NEWSLETTER O LYCEU N08

#17 J u n h o 2 0 2 2

Desfile século XIX ERASMUS | Atenas Alunos visitam o CERN

Editorial “A Educação de qualidade é um direito humano fundamental e um investimento para o futuro.

Aprender a tomar decisões informadas é aprender a exercer uma cidadania democrática.” in Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania Em primeiro lugar, cumpre-nos agradecer a todos os que nos fizeram chegar trabalhos para a publicação deste novo número da Newsletter, mais precisamente o terceiro e último do presente ano letivo 2021/2022, reconhecendo a importância das várias interfaces, em trabalho cooperativo e colaborativo, sem o contributo das quais seria impossível alcançarmos os objetivos previamente delineados.

Sumariamente, a edição deste número tem como ponto aglutinador a divulgação dos projetos desenvolvidos, no âmbito da “CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO”, ao longo do ano letivo, à luz do princípio orientador, segundo o qual a escola constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e que nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os média; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade.

Uma vez que procuramos práticas de melhoria contínua, aperfeiçoamento, facilidade e agilização de acesso online, apraz-nos destacar a disponibilização da Newsletter na plataforma Issuu, o que permitirá, já neste número, visualizar os conteúdos num formato mais próximo do “desfolhar” de uma revista real, visando uma consulta tendencialmente mais prática e apelativa. Para o efeito, serão igualmente disponibilizados os respetivos links de acesso a todos os números já publicados da Newsletter “O Lyceu”.

Por último, resta-nos sublinhar o privilégio de poder divulgar as vivências e experiências decorrentes do envolvimento no projeto de Cidadania e Desenvolvimento, em cuja matriz se inscreve o incremento de atitudes e comportamentos, de diálogo e respeito pelo outro, alicerçados em modos de estar em sociedade que tenham como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social, esperando que a reflexão, consciencialização e práticas comuns saiam robustecidas e capazes de encontrar as melhores respostas para uma Cidadania de Pleno Direito dos nossos alunos.

A equipa editorial

Fi­cha Téc­ni­ca

Di­re­tora: Ana Isabel Freitas

Supervi­são de conteúdos: Ana Isabel Freitas

Nº 08

Co­or­de­na­do­res: An­tó­nio Frei­tas - Gru­po 520 Carlos Rodrigues - Gru­po 600 João Abel Fernandes - Gru­po 300 Jo­sé Gou­veia - Gru­po 600 Van­da Gou­veia - Gru­po 300

Re­vi­são: Van­da Gou­veia e João Abel Fernandes

junho de 2022 Es­co­la Se­cun­dá­ria Jai­me Mo­niz Lar­go Jai­me Mo­niz 9064 - 503 Fun­chal

Ar­ran­jo e edição grá­fi­ca: José Gouveia Edição de imagem: José Gouveia Foto da capa - Carlos Rodrigues Agradecimentos: Ao Conselho Executivo, bem co­mo a to­dos quan­tos contribuí­ ram pa­ra que es­te pro­je­to se re­a­lizasse.

Te­lef.: 291202280 Fax: 291230544 email: geral@jaimemoniz.com

Todos os artigos e imagens são da responsabilidade dos autores.

designinformacaoemultimedia@jaimemoniz.com

A newsletter “O Lyceu” é uma publicação interativa Clique: • nos títulos dos artigos ou números de página do índice para aceder ao respetivo conteúdo; • no canto superior direito (numeração da página - Ex: 07 08 ), para voltar ao índice; • neste ícone

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22, 40, 50, 78, 90 e 104) Boas leituras!

Cidadania e Desenvolvimento

07

10º02 | Educação Ambiental | Voluntariado - Plogging

09

10º03 | Interculturalidade - aprendi que…

11

10º05 | Saúde - Efeitos da Pandemia na Saúde Mental

15

10º06 | Cuida do teu Coração - brochuras informativas

17

10º08 | Saúde - Laurissilva - percurso pedestre na Levada do Alecrim

21

10º10 | Saúde e Educação Ambiental

23

10º13 | Igualdade de género

25

10º20 | «Doitor à pancada de Molière» | Visita orientada Pensar Aragão

27

10º31 | Educação Ambiental

29

10º32 | Voluntariado - Cáritas

33

10º42 | Direitos Humanos | Voluntariado - “A par tilhar lembranças”

35

10º45 | Igualdade de género e Direitos Humanos

37

10º47 | Igualdade de género

39

10º49 | Igualdade de género

41

11º01 | Educação ambiental - Saída de campo à Casa do Sardinha na Ponta de São Lourenço

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11º02 / 11º11 | Educação ambiental - “Projeto Hor ta Solidária” e Clube “Jardim do Liceu

45

11º03 | Saúde | Voluntariado - “... salto para a consciência cívica e democracia par ticipativa”

47

11º05 | Desenvolvimento Sustentável

49

11º12 | Educação Ambiental

51

11º15 | Educação Ambiental

53

11º20 | Saúde - Bem-estar animal

55

11º40 | “Thirst Project”

57

11º44 | Saúde mental

59

11º46 | Direitos Humanos - Voluntariado

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11º50 | Voluntariado - “CASA”

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12º01 | Estilo de Vida Saudável

67

12º02 | Educação Ambiental

69

12º07 | Educação Ambiental

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12º11 /12º20 | O ambiente - A preser vação e reflorestação das serras do Funchal

73

12º30 | Saúde - Bem-estar animal

75

12º51 | Saúde | Voluntariado - Site para a Associação ANIMAD / Visita de estudo

77

12º52 | Empreendorismo

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PROJETO | A Voz do aluno

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Desfile século XIX - Personagens queirosianas em desfile na Jaime Moniz

89

ERASMUS | Atenas, Grécia - e-NABLE GREECE - 3d Printing: Fostering creativity to your students

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Clube de Dança | Dancen?gma - Festival Regional de Dança Escolar 2022

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Alunos da Escola Jaime Moniz visitam o CERN

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... o papel da escola assenta na promoção da pessoa do aluno como cidadão informado, ativo, empreendedor, humano e solidário, visando os desafios de um mundo cada vez mais global e em contínua mudança.

A ideia de cidadania parece viver, nos tempos que correm, alguns momentos de incerteza dada a complexa e acelerada transformação das sociedades contemporâneas.

Não são raros os apelos públicos à valorização da cidadania, dita ativa, ligada, no essencial, à participação cívica e política. Estes elementos são fulcrais no amadurecimento democrático da vida de um qualquer país. É neste contexto de valorização da cidadania que se deve colocar a questão de sabermos, em que medida a escola pode contribuir para enfrentar os delicados problemas de integração cívica, social e cultural dos jovens na sociedade. Hoje, os debates da diversidade cultural, da multiculturalidade, da integração de todos numa cultura comum, e partilhada, passam indubitavelmente pela escola.

Requer-se da escola um papel fundamental em habilitar os seus alunos para competências que os envolvam civicamente e criticamente na sociedade. A discussão académica no sentido de sabermos quem educa e quem ensina é uma sementeira de indiferença, no que se refere ao contributo da escola para a constituição de uma sociedade orientada por imperativos universais. Pensamos que a humanidade necessita de alicerces civilizacionais e a escola não deixa de ser uma “ferramenta” na construção de tais suportes. Ainda que a discussão seja pertinente, académica e intelectualmente, não é menos importante a prática cívica dos jovens na constituição de utopias que consciencializam e humanizam. Utópico não é aquilo cuja existência é impossível, mas tão somente uma existência em direção ao qual temos que nos mobilizar. Atenta ao contexto social e aos problemas do mundo atual, o papel da escola assenta na promoção da pessoa do aluno como cidadão informado, ativo, empreendedor, humano e solidário, visando os desafios de um mundo cada vez mais global e em contínua mudança. É com esta amplitude que vemos a Componente de Cidadania e Desenvolvimento na nossa escola, pois consideramos que a sua aplicação deverá envolver necessariamente os alunos na constituição de uma sociedade melhor, construída numa dinâmica de espaço cultural e civilizacional. Acreditamos que não basta aprender a conhecer, mas é imperioso que os alunos aprendam a ser cidadãos com os outros. Para tal, as ferramentas intelectuais, cognitivas e sociais são aspetos a desenvolver nos nossos alunos para que a autoconfiança, a resolução de problemas e o respeito pela diferença lhes permitam agir e interagir com os outros e com a sociedade em que estão inseridos.

Assim, inserida no processo educativo, a consciência da cidadania contribui fortemente para a formação de jovens autónomos, participativos e solidários. Uma vez executores do exercício cívico e democrático, os jovens potenciam um tempo económico e eticamente viável. Não podemos pregar cidadania, sem sermos cidadãos. Como referia António Sérgio, a liberdade e a cidadania devem ser alimentadas todos os dias, pacientemente recriadas, sempre reconquistadas, pois se não realizarmos este treino diário perdemos a forma, perdemos a pujança, e não conseguiremos construir o futuro que ambicionamos1. _____________________________ 1

António Sérgio, “Le Sport du Volontaire”, Le Volontaire – La paix pour la jeunesse, nº 22, 24 de novembro de 1929, p. 2.

Os coordenadores

Cidadania e Desenvolvimento

Foto editada - original Pixabay- 66319, Pexels

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O Projeto da Componente Cidadania e Desenvolvimento da turma 10º02, cujo tema é “Educação Ambiental - Voluntariado”, teve como principal objetivo sensibilizar os alunos, a comunidade educativa e a sociedade em geral para as boas práticas ambientais.

Os alunos assistiram, ao longo do ano letivo, a duas palestras relacionadas com a temática abordada. A primeira, “O cidadão e os resíduos sólidos”, disponibilizada pelo Departamento de Educação e Qualidade de Vida da Câmara Municipal do Funchal e a segunda, uma palestra sobre a devastação das florestas e a perda da biodiversidade do planeta Terra, proferida pelo Professor Doutor Jorge Paiva, biólogo do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

O projeto culminou na vertente prática, que consistiu numa ação de voluntariado através da prática de Plogging, um conceito nascido na Suécia, que conjuga a recolha resíduos sólidos (garrafas, latas, beatas de cigarros…) com a prática de exercício físico (jogging). Foi interessante verificar a maneira como os transeuntes, nacionais e estrangeiros, apoiaram entusiasticamente a atividade e conversaram com os nossos alunos.

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Os alunos da turma 3 do 10.º ano escolheram o tema Interculturalidade. Neste âmbito, os alunos da turma puderam visitar o Universo de Memórias- João Carlos Abreu, ver o filme He Named Me Malala, ir ao teatro Baltazar Dias ver a peça Doitor à Pancada de Moliére, participar na palestra sobre Interculturalidade proferida pelo professor de português Hélder Teixeira, realizar e gravar entrevistas a familiares ou a amigos (ex-)emigrantes ou imigrantes, fazer trabalho de pesquisa sobre a cultura e tradições dos países dos entrevistados e respetiva apresentação oral a toda a turma, num convívio salutar.

O guião das entrevistas foi concebido pelos alunos da turma e posteriormente melhorado na disciplina de português, com a colaboração da professora Marta Sena.

A turma 3 do 10.ºano já constitui, por si só, um grande exemplo de interculturalidade na medida em que engloba, acolhe e interagem jovens oriundos da Venezuela, de Inglaterra e da Madeira.

Todos os professores da turma participaram neste projeto, com um destaque especial para a professora Elisabete Chaves, que esteve em todos os eventos tal como a diretora de turma, Teresa Visinho e o professor de educação física, Jorge Freitas.

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Este trabalho ensinou-me sobre as diferentes culturas que existem em cada país, os idiomas e até o seu hino, as cidades, comida, etc. Ensinou-me que cada país e cultura é um mundo totalmente diferente, mas que apesar de ser diferente nos junta a todos. Pois, ainda que se tenha diferentes costumes, temos o mesmo valor e direito à liberdade de sermos nós próprios.

Maria Salazar (...) e com esta escolha aprendemos muitas coisas. Uma delas foi a gastronomia de países como a Venezuela, Inglaterra e outros. Também aprendemos sobre as tradições nos países e com as entrevistas que foram feitas a emigrantes e imigrantes tivemos a oportunidade de saber como eram as diferenças de cultura em cada país e que as devemos respeitar.

Bruna Andrade Eu aprendi sobre a cultura, gastronomia e tradições das populações inglesa e madeirense. (...) E que a interação de culturas deve favorecer a integração e o convívio entre as pessoas.

Rodrigo Alves Aprendi sobre culturas que eu não conhecia, as suas tradições, os costumes, a gastronomia, os jogos tradicionais de cada país.

Aprendi que todos os países são diferentes.

Maria Hurtado (…) aprendi inúmeras coisas, por exemplo fiquei a conhecer a gastronomia de outros países, as suas tradições, inclusive algumas danças. Gostaria também de ter entrevistado os cantores latino-americanos e os vendedores ambulantes de origem africana que encontramos na cidade do Funchal, contribuindo assim para aprofundar mais a interculturalidade. (...) este projeto conseguiu mostrar e realçar mais uma vez que devemos viver em harmonia com as outras culturas.

Rodrigo Câmara Fiquei a saber mais sobre algumas tradições e comidas de outros países e sobre a igualdade de todos os géneros.

Moisés Bento

Aprendi que há tradições diferentes em todos os países, modos de vida diferentes e costumes. E que a interculturalidade pressupõe um convívio de igual para igual entre culturas.

Ana Ferro Aprendi sobre a dimensão populacional de Portugal e de Inglaterra e conheci um pouco mais sobre as suas culturas, como comida e festas. Aprendi que o contacto com diferentes culturas nos enriquece como pessoas.

Dinis Câmara

Aprendi sobre novas culturas e tradições de cada país. É muito interessante essas coisas novas. Aprendi que apesar da situação de cada país, somos felizes na nossa terra.

E, por último, que a situação peculiar de cada país deve ser respeitada.

Valentina Gouveia Aprendi como vivemos num país novo… Entrevistei amigos da Venezuela e fiquei a saber sobre como eles vivem no país que os acolheu e do respeito mútuo de uma cultura em relação a outra… Gostei muito de fazer este trabalho.

José Manzanares Aprendi um pouco sobre cada cultura, aprendi que cada uma tem a sua devida importância.

Nuno Gomes

Aprendi sobre culturas de vários países e fiquei mais sensibilizado para o respeito que devemos ter para com as outras culturas.

Rodrigo Freitas

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Aprendi diversas culturas, costumes e gastronomia sobre os países que investiguei. Entendi melhor o porquê de algumas pessoas emigrarem para outros países e sobre o respeito que devemos ter para com os emigrantes e imigrantes.

Tomás Pita (…) nem todas as culturas são iguais. Temos diferentes costumes e gastronomia… Cada cultura deve respeitar a(s) outra(s) cultura(s) Katherine da Silva

Melhorei os meus conhecimentos em francês. Conheci iguarias/pratos populares de outros países e as músicas mais tocadas. Alguns hinos! (…) e a ausência de supremacia de umas culturas sobre outras…

Cláudia Pereira Aprendi que quando um pessoa vai viver para outro país é muito difícil por causa da língua, da situação económica, alguns casos de xenofobia, etc. Devemos apoiar e respeitar os outros quer sejam da Venezuela, Ucrânia, …

Porque não sabemos qual o estado emocional e socioeconómico dessa pessoa.

Victor Mendes

O Projeto de Cidadania e Desenvolvimento da turma 5 do 10ºano, teve como tema a Saúde e como Sub-tema os Efeitos da Pandemia na Saúde Mental. A pandemia da COVID-19 teve e tem impacto na saúde mental e no bem-estar, podendo conduzir à ansiedade e à depressão, ou mesmo, eventualmente, ao suicídio, assim como à agudização de situações de vulnerabilidade social. De entre os principais fatores que conduzem à fragilização da saúde mental incluem-se, nomeadamente, o medo, o isolamento, a frustração, a falta de bens essenciais, a informação desadequada, a perda de rendimentos ou do emprego e o estigma. No contexto atual, todos nós estamos mais vulneráveis a potenciais impactos emocionais.

O objetivo geral do Projeto foi “Avaliar o impacto da pandemia na saúde mental e no bem-estar dos jovens e da sociedade em geral”, que se desenvolveu em três objetivos específicos, a saber: avaliar o impacto na saúde mental e bem-estar em geral, identificar e trabalhar os fatores modificáveis de proteção ou de fragilização da saúde mental e produzir textos com domínio seguro da organização em parágrafos e dos mecanismos de coerência e de coesão textual, adequados à situação de comunicação.

O processo de partilha e dinamização dos conteúdos ocorreu ao nível da turma através da realização, por parte dos alunos, de trabalhos de pesquisa, reflexões críticas, análise documental/estatística e vídeos. Por sua vez, ao nível da comunidade educativa, concretizou-se através de exposições temáticas, palestras, poemas temáticos, aula de judo e vídeos.

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De forma mais pormenorizada, é de referir o conjunto de atividades que foram desenvolvidas ao longo do ano letivo, destacando-se no 1º período, a pesquisa de informação sobre a temática a desenvolver, a realização de vídeos temáticos, a Palestra “Efeitos da Pandemia na Saúde Mental dos Jovens”, dinamizada pela encarregada de educação Esmeralda Gouveia, com formação na área da psicologia, e a realização de inquéritos e tratamento estatístico.

Ao longo do 2.º período foram desenvolvidas as atividades de pesquisa de medicamentos usados para tratamentos de saúde mental, inquéritos nas ruas do Funchal a idosos e turistas e a criação de cartazes com poemas com a temática “Um poema por dia nem sabe o bem que lhe fazia”.

No 3º período concretizaram-se as seguintes atividades do projeto: a participação numa caminhada no centro do Funchal, em que os participantes vestiram uma camisola com o slogan “Caminhar pela Saúde”, patrocinada pela empresa Variosport, a realização de uma aula de demonstração e prática de judo, com a presença do encarregado de educação e treinador Francisco Rodrigues, do Judo Clube Madeira.

Deste modo, e em forma de conclusão, pode-se afirmar que o trabalho deste Projeto, realizado e desenvolvido ao longo do ano letivo, foi concluído com sucesso, tendo reforçado a importância do diálogo e da interajuda entre as pessoas, o que facilita a “libertação” das eventuais ansiedades e angústias.

Assim, apesar das contingências existentes, este Projeto deu um claro contributo para o desenvolvimento nos alunos de um conjunto de competências no âmbito da Educação para Cidadania.

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O tema escolhido pelos alunos da turma 8 do 10ºano, no âmbito do projeto da componente da Cidadania e Desenvolvimento foi “Saúde”. Neste contexto, os alunos escolheram realizar um percurso pedestre na Levada do Alecrim, Rabaçal, no dia 26 de abril do corrente ano, a fim de refletir acerca das diferentes formas de conservar, preservar e restabelecer a Laurissilva; reconhecer a importância da Laurissilva, a floresta produtora de água e das espécies, vegetais e animais, que dela dependem e praticar exercício físico como forma de fortalecer a saúde mental.

Os alunos foram acompanhados pelos professores da disciplina de Física e Química A e Biologia e Geologia.

A reflexão feita pelos alunos é apresentada na forma de um vídeo com algumas fotografias tiradas ao longo do percurso realizado.

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Clique para ver vídeo

Clique para ver a apresentação

Foi com muito entusiasmo que a turma 10º10, da Escola Secundária Jaime Moniz, integrada no Projeto de Cidadania e Desenvolvimento, subordinado ao tema Saúde e Educação Ambiental, participou, no dia 16 de fevereiro de 2022, no cultivo de plantas aromáticas.

A atividade contou com o apoio do Clube Jardins do Liceu e Horta Solidária, assim como da participação dos encarregados de educação que, prontamente, se disponibilizaram em ceder, dos seus quintais ou na compra das mesmas plantas, um verdadeiro incentivo ao projeto.

Sabendo do processo contínuo e natural do crescimento das plantas, os alunos realizaram, ao longo do restante ano letivo, visitas regulares de manutenção e conservação da integridade das plantas que cultivaram.

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Podemos mudar o mundo?

Sim, desde que a mudança comece em ti!

Aqui, na Escola, cabe a sociedade inteira. Por isso, o Projeto de Cidadania e Desenvolvimento desafia-nos a construir um percurso educativo responsável, crítico, ativo e consciente. Assim sendo, no âmbito do Projeto, sob a orientação da nossa professora de matemática, Mayra Pestana, analisámos todas as opções que suscitaram o nosso interesse. Após um aceso debate, o tema mais votado foi “Igualdade de Género”.

Em pleno século XXI, há ainda tantas barreiras discriminatórias, tantas desigualdades por assumir e resolver, tantos direitos negados pela condição de ser MULHER. Porque sozinhos não conseguimos, houve momentos de debate, leitura, discussão, visionamento de vídeos alusivos, enfim, uma abordagem efetiva que aconteceu dentro e fora da sala de aula, nas disciplinas de matemática e de português.

No dia 25 de novembro de 2021, no parque de Santa Catarina, realizou-se uma palestra orientada pelos serviços educativos da Câmara Municipal do Funchal, sobre os diversos tipos de violência no namoro, nomeadamente, a violência social, física, psicológica, financeira e sexual. As atividades foram diversas e muito interessantes: vídeos, debate, conselhos como proceder em casos de violência, testemunhos, dinâmicas de grupo, criação de um mural com frases alusivas às temáticas abordadas.

Para finalizar, fizemos um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. Celebrámos, assim, o Dia Internacional pela eliminação da violência contra as mulheres.

No dia 17 de dezembro de 2021, na Escola Jaime Moniz, o psicólogo Paulo Spínola, da associação Opus Gay Madeira, apresentou-nos uma palestra sobre identidade de género, pessoas não-binárias e binárias, um discurso de género neutro, o significado da sigla LGBTQIA+ e as várias sexualidades que inclui.

Este momento de aprendizagem foi enriquecedor e relevante, pois o conhecimento é uma condição essencial para construir e consolidar o respeito e a aceitação pela diferença, pelo outro.

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A UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta - no dia 7 de janeiro de 2022, visitou a nossa escola para realizar uma ação de sensibilização subordinada ao tema Direitos Humanos. Houve momentos de partilha, resolução de questionários e esclarecimentos de dúvidas. Cada aluno teve a oportunidade de ilustrar um Direito Humano à sua escolha.

E porque o lugar da mulher é onde ela quiser, celebrámos o Dia Internacional da Mulher (8 de maio de 2022), com a elaboração de uma exposição com o objetivo de desmistificar e provar que a Mulher é capaz de ser bem-sucedida em todas as áreas do conhecimento e do desporto. Também quisemos representar e assinalar a luta diária de quem sofre na pele o assédio e as agressões físicas e psicológicas. É com orgulho que promovemos a eliminação de preconceitos que limitam os sonhos de tantos jovens, quer sejam raparigas ou rapazes.

Começamos a mudar o mundo?

Talvez.

No dia 3 de fevereiro de 2022 a turma 10º20 assistiu à peça de teatro «Doitor à pancada de Molière» (a partir de Médico à Força, de Molière) representada pela Academia de teatro “Gato” no Teatro Municipal Baltazar Dias. A adaptação dramatúrgica esteve a cargo de Sandro Nóbrega e Miguel Vieira.

A peça começou de uma forma engraçada, representando a vida de um casal, que era pautada por episódios de alguma violência, e por um grupo de vizinhos que se moviam por vários interesses financeiros.

Assim, os criados Valério e Lucas esperavam pelas gorjetas, Gerónimo pretendia casar a filha pensando, apenas, na herança do pretendente que permitiria aumentar o seu património familiar.

Desvalorizando, deste modo, o amor que Lucinda sentia por Leandro, o amor da sua vida. Como forma de fugir a um casamento imposto, Lucinda inventa uma doença.

Entretanto, Esganarelo, o lenhador extravagante, gasta o que não tem em vinho e Martinha, a sua mulher, educa sozinha os quatro filhos. Para se vingar das pauladas do marido, arma-lhe uma cilada: Esganarelo vê-se obrigado, “à força de pancada”, a assumir que é médico para curar a filha de Gerónimo que padece de falsa mudez. Jaqueline, a ama de leite, tem uma visão muito “terra a terra” da vida, interpretando no amor de Lucinda por Leandro a raiz do mal da menina.

No final, tudo acaba bem, uma vez que Lucinda casa com Leandro e fica, finalmente, “curada da doença”, que tinha inventado como pretexto para se livrar de um casamento que não queria.

O cenário e a iluminação estavam muito bem concebidos. Os atores desempenharam o seu papel na perfeição, salientando-se o cuidado na seleção das personagens.

Contudo, devido à falta de contextualização da peça, pois não conhecíamos o texto original nem a adaptação encenada, a turma teve algumas dificuldades em entender não só o conteúdo como também a mensagem veiculada pela peça.

Em suma, consideramos que a peça poderia ter sido mais apelativa para o público-alvo se conhecêssemos melhor a temática da mesma.

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O projeto da componente curricular de Cidadania e Desenvolvimento da nossa turma intitulou-se “Educação Ambiental”.

Este projeto foi trabalhado de acordo com diferentes subtemas que, em nosso entender, contribuíram para refletirmos sobre a educação ambiental/desenvolvimento sustentável – um tema que reforçou a nossa consciencialização ambiental. É urgente mudar atitudes e comportamentos relativamente ao meio ambiente.

O desenvolvimento das atividades teve em linha de conta, numa primeira fase, a captação de imagens que traduziram, nomeadamente, dois tipos de poluição – a hídrica e a do solo.

As imagens serviram de base à elaboração de cartazes com mensagens de sensibilização para as problemáticas ambientais atuais.

Na interpretação e avaliação que fizemos da realidade envolvente, concluímos que os impactos ambientais negativos, causados pela ação do homem no meio ambiente, continuam a ser de larga escala, afetando a qualidade de vida, a segurança, a saúde e o bem-estar da população. Por isso, torna-se necessário apostar, cada vez mais, em padrões de produção e de consumo sustentáveis, assim como insistir na promoção de valores, hábitos e comportamentos que garantam uma vida com qualidade para todos os seres vivos.

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Faça a sua parte, NÃO POLUA !

Sabia que o lixo mais encontrado nas praias são

embalagens plásticas seguidamente das pontas de cigarros. Esta triste estatística está entre as descobertas do último relatório da Ocean

Conservancy sobre a sua limpeza anual de praias em 2019, onde mais de 20.8 milhões de toneladas de lixo foram recolhidas nas praias de 116 países.

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No âmbito do Projeto de Cidadania da turma 10.º 32, dinamizado pelos discentes, sob a orientação da diretora de turma, com a colaboração dos outros docentes, realizou-se na semana de 5 a 17 de novembro de 2021, uma recolha de bens alimentares com o propósito de serem entregues à associação “Cáritas”, uma vez que o tema central do projeto é o “Voluntariado”.

O principal objetivo deste projeto assentou na recolha de bens desta natureza, no sentido de os fazer chegar a um maior número de pessoas carenciadas.

Para este efeito, foram expostos e distribuídos vários placards pela escola com as respetivas caixas, por forma a que toda a comunidade escolar pudesse colaborar. Esta exposição foi montada com a ajuda das professoras de Matemática e de Economia.

Podemos concluir que a adesão foi muito satisfatória e que, desta forma, conseguimos chegar aos objetivos primordiais do nosso projeto.

No seguimento do Projeto de Cidadania, realizaram-se, nos dias 18 de novembro de 2021 e no dia 10 de dezembro de 2021, duas ações de sensibilização.

A primeira foi da associação “AMI”, inserida no projeto “A voz do aluno”, relacionada com os objetivos do Desenvolvimento Sustentável. A segunda foi do “Museu da Baleia da Madeira”, alusiva ao ambiente e sustentabilidade da vida marinha.

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No âmbito do Projeto da Componente Cidadania e Desenvolvimento, este ano letivo, a turma 10ª 42 do Curso de Línguas e Humanidades, escolheu trabalhar “Direitos Humanos/Voluntariado” e desenvolveu o projeto intitulado “A partilhar lembranças”.

Este projeto constou em recolher no seio da turma, envolvendo alunos e professores, artigos dos próprios, que de uma forma ou de outra lhes eram especiais e que posteriormente, antes da interrupção letiva de Natal, mais concretamente a 16 de dezembro de 2021, pelas 15.30, na sala K, foram entregues aos representantes de uma instituição acolhedora de jovens, nomeadamente o “Abrigo de Nossa Senhora de Fátima”.

O contato encetado com a referida instituição pelos alunos, apoiados pela Diretora de turma, a professora Margarida Morna Sousa, foi desde logo extremamente bem acolhido na pessoa da sua Diretora, a Dr.ª Milena Cruz e do professor Mário Teixeira.

Após a recolha dos artigos, os alunos fizeram questão em elaborar mensagens pessoais a colocar em cada “lembrança” de modo a que cada mensagem revelasse o significado especial de cada artigo a entregar.

Entre os artigos recolhidos destacou-se, jogos, livros, peças de vestuário, calçado, bijuteria elaborada por algumas alunas, marcadores de livros, etc. Objetos que de uma forma ou de outra continham memórias, um momento especial.

No decorrer de uma aula, da disciplina de Alemão, foi utilizado algum tempo desta para se proceder à embalagem dos artigos recolhidos, em papel celofane com as cores verde, amarelo e vermelho, aludindo-se assim ao período natalício.

Em simultâneo foram colocadas as mensagens criadas pelos alunos e professores.

Foi um momento de franca cooperação, camaradagem, espírito de interajuda e sobretudo alegria plena em dar aos jovens selecionados um pouco de alegria, numa época que em particular se deve destacar pela partilha, pela dedicação ao próximo e pela alegria.

A vinda à escola da Dr.ª Milena Cruz e do professor Mário Teixeira, não só permitiu a entrega dos artigos recolhidos, mas também proporcionou aos alunos da turma 10º 42 um esclarecimento pleno do que é ser um jovem institucionalizado e como é que o seu dia a dia decorre, fruto das informações veiculadas pelos representantes do ANSF. Seguiu-se o transporte dos sacos para a carrinha estacionada no parque da escola em clima de interajuda e felicidade.

Posteriormente, a Diretora de Turma foi informada, via email, pelo professor Mário Teixeira, que “foi publicado na nossa página oficial da rede social do facebook, o agradecimento ao projeto desenvolvido pela turma do 10º 42 - https:// www.facebook.com7ANSFdoFunchal”.

35 36 Alguns depoimentos registados por alunas do 10º42 relativamente à experiência vivida durante o desenrolar do projeto: “Gostei muito de embrulhar prendas para os jovens, pois conseguimos proporcionar-lhes um Natal com mais alegria. Foi uma experiência única.”

Paulina “Considero que a experiência que este projeto nos proporcionou foi uma boa oportunidade para ajudar outros jovens e partilhar bons momentos em turma, desde decidir o que se iria fazer, embrulhar as prendas em conjunto até entrega-las aos representantes da instituição.”

Karen “Gostei muito da experiência, pois uniu a turma e também conseguimos dar um Natal especial aos jovens.”

Carolina “Gostei muito de realizar este projeto, pois ajudamos alguém numa altura tão especial.”

Matilde “A experiência encheu-me de satisfação pessoal e alegria. Através desta fomos capazes de alegrar o Natal de alguns jovens. Fomos capazes de partilhar as nossas antigas memórias e proporcionamos que eles também possam ter as suas próprias memórias.”

Margarida “Com o Projeto de Cidadania foi possível dar uma oportunidade a outros adolescentes menos privilegiados, fornecendo-lhes algumas prendas, na época de Natal. Também, através desta oportunidade, obtivemos uma melhor visão sobre a nossa sociedade e desenvolvemos o nosso sentido de solidariedade e de ajuda ao próximo.”

Francisca

Projeto de Cidadania e Desenvolvimento - “A partilhar lembranças” No âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, coordenado pela Prof. Margarida Morna de Sousa, os alunos do 10.º 42 da Escola Secundária Jaime Moniz reuniram e ofertaram diversas prendas aos nossos jovens.

O ANSF agradece a todos os intervenientes que contribuíram para a concretização do referido projeto.

Os nossos jovens agradecem.

Muito Obrigado!

- em Abrigo Nossa Senhora de Fátima

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A igualdade entre mulheres e homens é uma questão de Direitos Humanos. É acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres, em toda a parte.

• Eliminar todas as formas de violência contra o sexo feminino nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.

• Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e envolvendo crianças, bem como as mutilações genitais femininas.

• Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade partilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais.

• Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, económica e pública.

• Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão.

• Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos económicos, bem como o acesso à propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais.

• Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres.

• Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de género e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis.

Traçar um quadro geral das desigualdades laborais e aferir as condições de trabalho das mulheres, obriga também, no nosso entender, a análise de um conjunto de outras questões, tais como: a instabilidade laboral, a precariedade ou ainda o risco de exclusão social.

Apesar de desempenharem um papel central na atividade económica, a participação das mulheres no mercado de trabalho tem vindo a ocorrer num cenário de crescente fragilização da relação laboral. No que se refere à situação portuguesa, as mulheres estão muitas vezes privadas de condições de emprego e de trabalho digno, de segurança económica e da estabilidade necessária ao controlo das suas vidas.

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População empregada por setor de atividade económica e por sexo 2020 (milhares e %) Em termos do emprego por setor de atividade económica, verificamos que o conjunto dos setores emprega cerca de 4814,10 milhares de pessoas, sendo o setor terciário a assumir um papel importante (69,8%). Destaque para a taxa de feminização de 57,2%, no setor terciário. De salientar, a presença de mulheres empregadas nos três setores de atividade, sendo o setor terciário aquele com maior peso, 81,0%, seguidamente, o setor secundário com 15,5% e por fim, o setor primário com 3,5%.

Emprego a tempo parcial e a tempo involuntário UE27 e Portugal por sexo 2020 Observando, a tabela, facilmente verificamos que em todos os países da UE27, o emprego das mulheres a tempo parcial supera o dos homens. Segundo alguns estudos, revelam que a persistência de representações sociais tradicionais, bem como a partilha de responsabilidades, nas tarefas domésticas e de cuidado entre mulheres e homens, estão na base da sua explicação.

Uma vez, que as mulheres sentem maior necessidade de proceder a ajustes em termos de horário de trabalho, vai repercutir na carreira ao longo da sua vida profissional, assim como em menores rendimentos e futuramente, menores pensões.

A verdadeira realidade, que se por um lado o emprego a tempo parcial surgido como solução para promover uma maior articulação entre a família e o campo profissional, o certo é que, na prática, tem se permanecido a ideia de que as mulheres são responsáveis pelos cuidados dos filhos, remetendo-as para um trabalho mais doméstico, limitando-as às suas próprias carreias profissionais.

População empregada segundo a situação profissional principal e sexo 2020 (%) Se compararmos a população por profissão principal, verificamos que há uma diferenciação no mercado de trabalho, a qual a mais penalizada é o sexo feminino. De salientar que o sexo feminino tem pouca representatividade em empregos de poder legislativo e em órgãos executivos, dirigentes, diretores, gestores e executivos. Temos uma inferioridade, nestes cargos de quase o dobro, ou seja, cerca de 64,3% dos homens a ocupar estes cargos e apenas 35,7% das mulheres.

A nível salarial, verificamos desigualdades, pois em média os homens ganham muito mais do que as mulheres.

Podemos concluir que embora se fale muito na igualdade de género, o certo é que ainda precisamos de muitos anos para atingirmos essa igualdade.

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Definição: O tema igualdade de género traduz-se na igualdade de direitos, liberdade e oportunidades, entre homens e mulheres, em todos os domínios da sociedade: político, económico, laboral, pessoal e até mesmo familiar.

O conceito de género é distinto do conceito de sexo. O conceito de sexo é um conceito mais biológico, isto é, refere-se às diferenças fisiológicas e biológicas entre homens e mulheres. Já o conceito de género é um conceito mais de socialização.

Podemos assim dizer que, o conceito de género surge intimamente ligado aos comportamentos e às qualidades que as sociedades esperam dos homens e das mulheres, o que resume à sua região e à identidade social e cultural.

Tipos de desigualdade: Existem dois tipos de discriminação…

Discriminação direta: Normas ou práticas que diretamente produzem um tratamento desigual e desfavorável a uma pessoa em função do sexo.

Discriminação indireta: Medida ou prática aparentemente neutra, que prejudica de modo desproporcionado os indivíduos de um dos sexos.

Com a entrada no mercado de trabalho, na sua fase da juventude, as desigualdades de género fazem-se sentir desde logo.

Atualmente, sendo mais escolarizadas, as mulheres obtêm salários muitos mais baixos em relação aos homens, têm relações contratuais mais precárias, têm maior probabilidade de ficar desempregados e ocupam muito mais tempo as tarefas domésticas e a cuidar da família.

Apesar das mudanças face ao passado, os dados evidenciam a persistência das desigualdades. Vários estudos mostram que as mulheres tendem a ser rejeitadas em processos de recrutamento quando têm currículos semelhantes aos dos homens, o que contribui para reforçar a ideia de desigualdade.

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Tarefas domésticas recaem sobre as mulheres: À exceção da Finlândia, os homens jovens gastam tanto tempo como as mulheres jovens em trabalhos domésticos, “as mulheres despendem sempre mais horas por semana a cuidar da casa do que os homens, em qualquer idade da vida, em todos os países europeus”.

Portugal e Espanha são os países europeus onde se verificam maiores discrepâncias entre o tempo gasto por homens e mulheres jovens em tarefas domésticas (sete horas de diferença). Em Portugal, a diferença é maior na fase tardia da vida ativa (16 horas de diferença).

Em Portugal, a igualdade de género mereceu destaque e importância na Constituição da República Portuguesa de 1976. Segundo, esta constituição, a igualdade entre mulheres e homens é constitucionalmente atribuída ao Estado como uma das suas tarefas fundamentais.

Embora persista todos os princípios anteriormente referidos, a verdade é que Portugal continua a registar desigualdade entre homens e mulheres, no que se refere a direitos e oportunidades refletidas nos seguintes aspetos: Participação desigual dos homens e mulheres no mercado de trabalho, traduzida na existência de uma diferença salarial entre homens e mulheres; Os lugares de chefia, quer nas empresas privadas, quer na administração pública, continuam a ser maioritariamente ocupados por homens, não obstante o número de mulheres com habilitações superiores ser superior ao dos homens;

Continua a verificar-se uma participação desigual entre homens e mulheres no que se refere à vida familiar, na qual as mulheres são ainda as principais responsáveis pela execução das tarefas domésticas e pela prestação de cuidados à família; Continuam a existir barreiras no que se refere ao acesso a cargos políticos e à participação das mulheres na vida cívica.

Os efeitos de género fazem-se sentir tanto nos homens como nas mulheres. Se analisarmos as causas de morte, a violência e o crime, esses efeitos tornam-se muito evidentes nos homens. Quando se fala em masculinidade associa-se a ideia de controlo ou domínio, o que leva muitas vezes os homens, e em particular os jovens, a comportamentos de risco com efeitos negativos. Estudos indicam, por exemplo, que os homens jovens morrem de causas externas às doenças (acidentes, acidentes rodoviários, quedas, afogamentos, suicídio, envenenamento e agressão), o que acontece com menos frequência em mulheres jovens.

Importa salientar que, apesar do tema igualdade de género tenha e continue a ser debatido por países como Portugal, o certo é que há muito a fazer.

Quando falamos de desigualdade de género, devemos referir as desvantagens materiais e simbólicas a que as mulheres estão sujeitas, relativamente aos homens.

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Ao longo, dos anos, o fenómeno das desigualdades sociais tem vindo a assumir uma relevância cada vez maior no seio do debate político, social quer no nosso país, quer a nível internacional. Embora, muito se fale sobre a igualdade de género entre os homens e as mulheres, o certo é que ainda à muito caminho a percorrer.

O que é?

Igualdade de género significa que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e deveres, assim como oportunidades.

“Homens e mulheres devem ser livres para fazer as suas escolhas e desenvolver as suas capacidades pessoais sem a interferência ou limitação por estereótipos”

Um direito humano….

A igualdade entre mulheres e homens é uma questão de direitos humanos e justiça social, sendo um requisito necessário e fundamental para a igualdade, o desenvolvimento e a paz. A igualdade de género exige que, numa sociedade, homens e mulheres gozem das mesmas oportunidades, rendimentos, direitos e obrigações em todas as áreas: •

no acesso à educação;

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nas oportunidades no trabalho e na carreira profissional;

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no acesso à saúde;

•

no acesso ao poder e influência.

“Se alguém se considera limitado pelo seu género, raça ou origem, ficará ainda mais limitado.” Carly Fiorina Segundo a Lei, a igualdade entre mulheres e homens é um princípio e um direito fundamental. No entanto, na prática, a situação é bem diferente e, em matéria de emprego, são as mulheres que tendem a estar em situação de desvantagem. É como dizer que na teoria tudo temos, mas na prática nada fazemos.

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As desigualdades entre mulheres e homens remonta a séculos anteriores, pois sempre houve discriminação entre ambos os sexos, quer a nível de emprego, salários, escolaridade, bem como afirmação na própria sociedade.

Desde longa data, a mulher é vista como símbolo maternal, dona de casa e cuidadora dos filhos e marido. Ter um emprego não fazia parte da ética da altura.

Esta, por sua vez, tentou afirmar-se ao longo dos tempos e hoje ainda vê muito caminho a percorrer de modo a alcançar os seus objetivos, bem como posições ocupadas pelos homens.

O acesso ao mundo de trabalho tem sido uma batalha ganha pela classe feminina, mas infelizmente não a posições poderosas e desejáveis, principalmente quando se refere a cargos mais elevados, por exemplo, de chefia.

A igualdade de género ainda está longe de ser uma verdade absoluta. Tanto em casa como no trabalho, muitas mulheres veem os seus direitos e regalias ficarem aquém daqueles que são dados aos homens.

Remunerações médias (base e ganho) de mulheres e homens por nível de qualificação em 2019 Se olharmos para a desigualdade salarial podemos comprovar que, entre 2019, pouco mudou.

Os homens recebem, em média, 1069,2 euros enquanto as mulheres se fixam pelos 920 euros, continuando com ordenados mais baixos que os homens.

“Quando falamos em igualdade entre homens e mulheres, logo chega um e diz: “Ah querem direitos iguais, mas não fazem o que os homens fazem.” Aí percebemos que o patriarcado foi conquistado na força do braço (oprimindo as minorias).”

No âmbito do Curso de Ciências e Tecnologias, a Turma 11.º01, da Escola Secundária Jaime Moniz, acompanhada pelo Diretor de Turma, Nuno Nóbrega, e o professor de Educação Física, Marco Rebelo, realizaram uma saída de campo à Casa do Sardinha na Ponta de São Lourenço, vila do Caniçal, no dia 31 de março de 2022.

Esta iniciativa, integrada nas atividades do Projeto da Componente de Cidadania e Desenvolvimento da turma, cujo tema é a Educação Ambiental, teve como objetivos: sensibilizar os jovens para a preservação do meio ambiente, recolher com segurança o lixo encontrado ao longo do percurso pedestre, incutir nos alunos a importância da participação em atos de cidadania, aferir a importância da realização destas atividades para a comunidade e desenvolver atitudes e valores inerentes ao trabalho individual e cooperativo.

A Câmara Municipal de Machico aderiu ao projeto, fornecendo sacos de lixo e luvas descartáveis, para que a recolha do lixo se realizasse de forma segura para os intervenientes.

O balanço da atividade foi muito positivo, uma vez que foi possível apreciar a natureza envolvente, aproveitando o bem-estar que esta oferece aos viandantes; recolher dois sacos de lixo, num percurso pedestre frequentado por muitas pessoas, turistas e residentes, o que permitiu beneficiar o percurso, e, ainda, realizar uma atividade física saudável.

Alguns alunos nunca tinham realizado uma caminhada na natureza e foi notório em todos os participantes satisfação e alegria, tendo mesmo alguns referido que iriam começar a realizar este tipo de atividade mais frequentemente…

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Ao longo do ano letivo, os alunos das turmas 11º02 e 11º11 participaram nas atividades do “Projeto Horta Solidária” e do Clube “Jardim do Liceu”. Tal iniciativa resultou de um trabalho colaborativo com os seus projetos de turma, da componente de Cidadania e Desenvolvimento, cujo tema escolhido, por ambas as turmas, foi “Educação ambiental”. Refira-se que, conforme é ilustrativo nas imagens, as atividades foram realizadas com entusiasmo e espírito de descontração, pois a experiência de lidar com terra é uma espécie de regresso às origens da nossa espécie. Acrescente-se o facto de alguns produtos terem sido cultivados e recolhidos por alunos, e terem sido entregues à instituição CASA (Centro de apoio aos sem abrigo). Pelo que, cultivar a terra, colher os seus frutos e partilhá-los com os outros são ações que dignificam a nossa existência e revelam, sobretudo, a nossa humanidade. Bem-hajam os alunos de boa vontade e de coração simples.

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A turma 3 do 11.º ano de escolaridade apostou no tema estruturante da “Saúde” para dinamizar o seu Projeto de Cidadania e Desenvolvimento para o ano letivo de 20212022, tendo ainda por subtema o “Voluntariado”. Uma opção consciente e assumida pela turma. Vale a pena realçar o entusiasmo com que os alunos aderiram às diferentes, mas desafiantes iniciativas que contribuíram, inequivocamente, para uma formação mais sólida da sua personalidade e uma maior consciência cívica. Apesar das inúmeras tarefas escolares, ficou desde cedo assente a importância do envolvimento em ações que possam fazer despertar a turma para os valores intemporais de uma sociedade, nomeadamente a Saúde e o Voluntariado.

O espírito de solidariedade foi exercitado com atos concretos, tendo a turma se mobilizado para oferecer, no Natal, uma prenda a uma criança carenciada através da Associação “Gente Ajudando Gente”. Nenhuma criança poderia ficar sem presente de Natal, foi este o espírito subjacente à iniciativa, sugerida à turma pela benfeitora Cláudia Silva e confirmada pelos estudantes. As mãos multiplicaram-se em gestos de bondade e empatia, levando alegria aos corações daqueles cuja vida tem sido madrasta. Todos deram o seu contributo, numa demonstração efetiva de que, com pouco se pode fazer muito, do nado pode nascer um oceano de Amor. Por isso, as ofertas simbólicas foram recebidas com emoção pelas crianças da Associação já referida e os alunos puderam sentir o gosto da partilha.

A consciência cívica fortalece-se também na afirmação das potencialidades de cada pessoa, tantas vezes diminuída por sucessivos acontecimentos negativos, para além dos tempos adversos que a conjuntura local e mundial tem suscitado. Elevar a autoestima e aprender a projetar e multiplicar os talentos individuais foram as mais-valias do Workshop dinamizado pelo Programa “O Melhor de MIM”, realizado a 11 de novembro, sob a orientação criativa e interativa dos psicólogos Carina Nunes e Luís Silva. Um projeto patrocinado pela Gulbenkian que, mediante o lançamento de ativi-

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dades lúdicas, convidaram os alunos a expressar o seu posicionamento perante o mundo e os valores.

Momentos raros numa aula atípica, mas certamente inspiradora, porque foram partilhadas visões diferentes sobre assuntos antes nunca refletidos de uma forma tão interativa.

No dia 13 de janeiro, a turma participou numa sessão de formação sobre o “Voluntariado”, orientada pela formadora da Associação AMI, em colaboração com o Projeto “Voz do Aluno”. Um encontro que teve uma componente informativa sobre a atividade da instituição, os seus projetos e limitações, ficando assim a turma a conhecer o trabalho no terreno destas organizações que tantas vezes passam despercebidas da comunidade em geral. Sem elas, muitos estariam ainda mais excluídos; sem elas a fome seria certamente mais avassaladora; sem elas, o fosso entre os descartados da sociedade e os afortunados seria certamente superior. Uma partilha muito rica e clarificadora sobre o trabalho da AMI. Entretanto, a guerra eclodiu na Ucrânia e os estudantes não poderiam ficar indiferentes a este conflito que diariamente mostra o sofrimento de centenas de inocentes e a necessidade pungente de mostrar solidariedade para com os que sofrem. De forma espontânea, brotou a ideia de marchar pelas ruas do Funchal, alunos e docentes da turma, com os símbolos da Ucrânia e da paz, cantando na Praça do Município a necessidade de fazer calar as armas e levantar os caídos da tragédia. A Câmara Municipal do Funchal associou-se à iniciativa, que juntou outras turmas do “Liceu”, movidas pelo grito de fazer imperar a paz, pois só a paz permite a liberdade e o progresso civilizacional. Mais uma vez, alunos a professores deram as mãos e fizeram chegar à Ucrânia também os seus donativos, numa demonstração de comunhão com os mais carenciados.

A turma 11º5 da nossa Escola escolheu o Desenvolvimento Sustentável como tema do Projeto da Componente de Cidadania e Desenvolvimento.

Os alunos, nas disciplinas do seu curso de estudos, abordaram a importância da adoção de práticas de estilos de vida sustentáveis, conducentes à preservação dos recursos naturais e dos ecossistemas.

O produto final do trabalho é apresentado sob a forma de um registo fotográfico e de um podcast elaborado pelos alunos da turma sobre a atividade final do seu projeto, decorrida no passado dia 19 de maio de 2022, que consistiu numa ação de sensibilização e formação sobre o mar profundo e as atividades de proteção dos ecossistemas marinhos, em particular, dos seres pelágicos e bentónicos levadas a cabo pelos investigadores da Estação de Biologia Marinha do Funchal.

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Click para ouvir o

podcast

Relativamente ao projeto de Cidadania e Desenvolvimento da turma 11º12, cujo tema é educação Ambiental, os alunos participaram na Campanha de limpeza de praias, no âmbito da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos e da Estratégia MaRaM que se realizou de 20 a 28 de novembro.

Neste âmbito, os alunos da turma 11º12 tiveram o prazer de assistir a uma palestra subordinada ao tema “Impacto do lixo marinho nos ecossistemas marinhos” dinamizada pela Investigadora do Observatório Oceânico da Madeira, Sónia Costa.

O estudo de invasões biológicas por espécies não-indígenas é atualmente uma das maiores ameaças ambientais e económicas e uma das principais causas da perda de diversidade biológica. Nos ecossistemas marinhos, as invasões biológicas estão em grande parte concentradas nas comunidades costeiras, onde as taxas de invasão detetadas aumentou significativamente nos últimos anos.

A maioria das invasões marinhas resultou do transporte comercial através da transferência involuntária de várias espécies de animais e plantas através de água de lastro e pela contaminação através de cascos de navios.

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Educar para a cidadania, no atual sistema de ensino, é fundamental, já que ajuda os alunos a se tornarem cidadãos ativos, informados, responsáveis e dispostos a assumirem responsabilidade por si e pelas suas comunidades. Deste modo, na nossa escola, todas as turmas devem dispensar algum tempo para realizarem um projeto de cidadania cuja temática é selecionada pelos alunos.

A nossa turma, 11.º 15, decidiu optar pela Educação Ambiental e dedicar um pouco do seu tempo a ajudar o meio ambiente, uma vez que o estado crítico em que o planeta Terra se encontra é uma das maiores preocupações da atualidade. Para tal, entre outras atividades na escola, decidimos fazer uma caminhada na Levada Nova, também conhecida pela Levada dos Maroços ou das Mimosas, para recolha de lixo, observação de algumas plantas e promoção de hábitos de vida saudáveis. Fomos acompanhados pela diretora de turma e duas encarregadas de educação. O percurso iniciou-se no sítio dos Maroços, a norte de Machico, e terminou na Ribeira Seca, a nordeste. Teve a duração de cerca de três horas a ser percorrido, e durante todo o trajeto fomos alegremente acompanhados pelo chilrear dos pássaros e por paisagens deslumbrantes sobre o vale de Machico, repletas de socalcos cultivados de vegetais e árvores de fruto. Também observámos alguns residentes nos afazeres do dia-a-dia.

O nosso projeto de cidadania foi uma experiência gratificante, uma vez que tivemos a oportunidade de estar em contacto direto com a Natureza e simultaneamente deixá-la mais bonita graças à recolha do lixo que efetuamos. Enchemos três sacos com resíduos! O que encontrámos em maior quantidade foram garrafas de plástico de todos os tamanhos. Esperamos que a nossa ajuda tenha sido útil e que as pessoas fiquem sensibilizadas e contribuam para que a nossa ilha seja menos poluída.

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Para o nosso projeto de cidadania nós escolhemos o tema do Bem-estar animal. Para cumprir com este tema, tivemos a ideia de criar a barraca do amor, cujo objetivo era angariar dinheiro para uma instituição relacionada com o Bem-estar animal. A instituição escolhida foi a SPAD do Funchal.

Na 1ª fase, a barraca abriu nos dias 10 e 11 de fevereiro, para que os alunos interessados pudessem encomendar flores, chocolates, cartas e doces para serem entregues à pessoa escolhida. A 2ª fase foi a entrega das encomendas no dia 14.

Nesse mesmo dia realizou-se a primeira visita à SPAD. Foi-nos feita uma visita guiada ao local, alguns alunos ficaram emocionados por verem as condições em que estavam os animais que ali residem. Tivemos a oportunidade de passear com alguns cães à volta da SPAD. No dia 21 de março, voltamos à SPAD para entregar o dinheiro que angariamos com a barraca do amor e aproveitamos para passear os cães pela última vez..

Ana Beatriz Nóbrega

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No âmbito da cidadania, na nossa escola, houve uma angariação de fundos para o “Thirst Project”. Mas qual é a importância

deste projeto?

O Thirst Project é uma organização mundial de ativismo juvenil pela água, criado por Seth Maxwell em 2008, nos Estados Unidos.

O seu objetivo é acabar com a crise mundial da água, através da construção de furos.

Mais de 660 milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso a água potável.

Em Portugal, o projeto é liderado por Constança Silva, uma estudante universitária, e reúne já mais de 70 equipas.

Na nossa escola, é coordenado pela professora Alzira Mendes e, através dos esforços do 11°40, a turma recolheu fundos, que serão encaminhados para um dos seguintes países: • • • • •

Eswatini Uganda Kenya El Salvador Índia

O dinheiro para a construção dos furos de água é usado em empresas do próprio país de destino, ajudando a sua economia.

Cada furo faz com que 8 pessoas nunca mais tenham que se preocupar com o acesso à água potável! Pode parecer um número pequeno, contudo, a diferença começa com pequenos movimentos.

Isto pode alterar radicalmente as vidas de quem necessita, permitindo a aposta na educação e um uso melhor do tempo.

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A importância da saúde mental nas relações afetivas A saúde mental, muitas vezes desvalorizada, deve ser tão desejada e procurada quanto a saúde física, pois é o bem-estar psicológico que permite ao ser humano reagir às adversidades, gerir corretamente as suas emoções e viver em sociedade. O facto de estarmos bem connosco é um indicativo de que estamos prontos para estabelecer relações afetivas com os outros, onde o amor, o respeito e o carinho são exteriorizados e partilhados mutuamente.

Os desequilíbrios ao nível da saúde mental afetam não só a pessoa, mas também o seu círculo familiar e social, uma vez que, na intimidade, o indivíduo pode exteriorizar respostas a emoções através do medo ou ira e acabar por as expressar através da violência física ou psicológica. Infelizmente, a violência nas relações afetivas é uma realidade, mas não uma novidade. A propensão para estes comportamentos está associada à educação recebida, ao ambiente social em que o indivíduo se encontra e, claramente, associada aos comportamentos de parentes ou amigos mais próximos. Como podemos verificar na obra Os Maias, de Eça de Queirós, o suicídio de Pedro da Maia está diretamente relacionado com excessos, mimos e ausência de regras de uma educação tradicionalmente portuguesa. A educação e a património genético fragilizaram-no demasiado, tornando-o incapaz de lidar com a infidelidade da mulher e a sua fuga.

Outro ponto que devemos ter presente é a necessidade de sermos emocionalmente independentes, ou seja, não obstante o amor que possamos nutrir por outra pessoa, o amor que devemos sentir por nós mesmos é sempre mais importante. Na verdade, os únicos seres indispensáveis à nossa existência somos nós. É essencial possuir amor-próprio antes de entregarmos o nosso coração a outros. É preciso saber distinguir um relacionamento em que estamos a ser valorizados (devidamente amados, esse momento em que descobrimos o lugar onde é seguro ficar) de ligações em que não estamos a receber o que merecemos e devemos partir. Um claro exemplo da falta de amor-próprio é o da personagem Mariana, da obra Amor de Perdição, de Camilo Castelo Branco. Após a morte de Simão Botelho a bordo do navio onde tinha embarcado para o degredo, a personagem feminina considera que não consegue viver sem Simão e, apesar dos seus sentimentos nunca terem sido correspondidos, escolhe a morte como o destino final.

Por fim, embora estas obras tenham sido escritas há mais de um século, problemas do foro afetivo ainda ocorrem e continuarão a ocorrer, tenhamos ou não consciência disso. Estas questões podem afetar-nos de tal maneira que condicionem a forma como vemos e vivemos a vida, bem como os planos que temos para o futuro. Todavia, com a evolução da sociedade, são cada vez mais discutidas e consideradas todas estas situações, dando lugar ao entendimento, à tolerância e à empatia, incentivando à partilha saudável que abre caminho a uma mente sã e, consequentemente, à descoberta do eu e da felicidade.

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Eugene de Blaas, The Love Letter, 1902, Pintura a óleo, 91,44 x 64,14 cm, https://www.wikiart.org/pt/eugene-de-blaas/the-love-letter-1.

Portugal, um país com altos e baixos ao longo da sua história, a nível económico, político e social, sofre de um fenómeno de repetição, pois, em contextos totalmente diferentes, são detetadas fraquezas que impedem a “Ocidental praia Lusitana” de alcançar o seu potencial máximo e de usufruir das suas virtudes. As críticas dirigidas aos portugueses e aos seus comportamentos são evidentes no capítulo V do Sermão de Santo António aos Peixes, de Padre António Vieira, bem como nos episódios do Jantar no Hotel Central e das Corridas no Hipódromo n’ Os Maias, de Eça de Queirós. Embora as críticas feitas aos peixes, no Sermão de Santo António aos Peixes, sejam, metaforicamente e de forma indireta, dirigidas aos homens, as críticas n’ Os Maias são diretas e claramente dirigidas à sociedade portuguesa. As críticas de Vieira dirigem-se, principalmente, aos colonizadores portugueses no Brasil e as de Queirós abrangem a alta burguesia portuguesa.

Nas repreensões aos peixes em particular, Vieira condena os peixes roncadores devido à sua arrogância e soberba. Esta crítica também se aplica à elite lisboeta, no episódio do Jantar no Hotel Central, face à sua incapacidade de resolver os problemas do país, apesar do poder que detém e dos conhecimentos que deviam caracterizar este notável grupo. Por outro lado, no Jantar do Hotel Central, podemos ver o parasitismo de Portugal em relação ao estrangeiro, comprovando o caráter oportunista e submisso dos portugueses, tal como é dito por António Vieira ao criticar os peixes pegadores. Este comportamento evidencia-se, por exemplo, quando Ega diz que a solução para os problemas de Portugal seria uma invasão espanhola, revelando o desejo de uma ligação ibérica, que só vem à superfície quando é conveniente para alguns, indo contra os ideais de independência conquistados por Portugal no passado.

Já a repreensão aos peixes voadores, onde a ambição e a vaidade são censuradas, também se aplica às Corridas no Hipódromo, um costume inglês, transformado num claro exemplo de provincianismo lusitano. A sociedade não se sabe comportar e é ridicularizada ao tentar imitar, sem sucesso, o requinte da elite inglesa, os presentes careciam do entusiasmo característico deste evento e vestiam roupas de “missa”, sóbrias, desconfortáveis e inadequadas para a ocasião. É notório o desejo da alta burguesia aparentar muito mais do que aquilo que realmente é, acabando por se tornar num alvo de críticas ligadas à superficialidade e ao caráter vácuo dos indivíduos.

As diversas e recorrentes situações de adultério n’ Os Maias enquadram-se na denúncia do comportamento traiçoeiro e hipócrita do polvo no Sermão, tendo como expoente máximo a Condessa de Gouvarinho, que aproveita qualquer ocasião, como as Corridas do Hipódromo, para se aproximar de Carlos da Maia, mesmo depois deste ter revelado “os primeiros bocejos de saciedade” face à sua sufocante e crescente paixão por ele.

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A conclusão inevitável é que, apesar de recursos estilísticos, estéticas e mecanismos de escrita distintos, as duas obras explicitam com sucesso aspetos negativos da sociedade portuguesa, independentemente dos dois séculos que as distanciam.

Na atualidade, estas críticas ainda podem ser aplicadas à sociedade, embora num grau menor e, claramente, em situações diferentes, já que, apesar dos obstáculos e contrariedades, o progresso é inegável. A pergunta incontornável após esta leitura: será que conseguiremos transpor os nossos impedimentos ou viveremos estagnados nos erros do passado?

Jean Honore Fragonard, The Bolt Le Verrou, 1780, The Yorck Project (2002) 10.000 Meisterwerke der Malerei.

No âmbito do nosso Projeto, realizámos duas ações ao longo do ano letivo.

No 1º período participámos ativamente na “Feirinha de Natal” – iniciativa da “Voz do Aluno”, coordenada pela professora Fernanda Coelho. Nesta atividade, que teve lugar no dia 15 de dezembro, contribuímos com bolos e doçarias confecionados por nós ou por alguém da nossa família, bem como com ramos decorativos de Natal. Ao longo do dia ficámos responsáveis pela venda desses produtos a colegas, professores e outros que por lá passaram.

Concluímos esta ação com sucesso, pois conseguimos juntar um valor monetário que foi entregue no Conselho Executivo e que se destinou a ajuda de alunos e respetivas famílias com necessidades da nossa Escola.

A segunda ação teve lugar no dia 9 de maio, em que recolhemos contributos monetários das nossas famílias e dos nossos professores. Este valor destinou-se a colaborar com o Projeto “Thirst” e foi posteriormente entregue à nossa professora de Inglês e coordenadora do Projeto, Alzira Mendes. Com esta ação, conseguimos garantir o acesso de água potável a três pessoas de um país ou região onde a água não é um bem para todos.

Com estas experiências, aprendemos que está ao nosso alcance fazer algo pelo outro, mesmo que seja pouco. Desenvolvemos, também, competências sociais enriquecedoras. Trabalhámos em equipa e envolvemo-nos nas ações com muito empenho.

Conforta-nos saber que fizemos a diferença na vida de alguém.

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No dia 14 de dezembro de 2021, a Doutora Sílvia Ferreira, diretora técnica da instituição de apoio social CASA, veio à nossa escola para abordar o tema do voluntariado, especialmente no que concerne à área de ação específica do Centro de Apoio ao Sem-abrigo.

A Instituição “CASA” foi constituída a 19 de Julho de 2002, fruto da iniciativa e inspiração do Presidente Honorário Pema Wangyal Rinpoche (um mestre budista tibetano). Funciona, sobretudo, através de mais de 1400 voluntários, distribuídos por 10 delegações em Portugal continental e ilha da Madeira. Apoia já mais de 4000 pessoas de famílias em risco e mais de 1100 sem-abrigo.

Os seus principais objetivos relacionam-se com o fornecimento de alojamento e refeições aos sem-abrigo e pessoas socialmente desfavorecidas, todos os dias do ano; apoio à reintegração na sociedade; provimento de apoio médico, psicológico e jurídico; entre outros.

Portanto, esta instituição não só apoia aqueles que se encontram em situação de sem-abrigo, mas também integrantes de famílias de risco ou carenciadas. Especificamente, o CASA encarrega-se da distribuição de refeições quentes aos sem-abrigo, de vestuário, de cobertores e sacos-cama, de produtos de higiene.

Na Madeira, o CASA surgiu em agosto de 2008 e a principal atividade desenvolvida é a distribuição de refeições quentes e embaladas, na Rua do Carmo, isto é, pessoas em situação de pobreza, combatendo o desperdício alimentar (principalmente de hotéis). São distribuídas cerca de 50 refeições diárias.

Na palestra, foi ainda mencionada a inauguração de uma “Casa de transição” para sem-abrigo, a 7 de dezembro de 2021, em parceria com a fundação LAPS. Foi a primeira casa inserida no projeto “CO-ABRIGO” do CASA na Madeira. Trata-se de uma moradia de 43 m2 que albergará cinco pessoas. Com esta ação, pretende-se apoiar e desenvolver, em conjunto com estas pessoas, um novo projeto de vida. Passado algum tempo, estes devem tornar-se financeiramente independentes e procurarem uma casa própria.

Por último, foi apresentado um vídeo no qual surgiram alguns exemplos reais de pessoas em estado de sem-abrigo que poderão reintegrar-se na sociedade e profissionalmente, graças à ação desta instituição. Explicou, ainda, que um dos maiores problemas no apoio aos casos de sem-abrigo é a presença de dependências, principalmente do álcool e das drogas. O “bloom” apresenta graves consequências, muitas vezes irreversíveis, das condições de saúde psíquica e mental daqueles que a consomem, gerando forte dependência, afetando muitos jovens.

Para concluir, gostaríamos de dizer que a palestra foi fundamental para que conhecêssemos devidamente a ação desta instituição e podermos vir a apoiá-la no futuro. Para além disso, proporcionou-nos mais informação sobre as situações de pobreza na nossa Região, as suas principais causas e consequências.

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VISITA DE ESTUDO À CASA DE SAÚDE DE SÃO JOÃO DE DEUS DA TURMA 50 DO 11.º ANO No passado dia 15 de dezembro de 2021, por volta das 10 horas da manhã, nós, alunos da turma 50 do 11.º ano, acompanhados pelas docentes Carla Aguiar (diretora de turma) e Isabel Brazão (professora de Educação Física), realizamos uma visita de estudo à Casa de Saúde de São João de Deus, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, uma vez que optamos por trabalhar num projeto de voluntariado.

Durante a visita, distribuímos lanches aos utentes da referida instituição e tivemos a oportunidade de interagir com eles, deparando-nos, assim, com uma realidade muito diferente daquela que enfrentamos no nosso dia a dia.

Na Casa de Saúde de São João de Deus, há pessoas que passam por desafios extremamente intensos, sobretudo a nível psicológico e emocional, lutando diariamente para atingir o seu bem-estar.

O ambiente da visita de estudo foi calmo e conseguimos colocar um sorriso na cara dos pacientes, sendo que o nosso maior objetivo era, realmente, marcar a diferença e ajudar quem precisa.

O projeto foi segmentado em duas componentes: uma teórica e uma prática.

No âmbito da componente teórica do projeto mencionado foi realizada uma conferência no dia 7 de fevereiro, subordinada às temáticas de estilo de vida saudável e bem-estar, mais concretamente, sobre Nutrição, proferida pela Dr.ª Nádia Brazão; Prevenção do Consumo de Substâncias Ilícitas, pelo psicólogo Nelson Carvalho e Incentivo à Atividade Física, pelo professor Duarte Freitas.

Relativamente ao tema da Nutrição, foram aconselhados comportamentos, no sentido de seguirmos uma alimentação saudável, evitando a ingestão de alimentos prejudiciais ao nosso metabolismo e de modo a seguirmos uma dieta equilibrada.

Quanto ao tema seguinte, foram esclarecidas dúvidas acerca do consumo de Substâncias Ilícitas, vulgo drogas; da constituição/composição de algumas substâncias e das respetivas consequências e efeitos nefastos para o nosso bem-estar físico e psicológico.

De forma a completar a informação referenciada ao longo da conferência, no que respeita aos benefícios da prática corrente/habitual de Atividade Física, o professor Duarte Freitas contribuiu com esclarecimentos neste domínio, que nos elucidou mais sobre a temática e estimulou à sua aplicação. Na componente prática do projeto, no dia 19 de abril, a Turma deslocou-se ao Seixal, com o intuito de praticar exercícios ao ar livre, em plena natureza, para pôr em aplicação, através de várias atividades, um estilo de vida saudável. Assim, foram realizadas experiências desportivas, a saber: tiro com arco (e flecha); tiro ao alvo com uma arma de Paintball; prova de orientação e alguns jogos coletivos.

Em suma, a aplicação da componente teórica, desenvolvida na conferência, acima mencionada, nomeadamente, no que se refere à prática de atividade física, proporcionou a todos os participantes uma experiência gratificante e despertou-nos para novas perspetivas sobre as temáticas anteriormente abordadas.

Consideramos que, no cômputo geral, o projeto desenvolvido foi enriquecedor para a nossa formação como cidadãos jovens, integrados numa sociedade esclarecida, com hábitos de vida saudáveis.

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A Educação Ambiental pretende incentivar os alunos a conhecer o que implica o conceito de sustentabilidade. Promove ainda a reflexão sobre causas de alterações climáticas, proteção da biodiversidade e proteção do território e da paisagem. Cada vez mais, tem-se vindo a debater sobre esta temática, sobretudo nas escolas, quer a nível regional, nacional e até internacional, o que é crucial para solidificar gerações capazes de proteger o nosso planeta.

Em primeiro lugar, no que toca à nossa Região têm-se vindo a realizar diversas atividades que visam expandir o conhecimento e gosto pela proteção ambiental, tais como: •

Visitas de estudo: A dinamização das visitas de estudo é feita de acordo com um programa didático/pedagógico ajustado às várias faixas etárias. Estas aulas no campo são sempre acompanhadas por técnicos do IFCN (Instituto das Florestas e Conservação da Natureza) e dão a conhecer os mais variados aspetos da fauna, flora, geologia, e ainda das boas práticas ambientais a ter naqueles espaços naturais.

•

Ações de plantação e recuperação do habitat: Com o objetivo de sensibilizar e educar para a importância do coberto vegetal e da floresta, do solo e da recuperação dos habitats, da proteção das linhas de água e da paisagem e, ainda, da prevenção dos incêndios florestais são dinamizadas ações de plantação, devidamente acompanhadas por técnicos do IFCN segundo um calendário agendado.

Alargando os nossos horizontes e passando ao panorama nacional, podemos contar com projetos tais como: •

Equipamentos de Educação Ambiental: Os equipamentos de educação ambiental assumem um elevado potencial enquanto centros dinamizadores de educação ambiental nas regiões onde estão inseridos, funcionando ainda como importantes recursos complementares para o sistema educativo formal. Exemplos deste tipo de equipamentos são Centros de Educação Ambiental, Centros de Interpretação de Áreas Protegidas, Quintas Pedagógicas, Ecotecas e Parques Ambientais.

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Formação e sensibilização: A APA (Agência Portuguesa do Ambiente) tem competências institucionais nos domínios da educação ambiental, formal, não formal e informal, assim como na promoção, formação e sensibilização ambiental, diretamente ou em parceria com outras entidades. No âmbito do da vigência do Protocolo de Colaboração, entre a APA e a GNR esta Agência tem assumido a responsabilidade de assegurar diversas ações de formação em Ambiente.

Falando agora num contexto internacional, são exemplo da cooperação entre países, no âmbito da educação ambiental, os Congressos Internacionais de Educação Ambiental que têm como objetivos específicos: •

Promover o intercâmbio científico, oportunidades de cooperação e partilha de experiências pedagógicas entre os países membros da CPLP;

•

Identificar estratégias e mecanismos de consciencialização da comunidade em geral sobre seu papel na defesa do ambiente.

Webgrafia https://ifcn.madeira.gov.pt/divulgacao/programa-de-educacao-ambiental.html https://apambiente.pt/apa/congresso-internacional-de-educacao-ambiental https://apambiente.pt/apa/educacao-ambiental

A turma 12º7 da nossa Escola escolheu a Educação Ambiental como tema do Projeto da Componente de Cidadania e Desenvolvimento.

Os alunos, nas disciplinas do seu curso de estudos, abordaram a importância que a Educação Ambiental tem na sua formação como estudantes e como cidadãos ativos da sociedade a que pertencem.

O produto final do trabalho é apresentado sob a forma de um registo fotográfico e de alguns depoimentos efetuados por alguns alunos da turma acerca da atividade decorrida no passado dia 30 de março de 2022, que consistiu numa ação de sensibilização e formação de educação ambiental no Percurso Pedonal – PR-11 – Vereda dos Balcões. Neste percurso são encontradas espécies indígenas e endémicas da Madeira pertencentes ao ecossistema – Floresta Laurissilva temperada do Til, destacando-se as espécies arbóreas da família das Lauráceas: o Loureiro (Laurus novocana-

riensis), o Til (Ocotea foetens), o Vinhático (Persea indica), o Folhado (Clethra arborea), e outras espécies como a Uveira da Serra (Vaccinium padifolium), a Urze das vassouras (Erica platycodon ssp. maderincola) a Urze Molar (Erica arborea), e a Orquídea da Serra (Dactylorhiza foliosa). Além das espécies vegetais indígenas são observadas espécies arbóreas exóticas de folha caduca como os Carvalhos (Quercus robur) e os Plátanos (Platanus acreifolia) que se distribuem regularmente na margem do trilho. Com alguma frequência é possível avistar algumas espécies da avifauna como o tentilhão (Fringilla coelebs maderensis), a Lavadeira (Motacilla cinerea schmitzi), o Melro preto (Turdus merula cabreae), o Papinho (Erithacus rubecula), a Manta (Buteo buteo harteti) e com menos frequência o Bisbis (Regulus ignicapillus maderensis) e o Pombo trocaz (Columba trocaz).

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“Conhecemos um dos andares da Laurissilva da Madeira, a Laurissilva temperada do Til. A zona do Ribeiro Frio alberga belíssimos exemplares conservados da floresta original da ilha, a Laurissilva, também conhecida como Laurissilva húmida do Til e do Vinhático. Nela é possível observar, frequentemente, nevoeiros que ao passar pelas folhas das árvores acabam por condensar, formando água no estado líquido, conduzida em canais, as levadas, serpenteando, na sua maioria, toda a encosta Norte da ilha.

Fomos alertados para a importância da preservação desta floresta, não só pelo seu património florístico e faunístico endémicos, como também pela beleza e exuberância que nos aufere, contribuindo para a nossa qualidade de vida.”

Filipa Rebelo, Lara Caires e Laura Correia “Na levada dos Balcões, o Dr. Nélio Jardim, Técnico do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza (IFCN-IP RAM), deu-nos a conhecer a importância da educação ambiental para a nossa formação como cidadãos.

Em primeiro lugar, foi abordado o tipo de vegetação que predomina nesta área, das quais destacámos o Til, o Loureiro e o Vinhático.

Posteriormente, elucidou-nos sobre a importância do nevoeiro que se traduz em precipitação e o papel desempenhado pela vegetação na sua condensação, como também, da importância da preservação da biodiversidade existente.

Por último, foi-nos recomendado para não alimentarmos os pássaros existentes com a nossa comida, uma vez que lhes causam doenças e perturbam o equilíbrio ecossistemático.”

Beatriz Correia, Beatriz Santos, Catarina Alves e Laura Silva “De entre os vários locais visitados nesta atividade de educação ambiental integrada no Projeto da Componente de Cidadania e Desenvolvimento da nossa turma, destacámos o viveiro de trutas, com vários tanques, onde foi possível observar os seus vários estádios de desenvolvimento. Conhecemos o seu ciclo de vida e os cuidados levados a cabo, quer a nível higiénico, quer a nível da promoção do seu crescimento.”

Ana Beatriz Lomelino, Arianna Vieira e Camila Vivas

Visita de estudo ao Parque Ecológico do Funchal Atividade desenvolvida no âmbito do Projeto de Cidadania e Desenvolvimento - Área de intervenção - O ambiente - A preservação e reflorestação das serras do Funchal Participantes - Alunos e professores das turmas 12.º 11 e 12.º 20 Realização - dia 30 de março, entre as 9 e as 13 horas.

No âmbito do Projeto de cidadania da nossa escola foi planeada uma atividade na área do ambiente, com o objetivo de contribuir para a reflorestação das serras do Funchal.

A iniciativa contou com a colaboração dos alunos e professores das referidas turmas, e com o apoio da Câmara Municipal do Funchal (CMF), tendo sido realizada uma visita de estudo ao Parque Ecológico do Funchal, mais precisamente no dia 30 de Março, entre as 9 e as 13h, com as turmas 12.º 11 e 12.º 20.

Inserida nas comemorações do Dia Mundial da Árvore e do Dia Internacional da Floresta, promovidas pela CMF, a atividade foi orientada pela Eng. Afra Rocha.

Em termos de operacionalização prática e respetiva fundamentação teórica, foi realizada uma visita guiada nas várias áreas do parque, acompanhada de uma elucidativa explicação das espécies comuns da fauna e da flora da zona, bem como dos trabalhos levados a efeito para a sua efetiva e desejável proteção.

No final, como corolário de todo processo de estudo e sensibilização para as questões ambientais e premência da sua preservação, foi visitado o viveiro de plantas e explicado todo o processo de reflorestação.

Lino Henriques

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Na atualidade, é cada vez mais recorrente a falta de conhecimento sobre o meio que nos envolve, se bem que continue a haver iniciativas que promovem a instrução e formação nesta área, principalmente da juventude.

No âmbito da realização da iniciativa de carácter humanitário/ambiental desenvolvida pelas direções das turmas 11 e 20 do 12.º ano, foram “levadas ao terreno” várias atividades no Parque Ecológico do Funchal, todas elas com o objetivo de elucidar os alunos sobre alguns assuntos ecológicos de particular relevância, em termos de consciencialização, necessidade de preservação e continuidade de intervenção no meio ambiente da nossa ilha. Passando pela fauna, até à explanação de vários exemplos da flora madeirense, os guias foram extremamente eloquentes, cativantes e entusiásticos, contribuindo assim para uma visita extremamente produtiva, do ponto de vista científico, didático e pedagógico, o que nos permitiu concluir que atividades desta natureza são absolutamente cruciais, enquanto contributo para o investimento numa sociedade mais informada e respeitadora, começando pela consciencialização e sensibilização dos jovens para a defesa da sustentabilidade e preservação dos recursos ambientais.

Em suma, a visita de estudo levada a cabo pelas turmas 11 e 20 do 12.º ano foi extremamente produtiva e serve, certamente, como exemplo muito positivo do potencial deste tipo de atividades de interação entre as escolas e as restantes instituições e comunidades, com reconhecidas “mais-valias” para todas as partes envolvidas em projetos desta natureza.

Rodrigo Moura

A nível do projeto de Cidadania e Desenvolvimento, nós, alunos da turma 12º30, decidimos trabalhar o subtema “Bem-estar animal”, que está inserido no tema “Saúde”.

O nosso projeto foi criado com o intuito de prestar ajuda aos animais abandonados, tendo em conta a defesa dos seus direitos, mas também sensibilizar toda a comunidade escolar para os cuidados de que estes necessitam com vista ao seu bem-estar.

Em aula, depois de debatido o tema, decidimos a instituição a apoiar e as atividades a promover para atingir os nossos objetivos. A nossa escolha recaiu sobre o canil municipal do Vasco Gil, gerido pela associação AMAIS, por esta recolher imensos animais abandonados e estar a precisar de ajuda urgente, quer a nível de donativos, quer de voluntários.

Foram duas as atividades programadas: uma campanha de divulgação na escola para recolha de donativos, com a posterior entrega dos bens ao canil, e uma conferência proferida na escola pelas responsáveis da associação AMAIS. Em dezembro, desenvolvemos a angariação de donativos. Neste âmbito, em sala de aula, elaboramos a campanha de recolha de bens, nomeadamente de brinquedos e cobertores, assim como de alimentos para cães e gatos, criando cartazes alusivos à causa animal, que foram colocados em placares em dois lugares distintos da escola.

Recolhemos alguns géneros doados pela comunidade escolar, mas a angariação ficou aquém das nossas expetativas, daí termos acordado na turma que cada um de nós participaria também trazendo um contributo para juntar aos donativos já conseguidos. Esta ação contou, ainda, com a colaboração dos professores da turma.

No segundo período, ocorreu a segunda atividade do projeto: a conferência. No dia 23 de março, as responsáveis do canil vieram à Escola, o que permitiu a entrega presencial de todos os donativos conseguidos. Assistimos à palestra proferida pela AMAIS que nos deu a conhecer um pouco mais da história e dos campos de ação da associação.

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Gostámos muito de assistir a esta conferência, visto que ficámos a conhecer melhor a associação, o que colaboradores fazem exatamente, como cuidam dos animais, entre outros. Além disso, a associação trouxe um cão, que tornou a conferência mais dinâmica e divertida, tendo em conta que tivemos a oportunidade de brincar com ele.

Com esta palestra, foi possível retermos alguns aspetos positivos, tais como a relevância da troca de opiniões e ideias coletivas, trabalhando em grupo; a valorização do trabalho efetuado por este tipo de associações; a importância da angariação de vários contributos e a pertinência do voluntariado.

Mesmo assim, o facto de ainda existirem muitos animais em instituições e pessoas insensíveis/ignorantes relativamente a esta causa deixa-nos preocupados. Para além disso, a associação do Vasco Gil veio mostrar-nos a realidade cruel da fome no mundo animal e as dificuldades que esta associação passa, procurando dar resposta a todas as situações.

Em síntese, o projeto de Cidadania e Desenvolvimento da turma contribuiu para reforçar uma maior consciência, individual e coletiva, relativamente à problemática do “bem-estar animal” no concelho do Funchal, mas também contribuiu para a aquisição e reforço de várias competências pessoais.

Na Ilha da Madeira são cada vez mais os animais que vagueiam pelas ruas sem destino, muitos deles mal tratados, sem carinho, sem comida e sem um teto. Muitas destas situações seriam evitadas se a população tivesse consciência de que os animais não são objetos, mas seres vivos e que ladrar é a sua forma de comunicação.

A preferência pela adquisição de cães de “raça”, pondo de parte os ditos cães “rafeiros”, leva a um crescendo do número de animais abandonados, situação que se viu largamente agravada com a pandemia. Para que este problema diminua, é urgente uma mudança de mentalidade.

A ANIMAD tem inúmeros cães de todos os feitios a seu cargo: grandes ou pequenos, gordos ou magros, meigos ou mais ativos, sorridentes ou rezingões, etc. Os cuidados prestados pela associação a estes pequenos animais são fulcrais e proporciona-lhes uma vida mais afável e divertida.

Entre muitos outros objetivos, a Associação ANIMAD tem como grande tarefa angariar fundos para esterilizar os animais, evitando assim o sofrimento de muitos ou até mesmo a morte. Contudo, a ANIMAD só consegue este objetivo com o apoio de todos, pois são necessários fundos para realizar estes tratamentos. Para tal, o voluntariado é fundamental e as doações são essenciais.

Um outro grande objetivo da associação, após a recolha, tratamento e alimentação dos animais de rua, é arranjar donos que os desejem acolher.

Neste âmbito e com o propósito de contribuir de alguma forma, visitámos o canil da Associação ANIMAD, para melhor compreendermos a realidade descrita, e criámos um website com as informações necessárias para quem quiser contribuir e ajudar de uma forma rápida, através de doações monetárias, alimentos, produtos de higiene ou outros materiais essenciais ao bem-estar de todos os animais acolhidos.

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Site

A turma 12º52 do Curso Profissional de Técnico de Multimédia, desenvolveu ao longo deste ano letivo diversas proposta de trabalho que procuraram evidenciar a capacidade empreendedora dos seus alunos.

Neste sentido, e de uma forma interdisciplinar e transversal, os alunos criaram diversos trabalhos em que desenvolvram a imagem corporativa de empresas.

Francisco Castro

Luís Gomes

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David Nascimento

Cristiano Macieira

Roberto Abreu

David Nascimento Victoria Fontes

Henrique Medeiros

Fátima Santos

Carlos Santos Rodrigo Silva

Gustavo Barros Vitor Barros

Sara Rocha

Sandra Silva Victoria Fontes

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Fátima Santos

Francisco Brito

Esmeralda Andrade

Ines Vares Sara Rocha

Laura Ornelas

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O Projeto solidário “A Voz do aluno”, através da sua responsável Dra. Fernanda Coelho, dinamizou ao longo do 1º e 2º períodos um conjunto de conferências e palestras em parceria com duas associações: a Associação OpusGayMadeira e a AMI. O referido projeto tem sempre como máxima a formação dos nossos alunos, jovens cidadãos, sensibilizando para a valorização do respeito pela dignidade humana, para o exercício de cidadania, para a solidariedade para com os outros, para a diversidade cultural e ainda para uma sociedade democrática.

A Parceria com a OpusGayMadeira, representada pelo convidado Dr. Paulo Spínola (Psicólogo) desenvolveu duas temáticas: •

•

“O Respeito pela diferença” com o objetivo de alertar consciências para a não discriminação e o aumento da inclusão através do respeito de todos e de tudo.

“A saúde mental nos alunos após covid-19” com o propósito de equilibrar as emoções dos nossos jovens alunos e para a prevenção de comportamentos, como a ansiedade, depressão, bulimia, bulling, ausências de sono…

Participaram aproximadamente 400 alunos, num total de 20 turmas.

Relativamente à parceria com a AMI, representada pelas convidadas Dra. Helena Andrade, Dra. Susana Andrade e Dra. Ana Carolina Vieira desenvolveram várias temáticas, com as seguintes finalidades: alertar consciências sempre com o foco de potencializar e desenvolver as competências do perfil do aluno à saída do ensino secundário, como também fortalecer os projetos de turma no âmbito da cidadania e desenvolvimento da nossa escola: • • • • • •

“Voluntariado e direitos humanos” “Educação ambiental/Alterações climáticas” “Empreendedorismo no mundo do trabalho” “Solidariedade” “Saúde pública e desigualdades sociais” “Os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável”

Participaram aproximadamente 200 alunos, num total de 10 turmas.

Ao longo do 1º Período, os alunos envolveram-se em gestos solidários através da angariação de cabazes de produtos alimentares, higiene, roupas… para doar à Porta Amiga.

O Projeto solidário “A Voz do aluno” pretende continuar a dinamizar as diferentes palestras ao longo de todo o ano letivo, porque acreditamos que uma escola inovadora e altruísta é a que vai ao encontro dos anseios e interesses dos alunos, ao potenciar o desenvolvimento holístico.

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O Projeto solidário “A Voz do aluno”, através da sua responsável Professora Fernanda Coelha, dinamizou no dia 15 de dezembro de 2021, uma feirinha de natal das 09:00H às 17:00H. Esta atividade teve o grande propósito de angariar fundos para ajudar os alunos mais carenciados da nossa escola.

Ao longo do dia, a Professora Fernanda Coelho juntamente com a turma 11º46 e respetiva diretora de turma Professora Enaltina Vieira, proporcionaram a venda de vários produtos e objetos (broas; bolos; biscoitos; bolachas; plantas; cabrinhas; searinhas; pinhas; garrafas pintadas entre outros…)

A “Voz do aluno” convidou toda a comunidade educativa, a visitar a feirinha de natal para maximizar o desenvolvimento de uma educação para a cidadania e continuar a promover uma escola altruísta e potenciadora da solidariedade e voluntariado.

O I Espetáculo Cultural Solidário “A Voz do Aluno” decorreu no dia 4 de Maio e foi integrado na XXIII Semana dos Clubes/Grupos e Projetos da nossa escola. Tratou-se de mais uma das múltiplas atividades do projeto coordenado pela professora Fernanda Coelho. Esta atividade envolveu 12 turmas onde os protagonistas foram 50 alunos participantes com a colaboração de 6 professores. Esta atividade englobou vários talentos nomeadamente na música, canto, dança, ginástica, interpretação e declamação de textos ou poemas. Tivemos o privilégio da presença de 10 encarregados de educação a assistir ao espetáculo.

A mensagem principal deste espetáculo, para além do cariz social e voluntário, foi a urgência de proclamar nas escolas que vale a pena viver a vida com amor, que todos somos seres humanos e que a vida é um espetáculo imperdível.

Este espetáculo foi apenas uma manifestação artística dos talentos dos nossos alunos porque a escola deve ser muito mais, deverá ser uma ação de cultivo, de conhecimentos que estão para além dos manuais. A escola tem de ser um lugar de oportunidades, de paixão e sonhos para que as aprendizagens se tornem em saberes para a vida.

A “Voz do Aluno” agradece a toda a comunidade educativa todos os bens oferecidos, estes tiveram como destino uma das associações parceiras do projeto e duas famílias carenciadas da nossa escola.

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No dia 28 de abril, a partir das 11H00, alunos e professores recuaram no tempo, até ao século XIX, dando corpo e voz às personagens da obra queirosiana Os Maias e à sociedade oitocentista portuguesa. A saia longa, uma blusa com aplicação de renda, um camafeu, um leque ou uma sombra de renda foram alguns dos adereços imprescindíveis no outfit feminino.

Casaco, colete, calça clássica, um lenço ou laço e uma cartola compuseram o figurino masculino.

Esta atividade começou por ser delineada num conselho de turma, através da articulação de conteúdos lecionados nas disciplina de Português e História A, promovendo, simultaneamente, a sensibilidade estética e artística, bem como o cumprimento das diferentes aprendizagens essenciais. O repto foi depois lançado a outras turmas, outros membros da Comunidade Educativa. Participaram ao todo 32 elementos, 13 professores e 20 alunos, que recriaram a sociedade oitocentista através da visão queirosiana. Vários grupos sociais foram caracterizados através do vestuário, da escolha de adereços, da voz, dos gestos. O desafio incluiu o desfile, a caracterização da personagem e da sua classe ao microfone e, aos mais ousados, solicitava-se um pequeno monólogo que desse conta das vivências e relacionamentos das personagens. Carlos da Maia, Maria Eduarda, Afonso da Maia, Maria Monforte, Pedro da Maia, Tancredo, Raquel Cohen, Jacob Cohen, Gertrudes, Baronesa de Alvim, Guilherme Craft, Dâmaso Salcede, João da Ega, Eusebiozinho, Concha e Lola, Condessa de Gouvarinho, Castro Gomes desfilaram no átrio da Escola Secundária Jaime Moniz perante a plateia atenta, aprofundando traços das personagens da obra de Eça de Queirós e recriando o gosto pela moda que espelhava o modo de vida burguês e aristocrático, em que a elegância e a beleza eram sinónimos de pertença à alta sociedade, na segunda metade do século XIX.

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Veja o

vídeo

O desfile incluiu ainda um concurso de personagens com três prémios. Do painel de jurados fizeram parte Ana Paula Trindade, Fátima Marques, Teresa Almeida, Teresa Florença, professores e ex-professora da ESJM. Para além do desfile, foi ainda possível assistir a uma dança “à moda da época”, orientada pela professora Fernanda Coelho e a um momento musical com a aluna Emília Rebolo, do 11º44, orientado pelo professor Marco Ribeiro do grupo “A guitarra e os cordofones madeirenses”.

A um desfile atemporal juntaram-se parceiros como o La Vie Shopping Center, o Alberto Oculista, o Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente’s, o VMT - Catamaran Trips, a Câmara Municipal do Funchal e o Teatro Bolo do Caco. Estas parcerias tornaram o concurso mais competitivo, enriquecendo a toilette, assim como a atribuição de prémios aos participantes.

A atividade teve um impacto muito positivo na Comunidade Educativa, constituiu um excelente incentivo à leitura, colocando professores e alunos a reler uma das obras abordadas no programa de Português. Por outro lado, permitiu recriar historicamente a época oitocentista, caracterizando classes e grupos dominantes. Desvendando a importância do traje na afirmação papel social, articulou-se o gesto e o movimento na revelação de valores morais e do gosto pela ostentação. Dos diálogos e intervenções de cada personagem, destacou-se ainda a dissemelhança entre o papel feminino e o masculino, a par dos vícios e maleitas sociais que caracterizam a visão queirosiana da época.

1º Prémio | Catarina Goncharova, 11º 44, com a personagem Raquel Cohen.

2º Prémio | Paula Barradas, professora de Português, com a personagem Maria Eduarda Maia.

3º Prémio | Francisco Jardim Henriques, 11º40, com a personagem Afonso da Maia.

Foram atribuídas menções honrosas e louvores a diferentes professores e alunos.

Agradecimentos: Conselho Executivo da ESJM | Ana Paula Trindade | Teresa Almeida| Teresa Florença| Sílvia Lopes | Fátima Marques | Rosário Martins | Fernanda Coelho |Marco Ribeiro | Emília Rebolo |Sílvia Mata | Marta Mendonça| Cidália Macedo |Teresa Sofia Gouveia | Alzira Mendes | Duarte Espírito Santo | António Freitas | funcionários e técnicos da ESJM |Celina Gomes | Maria da Fonte | Lília Castanha | turmas 11º44, 11º47, 11º40 e 11º31 | O Moniz - Carlos Varela | La Vie Shopping Center| Alberto Oculista| Museu de Fotografia da Madeira - Atelier Vicente’s | VMT - Catamaran Trips| à Câmara Municipal do Funchal| Teatro Bolo do Caco.

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3d Printing: Fostering creativity to your students Atenas, Grécia: 14/05/2022-23/05/2022 e-NABLE GREECE Mobility ID: 77803-MOB-00017

Participantes: Carla Rodrigues (Grupo 330) Duarte Nóbrega (Grupo 550) José António Gouveia (Grupo 600)

14maio2022 - 05h15 14maio2022 - 11h50 22maio2022- 21h20 / 21h30

FNC - LIS - 06h55 - Duração do voo 01h40 - Começou a viagem

LIS - ATH - 15H45 + 02 horas - 17H45 - Duração do voo 03h55

ATH - LIS – 23mai01H55 - 02 horas - 22mai23H55 - Duração do voo 04h25 – Regresso a Portugal

23maio2022 - 13h25

LIS - FNC - 15h10 - Duração do voo 01h45 - Fim da viagem

15maio2022 - 16h30 - 19h00

Networking Activities - app GooseChase

Após uma apresentação rápida na praça Syntagma, em que conhecemos os nossos anfitriões e formadores, Juli Tsoni e George Antonakos, e os nossos colegas de curso, nuestros hermanos, Avaro Amann e Jose Alberto Garcia, fomos divididos em dois grupos e iniciamos uma maratona que teve como objetivo conhecermos alguns locais e

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monumentos da cidade de Atenas.

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com um grupo de gregos e fotografar uma famosa bebida grega, o Oyzo.

Por fim, e finalmente, fomos todos jantar após o

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que retornamos a casa com o compromisso de no

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dia seguinte nos encontrarmos em Katehaki pelas 09h00.

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16maio2022 - 09h30 - 15h00

Course Introduction > Teambuilding Exercises > Presentation of organizations > Getting to know 3d printing > Basic parts of a 3d printer > The use of 3d printing in education > Related pedagogical trends

Após o encontro à saída da estação de metro de Katehaki às 09h00, como fora estabelecido no dia anterior, e após termos conhecido o último elemento de formandos do grupo, o esloveno Tilen Fidler, deslocámo-nos de autocarro para a Universidade Técnica Nacional de Atenas.

A formação propriamente dita, sob a orientação da professora de engenharia eletrónica Juli Tsoni, começou com a apresentação dos locais e escolas de origem dos formandos e finalmente da organização e-NABLE Greece.

A e-NABLE Greece tem como missão utilizar as novas tecnologias como impressão 3D e mecatrónica para projetar, produzir e desenvolver dispositivos de apoio, bem como a promoção da educação de parceiros para atuar como multiplicadores e cidadãos ativos.

Esta organização inspira-se, apoia e colabora com a comunidade global e-NABLE, estabelecendo como valores principais a Acessibilidade, a Esperança, a Educação, a Inovação e a Igualdade.

Funcionalidade, acessibilidade e inclusão social - sem custo.

A e-NABLE Greece procura que as pessoas descubram as suas capacidades e a sua singularidade, projetando dispositivos simples (acessórios, dispositivos protéticos de apoio, kits educacionais, entre outros), para pessoas que lidam com deficiências corporais ao nível dos membros superiores ou da deficiência visual. Os dispositivos são construídos com tecnologia de impressão 3D e entregues a qualquer pessoa que deles necessite ratuitamente.

De entre os projetos desenvolvidos, destaca-se a produção de próteses de mãos, que podem atingir um elevado preço de produção, o que esperam poder ultrapassar, com a construção e montagem de mãos protéticas através da aplicação de tecnologia de impressão 3D. No caso das crianças, a e-NABLE Greece, assume a responsabilidade de substituir os dispositivos após 12-18 meses, de acordo com o crescimento das mesmas.

Para mais informações sobre a e-NABLE Greece consulte a sua página https://enabling.gr/.

Nesta primeira sessão foram ainda abordados alguns conceitos relativos à impressão 3D, os elementos básicos de uma impressora 3D, a aplicação da impressão 3D na educação e algumas tendências pedagógicas relacionadas com a impressão 3D.

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17maio2022 - 09h30 - 15h00

Slicing Process - Slicers > Basic Settings > Troubleshooting a print > Calibration designs (bed leveling, changing filament, e-steps, clogged nozzle)

Após repetir o percurso do dia anterior, a formação do dia 17 de maio, ministrada pelo engenheiro mecânico Thanos Mitzifiris, focou-se no processo de slicing – Slicers com recurso ao software Cura e às suas configurações básicas, na solução de alguns problemas de impressão e na calibração de impressoras (nivelamento da mesa, troca de filamento, etapas eletrónicas, etc.).

18maio2022 - 09h30 - 15h00

Tinkercad Design

A terceira sessão do curso, dinamizada novamente pelo engenheiro mecânico Thanos Mitzifiris, iniciou-se à hora prevista e nela explorámos o software CAD (Computer Aided Design) Tinkercad, utilizado para a conceção de desenho 3D, tendo sido desenvolvido o modelo tridimensional de um templo grego.

19maio2022 - 09h30 - 15h00

Project learning: STEM project, design at Tinkercad, the optimum bridge concerning the cost/strength ratio > Print the object and troubleshoot the printing > Making a small presentation regarding the object

A sessão do curso do dia 19 de maio esteve novamente a cargo da professora de engenharia eletrónica Juli Tsoni e nela abordámos os projetos integrados STEM (Science, Technology, Engineering e Mathematics), desenvolvemos uma ponte ideal - relação custo/resistência Tinkercad e abordámos diversos problemas da impressão 3D.

20maio2022 - 09h30 - 15h00

e-Nable Devices > Reconfigure the devices - take measurements. Assembly the devices - Phoenix Hand

A sessão do dia 20 de maio foi dinamizada pelo engenheiro mecânico MSC, George D. Antonakos e pela designer 3D, Xenia Sarantaena – Papantoni. Durante este período de formação ficámos igualmente a conhecer melhor a organização e-NABLE, nomeadamente o desenvolvimento dos projetos à escala mundial e tivemos ainda oportunidade de montar um modelo funcional da mão protética Phoenix. Finalmente, as pontes concebidas no dia anterior pelos diversos participantes no curso foram impressas e testadas tendo em vista apurar aquela que melhor se adequava ao desafio proposto.

Para além do curso A Grécia em geral e Atenas a sua capital, em particular, têm imensas coisas para nos oferecer.

Logo no primeiro dia que chegámos a Atenas descobrimos o restaurante Lemonanthos Λεμονανθός, no cruzamento das ruas Troon e Kydantidon, no bairro de Petralona – Πετράλωνα.

Foi o nosso primeiro contacto com a culinária grega e passou a ser um local habitual nos oito dias que passámos em Atenas. Foi aí que conhecemos a simpática Jenny, uma das gerentes, que nos fez sentir como clientes de há muito tempo e nos introduziu nas delícias da cozinha grega.

Foi igualmente à mesa do Lemonanthos, que partilhámos algumas vezes com o Tilen, que nos apercebemos que a organização curricular e sistemas de ensino de Portugal e Eslovénia têm muitos pontos em comum e que os professores eslovenos se queixam igualmente do excessivo peso burocrático que a nossa profissão tem vindo a adquirir. Esta troca de impressões informal acerca da nossa profissão veio a revelar-se mais produtiva e eficaz do que qualquer conferência que pudesse ser feita sobre este assunto.

Já das conversas estabelecidas com os nossos colegas espanhóis, pudemos constatar as suas preocupações e angústias de ter que trabalhar com um elevado número de alunos nas suas aulas, em média 30 alunos para uma impressora 3D. Atenas afirma-se como o centro da vida económica, política e cultural deste país. A Grécia, tal como nos foi transmitido na escola, é o berço de grandes filósofos e artistas da antiguidade clássica, tendo tido um papel fulcral na origem e desenvolvimento da democracia moderna.

Visitar Atenas é realizar uma viagem no tempo até à antiga cultura grega e respirar a magia dos imponentes templos e majestosas construções que resistem ao tempo ao longo de milénios.

A extensa história de Atenas, mais de 3.000 anos, revela a sua importante influência no desenvolvimento da cultura ocidental e o seu papel como eixo de ligação entre o Oriente e o Ocidente e onde confluíram ao longo do tempo diferentes civilizações.

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Ainda hoje, a riqueza monumental de Atenas faz com que seja ponto de encontro para os visitantes de todas as partes do mundo. Os monumentos como a Acrópole, o Partenon, a Ágora ou as mais diversas ruínas que abundam na cidade são do conhecimento universal e como tal, polo de atração para turistas dos quatro cantos do mundo.

Quando visitamos Atenas, ficamos com a sensação de que serão necessários mais alguns séculos, para realizar trabalhos de conservação e restauro das muitas construções existentes e para lhes restituir a harmonia que carateriza a arquitetura, escultura e pintura clássicas.

Um dos locais obrigatórios que visitámos foi a Ágora de Atenas. Este espaço público, que data do século V a. C., teve uma importância fundamental na génese do espaço urbano da Atenas clássica, encontra-se em ruínas ao ar livre, mantendo as suas caraterísticas estruturais ao longo do tempo, e é capaz de nos transportar no tempo e imaginar toda a sua opulência no seu auge. Ágora foi um dos locais que configuraram a democracia ateniense e a política da cidade, sendo o local eleito para a manifestação da cidadania e opinião pública.

Em Ágora podemos imaginar uma grande praça, um local de eleição no meio do casario compacto típico da Atenas clássica, mas também da atual. A Oeste podemos aperceber-nos que era limitada por uma sequência de edifícios públicos, representativos do diferente papel que desempenhavam na vida política da cidade, enquanto a Leste, pudemos entrever os mercados e feiras livres.

Situada num dos pontos mais baixos de Atenas, de Ágora é possível visualizar outros três espaços importantes à sua volta: a Acrópole (localizada no ponto mais alto), o areópago e a pnyx (localizados a meia altura entre a Ágora e a Acrópole).

Foi precisamente a Acrópole (Ακρόπολη Αθηνών Akrópoli Athinón) outro dos espaços que visitámos.

A Acrópole (do grego ακρος, “alto”, e πόλις, “pólis” - cidade alta) é um dos monumentos mais famosos do mundo. Localiza-se numa colina rochosa, de topo plano, que se ergue 150 metros acima do nível do mar e aí podemos encontrar edifícios como o Partenon e o Erecteion.

A Acrópole data de 450 a.C., tendo sido governada por Péricles, durante o período entre as guerras Persas e Peloponésica. Foi Péricles quem incentivou e coordenou a construção de um dos mais importantes edifícios da Acrópole, o Partenon, templo principal de Atenas, dedicado a Atena, deusa padroeira da cidade. Apesar de a maior parte das estruturas da Acrópole estarem em ruínas, ainda podemos ver o Propileu - o portal para a parte sagrada da Acrópole, o Erecteu - templo dos deuses do campo e o Templo de Atena Nice - simbólico da harmonia da antiga cidade-estado.

A maioria destes edifícios foram gravemente danificados durante o cerco pelos venezianos, na Grande Guerra Turca, durante a segunda metade do século XVII. O Parthenon, que era usado para o armazenamento de pólvora e foi nessa altura atingido por uma bala de canhão, tendo sido irremediavelmente afetado.

Para compreender a grandiosidade da Acrópole é obrigatório visitar o museu da Acrópole.

Fundado em 1863, foi edificado onde antes existiu um santuário dedicado a Pandion. Esta estrutura foi concluída em 1874, sendo o primeiro museu grego a ser acomodado num edifício construído especialmente para uso como tal.

Em 2007 este museu foi fechado e a sua coleção começou a ser transferida para as novas instalações localizadas a cerca de 300 metros da Acrópole.

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Inaugurada em 21 de junho de 2009, esta grandiosa estrutura, da autoria dos arquitetos Bernard Tschumi e Michael Photiades, possui cerca de 25 mil m², dos quais 14 mil m² são destinados para as exposições.

Durante as escavações para os alicerces foram revelados vestígios de construções pavimentadas com mosaicos, que foram mantidos e integrados neste novo edifício.

A coleção do Museu da Acrópole consiste nos achados arqueológicos efetuados na própria Acrópole e no seu acervo reúnem-se milhares de objetos que vão da escultura autónoma e integrada na arquitetura, da cerâmica, até aos mais diversos objetos utilitários e de culto.

As esculturas originais que ainda existiam nas ruínas dos monumentos da Acrópole têm vindo a ser transferidas para este museu e substituídas por réplicas, no entanto, a Grécia aguarda ainda a devolução de milhares de peças que se encontram espalhadas pelos mais diversos museus do mundo.

Outros monumentos e locais de interesse Areópago - Localizado ao lado da Acrópole, este local oferece uma das mais belas vistas da cidade.

Templo de Zeus Olímpico ou Olimpeu - Ολυμπείων - ruínas de um antigo templo dedicado a Zeus, o rei dos deuses do Olimpo.

O Estádio Panatenaico - Παναθηναϊκό στάδιο), é também conhecido por Calimármaro Καλλιμάρμαρο - beleza em mármore. É um estádio de atletismo edificado inteiramente em mármore branco do Monte Pentélico, sendo um dos estádios mais antigos do mundo.

Igreja de Panaghia Kapnikarea - construção do século XI é um dos mais antigos locais de culto da Igreja Ortodoxa.

Plaka - próximo de Monastirací – Μοναστηράκι, este bairro antigo do centro histórico de Atenas, atualmente é considerado um dos locais mais atrativos da capital grega e situa-se no sopé da encosta da Acrópole. A estrutura deste bairro é em grande parte fruto do período de ocupação otomana, resultando num conjunto de ruas labirínticas e estreitas, sendo atualmente ponto de encontro obrigatório para muitos turistas nos muitos restaurantes, bares e lojas que aí existem.

Esta experiência num programa ERASMUS na Grécia, foi sem dúvida alguma, perfeira e enriquecedora quer a nível profissional, quer a nível pessoal.

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Semana das Artes de 2022 Entre os dias 09 e 13 de maio decorreu na Escola Secundária Jaime Moniz a Semana das Artes 2022.

Esta iniciativa teve início a 09 de maio com o propósito de dinamizar a produção e fruição artística neste estabelecimento de ensino. Para o efeito, foram realizados 7 concursos nas mais variadas áreas da expressão visual que mobilizaram a Comunidade Escolar durante todo o ano letivo, tendo, como é natural, maior incidência nas turmas do Curso Científico-Humanístico de Artes Visuais e do Curso Profissional de Técnico de Multimédia. Os trabalhos desenvolvidos nestes cursos foram dispostos na Exposição “Arte-Expressão-Vida”, que estará ainda patente ao público no Largo do Núcleo Museológico da Escola até ao final do mês de junho. Ainda enquadrada nas atividades da Semana das Artes ESJM 2022 foi realizada uma conferência dinamizada pelos artistas plásticos Filipa Venâncio e Marco Fagundes Vasconcelos, onde foi discutida a arte figurativa deste último.

Na cerimónia de encerramento foi dado destaque à mostra dos trabalhos submetidos aos concursos de vídeo e à entrega de prémios e troféus aos melhores trabalhos dos concursos de pintura, ilustração, diário gráfico, fotografia (variantes alunos e Comunidade Escolar), arte digital e vídeo.

Os melhores momentos das atividades em torno desta iniciativa poderão se visionados clicando nos links abaixo localizados.

Clique para ver vídeo da exposição

Clique para ver o Vídeo resumo da Semana das Artes

Clique para ver as fotos da Semana das Artes

A Escola Secundária Jaime Moniz participou no dia 10 de maio, no Festival Regional de Dança Escolar, uma iniciativa da Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia/Direção Regional de Educação, operacionalizada pela Direção de Serviços de Educação Artística.

O Clube de Dança da nossa escola “Dancen?gma” teve oportunidade de divulgar junto da comunidade o seu trabalho no âmbito da modalidade artística de dança com três momentos artísticos, dois solos e uma coreografia de grupo, orientados pela coordenadora Carla Rodrigues.

O Festival Regional de Dança Escolar destinase, principalmente, aos alunos das escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e secundário da Região Autónoma da Madeira.

No presente ano letivo, este festival associouse às comemorações da Festa da Flor da Secretaria Regional de Turismo e Cultura.

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No âmbito do projeto CERN (Organisation Européenne pour la Recherche Nucléaire), 9 alunos da Escola Secundária Jaime Moniz, dos 10º, 11º e 12º anos, acompanhados pelos professores José Manuel Henriques e Teresa Lopes, do grupo disciplinar de Física e Química, realizaram uma visita de estudo à sede desta organização, em Genebra, Suíça.

A visita foi realizada entre os dias 2 e 5 de junho e teve como objetivo promover o entusiasmo dos alunos pela ciência, combinando o prazer da descoberta com a partilha de conhecimentos.

Sob a orientação do Eng. José Carlos Silva os alunos visitaram algumas das secções principais do CERN, onde foi proporcionada a exploração do primeiro acelerador de partículas – o Synchrocyclotron, observaram as exposições patentes no “Microcosmo” e no Globe of Science and Innovation e puderam ver a sala de controlo da experiência ATLAS. Os alunos tiveram também a oportunidade de construir um detetor de partículas através da S’Cool LAB Cloud Chambers.

Em Genebra os alunos visitaram os pontos turísticos de maior relevo, tais como a sede das Nações Unidas e o Museu Internacional da Cruz Vermelha.

Aproveitando a estadia na Suíça, foi ainda possível visitar o Museu de Einstein situado no interior do Museu Histórico de Berna e o Einstein Haus (apartamento onde este cientista viveu).

Esta atividade, excecional na vida académica destes alunos só foi possível graças ao apoio da Escola Secundária Jaime Moniz, das Juntas de Freguesia das áreas de residência dos alunos envolvidos - Camacha, Caniço, Imaculado Coração de Maria, Machico, Santo António, Santo António da Serra e São Martinho – e ao envolvimento dos alunos e encarregados de educação nas diversas atividades de angariação de fundos.

A todos os organizadores da visita de estudo expressam um sentido voto de agradecimento.

José Manuel Henriques e Teresa Lopes

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Comentários de alguns alunos: “Eu gostei bastante desta vista de estudo. Foi uma oportunidade única pela qual estou muito grata. A minha parte favorita foi a atividade experimental que fizemos no S’Cool LAB, no CERN, onde fizemos uma caixa para visualizar as partículas que não são visíveis a olho nu. Mas apesar desta ter sido a minha parte preferida, também gostei de todas as atividades que fizemos durante a visita de estudo.”

Lara Caires “Excelente experiência, na qual aprendemos sobre física, cultura, gastronomia e muito mais. Agradeço aos professores que trabalharam muito para fazer este sonho possível e os meus colegas que fizeram esta viagem única e especial...”

Andrés Ornelas “A visita de estudo feita a Genebra e ao CERN será uma experiência inesquecível na minha vida.

Desde ver aquela preciosa cidade de dia e noite até ver o primeiro acelerador de partículas criado, o “Sinchociclotron”. O nosso guia no CERN foi do melhor, simpático e amigável, ensinou-nos como funcionavam os aceleradores de partículas que já existiram e o que existe atualmente, as suas funcionalidades e as descobertas feitas graças a estas máquinas. Fizemos una atividade laboratorial muito interessante, graças a esta, conseguimos ver os raios vindos do espaço e as suas trajetórias”.

Fábio Alves “É de opinião geral que foi uma visita muito enriquecedora que permitiu uma reflexão sobre o futuro académico e um aprofundamento dos conhecimentos na área da física nuclear. Está experiência foi uma boa iniciativa que deve ser repetida num futuro próximo”.

Vários alunos

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#01 dezembro 2019

#02 março 2020

#03 dezembro 2020

# 07 março 2022

#05 Junho 2021

# 0 4 m a r ç o 2 0 21

# 0 6 d e z e m b r o 2 0 21

O PROGRAMA ERASMUS + ENTREVISTA

O que eles querem saber

Testemunhos

Luís Miguel de Sousa “Classroom” - Sala de Ambientes Inovadores de Aprendizagem

Irineu Barreto - Ministro da República

O Liceu ... ontem e hoje Ana Isabel Freitas

António Casimiro S (setimanista em 1969/1970)

Liceu recebe título

de Membro Honorário da Ordem de Instrução Pública

Bênção das Capas

EDUCAÇÃO DO FUTURO DA EDUCAÇÃO

Uma Escola diferente, mas segura e confiante!

Nivalda Pereira Catarina Pestana Ana Martínez Ivone Rodrigues Lisete Neto Carlota Spínola

2019

Dia da Escola em imagens

30º festival de teatro Carlos Varela

Testemunhos

Testemunhos

Há meio século éramos finalistas…

Dia da Escola

Make-A-Wish vai à escola

Maria Zita Carvalho

COVID19

O que os nosso alunos dizem Como os nossos alunos a veem

Este espaço pode ser seu!

Envie-nos os seus trabalhos! designinformacaoemultimedia@jaimemoniz.com

Testemunhos Bruno Perneta

A pandemia Carmo Granito

Alexandra Silva

Bênção das Capas 2021

Informação (Des) informação

Cidadania e ambiente

Ensino à distância

Faz sempre falta dizer a Verdade Rosário Martins Silva

Testemunhos João Brás

cidadania e desenvolvimento

OS PROJETOS

O QUE TE APETECE DIZER?

mobilidades

ERASMUS