Croma Design: Low Poly Novidade para o ano de 2014. Técnica que será muito explorada
Tutorial Low Poly Arte Pixel por Pixel O que é pixel art e a sua história
Concept art de jogos Introdução as técnicas utilizadas nos desenvolvedores de arte conceituais para jogos
Line Art
Como melhorar suas técnicas de desenhos, voltadas ao concept art
Croma #01
R$ Edição 19,90 Ano 1
2014 croma 1
Croma A Revista
Editor: Augusto Lunardelli da Cruz Projeto gráfico: Augusto Lumardelli da Cruz Seleção e Tratamento de Imagens: Augusto Lunardelli da Cruz Tipografia: Code Century Ghotic / Museo Formata Assessoramento: Ildo Golfetto Bruno Campos Isreal Braglia Juliana Shiraiwa Carlos Davi da Silva Inara Willerding Formato:w20x26,5 Reportagens: Maria Luiza Oliveira Ariene Santos Silva João Paulo Papel: Couchet 170 e 115 g/m Impressão: Laser Colorido
E
sse trabalho é experimental, sem fins lucrativos e de caráter puramente acadêmico. desenvolvido pelo aluno Augusto Lunardelli da Cruz como exercício de projeto editorial para a disciplina de Projeto Gráfico II do Curso de Design Gráfico da Faculdade Energia no semestre 2014-1. Não será distribuído, tampouco comercializado.
Editorial
C
roma é em sua primeira edição uma revista conceito. Trazendo assuntos atuais, fotografias, ilustrações, concept arts e tendências do design. Buscando sempre abordar assuntos relacionados ao meio do design e digital em um linguagem simples e bem ilustrada. Com esse visual descontraído e moderno vamos imergi-lo, caro leitor, em um mundo de cores e sensações. Trouxemos com exclusividade uma entrevista com um dos designers mais importantes da atualidade: Rodrigo Almeida. Natural e São Paulo atua como designer de mobiliário e de interiores. Considerado pela mídia especializada como um dos maiores talentos brasileiros da nova geração, o designer tem como inspiraçao para seus trabalhos a cultura ancestral brasileira dentro de um repertório contemporâneo e universal. Entre outras matérias sobre concept art e um excelência tutorial de como criar seu próprio portrait em low poly. Finalizo desejando-lhes uma boa leitura.
Croma
Sumário
Concept art em meio aos jogos Introdução as técnicas utilizadas nos desenvolvedores de arte conceituais para jogos
Pensando em camadas Dicas de como planejar uma boa arte conceitual a partir da observação do objeto real
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Line Art
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Cores
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Como melhorar suas técnicas de desenhos, voltadas ao concept art
A escolha da cor correta é imprescindível para uma arte de alta qualidade
Arte Pixel por Pixel O que é pixel art e a sua história
Entrevista: Rodrigo Almeida Um dos maiores designers numa entrevista exclusiva
Tendência no Design: Low Poly Novidade para o ano de 2014. Técnica que será muito explorada
Tutorial Low Poly Saiba todos os passos para fazer o seu retrato em lowpoly
Lettering Qual a diferença entre Lettering e tipografia? Confira
Slimed Pop-Art Britânica Ilustrador britânico apaixonado por quadrinhos e pop art
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Self
Portrait
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1
como fazer seu autorretrato em low poly
A escolha
Escolha uma foto ou imagem que você gostaria de transforma-la.
Esse processo de desenvolvimento em low poly é bem complexo e demandará muito tempo. Aconselha-se que o usuário que for tentar realizar tenha o mínimo de conhecimentos nos softweres do pacote adobe (Photoshop e Illustrator). Realizar um trabalho como esse vai consumir algumas horas porém o resultado é surpreendente e você terá uma imagem em altíssima qualidade. Ponha sua melhor música, um grande copo de café ao seu alcance, muita paciência e divirta-se.
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Dica: A ferramenta Eyedropper pode ser acessada apenas pressionando a tecla Alt. Dessa forma é mais simples de capturar a cor desejada.
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O caminho do Photoshop
Abra-a no photoshop e rrie a malha base para através das áreas definidas das formas e do volume tomem a fomra desejada.
A persistência do Illustrator
Após a malha base feita o próximo passo é criar a malha editável feita pelo illustrator. Faça uma linha próxima as linhas que já foram prontas. Não preocupe-se com o alinhamento dos vértices pois com a segunda malha pronta utilize a ferramenta Align anchor Points, centro vertial e centro horizontal.
O resumo em cores
Eis a parte mais divertida de todo o processo os resultados vão aparecendo. Repitindo as pinturas até que todos os polígonos estejam completos finalizando a malha e gerando finalmente o resultado.
Obs. Quanto mais polígonos forem feitos, maior serão os detalhes.
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Nos encontros dos caminhos
Você já tem a segunda malha pronta. Junte os pontos (Ctrl ou ⌘+G). Com a opção Objects - Live Paint Make; torne a malha editável. Com a ajuda da ferramenta Live Paint Bucket e pinte os polígonos com as cores que estão no centro de cada uma das formas.
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Onde os vencedores moram
Sucesso! Seu autorretrato está pronto e em ala qualidade!
Croqui
Concep A arte de representar uma ideia ou objetivo de maneira grรกfica e aproximada ao real.
pt
Ilustração Borderlands 2 Zero
jogos
Em meio aos 8 croma 2014
A
credito que existe uma lógica sobre o porque uma imagem funciona e outras não - eu também acredito que humanos são máquinas feitas de carne, e que um dia os computadores serão capazes de imitar tudo o que fazemos. Já que a Lógica pode ser formulada em regras, diretrizes e teorias, então estas podem ser compartilhadas. E é isso que vou tentar fazer aqui. Note que as teorias que apresento, são apenas minhas conclusões empíricas. Em certas situações, nosso gosto pessoal e nossas limitadas capacidades cognitivas e intelectuais, farão com que não nos importemos com imperfeições em uma pintura. Mas assim que aprendemos mais sobre Arte começamos a notar mais e mais discrepância. Muitas regras da
Arte entram em conflito entre si e podem tornar-se inválidas por causa de uma abordagem de estilo específica. O que iremos elaborar aqui são apenas as regras gerais, aquelas que todos concordam. Alienígenas, por exemplo, podem achar o tópico sobre sombras frias e Luzes Quentes um pouco confuso...sem mencionar a parte onde falo sobre a Figura Humana. De longe a melhor dica que posso oferecer para os artistas iniciantes é: Pratique. Faça estudos de tudo, com qualquer material. Inclusive desenhe as coisas que você odeia. Então você pergunta: “Porque os tutoriais existem se tudo o que eu preciso é de prática?” Bem, acredito que existam algumas coisa que podem ajudar se você conhecê-las desde cedo sabendo como outros também o fazem.
Imagem acima Concept Art Game The Last Of Us
Imagem abaixo ScreenShot do Game The Last Of Us
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Pensando em camadas Antes de qualquer traço existem alguns itens que devem ser pensados... Bem, na verdade você não deve pensar sobre isso – eles têm de surgir automaticamente.
• Sinta o volume e ângulo das formas. • Saiba de onde a luz está vindo. • Tente imaginar se existe alguma sombra projetada na superfície. • Há alguma Luz Refletida (Radiosidade) atuando no objeto? • Como é a Luz Ambiente na cena ? (como se houvesse uma luz refletindo globalmente). • Há algum brilho? A superfície do objeto é lustrosa ou molhada? Qual o ângulo em relação ao ponto de luz (como o céu, por exemplo)? • Qual o Nível de Exposição? Talvez a iluminação esteja tão forte que tudo fique próximo ao branco ou tão escuro que até mesmo os pontos claros fiquem na escuridão. • Há alguma neblina no caminho?
(Perspectiva Atmosférica) • Qual a textura da superfície?
Note que esses questionamentos também podem ser usados para estilos realísticos. Uma pincelada deve parecer eficiente e consistente, em conjunto com toda a pintura e o esquema de cores utilizado. Talvez você tenha uma idéia ou estilo em que certas cores ou texturas não têm maior importância sobre outros elementos. Mesmo assim, até mesmo uma ilustração com o estilo das Meninas Super-Poderosas possui um tratamento realístico simplificado. Não é correto pensar que “se não faz parte do seu estilo, você não deve aprender.”
Ilustração: Jaime Ro
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Art
Line Eis alguns pontos importantes para melhora o desenho com linhas: • Exagere: Uma das melhores coisas sobre a arte é que você pode exagerar as coisas. Torne algumas curvas no desenho mais evidentes. • Simplifique: Outra vantagem da Arte sobre a Fotografia é a simplificação que pode ser feita. Uma foto tem muitos detalhes para lhe distrair. Ao desenhar você pode remover objetos que não são relevantes à cena.Rugas e pequenas protuberâncias podem ser removidas para conseguir linhas melhores. Um erro comum que costumo notar é quando alguém desenha o abdômen usando um monte de linhas e hachuras. É melhor deixar algumas de fora, especialmente se você está planejando colorir o desenho. O contraste entre diferentes cores pode funcionar como linhas. • Harmonize: Outro termo para isso é “Swooshyness” (Arcos riscados com fluidez). Diferentes dos outros itens isso tem haver com a relação entre os detalhes e como as linhas são guiadas de umas para as outras. • Estilize: Defina um estilo é importante ser consistente. Você pode transformar curvas em quinas, ou usar linhas extremamente sinuosas.
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• Peso da Linha: Vou tentar explicar algumas diretrizes para quando e como variar o peso das linhas no desenho: - Linhas são mais grossas nas partes de sombra e mais finas nas partes iluminadas. - Linhas são mais grossas quando próximas do espectador e finas conforme se distanciam. - Silhuetas são mais grossas e detalhes internos mais finos. - Materiais leves têm linhas mais finas. - Linhas finas funcionam melhor com formas detalhadas. - Linhas grossas funcionam melhor com figuras simples. - Linhas encorpadas combinam melhor com cores chapadas (Cel-Shading). - Linhas finas combinam melhor com tratamentos (de cor) realísticos e volumes marcantes. Mas nem sempre você precisará desenhar uma linha. Algumas vezes você só precisa dar algumas dicas e o olho fará o restante. Procurando sempre utilizar esses conceitos em conjunto fará com que sua arte inicial seja tão boa que o processo de pintura e arte final seja muito mais simples e com um impacto visual muito melhor. Sendo esse o diferencial de um artista digital.
Exagere em partes do corpo como a boca, as nádegas, seios em decotes, etc. Ilustração: Wesley Burt
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Cores Ilustração: Peter Mohrbacher
A luz vizível (fóton) entra nos seus olhos. e duas coisas importantes acontecem quando a luz atinge uma superfície: em primeiro lugar, parte dela pode ser absorvida causando o efeito que conhecemos como Cor. Uma maçã vermelha reflete, em sua maioria, ondas vermelhas. O resto é absorvido e transformado em calor ou algo do tipo. É por isso que objetos pretos ficam quentes no sol. Em segundo lugar, parte dela pode rebater de formas diferentes, dependendo da superfície que acerta.Se a superfície é irregular, a luz vai rebater de maneira randômica (como se atirássemos uma bola de tênis em um chão repleto de pedregulhos). Se a superfície for lisa, a luz vai rebater numa determinada direção. Um espelho é muito liso, por isso a luz volta aos nossos olhos totalmente livre de distorção, daí o nosso reflexo em sua superfície. Note que todas as superfícies possuem brilho, já que o brilho nada mais é do que a luz refletida. Ele só será mais disperso ou diluído em superfícies foscas. Quando se está pintando, procure ver além do que está exposto. Veja os detalhes do objeto referência. As cores que prevalecem, como cada cor se comporta na luz e como ela se comporta na sombra. Acredito que todo conhecimento teórico é válido quando você consegue entender e o aplicar, mas existem muitas outras possibilidades para aprender que podem te ajudar da mesma forma. Pegue algumas fotos de referência e as estude, prestando atenção nos detalhes. Procure perceber qual é a cor e o tom prevalecente, e usando o color HUE do Photoshop, tente chegar a esses tons e cores sem usar o color picker. É muito importante que você desenvolva o seu senso de percepção das cores sem a ajuda das tecnologias. Não se prenda ao que o digital oferece a você. Queira mais!
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Projetos
Idealização, desenvolvimento, elaboração de peças gráficas que possam transmitir informação, ou desenvolvimento de objetos que serão produzidos industrialmente e de sistema de produção
Arte pixel por pixel P
Ilustração: eBoy Group
ixel art é popularmente conhecido como “arte feita pixel a pixel”. Esse termo indica um desenho gráfico construído através de pixels colocados manualmente em seus lugares. É criada pintando-se individualmente cada pixel em programas de edição de imagens. Com um pouco de paciência, e muita criatividade e talento é possível criar peças fantásticas com essa técnica. Um dos programas mais usado para a criação do pixel art é o Illustrator, por conter tudo necessário: pincel, balde de tinta, elipse, linha, entre outros. O pixel art é popularmente conhecido como “arte feita pixel a pixel”. Esse termo indica um desenho gráfico construído através de pixels colocados manualmente em seus lugares.
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História do Pixel Art Quem já jogou os antigos jogos de videogames clássicos como Nintendo ou MasterSystem, com certeza já viu pixel art. O pixel art surgiu, principalmente, com esse intuito, lá no início da década de 70. Porém, passamos a conhecer o termo pixel art apenas em 1982, através de Adele Goldberg e Robert Flegal. Foi nessa mesma década que o próprio estourou. Os videogames da época lançavam jogos com gráficos quadrados que, ao decorrer do tempo, foram se desenvolvendo, gerando cenários para jogos cada vez mais coloridos e bonitos. O pixel art continuou sendo uma febre até o final da década de 90, quando o de senvolvimento digital possibilitou a criação de jogos em estilo 3D, com gráficos cada vez mais realistas. Atualmente, o pixel art é em maior parte utilizado como arte, podendo ser encontrado também em jogos virtuais.
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Entrevista
Foto: Ruy Teixeira
Rodrigo Almeida UM GRANDE DESIGNER BRASILEIRO 20 croma 2014
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odrigo se especializou em criar mobiliário, em especial cadeiras. Tem desenvolvido amplo trabalho no Brasil e no exterior. Leia abaixo na íntegra, a entrevista exclusiva com Rodrigo Almeida.
Você é considerado um dos maiores talentos Brasileiros no design de mobiliário. Quando você se descobriu como Designer? Acho que sempre fui designer, mas não sabia o que era ou o que significava esta profissão, achava, por exemplo, que seria artista plástico e tive uma breve passagem pela moda até descobrir o mobiliário.
Quem o inspirou e quais são suas maiores influências? Tudo foi muito orgânico, mas com certeza o trabalho de Lina Bo Bardi foi crucial em minha formação. Outra grande influência é o trabalho dos irmãos Campana, para mim eles inventaram o design brasileiro contemporâneo.
Seu trabalho se notabiliza pelo desenvolvimento de “Cadeiras”, geralmente com o uso de diversos materiais e texturas. Porque Cadeiras?
pré-estabelecida, nem a ideia de beleza e elegância me seduzem. Acredito que liberdade e rigor na busca de uma linguagem própria é o que leva um trabalho adiante.
Design é uma atividade que combina técnica e criatividade, geralmente orientada por um objetivo. Para você, o que é Design? Para mim isso é uma questão existencial, o bom design não serve pra nada, o fato de ter uma função que serve ao homem não valida e não desvaloriza um objeto.
Um objeto de “Design” é uma peça de Arte e como tal ainda é encarada de forma elitista. Como um objeto de Design pode se tornar acessível ao grande público? Não pode, mas isso não é exatamente um problema do design, vivemos em uma sociedade que supervaloriza o exclusivo.
Esse é um dos seus objetivos? Meu objetivo é avançar na linguagem, as questões ligadas ao mercado são de outra natureza.
São objetos, símbolos, o corpo das cadeiras me permite uma variação de exercícios formais com maior intensidade que normalmente as demais tipologias me permitem. A cadeira tem pernas, braços e tronco é uma representação do homem.
Como diferentes materiais podem formar um conjunto harmônico? Sempre relaciona essa mistura e fusão de materiais a questões simbólicas de nossa formação mestiça. Pessoalmente não me interesso por nenhum tipo de regra
Foto: Ruy Teixeira
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“
O reflexo de sua cultura. Isso é ser designer
“
Foto: Ruy Teixeira
Seu trabalho é altamente reconhecido por Museus e grandes Lojas de Mobiliário no Brasil e no exterior. Você pensou em chegar tão longe em tão pouco tempo? Já trabalho há quase dez anos, é uma carreira de artista que exige muita disciplina e por muito, muito tempo zero de dinheiro, sim tive sorte em alguns aspectos, mas nada vem sem trabalho.
Em Paris, você expos algumas peças desenvolvidas com a colaboração de Sasha Walckhoff. Como se deu essa parceria ? Sacha começou a colecionar meus projetos e conversando com a galerista que me representava em Paris e me convidaram para desenvolver mobiliário para a Maison Christian Lacroix.
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Aonde você quer chegar? Quero trabalhar mais e melhor, e quero que minha profissão seja respeitada e valorizada no meu país.
Você já expos seus trabalhos em diversos países. E suas peças têm sido publicadas nas melhores Revistas de Design e Decoração em todo o mundo. Assim como a Música, o Design obedece a uma linguagem universal? Sim, existem alguns parâmetros invisíveis na internacionalização, não se trata de tentar sobrepor uma cultura, mas de propor aspectos de uma cultura para o mundo. Neste sentido o design vem tendo sucesso, acho de extrema importância manter aberto um olhar generoso e curioso sobre todas as culturas do planeta.
Quais as principais características do seu trabalho?
Como esse cruzamento de influencias podem ser refletidas nas suas peças?
O tripé cultura indígena, cultura Afro Brasileira e a dissolução da cultura europeia no Brasil.
Busco a fusão e não a mistura, o que persigo e a ‘’miscigenação’’ do objeto.
Quais são suas Bandas ou Artistas Preferidos?
Só, interpretado por João Gilberto.
Qual a música que representa a trilha sonora da sua vida? Samba De Uma Nota
Ouço muito musica brasileira, Joao Gilberto, Caetano Veloso, Tom Zé
Você nasceu no interior de São Paulo e tem ascendência baiana, negra, índia e portuguesa. Essa mistura contribui para seu trabalho? Todo o meu trabalho tem parte dessa herança atávica.
Qual o objetivo de se unir a Designers Internacionais? Divulgar e ampliar minha atuação no mercado internacional.
Fotos: Ruy Teixeira
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Tendência no Design:
Low Poly Ilustração: Timothy J. Reynolds
L
owpoly é um termo utilizado pelos desenvolvedores de jogos, jogadores e outros especialistas para descrever a diminuição de polígonos em um objeto ou personagem tri-dimensional gerado por um computador. A necessidade de poucos polígonos é essencial principalmente para jogos eletrônicos, onde o computador ou video-game tem que renderizar muitos polígonos de uma vez só. Quando se trabalha com low poly, o uso de uma boa textura é fundamental. Low poly representa uma malha de polígonos nos gráficos 3D que tem um número bastante reduzido de polígonos. É um efeito bacana para animações, clipes, filmes ou imagens estáticas. Esse efeito representa uma malha de polígonos nos gráficos 3D que apesar de ter um número reduzido de polígonos, é capaz de formar grandes imagens. Todos os modelos 3D são feitos de polígonos. Quanto mais polígonos o modelo tem, mais detalhado o modelo será. Geralmente, no processamento da imagem a técnica é usada
para suavizar os polígonos e dar a aparência de superfícies contínuas. O Low-Poly é uma decisão consciente de usar menos polígonos na fase de modelagem, para criar um modelo mais simples, mais abstrato. No entanto, isso não significa que a modelagem Low Poly é de baixa resolução. Técnicas de processamento sofisticadas, efeitos de luz e de sombra são utilizadas para criar uma aparência altamente realista do objeto simplificado. É por isso que o Low Poly lembra origami, que também teve renascimento nos últimos anos. Há um desejo de artistas e designers para criar algo que não tente imitar a realidade, e que seja mais abstrato e tente capturar a essência de um objeto em vez de representá-lo da forma mais realista possível. O Low Poly é uma estética retro futurista, na medida em que consegue remontar o passado e o futuro, ao mesmo tempo. É uma tendência que terá mais evidência em 2014 e promete trazer inovação para as criações.
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Self
Portrait
1
como fazer seu autorretrato em low poly
A escolha
Escolha uma foto ou imagem que você gostaria de transforma-la.
Esse processo de desenvolvimento em low poly é bem complexo e demandará muito tempo. Aconselha-se que o usuário que for tentar realizar tenha o mínimo de conhecimentos nos softweres do pacote adobe (Photoshop e Illustrator). Realizar um trabalho como esse vai consumir algumas horas porém o resultado é surpreendente e você terá uma imagem em altíssima qualidade. Ponha sua melhor música, um grande copo de café ao seu alcance, muita paciência e divirta-se.
2
O caminho do Photoshop
Abra-a no photoshop e rrie a malha base para através das áreas definidas das formas e do volume tomem a fomra desejada. Obs. Quanto mais polígonos forem feitos, maior serão os detalhes.
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A persistência do Illustrator
Após a malha base feita o próximo passo é criar a malha editável feita pelo illustrator. Faça uma linha próxima as linhas que já foram prontas. Não preocupe-se com o alinhamento dos vértices pois com a segunda malha pronta utilize a ferramenta Align anchor Points, centro vertial e centro horizontal.
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Nos encontros dos caminhos
Você já tem a segunda malha pronta. Junte os pontos (Ctrl ou ⌘+G). Com a opção Objects - Live Paint Make; torne a malha editável. Com a ajuda da ferramenta Live Paint Bucket e pinte os polígonos com as cores que estão no centro de cada uma das formas. Dica: A ferramenta Eyedropper pode ser acessada apenas pressionando a tecla Alt. Dessa forma é mais simples de capturar a cor desejada.
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O resumo em cores
Eis a parte mais divertida de todo o processo os resultados vão aparecendo. Repitindo as pinturas até que todos os polígonos estejam completos finalizando a malha e gerando finalmente o resultado.
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Onde os vencedores moram
Sucesso! Seu autorretrato está pronto e em ala qualidade!
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Lettering: Andalyn Warren
Lettering & Lettering
A
o colocarmos em evidência essa habilidade podemos simplesmente definir como a arte de desenhar letras e a principal diferença com a tipografia é que o produto do lettering é a combinação de formas projetadas e desenhadas com um propósito específico, ao contrário da tipografia, que usa formas pré fabricadas. Aplicações da tipografia podem ser encontradas em corpos de textos de livros, folhetos, panfletos etc. Já o lettering é encontrado em marcas como letras decorativas (coca-cola, várias bandas de metal e muitos produtos por ai).
Lettering: Sean McCabe
Lettering: Luca Barcellona
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Slimed Pop-Art Britânica
Boneface e sua arte
pouco convencional
O
ilustrador britânico Boneface é apaixonado por pop arte, quadrinhos e cultura pop. Em seu trabalho, ele pega tudo isso e coloca tudo em um balaio só fazendo uma mistureba. Para o site inglês The Sample, Boneface descreve seu trabalho como sendo “arte em quadrinhos, fora de uma história em quadrinhos”. E explica que ele sempre “quis ser um artista de quadrinhos, mas rapidamente descobri que não tinha paciência para desenhar cenários ou cenas semelhantes em pequenas caixas em uma página. A minha descrição favorita do meu trabalho é ‘Slimed Pop-Art’”. Talvez você esteja lembrado, mas foi ele quem colaborou com Queens of the Stone Age no álbum “Like Clockwork”.
30 croma 2014
Ilustrações: Boneface
2014 croma 31
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