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Aumento de Responsabilidades no Pós-Avião a Jato
um local que lhes parecesse próprio para o pouso e, então, desciam, conscientes de que enfrentariam possíveis obstáculos ou que estes estariam disfarçados pelos caprichos da natureza. Eram intrusos num ambiente completamente desconhecido, aonde a chegada era incerta; a permanência, um desafio; e o regresso, uma dúvida. Esses batedores estão perdidos no anonimato da História. Em homenagem a eles o fato fica registrado, porque há muita significação para o futuro na coragem desses aviadores que marcaram o início de um novo tempo na História do Brasil. A dependência do exterior é outro aspecto a considerar nesta fase após a Guerra. Evidenciou-se uma acentuada dependência externa, principalmente com relação aos EUA, país que se tornara o arsenal dos aliados vencedores do grande conflito. De nossas ligações com aquele país na Guerra, sobraria a Comissão Militar Mista Brasil-EUA, que haveria de nos assessorar por algum tempo e acertar o final dos compromissos mútuos assumidos. Estas atividades, naturalmente, prolongaram nossa dependência em material de vôo e suprimento e, até mesmo, na organização de nossas primeiras Escolas de Aperfeiçoamento e de Comando.
– Aumento de Responsabilidades no Pós-Avião a Jato
Com o motor a reação (jato), a capacidade de carga e a velocidade dos aviões aumentaram muito, mas em conseqüência aumentaram também as responsabilidades da infra-estrutura.
A chegada ao Brasil do avião a jato, na primeira metade da década de 50, teve influências diretas na alta condução do Ministério da Aeronáutica. Essas influências se distribuíam em dois sentidos: – infra-estrutura: necessidade de se aumentar os campos de aviação e ampliar a capacidade de apoio ao Tráfego Aéreo, duas providências que implicariam na disponibilidade de recursos, responsabilidade direta do Ministro; – origem do material: na FAB: os primeiros aviões a jato a serem recebidos foram os Gloster Meteor. Adquiridos na Inglaterra em 1952, chegaram ao Brasil em 1953.
Chegada do Gloster Meteor ao Brasil, em 1953.