GeoPontal Patrícia EEMdeBarros Anexo 7

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1ª SEMANA DE VIDA PARA CONSUMO PIBID-GEOGRAFIA / EEPMB

AS DEZ TENDÊNCIAS GLOBAIS DE CONSUMO EM 2014


O ano de 2014 está sendo marcado por uma contradição nas tendências de consumo, simbolizada pela dualidade entre o desejo por itens de luxo, o uso mais frequente de apps de compra e o apelo pelo visual, de um lado, e a maior consciência ambiental e social, a apreciação pela frugalidade e a importância da comunidade, de outro.


1 – GASTOS POR IMPULSO 

No ano de 2014, o intervalo de tempo entre o interesse em um produto e a decisão de comprá-lo diminuiu ainda mais, impulsionado por opções de pagamento mais rápidos e recursos visuais que atraiam o interesse dos consumidores. Segundo a Euromonitor, as empresas estão de olho nesse comportamento e vêm lançando iniciativas que atendam à demanda crescente dos clientes por conveniência e agilizem o processo decisório da compra.

Segundo a Euromonitor, já é consenso que o engajamento dos compradores por meio de sites como Facebook ou Twitter impacta positivamente a imagem das marcas, bem como o próprio comportamento consumista dos usuários. E para fidelizar clientes, diz a consultoria, as empresas estão cada vez mais atentas a uma comunicação segmentada com seu público-alvo, priorizando uma comunicação local a abordagens a nível internacional.


“Desfrute de sua liberdade”.


2 – ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 

Mais consumidores vêm se tornando conscientes da importância da alimentação saudável.

A consultoria destaca para o comércio cada vez maior de alimentos “sem”, como os “sem glutén” e “sem lactose”, que prometem uma melhor digestão e um aumento dos níveis de energia. Segundo uma pesquisa realizada pela Euromonitor, mais da metade dos consumidores globais que compram pela internet manifestam interesse em pagar mais por comida com benefícios específicos, comparado com outros sem os mesmos atributos. O relatório acrescenta, no entanto, que mesmo companhias já consolidadas no mercado, como a rede de fast-food Mc Donald’s, tentam convencer seus consumidores a trocar as gorduras saturadas por legumes e vegetais.


3 – CONSCIÊNCIA SOCIAL E AMBIENTAL 

Esse tipo de postura ganhou maior força no ano passado após o desmoronamento de uma fábrica de roupas em um subúrbio pobre de Bangladesh. Ali roupas de diversas marcas internacionais eram fabricadas em condições subumanas. Segundo a consultoria, há um valor social ligado ao consumo de produtos e marcadas que adotam práticas de negócios éticas e sustentáveis. A consultoria observa que tal comportamento não é uma exclusividade dos países desenvolvidos. Os emergentes também vêm cada vez mais aderindo a práticas “verdes”.


As empresas, por sua vez, também se preocupam com a responsabilidade social, de modo a não perder sua cartela de clientes, com ações voltadas a propagandear suas iniciativas em prol do meio ambiente e do consumo sustentável.


4- IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE COMUNITÁRIO 

Segundo a Euromonitor, a crise financeira, que atingiu em cheio os países ricos, acentuou o papel da comunidade como ambiente de negócios.

A consultoria diz que o mundo hoje assiste a um “renascimento do consumo voltado para o ambiente familiar e comunitário”, ao passo que “mercadorias produzidas localmente se apresentam como um antídoto ao ambiente de mercado global”.

Esse tipo de postura, define o relatório, “invoca a ideia de autenticidade, comunidade e pertencimento, assim como a consciência ambiental”.

Além disso, cada vez mais o mercado se volta para o lançamento de dispositivos que permitam o controle das funções da casa à distância, como o acendimento de luzes pela rede sem fio. Mas, ao passo que a automação funcional cresce, aumenta também o número de pessoas adeptas do “faça-você-mesmo”, um mercado em franca ascensão, analisa a pesquisa.


5 – FRUSTRAÇÕES COM O TRABALHO E A ROTINA 

Segundo a Euromonitor, os consumidores devem buscar soluções de consumo capazes de atenuar os efeitos nocivos do desequilíbrio entre suas vidas pessoal e profissional. Há, de acordo com a consultoria, um desejo consensual entre os consumidores de levar uma vida mais simples. Tal postura não significa, entretanto, um menor consumo, mas, sim, uma vontade de optar por produtos que garantam maior conveniência. Por outro lado, a pesquisa retrata uma insatisfação cada vez maior com o excesso de informações do mundo virtual, acentuando o contraste com a importância do convívio físico com a família e com os amigos.



6 – GOSTO PELO LUXO 

O comportamento é observado com maior força nos mercados emergentes, que continuam puxando para cima o crescimento do setor. Uma pesquisa recente conduzida pela agência de propaganda japonesa Hakuhodo revelou que mais de 50% das mulheres com idade entre 18 e 34 anos de Ho Chi Minh, no Vietnã, expressaram a preferência por marcas de luxo.


7- DEMOCRATIZAÇÃO DO CONSUMO 

Com a democratização da internet, as empresas estão cada vez mais atentas à forma como suas estratégias de mercado são recebidas por consumidores nas redes. A pesquisa evidencia, por exemplo, que 13% dos brasileiros escrevem pelo menos uma resenha online quase todos os dias. Diante disso, diz a Euromonitor, a fidelização do cliente é um desafio para as marcas, que precisam acompanhar a reação do público na internet. Esse novo ambiente também tornou propício o surgimento de blogs dedicados a comentar temas específicos. Não raro, de acordo com a consultoria, as empresas vêm tentando estabelecer um canal de comunicação mais próximo com eles, na tentativa de cooptar mais consumidores.

Uma iniciativa que reflete tal cenário é a participação ativa dos usuários, por meio de votações online, no processo de produção das mercadorias.


8 – CONSUMO PÓS-CRISE 

Após a pior recessão desde a Grande Depressão de 1929, muitas pessoas foram obrigadas a modificar seu padrão de consumo e internalizaram práticas de consumo mais frugais. Ocorre que, segundo a Euromonitor, esse comportamento deve permanecer nos próximos anos, como reflexo da atual crise.

Entre essas práticas, estão um menor gasto nos shopping centers, uma confiança no crédito e uma maior propensão ao consumo colaborativo. No entanto, o estudo alerta para uma elevação do endividamento da população, uma vez que muitas pessoas ainda recorrem ao crédito para manter o seu padrão de vida. Segundo o sociólogo Fernando Cruz, citado pelo levantamento, o crédito se tornou um “símbolo de cidadania” no Chile, uma forma de os consumidores expressarem sua personalidade e sua posição social.



9 – A UNIVERSALIDADE DOS APLICATIVOS 

O ano de 2014 deve ser marcado pelo surgimento de mais aplicativos voltados para as mais diferentes experiências de consumo. Segundo a Euromonitor, os aplicativos “são reveladores dos interesses de consumo e de comportamento, além de permitir a fidelização de uma audiência segmentada e uma oportunidade de marketing para marcas baseada na localização dos seus próprios clientes”. O relatório lembra que a chamada geração Z, os nativos digitais, nascidos após 1991, dificilmente deixam de lado seus smartphones e, portanto, constituem um grupo disputado pelas empresas.

“Aplicativos de conversa online como o WhatsApp praticamente substituíram as mensagens de texto como meio de comunicação entre os adolescentes”.

Um dos exemplos foi colocado em prática pelo McDonald’s, nos Estados Unidos. A empresa lançou um aplicativo que funciona como uma espécie de programa de fidelidade, voltado, principalmente, a adolescentes e jovens adultos, baseado na crença de que esse público é mais inclinado a usar pagamentos móveis.

De acordo com a Euromonitor, o maior uso dos smartphones deve reforçar as compras online.


10 – APEGO VISUAL 

Em 2013, “selfie” foi considerada a palavra do ano pelo dicionário Oxford. Segundo a Euromonitor, trata-se de uma evidência do “apego visual” dos consumidores. Em um ambiente em que o ego é exarcebado, as empresas devem manter a tendência de recorrer ao componente estético para atrair novos clientes. Nesse sentido, as marcas vêm recorrendo fortemente às redes sociais para promover-se. Instagram e Vine, por exemplo, são ferramentas usadas pelas empresas para estabelecer um canal de comunicação com seus consumidores.

Muitas marcas de moda, por exemplo, já vêm lançando novas coleções online em detrimento das passarelas.



FONTE

BBC


Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Ciências Integradas Do Pontal PIBID Fotos de atividades realizadas pelo PIBID-subprojeto Geografia da escola Maria de Barros no ano de 2014 Facebook - PIBID Geografia UFU/Pontal https://www.facebook.com/PibidGeografiaUfuPontal?fref=ts

Palestra Educação para a vida: Consumismo



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