PCGuia 306 - Julho 2021

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Julho 2O21

HP FOLIO

UPDATES DO WINDOWS

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Explicamos como optimizar facilmente a sua rede doméstica sem fios

01

ÍNDICE

PEDRO TRÓIA / Director

WINDOWS 11 Na altura em que escrevo estas linhas, a Microsoft está a dias de apresentar o novo Windows 11, que, entretanto, já deixou de ser novidade porque circula pela Internet uma imagem ISO do sistema operativo.

Há algum tempo, começou a falar-se do Windows 10X, que seria uma alternativa ao ChromeOS para máquinas menos poderosas e para o mercado da educação. Mas o 10X acabou por não se materializar, porque a Microsoft achou que não valia a pena.

No entanto, vive na interface do Windows 11, com o seu menu ‘Iniciar’ (ou ‘Start’, se gostar mais da versão inglesa) centrado na Barra de Atalhos, nas janelas com cantos redondos e nos ícones coloridos, muito diferentes daqueles a que o Windows 10 nos habituou. Já experimentei o novo Windows numa máquina virtual (nunca se deve instalar software que não se sabe bem de onde vem, ou por onde passou, num computador que usamos diariamente) e a primeira impressão com que fiquei foi a de que este novo Windows é mais um 10 com uma skin 11 ou talvez um mod (como aqueles que se podem instalar nos jogos), que um sistema operativo totalmente novo.

Uma das coisas que a Microsoft ainda não reformou foi o Painel de Controlo, que, francamente, parece um pouco deslocado na nova interface. A versão que circula pela Internet pode não ser final e, por isso, podem faltar implementar algumas funcionalidades.

Ainda assim, os rumores falam de várias novidades que não são visíveis, como a optimização para os novos processadores com núcleos que têm vários desempenhos (como os usados em smartphones), que ainda não pode ser testada porque estes CPU ainda não estão disponíveis. Uma coisa é certa: o novo Windows é um ambiente de trabalho muito mais alegre e convidativo que a versão anterior e é quase uma viagem de volta à cor do Windows 7. Nos próximos tempos, o Windows 11 vai dar muito que falar… principalmente aqui, na PCGuia.

09

TEMA DE CAPA

34 / Damos-lhe toda a informação necessária para configurar uma rede sem fios, ter mais velocidade, estabilidade e também partilhamos dicas para que consiga tirar o máximo partido do seu Wi-Fi. 02

ON

4 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, Hashtags e Green.

03

INFOGRAFIA

16 / Conheça melhor o lixo espacial que existe em órbita.

04

START UP

18 / A Coverflex é uma startup portuguesa que criou uma solução de compensação flexível que ajuda as empresas a oferecer mais opções de benefícios aos colaboradores.

05

GUIAS 22 / Impeça que as actualizações do Windows causem problemas no PC

24 / Emular o ZX Spectrum com o Retro Virtual Machine LINUX

28 / Este mês, o André Paula reflecte sobre os efeitos negativos do uso massivo das redes sociais e como a escolha de ferramentas open source pode ajudar a minimizá-los.

MACGUIA

30 / Um resumo dos grandes anúncios feitos na edição deste ano do WWDC.

08

DESCOMPLICÓMETRO

32 / Explicamos-lhe o que é a tecnologia de ecrãs E Ink.

09

APPS

44 / Uma selecção de aplicações que ajudam a melhorar funcionamento da ligação Wi-Fi.

10 BOOT

20 / DEFEITOS ESPECIAIS O Ricardo Durand fala da sua experiência com o retrogaming.

06

07

PLUG

PLUG

48 / Um projecto de modding com o tema Enter the Matrix numa caixa Raijintek Enyo.

12

54 / TESTES HP Elite Folio Portégé X30W-J-10C Lenovo Legion Phone Duel 2 Asus Zephyrus G15 GA503 BeQuiet Dark Power 12 750W TCL 20 5G

13

PLAY

64 / JOGOS Before We Leave Endzone - A World Apart 68 / HARDWARE Razer Naga Pro Steelseries Aerox 3 Asus ROG Claymore II

46 / Aprenda a escolher o monitor certo para si.

11

52 / GADGETS Elgato Light Strip Dyson Pure Cool Sony SRS-RA3000 Urban Glide Ride 85+ Energy Sistem Earphones Sport 5

72 / JOGOS MOBILE Huntdown Alan Walker - The Aviation Game Mad Skills Motocross 3 Cyberika

LAB

14

50 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO O Gustavo Dias fala nas mais recentes mudanças que ocorreram na sua vida.

SLEEP

74 / Em Julho, assinalamos o lançamento do Donkey Kong, do Apple Lisa e da chegada do Homem à Lua

CLASSIFICAÇÕES A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 1 a 10.

Os produtos com nota 9 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia.

Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

8

10

6

9 Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42 Facto positivo Facto negativo

3

03

INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE

LIXO ESPACIAL Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), há 8800 toneladas de lixo espacial em órbita, que podem viajar muitos quilómetros e a velocidades que chegam a atingir 10 km/segundo.

Em caso de colisão, estes detritos podem causar danos significativos nos satélites.

SATÉLITES

LIXO

8800 34 mil 900 mil 128 milhões 21 mil

2700

Toneladas

satélites em órbita

2850

objectos com + 10 cm

satélites desactivados

mil objectos de 1 a 10 cm

1950 partes de foguetes descartados

milhões objectos de 1 a 10 mm

26 mil

1 num bilião 2

é a probabilidade de uma pessoa na terra ser atingida por um objecto de lixo espacial

destes detritos são monitorizados

ACIDENTES FORAM A CAUSA DE UMA PARTE SIGNIFICATIVA DOS DETRITOS ESPACIAIS Explosão intencional do satélite chinês Fengyun-1C

Colisão dos satélites Iridium 33 e Kosmos 2251 (2009)

COMO RESOLVER O PROBLEMA DO LIXO ESPACIAL

Retirar objectos do espaço

16

Automatizar satélites para evitar colisões

Apostar em investigação e desenvolvimento

Gerir o tráfego espacial

Partilhar dados

Serviços em órbita

Melhorar a adesão às directrizes existentes relativas ao lixo espacial

Fortalecer a cooperação internacional

Aumentar os registos de lançamentos de objectos na ONU

Fonte: ESA e United Nations Office for Outer Space Affairs (UNOOSA)

objectos não identificados e fragmentos

05

BOOT

RICARDO DURAND

EMULAR O ZX SPECTRUM COM O RETRO VIRTUAL MACHINE Para muitos, o Spectrum foi a porta de entrada no mundo dos jogos e da informática nos anos oitenta e noventa. Com o emulador Retro Virtual Machine é possível voltar a jogar alguns dos clássicos, agora no PC. Numa altura em que o gaming era apenas um passatempo para muito poucas pessoas, e os jogos não passavam de aventuras pixelizadas, computadores como o Spectrum, o Amiga ou as consolas Atari eram das plataformas mais populares.

Passados vários anos, uma onda de revivalismo trouxe de volta o gosto por este tipo de jogos e dá-nos vontade de voltar a ter estas experiências - é para isso mesmo que servem os emuladores. Neste caso vamos usar a Retro Virtual Machine para dar vida aos jogos do ZX Spectrum.

pelo processador Z80A da Zilog. Estes computadores podiam, agora, mostrar imagens com oito cores - aliás, o nome Spectrum (de ‘espectro’, neste caso de cores) foi escolhido por isso mesmo.

Infelizmente, o computador manteve uma das suas piores características: as teclas em borracha que muitas vezes não respondiam ao toque. Devido a limitações de memória, os jogos também mostravam falhas de cores. Este novo modelo saiu em Abril de 1982 com preços aproximados de 150 (16 KB) e 200 euros (48 KB), na altura.

A ORIGEM DO ZX SPECTRUM

JOGOS ESTRANHOS MAS CRIATIVOS

Este computador foi criado pelo britânico Clive Sinclair, conhecido pelas suas tentativas de tornar a electrónica acessível a todos.

Com o nome de código original ZX82, o Spectrum baseou-se no ZX80 e no ZX81 e foi lançado com várias melhorias.

Dependendo do modelo, os Spectrum tinham 16 ou 48 KB de RAM e eram “alimentados”

Enquanto quem tinha uma consola precisava de gastar mais com os jogos, as cassetes para o Spectrum custavam cerca de cinco euros e havia revistas de informática que eram vendidas com jogos.

Se a isto juntarmos a pirataria (era muito fácil copiar cassetes), é fácil perceber o sucesso que este computador teve nos

anos oitenta - qualquer pessoa podia ter uma grande colecção de jogos. O que faltava em estilo, era compensado em substância e interesse. Muitos títulos eram inovadores, estranhos e criativos ao mesmo tempo para altura,mesmo com gráficos simples. Manic Miner, Jet Set Willy (na foto, em baixo), Dizzy, Exolon, Ant Attack, Hobbit, Elite, Silkworm e Advanced Lawn Mower Simulator foram alguns dos mais emblemáticos. São jogos como este que vamos, agora, voltar a jogar.

Há muitos emuladores para os jogos do Spectrum - o nosso preferido é o Retro Virtual Machine (RVM). Para descarregar este programa, entre em retrovirtualmachine.org/en clique na opção ‘Downloads’, que está no menu do topo - há versões para Windows, Linux e macOS. Para fazer o download de jogos (ROM) tem vários sites: o principal é o worldofspectrum.org.

1

24

05

BOOT

O ZX Spectrum lançado em 1982 tinha teclas de boracha que não respondiam muito bem ao toque.

Quando abrir o RVM, clique no menu de opções no canto superior esquerdo (três tracinhos) para abrir o menu da barra lateral - aqui, escolha ‘Create Machine’ > ‘Zx Spectrum’ > ‘Next’. O ecrã que aparece tem uma selecção de modelos do computador - sugerimos o +2A/3+; clique em ‘Next’ e depois escolha ‘Zx Spectrum +3E’.

2

Guarde a máquina virtual numa localização do PC e dê-lhe um nome.

Depois disso, volte ao ecrã principal, onde tem o computador emulado pronto a usar. Clique em cima da imagem que o representa e, depois, no no botão ‘on/off’ que está no topo para ligar o Spectrum.

3

Os modelos mais recentes do Spectrum têm um menu de inicialização com a opção ‘Loader’ ou ‘Tape Loader’. Carregue em ‘Enter’ para que fique pronto a começar um jogo - se fosse no modelo original, era esta a altura em que colocávamos uma cassete no leitor.

4

No canto superior direito da interface, há um ícone que representa isto mesmo - clique aqui para que apareça um leitor virtual.

Carregue em ‘Eject’ para escolher uma cassete (Tape - que já deve ter descarregado de um site com ROMS) e em ‘Play’ para começar.

5

O Retro Virtual Machine comporta-se como um Spectrum original e vai começar a emitir o clássico de loading do jogo enquanto mostra a animação da cassete e roda a fita no leitor. Pode abrir o PDF com as instruções dos comandos do teclado que vem com a RVM para saber como deve jogar.

6

26

09

TEMA DE CAPA

TIRE O MÁXIMO PARTIDO DA SUA REDE WI-FI

Explicamos-lhe como configurar uma rede sem fios para ter mais velocidade, estabilidade e também lhe damos dicas para que consiga tirar o máximo partido do seu Wi-Fi. MAFALDA FREIRE, PEDRO TRÓIA

34

P

ara a esmagadora maioria das pessoas o ano de 2020 foi, em grande parte, passado em casa. Por isso, as redes Wi-Fi domésticas têm estado a funcionar mais agora, que antes da pandemia. Quem trabalha em casa tem de descarregar regularmente ficheiros pesados, que de outra forma seriam transferidos através das redes empresariais, muito mais bem preparadas para esse efeito.

Por outro lado, como as famílias passam mais tempo em casa, há mais streaming de vídeo e de áudio e também as aulas em telescola, que usam a largura de banda disponível na rede doméstica.

INVESTIMENTOS CIRÚRGICOS Apesar de o hardware de rede sem fios disponibilizado pelas operadoras ter bastante mais qualidade que noutros tempos e, por isso, funcionar melhor, a falta de alcance do sinal em casas com muitos recantos, ou com dois andares, faz com que as ligações sejam algo instáveis em muitos sítios, o que faz com que a resposta dos serviços de streaming (e os downloads) seja lenta.

Neste tema de capa damos-lhe dicas para melhorar a configuração da rede sem fios e fazer com que funcione melhor em todas as divisões da sua casa. Queremos dizer com isto que vai ter de gastar mais dinheiro em hardware? Talvez. Mas, como vai poder ver nas próximas páginas, há fortes hipóteses de não ser necessário gastar nem mais um cêntimo.

Em muitos casos, é possível melhorar muito

COMO É QUE O TIPO DE CONSTRUÇÃO DE UM EDIFÍCIO AFECTA A VELOCIDADE DAS REDES SEM FIOS? Pode usar qualquer uma das técnicas para melhorar a velocidade da rede Wi-Fi, independentemente do router ou do ISP que tenha, mas o tipo de casa e os materiais usados têm sempre impacto no desempenho geral da rede.

Por exemplo, numa casa com paredes mais espessas em tijolo (ou pedra) ou com pilares embutidos (que normalmente têm armações de ferro no interior), o sinal Wi-Fi tem mais dificuldade em passar, por muitas técnicas e truques que use.

Nas casas de tabique, em que as paredes são normalmente mais finas e com madeira no interior, o sinal passa sempre com mais facilidade.

a rede sem fios sem necessidade de gastar mais. Antes de fazer seja o que for, tem de testar a rede actual e descobrir onde é que não chega como deve ser - isto ajuda a medir o impacto que os melhoramentos vão ter no desempenho geral. Para isso, vamos mostrar-lhe uma ferramenta gratuita muito fácil de usar. Isto é, se não se importar de usar a linha de comandos do Windows.

DESCUBRA A VERDADEIRA VELOCIDADE DA SUA REDE Wi-Fi Se alguém lhe perguntar qual a velocidade da sua rede sem fios, como é que pode ficar a saber? Se começar por usar muitos dos testes de velocidade disponíveis online (basta

ir ao Google e procurar ‘teste de velocidade’), vai receber um resultado que não é real.

Apesar de serem úteis, estes testes apenas medem a velocidade da sua ligação de banda larga e não as ligações dentro da rede Wi-Fi. Por isso, se tiver uma ligação à Internet de 200 Mbps, e no teste obtiver um resultado de 100, não tem forma de saber se este é o limite de velocidade da rede sem fios ou se é a rede sem fios que está a limitar a velocidade devido a um qualquer problema de configuração ou de hardware. A única forma de saber com certeza é através da medição da velocidade real dentro da rede Wi-Fi. Por outras palavras, a velocidade a que os seus dispositivos conseguem comunicar com o router.

35

12

LAB

HP ELITE FOLIO 13,5” O primeiro PC com processador ARM a passar por cá deixou sentimentos contraditórios.

O HP Elite Folio 13,5” foi o primeiro computador Windows com processador ARM que passou por cá. Por isso, estava bastante curioso para ver como é que esta máquina com uma arquitectura diferente das que estou habituado se ia comportar nos nossos testes. Mas, antes disso, vamos ao objecto em si. Como o nome indica, o Elite Folio tem um ecrã de 13,5 polegadas (com um rácio 4:3) - é sensível ao toque e oferece uma resolução máxima de 1920 x 1280. O laptop vem com uma caneta Bluetooth que tem um alvéolo na parte de cima do teclado para ser guardada quando não está a ser usada. Nesse mesmo espaço, está ainda a ranhura para a gaveta onde se instala um cartão SIM, que permite aceder a redes móveis LTE.

VERSÁTIL O ecrã do Folio pode ser colocado em três posições: a normal para um portátil; em modo de “tenda”, em que o ecrã fica apoiado junto ao trackpad; e em tablet, onde o ecrã fica por cima do teclado, para ser mais confortável usar a caneta para desenhar ou escrever. A imagem, sendo boa, não é a melhor que a HP já conseguiu num portátil, mesmo nos que têm ecrãs sensíveis ao toque.

Em certos ângulos, parece que a imagem tem um leve desfoque. Quanto a entradas, este Folio tem apenas duas USB Type-C de cada lado que permitem, além do carregamento da bateria, a ligação de dispositivos, como monitores externos.

Uma das coisas que salta mais à vista neste computador é a qualidade de construção e os materiais. Toda a parte de fora do Elite Folio é revestida a pele, o que lhe dá um toque muito agradável - quando está fechado parece uma pasta de documentos (daí o nome).

O teclado é retroiluminado e bastante 54

silencioso. Já o trackpad, não sendo muito grande, tem um tamanho adequado.

Mas por dentro é que o Folio se destaca em relação a outras máquinas. Este computador usa um SoC Snapdragon 8cx Gen 2 da Qualcomm, que tem um processador Kryo 495 com oito núcleos que podem funcionar a uma velocidade máxima de 3,15 GHz. No SoC está também um GPU Adreno 680 compatível com DirectX12. A memória RAM é de 8 GB e o armazenamento está a cargo de uma drive NVMe com 512 GB. Este SoC inclui módulos que permitem ao Folio aceder a redes sem fios até Wi-Fi 6 e associar dispositivos sem fios através de Bluetooth 5.

O sistema operativo é uma versão do Windows 10 Pro para processadores ARM que permite a utilização de algumas aplicações x86, mas apenas as de 32 bits.

Já existe algum software popular criado de propósito para a plataforma ARM, como é o caso do Microsoft Office e de alguns browsers, mas a maioria requer a utilização do sistema de emulação Windows on ARM. Isto faz com que as aplicações emuladas não funcionem tão rapidamente como as nativas para esta arquitectura.

Todos estes factores reduzem um pouco a versatilidade do Folio no que respeita às aplicações que pode usar: note-se que isto não é culpa da HP, mas sim da Microsoft, que não tem gasto muitos recursos no desenvolvimento desta versão do Windows.

BATERIA PARA TODO O DIA Um dos aspectos em que o Folio brilha mesmo é na vida da bateria. O Snapdragon 8cx é um dos processadores mais poupados que já vimos e permite passar mais que um

dia a trabalhar, sem quaisquer problemas de carregamento. Nos nossos testes conseguimos cerca de dezasseis horas entre cargas, o que é um recorde absoluto na classe. Infelizmente, muitos dos testes que costumamos utilizar não funcionam neste processador, por isso tivemos de fazer alguns ajustes à forma como avaliámos este PC. Assim, nos testes gráficos, em vez de usarmos o Cloudgate do 3DMark, tivemos de recorrer ao Night Raid; no caso do PCMark, só pudemos testar o Folio com o benchmark de aplicações. Para avaliar a bateria usámos um misto de vídeo e do teste de aplicações do PCMark. P E D R O T R Ó I A MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

5

9

8

7 Distribuidor: HP Site: hp.com Preço: €1679 s Construção s Caneta t Faltam aplicações

FICHA TÉCNICA n Sistema operativo: Windows 10 Pro n Processador: Qualcomm Snapdragon 8cx Gen 2 n Memória RAM: 8 GB LPDDR4-4266 SDRAM n Armazenamento: 512 GB PCIe NVMe SSD n Placa gráfica: Qualcomm Adreno 690 n Ecrã: 13,5 polegadas (1920 x 1280) n Ligações: Wi-Fi 6 Dual Band, Bluetooth 5, LTE, 2 x USB 3.2 Gen 1, USB Type-C, 3,5 mm n Dimensões: 298,45 x 229,36 x 16 mm n Peso: 1,32 kg PONTO FINAL O HP Elite Folio 13,5 é uma máquina para trabalhar. Tem uma bateria que nunca mais acaba e as aplicações que interessam. A construção é de primeira qualidade e a caneta é uma mais-valia em muitas situações.

Mas nem tudo são rosas: o facto de ser um ARM ainda limita muita as aplicações que se podem usar e as que funcionam em emulação não conseguem chegar ao desempenho das apps em modo nativo.

12

LAB

PORTÉGÉ X30W-J-10C A Dynabook enviou-nos mais um Portégé, desta vez com ecrã táctil e capacidade de dobrar totalmente o ecrã para se transformar em tablet. E, mais uma vez, com peso abaixo de um quilo.

Se há portáteis que podemos considerar como pesos-pluma são os Portégé da Dynabook - em poucos meses, este é o segundo modelo que a marca nos envia para teste, com peso abaixo de um quilo e, agora, com uma capacidade que o torna mais polivalente e flexível que um portátil tradicional. O ecrã pode ser rodado de forma total e “colar-se” à traseira do computador para lhe dar um formato de tablet. Este conceito não é novo, longe disso, mas a verdade é que nos continua a dar o melhor de dois mundos: por um lado, ficamos com um computador em que apenas usamos o ecrã para interagir com o sistema operativo; por outro continuamos a ter um laptop tradicional, para fazer o clássico trabalho de escritório e usar as ferramentas de office, para escrever, criar tabelas ou apresentações.

Outra possibilidade é usar o modo “tenda” para consumir conteúdos multimédia, como séries e filmes de plataformas de streaming.

BOAS DOBRADIÇAS E DUAS CÂMARAS Para que computadores deste género assumam o formato de tablet ou tenda, e sejam resistentes, as dobradiças têm um papel fundamental - as do Portégé X30W parecem ser fortes e capazes de aguentar várias “transformações”; a tampa parece não ser assim tão sólida e o facto de ser feita em plástico pode contribuir para que haja a sensação de que o ecrã não está bem protegido. Contudo, a Dynabook diz que este 56

modelo tem certificação militar MIL-STD-810G, o que nos pode deixar mais descansados; a verdade é que o baixo peso do X30W e o facto de termos conseguido dobrar levemente a tampa e o ecrã, deu-nos a ideia de alguma fragilidade.

Quando colocamos o Portégé X30W em modo tablet, há um detalhe que lhe dá uma versatilidade-extra: além da webcam que temos no topo moldura do ecrã, há outra câmara na zona do teclado, por cima da ‘F6’, que funciona como câmara traseira. Desta forma, podemos usar este computador para gravar vídeo e tirar fotografias como se fosse um verdadeiro tablet.

CANETA COM TECNOLOGIA WACOM O ecrã de 13,3 polegadas do Portégé X30W é FHD (1920 x 1080) e mate, o que significa que não vamos ver o nosso reflexo enquanto o usamos, mesmo com o ecrã todo preto.

Ainda no campo da multimédia, este computador tem um sistema de som Harman Kardon, cujas colunas ficam na parte de baixo, junto à zona onde colocamos os pulsos, quando estamos a teclar. Mais uma vez a palavra é ‘versatilidade’, uma vez que tanto conseguimos ouvir bem o som quando o computador está em modo tablet, como em formato laptop. Finalmente, o Portégé X30W vem com uma caneta com tecnologia Wacom AES 2.0 que traz várias pontas, mas que não se prende ao computador por ímanes como acontece com alguns modelos. O recurso que

a Dynabook encontrou é uma espécie de bolsa que temos de colar na tampa do portátil e que não nos convenceu, uma vez que acaba por ser um corpo estranho; além disso, provavelmente, poder-se-á descolar com a utilização intensiva.

RICARDO DURAND

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

7 5,85

8,5

7

Distribuidor: Dynabook Site: dynabook.pt Preço: €1715 s Peso s Flexibilidade t Som t Sleeve para a caneta FICHA TÉCNICA n Processador: Intel Core i7-1165G7 2,80 GHz n Memória: 16 GB DDR4 n Armazenamento: 512 GB NVMe M.2 PCIe n Placa Gráfica: Intel Xe Graphics n Ecrã: 13,3 polegadas Full HD (1920 x 1080) n Ligações: HDMI, 2 x USB Type-C, 1 x USB 3.1, slot microSD, jack 3,5 mm n Dimensões: 303,9 x 197,4 x 17,9 mm n Peso: 989 gramas BENCHMARKS n PCMark 10 Produtividade: 6345 n PCMark 10 Home: 4701 n 3D Mark Cloudgate: 18 228 n PC Mark 8 Home: 804 minutos PONTO FINAL O Portégé X30W é um portátil convertível com um bom desempenho, muito leve e uma autonomia que vai chegar para um dia e mais qualquer coisa de trabalho.

Só não ficámos convencidos com a potência sonora do sistema Harman Kardon e com a forma como prendemos a caneta ao computador.

12

LAB

LENOVO LEGION PHONE DUEL 2 Este smartphone para jogos faz muito poucos compromissos. É uma consola portátil que permite fazer chamadas e navegar pelas redes sociais? Ou é um telemóvel que consegue executar jogos como uma consola? O Legion Phone Duel 2 quer ser as duas coisas ao mesmo tempo. Este smartphone pensado para jogar tem um ecrã Amoled com 144 Hz e é capaz de reproduzir imagens em modo HDR10+, tudo a uma resolução máxima de 1080 x 2460. O Legion Phone Duel 2 tem um SoC Snapdragon 888 5G (um processador com oito núcleos), uma GPU Adreno 660 e pode ser comprado nas versões de 12 GB / 256 GB ou 16 GB / 512 GB (a Lenovo enviou-nos a versão de topo).

DUAS ENTRADAS DE CARREGAMENTO Este smartphone tem uma bateria 5500 mAh (sem carregamento por indução) com uma característica diferente de outros modelos deste tipo: o sistema de carregamento.

Dentro da caixa está uma fonte de alimentação com duas entradas USB Type-C (e outros tantos cabos do mesmo tipo) - se usarmos um único cabo, conseguimos carregar a bateria a 65 W; caso optemos pelos dois em simultâneo, o carregamento faz-se a 9 W, o que corresponde a 50% da bateria em doze minutos e 100% em trinta. Nos nossos testes conseguimos valores muito perto dos anunciados: 47% em doze minutos e 100% em 37, o que não deixa de ser impressionante.

O design foi pensado claramente para quem joga, porque o sistema de câmaras principal (uma de 64 MP e outra ultrawide de 16) foi colocado no meio da traseira, para que

possamos segurar o smartphone com as duas mãos na horizontal, sem tapar as câmaras.

Junto a estas está uma pequena ventoinha que serve para ajudar na dissipação de calor dos sistemas principais do smartphone quando este está a processar tarefas mais exigentes. Nesta zona está também o inevitável LED, tão comum em hardware para jogos, que pode ser controlado através de uma app específica para o efeito.

CÂMARA ESCONDIDA A câmara frontal de 44 MP é motorizada e está “escondida” do lado direito do telefone, sob o botão para ligar/desligar. Se a abrir com o telefone na vertical, o sistema roda automaticamente a imagem para que fique direita quando tira uma foto ou grava um vídeo. Esta colocação da câmara é algo estranha e requer alguma habituação.

Por outro lado, também não sou grande adepto de câmaras motorizadas, porque esses mecanismos são mais um ponto de falha do sistema. Com 259 gramas, o Legion Duel 2 é um smartphone pesado, quando comparado com modelos de dimensões semelhantes. Isto só se pode explicar pelo sistema de refrigeração, que teve de ser ampliado para conseguir dissipar o calor quando se está a jogar. Quanto à espessura (sem contar com a saliência da câmara no centro), é também exagerada, por causa da combinação da bateria e do já referido sistema de refrigeração.

A qualidade de imagem do ecrã Amoled é bastante boa, mas as cores são algo saturadas de mais. Os 144 Hz notam-se pela

Os 144 Hz notam-se pela fluidez com que tudo se move no ecrã, tanto nas apps mais tradicionais, como nos jogos.

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fluidez com que tudo se move no ecrã tanto nas apps mais tradicionais, como nos jogos.

A velocidade geral do sistema elevada: aliás, nas nossas medições, o Legion conseguiu bater a concorrência em muitos dos testes de desempenho. Mas isto tem um preço, e, no caso dos smartphones, isso é pago em tempo de vida da bateria, entre cargas. O Legion Duel 2 conseguiu um valor de pouco mais de nove horas, o que é relativamente modesto para um smartphone com uma bateria deste tipo, quando comparado com outros smartphones da mesma gama de preços.

PEDRO TRÓIA

MEDIÇÕES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO QUALIDADE

7

9

9

8 Distribuidor: Lenovo Site: lenovo.pt Preço: €999,99 s Rápido s Ecrã t Posicionamento da câmara FICHA TÉCNICA n Processador: Qualcomm Snapdragon 888 n Memória: 16 GB n Armazenamento: 512 GB n Câmaras: 64 MP (traseira) + 44 MP (frontal) n Ecrã: 6,92” FHD Amoled (2460 x 1080), XX ppi n Bateria: 5500 mAh n Dimensões: 176 x 78,5 x 9mm n Peso: 259 gr BENCHMARKS n Antutu: 832 265 n PCMark Work: 15 902 n PCMark Bateria (minutos): 542 n 3D Mark Ice Storm Limited: 131 278 PONTO FINAL Este smartphone é muito bem construído, mas tem algumas coisas que podiam ser melhoradas, como o mecanismo da câmara. No entanto, a qualidade é muita e a velocidade também. O Lenovo Legion Phone Duel 2 é dos smartphones mais rápidos que já passaram por cá.

16 13

PLAY JOGOS

Que tal um jogo de estratégia sem violência?

O que é que tem hexágonos como Civilization e permite criar uma civilização, sem ter de disparar um único tiro? É um jogo chamado Berfore We Leave, da editora independente neozelandesa Balancing Monkey Games. Após uma catástrofe planetária, os habitantes de um planeta passaram gerações debaixo de terra, em bunkers. Mas agora chegou a hora de saírem e reconstruirem a sua civilização. Isto começa com a construção de pequenas cabanas, recolha de recursos e plantação de batatas (o único alimento que está disponível, como no filme The Martian, lembra-se?).

PESQUISAR PARA EVOLUIR Através de pesquisa, podem desenvolver-se novas tecnologias, que vão permitir aos nossos seres irem para outros planetas e começar tudo de novo.

Mas as coisas não são tão simples como parecem. Há que planear para que as colónias que se vão formando nos vários continentes do planeta consigam funcionar de uma forma eficaz. E, depois, há as “baleias espaciais” - estes seres apenas querem uma coisa: comer a nossa comida. Além dos detritos

deixados para trás pelas civilizações anteriores, os continentes apenas têm plantas e rochas em vários tipos de ambientes como desertos ou gelo, cada um com os seus desafios específicos. Os planetas têm ciclos noite/dia e, se fizer zoom out, consegue ver a estrela que rege o sistema solar onde está.

ATÉ ÀS ESTRELAS A exploração é uma das peças fundamentais de Before We Leave, porque é através dela que se consegue encontrar tecnologias ancestrais para desenvolver novos recursos.

Claro que há sempre dificuldades, como manter os habitantes felizes para que estes trabalhem mais depressa e fazer avançar a colónia mais depressa.

Uma das formas que pode usar para ter os habitantes felizes é mantê-los alimentados e com recursos suficientes para que possam trabalhar. Um dos objectivos finais de Before We Leave é levar uma civilização até às estrelas e colonizar outros planetas do sistema solar. Francamente, a falta de inimigos e de batalhas épicas não é um defeito - é mesmo uma das coisas mais surpreendentemente agradáveis deste jogo. P E D R O T R Ó I A JOGABILIDADE

LONGEVIDADE GRÁFICOS

SOM

9 9

9

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Editora: Balacing Monkey Games Distribuidora: Steam Site: balancingmonkeygames.com Disponível para: PC Preço: €17,99 Conceito Mecânica de jogo Os planetas podiam ser um pouco mais extensos

PONTO FINAL Before We Leave mostra um olhar diferente sobre o género dos jogos de estratégia e que prova que nem sempre é preciso ter um inimigo (ou inimigos) a “morder-nos as canelas” para ser divertido.

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PLAY HARDWARE

Asus ROG Claymore II

Steelseries Aerox 3 Não sou grande fã de ratos muito leves - parece que quando os uso não tenho nada na mão. Talvez tenham sido os anos que passei a usar ratos Microsoft com aquela bola cinzenta que me habituaram assim. De qualquer forma, foi com curiosidade que peguei no novo rato ultraleve Aerox 3 da Steelseries. Este tipo de ratos estão a tornar-se cada vez mais populares, principalmente na comunidade de jogadores mais sérios, porque segundo os fabricantes, o facto de serem “furados” faz com que sejam mais leves e, por isso, têm menos inércia, permitindo assim tempos de reacção muito mais baixos que os de outros ratos para jogos.

O Aerox 3 pesa apenas 57 gramas e, como não podia deixar de ser, tem um sistema de iluminação que pode ser controlado através do software Steelseries Engine. O sensor é fabricado pela própria Steelseries e oferece uma resolução programável de 200 a 8500 pai, que lhe permite um rastreamento de movimentos de 1 para 1.

Apesar de ter um aspecto algo frágil, o Aerox 3 tem uma resistência muito boa e uma qualidade de construção muito bem conseguida.

Este rato tem também a particularidade (que era algo necessária devido a ser furado) de ter certificação IP54, que lhe permite resistir a poeiras, sujidade e água.

A utilização do Aerox 3 é muito agradável: os movimentos do rato são muito precisos e os botões têm um toque muito sólido.

O software de programação é simples de usar e não é preciso ter grandes conhecimentos técnicos para configurar o rato à nossa vontade. Em termos de velocidade em jogos, não consegui notar qualquer vantagem por usar um rato mais leve que o que habitualmente uso. P E D R O T R Ó I A FUNCIONALIDADES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

Este novo teclado da Asus ROG é, na realidade, três num só. Passo a explicar: o Claymore II pode ser ligado através de um cabo USB ou através de um sistema sem fios e pode ainda ser usado com ou sem o teclado numérico (que pode ser instalado à esquerda ou à direita do teclado principal). Esta última funcionalidade, que permite destacar o teclado numérico, não é nova, de todo. Há anos tive um teclado da Microsoft que já o fazia, mas usava um sistema muito menos sólido, que usava imanes para prender o teclado numérico em vez de um encaixe como no Claymore II. Mas o efeito era essencialmente o mesmo.

Como seria de esperar num teclado para jogos, as teclas têm interruptores mecânicos (fabricados pela própria Asus) que têm a vantagem de serem muito mais resistentes, principalmente em cenários de utilização intensiva, como acontece nos jogos. No entanto, são algo barulhentos, por isso há que ter cuidado quando se estiver a jogar a altas horas da noite para não acordar toda a gente lá em casa. Como é de esperar, este teclado tem um sistema de iluminação LED, que usa a norma Aura da Asus, e que permite alterar a iluminação tecla a tecla.

No que respeita a ligações, a versatilidade é a palavra de ordem.

O Claymore pode ser ligado através de um cabo USB Type-C e também tem uma entrada USB Type-A para usarmos um rato ou de uma pendrive.

Se não quiser ter fios espalhados em cima da secretária, pode usar o dongle USB que está guardado num pequeno espaço no teclado.

A Asus diz que a bateria dura cerca de 47 horas entre cargas, até quando se usa o teclado numérico e com a iluminação ligada. Nos testes que fizemos, não chegámos à 47 horas, mas às 45 - não ficámos muito longe do anunciado. Uma das coisas de que mais gostei foi do controlo de volume que está no teclado numérico. Este tipo de controlo é muito mais prático que as habituais teclas de função que controlam o volume.

Abaixo do controlo de volume estão quatro botões macro que podem ser programados com sequências de comandos dos jogos (ou qualquer outro programa), para que estejam sem à mão. A qualidade de construção é muito boa e o Claymore II transmite uma impressão de resistência e durabilidade. P E D R O T R Ó I A

PREÇO / QUALIDADE

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Distribuidor: Fraggerzstuff Site: fraggerzstuff.pt Preço: €69,99 s Construção s Funcionalidades t Preço

FICHA TÉCNICA n Sensor: Óptico SteelSeries TrueMove Core n Botões: 6 n Ligação: USB n Iluminação: três zonas RGB, controladas independentemente n Peso: 57 gr n Dimensões: 120,55 x 57,91 x 21,53 mm PONTO FINAL O facto de ser mais leve que os outros, faz deste Aerox 3 um melhor rato de gaming? Nem por isso, mas não deixa de ser um excelente rato para jogos e não só. Aconselho-o a quem quiser fazer um upgrade, mesmo que seja apenas para trabalhar.

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FUNCIONALIDADES

EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO

PREÇO / QUALIDADE

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Distribuidor: Asus Site: asus.com Preço: €269,99 s Qualidade s Versatilidade t Barulhento

FICHA TÉCNICA n Ligações: Wireless (2,4 GHz), USB Type-A n Entradas: USB Type-A passthrough n Peso: 1156 gr n Dimensões: 462 x 155 x 39 mm PONTO FINAL Experimentei o Claymore II com e sem fios e não detectei grandes diferenças em termos de lag. Mas se é mesmo um jogador ávido, aconselho vivamente usá-lo exclusivamente com a ligação USB. A qualidade é muito boa a todos os níveis, só o acho um pouco barulhento demais.

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SLEEP

MAFALDA FREIRE

JULHO/2021

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3 DE JULHO DE 1969

O PRIMEIRO PASSO DA INTERNET

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A UCLA emite um comunicado de imprensa em que diz que se tornará a «estação de uma rede informática nacional a ligar, pela primeira vez, computadores de diferentes fabricantes e linguagens». Este foi o primeiro passo para a criação do que ficou conhecido como a Internet e cuja primeira transmissão foi enviada alguns meses depois, a 29 de Outubro.

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DEPARTAMENTO DE ARTE l Director de Arte: Rui Lisboa Paginação, ilustração e arte de capa ((pinterest.pt/ruilisboa_art instagram.com/ruilisboa.art facebook.com/rui.lisboa)

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9 DE JULHO DE 1981

DEPARTAMENTO DE PUBLICIDADE l Directora comercial: Cristina Magalhães cmagalhaes@pcguia.fidemo.pt

ANIVERSÁRIO DE DONKEY KONG

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Estatuto editorial disponível em: pcguia.pt/estatuto-editorial/ l

Foi nesta data que apareceram duas das mais icónicas personagens de sempre da Nintendo.

O jogo Donkey Kong era lançado e mundo passava a conhecer o gorila que deu nome ao jogo. Super Mario fazia a sua primeira aparição: originalmente, chamava-se Jumpman.

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ASSINATURAS l Novas assinaturas e apoio ao assinante loja.pcguia.pt / apoio.cliente@fidemo.pt DISTRIBUIÇÃO l VASP, Soc. de Transportes e distribuição Lda. MLP, Media Logistics Park, Quinta do Grajal, Venda Seca, 2739-511 Agualva-Cacém.

Telef: 214 337 000

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13 DE JULHO DE 2001

WORM CODE RED CHEGA À INTERNET

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Este worm foi responsável por um dos mais devastadores ataques de malware contra computadores e servidores com sistema operativo Windows. O vírus afectou mais de trezentas mil máquinas em todo o mundo.

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Proprietário / Editora: Fidemo, Soc. de Media Lda. Director-Geral: Vasco Taveira vascotaveira@pcguia.fidemo.pt l

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Foi com esta frase que Neil Armstrong assinalou a chegada do Homem à Lua. A bordo do módulo lunar Eagle, dois dos três astronautas da Apollo 11 aterram numa área chamada Mar da Tranquilidade e andaram pela primeira vez no satélite natural da Terra.

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30 DE JULHO DE 1979

APPLE LISA: EM NOME DA FILHA

A marca da maçã começava a trabalhar naquele que seria o primeiro computador comercial com interface gráfica.

O elevado preço do Lisa (nome dado por Jobs, inspirado na sua filha), quase dez mil euros, fez com que não fosse um modelo de sucesso, mas os avanços tecnológicos que disponibilizou serviram de base para o sucesso da Apple.

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Tiragem média: 22 000 exemplares Periodicidade: Mensal l PVP(Cont.): €3,9O

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THE EAGLE HAS LANDED (A ÁGUIA ATERROU)

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PRÉ-IMPRESSÃO E IMPRESSÃO l Lidergraf | Sustainable printing Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal l

20 DE JULHO DE 1969

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REDACÇÃO l Director: Pedro Tróia ptroia@pcguia.fidemo.pt l Chefe de Redacção: Gustavo Dias gdias@pcguia.fidemo.pt l Editor: Ricardo Durand rdurand@pcguia.fidemo.pt l Redacção: Mafalda Freire l Cronistas: Alexandre Gamela, André Gonçalves, Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício

Administração/Gerência: Vasco Taveira, Pedro Tróia l

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Sede, Redacção, Publicidade e Administração: Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1 1600 - 774 Lisboa / Telef: +351 214 193 988 l

l Detentores de 5% ou mais do Capital social: Vasco Taveira e Pedro Tróia

Capital Social: 15 000€ Cont: 509 808 859 l Depósito legal: 411536/16 l Registo na E.R.C.: nº 119 452 l Marca registada no INPI: 479 435 l l

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