REVISTA DOS CLIENTES E PÚBLICO INTERESSADO DA PONSSE 2018/2
PONSSE NEWS UMA COMBINAÇÃO VENCEDORA
PONSSE DUAL
MAIS EFICIÊNCIA PARA O MANUSEIO DA CARGA
GRUA PONSSE K121
PONSSE NO BRASIL
UM PEDAÇO DA FINLÂNDIA COM TEMPERO BRASILEIRO
PONSSE NEWS REVISTA DOS CLIENTES E PÚBLICO INTERESSADO DA PONSSE EDITOR
Ponsse Plc Ponssentie 22, FI-74200 Vieremä, Finlândia.
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EDITOR-CHEFE
Katja Paananen EDIÇÃO & CONTEÚDO
Ponsse Plc EQUIPE EDITORIAL
Juho Nummela, Katja Paananen, Juha-Matti Raatikainen, Marika Ryytty, Jarmo Vidgrén, Juha Vidgrén LAYOUT
Mainonnan Työmaa FOTO DA CAPA
Ponsse Plc ILUSTRAÇÕES
Henna Ryynänen (Ponsse Kids) IMPRESSÃO
Painotalo Seiska PAPEL
GPrint FONTE DO ENDEREÇO
Lista de endereços de envio da Ponsse News e registro de clientes da Ponsse
Revista dos clientes e público interessado da Ponsse Plc Assinaturas e mudanças de endereço via e-mail para ponssenews@ ponsse.com. A revista é gratuita.
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4 UM PEDAÇO DA FINLÂNDIA COM TEMPERO BRASILEIRO
Ponsse no mercado da colheita florestal no Brasil. 9 EQUIPE PONSSE: JANNE LOPONEN, GERENTE DE PRODUTOS 10 CABEÇOTES HARVESTER
Ampla linha de produtos imbatíveis 12 CLIENTE DUAL NA SUÉCIA: SONÖ JORD & SKOG AB
Corte e carregamento com apenas uma máquina.
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16 MOMENTO PONSSE 18 GRUA PONSSE K121 20 CLIENTE PONSSE MANAGER EM POUSSANGES, FRANÇA 21 CONTRATOS DE SERVIÇO DA PONSSE 22 NOVO CENTRO DE ASSISTÊNCIA NO SUL DA SUÉCIA 24 O USO EFICIENTE DA MADEIRA É PARTE DA HERANÇA CULTURAL JAPONESA
SAUDAÇÕES DE VIEREMÄ!
28 26 NOTÍCIAS DE COLHEITA 28 RESPEITO PELO TRABALHO DOS PAIS
Uma boa atitude garante o sucesso na mudança de gerações 32 APLICATIVO DE MAPEAMENTO PONSSE OPTIMAP2 33 PONSSE KIDS 34 COLEÇÃO PONSSE
S GANHE PRÊMIO SUA DO N HA IL COMPART IÊNCIA HISTÓRIA/EXPER OS COM OS PRODUT E! SS PON
s para nosso Envie suas história . ws@ponsse.com e-mail: ponssene que Uma das pessoas um rá be ce participaram re ão leç produto da Co Ponsse.
2018 tem sido um ano cheio de atividades para a Ponsse. A indústria florestal está indo muito bem, o que reflete em nossos negócios, tanto na Finlândia quanto no resto do mundo. Os volumes de colheita estão crescendo, e nossos clientes estão ocupados tentando atender as necessidades de seus próprios clientes. A Ponsse está em um bom patamar de desenvolvimento, e os nossos investimentos estão evoluindo. Hoje, a Ponsse possui mais de 1600 funcionários, os quais são responsáveis pelo desenvolvimento da empresa e por garantir a melhor assistência possível para nossos clientes onde quer que exerçamos as nossas atividades. Nossa presença no mercado internacional de colheita florestal se desenvolveu expressivamente através da expansão de nossas vendas e rede de serviços. Realizamos grandes investimentos em nossa rede mundial nos últimos anos, sendo mais recente o investimento em no novo centro de assistência em Värnamo, na Suécia, o que consiste em um grande passo para aumentarmos nossa participação na parte sul do país. Nossos serviços de manutenção desempenham um papel fundamental, e o desenvolvimento da nossa rede de serviços continua. Os investimentos em nossa fábrica em Vieremä progrediram conforme o planejado. Na primavera europeia, introduzimos um novo sistema de almoxarifado e, no momento, estamos nos preparando para realocar nossas atividades de montagem para as novas instalações. A maior parte das nossas linhas de montagem serão realocadas para a nova fábrica durante as férias do verão europeu, e as alterações finais da fábrica serão feitas no final do ano. Os investimentos na fábrica vão melhorar a qualidade, a produtividade, a flexibilidade e a segurança de nossos produtos. Agora, estamos dando um passo gigantesco em termos de tecnologia de produção, e retornaremos ao modelo normal de melhoramento contínuo. Este ano foram realizadas dezenas de eventos e lançamentos de produtos. Vários produtos serão lançados na amostra FinnMETKO este ano. Nossos novos produtos são parte da nossa filosofia “Boost/Save” (Impulsionar/ Poupar), permitindo que os nossos clientes aumentem a produtividade e o custo-benefício da colheita com o auxílio de produtos apropriados, sistemas de informação, treinamento e manutenção. A responsabilidade ambiental é parte de cada passo do desenvolvimento. Vemos vocês este ano, na FinnMETKO de Jämsä!
Juho Nummela Presidente e CEO
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RELATÓRIO / BRASIL
Um pedaço da Finlândia
COM TEMPERO BRASILEIRO
A subsidiária brasileira da Ponsse foi descrita como um pedaço da Finlândia na América Latina - obviamente, misturada com as influências brasileiras, começando pela seleção de produtos. A Ponsse Latin America Ltda foi capaz de aumentar sua parcela no mercado, especialmente por oferecer soluções sob medida para as necessidades locais.
A
Ponsse estabeleceu sua subsidiária em Mogi das Cruzes em 2006, e as primeiríssimas máquinas PONSSE foram vistas na América do Sul na virada do século 21. As máquinas amarelas introduziram os elementos principais do negócio familiar à colheita das florestas plantadas no
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Brasil. Em outras palavras, a parceria e o conhecimento das necessidades do cliente com base em experiências pessoais. Ao longo dos anos, o crescimento foi apoiado pela tecnologia desenvolvida para as condições locais. A entrada da Ponsse no Brasil abalou o mercado porque, na época, não existia muita tecnologia desenvolvida para as
condições locais. O primeiro desafio principal foi compreender a cultura empresarial do Brasil e os desafios da colheita de eucalipto. “Os ativos da Ponsse eram, além da cortesia finlandesa, sua forma sincera de tratar as pessoas, de realizar de forma clara e direta outras atividades, bem como o desejo de compreender
as exigências locais e oferecer soluções sob medida”, diz Fernando Campos, o novo diretor-geral da Ponsse Latin America Ltda. Os cabeçotes harvester H7euca e H77euca da PONSSE foram desenvolvidos especialmente para o Brasil. Dentre os desafios a serem superados estava a colheita em terrenos íngremes com máquinas de 8 rodas, o auxílio com guinchos e outros equipamentos especiais. Também, os serviços de manutenção são planejados de acordo com as necessidades locais, por exemplo, o modelo tipo Full Service. Durante muito tempo, o mercado brasileiro foi controlado por dois fabricantes de máquinas florestais. Uma maioria do mercado foi dominada por grandes empresas da indústria florestal que possuia fábricas, terras, florestas e máquinas. “Para se tornar um dos clientes, era preciso ganhar sua confiança. Agora, a Ponsse é uma das maiores representantes, e ainda existem grandes oportunidades para se desenvolver”, diz Campos. A popularidade das máquinas amarelas pode ser medida através de números. Se incluirmos os cabeçotes harvester, existem mais de 250 máquinas da PONSSE no Brasil. Ainda que o Brasil seja do tamanho de todo o nosso continente, seu mercado de máquinas florestais é menor que o da Europa. A Ponsse tem 230 funcionários no Brasil, a maioria trabalhando em centros de assistência. A Ponsse tem cinco centros de assistência no Brasil - um localizado em Mogi das Cruzes, em conexão com a sede principal, e os outros, em Eunápolis (BA), Venda Nova do Imigrante (ES), Belo Oriente (MG) e Telêmaco Borba (PR). “A Timber Forest, nossa revendedora no sul do país, tem sua sede em Curitiba (PR) e centros de assistência em Lages (SC) e Guaíba (RS)”, diz Campos. O valor das peças é estimado em mais de 40 milhões de reais.
Latin America no começo de agosto, deixando seu posto como gerente de vendas e marketing. Marko Mattila, o diretor-geral atual, vai retornar à Finlândia e começar a desenvolver a rede de distribuição global da empresa. “Trabalhamos muito para melhorar a qualidade de nossos serviços e operações no Brasil”, diz Mattila. “Em meu próximo cargo, vou me concentrar em toda a rede de concessionárias Ponsse, que vamos desenvolver e expandir. Estamos sempre trabalhando para melhorar o suporte oferecido aos nossos parceiros para garantir que tanto nossos concessionários quanto a Ponsse continuem tendo sucesso no futuro”, diz Mattila. “Vou transferir a responsabilidade da empresa ao Fernando, em quem tenho muita confiança. Ele leva o trabalho a sério, é profissional e destaca os valores da Ponsse em tudo o que faz. Ele trabalha na empresa quase desde o início desta no Brasil, o que significa que possui uma vasta experiência, além do respeito de nossos clientes”, diz Mattila. Campos começou na Ponsse em 2006, como coordenador de planejamento de marketing e importações. Depois, trabalhou como gerente de peças para reposição durante quatro anos e gerente
de vendas e marketing por seis. Fernando é pós-graduado em administração de negócios, e também estudou na Universidade de Cambridge. “Nosso objetivo é conquistar uma boa parcela do mercado em vendas de máquinas e serviços de manutenção. A qualidade de nossas operações é guiada por um rigoroso programa de qualidade, que inclui o treinamento contínuo da nossa equipe”, diz ele. “Estamos longe da matriz, mas somos guiados pelos valores da Ponsse. O interesse do cliente é sempre nossa prioridade. É vital para nós, porque oferecer ao cliente um atendimento flexível é uma vantagem competitiva”, ele diz. FOCO EM TREINAMENTO E SEGURANÇA
Fica claro que o programa de segurança e treinamento é um assunto do qual Fernando gosta de falar. “Uma equipe bem treinada é mais produtiva e pode evitar acidentes. Nós levamos a segurança muito a sério, e nossos clientes também têm padrões elevados”, diz Campos. O treinamento também é oferecido para os clientes em suas instalações. Cinquenta lições teóricas são seguidas de cinquenta atividades práticas na área. O engenheiro de manutenção
POR CAUSA DAS LONGAS DISTÂNCIAS, OS ESTOQUES DEVEM SER GRANDES.
Troca de diretor-geral a caminho: Fernando Campos se tornará oficialmente o diretor-geral da Ponsse
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RELATÓRIO / BRASIL
“Estamos longe da matriz, mas somos guiados pelos valores da Ponsse. O interesse do cliente é sempre nossa prioridade”, diz Fernando Campos.
Leonildo Camargo diz que os operadores de máquinas recebem cinco semanas de treinamento que visam, principalmente, aumentar a segurança e a produtividade. “O treinamento não os qualifica para operar máquinas florestais, mas permite a especialização”, diz ele. “Para que os operadores possam trabalhar de modo seguro e eficiente, faz-se necessário 6 meses de treinamento antecipado”. Por meio do treinamento, nós podemos influenciar a forma que os operadores trabalham, eliminando, por exemplo, manobras desnecessárias. “Quando o trabalho é feito rapidamente e sob pressão, pode ser que muita madeira seja extraída e a grua se mova rapidamente. Muitas vezes, os operadores pensam estar fazendo um excelente trabalho, mas na verdade, eles não têm tempo de planejá-lo e eliminar manobras desnecessárias, por exemplo”, diz Camargo. A nova tecnologia desempenha um papel essencial em nosso treinamento. O simulador permite que os operadores descubram as áreas que devem se aperfeiçoar. “Temos recursos de treinamento avançados, incluindo simuladores para diferentes tipos de máquina e a possibilidade de aprender por meio da realidade virtual. Podemos testar a eficiência, comparar resultados e continuar desenvolvendo métodos, por exemplo, usando o aplicativo PONSSE EcoDrive”, diz Camargo. “Vale a pena monitorar o desempenho do operador, porque através disso é possível
descobrir as áreas a serem desenvolvidas e ensinar novas formas de trabalhar.” MANUTENÇÃO
A Ponsse oferece a solução em Manutenção Completa para empresas brasileiras que necessitam impulsionar suas operações. “Além das vendas, a Ponsse cuida da manutenção durante toda a vida útil das máquinas”, diz Fernando Campos. No Brasil, o serviço é utilizado por três gigantes da indústria de papel e celulose: Veracel, Cenibra e Fibria Aracruz. Durante as horas de trabalho, os operadores têm contato constante com os técnicos da Ponsse e um profissional para resolver problemas que possam ocorrer na área. Se um problema mecânico ou elétrico for complicado, a máquina será transportada para a oficina mais próxima. “É um grande benefício para os nossos clientes que os profissionais garantam a qualidade da manutenção e os custos permaneçam sob controle. A eficiência e produtividade dos harvesters e forwarders aumenta muito”, diz Campos. O técnico de manutenção Marcelo Paes é um excelente exemplo da equipe especializada. Ele levanta cedo, toma café da manhã e, às 8h, encontra o primeiro cliente do dia. Ele é encarregado das relações com clientes de grandes empresas em quatro estados: São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná. A região abriga a
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A Timber Forest vende máquinas e oferece serviços de pós-vendas nos estados da região sul do Brasil. A empresa conta com 72 funcionários.
Duratex, uma produtora de painéis e outros produtos de madeira, e das gigantes da indústria de papel e celulose Fibria e Klabin, além das empresas Carstran, Martinelli e Prado, que prestam serviços relacionados. “A melhor parte de trabalhar com serviços de manutenção são as relações com os clientes. Ao longo dos anos, muitos clientes e operadores se tornaram amigos próximos”, diz Paes. Ele iniciou sua carreira profissional há 29 anos e trabalha para a Ponsse há 12. Marcelo acredita que seu trabalho termina quando os clientes estão satisfeitos, após receberem serviços de manutenção pontuais e soluções eficientes para seus problemas. HARMONIA DESDE A PRIMEIRA REUNIÃO
Às vezes acontece de encontrar alguém pela primeira vez e parecer que você já conhece essa pessoa há anos. Foi exatamente isso que aconteceu entre a Ponsse e a Timber Forest, representante da Ponsse no sul do Brasil. “Após avaliar as expectativas e oportunidades das duas empresas, percebemos que as sinergias entre os valores de nossas empresas eram tão fortes que apenas 15 dias após o contato inicial, estávamos na Finlândia assinando um
contrato com a família Vidgrén”, diz Jober Fonseca, diretor do segmento comercial de máquinas da Timber Forest. A parceria foi anunciada em meados de 2015, e a Timber Forest forneceu a primeira máquina florestal da PONSSE no fim daquele ano. A Timber Forest tem 72 funcionários que vendem máquinas e oferecem serviços de manutenção, como peças e assistência técnica nos três estados do sul do Brasil. Jober Fonseca diz que a parceria com a empresa finlandesa ofereceu desenvolvimento profissional e estabilidade financeira. A Timber Forest também se tornou líder no mercado brasileiro de máquinas para desbaste. A sinergia mencionada por Fonseca se reflete nos resultados. “No fim de 2017, nossa parcela no mercado de máquinas para desbaste era de 58%. Alcançamos esse nível graças ao desempenho e à confiabilidade das máquinas PONSSE, e à fama dos nossos serviços de manutenção”, diz Fonseca. A Timber Forest também oferece outras soluções no mercado de máquinas florestais, mas para alcançar bons resultados, a empresa nomeou três representantes de vendas para se concentrar exclusivamente em produtos PONSSE.
“Oferecemos visitas anuais à fábrica da Ponsse, na Finlândia, a nossos clientes atuais e prospectivos. Durante essas viagens, eles percebem que a história da Ponsse é muito semelhante à história de suas próprias empresas, já que o fundador da Ponsse, Einari Vidgrén, também era um prestador de serviços de máquinas florestais”, diz Fonseca. COLHEITA NO BRASIL
• O Brasil é o quinto maior país do mundo em área e número de habitantes. • O Brasil tem o segundo maior índice florestal do mundo, cobrindo 58% da área do país. • 485 milhões de hectares de florestas são naturais, enquanto apenas 7,7 milhões de hectares são cobertos por florestas plantadas. • O volume anual de colheita em florestas plantadas gira em torno de 194,4 milhões de metros cúbicos. • A maior parte das florestas plantadas está localizada na região sul do Brasil, enquanto as florestas naturais ficam quase exclusivamente na região da Floresta Amazônica.
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RELATÓRIO / BRASIL
NEGÓCIO FAMILIAR CARVALHO
Tem sempre alguma coisa pra fazer na fazenda de Valdenei “Valdo“ Carvalho e Rosemary “Rose“ Pereira Carvalho. Localizada no meio de uma floresta bem tratada de eucalipto, a fazenda conta com uma piscina, uma área de churrasco, um lago de pesca, cavalos e um lago para a prática de esportes aquáticos. A família cultiva alimentos orgânicos e cria gado para a produção de laticínios e carne. “Nos fins de semana, nós quase sempre chamamos nossa família e amigos para visitarem a fazenda, a qual oferece um espaço incrível para esses encontros“, diz Rose Carvalho. Vivendo perto de Pilar do Sul, o casal passa seus dias dirigindo sua empresa, a Carstran Carvalho Serviços de Transportes e Comércio de Eucalipto, que se especializou no transporte de toras de eucalipto para as fábricas de papel e celulose. Além disso, a empresa oferece serviços de colheita mecanizada, carregamento e transporte. A empresa também vende madeira de fabricação própria e compra de outros. A situação financeira no Brasil é desafiadora, mas a recessão que atingiu o país nos últimos três anos deve se dissipar gradualmente. Os negócios da família Carvalho continuam estáveis apesar dos
desafios. A Carstran realiza a colheita de eucalipto em seus 10.000 metros quadrados de área plantada e transporta pelo menos 60.000 metros cúbicos de madeira todos os meses. As árvores extraídas das plantações têm, em média, entre 6 e 7 anos e aproximadamente 22 metros de altura. Grandes produtoras de papel e celulose, como a Papel e Celulose e a Melhoramentos CMPC, usam a madeira para produzir biomassa. Criada em 1990, a empresa familiar cresceu consideravelmente ao longo das últimas três décadas. O transporte é realizado utilizando dez reboques combinados para formar unidades de 2-3 reboques. “Também temos máquinas de carregamento: seis carregadoras e dois forwarders BuffaloKing. Além disso, temos três harvesters. Duas delas são Ergos de oito rodas”, diz Valdo Carvalho. A empresa conta com 50 funcionários. A Carstran comprou sua primeira máquina PONSSE em 2011, e a mais recente foi adquirida no ano passado. “Após comprar as máquinas da PONSSE, nossas vendas líquidas aumentaram em 35%“, diz Rose. A razão mais importante por trás do crescimento contínuo da
empresa é uma abordagem sistemática com o gerenciamento. Rose, que é responsável pelo escritório, é formada em administração de negócios e possui um MBA em gestão de RH e estratégia comercial. Valdo visita a área quase todos os dias para inspecionar o progresso junto com os supervisores para que as decisões possam ser tomadas com base em informações precisas. “O gado só engorda sob a vigilância constante do dono”, diz Valdo rindo. Valdo e Rose não querem expor seus negócios a riscos. “Nosso objetivo é manter nossos negócios estáveis, porque durante uma crise financeira, faz sentido nos concentrarmos em manter nossa posição”, diz a família Carvalho. O casal acredita que os principais fatores afetando a rentabilidade das empresas de gestão florestal e transporte de madeira são os altos preços do combustível, além da carência de profissionais especializados. No entanto, quando a economia brasileira começar a se recuperar - e isso ocorrerá gradualmente - a Carstran vai considerar expandir os seus negócios.
Criada em 1990, a empresa familiar cresceu consideravelmente ao longo das últimas três décadas.
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EQUIPE PONSSE/ JANNE LOPONEN
Trabalhando no mercado global de
CABEÇOTES HARVESTER Para que Janne Loponen conquistasse a posição de gerente de produtos no Brasil, foi necessária a passagem por diversos cargos e continentes. “Os clientes precisam sentir que estão realmente sendo ouvidos. O importante nem sempre é a rapidez com que as sugestões se refletem no desenvolvimento do produto; o que importa é que os clientes saibam e acreditem que o progresso está ocorrendo.”
A
carreira de Loponen na Ponsse começou na virada do milênio, com um “bico” no almoxarifado Iisalmi. Ele passou um curto período de tempo na Suécia e serviu ao exército. Logo após, a Ponsse não tinha uma vaga para Loponen, que estudou TI e eletrônica. “Depois, eu ouvi que tinha uma vaga na unidade de manutenção de dispositivos de medição em Pirkkala. Comprei um carro e fui dirigindo para a entrevista”, diz Janne Loponen (36). “A ficha só caiu quando recebi a oportunidade de trabalhar em uma unidade internacional. Durante seis meses, viajei com a equipe de manutenção local, reparando máquinas de clientes na França e na Bélgica. Meu conhecimento de dispositivos de medição não era mais o bastante. Eu precisava saber muito mais sobre as máquinas. Quando abriu uma vaga de assistente técnico em Iisalmi, eu me inscrevi imediatamente. Eu sabia que alguns dos melhores especialistas técnicos da empresa trabalhavam lá. Graças a Harri Saarela, Pertti Rönkkö, Terho Tanskanen e Jarmo Partanen, aprendi muito sobre tecnologia.” Em 2007, a Ponsse celebrou um acordo de colaboração com a Stora Enso, na China, e Loponen estava pronto para tentar algo novo. A Ponsse montou uma equipe de três pessoas para iniciar as operações na China, e Loponen só se encontrou com seus futuros colegas - Kalle Mäenpää e Lars Ahlberg algumas vezes antes da partida. No entanto, a crise financeira de 2009 mudou tudo. “De repente, havia funcionários demais, e eu retornei à Finlândia para liderar a equipe Opti. A ideia de trabalhar em uma rede internacional ainda estava na minha cabeça, e eles precisavam de alguém para trabalhar em Michigan - logo, eu me ofereci para ir. Depois de trabalhar em todos os lugares dos Estados Unidos durante dois anos, eu ouvi que a Ponsse tinha fechado um grande negócio no Uruguai e precisava de assistência técnica. Senti que estava pronto para me mudar novamente.” “Meu contrato incluía um período no Brasil antes de ir para o Uruguai. Seis meses depois, eu conheci minha futura esposa. Pela primeira vez, tinha alguma coisa na minha vida que não fosse
o trabalho. Desde então, eu tenho tentado encontrar um equilíbrio entre a minha vida familiar e o meu trabalho”, diz Janne Loponen, sorrindo. IDEIAS SE TORNAM REALIDADE COM OS CLIENTES
A mudança nas operações internacionais da Ponsse tem sido considerável. Quando Janne Loponen começou no Brasil, a empresa tinha 35 funcionários. Agora, conta com mais de 230. “Ter uma perspectiva em longo-prazo é uma vantagem para as empresas finlandesas. As coisas são consideradas desta forma, enquanto a cultura brasileira se concentra em resultados trimestrais. O ambiente político rapidamente mutável afeta o planejamento, e o rápido ciclo de 7 anos das árvores também torna a indústria florestal um setor de ciclos rápidos. “No início do ano passado, eu deixei meu cargo de gerente de vendas da Ponsse Latin America e assumi como gerente de produtos do grupo para cabeçotes harvester. Eu passo 150 dias por ano viajando, então, minha mesa no escritório da Ponsse Latin America está quase sempre vazia.” “Como gerente de produtos, ter aprendido a analisar as coisas da perspectiva das operações de área, especialmente da manutenção, foi uma grande vantagem. Isso ajuda quando estamos planejando novos produtos ou melhorando modelos antigos.” Loponen diz que a Ponsse está em um bom caminho de crescimento nas vendas de cabeçotes harvester. Vender cabeçotes harvester para uma variedade de máquinas base é um desafio, mas a empresa se esforça muito para isso. Loponen explica por que a Ponsse tem uma seleção tão extensa de máquinas. “É incrível notar o quanto os ambientes de operação e o uso das máquinas podem ser diferentes em mercados variados. Logo, a seleção de produtos deve ser extensa. A escolha do maquinário não é influenciada apenas pelo ambiente, mas também pela cultura.” “Trabalhar na Ponsse me deu oportunidades, e eu aprendi muito com meus colegas e clientes. A rede internacional ofereceu diversos desafios. Precisamos fazer nosso trabalho e manter nossos clientes satisfeitos.”
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FATOS / CABEÇOTES HARVESTER
Quase todos os cabeçotes harvester da PONSSE também são adequados para a colheita de madeira sem a necessidade de equipamentos adicionais e, consequentemente, sem o peso e a necessidade de manutenção extras.
Projetado
PARA CONDIÇÕES EXIGENTES A Ponsse tem um longo histórico na fabricação de cabeçotes harvester. O primeiro cabeçote harvester da PONSSE foi produzido em Vieremä, em 1986. Os cabeçotes harvester PONSSE foram projetados para resistir às condições mais extremas. Eles são caracterizados por uma estrutura simples e sólida, o que permite que sejam utilizados em diversas aplicações de colheita, desde harvesters purpose built à escavadeiras adaptadas.
C
ada modelo de cabeçote harvester é projetado tendo como base a eficiência, a durabilidade e a facilidade no uso. Eles devem resistir à condições extremas e continuar operando da forma mais precisa e suave possível, sem causar danos desnecessários à superfície do tronco. Todos os cabeçotes harvester PONSSE são fabricados e projetados na fábrica da Ponsse em Vieremä. O processo de criação é abrangente e inclui, além das peças mecânicas, os sistemas eletrônicos de controle, softwares e controles. O processo de fabricação é altamente automatizado para garantir a qualidade superior e a precisão nas medições. Os chassis dos cabeçotes harvester são usinados de uma única peça
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após a montagem por soldagem. Isso garante a mais alta qualidade com excelente precisão. Mangueiras duráveis e lâminas desgalhadoras formam uma parte importante da confiabilidade. O conjunto da Ponsse inclui 11 cabeçotes harvester diferentes para condições variadas, desde o desbaste até o corte raso e o processamento. As características básicas do produto em todos os modelos incluem uma alimentação poderosa, bem como o corte rápido e eficiente. Os cabeçotes harvester podem ser ajustados de acordo com as árvores a serem colhidas e a máquina de base utilizada, garantindo operações tranquilas e uma longa vida útil. A força da garra e o sistema de medição garantem a alta precisão nas medições.
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1) O PONSSE H5 é um cabeçote harvester multifuncional particularmente adequado para desbaste eficiente. 2) O PONSSE H6 é considerado o melhor cabeçote harvester multifuncional do mercado. Ele é apropriado para diversos usos, variando desde locais de desbaste com árvores pequenas até o corte raso. 3) O PONSSE H7 é um cabeçote harvester compacto, robusto e poderoso para aplicações exigentes em corte raso e trabalhos posteriores de desbaste. 4) O PONSSE H8 é um cabeçote harvester robusto e poderoso para aplicações exigentes com árvores grandes. A geometria extremamente bem centralizada aliada ao corte rápido oferece alta produtividade. Também disponível com uma serra topo.
5) O PONSSE H10 é o maior cabeçote harvester na seleção, adequado para processar as maiores árvores. Com uma estrutura muito robusta, o H10 foi projetado para máquinas de esteira que pesem mais de 25 toneladas. Apesar do tamanho, o H10 não é adequado apenas para o processamento, mas também para o abate. 6) O PONSSE H7euca é projetado para processar e desgalhar árvores de eucalipto. Graças à sua geometria de centralização, o H7euca funciona bem com árvores grandes. Adequado para máquinas tanto de pneus quanto de esteiras. 7) O PONSSE H77euca é um cabeçote harvester para desgalhamento eficiente e durável, e é utilizado no processamento de árvores de eucalipto menores. O H77euca é caracterizado pelos rolos de alimentação
nas laterais, oferecendo um desgalhamento muito eficiente. Se necessário, o H77euca pode ser equipado para colheita convencional. Adequado para máquinas tanto de pneus quanto de esteiras. 8) O PONSSE H7HD é um cabeçote harvester muito robusto projetado, em um primeiro momento, para máquinas de esteira. A estrutura é baseada no popular modelo H7, mas ele foi reforçado para as condições especiais de operação das máquinas de esteira. 9) O PONSSE H8HD é um cabeçote harvester robusto de alta potência e excelente geometria para condições exigentes. O H8HD foi projetado para usos exigentes em máquinas de esteira de grande porte, e conta com um potente sistema hidráulico. Também disponível com uma serra topo.
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CLIENTE/ SONÖ JORD & SKOG AB
“Como operador da Dual, eu tomo todas as decisões”
BO ESCOLHEU
UMA COMBINAÇÃO VENCEDORA Bo Noaksson tem mais de 55 anos de experiência trabalhando em florestas e de alguma forma, ele ainda adora seu trabalho. Ele gosta de colheita e transporte, e está mais do que feliz com o conceito Dual, o qual permite que ele faça os dois trabalhos com a mesma máquina. "As florestas e as pessoas têm muito em comum: você precisa destacar as melhores qualidades de cada um", diz Bo, que também trabalhou com jovens como técnico de atletismo. Áreas assim se tornaram a marca registrada da Sonö Jord & Skog AB, a empresa florestal da qual Bo e seu neto, Fredrik Gustafsson, são os donos. Os dois homens apreciam estes trabalhos variados, que não raro envolvem tarefas de gestão florestal e paisagística. Esta visão é compartilhada por Sonny Pettersson, que começou a trabalhar na empresa, da qual também foi sócio durante nove anos, em 2007. O VERSÁTIL CONCEITO DUAL
É
um belo dia de maio no litoral de Roslagen, na Suécia. O ambiente de trabalho do empresário parece quase utópico em meio ao canto dos pássaros e às florzinhas brancas conhecidas como anêmonas. O dono de duas PONSSE Buffalo Duals e empresário de máquinas florestais, Bo Noaksson, desce da sua máquina e senta ao lado de uma pilha de álamos. “Tem um pouco de tudo aqui - árvores coníferas e decíduas, troncos e madeira serrada. Também tem uma antiga passagem que precisa de trabalho, então, existe muito desbaste a ser feito. Esta é uma área de trabalho versátil, e é incrível ver os resultados do meu trabalho”, diz Bo, sorrindo.
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“Já conhecíamos a BuffaloDual, e percebemos que um modelo com dez rodas seria a solução perfeita para áreas com solo 'macio' demais”, diz Bo.
Uma das características da Sonö Jord & Skog é que o trabalho é realizado usando uma BuffaloDual, que opera como harvester e forwarder. Bo comprou a primeira máquina em 2003. Na época, foi a terceira máquina Dual exportada para a Suécia. “Nos últimos quatro anos, trabalhamos exclusivamente com BuffaloDuals", diz Bo. Uma delas foi comprada em 2013, e foi a primeira - e até hoje, a única BuffaloDual com 10 rodas do mundo. “Hargs Bruk, um dos nossos clientes, pediu que encontrássemos uma solução adequada para áreas em que o solo fosse muito “macio”. Primeiro, pensamos em comprar uma máquina que fosse projetada para áreas de solo “macio”, mas não tínhamos certeza de qual seria seu desempenho. Já conhecíamos a BuffaloDual, e percebemos que um modelo com dez rodas seria a solução perfeita para o problema”, diz Bo. “A Ponsse abraçou a ideia e projetou um modelo sob medida para nós.” A solução adaptada com 10 rodas, na qual um terceiro par de rodas é colocado na parte de trás do bogie traseiro, geralmente é
"Não é coincidência termos duas Duals. Os principais benefícios são sua flexibilidade e produtividade, além do fato de que sempre há trabalho a ser feito", diz Bo Noaksson.
disponibilizada com um eixo fixo adicional para os forwarders Wisent da PONSSE e com um eixo hidráulico adicional para as máquinas das linhas Elk e Buffalo. “A configuração com dez rodas tem sido um recurso essencial para nós. Em setembro, vamos comprar a próxima BuffaloDual, também com dez rodas.” DIRETO DA EXPOSIÇÃO FINNMETKO
A nova BuffaloDual será entregue na Suécia, saindo da exposição FinnMETKO, onde ela será mostrada ao público pela primeira vez no fim de agosto. “Claro que também vamos participar do evento. Agora, temos ainda mais razões para estar lá”, diz Bo, que está aguardando ansiosamente a nova máquina Dual. “Nossa nova Dual terá uma solução de última geração para a cabine. A grua e a parte hidráulica também serão atualizadas. Mal posso esperar para ver a máquina e usá-la.” MÁQUINAS PONSSE DESDE 1995
A nova Dual será a décima terceira máquina da PONSSE na história da empresa. A tradição preta e amarela
começou em 1995, quando a empresa comprou um forwarder S15. “Tudo começou quando um de nossos funcionários me mostrou fotos dos forwarders PONSSE. Eles tinham a aparência exata da agilidade e do alto desempenho esperados de um forwarder. Eu também ouvi que a Nyströms Mekaniska, em Edsbro, oferecia serviços de manutenção para as máquinas. Era uma oficina profissional no meio da área operacional da nossa empresa, então eu fiquei ainda mais interessado. Alguns anos depois, compramos um harvester Cobra PONSSE.” “O Cobra de oito rodas era uma máquina tão fantástica que quase podia ser dirigida sobre a água." Ao longo dos anos, a empresa também adquiriu harvesters Ergo e Beaver e forwarders Bison e Caribou. Bo acredita que a Ponsse também representa as suas cores. “As máquinas são confiáveis, e nós sempre recebemos um atendimento compreensivo e entusiasta, tanto das organizações de venda quanto de manutenção. Isso é muito importante para nós.”
A Sonö Jord & Skog mantém sua frota atualizada. A maioria das máquinas compradas eram novas e foram trocadas após 11.000-12.000 horas de operação. “As novas máquinas são boas de trabalhar, o que é importante para nós e para nossos clientes. Também conseguimos diminuir o tempo de parada. E, claro, sempre é divertido experimentar novas tecnologias.” UM NOVO IMPULSO PARA OS NEGÓCIOS
No início dos anos 2000, Bo era dono de duas máquinas, e a empresa tinha 4 ou 5 funcionários. Como a situação financeira da indústria continuou piorando, Bo se cansou de trabalhar como empresário de máquinas florestais. “Tudo precisava ser economizado. Não era um ambiente muito otimista.” Apesar disso, Bo decidiu continuar e, após descobrir a nova BuffaloDual, seus negócios ganharam um novo impulso. “Eu nunca tinha visto uma BuffaloDual em ação, mas sentia que era uma máquina muito boa. Então, comprei no escuro exatamente o que eu tinha feito com o S15 oito anos antes. A operação da Dual
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CLIENTE/ SONÖ JORD & SKOG AB
era muito agradável. De repente, eu podia fazer a colheita, o carregamento e o corte sem precisar de outros equipamentos.” “As outras pessoas também deveriam perceber os benefícios do conceito Dual. As funções são exclusivas e o tempo de parada é mínimo. Trocar de uma máquina para a outra leva dez minutos ou menos. Com apenas um interruptor, é possível utilizar funções duplas ou, até mesmo, triplas. Além das funções variadas, o maior benefício é o fato de que agora, sempre temos trabalho a fazer. Graças às Duals, podemos planejar nossos dias de trabalho da melhor forma possível. Agora, eles ficam cheios e, assim sendo, se tornaram mais produtivos.” “Trocar de tarefa também é um benefício para a máquina. A grua potente também é um grande diferencial no uso para carregamento.” DIAS DE TRABALHO PRODUTIVOS
Bo percebeu claramente que o alto índice de uso das máquinas Dual e dias de trabalho mais eficientes também podem ser vistos nos números positivos de rentabilidade. Logo, é justo perguntar por que as máquinas Dual não são mais utilizadas. “Eu acredito que tem a ver principalmente com o fato de que harvesters e forwarders são evidentemente divididas em grupos de produtos separados. No entanto, eu acho
que muitos operadores gostariam que a colheita e o carregamento pudessem ser feitos com uma única máquina.” “Eu não ia querer escolher um ou outro. Alternar entre as tarefas confere variedade e impulsiona meus dias de trabalho. Operar uma Dual parece o mais natural.”
referentes ao seu trabalho - de forma totalmente independente. “Durante o inverno, todas as madeiras devem ser transportadas toda sexta-feira à noite para garantir que a neve não as cubra ou bloqueie as rotas no fim de semana. Apenas depois de transportá-las eu consigo descansar sossegado.”
DIÁLOGO IMPORTANTE
De acordo com Bo, um trabalho ideal é aquele onde o desbaste inicial é combinado com trabalhos no pasto e desobstrução de rotas. Esses tipos de trabalho também aumentam o diálogo com o cliente e o dono da terra, algo que Bo e seus colegas valorizam muito. “Se o clima estiver chuvoso demais e o solo estiver 'macio' demais para dirigir na floresta, nós trocamos para um cabeçote de corte.” As cobranças aos clientes geralmente são feitas por hora. “Quando existem muitas tarefas especiais a serem feitas, esta forma de cobrança é a mais sensata, e nossos clientes concordam.” Fica claro que Bo adora seu trabalho e tem muito orgulho profissional. “É legal ver os frutos de nosso trabalho enquanto fazemos algo de bom", diz Bo, que gosta de voltar às áreas em que trabalha mesmo depois de terminar. Ele diz que a vantagem do conceito Dual é sempre poder tomar as decisões
SEGUINDO OS PASSOS DO PAI
Bo passou sua infância no interior. Seu pai era madeireiro, e logo após terminar o 7° ano, Bo começou a trabalhar na associação local de proprietários florestais. “Era fácil arranjar emprego, e eu comecei a recolher meus impostos com 15 anos", diz Bo. Ele também se aventurou na carpintaria, mas voltou correndo para os trabalhos florestais. “Eu sentia falta do cheiro dos abetos e dos pinheiros. Trabalhar na floresta é indescritível.” Em 1970, Bo começou a trabalhar com máquinas florestais na associação local de proprietários florestais. A máquina recolhia as árvores abatidas e, depois, desgalhava, cortava e empilhava. “Nós não tínhamos rolos de medição naquela época, e a madeira era medida usando decímetros - o que fazia com que os resultados não fossem tão precisos quanto são hoje em dia. O corte era feito sem computadores. Se bem que, até mesmo agora você precisa usar a cabeça apesar dos computadores. Afinal, eles são apenas uma ferramenta de auxílio.” Após passar quatro anos na cabine de uma máquina florestal, Bo voltou à colheita além de seu emprego como fazendeiro. Na década de 1980, a empresa investiu em um harvester de garra dupla que, mais tarde, foi convertido em um harvester de garra única. “No começo, eu não acreditava muito na tecnologia de garra única, mas logo elas se tornaram as únicas máquinas que tínhamos.” Em um primeiro momento, Bo tocava seus negócios como um comerciante único, mas em 1990, os negócios se tornaram uma empresa limitada. Seu irmão mais velho, Ove Noaksson, trabalhou durante vários anos com transporte de madeira. Bo Noaksson valoriza o diálogo com clientes e compradores de madeira. Na foto, Bo Noaksson está com Magnus Berkefelt, representante da Brogarn Förvaltning, e Henrik Larssonm comprador de madeira da BillerudKorsnäs.
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DONOS DA SONÖ JORD & SKOG AB: Bo Noaksson e seu neto Fredrik Gustafsson Operações: Desbaste, trabalho de pastoreio Área geográfica de operação: Principalmente na área da Uplândia Número de funcionários: Três, incluindo os donos Maquinário: Duas PONSSE BuffaloDuals com cabeçotes harvester H53. CABEÇOTE HARVESTER PONSSE EH25 para madeira para bioenergia. Uma das Duals é uma máquina de 10 rodas.
Em busca de novas aventuras. Monika e Bo Noaksson adoram a liberdade oferecida por seu trailer.
TREINAMENTO DE ATLETISMO
As florestas locais se beneficiaram muito por Bo Noaksson ter escolhido trabalhar na indústria florestal. Ao mesmo tempo, os atletas locais também se beneficiaram por ele ter tempo para outras atividades além do trabalho. Como técnico de jovens atletas, Bo apoiou muitos talentos, principalmente corredores de média distância. Ele trabalhou como técnico entre 1978 e 2013. Geralmente, os atletas treinavam três vezes por semana, e tudo era feito de forma voluntária. “Esses foram bons 35 anos, e me trouxeram muita alegria e experiências maravilhosas. A molecada competia em níveis diferentes, e venceu cerca de vinte campeonatos nacionais.” Bo também era atleta quando jovem, chegando a competir em nível local. Seus eventos favoritos eram os 100 metros rasos e os 80 metros com barreiras. “Eu não queria me torturar por tempo demais, então fiquei com as curtas distâncias.” INDO COM PRESSA, MAS DEVAGAR
De acordo com Bo, seu trabalho e o atletismo têm um ponto em comum: é preciso aprender a ter pressa, mas ir devagar. “Os resultados são importantes, então você tem que encontrar o jeito certo de chegar lá, ser determinado e se dar tempo para se desenvolver. Caso contrário, vai passar por dificuldades.”
“Para um empresário, isso significa cuidar de suas finanças, fazer bem o seu trabalho e encontrar bons clientes que estejam dispostos a pagar uma compensação decente. Se o seu negócio não é lucrativo, você deve tomar as decisões necessárias imediatamente, e não se desgastar com os clientes errados enquanto vê suas dívidas aumentarem. Meu objetivo sempre foi desenvolver meus negócios sem me endividar.” VIAJANDO EM UM TRAILER
Ainda que treinar jovens atletas tenha sido muito recompensador, hoje em dia, Bo prefere passar tempo com a sua família. Junto com sua esposa Monika, eles quase sempre carregam o trailer e vão visitar destinos naturais e culturais, próximos ou afastados. O veículo também é conveniente quando eles visitam seus filhos e netos. “Nós tínhamos um barco, mas o vendemos há um ano e compramos o trailer. Andar de barco é ótimo, mas este oferece um tipo diferente de liberdade.” Bo e Monika encontraram lugares maravilhosos em diferentes partes da Suécia. Seus locais favoritos são a área de abate de Jämtland, bem como Älvkarleby, que é mais próxima de seu lar. “Neste verão, vamos visitar a área de Österlen, em Skåne. Queremos ir lá há muito tempo, e agora é a hora de colocar esse plano em ação.”
Monika trabalhava como cabeleireira e massagista. A ativa aposentada adora passar tempo ao ar livre e caminhar com suas amigas. Seu ciclo de amizades também inclui imigrantes, e ela gosta de ajudá-los a lidar com as autoridades e a aprender sueco. “É maravilhoso poder ajudar outras pessoas”, diz Monika, que também participa de uma cooperativa local de moradias. O TEMPO LIVRE FOI FEITO PARA RELAXAR
Bo sabe como colocar o trabalho de lado e descansar nos finais de semana - e Monika confirma. “É verdade. Ele não fala de trabalho em seus dias de folga”, diz Monika. Bo também acha que existem assuntos muito mais divertidos para discutir com os amigos e a família. “Eu acho que meu trabalho como treinador de jovens me ensinou a jogar os assuntos profissionais para escanteio quando chega a noite de sexta. Se aparecer alguma coisa durante o fim de semana, eu tento o máximo possível adiá-las para segunda-feira”, diz Bo. Ele adora seu trabalho, mas também entende a importância do tempo livre. “Eu me aposentei há anos, mas ainda trabalho de vez em quando, porque gosto de trabalhar e, assim, posso ajudar Fredrik no começo de seu empreendedorismo.”
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MOMENTO PONSSE A PRIMEIRA PONSSE Scorpion em PORTUGAL na área de extração da Transportes Ferreirense Lda em Senhora do Pranto.
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INOVAÇÃO / GRUA PONSSE K121
MAIS EFICIÊNCIA PARA O MANUSEIO DA CARGA
A Ponsse lançou uma nova grua para forwarders Elephant e ElephantKing. A PONSSE K121 oferece eficiência e velocidade inigualáveis para o manuseio de cargas em condições difíceis.
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grua PONSSE K121 expande a coleção da empresa para uma nova gama de tamanhos. A nova grua combina um alto torque e força de levantamento, com um maior alcance, um novo tipo de geometria de carregamento e uma boa capacidade de controle. Juntas, essas características criam a grua mais potente do mercado, diminuindo o tempo necessário para carregamento e descarregamento. Ela é capaz de aumentar a eficiência do trabalho, especialmente em condições nas quais o manuseio representa
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uma grande parte do tempo de serviço. Também, facilita o manuseio de árvores de grande porte e o trabalho em terrenos íngremes que exigem equipamentos de alta potência. MANUSEIO MAIS ÁGIL DE CARGAS EM CURTA DISTÂNCIA
A capacidade da grua é de grande importância em condições nas quais o manuseio representa uma grande parte do tempo de serviço. Se as distâncias forem curtas e as cargas grandes, o uso da grua pode representar 60% do tempo de trabalho. Tais áreas incluem, por
exemplo, plantações onde as distâncias são curtas e a eficiência do equipamento tem um impacto significativo na produtividade. A nova geometria e a boa controlabilidade da grua PONSSE K121, aliadas à capacidade de instalar uma garra de maior capacidade, permitem um manuseio de carga consideravelmente mais rápido. MAIS POTÊNCIA PARA TRABALHAR EM INCLINAÇÕES E MANUSEAR CORTES MAIORES
A colheita em terrenos inclinados está se tornando cada vez mais comum
A grua K121 foi apresentada pela primeira vez na Feira ExpoForest, realizada no Brasil em abril de 2018.
DETALHES TÉCNICOS
• Torque de levantamento 195 kNm • Torque de giro 48 kNm • Alcance 8 m/10 m (modelos S/M) • Ângulo da base giratória -12…+24° • Área de superfície da garra ampla 0,50 m2 • Disponível para forwarders PONSSE Elephant e ElephantKing.
em áreas de trabalho onde toras de grandes dimensões são manuseadas. O novo modelo facilita o manuseio de cargas grandes, por exemplo, no carregamento para vagões ferroviários fretados. Graças ao alto poder de torque e içamento e ao maior alcance, os troncos podem ser levantados de longe sem ter que movimentar a máquina ou arrastar os troncos pelo chão. UMA ESTRUTURA NOVA E COMPROVADA
mundo afora. As máquinas florestais da PONSSE abriram novas possibilidades de trabalho nesses terrenos. A PONSSE K121 melhora ainda mais o desempenho nessas condições em que o manuseio suave requer uma alta potência de carga e um ângulo giratório amplo para o pilar da grua. A base giratória tem um ângulo de giro maior (-12°...+24°) que outras gruas, garantindo que a máquina permaneça na posição correta ao trabalhar em terrenos mais inclinados. Os forwarders PONSSE Elephant e ElephantKing são amplamente usados
A grua PONSSE K121 foi projetada para resistir às condições de trabalho mais difíceis. Ela foi testada em campo em condições bastante exigentes no Canadá, na Rússia e nos EUA, onde trabalhou por milhares de horas. Os resultados dos testes nestas áreas foram satisfatórios. A grua é muito potente e fácil de controlar, além de ser confiável graças à sua estrutura robusta. Ao projetar essa nova estrutura, sua geometria foi repensada para assegurar a alta capacidade de manuseio, mesmo com as cargas pesadas. As mangueiras e tubulações hidráulicas foram colocadas no interior da lança para garantir uma maior proteção. Os cilindros de extensão também estão protegidos no interior da lança, e a tubulação do rotor foi protegida com os tubos passando diretamente pela cruzeta. Além disso, o amortecimento da extremidade hidráulica foi adicionado ao cilindro de levantamento para facilitar o trabalho do operador quando estiver trabalhando nos limites mais extremos do movimento do cilindro. Essas inovações estruturais garantem um índice máximo de uso e facilidade na hora de realizar a manutenção.
ESTRUTURA REDESENHADA Durante muito tempo, as características básicas da grua foram baseadas em soluções tradicionais. Para a PONSSE K121, a estrutura tradicional foi consideravelmente atualizada e a estrutura das lanças e dos cilindros foi redesenhada. A estrutura e o posicionamento dos cilindros são diferentes das soluções anteriores. Logo, foi possível reduzir o número de juntas soldadas e aumentar o uso de fundições. Juntos, esses aspectos reduzem a tensão e a pressão sobre os componentes e estendem a vida útil do equipamento. As novas soluções estruturais passaram por extensos testes em área, bem como testes de fadiga realizados nas instalações da Ponsse. O sistema hidráulico também foi redesenhado. E, graças à nova estrutura, não é mais necessário ter as tubulações e mangueiras hidráulicas na parte externa da lança - em vez disso, elas foram colocadas na parte interna para conferir maior proteção. Na extremidade da garra, a tubulação passa pela cruzeta do rotator. Por isso, as peças hidráulicas estão melhor protegidas contra danos externos. Ao projetar a grua, o impacto da iluminação de trabalho no bem-estar dos operadores foi analisado minuciosamente. O posicionamento das luzes de trabalho foi redefinido, passando a ser equipada com lâmpadas de LED eficientes e bem protegidas. Esta solução reduz expressivamente os reflexos causados pelo malhal e direciona a luz para as áreas em que ela é necessária - em outras palavras, o espaço de carga, a garra e a área de trabalho. Uma iluminação eficiente e direcionada corretamente diminui a pressão nos olhos do operador e os ajuda a lidar melhor com o trabalho em ambientes escuros.
A grua K121 pode ser equipada com uma garra de 0,50 m2.
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INOVAÇÃO / PONSSE MANAGER
Poussanges, França – o lar de satisfeitos
clientes PONSSE Manager
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A.D.M.L. (Abattage Débardage Mécanisé du Limousin) é uma empresa de máquinas florestais em Poussanges, França, fundada em 2004 por David e Alexander Gregoire. As raízes da empresa datam de 1978, quando Patrick Gregoire, pai dos dois irmãos, fundou uma empresa de colheita seguindo os passos de seu próprio pai. Em 2016, a empresa de Patrick se fundiu à A.D.M.L, e agora todos trabalham juntos. Atualmente, a empresa conta com 19 funcionários. A família Gregoire comprou sua primeira máquina PONSSE em 1996, e desde então, a frota só aumentou. Agora, a empresa é dona de 11 máquinas florestais, oito das quais foram produzidas em Vieremä, na Finlândia. Durante os últimos meses, a A.D.M.L teve a chance de testar o PONSSE Manager, e eles estão convencidos de que a ferramenta facilita suas operações diárias.
“Usamos o sistema Manager para localizar nossas máquinas, organizar transporte e para acessar o fluxo de informações entre diferentes pessoas, como supervisores, operadores de caminhão, fornecedores de combustível, operadores de máquina e equipe de manutenção em tempo real. O que mais gostamos é do fato de podermos mostrar aos nossos clientes o volume de produção por categoria”, dizem os Gregoire. De acordo com eles, o planejamento das áreas de colheita pode ser feito com o auxílio do PONSSE Manager. “É rápido e fácil monitorar uma grande frota e ver o que está acontecendo em lugares diferentes com o Manager. Não precisamos ligar todos os dias para os operadores para verificar se terminaram o trabalho e precisam de transporte. Percebemos imediatamente que, com o Manager, podemos economizar com planejamento de transporte. Também testamos o PONSSE Sync, e ele funciona bem quando os dados de rede estão
indisponíveis.” “Acreditamos que a Ponsse vai continuar desenvolvendo aplicações que realmente trarão benefícios para nós e outras empresas de máquinas florestais. Imagina se um dia, a gente pudesse só olhar no celular para ver os custos específicos de cada máquina no momento e sua produtividade... Será que vai ser possível em breve?”, perguntam entusiasmados os Gregoire.
VOCÊ SABIA?
O PONSSE MANAGER é uma ferramenta intuitiva que ajuda a monitorar suas máquinas de colheita e aumenta a eficiência de planejamentos e relatórios. O PONSSE Manager fornece uma extensa gama de dados sobre a sua frota, em termos de desempenho e instalações, em tempo real. O Manager está disponível para smartphones, tablets e computadores.
INOVAÇÃO / PONSSE ACTIVE CARE
Contratos de serviço da PONSSE
OS MELHORES SERVIÇOS PARA EMPRESAS DE MÁQUINAS FLORESTAIS
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Ponsse tem oferecido contratos de serviço a seus clientes há mais de dez anos. Ao longo do tempo, os contratos foram adaptados de acordo com o desenvolvimento das máquinas e as necessidades do cliente. Até hoje, um total de 720 contratos de serviço PONSSE Active Care e 300 contratos de cobertura adicional PONSSE Active Care+ foram celebrados em todo o mundo. “As máquinas florestais mudam rapidamente, e o ritmo do desenvolvimento não vai diminuir. A manutenção dessas máquinas também requer mais experiência e novos tipos de ferramentas. Quando um cliente traz suas máquinas a um centro de serviços autorizados da PONSSE, ele pode ter certeza de que o trabalho de manutenção é sempre realizado por um mecânico profissional. Todos os procedimentos de manutenção são documentados no histórico de serviços da máquina, o que aumenta seu valor de revenda”, diz Harri Saarela, responsável pelo desenvolvimento global dos contratos de serviço da PONSSE. Enquanto a Ponsse cuida da manutenção agendada e da otimização da máquina, os clientes podem se concentrar na colheita. É justo dizer que o acordo de serviço PONSSE Active Care é a melhor escolha para empresas de máquinas florestais. Com uma cobertura adicional PONSSE Active Care+, os clientes podem adicionar itens ao acordo de serviço contratado e estender as garantias das peças. O Active Care+ cobre integralmente os componentes principais, computadores e módulos de controle A manutenção regular definida nos contratos de serviço se traduz diretamente em um maior desempenho e, consequentemente, na maior produtividade da máquina. As máquinas florestais também exigem cada vez mais atualizações no sistema, além das atualizações mecânicas, e sempre são inspecionadas durante a manutenção. Os ajustes e configurações
certos aumentam a produtividade da máquina e a eficiência do combustível, e estão alinhados com a nossa filosofia Boost/ Save (Impulsionar/Poupar). O contrato de serviço PONSSE Active Care cobre procedimentos de manutenção Básicos e Completos. Eles incluem manutenção preventiva no motor, caixa de engrenagens da bomba, caixa de transmissão, eixos frontais, bogies, pivô central, arrefecimento, sistemas hidráulicos e elétricos, bem como a inspeção da lubrificação da máquina e atuadores e, por exemplo, pressões nos pneus. Serviços adicionais podem ser acordados separadamente. Do ponto de vista financeiro, um acordo com preço fixo é um grande benefício para os clientes. Os preços acordados permanecerão os mesmos durante a validade do contrato de serviço Active Care (3 anos/7.200 horas), mesmo se houver aumento nos custos das matérias-primas. Quando combinado à cobertura adicional Active Care+ para uma nova máquina, o cliente saberá os custos exatos de manutenção e evitará gastos extras indesejados. “Ao falar do custo-benefício dos contratos de serviço, também é necessário considerar os custos das instalações de manutenção. Os clientes que firmam contratos de serviço com a PONSSE não precisam investir em instalações de manutenção, almoxarifados para peças de reposição ou ferramentas separadas. Por último, mas não menos importante, eles também podem ganhar bônus pela assinatura de contratos de serviço em países nos quais a PONSSE disponha deste sistema”, adiciona Harri Saarela.
“Os clientes que firmam contratos de serviço com a PONSSE não precisam investir em instalações de manutenção, almoxarifados para peças de reposição ou ferramentas separadas”, diz Harry Saarela.
VOCÊ SABIA?
O contrato de serviço também está disponível para máquinas florestais PONSSE mais antigas. Solicite uma cotação ao seu revendedor mais próximo ou por meio do Aplicativo PONSSE Service.
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REDE PONSSE / CENTRO DE SERVIÇOS NA SUÉCIA
NOVO CENTRO DE SERVIÇO EM VÄRNAMO, NO SUL DA SUÉCIA
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DE ALTA QUALIDADE O interesse pela engenharia foi o que fez Johan Andersson escolher uma carreira na indústria aeronáutica. Após trabalhar como mecânico, técnico e supervisor aeronáutico por 18 anos na Suécia e em muitos outros países, ele retornou a Småland, que fica a apenas algumas dezenas de quilômetros de sua cidade natal. Os aviões foram substituídos por máquinas florestais quando ele participou da abertura de um novo centro de serviços da PONSSE em Värnamo, na Suécia. No fim de maio, uma fita preta e amarela foi cortada na cerimônia de inauguração do novo centro de serviços da Ponsse em Värnamo. No entanto, o centro já tinha começado a vender peças de reposição no começo de abril. O projeto de construção e a localização geográfica são resultados de uma decisão minuciosa. “Aqui, estamos mais próximos dos nossos clientes e podemos ter acesso a um grande número de máquinas da PONSSE no sul da Suécia dentro de poucas horas. Temos uma oficina de reparos bem equipada e uma ampla seleção de peças para reposição. O centro de serviços também se tornou um ponto de encontros. Queremos que todos se sintam bem-vindos, sejam suas necessidades grandes ou pequenas”, diz Johan Andersson, claramente animado com esta nova indústria, as novas pessoas e as novas máquinas. O QUINTO CENTRO DE SERVIÇOS NA SUÉCIA
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As instalações em Värnamo são o quinto centro de serviços da Ponsse na Suécia - e o localizado mais ao sul do país. O novo centro será responsável pelas necessidades dos clientes já existentes, mas também possui a estrutura para atender clientes novos. Os objetivos são claros: aumentar o número de máquinas da PONSSE na região sul da Suécia e oferecer um excelente serviço a cada um dos clientes.
O centro também desempenha um papel importante em termos de orientações ao cliente e serviços de entrega. “O crescente número de máquinas exige serviços de alta qualidade, e a região sul da Suécia é uma área estratégica onde a indústria florestal é de grande importância”, diz Jarmo Vidgrén, diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc. DOIS VEÍCULOS DE SERVIÇO
“Foi interessante aprender sobre uma indústria completamente nova”, diz Johan Andersson, gerente da unidade da Ponsse AB em Värnamo.
Em um primeiro momento, o centro de serviços terá três funcionários: o gerente Johan Andersson e os mecânicos de área Johan Claesson e Jonas Bromin. Os veículos de serviço ficam em Anderstorp e Ljungby, aproximando ainda mais a Ponsse de seus clientes. Claesson já começou a trabalhar no centro, e Bromin chegará em 20 de agosto. Urban Folkesson, gerente de pós-vendas da Ponsse AB, diz que o objetivo em longo prazo da empresa é ser responsável por uma parcela mais expressiva de pós-vendas no futuro. Uma prova disso é o novo centro de serviços em Värnamo, em Runemovägen 1c. “O número de máquinas nessa área está entre os maiores do país. Através da nossa presença, podemos desenvolver nossas operações conforme o número de máquinas
PONSSE aumenta e garantir que os serviços de manutenção necessários estejam sempre disponíveis para os nossos clientes.” O número de prestadores de serviço autorizados diminuiu um pouco, mas, ao mesmo tempo, a empresa aumentou sua cooperação com a rede de contratos de serviço existente. NOS ARREDORES DO CENTRO DE SERVIÇOS
Um dos clientes Ponsse é Niklas Savilahti, que agora tem serviços de manutenção e peças de reposição por perto. Sua empresa de máquinas florestais, a Savilahti Skog AB, fica localizada a apenas vinte quilômetros de Värnamo. “A localização não poderia ser melhor”, diz Niklas Savilahti. Nascido em Övertorneå, Savilahti sempre se interessou por florestas e máquinas, e ele tem trabalhado com isso desde que se formou na escola de estudos florestais Kalix. Em meados da década de 1990, Savilahti ajudou seus irmãos quando eles se mudaram para a área de Småland. Após conhecer sua futura esposa lá, ele decidiu se mudar para a região sul da Suécia também. Ele já tinha notado antes que havia muitas máquinas PONSSE na área e sentiu que essa era, obviamente, uma vantagem.
Em 2005, Savilahti fundou seu próprio negócio. Desde então, ele teve três harvesters PONSSE Ergos e dois PONSSE Bear. Em agosto, sua empresa comprará outro Bear. A nova máquina terá 8 rodas, como a atual. Savilahti é um rigoroso operador de harvester. Ele também trabalha como comerciante independente no turno da manhã. Ele faz trabalhos para uma grande serraria local, a Ture Johanssons Trävaru AB. Sua esposa Jenny cuida da contabilidade da empresa e de outras tarefas administrativas. “Eu mesmo cuido dos procedimentos diários de manutenção, mas sempre recorro a um centro de serviços autorizados para trabalhos maiores. O sistema funciona bem e eu consigo agendar as consultas para os meus dias de folga.” TRABALHO EFICIENTE
Savilahti gosta de seu trabalho como operador PONSSE, o que também é mostrado na eficiência. Ele passa 1.800 horas por ano na cabine do harvester, e planeja aumentar mais 200 horas. Seu volume anual de colheita é de cerca de 65.000 m³. “Quanto mais confiáveis são as máquinas, mais fácil é alcançar objetivos”, diz Savilahti. De acordo com ele, as máquinas POSSE são eficientes e oferecem boa ergonomia.
PEÇAS PARA REPOSIÇÃO SAINDO DIRETO DA PRATELEIRA
O trabalho de construção no centro de serviços de Värnamo ainda não foi finalizado, mas já existe uma ampla seleção de peças de reposição nas prateleiras. Niklas Savilahti e outros empresários locais compram o que precisam diretamente na loja. “Se precisarmos encomendar algo em Västsura, os produtos geralmente estão aqui no dia seguinte. É o mesmo com produtos que temos que encomendar da Finlândia. É um benefício que nossos clientes sempre consigam os produtos sem pagar taxas de transporte, mesmo que estes venham de outras unidades da Ponsse”, diz Johan Andersson. Andersson diz que tem sido um desafio montar um almoxarifado e equipar uma oficina em uma indústria que é nova para ele. “Teria sido muito mais fácil montar um centro de serviços de aviação, mas meus colegas da Ponsse têm sido muito prestativos. Nosso objetivo é manter uma ampla seleção de peças para reposição e oferecer uma variedade de produtos baseada nas necessidades dos clientes”.
"Comprar da Ponsse é fácil. Fica claro que eles se importam com os clientes. Todos são valorizados, não importa se têm uma ou trinta máquinas", diz Niklas Savilahti.
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REDE PONSSE / JAPÃO
SHINGU SHOKO LTD
A Shingu Shoko Ltd, fundada em 1906, vende madeira e maquinários, além de realizar operações em serraria. A Shingu Shoko se tornou uma revendedora oficial da Ponsse em 2008, mas a empresa tem vendido cabeçotes harvester PONSSE no Japão desde a década de 1990. A empresa tem 200 funcionários.
O uso eficiente da madeira é parte da herança cultural japonesa
O Hiroaki Itagoe.
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diretor administrativo da Ringyo Co., Ltd's, Hiroaki Itagoe, é um empreendedor bastante radical. No início do inverno, ele comprou um PONSSE Gazelle com pneus de borracha, ainda que as máquinas de esteira sempre tenham dominado o mercado de colheita japonês Ele decidiu comprar a máquina porque a condição de trabalho pareceu boa, mas havia escassez de trabalhadores capacitados. Comemorando seu 10º aniversário neste ano, a Ringyo Co., Ltd é uma empresa florestal que extrai 50.000 m³ de madeira todos os anos. O trabalho é principalmente feito em uma área onde 70% das árvores extraídas são cedros e 30% ciprestes. Os troncos são transportados para a serraria
do próprio Itagoe, ou para as serrarias de clientes ou exportadas para a China. “Eu fiquei muito aliviado de saber que os operadores podem trabalhar de forma segura e eficiente com o PONSSE Gazelle. Provavelmente vamos comprar outro PONSSE Gazelle e um cabeçote PONSSE H6 de harvester. A construção da minha outra serraria será concluída em breve, e eu espero que isso ajude a expandir os meus negócios. Quero continuar trabalhando com a Ponsse, Nangogushokusa e Shingu Shoko Ltd,” diz Hiroaki Itagoe. O PONSSE H6 FUNCIONA BEM EM TERRENOS ÍNGREMES
Devido ao terreno montanhoso, os métodos tradicionais de colheita no Japão envolvem
uma serra e o método de corte no comprimento, no qual as árvores são abatidas e transportadas com uma garra de escavadeira até a área de processamento para desgalhamento e traçamento. As máquinas florestais são basicamente máquinas de esteira com um cabeçote harvester. Antes de fundar sua própria empresa - a Sakoda Kousan Co., Ltd, o diretor administrativo Narimitsu Sakoda trabalhou em uma associação de gestão florestal. Ele iniciou seu próprio negócio em 2006 e agora, 12 anos depois, a empresa conta com 10 funcionários. A Sakoda Kousan Co.,
Ltd opera principalmente em áreas onde 60% das árvores extraídas são cedros e 40% ciprestes. Os troncos são usados como fonte de energia, transportados para fábricas de compensados e serrarias e exportados para a Coreia do Sul e da China. A frota atual da Sakoda Kousan Co., Ltd consiste em um cabeçote harvester PONSSE H6, dois forwarders de esteira, outro cabeçote harvester e mais cinco máquinas. “A primeira vez que eu vi uma máquina PONSSE foi quando um cliente organizou uma demonstração de colheita. Em 2014, nós compramos
um cabeçote harvester PONSSE H6 e ele está em uso há 4.300 horas. Sua capacidade e a qualidade do trabalho são tão altas que as outras máquinas não conseguiram alcançar o mesmo patamar”, diz o diretor administrativo Narimitsu Sakoda. “Eu realmente acredito que a demanda de madeira japonesa vai crescer. No futuro, cada vez mais máquinas com pneus serão usadas para o corte raso e um número menor de pessoas será necessário para operar as máquinas em comparação ao exigido pelo método de corte no comprimento”, diz Narimitsu Sakoda.
COLHEITA NO JAPÃO • Dois terços da área do Japão são cobertos por florestas, das quais 40% são cultivadas. No total, 25 milhões de metros cúbicos de madeira são extraídos por ano, e 50 milhões de metros cúbicos são importados de outros países. O nível de autossuficiência é de 33%. • A maior parte das árvores cresce em terrenos íngremes, o que dificulta a colheita. • Atualmente, 35% das florestas cultivadas têm menos de 45 anos, e na década de 2020, essa parcela chegará a 60%. • As espécies mais comuns de árvores são
Narimitsu Sakoda (à dir.).
cedros, ciprestes, larícios e abetos. O produto mais vendido da empresa no Japão é o cabeçote harvester PONSSE H6.
Um Gazelle operando na ilha montanhosa de Kyushu. As toras são transportadas das áreas de processamento à estrada por trechos escalonados. As distâncias geralmente são de 1 ou 2 quilômetros.
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NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA / 2018
NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA RÚSSIA LEVA OS PRÊMIOS DE FILIAL DO ANO E REVENDEDORA DO ANO
A FUNDAÇÃO EINARI VIDGRÉN PREMIA PROFISSIONAIS FLORESTAIS Mantendo o trabalho da vida de Einari Vidgrén, a Fundação Einari Vidgrén deu 143.000 euros em prêmios em Vieremä. Este ano, a empresa concedeu os prêmios principais, conhecidos como Prêmios Einari, a Janne Mutikainen, da Koneurakointi Mutikainen Oy, e Janne e Tuomas Paakkola, da Iin Metsätyö Oy. Os prêmios foram dados em reconhecimento às exemplares operações comerciais e à bem-sucedida passagem entre gerações. Einari Vidgrén, o fundador da Ponsse Plc, criou a Einari Vidgrén Foundation em 2005, com o objetivo de aumentar a apreciação do trabalho realizado dentro do campo de colheita mecanizada de madeira. O propósito da fundação é aumentar a conscientização do empreendedorismo relacionado à colheita de madeira, e tornar o setor da colheita mecanizada mais atraente como local de trabalho, especialmente entre os jovens. www.evsaatio.fi
O PONSSE PARTS ONLINE CONTA COM MAIS DE 350 USUÁRIOS O Serviço PONSSE Parts Online foi disponibilizado há um ano, e já conta com mais de 350 usuários. Além da opção de encomendas, o serviço exibe os preços e a disponibilidade das peças em tempo real. As peças que você precisa podem ser encomendadas com a revendedora de sua escolha através do PONSSE Parts Online. O serviço também conta com peças de reposição e manuais técnicos, e é possível inserir e salvar observações específicas para cada máquina. O serviço PONSSE Parts Online, que pode ser acessado através de um navegador, só pode ser utilizado para máquinas florestais da PONSSE produzidas em ou após 2005, e também pode ser utilizado para combinar dados de diversas máquinas. O serviço funciona em computadores e dispositivos móveis. Os clientes podem se registrar para usar o serviço PONSSE Parts Online no centro de assistência PONSSE mais próximo ou online.
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Juha Vidgrén, Valeri Andruhin, Oleg Sheverev, Ismail Magomedov e Jaakko Laurila
A OOO Ponsse foi escolhida pela Ponsse como a Filial do Ano pela segunda vez consecutiva. O mercado, que vem se desenvolvendo fortemente, e o crescimento positivo nas vendas são as razões principais por trás da seleção. “Este é um maravilhoso e importantíssimo reconhecimento de nossa equipe, que é enérgica e sempre busca se superar”, diz Jaakko Laurila, diretor administrativo da OOO Ponsse. “Temos uma grande sede de sucesso estamos preparados para trabalhar duro. Também apoiamos muito nossa rede de revendas na produção e desenvolvimento de serviços locais. Os valores do fundador da Ponsse, Einari Vidgrén, estão claros e presentes em nosso pensamento, e também sempre fazemos questão de repassá-los aos nossos novos funcionários”, adiciona Laurila. A OOO Remtechnica, que opera na área de Krasnoyarsk, na Rússia, foi escolhida como Revendedora do Ano. A motivação por trás da escolha foi que a empresa aumentou expressivamente a venda de novas máquinas e conquistou uma boa parcela de mercado nessa área. O nível de satisfação do cliente é excelente, e as operações estão alinhadas ao espírito da Ponsse. A empresa também investiu no desenvolvimento de operações para garantir o sucesso no futuro.
PONSSE E SOTREQ LANÇAM PARCERIA NO BRASIL
A PONSSE LANÇA OS NOVOS MOTORES DE EMISSÃO ESTÁGIO V NOS MERCADOS DA UE Os novos motores de emissão Estágio V da Mercedes-Benz / MTU apresentam a mais recente tecnologia de motores e são uma excelente solução para máquinas florestais que requerem produtividade, confiabilidade e economia de combustível, mas sem deixar de serem ecologicamente corretas. Os novos motores foram exaustivamente testados em diferentes áreas de mercado. Os motores foram submetidos a testes abrangentes em climas frios e quentes, e foram testados na área por milhares de horas em harvesters e forwarders. Os resultados dos testes de campo são animadores. É possível atingir um alto nível de potência com resposta rápida mesmo a baixas taxas de RPM, o que aumenta a produtividade da máquina e a economia de combustível. O estágio V é um padrão de emissão da União Europeia que entrará em vigor em 2019. As máquinas florestais da PONSSE para os mercados da UE passarão para os motores Estágio V no primeiro trimestre de 2019.
A Ponsse Plc e a Sotreq S.A. assinaram um contrato de colaboração para vendas, manutenção e marketing de cabeçotes harvester PONSSE no estado de Minas Gerais, no Brasil. “Minas Gerais é uma importante área florestal no Brasil, e nós queremos oferecer os melhores serviços para nossos clientes que operam na área. Esta parceria dará suporte ao nosso objetivo de estar entre os grandes no mercado brasileiro de cabeçotes harvester”, diz Jarmo Vidgrén, diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc. De acordo com o COO da Sotreq S.A., Marcelo Orberg, eles compartilham objetivos em comum com a Ponsse em Minas Gerais. “Atendemos clientes florestais em Minas Gerais no segmento de máquinas de esteiras há mais de 75 anos e agora, graças à colaboração com a Ponsse, podemos oferecer uma gama completa de produtos aos nossos clientes. Estamos muito animados para oferecer produtos PONSSE no Brasil. O longo histórico de desenvolvimento de produtos para colheita da Ponsse é incomparável, e junto com o atendimento pós-vendas da Sotreq, é uma parceria que vai mudar a indústria”, diz Orberg. A Sotreq tem quatro centros de serviços na região de Minas Gerais. Além de ser uma revendedora de máquinas para colheita, a empresa multi-industrial também opera nas áreas de construção, mineração, energia, petróleo e gás e manuseio de materiais. O negócio familiar foi fundado em 1941, e sua sede fica no Rio de Janeiro (Brasil). A empresa tem 4.325 funcionários em suas 40 unidades espalhadas pelo país. A filial brasileira da Ponsse, a Ponsse Latin America, foi fundada em 2005. Além da Sotreq, a Ponsse conta com outra revendedora no Brasil. A Timber Forest Equipamentos é responsável pelos serviços PONSSE nos três estados da região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
Os novos motores serão lançados na feira FinnMETKO em Jämsä, Finlândia, entre os dias 30 de agosto a 1º de setembro de 2018.
Equipe de gestão da OOO Ponsse: Sergey Sviridenko (esquerda), Mikhail Menshikov, Tatyana Trishevskaya, Harri Perätalo, Jaakko Laurila e Arbo Louke.
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FUNDAÇÃO/ MUDANÇA DE GERAÇÃO
Uma boa atitude garante o sucesso na mudança de gerações
RESPEITO PELO TRABALHO DO PAI Administrar um negócio familiar no setor de colheita exige perseverança. Transferir, de forma bem-sucedida, um negócio para uma geração mais jovem exige coragem daqueles que estão assumindo e dos que estão deixando o posto. A Iin Metsätyö e a Puunkrjuu Mutikainen são bons exemplos de empresas que tiveram sucesso ao passar os negócios para a próxima geração. Para ambas as empresas, uma abordagem centralizada na família criou uma base sólida para o futuro.
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“Em um negócio familiar, as pessoas conversam de forma franca”, diz Janne Paakkola com seu filho Väinö no colo.
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o entrar na oficina da Koneurakointi Mutikainen Oy, as primeiras coisas que você vê são um triciclo e um trator de pedal. A família e os negócios andam de mãos dadas - e outro exemplo disso são os dois macacõezinhos pendurados no cabide. Os equipamentos em miniatura pertencem a Aino (6 anos) e Aaro (2 anos), filhos de Janne Mutikainen, diretor administrativo da Koneurakointi Mutikainen Oy. “O empreendedorismo exige muito da família. Sem o apoio e a flexibilidade deles, isso não seria possível”, diz Janne. Janne Mutikainen, 33 anos, dirige a empresa que foi fundada por seu pai antes mesmo de ele nascer. Matti Mutikainen, seu pai, começou transportando madeira das florestas em 1979. Aos poucos, a empresa cresceu - e Janne também. Ele começou a trabalhar para a empresa em 2005, com 20 anos, e dois anos mais tarde, assumiu as rédeas. A passagem de geração levou quase dez anos no total, e as últimas ações só foram transferidas para Janne há alguns anos. Eero Maikainein é o acionista minoritário, com uma parcela de 10%. O início da carreira empreendedora de Janne foi uma experiência que o fez aprender muito, já que a recessão ocorreu na primavera de 2008. Os volumes de colheita de
madeira industrial despencaram na Finlândia. 2007 foi um bom ano. Foi fácil começar e a empresa ia bem. Em 2009, houve um período mais tranquilo, com máquinas ociosas entre abril e agosto. “Eu não tinha certeza de que conseguiria. Olhando para trás, eu vejo que foi bom encarar esses desafios logo no início. Eles me fizeram adquirir uma experiência que seria valiosa no futuro”, diz Janne. Até hoje, 2009 foi o único ano em que a empresa precisou dispensar operadores. A Koneurakointi Mutikainen Oy é uma prestadora de serviços regionais para o Grupo Metsä em Lappeenranta (área de entrega) e Simpele (área operacional). A frota de máquinas inclui cinco harvesters e três forwarders, além de um caminhão para transportar as máquinas. A empresa também tem uma van de serviço, incluindo equipamentos para realizar manutenção em aparelhos de ar condicionado. Janne se concentra nos planos de colheita, arranjos para a área de trabalho, na direção da empresa e em cuidar das máquinas e das pessoas. Seu pai, Matti, lida com o transporte de máquinas, e Pirjo (sua mãe) e Emmi (sua esposa) também participam dos negócios da família, cuidando de pagamentos, contabilidade e do transporte de peças sobressalentes.
"Preciso acreditar que a empresa vai se sair bem. "Eu ficaria contente em alcanรงar o mesmo patamar que meu pai", diz Janne Mutikainen.
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MATTI ACREDITAVA QUE SEU FILHO ASSUMIRIA
Janne é um técnico formado em eletrônica, e obteve seu conhecimento na indústria florestal e colheita através da experiência prática - “por tentativa e erro”, como ele define. Ele era uma daquelas crianças que cochilavam na cabine das máquinas florestais. “Eu sempre acreditei que Janne assumiria os negócios. Mesmo quando estudava, ele vinha ajudar com a colheita nos fins de semana e feriados”, diz Matti Mutikainen.
“Eu pensei duas vezes sobre a decisão de assumir os negócios. Às vezes tinha coisa demais acontecendo, mas nada que não pudesse ser resolvido”, diz Janne. “ELE ME OUVIR JÁ É O BASTANTE”
Pai e filho nunca tiveram que discutir sobre a gestão da empresa. Algumas vezes, eles discordavam - mas Matti completa, rindo, que negociando, os dois sempre chegaram a uma decisão com a qual um deles ficava satisfeito.
“Nem sempre concordamos em tudo, mas sempre conseguimos conversar um com o outro”, diz Janne. “O melhor é que agora eu posso pedir um conselho pro meu pai e saber que ele vai me dar uma resposta sincera. Se ele discordar da minha opinião, eu penso e revejo as minhas próprias ideias. Ainda que na maioria das vezes, eu acabe concordando comigo mesmo”, Janne ri. “Ele me ouvir já é o bastante. Ele não precisa acatar o que eu digo”, diz Matti. O objetivo de Janne é desenvolver a empresa com cautela. Sua meta não é fazer com que os negócios cresçam de um jeito megalomaníaco, mas construir uma empresa com boa reputação, financeiramente segura e produtiva com um bom desempenho na colheita. Queremos ser conhecidos por cumprir nossas promessas. “Preciso acreditar que a empresa vai se sair bem. Eu ficaria contente em alcançar o mesmo patamar que meu pai”, diz Janne. PERMANECENDO E CRESCENDO
“Hoje, existem casas dos dois lados das corredeiras, mas muitas vezes, os jovens se mudam para outros lugares em busca de maior qualidade de vida.” É isso que o artigo na Wikipédia finlandesa diz sobre as corredeiras de Raasakkakoski, em Ii. Janne Paakkola, diretor administrativo da Iin Metsätyö Oy, não quis buscar mais qualidade de vida em outro lugar - em vez disso, ele decidiu construir uma casa próxima às corredeiras. A família de Paakkola sempre viveu às margens do rio. Sua antiga casa fica a poucos quilômetros rio abaixo de sua casa atual, e seus pais ainda moram lá. Em 1975, o mecânico agrícola Heikki Paakkola comprou uma máquina florestal e uma escavadeira. A máquina florestal era usada durante o inverno para transportar troncos após o corte feito pelos madeireiros, e a escavadeira era usada no verão para cavar valas na floresta. Em 1991, Heikki Paakkola Ky comprou seu primeiro harvester.
"Negociando, sempre chegamos a uma decisão com a qual um de nós está satisfeito", Matti ri.
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Naquela época, o atual diretor administrativo tinha 13 anos e operava o forwarder como um “bico de verão”. Também havia trabalho a ser feito nos fins de semana. “Quando eu era adolescente, era muito chato trabalhar na floresta quando todos os meus amigos estavam passeando, mas agora eu agradeço por isso”, diz Janne. Janne frequentou a escola florestal de Rovaniemi e realizou seu treinamento prático na empresa do pai. Em 2001, Janne tinha 23 anos e estava pronto para assumir mais responsabilidades. Heikki Paakkola Ky se tornou uma empresa de responsabilidade limitada, a Iin Matsätyö Oy, com três redes de colheita. A passagem de geração foi concluída 15 anos depois, e as ações foram divididas entre Janne e seu irmão Tuomas. Eles têm uma diferença de 13 anos - por isso, a passagem demorou, considerando que Tuomas precisava se formar e fazer 18 anos. Depois do 9º ano, Tuomas não quis frequentar a escola florestal. Em vez disso, escolheu o treinamento em direção de caminhões. Enquanto esperavam Tuomas se tornar adulto, Janne e Heikki continuaram
“Nós sempre tivemos um bom relacionamento, e eu tenho muito respeito pelo trabalho do meu pai. Ele sempre me apoiou muito, e hoje em dia, o Tuomas também me apoia.”
trabalhando duro e desenvolvendo a empresa. O número de cadeias de colheita aumentou para seis. A Iin Metsatyö Oy agora também conta com duas escavadeiras e seis caminhões para o transporte de madeira. A empresa tem aproximadamente 40 operadores de veículos. “Compramos nosso primeiro caminhão para transportar madeira em 2004, e nossa frota continuou crescendo em ciclos bienais”, diz Janne. Devido ao crescimento da empresa e à transição para a prestação de uma gama abrangente de serviços relacionados à colheita, Janne precisou tomar uma decisão inevitável. Ele precisou se concentrar na administração da empresa e deixar que outros operassem os veículos. As habilidades matemáticas de Janne já eram úteis quando seu pai estava no comando - e agora, são ainda mais. “Às vezes me perguntava se deveria ter estudado mais, mas eu estava
mais interessado em me tornar um empreendedor. Tudo funcionou como deveria e definitivamente eu tenho que usar o cérebro”, diz Janne. Tuomas jamais sequer considerou outra carreira. Ele sempre soube que queria tocar o negócio da família. RESPEITO PELO TRABALHO DO PAI
Em negócios familiares, as pessoas conversam abertamente. Janne começa a rir ao contar que às vezes, ele discutia com o pai até depois de terem concordado em algo. “Nós sempre tivemos um bom relacionamento, e eu tenho muito respeito pelo trabalho do meu pai. Ele sempre me apoiou muito, e hoje em dia, o Tuomas também me apoia.” Ao falar do futuro da empresa, Janne Paakkola escolhe as palavras com cuidado. A situação atual é boa, mas também é possível crescer no futuro. “Eu não posso dizer 'não', caso alguém nos solicitar a prestação de serviços. A expansão é uma possibilidade, mas ela deve oferecer estabilidade, inclusive no que se refere ao crescimento”.
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INOVAÇÃO/ OPTIMAP2
OPTIMAP2
impulsiona o planejamento do trabalho
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“Há dois anos, a Wahlers, revendedora Ponsse na Alemanha, me deu a chance de testar o OptiMap2, e eu acabei instalando-o em seis das nossas 11 máquinas. Especialmente quando é necessário transportar de locais diversos, mas próximos, o aplicativo nos permite reagir de forma mais rápida. Ao colher árvores caídas após uma tempestade, o aplicativo faz com que o forwarder trabalhe aproximadamente 20% mais rápido. O sistema é fácil de usar e muito útil, mesmo para um motorista acostumado a operar máquinas de outras marcas” , diz Johannes Goldmann.
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ptiMap2 é um aplicativo de mapeamento para as máquinas florestais PONSSE e pode ser utilizado para planejar colheita e transporte em curtas distâncias. Quando os arquivos de saída do harvester são transferidos para o aplicativo OptiMap2 do forwarder, o operador do último terá acesso a informações importantes para facilitar seu trabalho, e essas informações também podem ser tranquilamente repassadas entre pessoas trabalhando em turnos diferentes. A otimização da direção economiza tempo e combustível, além de proteger o solo. Por meio do aplicativo OptiMap2, o operador do forwarder pode ver as trilhas do harvester, bem como as divisões, quantidades e localização das pilhas por trilha ou dentro de uma área definida. Isso permite que o operador planeje o número de viagens e analise a melhor forma de carregar os troncos para que sejam transportados pela estrada. As vantagens do aplicativo são ainda mais evidentes em áreas especiais. Por exemplo, em áreas com tempestades ou infestações de insetos, ou mesmo cobertas de neve, as árvores caídas podem ficar espalhadas e encontrá-las se torna uma tarefa difícil. Durante o inverno, o aplicativo ajuda o operador a encontrar as pilhas
cobertas de neve, assegurando ainda que todos os troncos sejam levados para a estrada. Ao trabalhar em solos “macios” ou em condições de colheita complicadas, o aplicativo é muito útil para planejar as trilhas e, além disso, reduzir o número de viagens. Quando o operador está ciente dos volumes de distribuição, também é mais fácil analisar o espaço necessário para as pilhas na estrada. O operador do forwarder também pode usar a opção “atualizar” para remover as pilhas do mapa selecionando as divisões na lista e clicando na trilha utilizada no mapa, ou selecionando uma área definida onde o trabalho tenha sido concluído. Se depois disso o harvester enviar um arquivo atualizado para a mesma área, o aplicativo vai atualizar a situação e adicionar novas pilhas ao mapa. O aplicativo optiMap2 é parte do sistema de informações e controle PONSSE Opti4G. As exigências para um harvester incluem GPS e a possibilidade de definir se as coordenadas para arquivos PRI devem ser salvas. A transferência de dados entre as máquinas é possibilitada através de um e-mail comum, ou os dados podem ser transferidos usando um pen drive, se o trabalho for realizado em áreas sem cobertura de redes de telecomunicações. O aplicativo pode ser testado gratuitamente durante 30 dias.
OPTIMAP2
A visualização de redes de trilhas exibe as trilhas, bem como os volumes de divisão e localizações por trilha dentro de uma área selecionada.
A madeira tem muitos usos A madeira é um material versátil que pode ser utilizado para produzir diversos produtos. O papel é feito de abeto, enquanto as bétulas são usadas no processo de produção do xilitol - isso quer dizer que até mesmo os chicletes são produtos feitos de madeira. Também móveis, itens do dia-a-dia e casas podem ser feitos de madeira Quantos itens de madeira você tem na sua casa?
Concurso do
Kurre
Siga os itens de madeira Leve Kurre, o Esquilo, através do labirinto seguindo os quadrados com itens que são feitos de madeira.
Quantos itens você encontrou? Envie sua resposta até o fim de setembro, por carta, para a Ponsse Plc / Communications, Ponssentie 22, FI-74200 Vieremä, Finlândia, ou por e-mail para ponssenews@ponsse.com. Lembre-se de incluir suas informações de contato! Em nossa próxima edição, nós publicaremos a resposta correta desta atividade e o nome do vencedor!
Construa um barco com cascas de árvores Brincar com barcos feitos de cascas de árvores é uma atividade divertida para o verão - e eles também são muito fáceis de construir! Você só precisa de um pedaço da casca para a estrutura, um graveto para o mastro e um pedaço de casca de bétula ou uma folha grande para a vela. Faça um buraco na casca para o mastro. Enfie o mastro na vela e encaixe-o no buraco.
Novidades da Ponsse 1/2018
Vencedor da competição Minttu Lönnroth, Riihimäki, Finlândia
Parabéns!
É divertido montar esses barquinhos com seus amigos. Quem tem o barco mais rápido?
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PRODUTOS SUSTENTÁVEIS ADICIONADOS À COLEÇÃO PONSSE Para o inverno de 2018, as novas camisetas adicionadas à Coleção Ponsse são da coleção Neutral®. Os produtos Neutral® são fabricados em conformidade com os mais altos padrões éticos e ambientais, do cultivo e colheita de algodão ao processo de produção. Outras informações: www.neutral.com
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ALGODÃO ORGÂNICO O algodão é cultivado sem fertilizantes e químicos prejudiciais. Isso resulta em lençóis subterrâneos e rios mais limpos, bem como em um processo de colheita atóxico que não causará danos à saúde das pessoas. MEIO-AMBIENTE Os efluentes produzidos durante a fabricação são tratados e reutilizados. Isso se traduz em água potável mais limpa, alimentos mais saudáveis e um meio-ambiente mais limpo.
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ENERGIA A produção utiliza energia eólica ao invés de fontes de energia tradicionais. Isso exerce um papel fundamental em termos de qualidade do ar local e impactos ambientais em geral. CONDIÇÕES DE TRABALHO Os funcionários têm um ambiente seguro e saudável. A fabricação dos produtos sustentáveis Neutral® sempre cumpre a norma SA8000 para garantir o direito dos trabalhadores.
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TEM
NOVIDADE
CHEGANDO...
... EM BREVE. Venha conferir o que o futuro lhe reserva.
Bem-vindos à FinnMETKO de 30 de agosto a 1º de setembro de 2018!