Berço do Samba

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especial Os Protegidos da Princesa zumblick O renomado Artista Plรกstico que virou enredo entrevista Sione Mรกrcio de Jesus


expediente Editor Leonardo Messias de Jesus

Assessoramento Ildo Golfetto Bruno Campos Israel Braglia Juliana Shiraiwa Carlos Davi da Silva Inara Willerding

Projeto Gráfico Leonardo Messias de Jesus Seleção e tratamento de imagens Leonardo Messias de Jesus

Entrevista Sione Márcio de Jesus

Tipografia Bodoni STD Cardo / Code Light Century Ghotic

Papel Couché 115 e 170 g/m Fotografia Marcello Ferreira / LIESF

Formato fechado 20,0x28,0 cm

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DEZ. 2014 EDIÇÃO

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editorial

revista Berço do Samba apresenta o melhor do carnaval de todo o Brasil. Essa edição fala sobre a Escola mais vezes campeã do Brasil, o Grêmio Cultural Esportivo e Recreativo Escola de Samba Os Protegidos da Princesa.

Esse trabalho é experimental, sem fins lucrativos e de caráter puramente acadêmico, desenvolvido pelo aluno Leonardo Messias de Jesus como exercício de projeto editorial para a disciplina de Projeto Gráfico II do curso de Design Gráfico da Faculdade Energia no semestre de 2014-2. Não será distribuído, tampouco comercializado. N. 1 EDIÇÃO 2014 DEZ.

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história da princesa Tudo sobre a escola mais vezes campeã do carnaval do Brasil, Os Protegidos da Princesa

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velha guarda

Um dos pilares da escola Os Protegidos da Princesa

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grupo musical As vozes que fazem o povo cantar

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zumblick O espetáculo de Willy Zumblick na passarela

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• nome

comunidade

símbolo

títulos

cores

presidente

fundação

fato interessante

Grêmio Recreativo Escola de Samba Os Protegidos da Princesa

25 títulos

Coroa

Moacyr Gomes

Verde, vermelho e branco 18/10/1948

fundadores

Boaventura, Sílvio Serafim da Luz, Benjamin João Pereira e Ibio Rosa

A escola ficou 18 anos sem ser campeã, entre 1983 e 2001 - quando ganhou o título com um enredo dedicado ao tenista manezinho Gustavo Kuerten

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Morro do Mocotó

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HISTÓRIA

história da princesa

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m grupo de amigos, liderados por um jovem chamado Boaventura Libànio da Silva, fundou em 18 de outubro de 1948, a Escola de Samba Os Protegidos da Princesa. Além, do jovem Boaventura, encontrava-se, também, Sílvio Serafim da Luz, Benjamin João Pereira e Ibio Rosa. O nome Os Protegidos da Princesa, foi atribuído em homenagem à Princesa Isabel, devido a sua condescendência em abolir a escravatura, no Brasil, assinando a Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Mais tarde passou a ser chamar Grêmio Recreativo Escola de Samba Os Protegidos da Princesa, já com cadastro nacional de pessoa jurídica e com endereço fixo. Em 1966, a Escola foi reconhecida de utilidade pública, pela Lei Estadual nº 777, de 13/09/1966 e publicada no Diário Oficial nº 8134 de 13/09/1966. Em 1949, um ano após a sua fundação, a Escola de Samba, mais antiga de Florianópolis ganharia o seu primeiro título. Ao longo desses sessenta e três anos, que a Escola Os Protegidos da Princesa completou em 2011, a Agremiação buscou representar na avenida fatos históricos, personagens e temas que refletiram épocas, não apenas da cultura catarinense, como também da cultura brasileira.

Já “cantamos” essa cidade, com o enredo “Floripa, terra do já teve”, homenageamos poetas como Cruz e Souza, boêmios famosos como Zininho, autor do hino de Florianópolis - Rancho de Amor à Ilha e até por quem tanto lutou pela cultura da nossa cidade, Aldirio Simões. Com o enredo a Ilha que Aldírio sonhou... Atualmente, a Entidade tornou-se ainda mais forte, devido algumas ações que visaram resgatar seus antigos componentes, tais como o retorno da Velha Guarda e, principalmente, a valorização da sua comunidade base; fazendo com que esta, não só apoiasse a Agremiação, mas, como também fosse inserida em suas diversas atividades. Além disso, manteve-se, em atividade o Projeto da Escolinha de Mestre Sala e Porta Bandeira, que incentivou diretamente o envolvimento das mães, no trabalho da confecção de fantasias. Por fim, hoje, a agremiação cujo nome passou a ser Grêmio Cultural Esportivo e Recreativo Escola de Samba Os Protegidos da Princesa orgulha-se de contar com a Comunidade, pois, vem desta, a produção de 50% dos carros alegóricos e a confecção de 70% de suas alas. Provando assim, que a comunidade está realmente envolvida com a Escola.

“TUDO QUE DIZ A RESPEITO DE PROTEGIDOS, MUITO EMBORA EU NÃO DEIXE TRANSPARECER, ME EMPOLGA, EU VIBRO, TÁ ENTENDENDO? PORQUE É UMA EMOÇÃO DIFERENTE. OLHA, FALAR DE PROTEGIDOS É BOM DEMAIS. FALAR DE PROTEGIDOS DÓI A ALMA E ALEGRA O CORAÇÃO. FALAR DE PROTEGIDOS É SEM IGUAL.” SR. SILVIO SERAFIM DA LUZ (FUNDADOR DA ESCOLA)

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MOACYR

palavra do

presidente

GOMES

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A

escola de samba Os Protegidos da Princesa tem um sonho: conquistar o bi-campeonato em 2015. A escola está muito empenhada e unida em torno desse objetivo. Com a conquista da 25ª estrela em 2014, alcançamos a coroação de um trabalho de resgate de auto-estima de nossa comunidade e componentes em geral, um trabalho de fortalecimento de nossos mais variados segmentos realizados nos últimos anos. Não é apenas o projeto de um carnaval, é um projeto de escola, de conquistas graduais dos Protegidos da Princesa. Para tanto, vem sendo fomentado o desenvolvimento das mais diversas dimensões de nossa agremiação: culturais, artísticas e sócias. Afinal, uma escola de samba não existe apenas para o desfile de carnaval, mas também para promover a inclusão sócio cultural de seus integrantes. Hoje, contamos com a mão de obra da comunidade do Morro do Mocotó na maioria de nossos trabalhos, a Velha Guarda está definitivamente incorporada à escola, o Grêmio Feminino é um modelo de sucesso e a Escolinha de Mestre Sala e Porta Bandeira atende a dezenas de jovens que se apaixonam diariamente pela dança e pelo carnaval. Em suma, a Os Protegidos está fortalecida, de alma completa e corpo inteiro.

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hino da

escola Das Bananeiras do Libânio Ao Palácio do Samba

(Lá no céu) Um raio de luz iluminou Uma ideia genial Das sombras das bananeiras Ergueu-se a bandeira do nosso carnaval Triunfante na avenida A Princesa que Libânio sonhou Num reino de amor e fantasia Traz pra rua a poesia que o povo consagrou Num reino de amor e fantasia Traz no sangue a hegemonia que Dona Didi batizou É A PROTEGIDOS NA PASSARELA QUE COISA LINDA, UM VISUAL DE AQUARELA (BIS) Hoje, no palácio do samba Reunindo gente bamba Dia e noite, noite e dia Tem baianas e passistas Mestre-sala, porta-bandeira e sambistas

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CORAÇÃO DA ESCOLA

velha guarda

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m 18 de Outubro de 2001 foi fundada a “Ala da Velha Guarda” do Grêmio Cultural Esportivo Recreativo Escola de Samba “Os Protegidos da Princesa”. Em 22 de fevereiro de 2005, em Assembleia Geral da Ala da Velha Guarda, em cumprimento a legislação do Novo Código Civil Brasileiro e da Lei de Responsabilidade Fiscal, foi alterado seu estatuto e adequada a denominação para então a Ala da Velha Guarda, que passou a denominarse Galeria da Velha Guarda dos Protegidos da Princesa e tendo como sigla G.V.G.P.P. Galeria da Velha Guarda vem se notabilizando pelo desenvolvimento de seu Programa de Ação Social que estabeleceu e que está a permitir a inserção de projetos nas áreas de inclusão social, solidariedade humana, lazer e entretenimento,

intercâmbio cultural e de civismo e cidadania, tendo participado direta e indiretamente em eventos locais, regionais e nacionais, mantendo intercâmbio sócio-cultural com as co-irmãs. Com a criação do Musical, a Galeria da Velha Guarda tem participado de inúmeras apresentações em eventos. Constam em seu repertório composições de autores de nossa terra, além de prestigiar compositores nacionais. O musical da Galeria da Velha Guarda já participou como convidado, de apresentações de artistas de renome nacional, como Beth Carvalho, Jorginho do Império, Alcione e Monarco. A Galeria da Velha Guarda já promoveu ações de solidariedade humana à pessoas e entidades que efetivamente necessitam de auxílio à resolução de problemas de saúde ou

Desde sua fundação até os dias atuais, a Galeria da Velha Guarda dos Protegidos da Princesa teve os seguintes Presidentes: 2001 a 2003 Presidente – Bonassis Francisco da Costa Roque 2003 a 2005 Presidente – Bonassis Francisco da Costa Roque 2005 a 2007 Presidente – Beloni Farias 2007 a 2009 Presidente – Beloni Farias 2009 a 2011 Presidente – Bonassis Francisco da Costa Roque 2011 a 2014 Presidente – Eli de Souza Neves 10

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de complementação na consecução de gêneros de primeira necessidade, como alimentos não perecíveis ou de higiene pessoal. Ainda na área cultural, a galera dos cabelos grisalhos tem participado ativamente de eventos de confraternização e de intercâmbio sóciocultural com as nossas co-irmãs da capital, bem como de cidades de nosso estado e do país, notadamente do Rio de Janeiro. Esta é a Galera da Velha Guarda dos Protegidos da Princesa, que tem demostrado ser parceira de todos as horas da verde, vermelha

e branca, como parte integrante e participativa da agremiação e que compartilha com respeito e lealdade com a Diretoria Executiva da mesma reconhecendo a árdua missão de administrar uma entidade, pois que, em sendo profícuo o trabalho dispensado, ainda sente a necessidade de seus componentes e simpatizantes colaborem ainda mais, de forma decidida, para que possamos com o somatório de esforços, planejamento e organização, colocá-la no patamar de sua representatividade no mundo do samba.

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grupo musical

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m meados do ano de 2008 começou a reestruturação da ala de compositores, este movimento começou contando com a participação de nomes já consagrados no carnaval de Florianópolis, e novos valores que se revelam a cada ano. Num primeiro momento, a condição de ala fechada tem por objetivo criar identificação do compositor com a escola, agregando valores, atraindo pessoas, novas ideias e pensamentos que venham a fortalecer a entidade.

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Infelizmente esta “política” não é plenamente aplicada nas escolas de samba de Florianópolis, que vivem hoje em seu carnaval uma “síndrome de importação”, não bastando a dependência financeira, consolidam a dependência artística através da “importação” de sambas, artistas, artesãos e por aí afora, ao invés de incentivarem o surgimento destes artistas em seu seio, desenvolvendo seu potencial e criando mecanismos para valorizá-los.


A VOZ DA ESCOLA

Hoje tem na escola uma ala de compositores que atua o ano inteiro, compondo não apenas para o desfile de carnaval, mas trazendo novas obras nas mais variadas vertentes do samba, provendo o repertório de nossa velha guarda e participando de concursos. Muitos daqueles que iniciaram esta empreitada, buscaram seus próprios caminhos, alguns retornando à suas escolas de origem, ou apenas vivendo o samba na noite florianopolitana, não mais integrando nossa ala. A falta de incentivo e divulgação de forma

coletiva e planejada através de um cd que traga os sambas de todas as escolas, a não valorização do artista local, concursos com condução duvidosa, e muitos outros motivos, impedem o que se aventuram neste meio, logo se sentem desmotivados também. Que não se concretize tal profecia, mas muito em breve, não teremos mais compositores de samba enredo em Florianópolis que tenham identidade com sua agremiação, ou então cada escola terá o(s) seu(s) “personal(is) compositor(es)”, como já existe na cidade.

ALAN CARDOZO Alan Francisco Cardoso, nasceu no dia 23 de janeiro de 1979, em Itajaí. Mas logo no primeiro ano de vida mudou-se com a família para Florianópolis. Começou no mundo do samba como vocalista de algumas bandas de pagode de Florianópolis, até se envolver com a escola Os Protegidos da Princesa, onde atuou como intérpetre de 1999 a 2002, indo na sequência para a Consulado, agremiação na qual permaneceu por quase três anos.

Em 2005 retornou para Os Protegidos, onde até hoje é o intérpetre oficial da escola, um dos mais respeitados do estado. Alan realizou um sonho em 2011, além de defender o pavilhão dos Protegidos da Princesa na Passarela Nego Quirido também foi intérpetre da Grande Rio, escola do Grupo Especial do Rio de Janeiro, na Marquês de Sapucaí.

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GROOVE DA FAVELA

bateria furiosa de Floripa

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ano de 2008 foi decisivo e trouxe uma grande onda de mudanças na Os Protegidos da Princesa. Na bateria, assumia o jovem Marcelo Dutra. O novo mestre, então com 19 anos, sabe como foi grande a pressão: “Muitos questionavam, olhavam desconfiado, e alguns duvidavam do meu trabalho”, conta. Pois o trabalho começou, e logo veio o carnaval de 2009. Marcelo descreveu bem o sentimento vivido naquele ano: “Era a minha estreia como mestre de bateria. Havia um pouco de nervosismo, não poderia ser diferente. Mas eu estava confiante no trabalho e ansioso para mostrar tudo o que tínhamos ensaiado” – a bateria da Os Protegidos da Princesa recebeu nota 10 de todos os jurados. Sob o canto que trazia a emoção da vida de Beto Carrero, nascia a sensação do carnaval ilhéu. O trabalho, já fortalecido, permaneceu firme para o carnaval do ano seguinte. Em 2010, a energia positiva irradiava expectativa para outro grande desfile. 14

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“Foi um ano de superação na escola. Estávamos desacreditados, mas conseguimos fazer excelente desfile” – relembra Marcelo. A bateria da Os Protegidos da Princesa foi a única bateria nota 10 e recebeu outra chuva de aplausos, culminando com o heroico vicecampeonato da escola. Em 2011, o groove da favela literalmente balançou a passarela Nego Quirido. Mestre Marcelo explica: “Fiquei feliz porque nossa bateria continuou evoluindo, em todos os aspectos, pelo terceiro ano consecutivo”. Nos embalos da cerveja, na Alemanha brasileira, mais uma vez, foi a única a receber dos jurados apenas notas 10. Muito há o que se dizer da grande família que forma a bateria da Os Protegidos da Princesa. Seus diretores (da esquerda para a direita na foto acima) Paulão, Edgar, João Evaristo, Bruno Bittencourt, Leko Padilha e Xandeko são uma espécie de “tios” dos ritmistas. Além da parte técnica, têm um trabalho de comunicação incrível.


Não há ritmista que não se sinta apadrinhado pelo seu respectivo diretor. Nas festas, a bateria mostra também sua unidade, premiações são dadas a ritmistas que demonstram maior devoção aos ensaios e mais respeito aos companheiros. A emoção, a felicidade e a impressionante união da bateria Os Protegidos da Princesa a eleva como uma verdadeira instituição do nosso carnaval. Já não há quem vá a passarela no sábado de carnaval sem esperar o aguardado show. “O que eles vão aprontar neste ano?”, frases recorrentes conforme o carnaval seguinte se aproxima. Hoje em dia, a simples menção à bateria mais respeitada e comentada da cidade gera suspiros de euforia, inclinações de respeito e empolgação em quem ama o verdadeiro ritmo popular. Calorosa são as discussões mais diversas a respeito do carnaval de Florianópolis. Num cenário onde tudo é criticado, ou, no mínimo questionado, existe, todavia, uma poderosa unanimidade: “Bateria ‘Furiosa de Floripa’ da Os Protegidos da Princesa.

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mestre sala e porta bandeira O

mestre-sala e a porta-bandeira, no samba, são um casal que executa um determinado bailado especial e deve apresentar com graciosidade o pavilhão da escola. Suas fantasias assemelham-se a trajes de gala típicos do século XVIII, porém “carnavalizados”, ou seja, com uma quantidade exagerada de cores

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e enfeites. Em determinado momento, durante o desfile, eles param em frente à cabine dos jurados para apresentar sua dança, onde são avaliados. É proibido que os dois deem as costas um ao outro ao mesmo tempo, e erros como a queda de um chapéu ou um escorregão podem render uma perda de pontos preciosos.


Pensando no futuro e na necessidade de ter novos casais aptos a executarem a dança específica desse segmento a escola Os Protegidos da Princesa vem mantendo o projeto social da escolinha de mestre-sala e portabandeira que sempre é auxiliada pelo 1º casal da escola. Em 2010 Lincon e Isadora saíram da escolinha para assumir como 3º casal de mestre-sala e porta-bandeira. Em 2012, o aluno Fabiano sai da escolinha para substituir Lincon que fará parceria com Patrícia como 2º casal. Hoje em 2014, Patrícia faz parte faz parte do 1º casal de mestre-sala e porta bandeira. É a prova de que esse projeto social da escola está rendendo bons frutos.

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PINTOR DO SÉCULO

carnaval

2014 “E o povo como se fosse uma aquarela Desce o morro e faz da passarela A obra viva de um artista genial”

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passarela hoje é a tela que recebe as cores de uma vida! Vida de um grande artista catarinense... Orgulhoso de sua gente! Da sua amada Cidade Tubarão... O artista do “Divino”! O Divino se encontra transparente nas manifestações da natureza e surge espontâneo de dentro do próprio coração... Ele está ao alcance da compreensão humana, além de, evidentemente, se encontrar explicado nos escritos sagrados de todas as religiões, cada uma com suas idiossincrasias e métodos de aproximação. Porém, do mundo Divino não se pode entender uma letra sequer, até o humano se tornar capaz de experimentar o Divino, e identificá-lo em ação através de si mesmo. Qualquer ser humano pode conversar diretamente com o Divino sem precisar de intermediários, pois Deus é a dimensão em que vivemos, nos movimentamos e experimentamos ser. Assim, começamos a falar de Willy Alfredo Zumblick... Um ser especial enviado a Terra pelos deuses... Seria ele a encarnação de um deus grego, colocado no meio de nós...

Divindade é o que não lhe falta! Divino é o seu dom! Divina é sua arte...

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quem foi

zumblick?

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ascido em 26 de setembro de 1913 na Cidade de Tubarão, que fica na região Sul do Estado de Santa Catarina, filho de Roberto Zumblick, imigrante alemão, e de Ida Furghesti (a Dona Neném), de ascendência italiana. Foi lá em Tubarão que o pai de Zumblick em 1902 abria a Relojoaria Zumblick. Na adolescência substituiu os lápis comuns pelo “crayon” e “aquarelas”. Foi trabalhar no Cine Yolanda operando o projetor de filmes e desenhando

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os cartazes que anunciavam a programação. Sempre sonhando em ser caminhoneiro. Em 1939, realizou sua primeira exposição individual, lá em Tubarão. Nela já mostrava o tema que viria a acompanhá-lo por toda a vida: A Bandeira do Divino. O êxito alcançado encorajou o artista a mostrar seu trabalho na Capital do Estado, onde foi muito bem recebido, com o público demonstrando surpresa com a arte do jovem talento vindo do interior. Daí em diante, muitas foram as exposições, no Estado e fora dele.


introdução

do enredo

Os Protegidos da Princesa viaja no tempo para relembrar a vida de um grande artista catarinense. Ele que é um dos vinte catarinenses mais ilustres do Século XX, segundo eleição pelo público do jornal de maior circulação do Estado. E através da sua obra mostrar fatos da nossa história e cultura. O artista plástico tubaronense Willy Alfredo Zumblick é o enredo para o carnaval 2014!

Transformaremos em alegorias e fantasias um pouco da sua vida e do seu acervo artístico. Uma vasta produção expressa em mais de 5000 obras, incluindo – além de telas esculturas, murais, painéis, monumentos, retratos e caricaturas. Sua arte é vida e seus trabalhos, de pura sensibilidade, falam das paisagens, do cotidiano, dos tipos humanos, dos folguedos, das festas tradicionais e

principalmente da história catarinense. Neste desfile vamos lembrar o menino Willy, que aprendeu com o pai a difícil arte de consertar relógios e lidar com as lentes, armações, blocos e laboratório ótico. E no Colégio São José realizou seus primeiros estudos e destacou-se como o melhor aluno em desenho e pintura.

“A pintura tem me prolongado a vida. Sempre tenho novas ideias para transpor para a tela. Enquanto assim for, estarei vivo.” (Zumblick, 1993). N. 1 EDIÇÃO 2014 DEZ.

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LETRA DO SAMBA-ENREDO

o divino zumblick Compositores: Conrado Laurindo, Fred Inspiração, Jadson Fraga, Ricardo Abraham e Willian Tadeu

• Posso sentir... “divino” mestre em sua luz desceu do céu Parece até... que o artista faz da alma o seu pincel E ENTÃO UM MUNDO DE CORES É SUA PAIXÃO O tempo que passa não apaga a lembrança Girando os ponteiros, a criança A criatividade “despertou” E na arte da vida Descobre um mosaico de culturas e belezas Presente da natureza A sua terra, a sua gente a lhe inspirar É ZUMBLICK “PINTANDO” NA TELA UMA HISTÓRIA PRA TE EMOCIONAR SUA OBRA É A IMAGEM MAIS BELA DA MEMÓRIA PRO POVO EXALTAR Vem ver... Batalhas que emolduram ideais Glória à heroína imortal Vestido de alma cabocla Nos filhos da guerra, encontrei a paz Se foi você quem pintou o colorido Sou imperador-menino num cortejo divinal E o povo como se fosse uma aquarela Desce o morro e faz da passarela A obra viva de um artista genial

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VEM, PRINCESA, VEM CANTAR TUA ARTE VAI BRILHAR RETRATO DA MINHA EMOÇÃO FALA MAIS ALTO A VOZ DO CORAÇÃO

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SUMÁRIO

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INFOGRÁFICO

VEJA ALGUNS DESTAQUES DA ESCOLA DE

zumblick

Nesta alegoria, Zumblick aparece em destaque, carregando em suas mãos a pomba do divino à frente da coroa que aqui deixa de ser o símbolo da escola para transformar na coroa do divino Espírito Santo.

anita

Esta alegoria transmite Anita, que remete a imaginação àquele período da história em que se tangiam as utopias. Transporta Anita para a mitologia a transformando na heroína de dois mundos.

comissão de frente

Inspirada em uma aquarela sobre o papel de 1995. Nela Zumblick carrega uma “carroça de coisas boas”, desejos e agradecimentos. No desfile ele se encontra com todas as cores de sua palheta para pintar sua obra prima.

ficha técnica da campeã de 2014 escola G.C.E.R.E.S Os Protegidos da Princesa samba-enredo O Divino Zumblick presidente Moacyr Gomes pontuação 267,6 pontos carnavalesco Raphael Soares 24

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E SAMBA CAMPEÃ DO CARNAVAL DE 2014

bateria furiosa

A furiosa vem representando a tela em branco. Durante o desfile a pintura se revela na grande tela viva será o símbolo maior da escola... O nosso pavilhão! Com a participação de um quadripé que traz a coroa!

grupo musical

Alan Cardozo, Márcio Martins, Nellipe, Gi Guedes, Marquinhos, Caroline Gonzaga, Eloísa Gonzaga, Daniela Medeiros, Diogo, Marcelinho, Fernanda Silveira, Manoela Pires, Raphael Galcer.

m.s. e p.b

Mesmo não tendo antecedentes artísticos na família, foi ainda no colégio que Zumblick descobriu o gosto e o jeito pela pintura e onde a sua arte começou a ganhar forma. Desperta-se o seu dom!

escolas campeã dos ultimos anos

2009

2010

2011

2012

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SUMÁRIO

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abre-alas

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primeiro carro alegórico do desfile é chamado de carro abre-alas, e na sua parte frontal costuma vir o nome da escola, de forma estilizada. Algumas escolas, como a Portela por exemplo, trazem sempre no abre-alas o seu símbolo (no caso desta agremiação, a águia), independentemente do enredo. Os maiores carros chegam a atingir até

13 metros de altura e 60 metros de comprimento, o que ocasionalmente prejudica a sua entrada no local de desfile. Estes carros geralmente são empurrados por pessoas, que ficam embaixo ou atrás da alegoria. Nenhum carro pode ser movido à tração animal, e durante os anos 1990, chegou-se a proibir os motorizados, devido ao risco de incêndios.

É o cenário de sua descoberta como artista, os relógios, as lentes, os lápis, os pincéis e as tintas. Por ser divina a sua arte e divino o seu dom, a alegoria é conduzida pela Deusa Iris, a deusa do arco colorido, também apresentada em sua forma feminina em cada cor do arco-íris sustentando a coroa, símbolo da nossa escola. Atemporais e eternos, os mitos estão presentes na vida de cada ser humano, não importa em que tempo ou local. Somos todos deuses e heróis de nossa própria história. N. 1 EDIÇÃO 2014 DEZ.

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comissão de frente

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comissão de frente é um quesito apresentado pelas escolas de samba, onde se apresentam dando boas vindas ao público bem como aos jurados, é formada por dez a quinze pessoas, que demonstram o enredo da escola. As comissões de frente mais antigas apresentavam os integrantes da direção da escola carregando bastões, como se estivessem armados para proteger a escola. A Portela foi a primeira escola de samba a inovar nessas apresentações, levando para a passarela do samba os integrantes mais bem vestidos, com fraque e cartola, fazendo coreografias ritmadas com o samba.

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Nos anos trinta algumas escolas tentaram inovar, colocando na comissão de frente carros alegóricos, o que foi criticado pelos jurados, que acreditavam que não havia necessidade para tanto. Mas as grandes transformações das comissões de frente vieram depois que as escolas contrataram artistas plásticos e coreógrafos. A união das duas classes causou um verdadeiro escândalo, por tanta beleza nas apresentações. Os trajes são ricos, de acordo com o enredo da escola, os integrantes ensaiam coreografias relacionadas à história apresentada. Muitas vezes, a comissão de frente é enriquecida com bailarinos profissionais, a fim de apresentar um desfile de maior qualidade.


SUMÁRIO

Segundo o manual do julgador, as considerações dos jurados para dar as notas à comissão de frente são: “- o cumprimento da função de saudar o público e apresentar a escola, sendo obrigatória a exibição em frente às cabines de julgamento; - a coordenação, a sintonia e a criatividade de sua exibição, que será obrigatória em frente às cabines de julgamento, podendo evoluir da maneira que desejar; - a indumentária da comissão de frente, que poderá ser tradicional (fraques, casacas, summers, ternos, smokings etc., estilizados ou não) ou realizada de acordo com o enredo, levando em conta, neste caso, sua adequação para o tipo de apresentação proposta”.

A Comissão de frente da Escola Os Protegidos da Princesa é inspirada em uma aquarela sobre papel de 1995, chamada “Caminhante da Vida – autocaricatura”. Nela Zumblick carrega uma “carroça de coisas boas”, desejos e agradecimentos. No desfile ele se encontra com todas as cores de sua palheta para pintar sua obra prima: o desfile em sua homenagem.

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SUMÁRIO

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ENTREVISTA

a emoção de um

título SIONE

MÁRCIO DE JESUS Sione Márcio de Jesus, 38 anos, trabalha há 15 anos na RICTV RECORD Florianópolis na área de produção, hoje no cargo de Supervisor de Produção. Suas grandes paixões são o samba/ carnaval e o time de futebol: Figueirense Futebol Clube. Foi diretor de comunicação da escola Os Protegidos da Princesa durante 4 anos. Herdou de seu pai Aldírio Simões uma grande paixão pela cidade que nasceu, cresceu e aprendeu a amar. Florianópolis!

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1. QUANDO COMEÇOU A SUA HISTÓRIA NA OS PROTEGIDOS? Minha história na escola começou quando eu tinha uns 13 anos. Meu Pai Aldírio Simões teve um segundo casamento, e a esposa dele durante muitos anos foi madrinha de bateria da escola: Maristela Figueredo. Como eu morava com eles e acompanhava todo o processo de confecção de fantasias, ensaios e inclusive o desfile, acabei me apaixonando pela Os Protegidos da Princesa.

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2. QUE MOTIVO FEZ VOCÊ ESCOLHER A OS PROTEGIDOS COMO SUA ESCOLA DO CORAÇÃO? Como eu comecei desde cedo a acompanhar as atividades da Escola, notei ser uma escola diferenciada, escola com raiz. As histórias que os componentes da velha-guarda contam, inúmeros títulos e uma bateria nota 10, fazem da Os Protegidos uma escola que cativa às pessoas, é uma energia muito grande.


7. QUAL O SENTIMENTO DE FAZER PARTE DESSE PAVILHÃO? Sentimento é o melhor possível. Como eu sempre digo: “Só quem é Protegidos, sabe o que é ser Protegidos...” 6. QUE SEGMENTO DA ESCOLA TE CHAMA MAIS ATENÇÃO? Com certeza é a galeria da velha-guarda. Tenho um carinho todo especial por eles. A história da escola está dentro deles. Na velha-guarda você encontra fundadores, ex-presidentes, apaixonados pela escola. Pessoas que desfilaram na escola lá atrás, quando o desfile era na Praça XV e hoje ainda desfilam com muito amor, garra e determinação, agora, na passarela Nego Quirido. 5. QUAL O DIFERENCIAL DA ESCOLA NO ÚLTIMO CARNAVAL, PARA SER CAMPEÃ? A escola veio com um enredo que não tinha um grande apelo popular, mas que foi muito bem contado na avenida pelo carnavalesco Raphael Soares. Ele pensou em cada detalhe. Foi um espetáculo de cores na avenida, somandose a tal virada que mencionei acima. Todos passaram a acreditar que dava pra chegar. Esse foi o diferencial. Tanto que no desfile deu pra notar a emoção em cada olhar, tanto da diretoria da Escola como dos componentes. Saímos da avenida com grande esperança que o título seria nosso. E foi! Um desfile para ficar na história. 3. O QUE MAIS TE MARCOU ATÉ HOJE NA OS PROTEGIDOS DA PRINCESA? Sem dúvida a maior emoção que senti foi quando meu Pai foi homenageado pela escola com o enredo “A Ilha que Aldírio sonhou...” do Prof. Elson Manoel Pereira. Sem dúvida foi umas das grandes emoções da minha vida, ver a história do meu Pai sendo contada na avenida. Coração pulsou forte! Pura emoção!.

4. QUAL FOI A SENSAÇÃO DE VOLTAR A SER CAMPEÃO APÓS 10 ANOS? Esse título já vinha batendo na porta há alguns anos. Em 2014 foi um ano impar com todas as dificuldades (eram muitas). Eu participei de todo o processo ativamente porque era diretor de comunicação da agremiação. Com isso posso afirmar que a escola deu uma virada faltando 20 dias para o Carnaval. Cresceu na hora certa. Chegou como uma “gigante” na avenida, não tinha como dar errado! N. 1 EDIÇÃO 2014 DEZ.

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carnaval

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QUE VENHA 2015

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arnaval 2015. Com o título “Emoldurada pelo mar, uma história que me representa – Crônica de uma cidade em transformação”, o enredo faz parte de uma parceria com a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) na celebração do centenário desta entidade, cuja história se confunde com a história de nossa cidade. Buscando o bicampeonato, contaremos na avenida o desenvolvimento urbano de Florianópolis, do antigo porto aos caminhos para o futuro.

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Emoldurada pelo mar, uma história que me representa – crônica de uma cidade em transformação Compositores: Bira Pernilongo, Conrado Laurindo, Ricardo Abraham, Victor Alves e Willian Tadeu

• O sol brilhando na praia É mais um dia que raia E lá no porto é gente que vai e vem O pescador na canoa Pensa que a vida é boa E agradece a riqueza que a ilha tem E A ONDA QUE VAGUEIA (NA AREIA) O DESTINO VEM BORDAR (Ê IAIÁ) A HISTÓRIA, QUE É RENDEIRA FEZ RENDA DE “LUZ” NO CAMINHO DO MAR Dançam as águas ao som do meu samba Batuque de bamba chegou na maré Ainda lembro a cidade menina Cresceu e virou tão formosa mulher Cartão-postal, erguendo pontes entre o sonho e o real NAS ASAS DO PROGRESSO, VOAR PRO MUNDO INTEIRO, SE APRESENTAR A ENGRENAGEM GIROU... É NOVO TEMPO, DOUTOR! Floripa, eu quero te ver O encanto mais lindo pra gente viver Se preservar a semente de “ser” consciente, vão resplandecer Belezas que não se vê iguais Romances na beira do cais E os sonhos da nossa cidade serão imortais EU SOU RAIZ VERDADEIRA BECOS, RUAS, LADEIRAS... O TRONCO FORTE DESSE CHÃO É A PRINCESA O MEU AMOR MAIOR VEM DO MOCOTÓ... A RESISTÊNCIA E A TRADIÇÃO

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o que é

ACIF?

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mais antiga agremiação do Carnaval de Florianópolis vai contar, em versos e alegorias, a história da mais tradicional entidade empresarial da capital catarinense. O centenário da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) será tema do enredo da Os Protegidos da Princesa para o Carnaval 2015. Em busca do bicampeonato, a atual campeã e maior vencedora do Carnaval de Florianópolis, com 25 títulos, a Protegidos levará para a Passarela Nego Quirido o enredo “Emoldurada pelo mar, uma história que me representa – crônica de uma cidade em transformação”, mostrando o desenvolvimento urbano da capital nestes cem anos. A ideia já está sendo desenvolvida pelo carnavalesco Raphael Soares, há quatro carnavais na escola. Segundo ele, os pilares do enredo apresentam a história da entidade vinculada ao crescimento de Florianópolis. “Nosso norte será uma carta da matriarca da Os Protegidos da Princesa, Dona Didi, que foi filha e esposa de estivadores. Ela vivenciou o progresso de uma cidade portuária que se transformou numa capital do mundo, com a ajuda dos grandes empreendedores. Falaremos do passado, preservando as tradições, mas olhando para o futuro”, explica. A escolha da ACIF para ser tema do desfile da Os Protegidos da Princesa em 2015 será um dos grandes destaques das comemorações dos 100 anos da entidade, completados em maio. “Ficamos honrados com o convite e a homenagem que uma escola multicampeã como a Protegidos vai prestar a ACIF. É um justo reconhecimento aos visionários fundadores e a todos os que se dedicam ao associativismo e à entidade”, destaca Doreni Caramori Jr., presidente do Conselho Superior e coordenador da Comissão dos 100 Anos, responsável por coordenar todas as iniciativas e eventos da histórica data. Planejadas desde agora pela Comissão, as ações especiais do centenário vão se estender por todo o ano de 2015, com o ápice em maio, mês do aniversário.

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ALÔ MEU MOCOTÓ QUERIDO!


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