Pequenos
Jornalistas ,
Março 08 Nº67
Agrupamento de Escolas Augusto Moreno - Bragança www. eb23-augusto-moreno.rcts.pt Preço - 0,50 Moreninhos
Novas Oportunidades A Supernova do Ensino
O esforço envidado pelo Agrupamento de Escolas Augusto Moreno no sentido de dar resposta a novos públicos que o procuram, sem porém abdicar dos seus princípios básicos orientadores – Qualidade e Credibilidade do seu sistema de ensino. Págs. 12 e 13
Educação Especial
Histórias de uma Instituição ao Serviço da Educação Numa Escola que tem presente o respeito pela diferença entre seres humanos, aproveitando o contributo de todos para que se superem as limitações, também de todos, na diferença e na diversidade como ponto de partida. Págs. 16 e 17
er t s o P or i
Inter
Caixa de Crédito Agrícola Do Povo para o Povo: um exemplo a seguir O contributo da C.C.A. de Bragança no apoio financeiro e informático destinado à melhoria da qualidade da prestação do serviço educativo na nossa Escola. Pág. 15
Neighbours
Na Senda do Êxito Da garagem para a Escola. Da Escola para o estrelato. Os nossos vizinhos não param de nos surpreender. Uma banda em ascensão na cena musical. E tu já os (ou)viste?
Ficha técnica
Editorial
Notícias
Coordenação: Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno Redacção: Professores, alunos e Clube de Jornalismo Produção Gráfica: José Carlos Martins Fotografia: Clube de Fotografia Propriedade: Agrupamento de Escolas Augusto Moreno Sede: Av. General Humberto Delgado, nº 5300- Bragança Tel. 273322470 Impressão: CIC- Centro de Impressão CORAZE Outeiro – S. Tiago de Riba UI 3720-999 Oliveira de Azeméis Tiragem: 800 exemplares Depósito legal: 56610/92
As Escolas estão em mudança! A nossa não é excepção!
Sumário
Festividades Págs.4 e 5
Pequenos Jornalistas |Março 2008
Festa de Natal no Estabelecimento Prisional de Bragança
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Ciclo de Conferências
Pág.3 A Educação e Formação de Adultos em Contexto Prisional
Miguel Torga Págs.10 e 11 100 anos de seu nascimento
Novas Opurtunidades Págs.12 e 13 A Supernova do Ensino
Educação Especial Págs.16 e 17 História da Educação Especial no Agrupamento de Escolas Augusto Moreno
BiBlioteca/CRE Págs. 18 e 19
“Aprender a ler é acender um fogo; cada sílaba que se lê é uma faúlha que se ateia”
Desporto escolar Págs. 20 e 21
Vencedoras do escalão iniciadas femininas - corta mato escolar
Última É urgente Mudar Pág. 24
Dia Mundial da Alimentação A Escola E.B. 1,2,3 Augusto Moreno comemorou no dia 16 de Outubro, o “Dia Mundial da Alimentação”. No átrio da Escola foram expostos cartazes elaborados pelos alunos e bancas com vários produtos (alimentos), seus nutrientes, sua função e carência. A participação dos alunos nesta actividade foi digna de registo com trabalhos elaborados nas disciplinas de Ciências de Natureza, Ciências Naturais e Área de Projecto. Foi distribuído um desdobrável a toda a comunidade com mensagens para uma alimentação saudável e princípios a pôr em prática. Ao longo da manhã, junto ao bar da Escola, foi oferecida uma peça de fruta a todos os alunos, sensibilizando-os para a importância dos frutos na alimentação diária. A ementa da Escola seguiu, também, as regras de uma alimentação equilibrada, tal como vem sendo hábito, em todas as refeições servidas diariamente. A
ementa desse dia consistiu, numa sopa de vegetais e feijão, peixe assado, batata assada, salada e fruta. Por fim, distribui-se um inquérito aos alunos, professores e funcionários possibilitando-lhes uma reflexão sobre os seus hábitos alimentares. Departamento de Matemática, Ciências Físicas e Naturais e Saúde Escola
Deutschklub
Já começou o Clube do Alemão (Deutschklub) na nossa Escola. Os alunos inscritos até agora são de opinião de que tem sido muito divertido, porque há jogos, canções e que, entre outras coisas ao mesmo tempo, aprendem uma Língua nova. Este Clube funciona às Quartas-feiras das 14.30h às 16.15h. Se quiseres juntarte a nós, contacta o teu Director de Turma. Contamos contigo. O Coordenador do Clube: Joaquim Oliveira
As reformas em curso alteraram, consideravelmente, o sentido e o significado do conceito de Escola, exigindo um novo olhar à sua organização e valências, aos alunos, aos currículos, aos públicos-alvo, ao pessoal docente e não docente, à gestão dos espaços físicos, entre outros protagonistas no processo educativo. A nível da sua tipologia, a Escola Sede do Agrupamento passou a intitular-se de EB 1,2,3, após registar a integração de três turmas do 1º Ciclo do Ensino Básico, implicando uma gestão, ainda mais, racional e equilibrada dos espaços físicos (apesar de nem sempre pacífica), bem como uma nova mancha horária no período da tarde, com o acrescento de um tempo lectivo. Considerando o Programa de Generalização das Refeições Escolares alargado ao 1º CEB e ao Pré-Escolar foi necessário gerir o horário dos intervalos dos alunos, nomeadamente incrementando o número de refeições servidas diariamente (430). De igual modo, foi necessário proceder à intervenção e melhoramentos em três salas de aula da EB 1,2,3 Augusto Moreno, para receber condignamente três turmas dos 3º e 4º anos. No mesmo diapasão, após o encerramento da EB1 de Baçal foi necessário proceder à integração dos respectivos alunos na EB1 n.º 2 de Bragança – S. Sebastião. Com a colaboração da Câmara
Municipal de Bragança foi possível implementar no 1º CEB a “Escola a Tempo Inteiro” e proporcionar a todas as Escolas Actividades de Enriquecimento Curricular. Numa filosofia de “Aprendizagem ao Longo da Vida e de Igualdade de Oportunidades” abrimos este Agrupamento a novos mandatos e cursos com o objectivo de promoção do sucesso educativo, mormente da formação e qualificação da comunidade educativa, encontrando-se, presentemente, a decorrer a formalização de candidaturas pedagógicas e financeiras para os cursos que se perspectivam para o próximo ano lectivo. A nível da concretização do Projecto Educativo e do Plano de Actividades, o envolvimento e esforço do Pessoal Docente e não Docente do Agrupamento tem sido digno de nota, aspecto que o Conselho Executivo muito reconhece e valoriza. E porque a construção de um bom clima de Escola e de concretização de projectos promotores de satisfação e sucesso pessoal dependem da vontade e investimento de todos, a todos que, conjuntamente connosco, têm colaborado na promoção de um ensino de qualidade (nosso principal objectivo), endereçamos os nossos mais sinceros agradecimentos pela motivação e colaboração reveladas. Conselho Executivo
Sala de Apoio “Só a força de vontade é capaz de subir ousadamente para os cumes. Mas é necessário não a impedir.” Numa perspectiva de desenvolvimento integral dos alunos, das suas motivações, interesses e aptidões, as Professoras de E.V.T, em articulação com os Professores de Educação Especial implementaram o atelier de expressão plástica. Este atelier é direccionado, para os alunos da sala de apoio. Os trabalhos elaborados são fruto deste tipo de resposta educativa e representativos do empenho de todos os intervenientes. Os alunos estão de parabéns!
Os professores do Agrupamento: Ana Maria Silva, Jorge Rodrigues Noémia Pinto, Rosa Estrela
Celestin Freinet
O Coordenador do Clube de Jornalismo
Entrega de Diplomas aos Cursos: EFA B2 e B3 No passado dia 13 de Dezembro, pelas 20 horas, procedeuse à entrega dos certificados dos dois Cursos de Educação e Formação de Adultos, nomeadamente, EFA-B2 (2º Ciclo) e EFAB3 (3º Ciclo), que decorreram no ano lectivo de 2006/07. Estiveram presentes os formandos, os professores dos respectivos cursos e a Vice-presidente do Conselho Executivo, a professora Maria da Luz Afonso. A Equipa Pedagógica e Formandos dos EFAs B2 e B3 (2006/07)
A Educação e Formação de Adultos em Contexto Prisional Iº Ciclo de Conferências (Estabelecimento Prisional Regional de Bragança – 18 de Abril de 2008) A Equipa Técnico-Pedagógica do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno a leccionar no Estabelecimento Prisional Regional de Bragança os Cursos do 1º Ciclo do Ensino Recorrente e 3º Ciclo de Educação e Formação de Adultos (EFA-B3) em conjunto com os Técnicos de Educação desta instituição prisional, irá levar a efeito, no dia 18 de Abril de 2008, no Estabelecimento Prisional Regional de Bragança, um Ciclo de Conferências subordinado ao tema: A Educação e Formação de Adultos em Contexto Prisional. Este evento contará com a presença de um leque variado de conferencistas, especialistas nas mais variadas áreas do conhecimento,
nomeadamente, docentes dos 1º, 2º, 3º Ciclos e Secundário, bem como de diferentes Instituições do Ensino Superior que, em sintonia com elementos dos Serviços Prisionais, procurarão traçar uma panorâmica, o mais abrangente possível, no campo da Educação e Formação de Adultos. Os objectivos que nortearam a organização de um evento desta natureza prendem-se com o possibilitar à sociedade em geral, e à bragançana em particular, conhecer o trabalho que a comunidade reclusa se encontra a desenvolver, adquirindo e/ou aprimorando todo um conjunto de competências básicas em contexto prisional, ou seja, uma outra verten-
te da Educação e Formação de Adultos que, apesar de todas as suas idiossincrasias, se tem vindo a expandir um pouco por todo o país, almejando uma mais profícua (re)integração social. É, por conseguinte, assumido pela organização como um dos objectivos primordiais deste Iº Ciclo de Conferências, permitir que a comunidade recluída se dirija aos interlocutores sociais, no seu próprio contexto, transmitindo-lhe as suas mais variadas experiências e retirando ensinamentos deste intercâmbio de ideias/saberes. Tendo consciência das mais elevadas expectativas que este evento reunirá diante de si, não só pelo contexto em que se rea-
liza, bem como pelas temáticas a abordar, estamos convictos de que será este o caminho a trilhar na Educação e Formação de Adultos, mormente no que se desenrola em âmbito prisional. Desta forma, e em nome da comunidade reclusa, endereçamos os nossos mais sinceros parabéns à instituição prisional, e em particular ao seu director, bem como ao chefe principal do corpo de guardas prisionais que, desde o início, abraçaram esta proposta e tornaram possível um acontecimento com esta amplitude. A Equipa Técnico-Pedagógica dos Cursos EFA-B3 e 1º Ciclo, Técnicos de Educação do EPR de Bragança e Comunidade Reclusa
Pequenos Jornalistas | Março 2008
Mais um ano se passa, mais uma edição se imprime. Na esteira de anteriores edições esta, que agora se apresenta, propõe ser (mais) um instrumento ao serviço da comunidade escolar no retratar de temáticas relevantes do universo educativo de acordo com padrões de valorização e desenvolvimento da cultura e comunicação escritas. Continua, por isso, a ser nosso objectivo fomentar o gosto dos alunos pelo acto de escrever. Tudo faremos para que estes atribuam significado especial à leitura e pesquisa como veículos fundamentais à prática de um jornalismo escolar crítico e imaginativo. Persistiremos por isso, na preparação de edições futuras, num desenho metodológico que fomente a interdisciplinaridade de saberes como arquétipo das boas práticas e do trabalho em conjunto como forma social mais eficaz. Para este desiderato continuaremos a privilegiar o recurso às Tecnologias da Informação e da Comunicação como ferramentas indispensáveis à sua concretização, perspectivando o jornal escolar, Pequenos Jornalistas, como um dos sustentáculos no desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem, mormente na construção da identidade da nossa Escola.
Notícias
Clube de Jornalismo
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What is Halloween and how do people in Britain celebrate it?
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Pequenos Jornalistas |Março 2008
Festividades
he night of October 31st is a very special time for witches and ghosts – it’s Halloween. The word is short for “Hallows` Evening” – the night before “All Saints` Day”. On that one night of the year, ghosts and witches are free to be on Earth. Well, that’s the traditional story. But these days in Britain, Halloween isn’t really a frightening festival – it’s fun! There are always a lot of parties. At these parties, people wear masks and costumes. They dress as witches and ghosts, or as Dracula or Frankenstein’s monster. And some people make special Halloween lamps from a large fruit – the pumpkin. First they take out the middle of the pumpkin. Then they cut holes for the eyes, nose and mouth. Finally they put a candle inside the hollow pumpkin. In America, there’s called “Trick or Treat”. Young children and teenagers dress in Halloween costumes and visit their friends` and neighbours` houses. At each house they say “Trick or Treat”. Then the friend or neighbour gives them some sweets – a “treat”! Well, that’s the idea. But not everyone gives sweets. Some people refuse, and “Trick-or-Treat`ers” play a trick on them. Carolina Xavier, 8ºA
O Natal
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Ana Vitória
Kiko
Natal para mim é a união entre a família e amigos, presentes para aqui e para acolá, presépios enfeitados com luzinhas e árvores de Natal com bolinhas e estrelinhas, alguns até com chocolates. São as férias de Natal e o tempo das luvas e dos cachecóis e de casacos muito quentinhos. O Natal na minha aldeia é muito divertido, algumas pessoas vestem fatos com muitas cores, muitas franjas e máscaras de madeira ou metal. Pois é, já adivinharam? – São os Caretos de Ousilhão. É muito divertido! Vestimo-nos de Caretos e lá vamos de casa em casa. O Natal para mim é, também os bolinhos da minha tia, os sonhos da minha mãe e as filhoses da minha madrinha. Mmm, que bom! Mas o acontecimento mais importante desta época é o nascimento de Jesus Cristo.
lá a todos, o meu nome é Kiko, perdão, a minha alcunha é que é Kiko, o meu verdadeiro nome é Alfredo Salgado e quero descrever-vos o (meu) significado de Natal. O Natal para mim é receber presentes, chocolates, rabanadas, rezar ao menino Jesus, ter a família reunida, oferecer prendas, ouvir contos e músicas de Natal, falar com o Pai Natal e dar de comer e beber às suas renas, que são muito lindas. Neste Natal eu desejo que todos os meninos do mundo recebam muitos presentes, que não hajam guerras, que as armas sejam todas destruídas, que as pessoas sejam amigas, que não morram à fome e que acabe a pobreza no mundo. Quanto a mim desejo receber muitas prendas, em especial uma pen drive e… por aqui me fico. A todos vós desejo um Feliz Natal e um óptimo Ano Novo.
O O O HALLOWEEN na nossa Escola
N
o passado dia 31 de Outubro de 2007 realizou-se no átrio desta escola uma exposição de abóboras alusiva às festividades do Halloween. Esta contou com ampla participação da comunidade educativa (professores, alunos, funcionários, encarregados de educação) que aderiu em número significativo ao local de exibição para observar os trabalhos produzidos pelos alunos. A qualidade e originalidade de alguns deles causou algumas dificuldades ao júri na eleição das melhores obras de arte trazidas a este concurso, nomeadamente abóboras trajadas a rigor, morcegos e corvos em papel e onde não podiam faltar as bruxinhas devidamente apetrechadas com a sua vassoura, chapéu e capa pretas, para a «cerimónia oficial» de apresentação ao público. Clube de Jornalismo
Ana Vitória, 5ºE
Alfredo Salgado, 8ºC
R
ealizou-se, no passado
dia 14 de Dezembro de 2007, a “Festa de Natal” do Estabelecimento Prisional Regional de Bragança, uma organização conjunta dos Técnicos de Educação do Estabelecimento Prisional e da Equipa Técnico-Pedagógica de docentes da EB 1,2,3 Augusto Moreno – Bragança, nomeadamente, o Ensino Recorrente do 1º Ciclo do Ensino Básico (a cargo do Prof. Carlos Silva) e do Curso de Educação e Formação de Adultos, EFA-B3 (3º Ciclo), constituída pelos docentes Maria Margarida Dias, Susana Claro, José Alberto Pinto, Artur Rodrigues, Elisabete Silva e Artur Fernandes como docente de Educação Musical (componente extracurricular). Durante a manhã desenvolveram-se várias actividades, nomeadamente uma conferência presidida por Sua Ex.ª o Reverendíssimo Senhor Bispo de Bragança-Miranda – D. António Montes Moreira, seguindo-se uma entrega de prémios relativa a vários jogos lúdicos (torneios de sueca, dominó, chino e damas, entre outros) realizados durante os meses de Novembro e primeira quinzena de Dezembro. As Festividades Natalícias
prolongaram-se pela tarde, com diversas actividades culturais, designadamente, um recital de poesia da autoria de vários reclusos, a que se seguiu uma releitura de vários trechos da obra de Miguel Torga e de outros autores pelo
Mestre João Cabrita. De seguida, deu-se início a um sarau vespertino musical que contou com algumas interpretações e encenações da comunidade reclusa, Equipa Pedagógica da EB 1,2,3 Augusto Moreno e respectivos
Festividades Pequenos Jornalistas | Março 2008
Festa de Natal no Estabelecimento Prisional Regional de Bragança
5 formandos, bem como de alguns convidados, entre eles, o fadista Almor e seus guitarristas, o músico José Ferreira e a Tuna Académica do Instituto Superior Jean Piaget de Macedo e Cavaleiros. Finalmente, deu-se por concluído este período do dia com um lanche convívio, servido no átrio principal deste Estabelecimento Prisional, que se prolongou até à hora do jantar. À guisa de conclusão, realce-se o sucesso com que se saldou a comemoração desta Quadra Natalícia e o empenho patenteado por todos os intervenientes, em particular do Director do Estabelecimento Prisional, Chefe de Vigilância e Vigilantes, Técnicos de Educação, Equipa Pedagógica da EB 1,2,3 Augusto Moreno e, last but not least, o grupo de formandos e restante comunidade recluída, pela extraordinária participação demonstrada ao longo dos vários períodos que compuseram a preparação e realização deste evento. A todos os nossos parabéns! Equipa Técnico-Pedagógica dos Cursos EFA-B3 e 1º Ciclo, Técnicos de Educação do EPR de Bragança e Comunidade Reclusa
Agrupamento Pequenos Jornalistas |Março 2008
“Crescer e Saber, Aprendendo a Escolher” Jardins de Infância de Gimonde e Estação
O Jardim-de-Infância de Gimonde realizou, mais uma vez, o seu Magusto no dia 16 de Novembro de 2007. Os pais estiveram presentes e a comunidade também foi convidada a participar. No mesmo dia realizamos a nossa feira/exposição de trabalhos relacionados com o Outono, onde expusemos vários produtos por nós confeccionados e elaborados, tais como: Doce de amora; Doce de abóbora; Marmelada; Licores; Bolos; Trabalhos executados pelas crianças: Tartarugas com nozes; Bruxas com nozes; Bonecos de castanhas; Assámos as castanhas e realizámos jogos tradicionais entre os presentes. Por fim houve um almoço convívio entre todos. Foi um dia muito agradável com muita alegria e boa disposição que proporcionou um convívio entre crianças, pais, a Vice-presidente do Conselho Executivo, educadoras de infância, auxiliar da acção educativa e comunidade local. A alegria e o convívio estão bem salientes nesta fotografia.
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O Magusto do Jardim de Infância de Gimonde Corrida de sacos
Concurso de Abóboras Halloween Participamos no concurso de abóboras organizado pelo nosso Agrupamento de Escolas. Cada sala decorou uma abóbora para o concurso e a “Bruxa Fofinha” ganhou o 1º Prémio. Gostamos muito de brincar ao dia do Halloween: - Ouvimos histórias, pintamos a cara, acendemos velas nas abóboras e… - Descobrimos que afinal as bruxas só existem nas histórias de faz de conta!
Bruxa Fofinha – 1º PRÉMIO
“… As crianças desenvolvem a sua personalidade e constroem os seus saberes e saberes-fazer no contacto com situações concretas da vida, do dia-a-dia, interagindo com outras crianças, sob a orientação de um adulto, cujo papel é exactamente reorientar a acção, lançar pistas, convidar a uma determinada dinâmica.”* * Tavares, José (1994), Para Intervir em Educação, Aveiro, Centro de Investigação, Difusão e Intervenção Educacional, pp155
Trabalhos realizados pelas crianças e Educa
Quando a criança chega ao Jardim-de-Infância, o seu mundo social alarga-se, ao procurar de forma activa a companhia dos colegas e amigos, expandindo assim as suas interacções sociais. Distinguir as suas necessidades e as necessidades e sentimentos dos outros, descrever os pensamentos e os sentimentos que vivencia vem permitir-lhe relembrar interacções passadas, e vem permitir-lhe antecipar experiências sociais futuras. Por inerência a este processo interactivo necessariamente gerado, no jardim-de-infância, a criança começa a apreciar, a compreender e a tomar decisões sobre si própria e sobre as pessoas do mundo, cresce, constrói experiências de aprendizagem e aprende a escolher. Na nossa escola houve uma festa muito animada. Recebemos os meninos novos com lengalengas, teatros e muitas canções e até fizemos uma prendinha para eles… Gostamos de encontrar os amigos do ano passado e de conhecer amigos novos!!!
À medida que as crianças ganham experiência no lidar com estas questões, evidenciam competências na perseguição destes objectivos e iniciativas quando trabalham e ou brincam com as outras crianças/materiais. Esta habilidade emergente, ajuda as crianças a decidir com sucesso, sobre e como dar intencionalidade às suas opções quer na resolução de conflitos, quer no comportamento social que manifestam.
“Conta-me como foi...”
O Magusto na Nossa Escola Chegou o magusto à nossa escola, fez uma fogueira pintou a carola! Ficou todo preto, dentes a brilhar, mastigou castanhas sempre, sempre sem parar. Ensinou corridas, muitas brin-
cadeiras, algumas cantigas e algumas asneiras. Aos meninos todos sem os magoar, fez-lhes esta festa para recordar!
Pequenos Jornalistas | Março 2008
Festa de Recepção
Agrupamento
Integração
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Salão Polivalente - Festa de recepção
O Magusto da Nossa Escola
O Natal na Nossa Escola
Exposição do Outono
Partilhamos o que somos e o que temos com a Delegação da Cruz Vermelha de Bragança e com a Associação Famílias de Bragança. Aprendemos a ser Solidários, a ser Amigos, a Partilhar… Gostamos das surpresas que as educadoras-estagiárias da ESEB fizeram na Festa de Natal: - Filme do que fizemos na Escola
Fomos descobrir o Outono: O tempo, as cores, os frutos, Fizemos: Doces, geleias, compotas e licores … Para a dar a conhecer aos pais e comunidade educativa, realizámos uma exposição na entrada
(Diaporama) - História do Zézé (Teatro de sombras humanas) - Dança - Canções Também gostámos do Pai Natal… e das prendas que nos trouxe! Na nossa Escola queremos que seja Natal todos os dias.
principal do Jardim-de-infância, onde os visitantes puderam ver e saborear os nossos produtos e observar os registos das experiências de aprendizagem desenvolvidas pelas crianças.
adoras de Infância do JI da Estação Placard de Entrada com os Registos das Experiências de Aprendizagem
Pequenos Jornalistas |Março 2008
Escola
Associação de Pais
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Etapa Nova Vida Nova
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ão é fácil ensinar nem aprender. Uma e outra actividade pressupõem sacrifícios vários, custos de ordem pessoal e social. E, principalmente, trabalho. De carácter sistemático, ponderado, persistente. Os portugueses nem sempre têm consciência disto mesmo. Reconhecem apenas na Escola o espaço de acreditação de competências assinaladas em certificados de estudo. Como se isso bastasse. Esquecendo a importância do saber e da inteligência que dele resulta. É contra este estado de coisas que as associações de pais se devem bater. Pugnando pelo equilíbrio consensual dos direitos e deveres dos diversos agentes
educativos, por forma a atingir-se uma sociedade mais consciente e, desse modo, mais justa. A actual Direcção da APAM – Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno tem procurado, ao longo destes poucos meses de actividade, cumprir os desígnios que a Escola e o tempo actuais exigem. A redacção criteriosa de novos estatutos, a própria actualização do nome (só agora a designação “Agrupamento” foi incorporada), são exemplo disto mesmo. Mas para além de procedimentos vários de carácter formal, a APAM enceta hoje formas novas de acompanhamento e reflexão crítica da vida escolar. Escolhendo, projectando, fundamentando vias possíveis de concretização diferentes do sistema de ensino
português. Para isso necessita da colaboração de todos. Dos encarregados de educação, dos professores, da autarquia, da comunidade em geral. E dos alunos, sempre. Afinal é para eles que trabalhamos. Sem a exclusão de ninguém. Lembrando em permanência o dizer definitivo daquele aluno francês tantas vezes citado nos livros de Pedagogia: “Não vou voltar à escola. Lá ensinam coisas que eu não sei”. A verdade é que há um sem número de tarefas a cumprir para dar sentido ao quotidiano da aprendizagem formal. Ainda por cima num momento delicado como aquele que agora vivemos, em que várias mudanças no sistema escolar são requeridas pelo poder político. Com maior ou menor acerto. Mas
confirmando a exigência de nesse pensar urgente se fazer sentir a participação dos pais. Essa é a razão porque a APAM pensa levar a efeito uma série de reuniões, colóquios, acções de formação, propiciadores de uma reflexão participada pelo maior número possível de pais. Pautada sempre pelo acerto crítico e pela abertura de diálogo junto dos outros agentes educativos. Afinal, só deste modo conseguiremos, juntos, construir uma Escola melhor, mais feliz e, principalmente, mais sábia. A Direcção da APAM – Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno
Colóquios da APAM Os “Primeiros Socorros” e o “Stress na profissão docente” são alguns dos temas a serem tratados nos próximos colóquios organizados pela APAM – Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, durante o terceiro período escolar. Estas iniciativas integram-se no plano de actividades do agrupamento e destinam-se aos diversos agentes educativos. As sessões sobre “Primeiros Socorros” contarão com o patrocínio da Clínica de Enfermagem Brigantina.
Sabia Que… . A nova Direcção da APAM – Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno iniciou funções em Novembro último; . Os elementos que integram os órgãos sociais da associação são, quase na totalidade, estreantes no movimento associativo de pais; . Os encarregados de educação podem contactar a associação através dos seguintes meios: 1º Utilizando o endereço da Internet: ap.augustomoreno@gmail.com; 2ºEscrevendo para o endereço postal: APAM – Associação de Pais do Agrupamento de Escolas Augusto
Orgãos Sociais Moreno, Av. Gen. Humberto Delgado, 5300-167 Bragança; 3º Deixando uma mensagem escrita na caixa de correio colocada para o efeito na portaria da Escola EB 1,2,3 Augusto Moreno na morada atrás indicada. . Neste momento a associação está a proceder à sua reformulação jurídica. Esta iniciativa decorre da mudança profunda pela qual a APAM está a passar; . A redacção de novos estatutos constitui um dos objectivos prioritários. Prevê-se para breve a sua aprovação; . A quota a pagar pelos associados uma vez por ano é de dois euros e meio (2,5 euros).
Direccção Daniel António Rodrigues Vilar - Presidente Francisco Sérgio Rolo Ferreira de Barros e Barros - Vice - Presidente Hélder Manuel Gonçalves Morais - Secretário António Emílio Padrão Exposto - Tesoureiro Maria de Fátima Morais Brás - Vogal Lenice Alves da Silva Fernandes - Vogal Filomena Conceição Veloso Bornes Faria - Vogal Maria da Conceição Pires Marcelo - Suplente Sandra Gilda Corval Ataíde - Suplente
Assembleia Geral Luís da Cunha Madureira Cristina de Jesus Magro Vale - 1º Secretário Cristina Fernanda Ferreira Santos Mendonça - 2º Secretário
Conselho Fiscal Francisco António Monteiro - Presidente Maria Beatriz Feliz Oliveira - Vogal Maria Assunção Rio Aragão - Vogal
Regresso à Escola
estudaram. Com uma fita Europeia na cabeça, que fizemos no dia anterior, fomos à hora marcada para o auditório da nossa Escola para o receber. Com ele ficamos a saber muitas coisas que para nós eram desconhecidas. Sabemos agora que um dos principais objectivos da criação da União Europeia era o desenvolvimento, a paz e a solidariedade entre os países. O Dr. Mário Tenreiro ficou feliz com a nossa presença e nós ficamos contentes em saber que há portugueses que ajudam a concretizar este objectivo. Por isso agradecemos ao Dr. Mário Tenreiro e à nossa Escola. 3º Ano, Turma P
E a Europa aqui tão perto
A
União Europeia (UE) propõe-se melhorar a vida das pessoas através de várias formas:
No ambiente: A UE dispõe de algumas regras sobre o combate à poluição e à protecção do meio ambiente. Os governos dos diversos estados membros garantem o seu cumprimento. O Trabalho: A UE ajuda as pessoas a criarem novas empresas e financia a educação/formação dos trabalhadores, de modo a que estes adquiram novos conhecimentos, facilitando a sua adaptação ao mercado de trabalho. Liberdade: Quando atravessamos fronteiras, na maior parte dos países da UE, não é necessário fazermo-nos acompanhar do passaporte. Existe a livre circulação
de pessoas e bens. A moeda única: Há alguns anos atrás, cada estado europeu tinha a sua própria moeda. Desde 1 de Janeiro de 2002 que existe uma única moeda (€Euro) para diversos estados membros da UE (15 em 27 estados que a utilizam). Ajuda às regiões em dificuldade: Em algumas regiões não existem postos de trabalho suficientes, porque as empresas vão, encerrando,
ou não chegam, a estabelecer-se. O comércio é escasso por não existir uma rede de Transportes…. A UE colabora com os estados membros, no financiamento à construção de novas ligações, terrestres, ferroviárias, fluviais, visando a criação de novos postos de trabalho. Ajuda aos países pobres: Em muitos países do mundo há pessoas que vivem no limiar da pobreza, com saúde precária e falta de recursos (escolas, hospitais, estradas, etc). A UE, presta auxílio a estes países, enviando professores, médicos, engenheiros e outros peritos para contribuírem no seu desenvolvimento socioeconómico. Paz: A União Europeia tornou possível o sonho de Jean Monnet e de Robert Schuman, trazendo a tão ansiada paz para os seus estados membros. Hino E Bandeira Da União Europeia A Europa tem a sua bandeira e o seu hino: A Bandeira: é azul e tem doze estrelas douradas formando um círculo.
O Hino: Ode à Alegria (9ª Sinfonia), de Ludwig van Beethoven. A letra original é em Alemão. Contudo, quando utilizado como hino europeu não tem letra, só melodia. Os actuais estados membros da União Europeia são: Alemanha, Hungria, Áustria, Irlanda, Bélgica, Itália, Bulgária, Letónia, Chipre, Lituânia, República Checa, Luxemburgo, Dinamarca, Malta, Eslováquia, Holanda, Eslovénia, Polónia, Espanha, Portugal, Estónia, Reino Unido, Finlândia, Roménia, França, Suécia, Grécia. Raquel Fernandes, 9ºB
Pequenos Jornalistas | Março 2008
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guardávamos com ansiedade o dia nove de Outubro, porque sabíamos que viria à nossa Escola um antigo aluno que também aqui aprendeu... E cresceu. Era o Doutor Mário Tenreiro, membro da Comissão Europeia. A nossa professora explicounos o que é a União Europeia, da qual nós fazemos parte, e também quais as suas instituições. Também nos disse que o presidente da Comissão Europeia era um Português, nomeadamente o Dr. Durão Barroso. Explicou-nos que este ano se comemoram os cinquenta anos da assinatura do Tratado de Roma e que, por este motivo, algumas personalidades que actualmente trabalham em instituições da União Europeia visitam as escolas onde
Escola
A Europa Entrou na Nossa Escola... Com o Drº Mário Tenreiro!
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iguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu em S. Martinho de Anta, no dia 12 de Agosto de 1907 e foi um dos mais importantes escritores do século XX. Teve uma infância rural dura, que lhe deu a conhecer a realidade do campo. Após uma breve passagem pelo Seminário de Lamego, emigrou para o Brasil, com 13 anos, onde trabalhou na fazenda de um tio, durante cinco anos. Regressou a Portugal em 1925 e concluiu o ensino liceal. Em 1928 entra para a faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poesia Ansiedade. É em Coimbra, que vai também exercer a sua profissão de médico, a partir de 1930, onde escreve a maioria dos seus livros. Miguel Torga tornou-se o poeta do mundo rural. É conhecido por todo o País, além fronteiras e ainda hoje existem escolas com o seu nome. Bem, a sua biografia já foi revelada de uma forma sucinta. Agora vou falar da exposição: No dia 23 de Novembro de 2007, fui com os meus colegas e com a minha professora à Biblioteca Municipal ver uma exposição sobre Miguel Torga. Gostei imenso pela forma como foi seleccionada a sua biografia. Observei as datas mais importantes, tais como: o prémio de Camões em 1989; a gravação do Disco Comemorativo Oitenta Poemas em 1986, entre outros. Além disso, fiquei sensibilizada com as palavras do escritor quando afirma: «Na vida de médico só tive uma preocupação: entender o sofrimento alheio mesmo quando ele, objectivamente me parecia injustificado.» De facto, este escritor de renome fica na memória de todos nós e devíamos seguir o seu lema: “Não desistir nunca de ser criança!” Pois tal como ele afirma: «Não desisto de ser criança, é o que me vale. Enquanto o sou, esqueço todas as máscaras adultas que me vi forçado a usar pela vida fora. E foram muitas e trágicas!» Bárbara Bartolomeu, 6ºG
Miguel Torga 100 Anos do seu Nasc
Personalidade - Miguel Torga
O conhecimento de “Personalidades” é uma actividade de enriquecimento da Leitura e da Escrita nas aulas de Línguas e Áreas Curriculares Não Disciplinares, em coordenação com a Biblioteca/CRE. Este ano conhecemos melhor esta personalidade e surpreendemo-nos com a sua Obra.
Escola
cimento
5ºF
Pequenos Jornalistas | Março 2008
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ieram a Bragança duas Exposições, para assinalar os cem anos do nascimento, do grande Escritor Transmontano, Miguel Torga. Por proposta da aula de Língua Portuguesa, acordámos em visitálas. Assim, no dia marcado, 20 de Novembro, partimos, em conjunto com outra turma, acompanhados dos Professores em aula. Uma das salas do Centro Cultural acolhia a Exposição “TORGA, RETRATOS E PAISAGENS”, quadros apelativos de Pintores vários, alguns conhecidos, elaborados a partir de temas poéticos de Torga. Seguimos em direcção à Biblioteca Municipal, onde nos esperava uma bem recheada Exposição Documental da Vida e Obra do Escritor. Aqui tivemos que nos demorar, pois a quantidade e variedade de documentos: fotografias, cartas, livros, jornais, revistas, medalhas, carimbos, a sua estimada caneta de tinta permanente, o seu livro de finalistas da Faculdade de Medicina, entre outros, mereciam a nossa atenção. Como se não bastassem todos estes testemunhos, um interessante vídeo preenchia uma parte da nossa visita, dando a conhecer muito da sua vida e obra; retratos da sua infância até à sua vida adulta, apresentados por um grande estudioso seu, também já desaparecido, David Mourão Ferreira. Foram momentos bastante enriquecedores, estes, que nos proporcionaram um alargado conhecimento deste grande Homem e talentoso Escritor: Adolfo Correia da Rocha/ Miguel Torga. A importância que o Escritor nos merece, fez ainda deslocar outras turmas a este espaço: 7ºC, 6ºB, 5ºH, 6ºA, 6ºE, 5ºE, 6ºG, 5ºB. Foi uma óptima experiência, pois saímos todos mais esclarecidos!
Vimos, Ouvimos e Viajámos com Miguel Torga
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dolfo Correia da Rocha nasceu há 100 anos. Foi em 1907, na aldeia de S. Martinho de Anta, em 12 de Agosto. A vida não lhe sorriu à nascença e com treze anos parte para o Brasil, a convite de um tio paterno. Aqui escreve os primeiros versos. Sendo um jovem inconformado, regressa a Portugal, passados cinco anos, e retoma os estudos, completando em três os sete anos do Liceu. A vontade de triunfar na vida e talvez a sua índole humanista, levam-no a cursar Medicina, que completará em 1933. Agora, Médico de profissão e nas veias a correr-lhe a escrita, publica Ansiedade em 1928 e em 1930 Rampa. A Terceira Voz, em 1934, é a primeira obra que nasce com o pseudónimo (ou alterónimo, como justifica Maria da Assunção Morais Monteiro) de Miguel Torga, que nunca mais abandonará. Porquê Miguel Torga? Eis a justificação dada pelo autor, no poema que se segue: De pena leve, a sua mão não mais parará, repartindo-se por vários gé-
neros literários: Poesia, Conto, Romance, Ensaio, Teatro e Diário (XVI volumes). A Criação do Mundo, Contos da Montanha, Vindima, Orfeu Rebelde, O Sr. Ventura, Bichos, são apenas alguns dos muitos títulos que povoam tão grandíloqua obra.
casas pobres, materializam uma vida na defesa dos valores da sobrevivência do Homem, enquanto entidade humana e social. “Exactamente como nas leiras, onde a gente vê semanas a fio o mesmo pé de milho parado, meditativo, enigmático, a aloiRETRATO rar encobertamente a sua espiga, O meu perfil é duro como o perfil do mundo assim nos homens Quem adivinha nele a graça da poesia? mais pasmados, Pedra talhada a pico e sofrimento, mais lentos e mais É um muro hostil à volta do pomar. metidos consigo, Lá dentro há frutos, há frescura, há quanto anda às vezes uma Faz um poema doce e desejado; resolução secreta a Mas quem passa na rua criar e a amadureNem sequer sonha que do outro lado cer. E saem obras A paisagem da vida continua. tão perfeitas desIn, Diário VI, de Miguel Torga tas meditações, tão acabadas na conFazendo da vida uma viagem, procu- cepção e na forma, que só o dedo da ra os recantos mais desconhecidos providência, porque aponta do céu, do Portugal, de então, para deles é capaz de lhe evidenciar os defeitos fazer menção em pinceladas inde- de fabrico. Mas mesmo assim são às léveis de colorido e de humanismo vezes precisos anos para que Deus que cheiram a urze e a fraga. descubra a fenda do Cântaro.” Numa escrita multifacetada deixa In, Teia de aranha (Novos Contos da a menção daqueles que absorvidos Montanha), de Miguel Torga nas suas tarefas rústicas, no amanho das suas hortas, no passadio dos seus gados, pelas ruas estreitas e as Elisa Ramos
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Desenvolvimento Pequenos Jornalistas |Março 2008
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Novas oportunidades A Supernova do Ensino
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Agrupamento de Escolas Augusto Moreno conta já com uma longa tradição na Educação e Formação de Adultos, bem como outro público-alvo, desde o início desta instituição. Recuando um pouco no tempo, há mais de duas décadas funcionavam nesta Escola actividades lectivas dirigidas a alunos do Ensino Recorrente Nocturno e a alunos supletivos (jovens menores de 18 anos, integrados nas mesmas turmas que outros da sua idade, que frequentavam o ensino recorrente nocturno). Graças ao pioneirismo e experiência acumuladas nas áreas da educação e formação passou, esta Escola, a assumir a responsabilidade da leccionação dos 1º e 2º Ciclos do Ensino Recorrente Diurno no Estabelecimento Prisional e de todos os cursos do Ensino Recorrente Nocturno na cidade de Bragança, bem como em muitas aldeias deste concelho. Desta forma, e graças a esta instituição educativa, ao longo de décadas, foi tornado possível, a centenas de alunos, a realização dos seus estudos ao nível da Escolaridade Básica, designadamente nos cursos de Samil, Alimonde, Coelhoso, Rebordãos, Rabal, Meixedo, Vila Boa de Carçãozinho, bem como outras povoações do município bragançano. No entanto, os anos passaram e as ofertas educativas foram-se diversificando, no sentido de melhor responderem aos tempos de mudança que se avizinhavam. Surgem, então, as Novas Oportunidades, já no século XXI, e esta Escola, actualmente
Sede de Agrupamento, não poderia estar ausente de todo este processo. Assim, em 2005/06, para além de dar continuidade ao Ensino Recorrente Diurno no Estabelecimento Prisional e Ensino Recorrente Nocturno na Escola Sede, cria um Curso CEF (Curso de Educação e Formação – Tipo I: Pintura de Azulejo) equivalente ao 2º Ciclo do Ensino Básico. No seguimento de uma clara política de aposta na motivação e envolvimento de novos públicos, e oferecendo-lhes novas modalidades de formação, são, no ano lectivo de 2006/07, criados dois cursos EFA (Curso de Educação e Formação de Adultos) B2 e B3 – com equivalência aos 2º e 3º Ciclos. De registar que a adesão a estes cursos, por parte dos funcionários deste Agrupamento e do público externo à Escola foi notável, para o qual muito contribui o enorme espírito de vontade e dedicação do corpo docente que, através do qual, tudo e todos envolveu neste projecto. Deste modo, implementando um tipo de metodologias de ensino/formação pró-activas, baseadas em aprendizagens mais significativas e, por isso, favorecedoras de uma maior participação e envolvimento por parte dos formandos, assentes em curricula mais motivadores (em relação aos anteriores cursos do ensino recorrente) – estava criada a fórmula de sucesso. No ano lectivo de 2007/08 o Estabelecimento Prisional adere, também, a esta nova modalidade de formação, passando, também, ali a funcionar um EFA-B3. Desta forma, encontram-se, presentemente, na Escola Sede três cursos EFA em funcionamento, respectivamente, B2, B3 e B4 – equivalentes aos 2º, 3º Ciclos e Ensino Secundário, compreendendo este último (EFA-B4) a duração de dois anos lectivos e registando, até à data, elevada adesão por parte dos formandos, que concluíram o B3 em 2006/07 e outros, que tendo o 9º Ano concluído anseiam, pelos mais variados motivos, completar o Ensino Secundário. Simultaneamente, e sem nunca obnubilar a formação de base, a par com estes cursos funcionam, também, cursos de Alfabetização do 1º Ciclo na Escola Sede e Estabelecimento Prisional. De igual modo, não descurando a formação dos mais jovens, visto ser este
Fernanda Palas Curso EFA-B4 (Funcionária na EB 1,2,3 Augusto Moreno)
Adelino Conceição Curso EFA-B3 (Recluso no Estabelecimento Prisional Regional de Bragança)
“Neste momento tenho o 6º Ano. Para mim é muito importante ter o 9º Ano, por isso é que estou a fazer o Curso à noite. Avalio muito positivamente os senhores professores, bem como os meus colegas de curso.”
“Apesar de trabalhar o dia inteiro e de chegar à noite já cansada, o Curso que estou a tirar é muito interessante e, também, necessário para a nossa formação contínua. Tenho aprendido muitas coisas novas e úteis ao meu trabalho aqui na Escola. Os senhores professores ensinam muito bem e os colegas de curso são fantásticos.”
Maria Claro Curso EFA-B3 (Funcionária na EB 1,2,3 Augusto Moreno)
Diamantina Fernandes Curso EFA-B2 (Funcionária na EB 1,2,3 Augusto Moreno)
Diamantina Fernandes, Maria Claro, Fernanda Palas
Desenvolvimento
“Acho que o curso que estou a tirar me permitirá partir para uma nova vida, para um novo futuro. Com o 9º Ano concluído e com o diploma na mão será, apesar de tudo, mais fácil arranjar um emprego que me dignifique a nível pessoal e profissional. A equipa de professores, a leccionar neste estabelecimento, tem sido fantástica, proporcionando-nos momentos de formação muito bons, alguns deles mesmo inesquecíveis.”
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“Eu, quando terminei o 5º Ano antigo [actual 9º Ano de Escolaridade], por motivos familiares desisti de estudar. Agora surgiu esta oportunidade e não deixei de aproveitar. Apesar de trabalhar durante o dia e de alguns problemas pessoais, o Curso para mim está a ser bastante motivador e interessante, devido à qualidade dos professores, às matérias que se aprendem e, sobretudo, à amizade que se tem vindo a criar entre colegas.”
Opiniões
um dos principais objectivos desta instituição, para além do ensino básico regular (1º, 2º e 3º Ciclos) encontra-se em pleno funcionamento um Curso de Educação e Formação (CEF) em Audiovisuais e Multimédia – Pré-Impressão, com a duração de dois anos lectivos (equivalente ao 9º Ano de Escolaridade). Relativamente a este curso, convém realçar que o seu lançamento suscitou grande interesse junto de empresários desta área que, de imediato, se disponibilizaram para colaborar na formação destes alunos, nomeadamente, em contexto de trabalho. Por conseguinte, e porque acreditamos que todos devem ter mais oportunidades rumo ao sucesso, iremos continuar a investir neste tipo de formação, seguros de estar a contribuir para uma maior e melhor valorização quer escolar, quer pessoal dos nossos alunos. Iremos, por isso, dotar estes cursos de mais e melhores meios, que permitam a quem os procure um melhor desenvolvimento das suas competências a nível escolar e profissional, numa lógica de formação ad continuum. Convém, no entanto, uma chamada de atenção para o facto de ser, ainda, necessário trazer de volta à Escola, jovens e menos jovens que, por razões várias, um dia a abandonaram ou que nem sequer a chegaram a frequentar. Para tal desiderato iremos continuar a investir nestas modalidades de formação criando novos cursos em 2008/09, bem como dando continuidade aos já existentes. É, por isso, necessário que nos dirijamos, sobretudo, aos jovens que não gostam de estudar, cativando-os, criando nestes o gosto por melhorar as suas competências e fazendo-os sentir que a Escola existe em função do desenvolvimento pessoal e social da comunidade educativa. Certos de ser este o caminho a trilhar, enquanto instituição de referência no espaço educativo desta região, continuaremos, indubitavelmente, a investir nesta área, tendo nas nossas fileiras um corpo docente experiente, dinâmico e motivado, disposto a, lado a lado, com os seus aprendentes caminhar na descoberta do conhecimento e do desenvolvimento, numa perspectiva de formação ao longo da vida. Conselho Executivo
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Escola
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nossa turma é constituída por 16 alunos, embora dois deles nunca tenham comparecido. Por conseguinte, somos, somente, 14. Alguns de nós já se conheciam do ano anterior, outros vieram directamente do 6º Ano para esta turma. A sigla CEF corresponde a Curso de Educação e Formação. O CEF que nos encontramos a frequentar é na especialidade de Pré-Impressão, de Tipo 2 – Nível 2, ou seja, tem a duração de 2 anos lectivos e permitenos o cumprimento da escolaridade obrigatória (9º Ano) e a obtenção de um certificado de qualificação profissional. Este curso oferece-nos, ainda, a possibilidade de melhor aprendermos a manusear as Tecnologias da Informação e da Comunicação, tendo em conta a área profissional em que realizamos a nossa formação. No primeiro ano, a parte curricular distribui-se por várias matérias, designadamente, Português; Inglês; Matemática; Cidadania; Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho; Tecnologias da Informação e da Comunicação; Artes Visuais; Educação Física; Tratamento de Imagem Digital; Composição de Trabalhos Gráficos; Paginação Gráfica; Elaboração de Imagem Vectorial. No segundo ano, iremos ser integrados numa equipa de trabalho, numa das poucas empresas da cidade e estamos certos de esta vir a ser uma experiência deveras gratificante. Certamente já se interrogaram por que aqui estamos. É simples. Não gostamos muito de estudar e a Escola decidiu dar-nos (mais) uma oportunidade de nos prepararmos para uma vida activa futura, porquanto o lugar dos jovens é na Escola e é para isso mesmo que Ela existe. Ao longo do corrente ano vão, ainda, ouvir falar muito de nós, pois iremos participar em muitas actividades extracurriculares. Como puderam já constatar, participámos no concurso de abóboras do Halloween e… valeu a pena, porque ganhámos um CD-ROM (sobre a vida e obra de Luís de Camões). No passado dia 14 de Novembro participámos, também, no Magusto Escolar e nas várias actividades desenvolvidas pela nossa Escola. Foi tudo muito divertido, uma vez que aproveitámos a ocasião para conviver com os restantes colegas. Continuem atentos, porque, em breve, terão mais notícias nossas. 1º CEF
Curso de Educação e Formação em Audiovisuais e Multimédia
PRÉ-IMPRESSÃO
Opinião
“Eu, gosto muito deste curso, porque aprendemos a trabalhar com programas, com software que tem utilidade para o futuro. Os professores são nossos amigos e existe muita camaradagem entre colegas, as aulas não são aborrecidas, porque para além de trabalhar, temos tempo livre para navegar na Internet e pesquisar para os nossos trabalhos.” Marinho Rodrigues (aluno do 1º CEF na EB 1,2,3 Augusto Moreno)
gurado a sua instalação num espaço laboratorial da Escola Sede (Sala 15) e, também, procedido à colocação da Internet sem fios em alguns pontos deste edifício. Por conseguinte, e porque todo este auxílio se tem vindo a traduzir numa mais-valia científico-pedagógica no processo de ensino/aprendizagem dos nossos alunos, pareceu-nos da mais elementar equidade dar a conhecer à comunidade educativa, um pouco da história e do papel que, em termos económicos, esta instituição tem vindo a desempenhar no nosso concelho e na nossa região. Para tal, contactámos o Director do Crédito Agrícola da Região de Bragança, Sr. Adriano Diegues, que gentilmente nos recebeu e nos concedeu esta entrevista.
Entrevista CJ: Fale-nos um pouco da história das “caixas agrícolas” a nível nacional. AD: A história do Crédito Agrícola em Portugal começa com a criação dos Celeiros Comuns, em 1576, por D. Sebastião. Estas instituições tinham por finalidade apoiar os agricultores nos maus anos agrícolas, emprestando-lhes as sementes a troco de um juro. Portugal foi pioneiro na Europa, na medida em que instituições semelhantes apenas começam a surgir em outros países quase um século mais tarde. Também as Santas Casas da Misericórdia começaram, a partir de 1778, a fazer empréstimos aos agricultores. A actividade destas duas instituições conduziu à criação do Crédito Agrícola em 1911 e à definição clara das actividades das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo em 1914 e 1919. Durante boa parte do século XX a actividade das Caixas Agrícolas esteve sujeita à tutela da Caixa Geral de Depósitos, tutela essa que, somente, termina na década de 1980, após a criação da Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM). Já na Década de 1990, e como resultado da aplicação de legislação comunitária, foi criada a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, com funções de orientação, fiscalização e representação financeira das Caixas Agrícolas associadas, estabelecendose um regime de co-responsabilidade entre elas. Com o passar do tempo, o âmbito de actividade das Caixas Agrícolas foi-se alargando,
assumindo-se, hoje em dia, como instituições mais próximas de um Banco Universal. A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Bragança foi criada em 1947 e tem vindo a crescer, quer por alargamento da rede de balcões, quer por fusão com as caixas vizinhas, encontrandose, actualmente, representada nos concelhos de Bragança, Vinhais, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Valpaços. O Grupo Crédito Agrícola tem vindo a passar por um processo de mudança de imagem que acompanha o alargamento e as profundas alterações, que se vêm notando na actividade financeira. O Crédito Agrícola é, presentemente, um banco preocupado em oferecer elevados padrões de qualidade de serviço aos seus clientes, seja qual for o seu sector de actividade. CJ: Qual a importância da Caixa de Crédito Agrícola na vida dos agricultores da região? AD: A actividade da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança passa, não só, por servir de intermediário financeiro privilegiado para os agricultores da região, mas também por apoiar as actividades desses agricultores em várias áreas, nomeadamente no que diz respeito às candidaturas e recepção dos vários incentivos financeiros e de valores muito expressivos, provenientes da União Europeia, aos quais estes têm a possibilidade de aceder. De igual modo, proporciona apoio aos agricultores que queiram modernizar ou expandir as suas explorações, desig-
nadamente a nível de concessão de crédito. CJ: Em que medida é que o Crédito Agrícola contribui para o desenvolvimento económico e social desta região? AD: As Caixas Agrícolas são verdadeiras entidades dinamizadoras das economias locais que, com a sua autonomia e integração nas respectivas regiões, conhecem em profundidade as realidades do respectivo tecido empresarial e económico e os desafios que se colocam para o progresso económico-social a nível local. Nesse sentido, o Grupo Crédito Agrícola constitui um intermediário financeiro por excelência para todos os
CJ: Por que razão surge o apoio do Crédito Agrícola a este tipo de projectos nas escolas? AD: Um dos objectivos do Grupo Crédito Agrícola é, precisamente, o de contribuir para o progresso e elevação do nível de vida das comunidades locais, através do apoio ao desenvolvimento das economias das respectivas regiões. Entendese, assim, que o apoio a projectos de modernização nas escolas constituem uma forma privilegiada de cumprir esse objectivo, uma vez que se está a contribuir para a formação da próxima geração de profissionais na nossa região. Acreditamos que, os apoios hoje dispensados à formação
sectores da população na sua área geográfica de actuação, sejam estes particulares, ou empresas. Além disso, o Crédito Agrícola da Região de Bragança, através do seu Programa de Incentivos Anual, apoia financeiramente várias Instituições de Solidariedade Social na sua área de influência.
das pessoas contribuirão, em larga medida, para a melhoria progressiva das condições de vida de todos nós, mormente nas gerações futuras. É, acima de tudo, uma aposta nas pessoas, sobretudo em jovens como vós. Clube de Jornalismo
Entrevista
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o ano lectivo 2005/06 o Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Augusto Moreno decidiu implementar na Escola Sede deste Agrupamento o sistema de cartão electrónico de identificação dos seus usuários. Por se tratar de um investimento avultado e incomportável ao seu orçamento, o órgão de gestão, deste agrupamento de escolas, decidiu solicitar a colaboração de algumas instituições desta cidade, nomeadamente, Autarquia, Juntas de Freguesia, bem como a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Região de Bragança, que prontamente facultou a esta Escola auxílio financeiro, bem como algum equipamento informático. Assim, no corrente ano, esta ajuda traduziu-se na doação de vinte computadores, tendo ainda, esta instituição bancária, asse-
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Caixa de Crédito Agrícola de Bragança
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Educação Es
História da Educação Espec de Escolas Augusto Moreno
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or detrás de todos nós, existe sempre uma história digna de ser contada. Mais alegre, mais triste, mais longa ou mais curta, a verdade é que todos temos uma história de vida. Da mesma forma e por analogia, a Educação Especial tem, também, a sua história de vida. História investigada e narrada nos livros do conhecimento, tão antiga como a Educação, tão importante como a diferença, tão rica como a solidariedade, à espera de quem a queira conhecer. Mais difícil, é no entanto recordar e narrar em poucas palavras a história da Educação Especial no nosso Agrupamento. Essa, exige recuo ao passado, apelo a lembranças e recordações de momentos vividos, quase esquecidas nos armários do tempo nas lembranças de quem as viveu e construiu. Mas é desta que proponho uma viagem no tempo e o que iremos recordar, está somente escrito administrativamente nas actas, pautas e termos. Mas não é isso que interessa. Interessa sim, recordar o percurso, as memórias vividas de todos quantos desde o primeiro dia ajudaram a construir este caminho. Um caminho seguramente curto no tempo (unidade infindável e imensurável), mas longo na memória, na igualdade e na justa luta pelas oportunidades, que carrega consigo momentos
de alegria, de entusiasmo, mas também de constrangimentos dos protagonistas desta história: Professores e alunos, estes últimos os personagens centrais de todo este processo. Entremos então no comboio do passado das lembranças e das recordações e façamos a primeira paragem no ano de 1991, com certa nostalgia, mas sem saudosismos. Porquê 1991 e não
os jovens com problemas sejam vistos, na escola, numa perspectiva educativo-pedagógica que contemple o seu desenvolvimento harmonioso, ou seja, a abertura da escola regular, numa perspectiva de educação para todos”. É então em Setembro de 1991, que a Escola Augusto Moreno ainda com as instalações na Praça da Sé, se torna pioneira no concelho, quando recebe e cria a primeira
outro ano qualquer? Porque este é o marco da nossa cronologia, porque é este o ano da entrada em vigor do extinto Decreto-Lei 319/91, de 23 de Agosto, onde se introduz o conceito de necessidades educativas especiais, como o próprio decreto refere: “para que
Sala de Apoio Permanente a Alunos Portadores de Necessidades Educativas Especiais, com a colocação de um professor especializado para a implementação de programas e práticas educativas de percursos alternativos de vida. Um trabalho árduo de conheci-
mento e paciência, de todos os que pela primeira vez sentiram que as metodologias diferenciadas e estratégias personalizadas em contexto educativo não eram palavras vãs e tiveram aqui o seu expoente máximo. Como diria a primeira professora responsável por essa turma “foi um tempo difícil, um tempo de grandes mudanças, de lutas pela inclusão, mas acima de tudo de muita persistência, mas também de alegria, porque a verdade, é que a partir daí a Escola Augusto Moreno foi sempre uma referência na inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais.” Uma sala por onde já passaram dezenas e dezenas de alunos ao longo destes anos, permitindo uma partilha de experiências inigualáveis, entre um número infindável de professores, que guardam no coração os olhos meigos e as palavras sinceras de agradecimento, de todos os que encheram um pouco mais do seu quotidiano e da sua vida profissional. Mais um pequeno salto no tempo. Ano lectivo de 1998/1999. Escola do 1.º ciclo de São Sebastião (actualmente integrada no Agrupamento de Escolas Augusto Moreno). É criada a primeira Sala de Apoio Permanente a alunos portadores de multideficiência,
cial no Agrupamento o evoluindo posteriormente para Unidade de Multideficiência, por onde já passaram cerca de uma dezena de alunos, cuja dedicação e carinho de todos os intervenientes é digno de mérito e reconhecimento. Mas o Agrupamento não se fica por aqui. Na luta constante da inclusão, saltemos até ao ano de 2003. É criada a primeira Unidade de Apoio a Alunos Surdos, com a colocação de técnicos especializados em várias áreas de valência, caracterizando-se por ser a única no distrito. Mais um degrau. Ano de 2007. O Agrupamento de Escolas Augusto Moreno, é considerado o único no distrito de Bragança pelo Ministério da Educação e Direcção Regional de Educação do Norte, como Agrupamento de referência na prática da inclusão e na igualdade de oportunidades aos alunos com necessidades educativas especiais. Neste âmbito, são atribuídos ao Agrupamento uma bolsa de técnicos de várias valências, desde a Psicologia, à Fisioterapia, Terapia de Fala e Terapia Ocupacional. É o justo reconhecimento do percurso construído ao longo de mais de 17 anos. Hoje, o Departamento de Educação Especial, abrangendo também a Intervenção Precoce é constituído por 14 professores e por 6 técni-
cos, dando a resposta adequada à qualidade exigida. Uma qualidade que passa pela interdisciplinaridade com todos os sectores de ensino, pela inclusão dos jovens em “Programas de Transição à Vida Activa” proporcionando-lhes uma pré-profissionalização para uma verdadeira inclusão social, também pela aquisição de conhecimentos práticos em áreas que vão desde a Informática à Expressão
truído ao longo do tempo, afinal os alicerces do presente, a ponte para o futuro. É na recordação das recordações, sem mencionarmos nomes para não sermos injustos no esquecimento, que a verdade se torna inquestionável: O Agrupamento de Escolas Augusto Moreno é o Agrupamento da inclusão, por excelência, da justiça e da igualdade de oportunidades e se dúvidas existem,
Plástica e com um plano de actividades e de formação que vai de encontro às novas dinâmicas que a escola moderna e actual exige. A história fala por si. Não seremos sinceros se todos sem excepção ao olharmos para o passado, não sentirmos orgulho no cons-
estas esfumam-se nas dinâmicas das práticas educativas e no dia-adia da construção do saber e não há artigos de jornal, palavras mais magoadas de esquecimento ou desaparecimento e de directivas por vezes injustas, que nos façam apagar da memória a dedicação e
o sentir do nosso reconhecimento, nos valores que transmitimos, nos saberes que ajudamos a sedimentar e na amizade do vazio que fica, quando ano após ano uns partem, mas ao mesmo tempo outros chegam, iniciando em cada Setembro de cada novo ano, a vontade de querermos ser sempre e apenas PROFESSORES de ENSINO ESPECIAL.
Unidade de Ensino Especial
Manuel Jorge Rodrigues Departamento de Educação Especial
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Agrupamento
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BIBLIOTECA / CRE DEPARTAMENTO DE L “Aprender a ler é acender um fogo; cada sílaba que se lê é uma faúlha que se ateia”
Victor Hugo, 1802-1885
Das Cavernas da Leitura à Era da Informática Foi há muito tempo, que o Mundo se iniciou no grafema, na sílaba, nos sinais que assinalavam estranhas marcas, mas familiares, aos seus inventores. Era “O Tempo das Cavernas”. Uma aventura desafiava o homem: a escrita. Aquilo que primeiramente foi um experimental comunicar de palavras e factos, virá mais tarde a converterse num novo e extenso sistema de relatos, de saberes e de literaturas Muitos séculos passaram, estamos na “Era de Gutemberg”. São os vinte séculos que nos antecedem que nos situam na memória do Saber de hoje e nos dão conta das formas tão diferentes de o adquirirmos, no século XXI, bem como das condições que nos são disponibilizados no seu acesso. Também a história das Bibliotecas está marcada por grandes mitos, como o de Babel e Alexandria, pioneiras na acumulação de salas de saberes, com ou sem qualquer hierarquização que tornava mesmo, por vezes impossível a descoberta dos documentos aí contidos. São os leitores os particulares habitantes destes espaços de cultura, que com as suas visitas e práticas farão evoluir estes “Templos”, tornando-os de mais fácil uso e desfruto, à medida que vão fazendo a história da leitura. De Alexandria à Idade Média, do Renascimento ao Século das Luzes, uma longa viagem terá lugar na estrada da leitura.
O aparecimento da imprensa, o mercado do livro, o perfil de um novo leitor, próximo de curiosidades novas e de saberes recentes, bem como o nascimento de novas instituições do saber darão lugar a novos modelos de Bibliotecas. É o início da socialização da leitura. Mas o tempo percorrido é já longo e poucos séculos como o nosso assinalará tanta transformação e tão acelerada, igualmente decorrente das mudanças económicas, políticas, sociais e culturais que todos os dias têm lugar no País, na Europa, no Planeta em que vivemos. É apenas graças a uma tecla que nos tornamos “espectadores e interventores globais”de factos planetários. Os processos do acesso ao conhecimento sofreram uma mudança radical. A aprendizagem está já na tecla da máquina que hoje nos torna visíveis no útero materno, aquando das consultas de vigilância pré-natal. A Escola de hoje abriu as portas aos novos modelos do acesso ao conhecimento, enchendo as estantes abertas da sua Biblioteca, disponibilizando computadores, aparelhos digitais, áudio e vídeo, bem como outros similares, acolhendo e apoiando todos os que a procuram, em aulas curriculares ou em tempos livres, de espaço pleno de mancha horária. O conhecimento tem muitos e variados suportes. A escolha é do leitor.
Plano Nacional de Leitura Um desafio ou um bem essencial? Em 2006 que a iniciativa teve lugar, com o objectivo de responder à urgente necessidade de elevar os níveis de literacia e colocar Portugal a par dos nossos parceiros Comunitários. A aposta foi grande: consolidar e ampliar o papel da Rede de Bibliotecas Públicas e da Rede de Bibliotecas Escolares, no desenvolvimento de hábitos de leitura; envolver os sectores público e privado, organizações civis, profissionais e voluntários, en-
tre outras. A Escola alargou os períodos de leitura, determinantes no desenvolvimento cognitivo, enriquecimento cultural e demais domínios decorrentes da aprendizagem, com vista a uma inclusão e participação numa cidadania plena e activa. O livro encheu as salas de aula, as suas páginas sorriem. A Literacia vencerá! Coordenadora da Biblioteca/CRE
Dia Intercional das Bibliotecas Escolares no Agrupamento O Dia Internacional das Bibliotecas Escolares foi assinalado na nossa Escola, em 22 de Outubro passado, com a alegria e o entusiasmo a que já nos habituámos. As aulas, em cada sala, foram interrompidas para dar lugar à leitura e partilha de citações de vários Autores, proporcionando aos alunos a aquisição de novos conhecimentos. Esteve ainda patente, uma Feira do Livro no átrio da Escola, e tivemos a ocasião de participar num jogo de leituras preferidas, na Biblioteca/CRE. A Biblioteca regozijou-se.
Elisa Ramos Alunos no dia Internacional das Bibliotecas Escolares no Agrupamento
Biblioteca
LÍNGUAS
Pequenos Jornalistas | Março 2008
A Estrela A Estrela é um conto da obra intitulada Contos de um autor que se distinguiu na Literatura Portuguesa, já desaparecido, Vergílio Ferreira. A Estrela desperta-nos grande curiosidade, porque a personagem principal, Pedro, um menino de sete anos, tem um sonho, que é a esperança de uma vida a que ele não tem acesso: de alegria, de bem-estar, de carinho, de amor em família, das fantasias de criança. Conseguirá Pedro concretizar o seu sonho? Lê e descobre! 7ºC O Espantalho Enamorado (de Guido Visconti e Giovanna Osellame) Esta obra apresenta-nos um espantalho, chamado Gustavo, que estava apaixonado por uma espantalha, chamada Amélia, que vivia no cimo da colina. Gustavo era um espantalho feliz, tinha muitos amigos, principalmente os passarinhos que levavam lindas mensagens de amor a Amélia. Quando chegou o Outono ficou triste porque os passarinhos se foram embora, para terras mais quentes e já não podia mandar mensagens lindas a Amélia. Queres saber mais? Então lê a obra e verás que vais gostar! Francisco G. P. Lopes, Turma R – 4º Ano
Uma Questão de Cor No conto, Uma Questão de Cor, são retratadas algumas situações com paralelo na vida real. Ao longo deste deparamo-nos com referências a discriminações do mundo actual, misturando a autora, Ana Saldanha, realidade com ficção. O texto dá-nos, também, conta da forma de agir da avó e do comportamento de Nina, ao fazer os trabalhos de casa na véspera das aulas. A autora tentou relacionar a história retratada neste conto com a da sua própria mãe. A paixão que Victor sente por Nina é, também, muito contemporânea. A discriminação do primo, pelo facto de ser negro, é outro aspecto abordado. Nº4, 8ºA O Rapaz de Bronze O Rapaz de Bronze é um dos contos mais deslumbrantes de Sophia de Mello Breyner e encontra-se dividido em quatro capítulos: As Flores, O Gladíolo, Florinda e A Festa. O Rapaz de Bronze é escrito de uma forma esplêndida, recorrendo a autora, com frequência, à adjectivação, personificação e comparação. Neste conto é-nos apresentado um maravilhoso jardim, supervisionado por uma estátua de um rapaz, esbelto, esguio – feito de bronze. Este, por sua vez, tem o condão de se transformar durante a noite, num «bom vivant» namorador, enquanto que de dia volta, de novo, à sua feição de estátua imóvel. O gladíolo é uma flor mundana exibicionista, semelhante às pessoas da vida real. Um dia, as flores resolveram fazer uma festa, à semelhança dos humanos…. Estas enamoravam-se umas das outras, como as pessoas… Para saber mais, vais ter que ler! 6ºB Anne Frank A obra, Anne Frank, de Josephine Poole & Angela Barrett, apresenta-nos uma menina chamada Anne Frank que foi morta em Amesterdão, ela e sua família, pelo simples motivo de serem Judeus. Esta obra evoca-nos a II Guerra Mundial e o terrível flagelo que causou a toda a Humanidade tendo, somente, terminado com a morte do seu mentor responsável – Adolf Hitler! Este livro despertou em nós a vontade de aprofundarmos a investigação relativa aos eventos ocorridos durante esta época (1939-45). Recomendamos, por isso, a sua leitura! 5ºG
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O Coelhinho Saltão O Coelhinho Saltão é um dos contos que integram a obra, A Cidade dos Cães, de Luísa Ducla Soares. O coelhinho Saltão vivia numa coelheira com os seus três irmãos e queria arranjar maneira de lá sair, roendo a madeira que cobria a sua casa. Uma noite conseguiu abrir um buraco para o exterior e saiu. Foi apanhado pela raposa Trinca-Trinca, mas o pequeno Saltão arranjou maneira de se livrar dela. Levou-a à casota de um enorme cão de guarda, dizendo-lhe que era ali a sua coelheira. O cão caçou a raposa e o pequeno saltão conseguiu escapar gozando a sua liberdade. Lê que vale a pena! 3º Ano, Turma B Abyssus, Abyssum Eu aconselho a ler o conto Abyssus, Abyssum porque acho que o mesmo tem três aspectos que, na nossa idade, merecem ser salientados: o primeiro é a teimosia, pois somos muito obstinados tal como as personagens do conto; o segundo é a liberdade, uma vez que toda a gente quer ser livre; e o terceiro é o interesse pela Natureza, tendo em conta que as personagens desta história revelam um interesse especial por ambientes bucólicos, nomeadamente, o rio e a paisagem circundante. O conto integra-se na obra Os Meus Amores, de Trindade Coelho, grande autor transmontano. Leiam, vale a pena! Joana Gonçalves, 7ºA
Vencedoras do escalão iniciadas femininas - c
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Desporto
Desporto E No ano lectivo 2007/2008, a E.B.1,2,3 Augusto Moreno, no Clube de Desporto Escolar oferece aos seus alunos a possibilidade de praticar desporto saudável nas modalidades de Atletismo, Basquetebol e Futsal. A Escola oferece ainda o Clube Gira-Vólei, para todos os alunos que queiram fazer a iniciação da aprendizagem da modalidade de Voleibol. Apresenta-se a seguir uma tabela com os dias de treino, de cada modalidade e os respectivos horários de treino.
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Individuais
Infantis A femininos 2º lugar – Ariana Santos 5ºC 3º lugar – Mariana Bragada 5ºE
Equipas Infantis A femininos 2º lugar – Ariana Santos 5ºC Mariana Bragada 5ºE Fátima Rodrigues 5ºA Andreia Morais 5ºC Sara Ramos 5ºG
Realizou-se no dia 23 Janeiro mais um corta-mato na nossa Escola. Como já vem sendo hábito, a adesão foi bastante grande, com um total de 232 participantes, o que tornou a actividade bastante competitiva. Esta edição teve ainda a particularidade de contar com a primeira participação dos alunos do 1º Ciclo e ainda um grupo da Escola Secundária Abade de Baçal. Relativamente à participação na fase distrital do corta-mato, a nossa Escola foi representada por 33 atletas. É de realçar o empenhado e motivação de todos e as excelentes classificações obtidas, nomeadamente:
Iniciados masculinos 1º lugar por equipas: Augusto Cardoso 8ºC Ilídio Fernandes 8ºB Pedro Moreira 9ºC Alberto Costa 8ºA Eduardo Rodrigues 8ºA
corta mato escolar
2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira
Dia de Treino Modalidade
14:30 15:15
ATLETISMO Todos Escalões
14:30 16:00 16:15 17:00
BASQUETEBOL Iniciados – Fem.
15:30 17:00
FUTSAL InfantisB – Masc.
14:30 16:00
FUTSAL Iniciados – Masc.
15:45 17:00
GIRA-VÓLEI Todos Escalões
14:30 15:15
14:30 16:00
16:15 17:00
14:30 15:15
Se estas interessado em participar no Desporto Escolar pede mais informações junto do teu professor de Educação Física.
Equipa de Basquetebol Iniciados Femininos
Equipa de Futsal Infantis B Masculinos
Equipa de Atletismo Equipa de Futsal Iniciados Masculinos
Equipa de Gira-vólei
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Desporto
Escolar
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Vão dois grãos de areia no deserto. Um diz para o outro: Não olhes agora mas acho que estamos a ser perseguidos.
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- Olha lá! Onde é que vais a correr com tanta pressa. - Deixa-me, tenho que tentar impedir que dois gajos andem à porrada! - Oh pá! Quem são? - O Zé, que já ali vem... E eu! Dois fanhosos resolvem ir roubar patos: - “Olha, du saldas o buro e eu figo agui à esbera dos batos!” O outro salta e cai mesmo ao pé dos patos que se assustam e começam todos: “Qua! Qua! Qua!...” E o outro fanhoso: - “Oh bá um qua quer! Um qua quer!” Vão 3 engenheiros num carro que avaria. Eng. Mecânico: “Isto é um problema mecânico, provavelmente a válvula.” Eng. Electrotécnico: “Isto é definitivamente um problema eléctrico, um curto-circuito em qualquer sítio.” Eng. Informático: “ E se saíssemos e voltássemos a entrar?”
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Adivinhas
Está lá? É da TAP? - É sim. Faz favor de dizer. - Podia informar-me quanto tempo demora um avião de Lisboa a Nova Iorque? - Um minuto - diz o empregado, preparando-se para consultar o horário. - Muito obrigado. Nunca pensei que fosse tão rápido.
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Um cão vai de férias para o Algarve. Quando lá chega encontra um gato e, dirigindo-se a ele faz: - “Ão!!!” E o gato: - “Ão!!!” Pergunta o cão: - “Ão”?! Mas tu não devias fazer “Miau”?! Responde o gato: - Sabes?! Aqui no Algarve, quem não sabe mais que uma Língua está lixado!...
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1 - Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o Sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre aos pares? 2 - Qual é coisa, qual é ela, que sobe e desce escadas, sem nunca se mexer? 3 - Qual é coisa, qual é ela, que tem cabeça mas não é gente, e tem dente, mas não é pente? 4 - O que será, que será, que mesmo sendo nosso, é mais usado pelos outros? 5 - Qual é coisa, qual é ela, que enche uma casa, mas não uma mão? 6 - Como será, como será, que se chama a um cão com muita febre?
1 - Roda da bicicleta 2 - O corrimão 3 - O alho 4 - O nome 5 - O botão 6 - Cachorro quente 7 - Os que estão parados 8 - Tu tens bues de problemas
Adivinhas
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Soluções Sudoku
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Passatempos
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A filha ao contar ao pai que tinha um namorado, ele começa logo a perguntar: - Ao menos é um rapaz poupado? - É papá, olha ainda na semana passada quando lá fui a casa e os pais dele não estavam, a primeira coisa que ele fez foi apagar a luz!
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Na aula de Português, o professor dirige-se aos alunos e pergunta: -Houve um carro que se despistou. Menino Fernando, responda: onde está o sujeito? -Ou está no hospital ou no cemitério
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Passatempos AnedotasSudoku
7 - Quais serão, quais serão, os relógios que dão a hora exacta apenas duas vezes por dia? 8 - O que será, que será, que o livro de Português disse ao livro de Matemática?
JOBS
Tribe / Giraffe / Oxygen / Reduce / Forest / Plant / Fish Lion / Nuts / Mango A L P E F G I K N R A A
D E U L O T I I T V P L
K F H O A E C R S I P I
O O L B L N H M A N G O
X R L D V W T U V F L N
R E D U C E L C J E F I
N S P A O X Y G E N E E
M T X V F V T D G R N N
P O A I I X R M G P U F
X B S D S D I R L I T A
A G E E H A B E O N S T
R T F T D E E Q X E R H
Match the two halves of the words so that you get names of jobs. 1. Police 2. Doc 3. Jud 4. Nur 5. Elec 6. Mecha 7. Tea 8. Law 9. Football 10. Garde 11. Ba 12. Pain
Alexandra Sousa, 8ºA
PIERRE THE COOK
a) …ge b) …nic c) …cher d) …ker e) …ner f) …er g) …ter h) …man i) …yer j) …trician k) …tor l) …se Tiago Rodrigues, 7ºC
Pierre is a very clumsy cook. He always keeps forgetting the ingredients for his famous tropical fruit salad recipe. Help him find out which he should use: BANANA / PAPAYA / TANGERINE / PEAR / ORANGE / APPLE PEACH / COCONUT / GRAPE / WATER–MELON Q
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Armando Nº 5, Miguel, Vasco 7ºC
Pequenos Jornalistas | Março 2008
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Passatempos
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Última Pequenos Jornalistas |Março 2008
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É Urgente Mudar!
Doenças Motivadas Pelo Tabaco Riscos e Consequências de se ser Fumador...
Será que a minha presença no planeta Terra é prejudicial?
A
s Nações Unidas já anunciaram que 2008 será mais um ano do golfinho…, poderia ser o ano do sapo, no fundo, tanto faz. A verdade é que poderia ser o ano de milhares de outros animais em risco de extinção. Só haverá desenvolvimento sustentável se, independentemente das decisões políticas, cada um de nós mudar rotinas e repensar o que pode fazer para que a actual e importante degradação ambiental do nosso “cantinho” e do nosso planeta possa diminuir.
O que posso fazer? - Os resíduos produzidos em cada lar e em cada local onde me encontro são muito importantes para a diminuição do consumo de energia. A reciclagem poupa muitos recursos, combate as alterações climáticas, reduz a poluição, limita a ocupação de solos para deposição de lixos e cria emprego, por isso é urgente mudar a nossa atitude, como? - Poupar água é fácil e indispensável; - Diminuir o consumo de energia é necessário, e todos nós o poderemos fazer, desligando logo que
possível os electrodomésticos, que já não são necessários, e utilizando lâmpadas fluorescentes compactas; - Quem mora perto da Escola pode, perfeitamente, vir a pé ou de bicicleta. Se a degradação ambiental continuar, ao ritmo actual, a perda da biodiversidade será inevitável e a espécie humana desaparecerá. O planeta, talvez, continue mas... Helena Diegues
O tabaco é o responsável por muitas doenças incapacitantes e muitas mortes, por ano, no nosso país e no resto do mundo. Como todos sabem, fumar faz mal à saúde...fique a saber exactamente os seus males: O Mal Que O Tabaco Nos Faz AO CÉREBRO – A nicotina é uma droga que causa dependência e está associada ao cancro cervical. À LARINGE – Os produtos químicos do fumo irritam as vias respiratórias e podem provocar cancro. AOS PULMÕES – Tosse, bronquite e infecções respiratórias. Deteriora os tecidos dos pulmões, que uma vez danificados dificultam a respiração, podendo causar o risco de carcinoma. AO CORAÇÃO – A nicotina eleva a pressão arterial, contrai as veias, a locomoção, os reflexos e pode causar a morte por problemas cardíacos. AO ESTÔMAGO – Fumar em excesso irrita o estômago e prejudica o tratamento de, diversas lesões internas, como por exemplo, úlceras. AO ÚTERO – Fumar durante a gravidez pode provocar malformação do feto e pode levar ao aborto. À BEXIGA – Os fumadores têm maiores probabilidades de contraírem o cancro da bexiga do que os não fumadores. Se queres um conselho amigo, DEITA O CIGARRO FORA E … VIVE MAIS TEMPO! Cristiana Andrade, Fátima Santos, Jorge Silva, Victor Costa 5ºG
Os Bombeiros Vieram à Escola
É
importante que a Escola tenha um plano de evacuação para que todos saibam o que fazer em caso de incêndio. Não danifiques os materiais de combate a um fogo. Em caso de incêndio deverá existir sempre um chefe de fila e um cerra fila. O cerra fila deve manter um papel na porta a dizer “Sala Evacuada”, para que os bombeiros não percam tempo naquela sala.
Temos de sair sem papéis nas mãos, não nos devemos preocupar com o nosso material escolar, devemos, pura e simplesmente, deixá-lo para trás. Devemos, também, sair em fila indiana, encostados à parede, e silenciosamente, para que se um aluno se magoar ou ficar para trás, gritar e os outros ouvirem. O chefe de fila deve verificar se a porta está quente ou fria. Se estiver quente não devemos sair e só saímos se estiver fria.
Em caso de incêndio nunca devemos ir pelo elevador mas sim pelas escadas. Se houver fumo devemos gatinhar para podermos respirar mais facilmente. Nunca subas, vai sempre a descer. Se a tua roupa for atingida por chamas, deita-te no chão e rebola-te até que o fogo se apague. Ana Isabel Carvalho, 3º Ano EB1 da Estação
EB1 da Estação