Médico atende alunos gratuitamente na Escola Augusto Moreno
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Março 11 Nº72
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Jornalistas
Pequenos
Agrupamento de Escolas Augusto Moreno - Bragança www. eb23-augusto-moreno.rcts.pt Preço - 0,50 Moreninhos
Fernanda Morais
Benkian entrega prémio de ciência MÚSICA Banda britânica Morcheeba regressa a Portugal
Muse - Resistence
Oi galera
Vem aí a
RÁDIOZOELA Online
Centro Escolar de Santa Maria 1ºano de actividade
A violência doméstica em debate
A organização e o trabalho de qualidade desenvolvido pela coordenação e toda a equipa pedagógica, aliado às excelentes condições físicas do imóvel, têm afirmado o Centro Escola de Santa Maria como escola pública de sucesso onde impera a vontade de fazer mais e melhor em prol da qualidade do ensino.
Actualmente, vivemos num país considerado democrático e onde vigoram, de forma quase natural, os “brandos costumes”. Mas a realidade parece contrariar este cenário. Os factos são os seguintes: No decorrer deste ano, as mortes verificadas em consequência de actos de violência doméstica são já trinta e nove.
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Deputados por um dia
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O programa “Parlamento dos Jovens” é organizado pela Assembleia da República, com o objectivo de promover o interesse dos jovens pelo debate de temas da actualidade. PÁG. 18
Semana da educação especial A área disciplinar de Educação Especial do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno promoveu a actividade “Semana de Educação Especial”. Entre as diversas iniciativas levadas a efeito destacase uma conferência sobre “Síndrome de Asperger” que contou com o Dr. Nuno Lobo Antunes como orador. PÁG. 13
SUMÁRIO Escola: Centro escolar de Santa Maria_3 1ºCiclo Visita da escritora Anabela Mimoso_7 Departamento de Expressões: Visita de estudo do 6ºA_9 Educação especial: Médico no GAP_12 Escola: Vem aí a Rádio Zoela_14 e 15 CEF: Visita a Manzaneda_16 Parlamento Jovem: Deputados por um dia_18 Escola: Violência doméstica em debate_19 Biblioteca /CRE Departamento de Línguas_20 Passatempos_22 7º encontro nacional de professores a leccionar em estabelecimentos prisionais_Última
FICHA TÉCNICA Março 2011 Nº72 COORDENAÇÃO: Direcção do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno REDACÇÃO: Professores e alunos PRODUÇÃO GRÁFICA: José Carlos Martins INFORMÁTICA: Adriano Santos PROPRIEDADE: Agrupamento de Escolas Augusto Moreno SEDE: Av. General Humberto Delgado, nº 5300 - Bragança Tel. 273322470 IMPRESSÃO: Empresa do Diário do Minho, LDA. Rua de Santa Margarida, 4 A 4710-306 Braga TIRAGEM: 600 exemplares DEPÓSITO LEGAL: 56610/92
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Editorial Animados de sentimentos renovados de entusiasmo, de esperança e de alegria, vivemos o 2º período escolar imbuídos do sentido de responsabilidade, pertença e do compromisso de continuar a contribuir para a (re)valorização da Escola percepcionada como instituição educativa, formativa, cultural e social. Decorrente dos novos paradigmas políticos, sociais e educacionais, as exigências, valências, atribuições e funções estatuídas à Escola são constantemente reformuladas pela implementação de normativos legais que (re)estruturam e (re)orientam o funcionamento administrativo, pedagógico e curricular que a diferentes níveis introduzem novas realidades e provocam contínuas mudanças que alteram substancialmente o quotidiano e vida escolar. A nível do nosso Agrupamento, no início de ano lectivo, duas novas realidades ocorreram que marcam significativamente e enriquecem a história do Agrupamento Augusto Moreno. Falamos em primeiro lugar da instalação da Sala de Multideficiência na Escola Sede, valência a nível da Educação Especial que beneficia os alunos de 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico, acolhidos num espaço confortável, dotado dos equipamentos adequados aos jovens utentes e que integrado na EB1,2,3 Augusto Moreno possibilita usufruírem dos outros espaços educativos e pedagógicos específicos, conviverem com todos os colegas e professores, num crescente de autonomia e de auto-estima, maximizando a gestão de recursos humanos e técnicos especializados colocados no Agrupamento. Desta forma a metáfora de “Escola Inclusiva” tem sentido e é consubstancializada em pleno. Em segundo lugar referimos a Abertura e Funcionamento do Centro Escolar de Santa Maria, imóvel dotado de espaços projectados e adequados à Educação de Infância e ao 1º CEB. Apraz-nos registar a forma rápida como se processou a integração e a adaptação à sua localização e aos novos espaços educativos por parte dos alunos, oriundos das diferentes escolas encerradas, bem como a dinâmica e investimento, do colectivo constituído pelo Pessoal Docente e Não Docente, revelados ao longo de todo o período, para que a “Escola Comunidade”, “Escola Multicultural” e “Escola a Tempo Inteiro” acontecessem. Os processos de instalação e mudança foram complexos e exigentes absorvendo os intervenientes mais directos, muito para além do horário de trabalho, contudo o feedback e os estímulos positivos que chegam de vários quadrantes, reforçam a vontade de querer fazer sempre mais e melhor em prol dos nossos alunos e famílias. Importa referir que em todos os momentos a parceria Escola-Família foi efectivada constituindo-se como subsídio inequívoco de sucesso. Não podemos deixar de registar, em todas as escolas, a consecução das múltiplas estratégias e actividades desenvolvidas, constantes do Plano Anual de Actividades e cuja avaliação, nos diferentes órgãos do Agrupamento é muito positiva. Aos Alunos, aos Encarregados de Educação, aos Docentes, aos Assistentes Técnicos e Operacionais e aos nossos Parceiros envolvidos, endereçamos os nossos agradecimentos com votos de muitos sucessos a todos os níveis, apelando á sensibilidade e entusiasmo de todos na (co)construção de uma Escola Viva, Para Todos e Integradora de Saberes, conforme estatuído no Projecto Educativo do Agrupamento. Desejamos que o descanso merecido, a quadra festiva que se aproxima e a essência da estação primaveril sejam os ingredientes de energia e de revitalização plena para o 3º período, que perspectivamos de sucesso individual e colectivo A Direcção
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Projectos em curso O Agrupamento de Escolas Augusto Moreno constitui-se como uma Escola Democrática, Inclusiva e Multicultural. Para completar a sua missão e enriquece-la desenvolve vários projectos orientados para diferentes níveis etários e diferentes grupos sociais tendo como objectivos gerais o sucesso educativo e a integração escolar e social dos alunos e o desenvolvimento de competências de autonomia, de autoestima e respeito pelas diferenças. Estes projectos abarcam alunos desde o ensino Pré-escolar até ao 3ºCEB, do ensino regular e Educação Especial, passando pelos cursos de alfabetização de adultos e Cursos EFA B3 e Secundário. Ao nível do Ensino Pré-Escolar e CEB, desenvolvem-se no Agrupa
mento os Projectos: - O livro em mãos pequeninas (desenvolve actividades junto de crianças dos Jardins de Infância do Agrupamento em apoio à Componente Social) ; - Leitores críticos e criativos (desenvolve actividades junto dos alunos do 1º CEB de todas as escolas do Agrupamento em articulação com o Professor titular de Turma); - Brincadeiras ao Centro (desenvolve a sua actividade no Centro Escolar de Santa Maria, sendo um ATL, que vem dar resposta às necessidades das famílias dos alunos que o frequentam). Ao nível do 2º e 3ºCEB, desenvolvese no Agrupamento o Projecto :Tempos Vivos (desenvolve a sua
actividade na Escola Sede, fomentando a ocupação dos tempos livres dos alunos do 2º e 3º CEB, através da implementação de actividades lúdico-didácticas); No Agrupamento desenvolvemse projectos, que pela sua abrangência, são de carácter Transversal: - Inserção e Socialização da Etnia Cigana: Crianças e jovens em risco de insucesso escolar (é desenvolvido em todas as escolas e Jardins de Infância do Agrupamento frequentadas por crianças e jovens de etnia cigana); - Português Língua não Materna - Português para estrangeiros
(desenvolve-se em duas vertentes, uma de apoio aos alunos que frequentam o Agrupamento, outra destinada a jovens e adultos estrangeiros que desejam adquirir competências a nível da língua portuguesa); - O desenvolvimento de competências parentais (desenvolve actividades junto dos alunos e famílias, tendo em vista um maior envolvimento das mesmas e a criação de uma escola de pais); - Os Mass Media e a Escola (desenvolve a sua actividade presencial no decurso do período lectivo dos alunos no Clube de Jornalismo e na Rádio Zoela e conta com a colaboração de órgãos de comunicação social de âmbito regional e nacional e Comunidade Educativa). Estes cinco últimos projectos dinamizam, na Escola Sede, o Gabinete de Atendimento e Apoio ao Aluno, que conta ainda com a presença de uma enfermeira no âmbito da Saúde Escolar e com a presença a título gracioso do Médico Dr António Monteiro de Morais. Para além destes projectos são ainda dinamizados Projectos de Alfabetização de adultos em parceria com o IEFP, da responsabilidade do Agrupamento e do Projecto Educativo do Estabelecimento Prisional Regional de Bragança, tendo em comum dotar os formandos de competências ao nível do estudo da Língua Portuguesa e em noções básicas da Matemática. No âmbito do Projecto Educativo do Estabelecimento Prisional Regional de Bragança, e para apoiar os residentes que frequentam o Curso de Alfabetização de Adultos e o Curso EFA B3, é dinamizado o Projecto “Sala de Estudo na Prisão” Para além destes projectos dinamizados por docentes em mobilidade, o Agrupamento está inscrito no Projecto ECO-ESCOLAS, participa na Agenda 21 Escolar, dinamizam-se vários Clubes, possui uma TUNA, é parceiro da Casa de Trabalho no Programa Escolhas e possui várias parcerias com instituições e organismos do meio local. Tendo em vista a integração de Alunos de Necessidades Educativas Especiais, desenvolvem-se projectos na área das Artes e Educação Física adaptada. Não podemos esquecer que este Agrupamento é Unidade de Referencia a Nível Distrital para a Surdez, Cegueira e Baixa Visão e Unidade de Multideficiência e Intervenção Precoce o que o torna numa instituição vocacionada para a integração e inclusão fazendo jus ao lema “ Todos diferentes todos iguais”
Centro Escolar de Santa Maria No contexto da aplicação da Resolução do Conselho de Ministros nº 44 de 2010 de 14 de Junho e das medidas de requalificação do parque escolar com o objectivo de concentração dos alunos de 1º Ciclo do Ensino Básico, nos Centros Escolares, as EB1 nº 1 – Estacada, nº 2 – S. Sebastião e nº 5 – Estação, em Setembro de 2010, fecharam definitivamente portas à missão educativa, que durante muitas décadas cumpriram. Os alunos inscritos e a frequentarem estas escolas foram acolhidos no Centro Escolar de Santa Maria, dotado de condições físicas modernas e espaços amplos e ajustados, bem como de recursos e suportes pedagógico-didácticos e equipamentos tecnológicos e informáticos facilitadores de experiências de aprendizagem activas, socializadoras, integradas, motivadoras e diversificadas, em consonância com o preceituado, já em 1986, na Lei de Bases do Sistema Educativo.
ção das suas actividades profissionais com total liberdade e tranquilidade. O Programa de Refeições Escolares, a Animação dos Intervalos, as Actividades de Enriquecimento Curricular, O Clube de Teatro, a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos, os Projecto de Prolongamento de Horário e de Componente Social, proporcionam a ocupação plena e sadia dos tempos de permanência dos alunos, na escola. Os frutos deste trabalho têm vindo a acontecer e o reconhecimento efectivo traduz-se também pela procura, nas duas valências, que desde o início do ano registamos. Informamos a Comunidade Educativa que estão abertas as inscrições para o próximo ano lectivo, sendo formalizadas na Escola Sede de Agrupamento – EB123 Augusto Moreno.
Para além da valência do 1º Ciclo, o Centro, oferece a Educação Pré-Escolar com dois grupos/salas em funcionamento no presente ano lectivo, com um total de 40 alunos, de idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos de idade. No ano lectivo 1011/2012 funcionará mais um grupo/sala podendo aceitar-se a matrícula de um máximo de 75 alunos deste nível de educação. Relativamente ao 1º CEB, foram homologadas oito turmas em funcionamento, num total de 155 alunos. A organização e o trabalho de qualidade desenvolvido pela coordenação e toda a equipa pedagógica, aliado às excelentes condições físicas do imóvel, têm afirmado o Centro como escola pública de sucesso onde impera a vontade de fazer mais e melhor em prol da qualidade e da excelência, apostando em práticas educativas, culturais, formativas e de apoio à família, consonantes com as metas e objectivos do Projecto Educativo do Agrupamento. Impõe-se registar que o êxito alcançado resulta do esforço articulado e consertado entre alunos, encarregados de educação, docentes, não docentes e demais parceiros envolvidos nos múltiplos projectos e actividades concretizadas e em desenvolvimento. Com disponibilidade e total entrega, entusiasmo, criatividade e muita responsabilidade o Centro assegura a permanência de alunos, do Pré-Escolar e do 1º CEB, das oito às dezanove horas, permitindo às famílias a realiza PEQUENOSJORNALISTAS MARÇO 2011 33
EMRC
Com MORAL... Conhecer Portugal na Infância Viagem a Viana do Castelo e Braga
Os professores e alunos de terceiro ciclo da disciplina de E.M.R.C (Educação Moral e Religiosa Católica) do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno realizaram uma viagem de a Viana do Castelo e Braga com estadia na Pousada da Juventude da Foz do Cávado nos passados dias 23, 24 e 25 de Abril de 2010. Esta actividade organizada pelos professores de E.M.R.C de várias escolas da cidade de Bragança proporcionou três dias de convívio e interacção aos 102 participantes que certamente irão ser recordados por todos ao longo dos próximos anos. No dia 23 de Abril, sexta-feira, os participantes viajaram em direcção à Pousada da Foz do Cávado onde jantaram e se instalaram. Essa noite ficou marcada pela primeira grande actividade: a “CAÇA ao TESOURO” promovida pela empresa “Falcão Sport”. Esta iniciativa serviu, essencialmente, para estreitar a relação entre os participantes das várias escolas. No dia seguinte, a manhã ficou reservada para diversas actividades desportivas: jogos de dinâmica de grupo, canoagem, tiro com arco/zarabatana/fisga e paintball. Foi uma manhã em cheio! Depois de almoço, o grupo viajou até Viana do Castelo onde visitou Santa Luzia e o Centro Histórico daquela bela cidade. Já na Pousada, e depois de jantar, os participantes tiveram uma noite de karaoke... uma noite de diversão! O Domingo, último dia de viagem, foi marcado pela visita a Braga, nomeadamente ao Sameiro (com a participação na Eucaristia Dominical) e ao Bom Jesus. De regresso a Bragança, os participantes trouxeram novas amizades, momentos inesquecíveis e a vontade de no próximo ano lectivo conhecerem novos destinos.
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Intercâmbio com o Colégio das Caldinhas (S.Tirso) Turma do 6ºG da Escola Augusto Moreno recebeu alunos do Instituto Nun’Álvares
A Turma do 6º G da Escola Augusto Moreno de Bragança recebeu em os alunos do 6º E do Instituto Nun’Álvares, do Colégio das Caldinhas – S.Tirso. As duas turmas encontraram-se na escola de brigantina no passado dia 9 de Junho onde puderam interagir e conhecer alunos de outra zona do país. Este encontro culminou o intercâmbio iniciado no primeiro período do presente ano lectivo. Ao longo deste tempo, as duas turmas trabalharam, em simultâneo nas disciplinas de E.M.R.C (Educação Moral e Religiosa Católica) e de Área de Projecto, o roteiro turístico da região de Bragança, destino a visitar pela turma das Caldinhas. Os alunos brigantinos elaboraram na internet um blog para darem a conhecer a cidade de Bragança aos colegas. A turma do colégio das Caldinhas chegou a Bragança no dia 8 de Junho para visitarem a zona história da cidade: castelo, museu militar, museu ibérico da máscara, e as aldeias de Gimonde e Babe. No dia seguinte, o 6ºG da Escola Augusto Moreno acolheu os colegas no Auditório Vilarinho Raposo. Aí houve troca de lembranças, o contacto com os colegas e a apresentação dos trabalhos realizados ao longo do ano lectivo. O encontro terminou com o almoço tão bem confeccionado na cantina da Escola Augusto Moreno de Bragança.
III Acampamento “Ser Jovem” Iniciativa volta a realizar-se em Vila Flor À imagem do último ano lectivo, os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C) de Bragança organizam mais um acampamento em tempo de férias. O denominado «Acampamento “Ser Jovem”» já vai na sua terceira edição, a segunda com participação de alunos do terceiro ciclo da escola Augusto Moreno de Bragança. Esta iniciativa volta a decorrer em Vila Flor na primeira semana de Julho.
Quiz e Bracalândia Mais uma vez a Escola Augusto Moreno No dia 10 de Maio de 2010, na Escola E. B. 1,2,3 Augusto Moreno, as alunas Ana Vitória Augusto e Dayanni Reis, do 7º B, participaram na actividade do “Quiz Ciência Viva 2010”, que ocorreu no Anfiteatro. Por volta das 14.30 horas, os alunos inscritos estavam à porta do anfiteatro à espera para entrarem. Os alunos estavam divididos em 6 grupos de 5 pessoas, e os restantes eram suplentes. Cada prova teve a duração média de 15 minutos, com o objectivo de desenvolverem as capacidades mentais. Ana Augusto, nº 3, 7º Dayanni Reis, nº 8, 7º B
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Visita de estudo à Bracalândia No dia 17 de Maio de 2010, as turmas do 7º ano, da Escola E. B. 1,2,3 Augusto Moreno, foram fazer uma visita de estudo a Penafiel, ao Parque temático Bracalândia. A visita tinha como objectivos desenvolver e
dinamizar as relações de convívio, camaradagem e respeito mútuo; motivar o trabalho de equipa e o espírito de aventura; criar um sentimento de auto-estima e exercer plenamente a cidadania; fomentar a tolerância e o respeito pelas diferenças. Jéssica Almeida, nº 16, 7º B Tatiana Amorim, nº 21, 7º B Yu Xin Xin, nº 24, 7º B
confortos, e tudo o que o desenvolvimento científico nos pode proporcionar. Já não imaginamos o nosso dia-a-dia de outro modo, com estas mordomias. Mas a forma como vivemos contribui para a degradação do ambiente do planeta e o homem começa a tentar por em prática o seu modo de vida tendo em conta o desenvolvimento sustentável, mas é difícil…. Complicado... Passamos por uma era de desenvolvimento desenfreado em que a nossa forma de pensar e agir está direccionada para o ter cada vez mais bens e bem-estar e é necessário passar para outro tipo de desenvolvimento: aquele em que sabemos que podemos ter todo o conforto mas que se continuarmos a usufruir dele desta forma a sobrevivência do planeta é posta em causa. Como podemos implementar estratégias de conservação ambiental, especialmente da biodiversidade praticando desenvolvimento sustentável? Penso que a única forma de o realizar é através da EDUCAÇÃO. É educando que conseguiremos alterar o nosso modo de vida. A escola é um dos locais onde os futuros responsáveis pela sobrevivência e aspirações humanas devem aprender uma nova forma de pensar e agir, para que possam continuar a desenvolver o planeta sem este entrar em colapso. Todos os elementos “educadores” da comunidade educativa de uma escola, de uma forma ou outra, podem ensinar e dar o exemplo. É importante que os alunos pensem no assunto, compreendam que é importante e sejam motivados a mudar de atitudes pela observação da mudança de atitude dos “educadores”. Coordenadora do Projecto Eco-escolas
Ecopontos
Ano internacional da biodiversidade As Nações Unidas declararam 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Biodiversidade ou diversidade biológica é a diversidade da natureza viva, isto é, significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica). O Ano Internacional da Biodiversidade é uma oportunidade única para ampliar a compreensão do papel vital da biodiversidade na manutenção da vida na Terra e para conter a perda de espécies. Equilibrar desenvolvimento económico e conservação ambiental é um trabalho difícil. Actualmente estamos habituados ao conforto que o desenvolvimento económico e científico proporciona ao nosso dia-a-dia, desde a água canalizada, luz eléctrica e todos os seus
Os ecopontos são de vários tipos: contentor verde, contentor amarelo, contentor azul e pilhão, para a recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos (RSU) para posterior reciclagem. O ecoponto amarelo destina-se a embalagens de plástico, metal e embalagens de cartão para bebidas. O azul serve para depositar embalagens de papel e cartão e também jornais, revistas e papel de escrita. O verde é para o vidro. Junto destes ecopontos, podemos encontrar também um outro mais pequeno: o pilhão. Este tipo de ecoponto serve exclusivamente para a colocação de pilhas, pois uma única pilha é capaz de contaminar um terreno do tamanho de um campo de futebol. Em Portugal são as Autarquias e Sistemas Municipais as entidades responsáveis pelos ecopontos e a Sociedade Ponto Verde a entidade gestora responsável pelo envio para reciclagem das embalagens recolhidas nos ecopontos. 5ºH
PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO “CIÊNCIA NA ESCOLA” 8ª Edição 2009/10 O Telescópio e Galileu
Neste ano lectivo, a escola Augusto Moreno participou no concurso PRÉMIO FUNDAÇÃO ILÍDIO PINHO “CIÊNCIA NA ESCOLA”. Este prémio visa motivar todas as crianças e jovens alunos, da Educação Pré-Escolar, dos 1º , 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário, para a aprendizagem das ciências exactas – matemática, física, química, biologia, etc. – e para a escolha de áreas tecnológicas. O projecto, da Escola Augusto Moreno, em termos gerais, teve como objectivo construir um pequeno telescópio e, com ele, realizar algumas observações astronómicas, tal como Galileu fez há 400 anos. A ideia surgiu da curiosidade manifestada, pelos alunos, sobre o tema, talvez motivados pelas comemorações do Ano Internacional da Astronomia 2009. Sendo assim, consideramos que o ensino-aprendizagem da Física se tornaria mais interessante, participativo e mais aberto à escola, à comunidade e ao futuro. Simultaneamente, também prestamos a nossa pequena homenagem ao cientista curioso e pai da Ciência Experimental. O desenvolvimento curricular do projecto foi iniciado na disciplina de Ciências Físico-Químicas com a subunidade: - propriedades e aplicações da luz. A actividade laboratorial foi realizada em simultâneo. O trabalho de investigação “Galileu e a Ciência” - pesquisa e recolha de informação na internet decorreu nas aulas de Área de Projecto em colaboração com os professores de Ciências Físico-químicas e Língua Portuguesa, sendo produzido material escrito e pedagógico que foi colocado na página da internet. No decorrer do 3ºperíodo os alunos criaram um blog, cujo endereço é http://8trabalhosc.blogspot.com/. As peças necessárias para a construção do telescópio, as lentes oftálmicas e o material em PVC, tubos, foram oferecidos pela Óptica Transmontana e empresa SIMFA – SOC.DE INST. MECANICAS FRANCISCO DE ALMEIDA, respectivamente. A escola e os seus alunos ficam muito agradecidos às duas empresas pela sua colaboração no desenvolvimento do projecto. Através do desenvolvimento do projecto, os alunos ficaram mais motivados e interessados pela Astronomia e pela importância que esta área da ciência tem no seu dia-a-dia. Para além de poderem observar alguns astros, com o telescópio construído pelos próprios alunos, contribuímos com um ensino/aprendizagem mais participativo e ligado à realidade, quer para alunos quer para a comunidade. O telescópio irá também permitir um envolvimento da Comunidade porquanto as observações foram e estarão abertas a todos. Helena Diegues
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Visita de estudo à polícia
1º CILCO
Aquela palavra mar “ A menina do mar”
No âmbito do Projecto “ Leitores críticos e criativos. Desenvolver a competência literária – o texto e a ilustração” desenvolvido pelas professoras Fernanda Costa e Leonor Silva, os alunos da EB1 de Quintanilha usufruíram de momentos enriquecedores que despertaram neles a curiosidade e o gosto de conhecer a obra “ A Menina do Mar” conforme alguns registos feitos pelos próprios alunos.
Eu gostei quando a professora Fernanda representou a “Menina do Mar” na minha escola. Em Bragança vi personagens espectaculares, a menina do Mar, o menino da Terra, o polvo, o peixe e o caranguejo e o que gostei mais foi o caranguejo porque o movimento das suas pinças era muito difícil de fazer mas ele fazia mesmo como se fosse verdadeiro. ( Joana )
Na escola vi a menina do mar a pedir-lhe uma coisa da terra ao menino, quando as professoras nos deram a conhecer a história. A professora Leonor era o rapaz e a professora Fernanda era a menina do mar. Eu e os meus amigos gostámos muito. Mais tarde fomos a Bragança e aí vimos a peça a sério. Eu gostei mais do peixe porque era da cor que eu gosto. (João)
Eu gostei muito quando as senhoras professoras vieram a representar a “Menina do Mar” e gostei de conhecer a autora da história que se chamava Sofia de Mello Breyner Andersen. Em Bragança vi os actores a representar a “Menina do Mar “ com todas as personagens, o caranguejo, a menina do mar, o peixe, o menino, o polvo e os búzios. Mas eu gostei mais do peixe porque os seus movimentos eram fantásticos. ( Mariana)
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Era uma vez uma menina chamada Luana que vivia numa ilha com o avô e a mãe. Luana entretinha-se a sonhar à beira-mar e a pensar onde é que o avô iria pescar tanto peixe. De repente apareceu o avô e a menina perguntou: - Avô, onde é que vais pescar? - Querida, eu apanho peixe no alto, no poço dos piratas. - Avô, amanhã leva-me a pescar contigo, por favor, por favor, por favor! ... E o avô concordou uma vez que já conhecia aquela teimosa família. Quando chegaram ao poço dos piratas, a menina avistou um barco muito grande e ficou a pensar que a sua ilha não era um lugar perfeito. Ela percebeu que havia outras terras e outras gentes que não viviam ali. Certo dia um enorme barco soltou um barquinho com um senhor que veio até ela e disse: - Olá minha menina, como te chamas? - Eu chamo-me Luana. - Leva-me à tua família. Luana levou o senhor até ao avô e ele exclamou: - Ó senhor Caldeira como vão as coisas? - Vão bem Leonardo. O senhor Caldeira com medo de receber más notícias do filho, não perguntou por ele e levou-o à nora. A nora, com uma certa angústia, perguntou: - E o Pedro? - O Pedro está bem, está a trabalhar num pomar e até já tem casa própria. O avô ficou muito triste, pois não acreditava que o filho se tinha esquecido tão depressa do lugar onde ele tinha nascido e crescido. Leonardo entregou o recado que o Pedro lhe tinha enviado. A mãe de Luana ficou radiante de alegria ao saber que o seu Pedro tinha mandado o Leonardo buscar a sua família. Luana e a mãe decidiram ir, mas o avô não foi capaz de abandonar o mar que tanto amava. Quando partiram num enorme barco, foram deixando o mar para trás com alguma tristeza, mas ao mesmo tempo com grandes saudades de encontrar o pai. O reencontro entre eles foi de grande emoção, deixaram cair algumas lágrimas de alegria e de grande felicidade. A felicidade seria mais completa se o avô também estivesse presente, mas o grande amor pelo mar, impediu-o de lhe virar as costas. Passado algum tempo Luana sentiu saudades do mar. A mãe disse: - Quando sentires saudades do mar grita baixinho: - Maaaaaaaaaaaaaaar… O Sol ouviu o grito e chamou o vento e ele mergulhou no mar, agarrou-o e levou-o à Luana. E Luana volta a sentir o mar! ITrabalho colectivo – Turma N4º Ano
No dia 22 de Novembro, a Escola do 1º Ciclo Augusto Moreno, o 3º e 4º anos foram fazer uma visita de estudo à Polícia. Quando chegámos subimos uma escada com uma senhora polícia. Virámos para o lado direito, onde a senhora polícia explicou como se devia utilizar o rádio e os computadores ligados aos telefones. Depois saímos dessa sala e fomos para o Salão Nobre, onde vimos taças, coisas de brincar, livros e a estátua de São Miguel e ainda fotos de antigos comandantes da polícia. De seguida fomos para a rua, onde vimos um carro novo da polícia. A senhora polícia ligou a sirene e nós tapamos os ouvidos. Quando saímos, fomos para um auditório onde ouvimos o Comandante falar. Deu-nos alguns conselhos, fizemos-lhe perguntas, às quais ele respondeu. Depois saímos. Gostei muito desta visita à Polícia. Bruna Fernandes – Turma MO/M4
Ser Polícia
No dia 21 de Outubro de 2010 fizemos uma actividade extraordinária. Vieram à nossa escola a polícia. Trouxeram fatos de policia para nós podermos vestir e assim podermos fazer o papel de pequenos polícias. Quando acabamos de nos vestir ficamos muito surpreendidos, porque nunca nos tinhamos visto num fato de polícia. Fomos para a rua dar informações às pessoas que por ali passavam. Um dos dois polícias mandava parar os carros para que nós lhe pudéssemos dar alguns conselhos. Eu acho que aconselhei muito bem os automobilistas! Gostei muito da actividade. Acho que é uma maneira divertida de aprender!!! Ana Patrícia Cadavez P. Garcia turma M4-MO
Visita da escritora Anabela Mimoso
A minha Escola
No dia 20 de Outubro esteve no Centro Escolar de Santa Maria a escritora Anabela Mimoso. Para a receber, os alunos do 4º ano surpreenderam-na com a representação daquela que foi a sua primeira história escrita para crianças em 1985 “História de um rio contada por um castanheiro”, em contraponto com a sua última obra “Aquela palavra
Sigo o caminho para a Escola. Escola onde eu aprendi a ler e escrever Sigo, sem medo Levo a minha mochila cheia de sonhos, esperanças, sorrisos, dores, e por vezes, lágrimas. Nos corredores, no pátio ou no recreio, faço amigos. Sorrio! Choro! Grito! Invento! Faço diferente, todos os dias… Encontro pessoas simpáticas, antipáticas, Pacientes, impacientes, generosas e egoístas… Partilho todo o saber que aprendi na sala com as professoras, nos corredores com as funcionárias, nos livros da Biblioteca e nas palavras que fui escutando no dia-a-dia, aqui e ali. Escola Augusto Moreno Vivo para ti, Porque me deste o saber!!!
Um Livro, um Amigo Um livro vamos ler, e todo mundo percorrer, sem termos que nos mexer. Com o livro vamos viajar, sem ter de caminhar, ou combustível gastar. Um livro é um amigo, Que anda sempre comigo, Seja moderno ou antigo. Comigo podes viajar, E vais ver que vais gostar, Pois não te vou desapontar. Cláudia Rodrigues, 4º ano, E.b.1nº5- Estação
Tatiana Silva - 4º ano turma Q
A menina do mar
mar”. Foi com muita surpresa que a escritora se deparou com uma mensagem de boas vindas escrita exactamente sobre um “rio” que a conduziu à biblioteca do Centro Escolar onde foram apresentados diversos trabalhos realizados na sequência da exploração destas histórias. Na sua expressão lia-se satisfação pelos trabalhos apresentados a que respondeu com uma conversa que prendeu a atenção de todos do princípio ao fim, sendo visível o bem-estar deste grupo de crianças que registarão este momento para o resto das suas vidas. Com uma grande salva de palmas, os alunos despediram-se da escritora que caminhou no “seu” rio depois de ter despertado a consciência ecológica deste grupo de alunos, que, estamos certos, irá crescer a respeitar a Natureza e o Ambiente. Centro Escolar de Santa Maria
Um menino vivia numa casa junto ao mar. Certo dia o rapaz viu uma linda menina que cantava com os seus amigos: o polvo, o peixe e o caranguejo. Ficou tão surpreendido que quis logo conhecer a bela menina. Ele agarrou-lhe a mão e pediu-lhe que fosse com ele. Ela ficou muito assustada, mas o menino acalmou-a, dizendo-lhe que devia conhecer a Terra, pois havia coisas lindas, lindas… O menino e a menina tornaram-se amigos. A Menina do Mar desejava, realmente, conhecer a Terra. O problema era a grande raia – a dona do mar – ela não iria deixar a menina sair das águas do imenso mar. Mesmo assim, os dois começaram a conversar para combinar a viagem da menina. Outro problema surgiu, os búzios ouviram tudo e foram contar à raia o que se estava a passar. Esta castigou a menina, mandando-a para um lugar bem longínquo – o outro lado do oceano. Pobre rapaz, quando apareceu para levar a menina, ela não estava. De repente uma gaivota apareceu, trazendo uma poção para o menino que a tomou e logo mergulhou nas águas e partiu com um golfinho para junto da menina. Lá estava ela com os seus amigos. Todos se reuniram, estavam contentíssimos, fizeram uma grande festa e viveram felizes para sempre. Texto de Beatriz Oliveira - 3º D Ilustração de João Morgadinho PEQUENOSJORNALISTAS MARÇO 2011
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DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES
Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) A Intervenção Precoce na Infância (IPI), esteve também envolvida na organização e participação da semana da educação especial levada a cabo pela área disciplinar da educação especial, da qual faz parte. Foi sem duvida uma experiencia enriquecedora não só para nós adultos, mas também e sobretudo, para as crianças e familiares que connosco vivenciaram estes dias. As diferentes actividades variaram em formação/informação/alegria e divertimento. O ponto alto desta semana, foi para as crianças da intervenção precoce e seus colegas, sem duvida, a exposição de trabalhos e fotografias das crianças acompanhadas na intervenção directa, (que tentaram mostrar um pouco do trabalho desenvolvido com as crianças), não só para os autores dos mesmos, mas também para os colegas que em muito elogiaram orgulhosos, os trabalhos e as fotografias que, a algum custo
crianças, que serão sem dúvida um contributo positivo no desenvolvimento de competências no âmbito da cidadania, potenciadoras de (crianças) atitudes mais solidárias e assertivas nas suas vivencias e contactos com a diferença. E foi sem dúvida, um pequeno contributo ao reconhecimento merecido do trabalho, esforço e dedicação destas crianças especiais e suas famílias que esperamos tenha sido um alento para que continuem o seu percurso com dedicação e orgulho. Educadoras de Intervenção Directa Lurdes Nunes Isabel Fernandes
Depois de algumas aulas de sensibilização sobre os temas em análise, recorrendo entre outros recursos, ao site da Escola da Energia, foram constituídos nove grupos para trabalharem os seguintes subtemas: Grupo 1 – Energias Renováveis; Grupo 2 – Energias não Renováveis; Grupo 3 – Eficiência Energética na Construção; Grupo 4 – Eficiência Energética / Água; Grupo 5 – Eficiência Energética / Resíduos; Grupo 6 – Eficiência Energética / Equipamentos; Grupo 7 – Mobilidade Sustentável / Transporte Individual; Grupo 8 – Mobilidade Sustentável / Transportes Públicos; Grupo 9 – Alterações Climáticas. Cada grupo seria responsável pela elaboração de um Folheto e uma Frase/Comportamento devidamente ilustrada, para a organização do Cartaz, com recurso às Tecnologias de Informação e Comunicação. As frases seleccionadas foram: Grupo 1 – Sol, vento, água e calor aproveitar, para o ambiente melhorar; Grupo 2 – Equipamentos ligados, só quando utilizados. Luzes desligadas, quando saímos das salas; Grupo 3 – A eficiência energética da habitação, tem a ver com a qualidade da construção; Grupo
O 5.º B participou no Concurso Código da Energia do Projecto Eco-Escolas Sendo a Educação Ambiental uma das finalidades do Projecto Educativo do nosso Agrupamento, os professores de Área de Projecto do 5.º B, decidiram propor aos alunos a participação no Concurso Código da Energia. iam descobrindo no meio de tantos outros. Para muitos, foi o primeiro contacto com uma escola de “meninos crescidos” que admiravam e observavam com curiosidade, para outros, foi mais um contacto e reencontro com familiares e conhecidos das suas vivencias pessoais. A observação do teatro de fantoches num espaço e pessoas diferentes do habitual, foi também uma experiencia rica, não só pelo teatro em si, mas pela quantidade de crianças e pessoas presentes, que em muitos, causou admiração. Mas acima de tudo, esta semana valeu muito a pena, pela oportunidade de proporcionar vivencias e sentimentos diferentes a estas
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Aceite o desafio, começámos por conhecer o Regulamento do Concurso, nomeadamente os Temas, Objectivos, Metodologia e Trabalhos a realizar.
4 – Máquina da roupa e loiça ligar, só cheias para poupar; Grupo 5 – Reduzir, reutilizar, reciclar e reparar é valorizar e poupar; Grupo 6 – O ferro desligar, antes de acabar de engomar. Televisão ligada, família agrupada; Grupo 7 – Para poupar, andar de boleia está a dar; Grupo 8 – Andar nos Transportes públicos, a pé ou de bicicleta, é uma opção correcta; Grupo 9 – A poluição adoece o coração. Foi então necessário decidir sobre como organizar as frases e ilustrações no cartaz. Depois de algumas ideias e com a colaboração da professora Glória Manso Alves, em serviço na BE/CRE da Escola, foi decidido elaborá-lo a partir das preocupações da actualidade – poupar, tendo comportamentos amigos do ambiente. Fica o registo fotográfico dos trabalhos enviados para o concurso. Área de Projecto do 5.º B
Workshop «À descoberta dos Cogumelos»
Alguns dos alunos que frequentam o Clube do Ambiente participaram no dia 6 de Novembro de 2010, no Workshop «À descoberta dos Cogumelos», conduzido pela Dr.ª Paula Baptista, docente da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança e organizado pelo Centro de Ciência Viva de Bragança. Da parte da manhã, foram abordados os temas: Cogumelos – Definição, características gerais e classificação taxonómica; Classificação de cogumelos segundo o tipo de substrato que colonizam; Identificação de cogumelos – Caracteres primários, secundários e propriedades organolépticas. Exemplos de principais grupos; Diversidade de cogumelos silvestres comestíveis e não comestíveis em Trás-os-Montes; Importância dos cogumelos - Na alimentação humana, na medicina e obtenção de medicamentos, ambiental, social e recreativa. De tarde, fomos para o campo à procura de cogumelos nos soutos e touças de carvalhos da aldeia de Oleiros. Aí é que foi interessante procurar os vários tipos de cogumelos e, com a faca, colhê-los para a cesta. Foi muito divertida esta tarefa, assim como o contacto com a natureza tão rica em ecossistemas, onde até se nos levantou uma lebre. Chegados a Bragança, na Casa da Seda, procedemos à identificação das principais espécies recolhidas, com a ajuda de livros da especialidade e sobretudo da Dr.ª Paula. Recebido o Certificado de Participação, colocámos novamente os cogumelos nas cestas para organizarmos a exposição de Produtos e Tradições de Outono, no dia do Magusto da Escola. Todos reconheceram que esta actividade foi muito interessante e rica em conhecimento, ficando bem compreendida a mensagem: “só quem sabe é que deve apanhar cogumelos para consumo”. Um obrigado à Dr.ª Paula Baptista e ao Centro de Ciência Viva de Bragança. Manuel Fortes, Subcoordenador da Área Disciplinar de EVT
VISITA DE ESTUDO 6ºA
Educação física 6ºA
Visita de Estudo A nossa visita de estudo decorreu conforme o planeado, ou seja, visitámos a Fundação Serralves (no Porto), o Agrupamento de Escolas Norte-Matosinhos e o Sea Life (no Porto). A viagem correu muito bem, parando na Serra do Marão e observando espantosas paisagens pelo caminho. Quando chegámos ao Porto, dirigimonos à Fundação Serralves, onde podemos explorar o segmento de Arte Contemporânea alusivo às sombras. Foi bastante interessante tratarmos desta “matéria”. Partimos para a Escola de Matosinhos. Quando lá chegámos, dirigimo-nos para a cantina, onde almoçámos. Tivemos oportunidade de conhecer bem esta escola. Seguimos para uma esplanada à beira-mar, onde um geladinho teve lugar. Depois de um arzinho tão bom, fomos para o Sea Life. Sem dúvida foi fabuloso. Peixes coloridos, raias, estrelas-do-mar, tubarões bebés, conchas, ouriçosdo-mar, rãs, etc., eram magníficos, deixando uma pessoa de boca-aberta. Depois de visitarmos todo o oceanário, a lojinha de lembranças nos esperou. Tinha coisas extraordinárias. E, chegou a hora da partida! Arrancámos no autocarro e parámos a meio da viagem para lanchar/jantar. “Bragança à vista! Encaminhamo-nos para a escola, onde os nossos pais aguardavam ansiosamente pela nossa chegada. Esta visita de estudo foi maravilhosa, pois pudemos aprender coisas que não sabíamos; explorar os lindos peixes e as lindas paisagens, etc. Quem nos dera que tivéssemos uma visita de estudo todas as semanas!
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A Maria Pandorca
JARDIM DE INFÂNCIA
Concurso Arte ao Cubo 3
A cegonha e a raposa
No dia dez de Fevereiro de 2010, o Centro de Arte Contemporânea desafiou várias escolas do concelho de Bragança a participarem no concurso Arte ao Cubo 3, inspirado na obra de Luís Melo. No seguimento deste convite o Jardim de Infância Nº1 de Bragança desenvolveu o projecto proposto contando com a participação de toda a comunidade educativa, salientando o envolvimento das crianças em todo o seu processo de construção. O cubo foi recriado a partir de uma caixa de cartão. Cada face foi trabalhada com a expressão corporal das crianças, com diversas técnicas de pintura e com diversos materiais.
Era uma vez uma raposa e uma cegonha. Um dia andavam a passear juntas e a raposa como era matreira convidou a cegonha para jantar essa noite em sua casa. À noite, a cegonha quando chegou a casa da raposa viu as papas de milho em pratos rasos. A cegonha ao comer as papas não conseguia comê-las porque só conseguia comer em pratos fundos e a raposa lambeu tudo. A cegonha foi-se embora e disse: - Eu vou-lhe pagar com a mesma moeda. Passou a noite a pensar e no dia seguinte convidou a raposa para ir jantar a sua casa. Quando a raposa chegou lá, as papas de milho estavam em garrafas, a cegonha comeu tudo e a raposa nada.
EB1 de Samil, 2ºano
Resultado
Após esta concretização os trabalhos foram expostos no Centro de Arte Contemporânea para uma posterior avaliação por parte do artista Luís Melo sendo que, o cubo representativo do Jardim de Infância Nº1 foi premiado com o terceiro prémio.
Se eu tivesse um búzio mágico Se eu tivesse búzio mágico cuidava dele como um bebé. Se eu tivesse um búzio mágico andava sempre com ele. Se eu tivesse um búzio mágico ele era o meu melhor amigo. Se eu tivesse um búzio mágico brincava sempre com ele. Se eu tivesse um búzio mágico levava-o a passear. Se eu tivesse um búzio mágico levava-o à praia.
Marta Sofia Ventura Marques 2ºano/Turma J Escola do Toural
Era uma vez uma menina chamada Maria. Ela andava toda suja e descalça. Um dia bateu à porta de uma senhora muito rica. A senhora deu-lhe de comer e de beber e deitou-a numa cama com lençóis de algodão muito fofinhos. Ela dormiu muitas horas. No dia seguinte as empregadas deram-lhe o pequeno-almoço. No outro dia ela acordou, tomou o pequeno-almoço e foi ajudar as cozinheiras. Passaram dias e dias e a menina andava de canto em canto. Um dia encontrou uns meninos, filhos dos empregados do patrão da casa onde ela morava. Os meninos perguntaram-lhe: - Como te chamas? - Maria, disse a menina. - Só? - disseram os meninos. Então, fizeram uma roda à volta dela e começaram a chamar-lhe Maria Pandorca. Ela guardou os nervos e engoliu as lágrimas. Um dia, o filho da patroa, estava já bem vestido, lavado, barbeado e perfumado quando a Maria Pandorca bateu à porta do seu quarto e ele disse: - Que queres Maria Pandorca? Ela respondeu: - Leva-me contigo ao baile. O filho da patroa voltou a dizer: -Tem cuidado com o que dizes, ou queres levar uma cinturada? Ela foi-se lavar a um poço, perfumou-se com alecrim e alfazema. Vestiu-se com o vestido da filha da patroa e atou uma fita de veludo preta ao cabelo. Caminhou, caminhou até encontrar o salão de baile. Quando entrou todos os rapazes ficaram deslumbrados com a sua beleza. Mas quem dançou com a Maria Pandorca foi o filho da patroa sem saber donde era nem como se chamava. A certa altura ele perguntou-lhe: -De onde vens? Ela como era esperta disse: -Venho da terra da cinturada. Ele tão apaixonado que estava nem ouviu o que ela disse. Passado algumas semanas o filho da patroa já estava mais uma vez lavado, vestido, perfumado, barbeado e a Maria Pandorca voltou a bater à porta e o filho da patroa disse: -O que é que queres outra vez? Ela respondeu: -Leva-me contigo ao baile. O rapaz disse: -Tem cuidado com o que dizes se não queres levar uma estalada. Ela foi outra vez até ao poço lavar-se, perfumar-se com alecrim e alfazema, vestiu um vestido bonito da filha da patroa, atou uma fita de veluda preta ao cabelo e saiu de casa sem ninguém a ver. Chegou ao baile e todos os rapazes ficaram a olhar para ela. Claro que foi o filha da patroa que dançou com ela e ele perguntou-lhe : -De onde vens? A Maria Pandorca respondeu: -Venho da terra da estalada. O rapaz depois de ter saído do baile foi à procura dela por várias aldeias mas não a encontrou. Passaram mais dias e chegou o terceiro baile. O filho da patroa mais uma vez estava lavado, penteado, barbeado e vestido para ir ao baile. A Maria Pandorca de repente bateu à porta e o filho da patroa disse: -O que queres Maria Pandorca? E ela respondeu: -Leva-me contigo ao baile. E o filho da patroa respondeu: -Não digas asneiras, se não levas uma sapatada. Ele voltou-se a arranjar. Ela preparou-se bem preparada e foi até ao baile. Todos ficaram mais uma vez deslumbrados com a beleza da Maria Pandorca. O filho da patroa sentou-se a conversar com a menina. Ele deu-lhe um anel muito caro cheio de brilhantes e perguntou-lhe: -De onde vens? Ela respondeu: -Venho da terra da sapatada. Ele tão apaixonado que estava chorou em cima da sua cama e acabou por ter a doença do amor. A Maria Pandorca perguntou-lhe à dona da casa: -Posso fazer uma canja para o seu filho? E a patroa respondeu: -Não. Mas a Maria Pandorca insistiu e fez-lhe a sopa e pôs-lhe lá o anel que ele lhe tinha dado. Ele estava a gostar da sopa quando lhe apareceu o anel. Ele perguntou à mãe mas a mãe não teve tempo para responder porque a Maria Pandorca entrou pela porta e ele viu que era ela por quem estava apaixonado. Eles começaram a namorar e passado 10 dias casaram-se. Tiveram muitos filhos e o homem pediu-lhe desculpas à Maria Pandorca. EB1 de Samil, 4º ano
3º Prémio Jardim de Infância da Estação
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Leitores críticos e criativos
Crianças do jardim de infância de gimondevisitam o parque biológico de vinhais
No âmbito do Projecto “ Leitores críticos e criativos. Desenvolver a competência literária – o texto e a ilustração” desenvolvido pelas professoras Fernanda Costa e Leonor Silva, os alunos da EB1 de Quintanilha usufruíram de momentos enriquecedores que despertaram neles a curiosidade e o gosto de conhecer a obra “ A Menina do Mar” conforme alguns registos feitos pelos próprios alunos.
Eu gostei muito quando as senhoras professoras vieram a representar a “Menina do Mar” e gostei de conhecer a autora da história que se chamava Sofia de Mello Breyner Andersen. Em Bragança vi os actores a representar a “Menina do Mar “ com todas as personagens, o caranguejo, a menina do mar, o peixe, o menino, o polvo e os búzios. Mas eu gostei mais do peixe porque os seus movimentos eram fantásticos. ( Mariana)
Eu gostei quando a professora Fernanda representou a “Menina do Mar” na minha escola. Em Bragança vi personagens espectaculares, a menina do Mar, o menino da Terra, o polvo, o peixe e o caranguejo e o que gostei mais foi o caranguejo porque o movimento das suas pinças era muito difícil de fazer mas ele fazia mesmo como se fosse verdadeiro. (Joana )
O Jardim-de-infância de Gimonde realizou uma visita de estudo ao Parque Biológico de Vinhais. Esta visita teve como objectivo principal levar as crianças a participar em actividades de educação ambiental, de preservação e conservação da natureza. As crianças ficaram a conhecer este equipamento público, instalado em pleno Parque Natural de Montesinho e que tem como finalidade a interpretação da paisagem da região nas suas componentes naturais, (fauna, flora e geologia) culturais e históricas, conservação da natureza, promoção da biodiversidade e ecoturismo. Foi um dia vivido com muita alegria. As crianças mostraram grande interesse e participação nas actividades propostas pelo Parque, das quais destacamos, a descoberta do Parque, a Caça ao Tesouro e o Passeio de burro.
No Dia da Alimentação foram muitas as actividades realizadas: Acções de Sensibilização com as senhoras enfermeiras da Saúde Escolar
Na escola vi a menina do mar a pedir-lhe uma coisa da terra ao menino, quando as professoras nos deram a conhecer a história. A professora Leonor era o rapaz e a professora Fernanda era a menina do mar. Eu e os meus amigos gostámos muito. Mais tarde fomos a Bragança e aí vimos a peça a sério. Eu gostei mais do peixe porque era da cor que eu gosto. (João)
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GAP Educação especial
O médico no GAP Gabinete de Apoio e Atendimento ao Aluno
Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI) A Intervenção Precoce na Infância (IPI), esteve também envolvida na organização e participação da semana da educação espe-
Ao longo do presente ano lectivo disponibilizei-me a colaborar com a equipa responsável pelo GAP- Gabinete de Apoio ao Aluno, no atendimento dos alunos com necessidade de acompanhamento médico. Em conjunto com a equipa interdisciplinar do GAP foi desenvolvido um trabalho que teve como finalidade ir ao encontro das necessidades individuais dos alunos, no que diz respeito aos cuidados básicos de saúde. Como resultado do empenho e dedicação de todos os elementos da equipa, posso concluir que foi feito um trabalho gratificante e frutífero, tanto a nível de prestação de cuidados médicos primários, bem como no acompanhamento sócioafectivo, contribuindo, desta forma, para a integração e socialização de cada aluno, procurando promover o seu sucesso educativo. Todo o trabalho desenvolvido no GAP justifica amplamente a existência, na escola, de equipas multidisciplinares e do desenvolvimento dos projectos em causa. António Monteiro de Morais (Médico)
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cial levada a cabo pela área disciplinar da educação especial, da qual faz parte. Foi sem duvida uma experiencia enriquecedora não só para nós adultos, mas também e sobretudo, para as crianças e familiares que connosco vivenciaram estes dias. As diferentes actividades variaram em formação/informação/alegria e divertimento.
O ponto alto desta semana, foi para as crianças da intervenção precoce e seus colegas, sem duvida, a exposição de trabalhos e fotografias das crianças acompanhadas na intervenção directa, (que tentaram mostrar um pouco do trabalho desenvolvido com as crianças), não só para os autores dos mesmos, mas também para os colegas que em muito elogiaram orgulhosos, os trabalhos e as fotografias que, a algum custo iam descobrindo no meio de tantos outros. Para muitos, foi o primeiro contacto com uma escola de “meninos crescidos” que admiravam e observavam com curiosidade, para outros, foi mais um contacto e reencontro com familiares e conhecidos das suas vivencias pessoais. A observação do teatro de fantoches num espaço e pessoas diferentes do habitual, foi também uma experiencia rica, não só pelo teatro em si, mas pela quantidade de crianças e pessoas presentes, que em muitos, causou admiração. Mas acima de tudo, esta semana valeu muito a pena, pela oportunidade de proporcionar vivencias e sentimentos diferentes a estas crianças, que serão sem dúvida um contributo positivo no desenvolvimento de competências no âmbito da cidadania, potenciadoras de (crianças) atitudes mais solidárias e assertivas nas suas vivencias e contactos com a diferença. E foi sem dúvida, um pequeno contributo ao reconhecimento merecido do trabalho, esforço e dedicação destas crianças especiais e suas famílias que esperamos tenha
sido um alento para que continuem o seu percurso com dedicação e orgulho. Educadoras de Intervenção Directa Lurdes Nunes Isabel Fernandes
“Semana de Educação Especial” A área disciplinar de Educação Especial, do Departamento das Expressões, do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno promoveu a actividade “Semana de Educação Especial” inserida no Plano Anual de Actividades do referido Agrupamento. Esta actividade contou com a colaboração da escola, pessoal docente e não docente, pais e encarregados de educação, instituições locais como a Câmara Municipal,
Caixa de Crédito Agrícola, APADI e Arquivo Distrital de Bragança. Do Programa constou uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos de Necessidades Educativas Especiais e de utentes da APADI. Os alunos, acompanhados pelos professores de Educação Especial, efectuaram visitas de Estudo ao Centro de Ciência Viva e outros locais de interesse histórico da cidade. Realizou-se também, uma sessão de esclarecimento ligada às “Novas tecnologias na Educação” aplicadas aos alunos de NEE com a colaboração da ANDITEC. Um curso de Formação em Língua Gestual Portuguesa decorreu, ainda, neste período. Houve, igualmente, espaço para actividades lúdicas como um teatro de fantoches, “ Viva a República”, no âmbito das comemorações do Centenário da República. A APADI, instituição local de solidariedade social, com quem o Agrupamento de Escolas Augusto Moreno detém um protocolo
de colaboração, no âmbito da Unidade de Multideficiência, para uso da sala de Snoezelen, levou, por três vezes, a cena, a peça “ SOGIMA” pelo elevado desempenho dos seus actores, e também pela riqueza de conteúdo da mesma - o tesouro inigualável que é ter amigos. Esta semana encerrou com a realização de um colóquio sobre “Síndrome de Asperger” tendo como orador o Dr. Nuno Lobo Antunes. Pretendeu-se, assim, não só levar a escola à comunidade, mas trazer a comunidade à escola e acima de tudo sensibilizar para a diferença. Área Disciplinar de Educação Especial Agrupamento de Escolas Augusto Moreno
educativo, como também na adopção de cumplicidades pedagógicas, partilha de materiais e saberes, formação e inovação de práticas educativas. Assim, no pretérito dia 20 de Maio de 2010, no Auditório Vilarinho Raposo, da E.B.1,2,3 Augusto Moreno, decorreu a sessão de Esclarecimento “Novas Tecnologias na Educação”, dinamizada pela Dr.ª Cristina Azevedo e Serafim Silvestre técnicos da ANDITEC e Megaserafim, respectivamente. Esta sessão visava a apresentação de materiais que pretendem facilitar a aprendizagem de uma forma lúdica e a visualização de alguns brinquedos adaptados, comunicadores, material de acesso alternativo ao computador, materiais e software adaptado, sistema de comunicação e algum software educativo adequados para a utilização de
Sessão de Esclarecimento “NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO” A ANDITEC – Tecnologias de Reabilitação Lda marcou presença no Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, no âmbito da Semana da Educação Especial organizada pelo Departamento das Expressões - área disciplinar de Educação Especial. A ANDITEC, sediada em Lisboa, é uma empresa exclusivamente dedicada às Tecnologias de Apoio, surgiu no ano de 1991 tentando responder a necessidades específicas no campo das Tecnologias de apoio a pessoas com deficiência. A empresa MAM/Megaserafim, no Porto, é sua representante na região Norte. Com a colaboração de profissionais de Educação Especial e reabilitação, pretende desenvolver trabalho pioneiro, com especial relevo nos domínios da Comunicação Aumentativa, Interfaces e Soluções Informáticas Integradas, Controlo do Ambiente e Mobilidade. Ao longo destes anos, esta empresa alargou significativamente o seu âmbito de ac tuação passando a disponibilizar também informação e formação especializada em tecnologias de apoio. Na rede de escolas de referência e unidades de apoio especializado, criada pelo ministério da Educação encontra-se o Agrupamento de Escolas Augusto Moreno onde os profissionais ligados à Educação Especial procuram uma melhoria crescente do atendimento às necessidades educativas dos alunos. Este atendimento de excelência não pode ser alcançado de um modo isolado, mas tendo em conta outras dimensões, não só do sistema
todos. Inicialmente, prevista para 20 participantes, a sessão contou com a presença de mais de 40 docentes, ligados à educação especial e a outras áreas de ensino e, ainda, técnicos da APADI. A impressão registada foi de excelente tanto na qualidade dos materiais como na forma como a oradora transmitiu a adaptação destes mesmos materiais às necessidades individuais de cada pessoa. Uma escola aberta a este tipo de iniciativas é necessariamente uma escola sensibilizada e que pretende sensibilizar para a diferença! Área Disciplinar de Educação Especial Agrupamento de Escolas Augusto Moreno A docente de Educação Especial Zulmira Morais
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RÁDIO DA ESCOLA AUGUSTO MORENO
As emissões online da Rádio Zoela vão começar O Agrupamento Augusto Moreno conta já a partir dos primeiros dias de Abril com a rádio online. Este novo meio de comunicação escolar, de características pioneiras em Portugal, emite de forma regular durante 24 horas por dia e tem uma grelha de programação própria. Pode ser ouvido em qualquer dispositivo Web, seja no computador, no telemóvel, no iPad ou no iPod e, muito em breve, na própria televisão lá de casa, uma vez que os novos aparelhos de TV, e (alguns) de rádio, dispõem já da possibilidade de difusão dos conteúdos da internet. A programação terá espaços de entretenimento mas também muitos outros de interesse cultural e pedagógico. Os locutores são alunos e professores, os quais foram - na sua grande maioria - seleccionados a partir de audições a que todos tiveram acesso. Deste modo, cumpre-se a segunda vertente da Rádio Zoela, a rádio da Augusto Moreno: depois da rádio do átrio, com um alcance mediático intra-muros, e a funcionar apenas nos dois intervalos grandes do dia, surge, finalmente, a mais ansiada das possibilidades que um meio comunicacional deste tipo pode oferecer – a emissão de um canal próprio de difusão que pode ser ouvido ao mesmo tempo nas nossas casas da Rua Direita, da Avenida Sá Carneiro, de Milhão ou de Nova Iorque. Com este novo meio tecnológico à disposição de todos, o Agrupamento de Escolas Augusto Moreno demonstra, uma vez mais, estar a par dos desafios que a sociedade da comunicação coloca aos jovens, integrando-os e capacitando-os na utilização e no domínio destas ferramentas ainda há pouco tempo atrás inimagináveis. A reformulação gráfica e editorial do Pequenos Jornalistas em 2006 foi o primeiro passo dado nesse sentido. Seguiu-se a criação do Clube de Jornalismo nesse mesmo ano, o qual constituiu outro motivo de progresso. Para além disso, a nova forma da Augusto Moreno se inter-relacionar com os meios de comunicação de âmbito regional e nacional ajudou também nesta procura da compreensão dos novos fenómenos comunicacionais. Entretanto, muitas outras iniciativas, promovidas pelos diversos departamentos e escolas do agrupamento contribuíram para o estabelecimento da imagem e das práticas actuais desta instituição de ensino face às novas solicitações de carácter mediático. Claro que esta viagem em direcção ao futuro teve, uma ou outra vez, altos e baixos; nem de outra forma poderia ser – o caminho não é fácil, exige conhecimento e prática e, principalmente, renúncia ao status quo que alguns parecem preferir. Os resultados são, no entanto, muito animadores. Os professores têm orgulho, actualmente, em mostrar à comunicação social aquilo que fazem há muito tempo (e que guardaram para poucos durante anos a fio), os alunos falam com crescente à vontade para as câmaras de televisão, os jornais noticiam com cada vez maior regularidade aquilo que acontece no agrupamento. Entretanto constroem-se estúdios de rádio (já temos dois), adquire-se tecnologia comunicacional com características profissionais – tanto ao nível de hardware como de software –, faz-se formação jornalística junto dos alunos, constroem-se sites com funcionalidade e design cada vez mais apurados. E o futuro apenas está a começar. Vêm aí coisas incríveis em matéria de comunicação. O próprio jornal impresso a que nos habituamos a ler vai mudar. A televisão, essa, estará necessariamente cada vez mais perto de nós através da internet. Quer dizer, a comunicação nunca mais será unidireccional: ela poderá ter por base uma única plataforma; mas as aplicações que a partir dela serão trabalhadas caracterizar-se-ão pela diversidade sem fim. Nesse tempo, que é já hoje, o mesmo título jornalístico terá de ser materializado através do jornal, rádio e TV digitais, dos tablets, dos smartphones e de toda a gama imensa de gadgets que não param de chegar ao mercado. O Agrupamento de Escolas Augusto Moreno sabe disto. Por isso vai prosseguir esta viagem em direcção a um tempo e a um modo de estar que é já mais pertença dos alunos do que dos próprios profissionais da educação. A Zoela TV é o próximo passo. Ontem era assim.
A programação Na escolha dos programas da Rádio Zoela procurou-se um compromisso entre a irreverência juvenil e o interesse cultural dos espaços radiofónicos a preencher. Deste modo, todos têm lugar na programação. Há rubricas para os gostos mais variados na rádio da Augusto Moreno: desde programas de música com a Avril Lavigne e a Lady Gaga, os Mettalica e os AC/DC, Beethoven e Brahms, passando por debates sobre o sistema de ensino português, a entrevistas com os políticos institucionais e com os anónimos mais incomuns de Bragança, a consultórios sobre as crises do namoro e a discussões sobre a verdade e a mentira dos provérbios. Não é fácil fazer e manter uma programação assim. Para a sua concretização torna-se necessária a colaboração e a assessoria de especialistas e de instituições de reconhecido mérito nas áreas em que desenvolvem as suas actividades. São os casos do Núcleo de Atendimento de Vítimas de Violência Doméstica do Distrito de Bragança, da Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança, da Escola Superior de Saúde do IPB (através da colaboração a título particular de alguns dos seus professores), do Conservatório de Música de Bragança, da PAIDEIA - Plataforma Internacional para o desenvolvimento da Educação Emocional, etc. De realçar, para além destas organizações de interesse colectivo, a participação em alguns programas de jornalistas de reconhecido mérito que, a título gracioso, emprestam a sua voz e os seus conhecimentos à primeira rádio da vida de muitos jovens. Ah! Por falar nisso: falta falar da prata da casa - daqueles que fazem da sua alma a alma da rádio, dizendo muitas vezes a medo o texto aos microfones. (Se os leitores soubessem como eles assustam - os malvados microfones! - teriam uma admiração acrescida por esta fantástica equipa…) F. S. B.
FRANCISCO SÉRGIO DE BARROS
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A Página da Rádio Zoela Programação Rádio Zoela (Segunda a Sexta) 07:00 – 10:00 TOCA A LEVANTAR Com Daniela Fernandes 07:50 DIÁRIO DE UM PROFESSOR / 08:05 PARABÉNS A VOCÊ 08:20 JUKEBOX (Disco pedido) 10:00 – 12:00 VIVA A MANHÃ Com Dayanne Reis, Ana Vitória e Filipa Coelho 10:10 JUKEBOX (Disco pedido) 11:00 TOP 25 BÔ /11:30 RÁDIO POESIA 12:00 – 14:00 COMIDA LENTA (Slow-food) Com Irene Marques e Ricardo Alves12:20 JUKEBOX (Disco pedido) 12:45 GRÃO A GRÃO (Divulgação e debate de provérbios populares) 13:00 RÁDIOJORNAL (Bloco noticioso produzido pelo Clube de Jornalismo da Augusto Moreno) 13:30 ESPELHO MEU (Consultório aberto à participação dos ouvintes) 13:30 JUKEBOX (Disco pedido) 14:00 – 17:00 SESSÃO DA TARDE Com Ana Leal e Teresa Rodrigues 14:10 TOP 25 BÔ / 15:20 RÁDIO POESIA /16:00 JUKEBOX (Disco pedido)/16:20 BIBLIOTECA MINHA – 1ª e 3ª quarta-feira de cada mês (Coordenação da Biblioteca/CRE da Escola EB1,2,3,Augusto Moreno) 17:00 - 22:OO PARAGEM DE AUTOCARRO Com Luís Trigo 18:20 GRÃO A GRÃO(Divulgação e debate de provérbios populares) 19:00 RÁDIOJORNAL(Bloco noticioso produzido pelo Clube de Jornalismo da Augusto Moreno) 19:10 DIÁRIO DE UM PROFESSOR 19:15 PEÇO A PALAVRA – 4ª feira (Espaço de debate sobre temas da actualidade) CONVERSA MAIOR – 6ª feira (Programa de entrevistas) 20:30 ESPELHO MEU 20:50 RÁDIO POESIA 21:00 - 22:OO CASA DA MÚSICA Com Guilherme Moreira e José Vicente 21:10 JUKEBOX (Disco pedido) 21:50 ESPELHO MEU 22:00- 24:0O A ÚLTIMA NAU Com Albino Falcão 22:10 TOP 25 BÔ 22:45 DIÁRIO DE UM PROFESSOR 11:00 CINCO MINUTOS DE MÚSICA CLÁSSICA (Em parceria com o Conservatório de Música de Bragança) 00:00- 07:00 DESCANSO DO GUERREIRO (Playlist da Rádio Zoela)
Na maioria das vezes as pessoas esquecem-se de que uma rádio online só pode existir se tiver como suporte uma página Web. Se assim não fosse a rádio nunca passaria de uma ideia, e só isso; faltar-lhe-ia a realidade material, quer dizer, aquele lugar onde se clica para acedermos à emissão em directo. A página, ou site (ou sítio, se quisermos ser rigorosos no uso da língua portuguesa) é então o sustentáculo de carácter físico sob o qual assenta a palavra e a música difundidas por um meio de comunicação desta natureza. Só que no caso da Rádio Zoela quisemos que ela fosse mais do que isso. Acrescentamos-lhe outras potencialidades a partir de uma plataforma única com diversas aplicações. Trazendo, deste modo, o futuro para o tempo actual. É essa a razão porque a página afinal não é só uma página: ela é também um jornal, uma TV, uma rádio (como não poderia deixar de ser), um top musical, um consultório, um mostruário dos vídeos mais recentes, etc. Estamos convencidos de que vão gostar. Mas fiquem desde já com uma certeza: foi muito difícil conseguir uma página assim. De tal modo que fica a faltar um ou outro pormenor que gostaríamos de ver nela incluído. O tempo e a disponibilidade financeira não permitiram mais. Um dia vai ser ainda melhor. Connosco ou com aqueles que nos sucederem. Esperem só. F. S. B.
Programação Rádio Zoela (Fim de semana) Sábado 00:00-03:00 TGV MUSIC (Música de discoteca) Com Humberto Fernandes 03:00- 07:00 DESCANSO DO GUERREIRO (Playlist da Rádio Zoela) 07:00 PARABÉNS A VOCÊ 08:55 PORQUE HOJE É SÁBADO (Cartaz de fim de semana) 09:00-10:00 MK SOM Com Maria João Magalhães e Kristina Petrova 10:00-11:00 ELFOS RUMINANTES (Programa de humor) 11:10 DIÁRIO DE UM PROFESSOR 11:20 RÁDIO POESIA 11:30 JUKEBOX 11:40 ESPELHO MEU (Compacto semanal) 12:05 CONVERSA MAIOR (Repetição) 13:00-14:00 OI GALERA Com Fernanda Morais e Marta Morais 14:00-15.00 ABRE O MIOLO Com Guilherme Teixeira 15:00-18:00 TOP 25 BÔ Com Ana Carvalho e Catarina Magalhães 18:00-19:00 M&M Com Márcia Magalhães e Marília Diegues 19:00 PORQUE HOJE É SÁBADO 19:10 JUKEBOX 19:20 DIÁRIO DE UM PROFESSOR 19:30 ESPELHO MEU (Compacto semanal) 20:00-21:00 ELFOS RUMINANTES (Programa de humor - Repetição) 21:00-22.00 DISCO RÍGIDO Com Cláudio Moreira 22:0001:00 TGV MUSIC (Música de discoteca - Repetição) Com Humberto Fernandes Domingo 01:00-02:00 M&M (Repetição) Com Márcia Magalhães e Marília Diegues 02:00-03:00 OI GALERA (Repetição) Com Fernanda Morais e Marta Morais 03:00-04:00 MK SOM (Repetição) Com Maria João Magalhães e Kristina Petrova 04:00-05:00 DISCO RÍGIDO (Repetição) Com Cláudio Moreira 05:00-06:00 ABRE O MIOLO (Repetição) Com Guilherme Teixeira 09:00 DIÁLOGO MAIOR (Repetição) 10:05 Diário de um professor 10:10 PARABÉNS A VOCÊ 10:15-13:15 TOP 25 BÔ (Repetição) Com Ana Carvalho e Catarina Magalhães 13:30 ESPELHO MEU (Compacto semanal) 14:00-15:00 M&M (Repetição) Com Márcia Magalhães e Marília Diegues 15:00-16:00 ELFOS RUMINANTES (Programa de humor - Repetição) 16:00-17:00 OI GALERA (Repetição) Com Fernanda Morais e Marta Morais 17:00 PEÇO A PALAVRA (Repetição) 18:00-19:00 ABRE O MIOLO (Repetição) Com Guilherme Teixeira 19:00:20:00 DISCO RÍGIDO (Repetição) Com Cláudio Moreira 20:00-21:00 MK SOM (Repetição) Com Maria João Magalhães e Kristina Petrova 21:00 CONVERSA MAIOR (Repetição) 22:00 ESPELHO MEU (Compacto semanal) 22:30 DIÁRIO DE UM PROFESSOR 20:40 RÁDIO POESIA 23:00 CINCO MINUTOS DE MÚSICA CLÁSSICA (Compacto semanal) (Em parceria com o Conservatório de Música de Bragança)
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CEF Pré-Impressão
Partimos da escola Augusto Moreno com destino a Manzaneda, Espanha. Durante o percurso, fizemos uma pequena paragem para comer alguma coisa. Chegámos a Manzaneda, onde almoçámos, por volta das duas horas da tarde. Continuando a viagem, fomos para a estância de Manzaneda, onde nos instalámos e iniciámos a nossa visita de estudo. Fomos conhecer as nossas monitoras, que nos encaminharam para o campo de basebol. Aí, começámos as nossas actividades desportivas. Jogámos basebol, basketbal, ping pong, futebol e fomos à piscina. Terminadas aquelas actividades, voltámos à estância para irmos ao banho e descansarmos. Às 20horas e 40 jantámos, e, em seguida fomos para a discoteca, onde dançámos e nos divertimos muito. Ao sairmos da discoteca, regressámos à estância. Ficámos um pouco na rua, antes de irmos dormir. No dia seguinte, 22 de Maio, acordámos às 7horas (8h00 em Espanha), preparámo-nos e fizemos as malas, antes do pequeno-almoço. Depois, fomos andar de karts, fizemos escalada e praticámos tiro ao arco. No final das actividades tirámos fotografias. Seguidamente, fomos almoçar e após o almoço dirigimonos para a esplanada a fim de descansar um pouco. Por fim, entrámos no autocarro, dando início à viagem de regresso a Bragança, onde chegámos por volta das 4 horas e meia da tarde. Gostámos muito da nossa viagem. Esperamos que se repita no próximo ano. Foi uma grande experiência para todos nós. CEF – 2º Ano
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MANZANEDA
PARLAMENTO JOVEM DEPUTADOS POR UM DIA
Deputados por um dia
PARLAMENTO JOVEM 2011 Quando se fala em construir a democracia, temos a ilusão de que isso é com os outros, que isso não nos diz minimamente respeito. Não! Construir a democracia é uma exigência que se coloca a todos e a cada um dos membros de uma comunidade, em todas as circunstâncias e em todas as idades. Por isso, quando participei, no dia 24 de Janeiro, na Escola Augusto Moreno, numa sessão do Parlamento Jovem, tive a feliz oportunidade de presenciar como dezenas de jovens se empenhavam em construir a nossa democracia. A democracia estava na liberdade de expressar pontos de vista sobre um assunto de grande relevância social, a violência na escola, poder concordar e discordar dos pontos de vista dos outros, saber trabalhar em grupo, começando a perceber que, para além da minha opinião pessoal, é igualmente importante a opinião “negociada” entre todos. Quero reiterá-lo: é para mim um privilégio participar nestas sessões que, embora inspiradas pela Assembleia da República, são planeadas e concretizadas, com total liberdade, a nível de cada escola. Claro que o envolvimento dos professores e da direcção da escola é fundamental para estimular a acção dos alunos. Porém, nada pode substituir o estudo, a pesquisa dos vários grupos de alunos, quando sistematizam ideias, repetem princípios já estabelecidos, ao mesmo tempo que dão asas à sua criatividade, expressando sentimentos genuinamente pessoais, decorrentes das suas vivências, dentro da escola e fora dela. São momentos ímpares estas sessões, importando, para além do mais, canalizar as energias criadoras dos alunos, fazendo-os ganhar consciência do mundo em que vivem, e do mundo que estão a construir, agora e para o futuro. Acima de tudo, importa sublinhá-lo, eles estão a construir o seu próprio futuro. Por tudo aquilo que pude constatar, por parte dos alunos, dos professores e da senhora Directora do Agrupamento, que presidiu à sessão, quero deixar aqui um público elogio e expressar um sentimento de optimismo e de esperança face ao futuro da nossa escola e da nossa sociedade, que todos queremos cada vez mais participativa, para que seja cada vez mais democrática. Adão Silva (Deputado na Assembleia da República)
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O programa “Parlamento dos Jovens” é organizado pela AR - Assembleia da República, com o objectivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas da actualidade. Culmina com a realização de duas Sessões Nacionais na AR, preparadas ao longo do ano lectivo, com a participação de Deputados, designadamente da Comissão de Educação e Ciência, órgão parlamentar responsável pela orientação do Programa. O tema proposto para este ano lectivo do ensino básico é “Violência em meio Escolar”. Assim no dia 24 de Janeiro realizouse nesta escola a Sessão Escolar, com a presença do Sr. Deputado, Dr. Adão Silva. Os deputados das várias listas apresentaram os seus projectos de recomendação e as respectivas medidas de uma forma cívica, convicta e muito participativa. O debate decorreu de forma ordeira, muito dinâmico e esclarecedor na resolução deste dilema. Quero dar os parabéns aos professores que estão envolvidos no Projecto. Foi notório muito trabalho e dedicação destes na preparação dos deputados. Tenho a certeza que o “Projecto Final da Escola”, que vai ser apresentado na Sessão Distrital, que se vai realizar no dia 29 de Março, no Salão Nobre do Governo Civil, vai apresentar medidas muito importantes para combater a Violência em meio Escolar. Julieta Alves
Marcha contra a violência doméstica No Dia Internacional contra a Violência Doméstica, dia 25 de Novembro, durante o período da manhã, as escolas da cidade de Bragança reuniram-se na Praça Cavaleiro Ferreira para iniciarem uma marcha contra a violência doméstica. A nossa escola foi representada pelas turmas A1 e A2 dos Cursos de Educação e Formação (CEF), cujos alunos e professores se empenharam na elaboração de materiais alusivos ao tema; faixas e t-shirts estampadas com imagens escolhidas pelos discentes. O percurso foi longo, a julgar pelo cansaço dos seus participantes, como podia perceber-se pelas faixas enrugadas e inclinadas, mas, mesmo assim, durante todos os passos, transeuntes, condutores e lojistas paravam e apreciavam, abrindo os seus espíritos críticos a esta sensibilização contra tal flagelo social.
A Violência Doméstica em Debate Actualmente, vivemos num país considerado democrático e onde vigoram, de forma quase natural, os “brandos costumes”.Mas a realidade parece contrariar este cenário. Os factos são os seguintes: No decorrer deste ano, as mortes verificadas em consequência de actos de violência doméstica são já trinta e nove. Mais dez casos que no ano anterior. Aparentemente, tudo começa com gritos e termina num silêncio sem retorno, preenchido pelos sentimentos de arrependimento de todos aqueles que sabiam, mas não falaram, culparam e condenaram a vítima sem tentar compreender, denunciar e muito menos ajudar. Na verdade, podemos dizer que todos nós (de forma vergonhosa) convivemos e compactuamos, de forma directa ou indirecta com estes verdadeiros atentados aos direitos básicos de qualquer ser humano: ao respeito e à protecção. O argumento mais utilizado para a desculpabilização é que ninguém consegue prever quando é que alguém se pode transformar em agressor ou em assassino. Mas, não há como negar a evidência de que na maioria das situações já existem antecedentes, registando-se mesmo processos em curso. Na realidade, trata-se apenas de números. E as vítimas? As directas e indirectas? Quem houve os seus gritos silenciosos de quem não tem a quem recorrer? De quem já perdeu todo o amor-próprio e a auto-estima? De quem já se habituou a ser torturado, dia após dia? De quem se sente encurralado e não vê lugar algum onde se esconder? Tudo isto provoca nas vítimas sentimentos de vergonha. Afinal, os vizinhos ouvem e ignoram, os familiares sabem e calam! Alguém consegue lutar sozinho? Talvez seja melhor aguentar só mais um dia! Pode ser que as coisas mudem, que as pessoas mudem que o mundo mude… será que neste país, algum dia conseguiremos verdadeiramente interiorizar o respeito pelo próximo? Portanto, dia vinte e cinco de Novembro, nós os Formandos do Curso EFA Secundário, na companhia dos nossos Formadores, abandonamos a sala 15 da Escola EB1,2,3 Augusto Moreno e fomos assistir a um Debate/Conferência subordinada a este tema. Para além de nós, muita gente se mostrou interessada no tratamento deste tema e acederam ao convite para estarem presentes. Os oradores, mostraram ser bem conhecedores desta vergonhosa realidade, bem como as Entidades Representativas da Cidade, incluindo Agentes de Autoridade, que são quem tem de lidar de forma mais próxima e directa com os casos de Violência Doméstica. Foi-nos relembrado que, para além da violência física, existe também a violência verbal e a psi cológica. Todos estes tipos de violência marcam de forma definitiva e irreversível as vítimas. Já tínhamos algum conhecimento sobre o assunto, quer dos casos que acompanhamos de perto ( “off the record”, é claro!), quer com trabalhos que já elaboramos sobre a temática, durante algumas horas dedicadas á formação. A participação foi entusiástica e muitas opiniões e reacções foram surgindo. Não podemos esquecer que este debate ainda é muito recente, e ainda há quem se limite a murmurar ou a segredar no ouvido do
colega do lado uma ideia, um caso conhecido… Há quem ainda pense que a culpa não e apenas do agressor, afinal ninguém agride sem um motivo e se as agressões são assim tão graves porque é que raramente é apresentada uma queixa formal ás autoridades? Talvez nos devêssemos colocar questões diferentes tais como: “Será fácil perder tudo aquilo que temos e mudar de vida? Será melhor retirar aos filhos a estabilidade de que ainda usufruem?”. Um dos testemunhos mais tristes que ouvimos foi o daquela mãe que, não aguentando mais os maus-tratos físicos, verbais e psicológicos que o filho lhe infligira continuadamente, teve de o entregar às autoridades. Neste momento, a senhora tem de se refugiar numa Instituição, visto que nada mais foi feito no sentido de providenciar a sua protecção. Após ouvir todos os testemunhos, saímos da conferência com a ideia de que tudo isto é muito pouco. Poder-se-ão realizar debates em todas as cidades do mundo, em todos os vinte e cinco de Novembro de todos os anos vindouros e nada mudará. Só haverá uma mudança, quando nos mentalizarmos que este problema é de todos nós e não apenas de alguns que “tiveram azar na vida”. E o que dizer dos nossos políticos? Para quando está previsto um debate, que dê lugar a uma verdadeira mudança da Lei Penal, bastante omissa sobre este tema. A nossa opinião é que cada um de nós deve dar o seu contributo INTERVINDO de forma activa, isto é, denunciando as situações, não desculpabilizando os agressores e ajudando as vítimas, se necessário. Felizmente existem já Instituições de apoio para estas vítimas de violência doméstica como a APAV, a UMAR, a Linha SOS Mulher e tantas outras. A missão de todos nós, em geral, e de cada um em particular será tentar derrubar as barreiras do silêncio e do medo, assegurando às vítimas o nosso apoio absoluto e incondicional. Talvez o primeiro passo a dar seja nas nossas casas, nas nossas famílias, na nossa vizinhança…
um lato de água ao lume até ferver e colocam-se as sardinhas e as malaguetas dentro para cozer de cinco a dez minutos. Cobrem-se as mesas com colmo onde se colocam as sardinhas a arrefecer. Em potes de ferro que os mordomos levam coloca-se azeite. Levam-se ao lume para aquecer. Para saber se o azeite está quente mete-se lá uma côdea de pão e, se esta fizer barulho, é sinal que o azeite está quente. Depois de arrefecer junta-se sal, vinagre e o pimento e mexe-se bem. Só falta a cebola. A cebola tem de ser grande porque vai ser cortada às rodelas grossas para ser cozida. Não se pode deixar cozer muito nem pouco. Com um raminho de salsa faz-se a calda final. Depois as sardinhas são colocadas em tachos, onde permanecerão cobertas de azeite. Antigamente, para fazer a festa, escolhia-se a casa do mordomo que tivesse mais espaço. Agora foi feita uma cozinha junto á casa de convívio. Mas o trabalho ainda não terminou. No dia vinte e seis de Dezembro pela manhã uns começam por preparar as mesas, outros a acender a lareira na casa de convívio para na hora de comer estar tudo quentinho e preparado e outros vão pelas casas da aldeia a pedir a esmola para o santo. Cada um dá o que quer como por exemplo, chocolates bolos, bebidas, fumeiro todos o tipo de guloseimas e dinheiro. Tudo isto é colocado nos ramos de uma macieira velha, que todos os anos são guardados e conservados para o efeito, a que nós chamamos “ramo”. Chegado o meio-dia toca-se o sino e deitam-se foguetes para reunir o povo para a festa. Depois de comer, com o santo colocado no cimo das mesas, reza-se a este pela saúde dos mordomos que fizeram a festa e pelos que a irão fazer no ano seguinte para a tradição não acabar. Seguidamente arremata-se o ramo para saber se fica para os casados ou para os solteiros; aqueles que mandarem mais dinheiro é que ficam com ele. À noite, durante arraial, o conteúdo do ramo é leiloado e vendido de modo a juntar dinheiro, que constitui sempre um bom contributo para as obras a realizar na igreja e para a festa do santo. Tiago Gama – 6.º D
Curso EFA-NS
MESA DAS SARDINHAS EM FREIXEDELO Na minha aldeia existem algumas tradições. Umas já perdidas com o passar dos anos outras que persistem. Após o dia de Natal celebra-se o S. Estêvão, que para nós o santo que acalma as trovoadas. São nomeados quatro mordomos uma pessoa de cada casa que tem como função fazer a festa. Esses quatro mordomos nomeiam quatro ajudantes, que se chamam meirinhos. No dia vinte e dois de Dezembro reúnem-se mordomos e meirinhos para meterem mãos ao trabalho. Primeiro acendem a lareira, depois preparam-se as sardinhas - que estão descongeladas - com sal, pondo-as de cabeça para baixo, escolhendo cada uma delas tendo em conta o tamanho, grandes com grandes e pequenas com pequenas, dentro de uma cesta de vime. Põe-se 19 PEQUENOSJORNALISTAS MARÇO 2011 19
BIBLIOTECA / CRE DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS
Realizar a mudança requer a aposta da Escola! Se Portugal não obtiver um aumento rápido e substantivo do nível de literacia funcional de toda a sua população, o país terá dificuldades em reavaliar os seus objectivos económicos e sociais, e só transferências maciças da União europeia evitarão o declínio relativo do seu nível de vida. Estas palavras são retiradas do estudo A dimensão económica da literacia em Portugal: uma análise, apresentado há um ano, na Fundação Gulbenkian, por encomenda do P.N.L., a uma agência de investigação do Canadá, DataAngel Policy Research incorporeted e disponível em http://www. planonacionaldeleitura.gov.pt/PNLEstudos/uploads/ ficheiros/economia da literacia pt.pdf O estudo revelou, em Novembro passado, que um em cada cinco Portugueses é incapaz de ler e compreender o que lê, de forma a dar resposta a problemas concretos. Dito de outra forma, só 20% dos Portugueses parecem deter um nível médio de experiência em literacia.Um papel preocupante para a tutela, para as escolas e para as Bibliotecas do Séc. XXI. A nossa acção insere-se na Escola/Agrupamento e nas Bibliotecas que ela detém. Que papel podemos desempenhar, na Biblioteca Escolar? Que metodologias, currículos e práticas deveremos implementar para que elas contribuam para a inversão destes valores? Este documento merece que pensemos no nosso papel como agentes essenciais para a mudança. As teorias económicas sugerem que o papel da escola assenta na rentabilidade das competências e outros atributos do seu capital humano, que deve ser posto ao serviço da produção, tornando-o o importante factor e motor do crescimento económico e do desenvolvimento social equilibrado. Porque a escola não é mais apanágio de alguns, mas a oportunidade de todos crescerem cultural e socialmente, além do acesso a uma escolaridade abrangente de 12 anos, ela tem de encontrar os meios para que as competências de literacia ultrapassem rapidamente os níveis baixos em que se encontram, comparativamente aos países parceiros nestas metas, a O.C.D.E. O estudo revelava ainda que a melhoria dos valores da literacia da população Portuguesa deverá render benefícios económicos e sociais significativos a Portugal. O P.N.L lançado em Julho de 2006 com o objectivo essencial de promover a leitura nas escolas, nas bibliotecas públicas e noutras organizações, tem desempenhado um papel fundamental para melhorar a oferta de competências de literacia em Portugal. As verbas disponibilizadas têm proporcionado aos alunos uma oferta rica e variada de títulos e autores, de acesso livre, na sala de aula, na biblioteca ou através da requisição domiciliária. A RBE tem desenvolvido um trabalho, desde há 14 anos, incansável num percurso de crescendo imparável na melhoria de instalação de Bibliotecas/CRE dignas de comparação com os países mais desenvolvidos. Os recursos físicos, materiais e humanos que as constituem têm estado no palco de um trabalho de procura constante na elevação dos seus utilizadores, quer através da oferta unilateral, quer no trabalho que desenvolve de Articulação Curricular com os vários departamentos do Agrupamento. A frieza dos números indicativos do documento re
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ferido parece-nos, agora, um ano depois, começar a dar sinais de ultrapassados. A recente revelação dos resultados do Relatório P.I.S.A mostra os esforços coadjuvados de todos os investimentos numa nova Escola, paradigma sociedade evoluída. O trabalho em que nos empenhamos ano a ano, a aposta no desenvolvimento das capacidades leitoras e a melhoria das competências literácicas, fazem-nos mover as montanhas e obstáculos que dia a dia a escola enfrenta, na convicção de que as evidências presentes sejam a confirmação da melhoria do crescimento desejado, na afirmação futura do país que somos! A Coordenadora da Biblioteca/CRE Elisa Ramos
A Biblioteca está com a Rádio Zoela! À 4ª feira à tarde, o Clube de Leitura e Informática integra o horário da nossa Rádio Escola! Estamos no ar para partilhar boas leituras e para ler convosco algumas páginas preciosas da nossa literatura! Estejam atentos, vai ser bom conhecer ou reconhecer novos autores!
O Entrudo bate à porta Em Articulação Curricular com vários Departamentos e com a colaboração dos Caretos de Ousilhão, a escola vai festejar, mais uma vez, o Entrudo. Em cada ano queremos que seja mais divertido e mais rico.
Semana da leitura Leituras com a Natureza foi o nome escolhido! Vai decorrer de 21 a 25 de Março, este ano. Com ela múltiplas actividades te aguardam! Este ano o tema é deveras importante: LEITURA – ENERGIA – FLORESTA! Como sabes a preocupação constante das nossas sociedades são o ambiente e a sua sustentabilidade. Visita já a Biblioteca e procura as leituras afins! A visita da Escritora Regina Gouveia marcará também presença no dia 24de Março, na Escola. Conhece já alguns títulos dela: • Estórias com sabor a Nordeste • Ciência para meninos em poemas pequeninos • Ciência Poesia no Reino da Fantasia! • Pelo sistema solar vamos todos viajar.
Estudo acompanhado com a biblioteca A Biblioteca vai à sala de aula, das várias turmas do 1º, 2º e 3º ciclos, para dar a conhecer livros e autores e criar mais um elo de ligação entre o leitor e a leitura. As aulas são curtas para tanto que levamos para partilhar. Os olhos e os ouvidos estão presos a cada título novo que é apresentado. O apetite-leitor fica patente e em cada aula prometemos voltar! As requisições bibliográficas aumentam diariamente! As sementes caiem em terra fértil! Continuaremos o desafio! Eis alguns dos novos livros e autores e tambeém os nossos DVD´s
A ciência está na es escola A semana de 22 a 26 de Novembro decorreu cheia de actividades, no âmbito da celebração da Semana da Ciência e Tecnologia. Na BE esteve patente uma Exposição bibliográfica onde os livros mostraram as suas páginas, cheias de conteúdo para oferecer As diferentes turmas de 2º e 3º Ciclos puderam apreciar vários filmes de complemento e enriquecimento curricular dos temas. A semana mostrou que vale a pena apostar na articulação curricular! As aprendizagens saíram reforçadas!
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PASSATEMPOS/NOTAS À SOLTA
QUEBRA CABEÇAS
SOPA DE LETRAS Descobre as seguintes palavras ALUNO; BORRACHA; CADERNO; CANETA; GINASIO; LAPIS; LIVRO; MOCHILA; PROFESSOR; REGUA. V
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SOLUÇÃO QUBRA CABEÇAS
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SOLUÇÕES SUDOKU
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A Maria e o Considera a Manel disputaram um grelha jogo no qual são atri4 x 4 (i.e. 16 buídos 2 pontos por vitória e é retirado quadrados), ponto por derrota. em que todos um Inicialmente cada um os quadrados tinha 5 pontos. Se o Manel ganhou exactêm que ter tamente 3 partidas, e uma cor. a Maria no final ficou A grelha terá com 10 pontos, quantas partidas eles de respeitar os seguintes disputaram? requisitos: SOLDADOS 4 azuis, tens 10 soldados. 3 vermelhos Forma 5 filas com 4 3 brancos, soldados em cada 3 verdes, uma. 3 amarelos, SOLUÇÃO MARIA E MANEL Se o Manel ganhou exatamente 3 partidas, a Maria perdeu três pontos. Como no final a Maria ficou com 10 pontos é porque ganhou 8 pontos, logo 4 partidas. Realizaram portanto 3+4=7 partidas.
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MARIA & MANEL
SOLUÇÃO SOLDADOS 22
PEQUENOSJORNALISTAS MARÇO 2011
Anedotas Professor: Joãozinho, gostas de vir à escola? Joãozinho: gosto, não gosto é de cá estar. O miúdo chega a casa todo contente e diz ao pai: - Pai! Eu sou mais esperto do que a professora! - Mais esperto do que a professora? Como assim? - Ora, eu passei para a escola secundária e a professora ficou na escola primária! O aluno que tinha tido um 1 na pauta vai falar com o professor: - Professor, eu não concordo que mereça um 1! - É verdade, eu também acho. Mas, infelizmente, é a nota mais baixa que a escola me deixa dar! A professora diz ao aluno: - Diz-me duas coisas que há cem anos ainda não existiam! - Eu e a senhora professora! Na sala de aula, o rapaz está sempre a fungar o nariz. A dada altura, o professor olha para ele e diz: - Olha lá, tu não tens um lenço para o nariz? - Tenho, mas não pense que lho vou emprestar! O professor pergunta ao aluno: - O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas? - Er… puré de batata? A professora diz ao aluno: - Se eu te der quatro chocolates hoje e mais três amanhã tu vais ficar com… com… - Contente! O professor diz ao aluno: - Diga o nome de seis animais que habitem as regiões polares. - Três focas e três ursos polares! A professora explica: - A baleia, apesar de seu tamanho gigantesco, é um mamífero que só se alimenta de sardinhas! O pior aluno da classe levanta a mão e pergunta: - E como é que ela abre as latas? Um jovem polícia manda parar um carro que tinha passado um sinal vermelho. A senhora que ia a conduzir diz-lhe: - Mas… Não se lembra de mim? Eu fui sua professora, na escola primária! - Ah, pois… Lembro, lembro… - Não me vai autuar, pois não? - Quem, eu? Não… Claro que não… Pode pegar em papel e caneta e começar a escrever quinhentas vezes: “Não tornarei a passar um sinal vermelho.”-
Dia da Mãe
Versos de fazer Ó – Ó
Coração de mãe é ouro Coração de mãe é o mundo Coração de mãe é amizade Coração de mãe é alegria Coração de mãe é amor Coração de mãe é um tesouro Coração de mãe é companhia no dia a dia Coração de mãe é um anjo da guarda Coração de mãe é um máximo Coração de mãe é um santo Coração de mãe é Deus Coração de mãe é encantador Coração de mãe é o melhor do mundo Coração de mãe é um amigo Coração de mãe é Jesus Coração de mãe é Primavera Coração de mãe é o melhor do universo Coração de mãe é respeito Coração de mãe é Verão Coração de mãe é respeito e amor Coração de mãe é a Natureza e liberdade Coração de mãe é vida Coração de mãe é uma flor Coração de mãe é um cravo da liberdade Coração de mãe é paz e amor Coração de mãe é um cravo a florir Coração de mãe é uma papoila vermelha Coração de mãe é doce.
Está na hora da cama Lavar os dentes e vestir o pijama Dormir é o que vão fazer os brinquedos Que vão sonhar com os dedos O João Pestana nos vai adorar E nós vamos festejar É claro a dormir Com os portões de um castelo a abrir Mas antes um bolinho provar Feito pela avozinha que estava a dançar ! Um mágico no nosso vai entrar A dramatizar… Num barco de papel vou viajar Por muitas terras passar Com o sol a brilhar! É melhor dormir Se não, um sermão eu vou ouvir Um mapa vou encontrar Com uns amigos a passear Os olhos vão ter de fechar Com pena de mais sonhar Boa noite a todos que estão acordados Toca a dormir Para um sumo tomar! Um fato pimpão Só para passear o cão Que pena! A menina Madalena Apanhou uma constipação Quando estava em pleno Verão Uma história estava a sair Umas estrelas que estavam a sorrir Menina Catarina tem o cabelo dourado Porque não vais ao cabeleireiro? E pintas o de encarnado Que esquisito! Lava os dentes mas brilha o cabelito.
2º ano 5 G - Escola nº 5 - Estação
Faz de conta Matilde – Faz de conta que sou as letras Mariana – Eu serei as borboletas. Matilde – Faz de conta que sou os números Mariana – Eu serei os seus cúmulos. Matilde – Faz de conta que sou professora Mariana – Eu serei senhora doutora. Matilde – Faz de conta que sou uma girafa Mariana – Eu serei uma garrafa. Matilde – Faz de conta que sou o mundo Mariana – Eu serei o seu fundo. Matilde – Faz de conta que sou melancia Mariana – Eu serei a alegria. Matilde – Faz de conta que sou uma tartaruga Mariana – Eu serei uma ruga Matilde – Faz de conta que sou um caracol Mariana – Eu serei um cachecol Matilde – Faz de conta Mariana – Faz de conta Matilde de Barros Mariana Magalhães
Matilde de Barros
Quadras ao 25 de Abril
Dia 25 de Abril Dia da liberdade Caiu a ditadura E reinou a igualdade Havia muitos soldados Com metralhadoras e carros Mas as pessoas em festa Começaram a dar-lhes cravos Dia 25 de Abril Comemora-se um dia especial Há muitas pessoas na rua Como este não houve igual São coisas da natureza Não nos podemos assustar Ela tem a sua beleza Temos que a cuidar. Com as espingardas E os cravos na frente Junta-se toda a gente Para ser independente O dia 25 de Abril Foi o dia da liberdade Mandaram embora Salazar Com muita, muita vontade O povo de Portugal Gritou por toda a cidade Viva o 25 de Abril! Viva a paz e a liberdade!
Provérbios baralhados Procura ordenar, correctamente, os oito provérbios baralhados: 1. Água mole em pedra dura, tudo perde. 2. Quem tudo quer, sempre alcança. 3. Quem espera, tanto bate até que fura. 4. Grão a grão dá saúde e faz crescer. 5. Deitar cedo e cedo erguer enche a galinha o papo. 6. Filho de peixe é um salto de pardal. 7. Tanto ladrão é o que vai à horta sabe nadar. 8. Dos Santos ao Natal como o que fica à porta. 8ºB - Ana Cristina Pires, Jéssica Almeida, Tatiana Amorim,
Dia Mundial do Livro
O livro é meu amigo. Eu gosto dos livros. Eu adoro livros. O livro faz-me cantar. O livro faz-me sonhar. O livro ajuda-me a dormir. O livro ajuda-me a ler. O livro é especial. O livro é sagrado. O livro faz-me voar. O livro faz-me imaginar. O livro é uma estrela. O livro é um tesouro. O livro é fantasia. Escola do Toural – 1ºAno/Turma J 23 PEQUENOSJORNALISTAS ABRIL 2010 23