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Mario Lindenhayn
terá um importante papel o Brasil Opiniões empresas no cenário presente e futuro
Brazil will play an important role in the current and future scenario
Nota: Tradução em inglês produzida pelo Articulista
Mario Lindenhayn Presidente da BP Biofuels Brasil President of BP Biofuels Brasil
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A pergunta em discussão hoje é: que papel o etanol e a bioeletricidade podem ter na mitigação dos efei- tos das mudanças climáticas? Para contextualizar essa questão, é válido lembrar o que motivou a BP (British Petroleum), uma empresa global de petróleo e gás, a escolher os biocombustíveis como parcela significativa de nosso portfolio de energias alternativas.
Ao fazer essa escolha, a BP está respondendo a duas grandes tendências que impactam o setor de energia. A primeira, naturalmente, é a necessidade de maior segurança energética em um mercado no qual a demanda está crescendo e a oferta é limitada. A segunda é a necessidade urgente de lidar com os riscos das mudanças climáticas através da redução das emissões de gases de efeito estufa globalmente.
Essa necessidade de mudança é particularmente aparente nos combustíveis para transporte: mais de 60% do petróleo do mundo vão para o setor de transporte. Mais de 90% do combustível usado em transporte são de origem fóssil. O setor de transporte representa, aproximadamente, 20% das emissões de gases de efeito estufa e está crescendo rapidamente. Em 2030, o número de carros de passeio nas estradas deve dobrar, chegando a 1,4 billhão de unidades. Enquanto existem várias alternativas para descarbonizar a geração de energia elétrica, como a energia nuclear, eólica e solar, o setor de transporte tem menos opções para considerar.
Na BP, nós acreditamos que os biocombustíveis são a única solução viável para fornecer energia de baixo carbono para transporte, de forma segura, competitiva e em larga escala. E, naturalmente, o investimento em agricultura, implícito na produção de biocombustíveis, terá um efeito significativo na melhoria das condições do setor agrícola, tanto nos países desenvolvidos, quanto nos em desenvolvimento. Esses fatos ajudam a explicar por que os legisladores em todo o mundo têm tratado os biocombustíveis com certo entusiasmo, demandando um crescimento signi- ficativo dessa indústria.
The question raised today is what role ethanol and bioelectricity can play in mitigating climate change. To set that into context, it is worth first giving a short reminder of why, as a global oil and gas company, we have chosen to move into biofuels as a major part of our global alternative energy portfolio. BP (British Petroleum) is responding to two major trends that are impacting the energy sector. The first, of course, is a drive for greater energy security in a market where demand is increasing and supply is under pressure. And the second is the urgent need to address the risk of climate change by reducing global greenhouse gas emissions.
The need for change is particularly apparent in transport fuel: more than 60% of the world’s oil goes into transport. More than 90% of the world’s transport fuel is made from oil. The transport sector accounts for around 20% of global greenhouse gas emissions and it is growing fast – by 2030 the number of passenger cars on the road is expected to double to 1.4 billion. And while there are many options for decarbonising power generation – such as nuclear, wind and solar - transport has fewer options to play with.
At BP, we believe that biofuels are the only viable solution to provide safe, scalable and competitive low-carbon energy for transport. And of course, the investment in agriculture which is implicit in biofuel production will have a powerful effect on improving rural livelihoods, both in the developing and developed worlds. This helps explain why regulators around the world have taken to biofuels with some enthusiasm, demanding significant growth in this industry.
Brazil has led the world in creating a sustainable fuels industry, becoming the largest producer and consumer of sugarcane ethanol and the largest exporter of ethanol globally. This has been the result of a strong policy framework which has driven innovation, enterprise and growth – in fact a model for encouraging clean and safe energy worldwide. With 92% of all new cars sold here now having ‘flex fuel’ capability, around 600 million tonnes of
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O Brasil foi pioneiro, no mundo, na criação de uma indústria de biocombustíveis sustentáveis, tornando-se o maior produtor e consumidor de etanol de cana-de-- -açúcar e o maior exportador de etanol globalmente. Isso foi o resultado de um forte arcabouço de políticas e regulamentações que promoveram a inovação, o empreendorismo e o crescimento - na verdade, um modelo de sucesso que encoraja o desenvolvimento de energia limpa e segura em todo o mundo.
A emissão de cerca de 600 millhões de toneladas de CO 2 foi evitada desde o início do Programa Proálcool, e hoje cerca de 92% das vendas de carros de passeio novos são flex-fuel. A Agência Internacional de Energia projeta que 26% do volume global de combustíveis usados para transporte serão biocombustíveis em 2050. Na BP, acreditamos que percentuais superiores a esse são possíveis, com o nível correto de investimento em tecnologias avançadas e desenvolvimento de infraestrutura. Desde que o négocio BP Biofuels foi criado em 2006, procuramos oportunidades para fazer contribuições concretas para a segurança energética e para a redução da emissão dos gases de efeito estufa. Consideramos apenas o uso de matérias-primas sustentáveis, as quais tenham potencial para reverter o subinvestimento em agricultura e o desenvolvimento de tecnologias avançadas para fazer os bons biocombustíveis ainda melhores.
Da grande variedade de opções tecnológicas em desenvolvimento (fotossíntese de algas, gaseificação de biomassa, etc.)acreditamos que as tecnologias que mais provavelmente atenderão a nossos critérios de seleção serão aquelas que envolvem a conversão de açúcares de baixo custo e baixo carbono. A cana-de-açúcar sempre será competitiva. Será necessário converter esses açúcares em moléculas de combustível de que a frota mundial de transporte precisa. Isso significa a produção de bioetanol e de biodiesel, mas também de uma nova molécula de combustível, o biobutanol.
No ano passado, a BP fez um grande investimento na indústria de biocombustíveis, e nossa joint venture, Tropical BioEnergia, está produzindo etanol há pouco mais de um ano. O investimento na Tropical BioEnergia foi um primeiro passo para nós. A ambição da BP é ser um dos líderes dessa indústria.
Sustentabilidade é um valor-chave para a BP e faz parte da nossa atuação no setor, desde o início. Em nossa joint venture, além de produzir combustível limpo, a cana cresce em áreas que anteriormente eram utilizadas para agricultura e em área de pasto subutilizadas. Utilizamos apenas água da chuva em nossos processos e milhares de árvores foram plantadas para minimizar a erosão do solo e promover a biodiversidade.
Faz parte do projeto da joint venture a geração de bioeletricidade através da queima do bagaço. Espera- mos exportar pelo menos 30MW para o grid. Na pers- pectiva da BP, os biocombustíveis são a única opção viável que o mundo tem para lidar com as mudanças climáticas no setor de combustíveis para transporte nos curto e médio prazos. No Brasil, o etanol e a bioeletri- cidade a partir do bagaço têm um papel-chave. Biobu- tanol e biodiesel a partir de açúcar se juntarão a esse esforço de redução nas emissões de gases de efeito estufa no futuro. A boa notícia para nós, brasileiros, é que o Brasil terá um papel importante nesse cenário presente e futuro. E, na BP, estamos comprometidos em ajudar nessa transição para uma economia de baixo carbono.
CO 2 have been avoided since the start of the “Proálcool” programme. The international energy agency projects 26% of transport fuels globally coming from biofuel by 2050. And at BP, we believe that even higher penetration rates could be possible, with the right level of investment in advanced technologies and in infrastructure development. Since BP’s biofuels business was formed in 2006, we look for opportunities that make material contributions to energy security and material reductions in greenhouse gas emissions.
We will use sustainable feedstock which has the potential to help reverse underinvestment in agriculture. And we will develop advanced technologies to make good biofuels even better. Of the plethora of potential future technologies – photosynthetic algae, gasified biomass, etc, we believe that the technologies most likely to continue to meet our selection criteria are those that involve the conversion of low cost, low carbon, sugars. Sugarcane will always be competitive. And we will need to convert these sugars into the fuel molecules that the world’s transport fleet needs. This means bioethanol and biodiesel, but also the new fuel molecule, biobutanol.
Last year, BP made a large investment in Brazilian biofuels and our joint venture, Tropical BioEnergia has been producing ethanol for just over a year. The investment in Tropical BioEnergia is a first step for us. BP’s ambition is to be a major player in this industry. We have also started as we mean to continue in terms of sustainability, which is a key value at BP. At our joint venture refinery, apart from producing a very clean fuel, the cane is grown on existing plantations and on under-utilised pasture land. Water comes from rain-fed irrigation and trees are being planted to minimise soil erosion and promote biodiversity.
The refineries will also generate bioelectricity using waste bagasse and we expect them to sell at least 30MW of surplus power into the grid. From BP’s perspective, biofuels are the only material choice the world has to deal with climate change in transport fuel in the short-tomedium term. In Brazil, ethanol and bioelectricity from bagasse play a key role today. Biobutanol and biodiesel from sugar will join this effort to reduce GHG emissions in the future. The good news: Brazil will have a significant role in this play and we are committed to help in the transition to a low carbon future.