Prima Donna

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Prosas para Meu

Amante e

Meu

Prima

Marido

Dona

Mad贸


Prefácio

 Paulo Seixas


Ah! Que Xucro, o marmelo do luso.

Ele, bate como martelo. Não se nega, à Nega Que de pantera, vem pelas beiras. `A Mineira, nem se quer pode ouvir. Nem ver, nem sentir... O apetrecho do vergalhão, que tal como sino, em dias de morte, Cala toda a nação...


(He)Lei (She) a, meu Bem . Vem a coaxar todos os dias desperta ao “girinar” pela manhã. Vai a escabrosa “umberina”, milagrosa que ao meio-dia, leitosa sua adrenalina. Veio a das dezenove, variou em rodízio, ou alívio que me aprouve. Leia na das vinte e duas, com exsudações mais próximas do que as tuas,


9”S FORA Sem genitália. Respira-se sexo, fala-se sexo. Todo o ritual para o sexo, não se fala? All we need is love, but all I get is fuck. Respira e inspira , explosões de sexo. Tudo que vejo, sinto e desejo. Sorrisos, sorrisos. Que relampejo sem pejo, você que veio ali do Tejo, em Angola desmobilizou beijo, é regresso em sertanejo! Sorrisos, sorrisos.


Abandonofobia Está um frio por aqui, merecedor de um quentão! Quente é o nosso coração! Coração terra de guerrinhas do Maquis. Nossa guerra é terna, perene em te ser colado. Meia de guerra, sapato de paz, sim. Guerra “kiteta”, “muxarico” de camarão. Não quero para mim tua noite sem fim. Roça perna emperna, desperta leia em rebuçado. “Abandonofobia”, Kongo e companhia em ritmo e serventia. Teus passos aos saltos em festa rija, amaços sem cura quero briga toda a vida: faço o contrário do que devia. Não quero para mim tua noite com fim. Mão dada eterna, esperta ceia em lábio alado. No arrasta pé da nossa fantasia, um pagode com homem de “monogode”. Um bi que pode, outro que foge. Arrasta noite misturada com o dia.


Actínio Doce Trucido o disponível “truupígio” calçado que surge de esguelha. Reciclo os “ex “para não somar números. Sussurros e absurdos. Entesa-me e enfezo-me. Expectativas perenes de tombamento ao leito! E deliciado naquelas “kotas “de cinquenta e cinco “bês” . Tesão de “karma”, inferior, vermelho!


Albugínea Elevo meus sons para os mais altos planos. Em forma de Ô. Milhões de riscos e rabiscos pelo centro e extremidades do teu ser. Ô! De onde vais que demoras?


Trigueirinha Tinto Na ri ná, oh! Na ri ná... Mmmmmmm. Teus olhos negros, meu fundo que se funde com teu sumo! Guerra íntima com furacões das almas. Rainha “Shitara” amanha teu sentido. Povos e nações nascem, fêmeas arraigadas e héteros. Algas meninas, areias finas! He eeee he eeee, Ve(r)súvio.


Agora você sobe as Escadas

Agora você sobe as escadas, muito rapidamente, tira já ,agora as calcinhas, joga o sabão em pó e mete água da torneira por cima, Abraça a bananeira, com as pernas bem abertas e desce quente até ao chão, aaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh


Alumbrado

Fruto da planta do conde. Flor da fruta do lobo. Onde teu olhar se esconde? Carrapicho doce ,malva rosa das cores nas flores.


Amazona e Alado Claustros esguios, prisão de gaiola aberta.

Adônis, esguicha-te em minhas folhas turvas, íntimos mostos devassos. Epopeia intacta aos tímpanos meus. Leva aos teus ombros minhas asas


Amorismo Nada mais elevado e marcante do que a impossibilidade de amar. Romeu e Julieta são perenes. Seus pais morreram felizes na poeira do anonimato. Orfeu e Isolda. Eurídice. Os Anões e a Branca, logo sete! Um zuniu gago, perante a alvura da formosa infeliz. Outro entumesceu. E por aí, priapismo mal escondido.


Orifício Sibiloso

Extenuado em transpirados de emoções no meu pós formigueiro ainda reteso forças. Coloco-te mole, empandeiro. Desfeneces” nesse baladeiro!


Androceu

Ativo como broca em martelão pneumático virando Hércules. Pela movimentação maior e frenética. Monstruosamente atinge o pico!


Almas Entumecidas Desfalecidas entre pernas tremidas e esculpidas, formatadas para molhar... Florescer, sim, almas! Esfoladoras de prenúncios jocosos em delírios. Meu ferrolho. Que não é para todas, nem quisto. Festas ao som do Flores, dias que o sol vem beijar “oráculosexultantes” . Dias...


Análise

Não me digas mais nada se não fhodo! Aqui. Neste lugar, só meu. Teu! Não me digas mais nada. Se não ladro. Como um cão que não quer ladrar. A terra de onde venho é onde não morro! E de lá que rosno e como, como quem deve rosnar. De pé, como um tronco ou homem tarado! Assim, de pau como deve estar. A força que liberto é como um cajado. Assim, como força de tesão todo seu e meu!


Apego Esquivo Podemos combinar, três dias por mês: vou sair, vem comigo. Vem dançar comigo, deleitar e confortar meus pés... _Amante ,Sou Apego Esquivo. Só dou fé de intimidade de amigo. Noite pouca e calores de sábios, deixa-te vir nos meus passos, doce tropeço, doce regato, bailando e fugindo, dançando e tangindo ...


Ulisses Em fios líquidos tece um lamê, que te vista a alma bem temperada.

Faz de Mansinho Como Se Estivesses Respirando Como uma Dona ,

Bebendo chá em Gaia ao fim da tarde...


Tsunâmicos Nesta fase é uma espécie de manda lixar! Falo mais... Sobre como é o manda lixar: espasmódico e convulsivo, indução física sem retorno, óbvio. O grelo do tamanho do mundo. Apêndice imponente! Energia cósmica universal, adentrando canais minúsculos e estrondosos. Aguaceiro em pequeno ,no que falo, lama quente e extasiante.


As Pombas "Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas regressam, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas do bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, céleres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam


Amor Tântrico Máquinas homens, os raios dos neurotransmissores, nada de encontros de neurônios cheios de calor e sentidos “mambianos” ou “coneanos”. Nada de nada. Ninguém geme, nem goza, nem trepa, nem foge, nem rosna, nem mia, nem pia...


Coutadas

Jocosas e måsculas! Quando olhamos tal vergado e cego. Doce vontade de orientar este garboso desejoso de calores e deslizamentos. Orientar corpo de vida sem olhos mas de intenção grutal .


Motril

Fronhas, almofadas e colchão. Pés, bicos e mãos. Meu corpo à tua contra mão. Sal, sarilhando minha salsinha.


Bajoujo Cherry Estrepe de folha de casqueiro, teu cheiro e resina no pinheiro. Minha rede bem amarrada depois quero saculejar. Crisálida nádega rosada abre meu jatobá. Chá de tomate cereja, com Tutú à Mineira na sombra da gameleira. Oh! árvore do diabo, Imbondeiro?


Maroscas com Lulas Estava fora de casa. Fala amore mio! Estava Ă tua espera. Fala minha jaca! Fruta totosa, quer sair comigo? Caxuxo Torto? Hoje...


Baralho Azul Ris-te tu quando avanço de língua em riste! Brandir de armas! A mais à mão é o amor, suas inocências sem pudor. Sabre em riste, o corsário enfrentou sozinho a caterva e o seu negrume reluzente. Dá-lhe e redá- lhe, baralhando com toda a arte, inteligível fica, ou na melhor parte. Não me acuse dessas perversões orais! Mal me protejo das digitais!!!


Baía Azul Amanhecer... Loureiro! Café completo em banho de mar. Orla em névoa suave, peixes curiosos entre minhas pernas. Madalena! Despida para lavar e amar! Todo este mundo de pedaço de mar, só meu. Aqui ficam todos os meus desejos.


Borboletando

Sorver as flores perfumadas ou desfalecidas... Todas exalam seivas, turvas ou divinas! Minhas degustações de outonos ou de verões. Não são iguais e todas, todas minhas preferidas. Beldades das estações. Sou asinhas translúcidas bebericando pétalas.


Brasileirinha MMMMMMMMMMMMMMMMMMMM! Metidos a tudo! Profusos e abelhudos. Colados e lambidos, sonhos apetecidos. Montagem e suado. Azucrina o vento em nu pescoรงo.


Girandolando

Transcrevo em linguagem phodal, philuagem. Não faz sentido, não conjuga. Abre agora e não fales... Crista de galo, não gosto. Experimenta, não tem pimenta. Tira e coloca, coloca e tira. Sabe a molho inglês.


Caboledo Talenu ngó! O kituxi ki ngabange? Talenu ngó! Maka mami ma jingongo! Angola, menina que rebola! Menina Mineira que vai embora, meu Jorge chora! Rainha d'África teu nome não virou pó. Talenu ngó! Maka mami ma jingongo! Não consigo te esquecer! Música antiga quero cantar!


Acúmen Lábios e glandes acompanham-se nas matizes das tonalidades. A cor dos lábios de um homem dir-te-á a cor da sua lande! - A cor da sua glande, Escroto!


Chá da Manhã

Cura de ser curado ao tempo do fumeiro, vindo verdadeiro. Sim, pós coito é o início do caminho para o sexo sem genitália! Reparte e dá outra vez a tua arte em infinito...


Calandulas Esticão de língua de camaleão, camaleãozinho. Da pele lendária e rubores, na luz por de trás de um longo escuro! Transpirações oceânicas! Epidermes continentais! Tensões de lava grossa que irrompe em uretras monstruosas. Sons de dentro do peito. Dedinhos entrelaçados.


Benguela Vamos no balan莽o das estradas e barrancos! Mundo inteiro e n贸s dois nestas letras que respiram. Palavras que suspiram. Caminhos do mato. Palavras que suspiram e gritos de Malange . Deixei Catumbela t茫o triste e s贸!!!


Cabernet Vila Alegre Galhos, gabirobas no chão, doces e levemente amargas... Meu beijo ainda mais doce, nos teus olhos, na tua mão. Tardes raras! Tardes caras! Voa puma, pluma trôpega. Caras tardes, tardias, tardias. Em meu fogo, afago em afã, de teu fã. Crepito entre folhas amassadas por pés afoitos. Gabirobas e beijos, mais beijos!


Caxuxo Torto Empedernido coração assistido. Senhora da hora, meu doce bandido. Shalon! Óleo de broto de bambú com gengibre. Bacalhau com grelos, quais são os teus medos? Sentir hoje tuas mãos, amanhã teu desprezo. Que nada Madalena, faço tudo que digo. Só não tenho coragem de ser teu amigo.


Ritual do Chá Epiderme vitaminada em óleo de calêndulas. Lama do mar Sagrado, na alma. Sol entre frestas de persianas. Avenida Brasil, Fóz do Porto, rabo da baleia branca,Vilar do Paraíso. Ao fundo bailam barcos e postes luminosos, pescadores da Afurada. São Pedro santo de cortesia... Eu Budha e você Bonsai Rua da Constituição do Amor! Posso entlá? Binte e hum. Olho teus profundos mares arredondados, mansos loucos, selvagens que adoçam minhas meninas


Abril Doce Setembro Embriagados de louca nudez, vestidos de lua! Dilúvios no umbigo, meu castigo. Estou sim. Boiando como folha nas enchentes de verão. Como barco de papel que escapuliu de mãos de criança. Vou e venho nas tuas fronteiras erguidas.


Chuva no Vestido

Esguias, longos troncos e assobios. Bailado na calçada às seis da manhã. Torneados tornozelos e dedos com muito zelo. Balcão de café e meus olhos no teu embaracê!


Cicioses

Que é isso, chouriço? Ou isto ou aquilo! Oncilda Pintadinha. Marineide Marufas! Prima Donna! Ah! minha menina trombuda! Pelo norte e pólo sul.


Fumeiro Esmeraldo Tui iú iú!? Cara de Jacú! Gabirú controlador ! Reflefonix temperados com linguetins de beatas bezuguentas e maritacas brancas. Vai "dormitá" e "fumá" na moita de bambú. Surucucú! E duas Jacas. Pé na Jaca!


Cirandas Vamos, benga, tu e eu, ciranda! Meias e botas, de pé ficar. Cadeira de fôn fôn quem comeu do meu baton? Bunda lê lê. Atirei-me ao pau do gato mas o gato nem moveu. Me joguei no pau do gato. E o gato não correu, gemeu, gemeu!


Colheita Eleva-me todo poder. Neste milharal matar é morrer, correr é ficar. Ficar é colher, colher. Colher de boca cheia. Meu baláio é nosso Maringá, Temos milhões de amarelo ouro ,Pretobranco pra fugir pra Cuiabá. Cada sabugo vermelho, dos mais belos, servirá


Colorindo Sabor feliz e estรก pronto quando o fundo se soltar. Desdobra como massa, tira a tampa. Degustar, cheirar e provar. Colher de pau no barraco e linhos no varal... Sol e rede ao Tom Jobim. Sexta e sรกbado na alma. Domingo- me em teu ser.


Cometa Inspiração Quero fogo e copos de vinho, na imperfeição de um nunca. Arenosos interstícios do será, será? Será possível? Para castelos de areia há vagas. Solstícios, tsunamis certos, ora castelos, ora areia. São lúdicas aspirações.

Ternos de sopa de sabão. Bolinhas de sabão explodindo na fronteira prisma da cor lúcida e do picote, do desgaste, da ausência...

Plof

Plof

Plof

no teu coração de melão!


Tro ló ló Parola ! Quero. Trepadeiras sem motivos. Beijar na boca só para ouvir o som. Andar de saltos na tua sala, para impor me. Espalhar meu perfume pela tua casa. Demarcar território! Uivos silenciosos. Teus pés. Meus ouvidos. Meus sentidos. Teus gemidos.


Lobito Amado! Folhas. Flores debaixo da mangueira! Boca doce e melada! Doce Doce Doce!

Meu doce olhar de céu!


Convite Vinte e duas horas e quinze. Desce ladeira atravessa a Travessa. Porta com porta, oitenta e oito. Segue em frente, desce a ribeira. Anda depressa, sem conversas, na mesa beira rio. Sétimo céu. Olhos na esquina e com joaquinzinhos na travessa. Pescada no pão, sem pressa! Porta da Ravessa, soquinhas, não peça!


São Valentin do Porto Eu sei como é intrusa e rasteira esta dor de além alma. Um copo cheio de bom vinho, uns atrás dos outros. E olhas um copo de vinho e tu assim... Por dentro pedes socorro aos trovões e relâmpagos de trovoada, tudo enfim. Mais. Que mesmo à tua frente apareça a causa do dano, enfim apareça assim , com o outro copo, a sorrir. E deixas lá na mesa o copo sozinho, no fundo um pouco de vinho para os anjos,


No fundo um pouco de vinho para os anjos, como costumava ouvir. Ou doce de mel no fundo para quem nĂŁo perdeu a capacidade de amar. +++ Olhos no fundo do copo... No fundo da alma um grito de um coro que fica em solfejo... Sobeja tuas dores, a dizer que o melhor ĂŠ seguir e sorrir. +++ O copo fica lĂĄ no fundo do canto de um lugar qualquer, quer seja um homem ou uma mulher. A mente repetindo sempre, um brinde ao nosso amor... - um brinde ao nosso amor...

- um brinde ao nosso amor...

Um brinde ao nosso amor! As flores que te enviei foi mesmo boleia em homenagem ao dia dos



Coração Arteiro Uma foto, um pedido. Algo que somente se exprime nas letras de poemas, melodias e filmes. Assim como muitos já mataram. Dor destrutível, por vezes incontrolável! Mata sonhos, mas também delírios, concupiscências, anseios de carne. Amorismos! Afeto não se contenta com sua fisiologia evidente, imediata. Amor, não é encharpe, que tem dono, usuário único. Forro quente, guerra do Kuamato, Kunene.


Coração de Luso Perpétuo malabarista sou entre um sorriso e um palco. Uma dança com cor. Flutuo e almejo cada encontro, nem minutos e desejos, mas observo. Ergo-me, mais do que vejo, algo fotogênico, detalhe rico, um só sabor!


Cordel de Sede Desdramatiza e encosta-me. Segue-me e enrosca-me, é sempre amável meu vintém. Kedas do duke de Kalandulas!!! Tua fonte é potente e grossa, esmaga a velocidade em vertigem, encharca-te, unge-te, luminiscente, flamejante. A tua espinha espasma ao tendão reteso, Kalandula dentro de Kalandula, toda telúrica, ai, caldo barragem de energia púbica. Plana a bruma, poalha de espuma, gotas de luz. Separador de cores, conta-fios, arrepios, virilha! Ervilha, feijão, langonha, irrigação!!


Coutadas Que me importa se são homens serenos. Paus grandes, médios ou pequenos? O que me faz feliz é trepar no teu mambú. Horas pequenas. Longas. Pequenas.


Cozido à Angolana Água na panela, fervendo. Nosso lombo, mamilos temperados. Sol baixo no fundo da ladeira. A quinta avenida rebola e dança. Kizomba. No teu andar sirene zonza. Manteiga de amendoim, mingau de milho. Ver-te tesudo no teu paladar. Melancia com mamão. Flor de alfafa com suco de limão.


Crepúsculo Nêspera que te bem tempera. Qual é o pente que te penteia? Adornos, adornos meu mestre! Olhos que relampejam! Desdenhando cada fio ao sereno!


Cristalinos Inspiro-me alvoraçada, poemas e letras na madrugada. Deleito-me em teus olhos, já um pouco, também os meus ardidos, lânguidos, ávidos, imprecisos. Por baixo do vestido! Pólen de beijos, seiva de gemidos bebidos secos, meiga a fonte dos gotejos. Serpenteio tua alva pura, matizando em compasso, meu corpo. Girandolando teu Karma bandido, multicolorido!


Crisálida Vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra, vírgula, espaço, palavra. ........


Dei –te as Costas No mundo, 1% de púdicos... A ha ha ha ha ha a!!! Encubados! Mas não faço chá japonês para teu gozo: faço chá de mate-leão. Então pá, o quanto ouso? Chá de camomila que dá com força a pila. Pensei que era chá de xeque-mate! Infusão de vem-te são? Ou o que é bom para o engate?


Desafios Aquilo s達o fios e quilos de amor. Oh! n達o pode ser, isto, duvido. Eu n達o disse o que era isto ou aquilo, querido. Suspiros pelos dedos e entremeios nos fios... Mais v鱈cios do que pavios.


Defumando Ai, ai! O pau que subir primeiro leva com pimenta na ponta e língua de lixa para não mais descer. Aquele que subir fora de hora... 123, a hora é agora! Todos ao alto, do um ao dez mil. Morcegos. A Dama aqui sou eu!


Lobo e Uvas Sim! Errei. Uma pessoa se perde em meio a tantas propostas. Venham todas. Se eu te pegar do meu jeitinho, não tem boca para mais ninguém! Se... Isto é, se... TU. Estes teus olhos de peixe muerto. Rapozão danado. Tens rótulo de vinho do Porto. Amadeirado!


Do Cambwá Não precisamos do preciso, desculpa, mô Veloso amoroso, mô chefe conciso molar. Porra!!! Mete! Dá-lhe do cambwá! Mostra, mostra tudo! Do Cambwá! Late, late at night... "Quem está gemendo? - Negro carro de bois..." Sim, ela é parecida contigo quando a confundo com a irmã dela.


Dom Capote Vou levando nas costas, se atravesso os rêgos ou piso os currais. Empoleiro-me nas pontes, debruço-me nas fontes, teus dias já não são iguais. Meu Porto seguro, sola dura, aguda e bicudeira sortuda, sempre à frente vais... Ser sola, ser amigo, junto ao pé, junto ao peito gemido. Ais!


Doce Oncilda Beliscadura resplandecente, ofendida de lesa pátria, ela é hiena de lágrima no canto da mátria, orgulho de bom trato ausente. O teu umbigo quando te falo, rei Sol de chã vaidade, arrufices de personalidade, faz-se bipolar num estalo.


Durão São uma e trinta e sete da madrugada para você! Um homem de negócios mas muito durão. Sim! Estou preparada para o banho, gostoso. Onde posso deliciar-me sozinha do meu ritualzinho. Para o meu relax... Uma siririca boa, onde posso imaginar o corpo do Banderas. Pode ser que inclua um vulgar pau cheiroso e duro por aqui. Pode até ser que vislumbrei o teu feijão . K K K K kkkkkkkk!


DáKilo Falando sério: o que eu gosto mesmo é dákilo sem genitália. Infelizmente, nem sempre é possível realizar os nossos gostos.


DĂşvidas da mulheres

Todo e qualquer pau sobe? NĂŁo se iluda amiga, com jeitinho vai! E lhe digo mais! Todo gajo que possa fazer mais, com um bom, chega lĂĄ. Cai! E na hora H, mais e mais!

Sobe e desce, vai. Com arte e manha, ele come e implora por mais. Comprova e delicia-te. Mmmmmmmmmmmmmm


Egocêntrico

Cada língua na tua lambida. Cada cordão de amarras na tua sola. Grossas. Amarras. Soltas ou Coutas? Não importa. Cada portal tem sua porta. Miaaaaaaaammmmmm. Todos ainda dentro do ventre. Suculentos. Rebentos de soja. Bolinhos de pastel de vento.


Ególatra Minas Gerais aqui vou eu de picareta erguida procurando alguma mineira que me dê guarida. Venha à cavaleiro e percorrerá mundo inteiro, como eu, só existe uma. É ali e não aqui que ela ficará tremida! Venha com alforjes, se por acaso alguém lhe correr. Socorra-me!


Delfos flutuam em gomos de Luz Delfos flutuam em gomos de luz, uma alvorada que ilumina, parada manhã que não quer tirar capuz. Tudo são águas de regato manso, tudo floresce... Do mar todas as flores, do campo todos os corais! Pássaros pedem licença para ouvi-los gorjear. Cantos de fazer inveja à lua, ao sol e ao seu tocar.


Ema Bovary “... - Tenho um amante! Um amante! - deleitando-se com essa ideia, como se fora uma nova puberdade que lhe sobreviesse. Ia, afinal possuir as alegrias do amor, a febre da felicidade, de que já desesperara... Entrava em algo de maravilhoso onde tudo era paixão, êxtase, delírio"...


Deuses Gotejantes Saciedade, está alcançado o objetivo, mais pulsão física do que afeto cuidado. Menosprezava estas horas do após... Acabou a festa, pensava eu. Agora, o pós lava é início, momento da veracidade. Quando já tombaram todas as capas de astúcia e ansiedade. Astúcia ardil, artimanhas carismas de pau. Lados e tácticas para tombar alguém ao leito!


Curvilíneas Sombras que redobram, meus braços em teus laços. Recortam os ouvidos os farfalhos sentidos, sentidos! Sorrisos intrometidos, seguidos dos lábios nos meus. Suado, alma, amado. Beijos nossos, só teus meus e meus teus.


Crista de galo Calvos choram e carecas babam. Cabelos de quatro dias, ele. Quatro dias antes dela, abrace com as pernas e faça upa lê lê! Vai e vem como balanço suave. Refresque a cabeça molho rosê.


Cotovia Refresco minhas asas coloridas nos pires dos teus olhos. Penugens frescas e fidalgas em coração empoleirado. Canto com gosto, felicitando teus tímpanos...


A Morte do Poeta Esmeraldo Morre o poeta que confunde desapego com falta do essencial. Morre no canto o livro que não é contemplando por olhos com sede e vida. Apaga o fogo aquele que não aquece corações. Panelas não aumentam cada vez que acharmos que o outro come demais. Mofos invadem tudo onde estamos impedindo luz e ar de entrar.


Loucos ficam os desorganizados quando alguém aparece para purificar o seu espaço. Fede a fumo tudo a nossa volta se acreditarmos que “um dia” vamos dominar o vício. Morre o poeta que escreve e não fala aos corações. A palavra chega mais rápido que as editoras. Morre quem se isola e acostuma-se a estar só.


O que esta bem pra mim poderá são ser bom para o outro, morrerá com medo da mudança.

Existem construtores de pontes! Há quem nasceu pra fazer rupturas, cortes e derrubar pontes. Elos são cores e flores! Dos elos surgem outros mundos de pigmentos, fontes, sabores e flores.


O amarelo, que teu sorriso emana eu queria muito fazer- te belo, tornou me demasiado cansativo, direto e sincero. Se tua alma parou, tudo esta de bom tamanho! ? Apague tua luz, feche os olhos e durma, pois jรก nada tens a fazer. Morre em vida o poeta que nรฃo sabe fazer da tua vida a tua prรณpria escrita.


Morre em vida o poeta que faz da tua vida uma escrita sem vida, sem olhos pra ler, rir e sentir. Morre aquele que se acha poeta de uma literatura que nĂŁo se pratica. Morre o que se acha poeta e nĂŁo faz do amor verbal ao contrĂĄrio do que lhe vai na alma restrita, oprimida, esquecida , empedernida!


O poeta morreu! Fez o que n達o queria. Disse o que n達o sentia. Falou o que n達o temia. Amou somente que dizia. Quem ouviu percebeu a palavra fria e vazia. Dizia oque n達o queria. Viveu o que o outro despertou.


O poeta morreu. NĂŁo amou enquanto dizia. A palavra de desfez no tempo. A prosa virou maresia A marĂŠ ficou sem mar. A prosa sem Dona Maria.


Sem Helena, sem Dama, sem Madalena. O poeta morreu de afazia. Não fez enquanto podia. Não se fez útil naquela noite ou dia. OHHHHH, o poeta, morreu??? -Morreu de tanta teimosia, era hora de mudar e ele preferiu a calmaria.


O mar se fez longe, a noite se fez dia. Os sinos dobravam ao longe, fatigada a gota pinga na pia! Curiangos se calaram, a coruja tristemente pia. O Narcejo no céu escuro, já traiçoeiro anuncia. Vai poeta, lança nos olhos do mundo a tua escrita de maestria.


Mas o poeta traga um cigarro maldito, e na fumaça sobe tua alma que silencia. Silencia o fogo da alma! Brasa de bituca de cigarro, para o poeta é a maior alegria. Cinza é a cor dos poemas! Sem sal é a vontade que lhe guia, nada mais já lhe comprazia!


Mesmo provando do tempero picante, por onde já se comprometia. A panela suja jamais incomodaria. A pressão verbal era necessária, pois o sangue do poeta já não fervia. Madame silva, selvagem se vazia, invertendo o a ordem da mesmice do dia a dia. Mas o poeta morre ,não dá luta nas tuas escritas nem tem fantasias! Só fingia! Sem fogo na alma, fica o poeta fica serventia.


Morre o poeta no princĂ­pio da sua caminhada bem ao meio do seu dia!

A MORTE DO POETA ESMERALDO!


A Morte do Cavaleiro Jorge Cavaleiro Jorge! Minha prosa vem primeiro!!!! Não tenho medo de falar, falo o tempo inteiro. Oh, Cavaleiro Jorge, seja meu companheiro! " Se num dá pá nois amá, nois faiz batuki de pandero" O ceú é grande, não vamos nos fechar no cativeiro. Se o ômi inté gosta de moçôilar, e já perdeu nu istradero!!" O poeta que "no mi pida" pra "fica", pois eu sou do réu ,o arqueiro!


O escritor que não me peça para partir, pois estou no seu coração e no sertão do seu terreiro. Oh, Cavaleiro Jorge, não me digas pra fingir, pois se grito ou se berro é pra não me afligir. Oh, meu Kamba , não me olhe de banda, pois já pisei em muitos espinhos e prefiro a boa cama Oh, Cavaleiro Jorge, se o rei não quer ter uma rainha, vou cantar pra lua, que é sempre minha vizinha. Oh, meu encanto, o moço está em alvoroço, tanto chavalo no meu encalço e eu prefiro o cota, aquele cangote, aquele pescoço!


Oh ,Cavaleiro Jorge, o poeta faz um verso, uma letra ,uma rima, que a tristeza vai se embora e renova a sua sina. O curiango dá um pio, dá dois pios, dá três pios! "Se ssunçê num piá, faço um verso em novelo" . "Se num pia ,ou não pia". Eu sou pingo de chuveiro. Oh, meu amigo, meu pensamento é matreiro. Quando penso que sou louco, faço prosa no banheiro?! Oh meu Indaiá, tu me faz desopilar! faz- me respirar magia! Quando lembro me dos teus" zóius "me encarna a alma da poesia”.


Oh! Cavaleiro Jorge! Oh, malagueta, o gajo não é mole não! Quando faz um bicão ou tromba, não é fácil não! Mais parece um elefante ou será biqueira de beija-flor trombeta?! Oh ! Santo! Santo! Meu amigo, tenho tempo e muito verso. Um coração de melão, não tem tempo pra ódio. Sou feita de fios de sol e paixão! Meu verso é desconexo, mas não me prendo só no meu universo. Tanto aquele sorriso, como o jeito disperso, faz de mim um asteróide ao inverso do retrocesso.


Não sou má ou boazinha, e se a rainha da Inglaterra é baixa e feinha, mas usa roupas de fada madrinha, portando, todos lhe oferecem aplausos e festinhas Eu tenho muito mais pra fazer ,sorrir e oferecer! Um céu, um papel, um giz... Um traço em forma de ponte.


Um cobertor para cobrir. Um traço ,uma curva junção e então, mostro... O mapa e o desenho da palavra perdão. Perdão, amor, razão. Descomplico e faço um mexido de amor com afeto e com o silêncio e o arpão. Salpico com alho e pimenta, tempero e dedicação.


Jogo brasa e calor, sirvo com gotas de boa alegria e doce de emoção. Faço um bom caldo com o mau humor e bebo com mel e limão. Madrugada a fora vou fazendo a prosa e escrevendo sem restrição.


Oh! São Jorge, o que vale é a intenção e a ação. Se tem hora que oro, e à quem oro não ouve minha oração! Tem hora que faço a ação antes de orar, depois sinto que pra quem fiz, recebeu a graça e modificação. Obrigado, meu Santo, por esta fonte de prosa verso e canção. Que jamais se esgote a minha fonte de letras e inspiração!


Escrever é a oitava arte benção infinita dos Deuses da iluminação!

Viva a arte, o amor, a paixão! Viva a tudo que nos faça vibrar o coração. A poetisa nasceu em Terras de Gedeão Com amor se faz uma nova nação! Um poeta que ama nunca perde a razão! Helaine Madalena da Silva Couto


Notas da Autora Nasceu em Itabirito –Minas Gerais -13/09/1976 Morou em Cachoeira do Campo ate os 23 anos de idade. Morou em Portugal de 2000 anos aos 2009. Viveu com Paulo Couto de 2003 a 2005, casou-se com o mesmo em 18 de dezembro 2006.

Separou-se em 2008. Hospitalizou-se no Magalhães Lemos Portugal com forte depressão pela perda de dois filhos em gestação, onde foi diagnosticado Bipolaridade Regressou ao Brasil em 2009. Dedicou-se a escrita metalinguística, prosáica, humuristicaBocagiana ,burlesca, pitoresca e criou a linha de pensamento do “Amorismo ”como forma de dedicar ao homem que amou toda a forma de expressão sentida e vivenciada.

2015-Formou-se em gestão da Qualidade no IFMG. Poetisa-Pintora-Desenhista-Blogueira...... Empreendedora de espírito irrequieta e questionador, considerada por muitos diferenciada e Multipolar.... Sendo esta a primeira Obra com a colaboração e recriação de Paulo Seixas, como revisor, editor .produtor e patrocinador do sonho desta primeira obra.


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