Centro Administrativo do Conde

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CENTRO ADMINISTRATIVO DO MUNICÍPIO DO CONDE POLIANA VASCONCELOS


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SUMÁRIO CONTEXTO PARTIDO EDIFÍCIO ESPAÇOS SINALIZAÇÃO SISTEMAS

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CONTEXTO LOCALIZAÇÃO E PROXIMIDADES O município do Conde se encontra ao sul da cidade de João Pessoa e compreende uma área de 173 km², das quais a grande maioria formada por regiões rurais e assentamentos nas regiões do litoral sul paraibano. O centro urbano e administrativo localiza-se ao lado oeste do perímetro municipal, próximo a rodovia 101, e é cortado pela PB-018, que liga a cidade até as praias. A prefeitura localiza-se beirando a rodovia estadual, “avenida” principal da cidade, e abriga poucas funções administrativas do governo. As outras secretarias se espalham pela região em imóveis alugados e inadequados aos seus serviços. O terreno destinado ao projeto do Centro Administrativo Municipal também fica às margens da PB-018, na altura da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, e no fim da Rua Ovídio Alves, que cruza a feira popular da região. A área

corresponde a um terreno utilizado atualmente como estacionamento dos ônibus escolares municipais, a Biblioteca Municipal, a Creche Noêmia Alves de Souza, e a um terreno da prefeitura que abriga três estruturas pré-moldadas de galpão e uma pequena área de estadia para funcionários da EMLUR. As relações terreno-cidade imprimem pontos fundamentais da conceituação do centro administrativo. A rodovia de acesso ao prédio converge fluxos de veículos vindos de João Pessoa, pelo norte; e do litoral, pelo sul. Duas ruas secundárias fazem as principais ligações para pedestres: a Rua Nossa Senhora da Conceição, no acesso ao norte, marcado por uma enorme antena e caixa d’água; e a Rua Ovídio Alves, no acesso principal ao leste. Atrás do terreno, a topografia se rebaixa numa região extensa de vegetação, em uma vista extensa da área rural do município.


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PARTIDO CONCEITUAÇÃO E PROPOSTA Para o desenvolvimento do partido, buscou-se uma espacialização da organização administrativa. As secretarias foram reunidas em três núcleos, pelas suas atividades e principais necessidades. É proposto o realocamento dos serviços da creche e incorporação da biblioteca ao centro, ganhando os respectivos terrenos para formação de uma chegada em relação ao fluxo noroeste. A altura do prédio, limitada em térreo + 2, buscou uma relação “amigável” com as demais edificações do entorno, utilizando os vazios a sua volta como áreas de respiro e auxílio à imagem do edifício. A volumetria foi definida pela setorização de funções, buscando uma eficiência na distribuição de pessoas e serviços. Para o maior aproveitamento das aberturas e ventilação, o volume se distribui em três blocos paralelos.


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Foram determinados 3 núcleos administrativos, que agrupam as secretarias de acordo com suas relações e ligações. Núcleo de Ação: Infraestrutura, Planejamento, Agropecuária e Pesca, Guarda Civil e Meio Ambiente. Núcleo de Gerência: Gabinete da Prefeita, Ouvidoria, Finanças, Fazenda, Procuradoria, Administração, Controladoria. Núcleo de Relações: Comunicação, Saúde, Educação, Trabalho e Ação Social, Orçamento e Turismo.

Áreas de uso comum ao prédio e à comunidade


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EVOLUÇÃO DA FORMA A definição de forma do partido buscou a setorização de atividades como forma de eficientizar os diferentes serviços oferecidos pelo centro administrativo, uma vez, no final, todos são públicos e pertencem à comunidade. Os prismas paralelos aproveitaram ao máximo as aberturas e a ventilação sudeste, além de criar espaços de respiro entre cada núcleo, enquanto as faces oeste expõem a minoria do edifício ao sol e se limitam ao módulo máximo inicial de 12 metros de largura. A forma linear também resguarda os acessos, que não são frontais ao poente e proporcionam chegadas (e saídas) mais agradáveis aos pedestres. Ao longo do processo de criação, os volumes tenderam a se comportar cada vez mais como um edifício ao invés

de 3, e diversas decisões de materialidade foram focadas nesse intuito, a fim de firmar uma linguagem mais única e completa. O core de circulação foi dissolvido para melhor aproveitamento dos pátios , e aumentar a segurança e individualidade de cada bloco. Por fim, os elementos de segunda pele e coberta foram essenciais na imagem final do edifício, atreladas às diversas funções que cada uma desempenha.


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1 Partido Inicial 2 Primeiras adequações ao terreno e estudos dos pátios internos

3 Estudos de linguagem do edifício e incorporação da segunda pele

4 Elemento da fachada como parte da imagem final


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EDIFÍCIO CHEGADAS Partindo da chegada do usuário da esquina da Rua, os três blocos se comportam como um grande edifício. A estratégia de ‘‘unificação’’ transforma o centro em um complexo de atividades que se voltam para os então átrios de transição. Os elementos de brise cobrem as quatro fachadas e, além de oferecer proteção zenital, definem a imagem do edifício, marcando não só os prédios como também os vazios, delimitando a área dos pátios. A coberta se comporta de forma única, elevada dos blocos e sustentada por uma grande grelha metálica, ora cobrindo os prédios, ora como pergolado nas áreas mais abertas, dando um caráter de terraço aos espaços. O grande pátio que o edifício toca se estende por toda área frontal no mesmo nível e demarca a região de acesso, nos vazios da fachada oeste.



O TERREO A área que antecede o prédio dá acesso e possibilidade à toda área. O espaço de ixa um respiro ante as entradas principais e abre oportunidades para ocupações cívicas, eventos, feiras e atividades organizadas pela prefeitura. Os caminhos devem ser feitos de maneira livre e desordenada, de forma a quebrar com a monumentalidade e imponência do edifício, gerando inúmeras opções de chegada e de encontro com o centro. Os fluxos são flexíveis no terreno, e não tomam hierarquização quanto aos acessos, de forma a se convidar o pedestre a “passear” pelo espaço. O prédio tenta se relacionar com o indivíduo de maneira mais honesta e branda, com permeabilidade de visão e acessos.

um espaço de transição entre o lado de fora e o interior dos blocos, e acabam como as próprias entradas principais, além de propiciar áreas de apropriação e encontro. As relações de chegada ao prédio funcionam de modo a levar o pedestre a entradas mais sutis, acompanhadas de uma recepção mais ampla direcionadas gradualmente às próprias entradas.

Os acessos principais do edifício se configuram a partir dos pátios internos. Os átrios funcionam como

O hall de recepção e espera, por sua vez, já se comunica diretamente com a circulação vertical, com um

Os acessos aos prédios se localizam no centro da massa, frente à frente, firmando uma importante conexão horizontal que permeia as três unidades. As quatro entradas funcionam de maneira semelhante, abrigadas pela delimitação do edifício, dando acesso aos seus respectivos núcleos administrativos.

elevador e escada por prédio, que dá acesso a todos os pavimentos de secretarias, de maneira central bem distribuída. A entrada/saída de serviço funciona na fachada sul, devido a rota restrita criada para acesso de veículos de abastecimento, manutenção, e de ordem privativa. Além destas, uma saída extra foi locada no refeitório, criando um espaço de convivência externo para os funcionários, a ser ocupado com mesas, mobiliários efêmeros e de atividade lúdica.


Pátio de funcionários

Estacionamento

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Acesso ao estacionamento

Área de apropriação livre

Acessos ao centro

Acesso de serviço

Escala 1:750




O PAVIMENTO TIPO Os acessos principais do edifício se configuram a partir dos pátios internos. Os átrios funcionam como um espaço de transição entre o lado de fora e o interior dos blocos, e acabam como as próprias entradas principais, além de propiciar áreas de apropriação e encontro. Os acessos aos prédios se localizam no centro da massa, frente à frente, firmando uma importante conexão horizontal que permeia as três unidades. As quatro entradas funcionam de maneira semelhante, abrigadas pela delimitação do edifício, dando acesso aos seus respectivos núcleos administrativos. O hall de recepção e espera, por sua vez, já se comunica diretamente com a circulação vertical, com um elevador e escada por prédio, que dá acesso a todos os pavimentos de secretarias. A entrada/

saída de serviço funciona na fachada sul, devido a possível rota restrita criada para acesso de veículos de abastecimento, manutenção, e de ordem privativa.


Núcleo de Relações

Núcleo de Gerência

Núcleo de Ação




Núcleo de Relações

Núcleo de Gerência

Núcleo de Ação



AS CIRCULAÇÕES

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Escala 1:250


As circulações verticais são localizadas no centro dos blocos, dando suporte às áreas de recepção e espera, que também definem as circulações horizontais. O posicionamento das duas massas funciona de

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Escala 1:250

maneira a resguardar as áreas extremas de secretaria como também na formação dos halls, gerando distâncias de trânsito iguais até as duas extremidades.


A COBERTA Para o desenvolvimento da coberta, buscou-se uma unificação visual e funcional dos 3 blocos. Os primeiros estudos apontavam para uma grande cobertura sob toda a área dos edifícios, que foram se ajustando por questões de confinamento. Os elementos pergolados foram introduzidos de modo a fornecer maior abertura aos pátios, gerando jogos de luz e sombra em diversas horas do dia. Se comportando então como um extenso volume, a cobertura se firma em uma grelha metálica sustentada pelos próprios pilares dos prédios, elevada 2 metros do topo do edifício, funcionando como um excelente elemento de resfriamento predial, e proporcionando o uso das lajes superiores como terraços técnicos de apoio aos equipamentos de ar condicionado, reuso de água, etc.

Cada módulo de telhado é coberto por telhas sanduíche termo-acústicas, dividido em 6 águas de 5% de inclinação e com calhas de recebimento até os reservatórios. A grelha de sustentação é exposta em toda sua extensão, ora apoiando as telhas, ora como pergolado, e se comporta como um volume único ao longo da extensão do edifício.


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Escala 1:750


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ESPAÇOS ZONEAMENTO Para o desenvolvimento dos espaços do edifício, foram utilizados os conceitos que definiam o estudo de partido inicial. Os ambientes principais que foram estudados nessa etapa exigiam especificidades e eram os de principais movimento. Das chegadas nas recepções e hall dos pavimentos até as salas de trabalho, foram pensadas soluções que abrangessem todas as necessidades e solucionassem as diferenças de uma maneira lógica e funcional. O edifício manteve a setorização inicial dos espaços de escritório, áreas de serviço/circulação e espera, dimensionados seguindo módulos funcionais. As áreas do térreo funcionam com uso comum, com ambientes de uso privado a funcionários e de uso público, enquanto os pavimentos superiores reúnem os equipamentos das secretarias e seus respectivos atendimentos e salas de reunião.

Secretarias Áreas comuns Espera Circulação e Serviço


MODULAÇÃO FUNCIONAL 1,5 1,5

O desenvolvimento da modulação que rege os blocos do centro administrativo ocorreram simultâneamente a testes de estrutura, mobiliário e materialidade. Para alcançar os principais objetivos espaciais e a planta livre e possibilitar as circulações verticais e horizontais, o módulo funcional escolhido foi o de 1,5 por 1,5m, entre eixos, a partir de onde foi desenvolvido os sistemas estruturais e o dimensionamento do mobiliário dos escritórios. Os diversos espaços formados pelos módulos possibilitam dinâmicas distintas, da unidade de trabalho de um funcionário (1,5x1,5m), passando pelo hall do pavimento (9x4,5m), até o ambiente de secretarias (15x9m). A funcionalidade do sistema também favoreceu os espaços técnicos de banheiros e escadas, e se ajustou a grande parte das demandas do edifício.


A planta do térreo abriga as salas técnicas e equipamentos de uso comum e exigiu certas particularidades no desenvolvimento do seu arranjo. Seguindo a modulação do bloco, as salas foram pensadas de

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Escala 1:250

maneira semelhante aos dos pavimentos tipo, numa tentativa de minimizar o efeito ‘‘sala-corredor’’ de ambientes corporativos. A partir de um a parede-eixo central, os espaços se desenvolvem ainda como

vitrines de vidro, coma linha de visão permeando o pavimento. Os ambientes, então, tomam dimensão de acordo com a necessidade, devido a junção de módulos que facilmente norteia a modulação.

Enfermaria, almoxarifado, vestiário, vigilância; Copa, DML, refeitório.


O mobiliário do pavimento se constrói então para possibilitar os diferentes arranjos privados, com os áquarios-sala de vidro, que ora transparecem e ora são opacos, de acordo com o grau de interação. En-

quanto determinados espaços exigiram maior privacidade, outros espaços mais coletivos se comportam de maneira mais livre, como o refeitório, que se dispõe sem divisõrias, próximo ao acesso ao terraço de

funcionários. Os espaços de respiro entre os blocos de escada e os ambientes do térreo proporcionam áreas de ocupação diversa ante às salas, de atividades de apoio aos equipamentos comuns ao centro.




Salas de arquivo corrente, arquivo morto, depósito e TI.

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Salas de reunião G e capacitação.

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Térreo


Biblioteca

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Auditório

5m

Escala 1:250

Térreo




A planta tipo foi pensada visando um pavimento livre para secretarias e uma centralização das circulações e serviços básicos. A forma linear dos prédios colaborou com a formação de duas grandes áreas de

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Escala 1:250

1° Pav

trabalho, uma mirando a cidade, e outra mirando o campo, formando uma paisagem contínua de quem adentra o espaço. Os blocos de serviço agrupam os equipamentos de escada, elevador, banheiros e

Secretarias de Trabalho e Ação Social; Saúde

shafts de sistemas, e formam duas grandes massas que cortam os prédios do térreo a cobertura, formando um saguão de recepção central que precede os escritórios.


O mobiliário das secretarias se configura a favor dos diversos arranjos de trabalho exigidos por cada secretaria, com soluções aplicáveis por todo edifício. Baseados na modulação funcional, eles mantem

espaços de trabalho ora integrados ora segregados, mas mantendo uma unidade visual geral do pavimento livre, sem paredes ou divisórias pesadas. As configurações são formadas por divisões baixas que

delimitam as áreas das antigas salas de trabalho coletivo, enquanto os espaços privados e de reunião são arranjados como ‘‘aquários’’ em meio às secretarias.


Procuradoria

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5m

Administração e Ouvidoria

Escala 1:250

1° Pav


Agropecuária, Infraestrutura

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Escala 1:250

Planejamento

2° Pav




Educação

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Turismo e comunicação

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Escala 1:250

2° Pav


Gabinete da prefeita, Finanรงas

5m

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Escala 1:250

Controladoria e orรงamento participativo


Guarda civil

5m

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Escala 1:250

Meio ambiente

2° Pav





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SINALIZAÇÃO ESTUDOS DE DETALHAMENTO Para a concepção do sistema de sinalização do centro administrativo, foram utilizadas algumas diretrizes básicas de trabalho, levando em conta os usuários foco, a legibilidade dos avisos e símbolos, e a relevância das sinalizações estudadas. Foram desenvolvidos inicialmente os totens externos, de apoio a pedestres e veículos nos acessos principais. O esquema de cores e fontes levou em conta a sobriedade do espaço, mas de maneira legível e acessível. O uso de letreiros foi então associado ao de ícones, que são presentes em diversas áreas do prédio. Os totens informam as principais informações de setorização e localização geral dos equipamentos básicos e das secretarias, a fim de guiar o visitante ou funcionário até o seu bloco de destino. A sinalização interna funciona principalmente pelo uso das paredes, expondo as informações pelos

caminhos a serem percorridos. Os serviços básicos são identificados por ícones, com as informações escritas reservadas ao uso das secretarias. Os espaços de trabalho se comunicam com identificações sucintas nas áreas de atendimento e salas privadas. As áreas de reunião, de uso coletivo e frequente, são numeradas para fácil identificação. As salas das áreas comuns e de serviço usam ícones característicos, se destacando no conjunto.



Sinalização no hall dos pavimentos de secretaria e portas de serviço



Sinalização de pisos na recepção do térreo


Placas de salas privadas

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Sinalização das salas de reunião


Sinalização nos nichos de trabalho e atendimento


Sinalização nas salas do térreo


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SISTEMAS PREDIAIS ORGANIZAÇÃO GERAL A configuração dos sistemas acompanha a funcionalidade lógica das plantas, e tentou da melhor maneira, setorizar os tipos e demandas de cada sistema. Dois shafts principais foram associados aos blocos de circulações verticais e banheiros, a fim de unificar a estrutura técnica e oferecer os serviços básicos a cada pavimento. O shaft hidráulico se localiza no poço de iluminação e ventilação dos banheiros e une os sistemas de água e reuso de água, comunicando-se com os reservátorios externos e com a caixa d’água vizinha. No shaft elétrico/lógico/condicionador, próximo a caixa de elevador, temos as instalações de energia, internet, e a transmissão vertical do sistema de ar condicionado, comunicando-o com a unidade condensadora no terraço técnico dos edifícios.

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Planta dos shafts dos sistemas


Calhas do telhado

Caixa D’água

Corte esquemático do funcionamento do shaft hidráulico (aa)

Corte esquemático do funcionamento do shaft elétrico/lógico/condicionador (bb)


SISTEMA HIDRÁULICO O sistema é organizado de forma a racionalizar a distribuição de água e das áreas molhadas, concentradas ao longo dos blocos de banheiro. A alimentação é feita diretamente da caixa d’água vizinha, que percorre os edifícios pelos shafts hidráulicos, e por sua vez, abastecem os banheiros. Ainda partindo dos shafts, as ramificações dos chuveiros de incêndio se prolongam pelos pavimentos, sob o forro.


SISTEMA DE REUSO DE ÁGUA Ainda no shaft hidráulico, é realizado a coleta de água cinza dos banheiros e da água da chuva. O caminho das pias levam a água até o reservatório inferior, onde após tratamento, é bombeada para o reservátorio superior, onde é remanejada até as descargas dos banheiros. O mesmo acontece com a água da coberta, que após ser recolhida pelas calhas centrais, é armazenada junto a água cinza, e destinada ao reaproveitamento posterior.


SISTEMA ELÉTRICO E LÓGICO As instalações de energia e internet circulam os prédios de maneira semelhante, e partilham das mesmas soluções. A comunicação entre pavimentos acontece pelo shaft da caixa de elevador, que transmite o cabeamento pelo piso elevado até os escritórios, gerando pontos livres a todas as secretarias, tanto de tomadas elétricas, quanto às de telefone e de cabos ethernet, além de pontos wifi a cada pavimento. Em paralelo, se dá a alimentação de energia pelo forro, em função do abastecimento da iluminação. Cada prédio funcionaria assim de maneira independente, facilitando a manutenção de cada sistemas, permitindo a formação de áreas técnicas de controle individual ao longo do edifício. Energia da rua


SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR A solução adotada para o condicionamento artificial dos espaços foi a de ar condicionado multi split, com resfriamento de todos os ambientes do edifício, exceto escadas. Uma bateria de condensadoras localizada no terraço técnico dos prédios abastece os tubos até as evaporadoras, pelo shaft do elevador, até os pavimentos, pela parte superior do forro, onde dispõe de aberturas livres pelos escritórios.


SISTEMA ESTRUTURAL Em paralelo aos estudos da modulação funcional dos espaços, a solução adotada para estrutura foi a utilização de perfis metálicos ao longo de todo edifício, a fim de proporcionar vãos maiores e flexibilidade de planta, de execução prática e racionalizada. A disposição de pilares ocorreu de acordo com a organização dos pavimentos, a fim de permitir a disposição flexível do mobiliário dos escritórios. Os pilares de seção T de 25x25cm formam vãos de 9m ao longo de todos os três blocos. Como estruturas horizontais, vigas de seção 50x25cm fazem a sustentação das lajes alveolares de 20cm, garantindo a área de vão. Na coberta, utilizou-se de uma grelha estrutural a fim de sustentar as telhas termoacústicas enquanto forma um pergolado vazado sobre os átrios de entrada, unificando os blocos e toda a área do centro.


SISTEMA DE INCÊNDIO De acordo com a NBR 9077 - Saídas de emergência, aplicada às especificidades dos prédios, foi verificado a necessidade de uma saída do tipo escada enclausurada, com duas unidades de passagem, que levam do terraço técnico até o saguão de entrada, respeitando a distância máxima de 4 metros até a saída mais próxima, nos átrios internos. A localização central do bloco de escadas também está de acordo com as distâncias máximas a serem percorridas de qualquer parte do edifício, de 35 metros com o auxílio de chuveiros automáticos.


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