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SUMÁRIO SUMÁRIO
EXTREMO
Esportes radicais: conheça o base jumping, esporte de aventura radical.
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ROTEIROS
Conheça o deserto do Atacama, trilhas, dicas, aventuras, diversão e os segredos do deserto.
COIOTE
Em clima de Primeira Edição, é grande a lista de lugares e roteiros a serem explorados e aventureiros para entrevistar. Que assim como nós tem o espirito livre e aventureiro!
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GIRO COIOTE
Fotos enviadas por mochileiros ao redor do mundo e seus clicks fantasticos.
30 Expediente
Aqui você encontra todas as pessoas que trabalharam no projeto gráfico.
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DESCUBRA
Entrevistamos o mochileiro Yuri Veratto, que está nas estradas a 10 anos e eles nos conta como é essa vida de mochileiro.
TRIBOS
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Pessoas e grupos formando um perfil brasileiro. Mostramos através do nosso infrográfico o levantamento dos através da pesquisa realizada.
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ACHADOS
Descubra as maravilhas de lugares pouco explorados agora.
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VIAJADOS
Confira depoimentos de mochileiros que viajaram Peru, Chile e Moscou.
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Precisamos apenas de CORAGEM e força de vontade”. E para nossa Primeira Edição Especial, entrevistamos o mochileiro profissional Yuri Veratto, que nos contou um pouco de suas aventuras vividas nos 10 anos que passou viajando pelo mundo levando apenas uma mochila. Confira ainda nosso guia do mochileiro, dicas de mochilas .
HEMANUEL MARTINS Foto: Pessoal
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EDITORIAL
#1
Todos nós temos um lado aventureiro. Quem
as diferentes manifestações culturais. São viagens transformadoras. Com este propósito trazemos a Primeira Edição da Coiote, uma revista feita para você que tem espírito livre e aventureiro. Nesta edição inaugural, estivemos no Deserto do Atacama, para descobrir as belezas da região mais árida do planeta. Localizado no norte do Chile, a região é roteiro certo dos viajantes aventureiros. Os principais atrativos do Altiplano são as incríveis paisagens naturais e espetaculares formações geológicas. O ponto de partida da viagem é a cidade de San Pedro do Atacama que concentra os principais serviços como hotéis, pousadas, transporte e restaurante e por ser de “baixa altitude” é ideal para fazer aclimatação.
nunca teve vontade de pegar a estrada, conhecer novos lugares, explorar novas cidades? Você pode escolher um pacote turístico numa agência e viajar para qualquer parte do mundo. Problema resolvido? Não para nós. Porque existe uma grande diferença entre os viajantes de turismo e os viajantes aventureiros. O viajante de turismo procura um pacote pronto, roteiro fechado e faz passeios clássicos. O viajante aventureiro gosta de preparar o próprio roteiro, é mais ligado à natureza, tem espírito livre e vontade de explorar. A escolha do destino leva em conta as experiências diferentes que poderá viver em real contato com a natureza, com as pessoas do lugar, suas tradições, a gastronomia, praticas esportivas e
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Para os amantes de esportes radicais como saltar de pára-quedas, nosso colunista Luciano Fernandes mergulhou no universo do Base Jumping, esporte que teve origem no Skydiving, no qual o praticante realiza saltos em queda livre com poucos segundos para abrir o pára-quedas. A sensação é de liberdade e adrenalina total. O Base Jumping é tão arriscado que é ilegal em muitos lugares e os praticantes precisam de equipamentos e técnicas especiais para serem realizados. E na nossa Primeira Edição Especial, entrevistamos o mochileiro profissional Yuri Veratto, que nos contou um pouco de suas aventuras vividas nos 10 anos que passou viajando pelo mundo levando apenas uma mochila. Confira
ainda nosso guia do mochileiro, dicas de mochilas e depoimentos de aventureiros que já percorreram o território chileno.Em clima de Primeira Edição, é grande a lista de lugares e roteiros a serem explorados, personalidades e aventureiros para entrevistar, além de buscar sempre o melhor da cultura, esporte, gastronomia e explorar a natureza de cada lugar, além de tantos outros temas de seu interesse, que assim como nós tem o espirito livre e aventureiro! Um brinde a Coiote, Revista de quem tem espírito de aventura.
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sche o B l e a r s I
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ROTEIROS
Deserto do
ATACAMA
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O Deserto do Atamaca localizado no Norte do Chile é o deserto mais alto e mais árido do mundo. Em algumas localidades não chove há 400 anos e o índice pluviométrico anual é 0,1 mm. O Atacama é 250 vezes mais seco que o deserto do Saara. Apesar do clima inóspito o Atacama com planícies ultrapassam os 4.000 metros e montanhas de mais de 6.000 metros é um lugar de incríveis maravilhas naturais e espetaculares formações geológicas.
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ROTEIROS
Dicas
Viajando de carro próprio ou alugado e ali Viajando de carro próprio ou alugado o acesso vindo de Santiago do Chile passa pela RN-5 e RN-25 até Cálama e depois pela RN-23 até San Pedro de Ataca.
Aí vão algumas dicas para se evitar ou reduzir os efeitos do “soroche” (mal de altitude na lingua local) evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e de comidas pesadas, beber bastante água, mascar folhas de Coca ou fazer chá com elas (as “ojas de coca” facilmente encontradas e ajudam bastante a amenizar os efeitos da altitude). Outra dica é dormir bem de um dia para a outra (nada de noitadas!). Leia mais dicas aqui. Em caso de sintomas persistentes procure assistência médica,Para quem quer conhecer as belezas do Altiplano e do Deserto do Atacama o ideal é fazer uma aclimatação de três ou quatro dias em San Pedro (2.400m) antes de se aventurar nos passeios do altiplano onde as altitudes chegam aos 4.500 metros e ter problemas de saúde. Existem alguns passeios na região San Pedro em “baixa altitude” como a Laguna Cejar, Laguna Chaxa, Ojos de Salar, Vale de La Luna e Vale de La Muerte.ntão se você pretende conhecer também o Norte da Argentina e a Bolívia de carro alugado, a locação deve ser feita na Argentina. Quanto à oferta de combustível, San Pedro possui um único posto de gasolina, este posto aceita cartão de crédito, entre 17 e 20hs a fila neste posto é enorme, sendo formada pelos veículos que chegam dos passeios finalizados.
Aluguel de carros
Com um carro comum você pode conhecer alguns dos principais atrativos da região (Laguna Cejar, Laguna Chaxa, Salar de Atacama, Lagunas de Altiplanicas). Veja neste link eu dou várias dicas de como chegar nestes locais e as suas coordenadas GPS. Algumas localidades, como o Salar de Tara e os Geiseres del Tatio, só podem ser acessadas apenas por veículos altos (pick-ups, utilitários, SUV veículos 4x4) e outras carros a sua escolha.
Comida Local
Como chegar
O Aeroporto El Loa é o mais próximo e fica cidade de Cálama (Chile), cidade distante 100 Km de San Pedro de Atacama. Este aeroporto é regional. Os vôos internacionais chegam em Santiago (Chile) de onde é feita a conexão para Cálama em vôo de cerca de 1 hora (Lan Chile, Air Comet , Sky AirLine). Uma ótima dica para economizar no trecho da cidade Santiago-Cálama (você vai economizar cerca US$ 200, acredite!) é comprar a passagem pelo site chileno da Lan. Você entra neste site aqui http:// www.lan.com/es_cl/sitio_personas/index.html e as passagens são muito mais baratas para trechos dentro do Chile. Se você comprar como se fosse do Brasil, EUA tera várias vantagens.u fiz uma boa pesquisa pela internet e nem todas as pousadas responderam os e-mails e muitas estavam lotadas.
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Existem muitas opções de restaurantes em San Pedro. O “menu del dia” oferecidos pelos inumeros restaurantes são caprichados e econômicos (entre US$ 12 e US$ 16) e incluem entrada, dois pratos principal e sobremesa, alguns ainda incluem uma taças de svinho. Os restaurantes da Rua Caracoles são os mais caros, alguns restaurantes mais simples como os da rua da rodoviária de San Pedro tem refeições mais simples e preços mais baratos entre US$ 7 e US$ 9 por refeição. No Chile são excelentes os peixes e os frutos do mar. Eu comi uma Merluza Austral no Restaurante La Casona, o peixe estava maravilhoso!! Em alguns restaurantes é servida carne de Cordeiro e de Llama, esta última tem um gosto peculiar e saboroso. Provavelmente, durante o dia você estará nos passeios que geralmente incluem almoço e lanches. Então o gasto principal com alimentação será com o jantar. Hospedagem - Os hotéis San Pedro são caros! Os preços mais baratos são encontrados em hosteis (albergues) com quartos e banheiros coletivos.
Comida Local
Se você quiser ficar em um quarto privativo com banheiro terá que pagar pelo menos US$ 90. Uma preço acima da média das demais cidades do Chile e da Argentina. Eu fiz uma boa pesquisa pela internet
San Pedro do Atacama A cidade é o principal pólo turístico da região, concentrando os principais serviços locais: hotéis, pousadas, albergues, restaurantes, alugueis, transportes, tours, agências e locadoras. Outras cidades também podem servir de base para o visitante que estiver viajando de carro como Toconao e Socaire. Estas são menores e mais baratas. O turismo local é feito a partir dos tours (passeios) que partem diariamente de San Pedro. O transporte é feito em vans, micro-ônibus ou pick-ups para os principais atrativos da região: Salar de Atacama, Salar de Tara, Lagunas Altiplânicas, Vale da Morte, Vale da Lua e Geisers del Tatio,
MOCHILEIROS SE AVENTURARAM NA TRAVESSIA DO DESERTO. FOTO: SCU.HU
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VALE DE LA MUERTE FOTO: SCX.HU
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Difícil ver sinal de vida ao redor da paisagem de
Ao todo, essa região árida estende-se por mil quilômetros do norte do Chile até a fronteira com o Peru e cobre uma superfície de 106 513 quilômetros quadrados – grande parte dos quais formados por deserto arenoso e rochoso. A área que engloba o deserto do Atacama, no Chile, a 1 300 quilômetros de Santiago, na costa oeste da América do Sul, esconde um dos meios mais rígidos para o surgimento e desenvolvimento da vida na face da Terra. Nas regiões centrais dessa estreita faixa espremida entre o oceano Pacífico, ao oeste, e a cordilheira dos Andes, ao leste, existem lugares nos quais nunca foram registradas chuvas. A precipitação anual tem sido abaixo de 3 milímetros nos últimos 50 anos, as marcas mais baixas do mundo. É o deserto mais seco da Terra, um lugar onde as espécies estão condicionadas a uma série de surpreendentes adaptações. As temperaturas oscilam bastante: em janeiro, a média fica entre 18º C e 25º C; em julho, entre 12º C e 16º C.
pedras e areia. O único barulho, além dos próprios passos, é o do vento, que chega frio e com leve gosto de sal. O imenso céu azul está tão próximo que parece ao alcance das mãos. No desolado centro do deserto do Atacama, a sensação é a de que estamos em outro planeta, muito distante do nosso. O solo extremamente ressecado, até mesmo, é o mais parecido com o de Marte. A umidade do ar é tão baixa que, aliada à limpeza da atmosfera e à altitude elevada em relação ao nível do mar, tornou o lugar um dos mais propícios do planeta para observações espaciais, tamanha é a nitidez com que se pode observar o céu. Astrônomos do mundo inteiro deslocam-se para lá e montam seus observatórios. É um dos principais campos de observação para o desenvolvimento de pesquisas da Nasa. Mesmo sem luneta alguma, porém, as noites do Atacama tiram o fôlego de quem gosta de uma imensidão.
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EXTREMO
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Para as pessoas que praticam Base Jumping, saltar de um avião a 4.500 metros de altura e cair em queda livre a uma velocidade de 160 km/h não é um desafio tão grande assim. Para tornar as coisas um pouquinho mais interessantes, eles pulam de árias montanhas e objetos feitos pelo homem. Geralmente, o salto é feito em altitudes baixas e a pessoa só tem alguns segundos para abrir o pára-quedas e quase nenhum tempo para lidar com possíveis problemas e defeitos do equipamento. O Base Jumping é tão arriscado que é ilegal em muitos lugares.
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EXTREMO As pontes precisam passar por ions ou desfi-
anos 60 e 70, mas foram casos isolados que não
ladeiros para serem usadas no Base Jumping.
tiveram um final feliz. Em 1966, dois praticantes
A ponte mais famosa de Base Jumping é a New
de skydiving (queda-livre) pularam do El Capitan,
River Gorge Bridge, onde a rota 19 dos Estados
mas o equipamento deles não era indicado para
Unidos passa por cima do rio New River, perto
Base Jumping e eles se machucaram. Em 1975,
da cidade de Fayetteville, na Virgína Ocidental.
uma pessoa saltou da torre sul do World Trade
Esta ponte é aberta para Base Jumping legal uma
Center e foi presa pela pólicia local. O Base Jumping moderno foi inventado
vez por ano. Este dia, que é celebrado com festividades, é conhecido como o Bridge Day
por Carl Boenish, em 1978. Ele se convenceu de
e todos aterrissaram em segurança.
que equipamentos modernos de skydiving eram propícios para um pulo seguro de El Capitan.
Terra se refere às grandes formações geológicas que são compatíveis com a prática de
Depois de explorar a área por alguns dias, Carl e
Base Jumping: desfiladeiros, cânions, montanhas
quatro amigos subiram no topo do El Capitan e
e vales. O Base Jumping começou em El Capitan,
Carl os filmou saltando. Todos aterrissaram em
uma grande rocha, no Parque Nacional Yosemite.
segurança. Carl desenvolveu o sistema numérico
Houve alguns pulos a partir de objetos fixos nos
de Base Jumping logo depois para ajudar.
SALTO DO MONTE MUSSINO NA ARGENTINA. FOTO: SXC.HU
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SALTO REALIZADO NA BÉLGICA POR ANGUS NYUYO FOTO: SXC.HU
Os praticantes de Base Jumping usam modernos
Antes de entrarmos em detalhes sobre as técnicas e equipamento utilizado no Jumping, precisamos
pára-quedas “ram-air” (as pessoas se machucaram
deixar uma coisa bem clara: Jumping é extremamente
em El Capitan em 1966 utilizam os pára-quedas
perigoso. Não há margem para erro; um estrondoso
redondos e isso foi um fator crucial para que os
descuido ou um pouco de azar pode causar morte.
problemas acontecessem). Os pára-quedas são
Os praticantes de Jumping geralmente realizaram
“ram-air” são retangulares e têm mais controle
100 pulos normais em queda livre antes de tentar um
da direção e velocidade uma vez que são acionados. Existe uma diferença básica entre os vários
Base Jump e eles contam com o auxílio de um Base Jumper experiente para orientá-los. Ninguém consegue
equipamentos de queda livre e Base Jumping, por
realizar um Base Jumping sem treinar e estar muito
isso, os praticantes de Base Jumping precisam de um
seguro do que está tentando fazer.
equipamento e técnicas especiais. Um pára-quedas feito especialmente para Base Jumping custa entre
O Base Jumping é uma variação da queda livre. Para uma boa explicação: queda livre e o equipamento
US$1.200 e US$1.500. D.Ninguém deve tentar
utilizado, leia o artigo Como funciona a queda livre.
realizar um Base Jumping sem treinar e segurança.
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Tribos
Per fil do Mochileiro A pesquisa foi coordenada pelos professores Bayard Boiteux e Mauricio Werner, respectivamente diretor e coordenador geral da Escola de Turismo e contou com o apoio de dez alunos.
No Brasil existe um certo preconceito disseminado entre operadores turísticos a respeito de mochileiros, em geral vistos como visitantes que ‘gastam pouco’ e não utilizam serviços de agências. Este ponto de vista não ocorre em destinos de grande fluxo de mochileiros, tais como Austrália, Nova Zelândia, México, Perú, Costa Rica e em muitos países da Ásia e Europa. Então fomos atrás destes dados para ajudar. Acredita-se que o termo “Mochileiro”, traduzido de “Backpacker”, originou-se na Austrália, no início dos anos 80, para definir pessoas que viajavam pelo país com suas bagagens em uma mochila ou backpack (saco + costas). 18
Como Identificar um legitímo Mochileiro? - viajantes acima de 15 anos, sem limite de idade; - viagens informais e participativas (coleta de frutas, trabalho temporário ou voluntário, etc.); - referência por hospedagem modesta e de baixo custo (camping, hostels, pousadas, cama & café, etc.); - ênfase em encontrar outros mochileiros (busca de companhia, dividir despesas, para trocar informações ou compartir experiências); - viagens de média a longa permanência; - roteiros flexíveis, organizados individualmente; De fato, mochileiros são, em sua maioria, viajantes são independentes e bastante seletivos nos serviços que contratam pois buscam viajar mais, ver mais, fazer mais atividades com osvários recursos que dispõem. as pesquisa realizada no Rio de Janeiro, em 2008, mostrou que as diferenças entre o ‘mochileiro’ e o ‘turista-padrão’ não é tão grande, como pode ser observado nos quadro comparativo abaixo: 19
Descubra o perfil dos brasileiros que fazem mochilão
PERFIL DO
+
GÊNERO DOS MOCHILEIROS
68%
O QUE PROCURAM?
32%
MULHERES
HOMENS
72%
APERFEIÇOAR IDIOMA
22%
DIVERSÃO
6%
FÉRIAS
IDADE INICIAL DO 1º MOCHILÃO
volta a fazer outro MOCHILÃO
70% 12% 20% 70% 32% 36% 15-18
19-23
+33
anos
A pesquisa mostra que a idade inicial do 1º Mochilão está ficando cada vez mais tarde.
DESTINOS Os lugares mais procurados pelos mochileiros no mundo.
CANADA
PERU ARGENTINA
24-32
AFRICA DO SUL
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DESTINOS MAIS PROCURADOS DURANTE O ANO
jan
fev
Argentina
Brasil
Nova York
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov
dez
R$ VALORES GASTOS DIARIAMENTE
R$
R$92,00
Canadá país com maior custo diário
Meio de transporte entre as cidades Bike 7%
Moto 7%
il ica l Bras r f A Su do
ile Ch
ru
Pe
dá
a an
C
Idiomas mais usados
70% ESPANHOL Idioma mais usado na América Latina
13%
INGLÊS Idioma domina entre os mochileiros
17%
ITALIANO Idioma aparece em 3º na lista e é usado mais na Europa 21
Carro
Ônibus Trem
Návio
Avião
13%
15%
12%
14%
32%
DESCUBRA
Legenda Foto retirada do sxc.hu
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Entrevista com o explorador
Yuri Veratto Mochileiro com 10 anos
de aventuras, ele viaja pelo mundo levando apenas uma mochila desde oscom 18 10 anos. Já Mochileiro anos esteve em diversos lugares, de aventuras, ele viaja pelo como o Vale do Condoriri, na mundo levando apenas uma mochilae desde osPicchu, 18 anos.no Já Bolívia, Machu esteveNa ementrevista diversos lugares, Peru. a seguir, como o Vale do Condoriri, ele contaeum pouco sobre nanos Bolívia, Machu Picchu, suas aventuras e dá dicas no Peru. Na entrevista a para quem pretende pegarum a estrada. seguir, ele nos conta pouco sobre suas aventuras e dá dicas para quem pretende pegar a estrada.
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COIOTE:Como surgiu a idéia de
sair de casa e ir por aí viajando?
Nunca gostei de me sentir preso às rotinas das agências de turismo. Gosto de liberdade total pra viajar, assim sendo, virei mochileiro aos 18 anos de idade.
YURI EM SEU 1ª MOCHILÃO NA ÍNDIA Foto: Leonardo Dias
Muitas pessoas saem para estrada com um ideal de busca, de encontrar-se. Qual sua principal motivação? A minha principal motivação é a beleza natural, principalmente na América do Sul, além de conhecer novas culturas, adoro o intercâmbio cultural que os albergues proporcionam. Como sou andinista (andinismo é o montanhismo praticado nos Andes, na América do Sul), montanhas não faltam por aqui! Estamos perto de casa, nem há necessidade de viagem transoceânica, dá para mochilar e escalar para o resto da vida aqui sem se preocupar com nada.
HOSTEL NA TRAVESSIA NA NOVA ZELÂNDIA Foto: Ricardo Monteiro
Aventureiros geralmente possuem grande identificação com obras da literatura, músicas e filmes que tratam de aventuras na estrada. Algum serviu como inspiração para você?
YURI NO SEU MOCHILÃO PELA ARGENTINA Foto: Lucas Bras
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Na verdade não, comecei a mochilar muito cedo, não havia visto filmes sobre este tipo de viagem nem lido nada neste sentido. Sou Historiador e por isso só gosto de ler livros acadêmicos. Mas quanto aos filmes, esses sim, são minha grande paixão. Adoro filmes sobre mochilar: “A Praia”; “Na natureza selvagem”, “Diários
de Motocicleta”…; porém nenhum deles me inspirou viagens porque eu já estava na estrada anos antes.
O que sua família achou de ter um filho que pratica mochilão? Transferi minha prática de turismo aventureiro mochileiro para minha própria vida.. Abandonei minha cidade natal, Rio de Janeiro, e me mudei pra São Paulo, em 2007. Vendi tudo que tinha e literalmente mochilei para São Paulo levando tudo que sobrou em três mochilas e nada.
Quais os lugares mais interessantes em que você já esteve? E os que pretende estar? Machu Picchu foi um marco em minha vida. Esperei por 15 anos para estar lá. Passei fome, frio, acampei na rua, peguei caronas, andei por dois dias na Bolívia, por conta de um bloqueio. Faria tudo de novo. O Vale do Condoriri também foi muito especial. Acabei de voltar de lá. Fui mochilando só para escalar e passei três dias incríveis nesse lugar maravilhoso e praticamente rupestre sem muita civilização.
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FAMOSO CAFÉ NO DESERTO DO ATACAMA Foto: Katia Cartuli
Muita gente acha que mochilar é muito perigoso, mas não é… Precisamos de coragem e força de vontade... o mundo é igual para todos”.
Sobre as pessoas que você conheceu em suas andanças, quais as suas impressões, o que você aprendeu com elas? São todos aventureiros plenos! Conheci gente de pelo menos 35 países diferentes. Fiz muita amizade e fico feliz com eles. Como sou andinista (andinismo é o montanhismo praticado nos Andes, na América do Sul), montanhas não faltam por aqui!
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YURI DESCANSANDO E CURTINDO SEU MOCHILÃO Foto: Marta Bragança
VIAJADOS
OUÇA A EXPERIÊNCIA DOS MOCHILEIROS QUE VIAJAM PELO MUNDO!
Confira aqui dicas de mochileiros e aventureiros que sairam sem rumo pelo mundo, apenas com vontade de descobrir e conhecer lugares distantes. Nessa primeira sessão confira 3 mochileiros e suas
experiencias no mundo do mochilão. Trazemos aqui nesta sessão uma reunião das melhores Dicas, lugares, hostel e os segredos para fazer um bom mochilão sem se preocupar, seguindo o guia dos mochileiros.
MERCEDES SILVA, 40 Anos Fazer subida ao vulcão Villa Rica somente se tiver em hábito em atividade física (muitas agencias oferecem, é a principal atração da cidade), pois é longa 5/6 caminhada somente subida, exige condição física e tem que seguir o ritmo do guia, ir somente à Base do Vulcão de Carro. Parque Nacional HUERQUEHUE, caminhada longa, porém não deixe de fazer, é tranqüila, pode ser feita no ritmo de vocês e é muito linda a trilha. 26
MOACIR DE BORGES, 32 ANOS É uma das cidades mais animadas e mais visitado na Espanha – e para mochileiros, Barcelona tem atrativos especiais. Com uma série de albergues com excelente custo benefício, lugares baratos para comer, fazer compras e naturalmente, uma vida noturna agitada, é um lugar onde você pode tanto absorver a cultura local, como desfrutar muitas de coisas legais e prepare o pescoço, pois sua ficará olhando para cima em muitos momentos.
LUCIO RODRIGUES, 30 ANOS Se tivesse emprego na minha area em San Pedro de Atacama, eu me mudava para la, pedia transferencia e tudo, a cidade e demais, os chilenos sao demais, levem uma camisa do Brasil, depois me contem!! E todos os problemas que tive foram no Peru, na verdade ate estava desanimado, mas ai encontrei algumas pessoas maravilhosas, e nessa parte descobri que viajar é muito bom sozinho e bom,mas quando encontramos pessoas. 27
ACHADOS
Descobrindo o
MONTE RORAIMA
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Nas fronteiras entre o Brasil, Venezuela e a Guiana existem montanhas únicas no planeta, formadas há milhões de anos. Os tepuis, como são chamadas pelos índios, são imensos platôs com 3 mil metros de altitude. Lá o tempo não existe.
Monte Roraima
Aspectos Naturais
O , um dos pontos culminantes do Brasil com 2.875m, é a morada do Deus Macunaíma, segundo a lenda dos índios caribés para explicar sua formação e a diversidade de ecossistemas das savanas amazônicas. Para protegê-lo foi criado em 1989 o Parque Nacional do Monte Roraima abrigando 116.000 hectares.
O Monte Roraima faz parte do Maciço Paracaíma, que começou a surgir há cerca de 1,8 bilhões de anos. A área do parque é toda coberta por formações de Floresta Amazônica abrigando uma grande diversidade de fauna e flora.O mais interessante é que no parque existem várias espécies endêmicas. Flores e bromélia incrementam ainda mais a paisagem da região e devido a sua recente criação, ainda não há um completo levantamento da fauna e flora do local.
Aspectos culturais e históricos
Antes da criação do Parque já existia uma área indígena nas terras ao redor, que se denomina Ingaricó. O Monte Roraima é considerado pelos indígenas venezuelanos (Pémons) e brasileiros (Ingaricó e Macuxi) como “A Casa de Macunaima”; os Pémons ainda o chamam de “Madre de todas las Águas”. O primeiro homem branco a conhecer o Monte Roraima foi o inglês Sir Walter Raleigh que no final do século XVI, estando em busca de tesouros, embrenhou-se pelas Antilhas e cruzou a floresta na região da Guiana Sntilhas. Raleigh teria chegado apenas à base do Monte. Mesmo assim coletou material suficiente para escrever a obra que denominaria Montanha de Cristal. Mais tarde, chegaria lá outro inglês, o botânicao Everard Im Thum. Este sim, subiu ao cume do Morro e deixou relatórios detalhados de sua expedição, que além de serem publicados na National Geografic, inspiraram o escritor Conan Doyle a escrever “O Mundo Perdido”, publicado no início deste século.
Clima
O clima da região é tropical quente e úmido, com temperatura média anual entre 24°C e 26°C. A época menos chuvosa, em que as trilhas ficam melhores, vai de dezembro a março. Nos períodos chuvosos, a viagem se torna uma grande aventura, mas em compensação as cachoeiras formadas nos tepuis ficam espetaculares. Em qualquer época, faz frio à noite em cima do platô.
Atrações
Espécies vegetais exóticas, algumas endêmicas da região, integram a paisagem já curiosa pelas estranhas formações rochosas que lembram dinossauros. Esse cenário povoou o imaginário dos rimeiros conquistadores do Roraima, com lendas e medos. Eles acreditavam que ali viviam monstros e dinossauros.Um grande espetáculo são as cachoeiras que despencam dos temuis. Uma delas, o Salto Angel, é a maior queda d´água do mundo com 979 metros. Devido às constantes chuvas, a região possui inúmeras pequenas lagoas e rios, como o Cotingo. O parque não está aberto à visitação pública Proteger amostras dos ecossistemas da Serra Pacaraíma, assegurando.
Infra-estrutura
O parque não possui infra-estrutura. Quem quiser se aventurar pelo Monte Roraima só tem a opção de acampar. Próximo ao parque, a cidade com melhor infra-estrutura é Boa Vista.
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GIRO COIOTE
Fotos enviadas por
MOCHILEIROS
TORRE EIFFEL - PARIS
TRILHO DE TREM NO TEXAS Foto: Ronaldo Mozino
Foto: Marieta da Silva
LHAMA NO ATACAMA Foto: Raquel Silva
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COLISEU E SUAS RUINAS. Foto: Ed Brusquense
MOCHILEIROS FAZENDO A TRAVESSIA DO MONTE RORAIMA. Foto: Rafael Cachoeira
MONTANHAS NO SUL DA PATAGテ年IA Foto: Rodrigo Augusto
TRILHAS E CAMINHOS NA VENEZUELA Foto: Joテ」o Mateus
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Expediente Presidente: Israel Martins Boschetti Redator-Chefe: Fábio Bragança Repórteres: Júlio Tibério e Luiz Paschoalick Designers: Carolina Goulart e Luiz Carlos Manoel Diretor de Arte: Thiago Motta Estagiários: Helena Tarozzo Lima, Olivia Nicoletti Marketing: José Bello Souza Francisco Colunistas: Denise Rothenburg e Fred Bottrel Fotografia: Tobias Pimentel e Ignacio Sampaio
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