Ponsse News 1/2019, PTBR

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PORTUGUÊS

REVISTA DOS CLIENTES E PÚBLICO INTERESSADO DA PONSSE 1/2019

PONSSE NEWS

A FAMÍLIA VIKMAN

VELOCIDADE TOTAL À FRENTE – NO TRABALHO E FORA DELE HYNYNEN E KŘENEK

COMEÇANDO COM MÁQUINAS USADAS

JURI GALKIN

UMA BOA ATMOSFERA MOTIVA O TRABALHO EM EQUIPE


PONSSE NEWS REVISTA DOS CLIENTES E PÚBLICO INTERESSADO DA PONSSE EDITOR

Ponsse Plc Ponssentie 22, FI-74200 Vieremä, Finlândia EDITOR-CHEFE

Katja Paananen

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EDIÇÃO E CONTEÚDO

Ponsse Plc ISSN 2490-1423 (impresso) ISSN 2490-1431 (publicação on-line) EQUIPE EDITORIAL

Juho Nummela, Katja Paananen, Juha-Matti Raatikainen, Marika Ryytty, Jarmo Vidgrén, Juha Vidgrén LAYOUT

Luova Työmaa FOTO DE CAPA

Ponsse Plc

4 AS MELHORES MÁQUINAS USADAS DO MUNDO

20 MOMENTO PONSSE

10 WIKMANS SKOGSMASKINER AB

22 ROGER LEJEUNE

Os Vikman, em Gällivare, possuem a máquina Ponsse mais setentrional da Suécia 14 EQUIPE PONSSE: JURI GALKIN, GERENTE DE

IMPRESSÃO

Painotalo Seiska PAPEL

GPrint FONTE DE ENDEREÇO

Lista de e-mails do Ponsse News e cadastro de clientes da Ponsse

Revista dos clientes e público interessado da Ponsse Plc A Ponsse News é publicada três vezes por ano. Assinaturas e mudanças de endereço via e-mail para ponssenews@ponsse.com. Esta revista é gratuita. Acompanhe-nos:

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PRODUTOS PARA CABEÇOTES DE HARVESTER 16 PONSSE SCORPION

Cinco anos de produção

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Ele se sente em casa nas florestas do mundo 24 SEGURANÇA

O sucesso dos serviços de manutenção foi construído em conjunto 26 SERVIÇOS DA PONSSE

Qualidade testada – Acessórios da PONSSE


A oficina do ferreiro local Kauko Väisänen na década de 1960. A fábrica da Ponsse está agora do outro lado da estrada.

O ANO DE ANIVERSÁRIO ESTÁ EM ANDAMENTO

22 28 NOTÍCIAS SOBRE CORTE 32 PRÊMIOS DA FUNDAÇÃO EINARI VIDGRÉN

As máquinas continuam funcionando em Kesälahti, Coragem para manter-se à frente Quatro décadas de trabalho florestal

37 PONSSE KIDS 38 COLEÇÃO PONSSE

S GANHE PRÊMIO O SUAS COMPARTILHAND IAS! IDEIAS DE MATÉR e ideias de Envie comentários o e-mail: ss matérias para no se.com. ns po @ ponssenews

a pessoa A cada edição, um artilhou suas sortuda que comp produto da um ideias receberá se. ns Po ão leç Co

A oficina do ferreiro Kauko Väisänen estava movimentada durante o início do verão de 1969. Um dos funcionários de Kauko, Lauri Uuksunen, trabalhava em longos expedientes na oficina no vilarejo de Vieremä. O novo forwarder do fornecedor Einari Vidgrén tinha que estar pronto antes que o trabalho nos campos começasse naquele verão. A oficina tinha que ser esvaziada, pois estava próxima outra temporada agitada de consertos nos tratores da fazenda. Durante a primavera, Einari havia aparecido na oficina para dar instruções sobre a construção da máquina. Porém, não havia pinturas ou desenhos. Einari havia apenas desenhado linhas no ar e, baseado nessas visões, Lauri Uuksunen havia feito um excelente trabalho. O negócio de fornecimento de Einari já estava forte naquela época. A empresa tinha nove forwarders, cinco escarificadores, três caminhões, um trailer completo, dois carregadores Hiab, um carregador Vindell Björn, uma máquina de desgalhamento e duas motosserras, além de aproximadamente 20 funcionários. Havia necessidade de um bom forwarder que se manteria em funcionamento por pelo menos duas semanas sem necessitar de reparos constantes. Erkki Tarvainen, que era responsável pelo serviço de manutenção na empresa de Einari, instalou a nova transmissão da máquina, e ela finalmente ficou pronta. Devido ao cronograma apertado e à falta de dinheiro, a máquina não foi pintada, deixando sua aparência suja e "áspera". Havia um grande grupo de habitantes do vilarejo aguardando no pátio. Eles haviam ouvido dizer que a nova máquina de Einari estava saindo da loja e sendo imediatamente levada para uma floresta para testes. Eles tinham que ver com seus próprios olhos como era a máquina. O operador de Einari, Olavi Kauhanen, levou a máquina para fora da oficina, e os moradores locais puderam ver a máquina escura de estrutura baixa movendo-se lentamente em direção ao pátio. Os pneus dianteiros e traseiros estavam longe um do outro, deixando a máquina com uma aparência ainda mais peculiar. “Que tipo de Ponsse vai ser?”, perguntou um homem, comparando a máquina a um conhecido cão de caça local, um vira-lata parecido com um Dachshund. Einari não hesitou e disse: “Este é um Ponsse que irá tirar troncos dos pântanos e da neve profunda. Assim como seu homônimo caça lebres nos mesmos lugares”. Foi assim que tudo começou, no pátio da oficina de um ferreiro local: a jornada conjunta de Einari e da Ponsse. Esta é talvez a história de empreendedorismo finlandês mais singular, e ainda continua nas florestas de quase cinquenta países. Neste verão, todos nós devemos brindar a essa história. Afinal, começou quase exatamente 50 anos atrás. A Ponsse Oy foi fundada em 1970, então estamos chegando perto do aniversário oficial.

Tenha um verão feliz e ensolarado! Juha Vidgrén Presidente do Conselho de Administração

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RELATÓRIO / ÁREA DE MÁQUINAS USADAS DA PONSSE

As melhores MÁQUINAS USADAS do mundo A Ponsse desenvolve e fabrica as melhores máquinas florestais do mundo há 49 anos e vende máquinas usadas praticamente desde o início. A região nórdica é um mercado forte para máquinas usadas, mas as máquinas também são ativamente vendidas em outros países com tradição de colheita mecanizada.

A

s máquinas usadas da Ponsse são altamente valorizadas e com grande demanda. Portanto, elas vendem bem em muitas áreas. Os Estados Unidos são um mercado importante, assim como o Reino Unido. Outros mercados fortes incluem os países bálticos, a Polônia,

a República Tcheca e a Alemanha”, diz Jussi Hentunen, responsável pela área de máquinas usadas da Ponsse desde 2010. “Nós nunca deixamos nossos clientes por conta própria. Oferecemos serviços, peças de reposição, treinamento, manuais de instrução e outros documentos, bem como serviços de logística. Sempre

queremos oferecer aos nossos clientes uma transação tranquila e serviços de alta qualidade”, diz Jussi. O sucesso no competitivo mercado internacional é baseado na confiança. A promessa de máquinas de alta qualidade e suporte especializado é cumprida em cada transação, em todos os mercados.

“Uma máquina usada de alta qualidade é uma ótima opção para um novo empreendedor. Sei que obterei bons serviços e máquinas que funcionam bem da Ponsse”, diz o empresário de máquinas florestais Pasi Hynynen.

4 Foto: Sami Karppinen


A PH Forest expandiu-se principalmente com máquinas usadas, que no momento apropriado foram substituídas por novas. No momento, a PH Forest tem 14 máquinas.

Foto: Sami Karppinen

“Nós exportamos muitas máquinas sem que os clientes as vejam primeiro. Eles confiam em nós quanto à condição de nossas máquinas e a qualquer outra coisa que prometemos durante um acordo. As máquinas usadas negociadas através de nós representam uma ampla gama de marcas. A garantia depende da máquina e do acordo.” A PH FOREST COMEÇOU E CRESCEU COM MÁQUINAS USADAS

Ele mora em Vieremä e seu pai trabalha na Ponsse. Por isso, não é de admirar que Pasi Hynynen tenha terminado no setor florestal. Aos 16 anos, ele começou a trabalhar com máquinas florestais, e 11 anos atrás ele começou como empresário com um PONSSE Cobra usado. “Embora eu tenha começado com uma máquina antiga que havia sido usada por muitas horas, ela passou por uma manutenção tão grande que funcionou muito bem. Foi assim que minhas operações começaram a crescer”, diz Pasi. Pasi administrou e expandiu sua empresa, a PH Forest, com algumas máquinas usadas antes de comprar sua primeira máquina Ponsse nova. Mesmo depois disso, o negócio expandiu-se principalmente com máquinas usadas, que no momento apropriado foram substituídas por novas. “Um comprador satisfeito de uma máquina usada é um potencial comprador

de uma nova máquina no futuro”, explica Jussi Hentunen. Comprar uma máquina usada é uma maneira rápida de aumentar a capacidade. Segundo Hentunen, os novos empreendedores são o maior segmento de clientes, e também há empreendedores que só compram máquinas usadas. “Uma máquina usada de alta qualidade é uma ótima opção para um novo empreendedor. Por exemplo, se a máquina estiver na Suécia e o cliente estiver na Hungria, podemos entregar a máquina até o pátio do cliente, se ele assim desejar”, diz Jussi Hentunen. NEGÓCIOS DIRETAMENTE COM A PONSSE

O que separa a Ponsse de seus concorrentes é seu desejo de vender máquinas diretamente aos clientes finais, seja por conta própria ou através de um revendedor. Quando um cliente lida diretamente com a Ponsse, ele sabe o que está comprando. “O cliente final é importante para nós, e queremos oferecer a ele o melhor serviço possível. Nossas máquinas também são entregues de um país para outro. Por exemplo, se a máquina estiver na Suécia e o cliente estiver na Hungria, podemos entregar a máquina até o pátio do cliente, se ele assim desejar”, diz Jussi Hentunen.

Nós nunca deixamos nossos clientes por conta própria. Nós sempre queremos oferecer aos nossos clientes uma transação tranquila e serviços de alta qualidade, diz Jussi Hentunen, que é responsável pela área de máquinas usadas da Ponsse.

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RELATÓRIO / ÁREA DE MÁQUINAS USADAS DA PONSSE

A família Křenek é uma boa equipe, e eles confiam totalmente uns nos outros. Os filhos, Tom e Katerina, cresceram convivendo com a profissão.

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A força de uma empresa familiar O forte apoio e envolvimento da família no negócio tem sido um grande trunfo para a Křenek Forest Service, revendedora da Ponsse na República Tcheca. A história da empresa é também a história de Lucie e Roman Křenek.

Křenek Křenek Forest Service é de propriedade de Roman Křenek, fundador e diretor executivo da empresa. Sua esposa, Lucie Křenková, é sócia dele desde o começo. “Somos uma boa equipe. É importante que possamos confiar uns nos outros totalmente e desenvolver a empresa juntos”, afirmam Lucie e Roman Křenek. “É claro que administrar uma empresa familiar também tem seu lado negativo. Os problemas de trabalho geralmente continuam em casa, e continuamos falando deles depois do fim do expediente. Felizmente, somos bons em nos comunicar e somos capazes de encontrar soluções conversando”. A história da empresa está intimamente ligada à história do casal. Roman começou a colheita um ano depois de se conhecerem e, juntos, estabeleceram a Křenek Forest Service em 2003. UMA VISÃO PARA A COLHEITA MECANIZADA

Roman Křenek começou o serviço de colheita em 1997 comprando novas máquinas florestais Valmet, primeiramente na República Tcheca. “Eu tinha uma visão, queria fazer colheita mecanizada. Naquela época, a madeira era colhida principalmente de forma manual na República Tcheca. Metade de toda a

colheita ainda é feita manualmente porque temos muitas áreas florestais em regiões montanhosas. Roman Křenek conta que entrou em contato com a Wahlers depois de ver um anúncio de uma máquina usada. “Consertei a máquina danificada para meu próprio uso e, dois anos depois, comprei minha primeira máquina Ponsse da Wahlers. A máquina que comprei em 2001 foi a primeira máquina Ponsse no país. Acabou sendo uma boa compra, e comecei a pensar em como poderia desenvolver minhas operações com essas máquinas. Em 2003, eu deixei de ser cliente e me tornei revendedor quando estabelecemos a Křenek Forest Service. Inicialmente, operávamos sob a Wahlers e vendíamos máquinas usadas e novas da Ponsse na República Tcheca. O foco principal estava nas máquinas usadas, pois as máquinas novas respondiam por apenas 10% de nossas vendas. Agora, a situação é totalmente diferente. Mais de 70% das máquinas florestais vendidas corresponde às novas e o restante a máquinas usadas”. O INTERESSE EM SILVICULTURA É DE FAMÍLIA

A família Křenek tem dois filhos que cresceram convivendo com a profissão. A filha do casal, Katerine, nasceu dois anos antes de a empresa ter sido fundada, e trabalhou na fábrica da Ponsse em Vieremä num estágio de verão. A jovem de 18 anos de idade, no entanto, tem outros sonhos. Katerine, que atualmente estuda na American Academy, em Praga, está interessada em medicina ou marketing. Seu irmão mais novo, no entanto, é muito interessado em silvicultura e máquinas. Tom, de 10 anos, já teve a chance de aprender a operar um forwarder junto com seu pai e seu tio. O interesse no setor florestal é coisa de família. Roman, seu irmão e seu pai

são silvicultores. No momento, o irmão de Roman, Milan, está encarregado das atividades de colheita e treinamento da Křenek Forest Service. Dependendo da situação, a empresa tem um total de 20 a 25 funcionários, dois dos quais colhem madeira com as próprias máquinas florestais da empresa. Hoje, a colheita representa apenas uma pequena parte dos negócios da empresa. Eles, no entanto, queriam continuar suas operações de colheita para poder testar as máquinas usadas e treinar seus operadores em condições autênticas. COMEÇANDO DO ZERO

A história da Křenek Forest Service começou com um grande empréstimo e um alto risco. Tolerar a incerteza é um dos desafios do empreendedorismo, mas a determinação é recompensada. “Roman começou seu negócio do zero. Aos 26 anos, ele pediu um grande empréstimo no valor de 26 milhões de coroas checas, o que o obrigou a trabalhar longas horas durante todo o ano. Ele passava todo o seu tempo livre na floresta e no prédio de manutenção”, diz Lucie Křenková. A situação difícil também teve seu lado positivo. “Tivemos que desenvolver e expandir nossos negócios. Caso contrário, não teríamos conseguido pagar nossas dívidas”, diz Roman. Às vezes, o ritmo agitado forçava os empresários a parar e pensar se fazia sentido continuar o negócio. Às vezes isso foi devido a razões de saúde. “De alguma forma, sempre encontramos força e energia para continuar. Nós não fazemos este trabalho apenas para nós mesmos, nós também o fazemos para o futuro de nossos filhos e para nossos funcionários. É muito cedo para dizer se nossos filhos continuarão

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RELATÓRIO / ÁREA DE MÁQUINAS USADAS DA PONSSE

o negócio, mas certamente é o desejo de todo empresário que seus filhos continuem o trabalho de sua vida, de uma maneira ou de outra”, dizem Roman e Lucie. “Tom já disse que vai assumir a minha posição como gerente para que eu possa ser um pescador em tempo integral”, ri Roman. Hoje, os Křeneks podem tirar algum tempo para descansar. Não é surpresa que esse casal muito unido também compartilhe as mesmas atividades de lazer. Além de viagens de pesca, ambos gostam de fotografar. “Eu tenho uma paixão que Roman não compartilha comigo. Eu estudo design de interiores”, diz Lucie. O toque de Lucie pode ser visto claramente dentro das elegantes instalações da empresa, das instalações de manutenção até o escritório. Lucie Křenková também é a principal responsável pela comunicação com a Ponsse e outros parceiros internacionais,

graças às suas boas habilidades em inglês e alemão. De acordo com os Křeneks, a maior razão por trás do crescimento de seus negócios é sua abordagem determinada e orientada para os objetivos. “Os empréstimos nos mantiveram ativos, mas sempre tivemos uma visão clara de como queremos desenvolver e administrar nossa empresa”. “Uma das coisas mais importantes que aprendi como gerente é entender as necessidades do cliente e a importância de um relacionamento de confiança com ele. Bons serviços de manutenção são uma parte importante do serviço geral, mas os clientes também precisam de muitas outras formas de suporte. Meu objetivo é sempre agir com responsabilidade, sem importar o que eu estiver fazendo”, diz Roman. VALORES E FAMÍLIA COMO FATOR DE UNIÃO

De acordo com Roman e Lucie, as perspectivas de suas empresas nem sempre pareciam boas. “No entanto, sempre foi

A Křenek Forest Service vende máquinas novas e usadas da Ponsse. Bons serviços de manutenção são uma parte importante do serviço como um todo.

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importante para nós demonstrar nossa responsabilidade, não apenas para nossos clientes, mas também para a Ponsse. Nós achamos que temos que ser dignos da marca Ponsse mostrando o que podemos fazer”. As primeiras lembranças da Ponsse dos Křeneks são da época em que eles visitaram a fábrica como clientes. “Depois de visitar a fábrica, tivemos uma noite memorável com os funcionários da Ponsse na festa de Natal da empresa. Era como uma grande família. Todo mundo era sorridente e gentil. Acho que nos apaixonamos pela empresa durante aquela viagem, e sentimos uma forte vontade de fazer parte desse grupo”, dizem os Křeneks. É importante que as duas empresas tenham os mesmos valores. “Além do fato de que a Ponsse é uma empresa familiar, valorizamos sua honestidade, abertura e simpatia. Eles sempre estiveram prontos para nos ajudar e sempre foram abertos a discutir novas soluções. Também esperamos o mesmo de nós mesmos e de nossos funcionários. Queremos garantir que as promessas sejam cumpridas”, dizem os Křeneks.

Tom, de 10 anos, disse ao pai que um dia ele assumirá sua posição como gerente para que ele possa ser pescador em tempo integral.

SILVICULTURA NA REPÚBLICA CHECA • Todos os anos, aprox. 12 milhões de metros cúbicos de madeira são colhidos na República Checa. • O desbaste representa 30–40% do trabalho de colheita. • 60% das florestas são de propriedade do estado e 40% de empresas, particulares, igreja e municípios. • O maior desafio é gerado pelos besouros das cascas das árvores, que se espalharam pelo país devido ao manejo florestal deficiente, à seca e às altas temperaturas. Este ano, 20 milhões de metros cúbicos de madeira devem ser colhidos devido aos danos causados pelos insetos. Há esforços ativos para encontrar soluções para o problema porque áreas florestais extensas correm o risco de serem danificadas pelos besouros. No ano passado, besouros infectaram 18 milhões de metros cúbicos de floresta. Especialistas aconselham os proprietários de florestas a cortarem árvores frágeis e envelhecidas nas partes do país onde os besouros ainda não se espalharam. Florestas mistas são uma solução possível, porque os besouros não se espalham para as árvores decíduas.

O grande número de florestas de coníferas na República Tcheca tem suas raízes nos anos 1700, quando Maria Teresa, a governante do Sacro Império RomanoGermânico, ordenou que grandes áreas de árvores coníferas fossem plantadas para fins de construção.

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CASO DE CLIENTE / WIKMANS SKOGSMASKINER AB

Os Vikman, em Gällivare, possuem a máquina PONSSE mais setentrional da Suécia

Aqui tudo gira em torno de florestas e snowcross

Jens, Anders e Pär Vikman, com as cabanas da empresa e PONSSE Scorpion King em segundo plano.

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Os Vikman têm um forte desejo de alcançar resultados enquanto se divertem ao mesmo tempo. Eles têm essa atitude tanto para o trabalho florestal quanto para os esportes motorizados de alta velocidade. Sob o seu exterior calmo, os homens são explosivos e competitivos, garantindo ótimos resultados em corridas de motoneve, conhecidas como snowcross. Na floresta, seu sucesso é garantido pelo uso de um PONSSE Scorpion King.

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Lapônia sueca tornou-se rapidamente uma forte área para os harvesters PONSSE Scorpion e Scorpion King. Um dos pioneiros é a Wikmans Skogsmaskiner AB, localizada em Gällivare, e proprietária da máquina Ponsse mais setentrional da Suécia. “No outono de 2017, após três anos e 12.000 horas de uso, era hora de substituir nosso Scorpion anterior, e acabamos escolhendo o Scorpion King. Ficamos totalmente satisfeitos com nosso primeiro Scorpion, mas também queríamos experimentar o King, já que ele é equipado com bombas duplas. Nós percebemos claramente a maior capacidade hidráulica ao usar a grua e o cabeçote de harvester ao mesmo tempo. Excluindo isso, as máquinas são muito semelhantes”, diz Anders Vikman.

máquinas causadas por condições variáveis”, diz Anders. O SCORPION PROVOCOU FORTE IMPRESSÃO EM UMA EXPOSIÇÃO DE MÁQUINAS

BOM EQUILÍBRIO

Os Vikman viram pela primeira vez um PONSSE Scorpion em uma demonstração de máquinas. Eles prestaram atenção à estabilização da cabine e à localização da grua. Logo eles fizeram um pedido, embora nenhum deles tivesse testado a máquina. “Com certeza não nos desapontamos porque os Scorpions têm melhor visibilidade e estabilidade, além de uma grua mais potente.” Anders diz que o harvester tem boa economia de combustível em condições normais. O inverno passado, no entanto, foi tudo, menos normal. Trabalhar em 1,7 metros de neve consumiu mais combustível. “Era uma situação extrema, e era muito difícil chegar aos talhões”, diz Anders.

O harvester é equipado com um cabeçote de harvester H6, assim como a máquina anterior, mas o alcance de 11,3 metros da grua é um pouco mais longo. A Wikmans Skogsmaskiner concentra-se exclusivamente no corte limpo e, na prática, o cliente é sempre a Sveaskog. As árvores são pequenas, com um volume médio individual (sem casca) de aproximadamente 0,16 metros cúbicos. “O harvester nos permite mover rapidamente. Operar o harvester oferece uma boa contrapartida para a operação do forwarder de 19 toneladas. Ajustamos os turnos para nivelar as diferenças no ritmo de trabalho das

Anders tinha apenas 14 anos quando usou uma máquina florestal pela primeira vez com seu pai. Naquela época, eles usavam um Hultdins de esteira 3/4. Anders sabia o que queria fazer e, em 1986, fundou uma empresa com seu irmão, Jan, que infelizmente faleceu muito jovem. Nos primeiros anos, Anders e Jan trabalharam como operadores da Assi Domän, mas possuíam suas máquinas. Quatro anos depois, eles se tornaram empreendedores. Os filhos de Anders, Pär e Jens, seguiram os passos do pai. Jens está atualmente matriculado no programa de veículo e transporte na escola vocacional Gällivare. Pär já completou o mesmo programa e trabalhou como operador de carregadeira de rodas em Malmberget antes

TRABALHANDO JUNTOS

Com certeza não nos desapontamos, porque os Scorpions têm melhor visibilidade e estabilidade, além de uma grua mais potente, diz Anders.

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CASO DE CLIENTE / WIKMANS SKOGSMASKINER AB

de iniciar o trabalho florestal em tempo integral. A esposa de Anders, Maria, também trabalha para a empresa. Ela é responsável pela contabilidade e pelo marketing. Pär também a ajuda em tarefas administrativas. Os Vikman se dão muito bem uns com os outros. “Nós nunca tivemos nenhum problema. Acho que é porque nosso pai é muito calmo e é fácil trabalhar com ele”, dizem Pär e Jens. Ambos estão felizes por terem trabalhado um com o outro e com o pai. “Queremos que todos vejam que gostamos de trabalhar juntos, que amamos nosso trabalho e que queremos fazê-lo bem”, diz Pär, e o irmão e o pai concordam. CINCO OPERADORES, DUAS MÁQUINAS

Queremos que todos vejam que gostamos de trabalhar juntos, que amamos nosso trabalho e que queremos fazê-lo bem, diz Pär, e o irmão e o pai concordam.

Anders não gosta de ficar ocioso. Anders tinha apenas 14 anos quando usou uma máquina florestal pela primeira vez com seu pai. Ele gosta de seu trabalho como empreendedor de máquinas florestais, mas também é importante ter tempo para caçar alces.

Em determinado momento, a empresa tinha três equipes de operadores, mas Anders achou que era demais. “Com tantos operadores, uma pessoa teria que se concentrar no trabalho de manutenção em tempo integral. Não é o que eu queria. Eu prefiro trabalhar na floresta do que dirigir por aí”, diz Anders. “Agora, trabalhamos em dois turnos com cinco operadores e duas máquinas. É o que fazemos há dez anos, e funciona para nós”, acrescenta Anders. Os Vikman fazem a maioria dos reparos por conta própria, mas também compram serviços da Ponsse. “A Ponsse oferece excelente suporte de base se precisarmos, por exemplo, de manutenção, peças de

reposição, consultoria ou serviços de vendas. Se tivermos algum problema, a ajuda está sempre disponível”. UMA EQUIPE COMPETENTE

Além de Anders e seus filhos Pär e Jens, a empresa também contratou outros dois operadores, Jonas Sundqvist e Pelle Karlsson. O harvester é operado principalmente por Anders, Pär, Jonas e Pelle. Jens opera o forwarder, e Jonas também está pronto para entrar na cabine sempre que for necessário. Os Vikman estão muito felizes com Jonas e Pelle. “Pelle é a mais recente adição à nossa equipe. Ele se interessa muito pelo setor e aprende rápido. Ele também é ótimo na manutenção. Jonas está conosco há um longo tempo, e talvez seja o mais habilidoso de todos nós. Ele também é fenomenal em encontrar falhas e problemas para corrigir”, diz Anders. Pär acha que é educativo carregar troncos que ele mesmo cortou. “É a melhor maneira de aprender o que torna o carregamento mais fácil ou mais difícil”. Quanto melhor você operar o harvester, mais fácil será usar o forwarder de forma eficiente”, diz Pär. UM CIRCO SOBRE RODAS

A Wikmans Skogsmaskiner AB tem sua sede em Gällivare, no norte da Suécia, e os locais de trabalho da empresa estão localizados principalmente em um raio de 120 a 150 quilômetros. Os locais da equipe costumam estar distantes, de modo que costumam dormir nas duas caravanas da empresa, ambas equipadas com camas para quatro pessoas. Os Vikman também têm um trailer de manutenção, caso seja necessário qualquer trabalho de conserto. Além disso, eles têm um trailer de sauna para tornar a vida na estrada mais agradável. “É como um pequeno circo. Temos tudo de que precisamos conosco”, diz Anders. VELOCIDADE MÁXIMA

A família é fascinada por máquinas e, especialmente, a alta velocidade. Anders costumava estar envolvido em Folkrace. “Eu nunca tive que pensar duas vezes antes de entrar no automobilismo. Só tive que decidir sobre a forma”, diz Jens, com Pär concordando ao fundo. Desde que eram garotinhos, Pär e Jens adoravam motoneves e motocross, então o snowcross era uma escolha natural para

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O importante é quem faz o que e quando. Quatro dos cinco operadores de máquinas da empresa: Anders, Pelle, Pär e Jens.

eles. “Depois de ver Pär fazê-lo, eu queria tentar também. No ano seguinte eu estava fazendo snowcross num Arctic Cat”, diz Jens. Pistas de snowcross são semelhantes às pistas de motocross, mas mais rudimentares. A pista é geralmente mais curta e mais intensa. Os motoristas acabam facilmente em situações em que se machucam. “Colisões e hematomas fazem parte do esporte, e acidentes nem sempre podem ser evitados. Nessas velocidades, os acidentes costumam levar a ferimentos graves”. Então, o que é mais divertido, snowcross ou motocross? “Snowcross, com certeza, mas no verão nós treinamos e corremos em veículos de duas rodas. É um bom treino para o inverno. Também é mais fácil se machucar no motocross, porque você cai no chão duro”, explica Pär.

Pär venceu o campeonato europeu na Arctic Cat Cup em Levi, e terminou em terceiro lugar na corrida do campeonato nacional sueco. Em 2016, Jens ganhou uma medalha de prata na classe júnior da Copa da Suécia. No ano anterior, ele venceu o campeonato finlandês em corridas de montanha. Há muita rivalidade entre os irmãos. “E estamos cada vez mais competitivos”, ri Jens. “No entanto, isso não nos impede de dar dicas uns aos outros. Isso nos ajuda a ter um melhor desempenho quando competimos uns com os outros. Isso faz uma diferença”, diz Pär. Qual é a melhor coisa do esporte? “Com certeza a adrenalina. Também a sensação de que você está indo bem e é capaz de superar as partes difíceis e se tornar melhor”, dizem os irmãos.

RIVALIDADE AMIGÁVEL

O passatempo de alta velocidade não pode ser visto na superfície, mas as aparências enganam. Os homens são muito competitivos, e dá para ver isso até mesmo na floresta. “É claro que você sempre quer ser um pouco melhor e mais rápido”, diz Pär.

ALCANÇANDO RESULTADOS NA FLORESTA

Tanto Pär quanto Jens fizeram um rápido progresso nas corridas de motoneve. Eles só se envolveram no esporte há cinco anos. Seu entusiasmo, talento e treinamento duro renderam bons resultados. Em maio,

“Os garotos tentam acompanhar o seu pai, e a tarefa é difícil”, diz Anders. “Ou pelo menos é o que papai pensa”, dizem Pär e Jens em uníssono. AS MELHORES PARTES DO EMPREENDEDORISMO

Pär já é sócio da empresa e Jens também planeja se tornar um parceiro, para que os irmãos possam assumir a empresa quando Anders se aposentar. “Em termos de idade, eu já poderia me afastar, mas fico feliz em permanecer na equipe por mais algum tempo”, diz Anders, que ainda gosta muito de trabalhar no setor. Pär e Jens não hesitam em assumir responsabilidade. “É um ótimo trabalho!”, diz Jens. No futuro, Pär e Jens também poderão comprar máquinas de construção, como escavadeiras e carregadeiras de rodas. “Nossas operações poderiam ficar fragmentadas, mas também teríamos outra estrutura de suporte. Teremos que planejar como fazer tudo funcionar como um todo. É parte do fascínio de ser um empreendedor”, diz Pär.

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PESSOAL DA PONSSE / JURI GALKIN

Um gerente de produto e TRABALHADOR EM EQUIPE

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e acordo com seu passaporte, Juri Galkin, o gerente de produto de 33 anos para cabeçotes de harvester, nasceu em Leningrado. “Minha única lembrança da União Soviética é sorvete doce”, ri Juri. “Minha mãe, que era engenheira, sonhava em me colocar na universidade, e meu pai tinha três empregos e sonhava em comprar um carro. Além de cirurgião, ele fazia turnos noturnos em outro hospital e trabalhava como parte de uma equipe de ambulância”. Enquanto crescia em São Petersburgo, o jovem Juri amava o futebol, mas também saía bem na escola, o que deixava sua mãe feliz. Ele selecionou marketing e logística como seus cursos universitários por um bom motivo: a faculdade tinha as melhores festas. Depois de fazer bicos todo verão, ele logo conseguiu seu primeiro emprego no escritório de uma fábrica de gás. “As estatísticas e números me entediavam muito. O diretor logo percebeu que não era o trabalho certo para mim e sugeriu uma entrevista de emprego numa empresa finlandesa relativamente nova”, diz Juri. Essa empresa era a Ponsse. Galkin queria se preparar para a entrevista e procurou informações on-line, mas o único resultado que aparecia nos mecanismos de busca russos era a Porsche. “Eu fui lá sem saber aonde estava indo. O diretor administrativo, Jaakko Laurila, que me entrevistou na OOO Ponsse, foi o primeiro estrangeiro com quem conversei. Comecei como assistente de marketing sem nenhuma experiência ou diploma”. Depois do trabalho de verão, Juri substituiu o gerente de peças de reposição, e a equipe o recebeu calorosamente. Cinco anos de marketing ensinaram muito a Juri sobre tecnologia, mas também lhe ofereceram a oportunidade de se familiarizar com a fábrica, os clientes e os revendedores. O bom ambiente era o melhor motivador. “Marina Kochneva, que trabalhava na mesma sala, era como uma irmã para mim”, diz Juri. EFICIÊNCIA ATRAVÉS DA COLABORAÇÃO

Galkin trabalha como gerente de produtos para cabeçotes de harvester na OOO Ponsse desde 2015. Além do suporte de vendas, Juri prepara contratos, cuida do transporte e das formalidades alfandegárias, cuida das instalações e desenvolve o negócio. Desde 2018, Galkin é responsável pela região de Kostroma juntamente com a OOO Kostroma-Service-Ponsse. Desde 2014, as vendas dos cabeçotes de harvester da PONSSE cresceram quase 100% na Rússia. “Posso dizer honestamente a nossos clientes que nossos cabeçotes de harvester são os melhores do mercado. Tomamos decisões em conjunto com a equipe. Eu recebo muita ajuda da assistente de vendas Yulia Astakhova. Graças a ela, posso passar mais do meu tempo visitando clientes e não preciso me preocupar com a burocracia”.

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Juri elogia a fábrica pelo desenvolvimento da tecnologia de cabeçote de harvester. “Jarmo Partanen e Sergey Goroshnikov estão na linha de frente do desenvolvimento. Antes dos esforços para impulsionar nossas vendas, a Ponsse foi avaliada como a melhor fabricante de máquinas florestais, mas poucos acreditavam que teríamos boas vendas de cabeçotes de harvester”. “Quando a Finlândia comemorou seus cem anos de independência, sonhei que venderíamos 100 cabeçotes de harvester PONSSE na Rússia. Faltaram só alguns cabeçotes para atingirmos o objetivo. Acredito que poderemos dar à Ponsse esse ‘presente’ durante o aniversário de 50 anos da empresa e entregar um número recorde de cabeçotes de harvester para clientes russos”. “EU ME SINTO EM CASA EM VIEREMÄ!”.

Juri Galkin conta que adora seu trabalho. “O que me motiva é saber que posso ajudar nossos clientes a escolher as máquinas certas para suas necessidades. Durante minhas viagens de negócios, tive a oportunidade de conhecer pessoas da rede Ponsse, e muitas delas se tornaram minhas amigas. A Ponsse é uma excelente empregadora. Alguns dos representantes de nossos concorrentes me disseram que ganhei na loteria quando me juntei à Ponsse”. “A OOO Ponsse mudou muito. A colheita tornou-se mais eficiente, e os clientes russos estão constantemente obtendo melhores resultados. Eles escolhem a tecnologia que oferecerá a melhor produtividade a longo prazo”, diz Juri. Um quarto do estoque mundial está na Rússia, enquanto o setor florestal responde por menos de três por cento do PIB do país. Segundo Juri Galkin, os tomadores de decisões do país promovem o desenvolvimento do processamento de madeira. “Cada vez mais ouvimos sobre restrições à exportação de madeira não processada, e a quantidade de desbaste está aumentando”. Juri Galkin também tem interesse em aprender coisas novas em seu tempo livre. “Eu gosto de snowboard. Experimentei pela primeira vez quando estava no chalé dos funcionários da Ponsse em Tahko. Durante os últimos anos, tenho estudado a língua finlandesa e quero aprender mais sobre o país vizinho. O finlandês é a melhor língua em uma sauna finlandesa”. “Eu viajo para a Finlândia, em média, cinco vezes ao ano. No ano passado, passei o verão em Seurasaari, Helsinque. No entanto, sempre me senti mais em casa em Vieremä. No ano passado, eu e meu colega de trabalho, Viktor Ostanen, participamos da fabricação de feno nos campos de Juha Vidgrén. Nós passamos a noite na sauna e ouvimos tango com seus vizinhos e parentes. A natureza finlandesa é linda, mas as pessoas prestativas são o que eu mais gosto”.


Juri Galkin, o operador Adel Malte e o treinador de operadores da Ponsse, Aleksandr Vinogradov. Nós aprendemos mais com os profissionais na floresta.

COLEGAS DE TRABALHO FALAM SOBRE JURI Comecei a colaborar com Juri em 2017. Ele rapidamente assumiu a nova área de mercado, graças à sua abordagem ativa. Ele desempenhou um papel fundamental no aumento de 1% para 80% da participação dos cabeçotes de harvester PONSSE em máquinas florestais de esteira em Kostroma. Esta excelente conquista é o resultado de um trabalho sistemático e profissional! Desde 2018, Juri é responsável pela área de vendas de Kostroma, na Rússia. Ele está sempre pronto para nos apoiar e faz seu trabalho sem egoísmo e com total comprometimento. Graças à sua educação e boa capacidade de comunicação, ele é sempre capaz de encontrar uma forma de resolver conflitos, mesmo em situações difíceis, o que faz dele um excelente diplomata. Sergei Samodurov Diretor, OOO Kostroma-Service-Ponsse, Rússia ••• Eu trabalho com Juri na manutenção de cabeçotes de harvester e no suporte do revendedor. Ele tem uma atitude muito responsável com seu trabalho, e sempre tenta ajudar os outros a resolverem

quaisquer desafios que enfrentamos. A maneira como ele trata as outras pessoas é educada e profissional. É maravilhoso ter colegas de trabalho tão responsáveis e justos. Desejo-lhe tudo de melhor, também no futuro. Sergei Balashov Instrutor de cabeçotes de harvester da PONSSE, OOO Ponsse, Rússia ••• Juri Galkin é um sujeito ativo que realmente tenta encontrar soluções para nossos problemas de rede de distribuição. Ele é sempre positivo e otimista em relação ao futuro, e não hesita em desafiar seus colegas de trabalho também. Trabalhar com o Juri é fácil e direto. De tempos em tempos, chegamos a um entendimento através de discussões. Ele também dá novas ideias sobre como desenvolver as coisas e não tem medo de pedir ajuda se necessário. Juri quer entender a cultura e as pessoas locais e tem uma habilidade natural para aprender coisas novas. Janne Loponen Gerente de produtos, cabeçotes de harvester, Ponsse Oyj, Brasil

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INOVAÇÕES / PONSSE SCORPION

PONSSE SCORPION CINCO ANOS DE PRODUÇÃO

PONSSE SCORPION / PONSSE SCORPION KING Peso normal

21.900 kg / 22.500 kg

Potência do motor (UE e América do Norte), (outros países) Força de tração Hidráulica

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210 kW 205 kW 170 kN / 180 kN 1 circuito / 2 circuitos


O PONSSE Scorpion foi apresentado pela primeira vez na Feira Elmia Wood em Jönköping, na Suécia, no verão de 2013, e o modelo entrou em produção seis meses depois. Agora, após a comercialização de quase mil máquinas, é um bom momento para ver como as expectativas dos clientes foram atendidas.

O

desenvolvimento do Scorpion começou em 2009, baseado na iniciativa de Einari Vidgrén. “Einari apoiou fortemente o desenvolvimento de um novo tipo de máquina. Nós tínhamos uma direção clara. A máquina não devia ser semelhante aos produtos dos nossos concorrentes, senão claramente melhor”, diz o designer Pentti Hukkanen, responsável pelo layout do Scorpion. “Percebemos desde cedo que um aumento notável na produtividade da colheita só seria possível se a ergonomia fosse melhorada”. Com isso em mente, a equipe de desenvolvimento de produtos da Ponsse começou a desenvolver um novo tipo de máquina. O primeiro protótipo foi concluído discretamente em agosto de 2011. Sua produtividade e ergonomia foram cuidadosamente examinadas nos locais de testes da fábrica. Os resultados foram animadores. A nova estrutura funcionou, e a ergonomia do operador avançou muito, junto com a visibilidade. Impressionada com os bons resultados dos testes, a Ponsse entregou a primeira máquina a um cliente para testes de campo no início de 2012. “A Ponsse sempre desenvolveu seus produtos em estreita cooperação com seus clientes. Por isso, queríamos coletar experiências de usuário desde o início. Nossos clientes nos dão um feedback valioso sobre o funcionamento das máquinas e aspectos que requerem maior desenvolvimento. Começando os testes de campo num estágio inicial do processo de desenvolvimento, podemos levar os pedidos em consideração antecipadamente. Isso garante um processo flexível de desenvolvimento de produtos que leva em consideração os desejos de nossos clientes”, diz o diretor de P&D, Juha Inberg. Os testes de campo produziram muito feedback sobre o chassi e simetria da máquina. O desenvolvimento de produtos continuou junto com os testes de campo. A estrutura e a automação da máquina apresentaram várias soluções novas, e foram

necessários muito tempo e muitos recursos para testar seu funcionamento. A principal área de interesse durante o teste foi a grua bifurcada atrás da cabine. A estrutura da grua foi testada em campo e através de testes de fadiga, durante os quais as condições de campo foram repetidas em um ritmo acelerado. A equipe finalmente escolheu uma estrutura fundida que resistia até mesmo a condições exigentes de inclinação. QUASE 1.000 SCORPIONS FABRICADOS

Durante os últimos cinco anos, uma grande quantidade de experiência de usuário foi acumulada, e o Scorpion foi desenvolvido ativamente de acordo com os princípios de melhoria contínua, por exemplo, em termos de eficiência de combustível. Em muitas áreas de mercado, o PONSSE Scorpion se tornou o modelo de harvester mais popular. “Cinco anos e quase mil Scorpions depois, estamos muito orgulhosos desse modelo. Com certeza cumpriu as expectativas em relação a ergonomia e produtividade. Em termos de produtividade e eficiência, o PONSSE Scorpion ainda é um harvester completamente único”, diz o gerente de produtos Jan Kauhanen. “A ergonomia tem um grande impacto na produtividade da colheita florestal. Com o Scorpion, qualquer oscilação causada por terrenos irregulares não afeta a cabine, e o operador pode se concentrar totalmente em seu trabalho. O sistema de suspensão ativa equilibra automaticamente a cabine em todos os momentos e, como o operador se senta no centro do movimento, ele não é afetado pelas forças em diferentes direções. Além disso, o fato de a grua estar localizada atrás da cabine torna a máquina mais estável, e o operador pode usá-la bem, independentemente do lado da trilha em que esteja trabalhando. A visibilidade também é um elemento importante no trabalho ergonômico. Ao usar o Scorpion, o operador é capaz de ver todas as árvores ao redor da máquina, o que melhora a qualidade da colheita, especialmente em áreas de desbaste”, diz Jan Kauhanen.

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INOVAÇÕES / PONSSE SCORPION

Nunca foi difícil encontrar operadores para essas máquinas. Elas são, naturalmente, um pouco mais caras, mas também valem mais quando são vendidas.

O Scorpion King mostrou representar uma geração inteiramente nova de harvesters. Sua produtividade superou até as mais altas expectativas em locais de desbaste.

Hannu Hokkanen, Veljekset Hokkanen Oy, Finlândia Experiência de usar mais de dez Scorpions

Leonhard Weber, CTO Voipir, Chile

O Scorpion de circuito único funciona bem em nossas florestas. Economiza combustível, e os custos operacionais permanecem sob controle. No entanto, a visibilidade do Scorpion é ainda mais importante. É uma vantagem imbatível. Marko Hukkanen, Veljekset Hukkanen Oy, Finlândia Um usuário do protótipo do Scorpion durante o desenvolvimento do produto

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O nono PONSSE Scorpion nos Estados Unidos foi a minha sexta máquina de corte no comprimento. A máquina com certeza valeu a espera! Eu usei a máquina por quatro anos, e um ano atrás comprei outra. Agora tenho dois Scorpions, além de um Buffalo e um Elephant. A Ponsse é a melhor parceira com quem trabalhei nesses 45 anos de carreira. Stan Nelson Jr. Logging, Minnesota, EUA


O Scorpion é bom demais para corte raso. Nesses locais, a visibilidade não desempenha um papel tão grande, mas o Scorpion é excelente, por exemplo, ao desbastar abetos, e os operadores o adoram.

Estou muito feliz com o Scorpion King que compramos no início de 2017. Acho que a máquina não tem como ser melhor, e estou planejando comprar outra.

Kalle Pitkänen, Koneteko Pitkänen Oy, Finlândia O primeiro Scorpion produzido em série do mundo

Francisco José “Pepi” Wipplinger, La Pelada, Argentina O primeiro cliente do PONSSE Scorpion na América do Sul

As melhores características do Scorpion King são o seu excelente conforto, visibilidade e estabilidade. O Scorpion é ideal especialmente para áreas de colheita úmidas e delicadas. Cinco anos atrás, não tínhamos nenhuma máquina Ponsse. Agora todas as nossas cinco máquinas são da Ponsse Ola Sandström, empresário, Drivarn AB, Suécia

Selecionei o Scorpion porque acreditava que ele ofereceria as melhores condições de trabalho, alta produtividade e excelente usabilidade. Estou feliz com a máquina como um todo porque é segura e produtiva. O Scorpion também impressionou nossos operadores porque sua boa visibilidade facilita o trabalho deles. Depois de usá-lo por um ano, posso dizer que sua produtividade é melhor que a de minhas máquinas anteriores. Pedro Ferreira, Transportes Ferreirenses, Portugal O primeiro Scorpion em Portugal

Estou muito feliz com o Scorpion King. A qualidade da madeira colhida é melhor, e a velocidade do trabalho aumentou. Graças ao Scorpion, podemos trabalhar de forma eficiente em condições difíceis. Eu também sou fascinado pela aparência moderna da máquina. Y. Lukin, OOO Reid, Rússia O primeiro Scorpion em Perm, na Rússia

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MOMENTO PONSSE TODOS OS DIAS os melhores profissionais de colheita trabalham em milhares de locais em todo o mundo. As paisagens ao redor deles variam, mas sua atitude permanece firme. A cadeia de produção de um operador para processamento adicional deve ser tranquila e rápida, para que a matéria-prima valiosa possa ser utilizada de forma eficiente.

O mesmo ciclo continua repetidamente. A história de uma árvore continua não apenas nas mudas plantadas para substituir as árvores colhidas, mas também nos produtos feitos a partir da madeira. A foto é de plantações de eucalipto no Uruguai.

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CASO DE CLIENTE / ROGER LEJEUNE

Roger Lejeune

sente-se em casa nas florestas do mundo

R

Roger Lejeune e as máquinas da Ponsse trabalham juntos há mais de um quarto de século, na Europa Central, na Rússia e no Chile. Roger é um empresário determinado, cheio de espírito de luta, e diz que a reputação dele e de sua empresa significa tudo para ele.

oger Lejeune, da Bélgica é um bem-sucedido fornecedor de máquinas e comerciante internacional de máquinas e peças sobressalentes. Esse homem esforçado começou sua carreira provisoriamente como empreendedor, procurando o caminho para o sucesso. Surpreendentemente, ele achou o caminho certo no começo. Durante sua carreira, seu princípio orientador foi algo que sua mãe lhe ensinou desde pequeno: honestidade. “Você sempre tem que ser capaz de voltar ao seu trabalho e dizer, com a cabeça erguida, que foi você que fez. A minha reputação e a da minha empresa significam tudo para mim. A honestidade traz confiabilidade aos negócios”, diz Roger, explicando seu princípio.

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LOCAIS DE COLHEITA FLORESTAL E COMÉRCIO

TUDO COMEÇOU EM UM ESTANDE DE FEIRA DA

INTERNACIONAL

PONSSE

Os locais de colheita e o comércio internacional levam Roger a várias partes do mundo há mais de 25 anos. Roger diz que, em princípio, ele se aposentou, mas seu entusiasmo ainda mantém o veterano de 70 anos em movimento e seu negócio funcionando. “A maioria das minhas máquinas está na Rússia, 12 no total. Oito estão na Bélgica. Comprei 37 novas máquinas, e 20 delas ainda estão sendo usadas. Algumas delas são muito antigas, mas ainda são totalmente funcionais. Em certo momento, eu tinha 50 pessoas trabalhando para mim”, diz Roger.

Em 1993, Roger Lejeune era o dono de uma máquina florestal usada. Ele viajou para a feira Elmia Wood, na Suécia, com a intenção de comprar uma nova máquina. Um dos concorrentes da Ponsse pediu ao ansioso comprador que voltasse no dia seguinte. Roger não ficou feliz. “Eu senti que não era um cliente importante e que eles não queriam meu dinheiro. Fui ao estande da Ponsse, onde eles com certeza queriam me vender uma máquina florestal. Além de Heikki Tallgren, encarregado das vendas na Bélgica, o acordo foi negociado com o então CEO Harri Suutari e Einari Vidgrén”. A Ponsse queria encontrar um cliente na Europa Central e, assim, ganhar uma posição e visibilidade na área. Demorou


A promessa de Einari foi cumprida “Nós cumprimos o que prometemos”. Esse foi um dos princípios do fundador da Ponsse, Einari Vidgrén. “Einari e eu fizemos um acordo verbal sobre a compra de máquinas florestais, e seus filhos também honraram nosso acordo”. Roger Lejeune explica como os Vidgrén cumpriram sua palavra de uma geração para a outra. Quando Roger chegou a Vieremä para negociar um acordo com Einari, eles enfrentaram o obstáculo de não compartilhar uma linguagem comum. “Mas isso não nos atrapalhou. Heikki Tallgren, então diretor administrativo da subsidiária da Ponsse na França, foi nosso intérprete, e fizemos um acordo”. “Einari me disse que viajaria para a Bélgica quando eu comprasse minha décima máquina. Nós comemos em um restaurante que eu tinha escolhido. Depois da refeição, ele pediu o conhaque mais caro e até fez um bolo para a ocasião especial”. Em 1994, o novo negócio de Roger estava ganhando força, e durante esse ano ele comprou cinco máquinas da Ponsse. Einari perguntou como ele poderia fazer com que Roger comprasse ainda mais máquinas. “Eu disse que as máquinas deveriam ser tão fáceis de usar quanto possível. Eles se desenvolveram muito nos últimos 25 anos. Einari ouviu, e a Ponsse sempre leva em consideração os desejos de seus clientes”.

cerca de quatro meses para que a equipe de Roger e da Ponsse negociassem o acordo. “Minha esposa disse que, se eu não comprasse uma máquina da Ponsse, eles iam quebrar meu nariz. Alguns dias antes do ano-novo, fechamos o contrato e comprei duas máquinas Ponsse”, diz Roger com um sorriso no rosto. O VETERANO CONHECE A MENTALIDADE FINLANDESA

Roger diz que a Ponsse o ajudou a encontrar operadores de máquinas florestais finlandeses até 2007. A virada do milênio foi um período intenso de mecanização na Europa Central, e havia uma escassez constante de operadores qualificados. “Ao longo dos anos, empreguei cerca de 120 operadores de máquinas florestais finlandeses. Portanto, posso dizer que conheço alguma coisa sobre sua mentalidade”, diz Roger, e pisca. Um desses profissionais foi Jussi Jurvanen, que agora é treinador de produtos na Ponsse. Desenvolvimento constante, uma abordagem ativa e

entusiasmo empreendedor são as principais memórias de Jussi sobre Roger. “Fazer negócios é importante para Roger. É o que ele gosta, e dá a ele um senso de propósito. Operadores de máquinas florestais e motoristas de caminhões de madeira finlandeses eram elementos importantes de seus negócios”, diz Jussi, que, como resultado da colaboração com Roger, acabou trabalhando em locais na Alemanha, França, Bélgica e Luxemburgo. “E ele investiu muito na Rússia. Na minha época, havia seis unidades lá. Roger foi parar na Rússia no final dos anos 90, graças a Jaakko Laurila, o atual diretor administrativo da OOO Ponsse. Naquela época, os dois homens trabalhavam para a mesma empresa florestal russa e imediatamente se deram bem. “A experiência internacional de Roger e seu conhecimento no setor madeireiro eram visíveis em tudo que ele fazia. A comunicação era possível em quase todas as principais línguas, e Roger sempre teve uma compreensão clara dos objetivos e condições de limite para os contratos”.

NEGÓCIOS LUCRATIVOS E COLABORAÇÃO

Objetivos e cálculos, em outras palavras, a lucratividade de seus negócios, estão no centro das operações de Roger, além da honestidade. Não há necessidade de uma calculadora quando Roger calcula os números de seus diversos negócios em sua cabeça. “O negócio tem que ser lucrativo, e a colaboração também é mais frutífera quando todos se beneficiam disso. Muitas pessoas sabem como calcular seus lucros, mas não seus custos”, diz Roger. Além das operações comerciais na prática, Roger colabora com escolas oferecendo máquinas e florestas para fins de treinamento. O setor precisa de educação e treinamento no trabalho para garantir a quantidade e a qualidade dos operadores. “Regras comuns e operadores qualificados nos ajudam a gerenciar florestas de maneira apropriada e sustentável”, diz Roger Lejeune.

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PONSSE / SEGURANÇA

O sucesso dos serviços de manutenção foi construído em conjunto Passo a passo e através de um trabalho determinado, a equipe de manutenção finlandesa conseguiu reduzir a taxa LTIF, que mede a segurança ocupacional, de 45 para 5 em dois anos. O resultado maravilhoso foi alcançado por uma equipe dedicada, com um bom espírito de colaboração.

Todo trabalho é um desafio único. Quando trabalhamos de forma consistente e inteligente com as ferramentas certas, também podemos trabalhar com segurança.

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E

sse resultado foi alcançado por um grande grupo de pessoas com base nos objetivos da equipe de administração”, diz Pertti Rönkkö, gerente de serviços da Ponsse na Finlândia, sobre a incrível melhoria na segurança ocupacional. A taxa LTIF (frequência de afastamento por lesões) mede a segurança ocupacional determinando o número de acidentes de trabalho por hora trabalhada. Segundo Pertti, a taxa de 5 é uma grande conquista no ambiente de manutenção, que está sempre mudando. Toda vez que uma máquina é transportada para o pátio em um trailer rebaixado, um novo projeto é iniciado. Em termos de riscos, operamos num ambiente exigente, em que cada trabalho é uma situação nova e um desafio único. Portanto, é ótimo termos feito tanto progresso juntos”, diz Pertti, elogiando a equipe de manutenção e de peças de reposição. A MELHOR SEGURANÇA OCUPACIONAL É ALCANÇADA ATRAVÉS DA QUALIDADE

Um ambiente de trabalho bem organizado e limpo não é apenas um local agradável para trabalhar, mas também a base da segurança no trabalho. A qualidade também é criada através da segurança. Os clientes, que investem nas melhores máquinas florestais do mundo, não concentram suas expectativas diretamente na segurança ocupacional dos serviços de manutenção, senão na qualidade. Serviços de manutenção de alta qualidade são um elemento crítico na confiabilidade das empresas de colheita. Pertti explica que a equipe de manutenção aborda a segurança ocupacional através da qualidade; o trabalho de primeira garante a satisfação do cliente e também é a base da segurança ocupacional. “Não trabalhamos para ‘produzir segurança’, senão qualidade e bons resultados. Quando trabalhamos de forma consistente e inteligente com as ferramentas certas, também podemos trabalhar com segurança. Eficiência, segurança e motivação no trabalho andam de mãos dadas. Quando o trabalho é fácil e tranquilo, também é produtivo”. Em termos concretos, a segurança ocupacional é visível nas instalações de serviço da Ponsse, por exemplo, como um ambiente de trabalho melhor organizado. Desde os primeiros minutos de um turno, o ambiente, as ferramentas e a equipe estão prontos para o trabalho. “Um começo caótico, limpando a bagunça do dia anterior e os equipamentos móveis, faz com que todo o dia seja fragmentado. É um risco de segurança ocupacional que não queremos assumir”, diz Pertti, com 24 anos de experiência na Ponsse.

O SUPORTE DA GERÊNCIA ENVIA UMA MENSAGEM IMPORTANTE PARA A LINHA DE FRENTE

A melhoria na segurança ocupacional não foi brusca, senão o resultado de um desenvolvimento a longo prazo. Em vez de uma largada única, a equipe de gerenciamento da empresa comunicou constantemente os objetivos e a direção. Ter um objetivo claro facilitou o trabalho de desenvolvimento. “O CEO Juho Nummela enfatizou regularmente o aspecto da segurança em doses razoáveis, e disse que é importante para a empresa e para todos nós. Eu tiro meu chapéu para Juho. Ele fez um ótimo trabalho. A gerente de segurança industrial, Tiina Lavinen, e toda a organização de segurança também nos impulsionaram pela colaboração constante. A aprovação e o comprometimento da equipe administrativa são importantes para nós na linha de frente”. Com base na experiência de Pertti, é possível mudar as atitudes e o modo como as coisas são feitas, se a mudança for gradual e até as menores coisas se justificarem. Desta forma, a informação é verdadeiramente absorvida e melhor recebida. Uma vez que as pessoas entendem completamente alguma coisa, ela naturalmente se torna parte de seu trabalho diário e da cultura responsável no local de trabalho. A manutenção de máquinas florestais pode ser fisicamente exigente. Por isso, ao facilitar o trabalho, desenvolver o ambiente e melhorar as práticas, a empresa pode dar motivação e nova energia aos funcionários. “Também faz parte da abordagem de longo prazo passar informações e novos métodos de veteranos para novos funcionários". Quando as melhorias são feitas pouco a pouco, os novatos se juntam a nós num ambiente muito melhor, e a segurança ocupacional continua melhorando”. OBRIGADO À EQUIPE, E A EQUIPE AGRADECE A PERTTI

Pertti Rönkkö enfatiza que o sucesso é o resultado do trabalho em equipe e compromisso. “Quem conhece Pertti sabe que ele é muito modesto, mas ele é responsável por coisas e pessoas”, diz Katja Paananen, Gerente de Comunicações da Ponsse, com base no feedback que ela ouviu. “Acredito que a personalidade dele também tenha tido um grande impacto na mudança bem-sucedida. Sua atitude calma, seu senso de justiça e sua confiabilidade ajudam a criar uma atmosfera positiva. Ele respeita a opinião de todos e lida com problemas profissionalmente. A partir deste ponto inicial, e com um bom espírito e colaboração, podemos alcançar bons resultados”, diz Katja.

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PONSSE / SERVIÇOS PONSSE

TESTADO QUALIDADE

ACESSÓRIOS DA PONSSE Os acessórios da PONSSE são produtos de alta qualidade projetados para profissionais florestais. Vários produtos são adicionados à gama de acessórios todos os anos. Antes de os produtos serem incluídos nesta listagem, eles passam por testes rigorosos para garantir sua qualidade e adequação para máquinas florestais. A seleção atualmente inclui mais de 300 produtos da Ponsse. A gama de produtos disponíveis varia de um país para outro. A seleção de acessórios da Ponsse inclui pacotes de filtros, sabres e correntes, garras, luzes LED, combinações, rolos de alimentação e ferramentas. Além de seus próprios acessórios, a Ponsse oferece uma extensa linha de produtos de alta qualidade de fabricantes conhecidos. ÓLEOS DESENVOLVIDOS ESPECIFICAMENTE PARA MÁQUINAS FLORESTAIS DA PONSSE

Em março, a Ponsse lançou o novo óleo de motor PONSSE 10W-40 PLUS+, que é um óleo extra sintético de alto desempenho com a aprovação MB 228.51, que é necessária para os novos motores Estágio V. O novo óleo de motor PLUS+ também é adequado para motores Estágio IV com intervalo de troca de óleo mais longo, de 900 horas. O óleo

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também é adequado para motores IIIA e IIIB. Além disso, a lista de produtos inclui o óleo de motor PONSSE 10W-40, um óleo tradicional e mais acessível para máquinas mais antigas. A gama de óleos hidráulicos da Ponsse (68, 46, Bio 46+, 32 e 22 Super) inclui produtos adequados para várias condições de operação. A Ponsse usa esses óleos hidráulicos em sua fábrica, bem como durante a manutenção das máquinas, de acordo com os desejos dos clientes. Ao desenvolver óleos hidráulicos, a qualidade é a prioridade da Ponsse. Para garantir o funcionamento dos sistemas hidráulicos, é especialmente importante que o óleo lubrificante permaneça eficaz durante todo o seu uso. Os óleos hidráulicos da Ponsse foram desenvolvidos para garantir que as propriedades lubrificantes permaneçam no nível certo por um longo período de tempo. Além disso, a Ponsse testou a compatibilidade dos óleos com as mangueiras hidráulicas usadas nas máquinas da Ponsse. As temperaturas operacionais apropriadas para cada grau de viscosidade podem ser encontradas nos manuais específicos das máquinas da Ponsse. O óleo de engrenagem mineral da Ponsse com aditivos EP, 80W-90 GL-5, oferece excelentes propriedades lubrificantes para uso durante todo o ano. Os aditivos EP melhoram as propriedades de fricção dos freios e, assim, aumentam a força de frenagem, ao trabalhar em declives, por exemplo.


A SELEÇÃO DA PONSSE TAMBÉM INCLUI PRODUTOS

A MELHOR LUBRIFICAÇÃO

A extensa linha de produtos da Ponsse oferece graxas para diferentes propósitos. Elas estão disponíveis em embalagens de 420 ml e de 18 kg. As graxas NLGI 0 e NLGI 2 PONSSE Logger são graxas lubrificantes à base de cálcio e resistentes à água, com excelentes propriedades adesivas para o uso diário. As graxas são especialmente adequadas para pinos de lubrificação e rolamentos deslizantes. A Graxa Logger também é ideal para lubrificar correntes de serra. A graxa NL PONSSE Logger’s Universal Grease é uma graxa à base de lítio de alta qualidade. Em máquinas florestais, a graxa universal é ideal para a lubrificação diária de componentes, rolamentos de rolete e juntas de cardã. A graxa universal é uma graxa multiuso confiável para operadores que mantêm suas máquinas florestais regularmente. A graxa PONSSE Logger’s Pro Grease EP2 é uma graxa especial à base de complexo de lítio para rolamentos de roda e juntas de cardã, bem como para aplicações exigentes. As aplicações típicas em máquinas florestais incluem rolamentos de pivô do bogie, do eixo cardã e rolamentos de roletes grandes. A Pro Grease mantém os componentes de sua máquina em boas condições sem a necessidade de reduzir o intervalo de lubrificação.

IIIA/IIIB

Classificações de óleo

BIODEGRADÁVEIS E RECICLADOS

A Ponsse desenvolveu sua própria seleção de produtos de acordo com os princípios de sustentabilidade e economia circular. Como resultado, as máquinas também podem ser mantidas com óleos hidráulicos e graxas biodegradáveis da Ponsse. O PONSSE Logger’s BIO HYDRAULIC OIL 46+ é um óleo hidráulico biodegradável feito de um éster sintético. O óleo é adequado para ser usado durante todo o ano. A PONSSE Logger’s Bio Grease NLGI 2 é uma graxa especial totalmente sintética, biodegradável e resistente à água para uso exigente em máquinas florestais. Além disso, a Ponsse oferece o óleo PONSSE Recycled Chain Oil, com uma viscosidade de 46 e 68, bem como o PONSSE Logger’s Bio Chain Oil, à base de óleo vegetal, que está na seleção de produtos da Ponsse há vários anos. Você pode ler mais sobre os acessórios da PONSSE através do PONSSE Service App. O aplicativo está disponível para dispositivos Android no Google Play e para dispositivos iOS na App Store.

Estágio IV

Estágio V

Classificação

Intervalo de troca de óleo (h)

Classificação

Intervalo de troca de óleo (h)

Classificação

Intervalo de troca de óleo (h)

228,3

600

228,3

600

228,5

800

228,5

900

228,51

800

228,51

900

228,51

900

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NOTÍCIAS DA COLHEITA FLORESTAL / 2019

NOTÍCIAS DA COLHEITA FLORESTAL A 14.000ª máquina florestal fabricada em Vieremä foi entregue ao cliente em janeiro. A 14.000ª máquina da PONSSE é um Elephant King, que é o maior modelo da gama de forwarders da Ponsse. A máquina está equipada com a nova grua PONSSE K121, projetada para as condições mais exigentes. A máquina florestal irá colher madeira nas plantações da UPM Uruguay para as necessidades locais de produção de celulose. A UPM Uruguay é cliente de Full Service da Ponsse desde 2014. A Ponsse iniciou suas operações no Uruguai em 2007, e o novo centro de serviços abriu suas portas em 2017. O suporte local ao cliente é fornecido pela subsidiária da Ponsse, a Ponsse Uruguay, e seus 96 funcionários. No Uruguai, a madeira é colhida quase exclusivamente com máquinas cut-to-length, modernas e ecologicamente corretas.

A PONSSE ABRIU UM NOVO CENTRO DE SERVIÇOS NA IRLANDA No início de maio, a inauguração de um novo centro de serviços, operado pela Ponsse Machines Ireland Ltd., foi celebrada no condado de Laois. O evento contou com 120 convidados, representando a maioria dos empresários de máquinas da Irlanda. O novo centro de serviços da Ponsse na Irlanda está equipado com estações de trabalho completas para reparos e manutenção, bem como um abrangente depósito de peças de reposição. Além disso, a empresa dispõe de dois veículos de manutenção totalmente equipados para garantir que os fornecedores irlandeses tenham acesso ao melhor serviço possível. A Ponsse Machines Ireland é uma das 12 subsidiárias do Ponsse Group, e começou a operar em janeiro de 2017. PATRICK MURPHY NOMEADO DIRETOR DA PONSSE MACHINES IRELAND LTD.

Durante a inauguração do centro de serviços, o novo diretor administrativo, Patrick Murphy, assumiu as rédeas das operações da Ponsse na Irlanda. Gary Glendinning, ex-diretor administrativo, se concentrará no desenvolvimento e crescimento dos mercados da Europa Oriental na Croácia, Romênia, Sérvia, Eslovênia e Hungria. As máquinas florestais da PONSSE têm uma forte presença entre os empresários de máquinas na Irlanda. A primeira máquina florestal, uma PONSSE S10, foi entregue ao país em 1994, e a última foi uma PONSSE Cobra, que foi entregue em maio de 2019. As máquinas florestais mais populares na Irlanda são PONSSE Wisent, Scorpion, Gazelle e Fox. O terreno irlandês é pantanoso, tornando as máquinas florestais de 8 rodas a escolha ideal. CLUBE DAS MULHERES DA PONSSE COMO CONVIDADAS DE HONRA

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As Mulheres da Ponsse de diferentes partes da Finlândia foram convidadas de honra na inauguração do novo centro de serviços. O Clube das Mulheres da Ponsse começou em 2004, e está atualmente ativo em seis países.


NOVO CENTRO DE SERVIÇOS EM MIKKELI O novo centro de serviços da Ponsse em Mikkeli abriu suas portas oficialmente no dia 1 de fevereiro em Katajalahdentie 8, na nova área industrial de Huusharju. Além do novo centro de serviços, a empresa de serviços de Mikkeli está comemorando seu 30.º aniversário este ano. A nova instalação tem espaço para três máquinas, além de uma área de lavagem separada. A espaçosa loja de peças de reposição não oferece apenas peças, mas também uma ampla seleção de equipamentos e ferramentas para máquinas florestais. O centro de serviços tem um total de 15 funcionários. “Começamos pequenos em Mikkeli e expandimos de um negócio de peças de reposição de uma pessoa só para operações de serviços. Aumentamos nossas atividades de serviço de acordo com as máquinas que estão sendo usadas”, diz Pertti Rönkkö, gerente de serviços da Ponsse para a Finlândia. “A equipe qualificada e comprometida forma o núcleo das operações. No fim das contas, são as pessoas que desempenham um papel fundamental num atendimento ao cliente bom e marcante. Uma boa atitude faz uma grande diferença”, diz Rönkkö.

As operações de serviço da Ponsse em Mikkeli começaram com vendas de peças de reposição em 1989, e a manutenção das máquinas florestais começou em 1997.

A subsidiária russa OOO Ponsse foi selecionada como Subsidiária Ponsse do Ano de 2018

Tarmo Saks comandará as vendas da Ponsse Plc na Europa Oriental Tarmo Saks foi nomeado diretor de área, Europa Oriental. Saks é responsável pelo desenvolvimento das vendas e serviços das máquinas florestais da PONSSE na Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, República Tcheca e Eslováquia, em cooperação com revendedores locais.

O prêmio Subsidiária do Ano foi entregue a Julia Nagibina, Harri Perätalo, Jaakko Laurila, Mikhail Menshikov, Tatyana Trishevskaya e Sergej Sviridenko, da OOO Ponsse.

De acordo com o diretor de Vendas e Marketing, Jarmo Vidgrén, a OOO Ponsse foi capaz de desenvolver todas as suas funções mantendo um bom equilíbrio. “O desenvolvimento da OOO Ponsse na venda de novas máquinas e cabeçotes de harvester foi excelente. Ao mesmo tempo, a empresa investiu no desenvolvimento de serviços de manutenção e aumentou suas vendas líquidas. Isso só foi possível desenvolvendo a rede e investindo não apenas em instalações, mas também na competência do pessoal. A OOO Ponsse é um bom exemplo de apoio à rede varejista”, diz Jarmo Vidgrén. Em agosto, a OOO Ponsse abrirá novos locais de treinamento e manutenção dentro de suas instalações em São Petersburgo. “A importância do treinamento e suporte ao cliente está aumentando, e a OOO Ponsse desenvolveu sua rede de treinamento de forma consistente”, acrescenta Jarmo Vidgrén. A Ponsse estabeleceu sua subsidiária russa em 2005, mas as primeiras máquinas PONSSE foram usadas na Rússia nos anos 1980.

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NOTÍCIAS DA COLHEITA FLORESTAL / 2019

NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA A Ponsse abriu um novo centro de serviços em Sandviken A Ponsse abriu seu sexto centro de serviços na Suécia no dia 17 de maio. “Esperamos poder atender às necessidades de manutenção de nossos clientes ainda melhor do que antes”, diz o gerente de Pós-vendas, Urban Folkesson. “Isso significa um passo em nossa estratégia: nosso objetivo é ter sucesso junto com nossos clientes. Esperamos poder responder à demanda ainda melhor com nosso novo centro de serviços”. O pessoal da Sandviken consiste no gerente da unidade, Peter Gästgivars, e nos novos engenheiros de serviço, Jonas Anderson, Anders Skog e Fredrik Jonsson, que usam os veículos de serviço para viajar da Sandviken e Leksand até onde os serviços de manutenção possam ser necessários.

Emil Jelinek, um dos mais antigos operadores de máquinas florestais do mundo Emil Jelinek, um norte-americano de 97 anos, é, com certeza, um dos mais antigos operadores de máquinas florestais do mundo. Emil e seu filho Dave recentemente compraram um novo PONSSE Buffalo, que Emil opera em Black River Falls, Wisconsin. Emil é um maravilhoso exemplo de trabalho duro e dedicação. Quando perguntado sobre o que o fez continuar trabalhando por tanto tempo, ele diz que é simples: ele ama estar na floresta.

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Reconhecimento às melhores empresas da rede de serviços A rede de serviço global da Ponsse é avaliada e premiada anualmente conforme os resultados de desenvolvimento de negócios de serviços e o sistema de auditoria WES (workshops efetivos e seguros) da Ponsse. Até o final de 2018, um total de 339 auditorias e 59 auditorias WES foram realizadas. Os prêmios de revendedor PONSSE do ano e centro de serviços PONSSE do ano vão para A.L.P.A. Equipment Ltd, no Canadá. O centro de serviços do ano é o centro de serviços Balmoral, da A.L.P.A. Equipment Ltd. O revendedor PONSSE do ano, A.L.P.A. Equipment Ltd., aumentou suas vendas em sua área operacional em termos de novas máquinas, cabeçotes de harvester, peças de reposição e serviços de manutenção. OS NEGÓCIOS DE SERVIÇO DA PONSSE RECOMPENSAM REVENDEDORES COM BASE EM AUDITORIAS WES

“Ao selecionar o centro de serviços do ano, queremos auxiliar o desenvolvimento orientado para o cliente de nossos centros de serviços. A A.L.P.A. conseguiu melhorar seus serviços e é consistentemente forte em todos os aspectos incluídos na auditoria WES”, diz Tapio Mertanen, diretor de Serviços da Ponsse. Desde 2000, a A.L.P.A. Equipment Ltd. é revendedora Ponsse no leste do Canadá, operando em Nova Brunswick, Nova Escócia e Prince Edward Island, bem como na costa de Gaspé, em Québec. As condições de colheita na região variam significativamente de florestas coníferas a florestas dominadas por madeira de lei, de terreno regular a encostas íngremes, e de florestas mistas naturais a grandes áreas de coníferas plantadas. O volume anual de colheita na região é de aproximadamente 15 milhões de metros cúbicos. A empresa tem 125 colaboradores em quatro localidades diferentes.


“Ao selecionar o centro de serviços do ano, queremos apoiar o desenvolvimento orientado para o cliente em nossos centros de serviços. A A.L.P.A. conseguiu melhorar seus serviços e é consistentemente forte em todos os aspectos incluídos na auditoria WES”, diz Tapio Mertanen, diretor de Serviços da Ponsse.

O colaborador de atendimento ao cliente do ano de 2018 na Finlândia é o mecânico de dispositivos de medição Lauri Färlin.

Além das máquinas florestais da PONSSE, a A.L.P.A. vende, instala e mantém os cabeçotes de harvester PONSSE para soluções de colheita com sistemas guiados e atua como revendedora de máquinas de terraplanagem. OOO KOSTROMA-SERVICE-PONSSE É RECOMPENSADO PELO DESENVOLVIMENTO OPERACIONAL

O prêmio de desenvolvimento operacional local é dado ao centro de serviços que teve a melhora mais significativa em comparação com a auditoria WES do ano anterior. Além do prêmio baseado em auditoria, a OOO KostromaService-Ponsse foi recompensada por seu excelente desenvolvimento como revendedora na região de Kostroma. OOO Kostroma-Service-Ponsse é uma empresa familiar fundada por Vladimir Samodurov, e é revendedora da Ponsse desde 2011. A empresa é atualmente dirigida pelo filho de Vladimir, Sergey Samodurov. A empresa tem 22 funcionários. O centro de serviços está localizado em Kostroma, mas também opera nas regiões de Ivanov e Nizhny Novgorod. A área de operação da OOO Kostroma-Service-Ponsse possui aproximadamente 140 máquinas, incluindo cabeçotes do harvester. PROJETO FULL SERVICE DO ANO NO BRASIL

O prêmio de projeto Full Service do ano foi entregue à Ponsse Latin America em reconhecimento à sua cooperação com a Veracel, no Brasil. O prêmio foi concedido com base nos melhores resultados alcançados durante as auditorias de Full Service em 2018. A Veracel é uma fábrica de celulose no Brasil, de propriedade da Stora Enso e da brasileira Suzano. A fábrica de celulose começou a operar em 2005 e produz 900.000 toneladas de celulose por ano, tornando-a a maior fábrica de celulose de eucalipto do mundo. A usina conta com 400 funcionários. No total, 219 funcionários da Ponsse e 34 da Eunaman trabalham com projetos Full Service no Brasil.

EXCELENTE SERVIÇO RECOMPENSADO NA FINLÂNDIA

Todos os anos, o centro de serviços do ano e o colaborador de atendimento ao cliente do ano são selecionados na Finlândia. Os clientes selecionaram o mecânico de dispositivos de medição Lauri Färlin, da Jyväskylä, como nosso colaborador de atendimento ao cliente do ano. Färlin já trabalhou como mecânico de manutenção em Kouvola e Tampere, e em abril de 2013 começou a trabalhar com dispositivos de medição em Jyväskylä. No ano passado ele comemorou dez anos na Ponsse. “É fantástico receber reconhecimento pelo meu trabalho no campo. Sempre tentamos manter os clientes no centro de tudo, não importa se trabalhamos diretamente com eles ou se apoiamos outros funcionários da Ponsse com nosso trabalho”, diz Lauri Färlin. O PRÊMIO DE CENTRO DE SERVIÇOS DO ANO FOI PARA TAMPERE

O prêmio de centro de serviços finlandês do ano de 2018 foi concedido a Tampere, onde a Ponsse possui operações de vendas, manutenção e peças sobressalentes, assim como treinamento de usuários e manutenção de sistemas de informação. Tampere é um dos 14 centros de serviços da Ponsse, apoiado por 11 prestadores de serviços autorizados em diferentes partes do país. “Tampere recebeu o mesmo prêmio há dois anos, quando melhorou suas operações em muitos aspectos. O mesmo desenvolvimento positivo continuou. Isso é visível no espírito de equipe e na colaboração”, diz o diretor do país, Jani Liukkonen. “Nossa situação em Tampere é ótima. Nós conseguimos novos clientes em vendas e manutenção de máquinas, e o futuro parece brilhante”, acrescenta Liukkonen.

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NOTÍCIAS DA COLHEITA FLORESTAL / PRÊMIO EINARI DA FUNDAÇÃO EINARI VIDGRÉN Hilppa e Reijo Päivinen estão felizes que seu filho Jukka e sua filha Sonja decidiram assumir o negócio.

AS MÁQUINAS CONTINUAM FUNCIONANDO EM KESÄLAHTI Quando Reijo Päivinen e Erkki Puronaho fundaram sua empresa, a Kesälahden Konesavotta, em 1986, eles escreveram em seu acordo que ambos os homens contribuiriam para a empresa com seu trabalho e seus conhecimentos.

S

ua primeira máquina florestal foi aquela com que eles já estavam familiarizados. Eles assumiram um contrato de arrendamento que estava em nome de seu empregador e continuaram como empresários nos mesmos locais. Eles tiveram um bom começo, já que Tehdaspuu garantiu uma conta corrente de 50.000 marcos finlandeses com uma facilidade de cheque especial em seu banco local. Havia muito trabalho para o seu Valmet 886 K equipado com um processador Marttiini e um cabeçote Hultdins.

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TEMPOS DIFÍCEIS

Päivinen diz que, em retrospectiva, foi uma decisão arriscada abrir um negócio. A dívida adicional incorrida devido a um empréstimo em moeda estrangeira era difícil para a empresa, e as hipotecas também tinham que ser pagas. “Nossa situação financeira foi muito apertada até meados dos anos 90. Trabalhamos longas horas para nos tornarmos mais independentes como empreendedores. No início dos anos 90, um empréstimo em moeda estrangeira parecia ser a única opção para investimentos em máquinas”. No início, a empresa trabalhava em grandes locais, alguns longe de casa. No

entanto, desde o início dos anos 90, seus locais estão na área local, com exceção de alguns trabalhos de danos causados por tempestades. O trabalho é feito usando três máquinas. UMA MUDANÇA DE GERAÇÃO

Depois que Erkki Puronaho se aposentou, Päivinen adquiriu as ações da empresa. Em maio deste ano, era hora de outra mudança, já que os filhos de Reijo, Sonja e Jukka, assumiram as rédeas. Mesmo com uma nova geração agora no comando, muitas coisas permanecerão inalteradas. Por exemplo, a empresa sempre se certificou de que


suas máquinas estão em boas condições e com a manutenção em dia. Päivinen diz que faz sentido deixar que os profissionais cuidem do trabalho de manutenção para que você possa se concentrar na colheita. As quatro novas máquinas da empresa são cobertas por um contrato de manutenção. Foi muito fácil vender as máquinas usadas. O fornecedor da máquina conseguiu vender as máquinas antigas antes que as novas chegassem. As máquinas da empresa são operadas principalmente em dois turnos. Durante o período de inverno mais movimentado, os trabalhadores fazem um turno extra aos sábados. Felizmente, nos últimos anos, os locais aumentaram ligeiramente de tamanho. A movimentação constante de máquinas de um local pequeno para o próximo inevitavelmente afeta a lucratividade. Mais da metade da madeira colhida pela empresa vem de locais de corte raso, mas o desbaste também responde por 15% da produção. O trabalho de desbaste quase sempre ocorre na mesma área que o corte de regeneração e, portanto, todo o trabalho é feito usando as mesmas máquinas. Haveria muito trabalho de transporte se a máquina certa fosse levada para outro local. APRENDENDO NA PRÁTICA

Além da família, a empresa possui 12 funcionários. Tornou-se um tanto difícil encontrar operadores bons e dedicados. De acordo com Päivinen, trabalhadores rurais com múltiplas habilidades são uma espécie em extinção. “Felizmente, pudemos oferecer treinamento de aprendizado para crianças que se tornaram operadores profissionais. Nosso objetivo é garantir regularidade e previsibilidade em nosso trabalho, para que as horas de trabalho sejam razoáveis, especialmente para os operadores com filhos”, diz Päivinen. É sempre bom aprender novas habilidades e fortalecer suas competências. No entanto, A empresa sempre se certificou de Reijo Päivinen não entende que suas máquinas estão em boas o atual sistema de cartão de condições e com a manutenção qualificação. Os empresários em dia. Nosso objetivo também e seus funcionários são é garantir a regularidade e a obrigados a ter vários cartões, independentemente de sua previsibilidade em nosso trabalho, formação básica ou experiência. diz Reijo Päivinen. A gama de licenças reduziu a liberdade de um empreendedor. As sessões de treinamento também são caras. As máquinas ficam paradas, e os salários têm que ser pagos enquanto os profissionais qualificados se sentam em uma sala de aula. Päivinen acredita que os cartões são baseados mais nos interesses comerciais dos fornecedores de serviço do que na necessidade real. A drástica variação sazonal na colheita também afetou a estabilidade dos negócios e dos funcionários. A situação, no entanto, melhorou nos últimos anos. “A variação entre expedientes frenéticos e a ociosidade desapareceu quase completamente. Depois de mudar para a contratação regional, a responsabilidade se aproximou dos locais de extração de madeira, o que nos permite planejar nosso trabalho de maneira mais inteligente e uniforme. Isso certamente afeta a imagem do setor entre os funcionários. Quando uma pessoa sabe que terá um emprego durante todo o ano como operador de máquina, fica bem mais atraente passar pelo treinamento e se candidatar a um emprego”, diz Päivinen.

A Fundação Einari Vidgrén premia profissionais florestais com 230.200 euros Em maio, os profissionais florestais de destaque foram recompensados em Vieremä. Preservando o trabalho de vida de Einari Vidgrén, a Fundação Einari Vidgrén forneceu 230.200 euros em reconhecimento ao trabalho profissional no setor florestal. Os Prêmios Einari, os principais prêmios da fundação, foram entregues a Reijo Päivinen, da Kesälahden Konesavotta, e a Osmo Uotinen, da OK-Metsä Oy. Além disso, o segundo prêmio de Realização na Carreira foi concedido a Jorma e Pertti Randelin. Einari Vidgrén, o fundador da Ponsse Plc, criou a Fundação Einari Vidgrén em 2005, a fim de aumentar seu apreço pelo trabalho realizado no setor da colheita mecanizada. O propósito da fundação é aumentar a conscientização do empreendedorismo relacionado à colheita mecanizada, e tornar o setor da colheita mecanizada mais atraente como local de trabalho, especialmente entre os jovens. PRÊMIO EINARI

Um dos vencedores do prêmio, Reijo Päivinen, da Kesälahden Konesavotta, fundou sua empresa com Erkki Puronaho em 1986. A empresa agora é administrada pela segunda geração depois que os filhos de Reijo Päivinen, Sonja e Jukka Päivinen, assumiram as rédeas em maio. Além da família, a empresa possui 12 funcionários. Osmo Uotinen, da OK-Metsä Oy em Pertunmaa, o segundo ganhador do Prêmio Einari, também é um veterano da indústria florestal. O júri agradeceu a Osmo Uotinen por sua abordagem humana aos negócios, tornando as negociações com os proprietários de terras mais naturais e gerando respeito mútuo. Atualmente, a empresa possui cinco unidades de colheita. PRÊMIO EINARI DE REALIZAÇÃO NA CARREIRA

O segundo Prêmio Einari de Realização na Carreira foi concedido a Jorma e Pertti Randelin, da Iisalmi. A Koneyhtymä Randelin Oy, localizada em Iisalmi, tem uma longa e reconhecida história na colheita mecanizada. Jorma e Pertti Randelin fundaram a Koneyhtymä J & P Randelin em 1977.

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NOTÍCIAS DA COLHEITA FLORESTAL / PRÊMIO EINARI DA FUNDAÇÃO EINARI VIDGRÉN

Coragem para manter-se à frente

Osmo Uotinen, de Mansikkamäki, em Pertunmaa trocou um emprego seguro pela insegurança do empreendedorismo em 1985. Depois de trabalhar por dez anos como soldador de alta pressão em locais de construção de usinas de energia na Finlândia e na Suécia, Uotinen decidiu se tornar um fornecedor de máquinas florestais em sua região.

E

le começou com um forwarder usado, e teve que dar seu próprio carro como entrada. Comprou sua segunda máquina de seu irmão, que administrava a fazenda da família “O empreendedorismo está no sangue. Meu pai sempre teve um negócio de caminhões, e meus tios estavam envolvidos no transporte de madeira. Parecia uma escolha natural”, diz Osmo Uotinen.

PARCERIA JUSTA

Uotinen trabalha como fornecedor regional do Grupo Metsä, com quatro máquinas. Além disso, a equipe da OK-Metsä Oy tem quatro sócios empreendedores. Uma parceria justa constitui a base de uma boa colaboração, e sempre houve trabalho para empreendedores com uma única máquina. É importante unir esforços numa frente ampla. “Meu tempo é limitado e não posso fazer tudo o que quero. Por sorte, minha

"Esse hobby parece não fazer sentido, mas trabalhar com restauração de caminhões antigos me mantém saudável", diz Osmo Uotinen.

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esposa Sirkka-Liisa cuida bem de nossa casa e nossos filhos. Ela também lidou com a papelada da empresa. Meu trabalho na floresta fica muito mais fácil quando sei que está tudo bem em casa”, diz Uotinen. O filho de Sirkka-Liisa e Osmo, Henri, é sócio da empresa. Ele assumirá as rédeas no futuro, mas já está envolvido ativamente nas operações diárias. Ele opera as máquinas, planeja atividades de colheita e cuida do transporte, além de outras funções administrativas.


As máquinas da OK-Metsä são operadas principalmente em um turno, e os operadores são responsáveis pela manutenção das máquinas e pequenos reparos. Uma empresa autorizada apenas cuida de grandes reparos e serviços de garantia. “Quando abri o negócio, construí imediatamente uma instalação de manutenção adequada, onde podemos fazer trabalhos de reparação ainda mais exigentes. Ao longo dos anos, a instalação foi ampliada, e mais edifícios foram adicionados. Somos praticamente os únicos responsáveis pela manutenção de nossas máquinas e temos conseguido cumprir os cronogramas prometidos. É muito importante para a satisfação do cliente”, diz Uotinen. BONS OPERADORES SÃO VALIOSOS

No começo, as máquinas eram operadas pelo irmão de Uotinen e alguns primos. A empresa nunca anunciou nenhuma vaga. Operadores qualificados foram encontrados através do boca a boca e de uma boa reputação. “Novas máquinas sempre podem ser encontradas, mas bons operadores são mais difíceis de encontrar. Eu comprei algumas máquinas porque um operador competente estava disponível e eu queria que ele trabalhasse para a minha empresa. É claro que ter locais de colheita suficientes para trabalhar é sempre a principal questão ao fazer investimentos em máquinas”, diz Uotinen. “Ao longo dos anos, vendi várias máquinas aos meus operadores que queriam se tornar empreendedores independentes. Alguns deles também se tornaram nossos sócios empreendedores. Esta é uma boa maneira de começar um negócio, porque eles já estão familiarizados com tudo”, diz Uotinen. No início, nossas máquinas eram financiadas por meio de um empréstimo bancário com taxas de juros que subiam até 17% nos piores anos. Hoje, lidar com empresas financeiras é relativamente flexível porque as máquinas cobrem a maior parte das garantias do empréstimo. É PRECISO BOM SENSO

No início dos anos 90, com base no conselho do gerente do banco, Uotinen fez um empréstimo em moeda estrangeira para comprar novas máquinas. Ele teve que hipotecar seus prédios de máquinas, assim como sua própria casa. Logo as coisas ficaram fora de controle, e um empréstimo de um milhão de marcos finlandeses se transformou em dois milhões.

Sirkka-Liisa e Osmo Uotinen administram o negócio de máquinas juntos há 35 anos. Osmo diz que os cônjuges dos empresários de máquinas desempenham um papel crucial em seus negócios.

“Felizmente, eu era jovem e tinha energia para trabalhar longas horas. Outra coisa boa era que havia bastante trabalho. Tivemos alguns anos difíceis, mas não podia desistir. Caso contrário, teríamos perdido a nossa casa”, diz Osmo Uotinen com um olhar sério no rosto. Hoje é difícil para um jovem empreendedor iniciar um negócio de máquinas. Para obter financiamento, você precisa ter uma boa garantia, e é necessário dinheiro antes que a empresa gere um fluxo de caixa suficiente. Uma coisa, no entanto, permaneceu a mesma: a mudança é constante. “Você tem que ter a coragem de ficar à frente dos outros se quiser ser bem-sucedido.” Uotinen acolheu novas inovações e aplicações com uma mente aberta. Surpreendentemente, muitas inovações tornaram seu trabalho mais eficiente e fácil. “Os empreendedores precisam ter coragem para encontrar soluções para os problemas. Enfrentamos um amplo espectro de problemas, mas é isso que torna o empreendedorismo tão fascinante. Não tenho que me preocupar com tédio na minha vida, porque cada dia é diferente”, diz Osmo Uotinen.

PRÊMIO EINARI DA FUNDAÇÃO EINARI VIDGRÉN: OK-METSÄ OY / OSMO UOTINEN, MANSIKKAMÄKI

Osmo Uotinen é um verdadeiro profissional florestal que possui todas as virtudes básicas de um empreendedor sensato. Garantir crescimento lucrativo sempre exige uma ampla gama de conhecimentos. E Osmo certamente tem isso! Sua extensa experiência florestal mostra especialmente a qualidade de seu trabalho de desbaste.

A abordagem realista de Osmo Uotinen facilita as discussões com os proprietários das florestas, e o respeito é mútuo. A OK-Metsä possui atualmente cinco unidades de colheita, e a empresa é conhecida por manter seus equipamentos em boas condições. Isso ajuda a garantir que a empresa consiga cumprir seus cronogramas prometidos.

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NOTÍCIAS DA COLHEITA FLORESTAL / PRÊMIO EINARI DA FUNDAÇÃO EINARI VIDGRÉN

Quatro décadas de trabalho florestal

A

Koneyhtymä Randelin Oy, localizada em Iisalmi, possui uma extensa e reconhecida história na colheita mecanizada. Os fundadores da empresa, Jorma e Pertti Randelin, estão felizes por terem conseguido ver como a indústria mudou. Durante as últimas quatro décadas, a colheita mecanizada passou por uma grande transformação.

estávamos muito empolgados em trabalhar com as máquinas. Quando o trabalho na floresta era difícil, claro que eu me perguntava se era uma escolha inteligente abrir uma empresa”, diz Jorma. Por algum tempo na década de 1980, os Randelins tinham um negócio com Einari Vidgrén, Mototeko Randelin & Vidgren. A empresa comprou um harvester Volvo BM 980, que foi usado por anos.

TRABALHANDO LONGAS HORAS

VIDA DE EMPREENDEDOR

“Nós dois trabalhamos no Auto-Savo Oy, em Iisalmi. Pertti era um operador de forwarder, e eu era mecânico. A empresa comprou um novo Ponsse Paz e decidimos comprar a máquina deles”, diz Jorma. Koneyhtymä J & P Randelin foi fundada em 1977, e a dupla imediatamente começou a trabalhar para uma empresa local de serrarias, a Iisalmen Sahat Oy. No início, os dois homens faziam todo o trabalho, operando a máquina 24 horas por dia em turnos de oito horas. Aquela que estava “de folga” recebia combustível, possíveis peças de reposição e acessórios. Eles costumavam passar uma semana em um local, vivendo em um pequeno trailer de construção. A temporada de colheita começou em agosto e terminou em maio. “Quando terminávamos em uma área, nos dirigíamos para outra, mesmo no meio da noite. Naquela época, não tínhamos reboques rebaixados. Removíamos as correntes e pegávamos a estrada”, diz Pertti. Os Randelins compraram outro Ponsse Paz, e Pertti levou-o para Kuru para trabalhar em uma área danificada por tempestades. Jorma ficou na área de Iisalmi e Sonkajärvi. “Quando começamos nossa empresa, não consideramos realmente os pontos positivos e negativos de ser empreendedores. Nós

Um grande salto na tecnologia foi feito quando o equipamento antigo foi substituído por um cabeçote 530 de colheita. No início, havia problemas com os dispositivos de medição, o que atrasou o trabalho de colheita. A tecnologia desenvolveu-se ainda mais, e o novo cabeçote de harvester 60 foi usado por uma década. O próximo passo foi um PONSSE Ergo 8w e um cabeçote de harvester da série 60, o “cano dourado”. Com esta máquina, o trabalho ficou ainda mais tranquilo. “Claro, no começo ficamos com medo dos sistemas eletrônicos e dos computadores. Pensando agora, nossos medos eram infundados. Os sistemas eletrônicos funcionaram surpreendentemente bem apesar das condições difíceis. Também nos preocupamos com as mangueiras hidráulicas da grua dentro das lanças, mas não havia necessidade de nos preocupar”, dizem os Randelins. UM TRABALHO VARIADO

Os Randelins enfatizam que o manuseio real de uma máquina é apenas um elemento da experiência de um operador de máquina florestal. Os operadores precisam garantir que o proprietário da floresta,

“Passamos nossa juventude na cabine da melhor máquina florestal do mundo”, dizem sorridentes Pertti (à esquerda) e Jorma Randelin.

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Mualiman parraan mehtäkonneen hytissä meijän nuoruus on kulunut, toteavat Pertti (vas.) ja Jorma Randelin virnistäen.

a empresa que compra a madeira e o empregador estejam felizes. Habilidades sociais são cruciais para um operador de máquina profissional. Esse é um aspecto importante no treinamento de operadores, seja para jovens ou para adultos. Com décadas de experiência como empreendedores, os Randelins são um exemplo maravilhoso de trabalho persistente na colheita mecânica. Ao longo dos anos, o trabalho feito profissionalmente tem sido uma questão de honra para eles. “Sempre é preciso pensar como alcançar um equilíbrio entre os interesses de um proprietário florestal, de uma empresa florestal e de sua própria empresa, para que o trabalho florestal possa continuar no futuro”, dizem os Randelins. Para os empresários, as margens se tornaram cada vez menores. Os custos aumentam, enquanto os preços pagos permanecem inalterados ou diminuem. Só é possível ir bem quando tudo corre conforme o planejado na floresta, e há muitos locais para colher. Para os Randelins, as últimas décadas foram bem-sucedidas. Quase não houve acidentes, o que é uma indicação clara da cultura operacional da empresa. Os funcionários eram profissionais qualificados, e todos seguiam as regras comuns. Os Randelins sempre operavam as máquinas junto com seus funcionários. Essa cultura garantiu que todos estivessem na mesma sintonia, e a comunicação com os operadores era perfeita. “Uma pequena empresa não é capaz de ter gerentes”, diz Pertti. HORA DE SEGUIR EM FRENTE

Há alguns anos, uma operadora local de transporte de madeira estava interessada em expandir suas operações para incluir o transporte florestal. Os Randelins acabaram vendendo um terço de seus negócios. Apenas cerca de um ano depois, o empresário quis desistir de sua parte, e os Randelins a compraram de volta. A FinnHarvest, sediada em Kuopio, ouvira falar dos planos dos Randelins. “Eles entraram em contato conosco, e logo fizemos um acordo. Nós não tínhamos ninguém para continuar nosso negócio, então o acordo parecia ser a única escolha sensata. Nossos funcionários se mudaram para a FinnHarvest como pessoal existente, o que ainda nos deixa muito felizes. Pertti tinha mais de 70 anos quando fizemos o negócio, e ele se aposentou na época. Eu ainda continuarei como operador da FinnHarvest por algum tempo”, diz Jorma, que agora tem 68 anos.


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Ponsse News 1/2018

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