BioPontal Francilelle EMMachadoAssis Anexo 45

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INTEGRAÇÃO COMO PROPOSTA DE UMA NOVA ORDEM NA EDUCAÇÃO

O texto analisa a história da interdisciplinaridade. No começo ninguém queria falar da interdisciplinaridade que trabalhava com o interar e integrar. O relatório Gulbenkran mostra que o olhar veio fazer algo diferente. FAZENDA (2001) explica que existem barreiras em relação à interdisciplinaridade, devido o sistema capitalista que caracteriza a competividade e outra se coloca como barreira do olhar. A autora define interar, que são as relações interpessoais e integrar é trazer a interdisciplinaridade e olhar o aluno procurando conhecê-lo, colocar-se no lugar do outro. Considera que: “A ação de integrar assim compreendida propiciará um vir à tona das potencialidades ou competências escondidas, abafadas, camufladas” (FAZENDA, 2001, p.142). Quando o professor intera com o aluno cria-se a cumplicidade, parceria facilitando o aprender de ambos. Sendo assim um olhar atento demonstra e revela o outro aos poucos, é o que acontece na sala de aula. A partir do momento que o professor tem interesse em seus alunos, passa a conhecê-los mais. Esse processo é o que a autora defende como “Interação” entre sujeitos. Nesse sentido o trabalho interdisciplinar recupera o olhar do aluno, com ele o conhecimento. Portanto, o olhar atento do professor aproxima-o e afasta-o do aluno, do conhecimento, porém o objetivo será sempre a construção do saber em todas suas vertentes velada ou desvelada.

REFERÊNCIA

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração como proposta de uma nova ordem na educação. In: Alves-Mazzotti, Alda Judith e demais (orgs). Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIFE) – Rio de Janeiro: DP&A, 2001.


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