Pequenos
Jornalistas ,
Junho 08 Nº68
Agrupamento de Escolas Augusto Moreno - Bragança www. eb23-augusto-moreno.rcts.pt Preço - 0,50 Moreninhos
FÉRIAS, VACACIONES, VACANCES, HOLIDAYS, FERIEN, 假 期, ΦEPIAC, ВАКАНЦИЯ O VERÃO DO NOSSO (DES)CONTENTAMENTO
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E DE GESTÃO
NA VANGUARDA DA CIÊNCIA E DO CONHECIMENTO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AUGUSTO MORENO
RETROSPECTIVA E PROSPECTIVA - ENTREVISTA COM A PRESIDENTE DO CONSELHO EXECUTIVO - EMÍLIA ESTEVINHO
Estabelecimento Prisional Regional de Bragança OU AS GRADES QUE NOS APROXIMAM
Gala das Escolas
TODOS ENGALANADOS PARA O GRANDE EVENTO DO ANO ESCOLAR
Ficha técnica Coordenação: Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno Redacção: Professores, alunos e Clube de Jornalismo Produção Gráfica: José Carlos Martins Propriedade: Agrupamento de Escolas Augusto Moreno Sede: Av. General Humberto Delgado, nº 5300- Bragança Tel. 273322470 Impressão: CIC- Centro de Impressão CORAZE Outeiro – S. Tiago de Riba UI 3720-999 Oliveira de Azeméis Tiragem: 800 exemplares Depósito legal: 56610/92
Sumário
1º Ciclo Págs. 4 e 5 J.I. Gimonde Págs. 6 e 7
ESTiG Entrevista:
Pág. 8
Dr.ª Emília Estevinho Pág. 9
Férias Págs. 10 e 11
EPR
Bragança Págs. 14 e 15 Semana do Ambiente Págs. 16 e 17 Biblioteca / CRE Págs. 18 e 19 de
Desporto Escolar Gala das Escolas
Págs. 20 e 21
Editorial Mais um ano escolar chega ao fim. Os nossos alunos suspiram pelas férias (merecidas depois de um ano de trabalho). Vão partir para retemperar forças para os desafios do novo ano que se avizinha. Outros vão deixar-nos, para sempre, seguindo novos rumos e novos desafios. Vão deixar e levar saudades desta Escola/Agrupamento, que foi a sua segunda casa ao longo de um percurso das suas vidas. A partida faz parte do seu crescimento, pelo que deverão vê-la como algo natural. Também os adultos desejam uns dias de férias depois de um ano lectivo repleto de mudanças. O Estatuto do Aluno do Ensino não Superior, a Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente e o Regime de Autonomia, Administração e Gestão das Escolas sofreram grandes alterações neste ano que agora finda. Os seus efeitos começam a partir de agora. Aos elementos do Conselho Geral Transitório (Professores, Funcionários, Alunos, Pais e Encarregados de Educação, representantes do Município e da Comunidade Local) eleitos e designados no âmbito do art.º 60.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, cabe a tarefa de elaborar o novo Regulamento Interno, preparar as eleições para o Conselho Geral e proceder à eleição do Director caso não esteja ainda eleito o Conselho Geral nos termos do art.º 61.º. No nosso Agrupamento foram já eleitos os 7 representantes do Pessoal Docente, os 2 representantes do Pessoal Não Docente e o representante dos Alunos. O número de listas concorrentes dão prova cabal da vontade que todos têm em participar, democraticamente, na vida desta Instituição, contribuindo com o seu trabalho para a implementação de novas regras (RI) e novos órgãos de Administração e Gestão. Aos Pais e Encarregados de Educação solicitamos a maior atenção para as alterações introduzidas pelo novo Estatuto do Aluno do Ensino não Superior (Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro). A toda a comunidade educativa, o Conselho Executivo deseja umas boas férias, agradecendo a colaboração prestada ao longo deste ano e formulando votos, de um regresso pleno de vontade de colaboração na construção de uma nova Escola/Agrupamento.
última
Conselho Executivo
Clube de Jornalismo
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m ano lectivo de árduo trabalho, do qual todos os momentos valeram a pena. É assim que melhor se resume esta empresa levada a cabo por todos, principalmente os que desta equipa fizeram parte. Baseando a sua actividade em juízos de rigor, honestidade e independência, no tratamento da informação coligida, bem como diferenciando artigos informativos (a cargo do Clube de Jornalismo) de outros de conteúdo opinativo (devidamente assinalados como tal e da exclusiva responsabilidade dos seus signatários), compePEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 2
tiu à coordenação do Pequenos Jornalistas a definição das temáticas a retratar, de acordo com critérios de ordem editorial. Por conseguinte, e por se entender que a linha de rumo deste jornal não deve, somente, acolher assuntos da Escola, procurou-se abrir e valorizar espaços para temas emergentes da sociedade, sentindo ser este um contributo valioso à Comunidade Educativa, para a importância da palavra jornalística num universo tão lato como o da cultura escrita. Assim, percepcione esta o nosso projecto, como sendo seu também, porque ao o fazer estará, sem sombra de dúvida, a estreitar laços umbilicais e,
objectivamente, a fortalecer a identidade própria desta instituição educativa no panorama formativo local. É, deste modo, com felicidade redobrada que o Pequenos Jornalistas (piscando o olho ao período estival que aí se aproxima), se despede no seu registo habitual, não sem antes remeter o leitor para mais de duas dezenas de páginas que compõem este jornal e que, ao longo das quais, entre outros assuntos, se reflecte sobre a escola – a nossa Escola, sobre a sua actualidade e vicissitudes, dando voz aos seus protagonistas; ou então, se desvendam rumos escolares/ profissionais aos jovens que nos
deixam e iniciam um novo ciclo na sua formação académica, nomeadamente no Ensino Secundário; ou, à guisa de balanço, sobre as inúmeras actividades desenvolvidas, em conjunto, por alunos e docentes, no âmbito das várias áreas que enformam o corpus escolar, nomeadamente, Literatura, Desporto, Ciência, Cultura, Ambiente, Saúde, bem como espaços de intervenção social, através dos quais, este documento se assume como vector ao crescimento integral do aluno enquanto cidadão na Escola, no meio envolvente e no mundo – na esteira do Projecto Educativo desta Instituição. Clube de Jornalismo
Ano Internacional do Diálogo Intercultural
Feira das Cantarinhas
o passado dia 30 de Maio de 2008, deslocouse ao Auditório da nossa Escola o Dr. Luís Pascoal (Adjunto do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural) para, no âmbito do “Ano Internacional do Diálogo Intercultural”, que este ano se comemora, proferir uma comunicação subordinada ao tema: Integração e Interculturalidade na Escola. Graças ao Dr. Luís Pascoal apercebemo-nos que temos de tratar bem toda a gente, inclusivamente as pessoas provenientes de outros países, porque quan-
no após ano, há uma feira tradicional na minha terra, a que chamam “Feira das Cantarinhas”, durante os dias 2 e 3 de Maio. Tem o nome de Feira das Cantarinhas porque, numa aldeia chamada Pinela, faziam cantarinhas e vinham a Bragança vendê-las, ao aproximar-se a época do calor, pois serviam para levar água fresca para as ceifas. Ao longo dos anos, esta feira foi-se alargando. Agora esta feira contém mais coisas, como: bugigangas, brinquedos, roupas, calçado para gente grande
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do vamos para o estrangeiro, também gostamos de ser bem recebidos (e não nos podemos esquecer que existe uma forte comunidade portuguesa espalhada pelo mundo). Com tudo isto, pretende-se que não tratemos mal os estrangeiros, antes pelo contrário, que os saibamos acolher condignamente, para que um dia, quando regressarem à sua terra, dizerem que Portugal é um país acolhedor e que todos são sempre aqui bem-vindos.
Ana Sofia, Daniela Filipa, Sara Vanessa (8ºB)
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e pequena, flores, artesanato, carrinhos de choque, carróceis etc. As barracas estão sempre rodeadas de gente. Sente-se grande algazarra: os feirantes a gritar e as pessoas a conversar. Sentimos, também, o cheiro das farturas e das goluseimas. As pessoas, no fim da feira, evidenciam sinais de cansaço, mas um sorriso fica nos rostos! À noite as luzes, muito fortes sobressaem na multidão!!! Ao fim de dois dias, a feira acaba e às pessoas resta-lhes, somente, ficar à espera de um novo ano! Recordo com saudades esta tradicional feira!
Cristiana Andrade (5ºG)
Tensão Arterial
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ealizou-se, na sede do Agrupamento, no passado dia 28 de Maio, durante o período da manhã, um rastreio ao índice de massa corporal e de tensão arterial, promovido pelo Departamento de Matemática e Ciências Físicas e Naturais e pela Coordenação da Saúde Escolar
da EB 1,2,3 Augusto Moreno. Esta iniciativa foi desenvolvida pelo Departamento de Enfermagem, da Escola Superior de Saúde do IPB, que aqui enviou uma Enfermeira e uma Assistente de Enfermagem, tendo registado uma enorme adesão por parte de professores, funcionários e alunos desta Escola. Clube de Jornalismo
Viva Portugal
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ortugal vai prometer no Euro 2008. Vai ser uma equipa com algumas dificuldades, mas que todos os Portugueses irão, seguramente, apoiar. Nos últimos anos a selecção portuguesa tem conseguido excelentes resultados. Com magníficos jogadores, a “equipa de todos nós” tem tudo para ganhar o Euro 2008. Apesar de ser um grupo em renovação, constituído por jogadores novos tais como: Quaresma, Nani, Miguel Veloso e o nosso melhor jogador Sir Cristiano Ronaldo (que tem um talento enorme e fez uma grande época em Inglaterra, ao serviço do Manchester United), todos aguardamos que façam
um Euro 2008 à altura dos seus pergaminhos. Por isso, façamos votos para que quando este jornal sair, os nossos Viriatos estejam já a disputar os quartos de final e, possivelmente, a apurarem-se para a meia-final, se possível com a França ou Grécia, com quem temos umas “contas a ajustar”. Simão Baptista (8ºB) Vítor Dias (8ºB)
A Escola vai ao Teatro
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o dia 19 de Junho (15 horas) a Avalon Theatre Company leva a efeito, no castelo de Bragança, a peça de teatro, King Arthur and the end of the world, destinada a alunos dos 7º e 8º anos. Esta é uma actividade da responsabilidade do Departamento de Línguas/Professores de Inglês – 3º Ciclo, contando com o apoio e colaboração da Câmara Municipal de Bragança. Resumo da peça: Durante muitos anos o poder de Excalibur manteve a paz e a segurança no reino do Rei Artur. Contudo, Mordred, o terrível mago, roubou a espada de Artur e Camelot está em perigo! Para recuperar a espada, Artur e Merlin iniciam uma demanda para encontrar cinco Objectos Mágicos. Na sua viagem encontram um Troll, um Gigante, uma Bruxa, um Dragão e… o Cavaleiro Negro. Acção, perigo e comédia! Conseguirá o Rei Artur vencer Mordred e reaver Excalibur? Só com a ajuda dos seus alunos! Clube de Jornalismo PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 3
AGRUPAMENTO 1º CICLO
O pastor poeta
Viva o “Dia da Mãe”
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m dia o sapo Zé Manuel começou a contar uma história aos sapinhos. “Era uma vez um rapaz que era pastor. Enquanto as ovelhas pastavam o pastor ia escrevendo poemas sobre a Primavera numa folha. Contudo, cada vez que escrevia poemas na folha as ovelhas iam lá e comiam-na. Mas o rapaz não desistia de fazer poemas. Um dia, numa tarde de Primavera, o pastor foi com as ovelhas para o lameiro sentou-se numa pedra e começou a escrever, leu-o alto e quando acabou ouviu uma voz vinda das montanhas. Era a Primavera a dizer que tinha gostado muito dos seus poemas. O rapaz sentiu-se tão feliz que foi a correr até à aldeia para contar o que tinha acontecido. Uns acreditaram, outros não. A partir desse momento o rapaz ficou conhecido como o «pastor-poeta»”. Nuno Minhoto, 4ºAno
“O Traje novo do imperador”* Era uma vez um imperador Vaidoso até mais não Queria um fato especial Para que o achassem Simplesmente genial Chamaram – se muitos costureiros E vieram tecelões do estrangeiro Prometendo fatos extraordinários Visíveis só para espertalhaços
Quero–te tanto Minha mãe! Meu sol Meu colo Meu conforto Meu tesouro És a minha casa mãe! E.B.1 nº 6 Toural 1º e 2º Anos
Para realizarem tal feito Era preciso ouro, prata, muito dinheiro… O imperador seria satisfeito
Diziam ao imperador: Beleza tamanha não tem par E feliz ao soberbo, restava-lhe esperar…
O imperador curioso Mandou espiar Ministros e pajens iam espreitar
Abre-se a arca Tanto espanto Tanto ah!!! Mas… Nada havia lá
Não viam nada os pobres manhosos Mas… Por burros não queriam passar
Meu chupa preferido Meu baloiço escolhido Meu grande amor Minha mãe!
Todos gritavam eufóricos: Belíssimo, lindo, inigualável Nunca se viu nada igual E uma menina diz a rir: Imperador em cuecas É fenomenal! * Reconto da história, O Traje Novo do Imperador, pelos alunos dos 1º e 2º Anos da EB1 nº 6 – Toural
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a passada sexta – feira, trinta de Maio, realizou-se um torneio de voleibol, na Escola. Participaram as turmas P e Q do 3º ano de escolaridade, tendo-se formado várias equipas. Após alguns jogos, todos muito participados e aplaudidos, várias equipas foram eliminadas, tendo vencido uma equipa da turma P. Ficámos muito felizes pela vitória, mas o mais importante foi o convívio e a prática do desporto. Repetir, será espectacular!
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O jornal O jornal vai ser giro Giro a valer Vai ser bonito Que de certeza todos o vão ver. Vai ter algumas anedotas E também alguns desenhos Na sala há alguns meninos Que fazem muitos engenhos. Vai ter muitas coisas E uma delas é notícias E as notícias vão ser Dos “Pequenos Jornalistas”. Tatiana Silva, 2º ano EB1 do Toural
Uma vaca de estimação
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ra uma vez um professor muito velhinho. Vivia sozinho, numa casa com livros por todo o lado, no chão, na banheira, no fogão, na casa de banho… Como se sentia muito só pensou que poderia arranjar um animal de estimação. Pensou então em comprar um cão, mas lembrou-se que o ladrar do cão fazia muito barulho, pensou em comprar um gato mas não gostou da ideia, pois os gatos arranham as pessoas, pensou em comprar um rato, mas se ficasse com ele ia roer-lhe todos os seus livros. Depois de ter consultado um livro, leu que a vaca era o animal mais útil de todos, então como era dia de feira resolveu comprar uma vaca, ao ir para casa foi pensando como seria o nome da sua vaquinha, pensou e pensou até que lhe veio à ideia o nome de Cornélia. Como a Cornélia era uma vaca muito velha já não dava leite nem podia ter filhos… resolveu utilizá-la para outros fins, e lembrou-se de usá-la como cabide, nos cornos pendurou o chapéu, o casaco e o
guarda-chuva. Essa foi uma má ideia a Cornélia abanou bruscamente a cabeça, o guarda-chuva caiu e furou de um lado ao outro um dos seus livros, enfim a Cornélia só fazia asneiras. Como a Cornélia comia muito, o professor teve que vender quase todos os seus livros para comprar ração. Um dia a vaca viu um boi a pastar e quando ia ter com ele, foi atropelada e morreu. O senhor que matou a vaca conversou com o professor e disse-lhe para usar a sua vaca para coisas úteis. O professor foi para casa a pensar no assunto e dentro do penico estava um livro que falava das utilidades de uma vaca morta. Da pele da vaca fez um tapete, a carne congelou-a, das tripas fez chouriços e dos cornos fez cornetas e, assim, o professor resolveu mudar o seu modo de vida, chegando à conclusão que a vaca não era para ser usada como animal de estimação, para isso havia outros animais.
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Francisco Lopes, 4ºAno, Turma – R
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Fonte: www.sxc.hu
AGRUPAMENTO JARDIM DE INFÂCIA DE GIMONDE
-Educação para a Saúde -Visita da “Escola Segura” -Dia da Mãe
Actividades relacionadas com o nosso projecto PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 6
N O este ano lectivo o sub-tema do nosso projecto foi a “Educação para a Saúde”. Valorizando a alimentação e saúde como eixos orientadores globalizantes, numa perspectiva e estratégia pedagógica, levámos a efeito várias actividades que promoveram hábitos alimentares, simultaneamente, saudáveis e diversificados tendentes a criar atitudes positivas face aos alimentos e à alimentação. Fomentou-se, desta forma, a apreensão de hábitos alimentares através da experiência, observação e educação. Para além do papel da família na alimentação e na educação alimentar das crianças, o Jardim de Infância assume capital importância, visto ser o local onde se adquirem os primeiros conhecimentos sobre a importância de uma alimentação saudável. Por conseguinte, procedemos a várias actividades das quais destacamos: -Construção de cartazes com alimentos; -Trabalhos de expressão plástica; -Actividades de culinária -Vinda da Drª. Carolina para a sensibilização a hábitos e a uma alimentação saudável; -Análise do sistema digestivo; -Abordagem a diferentes tipos de comida, como por exemplo, a Italiana, onde saboreámos a famosa Pizza.
Jardim de Infância de Gimonde, de acordo com o seu Plano Anual de Actividades, organizou, no passado dia 7 de Maio, uma acção de sensibilização sobre regras de segurança rodoviária, incluída no “Dia Mundial do Trânsito” e para a qual tiveram a honra de contar com a colaboração de dois agentes da G.N.R de Bragança (do projecto “Escola Segura”). No decurso desta actividade foi proporcionado às crianças, os conhecimentos necessários a uma adequada integração na circulação rodoviária, bem como para os perigos que diariamente ocorrem nas estradas. No cômputo geral, este en-
contro foi muito proveitoso para as crianças, pois, estas, de forma lúdica, apreenderam várias regras essenciais à sua própria segurança. Deixamos, por isso, aqui registadas algumas frases suas, sobre este tema: Marta – Vi um filme sobre segurança. Deram-nos um balão, um yo-yo e um papel onde se fala de segurança. ZÉ – De manhã, na nossa Escola, vieram-nos visitar dois guardas (um senhor e uma senhora). Falaram-nos sobre segurança e deram-nos prendas. Eles eram muito simpáticos e explicaram-nos tudo muito
bem. Catarina – Não podemos jogar à bola na rua. Só devemos atravessar a rua quando estiver o sinal verde. Não devemos andar com facas nem com garrafas de vidro. Maria – Vi um DVD, que nos explicava para não abrir a porta a nenhum desconhecido; deram-nos um papel para levar para casa para os nossos pais lerem. João – O filme mostrava que não devíamos mexer em espingardas e, também, que não devíamos aceitar nada de ninguém, principalmente de desconhecidos; aprendi, também, que quando atravessamos a rua devemos olhar para ambos os lados. Mikael – Aprendi que não se deve jogar à bola na rua porque os carros nos podem atropelar; t amb é m , me deram um papel para levar para casa para o meu pai ler. Mar t a Andreia – Vi um filme, que nos mostrava que era perigoso andarmos sozinhos na rua. Foi-nos, ainda, explicado quão perigoso era fazermos lume na floresta.
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ara comemorar o “Dia da Mãe” procedemos a várias situações de aprendizagem
tais como: -Elaboração de um presente: uma colher de pau (as crianças pintaram e decoraram-na a seu gosto); -Um postal decorado pelas crianças, com mensagens para as mães; -Poesia alusiva à Mãe; -Canção do “Dia da Mãe”.
Visita ao Portugal dos Pequeninos
Frases proferidas pelas crianças sobre o passeio ao portugal dos pequeninos Zé – Gostei muito das casinhas. Gostei do castelo. Gostei do moinho. O Portugal dos Pequeninos é muito bonito. Marta Pires – Gostei de ver as casas pequeninas e dos castelos. Gostei de almoçar lá. Gostei do passeio. Rafael – Gostei de ver o museu, com as coisas pequenas. Gostei muito de ver as casas e de brincar lá dentro. João – Gostei muito de ir ao Portugal dos Pequeninos porque é muito bonito. Gostei muito de entrar nas casinhas. João Pedro – Gostei de andar dentro das casas. Também fui ao castelo, gostei muito do moinho. Gostei muito do passeio, vi coisas que nunca tinha visto. Catarina – Gostei muito de ir ao passeio, gostei das casinhas. Marta Andreia – Gostei muito das casinhas, gostei da piscina. Depois fui ao escorrega e havia lá muitos meninos. Gostei muito do passeio. Mikael – Gostei do castelo e do moinho. Também, gostei das casas. João Sena – Gostei muito das casinhas, gostei de estar à janela e nas varandas. Gostei muito do passeio. PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 7
ENTREVISTA
Escola Superior de Tecnologia e de Gestão: na Vanguarda da Ciência e do Conhecimento
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Escola Superior de Tecnologia e de Gestão (ESTiG) é uma das cinco Escolas que integra o IPB, visando, primacialmente, responder a uma cada vez maior solicitação por parte do mercado de trabalho de técnicos altamente qualificados, nomeadamente nas áreas da indústria e serviços. A sua oferta educativa actual compreende, para além de Cursos de Formação de curta duração (no âmbito da Aprendizagem ao Longo da Vida e abertos ao público em geral), seis Cursos de Especialização Tecnológica; dez cursos de Licenciatura; três cursos de Mestrado. Devido a uma enorme procura por parte de novos públicos, e em particular de alunos da nossa Escola, que após terminarem o 9º Ano ingressam no Ensino Secundário, nas áreas das Ciências e das Novas Tecnologias, o Pequenos Jornalistas decidiu solicitar ao Prof. Dr. Albano Agostinho Gomes Alves, Presidente do Conselho Directivo da ESTiG, a realização de uma entrevista, sobre as principais competências a serem desenvolvidas neste ciclo de ensino, visando o prosseguimento de estudos ao nível do Superior, bem como da oferta formativa desta Instituição.
Clube de Jornalismo (CJ): Em primeiro lugar muito obrigado por nos receber. De seguida, gostaríamos que, resumidamente, nos apresentasse a instituição que dirige. Albano Alves (AA): A Escola de Tecnologia e Gestão do IPB é relativamente recente, com um corpo docente muito jovem, (média de idades 30-40 anos), o que permite uma grande proximidade com os alunos, facilitando o intercâmbio de experiências e contribuindo para o seu sucesso escolar. Em termos genéricos, é, actualmente, em número de alunos, a maior do Politécnico, representando cerca de 1/3 do seu total. Quanto à taxa de empregabilidade dos nossos cursos, neste momento não temos Licenciados em número suficiente para os pedidos que nos chegam, principalmente nas áreas das Engenharias, a título de exemplo, só no ano passado, esta Escola colocou no mercado de trabalho cerca de 700, estando a sua grande maioria empregada fora da região, muitos deles em Espanha. Outro factor, imagem de marca desta Instituição, prende-se com as habilitações do nosso corpo docente. Devo referir que, num universo de 125 docentes que aqui leccionam, de momento, a Escola tem já perto de 50 Doutorados (cerca de 40%), o que em termos de ensino politécnico, a nível nacional, é excelente. Temos, também, o programa Erasmus, que permite que os alunos possam ir estudar para outras instituições de Ensino Superior, da União Europeia. Protocolos com empresas nacionais e estrangeiras, para os alunos realizarem estágios profissionais. E muito mais… CJ: Quais as principais dificuldades detectadas nos alunos
que vos chegam pela 1ª vez? AA: Nas áreas mais problemáticas, nomeadamente Matemática e Física. No caso da Matemática, devo dizer que, esta é uma ferramenta importante, tanto para Engenheiros como para Gestores e Contabilistas. Sabemos que existe uma grande aversão, por parte dos alunos relativamente a esta disciplina. Mas, penso que o panorama está a mudar e que estão a ser feitas coisas boas ao nível dos Ensinos Básico e Secundário. De igual modo nós, também, o estamos a fazer aqui na ESTiG, nomeadamente, através de aulas de apoio, que ministrámos aos alunos com maiores dificuldades, e devo dizer-lhe que esta estratégia tem vindo a registar um enorme sucesso. CJ:Dequeformaéquetaisdificuldades poderão ser colmatadas ao nível dos Ensinos Básico e Secundário? AA: Principalmente, o que nós notamos é que na generalidade os alunos não estão habituados a realizar trabalho autónomo. E este tem vindo a assumir um peso cada vez maior na sua formação, pretendendo-se que, com esta estratégia, os alunos desenvolvam competências da sua própria iniciativa, nomeadamente de organização e de aperfeiçoamento de metodologias de trabalho de tipo pró-activo e não reactivo, como nos parece que vêm habituados a fazer. CJ: Têm cursos previstos para funcionar neste Verão (“Universidade de Verão”) para alunos das Escolas? AA: Sim. No âmbito do programa nacional “Ciência Viva”, o IPB irá levar a cabo um conjunto de iniciativas, designadas por “Verão Ciência no IPB”, existindo até um link, na página do Politécnico com a apresentação das propostas de formação a desenvolver (www.veraociencia.ipb. pt). Estas iniciativas decorrerão nas 2ª e 3ª semanas do mês de Julho e têm como principal objectivo mostrar, através de experiências simples, o trabalho que está a ser feito, não só aqui na ESTiG, como no restante Politécnico. Do programa constam, ainda, outras actividades científicas, pedagógicas e culturais. Clube de Jornalismo
Albano Alves (Presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Tecnologia e de Gestão do Instituto Politécnico de Bragança) PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 8
Agrupamento de Escolas Augusto Moreno: Retrospectiva e Prospectiva
ENTREVISTA
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m tempos de mudança, que perpassam pelo Ensino em Portugal, e aos quais a nossa Escola não foge à regra, propõe-se a presente entrevista a, numa lógica atemporal de passado, presente, futuro e fazendo jus ao nome de seu patrono – Augusto Moreno –, melhor compreender da identidade desta Instituição Educativa e do espaço que, desde a sua fundação, tem vindo a ocupar no panorama formativo local, nomeadamente na cidade de Bragança, bem como em toda a região. Para tal, contactámos a Presidente do Conselho Executivo, do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, Emília Estevinho, que gentilmente nos concedeu a presente entrevista.
Entrevista Clube de Jornalismo (CJ): Pedíamos-lhe que se apresentasse aos nossos leitores. Emília Estevinho (EE): Sou Licenciada em Economia e Professora do Quadro de Nomeação Definitiva da Escola Augusto Moreno. Lecciono Matemática e Ciências da Natureza. CJ: Há quanto tempo preside aos destinos desta instituição de ensino? EE: Entrei, pela primeira vez, para o Conselho Directivo, em Setembro de 1990, mas só em 1993/94 passei a presidir a este órgão, sendo este, o meu 11º ano no desempenho do cargo. CJ: Qual, ou quais, os momentos que mais a marcaram de forma positiva? EE: É muito difícil descrever esses momentos. Diariamente há momentos bons com alunos, com colegas, com funcionários e pais/encarregados de educação, … Houve, no entanto turmas que me marcaram pela mudança de atitude face à disciplina de Matemática superando, os seus resultados, as minhas espectativas iniciais. CJ: E de forma negativa? EE: Houve momentos negativos, sem dúvida, mas que, felizmente, não deixaram marcas. Com o tempo, foram-se diluindo nas memórias do passado. CJ: Por falar em tempo, remetamo-nos ao presente. Quantos alunos aqui estudam, actualmente? EE: Temos um total de 1134 alunos. 135 no Pré-Escolar; 430 no 1º Ciclo; 322 no 2º Ciclo; 152 no 3º Ciclo; 16 no CEF. Os restantes são Adultos: 25 na Alfabetização (1º Ciclo); 11 no Curso EFA-B2; 23 nos Cursos EFA-B3; e 20 no Curso EFA – Secundário.
CJ: Como avalia o aproveitamento escolar destes alunos? EE: No Projecto Educativo do Agrupamento temos um estudo sobre os resultados das diversas disciplinas que integram as áreas curriculares disciplinares e não disciplinares, nos 2º e 3º Ciclos. A média é em todas positiva – 3 e 4. Nas áreas curriculares não disciplinares predomina o SB no 2º Ciclo e o S no 3º Ciclo. Em relação ao 1º Ciclo a avaliação é, também, bastante positiva. De um modo geral, os resultados são bons em todos os ciclos, no entanto, queremos, ainda, melhorá-los. CJ: Qual é, actualmente, a oferta educativa desta instituição de ensino? EE: A oferta educativa diurna é diversificada. Ao nível do 2º Ciclo temos o Inglês como Língua Estrangeira, no entanto, se hou-
e Produção dos Média e iremos abrir outro no próximo ano lectivo na mesma área. Quanto à oferta educativa nocturna, temos cursos EFA de nível 2, 3 e Secundário e ainda a Alfabetização de Adultos. Somos, também, a Escola Associada ao Estabelecimento Prisional de Bragança, onde leccionamos dois cursos a funcionar: EFA-B3 e Alfabetização de Adultos. Temos ainda um curso de Português para Estrangeiros. No próximo ano lectivo irão funcionar todos estes cursos em iniciação ou continuidade. CJ: Quantos docentes aqui leccionam? E quantos professores titulares possui o Agrupamento? EE: O Agrupamento possui 174 professores repartidos pelos diversos graus de ensino: 13 Educadores de Infância; 52 Professores do 1º Ciclo; 59 Professores do 2º Ciclo; e 37 Professores do 3º
anos circulam pela cidade, principalmente nesta altura do ano, sobre a nossa continuidade como Escola. Em relação a esta matéria, aproveito a oportunidade para assegurar a toda a comunidade educativa que a Augusto Moreno manter-se-á em funcionamento, bem como a sua oferta educativa, nos próximos anos lectivos. CJ: Qual tem sido a receita do sucesso? EE: O sucesso pode ser visto sob duas perspectivas: em termos de resultados escolares e na formação de cidadãos. Em ambos os casos consegue-se com o empenho e dedicação dos que aqui trabalham e pelas relações de respeito e empatia que estabelecem com os discentes. Assim, e sem excepção, todos têm contribuído para que a Augusto Moreno se distinga das restantes
Emília Estevinho, Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de escolas Augusto Moreno ver alunos interessados poderemos, também, oferecer o Francês (o que seria muito bom). Ao nível do 3º Ciclo temos Inglês de continuidade e Francês ou Espanhol como 2ª Língua. A funcionar com a Educação Tecnológica temos a Expressão Dramática. Existe um Curso CEF em Pré-Impressão
Ciclo. Temos 44 professores titulares (3 Educadores de Infância; 8 do 1º Ciclo; 26 do 2º Ciclo; 2 do 3º Ciclo; e 5 da Educação Especial). CJ: Quais as principais dificuldades com que se tem debatido esta instituição? EE: A falta de pessoal não docente e os boatos que todos os
escolas desta cidade, em especial pela sua identidade e pelo valioso contributo na formação das várias gerações que por aqui passaram, bem como outras que, por aqui, ainda, irão passar. Clube de Jornalismo PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 9
AS FÉRIAS DOS NOSSOS ALUNOS
O Verão do nosso (des)contentamento
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Verão aproxima-se e o planeamento das férias é inevitável, apesar de estas estarem, cada vez mais, ao alcance de cada vez menos portugueses. Para quem pretende passar férias em Portugal ou no estrangeiro, one step beyond, tal como dizem os ingleses, é “a alma do negócio” – para não se pagar mais caro a factura, ou ficar sujeito a uma solução que não é exactamente a inicialmente prevista. Por falar em antecipação, no caso concreto, significa que para aceder aos melhores preços do mercado há que começar a «esgaravatar» ainda no Inverno (ou não começassem as primeiras campanhas de venda antecipada ainda em Março, ou até antes), prolongando-se a maior parte destas até finais de Maio. Pelo que para se obter vantagem da situação, nomeadamente dos descontos “oferecidos” pelas agências do sector, terá de se começar bem cedo. A época alta de Verão (Julho e Agosto) é desde há muito o período estival de eleição dos portugueses e é, também, nestes dois meses que os preços sobem em catadupa e em contra-ciclo com os descontos aplicados. Por conseguinte, estabelecer um tecto máximo de mil euros por pessoa, para umas férias na segunda metade do mês de Julho ou na primeira quinzena do mês de Agosto, afasta qualquer possibilidade
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de atravessar o Atlântico. O Brasil, que durante muitos anos foi tido como um destino barato, já não o é mais. Hoje em dia, mesmo para um alojamento de três estrelas, e só com pequeno-almoço, dificilmente pagará menos de 1.200 euros por pessoa no pico do Verão, a avaliar pelas várias ofertas disponíveis no mercado (preçário tipo que também se aplica à República Dominicana). Nenhum dos dois destinos consta, aliás, este ano da lista dos mais procurados. Segundo algumas agências de viagem, mantêm-se nesta lista outras paragens transatlânticas, como por exemplo, Cuba ou Jamaica. Num e noutro caso, os preços são ainda mais elevados, rondando os 1.500 euros por pessoa. Valor que duplica para os 3.000 euros por casal e que ultrapassará os 3.500 euros, ou até mesmo 4.000 mil euros, se a família incluir, também, uma criança, ainda que esta beneficie de condições especiais, o que acontece com alguma frequência em idades entre os 2 e os 12 anos*. Mais perto de Portugal, Cabo Verde continua na moda com preços que dão sinal da crescente popularidade desta ilha. Na pesquisa efectuada para este artigo encontraram-se valores rondando dos 700 euros por pessoa para o mês de Agosto, pese embora, na maior parte dos casos sujeito a confirmação da disponibilidade de oferta. Dentro do nosso país prestamos
maior atenção ao Algarve e Alentejo, os destinos mais procurados para esta altura do ano. Embora dispensem a viagem de avião, estes destinos, sobretudo o Algarve, apresentam poucas diferenças de preços face à oferta disponível para a costa espanhola, principalmente quando qualidade e proximidade da praia são critérios de escolha, embora muitas vezes perdendo na comparação. Assim sendo, e para quem não está disposto a frequentar restaurantes, confeccionando a sua própria comida, um apartamento revela-se, mesmo, a solução mais em conta. Um T1 tem em muitas unidades hoteleiras preços idênticos ao de um quarto duplo com pequeno-almoço incluído. E se é certo que obriga a algumas visitas ao supermercado, também é verdade que pode diminuir consideravelmente o investimento feito nas férias. Para quem tem filhos é, definitivamente, uma opção mais em conta e com larga oferta no Algarve. De acordo com Luís Patrão, Presidente do Turismo de Portugal, o futuro para este sector estratégico nacional é encarado com optimismo estando previstos até 2015, aumentos anuais na ordem dos 5,8% de turistas externos e de 9,2% em receita, nesta zona do país. Contudo, e seja qual for a sua decisão, convém não perder tempo. Se precisar da ajuda de agências de viagens é melhor ter consciência que a oferta “online”, embora cada vez mais central na aposta
dos vários operadores, é muitas vezes redutora e, embora se afirme como um excelente ponto de partida, pode não ser suficiente para ter acesso a toda a informação de que necessita para encontrar um leque suficientemente representativo de propostas. Estabelecer como tecto máximo 1.000 euros por pessoa para viajar no Verão torna mais fácil a selecção. É que boa parte dos destinos mais associados a sol e mar ficam “em terra”. Mesmo assim, é possível dar um saltinho à Europa. Uma das melhores propostas será, por exemplo, uma jovem nação da UE, banhada pelo Mar Negro – Bulgária, com preços bastante acessíveis à nossa bolsa, ou então a Croácia – na costa adriática, entre outros destinos apetecíveis nesta altura do ano. Apesar de todos os cenários, extremamente convidativos a umas férias de sonho, longe das canseiras do trabalho e da rotina stressante do dia-a-dia, proporcionando-nos momentos inesquecíveis de satisfação e bem-estar, o problema é que para a generalidade dos portugueses, tal desiderato tende a assumir-se, cada vez mais, como uma miragem. Ou talvez não… José Alberto Pinto
* In, Jornal de Negócios (29/05/2008)
Foto: José Carlos Martins
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uma altura em que o ano lectivo se encontra prestes a findar, a maioria dos alunos do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno prepara-se para dar início às suas férias de Verão. O Pequenos Jornalistas quis saber que destinos procuram alguns destes alunos e a que actividades de lazer se dedicam durante este período estival. Assim, fomos ouvir alguns deles tendo, para tal, recolhido as suas opiniões, que aqui transcrevemos.
Raphael Eugénio (9ºB)
Vanessa Lousada (7ºA)
Humberto Santos (8ºB)
Tiago Barbosa (5ºC)
Idade: 15 anos Naturalidade: Baden (Suiça) Residência: Bragança Número de Irmãos: Mais 2 irmãos Local de Férias: Costa da Caparica; Quinta do Conde (Setúbal); Azeitão; Elvas; Macedo de Cavaleiros; Andorra. Tenho familiares espalhados por todos estes sítios. Férias de sonho: Miami e República Dominicana. Porque são terras quentes, com praias paradisíacas (cheias de mulheres bonitas) Actividades nas Férias: Pratico desporto, aproveito para estar com os meus amigos e familiares, ouço música, etc. Estudar nas Férias: Não costumo. Porque tenho o meu tempo demasiado ocupado com as minhas fãs.
Idade: 13 anos Naturalidade: Madrid (Espanha) Residência: Bragança Número de Irmãos: Filha única Local de Férias: Astúrias (Espanha), porque o meu pai trabalha lá. E, também cá, na aldeia de Edral (concelho de Vinhais), porque a minha família é desta zona. Férias de sonho: Brasil, porque gosto de sol, de praias e acho as pessoas simpáticas. Actividades nas Férias: Estou com a minha família, nado no rio que passa perto de Edral, leio, ouço música, vejo TV, etc. Estudar nas Férias: Sim. De tudo um pouco.
Idade: 15 anos Naturalidade: Madrid (Espanha) Residência: Bragança Número de Irmãos: Mais 4 irmãos Local de Férias: Quando as condições económicas o permitem em Zamora (Espanha), em casa de familiares, quando tal não é possível em casa (Bragança). Férias de sonho: Madrid. Porque apesar de lá ter nascido, vim para Portugal muito novo (aos 2 anos) e não tive oportunidade de conhecer bem a cidade. Actividades nas Férias: Saio com os amigos, ouço música, leio um pouco, etc. Estudar nas Férias: Pouco. Às vezes.
Idade: 11 anos Naturalidade: Bragança Residência: Bragança Número de Irmãos: Filho único Local de Férias: Na aldeia de Sobredo (concelho de Murça). Porque tenho lá familiares. Férias de sonho: Nova Iorque, porque nunca lá fui e pelo que vejo na TV gosto muito daquela cidade, principalmente das lutas de Wrestling que passam ao fim-de-semana. Actividades nas Férias: Brinco com os meus amigos, vejo TV, leio, pratico desporto, etc. Estudar nas Férias: Sim, principalmente para rever a matéria e, assim, não me esquecer das coisas.
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A ESCOLA EM IMAGENS
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EPR DE BRAGANÇA
A Educação e Formação de Adultos em Contexto Prisional
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ealizou-se, no passado dia 18 de Abril, no Estabelecimento Prisional Regional de Bragança, o Iº Ciclo de Conferências subordinado ao tema: A EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS EM CONTEXTO PRISIONAL, uma organização conjunta da Equipa TécnicoPedagógica de Docentes do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno e desta Instituição Prisional, que contou com a presença de inúmeros e ilustres convidados. Ao longo do dia a audiência foi presenteada com as alocuções dos vários conferencistas, que aqui se deslocaram, e que, com esta, compartilharam saberes/ experiências, nomeadamente
jectivos inicialmente delineados foram inteiramente alcançados “e, até mesmo, claramente ultrapassados, a avaliar pelo impacto regional e, sobretudo, nacional, que sabemos, que obteve”, referiu Olinda Simão, Técnica Superior de Reeducação do EPR de Bragança, “como o comprova a promoção e divulgação do evento por instituições de referência do país, nomeadamente: Agência Nacional para a Qualificação (organismo coordenador dos cursos de Educação e Formação de Adultos), da Direcção Regional de Educação do Norte, da Revista Aprender ao Longo da Vida e, também, dos Media locais”, tal como nos explicou José Alberto Pinto, docente do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno e Formador do curso
Discurso de encerramento do Governador Civil de Bragança docentes do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, de vários especialistas provenientes de diversas Instituições do Ensino Superior, bem como dos Serviços Prisionais e, obviamente, dos formandos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos, a funcionar neste Estabelecimento Prisional. No seu conjunto, e em sintonia com os vários públicos presentes, procedeu-se a uma análise qualitativa/quantitativa sobre o passado e presente da temática da Formação em ambiente de reclusão, bem como se prospectivou o processo de ensino-aprendizagem na reintegração social de reclusos – objectivo primacial do programa. Segundo os promotores deste Iº Ciclo de Conferências, os obPEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 14
EFA-B3 no EPR de Bragança. No mesmo diapasão, referiu-nos Margarida Dias, Mediadora do Curso EFA-B3 no EPR de Bragança “acima de tudo, o evento que aqui se desenrolou permitiu à comunidade exterior, conhecer de perto o trabalho que, no âmbito da «Educação e Formação de Adultos» (sob coordenação científico-pedagógica do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno), tem sido desenvolvido por este conjunto de reclusos, num contexto muito específico de formação – o contexto prisional –, não só ao longo deste ano lectivo, como em anos anteriores”, concluiu. Clube de Jornalismo
Estabelecimento Prisional Regional de Bragança: Ou as grades que nos aproximam
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esde 1982 que tem vindo a ser desenvolvido um relevante trabalho em prol da Educação de Adultos, no EPR de Bragança, pelo Agrupamento de Escolas Augusto Moreno e Serviços de Educação deste Estabelecimento Prisional, que em conjunto têm, com mestria, sabido articular estra-
Entrevista
CJ: Antes de mais, muito obrigado por nos conceder esta entrevista. Gostaríamos de começar por lhe pedir que nos relatasse o historial da Educação neste Estabelecimento Prisional. CS: Como foi já referido dei entrada como professor destacado nesta Instituição em 1996/97. Desde essa altura, e não menosprezando o trabalho anterior dos meus colegas, que muito se fez em prol da Educação de Adultos. Foi, precisamente, a partir desta data que começámos a leccionar Cursos de 1º e 2º Ciclos, à excepção deste ano que, pela primeira vez, se implementou um novo modelo de Ensino, um Curso EFA-B3 (3º Ciclo). Uma nova experiência, que tem resultado em pleno. CJ: Teve alguma preparação para o exercício da profissão docente num contexto tão específico? CS: Desde que iniciei a minha actividade no Ensino Recorrente no ano de 1987/88, que tenho participado em acções de formação, não só da responsabilidade do ME, como também patrocinadas pela DGSP (de carácter mais específico) que, em conjunto, se têm revelado de enorme utilidade, ao desempenho da actividade docente num contexto tão «peculiar» como este. CJ: Ao longo deste tempo, que aqui lecciona, houve algum aluno que o tivesse marcado em especial? CS: Todos os anos aparecem alunos novos mas aqueles que nos marcam mais são os que não sabem ler nem escrever. A título de exemplo, recentemente recebi um aluno com 16 anos que não
tégias tendentes a responder aos anseios da população recluída, através de uma resposta educativa adequada. Deste modo, no seguimento do êxito alcançado com a organização do Iº Ciclo de Conferências, A EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS EM CONTEXTO PRISIONAL, em 18 de Abril último e do impacto social que tal evento causou, julgámos da mais elementar
justiça ouvir de perto um dos rostos deste trabalho, maioritariamente desenvolvido longe dos holofotes da opinião pública e de quem ao longo dos últimos anos não tem parado de lutar por uma causa justa –a de uma educação condigna para esta população, apesar do contexto em que se encontra inserida. Referimo-nos ao Coordenador Pedagógico da Educação de Adultos no EPR de
Bragança, Carlos Silva (foto 2º da esquerda), docente do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno (a quem solicitámos a presente entrevista), há 12 anos aqui destacado, de modo a connosco partilhar um relato temporal do que tem sido a Educação de Adultos num contexto tão específico e com um público-alvo tão específico.
sabe ler, escrever, nem mesmo assinar o próprio nome. Parece incrível! Mas é a realidade e deparamo-nos de vez em quando com situações do género, não sei quanto tempo aqui irá ficar, mas com certeza que vai ser aconselhado a ingressar na Escola, de forma a colmatar estas básicas deficiências, principalmente nos tempos que correm. CJ: Com base na experiência acumulada e nos conhecimentos daí retirados, quais serão, em sua opinião, os atributos que um Educador em contexto prisional deverá possuir? CS: Em primeiro lugar devo referir que não é fácil o desempenho de funções num contexto como este, no entanto, não é menos verdade que é gratificante sentir a utilidade do trabalho que executamos no dia-a-dia. O saber ouvir, falar e partilhar os problemas dos nossos utentes é
uma das maiores virtudes deste trabalho para que, em conjunto com os Técnicos de Educação deste Estabelecimento, Director, e Corpo de Vigilância, possamos levar a cabo um plano de acompanhamento, recuperação e reintegração social do recluído. CJ: Quais as principais mudanças que perspectiva para o Ensino em Contexto Prisional, nomeadamente num futuro próximo? CS: Os cursos EFA perspectivamse, em minha opinião, como a principal mudança a ocorrer no Ensino em contexto prisional. Seria bom que este estabelecimento tivesse condições para o funcionamento da componente profissional com oferta de cursos de dupla certificação. A falta de salas e oficinas são alguns entraves que não permitem, ainda, a sua concretização. Contudo, esta deverá ser uma matéria a
merecer, a breve trecho, a intervenção das entidades competentes (Escola e EP) no sentido de, tal como outras no passado, ser, também, solucionada. CJ: Agradecemos o facto de nos ter concedido esta entrevista e desejamos-lhe felicidades para o seu trabalho. CS: Eu é que agradeço a oportunidade concedida. Não gostaria, contudo, de terminar esta entrevista sem dedicar algumas palavras de apreço à Equipa Técnico-Pedagógica de Docentes do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, por todo o empenho e dedicação patenteado, não só em relação aos formandos, como a este EP. Este ano estabeleceram uma marca que irá, seguramente, comprometer qualquer equipa que venha a seguir. Muito Obrigado! Clube de Jornalismo
Equipa Técnico-Pedagógica de Docentes do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno a leccionar o Curso EFA-B3 (2007/08) no Estabelecimento Prisional Regional de Bragança PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 15
SEMANA DO AMBIENTE
O Futuro
O Futuro somos todos. São os cidadãos de cada nação. Como eu gostava que o meu país fosse um Paraíso Terrestre. Nós os humanos, queremos um Mundo melhor onde possamos viver com todas as coisas a que temos direito, mas às vezes, somos nós quem mais maltrata o nosso Planeta! Vamos pôr em prática a política dos três Rs: reduzir, reciclar e reutilizar. Quando possível, vamos trocar o carro particular pelos transportes públicos. Vamos ajudar os mais necessitados a ter uma vida melhor. Vamos pôr um STOP à violência, ao racismo, à pobreza, às guerras, às armas, ao ódio, ao vandalismo e… Vamos criar um Mundo onde reine a paz, a saúde, a igualdade de possibilidades, a segurança e a sabedoria. Se mudarmos a nossa atitude em relação ao Planeta em que vivemos, um dia viveremos num autêntico Paraíso Terrestre. Não à violência! Não ao racismo! Não à pobreza! Não à poluição! Não às guerras! Não às armas! Não aos transgressores da lei! Não ao ódio! Não ao vandalismo! Queremos paz! Queremos amizade! Queremos amor! Queremos saúde! Queremos igualdade de possibilidades! Queremos sabedoria! Queremos segurança! Queremos um Paraíso Terrestre!!!
Sara Ramos, 5ºG
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Hino à Natureza Proteger a natureza É dever de um cidadão Se não a protegermos Já não há alimentação A natureza é grande Animais e plantas tem E dela também faz parte Tudo o que é para nosso bem! Água que mata a sede, E que o nosso corpo não dispensa Da natureza a retiramos Cristalina e transparente A beleza das tuas árvores Sombra e encanto nos dão E ainda o oxigénio… Para a nossa respiração Estimemos a Natureza Tal como ela merece E é para nosso bem Que ela própria nos agradece Pedro Carva, 5ºE
Fonte: www.sxc.hu
Querido Planeta Terra
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urante a “Semana do Ambiente,” o Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, desenvolveu várias actividades visando sensibilizar a comunidade escolar a mudar, progressivamente, os seus hábitos, desenvolvendo práticas ambientais sustentáveis. Os alunos empenharam-se na realização da sua Árvore, feita com material para reciclar, ouviram as palestras do Prof. Fortes sobre compostagem e ficaram a saber o que podem fazer, de forma útil, com os restos de plantas e legumes que têm em casa, sem necessidade de os depositar no lixo. Os alunos do 5ºA, 5ºF, 6ºF e 6ºG, participaram na palestra, sobre alterações climáticas, dinamizada pelo Prof. Amílcar Teixeira da Escola Superior Agrária de Bragança, enquanto que os do 5ºB, 5ºC, 5ºF e 6ºG participaram numa outra proferida pela Prof.ª Isabel Régua do Parque Natural de Montesinho sobre biodiversidade. Todos ficaram com a noção de que podemos, individual e colectivamente, fazer mais alguma coisa, no sentido de aumentar a poupança de energia e água, bem como proceder, no dia-a-dia, a acções de reciclagem, de forma correcta. Desenvolvemos, ainda, várias outras actividades, no entanto, querido Planeta, sabemos que ainda não é o suficiente para te ajudar, por isso, vamos continuar a trabalhar.
Semana do Ambiente
Helena Diegues
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BIBLIOTECA / CRE DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
E
m cada ano que passa, e dando continuidade às aprendizagens anteriores, a nossa preocupação é constante: enriquecer as competências da leitura e da escrita. É assim que, em cada período, através de actividades diversas, quando possível interdisciplinarmente, desafiamo-nos na preparação de actividades variadas, sempre com o mesmo lema: aprender a ler, lendo…; aprender a escrever, escrevendo… Eis as nossas actividades de 2º e 3º período, que aqui passam em revista, mas que em breve podem visitar on-line, através do nosso endereço http://creamoreno.googlepages.com A Coordenadora Da B/CRE
Dia Mundial do Liv Porquê, dia mundial do livro?
E
sta celebração é recente, nasceu em 1995, pela iniciativa da UNESCO e com o objectivo de promover a Leitura, a Indústria editorial e a protecção dos direitos de autor. Mas não só: nasce para assinalar o nascimento ou morte de grandes escritores Mundiais, como Cervantes, Nabokov, Shakespeare, Camões e outros.
Porque decidimos nós celebrar este dia? 1) Porque acreditamos no Livro! 2) Porque, tal como Umberto Eco, grande escritor contemporâneo, não acreditamos num mundo sem livros! 3) Porque sabemos que o tempo não está para grandes leituras! 4) Porque sabemos que esta é a civilização da pressa, da imagem, do computador! 5) Porque sabemos, também, que nunca houve tantos leitores apaixonados! 6) Porque a condição básica para escrever bem é ser-se leitor! 7) Porque quem lê pouco não pode escrever bem! 8) Porque sabemos que não é fácil criar hábitos de leitura, face aos facilitismos de imagem e som que nos propõem diariamente!
Frequência de Alunos no Espaço Biblioteca 1º e 2º Períodos 3º
1200
4º
P
or isso, é imperioso fazer com que os livros estejam em todos os espaços que nós frequentemos, de forma não impositiva, mas associados a práticas interdisciplinares, como esta, vontade de reunirmos a palavra, a música e a liberdade… Como anunciámos no cartaz das nossas actividades. E em relação à palavra Liberdade, é bom referir que o livro é o espaço de liberdade onde, ao longo de todas as gerações, se registou o que de mais exaltante e nobre tem a Condição Humana. Basta lembrar o nosso 25 de Abril de 1974. E aqui mereciam menção muitos dos nossos Escritores e Poe-
tas preferidos e conhecidos. Cito alguns dos que aqui serão lidos: Manuel Alegre, António Gedeão, Zeca Afonso, Sophia de Melo Breyner Andresen, José Jorge Letria… E os nossos pequenos poetas: João, Diana Garcia e outros que aqui desfilarão. E para terminar, cito, adaptando o que José Jorge Letria disse «O meu maior sonho, como Professora e como cidadã é continuar a contribuir para que vocês possam ser livres como os Livros». Elisa Ramos
Frequência de Alunos no Espaço Centro de Recursos Educativos Biblioteca 1º e 2º Períodos 3º 4º
1000
5º
600
6º
0 CONS.
LEIT.
7º
TPC.
TG
EST.
TOTAL
1735
8º 9º
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5º
600
6º
0 COMP.
DVD/VID .
7º
MÚSICA
TOTAL
2498
8º 9º
Fonte: www.sxc.hu
vro e da Liberdade O Livro
Um Livro
O Livro é nosso amigo Mas temos de o conquistar Para um futuro melhor Podermos desvendar.
Um livro é um amigo Que eu levo debaixo do braço, Está sempre comigo Segue-me, passo a passo.
Palavras difíceis Iremos também encontrar, Mas vamos ao dicionário Para nos ajudar.
Um livro é um “mundo” Onde posso viajar, Fala de tudo o que existe Desde o céu até ao mar.
Imagens engraçadas Vamos “fotografar” Para no futuro Podermos relembrar.
Um livro é um companheiro, Com quem posso sempre contar Anda sempre comigo Mesmo nas horas de descansar.
Vários tipos de livros Para não serem iguais; “A Floresta”, que estou quase a acabar, E a “Odisseia” que irei começar.
Celebração do Entrudo na Biblioteca/CRE
Sara Ramos, 5º G
Feira do Livro e Leitura com Sotaques
Ana Vitória 5º E
A Poesia Preencheu o Dia Mundial do Livro e da Liberdade PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 19
DESPORTO ESCOLAR
Encontro Regional de Gira-Volei de Bragança
“A alegria e o fair-play estiveram sempre presentes”
D
ecorreu no passado dia 24 de Maio, o Encontro Regional de Gira-Volei de Bragança, disputado em Mogadouro. Cerca de cento e cinquenta jovens mostraram muito entusiasmo, competiram e, sobretudo, divertiram-se nos 11 campos montados por
elementos responsáveis pelo Gira-Volei da Federação Portuguesa de Voleibol, tendo como objectivo chegar à Final em Oeiras, agendada para os dias 14 e 15 de Junho. Foi, assim, um dia em que a alegria e boa disposição imperaram, com muita competição e sobretudo fair-play. Os Centros Gira-Volei presentes neste Encontro Re-
gional foram: Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, Santa Casa da Misericórdia de Bragança, Centro Social e Paroquial dos Santos Mártires, Câmara Municipal de Mogadouro, Câmara Municipal de Miranda de Douro, Câmara Municipal de Vinhais e, ainda, o Clube Caça e Pesca da Régua. A dupla apurada da nossa
escola Classificou-se no 2º lugar, o que lhe valeu um lugar na final em oeiras, dias 14 e 15 de Junho. Esperamos dar o melhor em Oeiras! E para o ano há mais… Se te queres divertir vem para o Gira-Volei... é fácil e divertido. Alunos do Clube Gira-Volei
2º Lugar (Escalão 11-12 Anos – Femininos): Daniela Marcelo / Inês Fernandes
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Fonte: www.sxc.hu
N
o passado dia 3 de Junho comemorouse o dia do Voleibol, encontro organizado pelo grupo de Educação Física. Foi uma 3ª feira de muita animação com os alunos a praticarem voleibol nos 5 campos montados e a demonstrarem uma dedicação e fair play as-
sinaláveis, com a ajuda dos professores, que se mostraram sempre bastante interventivos e incentivaram os seus alunos sempre que necessário. Participaram do 2º ciclo, 23 equipas e de 3º ciclo, 17 equipas, no total de 170 alunos. Equipas vencedoras de 5º Ano 1ª equipa do 5º E: Ana Vitória / Anaisa Salvador / Ruben Daniel / Mariana Bragada
Fly Boy`s do 5º H: João Lousada / Rui Afonso / Francisco Amado/Miguel Vinhais Equipas vencedoras de 6º Ano 6º B: Daniela Marcelo / Cristina Petrova / Inês Fernandes / Alberto Gomes Os Formula 1 do 6º D: Ricardo Alves / Sérgio Miranda / Jorge Vilar / Júlio Rodrigues. O desporto pode funcionar como uma terapia, fazendo
esquecer o lado menos positivo da vida pois nota-se uma alegria totalmente diferente quando o fazem… Foi uma autêntica festa!
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PASSATEMPOS
Sopa de Letras A G T U
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Anedotas
X V N Y X R H
S
P
I
U Q X
O C I R T E M O I V U L F G H J L O R T C E C Z A M Q E N P V C O A S I C I E S S E I L N P S T
P O M R E T J I C O T A S V E C A A E N S A S S
R D I U M L E V I A
S C J O C A R I T O
A N H G O U I N G N
S D A S D F D G B H
U D U C O S L Z X A
E G A C T I V A S I
T R A T I U R A O N
N E H O T F E M B O
M E P O L O O L R V
T I N E N T A L E X
R E D M I M A S I S
D T D E I T D O R A
E H X A S R A L O P
B I O P L J T R E R
D H U M I D O E S A
D U C J U D V A U L
I A C R C A R T R H
O mecânico para o cliente: -Não consegui afinar os travões do seu carro, por isso aumentei o som da buzina! Ao telefone: -Está? De onde fala? -Da sapataria. -Desculpe, enganei-me no número! -Não faz mal. Traga cá que nós trocamos!
O P C D E R T S X C
A hospedeira de bordo distribuía aos passageiros, uma pastilha elástica antes do avião levantar voo, dizendo: -Evitam problemas nos ouvidos provocados pela descolagem. O avião já ia alto, quando um passageiro chama a hospedeira e lhe diz: -O seu remédio foi eficaz, mas agora não consigo tirar a pastilha dos ouvidos.
1 - Vegetação natural característica do Clima Tropical Seco. 2 - Clima Temperado que tem amplitudes térmicas anuais que podem chegar a 40ºC. 3 - Árvore predominante no Sul de Portugal Continental. 4 - Clima que tem temperaturas negativas na maior parte do ano. 5 - Floresta típica das regiões de Clima Temperado Marítimo. 6 - Gráfico onde estão simultaneamente representadas as variações de temperatura e de precipitação ao longo do ano e num determinado local. 7 - Clima tropical que se localiza numa faixa compreendida entre os 5º e os 10º a 12º de latitude norte e sul. 8 - Espaço com vegetação devido à existência de água, no meio de um deserto. Nível de dificuldade: Médio
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Soluções Sudoku 2
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Soluções Adivinhas
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1-Estepe 2-Continental 3-Sobreiro 4-Polar 5-Caducifólia 6-Termopluviométrico 7-Húmido 8-Oásis
1.Ponteiros do relógio 2.Prato 3.Cenoura 4.Porta 5.Noz 6.Cebola 7.Fósforo 8.Envelhecer 9.Rede 10.Lápis 11.Tornozelos 12.Água do poço 13.Noite 14.Sol 15.Estrada
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Soluções Sopa de Letras
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Preencha 1 quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem os repetír em cada linha e coluna. Também, não se podem repetir os números em cada quadrado de 3x3.
Na escola, a professora pergunta a um aluno que está sempre distraído: -Alexandre, táxi leva acento? -Claro, senão onde é que as pessoas se sentavam?
Adivinhas 1 - Dois irmãos do mesmo nome, vão marchando com afinco, mas um dá sessenta passos, enquanto o outro dá cinco. 2 - É bom para se comer, mas não se come assado nem cru, nem cozinhado, o que é? 3 - Faço os olhos bonitos e os coelhos são doidos por mim, cresço de pé e sirvo para pratos sem fim. 4 - Foi feita para impedir, também para deixar passar, meu dono pode-me abrir que esse nunca vai roubar. 5 - É uma caixinha, de bem-querer, não há carpinteiro, que a saiba fazer? 6 - É uma senhora muito esbelta, que com finos véus se aperta, quem tiver que desapertar, muitas lágrimas há-de chorar. 7 - É varinha de condão, que ao tocar numa caixinha, faz luz na escuridão. 8 - O que é que fazem todos ao mesmo tempo: velhos, novos e crianças? 9 - O que é, que é que quanto mais rota está, menos buracos tem? 10 - O que é, que é, que nasce grande e morre pequeno? 11 - Ó que lindos amores eu tenho, ó que lindos, ó que ingratos, andam por dentro das botas e por fora dos sapatos. 12 - Qual é a coisa, qual é ela, que quanto mais alta está, melhor se lhe chega? 13 - Qual é a coisa, qual é ela, que quanto mais cresce, menos se vê? 14 - Qual é a coisa, qual é ela, que quanto mais se olha, menos se vê? 15 - Qual é a coisa, qual é ela, que se faz para andar e não anda?
NOTAS À SOLTA
A lengalenga do Vento
Promessas
Entre a dor e a felicidade
Andava o senhor vento A passear pelo quintal Quando encontrou um gato
Prometi em vão Por ti perguntei Ao vento Que por mim passa A correr E o vento não me respondeu E não sei o que fazer Depois perguntei ao mar Ao sol, chuva e a uma flor. A quem mais vou perguntar Pelo meu tão grande amor? Dentro de mim há uma vida Que também quer saber É o fruto do nosso amor Aparece. Tens que aparecer. Finalmente, foi a noite Que se pôs ao meu dispor Em troca do que sabia Pediu-me um grande favor Cheio de alegria Prometi tudo fazer Mas ai de mim O favor era para te esquecer.
Quanto mais penso mais erro! Quanto mais falo mais me engano! Há dias em que só me apetece estar calado todo o dia e deitar-me a chorar, mas… quando de repente, ouço outras pessoas a falar, que sabem mais do que eu, a dor derrete-se em felicidade. Hoje, por ser Domingo e a Primavera estar à porta, levantei-me muito feliz. Queria apanhar uma flor e dá-la àquela pessoa que foi minha amiga e Mãe durante vinte e um anos. Porém, a dor bateu-me à porta, porque Deus levou-a para o lado Dele e não tenho o seu endereço. Por isso, entre a dor e a felicidade estou preso e, quando a noite chega e fico sozinho, fechado no meu pequeno cubículo, conto com lágrimas no rosto. A solidão é tão escura como as noites longas de Inverno, é a dor que está ao meu lado e dorme comigo a noite inteira! Quando o sol espreita pela janela, parece que vejo a sua imagem quando acordo, é essa felicidade que sinto, que me dá coragem para viver o dia-a-dia na cadeia. Todos os dias peço a Deus, quando me levanto pela manhã, que seja feliz um dia ao lado da minha querida Mãe. Aquela mulher que eu tanto adorava! Aquele filho que era teu, é hoje apenas um recluso, todos os dias pensa em ti, chama por ti e não lhe respondes! O ser mais querido, a mulher mais bondosa, que um ser humano pode ter neste mundo é uma mãe com o seu amor. Quando sair em liberdade vou plantar uma flor como símbolo do amor filial na tua campa, para seres lembrada pelo resto da minha vida!
- Senhor vento, que força! Ai que me cai o fato! Andava o senhor vento A vaguear pelo quintal Quando encontrou uma truta - Senhor vento, que força! Ainda me atira o cesto de fruta! Andava o senhor vento A vaguear por Portugal Quando encontrou um leão - Senhor vento, que força! Ainda me rasga o roupão! Catarina Ferreira, 5ºH
Estrela da minha vida Duro é olhar estrelas Que iluminam o meu olhar Que rasgam a minha alma Por te tentar encontrar Encontrar e sentir A brisa que toca as estrelas Que percorrem o manto azul Do norte até ao sul Encontrei-te pequena estrela E agora o meu suplicar Que me deixes por favor Um espaço para amar Ó estrela, diz-me onde encontrar O que eu procuro Serás pura imaginação? Ou receio de te encontrar em vão? Liberta as lágrimas Que por cada pedaço de pele Percorre o meu olhar Pois já nada me faz voltar Voltar, ó doce estrela Entre campos de flores, de magia Correr e te encontrar alegria E nunca mais nos separarmos em guerra-fria. Deixa-me sentir O coração Deixa-me encontrar A felicidade da razão Tu, só tu pura estrela Libertas minha tristeza As lágrimas que matam sede Sede a quem já por ti sofreu, tristeza Alegria de num só dia Procurar um sorriso Nos oceanos ecoar Até aos grandes planetas murmurar Sem força mas sempre pedindo Estrela. Liberta a amargura Brilha dentro de mim Não no reflexo de cada lágrima
Carlos Ferreira (Formando do Curso EFA-B3 no EPR de Bragança) Pois essas procuram minha lástima Deixa-me viver E te encontrar, alegria Entre mil estrelas Tu és a única que eu queria Por isso estrela Te peço entre súplicas Dá-me força para brilhar E assim o coração sonhar A esperança me devolver Teu brilho divinal Para por ti, alegria eu continuar a lutar. Ó estrela que embelezas meu olhar Murmuraedeslumbrasemprenomantoazul Reflecte sempre no azul do mar E ajuda quem procurar a palavra amar. Diana Garcia, 9ºC
O General Sepúlveda e o seu filho, o Coronel Sepúlveda O General Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda (mais conhecido por General Sepúlveda) foi um grande herói brigantino. No dia 11 de Junho de 1808, na igreja de São Vicente (em Bragança) é aclamado chefe do movimento que iniciou a liberdade de Portugal do domínio Francês. Nos painéis da igreja de são Vicente relata-se por outras palavras o mesmo acontecimento: “O heróico brigantino Tenente General Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, na tarde do dia 11 de Junho de 1808, nas escadas da igreja de são Vicente, falando ao Povo de Bragança que o aclama como chefe do movimento que iniciou a libertação de Portugal do domínio Francês”.
Paulo Neves (Formando do Curso EFA-B3 EPR de Bragança)
Mais tarde o filho Coronel Sepúlveda aderiu ao “Sinédrio”. O “Sinédrio” era um grupo de homens do Porto que tinham como objectivo preparar uma revolução. No dia 24 de Agosto de 1820 rebentou a revolução. A proclamação lida pelo Coronel Sepúlveda, no actual Campo 24 de Agosto (como ficou conhecido em sua honra) é a seguinte: “Soldados! Acabou-se o sofrimento (…) Soldados, o momento é este (…). Camaradas, vinde comigo. Vamos com os nossos irmãos de armas organizar um Governo Provisório, que chame as Cortes a fazerem uma Constituição cuja falta é a origem de todos os males (…). Cada um de vós o sente. É em nome e conservação do nosso Augusto Soberano, o Senhor D. João VI, que há-de governar-se. A nossa Santa Religião será guardada (…). (…) Os homens sábios têm de contar em dia este feito, maior que mil vitórias (…). Viva El Rei o Senhor D. João VI! Viva as Cortes e por elas a constituição!” Em conclusão, ambos os Sepúlvedas lutaram pela liberdade: o pai lutou contra os Franceses que queriam ocupar Portugal; o filho lutou pela instauração de um regime liberal; em que a lei fosse “igual” para todos.
A Melodia das Palavras Contigo nos meus braços, Uma hora torna-se um segundo, Tu és a minha vida, Tu és o meu mundo. Há quem seja louco por futebol, Há quem seja louco por brincar, Há quem seja louco por ténis, Eu sou louco por te amar. Tu completaste o meu coração, Ele quer ficar contigo, Se não tivesse o teu amor, Já teria morrido. Um imenso oceano, Um imenso mar, Um pequeno coração, Incapaz de te deixar. Não sais da minha vida, Não sais da minha visão, Não sais de mim, Não sais do meu coração. Ricardo Gonçalves, 7ºA Nota: Este trabalho obteve o 2º prémio no Concurso Literário “A Melodia das Palavras”, na categoria de Língua Portuguesa.
Júlio Prada, 6ºD PEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 23
Fonte: www.sxc.hu
ÚLTIMA
Gala das Escolas
A
Gala das Escolas, que decorreu no dia 10 de Maio do corrente ano lectivo, à semelhança de anos anteriores, surge num contexto de ligação entre a Junta de Freguesia da Sé e as instituições da cidade com o apoio da Câmara Municipal de Bragança. Neste evento, que decorreu no Teatro Municipal de Bragança, espaço que, por si só, dignifica esta exibição, estiveram envolvidas todas as escolas dos 2º e 3º Ciclos e do Ensino Secundário da cidade, que aproveitaram para exibir o produto final de um trabalho desenvolvido entre
Graças à maravilhosa performance dos nossos alunos, ficou demonstrado ao público presente o talento, o empenho e, também, a alegria de todos quantos estiveram envolvidos nestas actividades, pese embora a sala de espectáculos do Teatro Municipal de Bragança ter sido «demasiado pequena» para acolher muitos outros que gostariam de ter assistido às actuações destas jovens estrelas. A prestação da nossa Escola nesta Gala terminou com a actuação do já conhecido grupo musical Neighbours, que deliciou o público juvenil com os seus temas. No final de todas as actuações,
a Junta de Freguesia da Sé atribuiu a cada escola participante um troféu comemorativo deste evento.
rativo entre colegas e professores. Eu penso que a nossa Escola brilhou e que todos os alunos foram magníficos, pois estar em palco perante uma plateia à nossa frente, causa-nos algum receio, como é natural. Para mim foi uma experiência fantástica e muito enriquecedora, adorei representar, juntamente com os meus colegas,
que, por momentos, me senti uma artista. Uma artista que sente o cheiro confortável do camarim, o calor da plateia que a aplaude, mas também o receio de errar (desde o momento em que as cortinas se abrem e ficámos à disposição dos presentes), dando o melhor de si, sendo observada com curiosidade pela audiência, que ali se encontra,
e agradeço aos professores, que nos apoiaram desde o primeiro minuto. Foi, por isso, um espectáculo muito bonito, de que eu me orgulho muito, por nele ter participado. Quanto à minha performance em concreto, confidencio-vos
presenciando o nosso desempenho. Até que por fim as cortinas se fecham e sentimos o apreço do público presente através dos melodiosos aplausos, experimentando uma enorme satisfação dentro de nós, porque sentimos que as pessoas gos-
taram do nosso trabalho. Foi, precisamente, o que senti no fantástico dia 10 de Maio. Uma experiência que jamais esquecerei, pois este foi um momento especial e único para mim, como poucos na minha vida, não só pelo projecto desenvolvido, bem como pela cumplicidade existente entre colegas e professores. Quanto à nossa Escola, esta apresentou, de uma forma geral, os problemas que mais preocupam os adolescentes, entre os quais se destacam a anorexia, o bullying, os vícios (drogas, tabaco, álcool), os perigos da Net, entre outros, através da representação teatral, da dança e da música. Em minha opinião, este foi um espectáculo dentro de um outro espectáculo, pois a nossa actuação foi, simplesmente, fabulosa. Julgo que estamos todos de parabéns e, para melhor retratar a avaliação que faço deste evento, concluo com um verso de um poema de Fernando Pessoa: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, – o que neste caso concreto será mais apropriado dizer: “Deus quer, a Augusto Moreno sonha, a obra nasce.” Parabéns a todos!
alunos e professores, Ao longo de cerca de vinte minutos, interrompidos por “Diácono Remédios” (representado pelo professor Albino Falcão); “Paulo Bento” (professor Nelson Parra); e “reclamados por Mister Scolari” (professor Aníbal do Rosário), foram levados a cabo, pelos nossos alunos, espectáculos de teatro, dança e música, durante os quais, foram retratados temas que integram o nosso Projecto Educativo e que afectam os nossos jovens, tais como: anorexia; os riscos da Internet; fenómenos de bullying; o consumo de álcool, drogas e tabaco e a problemática da inclusão/exclusão.
Opiniões dos alunos Após longas semanas de ensaios, finalmente tinha chegado o dia da Gala. Nos bastidores estávamos todos muito nervosos, mas, ao mesmo tempo, também muito ansiosos pelo momento em que iríamos, finalmente, poder pisar o palco. Ficámos muito contentes com o resultado final! Toda a gente tinha gostado. Foi uma experiência inesquecível! Carolina Xavier, Inês Rodrigues, Patrícia Alves (8ºA)
No dia 10 de Maio, realizouse a Gala das Escolas no Teatro Municipal de Bragança. A nossa Escola, EB 1,2,3 Augusto Moreno, foi uma das que participou no evento e encantou com peças de teatro, dança e música, tendo captado a atenção do público presente, a quem demonstrou toda a criatividade e dinâmica dos alunos e professores, que se empenharam neste projecto. Este foi um projecto que, em minha opinião, nos fez crescer não só a nível artístico, como a nível pessoal e que nos tornou pessoas, ainda mais, conscientes da importância do trabalho colaboPEQUENOSJORNALISTAS JUNHO 2008 24
NOTA: Os alunos presentes nesta Gala agradecem aos professores envolvidos neste trabalho de equipa, nomeadamente os professores Humberto Fernandes, Simão Alves, Odete Fernandes, Lucinda Gomes, Sílvia Miranda e Noémia Pinto que nos deslumbraram com o magnífico cenário, pois sem a imprescindível ajuda destes não teria sido possível a apresentação deste magnífico espectáculo. Rosa Sobral
Diana Garcia, 9ºC