Pedagogia pontal waleria furtado anexo 6

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL BRUNA DE CASTRO GUIMARÃES PIBID- EDUCAÇÃO INFANTIL Fichamento do texto: A Escola e o Professore e a paixão de ensinar Paulo Freire - A escola é um lugar de esperança e de luta. - A escola é um lugar bonito, um lugar cheio de vida, seja ela uma escola com todas as condições de trabalho, seja ela uma escola onde falta tudo. Mesmo faltando tudo, nela existe o essencial: gente. - A escola não é só um lugar para estudar, mas para se encontrar, conversar, confrontar-se com o outro, discutir, fazer política. - A escola depende da sociedade e, para se transformar, depende também da relação que mantém com outras escolas, com as famílias, aprendendo em rede com elas, estabelecendo alianças com a sociedade, com a população. - O aluno aprende quando o professor aprende; ambos aprendem quando pesquisam. - O professor precisa ser curioso e buscar sentido para o que faz e apontar novos sentidos para o quefazer dos seus alunos. - A utopia é um tema “epocal”. - A pedagogia da luta e a pedagogia da esperança são inseparáveis do pensamento de Paulo Freire. - Para Paulo Freire, “o conhecimento é uma construção social, constitui um processo de produção discursiva e não um mero produto final resultante do acúmulo de informações ou de fatos”. - A interdisciplinaridade freireana não é apenas um método pedagógico ou uma atitude do professor: é uma exigência da própria natureza do ato pedagógico. - Paulo Freire considera necessário a politicidade do processo pedagógico uma vez que os problemas educacionais não são apenas técnicos nem apenas pedagógicos: são também políticos e econômicos. - O construtivismo crítico freireano é simples de entender e difícil de praticar, pois exige mudanças não só individuais, mas também sociais. - A educação conscientizadora é problematizadora, crítica e prioriza o dialogo, o respeito, o amor, o ato de criação e recriação, partindo do estudo “em círculo cultural ”, das situações problemas retiradas da realidade do educando. - O sonho de mudança não se consolida nas sociedades sem a presença da professora. É verdade, diz ele, “a educação não é a alavanca da transformação social, mas sem ela essa transformação não se dá. - O ponto de partida de um projeto político-pedagógico tem de estar exatamente nos níveis de aspiração, nos níveis de sonho, nos níveis de compreensão da realidade e nas formas de ação e de luta dos grupos populares. - A qualidade do ensino também se mede pela formação de um aluno crítico e politizado. - O que o professor precisa saber para ensinar? Devemos saber como ser para ensinar. O essencial é não matar a criança que existe ainda dentro de nós. - Educar é reproduzir ou transformar, repetir servilmente aquilo que foi, optar pela segurança do conformismo, pela fidelidade à tradição. - Paulo Freire sustentava que para que houvesse uma nova sociedade era preciso uma nova escola. - A globalização como processo é algo que vem desde a antiguidade. - Para o “globalismo”, o cidadão é reconhecido apenas como cliente, como consumidor, que tem uma “liberdade de escolha” entre diferentes produtos. - Uma educação emancipadora deve ser uma educação crítica, uma educação que faz uma leitura crítica do mundo vivido. - A docência é uma atividade baseada em perguntas. Por isso não é uma atividade rotineira. Cada dia é uma surpresa. Cada dia o ser humano é diferente. - Na docência ser e saber são indissociáveis. Nossa tradição clássica da educação, porém, evita, a todo custo, conectar nossos afetos com a nossa razão. - A educação não deve ser um processo de formação de cidadãos úteis ao estado, ao mercado ou a sociedade. A educação responde pela liberdade de cada ser, consciente, sensível, responsável, onde razão e emoção estão em equilíbrio e interação constante. -“Sentido” quer dizer caminho não percorrido, mas que se deseja percorrer, portanto, significa projeto, sonho, utopia. Aprender e ensinar com sentido é aprender e ensinar com um sonho na mente. - A realidade, contudo, é muitas vezes bem diferente do sonho. - Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência crítica, mas também formam pessoas. - O poder do professor está tanto na sua capacidade de refletir criticamente sobre a realidade para transformá-la, quanto na possibilidade de construir um coletivo para lutar por uma causa comum. - O conhecimento serve principalmente para nos autoconhecer, a nós mesmos e todas as nossas circunstâncias, conhecer o mundo. - Só uma educação política pode ser emancipadora. - A educação seria essencialmente reprodutora da sociedade. - A cidade é o espaço da vida social e política, o espaço do conhecimento. - Uma cidade pode ser considerada como uma cidade que educa, quando, além de suas funções tradicionais – econômicas, social, política e de prestação de serviços – ela exerce uma nova função cujo objetivo é a formação para e pela cidadania. - A educação não pode orientar-se pelo paradigma da empresa capitalista que dá ênfase apenas à eficiência. - O pluralismo não significa ecletismo ou posições “adocicadas”, como ele costumava dizer. Significa ter um ponto de vista e, a partir dele, dialogar com os demais. - A visão biófila que promove o diálogo e a solidariedade.

Camila Cristina Cavalcante FICHAMENTO: GATTI, A. & BARRETO. Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009. 294 p. ISBN: 978-85-7652-108-2. Capítulos 1; 3; 5 (p. 117 a 130) e cap. 8.


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