O Mundo Mágico de Escher

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TetraĂŠdrico Planetoide 1954 - xilogravura em preto e verde



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AVES MUDAVES DE M.C. ESCHER NO POEMA DE VASCO GRAÇA MOURA

TEXTO POR MARIA ARRUDA FRANCO

O sol é grande, caem co’a calma as aves, do tempo em tal sazão, que sói ser fria; esta água que d’alto cai acordar-m’-ia do sono não, mas de cuidados graves. Ó cousas, todas vás, todas mudaves, qual é tal coração qu’em vós confia? Passam os tempos vai dia trás dia, incertos muito mais que ao vento as naves. Eu vira já aqui sombras, vira flores, vi tantas águas, vi tanta verdura, as aves todas cantavam d’amores. Tudo é seco e mudo; e, de mestura, também mudando-m’eu fiz doutras cores e tudo o mais renova, isto é sem cura!

Sá Miranda


Libertação 1955 - litografia 43,4 x 19,9 cm


Céu e Água I 1938 - xilogravura 43,4 x 43,3 cm


PASSAR DAS AVES

Na poesia portuguesa contemporânea, sobretudo nas décadas de 70 e 80 do século XX, torna-se quase um lugar comum a referência a Sá de Miranda/Jorge de Sena, através da imagem do passar das aves, presente em dois poemas homônimos de Sena em homenagem a Miranda, De passarem aves I e II. Além dos poetas referidos por Luís Miguel Nava no ensaio sobre os ecos novecentistas de O sol é grande... (Sena, Ruy Belo, Fiama, Gastão Cruz, Luiza Neto Jorge), outros poetas contemporâneos continuaram a citar este soneto em Portugal, África e Brasil, comprometidos com a imagem mirandina de Sena: António Franco Alexandre, no poema intitulado sena; Pedro Tamen, no poema Longe do Sá, passam as aves alto; Arménio Vieira, numa Glosa ao poema ‘De passarem aves’, escrito à memória de Jorge de Sena, e Sérgio Alcides, no poema ...De passarem aviões, que traz em epígrafe dois versos do primeiro poema de Sena em homenagem a Miranda: fiquei olhando / as sombras não, mas a memória delas.


...DE PASSAREM AVES

A memória de Sá de Miranda Das aves passam as sombras, um momento, no chão, perto d, mim. No tardo Verso que as trouxe e as demora, por que beirais não sei onde se abrigam piando como ao passar chilreiam. Um momento só. Rápidas voam! E a vida em que regressam de outras terras não é tão rápida: fiquei olhando as sombras não, mas a memória delas, das sombras não, mas de passarem aves.

DE PASSAREM AVES (II)

De como e de quando as aves passaram tão-leves aflando, as sombras pousando no ar que cortaram, falei, mas não sei que melancolia sentida no dia por tarde eu lembrei na tarde que havia. As aves passaram e delas alei. Do ar que cortaram as sombras ficaram, mas onde, não sei.

Predestinação 1951 - litografia 29,2 x 42,0 cm


PRINCÍPIO IMITATIVO E PERMUTANTE

Bom exemplo de glosa desse tópico, imagens de Sena/Miranda em torno da passagem das aves, é o poema de Vasco Graça Moura, O Princípio de M.C. Escher (II). Aí, a conhecida gravura Dia e noite, de Escher, é lida com imagens de O sol é grande..., misturadas às imagens senianas em homenagem ao poeta quinhentista, através de um princípio imitativo e permutante, próximo do processo criativo característico da ekphrasis. Este texto pretende confrontar a gravura e os poemas portugueses envolvidos na leitura de Vasco Graça Moura, a fim de acompanhar, pela via da comparação, o processo de tradução da imagem de Escher em poema.



Dia e Noite 1938 - xilogravura 39,2 x 67,8 cm


quando

as aves negras voam para o dia, sobre as árvores, no vento, vão

as aves

em bandos, batem asas pausadas. sobre as árvores

em bandos

as aves brancas tomam a noite clara, as negras,

tomam a noite clara

apostas companheiras, escurecem o dia, voam baixo,

escurecem o dia,

no ar para onde fogem ocupando o intervalo

fogem

das outras, e as brancas só cortam o espaço, exactas guias,

das outras

entre o voo das pretas. bandos, bandos

entre o voo

de oposto movimento, na luz da transição

na luz da transição

lá, onde se cruzam, voam

se cruzam

aves cinzentas para os dois lados, no lugar indeciso

no lugar indeciso

em que das matérias do ar e da chuva

das matérias do ar e da chuva

se elevam as árvores dessa parte fronteira, e

dessa parda fronteira

sobre todas as árvores da paisagem, da matéria da noite, deslocada

da matéria da noite

se formam as aves negras. as brancas giram altas e agudas, feitas

se formam as aves

da substância do dia que transpõem. imitativo e permutanto é o

da substância do dia que transpõem

O PRINCÍPIO DE M.C. ESCHER (II)

é quando as aves brancas voam para a noite que


O PRINCÍPIO DE M.C. ESCHER (II)

voo das aves e aqui, nas caudas do vento, a terra estreita-se:

aqui

de passarem baixas as aves negras, todas

todas

mudaves, negras, à cousas todas ás, à brancas

mudaves

aves de suaves claves, ides tão acima dos graves

de suaves claves

cuidados, das fundas soledades, vai tão fluido

vai tão fluido

o vosso sobrevoo, aves cinzentas sobre o vale pairando

o vosso sobrevoo

equidistando do sol e da lua, tudo é tão transitório

equidistando do sol e da lua

e tão roubado ao temo. à aves condutoras, sonora companhia sois

sonora companhia

tema e contratema, resposta e episódio, espirais dissonantes

tema e contratema

de rigor e liberdade, no bater das asas vás para cada lado

no bater das asas

da fuga sobre os rios, sobre os silvos, sobre os vidros da paisagem, sobre

sobre os vidros da paisagem

os cantos de ar e chuva, sol e lua, nas linhas enroladas de estridentes

nas linhas enroladas

trinos, sois as nuvens, no sistema das aves, no manejo

no sistema das aves

das aves e das árvores cromáticas e tristes, a dupla revoada, o ricercare: é quando

a dupla revoada

as aves brancas voam para a noite que, no avesso,

aves brancas para a noite

voam para o dia as aves negras e lá, onde se cruzam, cinzentas.

para o dia aves negras


FORMAS DE ARTE COMBINATÓRIA

Que o poema tenha como motivação descritiva ou meditativa a leitura de uma gravura é um processo tão antigo como os prescritos nas poéticas clássicas. A ekphrasis, para usarmos a definição sintética e adaptada às poéticas modernas de Fernanda Conrado, que examina este processo criativo na obra de Jorge de Sena, consiste justamente na verbalização de textos reais ou fictícios compostos num sistema sígnico não-verbal e não dependente do recurso a procedimentos de espacialização mimética. Esta definição se casa bem ao nosso propósito de acompanhar a verbalização da gravura de Escher no poema de Graça Moura, embora nela pudesse haver procedimentos de mimesis visual.

Foi justamente Jorge de Sena que, com Metamorfoses, deu início, na poesia portuguesa contemporânea, à maneira de compor poemas a partir de músicas, quadros e imagens. Vasco Graça Moura, cujo percurso poético parece seguir de perto o de Sena, demonstrava, já na década de 60, interesse por formas de arte combinatória e por princípios de ekphrasis, como afirma numa entrevista recente à revista de poesia luso-brasileira Inimigo Rumor. Por conta da natureza museológica que envolve todo o [seu] projecto poético, segundo a formulação de Fernando Matos Oliveira, Vasco Graça Moura reúne aquelas qualidades – digamos senianas – tão necessárias à pratica da ekphrasis: a visita ao Museu Imaginário, ou a posse de uma cultura estética e da história da arte que lhe permite compor poemas capazes de produzir energia.


É neste sentido que se tem explicado a presença de tantos poemas na obra poética de Graça Moura que convocam a ida ao museu. Ainda segundo Fernando Matos Oliveira, é na experiência de fruição da arte que seria desencadeado o processo criativo do poeta: O momento aurático do visitante tem como pré-condição o encontro individual do sujeito com a obra. Só no sossego deste encontro se permite a subjectivação do objecto e a mobilização da imaginação que o acto interpretativo pede.

FRUIÇÃO DA ARTE

Vasco Graça Moura admite, na entrevista mencionada, que, na sua prática poética, de certo canibalizando outras vozes, há uma certa incapacidade de alinhar com vanguardas ininteligíveis. Produzir sentido a partir da leitura de objetos de arte seria uma necessidade incontornável de sua poesia. Processo de que o próprio poeta é consciente, quando considera: Ler um texto (plástico, musical, literário, etc.), implica uma busca de sentido e não uma busca de gratuidades mais ou menos travestidas de conceptuais. [...] Trata-se de abordar aquilo que me ‘diz’ coisas suficientemente importantes para me fazer ‘dizer’ por minha vez aquilo que preciso de exprimir”.


Cada Vez Menor 1958 - xilogravura 37,8 x 37,8 cm


O poema que aqui nos interessa, O Princípio de M. C. Escher II, pertence ao livro de 1985, a sombra das figuras, no qual o processo compositivo em questão, isto é, a ekphrasis, encontra-se presente à exaustão. Encontramo-la não apenas nos dois poemas homônimos, O Princípio de M. C. Escher (I e III), mas em inúmeros outros ao longo do livro, como os Tercetos do Aleijadinho, o Desenho de Jorge Pinheiro, Glosa para Degas, Pintura de Ilda David, A Rosa Púrpura do Cairo ou o Retrato da Infanta, Conjecturas, para citar apenas alguns exemplos. O livro abre com um poema que não pode deixar de ser lido como uma referência indireta às Metamorfoses de Jorge de Sena, intitulado Metamorfoses para 23 Versos, em que se parece explicar o processo de transformação da imagem em poema e o título do livro: a escrita é uma orla inquieta das coisas, / uma sombra das figuras.

INTERTEXTUALIDADE PRESSUPOSTA

No caso em questão, a perspectiva descritiva da ekphrasis permite ao poema de Vasco Graça Moura atingir interesses outros para os estudos comparativos, além da intertextualidade pressuposta nos poemas alinhados na glosa do tema Sena/Miranda. A Literatura Comparada, sobretudo relativamente aos estudos interdisciplinares entre a literatura e as artes plásticas, tem na ekphrasis um procedimento chave, na medida em que esta convoca processos intersemióticos legitimadores de estudos comparativos, como a reescrita, a transcriação, a tradução, a adaptação, a paródia, a interpretação imaginativa, por exemplo. Todos estes processos partem de provas de contacto entre as manifestações artísticas, e não apenas de afinidades temáticas. Por isso, permitem que ao vale-tudo comparativo se contraponha uma busca mais rigorosa pela objetividade dos estudos comparados.


JOGO ENTRE MODELO E REFLEXO

Na série de poemas O Princípio de M. C. Escher, a ekphrasis se organiza como descrição que busca captar justamente a mecânica criativa das gravuras de Escher. No primeiro, que leva o subtítulo Prelúdio e Fuga Sobre um Tema Popular, a contigüidade entre o positivo e o negativo de algumas figuras nas estampas de Escher, como a dos peixes ou das pombas, é perseguida através da repetição característica da linguagem musical infantil, sendo a escrita do poema uma espécie de decalque da gravura: lá sai uma, saem as duas / as três pombas do papel / saem do bico da pena / que nesta folha as escreve. No O Princípio de M. C. Escher III, as duas mulheres em oposição especular acabam deixando à mostra o procedimento criativo do gravurista, resumido nos versos: são as duas a orla do voo / sobre um eixo traçado por escher. As imagens são descritas tentando-se captar o jogo entre o modelo e o seu reflexo no espelho, de modo a não se distinguirem mais uma da outra, quem o reflexo quem o modelo.


Para se poder acompanhar o diálogo aqui proposto entre arte pictórica e poesia é fundamental o confronto visual da gravura Dia e Noite com o poema Princípio de M.C. Escher II. O poema tem, como muitas gravuras de Escher, uma forma circular: começa e termina por descrever o vôo, oposto e recíproco, de dois bandos de aves, o das brancas e o das negras. Os primeiros versos são: é quando as aves brancas voam para a noite que /as aves negras voam para o dia, e os últimos: [...] é quando/ as aves brancas voam para a noite que, no avesso, voam para o dia as aves negras e lá, onde se cruzam, as cinzentas.

DIÁLOGO ENTRE ARTE PICTÓRICA E POESIA

Pode-se dizer que no Princípio de M.C. Escher II, a ekphrasis como variação regulada sobre um tema é mais clara e evidente. Nesse processo descritivo, cuja dinâmica consiste no transporte de pequenos trechos de um discurso a outro, também interessa meditar sobre o princípio criativo que caracteriza as gravuras de Escher, na ocupação dos intervalos das figuras. Em relação às aves brancas, as negras são opostas companheiras, escurecem o dia, voam baixo, / no ar para onde fogem ocupando o intervalo das outras. Reciprocamente, as aves brancas só cortam o espaço, exactas guias, / entre o voo das pretas. Vejamos então como a transferência dos fragmentos antológicos aves, mudaves e de passarem aves, imagens de Miranda e de Sena, migram da gravura de Escher ao poema de Vasco Graça Moura.


LUGAR INDECISO

As aves cinzentas ocupam o lugar indeciso, onde, na gravura Dia e Noite, se evidencia o princípio criativo de Escher, que se compraz em abolir as regras da perspectiva, desnudando a ficcionalidade da representação pictórica. Nas palavras de J. L. Ocher, crítico de arte, autor do livro O mundo de M. C. Escher, [n]as estampas de Escher, a realidade visual perdeu igualmente a sua unidade evidente. Por exemplo, em ‘Dia e Noite’ reconhece-se um procedimento análogo àquele utilizado por Mondrian na série de árvores. Em direção às bordas da estampa, existe uma relação aparentemente evidente entre o primeiro plano e o plano de fundo, portanto entre o tema e o horizonte. Mas o centro da estampa mostra o quanto estas noções são extremamente relativas e podem mesmo transformar-se em pequenos elementos equivalentes, diretamente ligados entre si. É esta ligação direta entre as matérias do ar e as árvores que, ao confundir a perspectiva, transforma-se, no poema de Vasco Graça Moura, no lugar indeciso onde se cruzam as aves brancas e negras e surgem as cinzentas: “bandos, bandos // de oposto movimento, na luz de transição, / lá onde se cruzam, voam / aves cinzentas para os dois lados, no lugar indeciso / em que das matérias do ar e da chuva // se elevam as árvores dessa parda fronteira.

Desenvolvimento II 1939 - xilogravura 48 x 48 cm


PARDA FRONTEIRA

É nesta parda fronteira de aves cinzentas que se esboçam os bandos definidos de aves brancas e negras. É neste momento transitório entre o dia e a noite, o céu e a terra, que o poema de Vasco Graça Moura evoca as imagens senianas e mirandinas para o vôo das aves, lançando mão da transferência tópica permitida pela prática da ekphrasis: imitativo e permutante é o // voo das aves e aqui, nas caudas do vento, a terra estreita-se: / de passarem baixas as aves negras, todas / mudaves, negras, ó cousas todas vãs. ó brancas / aves de suaves claves, ides tão acima dos graves / cuidados, das fundas soledades, vai tão fluido / o vosso sobrevoo, aves cinzentas sobre o vale pairando / equidistando do sol e da lua, tudo é tão transitório / e tão roubado ao tempo.


ABOLIÇÃO DAS FRONTEIRAS ENTRE GRAVURA E POEMA

Bem entendido, é neste estreitamento da terra, na própria escrita do poema, aqui, nas caudas do vento, que se reencontra a imitação e a permutação permitidas tanto pelo princípio criativo de Escher como pela ekphrasis: a abolição das fronteiras entre a gravura e o poema, as aves e o vale, através da citação quebrada de trechos de versos ou imagens poéticas senianas e mirandinas. O título das homenagens de Sena, De passarem aves, é transposto com intercalação das baixas aves negras de Escher. As 3 rimas do primeiros 5 versos de O sol é grande... (aves, cuidados graves, mudaves) são todas convocadas nesta repetição, sendo citada parte do 5º verso: ó cousas todas vãs. Na homenagem de Sena a Miranda as aves não morriam mais com a calma, mas, ao passarem, deixavam suas sombras nos beirais melancólicos dos poetas: outras aves instigadas à atividade criativa, através da re-significação positiva da memória poética. Para Graça Moura, as aves todas mudaves de Escher seriam suaves claves capazes de sobrevoar os cuidados graves de Miranda entendidos, pela anteposição do adjetivo, menos como problemas sobre os quais refletia o sujeito do soneto mirandino, do que como música ou partitura mais suave. Agora, as aves de Escher são sonora companhia, mais ou menos como as de Sena, chilreiam, em fuga, nas linhas enroladas de estridentes trinos. Em última instância, há uma glosa do sentido de O sol é grande..., do caracter transitório ou vão das representações espaciais e temporais, fundindo-se, como na gravura, aves e paisagem: ó aves condutoras, sonora companhia, sois/ tema e contratema, resposta e episódio, espirais dissonantes de rigor e liberdade, [...] sois as nuvens. Neste sentido, ao lançar mão da ekphrasis, o poema de Graça Moura relê a tópica Sena/Miranda, oferecendo uma resposta particular e criativa, que deixa entrever não só um conhecimento autônomo do poeta quinhentista, mas a produtividade da criação poética nesta área de fronteira parda entre a poesia e a gravura.


Duplo Planet贸ide 1949 - entalhe em madeira 37,4 x 37,5 cm



OUTRAS OBRAS


Desenhando 1948 - litografia. 28,2 x 33,2 cm


RĂŠpteis 1943 - litografia 33,4 x 38,5 cm


C么ncavo e Convexo 1955 - litografia 27,5 x 33,5 cm


Relatividade 1953 - litografia 29,1 x 29,4 cm



Patrocínio Banco do Brasil Realização Centro Cultural Banco do Brasil Concepção Art Unlimited Curadoria Nair Paula Soares Coordenação geral Art Unlimited Pieter Tjabbes / Tânia Mills Arquitetura da exposição George Mills Arquitetos Luís Felipe Abbud Comunicação visual Marina Ayra Concepção das instalações interativas com espelhos Marcos Muzi (Fator Z) Luís Felipe Abbud Projeto de iluminação (instalações com espelhos) Design da Luz Fernanda Carvalho

Catálogo

Agradecimentos

Editor Paula Cruz

Willem Veldhuysen (Presidente Escher Foundation) Benno Tempel (Diretor Gemeentemuseum, Haia) Micky Piller (Conservadora Museum Escher in het Paleis, Haia, Holanda)

Desginer Gráfico Paula Cruz Consultoria Nair Paula Soares Tratamento de imagens Jorge Bastos Textos Maria Arruda Franco Revisão Paula Cruz

Frans Peterse Vivien Entius Ab Gewald Peter Couvee Sylvia Korving (Equipe Gemeentemuseum, Haia) Toru Yatabe (CAD Center Corporation, Tóquio) Bart Smit Luiz Ferré

Equipe de produção Erika Uehara Patricia Magalhães Rose Teixeira Produção executiva Geno Riva Mauro Amorim Direção de Arte George Mills Pieter Tjabbes

Todas as obras de M. C. Escher nesta exposição pertencem ao Acervo Gemeentemuseum, Haia, Holanda Todas as obras de M. C. Escher © M. C. Escher Foundation-Baarn-Holanda




REALIZAÇÃO


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