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Ă“rgĂŁos Genitais Femininos


• Gônadas ou órgãos reprodutores de gametas: são os ovários, que produzem os óvulos; • Vias condutoras dos gametas: são as tubas uterinas;

• Órgão que abriga o novo ser vivo: é o útero;


• Órgão de cópula, representado pela vagina; • Estruturas eréteis : são o clitóris e o bulbo do vestíbulo; • Órgãos genitais externos, no conjunto também conhecidos pelas expressões pudendo feminino ou vulva: monte do púbis, lábios maiores, lábios menores, clitóris, bulbo do vestíbulo e glândulas vestibulares


Parte externa

Homologo รก glande peniana

Homologo รก parte esponjosa da uretra

Homรณlogo ao escroto


Vagina



Tuba uterina


Ovários • São estruturas elípticas, revestidas por um tecido chamado epitélio germinativo, presas ao útero e à cavidade pélvica por meio de ligamentos • Produzem os gametas femininos ou óvulos, ao final da puberdade (função gametogênica) • Produzem também hormônios como os estrógenos e a progesterona.


ou folículo ovariano

Corpo Lúteo


• O corpo lúteo nada mais é que um tecido de cicatrização de função endócrina quando não há fecundação. O corpo lúteo degenera após 10 dias quando não há a fecundação. Mas quando ocorre o contrario, ou seja o ovulo e fecundado e se torna um zigoto no útero, esse corpo amarelo cresce muito e permanece alguns meses produzindo a Progesterona, que o hormônio da gravidez.


A Fecundação • A fecundação ocorre quando há o encontro (fusão) do gameta masculino e do gameta feminino. • Um único espermatozoide atravessa sua membrana, carregando consigo 23 cromossomos não pareados. Imediatamente, esses cromossomos isolados combinam-se com os outros 23 cromossomos que existem no óvulo, passando a formar um complemento normal de 46 cromossomos, dispostos em 23 pares. • Isso dá início ao processo de multiplicação celular, cujo resultado final é o nascimento de um bebê.



Doenças que atacam o sistema reprodutor feminino • HPV- Causa câncer no colo do útero, o HPV (Vírus do Papiloma Humano) aparece em formas de verrugas na genitália externa, provocando irritações. • Seu contagio ocorre na maior parte das vezes por via sexual. • O diagnóstico pode ser feito através do exame conhecido coo Papanicolau, o que detecta alterações celulares no colo do útero. Estas alterações podem também ser detectadas através de um exame chamado Colposcopia que consiste na observação do colo do útero com um microscópio.


Cancro Duro ou (Sífilis) • Sífilis Primária: trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clítoris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode também ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas. É frequente também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa desapercebida. O cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas.


• Sífilis Secundária: é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. As manifestações nesta fase são essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas.

• Sífilis Latente: nesta fase não existem manifestações visíveis mas as reações sorológicas continuam positivas. • Sífilis Adquirida Tardia: a sífilis é considerada tardia após o primeiro ano de evolução em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados. Apresentam-se após um período variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações sorológicas continuam positivas também nesta fase.


• Sífilis Congênita: É devida a infecção do feto pelo Treponema por via transplacentária, a partir do quarto mes da gestação. As manifestações da doença, na maioria dos casos, estão presentes já nos primeiros dias de vida e podem assumir formas graves, inclusive podendo levar ao óbito da criança.

Complicações/Consequências • Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pósparto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita. Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular.


Transmissão • Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação). Eventualmente através de fômites. Diagnóstico • Pesquisa direta do agente nas lesões. Exames sorológicos (VDRL, FTA-ABS etc). Tratamento • Medicamentoso. Com cura completa, se tratada precoce e adequadamente.


ENDOMETRIOSE • Endometriose é uma infecção inflamatória provocada por células do endométrio que, em vez de serem expelidas, migram no sentido oposto e caem nos ovários ou na cavidade abdominal, onde voltam a multiplicar-se e a sangrar. • Endometriose profunda é a forma mais grave da doença. As causas ainda não estão bem estabelecidas. Uma das hipóteses é que parte do sangue reflua através das trompas durante a menstruação e se deposite em outros órgãos. Outra hipótese é que a causa seja genética e esteja relacionada com possíveis deficiências do sistema imunológico.



Sintomas A endometriose pode ser assintomática. Quando os sintomas aparecem, merecem destaque: * Dismenorreia – cólica menstrual que, com a evolução da doença, aumenta de intensidade e pode incapacitar as mulheres de exercerem suas atividades habituais; * Dispareunia – dor durante as relações sexuais; * Dor e sangramento intestinais e urinários durante a menstruação; * Infertilidade.


Diagnóstico Diante da suspeita de endometriose, o exame ginecológico clínico é o primeiro passo para o diagnóstico, que pode ser confirmado pelos seguintes exames laboratoriais e de imagem: visualização das lesões por laparoscopia, ultrassom endovaginal, ressonância magnética e um exame de sangue chamado marcador tumoral CA-125, que se altera nos casos mais avançados da doença. O diagnóstico de certeza, porém, depende da realização da biópsia.


Tratamento A endometriose é uma doença crônica que regride espontaneamente com a menopausa, em razão da queda na produção dos hormônios femininos. Mulheres mais jovens podem valer-se de medicamentos que suspendem a menstruação: a pílula anticoncepcional tomada sem intervalos e os análogos do GnRH. O inconveniente é que estes últimos podem provocar efeitos colaterais adversos. Lesões maiores de endometriose, em geral, devem ser retiradas cirurgicamente. Quando a mulher já teve os filhos que desejava, a remoção dos ovários e do útero pode ser uma alternativa de tratamento.


Recomendações * Não imagine que a cólica menstrual é um sintoma natural na vida da mulher. Procure o ginecologista e descreva o que sente para ele orientar o tratamento;

* Faça os exames necessários para o diagnóstico da endometriose, uma doença crônica que acomete mulheres na fase reprodutiva e interfere na qualidade de vida;


* Inicie o tratamento adequado ao seu caso tão logo tenha sido feito o diagnóstico da doença;

* Saiba que a endometriose está entre as causas possíveis da dificuldade para engravidar, mas a fertilidade pode ser restabelecida com tratamento adequado.


Cancro Mole • Ulceração (ferida) dolorosa, com a base mole, hiperemiada (avermelhada), com fundo purulento e de forma irregular que compromete principalmente a genitália externa mas pode comprometer também o ânus e mais raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas feridas são muito contagiosas, auto-inoculáveis e portanto, frequentemente múltiplas. Em alguns pacientes, geralmente do sexo masculino, pode ocorrer infartamento ganglionar na região inguinocrural (inchação na virilha). Não é rara a associação do cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).


Transmissão • por Relação sexual

Tratamento • Antibiótico.

Prevenção • Camisinha. • Higienização genital antes e após o relacionamento sexual. Escolha do(a) parceiro(a).


Candidíase

• A candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas).


• Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.


Transmissão

• Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto. A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.


Tratamento • Medicamentos locais e/ou sistêmicos.

Prevenção • Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.


Cisto no Ovário

• Um cisto no ovário é qualquer acúmulo de fluidos envolvidos por uma parede fina dentro de um ovário. Qualquer folículo ovariano que seja maior que em torno de 2 centímetros é considerado cisto. Um cisto no ovário pode ser pequeno como uma ervilha ou tão grande quanto uma laranja. Alguns cistos no ovário causam problemas, como sangramento e dor, e pode ser necessária cirurgia para removê-los.



Sintomas • Dor ou desconforto no abdômen inferior, pélvis, vagina, região lombar ou coxas. A dor pode ser constante ou intermitente. • Abdômen cheio, pesado, inchado ou com pressão. • Sensibilidade nos seios. • Dor durante ou logo após a menstruação. • Ciclos menstruais irregulares.


• Sangramento uterino anormal.

• Alteração na frequência e facilidade da urinação. • Ganho de peso. • Náusea ou vômito. • Fadiga. • Infertilidade. • Aumento no nível de crescimento de pelos.


Tratamento O tratamento do cisto no ovário depende do seu tamanho e sintomas. Para cistos pequenos e sem sintomas a melhor ação é simplesmente o monitoramento. A dor causada pelos cistos no ovário pode ser tratada com: • Analgésicos; • Urinar sempre; • Evitar prisão de ventre; • Eliminar cafeína e álcool da dieta e reduzir a ingestão de açúcar. Aumentar a ingestão de vitamina A e carotenóides (cenoura, tomate, verduras) e vitamina B (grãos integrais). • Uso de pílula anticoncepcional. • Limitar atividades extenuantes pode reduzir o risco de ruptura do cisto.


Referencias • http://trabcsg.blogspot.com.br/ • https://www.youtube.com/watch?v=okX_lCSyBgc

• http://www.tuasaude.com/como-acontece-a-fecundacao/


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