Resolução Política da Assembleia de Organização de Freguesia de Ovar do PCP

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ASSEMBLEIA DA ORGANIZAÇÃO DA FREGUESIA DE OVAR

RESOLUÇÃO POLÍTICA A Assembleia de Organização de Freguesia de Ovar do PCP surge no quadro da preparação da IX Assembleia da Organização Regional de Aveiro com lema «Os valores de Abril, um PCP mais forte», enquadrando-se nos seus objectivos de reforço do Partido, da sua ligação aos trabalhadores e outras camadas sociais e alargamento da sua influência a todos os níveis – local, regional e nacional.

ELEMENTOS SOBRE A ESTRUTURA SOCIAL A freguesia de Ovar, agora integrada na União de Freguesias de Ovar, São João, Arada e S. Vicente de Pereira Jusã, conta com uma população de 17855 pessoas, segundo dados dos censos de 2011. O crescimento da população no período 2001-2011 foi de 3,9%, superior à taxa de crescimento da população do concelho (0,36%) e à taxa de crescimento nacional (2%). É a segunda freguesia com mais crescimento populacional do concelho, sendo superada apenas pela freguesia de Esmoriz. Vivem na freguesia de Ovar 6587 famílias clássicas. Destas, 907 (13,8%) têm um elemento do agregado desempregado, e 156 (2,4%) têm dois ou mais elementos do agregado familiar desempregados. Concluise que, mesmo ignorando os casos de sub-emprego ou desemprego não declarado, que subiriam esta cifra para valores ainda maiores, o desemprego afecta pelo menos cerca de 16% das famílias da freguesia. Relativamente à população activa (15-64 anos), esta corresponde a 68% da população total, isto é, 12232 pessoas. A freguesia conta ainda com 3342 reformados.

SAÚDE A freguesia conta com a mais-valia de ter no seu território o Hospital de Ovar, que conta actualmente, com serviços nas áreas de Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Geral, CTAO (Hipocoagulados), Diabetologia, Dietética, Fisiatria, Medicina Interna, Pediatria, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Psicologia Clínica, Urologia, Podologia e Dermatologia. O hospital de Ovar presta um serviço de valor inestimável para a população não apenas do concelho mas também de concelhos limítrofes, sendo uma estrutura dinamizadora do concelho e da freguesia. O hospital foi alvo de várias amputações no passado, como no caso da maternidade em 1999 e da pediatria e do SUB em 2007. Esta redução de serviços foi levada a cabo por governos PS contando com algum grau de passividade da Câmara Municipal. Estas foram perdas importantes que o hospital jamais recuperou. Mais recentemente, o governo PSD/CDS ameaçou já, em várias ocasiões, alienar o hospital para o sector privado dito social (Misericórdias), o que contou desde o início com a frontal oposição do PCP. Apesar de ter havido algum recuo na prontidão com que o governo se preparava levar a cabo este processo, convém salientar que a intenção mantém-se, pelo que as populações devem estar atentas ao Pág. 1 de 5


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