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Capítulo III – O setor Financeiro

Capítulo III O Setor de Financeiro

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Capítulo III O Setor de Financeiro

Daila Torres Araújo Jenise Machado Cavalcante

Fonte: Das autoras, 2021.

O setor financeiro é responsável pelo desempenho e gestão das finanças de uma empresa. Os principais objetivos da gestão financeira é: planejar, organizar, direcionar e guiar as decisões de investimentos, de uso capital para ferramentas, tecnologia e do pagamento de contas (incluindo funcionários, aluguel e fornecedores) entre outros.

Conhecendo o Setor de financeiro.

O que é?

O setor financeiro é um dos mais importantes de uma empresa e chega a ser considerado o “coração” do negócio. Ele gerencia e distribui os seus recursos de maneira a manter cada área do negócio em pleno funcionamento, contribuindo decisivamente para o êxito da sua atividade fim e resultados.

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O setor financeiro é responsável pelo desempenho e gestão das finanças de uma empresa. Então é seu dever garantir recursos e uma boa gestão do patrimônio do negócio. O departamento financeiro funciona como um elo dentro de uma empresa.

Quais são as ocupações/cargos/funções?

As principais funções presentes no setor Financeiro são:

•Contabilidade:

A contabilidade é uma atividade voltada ao patrimônio da empresa. Além de apontar o lucro ou prejuízo decorrente das operações financeiras, ela realiza gestão de ativos e passivos da organização. Os ativos são os bens de posse e os passivos são as dívidas.

•Tesouraria:

A tesouraria, por sua vez, é responsável pelo fluxo de caixa. É ela quem realiza todo o controle financeiro, registrando o que entra e sai do caixa da empresa, ou seja, a tesouraria é a área que tem a visão de toda a movimentação financeira que ocorre em uma organização.

•Gestão de tributos:

A gestão de tributos, ou gestão tributária, gerencia todos os aspectos tributários de uma empresa. É uma função essencial para que as operações estejam em conformidade com as leis.

• Demonstrações financeiras:

As demonstrações financeiras são relatórios que avaliam o desempenho da empresa em períodos específicos. Neles, é possível consultar informações

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sobre operações realizadas e as atividades do setor financeiro. Os demonstrativos ajudam a ter uma visão detalhada sobre a saúde financeira do negócio.

•Planejamento orçamentário ou financeiro:

O planejamento financeiro faz planos de alocação dos recursos em curto, médio e longo prazos. A partir desse trabalho, a empresa tem o direcionamento de suas ações, como quanto pode gastar ou se é melhor fazer uma reserva, por exemplo.

Cargos: •Diretor financeiro; •Gerente financeiro; •Supervisor financeiro; •Analista financeiro; •Auxiliar financeiro.

Qual perfil de formação ideal para os profissionais atuantes neste setor?

O mais comum é que os profissionais mais experientes ou com mais tempo de mercado tenham formação em Administração, Economia é até Contabilidade e principalmente que tenha perfil analítico Finanças envolve estatística, dados, análises de mercado, planejamento financeiro a longo prazo e tudo o que tem a ver com números. Portanto, é indispensável que o profissional tenha um perfil analítico. Analisar, entender e gerar insights a partir dos mais diversos dados faz parte de sua rotina.

Quais competências necessárias?

Um bom gestor financeiro precisa ter três características fundamentais. São elas: ética, transparência, disciplina e, por último, foco em resultado. A ética e transparência são essenciais para que a empresa caminhe para o sucesso.

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Isso porque essas características alimentam a confiança entre o gestor financeiro e as partes envolvidas, sendo essas partes os próprios colaboradores do negócio. A disciplina é imprescindível para que o planejamento seja executado e os processos sejam cumpridos de forma clara e objetiva. A última característica, foco em resultado, é essencial para um gestor financeiro porque ele precisa pensar na potencialização dos recursos da empresa. É impossível fazer isso sem ter o foco em resultado. Além disso, sem esse foco, para nada iria servir o desempenho de todas suas funções.

Rotinas do Setor financeiro

A mais importante das rotinas do setor financeiro, afinal todas as movimentações financeiras realizadas na sua empresa precisam ser controladas, devidamente documentadas e registradas. A gestão de contas a pagar controla o dinheiro que a empresa precisa pagar aos colaboradores, impostos, fornecedores, etc., evitando o esquecimento de algum pagamento e a consequentemente multa ou outra sanção devido ao atraso. Esse controle é simples e deve seguir os seguintes passos:

• Conferência e aprovação do pagamento realizada pelo setor de origem da despesa; • Cadastramento, agendamento e controle dos prazos e valores para pagamento; • Autorização e efetivação do pagamento; • Conciliação e baixa do pagamento.

Já a gestão de contas a receber controla os créditos a receber e confere se os clientes da empresa quitaram suas obrigações em dia, garantindo assim com a entrada de todos os valores previstos para determinado período. Para gerenciar de maneira eficiente as contas a receber, o setor financeiro deve cadastrar três “tipos” de contas:

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• Contas provisionadas: aquelas onde são estimados seus prazos e valores a receber com base nos dados históricos e metas da empresa. • Contas previstas: estimadas com base em documentos, ou seja, em títulos a receber; • Contas recebidas: pagamentos já realizados e confirmados na conta bancária da empresa. Uma eficiente gestão de contas a receber auxilia o setor de cobrança, além de deixar o empresário tranquilo, pois ele tem o controle da entrada de dinheiro, vital para sobrevivência de qualquer negócio. Uma empresa deve sempre saber quais são as contas vencidas e que não foram pagas.

Fluxo documental: Emissão, Recebimento e Endereçamento

As principais emissões, recebimentos e endereçamento de documentos no setor financeiro são:

• Notas Fiscais; • Recibos de pagamento; • Extratos bancários; • Comprovantes de encargos e impostos trabalhistas; • Descontos.

Perspectiva de crescimento intelectual e financeiro.

Um fator importante ao crescimento nesse setor é a formação superior em um dos cursos citados: Economia; Administração; Ciências Contábeis; Gestão Financeira, entre outras áreas correlacionadas. Para agregar valor à formação global dos profissionais lá vão 8 livros de finanças empresariais: • Inteligência Financeira na Empresa – Desmistificando Conceitos Financeiros e Contábeis: Esse livro é um ótimo ponto de partida para quem ainda não entende os pontos mais básicos sobre finanças empresariais. Ele apresenta noções básicas de finanças e ensina vários

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princípios de forma didática, e qualquer pessoa pode colocá-los em prática imediatamente após a leitura. • Finanças Corporativas: Teoria e Prática: Outra ótima sugestão é o livro de

Aswath, abordando as finanças corporativas. A ideia nesse livro é convidar o leitor a unir teoria e prática na hora de decidir onde investir o capital, onde buscar os fundos para financiamento e até mesmo o quanto distribuir aos sócios da empresa em forma de dividendos. • Imposto de renda das empresas: Para quem trabalha com gestão financeira, é essencial dominar os conceitos de planejamento tributário.

Afinal de contas, aprender sobre os tributos que incidem sobre as atividades da empresa vai ajudar a dimensionar o peso que a carga tributária tem nos negócios. • Princípios da administração financeira: O livro de Lawrence J. Gitman é considerado um dos mais clássicos quando se trata de Gestão Financeira.

Ele ajuda a entender melhor alguns conceitos da área de finanças por trazer a explicação de cada tópico de forma detalhada. • Contabilidade & finanças para não especialistas: Essa é uma obra essencial para qualquer empresário. O livro “Contabilidade & finanças para não especialistas” se apresenta como um guia prático de planejamento financeiro empresarial, com dicas e instruções extremamente relevantes para planejar as finanças. • Como construir um orçamento eficiente: O autor aborda o fato de que a falta de planejamento e os problemas de gestão são uns dos principais responsáveis pela ‘’taxa de mortalidade” das empresas. A proposta do livro é justamente mostrar como transformar um planejamento financeiro em uma ferramenta de gestão a fim de alcançar os resultados que os empresários esperam. Vale a pena ler. • Sua estratégia precisa de uma estratégia: Como Eleger e Colocar Em

Prática A Melhor Abordagem: Esse livro apresenta um método comprovado e eficaz que te ajuda a determinar qual o plano e quais são as melhores táticas para sua empresa. • Ferramentas de Gestão Financeira Para Pequenas e Médias Empresas:

Esse livro explora as principais ferramentas de gestão financeira para um

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planejamento financeiro empresarial. A partir delas é possível entender qual o impacto de decisões e algumas ações de acordo com a parte operacional de uma empresa.

Consciência sustentável: O que fazer com os resíduos gerados no setor?

Adotar ações sustentáveis para a gestão de resíduos maximiza a contribuição para o desenvolvimento sustentável. Fazer gestão de resíduos significa adotar um conjunto de ações adequadas nas etapas de coleta, armazenamento, transporte, tratamento, destinação final e disposição final ambientalmente adequada. Objetivando a minimização da produção de resíduos, visando à preservação da saúde pública e a qualidade do meio ambiente. Como por exemplo: • Realize a coleta seletiva dos resíduos; • Reduza o consumo de papel; • Recicle e utilize resíduos em seu processo; • Elimine desperdícios de matéria prima e energia; • Substitua as embalagens descartáveis de seus produtos que utilizam.

Glossário

A

A prazo: Pagamento em data posterior à compra. Desse modo, o comprador não paga no momento da compra, mas fica com uma dívida (o dever de pagar no futuro), e o vendedor, com um crédito (o direito de receber no futuro).

À vista: Pagamento no ato, imediatamente.

Alíquota: Para se calcular quanto se pagará de imposto, precisamos de uma base de cálculo e de uma alíquota. A base de cálculo é a quantia determinada, por exemplo, pelo valor de um automóvel, de uma casa, de um produto, de um salário etc. A alíquota é o percentual (a fatia) dessa base de cálculo que deverá ser paga ao governo a título de imposto.

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B Beneficiário (cedente)

É quem vai receber o valor cobrado em um boleto. Normalmente, é uma empresa onde foi feita uma compra ou que prestou um serviço. Exemplo de uso: O banco recebe o pagamento feito pelo pagador e transfere o valor pago para a conta do beneficiário. Se o nome que aparece no campo “beneficiário” do boleto for diferente do nome da empresa em que a compra foi realizada, é importante consultar o banco que emitiu o boleto.

Bloqueio: É a proibição de funcionamento do cartão de crédito ou débito por motivo de controle e segurança. A instituição financeira (banco, financeira, cooperativa de crédito etc.) envia para o cliente o cartão bloqueado, ou seja, impedido de funcionar. Para utilizar o cartão, o cliente precisa fazer o desbloqueio em um caixa automático ou pelo telefone, na central de atendimento da instituição financeira. Enquanto o cartão estiver em uso, o bloqueio também pode ocorrer a pedido do cliente ou por ordem da própria instituição, caso ocorra algum problema com o cartão – uma falha de segurança, por exemplo.

Boleto: É um documento de cobrança que permite o pagamento de um valor devido, em função de uma compra ou prestação de serviço. Até a data do vencimento, o boleto pode ser pago em diversos estabelecimentos, como agências bancárias, cooperativas de crédito, caixas eletrônicos, casas lotéricas e supermercados. Após o vencimento, normalmente, o boleto só pode ser pago em um posto de atendimento da instituição financeira que emitiu o documento.

C

CCF - Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos: Funciona como um banco de dados com as informações das pessoas que passaram cheque sem fundos, isto é, sem ter em sua conta corrente o dinheiro necessário para honrar o pagamento daquele cheque.

CDB - Certificado de Depósito Bancário: É um título, como um cheque, emitido por bancos e colocado à disposição dos clientes como uma opção de

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investimento. O cliente entrega ao banco certa quantia em dinheiro, e o banco emite um certificado desse depósito, com o compromisso de devolver ao cliente o valor acrescido de juros, após determinado tempo.

C

Cheque: É uma ordem de pagamento à vista e vale a quantia em dinheiro nela escrita. Quem passa um cheque deve ter seu valor em dinheiro na instituição financeira (“fundos”), pois a instituição deve pagar, à vista, essa quantia a quem recebeu o cheque como forma de pagamento ou a quem estiver de posse do cheque.

D

Débito: De uma forma geral, significa dívida.

Débito (no extrato): Em um extrato bancário, os débitos, marcados com a letra “D” ao lado do valor registrado, informam as saídas de dinheiro na Conta corrente.

Débito automático: É uma forma de pagamento de contas (água, luz, gás, telefone etc.) na qual os valores devidos são debitados diretamente da conta corrente do cliente. Colocando uma conta em débito automático, não é mais necessário ir ao banco para fazer seu pagamento e se evita o risco de perder a data de seu vencimento. É preciso, porém, lembrar-se de deixar dinheiro suficiente no banco para que a conta não fique no vermelho.

Desbloqueio: É o ato ou efeito de desbloquear. Quando se trata de finanças, é possível desbloquear um cheque, um depósito, um cartão de débito ou crédito etc. No caso dos cartões, é a retirada do bloqueio de um cartão de crédito ou débito, fazendo com que ele se torne pronto para utilização. Por motivos de controle e segurança, os cartões são enviados bloqueados pelos bancos para os clientes. Quando o dono do cartão solicita seu desbloqueio, em um caixa automático ou ligando para a central de atendimento do banco, isso significa que

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ele está autorizando a utilização daquele cartão para o pagamento de compras ou a realização de saques.

Despesa: É gasto de todo tipo, fixo ou variável, alto ou baixo, com produtos ou com serviços.

Devedor: Pessoa ou empresa que tem uma dívida a pagar, isto é, que pegou dinheiro emprestado ou fez uma compra parcelada, por exemplo, através de carnê.

E

Encargo: É um termo geral, utilizado para nomear os valores que as instituições financeiras cobram dos clientes nas contratações de serviços e operações financeiras, como tarifas, comissões, impostos, seguros etc.

Extrato: É um relatório ou lista, em ordem temporal, de tudo que aconteceu. É um histórico. Se o extrato é da conta corrente, ele demonstra, no intervalo de tempo desejado, toda a movimentação financeira (entradas e saídas).

F

Financiamento: Parcelamento. Compra parcelada. Compra a prazo É um crédito que a pessoa obtém para comprar um bem, como uma casa, um carro, um eletrodoméstico. O pagamento do bem é feito de forma parcelada por meio de carnês, boletos de cobrança, débitos em conta corrente, cartão de crédito, cheques etc. O financiamento pode incluir custos como juros, tarifas, impostos, entre outros encargos.

Fundo de investimento: É um tipo de investimento que junta o dinheiro de várias pessoas para fazer aplicações em opções de investimento que exigem um volume de recursos que alguém sozinho dificilmente teria. Como a quantia investida por pessoa representa uma parte ou cota do dinheiro total do fundo, os participantes são chamados de cotistas. A administração do fundo é realizada

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por especialistas em investimentos, geralmente funcionários das instituições financeiras.

G

Garantia: É uma espécie de proteção que o credor exige contra o não pagamento de uma dívida.

Inflação: É o aumento contínuo e generalizado do preço dos bens e serviços.

Investimento: É a aplicação do dinheiro poupado em algo que possa trazer um ganho financeiro ou rendimento, como caderneta de poupança, fundos de investimento ou imóveis.

Juros: É o custo que se tem para “deslocar” o dinheiro no tempo. Assim, para emprestar a um cliente, no momento presente, certa quantia que ele só teria no futuro e depois de poupar por algum tempo, as instituições financeiras vão cobrar o pagamento não só da quantia emprestada, mas também um valor adicional. Esse valor adicional são os juros. Inversamente, se esse cliente depositar a mesma quantia em alguma aplicação do banco, vai esperar um valor maior quando fizer o resgate tempos depois. Nesse caso, é o banco que paga os juros por só devolver no futuro o dinheiro que recebeu em depósito no presente.

L

Lançamentos futuros: São receitas ou despesas que serão creditadas ou debitadas em uma conta corrente em algum momento futuro, mas que já aparecem no extrato bancário, com indicação da data em que haverá o débito ou o crédito, porque estão programadas.

M

Multa: É uma penalidade cobrada de quem deixa de cumprir alguma regra prevista em lei ou contrato, como a data acordada para o pagamento de uma prestação, por exemplo. A pessoa que é multada fica na obrigação de pagar certa quantia em dinheiro.

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Mutuante: É quem empresta ou transfere a posse do bem em um contrato de mútuo.

N

Negativado: É a pessoa que tem o nome incluído em cadastros de maus pagadores, como a Serasa e o Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), porque não pagou uma conta, uma prestação ou outra obrigação financeira.

Negociação: É um processo pelo qual duas ou mais pessoas ou empresas tentam chegar a um acordo quando têm interesses divergentes em algum assunto. É o que acontece, por exemplo, quando você conversa com o banco em busca de taxas de juros ou tarifas mais baixas, quando vai comprar um carro ou uma casa.

P

Principal: É o valor que alguém recebe efetivamente quando toma um empréstimo ou financiamento. Já o valor que será pago pelo tomador do empréstimo, isto é, a soma de todas as prestações ao longo do tempo, é maior que o principal, por causa dos juros e encargos que são cobrados.

R

Reajuste: Aumento. Correção. Alteração do valor de um contrato ou de um preço de um produto ou serviço, com o objetivo de corrigir, ao menos parcialmente, a desvalorização causada pela inflação.

Referências

KUBICA, Fábio; CARVALHO, Lilian S.P. Básico em Administração. São Paulo: Senac São Paulo, 2013.

Departamento financeiro: entenda o funcionamento do setor. Blog EAD UCPel, 2021. Disponível em: <https://ead.ucpel.edu.br/blog/departamento-financeiro> Acesso em: 10 de jun. de 2021.

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RIBAS, Rodrigo. O que é e o que faz o setor financeiro de uma empresa? Disponível em: <http://www.idebrasil.com.br/blog/que-faz-o-setor-financeiro-deuma-empresa/> Acesso em: 18 de jun. de 2021.

SANTIS, Carlos E. A. de. Assistente Administrativo. Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2010.

Daila Torres Araújo é aprendiz da turma 72 –Aprendizagem Profissional de Qualificação em Serviços Administrativos no Senac de Balsas-MA. Atua na empresa Drogaria Popular, no setor administrativo. Possui Ensino Médio Completo.

Jenise Machado Cavalcante é aprendiz da turma 72 – Aprendizagem Profissional de Qualificação em Serviços Administrativos no Senac de Balsas-MA. Atua na empresa Planeta Chevrolet, no setor de Central de atendimento, onde é responsável pelos agendamentos de serviços da oficina, controle e fechamento de Ordem de serviços (OS) interna. Possui Ensino Médio Completo.

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