Avenida Brasil Abril DE 2019
Jornal de circulação do eixo Avenida Brasil
Distribuição Gratuita
Belo Horizonte-MG
FREEPICK.COM / PRESSPHOTO
Ano 01 - Edição 02
FOTO ROBERTA MOREIRA
Equilíbrio
O que você tem feito para envelhecer saudável? Vida & Saúde / página 12
Feira livre segue em alta com freguesia fiel e futuro garantido João Luiz Gonçalves, filho de feirantes, criado nas feiras, carrega a tradição com a família e já pensa nas próximas gerações
Tendência
Espaço Comum Luiz Estrela
Oficinas colaborativas: a luz no fim do túnel
Cafés especiais conquistam o consumidor
ROBERTA MOREIRA
Gente & História / página 4 e 5
Especial do Chef
Deusa ensina a fazer sua Moqueca de Camarão Vida & Saúde / página 12
ram fim ao colorido das feiras nas cidades de todo o mundo. A confiança no frescor dos alimentos e a forma sedutora de expô-los são de grande apelo. O preço nem sempre é o atrativo. O feirante João Luiz Gonçalves, experiente no ofício que herdou dos pais, aprendeu a se antecipar ao “choro” do freguês e no
Três baristas contam os segredos dos chamados cafés especiais, como apreciá-los quente ou gelado. A entidade internacional Specialty Coffee Association cria protocolos para a bebida em todo o mundo. Pouquíssimos produtores da Serra da Mantiqueira, Sul de Minas e Matas de Minas começam a despertar para este mercado em potencial. Para se ter uma ideia, apenas 5% dos brasileiros tomam cafés especiais. Algumas de nossas cafeterias trabalham com essa preciosidade, como a Mocca Coffee & Meals, na Avenida Brasil. Drinks com cafés especiais são a nova onda. O Cold Brews é uma das sensações do momento, o café gelado que vai bem com suco de laranja, leite ou hortelã. Conheça os métodos de extração como o aeroespress, a prensa francesa, o Chemex e a importância de moer o grão na hora do preparo. O blend de cafés especiais por região também é tema da reportagem. MInas BH / páginas 8 e 9
fim da feira baixa o preço. Ele e os dois irmãos trabalham nas feiras da Avenida Carandaí, da Rua Bernardo Guimarães, além das feiras do Bairro da Graça, Santo Antônio e Jaraguá. A segunda geração de feirantes da família já prepara a terceira, que vem por aí. Avenida Brasil / páginas 6 e 7
História
Conheça o prédio que abriga o Museu MM Gerdau Turismo Urbano/ página 10
MM GERDAU / DIVULGAÇÃO
Feira livre é um dos eventos socioculturais e econômicos mais antigos da civilização. Alguns historiadores apontam a existência deste modelo de comércio há mais de 500 anos a.C. O surgimento de outros perfis de empreendimentos, como supermercados, armazéns, mercearias, lojas e shoppings não puse-
Fotografia
Brasil e Canadá em mostra na Casa Fiat de Cultura Agenda / página 14
Opinião
JORNAL AVENIDA BRASIL / Abril de 2019
Editorial
Comida, diversão e arte Que tal tomar um café especial, fazer compras nas feirinhas do Bairro Santa Efigênia, visitar a mostra de fotografia Brasil-Canadá na Casa Fiat de Cultura, comemorar os 30 anos do Paracone com festa, escolher algumas peças da “Vitrine” para decorar a sua casa e conhecer um pouco mais sobre o Espaço Comum Luiz Estrela e as oficinas como a de restauro, serralheria que se formaram lá? Estes são alguns temas desta edição de 16 páginas. Os cafés especiais estão em alta. Como não falar deles se temos, em Minas Gerais, os maiores produtores desta commodity agrícola? O café ganhou sofisticação na produção, torra, métodos de extração e harmonização, por isso, ouvimos três baristas e um produtor da Mantiqueira para falar desta bebida que é uma das mais apreciadas no Brasil e no mundo. A feira livre ganha uma abordagem especial nesta publicação. Ali descobrimos que feirantes e moradores fazem amizade, que vale a velha e boa pechincha e nem a prosa sobre fute-
bol fica de fora. Também ganha destaque, no “Clic” da contracapa, as imagens das feiras de antiguidade, flores e comidas regionais, como a tapioca, o acarajé e a gastronomia árabe, na Avenida Carandaí, além da feira de roupas e artesanatos da Avenida Bernardo Monteiro. A jornalista Patrícia Cassese, que escreve sobre Cultura, conta as últimas da temporada de “Games of Thrones”, que estreia dia 14 com episódios mais longos que os de temporadas anteriores. A psicóloga Lívia Pires Guimarães e o fisioterapeuta Gláucio Mendes convidam o leitor a refletir sobre as formas de se preparar para um envelhecimento saudável e com qualidade de vida. Na coluna “Especial do Chef”, uma receita deliciosa para a quaresma é cedida gentilmente pela chef Deusa Prado, do Restaurante de comida baiana Alguidares. Ela ensina a fazer a Moqueca de Camarão. É de comer de joelhos! Desejamos uma boa leitura!
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Carta do Leitor* A PELEJA DO POETA DRUMMOND COM OS SENHORES DA LAMA Rodrigo Leste* Testemunha ocular das interferências causadas ao meio ambiente e ao ser humano pela prospecção mineral exercida de maneira voraz e irresponsável, o poeta Carlos Drummond de Andrade ergueu sua voz contra os desmandos da Vale. Anunciou a ruína em alto e bom som, sirene poética/profética pedindo socorro que não sensibilizou os donos da grana, os senhores da lama. Deu no que deu: sete rompimentos de barragem de rejeitos ocorridos em Minas Gerais espalhando desgraça pra todo lado. Mariana e Brumadinho são os crimes mais graves e de maiores consequências. Eis um dos poemas de Drummond: “O maior trem do mundo Leva minha terra Para a Alemanha Leva minha terra Para o Canadá Leva minha terra Para o Japão O maior trem do mundo Puxado por cinco locomotivas a óleo diesel Engatadas geminadas desembestadas Leva meu tempo, minha infância,
minha vida Triturada em 163 vagões de minério e destruição O maior trem do mundo Transporta a coisa mínima do mundo Meu coração itabirano Lá vai o trem maior do mundo Vai serpenteando, vai sumindo E um dia, eu sei não voltará Pois nem terra nem coração existem mais”.
No meu livro, A Infernização do Paraíso, estabeleço um diálogo com Carlos Drumond sobre a fúria insana da prospecção mineral. Seguem versos de minha autoria:
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Equipe OPHÍCIO DE PAPEL
Impressão Gráfica Sempre Editora
Edição e Revisão Roberta Moreira - Jornalista Responsável 4425/MG
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Diagramação Ricardo Moreira Comercial Rodrigo Moreira Tiragem 10.000 exemplares (Distribuição Gratuita)
Email: ophiciodepapel@hotmail.com www.ophiciodepapel.com.br * Carta ao Leitor e Refletindo, são opiniões livres e gratuítas de colaboradores
“Deu nisso, Drummond: a nossa simplória mineiridade se empaulistou. Você tinha razão: no “Triste Horizonte” que você, sabiamente, se negou a rever, “a serra tem dono”. Nas encostas de suas montanhas nossa gente vive espremida, oprimida, empilhada. Das riquezas extraídas “...tudo volverá a nada e secado o ouro escorrerá o ferro e secos morros de ferro taparão o vale sinistro...” - É, Drummond, tentam tapar o sol com a peneira, queimam matas para alimentar os altos-fornos siderúrgicos, destroem tudo que encontram pelo caminho para depois vir tapar os buracos com reflorestamentos de araque. Mas sua voz clama e ecoa no deserto e no tempo:
“a serra tem dono”. Tudo tem dono: nosso futuro, os rios, as matas, os vales... Ah, a Vale, dona de tudo, poeta, no horizonte de nossas esquálidas perspectivas. - “E agora, José?” A mina fechou, o ouro acabou, o emprego sumiu, a fome chegou. “E agora, José?” Está sem passado, está sem presente, futuro não há. Já não pode sonhar, já não pode acordar, respirar já não pode, “o dia não veio, o riso não veio não veio a utopia, e tudo fugiu e tudo mofou,” - Drummond, e agora?
A Infernização do Paraíso, Rodrigo Leste, Belo Horizonte, 2010 – Editora Mano-a-Mano (*) Rodrigo Leste é ator, poeta e produtor cultural. Publicou livros de poemas e contos. Co-editou o jornal alternativo “O Vapor” e a revista “Circus”. Nos palcos desde 1974, já montou, e encenou cerca de quarenta espetáculos. Produz e apresenta o Programa Radiopoemas.
Mande sua sugestão de pauta para o email: ophiciodepapel@hotmail.com
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Gente & História
JORNAL AVENIDA BRASIL / Edição 02
Causos*
Júlio César revela as lembranças da Av. Brasil
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radicional como é o Santa Efigênia, mesmo quem se muda com a família para outros bairros jamais esquece dos momentos maravilhosos que passou, as lembranças doces e divertidas da infância e juventude. É o caso de Júlio César Pereira de Andrade, conhecido entre os amigos como Julinho. Ele morou na Rua Ceará, entre Otoni e Avenida Brasil, de 1944 até 1964, quando se casou e deixou o bairro. “Mas nunca perdi o contato com a região, pois minha mãe e familiares continuavam a morar na Ceará”. Prestes
a completar 82 anos, 54 de casado, Julinho conta histórias que guarda na memória. Ele lembra de um colega de primário no Grupo Pedro II, o Alvimar Adonis, que quando entrou para a faculdade costumava estudar à luz do poste. “De pijama mesmo, ele ia tomar café no Café Pérola ou no Nice. Pegava o bonde em frente à sua casa, na Avenida Brasil, e não estava nem aí. Descia assim mesmo para a Praça 7. Todos o achavam biruta. Certa vez montou uma ‘máquina de passar filmes’ no porão da minha casa. Funcionava como ‘cinema’. Só deixava entrar quem ele queria, por isso, colocou fio de eletricidade na porta para os ‘intrusos’ levarem choque. Ele não era mole, não. Muito inteligente. Tornou-se professor muito conceituado no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica)”. Julinho conta que o futebol da turma era na Rua Ceará, entre Rua dos Otoni e Avenida Brasil. “A gente marcava as linhas com pedra e só parava o jogo quando passava carro”, recorda, com saudade. Certa vez, um amigo bagunceiro da turma subiu na estátua de Tiradentes, no cruzamento das avenidas Brasil e Afonso Pena, só para colocar um chapéu no herói da Inconfidên-
cia. Foi um verdadeiro quiproquó. zinho, Seu Amaral, dono da tape“Também tinha o Murilo, que mo- çaria Samaral, na Avenida Paraná, rava na Avenida Brasil, entre Padre um português muito legal, comRolim e Carandaí. Este era maluco. prou um televisor preto e branco Pegava uma moto, que na época e a turma ficava toda empolgada. poucos tinham, e descia e subia a Por convite dele, após o jantar, às 18 horas, íamos para a garagem Avenida Brasil na maior correria”. “Maria RóRó” era outra figura co- da casa dele para assistir progranhecida pela molecamas, como em um da do Santa Efigênia, cinema”. mas ninguém sabia Na esquina da de onde ela vinha. Avenida Brasil com “Era uma mulher que Rua Ceará havia um ficava nas ruas e tiDe pijama mesmo, ele botequim, o Bar nha bócio (espécie Campeão, do Seu ia tomar café no Café de papo gerado pelo Ulysses, onde se Pérola ou no Nice. crescimento anormal reunia uma granPegava o bonde em de turma. “Era o da glândula tireoide). frente à sua casa ‘point’, onde os raQuando ela aparecia pazes maiores poe a meninada começava a mexer com diam beber cerveja, frequentavam à ela, ela mandava pedras e corríamos”. noite. Ali, reuniamOutra boa lembrança de Julinho -se funcionários públicos, advoé o Armazém Feira Livre, de irmãos gados, empresários, a fina nata do portugueses. “Ficava na Avenida bairro. Na mesma turma, tinha um Brasil com Rua Padre Rolim, onde personagem muito querido. Era hoje tem uma agência do Santan- o ‘Piriô’, um rapaz negro, brincader. Várias famílias compravam e lhão, que gostava de fazer palhaanotavam na caderneta, para paga- çada. Se falava de tudo, política, mento no fim do mês”, conta. futebol e baboseiras, só não ha“Me lembro também que logo via confusão nem brigas”, lembra, após o lançamento da TV Itacolo- com carinho, as memórias que mi, pelos idos de 1955, nosso vi- agora divide com nossos leitores.
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Santa Efigênia, um caso de amor
Gente & História
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esde criança, a arquiteta Deise Alves Eleutério, moradora do Santa Efigênia, passava em frente ao velho casarão da rua Manaus, 348, tombado pelo Departamento de Patrimônio Cultural de BH em 1994, e o via com olhar curioso. Por 20 anos o imóvel centenário esteve abandonado, depois de ter sido Hospital Militar, Hospital Neuropsiquiátrico Infantil e escola. Deise formou-se em arquitetura e continuou a passar em frente ao imóvel. “Uma das vezes em que passei com meu filho em frente, disse a ele que se eu ganhasse na mega-sena, compraria o casarão, restauraria todo ele e o tornaria um espaço para ocupação pública”. A arquiteta não ganhou na loteria, mas desde 2013, com muito esforço junto a tantos outros que, como ela desejavam o mesmo, vem trabalhando duro para salvaguardar um espaço de memória que estava condenado ao abandono e a ruína. A ideia de promover ali uma cultura independente, livre das amarras do mercado, livrá-lo do abandono e tomar as rédeas do processo de transformação levou a uma pro-
posta de ocupação, em outubro de 2013, unindo grupos de artistas, ativistas, educadores, profissionais autônomos e produtores culturais. Em dezembro de 2013, a responsável pelo espaço, a Fundação Hospitalar de Minas Gerais, Fhemig, assina o termo de cessão do casarão aos integrantes da ocupação. Surge, então, o Espaço Comum Luiz Estrela. O nome é uma homenagem a um morador de rua, poeta, artista, ativista, homossexual, covardemente assassinado nas ruas de Belo Horizonte no dia 26 de junho daquele ano. No ano seguinte, os ocupantes do Espaço Luiz Estrela iniciaram o processo de escoramento do edifício através de financiamento coletivo. Assim criaram um Laboratório de Patrimônio, com equipes multidisciplinares para desenvolver oficinas colaborativas a fim de que a restauração contemple a história, arqueologia e arquitetura do casarão. Assim foram feitas a restauração do telhado, recomposição das trincas, remoção da laje e impermeabilização e contenção do aterro da fachada lateral esquerda.
Imagem do casarão da Rua Manaus, onde foi fundado o Hospital Militar em 1912
Projeto da lateral do Espaço Comum Luiz Estrela que prevê melhor aproveitamento do pátio
FOTOS ESPAÇO COMUM LUIZ ESTRELA / DIVULGAÇÃO
Espaço Comum Luiz Estrela, suas histórias e conquistas
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Gente & História
JORNAL AVENIDA BRASIL / Edição 02
partes faltantes são escaneadas e impressas no Senac. Temos uma equipe dedicada somente à restauração do portal”, descreve a arquiteta e uma das responsáveis técnicas do restauro do imóvel. Com todo esse trabalho colaborativo, nos últimos tempos, além da parte estruturada pronta, a parte elétrica interna também foi refeita, foi criada a oficina de pinturas paretais e outras ações vêm sendo feitas dentro dessa cultura de troca de saberes. “Temos outras atividades dentro do Espaço Luiz Estrela como o Criar Cura, que presta apoio aos jovens atendidos pelo Cepai (Centro Psíquico de Adolescência e Infância – Complexo de Saúde Mental). O Criar Cura presta acolhimento através do estágio volun-
tário em Psicologia”, destaca Deise. Além dos estágios voluntários em arquitetura, restauro e psicologia, o casarão tem apresentações do Teatro Espaço Luiz Estrela, a cada 15 dias abre para a Feira Estelar e se oferece para outros eventos de culinária, lançamentos de discos e livros e promove o Festival Primavera. Parte da verba arrecadada com os eventos vai para o trabalho de restauro. É a contrapartida. “Hoje temos outro desafio, que é a comunicação. Precisamos divulgar a casa para atrair eventos que deem retorno para continuar com as obras”, destaca a dedicada arquiteta. Siga a programação do Espaço Luiz Estrela no facebook @espacoluizestrela
Deise Alves: “Temos aqui um laboratório de patrimônio com várias oficinas”
ROBERTA MOREIRA
O processo de restauração do casarão nesses anos, tem propiciado uma verdadeira troca de fazeres e saberes através das oficinas que atuam no processo. “Se transformou em uma escola aberta de restauro”, conta a arquiteta Deise Alves, uma das mais envolvidas no projeto, que conta com o apoio do Ministério Público Estadual e de outras entidades como o Senac, UFMG e acadêmicos de outros estados. O Laboratório de Patrimônio contempla a criação de oficinas de marcenaria, serralheria e cursos formativos que possam atrair o público de comunidades das vilas e favelas do entorno e moradores de periferia. “O Senac contribui com o trabalho do restauro do portal do casarão. As
ROBERTA MOREIRA
Um ambiente de troca de saberes e fazeres
Cantinho lúdico dedicado à música no Espaço Comum Luiz Estrela
Voluntárias da oficina de restauro recuperam o portal com apoio do Senac
JK e o Hospital Militar O ex-presidente Juscelino Kubitschek teve uma breve passagem de sua carreira de médico pelo casarão da rua Manaus. Foi em 17 de março de 1932, quando o secretário de Justiça Gustavo Capanema o nomeia capitão-médico da Força Pública de Minas Gerais, encarregado do laboratório de análises clínicas do Hospital Militar. Em 9 de julho de 1932, estoura a Revolução Constitucionalista. O capitão-médico Juscelino faz parte do primeiro batalhão expedicionário da Força Pública, tropa legalista mineira enviada para conter o avanço militar paulista nas cidades mineiras fronteiras com São Paulo. Fim da Revolução, retorno de JK a Belo Horizonte. Em 1933, sob o argumento da importância da atuação do corpo médico do Hospital Militar durante a resistência à Revolução Constitucionalista, Juscelino foi nomeado, por Benedito Valadares, Chefe da Casa Civil do Estado de Minas Gerais. JK intercalou o novo cargo com atividades médicas, trabalhando no Hospital Militar pelas manhãs. Em 1934, é eleito deputado federal, transfere suas atividades para o Rio de Janeiro.
Apesar de constar que, para o exercício do mandato de deputado, JK licenciou-se do cargo no Hospital, os registros informam que no dia 10 de novembro de 1937, data da implantação do Estado Novo, o golpe de Estado o encontrou trabalhando no Hospital Militar. Em fins de 1938, foi promovido a tenente-coronel da Força Pública e, simultaneamente, nomeado chefe do Serviço de Cirurgia do Hospital Militar. Em 1940, é nomeado prefeito de Belo Horizonte. Embora ocupando o cargo de prefeito, Juscelino permaneceu na chefia do Serviço de Cirurgia do Hospital Militar, onde continuou a operar todas as manhãs, e assumiu ainda a chefia do Serviço de Urologia da Santa Casa de Misericórdia. Em 1945, abandona definitivamente a medicina, quando passou a dedicar-se exclusivamente à vida política. Fonte: Couto, Ronaldo Costa. Juscelino Kubitschek. Câmara dos Deputados, Edições Câmara: Senado Federal, Edições Técnicas, 2011.
Avenida Brasil
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Feiras Livres
do amizade com o filho de Maria Ilda, João Luiz Gonçalves.
Freguesia fiel, alto astral... e a boa e velha pechincha
FOTOS ROBERTA MOREIRA
eoricamente, a concorrência é “desleal”: afinal, a capital mineira abriga, hoje, várias grandes redes de supermercados, que exibem, em suas gôndolas, os mais variados produtos. Não bastasse, ainda há os sacolões, presentes em todos os bairros. Ainda assim, as feiras livres não só resistem, como vêm se reinventando – e, com isso, atraindo um público dos mais diversificados. Em bairros como o Santa Efigênia e o Funcionários, as feiras seguem em alta, sendo frequentadas não só pelos moradores do entorno, como por gente de todas as regiões da cidade, que recorrem às bancas para abastecer a casa com frutas e legumes fresquinhos, queijos e doces da roça, peixaria, biscoitos e outras delícias. A verdade é que as feiras livres têm um astral que contagia a freguesia, além de formar gerações que se sucedem no comando das bancas. Em seus corredores, não é
Ana Maria de Pinho: “Apesar de mais caro, tudo na feira é mais “fresquinho”
no horário em que busca o filho na escola e que coincide com o horário da promoção, para encher as sacolas. “Compro frutas e legumes aqui toda semana. Os preços se equiparam aos do supermercado, mas a qualidade, aqui, é muito superior”, aponta.
raro se deparar com uma divertida discussão sobre futebol, estabelecida entre um freguês fiel e um antigo feirante. Vale também a boa e velha prática da pechincha. Ao fim, o que se detecta, ali, é um clima que supermercados e sacolões acabam não sendo capazes de propiciar. Avenida Carandaí, quase esquina com a Avenida Brasil. Todas as quintas, a feira que é realizada ali é um bom exemplo de como o encontro entre feirante e freguês pode se transformar em amizade. O aposentado Antônio Tonidandel é frequentador assíduo. “Não cozinho em casa: sou viúvo, os filhos estão crescidos e não moram mais comigo. Venho aqui toda semana comprar frutas frescas e aproveito para provocar a dona Maria Ilda, torcedora do Vasco. O time dela anda de mal a pior”, brinca Antônio, ao se referir à matriarca da banca, Maria Ilda, 77 anos, mais de 50 como feirante. O aposentado também acabou fazen-
Feira livre é assim, um ambiente alegre e em muitos casos, uma oportunidade de se deparar com bancas que vão passando de geração em geração, como no caso Direto do produtor de Maria Ilda e João Luiz. Apesar da feira livre ser ideal para a velha Apesar das pontuações citae boa prática de pechinchar, João das, tem feirante que garante: os Luiz costuma se antecipar ao “cho- preços, ali, são mais competitivos ro” da freguesia. “No finalzinho da que os praticados nos sacolões e feira fazemos uma ‘queima’ de pro- supermercados. É o caso de Vandutos antes de desmontar a banca. der Soares Pereira, que há 15 anos O mamão formosa, por exemplo, de vende laticínios, doces da roça, R$ 8,95, já reduzimos para R$ 7,90, pimentas, ovo caipira, linguiça o mesmo fizemos com o papaia”, defumada, polvilho azedo, rosconta o feirante, quinhas, farinhas e que aprendeu com outras iguarias, na os pais a trabalhar a feira que acontece Venho aqui toda às sextas-feiras, na venda. semana comprar No início da tarRua Bernardo Guifrutas frescas e de, o final da feira marães, entre as aproveito para da Carandaí coincide ruas Piauí e Ceará. provocar a dona com o pico de movi“Eu trabalho preço Maria Ilda, torcedora mento na porta do e promoções para do Vasco Colégio Logosófico, atrair o cliente. O e nessa hora, muitos queijo Minas Fresfregueses que buscal, por exemplo, cam filhos na escola custa R$ 13,50, já o e não moram na região aproveitam Canastra, R$ 21,90. São preços de a oportunidade – mas, cumpre di- Mercado Central para baixo, direzer, nem sempre a opinião é de que to do produtor”, reforça. os preços estão sedutores apesar Pereira conta que toda semana da promoção. Para Ana Maria de compra o frescal em Taguaraçu de Pinho, que faz compras enquanto Minas e Ravena, direto dos produespera o neto sair da escola, vale a tores. O frescal, junto ao queijo da pena sim, comprar ali. Mas ela não Serra da Canastra e o provolone, deixa de tecer uma crítica. “No ge- são o carro-chefe de suas vendas. ral, acho mais caros os preços de Além das feiras livres da Avenida hortifruti, mas, em contrapartida, Carandaí e da Rua Bernardo Guiestá tudo sempre fresquinho, prin- marães, os moradores da região cipalmente as folhas”. têm a opção da feira da Rua Grão A engenheira Elizabeth Costa Pará, que acontece em frente ao também aproveita as quintas-feiras, Clube Palmeiras, às sextas.
Antônio Tonidandel e João Luiz: freguês e feirante, amigos na feira da Carandaí
No Funcionários e Santa Efigênia, surpresas como as jaboticabas, uma paixão nacional
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Promoção
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Vendedor ambulante dá o ar da graça com frutas frescas de dar água na boca
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Avenida Brasil
Concorrência é acirrada No geral, os bairros Santa Efigênia e Funcionários ainda contam com outras opções de abastecimento de frutas, verduras e legumes frescos para além dos sacolões, supermercados e as citadas feiras livres. A banca do programa Direto da Roça, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por exemplo, se incumbe de levar hortifrutigranjeiros do produtor rural para o consumidor, sem atravessadores. Já às terças e sextas, na calçada da Avenida Brasil esquina com a Rua Maranhão, a barraquinha do Direto da Roça oferece verduras, legumes, frutas e laticínios vindos
da Estância Agroecológica Aleluia, situada no município de Pequi, no Centro-Oeste mineiro. Outra opção é o galpão da Avenida Bernardo Monteiro, quase esquina com a Avenida Alfredo Balena, onde o Sacolão da rede ABasteCer, outro programa da PBH, oferece produtos a preços reduzidos. Além das feiras, é possível encontrar, nas ruas, vendedores de frutas em carrinhos de mão lotados de jabuticabas (R$ 7,00 uma lata cheia, ou duas por R$ 10), além de mexerica, pera, goiaba e outras frutas que, organizadas no tabuleiro, enchem os olhos e dão água na boca.
Mais de meio século de experiência com feiras livres em Belo Horizonte. Maria Ilda e o marido (já falecido) criaram os filhos no ambiente dessa iniciativa, da qual tirou o sustento da família. Seus filhos são velhos conhecidos de quem frequenta as feiras livres de Belo Horizonte. A matriarca acompanha a geração que formou nas feiras de quinta, na Carandaí; da sexta, na Rua Bernardo Guimarães, entre as ruas Piauí e Ceará; e do sábado, na Rua São Domingos do Prata, no bairro Santo Antônio. Na
quarta, ela se desloca para o bairro Jaraguá, e no domingo, para o bairro da Graça. Pelo menos três vezes por semana, o filho, João Luiz Gonçalves inicia a jornada de madrugada, mais precisamente às quatro da manhã, para fazer as compras no Ceasa, enquanto parte da família já vai montando a barraca. A dedicação é tanta que ele até já está preparando a terceira geração da família para a encarar o trabalho. O futuro das feiras, pois, parece estar mais do que garantido.
Programa ABasteCer, da Prefeitura de BH: galpão da Av. Bernardo Monteiro é opção em conta
Negócio de pai para filho
Vander está na feira da Rua Bernardo Guimarães há 15 anos: “O segredo está no preço”, garante
Dona Maria Ilda, 77 anos e mais de 50 de feira livre. Ela e o marido ensinaram os filhos o ofício
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Baristas dão o tom à onda dos cafés especiais Brazza, do Café das Amoras. Com fere no sabor”, completa o barista estes craques, fica mais fácil des- do Mocca. trinchar um pouco mais desse vasCada método escolhido para to e instigante universo. extrair o café, considerando fatoEm primeiro lures como tempo, gar, é preciso pongranulometria e tuar que, no mundo quantidade, valodo café, a cor da beriza o sabor conO ideal, em todos os bida não determina forme as notas do métodos, é moer na se ele é “fraco” ou grão. Assim, o filtro “forte” - na verdade, hora. Para o expresso, de papel, segundo recomenda-se a estes dois termos César, é indicado moagem mais fina tampouco são a forpara grãos que têm ma correta de se recomo nota a doçuferir a um café mais ra do chocolate e claro ou escuro. Céa fava de baunilha. sar Costa, do Mocca E Brisa Gilmet, por Coffee & Meals, ensina que o café sua vez, orienta a escaldar o filtro pode ter acidez marcante ou uma de papel para que ele perca a celucerta doçura, e que ser mais encor- lose. O coador de pano, de acordo pado significa uma presença maior com Brisa, retém os óleos essende notas. ciais e por isso, não é indicado. Assim, começamos a definir o Outras curiosidades: a prensa sabor e aroma que mais possam francesa, frisa César Costa, é ótiagradar o paladar. As notas podem ma para o café com notas cítricas ser de frutas cítricas ou vermelhas, e a moagem deve ser mais grossa. fava de baunilha, mel, chocolate e Já o expresso dispensa grãos muicastanhas. “O ideal é tomar o café to ácidos. “Ele requer equilíbrio, e sem adoçar, mas, para quem não o ideal, em todos os métodos, é abre mão, sugiro utilizar o açúcar moer na hora”, orienta o barista. mascavo, que é o que menos inter- Para o expresso, recomenda-se a
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moagem mais fina, já o filtro de café V60 requer moagem média”. O método V60, diferentemente do filtro comum, possui frisos internos mais espaçados, para que o café desça com mais intensidade. As bebidas com maior acidez ou maior doçura, ao gosto do freguês, são bem indicadas para o uso do método de extração chemex, cafeteira de vidro que segura o filtro de papel. O aeropress é um método de infusão que permite um café mais encorpado em quatro minutos. Para uma bebida mais aromática, César Costa ensina que o tempo de infusão deve ser de 1min30s. Cai o mito E ao que parece, um mito cai por terra, em se tratando de café. O ato de acompanhar o cafezinho com um copo de água mineral gasosa, segundo os baristas, é um erro, pois a água com gás mascara as papilas gustativas. Nenhum impedimento, no entanto, à água mineral sem gás.
FOTOS: DIVULG AÇ
ÃO / MOCCA
e há uma confraria que amplia cada vez mais seu número de adeptos é a dos loucos por café. A bem da verdade, o potencial do grão já vem sendo explorado há muitos anos, e até mesmo na indústria da beleza. Mas é a bebida oriunda do pó que faz com que, diariamente, milhões de pessoas mundo afora adentrem incessantemente as cafeterias em busca de uma xícara fumegante. No entanto, quando o estabelecimento se habilita a oferecer ao cliente uma gama ampla de possiblidades, não é raro encontrar cenhos franzidos diante das opções, em razão da (desculpável, vamos frisar) falta de conhecimentos técnicos sobre acidez, corpo, notas ou métodos de extração, para citar alguns exemplos. Para ajudar o leitor a escolher a forma que mais atenda a seu paladar, o Avenida Brasil bateu um papo com os baristas César Ricardo Costa (do Mocca Coffee & Meals, localizado na Avenida Brasi) e Brisa GIlmet (do Copo Café, situado na Savassi) e com o mestre de torra e também barista, Felipe
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O barista Césa r Ricardo Costa , do Café Moc segura o filtro ca, mostra o m de papel. No de étodo de extra talhe ao lado, ção Chemex em o Chemex tatu cafeteira de vid ado no braço do ro, que especilaista
741 BR AS
IL AV ENUE
Para os amantes do café e da boa gastronomia, um ambiente charmoso e aconchegante. Embarque nessa experiência com a gente. Avenida Brasil, 741. Santa Efigênia Tel: 31 3646 3571 | De segunda à sexta de 8h às 20h contato@moccacoffee.com.br | @moccacoffeebrasil
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Minas - BH
JORNAL AVENIDA BRASIL / Edição 02
Mocca aposta na bebida gelada e método faz toda a diferença
Blend Outro fator levado em conta hoje nas cafeterias especializadas é o blend. Há quem indique a mistura do Catuaí Vermelho + Mundo Novo para fazer o expresso encorpado com acidez controlada. Felipe Brazza gosta de criar o blend por região. “Cerrado + Mantiqueira, de biomas diferentes, geram resultados diferentes”, descreve.
Ambiente agradável Todo o contexto que envolve a escolha do blend, a preferência pelo sabor mais ou menos encorpado, com maior ou menor acidez, a escolha do método de extração, a harmonização do café, seja com um panino, seja com um pão de queijo ou mesmo um brigadeiro, tudo isso pode ser interessante desde que você também defina como vai apreciar seu café, se vai ser sem pressa, em torno de uma mesa, folheando um jornal ou revista, em uma conversa descontraída com amigos ou na pressa para correr rumo ao escritório. No Mocca Coffee & Meals, na Avenida Brasil, no OOP, na Savassi e na Academia do Café, no Funcionários, além de contar com especialistas em cafés especiais, o cliente se depara com ambientes que convidam a uma maior permanência.
Cold Brews, o café gelado ideal para drinks, combina com suco de laranja , hortelã e leite
O produtor Lucas Goulart testa o ponto de torra de seu Café Itaoca no coworking
Um convite aos apressadinhos e a boa ideia do coworking
va. O
orati a economia colab rma de promover fo a um é ng s” rki to Brazza: “O cowo des investimen O barista Felipe m que haja gran to o mercado se tan tes á tar es or produt
Para os apressadinhos, que também não abrem mão do café especial, BH começou o ano com uma novidade: o Copo Café, criado por Felipe Brazza e o sócio Bruno Taunay. Eles se inspiraram nas pequenas cafeterias de Seattle (EUA) para desenvolver sua nanocafeteria, de apenas 1,4 x 2,3 metros, estilo to go (para levar). O café é servido no copo de papel biodegradável e o freguês segue pela rua com a sua bebida quente, muitas vezes em direção ao escritório. Com a cafeteria, que Brazza acredita ser uma das menores do mundo, o especialista aposta em uma parte do mercado engolida pela pressa do cotidiano. Outra aposta de Brazza é no seu coworking de torra de cafés especiais. Um nicho promissor, já que, segundo ele, apenas 5% dos brasileiros tomam cafés especiais. Ele até acredita que já existam outros estabelecimentos de coworking de torra, mas aposta ser ele o pioneiro. O compartilhamento da torra de outros produtores de grãos permite a abertura de mercado para novos cafés especiais a um custo mais exequível. É uma forma de se praticar uma economia colaborativa. “O produtor testa o mercado sem que haja grande inves-
MOCCA / DIVULGAÇÃO
timulante. Só havia a espécie robusta. A arábica proliferou o consumo. A segunda onda, na década de 80, é marcada pelo café arábico, a máquina de expresso produzida em grande escala, a criação das grandes redes, como a Starbucks Coffee, e o surgimento da figura do barista. No Brasil, a terceira onda surge entre 2013, 2014, com a chegada, aqui, dos novos métodos de preparo, o café de origem associado à utilização do aeroespress, da prensa francesa, da cafeteira italiana e a produção de torras por perfil”, descreve.
FOTOS ROBERTA MOREIRA
Na Cafeteria Mocca Coffee & Meals, o cliente encontra um cardápio de cafés gelados (Cold Brews) e de bebidas geladas à base de café, como os frapês e cappuccinos. O barista César Costa explica que o Cold Brews permite a extração a frio de 12 a 18 horas de infusão, o que resulta em um café mais encorpado e bom para preparar drinks, tomar com suco de laranja (Orange), leite (Latte), hortelã (Mint) e Cold Brew Cream, que é o café puro com sorvete de creme e doce de leite, todos presentes no cardápio da cafeteria Mocca. O Cold Brews, segundo Brisa Gilmet, insere-se no que é chamada, hoje, de a terceira onda do café. “A primeira é a da descoberta do café, a segunda, da descoberta de que a torra faz a diferença, e a terceira, é o entendimento de que o método faz a diferença”, conta. Felipe Brazza explica que as ondas traçam o panorama de consumo do café. “A primeira onda, que veio logo depois da 2ª Guerra Mundial, teve a conotação de es-
timento. Atualmente temos oito produtores da Serra da Canastra, Mantiqueira, Sul de Minas e Matas de Minas”, contabiliza o mestre de Torra. Um dos clientes do coworking é o produtor Lucas Goulart. A família dele produz café na região da Mantiqueira há mais de 50 anos, e só o grão verde era entregue à revenda. “A partir de 2013 resolvemos destinar uma pequena parte da produção na torra para chegar a um café especial”. Por mês, Goulart comercializa de três a quatro sacas do Café Itaoca, que embala em pacotes de 250 gramas e vende a unidade no varejo a R$ 25, no Mercado Central, empórios e padarias. O café de Lucas Goulart é classificado com nota 82 pela entidade que regula o mercado dos especiais. O organismo internacional que define quando um café é ou não especial, chama-se Specialty Coffee Association (SCA). “A SCA cria protocolos para os cafés especiais no mundo e criou critérios para uma pontuação de zero a 100. De zero a 69 é comercial; de 70 a 79 é gourmet e a partir de 80 estão os cafés especiais”, esclarece Felipe Brazza, enxergando o potencial de crescimento no Brasil de cafés com pontuação acima de 80.
Turismo Urbano
JORNAL AVENIDA BRASIL / Abril de 2019
Prédio Rosa
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Q
po EBX, passando às mãos da Gerdau após esse período e recebendo o nome de MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal em 2014. O projeto arquitetônico de adaptação para a nova finalidade do Prédio Rosa foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a museografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas. Falando agora sobre o seu acervo, é possível perceber que cada peça apresenta uma perspectiva histórica da mineração e da metalurgia, desvendando o papel do metal na vida humana, ilustrando sua diversidade, características, processos produtivos e sua inserção no imaginário coletivo. Em 18 áreas expositivas, estão 44 atrações que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo das Geociências. Pelas exposições e espaços distribuídos em três andares, o visitante pode interagir e conhecer mais sobre a marcante relação da his-
tória e das expressões culturais do Estado de Minas Gerais com a riqueza de suas minas e recursos naturais. Além do acervo que acompanha o Museu desde o início das atividades, em 2018 o espaço cultural recebeu novas exposições permanentes – Sala
Minerais do Brasil, Espaço do Aço, Sala do Nióbio e o Circuito Acessível Pedras Sabidas. Além de todo o espaço destinado ao conhecimento, o visitante conta ainda com uma cafeteria para a pausa do lanche e uma loja que funciona no mesmo horário do museu.
FOTOS DIVULGAÇÃO GERDAU
FOTOS DIVULGAÇÃO / GERDAU
uem visita Belo Horizonte e quer saber mais sobre a riqueza do solo mineiro, não pode deixar de conhecer o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal. História, ciência e cultura estão presentes em cada detalhe desse espaço, que explora de forma interativa a história da mineração e da metalurgia. A comçar pelo Prédio Rosa, importante peça da arquitetura da cidade que abriga o museu. Este foi o primeiro prédio de Belo Horizonte, inaugurado junto com a capital e o Palácio da Liberdade em 1897. O local ainda hoje guarda muita história em suas paredes, pisos, janelas, escadarias e outros elementos que foram revitalizados em 2008, após a migração da Secretaria de Educação, que ocupava o prédio, para a Cidade Administrativa. Durante a restauração foram removidas até sete camadas de tinta das paredes e teto. Em algumas das salas como as do 1° piso foi possível restaurar 100% das pinturas originais. Até 2013 o espaço foi mantido pelo Gru-
FOTO JOMAR BRAÇANÇA / DIVULGAÇÃO GERDAU
Uma visita ao Museu das Minas e do Metal
SERVIÇO: MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal Endereço: Prédio Rosa Praça da Liberdade
Horário de funcionamento: Terça a domingo - 12h às 18h Quinta-feira – 12h às 22h Toda última terça-feira do mês – 12h às 17h Acesso gratuito
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Vitrine
JORNAL AVENIDA BRASIL / Edição 02
VITRINE Dicas de adornos, móveis e objetos de decoração para você enfeitar a sua casa
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Oratório de Fazenda com imagens de Nossa Senhora de Nazareth no centro e laterais com Santa Luzia e São Pedro, dentro da proposta do Barroco Mineiro revisitado. Loja Sollarium. Av. Brasil, 1839. Preço: R$ 480,00
Luminária indiana de canto de parede em latão vazado e revestida com tecido. Loja da Índia. Av. Brasil, 749. Preço: R$ 250,00
Almofada indiana bordada, feita na região de Banjara. Loja da Índia, Av. Brasil, 749. Preço: R$ 189,00
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Vida & Saúde
JORNAL AVENIDA BRASIL / Abril de 2019
O que você tem feito para envelhecer com saúde?
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ano, somente pelos alimentos que ingerimos. Devemos ainda lembrar de se evitar a ingestão de bebidas alcóolicas.
FOTO FREEPIK.COM
Qualidade de vida: você sabia que Belo Horizonte possui dezenas de parques ecológicos? Você já parou para pensar as inúmeras possibilidades de VIDA que você está perdendo quando está por trás da TV, do celular ou escondido dentro de casa? Teatros, museus, cinema, praças... Cada vez mais surgem atividades e programas gratuitos. Oportunidade de tomar sol para sintetizar a vitamina D (muitas pessoas estão desenvolvendo depressão por falta de vitamina D e tendo outros problemas de saúde), fazer novas amizades e ter experiências novas.
Gláucio Couto Ribeiro Mendes e Lívia Pires Guimarães * Colaboradores
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ocê pensa no seu processo de envelhecimento? Aliás, você já pensou que seu processo de envelhecimento começou desde o seu nascimento? E o que você tem feito para trabalhar este processo da melhor maneira possível? Apostamos que pouco ou quase nada. A maioria de nós é educado a pensar no aqui e agora; pensar que a velhice só acontece quando a gente passa dos 60... ou 70. Para alguns, a velhice nunca chega, porque pode ter a idade que for, que nunca chega a aceitação dos limites, das possibilidades e no novo estilo de vida. Ocorre que, como dissemos, o envelhecimento começa quando nascemos. E para que tenhamos um estado de velhice saudável, precisamos começar a construir um capital de saúde desde já. Para isso, é impor-
tante conhecermos alguns conceitos. O primeiro é o de senescência, que caracteriza-se como um processo de envelhecimento com saúde (essa é a essência!). Senilidade, por outro lado, caracteriza-se como um processo de envelhecimento com doença. Veja então, que há duas maneiras de vivermos a nossa velhice e o que irá determinar como serão as últimas décadas da sua vida – sim, os idosos estão vivendo cada vez mais – é multifatorial e plurideterminado. Fatores ambientes, estilo de vida, genética... Porém, o mais determinante é o estilo de vida, e o mais bonito dessa história toda, é que justamente este fator, é aquele que depende 100% de nós, aquele que temos o mais completo e absoluto controle. Então, para que você tenha um envelhecimento saudável, quatro pilares precisam ser trabalhados com dedicação e prazer, desde já, sendo eles: Mobilidade: permite ao corpo mo-
Especial do Chef * Deusa Prado
Inaugurado em 1996, na Rua Pium-í, 1037, Sion, o Alguidares é um restaurante de comida típica baiana. Sua chef e fundadora, Deusa Prado, comanda a cozinha. A moqueca de camarão é o prato mais pedido da casa, e desperta vontade logo que chega à mesa, servido em um alguidar, borbulhante, com cheirinho inconfundível de dendê, pimenta e muito axé baiano. Deusa oferece, gentilmente, sua famosa receita para o nosso leitor. Bom apetite!
M O Q U E C A D E C A M A R Ã O D O A LG U I DA R E S INGREDIENTES: • • • • • • • •
300 g de camarão descascado 2 tomates cortados em fatias ½ cebola cortada em fatias 300 ml de suco de tomate (5 toma batidos no liquidificador). 250 ml de leite de coco 100 ml de leite de vaca 30 ml de azeite de dendê Sal, cebolinha e coentro a gosto
tes com casca e 1 cebola sem casca
MODO DE FAZER: Coloque no prato de barro os tomates cortados, a cebola cortada, o suco de tomate, o leite de coco, o leite de vaca, o azeite de dendê, sal, cebolinha e coentro a gosto. Deixe ferver. Acrescente os camarões e mexa por cerca de 5 minutos. A moqueca está prontinha para servir!
vimentar-se de forma adequada, com todas as suas articulações movimentando em toda sua dobra possível. Assim como os equipamentos e maquinários, o corpo quando não está em uso, envelhece, estraga, enferruja. Alimentação e ingestão de água: temos nos deparado com inúmeras pessoas que chegam ao consultório, apresentando desgastes articulares de coluna, quadris e joelhos principalmente, devido a negligência no consumo de água. Lembre-se de que 75% do corpo é água, que precisa ser reposta, porque eliminamos diariamente no suor, na urina e em outras funções do corpo. A ingestão regular de água deve ser associada à alimentação natural, livre de agrotóxicos, com mínimo de farinha branca e açúcares. Vamos lembrar que agrotóxico é veneno e quando comemos este tipo de alimento, estamos, paradoxalmente, nutrindo e envenenando o nosso corpo. Há estudos em que revelam que consumimos anualmente 5 kg de veneno por
Equilíbrio emocional: a forma como você lida com as angústias, situações conflitantes, problemas familiares, frustrações adquiridas no decorrer da vida, entre outros. Ser coerente e reconhecer que precisa de ajuda é um ato de respeito com o corpo e sua alma! Reconhecer e respeitar os próprios sentimentos é a primeira etapa para que consigamos reconhecer e respeitar o próximo. A partir de agora, pare e pergunte-se: Eu estou disposto a reconhecer que sou responsável pela minha saúde? Condiciono minha ação (atitude, execução), sempre se alguém a fizer comigo? Eu terceirizo minha saúde, para os profissionais da saúde? (reclamo que os medicamentos não deram certo, entre outras atitudes, nas quais a responsabilidade é minha também)? Sempre que tenho que fazer atividade física dou desculpas? A auto responsabilidade somada a atitude (ação, execução, fazer) são a chave para nosso sucesso! (*) Gláucio Couto Ribeiro Mendes é fisioterapeuta – CREFITO 4 118049F e Lívia Pires Guimarães é psicóloga clínica – CRP 04-24401
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Cultura & Lazer
JORNAL AVENIDA BRASIL / Edição 02
Episódios da última temporada de ‘Game of Thrones’ serão mais longos Expectativa é pouco para definir o estado de espírito que atualmente pauta a vida dos fãs de “Game of Thrones”. No próximo dia 14, quem é ligado em séries já sabe, a HBO leva ao ar o primeiro episódio da oitava e última temporada do seu maior fenômeno. Ao todo, serão seis episódios. Mas fã que é fã também já sabe: desta vez, os capítulos serão ainda mais longos do que a média. Pelo que já vazou por aí, os dois primeiros episódios terão em torno de 60 minutos, enquanto os demais, aproximadamente 80 (ou mais). Portanto, pode já ir pensando nos petiscos e na bebida para degustar em frente à TV (lembrando que muita gente já está se organizando para assistir em grupos). Em entrevista à revista “Variety”, Richard Pepler, presidente da HBO, comparou cada episódio da temporada a um longa-metragem. “A reação que eu tive ao assisti-los foi ‘estou assistindo a um filme’”, declarou. Não soa como exa-
FOTO DIVULGAÇÃO / HBO
Patrícia Cassese * Colaboradora
gero. Cada episódio teria consumido cerca de 15 milhões de dólares. É bom lembrar que a HBO também já começou a trabalhar na primeira série derivada de Game Of Thrones, no caso, um prequel, ou seja, uma trama ambientada milhares de anos antes da história que o público seguiu nas tempora-
das da adaptação dos livros de George R. R. Martin. Neste caso, os detalhes vão sendo pouco a pouco revelados pela emissora – a começar pelo elenco, que vai contar com nomes como Naomi Watts, Josh Whitehouse, Naomi Ackle e Denise Gough. Há poucos dias, foi anunciado o nome de
Miranda RIchardson, conhecida por encarnar a repórter Rita Skeeter em outra saga de sucesso, só que do universo da sétima arte: “Harry Potter”. Alguém duvida que será outro fenômeno? (*) Patrícia Cassese é jornalista especializada em Cultura
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‘Olhares Cruzados Brasil-Canadá’ é atração na Casa Fiat de Cultura
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Stanford. A exposição fica em cartaz até 19 de maio. A partir do olhar cruzado dos dois artistas, as obras da exposição apresentam os contrastes e semelhanças entre as cores, cenários e construções das duas capitais. As fotos de Brasília, por exemplo, revelam sua arquitetura e a modernidade em harmonia com a natureza local, além de um complexo arqui-
Athos Bulcão Duas obras estão em destaque na exposição. Na fotografia de Stanford, a lateral do Teatro, criada pelo artista brasileiro Athos Bulcão, apresenta uma série de paralelepípedos que variam de tamanho e proporção. O espaço foi projetado em 1958 por Oscar Niemeyer, com colaboração do pintor e cenógrafo Aldo Calvo, para ser o principal equipamento cultural da cidade. A outra obra em destaque mostra a escultura Maman, de Louise Bourgeois, uma aranha de
mais de nove metros de altura em aço e bronze que abriga uma bolsa com 20 ovos de porcelana. O monumento foi criado em homenagem a mãe de Borgeois, que trabalhava como tecelã na oficina da família em Paris. O monumento é uma metáfora de fiação, tecelagem, educação e proteção. Na mesma foto, em contraste com a escultura pós-moderna, está presente a catedral de Notre-Dame de Ottawa, em estilo neogótico. As duas fotografias exemplificam o conceito da exposição de intercâmbio cultural, ao apresentarem as principais diferenças e semelhanças entre as duas capitais, sob o ponto de vista da paisagem urbana. Brasília como símbolo do modernismo e cenário uniforme e Ottawa formada por múltiplos estilos e tempos que se misturam.
SERVIÇO: Exposição Olhares Cruzados Brasil-Canadá Local: Casa Fiat de Cultura: - Praça da Liberdade, 10 Data: até 19 de maio Horário: terça a sexta, das 10h às 21h Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h Entrada gratuita
KAZUO OKUBO / DIVULGAÇÃO
DANIEL STANFORD / DIVULGAÇÃO
iferentes cenários e monumentos que revelam a beleza e identidade cultural de Brasília e Ottawa podem ser vistos na exposição “Olhares Cruzados Brasil-Canadá” na Casa Fiat de Cultura. A mostra conta com 15 imagens da capital do Canadá, retratadas pelo fotógrafo brasileiro Kazuo Okubo e 15 da capital brasileira, registradas pelo fotógrafo canadense Daniel
tetônico e urbanístico imutável e uma paisagem mais homogênea. Já as imagens de Ottawa, mostram como o clima canadense afeta a rotina e a forma com que os habitantes se relacionam com a cidade.
DANIEL STANFORD / DIVULGAÇÃO
Artes Visuais
Programe-se Os 30 anos do Paracone Há 30 anos surgia, na Rua Niquelina, 1705, o Bar Paracone. No início era um boteco de tira-gostos respeitáveis. Cinco anos após a inauguração, transformou-se em um restaurante e bar. Em 1998, a casa passou por reforma e ampliação. Em julho de 2000 é inaugurada a segun loja, na Av. Brasil, 920. E é para comemorar os 30 anos do Paracone, que a unidade
da Brasil promove, dia 13 de abril, sábado, uma festa, a partir das 20h30 até a meia-noite, com show da banda Me Assume ou Me Esquece. Será um open food (R$ 35,00 por pessoa), com cardápio de tira-gosto a la carte para comer à vontade. As bebidas são à parte e todo participante receberá uma caneca grátis com o selo dos 30 anos. Os ingressos antecipados poderão ser adquiridos através do site www. sympla.com.br ou pelo aplicativo do Paracone.
DIVULGAÇÃO
Nathalia Timberg no Sesiminas
A quase centenária empresária e designer de interiores norte-americana Iris Apfel é interpretada por Nathalia Timberg no espetáculo “Através da Iris”, em cartaz dias 13 e 14 de abril, sábado, às 20h e domingo, às 19h, no Teatro Sesiminas (Rua
Álvares Maciel, 59, Bairro Santa Efigênia), ingresso a R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Ícone da moda, ela entra em cena dando uma entrevista – abre sua casa e divide, com uma suposta equipe jornalística, suas histórias e opiniões sobre os mais variados assuntos, sem papas na língua. Através das ideias arrojadas e do humor ácido de Iris Apfel, a peça é um elogio à liberdade de ser e de se expressar. Apfel, hoje aos 97 anos, inspira e surpreende artistas e criadores pelo mundo afora com sua autenticidade.
Cafés açaí Bebidas de Chocolates pão de queijo salgados tortas e bolos quitutes doces
Célio Balona no CCBB BH O músico Célio Balona comemora 80 anos de vida e 65 de carreira artística, apresentando, dia 17 de abril, das 20h às 21h30, no Teatro do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450), um show com repertórios que marcaram sua carreira. Balona
promoverá um encontro com o grupo BR Groove, formado pelo DJ Júnior Antonini e o percussionista Márvio Pereira, além de uma super banda formada por artistas mineiros. O ingresso está à venda por R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).
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(31) 3262-0714
Rua Bernardo Guimarães 1.037 | Funcionários | BH - MG
KAZUO OKUBO / DIVULGAÇÃO
Agenda
Cultura & Lazer
JORNAL AVENIDA BRASIL / Edição 02
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
ESTREIAS DO MÊS NOS CINEMAS DE BH DUMBO
SHAZAM!
VINGADORES - ULTIMATO
Diretor: TimBurton Elenco: Colin Farrell, Danny DeVito, Eva Green, Michael Keaton, Alan Arkin, Joseph Gatt País de origem: EUA Gêneros: Família / Aventura Classificação etária: Livre Holt Farrier (Colin Farrell) retorna da guerra e precisa ajudar o circo ao qual pertencia a sair de dificuldades financeiras. Encarregado de cuidar de um elefante recém-nascido de orelhas gigantes, ele descobre que o animal é capaz de voar.
Diretor: David F. Sandberg Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Mark Strong, Djimon Hounsou, Jack Dylan Grazer, Grace Fulton País de origem: EUA Gêneros: Ação / Fantasia Classificação etária: Livre D O jovem Billy Batson (Asher Angel) recebe de um antigo mago o dom de se transformar no super-herói adulto Shazam (Zachary Levi). Ele terá de aprender a controlar seus poderes para enfrentar o vilão Dr. Thaddeus Sivana (Mark Strong).
Diretor: Joe Russo e Anthony Russo Elenco: Robert Downey Jr., Mark Rufallo, Scarlett Johansson, Chris Evans, Josh Brolin País de origem: EUA Gêneros: Açaõ / Fantasia Classificação etária: Livre Após Thanos eliminar metade das criaturas vivas, os Vingadores precisam lidar com a dor da perda de amigos e parentes, Steve Rogers (Chris Evans) e Natasha Romanov (Scarlett Johansson) precisam liderar a resistência contra o vilão.
www.coquetel.com.br
© Revistas COQUETEL
Fatores de produção que garantem uma lavoura produtiva A rulê é (?) elétrica, produdupla ção da usina nuclear
Relativo Feio; ao peito desarmo(Anat.) nioso Matemática (abrev.)
Recursos característicos da Ato público comum prosa machadiana após a morte de um artista famoso (pl.)
Entidade integrada por 193 países Veneno paralisante de origem amazônica Avô do patriarca Noé (Bíbl.)
Certamente, em inglês "Canção do (?)", de Gonçalves Dias
(?) de boi, item da culinária britânica
Divisão administrativa do Executivo estadual Roentgen (símbolo)
Linhagem nobre Armação da cesta de basquete
O som da letra "X" Sugestões práticas
Sua Alteza Real (abrev.)
Olá! Bactéria de forma alongada
Prata (símbolo) Instinto sexual Acolá Mateus Solano, em "Pega Pega"
Peixe comestível do litoral brasileiro
Duração do ramadã islâmico
@cinemanoescurinho @CinemaEscurinho
Autor: Ana Cristina Abrantes
O livro utiliza 60 ou mais imagens do cinema para ilustrar o conceito de “metáfora visual”. A autora faz um panorama da história do cinema nacional e internacional.
Editora: Appris Páginas: 121 Preço: R$ 46,00
ESQUADRÃO DOS ANJOS
Autor: Nalu Saad e Vanderson Rocha, com ilustrações de Iara Rachid
Pequenos e pais à espera de um transplante de medula óssea contam com anjos na luta pela vida. Uma equipe de anjos é escalada a cada vez que uma criança precisa de uma nova medula óssea para seguir a vida brincando. Editora: Páginas
Páginas: 36 Preço: Não informado
Solução
&
DISCURSO, CINEMA E EDUCAÇÃO – METÁFORAS VISUAIS EM ABRIL DESPEDAÇADO
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Editora: Companhia da Letras Páginas: 560 Preço: R$ 84,90
BANCO
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Publicado originalmente em 1956, obra é um mergulho profundo na alma humana. Capa é reprodução da adaptação em bordado do manto de Arthur Bispo do Rosário, com nomes dos personagens. O projeto gráfico conta com desenhos originais de Poty Lazzarotto, que ilustrou as primeiras edições..
Aflitivos; torturantes
&
Autor: João Guimarães Rosa
Raiz cúbica de um bilhão (Mat.)
, * ( 16 2 1 8 / ( 0 $ 5 2 * 6 5 , $ $ * 6 5 $ / , 5 , & % 2 0 , / ( ' $ 6 2 6
GRANDE SERTÃO: VEREDAS
Interjeição de incitamento
, 0 ( 1 $ $ 5 ( 7 8 6 $ 6 7 0 ( & 5 ( 7 $ ; , 6 ' , & $ $ / 2 , ( / 2 1 ( ( ( $ % $ 5 / 2 5 2
Estante
Tempestade com ventos circulares Borboleta de alta ve- com asas locidade cor de laranja
7 + 2 8 5 0 $ 2 & 5 , ( & , 2 5 2 % 1 $ , & $ , / ' 2
www.cinemanoescurinho.com.br / facebook.com/cinemanoescurinho/
Perto, em inglês
3/mês. 4/gola — near — sure. 8/labareda.
Fonte:
Leandra (?), atriz carioca
Click’s & Cotidianos
JORNAL AVENIDA BRASIL / Abril de 2019
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Um passeio pelas feiras das Avenidas Carandaí e Bernardo Monteiro: das flores, do artesanato, de comidas típicas e de antiguidades. (Fotos Roberta Moreira)
Variedade é o que não falta na Feira das Flores
Sexta tem feirinha de artesanato também
Rogério mostra um de seus arranjos
Fãs de Super 8 e de fotografia vão curtir as opções Sábado tem de tudo na Feira de Antiguidades
Porcelanas da vovó estão entre os atrativos
Tem até sebo para os amantes do livro
Sábado é dia de namoro adolescente na praça E dia de música na feira de alimentação
Vai resistir à tapioca napolitana da Elvira?
Acarajé caprichado com pimenta arretada a R$ 12,00 O quibe do Alcici a R$ 6,00 é bom demais
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