18 minute read

Solidariedade Social

Next Article
Educamente

Educamente

Marina Machado, educadora e Diretora Pedagógica. Teve o seu primeiro contacto com a Olhar Poente logo após o término no Mestrado em Educação de Infância. Inicialmente como voluntária e mais tarde através de estágio L. Durante três anos acompanhou um grupo de CATL, deu explicações e apoiou as salas de creche. Teve como referência Sandra Serpa, que na altura era a Educadora da Creche e Diretora Pedagógica, onde quase tudo o que “aprendi devo-lhe a ela”. Hoje, volvidos 5 anos, tem a responsabilidade de liderar uma vasta equipa e conduzir o domínio pedagógico da Olhar Poente.

É do nosso interesse que a geração futura cuide e preserve o meio que os envolve, sendo de uma forma lúdica, pedagógica, criativa e dinâmica.

Advertisement

Marina Machado|Diretora Pedagógica

Primeiro voluntária, depois estagiária, educadora e agora Diretora Pedagógica.

É verdade, há dois anos surgiu a oportunidade de exercer funções como Diretora Pedagógica e felizmente também educadora para poder acompanhar as crianças de creche. E aqui estou eu. Têm sido cinco anos de muita aprendizagem, de novas experiências e realidades.

E a experiência como Diretora Pedagógica, conte-nos como tem sido.

Bem, não tem sido de todo fácil. Ser Educadora já não o é. Durante o curso não nos ensinam a liderar ou a ter em atenção a certos e determinados aspetos. Aprendi muito e contínuo a aprender com a anterior Diretora Pedagógica, Sandra Serpa, e com o Presidente da Associação, Sérgio Nascimento.

Sente o apoio das colegas? Neste momento quantas estão sob a sua supervisão?

Neste momento são quarenta e cinco colegas, cada uma com o seu feitio e personalidade, e normalmente com mulheres não é fácil trabalhar. Mas não posso de todo queixar-me. Apesar de estarmos divididas em quatro freguesias, existe apoio, empenho, respeito e aceitação por parte de todas. Sei que o que precisar a Equipa estará lá para me ajudar.

Sabemos que, no triénio anterior, o Projeto Educativo da Instituição foi as “As Artes”. Como foi a sua implementação?

O nosso principal objetivo era dar oportunidade às crianças de contactarem com diversas formas de arte, encaminhando-as na pesquisa, exploração, experimentação e observação. No primeiro ano o tema foi o Cinema, no ano seguinte a Música e Dança e no último ano, foi implementado a Fotografa. Todos os anos a Festa de Natal foca-se no Projeto Educativo, nestes últimos três anos, realizamos visitas de estudo, nomeadamente à rádio Clube de Angra, RTP Açores, realizamos flmagens, ensaiamos uma marcha de São João, uma das respostas sociais organizou um bailinho de carnaval.

E as crianças como têm acolhido o novo Projeto Educativo?

“Cuidar do Planeta Terra” foi o tema escolhido para os próximos três anos. Este é o desafo que a equipa pedagógica assumiu e lançou aos restantes agentes educativos. Este tema surgiu pelo interesse, curiosidade e respeito que temos pelo nosso Planeta Terra e que tanto as nossas crianças questionam. É do nosso interesse que a geração futura cuide e preserve o meio que os envolve, sendo de uma forma lúdica, pedagógica, criativa e dinâmica. Até à data, as crianças têm recebido, de forma bastante positiva, as propostas de trabalho. Tudo o que envolve atividades novas, dinâmicas elas adoram. Mesmo as mais simples, respeitando a individualidade de cada um.

Quais as atividades que a marcaram mais?

É uma pergunta difícil. De uma maneira geral todas as atividades marcam. Basta presenciarmos e acompanharmos o crescimento diário de uma criança que isso já nos marca. Quando entra um bebé e apercebemo-nos que num piscar de olhos já gatinha, logo de seguida já anda é

É importante haver tempo para brincarem, explorarem, estarem no exterior, enfrentarem os seus medos.

uma sensação muito boa. Ou quando nos dizem “hoje não chorei” é gratificante, um sentimento difícil de explicar. Mas em termos práticos, uma das coisas que a Direção da Olhar Poente tem e que marca a diferença é que apoia e promove as atividades e ideias que temos. Atividades concretas que até hoje não esqueço, e que só foram possíveis com a ajuda de todas as colegas e Famílias, foram os acantonamentos realizados no Dia Nacional do Pijama, o acampamento de verão na Salga, a marcha das crianças que desfilou pelas ruas da cidade de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória.

Entre março e maio, quando o Governo dos Açores decretou o fecho das respostas sociais, o que foi feito pela Olhar Poente?

Durante este período de confnamento, a Olhar Poente tentou chegar a todas as crianças e suas respetivas Famílias, optando por realizar sessões diárias por videoconferência com as Educadoras, aulas de Yoga, aulas de música e Tertúlias para Pais & Filhos.

Qual a reação das Famílias e Crianças?

Para uma Equipa Pedagógica, que está preparada para realizar um trabalho de sala direto com as Crianças, inicialmente essa mudança criou dúvidas e incertezas, pois não sabíamos de que forma poderíamos continuar perto das nossas crianças. Com a ajuda do Presidente da Olhar Poente, conseguimos equilibrar esse afastamento realizando as tais sessões online, mencionadas anteriormente. A reação das Famílias e Crianças foi bastante positiva e foi possível manter o elo de ligação entre ambas as partes.

De que se tratou essas Tertúlias para Pais & Filhos?

Estes longos meses de confnamento permitiram à Olhar Poente não só estar junto das suas crianças, mas também das suas Famílias, que diariamente abriram as “portas” da sua casa para nos receberem e a um conjunto de convidados. Foram trabalhados temas desde o Mundo do Futebol, com o Pedro “Pauleta”, Nutrição, com Carolina Ferreira, Contabilidade, com Lília Silva. Tivemos um tema destinado ao 25 de abril, em que se abordava a Constituição e tivemos a participação do Dr. José Miguel Medeiros, ex-Secretário de Estado. Também sobre o estado de emergência, tivemos o Dr. Abel José de Andrade. Foram muitos mais os convidados e temas, de importância enormíssima, que contemplaram as nossas planifcações semanais.

Se pudesse escolher, o que mudaria na vida das crianças?

Uma vez vi um vídeo muito simples, chamava-se “libertem as crianças”, é engraçado que era sobre a marca “skip”, mas tinha uma mensagem que me marcou até hoje. No vídeo apareciam alguns presidiários que relatavam a importância do tempo que passavam ao ar livre, duas horas no mínimo e não se viam sem essas horas. Mas fcaram estupefactos quando disseram que as crianças nas escolas passavam apenas uma hora do seu dia no exterior. Isto faz pensar.

O que sente que falta na vida das crianças?

Tempo para serem elas mesmas. Atualmente, a agitação do dia-a-dia, as exigências escolares, roubam preciosas horas na vida das nossas crianças. É importante haver tempo para brincarem, explorarem, estarem no exterior, enfrentarem os seus medos, partilharem, enfm inúmeras coisas.

Vila Nova

Foi nesta freguesia que se deu início, em 2010, ao arranque da caminhada da Olhar Poente na área social e educativa, com 4 crianças inscritas. Ao longo dos anos, o conceito que se pretendia implementar foi sendo assimilado pela equipa, reconhecido pela comunidade, e as famílias foram confando ano após ano cada vez mais na Olhar Poente.

O conceito de igualdade, equidade e justiça social estiveram sempre presentes, e muitos dos projetos permitiram trabalhar estas áreas. Semforma global e equilibrada, respeitando a individualidade e identidade de cada criança, mas também de cada adulto. Sendo este equipamento social localizado numa área exterior a uma escola e longe das cidades, ao contrário de outros equipamentos sociais geridos também pela Olhar Poente, existiu inicialmente uma maior difculdade no número de crianças inscritas. Mas, cada vez mais, temos famílias que se preocupam mais com os projetos e pessoas envolvidas nas Instituições, e menos com a proximidade da residência ou trabalho, o que nos permite hoje termos famílias que residem e trabalham em Angra do Heroísmo ou Praia da Vitória, mas têm os seus flhos inscritos nas respostas da Vila Nova. Esta confança, e de todos as outras famílias que nos

pre demos valor às aprendizagens, mas de uma confam os seus flhos, é algo que nos orgulha, mas sobretudo que nos estimula a dar sempre, todos os dias, o nosso melhor.

Uma palavra fnal para a Junta de Freguesia da Vila Nova, que praticamente desde o início do projeto tem estado presente na vida da Instituição, e do Centro Comunitário Espírito Santo da Vila Nova, sobretudo com a nova Direção que se tem envolvido e prestado um enorme serviço à comunidade, onde nos incluímos.

Educadoras: Marina Machado e Vera Melo Ajudantes: Carla Sousa, Cláudia Vieira, Fabiana Silveira, Gabriel Silva, Luísa Lima, Marina Dinis, Marta Lima, Tatiana Sousa, Vanessa Silva, Vanessa Cunha, Vitória Paulo, Joana Vieira, Liliana Silva

Fontinhas

A missão de quem trabalha num contexto de Creche, ARTE & CATL é proporcionar as melhores vivências para as crianças. A nossa felicidade passa pelo sorriso, satisfação, desenvolvimento e evolução da criança.

Neste ano atípico, tem sido difícil para as crianças verem os nossos sorrisos, mas aprendemos a sorrir com os olhos e a transmitir o mesmo amor, confança e segurança que sempre foi transmitido às crianças. Nunca nos separamos delas, mesmo distantes estivemos sempre à distância de uma videochamada para que nunca fosse quebrada a ligação que temos com elas. Deste modo, a criação de novas rotinas, mesmo longe, permitiu que continuássemos a trabalhar as áreas do desenvolvimento da criança e que se mantivesse o contacto com ela. Fazendo com que o regresso à “nova normalidade” fosse mais fácil.

Contudo, estas mudanças não fzeram com que deixássemos de proporcionar os melhores momentos e atividades às crianças, mantendo o contacto com a cultura da qual a freguesia das Fontinhas é tão rica. Estando a Creche, ARTE & CATL inseridos nesta freguesia a cultura faz parte do desenvolvimento das crianças.

Começamos o ano com o Bailinho de Carnaval, embora com o envolvimento das famílias as crianças foram os protagonistas. Atualmente está a ser implementado o projeto “Mundi Folk” que tem como objetivo aproximar as crianças às raízes, história e tradições de diferentes países, fazendo-os vivenciar alguns estilos de danças folclóricas e populares, sendo esta uma forma de desenvolver a capacidade de comunicar, de os familiarizar com as origens da sua cultura e de diferentes continentes bem como desenvolver a motricidade grossa.

A par com todos os projetos desenvolvidos também são trabalhadas as várias competências das crianças, a nível social, pessoal, cultural e cognitivas.

Educadoras: Diana Vieira, Isabel Mota e Mariana Bettencourt Ajudantes: Ana Tavares, Anabela Vieira, Cíntia Lima, Diana Garcia, Joana Pinheiro, Maria Ramirez, Maria Correia, Sara Dinis, Tânia Machado, Verónica Branco, Sara Simões

Fonte do Bastardo

O dia-a-dia numa resposta social não se limita à presença da criança numa das salas. O nosso trabalho começa desde o momento em que um Encarregado de Educação procura-nos, respondendo às suas questões e ajudar a esclarecer as suas dúvidas e ansiedades. A verdade é que ninguém aprende a ser pai ou mãe e é através do trabalho entre equipa e famílias que encontramos as melhores rotinas e estratégias para o(s) seu(s) educando(s).

O processo de adaptação é um processo muito exigente, onde acompanhamos o desenvolvimento desta, de forma continua e pausada, numa tentaseus interesses. A criança, a seu tempo, vai começando a aprender a viver em grupo, fazendo novos amigos e a começar a participar nas rotinas diárias.

Planifcar possibilita criar uma linha de trabalho com metas e objetivos próprios de cada faixa etária, não deixando de ser um instrumento orientador que pode e deve sofrer alterações. Consoante a temática defnida no Plano Anual de Atividades preparamos as atividades relacionadas com as rotinas.

Atualmente, praticamente todas as crianças que transitam para a escola pública continuam connosco na sala do ARTE (crianças a frequentar o pré -escolar) ou na sala do CATL (crianças a frequentar o 1.o ciclo do Ensino Básico). Acrescentamos que o sucesso das nossas respostas também são imtiva de perceber as suas rotinas, os seus gostos e os

portantes para o funcionamento da escola pública, uma vez que existiu um aumento do número de crianças a frequentar a escola.

Também todo o pessoal envolvido na educação da criança é de extrema relevância, seja desde a auxiliar de serviços gerais até à diretora da Instituição. A experiência e aprendizagens são muito gratifcantes. Ser educadora nestas idades tão tenras é certamente andar de mãos dadas com a criança e a sua família!

Educadoras:Vânia Silva e Vera Pinho Ajudantes: Ana Ferreira, Ana Cardoso, Ana Soares, Catarina Teixeira, Débora Leal, Isabel Pires, Juliana Branco, Kavitaben Româ, Maria Elvira Alves, Maria Rita Pereira

Biscoitos “Vamos brincar na rua?”

As idas ao exterior são uma prioridade pelos Biscoitos. Valorizamos o contato com a natureza e a exploração de um pátio que, poderá parecer vazio à primeira vista, mas que tem um enorme potencial para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança. E, segundo Angela Handscom, em Descalços e tações têm se cingido ao Mostrar algo pessoal,

Felizes: “(…) brincar na natureza é fundamental para uma infância equilibrada.” É num dos cantinhos do nosso pátio que encontramos bicharocos, principalmente os nossos bichinhos de conta. Aprendemos a respeitá-los e a devolvê-los ao seu habitat. É um espaço que permite explorar a brincadeira livre, a criatividade. As ervas e folhas que, muitas vezes são oferecidas pelos “meninos da escola grande”, servem para fazer sopa ou panquecas ou, a porta da casinha é a bandeja para vender donetes. É naquele pequeno muro que eles aprendem a subir, a descer e a saltar sem a ajuda do adulto. Precisam de o fazer sozinhos. Esfolam os joelhos, as unhas fcam sujas de terra ou de tinta; aprendem a desenvolver a marcha no cimento e lo pedagógico do Movimento da Escola Moderna,

andam descalços. Estão a ser crianças.

Sempre que o tempo o permite, realizamos as nossas atividades no exterior. Mesa, cadeiras e materiais para a rua e damos início a um dia de trabalho em a sala para a natureza e a natureza para a sala. Tal como é importante sair mesmo com frio ou chuva, como os nórdicos dizem: “não há mau tempo, mas más roupas”. Por isso, pelo norte da ilha, tentaremos manter as nossas idas ao exterior com as nossas crianças para que elas sejam ainda mais felizes.

“Ler, Contar e Mostrar...”

Nos Biscoitos, faz parte da rotina diária da sala de ARTE e CATL o “Ler, Contar e Mostrar”. Este é um momento de apresentações, em que cada criança tem liberdade para se inscrever e Ler, Contar ou Mostrar alguma coisa ao grupo.

Em cada sessão, as crianças inscritas apresentam o que prepararam. A maioria das apresencomo um brinquedo, ou uma peça de roupa, no entanto também temos quem se inscreva para Contar uma história, Contar umas anedotas ou Mostrar um truque de magia.

No fnal de cada apresentação, a criança que apresentou escolhe quatro candidatos para fazerem perguntas ou comentários sobre a sua apresentação. Esta partilha proporciona-nos momentos de construção do pensamento, desenvolve a oralidade, o pensamento crítico, o enfoque dos outros e a disponibilidade para partilhar.

Através destes circuitos de comunicação do modecontexto de Creche. É possível e importante levar

permite-se estimular o desenvolvimento de variadas formas de representação e construção interativa de conhecimento.

Desde que começámos com esta atividade, o entusiasmo das crianças têm se mantido muito grande, têm demonstrado interesse em participar e a partir do momento em que se inscrevem assumem a responsabilidade de saber o dia da sua apresentação e preparar o que querem apresentar.

Educadoras: Josefa Bettencourt e Mónica Sousa Ajudantes: Bianca Pereira, Carla Ourique, Carina Inácio, Érica Melo, Lina Cota, Rita Cota, Mara Ormonde

Foi no mês de março de 2020, que o Governo Regional dos Açores decretou o encerramento das respostas sociais em todo o arquipélago. No Plano de Contingência da Olhar Poente, previamente ao encerramento decretado, constavam algumas medidas de apoio às famílias. Uma dessas medidas, passou pelo acompanhamento diário das crianças, com a elaboração de uma planifcação específca, com atividades e projetos de acordo com o seu Projeto Educativo, através da utilização de plataformas de vídeo conferência.

Também as famílias tiveram o seu espaço, de forma a manter viva as relações entre todos. Foram desenvolvidas 11 Tertúlias para Pais e Filhos, com convidados das mais variadas áreas temáticas, desde o antigo futebolista Pedro “Pauleta”, José Miguel Medeiros – ex-Secretário de Estado, o biólogo marinho Miguel Pais, entre tantos outros que participaram e estamos eternamente gratos.

Para cada Projeto Educativo Trianual, a Olhar Poente organiza uma viagem de fnalistas relacionado com a temática. No tema “A Terceira na Europa”, as crianças e famílias tiveram oportunidade de conhecer Bélgica, com o apoio e aprovação do Parlamento Europeu, que comparticipou fnanceiramente uma candidatura realizada por Olhar Poente. Estiveram presentes numa sessão informativa sobre o Parlamento Europeu e visitaram a galeria do hemiciclo. A viagem compreendeu também visitas à Casa da História Europeia, ao parque Mini -Europe Planetarium, Museu de Natural Sciences, Atomium, Museu dos Quadradinhos, para além de outros passeios que lhes permitiram saber um pouco mais sobre a Europa.

Nos anos de 2018 e 2019, pelo carnaval, as salas de ARTE & CATL da freguesia das Fontinhas participaram no Carnaval da Terceira, envolvendo a participação de crianças dos 3 aos 10 anos, bem como famílias e equipa pedagógica da Olhar Poente.

A concretização deste projeto surgiu no âmbito do Projeto Educativo Trianual “As Artes”, mas também porque, existiu uma motivação intrínseca, de cada criança e adultos envolvidos, por esta tradição tão característica da nossa Ilha Terceira.

Este projeto teve impacto na comunidade local, pois para além das crianças terem tido o privilégio de atuar no palco da Sociedade Musical União das Fontinhas, ainda atuaram noutro palco e para um público também muito especial, a convite do Lar D. Pedro V, na Praia da Vitória.

Em 2018, a vontade de se realizar um projeto desta natureza, marcha de S. João, já era exteriorizada por algumas famílias, sendo que 2019 foi o ano da concretização.

A marcha foi um projeto de grande dimensão, sendo composta por cerca de 60 marchantes, envolvendo crianças dos 3 aos 10 anos, pais, avós e equipa pedagógica. Esta é uma particularidade que a Olhar Poente faz questão de realçar, envolver diretamente as famílias no máximo de projetos dinamizados.

Esta iniciativa, sem dúvida, reforçou o vínculo entre Instituição e famílias, com impacto muito positivo em cada uma das crianças. Este projeto foi um trabalho que proporcionou ao grupo grandes momentos de camaradagem, cumplicidade, partilha, alegria e muita emoção.

Desde a sua fundação que a Olhar Poente tenta aproveitar dois momentos do ano para reunir presencialmente a família Olhar Poente: uma é na época natalícia e outra no fnal de ano letivo. Inicialmente por freguesia, e à medida que as respostas foram aumentando, o local passou a ser outro que consiga acolher todas as crianças, famílias e parceiros.

Têm sido momentos vividos com intensidade, paixão e ternura, onde o palco principal é sempre ocupado pelo elo mais importante desta rede: as crianças!

This article is from: