Ele acha que essas escolas do Jurunas podem ser filiadas à Co munidade de . Base do Jurunas~COBAJUR, entidade com quem a SEMEC ~antim co~ vinio, mas que ati o momento nio quis renov~-lo, porque as bolsas não so= fr~rio aumento para 60,00 cruzeiros. Por outr~ lado, Guzzo nio sabe dizer se a questão entre a sua Secrêtaria e as escolas comunitárias vai continuar. Ele já solicitou a esses estabelecimentos de ensino uma relação dos alunos ali lotados, com o nome, endereço e idade, mas até o momento não recebeu nada . O titular da SEMEC disse que de posse dessa relação; com ba se na faixa etária das crianças·, fará um estudo aprofundado, visando uma ~ossivel resúlução do problema. Um dos pontos muito discutidos anualmente, é acerca da dade de ensino nessas escolas comunitárias.
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Porém Guzzo não sabe até onde a formação das crianças pode ser considerada de subensino, tendo em vista que a rede municipal de ensi no tem recebido os egressos desses estabelecimentos, e com facilidade e les têm se adaptado ao programa vigente. Por outra parte, ele não tem sua Secretaria elementos que atestem a qualidade de ensino das escolas conveniadas. Lembrou o secretário municipal de Educação e Cultura que, com relação a esse assunto, a PMB implantou este ano, antes mesmo do problema com a assinatura dos convinios ter surgido, um esquema de acompanhamento do ensino das escolas comunitárias, e iniciou em janeiro, um trabalho de rec~clagem e preparação dos professores, oferecendo, gratuitamente, ~rei namentos, tendo se realizado em fevereiro.
Um curso para 40 professoras que atuam nas escolas comunitárias e consta dá programação da SEMEC a realização de novos cursos ainda este ano, isto dentro de um programa geral do pessoal de magistério de t~ da a rede municipal. Finalizando, Guzzo disse que deve ser considerado, que grande parte dos aiunos das escolas comunitárias não estão na faixa etária obri gat5ria para o ensino gratuito, ou seja, fora dos 1 aos 14 anos. "Elei t~m menos de 7 anos", concluiu.
Nota oficial de protesto das EC's. Transcrito de "O ESTADO DO PARI" - Belém,.sexta-feira,23 de de março/1979
Escolas comunitárias desmentem Guzzo
Reunidos em Assembléia, anteontem à noite, os representantes das Escolas Comunitárias de Belém, protestaram contra as declarações pres tadas pelo Professor Mário Guzzo, à imprensa local, elaborando um •doeu mento demonstrando o quanto as declarações do Secretário de Educação do Município não conferem com a realidade vivenciada pelas comunidades que, teimosamente, insistem em dar educação a seus filhos, mesmo sem ajuda substancial. As dificuldades enfrentadas pelas escolas são inúmeras, e a única fonte de ajuda é o convênio bolsa/aluno, assinado com a SEMEC. O depoimento dos representantes comunitários pode ser, inclu aive, ratificado : pela reportagem feita por O EStADO sobre a escola "Inês Mareja", no Barreiro. A escola do Barreiro não é, entrentanto, a única a enfrentar problemas; uma visita a qualquer uma das escolas localizadas na zona do Canal do Una dá a qualquer leigo Úma idéia do ról de dificulda des. Na Última quarta-feira, na escola mantida pelo Grupo Comunitário São Sebastião, pÔde-se ver professores a alunos tentando em vão, na hora da chuva, consertar as goteiras que não eram poucas. As salas de aula sao realmente pequenas, como fala a nota oficial, e a quantia pa.g a pela Semec exige que os diretores façam verdadeiras mágicas orçamentárias e pelo
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