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REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015


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EDITORIAL A revista BrandSports tem o conceito de trazer ao seu público tudo que envolve o esporte. Tem a proposta de mostrar o efeito do Design e Marketing nas principais competições, marcas, clubes e atletas no mundo esportivo. Queremos que o nosso conteúdo possa inspirar o nosso público com a mesma paixão que temos pelo esporte e o design. Nesta primeira edição vamos exibir um jeito diferente de ver o que acontece neste mundo, onde os bastidores é o ponto mais forte, a marca é cada vez mais valorizada e com isso entra a Gestão de Design. Esse trabalho é experimental, sem fins lucrativos e de caráter puramente acadêmico, desenvolvido pelo aluno Luiz Felipe da Silva com exercício para a disciplina de Projeto Editorial do curso de Design Gráfico da Faculdade Energia no semestre de 201502. Não será distribuido, tampouco comercializado.

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Expediente

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EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO: Luiz Felipe da Silva ASSESSORAMENTO: Ildo Golfetto (Projeto Editorial) Carlos Davi (Produção Gráfica) Inara Willerding (Editoração Eletrônica) Bruno Campos (Infografia) Genilda Araujo (Tipografia) FORMATO: 20x28 cm CAPA: Couchê 270 g/m - Laminado MIOLO: Couchê 90 g/m - Brilho TIPOGRAFIA: Sansation Regular/Bold Uni Sans Regular/Bold/Heavy

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SUMÁRIO NBA Estratégia Global All-Star Game Christmas Day

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UFC Nova Era do MMA

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FUTEBOL Champions League Infográfico Manchester United

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MARCAS Entrevista Filmes e Séries

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NFL Chegando ao Brasil Invasão de Cores

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DOMINANDO O

MUNDO

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NBA AVANÇA EM

ESTRATÉGIA GLOBAL FRANQUIA AMERICANA REFORÇA SUA MARCA FORA DOS EUA E SE TORNA UMA DAS MAIS VALIOSAS DO MUNDO ESPORTIVO REPÓRTER: Sérgio Teixeira Jr.

Manter os fãs sempre abastecidos por conteúdos, estar no maior número de mídias possíveis e utilizar jogadores como ferramentas de divulgação. Esses são alguns dos pilares da estratégia da NBA para crescer em todo o globo e que faz a marca da liga americana de basquete ser hoje uma das mais valiosas do mundo esportivo. Brasil e o continente africano são exemplos recentes da estratégia de expansão da NBA em novos mercados. O país recebeu seu primeiro jogo da liga há apenas dois anos, enquanto que os africanos puderam ver de perto os astros do basquete americano pela primeira vez há apenas duas semanas. Além disso, ações como a NBA House – espaço itinerante com exposição de produtos, loja e uma agenda voltada para crianças e jovens – servem para reforçar a marca em outros países, como REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

deve ocorrer com o próprio Brasil durante os Jogos Olímpicos de 2016. – Nosso produto é basquete, mas nosso negócio é o entretenimento – afirma Gustavo de Mello, vicepresidente sênior de marketing e estratégia da NBA. No recente jogo na África do Sul, a ação da NBA contou com a participação dos ex-jogadores Hakeen Olajuwon (Nigéria) e Dikembe Mutombo (Congo), que hoje atuam como embaixadores da liga na África. Da mesma forma, o chinês Yao Ming e o alemão Dirk Nowitzki foram extremamente importantes em seus países para a expansão dos negócios da liga americana. – Os atletas são marcas extremamente importantes para promover a liga pelo mundo – diz Pam El, vice-presidente de marketing da NBA. Além dos jogadores, a liga americana tem no alcance das novas mídias uma importante


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ferramenta de divulgação. A iniciativa engloba desde a transmissão de jogos pela internet para plataformas como celulares e tablets, como também primar pelo conteúdo em redes sociais para atrair o maior número de fãs nessas mídias. O sucesso dessa estratégia está nas 2,6 bilhões de visualizações que a página da NBA tem no YouTube, contra apenas 11,1 milhões que a NFL tem na mesma rede social. A NBA tem feito um trabalho exemplar. Sua presença internacional mais do que dobrou nos últimos 20 anos. Os jogos da liga são exibidos em 215 países e narrados em 47 línguas. Com exceção da Copa do Mundo, o único torneio de futebol que chega ao mesmo patamar é a Champions League. A competição dos melhores times europeus também é transmitida para cerca de 200 países, segundo a confederação europeia, a Uefa. A internacionalização da liga ganhou impulso duas décadas atrás, com o primeiro Dream Team, que disputou a Olimpíada de Barcelona, com Michael Jordan, Magic Johnson e Larry Bird. Nos anos seguintes, a formação de uma marca global se apoiou num ostensivo esforço de aproximar o esporte e seus ídolos dos fãs mais distantes. Todo ano os atletas mais populares são levados para apresentações e oficinas de basquete em países como Turquia e Coreia do Sul. Mais recentemente, a liga passou a tentar agradar a nichos como a população de origem latino-americana nos Estados Unidos. Neste ano, pela sexta vez, a NBA realizou o que chama de Noche Latina: os times usam uniformes traduzidos para o espanhol — Los Bulls, El Magic — e a liga faz

anúncios de TV cujo alvo é a crescente população hispânica do país. David Silver, vice-presidente da NBA, já declarou planos de tornar a liga uma competição mundial, com times da Europa.

CHINA À FRENTE DOS EUA Antes do Brasil e do continente africano, a NBA apostou suas fichas no mercado asiático (ver mais ao lado) e os resultados dessa estratégia podem ser vistos no ranking de países com o maior número de fãs da liga. Na liderança está a China, com 332 milhões de fãs da NBA, quatro vezes mais que os EUA, país de origem. – Os chineses acordam às 8h para assistir um jogo de basquete. É impressionante – comenta Arnon de Mello, executivo da NBA no Brasil. Na terceira posição global em número de fãs da liga americana está outro país asiático, a Índia, com 41,6 milhões, e o Brasil aparece na quarta posição com 32,5 milhões de fãs da NBA.

China é o grande destaque REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015


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NBA revela logos do

all-star game 2016 REPÓRTER: Matheus Rocha

2016 ainda está distante, contudo a NBA está apresentando a identidade visual para o All Star Game, partida entre os tops do basquete, a ser realizado em Toronto. O ineditismo fica por conta da aparência no logotipo principal e que predomina um alto percentual da identidade, sendo a ausência da folha de plátano, símbolo-mor canadense e presente na bandeira do país e que constituem boa parte da personalidade visual das equipes locais. O elemento protagonista é a CN tower, principal cartão postal de Toronto. Tudo é composto pelas cores vermelha, cinza, preta, branca e dourada, também pertencente à futura id. visual do Toronto Raptors, ainda a ser divulgada. O logotipo principal mostra a torre em perspectiva, no olhar debaixo para cima, a demonstrar a grandeza e imponência do lugar. Imponente mesmo, porque ela tem pouco mais de 550 metros de altura, possibilitando a vista de toda a cidade, abriga antenas

para telecomunicações e um restaurante panorâmico. Junto do símbolo central há elementos como a a estrela e a bola de basquete em dourado e o logo da NBA na parte superior. Duas famílias tipográficas dão o aspecto escrito ao layout. O “All Star” é formado por caracteres puramente serifados, com curvas muito suaves. Já o nome da cidade e o ano 2016 são formados com tipografia também sem serifa, mas na forma um pouco mais quadrilátera. O logotipo horizontal e os outros alternativos continuam o conceito simbólico de ter a CN Tower em evidência. Em menor escala, as garras do velociraptor, emblema do time anfitrião. Para não dizer que não existe absolutamente nada da folha de plátano, há o logotipo secundário composto da folha vermelha estilizada, logo abaixo da insígnia da NBA em formato de estrela. Talvez tenha chance de ser usado no uniforme dos jogadores nesta temporada.

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uniformes para o

CHRISTMAS DAY nba REPÓRTER: Wendell Ferreira

No mesmo dia que estourou a notícia da inserção do primeiro patrocínio em um uniforme da NBA, a liga apresentou as camisas que serão utilizadas na badalada rodada do Christmas Day. Desenvolvidos pela adidas, os uniformes trarão as tradicionais cores das equipes com um tom creme aplicado nos nomes das equipes e atletas. Apesar da beleza do material desenvolvido pela marca, o destaque estará mesmo nas excêntricas meias, estilizadas para celebrar a data. A rodada de Natal terá cinco partidas, com direito ao duelo entre o atual campeão Golden State Warriors contra o vice Cleveland Cavaliers, em Oakland. O dia também reserva os confrontos Miami Heat x New Orleans Pelicans, Oklahoma City Thunder x Chicago Bulls, Houston Rockets x San Antonio Spurs e o clássico Los Angeles Lakers x Los Angeles Clippers fechando a rodada. Os jogadores já atuaram com camisas de mangas, com o primeiro nome e depois os

apelidos às costas e agora o detalhe principal estará nas meias. A peça terá um floco de neve, nas cores branca, verde e vermelha. As camisas vão incorporar a cor principal do time com tons de creme (também conhecido como “bege clarinho”), dando um visual vintage aos uniformes. Os nomes dos jogadores e números foram confeccionados em uma tipografia natalina e costurados ao tecido. Um selo da NBA é exibido na parte de trás da camisa, como se fosse um selo dos tradicionais cartões de Natal. Curiosamente, apenas San Antonio Spurs (visitante) e Los Angeles Lakers jogarão de branco. REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015


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REEBOK, UFC E A

NOVA ERA DO MMA UFC BUSCA SEGUIR OS MESMOS PASSOS DE OUTRAS FRANQUIAS ESPORTIVAS AMERICANAS REPÓRTER: Alexandre Franklin

Sábado, 11 de Julho de 2015 foi o começo de uma nova era para o mercado de MMA. Diante de um grande público aconteceu o UFC 189 no MGM Grand Garden em Las Vegas (EUA), além de grandes combates esse evento marcou o início de uma inédita relação comercial do UFC com a marca Reebok, num acordo de cerca de 70 milhões de dollares por 6 anos de contrato de exclusividade. A partir desse evento, a Reebok passa a equipar todos os lutadores do UFC com seus kits de uniformes, obrigando os atletas e sua comissões técnicas a utilizarem somente e unicamente a marca Reebok durante todos eventos oficiais do UFC que ocorrem na semana da luta: coletiva de imprensa, treino aberto, pesagem oficial e no dia da luta. Em contrapartida para os atletas, foi criado um uma tabela qualificatória por histórico de quantidade de lutas que indicará quanto cada atleta receberá como pagamento pelo uso da marca, além da promessa de um percentual das vendas dos produtos personalizados. O que representa esse novo contrato? Como esse contrato afetará toda a cadeia do MMA? Esse é um bom contrato para os atletas ou para o UFC? Essas são algumas das perguntas feitas desde dezembro 2014, quando o contrato foi anunciado pelo UFC publicamente. E continuam sem respostas para muitos que estão ligados ao mercado de MMA. De fato, esse contrato multimilionário afeta dois mundos paralelos e existentes no MMA. Um REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

o UFC que domina a maior fatia de mercado e é referência para os demais players (entre todos eventos), e o outro relacionado a toda a cadeia de desenvolvimento que envolve atletas, treinadores e equipes, que até a poucos anos atrás ainda eram marginalizados como praticantes do Vale-Tudo. Nos últimos anos o MMA vem atingindo níveis altíssimos de audiência, e muito se deve ao trabalho que o UFC realiza para se tornar uma marca global, não medindo esforços em marketing e comunicação. Seus executivos transformaram o MMA num produto que hoje é levado a mais de 140 países, em uma obsessão para quebrar recordes de vendas em todas as suas propriedades: ingressos, direitos de transmissão, pay-per-view, licenciamento de produtos e etc.

Reebok no TUF Brasil


UFC

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Por um outro lado, o MMA como uma modalidade esportiva continua buscando um equilíbrio financeiro e segue em fase de desenvolvimento para de fato se tornar um esporte profissional. Ainda hoje atletas, treinadores, e equipes de MMA continuam a utilizar o mesmo Modelo de Negócio praticado a mais de 20 anos atrás quando os primeiros eventos de Vale-Tudo aconteciam. Em sua maioria todos dependem de comissões sobre as bolsas pagas aos atletas por luta. A consequência desse ultrapassado modelo, é a total dependência dos atletas de patrocínios individuais para sua sobrevivência. Devido a esse cenário entre o profissionalismo e amadorismo existente no MMA, o contrato UFC-Reebok se tornou uma grande divergência de opiniões no mundo da luta. Para o UFC dar esse passo, protegeu e valorizou seu produto, criando claramente uma nova fonte de renda através de uma propriedade publicitária com a padronização nos uniformes. Vendendo o espaço no pacote com todos os atletas, estará garantindo assim uma exposição exclusiva ao seu

parceiro em excelentes resultados de visibilidade. O novo contrato permitiu também a criação de uma nova linha de produtos oficiais licenciados, que a longo prazo deve desenvolver novas tecnologias e uma melhor qualidade para atender o mercado global. O contrato da Rebook com o UFC permitiu ter uma transmissão de tv mais “clean” sem que os atletas estivessem utilizando os tradicionais uniformes como “macacão de formula-1”, com dezenas de marcas poluindo. Para os atletas, uma vez que o UFC não paga salários mensais, o novo contrato do UFC -Reebok significa perda, pois ao vetar a exposição de patrocinadores pessoais durante os even-

tos, fez com que muitos atletas perdessem o apoio de marcas que juntas garantiam sua sobrevivência. Com cerca de 550 lutadores no plantel do UFC, não são poucos os atletas que não tem muito carísma e apelo de mídia, para esses o novo negócio caiu como uma luva. Estar associado com uma grande marca até então não seria possível. A conclusão é que certamente, esse é um momento único e de transformação para o mercado do MMA, que ainda está digerindo e absorvendo a nova realidade imposta pelo todo poderoso UFC. Para o sucesso a longo prazo, é preciso buscar novas estratégias e modelos de negócio que tragam a sustentabilidade de toda a cadeia de desenvolvimento.

Todos os lutadores vão usar Reebok

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A EUROPA AOS

SEUS PÉS REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 20155


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O MELHOR PRODUTO DE

FUTEBOL DO MUNDO UEFA CHAMPIONS LEAGUE É O MELHOR CAMPEONATO DE FUTEBOL COM CLUBES DO MUNDO REPÓRTER: André Couto

O mundo do futebol tem a sua atenção voltada para a Copa do Mundo. Mas no mês de Maio, tradicionalmente, não têm sido as convocações a chamar a atenção dos amantes do esporte bretão, e sim a Champions League. Mesmo sendo um torneio continental, do qual o Brasil não faz parte diretamente, o interesse nessa competição vem aumentando a cada ano. Podemos tentar entender a repercussão do torneio por sua qualidade técnica, pela presença dos jogadores brasileiros atuando na Europa e pela estratégia adota pelos organizadores da competição para fazer expandir a sua marca – que será o tema do texto que se segue. Em 1954, depois das já conhecidas vitórias da seleção húngara sobre a Inglaterra, tanto em Wembley quanto em Budapeste, a equipe inglesa Wolverhampton Wanderers venceu o Honved da Hungria por 3 a 2 e foi declarado o “melhor time do mundo”. Por conta dessa disputa, o jornal francês L’Équipe propôs a criação de uma competição continental de clubes de futebol na Europa – e a partir do ano seguinte, ela passou a acontecer. REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

O torneio que foi batizado de Taça dos Campeões Europeus manteve o seu formato durante quase 40 anos. Até que em 1992, a competição que recebia apenas os vencedores de cada campeonato nacional passou a acolher também outros clubes que não tinham sido campeões, aumentando o seu número de participantes, criando uma nova fórmula de disputa e aumentando o seu número de jogos. Essas mudanças precisam ser entendidas no contexto da disputa de poder entre os grandes clubes europeus e as instituições organizadoras, como a UEFA. Na época (e vez ou outra isso volta), os clubes mais ricos do continente se organizaram num grupo de pressão para defender os seus interesses, que ficou conhecido como o G:14 (e que depois criou o ECA), e que tinha como uma das possibilidades a criação de uma superliga europeia de clubes, que seria mais atraente e lucrativa. Assim, os clubes forçam para um lado mais lucrativo para eles, e, por outro, a UEFA tenta manter o seu poder como organizadora da competição. Nessa posição a UEFA se baseou em duas estratégias como


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OS MAIORES CAMPEÕES REAL MADRID 10

AC MILAN

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BARCELONA

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BAYERN MUN. 5 forma de se manter “dona” da competição: em primeiro lugar se vale da sua história e da sua posição para se manter a legitima organizadora da competição; em segundo lugar, se obriga a organizar uma competição cada vez melhor, esportivamente e comercialmente, e que atenda as demandas dos seus clubes. Tendo em vista a estrutura triangular que movimento o esporte, na qual, em cada ponta, se encontram o Futebol, Televisão e Patrocinadores, a UEFA tentou se posicionar no centro desse triângulo através das estratégias de marketing. Para alcançar os seus objetivos era preciso transformar a UEFA Champions League (UCL) numa marca global, e esse processo foi liderado por executivos da TEAM e outros que vieram da ISL.

FÓRMULA DE DISPUTA A primeira questão a ser analisada é a mudança na fórmula de disputa. Antes, apenas os campões de cada país participavam e a competição era jogada em forma de mata-mata, com jogos de ida e volta. No seu novo formato, outros clubes que não só os campeões nacionais, dos principais centros, passaram a participar da competição que

passou a incluir uma fase de grupos. Com essas alterações foi possível incluir mais times considerados grandes e deixou de ser um mata-mata simples, garantindo um mínimo de jogos, assim agradando aos grandes clubes e a quem transmitia as competições. Na medida em que a participação na UCL é uma grande fonte de receita, ela acaba por favorecer um ciclo vicioso em que os clubes que entram nela acabam ganhando mais dinheiro, e permitindo que se perpetue a participação de quase sempre os mesmos clubes. Além disso, grande parte dos recursos, que vem da publicidade, remunera mais os times que estão situados nos principais centros e países com melhor economia. Para tentar minimizar a influência financeira, a UEFA estabeleceu um ranking para definir quantos participantes no torneio cada país pode enviar, além de fazer um esforço para incluir clubes de todos os países membros e criar mecanismos esportivos para favorecer os campeões de nações menos tradicionais na fase de play-offs. Apesar de tudo, os resultados (mesmo que Atlético de Madri vença esse ano) ainda mostram que o aspecto econômico ainda é bastante importante.

LIVERPOOL

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AJAX

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Barcelona Campeão 2015

Real Madrid Campeão 2014

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Essa preocupação com o formato de disputa da UCL é uma das facetas da centralização que a UEFA estabeleceu na gestão da competição. Pensando em manter o seu papel de “dona” do torneio, a confederação europeia sabia que tinha que organizar um evento que fosse lucrativo para os grandes clubes e interessante esportivamente para todos, e como estratégia para alcançar esse objetivo decidiu centralizar as operações comerciais, de marketing e branding. Antes, cada clube participante era responsável pela venda dos direitos de TV da sua participação, e agora é tudo responsabilidade da UEFA que repassa verbas fixas aos participantes. Os pagamentos são feitos com base no desepenho esportivo e no mercado de mídia no qual estão inseridos. Pela parte dos clubes, eles esperam receber uma quantia igual ou superior do que receberiam ao negociar separadamente, e a UEFA, ao negociar em conjunto e centralizado, consegue valores superiores a soma de todos se negociassem sozinhos. As principais fontes de renda da UCL são a venda dos direitos de transmissão e os patrocinadores. Ao negociar e vender de maneira centralizada, a UEFA pode oferecer aos patrocinadores um produto mais exclusivo. Num mercado fragmentado e com grande necessidade de diferenciação nos produtos, a UCL se destaca pela sua qualidade e seu alcance, oferecendo aos patrocinadores e emissoras um produto único. Em sua estratégia de divulgação, a UEFA estabeleceu a importância das televisões abertas na transmissão dos jogos. Por não estar REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

exclusivamente nos canais fechados, foi possível criar uma maior relação com o público em geral, gerando mais atenção à sua marca e contribuindo para criar hábitos nos espectadores. Talvez seja por isso que o acordo com a TV Globo seja tão importante no Brasil, mesmo que a emissora faça tantas demandas. A centralização exercida pela UEFA é notada em todos os jogos. A cada partida, do ponto de vista prático, os clubes cedem os seus estádios para UEFA. Dessa forma, a organização pode “vestir” os estádios todos de maneira igual, de modo que possa haver um controle maior no padrão de qualidade e os patrocinadores e emissoras de TV recebam um produto confiável. Entretanto, há críticas sobre a perda de autenticidade pois todos os estádios, entrevistas, dentre outros elementos, acabam sempre por serem repetitivos e homogêneos. Uma das coisas mais interessantes é como a UEFA trabalha a imagem da competição (branding). A mudança do formato antigo para o novo levantou preocupações sobre a influência “maléfica” do poder do dinheiro e da mídia, e perante essa preocupação, a UEFA fez questão de reforçar o aspecto tradicional da competição, ligando às edições anteriores. Isso pode ser visto, dentre outras coisas, pela utilização de emblemas especiais (como o de campeão) nos uniformes dos times participantes. É através da sua marca que a UEFA tenta passar a imagem de prestígio e que consiste em três elementos: o hino, as cores e a bola de estrelas (não a esfera do campo, mas a que faz parte do logo da competição). A isso se pode acrescentar a importância simbólica do troféu.


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Esses elementos passam a ideia de prestígio e de ligação histórica necessária para manter a atração do público alta, para que o vínculo emocional com a competição não se perdesse após as mudanças de formato. Para quem quiser aprofundar a questão recomenda-se o texto de Anthony King, The New symbols of European Football. Por fim, a verdadeira força da competição está na soma total dos seus elementos formadores. A qualidade dos jogadores que são os melhores do mundo, dos clubes que buscam sempre o melhor espetáculo possível, dos fãs que lotam os estádios e acompanham o campeonato, dos parceiros comerciais que elevam o campeonato ao nível superior e da televisão acabam por contribuir para o sucesso da Champions League. Nisso tudo, o papel centralizador da UEFA é fundamental na estruturação da competição, assim como permite que a instituição mantenha grande parte do seu poder, e, alegadamente, permita que os critérios esportivos sejam mantidos como prioridade.

GRANDES CLUBES Os grandes clubes da Europa vem transformando suas marcas em verdadeiras plataformas de negócios, com ações de marketing e branding que vão além da exploração da marca. Casos do Manchester United – cujo número patrocínios chega a ser mais de vinte – que diversifica seus negócios em países da Asia e oriente médio. Isso reflete em mais contratos de patrocínios, licenciamentos, vendas de produtos, entre outros. Da mesma forma os clubes espanhóis, Barcelona e Real Madrid, exploram suas marcas mundo afora, aumentam suas fontes de receitas, torcedores, ampliam seus negócios, e, dessa forma a valorização de suas marcas, tornando-os clubes conhecidos mundialmente. São clubes recheados de história, craques, jogadores fora-de-série, como Messi, C. Ronaldo, Neymar, que através de suas imagens, divulgam a camisa do clube, atraem mais patrocínios e por conseguinte, mais torcedores-consumidores.

Messi é o destaque do Barcelona

Cristiano Ronaldo jogador do Real

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bilionário ADIDAS E MANCHESTER UNITED FAZEM HISTÓRIA NO FUTEBOL COM CONTRATO FIRMADO NO VALOR DE R$ 2,8 BILHÕES REPÓRTER: Rodrigo Capelo

Poucos dias após a Nike revelar o fim da parceria com o Manchester United, a principal concorrente da empresa americana no ramo, a Adidas, anunciou nesta segunda-feira contrato de 10 anos com o maior campeão inglês. A mudança para a rival da antiga patrocinadora no mercado rendará aos Red Devils valor recorde de 75 milhões de libras (cerca de R$ 285 milhões) por temporada, a valer a partir da época 2015/2016, quando se encerra oficialmente o contrato com a Nike. Apesar dos altos gastos da empresa alemã que terá de desembolsar mais de R$ 2,8 bilhões -, a Adidas se mostra otimista quanto ao lucro com a parceria. Já no anúncio oficial, o CEO da coporação, Herbert Hainer, afirmou esperar retorno de R$ 5,7 bilhões apenas com venda de produtos do clube inglês. REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

Já com novo contrato, o United deixa vínculo de 13 anos com a antiga patrocinadora. Enquanto isso, a Adidas fecha com o segundo gigante inglês, já que também veste o Chelsea. O uniforme da última temporada de contrato entre os Red Devils e a marca americana foi divulgado na última semana, em vídeo. - Esta colaboração é um marco para nós quando se trata de comercialização de potencial. Esperamos que o total com vendas chegue a 1,5 bilhão de libras ao longo da nossa parceria - disse. Apesar do valor recorde, o acordo vem em momento delicado e de desvalorização do clube, que não disputará qualquer competição europeia nesta temporada com a sétima colocação no último Campeonato Inglês. A má campanha rendeu a demissão do técnico David Moyes após menos de uma temporada no comando.


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TERCEIRO UNIFORME O terceiro uniforme do Manchester United foi revelado, assim como de outros gigantes europeus, numa estratégia coletiva da Adidas. Contudo, o conjunto dos Red Devils, em sua nova parceria com a marca alemã, é distinto dos outros, porque suscita algo realizado pela mesma Adidas para o clube inglês há mais de 20 anos atrás. Basicamente o kit do Red Devils é predominante em preto, com pequenos detalhes em um iluminado vermelho, quase alaranjado, inclusive o emblema. A ousadia fica pelo calção, que é gradiente do preto até chegar ao branco em sua extremidade, e assim vai até para as meias brancas. Deixar tão pitorescos os calções é a tendência da Adidas para a temporada, exemplo são os kits de Milan e Chelsea. O que este uniforme traz de mais valor é a textura resgatada do kit reserva do United usado entre 1990 e 1992, desenhado pela mesma Adidas. O desenho são figuras geométricas que unidas causam um significativo impacto.

Era assim no antigo uniforme, que a predominância era azul e os logos do clube e patrocinador ficavam quase ilegíveis, mesmo em vermelho. Em 2015 o time de criação coloca fielmente a textura pelo kit, ficando melhor visível no calção, contudo com melhor equilíbrio na aplicação. O renascimento deste padrão gráfico fez surgir uma atraente identidade visual, contendo t-shirt e bolsa. A camiseta é branca e a junção da textura faz surgir a letra “M” em azul, em referência ao kit noventista. Logo abaixo há a figura-símbolo do diabo. Já a bolsa segue o padrão de posicionamento e cromático do novíssimo uniforme. “Nós realmente embarcamos em uma jornada para criar esse novo uniforme para o Manchester United. Essa não é a primeira vez que nos unimos ao clube para criar um uniforme icônico e é desse passado que tiramos nossa inspiração. Conseguimos superar as expectativas reinventando um design simples, porém impactante com características marcantes”, afirmou Inigo Turner, designer da Adidas para criação do uniforme.

Terceiro Uniforme do Manchester

Camisa inspirada de 1995

“Esta colaboração é um marco para nós.” Herbert Hainer CEO adidas

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entrevista sobre disputa da

adidas e nike PRESIDENTE DA ADIDAS HERBERT HAINER CONVERSOU COM A BRANDSPORTS SOBRE O MERCADO COMPETITIVO DAS MARCAS REPÓRTER: Lucas Amorim

São Paulo - O alemão Herbert Hainer, presidente mundial da Adidas, é um sujeito competitivo. Durante a faculdade, atuou como centroavante em um dos principais times amadores da Alemanha. Hoje é conselheiro do Bayern de Munique, time do qual a Adidas tem 10% das ações. Nos negócios, definiu como meta ultrapassar a Nike e ser o maior fabricante de material esportivo do mundo, e chegou a escrever o objetivo nas paredes da empresa para ninguém esquecer. Desde 2004, o faturamento da Adidas caiu apenas em 2009, por causa da crise internacional, mas a partir daí subiu 43% e chegou a 40 bilhões de reais em 2012. A Nike cresceu 26% no período e faturou 49 bilhões de reais. Para Hainer, o melhor caminho para tirar essa diferença é crescer sem sobressaltos, preocupando-se mais com o lucro do que com REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

a receita. Recentemente, ele esteve no Brasil e concedeu a seguinte entrevista a BRANDSPORTS: A economia mundial não está nos seus melhores dias. Como crescer quando a economia não ajuda? Herbert Hainer - Colhemos agora os resultados do que construímos nos últimos dez anos. Não somos mais apenas uma marca de futebol. Somos uma marca de consumo. Estamos criando grandes produtos também para moda e roupas casuais, o que dilui os riscos e aumenta o potencial de crescimento. Algumas indústrias são mais resistentes a crises. Com o esporte acontece a mesma coisa? Herbert Hainer - O esporte de fato costuma ser mais resiliente. Há várias razões. A primeira e principal é que o esporte está atraindo pessoas constantemente pelos


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“Colhemos agora os resultados do que construímos nos últimos dez anos. Não somos mais apenas uma marca de futebol. Somos uma marca de consumo.” Herbert Hainer CEO adidas diversos eventos que acontecem. Recentemente, tivemos a Copa das Confederações. Em breve, vai começar a temporada de futebol na Europa. Em segundo lugar, há uma consciência maior sobre saúde. As pessoas querem ficar mais saudáveis, mais em forma e estão praticando mais esporte. Nos últimos dias, quando estava em Copacabana, percebi que as pessoas acordam às 5h30 para malhar. Isso vai ajudar nossa indústria a crescer no longo prazo. Por que é importante para a Adidas virar líder de seu mercado? Herbert Hainer - Se fizermos tudo certo, um dia chegaremos lá. Mas ter apenas tamanho não é garantia de sucesso. Os investidores não gostam de empresas que dão saltos. Isso obriga a mudar sempre de estratégia, a contratar e demitir frequentemente. Você fica em permanente insegurança. O ideal é que o lucro cresça mais do que as receitas. A Adidas já tem mais de 2 000 lojas no mundo. Qual o papel do varejo no crescimento da empresa?

Herbert Hainer - Queremos ter a oportunidade de mostrar todos os produtos que estamos desenvolvendo. Nem todo varejista nos dá o espaço de que necessitamos para isso. Em países em que não temos um canal de varejo desenvolvido, precisamos ter nossa própria rede. A indústria tem uma necessidade maior de estar em contato direto com o consumidor? Herbert Hainer - Abrimos nossa primeira loja em 1986, em Budapeste. Foi nossa única loja na cidade por dez anos. Isso mostra que, já naquele tempo, pensávamos em ter a oportunidade de mostrar a marca de uma forma melhor. Isso porque, antes, éramos basicamente uma empresa de corrida e de futebol. Hoje, nossas coleções são muito mais complexas. A indústria do esporte costuma ter muitos fornecedores na Ásia. Como evitar problemas como o recente desmoronamento em um complexo têxtil em Bangladesh, que deixou mais de 1 000 mortos? Herbert Hainer - Temos uma

cadeia global de fornecedores, mas a maioria está mesmo na Ásia. Precisamos de critérios claros e de visitas constantes, o que, infelizmente, nem sempre é regra, mesmo entre os grandes fabricantes. Nós não entramos em fábricas com vários andares em um só prédio. Só 0,5% de nossos produtos vem de Bangladesh. Esse episódio mostra que a indústria está viciada em custos baixos? Herbert Hainer - Todas as indústrias são conscientes em relação a preço. O presidente da Volkswagen, assim como eu um conselheiro do Bayern de Munique, é muito preocupado com custos. Mas ir para Bangladesh não é sinônimo de eficiência. Aumentamos nossa produção no Brasil porque acreditamos que a América Latina é importante. No último ano, fabricamos 3 milhões de pares de calçado no Brasil e queremos mais. Estamos aumentando nossa base de fornecedores na Europa. Quando produzimos na Ásia não podemos entregar com rapidez como quando produzimos na Turquia.

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filmes e séries:

UNDER ARMOUR MARCA PARECE TER NA INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA UMA IMPORTANTE ALIADA PARA ATRAIR NOVOS CONSUMIDORES REPÓRTER: Lucas Amorim

O caminho da Under Armour para ser considerada a principal concorrente da Nike ainda será longo, afinal, a marca ainda detém uma pequena parcela do mercado. Porém, a empresa de Kevin Plank parece disposta a intensificar o investimento em outro mercado para atrair novos consumidores: o cinematográfico. Para contextualizar tal cenário, voltemos dezesseis anos atrás. Em 1999, ainda desconhecida no Brasil e dando seus primeiros passos nos Estados Unidos, a Under Armour

figurou no filme “Um domingo qualquer”, patrocinando o protagonista Willie Beamen, estrelado por Jamie Foxx. Jogador de futebol americano em ascensão em sua equipe, a marca figurava pela primeira vez no cinema através do uniforme de treinamento do fictício quarterback. Jamie Foxx, por sua vez, seguiu fiel à marca. Neste ano, no vídeo de lançamento do primeiro calçado que leva a assinatura do armador Stephen Curry, o ator aparece no declamando um poema de William Shakespeare.

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Se no final da década de 90 a Under Armour ainda buscava seu espaço entre marcas até mesmo menores dos EUA, desde então, a empresa absorveu a necessidade de aumentar os investimentos, contratar fortes players da indústria e desenvolver novas tecnologias para figurar no equipamento de equipes e atletas do mundo todo. Em 2009, uma nova e vencedora aposta no cinema. “Um sonho possível”, que rendeu um Oscar e um Globo de Ouro de ‘Melhor Atriz’ para Sandra Bullock, teve a Under


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Armour como patrocinadora da equipe de futebol americano escolar Wingate, presente em praticamente toda película. Para 2015, Kevin Plank parece que não medirá esforços e investimentos para conquistar adeptos em mercados chave da empresa. Neste ano, a Under Armour figura em duas fortes frentes: uma regional e outra global. Pegando carona na estratégia do Netflix de se estabelecer em regiões potencialmente atrativas para ela, como o México, a norteamericana se faz presente no seriado de grande sucesso “Club de Cuervos”, com o patrocínio à equipe mexicana Cuervos FC.

Série da Netflix Club de Cuervos

Vale lembrar que no futebol mexicano a Under Armour esta presente em duas tradicionais equipes do país e de maiores torcidas: Toluca e Cruz Azul. No âmbito global, o novo filme de Matt Damon talvez seja o seu investimento mais relevante no cinema. “Perdido em Marte” traz a história de um astronauta que será enviado para Marte através de um (fictício) programa espacial intitulado ‘Ares’. Como apresentado no próprio trailer, a Under Armour se tornou a “parceira oficial de treino para o programa Ares”, é utilizados roupas em um acordo fechado diretamente com a Fox, estúdio responsável pelo filme. A partir de diversos exemplos, nota-se que o segmento cinematográfico para Under Armour é um recorrente caminho que Kevin Plank adota para atrair novos consumidores para a marca, não fugindo em nenhum momento do seu DNA esportivo. Fora dele, a UA ainda esteve no “Vingadores 2”, o que mostra que o cinema parece ser mesmo um filão de ouro para a empresa.

NIKE PATROCINOU FILME DE MEL GIBSON Se você já assistiu ao filme “Do que as mulheres gostam”, de Mel Gibson, deve ter notado a massiva presença da Nike na película. Gibson vive um publicitário que tem o swoosh como o principal cliente de sua agência e precisa trabalhar em uma nova campanha para a marca voltada ao público feminino. Reuniões, planejamento, apresentação de campanhas, comerciais, produtos. Tudo gira em torno da marca, que como se sabe, fez um belo investimento para aparecer no filme.

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A PAIXÃO ESTÁ

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expansão da marca

nfl pelo brasil LIGA DE FUTEBOL AMERICANO UTILIZA PARCEIROS COMERCIAIS E DEVE, EM BREVE, REALIZAR UM JOGO NO BRASIL REPÓRTER: Lucas Afonso

A NFL deu mais um passo para se aproximar do mercado brasileiro. Modalidade que vem caindo no gosto do público brasileiro, o futebol americano poderá realizar, em algum espaço relativamente curto de tempo um jogo em solo nacional com a liga americana de maior expressão no momento. A ideia faz parte do novo plano estratégico adotado pela liga: a expansão internacional do esporte e, consquentemente, da marca NFL. A NFL e a Visa anuncairam a renovação, até 2020, do patrocínio da temporada do futebol americano. Mais do que manter a longevidade da parceria (que já dura 20 anos), o novo acordo representa um reforço para os planos de expansão da liga. Pela primeira vez a Visa terá direito de explorar o acordo com a NFL por todo o mundo. A ideia é fazer com que a parceria ajude a promover os REVISTA BRANDSPORTS - DEZEMBRO 2015

negócios da empresa de cartões de créditos e, também, a expandir o alcance da NFL. “Com a NFL, temos algo para conversar com nossos clientes ao longo de todo ano. Ela é um complemento ao que já temos com Copa do Mundo e Olimpíadas”, disse Ricardo Fort, vice-presidente de patrocínios da Visa, à BrandSports. Fort esteve no Brasil durante esta semana para falar sobre a estratégia que poderá ser adotada pela equipe de marketing local da Visa para explorar esse novo acordo com a NFL. As primeiras ações de ativação só devem aparecer em dois ou três meses, quando a liga inicia o retorno a suas atividades. “Não devemos fugir muito do que já é feito com nossas outras propriedades, mas a NFL é algo que vem crescendo muito em interesse no Brasil e para nós é um bom ativo a trabalhar”.


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A Nova Invasão de Cores na NFL

A NFL está realmente disposta a criar eventos para aumentar a atratividade de seus jogos de quinta-feira a noite, tão questionados por jogadores e técnicos da NFL. A novidade da vez virá nos uniformes. A liga anunciou que o próximo Thursday Night Football, que acontecerá entre os rivais de divisão New York Jets e Buffalo Bills, será o primeiro da história com o uniformes “Color Rush” feito somente com cores primarias. Os Bills jogarão só de vermelho, enquanto os Jets apostam em seu verde clássico. O campo na próxima quinta-feira irá parecer uma árvore de Natal. No Thanksgiving de 1965 foi feita a primeira transmissão a cores de uma partida da temporada regular, revolucionando o jeito de assistir uma partida da NFL. A série “Color Rush” faz parte de uma parceria da NFL com a NIKE para criarem uniformes alternativos para oito equipes da liga. Em 2015 esses serão os times a usar: New York Jets (Verde), Buffalo Bills (Vermelho), Tennessee Titans (Azul Titan), Jacksonville Jaguars (Dourado), Carolina Panthers (Azul Panthers), Dallas Cowboys (Branco), Tampa Bay Buccaneers (Vermelho) and St. Louis Rams (Ouro amarelo). Em 2016 todos os times terão um uniforme Color Rush.

Buffalo Bills

New York Jets

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