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DESTAQUE DO SETOR
CLIPPING DO SETOR DO MERCADO CLIPPING: PERSPECTIVA Matéria de: GISELE CORRÊA
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OS CAMINHOS DE UM VISIONÁRIO: SÉRGIO PASQUALIN Matéria: GUILHERME CUNHA
SÃO 40 ANOS DE CARREIRA, 21 CUIDANDO DAS ESTRATÉGIAS DO ESPAÇO QUE JÁ É ELEITO O MAIS COMPLETO E VERSÁTIL DA AMÉRICA LATINA, O EXPO CENTER NORTE. HOJE TAMBÉM PRESIDENTE DA ACADEMIA BRASILEIRA DE EVENTOS E TURÍSMO, SERGIO MEDINA PASQUALIN, O MENINO AMANTE DE FUTEBOL QUE COMEÇOU SUA TRAJETÓRIA PROFISSIONAL COMO VENDEDOR DE FUNDOS DE INVESTIMENTO, CONTA OS DETALHES DE SUA ASCENSÃO PROFISSIONAL E SUA VISÃO - OTIMISTA - SOBRE OS PRÓXIMOS O FUTURO DO SETOR DE EVENTOS. ACOMPANHE!
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REVISTA EVENTOS/SC - QUAL É A SUA FORMAÇÃO?
Sou formado pela escola Superior de Administração de Negócios, em Administração de Empresas. Fiz também curso de Administração na NY University e Marketing na Universidade da Georgia, além de vários outros na FGV. Passei um ano em Londres trabalhando pela C&A antes da sua implantação no Brasil, era parte de um grupo de seis brasileiros.
A LOJA C&A FOI SEU PRIMEIRO EMPREGO?
Meu primeiro emprego foi como vendedor de fundo de investimentos numa corretora. E me dei bem, porque foi uma época em que isso estava começando no Brasil. Depois, quando estava no penúltimo ano da faculdade, dois amigos compraram uma rede de lavanderias - Mr. Clean - era uma usina e oito lojas de coleta de roupa, foi a primeira vez que tive contato com franquias. Como tínhamos capacidade para mais de 30 lojas, descobri pequenos alfaiates para coleta de roupas e aumentamos muito a capacidade em poucos anos. A Mr Clean teve alavancagem grande. Nesse meio tempo, a C&A veo procurar nas faculdades alunos com boa performance nos estudos. E eu estava no meio deles, falava inglês, então deu certo de passar um ano na Inglaterra. Mas veja que interessante, Quando A C&A esteve na faculdade, mandei meu CV na época e tinha uma vasta cabeleira e estudava na minha classe um alemão todo quadradinho, e ele foi chamado e
Os novos diretores da Academia Brasileira de Eventos e Turismo (acima). Sergio Paqualin, presidente da Academia Brasileira de Turismos e Eventos (a direita).
eu não,num primeiro momento. Quando mostrei a foto que tinha mandado, meu pai vetou, então cortei o cabelo, então enviei de novo e me chamaram. A seleção era feita pela Price Waterhouse. Eu fiquei intrigado pelo fato de o alemão ser chamado, porque éramos iguais no ponto de vistade conteúdo. COMO FOI ESSA EXPERIÊNCIA? Londres foi excelente, do ponto de vista cultural. Minha primeira viagem para fora foi em 74, para os EUA, fiquei um periodo em NY University, porque minha família, desde 64, fazia esses programas de intercâmbio, então estávamos acostumados. Mas dos sete irmãos, eu me apliquei mais no futebol que nos estudos. Um dos marcos da minha vida foi uma discussão com um diretor da escola, o Liceu Pastro, quando eu tinha uns 15 anos, e eles estavam errados. Eu argumente com meu pai e ele confiou em mim. Disse ao direto que eu não posso ser educado em uma escola
onde o diretor e o professor não estão fazendo algo correto. E meu pai me deu apoio. Até então eu n era muito dedicado ao estudo, mas, desse momento em diante, eu me dediquei mais porque tinha um compromisso com meu pai. Então quando fui a Inglaterra, éramos em quatro brasileiros e tive oportunidade de viajar em vários países, entre Alemanha, Bélgica, França e Inglaterra. Cultaralmente foi interessante, porque o inglês é um povo meio fechado, eu n conhecia um vizinho, mas por ser brasileiro e gostar de futebol,
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conheci um chofer de taxi que me convidou para jogar no time dele em Londres e essas experiência foi interessante, me receberam de braços abertos. Profissionalmente, tive a C&A como melhor escola do ponto de vista de processos, quando fui a França, Alemanha, todos os processos eram exatamente iguais, eu sabia preencher os pedidos de compras mesmo sem falar o idioma. Foi um contato com o varejo fantástico, onde tivemos oportunidade de estagiar no departamento de compras de distribuição, lojas, operações de caixas etc.., uma experiência que, naquela época, poucos brasileiros tinham oportunidade e alavancou minha vida profissional. De lá pra ca, minha vida foi alavancando em termos profissionais.
pean family. Extremamente católicos, eram maos de 150 executivos da mesma família e, como atuavam em varios países, as pessos saiam de seus países pra outros, ficavam sob a tutela de outros membros da família e exerciam as funções de acordo com as aptidões. Era uma cultura consolidada, de uma empresa firme em sua ética e , posso dizer que, de todos os locais q trabalhei , foi a melhor escola. Um empresa estremamente focada, dentro de uma dinámica interessante: fechou em vários países na Europa (Inglaterra e França, por exemplo) e passou a ser mais financeira que varejo. Aqui e na Argentina ainda temos. Hoje, são um empresa com o braço financeiro e uma das maiores do Brasil tambem nessa área.
A C&A TINHA UMA CULTURA DIFERENTE, COMO ERA? A cultura da C&A, naquela época, em algumas poucas matérias q saiam, ja que nunca se pronunciavam na empressa, se resumia em uma frase: the most secretive euro-
E DEPOIS DA C&A? Sai da C&A e fui para o grupo Lafonte que comprou o Shopping Iguatemi. Fui indicado pelo Carlos Jareissati para trabalhar no Iguatemi e foi outra experiencia interessante. Foi por volta de
80/81. Fiquei no desenvolvimento do Shopping de campinas, treinei o gerente geral de lá, treinei o de Porto Alegre quando abriu, então foi um sequencia interessante de varejo. O perfil imobiliário era muito forte, foi muito bom, porque até então eu tinha contado com o varejo modo e passe a ter com todos os ramos de atividade. Tinhamos q fazer previsão de vendas por loja e metros quadrado de todos os setores. Tive a oportunidade de aprender precessos e formas de gerenciamento. Com 30 e poucos anos de idade, pude trabalhar com grandes execituvos, conhecer sua forma de liderança, gerenciamento, delegacão, estava numa posição boa que ainda não era compativel com a minha idade, mas com a minha trajetória. Depois voltei para o varejo, Casa Moisés – cama mesa e banho. Saí do Shopping e o pessoal me convidou, foi interessante, porque a sede era na 25 de março. Tive oportunidade de trabalhar nume multinacional (C&A), passei pelo O Expo Center Norte um dos maiores centros de convenções de São Paulo (a esqueda). Sergio Pasquilin, Cristina Lira e Sergio Bicca, na V Edição do encontro dos Profissionais do Turismo de São Paulo (a direita)
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Shopping Iguatemi e aterrisei numa rede de pequeno porte, de dois sócios, e ali pude aplicar orçamento e fluxo de caixa, a bagagem q eu tinha com os grandes executivos. Assim, fizemos a expansão de 10 pra 20 e poucas lojas em cima de fluxo de caixa e controle de caixa. Tudo o que tinha visto de maneira macro apliquei no local pequeno. O Pão de Açucar desenvolveu o Sandiz – loja de departamento que tinha tudo. Roger Scuropaco foi promovido a diretor e me convidou. Eram nove lojas, duas não em shopping. Então fui gerente de operação nacional do Pão de Açucar – pela Sandiz. E foi mais uma vez uma oportinidade de aplicar conhecimentos. Eram maos de 40 mil colaboradores no Pão de Açicar, a Sandiz era diferente, a coisa estava indo bem, ai pude fazer muitos questinamentos, tive acesso a contratos das lojas e vi que não estavam equilibrados, minha missão era tentar negociar com os empreendedores de shoppings. Mas nesse meio tem-
po apareceu a Dillard’s querendo comprar a Sandiz, e ai passei para gerente de expasão do Grupo Pão de Açúcar. VOCÊ DESENVOLVEU VÁRIOS PROJETOS NO PÃO DE AÇÚCAR? Fui o primeiro executivo do Pão de Açucar a ser convidado pelo Alcides pra trabalhar com ele. Desenvolvi vários projetos, um deles o projeto imobiliário, uma joint venture com o grupo Aoki – eles tinham o Caesar Park no Brasil e a Westin nos EUA. Como eles tinham um bom conhecimento e tinhamos um terreno bom, a ideia era trazer a Westin para o Brasil. Fizemos um desenvolvimento em conjunto, mas depois de alguns problemas, tudo parou. Depois fomos negociar com a Hyatt, em Chicago, entre outros. Nesse meio tempo, vim negociar com o Curt Baumgart. Há muitos anos atrás, quando trabalhei na Casa Moisés, nós havíamos negociado uma loja no Center Norte e como eu tinha recém saído do Iguatemi e ele
sabia, nós começamento a falar muito sobre shoppings, trocamos muitas conversas e bomas idéias. O mundo foi girando, o Curt construiu dois grandes galpões para uma central Hotilnutrigranjeira, já imaginando que o CEAGESP saíria de lá um dia. Certo dia, fui chamado por ele dizendo que estava sendo procuradopara fazer feiras, e em março de 93, ele me chamou para trabalhar no pavilhão. Eu não conhecia absolitamente nada sobre feira. Em novembro de 93 tivemos a primeira feira, com o Lemos Brito – Feira internacional de Esportes, com o Pelé. Na quela época só tinhamos pavilhões azul e o vermelho, separados, cerca de 150 metros entre um e outro, fizemos uma cobertura entre os dois e assim começamos. Comecei a fazer contatos e, em 1994, foram 17 feiras. Em 2013 foram 80 feiras, 702 congressos, 16 mil expositores, movimentando 55 setores da economia e quase dois milhões visitantes. Em 2014, o numero de visitantes foi um pouco menor, em função da Copa, mas praticamente repetimos a dose. Nesse meio tempo foram três expansões de grande importancia, de 1993 a 2009, começamos com 30 mil metros quadrados e hoje temos 76 mil metros, 98 mil metros de aréa total – pavilhão + centro de convenções. Todo o ambiente climatizado ,com 11 km de dutos de ar condicionado. É a maior área continua de ar condiconado no Brasil. Em parceria com a Royal Caribbean, Sergio Pasquilin prestigia Carnaval Paulistano.
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FALE UM POUCO DA DIFERENÇA ENTRE ELAS. Uma trajetória muito rica, na C&A trabalhava com Ernest Breknemayer, um dos acionistas, ele era um holandês extremamente polido, de uma indole perfeita, mostrava os caminhos e sabia estimular a realizar. Uma postura sempre no bastidor e sabia botar aquela garotada nova, na faixa de 25 a 27 anos, os seis que começaram. Havia um executivo holandês la que também saboa reconhecer q precisavam de brasileiros para conhecer as tendências. Por isso o Enerst é um das minhas referências. Depois Carlos Jereissati, uma das pessoas mais determinadas que conheci. Tive a felicidade de termos tido uma empatia grande, meu perfil encaixava com a necessidade dele, me estimulou muito a desenvolver os serviços que ele necessitava. E não demonstrava dúvida do que tinha que ser feito, extremamentes exigente, mas dava condições de realização. Mas uma vez eu estava do lado do presidente da empresa. Ai fui para a Casa Moises, com duas pessoas quase da minha idade, que se entendem perfeitamente, uma luta pra crescer no mercado que estava crescendo, tinhamos uma interatividade diária, constante, definição de verbas para comprar de estoque, momentos que pude aplicar o que tinha aprendido de forma forte. Aquilo que eu mostrava acontecia. Eles eram craques no que faziam. Foi desafiador, porque não tinha um grupo por trás, tinhamos q resolver tudo com nossos próprios recursos. E aí o Pão de Açucar , 40 mil de colaboradores,
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eu respondia a um diretor que respondia ao Alcides, que respondia a um Conselho. Pela primeira vez estva longe do dono. Mas comecei a ser chamado pelo Alcides para conversar. E quandos a Sandiz foi vendida eu passei a responder para outro diretor, mas quando o Alcides saiu, ele me chamou, e mais uma vez eu passei a trabalhar diretamente com a diretoria. E vim para o Center Norte, de novo do lado do empreendedor, e o Curt Baumgart foi o cara mais obstinado que vi na minha vida, um homem com uma visão macro, um entendimento das coisas, conhecia de tudo, fiquei 18 anos diaramente ao lado dele, foi o que mais me obrigou raciocinar e pensar nas coisas. Foi o treinamento mais longo da minha vida. Ele me obrigava a convence – lo, a demonstrar o porque das coisas, mostrar números, ele era brilhante, não tinha papel nem telefone na mesa. Ele ficava percorrendo o empreendimento to-
dos os dias, conversava com três ou quatros pessoas que deviam informações e ia delegando. A maior virtude dele foi delegar e esperar acontecer, pra depois avaliar. E isso me deu a oportunidade de desenvolver o Expo Center Norte, tinhamos uma sintonia muito bom sobre o que deveria ser feito. E HOJE? Hoje estamos com a 3ª geração na linha executiva, um momento diferente, um formato diferente acompanhado o mercado. Antes era uma linha mais próxima da decisão da execução, hoje as decisões são avaliadas de forma diferente. Há uma diretoria executiva, um conselho e os diretores que cuidam da operação. E o shopping Center Norte, o Lar Center e o Expo são super bem sucedidos. COMO VOCÊ VÊ A EVOLUÇÃO DO MERCADO DE FEIRAS? A histótoria se repete, da mesma forma que as agências de propa-
Sergio Pasqualin e Mari Matos no Prêmeio Caio 2015
ganda, anos atrás, tinhamos mais brasileiros e hoje vemos mais multinacionais, o negocio de feiras tem um vies semelhante, com uma caracteristica: o conhecimento dos mercados está ligado com os brasileiros, que, por sua vez, conhecem o mercado brasileiro, dos vários modelos que vem de fora nem todos estão dando certo, com periodos de longa adaptação. Uns saíram, outros saíram e estão voltando, temos um espaço para um modelo essencialmente brasileiro, mas dificil de ser contruido. Em São Paulo temos uma característica ùnica, em Milão, Dusseidorf, Chicago há um grande pavilhão, aqui temos cinco, temos necessidade de coordenação de calendários e, quando temos várias grandes feiras acontencedo ao mesmo tempo, não há hotel chegue, agora , com a expansão do São Paulo Expo e do Center Norte, vamos pra 350 mil metros quadrados de pavilhões, Milão e Hannovera são os unicos que tem mais. A DISPUTA VAI AUMENTAR UM POUCO... Sim principalmente em eventos que precisam crescer e se aprimorarem para que se equiparem aos internacionais, onde estão atualmente não conseguiram comporta tal crescimento. E depois, alguns pavilhões que comecem a trabalhar com o perfil de promotor, onde teremos uma fase nova e interessante no mercado de feiras do Brasil. O CENTER NORTE VAI PARA 120 MIL MESTROS QUADRADOS? Vamos para 106 mil metros quadrados de área de pavilhão, hoje temos
76 mil e vamos fazer mais 30 mil, hoje temos 23 salas e vamos para 31 salas/auditótios, mais um prédio garagem, até o início de 2016. VOCÊ NÃO COLOCOU A AMPLIACAÇÃO DO ANHEMBI NESSA CONTA... Não está nessa conta, porque o Anhembi merece e precisa de uma repaginada, uma reforma. A gente reconhece como precursor, a forma construtiva dele, é díficil para repaginar e reformar em funcionamento. Esperamos que possa ser feito porque é bom para o mercado, nós nos complementamos, não disputamos mercado. VOCÊ FALOU DOS PROMOTORES, HÁ OS INTERNACIONAIS E OS NACIONAIS, COMO VÊ A EVOLUÇÃO DOS BRASILEIROS? A grande maioria é veio da Alcantara Machado, e em grande maioria bem sucedidos, e hoje ja estão num momento de se pensar em sucessão. De primeira para a segunda geração não passam 20% das empresas – essa é a estatistica. E, paralelamente temos as multinacionais querendo entrar no mercado. É DIFÍCIL VERMOS PROFICIONAIS SENDO PREPARADOS PARA ESSAS SUCESSÕES. Aí entra o projeto educacional da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, que visa termos uma safra de pessoas com formação profissional, com conhecimento internacional, que possam vir a suprir essa necessidade. Teremos no mercado pessoas com conhecimento do que acontece aqui e lá fora, porque são várias
as empresas que estão no mesmo estágio, inclusive as montadoras, e estamos visualizando hoje essas necessidades, em função da proximidade que tenho das promotoras brasileiras e das montadoras. É um prejeto que deve ter inicio e não fim. E A ESTRUTURA FISICA DO MERCADO DE FEIRAS DO BRASIL, COMO VOCÊ VÊ? Existem vários fatores a considerar para a criação de novos centros de convenções e pavilhões, vocação é um deles – qual a vocação de cada um dos destinos, considerando os gargalos naturais, de infraestrutura, acesso, hospadagem etc. Eventos com o perfil internacional tem que pensar na porta de entrada. Muitas cidades, estados, pensam que um pavilhão ou centro de convenções são a tabua de salvação. Um caso bem sucedido, por exemplo, é Gramado, cidade bem sucedida do ponto de vista turístico, conseguiu criar vocação nessa área e soube aliar um pavilhão, mas que, por sua vez, tem uma vocação muito ligada com a região, com boa quantidade de empresas de varias áreas, como móveis, calçados, e soube criar bastante áreas de convenções, aliadas com o turismo de lazer, então conseguiu criar algo inédito no Brasil. A cidade tem cerca de 14 mil habitantes e recebe 200 mil visitantes. Apesar da malha aérea não ter acesso direto, mas a hospedagem é ótima. Outro extremo é Fortaleza, com pavilhão novo, bonito, mas a vocação não está definida, tem excelente turismo de lazer, mas não conseguiu achar a vocação de negócios. E tem estrangulamento de
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infraestrutura, levar 15 mil pessoas, em três ou quatro dias, para visitar uma feira lá, é complicado. E POR QUE A PREFERÊNCIA POR RECIFE, QUE TEM OS MESMOS PROBLEMAS? Recife foi devido ao grande desenvolvimento, que vem acontecendo. No entorno da região que tem uma maior diversidade e estrutura que a cidade Fortaleza, atendido por três aeroportos, geram também uma ocupação média maior, e que foi crescendo com o tempo, e não foi colocado de uma só vez. O negócio de feiras no Brasil, com perfil internacional, semelhante a São Paulo. Não se deve construir centro de convenção ou pavilhão sem ter um estudo bem definido para saber se tem condição de atender o que se
pretende. E fazer um pavilhão em qualquer outro local pensando em deslocar feiras que já existem não é contribuir com o mercado. Muitos fazem feira para ocupar espaço, mas não tem demanda. São Paulo não é uma cidade cara, oferece de tudo, está preparada pra receber 100 mil pessoas em uma semana, tem muita coisa instalada, variadade de preços e serviços, hoteis econômicos que são bem equipados, então estamos muito bem preparados, com gastronomia, cultura, eventos noturnos etc. Então, do ponto de vista de Brasil, não vejo mudança muito diferente do que já existe hoje, mas sim, motivar coisas regionais para que possam encontrar soluções inteligentes e criativas, dentro de suas macro regiões. Criatividade está na alma do povo brasileiro.
Orla de Recife, um dos principais pontos turistico (acima). Evento realizado na Centro de Convenções de Pernambuco e no Chevrolet Hall, Campos Party Recife (a esquerda).
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O QUER PRECISA SER FEITO PARA QUE NOS PROXIMOS QUATRO OU 10 ANOS NÃO VENHA ACONTECER OS ERROS QUE JÁ ACONTECERAM? A receita do bolo todos sabem, os ingredientes é que são dificies de serem encontrados facilmente. Duas coisas importantes e interessantes poderiam ser trabalhadas, primeiro os acordos bilaterais, acho vital. O Brasil não tem mas do que 30, comparado com o Chile, quem tem mais de 100 acordos bilaterais, e temos 55 setores da economia; vamos uma oportunidade muito grande de aumentar os acordos no Brasil. Da fronteira pra dentro, o custo Brasil, que tem dois vetores: produtividade e a carga tributaria, que, se trabalhados junto com o aumento de acordos, a consequência será o surgimento de novo outro patamar pra podermos vender para o mundo. Hoje temos 0,8% de participação da exportação do Brasil para o mundo, é nada. Precisamos vender mais para o exterior, e baixar o custo Brasil, para que o brasileiro possa gastar mais aqui também, então a produtividade, que vai fazer com que abaixem os custos e a carga tributária. Porque a inciativa privada e a industria quem fabricar, mas temos esses gargalos. Meu lado otimista tem que ser mais forte, somos um só e temos qua achar acaminhos em comum, independente de quem assuma os proximos anos o governo. Apontar para soluções e resovelas, não disputas. E nós do setores de eventos e turismos temos que saber mostrar alternativas viaveis.
ACREDITA QUE A DIMINUIÇÃO DO TAMANHO DAS FEIRAS E TAMANHOS DOS ESTANDES, DO NUMERO DE COLABORADORES NOS ESTANDES ETC, SEJA UMA SITUAÇÃO CONJUTURAL OU ESTAR SE TORNANDO ESTRUTURAL? Aqui, temos 55 setores da economia, alguns estão diminuindo de tamanho em numero de expositores, outros estão iguais e outros crescendo. Em feiras quando o mercado está a favor, é no minimo igual ou cresce um pouco de tamanho. Temos um potencial fantastico para ser desenvolvido. Temos 350 milhões de habitantes na Amarica Latina para serem trabalhados o que é estrategico. Então é momentaneo, a diminuição mundial reflete na gente, mas temos uma sede de consumo que ainda não foi atendida. Não vejo como tendência a coisa diminuir, está diretamente relacionado ao crescimento da economia. Quando batemos no zero, tem setor que cresce e outros diminuem, então numa média; é saber trabalhar de acordo com seu direcionamento. OS SETORES QUE CRESCEM, QUAIS VOÇÊ ACREDIRA QUE SERAM A BOLA DA VEZ? Higiene e beleza, que apresentam um crescimento ao longo dos anos, e em contrapartida, uma das mais altas cargas tributárias. O de saúde, no Brasil, por exemplo, movimento 400 bilhões de reais e não temos saúde ainda, do ponto de vista de atendimento e equipamento; então temos uma demanda necessaria que ainda não conseg-
ue ser atendida. Precisamos saber atender os setores quem tem necessidades maior de atendimento. VOCÊ SE REFERIU SOBRE FEIRAS PRÓPRIAS E DOS PAVILHOES E QUE ALGUNS MOVIMENTOS DOS PAVILHOES PASSARAM A OFERECER MAIS SERVIÇOS. O CENTER NORTE VAI PASSAR A PROMOVER FERIAS PRÓPRIAS? Se pegarmos Europa e EUA os modelos , os locais oferecem o serviço, é mais lógico ter prestação de serviço comum a todas as feiras porque eles tem exatamente o mesmo perfil. Você tem feiras mais ou menos ricas, setores mais ou menos fortes. Quando você contrata uma empresa por valor mais baixo que outra alguma razão tem. Ou margem mais baixa ou de maneira regular, ou qualidade inferior. E, as vezes a pessoa é obrigada a trabalhar com o preço mais baixo. A tendencia que eu vejo é uma regularização do todo na economia. Então, nos pavilhõe é perfeitamente natural e lógico entrarem com serviços, como segurança, limpeza, credenciamento, parcial de montagem, aúdio e vídeo etc. EXISTEM SERVIÇOS, COMO LIMPEZA, SEGURANÇA, QUE NÃO HÁ NECESSIDADE DE TER FIDELIDADE. MAIS A PARTE DE AUDIO VISUAL E A&B, POR EXEMPLO, COMO VOCÊS PRETENDEM TRABALHAR? Pegando o exemplo de segurança e limpeza, uma cidade como são paulo, onde temos problemas de malandragem dentro dos pavil-
hões , quando vocÊ troca a segurança há dificuldade de identificar porque os maladros são sempre os mesmos. Na limpeza o conhecimento do equipamento é fundamental, não só o físico como de equipamentos para fazer a limpeza. A coleta seletiva também é fundamental de ser iniciada e, com alternancia de empresas, é impossílvel fazer. Nós estamos contratando um engenheiro de sustentabilidade para pensar nisso. A&B é um setor que não é como o business dos promotores e passa a se uma preocupação para complementar o que se faz. E quando a empresa preparada ou estruturada é melhor. Nós vamos fazer isso e será exclusivo. Então, aos poucos emplementaremos serviços que sejam comuns a todos os promotes. O tempo que se gasta com o periférico se perde com o estratégico. MAS, NO CONGRESSO O TRATAMENTO COM A&B É DIFERENTE... Sim, mas vamos ter uma empresa que deve saber atender tento o top, que pode ser exigência do congresso, ou uma feira de games, por exemplo. Estamos falando com empresas que tem condições disso.Até pela falta de profissionais, a gente vê que falta gente qualificada pra desenvolver os titulos, porque o promotor tem que conhecer com profundidade o visitante e o expositor. Na hora da aquisição, você compra o portifólio, muitas muitas vão trocando esses profissionais e o mercado sente falta dessa formação.
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Matéria de: GISELE CORRÊA
Foto: Divulgação
14° EDIÇÃO DO PREMIO CAIO CONFIRA A MÁXIMA: QUANTO MAIOR A CONCORRÊNCIA MELHOR O RESULTADO. Dizem que os mais supersticiosos se dividem em dois grupos: os que aceitam que o número 13 trás má sorte e os que vêm o número como um amuleto que atrai a boa sorte. Pois para a organização do Prêmio Caio, este número vem trazendo bons fluídos. Em 2012, quando realizou a 13 terceira edição do Prêmio Caio, a organização do evento já havia acumulado recorde em cima de recorde em seus números: recorde de inscrições, recorde de público e na cerimônia de premiação, recorde de patrocinadores. E neste ano de 2015, o numero da sorte ainda não decepcionou: trouxe bons agouros e novos recordes de inscrição e participação. Na 14 Edição Prêmio Caio, 324 trabalhadores foram inscritos para concorrer aos cobiçados Jacarés de Ouro, Prata e Bronze. Um aumento de 31,7% em relação aos 246 cases inscritos em 2012.
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Tudo pronto para o oscar de eventos. A noite em que os melhores de 2015 vão se encontrar.
O número de empresas participantes também cresceu em 34%, passando os de 58 para 78, sendo que 35% participaram da premiação pela primeira vez. “De outro lado, 65% das empresas que concorrem nesta edição, já concorreram em edições anteriores da premiação. Este índice de retorno é muito alto e reforça a credibilidade da premiação junto ao mercado”, afirma Sergio Junqueira, diretor da Eventos Expo Editora e do Prêmio Caio 2015. “Quando a empresa vencedora sabe trabalhar a conquista do Jacaré no pós-evento, dificilmente ela fica de fora da edição seguinte, pois a vitória repercute em diversas frentes: reconhecimento junto ao mercado e clientes, motivação da equipe de trabalho, valorização do portfólio da empresa. E isto traz resultados muito positivos, até mesmo econômicos”, completa. Das categorias nos segmentos da Eventos e Serviços, a que ganhou maior destaque na edição de 2015 foi a de Cenografia, com cerca de 40 trabalhos concorrentes. Do total de cases inscritos, 56% se inscreveram no Segmento de Eventos e 39% em Serviços. Já a 4 edição do Prêmio Caio Sustentabilidade, o “Jacaré Verde”, registrou crescimento de 41% em relação às inscrições de 2014.
Há ainda os segmentos de Empreendimentos e Destinos para Eventos Pequeno, Médio e Grande Porte, cujas inscrições são automáticas e concorrem os principais hotéis, resorts, centro de convenções e espaços para eventos do país. Para a presidente do juri do Prêmio Caio, Elza Tsomori, coordenar a premiação, “em meio a um universo que mescla imensa diversidade cultural e tendências sociais em momentos únicos de êxtase” é um desafio constante. “ Imaginem acompanhar e avaliar a oscilação das técnicas e tecnologia; a cratividade e a excelência em serviços: o talento dos profissionais e a visão dos lideres setoriasi até a acirrada concorrência dos diversos equipamentos disnponíveis no Brasil todo. É nesta transversaldade que dezenas de jurados analisam e selecionam os melhores trabalhos e personalidades. Uma grande responsavilidade para todos nós jurados”. Os trabalhos inscritos passam pelo crivo de importantes especialistas do segmento. Além da avaliação dos cases, o Conselho de Jurados também indica profissionais para concorrerem ao prêmio máximo dos setores de eventos e turismo, o Personalidade do Ano, e elege os melhores e mais significativos profissionais desses segmentos. Na edição de 2014, par-
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Sandra Regina de Albuquerque Alcântara, diretora da empresa Argus Eventos leva três trofeus em excelência do quesito serviços prestados. (Foto: Cia Digital)
Robério Sales, Olivette Salmória e sua filha Ingrid Salmória sobem ao palco para receber a premiação na categoria - Cenografia (Foto: Cia Digital)
Solange Vaz, Dayanne Lima, Paula Lima, Roberto Sauer, Silvana Sauer, Angela Pereira, Gisele Góes e Anitta Pires, levaram o prêmio de melhor agência de eventos de 2015.
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ticipam do júri representantes de diversas empresas e entidades, como Fiat, TAM, Pfizer, Scania, Eccplan, Votorantin, Senac, Nextel, Bureau de Eventos, Instituto Brasileiro de Eventos, Associações Brasileiras de Hotéis, Blue Tree, Universidade Anhembi Morumbi, Brasilprev, Free Shop, Maringá Turismo, Carlson Wagonlit Travel, Alatur Viagens e Turismo, Nascimento Turismo, Sob Medida Gestão em Sustentabilidade, entre outras. Também fazem parto do júri representante das empresas vendecedoras do PrêmioCaio em edições anteriores. “Cada empresa vencedora conquista automaticamente um assento no conselho de jurados das edições futuras. “É a mesma fórmula utilizada em premiação internacionais, como Cannes Lions e o Oscar da Academia de Cinema Americana”, explica Junqueira Filho. Para Diego Pilla, diretor da Petrobras, o prêmio é importante para todo o mercado de eventos “porque são os principais profissionais do mercado que elegem seus vencedores”. Na opinião de André Lopez Valderrama, presidente da AFIDA Associação Internacional de Feiras da América, “ o Prêmio Caio é consderado o reconheciento máximo que a indústria de eventos e feira da América latina, pois estimula as melhores práticas e, através da articulação das melhores práticas, faz com que a indústria avance. Trata-se do reconhecimento aos melhores, uma premiação de classe mundial”. “O Prêmio Caio é o nosso “oscar” de eventos, é uma caminhada construída há muitos anos pelos organizadores que, para nós, do setor de evenos, é extremamente importante. É um espaço nobre, extraordinário, onde as empresas se preparam e se sentem cheias de poder quando recebem a premiação”, declarou a presidente da ABEOC Nacional, Anita Pires, eleite Personalidade do ano no Prêmio Caio 2014. Já para Paus Woodwar, o presidente mundial da UFI - The Global Association of the Exhibition Industry, a Noite do Jacaré “foi a melhor oportunidade, em minha cirta estada no Brasil, para estar com as principais lideranças da indústria de eventos brasileira”. Pela primeira vez, desde que realizou sua edição inicial no ano de 2000, o Prêmio Caio será recebido duas vezes no mesmo local: o CentroSul, que já sediou a premiação em 2010.
CentroSul recebe o Prêmio Caio pela segunda vez. Volta abrir as portas este ano para receber as melhores empresas e os melhores profissionais no setor de eventos e turismo do ano de 2017. Patrocinador do Prêmio Caio desde 2010, nesta 15° edição o CentroSul figura como patrocinador Master, colocando a disposição dos vencedores do “Oscar dos Eventos” toda sua infraestrutura e o profissionalismo da equipe comandada por Sergio Pasqualin. “Um dos nossos principais objetivos quando escolhemos o local que irá sediar a premiação é proporcionar aos participantes do evento a oportunidade de conhecer alguns dos melhores equipamentos para realização de eventos do país. Foi assim, por exemplo, que firmamaos uma parceria inédita com a CVC em 2010, e realizamos a primeira cerimônia de premiação brasileira a bordo de um cruzeiro, inaugurando as atividades do navio Ministral na costa brasileira”, disse Junqueira, “Em 2010, fizemos isto com o Expo Center Norte, que estava inauguran-
do seu novo centro de convenções, e o Prêmio Caio serviu de Palco para apresentar o equipamento para organizadores de eventos de todo o país”. Junqueira explicou que uma das principais razões para a escolha do Centro Sul foii como primeiro endereço a receber o Prêmio Caio duas vezes foi o alto índice de saisfação dos participantes da premiação em 2010. “ Após o evento, sempre realizamos uma pesquisa de satisfação com os convidados e o ECN alcançou excelentes índices de aprovação em todos os quesitos: localização, infraestrutura, qualidade na prestação de serviço, etc” afirmou. Outro fator que facilitou a escolha foi a parceria que o CentroSul há mais de cinco anos. “Prestigiamos quem sempre nos prestigiou. desde as primeiras edições do Prêmio Caio, o CS vêm valorizando a premiação, comparecendo a todos os eventos, mesmo quando não figurava entre os vencedores e desde 2010, segue como parceiro.
CentroSul - Já está tudo pronto para receber os participantes do Prêmio Jacaré 2015. Um dos eventos mais esperado pelos profissionas da área.
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FESTAS DE OUTOBRO
SANTA CATARINA RISCA OS DIAS DO CALENDÁRIO ATÉ CHEGAR OUTUBRO O ESTADO SE REVESTE EM COMEMORAÇÕES PARA EXALTAR ESPECIALMENTE A CULTURA ALEMÃ, COM MESAS FARTAS E UMA BOA CANECA DE CHOPE NA MÃO.
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A MAIOR FESTA ALEMÃ DA AMÉRICA Matéria de: GISELE CORRÊA
Tudo começou em 12 de outubro de 1810, quando o Rei Luis I, mais tarde Rei da Baviera, casou-se com a Princesa Tereza da Saxônia e para festejar o enlace, organizou uma corrida de cavalos. O sucesso foi tanto, que a festa passou a ser realizada todos os anos com a participação do povo da região.
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A Oktoberfest teve sua primeira edição em 1984 e logo demonstrou que seria um evento para entrar na história. Em apenas 10 dias de festa, 102 mil pessoas foram ao antigo Pavilhão A da Proeb, número que na ocasião representava mais da metade da população da cidade. O consumo de chope foi de quase um litro por pessoa. No ano seguinte, a festa despertou o interesse de comunidades vizinhas e de outras cidades do país. O evento passou então a ser realizado em dois pavilhões. O sucesso consolidou-se na terceira edição, e tornou-se necessário a construção de mais um pavilhão e a utilização do ginásio de esportes Sebastião da Cruz - o Galegão - para abrigar os turistas vindos de várias partes do Brasil, principalmente da região Sudeste, e também de países vizinhos. O evento acabou fazendo de Blumenau o principal destino turístico de Santa Catarina no mês de outubro, mas, para quem não sabe, a Oktoberfest não é só cerveja. É folclore, memória e tradição.
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Pavilhão Poerb vai a loucura com a banda Himmest, uma das principais atrações deste ano.
Em Blumenau, encontramse as maiores fabricantes artesanais de chopp do Brasil. Entre elas destaca-se a Bierland que produz a melhor bebida artesanal do Brasil.
Durante 19 dias de festa os blumenauenses mostram para todo o Brasil a sua riqueza cultural, revelada pelo amor à música, à dança e à gastronomia típica, que preservam os costumes dos antepassados vindos da Alemanha para formar colônias na região Sul. A cultura germânica o turista confere pela qualidade da festa, dos serviços oferecidos, através de sociedades esportivas, recreativas e culturais, dos clubes de caça e tiro e dos grupos de danças folclóricas. Além do Chopp artesanal, a festa também conta com uma gastronomia deliciosa, que varia entre chucrute à suculentas salsichas coloniais.
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A FESTA MAIS SABOROSA DO ESTADO Matéria de: GISELE CORRÊA
A Fenarreco – Festa Nacional do Marreco, nasceu em 1985, para atender aos inúmeros turistas que chegavam à cidade à procura da carne de pato. O marreco tornou-se tradicional depois que os clubes começaram a adotá-lo entre as opções gastronômicas servidas durante festas e eventos sociais.
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O costume do uso da carne do marreco foi trazido pelos imigrantes alemães, que no continente europeu utilizavam o ganso como o principal prato na ceia natalina. Como em terras brasileiras, no início do século 19, não existiam gansos, eles foram substituídos inicialmente por patos selvagens e depois pela atual qualidade, denominado pato de pequim, já que marreco é a denominação dada ao pato de pequim na nossa região. Seu gosto exótico e requintado, acrescido pelos temperos criados na cozinha regional, levaram o marreco a ser considerado uma iguaria e isso começou a despertar a curiosidade do público. A fama do seu produto logo cruzou fronteiras e a frenética procura surgida daí em diante inspirou a Secretaria de Turismo de Brusque a criar um evento em cima da fama do marreco. Assim, em 1985 foi criado o primeiro esboço para a realização de uma festa. Entretanto, em virtude da grande de-
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struição que a cidade viveu um ano antes, com a maior enchente do século, não houve condições físicas nem financeiras para sua realização. Na época a cidade possuía pouco mais de 50 mil habitantes e quase nenhuma tradição turística. Por isso, também não existiam locais para a realização de eventos. Desta maneira, foram utilizadas as dependências do Clube de Caça e Tiro Araújo Brusque, que também precisou passar por profundas reformas em virtude dos estragos da enchente e pela falta de conservação de algumas áre-
as daquela sociedade. Assim, em 1986, foi anunciada oficialmente a realização da 1ª Fenarreco. A ideia dos organizadores era preparar uma festa gastronômica na qual o público aproveitaria o clima de outubro para almoçar ou jantar em Brusque e depois seguir para Blumenau, onde na Oktoberfest, continuariam o divertimento. Por isso, ela abria ao meio-dia e tinha encerramento previsto para às 23 horas. Entretanto, essa proposta foi desfeita no primeiro dia. Aberto no início da noite, o “jantar” que deveria terminar no horário pre-
visto foi tomado por uma multidão. As pessoas, ao contrário do que se havia imaginado, não foram apenas para a Fenarreco para comer. Foram com a disposição de também beber muita cerveja e dançar o ritmo das músicas tradicionais da Alemanha. A cada ano, os organizadores procuram superar as espectativas do público, em 2016 procuramos superar além da estimativa de público, a alegria dos foliões. E para isso não será polpado esforços diz os organizadores. Em 2016 teremos supresas por aí.
Apresentação de danças tradicionalistas com o grupopo Shüartzuph
A forte cultura germanica é representada através dos artesanatos da região, onde destacam-se as bonecas de porcelanas pintadas à mão.
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PRÊMIO CAIO
DIVERSÃO PARA TODAS AS IDADES Matéria de: GISELE CORRÊA
A cidade mais alemã do Sul do Santa Catarina está preparada para receber os visitantes e com a festa, resgatar e manter vivas as tradições culturais, a gastronomia e o acervo histórico dos colonizadores responsáveis pela formação do município de Forquilhinha.
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O Sul de Santa Catarina será novamente o centro das atenções festivas e culturais com a realização da Heimatfest. Também acontece a cada dois anos, no mês de outubro, a população da cidade incorpora o sentido étnico e festivo para mostrar para todos os turistas e visitantes, suas etnias, seus costumes, gastronomia, a realidade do cotidiano das diversas famílias que contribuíram na construção. Diversas atrações foram preparadas e são pelo menos 30 atividades diferentes e para todas as idades. A festa terá desfiles, apresentações artísticas e musicais, atividades esportivas, encontros e palestras, mostras e exposições, concursos, diversidade gastronômica, festivais, bailes, shows, lazer e entretenimento. As atrações da Heimatfest são realizadas em sua maioria no Centro de Eventos com rua coberta, no Centro de Forquilhinha, e outros espaços. Uma das gastronomias mais apreciadas e esperadas na Heimatfest é o Heimatkaffee. São cerca de 60 pratos diferentes. Entre as opções,
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Foliões vestidos com seus trajes típicos fazendo a festa na abertura do Heimanfest
estão iguarias como Apfelkuchen (bolo de maça), Deutsche torte (Torta alemã), Kuca (cucas diversas), Gebratene schinken (pernil assado), Hühne Suppe (Sopa de galinha), Gedämpfte Kartoffeln (Sopa de batata), Maisbrot (pão de milho), Eierschmier (geléia de ovos) e Orangenschmier (geleia de laranja), além de pratos quentes, rosca de polvilho, bolo de ricota, tortas diversas, queijo e salame. O Heimatkaffee vai funcionar apenas no primeiro final de semana da festa, dias 5 e 6 de outubro, das 12 às 19 horas, na Casa Mãe Helena.
A Heimatfest 2016 terá diversos shows locais, regionais e nacionais. São mais de 20 atrações de variados ritmos e gêneros musicais. Entre os nacionais, Michel Teló no dia 6 de outubro, cantor gospel Fernandinho, dia 10 de outubro, Armandinho faz show no dia 11 de outubro, Ivonir Machado e os Novos Garotos no dia 12 de outubro e a dupla Munhoz e Mariano no dia 13 de outubro. O chope Saint Bier é o chope oficial da Heimatfest, considerado o melhor chope da região na atualidade. Em 2016, aguardamos vocês!
Saboreie o Hollmops, iguaria muito apreciada na cultura alemã, feita de peixe em conserva com ovo de codorna ou até mesmo batata doce.
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DANÇAS TÍPICAS E MUITA GASTRONOMIA Matéria de: GISELE CORRÊA
A Festa do Imigrante nasceu para homenagear as duas vertentes de imigrantes que fizeram de Timbó, seu lar. De um lado os alemães com suas arquiteturas inspiradores, e de outro os italianos com sua gastronomia deliciosa.
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A Festa do Imigrante tem por objetivo comemorar o aniversário de colonização do município de Timbó, fundado no dia 12 de outubro de 1869, além de resgatar e preservar as tradições de nossos colonizadores, envolvendo bailes, danças folclóricas, desfiles típicos, apresentações musicais, esportivas e recreativas, além da gastronomia típica alemã, italiana e brasileira Dessa forma, várias são as bandas e shows que abrilhantam as noites de festa no Pavilhão Municipal de Eventos “Henry Paul” e no Pavilhão Cultural. Nestas duas décadas, o segredo para o sucesso da festa está em oferecer ao público a dança, a música, a gastronomia típica e as tradições, promovendo assim o intercâmbio cultural entre a região do Vale do Itajaí e o Estado de Santa Catarina. A Festa do Imigrante conta com a realização de Retretas, Desfile Típico, Tarde da Melhor Idade, gastronomia típica, Parque Infantil, Tarde da Criança, Tenda do Tiro, passeios de helicóptero, Fei-
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ra de Arte, Artesanato e Produtos Típicos, Concurso de Tomadores de Chope em Metro entre outras apresentações culturais. A cordialidade do povo, a paz e a beleza da cidade também tornam a festa inesquecível. A Comissão Central Organizadora da 25ª Festa do Imigrante informa os locais de concentração, a lista com a ordem e os mapas com o trajeto do Desfile Alegórico do Dia 12 de Outubro, alusivo ao aniversário de 146 anos do município de Timbó, com início marcado às 9h. Os blocos vão sair do cruzamento das ruas Ruy Barbosa e Manaus, seguindo pela Avenida Getúlio Vargas e entrando na Rua Julius Scheidemantel, até o novo Parque Henry Paul onde acontece a Festa. Mais de 300 integrantes de Grupos Folclóricos de diversas cidades do Estado participarão desta 25ª Festa do Imigrante, no novo Parque Central,
durante a tarde de domingo, 11 de outubro. A tradição alemã e italiana serão os destaques nas mais de 40 apresentações de dança festiva que atravessam décadas de geração em geração. A Festa do Imigrante 2015 acontece de 09 a 12 de outubro, com entrada gratuita. O dia 12 de outubro, último dia da 25ª Festa do Imigrante, terá uma programação especial para homenagear a criançada. Apresentações de dança, ginástica rítmica desportiva e um show circense com palhaços, mágicos e esculturas em balões. A Festa oferece ainda um Parque de Diversões com várias opções de brinquedos, além de sua extensa área de lazer no novo Parque Henry Paul. A Festa do Imigrante – 2015 acontece de 09 a 12 de outubro, com entrada gratuita. Traga sua família e amigos. Prestigie essa festa do nosso estado.
Bruschetta é um antepasto italiano feito à base de pão, que é tostado em grelha com azeite e depois esfregado com alho. Confira!
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OS SABORES DA COLONIZAÇÃO Matéria de: GISELE CORRÊA
Há 24 anos, Rio Negrinho realiza a tradicional Oberlandfest. Uma festa típica local que reverencia a cultura e os costumes tradiso pelos Imitrantes.
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No mês de outubro, augurando o início da primavera, Santa Catarina é palco de inúmeras festas típicas, das mais variadas tradições. Umas de grande porte e bastante divulgadas na grande imprensa, outras de menor porte, mas todas tem em comum, a lembrança da tradição e dos costumes dos imigrantes em nossa terra. Assim temos a Fenaostra em Florianópolis, a Bananafest em Corupá, a Fenarreco em Brusque, a Festa do Imigrante em Timbó, a Heimatfest em Forquilhinha, a Marejada em Itajaí, a Oktoberfest em Blumenau, a Oktoberfest em Itapiranga, a Schutzenfest em Jaraguá do Sul e a Tirolerfest – Treze Tilias. Em Rio Negrinho temos a OBERLANDFEST, que neste ano vai ser realizada a sua 21ª edição. Desde 1991, a cidade de Rio Negrinho promove uma festa tipicamente germânica para relembrar os costumes e tradições trazidos pelos imigrantes. A Oberlandfest – A Festa do Planalto Catarinense – se realizará entre os dias 14 a 16 de outubro, com a pro-
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moção de desfiles, apresentações de grupos folclóricos e bailes animados. A abertura se dará no dia 14/10/2011, às 19:30 horas, no Pavilhão dos Imigrantes, no centro de Rio Negrinho. Seguindo a programação no sábado, a partir das 14:00 horas, inclusive domingo. A Oberlandfest é uma festa criada para manter as tradições dos povos que colonizaram Rio Negrinho, cidade do Planalto Norte de Santa Catarina. O evento costuma durar três dias e dentre as atrações estão
os tradicionais desfiles folclóricos, bailes, bandas típicas, gastronomia e concursos de tiro e de tomadores de chope. As datas da Oberlandfest 2015 ainda não foram divulgadas. Rio Negrinho entra totalmente no clima das comemorações de sua principal festa. Várias atrações em praça pública entre elas músicas e danças típicas de seus colonizadores, fazem a alegria da população que prestigia suas atrações. Além de trazer diversão a população,a festa Oberlandfest também
é um excelente veículo de arrecadação, pois a cada ano a festa traz cada vez mais turístas de todo o estado para conhecer um pouco mais da cultura rionegrense. Estima-se que a cada evento desta festa, a arrecadação aumenta 20% nos períodos da festa. Está é uma excelete oportunidade para você conhecer um pouco mais da história do Oeste catarinense e se encantar por suas histórias, cultura, tradição, música, belezas ambienais e claro a hospitalidade.
Foliãs fazendo a festa no desfile de abertuda da Oberlandefest em Rio Negrinho.
Susana Prado, Letícia Silva, Patrícia Gamba, Rochele Shmitz, Maika Mabba e Renata Furlan Candidatas ao trono de rainhas da Oberlandefest 2015.
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NOS PASSOS DA DANÇA, NOSSA TRADIÇÃO Matéria de: GISELE CORRÊA
A Festa da Imigração Austríaca vem sendo realizada desde a comemoração do primeiro ano de fundação de Treze Tílias em 1934. No início dos anos oitenta, com a opção para o turismo, os dias de festa forma se ampliando e nos últimos anos a duração é de uma semana.
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Localizado no meio oeste do Estado de Santa Catarina, Treze Tílias oferece aos seus visitantes, passeios inesquecíveis em fazendas, trilhas, praças, esculturas, monumentos, museus, parques, arquitetura alpina, além das apresentações de dança, música e canto. Essencialmente a Tirolerfest tem como objetivo mostrar a cultura, a arte, o folclore, a culinária, a música e as tradições austríacas trazidas pelos imigrantes. Portanto, uma festa que mostra o que Treze Tílias tem nas suas tradições. Na festa se encontra farta gastronomia austríaca, danças folclóricas tirolesas, música austríaca, exposição de arte e artesanato, desfile histórico e muitos bailes, regados à cerveja. A programação da Tirolerfest 2008 começou dia 10 e vai até dia 19 de Outubro, dando início das festividades às 20:30h, com desfile da Banda dos Tiroleses, Grupos Folclóricos, Corais, Banda Tiroler entre outros. Conheça um pedacinho da Áustria em solo catarinense. Mais de 60% da população da cidade descen-
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dem dos imigrantes austríacos e o intercâmbio com a pátria-mãe é intenso. A cidade abriga o único consulado austríaco de Santa Catarina e o único do Brasil localizado numa cidade do interior. O Portal de entrada da cidade, em arquitetura austríaca, é famoso por todo o estado. A cidade é destaque pela arquitetura típica Alpina da Áustria e pelos fascinantes trabalhos em madeira produzidos por seus artistas, um dom herdado dos primeiros imigrantes. As obras espalham-se nos umbrais de portas, nas varandas e nos detalhes de decoração das casas. Destaque para as esculturas sacras, de todas as formas e tamaO Tirol é uma região histórica da parte ocidental da Europa Oriental, que inclui o estado do Tirol, na Áustria, sua influência sobre uma vasta área alpina, nos confins de territórios das atuais Áustria.
nhos, pródigas em criatividade e beleza, que são conhecidas no mundo todo.Quase todas as construções têm uma torre e um galo, símbolo da disposição do tirolês para o trabalho. A tradição artística está presente no dia-a-dia e nos principais eventos do município, em animadas festas populares e nos grupos folclóricos. Há vários grupos de dança folclórica tirolesa, com coreografias trazidas pelos imigrantes e mantidas através das gerações adiantes. A Secretaria de Cultura de Treze Tílias informa que os ingressos para a 10ª Lustiger Tiroler Abend, que acontecerá no dia 10 de outubro durante a Tirolerfest 2015, estarão à venda a partir de segunda-feira na Secretaria de Turismo, Indústria e Comércio, ao valor de R$ 20,00. A Noite Cultural promete mais uma vez, surpreender a todos
Para os colonos,o buraco dos queijos chama-se “olhos”. Assim, qualquer queijo que emule o tipo de produção, mas sem os “olhos”, é conhecido como “cego”.
Entre os artesanatos produzidos na região e expostos no evento, encontra-se os famosos relógios “cucos”, esculpidos em madeira e pintados à mão.
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SABORES E AROMAS QUE ENCANTAM Matéria de: GISELE CORRÊA
Porto Belo completa 182 anos de emancipação político-administrativa. Entre as atrações estão apresentações artísticas, artesanato e o preparo de uma caldeirada de frutos do mar, que segundo a organização Elite World Record é a maior do mundo.
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A segunda edição do Festival do Camarão de Porto Belo começa nesta sexta-feira, às 19h. Serão 3 dias com boa música e gastronomia à base de frutos do mar. Entre os grupos que irão se apresentar, está a banda Expresso Rural, no Domingo às 22h30min. O local da festa, em frente à Praça da Bandeira, no Centro de Porto Belo. Para o prefeito Evaldo Guerreiro, o festival tem o papel de valorizar a cultura e incrementar a economia. “Conseguimos transformar o festival em uma festa voltada para família. A intenção é que haja um resgate da gastronomia de Porto Belo”, revelou. “Queremos repetir o sucesso do ano passado, quando recebemos 35 mil pessoas nos três dias de festa”, ressaltou o prefeito. A segunda edição do Festival do Camarão de Porto Belo tem o apoio do Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e Sesc (Serviço Social do Comércio), que ficará responsável pela recreação do evento.Entre as atrações do festival, destaque para
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Cerca de 3000 pessoas passaram pelo pavilhão durante os dias de festa. Sucesso total garente Prefeito Eveldo Guerreiro.
a caldeirada de frutos do mar, que oficialmente passou a ser a maior do mundo. O recorde de 5.637 kg foi atingido pela cidade de Porto Belo na primeira edição do Festival do Camarão, em 2013. O município já havia obtido a homologação do recorde brasileiro e agora, por meio do Elite World Records, obtém o título mundial. O feito foi registrado pelo RankBrasil, livro dos recordes brasileiro. Conforme informações
da Fumtur cerca de três toneladas de ingredientes serão necessárias para preparar o prato com frutos do mar. Este ano, a cidade promove novamente a produção da iguaria, que será servida neste domingo, dia 12, e é preparada dentro desse panelão. O presidente da fundação foi um dos cozinheiros da caldeirada do ano passado. “Ficamos surpresos com o recorde internacional”, ressalta Evaldo.
Camarão na Moranga: Uma das iguarias mais procuradas na festa.
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DESCUBRA MAIS
O PROCESSO POR TRÁS DE UM EVENTO MUITAS VEZES OS EVENTOS SÃO PLANEJADOS COM MESES, OU ATÉ MESMO, ANOS DE ANTECEDÊNCIA. JÁ PAROU PARA PENSAR COMO ESSE PROCESSO FUNCIONA? Matéria: Guilherme da Cunha
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TENDÊNCIA
ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA UM EVENTO INOVADOR Matéria: Guilherme da Cunha
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FORMALIZAÇÃO SETOR
ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA FORMALIZAR O SETOR Matéria: Guilherme da Cunha
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ENCANTOS DE SANTA CATARINA Costão do Santinho Florianópolis SC
SANTA CATARINA CENÁRIO PERFEITO PARA EVENTOS Matéria: Guilherme da Cunha
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Lagoa da Conceição
Ponte Hercílio Luz
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Expoville - Joinville
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Centro de Eventos Cau Hansen
ENCANTOS DE SANTA CATARINA
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POR DENTRO DOS NEGÓCIOS
FAZER EVENTOS AINDA É UMA BOA ESTRATÉGIA EM TEMPOS DE CRISE? NESTA MATÉRIA VOCÊ VERÁ QUE A RESPOSTA É SIM Matéria de: GISELE CORRÊA
“A Indústria de evento é muito dinâmica, há novidades durgindo a todo momento e a inovação é uma premissa para termos um desempenho de qualidade” Ana Claudia Bitencourt
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Eventos corporativos são elementos do planejamento estratégico da maior parte das organizações e são considerados como uma das ferramentas para alcançar seu público -alvo de uma maneira que priorize o relancionamento e a experiência. No entanto, em um período de retração econômica, será que as empresas ainda estão investindo neste tipo de estratégia? Como o setor de MICE (meetings, incentives, conventions and Exhibitions) tem se comportado neste cenário? Ana Claudia Bitencourt, presidente da ABEOC Brasil dá uma pista: “ As empresas estão tendo que realizar eventos com verbas menores. Em tempos de crise se sobressaem aquelas que usam de criatividade e inovações buscando transformar problemas em oportunidades com resultados positivos. Além disso, o planejamento, acrescido de uma dose maior na arte das negociações tem sido fundamenta para as empresas conseguirem bons resultados”. Essa criatividade e inovação citada por Ana Cláudia só são conquistados quando o profissional e a empresa envolvida na organização de eventos estão atento às tendências ligadas ao uso da tecnologia em eventos e a prática de sustentabilidade, ou seja, em buscar novidades tecnológicas para ser mais produtivo, ter melhores re-
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sultados para cada ciente. A presidente da ABEOC ressalta ainda que “o profissional do segmento MICE precisa investir constantemente em qualificação. A indústria de eventos é muit dinâmica, há novidades surgindo a todo momento e a inovação é uma premissa para termos um desempenho de qualidade. E só com muito estudo e prática profissional tem condições de pensar além do trivial, realizar eventos criativos e diferenciados”. OPORTUNIDADE É fundamenta entender a dinâmica do mercado e saber identificar onde estão as melhores perspectivas. Ana Claudia destaa que a valorização do dólar frente ao real gera uma grande oportunidade. Os investimentos para a realização de um congresso no Brasil, por exemplo, ficam mais acessíveis para os estrangeiros e é preciso aproveitar a conjuntura para ganhar espaço no mercado internacional. O principal pensamento a ser mantido e praticado é o de enxergar os eventos corporativos como importantes na conquista de melhores resultados financeiros. Alcançar produto ou motivar a equipe comercial, por exemplo, conseguem melhores resultados. A indústria do setor é muito dinâmica, inovação é uma premissa do sucesso.
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