PORTUGUÊS
REVISTA DOS CLIENTES E PÚBLICO INTERESSADO DA PONSSE 2019/2
PONSSE NEWS NOVO CENTRO DE SERVIÇOS EM MIKKELI
QUALIDADE POR 30 ANOS
DESBASTE NA RÚSSIA
SYNNE HENRIKSEN
CONFIA NELA E NA PONSSE
PONSSE NEWS REVISTA DOS CLIENTES E PÚBLICO INTERESSADO DA PONSSE EDITOR
Ponsse Plc Ponssentie 22, FI-74200 Vieremä, Finlândia EDITOR-CHEFE
Katja Paananen
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EDIÇÃO E CONTEÚDO
Ponsse Plc ISSN 2489-9488 (impresso) ISSN 2489-9496 (publicação on-line) EQUIPE EDITORIAL
Juho Nummela, Katja Paananen, Juha-Matti Raatikainen, Marika Ryytty, Jarmo Vidgrén, Juha Vidgrén LAYOUT
Luova Työmaa FOTO DA CAPA
10 PONSSE COBRA
Mergulhando mais fundo na tecnologia
Ponsse Plc
14 MUDANÇAS NOS PRODUTOS
ILUSTRAÇÃO (PONSSE KIDS)
16 PEÇAS DE REPOSIÇÃO DA FINLÂNDIA
Henna Ryynänen IMPRESSÃO
Painotalo Seiska PAPEL
GPrint FONTE DE ENDEREÇOS
Lista de endereços de envio da Ponsse News e registro de clientes da Ponsse
Revista dos clientes e parceiros Ponsse A Ponsse News é publicada três vezes por ano. Comentários, assinaturas e mudanças de endereço via e-mail para ponssenews@ponsse.com. Esta revista é gratuita. ACOMPANHE-NOS:
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4 DESBASTE NA RÚSSIA
PARA O MUNDO 18 ACESSÓRIOS PONSSE
Pacotes de filtros
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24 19 EQUIPE PONSSE
Ponsse North America Inc’s Gerente de Serviço Jerry Koski 20 MOMENTO PONSSE 22 SERVIÇOS PONSSE
Novas instalações em Mikkeli 24 MULHERES NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS FLORESTAIS
Synne Henriksen e Therese Pripp
SAUDAÇÕES DE VIEREMÄ!
32 30 SOLUÇÕES ECOLOGICAMENTE CORRETAS EM PRODUÇÃO 32 CENTRO DE TREINAMENTO DE SÃO PETERSBURGO 34 NOTÍCIAS SOBRE CORTE 41 PONSSE KIDS 42 COLEÇÃO PONSSE
Na linha de montagem, as máquinas são movidas por trilhos de guia.
Mudanças climáticas, incêndios florestais e pragas de besouros atraíram a atenção para florestas no mundo inteiro. Com os hábitos de consumo cada vez mais focados em materiais ecologicamente sustentáveis, nossas formas de uso e extração de madeira precisam continuar no centro do debate. Ao substituir plásticos por materiais renováveis, a demanda de madeira e máquinas florestais vem crescendo continuamente. O fabricante de máquinas tem a responsabilidade de garantir que a valiosa matéria prima possa ser usada com eficiência, que a colheita não cause danos desnecessários ao meio ambiente, e que o uso e produção de equipamentos produza a menor pegada de carbono possível. De forma que árvores possam ser replantadas e o ciclo possa continuar. Questões ambientais não são apenas um modismo passageiro na Ponsse. Desde sempre elas vem norteando nosso desenvolvimento diário de produtos e operações. Segundo a missão da Ponsse, “Obteremos sucesso juntamente com nossos clientes e parceiros por meio de soluções inovadoras de colheita baseadas em desenvolvimento sustentável”. A ideia também é apoiada por nossa indústria, como fabricante de soluções de extração de madeira de corte no comprimento (CTL). A extração de madeira baseada em cortes de madeira em sortimentos já na floresta é conhecida como sendo a forma ecologicamente correta mais eficiente de colher madeira, além de possibilitar a extração produtiva através do desbaste. Ao longo da nossa história, o desenvolvimento de máquinas florestais tem sido impulsionado significativamente em função das exigências da indústria e da concorrência acirrada entre os fabricantes. As exigências dos clientes quanto a baixo custo de combustível e manutenção, elevada disponibilidade e produtividade, a demanda das empresas florestais pelo uso de informações geradas por computador, as reivindicações dos proprietários de florestas por danos mínimos ao terreno, bem como as expectativas dos operadores de um ambiente de trabalho ergonômico, todas essas questões são de responsabilidade do desenvolvimento de produtos - sem mencionar que a legislação define os níveis de emissão e segurança estrutural das máquinas. Considerações ambientais constituem um foco não apenas para o próprio meio ambiente, mas também para as necessidades dos nossos clientes. Nossa fábrica sempre esteve localizada no centro de um pequeno e movimentado vilarejo, de forma que a empresa efetivamente sempre fez parte da comunidade local. Uma fábrica no meio desse tipo de povoado não deve poluir a área vizinha, e a segurança dos trabalhadores é uma grande preocupação nesta empresa familiar. Muitos dos nossos pontos fortes estão arraigados nos valores essenciais da empresa, mas, com a mudança de gerações, tanto nas cabines das máquinas florestais como na fabricação, surgem novos desenvolvimentos. Vieremä tem a ambição concreta de ser pioneira na colheita sustentável de madeira e de ser um participante responsável na silvicultura sustentável.
Juho Nummela Presidente e CEO
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REPORTAGEM / DESBASTE NA RÚSSIA
DESBASTE NA RÚSSIA – prognóstico e desafios POR
Olga Grigorieva, docente no Departamento de Silvicultura da Universidade Estadual de Silvicultura de São Petersburgo Igor Grigoriev, doutor em ciências de engenharia, professor no Departamento de Tecnologia e Equipamentos do Complexo Florestal da Academia Estatal de Agricultura Yakut
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ontes históricas registram atividades florestais, tais como o desbaste, datadas na época da criação dos Principados de Moscou e Kiev, entre os séculos XI e XIII. Mais tarde, a colheita foi desenvolvida na região de Tula, onde florestas decíduas foram derrubadas para proteger o Principado de Moscou contra os ataques tártaros. Em 1804, o autor do mais antigo guia florestal na Rússia, Ziablovski, definiu três métodos de extração: desbaste de povoamentos jovens, desbaste de grupos selecionados e desbaste de limpeza.
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No período da União Soviética, o desbaste patrocinado pelo estado era considerado um procedimento básico para cultivar um povoamento florestal de alta qualidade. Muitos institutos florestais em todo o país conduziram testes de corte em povoamentos plantados para estudar os efeitos do desbaste. Com o colapso da União Soviética, o apoio estatal foi suspenso e extensos testes de abate nunca foram concluídos. O número de operações de desbaste na Rússia despencaram. Árvores decíduas tomaram conta das áreas com coníferas,
vegetação arbustiva cresceu nos sítios de derrubada, reduzindo significativamente o valor comercial das florestas. A situação foi prejudicada pela legislação florestal inadequada da Rússia. Mais de 40 edições da legislação florestal da Federação Russa foram publicadas, sendo que o novo regulamento para manejo florestal entrou em vigor no começo do ano passado. No entanto, a situação não melhorou significativamente. Os desafios consistem basicamente no fato de que a legislação russa de silvicultura não designa proprietários florestais de longo prazo, para os
A pesquisa florestal teve início na Rússia durante o reinado de Pedro, o Grande, no final do século XVII, quando o país precisava de grandes quantidades de madeira para construir navios, cidades e fortalezas. Para assegurar os recursos florestais do país, o Czar convidou especialistas da Alemanha, visto que o knowhow em silvicultura desse país era considerado o melhor do mundo. A doutrina rapidamente ganhou terreno. Atualmente, a silvicultura da Rússia está crescendo na mesma velocidade como na época de Pedro I. A extração de madeira no corte de comprimento cresceu rapidamente nos últimos 10 anos, e o interesse no desbaste como parte do manejo florestal aumentou.
quais compensaria realizar extensos investimentos na silvicultura. O tipo de madeira mais comum cultivado nas florestas russas é proveniente das coníferas. Estas árvores apresentam um tempo de retorno de rentabilidade superior a 100 anos. No entanto, o prazo máximo possível para arrendamento para áreas florestais é de 49 anos, e as empresas não estão estendendo seus planejamentos para além desse limite. PESQUISA DE DESBASTE
Durante muito tempo, o desbaste
tem sido considerado uma atividade não lucrativa na Rússia. A baixa rentabilidade e a perspectiva de insegurança econômica fizeram com que as empresas operadoras na indústria florestal reduzissem drasticamente o número de operações de desbaste. Além disso, tradicionalmente o desbaste vem sendo feito manualmente e nos anos recentes registrou-se uma falta significativa de lenhadores. Na Finlândia, mais de 40 por cento da madeira é proveniente de desbaste,
porém na Rússia a proporção é insignificante. De acordo com a legislação Russa, as madeireiras são responsáveis pela proteção e manejo de áreas florestais arrendadas. A venda de madeira decídua e das partes de coníferas usadas para fibras não é rentável para as empresas. A regulamentação florestal oficial da Rússia define os seguintes tipos de desbaste: limpeza, desbaste qualitativo de plântulas, corte de aprimoramento, corte de padronização, corte de regeneração, corte de manutenção,
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REPORTAGEM / DESBASTE NA RÚSSIA
Métodos de desbaste
Idade da floresta em anos (Região europeia da Rússia)
Coníferas e espécies de madeira dura
outras espécies em idade de corte
mais de 100 anos
menos de 100 anos
mais de 60 anos
50–60 anos
menos de 50 anos
Desbaste de limpeza
menos de 10 anos
menos de 10 anos
menos de 10
menos de 10
menos de 5
Desbaste de mudas
11–20
11–20
11–20
11–20
6–10
Desbaste por qualidade (1.º desbaste)
21–60
21–40
21–40
21–30
11–20
Corte para melhoramento (2.º desbaste)
mais de 60
mais de 40
mais de 40
mais de 30
mais de 20
corte de reconstrução e corte especial, bem como corte de árvores individuais. Na região europeia da Rússia, plantações jovens de abetos e pinheiros são consideradas florestas ao atingir aproximadamente 10 anos de idade. Para espécies decíduas, o estágio de floresta é alcançado com 5 a 6 anos de idade. A primeira derrubada é o desbaste de povoamentos de mudas, frequentemente realizado em situações onde as espécies decíduas tendem a ocupar o espaço de coníferas.
A Ponsse treina operadores de máquinas florestais e supervisores na Rússia para a aplicação eficiente da extração de madeira no comprimento em diferentes tipos de corte, por exemplo no desbaste. O treinamento consiste de exercícios teóricos e práticos.
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O desbaste de qualidade é realizado em florestas jovens durante a fase de intenso crescimento, selecionando as plantas mais saudáveis e bem estruturadas das espécies dominantes. No entanto, esta operação é extremamente trabalhosa. Além disso, sua rentabilidade econômica é baixa, visto que não produz o tipo de madeira para atender a demanda existente na Rússia. Por esse motivo, esse tipo de desbaste é aplicado raramente. O corte para melhoramento aumenta
a qualidade dos povoamentos futuros e reduz o tempo necessário de manejo florestal. Este tipo de desbaste somente vale a pena se antes tiver sido feito um corte por qualidade. Nesta fase, a taxa de crescimento das árvores diminui, e o extenso corte tardio pode prejudicar o crescimento e reduzir a produtividade no corte de árvores maduras. O corte também pode prejudicar as árvores remanescentes, se for realizado com o equipamento ou métodos de trabalho inadequados.
Em 2018, foi lançado um projeto conjunto em Perm, para desenvolver e implementar práticas eficazes para o fornecimento de madeira. Ao iniciar o projeto, por ocasião de um treinamento de seis meses, os instrutores da OOO Ponsse treinaram os operadores de máquinas florestais no local ou usando um simulador com funções de RV.
OOO PONSSE desenvolvendo a colheita
A
filial russa OOO Ponsse apóia ativamente seus clientes russos na implementação de métodos de desbaste cuja eficácia foi comprovada em outros países. A empresa oferece consultoria e treina operadores de máquinas florestais, supervisores e gerentes para o uso eficiente do método de extração de madeira no comprimento para vários tipos de corte. O portfólio de treinamento inclui a capacitação de gerentes florestais para examinar as causas e outros fatores que afetam a qualidade da madeira produzida - criando zonas de corte, listas de preço e relatórios, aprendendo sobre calibração e controle de qualidade da madeira. O treinamento continua com a introdução de recursos e técnicas de colheita da máquina florestal e adquirindo conhecimentos sobre o armazenamento de madeira. Os clientes russos da OOO Ponsse executam importantes
Clientes conseguiram aumentar sua produtividade
projetos de desbaste nas mais variadas condições em Irkutsk, Perm, na República de Komi e na região de Karelia. Contando com o apoio dos instrutores Ponsse, os clientes foram bem sucedidos em melhorar sua produtividade e reduzir o consumo de energia nas operações essenciais do manejo florestal. Por exemplo, no projeto de desbaste em Irkutsk, a produtividade das máquinas aumentou de 10 para 14 metros cúbicos por hora em dois meses, enquanto o consumo de combustível caiu de 15 para 14,2 litros por hora. As exigências para máquinas florestais usadas no desbaste bem como nas operações de corte final
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REPORTAGEM / DESBASTE NA RÚSSIA
OOO Ponsse é um fornecedor líder de modernas máquinas florestais na Rússia. Além disso, a empresa oferece aos seus clientes manutenção, assistência no treinamento de pessoal bem como suporte na implementação de operações eficientes e mundialmente comprovadas, tudo na mais alta qualidade. Nós acreditamos que a crescente popularidade do desbaste mecânico usando a tecnologia nórdica irá expandir os negócios de máquinas florestais da PONSSE na Rússia. Vemos potencial para forwarders leves, como os modelos Wisent e Elk, atualmente pouco usados na Rússia. Igor Grigoriev, doutor em ciências de engenharia, professor no departamento de Tecnologia e Equipamentos do Complexo Florestal da Academia Estatal de Agricultura Yakut
incluem boa produtividade e ergonomia do operador, baixo custo operacional, além de serem ecologicamente corretas e adaptáveis às mais variadas condições de colheita. Além disso, a grua deve ter o maior alcance possível. Os modelos mais populares usados no desbaste na Finlândia são o PONSSE Beaver com cabeçotes do harvester H5 ou H6 para vários troncos, o PONSSE Fox com cabeçote do harvester H6, o PONSSE Elk de 13 toneladas e o Wisent de 12 toneladas. Na Rússia, os forwarders requerem mais capacidade, motivo pelo qual as máquinas com capacidade de 14 toneladas ou mais tem sido tradicionalmente as mais populares. O harvester PONSSE Scorpion King com forwarder PONSSE Buffalo causa grande impressão graças à sua adequação às áreas de desbaste na Rússia. O equilíbrio excepcional do Scorpion King ajuda o operador a manter a atenção durante mais tempo, evitando erros. Como resultado, a produtividade aumenta e o dano ao povoamento remanescente é reduzido. Um projeto de desbaste realizado em Dobryanka incluiu uma conferência sobre questões atuais do uso de florestas pérmicas. O objetivo do evento consistiu em apresentar e comparar os métodos de desbaste em uso.
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Foram identificados os seguintes pré-requisitos para o corte de desbaste eficiente: • Escolha das máquinas adequadas (por ex. Scorpion King). • Bom treinamento dos funcionários. • Graças ao baixo consumo de combustível e à capacitação dos operadores, os números obtidos nas áreas de desbaste podem igualar os resultados do corte final. • A eficiência pode ser aumentada através de modernos sistemas de informações, que permitem o monitoramento do trabalho do operador, possibilitando efetuar ajustes às condições no local. O projeto também detectou problemas típicos da indústria silvícola russa: • Os dados de avaliação de florestas nem sempre correspondem à realidade, visto que a avaliação geralmente é feita com equipamento fotográfico. • Anteriormente, operações de desbaste não eram implementadas ou apenas de forma insuficiente. • As informações do local de corte nem sempre correspondem aos dados de avaliação. Um exemplo disto é um lote de extração que foi avaliado como tendo um estoque florestal de 9.204 m3
Em Novembro do ano passado, as primeiras operações de corte de aprimoramento foram realizadas em Chusovoy, sob supervisão das autoridades florestais. Para obter resultados concretos, a área foi dividida em quatro setores, sendo que cada um foi manejado de forma diferente. O objetivo não era apenas introduzir diferentes métodos de desbaste, mas também de coletar informações sobre a produtividade das máquinas e consumo de combustível. Os resultados levaram à conclusão esperada: o uso do método de corte no comprimento é vantajoso e não implica em custos significantes.
e uma densidade de plantação de 0,8. No entanto, o estoque florestal real era de 15.859 m3. De acordo com a regulamentação oficial, a densidade de plantação de um lote de terreno não pode ser inferior a 0,6 depois do corte. A alteração da densidade de plantação de 0,8 para 0,6 significou uma perda de 20%. Assim, de acordo com os dados de avaliação, o valor máximo de corte era de 1.841 metros cúbicos, mas, se o corte tivesse sido feito com base na densidade de plantação real, a colheita teria sido em torno de 3.172 metros cúbicos. Este volume de colheita estaria dentro dos limites exigidos para a densidade de plantação. A colheita excedente ao volume de 1.841 m3, que foi baseada nos dados de avaliação, teria sido considerada como corte ilegal, resultando em sanções criminais, provavelmente até prisão e multas. Problemas como o acima descrito são uma constante dor de cabeça para os operadores florestais na Rússia. Na prática, seria melhor se o estoque de madeira real fosse menor que os dados de medição documentados. Se fosse ao contrário, seria até melhor queimar a madeira excedente no local de corte, em vez de enfrentar a burocracia documental necessária para resolver a situação.
Para resolver as questões originadas no projeto, foi acertado o seguinte plano de ação com o Ministério de Recursos Naturais, Silvicultura e Meio Ambiente de Perm: • Será realizado um cálculo do número de troncos em áreas de corte de aprimoramento antes de iniciar o corte. • As zonas de corte serão mapeadas mediante escaneamento a laser (LIDAR, da sigla inglesa Light Detection and Ranging, uma tecnologia óptica de detecção remota) a partir de uma aeronave. • Os dados serão usados para planejar a área de corte de forma mais eficiente. • Depois do corte, a área é examinada novamente, tanto no solo como por LIDAR. • A colheita é gerenciada usando as informações geradas pelos sistemas de informações das máquina florestais. • Requisitos quanto à qualificação dos operadores de máquinas florestais serão incluídos na regulamentação.
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INOVAÇÃO / PONSSE COBRA
PONSSE COBRA Mergulhando mais fundo na tecnologia
A Ponsse lançou o harvester Cobra na primavera de 2018. O PONSSE Cobra se destaca por sua versatilidade em diferentes tipos de locais de trabalho, seu robusto sistema elétrico e hidráulico e pelo baixo consumo de combustível. O novo harvester dispõe de grande diversidade de equipamentos, podendo adaptar-se a uma ampla variedade de métodos de corte e trabalho. O Cobra foi muito bem recebido graças à sua versatilidade.
A
s soluções técnicas do harvester Cobra são de tecnologia básica confiável, e a unidade de oito rodas proporciona estabilidade e tração à máquina. Como opções de grua, o Cobra dispõe da confiável grua paralela C44+ e da grua de lança deslizante C5, com alcance de 11 metros, já conhecidas de outros modelos PONSSE. A ampla variedade de cabeçotes do harvester abrange desde o desbaste até árvores de grandes diâmetros e opções para desgalhamento de eucalipto. Para as operações de corte mais complexas em encostas íngremes, o harvester Cobra pode ser equipado
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com a solução Synchrowinch da PONSSE, que favorece o movimento da máquina e reduz os estragos no solo. A transmissão de potência do Cobra inclui um poderoso motor Mercedes- Benz de seis cilindros e uma bomba hidráulica de 210 cm3, com capacidade suficiente para dar conta do serviço, mantendo baixo consumo de combustível. A tecnologia básica já conhecida e testada reduz
O que torna o Cobra uma excelente máquina versátil?
os custos de manutenção e a necessidade de assistência técnica do harvester Cobra. TRANSMISSÃO
O coração do harvester Cobra é um potente motor Mercedes- Benz de 6 cilindros. Mesmo em baixa rotação, esta poderosa fonte de potência fornece um torque entre 1.100 a 1.200 Nm, dependendo do modelo do motor e do seu nível de emissões, de forma que o Cobra pode continuar operando inclusive nas mais extremas condições. O motor também fornece potência suficiente, 205 ou 210 kW, o que garante que a máquina possa lidar com variações de carga em momentos de pico. A bem dimensionada bomba
hidráulica de 210 cm3 é conectada diretamente ao motor. A instalação direta no motor é um design simples, que reduz as exigências de manutenção e o número de componentes quando comparado com instalações de bombas de transferência, além de melhorar a eficiência na transmissão. Graças à bomba de grande porte e à ampla capacidade do sistema hidráulico, o consumo de combustível e os custos de manutenção permanecem baixos. O harvester Cobra gera uma força de tração de 195 kN, o que o torna líder dentro da sua categoria. GRUA
O modelo Cobra dispõe de duas opções de grua. A grua PONSSE
C44+ é o modelo de grua paralela da própria Ponsse, cuja facilidade de uso e eficiência já foi comprovada em outros harvesters Ponsse. Esta grua tem ação paralela hidráulica, o que torna seu uso extremamente preciso. Em comparação com a ação paralela mecânica, a função hidráulica reduz o número de pontos de giro, suscetíveis ao desgaste. Isto reduz as vibrações causadas por folga nos pontos de giro gastos. Graças à sua agilidade e alcance, a grua C44+ é adequada para a maioria das aplicações, visto que a rotação da grua ocupa pouco espaço em torno da máquina. O alcance da C44+ chega a 11 metros quando equipada com o cabeçote do harvester H6. A outra opção de grua é equipada com
a tradicional lança deslizante. A grua com lança deslizante C5 constitui uma opção poderosa para situações em que um baixo centro de gravidade é importante para a estabilidade da máquina, por exemplo em declives íngremes. O alcance máximo da grua com lança deslizante C5 é 10 metros, dependendo do cabeçote do harvester. Ambos os modelos de grua são equipados com dois motores de rotação, visto que a precisão de rotação e a potência têm um papel importante na eficiência de trabalho. Também é possível inclinar a base da grua em ± 20º para obter máxima força rotacional em condições de declive. Ambos os modelos de grua apresentam elevado torque
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INOVAÇÃO / PONSSE COBRA
Especificações técnicas: Dimensões Peso mínimo Peso normal Comprimento Largura Altura do solo Altura de transporte (C5/44+)
19.800 kg (43.651 lbs) 20.900 kg (46.077 lbs) 8.130 mm (320 pol) 2.630–3.080 mm (103,5–121 pol) 600 mm (23.6 pol) 3.800 mm (150 pol)
Grua C44+ C5 Torque de balanço 57 kNm 57 kNm Ângulo de inclinação ±20° ±20° Ângulo de giro da grua 250° 250° Torque de levantamento 250 kNm 248 kNm Alcance 8,6/10/11 m (28,2/32,8/36 pés) 8,6/9,5/10 m (28,2/31/32,8 pés) Motor
de levantamento de 248 ou 250 kNm, o que é excelente para este tamanho de máquina. PLATAFORMA
Graças às suas oito rodas, o modelo Cobra é extremamente estável e sua pressão de superfície é baixa. A distância de hub de 1.500 mm nos truques e os grandes pneus de 26.5” distribuem o peso da máquina de forma regular, e o tamanho dos pneus garante uma boa distância do solo da grua. Além do tamanho dos pneus e dos truques, a pressão de superfície também é impactada por diferentes soluções de rodagem. Oito rodas permitem que a máquina possa percorrer terrenos irregulares e macios. O harvester Cobra possui o excelente bloqueio do chassi acionado por cilindro, que estabiliza a máquina durante o trabalho e funciona como amortecedor durante a condução. O tanque de combustível de 380 litros permite trabalhar durante longos períodos sem reabastecer. CABEÇOTE DO HARVESTER
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Um dos fatores determinantes para a adaptabilidade do Cobra é a variedade de cabeçotes do harvester disponíveis. Todos os cabeçotes do harvester PONSSE são fabricados e projetados na fábrica da Ponsse em Vieremä. Por esse motivo, podem ser facilmente conectados aos harvesters PONSSE.
Modelo
MB OM936LA EU Estágio V (Europa) MB OM936LA Tier 4F (América do Norte) MB OM906LA EU Estágio IIIA (outros países)
Potência
EU e América do Norte: 210 kW (286 hp) Outros países: 205 kW (275 hp)
Torque
EU: 1.200 Nm (1.200-1.600 rpm) América do Norte: 1.150 Nm (1.200–1.600 rpm) Outros países: 1.100 Nm (1.200–1.600 rpm)
Força de tração
195 kN (43.838 lbf)
Volume do tanque de combustível 380 l (100 gal EUA) Sistema hidráulico Bomba de trabalho
210 cm3 (12,8 pol cúbicas)
Volume do tanque de óleo
290 l (76,6 gal EUA)
Pneus Dianteiro e traseiro
26.5 "
As opções de cabeçotes começam pelo cabeçote de harvester PONSSE H5, desenvolvido para o corte de desbaste. O próximo passo para um tamanho maior é o cabeçote de harvester PONSSE H6, considerado o melhor cabeçote de harvester universal no mercado. Ele é apropriado para diversos usos, variando desde locais de desbaste com árvores pequenas até o corte de regeneração. Em conjunto com a grua C44+, ambos os cabeçotes do harvester possibilitam um alcance de 11 metros. Para árvores maiores, o Cobra pode ser equipado com o robusto e compacto cabeçote de harvester PONSSE H7, desenvolvido para operações exigentes em locais de desbaste de regeneração e desbaste posterior. Apesar do modelo H7 ser um cabeçote grande, ele pode alcançar até 10 metros com a grua.
O Cobra também pode ser equipado com duas opções de cabeçotes de harvester para processamento e desgalhamento de eucalipto. O modelo PONSSE H7 Euca funciona bem com árvores de grande porte, graças à sua geometria de centralização. O PONSSE H77 Euca é um cabeçote de harvester para desgalhamento eficiente e durável, e é utilizado no processamento de árvores de eucalipto de tamanho menor. O H77 Euca é caracterizado pelos rolos de alimentação nas laterais, proporcionando um desgalhamento muito eficiente. Se for necessário, o H77 Euca pode ser equipado para extração convencional. Equipado com cabeçotes de harvester de desgalhamento, a grua do Cobra garante um alcance de 8,6 ou 9,5 metros, dependendo do modelo de grua.
Feedback de cliente PONSSE COBRA O harvester Cobra foi entregue no final de maio. Essa data marcou um novo começo para nossa empresa, já que o Cobra é o primeiro harvester PONSSE que adquirimos e, ao mesmo tempo, é o primeiro Cobra em toda a Irlanda. Não tem havido qualquer motivo de preocupação, visto que a máquina tem operado perfeitamente e de forma confiável. Nós estávamos um pouco apreensivos quanto à visibilidade na máquina, especialmente em locais de desbaste. No entanto, a cabine ampla e silenciosa tem se mostrado um ambiente de trabalho extremamente agradável para um dia inteiro de trabalho, sem vibrações para o operador. Nós adquirimos o harvester Cobra tanto para desbaste como para trabalhos de corte de regeneração, para complementar o PONSSE Wisent. Estas duas máquinas formam um par perfeito, e o Wisent acompanha o Cobra para qualquer lugar. A grua C44+ com o cabeçote do harvester H7é extremamente poderosa, e não tivemos nenhum problema, nem sequer com as árvores maiores. O desbaste é um trabalho fácil para esta máquina. Nos locais de desbaste, o motor pode continuar com 1.500 rpm, e ainda garantir velocidade mais que suficiente. O cabeçote H7 é equipado com os motores de alimentação do H6, com isso podemos atingir máxima velocidade com mínimas rotações por minuto. Ainda tem muita potência na reserva. Em resumo, podemos dizer que, até agora, o harvester Cobra cumpriu tudo aquilo que a Ponsse prometeu. Além disso, o conforto, a estabilidade de facilidade de operação são fatores que nos deixaram muito felizes, e estamos aprendendo algo novo todos os dias. Tony Davis, Larke & Davis Timber Ltd, Irlanda
Nós recebemos o Cobra há nove meses. Este é o primeiro PONSSE Cobra na Uruguai. Normalmente processamos e desgalhamos eucaliptos com o Cobra imediatamente depois de um feller buncher. Temos a impressão de termos conseguido aumentar nossa produtividade e reduzir o consumo de combustível com ajuda do harvester Cobra. Nós também realizamos extração de madeira de corte no comprimento em plantações de eucalipto. Nesse caso, a produtividade do Cobra é tão boa quanto a de máquinas maiores, mas o consumo de combustível é menor. Gustavo Gabriel Hernandez Pereyra, Famanex S.A. Uruguai
Nós usamos o harvester Cobra durante um ano nas florestas de Kainuu e Karelia do Norte. A máquina realmente é muito estável, e sua potência é excelente para nossos locais de corte. É o melhor harvester que já operei. Mikko Pikkarainen, Kalevi Määttä Oy, Finlândia
O harvester Cobra foi fornecido pela Ponsse pronto para operação. A medição foi exata desde o começo, e a precisão de corte excelente. Além disso, não houve necessidade de mudar qualquer ajuste da grua. É fácil manter presos até troncos maiores: a alimentação tem muita força e a serra é poderosa. A estabilidade da máquina facilita a realização do trabalho para o operador. Nossos operadores tem usado a extensão automática da grua e a consideraram muito boa. O sistema hidráulico é poderoso e não tivemos qualquer problema de sobreaquecimento. Estamos muito satisfeitos com a máquina. A produtividade aumentou bastante, em comparação com a máquina anterior, o Beaver 2012. Janne Kangas, Koneurakoitsijat Kangas Oy, Finlândia. Na foto: Janne Halmetoja (esquerda) e Janne Kangas.
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INOVAÇÃO / DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
MUDANÇAS NOS PRODUTOS Feedback de clientes altera nossa variedade de modelos O desenvolvimento de produtos na Ponsse sempre é baseado nas necessidades dos clientes. Por tanto, não se limita apenas a projetos de novas tecnologias. Nossa variedade de modelos existentes está em contínuo desenvolvimento e aprimoramento. Cada ano, cerca de mil mudanças de melhoria contínua são realizadas na família de produtos da PONSSE, com base nos desejos de desenvolvimento dos clientes, da manutenção e da produção. Por exemplo, as seguintes mudanças já foram encaminhadas para a produção. Novidades nas gruas paralelas PONSSE C44+ e C50 FAIXA DE MOVIMENTAÇÃO OTIMIZADA NAS GRUAS PARALELAS A faixa de movimentação das gruas paralelas PONSSE C44+ e C50 foi otimizada. Graças a essa mudança, a faixa de movimentação do cabeçote do harvester está mais próxima da horizontal, independentemente da posição da grua. Essa mudança foi possível graças a uma alteração no cilindro. Como resultado disso, a grua é mais fácil de operar a curta distância, e a economia de combustível foi melhorada.
TRAJETÓRIA, NOVO cilindro paralelo extensão recolhida TRAJETÓRIA, NOVO cilindro paralelo extensão estendida TRAJETÓRIA, ANTIGO cilindro paralelo extensão recolhida TRAJETÓRIA, ANTIGO cilindro paralelo extensão estendida
NOVAS MANGUEIRAS PARA GRUAS PARALELAS
As gruas paralelas PONSSE C44+ e C50 têm um novo suporte de conexão das mangueiras, que usa juntas flangeadas do tipo SAE. As juntas flangeadas SAE ajudam a reduzir perdas de pressão e facilitam a troca das mangueiras. O novo design está disponível para os cabeçotes do harvester PONSSE H6 e H7.
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A nova localização da chave geral e do interruptor de parada de emergência A chave geral e o interruptor de parada de emergência das máquinas PONSSE foram transferidas para um local de mais fácil acesso. Os interruptores, antes localizados no painel lateral, agora são facilmente acessíveis, sem sujar a roupa. Ao mesmo tempo, os niples para manômetros, raramente usados, foram transferidos para um local mais seguro no painel lateral, e são protegidos por uma tampa. Estas mudanças visaram o aumento da segurança: por exemplo, a forma da alavanca da carcaça do amortecedor foi alterada para evitar que a calça possa enroscar nela ao descer da cabine.
Niples para manômetro
Chave geral
PONSSE OptiPC como equipamento padrão nos forwarders
Escada de serviço integrada na escada da cabine
O equipamento padrão dos forwarders foi complementado com o OptiPC para todos os modelos de forwarders. A mudança também permite usar a escala do carregador na tela OptiPC, dispensando a necessidade de uma tela separada.
Filtro de carvão ativado para a entrada de ar na cabine A filtragem do ar nas cabines PONSSE foi melhorada. As máquinas são equipadas de fábrica com filtros de carvão ativado, extremamente eficientes na filtragem de impurezas e cheiros no ar. O filtro de papel tradicional continua disponível como peça de reposição.
Escada de serviço
A escada de serviço foi transferida para um local mais prático. Dependendo do modelo, a escada de serviço está alternativamente integrada na escada da cabine, onde pode ser facilmente removida, ou então na parte superior do para-choque (PONSSE Scorpion). Graças a esta nova solução, a escada de serviço pode ser usada com mais facilidade e está mais protegida.
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SERVIÇOS / REDE GLOBAL DE SERVIÇOS
PEÇAS DE REPOSIÇÃO DA FINLÂNDIA PARA O MUNDO O centro de logística Iisalmi é o armazém central da Ponsse Plc, atendendo os 200 centros de serviços da rede global de serviços PONSSE
AMÉRICA DO NORTE ENCOMENDA URGENTE 2
dias úteis
PEDIDO DE DEPÓSITO 5
dias úteis
FRETE MARTÍMO 6
semanas
em quase 40 países. O centro de logística fornece todas as peças de reposição das máquinas florestais PONSSE, desde componentes hidráulicos até acessórios para máquinas florestais. Os produtos disponíveis na loja online Ponsse Collection também passam pelo armazém. Todo ano, mais de 100.000 despachos separados são enviados de Iisalmi para diferentes partes do mundo, e o armazém central disponibiliza mais de 21.000 artigos separados.
BRASIL ENCOMENDA URGENTE
3 dias úteis PEDIDO DE DEPÓSITO
6 dias úteis FRETE MARTÍMO
5 semanas
América do Norte e do Sul PONSSE LATIN AMERICA LTDA
BRASIL
PONSSE NORTH AMERICA, INC.
EUA
PONSSE URUGUAY S.A.
URUGUAI
A.L.P.A EQUIPMENT LTD. CHADWICK-BAROSS, INC. HYDROMEC INC.
CANADÁ EUA
CANADÁ
MAQUINARIAS GEIER
ARGENTINA
READYQUIP SALES AND SERVICE LTD. FC-VENT AS Y SERVICIOUS LTDA
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TIMBER FOREST SOTREQ S.A.
BRASIL
BRASIL
CHILE
CANADÁ
EUROPA
RÚSSIA
ENCOMENDA URGENTE
1-2 dias úteis
FRETE MARTÍMO 1
semana
PEDIDO DE DEPÓSITO 1
semana
ENCOMENDA URGENTE 3
dias úteis
PEDIDO DE DEPÓSITO 8
dias úteis
URUGUAI ENCOMENDA URGENTE
3 dias úteis PEDIDO DE DEPÓSITO
7 dias úteis FRETE MARTÍMO
Rússia, Ásia, Austrália e África do Sul
5 semanas
PONSSE CHINA LTD.
CHINA
Europa Central e Meridional
OOO PONSSE
PONSSÉ S.A.S
OOO KOSTROMA-SERVIS-PONSSE OOO LESPROMSERVIS
REINO UNIDO
PONSSE MACHINES IRELAND LTD ASCENDUM MAQUINÁS FOREST POWER KFT.
HUNGRIA
HNOS. TOIMIL GARCÍA, S.L.
ALEMANHA
WAHLERS FORSTTECHNIK ÖSTERREICH FOREST POWER - SC. IF CONST S.R.L. INTEREXPORT D.O.O.
PONSSE OYJ
OOO REMTECHNICA
EPEC OY
ESPANHA
WAHLERS FORSTTECHNIK GMBH
OOO PARTS SERVIS
ÁUSTRIA
ROMÊNIA
ESLOVÁQUIA ESLOVÊNIA, CROÁCIA, SÉRVIA
FINLÂNDIA
RÚSSIA
RÚSSIA
OOO PKF GIDROSERVIS OOO VOLOGDASCAN
FINLÂNDIA
RÚSSIA
RÚSSIA RÚSSIA
PONSSE AB
SUÉCIA
OOO ZEPPELIN RUSLAND
PONSSE AS
NORUEGA
OOO UDARNIK
KONEKESKO EESTI AS.
ESTÔNIA
KIA KONEKESKO LATVIJA UAB KONEKESKO LIETUVA
LETÔNIA LITUÂNIA
RÚSSIA
RÚSSIA
Europa Setentrional REPÚBLICA CHECA
RÚSSIA
RÚSSIA
OOO NORD WEST-KOM
POLÔNIA
FLEXIM SPOL. S.R.O.
OOO DMI
IRLANDA
PORTUGAL
KRENEK FOREST SERVICE S.R.O PML PONSSE
OOO DORMASHIMPORT VOSTOK
FRANÇA
PONSSE UK LTD.
RÚSSIA
RÚSSIA
BIELORRÚSSIA
GREEN PROJECTS
ÁFRICA DO SUL
SHINGU SHOKO, LTD
JAPÃO
RANDALLS EQUIPMENT COMPANY
AUSTRÁLIA
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ACESSÓRIOS PONSSE / PACOTES DE FILTROS
QUALIDADE TESTADA
Acessórios PONSSE A família de produtos Acessórios PONSSE compreende produtos de alta qualidade, desenvolvidos para uso por especialistas florestais. O portfólio de acessórios PONSSE varia de país para país, e inclui mais de 300 produtos. A seleção de acessórios inclui pacotes de filtros, sabres e correntes, garras, luzes LED, sortimentos, rolos de alimentação e ferramentas. Além de seus próprios acessórios, a Ponsse oferece uma extensa linha de produtos de fabricantes conhecidos. PACOTES DE FILTROS MODULARES
Com o número crescente de máquinas, opções e requisitos ambientais variados, o número de diferentes modelos de filtros usados nas máquinas florestais continua aumentando. Por esse motivo, a Ponsse mudou para pacotes de filtros modulares para as séries de modelos 2015. Esta mudança não afeta as séries de modelos anteriores. As séries de filtros Complete e Basic já não estão disponíveis para as séries de modelos novos. Elas foram substituídos por novos tipos de pacotes de filtros. Os novos pacotes de filtros são: o pacote de filtros do motor, pacote de filtros hidráulicos e pacote de filtros de ar. O pacote de filtros do motor inclui os filtros necessários para serviço Basic. O serviço Complete requer os três pacotes. O pacote de serviço Complete é selecionado com base no número
de série da máquina, tipo de motor e modelo do ar condicionado. Você também pode selecionar um pacote de filtros através do Aplicativo de Serviço PONSSE, disponível no Google Play Store e App Store. Os novos pacotes de filtros sempre cobrem todos os filtros em cada subárea. Por exemplo, o conjunto de filtros de ar compreende todos os filtros de ar para a cabine e o motor. Uma exceção é o pacote de filtros hidráulicos, que incluem um filtro AdBlue/DEF para máquinas com emissão de Estágio IV e Estágio V, visto que estes filtros geralmente são substituídos durante o serviço Complete. Se for necessário, os filtros hidráulicos podem ser obtidos sem o filtro AdBlue/DEF, encomendando uma versão de motor 3A do modelo de máquina correspondente.
Você pode ler mais sobre os acessórios da PONSSE através do PONSSE Service App. O aplicativo está disponível para dispositivos Android no Google Play e para dispositivos iOS na App Store.
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O novo conjunto de filtros oferece melhor capacidade para diferenciar ou combinar o conjunto de filtros necessário para a manutenção da máquina. O sistema modular ajuda a levar em conta perfeitamente os diferentes ambientes operacionais das máquinas florestais PONSSE bem como os desafios que tais ambientes apresentam.
EQUIPE PONSSE / GERENTE DE SERVIÇO JERRY KOSKI
Duas décadas na Ponsse O gerente de serviços Jerry Koski trabalha em Gladstone, Michigan, no centro de serviços da Ponsse North America Inc., filial da Ponsse nos EUA. Quando converso com o Jerry, posso constatar que seus colegas e familiares usaram as palavras perfeitas para descrevê-lo: confiável, modesto e leal. Jerry tem ascendência finlandesa. A família do pai dele reduziu o nome Nummikoski para Koski, quando chegou na América. COMO FOI QUE VOCÊ VEIO A TRABALHAR NA PONSSE?
Eu me formei como mecânico de manutenção para máquinas pesadas em 1987. Comecei minha carreira em uma empresa de transportes e logo passei a trabalhar na Bark River Culvert & Equipment, que vende forwarders de quatro rodas. Quando a Swedish Valmet Forestry comprou a empresa, eu adquiri experiência com as máquinas florestais da Valmet. Foi no final dos anos 80 que nós conhecemos, nesta parte do mundo, a primeira máquina florestal para corte no comprimento, equipada com pneus de borracha. Meu encontro com a Ponsse foi acidental. Eu costumava caçar veados com Jeff Gudwer, um bom amigo e, atualmente, um dos nossos clientes. Certo fim de semana, conheci Einari e Janne Vidgrén na cabana de caça do Jeff, e passamos a tarde jogando cartas. Einari comentou que estava em busca de um mecânico para máquinas Ponsse na região. Fiquei impressionado com Einari e sua oferta de emprego. Significou muito para mim, poder conversar com alguém como Einari (através do Janne). Ele é prático e vai direto ao ponto, algo que você raramente encontra nos EUA. Isso foi em novembro de 1998, e eu comecei a trabalhar na Ponsse em fevereiro de 1999.
ela sempre foi uma pessoa positiva. Eu sempre disse que se tiver a metade da força e positividade dela, posso dizer que fui bem sucedido na vida. Faço o melhor possível para passar esses valores também para os meus filhos. O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER EM SEU TEMPO LIVRE?
Gosto de passar o tempo com minha família, trabalhando no jardim, fazendo isso e aquilo na garagem, também gosto de caçar, jogar golf, boliche e passear com nosso labrador Bailey. Costumo assistir esportes, e nossas equipes locais Michigan Wolverines, Detroit Lions, Detroit Tigers e Detroit Red Wings são minhas preferidas. CONTE-NOS ALGO QUE NÃO SABEMOS A SEU RESPEITO.
Gosto de limpar e cozinhar, especialmente quando posso cozinhar para minha família. Na realidade, acredito ser um cozinheiro bastante bom! O QUE VOCÊ CONSIDERA MAIS IMPORTANTE NO SEU TRABALHO?
Continuidade e relações, fazer parte de uma equipe e trabalhar com outras pessoas. Sinto que fui bem sucedido quando os membros da minha equipe não pensam apenas neles mesmos, mas também ajudam os outros a ter sucesso. Para mim, o sucesso também significa que de alguma forma eu fui parte da solução e que aprendi algo novo dos nossos colegas no mundo inteiro. Faço o melhor que posso para levar os outros em consideração, pensar no que é melhor para e equipe e aprender dos meus erros. VOCÊ TEM ALGUMA LEMBRANÇA ESPECIAL DA SUA CARREIRA NA PONSSE?
QUAL FOI SUA MAIOR REALIZAÇÃO?
Minha maior conquista é minha família e minha estreita ligação com minha esposa Jamie e meus filhos e filhas. Tenho orgulho dos meus filhos, que se tornaram adultos bem sucedidos, honestos e responsáveis, que compreendem o significado do trabalho. Meus pais, irmãs e cunhados também são importantes para mim, eu amo minha família mais que tudo no mundo. Com relação ao trabalho, minha maior realização foi fazer parte da equipe Ponsse e eu estou numa boa posição para observar como a empresa e seus funcionários estão crescendo. Boas relações com os clientes também são gratificantes. O QUE OU QUEM INSPIRA VOCÊ?
Minha família - especialmente minha mãe. Não importam as dificuldades que minha mãe enfrentou durante a vida dela,
Minhas melhores experiências são relacionadas a trabalhar com meus fantásticos colegas e clientes - especialmente durante os últimos dez anos, quando nossa empresa cresceu muito e temos trabalhado dentro da rede internacional. A empresa conta com centenas de pessoas dedicadas ao seu trabalho e à Ponsse. Muitas delas já estavam aqui, quando eu comecei há 20 anos. Realmente sinto orgulho de fazer parte desse time. O QUE VOCÊ GOSTARIA DE DIZER A OUTROS FUNCIONÁRIOS DA PONSSE?
A Ponsse é uma empresa excelente e a família que a administra tem valores fortes. Sou grato por poder trabalhar para uma empresa que faz tanto para tornar nosso trabalho diário mais fácil e melhor. Não são muitas empresas que fazem isso. A Ponsse quer manter seus melhores funcionários, e incentiva a todos para expressar suas opiniões e ideias para desenvolver nosso trabalho.
A IMIGRAÇÃO PARA OS ESTADOS UNIDOS atingiu seu pico no final do século XIX e início do século XX, quando muitos finlandeses, incluindo os avós do Jerry, atravessaram o Atlântico em busca de uma vida melhor. Localizado na região dos Grandes lagos, o estado do Michigan abriga mais americanos de origem finlandesa que quaisquer outras regiões dos EUA somadas. A Península Superior de Michigan é conhecida com o nome de “Yooperland”, onde os americanos de descendência finlandesa falam seu próprio dialeto, o Yooper. Em Yooperland você não vai longe sem encontrar locais com nomes finlandeses ou ver bandeiras da Finlândia, ou então, saunas nos quintais das casas.
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MOMENTO PONSSE PIERRE RAGNARSSON OPERA O HARVESTER PONSSE SCORPION KING PARA SCA SKOG AB. Esta floresta de pinheiros de 100 anos em Sollefteå, ao norte da Suécia, está na fase de regeneração.
Na cadeia de manejo florestal, a regeneração começa com o corte de regeneração e termina com o primeiro desbaste. Na Suécia, a área de corte de regeneração anual gira em torno de 200.000 hectares, com a idade das árvores variando entre 80 a 120 anos. O método de corte a ser selecionado depende de como a floresta é regenerada. Isto é feito mediante plantio de espécias de árvores ideais para o local, usando sementes ou mudas. Na regeneração natural, entre 50 a 150 sementes podem ser plantadas em cada hectare, ou então, podem ser usadas mudas existentes. Independentemente do método de regeneração, quaisquer árvores e áreas individuais protegidas devem ser consideradas na colheita. Mais da metade da Suécia é coberta por florestas, e mais da metade de todas as árvores colhidas são provenientes de locais de regeneração, menos de um terço são originarias de locais de desbaste. Abetos compõe mais da metade de todas as árvores colhidas, pinheiros perfazem um terço, o resto são árvores de madeira dura. FOTO: Pierre Ragnarsson
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SERVIÇOS / INSTALAÇÕES MIKKELI
SERVIÇOS MIKKELI A tradição continua nas novas instalações O novo centro de serviços em Mikkeli foi desenvolvido com foco nas expectativas dos clientes. O feedback positivo e o crescente número de clientes são sinais de confiança e motivam a equipe a seguir em frente. As máquinas dos clientes podem retornar rapidamente ao trabalho produtivo e de acordo com a especialização coletiva da equipe, diligência e esforço extra - o famoso espírito Ponsse.
A
Ponsse, em preparativos para seu 50º aniversário, também está celebrando o trabalho em Mikkeli: um novo centro de serviços ultra-moderno abriu suas portas em fevereiro, e neste ano o serviço Mikkeli irá comemorar seu 30º aniversário. Esta é a terceira fábrica em Mikkeli. Conforme o número de máquinas e as necessidades dos clientes tem crescido, as instalações foram transferidas para permitir um serviço melhor. O que começou como um serviço de um homem só há 30 anos, transformou-se em um centro de serviços com 13 profissionais. “O feedback satisfeito de clientes indica que, ao investir em Mikkeli, a Ponsse está enviando uma mensagem forte, acreditando no futuro da extração de madeira em Savo do Sul. Isso é muito positivo, porque nós fazemos esse trabalho em função dos clientes”, afirma Ville Kautonen, gerente de vendas distritais para a região sudeste da Finlândia.
para máquinas florestais. Instalações confortáveis para clientes também fazem parte do centro de serviços. “O centro de serviços pode realizar todos os serviços de imediato, disponibilizando as peças necessários e os serviços em um único lugar. O cliente pode retornar sua máquina rapidamente para o trabalho produtivo”,
CONTRATOS DE SERVIÇO EM ALTA
TUDO RESOLVIDO DE UMA VEZ
A instalação de serviço Mikkeli tem espaço para três máquinas, além de uma área de lavagem separada. O pavilhão de manutenção tem um pé direito alto, é funcional e espaçoso. A versátil loja de peças de reposição não oferece apenas peças, mas também uma ampla seleção de acessórios e ferramentas
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promete o supervisor de serviço da Mikkeli, Marko Turunen. Ville Kautonen faz parte da equipe Ponsse há muito tempo, tendo começado como técnico de manutenção, passando por vendas de peças sobressalentes e, finalmente, vendas de máquinas. Apesar da mudança de tarefas, uma coisa permanece inalterada: a importância do serviço pós-venda para o cliente. Quando um empresário considera a performance no suporte na manutenção, a Ponsse ocupa um lugar de destaque. “Serviço de alta qualidade, nesse quesito a Ponsse é imbatível quando um cliente está tomando uma decisão de compra de máquina. Para nós, no departamento de serviços, a melhor experiência de cliente é um cliente satisfeito e bem sucedido em seu negócio com a ajuda de máquinas e serviços Ponsse”, afirma Ville, que foi nomeado Pessoa do Ano em Atendimento ao Cliente em 2011 e 2016, com base nas opiniões de clientes.
“Podemos ser os melhores, quando unimos os esforços,” afirma o gerente de vendas distritais Ville Kautonen.
Parte do trabalho atual de Ville consiste em negociar contratos de serviço com empresários, cujo número realmente tem crescido nesta região. Os benefícios são tão óbvios, que um cliente que já tinha um contrato antes, praticamente sempre renova o contrato ao substituir a máquina por outra nova ou por uma máquina usada. “A manutenção proativa e regular
Supervisor de serviços Marko Turunen e vendedor de peças de reposição Marko Sopanen atendem clientes em Mikkeli.
ajuda a manter a máquina em melhores condições e assegurar a produtividade. Um cliente com contrato de serviço saberá o custo fixo da manutenção no momento da assinatura do contrato, de forma que será fácil antecipar os custos básicos de manutenção da máquina.” Outra vantagem do contrato de serviço consiste em que a manutenção é realizada de acordo com as horas de serviço da máquina, evitando sua realização nas horas de pico. Ville também destaca que o contrato de serviço está disponível para máquinas de todas as idades, por exemplo, uma máquina com 10.000 horas de serviço. “Clientes Ponsse sempre sabem o que irão receber e quanto irão pagar por isso. O conteúdo do contrato de serviço é cuidadosamente revisado para cada novo cliente, e também pode ser adequado às necessidades do cliente.” NOSSO SERVIÇO TAMBÉM PODE REALIZAR A MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Marko Turunen explica que o serviço de manutenção desenvolveu-se de consertos exigindo a parada da máquina para uma manutenção proativa. As atividades de manutenção na floresta diminuíram, e os serviços agora estão cada vez mais concentrados nos centros de serviços. “Naturalmente nós temos dois veículos de serviço bem equipados em Mikkeli, e podemos enviar nosso técnico de manutenção para a floresta no mesmo dia ou, no mínimo, no dia seguinte,
se for necessário. Nós reagimos rapidamente às necessidades dos clientes.” A maior mudança, no entanto, é o crescente deslocamento da manutenção dos sistemas de informações das máquinas para o centro de serviços. É impossível usar um harvester moderno sem um sistema de informações funcional. “A Ponsse investiu na disponibilidade do serviço de assistência, visto que com frequência os operadores têm dúvidas sobre o sistemas de informações. Além disso, o serviço de assistência pode resolver problemas de forma remota, por exemplo, através das configurações do sistema do cliente,” explicam Ville e Marko. O manual de peças de reposição eletrônicas específico da máquina também foi muito elogiado. Um empresário pode, por exemplo, visualizar a estrutura da sua própria máquina e verificar a disponibilidade das peças em cada local.
O ESPÍRITO DE EQUIPE É CONTAGIOSO
Ao contar a história dos Serviços Mikkeli, Marko menciona Seppo Kinnunen, que trabalha na Mikkeli desde o início das atividades. Conforme as operações foram expandidas, muitos jovens foram contratados para trabalhar junto com Seppo e seus colegas veteranos. “O interessante é que o espírito de equipe é rapidamente incorporado pelos novos funcionários. Este é um trabalho que inclui todo mundo. Todos precisam de ajuda, e nós podemos ser os melhores, se unirmos os esforços,” concluem Ville Kautonen e Marko Turunen.
Em termos de logística, a localização das novas instalações de serviço Mikkeli é ideal. Fácil acesso, mesmo para máquinas de grande porte.
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PONSSE / MULHERES NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS FLORESTAIS
Operadora de máquinas florestais Synne Henriksen e Ponsse em um ambiente desafiador
“Você precisa confiar na máquina e em você mesma”
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Synne Henriksen transporta madeira por uma subida íngreme na montanha. Ela está calma e determinada ao realizar seu trabalho com o novo PONSSE Elephant King, adquirido por sua empresa no inverno passado.
“G
osto da variedade dos desafios contínuos no meu trabalho”, afirma Synne, que também opera o harvester PONSSE Scorpion King. Synne Henriksen vive em Hallingby, ao norte de Oslo, na Noruega. Trabalhar na floresta não era uma opção obvia para ela. No entanto, já na sua adolescência ela tinha um ideia da área em que ela iria especializar-se. “Eu não estava interessada nos hobbies locais mais populares, o futebol e handebol. Em vez disso, fui conversar com um fazendeiro local e perguntei se podia trabalhar na fazenda. Consegui o emprego e foi ali que eu trabalhei pela primeira vez em atividades florestais.” Synne operou sua primeira máquina florestal aos 14 anos e, desde então, seu desejo de continuar trabalhando nessa área, só aumentou. Um futuro como operadora de máquinas florestais era interessante, assim, estudos nesse sentido eram indicados. Depois de completar um treinamento de dois anos com foco em florestas na escola de segundo grau profissionalizante Kongsberg, Synne começou a trabalhar para uma empresa rural com foco diversificado, incluindo exploração florestal, caça e comércio de lenha. Quando a empresa encerrou suas atividades com máquinas florestais, Synne passou a trabalhar na Ringerike Skogsdrift. É lá onde ela está até hoje. “É perfeito para mim. Possa trabalhar localmente, na maioria das vezes num raio de alguns quilômetros de Hallingby.” DE CINZA PARA AMARELO
Ponsse tem sido o fio condutor amarelo na carreira florestal de Synne. A primeira máquina florestal operada por Synne foi uma Ponsse, mas de tão velha, sua cor era cinza em vez de amarela. Sua ligação com Ponsse continuou durante todos os anos do ensino médio, apesar da escola também ser proprietária de máquinas em outras cores. Depois de iniciar seu trabalho na Ringerike Skogsdrift, a dominância Ponsse era nítida. “Gostei da Ponsse desde o nosso primeiro encontro, e é ótimo que nossa relação continua,” afirma ela. EDUCAÇÃO DE VALOR
Synne está feliz com sua escolha de profissão. Como Synne não cresceu em um ambiente relacionado com a silvicultura, ela precisou investir em construir uma rede de contatos. “Eu realmente gostei da escola e, além de silvicultura e mecânica, também adquiri conhecimentos de caça, pesca, turismo e outras matérias. Aqueles de nós que estavam interessados nas máquinas, tinham muito tempo disponível para a prática, tanto na floresta como em simulações. Eu tive que percorrer várias empresas até conseguir um emprego, mas não considerei isso como um obstáculo. Existem muitas possibilidades de trabalho nesta área.” Em sua escola de segundo grau profissionalizante, Synne foi a única menina a especializar-se em máquinas florestais. “É uma pena que tão poucas mulheres estejam interessadas em máquinas florestais, porque este trabalho também é muito adequado para nós mulheres. Parece que é difícil para as mulheres quebrar as regras. Muitas vezes elas ficam juntas e seguem todas na mesma direção. Eu acredito que muitas mulheres considerariam interessante o trabalho
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PONSSE / MULHERES NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS FLORESTAIS
em máquinas florestais, se ao menos tentassem e dessem uma oportunidade. É um trabalho fantástico, tanto em termos de ambiente de trabalho como dos desafios que apresenta.” Synne está feliz com a responsabilidade no seu trabalho. “Cresci como terceira de seis filhos, isso meu ensinou a interagir. Nem sempre conseguíamos concordar sobre as coisas. Da mesma forma, há momentos em que a máquina e eu não concordamos, mas geralmente nos entendemos bem. Às vezes eu também negocio comigo mesma na cabine,” ri Synne.
do seu trabalho, conforme o local de corte vai clareando enquanto a madeira é carregada no forwarder.” Synne está feliz por poder operar tanto o harvester quanto o forwarder. “Operar o harvester é mais divertido, mas valorizo o fato de poder trabalhar em ambos. Isso traz mais variação e eu também posso desenvolver minhas aptidões em área diferentes. Neste tipo de terreno você realmente conhece as máquinas, e isso traz uma nova dimensão para o trabalho”, relata ela.
DOCE LIBERDADE
Ringerike Skogsdrift possui um total de cinco máquinas, todas elas de fabricação Ponsse. A empresa opera dois forwarders Buffalo, um Elephant King e dois harvesters Scorpion King, um dos quais é equipado com o cabeçotes de harvester H6, o outro com o cabeçote H7. A máquina equipada com o cabeçotes de harvester H7 é usada para o corte final, o harvester com cabeçote H6 também é usada no desbaste. Dentre os forwarders, o Elephant King é o único usado para corte final. Na opinião de Synne, o fato dos dois harvesters serem Scorpions é uma grande vantagem. “Eles trabalham bem em terreno irregular. São muito estáveis, o que é extremamente necessário nestas condições. Também é uma grande vantagem a grua estar localizada no centro, no topo da cabine rotativa. Graças a essa configuração, minha própria posição sempre é perfeita, posso trabalhar em uma área maior, sem ter que mudar de máquina. Isso torna o trabalho mais eficaz,” explica Synne. “O forwarder Elephant King também trabalha muito bem em terrenos difíceis. Você pode ter certeza que ele chegará no seu destino, e você não sente insegurança ao conduzir, mesmo transportando uma carga pesada em terreno exigente.”
DESBASTE E CORTE FINAL
Synne gosta da independência do seu trabalho e da liberdade responsável que ele implica. Ela parece competitiva, apesar de que, para ela, a arena é a floresta e seu colega de equipe é a máquina florestal. “Quero sentir que estou fazendo um bom trabalho. Gosto de desafios e a floresta proporciona muitos. O terreno é irregular, então você precisa conhecer o terreno, a máquina e você mesma também.” MUDANÇAS ÚTEIS
Durante o último verão na Finlândia, Synne deparou-se com mudanças ao entrar na cabine do novo Elephant King com Active Frame e Active Crane. “Devido ao balanço da cabine, a inclinação da máquina precisa ser cuidadosamente monitorada. Por outro lado, a tecnologia melhora o ambiente de trabalho e, nas encostas, realmente acaba se justificando. A tecnologia Active Crane torna o trabalho mais fácil e tranquilo, ao mesmo tempo aumentando a produtividade”, afirma Synne. A simbiose entre o humano e a máquina é importante para Synne. É parte de um conjunto de fatores, necessários para atingir bons resultados no trabalho. Quando o trabalho decorre sem problemas, você sente que este será um dia muito bom. “Não importa se estou operando um harvester ou um forwarder, eu quero ver os resultados do meu trabalho. É uma sensação muito boa, quando você vê o progresso
A Ponsse foi seu primeiro contato com máquinas florestais. Hoje, ela opera harvesters e forwarders - geralmente o Scorpion King e o Elephant King.
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NOVOS DESAFIOS
No começo de sua carreira, Synne muitas vezes pedia dicas aos seus colegas de trabalho. Com o passar do tempo, porém, ela tornou-se mais independente. Graças à experiência e aos conhecimentos adquiridos, ela já está recebendo tarefas mais exigentes. Synne sente que a gerência da empresa tem plena confiança nela. Ela tem recebido mais tarefas desafiadoras e, ao mesmo tempo, oportunidades para continuar seu desenvolvimento. “Também tenho recebido muito apoio dos funcionários da Ponsse. Eles não medem esforços sempre que eu tenho alguma dúvida ou preciso de ajuda.” Florestas e máquinas são temas importantes para Synne. Isso é bom, porque, no momento, não há muito tempo para fazer outra coisa. “Eu gosto do meu trabalho, e tento fazer o máximo que eu posso. Talvez às vezes eu trabalho demais, mas eu realmente aprecio estar na floresta e perto das máquinas. ” O que Synne teria feito se não existissem máquinas florestais? Synne precisou pensar um pouco, antes de responder. “Você quer dizer, o que eu faria sem as florestas? Nesse caso, eu teria ido para a indústria de construção, para operar carregadeiras, mas obviamente isto aqui é muito melhor,” diz ela.
Mulher Ponsse Therese Pripp
A Mulher Ponsse Therese Pripp tem uma vida agitada, como mãe, enfermeira veterinária e esposa de um empreiteiro de máquinas florestais, tão ativo e competitivo quanto ela. È exatamente assim que ela gosta de viver. “Do contrário, eu ficaria com tédio,” afirma Therese rindo, enquanto seu filho Viggo não esconde seu olhar de curiosidade debaixo do boné Ponsse, grande demais para ele.
T
herese Pripp gosta de desafios, de organizar as coisas e adora uma rotina ativa. A vida tem que ter velocidade e competição, não importa se é cavalgando, correndo, andando de bicicleta, nadando ou esquiando. Therese demonstrou interesse por cavalos desde criança, e em sua casa de campo em Gulatorp, na Suécia, sempre teve espaço suficiente para essa paixão. Além de Therese e seu marido Ronny Bengtsson, a família conta com Viggo, nascido em fevereiro e os filhos de Ronny, Wilma, de 12 anos, e Benjamin, de 9. ENCONTRO NA MÁQUINA FLORESTAL
“Nosso primeiro encontro foi em uma máquina florestal. Ronny não tinha tempo para ir a um restaurante, então eu o acompanhei em sua máquina. Foi ali que me apaixonei por ele e pelas máquinas.” Therese e Ronny gostam de atividades ao ar livre. Therese tem interesse em aprender coisas novas sobre a silvicultura e ela é totalmente fascinada por máquinas florestais. “Sim, já tentei operar uma delas, e quero fazê-lo novamente.”
MULHERES DA PONSSE
Ronny gerencia a UGB Skogsservice junto com seu pai e seu irmão, e a empresa é proprietária de um número significativo de máquinas nas cores amarelo e preto. Foi assim que Therese conheceu o Clube das Mulheres da Ponsse, que foi fundado há 15 anos e chegou na Suécia em 2012. Seu objetivo é reunir mulheres que, de alguma forma, fazem parte da família Ponsse - ou porque trabalham na Ponsse ou no papel de esposas de operadores de máquinas florestais ou prestadores de serviços florestais. “É divertido e gratificante, que a Ponsse dê algo a mais a nós mulheres. Mulheres da Ponsse nos dá a oportunidade de realizar encontros com base em nossos interesses, bem como fazer compras e passar um tempo juntas. O que é muito bom.” ATIVIDADES IMPORTANTES
“É uma indústria muito dominada por homens. As feiras do ramo geralmente estão cheias de homens falando de máquinas. Certamente isso não irá
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PONSSE / MULHERES NA INDÚSTRIA DE MÁQUINAS FLORESTAIS
Therese, Ronny, Viggo e o Scorpion. A floresta tornou-se um ponto de encontro para a família, devido às horas passadas juntos em cima da máquina.
TUDO COMEÇOU COM CAVALOS
O competitivo Ronny é um motociclista de primeira linha de motocross e já participou de muitos campeonatos nacionais, europeus e mundias. Ele também participou do Ironman e das competições de Vasaloppet e Vätternrundan. “Nós também gostamos de praticar esportes quando estamos só nós dois. Obviamente nós também competimos entre nós. É claro que agora temos menos tempo por causa do pequeno Viggo, por outro lado, nosso lazer de sexta-feira tem sido desafios mútuos na prancha, flexões e abdominais,” conta Therese rindo. A próxima grande meta de Therese é o circuito En Svensk Klassiker, que consiste da corrida de Lidingöloppet, a corrida de esqui Vasaloppet ou Engelbrektsloppet e a corrida de bicicleta de Vätternrunda, que devem ser completadas no prazo de 12 meses.
Therese tem um número considerável de hobbies que envolvem atividades físicas. Ela parece ter a capacidade especial de fazer o dia parecer mais longo. “Tudo começou com cavalos. Primeiro, eu tive um cavalo islandês com minha mãe. Depois eu ganhei um pônei, com o qual participei de várias competições. Hoje eu tenho dois warmbloods suecos, mãe e filha. Ao longo dos anos, eu participei de eventos hípicos e competições de salto. Corrida é a melhor coisa, logo depois de cavalos e cavalgadas.” Therese gosta de participar de várias corridas e competições esportivas, muitas vezes com Ronny.
Therese trabalha na empresa de Ronny no suporte técnico e, no home office, na contabilidade. “Ele não tem grande interesse em computadores, ou seja, é melhor que ele opere as máquinas e eu ajudo com tudo que envolver a tecnologia de informação.” “Gosto de fazer a contabilidade, mas também pretendo continuar na minha profissão como enfermeira veterinária. Eu cuidei de cavalos durante 13 anos, mas há dois anos me mudei para a pequena clínica de animais em Hässleholm,” conta Therese, que também tem experiência no ramo gastronômico.
mudar nos próximos anos, apesar do número de mulheres operadoras de máquinas e técnicas de manutenção estar em contínuo crescimento. Por esse motivo, atividades específicas para nós mulheres são necessárias.” “Além disso, a maioria das máquinas florestais pertencem a empresas familiares, e as mulheres certamente estão mais envolvidas na tomada de decisão do que as pessoas pensam.” Therese acredita que a licença maternidade é uma grande oportunidade para participar nos encontros promovidos pelo clube Mulheres da Ponsse. “Seria ótimo seu ou pudesse oferecer atividades relacionadas a cavalos através do Mulheres da Ponsse. Ou montar uma equipe de corrida ou esqui.”
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SEU PRÓPRIO APOIO
ENCONTROS FLORESTAIS se aplica para a maioria dos empreiteiros Viggo também já foi introduzido na família florestais,” afirma Therese. da Ponsse Ponsse. Quando tinha apenas 11 meses, “Como empreiteiro você também tem O clube Mulheres 90 membros de rca ele acompanhou seu pai no harvester ce m vantagens quando comparado com outros co a cont ciação é gratuita PONSSE Ergo em uma cadeira de bebê, so as A locais de trabalho, visto que Ronny tem ia. éc Su na quaisquer fixada na cabine. Viggo adorou o passeio, mais liberdade para escolher suas horas e não implica em e recebeu muitos likes no vídeo publicado de trabalho. Sempre é bom que obrigações. na página do Facebook da Ponsse Suécia. o empreiteiro reconheça os benefícios Leia mais em O vídeo foi postado em 30 de abril, e logo e os aproveite,” observa Therese. m www.ponsse.co tornou-se um sucesso. Depois de quatro meses, A frota da UBS Skogsservice também inclui o vídeo tinha 35.000 visualizações. a exclusiva Ponsse Dolphin, uma balsa pintada Com frequência, Therese e Viggo gostam de passar nas cores de Ponsse. A balsa é usada para transportar o tempo com Ronny numa máquina florestal. máquinas e madeira, quando o local de corte está localizado “Ele trabalha muito, então quando nós sentimos a falta em uma ilha. dele, vamos até a floresta para visitá-lo. “Eu entendo facilmente que ele valoriza trabalhar na A melhor forma de um casal passar tempo junto é numa natureza. Realmente é um ambiente de trabalho maravilhoso,” viagem ao exterior. “Caso contrário, sempre há telefonemas afirma Therese. ou questões que precisam de atenção. O mesmo certamente
RONNY BENGTSSON, UGB SKOGSSERVICE
“A balsa tornou-se um complemento importante” Empresa: UGB Skogsservice, Hässleholm.
Número de funcionários: Nove.
Proprietários: Gert, Ronny e Robert Bengtsson.
Volume anual de corte 115.000 m3 (metros cúbicos de madeira descascada).
Histórico: Os primos Gert e Ulf Bengtsson fundaram a empresa em 1980. Ambos estavam trabalhando como soldadores, mas desejavam mudar para a silvicultura. No início, as árvores eram abatidas manualmente e a madeira transportada em trator e reboque. Ulf saiu da empresa e foi substituído pelo irmão de Gert, Mats Bengtsson. Mats faleceu em um acidente de trabalho, em 1994. O filho de Gert, Ronny Bengtsson, na época com 16 anos, tornou-se co-proprietário da empresa, vindo diretamente da escola de segundo grau. O equipamento da empresa consistia de um harvester de garra dupla e um forwarder. “Nós tivemos um harvester de garra dupla durante um bom tempo. Meu pai tinha dúvidas quanto a adquirir um harvester de garra única, já que nossos locais de abate eram constituídos de árvores grandes. Compramos nosso primeiro harvester de garra única em 2004, o PONSSE Ergo 1999. A máquina trabalhou muito bem, de modo que posteriormente compramos mais Ergos e outras máquinas Ponsse,” relata Ronny.
Maquinário: Um harvester Scorpion com cabeçote H6, um harvester Ergo com cabeçote H7, dois forwarders Buffalo, um forwarder Elk, um forwarder Elephant King e um forwarder adicional. Complementando essas máquinas, a balsa Ponsse Dolphin para extração em ilhas. Última aquisição: O forwarder PONSSE Elephant King. Próximas aquisições: Um harvester Ergo com cabeçote H8 (em substituição ao Ergo atual) em janeiro. Um forwarder Elk (em substituição ao Buffalo mais antigo) em abril. Fatores mais importantes no trabalho: “Conforto, solução de problemas e desenvolvimento como equipe.”
Operações: Corte final e desbaste, com ênfase em corte final. Especialização: Extração em ilhas. Uma balsa usada foi adquirida em 2017. O peso da própria balsa é de 25 toneladas e sua capacidade máxima chega a 50 toneladas. “Depois de testar a balsa em algumas tarefas, chegamos à conclusão de que os trabalhos que exigissem uma balsa constituíam um bom complemento do nosso portfólio de serviços. Para estes serviços, geralmente usamos dois forwarders. Enquanto um forwarder está carregando a madeira, o outro está sendo transportado na balsa para descarga. O operador do forwarder também opera a balsa.” O nome da balsa, o Dolphin, surgiu numa sauna durante uma viagem para a Finlândia, organizada pela Ponsse. Obviamente tinha que ser pintada de amarelo e preto.
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NOVA FÁBRICA PONSSE / MEIO AMBIENTE
FÁBRICA ECOLOGICAMENTE CORRETA Produz qualidade e oferece boas condições de trabalho
A
fábrica de máquinas florestais Vieremä investiu em operações ecologicamente corretas e sustentáveis. O ambiente de trabalho ergonômico, a flexibilidade de produção, segurança ocupacional e aumento da produtividade nas instalações de produção da fábrica têm conduzido as operações para uma direção mais responsável. LOGÍSTICA INTERNA COM AUTOMAÇÃO
A operação integrada das atividades do armazém e da logística interna é essencial para a fabricação de máquinas florestais. O armazém
automatizado e a renovada logística interna, que estão em operação há dezoito meses, foram ajustadas e desenvolvidas para atender as necessidades da produção. A automação de armazém cobre 15.600 slots de armazenamento e 3.700 posições de paletes. As peças coletadas pela automação do armazém são entregues sobre trilhos para cada estação de trabalho, para os diferentes estágios de produção. Dois milhões de linhas de materiais já foram entregues na produção, provenientes do novo armazém. REUTILIZAÇÃO DE ENERGIA DE FRENAGEM NA AUTOMAÇÃO DO ARMAZÉM
A energia de frenagem gerada quando a automação do armazém retira componentes das prateleiras é reutilizada no momento seguinte do picking automático. Além disso, o sistema de armazém determina quais itens são mais frequentemente requeridos na produção e os coloca em prateleiras posicionadas a uma distância econômica em termos de consumo de energia. ERGONOMIA EM PRIMEIRO
uma tecnologia similar àquela usada em fogões de indução. O novo sistema de carrinhos é isento de manutenção e não requer tempo para carregar baterias. Os carrinhos guiados automaticamente são feitos sob medida para as operações da Ponsse e são desenhados com grande ênfase na segurança ocupacional e ergonomia. ENERGIA RENOVÁVEL
A eficiência energética foi alvo de atenção especial na fábrica. Há uma estação de energia solar no telhado da fábrica com 640 painéis solares abrangendo uma área de 1.046 metros quadrados. A estação de energia conta com a capacidade de 192 kWp, o equivalente às necessidades de eletricidade anuais de dez casas. As superfícies do telhado da fábrica também geram economia de energia. O material de cobertura Noxite do telhado, em combinação com a luz solar, o vento e a água da chuva, neutraliza os perigosos óxidos de nitrogênio causados pelo tráfego e pelas operações industriais. Além disso, reduz a necessidade de resfriamento durante o verão, economizando energia ao mesmo tempo.
LUGAR NA LINHA DE MONTAGEM
O sistema de carrinhos na linha de montagem tem funcionado conforme esperado: os carrinhos levam a máquina sendo produzida de uma estação de montagem para a outra. O carrinho é energizado pelo chão -
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SEPARAÇÃO DE RESÍDUOS
O volume de materiais que chegam na fábrica é significante: um total de 1.500 linhas fornecidas por subfornecedores é recebido diariamente no armazém de montagem e peças para fabricação. Os subfornecedores embalam seus produtos em embalagens bem definidas, Protetores auriculares com comunicação de rádio protege os ouvidos e permite a comunicação perfeita.
A energia solar produzida é o equivalente ao consumo elétrico anual de 10 casas individuais
cujo material e formato depende da origem do produto, da sensibilidade para danos, do meio de transporte e de como será manuseado no processo de logística interna da fábrica. A classificação de frações de energia já é realizada nos produtos na fase do recebimento. Plásticos, papéis e papelões sujos, embalagens de madeira, isopor, toalhas de papel e têxteis são reciclados para a produção de energia. A fração de energia é resíduo não reciclável, usado para gerar combustível para as instalações de co-incineração para substituir combustíveis fósseis. O papelão reciclado é coletado em prensas de papelão na recepção, onde as caixas e embalagens vazias de papelão são desmontadas e achatadas. A prensa de papelão do armazém comprime
o papelão em fardos, que ocupam menos espaço e facilitam o manuseio. O transporte de mercadorias entre os fornecedores e a Ponsse se utiliza de “embalagens rotativas”, que podem ser utilizadas várias vezes. As embalagens rotativas incluem embalagens de compensados, bases de transporte, racks metálicos, paletes e colares de madeira, bem como caixas plásticas. Os materiais de embalagem são reutilizados até ser constatado que a embalagem está defeituosa e o seu conserto não é economicamente viável. Paletes são reutilizados e os paletes danificados são consertados, sempre que possível. Se forem gerados resíduos de madeira, estes são fornecidos para uma central térmica ou produção de bioenergia.
ÁGUA É RECICLADA NA ESTAÇÃO DE LAVAGEM
Todos os produtos pré-fabricados a serem pintados são lavados antes da pintura. Na oficina de pintura, a água circula em circuito fechado, o que significa que a mesma água é usada várias vezes. Água limpa é usada como água de segundo enxágue da máquina de lavagem, de onde passa através do tubo de transbordamento para a água de primeiro enxágue da máquina de lavar. A partir da água de primeiro enxágue da máquina, a água é bombeada para o reservatório de água de lavagem principal, onde são adicionados os produtos químicos para lavagem. Desta forma, a água é usada várias vezes, o que poupa o reservatório de água. Excelente ergonomia de trabalho e iluminação adequada têm grande impacto na segurança no trabalho.
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PONSSE EM OUTROS PAÍSES / CENTRO DE TREINAMENTO DE SÃO PETERSBURGO
A PONSSE ABRIU UM NOVO CENTRO DE TREINAMENTO EM SÃO PETERSBURGO A filial russa da Ponsse, OOO Ponsse abriu um novo centro de treinamento e serviços em Gorelovo, São Petersburgo. O centro de treinamento com 1.500 metros quadrados custou cerca de 3 milhões de euros, sendo um dos maiores investimentos na história da empresa na Rússia.
O
novo centro de treinamento é o carro-chefe da rede de treinamento da OOO Ponsse, disponibilizando o melhor equipamento e competências de treinamento na indústria. Jaakko Laurila, diretor executivo da OOO Ponsse, afirma que a empresa é pioneira
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no desenvolvimento de serviços de treinamento. “Queremos oferecer os melhores serviços de treinamento neste ramo industrial. Este novo centro de treinamento é excepcional em termos de qualidade e conteúdo. Serviços de treinamento de alta qualidade nos conferem um destaque competitivo
significativo e nos permitem aumentar nossa participação no mercado,” diz Laurila. As novas instalações de treinamento e serviços em São Petersburgo dispõem de todos os modelos de simuladores PONSSE para o treinamento de operadores bem como uma pista de testes para
o treinamento prático. Os mecânicos são treinados nas instalações de serviço, que tem espaço suficiente para três máquinas florestais ao mesmo tempo. UM MERCADO EM CRESCIMENTO REQUER TREINAMENTO
Em pouco mais de dez anos, grandes regiões da Rússia mudaram da colheita em fustes inteiros para o método CTL (sigla em inglês para corte no comprimento), mais eficiente e ecológico. Atualmente, a Rússia representa o maior mercado para máquinas florestais do mundo. Isto fica evidente não apenas analisando o aumento das vendas de máquinas florestais, mas também na crescente demanda por treinamento e serviços de manutenção. A Rússia não oferece um treinamento oficial para operadores ou mecânicos de máquinas florestais, o que reforça ainda mais a importância da oferta de treinamento da Ponsse. Estudos mostraram que as habilidades altamente profissionais dos operadores representam um papel importante em termos de produtividade. A filial da Ponsse na Rússia foi fundada em 2005 e praticamente desde então, a empresa vem trabalhando com instituições educacionais na área da silvicultura. Atualmente, a rede de treinamento da Ponsse compreende, além da nova unidade aberta em São Petersburgo, um centro de treinamento e serviços em Pitkyaranta e 17 unidades de treinamento que trabalham em cooperação com instituições educacionais profissionalizantes e de nível superior, em diferentes regiões da Rússia e da Bielorússia.
A oferta de treinamentos altamente avançados atende não apenas o treinamento de operadores e mecânicos, mas também inclui programas de treinamento para a gestão do processo de extração, colheita produtiva e desbaste. A oferta de treinamento foi desenvolvida por operadores, mecânicos e clientes da Ponsse, por revendedores e pessoal da rede Ponsse, bem como por professores de instituições educacionais na área da silvicultura. A duração dos períodos de treinamento vai desde alguns dias até um mês. O gerente de desenvolvimento Nikolai Chernutskii está a cargo dos serviços de treinamento da OOO Ponsse. OOO Ponsse conta com 120 funcionários na Rússia, bem como uma extensa rede de revendedores, o que possibilita operações em todo o país. Cerca de 2.000 máquinas florestais da Ponsse operam na Rússia. A empresa opera centros de serviços em São Petersburgo, Mitkyaranta, Segezha, Tikhvin e Tomsk.
Juha Vidgrén, presidente do Conselho de Administração, Juho Nummela, presidente e CEO, e Jaakko Laurila, OOO diretor executivo da Ponsse, na inauguração.
A primeira pessoa a experimentar a pista de testes foi Julio Nummela, o presidente e CEO do Grupo.
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NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA / 2019
NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA A vitória na competição PONSSE para mecânicos foi para Facundo Leal do Uruguai Mecânicos de manutenção da rede de serviços PONSSE de 13 países diferentes participaram da competição anual para mecânicos. Os outros dois vencedores vieram da Rússia. Andrey Izuyrov fez o segundo lugar. Ele trabalha como mecânico de manutenção na OOO Lespromservis, um revendedor Ponsse em Komi. O terceiro lugar foi para Nikolay Kovalenko da filial OOO Ponsse. O vencedor Facundo Leal afirmou que as tarefas da competição foram extremamente difíceis, especialmente os trabalhos de instalação. “A vitória é uma sensação incrível, definitivamente uma das melhores experiências da minha vida! A competição foi uma experiência totalmente nova para mim, e foi muito bom compartilhá-la com outros mecânicos PONSSE vindos do mundo inteiro,” relata Leal sobre o evento. “O objetivo desta competição de habilidades profissionais é o de elevar o perfil desta profissão importante. Atualmente, o trabalho dos mecânicos é extremamente variado. Eles precisam estar capacitados em mecânica, hidráulica e TI,” explica o gerente de serviços globais da Ponsse, Terho Tanskanen, responsável pela competição.
A expertise consistente de Facundo Leal refletiu-se em suas ações calmas e confiantes - mesmo quando o tempo era curto.
Epec Oy avança com um novo modelo operacional A Epec responde ao crescimento dos negócios renovando sua organização. A mudança é impulsionada por uma forte renovação corporativa e pela determinação de ser um parceiro inovador, confiável e ágil para os fabricantes de máquinas. “O crescimento da empresa e as metas de crescimento futuro exigem uma nova forma de organizar nossas
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operações, para garantir que nossos novos projetos e modelos empresariais funcionem da melhor forma possível. Precisamos ter condições de ser o especialista mais inovador no campo altamente competitivo da engenharia mecânica para as áreas especializadas escolhidas. A Epec conta com competências de ponta nessa área. Neste momento estamos buscando os melhores métodos para o futuro, para aproveitar ao máximo nossa expertise na execução bem sucedida dos projetos,” afirma Jyri Kylä-Kaila, diretor executivo da Epec. A cooperação com a empresa matriz Ponsse também foi intensificada. Projetos de cooperação em larga escala envolvem tecnologias futuras relacionadas com a eletrificação e sistemas de controle de máquinas florestais. A Epec emprega mais de 120 pessoas em Seinäjoki, Tampere, Turku e Xangai, na China. Epec Oy faz parte do Grupo Ponsse desde 2004. Atualmente está investindo fortemente nas tecnologias do futuro, tais como máquinas autônomas, sistemas de assistência e mobilidade elétrica.
CORNER
Forwarder de carga PONSSE Dino 1969 “Nós não poderíamos fabricar nossa própria máquina, uma máquina durável?” perguntou Einari Vidgrén ao gerente de serviços da sua própria empresa, Erkki Tarvaiselle. Erkki concordou e, assim, eles começaram a desenvolver uma nova máquina, que foi esboçada e projetada na primavera de 1968. Kauko Väisänen, marido da irmã de Einari e um talentoso ferreiro local, permitiu que eles usassem sua forja. Foi ali, nessa simples forja do vilarejo, que foi estabelecida sua primeira “fábrica de máquinas florestais”. Os sons de rangidos e marteladas no metal e os ruídos de solda provenientes da pequena forja podiam ser ouvidas de manhã até a noite. A expertise única nos processos de solda foi contribuída por Lauri Uuksunen. Os dias eram totalmente preenchidos por planejamentos e construção de diferentes alternativas. Os eixos foram emprestados de uma velha carregadeira de rodas. Um motor potente foi instalado na estrutura, com um carregador Wärtsilä montado no topo. Os moradores do vilarejo estavam curiosos para ver o progresso do trabalho e, ao ver a máquina, se perguntaram,
“Que tipo de ‘Ponsse’ será isso?” “Agora tem até um nome. Vai ser uma Ponsse”, riu Einari. Ponsse era o nome de um cão de caça vira-latas e muito feio, que perambulava pelo vilarejo. Apesar da sua aparência esquisita, foi um excelente parceiro na floresta. Depois de meses de trabalho árduo, no final do inverno finlandês de 1969, um trator florestal de carga cinza - e feio na opinião de muitos - surgiu da forja do vilarejo. Era a primeira máquina Ponsse. Foi colocada em operação na área de extração de Tehdaspuu. Depois de um ano de operação, o pessoal de Tehdaspuu ligou e perguntou: “Por que vocês não fazem mais desses tratores florestais? Ele transportou vinte e cinco mil e quinhentos metros cúbicos de madeira empilhada e precisou de pouquíssima manutenção.” Foi assim que começou a história singular e bem sucedida da empresa de máquinas florestais Ponsse. A Ponsse foi aberta oficialmente em 1970, ou seja, estamos próximos do nosso aniversário.
“Nós não poderíamos fabricar nossa própria máquina, uma máquina durável?”
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NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA / 2019
NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA Os engenheiros da Lego conhecem os princípios da engenharia mecânica Designers do desenvolvimento de produtos começam a reunir-se em torno de máquinas florestais pesando em torno de 5 quilogramas, assim que a notícia sobre a visita dos “engenheiros da Lego” se espalhou na fábrica da Ponsse em Vieremä. As máquinas florestais PONSSE construídas por Tuomas (11) e Jesse (16) Pyykkönen de Pudasjärvi causaram grande impacto. Enquanto as máquinas Ponsse de Lego se movimentam e funcionam como seus equivalentes na vida real, os garotos são bombardeados com inúmeras perguntas sobre a implementação técnica. Os meninos projetaram e construíram os modelos do zero, o que representa um feito excepcional quando comparado aos conjuntos pré-fabricados da Lego. Com base em vídeos e especificações técnicas encontradas na internet, Tuomas e Jesse desenharam eles mesmos os modelos, desde as transmissões das máquinas até as estruturas com amortecedores de mola. Por ocasião de uma visitação na fábrica, os meninos paravam de tempos em tempos para perguntar a mecânicos e projetistas,
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como havia sido implementado algum detalhe técnico específico na máquina florestal. Eles estudaram cada detalhe dos desenhos e vídeos. Os meninos conseguem identificar praticamente todos os componentes na fábrica, e também conseguem determinar a quais modelos de máquinas os componentes pertencem. Não é difícil prever o estudo e a carreira profissional de jovens tecnicamente tão talentosos. Além de serem inteligentes, a construção das máquinas
Lego também exigiu perseverança, o que também não parece faltar nos garotos. Eles se exercitam no longo trajeto até a escola. Jesse, que frequenta a escola de segundo grau em Pudasjärvi, percorre 60 km de casa até a escola, e para Tuomas, na quinta série do primeiro grau, são 40 km. Nenhum dos dois reclama da distância. Ao contrário, os meninos são da opinião de que é uma boa hora para fazer o dever de casa e conversar com os amigos. Tuomas e Jesse não estiveram concentrados apenas em modelos PONSSE - eles também constroem outras máquinas e veículos. Os conjuntos pré-fabricados não eram suficientemente desafiadores para eles. As ligações elétricas e soluções de suspensão desenhadas pelos meninos são nitidamente mais avançadas que aquelas instaladas nos conjuntos pré-fabricados da série Technic. “A construção é um hobby compartilhado, mas também fazemos muitas outras coisas com nossa família. Nós moramos em Syöte e passamos nosso tempo livre nas pistas de esqui no inverno e praticando mountain bike e caminhadas no verão. Temos tempo para criar nossos modelos quando está chovendo lá fora,” explicam os meninos.
Interexport d.o.o. começou como revendedor Ponsse na Croácia, Eslovênia e Sérvia A Ponsse está fortalecendo seu suporte pós-venda na Croácia, Eslovênia e Sérvia. A Interexport oferece extensos serviços de manutenção nesses países e dispõe de sólida experiência na prestação de serviços para clientes de máquinas de trabalho. Além da Ponsse, a empresa representa fabricantes internacionais de maquinário agrícola. “A Interexport é uma empresa confiável, que oferece aos clientes uma excelente assistência tanto em vendas quanto em serviços. Uma boa assistência aos clientes sempre tem sido um fator de importância primordial para a Ponsse, e também é por esse motivo que a Interexport tem sido tão bem sucedida”, afirma Gary Glendinning, diretor regional da Ponsse Pic. Além dos centros
Graças ao sistema de estabilização, a cabine do PONSSE Scorpion não balança ao passar por cima de obstáculos, mesmo no modelo Lego. O Scorpion é fruto do trabalho de Tuomas, de 11 anos. “Eu pensei nisso junto com meu irmão mais velho, e levei um ano construindo a máquina,” conta Tuomas. Seu irmão Jesse de 16 anos teve duas semanas para construir o forwarder PONSSE Elephant King. Mesmo em estado inacabado, é uma máquina impressionante. Quando o alcance da garra é insuficiente, a extensão é acionada e o trabalho pode continuar. Depois de passar por testes de campo, o cabeçote de harvester H7 do Scorpion alimenta os troncos com facilidade através da garra. A estrutura rotativa gira por ação de cilindros rígidos, equipados com um mecanismo de parafuso na parte interna. As máquinas são controladas por controle remoto próprios. Lançado em 2013, o Scorpion representou um grande avanço no design de máquinas florestais. É bem possível que, em alguns anos, Tuomas e Jesse estejam desenvolvendo a próxima geração da máquinas florestais PONSSE.
de serviços de manutenção, a Interexport dispõe de veículos de manutenção bem equipados para atender seus clientes. Desde a sua fundação em 1957, a Interexport tem como meta tornar-se um parceiro de máxima confiança nos negócios. “Nós sempre seguimos esse princípio em nossas operações, e esse é o motivo pelo qual conseguimos alcançar uma sólida participação no mercado em nossas áreas de atuação. Como importador e fornecedor de serviços pós-venda, representamos as melhores marcas agrícolas (Fendt, Valtra, Amazone, Strautmann) e, agora, também a melhor marca de máquinas florestais,” afirma Borut Ugrin, responsável pelos serviços Ponsse na empresa. A Interexport oferece serviços abrangentes às empresas agrícolas e silvícolas de todos os portes, bem como a operadores municipais. A matriz da empresa em Komenda, na Eslovênia, também oferece serviços de treinamento e assistência técnica. Em outubro de 2019, a Interexport irá abrir novas e modernas instalações em Slovenska Bistrica, na região leste da Eslovênia, para expandir sua oferta de serviços.
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NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA / 2019
A feira Forestry Expo Scotland 2019 foi um evento florestal singular, consistindo de uma abrangente exposição e feira comercial de corte de madeira. Este ano, foi organizada em Little Clyde em Lanarkshire, na Escócia. O evento reuniu 3.000 especialistas florestais. A Ponsse participou da feira com 19 máquinas florestais. As novas máquinas atraíram muitos interessados e um grande número de visitantes acompanharam as demonstrações de corte. Durante os dias de demonstração, 6,000 m3, ou 250 caminhões de madeira foram colhidos como matéria prima para a indústria silvícola local. A máquina florestal PONSSE mais popular na Grã Bretanha é a PONSSE Ergo e a PONSSE Buffalo, em função de sua capacidade e categoria de tamanho. O parque de maquinas do país inclui 360 máquinas florestais PONSSE, sendo que a PONSSE UK Ltd. cuida dos serviços relacionados. A empresa, com sede em Annan na Escócia, atualmente conta com 28 funcionários.
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Praticamente todas as florestas na Escócia são compostas de abeto Sitka originário da América do Norte. Os reflorestamentos de abeto são densos, escuros e difíceis de atravessar. A plantação das árvores aumentou a área coberta por florestas em 19 por cento.
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NOTÍCIAS DA EXTRAÇÃO MADEIREIRA / 2019
NOTÍCIAS DA EXPLORAÇÃO MADEIREIRA Maarit treina futuros operadores de máquinas florestais Maarit Järvinen, professora na instituição educacional profissionalizante WinNova, possui extenso know how de florestas e natureza. Além de ter um diploma em engenharia florestal, Järvinen é uma guia certificada de natureza e regiões selvagens, e também estudou ciências ambientais. Ela começou como professora na unidade de natureza em 2004 e transferiu-se para a unidade de florestas em Kullaa, em 2012. Atualmente, Maarit lidera uma equipe responsável pela formação de adultos para operadores de máquinas florestais. O estudo de três anos para obtenção de um diploma de operador de máquinas florestais foi condensado em dois anos de formação multidisciplinar de adultos. Isto significa que o estudante é responsável por uma parte significativa das tarefas e da aquisição de conhecimentos. Já faz bastante tempo que a indústria de máquinas florestais não é de domínio exclusivamente masculino. Quase sem exceção, todos os cursos incluem algumas mulheres, até mesmo mães e filhas. TUDO COMEÇA COM MOTIVAÇÃO
A popularidade da formação de adultos está crescendo. Cerca de 20 alunos se matricularam no curso que começa na primavera, e um grupo de dez estudantes foi selecionado para iniciar os estudos para operador. “É importante que a entrevista nos permita selecionar estudantes que estão motivados e são adequados para essa área. O trabalho de um operador é exigente, e a formação é onerosa, de forma que os recursos são concentrados em aqueles candidatos com mais chance de permaneceram na indústria,” explica Järvinen. Depois que foram introduzidas as entrevistas e as avaliações de aptidão há alguns anos, somente houve algumas poucas desistências. A motivação de um estudante irá aumentar ainda mais, quando suas oportunidades de emprego forem detalhadamente revisadas. Järvinen acredita que seria bom se grupos menores pudessem ser iniciados algumas vezes durante o ano. As trajetórias individuais de estudo exigidas pelo novo currículo nacional, seriam, então, mais eficientes. APRENDENDO ATRAVÉS DA RESPONSABILIDADE
Conforme os estudos progridem, os estudantes são incumbidos com responsabilidades. Antes de iniciar o treinamento no local de trabalho, o turno da manhã sai sozinho para o local de extração, e o turno da tarde retorna do dia de trabalho sem a orientação de um professor. O professor visita o local de extração no momento da troca de turnos. No entanto, os estudantes sempre têm a oportunidade de entrar em contato com seu professor por telefone. “Desta forma, os estudantes aprendem a trabalhar com responsabilidade. Responsabilidade de tomar suas próprias decisões fica mais claro quando o professor não está perto de você,” resume Järvinen. Os últimos seis meses do treinamento são de trabalho em período integral, e a escola irá ajudar o estudante a encontrar uma colocação, se for necessário. Os professores informam o empregador sobre os pontos fortes do aprendiz e as áreas nas quais ele precisa de treinamento adicional. O aprendiz, por sua vez, receberá informações sobre o tipo de empresa em que ele ou ela irá trabalhar, e o tipo de práticas que a mesma aplica.
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“É importante que a entrevista nos permita selecionar estudantes que estejam motivados e sejam adequados para a área,” explica Maarit Järvinen.
“Diálogos abertos e uma troca honesta de informações tem minimizado o número de decepções,” afirma Järvinen. MARKETING INCLUI TODOS
De acordo com Järvinen, o interesse dos estudantes na área é parcialmente influenciado pelo conhecimento restrito sobre o setor silvícola do conselheiro do estudante. Professores e empreiteiros de extração de madeira deveriam ser incluídos no marketing. “O impulso do setor educacional não é suficiente quando os estudantes estão em busca de suas carreiras profissionais. Através dos seus próprios exemplos, as pessoas que estão nesse trabalho na vida real poderiam contar-lhes o quanto ao trabalho é gratificante e agradável,” pondera Järvinen. Järvinen tem inspirado outros professores para fazer um marketing do treinamento de operadores. Atividades nas redes sociais e contatos com a imprensa local também desempenham um papel importante. “Eu informo a imprensa sempre quando surge algo interessante. Nós nos concentramos no marketing na região leste da Finlândia, que tem fortes tradições na agricultura e silvicultura. Ali podemos encontrar bons candidatos para estudantes, com experiência no trabalho com máquinas,” diz Järvinen. Existem cerca de duas mil empresas de máquinas florestais na Finlândia e aproximadamente 6.500 operadores de máquinas florestais. Ocasionalmente há falta de mão-de-obra especializada, apesar dos quase 400 novos operadores de máquinas florestais recrutados todos os anos. O Ministério da Educação e Cultura divulgou uma licença para fornecer treinamento para operadores de máquinas florestais para 12 instituições educacionais.
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Você precisará apenas de lápis coloridos ou gizes de cera.
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A floresta gosta que cuidem dela, exatamente como nós, humanos. As florestas são cuidadas removendo algumas árvores, por exemplo. As florestas crescem melhor, quando as árvores têm mais luz e nutrientes.
Envie seu desenho colorido para Ponsse Plc, Ponssentie 22, FI-74200 Vieremä, Finlândia, ou digitalize seu desenho e envie-o para ponssenews@ponsse.com até o final de novembro. Lembre-se de incluir suas informações de contato! Três artistas sortudos ganharão um prêmio. Os vencedores do PONSSE KIDS 1/2019 são: Okko Häkkinen, Virtasalmi, Finlândia; Olivia Navasquez, Malpas, França; Kaisa Korhonen, Savikylä, Finlândia.
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COLEÇÃO PONSSE Produtos top de linha da temporada
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BLUSA FEMININA COM MEIO-ZÍPER 1383, TAMANHOS 34–46, €60.
BLUSA MASCULINA COM MEIO-ZÍPER 1382, TAMANHOS S–4XL, €60
Blusa de manga longa com meio-zíper, em material poliéster extremamente macio e confortável, que transfere a umidade da pele. Na frente tem um zíper curto YKK com proteção para a pela As mangas em corte raglã garantem boa mobilidade. O produto é ideal para ser usado debaixo de um casaco de inverno ou como jaqueta em dias mais amenos. Pequeno bolso na frente com zíper, para chaves ou cartões. Material 100% CB poliéster DryTec.
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UM MULTITALENTO EM TODOS OS MÉTODOS DE EXPLORAÇÃO MADEIREIRA
O NOVO PONSSE Cobra é um harvester versátil e eficiente para a extração de madeira em condições variáveis. Graças à sua adaptabilidade, ele é perfeito tanto para o primeiro desbaste como para locais de abate de regeneração. Sua potente instalação elétrica de baixo consumo de combustível e seu eficiente sistema hidráulico garantem que a potência do Cobra mesmo nas mais difíceis situações. A versatilidade é aumentada graças à ampla variedade de acessórios disponíveis, que permite que o Cobra seja adaptado a diferentes operações de abate e extração. As soluções técnicas da nova
máquina estão fundamentadas sobre uma sólida tecnologia básica.