Carteira de Projetos | Ano 2 • Volume 2 | 2019-2 | Eixo Estrutural

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CARTEIRA de Ano 2 - Volume 2 2019/2

EIXO DA VIA ESTRUTURAL planejamento e projeto

ALTERNATIVAS URBANAS Cidade Estrutural Colônia Agrícola Samambaia ARIS de Vicente Pires ARINE de Vicente Pires Vicente Pires Santa Luzia (Estrutural) CONTEÚDOS Diagnósticos e Propostas Urbanas Cartografias Resenhas e Fichamentos Técnicas de mapeamento

comunidades em foco


EDITORIAL

Uma das grandes críticas voltadas à capital do Brasil, inaugurada em 1960, é a ausência de um plano com intuito de inseri-la em seu contexto regional ou de organizar sua expansão urbana.

Algumas dessas áreas precárias do Distrito Federal serão apresentadas juntamente com seu diagnóstico urbano-regional, com a finalidade de analisar seus pontos fortes e fracos, seus problemas e possíveis intervenções.

Os argumentos habituais sobre o crescimento intensificado da capital brasileira costumam alegar que a cidade havia sido planejada para apenas 500 mil habitantes. As obras da construção de Brasília, porém, trouxeram um fluxo de migrantes atraídos pelas promessas de trabalho que acabaram se estabelecendo em áreas irregulares. Esta realidade obrigou, desde o momento da inauguração de Brasília, que fossem traçadas opções de instalação dessa população não planejada pela faixa de renda.

Nesta edição serão apresentadas algumas regiões do Distrito Federal que circundam o Eixo da Via Estrutural, são elas a Cidade Estrutural, Condomínio Privê, Assentamento 26 de Setembro, QNQ/QNR de Ceilândia Norte, Colônia Agrícola, Áreas de Regularização de Interesse Social (Aris) e Áreas de Regularização de Interesse Específico (Arines) de Vicente Pires, e Vicente Pires.

A diretriz adotada inicialmente foi a remoção das áreas ocupadas irregularmente, com a transferência da população para novos núcleos urbanos, denominados cidades-satélites, lançando as bases do planejamento regional do que hoje se pode denominar de aglomerado urbano de Brasília, podendo-se afirmar que a mesma já surge polinucleada. O modelo do planejamento da cidade tem por base as premissas do planejamento regional, cujos princípios são a descentralização da grande metrópole a partir de um sistema de cidades-satélites, a presença de um cinturão verde e um sistema de estradasparques – rodovias que cortam o espaço natural –, ligando os núcleos urbanos

Baseando-se nas análises geoprocessadas, bibliográficas e discussões, serão propostas soluções urbanísticas para as áreas precárias em destaque com racionalização dos recursos disponíveis e visando amenizar as dificuldades enfrentadas. Está dividida em seções: Editorial, fichamentos e resenhas, base de dados, cartografia, diagnóstico, técnicas de mapeamento, mapa síntese, desenho infográfico, conjunto de propostas para conservação do meio ambiente, sistema viário e transporte público e zoneamento urbanístico. Esta é uma revista semestral da disciplina “Planejamento Regional e Urbano II do curso de Arquitetura e Urbanismo do IESB no Distrito Federal. Sem fins lucrativos, cujo objetivo é exclusivamente a divulgação de conhecimento.

O mercado formal de urbanização produz, privadamente, "cidades". Isto de fato ocorre para as classes médias e altas. Para o restante da população, resta uma inserção precária e ambígua no território: sem condições básicas de urbanidade, com vínculos frágeis com a terra que ocupam, vulneráveis a expulsões e remoções. Nas cidades, o resultado é uma urbanização sem infraestrutura básica, ora pela omissão do poder local da tarefa de fiscalizar, que frequentemente deixa os loteamentos sem infraestrutura, ora por sua incapacidade de ofertar moradia e loteamentos adequados aos grupos de menor renda, impulsionando um mercado privado paralelo de baixíssima qualidade urbanística e habitacional.

Raquel Ribeiro Garcia de Siqueira /Editorial Thamara Gabriella Fontes /Capa

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador


ÍNDICE planejamento urbano para... ARIS de Vicente Pires, p. 4 Colônia Agrícola Samambaia, p. 22 ARINE de Vicente Pires, p. 38 Cidade Estrutural, p. 52 Santa Luzia, p. 66

projeto urbano para… Cidade Estrutural, p. 84

outros...

Fichamentos e Resenhas, p. 148 Cartografias do Distrito Federal, p. 164 Vídeos e Manuais de Instruções, p. 188 Eventos, p. 256

3


EI XO

AL R U T U R T S E

ARIS VICENTE PIRES

PLANEJAMENTO

COLÔNIA AGRÍCOLA SAMAMBAIA

4


CIDADES ESTRUTURAL SANTA LUZIA

URBANO

ARINE VICENTE PIRES

5


DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA A

ARIS DE VICENTE PIRES Taguatinga

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

ARIS de Vicente Pires INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF A ARIS de Vicente Pires, por ser uma área de

+ interesse social, apresenta ATENÇÃO: se estender níveis deDeve precariedade, desigualdade e falta de infraestrutura urbana.folha > até a outra Evidencia uma distribuição orgânica de lotes e vias, LEGENDA sendo essas muitas vezes sem saída. A área encontra-se em local de topografia acentuada, com declividades principalmente na área de APP, que fica passível da ocorrência de riscos ambientais.

Localização Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

LIMITE DO MAPA SÍNTESE


LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INFOGRÁFICO

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

CARACTERÍSTICAS REGIONAIS E URBANAS DA ARIS DE VICENTE PIRES

INCLUIR INFOGRÁFICO

/ Legenda < ATENÇÃO: Deve se da folha, ARIS por estender atéLimites a outra trás do infográfico Qualidade Urbana Pior

Melhor

LIMITE DO MAPA SÍNTESE 7


Diagnóstico de

ARIS Vicente Pires

ATIVIDADESECONÔMICAS ECONÔMICAS ATIVIDADE / ANÁLISE A ARIS da RA de Vicente Pires, localizada na Colônia Agrícola, trata-se de uma área destinada a regularização de interesse social. A área é considerada irregular, o que acarreta no desenvolvimento de ocupações e parcelamentos informais, marcado pela presença de assentamentos residenciais com crescimento em forma de espinha de peixe que segue as características topográficas e naturais do terreno. Os acessos a ARIS dá se pela Av. Pistão de Taguatinga ou pelas vias internas de Vicente Pires, dificultando a locomoção das pessoas que ali residem, inclusive ao transporte público.

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE Por ser uma área irregular não há abrangência pela LUOS, o que permite o desenvolvimento de assentamentos precários que podem gerar decadência na implantação de equipamentos públicos e áreas comerciais que atendam corretamente a população, agravando nos grandes deslocamentos e afetando a qualidade de vida no local. Como não se tem um controle sobre o crescimento é previsto o adensamento da área de forma irregular.

/ SWOT

FORÇAS ● ● ● ●

Proximidade de Taguatinga Próximo a cursos d’água Próximo a EPTG e Estrutural Próximo ao Taguaparque

OPORTUNIDADES ● ●

Caso haja regularização o local pode ser bem desenvolvido Oportunidades comerciais

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

● ● ●

S W O

FRAQUEZAS

Topografia Dificuldade de acesso Falta de equipamentos públicos

T

AMEAÇAS ● ●

Crescimento desordenado Apropriação de APAs Lugares sem convite a copresença

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

8


LEGENDA Limites da ARIS - Vicente Pires Sem Definição pela LUOS Residencial multifamiliar - unifamiliar Residencial + Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Comercial, Serviço, Institucional, Industrial + Postos de combustível Equipamentos públicos 9


Diagnóstico de

ATIVIDADESECONÔMICAS ECONÔMICAS ATIVIDADE LOTES POTENCIALMENTE GERADORES DE INCOMODIDADE / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

LEGENDA / SWOT

Limites da ARIS - Vicente Pires Lotes potencialmente geradores de incomodidade (>2.500m²) Área sem LUOS (Vicente Pires)

/ ANÁLISE

/ DIAGNOSE

Pela falta de abrangência pela LUOS, não há como definir com exatidão a existência dos lotes no interior da área, porém os existentes no entorno não impactam diretamente a população local pela proximidade.

Os lotes existentes não se concentram em um só lugar, tais lotes entremeiam os lotes sem incomodidade. A construção dessas áreas não podem ser previstas no interior da ARIS de Vicente Pires pela falta de regularização.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS

ARIS Vicente Pires

ABRANGÊNCIA DOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

/ SWOT

Limites da ARIS - Vicente Pires

Limites da ARIS - Vicente Pires

Hospitais Regionais

Escolas de Ensino Médio

Centros de Saúde

/ ANÁLISE A ARIS - Vicente Pires é uma região bastante deficitária em relação a escolas, centros de saúde e Hospitais. As poucas escolas existentes são uma particular e uma pública e não existem hospitais, centros de saúde ou UPAS. Toda a área é abrangida, em boa parte, por equipamentos públicos do entorno.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

/ DIAGNOSE Por ser uma área irregular, a falta de equipamentos públicos é nítida. A população é dependente de equipamentos públicos presentes nas regiões que a circundam, como a RA de Taguatinga, pontos específicos de Vicente Pires e Águas Claras. Se Vicente Pires vier a ser regularizada, é possível que seja feita a implantação devida de equipamentos públicos que beneficie a população.

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

ATIVIDADESECONÔMICAS ECONÔMICAS ATIVIDADE ALTURA DAS EDIFICAÇÕES / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

Apenas Térreo

/ SWOT

2 Pavimentos 3 Pavimentos de 4 a 5 Pavimentos de 6 a 17 Pavimentos

/ ANÁLISE

A partir do mapa analisado é possível observar que a ARIS Vicente Pires não possui padrão para o gabarito das edificações, isto é decorrente da irregularização da área, pois, por não haver normativas para a altura das edificações fica a critério da população de como irá construir a sua moradia.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

/ DIAGNOSE

A ARIS - Vicente Pires é uma área de regularização de interesse social, apesar de não ter previsão de como será essa expansão já é esperado o adensamento. Assim, espera-se que com a regularização fundiária também haja a regularização para o gabarito de altura dos novos edifícios de acordo com o seu uso e ocupação do solo.

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

ARIS Vicente Pires

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO A RA de Vicente Pires, onde se encontra a área pesquisada (ARIS - Vicente Pires) é um local altamente susceptível à degradação, tendo em vista a presença de nascentes, corpos d’água, águas subterrâneas, além de solo e vegetação de grande importância para o ecossistema regional. É constatado recentemente frequentes alagamentos, como também a precariedade da de abastecimento de água.

Um dos pontos críticos dessa transformação de área rural para área urbana, está sendo a ocupação desordenada e irregular de áreas muitas vezes de preservação ambiental, sem controle e monitoramento dos padrões exigidos para ocupações urbanas, que podem afetar o ecossistema local, na redução da mata ciliar e levar ao assoreamento dos cursos d’água.

.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS ● ● ●

No total, há 2.381 edificações na ARIS; 54 edificações invadem as áreas de APPs na ARIS; Há 1 curso d’água percorrendo o interior da área. 97,7 %

2,3 % Edificações Em APP Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

/ DIAGNOSE A ARIS Vicente Pires possui um curso d’água atravessando quase que toda sua extensão. Considerando o afastamento legal mantendo a APP - Área de Preservação Permanente, percebe-se que há várias edificações irregulares onde não foi respeitada a manutenção de uma faixa não edificável com largura mínima de 15 metros de cada lado ao longo de rios ou de qualquer curso d água. Destaca-se que em sua maioria que as edificações não estão cercadas por lotes, mostrando sua total informalidade e ilegalidade, em destaque uma edificação dentro do curso d’água.

Fora de APP

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO .

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

LEGENDA ARIS Vicente Pires Lotes Existentes 2016 Cursos d’água Vegetação Cultura Mata

0

250

500 m

Campo Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

ARIS Vicente Pires

MOBILIDADE / ANÁLISE O mapa nos permite avaliar os cheios e vazios, onde as áreas brancas equivalem aos espaços vazios ainda existentes na ARIS - Vicente Pires. A maior parte dessa área possui topografia acentuada e a presença de vegetação e curso d’água. Outras partes são loteamentos, praças e vias. Os cheios são equivalentes as áreas na cor preta, que correspondem às edificações que em grande parte apresentam-se englobadas em sistemas de condomínios.

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE LEGENDA Vazios

A previsão é que as áreas ainda vazias venham a se tornar condomínios e com o crescimento desordenado as áreas de proteção ambiental poderão ser invadidas ilegalmente.

Cheios Limite - ARIS Vicente Pires

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Olivera / Amanda Marcia/ Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE -

INCLUIR MAPA

/ ANÁLISE O espaço são formados por áreas informais de tamanhos variados, tendo inúmeras vezes a presença de espaços cegos. As vias tem seu traçado orgânico devido a topografia do terreno e por ser uma área de invasão. Quanto mais próxima a APPs mais orgânico o traçado. .

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

/ DIAGNOSE Quanto às vias, a tendência é continuar como estão feitas, pois a região está bastante ocupada. Os espaços cegos existentes entre as residências podem trazer sensação de insegurança para a população, que por sua vez, faz maior uso de automóveis para ser deslocar de suas residências, tornando as vias elementos de maior relevãncia.

Autores / Hugo Olivera / Amanda Marcia/ Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Diagnóstico de

ARIS ARISVicente VicentePires Pires

MOBILIDADE AXIALIDADE / ANÁLISE

INTEGRAÇÃO LOCAL

INTEGRAÇÃO GLOBAL

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE /DIAGNOSE

A Aris Vicente Pires é caracterizada por uma malha urbana irregular devido a topografia acentuada e a irregularidade. Assim é possível verificar o quão orgânicas são as vias no interior da área. A via principal, que corta a região estudada ao meio, é a mais indicada para a implantação de comércio. Ela dá acesso às vias de menor fluxo, que por sua vez, dão acesso a vias residenciais sem saída. Através do Mapa de Integração Global, é possível perceber a falta de integração e conexão da área com vias de maior fluxo do DF. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Olivera / Amanda Marcia/ Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes

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Propostas para

ZONEAMENTO URBANĂ?STICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Olivera / Amanda Marcia/ Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes


ARIS Vicente Pires

COMERCIAL

RESIDENCIAL

/ QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA ZONA

USOS PERMITIDOS

DHL max. DHB max. AFAST. LATERAL AFAST. FRONTAL

CA

TO

TP

Zona R1

Residências Unifamiliares

150 un/ha

125 un/ha

2m

2m

3

75

15

Zona R2

Residências Multifamiliares

400 un/ha

300 un/ha

3m

3m

8

90

10

Zona C1

Comércio Pequeno Porte Serviço de Bairro - Institucional

250 un/ha

125 un/ha

2m

0

5

85

10

Zona C2

Comércio Grande Porte Serviços - Institucional

200 un/ha 125 un/ha

3m

0

4

85

10

Zona C3

Oficinas - Fábricas Indústria

250 un/ha

3m

0

5

90

10

75 un/ha

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

R1

R2

C1

C2

C3

INCLUIR MAPA

/ Legenda Limites da ARIS - Vicente Pires Uso Residencial Multifamiliar Uso Residencial Unifamiliar Uso Comercial Central Uso Comercial Local Uso Comercial Urbano

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Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Oliveira / Amanda Márica / Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes


ARIS VICENTE PIRES

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A presente proposta para a mobilidade urbana da Aris Vicente Pires busca otimizar o fluxo de pessoas de acordo com a densidade urbana. Foram criados dois eixos principais, implantados ao longo das vias com maior densidade tanto comercial como residencial. Entende-se que a melhor opção para o modal nestas vias é o VLT, por sua grande capacidade e facilidade de construção. A ligação entre os eixos principais é feita com vias secundárias, passando pelas vias de densidade média. Para estes locais, o uso da via compartilhada mostrou-se a solução ideal para a convergência de pessoas, uma vez que o fluxo de pedestres é assegurado, mas o trânsito de veículos garante a segurança das ruas.

INCLUIR MAPA

Optou-se inclusive por realizar ligação de vias sem saída em pontos estratégicos da ARIS. Esta intervenção é crucial para criar alternativas de caminho e desafogar as vias principais. Por fim, temos a Via Parque, que corta a APP e o curso de rio existente na ARIS. O acesso à via é restrito a pedestres e bicicletas, de maneira que cause o menor impacto possível à vegetação existente ao mesmo tempo que permite a ligação entre a parte norte e sul do bairro.

Exemplo de via compartilhada

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Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Hugo Olivera / Amanda Marcia/ Denise Santana / Raquel Siqueira / Thamara Gabriella Fontes


ARIS Vicente Pires

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA

/ Legenda Limites da ARIS - Vicente Pires Passarelas APA - Vegetação APA - Cursos D’Água CRH 2016

No intuito de preservar e fazer a população utilizar as áreas de APP, é proposto a implementação de áreas de lazer contendo elementos chamativos e/ou de interesse da população, como: quiosques, playgrounds infantis, áreas de permanência e descanso, biblioteca pública e pista para caminhada. Para promover mais interligação entre diferentes áreas de Vicente Pires, sem que haja a necessidade do uso de automóvel, foram propostas passarelas para pedestres e ciclistas, interligando as zonas. A proposta para essas passarelas é fazer com que atravessem pela área de APP, de forma confortável para os usuários e sem causar danos ao meio ambiente, promovendo a valorização do local.

INCLUIR MAPA

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DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

COLÔNIA AGRICOLA SAMAMBAIA Aris Vicente Pires

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

Colônia Agrícola Samambaia

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF + LEGENDA

Localização Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha > A Colônia Agrícola Samambaia tem como suas áreas próximas aos locais de preservação, áreas mais precárias, isso se deve pelo desnível do terreno. Hoje a maioria dos lotes não são regularizados e são considerados como precários.

LIMITE DO MAPA SÍNTESE


Legenda

Qualidade Urbana

Pior

Melhor

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Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE A RA Vicente Pires é uma região que começou a ser habitada a partir dos anos oitenta, tendo como princípio a utilização para uso agrícola. Porém com o passar dos anos a região começou a ser habitada irregularmente, provocando uma falta de infraestrutura e uma séries de problemáticas decorrentes principalmente pelas ocupações que margeiam as áreas das APPs.

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE A LOUS não abrange regiões em situações irregulares, o que acaba atingindo a Vicente Pires. A falta de regularização juntamente com o crescimento desordenado, acarreta em uma cidade com assentamentos precários, e falta de equipamentos públicos, levando a população a uma qualidade de vida crítica.

/ SWOT FORÇAS •Boa localização •Conexão com a EPTG

OPORTUNIDADES •Comércios bem localizados

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

FRAQUEZAS •Falta de Infraestrutura •Falta de Equipamentos públicos

AMEAÇAS •Falta de políticas públicas •Crescimento desordenado •Ocupação nas áreas de APPs

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COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

/ SWOT

ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL R. 800 metros

/ANÁLISE A Região embora seja atendida por escolas de ensino médio, não possui nenhuma em seu interior. Os moradores devem se deslocar até as regiões administrativas mais próximas, para frequentar escolas de ensino médio e principalmente fundamental, que não é abarcada por praticamente nenhuma no raio de abrangência de 800 metros.. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO R. 3000 metros /DIAGNOSE Por se tratar de uma área não regularizada, não há a presença de escolas públicas na região. Acredito que devido a instabilidade relacionada a regularização fundiária, parece não haver interesse até mesmo do setor privado em construir escolas na região.

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COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

/ SWOT

CENTROS DE SAÚDE R. 2400 metros

/ANÁLISE A área não é atendida por unidades de pronto atendimento, em campanhas de vacinação ou rápidas consultas ambulatoriais os moradores devem se deslocar aos postos das RA’s vizinhas. A Colônia Agrícola de Samambaia não possui um hospital regional no interior da RA, entretanto, é abarcada pelo raio de 10km das RA’s que a circundam. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

HOSPITAL REGIONAL R. 10000 metros /DIAGNOSE Por se tratar de uma área de regularização fundiária e ter baixa densidade, aliado ao fato das características morfológicas que definem o espaço da RA, entende-se como um fator que contribuiu para a falta de interesse na criação de unidades de saúde ao longo de sua consolidação.

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COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

ZOOM 25%

MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

Edificação em área de Apps. Curso d’água. Apps. Edificação. Vias

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO A parcela de lotes que hoje invadem diretamente áreas destinadas à preservação dos leitos córregos e nascentes na colônia agrícola de samambaia é de 37. Lotes que invadem essa área ajudam a poluir os cursos d’agua que abastecem outras regiões do DF.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

37 edificações não legalizadas invadem área de app em 3km analisados.

Existe um pequeno córrego que hoje atravessa a região da colônia agrícola de samambaia, esse córrego é proveniente de uma nascente próxima e não tem uma margem muito larga. Hoje a região é repleta por residencia e condominios não regularizados que invadem as áreas de APPs que ajudam a preservar esses pequenos cursos d’água, na análise constatamos que 37 edificações invadem essa área destinada a conservação dos cursos d’água. Muitas vezes esse tipos de lotes não regularizados não possuem uma rede de esgoto adequada, e acabam despejando seu lixo ou dejetos em lugares como esse analisado, contaminando a água e a área próxima.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

29


Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE /ANÁLISE Na integração global a Colônia Agrícola de Samambaia faz integração com uma via de fluxo intenso em Brasília, a EPTG

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE /DIAGNOSE

Nota-se que a maior integração regional é através da via EPTG, em cor vermelha, onde a mobilidade é maior em relação à Colônia Agrícola de Samambaia. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

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COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE /ANÁLISE Na integração local há uma via principal de comércios, na entrada da região e as outras vias se ramificam ao longo da área analisada.

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE /DIAGNOSE

As vias com maior mobilidade são as comerciais, situadas em vários pontos, as primeiras são à direita, fazendo conexão com a EPTG, a segunda é uma via localizada no meio do traçado e outras à sua esquerda Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

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COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE /ANÁLISE O mapa evidencia a correlação entre a malha viária e a disposição dos lotes, o sistema viário se desenvolve a partir de uma via central onde se localizam os comércios. O loteamento é feito a partir das ramificações viárias.

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE /DIAGNOSE Foi notado que os espaços são muito pequenos e muitas vezes informais, gerando com que a população que anseia andar a pé seja impedida, o que faz com que a maioria opte pelo modal automotivo.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena

32


33


Propostas para

ZONEAMENTO URBANÍSTICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena


COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

INCLUIR MAPA Hoje em dia a Colônia Agrícola de Samambaia possui por maior parte de sua extensão lotes unifamiliares, a proposta para área seria de adensar o local ressignificando esses lotes os transformando em lotes multifamiliares, zonas mistas, zonas de comércio e zonas industriais.

35


Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena


COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA O principal problema da região da Colônia Agrícola são as frequentes inundações, devido ao não respeito das áreas de APP’s. Por essa razão decidimos aumentar o raio de preservação para que não houvesse mais assentamentos em localidades irregulares. Para as áreas referentes aos cursos d'água e APP’s, criamos uma via adjacente a zona, com finalidade de reprimir a contínua ocupação e preservar o máximo possível as áreas ambientais existentes. Trazendo para essa área equipamentos públicos, bicicletários e calçadão, para que ocorra uma interação da população com a área. O perímetro de estudo, estar circundando o taguaparque, logo criamos vias coletoras que se conectam ao parque, para gerar uma maior conectividade.

INCLUIR MAPA

/ Legenda

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Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ana Carolina, Fabiana, João Paulo, Letícia e Lorena


COL. AGRÍCOLA SAMAMBAIA

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A proposta para a Colônia Agrícola Samambaia foi ampliar as vias existentes e adicionar vias coletoras, arteriais e locais, com o objetivo de integrar toda a área entre si e a estação de metrô mais próxima, evitando longos deslocamentos, O principal modal foi o VLT (veículo leve sobre trilhos), como mostra a figura abaixo, , inserido na avenida principal proposta, saindo da estação e circulando entre a parte norte e sul da Colônia Agrícola., integrando toda a região com o metrô. Nas vias coletoras e arteriais propostas o modal escolhido foi o micro ônibus, como mostra a figura alimentando toda a região e integrando o VLT. As paradas estão dispostas em 500 metros de distância, com o intuito de atender todos os usuários do transporte público.

INCLUIR MAPA

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DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

ARINE Vicente Pires

VICENTE PIRES

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO

TAGUATINGA NORTE

+ Por não ser uma área regulada, Vicente MAPA DE Pires apresenta uma grande LOCALIZAÇÃO precariedade, principalmente em NO alguns pontos que são mais críticos DF como mostra no mapa em vermelho, isso se deu através do crescimento + desordenado em área de preservação permanente sem controle, gerando LEGENDA impactos ambientais grades e prejuízo para a comunidade.

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

ÁGUAS CLARAS

Localização Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima

LIMITE DO MAPA SÍNTESE


CARACTERÍSTICAS REGIONAL E URBANA DE VICENTE PIRES

TAXA DE POPULAÇÃO URBANA: 72.879 habitantes

50,6% Fem.

A idade média de 33,7 anos

49,4% Masc.

Meios de transporte utilizados para deslocamento até o trabalho:

2,5%

69,9%

Motocicleta

Automóvel

17,9% Ônibus

Distribuição dos tipos de domicílios ocupados atualmente em Vicente Pires: CASA

APARTAMENTO

83%

15,1%

99,2% recebem abastecimento de água da CAESB

Qualidade Urbana Pior

Melhor

99,9% recebem abastecimento de energia elétrica da CEB 69,4% dos domicílios estão ligados à rede geral de esgotamento sanitário da CAESB 19,3% dos domicílios estão próximos a parques e jardins Fonte: Codeplan - Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - Vicente Pires - PDAD/2018

41


Diagnóstico de

ATIVIDADESECONÔMICAS ECONÔMICAS ATIVIDADE / ANÁLISE A RA Vicente Pires é uma região que cresceu de forma desordenada, com a utilização de áreas agrícolas e de vargem para fins residenciais, decorrente no remanejamento das aptidões urbanísticas da região, conduzindo à diversas inversões como de infraestrutura urbana, sociais e ambientais, conflitos causados pela grande operação de regulamentação e políticas públicas incompetente, onde se incentiva primeiro a expansão para depois trazer o planejamento, por conseguinte, é uma área não regularizada, o que não engloba a LUOS.

/DIAGNOSE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>>

É notável suburbanização do processo de expansão da localidade, que acarreta diretamente nos assentamentos precários da cidade o que pode gerar futuramente uma debilitação progressiva, principalmente em áreas comerciais, que consequentemente influenciará /diretamente DIAGNOSEno bem-estar global da cidade (moradia).

Insira uma página em branco.

/LEGENDA Residencial multifamiliar - unifamiliar Residencial + Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Comercial, Serviço, Institucional, Industrial + Postos de combustível Equipamentos públicos Sem definição pela LUOS

/ SWOT

FORÇAS ● ●

Potencial urbano Boa localização

OPORTUNIDADES ● ●

Regularização dos terrenos Comércio

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima

FRAQUEZAS

S W O

● ●

Sistema viário precário Moradias em áreas de risco

T

AMEAÇAS ● ●

Déficit Habitacional Crescimento desordenado

42


ARINE VICENTE PIRES

Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE

Equipamento Público

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

/ SWOT /Análise Como se observa no mapa a RA Vicente Pires há equipamentos públicos existentes no perímetro, porém não são o suficiente. Há algumas escolas particulares e apenas uma única escola pública que causa preempção, o que se torna sem efeito algum dentro da RA, assim como os centros de saúde e hospitais.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima

/Diagnose A negligência do estado com a irregularidade em Vicente Pires trouxe consequências a RA, pois não possui equipamentos públicos adequados, não há em sua extensão hospitais regionais que atendam toda a população. Por não ter muitas opções e atender uma demanda muito grande de pessoas acaba que gera uma sobrecarga de atendimento hospitalar da área e uma dependência das RA’s próximas e isso se torna ruim, assim como as escolas públicas de ensino médio. Com o processo de regularização da área, seria possível a melhoria desses equipamentos públicos o que contribuiria no desenvolvimento da cidade. 43


Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE -

INCLUIR MAPA

/ ANÁLISE

/ DIAGNOSE

O Espaço é formado principalmente por condomínios residenciais, com comércio nas avenidas principais. O traçado urbano é mais linear o que facilita a organização social dessa área.

Analisando os espaços convexos, observa-se um déficit de espaço nas zonas com maior fluxo de pessoas, enquanto nas áreas residenciais, que tendem a ter menos fluxo, pode-se notar espaços mais amplos, o que segrega as pessoas desses condôminos.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa, Ruan Lima e Thainá Miranda

44


ARINE VICENTE PIRES

Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

O grande adensamento construtivo da área de Vicente Pires, e a pouca presença de massas de vegetação nas áreas residenciais, prejudica a sensação térmica no local, o conforto térmico não recebe nenhum ponto de benefício, visto que não existem barreiras vegetativas à radiação direta do sol, fazendo com que o local passe a ser superaquecido, já que não há também vegetações próximas configurando sombras, melhorando o clima local, ou purificando os ventos incidentes. é de grande importância, propor a colocação de massas verdes dentre as áreas mais habitadas, para melhor qualidade climática dos moradores e transeuntes.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE Para que haja um equilíbrio higrotérmico na área, é necessário que se preserve as áreas que ficam nas proximidades dos leitos dos cursos d’águas presentes, assim como as áreas com presença de vegetação. A área de Vicente Pires é cortada por um córrego que alimenta o sistema hídrico de Brasília, e devido a isso, é importante que se haja o respeito ao afastamento mínimo exigido de áreas de conservação e leitos. É observado que em Vicente Pires não há o atendimento às normas de afastamento exigidas, o que acaba por prejudicar o meio ambiente, no sentido de facilitar a poluição de rios e o desmatamento de áreas verdes.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima

45


Propostas para

ZONEAMENTO URBANĂ?STICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima


ARINE VICENTE PIRES / QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA Zona Zona 1 Zona 2

Uso permitido Multifamiliar, Comércio Local e Urbano, Institucional, Serviço Local Unifamiliar, Comércio Local, Institucional, Serviço Local

DHL máx

DHB máx

CAB

PAV

120 un/ha

50 un/ha

2,6

2,6

150 un/ha

50 un/ha

2,4

2,4

Zona 3

Multifamiliar, Comércio Urbano, Oficinas

150 un/ha

50 un/ha

6,25

Zona 4

Unifamiliar, Institucional, Serviço Local

100 un/ha

80 un/ha

1,2

2,4

Zona 5

Multifamiliar, Institucional, Serviço Local

120 un/ha

100 un/ha

6,4

2,4

2,6

TO % 80% 70% 80% 80% 90%

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

INCLUIR MAPA

47


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima


ARINE VICENTE PIRES

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Como nossa proposta foca em tornar a cidade mais voltada para o pedestre e menos para o carro e abrir os condomínios para promover a integração das pessoas na cidade precisarão ser criadas novas vias locais de trânsito lento, com barreiras para reduzir a velocidade dos carros. Ainda com a intenção de reduzir o fluxo de carros nossa proposta inclui micro ônibus movidos a biodiesel para facilitar a locomoção das pessoas dentro da RA. Os micro ônibus farão apenas percursos internos na RA e pretendemos que sejam gratuitos. Nossa via Boulevard conta com uma trilha de bonde para que as pessoas possam usá-lo sem a necessidade de paradas e sem desencorajar o andar na via que tem como objetivo ser uma via de encontro paras as pessoas.

INCLUIR MAPA

49


Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruna Oliveira, Luna Rhayssa e Ruan Lima


ARINE VICENTE PIRES

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Um dos principais problemas observados em volta do córrego de Vicente pires, é que as vezes o córrego transborda, atacando vias e destruindo os asfaltos e pontes próximas. Além disso, não há um afastamento padrão estipulado, impedindo que o mesma seja poluído, acarretando em vários problemas como, contaminações dadas por poluição e afins, assim como o próprio fato de transbordar, que também pode ser acarretado pela poluição local. Para melhoria destas áreas, propomos que haja estipulado um afastamento de 10 a 15 metros, e que em seu entorno, haja áreas de lazer como ciclovias, equipamentos públicos, pecs, locais de permanência, e que próximo aos locais onde se concentrariam mais pessoas, hajam lixeiras que prezam pela reciclagem, evitando assim, que as pessoas saiam jogando coisas descartáveis nos córregos.

INCLUIR MAPA

51


DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

ESTRUTURAL

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

A região da estrutural é uma área em desenvolvimento próxima a uma zona industrial, com um bom potencial viário cujas vias principais atendem a maior parte da RA e paralela a uma APP com um um córrego, sua parte residencial chegando a no máximo três pavimentos, seu comércio margeia a maior parte das principais vias e tendo apenas um pequeno comércio central na parte próxima ao principal acesso da RA.

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO + MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF +

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

LEGENDA

Qualidade Urbana Pior

Melhor LIMITE DO MAPA SÍNTESE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima e João Henrique


LIMITE DO MAPA SÍNTESE

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR INFOGRÁFICO

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha, por trás do infográfico

LIMITE DO MAPA SÍNTESE 53


Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE Devido a forma como a cidade foi originada pode-se perceber através da análise do mapa de atividades econômicas que a maior parte do território da cidade Estrutural é principalmente residencial multifamiliar e unifamiliar, sua malha estrutural não mostra muita variedade quanto a tipologia de atividades, já que não houve planejamento e para tais, o segundo tipo na área é o comércio local que geralmente vem atrelado ao uso misto de comércio e residência, tem sua maior concentração nas principais vias da cidade, margeando todas as vias com um maior fluxo, são comércios de pequeno e médio porte. O terceiro e último tipo são os equipamentos públicos que tem sua principal concentração no “coração” da cidade, além desse ponto, alguns outros se encontram nas extremidades da cidade, algo marcante nos equipamentos públicos é principalmente a ausência de hospitais e unidades de saúde. Em decorrência da monofuncionalidade o centro do bairro tende a ter usos apenas diurnos, sendo extremamente movimentado e barulhento durante o dia com tráfego nas vias a todo momento e seu oposto durante a noite, com o esvaziamento do seu centro e causando insegurança ou a sensação desta que é tão nocivo para cidade quanto a própria insegurança. Com comércios mistos nas avenidas principais em torno de uma / DIAGNOSE malha adensada de residências, a maior parte de seu uso institucional em roxo se encontra no centro da cidade, nessa centralização teoricamente facilita o acesso de vários eixos da região. Edifícios em médias baixos espraiam a cidade e tornam-a deseconômica.

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco.

Residencial + Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Residencial multifamiliar e unifamiliar Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Postos de combustível Equipamentos públicos

Localidade em constante crescimento; Não possui geradores de incomodidades como armazém e indústrias.

Desenvolvimento da área para futuramente se tornar um polo cultural pois ainda está em desenvolvimento.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima e João Henrique

Fraquezas

● ●

Ameaças

Oportunidades

Forças

/ SWOT ● ● ● ● ●

Falta de equipamentos públicos; Ausência de marcos expresivos simbólicos; Vias completamente engessadas; Poucos espaços de convivência; Comércio muito distante do centro das residências.

Poucos equipamentos públicos principalmente na área da saúde;

54


Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS

ESTRUTURAL

/ ANÁLISE Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do Em toda a região da eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Id Estrutural não possui áreas volutpat lacus laoreet non curabitur. Elit pellentesque habitant incômodas, as indústrias, morbi tristique senectus et. Aliquet eget sit amet tellus cras por sua vez,enim estãoeu. Ut diam quam nulla porttitor massa id neque adipiscing localizadas noamet SCIS nisl que purus in mollis nunc sed. Odio euismod aliquam. Sit ficam em paralelo a lacinia at quis risus.região Consectetur adipiscing elit duis tristique estudada. sollicitudin Ao nibh todo são sit amet commodo. Morbi tincidunt augue interdum velitempresas, euismod. Sed turpisfbf tincidunt id aliquet risus cerca de 250 feugiat. Viverra aliquet de eget sit amet tellus. Turpis massa sendo a maioria fábricas tinciduntreciclável, dui ut ornare lectus sit. Amet porttitor eget dolor morbi material non. Adipiscing armários, material at de in tellus integer feugiat scelerisque. Condimentum id venenatis a condimentum vitae. Neque volutpat construção e bolas, que por ac tincidunt vitae semper quis lectus nulla. In nibh mauris cursus localização faz com que mattis molestie a iaculis at erat. Nec ullamcorper sit amet risus. essas mesmas fábricas sejam

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco.

/ DIAGNOSE Áreas incomômodas

Oportunidades

Do ponto de vista de saúde, a Estrutural possui atendimento por centros de saúde, mas não possui nenhum tipo de atendimento por hospitais regionais. Centro de saúde Escolas

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima e João Henrique

Ameaças

Forças

Em relação aos equipamentos públicos, a região da Estrutural possui / SWOT uma boa abrangência por equipamentos escolares, de caráter regional.

Fraquezas

/DIAGNOSE

55


Diagnóstico de

MOBILIDADE análise do mapa de cheios e vazios mostra de forma /AANÁLISE

aparente o traçado espacial da cidade, sem deixar dúvidas, pela sua falta de vazios, que o intuito principal de sua formação foi a utilização máxima do solo para o lucro, ato feito pelos chamados grileiros. Por consequência, cria uma imagem engessada da cidade com uma variação mínima de características topoceptivas. A estrutural caracterizase por uma região central bem adensada e com poucos espaços vazios. As ruas possuem angulação de 90°.

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE ILHAS ESPACIAIS Espaços convexos 33 - 1421m² 1421 - 2809m² 2809 - 4197m² 4197 - 5585m² 5585 - 6973m² Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima e João Henrique

56


Diagnóstico de

ESTRUTURAL

MOBILIDADE / ANÁLISE

Integração Global

/ANÁLISE A Estrutural não possui boa integração global. A maior integração acontece próximo a entrada, onde está localizada a via principal, que movimenta uma grande parte do trânsito de Brasília.

INCLUIR MAPA Integração Local

/DIAGNOSE Do ponto de vista local, os pontos mais integrados da Estrutural estão localizados na parte central, onde predomina o uso do solo comercial. A área residencial é considerada a menos integrada, possuindo o traçado muito regular.

/ DIAGNOSE

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima

57


Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE Mapa de Densidade da Ocupação

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

LEGENDA

DE ATENÇÃO //PONTOS PONTOSCRÍTICOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO A Estrutural é considerada uma região densa, onde a maior parte das edificações estão classificadas como Muito Baixas (até 6m de altura), localizadas em maior quantidade na área residencial.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

Os edifícios mais altos, que atingem entre 6 e 12 metros de altura, encontram-se em maior quantidade no centro da cidade, sendo em grande parte utilizados para uso residencial e comercial.

/ DIAGNOSE /MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS ●

TO SEC N A TR

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima

A Estrutural não apresenta áreas de APP;

/DIAGNOSE De acordo com a interpretação do mapa, nota-se uma pouca quantidade de vegetação na área estudada, fato que prejudica o conforto térmico no local. As massas de vegetação ficam concentradas em locais específicos e não atingem alturas significativas e a maior parte localiza-se em lotes residenciais. 58


Diagnóstico de

ESTRUTURAL

MEIO AMBIENTE

Áreas de APP /ANÁLISE Apesar de não apresentar áreas de preservação MARCAR PONTOS dentro de seu perímetro, a Estrutural possui um córrego próximo. Do ponto de vista bioclimático, a Estrutural não possui áreas de incômodo, porém sofre diretamente com os efeitos das indústrias localizadas no SCIA, localizado na mesma RA, uma vez que os ventos / PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO dominantes carregam todos os resíduos e poluição diretamente para a área de estudo.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Lima

INCLUIR MAPA CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPA

/ DIAGNOSE

/DIAGNOSE Foram encontradas, através da análise dos mapas, 2946 habitações em áreas de preservação próximas à área da Estrutural, fato que pode originar diversos efeitos negativos, principalmente a insalubridade e contaminação da hidrografia no local.

59


Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /


ESTRUTURAL

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A proposta consiste na criação de fachadas verdes em altura, com o objetivo de diminuir os impactos da poluição trazida da área localizada ao lado. O intuito é que as fachadas sirvam como um filtro para as partículas poluidoras. A implantação de praças em diferentes locais espalhados pela Estrutural, contribuem para a dispersão dos ventos, aumentando a permeabilidade da área e criam pontos de convivência para a população. Foram alocadas também praças próximas a áreas de preservação para que aumente o contato da população com a região trazendo-os para mais perto do córrego e da vegetação nativa com o intuito de agregar a APP na rotina de moradores.

INCLUIR MAPA

LEGENDA Barreira verde Vegetação Área de preservação Córrego

61


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

INCLUIR MAPA

Norte

Sul

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /


ESTRUTURAL

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA Pensando em um melhor fluxo, sem alterar de forma destoante a via existente, foi pensado para que as vias comerciais que são a de maior fluxo pudessem se prolongar de uma forma a conectar na via principal que dá acesso a Estrutural já que anteriormente todo o fluxo da avenida principal se dispersa no meio de uma zona definida como residencial e se tanta estrutura para um fluxo diário de ônibus ou veículos de grande porte, a idéia é que essas duas vias Norte e Sul definidas no mapa possa se integrar e ser um referencial quanto a acesso de modais urbanos formado um grade circular que dê uma maior acessibilidade de todas as direções da cidade.

Vias existentes Vias projetas

INCLUIR MAPA

Tipo 1

Tipo 2

Tipo 3

63


Propostas para

ZONEAMENTO URBANĂ?STICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /


Proposta de densidade DHL

DHB

LOTE MAX.

110 un/ha

55 un/ha

200 m²

700 un/ha

40 un/ha

900 m²

100 un/ha

0 un/ha

2000 m²

110 un/ha

0 un/ha

500 m²

110 un/ha

35 un/ha

700 m²

120 un/ha

0 un/ha

250 m²

INCLUIR MAPA

ESTRUTURAL /DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A proposta consiste principalmente em diversificar as tipologias das zonas analisadas fazendo com que as residências unifamiliares fiquem mais próximas das APPs /eDESCRIÇÃO DAum PROPOSTA assim causando menor impacto se tratando da preservação local, foi proposto também como principal medida para a qualidade de vida um “cinturão” verde para que nas edificações localizadas nesta zona possam ter suas fachadas verdes, fazendo assim com que as partículas de poluição vindas da zona industrial e se propaga através dos ventos possa de alguma forma ser filtrada e que a altura das edificações varie a direção de ventos tornando-os mais homogêneos durante o seu percurso pela Estrutural. As residências multifamiliares foram dispostas se opondo às unifamiliares mas que são ligados através de seus comércios. Os comércios margeiam as avenidas de maior fluxo se estendendo de uma ponta a outra, em LEGENDA sua excessão foi escolhido uma área centralizada da região que pudesse ter a maior concentração de comércios para que pudesse atender todas as outras zonas de uma forma igualitária. Por último a zona com uma maior variedade em termos de localização chamada de equipamentos gerais compõe todas as outras áreas com praças,parques, largos e edificações públicas que necessitam de uma maior área para seu uso. Lembrando como parte da qualidade de vida além das fachadas verdes uma política de arborização em praças, parque e largos, sendo os equipamentos públicos que antes eram somente gramados pudessem agora ter uma maior atenção para suas áreas verdes.

LEGENDA Zona baixa Zona alta

Venda central

Alta produção

Venda continua Cinturão verde

Equipamentos gerais

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DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS PARA

SANTA LUZIA

Chácara Santa Luzia

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

INCLUIR MAPA SÍNTESE NO FUNDO +

Cidade Estrutural

MAPA DE LOCALIZAÇÃO NO DF + LEGENDA

SCIA Deve se estender ATENÇÃO: até a outra folha > A Chácara Santa Luzia é uma área bastante precária nascida “à revelia” pela falta de democratização da cidade. É um assentamento que não conta com soluções urbanas simples como saneamento básico e água encanada.

LIMITE DO MAPA SÍNTESE Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias


LIMITE DO MAPA SÍNTESE

o f inGRÁFICO

CARACTERÍSTICAS REGIONAL E URBANA DA CHÁCARA SANTA LUZIA

TOTAL DE CASAS COM ÁGUA ENCANADA OU TRATAMENTO DE ESGOTO

LIMITE DO MAPA SÍNTESE

0% população estimada

2.000

INCLUIR INFOGRÁFICO

NÃO HÁ LINHAS DE

transporte público

/ Legenda < ATENÇÃO: Deve se da folha, ARIS por estender atéLimites a outra trás do infográfico Qualidade Urbana Pior

Melhor

QUE ATENDAM DIRETAMENTE OS MORADORES

Total de área IRREGULAR

LIMITE DO MAPA SÍNTESE 67


Santa Luzia (Estrutural)

Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS / ANÁLISE O bairro Santa Luzia localizado na região periférica da Cidade Estrutural é um assentamento precário dado pela ocupação irregular e desordenada da terra, que pode ser visto pela morfologia urbana completamente destoante do seu entorno imediato que é a Cidade Estrutural. Tendo como agravante a sua proximidade à áreas de proteção ambiental, tais como o Parque Nacional de Brasília e o Parque Urbano da Estrutural, além de estar localizado dentro da APA do Planalto Central, carrega consigo batalhas judiciais que visam pela desapropriação de todo o assentamento, que por sua vez, impedem que a regularização possa acontecer e promover o desenvolvimento do local. Existe ainda, o fato de que em toda sua extensão, o uso e ocupação do solo é dado prioritariamente por ocupação residencial, tendo uma quantidade ínfima ou quase nula de atividades comerciais e institucionais, motivo este que impacta negativamente para o desenvolvimento econômico da região.

cs INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco.

/ DIAGNOSE O fato da área ser irregular não permite que o LUOS atue no local levando por desenvolvimento econômico e infraestrutura urbana como equipamentos públicos ou soluções de mobilidade, por exemplo. Devido a esses fatores, a qualidade de vida na região é prejudicada, promovendo mais desigualdade social e precariedade de serviços públicos.

/ SWOT Forças

Fraquezas

•Proximidade à via Estrutural; •Localização privilegiada com facilidade de acesso às maiores cidades do Distrito Federal (Taguatinga e Ceilândia) e Brasília.

•Precariedade de oferta de serviços públicos;

Oportunidades

Ameaças

•Proximidade do Parque Urbano da Estrutural pode

aumentar a qualidade de vida dos moradores. •A criação de áreas comerciais pode beneficiar a população que necessita se deslocar para buscar opções de comércio.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais

•Infraestrutura urbana precária; •Mobilidade pouco desenvolvida;

•Proximidade de áreas ambientais; •Ocupação de áreas ambientais; •A proximidade do Parque Urbano da Estrutural poderá criar especulação imobiliária.

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LEGENDA Limites do Chácara Santa Luzia Sem Definição pela LUOS Residencial multifamiliar - unifamiliar Residencial + Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Comercial, Serviço, Institucional, Industrial + Postos de combustível Equipamentos públicos 69


Diagnóstico de

ATIVIDADESECONÔMICAS ECONÔMICAS ATIVIDADE LOTES POTENCIALMENTE GERADORES DE INCOMODIDADE / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

LEGENDA Limites da Chácara Santa Luzia Lotes potencialmente geradores de incomodidade dentro dos limites de Santa Luzia (>2.500m²)

/ SWOT

Lotes potencialmente geradores de incomodidade fora dos limites de Santa Luzia(>2.500m²) Área não abrangida pelo LUOS (Chácara Santa Luzia)

/ ANÁLISE

/ DIAGNOSE

Dentro dos limites do Chácara Santa Luzia há poucos lotes com dimensões superiores a 2.500m² (critério adotado para verificação dos lotes potencialmente geradores de incomodidade). A Cidade Estrutural não possui lotes com os parâmetros supracitados nas regiões limítrofes com o Chácara Santa Luzia. Já na SCIA (Cidade do Automóvel) todos os lotes são potencialmente geradores de incomodidades

O fato de existir poucos lotes potencialmente geradores de incomodidade dentro do assentamento e eles estarem localizados mais à extremidade da região, isso não garante baixa incomodidade haja visto sua proximidade às áreas residenciais bem como a proximidade dos lotes da Cidade do Automóvel, que são todos potenciais geradores de incomodidade.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias

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Santa Luzia (Estrutural)

Diagnóstico de

ATIVIDADE ECONÔMICAS ABRANGÊNCIA DOS EQUIPAMENTOS PÚBLICOS / ANÁLISE

INCLUIR MAPA pode se estender até a página >>> Insira uma página em branco. / DIAGNOSE

Legenda Limite do Condomínio Santa Luzia Área de abrangência dos Centros de Saúde (Raio = 2.4km)

/ SWOT

/ ANÁLISE A Chácara Santa Luzia não possui ainda equipamentos públicos, haja visto que não há ação do governo em quesito de políticas públicas para assentamentos irregulares, fazendo uso assim, da infraestrutura pública da Cidade Estrutural. Isso reflete em precariedade de serviços públicos, como por exemplo na área da saúde, apenas 30% da região está dentro do raio de abrangência dos Centros de Saúde. Já no quesito hospitais, a região não é atendida. Quando se trata de educação, a cerca de 90% da área é atendida. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias

Legenda Limite do Condomínio Santa Luzia Área de abrangência de Escola de Ensino Médio (Raio = 3km)

/ DIAGNOSE O fato do assentamento ser irregular, impede - por ora, que o governo implante soluções urbanas que atendam a região. É notável que a precariedade de equipamentos públicos torna o local cada vez mais carente de ações públicas e sociais de modo a democratizar o uso da cidade à população e tornar mais digno a vida dos moradores dessa região.

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Santa Luzia (Estrutural)

Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE

/ANÁLISE Através do mapa de cheios (áreas ocupadas) e vazios (áreas sem ocupação) podemos notar que a maior parte do assentamento está ocupada, principalmente na região do centro norte e sul, enquanto existe uma ocupação menos densificada nas extremidades noroeste e sudeste, que por sua vez, nos permite assimilar estas como as possíveis áreas de expansão do assentamento. A disposição dos lotes evidencia a falta de planejamento da ocupação, criando uma morfologia completamente distinta do seu entorno imediato que é a Cidade Estrutural que possui um assentamento disposto em grande parte em ângulos de 90º enquanto o Chácara Santa Luzia apresenta uma disposição tipo “árvore”.

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE LEGENDA Vazios Cheios Limite - Chácara Santa Luzia

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias

/DIAGNOSE O fato das extremidades estarem com uma menor ocupação, permite inferir que são áreas menos interessantes aos moradores, porém, dado o crescimento desordenado, essas áreas serão passíveis de ocupação, caso a topografia permita e se o governo não tiver condições de regularizar a área.

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Santa Luzia ARIS Vicente Pires (Estrutural)

Diagnóstico de

MOBILIDADE / ANÁLISE

INCLUIR MAPA

/ ANÁLISE A área em análise é um dos principais acessos entre a Cidade Estrutural e o Chácara Santa Luzia, dessa forma o espaço analisado é composto de áreas de tamanho mediano, porém, dada a importância desta via para a região, pressupõe um fluxo grande no local caracterizando encontros casuais e não programados já que a maior parte dos moradores necessitam se deslocar para fazer uso de comércio e serviços. . Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias

/ DIAGNOSE Considerando as relações afetivas das pessoas com o local, é muito importante que estas sejam mantidas conforme seu traçado original, otimizando apenas as vias de modo a criar situações favoráveis para o crescimento urbano e econômico do local, bem como o deslocamento das pessoas.

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Santa Luzia ARIS Vicente Pires (Estrutural)

Diagnóstico de

MOBILIDADE AXIALIDADE / ANÁLISE INTEGRAÇÃO GLOBAL

INTEGRAÇÃO LOCAL

INCLUIR MAPA

/ DIAGNOSE /DIAGNOSE

A Chácara Santa Luzia é caracterizada por uma morfologia urbana irregular dado pelo não planejamento das ocupações desordenadas. Considerando que tons quentes refletem em uma interpretação de maior integração urbana e as cores mais frias, em menor integração, no âmbito da integração global, percebe-se que a via mais integrada é a Via Estrutural, mas não há grandes vias integradas no interior do assentamento. O que pode ser visto é que dado a ocupação orgânica, criou-se diversas vielas criando uma maior integração. Já no âmbito local, o que pode ser visto é que a via principal que é tripartida, é a via de maior integração, pois, as demais, muitas vezes levam em ruas sem saída, o que reflete numa menor integração local. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias

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Santa Luzia (Estrutural)

Diagnóstico de

MEIO AMBIENTE

LEGENDA Limite da Chácara Santa Luzia ARIE da Vila Estrutural

INCLUIR MAPA

Parque Urbano da Vila Estrutural

MARCAR PONTOS CRÍTICAS DE ATENÇÃO NO MAPAParque Nacional de Brasília

/ PONTOS CRÍTICOS DE ATENÇÃO

O assentamento Santa Luzia (Estrutural) está localizado dentro do domínio da APA (Área de Proteção Ambiental) do Planalto Central, gerando certa preocupação pela sua ocupação irregular, pois encontra-se ainda, próximo ao Parque Nacional de Brasília e do Parque Urbano da Cidade Estrutural, sem que sejam previstas nenhuma Zona de Amortecimento. Outra preocupação se dá pela sua posição geográfica em relação às áreas ambientais supracitadas, haja visto que, se houver um crescimento da ocupação, esse crescimento se dará em direção às

áreas de proteção ambiental, ampliando ainda a ameaça à degradação à vegetação e ecossistema nativo. Outro fator, é a disputa judicial entre os moradores e a União, que por sua vez, busca a desapropriação de uma faixa de 300m no limite do Parque Nacional, o que causaria a remoção de mais de 75% das residências do local.

/ MEIO AMBIENTE EM NÚMEROS

/ DIAGNOSE

● ● ● ●

100% de sua área está dentro de áreas de preservação; 0% das casas possuem tratamento de rede de esgoto; 0% das casas recebem água encanada Segundo o Censo-2010, 1.713 pessoas moravam no local, porém, estima-se que há mais de 11.000 pessoas na região. Mais de 60% da área ocupada, encontra-se em área de vegetação de “campo”

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias

Deve ser prevista uma área de amortecimento em relação ao Parque Nacional de Brasília, haja visto a sua importância ambiental para o Distrito Federal. A ocupação da área não implica em ameaça às APPs, já que não há nenhuma que esteja localizada em seu domínio imediato, porém, a ameaça sobre o avanço nas APAs é iminente e devem ser tomadas decisões que visam por sua preservação bem como a sua conservação. A falta de infraestrutura urbana pode acarretar um agravamento da poluição do lençol freático causado pelo “Lixão da Estrutural” que está localizado a menos de 1km do assentamento, dado pelo descarte inadequado de resíduos orgânicos. 75


Propostas para

ZONEAMENTO URBANร STICO

INCLUIR MAPA

/ Legenda Limites Chรกcara Santa Luzia Zona Residencial Unifamiliar Zona Residencial Multifamiliar Zona Mista Zona Comercial pequeno porte Zona Comercial grande porte Zona Institucional Zona Ambiental Local Zona Non Aedificandi Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias


Santa Luzia (Estrutural)

/ QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA Zona

Usos Permitidos

Zona Residencial

Zona Mista

Zona Comercial

Zona Institucional Zona Ambiental

DHL DHB MÁX MÁX (un/ha) (un/ha)

CA

TO

TP

Afast. Frente (m)

Afast. Lateral (m)

Residência unifamiliar (R1)

125

100

2

85%

10%

2

1,50

Residência Multifamiliar (R2)

300

250

6

90%

5%

0

0

Comércio de Pequeno Porte e Residêncial (não obrigatório) (M1)

200

150

4

90%

5%

0

2

Comércio de Pequeno Porte, Serviço de Bairro (C1)

200

100

3

100%

0%

0

0

Comércio de Grande Porte, Serviços (C2)

100

Institucional e Serviços (I1)

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA 25

2

70%

15%

15

5

200

125

3

85%

10%

3

3

Praça e Parques (A1)

-

-

1

5%

70%

3

3

Área non aedificandi (A2)

-

-

1

5%

90%

-

-

INCLUIR MAPA / Legenda CA: Coeficiente de aproveitamento TO: Taxa de ocupação TP: Taxa de permeabilidade

77


Santa Luzia (Estrutural)

/ QUADRO DE DENSIDADE POR ZONA

/SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

R1

R2

M1

C1

C2

I1

A1

A2

/ SIMULAÇÃO DE DENSIDADE MÁXIMA

INCLUIR MAPA

Para a proposta do zoneamento, optou-se por aumentar o adensamento urbano de modo a coibir que a ocupação avance em direção às áreas ambientais, assim, foi criado ainda uma área “non aedificandi” com largura de 30m na divisa do assentamento com a Floresta Nacional de Brasília como uma área de amortecimento. Distribuiu-se as atividades levando em consideração os eixos e as axialidade local, de modo a garantir que a região tenha condições de se desenvolver economicamente e com isso, ter condições para o governo prover políticas públicas para a região. Não foi prevista áreas para atividades industriais devido à proximidade em relação às áreas ambientais, e levando em conta na possibilidade de que o assentamento faça o uso desse tipo de atividades da Cidade Estrutural ou SCIA.

78



Propostas para

CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias


SANTA LUZIA (ESTRUTURAL)

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A preocupação em relação à ocupação da Chácara Santa Luzia crescer e se projetar em direção das áreas de proteção é o principal ponto que norteia as propostas para o assentamento. Inicialmente, fora proposto uma Zona de Amortecimento com largura equivalente a 2 vezes o que se utiliza para APP’s (30m) em toda a área limítrofe do assentamento com o Parque Nacional de Brasília. Essa área possui um caráter “non aedificandi”. Nessa região, foram criadas áreas para equipamentos de lazer, prática de esporte, ponto de encontro comunitário (PEC), entre outras opções de lazer, coibindo a ocupação residencial. Já na região mais a sudoeste, foi criada outra área para o Parque Urbano Santa Luzia

INCLUIR MAPA

Outra proposta é implantar o sistema de coleta de resíduos, saneamento básico e água tratada para que o impacto ambiental causado no local, que já é agravado pela proximidade do antigo “Lixão da Estrutural”, seja reduzido.

/ Legenda

/ Legenda

Limites Chácara Santa Luzia Zona Ambientais (Parques, praças) Área “Non Aedificandi” Lotes localizados na APA Parque Urbano da Vila Estrutural Parque Nacional de Brasilia APA do Planalto Central 81


Propostas para

SISTEMA VIÁRIO E TRANSPORTE PÚBLICO

INCLUIR MAPA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Rudnick Morais Dias


SANTA LUZIA (ESTRUTURAL)

/ DESCRIÇÃO DA PROPOSTA A população vêm sendo castigada devido a ausência de políticas públicas na região, inclusive no que diz respeito a mobilidade, havendo assim, a necessidade de uso de transporte pirata, bicicletas ou até mesmo à pé para chegar à Via Estrutural para poder de fato, fazer uso do sistema de transporte público. Desse modo, sugere-se a implantação de um sistema de VLT (veículo leve sobre trilhos) para que possa atender não somente a área da Chácara Santa Luzia como a Cidade Estrutural. Foram criadas 10 estações que estão posicionadas em pontos estratégicos que garante aos usuários deste modal, um percurso máximo de 500m até uma das estações que compõe o sistema. Foi locado também, um terminal que servirá para se fazer baldeação para o modal que irá fazer o transporte desses passageiros entre as RA’s por meio do sistema de integração.

INCLUIR MAPA

No âmbito local, foi proposto abertura de algumas vias para que haja maior permeabilidade e fluidez no trânsito e ainda, reduzir as ruas sem saída, aumentando a integração das vias.

83


84

PROJETO URBANO


EIXO ES TRU

TURAL

CIDADE ESTRUTURAL


O Ã Ç A I D E M

E T R O N

86


Dimensão

TOPOCEPTIVA Direcionamento

3 E se o percurso na cidade fosse uma linha? Direcionamento

4 / LEGENDA

/ ANÁLISE

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

4

2

6 1 3

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

87


Preparação para enclausuramento 5

Visual fechado

Preparação para alargamento 6

Preparação para alargamento/e streitamento parcial 5

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

88


MEDIAÇÃO NORTE

/ PROPOSTA

O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos?

O local apresenta baixa incidência de aspectos topoceptivos, resultado de monotonia e pouca variedade de elementos que possam ser identificados com maior facilidade como: placas, edificações emblemáticas (que possam ser referência de locação e direcionamento), afetando negativamente a orientabilidade da região. Levando em consideração tal realidade, propõe-se a implantação de duas espécies vegetativas (árvores) de médio porte numa bifurcação com efeito Y como elemento de orientabilidade para o CEI 01 da Estrutural. O objetivo real das espécies é criar sensação de impedimento para localização do pedestre naquele determinado ponto e em seguida condicionar o direcionamento para a unidade de educação supracitada.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / oão Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

89


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

INCLUIR MAPA

CONTRASTE DE MOVIMENTO

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem.

1

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

1 SEGREGAÇÃO

3

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

UNIDADE

CONTINUIDADE

2

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

/ Qual a identidade do lugar? A zona em questão é resultado de grilagem, por sua vez problemas como pobreza e violência, provenientes da falta de planejamento urbano, são claramente notórias. No geral, a parte residencial possui características recorrentes como fachadas lineares, contínuas, sem elementos que possam diferir dos demais e por consequência, ocasiona uma confusão no que diz respeito à marcos simbólicos na região. Em sua maioria, os muros das residências dessa zona respectiva, têm traços semelhantes, embora algumas poucas unidades tenham fatores que as distinguem das demais, como por exemplo, cores vibrantes etc.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / oão Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

Exercendo destaque na região, o Centro Olímpico de Esportes da Estrutural, surge em meio a linearidade e monotonia das fachadas residenciais. O simbolismo se mostra de forma expressiva devido a fatores como altura, cor e formato característicos de tipologias arquitetônicas como essa.

90


MEDIAÇÃO NORTE / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL

3

2

Paraelementos suprir simbólicos a faltanãodepodem marcos expressivo Quais ser suprimidos e/ou simbólicos na área, criamos umasubstituídos? proposta de devem ser valorizados? Quais devem ser

INCLUIR MAPA

MARCAR PONTOS ONDE SE DEVE SER VALORIZADO OU SUPRIMIDO PONTOS

grafitagem para referenciar e chamar atenção para a entrada da praça da JHATIS, localizada próxima a avenida Q9, uma das principais vias da área 1. A arte foi pensada observando pixos que tinham palavras de ordem, exigindo dos moradores reciclar e tratar de forma consciente o próprio lixo, ficando evidente a cultura local e o pensamento enraizado em sua criação uma ação que incentiva a reciclagem.

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha

/ EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS

Quais elementos que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica

INCLUIR FOTOGRAFIAS OU FOTOCOLAGENS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / oão Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

91


Dimensão

ECONÔMICO-FINANCEIRO ÁGUAS PLUVIAIS

ÁGUA TRATADA

ESGOTO

/ INFRAESTRUTURA

Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro?

A Mediação Norte (Zona 1) possui sistema de encanada, águas pluviais, esgoto, rede de distribuição de energia elétrica, entretanto, a locação dos postes por vezes se faz presente com uma proximidade considerável dos lotes. No ponto de vista do saneamento, a Cidade Estrutural, que surgiu de uma invasão de catadores de lixo próximo ao aterro sanitário do DF, hoje possui infraestrutura urbana em 90% dos domicílios, inclusive na Mediação norte, com recolhimento de lixo periodicamente. Parte da infraestrutura é viável para o governo, economicamente falando, contudo, uma outra fração tem alto custo e pode ocasionar priorização de investimento. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes João Henrique/ Beatriz Lima/ Beatriz Filipe Lima/ Augusto/ Filipe Allan Augusto/ Patric. Allan Patric. Autores / oão Henrique/

/ SUPERESTRUTURA

Quais a produção e o consumo dos espaços urbano?

O espaço urbano é caracterizado pelo traço característico do movimento pendular de uma cidade dormitório. A maioria da população é assalariada em outras RA’s do DF, assim, só retornam à região administrativa para descanso e não usufruem do espaço público, por sua vez inexistente. Espaços arborizados, praças são escassos, o que não gera co presencialidade em muitos pontos. Há uma pavimentação existente, embora siga a má distribuição urbana. Espaços verdes são faltosos, o que poderia ser um fator relevante para o governo priorizar, uma vez que a arborização aumenta o valor social/cultural da região, proporcionando maior presença populacional. 92


MEDIAÇÃO NORTE / RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no acesso aos recursos?

Infraestrutura Características

Custo

Benefício

Drenagem Subterrânea

Alto

Alto

Rede de água Subterrânea

Alto

Alto

Rede de esgotamento Subterrânea

Alto

Alto

Médio

Alto

Relação entre as estruturas urbanas

Distribuição de energia feito por Postes

/ PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos?

A infraestrutura de densidade construtiva, possibilita a existência de maiores benefícios à custos menores, entretanto, nos dias atuais, o solo da mediação norte da cidade Estrutural, é utilizado de modo irregular, com monotonia de tipologias arquitetônicas, limitando a evolução da região. Ao implantar comércio, indústria às porções residenciais, mesclando os usos do solo, a presença de variados grupos sociais pode ocorrer, valorizando a locação em questão..

Relação entre as características morfológicas

Densidade demográfica

Alto

Alto

Densidade construtiva

Baixo

Alto

Sistema Viário

Alto

Alto

Microparcela

Alto

Alto

Custo

Benefício

Superestrutura Características

Relação entre quantidade de área livre pública

Público

Alto

Alto

Privado

Alto

Baixa

Quantidade de unidades por edifício

Alto

Alto

Taxa de ocupação

Médio

Baixo

Altura do edifício

Baixo

Alto

Proporção entre circulação e áreas privadas

Baixo

Alto

Tipo de malha Linear

Baixo

Alto

Perfil longitudinal das vias

Baixo

Alto

Pavimentado

Alto

Alto

Proporção entre áreas privadas e superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes

Baixo

Baixo

Configuração e disposição de áreas livres públicas

Baixo

Baixo

Custo do edifício

Custo do sistema viário

SITUAÇÃO ATUAL

Custo do sistema viário

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

PROPOSTA DE ARRUAMENTO 93


Dimensão

BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO

Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade?

A área não apresenta quantidade significativa de vegetação e poucas árvores encontradas estão localizadas em área privada. Essa falta de vegetação torna-se prejudicial para os habitantes, pois origina zonas de calor, com poucos espaços sombreados e menos agradável para a transição de pedestres. Em relação ao relevo, ocorre uma variação entre côncavo e convexo. Na parte Leste, onde o relevo classifica-se como convexo, ocorre a concentração de poluentes gerados pelas indústrias localizados na divisa da estrutural com o SCIA reduzindo assim a qualidade do ar, efeito agravado pela direção dos ventos, que são predominantes do Sudeste e com baixa umidade. A quantidade de áreas pavimentadas faz com que o espaço tenha uma média taxa de permeabilidade mas o que colabora com a região é o fato de ser cercada por uma grande APP.

/ QUALIDADE DO AR

Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato?

A área côncava da Estrutural propicia a concentração de poluentes advindas da zona industrial, sua maior densidade ocupacional faz com que tenha uma menor circulação de ventos para dissipar tais poluentes, a posição da malha viária em relação aos ventos dominantes é prejudicada, pois no traçado os ventos passam pela zona industrial antes de chegarem a zona residencial unifamiliar. A possibilidade de infiltração das águas nas áreas públicas não é boa, mas pelas vegetações contidas na APP ao lado tem uma forte dissipação das águas, já nas áreas privadas sua infiltração é muito baixa, pela quantidade de vegetação, sendo sua vegetação arbustiva e arbórea apenas em uma pequena parte ao redor de uma das instituições contribui mais ainda para redução da qualidade do ar. A altura das edificações é baixa, sendo predominantemente residências unifamiliares com no máximo três pavimentos sendo estes não tão comuns, trazendo pouca variação de alturas e de rugosidade. A maior parte dos ventos tem fluxo por cima das edificações, não variando tanto em direção ou altura por não ter barreiras de edifícios, espaços abertos e/ou massas arbóreas. A maior parte das edificações são de pintura simples, tijolo aparente ou apenas revestidos com concreto. Os usos do solo são basicamente compostos por residências unifamiliares, comércio local e instituições, e seus usos quanto a poluição são mínimos, a maior poluidor destes seria a via do comércio local devido ao seu fluxo diário de veículos. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric. Autores /

< Fazer linhas de chamada entre a caixa de texto ao lado e o perfil topográfico INCLUIR PERFIL TOPOGRÁFICO COMO: Concentração de edificação Maciços de Vegetação INCLUIR DIAGRAMA SOBRE O PERFIL COM: Concentração ou dispersão de poluentes Melhoria qualidade do ar

94


MEDIAÇÃO NORTE Fachadas verdes e arborização dos canteiros Vegetação nativa ou adaptadas para filtrar as partículas do ar

/ CONFORTO LUMINOSO

Quais áreas recebem maior incidência de insolação?

As áreas as quais a incidência solar é mais intensa estão localizadas à oeste da zona, uma vez que a radiação solar é maior no período da tarde ( poente). Como a disposição arbórea é mínima, a implantação de espécies vegetativas (nativas) poderia promover quebras na temperatura, a fim de amenizar o calor característico do Distrito Federal, proporcionar um microclima mais ameno.

/ CONFORTO ACÚSTICO

Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som?

Do ponto de vista acústico, a área é considerada de média densidade, onde ocorre a concentração do som. A área não apresenta superfícies reverberantes nas fachadas dos edifícios, pois predomina a construção em alvenaria, com poucas aberturas e revestimento em vidro. Os comércios localizados em volta da área são considerados os maiores geradores de ruídos, assim como as vias mais integradas onde circula uma grande quantidade de veículos de diferentes tipos. A porosidade do local é baixa, pois não possui uma boa permeabilidade dos ventos, devido a falta de espaços abertos e a utilização quase por inteiro dos lotes privados.

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

< ATENÇÃO: O perfil topográfico deve se estender até a outra folha INCLUIR PERFIL TOPOGRÁFICO COMO: Concentração de edificação Maciços de Vegetação

A inserção de espécies nativas do cerrado pode otimizar o microclima da zona, além de reafirmar questões sócioculturais da região a qual o DF pertence. Espécies de médio e grande porte, podem atenuar a incidência solar direta, además, proporcionar o aumento de áreas permeáveis podem contribuir significativamente com o escoamento da mediação.

INCLUIR DIAGRAMA SOBRE O PERFIL COM: Concentração ou dispersão de poluentes Melhoria qualidade do ar Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

95


Dimensão

COPRESENCIAL

/ POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença?

Considerando que as vias em torno da mediação norte, são as de maior fluxo, devido ao circuito percorrido pelo transporte público, nota-se que a zona é cercada por potenciais crescimentos de atividades comerciais e equipamentos públicos pontuais que podem direcionar a população ali residente à áreas de uso público, além de funcionarem como tal durante os trajetos.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

MAPA DE INTEGRAÇÃO HH R3

96


/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres?

ESPAÇOS LIVRE E FIGURA-FUNDO

Os espaços livres de maior expressividade, são tecnicamente escassos na zona em questão. Notase a presença de apenas dois de tamanho considerável no meio da mediação. Os demais consistem em recuos em lotes residenciais com construções.

/ PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA

Quais espaços podem ser mais convidativos para permanecer, do ponto de vista configuracional?

Os espaços verdes demarcados representam os espaços com maiores potenciais de aperfeiçoamento. Como os espaços são tecnicamente centrais, o movimento de convergência ao mesmo é propício pois todos os habitantes podem se dirigir aos espaços. A proposta consiste em projetar praças, com áreas de convivência com equipamentos públicos para captar a atenção dos moradores e valorizar o espaço público da mediação que sejam ricos em vegetação e arborização.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

97


/ PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO INTERNO Considerando que a zona é de dimensão média, a implantação do um modal que circunda toda a mediação seja interessante. A proposta consiste em utilizar ônibus elétricos movidos por cabos de aço nas vias principais que envolvem as vias comerciais. Direcionamento para a zona central, e/ou locais de fluxo exterior à RA.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

98


Dimensão

FUNCIONAL / PROPOSTA

USO DO SOLO ATUAL

A sua proposta inicial consiste em definir canteiros que possam dividir a área entre pedestres e veículos onde os canteiros possuem Parkets com jardineiras de madeira para permanência ou apenas passagem criando assim ambientes de encontro tornando-o assim por consequência uma cidade mais interessante. O foco desta proposta foi arborizar o quanto possível para suprir a ausência de vegetação e de árvores, sua maior concentração na avenida comercial para tornar a via mais fluida e bonita, além disso estender a avenida comercial pela parte norte para que esta parte da área possa também ter um fácil acesso aos comércios.

/LEGENDA Comercial Residencial

USO DO SOLO PROPOSTO

Equipamentos Públicos

OBS: QUADRO PARA ILUSTRAÇÃO DA PROPOSTA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / João Henrique/ Beatriz Lima/ Filipe Augusto/ Allan Patric.

99


ZONA C ENTRAL 100


Dimensão

Zona Central

TOPOCEPTIVA

Orientabilidade: capacidade morfológica dos lugares para a orientação espacial

E se o percurso na cidade fosse uma linha? Identificabilidade: capacidade morfológica dos lugares para construir a identidade dos lugares

/ LEGENDA

/ ANÁLISE

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

Direcionamento Amplidão

Realce

Na cidade estrutural, pudemos detectar as seguintes percepções topoceptivas: identificabilidade na maior parte do percurso realizado, preparação para amplidão e descenso quase ao final das ruas, visual fechada, direcionamento, efeito em Y em algumas áreas. A topografia apresentadas pelas ruas determinam os tipos de dimensões, muitas vezes sendo perceptível facilmente, outras não.

Visual Fachada Preparação para Amplidão Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

101


A construção em destaque traz identificabilidade à rua e a rua sinuosa tem efeito perspectivo direcional

Ao final da avenida comercial nota-se a preparação para amplidão.

A amplidão é notada após a saída da avenida comercial.

A igreja localizada na avenida e na esquina de uma das ruas residenciais causa o efeito de realce

Direcionamento

A Feira Permanente localizada no final da rua causa o efeito perspectivo de visual fechada.

Os Bombeiros localizado na esquina da rua, gera o efeito de identificabilidade.

Amplidão Visual Fachada

Realce

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Preparação para Amplidão

Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

102


A praça traz a sensação de amplidão ao percurso.

Ao caminhar pela rua nota-se o efeito topológico de preparação para descenso.

No final da rua a casa causa o efeito perspectivo de visual fechada.

No final da rua a casa causa o efeito perspectivo de visual fechada, e diante a bifurcação que há no final da rua, causa o efeito perspectivo efeito em Y.

Preparação para amplidão Preparação para descenso

Visual Fechada Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Efeito em Y

Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N.| Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

O Restaurante Comunitário localizado na esquina da rua, gera o efeito de identificabilidade.

Neste trecho nota-se o efeito topológico de preparação para ascenso e a curva da pista causa o efeito perspectivo de direcionamento.

Preparação para ascenso

Direcionamento 103


Zona Central

No final do percurso é possível perceber o efeito perspectivo direcionamento.

No trecho acima nota-se o efeito topológico ascenso

/ PROPOSTA

O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos?

A área apresenta boa capacidade topoceptiva com elementos de alto nível de pregnância para transeuntes da região. Por ser uma área central e de comércio ativo, apresenta elementos diversos que podem ser usados como pontos de referência e orientabilidade, como igrejas, comércios de grande porte, edificações que se diferem do entorno por sua altura ou partido arquitetônico.

O terminal de ônibus traz dimensão topoceptiva de identificabilidade.

Ascenso

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Na intersecção da avenida comercial com a área central onde se encontra principalmente os equipamentos públicos, foi proposto uma intervenção nos quiosques para proporcionar a eles maior capacidade de pregnância, através de uma pintura marcante nas paredes e vegetação para melhorar o conforto térmico e visual do local.

Direcionamento

Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N.| Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

104


Dimensão

FUNCIONAL

Zona Central

/ PROPOSTA PARA ZONEAMENTO A zona central da Estrutural tem uma diversidade de usos natural de áreas centrais, e tendo seu desenvolvimento de forma natural, atende as necessidades de seus usuários de forma eficiente. Por isso, as mudanças propostas são mínimas e objetiva atenuar essas boas características apresentadas na pulsante área comercial central. A proposta se baseia em tornar os lotes voltados para as principais vias, marcadas em vermelho, de uso exclusivo comercial ou aliado ao uso residencial, potencializando o comércio já muito forte. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

A outra intervenção é criação de uma ZONA COMERCIAL, marcado com o quadrado lilás, onde todos os usos devem ser comerciais com o objetivo de criar uma área onde se encontraría de tudo através da diversidade de comércios naquela região. Uma idéia que se baseia na já existente região do Tagua Center, prova viva de que a idéia tem potencial de sucesso.

105


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

INCLUIR MAPA Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem.

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

UNIDADE FECHAMENTO

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

UNIDADE

/ Qual a identidade do lugar? Trata-se de uma cidade mais carente ali inserida. No geral, a parte comercial não segue um padrão estabelecido, proporcionando contraste entre os tipos de formas e cores apresentadas no local.

A identidade do local foi diagnosticado como uma área bastante movimentada e sem nenhum tipo de padronização inserida no local. Apresentando características mais simples, podendo destacar em alguns pontos elementos simbólicos

Contrapondo a falta de padronização, é perceptível algumas áreas que possuem sua identidade e que podem apresentar Na área estudada, possui uma média agradabilidade visual devido ao local onde se situa. Apresenta também uma característica de unidade ou simetria, por exemplo. simplicidade e semelhança nas composições. O fechamento fora observado apenas nessa área central da região.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

106


Zona Central / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL

Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos?

INCLUIR MAPA MARCAR PONTOS ONDE SE DEVE SER VALORIZADO OU SUPRIMIDO PONTOS

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha

/ EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS

Quais elementos que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica

Usando a técnica de Exageração para valorizar o existente, fora proposto a utilização de elementos visuais em abundância, como o grafite com painéis coloridos para agregar mais atenção e intensidade ao espaço, além da possibilidade da parceria com artistas locais para a configuração de uma galeria a céu aberto. A iluminação também fora proposta, com simples lâmpadas de carbono, posicionadas em todas as entradas e alinhadas em fileiras indo de encontro a praça principal, agindo como um chamamento. Além da criação de um ambiente convidativo e acolhedor, promovendo integração, um dos quesitos para a cidade viva, assim como descreve Jan Gehl. Visando um espaço mais inclusivo, fora considerado rampas com inclinações corretas e piso tátil por toda a área de Quiosques, para receber pessoas com necessidades especiais. O piso proposto em todo o espaço dos quiosques é o bloquete claro e vazado com grama, facilitando a drenagem e deixando o ambiente uniforme, secção descrita por Gordon Cullen como ligação e conexão do pavimento, criando zonas integradas.

INCLUIR FOTOGRAFIAS OU FOTOCOLAGENS

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Gabriel Robin | Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

107


Dimensão

ECONÔMICO-FINANCEIRO

Postes iluminação

Boca de lobo

/ INFRAESTRUTURA

Os tipos de infraestrutura mais utilizados na Zona Central designada são de tratamento de esgoto subterrâneo, energia elétrica, sendo distribuída através de postes e fornecimento de internet, telefone e rádio, quantidade bastante considerável para todo o local analisado.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

/ SUPERESTRUTURA

A rotatividade de comércios é bastante alta nessa área, sendo possível suprir as necessidades básicas das pessoas que ali residem, gerando grandes oportunidades de empregos, evitando movimento pendular para fora da região. Um ponto crítico a ser observado, são os tamanhos das calçadas, que por ser relativamente estreita não suportam a grande rotatividade de pessoas que é registrado no local.

108


Zona Central / RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no acesso aos recursos?

Infraestrutura Características

Custo

Benefício

Drenagem Subterrânea

Alto

Alto

Rede de água Subterrânea

Alto

Alto

Rede de esgotamento Subterrânea

Alto

Alto

Médio

Alto

Relação entre as estruturas urbanas

Distribuição de energia feito por Postes

/ PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos?

Para o maior conforto dos pedestres, foi pensado no alargamento das calçadas, sendo possível a locação de árvores, suporte para bicicletas e uma nova tipologia de poste, como sugerido abaixo, contando também com o estreitamento da faixa de direção.

As cidades perceberam que as ruas são um ativo econômico tanto quanto um elemento funcional. Bem desenhado ruas geram maiores receitas para empresas e valores mais altos para proprietários.

Relação entre as características morfológicas

Densidade demográfica

Alto

Alto

Densidade construtiva

Baixo

Alto

Sistema Viário

Alto

Alto

Microparcela

Alto

Alto

As ruas são espaços públicos de bem comum, para melhor mobilidade dos pedestres e funcionamento da cidade. Por isso, foi proposta calçadas mais largas, pois atualmente os pedestres circulam pela via dos carros.

Superestrutura Características

Custo

A área é carente de arborização, por este motivo, propomos árvores em um dos lados da avenida no decorrer da rua para que melhore o conforto da área.

Benefício

Relação entre quantidade de área livre pública

Público

Médio

Alto

Privado

Alto

Baixa

Quantidade de unidades por edifício

Alto

Alto

Taxa de ocupação

Baixo

Baixo

Altura do edifício

Baixo

Alto

Proporção entre circulação e áreas privadas

Baixo

Alto

Tipo de malha Linear

Baixo

Alto

Perfil longitudinal das vias

Baixo

Baixo

Pavimentado

Alto

Alto

Proporção entre áreas privadas e superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes

Baixo

Baixo

Configuração e disposição de áreas livres públicas

Baixo

Alto

Custo do edifício

Custo do sistema viário Situação atual

Custo do sistema viário

Proposta 109


Dimensão

BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO

Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade?

Ainda que possua praças, elementos públicos e grandes vazios, identifica-se um déficit de vegetação, que por consequência causa desconforto nos usuários e transeuntes. A análise de vegetação é de extrema importância para o conforto higrotérmico já que ela influencia diretamente em aspectos de conforto climático, térmico e sensorial.

/ QUALIDADE DO AR

Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato?

Diante do aspecto histórico, a região apresenta uma melhora significante da qualidade do ar, dado que possuía um lixão a céu aberto aliado a um grande tráfego de caminhões. Apesar de hoje não possuir mais o lixão, ainda apresenta uma qualidade do ar baixo devido a causas diversas, como a proximidade com uma das vias mais importantes do DF, a Via Estrutural e a proximidade com uma região industrial, o STRC.

/ CONFORTO LUMINOSO

Quais áreas recebem maior incidência de insolação?

As áreas que mais recebem insolação são aquelas com menos massas edificadas e a inexistência de vegetação arbórea. Normalmente na área central, como nas praças e espaços vazios.

COMÉRCIO

INSTITUIÇÃO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

GRANDE DENSIDADE

Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

MASSA MÉDIA

DIREÇÃO DOS VENTOS

110


Aqui a ideia da via compartilhada, piso permeável nos estacionamentos, arborização da faixa do meio e uso de parklets

Zona Central / CONFORTO ACÚSTICO

Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som?

As regiões residenciais normalmente possuem um conforto acústico agradável, graças ao pouco trânsito de automóveis, no entanto a região central apresenta grande tráfego, logo essa região possui baixo conforto acústico devido a proximidade entre essas vias e áreas de permanência. Além de estar muito próxima da Via Estrutural, via que apresenta grande fluxo de carros, e por consequência, maior teor acústico.

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

A ideia da proposta consiste em arborização das praças e inserir mobiliários, como bancos e pergolados, para que esses locais se tornem pontos de encontro e permanência na cidade.

111111


Dimensão

COPRESENCIAL

/ POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença?

Diante do mapa de hierarquia apresentado, nota-se que as vias que mais apresentam a copresença é as vias principais da cidade Estrutural, localizada na área de comércio e instituições da região, espaços mais movimentados. A referida área traz um sistema de interação entre os indivíduos por também apresentar espaços de encontros sociais, com lugares que atraem as pessoas como a presença de feiras e praças.

Mapa de Hierarquia Cores quentes representam vias de maior hierarquia.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

112


/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres?

CHEIO E VAZIOS

Mesmo sendo a área central da Estrutural, há poucos espaços destinados à permanência e lazer. As praças existentes são desertas e carecem de arborização e mobiliário, o que acabam se tornando apenas como um local de passagem.

/ PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA A ideia da proposta consiste em arborização das praças já existentes, a criação de mobiliários, como bancos e mesas, pecs e pergolados, para que esses locais se tornem pontos de encontro e permanência na cidade. Além da criação de parklets de frente ao centro comercial, destinados a espaços de lazer.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Ingrid Brasil | Maria Eduarda N. | Patrícia Milhomem | Pedro Henrique

113


HABITAÇÃO 114


Dimensão

HABITAÇÃO

TOPOCEPTIVA

Estrutural - Área 3

1

No início do percurso nos deparamos com um efeito topológico de realce.

E se o percurso na cidade fosse uma linha? Na primeira imagem é possível perceber o direcionamento. Já na segunda percebemos a preparação para o estreitamento e o estreitamento.

2

/ LEGENDA

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

Realce

Direcionamento

/ ANÁLISE

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

Prep. para estreitamento

Estreitamento

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

3

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

Na área 3 da Estrutural, sítio escolhido para análise topoceptiva, nos deparamos no início do percurso com um efeito de realce marcado pela igreja Assembléia de Deus. Logo em seguida ao entrar na rua escolhida percebe-se a preparação para e o estreitamento em si. Além disso o efeito de direcionamento por sentirmo-nos convidadas pelo desenho da via e pela própria referência da igreja a entrar nesta rua. Ao seguirmos pelo trajeto podemos perceber o efeito de emolduramento e logo em seguida um efeito topoceptivo de conexão. Identificamos após uma longa caminhada mais dois efeitos: alargamento e estreitamento parcial. Os últimos efeitos observados nos trouxeram uma sensação de alívio após a caminhada, pois o percurso permanecia monótono.

115


Durante o percurso nos deparamos com um efeito topológico de emolduramento.

4

Na imagem ao lado é possível perceber um efeito topológico de conexão.

5

/ LEGENDA

Emolduramento

Conexão

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

Mapa do trecho percorrido na área 3 116


Ao caminharmos em direção a praça, tivemos a sensação de preparação para alargamento e logo após o alargamento.

6

Ao dar a volta na praça é possível perceber um efeito topológico de estreitamento parcial.

7 6 8

7

/ LEGENDA Preparação para alargamento 5

Alargamento

Estreitamento parcial Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

4

3

2

1

Mapa indicativo dos registros fotográficos 117


HABITAÇÃO No final do percurso nos deparamos com o efeito em Y.

8

Proposta

/ PROPOSTA

e estes também se repetem bastante ao longo da área. O que acaba gerando uma dificuldade de orientação no local. Foi diagnosticado que o trajeto causa uma sensação de enclausuramento monótono e parece ser infinito, pois suas conexões não são visíveis. Logo, com o objetivo de confrontar essa sensação, a proposta é criar uma via orgânica e mais agradável de se atravessar.

/ LEGENDA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

A área 3 da Estrutural não possui uma

grande dedeelementos topoceptivos O lugar apresenta visão serial incidência e diversidade efeitos topológicos?

Via principal - Área 3

Direcionamento

/PROPOSTA

Emolduramento

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

Esta via por sua vez teria suas áreas demarcadas por elementos, materiais diferentes de piso e cores. Os canteiros com vegetação, além de humanizar o espaço e gerar maior conforto térmico, estão dispostas de forma a tornar o caminho mais sinuoso e menos cansativo. O padrão se distinguiria a cada trecho da via, para evidenciar a quebra da repetição da proposta. Por fim, o objetivo é implementar projetos sociais que incentivem a população a desenvolver artes nas fachadas e nos canteiros para imprimir no local originalidade e identidade, além de fazer com que a população se identifique com sua cidade. Essas artes se conectarão com o mosaico criado no piso de concreto intertravado com as próprias possibilidades de cores do mesmo nas áreas próximas aos canteiros.

118


HABITAÇÃO 119


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt Originalidade Contraste

INCLUIR MAPA Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

1 PONTOS MARCAR ONDE SE 2 3 ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem.

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

1 Proximidade

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? Semelhança Continuidade

2

3

Fechamento

Fundo x Figura

Dominância Fundo x Figura

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? 4

5

/ Qual a identidade do lugar? A cidade Estrutural é uma área precária, onde uma de suas características mais evidentes é que suas ruas são definidas pela fachada frontal das residências. Além disso, as ruas são longas e com conexões pouco visíveis, o que causa na população a sensação de enclausuramento. Em alguns pontos também puderam ser percebidas pinturas nas fachadas e nos equipamentos públicos, o que evidencia o desejo da população de tornar o local original, imprimir identidade na área e de se conectar com a cidade em que vivem.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

Não há dominância de elementos, o que faz da área analisada um local monótono e repetitivo. Este último fator também contribui para o surgimento da dificuldade de localização na cidade, o que torna clara a necessidade de marcos referenciais ao longo das vias que proporcionem direcionamento tanto para a população como para os visitantes.

120


HABITAÇÃO / PROPOSTA PARA SIMBOLISMO LOCAL Quais elementos simbólicos não podem ser suprimidos e/ou devem ser valorizados? Quais devem ser substituídos?

5

4

Considerada a necessidade de expressão simbólica e topoceptiva compreendida no estudo do território da Estrutural, em Brasília-DF, foi realizada uma revitalização no local com a elaboração da praça. Esse espaço serve de socialização e a presença do painel como marco e ponto referencial, serve como senso de direção para os moradores qualificando o espaço com maior qualidade direcional, e pode ser caracterizado a partir das relações sociais e humanas. Acreditamos que a socialização e ambientação do território, realizada a partir do projeto de revitalização, pode trazer melhorias como, por exemplo, segurança e maior qualidade de vida para a sociedade sendo capaz de contribuir com o projeto da cidade.

/ EXEMPLO DE NOVOS SÍMBOLOS Quais elementos e que materiais podem ser utilizados para expressão simbólica?

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

121


Dimensão

ECONÔMICO-FINANCEIRO

Hidrômetro

Rede de Esgoto

Rede de Energia Elétrica

Rede Pluvial

/ INFRAESTRUTURA

Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro?

Percebe-se que a zona em análise possui muitas benesses em relação a sua infraestrutura. Contém também redes de águas pluviais, esgoto e energia elétrica por toda sua extensão. Porém, estes aspectos também demandam um alto custo na maioria de seus sistemas. Assim, por se tratar de um assentamento precário, esses fatores de custo fazem com que o governo tenha que escolher no que será investida a verba definida para a cidade. A preferência então será sempre para as instalações essenciais, deixando de lado sistemas importantes porém, de menor prioridade. Este fator contribui para o empobrecimento da área. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

/ SUPERESTRUTURA

Quais a produção e o consumo dos espaços urbano?

As superestruturas da zona analisada são de baixo custo e trazem consigo alto volume de benefícios. Esse fator - inclusive o parcelamento regular do local propicia uma maior facilidade para futuras expansões e reformas necessárias na cidade, como melhorias nas redes que atendem a cidade, troca da pavimentação existente etc. Deve ser destacada a situação das pavimentações com alto custo e alto benefício. As áreas destinadas para o convívio público e áreas verdes possuem baixo custo devido sua inexistência; elas não atendem a população local e sua inclusão no espaço é de importância para elevar a qualidade de vida na área. 122


HABITAÇÃO / RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no acesso aos recursos?

Infraestrutura Características

Custo

Benefício

Drenagem Subterrânea

Alto

Alto

Rede de Água Subterrânea

Alto

Alto

Rede de Esgotamento Subterrânea

Alto

Alto

Médio

Alto

Relação entre as estruturas urbanas

Distribuição de energia feito por Postes

/ PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos? A implementação de infraestrutura verde auxiliará as redes de infraestrutura já existentes na cidade, porém, sendo uma intervenção de baixo custo e altas benesses, não necessitando também de grandes obras. A proposta consiste em criar jardins de chuva nos canteiros anteriormente previstos que, além de interligar as propostas já mencionadas, auxiliarão na drenagem das águas pluviais. Ao final de cada rua, a água poderá adentrar a rede subterrânea já existente, e posteriormente ser direcionada para um lago de retenção pluvial mais afastado da cidade. São princípios: Criação de desenho seguro para todos, em especial os pedestres (modal mais frágil no trânsito), usando estacionamentos e infraestrutura verde para proteger as calçadas e também diminuir a velocidade.

Relação entre as características morfológicas

Densidade demográfica

Alto

Alto

Densidade construtiva

Médio

Alto

Sistema Viário

Médio

Médio

Microparcela

Alto

Alto

Custo

Benefício

Superestrutura Características

Relação entre quantidade de área livre pública

Público

Alto

Alto

Privado

Alto

Baixa

Quantidade de unidades por edifício

Alto

Alto

Taxa de ocupação

Baixo

Baixo

Altura do edifício

Baixo

Alto

Proporção entre circulação e áreas privadas

Baixo

Alto

Tipo de malha Linear

Baixo

Alto

Perfil longitudinal das vias

Baixo

Alto

Pavimentado

Alto

Alto

Proporção entre áreas privadas e superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes

Baixo

Baixo

Configuração e disposição de áreas livres públicas

Baixo

Baixo

As ruas são tanto elementos funcionais, como também ativos econômicos. Ruas bem desenhadas geram alto rendimento para empresas e valores mais altos para proprietários de casas. As ruas devem ser desenhadas como ecossistemas em que sistemas criados pelo homem interagem com sistemas naturais. Com pavimentos permeáveis e canais lineares para o escoamento de águas pluviais.

Custo do edifício

Custo do sistema viário

SITUAÇÃO ATUAL Ver na próxima página esta via em planta

Custo do sistema viário

PROPOSTA

123


Dimensão

BIOCLIMÁTICA / CONFORTO HIGROTÉRMICO

Como a morfologia da cidade pode contribuir para o conforto térmico e umidade?

A área de estudo possui oscilações em seu relevo. Sua configuração proporciona a proteção contra ventos frios nas áreas convexas e uma maior refrigeração das edificações nas áreas côncavas. Possui também alta densidade, dificultando a passagem dos ventos e alterando sua direção e intensidade. O fluxo eólico também é bloqueado devido a baixa rugosidade da cidade. Fator este que também aumenta a exposição das edificações ao Sol. O sítio é opaco no que tange sua porosidade, o que dificulta as trocas térmicas para a renovação do ar e impede a ventilação cruzada. Quanto ao uso do solo, a área é caracterizada como urbana, onde o espaço pavimentado é maior do que as áreas verdes, aumentando assim o nível de absorção e retenção de calor, assim como baixa evaporação, transpiração e infiltração das águas do solo.

/ QUALIDADE DO AR

Quais atributos contribuem para melhor apreciação do ar pelo olfato, gosto e tato?

O local possui muitas barreiras que dificultam o fluxo dos ventos, por ser uma área com baixo índice de porosidade e rugosidade. Este fator cria, nas áreas onde predomina a convexidade do terreno, o acúmulo de partículas poluentes, e impede que os mesmos sejam levados para fora da cidade. A permeabilidade do solo é baixa devido a pouca arborização na cidade e a grande distância de áreas aquíferas, o que influencia na umidade relativa do ar. Os materiais das edificações também contribuem para uma baixa qualidade do ar, pois possuem baixa capacidade de absorção das partículas suspensas. A área de estudo está localizada próxima a uma das vias mais movimentadas do Distrito Federal, além da área industrial SIA, o que aumenta o índice de poluentes devido ao alto número de veículos que transitam ali por dia. Quanto ao uso do solo, o sítio é predominantemente residencial, assim, além da via, não existem atividades que implicam na emissão de poluentes próximas ao local. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores /

Predominância do vento de leste a oeste Principal fonte de ruído

< Fazer linhas de chamada entre a caixa de texto ao lado e o perfil topográfico INCLUIR PERFIL TOPOGRÁFICO COMO: Concentração de edificação Maciços de Vegetação INCLUIR DIAGRAMA SOBRE O PERFIL COM: Concentração ou dispersão de poluentes Melhoria qualidade do ar

124


HABITAÇÃO / CONFORTO LUMINOSO

Quais áreas recebem maior incidência de insolação?

A área não possui boa luminosidade nas áreas livres públicas por se tratar de uma cidade de alta densidade. Não existe muita diferença na altura das fachadas, o que impede a criação natural de áreas de sombreamento ao longo do dia, aumentando por consequência a exposição a incidência solar. A baixa rugosidade pode gerar desconforto em horários de maior insolação.

/ CONFORTO ACÚSTICO

Como o relevo, a rugosidade e a porosidade controlam a dispersão do som?

A estrutural possui grande ruído devido à proximidade de via muito movimentada, fazendo com que o barulho não seja confortável para os moradores e para quem transita por ali. Não existem barreiras acústicas entre a via e a cidade. A alta densidade e baixa porosidade faz com que ocorra a concentração do som, prejudicando o conforto acústico da área de estudo. Não existe porém, uma grande concentração de superfícies sonoras paralelas ou reverberantes, o que contribui para o conforto das áreas mais afastadas da principal fonte de ruído.

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

A intervenção consiste em conectar a proposta econômicofinanceira a esta, se aproveitando da infraestrutura verde previamente sugerida para gerar áreas arborizadas, que auxiliarão no tratamento térmico e na drenagem pluvial. Utilizando árvores de médio e grande porte, o resultado será sombra, diminuição do calor incidente e reflexivo, controle acústico - por se tratar de uma área próxima a vias de alto fluxo - e qualidade do ar.

125 125


Dimensão

/ PROPOSTA PARA ESCOAMENTO PLUVIAL

BIOCLIMÁTICA

Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

Para um melhor aproveitamento da via compartilhada, inclusive para gerar captação de água pluvial, optou-se por inserir infraestrutura verde no decorrer das vias, sendo esta canteiros com jardins de chuva. Estes por sua vez possuem rebaixamento em relação ao nível do solo, que deve ser tratado para se tornar mais poroso e capaz de coletar as águas pluviais através de aberturas delimitadas no seu contorno. Esse sistema é responsável por desacelerar a velocidade das correntes de água, evitando inclusive alagamentos e acidentes. Ao fim de cada via, ocorrerá uma integração entre a infraestrutura verde proposta e a rede de coleta pluvial existente, finalizando o curso d’água em uma lagoa de retenção pluvial.

Rua

H= -10 cm

Vegetação

Lagoa de retenção pluvial Fluxo de água pluvial através de infraestrutura verde Fluxo de água pluvial através de infraestrutura subterrânea existente

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin / Jussara Cavalcante / Rafaella Caldas / Giuliana C.

126


HABITAÇÃO Proposta da Rua Compartilhada em Planta

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

A proposta consiste na transformação das vias secundárias em vias compartilhadas. Estas diminuem a segregação da rua por cada modo de deslocamento e nivelam a pista em um só nível para criar uma superfície contínua que não priorize o trânsito veicular. Assim, todos os transeuntes interagem e negociam seu deslocamento através do espaço. Isso implica em tornar a rua em um espaço público, sendo este mais do que uma via de circulação, e sim, espaços de convívio e permanência social para a benesse da população local. Estas vias terão canteiros dispostos de forma intercalada, criando chincanas para a travessia de veículos motorizados, tendo como consequência a prioridade para os pedestres. Além dos jardins de chuva que auxiliam no escoamento pluvial, estes canteiros serão responsáveis por gerar sombra e umidade no local, melhorando por fim a qualidade bioclimática dos espaços.

127127


Dimensão

COPRESENCIAL

/ POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença?

De acordo com o mapa de hierarquia abaixo, percebe-se uma hierarquia clara e regular entre as vias. Há um circuito fechado formado pela via mais integrada que circunda a região de estudo. A área possui também vias secundárias longitudinais e terciárias transversais que por sua vez, formam uma malha viária ortogonal e padronizada. A via do entorno propicia o deslocamento de grandes distâncias. Já as internas são responsáveis pelas conexões intermediárias de pontos desta via.

Cores quentes representam vias de maior hierarquia.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

128


/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres?

FIGURA-FUNDO

Não existem na área em análise espaços livres de permanência com exceção de alguns pontos mal estruturados na região leste. Por conseguinte, não há também um atrativo para o convívio social da população nos espaços públicos.

/ PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA De acordo com a proposta bioclimática, a intervenção copresencial consiste em se aproveitar da infraestrutura verde para criar módulos de convivência, de modo a atrair a ocupação da população no local e fazer pertencer a via ao pedestre.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

129


/ PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO INTERNO A mobilidade urbana na via do entorno ocorrerá com prioridade a veículos motorizados. Já nas vias secundárias e terciárias será permitido o uso de automóvel particular e pedestres sendo a preferência deste último. Todo o deslocamento interno da população tem seu fluxo representado pelas setas de direcionamento no mapa. VER EM PÁGINAS ANTERIORES A PROPOSTA DA VIA COMPARTILHADA

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

130


Dimensão

FUNCIONAL

/ PROPOSTA USO DO SOLO A região de estudo não sofrerá mudanças no que tange o uso e ocupação do solo mas sim, terá propostas em outros níveis de dimensões urbanísticas que se ajustarão e servirão o modo como a população local já usufrui do solo.

Área mista de comércio local e residências Área residencial

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Beatriz Fachin, Giulianna Calegari, Jussara Cavalcante e Rafaella Caldas

131


S NÍN PE

UL

A

132


Dimensão

TOPOCEPTIVA

2

É possível perceber em diversos momentos a sensação de Direcionamento

1

3 01

E se o percurso na cidade fosse uma linha? A bifurcação trás a sensação de dupla orientação, indecisão de caminhos

02

/ LEGENDA

/ ANÁLISE

Os efeitos, segundo Gordon Cullen

Quais são os efeitos topológicos do lugar?

EFEITO EM Y

DIRECIONAMENTO

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

Percepções como estas demonstradas na imagem podem à primeira vista, serem interpretadas como um problema de orientação. No entanto, o que se percebe na prática é que justamente esses pontos conflituosos são os principais locais de referência. Na falta de referências mais expressivas ou de edifícios simbólicos, os efeitos topológicos servem de orientação para moradores e frequentadores do local.

133


PENÍNSULA No final da rua a casa causa o efeito perspectivo de visual fechada.

03

/ PROPOSTA

O lugar apresenta visão serial e diversidade de efeitos topológicos?

Propomos que as fachadas sejam elementos que quebrem a monotonia de ruas longas. As cores podem ser usadas para este fim, assim como também podem amenizar a sensação de fechamento ou enclausuramento que alguns locais podem trazer. Árvores, lixeiras também podem ser usadas para essa quebra da monotonia dando um aspecto de direção natural, mais orgânica, portanto, mais agradável à população.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

134


Dimensão

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

2 Foto dos elementos CONTRASTE Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

3

1 MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem. FUNDO X FIGURA

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

1

2

CONTRASTE

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? CONTINUIDADE

INCLUIR MAPA

CONTINUIDADE

CONTRASTE

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? 3

/ Qual a identidade do lugar? A identidade do lugar se caracteriza pelo o excesso de cores contrastantes e chamativas o que se destaca em meio as paredes em tijolo aparente, que também é bem característico da região. O comércio principal se estende pelas vias principais fazendo um contraste com as casas térreas do interior das quadras, o que evidencia o comércio de edifícios mais altos da visão de quem está saindo das quadras gerando um padrão de “fundo X figura”. As vias próximas ao antigo lixão preservam matas, e no setor em questão contrastam com as casas edificadas bem próximas. Essa característica é bem distinta das demais áreas da cidade, o que por um lado traz um frescor à vista e acalma a percepção, pode ser um problema de segurança, dada a proximidade que a vegetação se encontra das Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

casas, podendo servir de abrigo para a prática de crimes, causando sensação de insegurança. A identidade do comércio principal da região se forma semelhante as áreas residenciais, com cores diversificadas nas fachadas, porém com excesso de informações como placas, cartazes e anúncios. Outra característica marcante da área de comércio principal são os prédios com gabarito mais elevado que evidencia a diferença entre as áreas comerciais e as áreas habitacionais mesmo a distância.

135


Dimensão PROPSTA

EXPRESSIVO-SIMBÓLICA / ELEMENTOS PARA BOA LEGIBILIDADE

Quais elementos permitem pregnância e qualidade semântica? Análise com base nas Leis da Gestalt

Unidade

INCLUIR MAPA Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

MARCAR PONTOS ONDE SE ENCONTRA AS PRINCIPAIS REFERÊNCIAS EXPRESSIVOSIMBÓLICAS

Faça chamada entre o mapa (>>>) e esta imagem.

ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >

Segregação

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento?

Foto dos elementos Com marcações sobre os elementos para indicar: Como é a forma desse elemento? 5

Continuidade

/ Qual a identidade do lugar? Embora carente de elementos formais de identidade, é possível verificar, na expressão das pichações, que de alguma maneira há uma tentativa de expressão. Neste sentido, a arte urbana pode ser um elemento simbólico que dê identidade local. Vemos também que árvores no interior dos lotes é comum, porém raros entre as ruas. Esse elemento pode também ser utilizado como marco entre as vias. Bancos e postes trabalhados também podem servir para maior pregnância de elementos que deem alguma característica local e gerem identidade.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

136


Dimensão

ECONÔMICO-FINANCEIRO

Águas pluviais

Água encanada Esgoto

/ INFRAESTRUTURA

Quais são os tipos de infraestrutura mais usados no bairro?

Em uma análise da região é possível perceber que ela está munida de uma infra-estrutura considerável. Existe coleta de esgoto, água encanada e asfalto. A rede de águas pluviais, porém, se restringe às vias principais, o que acarreta numa rede sobrecarregada que, dependendo do volume das chuvas, não é suficiente para o escoamento da água. Como se trata de uma região carente, qualquer intervenção para expansão e ampliação do sistema deficitário atual acarretaria num custo muito alto. Neste caso, seria necessário novas técnicas e soluções urbanísticas menos invasivas mas não menos eficientes. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

/ SUPERESTRUTURA

Quais a produção e o consumo dos espaços urbano?

A região possui uma superestrutura ainda em desenvolvimento. Aquilo que está executado, como edifícios públicos (escolas, posto policial, posto de saúde, etc), está fora dessa região, portanto, com difícil acesso. Entretanto é possível perceber lotes vazios, de propriedade do governo, separado para esse fim, o que pode diminuir, a longo prazo, o problema do acesso aos serviços públicos. Os edifícios de comércio seguem o mesmo padrão, embora nas residências se encontrem alguns pequenos comércios. O que se pode afirmar é que, hoje, há uma carência de uma superestrutura na região. 137


/ RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO

A cconfiguração espaciais promove a existência de disparidade no acesso aos recursos?

Infraestrutura Características

Custo

Benefício

Drenagem Subterrânea

Alto

Baixo

Rede de água Superficial

Baixo

Baixo

Rede de esgotamento Subterrânea

Alto

Alto

Médio

Alto

Relação entre as estruturas urbanas

Distribuição de energia feito por Postes

Relação entre as características morfológicas

Densidade demográfica

Alto

Alto

Densidade construtiva

Alto

Alto

Sistema Viário

Alto

Alto

Microparcela

Alto

Alto

Custo

Benefício

/ PROPOSTA PARA INFRAESTRUTURA E SUPERESTRUTURA

Quais infraestruturas permitem maiores benefícios com menores custos?

Desenho seguro para todos, especialmente para os pedestres (modal mais frágil no trânsito), usando estacionamentos e infraestrutura verde para proteger as calçadas e diminuindo a velocidade. Muitas ruas foram construídas com determinado propósito, mas com o tempo os costumes mudaram e é necessário uma reconfiguração para atender novas necessidades. O espaço da rua pode atender novos propósitos como parklets, compartilhamento de tráfego de bicicletas onde teremos um fluxo mais tranquilo.. As ruas podem ser pensadas como parte de um ecossistema. Pavimentação permeável que gerenciam o escoamento de águas pluviais, árvores que proporcionam sombra promovendo a saúde da cidade. Implementos impulsionadores de um projeto sustentável a longo prazo.

Superestrutura Características

Relação entre quantidade de área livre pública

Público Privado

Baixo

Baixo

Inexistente Inexistente

Alto

Alto

Taxa de ocupação

Alto

Baixo

Altura do edifício

Baixo

Alto

Proporção entre circulação e áreas privadas

Baixo

Baixo

Tipo de malha Linear

Baixo

Baixo

Perfil longitudinal das vias

Baixo

Baixo

Pavimentado

Alto

Alto

Proporção entre áreas privadas e superfície destinada a praças, parques, lagos, áreas verdes

Baixo

Baixo

Configuração e disposição de áreas livres públicas

Baixo

Baixo

Quantidade de unidades por edifício

Ver na próxima página esta via em planta

Custo do edifício

Custo do sistema viário

configuração atual

Custo do sistema viário

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

configuração proposta

138


PENÍNSULA Proposta da Rua Compartilhada em Planta

Mobiliário Urbano

Bicicletário pùblico

Via de apenas um sentido Velocidade máxima dentro da via 30km/h Pergolado em madeira de reuso construído pela própria população local

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Idéia de mais pessoas transitando e cada vez menos carros.

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

O conceito de rua compartilhada pode ser uma ótima opção para ser aplicado em nossa região, já que o objetivo é diminuir a segregação entre modos de transportes, nivelar em um só nível para criar uma superfície contínua e que não prioriza o trânsito de veículos, estimulando o usuário cada vez mais abrir mão de automóveis e utilize meios alternativos aqui apresentados. Inserindo também pontos de permanência como os parklets com pergolados inicialmente de madeira de reuso e cobertos com lonas translúcidas até que a vegetação cresça e possa substituir seu papel.

139 139


Dimensão

BIOCLIMÁTICA

Fachadas verdes e arborização nos canteiros Vegetação nativa ou adaptadas para filtrar as partículas do ar

Os ventos da região vem predominantemente do oeste com rajadas com velocidade média de 10m/s. A configuração da RA e a disposição de suas casas cria um “paredão“ que dificulta a passagem do ar por dentro da RA com exceção de algumas poucas ruas que acabam se tornando túneis de vento.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

140


Fachadas verdes e arborização nos canteiros Vegetação nativa ou adaptadas para filtrar as partículas do ar

PENÍNSULA / CONFORTO LUMINOSO

Quais áreas recebem maior incidência de insolação?

As áreas que recebem maior incidência solar estão dispostas na parte oeste do terreno, pois a radiação solar se intensifica no período da tarde, então do ponto zenital do sol até ele se pôr completamente essa área recebe maior incidência solar. A arborização poderia ser um fator importante na questão da incidência solar no local mas a mesma é escassa no interior e moderada no entorno, ou seja, não há muito bloqueio da incidência solar.

/ PROPOSTA PARA CONFORTO AMBIENTAL Como melhorar a qualidade do conforto ambiental?

A implementação de árvores e canteiros é a melhor proposta para a área. Árvores inseridas em maioria de ruas e vias, trazem conforto térmico com suas sombras e suas transpirações vem a somar com umidade no local

141141


Dimensão

COPRESENCIAL / POTENCIALIDADES DO SISTEMA VIÁRIO Quais as vias possuem maior possibilidade de copresença?

Em vermelho são vias coletoras que será responsável por acomodar o fluxo mais intenso, será por onde irá rodar com mais frequência as principais linhas de transportes públicos ao longo do dia. Em amarelo são vias arteriais que acomodarão fluxos mais moderado, em alguns casos por onde será instaladas ruas compartilhadas. Em verde são vias locais, onde transitará baixo fluxo de veículos e algumas linhas de transporte públicos setorizados em horários de pico.

Mapa de Hierarquia

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

142


ESPAÇOS CONVEXOS, CONSTITUTIVIDADE E SUAS POTENCIALIDADES A cidade tem olhos?

PENÍNSULA Por essa simulação podemos observar onde ocorre maior integração visual, e em outros casos observamos ruas com permeabilidade visual muito interessante. Percebe-se que os lugares com maior integração visual são em encontros de vias coletoras. Conclui-se que seria um bom lugar para que possamos implementar um possível terminal ou algum tipo de equipamento público. lugares em azul geralmente são lugares mais remotos e pouco visíveis, mais afastados dos centros.

Região com maior integração visual Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

Mapa de Integração HH R3 Cores quentes representam vias mais integradas.

143


/ ESPAÇOS LIVRES DE PERMANÊNCIA Como se estrutura o sistema de espaços livres?

Os espaços livres se concentram basicamente nas regiões de lazeres, praças e lugares de encontros, que são quase que inexistentes devido a forma que a região foi adensada.

Locais de lazer e permanência Lotes Institucionais EP segunda a Luos

/ PROPOSTA PARA PERMANÊNCIA Notamos a falta de lugares de permanência na região, ao observar a luos, descobrimos que existem lotes Institucionais destinados a equipamentos públicos, com ótimas localizações e em espaços com bastante vegetação. A proposta consiste na criação de praças e parques comunitários, onde exista a participação da própria população, tanto na parte projetual quanto na execução. Equipamentos como Parqueletes, pistas de corridas, academia ao ar livre e pequenos comércios locais para atender os usuários dos equipamentos e movimentar o comércio familiar na região.

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

144


PENÍNSULA

/ PROPOSTA PARA DESLOCAMENTO INTERNO As vias internas são muito estreitas, o que dificulta o deslocamento de veículos maiores. Além disso nossa proposta visa, nas vios internas priorizar as pessoas e não veículos. Portanto, para o transporte público coletivo, o ideal seria trabalhar as vias que contornam o setor, e, neste caso, propomos o VLT, que faria integração com a linha de ônibus que chega na cidade pela via principal, deixando para o deslocamento de carros de passeio, bicicletas e pedestres as vias internas. Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

145


Dimensão

FUNCIONAL / PROPOSTA USO DO SOLO A região de estudo sofrerá mudanças no que tange o uso e ocupação do solo. É possível notar as necessidades e a demanda da população por áreas que comportem mais residências, por isso, propomos a criação de uma área residencial multifamiliar. A área de comércio local que se desenvolveu ao longo da via principal, pode ser ampliada a partir da nova proposta de deslocamento interno. E novos equipamentos públicos, como escolas, posto policial e posto de saúde são propostos para um melhor desenvolvimento e conforto da população.

USO DO SOLO ATUAL

USO DO SOLO PROPOSTO Área mista de comércio local e residências Área de comércio local Área residencial multifamiliar Equipamentos públicos

Professor Orientador / Orlando Vinicius Rangel Nunes

Autores / Bruno Lopes, Fabricio Costa, José Júnior, Ruan Lima

146


Fichamentos e Resenhas, p. 148 Cartografias do Distrito Federal, p. 164 Vídeos e Manuais de Instruções, p. 188 Eventos, p. 256


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/ João Sette Whitaker TÍTULO DA OBRA/ A cidade para poucos: Breve história da propriedade urbana no Brasil

“Até meados do século XIX, a terra no Brasil era concedida pela Coroa – as sesmarias –, ou simplesmente ocupada. (...). A Lei das Terras, de setembro de 1850, transformou-a em mercadoria, (...).” (p.2). “E os imigrantes, em vez de colonos de pequenas plantações, serviram de fato como mão-de-obra nos grandes latifúndios, substituindo a mão-de-obra escrava.”. (p.2). “Restava então aos grandes produtores cafeeiros recorrer à mão-de-obra "livre" e assalariada dos imigrantes. (...). Entretanto, também com relação a estes foi estruturado um sistema de endividamento.” (p.4). “(...), é que antes da sua aprovação, o "capital" dos grandes latifundiários era medido pelo número de escravos que cada um detinha, fosse no campo ou nas cidades. (...).” (p.4). “Evidentemente, tal situação consolidou a divisão da sociedade em duas categorias bem distintas: os proprietários fundiários de um lado, e do outro, (...), os escravos, (...) e os imigrantes, (...). Mas, a terra como "mercadoria" não ficou por causa disso mais disponível para essa massa de população. (...).” (p.5). “(...) Ermínia Maricato lembra que a lei “distingue, pela primeira vez na história do país, o que é solo público e o que é solo privado” (Maricato, 1997:23).” (p.6).

/Análise

“(...). Segundo o autor, “porque a produção foi fundada para a exportação, a cidade nasce no Brasil antes mesmo do campo. Daí o caráter político-administrativo das cidades no Brasil desde a Colônia, o que foi confundido...como um predomínio do campo sobre a cidade”. (...).” (p.7). “Assim, antes mesmo do início da industrialização, a cidade do Rio de Janeiro já atingia um tamanho significativo, ainda no século XIX, por sua condição de capital, e São Paulo, como veremos, se consolidava como sede administrativa da produção cafeeira paulista. (...).” (p. 7). “Segundo Ribeiro e Cardoso (1981:81), por essa razão as primeiras grandes intervenções urbanas (...).” (p.8) “É dessa época que datam os primeiros registros de cortiços e até mesmo de ocupação dos morros com moradias populares. (...).” (p.9). “A cidade se caracteriza por ser um ambiente construído, ou seja, seu espaço é produzido, fruto do trabalho social. (...)o solo urbano tem seu valor determinado por sua localização. Esta se caracteriza pelo trabalho social. (...).” (p.10) “(...). Na jovem república ou no Brasil industrial, o acesso à cidade urbanizada só foi possível, em suma, para aqueles que pudessem pagar por ela, (...). As relações de poder se estabeleciam no âmbito urbano por um lado, em torno do privilégio dado às elites(...), e do outro pela exclusão que atingia invariavelmente a população urbana mais pobre, e posteriormente o proletariado urbano (...).” (p.13). “(...). Para atrair o capital estrangeiro para o país, era necessário “sanear” a cidade (...). Como coloca

Fonte : FERREIRA, João Sette Whitaker. A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil. São Paulo, 21 Ago. 2005. Disponível em : https://cidadesparaquem.org/textos-acadmicos/2005/8/21/a-cidade-para-poucos-breve-histria-da- propriedade-urbana- no/Referência da obra: brasil . Acesso em: 10 nov. 2019. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Denise Santana /Autor


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior

Paulo Cezar de Barros, “higienizar e modernizar a cidade significavam sobretudo, eliminar os lugares infectos e sórdidos, o desmazelo, a imundície e as residências coletivas (cortiços e cabeças de porco) em que habitava a maioria da população”. (p.14). “(...) O capitalismo industrial, ao exacerbar a divisão social do trabalho e a luta de classes, acentuou a divisão social do espaço. (...), a industrialização é um fenômeno essencialmente urbano. (...). Por isso, aumentava consideravelmente a população urbana de baixa renda, pela necessária presença do operariado urbano, e a segregação espacial-urbana tornava-se mais visível. (...).” (p.17) “Até os anos 30, a provisão habitacional para as classes populares foi garantida pela iniciativa privada, (...) (Bonduki, 1996:46). Entretanto, só conseguiam ter acesso a essas moradias os operários qualificados, funcionários públicos, comerciantes, enfim, segmentos da baixa classe média, e não a população mais pobre.” (p.20). “(...) o período Vargas ficou marcado por introduzir pela primeira vez políticas habitacionais públicas, (...).” (p.21) “A Lei do Inquilinato de Vargas, que congelaria os aluguéis em 1942, apenas intensificou a segregação urbana dos pobres nos loteamentos de periferia, (...).” (p.22). “(...) chamaram de “industrialização com baixos salários”. (...). Com a intensificação da migração rural-urbana (...) cresciam de forma inexorável os bairros periféricos de baixarenda, literalmente “abandonados” pelo Estado. (...).” (p. 25). “(...), o período pós-64 inaugurou uma nova fase de intervenção estatal na habitação, criando o Banco Nacional de Habitação – BNH, (...), que por sua vez geria a poupança compulsória do FGTS (...).” (p. 28). “(...). No campo específico da habitação social, a formatação institucional do SFH/BNH acabou por favorecer somente a construção de unidades habitacionais sem o necessário conjunto de equipamentos e melhorias urbanas. (...).” (p.28).

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

“(...). No campo específico da habitação social, a formatação institucional do SFH/BNH acabou por favorecer somente a construção de unidades habitacionais sem o necessário conjunto de equipamentos e melhorias urbanas. (...).” (p.28). “(...). Com o tempo e o esgotamento dessas terras, restou à população mais pobre ocupar as únicas áreas onde estariam à salvo da ação do mercado: as áreas de proteção ambiental, como as beiras de córregos, os mananciais e as encostas. (...).” (p. 29). “ (...) com a aprovação da Lei 6766, regulando o parcelamento do solo e criminalizando o loteador irregular.(...) na Constituição os artigos 182 e 183, que estabeleciam alguns instrumentos para o controle público da produção do espaço urbano e introduziam o princípio da chamada “função social da propriedade urbana (...) culminou com a aprovação da Lei 10.257, o Estatuto da Cidade, em julho de 2001.” (p.31). “(...) “novos paradigmas” da economia globalizada deste começo de século não trouxeram nenhuma mudança significativa no quadro estrutural de exclusão social no Brasil, e ainda menos no âmbito da segregação espacial urbana. (...) uma modernidade que ainda não superou os desequilíbrios herdados do Brasil colonial. (...) .” (p. 34) (...) nas duras negociações para sua aprovação, o Estatuto acabou dando margem também à aprovação de instrumentos que podem servir para alavancar interesses privados. (...).” (p.36). “A Constituição de 1988 obrigou todo município com mais de 20.000 habitantes a ter um plano diretor. (...) O Estatuto dá uma importância significativa aos Planos Diretores, ao determinar que (...).” (p.38). “(...) Se toda a população – inclusive as classes menos favorecidas – apreender o significado transformador do plano e do Estatuto da Cidade, e conseguir aprovar sua efetiva implementação no âmbito municipal (...).” (p.40). “Infelizmente, ainda hoje planos diretores continuam resultando muitas vezes de uma apressada montagem em gabinetes, visando apenas transformá-los, o mais rápido possível, em fatos políticos. (...)”. (p.41). Denise Santana /Autor 149


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/ Gunter Kohlsdorf E Maria Helena Kohlsdorf TÍTULO DA OBRA/ ENSAIO SOBRE O DESEMPENHO MORFOLÓGICO DOS LUGARES

CONCLUSÕES PARCIAIS: ATRIBUTOS DAS CATEGORIAS DE SÍNTESE DIMENSIONAL “As seis dimensões propostas para avaliação do desempenho configurativo dos lugares oferecem um vasto conjunto de atributos de configuração agrupados segundo abriguem características de forma espacial, (...).” (pag. 295) “(...), no cap. 3 se notam “zonas de sombra” na coluna de categorias morfológicas que estabelecem pontes conceituais entre dois eixos (...).” (pag-295) A categoria morfológica estabelece a ponte entre de dimensões e o de atributos de configuração espacial. No eixo das dimensões temos 6 tipos que veremos a seguir. A Dimensão Morfológica Bioclimática está relacionada fatores acústicos, luminosos, qualidade do ar e higrotérmico e nos atributos desses elementos como relevo do solo, densidade de ocupação, orientação solar, permeabilidade do solo, áreas aquíferas, vegetação, rugosidade, porosidade, materiais de superfícies expostas, distâncias das fontes de ruído, obstáculo à propagação do som, superfície paralelas horizontais e verticais e uso de geradores de incomodidades. A Dimensão Morfológica Copresencial está relacionado com os atributos dessa dimensão morfológica como

/Análise

Permeabilidade x Barreiras, Axialidade.

a Constitutividade e a

A Dimensão Econômica-Financeira relaciona-se aos atributos de infraestrutura (custo dos sistemas e custos devido a características morfológicas) e superestrutura (áreas públicas x áreas privadas; custos dos edifícios; custo do sistema viário e custos das demais áreas livres públicas). A Dimensão Morfológica Expressivo Simbólica está relacionada a três atributos e estes a suas categorias. São eles a Percepção (Eventos Gerais E Campos Visuais); Imagem Mental (Mapas Mentais Com Elementos De Kevin Lynch) e a Representação Projetual (Categorias Globais – Planta Baixa; Categorias Globais – Silhueta; Categorias Parciais – Elementos De Sítios Físicos; Categorias Parciais – Elementos Edifícios; Categorias Parciais – Elementos Complementares; Categorias Sínteses – Estrutura Interna Do Espaço). A Dimensão Morfológica Funcional relaciona-se às característica das atividades, quantidade de espaços funcionais, qualidade dos espaços funcionais e as relações entre os espaços funcionais. A Dimensão Morfológica Topoceptiva assim como a Dimensão Morfológica Expressiva Simbólica está relacionada a três atributos e estes a suas categorias . A Percepção (Eventos Gerais, Campos Visuais E aos Efeitos Visuais), Imagem Mental (Mapas Mentais Com Elementos De Kevin Lynch) e as Representações projetuais divididas em Categorias Globais ( Planta Baixa E Silhueta), Categorias Parciais ( Elementos de Sítios Físicos, Elementos Edifícios e Elementos Complementares) e a Representação projetual (Categorias Sínteses – Estrutura Interna do Espaço).

Fonte: KOHLSDORF, Gunter; KOHLSDORF, Maria Elaine. Ensaio sobre o desempenho morfológico dos lugares. Conclusões Parciais : Atributos das Categorias de Síntese Dimensional. Brasília: Frhb, 2017. Pág. 295-305. /Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Denise Santana /Autor


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/ IBAM- Instituto Brasileiro de Administração Municipal. A mobilidade urbana no planejamento da TÍTULO DA OBRA/ cidade

O crescimento desordenado das cidades em geral nas últimas quatro décadas vem transformando as cidades de forma espontânea e não planejada. O país antes com seu território na maior parte rural, agora se torna urbano criando setores pouco integrados que acabou influenciando negativamente o sistema de mobilidade nas cidades. As pessoas que habitam essas cidades são as maiores reféns desse crescimento espontâneo que quase sempre vem sem um pré planejamento por se tratar de áreas povoados por famílias mais humildes. Muitas vezes essas áreas começam com pequenos assentamentos e com o passar do tempo vão crescendo esporadicamente. Esse crescimento espontâneo dessas áreas influencia diretamente na mobilidade urbana do local, que não possui infraestrutura para atender a quantidade de novas famílias na área.

/Análise

O papel da Mobilidade urbana no planejamento das cidades é gerar uma qualidade de vida melhor para as pessoas que a habitam. Permitir para os cidadãos o acesso seguro e eficiente condicionando uma melhoria de vida e bem estar social. Parte desse princípio de mobilidade urbana um plano diretor e um plano diretor integrado ao transporte, para a melhoria de circulação da área dando um bom suporte público viário suprindo a necessidade da circulação de carros particulares na área. O plano também deve incluir uma infraestrutura adequada para os passeios das ruas e corredores de transportes, focando as necessidades de uma organização urbanística mais focada nas pessoas e não nos veículos. Para que todo esse plano der certo, é essencial uma ordem nas unidades habitacionais, tais como afastamento, gabarito de altura, recuos, tudo para que essa permeabilidade do solo e urbana aconteça, por isso é importante o parcelamento do solo de cada área que também tem o papel de distinguir cada área e sua função sócio econômica. Dessa forma é possível incentivar a promoção de loteamentos de baixa renda que sejam também beneficiados pelos transportes públicos.

Referência: IBAM- Instituto Brasileiro de Administração Municipal. MINCIDADES Mobilidade urbana.: Mobilidade urbana no planejamento das cidades. Rio de Janeiro / Rj, 201?.

/Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

FABIANA LARAIA /Autor


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/ João Sette Whitaker TÍTULO DA OBRA/ cidades para que(m)? POLÍTICA, URBANISMO E HABITAÇÃO

“As cidades brasileiras são hoje a expressão urbana de uma sociedade que nunca conseguiu superar sua herança colonial para construir uma nação que distribuísse de forma mais equitativa suas riquezas” (p.1). A LEI DAS TERRAS E O SURGIMENTO DA PROPRIEDADE FUNDIÁRIA “Até meados do século XIX, a terra no Brasil era concedida pela Coroa [...] Os municípios tinham o Rossio, terras em que se implantavam as casas e pequenas áreas de produção, sem custo. Assim, a terra ainda não tinha valor comercial[...] foi entre 1822 e 1850, nas décadas anteriores à aprovação da Lei das Terras, que se consolidou de fato o latifúndio brasileiro, através da ampla e indiscriminada ocupação das terras, e a expulsão dos pequenos posseiros pelos grandes proprietários rurais. Tal processo se deu muito em função da indefinição do Estado em impor regras, decorrente das disputas entre os próprios detentores do poder. ”(p.2).

/Análise

“O resultado dessa disputa foi o fim do projeto liberal de financiamento de uma colonização branca de pequenas propriedades [...] No lugar, promoveu-se uma demarcação da propriedade fundiária nas mão dos grandes latifundiários, que nesse processo conseguiram inclusive apropriar-se de muitas terras do Estado. E os imigrantes, em vez de colonos de pequenas plantações, serviram de fato como mão-de-obra nos grandes latifúndios, substituindo a mão-de-obra escrava. ”(p.3). AS CIDADES NA ECONOMIA AGROEXPORTADORA: “à medida em que a industrialização se consolidava, as limitações de seu papel de sede do controle da exportação agrícola. A diversificação dos investimentos oriundos do “capital cafeeiro” , intensificou atividades de caráter essencialmente urbano. Muitos fazendeiros começaram a transferir sua residência para mansões nas cidades. [...] Nesse período agroexportador e de uma industrialização incipiente imperou, tanto no Rio quanto em São Paulo, uma visão de que as cidades não podiam ser a expressão do atraso nacional frente ao modernismo das grandes cidades europeias, em especial em um momento em que as exportações de café reforçavam a participação do país no comércio internacional.” (p.8). DIFERENCIAÇÃO URBANA E PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO: “A cidade se caracteriza por ser um ambiente construído, ou seja, seu espaço é produzido, fruto do trabalho social. [...]Esta se caracteriza pelo trabalho social necessário para tornar o solo edificável (a infraestrutura urbana), as próprias construções que eventualmente nele existam, a facilidade de acessá-lo [...]e Esse conjunto de fatores é que distingue qualitativamente uma parcela do solo, dando-lhe certo valor e diferenciando-o em relação à aglomeração na qual se insere.

WHITAKER, João Sette. Cidades para que(m)?: a cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no brasil. Bauru: Blog Pessoal, 2005. Disponível em: <https://cidadesparaquem.org/textos-acadmicos/2005/8/21/a-cidade-para-poucos-breve-histria-da-propriedade-urbana-no-brasil>. Acesso em: 21 ago. /Referência da obra: 2005.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior INDUSTRIALIZAÇÃO E URBANIZAÇÃO A localização é um fator de diferenciação espacial por motivos óbvios: terrenos com uma vista privilegiada, ou situados em locais de fácil acesso, ou muito bem protegidos, ou próximos a rodovias ou ferrovias, tornam-se mais valiosos para interesses variados. São mais agradáveis para o uso habitacional, ou melhor situados para escoar a produção de uma fábrica, ou para atrair mais consumidores para uma loja, e assim por diante.” (p.10). “a implantação de infraestrutura urbana no Brasil sempre se deu em áreas concentradas das nossas cidades, não por acaso os setores ocupados pelas classes dominantes. Essa prática da desigualdade na implantação de infraestrutura, ou seja, do trabalho social que produz o solo urbano, gerou – e ainda gera – diferenciações claras entre os setores da cidade.”(p.13). OS PRIMEIROS PLANOS URBANÍSTICOS “Para atrair o capital estrangeiro para o país, era necessário “sanear” a cidade: novas avenidas foram abertas [...] o porto foi modernizado, e novos e “modernos” edifícios foram construídos, substituindo casarões e prédios antigos. [...] A população pobre foi sistematicamente expulsa dos cortiços e dos morros centrais, deslocando-se invariavelmente para locais distantes – menos valorizados – ou mesmo para outros morros. [...] as intervenções da época aproveitavam tal justificativa para pouco a pouco promover a expulsão da população mais pobre das áreas centrais e renovar esses bairros com novos padrões de ocupação. Como coloca Paulo Cezar de Barros, “higienizar e modernizar a cidade significavam sobretudo, eliminar os lugares infectos e sórdidos, o desmazelo, a imundície e as residências coletivas (cortiços e cabeças de porco) em que habitava a maioria da população[...] Sempre baseando-se inicialmente no propósito pouco questionável do controle sanitário, esses planos marcaram também o início de uma outra prática que, se por um lado instituiria padrões mais modernos de controle do processo de urbanização, por outro lado iria ajudar, ao longo do século XX, na diferenciação de localizações urbanas privilegiadas.” (p.14-15-16).

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

“O capitalismo industrial, ao exacerbar a divisão social do trabalho e a luta de classes, acentuou a divisão social do espaço : era quase natural que as classes dominantes continuassem a apropriarse dos setores urbanos mais valorizados, [...] deixando os bairros menos privilegiados para as classes mais baixas.” (p.17).

O URBANO E A MORADIA NO PERÍODO POPULISTA “Ermínia Maricato resume com precisão as características do período: “O Estado mantém uma postura ambígua entre os interesses da burguesia agrária e os da burguesia industrial. ... A essência do populismo consistirá em reconhecer a questão social, mas dando a ela um tratamento paternalista e simbólico, que nega a autoorganização dos trabalhadores. A oposição e as lideranças operárias são esmagadas, mas a massa trabalhadora seria submetida a intensa propaganda do governo e das “benesses” que este lhe concede: instituição da Previdência, promulgação da CLT, fixação do salário mínimo” (Maricato, 1997:35).” (p.21).

O ATUAL CONTEXTO DA “GLOBALIZAÇÃO” E SUA INFLUÊNCIA NAS CIDADES a instituição de instrumentos urbanísticos que dêem maior poder de controle para o Estado estão na contramão da tendência neoliberal de absoluta minimização do papel do Estado “novos paradigmas” da economia globalizada [...]deste começo de século não trouxeram nenhuma mudança significativa no quadro estrutural de exclusão social no Brasil.” (p.35).

Fabiana Laraia /Autor 153


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO As cidades na economia agroexportadora AUTOR DA OBRA/ João Sette Whitaker TÍTULO DA OBRA/ A cidade para poucos: Breve história da propriedade urbana no Brasil

O Artigo tem como cerne principal a desigualdade na distribuição de terras no Brasil que vem desde os tempos coloniais, o que, atualmente mostra que de 15 a 20% da população brasileira vive em favelas.

A Lei das Terras e o surgimento da propriedade fundiária A Lei das Terras, de setembro de 1850, transformou-a em mercadoria, nas mãos dos que já detinham "cartas de sesmaria" ou provas de ocupação "pacífica e sem contestação", e da própria Coroa, oficialmente proprietária de todo o território ainda não ocupado, e que a partir de então passava a realizar leilões para sua venda. Ou seja, pode-se considerar que a Lei de Terras representa a implantação da propriedade privada do solo no Brasil. Para ter terra, a partir de então, era necessário pagar por ela. A lei que coibiu definitivamente o tráfico de escravos para o Brasil foi promulgada no mesmo ano que a Lei das Terras, obrigando os grandes produtores a recorrerem à mão de obra assalariada, que era realizada pelos pequenos produtores que perderam os seus direitos com a Lei.

/Análise

Whitaker (p.6) salienta que a Lei das Terras teve também forte influência nas dinâmicas de apropriação da terra urbana, distinguindo o que é solo público e solo privado sendo possível a regulamentação do acesso à terra urbana. A expansão da produção cafeeira e o surgimento da indústria em São Paulo foram de grande importância para o seu crescimento. Tal fato fez com que os grandes fazendeiros transferissem suas residências para as mansões na cidade. A exportação do café daria reforço para a participação do país no comércio internacional. Neste período, as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo já promoviam “uma sistemática segregação social: simplesmente reproduzia-se na cidade a mesma diferenciação social resultante da hegemonia das elites que se verificava nos latifúndios” (p. 9). Diferenciação urbana e produção social do espaço Para Whitaker, o valor do solo é determinado pela localidade em que está, sua infraestrutura urbana, a facilidade de acesso. São estes fatores que dão qualidade ao solo e o diferencia. “Terrenos com uma vista privilegiada, ou situados em locais de fácil acesso, ou muito bem protegidos, ou próximos a rodovias ou ferrovias, tornam-se mais valiosos para interesses variados” (p. 10). A infraestrutura urbana no Brasil sempre foi implantada em certas áreas das cidades, claramente ligadas às classes dominantes.

Neste sentido, a Lei das Terras veio para transferir a medida de poder que antes era pela quantidade de escravos e passou a ser pela terra que possuía. FERREIRA, João Sette Whitaker. A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil. São Paulo, 21 Ago. 2005. Disponível em : https://cidadesparaquem.org/textos-acadmicos/2005/8/21/a-cidade-para-poucos-breve-histria-da- propriedade-urbana- no/Referência da obra: brasil . Acesso em: 10 nov. 2019. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raquel Ribeiro Garcia de Siqueira /Autor


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

< CONTINUAÇÃO da página anterior Os primeiros planos urbanísticos

O urbano e a moradia no período populista

No Brasil, o Estado sempre controlou a regulação do espaço urbano, buscando garantir a onipotência das elites, mantendo os bairros de classe média em níveis aceitáveis.

O Estado populista teve início a partir de 1930 com a Era Vargas, aumentando o mercado de consumo interno, com o estado subsidiando a indústria, diminuindo a hegemonia da burguesia.

No início do século passado o prefeito do Rio de Janeiro ganhou poderes absolutos para fazer uma grande reforma urbana e recuperar a cidade, pois, para atrair o capital estrangeiro, era preciso sanear a cidade, modernizou o porto, casarões antigos foram substituídos por edifícios. A população pobre foi sistematicamente expulsa dos cortiços e dos morros centrais, deslocando-se invariavelmente para locais distantes – menos valorizados – ou mesmo para outros morros (p. 15). Estes planos de melhoramentos e embelezamento foram realizados também em São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Santos, Manaus, Belém, dentre outras.

“Esse período presenciou pela primeira vez os efeitos de uma crescente migração rural-urbana, de uma importante massa vinda do Nordeste para o Sul em busca dos sonhados empregos industriais” (p. 21). Foi então que as primeiras políticas públicas habitacionais foram introduzidas, com vistas a mostrar que o Estado assumiria a função de atender à demanda por moradia. Não sendo capaz de suprir todas as necessidades da moradia, passaram-se a simplesmente ocupar as terras, loteando as periferias sem infraestrutura urbana. A “urbanização com baixos salários”

Industrialização e urbanização Com o capitalismo industrial, a divisão social do trabalho e a luta de classes que a divisão social do espaço ficou mais evidente. Neste sentido, Whitaker (p. 17) deixa claro que “é com a intensificação da industrialização que o conceito de diferenciação espacial pela localização e a importância da intervenção estatal ganham toda sua dimensão”. As classes dominantes se apossavam das regiões urbanas mais valorizadas e de localização privilegiada enquanto para as classes mais baixas sobravam os bairros menos privilegiados.

Por volta dos anos 50, com a abertura do capital internacional, aumentou de vez a extrema desigualdade no acesso à terra urbana, pois as grandes multinacionais comprimiram a industrialização brasileira. De outra forma, trouxe atraso tecnológico com suas tecnologias já obsoletas em seus países além de darem alta concentração de renda a uns pois os demais se mantinham com uma mão-deobra de baixo custo. Desta forma, o Brasil, representava uma oportunidade única de investimento, “em função do inesgotável exército industrial de reserva que representava a população agrária pobre do nordeste, disponível para migrar paras as cidades industriais em busca de emprego, mesmo que por salários baixíssimos” (p. 25). Com a criação do BNH, surgiu também uma nova fase de intervenção estatal na habitação, aumentou-se o financiamento habitacional, ficando o regime militar o período onde mais se produziu habitações populares no Brasil (p. 28).

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Raquel Ribeiro Garcia de Siqueira /Autor 155


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO

/Análise

TÍTULO DA OBRA/ A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no brasil

Os números foram aumentando cada vez mais, consequência do fim do tráfico negreiro e a grande migração de negros e imigrantes para as cidades, como Rio e São Paulo. Com a produção cafeeira, os grandes investimentos tomaram conta das cidades, que logo se modernizou. A elite então começou a habitar esse espaço também, a partir de então uma nova cidade surgiu, a cidade para "inglês ver" , onde o intuito era trazer às cidades brasileiras o glamour europeu.

As cidades brasileiras carregam em sua história uma herança advinda da época colonial, apresentam uma série de problemas socioespaciais e econômicos, desde o surgimento da propriedade privada no Brasil, em meados do século XIX. Em 1822 e 1850, os latifúndios consolidaram-se, foi a partir daí que iniciou-se o processo de tornar a terra, que até então no Brasil não significa a verdade riqueza dos senhores, e sim a quantidade de escravos que possuíam, um comércio lucrativo para quem as possuía. Logo após o início do processo de abolição da escravidão nas terras brasileiras, surgiu a Lei das Terras, que serviu para transferir o poder e riquezas das elites brasileiras.

Uma série de mudanças foram feitas, a mais marcante delas, afastar a população considerada desprovida de civilização, para longe das grandes cidades. Nesse período a segregação socioespacial já fazia parte da realidade da população, onde metade de seus habitantes eram negros que foram libertos da escravidão. Os cortiços e a habitação em morros se tornou mais comum, dando então característica para as cidades do próximo século XX. Segundo o texto, a localização da terra é quem dita o seu valor, e isso é fruto de um trabalho coletivo, que a torna mais interessante. Porém é necessário uma série de fatores para torna-se de valor, uma delas, como aponta Deák:

AUTOR DA OBRA/ João Sette Whitaker

Porém uma nova forma de trabalho surgiu, entre empregado e patrão existia uma dependência , onde faziam- se dívidas impossíveis de serem pagas, por essa razão não podiam se desvincular do trabalho e tampouco comprarem terras, que até então estavam em quase totalidade nas mãos dos latifundiários. O meio rural, no século XIX para o século XX, era predominante, porém as cidades tinham grande importância para a existência do todo, segundo o sociólogo Francisco de Oliveira "A produção foi fundada para a exportação”. Na visão do autor, a cidade brasileira nasce antes do campo. Nesse período de industrialização, a então capital, Rio de Janeiro, já possuía meio milhão de habitantes.

"A intervenção estatal é um complemento necessário, ainda que antagônico à regulação pelo mercado.“ O Estado tem grande influência sobre uma terra, através dele são feitas grandes obras urbanizadoras, mas também há leis de uso e ocupação do solo, essenciais para a funcionalidade do meio. A história das cidades brasileiras trás em suas raízes grandes melhorias, porém em grande maioria voltadas para a elite. Começa a surgir a classe média e as grandes empresas imobiliárias, com o objetivo de construir e por estarem próximos ao poder público, com maior facilidade. A classe baixa então é cada vez mais jogada para longe dos centros, os cortiços passaram a ser extinguidos dos bairros considerados nobres e o morros cada vez mais ocupados.

Fonte : FERREIRA, João Sette Whitaker. A cidade para poucos: breve história da propriedade urbana no Brasil. São Paulo, 21 Ago. 2005. l /Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor


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FICHAMENTO

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No Rio a arquitetura higienista começa a entrar em vigor, quando uma série de obras para a melhoria da cidade toma conta do espaço urbano, uma delas é a avenida Rio Branco, onde foram destruídas várias casas, a fim de abrigar a nova obra de infraestrutura urbana, e o principal motivo, o controle sanitário, ou seja "limpar a cidade". Novas leis de contrição começam a surgir nos bairros nobres, como lei do afastamento e gabaritos de altura. Segundo Rolnik: “ Essas leis, definindo a especialidade do modo de construir, nos bairros de elite, corresponde a uma característica absolutamente marcante na construção da legalidade urbana na cidade de São Paulo: a lei como garantia da perenidade do espaço das elites.“ O capitalismo industrial trouxe mais operários para as cidades, por conta da indústria cafeeira, o fluxo era maior e novos bairros destinados a classe média ganharam espaço no meio urbano, como o Brás e a Lapa, em São Paulo. A partir de 1930, a Era Vargas, o governo passou a ter mais interesse na indústria, trazendo-a para terras brasileiras a fim de torna-se um país industrial, com um Estado forte. Porém a migração da população do nordeste para o sudeste se intensificou, e o mercado não tinha como suprir essa demanda, por essa razão o houve uma iniciativa do governo em políticas habitacionais públicos, marcando o governo Vargas. Nesse cenário de avanços industriais, o qual muitos autores denominam de "industrialização com baixos salários" , pois muitos trabalhadores vinham para os grandes centros por baixíssimas remunerações, a intenção principal era a exportação e a exploração dessa mão de obra barata. A cidade inchou, porém sem nenhum interesse do Estado em melhorias habitacionais para a classe trabalhadora, esquecida. No regime militar, diante de tal situação, o Estado passaria a promover soluções habitacionais de baixo custo, como argumentou a deputada Sandra Cavalcante ao então presidente Castelo Branco:

‘...achamos que a revolução vai necessitar agir vigorosamente junto às massas. Elas estão órfãs e magoadas, de modo que nós vamos ter quer nos esforçar para devolver a elas uma certa alegria. Penso em soluções de moradia, pelo menos nos grandes centros, atuará de forma amenizadora... " (apud Villaça, 1986). ..” Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Durante esse período, houve a construção de mais habitações populares no Brasil, "o milagre brasileiro" , porém de quantidade, mas não de qualidade. Isso fez com que a população mais pobre começasse a usufruir de lugares de proteção ambiental, perto de mananciais e córregos, esse número perpetua até os dias atuais, cerca de 1.2 milhões de pessoas vivem nessa condição. A industrialização brasileira trouxe uma série de consequências no âmbito social, A população esquecida do "milagre brasileiro" se mobilizou perante as leis, buscando reformas na Constituição de 88, até que então com a pressão do Fórum Nacional de Reforma Urbana, foi aprovada a lei 10.257, o Estatuto da Cidade, em 2001. O papel do Estado era ser o regulador, a ideia de "instrumentos urbanísticos" tem a função de dar um maior controle sobre as dinâmicas urbanas. Porém diferente dos países desenvolvidos, no Brasil os instrumentos aparecem como uma tentativa de reação a um modelo de sociedade estruturada de forma propositalmente desigual, não como reação a um pós guerra. No contexto atual de globalização, segundo o texto : " Os novos paradigmas da economia globalizada deste começo de século, não trouxeram nenhuma mudança significativa no quadro estrutural da exclusão social no Brasil, e ainda menos no âmbito da segregação espacial urbana... Apenas exacerbaram e dependência externa e a desigualdade interna.“ A globalização trouxe grandes ilhas de primeiro mundo para as cidades, um grande investimento em multinacionais do setor privado e público, enquanto ao redor a população continuava sem infraestrutura urbana. Os Planos Diretores e o Estatuto da Cidade foram implementados com a intenção de trazer às cidades mais igualdade e reverter o cenário de segregação socioespacial advinda da colônia. Porém é necessário segui-lo, não por interesse político, mas com o intuito de mudança, para isso é necessário o conhecimento da população sobre o objetivo dos Planos, pois é necessário uma mudança da estruturação das cidades e do sistema econômico brasileiro. Mas o seu corretor uso e as consequências positivas, só o tempo dirá.

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 157


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FICHAMENTO

/Análise

TÍTULO DA OBRA/ PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS: INTEGRAÇÃO REGIONAL ESTRATÉGICA

...uma condição para auxiliar na inclusão social, na obtenção do direito à moradia e aos serviços urbanos e rurais, compartilhando o benefício coletivo por meio da democratização de oportunidades e permitindo a participação de todos os segmentos da sociedade civil”

“ A partir da aprovação do Estatuto da Cidade, Lei federal 10.257, de 10 de julho de 2001, que estabelece diretrizes gerais da política urbana, o planejamento territorial no Brasil passou a incorporar uma série de princípios, instrumentos e práticas voltados à ação pública dos governos municipais no planejamento e gestão de cidades democráticas, includentes e sustentáveis.”

“Moradia: ambiente construído sustentável A Constituição Federal aponta a moradia como direito social básico. Conceber e implementar ações sob o tema moradia exige compreender, também, o entorno dos empreendimentos habitacionais, sua infra-estrutura e a inserção na política urbana e ambiental do município. Segundo Denizo et al. (2002), a intervenção habitacional sustentável deve estabelecer uma ação continuada no atendimento das necessidades de seus beneficiários. É imprescindível que seja tratada em sua real dimensão, que é a da estruturação urbana e do desenvolvimento socioambiental, tendo a inclusão social como foco norteador das ações.”

AUTOR DA OBRA/ Carlos Geraldo Luz de Freitas

“Entretanto, mesmo com os reconhecidos avanços alcançados com a nova legislação e práticas hoje existentes, verifica-se que ainda persiste uma lacuna que diz respeito à insuficiência de diretrizes que fundamentam a abordagem regional na elaboração dos planos diretores municipais, pois o próprio Estatuto da Cidade, mesmo com um enfoque inovador além do urbano, que abrange o municipal, não aprofunda essa visão mais ampla do território regional como objeto do planejamento.”

“A

abordagem holística das cidades, entretanto, considerando-as partes integrantes e coligadas de suas regiões, se configura em uma das principais ferramentas para colocar em prática as diretrizes do Estatuto. O maior obstáculo no seu estabelecimento, em geral, é o comportamento restritivo de nosso Poder Público municipal, cuja formação histórica, cultural e jurídica geralmente o induz a resistir ao compartilhamento da gestão de seu território com os agentes públicos vizinhos.” “Entre outras condições inovadoras, busca-se o planejamento participativo. Assim, os Planos Diretores Municipais deixam de se constituir apenas em adaptações de modelos padronizados, tornando efetiva a função social da cidade: ...

“A oferta de moradias deve se relacionar com a ampliação da terra urbana servida por infra-estrutura e serviços” “O principal instrumento para promover essa articulação é o próprio Plano Diretor, que pode estabelecer outros instrumentos específicos tanto para promover a urbanização e a regularização dos assentamentos precários (favelas) como para ampliar o acesso ao mercado habitacional formal.” “A estratégia, segundo Rolnik (2002), é que as leis municipais não conflitem entre si, mas, ao contrário, convirjam no sentido de oferecer instrumentos que se harmonizem para contribuir na resolução dos problemas regionais. Para tanto, a aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade, em geral, e a questão habitacional, em particular, devem ser debatidas à luz da estratégia regional.” “Algumas diretrizes específicas de abordagem regional ao risco à saúde estão tratadas nas seções 3.4 e 4.1.9. Muitas outras medidas e ações intermunicipais poderão ser estabelecidas e detalhadas de acordo com as condições peculiares de cada região, porém todas deverão ter participação da comunidade.” .

Fonte: IDP - Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Planos Diretores municipais: integração regional estratégica. Porto Alegre, 2007. /Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor


Teoria e CONCEITOS

FICHAMENTO

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“Objetivando resolver esses problemas, o Poder Público

adotou, principalmente a partir da década de 1980, medidas legais de proteção de espaços julgados de maior interesse à conservação do meio ambiente. Atentando-se à sua abrangência, as ações de planejamento municipal de conservação dos recursos naturais também devem ser contempladas de forma regionalizada e integrada.” “Tendo em conta que o lixo e o esgoto sanitário são os maiores focos de doenças e que a sua proliferação é favorecida principalmente por veiculação hídrica, como a leptospirose e as doenças infectocon- 101 Instrumentos de gestão municipal para questões regionais tagiosas, os instrumentos de gestão para a vigilância sanitária devem estabelecer correspondência da saúde com todas as questões do saneamento ambiental: a água/drenagem urbana, o esgoto e os resíduos sólidos. Como se pode perceber, as ações da vigilância sanitária têm, usualmente, alcance regional.”

“Todo programa de gestão ambiental deve ser avaliado continuamente, de modo a verificar se seus objetivos e metas estão sendo atingidos ou não e, a depender da resposta, apontar as medidas corretivas e necessárias junto aos responsáveis e tomadores de decisão. Em princípio, essa tarefa compreende uma seqüência de procedimentos dirigidos ao acompanhamento e monitoramento contínuo da evolução da qualidade ambiental em um dado contexto, configurando-se a estruturação de um processo de avaliação do sistema de gestão.” “Constitui parte do Conselho municipal responsável pela elaboração, implementação e monitoramento do PDM. Trata-se de um núcleo setorial de responsabilidade do Poder Público local, com a finalidade específica de implementar e acompanhar o desenvolvimento das ações regionais do Plano.”.

“A interação intermunicipal desse instrumento de gestão permite redução de custos do sistema, tanto na sua implantação, como, e principalmente, em sua operação. Neste caso, deve-se considerar o compartilhamento de dados, além de experiências e, em municípios de baixo poder aquisitivo, até mesmo de infra-estruturas e equipamentos.”. “4.2.2 Tombamento O princípio legal deste instrumento, observando-o sob o enfoque urbanístico, remete à preservação de características físicas da edificação ou de identidade de arranjo urbanístico inerente ao desenvolvimento urbano do município que possuam elementos ou conjunto de elementos arquitetônicos e urbanísticos que estejam associados à história, artes ou cultura desse território.” “A escolha do modelo organizacional do consórcio público depende de sua finalidade, que vai desde a formulação de propostas de políticas e diretrizes, e o gerenciamento de planos e programas, até a realização de obras e serviços nas administrações participativas. Devese, portanto, considerar que um modelo aplicado com êxito em determinada região pode não ser igualmente adequado em outra; o objetivo maior é criar a melhor estrutura organizacional de auxílio e cooperação intermunicipal, dependendo de suas finalidades específicas.”

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 159


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/ Ana Lucia Ancona TÍTULO DA OBRA/ Como delimitar e regulamentar Zonas Especiais de Interesse Social ZEIS de Vazios Urbanos

“O Brasil vive atualmente um período inédito quanto aos investimentos federais em habitação social, cujo foco é a efetivação do direito à moradia para o enorme contingente de famílias com renda de 0 a 5 salários mínimos, que constitui 95,9% do déficit habitacional urbano do país. O aumento de cerca de seis vezes nos recursos anuais para habitação, que passaram de 7,01 bilhões em 2003 para 43,20 bilhões em 2008, especialmente com a inclusão do tema no eixo de infraestrutura social e urbana do PAC, bem como a consolidação do Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, estão beneficiando, desde 2003, cerca de 4,6 milhões de famílias. Somando-se a isso, o Programa Minha Minha Vida – PMCMV, lançado em 2009, destinou 34 bilhões em subsídios para a construção de 1 milhão de moradias.” “No Brasil, durante um século marcado por intenso processo de urbanização, os assentamentos precários – como soluções habitacionais produzidas mediante processos que combinam, em diferentes graus, a iniciativa autônoma da população de baixa renda e a interferência do mercado designado como informal ou clandestino - se tornaram a forma predominante de moradia popular, refletindo a histórica desigualdade de distribuição da terra e da riqueza produzida no país. “ “Esse quadro somente começou a se alterar na década de 80, no contexto das lutas pela redemocratização e reorganização dos movimentos de moradia. O modelo de política habitacional voltado para o financiamento de novas unidades, pelo sistema BNH/SFH, já dava sinais de esgotamento, sem ter alcançado o atendimento das famílias de menor renda, e os governos municipais e estaduais

/Análise

começavam a buscar alternativas de menor custo para enfrentar o déficit habitacional, que crescia com o desemprego e recessão econômica. Numa tentativa de se adequar às demandas populares, o BNH criou, em 1979, o Programa de Erradicação dos Aglomerados de Sub- habitações (PROMORAR) que, apesar do nome, destinava-se a financiar projetos que mantinham a população nas áreas ocupadas por favelas, mediante a construção de habitações, estímulo ao desenvolvimento comunitário e melhoria da infra-estrutura urbana.” “A redemocratização e o apoio das agências internacionais de financiamento reforçaram a opção pela urbanização, com participação dos moradores, como orientação geral das políticas públicas em relação aos assentamentos precários. Essa orientação corroborou os objetivos dos movimentos sociais que lutavam pela segurança na posse e pela regularização fundiária das favelas e loteamentos irregulares de periferia. “ “O estabelecimento da urbanização, como diretriz dominante das políticas para os assentamentos precários, demandava um novo arcabouço legal relativo à sua regularização fundiária, tendo em vista a conservação dos investimentos públicos aplicados em infra-estrutura, a inclusão das áreas beneficiadas nas rotinas de manutenção 3 - Recife, Prefeitura. Lei Municipal nº 14.947 de 1987. 10 PARTE I Contextualização Ministério das Cidades 11 Secretaria Nacional de Habitação da cidade e a efetivação da segurança na posse da terra, bem como do direito à cidade, para os moradores. A difusão das ZEIS nas legislações municipais de uso do solo tornou-se a principal resposta a essas questões e, em 1999, o instrumento foi citado pela primeira vez na legislação urbanística do âmbito federal, por meio da Lei nº 9.785/99 que alterou a Lei nº 6.766/79 e, entre outras disposições, estabeleceu os requisitos para a infraestrutura básica dos parcelamentos do solo situados em zonas habitacionais de interesse social (ZHIS) criadas por lei.” “O capítulo constitucional da política urbana, aprovado em 1988, inaugurou uma nova ordem jurídico-urbanística no país, fundada no princípio da função social da propriedade e voltada para ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, por meio de

Fonte : ANCONA, Ana Lúcia. Como delimitar e regulamentar Zonas Especiais de Interesse Social: ZEIS em vazios urbanos. Brasília: Kaco-Gráfica e Editora, 2009. /Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor


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FICHAMENTO

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instrumentos estabelecidos em lei federal e com condições de implementação definidas ao nível local, pelos planos diretores municipais.” “No processo de construção de uma nova ordem urbanística, fundada no princípio da função social da propriedade, as ZEIS se consolidaram como um tipo especial de zoneamento, cujo principal objetivo é a inclusão da população de menor renda no direito à cidade e à terra urbana servida de equipamentos e infra-estrutura, tanto por meio da delimitação de áreas previamente ocupadas por assentamentos precários, quanto por meio da delimitação de vazios urbanos e de imóveis subutilizados, destinados à produção de novas moradias populares.” Portanto, de forma resumida, os objetivos das ZEIS são: Estabelecer condições urbanísticas especiais para a urbanização e regularização fundiária dos assentamentos precários; - Ampliar a oferta de terra para produção de habitação de interesse social (HIS); - Estimular e garantir a participação da população em todas as etapas de implementação. “No que se refere aos critérios e conteúdos a serem contemplados na regulamentação das ZEIS, também vamos privilegiar aqueles que mais se relacionam com as ZEIS de vazios, considerando que a sua aplicação para a regularização fundiária, bem como urbanização de áreas ocupadas por assentamentos precários, encontra-se mais consolidada ao nível da prática dos municípios e conta com regulamentação específica do âmbito federal, de acordo com o Capítulo III (Da Regularização Fundiária de Assentamentos Urbanos) da Lei nº 11.977/09, Seção I (Disposições Preliminares) e Seção II (Da Regularização Fundiária de Interesse Social).” “Outro objetivo da distinção entre tipos de ZEIS decorre do interesse no estabelecimento de regras diferenciadas de uso do solo para os diferentes tipos, em função de situações urbanas diferenciadas, a serem contempladas. Considerando que as ZEIS são um tipo de zoneamento, ou seja, são perímetros urbanos delimitados e com regras próprias de uso e ocupação do solo, elas podem incidir, por exemplo, em áreas centrais mais bem servidas de infra-estrutura e com maior potencial de adensamento, ou em áreas intermediárias, onde seja mais adequado adotar um potencial de adensamento médio, em relação aos padrões vigentes no município.” Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

“A demarcação das ZEIS deve ser feita em mapa oficial da cidade, preferencialmente digital e georreferenciado. O principal é que os seus perímetros sejam identificáveis, com a maior exatidão possível. • os perímetros devem também ser descritos mediante uma sequência de pontos (denominados vértices), identificados com base em referências concretas, evidentes para qualquer cidadão, tais como as ruas, praças, rios, pontes, linhas de alta tensão e outros elementos existentes na cidade 10 . • na falta parcial ou total dessas referências concretas, a descrição do perímetro pode conter vértices identificados por coordenadas, obtidas por meio de GPS ou no mapa georreferenciado. • no caso de ZEIS que abrangem um único imóvel, ou um pequeno número destes, pode ser utilizada a sua identificação no cadastro municipal de contribuintes imobiliários ou, alternativamente, a identificação no cartório de registro de imóveis. “ “O enunciado básico da definição das ZEIS - de que elas são áreas predominantemente destinadas à habitação de interesse social - demanda que a legislação municipal especifique exatamente em que condições e proporção essa destinação deve ocorrer, disciplinando o processo de aprovação de novos empreendimentos em ZEIS.” “De acordo com a experiência dos municípios que já aprovaram ZEIS de vazios, a vinculação ao uso habitacional de interesse social varia entre 50% e 80%, podendo ser aplicada: • à área do terreno; • à área passível de ser edificada no terreno, de acordo com o coeficiente de aproveitamento que lhe é atribuído pela legislação urbanística.” “Lembramos que a criação e operacionalização das ZEIS, como instrumentos da política municipal de desenvolvimento urbano, é da exclusiva competência dos governos locais e que a iniciativa da sua aplicação é mais urgente: • nos municípios mais populosos e que apresentam maior dinamismo econômico e imobiliário, bem como nas suas áreas de influência, como é o caso dos municípios que integram regiões metropolitanas, aglomerações urbanas, pólos regionais e turísticos; • nos municípios localizados na área de influência de grandes projetos, tais como portos, rodovias, hidrelétricas e complexos industriais. “

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 161


Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO solo), logo, a qualidade de vida é extremamente baixa. AUTOR DA OBRA/ Ministério das Cidades / IBAM (Instituto Brasileiro de A Mobilidade Urbana no Planejamento da Cidade TÍTULO DA OBRA/ Administração Municipal)

O objetivo do texto é, antes de tudo, entregar a população o conhecimento básico para entender a importância do Planejamento Urbano, além das soluções que já são realidade para a melhoria da mobilidade urbana. O autor inicia explanando sobre a mudança da população do meio rural para o meio urbano nas últimas décadas. Este fato também está associado ao fato das cidades terem crescido, em sua maioria, sem planejamento, o que tem contribuído em diversas dificuldades para a população, principalmente a de baixa renda. Inicialmente, é abordado o conceito de “Mobilidade Urbana Sustentável”. De acordo com o autor, “Promover a mobilidade urbana sustentável significa: ‘permitir aos cidadãos o direito de acesso seguro e eficiente, hoje e no futuro, aos espaços urbanos’, o que certamente terá como consequência direta a melhoria da qualidade de vida” (p.6). O crescimento desordenado das cidades influencia diretamente na mobilidade urbana das mesmas, gerando por sua vez centros das cidades subutilizados apesar de terem infraestrutura e ao mesmo tempo, áreas periféricas com aglomerações de cidadãos que não recebem a atenção do Poder Público e então, carecem de infraestrutura básica. Nestas áreas mais precárias não há integração entre as polícas setoriais (saneamento, habitação, mobilidade urbana e uso do

/Análise

Parte da qualidade de vida de uma localidade está intimamente ligada ao transporte público de qualidade e em quantidade suficiente, ou não, que é ofertado naquela área. O acesso aos locais deve ser democrático e amplo, e para isso, o autor defende que “...os Municípios devem incorporar a ideia de que a mobilidade é centrada nas pessoas e não nos veículos...” (p.16). Com o intuito de se ter uma participação social efetiva e relevante, é necessário que a população conheça o plano diretor da região, que de acordo com o autor “É o instrumento básico para orientar a política de desenvolvimento e ordenamento da expansão urbana do Município...” (p.14). Dessa forma os cidadãos podem compreender, participar, questionar e se informar a respeito das prioridades, regras e direitos de um local específico, como o de sua moradia por exemplo. Encontram-se também na legislação municipal possíveis medidas em prol da mobilidade urbana, são elas: Lei de Uso e Ocupação, Lei de Perímetro Urbano, Lei de Parcelamento, Código de Obras e Código de Posturas. Em um parcelamento de solo por exemplo, são citados princípios que devem ser considerados com o fim de melhorar e viabilizar a mobilidade urbana. As próprias vias que serão desenvolvidas no local devem, entre outros fatores, propiciar em sua própria forma e desenho a adequação da velocidade e a segurança dos pedestres da área. Além disso, deve-se considerar também a mobilidade das pessoas com necessidades especiais.

Por conseguinte, o autor afirma a importante necessidade de haver um canal constante de comunicação com a população, já que a mobilidade urbana deve ser desenvolvida em prol das pessoas. “A garantia da participação da população nos assuntos relacionados a coletividade representa muito mais que o respeito a legislação em vigor: é um meio efetivo de construção BRASIL. A Mobilidade Urbana no Planejamento da Cidade. Brasília: Ministério das Cidades, 2006. da cidadania” (p.30). /Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Fachin Malafaia Ferreira Tarragó /Autor

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Teoria

e CONCEITOS

FICHAMENTO AUTOR DA OBRA/ Ministério das cidades/ IBAM TÍTULO DA OBRA/ A mobilidade urbana no planejamento da cidade

“Quando as cidades crescem de forma não planejada, não há a preocupação em distribuir as ´´facilidades urbanas`` no território. Nesses casos, a ausência de ação do Poder Público local acaba por facilitar a criação de áreas e até bairros informais, sem serviços equipamentos públicos, situações comuns em áreas afastadas dos centros urbanos, onde o valor da terra é mais baixo, o que acaba por induzir a concentração da população de menor renda. Nesse cenário ,a periferia da cidade cresce e a cidade se espraia.” (p.10) “Incorporar a questão da mobilidade no planejamento urbano pode significar alguns desafios a serem vencidos, sobretudo no campo institucional entre municípios,estados e governo federal, assim como incorporar novas formas de gestão participativa, incluindo usuários e diversos setores interessados.” (p.30) O texto discorre sobre a relevância da mobilidade urbana e seu objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas de forma sustentável. O que acaba incluindo os aspectos econômicos, sociais e políticos. No início do texto é mostrado que sim as cidades possuem aspectos favoráveis à mobilidade urbana, mas existem os locais onde isso não ocorre. Um exemplo citado é o deslocamento necessário para outros locais em busca de facilidades básicas urbanas,como por exemplo postos de saúde.

/Análise

O crescimento desordenado é um resultado da falta de planejamento urbano, sem a preocupação de espalhar as ´´facilidades urbanas``. De acordo com o autor ´´Nesses casos, a ausência de ação do Poder Público local acaba por facilitar a criação de áreas e até bairros informais, sem serviços e equipamentos públicos, situações comuns em áreas afastadas dos centros urbanos, onde o valor da terra é mais baixo, o que acaba por induzir a concentração da população de menor renda. Nesse cenário, a periferia da cidade cresce e a cidade se espraia``, o que gera uma grande demanda por infraestrutura básica e também de transporte público. O autor propõe no texto uma reflexão sobre como as cidades estarão no futuro, essa reflexão tem como objetivo auxiliar a refletir sobre uma política sustentável de crescimento urbano. Para evitar que as situações indesejáveis aconteçam é preciso promover uma articulação de ações que assegurem uma gestão integrada da política de mobilidade urbana. É importante que a população tenha entendimento do que é o Plano Diretor e também a importância de sua participação em audiências públicas para debates e discussões sobre ações que refletem diretamente em sua vidas, como a adequação de infraestrutura necessária. No texto é citada a legislação urbanística municipal e as leis referidas a mesma, como a Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei de Perímetro Urbano, Código de Obras e Código de Posturas. No que se refere a Lei de Perímetro Urbano, entende-se como um perímetro urbano uma linha que contorna as áreas urbanas e também de expansão urbana, o que as separa das áreas rurais.

No que tange Parcelamento do Solo é a subdivisão da terra em lotes que são destinados às edificações, abrindo novas vias que geram circulação, a modificação e ampliação das vias. O Código de Posturas estabelece condições para um bom convívio em áreas urbanas. O autor cita como exemplo ´´ O frequente uso de mesas de bares em calçadas pode ter seus limites estabelecidos de modo a não prejudicar as condições de mobilidade na cidade.`` BRASIL. A Mobilidade Urbana no Planejamento da Cidade. Brasília: Ministério das Cidades, 2006. /Referência da obra:

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jussara Cavalcante de Miranda /Autor

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Cartografia SOL NASCENTE MAPA DE VEGETAÇÃO

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O terreno que abrange a área do assentamento do sol nascente. É um terreno com vários córregos, e nascentes em meio de uma área onde antes possuía uma certa conservação de cerrado. O desnível do terreno leva esses córregos para uma área mais baixa onde hoje existem pastos e algumas áreas de reflorestamento.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapeamento Realizado no Qgis 3.18 por Fabiana Laraia

/Legenda < ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha

APP / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia

/Autor 165


Cartografia RA Taguatinga - Uso e Ocupação do Solo

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha > Localização


/ Breve Análise O uso do solo na RA de Taguatinga se organiza disposto em eixos estruturantes, havendo maior predominância do uso residencial unifamiliar e multifamiliar, tendo nas extremidades das quadras o uso residencial + comercial quando em paralelo com vias de maior fluxo. Os diferentes usos são distribuídos de forma setorial dentro da Região Administrativa.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Uso do solo (GDF, 2019) Vias (GDF, 2018) Cartografia produzida no QGIS por Thamara Gabriella A. Fontes em 16/09/2019

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda Limites da RA Taguatinga Sem Definição pela LUOS Residencial multifamiliar - unifamiliar Residencial, Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Comercial, Serviço, Institucional, Industrial

Escala Gráfica

Equipamentos públicos Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor


Cartografia Cartografia VARJÃO MAPA DE VEGETAÇÃO

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise Localizado próximo a uma área nobre de Brasília, o Varjão é rodeado por uma área de interesse ambiental, hoje sua vegetação consiste em Campo e Cerrado. Porém apesar de ter pontos de interesse ambiental próximo ao local, que separa o CA do lago norte do Varjão. Ultimamente pela falta de alguns serviços públicos e uma má administração as áreas verdes do Varjão estão virando ponto de concentração de entulho e lixo apesar do local hoje contar com uma cooperativa de reciclagem. O varjão é abastecido por dois pequenos cursos d'água sendo um uma nascente . Esses cursos desembocam próximo ao córrego do torto que também é abastecido por outros córregos que deságuam do Lago Paranoá. Por tanto a conservação desses pequenos córregos é importante para a preservação e a qualidade da água do Lago Paranoá.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapeamento Realizado no Qgis 3.18

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor 169


Cartografia Cartografia

SAMAMBAIA MAPA DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise A Samambaia em relação aos seus serviços públicos, tem uma abrangência considerável abundante de hospitais, porém com um alcance não tão vasto nos centros de saúde. As escolas de nível médio atendem a região de uma maneira satisfatória.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapeamento Realizado no QGIS 3.18

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor 171


Cartografia Cartografia GAMA, RA II - VEGETAÇÃO

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O projeto da cidade é de 1960, se situa na antiga fazenda Gama, na porção sudoeste do território do DF. Sua configuração morfológica em estrutura de colmeia, integrada a uma malha hexagonal resultou no surgimento de grandes áreas verdes residuais. A cidade é circundada principalmente por grandes porções de mata, pasto e cerrado. Internamente possui o Parque Urbano Leste, atualmente caracterizado como campo, onde há uma pequena parcela de interesse destinada ao reflorestamento.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Feito no QGIS por João Paulo Galdino

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

João Paulo Galdino /Autor 173


Cartografia Cartografia

GAMA ATIVIDADES SOCIOECONÔMICAS

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise Desenvolvido pelo Arquiteto e Urbanista Paulo Hungria, o projeto de urbanismo do gama surgiu como um dos planos de ocupação territorial do DF, onde Lúcio Costa idealizava núcleos urbanos de apoio ao Plano Piloto. Hoje, o Gama é um dos principais apoios as cidades do entorno do DF, um dos maiores fluxos migratórios na região ocorre pela grande quantidade de escolas públicas e privadas e a disposição de equipamentos como hospitais e postos de saúde. É possível observar no mapa que os centros de saúde conseguem, em seu raio de abrangência, atender a quase toda RA, sendo muito eficazes nas zonas centrais. Os dois hospitais da cidade são capazes de abarcar toda a RA, o hospital regional do Gama ainda é muito conhecido por atender as cidades do entorno, por ser a cidade com maior proximidade dos limites do DF.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Feito no QGIS por João Paulo Galdino

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda CENTROS DE SAÚDE HOSPITAIS REGIONAIS Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

João Paulo Galdino /Autor 175


Cartografia SCIA ESTRUTURAL USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise O SCIA-Estrutural tem sua origem devido a uma invasão e ocupação de catadores de lixo, próximo ao aterro sanitário do DF, onde existe a várias décadas na mesma localidade. Atraindo pessoas como meio de sobrevivência, de forma precária. Em 2004 a partir da Lei 3.315 foi criado o Setor Complementar de Indústria e Abastecimento, Região Administrativa XXV, e a Vila Estrutural como sua respectiva sede urbana.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Mapeamento Realizado no QGIS 3.18

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

0

250

Escala Gráfica 500 750 1000 m

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Felipe Rodrigues /Autor 177


Cartografia Cartografia Sobradinho I Mapa de Vegetação

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise A região administrativa de Sobradinho está circundado de em uma região de proteção, ambiental, além de compreender-se entre Planaltina, Sobradinho II e Itapoã, está envolto por áreas verdes. A vegetação característica da região é de mata, árvores e cerrado. A área rural é extensa, onde se situa a maior densidade populacional, as áreas verdes são escassas.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Via (GDF,2018) Vegetação (GDF, ( 2017 ) Proposta Região Administrativa (GDF, 2019)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha

Cartografia feita no QGIS por Ana Carolina Azevedo em 20/11/2019

Região Administrativa

/ Legenda

Limite Sobradinho

Mapa de Vegetação Área Limpa Árvores Campo Cerrado Cultura Mata

Pasto Pomar Reflorestamento Via

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 179


Cartografia Sobradinho I Equipamentos Públicos

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise Na região administrativa de Sobradinho está localizado um hospital regional, o qual atende toda a região e regiões próximas à RA. As escolas estão bem distribuídas na região onde se concentram a maior densidade, atendendo boa parte da região, na área rural o número de escolas é menor, porém atende bem a população rural. Os postos de saúde também estão distribuídos de forma à atender a população da RA, porém em áreas rurais há um déficit nesse equipamento público.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Via (GDF,2018) Equipamentos Públicos (GDF) Proposta Região Administrativa (GDF, 2019)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha

Cartografia feita no QGIS por Ana Carolina Azevedo em 20/11/2019

Região Administrativa

/ Legenda

Limite Sobradinho Equipamentos Públicos Escolas Hospital Posto de Saúde

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 181


Cartografia GUARÁ Equipamentos públicos

Imagem da cartografia

Mapa de localização ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha >


/ Breve Análise Projetada por Plínio Catanhede a RA Guará é localizada próxima a Brasília, foi desenvolvida com um intuito de uma vila para trabalhadores mais próximo possível do Plano Piloto. Inicialmente, seriam construídas apenas algumas quadras ao lado do Parque do Guará e do Córrego Guará, hoje a cidade abrange muito mais. Contudo a população da cidade vem crescendo a cada ano o que pode gerar grandes conflitos futuros. Observase no mapa que o Guará é uma região bem estruturada na parque de equipamentos públicos, há escolas públicas e particulares, assim como postos médicos e um hospital para atender a Região.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Feito no QGIS por Bruna de Oliveira Silva

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor 183


Cartografia FIGURA- FUNDO ÁGUAS CLARAS

184


/ Breve Análise O mapa figura-fundo permite analisar a malha viária e os espaços vazios. A RA XX, é composto por Águas Claras, Setor Habitacional Arniqueiras e Areal. Percebe-se que em Águas Claras o traçado da malha viária é mais retilíneo, com ângulos de 90° e com vazios formados pela área de preservação (Parque de Águas Claras) e espaços reservados ao metrô. Em Arniqueiras, a densidade é maior e o traçado viário mais irregular e ramificado. Os espaços vazios também estão presentes em áreas de preservação, por onde passam cursos de água.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Vias (GDF, 2016) Lotes (GDF,2016)

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda Área Vazia Área Ocupada Via

Escala Gráfica Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor 185


Cartografia ÁGUAS CLARAS Uso e Ocupação do Solo

Imagem da cartografia

ÁGUAS CLARAS

Mapa de localização COL. AGRÍCOLA ATENÇÃO:VEREDA Deve se CRUZ estender até a outra folha >


/ Breve Análise A região administrativa de águas claras está situada entre as RA’s de Taguatinga, Park Way e Vicente Pires. Fica cerca de 10km da RA de Brasília. Observa-se no mapa que Águas Claras é uma região bem estruturada com a malha viária bem fluida e organizada, com o uso do solo defino como mostra no mapa.

Imagem da cartografia / Fontes cartográficas Feito no QGIS por Bruna de Oliveira Silva

< ATENÇÃO: Deve se estender até a outra folha / Legenda Residencial multifamiliar - unifamiliar Residencial + Comercial, Serviço, Institucional, Industrial Comercial, Serviço, Institucional, Industrial + Postos de combustível Equipamentos públicos

Escala Gráfica

Sem definição pela LUOS Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor 187


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica A técnica apresentada consiste em fazer um recorte de alguma camada shapefile com base em outra, no caso as camadas escolhidas para fazer o recorte foi uma RA do distrito federal e a partir dela fez-se o recorte de suas vias.

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/ Link

Tela (printscreen) do Vídeo

https://youtu.be /1F8iw2X3WEE

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Luna Rhayssa /Autor 188


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica A técnica apresentada consiste em fazer um recorte de alguma camada shapefile com base em outra, no caso as camadas escolhidas para fazer o recorte foi uma RA do distrito federal e a partir dela fez-se o recorte de suas vias.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://youtu.be/D n0brpjeGA0

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Amanda Marcia /Autor 189


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica VÍDEO EXPORTANDO UM ARQUIVO SHAPEFILE PARA DWG: Para realizar a exportação vá até a aba menu e clique na opção projeto, depois clicar na opção exportar DXF, abrirá uma aba, preencha com as informações necessárias.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://youtu.be/e vhIOuumtkU

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Amanda Marcia /Autor 190


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

Vídeo Institucional relacionado dimensão copresencial onde geramos um mapa Axial usando o Qgis 2.18 , a fim de analisar a conectividade, integração da malha viária na área do sol nascente e proximidade.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=mgl7NxOOl6M &feature=youtu.b e

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor 191


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

Vídeo Institucional relacionado dimensão Bioclimática.

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Tela (printscreen) do Vídeo

Neste vídeo iremos analisar a quantidade de edificações que invadem áreas de Apps. Com um a ajuda desse tutorial você poderá identificar edificações que interseccionam as áreas de reservas próximas a cursos d’água.

https://youtu.be/ oFSyrQzqkQE

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia

/Autor 192


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

Como Demarcar Limites de RAs ou Shapes no QGIS

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Tela (printscreen) do Vídeo

Neste vídeo é apresentada a forma de demarcar os limites de uma região que tenha sido feita através de shapes na confecção de mapas no QGIS, tendo como exemplo regiões do Distrito Federal.

https://www.yout ube.com/watch? v=JCbJocLWU-k

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 193


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

Inserindo Imagens Aéreas no QGIS e Métodos de Renderização de Shapes Sobre Elas

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Tela (printscreen) do Vídeo

Neste vídeo é apresentado como instalar o plugin HCMGIS para inserir imagens aéreas no QGIS, e também formas de representação e mesclagem dos shapes sobre a imagem aérea.

https://www.yout ube.com/watch? v=JRV1XTTWYZY &feature=youtu.b e

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 194


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

Como inserir e editar a Lei do Uso de Ocupação do Solo - LUOS No vídeo é apresentado como inserir a LUOS (Lei de Uso e Ocupação do Solo) nos mapas do QGIS 3.8, e a inserção da coloração da setorização da Lei de acordo com a legenda e a destinação de cada categoria.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=zzTEF1IWfns

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 195


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica O vídeo apresenta breve resumo sobre a maneira de compor uma interessante apresentação através de “mapas”. É necessário instalar um complemento chamado Quick Map Service ( Aba Web), após instalado é possível acessar várias

Tela (printscreen) do Vídeo

plataformas que dispõem mapas. Como Google Satélite, Google Terrain (apresenta terreno em relevo), Nasa, Bing Satélite e entre outros. O Bing Satélite, representa com bastante propriedade o mapeamento da região. A partir da camada de regiões

administrativas em propriedades é possível delimitar regiões

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/ Link

e configurar a melhor apresentação do mapa em questão.

https://www.yout ube.com/watch? v=OcoH7U6QwCI

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Pedro Henrique de Souza Marques /Autor 196


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica Neste vídeo, aprendemos a criar as camadas em forma de polígono. A criação de novas camadas, é um passo importante para um bom uso do programa QGIS. Com essa ferramenta é possível demarcar perímetros, áreas de interesse, dar enfoque à algum ponto específico, entre outras muitas vantagens.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=qi4kDohio7I

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor 197


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica O vídeo ensina como realizar o cálculo de área, através da utilização de novas camadas de polígonos. Dessa forma, é possível calcular áreas de locais específicos e em diferentes tipos de unidades, seja em metros, quilômetros ou hectares.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://www.yout ube.com/watch? v=uReWrKkjAzc& feature=youtu.be

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor 198


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica O vídeo apresenta detalhadamente os passos para se fazer um mapa de figura fundo. Através deste podemos fazer análises sobre a malha viária, relacionar os espaços vazios e diversas observações sobre mobilidade.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://youtu.be/ 4pMN_GokSdg

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador Rafaellac Caldas dee Vasconcellos Porto /Autor

199


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

O vídeo mostra o método de salvamento de configurações de visualizações de um arquivo shapefile para que outras pessoas que façam o uso deste arquivo, possa visualizar o dado da mesma forma que você preparou.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://www.youtu be.com/watch?v=Y IOx8UldmdU&featu re=youtu.be

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Rudnick Morais Dias /Autor 200


Técnicas de

com vídeo

Mapeamento

/ Descrição da técnica

O vídeo mostra o método de separação de feições de um shapefile em arquivos separados. Esse procedimento permite que possamos, posteriormente, usar esses polígonos para separar recortar ou separar informação de shapefiles maiores.

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Tela (printscreen) do Vídeo

https://www.youtu be.com/watch?v=z 5oNBjFuiIU

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Rudnick Morais Dias /Autor 201


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Inserindo Escala, Escala Gráfica e Norte 1º

Depois de abrir e adicionar o mapa na folha de impressão:

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

•Para mover o mapa – na barra a direita clicar em mover o conteúdo do item e com o cursor sobre o mapa movê-lo para a posição desejada. •A medida que aumenta ou diminui o tamanho do mapa a escala é mudada, podendo ser também alterada na barra a direita.

INSERINDO ESCALA GRÁFICA

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Na barra à esquerda clicar em Adicionar um novo Barra de Escala ao Compositor e desenhar onde a escala gráfica será colocada.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Denise Santana /Autor


Configurando a escala gráfica:

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Na barra a direita: ●Unidades – configurar se metros, quilômetros, .... Segmentos: ●Esquerda – 0 ●Direita – a escolher (2,3,4,...) ●_____ unidades – determinar a distância desejada. Mudando a unidade , muda a escala ●Altura – posso aumentar ou diminuir – ex: 2

INSERINDO NORTE

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Barra a esquerda Adicionar Nova Imagem do Compositor - clica. Faz o desenho onde o norte será colocado..

Barra a direita – propriedades principais: ● fonte de imagem - … clicar - abre uma pagina buscar norte - abrir. ou ● procurar diretórios - clicar no item desejado

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Denise Santana /Autor 203


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Mapa de Relevo- Declividades 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Para criar um mapa contendo as informações de Declividade do terreno primeiro deve-se instalar o Plugin “profile tool”. Após isso basta seguir os seguintes passos; ●Importar os arquivos da pasta de MDE-DECLIVIDADES para as camadas.

Ao arrastar os arquivos para as camadas uma aba irá ser aberta para cada um dos arquivos, em todos você terá que selecionar “ WGS 84” pressionar o “ok”. * Caso não encontre o WGS 84 procure em filtro o código: 4326.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor


●Acrescente junto as outras camadas a cama “Vias” .

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

●Com o Botão direito Clique nos arquivos .TIF . ●Abra as propriedades e selecione a aba de Simbologia.

●Clique na opção de “Renderização da Banda” selecione a opção “ Banda simples falsa- cor”. ●Na aba de Configuração de Valor “Min e Max” procure pela opção Precisão e a marque como “Real (mais lento)”. ●Abra a aba Gradiente de Cores, marque a opção “Todos os Gradientes” e a opção “RdYIGn”. ●Selecione novamente a aba de Gradiente de Cores e selecione a opção “Inverter Gradiente de Cores”.

5º ●Clique em “Classificar”.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

●Altere o modo para “Intervalado igual” e as Classes para 3. ●Troque os valores e Rótulos para os iguais o da imagem ao lado.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor 205


●Agora vamos acessar o Plugin

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

7º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

●Clique em Complementos, selecione “profile Tool” e “Terrain Profile”

●Ao clicar no Terrain Profile uma janela irá se abrir no canto inferior, passe o mouse por cima do mapa e trace uma linha na área que deseja analisar

8º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

●Adicione as Layers em “Add Layer” ●Depois basta exportar o gráfico em PNG ou outro formato em “Save as”

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia

/Autor 206


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Buffer 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Nesse exemplo iremos utilizar o Buffer a partir dos Canais de água. ●Abra a Qgis versão 3.8 insira as camadas de “Via” e “Cursos Dágua CRH 2016 “. ●Selecione na camada o Cursos Dágua CRH 2016 com apenas um clique do botão esquerdo do mouse. ●Deixe a camada selecionada e procure na aba superior a opção de “vetor” ●Selecione Geoprocessamento e depois Buffer.

●Em camada de entrada, deixe marcado o “Cursos Dágua CRH 2016” e siga para a opção a baixo.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

●Em distancia, set uma distância da qual você acha apropriado pra a análise que está fazendo, neste caso iremos utilizar uma distancia ou (espessura da linha criada) de 35 metros. ●Clique em executar.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor

207


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Mapa de Uso do Solo 1º

Selecione a pasta PDOT.

Insira LOUS.PCL.shp na camada.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor


Com o botão direito selecione propriedades.

Em simbologia selecione categorizado.

Em coluna selecione a opcão SDE_SITU_6

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor 209


Clique em classificar

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Depois definia as cores de cada uma das zonas: Nas áreas RE e RO aplique a cor verde destinada a áreas residenciais multifamiliares e unifamiliares;

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

8º ●

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Nas áreas CSIIR e CSIIR NO aplique a cor laranja destinada a uso residencial, comercial, serviço, institucional e Industrial;

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor 210


9º ●

Nas áreas CSII, CSIInd, CSIIndR e PAC aplique a cor vermelho destinado a uso comercial, prestação de serviços, institucional e industrial;

Nas áreas Inst EP e UE aplique a cor roxo destinado aos equipamentos público; Em seguida clique em OK.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

10 º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

11º ●

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

o resultado esperado é que seja possível analisar como está situado às atividades na região escolhida.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor 211


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Curso d’água e APP’s 1º

No QGIS 3.8, criar novo mapa e Inserir vias e curso d’água na pasta 2 MAPAS.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Na parte superior clicar em VETOR, selecionar geoprocessamento e BUFFER.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo /Autor


No BUFFER, após abrir a janela selecionada, aumentar a distância para 35 metros. Salvar e renomear a camada com o nome de APP

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Entrar em PROPRIEDADES DA CAMADA APP

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em preenchimento simples, mudar a cor do preenchimento simples para verde

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo /Autor 213


Na camada Cursos D’água, entrar em propriedades e mudar a cor para azul e a largura do traço para 10 metros em “Meters at Scale” e salvar.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Após salvo, os cursos d’água e as APP estão prontas.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo /Autor 214


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Impressão, inserindo mapa, legenda e escala 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

O primeiro passo para iniciar a impressão é digitar CTRL + P no teclado. Uma caixa e mensagem irá abrir, é necessário identificar o nome da folha que será impressa e dar OK.

A aba de impressão será aberta em outra janela. Para inserir o mapa é necessário clicar em “Adicionar um novo Mapa ao compositor” na barra esquerda e posicionar o tamanho na prancha.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor


Para adicionar a legenda é necessário clicar sobre o tópico “Adicionar uma nova Legenda ao compositor” e posicioná-la na prancha.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Para inserir a escala gráfica é necessário clicar sobre o ícone “Adicionar uma nova barra de escala ao compositor” e logo após posicioná-la na prancha.

Para exportar a prancha é necessário clicar na barra superior esquerda em “Layout”, logo após selecionar o tipo de exportação que segue seu objetivo, imagem, pdf ou sgv. De acordo com a opção escolhida, é possível escolher as propriedades de exportação, como tamanho do documento e local a ser exportado.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 216


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Impressão de Mapas 1º

Selecione a opção Novo Compositor de Impressão

Determine um nome para a criação de imprimir do layout

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor

217


Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Com o botão direito selecione Propriedades da página

Na barra direita, em tamanho modifique o tamanho da página para A3;

Para modificar o tamanho do mapa, selecione o item na barra esquerda com um setinha (item em vermelho ) Para mover o conteúdo selecione o item logo abaixo de mover (item em laranja).

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Na barra lateral esquerda , selecione a opção “ adicionar um novo mapa ao compositor “. Aperte e segure na tela em branco, determinando o tamanho do seu mapa e depois solte.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor 218


● ●

Clique em Layout Selecione como você quer exportar este arquivo (PDF, JPG ou SVG)

● ●

Coloque o nome do seu arquivo Depois clique em salvar

Uma janela de opções de exportação irá aparecer, basta clicar em Save.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

7º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

8º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Lorena do Nascimento Pereira /Autor 219


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Abrangência das atividades dos equipamentos públicos 1º

Clique na pasta "equipamentos públicos" e selecione a pasta "escola" clique duas vezes para inserir no mapa

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione a camada "escola" e com o botão esquerdo clique 2 vezes e selecione "propriedades"

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor


3º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em "símbolo simples" selecione "marcador simples" com dois cliques, coloque o tamanho do raio de abrangência que deseja atingir e selecione "unidades do mapa", agora escolha a cor e em "estilo de traço" deixe "sem caneta"

Agora clique em "símbolo simples" e escolha a opção "categorizado"

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione "coluna" e escolha o tipo de escola que deseja encontrar no mapa, no nosso caso são escolas de ensino médio “ens_medio”

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor 221


Selecione "classifica" para chamar as classes

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione as classes q vc não quer, aperte excluir e depois aplicar e ok

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Agora repita o mesmo processo. Clique na pasta "equipamentos públicos" e selecione a pasta "saúde" clique duas vezes para inserir no mapa

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor 222


Na camada "saúde" clique com o botão esquerdo e selecione "propriedades"

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

10 º

Agora em simbologia coloque em "categorizado", selecione a coluna em "tipo" e "classifica"

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

11º

Selecione as classes que não quer (no caso queremos apenas hospitais e clínicas) e exclua as demais classes

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor 223


12º

Clique duas vezes em uma das classes

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

13º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

14º

Vai abrir essa uma tela, clique em “marcador simples”. Agora escolha o tamanho do raio de abrangência, cor e coloque em unidades do mapa, tire o traço da caneta e clique ok. Faça o mesmo passo 12º e 13º com a segunda camada, clique em ok e pronto.

Para finalizar, clique em “aplicar” e depois “ok”

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Bruna de Oliveira Silva /Autor 224


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer a identificação de camadas da LUOS 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

1º Primeiro, devese adcionar a camada da LUOS. Vamos em PDOT - LUOS para o programa carregar.

2º Aperte com o botão direito em cima da camada LUOS PLC para abrir a tabela de atributos.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thainá Miranda /Autor


3º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

3º Após abrir a parte das colunas, você identifica que deve-se utilizar a coluna 6.

4º Clique na camada LUOS PLC com o botão direito e vá em propriedades. Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Após o quadro abrir, você vai em Simbologia e na primeira aba você seleciona “categorizado”. Depois, escolha em “Coluna” sde_situ_6 - referente a coluna 6. Aperte em classifica,

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thainá Miranda /Autor 226


6º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

6º Para facilitar, é recomendado colocar cada setor em uma cor. Para fazer isso clique com o botão direito e escolha alterar cor. Quando terminar é só apertar em “OK”.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thainá Miranda /Autor 227


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Mapa Axial - Mobilidade 1º

Para a produção do Mapa Axial é necessário:

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

QGIS até a versão 2.18.28 e não as versões mais atuais;

o arquivo de mapa axial do DF produzido pela Juliana Coelho e disponibilizado pelo professor Orlando Nunes.

Instalando o plugin Space Syntax Toolkit: ● Na aba superior “complementos”, selecione “Gerenciar e Instalar Complementos…) e aparecerá uma janela flutuante; ● Na janela flutuante, no espaço de busca escreva o nome “space syntax Toolkit”, selecione o plugin e clique no botão “Instalar Complemento”; ● Feche a janela, e terá aparecido novas ferramentas no painel do programa. Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor


Iniciando Mapa Axial

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Crie um novo arquivo;

Insira o arquivo “AXIAL_DF_TODOS_2015.shp” que encontra-se dentro da pasta de Sintaxe Espacial.

Com a ferramenta de selecionar feição, selecione apenas a área que será mapeada;

Na camada, clique com o botão direito do mouse e selecione a opção “Salvar Como”

Na janela flutuante que aparecerá: ● Troque o formato para Shapefile;

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em File Name, clique no botão “Buscar” e selecione onde será salva a camada e nomeiea, em seguida clique em “Salvar”;

Troque SRC para o Padrão WGS 84;

Marque a opção “Salvar somente feições selecionadas”;

Orlando Rangel ● Vinicius Clique emNunes OK /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 229


6º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Com a nova camada criada, selecione a ferramenta Attributes Explorer ;

Selecione a camada criada e clique no botão “Refresh”;

Espere carregar.

Na tabela Numeric Attributes:

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecione a referência INThh para obter o mapa axial de integração regional;

Selecione a referências INThhr3 para obter o mapa axial de integração local.

OBS: quanto mais vermelho é o traço maior é a integração das vias.

8º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 230


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Mapa Síntese 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Crie um novo arquivo no QGIS;

Adicione a camada de Vias.shp e configure a aparência da forma que achar melhor;

Faça a demarcação da área em estudo da forma que achar melhor;

Deixe abaixo dessas camadas todas as camadas que forem adicionadas posteriormente.

Escolha os critérios para demonstração do que é pior ou melhor de acordo com as análises feitas sobre a área, e adicione as respectivas camadas .shp ao arquivo;

(Ex: Escolas, Saúde, Ciclovia, Erosão, Vegetação…).

Demais camadas

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor


3º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Quando a camada for composta por shape, abra a janela de Propriedades, configure a cor em vermelho para critério negativo ou verde para critério positivo;

Retire o traço das bordas.

Quando a camada for formada por pontos, abra a janela de Propriedades, troque de Símbolo Simples para Mapa de calor;

Mude o Gradiente de Cores para o padrão RdYlGn;

Configure o raio de acordo com a abrangência de cada equipamento, e troque sua medida para Unidades no Mapa;

Clique em OK.

Para todas as camadas de critérios, exceto a camada que ficará abaixo de todas, abra as Propriedades da camada, e na opção Renderização de Camada altere o Modo de Mistura de “normal” para “Clarear”.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 232


Após alterar todas as camadas dos critérios, organize-as como achar melhor.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 233


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Isolando Áreas 1º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Abrir o QGIS. ●Clicar mapa ● Clicar em base ●Região Administrativa ● 2 Clicks em proposta regiões administrativas propostas. ●Com o botão esquerdo do mouse , dar 2 clicks. Abre um quadro.

●Simbologia – preenchimento simples 2 clicks ●Cor do preenchimento – deixa branco ●Largura do traço – 0,2 ●Estilo do traço – tracejado ●Cor do traço – vermelho - Apply

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Denise Santana /Autor


● ● ●

Onde está Preenchimento simples passar para categorizado Coluna - ra Abaixo - clicar em classificar

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

● ●

5º ●

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Selecionar as ra’s que não deseja , com botão direito alterar cor e deixar na cor branca. As ra’s que deseja escolher as cores que quiser. Seleciona a ra- botao direito alterar cor- escolher a cor- ok -apply . depois de todas selecionadas ok

Depois do mapa pronto , tudo que eu quiser que apareça só na minha ra , vai ter que estar abaixo de proposta Regiões Administrativas

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Denise Santana /Autor 235


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer Inserir imagem de satélite 1º

Ao abrir o Qgis, localizar na barra superior “Complementos”.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Clicar em “Gerenciar e Instalar Complementos…”

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Assim que uma nova janela for aberta pesquise “HCMGIS”.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Felipe Rodrigues /Autor


Selecione o complemento para fazer a instalação, em seguida clique no botão “Instalar Complemento”,

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

O processo de Instalação do complemento pode demorar alguns minutos, dependendo da capacidade da máquina.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Após a instalação vai aparecer “HCMGIS” acima da barra de ferramentas.

Logo na primeira opção, clique em “BaseMap” e escolha qual imagem será inserida.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

No caso de imagem de satélite selecione “Google Satellite”. e espere carregar na área de trabalho do software.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Felipe Rodrigues /Autor 237


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer a inserção de equipamentos públicos no QGIS 1º 1°

Dentro do arquivo 2 mapas, selecione a pasta de equipamentos públicos e clique no que irá analisar, como por exemplo Escolas.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º 2° Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Agora que já inserimos as escolas, podemos incluir uma simbologia que vai tornar a sua identificação no mapa mais fácil de se visualizar. Para isso iremos clicar com o botão direito do mouse em propriedades e logo em seguida irá aparecer uma caixa de propriedades da camada.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jussara Cavalcante de Miranda /Autor

238


º 3°

Após abrir as propriedades, vá para tipo de camada símbolo e troque de marcador simples para marcador SVG.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º 4° Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º 5°

Deve-se escolher o símbolo na área imagem SVG e logo após apertar em OK. É interessante também alterar a cor do símbolo e modificar o tamanho para tornar a simbologia visível. Uma dica é afastar para o lado a caixa de propriedades e clicar no apply , que permite a visualização de cada edição feita.

Ao finalizar suas edições clique em OK e veja como ficou sua simbologia.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jussara Cavalcante de Miranda /Autor 239


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer a inserção de edifícios no QGIS 1º 1°

Dentro do arquivo 2 mapas, selecione a pasta de vias e clique 2 vezes para adicionar.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º 2° Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Agora que já inserimos as vias , vamos adicionar as edificações. Para isso basta procurar novamente a pasta 2 mapas, logo em seguida abra a pasta base e clique duas vezes para adicionar as edificações.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jussara Cavalcante de Miranda /Autor

240


º 3° Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º 4°

Com vias e edificações adicionadas é possível fazer as edições. Para isso é necessário clicar com o botão direito do mouse e abrir as propriedades.

Ao abrir a caixa de propriedades devese selecionar a aba de preenchimento e logo abaixo escolher por exemplo uma nova cor.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º 5°

Ao finalizar as edições, clique em OK e faça as análises necessárias da área escolhida..

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Jussara Cavalcante de Miranda /Autor 241


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer a instalação de um complemento no Qgis. 1º

Para inserir um complemento no Qgis, devemos ir no Menu Barra de Ferramentas, e clicar em Complementos.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Em seguida deve-se clicar em Gerenciar e Instalar Complementos.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Rafaella Caldas de Vasconcellos Porto /Autor

242


3° º

Abrirá uma janela de complementos, onde deve-se procurar na barra de pesquisa o nome do complemento. No exemplo utilizamos o HCMGIS.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4° º

Logo após clique em Instalar Complemento.

Ao carregar a instalação do complemento de preferência, a página irá carregar mostrando as principais características do elemento.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

5° º

Por fim, clique em Close.

Ao fechar a janela de complementos, o plugin já estará em sua barra de ferramentas pronto para ser utilizado conforme sua necessidade.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Rafaella Caldas de Vasconcellos Porto /Autor 243


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer uma visualização 2.5D de uma área no QGIS 1º 1°

Com o programa QGIS aberto, acesse pelo navegador a pasta “2 mapas”, e encontre as subpastas a seguir:

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º 2°

1) 2)

2x

Vias - Via; Base - Edificações;

Clique duas vezes em cada uma para que os arquivos sejam adicionados a área de “camadas.”

Clique com o botão direito sobre a camada de edificações, e acesse o menu de propriedades.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador Beatriz Fachin Malafaia Ferreira Tarragó /Autor

244


º 3°

Modifique a categoria de “símbolo simples” para “2.5D”.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º 4° Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

º 5°

Modifique também, logo abaixo, a altura para “alturapro”.

Caso você queira, logo abaixo na aba “configuração avançada”, é possível escolher novas cores para o telhado e as paredes que aparecerão no mapa. (Uma dica é utilizar um tom mais escuro nas paredes para criar o efeito de “luz e sombra” nas edificações.) Em seguida, verifique se todas as informações estão corretas, clique em “OK” e aguarde o carregamento completo dos dados na tela

Assim que o carregamento dos dados estiver completo, você poderá visualizar e analisar os gabaritos de cada edificação da área desejada.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador Beatriz Fachin Malafaia Ferreira Tarragó /Autor

245


MAPEANDO

Passo-a-passo

Compositor Layout nodeCompositor Impressão no de QGIS Impressão no QGIS Como fazer um

1º 1.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2.

3.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Antes de criar uma página de impressão, é necessário que tenham sido inseridas algumas camadas; Para abrir um compositor de impressão, clique no ícone (NOVO COMPOSITOR DE IMPRESSÃO) localizado no menu principal ou utilize o atalho (Ctrl + P); Em seguida, nomeie o seu arquivo para impressão;

4. Para adicionar o mapa, clique no botão (ADICIONAR UM NOVO MAPA AO COMPOSITOR); 5. Clique na página em branco e abrirá uma nova aba (NOVAS PROPRIEDADES DE ITEM); 6. Faça as configurações de tamanho do mapa e ponto de referência (os pontos indicam onde a imagem será posicionada na folha);

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor

246


3º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

7. Para mover e ajustar o mapa, selecione a ferramenta (SELECIONAR/MOVER ITEM) e posicione o mapa no local que quiser; 8. Para inserir legendas do seu mapa, clique no ícone (ADICIONAR UMA NOVA LEGENDA AO COMPOSITOR), clique na folha, faça as configurações de tamanho e posicione na folha; 9. Para inserir a barra de escala, clique no ícone (ADICIONAR UMA NOVA BARRA DE ESCALA AO COMPOSITOR), clique na folha, faça as configurações de tamanho e posicione na folha;

10. No QGIS, é possível exportar o arquivo em diferentes formatos. No menu principal superior, encontram-se os ícones de cada formato;

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Imprimir Layout ]

Exportar como imagem Exportar como SVG Exportar como PDF

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

12. Para exportar como imagem, clique no ícone ; 13. Em seguida, abrirá uma aba com as configurações de tamanho e resolução da imagem; 14. Faça as configurações necessárias e salve o arquivo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor 247


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer um mapa axial 1º 1.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2. 3.

Para iniciar a criação de um mapa axial, é necessário utilizar a versão 2.18 do QGIS; Com a versão certa, o primeiro passo é instalar um Complemento; Clique em Complementos, em seguida em Gerenciar e Instalar complementos;

4. Na página nova, digite o nome do complemento necessário SPACE SYNTAX TOOLKIT; 5. Selecione o complemento e instale; 6. Após instalado, feche a janela.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor

248


7. Quando o complemento for instalado, novos ícones aparecerão no menu superior;

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

8. Para começar a criação, insira o mapa axial (em arquivo shapefile.shp); 9. Em seguida, selecione o ícone ATTRIBUTES EXPLORER e abrirá uma nova coluna do lado direito;

10.Para ampliar sua área de estudo, basta clicar no ícone APROXIMAR A SELEÇÃO, na barra de ferramentas superior e selecionar a área desejada; 11. Na coluna de atributos, selecione a camada correspondente ao mapa axial; 12.Assim que o mapa processar todas as informações, aparecerão diversos atributos na coluna ao lado direito;

13. Selecione os parâmetros correspondentes à sua pesquisa e seu mapa estará pronto!

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Beatriz Lima Sobral /Autor 249


MAPEANDO

Passo-a-passo

Como fazer uma alteração no tamanho da folha de impressão 1º 1.

Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

2.

3.

Antes de criar uma página de impressão, é necessário que tenham sido inseridas algumas camadas; Para abrir um compositor de impressão, clique no ícone (NOVO COMPOSITOR DE IMPRESSÃO) localizado no menu principal ou utilize o atalho (Ctrl + P); Em seguida, nomeie o seu arquivo para impressão;

2º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

4. Ao abrir a nova página na tela do computador, clique com o botão direito do mouse e selecione ‘’PROPRIEDADES DA PÁGINA’’;

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ingrid Brasil /Autor

250


3º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

7. Em seguida, aparecerá uma aba chamada ‘’PROPRIEDADES DO ÍTEM’’; 8. Logo abaixo, clique na seta do item ‘’TAMANHO’’;

4º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

10. Aparecerá essa caixa com vários formatos de folha para escolher; 11. Selecione o formato que desejar;

5º Insira telas do QGIS e faça explicações passo a passo.

13. Após selecionar o tamanho que desejar, sua folha mudará automaticamente para o tamanho correto e pronto! Sua folha já está preparada para a inserção da imagem.

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Ingrid Brasil /Autor 251


Eventos

Transporte e Mobilidade no DF

da área OPINIÃO

O evento Organizado pelo IESB em parceria com o MDT e o CAU/DF tinha como finalidade fomentar as discussões acerca dos modais de transporte no DF, com participantes das mais diversas áreas abrangidas pelo setor, contribuindo com sua experiência e atribuições. Foram dois dias de palestras que reuniram profissionais do planejamento, professores, doutorandos e membros de sindicato. Os diversos campos chegaram a diversas conclusões similares, no que diz respeito tanto a falta de integração entre as regiões administrativas, a segregação espacial e social dos menos abastados, quanto o problema morfológico da cidade. Foi pautado no evento o real custo do transporte público no DF, as grandes distâncias e a falta de passageiros nos diversos horários do dia, contribui para o encarecimento em cadeia, atualmente, há a discussão de subsidiar e investir no transporte público por impostos que não sejam somente repassados ao passageiro direto, e sim identificados dentro do sistema os possíveis beneficiados com a melhoria do segmento.

FOTOS DOS EVENTO

O que mais me chamou atenção nesses dois dias foi a preocupação dos membros governamentais e do planejamento que colocam em primeiro plano as questões mercadológicas, é notório que o bem estar social e a qualidade de vida só geram soluções que devem acompanhar os lucros empresariais e a competitividade mercadológica. O conhecimento sobre a real situação do transporte é de suma importância para os futuros planejadores das cidades, as soluções devem partir das mais diversas óticas, e não privilegiar um só grupo.

Evento Organizado pelo IESB em parceria com o MDT e o CAU/DF, realizado nos dias 04 e 05 de setembro no auditório do IESB - campus Norte. /Data e Local do Evento

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

João Paulo Galdino /Autor 252


Eventos

da área

Palestra - Panorama Nacional da ATHIS

OPINIÃO

A iniciativa de promover a Jornada de Assistência Técnica para Habitações de Interesse Social do Distrito Federal. Parte da necessidade de dar cumprimento e atendimento a legislação brasileira, que na teoria, assegura assistência técnica e moradia digna aos cidadãos brasileiros na lei 11.888. O evento teve a participação dos presidentes do CAU/DF. IAB e CREA, nesse ano, a colaboração dos estudantes de engenharia foi importantíssima para fomentar o elo que as profissões devem ter, principalmente no que diz respeito a habitação social. O distanciamento da engenharia e da Arquitetura em nada contribui para o uso das atribuições da profissão. Nas palestras, representantes do MDR, SEDUH, CODHAB e movimentos sociais contribuíram com as suas perspectivas e experiências, visando tornar as soluções e discussões mais ricas e proveitosas para os moradores. É importante, que o estudante que não pertence aquela realidade, entenda a ótica dos moradores e o funcionamento da região.

FOTOS DOS EVENTO

Esse ano, as oficinas de melhorias habitacionais ocorreram na Cidade Estrutural, região negligenciada e marginalizada do DF que fica a 14km do centro do plano piloto. O evento promove a integração dos grupos com a realidade dos assentamentos irregulares do DF, a inserção dos estudantes nesse cenário da arquitetura pode ser recompensadora o objetivo é instigar o futuro profissional a olhar para os menos favorecidos, a fim de tornar arquitetura de qualidade mais acessível.

Auditório do CREA-DF De 10 à 13 de setembro /Data e Local do Evento

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

João Paulo Galdino /Autor 253


Eventos

da área

Jathis III - Oficina de Melhorias Habitacionais

OPINIÃO

Esse ano correu a terceira edição da Jornada de assistência técnica em habitações de interesse social de Brasília, o evento foi sediado no CREA DF nos dias de 10 á 14 de setembro. Para participar desta edição o participante pode optar por apenas assistir as palestras ou se inscrever para as oficinas de Melhorias Habitacionais ou de Ações urbanas. No meu caso, me inscrevi para a oficina de Melhorias Habitacionais. Essa oficina é exclusiva para alunos de Arquitetura e urbanismo, técnicos e engenheiros. Tem como objetivo criar projetos de cunho social para melhorar a qualidade de vida de famílias inscritas no programa. O contato com essas famílias ocorreu no dia 11 de setembro, mesmo dia em que os grupos foram criados e enviados para diferentes residências na Estrutural. Com a ajuda de uma assistente social fizemos o primeiro contato com a dona da casa da qual trabalhamos. Uma senhora Viúva, dona de casa, moradora da Estrutural há 29 anos. A nossa função nesse dia era entrevistar a moradora, e fazer o levantamento da residência, assim como descobrir do que a moradora se queixava em relação a sua residência. Ao coletar todos os dados precisos voltamos para o Crea pois haveria mais palestras no período da noite. No dia seguinte foram iniciados os trabalhos de desenvolvimento dos projetos. Todos os projetos deveriam ser executados com um verba de até vinte mil reais. Meu grupo analisou a situação da moradora mais a fundo, pois a sua principal queixa em relação a sua residência, é estrutural, sua casa possui rachaduras realmente preocupantes. A senhora também alega que é doente e que o calor dentro de casa agrava seu estado de saúde.

FOTOS DOS EVENTO

Em conjunto com a arquiteta responsável pela equipe e um engenheiro funcionário da Codhab desenvolvemos um projeto dentro do orçamento para atender as necessidades da família. A elaboração desse projeto se estendeu por mais um dia e resultou em um pré-projeto que foi apresentado na sexta feira a noite. Essa foi uma experiência muito emocionante para mim, pois ao ver a felicidade da senhora ao nos receber em sua humilde residência, e saber que você está fazendo algo que mudará a vida de uma família para melhor, é algo realmente muito gratificante.

10 á 14 de setembro, Crea Df /Data e Local do Evento

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

Fabiana Laraia /Autor 254


Eventos

da área

OFICINA DE MELHORIAS HABITACIONAIS – III JATHIS

OPINIÃO

Nos dias de produção, foram levantadas as prioridades e iniciouse a elaboração de projetos para a melhoria da residência, sendo apresentados no último dia as propostas assim como o orçamento para tais obras de infraestrutura, preferencialmente dentro do valor de 20.000 reais estipulado para cada edificação.

Demolir/Construir

Em um primeiro momento, foi feita a visitação às residências, para a produção do levantamento das informações a respeito das condições da edificação, e também a respeito da família e as prioridades delas em relação às condições de suas moradias, buscando definir os elementos de maior relevância para a criação do projeto de melhorias.

FOTOS DOS EVENTO

Cadastro

Durante a oficina de melhorias habitacionais, foram divididos grupos para que cada um fosse responsável do desenvolvimento de propostas de melhorias para uma dentre vinte famílias da região da Estrutural inscrita no para o evento.

Layout

A JATHIS (Jornada de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social) é um evento que tem como finalidade agir no planejamento e construção das cidades com os objetivos de sensibilizar estudantes e profissionais a respeito de aspectos sociais da assistência técnica, promover melhorias habitacionais e urbanas em Áreas de Regularização de Interesse Social, mostrar a importância sobre o âmbito social dos Arquitetos e Urbanistas que podem fornecer melhor qualidade de vida e integridade aos moradores de tais áreas desprivilegiadas.

A participação no evento influencia a prática social dentro da profissão dos arquitetos e urbanistas, na busca por um desenvolvimento justo das cidades, e dá a oportunidade aos estudantes de Arquitetura e Urbanismo de ter um contato direto com a realidade da profissão.

Local de intervenção: Estrutural

Local de Oficinas: CREA-DF

Data: 10/09 a 14/09/2019

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

/Data e Local do Evento Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 255


Eventos

da área

SEMINÁRIO SOBRE O TRANSPORTE PÚBLICO E COLETIVO DO DF - PALESTRA “CONTRIBUIÇÕES DAS EXPERIÊNCIAS URBANAS DE BOGOTÁ E MEDELLÍN”

OPINIÃO

Com o objetivo de promover a reflexão a respeito do uso excessivo do automóvel nas cidades e os impactos causados pelo desenvolvimento que não fornece comodidade de mobilidade com qualidade aos cidadãos, o IESB em parcerias com o CAU/DF e o MDT, organizaram o evento para debater e elaborar planos de sistemas viários que podem ser implementados para a população do DF e entorno. A palestra “Contribuições das experiências urbanas de Bogotá e Medellín”, apresentada no evento pelo urbanista Ricardo Mascarello, mostrou de forma direta o histórico sobre os conflitos, a pacificação e o planejamento das cidades colombianas, ressaltando a evolução da mobilidade urbana ligadas a experiências pessoais do palestrante. Quanto a cidade de Medellín, foi mostrado que a cidade, que ganhou reconhecimento mundial por conta da pobreza e violência, tem feito esforços em busca de erradicar tais problemas por meio da arquitetura e do urbanismo. O Projeto Urbano Integrado que vem sendo implementado, trata-se de melhorias de infraestrutura, mobilidade, construção de espaços e equipamentos públicos e um programa de habitação. O conceito botado em prática é o do urbanismo pedagógico, que investe na inserção de equipamentos culturais e educativos integrados ao sistema de transporte e espaços e edifícios públicos nas zonas mais pobres da cidade. Medellín tem como modais de maior utilização: peatonal, bicicleta, metrô, metroplus, metrocable e tranvia.

FOTOS DOS EVENTO

Quanto a cidade de Bogotá, foi mostrada a implantação de sistemas que integram, por meio do transporte público e privado, os bairros periféricos com o centro estendido e os grandes eixos viários, em busca de atender as zonas de alta densidade. Bogotá tem a rua como elemento estruturante do espaço público, e possui como modais de maior utilização: peatonal, bicicleta, transmilenio e sistema de ônibus. Tais modais são integrados, garantindo a mobilidade a longo prazo.

Local: IESB Campus Norte (SGAN 609 - Brasília DF) Data: 05/09/2019

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

/Data e Local do Evento Thamara Gabriella Araújo Fontes /Autor 256


Eventos

da área

III JATHIS - Oficina Melhorias Habitacionais

OPINIÃO

A Jornada de Assistência Técnica em Habitação Social (JATHIS), é um evento promovido anualmente por vários órgãos do Distrito Federal, como o vários órgãos, como o CAU DF e a Codhab, em parceria com profissionais da área de arquitetura e voluntários, com o intuito de envolver os acadêmicos em oficinas e palestras voltadas ao tema. São quatro dias de evento, onde a oficina de melhorias habitacionais acontece na Cidade Estrutural, há 15 km do Plano Piloto, com a finalidade de conhecer a moradia das pessoas favorecidas pelo programa de Assistência Técnica. Nos foi apresentada a família e a condição atual da mesma. Realizamos o levantamento como base para o projeto arquitetônico, visando a melhor forma de realizar as melhorias. A casa do grupo a qual pertencia é em estrutura de madeira (madeirite), o objetivo era reformá-la, trazendo qualidade com baixo custo, de acordo com a verba disponibilizada. O projeto foi desenvolvido com a ajuda de uma arquiteta e quatro estudantes.

FOTOS DOS EVENTO

O resultado final foi gratificante, depois de muita interação e ideias trocadas, chegamos a melhor solução para a casa, trazendo a família a possibilidade de futuramente expandir da forma que deseja. O evento nos trouxe uma visão diferente da arquitetura social e da necessidade dela para a população de baixa renda, além de nos mostrar um pouco mais sobre a realidade dos assentamentos precários brasileiros e da obrigação de nós, estudantes de arquitetura em lutar para reverter esse cenários de desigualdade através dos conhecimentos adquiridos.

Data: 10 a 13 de Setembro de 2019 Local: CREA/DF Oficinas: CIDADE ESTRUTURAL

Orlando Vinicius Rangel Nunes /Professor Orientador

/Data e Local do Evento Ana Carolina Azevedo de Souza /Autor 257


Edição Final Orlando Nunes orlandovrnunes@gmail.com os conteúdos e imagens são responsabilidade dos autores reproduções exigem autorização individual dos autores


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