Portal ERP - Caderno Especial Mercado de Telecom

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ÂŽ

NĂşmero 4 | Ano 2

Caderno Especial

Mercado de

Telecom



Editorial

Matemática do Caos?

E

m momentos de crises ou instabilidades econômico-financeiras (use aqui o termo que melhor agradar a sua percepção ) não existe nada que cause maior apreensão do que a “ divulgação dos números”. Pois bem, aqui vão alguns deles: um estudo realizado recentemente pela TNS Research, a pedido da fabricante, Dell para mapear o impacto no uso da tecnologia nos resultados de médias e grandes empresas de 11 países, incluindo o Brasil, revelou que aquelas que investem ativamente em Mobilidade, Cloud Computing e Big Data, estão experimentando taxas de crescimento de receita até 53% mais altas do que as que não exploram esses conceitos. Por falar nestes conceitos, segundo a consultoria IDC, um terço dos investimentos globais em TI no ano de 2015 serão para a chamada Terceira Plataforma, que inclui além destes, também Analytics, sendo que os serviços em nuvem serão responsáveis por movimentar aproximadamente US$ 118 bilhões, menos aliás que os próprios Big Data e Analytics, que responderão por quase US$ 125 bilhões. Ainda sobre Cloud, o IDC estima que os investimentos em infraestrutura de nuvem privada em 2015 deverão crescer 15,8%, subindo para US$ 12,1 bilhões, enquanto os gastos com infraestrutura de nuvem pública aumentarão em 29,6%, contabilizando US$ 20,5 bilhões, e totalizando um investimento global em torno de US$ 32,6 bilhões. Já sobre IoT, a IDC estimou que, em 2020, teremos uma base instalada global de 28,1 bilhões de dispositivos, gerando receitas de US$ 1,7 trilhão, ou seja, três vezes maior do que os US$ 655,8 bilhões gerados em 2014. No Brasil, que é o sétimo mercado de TI no mundo, o IDC divulgou no primeiro semestre de 2015 uma expectatva de crescimento do setor para o ano, da ordem de 5% em relação a 2014, ou seja, com investimentos próximos a US$ 165,6 bilhões. Segundo dados recentes da Brasscom (Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) a contratação de profissionais de TI deve ter um aumento de 30% até 2016. O setor, que emprega atualmente, 1,3 milhão de pessoas, possui um déficit de 40 mil profissionais, que deverá mais que dobrar até o final de 2016, segundo o IDC. Dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (CAGED) no final de Setembro último, que evidenciam o saldo líquido das movimentações do mercado de trabalho, isto é, o número de contratações menos o de desligamentos em todo o Brasil, apontaram o setor de TI como um dos únicos setores com saldo positivo, frente ao saldo negativo apresentado pela maioria dos outros setores, prejudicados pela desaceleração da economia. Naturalmente, a influência de fatores macroeconômicos e políticos na cadeia produtiva jamais deve ser descartada, mas a percepção das oportunidades que surgem precisa ser no mínimo inversamente proporcional…sempre. Mas para fechar a conta, a percepção é só o ponto de partida. Devemos somar a isso: criatividade, inovação, talvez um novo discurso, e uma incrivel capacidade de não só atender as atuais como também as futuras demandas de nossos clientes. Torna-se mais do que recomendável não adotar a Matemática do Caos. Então… que números você vai usar como referência?

Luciano Itamar Publisher

Expediente Diretor Executivo Marcelo Sinhorini • Publisher Luciano Itamar • Jornalista Marilia Caride (MTB 48.799) Projeto gráfico e diagramação Flávio Bissolotti • Colaboradores Equipe Sankhya, Gustavo Oliveira Rohde, Marcos Paulo Malagola e Roseli de Souza Oliveira • Executiva de Contas Andrea Sinhorini Administrativo Amanda Lima • E-Learning Flávia Barreto • Sistemas e Designer Rogério Costa, Gabriel Alencar • Impressão Gráfica Revelação

iX Tecnologia e Comunicação Ltda.

Fundadores: Luciano Itamar e Marcelo Sinhorini End.: Av.Paulista, 1765 cjs.71-72 | 01311-200 - São Paulo - SP - Brasil 55 11 3170-3273 contato@portalerp.com www.portalerp.com Portal ERP é marca registrada de propriedade da iX Tecnologia e Comunicação Ltda. O Caderno Especial Portal ERP 04Mercado de Telecom Outubro de 2015 é parte impressa proveniente de conteúdo do Portal ERP. Logo propriedade deste

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Mercado de Telecom | Mega Sistemas Corporativos

Sistemas erp: pilar essencial para apoiar gestores na redução de custos, aumento da produtividade e eficiência corporativa

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tualmente muitos empreendedores têm um grande desafio relacionado à gestão de seus negócios: a necessidade de unificação dos processos e a comunicação entre os diferentes setores de uma corporação. Somada a este desafio, existe a permanente necessidade de redução de custos em mercados mais competitivos, preparando as empresas para sobreviver aos períodos de instabilidade econômica, retração e até mesmo variações do mercado. Mas a boa notícia é que os softwares de ERP estão prontos para auxiliar nesta tarefa, proporcionando a gestão integrada do negócio e ajudando a economizar recursos financeiros em vários aspectos. Um ERP, ou Sistema de Gestão Empresarial Integrada, como também é conhecido, atua de forma unificada, usando a mesma base de dados para controlar diferentes áreas de uma empresa. O primeiro resultado disso é a agilidade no levantamento de dados, beneficiando a tomada estratégica de decisões. Em alguns casos, isso é vital: é possível fazer levantamento de todas as informações do funcionamento de uma empresa, a partir de seus vários setores, para decisões relativas à análise de custos, tornando essa avaliação

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muito mais eficiente e rápida do que os levantamentos fragmentados em setores diferentes. O impacto positivo da adoção de um ERP nas corporações de qualquer porte é tão grande que, além de reduzir os gastos que a empresa possui, garante o retorno da verba que foi destinada para a compra e implementação desta tecnologia logo após os primeiros anos em que passou a ser aproveitada nos processos da empresa. E isso ocorre justamente porque as vantagens em se investir na gestão integrada são tantas que rapidamente os bons resultados aparecem. Com um ERP é possível eliminar diversos sistemas em que seria necessário fazer a entrada de dados de forma independente, evitando que a mesma atividade seja feita várias vezes por pessoas diferentes. Assim, a gestão também se torna mais eficiente, podendo controlar de forma mais ágil toda informação que provém do mesmo banco de dados. O controle de pedidos por um ERP também é mais rápido e eficiente, tornando todo o fluxo interno de mercadorias, desde a recepção e estocagem até a entrega ao cliente. Assim, é possível manter menores estoques, ter processos internos melhores e garantir maior agilidade de toda a logística interna. E para empresas que estão sempre em busca de crescimento com quadro reduzido,


um dos principais benefícios da utilização de um ERP é a automatização de processos que antes eram executados de forma manual nas empresas. Automatizando tarefas, existe menor necessidade de pessoal para preenchimento de notas, alimentação de diferentes bancos de dados, controle de estoque e gestão financeira da empresa, mantendo os times focados na estratégia do negócio e não mais na esfera puramente operacional. Com o controle de estoques automatizado, por exemplo, é possível planejar melhor as compras, mantendo estoques mínimos e deixando a empresa menos exposta às mudanças do mercado. Além disso, outro fator primordial é o atendimento às exigências tributárias do país. Os

ERPs facilitam, por exemplo, a emissão das Notas Fiscais Eletrônicas. Este tipo de NF também auxilia na redução dos custos, já que não é preciso ter equipamentos caros ou papel específico para a impressão. E se considerarmos ainda que no Brasil, nos últimos 26 anos, foram criadas 320.343 normas específicas para a área Tributária – uma média de criação de 46 normas por dia – os sistemas de gestão tornam-se fundamentais para manter o domínio corporativo sobre a complexidade tributária nacional e atender todas as obrigações governamentais, evitando o risco de multas e onerações por descumprimento da lei. Somente com essa rápida análise já é possível mensurar a importância de um siste-

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Mercado de Telecom | Mega Sistemas Corporativos ma de gestão para aumentar a produtividade e eficiência das organizações, e a cada dia mais as empresas percebem que investir em inovação e tecnologia é algo imprescindível para se manterem vivas e saudáveis em seus segmentos de atuação. Aproveitar ao máximo os recursos de TI transforma o ambiente de trabalho e ainda estreita o relacionamento com o cliente. Melhores práticas poderão ser tomadas a partir da adoção de um sistema integrado de gestão, de forma que o gestor possa planejar melhor as estratégias de mercado, otimizar seus processos, manter o controle de sua empresa, entender seus clientes e ter mais confiança para sua tomada de decisão. Implementação: a chave para o sucesso do seu sistema São claros os benefícios para uma empresa adquiridos á partir da utilização de um sistema ERP. Contudo, existe um ponto fundamental para que esta boa expectativa se concretize: a implementação. Este processo, se mal conduzido, pode influenciar de forma inadequada o ambiente corporativo e impactar negativamente no clima organizacional de uma companhia. Isso ocorre, porque estes sistemas transformam tanto a rotina das pessoas como os processos adotados, muitas vezes, por um longo período de tempo. Embora a informatização seja essencial para o empreendedor que deseja se manter competitivo no mercado, muitos sofrem por não escolherem o programa realmente alinhado às suas necessidades ou acabam perdendo as rédeas de sua utilização. Algumas dicas podem ajudar a obter sucesso na implementação de um ERP. São elas: • Escolha bem o software antes de instalálo. Parece básico, no entanto, muitas empresas não tomam os devidos cuidados nesta importante fase. A maioria das companhias não investe tempo para conhecer o fornecedor da solução, suas metodologias e tradição no mercado, além de nortearem as suas decisões apenas no custo. Também é recomendável procurar fornecedores que desenvolvam softwares especialistas, adequados para atender às necessidades de cada empresa, de acordo com o seu setor de atuação; • Reduzir sumariamente as horas de treinamento das equipes que utilizarão os sis-

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temas, em função do investimento no projeto, pode sair muito mais caro do que se imagina. Treinamento é essencial, pois serão os colaboradores que utilizarão os softwares após a implantação. Lembre-se, a implementadora já conhece o produto e tem um prazo contratual para deixar a empresa apta a utilizar os programas contratados, porém todos precisam estar devidamente capacitados ao final deste processo; • Não transfira a responsabilidade do sucesso do projeto apenas para o fornecedor contratado. A implementadora participa com todo seu know-how, porém o envolvimento de todas as áreas e gestores da contratante é fundamental. Somente assim será possível usufruir de todos os benefícios que a utilização destes softwares oferece; • Documente tudo. A implantação de um ERP é um momento ímpar para que haja revisão dos processos utilizados pela empresa e para eliminar os vícios adquiridos ao longo do tempo, além de evitar retrabalhos no futuro. Dedique tempo ou concilie um projeto de revisão de processos internos para que você mantenha o conhecimento da ferramenta perene em sua empresa, minimizando os impactos em eventuais trocas de equipe; • E monitore constantemente o uso da ferramenta. É comum que, ao longo do tempo, os usuários, especialmente os que não participaram do processo de implantação, comecem a deixar de usar certas funcionalidades, voltando ao hábito de adotar planilhas e controles paralelos. É saudável, anualmente, fazer uma medição da utilização das funcionalidades disponíveis na ferramenta e comparar com o que é realmente utilizado na prática. Com 30 anos de atuação, 700 colaboradores, 15 canais de atendimento, presença direta em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Minas Gerais, e mais de 2.000 clientes em todo o território nacional, a paulista Mega Sistemas Corporativos é uma S.A. de capital fechado com um portfólio de produtos e serviços que oferece soluções de gestão empresarial para os mercados de Construção, Manufatura, Logística, Combustíveis, Agrobusiness e Serviços.

Marcos Malagola Diretor de Serviços da Mega Sistemas Corporativos


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Mercado de Telecom | Sankhya

O Design Empático e seu impacto no desenvolvimento de um produto

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ocê já ouvir falar do Design Empático, uma abordagem de design centrada no usuário, que prioriza seus sentimentos em relação ao produto? Este conceito tem ganhado cada vez mais espaço entre as prioridades de empresários brasileiros na concepção de novos produtos, em todas as áreas. Seu poder transformador pode fazer a diferença entre o usar e o não usar, afetando diretamente o comportamento dos consumidores. Quando se trata de sistemas de gestão empresarial (ERPs), o Design Empático torna-se um grande diferencial. Um ERP extremamente robusto, com tecnologias avançadas para atender às necessidades de negócios das empresas oferecendo recursos que contemplam todos os processos internos, pode não ser utilizado em sua plenitude, caso não traga com ele esse conceito. É o mesmo que comprar um carro de luxo, última tendência no mercado automobilístico, motor diferenciado, confortável, espaçoso, na cor da moda, e com um painel repleto de botões com diversas funcionalidades inovadoras. Se não tivermos uma maneira intuitiva e fácil de utilizá-las, elas não servirão para nada. Para uma implantação de ERP ser bem

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sucedida e para um motorista ficar plenamente safisfeito com a aquisição de um novo veículo é necessário ir muito além, pois mesmo com todos esses atrativos, se o usuário não estiver motivado a explorar essas opções e saber utilizá-las, o investimento poderá ser em vão. Ao motivar a adoção dos usuários, o Design Empático conduz não só à utilização plena da ferramenta, mas ao aprendizado de novas funcionalidades. A simplicidade embutida no conceito, torna a ferramenta mais útil e aplicável no dia a dia. Além disso, o usuário passa a aplicar conceitos mais avançados em situações em que eles não seriam utilizados, gerando processos de gestão mais fundamentados e baseados em conceitos de administração. Os clientes também conseguem reduzir investimentos, tanto em treinamentos de equipe, como em consultoria. Processos internos que, por natureza, já têm seu grau de complexidade como o pagamento de uma alíquota do ICMS, por exemplo, ou a visualização de um gráfico detalhado, podem se tornar mais “amigáveis” para os usuários por meio do Design Empático. Ele permite aos clientes visualizarem a informação de maneira mais didática, com um visual mais simples e intuitivo, que não requer um amplo conhecimento de quem está utilizando. O fato é que, no mercado de sistemas de gestão, este é um conceito que tem


sido pouco usado. De certa forma, todos se preocupam com a usabilidade, mas não tão profundamente. A maior preocupação dos desenvolvedores, até aqui, tem sido garantir que os sistemas funcionem. Mas isso está mudando: funcionar bem está se tornando commoditie e o foco está migrando para o usuário, para que a interface seja mais amigável. Por isso o que vemos hoje são telas e partes dos sistemas que ainda têm muito a evoluir. Por exemplo, configurar impostos é sempre complexo, o que impõe o desafio de tornar estes processos mais fáceis e in-

tuitivos. Uma funcionalidade de ciclo financeiro desenvolvida a partir do Design Empático evita que o usuário tenha que fazer uma faculdade de administração para entender o que é prazo médio de estocagem ou de pagamento. É fundamental poder contar com um sistema que atenda as necessidades de gestão, mas, tão importante quanto, é facilitar sua leitura e permitir que seu cliente entenda facilmente o conceito que você quer passar. Como diz a frase de Charles Mingus que ficou conhecido pelo seu ativismo contra a injustiça racial: “Tornar o simples compli-

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Mercado de Telecom | Sankhya cado é fácil. Tornar o complicado simples, isso é criatividade”. Vamos ser mais criativos para garantir uma melhor experiência na usabilidade do ERP! Fundada há mais de 25 anos, a Sankhya Gestão de Negócios está presente em 10 estados do País, mais o Distrito Federal, com 21 Unidades de Negócios que atuam na comercialização

e implantação de suas soluções. Com uma equipe superior a 600 funcionários e mais de 6000 clientes em todo o país, e empresa tem seu expertise voltado para setores como Atacado Distribuidor, Varejo, Serviços, Indústrias e Agronegócio. Por Sankhya Gestão de Negócios

Design Thinking Visto como uma nova forma de abordar e solucionar problemas, outro conceito também vem ganhado espaço atualmente, o Design Thinking - um conjunto de métodos e processos para abordar problemas relacionados à aquisição de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções. Ou seja, é um novo jeito de pensar e abordar problemas que prioriza um modelo de pensamento centrado nas pessoas, muito semelhante à proposta do Design Empático. Na área de software, o Design Thinking ajuda na imersão e no entendimento de parâmetros e padrões essenciais para criar projetos de melhor qualidade. Ele pode ser aplicado ainda para criar produtos e/ou serviços inovadores, transformar culturas organizacionais ou construir novos modelos de negócios, repensar estratégias e redesenhar processos, e desenvolver uma marca. Uma das premissas do conceito é que nem sempre um bom desenho é suficiente para resolver os problemas do produto, e, que muitas vezes, nem o próprio produto resolve o problema do cliente. O Design Thinking defende a ideia de que a capacidade criativa pode ir além do desenho e ajudar a repensar o negócio sob a perspectiva do consumidor final, propondo uma nova visão para problemas, um ponto de vista mais empático que permita colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto.

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Treinamentos via e-learning:

mais do que uma tendência, uma realidade

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m mundo cada vez mais hiperconectado, competitivo e cheio de informações exige que as empresas estejam preparadas para manter suas equipes atualizadas e focadas em processos bem estruturados. O e-learning cada vez mais se consolida como uma alternativa eficaz para superar esse desafio, proporcionando a realização de um treinamento interativo, com conteúdo padronizado, alinhado com as estratégias do negócio. No Brasil, desde o final da década de 90, empresas e instituições de ensino vêm intensificando o uso do e-learning como forma de transpor barreiras geográficas, diminuir custos, flexibilizar horários de estudo, ampliar a oferta e melhorar os resultados do treinamento e desenvolvimento de seus colaboradores ou do ensino de seus alunos. A disseminação do e-learning, associado a outras três letrinhas LMS – Learning Management System, ou Sistema de Gestão da Aprendizagem, em português - mudaram o cenário da educação corporativa. Os LMS são softwares que gerenciam e proporcionam um ambiente controlado e seguro para o oferta de treinamentos, não apenas no formato e-learning, mas também cursos presenciais ou blended (os cursos híbridos, mescla de a distância e presencial). Um LMS poderá integrar-se a outros sistemas de gestão já existentes, como por exem-

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plo, um ERP ou CRM, e assim oferecer serviços de troca de informações para automatizar processos de cadastro de usuários, cadastro de treinamentos e matrículas, além fornecer relatórios de aprendizagem e cruzar dados para gerar indicadores de resultado do treinamento aplicado ao negócio (ROI). Em algumas empresas, o LMS é utilizado de forma integrada ao sistema de gestão por competências, gerando trilhas de aprendizagem e planos de desenvolvimento individual para cada colaborador, baseado em seus gaps ou função. Na contramão da recessão econômica, as estatísticas apontam a tendência de crescimento do e-learning: as empresas reforçam o investimento em educação a distância como forma de diminuir gastos com treinamentos presenciais. Estudo recente realizado pela GIA (Global Industry Analysts, Inc.), aponta que o mercado e-learning mundial deve chegar a 107 bilhões dólares em 2015. No Brasil a tendência de crescimento é de 20 a 25% ao ano, segundo o GIA. É bem verdade que treinar requer investimentos. Mas buscar profissionais capacitados no mercado, que ainda não entendem o negócio e a cultura da empresa, impacta em um gasto muito maior tanto de tempo como de dinheiro. Além disso, quando a empresa decide capacitar o seu pessoal, ela não ganha apenas colaboradores qualificados; ganha também maior fidelidade e satisfação, diminuindo turnover e retendo talentos. O elearning ajuda, e muito, neste processo. Ao invés de alugar espaços, deslocar pessoal,


contratar coffee break, os colaboradores se capacitam sem sair do trabalho. Há ainda a vantagem da portabilidade: um smartphone ou um tablet permitem o acesso ao conteúdo em qualquer lugar, recurso precioso para capacitar equipes que trabalham a maior parte do tempo fora da empresa. Ao adotar um LMS, o gestor concentra todas as etapas de um treinamento, seja ele elearning ou outra modalidade, em uma única plataforma: disponibiliza os cursos, trilhas de aprendizagem, manuais, normas, cria fóruns

para ajudar na troca de conhecimento, realiza avaliações, certifica quem concluiu com êxito, acompanha os acessos, gerencia e controla tudo o que se refere ao desenvolvimento do seu pessoal, ajudando no planejamento estratégico da empresa. No entanto, a implementação de um projeto de e-learning e a seleção de um LMS não é uma tarefa simples e envolve aspectos tecnológicos, pedagógicos, de produção de conteúdo multimídia que requerem o envolvimento de equipes multidisciplinares, além do

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Mercado de Telecom | Konviva apoio da alta direção da empresa. Por isso, sistematizamos algumas das principais tendências deste mercado, que poderão apoiálo na implantação de seu projeto. A vez do M-Learning: as formas como trabalhamos e interagimos estão sendo cada vez mais afetadas pelos dispositivos móveis. De acordo com o presidente do Google, Eric Schmidt, em 2014, pela primeira vez, as pessoas passaram mais tempo em dispositivos móveis do em computadores. As empresas que quiserem aprimorar suas iniciativas de treinamento precisam considerar o uso de tablets e smartphones neste cenário, implementando conteúdos e estratégias aderentes ao Mobile Learning. Alguns LMS tem design responsivo, onde a interface do sistema se adapta ao tamanho da tela dos dispositivo, seja ele um celular, tablet ou computador. Aprender, focar no negócio e mensurar resultados: para verificar se a estratégia de treinamento está trazendo resultados, é necessário encontrar maneiras de mensurar sua eficiência. Atualmente, satisfação, incentivo e engajamento de funcionários estão sendo bastante utilizadas, mas é preciso também mensurar o resultado da aprendizagem no negócio. Vídeos e pílulas do conhecimento: Con­teúdos visuais e dinâmicos são comprovadamente mais atrativos e de fácil assimilação para nós. O vídeo possibilita que grandes lotes de informação sejam transmitidos em pouco tempo. Os vídeos, curtos e didáticos, gravados pelos próprios colaboradores que compartilham com os demais suas experiências e melhores práticas, vem sendo chamados de “pílulas do conhecimento” ou ainda de “microlearning”. Se produzidos dentro de uma estratégia educacional adequada ao público-alvo, podem representar um importante fator de sucesso para o projeto de e-learning. Rapid learning: trata-se da construção de um curso bem sintético, que pode ser produzido pela própria empresa ou contratando serviços especializados. O mais comum é partir de slides em PowerPoint, sincronizados com uma locução e testes (quizz) que reforçam a assimilação do conteúdo. Existem inúmeras ferramentas de autoria no mercado que convertem os PPTs em um formato compatível com os LMS (por exemplo o padrão SCORM), permitindo que o sistema possa gerenciar e monitorar acessos, navegação e notas de cada aluno nestes conteúdos. Al-

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guns LMSs também permitem a construção de conteúdo no próprio sistema, inclusive com a conversão de arquivos nos formato PPT em apresentações. Gamificação: trata-se de uma estratégia que busca a interação entre pessoas e conteúdos de forma lúdica, por meio de ações préestabelecidas e objetivos claros, tendo como base a oferta de incentivos ou recompensas que provoquem um maior engajamento dos participantes. As recompensas podem variar desde incentivos virtuais, como medalhas (ou “badges”), ranking de pontuação ou até mesmo prêmios físicos (como livros, viagens de estudo ou novos cursos). Uma prática muito comum é a simples liberação de novas tarefas ou conteúdos, mediante o cumprimento de objetivos previamente definidos, seguindo algo muito parecido com o que encontramos em videogames. Plataformas de e-learning mais modernas já trazem embarcadas técnicas e estratégias de gamificação. Sala Invertida e blended learning: é uma metodologia que inverte a lógica da sala de aula, pois os aprendizes tem contato com o conteúdo antes da aula presencial em suas próprias casas e postos de trabalho, assistindo a um vídeo, jogando um game educativo ou acessando o conteúdo. Após esta experiência virtual, a sala de aula presencial é utilizada para sanar as dúvidas, construir projetos ou executar trabalhos práticos e oficina. As estratégias e as ferramentas para a implantação do e-learning são muitas, e devem ser utilizadas conforme o objetivo, o tipo de conteúdo a ser abordado, e o perfil do público alvo. O importante neste caso é sempre ter em mente que qualquer projeto deve ter um alicerce consistente, composto por três elementos principais: o planejamento, a plataforma e o conteúdo. Como em qualquer movimento que implique em mudança de cultura, é importante ter prudência, pensar grande, mas começar pequeno, colher resultados e crescer rápido. Nos dias de hoje, adotar o e-learning como estratégia de treinamento não se trata apenas de uma tendência, é uma realidade, que se ainda não chegou a você ou sua empresa, certamente chegará em breve.

Gustavo Oliveira Rohde e Roseli de Souza Oliveira Diretoria de Negócios da Ilog/Konviva


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