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26 ANOS

Pequenos

J ornalistas www. eb23-augusto-moreno.rcts.pt

Agrupamento de Escolas Augusto Moreno - Bragança

O Impacto da Televisão Junto dos jovens

Preço - 0,50 €

Nº65 Março 2007

Págs. 13 e 14

Das quatro listas candidatas, foi eleito o texto da lista D - 9º ano

Deputados em entrevista

Clube de Jornalismo promove

Págs. 2,6 e 8

Direitos Humanos, desenvolvimento e Cidadania.

Desporto Escolar

Págs. 18 e 19 Actividades

“Ler mais é saber mais”

Pág. 12

Pág. 16 Livros e autores.

Pág. 5

Baden Powell Escutismo Saint Exupéry

Pág. 8 autor do livro”O Principezinho”

Hip Hop

Pág. 22 Entrevista


Editorial

Direitos da Criança

Sumário 4 - Escola

Quem foi Augusto Moreno

6- Direitos Humanos

- 10 de Dezembro - Violência Física e Verbal na Escola

8 - Saint Exupery

Autor do Livro “O Principezinho”

10- Agrupamento

O Jornal visto pelos mais pequenos

12- Reportagem Pequenos Jornalistas | Março 2007

Parlamento Jovem na Nossa Escola

13- Impacto da Televisão Junto dos Jovens 16- Livros e Autores Ler mais é saber mais

18- Desporto Actividades

20- Departamentos 24- Cartão de Identificação Opiniões acerca do seu funcionamento.

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A Implementação dos Direitos Humanos na Educação e respeito pelo próximo, inicia-se na família, prosseguindo na comunidade educativa, na sociedade e junto de nós. Na Escola, o respeito pelos colegas, professores e funcionários, é uma aplicação da filosofia subjacente aos DHS, hoje em dia tão pouco vivenciada. Aos nossos Alunos mais jovens, relembramos que o seu sucesso educativo e de formação pessoal e social, passa em grande parte por uma respeitosa e amigável interacção com os colegas de turma, da escola, funcionários e também para com os seus professores no decurso de uma aula. Estes valores deverão fazer parte da nossa atitude social em todos os contextos de vida, sobretudo no quotidiano escolar, onde permanecemos grande parte do dia. O papel da Escola não se esgota nestes jovens Alunos. A sua responsabilidade como Instituição Formadora, atribui-lhe o Dever e o Direito de fazer regressar às salas de aula, os Alunos que perderam essa oportunidade durante o seu normal percurso educativo. Aos Alunos dos Cursos EFA (B1, B2 e B3) e do Curso de Português para Estrangeiros, a Escola proporciona uma oportunidade de completarem a sua formação, concretizando desta forma o Direito à Educação e Formação ao Longo da Vida, reforçando o papel da Intemporalidade da Escola como um bom contributo para a Cidadania. Nestes tempos de mudança em que novos desafios se abrem à Escola, numa permanente procura de adaptação à sociedade actual, queremos expressar a toda a Comunidade Educativa, o nosso reconhecimento pelo trabalho, esforço e dedicação permanentes, que fazem do Agrupamento Augusto Moreno uma clássica referência na Acção Educativa local. O Conselho Executivo

Clube de Jornalismo promove direitos humanos desenvolvimento e cidadania O dia 20 de Novembro de 1989 ficará marcado para sempre na História da Humanidade. Foi nesta data que as Nações Unidas adoptaram, por unanimidade, a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – civis, políticos, económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados. Portugal ratificou esta Convenção em 21 de Setembro de 1990. A convenção assenta em quatro pilares fundamentais: a não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de desen-

volver todo o seu potencial; o interesse superior da criança, que deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito; a sobrevivência e desenvolvimento, que sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolverem-se plenamente; a opinião da criança, que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos. No total, são 54 os artigos que constituem o tratado, abrangendo os direitos à sobrevivência, desenvolvimento, protecção, e participação : (…)

Orientação da criança e evolução das suas capacidades. O Estado deve respeitar os direitos e responsabilidades dos pais e da família alargada na orientação da criança de uma forma que corresponda ao desenvolvi-mento das suas capacidades. (…) Opinião da criança. A criança tem o direito de exprimir livremente a sua opinião sobre questões que lhe digam respeito e de ver essa opinião tomada em consideração. Liberdade de expressão, pensamento consciência e religião.

Ficha Técnica Coordenação: Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno Redacção: Professores, alunos, funcionários e Clube de Jornalismo Produção Gráfica: José Carlos Martins Fotografia: Ana Geraldes, Clube de Jornalismo Informática: Jorge Padrão

Propriedade: Agrupamento de Escolas Augusto Moreno Sede: Av. General Humberto Delgado, nº 5300- Bragança Tel. 273322470 Impressão: CIC- Centro de Impressão CORAZE Outeiro – S. Tiago de Riba UI 3720-999 Oliveira de Azeméis Tiragem: 1500 exemplares Depósito legal: 56610/92

A criança tem o direito de exprimir os seus pontos de vista, obter informações, dar a conhecer ideias e informações, sem considerações de fronteiras. Devendo ser respeitado também o direito à liberdade de pensamento,consciência e religião, no respeito pelo papel de orientação dos pais. (…) Protecção da vida privada A criança tem o direito de ser protegida contra intromissões na sua vida privada, na sua família, residência e correspondência, e contra ofensas ilegais à sua honra e reputação.


Deverá ser dada protecção especial à criança refugiada ou que procure obter esse estatuto, tendo o Estado obrigação de colaborar com as organizações competentes que asseguram esta protecção. (…) Educação A criança tem direito à educação e o Estado tem a obrigação de tornar o ensino primário obrigatório e gratuito, encorajar a organização de diferentes sistemas de ensino secundário, acessíveis a todas as crianças e tornar o ensino superior acessível a todos, em função das capacidades de cada um. A disciplina escolar deve respeitar os direitos e a dignidade da criança. Objectivos da educação A educação deve destinarse a promover o desenvolvimento da personalidade da criança, dos seus dons e aptidões mentais e físicas, na medida das suas potencialidades. E deve preparar a criança para uma vida adulta activa numa sociedade livre e inculcar o respeito pelos pais, pela sua identidade, pela sua língua e valores culturais, bem como pelas culturas e valores diferentes dos seus. Tortura e privação de liberdade Nenhuma criança deve ser submetida à tortura, a penas ou tratamentos cruéis, à prisão ou detenção ilegais. A pena de morte e a prisão perpétua sem possibilidade de libertação, são interditas para infracções cometidas por pessoas menores de 18 anos. A criança privada de liberdade deve ser separada dos adultos, a menos que, no superior interesse da criança, tal não pareça aconselhável. A criança privada de liberdade tem o direito de beneficiar de assistência jurídica ou qualquer outro tipo de assistência adequada, e o direito de manter contacto com a sua família. (…) Alguns números acerca da situação das crianças no mundo: - Em todo o mundo há dezenas de milhões de crianças que passam

Fonte: www.unicef.pt António Salgado, 7ºC Nádia Vara e Bruno Vale, 7ºA

Dia da Ciência e Tecnologia Desenvolvimento

Crianças refugiadas

uma grande parte da sua vida na rua, onde ficam expostas a todo o tipo de abusos e exploração. - Estima-se que 143 milhões de crianças dos países em desenvolvimento. - 1 em cada 13, perderam, pelo menos, um dos pais. Para as crianças muito pobres, a perda, nem que seja de um dos pais, sobretudo da mãe, pode ter consequências para a sua saúde e educação que ficam para sempre. - Mais de um milhão de crianças vivem em detenção, na sua grande maioria à espera de serem julgadas por delitos menores. Muitas delas são abandonadas, vítimas de uma grande violência e traumas. - Centenas de milhares de crianças participam em conflitos armados como soldados, mensageiros, carregadores, cozinheiros e escravos sexuais por conta de grupos armados. Em muitos casos foram levadas à força. - Apesar de existir legislação que proíbe o casamento precoce em muitos países, mais de 80 milhões de raparigas nos países em desenvolvimento casam antes dos 18 anos – e grande parte delas, muito antes. - Estima-se que deverá rondar os 171 milhões, o número de crianças que trabalham em condições perigosas e que manuseiam equipamentos perigosos, nomeadamente em fábricas, minas e na agricultura. - Pensa-se que haverá cerca de 8.4 milhões de crianças e jovens entregues às piores formas de trabalho infantil, incluindo a prostituição e o pagamento de dívidas, num regime muito próximo da escravatura. - Perto de 2 milhões de crianças são exploradas na indústria do sexo para fins comerciais, onde são sistematicamente sujeitas à violência sexual e física. - Calcula-se que, todos os anos, milhões de crianças são vendidas em circuitos clandestinos e ilícitos onde são forçadas a entregar-se a actividades perigosas e degradantes, entre as quais a prostituição. - Muitas crianças, cujo número não é possível determinar com rigor mas que é certamente elevado, são exploradas no serviço doméstico em residências privadas. Na sua maioria não lhes é permitido ir à escola, sofrem maus tratos físicos, são mal alimentadas ou sobrecarregadas de trabalho.

21 de Novembro de 2006. A escola participou nas comemorações da Semana da Ciência e Tecnologia dedicando a manhã de 21 de Nov. à realização de um conjunto de actividades experimentais, dinamizadas por professores do Departamento de Matemática e Ciências Físicas e Naturais e com a participação de alunos de algumas turmas do 2ºciclo. Esta actividade teve como objectivo principal uma maior sensibiliza-

ção para a ciência, sobretudo a ciência experimental, com um maior envolvimento dos alunos na sua aprendizagem, tendo sido, também, a homenagem do departamente a Rómulo de Carvalho, professor e poeta António Gedeão.

Projectos em curso O ambiente é uma área trabalhada pela Escola Augusto Moreno. Por isso, a instituição está inscrita no Programa Eco-escolas e envolvida em vários projectos, que visam fundamentalmente poupar energia e, sensibilizar para a utilização de energias renováveis. Actualmente, a instituição de ensino está envolvida em três projectos: “O ambiente é de todos – vamos usar bem a energia”, “Ideias que mudam o mundo” e, um outro que visa a implementação de medidas práticas cujo objectivo é poupar energia. Ideias que mudam o mundo:projecto educativo para a valorização da Ciência e da Tecnologia, desafia os alunos a investigar e apresentar propostas para resolver problemas específicos da sua cidade, utilizando conhecimentos científicos e tecnológicos, com 2 turmas do 3ºciclo. LATITUDE 60, 3 turmas de 2ºciclo e 2 turmas de 3ºciclo; BD da Energia 2 turmas de 2ºciclo; Energia para Eco-repórter 2007 e O Eco-Código, 1 turma de 2º Ciclo;

Pequenos Jornalistas | Março 2007

Protecção contra maus tratos e negligência O Estado deve proteger a criança contra todas as formas de maus tratos por parte dos pais ou de outros responsáveis e estabelecer programas sociais para a prevenção dos abusos e para tratar as vítimas.

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Quem foi

Augusto Moreno?

Pequenos Jornalistas | Março 2007

Escola

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Augusto César Moreno, patrono da nossa Escola, nasceu em Lagoaça, Concelho de Freixo de Espada à Cinta, em 10 de Novembro de 1870. Era filho de Carolino José Domingues Moreno e de Maria José Lopes de Matos, ambos naturais daquela povoação. Era um homem muito simples e modesto que afirmava, muitas vezes, saber pouco ou nada e que precisava de saber muito mais. Tornou-se um dos homens mais ilustres do distrito de Bragança, pelas suas qualidades literárias e pelas virtudes que o caracterizavam. Era um homem vivo, culto, prosador e poeta, poliglota que dedicou a sua vida à investigação e à comunidade pois foi um grande professor e escritor. Entre 1887 e 1890, tirou o curso de professor primário, com altas classificações, na Escola Normal do Porto Foi professor em Mogadouro, na Aldeia Galega do Ribatejo (hoje Montijo) e também em Miranda do Douro. Também foi professor na Escola Normal de Bragança Exerceu também os cargos de Presidente e Vice-Presidente da Câmara de Bragança e, por mais que uma vez, o cargo de Administrador

do Concelho. Escreveu várias obras e teve uma contribuição relevante na execução do Dicionário de Língua Portuguesa, de Cândido de Figueiredo. É autor de: -Glossário Transmontano; -Joio na Seara; -Lições de Análise, Fonética e Ortografia e Como Falar (artigos publicados no jornal “O Primeiro de Janeiro”) A sua grande obra constitui motivo suficiente para ter sido escolhido para Patrono da nossa Escola, como forma de gratidão a quem tanto deu com a sua acção educativa. Faleceu, no Porto, com 84 anos de idade. Cláudia Martins; Dani Perpétuo; Ricardo Graças; 5º C

História do Antigo Edifício da Nossa Escola

Hoje Centro Cultural, Conservatório e Biblioteca Municipal

Em 1545, por iniciativa do Duque de Bragança, D. Teodósio e com a colaboração de Câmara, foi construído um edifício, destinado ao mosteiro das freiras de Santa Clara. O terreno escolhido para esta construção pertencia ao Mosteiro de Castro de Avelãs e situava-se junto das eiras do Arcebispo de Braga, a que chamavam “Cruz de Pedra”, mais tarde designado por “Praça da Sé”. No ano de 1558 os gvernado-

res da cidade de Bragança e a sua população pediram com muita “instância e devolução “ um colégio da Companhia de Jesus. Em 1561 foi inaugurado o colégo do Santo Nome de Jesus. O colégio tinha, como a maior parte dos edifícios monásticos, a forma rectangular, construido à volta de um jardim também rectagular, com um poço no meio, para onde davam os claustros. No ano

de 1758 os Jesuítas foram expulsos de Portugal e o colégio foi cofiado ao Bispo de Miranda, que nele instalou o Seminário Diocesano. Em 1927 passou a ser Escola Secundária Emídio Garcia, mais tarde Liceu nacional. Em 1968 e com a transferência do liceu nacional para edificio próprio, a Escola Preparatória Augusto Moreno começou a funcionar neste edifício. No ano lectivo de 1995/96 o edificio foi encerrado para obras e a Escola EB 2,3 Augusto Moreno passou a funcionar no edifício que agora ocupamos, na Av. General Humberto Delgado, onde funcio-

nou a Escola Superior de Educação de Bragança. Foi também nesta altura que esta Escola recebeu pela primeira vez alunos do 3º ciclo. Hoje, no antigo edificio, após sofrer profunda e moderna intervenção, funciona o Centro Cultural, o Conservatório de Musica e a Biblioteca Municipal. Cláudia Patrícia; Inês Sofia; Leandro; Ruben; 5ºC Pequenos Jornalistas N.º12 Edição de 1984/85

Área de Projecto “Vamos Conhecer A Nossa Escola” Inquérito à s.ra coordenadora da biblioteca / c.R.E.

Somos alunos do 5º C e estamos a desenvolver, na Área de Projecto, o tema – “Vamos conhecer a nossa Escola”. Gostaríamos de fazer algumas perguntas sobre a Biblioteca. P: O que é a Biblioteca e para que serve? R: É o local de leitura, pesquisa e trabalho. Também serve de ocupação dos tempos livres, sempre numa perspectiva de enriquecimento cultural. É o coração de uma Escola. P: Qual é o horário de funcionamento? R: Das 8h:30m da manhã às 17:00h. P: O que é preciso para requisitar um livro? R: Preencher uma folha própria de inscrição do livro, designado por livro de requisições. P: Quais são as regras principais para poder usar e consultar os livros existentes nesta Biblioteca? R: À entrada, cada aluno deve assinar a folha de presença e indicar a tarefa a realizar. A consulta é autorizada em regime de livre acesso. Após a consulta, os documentos devem ser deixados no carro móvel à disposição. P: Quem é o professor responsável por este espaço e quantos colaboradores tem? R: O professor responsável é a professora Elisa Ramos que também é professora de Português e Francês. A restante equipa é formada por qua-

tro professoras: Maria Júlia Soares, Inês Fernandes, Julieta Veloso e Filomena Gomes. A funcionária a tempo inteiro é a D. Ana Silva. P: Aproximadamente, quantos livros tem? R: Aproximadamente 6000 livros. P: Quantos computadores existem na Biblioteca e como podem ser usados? R: Existem 5 computadores para alunos (2 alunos por computador); 2 computadores de pesquisa para professores e mais 2 que só servem para trabalho de equipa da Biblioteca. Ainda existe um ecrã de vídeo e D.V.D. que só dá para nove alunos. A Biblioteca tem música ambiente. Para os alunos usarem os computadores, nos tempos livres, têm o horário das 13h:30m às 14h:00m e das 14h:20m às 15h:00m. Para esta utilização os alunos têm que fazer marcação entre as 11h:50m e as 12h:00m.

Catarina; Duarte; Juliana; Letícia; Luis; 5º C


“Se queremos que os nossos rapazes sejam felizes na vida, de-

vemos fazer com que eles assimilem o costume de praticar o bem ao próximo, além de ensinar-lhes a apreciar as coisas da Natureza.”

“O melhor meio para alcançar a Felicidade é proporcionar aos outros a felicidade”

LOCAL de NASCIMENTO: Londres, FILHO DE: Prof. Baden-Powell e Henriqueta Graça Smith FALECIDO EM: 08 de Janeiro de 1941 Robert era o quinto de sete irmãos, ficou órfão de pai aos 3 anos, desde pequeno era grande o seu interesse pela aventura e pela Natureza, aproveitando sempre as férias para acampar com os seus irmãos. Fez os estudos em escolas públicas, e quando terminou os estudos secundários, Baden-Powell ingressou no exército. Baden-Powell conversando com os amigos, entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na ilha de Brownsea, um acampamento com vinte rapazes dos 12 aos 16 anos, onde transmitiu conhecimentos técnicos tais como: primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida, na cidade e na floresta. Devido aos bons resultados deste acampamento, Baden-Powell começou a escrever o livro “Escutismo para Rapazes” que, inicialmente, foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais, durante o ano de 1908. Os jovens ingleses entusiasmaram-se tanto com o livro que, Baden-Powell, organizou e fundou o Movimento Escutista. Viajando pelo mundo e fundando Associações Escutistas em vários países, Baden-Powell sentiu as suas forças escassearem. Retirou-se então para uma propriedade que possuía próximo da cidade de Nairobi, no Quénia. Ali, na companhia da esposa, dividiu o tempo entre pintura, a numerosa correspondência e as visitas de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de Janeiro de 1941 enquanto dormia, deixando para nós, Escuteiros do mundo, não só um enorme exemplo humano, mas também uma última mensagem: Caros Escuteiros: Se vocês já assistiram à peça “Peter Pan”, lembrar-se-ão que o

felizes e saborearmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem do sucesso profissional, nem do comodismo da vida regalada e da satisfação dos próprios apetites. Um passo para a felicidade é, enquanto jovem, tornar-se forte e saudável, para poder ser útil e gozar a vida quando adulto. O estudo da natureza mostrará a vocês quão cheio de coisas belas e maravilhosas Deus fez o mundo para o nosso deleite. Fiquem contentes com o que possuem e tirem disso o melhor proveito. Vejam o lado bom das coisas, em vez do lado ruim. Mas o melhor meio para alcançar felicidade é proporcionando aos outros a felicidade. Procurem deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram e, quando chegar a hora de morrer, poderão morrer felizes sentindo que pelo menos não desperdiçaram o tempo e que procuraram fazer o melhor possível. Deste modo estejam “Bem Preparados” Escutismo para viver felizes e (Doutrina que tem por fim o aperfeiçoamento moral, intelectual e físico das para morrer felizes crianças e dos jovens, por meio do desenvolvimento do seu espírito cívico) - mantenham-se sempre fiéis à sua PromesTenho levado uma vida cheia de sa Escuteira - mesmo quando já talvez, de pronunciá-lo. Passa-se o mesmo comigo e, as- felicidades e desejo que cada um tenham deixado de ser jovens e sim, e embora não esteja morren- de vocês tenha também uma vida Deus ajude a todos a procederem assim. do neste momento, isto irá acon- igualmente feliz. Creio que Deus nos colocou nestecer qualquer dia destes, e desejo Bruno Veiga; Rodrigo Silva - 6º B mandar a vocês uma última pala- te delicioso mundo para sermos

Chefe dos piratas estava sempre fazendo o seu discurso de despedida, temendo que, ao chegar a hora de morrer, não tivesse tempo,

vra de adeus. Lembrem-se: esta é a última coisa que vocês ouvirão de mim, portanto, meditem sobre ela.

Personalidades

Pequenos Jornalistas | Março 2007

Baden Powell

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Direitos Humanos Pequenos Jornalistas | Março 2007

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10 de Dezembro dia Mundial dos Direitos Humanos Os idosos e as crianças têm o direito ao afecto, ao carinho, à protecção e à assistência em qualquer momento. Mas infelizmente, um grande número de pessoas transforma a violência contra estes seres mais frágeis, numa arte muito feia. Os adultos que trabalham têm direito a receber um salário digno,

em função do trabalho realizado e os desempregados também têm direito ao subsídio de desemprego. Todos temos direito a receber a informação que nos diz respeito, a expressar-nos livremente e a apoiar qualquer partido político, depois da maioridade. Ninguém deve usar a discriminação, a humilhação em pú-

Primeiro dia na escola

blico e a violência. O 58º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro de 2006, coincidiu hoje com a entrega do Prémio Nobel da Paz a Huhammad Yunus, o criador do microcrédito. Uma coincidência feliz.

Violência física na escola

A violência física, todos nós sabemos, que é crime. Mas, por vezes, há pessoas que não pensam da mesma maneira.

Aqueles que usam a violência, com certeza não tiveram oportunidade de ter o carinho e o afecto que nós tivemos e conseguimos manter, para

sermos mais tolerantes e compreender melhor as situações de conflito. Também saber perdoar é importante para as partes envolvidas.

Acerca da violência verbal, podemos pensar que não é tão perigosa e ofensiva. Mas depois de reflectirmos sobre isso, é quase a mesma coisa. No fundo, mesmo cá no fundo, fi-

camos ainda mais magoados com as palavras. Muitas vezes os agressores verbais prejudicam a sua imagem pessoal e social, escusadamente. Nós ficamos, somente, magoados.

És vítima de maus tratos na escola, em casa, ou noutro lado? Denuncia! Não tenhas medo! Alunos do Clube de Jornalismo

Violência verbal na escola

O Clube de Jornalismo assinalou, com um placard, no átrio da Escola, o Dia Mundial dos Direitos Humanos, que despertou elevado interesse nos alunos. Imagem gentilmente cedida pela revista “Professores do 1º e 2º CEB”

Bárbara Bartolomeu

Era uma Segunda-feira e eu ia começar as aulas. Acordei muito bem disposta e fui tomar banho. Vesti-me e fui andando para a escola. Estava ansiosa, pois ia conhecer um espaço diferente daquele a que estava habituada, desde os dois anos: a minha antiga escola. Quando cheguei, encontravam-se lá todos os meus colegas e os meninos da minha turma. Fiquei emocionada por reencontrar os colegas, após o período de férias. Esperámos algum tempo e em seguida entrámos para o auditório Vilarinho Raposo. Ouvimos a Presidente do Órgão de Gestão dizer algumas regras e falar sobre o uso do cartão. De seguida, fomos com o nosso Director de Turma para a sala nove, onde recebemos o horário e conversamos. Finalmente, com o Director de Turma a fazer de guia, conhecemos a escola. Verifiquei que tinha uma grande dimensão, mas, devo confessar que tive saudades do Colégio, pela sua beleza e organização. Numa mistura de alegria, surpresa, ansiedade e receio, foi assim que se passou o primeiro dia de um novo ano, com a recepção aos alunos, que se prolongou, aproximadamente, até à hora do almoço.

P


povo e o almoço é feito à base de car- outras aldeias próximas, reúnem-se ne de vitela que foi morta no dia 24. junto à casa do meirinho, onde coDurante a tarde e noite, a festa mem várias espécies de bolos e doces tradicionais continua com e bebem vinho música ao som do porto, martidos gaiteiros. No dia 26 e ni, entre outras bebidas. 27, os rapazes Após isto, há permanecem uma pessoa da sempre na Casa do Povo, pois, aldeia que vai dormir, está fazer a contagem dos votos para sempre em últieleger o meirima prioridade. nho do próximo No dia 27 realiza-se a “caano. Depois de conhecer os relaça”, que consultados e como siste em fazer manda a tradia entrega das ção, são rezadas festas ao novo algumas orações. meirinho. Na altura de se O meirinho é iniciar a oração o rapaz que reade “salve-rainha”, liza e se respon- Careto de Baçal - Baixa Lombada Na Alta Lombada não se usam estes trajes o meirinho do sabiliza pelas próprio ano, o festas. Cerca das 16 horas, após os sinos meirinho do ano seguinte e o substocarem, as pessoa da aldeia, e de tituto, fogem rapidamente do meio

da multidão e os restantes rapazes têm como missão ir atrás deles até os apanharem. O meirinho velho é levado do local onde foi apanhado, por dois homens casados, o meirinho novo, por dois rapazes solteiros e o substituto por duas raparigas, até à porta de casa do meirinho novo, ao toque dos bombos e da gaita de foles. Todos os presentes seguem os meirinhos e é feita a entrega das festas ao meirinho novo, através de versos cómicos, ditos um ao outro. O velho, entrega os instrumentos para o meirinho novo. O meirinho novo convida também todos os presentes para comer e beber à porta de sua casa, seguindo mais tarde para a Casa do Povo da aldeia, onde haverá baile até altas horas da madrugada.

Ricardo Barreira 6ºF

Tentei o mundo descobrir Sem nada temer Aos 10 anos aventurei-me E pela poesia me apaixonei!

Assim sei Que sem ela não posso viver É uma amiga verdadeira Nesta vida traiçoeira.

Depois o A A de apaixonante É algo que me deixa rendida Cada palavra me dá vida…

Comecei por ver o mundo em profundo Por sentir o que há dentro de mim. Recorri ao sentimento e à fantasia E assim descobri a poesia…

Nela posso confiar A minha vida sem me preocupar É a arte mais bonita Que algum dia podia encontrar…

Junta-se o N N de naturalista Tem uma forma de natureza rara É linda como sempre acreditara…

Poesia… O meu nome pode contemplar Cada dia que passa Cada palavra me faz amar.

O meu nome a qualifica: O D de deslumbrante Pois nunca me abandonou É uma presença constante

Por fim vem um novo A A de ardor É magnífica e deslumbrante Como um puro diamante!

Com ela partilho A dor e o sofrimento A alegria e a saudade: Esta é a grande verdade

A seguir vem o I I de inigualável Tudo se pode adiar Mas a poesia é inadiável…

Assim fica a mensagem da poesia Da arte que entra dentro de mim E que me faz viver Um grande mundo sem fim…

Diana Garcia 8ºD

Poesia de Diana

Tradições

Na minha aldeia, no dia 24 de Dezembro, pela manhã, os rapazes juntam-se na Casa do Povo para matarem a vitela e de seguida vão carregar um reboque de lenha, que serve para queimar durante os três dias seguintes. No dia de Natal, por volta das seis horas da manhã, é tocada a alvorada pelas principais ruas da aldeia. Todos os rapazes terão que estar presentes, caso não o façam, ficam sujeitos a uma multa que é chamada “pagar os figos”, que consiste em pagar os figos a todos os rapazes. Depois de tomarem o pequeno-almoço, os rapazes vão à missa e levam os bombos, a gaita-de-foles, o gorro do meirinho e a bandeira. Até à entrada da igreja o gaiteiro vai tocando músicas de Natal. No final da missa, ao som dos gaiteiros, os rapazes e as raparigas vão dançando durante algum tempo, de seguida é feito o “arremate das roscas”, pão de vários formatos, barrado com açúcar e ovos. Os rapazes vão almoçar à casa do

Pequenos Jornalistas | Março 2007

A Festa dos Rapazes em Vila-Meã-Alta Lombada

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Direitos Humanos Pequenos Jornalistas | Março 2007

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Saint Exupéry autor do Livro “O Principezinho”

Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, França em 29/06/1900 e morreu em 1944 (local ignorado). Foi aviador de profissão e escritor por devoção. Foi piloto do correio aéreo que na década de 30 voava das possessões francesas na África para Argentina e Chile, fazendo escala em Natal, o ponto sul-americano mais próximo do continente africano. Um dos pioneiros da aviação comercial francesa, organizou as linhas da Patagônia e empreendeu voos de Paris a Saigon e de New York à Terra do Fogo. Actuou de maneira intensa durante a 2ª Guerra Mundial, unindo-se à aviação Aliada em 1942. De espírito audaz, sentiase melhor do que nunca quando estava no ar e, de preferência, realizando os voos mais arriscados. Escritor e piloto de aviação francesa (Lion, 1900 mar Tirreno, 1944). Pertencia a uma família aristocrática e era um católico tradicionalista. Piloto militar em 1920, descobriu no voo uma apaixonante sensação de liberdade. A partir de 1926 trabalhou como piloto civil em voos intercontinentais. Ao eclodir a segunda guerra mundial alistou-se numa unidade de reconhecimento, mas depois do armistício franco – alemão foi para os Estados Unidos. Em 1943, depois da retomar a sua actividade como piloto, desapareceu no Mediterrâneo, provavelmente abatido por um avião alemão. Os seus primeiros livros têm muito de reportagem. Correio do sul é um apelo entusiasta à superação do quotidiano através de uma constante tensão emocional e moral. Voo Nocturno é uma obra em que se torna patente a paixão pela acção. Em 1943 escreveu, nos Estados Unidos, o Principezinho, série de apólogos em forma de conto infantil, cheio de ingenuidade e ilustrado pelo próprio autor. A obra, de grande popularidade, foi traduzida para os mais diversos idiomas. As experiências que viveu nas suas missões heróicas, soube-as

transportar para os seus livros de maneira profunda. O seu livro mais conhecido O Principezinho é um convite à reflexão para que as pessoas se humanizem, se cativem e se percebam. Numa carta encontrada na sala de Antoine depois que seu avião desapareceu, ele tinha escrito o seguinte: “Eu não me preocupo se eu morrer na guerra (...) Mas se eu voltar vivo desse ‘trabalho’ ingrato, mas necessário, haverá apenas uma questão para mim: O que dizer da humanidade? O que dizer para a humanidade?” O Principezinho BIBLIOGRAFIA de Antoine de Saint-Exupéry O Aviador (1926); Correio do Sul (1929); Voo nocturno (1931); Terra dos Homens (1939); Piloto de Guerra (1942); O Pequeno Príncipe (1943); Cartas do Pequeno Príncipe (correspondência)

Na amizade não há racismo

Na luta contra o racismo

Na amizade, Não tem lugar o racismo, Mas sim a felicidade!

Amigos? Seremos sempre! Amarelos, negros ou brancos, Com alegria, paz e felicidade, Esperam-nos, novos horizontes, Para além da cor. Mas eu pergunto: - Será que um dia besta guerra vai acabar? Bem, eu não sei! Mas o que eu queria era passear à beira-mar, Sem tristezas ou desilusões, Sem ódio e muito menos confusões. Dar a mão, sem medo, seja branco, Preto ou até mesmo vermelho. Eu não me importo pois, eu não sou racista O que eu quero mais no mundo, É que a guerra não existe!

O racismo É preconceito, Não permitas que ele habite No teu peito. Amigos somos: Amarelos, vermelhos, pretos, brancos, Tanto faz… O importante é que haja humildade, Pureza, ternura, E simplicidade… Cada um viverá Com a sua cor O que valerá é o seu amor. Luís Amaro 6ºE

Cláudia Rodrigues 6º E

Carlos e Gonçalo, 6º B

“Não confundas o amor com o delírio da posse, que acarreta os piores sofrimentos. Porque, contrariamente à opinião comum, o amor não faz sofrer. O instinto de propriedade, que é o contrário do amor, esse é que faz sofrer. (...) Eu sei assim reconhecer aquele que ama verdadeiramente: é que ele não pode ser prejudicado. O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.” (Antoine de Saint-Exupéry, in ‘Cidadela’)

Integração sim, obrigado! Com o crescente envelhecimento da população e a diminuição da taxa de natalidade, o nosso país, como toda a Europa, viu-se forçada a recorrer à mão de obra estrangeira para, deste modo, assegurar a população activa essencial para o crescimento económico do nosso país. Embora Portugal esteja longe de ser um dos países europeus com maior percentagem de imigrantes, a verdade é que eles representam hoje, 4% da população nacional. Nesta base, cumpre ao país de acolhimento integrar essa fatia da população que, longe dos seus países de origem, dos seus costumes e tradições, longe dos seus entes queridos, trabalham, tornando-se uma mais-valia, ao mesmo tempo que contribuem para o desenvolvimento do país, aos níveis económico, cultural e social.

Permitindo e ajudando à sua integração é torna-los cidadãos socialmente responsáveis, participativos e felizes. Estudos realizados vêm provar que estas afirmações não correspondem à verdade, não passando de, precisamente, isso – mitos. Integrá-los é, sobretudo, tratálos com a dignidade, o respeito e aceitação que merecem e aos quais têm direito. Integrá-los é não os descriminar, é não os explorar, é não os humilhar… Sermos um país da União Europeia evoluído e progressista também passa pela tolerância, solidariedade e respeito pelo direito à diferença...e passa, acima de tudo, por riscar do nosso dicionário as palavras racismo e xenofobia. (Alunos do Projecto “Português para Estrangeiros” da Escola EB 2, 3 Augusto Moreno)


guês e temos um nome em inglês. Acho que foi o primeiro nome que nos surgiu. C.J. - Quais os temas das vossas músicas? “OldSchool” – Os primeiros temas originais retratavam brincadeiras do nosso dia a dia. Neste mo-

mento baseiam-se mais numa crítica a este mundo em que vivemos, onde tudo se resume a guerras estúpidas. Também se baseiam muito numa exigência de igualdade de direitos para todos os seres humanos. Ou seja, tentamos criticar aqueles que pensam que são os “senhores” do

Mundo, quando na realidade são o mal de toda a sociedade. C.J. - Que tipo de música tocam? “OldSchool” – Cada elemento tem as suas influências. Mas tudo misturado acho que sai um “punk” com uma sonoridade muito própria. C.J. - Quais são as vossas expecta-

tivas para o futuro? “OldSchool” – Neste momento temos um demo gravado e estamos à espera de uma data para entrarmos em estúdio e começarmos a gravar o nosso primeiro trabalho. Mas, entretanto, queremos dar concertos, tocar as nossas músicas. Acho que o nos-

so objectivo não é vender e vender. Também não chegamos à hipocrisia de dizermos que não queremos ser famosos, mas queremos sê-lo com o nosso estilo e não cair no comercialismo total. C.J.- Gostariam de gravar um CD? “OldSchool” – Como já disse anteriormente, estamos à espera de uma data para entrarmos em estúdio, depois logo se vê. Gostamos de pensar a longa, data mas com garantias e em coisas concretas que sabemos que é possível concretizar. C.J. - Qual a mensagem que gostariam de deixar a outros jovens? “OldSchool” – São tantas. Mas a principal é que não sejam uns “cordeiros mandados” dos supostos poderosos. Que se revoltem contra tudo o que está a acontecer de mau neste Mundo em que vivemos e que, acima de tudo, sejam unidos pelo ideal de um Mundo melhor e mais justo. Nós não somos nenhuns heróis, mas tentamos unir-nos contra todos aqueles que nos tentam enganar, extorquir tudo o que temos. E quanto mais unidos estivermos mais força teremos para lutar contra eles. Filipe Ramos e Ricardo Sernadela, 8ºD

Diz não às Drogas, ao Tabaco e ao Álcool Dia Do Não Fumador 17 De Novembro

No dia do não fumador Cuida dos teus pulmões Não fumes, por favor, Ou ficam como carvões

Pequenos Jornalistas | Março 2007

Clube de Jornalismo (C.J.)- Quais os nomes dos elementos da banda? “OldSchool” – Neste momento a banda é constituída por 5 elementos: o Tiago na guitarra e voz, Fifi (Bruno Serra) no baixo e voz, Jorge Vaz ( Jocabinho) na guitarra e nos berros, Ivo (Itália) na bateria e Nuno (Kurts) na voz. C.J. - Como se conheceram? “OldSchool” – O “Fifi” e eu (Kurts) somos amigos de longa data e falámos com o “Itália” para formarmos a banda. O “Itália” trouxe o Tiago para a banda e começámos com o trabalho. Numa noite o “Jocabinho” falou-nos que a sua banda tinha acabado e decidimos que se juntasse à nossa. C.J. - Quando começaram a banda? “OldSchool” – A banda começou há um ano atrás, quando decidimos fazer uma brincadeira no dia mundial da música e achávamos que poderíamos mudar o panorama pop, decadente, que se abatia sobre a actual situação musical da cidade. C.J. - Porque escolheram “OldSchool” para o nome da banda? “OldSchool” – Ainda temos que descobrir, (gargalhada) até porque as nossas músicas são só em portu-

Entrevista

Entrevista aos Oldschool

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Agrupamento Pequenos Jornalistas | Março 2007

o s o t s n i e v u l q a e n p r s o i J a O m s o l pe

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Um A ciden

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s tícia o N is de rnal m os pa ns o J o e e , u sei cias só lê as imag E – s, o s n tí ença r Rube rdo – No nós temo no Café oticias? e f i sd a l , n o da Bern ia – Pois o Jorna en. Que g o j o d lê Cláu A mãe diz o Rub rnal tem – , o s Lígia Noticias bol. O J e uena ades. t – le q u u e F d p – E e pape o cid s d e e r e d a d … n . é Bern ga. s gra gadores . rnal sujas a o s r J t o o e j ã l o O m j cho. m si s i m s s s a pai o e a a a v s T . s i s e e o s õ d co o– mo ão sta Pedr que – Ve ida, bolo mamã. P êem is e revi tes: quan sol, se n ; l e s s i a m nde tos jorna mportan ai haver pessoa Henr E de co jo disse o é i v m a; u – u al si Jorn de há m -se coisa altas, se ue mata na guerr Lara rdo – É s m s q U n r a o o m rra em Bern e-se anda crev aus p as te vend ornal es nevar n as são m res que jornal. Júlia No J ndo vai s polici s senho êem no ua ev ao gun ver, q ando al m mostr nças” qu u e é vai; q al tamb as “difer r n oo jor sto de ve gad o o j g s u o e z e tra isão. u q v s es ta e s a l i s e i v t re a co uma emos n gens e d o l v a afae o tip mbém têm im R é l e rna e ta O Jo ola qu apéis qu p eb res d muitos São -se. . ê s l a e t i cr pel e pa d to s Viria olha f s a uit mm o c to é fei l a n r o O Jo is sã a n r s os jo ortante m e p z fa im que coisas s a o ess vem as p e escre o Júlia ã s u q s a s t e alis her Jorn s e mul en . hom o jornal a par

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As plantas devem se rb calor, luz e sais minera em tratadas com t erra, água is. As plantas , possuem duzem se raízes, cau mentes. le, folha e flores que Algumas proplantas se rvem para As plantas dar made na Primav ira, papel, duzidos o era têm fl cola. ores e é d s frutos. aí que são A Naturez proa sem pla ntas é com Nós precis o uma pe a sso dar o cheir mos de plantas pa ra fazer os a sem vida. o. perfumes Todos nós , para devemos tratar bem za ficar m ais bonita as plantas . para a nat Cuidem b ureem das pla ntas porq ue elas m erecem. Joaquina 3º ano Esc ola E.B. 1 A rtur Miran dela

água...”

de água, Sou uma gotinha azul caí num lindo mar valos-marinhos... cheio de peixes, ca de água Sou uma gotinha dou vida a todos. mim, Todos precisam de has irmãs gotas. de mim e das min . ria vida no mundo Sem nós não have as a brincar, Não haveria crianç , pássaros a cantar flores a abrir... Ano Toural Bruno Guerra, 4º

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Pequenos Jornalistas | Março 2007

A importâ

Agrupamento

o l c i C 1º

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Reportagem Pequenos Jornalistas | Março 2007

Parlamento Jovem na Nossa Escola No dia 8 de Janeiro realizou-se uma actividade do Projecto Parlamento Jovem, na nossa escola com a presença dos Deputados da Assembleia da república, Dr. Adão Silva e Eng. Luís Vaz. Na mesa estiveram ainda a Presidente do Concelho Executivo, prof. Emilia Estevinho que abriu a sessão e a Presidente da Assembleia de Agrupamento, prof. Tabita Mendes que procedeu ao encerramento dos trabalhos. Foram apresentados quatro trabalhos de grande qualidade, do 8º e 9º. Anos, sobre o tema “o impacto da televisão junto dos jovens”, e cujos excertos publicamos a seguir às entrevistas que o clube de jornalismo fez à mesa.

1- O que acha da importância do Parlamento dos jovens nas escolas? 2- Gostou dos textos e da participação dos alunos? 3- Pensa realizar alguns dos nossos anseios? 4- Acha que a nossa escola tem boas condições? 5- O que pensa da educação e ensino no nosso país? 6- Como era a escola do seu tempo em relação á escola de hoje? Adão Silva - PSD

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Luís Vaz - PS

Adão Silva – PSD 1- É uma excelente iniciativa que estimula os jovens a participarem na vida cívica. 2- Achei que foram excelentes manifestações de interesse sobre a vida social que a todos envolve. Revelavam uma maturidade e um sentido crítico muito excepcionais. 3- Posso e devo cooperar na concretização dos anseios que patentearam. No entanto, o trabalho é de todos e muito especialmente de vós próprios. 4- Tem as condições essenciais para nela se realizar um ensino de qualidade. 5- Há grandes desafios que Portugal ainda não ganhou. Continuamos atrasados em vários aspectos, como por exemplo a percentagem de Portugueses com graus de ensino secundário e superior. Por outro lado continuamos a registar dos mais altos níveis de abandono e de insucesso escolar. É preciso ganhar a batalha da qualificação escolar e profissional dos Portugueses, porque de outro modo vamos continuar a atrasar-nos na economia, na cultura, na competitividade. 6- A escola do meu tempo tinha mais disciplina, valores de maior respeito pela hierarquia. Por outro lado apelava mais à memorização e

menos à criatividade. Era baseada no livro e no quadro, sem audiovisuais. Era a escola de um tempo que cumpria a sua função. Oxalá que a vossa escola cumpra com excelência a função de formar e educar cidadãos críticos, criativos, participantes e empenhados no progresso e no desenvolvimento de Portugal.

tivos e que se interessam por saber como funciona a nossa democracia, nomeadamente, o Parlamento. Autênticos Deputados! 3- Como sabem, aos deputados não cabe a acção executiva, mas sim a legislativa e de fiscalização dos actos do Governo. No entanto, para além dessas atribuições, os deputados podem e devem ser também portadores dos anseios dos cidadãos junto de quem tem o poder executivo. Nessa medida podem contar com os Deputados do nosso Distrito.

Luís Vaz – PS 1- Acho de extrema importância, como forma de motivar a Juventude para uma maior participação cívica. Muitas vezes ouvimos falar do desinteresse dos nossos jovens em relação à política, mas, cabe perguntar o que faz a escola para que isso não aconteça, o que fazem os políticos, ou que fazemos todos nós? Felizmente há escolas que se interessam e envolvem os seus alunos, como é o caso da vossa. 2- Gostei e muito. Gostei também da participação de cada um e da participação colectiva. É muito bom saber que na nossa terra, numa escola da nossa terra, há jovens que querem e gostam de ser cidadãos de pleno direito, participa-

4- Creio que sim e pelo que pude observar tem dinâmica, motivando os jovens para actividades como esta que são um contributo importante para a formação cívica das mulheres e dos homens de amanhã. 5- Com uma grande percentagem de abandono e insucesso Escolar, o nosso País esta numa situação extremamente complicada e de profunda desigualdade relativamente aos nossos parceiros europeus. Por isso, o Governo iniciou a mais profunda reforma do ensino das últimas décadas, em Portugal. No Ensino Básico, no Ensino Secundário e no Ensino Superior. Acreditamos convictamente que, com esta profunda reforma que está em marcha, teremos, no futuro, em Portugal, um ensino com a quali-

dade que a nossa postura no mundo exige. 6- Muito diferente! Desde logo não havia Ensino Préescolar e na Escola Primária tudo era diferente. Excessiva rigidez, usava-se a palmatória para castigar as crianças, reguada era o que não faltava, obrigavam-nos a decorar a tabuada, as linhas-férreas, as Serras e os Rios, não só de Portugal, como também das chamadas Províncias Ultramarinas. No Ensino Secundário, então Liceus ou Escolas Comerciais e Industriais, para além da diferença dos programas e formas de ensino, as diferenças no que concerne à disciplina eram abismais, havendo, em minha opinião, excessos em ambos os casos. Rigidez excessiva então e nalguns casos, falta de disciplina actualmente. Por exemplo, ainda sou do tempo em que os rapazes e as raparigas estavam agrupados em turmas diferentes e até os recreios eram separados, quer no Ensino Primário, quer no secundário. Só nos podíamos juntar fora da Escola… No Ensino Superior também as coisas eram diferentes e era aí, graças à maior maturidade e consciência dos alunos, que normalmente se davam os primeiros passos da acção cívica e sobretudo na contestação ao Regime que oprimia tudo e todos.


Como encara o facto de ser a primeira professora em Bragança, a trabalhar o projecto, ao qual só posteriormente outras escolas aderiram e no qual têm sido destacados os seus alunos? Sinto-me orgulhosa por os nossos alunos desde sempre, terem aderido e tido um papel de destaque, como os jornais da altura disseram. Quando surgiu esse interesse por este projecto? Nas aulas de história, quando se fala em Liberalismo e Parlamentarismo, desde 1996/97 quando fomos pela primeira vez ao Parlamento. Este ano concorreram várias turmas. Sentiu orgulho, quando

viu que os alunos tinham aderido em massa (nesta escola)? Primeiro tive receio, porque foi alterada a forma de concorrer e pensei que iriam ficar desmotivados. Enganei-me. Parabéns aos corajosos. Este ano o tema é “O Impacto da Televisão Junto dos Jovens”, acha este tema adequado, (bem seleccionado) para os jovens que o vão debater? Já demonstraram pelos trabalhos que é um tema muito actual. Em anos passados já foi a Emigração, os Desportos, a Droga. Penso que os seus reparos foram óptimos e construtivos.

O que é o Projecto “Parlamento dos Jovens”? O Parlamento dos Jovens visa incentivar os jovens Portugueses à participação cívica. Pretende que conheçam a Assembleia da República, como órgão representativo dos cidadãos portugueses e fomentar as capacidades de argumentação das suas ideias e ideais, baseados na tolerância e respeito. Há já bastantes anos que a Escola Augusto Moreno tem participado neste projecto, que até este ano se denominava a “Assembleia e a Escola”. Este ano lectivo a Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura que define a orientação para a coordenação do programa com uma equipa de Assembleia da República, decidiu fazer algumas alterações para além de mudar de nome, a Agenda da Sessão do Parlamento dos Jovens, vai ocupar dois dias: 14 e 15 de Maio. O tema em debate é: “O Impacto da Televisão Junto dos Jovens”. No dia 14 realizar-se-ão reu-

niões das Comissões Parlamentares, para debater na especialidade os Projectos de Recomendação aprovados pelos círculos de eleitores, sob a orientação dos Deputados da Assembleia da República, em representação dos Grupos Parlamentares. Dia 15 decorrerá no Plenário, sendo a abertura solene pelo Presidente da Assembleia da República, com a presença de membros do Governo. Haverá, como é costume um Período de antes da Ordem do Dia (PADO), com apresentação de perguntas aos Deputados, que estarão em representação dos Grupos Parlamentares. Seguir-se-á um Período de Ordem do Dia, com debate e votação final de uma Recomendação à Assembleia da República sobre o tema e intervenção dos Porta-Vozes. No fim, a Assembleia da República oferece um almoço no Palácio de S. Bento aos seus deputados.

Entrevista à professora Tábita Ferreira Mendes Presidente da Assembleia do Agrupamento e responsável pelo projecto “Parlamento dos Jovens”.

Pequenos Jornalistas | Março 2007

Impacto da Televisão Junto dos Jovens

Reportagem

Tema em debate

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Pequenos Jornalistas | Março 2007

Cidadania

Impacto da Televisão

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Podemos considerar a televisão algo muito importante na nossa vida quotidiana, embora alguns a considerem menos útil. (...)Hoje em dia a população vê muito as telenovelas. Acho que não era grave se estas novelas desaparecessem, porque muitas não têm sentido e só fazem as pessoas perderem o seu tempo.

Para além disso, há coisas muito mais eficazes para se visionar e dar algum conhecimento para servir no futuro, como por exemplo na área da biologia, astronomia, história, turismo ou futebol. Assim proponho que as várias televisões do País programem: - Séries culturais sobre: Biologia, Astronomia, História e Turismo.

- Programas desportivos sobre Futebol e outras actividades desportivas. - Que retirem tantas novelas dos seus programas.

Estamos na complexa era dos “porquês”? Vivemos num mundo onde predominam a cor, o movimento, a imagem e o som. Onde tudo cabe dentro de uma caixinha mágica, por vezes a televisão, e por vezes o computador. A revolução da cibernética, em que tudo o que imagi-namos pode facilmente tornar-se realidade, apenas com um programa de computador adequado e com uma televisão.

Sim, mas então, onde e qual é o lugar da leitura?..., o lugar dos desportos?..., o lugar do convívio em família, ao ar puro? Sim, a televisão também pode enriquecer culturalmente e ajudar a nossa criatividade...E tudo o resto que há para vi-ver? (...) Os jovens ao ficarem ate demasiado tarde a ver TV, não descansam o suficiente, prejudicando o rendimento escolar e a própria saúde. Quando os jovens estão a estudar, a televisão é um poderoso

factor de distracção. E por esse motivo o estudo não rende. TV nas refeições? depende... (...) Se repararmos nesta sala a maioria dos presentes usamos óculos e eu pergunto-me porquê? (...) Nós, perdemos muito tempo da nossa vida, em que poderíamos gastar a pensar no futuro a fazer desportos e a estar com os nossos amigos(...)

Quando nos transmitiram a oportunidade de trabalhar este tema, o que nos atraiu, não foi a tão “popular” televisão, mas sim o entusiasmo de podermos dar uma opinião mais verbalizada e mais significativa. (...)A televisão é um meio de comunicação que, nos nossos dias, preenche a “agenda” dos jovens e que provavelmente seria quase possível afirmar “um meio de comunicação indispensável”. A televisão não nos traz apenas conhecimentos para o nosso cresci-

mento vocabular, mas também ajuda no desenvolvimento do espírito crítico. Exemplo disso é este trabalho que estamos a desenvolver. (...)Como conclusão deste trabalho, destacamos os seguintes aspectos positivos: - A criatividade e os vários tipos de conhecimentos que nos são transmitidos. Como aspectos negativos apontamos: - Falta de programas infantis e para adolescentes que os levem a

gostar de adquirir mais conhecimentos. - Filmes para adultos, que não são adequados para crianças, constam da programação a qualquer hora do dia. - Programas que não são adequados para idades compreendidas entre 5 e 16 anos.

Tv é um ladrão de tempo! Embora a TV exiba muitas coisas que vale a pena ver, passamos tempo demais na Frente da TV. Pode roubar tempo que poderia ser gasto com a família, prejudica o rendimento escolar e é um dos factores que contribui para obesidade. TV poder ser um instrutor… Pode ser uma ferramenta de ensino(...) Na TV podemos ver as zonas

tropicais e regiões geladas como o pólo Norte e Sul, picos montanhosos, e as profundezas oceânicas. Vemos informação da economia, da politica, desporto, da saúde e de todo mundo; de comentários de historia; eventos actuais e cultura. Ela diverte ensina e influencia. Muitas das coisas que a TV mostra não são benéficas nem educativas e a maior parte do que passa na TV,

contem actos violentos. Quando jovens como nos, formos adultos teremos assistido a milhares de cenas de actos violentos e assassinatos.

Mariam Marin, 9º A

Maria Neiva, 9º B

Diana Garcia, 8º D

Rui Barros, 9º A


As Nossas escolas Pequenos Jornalistas | Março 2007

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4 Legenda Festa de Natal na Augusto Moreno Jardim de Infância de Gimonde no Natal Natal do 1º Ciclo Jardim de Infância de Gimonde no Natal Festa de Natal na Augusto Moreno O Presépio da Augusto Moreno

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Livros e Autores / Biblioteca Pequenos Jornalistas | Março 2007

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Ler mais é saber mais A Ilha do Paraíso de Maria do Rosário Pedreira Neste livro, Maria do Rosário Pedreira dá-nos a conhecer a história de um menino chamado Luís que, ao ler o livro mágico, a Bíblia, se envolveu num grande sonho, cheio de Aventuras e Surpresas. Este livro pretende sensibilizar as crianças em relação ao ambiente e pretende também fazer com que elas acreditem nos seus sonhos. Recomendamos este livro a todos os leitores. Vale a pena ler! Catarina Guerra; Patrícia Rodrigues 6.ºA

Alice crescer é difícil de Phyllis Reynolds Naylor

Alice é uma menina que está prestes a tornar-se adolescente. É órfã de mãe, por isso só pode tirar dúvidas sobre a adolescência com o pai e com o irmão de 19 anos. Ela queria ter uma professora interessante, mas (...). A escrita de um diário transporta-a longe... Passatempo curioso! Vale a pena ler!!! Marta Costa 6.ºB

As Pequenas Memórias de José Saramago Falar de si, em As Pequenas Memórias, é o título que ainda faltava na já longa obra do autor do Nobel, José Saramago, e que, curiosamente, revela o período que completa o seu “acabar de nascer”. Fala-nos da infância, dos anos de adolescência, até aos 15 anos, e “as horas lentas, arrastadas e intermináveis” de precariedade de vida de um jovem que acreditava…. É um livro inédito na Literatura Portuguesa. Os mais novos também o entendem…! Elisa Ramos

Primeiro as Senhoras de Mário Zambugal A história conta-se num depoimento do protagonista a um silencioso inspector da Polícia que, tal como os leitores, página a página vai conhecendo o currículo da personagem e os passos de um golpe que o levou a passar nove dias sequestrado. Sem perder de vista o destino da viagem, o passageiro é convidado a ir-se demorando em sucessivos apeadeiros. Não faltam motivos para uma boa gargalhada ou um gostoso sorriso de cumplicidade. Ana Ferreira

Mota Fala de uma mãe que cansada de ser domestica, resolveu sair de casa, e demitir-se das suas funções. Passado algum tempo, o Rui, o Carlos e o pai decidiram ir à procura dela, à aldeia. Naquele dia a mãe estava contente, tinha conseguido abrir uma loja de flores, o seu sonho. A loja chamava-se “Canteiro Florido”. As demais peripécias tens que as descobrir! Procura-as lendo! Marioly Ferreira 6.ºB - N.º19

La casa de los espíritus, de Isabel Allende É uma novela surpreendente, até no título. Há um momento em que o enredo que rodeia a família Trueba, o envolvimento social e o facto de haver uma inter-relação entre as personagens da história, conseguiu prender-me à história e: prisioneira da leitura. O mistério que rodeia as personagens e a luta permanente das mulheres, que, no final, alcançam os seus desejos, foi do que mais gostei nesta novela. Aconselho vivamente esta história recheada de mistérios e que retrata o panorama político do Chile, em meados do século XX. Lúcia Carvalhais

Terra Fria Transmontana de Francisco J. T. Cepeda O desenvolvimento da nossa região, Terra Fria Transmontana, zona fronteiriça que abraça Castela, é um assunto prioritário para todos nós, Transmontanos. As aldeias e vilas antiquíssimas, onde nas-cemos e crescemos vão morrer ou vão continuar? É um estudo científico, rigoroso e exaustivo, sobre a situação actual, que retira conclusões e aponta soluções integradas para fazer renascer e transformar a vida nessas aldeias e nessas vilas. Muitos de nós podem dar um contributo, reconstruindo pa-trimónio, apoiando ou participando em empreendimentos viáveis, divulgando potencialidades, exigindo do poder local medidas concretas. Teresa Galhardo

O Terceiro Livro do Diário de Sofia de Marta Gomes e Nuno Bernardo Sofia no ano de 2003 teve muitas surpresas. Ela participou no concurso novos talentos e fez sair o seu segundo livro, esgotando de imediato a edição; foi-lhe também atribuído um programa de televisão e realizou um grande sonho, que era ir a Nova York, fazer um curso de teatro. É claro que também passou alguns momentos difíceis: a média para entrar na Faculdade de Medicina, problemas com amigos e indecisões amorosas. Mas Sofia nunca se deixou abater... Tânia Morais 6.ºE

Fora de Serviço, título curioso da obra de António


Livros e Autores / Biblioteca

DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES NA NOSSA ESCOLA

Pequenos Jornalistas | Março 2007

Mais um dia em que a Biblioteca/CRE da Escola Augusto Moreno e a sua Comunidade Educativa celebraram a palavra, a frase, o texto e os autores que habitam esta pequena, grande, Biblioteca/CRE. Todas as turmas dos 2.º e 3.º ciclos pararam por alguns minutos a aula curricular para colocarem à prova a sua literacia! Uma Feira do Livro completou a actualidade bibliográfica!

CURIOSIDADES

Sabes como nasceu a escrita? Começou com a produção de placas de argilas, na Mesopotâmia, no 4º milénio a.c. ; a sua evolução seguiu-se com o aparecimento de sistemas de registo mais flexíveis e simbólicos, como é o exemplo da escrita hieroglífica no Antigo Egipto ou dos caracteres chineses que remontam ao 3º milénio a.c. ; a continuação teve lugar com a invenção do alfabeto pelos Fenícios em 1200 a.c. Só séculos mais tarde, Gutemberg, em meados do Século XV, daria o grande passo da criação da Imprensa, com reflexos na evolução futura da humanidade. Mas, e o que dizer ainda do aparecimento do registo electrónico no século passado?! A argila, o papiro, o papel, a tinta, o teclado são meios de que a criação dos homens se serviu para oferecer eficácia e rentabilidade a um dos inventos mais poderosos da mente humana. Elisa Ramos

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BIBLIOTECA/CRE E O DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS estão a levar a cabo actividades de enriquecimento curricular: Conhecimento de Personalidades Diversas

1 Trindade Coelho “O contista dos Meus Amores” 1861-1908 2 Shakespeare “O autor de Romeu e Jolieta” 1564-1613 3 Saint -Exupèry “Um escritor herói” 1900-1944

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Frequência de alunos no espaço bibliotca

Consulta - Leitura - Trabalho de Casa - Trabalho de Grupo - Estudo Total = 2092

4 Baden Powel “O pioneiro do escutismo” 1857-1941 5 Cervantes “Criador D. Quixote e Sancho Pança” 1547-1616 6 Mozart “Um menino prodígio” 1756-1791

Frequência de alunos no espaço centro de recursos Computador - DVD - Música - Video Total = 1244


Pequenos Jornalistas | Março 2007

Desporto

Actividades de Natal Workshops de Modalidades Alternativas A actividade teve lugar no dia 15 de Dezembro do presente ano lectivo e foi constituída por actividades de BodyCombat, Hip Hop e Indiaca,

tendo sido organizada pelo Departamento de Educação Física e Musical e aberta a toda a comunidade escolar.

Actividades do dia nacional do Não Fumador Esta actividade decorreu no dia 17 de Novembro do presente ano lectivo e consistiu na apresentação de cartazes, projecções de PowerPoint e distribuição a toda a comunidade escolar de panfletos-cigarro. A actividade

foi organizada pelo Núcleo de Estágio de Educação Física em conjunto com os professores Odete Fernandes, Helena Diegues e João Ribeiro, contando com a participação activa dos alunos dos 8.º B, 9.º A e 9.º B, entre outros.

Cartaz, anti-tabaco

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Basquetebol - Infantis Femininos

Futsal - Juvenis Masculinos

Futsal Feminina Mista

Animadora, HIP HOP

Futsal - Infantis Masculinos

2ªFeira No ano lectivo 2006 / 2007, a Escola EB2, 3 Augusto Moreno, no Clube de Desporto Escolar oferece aos seus alunos a possibilidade de praticar desporto saudável nas modalidades de; Atletismo, Basquetebol e Futsal. A Escola oferece ainda o Clube Gira-Vólei, para todos os alunos que queiram fazer a iniciação da aprendizagem da modalidade de Voleibol. Apresenta-se aqui uma tabela com os dias de treino, de cada modalidade e os respectivos horários de treino.

Escalão Juvenis

Nascidos até 95

Nascidos até 90

4ªFeira

5ªFeira

15:00 16 : 30

14:15 15 : 00

Modalidade Atletismo

Todos os escalões

Basquetebol

16:45 17 : 30

15:30 17 : 00

Futsal

14:30 15 : 15

15:15 16 : 45

Futsal

16:45 17 : 30

14:30 16 : 00

14:15 15 : 00

14:30 15 : 45

Infantis B - Fem. Infantis B - Masc.

Infantis B

3ªFeira

Juvenis - Masc.

Gira - Vólei

Todos escalões

14:15 15 : 00


a vencedora. Tendo em conta o basquetebol 3x3, observou-se que houve uma maior participação dos alunos do 2º ciclo, quando comparados com os seus colegas do 3º ciclo. Nesta actividade os participantes foram agrupados em quatro quadros competitivos: infantis masculinos (8 equipas); iniciados, juvenis e juniores masculinos (5 equipas); infantis femininos (4 equipas); e, infantis misto / iniciados femininos (4 equipas). No escalão de infantis masculinos, destacou-se a equipa “Mike Jordan” que, na final, venceu a equipa “Machines” por 10-4. Na competição destinada aos iniciados, juvenis e juniores masculinos, a vitória foi para a equipa “Vanessa” que bateu todas as restantes equipas. No escalão de infantis femininos, equipa “Inimigas” venceu todos os jogos do seu grupo. Por último, a competição destinada aos infantis misto / iniciados femininos, teve como vencedor a equipa “Os Mistos”. Esta actividade terminou com um animado e interessante jogo de basquetebol disputado entre professores e alunos. Na continuidade de uma política de inclusão que a escola sempre defendeu, importa destacar que as actividades foram abertas e contaram com a presença de alunos das Necessidades Educativas Especiais.

O Karate Kyokushin Eu sou aluno do 7º ano da escola Augusto Moreno, fiquei muito contente quando soube que podia praticar o karate kyokushin na minha escola. O karate kyokushin é um desporto completo: Fazemos ginástica, fazemos combates e meditamos o que faz bem a nossa concentração e respeito, ao contrário do que algumas pessoas pensam, este desporto não é de maneira algum violento. Actualmente o nosso grupo é praticado por mais ou menos 50

karatekas. O karate kyokushin funciona na nossa escola segundas-feiras e quartas-feiras das 18:30 às 19:30; na escola Paulo Quintela funciona terças-feiras e sextas-feiras das 18:00 às 19:00, e por último na escola superior de educação aos sábados. Vem conhecer-nos somos um grupo espectacular. Para mais informações liga para o senhor Almir Smith que é o nosso mestre. Telm: 938633297 Bruno Vale

Pequenos Jornalistas | Março 2007

A actividade teve lugar no dia 11 de Novembro do presente ano lectivo e foi constituída por provas de velocidade, basquetebol 3x3 e jogos tradicionais, tendo sido organizada pelo Departamento de Educação Física e Musical e aberta a toda a comunidade escolar. No Mega Sprinter participaram 107 alunos dos 135 inscritos, ou seja, 79.25% dos alunos inscritos participaram na actividade. Os melhores resultados foram os seguintes: Infantil A (João – 5º F - com 6.55 segundos e Elisabete – 5º F - com 6.66 segundos); Infantil B (Ilídio – 7º B - com 6.10 segundos e Serlly – 5º A - com 6.58 segundos); Iniciado (Marcelo – 8º B - com 5.79 segundos e Gabrielli – 8º C - com 6.04 segundos); Juvenil (Ricardo – 8º D - com 5.30, Amaro – 8º C – 5.30 segundos e Letícia – 8º A - com 6.29 segundos). Observando a participação nos jogos tradicionais, pode-se afirmar que a presença maciça de alunos resultou, em termos globais, numa participação de 8 equipas na tracção a corda com destaque para a equipa do 5º I que venceu a prova por 2-1. No jogo do Silva, verificouse a participação de 10 equipas tendo vencido a competição a equipa do 5º E com 22 pontos. Na corrida a três pernas, participaram 14 equipas, destacando-se a equipa do 5º F que, ao realizar a prova em 4,06 segundos se tornou

Desporto

Actividades do Magusto Escolar

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Il vient de se dérouler, dans la ville de Bragança un congrès international sur la mycologie. Qui a pour but de réintroduire l´usage des champignons dans la cuisine Trasmontana. Auparavant nous ramassions, les cèpes, les chanterelles, les girolles, etc.

L´utilisation des champignons était fréquente dans les recettes de cuisine et l´on voyait les gens des villages aller à leur cueillette. Mais une chose est importante si quelques champignons sont délicieux d´autres sont très dangereux et mortels.

Alors soyez prudents, ne ramassez les champignons que si vous avez des connaissances sûres. Marc Patrick Pousa Do Rosário 7º D

História local Fui, no dia 19 de Outubro, depois de sair da escola, com a minha mãe à Igreja de S. Vicente, perto do Castelo, para fazer um trabalho para a disciplina de História, relacionado com as invasões Francesas. Na parte de fora da igreja, está um quadro revestido a azulejo azul e branco, que tem lá escrito o seguinte: «O Heróico Brigantino TenenteGeneral Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda, na tarde do dia 11 de Junho de 1808 nas escadas da Egreja de S. Vicente, falando ao povo de Bragança que o aclama como chefe do movimento que iniciou a libertação de Portugal do domínio Francêz.» Antigamente escrevia-se de maneira diferente, por exemplo: igreja escrevia-se egreja; francês escrevia-se francez . À frente da igreja esta um momen-

Mário Cesariny 1923-2006

Pintor e poeta português, natural de Lisboa. A sua formação artística inclui o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudos na área de música, com Fernando Lopes Graça. Mais tarde, viria a frequentar a Academia de La Grande Chaumière, em Paris, cidade onde conheceu André Breton, em 1947. Rapidamente atraído pelas propostas do movimento surrealista francês, tornou-se um dos mais importantes defensores do movimento em Portugal. Ainda nesse ano, integrou o Grupo Surrealista de Lisboa.

to com a forma de um paralelepípedo. Em cada lado estão escritas várias coisas. Num lado tem escrito que foi inaugurado em 26 de Agosto de 1928, no outro lado estão escritos os nomes das 17 pessoas de Bragança que morreram em França, na 1º Guerra Mundial. Por baixo tem outra placa que tem lá escrito o seguinte: Aos combatentes mortos pela pátria. Homenagem dos combatentes da grande guerra. XI-1918; XI- 1968. Há ainda outra placa que tem escrito: 1914-1918 A Memoria de Sevs. Filhos mortos na Grande Guerra O Concelho de Bragança. Ana Luz Ferreira 6ºB

The British and American Quiz Only one answer is correct! 1.The United States of America is in: a) Central America b) North America c) South America

5.The British Isles are a group of: a) 200 islands b) About 5000 islands c) 2 islands

2.The native Americans were the: a) Africans b) Indians c) French

6.The English national anthem is called: a) God Save the Queen b) God Bless America c) God Save the King

3.The Americans celebrate Independence Day on: a) 5th July b) 14th June c) 4th July 4.The United Kingdom includes: a) England, Scotland and Wales b) England, Scotland and Ireland c) England, Scotland, Wales and Northern Ireland.

Solutions: 1-b; 2-b; 3-c; 4-c; 5-a; 6-c

Departamentos

Les Champignes et la gastronomie

Bruno Vale 7ºA


António Gedeão

É na aparente simplicidade destas palavras, destacadas do conhecido poema Minha Aldeia que António Gedeão (Rómulo de Carvalho) nos abre caminhos, que na hora da sua escrita, 1958, estavam há muito cerrados, no Portugal de então: os valores da paz e da liberdade. Professor, Investigador, com espírito de missão ensinava as «virtudes das ideias claras e distintas» das matérias mais vastas. Da Física à arte de poetar, numa heteronímia à maneira pessoana, em ambos nada descuidava: a clareza, o rigor, a serenidade e a elegância. O Pedagogo conhecia bem a psicologia dos jovens e sabia bem quanto eram exigentes, reconhecendo que só o rigor e a experiência seriam os únicos que plenamente os podiam motivar. Apaixonado da escrita, usa-a como veículo transmissor dos valores da cidadania, quer como professor de Física experimental, quer como investigador do prazer pela aventura do conhecimento. O legado foi grande. Mas quantos

o conhecem ou visitam?! Neste espírito de seus discípulos, quantos somos capazes de lhe seguir os passos?! É difícil. Cada vez mais, nestas mudanças, que desde há dois anos, todos os dias nos saúdam, fazendonos pensar e pensarmo-nos como Pessoas e como Mestres. Ser Professor há um ano, há dez ou há trinta e seis é uma inquietação constante num tímido optimismo profissional. As heranças não são testamentos. Mas as contradições das sucessivas tutelas não trouxeram a dosagem certa de dignidade à Escola, na qual nos inscrevemos e que queremos construtora de valores e saberes mas cremos também respeitada e valorada. A paixão ainda nos faz enveredar por caminhos pouco conhecidos e o corpo discente, cada vez mais carente, faz-nos romper medos e galgar opacidades. Acreditar é ainda a palavra da viragem! A António Gedeão a nossa homenagem neste centenário de nascido.

Pedra Filosofal Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso, como este ribeiro manso em serenos sobressaltos, como estes pinheiros altos que em verde e oiro se agitam, como estas aves que gritam em bebedeiras de azul (…) Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida. Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança. Pedra Filosofal, António Gedeão Elisa Ramos

Entre o Sol e a Lua Entre a vida e a morte Aquele lugar obscuro e com saudade O lugar da verdade… O lugar da verdade O lugar da minha capacidade Nada de imaginação. A realidade é o bater do meu coração Que se sente em vão… É duro levar a morte; puxar a vida Sentir e ganhar a corrida. Chegar ao verdadeiro sentido da vida Cheguei, mas sinto o vazio, o receio De entrar e não mais sair! Quero estar aqui, quero sorrir Quero ter um mundo só meu! Tenho medo de não mais voltar a ver A sorrir, andar e correr De não mais viver: Esse é o meu receio Agora que estou aqui… Apaixonei-me além e ali Vi e senti Este sítio deslumbrante O olhar fixante A vida deste lugar emocionante! É tão invulgar e constante É a vida ardente Linda é que se sente Todos os dias na minha mente… Quero viver Mas um dia terei que dizer adeus e partir Então aí irei sentir A vida que murmura e deslumbra neste lugar. Aí encontrarei para sempre a magia… a virtude e a … alegria. Diana Garcia 8ºD Nº6

O Livro

António Gedeão

Levou-me um livro em viagem. Não sei por onde vagueei; Senti a maresia, o tento do amor, Corri o Mundo, senti o seu dócil sabor? Quero dizer verdade, não mentirei! Com um livro cruzei o mar, Nem sei com quem naveguei; Com marinheiros, Capitães Gancho? Suando de calor, declarando de tristeza ao Sol? Quero dizer verdade, não mentirei! Um livro levou-me para longe, Não sei por onde vagueei, Por países derrubados, No meio de ruínas e de fome? Quero dizer verdade, não mentirei! Um livro levou-me com ele, Até ao coração de alguém. Por aí me encantei. De um sonho, ou de uma história? Quero dizer verdade, não mentirei! Um livro num passe de mágica, Levou-me no seu encantamento:

Deu-me a paz e deu-me a dor, Mostrou-me o caminho dos céus. _ Porque o livro é tudo isso… bem sei! Ana João 6.ºG (Inspirado num poema de João Pedro Messeder)

Literatura

Minha aldeia é todo o mundo Todo o mundo me pertence. Aqui me encontro e confundo Com gente de todo o mundo Que a todo o mundo pertence.

Entre o Sol e a Lua

Pequenos Jornalistas | Março 2007

O Saber e o Sabor de Ensinar

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Entrevista a Milton Ferreira

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Actividades

Actividades na nossa escola

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André Silva – Qual a tua idade? Milton – “Tenho 14 anos” André Silva – O que é para ti o HIP-HOP? Milton – “Para mim o hip-hop é um grande estilo de dança que nestes novos tempos é o que está a dar. Apesar do breack-dance estar a dar um “baile” ao hip-hop” André Silva – O que é o Breackdance? Milton – “Breack-dance é tipo o estilo hip-hop, só que num estilo muito mais avançado” André Silva – Como te surgiu a ideia de começares a dançar hiphop? Milton – (Risos) “Foi nas férias de 2005 quando eu fui a França passar férias, o meu primo tinha vários vídeo-clips do Michael Jackson, e eu comecei a entusiasmar-me e experimentei, da 1ª vez não me saiu lá muito bem, depois fui praticando e melhorando até agora.

André Silva – Achas que é mais difícil dançar hip-hop ou breackdance? Milton – O hip-hop não é tão difícil como o breack-dance mas é um grande estilo de dança. (Risos) “É espectacular” André Silva – Podes explicar melhor o que é o hip – hop e o braeck – dance? Milton – O hip – hop tem vários conteúdos ex.: Graffitis, Rap etc… Eu pratico um estilo diferente dos que disse anteriormente eu pratico a dança que é um estilo livre, muito radical, adoro porque enquanto estou em casa a praticar sinto-me livre e dono do meu espaço”

A s Ve n c e d o r a s d o C o n c u r s o d e D a n ç a

halloween

Duarte


Quais são os três algarismos representados por X, Y e Z nesta adição?

...e musicais

3. Retire seis fósforos desta figura, sem deslocar qualquer um dos outros, e deixe três quadrados.

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Piano Meio forte Forte Diminuendo Crescendo

Descobre as dinâmicas

A. Som de grande intensidade. B. Aumento gradual da intensidade do som. 1. Som de fraca intensidade. 2. Som de intensidade intermédia. 3. Diminuição gradual da intensidade de som.

4. Se o Rui der 2 lápis a cada um dos seus amigos. Sobram-lhe 2 lápis, Se der 3 lápis a cada um deles, faltamlhe 4 lápis para o poder fazer. O número de lápis do Rui está compreendido entre 10 e 20. Quantos lápis e amigos tem o Rui? 5ºC 5. Se a Joana colocar 6 flores em cada uma das jarras, sobram-lhe 2 flores. Se colocar 7 flores em cada jarra, faltam-lhe 5 flores para o poder fazer. O número de flores está compreendido entre 40 e 50. Quantas flores e jarras tem a Joana? 5ºB Soluções no próximo número

Provérbios do mês: - Em Janeiro sobe o Outeiro. Se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires terrear põe-te a cantar - Em Fevereiro da o sol em qualquer ribeiro. - Março, marçagão de manhã inverno e à tarde Verão. Escola da Estacada

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É impossível resistir ao novo jogo para PC, PSP e telemóvel, The Sims 2. Diverte-te a criar as tuas próprias famílias e a jogar com mais outras que já vêm incluídas com o jogo. Conhece as novas expansões que te “dão” mais de 125 novos objectos. “The Sims 2 na Noite”, The Sims 2 na Universidade”, The Sims 2 Abertos para Negócios” e muitos outros. Não percas também a nova expansão “The Sims 2 Estações do Ano”: Nunca te esqueças de por a Alarme de Incêndios. Para não haver confusão, coloca sempre um Alarme Contra Ladrões. Se quiseres que o (a) teu (tua) Sim Adolescente tire um curso específico manda-o (a) para a Universidade. Tens três Universidades, mas também podes criar a tua. Em “The Sims 2 Animais” podes criar o teu animal (gato ou cão). Podes também comprar animais na “Pet Shop” ou então se os animais forem pássaros ou peixes basta reabasteceres a gaiola ou aquário.

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E agora se quiseres saber mais, só tens que jogar e descobrir outras surpresas. Clube de jornalismo: Inês Pires e Inês Vaz

Passatempos

2. X X X X YYYY ZZZZ YXXXZ

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Jogos Matemáticos...

1. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 = 100 Como conseguir esta igualdade colocando entre os nove primeiros algarismos sinais aritméticos?

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Cartão de identificação

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Encontra-se neste momento finalizado o processo de implementação do Cartão (GIAE). É possível a partir de agora a sua utilização plena, desde o controlo de entradas e saídas, ao acesso aos ser-

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Opiniões acerca do funcionamento do cartão

Curso de Lingua Gestual Portuguesa

Quartas-Feiras das 17:30 às 18:30 Escola EB 2,3 Augusto Moreno- Bragança Início dia 7 de Março de 2007

Máquina junto ao bufete! No início do ano lectivo foi-nos entregue um cartão de Identificação do GIAE (Gestão Integrada de Administração Escolar), para evitar andar com dinheiro, devido a assaltos. Esse cartão, de frequência rádio, é utilizado em diversas ocasiões e locais da escola, bastando aproximálo dos leitores. Com ele podemos identificar-nos e fazer todas as compras necessárias. Há algum tempo atrás colocaram uma máquina com comida junto ao bufete. Um dos motivos que fez com que colocassem a máquina foi

viços do bufete, refeitório, papelaria e reprografia. Com a colocação das vedações os alunos só passarão na portaria, aos primeiros e últimos tempos da manhã ou da tarde, validando os seus cartões. Caso o aluno não esteja autorizado pelo Encarregado de Educação a sair na hora de almoço o sistema dará essa informação ao funcionário da Portaria pelo que solicitamos a colaboração dos Pais e Encarregados de Educação, no sentido de consciencializarem os seus educandos que não devem, em qualquer situação, transpor as grades para saírem da escola, atitude que acarreta riscos pelos quais a escola não pode ser responsabilizada. Para um melhor funcionamento interno adoptaram-se ainda algumas medidas de carácter geral que serão comunicadas aos Encarregados de Educação.

que há gente que estuda à noite na nossa escola, e que vai para as aulas sem jantar. À noite o bufete não está aberto. A máquina é uma mais valia para os alunos que vêm das aldeias muito cedo e não tomam o pequenoalmoço antes do bar abrir. Esta máquina não substitui o bufete. Nós devemos fazer os nossos lanches no bufete da escola que tem os artigos mais baratos. Esta máquina só deve ser utilizada pelos alunos em situações de urgência. Cristiana Magalhães, 8ºD

“Veio simplificar todo o processo de aquisições na escola, diminuindo as filas nos postos de venda. O seu uso trouxe bem mais vantagens do que inconvenientes!” Prof. Albino Falcão “Melhorou o funcionamento da escola. Agora não há furtos e há mais controle nas entradas e saídas, apesar de os alunos estarem mais tempo nas filas de entrada e no refeitório”. João Paulo 9º-A “É uma mais valia para a escola. Permite dar de imediato todas as informações sobre os alunos, fazendo uma melhor gestão das entradas e saídas, aumentando a segurança e organização”. Funcionária da Portaria D. Cristina Vale

Clube de Jornalismo: Quem somos?!... “Se já és Pequeno Jornalista activo, ausente ou presente no clube, vais brevemente receber este cartão. Ser Jornalista exige trabalho, rigor e isenção, sentido de responsabilidade, atenção e capacidade de observação. Ser Jornalista requer também simpatia e cordialidade”.

“Acho que o cartão é muito importante, não precisamos de usar dinheiro e é mais seguro”. Inês, 5º B “O cartão foi pedido pela Associação de Pais e aceite pelo Conselho Pedagógico. Apesar do esforço financeiro que acarretou, melhorou o funcionamento da escola, e contribuiu para uma melhor higiene e saúde dos alunos. Concedeu mais liberdade aos alunos em termos de autonomia e responsabilidade nos carregamentos e gestão do seu dinheiro”. Responsável pela aplicação Sr. Manuel Nogueiro “Permite aos nossos pais saberem se os alunos estão na escola”. Joana Raquel 6º A


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