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Fazendas que fazem integração se

Caixa eficiente no comando

Benchmarking da Rehagro aponta maior lucratividade para quem soube gastar mais em fatores que mais trazem retorno

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Fazendas que praticam integração lavourapecuária foram as que registraram maior lucro (até R$ 1.000 por ha)

Ar iosto Mesquita

Ainfluência de uma boa gestão de caixa na pecuária, sobretudo na administração de custos e na compra/venda de animais, é o que determina a diferença entre um lucro líquido médio de R$ 662/ha/ano e um prejuízo médio de R$ 103/ha/ ano. O primeiro resultado é de fazendas consideradas mais eficientes e o segundo, das ineficientes. São números que integram a segunda edição dobenchmarkingda Rehagro Consultoria, com sede em Belo Horizonte, MG, apresentado no dia 10 agosto, de forma virtual (live na internet). A consultoria processou dados de fazendas localizadas em oito Estados brasileiros (MS, GO, SP, MT, PI, MG, BA, PA), relativos à safra 2018/2019 (julho a junho, respectivamente), no caso de quem faz integração lavoura-pecuária, e do ano de 2019 (janeiro/dezembro), nos projetos que trabalham somente com bovinocultura de corte.

Para efeito comparativo, o benchmarking considerou como ineficientes (sigla in) propriedades que fecharam no vermelho, representando rebanho médio de 2.684 cab/ano e área útil média (desconsideradas aguadas, grotas e reservas) de 3.211 ha. As classificadas como menos eficientes (sigla -e) obtiveram lucro líquido de até R$ 400/ha (2.691 cab/ano e 2.753 ha, na média), enquanto as mais eficientes (+e) lucraram acima desse valor (tinham rebanho médio de 3.695 cab/ ano e 2.148 ha). Todos os cálculos de rebanho e área útil consideraram média ponderada por grupos.

Os três níveis de eficiência foram mensurados com base em indicadores diversos e o grupo que apresentou os melhores resultados (+e) gerou produção elevada de arrobas por hectare, mediante maior desembolso de custo alimentar: 20,72@/ha e R$ 1.128/ha, respectivamente. Já o grupo ineficiente gastou, em média, R$ 86,96/ha com alimentação e produziu muito pouco: 3,61 @/ha. De uma forma geral, a diluição de custos (sejam operacionais ou alimentares), por meio do aumento da produção de carne, foi o principal termômetro de eficiência.

Paulo Eugênio de Carvalho Câmara, coordenador de consultoria em pecuária de corte da Rehagro, explica que o parâmetro adotado foi a apresentação de dados consolidados e referendados pela consultoria, ou seja, atestados pelo confronto entre os valores de planilha das fazendas e seus respectivos extratos bancários. “Isso garante a fidelidade das informações, a confiabilidade dos números”, argumenta. Por isso, a Rehagro preferiu desconsiderar avaliações em separado, por sistema produtivo (cria, recria, engorda). “Fizemos a análise do negócio pecuária como um todo”, explica.

ILP se destaca

Mesmo assim, durante a apresentação online do benchmarking, a consultoria fez questão de ressaltar o elevado nível de lucratividade obtido por um seleto grupo de fazendas (apenas três) que trabalha com integração lavoura-pecuária (ILP): ao redor de R$ 1.000/ ha/ano para o segmento de pecuária. Segundo Felipe Amadeu, consultor técnico responsável pela ILP na equipe Rehagro, essas propriedades se encontram no grupo das mais eficientes, pelo seguinte motivo: “Suas lavouras entregam, no início da estação seca, área para desenvolvimento de forrageiras com a mesma qualidade do pasto de verão. Dessa forma, é possível manter lotação e ganho médio diário altos para o período, mudando o patamar de lucro.”

Paulo Eugênio reforça esse argumento ao dizer que a tendência da ILP, bem conduzida, é permitir a utilização mais eficiente dos insumos alimentares, levando a um resultado melhor, mediante o consumo simultâneo de uma dieta de cocho e de um pasto de qualidade. “A fazenda que trabalha bem a ILP tende a ter sempre uma pecuária lucrativa. Mesmo com pouco uso de suplementos, a resposta geralmente é muito alta, permitindo bom ganho de peso o ano inteiro”, completou.

Quanto maior o faturamento, melhor a condição do pecuarista de fazer uma boa reposição”

Paulo Câmara, coordenador de pecuária de corte da Rehagro

O benchmarking da Rehagro deixou evidente que a análise superficial e rápida de alguns números, isoladamente ou em grupos pequenos, pode levar a conclusões precipitadas e equivocadas. É o que ocorre, por exemplo, quando se confronta valores referentes a custos em R$/cab/mês. Considerando-se apenas o custo alimentar, o grupo (in) desembolsou apenas R$ 6,79, enquanto o (+e) gastou R$ 50, sete vezes mais, uma diferença compreensível, se considerarmos que a produção de carne do grupo de fazendas mais eficientes é quase seis vezes maior (20,72@/ha/ano ante 3,61@/ha/ano, respectivamente). No entanto, quando se faz a soma do custo operacional com o custo alimentar/cab/mês, a coisa começa a mudar de figura. Os ineficientes gastam R$ 36/cab/mês e os mais eficientes, R$ 89/cab/mês, valor apenas 2,4 vezes maior. Mesmo assim, os cálculos podem deixar dúvidas para muita gente. O quadro fica mais nítido quando se avalia o custo global de produção da arroba entre os grupos. Enquanto as fazendas mais eficientes gastaram R$ 93/@ (entregando 20,72@/ha/ ano), as ineficientes desembolsaram R$ 106/@ (para entregar 3,61 @/ha/ano).

É importante observar que, no grupo (+e), 58% do custo por arroba produzida foi relacionado à alimentação e 42% à operação. Nas (in), estes índices foram de 23% e 77%, respectivamente. Neste ponto, Paulo Câmara observa a importância estratégica da diluição dos custos operacionais, que apresentam o menor impacto no desempenho dos animais. “Afinal de contas, a contratação de um funcionário ou a reforma de uma cerca não aumentam o GMD. O maior investimento em alimentação é que possibilita melhorar a produtividade, garantindo maior produção de arrobas e diluição dos custos operacionais”, esclarece.

Papel do faturamento alto

Segundo Câmara, uma boa margem no faturamento bruto/ha também foi colocada como essencial para

Investimento em boas pastagens e suplementação é o que traz maior retorno, porque, com reposição, todos precisam gastar.

Benchmarking Rehagro – principais números

Indicadores – média ponderada – (ha/ano)

Produção de @ Faturamento bruto (R$) Custo alimentar (R$) Custo operacional (R$) Custo de reposição (R$)

Lucro líquido (R$)

Fonte: Rehagro

Mais eficientes

20,72 5.844

1.128

902

3.150

662

Menos eficientes

7,93 2.571

501

510

1.315

251 Ineficientes

3,61 1.283

86

348

950

– 103

estruturar os ciclos de produção posteriores. “Quanto maior o faturamento, mais condições tem o pecuarista de tratar bem os animais e fazer uma boa reposição, lembrando que não se deve exceder preço de mercado. É preciso ser eficiente na compra”, diz o coordenador de pecuária de corte da Rehagro.

Neste benchmarking, o grupo (+e) faturou R$ 5.844/ha, desembolsou R$ 3.150/ha com reposição e ainda fechou com R$ 662/ha de lucro líquido. Já a turma dos ineficientes (in) faturou R$ 1.283/ha, colocou R$ 950/ha na compra de animais e ficou no vermelho (-R$ 103/ha). Paulo Câmara explica que, de uma maneira geral, as fazendas ineficientes têm menor custo alimentar e operacional, mas, assim como as demais, têm de fazer reposição de animais. E é nessa hora que o lucro líquido fica comprometido. “O produtor tenta manter o rebanho estável à custa de um caixa negativo”, observa ele.

Como qualquer outro benchmarking de bovinocultura de corte com dados captados em 2019, o levantamento da Rehagro certamente foi influenciado pela grande flutuação de preços da arroba do boi gordo ao longo do ano. A observação foi feita pelo gerente de negócios de gado de corte da consultoria, Diego Palucci: “Em São Paulo, por exemplo, a arroba atingiu perto de R$ 150 no primeiro semestre e chegou ao final do ano em torno de R$ 250. Não me recordo de ter havido uma variação tão grande assim”, observa.

Segundo ele, apesar do ano atípico de 2019, os números do grupo eficiente observados no benchmarking da Rehagro surgiram fundamentalmente a partir de atitudes e tomadas de decisão nas propriedades: “As melhores rentabilidades não foram obtidas por dependência de pluviometria ou região, e sim pela boa gestão de caixa”. Para o próximo estudo, a Rehagro projeta trabalhar com quantidade maior de informações consolidadas, além de ampliar as opções de comparação para o pecuarista. Do atual modelo, que basicamente permite a avaliação do produtor dentro dos três grupos de classificação por eficiência, a ideia é ampliar para a possibilidade de análises mais pontuais, incluindo uma classificação de desempenho de cada fazenda em relação a cada indicador. n

Professor titular de Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP ortolani@usp.br

Tuberculose miliar (em forma de milho) dentro de um linfonodo

Tuberculose: entenda a doença e como controlá-la

No artigo anterior, comentei como a tuberculose bovina (tb) tem interferido na venda de carne para a China e a Rússia, além de sua frequência nos principais Estados. Para melhor controlar uma enfermidade, é necessário entender como ela é, de que forma ataca, se multiplica e pode ser diagnosticada. Não esqueçamos que a tuberculose bovina é uma zoonose, responsável por 2% dos casos em humanos, que tomaram leite contaminado sem ser pasteurizado.

A tb é causada pela bactéria Mycobacterium bovis e, por ser uma doença crônica, evolui lentamente. Não acomete animais com menos de um ano de idade. Aparece somente vez por outra em bovinos de 12-24 meses. A maioria dos casos são diagnosticados a partir dos três anos de vida, atingindo seu ápice acima dos seis. Vacas de cria e touros velhos são as categorias com maior frequência de tb em rebanhos positivos. Um recente levantamento feito junto a um grande matadouro no Brasil indicou que sete em cada 10 bois confinados diagnosticados com tb eram de origem leiteira, os demais da raça Nelore (20 %) ou de cruzamento industrial (10%).

Os leiteiros apresentaram tb a partir do primeiro aniversário; os Nelore, com três anos ou mais; e os cruzados, a partir do segundo ano. Entenderemos a seguir o motivo disso. Os bovinos contraem a tuberculose por duas vias: a respiratória e a digestiva. A primeira é responsável por 90% dos casos. A bactéria se alastra por secreções nasais (especialmente, se o contaminado tossir) ou direto pelo ar, nariz-a-nariz. Nós já vimos este filme com a Covid-19.

Atenção às aglomerações

Nem preciso dizer que quanto mais confinado estiver o animal, maior será a chance de transmissão da tb. Pense

em um bezerreiro de gado leiteiro, lotado de reses, abafado, completamente sombreado e, acima de tudo, sujo. Em tempo: o sol é o principal desinfetante natural que mata essa bactéria maléfica. Trabalhei no meu doutorado com diarreia de bezerros e cansei de ver esse tipo de instalação. Mesmo após a desmama, a bezerrada leiteira costuma ficar mais confinada e em ambientes menores do que os de corte, que somente são agrupados pra valer durante manejos no curral. Os novos confinamentos fechados e cobertos recentemente reportados pela DBO trazem benefícios quanto ao bem-estar animal, mas podem apresentar ambiente mais favorável ao contágio de tb, principalmente se forem muito abafados e sem insolação. Barbas de molho!

Os demais 10 % de contaminação se dão por via digestiva ou, em outras palavras, por via oral. Duas situações podem levar a essa infecção. Uma delas é quando a vaca apresenta tuberculose na mama, transmitindo a bactéria diretamente pelo leite e colostro. Seria chover no molhado dizer que vacas velhas tem mais chance de ter tb mamária. A segunda forma é por meio da água, seja por sua ingestão em pocilgas, pequenas lagoas e bebedouros sujos, seja em riachos contaminados por esgoto. É, isso é relativamente comum em nosso meio.

A tuberculose nos bufalinos da Amazônia é preocupante, podendo ocorrer condenação no matadouro de até 7% das rezes. Acredita-se que as lagoas onde os animais se aglomeram para aplacar o calor sejam os principais locais de transmissão. Aí a infecção pode ocorrer pelas duas vias: a respiratória e a digestiva. Acúmulo de búfalos em lagoas é sinal de falta de opção dessa espécie para abrandar o calor, necessitando de mais sombreamento na pastagem.

Como a tb ataca e seu diagnóstico

No organismo, a bactéria segue alguns caminhos. Inicialmente, se multiplica em linfonodos, que, quando inchados, provocam íngua, situadas entre o pescoço e a cabeça. Dependendo da resistência do animal, a pequena infecção é contida por uma calcificação, “ossificando” o local. Mas, se isso não ocorrer, a bactéria se espalha pelos linfonodos dos pulmões ou dos intestinos e em vários órgãos (fígado, cérebro, mamas etc.), formando um tipo de abscesso seco, em forma de massa de queijo. Neste estágio avançado da doença, o animal começa a emagrecer e a eliminar a bactéria causadora aos píncaros. Um perigo eminente. Esse quadro é mais frequente em vacas leiteiras e em vacas velhas e de cria, mas já foram reportados alguns casos em bois confinados brasileiros.

Existem duas formas de diagnóstico da tb. O primeiro, pelo teste da tuberculina. Aplica-se na pele um pouco

da fração morta da bactéria. Animais sensíveis e positivos têm um inchaço no local da aplicação. Cerca de 70% destes positivos têm realmente tb,. Além disso, ao redor de 5% dos negativos podem ter a doença, muitas vezes já bem avançada. A tuberculina é uma boa ferramenta para ser empregada na boiada, mas apresenta falhas. O que realmente é infalível é a detecção de tb nos animais abatidos no frigorífico ou até mesmo em casos suspeitos na propriedade. É tiro no centro do alvo!

Programa MT à frente

O MAPA criou o programa global de combate à tb em 2001, mas a execução das estratégias de controle fica por conta dos Serviços Estaduais de Defesa Animal, sob a supervisão do Ministério. Além destes técnicos, podem atuar, nas fazendas, veterinários devidamente treinados e acreditados pelo programa para fazer o teste de tuberculina. Hoje, estão habilitados cerca de 5.000 profissionais Brasil afora. Podemos dividir a eficiência desses programas estaduais em três grandes grupos. Alguns estão combatendo para valer a tb, reduzindo muito a frequência da doença; outros lutam contra a maré, com pequenos avanços ou, no máximo, ficam no 0 x 0; e os demais estão vendo o barco correr, com mínima atuação.

Temos de aprender com o time que está ganhando. Em gado de corte, merece destaque o Estado do Mato Grosso, que, em poucos anos, reduziu a doença em quase 80%, diminuindo o número de fazendas positivas pela metade. Conversei com o veterinário João M. Néspoli, atual coordenador do programa no MT, ligado ao Instituto de Defesa Agropecuária do Mato Grosso (Indea), para conhecer as estratégias adotadas. O programa estadual começou para valer em 2005. Iniciou-se com um levantamento da tb, por meio do teste de tuberculina em 29.000 bovinos, nas quatro regiões pecuárias do Estado (pantanal/ fazendas de cria extensiva; cerrado/predomínio de gado de leite ou atividade mista; cerrado/floresta destaque para engorda; floresta/gado de cria) para saber onde o bicho pegava.

Boa parte das fazendas positivas eram de leite ou mistas, com rebanhos entre 150 e 500 animais. Em gado de corte, foi detectado tb em algumas propriedades de cria e de engorda, não sendo encontrado na região pantaneira. Todas as fazendas positivas tinham comprado gado, nos últimos dois anos, sem exame para tb. Nas fazendas de corte positivas, as compras também eram feitas em propriedades leiteiras problemáticas. Que coincidência! Fechado o balanço, decidiu-se concentrar as ações de combate à tb nas fazendas leiteiras. Nas propriedades problemáticas foi feito um controle rígido, com sacrifício dos bovinos positivos e ressarcimento dos proprietários, por parte do governo. A maioria concordou, mas alguns poucos chiaram e “reclamaram ao bispo”. Ano-a-ano, a frequência de tb foi diminuindo na leiteria e, por tabela, nas propriedades de corte. Bingo! Perguntei ao coordenador se agora não era hora de fazer um pente fino nos demais rebanhos de corte ainda positivos. Minha sugestão era se basear na confirmação

10 mandanmentos do combate à TB

1) Trabalhe, com ajuda de seu fiel veterinário, para detectar os bovinos com tb, seja acompanhando o abate ou realizando teste de tuberculina na fazenda. 2) Animais duas vezes positivos no teste de tuberculina devem ser sumariamente eliminados do rebanho. 3) Analise a idade do seu gado de cria. Vacas e touros velhos, acima de 10 anos, devem ser substituídos, pois são como imãs para a tuberculose bovina e algumas outras doenças. 4) Avalie o que você compra. Animais não testados para tb podem ser uma bomba-relógio. 5) Veja de quem você compra. A maioria dos animais tuberculosos são adquiridos de marreteiros (intermediários), que nem sempre têm grande preocupação com a saúde, mas sim com o preço. 6) Na compra, leve em consideração os fatores de risco. Bois leiteiros com mais de dois anos são um convite para ter encrenca. 7) Baias, comedouros, bebedouros, troncos, cordas e outros utensílios devem ser devidamente limpos e desinfetados. A maioria dos desinfetantes disponíveis no mercado não mata essa resistente bactéria. Melhores resultados são obtidos com solução a 2% de glutaraldeido, por no mínimo duas horas de contato. 8) Dê um descanso sanitário de no mínimo três dias entre lotes nos piquetes do confinamento. Jogue uma camada de cal sobre o solo e, se possível, pulverize água para a cal atuar melhor. 9) Caso sua fazenda faça divisa com outra com registros positivos para tuberculose bovina, evite que seu gado tenha acesso às lagoas comuns às duas propriedades. 10) Não relaxe as medidas adotadas; do contrário, seu longo esforço pode ir por terra abaixo.

de animais tuberculosos no matadouro e nas fazendas pelo teste de tuberculina em vacas de corte, com mais de seis anos. A ideia foi bem aceita e quiçá faça parte das futuras estratégias mato-grossenses.

Programa MT à frente

Volto a pontuar o que afirmei no Anuário da DBO de 2020 (Nº 471, págs. 84 e 85), quando tracei uma radiografia da sanidade em gado de corte. O Mapa utiliza pouquíssimo os preciosos dados obtidos nos frigoríficos inspecionados, que poderiam servir para atuar, cirurgicamente, nas propriedades problemáticas ou na avaliação de controles gerais de saúde de enfermidades como a tiberculose bovina, cisticercose e fasciolose, dentre outras.

Poucas são as propriedades que se interessam em saber quais são os principais problemas de saúde detectados em seus animais no matadouro, para, a partir daí, iniciar um combate para valer aos males que acometem a boiada. Isso é bastante empregado nas melhores granjas de aves e suínos. A erradicação da tb não é fácil, mas também não é impossível, se forem empregadas todas as estratégias disponíveis (veja, no quadro acima, os 10 mandamentos para combatê-la). Já consegui isso em algumas propriedades leiteiras. Você também poderá chegar lá com ajuda de bons parceiros veterinários. Acredite!! n

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