Revista Viajante Ed. 06 - novembro | dezembro 2012

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Viajante Ano II - Edição nº 6 - novembro | dezembro 2012

Um espaço para crescer Marcopolo inaugura novo Centro de Treinamento Setor otimista para 2013 Paulo Corso faz balanço de 2012 e traça cenário positivo para o próximo ano

Trajetória contada em livro Fundador da empresa, Paulo Bellini lança obra que conta a história da Marcopolo


Expediente

4. Conjuntura

Projeções para 2013 A Revista Viajante é uma publicação trimestral da Marcopolo Coordenação Geral Marketing Marcopolo Conselho Editorial Andre Luis de Oliveira, José Carlos Secco, Méri Steiner, Paulo Corso, Petras Amaral Santos, Ricardo Portolan, Rodrigo Pikussa e Walter Cruz Site www.marcopolo.com.br Endereços Unidade Ana Rech Av. Rio Branco, 4889 Bairro Ana Rech Caxias do Sul - RS - Brasil CEP 95060-650 Fones: (0800) 702-7070 (Brasil) ou +55. 54. 2101.4000 (outros países) E-mail: contato@marcopolo.com.br Unidade Planalto Av. Marcopolo, 280 - Bairro Planalto Caxias do Sul - RS - Brasil CEP: 95086-200 Fones: (0800) 702-7070 (Brasil) ou +55. 54. 2101.4000 (outros países) E-mail: contato@marcopolo.com.br

Coordenação, Produção e Edição Invox Mais Comunicação Rua Bento Gonçalves, 2221, sala 502 Centro | Caxias do Sul | RS (54) 3028.2868 invox@invoxcomunica.com.br Jornalistas Responsáveis Adriana Schio MTB RS 8107 Simoni Schiavo MTB RS 8821 Projeto Gráfico e Direção de Arte Cíntia Colombo Foto de Capa Julio Soares/Objetiva Impressão Editora São Miguel Periodicidade trimestral Distribuição gratuita

6. Turismo

A moderna Melbourne

9. Representante

Sulbrave, do Paraná

10. Entrevista

Fernando Ribeiro, da Visate

12. História Marcopolo

Paulo Bellini lança livro

14. Artigo

Renan Chieppe, da Abrati

15. Novidades

União pela natureza Homenagens e premiações

18. Novo CTM

Empresa quadruplica espaço

24. Lançamento

Viale DD Sunny para turismo

26. Mundo Marcopolo

Exemplo de sustentabilidade

29. Enogastronomia

O glamour dos espumantes

30. Memória

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Sistema romeu-e-julieta


Editorial

Julio Soares/Objetiva

O ônibus será, cada dia mais, um veículo fundamental O dito popular “O que não mata, engorda” é perfeito para expressar o que foi o ano de 2012. Aliás, a cada nova crise ou desafio, o setor brasileiro de ônibus e suas empresas provam que saem fortalecidos, melhores e mais competitivos das situações difíceis. E a Marcopolo é um grande exemplo disso. Estamos ainda mais fortes, mais competitivos, com produtos modernos e de elevado padrão de qualidade e melhores para os nossos clientes, com capacidade para atender a quaisquer pedidos. É assim que enfrentamos o ano que passou e ingressamos em 2013. O ano de 2012 começou acelerado para o setor, mas muito mais em função dos chassis de ônibus com motorização Euro3, que haviam sido vendidos e ainda estavam nas fábricas para montagem das carrocerias, do que em função das vendas dos novos modelos. Depois, houve um hiato, uma parada geral que fez com que as vendas caíssem sensivelmente e ameaçasse o desempenho de todo esse segmento de mercado. Com a rápida reação da Fabus e de entidades do setor, e as medidas do governo, o tempo de desaquecimento foi breve e o que era para ser um período com desempenho pouco inferior, acabou tendo leve, mas importante, crescimento. Como eu mencionei no começo, as crises são para nos fortalecer, e para a Marcopolo as dificuldades enfrentadas no mercado interno fizeram com que buscássemos com mais ânimo ainda a elevação da competitividade, a excelência no produto e no atendimento e

também as exportações. O resultado é que vamos fechar o ano com equilíbrio nas vendas internas e com aumento nas externas. Mas esse bom desempenho e a perspectiva de cenário promissor à frente não caíram ou cairão do céu. São frutos de muita preparação, planejamento, investimento e pés no chão. Há anos estamos nos preparando, sempre e cada vez mais, para enfrentar os momentos difíceis de baixa na demanda e os felizes, mas bastante trabalhosos, de forte aquecimento, quando todo o mercado quer o seu ônibus naquele instante. Investimos em formação e capacitação de profissionais, em equipamentos, no aumento da capacidade produtiva e no desenvolvimento de novos produtos. Ou seja, não descuidamos do nosso negócio e nos dedicamos para prestigiar o negócio do nosso cliente. Com essa visão positiva para os próximos anos, porque o ônibus ganhou e ganhará ainda mais importância na vida das pessoas e das cidades, faço um convite a todos para que acreditem e também invistam em seus negócios. Os investimentos em infraestrutura serão concretizados, e o ônibus é o modal com menores tempo de implantação e custo. Os municípios e governos precisarão oferecer transporte coletivo eficiente e de qualidade e os temas mobilidade urbana e sustentabilidade serão mais e mais presentes e “cobrados” pelos usuários e cidadãos. Assim, o setor estará preparado para continuar crescendo e oferecendo benefícios e qualidade de vida ao passageiro, seja lá de onde for ou de onde e para onde esteja se deslocando.

Paulo Andrade

Diretor Negócio Ônibus Brasil


Conjuntura

Setor reflete otimismo para 2013 Apesar dos percalços econômicos, 2012 acabou revertendo no segundo semestre o cenário de estagnação e de dias difíceis que o segmento de ônibus enfrentou nos primeiros meses, fechando o ano com saldo positivo. Um conjunto estratégico de medidas e ações do Governo, entre elas o PAC II, a desoneração fiscal do setor produtivo e do transporte, o programa Caminho da Escola e o Finame, cobriu o vazio do mercado e permitiu que ele tomasse novo fôlego a partir do segundo semestre.

Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado interno e externo da Marcopolo e membro da diretoria da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus – Fabus, faz um balanço de 2012 e traça um horizonte promissor e de perspectivas otimistas para 2013. Confira nesta entrevista concedida à revista Viajante. VJ: Como o senhor avalia o ano de 2012 e seus impactos, especialmente no segmento

Julio Soares/Objetiva

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de atuação da Marcopolo? Paulo Corso: O ano de 2012 foi bastante tumultuado, mas para o segmento de carrocerias não foi ruim. Apesar de todas as turbulências da conjuntura macroeconômica, podemos dizer que foi um ano positivo, não tanto quanto foram 2010 e 2011, mas mesmo assim o resultado final foi positivo. Muito por conta do programa Caminho da Escola, do Governo Federal. As licitações de 2011 foram entregues em 2012 e tiveram, inclusive, acréscimo por parte do Governo ao longo do ano. Isso nos deu um fôlego grande, tivemos a venda de cerca de 2 mil unidades só em função desse programa, sem falar do Volare, alavancando os resultados do ano. Tivemos também as sobras de chassis de 2011, da tecnologia Euro 3, que utilizamos em 2012. Em função disso, para as encarroçadoras o ano acabou tendo um saldo positivo, diferentemente das montadoras de chassis, que tiveram um ano mais conturbado. VJ: E para 2013, quais são as perspectivas e projeções da Marcopolo? Corso: Já fizemos o esboço do orçamento de 2013 e pretendemos ter um ano um pouco melhor do que 2012 em termos de produção de carrocerias. VJ: Quais fatores apontam para um ano promissor? Corso: Principalmente os investimentos em programas e ações para atender os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos: a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016. Esses eventos já agendados irão movimentar muito todos os segmentos: vão movimentar o fretamento, os novos sistemas de BRTs irão demandar ônibus e para alimentar esses sistemas que estão sendo construídos nas grandes cidades também teremos ônibus alimentadores. Além disso, tem o PAC II das Cidades que irá impactar nos municípios com 400 a 600 mil habitantes. Os transportes sempre são colocados como pauta desses investimentos. Temos também essas grandes obras feitas no Brasil, como Belo Monte, Carajás e Paraopebas. Fala-se na contratação de 10 mil funcionários para essas obras. Imagina quantos ônibus serão necessários para transportar toda essa mão de obra. A própria Itaipu tem previsão de ampliação. O Brasil está a pleno vapor e tudo isso movimenta bastante a economia. Ou seja, há uma conjuntura de fatores que indicam boas perspectivas para 2013 tanto

para o setor rodoviário como para o urbano. VJ: A crise da aviação também deve impactar positivamente no segmento ônibus? Corso: Sim, o problema da aviação é outro fator que deve refletir bastante no final do ano e, provavelmente, persistir em 2013. O sistema aéreo está saturado, o que faz com que se utilize mais ônibus. É fato que os aeroportos não têm mais condições de suportar esse crescimento de demanda. Fora o prejuízo de algumas companhias, o que faz com que elas aumentem o valor das passagens. Tudo isso deve fazer muita gente voltar a optar pelo ônibus. Nosso segmento deve atrair o turismo e também os passageiros eventuais. Sem falar do conforto dos nossos ônibus, que são muito melhores que os aviões. Eles oferecem maior espaçamento entre as poltronas, também muito superiores em tamanho e conforto. Tem também a questão do entretenimento. Os ônibus são equipados com monitores com DVD e internet wi-fi, que permite ao passageiro se comunicar e adiantar seus trabalhos durante a viagem. O ônibus tem uma série de atrativos e vantagens para atrair o público. VJ: De que maneira o Finame deve contribuir para esse cenário otimista? Corso: Nunca tivemos um Finame com taxa de juros de 2,5% ao ano de taxa de juros. O Governo Federal baixou a taxa na metade de 2012 e, desde então, muitos empresários estão renovando a frota além, inclusive, do previsto. Os que iam renovar, por exemplo, 50 ônibus da frota estão renovando 100, para aproveitar a taxa atrativa do Finame. Foi uma medida excelente do Governo, que se mostrou um importante diferencial sobre 2010, 2011 e até mesmo sobre 2012, que já tinha um Finame atrativo, mas esse ficou ainda melhor. Isso dá um alento ao setor, que teve um 2012 não tão produtivo, mas o Finame de 2,5% vai impactar mesmo no começo de 2013 para a indústria de carrocerias, já que muitos pedidos contratados até dezembro terão suas entregas no próximo ano. Como fabricante gostaríamos que o Governo mantivesse essa taxa para 2013. VJ: E para o mercado externo, quais são as expectativas? Corso: O cenário é o mesmo projetado para o mercado interno. Podemos falar em um horizonte otimista daqui para a frente com outros tipos de dificuldades, mas assim mesmo otimista.

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Turismo

A cosmopolita Melbourne Moderna e cosmopolita, jovem e vibrante, a segunda maior cidade da Austrália é um dos principais destinos turísticos da terra dos cangurus e disputa com Sidney o título de capital cultural da nação. Perfeita para quem busca o lazer com muito estilo e sofisticação, Melbourne oferece uma série de entretenimento, esportes e opções gastronômicas, culturais e de compras. Em 2002, por sua beleza e qualidade de vida acima da média, foi

eleita pela conceituada revista The Economist como o melhor lugar do mundo para viver. Capital de Victoria (o menor estado do continente), a cidade lembra um pouco a agitação de São Paulo, por ser o centro dos negócios, dos eventos culturais e esportivos. Porém, preserva o charme das construções vitorianas da colonização inglesa, do rio Yarra, que corta a cidade, e dos diversos jardins e parques.

Cultura Atrações durante todo o ano fazem parte da agenda de eventos de Merbourne. São espetáculos artísticos, de teatro, exposições, festivais e até grandes competições esportivas, como o Grand Slam de Tênis e o GP da Fórmula 1, ao Festival Internacional de Artes. Há museus, galerias e livrarias, especialmente nas regiões de Southbank e no centro, onde é possível observar o contraste entre o antigo e o novo da arquitetura. O Museu de Melbourne, o maior da Austrália, também é um dos mais modernos do mundo. Apresenta coleções que abrangem diferentes aspectos da vida humana, além do legado da cultura aborígine.

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Em estilo neo gótico, a Catedral de São Patrício é considerada a menor basílica católica do mundo

Gastronomia Mais de 5 mil restaurantes, cafés e bares de 70 nacionalidades fazem parte da gastronomia de Melbourne, que inclui até churrascaria brasileira. A dica é procurar as casas com bufê self-service à vontade, por preço único e sobremesa inclusa. Mas também vale aproveitar o cardápio europeu da cidade, com pratos italianos, espanhóis e franceses ou, ainda, saborear o paladar tailandês, japonês, indiano e afegão. Não deixe de conhecer o restaurante Flower Drum, famoso pela quase ausência de janelas e pelos pratos de frutos do mar frescos. No leste da cidade, bairro Southbank, estão muitos cafés e outras opções de restaurantes. O bairro praiano de St. Kilda, por sua vez, possui uma rua só de cafeterias elegantes, com agradáveis mesinhas na calçada, assim como a conhecida e imperdível Federation Square e o mercado Queen Victoria, que realiza um famoso festival de comida e vinho, em março. Noite A mais badalada atração noturna da cidade são os pubs e estão quase sempre lotados no happy hour, especialmente na sexta-feira. O ideal é chegar cedo, pois fecham às 22h. Não deixe de provas as cervejas nacionais, Tooheys e Carlton. Boates e o cassino cassino Crown, em Southbank, são outras alternativas de diversão na madrugada.

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Turismo Não deixe de conhecer Federation Square – ícone da cultura de Melbourne, é um ótimo lugar para relaxar, fazer um passeio ou um cruzeiro, apreciar um vinho e jantar ou, simplesmente, usar o acesso Wi-Fi gratuito. É uma das atrações turísticas mais visitadas em Victoria. Queen Victoria Market – marco histórico, atração turística e uma instituição da cidade. Com sete hectares e mais de 600 lojas, é o reflexo cosmopolita de Mebourne. É possível encontrar tudo, de frutas a alimentos importados, moda e mercadorias em geral. O mercado está aberto cinco dias por semana (fecha na segunda e quarta). National Sports Museum – casa de críquete e futebol australiano, mostra os grandes momentos, as pessoas e eventos da história desportiva da Austrália, além dos Jogos Olímpicos de 1956 e 2006. Southbank - um movimentado complexo de entretenimento localizado ao Sul do rio Yarra. Reúne cassino, restaurantes, bares, discotecas, cinemas, escultura, obras de arte e muito mais. Aquário de Melbourne - lar de milhares de animais aquáticos. Uma experiência divertida e educativa com diferentes cenários para descobrir e apreciar: Zoológico de Melbourne – reúne mais de 300 espécies de animais de todo o mundo. Oferece passeio em meio às florestas. Colonial Tramcar Restaurante – primeiro bonde-restaurante do mundo. A melhor maneira de ver a cidade e suas ruas pitorescas, enquanto se aprecia a culinária australiana. Old Melbourne Gaol e Museu Penal – inaugurada em 1845 como a primeira prisão de Melbourne, o lugar é, agora, um museu bastante macabro e fascinante no coração da cidade. Lembra a história de mais de 100 prisioneiros enforcados no local. Docklands – subúrbio de Melbourne onde estão localizados restaurantes, cafés e bares. Há possibilidade de passeios ribeirinhos decorados com obras de arte de rua. Melbourne é conhecida como uma das capitais mundiais da arte ao ar livre. Fonte e mais informações www.thatsmelbourne.com.au

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Divulgação Sulbrave

Representante

Espírito empreendedor Fundada em 1957, Sulbrave mantém liderança no mercdo O espírito empreendedor que marca a trajetória da Sulbrave já se vislumbrava desde o início, em 1957, no modo como Hairton Luiz Romani, seu fundador, encarava os desafios e aproveitava as oportunidades. Após o sucesso como representante comercial na então fábrica de ônibus Nicola, que mais tarde passou a se chamar Marcopolo, ele logo criaria a Sulbrave, em Curitiba (PR). Com a missão de atender integralmente às necessidades de seus clientes, a empresa se consolidou na comercialização de ônibus e até hoje mantém a bem-sucedida parceria com a Marcopolo, que naquela época lhe abriu a oportunidade de crescer. A Sulbrave tem à frente, além de seu titular e sua filha, Ligia Romani, o gerente-comercial Valdir Alexandre. A empresa sempre manteve a liderança do mercado, com market share confirmado de 63%. Sua área de atuação hoje se concentra no sul do Paraná. Os serviços que oferece são baseados em pesquisa permanente de mercado, visando a ampliação dos negócios e das marcas Sulbrave e Marcopolo. Incluem reparação e recuperação de veículos sinistrados, atendendo a frotas nacionais e do exterior, com equipamentos atualizados e pessoal altamente treinado na Marcopolo. Com filiais em Cascavel (PR) e São José (SC) –

somente peças de reposição –, a Sulbrave emprega 56 colaboradores constantemente atualizados, em todos os níveis. O alto grau de comprometimento e o baixo índice de turnover, de acordo com a filosofia estabelecida por seu fundador, são alguns de seus diferenciais, bem como o alto nível do pós-venda de peças e serviços. A Sulbrave é totalmente certificada pela norma ISO 9000 e promove o Programa 5S, fonte de grande satisfação para todos os participantes. O respeito ao meio ambiente é outro destaque e se reflete em todas as suas instalações, que dispõem de amplo serviço de recuperação de águas e separação apropriada de todos os tipos de rejeitos. Mas, na Sulbrave, os resultados alcançados nunca foram motivo para diminuir o passo. Seu maior sucesso está sempre por vir e, para isso, todos os envolvidos têm por missão continuar a acompanhar de perto a acelerada evolução que caracteriza a Marcopolo, investindo sempre em tecnologia para melhorar ainda mais o atendimento e o bem-sucedido relacionamento com seus clientes. Assim, além de firmemente ancorada nos vitoriosos valores do passado, assume o compromisso de manter e aprimorar seus princípios vencedores e preparar a empresa para as próximas gerações.

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Entrevista

26 anos dedicados ao transporte urbano Há 26 anos nascia, em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, a Viação Santa Tereza Ltda. – Visate, empresa concessionária dos serviços de transporte coletivo urbano de passageiros voltada ao atendimento dos usuários na cidade. Desde então, a empresa trilha um caminho de crescimento e qualificação de seu atendimento, com inovações constantes. Ganhou destaque por seu pioneirismo tecnológico na introdução do sistema de bilhetagem eletrônica. Com uma frota de 350 ônibus urbanos, 100% Marcopolo, e mais de 4,6 milhões de passageiros transportados ao mês, a Visate tem à frente o empresário Fernando Osório Ribeiro, que é diretor superintendente da companhia. Sob sua gestão também está a Auto Viação Navegantes Ltda., empresa permissionária dos serviços de transporte urbano de passageiros de Porto Alegre/RS.

VJ: Como surgiu a Visate? Fernando Osório Ribeiro: A Visate é uma empresa privada que presta serviço de transporte coletivo urbano para Caxias do Sul. Iniciou as atividades em fevereiro de 1986, sucedendo o contrato de concessão, na época de responsabilidade do Expresso Caxiense. Através de licitação pública realizada em 2000, a empresa renovou a concessão pública existente, continuando a oferecer um serviço de qualidade, com inovações constantes tanto na gestão como nos ônibus e nas tecnologias de apoio à prestação do serviço, como bilhetagem eletrônica, pioneira no Estado, e gerenciamento eletrônico em 100% da frota. VJ: Qual é a estrutura da Visate hoje: quantos ônibus compõem sua frota, quantos funcionários, quantos pontos da cidade e quantos passaJulio Soares/Objetiva

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geiros são atendidos pelos seus serviços? Ribeiro: Temos uma frota de 350 ônibus, 1.582 funcionários ativos, 82 linhas, 284 bairros atendidos, 376 itinerários e 5.600 horários/dia. Transportamos uma média de 4.678.337 ao mês. VJ: Quais modelos de ônibus fazem parte da sua frota e quantos são da Marcopolo? Ribeiro: Dos 350 ônibus, 13% são articulados, 63% são convencionais pesados e 24% convencionais leves, incluindo micros e midibus. A Visate utiliza os modelos urbanos, sendo 100% da frota Marcopolo. VJ: Há quanto tempo é cliente da Marcopolo? Ribeiro: Desde o início da operação, em 1986. O primeiro ônibus adquirido foi um Torino OF-1114. VJ: Por que a Visate optou e continua optando por ônibus da Marcopolo? Ribeiro: Confiança na marca, posicionamento de mercado, atendimento das nossas necessidades e dos nossos clientes, além do relacionamento sólido e profissional conquistado ao longo do tempo. VJ: O que o senhor destaca como principais diferenciais dos ônibus da Marcopolo nesses anos em que a Visate é parceira da empresa e como acompanha a evolução da fabricante de ônibus? Ribeiro: Temos o privilégio de estarmos sediados na mesma cidade, acompanhando de perto o crescimento e o desenvolvimento tecnológico dos ônibus Marcopolo. A robustez dos ônibus, aliada ao design e à assistência técnica da fábrica presente no dia a dia da Visate são os diferenciais que buscamos quando elegemos a Marcopolo como fornecedor exclusivo de nossa frota. VJ: Quais os principais desafios que a Visate tem pela frente? Ribeiro: O principal desafio é manter a confiança e a fidelidade de nossos clientes usuários diante da impossibilidade de cumprir com os horários, frequência e índice de lotação prometidos nos horários de pico, em razão do trânsito congestionado e da disputa cada vez mais acirrada com o transporte individual pelo espaço urbano. Outro desafio é ajudar o Poder Público na implantação do novo Sistema Operacional do Transporte Coletivo Urbano, denominado SIT - Sistema de Transporte Integrado, de forma que ele atenda às necessidades da população e traga maior agilidade e confiabilidade. VJ: Como a empresa pretende qualificar os ser-

viços prestados aos clientes? Ribeiro: Além de oferecer os melhores ônibus, utilizar tecnologias de última geração para garantir um eficiente serviço, manter-se integrada à comunidade e atender às necessidades dos clientes/usuários, a Visate trabalha junto com o Poder Público Municipal, através de seu Órgão Gestor, a SMTTM – Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, para o desenvolvimento e implantação de um Sistema Integrado de Transportes que atenda com qualidade as expectativas da população no que tange ao transporte público de passageiros e à mobilidade urbana. VJ: A Visate tem se destacado pelo pioneirismo em tecnologia. Por que a empresa foca bastante essa questão no atendimento aos clientes? Ribeiro: Nós atuamos no serviço de transporte urbano de passageiros quase que de forma exclusiva e temos a grande responsabilidade de contribuir na melhoria da qualidade de vida das pessoas. Temos na nossa missão o objetivo claro de “ser sempre a alternativa mais adequada à comunidade caxiense para a prestação do serviço de transporte coletivo urbano, viabilizando a continuidade do negócio”. Isso deixa nossas ações muito transparentes no sentido de não medir esforços para atender ou até mesmo superar as necessidades dos nossos clientes usuários. VJ: A partir da sua experiência, como o senhor vê o futuro do setor de transporte urbano de passageiros em Caxias do Sul e no Brasil e os desafios que ele deve enfrentar nos próximos anos? Ribeiro: O futuro do transporte coletivo em nossa cidade depende muito de como nossos governantes encaram a questão da mobilidade urbana, da prioridade do transporte público e da restrição ao uso do transporte individual nas atividades urbanas. Caxias do Sul, segundo pesquisas, tem o pior trânsito do Estado excetuando-se a Capital. O Sistema Operacional do TCU disputa espaço nas vias públicas com tímidas prioridades, tornando nosso serviço lento e ineficiente nos horários de pico, justamente quando as pessoas mais necessitam de agilidade. O resultado disso são atrasos cada vez maiores que provocam lotações exageradas e que, por fim, afastam os usuários do sistema e desencorajam possíveis pretendentes. O desafio maior é, sem dúvida, mudar a situação atual, criando a infraestrutura e as condições necessárias para trazer confiabilidade e agilidade ao transporte coletivo, revertendo a tendência atual de fuga do sistema.

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Gestão e Liderança

A viagem da Marcopolo

Lançado pelo fundador da Marcopolo, livro conta trajetória da empresa e homenageia colaboradores Como uma pequena fábrica do Sul do Brasil transformou-se na maior produtora mundial de ônibus. Essa é a história contada no livro Marcopolo, sua viagem começa aqui, lançado no final de novembro, em Caxias do sul. A obra levou mais de dois anos para ser publicada e nasceu do desejo de seu fundador, Paulo Bellini, de homenagear todas as pessoas que construíram e continuam ajudando a construir a Marcopolo. De acordo com Paulo Bellini, a forma escolhida para contar a viagem da Marcopolo não poderia ser, em hipótese alguma, a biografia de seu fundador ou somente o seu ponto de vista. “Foi quando decidi reviver algumas daquelas passagens contadas pelas próprias pessoas que

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as vivenciaram, que ajudam a explicar o que faz a empresa e, assim, honrar toda essa herança que só aconteceu porque parceiros essenciais se engajaram no projeto, trabalhando com dedicação e espontaneidade.” Com mais de 300 páginas, o livro relata, com histórias de quase 100 participantes, a trajetória da companhia. As passagens foram coletadas e transcritas pela jornalista Suzana Naiditch e revelam uma cultura empresarial, a cultura Marcopolo, construída por muitos que se relacionam com a empresa. “Minha motivação foi registrar as experiências que ajudam a explicar essa cultura e homenagear todos os envolvidos, participantes dessa história. Muitos nem sabem disso. São aqueles que encontro por acaso, quando circulo pela fábrica, e que me tratam com um carinho incomum. Os gestos espontâneos de apreço desses colaboradores e a insistência de amigos me levaram a concluir que existe mesmo uma cultura peculiar e que ela mantém a Marcopolo crescendo por mais de seis décadas e nos levou


Julio Soares/Objetiva

aos cinco continentes, com uma dimensão com a qual eu nunca havia sonhado”, enfatiza Bellini. Segundo Paulo Bellini, a ideia inicial era produzir um material para o público interno, que servisse para, além de mostrar como se forjou a cultura Marcopolo, reforçar o modelo de gestão estruturado a partir dos anos 80, após uma viagem dos executivos ao Japão. Depois, foram agregados outros temas, todos pertinentes à questão central e, assim, o projeto ganhou nova dimensão e “rompeu” os limites da companhia. Segundo a consultora do livro Marilda Vendrame, a editora Elsevier/Campus acreditou no projeto e entendeu que havia conteúdo relevante, interessante e enriquecedor para outros públi-

cos, como empresários, empreendedores, estudantes universitários e a sociedade. “Por isso, decidimos publicar nacionalmente. Outro motivo é porque existe pouca bibliografia com cases de empresas nacionais”, explica a consultora. “Poucas empresas em todo o mundo, superam 60 anos de atividades. Menos ainda têm foco na perpetuação e disseminação de sua cultura, no reconhecimento das pessoas e o que isso representa e representou para se reinventar, internacionalizar e crescer. Com esse objetivo nasceu a ideia de contar a história da empresa, sua gente, seus desafios e momentos mais importantes ao longo desses primeiros 63 anos”, destaca Suzana.

"São memórias e relatos que revelam uma cultura empresarial, a cultura Marcopolo, com a qual convivemos com naturalidade, sem nos dar conta de sua decisiva importância" Trabalho em equipe

Marcopolo, sua viagem começa aqui tem características que reforçam a visão e valores do autor na fundamental importância do trabalho em equipe, comprometimento, motivação e valores éticos. O prefácio é escrito por Marcus Vinícius Pratini de Moraes, economista, ex-ministro da Indústria e Comércio, Minas e Energia e Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e o livro conta ainda com um ensaio do antropólogo Roberto DaMatta - Um passeio de ônibus - no qual mostra a presença dos veículos de transporte público em nossas vidas e história, e suas influências e características. A publicação tem ainda a participação de importantes empresários, nacionais e internacionais, em depoimentos destacados. Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Conselho de Administração da Gerdau; Ratan Tata, chairman da Tata Sons; José Galló, CEO das Lojas Renner; José Antonio Fernandes Martins, presidente da Fabus, e Jamie Lerner, arquiteto, ex-prefeito de Curitiba, onde implantou de maneira pioneira um dos mais modernos sistemas de transporte coletivo do mundo, comentam sobre o papel e a importância da Marcopolo.

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Artigo

“Porque só os passageiros de avião merecem isenção do pagamento do tributo e não os cidadãos que viajam de ônibus?”

Renan Chieppe

Presidente da Abrati

Incoerências no transporte de passageiros As pesquisas de percepção da satisfação dos usuários dos serviços rodoviários de transporte de passageiros no Brasil revelam seguidamente o reconhecimento de sua excelência, desde a qualidade dos equipamentos ofertados e sua segurança à elevada qualidade de gestão pelas empresas permissionárias. A comprovação do nível de excelência dos serviços ao longo do tempo é o resultado dos esforços empresariais na busca contínua do desenvolvimento de novas tecnologias e no aprimoramento da mão de obra. Empresas e profissionais que atuam no segmento representado pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati) têm sido reconhecidos por instituições das mais diversas especialidades, através de outorgas de comendas, prêmios por desempenho na gestão e também pela elevada qualidade apurada em complexos processos de avaliação de inúmeros aspectos inerentes à atividade. Em face desse quadro, a Abrati instituiu essa premiação, junto com a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entidade com reconhecida capacidade para selecionar e julgar métodos de administração utilizados pelas empresas de transporte, visando tornar público o trabalho dessas empresas e seus profissionais. Apesar do alto nível de qualidade do sistema de transporte rodoviário de passageiros, existem pontos que merecem reflexão e que, se adota-

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dos, contribuiriam para uma queda nos preços das passagens de ônibus e, consequentemente, o acesso de uma maior parte da população. Cito apenas um deles. Por exemplo: há 10 anos – desde 2002 – o Supremo Tribunal Federal (STF) isentou passageiro de avião do pagamento de ICMS nos voos. Mas manteve o tributo para passageiro de ônibus. Não ficou claro para a sociedade porque a mais alta corte de Justiça do país tratou de um benefício tributário para apenas um segmento da sociedade – os passageiros de avião –, e excluiu a maioria dos viajantes – os passageiros de ônibus. Porque só os passageiros de avião merecem isenção do pagamento do tributo e não os cidadãos que viajam de ônibus? Com a finalidade de tentar corrigir a falha e equiparar os usuários do transporte rodoviário, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) impetrou, em 2002, ação na qual pediu ao STF a correção da injustiça. Se a ação fosse acolhida, as passagens de ônibus teriam seus preços reduzidos em até 20% em alguns estados, pois o ICMS é pago diretamente pelo passageiro. E são 1,7 bilhão de passageiros por ano que deixam, inexplicavelmente, de gozar de uma isenção fiscal hoje restrita aos passageiros aéreos. São incoerências que não conseguem ser explicadas à luz da simples razão, gerando discriminações em cima de uma categoria de brasileiros de menor poder aquisitivo.


Novidades

Fotos

Vitor L

eite

Marcopolo, Natura e Orion unidas pela natureza Com a missão de buscar alternativas que permitam a mobilidade veicular com preservação do meio ambiente, a Marcopolo participa de um projeto inédito da Natura, a maior fabricante brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza e líder no setor de venda direta no país, com uma receita anual superior a R$ 5,5 bilhões. A companhia implementou o primeiro projeto-piloto de ônibus de fretamento movido a etanol do Brasil. Os ônibus, do modelo Paradiso, fornecidos pela Marcopolo e operados pela Orion Transportes, proporcionam redução de até 88% nas emissões de gases de efeito estufa, em comparação a um ônibus convencional movido a Diesel B5, e serão utilizados para a locomoção dos colaboradores da Natura que trabalham na sede da empresa, em Cajamar (São Paulo). A Natura é a primeira empresa brasileira a disponibilizar esse tipo de

transporte para funcionários e a única a contar com tal tecnologia. O projeto tem parceria da Orion, Scania e Raizen. “É um projeto-piloto que será utilizado em algumas linhas de ônibus da empresa. Nosso objetivo, no entanto, é aprimorar cada vez mais essa tecnologia para expandir os trajetos”, explica Keyvan Macedo, gerente de sustentabilidade da empresa. A Natura, que desde 2007 neutraliza suas emissões de carbono por meio de projetos de compensação, busca novas formas de atuação por meio dos transportes para reduzir seu impacto ambiental. Segundo Keyvan, a intenção é, além de mitigar o impacto, servir de benchmarking para outras instituições investirem em alternativas como essa, reduzindo, inclusive, os custos do projeto. “Precisamos investir em formas de conter nossas emissões e, em uma cidade como São Paulo, fazer isso por meio dos transportes tem muita relevância”, conclui.

Sistema BRT em Campo Grande A Marcopolo entregou cinco Viale BRTs articulados às cinco empresas vencedoras da licitação para o início da implantação do sistema BRT em Campo Grande (MT). Viação Cidade Morena, Viação Campo Grande, Jaguar Transporte Urbano, Viação São Francisco e Autoviação Floresta foram as ganhadoras da concorrência no município. A prefeitura está realizando os testes iniciais para avaliar o modelo de transporte e a demanda necessária

para sua operação. A partir daí, o objetivo é adquirir outros 50 ônibus para efetivar o sistema.

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Novidades Julio Soares/Objetiva

Novos Viale BRTs para a Visate Cinco novos ônibus Marcopolo incorporam a frota da Visate, empresa de transporte coletivo de Caxias do Sul. Além da entrega oficial do Viale BRT 8X2, o maior articulado em operação no país, com 24 metros de comprimento, foram entregues quatro Viale BRT de 15 metros de comprimento. Todos com chassis Scania. Com as novas soluções para o transporte urbano, o Rio Grande do Sul tornase o segundo estado, depois de São Paulo, a receber ônibus com a configuração de 15

metros para o transporte de passageiros. Os modelos estão renovando e ampliando a frota da Visate, que atualmente contempla 350 ônibus. “Seguindo seu pioneirismo, a empresa inova ao oferecer a seus usuários um dos mais modernos ônibus produzidos no Brasil. Agora, em parceria com a Marcopolo e Scania, é a vez dos “pesados” de 15 e 24 metros fazerem parte de nossa frota a serviço da comunidade”, diz o diretor-superintendente da Visate, Fernando Ribeiro. Os veículos que já rodam na cidade, serão utilizados nas linhas coletoras e troncais, dentro do novo Sistema Integrado de Transportes, que começará a operar em 2013,

Projeto-piloto com chassis MAN A Marcopolo deu início ao processo de homologação para uso do chassis do grupo alemão MAN. O protótipo que aguarda a avaliação é de um Viale BRT articulado e apresenta chassis 26.330 OPA. A escolha da carroceria para o projetopiloto deve-se ao fato de o modelo ter sido desenvolvido para aplicação nos avançados sistemas de transporte coletivo, que aparecem como alternativa para melhorar o transporte nas grandes cidades. A versão articulada tem 21 metros de comprimento e capacidade para transportar até 145 passageiros, ou seja, uma dimensão considerada ideal

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para avaliar o chassis. Extremamente confiável, o Viale BRT também oferece uma excelente relação custo-benefício para as empresas de transporte.

Vitor Leite


Renato Rodrigues

Martins homenageado José Antonio Fernandes Martins, presidente da Fabus, do Simefre, vice-presidente da Fiergs e da Fiesp recebeu duas importantes homenagens. Ele foi distinguido com o prêmio Pioneiro dos Transportes, da OTM Editora, dentro do evento de eleição das Maiores e Melhores empresas do Transporte 2012, e também foi homenageado em Brasília, no dia 4 de dezembro, pela Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros (Abrati). Martins está sendo distinguido pela sua atuação e participação ao longo de muitos anos no setor de transportes, que possibilitaram tornar o segmento um dos mais importantes da indústria e da economia brasileiras. Sempre em defesa da evolução e da melhoria do transporte coletivo de passageiros, trabalha incessantemente por soluções para os problemas que afetam o segmento no país. Marcio Bruno de Oliveira

25º Maiores e Melhores Empresas do Transporte 2012 Paulo Corso, diretor de operações comerciais para o mercado brasileiro, recebeu o troféu do presidente da NTC, Flávio Benetti, em evento promovido pela OTM Editora, Dia 27 de novembro, em São Paulo.

13º Prêmio AutoData Categoria Encarroçadora de Ônibus Diretor da Marcopolo, Valter Gomes Pinto recebeu o troféu das mãos do gerente comercial para mercado automotivo da América do Sul da Rhodia, Josimar Fazolare. Dia 22 de novembro, São Paulo Divulgação Apex

4º Prêmio Apex-Brasil Categoria Empresas Internacionalização como estratégia para o desenvolvimento da competitividade Gerente de exportação, Rodrigo Pikussa, recebeu o prêmio do presidente da Funcex, José Augusto Coelho Fernandes. Dia 13 de novembro, São Paulo.

Neitor Corrêa/Photography Vídeo Produções

30º Prêmio Top de Marketing ADVB/RS 2012 Categoria Indústria Nacional. Equipe de marketing em cerimônia no dia 26 de novembro, no Teatro do Bourbon Country, em Porto Alegre. Julio Soares/Objetiva

1º Troféu Caxias Destaque 2012 Diretor da Marcopolo, Valter Gomes Pinto, recebeu a distinção de Mirtes Frabris e Paulo Rodrigues, da Revista Acontece, em evento realizado no Clube Juvenil, no dia 30 de outubro, em Caxias do Sul.

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Especial

Um novo espaço para crescer e se desenvolver Empresa inaugura novo Centro de Treinamento Marcopolo em área quatro vezes maior Alicerçado sobre dois conceitos fundamentais, a Marcopolo inaugurou em outubro seu novo Centro de Treinamento Marcopolo (CTM). Focado na capacitação da mão de obra para o segmento e na responsabilidade social, o projeto recebeu R$ 2 milhões de investimento. O espaço físico foi ampliado em quatro vezes, passando de 800 para 3,3 mil metros quadrados, com células independentes para cada etapa do processo de produção. Além da oficina, onde os alunos exploram as áreas elétrica, mecânica, de ar condicionado, soldagem, operação de máquinas, plásticos e pintura, o CTM oferece oito salas de aula para formação técnica e de idiomas, e auditório com capacidade para 200 pessoas. As instalações amplas e os equipamentos modernos do novo centro proporcionam as condições ideais para a formação e qualificação profissional,

traduzindo a importância que a companhia sempre dedicou a seus colaboradores, clientes e à comunidade onde está inserida. Para ter uma ideia das mudanças, a ampliação da capacidade instalada para treinamento dos colaboradores aumentou de oito para 40 pontos de solda, de seis para 45 painéis simuladores eletroeletrônicos e de 20 para 40 bancadas de mecânica. O projeto ainda destaca a preocupação com os recursos naturais. Telhas translúcidas foram usadas para o melhor aproveitamento da luz natural, reduzindo o uso da luz artificial. De acordo com gerente de Recursos Humanos, Osmar Piola, mais do que a ampliação da área e novos equipamentos para treinamento, o investimento no CTM permite ganhos em qualidade, pois os profissionais são treinados em condições muito semelhantes às encontradas nas linhas de produção da Marcopolo. Para atender às necessidades, o espaço oferece três modalidades de aprendizagem: a Escola de Formação Profissional, o Treinamento Operacional – que inclui opções para a comunidade e pessoas com deficiência (PCDs) – e o Treinamento a Clientes. Fotos Julio Soares/Objetiva

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Escola de Formação Profissional Desenvolvidos em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), Prefeitura de Caxias do Sul, por meio da Fundação de Assistência Social (FAS), e Senai, os cursos da Escola de Formação Profissional Marcopolo (EFPM) tem duração de até dois anos e focam na base do futuro profissional, conciliando a legislação do jovem aprendiz. “Ao término do programa, todos os alunos são efetivados na empresa”, afirma o supervisor do CTM, Gilberto Pedroni.

Desde que a escola teve início, em 1990, mais de mil jovens em idade de aprendizagem foram formados na companhia. E não são apenas meninos. Em 2001 entraram as primeiras duas meninas nas turmas. Hoje são mais de 50%. Atualmente, 160 jovens participam das aulas. São quatro horas de aprendizagem e outras quatro horas de atividades relacionadas ao curso para que conheçam todas as áreas da empresa. “Eles mergulham na cultura Marcopolo”, define Pedroni.

A Marcopolo é uma grande empresa e pode me ajudar a ter um bom futuro. Muita coisa mudou na minha vida desde que iniciei o curso. Aprendi a dividir mais meu tempo, a me organizar, a me portar como homem.” Luciano da Rosa Schereiber, 16 anos. Inscrito através da FAS na EFPM há oito meses

Treinamento Operacional A área de Treinamento Operacional do CTM é dividida em três segmentos. No caso dos colaboradores da empresa, os cursos são desenvolvidos de acordo com as necessidades da fábrica: soldagem, pintura, elétrica, ar condicionado, pneumática e hidráulica e assim por diante, com diferentes cargas horárias. Há também a possibilidade de o colaborador buscar conhecimento fora da sua função atual, desde que seja dentro da área operacional.

O CTM ainda está estruturado para atender às áreas administrativas e técnicas da companhia, com programas específicos desenvolvidos por instrutores internos ou externos. O trabalho é considerado de tripla responsabilidade. A empresa dá condições para o crescimento individual, os gestores demonstram conhecer as necessidades de suas equipes e o profissional tem a oportunidade do autodesenvolvimento permanente dentro da companhia.

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Especial No braço Treinamento para a Comunidade, a Marcopolo dá mais um passo no quesito responsabilidade social. O CTM disponibiliza 30 vagas para pessoas interessadas em formação nos principais processos fabris da empresa. São três semanas de curso, sem qualquer custo, com transporte, alimentação, uniforme e equipamentos de segurança incluídos, além de certificado. Mais de 300 já aproveitaram a oportunidade. São pessoas que poderão utilizar o conhecimento adquirido em qualquer outra empresa e que também permanecem no banco de Futuros Talentos da Marcopolo. A Inclusão de Pessoas Com Deficiência (PCDs) e reabilitados do INSS completam o Treinamento Operacional. Atualmente, 15 colaboradores com deficiência cognitiva estão no CTM, por onde já passaram 57 desde 2008, quando a unidade foi aberta. Ali, eles recebem aprendizado de acordo com suas capacidades e ritmos e vão sendo integrados à fábrica gradativamente. Um grande diferencial no trabalho com os PCDs está no transporte de casa para o trabalhao. Todo o acompanhamento que a empresa apresenta com esses colaboradores faz com que o Ministério do Trabalho reconheça a Marcopolo como referência no processo de inclusão de PCDs.

Antes eu só ficava em casa. Agora, acordo cedo, venho pra cá e converso com muitas pessoas. Esse trabalho é muito bom. Aprendo um pouco de tudo. Moro com meus pais e, com meu salário, consigo ajudar em casa.” Cassilda Chemello Montanaro, 36 anos. Colaboradora participante do programa de Inclusão de PCDs

Fotos Julio Soares/Objetiva

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Levanto cedo, passo o uniforme, venho pra cá e trabalho muito. Ajudo a minha família. Aqui é bem bonito. É bem iluminado. Eu adoro ficar aqui, converso com muita gente e aprendo muito. Faço muitas coisas: separo peças, preparo parafusos... Todo mundo me trata bem.” Marina Tonin Bonatto, 20 anos. Colaboradora participante do programa de Inclusão de PCDs.

Treinamento a Clientes Para prestar o melhor atendimento pós-venda, a Marcopolo também disponibiliza o Treinamento a Clientes com três modalidades de esecolha. O cliente pode se inscrever para ir à Marcopolo e participar das operações relacionada à manutenção das carrocerias de ônibus no CTM, solicitar a ida de um profissional da Marcopolo na região do representante ou no próprio cliente, dependendo do tamanho da frota, ou, ainda, optar pelo Ensino à Distância através do site. Para Gilberto Pedroni, o CTM representa um grande desafio na qualificação profissional e mostra que o investimento humano é o principal diferencial para o crescimento de uma empresa.

O CTM é muito importante. Tudo aqui é preparado para se aprender. Conheço ainda pouco sobre carrocerias de ônibus, mas aqui também é muito importante para quem já tem experiência e pode ampliar esse conhecimento. Vou aproveitar o máximo de toda essa estrutura, que é muito impressionante. No Uruguai não há nada parecido.” Juan Manoel (Uruguai), contratado pela Centrobus, representante da Marcopolo na América Latina, que fez o Treinamento a Clientes

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Julio Soares/Objetiva


Lançamento

Viale DD Sunny, potencial para o turismo Veículo lançado pela Marcopolo pode ser utilizado em cidades-sede da Copa do Mundo e em locais turísticos Sabe aqueles ônibus de dois andares projetados para transportar turistas nas cidades, em parques temáticos e locais com apelo turístico que são vistos circulando nas principais cidade do mundo? A Marcopolo traz para o mercado uma solução voltada a esse nicho de mercado: o ônibus de dois andares urbano Viale Double Decker Sunny. O veículo, sem teto no piso superior ou com teto retrátil de lona, conforme opção do cliente, foi desenvolvido especificamente para as aplicações de turismo e pode ser utilizado para trajetos pelos principais pontos turísticos de cidades e regiões brasileiras, pois permite visão panorâmica

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completa, mesmo de noite. Segundo Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo para o mercado interno e externo, o Viale DD Sunny representa um novo nicho de mercado que ressurge de maneira mais forte com a proximidade dos eventos esportivos internacionais e o crescimento do turismo em todo o país. “Estamos acostumados a ver esse tipo de ônibus somente em parques como o Parque Iguaçu, ou em cidades no exterior, com elevado volume de turistas, como Nova Iorque e Paris. Com o aumento do turismo brasileiro e de turistas nacionais e internacionais, tenho


certeza que os pedidos por esse tipo de ônibus vão crescer sensivelmente. Que cidade turística não ganharia com um veículo desses?”, destaca Corso. O executivo lembra que, após os grandes eventos esportivos que o Brasil sediará nos próximos anos, esses modelos ficam como ativo das cidades para a promoção de passeios e o transporte dos turistas, inserindo-se no cenário

e na cultura de cada região. A Marcopolo já entregou modelos do Viale DD Sunny para Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Campo Grande (MT). Outros projetos encontram-se em andamento para atender às cidades e parques no país. “Há um mercado bastante interessante e efervescente para esse produto tanto no Brasil quanto no exterior”, reforça Corso.

Ideal para sightseeing O Viale DD Sunny é um modelo especialmente projetado para as viagens de sightseeing em cidades e locais turísticos. O veículo tem piso baixo e capacidade para transportar 74 passageiros sentados, sendo 57 no piso superior e 17 no piso inferior. Conta com chassi Mercedes-Benz O500U, tem 12,5 metros de comprimento e quatro metros de altura, e equipamentos para permitir total acessibilidade. Por ser desenvolvido para aplicações de turismo, o veículo é equipado com transmissão automática, sistema de segurança para que o ônibus não se movimente com as portas abertas

e sistema de áudio especial com três canais (para diversos idiomas) e saídas individuais em cada poltrona, fone de ouvido e microfone, diferenciais que ampliam o conforto, a segurança e a funcionalidade para os usuários. No piso inferior, o Viale DD Sunny conta com sistema de ar-condicionado com saídas individuais e vidros laterais panorâmicos, que garantem maior visibilidade e proporcionam ampla visão aos passageiros. No piso superior, as poltronas possuem revestimento plástico especial, mais resistente, em razão de o veículo ser “conversível” (sem teto ou com teto retrátil).

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Mundo Marcopolo

Exemplo de sustentabilidade Um exemplo de responsabilidade com o meio ambiente, que reflete diretamente na redução de custos, vem da fábrica da Marcopolo no México. A Polomex-Daimler passou a reutilizar e vender a madeira das

embalagens, ou seja, transformam o lixo que gerava custo para ser descartado em novas peças para chassis da Mercedes. “O que pagávamos para enterrar, agora vendemos”, resume o diretor-geral Alberto Calcagnotto. A ideia surgiu durante o acompanhamento de uma visita na fábrica. Calcagnotto percebeu o material destinado ao descarte e sugeriu que fosse discutida uma forma de reutilizar as sobras de madeira, já que eram bastante semelhantes com a madeira usada para os chassis da Mercedes. Uma equipe foi formada para discutir todas as etapas do processo (produção, engenharia, programação, qualidade, compras), e o trabalho teve início em maio. Anteriormente, o material era descartado em aterro sanitário, com custo para retirada e destinação, ou servia de combustível em fábricas de azulejos, com custo de transporte. Muito mais do que a redução dos gastos, a fábrica comemora o importante passo em direção à sustentabilidade. “A Mercedes também parou de usar madeira nova nas peças, então, ajudamos a reduzir o desmatamento.” A iniciativa ainda abriu portas para que novas ideias de reciclagem de outros materiais sejam desenvolvidas.

Viale BRT impressiona O Viale BRT deixou uma excelente impressão em Guadalajara (México), no final de outubro. A unidade foi apresentada no mesmo período em que foi realizado o Congresso de Mobilidade da Cidade do México, por isso contou com a presença do presidente da Jalisco Aliança Transporte Rodoviário e sóciofundador da Macrobus, Jorge Higareda, e do diretor-geral da Premier, Hugo Higareda, herdeiros do negócio de transporte em Guadalajara. Os empresários consideraram o modelo inovador com design vanguardista e se interessaram em conhecê-lo mais profundamente. A expectativa da Polomex-Daimler é que o Viale BRT seja a alternativa escolhida para o segundo corredor de Guadalajara, que deverá ter prosseguimento em 2013.

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25 mil unidades

Em Havana

Mais de mil colaboradores e parceiros da PolomexDaimler se reuniram para comemorar a fabricação da carroceria de número 25 mil desde que a joint venture foi criada, em janeiro de 2001. A imagem foi registrada no pátio central da empresa, em Monterrey (México), no dia 25 de outubro.

Soluções modernas e tecnológicas para o segmento de turismo e o mercado de ônibus urbano foram apresentadas pela Marcopolo na Feira Internacional de Havana (Cuba), realizada de 4 a 10 de novembro. Entre os modelos, G7 e Senior Turismo fizeram parte da exposição no pavilhão Brasil, com patrocínio da Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex). A feira, que chega a sua 30ª edição, tem o objetivo de promover a abertura da economia da ilha ao comércio internacional. O evento contou com empresas dos cinco continentes e boa representação dos países da América Latina, além de Rússia, Itália e Espanha.

Novidade na África do Sul A Marcopolo fez a entrega de dois Paradiso Double Decker 1800 G7 para a Eldo, empresa privada de transporte rodoviário, localizada em Johannesburg (África do Sul). A nova geração de ônibus semileito para o mercado sul-africano estabelece um novo padrão de conforto e segurança aos passageiros de ônibus intermunicipais do país. O modelo, com chassis Volvo B430, apresenta 60 assentos semileito com descanso para pernas, sanitário, monitores de TV, calefação e ar condicionado, cozinha com boiler, geladeira

e rebocador para trailer na traseira. A empresa, que já é cliente Marcopolo, está renovando sua frota e incorporando produtos com novas tecnologias e design.

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Mundo Marcopolo

20 Paradiso para a Cromotex Vinte novos Paradiso 1800 DD G7 integram a frota da Transportes Cromotex, empresa de transporte interurbano localizada em Arequipa (Peru), que reúne um total de 120 ônibus. O modelo de 14 metros possui 47 poltronas semileito no piso superior e outras 12 no piso inferior, sanitário, ar condicionado e calefação,

cozinha com duas geladeiras e fornos para aquecer alimentos, além de monitores de TV, DVD e outros benefícios. O objetivo é tornar a viagem uma experiência segura e confortável. A entrega dos ônibus foi realizada no final de novembro.

90 Torino no México O Autódromo Hermanoz Rodrigues, na Cidade do México (México), foi palco da entrega de 90 Torino pela Polomex-Daimler para a empresa Acasa. Os ônibus irão substituir 220 micro-ônibus que trafegavam numa rota de 37 quilômetros. O objetivo da mudança é tornar o transporte mais seguro e confortável, beneficiando cerca de 130 mil passageiros por dia. A parceria também reforça a participação de mercado da Polomex-Daimler, consolidando os ônibus Marcolopo no México, apesar da forte concorrência outras marcas. Autoridades como o governador da Cidade do México, Marcelo Ebrard, e o secretário para os Transportes e Estradas, Armando Quintero, prestigiaram o evento, que também contou com representantes de ambas as empresas, do Nafinsa, banco estatal e Zapata, distribuidor autorizado para a Daimler.

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Marcopolo na Nigéria A Marcopolo expande sua participação no continente Africano com a venda de seis novos Paradiso 1200 G7 para a empresa Ezenwatta, localizada na Nigéria. Os ônibus serão utilizados para o transporte interestadual. Os modelos, de 14 metros de comprimento, destacam 59 poltronas executivas, porta pantográfica, monitores de TV/DVD, tanque de 700 litros, espelhos carenados com pisca e janelas com vidros incolores.


Enogastronomia

Para brindar com glamour Julio Soares/Objetiva

Definir com exatidão o momento histórico em que nasceu o primeiro espumante seria um tanto ousado, porém, pode-se afirmar que foi no século 17, a partir de um defeito nas garrafas: as borbulhas. Desde então se encontra relatos, experimentos, histórias como a do monge beneditino Dom Pierre Pérignon (1639-1715) que ficou conhecido como o “inventor do champagne”. Por falar em champagne, é oportuno esclarecer a diferença entre as palavras champagne e espumante. Só pode ser denominado champagne o vinho espumante produzido na região delimitada de Champagne conforme a lei francesa Appellations d´Origine Controllée. Todo o vinho espumante produzido fora dessa área, seguindo ou não seus métodos de vinificação, não pode receber a denominação champagne. Geralmente esses vinhos adotam nomes regionais e, no Brasil, chamam-se espumante. O espumante por sua vez, independentemente

da região de qualidade de onde provém, é visto como um produto refinado e glamoroso. Seu consumo desde os primórdios sempre foi ligado às comemorações e às vitórias, como era o costume de Napoleão Bonaparte, que comemorava as conquistas abrindo o champagne com a espada e sobre o cavalo com a técnica “sabrage”. Mas o melhor de tudo isso, e poucos de nós sabemos, é que o Brasil está produzindo espumantes de altíssima qualidade, comparáveis aos melhores do mundo, e isso não dito pelos brasileiros, mas pelas medalhas conquistadas em todas as partes do mundo. Estamos nos aproximando das festas de final de ano e como de costume consumimos esse líquido precioso, rico em borbulhas e que identifica um produto leve, alegre e festivo. Porém, muitas vezes, no espírito das comemorações acabamos esquecendo cuidados fundamentais para apreciar um bom espumante. A preocupação costuma ser com a ceia e não com o espumante que será servido. Além de não gostarmos do produto, se não servido corretamente, estaremos desprezando o trabalho de homens e mulheres que se dedicaram por anos na elaboração dessa bebida nobre. A dica que quero deixar é a seguinte: vamos dar a mesma importância e ter o mesmo cuidado com o espumante que damos à elaboração do prato. Cuidados como a temperatura de serviço (de 6°C a 8°C) é fundamental, a taça também é muito importante, assim como mantermos a garrafa em um balde com gelo depois de aberta para não perder as características. Após servido, desfrute desse momento prazeroso e lembre-se sempre que, quanto mais intensas e finas forem as borbulhas, melhor a qualidade do espumante. Para concluir, nos falta fazer uma harmonização perfeita e espumantes são curinga nesses casos. Graças ao frescor e ao gás carbônico das borbulhas, consegue-se criar um equilíbrio perfeito na boca, enaltecendo tanto o prato como o próprio espumante. Porém é valido lembrar que nunca se harmoniza espumantes secos (brut e extra brut) com doces e sobremesa, com esses, somente espumantes doces como, por exemplo, o moscatel espumante. Vamos nos orgulhar da qualidade e brindar nestas festas com espumantes brasileiros. Um brinde de Boas Festas a todos! Por Edegar Scortegagna Enólogo Luiz Argenta Vinhos Finos

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Sistema Financeiro

Banco Moneo entre os principais Com pouco mais de sete anos de atividades, o Banco Moneo, pertencente à Marcopolo S.A., já figura entre os principais bancos que operam no setor automotivo brasileiro. O reconhecimento está baseado nos indicadores financeiros considerados pela Austin Rating, agência classificadora, em seu relatório financeiro de 2012. A instituição teve desempenho elevado e ficou entre as cinco melhores nos principais critérios analisados, como capitalização, retorno sobre ativos, eficiência, rentabilidade, margens bruta, líquida e operacional. Segundo Fábio Rosa, diretor do Banco Moneo, o resultado do relatório da Austin Rating demonstra a assertividade da decisão tomada pela Marcopolo quando decidiu criar um banco para facilitar a aquisição de produtos da marca. “O segmento de ônibus nunca contou com uma instituição financeira especializada e que conhecesse profundamente as necessidades e características dos operadores de transporte e frotistas”, explica Rosa. O setor de transportes conta com legislação específica, que exige conhecimento. Há

diferenças importantes entre estados e cidades que influenciam diretamente na venda. “Realizamos uma avaliação diferenciada de cada cliente e colaboramos para que ele compre um ônibus ou miniônibus Marcopolo”, destaca o diretor. O banco atua como agente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para repasse de recursos para financiamento de ônibus e miniônibus e ultrapassou a marca de 3 mil contratos, com volume de negócios superior a R$ 2 bilhões. A instituição é especialista no setor de transporte de passageiros e atua no atendimento do mercado nacional nos segmentos rodoviário, urbano, fretamento, escolar e turismo, entre outros. Hoje, o Banco Moneo possui 55 colaboradores, está localizado em Caxias do Sul e atende também toda a rede de representantes Marcopolo e Volare. A instituição conta ainda com consultores comerciais localizados em Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (Ba) e Recife (PE). Acesse o site e descubra mais sobre o Banco Moneo: www.bancomoneo.com.br.

Memória Acervo Marcopolo

Muito antes do conceito de BRTs chegar ao Brasil, o modelo romeu-e-julieta fez sucesso nas décadas de 1970 e 1980 em algumas cidades do Rio Grande do Sul, entre elas, Caxias do Sul. O sistema nada mais era do que um ônibus com um reboque acoplado na traseira conforme a necessidade e o fluxo de passageiros, como lembra Osório Biazus, diretorpresidente da Vicasa - Viação Canoense, que operou com o sistema entre 1972 e 1992. “Ainda em 1991 começamos com a linha de articulados.” Segundo ele, o modelo foi bem aceito pela população e, para a época, foi bastante inovador.

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