. A identificação no local, a verificação da ausência de tensão, a ligação à terra e em curto-circuito e a delimitação são realizadas: • Pelo responsável de consignação, ou sob a sua responsabilidade no caso de a consignação visar a criação de uma zona protegida; • Ou pelo responsável de trabalhos no local de trabalhos.
trabalhos fora de tensão Atribuições básicas no âmbito da consignação elétrica de uma instalação As atribuições específicas para a consignação numa rede de determinada atividade (distribuição, transporte, ...) devem ser estabelecidas através do respetivo regulamento de consignações.
No caso de trabalhos em cabos subterrâneos, o responsável de consignação deve identificar o cabo na presença do responsável de trabalhos. No boletim de trabalhos/ensaios, o responsável de consignação preenche a data e a hora da consignação e assina-o, em dois exemplares, atestando que o elemento de rede ou a instalação se encontra em condições de iniciar o trabalho logo que seja dada a devida autorização. Um dos exemplares fica em poder do responsável de consignação, sendo o outro entregue ao responsável de trabalhos/ensaios.
Entidade requisitante
A cada responsável de trabalhos/ensaios deve ser passado obrigatoriamente um boletim de trabalhos.
A entidade interessada na realização de trabalhos fora de tensão (entidade requisitante) elabora o pedido de indisponibilidade, identificando as instalações ou partes de instalação a intervencionar ou a consignar, com indicação da localização, data e duração prevista para a realização de trabalhos fora de tensão, e dirige esse pedido à entidade responsável pela condução: • Indica o responsável de consignação e delegados de consignação à entidade responsável pela condução, que serão nomeados por esta, salvo se outro procedimento for acordado; • Nomeia o responsável de trabalhos, da EDP ou do prestador de serviços, bem como as medidas de segurança complementares que irá tomar; • Substitui o responsável de trabalhos nomeado, apenas em casos de reconhecida necessidade e com conhecimento imediato à entidade responsável pela condução.
Quando a distância geográfica e as necessidades de exploração o justificarem, o boletim de trabalhos pode tomar a forma de uma mensagem registada do responsável de consignação para o responsável de trabalhos. A aplicação de medidas complementares, como por exemplo colocação de anteparos e ligação à terra suplementar, pode ser realizada por iniciativa do responsável de trabalhos ou por indicação do responsável de consignação. No caso de trabalhos efetuados por uma empresa exterior, os acordos estabelecidos previamente devem definir se o responsável de consignação executa/confirma: • A totalidade das operações da consignação; • Ou as duas primeiras operações, sendo as restantes realizadas pelo responsável de trabalhos da empresa exterior.
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alta tensão “Quando a distância geográfica e as necessidades de exploração o justificarem, o boletim de trabalhos pode tomar a forma de uma mensagem registada do responsável de consignação para o responsável de trabalhos.” Os acordos prévios originam sempre uma troca de documentos ou de mensagens. Para evitar erros nas operações de consignação ou de desconsignação duma instalação ou duma parte da instalação, deve ser designado um único responsável pela consignação ainda que intervenham vários responsáveis de trabalhos. Sempre que se justifique poderão existir vários delegados de consignação coordenados por um responsável de consignação. As atribuições do responsável de consignação e do responsável de trabalhos podem ser asseguradas por uma mesma pessoa. Neste caso não haverá estabelecimento nem transmissão do boletim de trabalhos.
Desconsignação Após a recepção do(s) aviso(s) de fim de trabalhos, o responsável de consignação estabelece com o centro de condução o início das manobras de desconsignação: • Garante a retirada dos anteparos, protetores e materiais de sinalização colocados por sua iniciativa; • Assegura a abertura dos seccionadores ou interruptores de ligação à terra e em curto-circuito que ele próprio tenha fechado, e retira ou manda retirar os dispositivos de ligação à terra e em curtocircuito que eventualmente tenham sido colocados; • Devolve o elemento de rede ou instalação à entidade responsável pela condução.
Nenhuma instalação pode ser reposta em tensão enquanto o aviso de fim de trabalhos não for entregue ou transmitido pelo responsável de trabalhos ao responsável de consignação. Responsável de trabalhos O responsável de trabalhos deve receber uma cópia do boletim de trabalhos do responsável de consignação e, depois de autorizado por este, dar início às operações que lhe são confiadas. Na preparação do trabalho, o responsável de trabalhos deve assegurar-se que: • O trabalho foi claramente definido e que todos os riscos, elétricos ou não, nomeadamente de vizinhança ou de indução foram devidamente analisados; • Os executantes possuem a qualificação adequada aos trabalhos; • Os executantes possuem os equipamentos de proteção individual e coletiva necessários. Antes de iniciar o trabalho, o responsável de trabalhos deve: • Confirmar a realização das manobras, bloqueios e outras medidas de segurança mandadas executar pelo responsável de consignação ou delegado de consignação, só as podendo alterar com a autorização destes; • Receber do responsável de consignação a autorização para dar início aos trabalhos (expressa na entrega do boletim de trabalhos ou através de uma mensagem registada); • Identificar a instalação; • Verificar a ausência de tensão e, salvo indicações contrárias, proceder imediatamente a uma ligação à terra e em curto-circuito, no caso em que estas operações lhe estão atribuídas;
•
•
Efetuar a delimitação da zona de trabalho. Para tal, utiliza todos os meios adequados como o limite físico das instalações, anteparos e outros meios de balizagem, em todos os planos em que seja necessário. Os dispositivos de ligação à terra e em curto-circuito, quando aplicados nas redes aéreas de condutores nus, podem contribuir para definir o limite da zona de trabalhos; Informar os executantes da natureza dos trabalhos, das medidas de segurança tomadas, das precauções a respeitar, dos limites da zona de trabalho, do ponto de encontro em caso de interrupção do trabalho e do fim do trabalho.
Nenhum trabalho fora de tensão pode ser iniciado sem que a referida autorização seja dada pelo responsável de consignação. Durante os trabalhos, o responsável de trabalhos deve: • Zelar pela aplicação das medidas de segurança; • Assegurar a vigilância dos executantes, em particular nas fases de maior risco; • Zelar pela boa execução do trabalho; • Zelar pela boa utilização das ferramentas e dos equipamentos de segurança. No caso de ocorrer uma interrupção temporária dos trabalhos, o responsável de trabalhos deve: • Dar aos executantes a ordem de interrupção dos trabalhos e de reunião no ponto combinado; • Tomar as medidas para garantir a segurança da zona de trabalhos relativamente a terceiros; • Interditar aos executantes qualquer acesso à zona de trabalhos até que seja dada ordem em contrário. No recomeço dos trabalhos, o responsável de trabalhos deve: • Certificar-se que as medidas de segurança inicialmente tomadas continuam válidas e confirmá-las; • Dar ordem de recomeço dos trabalhos. No fim dos trabalhos, o responsável de trabalhos deve: • Certificar-se da boa execução dos trabalhos e da recolha de todas as ferramentas e materiais sobrantes; • Reagrupar o pessoal no ponto combinado e comunicar a interdição definitiva de acesso à zona de trabalhos; • Retirar os equipamentos de ligação à terra e em curto-circuito e os dispositivos de sinalização das ligações à terra e em curto-circuito que tenham sido colocados; • Retirar os equipamentos de delimitação da zona de trabalhos; • Assinar e devolver ao responsável de consignação o boletim de trabalhos, ficando com uma cópia.
Atribuições do executante O executante zela pela sua própria segurança. O executante deve: • Seguir as instruções do responsável de trabalhos; • Respeitar os limites da zona de trabalhos que lhe foram definidos e os dispositivos de segurança colocados no interior dessa zona; • Utilizar os equipamentos de proteção individual; • Utilizar ferramentas adequadas ao trabalho a executar; • Respeitar as caraterísticas técnicas dos equipamentos e as regras de segurança e da técnica, aplicáveis a cada tarefa; • Verificar as ferramentas e equipamentos antes e após a sua utilização.
O executante só pode iniciar o trabalho depois de receber ordem para isso. www.oelectricista.pt o electricista 59
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alta tensão TRABALHOS COM PRESENÇA DE TENSÕES INDUZIDAS Generalidades Um condutor próximo de um ou mais condutores em tensão pode possuir uma determinada tensão, por influência elétrica, em particular em caso de existência de um paralelismo bastante longo dos dois condutores ou em caso de defeito. Estes fenómenos podem produzir-se quer numa instalação colocada fora de tensão, quer numa instalação em construção e criam tensões que podem dar origem a correntes não negligenciáveis em malhas constituídas pelos próprios condutores, ligações à terra e com retorno pelo solo. A proteção contra o risco de tensão ou corrente induzidas, nomeadamente quando os trabalhos implicam a abertura de arcos, deve ser feita na zona de trabalhos: • Com a utilização de dispositivos de ligação à terra complementares àqueles já colocados no quadro da consignação; • Ou utilizando os métodos e ferramentas adaptados aos Trabalhos em Tensão, sem prejuízo das ligações à terra colocadas a montante e jusante para a criação de uma zona protegida dentro do quadro da consignação. A escolha da proteção a aplicar deve resultar de um acordo entre o responsável da instalação objeto dos trabalhos e o responsável da instalação mantida em serviço, em função: • Do tipo de trabalho a efetuar; • Da competência e dos meios materiais do pessoal interveniente; • Dos níveis possíveis de tensão induzida.
Condições gerais de execução dos trabalhos Para além das operações de consignação indicadas no § 3.1, deverão tomar-se, no caso de trabalhos submetidos a uma tensão induzida, as precauções complementares abaixo definidas:
* Caso das canalizações elétricas isoladas Baixa Tensão (BT) e Alta Tensão (AT) É necessário ligar à terra e em curto-circuito os condutores e as armaduras metálicas dos cabos, quando existam, o mais próximo possível da zona de trabalho. Os cabos isolados cuja armadura metálica está em contacto com o solo ou que são ligados à terra nas extremidades não são normalmente sede de tensão induzida.
* Caso das linhas aéreas BT e AT em condutores nus São necessárias medidas rigorosas para assegurar em permanência: A) O escoamento das correntes induzidas ou resultantes de um defeito eventual A zona de trabalhos deve ser delimitada pela colocação de terras o mais próximo possível do local onde se desenvolvem os trabalhos. B) A equipotencialidade da zona de trabalhos Os executantes nunca se devem colocar entre duas peças condutoras, incluindo o solo e a massa dos suportes metálicos, suscetíveis de ficarem submetidos a potenciais diferentes. Assegurar previamente uma ligação equipotencial entre estas peças tomando todas as precauções necessárias para evitar aquela situação. C) A continuidade elétrica das malhas criadas. Os condutores, as ligações à terra e o solo criam anéis dentro dos quais circulam correntes induzidas importantes. A abertura de um arco num destes anéis deve ser precedido pela ligação de um dispositivo shunt para manter a continuidade. (3.4) www.oelectricista.pt o electricista 59
“Um condutor próximo de um ou mais condutores em tensão pode possuir uma determinada tensão, por influência elétrica, em particular em caso de existência de um paralelismo bastante longo dos dois condutores ou em caso de defeito.”
CONDIÇÕES ATMOSFÉRICAS Em caso de trovoada (aparecimento de relâmpagos, ou perceção do trovão) nenhum trabalho deve ser começado nem acabado na rede ou nas instalações, tanto interiores como exteriores, se forem alimentadas por uma linha aérea em condutores nus. Para as instalações exteriores: • Em caso de vento violento que torne impraticável a utilização dos meios necessários à execução do trabalho, os trabalhos não devem ser começados nem acabados; • Em caso de precipitações atmosféricas importantes, nevoeiro espesso, que impeçam a vigilância do responsável de trabalhos: › Nas linhas aéreas nuas ou isoladas o trabalho não deve ser começado, mas a operação em curso pode ser acabada; › Em canalizações subterrâneas os trabalhos só podem ser iniciados ou acabados se o local de trabalhos estiver abrigado da precipitação, da passagem de águas, e suficientemente iluminado. Em instalações interiores alimentadas exclusivamente por uma rede subterrânea ou aérea em condutores isolados, nenhuma restrição é preconizada.
TRABALHOS NÃO ELÉTRICOS Dentro do quadro de procedimentos dos trabalhos fora de tensão, os trabalhos não elétricos podem ser executados, no âmbito de uma autorização para trabalhos não elétricos, de acordo com as prescrições seguintes: A) Foram eliminados todos os riscos elétricos de contacto e de vizinhança Os trabalhos não elétricos podem ser executados sem complementares prescrições. B) Os riscos de contacto foram suprimidos mas ainda restam riscos elétricos de vizinhança Neste caso, a associação das disposições do presente capítulo e as do Capítulo 5, aplicáveis a trabalhos não elétricos, conduzem às disposições seguintes: • O pessoal não qualificado deve trabalhar sob as ordens de um responsável de trabalhos qualificado, que deve assegurar a vigilância permanente de todos os membros da equipa que dirige; • A vigilância permanente pode não ser necessária se a totalidade do pessoal que vai efetuar o trabalho não elétrico está instruída sobre o risco elétrico (o que pressupõe que o pessoal tem formação adequada que lhe permite zelar pela sua própria segurança dentro das condições particulares da instalação); • Antes de iniciarem os trabalhos, o responsável de trabalhos deve receber do responsável de consignação a autorização de início de trabalhos (através da entrega do boletim de trabalhos ou de uma mensagem registada) e tomar as medidas correspondentes à sua responsabilidade. No fim dos trabalhos, o responsável de trabalhos restitui a autorização para trabalhos não elétricos.
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climatização
psicrometria Alfredo Costa Pereira Membro sénior da Ordem dos Engenheiros Especialista em Engenharia de Climatização
O ar que normalmente respiramos contém sempre uma maior ou menor quantidade de vapor de água, numa forma não visível, quantidade esta que exerce uma certa pressão, denominada pressão de vapor. A quantidade de vapor de água que um m3 de ar pode conter é limitada e depende da temperatura a que se encontra. Quanto mais elevada for a temperatura do ar, mais quantidade de vapor de água pode conter, até atingir um limite máximo, em que a pressão do vapor iguala a pressão de ebulição da água à temperatura correspondente (temperatura de saturação). Se adicionarmos mais vapor de água do que o ar pode conter nas condições de saturação, esse excesso de vapor de água condensa-se sob a forma de pequeníssimas gotas de água, formando o que se chama nevoeiro.
3. HUMIDADE RELATIVA DO AR (RH) Define-se humidade relativa do ar como sendo a razão (à mesma temperatura):
RH =
Pressão parcial do vapor de água Pressão de saturação do vapor de água
=
Pv Pn
Apenas com uma pequena margem de erro, podemos também dizer que a humidade relativa é igual à percentagem de saturação do ar, ou igual à razão entre a humidade absoluta do ar e a humidade absoluta do mesmo ar no estado de saturação, isto é: RH =
W Wsat
4. TEMPERATURA DE PONTO DE ORVALHO DO AR (TD.P.)
1. TEMPERATURA DE BOLBO SECO DO AR (tdb) É a temperatura do ar medida por um termómetro vulgar.
Define-se ponto de orvalho, ou temperatura de ponto de orvalho, como sendo a temperatura a que é necessário arrefecer o ar húmido para que ele atinja o estado de saturação completa.
2. TEMPERATURA DE BOLBO HÚMIDO DO AR (twb)
5. HUMIDADE ABSOLUTA DO AR (W)
É a temperatura medida por um termómetro cujo bolbo está embebido num feltro humedecido com água. A temperatura de bolbo húmido está relacionada com a maior ou menor capacidade do ar absorver vapor de água. Se a água que está embebida no feltro que envolve o bolbo do termómetro se for evaporando, o valor da temperatura medida por este termómetro vai sendo tanto menor quanto maior for o fluxo de evaporação, dado que a água do feltro para se evaporar terá que retirar ao bolbo do termómetro o respetivo calor latente de vaporização. Se o ar do local onde está a ser medida a temperatura de bolbo húmido já não tiver mais capacidade para absorver vapor de água (100% de humidade), a água contida no feltro do termómetro não se consegue evaporar, e a temperatura medida pelo termómetro de bolbo húmido passa a ser igual à temperatura medida por um termómetro vulgar, isto é, por um termómetro de bolbo seco. Dizemos neste caso que o ar do local está num estado de saturação. Portanto, a temperatura de bolbo húmido é uma medida indireta da humidade do ar do local, ou seja, da sua capacidade de absorver vapor e água. Fora do estado de saturação (100% de humidade), a temperatura de bolbo húmido é sempre inferior à temperatura de bolbo seco, dada a permanente retirada de calor latente de vaporização da água contida no feltro do termómetro.
A diferença entre a temperatura de bolbo seco e a temperatura de bolbo húmido designa-se por depressão de bolbo húmido Esta diferença está tabelada e é uma medida indireta da humidade relativa do ar. www.oelectricista.pt o electricista 59
Quando trabalhamos com cálculos que envolvem o ar húmido é recomendável tomar como referência a massa de 1 kg de ar seco, na qual são misturadas quantidades variáveis de vapor de água. Se adicionarmos x kg de vapor a cada kg de ar seco, a massa da mistura fica igual a (1+x) kg. Podemos então dizer que a humidade absoluta do ar é de x kg de água contidos em cada kg de ar seco. Para este valor não ter muitas casas decimais exprime-se também o valor da humidade absoluta em (x.103) gr de água contidos em cada kg de ar seco. Através da equação de estado dos gases perfeitos, aplicada ao vapor de água e ao ar seco, obtemos a seguinte expressão que relaciona o valor de x com a pressão parcial do vapor de água: Pv =
x×P x + 0,622
· mbar
sendo: P = PV + PA = pressão parcial do vapor de água (mbar) mais pressão parcial do ar seco (mbar) = pressão total do ar húmido = pressão barométrica em mbar.
6. ENTALPIA OU CALOR TOTAL (H) É a quantidade que indica o valor do calor total (soma do calor sensível com o calor latente) “contido” na mistura ar/vapor de água, em relação a um ponto de referência, que é a temperatura de zero absoluto. Expressa-se em J/kg de ar seco.
7. VOLUME ESPECÍFICO OU VOLUME MÁSSICO DO AR (v) É o volume em m3 ocupado por cada kg de ar. Exprime-se em
m3 kg
.
climatização DEFINIÇÕES E TERMOS CORRENTES USADOS EM CLIMATIZAÇÃO Pureza do ar É de extrema importância para a saúde humana reter as poeiras e outras impurezas existentes no ar através de filtros eficientes. Os fumos existentes no ar devem ser extraídos e compensados com quantidades de ar exterior suficiente para uma boa renovação e oxigenação do ar ambiente.
Caloria Uma caloria (cal) é uma unidade de energia térmica e define-se como a quantidade de calor que é necessário fornecer a 1 kg de água a 15º C, para aumentar a sua temperatura de 1º C. Esta unidade não pertence a nenhum sistema de unidades, embora se utilize em cálculos de climatização pelo facto de simplificar algumas expressões. O múltiplo da caloria é a quilocaloria (kcal) = 10 3 cal.
Frigoria É o mesmo que caloria. É a quantidade de calor que é necessário retirar a 1 kg de água a 15º C para diminuir a sua temperatura de 1º C.
BTU British Thermal Unit. É uma unidade de energia térmica do sistema imperial inglês. Define-se como sendo a quantidade de calor que é necessário retirar a uma libra de água, para diminuir a sua temperatura de 1º F. Um BTU equivale a 0,252 kcal.
Tonelada de refrigeração (TON) É uma unidade de potência térmica inglesa que não pertence a nenhum sistema de unidades. 1 TON = 3000 kcal/h = 12 000 BTU/h.
Calor sensível É a quantidade de calor posto em jogo devido a uma diferença de temperatura.
Calor latente É a quantidade de calor posto em jogo quando não há variação de temperatura, mas uma mudança de fase. No caso do ar húmido, o calor latente está sempre (e apenas) associado às variações de humidade absoluta.
Entalpia ou calor total É a soma do calor sensível com o calor latente.
Frio Frio não tem definição. É apenas a ausência de calor. Quando se pretende produzir frio, isto é, arrefecer um determinado ambiente, temos que retirar calor ao referido ambiente.
Condução É a transferência de calor molécula a molécula por contacto entre elas.
Convecção É a transferência de calor devido ao movimento do ar em contacto físico com objetos ou corpos a temperaturas diferentes.
Radiação É a transferência de calor por meio de ondas eletromagnéticas. A transferência de calor por radiação não afeta o ar, isto é, não aquece nem arrefece o ar, afetando apenas os corpos ou superfícies opacas que se lhe interpõem.
Diagrama psicrométrico Estas 7 grandezas caraterísticas do ar húmido estão relacionadas por diversas equações com resoluções matemáticas mais ou menos complicadas, que levam a cálculos fastidiosos. Por esta razão, estas equações foram substituídas por vários gráficos que se reuniram num único diagrama, designado por Diagrama Psicrométrico. Para cada pressão barométrica existe um determinado diagrama psicrométrico, devido às correções que é necessário fazer com a altitude. Conhecendo 2 das 7 variáveis definidas anteriormente, o diagrama psicrométrico permite-nos determinar graficamente as restantes 5 variáveis, isto é, por simples leitura, sem realizar qualquer cálculo matemático. Todos os processos de aquecimento, arrefecimento, humidificação e desumidificação que ocorrem no condicionamento do ar, fazem variar o estado do ar desde um estado inicial ao qual corresponde um ponto no diagrama, até um estado final ao qual corresponde outro ponto no diagrama. Existem 6 processos diferentes para fazer variar o estado do ar: 1. Processo com calor sensível constante (indicado por uma temperatura de bolbo seco constante, indicada no eixo das abcissas); 2. Processo com calor latente constante (indicado por uma humidade absoluta constante, (indicada no eixo das ordenadas à direita do diagrama) e uma temperatura de ponto de orvalho constante (indicada sobre a curva de saturação). A humidade absoluta representa a quantidade de vapor de água contida no ar e expressa-se em kg de água contidos em cada kg de ar seco, ou em gr de água contidos em cada kg de ar seco; 3. Processo isentálpico, ou processo com entalpia (ou calor total) constante ou processo adiabático (indicado por uma temperatura de bolbo húmido constante); 4. Processo com humidade relativa constante (indicado pela variação de todos os outros parâmetros); 5. Processo que representa uma combinação dos anteriores, sem que qualquer grandeza permaneça constante; 6. Processo de mistura de duas quantidades de ar em estados diferentes.
NOTAS: a) As linhas de temperatura de bolbo seco são linhas de calor sensível constante; b) As linhas de temperatura e ponto de orvalho são linhas de calor latente constante; c) As linhas de temperatura de bolbo húmido são linhas de entalpia constante, ou de calor total constante. A temperatura de bolbo húmido é uma medida do calor total (entalpia), isto é, da soma do calor sensível com o calor latente. As linhas de temperatura de bolbo húmido são apresentadas no diagrama psicrométrico, como tendo origem na curva de saturação, desenvolvendo-se inclinadamente para baixo e para a direita. O diagrama psicrométrico tem dois eixos de coordenadas oblíquas e tem no eixo das abcissas a escala das temperaturas de bolbo seco e no eixo das ordenadas, colocado no lado direito do diagrama, a escala das humidades absolutas, expressas em (kgágua/kgar seco) ou por (grágua/kgar seco). As curvas de humidade relativa começam no diagrama no canto inferior esquerdo do diagrama psicrométrico e desenvolvem-se para cima com uma curvatura para a direita semelhante à curva de saturação e representam a humidade relativa do ar desde 10% até 100%. A curva de humidade 100% designa-se por curva de saturação. Acima da curva de saturação estamos em presença de água líquida. Abaixo da curva de saturação estamos em presença de vapor de água não saturado. Vê-se no diagrama que quando arrefecemos o ar mantendo a sua humidade absoluta constante, a humidade relativa vai aumentando www.oelectricista.pt o electricista 59
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climatização
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até atingir, se atingir, a temperatura de ponto de orvalho, sobre a curva de saturação (100% de RH), o que representa o início da condensação. As temperaturas de ponto de orvalho são pontos situados sobre a curva de saturação. Sobre a curva de saturação as temperaturas de ponto de orvalho coincidem com as temperaturas de bolbo húmido e com as temperaturas de bolbo seco. A temperatura de ponto de orvalho é uma medida do calor latente. Portanto, uma variação no valor da temperatura de ponto de orvalho representa uma variação do calor latente (conteúdo de humidade) do ar. As linhas de igual entalpia específica, (isentálpicas) são arcos de hipérbole quase retilíneos que se confundem com as linhas retas de igual temperatura húmida, cuja pendente é quase igual. O volume mássico (ou volume específico) é o inverso da massa volúmica (ou massa específica). As linhas de igual volume mássico (isocóricas) têm origem na curva de saturação, são quase retilíneas e desenvolvem-se para baixo com uma pendente maior que as anteriores. De notar que o volume mássico pouco varia na zona de utilização do diagrama, pelo que não se comete erro apreciável se considerarmos esta grandeza constante.
Considerando o volume específico constante, o ponto representativo da temperatura da mistura pode ser determinado pela seguinte média pesada: . . V1 × t1 + V2 × t2 . tmist = V1 + V2 Caso o volume específico não se possa considerar constante (o que acontece nos casos em que a diferença de temperatura dos volumes a misturar estejam fora dos limites do diagrama psicrométrico), a temperatura da mistura deve ser calculada por uma média . pesada semelhante à anterior, substituindo o caudal em volume (V) pelo caudal em . massa (m).
2. Processo de aquecimento sem humidificação Se o aquecimento do ar de um determinado espaço for feito sem variar a sua humidade absoluta, o ponto representativo da transformação desloca-se no diagrama segundo uma reta horizontal para a direita. A mistura de ar é aquecida de 3 para 4 por uma bateria de aquecimento.
EXEMPLO DE LEITURA NO DIAGRAMA PSICROMÉTRICO Consideremos uma determinada massa de ar à temperatura de bolbo seco de 20º C, e com uma humidade relativa RH = 70%. Podemos ler diretamente no diagrama psicrométrico as restantes 5 grandezas caraterísticas do ar húmido: •
Temperatura de bolbo húmido tWb=16,4º C
•
Temperatura de ponto de orvalho tp.o.= 14,3º C
•
Humidade absoluta X = 10,3 grH2O / kg ar seco
•
Entalpia h = 46,2 KJ/kg ar seco
•
Volume mássico (ou volume específico) v = 0,844 m3/kg ar seco
MUDANÇAS DE ESTADO DO AR HÚMIDO 1. Processo de mistura de duas quantidades de ar A partir do momento em que misturamos dois volumes de ar V1 e V2 em dois estados diferentes, estado 1 e estado 2 respetivamente, a mistura encontra-se sempre situada sobre a reta que une os pontos 1 e 2, de tal modo que: 1–3 3–2
=
m1 m2
,
sendo m1 e m2 as massas de ar seco contidas nos volumes V1 e V2 respetivamente.
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Este é um exemplo de um processo com calor latente constante, ou, o que é o mesmo, com humidade absoluta constante. Note-se que por este facto, a temperatura de ponto de orvalho mantém-se constante. Apenas se adiciona ao ar calor sensível. É o que acontece com qualquer sistema de aquecimento em que não se adicione ou retire vapor de água ao ar do local a aquecer, isto é, em que não haja humidificação ou desumidificação do ar. A gama de humidade relativa do ar de um espaço aquecido, aceitável para o conforto e salubridade humana, está compreendida entre 40% a 60%. É por esta razão que o projetista de um sistema de aquecimento deve entender quando há necessidade de humidificar o ar do local a aquecer, o que acontece sempre nos casos em que a humidade do ar exterior é pequena.
3. Processo de aquecimento com humidificação Sempre que o clima de um local é considerado seco no inverno, o que acontece no nosso país em todas as zonas afastadas da orla marítima, o aquecimento dos edifícios deve ser feito com humidificação.
climatização Como se referiu anteriormente, o valor da humidade relativa do ar do espaço aquecido deve estar compreendido entre os 40% a 50%. Se por exemplo pretendermos aquecer ar destinado a um determinado processo industrial, inicialmente a 4,4º C e 30% de RH, até 40,6º C mantendo constante a humidade relativa, teremos necessariamente que adicionar vapor de água ao ar. Para determinarmos a quantidade de humidificação necessária começamos por marcar no diagrama psicrométrico o ponto representativo do estado inicial do ar, ponto A. Fazemos seguidamente a leitura de H1 e de W1. Seguindo a linha de 30% de humidade relativa, vamos intersetar esta linha com a vertical que passa pela temperatura de bolbo seco de 40,6º C, e marcar o ponto B, que representa o estado final que pretendemos para o ar. Fazemos agora a leitura direta de H2 e de W2. Então o calor fornecido ao ar será igual a H2 – H1. A humidificação necessária será igual a W2 – W1. Embora tenhamos considerado a linha representativa do processo de aquecimento com humidificação, como uma curva perfeita de A para B, seguindo a linha de 30% de humidade relativa, a representação do processo real não seria tão simples, embora o resultado final fosse o mesmo. Na realidade, a humidificação do ar é feita por pulverização de vapor de água na conduta que transporta o ar quente para o processo industrial. A linha CD representa o processo real de uma linha de calor latente (humidificação), que é completada pela linha de calor sensível horizontal DE. O processo real completo desde o estado A até ao estado B é feito por uma série de pequenos processos combinados do tipo CDE. Esta representação, contudo, não tem qualquer interesse prático, dado que o resultado final é o mesmo.
4. Arrefecimento isentálpico ou arrefecimento adiabático ou ainda arrefecimento evaporativo Este processo ocorre ao longo de uma linha de temperatura de bolbo húmido constante. Este processo de arrefecimento é utilizado em processos industriais, como por exemplo na indústria têxtil, atendendo a que as linhas que trabalham nos teares necessitam de ter uma humidade elevada para não partirem. O ar a arrefecer e a humidificar é obrigado a passar por um chamado lavador de ar, que não é mais do que um spray de água pulverizada. Dado que neste processo o calor total é constante (processo isentálpico), o arrefecimento sensível (diminuição da temperatura de bolbo seco) só pode fazer-se à custa de um aumento do calor latente (aumento de humidade absoluta). O calor sensível é portanto usado para evaporar mais água. A temperatura de bolbo seco do ar diminui, a temperatura de bolbo húmido permanece constante, e as humidades absoluta e relativa aumentam.
"Teoricamente, o ar (que é uma mistura de ar com vapor de água) é primeiramente arrefecido (por retirada de calor sensível) ao longo de uma linha de humidade absoluta constante, até se atingir a curva de saturação. A partir deste ponto qualquer retirada de calor resulta em condensação do vapor de água contido no ar, fazendo diminuir a sua humidade absoluta, ao mesmo tempo que a temperatura de bolbo seco do ar também diminui, seguindo o processo sobre a curva de saturação." Exemplo: Suponhamos que fazemos passar ar, inicialmente a 40,6º C e 15% de RH por um spray de água (lavador de ar), ficando o ar à saída do lavador com 90% de humidade relativa. Vamos assumir que o processo é adiabático. Pretendemos calcular a temperatura de bolbo seco à saída do lavador.
Resolução: Começamos por marcar no diagrama o ponto A, referente às condições iniciais do ar antes de entrar no lavador. Este ponto está sobre a linha de temperatura de bolbo húmido de 20,6º C e tem uma humidade absoluta W1. Entalpia constante quer dizer temperatura de bolbo húmido constante, pelo que o processo segue esta linha de bolbo húmido até intersetar a linha de 90% de RH, ponto B. Este ponto representa o estado do ar à saída do lavador. A temperatura de bolbo seco do ar desceu para 21,7º C, e a humidade absoluta aumentou. A diferença (W2-W1) indica o aumento de humidade sofrido pelo ar. Deve referir-se que embora a temperatura de bolbo seco do ar tenha diminuído até 21,7º C, o ar nestas condições não é confortável para o ser humano, dada a sua elevada humidade absoluta. Na prática, contudo, com um arrefecimento evaporativo apenas se consegue diminuir a temperatura de bolbo seco do ar em cerca de 2 a 3º C, nunca sendo um ambiente confortável atendendo à elevada humidade contida no ar.
5. Arrefecimento com humidade absoluta constante Este processo é o inverso do aquecimento com humidade absoluta constante. O processo ilustra-se no diagrama movendo para a esquerda do ponto 4 para o ponto 3, no exemplo 2. Apenas se retira calor sensível ao ar, mantendo-se a humidade absoluta constante. Este processo nunca se poderia realizar com um arrefecimento evaporativo, como ilustra o exemplo anterior. Para que o processo se faça com humidade absoluta constante, o equipamento de climatização deve operar sempre acima, ou no limite na temperatura de ponto de orvalho. Caso a temperatura fosse inferior haveria condensação com a consequente diminuição da humidade absoluta.
6. Arrefecimento com desumidificação Este processo ilustra o que se passa num sistema real de climatização, quando opera em modo de arrefecimento no período de verão. Teoricamente, o ar (que é uma mistura de ar com vapor de água) é primeiramente arrefecido (por retirada de calor sensível) ao longo de uma linha de humidade absoluta constante, até se atingir a curva de saturação. A partir deste ponto qualquer retirada de calor resulta em condensação do vapor de água contido no ar, fazendo diminuir a sua humidade absoluta, ao mesmo tempo que a temperatura de bolbo seco do ar também diminui, seguindo o processo sobre a curva de saturação. www.oelectricista.pt o electricista 59
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notícias Soluções de distribuição de energia da Eaton melhoram flexibilidade em instalações TI Eaton Portugal Tel.: +351 219 198 500 · Fax: +351 219 198 501 marketingportugal@eaton.com · www.eaton.pt
A Eaton lançou uma nova gama de unidades de distribuição de energia em rack com 1U e 2U (ePDU), desenvolvida para ajudar os gestores de TI a otimizar a distribuição de energia inteligente em infraestruturas convergentes e hiperconvergentes e aplicações TI de menor dimensão. Disponível aos clientes na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África), a nova gama de ePDUs permite aos utilizadores de racks TI de pequena dimensão desfrutar de muitos benefícios anteriormente associados aos ePDUs 0U verticais da empresa de gestão de energia, incluindo melhor eficiência, custos reduzidos e continuidade do negócio melhorada. Os novos ePDUs proporcionam soluções de distribuição de energia para aplicações nas quais os racks não são suficientemente altos para permitir a utilização dos ePDUs 0U. Estão também idealmente adaptados para uma utilização em armários de montagem na parede, onde não é possível o acesso por trás. Todos os novos ePDUs possuem uma patilha de retenção da ficha e são adequados para funcionarem até 60ºC, permitindo que sejam utilizados em ambientes TI com temperaturas elevadas. Os modelos Basic e Metered estão disponíveis com os modelos Switched, Metered Outlet e Managed a serem introduzidos na gama durante 2017. Para minimizar os custos com networking, podem ser encadeados até oito ePDUs a partir de uma porta e endereço IP. Incluem também a função hot-swap para os módulos de controlo, o que significa que os módulos podem ser trocados ou atualizados sem interromper o fornecimento de energia às cargas. As versões Metered dos novos ePDUs oferecem uma precisão do grau de faturação de ±1%, facilitando a análise da utilização da energia. A nova gama suporta a configuração e a atualização em massa, reduzindo o tempo de gestão e melhorando a eficiência global. Emparelhados com o software Intelligent Power Manager (IPM) pronto para a virtualização da Eaton, os novos ePDUs podem ser facilmente monitorizados e geridos a partir de um painel de controlo de virtualização. Quando utilizados com sensores opcionais, como o Environmental Monitoring Probe (EPM) da Eaton, www.oelectricista.pt o electricista 59
os ePDUs podem ativar alertas ambientais, como temperatura ou humidade excessivas e iniciar políticas de recuperação de desastres, incluindo a migração automática de servidores virtuais para um local de reserva ou o desligar suave do sistema para proteger as cargas de missão crítica. Versões personalizadas dos ePDUs podem ser também fornecidas para cumprir com os requisitos específicos do utilizador. Como todos as ePDUs são fabricados na região EMEA, estão garantidas entregas e respostas rápidas aos pedidos dos clientes.
2.ª edição da maior exposição de material elétrico em Portugal ExpoRexel Tel.: +351 218 937 249 · Fax: +351 218 937 295 www.exporexel.pt · www.rexel.pt
Industria 4.0 - A digitalização aplicada à Indústria e Smart Cities - conetividade e mobilidade elétrica. Alguns dos expositores presentes são: 3M, ABB, Bizline, Carlos Gavazzi, Casa Felix, Domática, Ducati Energia, Eaton, Efapel, EvBox, Fael Luce, Finder, Fluke, General Cable, Gigamedia, Hager, Hellermanntyton, Helukabel, JSL, Kabelpower, Leds C4, Ledvance, Legrand, Lombardo, Mennekes, OBO BETTERMANN, Olivetel, Ormazabal, Palissy Galvani, Parre Scae, Pemsa, Philips, Phoenix Contact, Quitérios, Reichle & De-Massari, Ribe Energy, Rittal, Schneider Electric, Siemens, Simon, Televés, TEV2, Unex, Umet, Weidmüller.
Vulcano apoia João Correia no Campeonato do Mundo de Atletismo Adaptado Vulcano
Entre os dias 17 e 19 de maio das 10 às 20 horas vai decorrer, na ExpoSalão da Batalha, a 2.ª edição da maior exposição de material elétrico em Portugal, a ExpoRexel que é organizada exclusivamente pela Rexel, empresa de distribuição de material elétrico. Este evento surge para equilibrar a procura e a oferta no mercado do setor elétrico e fomentar novos negócios e oportunidades para todos os participantes. É o espaço ideal para conhecer as últimas novidades do setor elétrico e toda a gama de produtos que a Rexel comercializa em Portugal. Com entrada gratuita, a ExpoRexel dirige-se a todos os profissionais e empresas do setor elétrico que visam reforçar sinergias entre os agentes do mercado para originar bons negócios. Todos os visitantes irão encontrar soluções tecnológicas inovadoras para a construção e renovação de edifícios mercados residencial, comercial e industrial. Realizada no maior centro de exposições ibérico privado, a ExpoRexel apresenta a gama completa de produtos Rexel, numa área superior a 4000 m², representada por mais de 50 fabricantes mundiais em áreas como a gestão e monitorização de energia, automação industrial, eficiência energética, segurança de pessoas e bens, mobilidade elétrica, conetividade em iluminação urbana, e muito mais. Mais do que um evento, a ExpoRexel é um fórum de conhecimento e partilha para os instaladores, integradores, engenheiros, arquitetos, projetistas, responsáveis de manutenção industrial e outros profissionais do setor do material elétrico. A ExpoRexel, além de uma imensa variedade de material elétrico exposto, destacase, também, por ser um ponto de encontro para partilha de conhecimento. Prova disto será a realização de debates sobre 3 temas fundamentais para o desenvolvimento tecnológico do país: IoT para Gestão de energia,
Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano, marca portuguesa de Soluções de Água Quente e Solar Térmico, patrocina o desportista João Correia, que a 11 de fevereiro garantiu o apuramento para o Campeonato do Mundo de Atletismo Adaptado, que irá decorrer em Londres, de 14 a 23 de julho deste ano. O atleta João Correia assegurou os mínimos, na distância de 100 metros, e o passaporte para o maior evento desportivo de 2017, numa jornada que decorreu na Póvoa de Varzim. A Vulcano acompanha o desportista, natural de Santo Tirso, desde o início de 2015, ano que marcou o seu regresso à alta competição - após uma grave lesão que o afastou das competições durante, aproximadamente, dez anos. João Correia, atleta do Maratona Clube de Portugal, afirma que “é uma grande alegria conseguir o apuramento da forma como o alcancei. A minha pré-época foi muito condicionada, devido a uma tendinite no ombro e a uma recente grave queimadura no braço”. Reforça que, “apesar de todos os constrangimentos, nunca desisti e consegui alcançar o primeiro objetivo de 2017, melhorando a marca em quase 1,5 segundos, comparativamente ao mesmo período do ano passado”. João Correia nasceu em 1983 e, aos dois anos, sofreu um acidente que o deixou numa
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cadeira de rodas. Em 1991, começou a praticar desporto, tornando-se no primeiro atleta português a ganhar uma medalha internacional, na modalidade de atletismo em cadeira de rodas. Já conta com 16 anos de carreira e mais de 45 participações em provas nacionais e internacionais. Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing da Vulcano, destaca “a vontade e força do João que, após as diversas contrariedades, conseguiu garantir a presença numa das mais importantes provas mundiais. É um ser humano com um enorme valor e potencial, não só na modalidade que pratica mas também na formação de jovens e dinamização do atletismo. É com muito orgulho que damos os parabéns ao João, que já entrou para a história do desporto nacional”.
Ducto de proteção contra incêndios da OBO OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt
O PYROLINE® Rapid são ductos de proteção contra incêndios, em chapa de aço com revestimento interior intumescente. Apresentam-se como adequados para uma instalação suspensa, bem como diretamente na parede, teto ou chão. As suas principais caraterísticas são as classes de resistência ao fogo de I30, I60, I90 e I120, aliado ao facto de impedirem a propagação do fogo, e protegem os cabos nas saídas de emergência. A sua montagem é muito simples.
Alemanha escolhe fábrica da Siemens Portugal Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Alemanha escolheu a fábrica da Siemens Portugal para produção exclusiva na Europa. A produção do modelo SIMOSEC, quadro elétrico modular de Média Tensão, cujo fabrico a nível europeu era, até agora, realizado em Frankfurt, na Alemanha, passou recentemente para a fábrica da Siemens em Corroios, localizada no concelho do Seixal. Uma mudança que, segundo Fernando Silva, Diretor da Divisão Energy Management na Siemens Portugal “demonstra a qualidade das equipas portuguesas e reforça a importância do país em todo o mundo Siemens”.
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notícias Este quadro é utilizado na área das infraestruturas, bem como na distribuição de energia pelas empresas elétricas e indústrias de pequena e média dimensão. Graças aos largos anos de experiência e conhecimento dos seus colaboradores, a fábrica da Siemens em Corroios foi reconhecida como tendo as condições ideais para a produção deste equipamento, num ciclo que vai desde a pré-fabricação de componentes até à elevada qualidade de montagem, eletrificação e ensaios. Após meses de preparação logística, com fornecedores locais e internacionais, bem como de formação a vários níveis, os primeiros testes com quadros protótipo, definidos pela fábrica de Frankfurt, atestaram a qualidade e fiabilidade dos quadros elétricos SIMOSEC feitos na unidade de Corroios. É estimado que sejam produzidos cerca de 600 quadros elétricos por ano e as primeiras entregas estão agendadas já para abril de 2017, satisfazendo uma encomenda para a Alemanha e outra para a Bulgária. Até ao momento, o fabrico deste produto tem sido feito nas linhas de montagem já existentes na fábrica de Corroios, mas existem planos para que, num futuro próximo, venha a haver uma linha dedicada apenas a este produto. Recorde-se que, já em 2014, esta unidade fabril da Siemens Portugal tinha sido selecionada pela Siemens AG para receber uma nova linha de produção para os quadros elétricos de Baixa Tensão SIVACON S8. É ainda de realçar que a fábrica de quadros elétricos sedeada em Corroios exporta 95% da sua produção, para países como a Alemanha, Angola, África do Sul, Austrália, Brasil, Coreia do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos e México.
Luminárias de sistema LED Rittal: a série de luminárias Rittal está completa Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
As novas luminárias de sistema LED da Rittal foram especialmente concebidas para uso em armários industriais e de comunicações, onde asseguram a iluminação indicada. Com uma intensidade luminosa de 400 a 1200 lumens, é a solução adequada quer para os armários de grandes dimensões (1200 mm de largura e 2200 de altura), quer para armários do tipo mural (caixas AE ou CM). www.oelectricista.pt o electricista 59
Uma cobertura ótica feita de plástico transparente, na qual está integrada uma estrutura de Fresnel, serve para iluminar o armário de forma ótima. Ele focaliza a luz de modo que todo o armário, mesmo na parte inferior, seja iluminado de forma direcionada, o que significa que a luz atinge exatamente aqueles lugares onde é necessário - sem ser espalhado para o exterior. Além disso, todas as luminárias foram projetadas para suportarem multi-tensão (100 - 240 V) e podem, portanto, ser usadas em todo o mundo. Assim, a Rittal disponibiliza uma família completa de luminárias adequadas a cada mercado, possibilitando uma redução nos custos de armazenamento na complexidade na seleção de produtos. As luminárias podem ser adaptadas a qualquer tipo de instalação, isto é, podem ser montadas vertical ou horizontalmente no armário, sendo montadas apenas por encaixe ou aparafusadas no armário TS 8. O uso de um suporte universal auxilia a montagem rápida em armários compactos AE. A Rittal também oferece acessórios adequados como interruptores de porta e cabos de ligação.
ABB equipa escritórios da Microsoft com produtos KNX ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
O Grupo ABB equipou os recentes escritórios da Microsoft, na Dinamarca, com as suas soluções de sistemas inteligentes da plataforma KNX. É em Lyngby, nos arredores de Copenhaga, que podemos encontrar o novo empreendimento de 18 000 m2 do gigante mundial de software. O edifício foi desenhado pela Henning Larsen Architects e compreende dois edifícios de forma cúbica que se ligam através de um átrio em forma de “V”, o que garante maior luz natural e mais espaço para que os funcionários trabalhem confortavelmente. A Henning Larsen Architects trabalhou com a Microsoft para garantir que o edifício satisfazia a sua visão de criar um local de trabalho para o futuro, um local onde os funcionários da Microsoft possam pensar, trabalhar e colaborar com o máximo conforto, utilizando as melhores tecnologias de domótica disponíveis no mercado. Para alcançar essa visão, o Grupo Hoffmann, como empreiteiro principal, integrou o sistema inteligente KNX da ABB, um
sistema desenhado para manter o ambiente interior ideal, otimizando a temperatura, a qualidade do ar e a iluminação. Mike Mustapha, Managing Director da Building Products da ABB, diz que:”Este projeto de construção é um marco importante que utiliza soluções de topo dignas de uma empresa tecnológica líder como a Microsoft. Os controlos KNX da ABB estão adaptados ao ritmo natural do dia, incluindo a posição do sol em relação aos escritórios e aos corredores do edifício. Pode dizer-se que dá um novo sentido às expressões ‘Microsoft Office (escritório)’ e ‘Microsoft Windows (janelas)’.” Outro requisito importante do edifício era o de garantir que os funcionários teriam acesso a muita luz natural, tendo sido criados escritórios abertos com grandes fachadas de vidro, bem como salas de reuniões junto ao átrio, onde a luz pode entrar através do telhado de vidro. Ao utilizar o calor e a luz do sol sempre que possível, e ajustando automaticamente os estores e as janelas, a poupança de energia é feita sem comprometer o conforto. Até o calor gerado pelos computadores e pelos servidores é reutilizado para minimizar o desperdício. Além de utilizar os componentes inteligentes da ABB, o Departamento de Sistemas da Hoffmann utilizou a gama MooV’n’Group da Newron System ABB, um inovador interface gráfico de programação para KNX. A extensão e a complexidade deste sistema KNX torna-o um dos maiores na Dinamarca, tendo a obra sido atribuída a certificação “Gold International LEED Standard” para edifícios de baixo consumo. Entre outras caraterísticas, o sistema está pré-configurado para que os controlos do sistema KNX possam ser geridos através de um interface online. Assim, os funcionários podem utilizar os seus computadores ou tablets para ajustar a iluminação, as persianas e a temperatura. Apenas as salas de reuniões estão equipadas com termóstatos e botões de controlo nas paredes.
Phoenix Contact foi uma das empresas convidadas a integrar a iniciativa Indústria 4.0 Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
No âmbito da Iniciativa Portugal i4.0, de definição da Estratégia Nacional para a Digitalização da Economia, a Phoenix Contact esteve presente na sessão de apresentação
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notícias do plano de medidas iniciais de valorização, promoção e investimento na digitalização da economia portuguesa. Estas medidas, num total de 60, foram o resultado do contributo de várias entidades privadas e públicas que irá envolver cerca de 50 mil empresas e prevê um investimento superior a dois mil milhões de euros nos próximos anos. A sessão decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria, no passado dia 30 de janeiro e contou com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral e o Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos. A Phoenix Contact integrou o grupo de trabalho “Automóvel”, cujo propósito era identificar as principais necessidades da indústria portuguesa no âmbito da sua transformação digital, orientar as medidas para a adoção e a massificação das novas tecnologias nos modelos de negócio das empresas portuguesas. Neste dia, a Phoenix Contact expôs a sua oferta de soluções tecnológicas Indústria 4.0 na Sala da Academia Edunet, sala onde tem desenvolvido uma parceria de ensino com a ESTG/IPL desde 2012.
específicos, como é o caso dos trabalhos em tensão (TET). Hilário Dias Nogueira é engenheiro eletrotécnico e autor de algumas publicações sobre as Regras Técnicas, com apresentações digitais, formador, consultor e colabora com a revista “o electricista” tendo publicado vários artigos e alguns manuais para a Publindústria. Napoleão Dias Monteiro é técnico altamente classificado como eletricista de redes BT/MT e em TET/MT na EDP, possui formação em França na EDF, de trabalhos em Tensão nas redes de Média Tensão (TET/ MT). Enquanto funcionário na EDP assumiu a função de Formador de algumas equipas da EDP, na Central Tejo – Lisboa.
Primeiro barco elétrico do mundo para piscicultura Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
“Manual de Trabalhos em Tensão na Alta Tensão” da Publindústria Publindústria – Edições Técnicas, Lda.
salmão de viveiro, e está em operação desde fevereiro. O barco é utilizado para transportar alimentos e equipamentos, para reparar ou reposicionar jaulas de peixe, para verificar a fixação das jaulas e para realizar inspeções. Está equipado com o sistema de propulsão BlueDrive PlusC da Siemens, que integra um sistema de gestão de energia, propulsores e controlos de hélice, e um sistema de monitorização remota EcoMain. A tecnologia da Siemens foi desenvolvida em Trondheim, na Noruega, e tem por base soluções desenvolvidas para navios offshore, amplamente testadas e com várias provas dadas, ao longo de vários anos. A Siemens é pioneira na área das soluções verdes para a construção naval: depois do “Ampere”, o primeiro ferry de propulsão elétrica do mundo que opera na Noruega, e de uma encomenda da FinFerries, companhia de navegação finlandesa, chegou em 2016 uma terceira encomenda da Fjord1, um operador de ferries norueguês. Em novembro de 2016, a Siemens recebeu outra encomenda da norueguesa FosenNamsos, desta vez para dois novos ferries a baterias. A capacidade de transporte de cada um dos navios é de 130 carros e 390 passageiros, e a sua entrada em serviço está prevista para 2019. Assim, os primeiros ferries totalmente elétricos do mundo navegam com tecnologia desenvolvida e fabricada pela Siemens.
Tel.: +351 220 104 872 vendas@engebook.com · www.engebook.com
Este “Manual de Trabalhos em Tensão na Alta Tensão”, de Hilário Dias Nogueira e Napoleão Monteiro, editado pela Publindústria – Edições Técnicas, pretende transmitir os saberes técnicos a todos os colaboradores de organizações empresariais ou qualquer técnico que tenha aptidão e pretenda aprofundar os seus conhecimento ou até melhorar a sua futura opção de trabalho. Foi uma preocupação dominante na realização deste manual, dirigir ao técnico as matérias e informações necessárias devidamente orientadas e identificadas despertando-o para uma aprendizagem em novas tecnologias, aquisição de conhecimento tendo como base a implementação das adequadas condições de segurança no trabalho e o objetivo da formação em alguns setores www.oelectricista.pt o electricista 59
Na Noruega acaba de entrar em serviço o primeiro barco para piscicultura totalmente alimentado a baterias. Foi a Siemens que desenvolveu e forneceu o sistema completo de propulsão e de controlo elétrico à empresa local de construção naval Ørnli Slipp. O barco de casco duplo tem cerca de 14 metros de comprimento e oito de largura, e a viagem diária que faz para a incubadora de peixe, a 2 km da costa, leva cerca de 50 minutos. A capacidade da bateria é suficiente para um dia de trabalho normal (cerca de oito horas). O sistema de propulsão elétrica economiza combustível e reduz os custos operacionais, uma vez que não precisa de tanta manutenção como um motor diesel. Além disso, a ausência de gases de escape, de vibrações e de ruído torna o ambiente de trabalho no “Elfrida” mais ecológico e saudável. António Carvalho, responsável pelas soluções para a Indústria Naval da Siemens em Portugal, diz: “Muitas das soluções Siemens utilizadas na Noruega têm aplicação em Portugal, quer no que toca a parte da frota pesqueira, quer no que concerne a alguns transportes marítimos e fluviais. A intenção da Siemens é incentivar cada vez mais a utilização de soluções amigas do ambiente, capazes de gerar poupanças financeiras e ambientais”. O barco elétrico “Elfrida” é propriedade da Salmar Farming AS, uma empresa criadora de
Vulcano celebra 40 anos Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano celebrou a 17 de março de 2017 o seu 40.º aniversário, e para assinalar a data lançou nesse dia uma campanha publicitária multimeios sob o mote “40 anos no coração dos Portugueses”. Com esta campanha, a marca pretende homenagear os seus consumidores, aumentando a perceção sobre o vínculo emocional entre ambos. O conceito surge da constatação de que, se a marca é uma referência em Portugal há tantos anos, isso significa que na maioria das casas existe um equipamento Vulcano. Mas a maioria das pessoas não tem a consciência disso e não se apercebe de que realmente existe uma forte ligação entre a marca e os portugueses.
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notícias Ao longo das últimas quatro décadas, a Vulcano tem sido a escolhida para garantir o conforto em casa dos portugueses, e é por essa confiança que a marca pretende agradecer, oferecendo na campanha de aniversário 40 meses de garantia em esquentadores, termoacumuladores, caldeiras e bombas de calor A.Q.S., ao longo deste ano de celebração. A campanha será difundida através de múltiplos canais, como televisão, rádio, redes sociais, e através de uma ação diferenciadora em imprensa e em rede de MUPI wi-fi. A peça central da comunicação é o filme de TV, que se desenrola num tom emocional, explorando a presença da Vulcano nas diferentes etapas da vida dos consumidores. Aqui vai-se relembrando a sua relação com uma marca orgulhosamente nacional, que sempre esteve junto dos portugueses, sempre foi parte integrante do seu conforto em casa, e que com o passar dos anos conquistou um lugar nos seus corações.
TEV2 lança novo catálogo para 2017 TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt
A TEV2 lançou o novo catálogo para 2017 que contém informações de todos os seus produtos, ilustrados com fotos e desenhos técnicos ou de ambientes onde estes produtos podem ser utilizados. Entre as principais novidades destaque para uma oferta mais completa de caixas de derivação salientes, novidades no ITED e ITED3A e nos quadros de distribuição salientes. Ao longo de quase 100 páginas poderá encontrar informações completas sobre os produtos, incluindo as caraterísticas, normais, IP, IK e respetivos acessórios. O catálogo da marca TEV está dividido nas seguintes secções: Caixas de Contador, Portinhola e para redes ITED/CEMU, Caixas de Derivação e Aparelhagem, Quadros de Distribuição Salientes, Quadros de Distribuição de Embutir, Caixas de Coluna para a rede Elétrica, Armários de Telecomunicações Individuais Salientes, Armários de Telecomunicações Individuaisde Embutir, Armários de Telecomunicações de Edifícios, Soluções para Remodelações e Reabilitações ITED3A, e Barramentos. www.oelectricista.pt o electricista 59
Catálogo de Formação F.Fonseca 2017 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
O número de novas ações e de formandos não têm parado de aumentar. Em 2016 a F.Fonseca mais que duplicou o número de formandos e o número de formações até porque todos os dias continuam a surgir novos desafios. Na F.Fonseca gostam de acreditar que este reconhecimento deve-se à riqueza e variedade dos seus conteúdos, à experiência, conhecimento e notoriedade dos seus formadores e parceiros. No final gostam de acreditar que ajudam os formandos a evoluir pessoal e profissionalmente e, é por isso que os colocam acima de tudo. E isso enche-os de orgulho. O Plano de Formação para 2017 é um espelho desse orgulho e da certeza que vão surpreender os formandos e parceiros com novas temáticas, novos meios e melhores metodologias de ensino.
Com formação em Automação e Eletrónica Industrial, João Rodrigues possui uma carreira profissional na Schneider Electric com mais de 16 anos, onde se iniciou na Agência Comercial de Lisboa tendo, posteriormente, liderado a mesma. Além de outros cargos foi responsável pelo Desenvolvimento Estratégico da filial portuguesa, onde tinha sob sua responsabilidade as ofertas para aplicação em energias renováveis e as soluções de gestão técnica de edifícios. Foi também Vice-Presidente do Energy Business da Schneider Electric Portugal e, antes de ingressar na Schneider Electric, desenvolveu competências e funções na área de Energia. Segundo João Rodrigues: “é com natural satisfação que assumo o desafio de liderar a Schneider Electric Portugal. O facto de conhecer muito bem esta organização do ponto de vista do negócio faz com que olhe para os próximos anos com a expetativa de que os bons resultados operacionais e os compromissos mantidos com os nossos parceiros possam ser reforçados.”
CIRCUTOR venceu primeiro prémio na categoria de “Melhor projeto de Eficiência Energética” CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
João Rodrigues é o novo Country Manager da Schneider Electric Portugal Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt
A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, nomeou João Rodrigues como novo Country Manager da Schneider Electric Portugal. A posição, ocupada até ao momento por David Claudino, passa a contar agora com o know-how do responsável, que desempenhava anteriormente a função de Vice-Presidente do IT Business, desde 2013, acumulada com os Field Services desde 2015.
A 23 de março de 2017 foram entregues, em Madrid, os prémios da 5.ª edição do Electro FORUM 2017, os Innovation Awards iElektro, os prémios de inovação do setor elétrico. A CIRCUTOR foi galardoada com o primeiro prémio na categoria de “Melhor projeto de Eficiência Energética”, um galardão que foi recebido por Vicente Barra, Diretor de Marketing da CIRCUTOR. Os Innovation Awards iElektro são um certame anual organizado pela iElektro, um jornal online especializado no setor de material elétrico, juntamente com o Grupo Electro Stocks, uma referência na distribuição profissional de material elétrico com o objetivo de estimular o setor elétrico e impulsionar projetos que explorem possíveis cenários elétricos durante os próximos anos. A CIRCUTOR garantiu o prémio através de um projeto de Eficiência Energética, considerado como o melhor pelo seu intuitivo analisador de redes portátil: “MYeBOX®. Conetado à eficiência”
notícias que junta toda a informação detalhada relativamente a todos os parâmetros elétricos de uma instalação, proporcionando um acesso total aos dados, ligando-o a um equipamento através da app a partir de dispositivos móveis ou conetando-os à cloud. Graças à conetividade e versatilidade do analisador MYeBOX®, a realização de auditorias torna-se uma tarefa mais fácil.
O compromisso da iluminação a LED Primelux Tel.: +351 234 758 211/212 · Fax: +351 234 758 213 www.primeluxled.com
A iluminação com recurso à tecnologia LED assegura uma melhor qualidade de luz, com um reduzido consumo energético, maior durabilidade e fiabilidade dos equipamentos e, por conseguinte, com menores custos de manutenção associados. O compromisso
ambiental é também uma caraterística importante do uso de sistemas de iluminação a LED, uma vez que estes não contêm metais pesados na sua composição e, por isso garantem um menor impacto para o meio ambiente envolvente do que as soluções convencionais, em favor de um futuro mais sustentável. As vantagens da utilização de LEDs são um consumo energético reduzido (os sistemas LED são 20% mais eficientes do que as lâmpadas compactas economizadoras); um elevado tempo de vida útil (superior a 50 000 horas, com reduzida depreciação do fluxo luminoso emitido pela lâmpada, ou seja, uma lâmpada LED ligada cerca de 10 horas por dia terá uma duração aproximada de 14 anos); custos reduzidos de manutenção (elevada durabilidade, robustez e fiabilidade dos sistemas a LED permitem uma redução significativa dos custos de manutenção associados, bem como a redução de custos com a substituição desses mesmos sistemas de iluminação); utilização em sistemas de controlo e gestão (aliados aos sistemas de iluminação inteligente, a tecnologia LED aplica-se com sensores e reguladores dimáveis ou dimmers. E com sensores de luminosidade e de presença e um sistema de gestão associado é possível, por exemplo,
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uma redução do consumo energético com a iluminação de uma rua durante os períodos de menor intensidade de tráfego); as fontes de luz direcionais e de dimensão são reduzidas (o feixe de luz direcional dos sistemas LED com a utilização de lentes, refletores ou ótica secundária, permitem obter uma distribuição de luz de elevada uniformidade, na iluminação de um determinado plano como por exemplo, na iluminação rodoviária, numa rua com passeios adjacentes ou de um objeto em concreto. A reduzida dimensão dos LEDs permite o desenho de módulos mais compactos e o redesenho das soluções tradicionais já existentes). E entre as vantagens ainda podemos enumerar o seu arranque instantâneo (as lâmpadas LED podem ser ligadas e desligadas vezes sem conta, sem prejuízo do seu funcionamento, e acendem quase instantaneamente, não necessitando de um tempo determinado até atingirem o seu patamar de fluxo luminoso nominal); a instalação é segura (como operam em Baixa Tensão ou com transformadores incorporados, a segurança dos utilizadores é maior do que nas soluções que ligam diretamente à rede elétrica. As lâmpadas LED não “queimam” porque fazee a transferência de calor através de dissipadores térmicos associados). De destacar ainda a tecnologia
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notícias verde visível através da proteção do ambiente porque o LED tem um feixe de luz que não emite raios ultravioletas ou infravermelhos. E como não contém metais pesados como o mercúrio ou o chumbo permite a redução, direta e indireta, da emissão de CO2 para a atmosfera.
Formações EPLAN para 2017-2018 M&M Engenharia Industrial, Lda. Tel.: +351 229 351 336 · Fax: +351 229 351 338 info@mm-engenharia.pt · info@eplan.pt www.mm-engenharia.pt · www.eplan.pt
Já está disponível um novo plano de formações EPLAN para o ano 2017/21018. A formação essencial EPLAN Electric P8, considerada como o pilar de todas as formações, conta com várias ações ao longo do ano surgindo, assim, em evidência no novo calendário. Da oferta formativa fazem ainda parte ações de atualização para Engenheiros de Manutenção, de Módulos, de EPLAN Pro Panel, bem como de EPLAN Fluid. O novo plano surge como resposta à crescente expansão dos serviços e aplicações EPLAN, contemplando diferentes ofertas formativas concebidas para acompanhar e desenvolver as competências necessárias aos novos desafios do mercado e dos clientes. Adotando uma metodologia de estruturas claras e processos regulamentados, com conteúdos bastante aprofundados, todos os programas educativos EPLAN oferecem aos utilizadores dos diferentes softwares vastas possibilidades de aperfeiçoamento pessoal e profissional. Para conhecer o catálogo de Formação EPLAN, consulte o website www.eplan.pt, Menu Serviços – Formação – Catálogo de Formações EPLAN ou envie um email para info@eplan.pt.
Rittal no iNNOVO Cloud: obter um datacenter como um serviço completo da cloud privada Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
No seguimento da sua parceria estratégica, a Rittal e a iNNOVO Cloud GmbH estão a comercializar novas soluções de infraestrutura e cloud computing. Estes estão a ser www.oelectricista.pt o electricista 59
oferecidos de forma flexível como um modelo de “IT como um Serviço” (ITaaS – “IT as a Service”). A plataforma RiMatrix BCC (Balanced Cloud Computing) baseada nos contentores ou serviços internos RiMatrix S da Rittal, constitui a base destes serviços. Os clientes recebem um sistema chave-na ‑mão cloud computing, no qual componentes como racks, sistemas de controlo de temperatura e fonte de alimentação estão disponíveis como módulos pré-definidos. O âmbito do fornecimento inclui o servidor, a rede e o armazenamento como opções. Além disso, o framework open source “OpenStack” é usado como software de gestão da cloud. O resultado é um datacenter em cloud standard e “privado virtual” adequado para aplicações standard e (em modo ITaaS) para cenários exigentes como computação de alto desempenho (HPC High Performance Computing), SAP Hana ou aplicações Big Data. Os clientes têm a opção de comprar um cloud computing modular na sua totalidade ou alugar um (“Datacenter como um Serviço”). Em particular, as suas aplicações estão nos setores Indústria 4.0 e Internet of Things (IoT) que exigem sistemas de computação de baixa latência em produção, os “Edge Datacenters”. Os datacenters baseados em contentores também são usados para datacenters com grandes requisitos de escalabilidade ou com densidades e eficiências de alta potência. “Até agora, o planeamento e a construção de um datacenter separado para uma empresa tem sido um projeto muito individualizado que demora muito tempo, às vezes anos. A Rittal e a iNNOVO estão agora a oferecer aos seus clientes infraestruturas de TI de rápida implementação e com segurança de falhas, incluindo a gestão da cloud. As empresas estão a adaptar-se à transformação digital e estão a usar os dados como um novo fator de produção, para obter novas oportunidades de receita”, diz Martin Kipping, Diretor de Projetos Internacionais de TI da Rittal. O conceito BCC está a ser seguido, por exemplo, no Projeto Lefdal Mine Datacenter. Na costa norueguesa, um cloud computing altamente escalável e eficiente está a ser construído numa mina desativada e as novas soluções Rittal BCC estão a ser aplicadas com a plataforma iNNOVO BCC. Os clientes podem, assim, trabalhar os seus sistemas de TI num datacenter seguro e ultra-eficiente e/ou obter os recursos de TI necessários como serviços de gestão. Os dois parceiros também estão a construir um parque cloud em Frankfurt. Os contentores Rittal BCC com capacidade até 200 kW estão a ser instalados lá. A oferta é relevante para empresas que necessitam de sistemas de TI de alto desempenho e que, ao mesmo
tempo, têm de obter os seus serviços cloud a partir de um datacenter na Alemanha, por uma razão ou outra. “A participação da Rittal está a permitir expandir o nosso bem-sucedido modelo de negócios iNNOVO, o que inclui o desenvolvimento de novos designs para cloud computing e a introdução de novas plataformas cloud ITaaS tal como ‘HPC como Serviço’ ou ‘SAP Hana’, baseado na plataforma cloud BCC. Estamos muito satisfeitos por ter encontrado na Rittal um parceiro internacionalmente estratégico e muito inovador com quem temos, por muitos anos, seguido intensamente as nossas estratégias comuns de cloud”, diz o Sebastian Ritz, CEO da iNNOVO Cloud GmbH. A Rittal está a introduzir os seus conhecimentos em infraestruturas de TI e módulos de datacenters eficientes em termos de energia nestes projetos conjuntos. A iNNOVO Cloud GmbH tem muitos anos de experiência na conceção e operação de plataformas cloud. A Rittal tem uma participação de 31% na iNNOVO cloud GmbH.
Edição Vintage: inspirada no passado, perfeita no presente LEDVANCE Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 portugal@ledvance.com · www.ledvance.pt
Desde 1906 que a marca OSRAM oferece, de forma contínua, soluções de iluminação de qualidade e concebidas a pensar nas necessidades dos seus clientes. Inspirada no estilo predominante na época em que a marca surgiu, a Edição Vintage 1906 já se encontra disponível com soluções de iluminação estética, com um design minimalista e linhas direitas, e equipadas com a mais recente tecnologia. O conjunto lâmpada e PenduLum Pro acrescentam valor. A Edição Vintage 1906 pode iluminar todo o tipo de áreas como showrooms, espaços em hotéis e restaurantes, e também nas habitações. É uma forma adequada de responder ao estilo de vida dos dias atuais e usufruir de algumas vantagens como as quatro lâmpadas na forma clássica (Globo, Edison, Oval e Tubular), uma luz ambiente
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notícias discreta, tecnologia de halogéneo ou a mais recente LED, garantia de 90% de economia dos custos de energia através da tecnologia LED, além da fonte de luz com fixação versátil garantido pelo design da PenduLum Pro. A Edição Vintage 1906, além de atrativa e eficiente, também é prática devido ao cabo extra longo revestido a tecido e às várias opções de suspensão, as PenduLum Pro que iluminam exatamente onde a luz é necessária. Além disso ainda se carateriza pelo suporte em alumínio anodizado em preto ou dourado, um design industrial minimalista e autenticidade dos materiais, sem esquecer o cabo extra longo e o fio para formas de suspensão flexíveis.
Grupel faz sucesso na Feira Middle East Electricity no Dubai
Grupel revela com orgulho: “o nosso stand foi um dos mais elogiados e visitados nestes três dias intensos. Vimos os nossos projetos publicados na revista Power News do nosso fornecedor (a conceituada marca de motores Perkins) e durante a exposição centenas de pessoas acederam à aplicação móvel da feira para solicitarem mais informações sobre a Grupel. Causámos furor, gerámos interesse e estabelecemos vários contactos com vista à realização de novos negócios que permitirão levar não só a nossa marca mas também um bocadinho de Portugal, a todos os cantos do mundo.” Terminada a feira, a Grupel já pensa na próxima edição de 2018 de forma a assegurar a sua presença e consolidar a sua posição como um dos fabricantes líderes a nível mundial no sector da geração de energia.
Tel.: +351 234 790 070 · Fax: +351 234 920 670
Pronodis com nova representada: Züblin
www.grupel.eu
Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda.
Grupel S.A. – energy everywhere
Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis
A Grupel, empresa de produção de geradores a diesel em Portugal, faz um resumo positivo da sua presença na edição de 2017 da prestigiada Feira Middle East Electricity (MEE), que decorreu entre os dias 14 e 16 de fevereiro, no Dubai. Esta é a principal exposição da região para a indústria de energia, abrangendo a produção, transmissão e distribuição de energia elétrica, incluindo os setores de energia renovável e nuclear e indústria da iluminação. Foi com uma expetativa elevada que a Grupel exibiu as suas soluções de engenharia aplicadas ao setor da geração de energia na MEE 2017 Dubai, expetativas que não saíram defraudadas. A empresa apresentou-se com um stand próprio que se caraterizou pelo design arrojado, aliado à funcionalidade e à arte de bem receber, tão típica dos portugueses. Nesta edição da MEE (Dubai), a Grupel demonstrou que a sua energia está em toda parte, apresentando ao vivo geradores a diesel e a gás de alta qualidade. O grande interesse dos visitantes não se fez esperar e a afluência ao stand foi significativa, deixando francamente satisfeitos todos os que integraram a equipa que representou a empresa. João Pintado, Diretor de Marketing da www.oelectricista.pt o electricista 59
A Pronodis informa que passou a representar, em regime de exclusividade em Portugal, uma nova marca de detetores – Züblin – uma marca suíça do grupo NIKO. A Züblin é uma referência no mercado ao nível da deteção e iluminação e disponibiliza uma vasta gama de produtos de qualidade, uma caraterística em comum com a Pronodis. Pela tendência do mercado português, a aposta numa marca tão competitiva como a Züblin em termos de qualidade e preços, tornam-na numa mais-valia, tendo assim sempre agregada o serviço de apoio e garantia dada pela empresa Pronodis. A Züblin é parceira em KNX e DALI, em detetores de presença, sendo assim um sistema com a máxima eficiência energética. A Züblin é detentora de uma vasta gama de produtos como detetores de presença, detetores de movimento, detetores de alta frequência, detetores de infravermelhos, detetores de dupla tecnologia, detetores DIM, detetores DALI, detetores KNX, detetores 24 V, iluminação com sensor, iluminação LED com e sem sensor, projetores LED com e sem sensor, iluminação de alta frequência, entre outros. A marca Züblin abrange os produtos
e as soluções inteligentes projetadas para o utilizador profissional. Este é o lugar onde o foco é a eficiência energética com a utilização de LEDs de última geração e tecnologia de sensor. A Züblin é a escolha número 1 do mundo como fornecedora de uma linha completa de sistemas de controlo de iluminação eficiente automatizada.
Quadros de distribuição JSL JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net
Os quadros de distribuição JSL, com capacidades para 5, 9, 11, 24, 26 e 40 módulos de disjuntores, foram concebidos para difíceis e exigentes condições de trabalho: estaleiros, obras, túneis, instalações portuárias, entre outros. Todos os componentes são fabricados com materiais de alta qualidade, permitindo alcançar Classe II de isolamento e uma ótima resistência ao impacto e às agressões exteriores de corpos sólidos e água. O quadro de distribuição é constituído por um fundo, moldura e tampa e é fornecido com calhas DIN e porta-etiquetas autocolantes. É fornecido com um dispositivo de selagem para o diferencial e limitador de potência do fornecedor de energia. De acordo com as Normas: IEC 60439, EN 50298, EN 60439-3, EN 62208, EN 60529 e EN 62262.
Phoenix Contact esteve presente nas Jornadas de Engenharia Eletrotécnica do ISEL Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
O ISEL realizou, em 2017, as Jornadas de Engenharia Eletrotécnica de Energia e
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notícias Automação nos dias 15 e 16 de março, com o objetivo de proporcionar aos alunos um contacto mais directo com as marcas e conhecerem melhor os produtos e soluções na área da tecnologia de automação e energia. A Phoenix Contact esteve presente nas palestras com o tema “Indústria 4.0 – A produção do amanhã”. Ao mesmo tempo que decorriam as palestras, a Phoenix Contact apresentou no seu espaço de exposição o programa de automação Academia Edunet, resultado da parceria com o ISEL, e o concurso internacional xplore 2018 New Automation Award, destinado a grupos de alunos com interesse pela tecnologia de automação. Professores e alunos foram desafiados pela Phoenix Contact a apresentar uma candidatura com uma ideia inovadora. As candidaturas que passarem à segunda fase terão apoios para o desenvolvimento do projecto (mais informações em www.phoenixcontact.com/ xplore). Os alunos do ISEL que concorrerem poderão ainda utilizar o equipamento da Academia Edunet.
Steinel Professional tanto para os utilizadores finais como os profissionais. Agora que a Steinel e F.Fonseca estão novamente juntas, a F.Fonseca garante que os clientes podem contar com um parceiro revigorado, cheio de motivação e conhecimento, assente em recursos humanos especializados, conhecedores do mercado, aplicações e soluções existentes. E para ajudar a F.Fonseca pedem que lhes transmitam as suas necessidades de acordo com a especificidade do seu negócio porque acreditam que juntos serão ainda mais fortes e competitivos
particularmente ativo, com a participação nas principais feiras mundiais (Ligth and Building, em Frankfurt, EFICAM, em Madrid, e 3.º Salón Navarro Inmobiliário, em Pamplona), trabalho complementado com diversas ações junto de clientes. Recorde-se que a EFAPEL tem a sua própria equipa de ciclismo a disputar as principais provas velocipédicas nacionais e patrocina a equipa de futebol da Académica de Coimbra.
FREZITE distinguida com Troféu OE | 80 anos FREZITE – Ferramentas de Corte, S.A. Tel.: +351 252 400 360 · Fax: +351 252 417 254
EFAPEL cresce 8% e constrói novo módulo em Serpins
info@frezite.com · www.frezite.com
EFAPEL – Empresa Fabril de Produtos Eléctricos, S.A. Tel.: +351 239 970 130 · Fax: +351 239 970 137 efapel@efapel.pt · www.efapel.pt
Steinel regressa à F.Fonseca a 1 de abril de 2017 F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com/steinel /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
É com muito orgulho que passados 12 anos a F.Fonseca reconquista a parceria com a marca Steinel, sendo o seu representante oficial em Portugal desde o dia 01 de abril de 2017. A história de ambas as empresas remonta há cerca de 40 anos, atualmente revigoradas com o acumular de experiências, conhecimento, maturidade e evolução tecnológica. Fundada em 1959, a Steinel tem evoluído de forma consistente, passou de pioneira a uma referência em inovação e tecnologia, para os mercados de iluminação controlada por sensores e ferramentas de ar e cola quente. A marca é responsável pela criação de produtos inovadores e inteligentes reconhecidos mundialmente, sendo estes pensados e concebidos em centros de desenvolvimento próprios na Alemanha, República Checa e Suíça. Atualmente os produtos e soluções Steinel estão disponíveis sob as marcas Steinel e www.oelectricista.pt o electricista 59
A EFAPEL, fabricante nacional de aparelhagem elétrica de Baixa Tensão e referência do mercado em Portugal, fechou o ano de 2016 com vendas de 30,2 milhões de euros, o que representa um aumento de 8% em relação ao anterior exercício. Mais de 30% deste valor corresponde a vendas no mercado externo, designadamente em países da Europa, Médio Oriente e América Latina. A exportação mantém-se como vetor fundamental da estratégia de crescimento da empresa de Serpins, no concelho da Lousã, que em 2015 criou uma subsidiária em Espanha, a EFAPEL- Soluciones Eléctricas, S.L. O investimento de 3,8 milhões de euros em ativos fixos representa a determinação da empresa em explorar todas as potencialidades detetadas no mercado, nomeadamente o reconhecimento dos produtos EFAPEL e o crescente aumento da sua procura. A construção do novo módulo, já iniciada em janeiro de 2017 e de conclusão prevista para novembro, responde justamente ao aumento da exigência, tanto do ponto de vista da produção como da logística. Este é já o quarto módulo da fábrica de Serpins, a que acresce ainda um polo situado na Lousã. O investimento em IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) representou a verba de 760 000 €. Na área de Recursos Humanos, a que a EFAPEL atribui muita importância, manteve-se o investimento em formação e foram contratados 12 colaboradores, para as áreas de Engenharia, Comercial e Produção. O Departamento de Marketing esteve
A FREZITE foi distinguida pela Ordem dos Engenheiros (OE), por ocasião das comemorações dos seus 80 anos, como um dos 12 casos mais emblemáticos da engenharia das últimas oito décadas em Portugal – um por cada uma das 12 especialidades de engenharia estruturadas na Ordem. A cerimónia de entrega de prémios decorreu no Convento do Beato, em Lisboa, na noite de 26 de novembro, contando com a presença do Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e do Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins. Distinguida na área da Engenharia Mecânica, a FREZITE esteve representada pelo seu fundador e Presidente do Conselho de Administração, José Manuel Fernandes. As comemorações dos 80 anos da OE contaram ainda com a adesão dos representantes máximos da engenharia de 12 países. Apostando em engenharia de soluções para ferramentas de corte com aplicações nas indústrias da transformação de madeira, plásticos, metais e compósitos, o Grupo FREZITE trabalha essencialmente para os setores do mobiliário, automóvel, aeroespacial e moldes. O seu percurso tem vindo a ser reconhecido no e pelos mercados. Em 2011, a FREZITE conquistou o prémio Internacionalização na categoria PME. Em 2014 foi distinguida com o Prémio EY International Entrepreneur Of the Year, a que se vem juntar agora este
notícias Troféu OE pela sua expressão na área da Engenharia Mecânica. Recorde-se que na sua estrutura de internacionalização, o Grupo FREZITE, fundado há cerca de quatro décadas, conta com empresas próprias em oito países: Portugal, Brasil, Alemanha, República Checa, Polónia, Espanha, Reino Unido e México. Com sede na Trofa, no distrito do Porto, exporta os seus produtos e tecnologias para mais de 50 países nos cinco continentes.
à regulamentação CPR. Por exemplo, o ensaio segundo a Norma EN 50399, relativo à medição da emissão de calor e produção de fumos em cabos durante o teste de propagação da chama. Também o ensaio segundo a Norma EN 60754-2, de determinação do pH e condutividade, e o ensaio segundo a Norma EN 60332-1-2, relativo à resistência à propagação vertical da chama num monocondutor ou num cabo. Ainda, o ensaio segundo a Norma EN 61034-2 que mede a densidade dos fumos emitidos por cabos em combustão.
Laboratórios de ensaio de fogo da General Cable obtêm a acreditação ENAC para ensaios CPR
Weidmüller fortalece fábrica com Centro Tecnológico & de Cliente
General Cable Portugal
Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A.
Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942
Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
info@generalcable.pt · www.generalcable.pt
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
A General Cable, empresa no setor de cabos a nível internacional, obteve a acreditação ENAC (em conformidade com a ISO 17025) para o seu laboratório de ensaio de fogo em Espanha (na unidade fabril de Manlleu), o que lhe confere o aval necessário para a realização de ensaios CPR. Na Europa, o número de instalações acreditadas para a realização destes testes é muito reduzido. As DoP (Declarações de Desempenho) exigidas pela regulamentação CPR obtêm-se somente através de empresas certificadoras oficiais, que podem subcontratar os ensaios de fogo a laboratórios com acreditação ENAC, como os da General Cable. A acreditação ENAC certifica que os ensaios de fogo são realizados de acordo com critérios de qualidade, repetibilidade e reprodutibilidade. A ENAC reconhece a competência técnica do laboratório, e a acreditação que concede permite garantir os resultados dos testes e o respetivo reconhecimento internacional. Certifica-os também perante clientes e outras entidades. Durante a auditoria realizada pela ENAC é avaliada a competência técnica do pessoal, a validade e adequação dos métodos de ensaio, a rastreabilidade das medições e calibrações às normas, assim como a manutenção e conformidade dos equipamentos de ensaio. Por ter a acreditação ENAC, o laboratório de ensaios de fogo da General Cable pode realizar todos os ensaios associados
O Grupo Weidmüller iniciou os trabalhos de construção do seu Centro Tecnológico & de Cliente (CTC), depois de assinar um acordo com o empreiteiro Köster GmbH para a implementação conjunta do grande projeto de construção no final do mês de novembro. O novo complexo do edifício terá uma área total de quase 12 000 metros quadrados e será um espaço para mais de 400 empregados. A construção do CTC permitirá à Weidmüller fortalecer a sua sede em Ostwestfalen-Lippe, e a inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2017. A Weidmüller encara a expansão da fábrica em Detmold como uma decisão estratégica: “o nosso CTC é um componente importante para a sustentabilidade da fábrica em Detmold, tal como a Weidmüller surgir como empregador”, explicou Peter Köhler, Diretor Executivo do Grupo Weidmüller. “As tendências tecnológicas como a digitalização e Indústria 4.0, bem como a internacionalização contínua dos nossos mercados e clientes, obrigam-nos a um trabalho em rede global e a adotar uma abordagem interdisciplinar. O nosso novo edifício irá ajudar-nos a alcançar este novo objetivo.” Algumas partes do novo edifício também estão previstas para ser um centro do cliente. Jörg Timmermann, Diretor Financeiro do Grupo Weidmüller, acrescentou que “o nosso objetivo é fazer a nossa marca, a nossa força inovadora como um fornecedor de soluções e o nosso foco é tornar acessível o novo edifício a visitantes de todo o mundo.”
Além da arquitetura e equipamento modernos, o especialista em engenharia elétrica também está a dar relevância à eficiência na tecnologia energética de construção do CTC, que irá assegurar operações sustentáveis. Por exemplo está prevista a utilização de energia geotérmica para reduzir de forma substancial a energia consumida para o aquecimento e arrefecimento. Além do CTC, a Weidmüller também irá construir um centro de inovação ligado à Universidade em Paderborn, que foi concebido para fortalecer as competências de desenvolvimento da Weidmüller e expandir ainda mais a rede de trabalho com universidades, institutos e centros de investigação da região. Como especialistas experientes, a Weidmüller apoia os seus clientes e parceiros em todo o mundo com produtos, soluções e serviços na indústria da energia, de sinais e de dados, e para isso mantêm-se muito próximos e em contacto direto com as suas indústrias e mercados para conhecer melhor os seus desafios e necessidades. Nesse seguimento desenvolvem continuamente soluções inovadoras, sustentáveis e úteis para responder às suas necessidades, e assim criam standards na Industrial Connectivity.
10.º Aniversário da “Corrida CIRCUTOR – MONTSERRAT” CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
Cerca de 1000 pessoas participaram a 01 de outubro na 10.ª edição da “Corrida CIRCUTOR – MONTSERRAT”. Desde 2007 que todos os trabalhadores do Grupo CIRCUTOR organizam esta corrida não competitiva, desde as instalações da CIRCUTOR até ao Mosteiro de Montserrat. Tudo começou em 2007 como um ideia entre colegas de trabalho e que superou todas as expetativas iniciais e que contabilizou na 1.ª edição com a participação de cerca de 75 pessoas, atualmente evoluiu e em 2016 somou cerca de 1000 participantes. A organização desta “Corrida CIRCUTORMONTSERRAT” tem, ano após ano, reforçado a sua infraestrutura e organização, com a ótima ajuda dos voluntários responsáveis pela sua organização do Grupo CIRCUTOR. Esta é uma organização que permitiu converter este evento numa data fixa no calendário que mobiliza, anos após anos, cada vez mais participantes.
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notícias A corrida começa às 7.30 horas das instalações da CIRCUTOR, percorrendo 21,5 km com uma elevação de 1301 metros, e termina na Praça de Sant Jordi do Mosteiro de Montserrat. O Padre Ignasi M. Fossas, prior de Montserrat, assistiu ao ato de celebração do 10.º Aniversário desta travessia, juntamente com o Presidente do Grupo CIRCUTOR, Ramón Pons e Ramón Comellas, recebendo os participantes com um bolo gigante comemorativo do 10.º Aniversário desta travessia.
RS Components distribui novas ferramentas elétricas com baterias de lítio-ião
reduzido e um menor peso comparados com as suas versões equivalentes de NiCd. Com estas baterias os fabricantes podem oferecer uma maior voltagem e maior capacidade e, portanto, um tempo de funcionamento mais amplo sem aumentar o peso ou o tamanho.
Schneider Electric e a sua Fundação promovem o empreendedorismo energético em África
e a partilha de conhecimentos entre os colaboradores e os reformados do Grupo. Os participantes voluntários treinarão os empreendedores em competências de eletricidade e gestão, ao mesmo tempo que ajudarão a desenvolver os seus protótipos. A Energy Generation pretende selecionar 10 empreendedores para o seu programa em 2016, 20 em 2017 e 30 em 2018.
Schneider Electric Portugal
24 horas de sol na GENERA 2017 com a GENERA
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
Fronius España S.L.U.
pt-comunicacao@schneider-electric.com
Tel.: +34 916 496 040 · Fax: +34 916 496 044
www.schneiderelectric.com/pt
pv-sales-spain@fronius.com · www.fronius.es
A Schneider Electric, com a sua Fundação, estabeleceram uma parceria com a Energy Generation, uma organização sem fins lucrativos, para promover e desenvolver projetos de acesso à energia idealizados por jovens africanos empreendedores. A Energy Generation identifica, desenvolve e distribui, massivamente, soluções africanas de eletrificação, apoiando, simultaneamente, jovens empreendedores africanos. Com base em Lomé, Togo, a organização atua em duas vertentes: criou o Africa Energy Generation Prize, um concurso pan-africano para criadores de soluções não convencionais de geração de energia. Para o primeiro prémio em 2016, 40 “embaixadores” deslocaram-se a África para descobrir projetos inovadores, tendo resultado na apresentação de 40 projetos de 16 países e na seleção de 10 empreendedores. Adicionalmente, a associação criou a Energy Generation Academy, uma incubadora com sede em Lomé, que proporciona aos 10 empresários selecionados o apoio, durante um ano, para desenvolver os seus projetos, conhecimentos técnicos e as suas capacidades de gestão. No âmbito do seu programa de Acesso à Energia e de Empreendedorismo, a Schneider Electric apoia a organização do Africa Energy Prize através da sua Fundação e compromete-se a contribuir para o desenvolvimento da incubadora em Lomé, como ao equipar os laboratórios técnicos e disponibilizar conteúdos de formação. A Schneider Electric Teachers, uma associação sem fins lucrativos fundada pela Schneider Electric e a sua Fundação, promoverá o trabalho voluntário
A Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente – GENERA decorreu de 28 de fevereiro a 3 de março com todas as tendências e novidades do setor fotovoltaico. A Fronius ocupou um stand com as suas últimas inovações. O sistema de autoconsumo Fronius Energy Package ocupou novamente um lugar de destaque. Composto pelo Fronius Symoi Hybrid, a Fronius Solar Battery e o Fronius Solar Battery e o Fronius Smart Meter, este sistema cumpre com a visão de “24 horas de sol” da Fronius que maximiza o autoconsumo da energia disponível e consegue um maior grau de independência relativamente ao fornecimento energético. Como caraterística inovadora, a Fronius adicionou um inversor Fronius Symo a este sistema, através do acoplamento AC, mostrando a flexibilidade e a diversidade da potência que permite o Fronius Energy Package e uma completa compatibilidade com os produtos Fronius. Uma vez que as instalações fotovoltaicas em Espanha cumprem já há muitos anos com as normas, os proprietários das mesmas podem atualizá-las de uma forma rentável, eficiente e simples. Perante esta situação e as sucessivas mudanças da norma que afeta estas instalações, muitos dos proprietários pensam que estas mudanças não só estão proibidas como também estão previstas na legislação. O Projeto Revamping, renovação dos sistemas fotovoltaicos mediante a substituição de equipamentos antigos, surge como uma solução para esta situação. A Fronius oferece todo o apoio técnico para este tipo de projetos. A sofisticada gama de inversores Fronius SnapINverter esteve distribuída por diferentes
RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com
A RS Components distribui novas ferramentas elétricas que utilizam baterias lítio-ião (Li-ião), de fabricantes de referência como Bosch, DeWALT e Makita. Estas ferramentas elétricas são adequadas para substituir as ferramentas com baterias de níquel-cádmio (NiCd). Anteriormente, a vantagem deste tipo de baterias era que as baterias de NiCd mantinham uma tensão de saída constante até que estivessem quase completamente esgotadas, enquanto a tensão oferecida pelas baterias de tipo alcalino ou de chumbo-ácido diminuiria junto da descarga da bateria. Mas o cádmio utilizado neste tipo de baterias é carcinogénico e altamente tóxico, o que tem um impacto no ambiente. A Diretiva da UE/2013/56 sobre as baterias incluía anteriormente uma isenção para as baterias de NiCd usadas nas ferramentas elétricas. No entanto, esta isenção foi suprimida a 31 de dezembro de 2016, o que significa que as baterias de ferramentas elétricas de NiCd já não estarão no mercado. As baterias de Liião não podem ser substituídas com baterias de NiCd, sendo assim necessária uma atualização da ferramenta elétrica. As vantagens das baterias do Li-ião passam por não afetarem a memória; praticamente não se autodescrregam; tendo capacidade para serem recarregadas em qualquer momento, independentemente do estado atual de carga. Além disso possuem um tamanho mais www.oelectricista.pt o electricista 59
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notícias zonas e projetos apresentados no stand. Os requisitos técnicos de cada um dos modelos SnapINverter estão concebidos para cumprir com os requisitos dos sistemas fotovoltaicos de hoje e de amanhã. E isto garante a máxima flexibilidade na planificação da instalação, sendo possível utilizar a geração SnapINverter para qualquer tipo de sistema fotovoltaico, desde casas unifamiliares até grandes instalações fotovoltaicas, uma vez que oferecem potências desde 1,5 a 27 kW. Estes inversores são os mais indicados tanto para as instalações de autoconsumo como as híbridas, respondendo às necessidades atuais do mercado espanhol.
Nova RAPID 45: nova gama de calhas técnicas para eletrificação OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt
Design funcional e apelativo, montagem fácil e rápida, sistema Plug-in, acabamentos perfeitos, tonalidade mate em PVC, branco puro e cinzento claro, IK08 e IP40 com acessórios são algumas das caraterísticas da nova RAPID 45. A sua elevada qualidade com acabamento mate e acessórios precisos permitem um acabamento final elegante, leve e moderno de grande agradabilidade estética. É um sistema que diferencia e valoriza qualquer ambiente onde seja necessário utilizá-lo. Com perfis simétricos e dimensões adaptadas ao tipo de instalação a realizar, apresenta um completo e racional conjunto de acessórios. A montagem de aparelhos é realizada de forma simples e segura através do sistema Plug-in. Adaptada para todos os tipos de projetos, desde pequenos escritórios até grandes edifícios de serviços, permite a instalação de redes de energia, comunicações e dados, complementada com tomadas apropriadas, de elevada qualidade para cada tipo de utilização. A nova RAPID 45 é um produto com um elevado potencial, com um preço ajustado e um valor seguro para os seus projetos e negócios: um sistema simples, competitivo e de qualidade. Também disponível em alumínio, em branco puro e anodizado. www.oelectricista.pt o electricista 59
LEDVANCE vence Prémio “Fornecedor do Ano 2016” da AGEFE LEDVANCE Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 portugal@ledvance.com · www.ledvance.pt
A LEDVANCE foi a vencedora do Prémio de Fornecedor do Ano 2016 na Categoria de Iluminação. Pelo quarto consecutivo a AGEFE levou a cabo um inquérito junto da secção de Grossitas/Distribuidores de Material para atribuição do prémio “Fornecedor do Ano”, entregue durante o XI ENCONTRO AGEFE de Material Elétrico, que teve lugar nos dias 23 e 24 de março de 2017 em Ílhavo. O objetivo deste prémio é distinguir as empresas fornecedoras, que na perspetiva dos distribuidores introduzem mais valor na sua relação com a distribuição. Os prémios são atribuídos nas seguintes categorias: Cabos, Iluminação, Material de Instalação, Distribuição de Energia e Indústria. A classificação contempla critérios como a Política de Distribuição, Rentabilidade/Geração de Valor e Oferta/Nível de Serviço. Esta distinção é muito importante para a LEDVANCE, uma vez que foram eleitos pela maioria dos Armazenistas/Grossistas associados na AGEFE (que representam mais de 75% do mercado elétrico em Portugal). Este foi o terceiro ano que foi atribuído este prémio à LEDVANCE, no entanto a novidade deste ano é que foram distinguidos pela primeira vez como LEDVANCE.
Palissy Galvani celebra 122 anos Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
Todos os anos, com a chegada da primavera, a empresa comercial considerada como a mais antiga do ramo elétrico em Portugal, comemora mais um aniversário. Fundada
em 1895 em Lisboa, no bairro do Chiado, a poucos metros do Teatro S. Carlos, a Palissy Galvani – Electricidade, S.A., comemorou em março de 2017 o seu aniversário. Um longo caminho que acompanhou a expansão da eletricidade desde quase o seu início. Foi apenas quatro anos antes que foi criada a CRGE em Lisboa, uma das empresas que após o 25 de abril daria origem à atual EDP. Desde o início que usou a marca comercial Palissy Galvani, devido aos seus fundadores terem querido homenagear dois cientistas, Bernard Palissy e Luigi Galvani. Em referência às experiências de Galvani sobre eletricidade animal – algumas das quais eram replicadas no ensino liceal em Portugal durante muitos anos – a empresa escolheu uma rã para ser o seu logótipo desde 1895. Os colaboradores, reformados e stakeholders da empresa celebraram mais este aniversário, em conjunto, no passado dia 31 de março num ambiente fraterno e de muita confiança no futuro.
Publindústria publica livro sobre subestações Publindústria, Edições Técnicas, Lda. Tel.: +351 225 899 620 · Fax: +351 225 899 629 engebook@publindustria.pt · www.publindustria.pt
A Publindústria, através da chancela Engebook, editou a obra “Subestações: Projecto, Construção, Fiscalização”, de Manuel Bolotinha. Esta obra pretende ser uma ferramenta de fácil consulta para os engenheiros e técnicos que se dedicam ao projeto, coordenação de montagem e fiscalização de subestações, apresentando os documentos normativos e regulamentares, as configurações e os princípios básicos das subestações, os trabalhos a realizar, os processos construtivos, ferramentas e meios de montagem e os sistemas e equipamentos que integram as subestações e respetivas caraterísticas técnicas. Manuel Bolotinha licenciou-se em 1974 em Engenharia Eletrotécnica no Instituto Superior Técnico, onde foi Professor Assistente, e atualmente tem desenvolvido a sua atividade profissional nas áreas do projeto, fiscalização de obras e gestão de contratos de empreitadas de instalações elétricas, não
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notícias só em Portugal, mas também em África, na Ásia e na América do Sul. É autor de diversos livros, tais como “Manual Distribuição de Energia Eléctrica em Média e Baixa Tensão”, também editado pela Publindústria. Este livro enquadra-se num grupo de edições técnicas da Engebook na área da eletrotecnia e poderá ser adquirido no portal da livraria www.engebook.com.
Vencedor do prémio 2017 Engineers ‘Choice: condicionador de sinal analógico ACT20P-PRO DCDC II da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
chave configuráveis individualmente ajudam a proteger contra possíveis problemas de ligação de rede. A Weidmüller apoia clientes e parceiros em todo o mundo com produtos, soluções e serviços no ambiente industrial de energia, sinal e dados. A empresa desenvolve soluções inovadoras, sustentáveis e úteis que estabelecem padrões de conetividade industrial e trabalham continuamente para fornecer soluções para os desafios tecnológicos do futuro. O Grupo Weidmüller possui fábricas, empresas de vendas e representantes em mais de 80 países.
Automatização descentralizada: poupança de energia e de custos operacionais ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
A Weidmüller anunciou que o seu novo condicionador de sinal analógico, ACT20P-PRO DCDC II, foi selecionado para receber o prémio “2017 Engineers ‘Choice Award” na categoria de “Integração de Rede - Condicionamento de Sinal”, da revista “Control Engineering”. O ACT20P-PRO DCDC II encontrava-se entre os mais de 100 produtos finalistas que foram avaliados por profissionais de automação para o avanço tecnológico, serviço à indústria e impacto no mercado. “Na Weidmüller esforçamo-nos constantemente para desenvolver produtos inovadores e práticos para os nossos clientes. Este tipo de reconhecimento por parte da indústria vem confirmar que estamos no caminho correto”, disse Bruce Hofmann, Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios. O ACT20P-PRO DCDC II da Weidmüller é um dispositivo analógico de entrada flexível e universal que oferece um isolamento seguro e uma conversão precisa de sinais de corrente e tensão para aplicações que variam do painel de controlo da máquina à automação do processo e tecnologia de energia de combustível fóssil. O dispositivo fornece aos utilizadores a capacidade de medir, isolar e converter sinais de uma faixa máxima de ± 300 VDC ou ± 100 mA e qualquer valor intermediário. A configuração é simples graças ao visor frontal integrado, exclusivo do ACT20P-PRO DCDC II. O módulo pode ser configurado e os ajustes feitos através deste visor frontal, ou através dos interruptores DIP adicionais, todos num compartimento compacto de 12,5 mm (0,5”). Os plugs com www.oelectricista.pt o electricista 59
As soluções ABB para a automatização de quartos de hotel garante que a iluminação, o aquecimento e a refrigeração dos quartos são operadas de forma eficiente, e ao mesmo tempo permite uma poupança de custos operacionais. As soluções de automatização ABB garantem que o controlo de todas as condições dos quartos – seja iluminação, estores, aquecimento ou refrigeração – é realizado da forma mais eficiente, o que permite economizar custos operacionais e melhorar o ambiente geral do espaço. Cada quarto é controlado automaticamente com base na luminosidade e nas condições climatéricas do exterior, garantindo simplicidade de operação para o hóspede e menos dores de cabeça para os gerentes da unidade hoteleira. O portefólio da ABB apresenta vários dispositivos que podem ser facilmente instalados nas várias vertentes do edifício, como debaixo do soalho, por cima do teto ou mesmo no próprio equipamento ou em quadros elétricos. Tudo para garantir o controlo mais adequado do ambiente e conforto da divisão. As vantagens passam pelo controlo simplificado das condições dos quartos, a redução nas falhas de instalação devido à localização privilegiada do dispositivo, a instalação mais rápida graças à simplicidade da cablagem, o controlo automático do ambiente dos quartos para uma operação eficiente da energia, uma rápida identificação de avarias nos quartos e uma manutenção simplificada, e ainda uma redução de custos no planeamento e instalação, devido à tipologia descentralizada.
Bresimar: Distribuidor autorizado Fluke Networks Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
A Bresimar Automação é, oficialmente, a partir de março, Distribuidor Autorizado da marca Fluke Networks em Portugal continental e Ilhas. A marca Fluke Networks apresenta um portefólio de produtos e soluções para Instalação, Teste, Certificação e Calibração de redes em Cabo de Cobre e Fibra Ótica. Os profissionais responsáveis por Projetar, Instalar e Certificar redes de cabos estruturadas para os seus clientes, enfrentam grandes desafios e ao mesmo tempo que encontram enormes oportunidades no mercado, são responsáveis por garantir elevados padrões de qualidade nos serviços que oferecem. A Fluke Networks dispõe das melhores ferramentas para o apoiar e tornar simples esta tarefa. A Bresimar Automação, empresa de referência no setor, em venda e suporte técnico de equipamentos Fluke Industrial, disponibilizalhe de igual modo toda a gama Fluke Networks. Pode conhecer mais em www.bresimar.pt ou http://pt.flukenetworks.com/k, ou assistir à sessão técnica (webinar) que a Fluke Networks e a Bresimar Automação irão organizar a 20 de abril sobre “Certificação em Redes de Cobre e Fibra Ótica + Ethernet Industrial”.
Electro Siluz apresenta novas soluções na área da Iluminação Electro Siluz Tel.: +351 225 420 350 · Fax: +351 225 401 208 comercial@electrosiluz.pt · www.electrosiluz.pt
A Electro Siluz apresenta um novo parceiro para o mercado nacional de soluções inteligentes de iluminação baseados no protocolo Dali. A Lunatone nasceu em 1993 em Vienna, na Áustria, e especializou-se no
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notícias desenvolvimento de equipamentos e soluções DALI para uma iluminação customizada e de alta performance. A alta qualidade dos produtos Lunatone, a fiabilidade, a flexibilidade e a eficiência deixaram uma impressão duradoura e de confiança total nos clientes. Desde sistemas com cablagem até sistemas de comando wi-fi ou Bluetooth, as soluções Lunatone permitem integrar no sistema DALI qualquer luminária, desde o simples On/Off até à regulação da intensidade luminosa e da temperatura de cor. A Lunatone possui várias opções de fontes de alimentação, equipamentos de controlos e comando, interfaces e conversores. Todas estas soluções DALI são personalizáveis através de um software exclusivo disponibilizado no website, www.lunatone.at.
Novos produtos de etiquetagem DYMO fáceis de utilizar e resistentes RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com pt.rs-online.com
igualmente acompanhado por uma cassete de etiquetas D1 para principiantes (24 mm x 3 m, preto sobre branco), mas os utilizadores podem também comprar uma vasta gama de etiquetas D1, entre as quais se encontram as novas etiquetas resistentes D1 da RS. As etiquetas resistentes D1 são compostas por um adesivo de resistência industrial para garantir que as etiquetas permanecem coladas sobre vários tipos de superfícies. Adequadas para uma aplicação interior ou exterior, as etiquetas resistentes D1 são resistentes à água e podem suportar a luz ultravioleta, o calor, a humidade, as condições de congelamento e uma vasta gama de solventes em geral. São igualmente concebidas com material resistente a rasgos e roturas, o que permite a sua legibilidade por mais tempo, mesmo num ambiente mais exigente. Adequadas para as impressoras MobileLabeler, estão disponíveis em texto preto sobre um fundo branco, preto sobre laranja, branco sobre vermelho e branco sobre preto. Estes novos produtos de etiquetagem reforçam a ampla gama existente de produtos de engenharia, manutenção e conservação operacional que a RS disponibiliza, e fornecem soluções em termos de etiquetagem para ajudar a responder às inúmeras necessidades das várias indústrias e áreas, incluindo a manutenção das instalações.
Internacionalização, inovação com energias renováveis e eficiência energética marcam GENERA 2017 A RS Components introduziu uma nova gama de produtos de etiquetagem DYMO para ajudar engenheiros, pessoal de manutenção e fabricantes de equipamentos a criar etiquetas de qualidade profissional. O novo DYMO MobileLabeler pode ser utilizado para criar facilmente etiquetas personalizadas a partir de um smartphone, um tablet, um computador Mac ® ou Windows® através da aplicação gratuita DYMO Connect. A sua ligação Bluetooth® oferece uma configuração e interação rápidas com dispositivos remotos, enquanto as funções como a verificação ortográfica e a conversão de voz em texto, reduzem os erros e economizam tempo. Uma grande variedade de contornos e tipos de letra, incluindo os mais populares das bibliotecas de tipos de letra, permitem aos utilizadores criar etiquetas precisas e de leitura fácil, de vários estilos, que podem ir até 24 mm de largura. O DYMO MobileLabeler é fornecido com um adaptador CA para carregar a bateria de iões de lítio recarregável incorporada, um cabo USB e um guia de iniciação rápida. É www.oelectricista.pt o electricista 59
IFEMA GENERA Tel.: +34 902 221 515 · Fax: +34 917 225 788 genera@ifema.es · www.genera.ifema.es
Com um total de 10 961 visitantes profissionais de 54 países e a participação de 76 empresas expositoras encerrou a GENERA 2017 – Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente. A sua 20.ª edição, de 28 de fevereiro a 1 de março, reuniu os últimos desenvolvimentos e propostas no setor das energias renováveis, eficiência energética e sustentabilidade. A “renováveis magazine” esteve presente. Organizada pela IFEMA, com o apoio do Instituto para a Diversificação e a Poupança de Energia (IDAE), a Feira apresentou uma interessante oferta de novidades e soluções tecnológicas entre as quais se destacam as relacionadas com o autoconsumo, a monitorização energética, o desenvolvimento de projetos de geração de energia solar a grande escala, o armazenamento de recursos energéticos ou a gestão do consumo de energia, e também se deram a conhecer
diferentes propostas como os sistemas de carregamento de veículos elétricos. Em 2017, a GENERA decorreu em simultâneo com a CLIMATIZACIÓN y REFRIGERACIÓN 2017 – C&R – Feira Internacioal de ArCondicionado Aquecimento Ventilação, Frio Industrial e Comercial. O perfil profissional com maior representatividade foram as empresas instaladoras e de manutenção, num total de 16%, seguido de consultorias e empresas de engenharias para a conceção e desenvolvimento de projetos com cerca de 14%. Também houve uma presença significativa de profissionais de empresas de serviços energéticos (ESES), com um total de 7%, tal como o setor da arquitetura construtoras e promotoras imobiliárias com uns significativos 8%. O amplo programa das Jornadas Técnicas que incluiu um total de 18 sessões, reuniu 1200 assistentes. A eficiência energética nos centros urbanos, as perspetivas de evolução das diferentes energias renováveis, os serviços energéticos, as novidades tecnológicas no âmbito da mobilidade e as infraestruturas de transporte, a utilização de renováveis nos edifícios, o autoconsumo, entre outros, foram alguns dos temas em análise e debate pelos principais representantes da indústria e das associações setoriais nas Jornadas Técnicas. Na Galeria de Inovação foram apresentados 14 projetos inovadores cujo foco é o desenvolvimento de serviços para o fomento das smartgrids, a implementação de novas tecnologias para a poupança e a geração de energia, ou a inclusão de energia fotovoltaica e os sistemas domóticos em habitações. A GENERA também acolheu o primeiro evento do projeto Business Beyond Borders (BBB) através de reuniões B2B, C2C e B2C matchmaking. Inaugurado pelo Secretário de Estado da Energia, Daniel Navia, o BBB é um evento que apenas está presente em 10 feiras em todo o mundo, e no qual participaram mais de 300 profissionais de mais de 200 PMEs de 20 países inscritos no evento.
Secretário de Estado espanhol felicita Business Beyond Borders Business Beyond Borders info@businessbeyondborders.info www.businessbeyondborders.info
O primeiro evento Business Beyond Borders (BBB) é “uma grande iniciativa”, elogiou o Secretário de Estado da Energia espanhol, Daniel Navia, que inaugurou o primeiro evento da BBB que decorreu na 20.ª edição da GENERA, em Madrid, de 28 de fevereiro a 1 de março. Discursando no evento, o Secretário de Estado referiu: “É muito
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notícias importante ter hoje esta oportunidade para todos nós trabalharmos juntos. Gostava de agradecer ao Business Beyond Borders e ao IFEMA (Instituição de Feiras de Madrid) pela organização do evento aqui em Madrid”. Falando especificamente sobre as metas energéticas da União Europeia (UE), Daniel Navia declarou: “Como todos aqui presentes sabem, estamos numa fase de transição para uma transformação do futuro dos nossos sistemas de energia e para uma mudança para sistemas mais eficientes e mais sustentáveis. Trata-se de um esforço comum - entre os Estados-Membros e as empresas envolvidas, os utilizadores e a sociedade em geral. É um debate muito importante e encorajo-vos a participar, em conjunto com o nosso Ministério, o mais ativamente possível”. O BBB é uma nova iniciativa financiada pela Comissão Europeia, que ajudará as empresas da UE a expandirem-se a nível regional e mundial. Ao facilitar uma série de eventos de faturamento entre empresas - Businessto-Business (B2B), Cluster-Cluster (C2C) e Business-to-Cluster (B2C) - nas principais feiras internacionais de todo o mundo, o objetivo da iniciativa é a formação de novos negócios e novas parcerias internacionais. Mais de 300 participantes de cerca de 200 PME em 20 países registaram-se no evento e decorreram cerca de 900 reuniões B2B/C2C/B2C. José Luís Bonet Ferrer, Presidente da Câmara de Comércio espanhola, afirmou: “Foi muito claro para mim que as empresas que participavam no programa Business Beyond Borders beneficiassem largamente da gama completa de serviços que a BBB fornece, para garantir que os participantes estivessem preparados; isto incluiu assistência no desenvolvimento de uma proposta de parceria de alta qualidade, pré-seleção de potenciais contactos de negócio e organização de reuniões individuais entre empresas”. Federico Morán, Diretor da Fundação para o Conhecimento de Madrid - um dos sócios locais do evento BBB em Madrid, referiu: “Estamos a esforçar-nos para preencher a lacuna existente entre investigação e empreendedorismo e transformar ideias em negócios. Eventos como o BBB, que conectam empresas que de outra forma não se cruzariam, são um excelente exemplo de um meio para atingir esse fim”. Arnaldo Abruzzini, CEO da Eurochambres, declarou: “Ficámos muito satisfeitos com a resposta à primeira iteração da iniciativa Business Beyond Borders e esperamos que os eventos futuros sejam ainda mais bem-sucedidos. À medida que o programa se desenvolve ajudará as PME europeias a ultrapassar alguns dos obstáculos à internacionalização dos seus negócios e a iniciar a entrada em novos mercados, desde a Austrália e da www.oelectricista.pt o electricista 59
África do Sul à Índia, Chile, Irão e outros, com o principal objetivo de aumentar o crescimento económico dentro e fora da Europa. É um programa ambicioso, mas que, sabemos, terá um impacto real para as PME europeias que desejam expandir os seus negócios além-fronteiras”.
Sistema de separação interior da igus® revoluciona a montagem das calhas articuladas igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /IgusPortugal
Uma confeção rápida de uma calha articulada poupa tempo e dinheiro, mas isso só é uma vantagem se a calha articulada a ser confecionada tiver sido otimizada para isso. As calhas articuladas E4.1L da igus ® são consideradas como as mais leves do mercado. Graças ao novo tipo de sistema de separadores interiores que a igus ® apresenta na Feira de Hannover de 2017, a separação personalizada do interior das calhas articuladas torna-se ainda mais fácil para o cliente. Fáceis de abrir e de preencher por ambos os lados, conforme seja necessário: as calhas E4.1L oferecem uma ótima flexibilidade na confeção. E isso é possível devido aos pormenores no desenho da calha articulada. “O fácil acesso ao interior de ambos os lados, o inovador sistema de novos separadores e um dos mais rápidos mecanismos de abertura, são as caraterísticas que fazem das calhas articuladas E4.1L as mais rápidas para preencher”, afirmou Michael Blass, Vice-Presidente do Departamento de calhas articuladas na igus®. Com esta calha articulada, os clientes podem reduzir até 80% o tempo de instalação. No stand da igus®, no Pavilhão 17 da Feira de Hannover 2017, será feita a apresentação de um novo e inovador sistema de separadores para as calhas E4.1L, o que significa que agora é muito fácil inserir travessas de separação interior em vários níveis, conforme necessário. Adicionalmente, o mecanismo de abertura das travessas pelo raio interior ou exterior assegura um preenchimento rápido com cabos ou mangueiras. Estas travessas
de ligação que podem ser abertas com uma chave de fendas, podem rodar a 115 graus para abrir, fixando na sua posição final. Se necessário podem até mesmo ser removidas na totalidade, e novamente colocadas e fechadas com uma simples pressão. Os cantos arredondados das travessas e dos separadores da calha garantem também uma longa duração de vida útil das mangueiras e cabos. As ranhuras e a escala de posicionamento garantem uma separação adequada na calha articulada. Além da confeção especial, o cliente pode beneficiar dos 20 anos de experiência da igus® nesta área. A igus® oferece sistemas de calhas articuladas confecionados a partir de um fornecedor, sejam sistemas simples ou complexos, desde o projeto e a conceção do sistema de calha articulada à confeção personalizada e instalação no local. O sistema readychain® da igus® é a combinação adequada de calhas articuladas e cabos adequados nas aplicações com movimento. Todos os componentes móveis foram desenvolvidos, testados e otimizados para trabalhar uns com os outros, em testes no laboratório da igus®. Com estes sistemas readychain®, os clientes recebem de forma rápida um sistema fiável já confecionado diretamente do fabricante, incluindo a garantia. Em simultâneo, o número de fornecedores e encomendas pode ser reduzido até 75%, evitando os custos de armazenamento e processamento.
Bresimar disponibiliza nova gama de produtos AZ-Series da Orientalmotor Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
A nova gama AZ-Series consegue um posicionamento absoluto sem a necessidade de recorrer a uma bateria contribuindo, desta forma, para uma redução no custo total. Outras vantagens desta gama são o sistema de controlo proprietário, ausência de sensores externos e necessidade de retornar ao ponto de partida e ampla gama de drivers para controlo.
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artigo técnico
sistema de controlo de acessos – princípios básicos
Manuel Bolotinha
Engenheiro Eletrotécnico – Energia e Sistemas de Potência (IST – 1974) Membro Sénior da Ordem dos Engenheiros Consultor em Subestações e Formador Profissional
1. FUNÇÃO E OPERACIONALIDADE DO SISTEMA O sistema de controlo de acessos destina-se a restringir e controlar o acesso a áreas específicas, deixando apenas passar pessoas previamente autorizadas e credenciadas para o efeito. A autorização é determinada por programação do software de gestão do sistema, segundo critérios de diferentes níveis de acesso, sujeitos a horários de validação distintos. A credenciação é processada por intermédio de equipamentos específicos, que serão analisados no ponto 2, dependendo o processo de credenciação do nível de segurança que se pretende implementar nas diversas zonas com acesso restrito. A marcação do código, a aproximação do cartão ou a leitura dos dados biométricos é transmitida a uma unidade central que confirma a autorização, permitindo a abertura da porta de acesso ao espaço em causa. Por acção de um outro teclado, da leitura de um outro cartão/sensor ou pela actuação numa botoneira ou manípulo instalados no interior do acesso controlado, será permitida a abertura da porta. O contacto magnético acoplado ao sistema dará a informação à unidade central ao leitor do estado de posição da porta (aberta ou fechada). O sistema de controlo de acessos deve ser desactivado pelo SADI (Sistema Automático de Detecção de Incêndios), procedendo ao desbloqueamento de portas, e deve comunicar com o sistema de detecção de intrusão, caso exista, no caso de se verificarem situações anómalas, como a tentativa de utilização de autorizações/credenciações, caso exista, para orientação do sistema para vigilância da área em causa. Usualmente, o sistema de controlo de acessos dispõe ainda das seguintes funções:
Interbloqueamento Destina-se a garantir que a abertura de deter minada(s) porta(s) fique(m) dependente(s) do fecho e do bloqueio eléctrico de outra(s) porta(s) que se situe(m) no mesmo itinerário de segurança. A exploração do interbloqueamento estará obrigatoriamente associada ao funcionamento automático do sistema de controlo de acessos, e este deverá permitir que cada leitor possa bloquear outros Texto escrito de acordo com a antiga ortografia.
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leitores, ou o próprio, no momento de abertura após um acesso autorizado, ficando todos os leitores ou parte deles “libertados” após o fecho da porta ou obstáculo de segurança. O sistema de controlo de acessos deverá, no entanto, possuir capacidade “não equipada” para, em caso da existência destes sistemas, disponibilizar saídas e entradas de alarmes suficientes para a função de interbloqueamento.
Anti-PassBack Este requisito é aplicado aos teclados/leitores/sensores posicionados nas entradas e saídas de uma mesma porta e destina-se a inviabilizar o desbloqueio das portas e obstáculos de segurança aquando da não utilização nos dois sentidos do processo de credenciação de um mesmo utilizador do sistema, impossibilitando ao seu portador a entrada ou a saída do local controlado.
Controlo de parque de viaturas Esta função destina-se essencialmente a contabilizar a quantidade de viaturas que entram ou saem do edifício e, quando houver ocupação total deste, sinalizar esta condição na sala de segurança e/ou portaria. O sistema de controlo tem habitualmente também funções associadas ao controlo das barreiras exteriores de acesso ao parque de estacionamento interno, dialogando com o equipamento específico de controlo de estacionamento.
2. CONSTITUIÇÃO E ARQUITECTURA TIPO DO SISTEMA O sistema de controlo de acessos, cuja arquitectura tipo se representa na Figura 1, é constituído fundamentalmente pelos seguintes equipamentos: • Unidade central de gestão (UCCA); • Teclados de codificação e/ou leitores de cartões e/ou sensores biométricos; • Unidades de controlo de portas (UCP); • Unidades de controlo de leitores de cancelas – UCC (eventualmente); • Autómato para controlo do sistema de cancelas automáticas – ACC (eventualmente); • Botões de abertura manual de portas; • Testas (trincos) eléctricas; • Contactos magnéticos de abertura; • Fontes de alimentação (FA), com baterias.
As fontes de alimentação deverão dispor de um contacto livre de potencial, destinado a gerar um alarme no sistema de detecção de intrusão em caso de tentativa de sabotagem das referidas fontes.
3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS A unidade central de gestão, do tipo microprocessada “PC/Software”, destina-se a configurar o sistema e é também utilizada como base de dados e de memória; os equipamentos de interface do sistema (equipamentos de credenciação e semelhantes) são ligados à UC em “BUS”, utilizando-se para esse fim um cabo do tipo UTP 4x2x0,5, Cat. 6a. Os equipamentos de credenciação nas instalações mais complexas deverão ser do tipo terminal inteligente devendo, em redundância com o sistema central, ter disponíveis todos os dados relativos ao controlo de acessos da área a que respeitam (autorizações, níveis hierárquicos de acesso, códigos de acesso, zonas horárias de validação, dados pessoais de cada utilizador, entre outros), trabalhar em simultâneo com o sistema de intrusão e transmitir mensagens ao utilizador, para que, em caso de falha de comunicação entre o sistema central e os equipamentos de credenciação, o sistema continue em funcionamento, sem perda de informação nem redução de níveis de segurança da base. As principais funções dos equipamentos de credenciação – cujos tipos mais habituais são o teclado (habitualmente por introdução de código alfa-numérico), leitores de cartões, por proximidade (circuito electrónico) ou banda magnética (os cartões devem ser pessoais, únicos e intransmissíveis) e sensores biométricos (Figura 2) são: • Proceder à leitura do código de acesso e proporcionar na respectiva unidade a recolha e armazenamento da informação para imediato (caso de alarme) ou posterior (caso de informações de rotina) registo e tratamento; • Determinar a validação da credenciação, ou negá-la, e proceder à respectiva sinalização luminosa e acústica; • Autorizar o desbloqueio do acesso após validação do cartão;
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Botoneira de porta Equipamento de credenciação
UCP FA Testa eléctrica
Contacto magnético
UCP FA
UCCA
UCC
UCP
CI
CDI CCTV
ACC
Leitores de cartões (cancelas) Cancelas
Figura 1. Arquitectura tipo do sistema de controlo de acessos.
Figura 2. Teclado (esquerda), leitor de cartões (centro) e sensor biométrico (direita).
•
Controlar e sinalizar o estado aberto/fechado do acesso e o tempo limite em que poderá manter-se aberto, com informação permanente na unidade central.
Os sensores biométricos constituem o método mais eficaz e seguro do controlo de acessos. Os mais habituais sensores deste tipo controlam as impressões digitais, a geometria da mão, a voz, a íris e a face. Alguns equipamentos de credenciação, para aumentar a fiabilidade e a segurança do sistema, podem combinar dois métodos de credenciação. As unidades de controlo de portas estão associadas a cada uma das portas de acesso a controlar; são exclusivas para esse fim, deverão ter, no mínimo, entradas de sinal (comando) e de alarme e saídas de alarme e comando (testas eléctricas). O autómato de controlo do sistema de cancelas automáticas destina-se a promover as acções de temporizações para abertura e fecho das cancelas e os respectivos portões de acesso ao edifício; através deste autómato será possível efectuar a abertura e fecho dos portões de acesso ao edifício por horários pré‑definidos, isto é, efectuar a abertura automática dos portões a uma determinada hora da manhã e efectuar o seu fecho ao fim do dia. A ligação entre os equipamentos de credenciação e os restantes equipamentos do sistema é habitualmente realizada com cabo do tipo LiYCY (cabo de transmissão de dados com blindagem em malha de cobre estanhado e condutores de cobre isolados a PVC, agrupados em pares, de acordo com a Norma DIN1 47100), instalado em esteira metálica ou enfiado em tubo VD. 1 DIN: Deutsches Institut für Normung (Instituto Alemão para Normalização).
48
formação
ficha prática n.º 49 práticas de eletricidade Introdução à Eletrónica Manuel Teixeira ATEC – Academia de Formação
Os transístores de junção bipolar são um dos componentes mais importantes da eletrónica analógica. Poderemos encontrá-los em várias aplicações como os amplificadores de sinais, amplificadores diferenciais ou drives de potência. Nesta edição vamos analisar os parâmetros h numa montagem específica.
Para se distinguir os parâmetros referentes a cada tipo de amplificador (E.C., C.C., B.C.) acrescenta-se a letra correspondente ao tipo de montagem ao parâmetro h. Assim: • • •
EMISSOR COMUM (E.C.) COLETOR COMUM (C.C) BASE COMUM (B.C)
acrescenta-se (e); acrescenta-se (c); acrescenta-se (b).
Uma vez que existem relações entre os vários tipos de amplificadores, como foi visto aquando da sua análise, os fabricantes apresentam apenas os parâmetros referentes ao amplificador Emissor-Comum (E.C.). Apresentamos a seguir, a relação dos parâmetros híbridos para os amplificadores CC. e B.C., função dos parâmetros do E.C. em que se utilizam os parâmetros correspondentes, substituindo as expressões indicadas em cada quadro.
E.C.
21. Parâmetros h 21.4 Análise dos parâmetros híbridos na montagem Emissor-Comum Os parâmetros h que estamos a analisar referem-se à Tabela da Figura 158, que servem para qualquer circuito daquele tipo. No entanto, os parâmetros h referentes a um transístor podem ser relacionados da seguinte forma: • h11 → hi – Impedância de entrada; • h12 → hr – Ganho de tensão inverso (vista da saída para a entrada); • h21 → hf – Ganho de corrente; • h22 → ho – Admitância de saída.
Geral
E.C.
C.C.
B.C.
h11
hie
hic
hib
h12
hre
hrc
hrb
h21
hfe
hfc
hfb
h22
hoe
hoc
hob
Ai =
hfe 1 + hoerL
Au = −
hfe hie + (hiehoe – hrehfe)rL
ZIN = hie−
Z0 =
C.C.
hre hfe rL
B.C.
São as mesmas expressões do E.C. fazendo as seguintes substituições nos respectivos valores.
São as mesmas expressões do E.C. fazendo as seguintes substituições nos respectivos valores.
hic = hie hrc = 1 − hre hfc = − (1 + hfe ) hoc = hce
hib = hrb =
1 + hoe rL
hfb =
rs + hie ( rs + hie ) hoe − hrehfe
hob =
hie
(1 + hfe) · (1 − hre) + hie hoe hie hoe − hre (1 + hfe) (1 + hfe) · (1 − hre) + hie hoe −hfe (1 − hre) − hie hoe (1 + hfe) · (1 − hre) + hie hoe hoe (1 + hfe) · (1 − hre) + hie hoe
Figura 159. Relação dos parâmetros h.
Os parâmetros h variam com o P.F.R. e por isso com IE do amplificador. Nos manuais de fabricante podem ser vistas as curvas dos vários parâmetros, que relacionam essa variação à qual deverá fazer consulta para melhor compreender a sua variação. Como já analisámos anteriormente, o parâmetro β (em c.a.) referia-se ao ganho de corrente. Como se pode ver na Tabela da Figura 159, com rL = 0, aquando do cálculo de hfe temos Ai = hfe, pelo que se pode concluir facilmente que: β = hfe
Figura 158. Parâmetros h em cada montagem.
Estes parâmetros fornecidos pelo fabricante são obtidos com a entrada e saída em aberto ou em curto-circuito, como já foi referido. Os índices são da notação inglesa, como vêm nos manuais de fabricante em que: • i – Corresponde à entrada (Input); • r – Corresponde à saída versus entrada (Reverse); • f – Corresponde à entrada versus saída (Forward); • o – Corresponde à saída (Output). www.oelectricista.pt o electricista 59
Esta será uma expressão aproximada, uma vez que são obtidas sob condições distintas, contudo é uma aproximação razoável, pelo que normalmente é utilizada. Também já vimos anteriormente que: Zin ≈ β · r’e Então da Tabela anterior para rL = 0 verificamos que: Zin = hie ⇒
hie = β · r’e ⇒
r’e =
hie hfe
hie = hfe · r’e
práticas de eletricidade Esta é uma expressão para r’e mais exata, uma vez que depende dos parâmetros dados pelo fabricante e com as respetivas curvas podemos verificar facilmente a sua variação, o que não acontecia na expressão utilizada aquando do estudo dos amplificadores, em que r’e era constante (r’e = 25 mV / IE (mA)) para cada utilização. Apresentamos a seguir as curvas dos parâmetros híbridos do transístor 2N3904 na Figura 160 de a) a d) para uma melhor compreensão da sua variação.
b) Gráfico de hre
a) Gráfico de hie 20
hre' × 10−4
hie' (kΩ)
2,0 1,0 ic (mA) 0,2
0,5
1,0
2,0
5,0
5,0
Solução do teste de conhecimentos da revista n.º 58
3,0 2,0 1,0 0,7
0,5
0,5 0,1
10
c) Gráfico de hfe
ic (mA) 0,2
0,5
1,0
2,0
5,0
10
1,0
2,0
5,0
10
d) Gráfico de hoe
300
100
200
50 hoe' (μS)
hfe
1. Qual a notação da impedância de entrada em h para um circuito EmissorComum? 2. Como se representa o ganho de corrente β em parâmetros h?
10
5,0
100 70
20 10
1. Os parâmetros híbridos constituem uma ferramenta para a determinação exata do ganho de tensão, das impedâncias de entrada e saída, de circuitos lineares com transístores. 2. Os parâmetros podem ser consultados nos respetivos manuais/folhas de dados dos fabricantes.
5,0
50 30 0,1
Teste de conhecimentos n.º 26
7,0
10
0,2 0,1
49
ic (mA) 0,2
0,5
1,0
2,0
5,0
10
Figura 160. Parâmetros híbridos do transístor 2N3904.
2,0 1,0 0,1
ic (mA) 0,2
0,5
Bibliografia do artigo Malvino (2000). Princípios de Electrónica (Vol. 1 e 2). McGraw-Hill (Sexta edição)
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50
formação
casos de aplicação sistema de aquecimento de uma oficina Texto cedido por S & P Portugal, Unipessoal, Lda.
O Problema Uma companhia aérea adquiriu, nas instalações circundantes de um aeroporto, um antigo edifício propriedade dos bombeiros, que estes utilizavam como armazém. Pretendia-se adaptar este edifício à reparação de equipamentos, com o inconveniente de que, ao ter que albergar pessoas no seu interior, se torna necessário instalar um sistema de aquecimento para se poder trabalhar com o mínimo conforto.
Dados a ter em consideração Trata-se de um edifício de planta praticamente quadrada, com uma superfície de 384 m2 e uma altura de 6,5 metros. Possui dois grandes portões metálicos de 4 metros cada um para a entrada de camiões e uma porta pequena para pessoas. O isolamento pode considerar-se de fraca qualidade. A temperatura mínima registada no inverno no interior do edifício é de cerca de 5º C e pretendia-se chegar aos 20º C, já que a atividade a desenvolver não é estática.
Determinação das necessidades Para o cálculo das necessidades podemos utilizar fórmulas complexas tendo em conta dados como a espessura das paredes, o material utilizado, os coeficientes de transmissão, entre outros, mas a realidade é que na maioria dos casos é difícil conhecer estes dados com precisão. A experiência em muitos casos semelhantes leva-nos a uma solução muito mais simples para este tipo de casos, onde não temos de atuar com uma elevada precisão. Para aquecer um edifício industrial mal isolado devemos considerar a necessidade de 1 Watt/h por cada grau que queiramos aumentar e por cada m3 do local. Assim, neste caso, as necessidades de potência a instalar seriam de:
P = 384 x 6,5 x 15 = 37 440 W
O problema destes edifícios industriais com uma certa altura é a estratificação provocada pelo efeito de convecção, que impulsiona o ar quente para cima por este ser mais leve. Assim, se medirmos a temperatura interior num local com aquecimento, veremos que a mesma aumenta cerca de 7% por cada metro de altura. Veja o exemplo da Figura 1. Assim, tal como vemos no exemplo, para conseguir uma temperatura de 20º C a um nível de 2 metros, necessitamos de energia para que nos 6,5 metros haja uma temperatura de mais de 26º C. Para evitar esta estratificação e desperdício de energia será necessário executar uma instalação colocando ventoinhas no teto que impulsionem o ar quente para as zonas mais baixas e uniformizem a temperatura do local. www.oelectricista.pt o electricista 59
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A Solução Propomos a instalação de 8 Aerotermos elétricos, 4 em cada uma das paredes compridas a uma altura de 3 metros do solo, controlados por um termóstato situado aproximadamente a 1,80 metros de altura e pendurados em suportes direcionais. Sobre as portas de acesso instalaremos cortinas de ar, ligadas a um sistema automático que as coloque em funcionamento no momento em que se abrirem as portas, para evitar perdas consideráveis de temperatura, uma vez que os portões são de consideráveis dimensões. Para evitar a estratificação, instalaríamos 6 ventoinhas de teto. Referências dos equipamentos escolhidos; • 8 Aquecedores de ar por convecção forçada EC-5N; • 6 Ventiladores de teto HTB-150; • 2 Cortinas COR-10; • 1 Cortina COR-3,5.
EC-5N
HTB
Cortinas
52
bibliografia
Subestações: Projecto, Construção, Fiscalização Esta obra pretende ser uma ferramenta de fácil consulta para os engenheiros e técnicos que se dedicam ao projeto, coordenação de montagem e fiscalização de subestações, apresentando os documentos normativos e regulamentares, as configurações e os princípios básicos das subestações, os trabalhos a realizar, os processos construtivos, as ferramentas e meios de montagem e os sistemas e equipamentos que integram as subestações e respetivas caraterísticas técnicas. Índice: Siglas e acrónimos. Índice de tabelas e figuras. Conceitos gerais de subestações. Organização do estaleiro e Autor: Manuel Bolotinha ISBN: 9789897232213 Editora: Publindústria Número de Páginas: 192 Edição: 2017 (Obra em Português)
preparação dos trabalhos. Construção civil. Embalagem, transporte e armazenamento de equipamentos e materiais. Estruturas metálicas. Barramentos e ligadores. Terras e protecção contra descargas atmosféricas. Equipamentos de MAT e AT. Quadros de média tensão. Cabos e caminhos de cabos. Sistema de comando controlo e protecção. Serviços auxiliares de corrente alternada. Serviços auxiliares de corrente contínua. Instalações complementares dos edifícios. Instalações eléctricas exteriores. Plano de inspecções e ensaios. Ensaios e comissionamento. Segurança. Meios de montagem – ferramentas e equipamentos.
Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br Preço: 18,95€
Análise De Falhas Em Materiais Utilizados No Setor Elétrico: Seleção de Casos O objetivo deste livro é proporcionar aos leitores uma visão sobre a metodologia utilizada para identificação das causas prováveis de falhas em materiais utilizados em equipamentos e estruturas do setor elétrico. Trata-se de uma coletânea de casos representativos que abrangem o período desde os anos 1970 até os dias de hoje. Nos 35 textos que compõem a coletânea procura-se evidenciar a necessidade de um rigor metodológico na condução das análises, conferindo às mesmas um aspeto didático para uma abordagem futura de casos similares. O livro é importante para os especialistas do setor elétrico, mas não se restringe a este segmento podendo ser utilizado como leitura suplementar em cursos de análise de falhas, ensaios, caraterização e seleção de materiais dado os fundamentos contidos nos textos. Paralelamente, o livro cumpre o papel de disseminação de informações que possibilitam o aprimoramento de projetos de equipamentos e estruturas em áreas em que as falhas, por menores que sejam, podem causar interrupção do fornecimento de energia com prejuízos materiais e financeiros de grande monta, além de potenciais danos ambientais e humanos. Cada um dos textos apresentados tem não apenas a solução para um facto ocorrido, mas uma aprendizagem para o futuro como intuito de introduzir melhorias de projeto ou de operação. Índice: Determinação das Causas da Corrosão em Condutores de Alumínio. Corrosão em Condensadores de uma Usina Termoelétrica. Falha Prematura em Esquema de Pintura, aplicado em Aço Galvanizado obtido pelo Processo Contínuo de Zincag por Imersão a Quente. Fraturas em Parafusos de Duralumínio. Estudo Comparativo de Corrosão pela Ação da Água dos Reservatórios em Equipamentos de duas Usinas Hidroelétricas. Análise Pericial de Cordoalhas de Aço Galvanizado com Corrosão. Análise de Falha Por Corrosão em Perfis de Aço Galvanizado de Fundações de Estais de uma Linha de Transmissão. Corrosão em Sistema de Distribuição de Água de Usina de Geração de Energia Elétrica. Análise de Falha em Tubos De Trocadores de Calor em Sistemas de Refrigeração de Turbinas Hidráulicas. Análise de Falhas em Tubos de Condensadores de Usina de Geração Termonuclear. Corrosão Prematura em Transformadores de Distribuição - Análise do Esquema de Pintura. Análise de Falha em Componentes de Chave Secionadora de 550 kv. Falha em Palheta de Turbina a Vapor de Usina Termelétrica. Análise de Falhas em Trocadores de Calor em Ligas Cuproníquel 90-10 Causadas por Corrosão sob Depósito. Fratura em Componente de Usina Hidroelétrica associada à Corrosão influenciada por Micro-Organismos. Estudo do Desempenho de Materiais Utilizados em Carcaças de Capacitores de Potência. Análise de Falha nos Parafusos de Sustentação do Prato da Mola de um Disjuntor. Análise de Falha em Contacto Elétrico de Disjuntor de Subestação. Análise de Falha em Tubos do Downcomers Da Caldeira de uma Usina Termelétrica. Análise de Falha em Cabo Para-Raios de uma Linha de Transmissão. Análise de Falha em Espaçador-Amortecedor de Linha de Transmissão de 500 Kv. Análise da Ocorrência de Falhas em Molas de Bombas Injetoras de Combustível de Motores de Geração Termelétrica. Análise de Falha de Grampo de Suspensão de Linha de Transmissão. Análise de Falha em Isolador de Vidrode uma Cadeia De Isoladores. Análise de Falha no Coletor de Saída do Superaquecedor Primário da Caldeira de uma Usina Termelétrica. Análise do Desgaste em Acessórios de Para-Raios de Linha de Transmissão.
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Autor: Eduardo Torres Serra ISBN: 9788571933712 Editora: Interciência Número de Páginas: 518 Edição: 2015 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br Preço: 76,12€
bibliografia
Instalações Elétricas de Baixa Tensão: Dimensionamento e Proteção de Canalizações Elétricas Esta obra pretende ser, acima de tudo, uma ferramenta didática de apoio aos alunos de cursos de engenharia eletrotécnica, bem como a técnicos responsáveis pelo projeto, execução e exploração de instalações elétricas. Pretende ser ainda uma ferramenta prática de estudo e de trabalho, capaz de transmitir conhecimentos técnicos, normativos e regulamentares sobre o dimensionamento e proteção de canalizações elétricas aos diversos agentes eletrotécnicos, tornando-os capazes de, para cada instalação nas quais sejam intervenientes, selecionar o tipo de canalização e o modo de instalação mais adequados, de forma a maximizar a segurança, a fiabilidade e a funcionalidade, assim como os custos de execução e exploração das instalações. Índice: Aspetos Gerais. Potências em Instalações Elétricas. Canalizações Elétricas. Aparelhagem de Proteção. Proteção contra sobreintensidades. Queda de Tensão. Aspetos económicos no dimensionamento de instalações elétricas.
Autores: António Augusto Araújo Gomes, Henrique Jorge de Jesus Ribeiro da Silva, José António Beleza Carvalho ISBN: 9789897232046 Editora: Publindústria Número de Páginas: 114 Edição: 2017 (Obra em Português) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br Preço: 15,90€
Instalações Elétricas Industriais
Autores: Nelson Massao Kanashiro, Norberto Nery ISBN: 9788536506364 Editora: Érica Número de Páginas: 152 Edição: 2014 (Obra em Português do Brasil) Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br Preço: 23,38€
O livro, simples e objetivo, aborda conceitos de tensão e Corrente Alternada, potência em circuitos de Corrente Alternada, aplicação do transformador e circuitos trifásicos, apresentando as principais caraterísticas dessas grandezas utilizadas em instalações elétricas. Ainda traz normas ligadas à área, simbologia e método de representação unifilar das ligações usadas em desenhos de instalações elétricas, atribuição de potência às tomadas e aos pontos de luz, dimensionamento de condutores, eletrodutos, quadros de distribuição, dispositivos de proteção contra sobrecorrente, disjuntor termomagnético e fusíveis, dispositivo DR de segurança contra choques elétricos e aterramento. Para complementar o estudo, analisa caraterísticas, diagramas e dimensionamento dos circuitos empregados na alimentação de motores elétricos. O conteúdo pode ser aplicado para os cursos técnicos em Automação Industrial, Desenho em Construção Civil, Edificações, Eletroeletrónica, Eletromecânica, Eletrónica, Eletrotécnica, Equipamentos Biomédicos, Infraestrutura Escolar, Mecânica, Refrigeração e Climatização, Sistemas de Comutação, Serviços em Condomínio, Sistemas de Transmissão, Telecomunicações, entre outros. Índice: Normas e Interpretação dos Desenhos das Instalações Elétricas. Fornecimento de Energia Elétrica. Planta Baixa e Simbologia. Ligações Usuais e sua Representação Unifilar. Classificação, Previsão de Potência, Quantificação e Distribuição das Tomadas. Lâmpadas e Pontos de Luz. Distribuição de Cargas em Circuitos. Quadros de Distribuição, Indicação da Rede de Eletrodutos e Condutores. Condutores Elétricos. Condutores Elétricos - Dimensionamento I. Condutores Elétricos - Dimensionamento II. Normas e Interpretação dos Desenhos das Instalações Elétricas. Dispositivos de Proteção - DR e DPS. Eletrodutos, Eletrocalhas e Perfilados. Motores Elétricos e Suas Características. Sistemas de Partidas de Motores Trifásicos. Instalação de Motores Elétricos.
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53
dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia
a poupança de energia como melhoria do fator de potência CIRCUTOR, S.A.
detetar desequilíbrio elétrico e sobrecargas AresAgante, Lda.
qualidade de energia e perturbações da rede elétrica (1.ª Parte) Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal
as novas tecnologias estão a tornar a manutenção preditiva de disjuntores numa realidade João Cruz Schneider Electric
quadros elétricos PROTAGONISTAS
54
Paulo Monteiro TEV2
proteção contra sobretensões Jaime Cabrera Martínez, Weidmüller, S.A.
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a poupança de energia como melhoria do fator de potência
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Entende-se por eficiência energética a redução da potência e energia exigidas pelo sistema elétrico, sem que isso venha a afetar a atividade normal realizada em edifícios, indústrias ou em qualquer processo de transformação.
técnicas adicionais, como resultado da redução da procura de potência aparente (V · A) para a rede de abastecimento. Assim, como se pode observar na Figura 1, o cos φ diminuiu, resultando numa excecional redução de energia aparente (V · A). Proporciona-nos portanto: • Aumento da capacidade disponível em transformadores e linhas; • Menores perdas nas linhas; • Redução das quedas de tensão.
100% Variação % kV·A
80% 60% 40% 20%
00
1
0. 98
0. 95
0. 93
0.
0 00 0. 00 000 70 0 00 00 00 09 0 0. 00 75 0 0 0 01 00 00 3 0 0 0. 80 000 000 00 01 00 8 0 00 0. 00 000 85 02 00 00 2 00 0 0. 00 90 000 02 00 00 7 0 00 00 000 03 00 1 00 00 03 6
00
00
00
00
0.
65
00
00
00 55
60
0.
00
00
00
5
04
0%
0.
56
cos Ф
O que é o fator de potência? Em termos simples, o fator de potência mede a eficiência do consumo de energia, quando este é transformado em energia útil, como luz, calor ou movimento mecânico. Em termos técnicos, é o rácio da potência ativa ou útil medida em kilowatts (kW) em relação à potência aparente total (potência ativa e reativa) medido em kiloVolts-Ampères (kVA).
Fator Potência =
Figura 1. Variação percentual de kVA.
Redução da fatura elétrica • •
Ao eliminar a sobretaxa reativa; Seguidamente, junta-se a forma de cálculo no conceito de energia reativa para tarifas reguladas e o mercado liberalizado correspondente ao sistema do tarifário português.
P(kW) S(kVA)
Qual a importância da energia reativa? A energia reativa é importante porque pode comportar elevados custos, aumentando as perdas de energia na instalação. Quando o sistema energético da sua instalação exige um alto nível de energia reativa, isso significa que está a ser exigida mais energia do que aquela que realmente é usada. Isto pode traduzir-se em custos adicionais na nossa fatura energética, elevando a quantidade de energia necessária para abastecer a rede de energia elétrica, algo que pode perfeitamente evitar-se.
Aplicação nas tarifas regulamentadas Em Portugal, o consumo de energia reativa é penalizado em função da tan φ. Em termos práticos referimo-nos ao cos φ obtido a partir do cálculo dos parâmetros medidos, consoante a medição das energias ativa e reativa.
cos φ =
tan φ =
P(W) S(VA) Q(VAr) P(W)
O que é a compensação de energia reativa? A compensação de energia reativa é a redução da procura de energia reativa pela rede através da instalação de uma bateria de condensadores. De acordo com a instalação em questão, a compensação de energia reativa é feita em redes de Baixa Tensão ou de Média Tensão.
O que é que a compensação de energia reativa nos oferece? A redução da energia reativa possibilita, em primeiro lugar, uma redução na fatura de eletricidade. Permite ainda uma série de vantagens www.oelectricista.pt o electricista 59
De acordo com a legislação em vigor, a penalização aplica-se às taxas de Muito Alta Tensão, Alta Tensão, Média Tensão e Baixa Tensão Especial (BTE). A BTE inclui o fornecimento de Baixa Tensão fixada acima de 41,4 kVA. As de potência inferior estão incluídas na categoria de BTN (Baixa Tensão Normal), e a penalização reativa não é aplicável. Estabelecem-se três níveis (escalões) de valores tan φ de determinação da penalização a ser aplicada aos excessos do kVAr/h, de maneira a aplicar um fator multiplicador de preços €/kVAr/h estabelecido de acordo com a Tabela 1.
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As sanções por consumo de energia indutiva e de injeção capacitiva à rede aplicam-se nos períodos tarifários que não sejam os horários de pico, ou seja, as horas de ponta e as horas planas. O período de integração para os clientes continua a ser mensal. Tabela 1. Fator multiplicador de preços €/kVAr/h.
0,3 ≤ tan φ < 0,4 (0,96 ≥ cos φ > 0,93)
Fator de multiplicação = 0,33
0,4 ≤ tan φ < 0,5 (0,93 ≥ cos φ > 0,89)
Fator de multiplicação = 1
tan φ ≥ 0,5 (cos φ ≤ 0,89)
Fator de multiplicação = 3
Como definir uma bateria de compensação Para calcular a compensação de energia reativa, a prática mais comum é, mediante a análise de várias faturas energéticas, qualquer técnico pode escolher a bateria necessária. Neste caso é importante assegurar que os estes cálculos sejam efetuados com o máximo número de faturas, já que poderá haver um forte efeito da temporalidade passível de ignorar (por exemplo: escritórios ou hotéis, de consumos totalmente diferentes no verão e no inverno). Como mencionado anteriormente, este deve ser o nosso ponto de partida, embora tenhamos também de ter em conta outros fatores que não estão refletidos na fatura energética, e que são vitais para uma compensação adequada: • Rapidez no fluxo de procura; • Equilíbrio do sistema; • Níveis de distorção harmónica. Nem todas as instalações são iguais, pelo que acompanhar as faturas de eletricidade com um estudo de comportamento energético é a forma mais efetiva de determinar a bateria ideal para cada caso específico. É cada vez mais frequente encontrar redes com distorção harmónica. Quando fazemos uma compensação de energia reativa, a incorporação de uma bateria de condensadores é realizada em paralelo, por forma a reduzir essa requisição, com o propósito de aproximar a potência exigida (kVA) de uma potência ativa (kW) usada para realizar trabalho útil. Hoje em dia, contudo, as instalações dispõem de mais cargas cuja solicitação não é linear, causando uma maior distorção na corrente harmónica do sistema e, por sua vez, também na energia, podendo isto levar ao mau funcionamento de uma bateria de condensadores standard. A presença de correntes superiores à de frequência normal, a 50 ou 60 Hz, significa que podem encontrar-se condições de ressonância, implicando isso: • Amplificação da distorção da corrente para toda a instalação (equipamentos e elementos elétricos mais sensíveis podem ser afetados); • Maior absorção de corrente pelo condensador, com o seu consequente sobreaquecimento, reduzindo a capacidade de vida útil, e, em alguns casos, a sua destruição. Assim aconselhamos à realização de um estudo energético para determinar a melhor bateria a instalar. Tal como já referido, nem todas as instalações se comportam da mesma forma, por isso pode uma instalação necessitar de uma bateria com filtros para reduzir os efeitos das harmónicas ou, pelo contrário, existir uma instalação com um desequilíbrio entre as fases.
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detetar desequilíbrio elétrico e sobrecargas
AresAgante, Lda.
As imagens térmicas são uma forma fácil de identificar aparentes diferenças de temperatura nos circuitos elétricos industriais de três fases, quando comparado com as suas condições normais de funcionamento.
Ao inspecionar os gradientes térmicos de todas as três fases lado a lado, os técnicos podem rapidamente detetar anomalias no desempenho nos circuitos individuais devido ao desequilíbrio ou sobrecarga. O desequilíbrio elétrico pode ser causado por várias fontes diferentes: um problema no fornecimento de energia, Baixa Tensão num circuito, ou uma quebra na resistência do isolamento dentro das bobinas do motor. Mesmo um pequeno desequilíbrio pode levar à deterioração das ligações, reduzindo a quantidade de energia fornecida, enquanto os motores e outros carregamentos necessitam de uma quantidade excessiva de energia, ao entregar binários baixos (com stress mecânico associado), e ocorre uma falha mais cedo. Um desequilíbrio grave pode queimar um fusível ao reduzir as operações a uma única fase. Enquanto isso, um desequilíbrio na corrente irá regressar ao neutro, provocando uma anomalia no fornecimento, devido à utilização de um pico de energia. Na prática é praticamente impossível equilibrar perfeitamente as tensões através das três fases. O National Electrical Manufacturers Association (NEMA) define o desequilíbrio como uma percentagem: % desequilíbrio = [(100) (desvio máximo da tensão média)] ÷ tensão média. Para ajudar os operadores dos equipamentos a determinar os níveis aceitáveis de desequilíbrio, o NEMA elaborou as especificações para vários dispositivos. Estas linhas de base são um ponto muito útil para uma comparação durante a manutenção e a resolução de problemas.
O que verificar? Captar imagens térmicas de todos os painéis elétricos e outros pontos de ligação de carga elevada como drives, cortes de corrente, controlos e assim por diante. Quando descobre temperaturas elevadas siga esse circuito e examine outros equipamentos e cargas. Verifique os painéis e outras ligações sem as proteções. O mais correto é verificar os dispositivos elétricos quando estes tiverem totalmente aquecidos e numa posição estável com pelo menos 40% da carga www.oelectricista.pt o electricista 59
normal. Desta forma as medições podem ser adequadamente avaliadas e comparadas com as condições de funcionamento normais.
O que procurar? Uma carga igual deve corresponder a temperaturas iguais. Numa situação de carga desequilibrada, a fase com maior carga irá aparecer mais quente do que as outras, devido ao calor gerado pela resistência. No entanto uma carga desequilibrada, uma sobrecarga, uma ligação má, e um desequilíbrio harmónico podem criar uma tendência semelhante. Ao medir a carga elétrica é necessário diagnosticar o problema. Nota: Um circuito mais frio-do-que-o-normal ou uma fase pode assinalar uma falha num componente. Este é um bom procedimento para criar uma rota de inspeção regular que inclui todas as ligações elétricas mais importantes. Ao utilizar o software que já vem com a câmara termográfica, pode gravar a imagem captada num computador e verificar as medições quando achar necessário. Desta forma terá imagens de referência para comparar mais tarde com as imagens posteriores. Este procedimento irá ajudá-lo a determinar se o ponto quente ou frio é normal. Ao seguir estas ações corretivas, as novas imagens irão ajudá-lo a determinar se as reparações foram bem-sucedidas.
O que representa um “alerta vermelho”? As reparações devem ser inicialmente uma prioridade na segurança – ou seja, as condições dos equipamentos que possam representar um risco para a segurança – seguido da capacidade crítica do equipamento e a auditoria ao aumento da temperatura. As orientações da NETA (InterNational Electrical Testing Association) enumeram medidas e ações imediatas quando a diferença na temperatura (DT) entre componentes elétricos similares com uma carga semelhante que excede 15º C (27º F) ou quando o DT entre o componente elétrico e as temperaturas do ar ambiente excedem os 40º C (72º F). As Normas NEMA (NEMA MG1-12.45) alertam contra o funcionamento de qualquer motor num desequilíbrio de tensão que possa exceder 1%. De facto a NEMA recomenda que os motores sejam re-avaliados se o funcionamento ocorrer num desequilíbrio superior. As percentagens mais seguras num desequilíbrio variam para outros equipamentos.
Qual o custo possível de uma falha? A falha do motor é um resultado comum de um desequilíbrio de tensão. O custo total junta o custo do motor, o trabalho necessário para mudar um motor, o custo do produto descartado devido à produção irregular, linha de produção e as receitas perdidas enquanto a linha está parada. Supondo que o custo para substituir um motor de 50 cv a cada ano é de 5000$, incluindo a mão-de-obra. Assumindo que 4 horas de inatividade anual levam a perdas de rendimento na ordem dos 6000$ por hora. Custo Total: 5000$ + (4 x 6000$) = 29,000$ anuais.
Medidas de acompanhamento Quando uma imagem térmica mostra que um condutor está mais quente do que outros componentes através de parte de um circuito, o
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condutor pode estar subdimensionado ou sobrecarregado. Verifique a avaliação do condutor e a carga atual para determinar qual é o caso. Utilize um multímetro com uma pinça, uma pinça amperimétrica ou um analisador da qualidade de energia para verificar a corrente atual e a carga em cada fase. Do lado da tensão verifique a proteção e o quadro elétrico para as quedas de tensão. Geralmente a tensão de alimentação deve ter 10% na placa de identificação. O neutro para a tensão de neutro indica-nos como o sistema está a ser muito carregado e ajuda a controlar a corrente harmónica. O neutro para a tensão à terra superior a 3% deve indicar que se faça uma investigação mais aprofundada. As cargas mudam e a fase pode ser 5% mais baixa numa fase, se surgir a carga de uma fase significativamente maior. As quedas de tensão através dos fusíveis e interruptores podem também aparecer como desequilíbrios no motor e um excesso de calor no ponto pode ser a origem do problema. Antes de admitir que a causa foi encontrada, faça uma dupla verificação tanto com a imagem térmica e o multímetro ou com a pinça amperimétrica para a medição de corrente. Nem o carregador nem os circuitos devem ser carregados para o limite máximo admissível. As equações de carga do circuito também devem permitir harmónicos. A solução mais habitual para as sobrecargas é a redistribuição de cargas entre os circuitos, ou a gestão correta quando as cargas surgem durante o processo. Ao utilizar o software associado, cada eventual problema é revelado através de uma imagem térmica que pode ser documentada num relatório que inclui uma imagem térmica e uma imagem digital do equipamento. Esta é a melhor forma de reportar problemas e sugerir reparações.
Sugestão A principal utilização da termografia é localizar as anomalias elétricas e mecânicas. Apesar da perceção popular do contrário, a temperatura de um dispositivo – apesar da sua temperatura relativa – pode não ser sempre o melhor indicador de como pode acontecer facilmente uma falha. Muitos outros fatores devem ser considerados, incluindo mudanças na temperatura ambiente e na parte mecânica ou nas cargas elétricas, indicadores visuais, os componentes indispensáveis, a história de componentes semelhantes, a indicação de outros testes, entre outros. O que tudo isto confirma é que a termografia é melhor se fizer parte de uma condição de monitorização de condição e de um programa de manutenção preditiva.
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qualidade de energia e perturbações da rede elétrica 1.ª Parte Legrand Eléctrica, S.A. – Portugal www.legrand.pt
A qualidade da energia elétrica pode ser afetada, quer por eventos que ocorram nas redes de distribuição (comutação, sobretensões atmosféricas, entre outros), quer pela utilização da eletricidade quando, por exemplo, certas cargas criam variações significativas no consumo de corrente ou que alteram a forma de onda (influências harmónicas). É assim importante estabelecer regras claras entre o distribuidor e o consumidor, ao abrigo de um contrato de fornecimento. Isto pode especificar disposições mais rigorosas do que as da Norma EN 50160 mas, por definição, constitui na Europa o documento de referência vinculativo na ausência de regulamentos específicos ou outro compromisso do distribuidor.
PERTURBAÇÕES DESCRITAS NA NORMA EN 50160 A qualidade do fornecimento de energia elétrica é objeto da Norma Europeia, EN 50160, que estipula os limites admissíveis de 14 valores ou fenómenos que caraterizam ou afetam o sinal sinusoidal de 50 Hz. Baseada numa abordagem estatística, é concebida para garantir um certo nível de qualidade durante o funcionamento normal.
de entrega. É medido num dado momento e calculado, em média, ao longo de um intervalo de tempo (tipicamente 10 minutos). A tensão nominal Un que carateriza o sistema pode ser distinguida da tensão declarada Uc, que resultaria de um acordo sobre valores diferentes dos da Norma EN 50160. A tensão estipulada para redes públicas de Baixa Tensão na Europa é: • 230 V entre fases e neutro (400 V entre fases) para sistemas trifásicos com neutro; • 230 V entre fases para sistemas trifásicos sem neutro.
3. VARIAÇÕES DA TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO Em condições normais de funcionamento são permitidas as seguintes flutuações de tensão durante o período de uma semana: +/- 10% do valor de referência (230 ou 400 V), ou seja, 207 a 253 V ou 360 a 440 V para 95% das medições, e - 15% a + 10% para 100% das medições, isto é, 195 a 253 V e 340 a 440 V. A tensão de alimentação pode flutuar diariamente, semanalmente ou sazonalmente como resultado de variações significativas na carga da rede elétrica. Dispositivos de regulação de tensão instalados em subestações podem limitar estas variações. Além disso, as cargas de elevada potência, como estações de soldadura, grandes motores, fornos e outras instalações de uso intensivo de energia podem causar quedas de tensão locais enquanto estão em funcionamento.
1. FREQUÊNCIA A frequência é de 50 Hz com uma tolerância de +/- 1% (ou seja, 49,5 a 50,5 Hz) para 99,5% de cada período de um ano e de +4 a -6% (isto é, 47 a 52 Hz) durante todo o período. Este tipo de forma de onda é praticamente inexistente nas redes de distribuição pública de países industrializados. Em instalações fornecidas por fontes autónomas (grupos geradores, inversores, entre outros) podem ser definidos diferentes limites de tolerância ou podem ser necessários dispositivos de regulação. O mesmo se aplica a sistemas que não estejam interconetados (por exemplo, ilhas) e onde tolerâncias mais amplas são permitidas: +/- 2% para 95% de cada semana e +/- 15% para 100% do tempo. Os limites de potência são geralmente definidos para motores alimentados diretamente da rede pública de distribuição. Por conseguinte, a solução pode ser aumentar a potência da alimentação (redução da sua impedância e aumento da sua potência de curto-circuito) ou compensar a energia reativa ligada a um dispositivo específico que está a causar perturbações.
4. VARIAÇÕES RÁPIDAS DA TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO 2. AMPLITUDE DA TENSÃO DE FORNECIMENTO A tensão de alimentação representa o valor eficaz medido no ponto www.oelectricista.pt o electricista 59
Estas variações, que provêm principalmente de correntes de cargas elevadas, não devem exceder 5 a 10% da tensão nominal. As análises de rede mostram que as quedas de tensão na ordem dos 30% são totalmente possíveis quando as cargas, como motores ou transformadores
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5. SEVERIDADE DA TREMULAÇÃO A intensidade do desconforto causado pela tremulação é definida por um método de medição UIE-CIE (União Internacional para Aplicações de Eletricidade – Comissão Internacional de Iluminação). É avaliada como se segue: • Severidade de curta duração (Pst) medida num período de dez minutos; • Severidade de longa duração (Plt) calculada com base numa sequência de 12 valores de Pst, durante um período de duas horas, de acordo com a seguinte fórmula:
7. INTERRUPÇÕES BREVES Interrupções breves ou micro-cortes referem-se a casos em que o valor da tensão cai para 0 V ou menos de 1% da tensão nominal. Estas duram, geralmente, menos de 1 segundo, embora uma interrupção de 1 minuto ainda possa ser considerada como sendo curta. Micro-cortes e cavas de tensão são fenómenos frequentemente aleatórios e imprevisíveis, que podem ocorrer irregularmente ao longo do tempo. Pode ser importante definir contratualmente a duração máxima e o limiar de uma cava de tensão, que devem ser considerados como sendo um microcorte (por exemplo, uma tensão <40% de Un por menos de 600 ms). Na maioria dos casos, apenas as análises de rede podem permitir que uma decisão sobre o rigor dos fenómenos seja feita com exatidão.
Em condições normais de funcionamento, para cada período de uma semana, é recomendado que o nível de severidade da tremulação de longa duração (Plt), associado a flutuações de tensão seja inferior ou igual a 1 durante 95% do tempo.
8. INTERRUPÇÕES LONGAS Estes valores não estão quantificados, pois dependem de elementos totalmente aleatórios. A frequência com que ocorrem é muito variável e depende da arquitetura da rede de distribuição ou da exposição a riscos climáticos. Em condições normais de funcionamento, a frequência anual de interrupções de tensão superior a 3 minutos pode ser inferior a 10 ou pode atingir 50, consoante a região.
6. CAVAS DE TENSÃO Estas podem dever-se a falhas ocorridas nas instalações dos utilizadores, mas também resultam, muitas vezes, de problemas na rede pública de distribuição. A quantidade de cavas varia consideravelmente de acordo com as condições locais, e duram geralmente apenas até 1 segundo. A maioria das cavas de tensão dura menos de 1 segundo com uma queda inferior a 60%. Por outras palavras, a tensão residual permanece superior a 40%. Há uma cava de tensão assim que o valor eficaz de uma das tensões, medido separadamente em cada fase, estiver abaixo de um limiar estabelecido. A Norma EN 50160 não especifica a quantidade, a duração ou o valor da cava de tensão. Esta caraterística poderia estar sujeita a um acordo no fornecimento de energia.
9. SOBRETENSÕES TEMPORÁRIAS Este tipo de falha pode ocorrer tanto no sistema de distribuição como na instalação do utilizador. Pode ser devastador, pois a tensão fornecida pode atingir um nível que é já considerado perigoso para os equipamentos. O principal risco é que haja uma sobretensão fase-fase, em vez de uma sobretensão fase-neutro, se por exemplo, o neutro falhar. Falhas na rede de Alta Tensão (sem linha) também podem gerar sobretensões na extremidade da Baixa Tensão. A Norma EN 50160 não estabelece limites para essas sobretensões. Mas, neste ponto, é essencial para a segurança de pessoas e instalações, escolher o equipamento de acordo com as Normas (harmonizado com a IEC 60664-1) e testado para suportar impulsos de sobretensões. Coordenação de isolamento em sistemas de Baixa Tensão em relação a sobretensões temporárias Requisitos da Norma IEC 60664-1: • Isolamento básico robusto e isolamento suplementar devem suportar as seguintes sobretensões temporárias: › Sobretensões temporárias de curta duração, amplitude Un + 1200 V para t<5 s; › Sobretensões temporárias de longa duração, amplitude Un + 250 V para t>5 s (Un é a tensão nominal fase-neutro de tensão à terra). • Isolamento reforçado deve suportar o dobro dos valores do isolamento básico.
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dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia 10. SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS (OU “PULSE”) Estes fenómenos são muito variáveis. Devem-se principalmente à iluminação e comutações na rede. O seu tempo de elevação varia de alguns microssegundos a alguns milissegundos, sendo a sua escala de frequência muito elevada, de alguns kHz a centenas de kHz. A proteção contra sobretensões requer o uso de dispositivos de proteção, como descarregadores de sobretensão e a instalação de equipamentos apropriados nos pontos mais corretos da instalação.
Desequilíbrio de tensão onde U12 + U23 + U31 são as três tensões fase-fase. Componentes simétricas • O sistema simétrico corresponde a todos os componentes assumidos como simétricos, isto é, idênticos em cada fase. Isto não deve ser confundido com o equilíbrio, que diz respeito à igualdade das correntes e tensões. • Um sistema trifásico simétrico desequilibrado pode ser expresso como três sistemas trifásicos balanceados (Método de Fortescue). Esta divisão pode ser realizada utilizando três métodos: positivo, negativo, sequência zero (homopolar). Se houver uma falha, sobretensão ou curto-circuito que afete somente uma das fases (que é a situação mais comum), o sistema torna-se não simétrico e só pode ser descrito por um sistema real, com V e I separados para cada fase, representando a parte em questão.
11. DESEQUILÍBRIO DE TENSÃO O desequilíbrio de tensão é causado por cargas monofásicas de elevada potência. Este causa um comportamento de corrente desequilibrado que pode desencadear reduções do binário e aumentos de temperatura em máquinas rotativas. É aconselhável dividir a carga pelas três fases, tanto quanto possível, e proteger as instalações utilizando dispositivos apropriados. Em condições normais de funcionamento, para cada período de uma semana, 95% dos valores eficazes da componente inversa na tensão de alimentação, calculada em média durante dez minutos, deve estar entre 0% e 2% da componente direta.
Em algumas regiões onde partes das instalações dos utilizadores da rede possuem ligações monofásicas ou ligações entre duas fases, o desequilíbrio pode atingir 3% do ponto de fornecimento trifásico. Se ti é o valor do desequilíbrio instantâneo, a taxa média tvm é definida pela equação:
Onde T = 10 minutos A Norma EN 50160 apenas estipula limites baseados nas componentes de sequência inversa da tensão. Podem ser feitas aproximações satisfatórias, utilizando medições convencionais que permitam verificar a relação de desequilíbrio entre componentes diretas e inversas. www.oelectricista.pt o electricista 59
12. TENSÃO HARMÓNICA Quando as caraterísticas de um sistema de distribuição são descritas, a distorção harmónica da tensão é um fator importante no que diz respeito a problemas de funcionamento (sensibilidade de equipamentos eletrónicos) e problemas de fiabilidade (envelhecimento por aquecimento de enrolamentos e condutores, quebra de isolamento de condensadores) que este tipo de perturbação pode causar. Mas é importante saber que a origem das tensões harmónicas está nas correntes harmónicas. Estas correntes podem perturbar o equipamento local, mas sobretudo aumentam, de forma perniciosa, o nível de distorção da tensão distribuída em toda a instalação e para outros utilizadores, através do sistema público de distribuição. As correntes harmónicas são geradas por dispositivos cuja alimentação consomem correntes não sinusoidais. Equipamentos eletrónicos, informáticos e de escritório, alguns equipamentos de iluminação, equipamentos de soldadura industrial, inversores, conversores de potência e numerosas máquinas são as principais causas. Tal como as correntes harmónicas, as tensões harmónicas podem ser divididas em tensões sinusoidais, que podem ser descritas: • Individualmente, de acordo com sua amplitude relativa (Uh) em relação à tensão fundamental Un, onde h representa a ordem da harmónica; • No seu todo, isto é, de acordo com o valor da distorção harmónica total THD, calculada utilizando a seguinte fórmula:
dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia Em condições normais de funcionamento, 95% dos valores eficazes de cada tensão harmónica medida em 10 minutos e durante uma semana não devem exceder os valores indicados na Tabela seguinte.
A distorção harmónica total em tensão fornecida (incluindo todas as harmónicas até à ordem 40) não deve exceder 8% da tensão fundamental (ordem 1). Para limitar as harmónicas pode ser necessário, inicialmente, rever a estrutura da instalação: • aumentar a secção do condutor neutro; • reagrupar as cargas poluentes (se necessário com uma alimentação separada); • usar transformadores com enrolamentos especiais (acoplamento da harmónica de 3.ª ordem e seus múltiplos); • ligação de equipamentos sensíveis afastados das cargas poluentes; • ligação de cargas poluentes à rede com a impedância mais baixa e o mais a montante possível. Também é necessário verificar se as baterias de condensadores para compensar o fator de potência não correm o risco de entrar em ressonância (possível uso de indutâncias anti harmónicas ligadas em série); • regime de neutro TN-C deve ser evitado.
tensão (1 a 35 kV), com uma média de 3 segundos, não deve exceder os valores indicados pela curva abaixo durante um período igual a 99% de um dia.
A rede é utilizada pelo distribuidor para transmitir sinais de informação que se sobrepõem à tensão fornecida, para transmitir informação às instalações dos utilizadores. No entanto, a rede de distribuição não deve ser utilizada para transmitir sinais de informação entre instalações privadas. As frequências desses sinais variam de dezenas de Hz a vários kHz, de acordo com sua função: • Sinais de controlo remoto centralizados: tensão sinusoidal sobreposta na faixa de 110 Hz a 3000 Hz; • Sinais da portadora de linha: tensão sinusoidal sobreposta na faixa de 3 kHz a 148,5 kHz; • Sinais de marcação: impulsos de curta duração (transitórios) sobrepostos em momentos selecionados na forma de onda de tensão.
15. ANÁLISE DE REDE Os dispositivos das gamas Alptec podem ser utilizados para obter leituras completas das caraterísticas elétricas das redes, armazená-las e transmiti-las remotamente para o utilizador. A escolha da compensação de energia reativa ou das soluções a ter em conta são então mais adequadas.
13. TENSÃO INTER-HARMÓNICA Este fenómeno refere-se às frequências múltiplas localizadas entre as frequências harmónicas simples. Estas são causadas por inversores de frequência, fontes de alimentação ininterrupta, máquinas de rotação. A sua interação pode causar episódios de cintilação, mas é sobretudo no que diz respeito aos sinais de informação transmitidos na rede que eles devem ser identificados e controlados.
14. SINAIS DE INFORMAÇÃO TRANSMITIDOS NO SISTEMA Em alguns países, o sistema de distribuição pública pode ser utilizado pelo distribuidor para transmitir sinais. O valor de tensão dos sinais transmitidos na distribuição em alta
Continua na próxima edição Uma versão mais alargada do artigo encontra-se em www.oelectricista.pt
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as novas tecnologias estão a tornar a manutenção preditiva de disjuntores numa realidade João Cruz Field Services Business Development Manager Schneider Electric
O conceito de manutenção preditiva baseado nas reais condições de funcionamento dos equipamentos é cada vez mais atual e possível, através da utilização de inputs operacionais e ambientais. Estes podem incluir o desgaste mecânico e de contacto, bem como a humidade, sal, gases corrosivos, vibração, e outras influências. A análise desta informação ajuda as equipas de manutenção a prever a saúde real de cada disjuntor, tendo em conta o seu envelhecimento.
De forma a simplificar a análise baseada na condição dos produtos, pense nos pneus do seu veículo. Qual a esperança de vida dos mesmos? Para fazer esta estimativa precisa de ter em conta mais do que a distância conduzida. Outros fatores como a velocidade, as condições da estrada e a temperatura influenciam o desgaste dos pneus. A mesma ideia é aplicada aos disjuntores. É necessário ter em consideração mais do que apenas o número de operações para determinar quando é necessária a manutenção ou substituição.
Ao invés de seguir a calendarização de planos de manutenção preventivos baseada em intervalos, é possível uma abordagem mais fluída através da previsão. A manutenção pode ser realizada apenas quando é necessária, enquanto os disjuntores que precisam de atenção imediata podem ser identificados. Este aspeto não melhora apenas a segurança e confiança das instalações, como também aumenta o desempenho dos disjuntores e o seu período de vida. Juntamente com a redução do tempo de serviço isto traduz-se num menor OPEX e CAPEX. Assim sendo, de onde vêm todos estes dados? As tecnologias de IoT estão a tornar muitos equipamentos e dispositivos das instalações mais inteligentes. Alguns disjuntores têm inteligência incorporada que é capaz de relatar uma ampla variedade de parâmetros operacionais. Não inclui apenas contadores de operações, mas também interrupções da corrente para cada operação, desgaste dos contactos e dados das cargas elétricas, incluindo conteúdo de harmónica. Os links de comunicação possibilitam o envio constante desses dados para a base de dados de um sistema de gestão de energia. Outros sensores inteligentes, espalhados pela fábrica, podem fornecer dados em tempo real de todos os parâmetros ambientais. Este tipo de informação é tipicamente disponibilizado através de um processo ou building management database. O próximo passo é o de interpretar todos os dados. Algumas aplicações de gestão de energia oferecem capacidades analíticas especificamente concebidas para a análise do desgaste dos disjuntores. O software integra todos os dados operacionais e ambientais medidos para determinar a relação entre os diferentes fatores de desgaste.
“Ao dispor de disjuntores inteligentes e ao ter ferramentas analíticas associadas aos mesmos, a manutenção pode ser ajustada de uma forma dinâmica para se adaptar às alterações das condições e necessidades da fábrica. Esta otimização contínua irá estimular a produtividade e ajudar a controlar os custos.” www.oelectricista.pt o electricista 59
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A partir desta análise, os riscos de falha são modelados. Isto ajuda as equipas de manutenção a examinar o estado de cada disjuntor e de que forma a sua condição atual pode afetar o desempenho da infraestrutura da fábrica. Normalmente o sistema fornece relatórios regulares para todos os disjuntores bem como visualizações, em tempo real, do seu estado - o que ajuda as equipas a tomar decisões acerca de ações de serviço. Os relatórios podem categorizar disjuntores tendo em conta os níveis de risco de falha associados. As equipas podem então concentrar a manutenção corretiva nos aparelhos que apresentam um risco mais elevado, assegurando a continuidade do serviço. Com base nos níveis de risco e outra informação, os planos de manutenção podem ser agendados para cada grupo de disjuntores de forma a maximizar a eficiência. Para os disjuntores com riscos mais reduzidos, a equipa pode adiar a inspeção agendada previamente, isto se as regulações locais permitirem a decisão. Se os relatórios mostrarem que as condições estão a mudar com o tempo, a equipa pode otimizar as calendarizações de forma a dar resposta a mudanças do envelhecimento previsto do disjuntor. Para situações altamente variáveis, o sistema vai identificar condições críticas que necessitem de atenção imediata, enviando um alarme para os dispositivos móveis dos responsáveis de manutenção. Através de um display HMI podem isolar o problema do disjuntor, e aprofundar de forma a obter mais informação acerca das condições específicas que o colocam em risco, tais como um aumento repentino da temperatura ambiente. As ações podem ser tomadas para reparar ou substituir o dispositivo. Em última análise, através da utilização de um modelo preditivo, baseado nas reais condições de funcionamento, é possível adaptar a manutenção às condições específicas de desgaste de cada disjuntor. Em ambientes exigentes e difíceis pode ajudar a evidenciar situações urgentes e, por sua vez, ajudar a garantir a segurança e aumentar o tempo entre falhas na infraestrutura elétrica. Em aplicações menos exigentes pode ajudar a prolongar a vida do disjuntor ao mesmo tempo que reduz o número de inspeções (dependendo dos regulamentos). Ao dispor de disjuntores inteligentes e ao ter ferramentas analíticas associadas aos mesmos, a manutenção pode ser ajustada de uma forma dinâmica para se adaptar às alterações das condições e necessidades da fábrica. Esta otimização contínua irá estimular a produtividade e ajudar a controlar os custos. Em termos de gestão de tempo e custos, a análise e os relatórios podem ser geridos no local pela equipa de gestão ou subcontratados por um fornecedor de serviços que ofereça conhecimentos relevantes.
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quadros elétricos
Paulo Monteiro Consultor TEV2
Quadros Elétricos de Entrada • • • • • • • • •
Entrada de uma instalação Elétrica; Definição Quadro de Entrada; Implantação e localização do Quadro de Entrada; Condições de escolha do Equipamento; Em função do aparelho de Corte Geral; Em função das influências externas; Em função das condições de serviço e das normas. Choque Elétrico – Contactos Diretos e Indiretos: › A utilização da Classe II de isolamento; Caixas e Armários Classe II de isolamento. › Caixas de entrada Classe II. › Armários de entrada Classe II.
801.1.1.4.1 – Cada instalação elétrica deve ser dotada de um quadro de entrada.
801.1.1.4.2 – No caso de uma instalação elétrica servir vários edifícios distintos, cada edifício deverá ter um quadro que desempenhe a função de quadro de entrada.
Entrada de uma instalação elétrica • Definição RTIEBT – 803 Instalações Coletivas e Entrada
801.1.1.4.3 – Em casos especiais, nomeadamente em instalações industriais complexas, pode ser dispensada a regra anterior. 801.1.1.4.4 – No caso de uma instalação elétrica servir diversos pisos de um mesmo edifício, cada piso deverá ter de ser um quadro que desempenhe para esse piso a função de quadro de entrada.
Entrada de uma instalação elétrica •
Definição Secção 803 Instalações Coletivas e Entrada - RTIEBT
Canalização elétrica (de baixa tensão) compreendida entre: a) Uma caixa de coluna e a origem de uma instalação elétrica (de utilização); b) Um quadro de colunas e a origem de uma instalação elétrica (de utilização) com: b1) Entradas com caraterísticas especiais, b2) Entradas em edifícios em que todos os equipamentos de contagem estejam concentrados num único local; c) Uma portinhola que sirva uma instalação elétrica (de utilização) e a sua origem.
Quadro de Entrada • Definição Secção 801.1.1.4 - RTIEBT www.oelectricista.pt o electricista 59
801.1.1.4.5 – Casos particulares a) cada zona corta fogo deve incluir um quadro que desempenhe a função de quadro de entrada;
dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia b) quando existir uma diversidade de tipos de instalações elétricas em cada piso em que for inconveniente o corte geral por piso, por razões de segurança, em caso de incêndio, por razões de ordem técnica ou por razões de exploração. • a)
b)
c)
d)
e)
Implantação e localização Generalidades: O quadro de entrada deve estar dentro do recinto servido pela instalação elétrica, tanto quanto possível, junto ao acesso normal do recinto e do local de entrada de energia; Os aparelhos de proteção e seccionamento da instalação deverão ser instalados no quadro de entrada. No caso de existirem quadros parciais de distribuição, os mesmos deverão ter origem no quadro de entrada; Quando não for possível implantar o quadro de entrada junto ao acesso normal, este pode ficar instalado noutro local, desde que possa ser desligado à distância a partir do acesso normal ao recinto; A localização do mesmo deve ser realizada de maneira a que em caso de acidente que se produza no seu interior, não possa causar obstáculo à evacuação das pessoas ou à organização de socorros; O quadro deve ser instalado em local adequado e de fácil acesso, para que os aparelhos nele montados fiquem, em relação ao pavimento, em posição facilmente acessível.
São definidas, classificadas e codificadas por duas letras e um algarismo
1.ª Letra > Categoria Geral – 3 categorias A B C
Ambiente Utilização Construção dos edifícios
2.ª Letra > Em função da natureza das influências externas para cada categoria AA BE CB
Temperatura ambiente Presença de corpos sólidos estranhos Condições climáticas
Algarismo > carateriza a severidade das influências externas Exemplo para a temperatura: AA1 AA2 AA3 AA4
Frígido (-60°C à +5°C) Muito Frio (-40°C à +5°C) Frio (-25°C à +5°C Temperado (-5°C a +40°C)
AA8
Exterior não protegido (-50°C a +40°C)
Esta classificação não é utilizada para a marcação dos equipamentos, mas sim os códigos IP e IK em conformidade com os ensaios estipulados.
Condições de escolha do equipamento
• Os códigos de proteção IP e IK Eles indicam o grau de proteção dos invólucros para equipamento elétrico. O código IP é definido pela Norma EN 60-529. Este é caraterizado por 2 algarismos relativos às influências externas onde o equipamento será instalado.
• Aparelho de corte geral Secção 801.1.1.6 - RTIEBT a) O quadro de entrada deve estar dotado de um dispositivo de corte geral, que corte simultaneamente todos os condutores ativos; b) O aparelho de corte geral pode ser dispensado quando o aparelho de corte da entrada da instalação estiver localizado na mesma dependência do quadro de entrada, na sua proximidade, em local acessível e que corte todos os condutores ativos; c) A corrente mínima para o aparelho de corte deve ser pelo menos correspondente à potência prevista para a instalação, com um mínimo de 16 A; d) Outros quadros que existam numa instalação elétrica devem ser dotados também de um dispositivo de corte geral o qual, para correntes estipuladas inferiores a 125 A, deve cortar todos os condutores ativos. • Em função das influências externas 1) A segurança e as boas condições de funcionalidade das instalações dependem do modo e da correta escolha das caraterísticas dos elementos que a constituem; 2) A seleção das caraterísticas dos equipamentos em função das influências externas é necessária, não apenas para o seu correto funcionamento, mas também para garantir a fiabilidade das medidas de proteção; 3) Os equipamentos elétricos devem ser selecionados e instalados de acordo com a classificação do local onde serão instalados.
O código IK é definido pela Norma EN 50-102. Este é caraterizado por um grupo de algarismos (00 a 10) relativo à proteção contra os choques mecânicos. www.oelectricista.pt o electricista 59
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dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia Resumo para a seleção dos equipamentos: • Análise das influências externas no local da instalação; • Relação entre as influências externas e as caraterísticas mínimas (IP e IK) do equipamento a instalar no local; • Escolha do equipamento em relação às condições de serviço; • Equipamentos de acordo com as Normas em vigor. Caixas e Armários Classe II de isolamento: • Caixas e armários de entrada - Residencial. Série Mega Caixa de entrada para encastrar com porta e aro de remate.
Convencionalmente, as classes de influências externas que se podem considerar normais numa instalação elétrica são as seguintes: Temperatura ambiente (AA)
AA4
Humidade (AB)
AB4
Outras condições ambientais (AC a AR)
XX1 de cada parâmetro
Condições de utilização e de construção dos edifícios (B e C)
XX1 para todos os parâmetros, excepto para BC, que deve ser BC2
O termo normal significa que o equipamento deve satisfazer, de um modo geral, as normas que lhe são aplicáveis. Relação entre a classificação das influências externas (definidas pelo local de instalação) e os códigos IP e IK mínimos para os equipamentos a instalar nesse local. Classificação
IP
IK
AA4 + AB4 + ... XX1
IPX0
IK04
AD1
IPX0
IK04
AD2
IPX1
IK04
AD3
IPX3
IK04
AD3 / ...AD6
IPX4 IPX6
IK04
AD7 / AD8
IPX7 IPX8
IK04
AE5 / AE6
IP23
IK04
AF3 / AF4
IP23
IK04
AA6
IP20
IK04
AA1
IP20
IK04
AG2 / AG3
IP20
IK09
BE2
IP40
IK04
BE3
IP40
IK04
Em função das condições de serviço e das normas: 1) Condições de serviço a ter em conta; 2) Tensão nominal; 3) Corrente de serviço; 4) Frequência estipulada; 5) Potência; 6) Correntes de curto-circuito; 7) Compatibilidades dos equipamentos; 8) Tensão suportável ao choque. Todo o equipamento a instalar deverá estar em conformidade com a Norma Europeia “ EN….” ou com um documento de harmonização “ HD…”. Na falta da “ EN….” ou “ HD…”, deverá estar de acordo com as Normas nacionais em vigor. Todos os equipamentos deverão ser instalados de acordo com as instruções do fabricante. A não-observação destas instruções poderá levar à danificação do equipamento durante a sua montagem e posterior não cumprimento das normas para o qual foi certificado. www.oelectricista.pt o electricista 59
• • • • • • • •
IP 54 - IK 07; Segundo a Norma 61439 – 3; Fabricado em termoplástico; Classe II de isolamento; Fecho rotativo (a partir de 3 filas é duplo). Chassi extraível em calha (35 mm) EN 50022; Capacidade: 18 a 120 módulos + diferencial; RAL 9010; Montagem do limitador da E.D.P. › Monofásico até 45 A. › Trifásico até 60 A.
Caixas de coluna para a rede elétrica: • Segundo EN61439-2 e regras técnicas 949-A/2006; • Aro e porta fabricado em metal lacado a branco RAL 9010; • Invólucro em material isolante termoplástico livre de halogéneo; • Duplo isolamento; • Possibilidade de montagem de SEC 22*58; 14*51 e base NH00; • Tensão de isolamento 400 V.
Solução ideal para quadros de entrada juntamente com a área de telecomunicações (ITED).
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dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia
proteção contra sobretensões Jaime Cabrera Martínez, Engenheiro Eletrónico, Especialista Weidmüller, S.A.
Valores máximos (dimensionado)
Introdução Em alguns milésimos de segundos, um relâmpago pode provocar múltiplas lesões e inutilizar por completo um sistema de controlo, provocando enormes danos materiais. A aplicação de medidas protetoras contra sobretensões garante a funcionalidade e disponibilidade das instalações de produção, infraestruturas e instalações de processos. Os regulamentos em vigor indicam como devem ser protegidos os edifícios e as instalações perante este tipo de fenómenos, de forma a garantir a segurança das pessoas e dos equipamentos elétricos e eletrónicos.
Definição, causas e tipos de sobretensões Uma sobretensão é qualquer tensão superior ao valor nominal da rede. As sobretensões dividem-se em dois tipos: • Sobretensões permanentes: a sobretensão tem uma duração superior a um semiperíodo, >10 ms a 50 Hz; • Sobretensões transitórias: a sobretensão tem uma duração inferior a um semiperíodo, <10 ms a 50 Hz. As principais causas de sobretensões permanentes são a rutura do neutro ou problemas na rede de distribuição que provoquem um fornecimento de tensão superior ao habitual, uma vez que as sobretensões transitórias são geradas por fatores atmosféricos (relâmpagos), comutação de cargas (switching) em centrais e equipamentos elétricos, e acoplamentos de outros cabos de potência adjacentes. Para neutralizar os efeitos de uma sobretensão permanente, a única opção passa por desligar a instalação até que a tensão recupere os níveis normais, ao passo que para contrabalançar os efeitos de uma sobretensão transitória devem ser instalados mecanismos e dispositivos de proteção contra sobretensões que, ao detetar a sobretensão, derivem a terra da potência desta, evitando que seja introduzida na instalação.
Regulamento O regulamento IEC62305, com as suas diferentes particularidades, está a recolher a análise e a conceção das instalações contra raios. As suas diferentes secções são: • IEC62305 – 1: Proteção contra raios: Princípios gerais; • IEC62305 – 2: Proteção contra raios: Gestão de riscos; • IEC62305 – 3: Proteção contra raios: Proteção contra estruturas e pessoas; • IEC62305 – 4: Proteção contra raios: Sistemas elétricos e eletrónicos em estruturas. A análise dos riscos deve ser efetuada por um especialista em proteção contra raios e sobretensões, e a partir de critérios como a frequência e exposição, finalidade do edifício, altura, probabilidade e tipos de danos, entre outros, que determinam o nível de proteção contra raios que deve ser respeitada. Tendo esta análise como ponto de partida, o edifício é classificado com um dos quatro níveis de proteção contra raios (LPL). Dependendo do nível de LPL devem ser concebidos sistemas de proteção que suportem um valor máximo do raio e de forma que atraiam e intercetem raios com um valor mínimo. Estes quatro níveis são os seguintes: www.oelectricista.pt o electricista 59
LPL
Valor máximo Corrente Raio
Probabilidade <Valor máximo
I
200 kA
99%
II
150 kA
98%
III
100 kA
97%
IV
100 kA
97%
Valores mínimos (interceção) LPL
Valor mínimo Corrente Raio
Probabilidade >Valor mínimo
Raio Esfera Rolante
I
3 kA
99%
20 m
II
5 kA
97%
30 m
III
10 kA
91%
45 m
IV
16 kA
84%
60 m
Quadros 1 e 2. Níveis de proteção contra raios (LPL).
Para conseguir a proteção requerida são necessários dois tipos de medidas: • Medidas externas e estruturais: aquelas que protegem contra as descargas diretas e indiretas de raios e que são necessárias para a proteção física das pessoas; • Medidas internas contra sobretensões: fazem parte da instalação interna e protegem os equipamentos e instalações elétricas contra descargas.
Medidas externas As medidas externas e estruturais são concebidas e planificadas por um especialista em sobretensões e pelo responsável pelo edifício (construtor), segundo a análise de riscos do regulamento IEC62305 e os códigos de construção e regulamentos locais em vigor. Estas medidas incluem os seguintes pontos: • Instalação captadora Pára-raios; • Instalação derivadora A ligação entre o pára-raios e a ligação à terra; • Ligação à terra Ponto onde se descarga a sobretensão captada pelo raio; • Isolamento Distância de separação entre os equipamentos anteriores e os indivíduos; • Compensação de potencial Garante a equipotencialidade.
Medidas internas contra sobretensões Depois de se ter concebido de forma correta e instalado um sistema de proteção externo contra sobretensões, este sistema não consegue evitar por completo os efeitos das descargas de raio nas instalações internas. E da mesma forma outras causas que geram sobretensões (como o switching, acoplamento, entre outros) podem danificar a instalação elétrica, eletrónica e de telecomunicações, e não estar totalmente protegida pelo sistema externo. Estas razões obrigam à implementação de um sistema interno de proteção contra raios e sobretensões.
Protetores de sobretensão Os equipamentos de proteção contra sobretensões transitórios são dispositivos que se encarregam de “pôr em derivação”, criando um
dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia curto-circuito à terra durante o reduzido tempo que dura a sobretensão para que esta se derive e não danifique a instalação e os equipamentos que a constituem. Um protetor contra sobretensões é, basicamente, um dispositivo que está ligado em paralelo com a alimentação/sinal para que durante o funcionamento normal se comporte como um curto-circuito com derivação à terra. O protetor deve garantir que a tensão e a corrente na saída seja muito inferior à da sobretensão de entrada e, além disso, que tenha níveis que não suportem um risco para o equipamento ou para a instalação que protegem. Os regulamentos IEC61643-11 e IEC61643-21 são, principalmente, aqueles que determinam os procedimentos mais adequados no que diz respeito à conceção e teste destes componentes.
É importante observar a localização de elementos intermédios conhecidos como elementos de “desacoplamento”. A função destes elementos é a de retardar a onda para que a sobretensão não chegue à etapa seguinte antes que o elemento de proteção anterior tenha sido “amortecido”. Se colocássemos imediatamente, por exemplo, um díodo supressor atrás de um descarregador de gás, o díodo ao ter uma velocidade de reação superior iria atrair a sobretensão e seria destruído devido ao impacto da potência. Por isso deve ser assegurado que o primeiro dispositivo (descarregador de gás) atue antes. Hoje em dia, com as tecnologias atuais, estes elementos de desacoplamento já estão obsoletas, ou porque internamente incorporam os dispositivos ou porque com uma distância de cerca de 10 metros o próprio cabo já atua ao realizar o denominado “desacoplamento”.
Estrutura de um protetor contra sobretensões
Protetores contra sobretensões. Curvas e testes
Os componentes mais comuns utilizados para a conceção de protetores de sobretensão são os seguintes: • Descarregador de arco ou de gás: dois elétrodos localizados numa determinada distância e separados por material dielétrico. Quando a diferença de potencial entre ambos atinge um determinado valor é descarregado e cria um arco voltaico. O tipo mais comum e utilizado é um isolamento hermético que contém um gás inerte (árgon, neón) e que tem o nome de descarregador de gás. As suas principais vantagens são o seu elevado poder de descarga e um isolamento adequado, uma vez que quando o protetor está em funcionamento normal (sem atuar) há uma desconexão completa entre os dois elétrodos. As vantagens são o seu preço e o tempo de reação elevados. • Varístores: é um elemento semicondutor muito prensado (grãos de óxido de zinco) cuja resistência interna varia em função da tensão aplicada nos seus bornes. A sua principal vantagem é o preço e o tempo de reação muito baixos, e possui um poder de descarga médio. A sua desvantagem é que com o desgaste e o passar do tempo, o seu isolamento deixa de ser ideal e pode levar a correntes de fuga à terra. • Díodo supressor: díodos similares aos Zener. A sua vantagem é uma elevada capacidade de reação com tempos muito baixos e um custo muito reduzido, apesar da sua potência de descarga ser muito baixa.
Os equipamentos de proteção contra sobretensões são testados segundo as curvas que simulam o mesmo efeito do que o produzido por um raio:
Gráfico 1. Descarga natural de raios (vermelho) e reprodução num gerador de corrente (verde).
Desta análise extraímos dois tipos de curvas que são utilizadas para o teste e homologação dos protetores contra sobretensões que são o Tipo 1 (10/350 µs) e o Tipo 2 (8/20 µs):
Gráfico 2. Curvas de teste utilizadas para os elementos de proteção contra os raios e sobretensões.
Os protetores contra raios e sobretensões necessitam de determinar qual o tipo de onda (Tipo 1 10/350 µs ou Tipo 2 8/20 µs) e o valor de descarga (kA) que têm sido testados.
Figura 1. Descarregador de gás (esquerda), varístor (centro) e díodo supressor (direita).
Normalmente todos estes componentes podem ser utilizados naquilo que se conhece como “proteção por etapas” já que as qualidades dos diferentes componentes os tornam idóneos segundo a sua função e localização. Os descarregadores de gás são normalmente colocados no início (grande proteção) para absorver o pico inicial, os varístores nas etapas intermédias e os díodos supressores como uma boa proteção localizada ao lado dos equipamentos sensíveis.
Proteção contra sobretensões em Instalações de Baixa Tensão O regulamento em vigor define as zonas de um edifício ou instalação: • LPZ 0A: Zona exposta a uma descarga direta de raios; • LPZ 0B: Zona dentro da proteção dos pára-raios; • LPZ1: Área de entrada na instalação; • LPZ2: Área depois do isolamento (aproximadamente >5 metros dentro do edifício); • LPZ3: Equipamento final a proteger. www.oelectricista.pt o electricista 59
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dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia da sobretensão. Por exemplo, o dimensionado de uma descarga para um LPL I seria de, no mínimo, 100 kA no total e 25 kA por pólo ou condutor. Geralmente os fabricantes agrupam os protetores de modo a que consigam simplificar o número de variantes. E assim, o mais comum é ter uma gama de proteção até 25 kA por pólo (para edifícios com LPL I ou II) e uma outra gama até 12,5 kA por pólo (edifícios com LPL III ou IV):
Figura 2. Protetores de sobretensão segundo a LPL I-II (25 kA por pólo) e LPL III-IV (12,5 kA por pólo). Gráfico 3. Zonas-Áreas importantes na proteção contra sobretensões.
Os dispositivos de proteção contra sobretensões que devem ser colocados são os seguintes: • Protetor de Tipo 1: Entre as zonas LPZ0 e LPZ1; • Protetor de Tipo 2: Entre as zonas LPZ1 e LPZ2; • Protetor de Tipo 3: Entre as zonas LPZ2 e LPZ1. Basicamente isto equivale a dizer que devemos colocar um protetor do Tipo 1 no quadro de distribuição principal, um protetor do Tipo 2 em cada um dos quadros de distribuição secundários e os protetores do Tipo 3 são aqueles componentes ou equipamentos finais que devem ser protegidos sobretudo por serem mais sensíveis. Devido ao efeito de rearmamento das sobretensões (a força eletromotriz de uma descarga de raio é tão elevada que a sobretensão pode ser restabelecida até níveis perigosos apesar de ter sido mitigada por um protetor) é importante ressalvar que quando a distância entre dois locais na zona de distribuição é superior a uns 15 metros deve instalarse novamente outro protetor de Tipo 2. Os dispositivos de proteção contra raios e sobretensões devem ser dimensionados segundo o nível de proteção contra raios (LPL) do edifício, obtido através da análise de riscos segundo a Norma IEC 62305. Tudo isto tendo em conta que as medidas de proteção externa são capazes de derivar metade da sobretensão à terra e que outra metade da sobretensão pode ser introduzida na instalação. Ou seja, os protetores contra raios e sobretensões devem dimensionar-se para suportar a metade da corrente de raio máximo segundo o LPL: Dimensionado do DPS Tipo 1 – EN 62305 Instalação na interseção das zonas LPZ0 e LPZ1 Classe de risco no edifício
Raio
Descarga total 100 kA
I
até 200 kA
II
até 150 kA
75 kA
III
até 100 kA
50 kA
IV
até 100 kA
50 kA
Quadro 3. Dimensionado do DPS Tipo 1.
A partir deste dimensionamento por pólo e por descarga total, apenas temos colocado no quadro da caixa principal um descarregador de Tipo 1 e em todos os quadros de distribuição secundária os protetores de Tipo 2 com um poder de descarga superior ao requerido segundo o LPL do edifício. Se houver algum equipamento particularmente sensível também se deve instalar um tipo de protetor de Tipo 3, o mais próximo possível do dispositivo final a proteger.
Proteção contra sobretensões em Sistemas de Instrumentação e Controlo Para os sistemas de telecomunicações, de dados e instrumentação e controlo aplica-se o mesmo critério das zonas tal como para os protetores de Baixa Tensão. No entanto, a terminologia difere e segundo a norma devem localizar-se nos seguintes tipos de protetores: • Protetor de Tipo D1: entre as zonas LPZ0 e LPZ1; • Protetor de Tipo C2: entre as zonas LPZ1 e LPZ2; • Protetor de Tipo C1: entre as zonas LPZ2 e PLZ3. Como podemos observar, a Norma é muito semelhante no que diz respeito ao tipo de protetor e à sua localização mas inclui uma diferença muito importante no que diz respeito ao dimensionamento dos protetores. No caso da instrumentação, controlo, dados e comunicações, o número de cabos é muito superior na distribuição elétrica, onde apenas há 4 ou 5 condutores (3 fases mais o neutro). Por isso, a sobretensão que se pode introduzir dentro da instalação está muito mais distribuída (com mais condutores) e o poder de descarga necessária para cada uma das proteções é muito inferior. Segundo a Norma IEC 61643-21 podemos resumir o dimensionamento necessário para os protetores de instrumentação e controlo da seguinte forma: Tipo
Nível de proteção
D1
2,5 kA/fio
5 kA/tal
C2
2,5 kA/fio
5 kA/total
C1
0,25 kA/fio
0,5 kA/total
Quadro 4. Dimensionamento de descarregadores para I&C segundo a Norma.
Gráfico 4. Dimensão da descarga contra raios e sobretensões segundo o LPL.
Além disso, a Norma indica que a sobretensão que pode entrar na instalação se distribui de forma similar entre os diferentes condutores. Em Espanha, a rede de distribuição é do Tipo TT de 4 condutores (3 fases mais o neutro), e por isso cada condutor suportaria 1/4 da corrente total www.oelectricista.pt o electricista 59
Um problema muito comum ao trabalho com descarregadores de sobretensão para instrumentação e controlo passa pela definição das zonas não estarem tão claras como nas instalações de Baixa Tensão, uma vez que ali encontramos claramente definidos o quadro principal de fornecimento, o quadro de distribuição e os equipamentos finais, ao passo que, no caso dos dados, os cabos geralmente chegam a um quadro de controlo diretamente. Por isso os fabricantes simplificam os protetores de forma que com um único equipamento cumpram todos os diferentes requisitos e
dossier sobre manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia curvas (D1, C2 e C1) para que possa ser utilizado em qualquer local e garantindo uma proteção completa, além das três etapas de proteção. •
• •
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comunicações, uma vez que estes podem causar interferências e gerar sobretensões por acoplamento; é necessário separar os cabos de entrada e de saída do protetor porque se isso não acontecer a sobretensão da entrada podia acoplar-se sobre o cabo de saída, inutilizando a função do protetor; a ligação direta à terra da malha deve efetuar-se mediante a utilização de equipamentos indicados para o efeito; existem protetores de sobretensão específicos que podem ser utilizados nos circuitos SIL e em zonas seguras (zonas 0, 1 e 2), uma vez que os componentes destes circuitos também estão suscetíveis à descarga de raios e de outro tipo de sobretensões.
Figura 3. Protetor de instrumentação e controlo Tipo D1, C2 e C1.
Nos protetores de instrumentação e controlo também é importante notar a necessidade de ligação à terra, uma vez que esta pode igualmente transmitir correntes de sobretensão, danificando os equipamentos finais. No entanto esta ligação deve realizar-se de forma direta à terra num único ponto, ao passo que nos restantes necessita de estar isolada através de um descarregador de gás. Se não fizermos desta forma estaríamos a incumprir com a equipotencialidade e ao ter diferentes terras interconetadas entre si, seriam produzidas correntes de baixa frequência que poderiam afetar os dados e sinais, e até mesmo danificar os equipamentos. Por isso encontramos duas versões dos protetores para a instrumentação e controlo, uma com terra direta e outra com terra indireta (ou Floating Ground, FG). A regra é conetar um único ponto ao protetor com terra direta e no resto da localização a versão com FG. Outros fatores importantes quando se instalam protetores de sobretensão em circuitos de instrumentação e controlo são os seguintes: • é necessário separar cabos de potência dos cabos de dados e
Gráfico 5. Protetor com terra direta versus Protetor com terra indireta (FG).
Conclusões Neste artigo foram abordadas as necessárias medidas de proteção contra as sobretensões, segundo a Norma em vigor. É fundamental saber que tipo de dispositivos devem ser utilizados, qual a sua dimensão, onde devem ser colocados e quais os critérios de instalação que devem seguir para garantir o nível de proteção requerido e desta forma proteger os bens humanos e materiais.
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reportagem
media event em Amsterdão ABB QUER VENDER 10 MILHÕES DE DISPOSITIVOS FREE@HOME ATÉ 2019. por Carlos Alberto Costa (texto e fotos)
O desafio foi lançado por Mike Mustapha, Managing Director da unidade de negócios Building Products da ABB, perante cerca de duas dezenas de jornalistas internacionais e 180 clientes reunidos num jantar que decorreu no icónico Hotel Okura, o preferido da família real holandesa. O encontro organizado pela ABB em Amsterdão, na Holanda, marcou o lançamento global do ABB-free@home wireless, um upgrade importante num sistema que se tem tornado uma estrela em ascensão no florescente setor da domótica residencial. Lançado em 2014 na sua versão original, pensado para ser simples de instalar e de operar, intuitivo e multifuncional, mais barato do que os seus concorrentes, o ABB-free@home tem registado performances comerciais assinaláveis, com um milhão de dispositivos vendidos em todo o Mundo. A meta para os próximos dois anos é agora multiplicar esse número por 10. O desafio, no mínimo exigente, foi lançado por Mike Mustapha, Managing Director da unidade de Building Products da ABB, perante jornalistas, cerca de duas centenas de clientes e colaboradores da ABB reunidos a 8 de fevereiro último num jantar realizado em Amsterdão, no icónico Hotel
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ISE 2017 Na mesma ocasião decorria na capital holandesa o ISE 2017, o mais importante evento europeu para profissionais de integração de sistemas eletrónicos e audiovisuais, que este ano se realizou entre 7 e 10 de fevereiro. A ABB esteve presente na feira com um stand onde se podiam esclarecer dúvidas e experimentar o sistema ABB-free@home. Com 1100 expositores entre fabricantes de equipamento, distribuidores, integradores, fornecedores de serviços e utilizadores finais, o ISE (Integrated Systems Europe) foi particularmente bem-sucedido nesta edição de 2017, acrescentando 30 mil metros de exposição e mais 135 expositores face à edição de 2016. Visitaram o evento mais de 73 mil pessoas vindas de 150 países. Mike Mustapha, Managing Director da unidade de negócios Building Products da ABB.
Okura, o preferido da família real holandesa para celebrar as suas festas e receber os parentes coroados da Europa, e também o eleito por algumas estrelas de futebol que jogam na cidade. Fizeram as honras da casa Mike Mustapha e Eric Karsemakers, Global Manager da ABB Holanda, o segundo mercado ABB-free@home mais importante da Europa logo depois da Alemanha.
Eric Karsemakers assinalou “a noite especial num lugar especial” para o lançamento global do ABB-free@home wireless. “Do que aqui se trata é de, na ABB, estarmos a viver este nosso sonho de trazer a conetividade, a segurança, a energia e a eficiência para dentro das nossas casas”, sublinhou. Entretanto chegavam as boas notícias da venda de um milhão de dispositivos ABB-free@home. Mike Mustapha deixou o desafio: “Quero voltar aqui dentro de dois anos e o número que tenho em mente é multiplicado por…10. Quero que cada um de vocês ponha o seu nome na cadeira onde está sentado e que dentro de dois anos volte a sentarse na mesma cadeira para ouvir anunciar que atingimos esta meta.” Horas antes do jantar no Hotel Okura realizara-se uma conferência de imprensa onde estiveram presentes cerca de duas dezenas de jornalistas internacionais, incluindo um representante da revista “o electricista”. Na ocasião, o próprio Mike Mustapha, acompanhado por Adalbert Neumann (Mar keting Global e Vendas), Alexander Grams (Diretor de Comunicação), e Axel Kaiser (Global Product Manager, Building Automation), já tinham falado do atual mercado de produtos smart home num contexto de digitização global e das valências particulares do sistema de domótica desenvolvido pela ABB.
reportagem
LIGAR A LUZ DO CORREDOR! A ABB lançou o ABB-free@home em 2014 e adicionou recentemente a versão sem fios, facilitando a instalação e o controlo das mais de 60 funções disponíveis no sistema. A solução sem fios é particularmente adequada para o mercado de renovação residencial, evitando abrir roços em paredes, reduzindo custos com mão-de-obra. O coração do sistema, o System Access Point, permite o acesso através de PC ou tablet, de uma rede de Internet existente ou de uma ligação ad-hoc via WLAN. Desta forma, as funções podem ser definidas facilmente sem software dedicado. Com os novos módulos wi-fi, um sistema ABB-free@home cablado existente pode ser expandido até mais 64 componentes sem fios, sendo o único pré-requisito a instalação do novo System Access Point wi-fi. O comando de voz inteligente através da App para smartphones e tablets torna possível, por exemplo, chegar a casa e dizer simplesmente: “Ligar a luz do corredor!”. De imediato a luz é ligada. O ABB-free@home permite não só a captura e execução de comandos de voz, como também responde ao utilizador: “Ok, todas as luzes do corredor foram ligadas.” De acordo com um estudo da Zion, o mercado global de automação residencial valia cerca de 7 mil milhões de dólares em 2015 e espera-se que atinja 27 mil milhões de dólares em 2021.
Mike Mustapha salientou na sua intervenção a importância da urbanização e da digitalização das sociedades modernas, duas tendências que representam um mundo de oportunidades para o mercado smart home.
“Mais de metade da população mundial reside hoje em áreas urbanas e em 2050 esta percentagem chegará aos 75%, o que representa um enorme potencial e por isso temos investido no desenvolvimento de produtos como o ABB-free@home. Outra grande tendência, a par da urbanização, é a digitalização e, neste contexto, a automação residencial tem um enorme potencial e o segmento smart home é um dos que mais tem crescido na operação da ABB, ao ritmo de dois dígitos por ano”, referiu o orador. “O ABB-free@home foi lançado em 2014 e nesse ano tínhamos um plano para dois anos. Logo após 8 meses de presença no mercado atingimos esse objetivo e desde então temos crescido. No final do ano passado juntámos ao sistema a versão sem fios e continuámos a crescer. A nossa estimativa é que esse crescimento seja exponencial nos próximos dois anos e possa atingir um volume 8 a 10 vezes maior”, acrescentou Mike Mustapha.
“A conetividade é muito importante e cada vez mais será no futuro, ligando mundos, famílias, profissões, sistemas. O futuro é digital e em relação ao ABB-free@home, a simplicidade do sistema é uma das razões do seu sucesso. Já não são quilómetros de cabos, acessos difíceis e tempos demorados de instalação e dificuldade na sua utilização. E este produto que a ABB desenvolveu vai ter um grande papel no desenvolvimento das smart cities”, considerou o responsável pela unidade de negócios Building Products da ABB.
ABB-free@home em HOSTEL Portugal já tem uma experiência hoteleira com o sistema ABB-free@home. Trata-se de um hostel situado no centro histórico do Porto, recentemente eleito o melhor destino europeu 2017. “Este Hostel pretende distinguir-se dos restantes e os seus proprietários procuraram no mercado soluções diferenciadoras que fossem de encontro ao que pretendiam. Após lhes ser apresentado o ABB-free@home, não tiveram dúvidas de que era o ideal”, explica José Maia, Sales Engineer na ABB Portugal. “O ABB-free@home vai comandar a iluminação, climatização e estores em cada quarto, tudo acessível via smartphone ou tablet, para máxima comodidade dos hóspedes. São estes detalhes que farão toda a diferença na classificação do empreendimento online, pelo que se trata de um investimento com um retorno rápido e garantido”, acrescenta José Maia. A ABB já tinha uma parceria na área hoteleira com a DigiValet, uma empresa de software para controlo de quartos de hotel.
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Segurança em casa A segurança do sistema foi, de resto, um dos tópicos mais insistentes em todas as intervenções dos responsáveis da ABB. “Preocupamo-nos muito com a segurança e investimos muito dinheiro para garantir que estes sistemas estão de acordo com os níveis exigidos em termos de cibersegurança. Temos o nosso próprio conhecimento, há uma entidade na ABB que trata deste tópico e que verifica os dispositivos antes de serem lançados para o mercado, mas trabalhamos diretamente com consultores na área, falamos com os nossos consumidores e com os instaladores, ajudamo-los a ter comportamentos defensivos neste aspeto”, explicou Axel Kaiser. Falando sobre o ABB-free@home wireless, Axel Kaiser salientou que não se trata de um novo sistema, mas de uma nova função segura para o utilizador: “Em termos de instalação não há diferenças. No interior do
sistema toda a comunicação é encriptada com a mais avançada tecnologia disponível oferecendo altos níveis de segurança ao utilizador. No interior comunico com o meu wi-fi e controlo-o com as aplicações. No exterior, de certeza que quero ter as mesmas funções, quero verificar se o aquecimento está a funcionar ou se a luz está desligada, e isso pode ser feito por via do meu portal ABB, novamente de forma segura, com comunicação encriptada de ponto para ponto. Na ABB não estamos interessados em colecionar dados pessoais. A casa das pessoas é um espaço muito privado e vamos cuidar para que assim continue.” “O ABB-free@home é um sistema lifestyle, fácil, confortável, produzido para se adequar às exigências de instaladores profissionais, desenhado para assegurar múltiplas funções necessárias numa casa. Um dos aspetos que favorece as vendas e que os instaladores
apreciam é a nossa combinação do videoporteiro com o sistema free@home. Porquê? A porta está lá fora, a campainha toca, vemos a face no ecrã e usamos o mesmo ecrã para controlar a iluminação, a abertura e fecho dos estores. São dois mundos que se combinam com simplicidade”, referiu o mesmo responsável da ABB. “O ecossistema permite acrescentar diferentes elementos. No controle da iluminação, por exemplo, integrámos o Philips Hue (conta com aplicativo próprio e permite controlar e personalizar a iluminação para se adaptar ao ambiente, usando um smartphone). E também integrámos a energia solar no sistema pois desde o final do ano passado está disponível, através do ABB-free@home, a possibilidade de controlar e verificar os níveis de energia armazenada. Estes são exemplos de como alargámos o ecossistema para novas aplicações”, acrescentou Axel Kaiser.
MADE IN ABB A fusão entre a companhia sueca ASEA e a suíça BBC, em 1988, deu origem à ABB, com sede em Zurique e presença em mais de 100 países dos cinco continentes. O gigante das tecnologias para eletricidade e automação, com presença em setores tão variados como a automação residencial e industrial, a energia solar, a extração de petróleo, a indústria naval, a mineração ou a produção, transporte e distribuição de eletricidade, emprega 150 mil pessoas em todo o mundo. Em Portugal desde 1956, a ABB tem atualmente cerca de centena e meia de colaboradores.
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reportagem E quanto custa? O custo de instalação é um dos aspetos mais sensíveis para todos os vértices do negócio, desde o fabricante ao instalador e, seguramente, ao consumidor final. Os responsáveis da ABB não admitem abertamente que o sistema ABB-free@home seja uma versão ‘low cost’ de outros sistemas disponíveis no mercado mas, ainda assim, consideram que o menor custo é uma das vantagens competitivas. “Se quiser dispor de uma solução de 60 funções com wireless não será muito diferente do custo de uma instalação clássica. Tomando como exemplo o preço médio do metro quadrado em Berlim, cerca de 3 mil euros, o custo de uma instalação ABB-free@home num imóvel de 300 mil euros custará mais mil euros do que a instalação clássica. Ainda assim, 40% mais baixo do que uma solução KNX. Se estamos a construir um apartamento de 3 mil euros por metro quadrado não faz sentido uma instalação clássica. Estamos também a falar do futuro, quando o proprietário quiser vender o imóvel ou simplesmente expandir soluções smart home”, explicou Adalbert Neumann. Alemanha e Holanda são, para já, os mercados europeus mais entusiastas com o sistema da ABB. Adalbert Neumann esclareceu: “é interessante que o mais forte desenvolvimento desta tecnologia venha das pessoas que vivem no campo, no interior profundo da Holanda, embora a Alemanha tenha uma maior dimensão geográfica e, por essa razão, o número de utilizadores seja também superior. Mas também há drivers diferentes de acordo com os mercados. No mercado escandinavo, o driver vem mais do lado da segurança, na Alemanha vem mais do conforto ou da segurança. Um mercado com uma relação muito forte com a segurança, por exemplo, é o norte-americano. Porém, os mercados do sul, como a Espanha e a Itália, estão a crescer rapidamente”, “Na ABB temos três drivers nas soluções smart home: um é a segurança, o segundo continua a ser a segurança, depois a mobilidade e a conetividade. Eu próprio perguntaria: Por que razão o ABB-free@home tem sido tão bem sucedido em relação a outras soluções? Não é só a tecnologia, é também a facilidade, a simplicidade e a segurança. Os clientes finais podem programar a instalação através de um smartphone ou de um tablet, de acordo com as suas preferências. A instalação é fácil para todos os instaladores. O treino para um instalador não demorará mais do que uma hora”, concluiu o responsável pelo marketing global de Building Products da ABB. Um milhão de dispositivos depois, a ABB aspira agora ao multiplicador sugerido por Mike Mustapha durante o jantar no Hotel Okura. Os lugares à mesa ficam marcados para 2019. *com ABB
“SISTEMA MENOS COMPLEXO E A MELHOR PREÇO”
Axel Kaiser Global Product Manager Building Automation Products ABB
Revista “o electricista” (oe): Podemos dizer que o ABB-free@home é uma versão ‘low cost’ da KNX? Axel Kaiser (AK): Este sistema tem menos funcionalidades, menos complexidade mas também um menor custo. Com a KNX tem milhares de opções mas talvez só precise de três ou quatro lá em casa. O sistema ABB-free@home é mais pequeno e com materiais mais leves, mais próximos de um switch convencional. É tecnologia de topo, fácil de instalar, de programar e de utilizar. E também é mais barato. oe: Como definiria o posicionamento estratégico da ABB neste mercado? AK: A nossa estratégia é para todas as instalações da casa e para instaladores profissionais. Mas também há definições diversas para o que é uma smart home. Alguns competidores podem dizer que têm uma app, um bluetooth ou um dispositivo de controlo e considerarem que estamos perante uma smart home. O conceito não está universalmente definido. Para nós, este segmento profissional é onde queremos estar e queremos partilhar o caminho com os instaladores profissionais de modo a ajudá-los a vender valor acrescentado aos clientes finais. Esta é a filosofia e a estratégia da ABB. oe: Qual a importância/dimensão deste mercado na operação da companhia? AK: Está a crescer rapidamente. Como ouviu ao jantar, já vendemos um milhão de dispositivos e acreditamos que em cinco ou seis anos corresponderá a uma parte importante da nossa unidade de negócios. oe: Que futuro projeta em termos de desenvolvimento e investigação? AK: Sentimos que o crescimento e a penetração têm sido rápidos. Cada vez mais consumidores estão a começar com a instalação de um primeiro dispositivo ABB-free@home e, depois, a evoluir para a ideia de ter uma smart home, sobretudo quando os mais jovens visitam a área de construção ou os apartamentos-modelo. Estamos a caminho de um mercado de massas.
oe: Considera que este é um produto para pessoas mais jovens? AK: Depende mais das mentes e da forma como as pessoas são tecnicamente orientadas. Se pensarmos, por exemplo, em quem usa iPhones, não estamos só a falar dos mais jovens. Diria que os consumidores do ABB-free@home podem estar sobretudo entre os 25 e os 50 anos, porque são esses que já têm o seu próprio apartamento ou estão a comprá-lo, já não vivem com os pais e têm a possibilidade de decidir ter uma smart home. Mas também podemos falar nos jovens instaladores, que eles próprios já pertencem a uma geração muito mais familiarizada com a vida digital, que já nasceram e viveram com os smartphones, os tablets ou as consolas avançadas de jogos. Isto não quer dizer que os menos jovens vivam fora da realidade tecnológica e, nessa medida, muitos partilham do interesse em tornar mais confortável e segura a vida nas suas casas. E se isso puder ser feito de um modo fácil e intuitivo, como é o caso, tanto melhor.
“ABRIR A DOMÓTICA AO MERCADO DE RENOVAÇÃO IMOBILIÁRIA”
Manuel Dias Marketing Management, ABB Portugal
Revista “o electricista”: Que avaliação faz da introdução do ABB-free@home no mercado nacional? Manuel Dias (MD): O sistema ABB-free@ home foi lançado oficialmente em Portugal em 2016, estando neste momento a decorrer várias ações de promoção e formação no nosso mercado. O feedback tem sido muito positivo e existem já vários projetos a decorrer e alguns deles já mesmo concluídos com um grau de satisfação bastante elevado. oe: Que segmentos ou setores têm demonstrado mais interesse ou potencial? MD: As solicitações têm-nos chegado pelas mais diversas vias, sendo os promotores imobiliários e os clientes finais quem mais tem demonstrado interesse. A expansibilidade do sistema e a possibilidade do www.oelectricista.pt o electricista 59
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reportagem próprio utilizador o poder adaptar à sua forma de vida têm sido um dos fatores de sucesso. oe: O menor custo em relação a outros sistemas de domótica pode ser uma vantagem comparativa para o sistema da ABB? MD: O ABB-free@home apresenta-se como um sistema de domótica com caraterísticas de topo de tecnologia e com um custo substancialmente mais baixo, tendo a possibilidade de ser escalável à medida das necessidades. E esta possibilidade tornouse, entretanto, ainda mais flexível com o lançamento recente da tecnologia wireless integrável no mesmo sistema, oferecendo a possibilidade de acrescentar, a qualquer momento, novos interruptores/sensores ao sistema sem necessidade de obras adicionais, abrindo desta forma a domótica ao mercado da renovação imobiliária.
“UMA TECNOLOGIA QUE SE AJUSTA A DIFERENTES NÍVEIS DE EXIGÊNCIA”
Carlos Lima
respondemos com a gama “ABB-free@home” (leia-se free at home ou Livre de configuração pelo utilizador). oe: Que vantagens trouxe o wireless? CL: Com o lançamento do complemento wireless para o sistema ABB-free@home, passa a ser possível considerar este tipo de soluções também em projetos onde o nível de reabilitação não é tão profundo, uma vez que este novo complemento não necessita de canalização ou cablagem dedicada, bastando apenas, por exemplo, trocar um simples interruptor convencional por um da gama ABB-free@home wi-fi e passamos a comandar aquele circuito via smartphone. oe: Que expetativas têm para este mercado? CL: A ABB está na vanguarda das soluções, daí que esperamos obter do mercado a aceitação correspondente ao nível de promoção e de divulgação de soluções que as nossas equipas comerciais pelas mais diversas vias procuram colocar no mercado todos os dias. Trabalhamos para que possamos ter um papel importante neste processo de reabilitação urbana e conseguirmos assim promover o conforto dos utilizadores, a comunicação dos produtos à distância pela coordenação com tablets e smartphones e mesmo aspetos aparentemente mais simples mas não menos importantes nos dias de hoje como são, designs modernos, durabilidade dos produtos e a fiabilidade de uma marca de referência como é a ABB.
“OS CLIENTES QUEREM CONTROLAR O SISTEMA”
Segment Sales Manager, ABB Portugal
Revista “o electricista” (oe): O setor da reabilitação urbana está em recuperação. Admite que possa liderar as compras neste tipo de equipamento? Carlos Lima (CL): A ABB dispõe de um conjunto alargado de soluções adaptadas aos requisitos de qualquer instalação elétrica nas áreas residencial, terciária ou industrial. Não consideramos que exista um tipo de equipamento destinado ou formatado para a reabilitação urbana. Tudo depende dos requisitos e exigências dos proprietários dos respetivos imóveis, da sua disponibilidade para os valorizar comercialmente, ou mesmo da vontade e necessidade de adaptar os edifícios às tecnologias do futuro que, na ABB, procuramos trazer para o presente. Os equipamentos podem variar, como em qualquer tipo de instalação, entre o mais económico ao mais sofisticado e tecnologicamente evoluído como são a “Home Automation” com a tecnologia KNX ou a automatização configurável pelo utilizador que www.oelectricista.pt o electricista 59
Tobias Schlitzer Regional Sales Manager Building Automation Europe ABB
Revista “o electricista” (oe): Um milhão de dispositivos vendidos. Que significado tem este número? Tobias Schlitzer (TS): Significa o crescimento mais rápido na linha de automação da ABB, provando a escolha certa de entrar neste mercado smart home, estabelecendo paradigmas técnicos de facilidade na instalação, na integração e na utilização.
oe: Na sua opinião, o que é que os consumidores procuram neste tipo de sistemas? TS: A vantagem do sistema é que não é uma única aplicação smart, mas um sistema integrado. Além disso, os clientes querem controlar, não querem estar dependentes de terceiros sempre que é necessário alterar um parâmetro ou uma função. E o sistema é desenhado para essa autonomia técnica, para que o consumidor final possa gerir funções, tal como a programação horária ou outros ajustes. Tudo isto pode ser diretamente definido pelo consumidor final usando um smartphone, um tablet ou um computador. oe: E em relação ao mercado português? TS: Diria que Portugal, neste sentido, não é completamente diferente de outros mercados. As exigências e as preocupações são as mesmas. Vários estudos de mercado acerca do que o consumidor espera dos produtos smart home ou sobre o tipo de aplicações procura, mencionam aspetos como o controlo da iluminação ou a segurança, que é uma preocupação transversal. Um estudo da Frost & Sullivan revela que 60% de todos os utilizadores de smartphones querem utilizar o aparelho não apenas para efetuar chamadas telefónicas ou para ter acesso às redes sociais mas para o smart control, portanto, querem usá-lo também para isto. Não penso que, neste sentido, o mercado português seja diferente do alemão ou do holandês ou do espanhol. As necessidades dos consumidores são as mesmas. Claro que se me fala da dimensão do país, são realidades diferentes, mas as últimas gerações cresceram com os mesmos dispositivos em Portugal ou na Alemanha. oe: Pensa que este é um mercado geracional? TS: Diria que é intergeracional. O sistema é fácil de usar e, portanto, não exige competências específicas mais associadas às gerações que cresceram em ambientes tecnológicos mais desenvolvidos. Se para controlar as luzes de casa for obrigado a ler um extenso manual, não o vai fazer, seja mais ou menos jovem. Cada vez mais os sistemas têm que ser intuitivos. Por isso também desenvolvemos o controlo de voz. Há alguma coisa mais fácil do que dizer “por favor, desliga a luz”, e o sistema reagir desligando a luz? oe: Acredita nos 10 milhões de dispositivos vendidos nos próximos 2 anos? TS: Acredito de certeza nos 10 milhões. Todos os gigantes de mercado tal com o Facebook, a Samsung, a LG, a Sony, entre outros, estão a posicionar-se no mercado dos produtos smart home e isto cria mais eventos em todo o mundo, os consumidores vão aderindo e nós e os nossos parceiros distribuidores e eletricistas trabalhamos para corresponder a este aumento rápido da procura. Portanto, acredito na meta dos 10 milhões.
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Ílhavo acolheu o XI Encontro AGEFE de Material Elétrico por Marta Caeiro
A AGEFE (Associação Empresarial dos Setores Elétrico, Eletrodoméstico, Fotográfico e Eletrónico) organizou o XI Encontro AGEFE de Material Elétrico, que decorreu nos dias 23 e 24 de março no Hotel Montebelo Vista Alegre, em Ílhavo. A Legrand foi a grande vencedora do Prémio “Fornecedor do Ano”. Perto de uma centena de distribuidores grossistas, fabricantes e importadores, associados da Divisão de Material Elétrico estiveram reunidos em Ílhavo, para participar em mais um Encontro AGEFE de Material Elétrico. Foram 83 os participantes, em representação de 49 empresas. Este XI encontro contou com os patrocínios das seguintes empresas: Efapel, Hager, Ledvance, Morgado & C.ª, Obo Bettermann, Philips, Siemens e a Schneider Electric. O primeiro dia do evento, a 23 de março, também aberto a algumas empresas não associadas, convidadas, ficou marcado pelo jantar de confraternização dos participantes, ao qual se seguiu a cerimónia de entrega dos Prémios “Fornecedor do Ano”, correspondentes ao ano de 2016. Esta que é já a 4.ª Edição consecutiva de um concurso que visa distinguir as empresas fornecedoras que, na perspetiva dos distribuidores, “introduzem mais valor na sua relação com a distribuição”. Foram 36 os fornecedores selecionados para disputar os seis prémios em jogo – cinco segmentados por categorias e um absoluto. Os parâmetros de avaliação destes prémios prendem-se com vários critérios referentes às políticas de distribuição, rentabilidade/geração de valor e à oferta e nível de serviço. Foram atribuídos prémios nas categorias Cabos, Distribuição de Energia, Iluminação, Indústria e Material de Instalação e, ainda, o prémio Vencedor Absoluto ao mais bem classificado de todos os anteriores. Os vencedores do ano 2016 em cada categoria foram: Cabos Distribuição Energia Iluminação Indústria Material de Instalação … e o fornecedor do ano foi Vencedor Absoluto www.oelectricista.pt o electricista 59
GENERAL CABLE LEGRAND LEDVANCE FINDER OBO BETTERMANN LEGRAND
E o Vencedor Absoluto foi a LEGRAND, a empresa mais galardoada da noite. No seu discurso de agradecimento, Norberto Mendes, Diretor-Geral da Legrand, frisou o impacto desta vitória: “O prémio tem um impacto enorme na organização. Para quem nos conhece e quem lida connosco todos os dias sabe que nós tentamos agradar arduamente. Cometemos erros como todos os outros, mas temos um espírito unido e de motivação enormes. Pela minha avaliação, nós estamos realmente sincronizados. (…) Isto tem um impacto enorme! As minhas equipas vão euforicamente celebrar, porque, na realidade é o culminar de um trabalho diário”.
“Eficiência e Valor na Cadeia de Distribuição” Os trabalhos prosseguiram na manhã do dia 24 de março, com uma sessão de abertura e com primeira intervenção a cargo de José
Valverde - Diretor Executivo da AGEFE, sobre assuntos do trabalho associativo. Em seguida, Daniel Ribeiro, apresentou os resultados do inquérito ao setor sobre “Eficiência e Valor na Cadeia de Distribuição” do Mercado Português de Material Elétrico. A iniciativa partiu dos Conselhos das Secções de Grossistas/Distribuidores e de Importadores e Fabricantes da AGEFE, com o principal intuito de “proporcionar uma reflexão sobre como melhorar a eficiência da cadeia de negócio do material elétrico e como otimizar processos que gerem mais valor para todos os intervenientes”. 51 empresas responderam, de modo confidencial, a este inquérito online, composto por 26 questões pré-selecionadas pelos Conselhos de Secção. O primeiro aspeto que mereceu realce foi o da importância da iniciativa e o da significativa participação de um conjunto muito representativo de empresas do sector, revelador da maturidade com que é encarado o debate
reportagem associativo em torno destes temas. A apresentação deteve-se em todas as questões do Inquérito e na resposta que a cada uma deram, no seu conjunto, tanto os distribuidores grossistas, como os fabricantes e importadores, criando uma reflexão viva e interessante de seguir pelos participantes. Na parte final da apresentação foi exibida uma síntese das respostas às questões, por sua vez agrupadas em tópicos – Eficiência, Rentabilidade, Desenvolvimento – sendo evidente a elevada convergência de pontos de vista entre os distribuidores grossistas e os seus fornecedores na grande maioria das questões em apreciação, em particular nas questões relativas à Eficiência e ao Desenvolvimento da cadeia de valor. A concluir, Daniel Ribeiro destacou a transparência deste Inquérito e as potencialidades de diálogo que os seus resultados oferecem a cada empresa, num mercado altamente concorrencial como é o mercado do material elétrico.
“Ter clientes felizes é também uma forma de gerar valor” Seguiu-se uma apresentação e debate dentro da mesma temática, moderado por José António Rousseau, professor e consultor empresarial. O professor frisou, perante a audiência atenta e interessada, a importância de existir concorrência no setor: “Muito do que nós somos devemos aos nossos concorrentes, pois são eles que nos estimulam, que nos motivam, para sermos cada vez mais e melhores”. De facto, as políticas de distribuição são hoje menos seletivas, pelo que muito frequentemente sucede que num mesmo distribuidor se encontrem hoje várias marcas concorrentes de um mesmo tipo de produtos e que, paralelamente, muitas delas optem por estar presentes numa multiplicidade de distribuidores. Ao longo da sua intervenção, José António Rousseau foi deixando bem claro o tipo de relação que deve existir com o cliente. “Quer fabricantes, quer grossistas, têm de se focar no cliente, não podem focar-se apenas uns nos outros, para que haja uma relação de ‘win-win-win’, e não apenas ‘win-win’. A relação comercial é como um casamento: os dois conjugues olham na mesma direção. No vosso caso é exatamente o mesmo, têm que olhar na mesma direção e a mesma direção é o cliente”. “Negócios iguais acabam”! Foi a partir deste chavão que Rousseau destacou a necessidade de diferenciação. “Temos que nos diferenciar, mesmo dentro da mesma área de atividade. A diferenciação é fundamental e a inovação também. Porque quando os nossos concorrentes nos imitam, tudo bem, o pior é quando os nossos concorrentes inovam”.
Para o professor, clientes felizes geram valor. “Ter colaboradores felizes é também uma forma de gerar valor. Se os nossos clientes estiverem felizes é porque estamos a gerar valor”. Os tópicos abordados foram de capital importância para grossistas distribuidores, importadores e fabricantes. Passaram pelo presente e pelo futuro do setor da cadeia de distribuição, canais de distribuição, centralização da gestão, cadeia de valor, os princípios do B2B, a importância da expansão, entre outros. Sobre este último ponto, concluiu Rousseau: “Sem expansão, a distribuição sufoca. Só aqueles que abrirem o seu coração à expansão poderão sobreviver”.
Resultados eleitorais para a Divisão de Material Elétrico Durante a parte da tarde do encontro tiveram lugar as Assembleias Eleitorais dos órgãos da Divisão de Material Elétrico, nas quais foram eleitos o Conselho da Divisão e os Conselhos das Secções de Grossistas / Distribuidores e de Importadores e Fabricantes, para o mandato 2017-18. Assim, para este mandato, David Claudino – da Schneider Electric – foi eleito como Presidente da Divisão de Material Elétrico da AGEFE, para além de presidir ainda
à Secção de Importadores e Fabricantes, Na Secção de Grossistas / Distribuidores coube a Nuno Lameiras – da Rodel - assumir a presidência e, ao mesmo tempo, a vice-presidência da Divisão. Daniel Ribeiro apresentou em seguida o estudo da AGEFE sobre o Mercado de Material Elétrico em 2016, naquele que é sempre nestes eventos um dos momentos mais esperados por todos os participantes. O Encontro encerrou com intervenções dos novos responsáveis pelos órgãos da Divisão de Material Eléctrico. David Claudino e Nuno Lameiras agradeceram aos membros do mandato anterior, em particular a Carlos Teles (Rexel) e a Miguel Soares Franco (Hager), e apresentaram pessoalmente todos os eleitos para o mandato que agora se inicia, salientando o importante papel da AGEFE na contínua promoção do setor: - “É na AGEFE que encontramos um ponto de vista privilegiado para observar a evolução do setor e do mercado, reunindo num mesmo espaço associativo fabricantes e importadores, e distribuidores grossistas”, referiu Nuno Lameiras, tendo David Claudino encerrado o Encontro, salientado ter sido o mais participado de sempre e apelando à importância da participação dos sócios na vida da Associação.
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9.ª edição: Rittal “on tour” em Portugal
por Marta Caeiro
A Rittal fez-se à estrada por mais um ano consecutivo, para a apresentação das melhores novidades de 2017. O camião percorreu Portugal de norte a sul, indo ao encontro de centenas de profissionais que visitaram a exposição. A 9.ª edição do “Rittal on Tour” terminou no passado dia 3 de março, após oito longos dias de viagens e paragens bem-sucedidas, com a visita de mais de três centenas de clientes antigos e futuros da Rittal. No interior do camião, que foi viajando de lés a lés, houve lugar de destaque para as mais recentes aquisições da marca. As novidades apresentadas incluíram soluções de armários e acessórios para automação e quadros elétricos, novas luminárias LED e a nova gama de ferramentas Rittal Automation Systems. Desta gama inovadora fizeram também parte soluções para a distribuição de energia Ri4power, sistemas de barramento RiLine Compact, sistemas de climatização para armários de automação industrial e para datacenters – ventilação, ar-condicionado e chillers e ainda infraestruturas para datacenters. Desde a fundação em 1961, a Rittal provou ser continuamente uma referência mun-
“Desde a fundação em 1961, a Rittal provou ser continuamente uma referência mundial de sistemas para armários de distribuição, distribuição de energia, climatização, infraestruturas de TI, assim como software e assistência técnica. A empresa reúne produtos inovadores, soluções de engenharia orientadas para o futuro e assistência técnica mundial para múltiplas exigências. E isto nos mais diversos ramos – desde a construção de maquinaria e instalações, passando pela indústria automobilística até à tecnologia de informação.” www.oelectricista.pt o electricista 59
dial de sistemas para armários de distribuição, distribuição de energia, climatização, infraestruturas de TI, assim como software e assistência técnica. A empresa reúne produtos inovadores, soluções de engenharia orientadas para o futuro e assistência técnica mundial para múltiplas exigências. E isto nos
mais diversos ramos – desde a construção de maquinaria e instalações, passando pela indústria automobilística até à tecnologia de informação. São cerca de 12 000 colaboradores que se empenham diariamente em fazer cumprir o lema da empresa: “Faster, Better, Everywhere”, uma marca que se afirma mais rápida, melhor e com uma presença universal. A longa viagem “Rittal on Tour” teve início a 20 de fevereiro, em Braga e Alfena, seguindo no dia seguinte pelo norte até à Maia, Vila do Conde e Guifões. O terceiro dia terminou já no centro do país, na cidade de Aveiro. Nos dias 23 e 24 o camião viajou de Cacia a Leiria. Já em março, entre os dias 1 e 3 a viagem fez-se a partir de Setúbal, seguindo para Corroios, Ramada, Forte da Casa, tendo terminado no Tagus Park, em Oeiras. Os profissionais de todo o país, que marcaram presença nestas paragens, tiveram assim a oportunidade de conhecer, in loco, os produtos da Rittal, sempre acompanhados por especialistas disponíveis para o esclarecimento de qualquer dúvida. As soluções foram apresentadas aos visitantes pela equipa da Rittal de forma individual ou coletiva, explicando pormenorizadamente todas as vantagens, funcionalidades e caraterísticas de cada produto.
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informação técnico‑comercial
Grupel no âmbito da disponibilidade de energia em sistemas críticos Grande projeto Grupel: Chase Farm Hospital Energy Centre no Reino Unido.
O projeto consistiu no fornecimento de três geradores sob chassis para o funcionamento em paralelo e em sincronismo com a rede. Estes geradores irão fornecer a energia elétrica necessária para o funcionamento do hospital em caso de emergência (falha da rede elétrica) e também estão preparados para um funcionamento STOR. A entrada da Grupel neste projeto surgiu como solução para uma demanda específica no Reino Unido de consumo de eletricidade muito superior aos níveis normais, a National Grid introduziu a curto prazo a Reserva Operacional, conhecida em inglês pelas siglas STOR (Short Term Operation Reserve). Através deste programa é possível exportar a energia produzida pelos nossos geradores à medida que é necessária para a National Grid, de forma a aumentar a oferta. No caso dos geradores a diesel, o que é exigido pela National Grid é a operação de rede contínua paralela para intervalos entre 1 e 2 horas a 100% de potência, com um máximo de 150 a 400 horas por ano. Para este efeito, foram solicitados à Grupel os trabalhos de design, fabrico e fornecimento de 3 geradores de 2250 kVA e 400 V para o projeto “Energy Centre” do Chase Farm Hospital, em Inglaterra. Os geradores contentorizados, com um total de 6,75 MVA de potência instalada, foram projetados para cumprir os requisitos regulamentares do Reino Unido e com capacidade www.oelectricista.pt o electricista 59
de funcionar como geradores de emergência para os consumidores de energia do hospital em caso de falha ou para operar na rede STOR. A solução fornecida pelo Grupel para a operação em STOR incluiu um motor MTU 16V4000G23-3D e um alternador PI734F Stamford, que irá atingir um fator de carga de 100% sob condições exigidas. Para esta aplicação optou-se por utilizar o acoplamento flexível entre o motor e o alternador que irá absorver os deslocamentos axiais, radiais e de torção que suavizarão as pressões devido ao lastro ou deslastro das cargas elétricas, permitindo um maior tempo de vida/utilização dos equipamentos. Na seleção do motor, a Grupel considerou as implicações ambientais, bem como os requisitos regulamentares mais rigorosas e por isso instalou um motor com emissões otimizadas. O sistema de controlo foi programado para permitir a seleção do modo de operação STOR. Uma vez selecionados, os três geradores serão iniciados, mas apenas dois serão utilizados para a operação. O terceiro motor deixará de funcionar assim que a carga é aceite pelos dois primeiros dois geradores de uma vez. Em caso de falha de qualquer um dos dois grupos ativos, e após um tempo definido, o terceiro gerador arrancará. Para além da configuração STOR, os geradores fornecidos foram projetados de forma a garantir os requisitos de qualidade mais rigorosos. O sistema de controlo desenvolvi-
do pela Grupel permite monitorizar a rede, e fazer arrancar os geradores quando as condições da tensão forem inferiores ao previsto. O próprio sistema irá analisar a demanda e decidir quantos geradores são necessários para alimentar as cargas existentes e irá realizar, após o retorno da carga, o derramamento na rede, conforme especificado pelo cliente. O painel de controlo possui um controlador que, além de permitir que os modos de operação descritos acima possam funcionar corretamente, permite também monitorizar as temperaturas, as pressões, os níveis de alarmes, os estados dos interruptores e a rede. Para facilitar o manuseamento à distância também foram disponibilizados os controlos de tensão e frequência. Para conseguir garantir as condições de funcionamento do equipamento em modo STOR desenhou-se o gerador de modo a que pudesse levar incorporado um sistema completo de líquido refrigerante com circulação forçada de 9 kW, e um sistema de lubrificação que incluiu uma bomba de pré-lubrificação e um sistema de enchimento de óleo automático. O sistema de refrigeração é formado pela resistência de aquecimento, bomba de recirculação, termostato e todos os controlos associados. A recirculação do líquido de arrefecimento permite o aquecimento uniforme em todo o motor, aumentando consideravelmente a vida útil do equipamento e reduzindo o consumo de energia. Para conseguir um design robusto, a equipa de engenharia Grupel trabalhou no projeto da bancada sobre a qual se instalou o motor e o alternador. Com a utilização de melhores materiais construiu-se uma placa de base sobre a qual descansa o equipamento suportado em oito silentblocks que visam amortecer as vibrações produzidas pelo gerador, evitando-se assim a criação de uma fundação especial. Esta base está também equipada com uma bandeja de recolha de fluidos para cumprir assim com as normas ambientais e para evitar qualquer derramamento. Grupel S.A. energy everywhere Tel.: +351 234 790 070 · Fax: +351 234 920 670 www.grupel.eu
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novo sistema de teste trifásico Testrano 600, da OMICRON O verdadeiro teste trifásico faz a diferença no diagnóstico do transformador de potência. Novo sistema de teste Testrano 600: compacto, potente e único. Executar uma série de testes elétricos padrão numa base regular tem dado provas de ser uma maneira eficaz de obter uma visão credível sobre o estado de funcionamento dos transformadores de potência. Contudo, este tem sido um trabalho de tempo e custos intensivos. Foram necessários diferentes equipamentos para cada teste, cada fase teve de ser medida individualmente e as conexões tiveram de ser alteradas entre os testes. Um verdadeiro sistema de teste trifásico pode realmente fazer a diferença. Com a Testrano 600, a OMICRON desenvolveu o primeiro sistema de teste portátil trifásico do mundo, que suporta todos os testes elétricos comuns em transformadores de potência. Pesando apenas 20 kg/44 lbs, é ideal para testes de rotina e diagnóstico no local e durante os testes de aceitação de fábrica (TAF). Para além disso, o seu design inovador reduz significativamente os esforços de fiação, reduzindo o tempo de teste para um terço em comparação com o teste monofásico convencional.
Um sistema – múltiplos testes
TouchControl no ecrã tátil integrado ou utilizando o software Primary Test Manager estabelecido no portátil. Os operadores podem também desmagnetizar rapidamente o núcleo do transformador de potência antes e depois do teste, usando o conjunto de teste. A desmagnetização é recomendada após a aplicação DC num transformador de potência, por exemplo, durante testes de resistência de enrolamento. Um núcleo desmagnetizado reduz o risco de correntes de entrada altas e evita a influência de um núcleo magnetizado em testes subsequentes, como testes de corrente de excitação ou análise de resposta de frequência do circuito. Figura 1. Testrano 600, sistema portátil de teste de transformador de potência trifásico da OMICRON.
precisão e tornam o dispositivo num poderoso sistema de teste (3 x 33 A DC e 400 V AC). Em comparação com os conjuntos de teste monofásicos convencionais, um verdadeiro sistema de teste trifásico oferece várias vantagens, como tempos de teste mais curtos quando está a fornecer energia às três fases ao mesmo tempo e um controlo totalmente automatizado do comutador durante o teste.
Operação flexível e inteligente A fim de satisfazer as necessidades individuais do cliente, este conjunto de teste oferece um design operacional flexível. Paralelamente, pode ser manuseado através do Testrano
Com este conjunto de teste, os operadores precisam apenas de uma configuração comum para executar vários testes, tais como a relação de transformadores, corrente de excitação, resistência de enrolamento DC, resistência dinâmica, impedância de curto-circuito ou reatância de vazamento, bem como resposta em frequência de perdas perdidas. Ao combiná-lo com o acessório CP TD1, ele pode também testar o fator de potência/dissipação e capacitância até 12 kV.
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O Testrano 600 segue o princípio da “segurança em primeiro lugar” e está equipado com um botão de paragem de emergência, bem como com luzes de segurança e de advertência. Os conetores únicos e o conceito de fiação simples, com cabos de ligação etiquetados, deixam uma margem extremamente estreita para erros de fiação.
Compacto e robusto para testes no local Com todos os seus acessórios, o conjunto de teste vem num estojo portátil e é fácil de transportar. O seu design robusto torna-o ideal para testes no local, mesmo em condições de funcionamento difíceis. Tudo somado, o Testrano 600 traz testes de aceitação de fábrica de transformadores de potência a um novo nível – nunca foi tão rápido e tão fácil realizar um teste trifásico!
Perfil da empresa A OMICRON responde às necessidades da indústria de energia elétrica com inovadoras soluções de teste e diagnóstico. Os produtos oferecidos permitem aos utilizadores avaliar a condição do equipamento primário e secundário no seu sistema. Os serviços incluem consultoria, comissionamento, testes, diagnóstico e treino.
O mágico número 3 Para trabalhar com o Testrano 600, apenas três cabos têm de ser ligados: um para o lado da Alta Tensão, um para a Baixa Tensão e outro para o comutador de derivação. Três fontes integradas garantem medições com alta
Colocando a segurança em primeiro lugar
Figura 2. As três fontes integradas e o simples
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conceito de fiação aceleram e simplificam os testes
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de transformadores de potência.
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indústria alimentar e agroalimentar – a tecnologia ao serviço da conexão elétrica “Não quero, sequer, ter de me preocupar com isso”!
Este é o requisito principal que os responsáveis técnicos das unidades fabris da indústria alimentar e agroalimentar têm quando se trata de ligações móveis de energia e dados (tomadas e fichas de corrente, de comunicação de dados e controlo.) Mas, na realidade, todos sabemos que uma falha numa tomada de alimentação elétrica pode pôr em risco a continuidade de produção e a segurança física das pessoas e dos equipamentos. Vejamos então, listando os pontos críticos, as tecnologias existentes para evitar problemas de segurança. Precisamos de conetores estanques, robustos, resistentes a químicos, adequados a ambientes extremos, fáceis de manusear em segurança, com encravamentos que evitem erros humanos e com uma duração e número de operações longa.
Ambientes húmidos e corrosivos A clássica ligação ficha – tomada por pino e alvéolo é, como se sabe, muito exposta aos ataques de ambientes húmidos e corrosivos, que acabam por atacar o metal e criar pontos
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quentes na conexão, acabando por queimar os conetores ou fazer colar (fundir) os pinos. Com um contacto topo-a-topo, como é feito na Maréchal Electric, a ligação é feita entre pastilhas de prata niquelada (já por si mais condutivas e resistentes do que o cobre) que ficam pressionadas por uma mola, no ato de introdução da ficha. Tudo isto é feito num alvéolo que, quando a tomada não está a ser usada, fica automaticamente tapado por um disco protetor, evitando a entrada de poeiras e humidades.
O contacto topo-a-topo (em pressão) também se autolimpa a cada operação. Tudo isto faz com que resista à corrosão mesmo após anos de uso.
Lavagens regulares muito profundas Quando se fala da indústria alimentar é inevitável pensar em lavagens e limpezas com jatos de água, vapor quente, químicos, entre outros. As fichas e tomadas têm de ser estanques, claro, mas o clássico IP54 não é suficiente quando entram os jatos de água em ação. E os vedantes têm realmente que resistir ao vapor ou aos químicos. É o que encontramos nas fichas e tomadas Maréchal que são IP66/IP67, automaticamente, ao fazer a ligação ou ao empurrar a tampa podendo, nalguns modelos, ter um IP69K, ideal para limpezas de alta pressão a 80º C. É muito importante esta função não requerer a participação do funcionário da limpeza, porque evita esquecimentos e inexperiência. Os operários trabalham de luvas em ambientes húmidos e gordurosos. Quando precisam de desligar uma ficha, o mais natural será que o funcionário tenha
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as mãos molhadas ou metidas em luvas engorduradas, e não é fácil, nem seguro, puxar uma ficha, sobretudo acima dos 32 A. Mas no caso da Maréchal as tomadas desligam-se carregando num botão. Sem mais. E a ficha não cai. Fica desligada, mas em modo de “parque”, digamos, pois para a retirar completamente terá de rodar 1/4 de volta. Isto evita que haja qualquer hipótese de acesso a zonas em carga da tomada. Mais uma vantagem do que já foi dita para o contacto, em pressão, topo-a-topo dos pinos. As tomadas desligamse como um contactor e por isso são chamadas de Decontator e são aprovadas para corte em carga (AC-22 e AC-23) até 250 A em ambiente industrial e 200 A em ATEX. Para evitar a desconexão involuntária de uma ficha pode-se pedir a inclusão de um sistema de cadeados que bloqueiam a funcionalidade do botão de desligar.
Resistência e robustez Este é um requisito comum a toda a indústria e é preciso garantir que o corpo dos conetores seja verdadeiramente aprovado contra choques acidentais, no mínimo IK08, e que tenha uma operação contínua aprovada para temperaturas muito frias ou quentes: -40º C a +60º C.
Zonas ATEX Nestas indústrias é muito comum a existência de zonas de armazenagem e de manuseamento de pó de leite, farinhas, cereais, álcoois e outros produtos que criam atmosferas potencialmente explosivas. Nestas zonas todos os requisitos anteriores se mantêm, mas acresce a necessidade de equipamentos que estejam em conformidade com as Normas ATEX, podendo ser usadas em zona 1 ou zona 2 (gás) e zona 21 ou zona 22 (pó). A grande vantagem da Maréchal Electric é que fornece as tomadas com a mesma tecnologia, quer para ambiente industrial, quer para ambiente ATEX, com a mesma segurança de operação e de durabilidade. E de tamanho também! As tomadas são mais compactas do que as tradicionais, na versão industrial, mas sobretudo na versão ATEX. E essa também é uma caraterística a valorizar, porque numa fábrica, o que se pretende é espaço para trabalhar. Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
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a miniaturização dos bornes A tecnologia push-in está a tornar-se universal.
Os bornes modulares com tecnologia push ‑in estão em voga. Esta tecnologia de ligação pode agora ser usada numa gama completa de instalações elétricas – desde a transmissão de sinal na ordem dos miliamperímetros até fontes de alimentação de alta corrente. Com os seus microbornes recentemente lançados, a Phoenix Contact expandiu os bornes modulares que fornece atualmente para incluir novos modelos de menor dimensão (Figura 1).
Tecnologia de ligação – base do borne Nos quadros elétricos e caixas de controlo de cada sistema, existem numerosos componentes eletromecânicos. Em termo de quantidade, os bornes modulares são um dos componentes mais comuns. Teoricamente, cumprem uma tarefa simples mas importante: a transferência fiável de energia e tensão entre os cabos conetados. A ligação criada deve ser perfeita e deve funcionar durante décadas, de forma fiável, em todas as aplicações, sempre com resistências baixas entre contactos. São necessários materiais de alta qualidade para garantir conexões fiáveis e duradouras. Todos os fabricantes de conetores estão sujeitos às leis da física. O maior desafio ao criar bornes modulares é a tecnologia de ligação - assistiu-se a uma clara evolução nessa área nos últimos anos.
Aumento da eficiência com a tecnologia Push-in Figura 1. O borne maior e mais pequeno: a tecnologia push-in mudou o mundo dos bornes modulares. Independentemente do seu tamanho, são muito fáceis de instalar.
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A Phoenix Contact rapidamente reconheceu a importância da tecnologia de ligação, permitindo que atualizasse, gradualmente e completamente, os bornes modulares da gama Clipline Complete. O sistema fornece
ao integrador tecnologias de ligação mutuamente compatíveis que partilham uma gama comum de acessórios. Existem várias razões para selecionar uma determinada tecnologia de ligação. Estas incluem preferências regionais ou específicas da indústria, bem como fatores comerciais específicos e relacionados com a aplicação e à sua utilização. As considerações comerciais desempenham um papel fundamental em cada vez mais indústrias - não apenas na construção de máquinas e sistemas. Movidos pela pressão de preços e processos de otimização, bem como por conceitos metodológicos, como o CIP (processo de melhoria contínua) ou Kaizen, os sistemas contemporâneos vêm cada vez mais equipados com condutores e cabos flexíveis, eficientes, compactos e simples. A tecnologia push-in é ideal para responder a esses requisitos. Esta tecnologia, que foi gradualmente atualizada, funciona de acordo com o princípio da mola de compressão: o condutor é diretamente conetado sem necessidade de recorrer a ferramentas. Devido ao design específico das molas de compressão de alta liga de aço, que impulsiona o condutor contra a barra de corrente, é necessária uma força até 50% menor para ligar o condutor. Isto reduz os tempos de eletrificação que são libertados para outras atividades envolvidas na configuração de máquinas e sistemas e que consomem tempo. Isso significa que a atividade de eletrificação como principal congestionamento em instalações elétricas são, de uma vez por todas, uma coisa do passado.
Os maiores e mais pequenos bornes Push-in do mundo A linha completa de bornes modulares Clipline Complete não cobre apenas a tradicional gama baixa/média de secções transversais entre 0,14 e 16 mm². No ano passado, a Phoenix mostrou, com o novo borne PT-Power 150, que a instalação de cablagem pode ser facilmente realizada sem ferramentas, mesmo na gama superior de potência até 309 A com uma seção transversal de 150 mm² (Figura 2). A procura neste segmento tem sido exclusivamente correspondida com conexões de parafuso ou roscadas.
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Figura 2. A nova ligação de mola Powerturn foi concebida para grandes secções transversais até 150 mm².
Mesmo com este tamanho, o princípio da ligação é simples. Também aqui a mola fornece a força necessária para um contacto sólido e pré-programado do condutor com a barra de corrente. Contrariamente aos bornes push-in compactos, os modelos de maior dimensão vêm equipados com até três níveis de mola que trabalham, em conjunto, para fornecer uma alta qualidade de contacto. Estes bornes push-in da gama PTPOWER podem ser operados com uma ferramenta com a qual os eletricistas estão familiarizados: a chave de fendas. Se a cablagem com bornes push-in até 16 mm² é removida usando um botão cor de laranja integrado, a secção transversal com fio de 35 mm² e superior são abertas usando uma alavanca giratória Powerturn. Uma clara separação das funções de conexão e desconexão do fio exclui erros de cablagem, uma vez que não é possível conetar fios incorretamente. Uma vantagem do design adicional fornecido pela tecnologia push-in é o seu tamanho compacto. Os bornes modulares também devem seguir a tendência de miniaturização, tornando-se menores. O membro mais recente da família push-in fornece um alto desempenho e requer muito menos espaço. O microborne push-in MP de 1,5 é atualmente o borne mais pequeno do mundo (Figura 3).
Figura 3. O borne push-in mais pequeno do mundo: seis cores disponíveis tornam a eletrificação de diferentes tensões no microborne ainda mais fácil.
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informação técnico‑comercial tenciais de seis a vinte pontos de ligação que fazem parte integrante da gama. Devido ao design altamente compacto, estes também são adequados para distribuidores de energia que economizam espaço.
Use espaço onde não existe Para além da calha de montagem NS 35, aceite a nível mundial, com uma largura de 35 mm, foi criada uma versão muito mais pequena há muito tempo: a calha de montagem NS 15 com uma largura de apenas 15 mm e é utilizada nas caixas de controlo e de distribuição. Para este formato foram criados minibornes. Nesta área, a Phoenix Connect fornece o borne push-in MPT 1.5/S que é usado em aplicações de sinal e controlo graças à sua pequena largura de apenas 3,5 mm. Este borne modular miniatura está totalmente integrado no sistema Clipline Complete devido à caixa dupla para pontes, partilhando uma vasta gama de acessórios do sistema. A Série Micro vai um pouco mais além em termos de design compacto. Uma vez que o espaço se torna cada vez mais valioso nos quadros de comando que se tornam cada vez menores, o microborne push-in fornece vantagens únicas de economia de espaço devido ao seu tamanho quase quadrado, com uma altura compacta de apenas 20 mm e um comprimento de apenas 19,9 mm. Foi selecionada uma largura de peça de 4,15 mm, de modo a que os cabos até 1,5 mm² com terminais ponteira isolados possam ser facilmente instalados. Conforme prescrito pelas Normas que abrangem os bornes modulares, também pode ser utilizada a secção nominal/transversal acima, de 2,5 mm². Os novos microbornes são classificados como tendo uma intensidade de corrente de tensão nominal máxima admissível de 17,5 A a 500 V segundo a IEC 60947-7-1. De acordo com a Norma UL 1059, consegue-se uma tensão nominal de 300 V e uma corrente de 10 A para utilização no grupo de utilização D e 150 V/10 A no grupo de utilização C.
Também para o Building Automation Os novos microbornes são adequados para instalações, por exemplo, em automação de edifícios. O borne para instalação MPI 1.5 foi aprovado de acordo com a Norma IEC 60998-2-2 (ver caixa). Corresponde aos mais avançados requisitos de teste e pode ser usado na construção de caixas de junção. O microborne MP 1.5 foi lançado como uma abrangente família de produtos. Para além dos modelos para calhas de montagem, existem também bornes ou blocos de bornes para uma instalação direta. Os bornes são adequados para a instalação em caixas planas e em espaços muito estreitos (Figura 4). A série de microbornes está disponível em seis variantes de cor para facilitar a identificação. Isto simplifica a instalação e a resolução de problemas, uma vez que as diferentes tensões podem ser visualmente identificadas com mais facilidade. Além diswww.oelectricista.pt o electricista 59
Resumo
Figura 4. Bornes compactos para montagem direta: para criar espaço necessário, os microbornes podem ser usados para montagem com flange.
so, o orifício de teste integrado garante uma medição simples durante a execução do serviço e manutenção. Para além de bornes de passagem existem blocos de bornes equipo-
A série de microbornes MP 1.5 abre novos caminhos em termos de desempenho e miniaturização. Teoricamente poderiam ser desenvolvidos bornes ainda mais compactos. Isso implicaria um compromisso importante em termos dos condutores que poderiam potencialmente ser ligados ou do desempenho elétrico. Por exemplo, o isolamento do fio de 1,5 mm² usado normalmente na indústria é de 4,0 mm. Mesmo os projetos mais sofisticados enfrentam limites físicos. A série de bornes modulares com tecnologia push-in cresce constantemente (Figura 5).
Figura 5. Tamanho e dimensões compactas versus potência e variantes: com base nos requisitos do utilizador, estão disponíveis os bornes push-in nas versões Micro, Mini e Standard.
A montagem automatizada é também uma questão fundamental. Isto porque a tecnologia push-in destina-se a ser usada num processo manual, bem como em processamento de sistemas de produção automatizada e robotizada, uma vez que é fácil e fiável.
IEC 60998-2-2 – agora também para bornes modulares? Os bornes modulares definem-se pela Norma IEC 60947-7-1. O design do produto e os testes necessários baseiam-se nesta Norma e são executados em função da mesma. As Normas IEC 60998-1 e IEC 60998-2 Parte 2, aplicáveis aos conetores de mola, em particular, aplicam-se a dispositivos de ligação para uso doméstico e similar. Uma diferença importante reside na conceção dos conetores: os bornes de acordo com a IEC 60947-7-1 são criados para encaixar firmemente numa superfície de montagem. Por outro lado, os conetores de acordo com a IEC 60998-2-2 são utilizados para conexões abertas em caixas de derivação ou canal para cabos, por exemplo. Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
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detetores de presença e movimento da Züblin – Grupo Belga NIKO Qualidade suíça no controlo eficiente da iluminação. A Züblin é uma marca suíça de referência no mercado ao nível da deteção e iluminação, pertencendo ao Grupo Belga NIKO, que disponibiliza uma vasta gama de produtos de qualidade.
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Iluminação de LED com luz inteligente com detetor PIR integrado; Primeiro detetor de tecnologia dual PIR/HF em controle de iluminação; Desenvolvimento de modelos de negócios inovadores para os nossos clientes; Orientação da decisão inovadora para solução ideal de cada aplicação.
KLR Detetores presença e detetores a 24V Gráfico 1. Niko Group.
A Züblin é detentora de uma vasta gama de produtos como detetores de presença, detetores de movimento, detetores de alta frequência, detetores de infravermelhos, detetores dupla tecnologia, detetores DIM, detetores DALI, detetores KNX, detetores 24 V, iluminação com sensor, iluminação LED com e sem sensor, projetores LED com e sem sensor, iluminação de alta frequência, entre outros. A marca Züblin abrange os produtos e as soluções inteligentes projetadas para o utilizador profissional. Este é o lugar onde o foco é a eficiência energética, com a utilização de LEDs de última geração e tecnologia de sensor. Züblin é uma escolha de referência no mundo, como fornecedora de uma linha completa de sistemas de controlo de iluminação eficiente automatizada. A Züblin é parceira em KNX e DALI, em detetores de presença. Sistema com a máxima eficiência energética! •
Uma parceria forte com projeto elétrico: › Inovadora gama de produtos; › Consultoria técnica de produto; › Suporte de projeto; › Documentação de produto profissional para suporte a projetos.
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Elevadas exigências em desempenho e qualidade: › Componentes de alta qualidade e fiáveis; › Desempenho profissional orientado para o cliente; › Qualidade contínua; › Processo de melhoria.
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Inovação total Introdução rotineira de produtos e soluções inovadoras, tais como: › Primeiro detetor de exterior com funcionalidade real de tolerância a animal de estimação; › Plafon Slim LED com detetor PIR integrado;
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Detetores movimento e detetores a 24V
Gráfico 2. Categorias de detetores.
Categorias de detetores •
Detetores de presença com controlo de luz constante (KLR) › Áreas bem frequentadas com iluminação dimável; › Valor LUX não é limiar de comutação, mas o setpoint; › O modo semiautomático desliga automaticamente a iluminação após a expiração do tempo de retardo.
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Detetores de presença › Áreas bem frequentadas (escritórios, salas de aula, entre outros); › O valor LUX é o limiar de comutação; › O modo semiautomático desliga automaticamente a iluminação após a expiração do tempo de retardo.
•
Detetores de movimento › Áreas de circulação (garagens, porões, escadas, entre outros).
informação técnico‑comercial •
Definição da Área de Deteção › Alcance – A gama é indicada em diâmetro para detetores aplicados no teto e em raio para dispositivos aplicados na parede. › Direção de movimento – Distinguimos entre movimentos tangenciais e frontais. Movimentos tangenciais percorrem as radiais do detetor, enquanto movimentos frontais aproximam o dispositivo ao longo dos radiais. › Presença/movimento – A área de presença é sempre uma parte da área de deteção total. Na área de presença, pessoas sentadas são detetadas enquanto na área de movimento, pessoas em pé são detetadas.
Figura 2. Detetor com 2 piro.
Figura 4. Detetor com 4 piro.
Padrão zona horizontal Figura 3. Detetor com 3 piro.
Figura 1. Áreas de deteção.
Tecnologia PIR
Definição: A tecnologia de infravermelho passivo (PIR) reage às mudanças de temperatura. O sensor infravermelho contém dois ou quatro “feixes” que são projetados através da lente, estabelecendo assim zonas de deteção. Uma mudança da energia térmica dentro de uma zona cria um sinal. Os objetos emissores de calor que não se movem (por exemplo aquecedores) não criam um sinal a não ser que provoquem um choque, ou seja, há deslocação do ar quente que fará disparar o detetor.
O detetor de movimento deve ser montado numa parede robusta, uma vez que qualquer movimento do próprio detetor terá o mesmo efeito que um movimento térmico na área de deteção. Ao determinar a localização e a altura de montagem do detetor, deve ter-se em conta a distância para a rua e para as áreas vizinhas, a fim de evitar influências perturbadoras indesejáveis. Instalações onde o detetor pode detetar em toda a direção permitem a deteção mais confiável. A aproximação direta do detetor reduz o alcance em alguns instantes consideráveis (até -50%).Os feixes de infravermelhos não podem penetrar objetos sólidos, pelo que o local de instalação correto deve permitir uma linha de visão clara. Todos os detetores de movimento infravermelho reagem a mudanças rápidas na radiação térmica presente no campo de visão. Por exemplo, as gotas de chuva em movimento na lente podem desviar a radiação térmica alterando as condições locais e provocando uma comutação indesejada. Todos os detetores de movimento, ao serem instalados, devem ser protegidos da chuva, do vento e da radiação solar direta, sempre que possível. Deve respeitar-se uma distância mínima de 1 metro entre o detetor de movimento e a fonte de luz a ser comutada. As luzes colocadas dentro da área do sensor podem, de
Padrão zona vertical
Figura 5. Exemplo padrão deteção da zona com detetor com 3 piro.
outra forma, provocar uma nova troca como resultado de alterações na radiação térmica quando ligam ou desligam. Os projetores não devem ser apontados diretamente para o detetor de movimento, uma vez que esta luz pode comprometer a função do sensor do crepúsculo. A amplitude de um detetor pode ser influenciada por meio da rotação e inclinação da cabeça do sensor ou da cobertura parcial da lente com a película de cobertura ou as palas de lente apropriadas. Se os componentes indutivos paralelos, tais como relés, contactores, lâmpadas fluorescentes ou transformadores forem comutados com o detetor de movimento, então é aconselhável conetar um circuito RC em paralelo com a carga. Os dispositivos indutivos não compensados podem gerar tensões de pico de 100 V quando são desligados. www.oelectricista.pt o electricista 59
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informação técnico‑comercial Após a instalação dos detetores exteriores, o potenciómetro de regulação deve apontar para baixo para garantir uma deteção fiável. Os detetores de movimento da Züblin não são adequados para aplicações de deteção de segurança, uma vez que não foram desenvolvidos de acordo com os regulamentos relevantes, como a EN 50131 (f.f.) e não são concebidos para uma tensão de funcionamento de 12 V.
Detetores de presença versus Detetores de movimento Como detetores de movimento (com deteção passiva de infravermelhos), os detetores de presença também reagem a mudanças na radiação térmica no espetro infravermelho. No entanto, estes dois tipos diferem em dois pontos críticos: • Resolução da lente (número de zonas) no campo de deteção de presença O detetor de presença tem um maior número de zonas por m2 no campo de deteção de presença. Assim, o detetor de presença reconhece movimentos menores na área de deteção de presença mais rapidamente do que um detetor de movimento; • Desligar antes do tempo O detetor de movimento verifica os lux do ambiente no momento em que detetou um movimento. Se o brilho do ambiente for mais escuro em relação ao valor de lux predefinido, o detetor liga a luz e inicia o tempo predefinido em execução. Se houver mais movimentos dentro deste período de tempo na área de deteção, então a duração da ativação será prolongada de forma correspondente. O detetor de presença verifica em intervalos regulares se o brilho do ambiente aumentou durante a duração da ligação e decide se a luz pode ser desligada apesar dos movimentos em curso, a fim de poupar energia adicional.
Tecnologia Alta Frequência (AF) Definição: A tecnologia de AF permite a análise de sinal devido a diferentes tipos de variações: Objetos em movimento (efeito Doppler); Sentido de movimento (módulo estéreo); Distância de objetos dinâmicos (FSK); Distância de objetos estáticos (FMCW) e Coordenadas de objetos (requer duas antenas independentes). Os detetores de movimento são geralmente reduzidos à deteção de objetos em movimento (efeito Doppler). A tecnologia de deteção de AF é usada principalmente em luminárias ou noutros produtos que devem ser instalados o mais discretamente possível. A deteção de moviwww.oelectricista.pt o electricista 59
mento AF usa o efeito Doppler. Uma pessoa ou objeto que se move dentro da área de deteção causa um desvio de fase no sinal de rádio refletido. O sinal de rádio emitido só é transmitido em forma de impulso com uma potência inferior a 1 mW. Este sinal é, portanto, mais de 1000 vezes menor do que o sinal de um telefone móvel padrão. Em contraste com detetores de presença e de movimento com tecnologia infravermelha passiva, o detetor de AF reconhece as pessoas com mais facilidade quando se aproximam ou se afastam do dispositivo. Os reflexos normais das paredes, tetos e pavimentos permitem detetar todos os movimentos em qualquer direção muito rapidamente. Em contraste com os detetores de movimento infravermelhos (sistemas quase-óticos), os detetores de AF podem detetar movimentos mesmo quando não estão na linha de visão direta do dispositivo. Tais casos exigiram que a sensibilidade do dispositivo fosse reduzida até que a gama desejada fosse alcançada.
sensibilidade é muito alta. Portanto, o detetor deve ser instalado num local protegido de influências climáticas diretas. A grande gama de ajustamento de sensibilidade dos detetores de AF da Züblin permite uma ótima deteção de movimento. Se um detetor de movimento AF estiver integrado numa luminária, verifica-se que a luz registada pelo sensor do crepúsculo do detetor será filtrada pela luminária. Por conseguinte, a luminosidade mínima para o limite de ativação do dispositivo aumenta dependendo da cobertura utilizada.
Sistema Bus DIM 1-10 V, transmissão DALI – O detetor controla uma única zona. Várias zonas precisam de ser criadas por fiação. Os fios DALI são conetados diretamente entre os detetores e as luminárias na mesma zona. DALI endereçável – O detetor controla uma sala abordando luminárias individuais e gerindo múltiplas zonas. DALI estão conetados a todos os dispositivos na mesma sala. KNX – O detetor é conetado ao sistema de automação do edifício. O detetor é usado para o controlo de iluminação baseado no sistema de barramento KNX. A iluminação é controlada através de atuadores ou DALI (gateway KNX / DALI). As informações fornecidas pelo detetor podem ser usadas num sistema de controlo superior para otimizar processos como presença, brilho, entre outros.
Figura 6.
O detetor de AF é projetado para garantir a deteção ideal dentro de uma luminária. Para fazer isso, o sinal transmitido deve penetrar na carcaça da luz. Elementos de sala metálicos absorvem o sinal completamente, enquanto a pedra os filtros absorvem significativamente, dependendo da sua espessura. Outros elementos de sala feitos de vidro, madeira, gesso ou plásticos podem ser penetrados por sinais de AF bastante facilmente. Por conseguinte, os movimentos por detrás das divisórias das divisões feitas de materiais permeáveis também podem ser detetados, dependendo das áreas circundantes. Novamente, a sensibilidade do dispositivo precisa de ser reduzida para um nível tal que o detetor só registe os movimentos desejados. Da mesma forma, note que um detetor de AF reage com mais sensibilidade a objetos metálicos em movimento do que outros materiais. As luminárias a serem utilizadas em locais ao ar livre precisam do detetor cuidadosamente posicionado e a sensibilidade reduzida se houver tráfego na vizinhança. Além disso, chuva severa ou neve podem desencadear a comutação não desejada se a
Diversificada Gama de Detetores de presença/ movimento/especiais/24 V •
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Detetores de presença: Master / Slave / DIM, DALI, KNX, PF, duas saídas, dupla tecnologia, 16 m, quadrado e redondo; Detetores de presença e movimento a 24 V – dispositivos específicos: 0,30 V, 0,230 V; Detetores de movimento exterior específico para a não deteção de animais de estimação; Detetores acústicos; Detetores de parede master/slave; Interruptores crepusculares; Interruptor com sensor acústico.
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medição de correntes de fuga Em qualquer instalação elétrica, pelo condutor de proteção circula uma certa corrente à terra, designada por corrente de fuga. Estas fugas de corrente produzem-se, normalmente, através do isolamento que rodeia os condutores e dos filtros que protegem os equipamentos eletrónicos, tanto nos escritórios como nas próprias casas. Qual é o problema?
Figura 1
Nos circuitos protegidos por um DCR (Dispositivo de Corrente Residual), a corrente de fuga pode fazer disparar estas proteções diferenciais de forma intermitente e desnecessária. Em casos extremos poderia provocar uma tensão elevada nos elementos e nas partes condutoras acessíveis.
As causas das correntes de fuga O isolamento, a nível elétrico, apresenta certas caraterísticas de resistência e capacidade que, consequentemente, podem originar correntes por ambos os motivos. Dado que o valor da resistividade do isolamento é elevado, a fuga de corrente deveria ser mínima. No entanto, se o isolamento está gasto ou danificado, a sua resistência é menor e pode fluir uma corrente significativa. Além disso, os condutores mais compridos têm uma maior capacidade, o que se traduz numa maior corrente de fuga. Os equipamentos eletrónicos, por sua vez, incorporam filtros concebidos para proteger contra sobretensões e outras perturbações elétricas. Estes filtros normalmente incorporam condensadores à entrada que conferem mais capacidade ao sistema de distribuição, favorecendo assim o aumento das correntes de fuga.
Soluções para minimizar os efeitos das correntes de fuga A pergunta é: como se podem eliminar ou minimizar os efeitos das correntes de fuga? Quantifique a corrente de fuga e identifique a sua origem. Um dos métodos para tal é utilizar uma pinça amperimétrica para a medição www.oelectricista.pt o electricista 59
de correntes de fuga. Este instrumento, de aparência muito similar à de uma pinça amperimétrica para a medição de correntes de carga, proporciona alta precisão no momento de medir correntes pequenas, inferiores a 5 mA. A maioria das pinças amperimétricas, simplesmente, não registam correntes tão pequenas. Uma vez colocada a mordaça da pinça amperimétrica à volta do condutor, o valor da corrente que se mede dependerá da intensidade do campo eletromagnético alterno que rodeia os condutores. Para medir, de forma precisa, correntes pequenas, é essencial que os extremos da mordaça não apresentem nenhum dano ou deformação, se mantenham limpos e se ajustem perfeitamente quando se fecha a mordaça. Procure não dobrar a mordaça da pinça amperimétrica já que esta situação poderia originar medições incorretas. A pinça amperimétrica deteta o campo magnético que rodeia os condutores, por exemplo, um cabo individual, um cabo blindado, um cano de água, entre outros; ou o par de cabos, fase e neutro, de uma instalação monofásica; ou todos os condutores ativos (3 ou 4 fios) numa instalação trifásica (como num diferencial ou DCR trifásico).
Figura 2
Quando se medem vários condutores ativos agrupados, os campos magnéticos produzidos pelas correntes de carga de cada condutor anulam-se uns aos outros. Qualquer desequilíbrio ou diferença de corrente é uma consequência das fugas que se produzem pelos condutores à terra ou outros caminhos alternativos. Para medir esta corrente, uma pinça amperimétrica de corrente de fuga deveria ser capaz de medir correntes inferiores a 0,1 mA. Por exemplo, se medimos num circuito de 230 V CA, com todas as cargas desconetadas, podemos obter um valor de fuga de 0,02 mA (20 μA). Este valor representa uma impedância de isolamento de: 230 V / (20 x 10-6) = 11,5 MΩ. (Lei de Ohm R = V/I) Se realizamos uma prova de isolamento num circuito desconetado, o resultado andará à volta de 50 MΩ ou superior. Isto deve-se a que o verificador de isolamento utiliza tensão CC
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para a verificação, situação que não tem em conta os efeitos capacitativos na instalação. No entanto, o valor real da impedância de isolamento seria o valor atual que se mediria em condições normais de funcionamento. Se realizamos a medição no mesmo circuito carregado com os equipamentos de um escritório (computadores, monitores, impressoras, entre outros equipamentos), o resultado será bastante diferente, devido à capacidade dos filtros de entrada destes dispositivos. O efeito é acumulativo: quantos mais equipamentos estiverem ligados à instalação, maior será a corrente total de fuga podendo estar à voltas dos mil amperes. Se introduzirmos novos instrumentos a um circuito protegido por um DCR ou diferencial, poderia produzirse, num determinado momento, o disparo dessa proteção. Como a quantidade de corrente de fuga varia, dependendo do estado de funcionamento dos sistemas, os diferenciais ou DCR poderiam disparar-se de forma aleatória, sendo este tipo de problemas, um dos mais difíceis de diagnosticar. Uma pinça amperimétrica detetará e medirá uma vasta gama de correntes alternadas ou variáveis que passem pelo condutor que está a ser verificado. Quando há equipamentos de telecomunicações, o valor da fuga indicado pela pinça amperimétrica pode ser consideravelmente superior ao resultante como consequência da impedância do isolamento a 50 Hz. Isto deve-se a que os equipamentos de telecomunicações normalmente incorporam filtros que produzem correntes funcionais à terra e outros equipamentos que produzem harmónicos ou outros. A fuga caraterística a 50 Hz só se pode medir usando uma pinça amperimétrica que incorpore um filtro passa-banda de largura reduzida, para assim eliminar correntes a outras frequências.
Medição da corrente de fuga a terra Quando as cargas estão conetadas, a corrente de fuga medida inclui também as correntes de fuga nos próprios equipamentos conetados. Se a corrente de fuga é relativamente baixa com a carga conetada, a corrente de fuga da cablagem da instalação será ainda mais baixa. Se se precisa de medir apenas a corrente de fuga da cablagem da instalação, desconete a carga.
Figura 3
Verifique os circuitos monofásicos colocando, simultaneamente, os condutores de fase e neutro na pinça. O valor medido indicará qualquer corrente que circule à terra (Figura 3).
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Figura 4
Figura 6
Verifique os circuitos trifásicos rodeando com a pinça todos os condutores trifásicos. Se o neutro está disponível, a pinça deve abraçá-lo também juntamente com o resto dos condutores de fase. O valor medido indicará qualquer corrente que circule à terra (Figura 4).
Rastreio da origem da corrente de fuga A realização de uma série de medições pode identificar as diferentes correntes de fuga e a sua origem. A primeira medição pode realizar-se nos condutores de entrada do quadro. De seguida realizam-se as medições 2, 3, 4 e 5 para identificar as correntes de fuga dos diferentes circuitos (Figura 7).
Medição da corrente de fuga através do condutor de terra Para medir a corrente de fuga total que passa por um determinado terminal de terra, coloque a pinça à volta do condutor de terra (Figura 5).
Figura 7 Figura 5
Resumo Medição da corrente de fuga à terra através de rotas involuntárias Se se abraçam juntos fase/neutro/terra, poderá identificar-se a corrente de fuga no terminal ou no quadro elétrico através de rotas à terra involuntárias (como por exemplo num quadro elétrico metálico assente sobre uma base de cimento). Se existem outras ligações elétricas à terra (como uma ligação a um cano de água) podem-se detetar correntes similares (Figura 6). www.oelectricista.pt o electricista 59
A corrente de fuga pode ser um indicador da eficácia do isolamento dos condutores. Podem existir altos níveis de corrente de fuga em circuitos onde se utilizam equipamentos eletrónicos com filtros, os quais podem provocar tensões que perturbem o funcionamento normal dos equipamentos. É possível localizar a origem das correntes de fuga utilizando uma pinça de corrente de fugas, a qual nos permite medir correntes muito pequenas. Para tal devemos realizar uma série de medições seguindo o procedimento descrito anteriormente. Se fosse necessário, isto permitiria distribuir as cargas na instalação de forma mais equilibrada. As pinças amperimétricas para medição de correntes de fuga Fluke 360 estão disponíveis na RS Components. RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
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Inovação e Profissionalismo na Manutenção Multitécnica e no Facilities Management A Sotécnica integrou em 2005 o conceituado grupo VINCI Energies, passando a fazer parte de uma rede com mais de 1600 empresas em todo o mundo. Esta estrutura organizacional permite apresentar soluções de valor acrescentado, quer a nível nacional, quer a nível internacional, flexíveis e customizadas às constantes necessidades do mercado. A área da manutenção da Sotécnica oferece um conjunto de soluções multitécnicas e de Facilities Management, permitindo aos clientes otimizarem e reduzirem os seus custos operacionais em manutenção, num processo constante de melhoria contínua na eficiência energética, preservando o ambiente, a qualidade e a segurança de pessoas e bens. Desenvolve e mantém uma extensa rede operacional com cobertura nacional, permitindo assim uma proximidade aos seus clientes, aplicando sempre o princípio de Manter, Explorar e Valorizar.
Tendo por base um processo de melhoria contínuo, os seus serviços assentam nos seguintes princípios: • Personalização; • Abordagem local e global; • Otimização e apoio a longo prazo; • Inovação contínua; • Interlocutor único com o cliente.
As competências das áreas da Manutenção e Facilities Management da Sotécnica abrangem os serviços de “hard”, bem como a gestão dos serviços ”soft”, disponibilizando aos seus clientes assistência técnica 24H, TDA. A Sotécnica está certificada nas vertentes Qualidade, Ambiente e Segurança, segundo as Normas: NP EN ISO 9001:2008, NP EN ISO 14001:2012, OHSAS 18001:2007. É baseado neste elevado padrão que a Sotécnica realiza todos os seus trabalhos, tendo sempre em mente a segurança dos seus colaboradores e dos seus clientes, perseguindo o objetivo “ACIDENTES ZERO”. Perseguindo o objetivo da satisfação dos seus clientes, a Sotécnica desenvolveu as competências para conceber, implementar, manter e explorar as instalações a longo prazo, agindo como um verdadeiro parceiro, cuidando dos edifícios e dos seus ocupantes, perseverando o ambiente.
Proporcionando aos seus clientes: + Controlo + Eficiência + Integração + Flexibilidade www.oelectricista.pt o electricista 59
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Sotécnica – Sociedade Eletrotécnica, S.A. Estrada Nacional 115, Km 78,67 2664-502 São Julião do Tojal Tel.: +351 219 737 000 Fax: +351 219 737 004 Email: amt@sotecnica.pt Alvará IMPIC 55 - PUB Sotécnica Porto Rua da Estrada, n.º 1040 - Lote 3, Moreira - 4470-600 Maia Tel.: +351 229 437 410 Fax: +351 229 442 737 Email: porto@sotecnica.pt Sotécnica Coimbra Urbanização do Cardal, Lt. 24, Piso -1 Garagem Pedrulha – 3025-007 Coimbra Tel.: +351 239 824 884 Fax: +351 239 838 528 Email: coimbra.amt@sotecnica.pt Sotécnica Algarve Aeroporto de Faro Arruamento G - Edifício 4 8001-701 Faro Tel. +351 289 515 852 Fax: +351 289 515 852 Email: amt@sotecnica.pt Sotécnica Évora Maré – EE11 7005-873 Évora Telm.: +351 965 568 070 Email: amt@sotecnica.pt Sotécnica Açores Av. Infante D. Henrique, Edifício Andrade & Irmão 9560-022 Lagoa Tel.: +351 296 201 980 Fax: +351 296 201 985 Email: acores@sotecnica.pt Alvará IMPIC 61980 - PUB Sotécnica Madeira Estrada Visconde Cacongo,Nº 73 9060-008 Funchal Tel. +351 291 766 372 Fax :+351 291 766 372 Email: amt@sotecnica.pt Vinci Facilities Estrada Nacional 115, Km 78,67 2664-502 São Julião do Tojal Tel.: +351 219 737 000 Fax: +351 219 737 004 Email: amt@sotecnica.pt Sotécnica Moçambique (SotMoz) Av. Da Namaacha, 415 Matola – Moçambique Tel.: +258 21 72 30 28 Fax: +258 21 72 30 29 Email: amt@sotecncia.pt
Sotécnica – Sociedade Electrotécnica, S.A. Tel.: +351 219 737 000 · Fax: +351 219 737 004 amt@sotecnica.pt · www.sotecnica.pt www.oelectricista.pt o electricista 59
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Manutenção Otimizada? BOEM-S. A Manutenção é um fator crucial no desempenho da atividade industrial e muitas são as condicionantes a considerar para a obtenção dos melhores resultados. A TecnoVeritas pode contribuir para uma melhor Gestão da Manutenção, através da solução de otimização BOEM-S, a plataforma cloud de Business Assurance que melhor se adapta às necessidades da sua atividade.
Gestão Técnica
• • • • • •
Benchmark técnica de várias fábricas; Monitorização da performance; Monitorização da condição; Previsão de performance; Previsão da condição; Vídeo monitorização.
Gestão de Performance de Negócio
• Previsão de lucro; • Documentação; • Benchmark comercial de várias fábricas.
Gestão da Manutenção
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Relatórios e Gestão Documental
Melhor controlo da manutenção; Agendamento de tarefas; Gestão de stocks; Histórico.
• Relatórios analíticos; • Gerador automático de relatórios e gráficos; • Gestão documental.
Sobre o BOEM-S O BOEM-S (Blue Overall Energy Monitoring System) traduz-se na plataforma de dados que disponibiliza não só um conjunto de ferramentas dedicadas à gestão de energia e emissões, mas também outras funcionalidades importantes e eficazes, necessárias e valorizadas atualmente pelo mercado. As principais caraterísticas do BOEM-S são: • Monitorização e projeção da performance de instalações fabris; • Controlo de condição e manutenção condicionada; • Vídeovigilância; • Gestão da Manutenção; • Gestão documental; • Gestão da operação financeiramente otimizada. As principais vantagens do BOEM-S passam por: • Uma única ferramenta para a monitorização total; • Dados significativos e relevantes, customizados e disponíveis em tempo real; • Sistema de alarmes de KPIs customizado e suportado por inteligência artificial; • Interface universal com outros sistemas de monitorização e controlo de processos existentes (SCADAs) • Sistema baseado na cloud permitindo acessos através de dispositivos que suportem Internet; • Totalmente de acordo com a Norma ISO 50001 para Sistemas de Gestão de Energia. A implementação do BOEM-S pode ser efetuada de forma progressiva, tendo um potencial de ganhos em poupanças logo ao fim do primeiro mês de aplicabilidade da plataforma, possibilitando deste modo e rapidamente, um interessante retorno de investimento. O BOEM-S pode integrar desde um a vários módulos como Gestão Técnica, Gestão de Performance de Negócio, Gestão da Manutenção, Relatórios e Gestão Documental. E também pode permitir dispor do módulo Favoritos para um rápido acesso de informação, por parte de cada utilizador. O BOEM-S possui um interface user friendly que pode ser customizado, adaptando-se às necessidades de cada utilizador da melhor forma. www.oelectricista.pt o electricista 59
O menu principal do Módulo de Gestão Técnica é uma instalação representada em forma de árvore. Esta árvore é adaptada às necessidades do cliente. Aqui é possível ver todas as informações da fábrica e verificar se alguns valores estão acima do limite. Também é possível criar bookmarks para as variáveis mais importantes.
É possível visualizar qualquer dado e escolher a linha temporal para verificar o comportamento da instalação, num período específico e definido pelo cliente. Para cada gráfico é possível definir dois níveis de alarme com a introdução de comentários.
informação técnico‑comercial “O Módulo de Gestão da Manutenção pode ser o primeiro de vários módulos a instalar. A plataforma permite acrescentar, posteriormente, também outros módulos complementares.“
Módulo de Gestão da Manutenção do BOEM-S
No Módulo de Gestão de Performance de Negócio poderemos prever, por exemplo, com as condições atuais de produção, qual o lucro estimado para determinada encomenda e comparar este valor com o que se obteria se fosse produzido noutras instalações.
No Módulo de Gestão da Manutenção, para as manutenções de rotina existem alertas com a antecedência definida das ações a realizar. Este sistema verifica as peças necessárias e a sua existência em armazém, emite alarmes de stock mínimo, ordens de compra, calcula as horas/homem e fecha a ação de manutenção com a emissão de respetivo relatório.
No Módulo de Relatórios e Gestão Documental, Bookmark e relatórios customizados podem facilmente ser gerados automaticamente, com inclusão de indicadores relevantes a seguir na atividade do cliente.
O mercado tem manifestado um crescente interesse pelo Módulo de Gestão da Manutenção da Plataforma de Otimização de Performance Industrial BOEM-S. É o Módulo onde se pode organizar todas as ações de manutenção de uma instalação. Este Módulo permite a gestão, integral e customizada da Manutenção, como por exemplo: • Introdução manual, de informação e instruções, no sistema de Manutenção; • Definição e programação de ações de manutenção; • Alarmes com a antecedência definida para as ações de manutenção a realizar; • Verificação das peças necessárias e a sua existência em armazém; • Emissão de alarme de stock mínimo e respetivas ordens de compra; • Calculo das horas/homem previstas, lista de ferramentas e respetivo orçamento; • Fecho da ação de manutenção com a emissão de relatório. Toda esta importante informação pode estar disponível, em tempo útil, para o cliente. A TecnoVeritas propõe-se, assim, contribuir para que os seus clientes atinjam o objetivo de otimizar continuamente a Manutenção das suas instalações, antecipando quando e o que manter, permitindo planear e otimizar recursos, através dos seguintes vetores: • Otimizar o controlo geral da Manutenção; • Potenciar a redução de custos operacionais (menos paragens devido a avaria); • Possibilitar uma melhor agenda de Tarefas e aproveitamento de Recursos; • Permitir melhorar a Gestão de Stocks e aumentar o grau de serviço; • Facilitar o acesso ao histórico da manutenção para uma melhor gestão; • Contribuir para uma maior eficiência e eficácia na Gestão da Manutenção.
Implementação do Modulo de Gestão de Manutenção do Sistema BOEM-S O Módulo de Gestão da Manutenção pode ser o primeiro de vários módulos a instalar. A plataforma permite acrescentar, posteriormente, também outros módulos complementares. Deste modo, no futuro, o Módulo de Gestão de Manutenção poderá ser apenas o primeiro, de vários outros módulos interessantes do BOEM-S, a ficar disponível para o cliente. Dada a especificidade da atividade de cada cliente, a plataforma BOEM-S permite a sua disponibilidade online, customizada, para os utilizadores designados pelo cliente. É possibilitado que a informação, a constar no Módulo de Gestão da Manutenção, seja também introduzida diretamente pelos utilizadores, em modo online, no BOEM-S. O Módulo de Gestão de Manutenção poderá ser sempre adaptado às necessidades específicas da atividade do cliente, conforme o possível, pretendido e estipulado. TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda. Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820 info@tecnoveritas.net · www.tecnoveritas.net www.oelectricista.pt o electricista 59
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TM2A apresenta os mais recentes encoders da ELTRA A fiabilidade, rapidez e durabilidade são, maioritariamente, os aspetos mais importantes em sistemas e máquinas na área da automação industrial. Estes aspetos desempenham um papel fundamental nos componentes eletromecânicos utilizados no controlo de movimentos nas máquinas encoders da ELTRA. A ELTRA é uma empresa italiana que está no mercado desde 1985. Soma já 30 anos de experiência no ramo, estando em constante desenvolvimento e crescimento. A empresa tem uma grande gama de produtos (cerca de 5000 códigos), oferecendo a possibilidade de desenhar e fabricar produtos personalizados, de acordo com as necessidades específicas do cliente. A ELTRA fabrica vários tipos de encoders: encoders incrementais e absolutos – com certificação ATEX, óticos, magnéticos –, como também encoders lineares. Oferece ainda várias possibilidades de comunicação e acessórios. Devido ao seu extenso catálogo, a marca oferece ainda encoders com resoluções e índices IP elevados para as condições mais adversas.
A ELTRA tem três famílias principais Encoders Incrementais Os encoders incrementais são dispositivos eletromecânicos usados para controlar a posição e velocidade angular de um eixo mecânico em movimento. O encoder deteta a rotação, velocidade e aceleração, contando o número de impulsos enviados através da saída.
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Os encoders ELTRA são classificados de acordo com o seu tipo de montagem (veio ou furo) e com o seu tipo de deteção (ótico ou magnético). No seu catálogo existe uma enorme variedade de opções para resoluções, flanges e saídas eletrónicas.
Encoders Absolutos Os encoders absolutos colocam na saída um código digital único para cada ângulo do veio do encoder. Como o valor é diferente para cada ângulo, o encoder não perde a sua posição caso seja feito um restart ou ocorra uma falha na alimentação. Os encoders absolutos ELTRA podem ser multivolta ou de uma volta. Em ambas as situações existe a possibilidade de deteção ótica para aplicações em que é necessária uma maior precisão, ou de deteção magnética para aplicações em que é necessário velocidades, proteções IP e resistências elevadas.
“A ELTRA fabrica vários tipos de encoders: encoders incrementais e absolutos – com certificação ATEX, óticos, magnéticos –, como também encoders lineares. Oferece ainda várias possibilidades de comunicação e acessórios. Devido ao seu extenso catálogo, a marca oferece ainda encoders com resoluções e índices IP elevados para as condições mais adversas.” ao longo do condutor. O seu princípio de funcionamento baseia-se no cálculo da variação de resistência produzida pelo deslocamento do objeto em questão no interior do circuito elétrico. A ELTRA oferece na sua gama de produtos várias versões de veios ou cursores, diferentes tipos de montagem e diferentes proteções IP para conseguir satisfazer as diversas necessidades do cliente. A TM2A é o representante oficial ELTRA em Portugal.
Transdutores Lineares
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Os transdutores lineares detetam movimentos retilíneos. Os potenciómetros são constituídos por contactos móveis que se alteram
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reguladores de tensão por impulsos da Série AMSR e AMSRI da AIMTEC – substitutos dos circuitos 78xx/79xx Sedeada em Montreal, Canadá, e com escritórios na Europa e na Ásia, a Aimtec está ativamente envolvida na pesquisa e desenvolvimento de fontes de alimentação de comutação modular. Os seus projetos destinam‑se a ajudar os utilizadores a reduzir o tempo e os custos, facilitando o desempenho das aplicações. Por várias décadas, os estabilizadores lineares da Série 78xx/79xx têm consolidado a sua posição no mercado, de modo a serem conhecidos por todos os que se dedicam à eletrónica, (até mesmo os amadores), tanto desenhadores como vendedores. Todos eles devem conhecer estes circuitos integrados de três derivações. A Aimtec oferece uma boa alternativa a esta construção já obsoleta. Trata-se dos reguladores de tensão por impulso da Série AMSR e AMSRI, que são verticalmente compatíveis com os mencionados estabilizadores lineares, oferecendo também um conjunto de vantagens adicionais. A Aimtec é um líder da produção de conversores de tensão CC/CC e CA/CC, fontes de alimentação industriais e controladores LED. A empresa empenha ativamente engenheiros qualificados em pesquisas e desenvolvimento da oferta de produtos, pelo que os mesmos são reconhecidos em todo o mundo pelo seu desempenho e infalibilidade excecionais. Para responder às necessidades do mercado, no portefólio da Aimtec apareceram os estabilizadores de tensão por impulso da Série AMSR e AMSRI, que são substitutos modernos dos estabilizadores lineares 78xx/79xx referidos no início. Várias versões dos estabilizadores lineares, tais como 78xx/79xx, podem ser enconwww.oelectricista.pt o electricista 59
tradas em inúmeros aparelhos. Habitualmente variam apenas as versões de armações, os valores de tensões estabilizadas ou outros parâmetros que os qualificam para diferentes aplicações. Uma das suas vantagens mais importantes é o facto de não requererem quaisquer componentes adicionais. Para que os estabilizadores 78xx e 79xx funcionem de modo irrepreensível, basta adicionar dois condensadores na entrada e dois na saída, para além de um díodo antiparalelo para assegurar a proteção do estabilizador contra a polarização reversa no caso de um curto‑circuito na
entrada. Uma aplicação exemplar que pode ser encontrada na nota de cada fabricante, encontra-se apresentada na Figura 1. Para além de muitas vantagens, os reguladores lineares têm, infelizmente, uma desvantagem séria. O aparelho que regulariza a tensão de saída é um transístor conectado em série. No entanto, este transístor não opera como elemento chave – como é o caso do conversor –, mas sim como resistor ativo conetado em série. O sistema de regulação manipula a abertura do referido transístor para que na saída haja a mesma determina-
D
78xx IN
C1
C2
OUT GND C3
C4
Figura 1. Aplicação típica de um circuito integrado da Série 78xx. V IN é tensão de entrada; VOUT – é tensão de saída, estabilizada. C1 e C4 são os condensadores eletrolíticos. C2 e C3 são os condensadores cerâmicos com baixo ESL e ESR. D é o díodo de proteção contra a polarização reversa do estabilizador no caso de um curto-circuito na entrada.
informação técnico‑comercial da tensão, independentemente da corrente. É por isso que no mesmo se acumula a tensão igual à diferença do potencial de entrada e de saída. Adicionalmente, como o transístor integrado no estabilizador funciona como resistor ativo, a corrente de entrada do estabilizador é igual à corrente de saída. O produto desta corrente e a queda da tensão no transístor levam à perda da potência. Por exemplo, quando à entrada do estabilizador linear (por exemplo, 7805) ligamos a tensão mínima admissível, ou seja, 7,5 V, e tomamos da sua saída 500 mA, a perda da potência será de 1,25 W (como se pode calcular facilmente). A potência de saída é igual a 2,5 W dando o desempenho igual a 66%. A situação piora dramaticamente quando aumentamos a carga ou a tensão de entrada. As tendências atuais no desenvolvimento de aparelhos eletrónicos impõem uma aspiração contínua ao maior desempenho possível, e a consequente poupança da energia. Os desenhadores de aparelhos começaram a apreciar as capacidades dos reguladores de impulso modernos. As vantagens – tais como elevado desempenho, preço relativamente baixo, poupança de energia, entre outros –, fizeram com que na maioria dos aparelhos modernos possamos encontrar os conversores de impulso. No entanto, muitas vezes a conceção de um sistema de alimentação com recurso a um conversor de impulsos é consideravelmente mais complicada do que em caso de aplicação de um estabilizador linear. Os fabricantes de circuitos integrados fornecem, obviamente, nas respetivas fichas de aplicação várias informações, assim como apoiam os desenhadores. Mas vale a pena saber como desenhar corretamente um PCB em torno do conversor, como deviam ser desenhados os circuitos de entrada para evitar os problemas com EMS, como selecionar um indutor ou um transformador adequado, e outros. Existe sempre um risco de repetir o protótipo e, como consequência, gerar custos adicionais. A Aimtec apostou numa solução que responda às expetativas do mercado. Graças
à experiência e ao conhecimento dos seus engenheiros, a Aimtec dispõe dos conversores CC/CC não isolados modernos da Série AMSR e AMSRI. A Série AMSR são os reguladores de tensão positiva. Os tipos de tensões são iguais aos oferecidos pelos estabilizadores lineares do tipo 78xx. Na Série AMSRI podemos também encontrar os reguladores de tensão negativa em relação à massa do circuito, que não necessitam da tensão negativa na entrada sendo, conversores inversores. Graças a isso, são capazes de gerar a tensão negativa a partir da tensão positiva. No interior deste circuito, modesto à primeira vista, encontra-se um controlador da operação do conversor, um transístor como chave, um indutor para armazenar energia durante a operação do conversor e que cria, juntamente com o condensador integrado, um certo tipo de filtro passa-baixa para a PLM, e um díodo regressivo. Dentro de uma pequena armação encontra-se então tudo o que é indispensável para um funcionamento correto do conversor. O circuito está dotado de três derivações cuja distribuição é compatível com os estabilizadores lineares, sendo por isso um perfeito substituto destes sem quaisquer alterações na placa impressa. Uma outra vantagem dos circuitos da Série AMSR e AMSRI é a sua aplicação extremamente simples no circuito, à semelhança do caso de estabilizadores lineares. Um esquema típico de utilização do tal conversor está apresentado na Figura 2. Bastam dois condensadores para que o circuito funcione corretamente, e nós, adicionalmente, poupamos espaço para um PCB (circuito impresso) e reduzimos os custos. As dimensões da armação SIP3 na qual se encontram os circuitos são apenas de 11,6 x 7,5 x 10,2 mm. Um fenómeno caraterístico que ocorre nos conversores CC/CC e que resulta da sua construção é que a corrente média de entrada difere da corrente de saída. Este fenómeno deve-se a vários fatores, por exemplo, a diferença entre a corrente de entrada e saída,
1
Vin
3
Vout
AMSR-78XX-NZ
C1 10μF
GND
C2 2
GND
a topologia do conversor, o seu desempenho, a qualidade dos elementos utilizados, as soluções aplicadas no sistema, entre outros. Tal como foi anteriormente mencionado, a corrente de entrada nos estabilizadores lineares é igual à corrente tomada do estabilizador. Não entrando demasiado em detalhes, vale a pena reparar numa diferença relevante. O desempenho dos conversores é muito mais alto do que o dos estabilizadores lineares. O desempenho do circuito AMSR7805-NZ anteriormente mencionado é de 94% para a tensão de entrada igual a 6,5 V e de 84% para a corrente máxima de entrada de 32 V. A corrente máxima de saída no conversor é de 500 mA. Os estabilizadores lineares podem produzir obviamente as correntes mais elevadas em função do tipo, cabendo no intervalo de 1 A até 1,5 A. No entanto, vale a pena mencionar que com estas correntes a potência perdida no estabilizador é maior, levando à necessidade de utilização de um maior radiador. Em caso de conversores discutidos, para além da versão com a corrente máxima de saída igual a 500 mA, existem também os circuitos adaptados às maiores correntes, tais como 1 A, 1,5 A ou até 2 A (Séries AMSR1, AMSR1.5 e AMSR2). Os estabilizadores AMSR/AMSRI não necessitam de qualquer radiador em todo o intervalo das correntes de entrada e de saída. Vamos assumir que a corrente de entrada em ambos os circuitos é de aproximadamente 32 V. A corrente consumida dos circuitos é de 500 mA. Neste caso, a perda da potência no estabilizador de 7805 é de 13,5 W, dando o desempenho de aproximadamente 15%. Na mesma configuração do circuito, o desempenho do regulador AMSR-7805-NZ é de 86% dando a perda da potência de aproximadamente 0,41 W. Isto mostra que, mesmo com tais condições, o conversor da Série AMSR não necessita de qualquer radiador, ao contrário do estabilizador linear. Para além de todas as caraterísticas acima referidas, a Série de reguladores AMSR/ AMSRI está dotada de uma proteção térmica e contra curtos-circuitos integrada. Estes conversores também produzem baixo ruído, permitindo atingir baixos níveis de pulsação das correntes de saída. Os circuitos AMSR e AMSRI são muito universais. As caraterísticas acima referidas classificam-nos como fontes de alimentação para várias aplicações. Destacam-se por um elevado desempenho e pela compatibilidade de derivações com estabilizadores lineares populares, podendo ser os seus perfeitos substitutos. Para obter mais informação consultem a página do nosso distribuidor autorizado dos produtos da Aimtec – a Transfer Multisort Elektronik, www.tme.eu.
Figura 2. Aplicação típica do circuito do conversor CC/CC da Aimtec, Série AMSR/AMSRI. C1 é o condensador de entrada com
TME – Transfer Multisort Elektronik sp. z o.o.
baixo ESR e ESL para atingir a menor quantidade de interferências. C2 é o condensador de saída opcional que depende da carga
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dinâmica.
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informação técnico‑comercial
manutenção de instalações elétricas e armazenamento de energia A manutenção é um processo que tem por objetivo prolongar o tempo de utilização e melhorar o rendimento de um equipamento e de instalações elétricas, resultando daí o trabalho em condições seguras e a redução de custos, diminuindo o número de interrupções e paragens no funcionamento de equipamentos. Aumentase, assim, a fiabilidade e o rendimento das instalações elétricas. As ações de manutenção são imprescindíveis para que os equipamentos sejam conservados, restaurados ou substituídos, de forma a garantir que o mesmo continua a operar nas condições ótimas. A manutenção não é mais do que uma forma de manter os equipamentos com as caraterísticas originais, tanto no que se refere às funcionalidades dos mesmos como em relação à segurança de quem com eles trabalha e de todos os intervenientes. Todas as máquinas e equipamentos devem ser alvo das respetivas manutenções e certificações. Em manutenção de instalações elétricas, muito pode ser abordado; assim descrevemos aqui alguns dos principais tópicos a ter em consideração: • Ferramentas e instrumentos de medição elétrica; • Manutenção de motores AC; • Transformadores de potência; • Fator de potência e condensadores.
Figura 1 www.oelectricista.pt o electricista 59
Uma análise avançada da qualidade de energia para a captação de todos os pormenores relativos a perturbações de energia, análises de tendências e testes de conformidade da qualidade do serviço de Classe A, ao longo de um período de tempo definido pelo utilizador. Estes testes fazem parte dos procedimentos a efetuar antes de uma manutenção.
Manutenção de motores AC
Figura 2
Ferramentas e instrumentos de medição elétrica Com o aumento e variação nas demandas de energia a partir de vários processos industriais, muitas cargas impõem hoje em dia graves distúrbios na rede, originando uma má qualidade da onda da tensão/corrente e uma maior manutenção de equipamentos em instalações elétricas. Uma fraca qualidade de energia é o problema de muitas indústrias, desde datacenters até plataformas petrolíferas. A fraca qualidade energética contribui para elevados custos de energia e distúrbios na produção, o que é especialmente problemático para os equipamentos modernos que tenham uma maior sensibilidade. Ironicamente, muitas vezes é o próprio equipamento que gera os distúrbios. Desta forma, os instrumentos de medição elétrica assumem um papel preponderante em todas as ações de manutenção preventiva e corretiva, permitindo assim uma redução e otimização de custos e processos. Antes de seguir para uma manutenção e resolver o problema é necessário identificar a causa e o problema existente. Para isso existem diferentes instrumentos de medição elétrica, entre os quais: • Analisador de energia; • Voltímetro e amperímetro; • Ohmímetro; • Câmara termográfica; • Analisador de espetro; • Medidor de temperatura e ruído; • Outros.
A manutenção de motores AC engloba dois aspetos importantes, envolvendo a parte elétrica e a mecânica. É necessário o domínio destas duas áreas para a manutenção do equipamento como um todo. Em função da exigência da aplicação e necessidade de operação contínua, a manutenção básica é deixada muitas vezes em segundo plano. Fatores imprescindíveis para a operação do motor, tais como relubrificação, alinhamento, dimensionamento, limpeza e especificação, se mal elaborados, refletem negativamente no desempenho da máquina. Como consequências ocorrem quebras e paragens inesperadas.
Figura 3
informação técnico‑comercial Na manutenção de motores AC é importante ter especial atenção nas seguintes partes: • Enrolamento do estator e rotor, mancais, caixas de ligação e aterramentos, acoplamento, dispositivos de monitorização, filtros, variadores de velocidade, arrancadores suaves e cabos elétricos.
transformador de menor porte, exclusivo para a alimentação da iluminação, de modo que seja permitido mantê-lo ligado para a execução dos serviços de limpeza e vigilância nos horários em que a empresa não estiver em funcionamento.
Com os variadores de velocidade é possível variar a velocidade e o binário de um motor elétrico e por outro lado, uma manutenção reduzida. Desta maneira existe um menor desgaste e danos no motor e na máquina acionada. Por exemplo, a capacidade de aumentar a velocidade de processo lentamente evita o choque repentino da carga dinâmica que, ao longo do tempo, pode danificar um motor e a máquina acionada.
Manutenção corretiva de transformadores
Transformadores de potência Os transformadores de potência são máquinas estáticas que transferem energia elétrica de um circuito para outro, mantendo a mesma frequência e, normalmente, variando valores de corrente e tensão. Esta transferência de energia é acompanhada de perdas que dependem, basicamente, da construção do transformador, do seu regime de funcionamento e da manutenção efetuada. As principais perdas de energia em transformadores são as perdas no cobre e as perdas no ferro. As perdas no ferro são determinadas pelo fluxo estabelecido no circuito magnético e são praticamente constantes para cada transformador, estando ele a operar com carga ou em vazio. As perdas no cobre correspondem à dissipação de energia por efeito Joule, determinada pelas correntes que circulam nos enrolamentos do primário e do secundário e dependem da carga elétrica alimentada pelo transformador, sendo proporcionais ao quadrado dessa carga. Em relação às perdas no cobre, para se determinar o carregamento económico de cada transformador devem ser considerados os parâmetros de construção, operação, tempo de utilização com carga e em vazio e o preço da energia. Na prática deve-se evitar o funcionamento dos transformadores com carga superior à potência nominal. O carregamento máximo deve situar-se em torno de 80%. Para as perdas no ferro deve avaliar-se o regime de operação em vazio de cada transformador, verificando-se a possibilidade de desligamento nos períodos onde eles não fornecem energia útil, evitando essas perdas. Essa avaliação deve ter em consideração as caraterísticas construtivas de cada transformador e os custos de operação e manutenção envolvidos. Por exemplo, tornase interessante o dimensionamento de um
A partir das informações das rotinas periódicas, a manutenção propõe à operação o procedimento que deve ser adotado para a manutenção preventiva ou corretiva. Para alguns tipos de informações retiradas impõe-se uma atuação urgente, pois, no caso de demora, podem ocorrer avarias muito graves no transformador. Em outros casos, a operação de manutenção pode demorar mais tempo a ser efetivada. Desta forma é possível a programação detalhada das verificações e trabalhos de otimização a executar. A data de interrupção pode ser programada de acordo com os interesses do planeamento e da operação. A título de exemplo são indicadas algumas ocorrências típicas que levam a atuações urgentes ou programadas: 1) Ruído anormal; 2) Vazamento forte de óleo; 3) Defeito nos enrolamentos; 4) Diminuição do nível de pressão; 5) Disparo de dispositivo de proteção; 6) Sobreaquecimento excessivo nos conetores, verificado através da termografia.
Fator de potência e condensadores A maioria das cargas em instalações elétricas consome energia reativa indutiva, como motores, transformadores, balastros para lâmpadas de descarga, fornos de indução, entre outros. As cargas indutivas necessitam de campo eletromagnético para o seu correto funcionamento, por isso a operação requer potência ativa e potência reativa. Relativamente à manutenção de baterias de condensadores, esta passa pela análise das correntes consumidas por cada banco de condensadores (escalões), por forma a determinar o grau de deterioração dos respetivos condensadores. Caso estes estejam a consumir menos de 60% da sua corrente nominal é aconselhável a sua substituição. Outro aspeto a ter em conta é a presença, ou não, de fusíveis fundidos e condensadores cilíndricos com o dispositivo de proteção à sobrepressão ativo. Devem ainda ser verificadas as condições em que se encontram os contactores, parâmetros do relé varimétrico e estado do isolamento da cablagem. Especificamos aqui alguns critérios de inspeção: • Verificar visualmente em todos os condensadores se houve atuação do dispo-
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sitivo de segurança interno - expansão da parte superior do condensador. Em caso positivo, substituir por outro com a mesma potência; Verificar se há fusíveis queimados. Em caso positivo, tentar identificar a causa antes da troca; Usar fusíveis com corrente nominal adequada; Verificar o funcionamento adequado dos contactores; Nas baterias de condensadores com ventilação forçada, comprovar o funcionamento do termóstato e do ventilador; Medir a temperatura interna; Medir a tensão e a corrente dos condensadores; Verificar o aperto das conexões dos condensadores; Efetuar uma limpeza completa do armário metálico interna e externamente, usando álcool isopropílico; Reapertar todos os parafusos dos contactos elétricos e mecânicos; Medir a temperatura dos cabos conetados ao contactor; Verificar o estado de conservação das vedações e grelhas contra a entrada de insetos e outros objetos.
Observação: É necessário ter especial atenção ao repique (Inrush Current – rápida abertura e encerramento dos contactos de saída) que pode ocorrer no controlador, provocando a queima das resistências de pré-carga dos contactores e expansão dos condensadores.
Figura 4
Zeben – Sistemas Electrónicos, Lda. Tel.: +351 253 818 850 · Fax: +351 253 818 851 info@zeben.pt · www.zeben.pt www.oelectricista.pt o electricista 59
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mercado técnico PROtop: fonte de alimentação da Weidmüller Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
A Weidmüller apresenta a sua nova fonte de alimentação de gama alta com a PROtop: uma fonte de alimentação direcionada para as mais exigentes aplicações – potente, eficiente e inovadora. Graças à mais recente tecnologia DCL (DCL = Dynamic Current Limiting), a PROtop faz parte de uma gama muito dinâmica para o disparo seguro dos disjuntores do motor em curto-circuito e para um arranque de motor potente. Um elevado nível de eficiência e maior tempo de vida útil ajudam a reduzir o consumo energético e a aumentar de forma significativa a disponibilidade do sistema. Os sistemas de fornecimento de energia de gama alta necessitam de ser fornecedores de energia fiáveis, permanentes e eficientes mesmo em ambientes industriais agressivos. Os sistemas também necessitam de ter reservas de energia sempre disponíveis, vida útil e protegido a sobretensões, temperaturas ou vibrações ambientais. E é aqui que a PROtop se destaca com as suas impressionantes caraterísticas e se torna na primeira escolha sempre que a fiabilidade, durabilidade e poupança energética são essenciais, ou para uma utilização em ambientes Ex. Seja para uma utilização em aplicações com muita vibração e temperaturas extremas como as das instalações de energia eólica, ou nas aplicações onde são imprescindíveis os conceitos de reduções de espaço e a poupança energética para os sistemas de abastecimento de energia redundante, a PROtop define novos padrões. As reservas de energia oferecidas pela nova tecnologia DCL e o elevado nível de eficiência energética e a sua longa vida útil aumentam, de forma significativa, a disponibilidade do sistema que é de importância vital para as grandes instalações de produção que funcionam 24 horas num dia, e todos os dias da semana. A PROtop junta-se às soluções de fornecimento energético já implementados no mercado, PROeco e PROmax, elevando a gama de soluções de fornecimento de energia da Weidmüller para um patamar ainda mais elevado. O sistema de fornecimento de energia da Weidmüller, PROtop destaca-se pela sua vasta gama de funcionalidades que incluem o MOSFET aro-O integrado nos sistemas pela primeira vez, permitindo uma direta ligação paralela das fontes de alimentação (redundância n+1) e elimina a necessidade de um díodo dispendioso ou da redundância de um módulo. Existem quatro modos de funcionamento diferentes: operação contínua num curto-circuito, operação de curto-circuito com desconexão, operação única e operação em paralelo.
Vulcano Sensor Connect: o avançado esquentador conetável Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano marcou a diferença no mercado com o lançamento do Sensor Connect, o esquentador termostático compacto com tecnologia de conetividade via Smart Bluetooth. O Vulcano Sensor Connect é um esquentador termostático compacto com tecnologia de conetividade, produzido em Portugal, com design exclusivo www.oelectricista.pt o electricista 59
e inovador. Este equipamento oferece uma poupança de gás até 35% e de cerca de 60 litros de água/dia, face a outros equipamentos. Nunca a tecnologia da Vulcano foi tão longe em termos de inovação e desenvolvimento, respeito pelo ambiente, pela economia, pelo conforto e pela segurança das famílias. Com este equipamento, a partir de um controlo remoto, através de um smartphone ou tablet, os seus consumidores podem, de uma forma prática, definir a temperatura desejada grau a grau, consultar históricos de consumos de água, gás e custos, entre outras funções do seu esquentador. Vulcano Waterconnect é o nome da aplicação gratuita que os utilizadores podem descarregar para fazer a ligação entre os seus dispositivos e o esquentador via Bluetooth Smart, sendo que está disponível na Apple Store e Google Play. Para a Vulcano é importante fazer com que a tecnologia e a conetividade tenham aplicabilidade e efeito direto na vida dos consumidores, tendo em vista um futuro sustentável. Este ano a Vulcano celebra 40 anos e até à data tem-se posicionado um passo à frente em competência e desenvolvimento tecnológico. Estas são caraterísticas que fazem da Vulcano, novamente, a Marca de Confiança 2017 eleita pelos leitores das Selecções do Reader’s Digest, na categoria Esquentadores. O Sensor Connect vem, assim, revolucionar o mercado de esquentadores e, prova disso, é o reconhecimento desta tecnologia nos Green Project Awards, uma iniciativa internacional com edição em Portugal, que premeia e reconhece projetos e boas práticas que promovam o desenvolvimento sustentável e a importância desta temática para a população.
Megaprojeto de energia do Egito já bate recordes Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
Em junho de 2015, a Siemens recebeu a sua maior encomenda que visa a expansão da produção de energia no Egito através da construção de três centrais elétricas de ciclo combinado. 18 meses depois da assinatura do contrato, a empresa bateu todos os recordes na construção das centrais ao conseguir ligar já à rede de 4,8 gigawatts. A filial portuguesa contribuiu para este ótimo resultado, através da entrega atempada de grande parte dos quadros elétricos produzidos na Fábrica de Quadros Elétricos da Siemens, no concelho do Seixal. A primeira fase do megaprojeto no Egito foi inaugurada em março de 2017 pela Chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo Presidente do Egito, Abdel Fattah El-Sisi. O objetivo de aumentar a capacidade da rede em 4,4 GW não só foi cumprido como superado, uma vez que já estão ligados à rede 4,8 GW. A capacidade adicional de 400 megawatts é suficiente para fornecer eletricidade a mais de um milhão de egípcios. A Fábrica de Corroios da Siemens, no concelho do Seixal, ficou responsável pela produção e fornecimento de quadros elétricos de Média Tensão e de quadros de comando e controlo de turbinas para este megaprojeto, perfazendo um total de 742 unidades, das quais 666 já foram entregues dentro dos prazos previstos, o que também contribuiu para antecipar a entrada em funcionamento das turbinas. “A Fábrica de Corroios foi escolhida como fornecedora destes equipamentos pelo prestígio de que goza, dentro do mundo Siemens, no que concerne aos padrões de qualidade europeia, ao cumprimento dos prazos estabelecidos e à relação de confiança que tem mantido com os seus clientes ao longo dos
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anos, assente no know-how das suas equipas”, explicou Fernando Silva, Diretor da Divisão da Energy Management Portugal. Esta fábrica foca a sua produção em quadros elétricos de Baixa e Média Tensão e 95% dos seus equipamentos são exportados para países como a Alemanha, Angola, Brasil, África do Sul, Austrália, México, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos. Com os parceiros egípcios Elsewedy Electric e Orascom Construction, a Siemens fornecerá, em regime chave na mão, três centrais elétricas de ciclo combinado alimentadas a gás natural, cada uma com uma capacidade de 4,8 GW, ou seja, um total de 14,4 GW. Cada uma das três centrais elétricas - Beni Suef, Burullus e New Capital - funcionará com 24 turbinas a gás da classe H da Siemens, selecionadas pela sua elevada capacidade de produção e eficiência. O âmbito do fornecimento inclui ainda 12 turbinas a vapor, 36 geradores, 24 geradores de vapor de recuperação de calor e três quadros de distribuição isolados a gás de 500 kV cada.
Conversor para aplicações simples MOVI4R-U® SEW-EURODRIVE Portugal Tel.: +351 231 209 670 infosew@sew-eurodrive.pt · www.sew-eurodrive.pt
Quando simples é a palavra de ordem, o conversor MOVI4RU® é o produto indicado para a satisfação de necessidades básicas no âmbito da tecnologia dos acionamentos. Com o índice de proteção IP54 pode ser utilizado no quadro elétrico ou fora dele. O conversor de frequência MOVI4R-U® oferece a funcionalidade necessária para o controlo fiável da velocidade de motores assíncronos. Não com menor mas com uma considerável mais-valia. O design modular do conversor para aplicações simples MOVI4R-U® é ideal quando se trata da substituição rápida de dispositivos. Além disso, o conceito de operação intuitiva do MOVI4R-U® permite tempos de instalação muito curtos. A utilização sustentável do conversor resulta de um conjunto de caraterísticas inovadoras: o retrofit que permite a atualização técnica dos dispositivos, o retorno que permite o regresso ao ciclo de fabrico, a reutilização direta de componentes, o design amigável, a produção inovadora e amiga do ambiente.
Nova gama Prisma da Schneider Electric com altos desempenhos energéticos Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com www.schneiderelectric.com/pt
A Schneider Electric divulgou a evolução da gama de invólucros Prisma. A solução inclui uma nova versão com 36 módulos verticais no Prisma G (1980 mm de altura), para projetos de quadros elétricos, principais ou de distribuição até 630 A. As celas Prisma P tornam os projetos de quadros gerais de Baixa Tensão mais eficientes, satisfazendo as necessidades das instalações elétricas até 4000 A. Com este novo sistema é possível melhorar o projeto
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mercado técnico do quadro elétrico para edifícios terciários ou industriais de Baixa Tensão e obter elevados desempenhos elétricos e mecânicos, testados segundo a Norma IEC 60068-3-3, garantindo o seu bom funcionamento, mesmo em situações de terramoto ou em condições adversas de outra natureza. A gama Prisma da Schneider inclui agora o Prisma G, que se carateriza por ser compatível com diferentes gerações de produtos Prisma, além de possuir novas extensões de invólucros que simplificam a combinação de dois invólucros com 600 mm de largura. Adicionalmente, a nova gama possui platinas com batentes para pré-posicionar as unidades funcionais. No sistema Prisma P foram redesenhados os suportes de barramento para facilitar a ligação com barramentos Linergy Evolution (LGYE) que otimizam a instalação vertical. A linha possui ainda novas ligações préfabricadas Linergy Evolution (LGYE) para disjuntores Masterpact, pensados para uma consistência completa com os barramentos. Comum a toda a gama surge um novo punho que confere ao sistema um novo design. Já os quadros elétricos são configurados por função e área, tornando a instalação mais sólida e facilitando o projeto, a instalação, a operação e as respetivas atualizações. Com a nova oferta Prima é agora mais fácil integrar equipamentos de comando, controlo e comunicação nos quadros elétricos de Baixa Tensão. Esta gama assegura uma maior qualidade e disponibilidade de energia, de segurança e desempenho, pretendendo ainda facilitar a integração inteligente da instalação elétrica, graças às soluções de ligação e distribuição Linergy.
Software de diagnóstico Rittal para unidades de climatização
exibirá imediatamente um texto de ajuda a explicar como corrigir o erro. Além disso, o utilizador pode fazer um pedido de serviço diretamente ao Departamento de Serviços da Rittal. O software envia os dados de diagnóstico diretamente para o Rittal Service através de um formulário web. Logo que o utilizador tenha especificado a localização da unidade de climatização no sistema, isto funcionará em todo o mundo - o software transmitirá o pedido ao Departamento apropriado da Rittal. Dependendo do erro, o técnico de serviço pode trazer imediatamente as peças suplentes necessárias, e fica mais rápido remediar uma perturbação. Uma nova caraterística na Versão 3 é o “Cockpit de Eficiência”. O utilizador pode visualizar todos os dados e avaliá-los aqui. Juntamente com as temperaturas, as tensões e as correntes de entrada para os motores também podem ser exibidas. A representação do EER (Energy Efficiency Ratio) é muito importante para a eficiência energética, porque aqui o utilizador pode reconhecer que eficiência energética a unidade de climatização opera, em quais condições ambientais e as configurações. Também os valores mensuráveis de todos os sensores na unidade de climatização são exibidos no cockpit. Uma representação do diagrama de circuito também está incluída, bem como o diagrama detalhado de controlo de refrigeração. Em caso de erro, o software exibe diretamente o componente defeituoso. Esta função permite economizar tempo durante o trabalho e aumentar a disponibilidade.
Módulos de calhas articuladas em ziguezague para movimentos verticais igus®, Lda.
Rittal Portugal
Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
info@igus.pt · www.igus.pt
info@rittal.pt · www.rittal.pt
Com a atualização para a Versão 3, a Rittal reviu e desenvolveu significativamente a sua aplicação de software RiDiag para o diagnóstico e parametrização de unidades de climatização. Utilizadores, planeadores, pessoal de manutenção ou gestores de energia beneficiam de muitos novos recursos tanto ao operar unidades de climatização, como durante a recolha de dados a longo prazo. Além disso, a nova versão oferece muitas melhorias que tornam a manutenção mais fácil e eficiente. O software é executado em Windows e pode comunicar com as unidades de climatização através de uma rede. O RiDiag é adequado para todas as novas unidades de climatização Blue-e +, bem como para aquelas com o Controlador de Conforto. Em breve será possível parametrizar o Chiller TopTherm com RiDiag. O utilizador pode ver as funções mais importantes da unidade de climatização, num ápice, no ecrã inicial. O software exibe, claramente, o nome do dispositivo, número de série, temperatura atual, horas de funcionamento, mensagens do sistema e outros parâmetros. Em geral, todas as funções, e opções, que o painel de controlo disponibiliza na unidade de climatização também estão presentes no software. Todas as atualizações de firmware também podem ser carregadas diretamente via RiDiag e instaladas no controlador da unidade de climatização. Isto exige uma ligação à Internet. Um destaque especial da nova versão é o suporte ao utilizador durante a manutenção e serviços. O RiDiag exibe o status de todas as unidades de climatização e mensagens de erro e, ao mesmo tempo, fornece ao utilizador uma assistência abrangente. Se o utilizador mover o rato sobre uma mensagem de erro, o software www.oelectricista.pt o electricista 59
/IgusPortugal
Com os módulos standard de calhas articuladas em ziguezague, a igus® oferece uma solução compacta e económica para aplicações verticais. O módulo em ziguezague pode ser configurado individualmente, graças ao módulo de calhas articuladas e ser fornecido rapidamente. Através disto conseguem-se soluções de fornecimento de energia e dados na área da tecnologia de palcos, iluminação e armazéns, bem como para plataformas elevatórias. Desde o Royal Theatre em Londres até à ópera em Barcelona, e noutras aplicações em musicais, nada acontece sem as imagens dos cenários ou sem uma iluminação repleta de efeitos. A tecnologia nos palcos para os efeitos de iluminação passa pela deslocação na vertical da iluminação. Para o fornecimento fiável de dados e energia é necessário mover igualmente os respetivos cabos na vertical. O desafio reside em conseguir uma movimentação vertical com o mínimo de ruído possível, e no guiamento dos inúmeros cabos num espaço reduzido. Para ambas as situações, a igus® desenvolveu uma solução através do módulo em ziguezague: uma calha articulada que vai invertendo, com a qual é possível transportar todos os cabos com segurança, e que recolhe numa caixa compacta. Quando a estrutura de luzes está em baixo, a calha articulada está recolhida na caixa. Caso a estrutura seja deslocada para cima, a calha articulada desdobra-se e acompanha o movimento até 30 metros de altura. A caixa metálica pode ser integrada, de forma impercetível, nos elementos do palco ou fixa nas unidades de iluminação móveis. Se a unidade de iluminação se deslocar para baixo, a calha articulada desdobra-se também
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mercado técnico para baixo. A caixa pode ser fornecida em preto para baixo reflexo ou noutras cores. A vantagem reside na modularidade do sistema: até agora, as caixas para recolha das calhas eram oferecidas individualmente ou em séries pequenas. Mas graças ao sistema por módulos, a caixa standard da igus® pode ser configurada, produzida e fornecida no prazo de 10 dias sem grande trabalho de projeto. Os módulos podem ser encomendados com tamanhos de 75 a 500 milímetros de largura exterior da calha, bem como de 600 a 3000 milímetros de comprimento da caixa e até 2000 milímetros de altura máxima da caixa. Assim, deixa de ser necessária a produção especial e dispendiosa para a maioria das aplicações. A inovadora colocação no movimento vertical de calhas articuladas em ziguezague permite, comparativamente com os sistemas de recolha de cabos, aplicações na vertical com pouco ruído e a colocação de um maior número de condutores. Pode ser colocada uma chapa de suporte na calha articulada, com elementos de fixação para os cabos. A construção em ziguezague é possível em praticamente todas as calhas articuladas das Séries E2 e E4, sendo que a Série E4 oferece vantagens na montagem e no preenchimento, uma vez que é possível abrir em ambos os lados. A própria caixa standard é o meio de transporte ideal para uma calha articulada previamente confecionada. Assim é possível fornecer o módulo como um sistema completo readychain® e instalar rapidamente como um sistema Plug&Play pronto a funcionar, integrando a calha articulada, os cabos elétricos chainflex® e as fichas.
Calhas técnicas Rapid 45 OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt
Um sistema, múltiplas possibilidades: as novas calhas técnicas Rapid 45, para instalação com aparelhagens das Séries OBO Modul 45 e Modul 45connect. A nova geração Rapid 45 combina, num só sistema, a elegância das formas simétricas, a qualidade homogénea da cor com a flexibilidade técnica. Os acessórios inovadores permitem instalações práticas na parede tanto em ambientes comerciais, residenciais como industriais. Fornecidas em até quatro dimensões, as calhas técnicas Rapid 45 permitem uma multiplicidade de aplicações. Nas variantes em plástico, as Rapid 45 têm lugar de destaque, tanto em cinza claro (RAL 7035) como em branco puro (RAL 9010). Estão disponíveis larguras de calha com as seguintes dimensões (altura de calha x largura de calha): 53 x 100 mm, um compartimento; 53 x 130 mm, dois compartimentos; 53 x 165 mm, dois compartimentos e 53 x 160 mm, três compartimentos. Nas variantes em metal, com a superfície anodizada ou pulverizada em branco puro (RAL 9010), as calhas técnicas Rapid 45 em alumínio garantem elegância no local de trabalho. Estão disponíveis três larguras de calha com as seguintes dimensões (altura de calha x largura de calha): 53 x 100 mm, um compartimento; 53 x 130 mm, dois compartimentos e 53 x 165 mm, dois compartimentos. Podem ser montados ao perfil da calha, com um clique e de forma fácil, interruptores, tomadas e espelhos para conetores de dados das Séries OBO Modul 45 e Modul 45connect. Este é um sistema compacto, simples de montar e fácil de ampliar. O design retilíneo e a elevada qualidade garantem à gama RAPID 45 a manipulação mais adequada durante a montagem. Peças de acessórios, como topos ou acessórios variáveis, adapwww.oelectricista.pt o electricista 59
tam-se tanto a calhas em plástico como em alumínio. Os acessórios rígidos e varáveis, como ângulos internos, ângulos externos e derivações em T, tornam a instalação mais adequada. Os acessórios adaptam-se tanto a sistemas em plástico como a sistemas em alumínio.
Fonte de alimentação robusta de 40 A para requisitos exigentes Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
As fontes de alimentação TRIO POWER da 2.ª geração, TRIO POWER 2G, fornecem continuamente potência SELV (como por exemplo, 24 VDC) em aplicações difíceis. Tal como o da 1.ª geração, o novo modelo de 40 A é robusto, tanto elétrica como mecanicamente. Quando a disponibilidade da alimentação é de alta prioridade, esta fonte de alimentação fornece um boost dinâmico que possibilita o arranque fiável de cargas até 60 A durante 5 segundos. As caraterísticas de design robusto, com alta rigidez elétrica, alto MTBF (Mean Time Between Failure) superior a 1 milhão de horas, sinalização local e contacto livre de potencial para a monitorização da tensão de saída (DC OK) asseguram que todas as cargas de 24 VDC são eficazmente alimentadas. O novo modelo de 40 A ocupa pouco espaço num quadro elétrico, apenas 110 mm de largura, suporta temperaturas ambiente entre os -25º C e os +70º C, e tensões de entrada entre os 320 e os 575 VAC.
RS Components disponibiliza kits de desenvolvimento de rádio frequência da Pycom RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
A RS Components disponibiliza uma gama de kits e acessórios de desenvolvimento da Pycom, ferramentas muito úteis para os engenheiros de design no âmbito das aplicações IoT (Internet das Coisas). Estes kits são uma plataforma para dispositivos ligados através de múltiplos padrões de comunicação. Utilizam o mais recente processador de núcleo duplo com chipset Espressif ESP32, que permite que os engenheiros criem e liguem rapidamente dispositivos por wi-fi, Bluetooth Low Energy (BLE), mas também LoRa e Sigfox, as tecnologias de comunicação usadas para a Internet das Coisas de longo alcance. Existem três novas variantes da placa. A primeira, a WiPy 2.0, é uma minúscula plataforma de desenvolvimento wi-fi e Bluetooth IoT concebida para MicroPython, que apresenta um alcance wi-fi de 1 km. A segunda é a LoPY, uma placa de suporte de comunicação tripla, que oferece comunicações LoRa, wi-fi e BLE. A placa oferece também um benefício adicional: pode ser utilizada como um módulo nano-gateway baseado em LoRa. A terceira placa é a placa SiPy, que oferece igualmente comunicações triplas com
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mercado técnico wi-fi, BLE e Sigfox (com as opções Sigfox RCZ1/3 e RCZ2/4). Outros acessórios igualmente úteis para o desenvolvimento de aplicações da Internet das Coisas incluem a placa de expansão v2 universal Pyboard, o kit de antena universal LoPy/SiPy para LoRa e Sigfox e caixas Pycase para as três placas oferecidas nas cores verde, azul, cinzento ou transparentes. Além disso serão adicionados em breve dezenas de modelos e bibliotecas prontos a usar na Pycom Exchange, para assegurar o desenvolvimento fácil e rápido de novas soluções para a Internet das Coisas, juntamente com uma API universal, que permite a construção de um grande conjunto de bibliotecas produtivas, sólidas e móveis em diferentes plataformas de hardware.
IZI BoxLine (Postos de Trabalho)
A PreLink® cria a possibilidade de interligação com as aplicações mencionadas anteriormente e com os mesmos caminhos de cabos. Reduziu-se o tamanho dos conetores e, ao mesmo tempo, aumentaram-se as áreas de possíveis aplicações, permitindo a sua utilização em locais de difícil acesso. Ao mesmo tempo, o número de elementos de conexão reduziu-se ao mínimo, o que se traduz numa montagem fácil e rápida. Os conetores permitem uma fácil expansão do nível de proteção de IP20 para IP65/67. A PreLink® M12 d-codificação está destinada à transmissão de dados até 100 Mbit/s (Fast Ethernet). É um elemento importante da cablagem de acordo com as Normas PROFINET e o padrão M12 segundo a Norma IEC 61076-2-109. Pode encontrar informação adicional na página da empresa Transfer Multisort Elektronik, o distribuidor autorizado da marca HARTING.
JSL – Material Eléctrico, S.A. Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709
Melhore a sua produtividade: serviço de recolha e entrega
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A nova gama IZI Boxline da JSL permite a instalação de equipamento de proteção, disjuntores, diferenciais de terra, e outros fazendo uso da calha DIN incluída no interior da caixa. A solução indicada na reabilitação da instalação elétrica e de telecomunicações em escritórios, stands, habitações, bibliotecas, hospitais, garagens e oficinas, bem como em estabelecimentos comerciais. De fácil e rápida instalação, os postos de trabalho JSL são agrupáveis na vertical e horizontal podendo a sua capacidade ser ampliada e evolutiva. Dotados de um encaixe rápido, seguro e eficaz, estão preparados para receber aparelhagem 45 x 45 (tipo MOSAIC) de qualquer fabricante, bem como a aparelhagem americana tipo NEMA. Disponíveis na versão saliente e na versão de encastrar em paredes de cimento e/ou pladur. A versão saliente dispõe de tampas laterais amovíveis que aceitam diretamente as calhas mini canais: 20 x 10, 30 x 10, 25 x 17, 40 x 17, 25 x 25, 40 x 25 e tubo VD20 de qualquer fabricante. A versão de embeber aceita tubo anelado de diâmetros 20 e 25, sendo fornecidas com um conjunto de parafusos e garras de ancoragem para paredes ocas de pladur. Possui uma vasta gama de acessórios me aparelhagem de corrente elétrica e de dados.
PreLink® M12 d-codificação: tecnologia que poupa espaço TME - Transfer Multisort Elektronik Sp. z o.o.
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Mesmo na logística do transporte, o serviço personalizado de Recolha e Entrega da SEW-EURODRIVE Portugal toma conta da sua tecnologia de acionamentos e automação. Com um conceito de logística adaptado às suas necessidades pode tirar proveito de outros serviços juntamente com o serviço simples e rápido de Recolha e Entrega dos seus acionamentos. A SEW-EURODRIVE Portugal garante que terá acesso ao serviço de que realmente necessita com total proteção dos acionamentos: recolha e entrega de acionamentos de todas as marcas/fabricantes, prestação de soluções alternativas para cada requisito de logística, tempos de resposta curtos após a receção dos dados necessários, criação da documentação de transporte (a pedido), embalagem para transporte seguro dos acionamentos no local (a pedido), e desmontagem e instalação de acionamentos no local (a pedido). Poderá utilizar o serviço de entrega/recolha personalizado para a rápida verificação dos seus acionamentos. Este é um processo muito simples utilizando a Caixa de Recolha SEW: poderá decidir quando e onde é feito o levantamento da Caixa de Recolha SEW e quando ocorrerá a sua entrega. A SEW-EURODRIVE tem uma equipa especializada que trata de todo este processo por si – desde o fornecimento da Caixa de Recolha SEW até ao seu levantamento e transporte.
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Novos quadros MINI S da TEV A tecnologia PreLink® utilizada na construção de redes de dados em ambientes industriais, já está disponível com a interface M12. O novo e compacto desenho dos contactos oferece soluções de montagem do conetor de rede Fast Ethernet ou PROFINET. A Norma M12 utiliza-se geralmente em ambientes industriais, especialmente em combinações de máquinas e computadores industriais. A tecnologia PreLink ®, além da interface RJ45 disponível até agora e utilizada em cablagens industriais, centros de dados e edifícios de escritórios, está agora também disponível com a interface M12. www.oelectricista.pt o electricista 59
TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt
A marca TEV acaba de lançar uma nova gama de quadros salientes, intitulada MINI S, pensada para projetos com custos controlados ou/e com espaço reduzido para instalação. Esta é uma gama de quadros económicos de 2, 4, 8 e 24 módulos, com dimensões mínimas para atravacamentos reduzidos. Os quadros de 2, 4 e 8 módulos são fornecidos com entradas
mercado técnico pré-marcadas para a entrada de cabos pelas laterais ou pelo fundo da caixa. O encaixe rápido da tampa sem utilização de ferramentas nos quadros de 2,4 e 8 módulos permite uma poupança no tempo de instalação. Têm ainda a opção de ligador T/N fixado em suporte autoextinguível no quadro e possibilidade de selagem nos quadros de 2, 4 e 8 módulos.
Novos modelos em rack melhoram a flexibilidade da gama de UPSs Eaton 5SC Eaton Portugal Tel.: +351 219 198 500 · Fax: +351 219 198 501 marketingportugal@eaton.com · www.eaton.pt
A Eaton alargou a sua gama de UPSs line interactive para ajudar os gestores de TI a encontrar a melhor opção para garantir uma proteção de energia fiável para servidores de pequenas empresas. A gama 5SC agora inclui os modelos Rack e Rack/Torre (RT), além dos modelos Torre, e abrange uma gama de potências de 500 VA até 3 kVA. A gama flexível fornece uma proteção compacta, fiável e acessível para garantir uma operação segura numa ampla variedade de aplicações TI e industriais, como servidores, equipamentos de rede e de armazenamento, e caixas multibanco. “Em instalações com limitações de espaço pode ser difícil colocar uma UPS para fornecer uma proteção de
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energia fiável. Para resolver esta situação, a Eaton desenvolveu a gama 5SC para ser compatível com os armários mais pequenos: os modelos rack 1000/1500 podem ser instalados mesmo em armários curtos com apenas 500 mm de profundidade. Os modelos compactos em Torre também são uma boa opção para bilheteiras automáticas, quiosques e caixas multibanco, onde o acesso a uma energia fiável é crucial para permitir a conclusão segura de qualquer transação em curso. Por este motivo, esta gama cumpre os requisitos das certificações CE e CTUV-US, para facilitar a implementação global por parte dos MOEM e integradores”, ditou Stephane Lacroix, Gestor de Produto na Eaton. A gama 5SC foi concebida para tornar possível uma gestão e monitorização eficiente: todos os modelos incluem uma interface LCD, que funciona como um painel pessoal, fornecendo informações em tempo real sobre o estado da UPS, a carga e o nível de bateria, e vários outros parâmetros ajustáveis. A saída de onda sinusoidal garante a compatibilidade com os equipamentos de TI mais sensíveis e a sensibilidade ajustável da forma de onda de entrada permite a adaptação da UPS a ambientes específicos. Todos os modelos incluem portas USB e serial para possibilitar a integração automática com os principais sistemas operativos. Além disso, os modelos Rack e RT (em que a UPS pode ser montada em rack ou utilizada como um dispositivo autónomo) também incluem uma slot opcional para uma placa de gestão de rede ou Série/Relé para uma melhor comunicação. A implementação desta slot torna os modelos Rack e RT compatíveis com todas soluções de gestão de rede da Eaton, bem como com os principais ambientes virtuais da VMware, RedHat, Citrix e HyperV. Para minimizar custos e otimizar a vida útil do produto, a Série 5SC inclui a tecnologia patenteada ABM da Eaton que prolonga a vida útil da bateria em até 50% porque apenas recarrega a bateria quando necessário. PUB
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mercado técnico Autoconsumo integrado com carregamento de veículo elétrico na GENERA 2017 CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
A CIRCUTOR desenvolveu durante os últimos anos algumas das soluções mais inovadoras no setor do autoconsumo fotovoltaico e carregamento de veículo elétrico em Espanha. Isto posicionou a CIRCUTOR como a empresa que oferece uma extensa gama de soluções para integrar a geração distribuída na rede, mediante aplicações para o autoconsumo e o veículo elétrico. E são soluções direcionadas para as aplicações industriais, edifícios de serviços e residências que se adaptam a cada situação em específico para oferecer uma boa gestão do recurso solar, otimizando a eficiência, simplificando a gestão e permitindo uma maior poupança de custos. Na GENERA 2017 foram apresentadas várias soluções na área das energias renováveis e carregamento de veículos elétricos: para o autoconsumo integradas com sistemas de carregamento do veículo elétrico, exemplos de aplicações reais de instalação e monitorização de sistemas para o autoconsumo combinadas com o carregamento de veículos elétricos, um novo sistema de medida para strings fotovoltaicos que assegura a rentabilidade da instalação fotovoltaica, um analisador de redes portátil MYeBOX que é uma inovação tecnológica portátil para a análise e controlo das instalações de autoconsumo, a Série E-Home que são pontos de carregamento para veículos elétricos, o CIRBEON que é uma solução para os carregamentos domésticos de veículos elétricos, o Raption que é um carregador de contínuo de 22 kW para veículos elétricos.
F.Fonseca apresenta o analisador de energia MI-2892 da Metrel F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
O analisador de energia MI 2892 Master Power da Metrel é um instrumento portátil trifásico com um ecrã a cores de fácil leitura gráfica, permitindo ao utilizador por exemplo detetar harmónicos e anomalias nas formas de onda de uma instalação. O analisador de energia MI 2892 Master Power da Metrel permite um registo de longa duração, bem como solucionar problemas de qualidade de energia em sistemas de distribuição monofásicos e trifásicos. As teclas de configuração tornam o instrumento mais intuitivo e permitem uma visão geral mais rápida dos dados para a resolução de problemas. O software PowerView3 permite a análise detalhada dos dados gravados, leitura direta do cartão de memória microSD e criação automática de relatórios. Tem como benefícios: suporte para cartão de memória microSD (8 GB fornecido com o instrumento) até 32GB; terminais de entrada codificados por cores e rótulos de acordo com a região da aplicação; menu principal com ícones de tamanho significativo para tornar o equipamento muito fácil de www.oelectricista.pt o electricista 59
navegar e configurar; software PowerView3 que permite fazer o download e a análise dos dados registados e criação de relatório profissional; pinças flexíveis estão incluídas. O analisador de energia MI 2892 Master Power da Metrel tem aplicabilidade em auditorias de qualidade de energia e reparação de sistemas elétricos de Baixa e Média Tensão; verificação da eficácia de sistemas de correção do fator de potência como bancos de condensadores; análises energéticas de longa duração; manutenção preventiva; verificação da capacidade de um sistema elétrico antes de se aumentar a carga.
Fichas RJ45 da Weidmüller para placas de circuito impresso Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871 weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
As fichas RJ45 da Weidmüller para placas de circuito impresso satisfazem as maiores exigências, ao terem eletrónica e placas de circuito impresso integradas ou sem elas, garantindo uma eficiente ligação de dispositivos em aplicações de Ethernet Industrial. Algumas tendências atuais, como a transição desde as soluções de bus de campo tradicionais às tecnologias de Ethernet Industrial, exigem um número crescente de fichas RJ45 para placas de circuito impresso que se adaptem às diferentes conceções das estruturas. O constante aumento das transmissões de dados em aplicações de Ethernet Industrial também exigem um grande número de variantes de fichas RJ45 para placas c.i.. As novas fichas RJ45 para placas r.i. da Weidmüller são uma ótima solução para uma ligação eficiente de dispositivos em aplicações de Ethernet Industrial. Todas as fichas RJ45 para placas c.i. satisfazem as maiores exigências e prestam um serviço fiável nas condições mais extremas. A gama de produtos RJ45 da Weidmüller inclui variantes com saídas de condutores laterais ou superiores e com uma cavilha de segurança na parte superior ou inferior que permite conceber dispositivos com dimensões reduzidas e versões para os processos de soldadura SMD ou THR. Todos os conetores para a placa de circuito impresso garantem uma fiável transmissão de dados a altas velocidades. Uma ficha RJ45 com a eletrónica integrada teria uma placa de circuito impresso compatível com POE, POE+, 100 Mbit/s, 4 gigabit e 10 gigabit, por exemplo. As placas de circuito impresso também poderiam estar equipadas segundo os requisitos específicos de cada cliente. A conceção totalmente protegida das fichas RJ45 da Weidmüller garante, a todo o momento, a transmissão segura dos dados com uma elevada proteção perante as interferências eletromagnéticas. Isto permite utilizar as fichas RJ45 em mudanças sensíveis ou com uma elevada densidade de campo eletromagnético. As fichas RJ45 para placas de circuito impresso cumprem com as especificações Cat. 5 e Cat. 6 (aplicações gigabit), estando bem preparados para o futuro. As fichas RJ45 para placas de circuito impresso da Weidmüller possuem saídas de conetores a 90º e 180º que permitem uma ótima adaptação aos múltiplos tipos de estruturas. A Weidmüller dispõe do produto idóneo para a montagem das placas c.i. quando se exige a soldadura SMD ou THR. Os contactos são submetidos a um banho de ouro que deposita uma capa com uma espessura standard de 30 micropolegadas. A eletrónica integrada nas fichas RJ45 para placas c.i. oferece várias vantagens como a poupança de espaço e a redução dos custos de montagem. A localização dos circuitos dentro dos cone-
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mercado técnico tores totalmente protegidos garante uma maior fiabilidade. A placa integrada no conetor contém componentes eletrónicos como bobines, resistências e condensadores e oferece uma compatibilidade com 10/100/1000 Base-T, 1 gigabit e 10 gigabit, PoE e PoE+.
Detetor de movimento para exterior com função de imunidade a animais – SG4000 Pronodis – Soluções Tecnológicas, Lda. Tel.: +351 234 484 031 · Fax: +351 234 484 033 pronodis@pronodis.pt · www.pronodis.pt /pronodissolucoestecnologicas.pronodis
Detetor de movimento com sensor de infravermelhos para aplicação em parede ou teto, com função específica de imunidade a animais de estimação. Disponível na versão de 120º/240º e 300º - com alcance de 16 metros frontal e 8 metros lateral, numa instalação de 2 a 5 metros. Potência 2300 W, com regulação crepuscular 5-2000 lux, com regulação de tempo 10 segundos – 20 minutos, sendo indicada para o exterior ao ter a proteção IP54. Com possibilidade de rotação do sensor, traz incluído o comando RC-SG 4000 específico para ativar ou desativar a função de imunidade a animais.
Vulcano vence prémio do Green Project Awards Vulcano Tel.: +351 218 500 300 · Fax: +351 218 500 301 info.vulcano@pt.bosch.com · www.vulcano.pt /VulcanoPortugal
A Vulcano, marca portuguesa em Soluções de Água Quente e Solar Térmico, venceu a 9.ª edição dos Green Project Awards na categoria produto ou serviço com o Esquentador Termostático Compacto Sensor Connect. A cerimónia teve lugar no dia 23 de janeiro e realizou-se na Fundação de Serralves. Esta iniciativa, organizada este ano com a Câmara Municipal do Porto, é o reconhecimento da tecnologia Vulcano e mais uma prova de que a marca está comprometida em demonstrar que a eficiência energética é um requisito do mercado e essencial para o crescimento sustentado das sociedades. O produto vencedor do Green Project Awards, o Vulcano Sensor Connect, é o primeiro Esquentador Termostático Compacto com tecnologia de conetividade, produzido em Portugal com um design exclusivo e inovador. Este equipamento oferece uma poupança de gás até 35% e de cerca de 60 litros água/dia, face a outros equipamentos. Nunca a tecnologia da Vulcano foi tão longe em termos de inovação e desenvolvimento, respeito pelo ambiente, pela economia, pelo conforto e pela segurança das famílias. “A Vulcano acredita que é importante fazer com que a tecnologia e a conetividade tenham aplicabilidade e efeito direto na vida das pessoas tendo em vista um futuro sustentável. Este ano a marca celebra 40 anos e até à data tem-se posicionado um passo à frente em competência e desenvolvimento tecnológico. Estas são caraterísticas que fazem da Vulcano uma marca vencedora”, sublinha Nadi Batalha, Coordenadora de Marketing da marca. www.oelectricista.pt o electricista 59
Os Green Project Awards são um projeto internacional, com edições em Portugal, no Brasil e Cabo Verde, cujo objetivo passa por premiar e reconhecer boas práticas em projetos que promovam o desenvolvimento sustentável bem como consciencializar a população para a importância desta temática. Esta iniciativa permite dar visibilidade a entidades, empresas pessoas e/ou instituições que trabalham e desenvolvem projetos em torno da importância ambiental, económica e social e reforçar o peso da sustentabilidade nos diferentes setores e áreas de atividade. Os presentes na 9.ª cerimónia de entrega deste galardão assistiram aos discursos de João Pedro Matos Fernandes – Ministro do Ambiente, Rui Moreira – Presidente da Câmara Municipal do Porto, Ana Pinho – Presidente do Conselho de Administração da Fundação Serralves, Pedro Ferreira – EDP Inovação, Tiago Braga – Metro do Porto. Foi ainda promovido um workshop de políticas públicas para a mobilidade sustentável nas cidades.
Klauke Mobil: digressão em Portugal Palissy Galvani, Electricidade, S.A. Tel.: +351 213 223 400 · Fax: +351 213 223 410 info@palissygalvani.pt · www.palissygalvani.pt
Durante o passado mês de março de 2017, a nova carrinha de exposição de produtos da Klauke, Greenlee e HDE andou em visitas a clientes em Portugal. Entre visitas a utilizadores e presenças em pontos de venda da rede dos distribuidores Klauke foram concluídos mais de 100 eventos. As novas versões dos alicates eletro-hidráulicos, para fazer cravações de terminais ou para cortar cabos, com as novas potentes baterias Bosch e bluetooth para registo de dados, foram a sensação das apresentações. As demonstrações deixaram evidente para os utilizadores como a Klauke é uma referência tecnológica nestas soluções. Ficou prometida uma nova presença para 2018, com mais novidades, para consolidar a forte presença da marca em Portugal.
Módulo duplo UBS 45 x 45 2,1 A, 5 VDC carga rápida JSL – Material Eléctrico, S.A. Tel.: +351 214 344 670 · Fax: +351 214 353 150 Tlm.: +351 934 900 690 · 962 736 709 info@jsl-online.net · www.jsl-online.net
A gama de aparelhagem 45 x 45 da JSL recebe um novo elemento complementar, o módulo duplo UBS 45 x 45 2,1 A, 5 VDC de carga rápida. O módulo de carregamento duplo USB da JSL é compatível com qualquer dispositivo (de qualquer fabricante) que receba aparelhagem 45 x 45 tipo “Mosaic”. Dispõe de 2 portas USB integradas que podem alimentar qualquer dispositivo recarregável, incluindo iPods, iPhones e iPad. Pode desfrutar da conveniência de portas USB embutidas na parede, eliminando a necessidade de utilização do adaptador de corrente, bastando ligar o cabo USB diretamente para carregar o seu aparelho. O módulo USB reduz drasticamente os custos de energia ao detetar automaticamente a voltagem/potência necessária “AutoSense” com piloto LED para indicação de funcionamento. A instalação é rápida e fácil, e este é um produto adequado para a instalação em postos de trabalho, calha técnica, caixas de chão e torres de chão.
mercado técnico Rittal oferece uma nova máquina automática de descarnar cabos e cravação de ponteiras Rittal Portugal Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 info@rittal.pt · www.rittal.pt
A Rittal dispõe agora de máquinas de descarne de cabos e cravação de ponteiras que operam de forma totalmente elétrica, para ambientes sem fornecimento de ar comprimido. A máquina é, assim, particularmente adequada no que respeita à sua mobilidade, tal como durante os serviços de manutenção. As pequenas oficinas, onde não existe ar comprimido, também beneficiam das novas máquinas automáticas de cravação de ponteiras. O R8E é controlado através de um display de painel touch que permite ao operador fazer configurações através de uma navegação de menu intuitiva. A unidade de descarne de cabos pode ser facilmente ajustada e pode processar cabos com secções de 0,5 mm² a 2,5 mm². Estas são então fornecidas com um cabo plastificado e ponteiras com um comprimento de cravação de 8 mm. A velocidade de trabalho é muito alta, graças ao fornecimento por tambores de cabo e ponteiras. O contador de peças diárias, que está integrado, também ajuda a tornar o trabalho mais fácil. Estes permitem a montagem de cabo compatível com UL usando o R8E. A Rittal também dispõe de ferramentas manuais para a produção e processamento de cabos elétricos.
ABB garante segurança sem precedentes para sistemas elétricos críticos ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
A ABB lançou a tecnologia QuickSafe®, para a proteção de equipamentos contra sobretensões (DST’s), um dispositivo que combina a tecnologia patenteada de desconexão térmica com o seu sistema de backup revolucionário para garantir que os equipamentos estão constantemente protegidos contra danos causados por sobretensões. Este equipamento é especialmente usado para aplicações em instalações elétricas crítica como datacenters, hospitais ou mesmo bancos. A tecnologia deste equipamento protege os equipamentos elétricos contra picos causados por sobretensões na rede ou mesmo por descargas atmosféricas. A sua utilização é particularmente comum em aplicações residenciais e industriais. Uma sobretensão elevada pode derreter os circuitos e os seus componentes, mas mesmo uma pequena tensão, se repetida muitas vezes, pode causar danos irreversíveis ou levar à perda de dados armazenados em equipamentos importantes. O QuickSafe é a nova geração de proteção contra sobretensões da ABB com performances melhoradas. Devido à tecnologia inovadora, a nova gama OVR cobre todas as aplicações residenciais e industriais com um elevado nível de proteção, simples instalação e manutenção preventiva, segundo a nova Norma IEC/EN 61643-11. Em condições normais, esta tecnologia protege os sistemas durante todo o seu ciclo de vida havendo edifícios como o Empire State Building, em Nova Iorque sujeito a cerca de 100 relâmpagos por ano, chegando mesmo a meia centena num único dia, aos quais o QuickSafe ABB permite oferecer um grau de segurança acrescida.
Mas o aquecimento global ameaça aumentar em 50% o número de relâmpagos até ao final do século, segundo estudos da Universidade da Califórnia, pelo que o investimento neste tipo de proteção deve ser promovido. O ciclo de vida dos DST’s (Descarregadores de Sobretensões) varia consoante a magnitude e frequência das sobretensões que suporta, o que torna o momento da sua substituição imprevisível. Normalmente, se o seu ciclo de vida termina antes da substituição, os equipamentos a protegidos ficam expostos, um problema contornado pela tecnologia QuickSafe.
Interruptor fusível XNH da Eaton: segurança na distribuição de energia Eaton Portugal Tel.: +351 219 198 500 · Fax: +351 219 198 501 marketingportugal@eaton.com · www.eaton.pt
A Eaton apresenta a sua próxima geração de interruptores fusíveis NH XNH. O desempenho e a facilidade de instalação dos dispositivos permitem uma implementação do projeto mais segura, rápida e eficiente em termos de custos. O novo interruptor fusível da Eaton é o primeiro fusível equipado com o comutador NH que pode ser ligado ao SmartWire-DT de série. Como parte da família xEffect, a gama XNH possui uma ampla seleção de versões e uma gama extensa de acessórios. Isto permite cumprir com os requisitos de muitas aplicações diferentes e exigentes nas áreas de construção de máquinas e de sistemas e na distribuição clássica de energia. A Eaton introduz, assim, no mercado uma gama de soluções que oferece ainda mais funções de segurança necessárias para cumprir com a Norma IEC/EN 60947-3. Para ligar ao SmartWire-DT – o sistema de cablagem e comunicação inteligente da Eaton – apenas é necessário ligar um módulo de comunicação ao comutador XNH, o que permite documentar e monitorizar constantemente o estado do fusível, posição do interruptor e valores de energia. Os dados podem ser transmitidos através de portas de comunicação a todos os barramentos estabelecidos na área industrial. Como resultado, os responsáveis podem detetar estados críticos, antecipadamente, a partir do centro de controlo e localizar de imediato a origem do problema. O sistema de monitorização do fusível com luz de controlo (FCL) ajuda também a reduzir o tempo de inatividade do circuito afetado caso ocorra uma falha. O FCL indica ao operador as falhas dos fusíveis através de LEDs, para que o fusível fundido possa ser identificado de imediato e substituído no local. As proteções de contacto sobrelevadas no topo e nos lados e a proteção anti-torção no topo do interruptor fusível oferecem uma maior segurança ao operador nos processos de troca. A Eaton integrou proteções de contacto no design, separando de modo seguro as partes condutoras de energia no dispositivo e na caixa do interruptor. Existe também um mecanismo de fecho para um bloqueio em U para proteção contra trocas não autorizadas. Quando está a ser efetuado um serviço de manutenção, o operador pode mover a tampa, incluindo os fusíveis, para uma ‘posição de parqueamento’ e fixá-la ao mecanismo de bloqueio com uma braçadeira, por exemplo. As funções adicionais incluem um dispositivo antifurto de energia, revestimento em todos os lados e uma tecnologia de conexão multilateral, assim como variados terminais. A aparelhagem XNH está disponível nos tamanhos 00, 1, 2 e 3. Esta gama inclui dispositivos de três pólos, bem como de 1, 2 e 4 pólos para barramento, placa de instalação e calha de montagem. Com a versão para o sistema de barra condutora de 60 mm, por exemplo Sasy 60i da Eaton, a ligação do cabo na parte inferior pode ser facilmente convertida para uma ligação superior. www.oelectricista.pt o electricista 59
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mercado técnico Pinça de ligação à terra sem estacas Fluke 1630-2 FC AresAgante, Lda. Tel.: +351 228 329 400 · Fax: +351 228 329 399 geral@aresagante.pt · www.aresagante.pt
A nova pinça de ligação à terra e de corrente de fuga AC sem fios possibilita testes rápidos de loop de ligação à terra e de fuga no interior/exterior sem estacas de orientação. Testar os componentes de ligação à terra do equipamento ao desligar ligações à terra paralelas e encontrar locais adequados para estacas de ligação à terra auxiliares pode ser perigoso e demorado. Com a nova pinça de ligação à terra sem estacas Fluke ® 1630-2 FC, os eletricistas e técnicos de manutenção podem medir resistências de loop de terra em sistemas com várias ligações à terra utilizando apenas a garra de pinça dupla. Assim as medições podem ser realizadas de forma rápida e segura sem ser necessário expor os condutores. A pinça regista automaticamente os dados em intervalos prédefinidos e guarda até 32 760 medições na memória nos intervalos de registo definidos. A garra de pinça resistente foi concebida para manter o alinhamento e a calibração, mesmo nos ambientes industriais mais exigentes. A 1630-2 FC faz parte do Fluke Connect®, um sistema de mais de 40 ferramentas de teste sem fios que comunica através da aplicação Fluke Connect ou do software Fluke Connect Assets, uma solução baseada na nuvem que recolhe medições para proporcionar uma visão abrangente do estado de equipamentos críticos, permitindo aos técnicos consultar, registar e partilhar medições da pinça em tempo real, através dos respetivos smartphones ou tablets e carregá-las automaticamente para o armazenamento Fluke Cloud juntamente com etiquetas e a localização GPS dos alvos. A pinça também está disponível num modelo sem Fluke Connect.
Nova estrutura articulada para Han-Modular® que facilita a montagem TME - Transfer Multisort Elektronik Sp. z o.o. Tel.: +48 426 455 444 · Fax: +48 426 455 470 export@tme.eu · www.tme.eu
A HARTING ampliou a sua oferta do conhecido sistema Han-Modular® com uma nova série de “estruturas articuladas plus”. A estrutura foi melhorada com uma mola de aço inoxidável adicional, que funciona como um bloqueio, tanto na posição fechada, como aberta. Outras caraterísticas da estrutura também foram otimizadas, para uma montagem ainda mais eficaz. Na nova versão da estrutura, o funcionamento das molas é muito importante pois mantém a estrutura na posição fechada ou aberta. Inserir os módulos na estrutura é mais rápido, graças às bordas dos furos de montagem com um perfil específico. Estes foram modificados de modo que a posição dos módulos durante o fecho, é centrada sobre a armação. Além disso, durante o fecho pode ouvir distintamente um “clique”, que significa que a estrutura está bem fechada. O uso da mola faz com que a utilização de elementos de bloqueio adicional não seja necessária. www.oelectricista.pt o electricista 59
A etiquetagem da posição da estrutura constitui um grande apoio. Assegura que o posicionamento dos módulos (A ... F) é feito de uma forma adequada, os quais ficam bem visíveis e ainda com a etiqueta adicional do “triângulo preto” que indica a posição correta do módulo na estrutura. Manteve-se a forma da estrutura articulada atual, mas introduziram-se novas funcionalidades que garantem uma, ainda maior, estabilidade mecânica. As novas estruturas são totalmente compatíveis com todos os módulos da série Han-Modular® e também com os modelos anteriores, sendo um padrão de mercado entre as diversas fileiras industriais. Nas novas estruturas HARTING podem ser utilizados todos os módulos, mais de cem, que gerem, entre outros, a alimentação, os sinais ou a transmissão de dados. As vantagens notáveis existentes na montagem como a facilidade de montagem, traduzem-se numa redução de custos. Durante o desenvolvimento da nova versão da estrutura articulada, o trabalho de desenho centrou-se na melhoria do produto. Esta abordagem da marca Harting permitiu introduzir alterações que, em outras situações, foram tratadas como soluções novas.
RS Components oferece gama de conetores de bloqueio positivo de Molex RS Components Tel.: +351 800 102 037 · Fax: +351 800 102 038 marketing.spain@rs-components.com · pt.rs-online.com
A RS Components oferece a gama de conetores Milli-Grid™ da marca de conectores, Molex. Os conetores de linha de alta qualidade Milli-Grid são adequados para uma ampla variedade de aplicações de comunicações de dados, incluídos os servidores informáticos e computadores de gama alta, as telecomunicações e os equipamentos de infraestrutura de rede. Também são adequados para o seu uso em aparelhos de consumo e eletrodomésticos, como refrigeradores e máquinas de lavar, entre outros. A gama de conetores Molex de uma só ficha faz com que as configurações de sinal de cabo a cabo e de cabo a placa sejam simples. Incluem terminais a pressão do sistema que garantem pines mais longos para um contacto mais fiável. E a tecla de polarização central é muito importante para evitar as conexões incorretas. A capacidade de bloqueio positivo da gama está garantida mediante as rampas de bloqueio que proporcionam uma grande força de retenção à cabeça e as janelas de bloqueio para garantir uma sustentação firme ao recetáculo. O desenho de uma só ficha coberta contribui para uma maior proteção do terminal e poupança de espaço; e a função de marcado do dispositivo proporciona marcado para a localização do primeiro circuito. Os conetores estão disponíveis com toda uma série de diferentes opções: diferentes longitudes de terminais soldados de 2,60, 3,60 e 4,60 mm, que permitem o uso de PCB com diferentes espessuras para aplicações de tipo orifício passante; e uma gama de recobrimentos de ouro e estanho que é importante para os engenheiros quando querem satisfazer as necessidades de alto rendimento ou de eficiência de custos. Também estão disponíveis, de forma opcional, as cavilhas de retenção para as conexões de saída de montagem em superfície na PCB antes do processamento da soldadura. Outras especificações da gama são as qualificações máximas de 125 V CA e 2,5 A; resistência de contacto de baixo nível de 30 miliohmios; resistência de isolamento de 1000 megaohmios; e uma categoria de temperatura de funcionamento de -40 a +70° C.
mercado técnico Bresimar disponibiliza sensores capacitivos da Turck, com ajuste de sensibilidade por click
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sensor pode ser parametrizado facilmente através da entrada digital, como se tivesse um botão de ajuste local.
Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 · Fax: +351 234 303 328/9 Tlm.: +351 939 992 222 bresimar@bresimar.pt · www.bresimar.com
Sistema de carregamento universal para autocarros elétricos Siemens, S.A.
Esta nova geração de sensores capacitivos, a Série BCT, foi exclusivamente desenvolvida para aplicações de nível. Em vez de utilizar um potenciómetro como até aqui, os novos sensores podem ser “ensinados” para o respetivo fim através de um botão local de “teach”. Os sensores BCT definem automaticamente o ponto de comutação de modo a que quaisquer depósitos na parede do tanque ou contaminação da face do sensor não cause qualquer erro na comutação. Um teste de lógica do ajuste selecionado também previne erros de programação de difícil deteção. A Série BCT vem com contacto universal NA/NF, num design cilíndrico em M18 e M30. Isto não só permite que os utilizadores possam reduzir o número de variantes de dispositivos que têm em stock, como também implementar diversas aplicações de controlo de enchimento e vazamento com um só sensor. O comportamento de saída também pode ser ajustado através do botão “teach” local. Todas as versões estão disponíveis com saída PNP ou NPN. Para aplicações que necessitam de proteção contra ajustes não desejados e aplicações onde o sensor não pode ser alcançado depois de instalado, está disponível uma versão com “teach” remoto, onde o
Tel.: +351 214 178 000 · Fax: +351 214 178 044 www.siemens.pt
A Hamburger Hochbahn AG colocou três novos autocarros elétricos em serviço na linha 109 - a linha da inovação. Os autocarros elétricos serão carregados pelas mesmas estações de carregamento que alimentam os híbridos-elétricos plug-in, em serviço em Hamburgo desde 2014. A Siemens tornase, assim, fornecedora de uma infraestrutura de carregamento para autocarros elétricos que garante a interoperabilidade para veículos de diferentes fabricantes. Cada um dos dois terminais desta linha está equipado com duas estações de carregamento, com uma capacidade de 300 kW cada. As estações conseguem fornecer aos autocarros energia suficiente para garantir a circulação durante todo o dia utilizando o tempo de embarque e desembarque dos passageiros nas paragens, uma vez que cada carregamento demora apenas cerca de seis minutos. “Neste projeto a Siemens foi responsável tanto pela infraestrutura de carregamento como pela tecnologia associada a bordo do veículo, tendo sido o Centro de Competência para a área dos autoPUB
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mercado técnico carros elétricos, da Siemens Portugal, o responsável pelo desenvolvimento e instalação destes componentes”, explicou Manuel Nunes, Diretor da Divisão Mobility da Siemens em Portugal. O controlador instalado é capaz de recolher e processar toda a informação relevante do veículo, utilizando depois comunicação wireless para enviar os dados para o carregador, sendo assim responsável por todas as decisões relevantes que são tomadas relativamente ao procedimento de carga. O processo de carregamento cumpre os standards internacionais CEI 61851 e ISO 15118, que constituem a base para sistemas de carregamento de autocarros elétricos.
Disjuntor eletrónico multicanal compacto e configurável para todas as aplicações Phoenix Contact, S.A. Tel.: +351 219 112 760 · Fax: +351 219 112 769 www.phoenixcontact.pt
O novo disjuntor eletrónico multicanal da Phoenix Contact tem um formato compacto e é configurável. O disjuntor multicanal tem 4 canais independentes que protegem circuitos de sobrecargas e curto-circuitos. Pode ser integrado em quadros em operação sem ter que reorganizar os componentes, graças ao seu formato compacto. Os circuitos são configurados através de botões LED, sem quaisquer ferramentas. Está previsto um procedimento que impede a alteração indesejável das correntes nominais. Estão disponíveis em duas versões: de 1 a 4 A e de 1 a 10 A. Esta última versão contém um fusível interno destinado a proteger cabos, sensores e circuitos NEC Class 2.
Porquê utilizar um relé inteligente para fazer a gestão de motores? ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
Com o passar dos anos a necessidade de aumentar a eficiência produtiva tornou-se num diferencial competitivo para as grandes indústrias, e para isso a necessidade de gerir os motores com sistemas de proteção, diagnóstico e controlo está cada vez mais presente e faz toda a diferença. Estas soluções estão, atualmente, presentes na figura do relé de proteção eletrónico, que permite ampliar as funções de proteção do motor, evitando assim o seu desgaste prematuro e consequentemente a necessidade de troca do mesmo, o que provocaria um custo adicional com a aquisição de um novo motor assim como a perda económica pela paragem do processo produtivo para a troca do mesmo. Atualmente os relés eletrónicos de proteção de motores são conhecidos como relés inteligentes, devido à incorporação de redes de comunicação, possibilitando o comando remoto do arranque de motores além da gestão do mesmo. Esta é a grande vantagem do relé inteligente, ou seja, possibilitar a gestão de todos os parâmetros ligados ao motor, incluindo o diagnóstico rápido da falha diretamente da mesa de operações do processo industrial. Imaginemos um processo que tenha uma grande inércia de arranwww.oelectricista.pt o electricista 59
que, onde uma paragem súbita pode provocar a perda da matériaprima. Se este processo utilizar relés inteligentes para o controlo dos motores, o mesmo pode transmitir continuamente uma ampla gama de dados operacionais, de serviço e diagnósticos do motor ao sistema de controlo. Desta forma será possivel que as falhas possam ser detetadas antecipadamente ou evitadas a partir de medidas apropriadas, ou limitar os seus efeitos, aumentando a disponibilidade de serviço. Uma vez solucionado o problema das paragens súbitas, a preocupação está direcionada para o tempo de paragem para manutenção preventiva, pois cada hora em manutenção é uma hora sem produção. Por isso, além do diagnóstico remoto através de redes de comunicação, os relés inteligentes em geral possibilitam um diagnóstico local através de IHM (Interface Homem-Máquina), possibilitando uma rápida resolução da falha. Outra grande vantagem que o relé inteligente pode oferecer é a gestão de energia do processo industrial, com base nas informações medidas através de módulos opcionais, e com isso será possível obter um mapeamento energético completo dos motores instalados no processo industrial. Com esta informação será simples criar o fluxo energético do processo, monitorizar a disponibilidade dos barramentos e cabos, investigar perdas e promover ações de redução de consumo, assim como detetar qualquer alteração na performance dos motores. Quando corretamente dimensionado e programado, o sistema de automação com o relé inteligente é uma ótima solução para os motores de velocidade constante em Baixa Tensão porque as vantagens económicas são evidentes.
Soluções CIRCUTOR certificadas segundo a Norma UNE217001-IN de injeção 0 na rede CIRCUTOR, S.A. Tlm.: +351 912 382 971 · Fax: +351 226 181 072 www.circutor.com
A gama de produtos CDP (CDP-0, CDP-G e CDPDUO) e o CirPower Hybrid 4k-48 obtiveram o certificado UNE217001-IN que estabelece que os controladores que evitam a injeção na rede devem conseguir regular a potência de saída dos inversores em menos de 2 segundos. Esta distinção garante mais um desenvolvimento na aposta da CIRCUTOR em dar soluções técnicas e avaliar a excelência dos seus produtos, cujos controladores são os primeiros a receber esta distinção através de uma entidade certificada como a CERE. Deste modo, a CIRCUTOR consolida-se como uma referência no âmbito da injeção 0 em Espanha, sendo atualmente a única empresa que até ao momento obteve esta certificação nos seus produtos de anti-dumping. Nos últimos anos, a CIRCUTOR implementou de forma progressiva uma série de soluções para garantir o controlo e eficiência das instalações de autoconsumo, respondendo às necessidades de cada instalação em específico. O primeiro equipamento foi o Controlo Dinâmico de Potência (CDP-0) que impede a injeção na rede e torna muito mais fácil a legalização de uma instalação de autoconsumo. De seguida foi lançado o Controlador Dinâmico de Potência com gestão de procura (CDP-G) que otimiza a produção da instalação de autoconsumo, gerindo as cargas não críticas para aproveitar os excedentes da instalação fotovoltaica. A última novidade da CIRCUTOR vem com o Controlador Dinâmico de Potência com dupla configuração dos parâmetros de injeção na rede (CDP-DUO), que consegue comutar automaticamente os parâmetros de injeção em função do tipo de rede presente (Rede-Grupo diesel). Todos os controladores mencionados obtiveram a certificação UNE217001-IN. Além de certificar os seus
mercado técnico controladores, a CIRCUTOR foi mais além e também certificou o primeiro inversor híbrido de ligação à rede e que consegue responder aos mais elevados requisitos da Norma. Esta certificação torna o CirPower Hybrid 4k-48 no único inversor certificado na sua categoria.
Luminárias e lâmpadas retro da OSRAM LEDAVANCE Tel.: +351 214 165 860 · Fax: +351 214 171 259 portugal@ledavance.com · www.ledavance.com
A Edição 1906 dá nova vida a clássicas formas de lâmpadas com tecnologias modernas no seu interior, podendo combinar qualquer uma das cinco lâmpadas com o PenduLum para enriquecer a sua sala com uma sensação vintage. O Vintage 1906 PenduLum Pro é uma luminária suspensa em alumínio com um acabamento acetinado, suspensa por cabo revestido a tecido, apostando no design e na simplicidade. O Vintage 1906 LED Edison 35 e Edison 50 combinam a eficiência moderna com o estilo vintage, tendo uma potência de 4 W e 7 W, um fluxo luminoso de 410 lm e 710 lm e uma vida útil de cerca de 15 000 horas. A Vintage 1906 LED Globe 35 e 50 é uma lâmpada revestida a ouro e que cria um ambiente reconfortante, com uma potência de 4 W e 7 W, um fluxo luminoso de 410 lm e 710 lm e uma vida útil de cerca de 15 000 horas. Outra das lâmpadas é a Oval de Halogéneo Vintage 1906, com um estilo discreto que recria um ambiente retro com um certo design clássico através do fluxo máximo ou regulado. A potência é de 20 W, com um fluxo luminoso de 235 lm e uma tonalidade de 2700 k e uma vida útil de 2000 horas. A Globo Halogéneo Vintage 1906 assemelha-se a um globo de halogéneo que pretende simbolizar a inspiração industrial para a Edição 1906, tendo uma potência de 20 W e um fluxo luminoso de 235 lm e uma tonalidade de 2700K. A Tubular Halogéneo Vintage 1906 é uma lâmpada que combina uma sensação e um look vintage com o brilho e uma ótima reprodução de cor, caraterizando-se pela sua potência de 20 W, um fluxo luminoso de 235 lm e uma tonalidade de 2700K.
Calhas metálicas LKM: proteção fiável para cabos OBO BETTERMANN – Material para Instalações Eléctricas, Lda. Tel.: +351 219 253 220 · Fax: +351 219 151 429 info@obo.pt · www.obo.pt
As calhas de instalação metálicas LKM possuem duas áreas de aplicação. Estas calhas são utilizadas de forma estável e segura para a proteção de cabos nas áreas de máquinas e instalações elétricas. As calhas fechadas permitem uma instalação fácil e protegem de uma forma fiável contra impactos mecânicos e sujidade. A instalação das uniões no interior das calhas pode ser realizadas após a instalação das calhas LKM, e assim a ligação equipotencial é sempre garantida. A ligação equipotencial entre a tampa e a base é assegurada através do encaixe especial entre ambos. A ligação à terra das calhas LKM ocorre através do borne de terra instalado na base da calha. A calha metálica LKM está aprovada para a instalação de cabos segundo a Norma DIN 4102, Parte 12, para instalações E30 e E90.
As calhas oferecem uma proteção mecânica adicional ao cabo instalado. As exigências associadas a este propósito, resultantes de regulamentos ou também de especificações do edifício, podem ser satisfeitas de forma segura com esta variante de instalação. Esta variante de instalação é adequada também para aplicar quando, por questões visuais, não é desejável uma passagem exposta do cabo para manutenção de funções. No sistema LKM estão disponíveis 10 tamanhos diferentes de calhas. Estão disponíveis em tratamento de superfície FS, galvanização pelo método de Sendzimir, e em FSK, galvanização Sendzimir e revestimento em plástico branco puro. O sistema é complementado pelos acessórios e componentes correspondentes, tais como protetores, topos, ângulos, tês, uniões e grampos para calhas.
igus® simplifica o guiamento paralelo de calha articulada e tubo corrugado igus®, Lda. Tel.: +351 226 109 000 · Fax: +351 228 328 321 info@igus.pt · www.igus.pt /IgusPortugal
A igus® ampliou a série de calhas articuladas E4.1 e oferece uma solução para o movimento conjunto da calha articulada e de tubos corrugados. Este sistema E4.1 TUB assegura flexibilidade, facilidade de montagem e elevada duração de vida, num sistema duplo de baixo desgaste. Os tubos e os cabos, com uma duração de vida mais reduzida em relação a outros, são colocados normalmente num tubo corrugado no exterior da calha articulada. A sua substituição pode ser efetuada rapidamente, sem abrir a calha articulada. Para fixar no elo da calha articulada o tubo corrugado da forma mais fácil e estável, a igus® desenvolveu novos elos laterais na série universal E4.1. Os elos laterais das calhas articuladas estão equipados com encaixes especiais, nos quais é possível colocar facilmente os clipes para abraçar os tubos, e assim é possível integrar rapidamente o tubo na calha articulada. Até agora as abraçadeiras para os tubos corrugados tinham de ser aparafusadas aos elos das calhas. Os clipes de abraçadeira estão disponíveis para os quatro tamanhos das calhas E4.1, com os 8 tamanhos de tubos corrugados de alta qualidade. Os elos laterais existentes podem também ser substituídos facilmente nas calhas articuladas E4.1 pelos elos de clipe. Na fixação e montagem do tubo corrugado na calha articulada não são necessários parafusos nem ferramentas. Tanto a montagem como a desmontagem podem ser efetuadas muito rapidamente e sem dificuldades. A calha articulada e o tubo corrugado são integrados, de forma otimizada, nas calhas E4.1 TUB para que o sistema funcione em harmonia e com elevada duração de vida. O sistema completo foi testado extensivamente no laboratório de testes da igus® com 2750 m2. Tal como o tubo corrugado, também a calha articulada se distingue pela sua fácil e rápida montagem nas máquinas. As calhas articuladas E4.1 proporcionam uma fácil colocação de cabos e tubos graças às travessas de abertura por ambos os lados. Os utilizadores podem ainda tirar partido da elevada capacidade de carga, robustez e funcionamento silencioso das calhas E4.1, mesmo em espaços reduzidos. E é também possível combinar os novos elos laterais com a versão tapada das calhas, R4.1. Assim e consoante as necessidades é possível combinar diferentes elos laterais, www.oelectricista.pt o electricista 59
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mercado técnico diferentes travessas, tampas, separadores verticais, terminais, abraçadeiras e agora também encaixes para abraçadeiras. A integração dos tubos corrugados no exterior das calhas E4.1 TUB aumenta facilmente o espaço para a passagem de cabos nas calhas sem uma substituição mais dispendiosa, sem a substituição dos sistemas existentes e sem um aumento significativo de espaço. A igus® oferece, assim, aos fabricantes de máquinas um sistema útil, disponível em stock para as calhas articuladas com alturas interiores de 32 a 56 mm; a pedido, também até 80 mm.
F.Fonseca apresenta fichas e cabos da Murrelektronik F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 · Fax: +351 234 303 910 ffonseca@ffonseca.com · www.ffonseca.com /FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda
A Murrelektronik é uma referência no desenvolvimento e produção de cabos e fichas para a área industrial. As opções de conetividade são quase infinitas, com cabos de diferentes cores, revestimentos, fichas e comprimentos, com e sem LED. Os adaptadores permitem opções de conetividade diferenciadas e flexíveis que ajudam a resolver os problemas do dia-a-dia. A Murrelektronik disponibiliza um conjunto alargado de adaptadores para fichas M8, fichas M12 e fichas para válvula. As fichas da Murrelektronik são desenhadas para facilitar o trabalho e reduzir os esforços colocados no processo de instalação e cablagem, quer tenham ligação rápida (IDC) ou por parafuso. A Murrelektronik oferece ainda uma vasta gama de cabos e fichas desenhada especialmente para suportar protocolos de rede industrial, incluindo AS-I, CanOpen, DeviceNet, Ethernet/IP, EtherCAT, ProfiBus, ProfiNet, Sercos e muitos mais. As fichas em T são outra ótima solução que permite duplicar a capacidade de ligação e consequentemente diminuir, por exemplo, o número de distribuidores/concentrados de sinal. Toda esta gama de cabos e fichas tem como ferramenta de auxílio quase obrigatório a chave de torque, pois esta permite um aperto preciso e com a garantia da Murrelektronik. O aperto até ao torque correto garante qualidade, consistência e uma proteção IP67. Muitos dos cabos produzidos pela Murrelektronik para sensores, atuadores e válvulas podem ser produzidos em 48 horas, mesmo que apenas seja necessária uma unidade. A Murrelektronik é considerada como sendo uma das melhores soluções para as aplicações industriais.
Schneider Electric lança controlador dedicado para impulsionar eficiência energética Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 pt-comunicacao@schneider-electric.com · www.schneiderelectric.com/pt
A Schneider Electric lançou um novo controlador HRC Hotel Room Controller para quartos de hotel, um dispositivo de controlo préprogramado que agrega dados de iluminação, temperatura, controlo de estores, serviço de limpeza, controlo de porta e o sistema de gestão técnica centralizada StruxureWare™ Building Operation. O resultado proporciona aos operadores de cadeias de hotéis o controlo e visibilidade dos quartos, em todo o edifício, impulsionando a eficiência energética. www.oelectricista.pt o electricista 59
O controlador HRC permite que a solução Full Service & Luxury Integrated Guest Room Management da Schneider Electric aumente o conforto e a capacidade de controlo dos hóspedes, enquanto melhora as operações e reduz, simultaneamente, os custos. Os hóspedes têm acesso a uma experiência digital personalizada e intuitiva que lhes permite ajustar a iluminação do ambiente, a temperatura, as cortinas e o sistema de entretenimento a partir de um único interface. Os operadores de hotéis gerem os quartos individuais ou toda a rede de salas, a monitorização de alarmes e dos eventos, promovendo uma eficiência energética global. Paralelamente, a solução identifica automaticamente se os quartos necessitam de manutenção ou serviço de limpeza e envia notificações diretas aos técnicos e equipas responsáveis, melhorando os tempos de resposta e de fluxo de trabalho. Ao integrar todas estas informações num sistema de controlo central, os funcionários do hotel podem reduzir automaticamente o consumo energético em divisões vazias e obter ganhos de eficiência ainda maiores em quartos não alugados – com uma poupança que pode atingir 44% por quarto. A solução alerta os colaboradores para problemas de manutenção, para que possam ser resolvidos mesmo antes dos hóspedes notarem a sua existência, criando uma experiência de alta qualidade. Os controladores HRC da Schneider Electric são fáceis de instalar, possuem uma manutenção simples e encontram-se disponíveis globalmente. Todos os dispositivos vêm pré-definidos com uma aplicação de quartos de hotel para hóspedes, que se carateriza por ser de fácil configuração online.
Arctic-Flex®: nova gama de cabos marítimos para baixas temperaturas da General Cable General Cable Portugal Tel.: +351 219 678 500 · Fax: +351 219 271 942 info@generalcable.pt · www.generalcable.pt
A General Cable lançou no mercado uma nova gama de cabos concebidos especialmente para navios e plataformas offshore de extração de petróleo e gás. Trata-se da Arctic-Flex ®, uma gama que oferece cabos capazes de operar sem problemas a temperaturas muito baixas (-50º C), tanto em contexto estático como em condições dinâmicas, com as caraterísticas da série Sectorflex ®. A gamaArctic-Flex® cumpre os requisitos das Normas IEC 60092-353/354/376 e NEK T606 tipo SHF-2 para revestimentos de borracha, constituindo um novo contributo da General Cable para o desenvolvimento da indústria da construção naval e das plataformas offshore, um segmento de mercado com grande potencial de crescimento a nível mundial. As condições climatéricas extremas que os cabos usados nestas atividades têm de suportar, em alto-mar e em zonas remotas e gélidas do planeta, requerem prestações técnicas e caraterísticas conceptuais ao alcance de um fabricante como a General Cable. A segurança é um dos elementos-chave da gama Arctic-Flex® e, por isso os seus cabos estão preparados para proteger pessoas e bens materiais face a riscos como o fogo (são retardadores de chama e isentos de halogéneos) e a corrosão. São cabos resistentes a hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos. O seu funcionamento correto é crucial em caso de acidentes, visto que facilitam as ações de resgate e evacuação. O condutor dos cabos Arctic-Flex® é Cl5 ou Cl2 (segundo a Norma IEC 60228), o isolamento é PEX ou EPR (segundo a Norma IEC 60092-360) e o revestimento é de elastómero ou de polietileno reticulado.
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calendário de eventos evento
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data
contacto
TEKTÓNICA
Feira Internacional de Construção e Obras Públicas
Lisboa, Portugal
03 a 06 maio 2017
Feira Internacional de Lisboa jorge.oliveira@ccl.fil.pt www.tektonica.fil.pt
PERSONAL SÜD
Feira na Área das Telecomunicações
Estugarda, Alemanha
09 a 10 maio 2017
Spring Messe Management GmbH datenschutz@messe.org www.personal-sued.de
ELFACK
Feira na Área da Indústria Elétrica
Gotemburgo, Suécia
09 a 12 maio 2017
Elfack is organized by The Swedish Exhibition & Congress Centre kontorslokaler@svenskamassan.se www.elfack.com
IOT CENTRAL EUROPE
Feira na Área da Eletrónica e Internet
Berlim, Alemanha
01 a 02 junho 2017
IOTECHEXPO enquiries@iottechexpo.com www.iottechexpo.com/germany
CASPIAN POWER
Feira Internacional na Área da Energia
Baku, Azerbeijão
06 a 09 junho 2017
Iteca Caspian LLC power@iteca.az www.caspianpower.az/2017
EXPO ELÉCTRICA INTERNACIONAL
Feira Internacional da Indústria Elétrica
Cidade do México, México
06 a 08 junho 2017
Vanguardia en Exposiciones, S.A. ventas@vanexpo.com.mx www.expoelectrica.com.mx
formação, seminários e conferências
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Feira e Conferências sobre o Setor Elétrico
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CURSO DE MICROMASTER 4 – PROGRAMAÇÃO E MANUTENÇÃO
Formação na Área da Programação
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CURSO DE ELETRÓNICA AUTOMÓVEL
Formação na Área da Eletrónica
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03 e 04 julho 2017
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CURSO DE SISTEMAS MULTIPLEXADOS (CAN BUS)
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CURSO DE COMUNICAÇÕES INDUSTRIAIS I/O LINK
Formação na Área das Comunicações Industriais
Palmela, Portugal
19 e 20 outubro 2017
ATEC – Academia de Formação infopalmela@atec.pt www.atec.pt
artigo técnico
Díodo retificador O que é um díodo retificador? O díodo retificador é um componente semicondutor, constituído por uma junção PN. Este é um dos componentes mais utilizados na eletrónica.
Em polarização inversa, com o aumento da tensão da fonte, verificamos que a corrente elétrica se mantém praticamente nula até que seja atingida a tensão de rutura (variável de díodo para díodo). Quando esta tensão é atingida, dá-se a rutura do componente. Nota importante Na escolha de um díodo é muito importante ter em conta a tensão de rutura do díodo, de forma que a tensão
Quando é polarizado diretamente, o díodo retificador apresenta uma resistência elétrica baixa, entrando facilmente à condução. Por outro lado, quando polarizado inversamente, a sua resistência elétrica é muito elevada, ficando o díodo retificador ao corte. Assim, o díodo retificador conduz facilmente a corrente elétrica, quando polarizado diretamente, e impede praticamente a sua passagem, quando polarizado inversamente.
Tabela 1. Caraterísticas do díodo retificador.
ID
CORRENTE DIRETA
IDMÁX.
Corrente direta máxima que o díodo suporta
UD
Tensão direta
URMÁX.
Tensão máxima aplicada em sentido inverso
URRM
Tensão inversa máxima de pico repetitivo
IDRM
Corrente direta máxima de pico repetitivo
Na escolha do díodo retificador a utilizar, deve sempre consultar a folha de dados do componente, que nos fornece informações sobre todas as caraterísticas do mesmo.
Figura 1. Curva caraterística do díodo retificador.
Da análise da curva caraterística, podemos concluir o seguinte: Em polarização direta, com o aumento da tensão da fonte, verificamos que a corrente elétrica é muito baixa até um determinado valor de tensão – tensão de arranque ou tensão de joelho (≈ 0,6 V a 0,7 V em díodos de silício ou 0,2 V a 0,3 V em díodos de germânio). A partir destes valores, é vencida a barreira de potencial do díodo e verificase um aumento brusco da corrente elétrica, mantendo-se praticamente constante, a tensão elétrica aos terminais do díodo.
Figura 2. Datasheet de díodo retificador 1N4007.
Simbologia do díodo retificador A Figura seguinte mostra-nos a simbologia do díodo retificador.
Figura 3. Simbologia do díodo retificador.
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
A Figura 1 mostra-nos a curva caraterística do díodo retificador. Esta curva mostra-nos o funcionamento do díodo retificador em polarização direta e em polarização inversa.
O díodo retificador é caraterizado por algumas caraterísticas de funcionamento, tais como:
210 131
Curva caraterística do díodo retificador
Caraterísticas do díodo retificador
Paula Domingues Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando • IEFP – Évora pauladomingues47@gmail.com
Como funciona?
inversa que lhe será aplicada nunca exceda 1/3 do seu valor, de forma a evitar danos posteriores.
artigo técnico
Se considerarmos uma junção PN, o lado P é designado de ânodo e o lado N é designado de cátodo. No sentido convencional, a corrente elétrica circula do ânodo para o cátodo. O díodo retificador tem assinalado o cátodo, com um anel cinzento como mostra a Figura 2.
Figura 4. Junção PN e díodo retificador.
Como funciona o díodo retificador?
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
210 132
Para melhor entender o funcionamento do díodo retificador, realizemos o seguinte circuito:
Gradualmente, vamos aumentado a tensão elétrica da fonte de tensão e, simultaneamente, observando e registando os valores da corrente elétrica que passa no circuito e da tensão elétrica que está aos terminais do díodo retificador. Para registar os valores e facilitar posteriormente a nossa análise, preenchemos a Tabela 2. De seguida, inverta a polaridade da fonte de alimentação e repita o procedimento anterior, preenchendo novamente a tabela (tabela 3). Podemos então perceber que: – Quando o díodo está diretamente polarizado, a corrente é praticamente nula até aos 0,5 V, entrando depois à condução e apresentando um aumento significativo da corrente elétrica, quando a tensão aos seus terminais atinge os 0,6 V. – Quando o díodo está inversamente polarizado, o díodo mantém-se ao corte, ficando por isso o circuito em aberto e apresentando aos seus terminais a tensão da fonte.
Aplicações do díodo retificador: Figura 5. Funcionamento do díodo retificador.
A fonte de tensão deve ser variável para podermos variar a tensão à entrada do circuito. Será colocado em série com o circuito um amperímetro, para podermos medir a corrente elétrica que passa no circuito. Tabela 2. Díodo retificador.
UFONTE
0V
0,2 V
0,4 V
0,5 V
0,6 V
0,7 V
0,8 V
0,9 V
1V
UDíODO
0
0,2 V
0,36 V
0,4 V
0,44 V
0,46 V
0,47 V
0,49 V
0,5 V
I
0
1,4 uA
36 uA
89 uA
159 uA
238 uA
323 uA
410 uA
500 uA
UFONTE
2V
3V
4V
5V
6V
7V
8V
9V
10 V
UDíODO
0,5 mV
0,58 mV
0,6 V
0,6 V
0,6 V
0,6 V
0,6 V
0,6 V
0,65 V
I
1,4 mA
2,4 mA
3,4 mA
4,4 mA
5,4 mA
6,4 mA
7,4 mA
8,4 mA
9,4 mA
Tabela 3. Díodo retificador.
UFONTE
0V
0,2 V
0,4 V
0,5 V
0,6 V
0,7 V
0,8 V
0,9 V
1V
UDíODO
0
0,2 V
0,4 V
0,5 V
0,6 V
0,7 V
0,8 V
0,9 V
1V
I
0
0
0
0
0
0
0
0
0
UFONTE
2V
3V
4V
5V
6V
7V
8V
9V
10 V
UDíODO
2V
3V
4V
5V
6V
7V
8V
9V
10 V
I
0
0
0
0
0
0
0
0
0
– – – –
Filtragem; Limitador de tensão; Proteção de circuitos; Retificação.
Retificação O díodo retificador, como o seu próprio nome indica, permite-nos realizar a retificação da corrente alternada, ou seja, transformar a corrente alternada, bidirecional, numa corrente unidirecional. Grande parte dos componentes eletrónicos são componentes polarizados, o que significa que só funcionam com uma tensão contínua. Uma vez que a tensão da rede elétrica é uma tensão alternada, tornase necessário transformá-la numa tensão contínua, de forma a podermos alimentar todo o tipo de circuitos. Para podermos realizar essa transformação, são necessárias 3 etapas: 1.ª etapa – Retificação; 2.ª etapa – Filtragem; 3.ª etapa – Estabilização. A retificação torna uma tensão bidirecional não constante numa tensão unidirecional.
artigo técnico
Figura 6. Tipos de retificação.
Retificação de meia-onda A retificação de meia-onda utiliza apenas um díodo, conforme mostra o esquema da Figura 4. Como o díodo retificador só conduz quando está diretamente polarizado, durante o semiciclo positivo, o díodo fica diretamente polarizado e por isso aos terminais da resistência de carga fica aplicada a tensão de saída, Uo. No semi-ciclo negativo, o díodo fica inversamente polarizado, mantendo-se ao corte, logo, a tensão aos terminais da resistência é nula. E qual será o valor de Uo? Se recordarmos a queda de tensão do díodo ( UΥ ), então: U0 = Ui - UΥ
Figura 8. Retificação de meia-onda.
A Tabela seguinte dá-nos o formulário necessário ao cálculo das tensões de entrada (Vin) e de saída (Vout) do circuito: Tabela 4. Retificação de meia-onda.
RETIFICAçãO DE mEIA ONDA Vin
Vmáx √2
Vmáx = Vef. x √2 Figura 7. Retificação de meia-onda.
Vméd.=
Vmáx 2 Vmáx ∏
Vmáx = Vef. x 2
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
Vméd = 0,637 x Vmáx
Vef. =
210 133
Vef. =
Vout
artigo técnico
Retificação de onda completa A retificação de onda completa pode ser feita através da aplicação de uma ponte retificadora, através de 4 díodos ou através de 2 díodos e transformador de ponto intermédio.
Tabela 5. Retificação de onda completa.
RETIFICAçãO DE ONDA COmplETA Vin
Vef. =
Vmáx √2
Vméd = 0,637 x Vmáx
Vout
Vef. =
Vméd.=
Vmáx √2 2 xVmáx ∏
= 0,637 x Vmáx Vmáx = Vef. x √2 Figura 9. Tipos de retificação de onda completa.
Vmáx = Vef. x √2
Nota importante Os aparelhos de corrente contínua medem o valor
Na retificação de onda completa, a carga será alimentada sempre no mesmo sentido. A ponte de Graetz, com 4 díodos retificadores, é utilizada frequentemente, uma vez que tem a vantagem de não precisar de um transformador de ponto intermédio, o que torna mais barato o circuito. A Tabela 5 dá-nos o formulário necessário ao cálculo das tensões de entrada (Vin) e de saída (Vout) do circuito de retificação de onda completa.
aritmético médio, os aparelhos de corrente alternada só medem valores eficazes corretos quando estão em presença de grandezas alternadas. Os valores máximos poderão ser calculados através das expressões matemáticas ou medidos através do osciloscópio.
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
210 134
Retificação de onda completa com 2 díodos e transformador de ponto intermédio
Figura 11. Retificação de onda completa com dois díodos Figura 10. Retificação de onda completa com 2 díodos e transformador de ponto intermédio.
e transformador de ponto intermédio.
Retificação de onda completa com 4 díodos em ponte de Graetz
Figura 13. Retificação de onda completa com 4 díodos Figura 12. Retificação de onda completa com 4 díodos em ponte de Graetz.
em ponte de Graetz.
artigo técnico
Ficha Técnica 5 Introdução à Eletrónica
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
210 136
Paulo Peixoto ATEC – Academia de Formação paulo.peixoto@atec.pt
Nas fichas técnicas anteriores foram analisados os circuitos elétricos em Corrente Alternada (C.A.), nomeadamente circuito resistivo, circuitos puramente capacitivos e circuito RC. Nesta edição serão analisados os circuitos puramente indutivos, circuitos RL e circuitos RLC. 7.3.4 Circuito indutivo em corrente alternada Nos circuitos puramente indutivos a oposição à circulação da corrente é feita pela Força Eletromotriz (f.e.m.) de autoindução da bobina e chama-se reatância indutiva (XL) e exprime-se em Ω. Analisando um circuito com uma bobina em Corrente Contínua (C.C.) podemos verificar o efeito da Lei de Lenz. Assim, quando o interruptor é fechado criar-se-á uma corrente elétrica induzida no circuito cujo sentido se opõem à corrente principal, retardando assim o seu início. Pelo contrário, quando se abre o interruptor, também pela Lei de Lenz, a corrente não cessará de imediato pois surgirá uma corrente induzida que a retardará. A Figura 62 representa este efeito.
toindução da bobina (L) mais se farão sentir os efeitos da autoindução, pelo que menor será a corrente no circuito. A corrente será inversamente proporcional à indutância. Analisando o comportamento da reactância indutiva, para uma grande frequência, ou seja um pequeno período, a corrente não tem tempo de atingir o seu valor máximo, pois a tensão aplicada inverte-se. Quanto maior for a frequência menor será a corrente elétrica. A equação seguinte define a grandeza reatância indutiva (XL) que é a oposição da bobina à passagem da corrente elétrica: XL = 2∏ · f · L onde: f é a frequência do sinal de alimentação em Hertz (Hz); L é o coeficiente de autoindução ou indutância da bobina em Henry (H); Ao aplicarmos uma tensão a uma bobina, a corrente não surgirá imediatamente pois, como analisado anteriormente, surgirá no circuito, devido à autoindução, uma corrente com um sentido tal que faz retardar o aparecimento da corrente principal no circuito. Esta apenas aparecerá quando a tensão atingir o seu valor máximo. Ainda, devido aos fenómenos de autoindução, a corrente irá aumentar enquanto a tensão decresce, e atinge um máximo quando a tensão aplicada é nula. Quando a tensão inverte o seu sentido, a corrente começa a diminuir, mas esta diminuição é retardada e anula-se quando a tensão atinge o seu máximo negativo, ou seja, um quarto de período mais tarde. A Figura 63 apresenta o desfasamento da onda da tensão e da corrente num circuito puramente capacitivo onde poderemos analisar que a corrente está atrasada 90º em relação à tensão.
Figura 63. Representação vetorial e cartesiana da tensão e respetiva corrente num circuito puramente indutivo.
Figura 62. Circuito capacitivo alimentado por uma C.A. e as respetivas formas de onda da tensão e corrente.
Em corrente alternada, os efeitos da autoindução são constantes. Podemos concluir que quanto maior for o coeficiente de au-
7.3.5 Circuito indutivo real – Circuito RL Um exemplo de um circuito real indutivo é um transformador monofásico. Um transformador é um dispositivo constituído por duas bobinas com acoplamento magnético total utilizado para a transformação de tensões. Quando é aplicada uma tensão alternada no enrolamento primário, obtemos uma tensão que poderá assumir uma amplitude maior ou menor dependendo se o transformador é elevador ou abaixador, respetivamente, no enrolamento secundário.
artigo técnico
Para a análise deste tipo de circuitos consideremos a Figura 64 onde iremos calcular: – A reatância capacitiva; – A impedância do circuito; – A intensidade de corrente que percorre a resistência e a bobina; – A tensão aos terminais da resistência e da bobina; – O ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente.
A tensão de alimentação é uma onda alternada sinusoidal. A reatância capacitiva do circuito será dada por: XL = 2∏ · f · L = 2∏ · 50 · 0,16 = 50,3 Ω Para o cálculo da impedância do circuito iremos desenhar o triângulo das tensões e da impedância (Figura 65). Z2 = R2 + X2L ⇔ Z = √R2 + X2L = √302 + 50,32 ⇔ ⇔ = 58,7 Ω
Figura 64. Circuito RL em análise.
A intensidade de corrente que percorre a resistência e a bobina será idêntica pois os elementos encontram-se em série. Será aplicada a Lei de Ohm generalizada para obter o valor da corrente: I=
UT Z
= 230 = 3,92 A 58,7
A tensão aplicada à resistência e à bobina será dada pela aplicação direta da lei de Ohm: Figura 65. Triângulo das tensões e das impedâncias.
UR = 30 · 3,92 = 117,6 V
artigo técnico
UL = 50,3 · 3,92 = 197,2 V Em alternativa a tensão na bobina poderá ser calculada pela aplicação do teorema de Pitágoras. Importante referir que não poderá ser realizada a subtração direta das tensões, uma vez que os ângulos de desfasamento da tensão e da corrente deverão ser sempre considerados. U2T = U2R + U2XL ⇔ I - L U2XL = U2T - U2R ⇔ U2XL = √U2T - U2R = √2302 - 117,62 ≈ 197 V Finalizamos a análise do circuito com o cálculo do ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente no circuito. Iremos recorrer ao triângulo das impedâncias para este cálculo:
Figura 66. Cálculo do ângulo de desfasamento entre a tensão e a corrente.
R 30 = = 0,51 ⇔ φ = 59,3° Z 58,7
7.3.6 Circuito RLC Um circuito RLC é constituído por uma resistência, uma bobina e um condensador que iremos, nesta análise, considerar como elementos ideais. Comparativamente às análises anteriores veremos que UT ≠ UR + UL + UC. Esta expressão apenas será valida numa análise com grandezas vetoriais.
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
210 138
cos φ =
Figura 67. Circuito RLC.
Poderemos observar três tipologias nos circuito RLC dependendo do valor da reatância capacitiva e da reatância indutiva: – Circuito dominantemente capacitivo (φ < 0) - UC é dominante face a UL; – Circuito dominantemente indutivo (φ > 0) UL é dominante face a UC; – Circuito puramente resistivo (φ = 0) - Uc é igual a UL. Para a análise de cada tipologia iremos construir o diagrama vetorial do circuito. A grandeza base para iniciar a construção do diagrama será a corrente elétrica que é comum a todos os componentes. Nas condições indicadas na Figura 68 (c) o circuito RLC encontra-se em ressonância e a tensão e a corrente estão em fase (φ = 0). A impedância do circuito é igual à resistência R, uma vez que a reatância do circuito (XC-XL) nula. A expressão matemática seguinte permite calcular a frequência de ressonância de um circuito RLC série: f0 =
1 2π · √C · L
onde: f0 é a frequência de ressonância do circuito RLC série em Hertz (Hz); L é o coeficiente de autoindução ou indutância da bobina em Henry (H); C é a capacidade do condensador em Farad (F). Estes circuitos apresentam à frequência de ressonância as seguintes caraterísticas: – Impedância mínima (Z=R); – Intensidade de corrente elétrica máxima (X=0); – Sobretensões (XL e XC além de se anularem vetorialmente apresentam tensão aos seus terminais).
Bibliografia do artigo –
A. Silva Pereira, Mário Águas, Rogério Baldaia, Curso Tecnológico de Eletrotecnia/Eletrónica - Eletricidade, Porto Editora, ISBN 972-0-43540-2;
–
Vítor Meireles, Circuitos Elétricos (7.º edição), Lidel – Edições Técnicas, ISBN 978-972-757-586-2.
As fichas técnicas anteriores estão disponíveis para visualização em: www.cie-comunicacao.pt/formaFigura 68. Diagrama vetorial de um circuito RLC. a) Circuito dominantemente indutivo; b) Circuito dominantemente capacitivo; c) Circuito puramente resistivo.
cao/repositorio-oelectricista
artigo prático
Faça você mesmo Para a realização dos trabalhos práticos que se seguem tornam-se necessários alguns equipamentos de medida. Na impossibilidade de utilização dos mesmos, opte por realizar os trabalhos práticos em software de simulação.
Trabalho prático n.º 4: Traçado da curva caraterística do díodo retificador
–
Coloque o multímetro na posição de análise de junções PN (escala de díodos);
– – –
Identificar os terminais de um díodo retificador; Traçar a curva caraterística do díodo retificador; Compreender o funcionamento do díodo retificador.
Lista de materiais e ferramentas Figura 2. Posição do multímetro para testar semicondutores. Tabela1. Lista de materiais e ferramentas.
mATERIAIS
FERRAmENTAS
Protoboard
Alicate de corte pequeno
Fios condutores
Alicate de pontas chatas
Fonte de alimentação DC Amperímetro
– –
Coloque as pontas de prova no multímetro; Ligue a ponta vermelha a um dos terminais do díodo e a ponta preta ao outro terminal. • Se é mostrado um determinado valor (geralmente baixo), significa que o díodo está polarizado diretamente; • Se é mostrado no visor do multímetro “OL” , significa que o díodo está polarizado inversamente.
2. Realize a montagem prática do seguinte circuito:
Voltímetro Díodo 1N4007 Resistência de 1 KΩ
Figura 3. Circuito.
3. Varie a tensão de entrada da fonte de alimentação, entre 0 V e 10 V, preenchendo a Tabela seguinte: Figura 1. Ferramentas necessárias.
pOlARIzAçãO DIRETA
Procedimento 1. Verifique, com a ajuda do multímetro, quais os terminais do díodo, ânodo e cátodo. Meça a sua resistência direta e inversa e registe.
Vcc (V) UD ID
0,4
0,6
0,8
1
2
4
6
8
10
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
lISTA DE
210 139
lISTA DE
Paula Domingues Formadora nas áreas de Eletrónica, Telecomunicações, Automação e Comando • IEFP – Évora pauladomingues47@gmail.com
Objetivo:
artigo prático
4. Efetue o ensaio com polarização inversa, preenchendo a Tabela seguinte: pOlARIzAçãO INvERSA Vcc (V)
UD
2. Ajuste o osciloscópio de forma a visualizar as tensões Ui e Uo, nos dois canais. Ligue as pontas de prova respetivas. 3. Ligue o circuito e o osciloscópio, de forma a visualizar as curvas da tensão de entrada, Ui e da tensão de saída, Uo.
ID
0,4 0,6 0,8 1 2 4 6 8
Figura 4. Circuito.
10
electrónica 05 1.º Trimestre de 2017
210 140
5. Com base nos valores medidos e registados em ambas as tabelas, realize o traçado da curva característica do díodo. Compare os valores registados e a curva traçada com os mostrados no artigo teórico desta edição.
4. Registe as curvas representadas no ecrã do osciloscópio e retire valores. 5. Registe no quadro seguinte as leituras de Ui e de Uo, efetuadas com o multímetro e o osciloscópio: ApARElhOS
mUlTímETRO
OSCIlOSCópIO
Ui máx. Ui méd. Ui ef.
Trabalho prático n.º 5: Retificação de meia onda
Uo máx. Uo méd
Objetivo: –
Uo ef.
Verificar experimentalmente a retificação de meia onda. Nota:
Lista de materiais e ferramentas
Recorde que o multímetro mede valores eficazes em corrente alternada (C.A.) e mede valores médios em corrente contínua (C.C.).
Tabela 2. Lista de mMateriais e ferramentas.
lISTA DE
lISTA DE
mATERIAIS
FERRAmENTAS
Protoboard
Alicate de corte pequeno
Fios condutores
Alicate de pontas chatas
Trabalho prático n.º 6: Retificação de onda completa Objetivo –
Verificar experimentalmente a retificação de onda completa.
Osciloscópio Transformador de 230 V/9 V Multímetro Díodo 1N4007 Resistência de 1 KΩ
Procedimento 1. Realize a montagem prática do circuito (Figura 4).
Figura 5. Circuito.
Lista de materiais e ferramentas Tabela 3. Lista de materiais e ferramentas.
lISTA DE
lISTA DE
mATERIAIS
FERRAmENTAS
Protoboard
Alicate de corte pequeno
Fios condutores
Alicate de pontas chatas
Osciloscópio Transformador de 230V/9V Multímetro Díodo 1N4007 Resistência de 1 KΩ
Objetivo –
Verificar experimentalmente a retificação de onda completa.
Procedimento 1. Realize a montagem prática do circuito (Figura 5). 2. Ajuste o osciloscópio de forma a visualizar as tensões Ui e Uo, nos dois canais. Ligue as pontas de prova respetivas. Atenção Existe uma diferença de potencial entre as massas do sinal de entrada e de saída, pelo que não deve ligar os dois canais do osciloscópio em simultâneo. Visualize no osciloscópio um sinal de cada vez.
3. Ligue o circuito e o osciloscópio, de forma a visualizar as curvas da tensão de entrada, Ui e da tensão de saída, Uo. 4. Registe as curvas representadas no ecrã do osciloscópio e retire valores. 5. Registe no quadro seguinte as leituras de Ui e de Uo, efetuadas com o multímetro e o osciloscópio: ApARElhOS
mUlTímETRO
OSCIlOSCópIO
Ui máx. Ui méd. Ui ef. Uo máx. Uo méd Uo ef.
Nota Recorde que o multímetro mede valores eficazes em C.A. e mede valores médios em C.C.
No final destes trabalhos práticos, deve compreender o funcionamento do díodo retificador, bem como cada um dos tipos de retificação.
bibliografia
Trabalhos Em TEnsão Em InsTalaçõEs EléTrIcas
11,00 €
210 142
Autor: Fernando Jorge Pita Editora: Publindústria • Edição: 2017 ISBN: 9789897232060 • N.° de Páginas: 66 Língua: Português • Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
Conteúdo: Este livro foi inspirado no facto de existirem imensos profissionais no âmbito das suas intervenções em instalações elétricas, desconhecerem a legislação e as boas práticas de um trabalho seguro. Não tem como objetivo substituir qualquer formação presencial, que será sempre recomendável, mas significa desde já um primeiro estado de alerta para os riscos inerentes sempre que se intervém em circuitos ativos, procurando desenvolver uma consciência crítica no âmbito da segurança. Serão aqui apontadas linhas orientadoras na utilização correta de equipamentos de segurança e respetivos cuidados de verificação e inspeção, bem como a periodicidade dos testes que garantem a sua eficácia, para além da postura correta e segura sempre que operamos em circuitos energizados. índice: Prefácio. Nota de Abertura. Introdução. Um Pouco de História. Conceitos Fundamentais. Efeitos Fisiológicos da Corrente Elétrica Sobre o Corpo Humano. Resistência do Corpo Humano. O Tempo de Contacto. Variação da Impedância do Corpo Humano com a Frequência. Tensão de Contacto. Tensão de Passo. Causas de Acidentes Elétricos. Medidas de Proteção para Garantir a Segurança. Competência das Pessoas. Execução de Trabalhos Fora de Tensão. Trabalhos em Tensão. Proteção para Garantir a Segurança. Acessórios. Aparelhagem de Medida. Condições de Transporte do Equipamento. Condições Atmosféricas. Trabalhando na Proximidade de Partes Ativas da Instalação Elétrica em Tensão. Distâncias de Segurança. Desligação e Ligação em Tensão. Manutenção de Quadros Elétricos em Tensão. Primeiros Socorros. Conclusão.
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crIPTograFIa E sEgurança
14,90 € Autor: Paulo J. Almeida, Diego Napp Editora: Publindústria • Edição: 2017 ISBN: 9789897232107 • N.° de Páginas: 133 Língua: Português • Venda online em www.engebook.com e www.engebook.com.br
Conteúdo: Este livro aborda o estudo de sistemas criptográficos, com a apresentação dos conceitos fundamentais e numerosos exemplos. O livro recolhe a experiência dos autores, lecionando há mais de 10 anos no ensino superior na matemática e em particular na área de criptologia. Procura-se com este livro explicar a teoria e os métodos aplicados na criptografia moderna. índice: Introdução. Agradecimentos. Preliminares. Complexidade. Criptografia Simétrica. Criptografia de chave pública. Primalidade. Fatorização. Logaritmo Discreto. Assinaturas digitais. Funções de Síntese. Soluções e programas de MAPLE.
InTroDução aos cIrcuITos ElécTrIcos E ElEcTrónIcos – 6.ª EDIção
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Conteúdo: Este livro destina-se a servir de texto de apoio às disciplinas que, nos primeiros anos dos cursos superiores de engenharia, apresentam a introdução à teoria das redes elétricas e fazem o estudo de circuitos eletrónicos básicos. A matéria tratada corresponde ao primeiro semestre da sequência de disciplinas que, nestes cursos, se ocupa do estudo dos circuitos e sistemas eletrónicos. índice: Redes resistivas. Redes reativas. Amplificador operacional. Díodos. Realimentação e estabilidade. Apêndice 1 - Números complexos. Apêndice 2 - Problemas adicionais. Apêndice 3 - Soluções dos problemas.
nota técnica
Indústria 4.0 ou a 4.ª revolução industrial Josué Morais, Diretor Técnico
nota técnica 144 Indústria 4.0 ou a 4.ª revolução industrial reportagem 145 EPLAN Electric P8 celebra 10.º aniversário 147 almoço com jornalistas reportagem 149 Nelson Silva, Pronodis: “uma mais-valia em termos de qualidade e gama” 151 Alexandre Lobo, Siemens Portugal: “o software Simaris Design testado pelos estudantes de engenharia” case study 153 QUITÉRIOS – instalações e mobilidade elétricas informação técnico-comercial 155 ABB: segurança cibernética em sistemas de automação na indústria 157 TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico: chegou a nova caixa da Hensel: vantagens práticas que facilitam o seu trabalho no dia-a-dia 159 Weidmüller WIL STANDARD LED
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formação entradas instituídas a partir da Rede Elétrica de serviços Públicos (RESP) (3.ª Parte)
ITED 165 redes de cabos coaxiais – CATV 167 consultório técnico
O termo Indústria 4.0 engloba algumas tecnologias para a automação e troca de dados e utiliza conceitos de sistemas ciberfísicos, Internet das Coisas e Computação em Nuvem. São seis os princípios de projeto na Indústria 4.0. Esses princípios orientam as empresas a identificarem e a implementarem os cenários previstos na Indústria 4.0. • Interoperabilidade: a habilidade dos sistemas ciberfísicos (suporte de peças, estações de montagem e produtos), dos humanos e das Fábricas Inteligentes de se conetarem e de comunicarem entre si através da Internet das Coisas e da Computação em Nuvem; • Virtualização: uma cópia virtual das Fábricas Inteligentes é criada por sensores de dados interconetados (que monitorizam processos físicos) com modelos de plantas virtuais e modelos de simulação; • Descentralização: a habilidade dos sistemas ciberfísicos das Fábricas Inteligentes de tomarem decisões sem intervenção humana; • Capacidade em Tempo-Real: a capacidade de coletar e analisar dados e entregar conhecimento derivado dessas análises imediatamente; • Orientação a Serviço: oferta de serviços (de sistemas ciberfísicos, humanos ou das Indústrias Inteligentes) através da Computação em Nuvem; • Modularidade: adaptação flexível das Fábricas Inteligentes para requisitos mutáveis através da reposição ou expansão de módulos individuais. Estas são, na realidade, palavras e expressões que caraterizam o mundo das Organizações, Empresas e Sociedades nos últimos 20 anos. Em resumo, entre Revoluções, diz-se que a 1.ª Revolução Industrial deu origem à produção mecanizada graças a inovações como a máquina a vapor, entre 1760 e 1860, marcando a transição da produção manual para a mecanizada. A 2.ª Revolução, que decorreu de 1870 a 1950, trouxe a eletricidade, o automóvel com motor, o telefone e permitiu a produção em massa. Trouxe também a especialização do trabalho, o nascimento das grandes empresas e o emergir da gestão. A 3.ª aconteceu em meados do século XX (1960 a 1980) com a chegada da eletrónica, da tecnologia de informação e das telecomunicações. A 4.ª (de 1990 até à data) conduziu à ascensão da desmaterialização de funções e processos, à economia e a trabalhadores do conhecimento. Trouxe consigo uma tendência de automatização total das fábricas. A automatização acontece através de sistemas ciberfísicos que foram possíveis graças à Internet das Coisas e à Computação na Nuvem. Os sistemas ciberfísicos, que combinam máquinas e processos digitais, são capazes de tomar decisões descentralizadas e de cooperar com os humanos mediante a Internet das Coisas. De forma concisa dir-se-á que atualmente vivemos uma 4.ª Revolução Industrial ou Revolução 4.0 que se carateriza por dois fenómenos – a “globalização” e a “digitalização”. Na indústria atual, as instalações elétricas estão também a acompanhar essa revolução na alimentação elétrica dos diversos sistemas, com a automação a tomar parte importante no processo evolutivo através da Domótica, da Robótica e dos Autómatos Programáveis para processos mais complexos. O próximo grande desafio será a alimentação dos veículos elétricos nos diversos locais como os habitacionais, industriais, centros comerciais e zonas urbanas (estas talvez as mais fáceis, apesar de tudo). Na agricultura temos já tratores “inteligentes” que, por georreferenciação, trabalham sozinhos sem seres humanos a bordo, com uma reduzida mão-de-obra de apenas um controlador ou dois, tornando o processo produtivo muito mais eficiente. Na produção avícola existe, em Portugal, um aviário para a produção de ovos com 300 000 galinhas e apenas dois funcionários fixos. Tudo está automatizado, desde a alimentação à recolha, seleção e armazenamento dos ovos. A mecanização tende a tornar-se (quase) autónoma. Sinais dos tempos, a desmaterialização de documentos, fichas de processos, e outros contribuem positivamente para o ambiente, para a sustentabilidade e para a humanidade. Caminhamos para a sustentabilidade e para uma melhoria do ambiente? Esperemos que sim. E o Planeta agradece. www.oelectricista.pt o electricista 59
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reportagem
EPLAN Electric P8 celebra 10.º aniversário
por Marta Caeiro
A M&M Engenharia Industrial comemorou o 10.º aniversário do EPLAN Electric P8 num evento onde se destacaram as principais novidades do software e se apresentou um caso de sucesso na utilização desta aplicação. A Casa da Agra, na Maia, recebeu no passado dia 3 de abril de 2017 o encontro da EPLAN, para a comemoração do 10.º aniversário do EPLAN Electric P8. No mercado há três décadas, a EPLAN marca presença em mais de 50 países do mundo, entre os quais Portugal através da M&M Engenharia Industrial, que oferece um serviço de consultoria profissional focado no cliente. A empresa desenvolve soluções de engenharia, prestando consultoria a empresas na otimização de processos e no desenvolvimento de soluções baseadas em software de engenharia para mecatrónica. Implementa interfaces CAD adaptados a PDM, PLM e ERP, a fim de acelerar os processos de desenvolvimento de produto e reduzir os custos de engenharia. O software e os serviços são de alta qualidade e estão constantemente a ser desenvolvidos e melhorados. Cerca de 40 pessoas estiveram reunidas no evento, onde se reviram os 10 anos do EPLAN Electric P8, recordou-se o passado com entusiasmo, perspetivou-se o futuro com ambição e apresentou-se um dos grandes casos de sucesso da utilização do software, com o testemunho da empresa Majoletric. José Meireles, Diretor-Geral da M&M, deu início à palestra, frisando o privilégio de comemorar 10 anos do EPLAN Electric P8 e poder contar com uma equipa de profissionais que trabalham diariamente para o sucesso da empresa. “Temos, neste momento, uma plataforma muito forte. E que só funciona porque temos um background muito forte”, afirmou. Para José Meireles, “uma das principais caraterísticas do P8 é a fusão associada ao produto. Dados de engenharia de outras áreas do projeto podem ser trocados através de interfaces com o software CAE, garantindo consistência e integração de todo o processo de desenvolvimento do produto”. De facto, o EPLAN Electric P8 consegue acompanhar as mais variadas áreas de atuação, estando hoje www.oelectricista.pt o electricista 59
concebido como um produto único a nível mundial. “Podia mentir-vos se dissesse que não é o melhor produto na área do mercado e do produto elétrico. Não só pelo software em si, mas porque prestamos assistência na sua utilização e ministramos formação que permite obter um conhecimento alargado no âmbito funcional das aplicações. Arrisco a dizer que sem formação e sem estrutura, o produto não vai ser nada”, assegura o Diretor. Mais de 45 mil clientes em todo o mundo, pertencentes a todos os setores industriais, utilizam diariamente as soluções EPLAN explorando, assim, novas dimensões em engenharia. No culminar desta primeira década, recorda-se a evolução histórica do software, que vai já na versão 2.6. “Tínhamos o EPLAN P5 e criamos o EPLAN 21, que eram, na altura, concorrentes entre si, e para terminar com esta dualidade, a estratégia foi unificar os esforços no desenvolvimento de uma aplicação única”, explica José Meireles. Foi assim que surgiu o EPLAN Electric P8 e, consequentemente, o conceito da plataforma EPLAN. Explicando o nome do produto, P8 deriva da escolha de 8 palavras iniciadas por P que o descrevem, nomeadamente: Power (Energia), Performance, Productivity (Produtividade), Progress (Progresso), Process (Processo), Passion (Paixão), Precision (Precisão) e Premium. A escolha do 8 também não foi inocente pois reflete em si a ligação com o cliente que poderá ser potenciada pela rotação do algarismo a 90º, convertendo-se no símbolo do
infinito e que, desta forma, mostra a vontade infinita em apoiar os clientes. A expansão da marca foi acontecendo naturalmente, a nível global, distribuindose hoje pelo EPLAN Electric P8, EPLAN Fluid, EPLAN Preplanning, EPLAN Pro Panel, EPLAN Harness ProD, e pela componente de integração com outras soluções. “Gostamos que as pessoas sintam que estão a utilizar uma ferramenta que tem continuidade, que é útil e adaptativa. Neste momento, a solução Plataforma EPLAN tem valências que permitem ao cliente sentir-se confortável, seguro e confiante de que independentemente das necessidades que surjam há sempre uma aplicação que dá resposta”, adianta José Meireles. Questionado acerca deste exponencial sucesso de mercado do EPLAN Electric P8, José Meireles apontou os seus clientes e o desejo destes numa modernização, assim como a exportação que tem havido ao nível dos produtos como os principais fatores responsáveis. “O próprio cliente em si é que faz o produto”, afirma. O responsável da M&M referiu ainda que este triunfo está sobretudo agregado aos largos anos de experiência na área das soluções de energia. Tendo como principal missão o seu próprio produto e destacando a eficiência como um valor-chave, a M&M é sinónimo de desenvolvimento contínuo, inovação, longevidade e investimento seguro. “Se olharem para dentro de vocês, aqueles que fazem projetos com
reportagem grande evolução, com grande automatismo, o cliente valoriza. Quando eu olho para um projeto vejo a cara da empresa. Ao avaliarmos um projeto, sabemos exatamente a sua qualidade, há interesse em mostrar que somos diferentes dos demais”, afirma. “A parte fundamental de uma empresa não é só ter clientes, são também os colaboradores. Grande parte das vezes, o benefício da indústria é podermos ser úteis, criar, automatizar. Ao alargarmos a nossa experiência a nível industrial, estamos a alargar a nossa indústria, estamos a automatizar, a criar competitividade internacional e a criar ‘time to market’. Tudo isto é parte integrante das nossas soluções estratégicas”, conclui José Meireles.
Majoletric, um caso de sucesso A M&M destacou um dos casos mais bemsucedidos na utilização do EPLAN Electric P8. No mercado há mais de duas décadas, a Majoletric (ou MAJO – Manuel João e Filhos, Lda.) foi fundada por Manuel João Lopes, sócio-gerente, em 1992, tendo neste momento cerca de 35 trabalhadores. A empresa divide o seu portefólio de atuação em quatro principais áreas: Indústria, Energia, Ambiente e Edifícios. Com o forte compromisso de fornecer as melhores soluções na área da automação industrial e para a indústria de controlo de processos, a empresa apresenta-se no mercado como ‘Integrador de sistemas’, tendo como propósito a apresentação de soluções integradas, usualmente designadas por chave-na-mão, satisfazendo assim as atuais necessidades do mercado. O EPLAN Electric P8 é, desde há alguns anos, a escolha da Majoletric para a elaboração de projetos elétricos. No ano de 2000 cria-se a necessidade de passar do CAD para o CAE, obtendo assim uma maior uniformidade nos esquemas. Volvido um ano, a empresa adquire a primeira licença EPLAN 21, que conduziu a uma revolução imediata no processo de produção: facilmente se podiam formular listas de peças para as compras, relatórios com as peças constituintes de cada componente, listas de cabos ou documentação mais coerente para o cliente, por exemplo. E é em 2008 que se efetiva a migração da Majoletric para o EPLAN Electric P8, associada à aquisição de um ERP. “Queríamos os melhores”, confessa Hélder Lopes, coordenador técnico da Majoletric. “O EPLAN trouxe-nos vantagens e agilidade na produção. Criámos uma ligação muito forte com uma regra só: juntar a ferramenta EPLAN – a nossa ferramenta de engenharia - com o nosso ERP”, adianta ainda o coordenador. A reutilização, o controlo de revisões (registar alterações num projeto) e a criação de documentação (exportação para PDF, customização de relatórios, processamento
automático) encontram-se entre as principais vantagens reconhecidas pela Majoletric, adjacentes à utilização deste produto. “Com um clique, consigo produzir todas as listas que preciso no mesmo instante”, refere Filipe Vieira, projetista da Majoletric. Mário Baptista, responsável de compras, destaca as vantagens logísticas tais como a redução e otimização de stock, a redução da mão-de-obra em processos não produtivos e a melhoria de prazos e de preços dos fornecedores. “Tudo isto é efetivamente trabalho de equipa”, sublinhou Hélder Lopes. A Majoletric está a ultimar atualmente a mudança de instalações de Vila do Conde para a Zona Industrial da Maia, com o intuito de duplicar a área de produção. “O desafio que criámos a nós próprios foi o de deixar de ter uma oficina de quadros elétricos e passar a ter uma fábrica de fazer quadros. Nós não fazemos só quadros, somos um integrador: fazemos projetos, fabricamos quadros para as nossas instalações ou para outros clientes, desenvolvemos software de automação, damos ao cliente um serviço chave-na-mão”, acrescentou ainda.
EPLAN e o Futuro Do encontro organizado pela M&M fez ainda parte uma prova de vinhos, que ficou a cargo da Portfólio de Vinhos, distribuidora de vinhos da Symington Family Estates. Mas antes dos vinhos, houve ainda tempo para um olhar sob o futuro do universo M&M. Numa apresentação conduzida por David Santos, especialista EPLAN, o enfoque esteve no “Cogineer”, a nova ferramenta que incide no núcleo do que o cliente precisa: automatizar, fazer mais rápido. “Nós temos um projeto de marcas com diferentes soluções desenvolvidas; o que fazemos é criar os chamados ficheiros ‘typical’, que podem ser relacionados de várias formas: podemos ter ‘typicals’ para conjuntos de funções, ‘typicals’ para aglomerados de conjuntos – como se criássemos montagens - e podemos ter depois um
configurador do projeto, que no fundo vai ser o resumo de todas as opções que formos inserindo. Com base nessa informação, ele vai gerar diretamente um projeto”, explica David Santos. A ferramenta pretende funcionar em parceria, customizando-se a qualquer tipo de projeto. “Isto é uma ferramenta de reutilização de processos”, comenta José Meireles. Uma das novidades mais relevantes apresentadas durante o evento é o ‘EPLAN Solution Center’, uma solução integrada de assistência, disponível 24h/dia para os clientes, onde é possível criar pedidos de suporte diretamente do software EPLAN. “Através do EPLAN Solution Center, que conta com uma interface moderna e de utilização fácil, é possível documentar ou pedir ajuda durante a hora normal de trabalho ou fora dela. Esta é, para mim, a melhor vantagem.”, explica o Diretor da empresa. O encontro terminou com uma completa abordagem aos diferentes estilos de vinho, com tempo para conhecer técnicas de degustação, tipos de aromas, o exame visual, olfativo e, claro, a deveras aguardada prova. Uma demonstração conduzida pelo enólogo Duarte César Machado, que despoletou uma ativa participação de todos os presentes na sala.
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reportagem
almoço com jornalistas SCHNEIDER AFINA ESTRATÉGIA PARA 2017 por Carlos Alberto Costa
Em ambiente informal, João Lourenço, o novo Country Manager da Schneider Electric Portugal falou da sua trajetória pessoal e profissional e traçou os rumos da companhia para o corrente ano. Baixa de Lisboa, Dia Internacional do Obrigado, imprensa à mesa, ambiente informal. Este foi o cenário para o almoço que a Schneider Electric promoveu no restaurante Sacramento, no Chiado, Lisboa, a 11 de janeiro último, reunindo jornalistas e colaboradores da agência de comunicação Atrevia. O encontro serviu também para a apresentação de João Rodrigues, que no início do ano assumiu o cargo de Country Manager da Schneider Electric Portugal. No almoço estiveram presentes outros responsáveis da Schneider, como Rui Queiroga, responsável pela unidade de negócio Edifícios/Buildings, Carlos Pelicano, acompanhamento dos clientes finais e clientes industriais, e Rui Monteiro, responsável pelas vendas na Indústria. Em declarações à revista “o electricista”, o anfitrião considerou que “2016 terminou com resultados alinhados com aquelas que eram as expetativas da Schneider Electric Portugal.”
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João Lourenço, Country Manager da Schneider Electric
com um reforço paralelo de eixos de atuação que consideramos estratégicos. Falo, por exemplo, da Indústria 4.0, da IoT (Internet of Things), edifícios com emissões Zero ou do reforço do mercado de Data Center e Micro Data Center. Paralelamente vivemos também um momento muito interessante do ponto de vista da mudança de paradigma no setor da construção, com o mercado da reabilitação urbana a crescer. Esses são mercados em que estamos presentes e os quais queremos continuar a privilegiar. Referir, ainda, que o facto da Schneider Electric ser uma empresa com uma grande dimensão e presente em muitos setores, faz com que a atenção dada ao mercado seja sempre numa perspetiva de multiplicidade de valências e cruzamento de áreas de negócio”, acrescentou o Country Manager da Schneider.
Portugal.
O futuro está aí… “Os desafios eram claros: adaptar a nossa oferta e as nossas equipas à evolução do mercado português que, como se sabe, é um mercado maduro. Nesse sentido, a avaliação feita ao ano de 2016 é positiva”, referiu João Rodrigues. “Para este ano temos várias áreas identificadas como estratégicas. No entanto, essas linhas de atuação vêm no seguimento da nossa ação em 2016. Ou seja, não existirá uma rotura, mas sim uma continuidade,
Numa breve intervenção aos presentes, João Rodrigues elencara o que considerou serem os três vetores tendenciais de desenvolvimento dos mercados, a começar pela digitalização: “É claramente uma das tendências a que todos estamos sujeitos A maioria de nós possui mais de um dispositivo inteligente em comunicação com o Mundo. Estima-se que até 2020, mais de 50 mil milhões de dispositivos estejam conetados, o que significa quase 20 vezes mais o total de habitantes do planeta. E esta tendência não trará, apenas, uma enorme pressão para o mundo do IT, mas vai permitir, em muitas áreas de atividade, transformar os negócios e desenvolver novas oportunidades.” “Outra tendência importante é a descarbonização. Até 2050 teremos um aumento de mais de metade do consumo energético face aos dias de hoje. Assistimos a uma forte industrialização e a uma clara tendência de migração das pessoas para as cidades. Se continuarmos a aumentar o consumo energético no modelo matemático que é o de hoje corremos o risco de ‘cozer’ o Mundo. E nenhum de nós quer isso. Eu tenho um filho, quero ter netos e bisnetos e deixar o planeta em condições de ser habitado pelas gerações futuras”, salientou o orador. “Quero ainda citar um terceiro vetor que tem a ver como a inovação e a sustentabilidade. Na Schneider Electric, por exemplo, investimos nestas áreas cerca de 5% do nosso
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volume global de vendas, que em 2015 ascendeu a 25 mil milhões de euros. Temos 20 mil engenheiros a trabalhar na área do desenvolvimento de novas soluções e detemos 20 mil patentes atualmente em curso. Este é o exemplo que transmitimos”, disse João Rodrigues.
“APRENDER TODOS OS DIAS” João Rodrigues é, desde o início do ano, o Country Manager da Schneider Electric, substituindo no cargo David Claudino. Com 25 anos de carreira no setor, está na empresa desde 2000, dirigiu a agência comercial de Lisboa durante 7 anos e foi sucessivamente Diretor de Desenvolvimento Estratégico da Schneider, Diretor de Qualidade e Diretor de áreas de negócio. Era desde 2013 Vice-Presidente para a área das TI (IT Business), cargo que passou a acumular com os Field Services em 2015. “Sinto-me muito honrado de ocupar esta posição. É um percurso profissional de apreender todos os dias e não teria chegado aqui se tivesse perdido um desses dias”, diz o agora responsável máximo pela operação da Schneider em Portugal.
O exemplo Sana Evolution A propósito de inovação e desenvolvimento, no decorrer do almoço foi exibido um vídeo sobre o primeiro hotel interativo em Portugal, o Sana Evolution, em Lisboa. Concebido para ser interativa, sustentável e eficiente, a unidade hoteleira do Grupo Sana Hotels oferece ao hóspede várias possibilidades de gestão da sua estadia através de uma aplicação do hotel, podendo reservar o seu quarto, fazer o check-in e definir desde logo o ambiente que pretende, controlando aspetos como a iluminação e climatização dos aposentos, tudo isto a partir de um dispositivo móvel, um smartphone ou um tablet. A Schneider ajudou a desenvolver a tecnologia implementada e a integração dos sistemas. O sistema de gestão técnica centralizada torna possível aos gestores da unidade hoteleira, em tempo real e em qualquer parte do Mundo, fazer uma ligação ao sistema e perceber, piso a piso, que taxa de ocupação existe, qual a temperatura média do piso, quantos quartos estão reservados para esses dias, quantos estão para chegar ou se o cliente está dentro do quarto. A Schneider aceitou também o desafio colocado pelo Grupo Sana para aumentar nesta unidade a eficiência energética, com uma exigente meta de redução de 40% no consumo estimado de energia anual.
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entrevista
“uma mais-valia em termos de qualidade e gama”
por Marta Caeiro
A Pronodis tem agora uma nova representada – a Züblin, uma marca reconhecida pelos utilizadores como referência no fornecimento de sistemas de controlo de iluminação. Nelson Silva, Diretor da empresa, conta-nos os frutos que advêm desta aliança com o Grupo NIKO. Revista “o electricista”(oe): O que significa para a Pronodis representar uma marca reconhecida no mercado europeu como fornecedora de sistemas de controlo de iluminação? Nelson Silva (NS): O objetivo da Pronodis é estar sempre a par do mercado e acompanhá-lo, em parceria com os seus distribuidores e clientes. Sempre primámos por um trabalho de parceria e de desenvolvimento com os nossos clientes. Tendo isto em conta, o nosso objetivo foi procurar e encontrar uma marca que trouxesse uma mais-valia em termos de qualidade e gama para que pudéssemos fornecer ao nosso mercado um produto de alta fiabilidade e reconhecimento europeu.
oe: Quais as principais mais-valias que a Pronodis obtém com a representação da Züblin? NS: As mais-valias são aliar-se a um grande e reconhecido grupo – Grupo NIKO – com uma alta competitividade, essencialmente ao nível da qualidade e preço, ajustandose ao mercado em que nos encontramos e sempre tendo em conta que os padrões de exigência e qualidade dos nossos clientes são respeitados.
oe: Que produtos e soluções disponibiliza atualmente a Züblin? NS: A Züblin é detentora de uma vasta gama de produtos, tais como detetores de presença, detetores de movimento com 2 canais, livres de potência, detetores de alta frequência, detetores de infravermelhos, detetores de dupla tecnologia, detetores DIM, detetores DALI, detetores KNX (incluindo os atuadores de comunicação com protocolo KNX; interfaces de botão de pressão, interface USB UIM KNX www.oelectricista.pt o electricista 59
Nelson Silva, Diretor da Pronodis.
e interface bidirecional para programação de dados KNX). Iluminação com e sem sensor, iluminação LED com e sem sensor, projetores LED com e sem sensor, iluminação com deteção de alta frequência, entre outros. Disponibiliza ainda uma gama de detetores a 24 V AC/DC que vai ao encontro das exigências de eficiência energética, tendo em conta que existe no nosso mercado uma procura crescente para esta gama.
oe: Em termos de gestão energética, qual a poupança estimada com a utilização destes detetores? NS: Em termos de gestão energética, tratando-se de uma marca suíça que, por natureza,
está inserida num mercado exigente não só em termos de estética de produto, mas também da sua funcionalidade e busca de poupança de energia, é possível obter eficiência energética pois o consumo real é por volta dos 0,25 W, sendo que a maioria das marcas do mercado atinge valores superiores, não conseguindo assim tão grande fiabilidade de gestão energética. Cada vez mais os sensores são utilizados com o objetivo de obtenção de uma maior eficiência energética, sendo a exigência do próprio consumidor cada vez maior. Destacamos que no sistema dos detetores de alta gama existe uma caraterística de análise e de monitorização presencial ao nível do ser humano, que analisa a cada 6 segundos a existência de presença permitindo, independentemente do tempo programado, acionar o sensor ou desligá-lo após 6 segundos sem presença. Esta caraterística é designada por KLR – controlo constante da iluminação.
oe: A Züblin destaca-se pela qualidade dos seus produtos. De que forma esta caraterística foi importante para escolherem esta representada? NS: A Pronodis é reconhecida no seu mercado, para além das parcerias que estabelece também pela qualidade dos produtos que representa. A Züblin é uma marca de renome e de qualidade existente no mercado europeu, fundada na Suíça em 1986. É especializada no desenvolvimento e manutenção de detetores de presença e movimento, sensores e luzes LED. Entre 1992 e 1997 foram criadas
entrevista filiais em França, Alemanha e Áustria. Os seus produtos tornaram-se dos sistemas de iluminação mais eficientes em termos energéticos na Europa. No início de 2014 a Züblin expandiu-se uma vez mais, desta vez na Polónia, sendo a parceira perfeita. Sempre foi uma grande marca, reconhecida nos países onde é distribuída. O facto de a Züblin pertencer ao Grupo belga NIKO, que possui outras empresas de onde destacamos a Servodan (onde fabricam e programam os seus detetores) e a Fifthplay (empresa com produtos de monitorização e controlo de eficiência energética), foi outro motivo para que a Pronodis quisesse trabalhar em parceria. Pela tendência do nosso mercado, a aposta numa marca competitiva, tanto na qualidade como no preço, será uma mais-valia tendo agregada a si sempre o serviço de apoio e garantia prestado pela empresa Pronodis.
oe: O posicionamento da Pronodis no mercado energético português sairá fortalecido com esta nova representada? NS: Sim, porque vai ao encontro das necessidades do mercado, e o próprio mercado é cada vez mais exigente ao nível de qualidade-preço, tendo em conta que muitas das
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vezes o preço não reflete a qualidade, nem a qualidade reflete o preço. Esta marca oferece exatamente o que o nosso mercado procura e exige – qualidade a um preço muito competitivo, daí a Pronodis acreditar na marca Züblin e vice-versa.
oe: Que perspetivas estiveram na base da Pronodis, há 12 anos, aquando da sua fundação? NS: As perspetivas iniciais eram as de ir ao encontro das necessidades do mercado, satisfazendo os seus clientes. Ao longo destes 12 anos verificamos que a Pronodis tem sido reconhecida em todo o segmento de mercado (desde distribuidores, instaladores, projetistas) como uma empresa que sabe e trata o mercado da deteção com grande conhecimento e estima. Daí termos como própria filosofia o serviço, que se cria com a aproximação aos clientes e o apoio no pós-venda. A Pronodis tem uma equipa coesa que trabalha em prol do cliente. Hoje em dia o nosso mercado é um mercado de serviço, onde pretendemos ser reconhecidos cada vez mais e melhor. A nossa maior preocupação é conseguir proporcionar o melhor preço que o mercado procura, aliado à qualidade do serviço prestado e à
qualidade do produto. Estes fatores fazem da Pronodis uma empresa reconhecida na área da deteção.
oe: O que planeia para o futuro da Pronodis? NS: A Pronodis irá continuar no core business para o qual foi criada, que é a eficiência energética, estando sempre a par das novidades, como até hoje, e havendo sempre flexibilidade para se ajustar às necessidades do mercado.
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entrevista
“o software Simaris Design testado pelos estudantes de engenharia” A Siemens distinguiu os alunos de engenharia com o Prémio Geração Simaris, promovendo, simultaneamente, o seu software Simaris Design. Através desta iniciativa, a multinacional alemã convidou os estudantes de engenharia eletrotécnica a fazerem uma maratona de seis horas para planear e dimensionar a instalação elétrica de um edifício com recurso a este software. Alexandre Lobo, do Departamento de Vendas da Divisão Energy Management da Siemens Portugal, contou à revista “o electricista” as principais funcionalidades deste software de última geração. Revista “o electricista” (oe): O que diferenciou os projetos vencedores do ISEL? Alexandre Lobo (AL): A equipa vencedora foi a que apresentou uma boa solução técnica e a que melhor apresentou os resultados obtidos dentro do prazo limite. Entre outros, foram valorizados critérios como a eficácia económica e a eficiência energética. No geral, ficámos impressionados com o empenho, a dedicação e os conhecimentos técnicos de todos os participantes, o que só mostra que a engenharia nacional está de “boa saúde” e promete continuar a dar cartas no futuro no panorama internacional.
oe: A aproximação dos alunos universitários ao software de última geração dá-se de forma simples? AL: O principal objetivo da Siemens ao divulgar e disponibilizar este software junto da comunidade académica é contribuir para uma melhor preparação dos jovens para o mercado de trabalho, desafiando-os a trabalhar desde cedo com as tecnologias que mais tarde vão encontrar nas empresas. Este é um software muito intuitivo e facilmente apreenwww.oelectricista.pt o electricista 59
por Marta Caeiro
dido pelos alunos, portanto pode dizer-se que o processo de aprendizagem e adaptação foi relativamente simples.
oe: Que tipo de avanços promove este software Simaris Design no desenho de infraestruturas? Quais as principais vantagens de utilização? AL: O planeamento das redes de distribuição de energia de unidades de produção, infraestruturas e edifícios está a tornar-se cada vez mais complexo. Para apoiar todos aqueles que trabalham na área da engenharia elétrica, a Siemens desenvolveu as ferramentas inovadoras de planeamento Simaris. Estas permitem tornar o trabalho mais rápido e eficaz. Esta família de softwares inclui o Simaris Design para calcular e dimensionar a rede, o Simaris Project para determinar os requisitos de espaço dos sistema de distribuição de energia, calcular o orçamento e criar as especificações técnicas e o Simaris Curves para visualizar as caraterísticas de disparo, bem como as curvas de corrente e as curvas de energia. No que concerne aos avanços que o Simaris Design permite alcançar, é importante referir que atualmente as equipas de projeto estão a ser incentivadas a usar sistemas de Building Information Modelling (BIM), que permitem a modelização em 3D com aces-
Alexandre Lobo, Departamento de Vendas da Divisão Energy Management da Siemens Portugal.
so aos dados técnicos de cada componente da infraestrutura e respetivos dados de manutenção. O Simaris Design intervém na primeira fase do processo, o cálculo eletrotécnico, exportando textos descritivos, mapas de equipamentos, esquemas elétricos e toda a informação para o Simaris Project que disponibiliza dados técnicos, textos descritivos,
entrevista dados dimensionais e estimativas de custo à equipa de projeto, permitindo a exportação de todos os dados de projeto em formato BIM. A utilização destas duas aplicações da Siemens é gratuita. O Simaris Project destaca-se ainda por permitir fazer a análise da eficiência energética, tendo em conta o custo total de utilização da instalação ao longo do seu tempo de vida útil.
oe: A complexidade e dinâmica dos projetos atuais obrigam a uma rápida resposta e a uma adaptação das equipas de projeto. Qual o modo de atuação do Simaris Design nestes casos? AL: O Simaris Design permite respostas muito mais rápidas das equipas de projeto, garantindo que uma alteração de um dado do projeto não irá apresentar um desvio técnico imprevisto num outro ponto do projeto. Para além disso, a atual dinâmica do mercado obriga as equipas de projeto a revisitar o trabalho já desenvolvido e, por vezes, alterar pontos específicos do projeto. O Simaris Design garante que, desde o início até à última revisão, os elementos de projeto são desenvolvidos rapidamente e os resultados obtidos são coerentes entre si e estão de acordo com o objetivo global. Os desvios que possam prejudicar o objetivo planeado são automaticamente assinalados pelo programa. Uma vez concluído o processo de revisão, é exportado o novo conjunto de documentos e informação de suporte ao projeto que a equipa irá entregar, nos formatos habituais (Word, Excel, CAD ou PDF).
infraestrutura industrial com equipamentos comunicantes, desenhar quadros de gavetas extraíveis com comunicação de última geração e exportar parametrizações diretamente para os equipamentos e para outros aplicativos de definição de redes, tais como o Power, o PowerManager, o PowerConfig ou o TIA Portal – outras soluções da Siemens.
oe: Como acompanha este software as principais tendências nesta área? AL: Este software está atualizado de acordo com as regras e normas em vigor. Graças à constante participação de equipas técnicas da Siemens nas comissões normativas, portuguesas e internacionais, o software é atualizado em simultâneo com a publicação das normas atualizadas. Sempre que são emitidas atualizações de pacotes técnicos de soluções ou de normas, o software identifica essa publicação e avisa o utilizador da necessidade de atualização para a nova versão. Esta atualização é gratuita.
oe: De que forma se diferenciam atualmente os produtos da marca Siemens da restante oferta do mercado? AL: A marca distingue-se, não só pelas soluções e produtos que comercializa e instala, mas também pela qualidade dos serviços que presta e pelos conhecimentos e competências dos seus colaboradores. A Siemens disponibiliza ao mercado produtos inovadores do ponto de vista tecnológico, cuja qualidade e fiabilidade permitem ao utilizador dedicar-se à sua atividade sem grandes preocupações. Claro que inerentes à utilização de qualquer equipamento poderão surgir algumas dificuldades. Para as colmatar são disponibilizados serviços de apoio e de suporte à decisão ou serviços de diagnóstico e resolução de avarias, que são sempre realizados por equipas experientes e qualificadas.
oe: Qual será o papel do software Simaris na implementação da Indústria 4.0 no mercado e em algumas empresas? AL: O Simaris Design e o Simaris Project permitem fazer o desenho de infraestruturas para a indústria desde as soluções mais comuns a soluções mais complexas, que cumprem os requisitos mais recentes e exigentes da nova revolução industrial, também conhecida por Indústria 4.0. É possível planear a
oe: “O progresso ao serviço do Homem!”. De que forma é que a marca e a empresa Siemens seguem esta visão intemporal do seu fundador, Werner von Siemens? AL: Atualmente seguimos esta visão de Werner von Siemens de diferentes maneiras. Fazemo-lo, por exemplo, através do número incrível de patentes que são submetidas todos os anos. No ano fiscal de 2016 foram submetidas 59 800 patentes a nível mundial e
o número de colaboradores dedicados à área da Investigação e Desenvolvimento (I&D) era de 33 000. Fazemo-lo também através de parcerias com universidades e institutos de investigação; de plataformas de intercâmbio e colaboração; bem como de uma estreita cooperação com start-ups, empresas com as quais trabalhamos, fundamos ou nas quais investimos. Para fortalecer ainda mais o seu poder de inovação, a Siemens planeia aumentar os seus investimentos em I&D no ano fiscal de 2017 (que termina no dia 30 de setembro) em mais 300 milhões de euros, para cerca de 5 mil milhões de euros. Uma grande parte destes fundos adicionais será utilizada nas importantes áreas da Eletrificação (em sistemas descentralizados de energia), da Automação, da Digitalização e na nova unidade next47. Esta unidade independente, que visa estimular ideias disruptivas e acelerar novas tecnologias, conta com um fundo de mil milhões de euros que poderão ser aplicados em áreas como: Eletrificação descentralizada, Inteligência Artificial, Máquinas autónomas, Mobilidade conetada, e aplicações Blockchain.
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case-study
QUITÉRIOS – instalações e mobilidade elétricas Avançamos a toda a velocidade para a massificação da utilização do veículo elétrico. A primeira alteração à Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro, RTIEBT (Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão), surge a 19 de agosto de 2015, com a entrada em vigor da Portaria n.º 252/2015, ao estabelecer regras para dotar as instalações elétricas de infraestruturas que permitam a alimentação de veículos elétricos (VE). Com o objetivo de auxiliar os técnicos do setor (projetistas, instaladores, entre outros) a implementar o estabelecido no RTIEBT, a Comissão Técnica de Normalização Eletrotécnica – CTE 64 – elaborou um Guia Técnico das Instalações Elétricas para o Carregamento de Veículos Elétricos. Este guia define as regras a adotar, de acordo com o número de postos de carregamento a instalar e o tipo de configuração da instalação elétrica em função do acesso (público ou privativo) e do local (uso exclusivo ou uso partilhado).
Determinando o fator de simultaneidade global:
Ks =
Tabela 1. Instalação de acesso privativo.
Caso prático: Admitindo que estamos perante um edifício coletivo, com uma garagem alimentada diretamente a partir das instalações de utilização, podemos considerar que se trata de um edifício com acesso privativo de uso exclusivo, com boxes. Sabendo que as infraestruturas elétricas do edifício devem estar preparadas para o carregamento do veículo elétrico, assegurando uma potência adequada, o mesmo não obriga à instalação efetiva das tomadas dedicadas ou postos de carregamento.
Como determinar a potência total a instalar? Considerações: • Para 6 habitações o fator de simultaneidade ks = 0,75 (Quadro 803 A do RTIEBT); • Segundo a Portaria n.º 220/2016, de 10 de agosto no Artigo 2.º, a potência mínima a considerar para o posto de carregamento não deve ser inferior a 3680 VA; • Para o posto de carregamento, o coeficiente de simultaneidade Ks = 1. P (coluna) = Phabitação × n.o habitações × ks P (coluna) = 6 × [(6,9 kVA – 3,680 kVA) × 0,75 + 3,680 kVA × 1] P (coluna) = 36,57 kVA www.oelectricista.pt o electricista 59
P n.o habitações × Phabitação
Ks =
36,57 kVA 6 × 6,9 kVA
= 0,88
De forma simplificada, a potência total do edifício será calculada através da seguinte fórmula: P (total) = Phabitação × n.o habitações × ks + PScomuns P (total) = 6,9 kVA × 6 × 0,88 + 10,35 kVA P (total) = 46,78 kVA Podemos concluir que este será o valor mínimo de potência a instalar no edifício. A adaptação dos projetos elétricos à instalação de postos de carregamento de VE é uma realidade e a definição do tipo de distribuição é determinante para a sua correta implementação. À exceção do exemplo apresentado, onde a alimentação VE é feita a partir da instalação de utilização do próprio utilizador, prevê-se a instalação de uma segunda equipa de contagem dedicada, com o objetivo de permitir a aquisição de energia, no âmbito da mobilidade elétrica, em condições mais vantajosas. Para essas situações pode ser recomendada a instalação de contagem centralizada. A Quitérios, como membro das comissões técnicas CTE17 e CTE64 está atenta às constantes alterações/atualizações da normalização em vigor na sua área de intervenção, garantindo o cumprimento dos requisitos normativos nos produtos que fabrica, estando, por isso, atenta aos avanços da mobilidade elétrica.
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Aplicação dos produtos Quitérios às diversas tipologias de instalações coletivas
Alimentação do VE através do QE de cada instalação de utilização para uso exclusivo por parte do utilizador (com box).
Alimentação do VE através do QSC (considerando contadores dedicados ao carregamento do VE) para uso partilhado (sem box).
QUITÉRIOS – Fábrica de Quadros Eléctricos, Lda. Tel.:+351 231 480 480 · Fax: +351 231 480 489 quiterios@quiterios.pt · www.quiterios.pt
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informação técnico‑comercial
segurança cibernética em sistemas de automação na indústria A produtividade da indústria moderna depende de sofisticados sistemas de automação controlados por computador que se tornaram tão poderosos e omnipresentes que se constituem uma nova revolução industrial – ou, nas palavras da ABB: a Internet das coisas, pessoas e serviços. O progresso é frequentemente acompanhado por consequências imprevistas. No caso da automação, os computadores que tornam a produção mais inteligente também a fazem mais vulnerável a interferências externas. Uma destas é a possibilidade de infeção pelos softwares maliciosos que infestam a rede: o “worm” (vírus auto-replicante) Stuxnet, que surgiu em 2010, foi um exemplo claro de um vírus concebido para infetar sistemas de controlo industrial. Desde então encontramos ainda o exemplo de um ataque a uma fábrica de aço alemã que inutilizou uma fornalha, bem como diversos ataques diários que, embora não cheguem às manchetes dos jornais, causam igualmente muitos danos e atrasos. À medida que os especialistas projetam esses sistemas de controlo com tecnologia de ponta, aprendem igualmente a torná-los tão resistentes quanto possível. Nesse sentido, as equipas de especialistas da ABB formularam um conjunto de medidas com vista a proteger a sua confiabilidade, integridade e disponibilidade. O conceito geral é o de estabelecer uma “defesa em profundidade”, parte essa que é desempenhada pelo sistema de controlo distribuído 800xA da ABB.
ABB sabe como proteger o seu sistema desde o início A ABB reconhece a importância de integrar uma proteção cibernética aos seus produtos (mais de metade dos quais dependem de ou funcionam com software). Tal começa nas primeiras etapas de projeto e desenvolvimento e mantém-se ao longo dos testes, comissionamento e suporte de ciclo de vida. Entre outros serviços disponibilizados aos seus clientes, a ABB tem um conjunto destinado à análise contínua dos seus sistemas de TI. Por exemplo, estas são algumas das proteções padrão disponíveis: • Além das funcionalidades habituais como a realização de cópias reservas dos softwares, auditoria e encriptação, o “Cyber Security Fingerprint” do 800xA pode analisar a configuração de um sistema e os computadores das pessoas chaves e, então, identificar os possíveis pontos fracos; • O Serviço de Monitorização de Segurança Cibernética da ABB oferece uma monitorização remota contínua do sistema de controlo e revisões periódicas do seu desempenho; • A funcionalidade “Whitelisting” (sendo filtro anti-spam que evita que programas não autorizados sejam executados na plataforma do SDCD) é uma opção para clientes com necessidades de segurança mais restritivas. Este recurso impede alterações não autorizadas nas aplicações e pode operar em conjunto com soluções, tais como o “Industrial Defender Automation Systems Manager™”, www.oelectricista.pt o electricista 59
•
que monitoriza as alterações de registos, processos e quantidades de dispositivos presentes na rede; Maior controlo de acesso para as operações críticas, tais como alterações no sistema de controlo, operações massivas ou alterações nas configurações. Tal pode incluir a solicitação ao utilizador que confirme a sua identidade ou que se peça a um segundo utilizador que valide o acesso do primeiro, ou as suas permissões de atividade.
Como proteger equipamentos de grande procura na industrialização? Outro serviço chave para os clientes neste setor, para além da Segurança Cibernética, é o serviço de diagnósticos remotos da ABB. Esta recolha de dados dos equipamentos como acionadores de moinhos GMD, é enviada a uma central de controlo remoto da ABB. A central atua como um banco de dados, uma sala de controlo e um concentrador de comunicação: caso ocorra um problema, a experiência da ABB em controlo automatizado — aliado à sua compreensão dos processos envolvidos —, garante que podem ser resolvidos antes que causem uma paragem não planeada. Toda essa comunicação é processada por uma plataforma remota segura, que não afeta a segurança geral do sistema de controlo; a segurança está embutida em cada camada da plataforma, eliminando a necessidade de recorrer a redes privadas virtuais ou alterar os procedimentos de segurança complexos e trabalhosos.
E qual é a importância para si, que trabalha no setor industrial? Uma das vantagens está no facto de não ter que arcar com os riscos de interferência não autorizada nas suas operações. Um vírus como aquele que destruiu a fornalha alemã é uma questão ainda mais séria quando a sua instalação está dentro do Círculo Ártico ou no meio de uma montanha nos Andes. No futuro, a operação fabril dependerá cada vez menos de pessoal presente no próprio local e cada vez mais de sistemas digitais responsáveis por otimizar a produtividade e minimizar os riscos à segurança e à saúde. Além disso, à medida que os sistemas de controlo se tornam cada vez mais críticos, mais crítica se torna também a sua proteção contra interferências. Assim combina-se, de forma particular, toda a experiência adquirida com um conjunto de medidas de segurança que fazem deste um parceiro indispensável para o futuro da industrialização. ABB, S.A. Tel.: +351 214 256 000 · Fax: +351 214 256 390 marketing.abb@pt.abb.com · www.abb.pt
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informação técnico‑comercial
chegou a nova caixa da Hensel: vantagens práticas que facilitam o seu trabalho no dia-a-dia A Hensel apresenta a nova caixa de derivação DK. A precursora da caixa de derivação em material plástico, volta a inovar e estabelece novos standards, tendo desenvolvido um grande número de soluções de vanguarda e benefícios práticos para a instalação elétrica. A Gustav Hensel GmbH & Co. KG sempre enfrentou os desafios do momento! A criação da primeira caixa de derivação em termoplástico em 1931 revolucionou as rotinas diárias de trabalho de toda uma geração: uma variedade de trabalhos de instalação podia ser realizada da forma mais fácil. Uma ajuda que lhes permitiu evoluir e se tornou no início de uma exemplar história de sucesso. Elevaram o original ao próximo nível, retiraram impulsos da experiência prática e expressaram-nos ao atribuir novas funções nas novas caixas de derivação. São a personificação da competência da Hensel, porque o know-how deles dirige-se a ambientes exigentes, sob condições difíceis, na indústria e no comércio. A série de caixas de derivação de alta qualidade produzidas com os mais modernos materiais é fabricada utilizando processos de produção inovadores. Os produtos a Hensel convencem há gerações, e nesse seguimento pretendem continuar sempre a desenvolver os produtos de forma original e inovadora, não esquecendo de os otimizar para os clientes.
Pressionar o cabo e a vedação é garantida com índice de proteção IP 66 A entrada de cabos é efetuada através de membranas elásticas integradas na caixa. Uma solução que permite obter o índice de proteção IP 66 sem a necessidade de se adquirir bucins ou acessórios adicionais, bastando pressionar e a vedação é garantida! Mas a flexibilidade desta inovadora tecnowww.oelectricista.pt o electricista 59
logia traz inúmeras vantagens. Permite que as membranas elásticas sejam facilmente removidas. Onde pode ser instalado um bucim com alívio de tensão. E se precisar de um cabo de maior secção, nada mais fácil porque só tem de recortar o anel de expansão da membrana elástica e instalar um bucim de uma medida superior. Nas novas caixas de derivação, as membranas elásticas não estão localizadas apenas nas paredes laterais mas também na base da caixa, permitindo uma entrada de cabos pelo fundo da caixa sem diminuir o índice de proteção IP 66.
Entrada de cabos versátil Entrada de cabos através de membranas elásticas integradas para uma rápida eletrificação com índice de proteção até IP66
Possibilidade de colocação de bucins como alternativa, removendo a membranas elásticas e o anel de expansão
Totalmente equipada: tampa com acessório de suporte e abas laterais para fixação da caixa Outra novidade é a tampa que tem o acessório de suporte incluído, que a protege contra as quedas acidentais durante a montagem e a eletrificação. De encaixe na base e na tampa, a colocação deste acessório não apresenta nenhuma dificuldade e dispensa a utilização de ferramentas. Em algumas instalações é um requisito que a fixação da caixa seja feita pelo exterior. Para esse tipo de aplicação, as caixas são todas fornecidas com abas de fixação laterais. Mais uma vantagem deste novo produto.
Entrada de cabos pela base da caixa
informação técnico‑comercial Ligadores com tecnologia inovadora e flexível A Hensel desenvolveu especificamente novos ligadores para esta gama de caixas de derivação com múltiplas vantagens. A colocação dos ligadores nas caixas, numa posição elevada, facilita as ligações e as passagens dos cabos. Cada pólo permite facilmente o aperto de diferentes secções de condutores bem como diferentes tipos de condutores. A caixa tem também previsto diferentes encaixes para o ligador permitindo várias posições, bem como uma extensa oferta disponível de ligadores para diferentes secções do condutor, comprovando mais uma vez a flexibilidade da caixa e a sua fácil eletrificação. Todos os bornes de 1,5 a 25 mm² têm certificação VDE e cumprem os requisitos da Norma DIN EN 60998-2-1.
Tecnologia moderna de ligadores, inovadora e flexível: • Mais espaço para a eletrificação; • Diferentes posições dos ligadores; • Possibilidade de colocação de dois ligadores; • Todos os bornes com 2 pontos de ligação por polo; • Ligadores compatíveis com diferentes tipos de secção e condutores.
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sign totalmente novo. A ENYCASE convenceu os especialistas e designers devido à sua elevada funcionalidade e excelência de design. As caixas de derivação da Hensel impressionaram o júri dos Red Dot Awards e dos pro-K Awards. O veredito do júri: “Integração ideal da função no design, soluções práticas e engenhosas e conceção construtiva”.
Conclusão
Caixas de derivação DK premiadas pelo seu elevado design de qualidade As vantagens técnicas das novas caixas de derivação são complementadas por um de-
Foram otimizados vários detalhes em comparação com a última geração de caixas de derivação. Com a nova gama, a Hensel define novos padrões no setor das instalações elétricas. As soluções orientadas para a prática facilitam o trabalho diário. Existe uma caixa ideal para cada área de aplicação. Para o interior ou para o exterior, resistentes às intempéries, à prova de água ou com integridade funcional, as novas caixas de derivação estão equipadas para responder a qualquer tipo de instalação.
TEV2 – Distribuição de Material Eléctrico, Lda. Tel.: +351 229 478 170 · Fax: +351 229 485 164 marketing@tev.pt · www.tev.pt
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informação técnico‑comercial
Weidmüller WIL STANDARD LED Weidmüller Industrial Light (WIL), uma luz LED para muitas aplicações. Uma luz muito cintilante com três filas separadas de LEDs brancos. Conceção em trapézio para um amplo ângulo do feixe luminoso. Oito milímetros com um fluxo luminoso para instalações com espaço reduzido. WIL STANDARD é a nova iluminação LED da Weidmüller que se adequa a muitas aplicações e impressiona tanto a nível técnico como de conceção. A iluminação LED incorpora três filas de LEDs (3 x 14 LEDs) dispostos num formato trapézio com ângulos de 20 graus, permitindo um ângulo de feixe muito amplo e uma ampla área iluminada. Esta conceção significa que os utilizadores não necessitam de rodar os LEDs para iluminar áreas específicas ou até mesmo para mudar a direção. A WIL LED da Weidmüller oferece um elevado desempenho com um baixo consumo. A proteção IP67 permite a sua instalação em ambientes ATEX. A iluminação é ligada ao utilizar um conetor de ligação M12. A tensão de funcionamento é de 24 V DC com uma corrente máxima de 430 mA. A luz muito brilhante tem uma cor de iluminação de 6500 K – que é mais ou menos equivalente à luz do dia e, por isso, aceitável para o olho humano. A nova iluminação industrial LED está nivelada em apenas 8 mm e produz uma luz branca, muito brilhante que não ofusca. A sua conceção plana oferece aos utilizadores uma variedade de opções de instalação no quadro de comando ou no campo, isto é diretamente ou dentro da máquina. No quadro de controlo, a iluminação LED pode ser instalada num canto mais escondido ou simplesmente no painel lateral. Assim, com apenas uma iluminação WIL STANDARD LED, a Weidmüller consegue abranger uma gama de aplicações no quadro de comando ou na instalação. Graças aos furos para fixação na lâmpada, a instalação torna-se simples e direta, sem necessidade de outros materiais de montagem adicionais como clipes ou similares. Com intervalos de 225 mm e o diâmetro de 6,5 mm, os furos para fixação asseguram uma instalação simplificada nos quadros de www.oelectricista.pt o electricista 59
Figura 1. Weidmüller Industrial Light (WIL) – uma lâmpada de 8 mm nivelada para uma grande variedade de aplicações. A luz é ligada através de um conetor de ligação M12.
controlo convencionais. Para facilitar a instalação, a iluminação LED possui ligações pré-cabladas M12 com um cabo longo e pré ‑fabricado de 30 cm, e assim não é necessário ligar cabos individuais ou fios. Graças ao conetor de ligação M12, a nova iluminação da Weidmüller pode ser em série com múltiplas luzes ligadas em paralelo. Uma peça-T corresponde ao M12 também está disponível
na gama. Devido ao consumo de corrente baixa, os utilizadores têm a opção de ligar a luz diretamente à saída standard 0,5-A de um PLC. Com um módulo de saída 2-A PLC, as quatro luzes também podem ser ligadas em paralelo. Com uma altura de apenas 8 mm, a iluminação LED da Weidmüller é muito nivelada, medindo 240 mm de comprimento e 40 mm
Figura 2. A iluminação LED tem um amplo raio de 20 graus para iluminar uma grande área.
informação técnico‑comercial em largura. A iluminação LED foi projetada para responder às necessidades da indústria com uma elevada intensidade da luz (200 lux) e fluxo luminoso (1,880 lm) e não para as grandes aplicações externas. A sua vida útil é de pelo menos 10 000 horas. A área ilumi-
nada é completamente confinada, tornando a iluminação LED a mais apropriada para ambientes industriais agressivos. PUR é utilizado como material de moldagem. Todas as caixas são feitas a partir de um perfil de alumínio anodizado com corpo em níquel e
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tampas em zinco moldado sob pressão cromado. Com base na abordagem de desenvolvimento industrial, o novo WIL não necessita de uma área vedada ao ar e por isso não é necessário uma inspeção ao vidro que pode partir. Esta conceção torna a iluminação LED muito robusta. Também emite pouco calor, e por isso os refrigerantes e lubrificantes não irão sobreaquecer. A iluminação LED direcionada para a indústria pode ser utilizada em toda as aplicações onde seja necessária uma iluminação constante e definida para iluminar quadros de controlo ou máquinas. A iluminação não afeta apenas a qualidade do trabalho como a satisfação e também tem um impacto sobre a segurança. Quando comparada com a tradicional iluminação, os LEDs têm uma vida útil mais prolongada, custos de manutenção mais reduzidos e um consumo menor de energia. São mais robustos, resistentes a choques e vibrações e mais compactos, e assim melhoram os espaços de iluminação mais pequenos, além de que o seu brilho está disponível está de imediato disponível na íntegra. Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 · Fax: +351 214 455 871
Figura 3. A Iluminação Industrial LED tem três fileiras de LEDs para produzir uma iluminação branca, muito brilhante sem ofuscar.
weidmuller@weidmuller.pt · www.weidmuller.pt
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formação
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entradas instituídas a partir da Rede Elétrica de serviços Públicos (RESP) 3.a parte Hilário Dias Nogueira (Eng.º)
Remodelação de habitação
Situação antiga (A) até 2007:
Sobre as instalações elétricas que são alimentadas a partir das redes subterrâneas que foram estabelecidas diretamente dos antigos cofrés instalados em propriedade pertença dos consumidores, haverá necessidade de respeitar o que a seguir se expõe: • Toda a remodelação com alterações de interior da habitação (antiga) que teve necessidade de licenciamento camarário para obras, tenha ou não necessitado de alteração da potência, a instalação elétrica deve, em princípio, ser sempre remodelada e respeitar as RTIEBT.
Esquema de alimentação elétrica simplificado:
No que concerne à alimentação pedida ao distribuidor porque há necessidade de aumento de potência, a chegada (canalização elétrica de energia) tem de ser alterada de acordo com: 1) Diretiva interna da EDP (DIT-C14-100/N de MAI 2007 e especificações DMA-C33-200/N) – para ramais subterrâneos; 2) Tabelas do Quadro 1 e Quadro 2 já indicadas no artigo anterior. Apresenta-se uma situação como exemplo: •
Caso em que as habitações tinham um cofré comum instalado na parede de meação no interior das propriedades.
Pelo facto de uma ter sido remodelada com um projeto de licenciamento para obras e pedido de aumento de potência, o ramal de entrada teve de sofrer uma alteração sendo da conta do distribuidor os gastos inerentes à alteração da alimentação da habitação que não necessitou de obras nem nada pediu.
Análise (A)
(Ver esquema simplificado)
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Ainda hoje existe este tipo de ligação da entrada na alimentação de energia elétrica da habitação unifamiliar, embora tal situação passasse a ser gerida pela Diretiva interna da EDP (DIT-C14-100/N de MAI 2007) que estabelece a fronteira de responsabilidade do cliente, indicando: • FRONTEIRA ENTRE A REDE BT E A INSTALAÇÃO DO CLIENTE. Considera-se como fronteira entre a rede de Baixa Tensão e a instalação do cliente, os ligadores de saída dos fusíveis existentes na portinhola (no caso cofré). Nos casos em que, excecionalmente e por indicação da EDP Distribuição, se puder dispensar a instalação da portinhola, o limite da rede de distribuição termina nos ligadores de entrada do contador ou nos ligadores de entrada do quadro se este for o Q. de colunas do edifício. Mas será: • Da responsabilidade do cliente, por se tratar de uma instalação que lhe pertence, todos os equipamentos situados a jusante dos ligadores de saída da portinhola ou armário de distribuição, tais como o tubo de proteção mecânica e os condutores de ligação entre a portinhola, caixa de contagem e quadro, ou entre esta e o Quadro de entrada da respetiva instalação. Esta versão deseja clarificar e é uma adaptação às Regras Técnicas publicadas através da Portaria n.º 949-A/2006, que foi um ajuste de algumas das soluções-tipo aceites pela EDP. Antes da saída desta Diretiva em 2007, o distribuidor em caso de avaria assumia a responsabilidade, e disponibilizava os seus técnicos para este serviço (piquete de avarias) que resolviam os problemas da avaria quando alertados ou chamada pelo cliente.
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formação Após adaptação às RTIEBT e também por conveniências da empresa distribuidora, que passou a entregar as avarias por empreitada, todos os equipamentos passaram a ser da responsabilidade do cliente, (mesmo os das instalações antigas ainda existentes alimentadas a partir dos cofrés com fusíveis e destes até ao contador). Em termos de reparação, o honorário de mão-de-obra, assim como dos materiais de reparação, passa para a responsabilidade do cliente. No entanto, desde a portinhola ou do antigo cofré que ainda não tenha sido alterado, de acordo com o esquema e foto que se mostrou anteriormente, esta instalação não pode ser violada porque está devidamente selado e é vedada a reparação sem a devida autorização do distribuidor, sobre pena de apuramento de responsabilidade e eventual pagamento de coima.
Solução (B) após 2007 – nova situação
Neste caso o consumidor que remodela a habitação, manda o técnico eletricista credenciado colocar a portinhola que o distribuidor lhe indicar, o tubo de proteção mecânica para cabo de alimentação e o armário para o alojamento dos vários equipamentos técnicos necessários à moradia, assim como as infraestruturas até ao quadro de entrada da habitação. Para a potência solicitada a secção do cabo deverá estar de acordo com a Tabela das RTIEBT, já indicada, e ligará ao contador que fica no armário (foto D) e deste ao quadro da habitação – canalização subterrânea interior de acordo com as RTIEBT (foto E). Esta é a solução em caso de remodelação ou pedido de aumento de potência.
Solução a adotar (B) por interesse do Distribuidor ou no caso de ser necessária por remodelação de moradia.
Ao fazer o pedido de contrato, o cliente paga as suas infraestruturas e o valor referente ao acordo da potência contratada. A empresa distribuidora terá a seu cargo a remodelação da alimentação da chegada da habitação não alterada que vai da portinhola ao contador em tubo e cabo, e que continuará instalado onde já estava (solução B). A infraestrutura da moradia não remodelada, em caso de abertura de vala ou roço na parede deverá ficar preparada para o futuro e que irá ser paga quando vier a ser necessária. www.oelectricista.pt o electricista 59
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ITED
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redes de cabos coaxiais – catv REDES COLETIVAS DE CABOS COAXIAIS Paulo Monteiro
Em forma de esclarecimento e tendo por base o Manual de ITED 3.ª edição, o fornecimento do material, instalação e ligação do primário do RG-CC é da responsabilidade dos operadores públicos de comunicações eletrónicas. Da enorme diversidade de sistemas sonoros e televisivos existentes, nomeadamente os sistemas de AM, FM, DAB e TV, importa distinguir aqueles que são de instalação obrigatória. Assim, é obrigatória a instalação de um sistema que permita a receção e distribuição de sinais sonoros e televisivos, nos edifícios com dois ou mais fogos. O sistema instalado deve, pelo menos, garantir a distribuição do sinal da TDT, ficando afastada desta obrigatoriedade a instalação de outros sistemas sonoros e televisivos. Assim, o projetista, mediante o tipo de edifício e a oferta de serviços do operador de distribuição por cabo, deve escolher para o projeto da rede coletiva de cabos coaxiais um dos seguintes sistemas – SCU ou SCI:
O RG-CC é único e deve estar dimensionado para a receção e distribuição dos sinais de S/MATV, possibilitando também a distribuição de serviços dos operadores de distribuição por cabo. O operador pode desligar ou combinar os sinais de TDT para prestar os serviços contratados aos seus clientes. Quando ocorra uma cessação de contrato, o operador por cabo deve voltar a ligar os sinais de TDT no RG-CC, que tinham sido previamente desligados. Embora não seja obrigatório, recomenda-se a existência de um ATE superior, como forma de garantir uma possível alimentação dos sistemas de antenas, embora estes possam ser alimentados remotamente. A Figura 1 ilustra o sistema descrito:
Sistema coaxial único – SCU A rede coletiva é constituída por um único sistema de cabos coaxiais. Esta opção é destinada a edifícios até 5 pisos, 2 fogos por piso, localizados em zonas onde não existam operadores de distribuição por cabo e em particular na alteração de edifícios já construídos. O sistema projetado deve garantir a distribuição dos dois sistemas seguintes: •
S/MATV: sinais provenientes de redes de difusão por via hertziana terrestre – sinais do tipo A, ou via satélite – sinais do tipo B.
Este sistema deve garantir a receção, tratamento e distribuição dos sinais da TDT consoante a localização do edifício, tal como se indica:
Zona digital de localização do edifício
Sistema a projetar
A – TDT por via terrestre
MATV
B – TDT por via satélite
SMATV
Quadro 1. SCU a projetar.
•
CATV: sinais provenientes das redes dos operadores de distribuição por cabo.
A distribuição entre o RG-CC e os ATI é realizada através de uma rede ascendente em topologia estrela, pelo que a cada ATI chega apenas um cabo coaxial de classe TCD-C-H. www.oelectricista.pt o electricista 59
Figura 1. Rede coletiva de cabos coaxiais – SCU.
Sistemas coaxiais independentes – SCI Esta opção é recomendada sempre que exista ou se preveja a existência de uma oferta de serviços de operador de distribuição por cabo. A rede coletiva de cabos coaxiais é constituída por uma rede ascendente, para a distribuição dos sinais CATV, e uma rede, normalmente descendente, para a distribuição dos sinais de TDT. O sistema projetado deve garantir a distribuição dos dois sistemas seguintes: •
S/MATV: sinais provenientes de redes de difusão por via hertziana terrestre – sinais do tipo A, ou via satélite – sinais do tipo B.
formação Este sistema deve garantir a receção, tratamento e distribuição dos sinais da TDT consoante a localização do edifício, tal como se indica:
Zona digital de localização do edifício
Sistema a projetar
A – TDT por via terrestre
MATV
B – TDT por via satélite
SMATV
Quadro 2. SCI a projetar.
•
CATV: sinais provenientes das redes dos operadores de distribuição por cabo.
A distribuição entre o RG-CC de CATV e os ATI é realizada através de uma rede ascendente em topologia estrela, pelo que a cada ATI chega um cabo coaxial de classe TCD-C-H. A distribuição entre a CR de S/MATV e os ATI é realizada através de uma rede descendente em topologia estrela, ou outra em opção, pelo que a cada ATI chega um cabo coaxial de classe TCD-C-H. Neste sistema é recomendado que o ATE seja desdobrado em ATE inferior, para a instalação do RG-CC de CATV, e ATE superior para a instalação da CR de S/MATV. O projetista deve considerar as caraterísticas técnicas definidas no capítulo dos dispositivos e materiais. As Figuras 2, 3 e 4 ilustram 3 configurações distintas para sistemas coaxiais independentes:
Figura 3. Rede coletiva de cabos coaxiais – SCI – configuração 2.
Figura 4. Rede coletiva de cabos coaxiais – SCI – configuração 3.
Nota: Na próxima edição será abordado o sistema de receção S/MATV
BIBLIOGRAFIA
Figura 2. Rede coletiva de cabos coaxiais – SCI – configuração 1.
Manual ITED – (Prescrições e Especificações Técnicas das infraestruturas de telecomunicações em edifícios) – 3.a edição, setembro de 2014 pela ICP-ANACOM. www.oelectricista.pt o electricista 59
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consultório técnico
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consultório técnico O Consultório Técnico visa esclarecer questões sobre Regras Técnicas, ITED e Energias Renováveis que nos são colocadas via email. O email consultoriotecnico@ixus.pt está também disponível no website, www.ixus.pt, onde aguardamos pelas vossas questões. Nesta edição publicamos as questões que nos colocaram entre dezembro de 2016 e março de 2017. com o patrocínio de IXUS, Formação e Consultadoria, Lda.
P1: Temos um cliente que eletrificou uma obra onde está a ter problemas com o isolamento e afirma que o valor da corrente de passagem é elevado estando a disparar os diferenciais. Segundo indicação do cliente, o quadro parcial do rés-do-chão está a alimentar a iluminação e tomadas havendo 1 wc, 1 cozinha e 1 lavandaria. Já desenfiou os fios circuito a circuito e verificou se os fios estavam danificados mas não encontrou nenhum descarnado. Tem circuitos de tomadas para forno elétrico, placa elétrica, máquina lavar roupa, maquina secar roupa, ferro elétrico, entre outros. Sem ter equipamentos só com aparelhagem modelar (tomadas e interruptores) os diferenciais estão a disparar e ele não sabe o que fazer. Ainda não teve vistoria da Certiel mas quer resolver o problema o quanto antes. R1: Se os diferenciais atuam, o defeito tanto pode ser da instalação elétrica a jusante como dos próprios diferenciais. Não sendo provável a atuação intempestiva dos diferenciais e não tendo, como refere, aparelhos de utilização ligados, o problema deverá ser da instalação elétrica. Para diagnosticar o problema deverá realizar os ensaios obrigatórios segundo as Regras Técnicas: •
Medição da Resistência de Terra: importante para determinar a sensibilidade do diferencial;
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Verificação de funcionamento dos diferenciais segundo os patamares definidos na Norma: 1/2 Idn, Idn, 2Idn, 5Idn e “em rampa”, verificando também os tempos de funcionamento respetivos;
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Medição da Resistência de Isolamento: com este ensaio poderá verificar qual o circuito com resistência abaixo do valor normalizado, 500 MΩ (Mega Ohm). Deverá, desta forma, conseguir encontrar o defeito.
Um defeito habitual que provoca o disparo do diferencial é a ligação acidental entre o www.oelectricista.pt o electricista 59
Circuito de Proteção (PE – ligação à terra) e o Neutro, levando a que circule corrente do Neutro (da rede) para a Terra de Proteção da instalação, o que “é visto” pelo diferencial como um defeito e se a corrente “residual” for suficiente, o diferencial dispara. Este fenómeno acontece quando a resistência da Terra de Proteção é baixa e o Neutro da Rede encontra uma Resistência Superior, levando à descarga pelo circuito de menor resistência, ou seja, neste caso pela Terra de Proteção da instalação de utilização. Em suma, deverão ser realizados os ensaios previstos e assim despistar o foco do defeito na instalação.
P2: Se por alguma razão uma conduta for furada por um parafuso autoroscante, este é um motivo suficientemente forte para obrigar a retirada desse tramo? A colocação de fita de alumínio não é, por si só, uma solução mais que suficiente para resolver o assunto? Agradeço qualquer opinião vossa sobre o assunto. R2: Na verdade, uma conduta de AVAC com um pequeno furo que possa ser reparado sem deixar elementos ou saliências no interior não parece motivo para preocupação pois não terá influência no funcionamento.
P3: Ainda relativamente à pergunta anterior, existe alguma prescrição regulamentar que permita salvaguardar o técnico relativamente a esta questão? R3: Pensamos que não. Na verdade existe uma “lei”, a “lei do bom senso” que costuma ser boa conselheira nestes casos, porém o cliente/dono da obra deve (e pode) ter uma palavra definitiva.
P4: Estamos a construir um cinema, para o qual o dono-de-obra pretende que a atuação das sirenes e a mensagem de evacuação sejam dados manualmente. Eu referi-lhe que o
SADI pressupõe-se ser automático, conforme o nome refere. Entretanto pergunto se no sistema SADI será possível criar-se um delay, ou seja, o alarme seria primeiro dado numa sala onde exista pessoal técnico e só após algum tempo tocaria nas zonas de público. Isto permitiria que, no caso de um falso alarme, o corpo técnico dos cinemas tivesse tempo de inibir o alarme antes deste passar para a zona de público. Preciso de conhecer a vossa opinião e, naturalmente, o que diz a regulamentação sobre este assunto. R4: Mesmo sem ver as peças desenhadas, julgamos olhando o nosso regulamento a configuração do sistema de deteção contra incêndio deve ser do tipo 3 (isto para o projeto de segurança contra incêndio). Dito isto, importa dizer que o projetista no Plano de Segurança pode configurar a central de deteção de incêndio da forma que mais lhe convier, ou seja, o alarme pode ser imediato ou ter uma temporização. Esta temporização faz-se de duas formas: •
1.º: quando cai o sinal na central (alarme restrito) o operador da central tem normalmente um minuto para atuar e inibir o sinal;
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2.º: depois deste tempo o operador da central deve mandar alguém verificar o que se passa no local da origem do incêndio; em função da distância ou dos obstáculos existentes há uma segunda temporização (de 3 a 5 minutos) para o pessoal das equipas de intervenção fazer qualquer coisa. Se esta equipa não conseguir fazer nada, o operador emite o sinal de alarme carregando numa botoneira da central com usos exclusivo para este fim.
O sinal sonoro vai ser ouvido em todo o espaço do cinema ou somente nas zonas que se desejam. É tudo uma questão de configuração do sistema.
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