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Diretoria de Ensino (D.E

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No Brasil

No Brasil

– Diretores da D. P. no Período

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– Diretoria de Ensino (D.E.)

– Regulamentação

O Decreto-Lei nº 3.730, de 28 de outubro de 1941, que estabeleceu a primeira Organização do Ministério da Aeronáutica, fez referência à Diretoria de Ensino. Em suas Disposições Transitórias previa que ela se organizaria em Sudiretoria da Diretoria do Pessoal. Assim, o primeiro Subdiretor do Ensino na D. P. foi o Cel. Av. Altair Eugênio Rozsanyi.

Em 16 de setembro de 1946, o Decreto-Lei nº 9.888 fixou nova Organização do Ministério da Aeronáutica, confirmando a criação da Diretoria do Ensino, de acordo com o seguinte dispositivo:

“Art. 13 - A Diretoria do Ensino se incumbe de todas as questões relativas à instrução geral e ao ensino técnico-profissional do pessoal do Ministério da Aeronáutica, com exceção: a - dos cursos e escolas de Estado-Maior; b - dos cursos e programas de exercícios e adestramento militar; c - dos cursos regimentais efetuados nas Unidades e autorizados pelos Comandantes, Diretores e Chefes para o pessoal sob suas ordens. Parágrafo único. O Diretor-Geral do Ensino (DGE) é um Brigadeiro-do-Ar, ao qual se subordinam, através dos respectivos Comandantes: a - as escolas de Formação e Especialização para Oficiais e Técnicos do Ministério da Aeronáutica.

b - as escolas de Formação e Especialização para Especialistas militares e civis da Ministério da Aeronáutica.”

O Decreto-Lei nº 9.888 não mais falou na Subdiretoria do Ensino na D. P., razão pela qual tratou-se logo da efetivação da nova Diretoria, aproveitando, inclusive, o núcleo já instalado na D. P. como Subdiretoria.

Em 25 de julho de 1947, o Decreto nº 23.402 aprovou o primeiro Regulamento da Diretoria de Ensino, criando três Divisões, sem dizer a que se destinavam, deixando isto para o Regimento Interno. Este é aprovado pela Portaria nº 169, de 25 de agosto de 1948. Neste Regimento Interno foram definidas as atribuições das três Divisões previstas no Regulamento, a saber: 1ª Divisão (DE-1): Estudos – Destinada a cuidar dos planos de fiscalização, orientação e evolução do Ensino, assim como estudar e propor normas para exames, aperfeiçoamento do pessoal etc. organizar serviços estatísticos, sugerir medidas para divulgação de conhecimentos, acompanhar a evolução do material etc.; 2ª Divisão (DE-2): Pessoal – Tratar de questões relacionadas com pessoal docente e discente e com candidatos a diversas Escolas e Cursos subordinados à D. E.; registro de diplomas e levantamento dos diplomados civis de interesse para a Aeronáutica e convocação; colaborar com o E.M.Aer. sobre instruções para matrículas em Escolas e Cursos; e estudar meios para aprimorar o aspecto disciplinar em geral dos Órgãos subordinados à DE; 3ª Divisão (DE-3): Padronização – Padronizar o que for relativo ao Ensino, dentro dos limites compatíveis; cooperar com o Setor de Traduções, visando a uma padronização de terminologia; propor normas para a padronização do material de ensino etc.

Nas suas Disposições Transitórias, mandava o Regimento que se estudasse um Plano de Ensino para a Aeronáutica, como também confirmava o dispositivo regulamentar de permitir ao Diretor, enquanto durasse a falta de oficiais, propor oficiais da Reserva e Reformados de reconhecido valor profissional, para servir na DE.

– Primeiro Plano Geral de Ensino da Aeronáutica

Nos anos de 1948 e 1949, a Diretoria de Ensino empenhou-se na elaboração deste Plano. Constituiu um trabalho de relevante importância, pois estabeleceu, racionalmente, diretrizes para toda a instrução na Aeronáutica, começando desde os operários especializados em serviços de pista e de oficinas, até os candidatos a cadete, os cadetes, os técnicos e engenheiros da Aeronáutica, os oficiais subalternos e, por fim, os do Alto Comando e do Estado-Maior.

O ponto importante do plano era a preocupação com um preparo progressivo do homem, visando à formação do executante e do chefe. Baseado nele, a Diretoria iniciou em 1949 um novo sistema de seleção, através de testes preconizados pela

psicotécnica, em substituição às clássicas provas de conhecimento e mais eficientes na identificação de aptidões.

– Diretores da Diretoria de Ensino no Período

– Órgãos Subordinados

– Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica (EAOAR) e Curso de Tática Aérea (CTAer)

Dois fatores, basicamente, levaram o Ministério da Aeronáutica a instituir o Curso de Tática Aérea: – a experiência adquirida na Segunda Guerra Mundial, pelos integrantes do 1º Grupo de Caça, proveniente da instrução recebida nos EUA e dos bons resultados apresentados pelos nossos pilotos na Campanha da Itália, que deixou claro aos Altos escalões a oportunidade e a necessidade de proporcionar aos demais oficiais aviadores o preparo tático da Arma aérea; – a diminuição dos gastos financeiros com o envio de oficiais ao exterior para fazer o referido Curso.

Em 1º de setembro de 1947, foi criado o Curso de Tática Aérea (CTAer) pelo Decreto nº 23.598, que teve início em 1948, na Base Aérea de São Paulo em Cumbica, com duração de três meses. Eram, respectivamente, Presidente da República, o General-de-Exército Eurico Gaspar Dutra, e Ministro da Aeronáutica, o Ten.-Brig.-do-Ar Armando Trompowsky.

ROTERID OÃTSEG

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Os alunos deviam seguir o regime de tempo integral, ficando hospedados em instalações do próprio Curso, devendo fazer as refeições no Rancho da Base.

Organograma do Curso de Tática Aérea

Basicamente, o curso destinava-se ao aprimoramento profissional dos capitães, com a finalidade de prepará-los para os exercícios das funções que lhes eram atribuídas no âmbito das Unidades e das Bases Aéreas, bem como, de administrar-lhes ensinamentos inerentes ao emprego tático de Unidades Aéreas.

Teve como primeiro Diretor, acumulando com o cargo de Comandante da Base Aérea de São Paulo, o então, Ten.-Cel. Av. Nélson Freire Lavenère-Wanderley e como Chefe do Ensino, o Maj. Av. Paulo Emílio da Câmara Ortegal, para o qual foi designado em 11 de janeiro de 1948. Constituía-se, portanto, num importante elo entre a formação inicial dos oficiais na Escola de Aeronáutica (Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro) e a Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica

CONSELHO DE INSTRUÇÃO

DIRETOR E CMT DA BASE AÉREA DE SÃO PAULO CEL. AV. CONSULTOR TÉCNICO DA FORÇA AÉREA AMERICANA

ESQUADRÃO MISTO DE INSTRUÇÃO MAJ. AV. CHEFE DO ENSINO

TEN.-CEL. AV SEÇÃO FOTO

CAP. AV

CENTRO DE CONTROLE AÉREO-TÁTICO MAJ. AV

SECRETÁRIO CAP. AV. DIVISÃO DE ESTUDOS MAJ. AV. DIVISÃO DE OPERAÇÕES TERRESTRES TEN.-CEL OU MAJ. DIVISÃO DE OPERAÇÕES NAVAIS CF OU CC DIVISÃO DE OPERAÇÕES AÉREAS MAJ. AV. DIVISÃO DE TÁTICA E COMUNICAÇÃO MAJ. AV.

DIVISÃO DE ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO MAJ. AV.

SERVIÇOS ESCOLARES

1o TEN. AV. ADJUNTO

1o TEN. AV. ADJUNTOS

2 CAP. AV. ADJUNTO

2 CAP. AV. ADJUNTO

2 CAP. AV.

LEGENDA

SUBORDINAÇÃO TOTAL SUBORDINAÇÃO OPERACIONAL

(ECEMAR – Rio de Janeiro), que preparava os oficiais para os Comandos e Estados-Maiores.

O Ministério da Aeronáutica e, sobretudo, o Curso de Tática Aérea, durante o início da implantação do Curso, contaram com a colaboração do Major General Gordon Saville, da Seção Aérea da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos.

Contaram, ainda, com a participação, como Oficiais de Ligação junto ao Curso, de dois oficiais norte-americanos, o Ten.-Cel. Harvey W. C. Shelton e o Major Stanley W. Hartoon, que formaram o órgão denominado Consultoria Técnica da Força Aérea Americana, diretamente ligada ao Diretor do Curso.

O Decreto de criação não previu qualquer dotação de crédito ou de efetivo, por este motivo foram aproveitadas as instalações e o pessoal da Base Aérea de São Paulo nos serviços concernentes à Administração, apoio de Saúde e de Intendência.

Os programas de instrução basear-se-iam nos programas da Air Tactical School, da Força Aérea dos EUA, decorrentes dos entendimentos com os oficiais da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos.

Essa Comissão proporcionou o Curso de Tática Aérea a quatro capitães aviadores na Air Tactical School, Tyndall Field, Flórida (EUA). Foram eles: Cap. Av. Gil Miró Mendes de Morais, Cap. Av. Cirano de Andrade Souza, Cap. Av. Mário Calmon Eppinghaus e Cap. Av. Breno Olinto Outeiral.

Ao regressarem dos EUA, juntaram-se aos outros instrutores, três já pertencentes à Base Aérea de São Paulo: Ten.-Cel. Av. Nélson Freire Lavenère-Wanderley, Maj. Av. Paulo Emílio da Câmara Ortegal e Cap. Av. Sylvio Gomes Pires. Além deles, seis capitães aviadores foram também designados: Cap. Av. Oton Correia Neto, Cap. Av. José Rebelo Meira de Vasconcelos, Cap. Av. Hélio Langsch Keller, Cap. Av. José de Oliveira Moura, Cap. Av. Celso Rezende Neves e Cap. Av. Márcio Teixeira de Carvalho.

Foram posteriormente solicitados dois oficiais do Exército Brasileiro, o Maj. Frederico Adolfo Fascheber e o Cap. Otávio Alves Velho, bem como um oficial da Marinha Brasileira, o Capitão-de-Fragata Edgar Serra do Valle Pereira, para participarem da instrução das Operações Combinadas com as Tropas de Superfície.

A Comissão Mista forneceria, ainda, todo o apoio técnico e material necessários ao funcionamento do Curso, tendo sido incluído um Esquadrão de Controle e Alarme (ECA), composto por quatro radares táticos auto-suficientes. Cada radar e seu respectivo gerador a gasolina estavam instalados em um baú do tipo container sobre rodas, rebocado por jipão que servia para o transporte dos operadores, o que lhe dava independência operativa. Além disso, havia um jipe de comando.

Couberam ao Maj. Av. Ortegal os encargos de instalação e organização do Curso, estando previsto o início das aulas para 15 de março de 1948.

A fim de preparar didaticamente os futuros instrutores, o Maj. Av. Ortegal sugeriu, e foi aprovada, a realização de um Curso de Métodos de Ensino, com a duração de três semanas, ficando o início marcado para fevereiro de 1948. O Curso foi ministrado por ele mesmo. O Curso continuou a ser aplicado até o final do período considerado neste quarto volume.

Os primeiros Instrutores da EAOAR, pioneiros do Curso de Tática Aérea, foram:

– Ten.-Cel. Av. Nelson Freire Lavenère-Wanderley – Maj. Av. Paulo Emílio da Câmara Ortegal – Cap. Av. Cirano de Andrade Souza – Cap. Av. Gil Miró Mendes de Morais – Cap. Av. Mário Calmon Eppinghaus – Cap. Av. Breno Olinto Outeiral – Cap. Av. Sílvio Gomes Pires – Cap. Av. Celso Rezende Neves – Cap. Av. Oton Correia Neto – Cap. Av. José de Oliveira Moura – Cap. Av. José Rebelo Meira de Vasconcelos – Cap. Av. Hélio Langsch Keller – Cap. Av. Márcio Teixeira de Carvalho – Maj. (Exército) Frederico Adolfo Pereira Fascheber – Cap. (Exército) Otávio Alves Velho – Capitão-de-Fragata Edgar Serra do Valle Pereira

Pioneiros, também, mas como oficiais-alunos da Turma CTAer 1/48, temos os seguintes oficiais aviadores:

* CTAer – 1/48

– Maj. Av. Newton Junqueira Villa Forte – Maj. Av. Arthur de Carlos Peralta – Maj. Av. José Tavares Bordeaux Rêgo – Cap. Av. João Batista de Miranda Júnior – Cap. Av. Priamo Ferreira de Souza – Cap. Av. Délio Jardim de Mattos – Cap. Av. Darcy Lopes Pimenta – Cap. Av. Emílio Tavares Bordeaux Rêgo – Cap. Av. Firmino Ayres de Araújo – Cap. Av. Ivo Gastaldoni

– 1º Ten. Av. Eduardo Costa Vahia de Abreu – 1º Ten. Av. Moacyr Domingues – 1º Ten. Av. Everaldo Breves – 1º Ten. Av. Aldemar Antunes Pinheiro – 1º Ten. Av. Sergio Sobral de Oliveira – 1º Ten. Av. Alfeu de Alcântara Monteiro – 1º Ten. Av. Walter da Silva Barros – 1º Ten. Av. Lauro João Schlichting – 1º Ten. Av. Edson Rocha – 1º Ten. Av. Fernando Henrique Marques Palermo

Primeiros Instrutores do Curso de Tática Aérea (1949). Sentados: Cap. Av. Ismael da Mota Paes, Cap. Av. Horácio Monteiro Machado, Maj. Av. Paulo Emílio da Câmara Ortegal, Ten.-Cel. Av José Kalh Filho, Cap. Av. Sylvio Gomes Pires, Cap. Av. Oscar de Souza Spínola Júnior e Cap. Av. Celso Rezende Neves. Em pé: Cap. Av. Márcio Teixeira de Carvalho, Cap. Av. João Eduardo Magalhães Motta, Cap. Av. Oton Correia Neto, Cap. Av. Hélio Langsch Keller, Cap. Av. Rubens Florentino Vaz, Cap. Av. José Rebelo Meira de Vasconcelos e 1º Ten. Mec. Esmeraldo da Silva Prado.

Base Aérea de São Paulo - Instrutores do Curso de Tática Aérea – 1949 Sentados: Cap. Av. Ismael da Mota Paes, Maj. Ex. Frederico Adolfo Pereira Fascheber, Maj. Av. Paulo Emílio da Câmara Ortegal, Ten.-Cel. Av. José Kahl Filho, Capitão-de-Fragata Edgar Serra do Valle Pereira, Cap. Ex. Otávio Alves Velho, Cap. Av. Horácio Monteiro Machado e Cap. Av. Celso Rezende Neves. Em pé: Cap. Av. Hélio Rebelo Meira de Vasconcelos, Cap. Av. Márcio Teixeira de Carvalho, Cap. Av. Sylvio Gomes Pires, Cap. Av. Rubens Florentino Vaz, Cap. Av. João Eduardo Magalhães Motta, Cap. Av. Oton Correia Neto e Cap. Av. Hélio Langsch Keller.

Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica – CTAer 1/1948. Corpo Docente Ten.-Cel. Av. Wanderley, Maj. Av. Ortegal, Cap. Av. Cirano, Cap. Av. Gil Miró, Cap.Av. Eppinghaus, Cap. Av. Pires, Cap. Av. Outeiral, Cap. Av. Oton, Cap. Av. Moura, Cap. Av. Marcio, Cap. Av. Meira, Cap. Av. Keller, 1º Ten. Esmeraldo, Capitão-de-Fragata Valle, Maj. Ex. Pereira e Cap. Ex. Alves Velho.

Corpo Discente Maj. Av. Villa Forte, Maj. Av. Peralta, Maj. Av. Bordeaux, Cap. Av. Miranda Júnior, Cap. Av. Priamo, Cap. Av. Délio, Cap. Av. Darcy, Cap. Av. Bordeaux, Cap. Av. Firmino, Cap. Av. Ivo, 1º Ten. Av. Vahia, 1º Ten. Av. Domingues, 1º Ten. Av. Breves, 1º Ten. Av. Pinheiro, 1º Ten. Av. Sobral, 1º Ten. Av. Alfeu, 1º Ten. Av. Silva Barros, 1º Ten. Av. Lauro, 1º Ten. Av. Rocha e 1º Ten. Av. Palermo.

Este Curso transformou-se na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica – EAOAR, pelo Decreto nº 31.841, de 26 de novembro de 1952, com a missão de ministrar o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais Aviadores (CAPOA) e o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais de Serviços – Intendentes e Médicos (CAPOS), preparando os oficiais para o exercício do Assessoramento, da Chefia, do Comando e da Direção, inerentes aos postos de capitão e major; cuja concepção inicial permaneceu neste período, e prosseguiu inalterada.

Nos seus primeiros anos o Curso, agora Escola, realizou Exercícios mistos de Manobra Real e Manobra na Carta, que se notabilizaram pelo realismo, com grande repercussão entre os oficiais-alunos.

– Manobras do Curso de Tática Aérea

O Curso de Tática Aérea fez realizar uma série de Manobras ao fim de cada um de seus cursos: três no ano de 1949, e duas no ano de 1950 e nos que se seguiram.

Foram as primeiras Manobras Aéreas da FAB, empregando, pelo menos, um Esquadrão de cada tipo, sob um mesmo Comando (Direção do CTAer) e com um Estado-Maior constituído por oficiais-alunos que estavam terminando o Curso. O Estado-Maior da Manobra contava com Assessores da Marinha e do Exército (Instrutores do CTAer).

Vista aérea da EAOAR na Base Aérea de São Paulo (1952).

Unidades empregadas

Os C-47 dos Grupos de Transporte continuaram operando de suas sedes no Rio de Janeiro.

No total, reuniam-se, em Cumbica, cerca de sessenta aeronaves de combate de diversos tipos. Suas equipagens e pessoal de apoio ficavam alojados em acampamentos montados em barracas de lona e responsáveis por sua própria alimentação.

As missões eram elaboradas pelos oficiais-alunos, aplicando os conhecimentos adquiridos no Curso, e remetidas ao Comando da Manobra. Após a sua aprovação, o Comando da Manobra enviava as Ordens de Missão para que os Esquadrões as cumprissem.

Diariamente havia um “De-briefing” geral, quando eram comentados os acontecimentos do dia. Aquele “De-briefing” também era feito pelos próprios alunos, sob a supervisão dos instrutores.

A seguir será apresentada uma relação dos Comandantes do CTAer/EAOAR no período abrangido por este volume:

a) do Curso de Tática Aérea

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b) da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais

É importante destacar também o número de oficiais-alunos que freqüentaram os Cursos, considerando-se o mesmo período citado anteriormente:

1948 Turma 1/48 = 20 (CTAer) Turma 2/48 = 22 Turma 3/48 = 22

1949 Turma 1/49 = 25 (CTAer) Turma 2/49 = 31 Turma 3/49 = 28

1950 Turma 1/50 = 25 (CTAer) Turma 2/50 = 25 Turma 3/50 = 30

1951 Turma 1/51 = 30 (CTAer) Turma 2/51 = 30 (incluindo dois oficiais do Equador) Turma 3/51 = 32

1952 Turma 1/52 = 32 (incluindo dois oficiais da Marinha Brasileira, um (CTAer) da Armada e um Fuzileiro Naval) Turma 2/52 = 28 Turma 3/52 = 29 (incluindo dois oficiais da Venezuela)

1953 CAPOA 1/53 = 24 (EAOAR) CAPOA 2/53 = 26 (dois oficiais da Marinha Brasileira) CAPOS 1/53 = 9 Intendentes CAPOS 2/53 = 8 Médicos e 5 Intendentes

1954 CAPOA – 1/54 = 23 (três oficiais da Marinha Brasileira e dois (EAOAR) oficiais Fuzileiros Navais) CAPOS – 1/54 = 6 Médicos e 6 Intendentes CAPOA – 2/54 = 19 (incluindo dois oficiais Fuzileiros Navais e dois oficiais da Colômbia) CAPOS – 2/54 = 7 Médicos e 6 Intendentes

1955 CAPOA – 1/55 = 20 (três oficiais da Marinha Brasileira) (EAOAR) CAPOS – 1/55 = 7 Médicos e 4 Intendentes CAPOA – 2/55 = 22 (dois oficiais da Marinha Brasileira) CAPOS – 2/55 = 8 Médicos e 5 Intendentes

apreSllohcSsnebuRnotweN.vA.leC 6591/2/2a2591/11/62

– Escola Técnica de Aviação

Havendo a FAB recebido aeronaves mais modernas, que estavam sendo empregadas na Segunda Guerra Mundial, e não podendo a EEAer formar técnicos especializados de forma a atender a demanda da FAB, o Ministério da Aeronáutica teve que enviar pessoal aos EUA para realizar cursos de curta duração.

O Ministro da Aeronáutica, em visita aos EUA, teve oportunidade de conhecer o sistema de treinamento de especialistas da Escola de Aviação Embry Riddle, em Miami. Em 29 de setembro de 1943, foi assinado um contrato do Ministério da Aeronáutica com o Sr. John Paul Riddle, aprovado pelo Decreto-Lei nº 5.983, de 10 de novembro de 1943, para instalação de uma escola de formação de técnicos especializados em Aeronáutica no Brasil, no qual ficava comprometida a formação de 500 técnicos por ano. Foi então criada a Escola Técnica de Aviação (ETAv), pela Portaria nº 218, de 30 de novembro de 1943, para formar técnicos especialistas para a Reserva da Aeronáutica, mas que, devido à situação de o Brasil estar em guerra, foram todos os formandos ingressados no serviço ativo da FAB. A ETAv iniciou suas atividades no dia 22 de novembro de 1943, antes mesmo do ato de sua criação e do ato da regulamentação do seu funcionamento (Portaria nº 227, de 4 de dezembro de 1943), uma vez que, alguns dias antes, houvera ocupado as dependências do Departamento de Imigração e Colonização da Secretaria da Agricultura, na Rua Visconde de Parnaíba, 1.316 – Bairro do Brás, na cidade de São Paulo, por doação do governo daquele estado. A ETAv foi inaugurada oficialmente no dia 2 de maio de 1944, com a presença do Presidente Getúlio Vargas, o que demonstrava o valor extraordinário da ETAv no progresso da Aviação brasileira. A estrutura organizacional da ETAv tinha como base dois setores: o Setor Brasileiro, que era a base militar; e o Setor Norte-Americano que tinha os encargos da área educacional e os da administração da escola. O Setor NorteAmericano era chefiado pelo Sr. John Paul Riddle. Subordinado a ele havia o Diretor da Escola, ao qual estavam ligados dois Assistentes: – o Assistente encarregado da instrução, sendo de sua alçada todas as fases do Ensino Técnico; – o Assistente encarregado da Administração.

O Sr. John Paul Riddle empregou na ETAv um sistema de ensino semelhante ao que idealizara colocar em prática no seu país, os EUA. Seu sistema de ensino, denominado Sistema de Treinamento Rápido em Série, baseava-se na mesma técnica do sistema que FORD introduzira na fabricação de automóveis. Em 5 de outubro de 1944, a estrutura organizacional da ETAv foi ampliada com a inclusão do 1º Grupo Misto de Instrução, que destinava-se a proporcionar instrução de vôo aos alunos. Esse grupo ficou sediado na Base Aérea de São Paulo. O Curso constava de duas fases: a Fase Fundamental, com a finalidade de dar ao aluno conhecimentos básicos que

lhe permitissem bem acompanhar os ensinamentos da sua especialidade (essa fase era comum a todos os alunos); e a Fase Especializada, cuja duração dependia da característica da especialidade, portanto, não era a mesma para todos os alunos.

O 1º Grupo Misto de Instrução contou com os seguintes aviões: um Vultee A-31, dois North American B-25C, um Vultee A-35, um Douglas B-18A, um Douglas A-20C, um Curtiss P-40 K1 e um P-47 B.

Era tão grande a importância da ETAv que o General Mark Clark, Comandante do 5º Exército Aliado na Segunda Guerra Mundial, na área de Operações da Itália, ao qual estava integrada a Força Expedicionária Brasileira (FEB), visitou a Escola, tendo presenciado a formatura da 23ª Turma da ETAv, no dia 21 de julho de 1945. A Portaria nº 144, de 9 de abril de 1946, estabeleceu novas diretrizes para o funcionamento da ETAv, definindo-a como um Centro de Instrução de Especialistas e Artífices, Almoxarifes e Radiotelegrafistas para os Quadros da Ativa do Corpo de Pessoal Subalterno da Aeronáutica. Em 1945, a ETAv já havia ampliado em muito seu efetivo, e os seus Cursos. Em conseqüência disso, suas instalações tornaram-se insuficientes e foi necessário alugar prédios da vizinhança e ocupar as instalações do Jóquei Clube da Mooca. Foram então realizados estudos para a mudança da ETAv, dos quais podem-se citar os realizados para Cumbica, para aproveitamento das áreas do Jóquei Clube da Mooca e para Campinas, tendo em vista o oferecimento do Prefeito, Dr. Joaquim de Castro Tibiriçá, da doação de 60 alqueires daquele município. Paralelamente, fortaleciam-se as idéias e estudos para a fusão das duas Escolas, a EEAer e a ETAv, e onde deveria ser a sua sede. Entretanto, em 1949, o Dr. André Broca Filho, Prefeito de Guaratinguetá (São Paulo), fez a proposta da utilização da Escola Prática de Agricultura de Guaratinguetá pelo Ministério da Aeronáutica, devendo aquela Escola ser transferida para outro município. Tendo havido concordância do Ministério da Aeronáutica e do governo do Estado de São Paulo, foi realizado um convênio, em 6 de outubro de 1949, entre as partes interessadas, sendo o Dr. André Broca Filho nomeado representante do governo daquele Estado. Esse convênio foi formalizado pela Lei Estadual nº 696, de 5 de maio de 1950, na qual o Poder Executivo de São Paulo era autorizado a doar à União as terras e benfeitorias da Escola Prática de Agricultura de Guaratinguetá, com a finalidade de lá ser instalada uma Escola de Ensino Técnico ou de Ensino Especializado de Aeronáutica. Em consequência, foi nomeado um Destacamento Precursor em Guaratinguetá para se ocupar dos trâmites da Escola de Especialistas de Aeronáutica para aquela localidade. Prosseguiam, também, os estudos e providências para a mudança da Escola Técnica de Aviação de São Paulo para Parnamirim (Natal). Para tanto, foi criado um Núcleo Provisório da ETAv em Natal (Portaria nº 69, de 29 de março de 1950). Continuavam, entretanto, em São Paulo, em 1950, a ETAv e a EEAer. Em 31 de julho de 1950, foi publicado o último Boletim da ETAv e, em 7 de agosto, foi publicado o Boletim nº 1 da

Escola de Especialistas, em São Paulo, determinando a transferência de todo acervo de pessoal e de material, da ETAv para a EEAer. O Ministro da Aeronáutica, pela Portaria nº 233, de 4 de outubro de 1950, revogou a partir de 23 de setembro a Portaria nº 69, que criava um Núcleo Provisório da ETAv, em Natal. Aquela Portaria selaria definitivamente a fusão das duas Escolas. Apesar de a transferência da ETAv para Natal haver sido determinada, não chegou a efetivar-se. A ETAv foi finalmente extinta pelo Decreto nº 34.095, de 7 de outubro de 1953.

– Escola de Especialistas de Aeronáutica

A Escola de Especialistas de Aeronáutica (E.E.Aer.) foi criada pelo Decreto-Lei nº 3.141, de 25 de março de 1941:

“O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o Art. 180 da Constituição e atendendo às razões apresentadas pelo Ministro de Estado da Aeronáutica, decreta:

Art. 1° - Fica criada, no Ministério da Aeronáutica, a Escola de Especialistas de Aeronáutica, que se destina à formação de especialistas de Aeronáutica. Parágrafo Único. A Escola de Especialistas de Aeronáutica terá sede nas dependências da extinta Escola de Aviação Naval e será organizada inicialmente, com o pessoal, o material e os recursos dessa escola.”

Por conseguinte, a Escola de Aviação Naval, extinta pelo Decreto-Lei nº 3.139, de 25 de março de 1941, é dada como encerrada, começando uma nova Escola.

A partir de então, ficou a E.E.Aer. sediada nas dependências da Escola de Aviação Naval, na Ponta do Galeão, Ilha do Governador (RJ).

– Curso de Oficiais Mecânicos de Aviação

Em 1939, ainda na Aeronáutica do Exército, teve início o Curso de Oficiais Mecânicos, com duração de dois anos letivos. Com a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, passou a denominar-se Curso de Oficiais Mecânicos de Aviação, que passou a funcionar na Escola de Especialistas , na Ponta do Galeão. Em 26 de março de 1942, pela Portaria nº 28, passou a denominar-se Curso de Oficial Mecânico (C.O.M.).

Os integrantes da primeira turma foram declarados aspirantes a oficial mecânico em 14 de julho de 1942, na Escola de Aeronáutica, onde foram terminar o Curso. Em 1942, a 1ª Série do Curso funcionou no Parque de Aeronáutica dos Afonsos, sendo essa turma declarada aspirante a oficial mecânico já na Escola de Especialistas.

Em 1º de março de 1943, na Escola de Especialistas, foram matriculados um suboficial e sete sargentos no 1° ano do C.O.M. Esses oito alunos, em abril de 1944, foram realizar o Curso nos Estados Unidos (vide volume três, pág. 234). Somente em 12 de maio de 1946 foi realizada a primeira declaração de aspirantes a oficial mecânico na Escola de Especialistas da Aeronáutica, na Ponta do Galeão.

De 1946 a 1949 foram declarados aspirantes a oficial mecânicos, segundo o quadro quantitativo abaixo:

Considerando os serviços prestados por oficiais subalternos da Reserva de 2ª Classe da Aeronáutica, que foram convocados durante o período que o Brasil esteve empenhado em guerra, e considerando que já possuíam algum preparo técnico e especializado, bem como, tendo em vista o aproveitamento deles no serviço ativo da FAB, a eles foi permitido o ingresso no Quadro de Oficiais Mecânicos da Ativa da Aeronáutica, desde que possuíssem o Curso de Oficial Mecânico feito na Escola de Especialistas (Decreto-Lei nº 9.631, de 22 de agosto de 1946). De acordo com esta possibilidade, duas turmas foram formadas em 10 de dezembro de 1949, uma constituída de oficiais da Reserva (25 alunos) e outra formada de suboficiais e sargentos (14 alunos).

Estando concluída a transferência da Escola de Especialistas da Ponta do Galeão (Rio de Janeiro) para Guaratinguetá (São Paulo), e havendo necessidade de providências para a organização da Escola de Oficiais Especialistas da FAB, o Curso de Oficiais Mecânicos (C.O.M.) foi desmembrado para as instalações do extinto Destacamento de Base Aérea de Bacacheri, Curitiba (Paraná), pelo Decreto n° 27.663, de 30 de dezembro de 1949).

Apesar de ainda serem necessárias obras de adaptação naquelas instalações, foram os 22 alunos promovidos ao 2° ano desligados em 13 de abril de 1950 e, juntamente com oficiais e sargentos da Escola de Especialistas, seguiram com o C.O.M. para Curitiba.

A Escola de Especialistas deixava, assim, a incumbência da formação de oficiais mecânicos da Aeronáutica.

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CJC sobrevoando o Destacamento de Base Aérea de Bacacheri.

A E.E.Aer. desde o seu início teve como missão a de ministrar instrução geral, técnica, especializada e militar aos seus alunos, com a finalidade de formar pessoal subalterno especializado para as Organizações Militares da Aeronáutica.

O ingresso como aluno era por concurso, e o Curso realizava-se em dois anos, em regime de internato.

A E.E.Aer., no Galeão, formou terceiros sargentos dos seguintes quadros/subespecialidades: – Mecânico de Avião (QAV); – Mecânico de Rádio de Vôo (QRTVO); – Mecânico de Armamento (QAR); – Mecânico de Rádio de Terra (QRTTE); – Fotógrafo (QFT); – Escrevente (QEAES).

Recordando e complementando o que foi descrito neste mesmo item, nos anos de 1942, 1943 e 1944, vários oficiais e sargentos do efetivo da Escola foram designados para constituir equipagens para translado em vôo, dos Estados Unidos para o Brasil, de aeronaves de instrução e de emprego para a FAB.

As necessidades do Ministério da Aeronáutica no tocante aos subalternos técnicos e especialistas aumentavam e, conseqüentemente, a formação na Escola Técnica de

Aviação foi se incrementando de tal forma que suas instalações não mais atenderam as necessidades da Instrução e da Administração.

A Base de Parnamirim, em Natal (Rio Grande do Norte), com o término da Segunda Guerra Mundial, passou a ter enorme quantidade de prédios vazios, o que indicou a transferência da E.T.Av. para aquela localidade.

Por outro lado, o fato de o Ministério da Aeronáutica haver construído a Ponte do Galeão, inaugurada em janeiro de 1949, possibilitando a transformação operacional do Aeroporto do Galeão com o possível aproveitamento das instalações da Escola de Especialistas para atendimento de sua expansão na Aviação Comercial e no Tráfego Aéreo, determinava a necessidade da transferência daquela Escola para outro local.

Em 13 de março de 1950, pelo Decreto n° 27.879, ficou determinada a transferência da sede da E.E.Aer. para Guaratinguetá (São Paulo), e da sede da Escola Técnica de Aviação para Natal (Rio Grande do Norte). A E.E.Aer. encerrou suas atividades no Galeão, em 31 de março de 1950.

Estando as instalações em Guaratinguetá em obras, para que ficassem em conformidade com as necessidades da E.E.Aer., esta teve que se mudar, provisoriamente, para instalações cedidas pela Escola Técnica de Aviação em São Paulo.

Parte do seu efetivo transferiu-se para aquela Escola em translados aéreos nos dias 5, 6 e 7 de abril de 1950, e suas atividades letivas reiniciadas, imediatamente, no dia 10 de abril.

O efetivo militar e civil, assim como os equipamentos e o material que restaram no Galeão, aí ficaram constituindo um Destacamento Recuado para cuidar do restante da devolução das instalações (do Galeão e da ETA, em São Paulo) e da mudança definitiva para Guaratinguetá.

A mudança da Escola de Especialistas para Guaratinguetá deu-se nos anos de 1950 e 1951, em cronograma paralelo com as obras de construção e adaptação dos prédios.

As instalações existentes pertenceram à Escola Prática de Agricultura de Guaratinguetá, depois denominada Escola Paulo Lima Correia, da qual existe, como registro histórico de sua real existência, uma gravura em mural de ladrilhos, na fachada do prédio principal da atual Divisão de Ensino.

Enquanto eram tomadas as providências relativas à instalação definitiva em Guaratinguetá, a Escola de Especialistas teve como hóspedes os alunos do Curso Preparatório de Cadetes do Ar, recém-criado em 28 de amrço de 1949. Isso ocorreu em virtude de as instalações previstas no ex-Colégio Militar de Barbacena (MG) estarem em obras para reforma e ampliação. Desta forma, a primeira Turma daquele Curso, com 200 alunos, por força dessas circunstâncias, teve seu início na Escola Técnica de Aviação.

No ano seguinte, 1950, a segunda Turma realizou parte do seu ano letivo em Guaratinguetá. Neste período, o Curso passou a denominar-se Escola Preparatória de Cadetes do Ar.

Aquela fase de mudanças em 1950, para fixar-se em Guaratinguetá, demandou grandes esforços, daí decorrendo a necessidade de reduzir determinadas tarefas que motivaram o adiamento do exame de admissão para o ano seguinte.

O Comando da E.E.Aer., cujo Comandante era o Coronel Aviador Anysio Botelho, transferiu-se de São Paulo para a nova sede no dia 14 de novembro de 1951. Foi então desativado e extinto o Destacamento Precursor de Guaratinguetá e criado um Destacamento Recuado em São Paulo, para execução dos trâmites finais da mudança. Guaratinguetá é uma cidade do Estado de São Paulo, situada na região do Vale do Paraíba Paulista, à margem do Rio Paraíba do Sul, na confluência do Arroio das Pedras. Está 163km distante de São Paulo e 240km do Rio de Janeiro.

O topônimo Guaratinguetá, comumente chamada de Guará, é de origem Tupi e significa muitas garças brancas.

O Estandarte da E.E.Aer. foi criado pelo Decreto nº 34.662, de 16 de novembro de 1953.

A área ocupada pela E.E.Aer. totaliza 9.470.933.00m2 ou cerca de 391,33 alqueires paulistas, acrescida de aeródromo, que é uma grande área externa, perto, mas não adjacente à Escola.

A escritura de doação, lavrada no 6º Tabelionato da cidade de São Paulo, teve um valor de CR$ 1.243.830,00 (um milhão duzentos e quarenta e três mil e oitocentos e trinta cruzeiros), com quitação total.

Em 26 de maio de 1955, foi lavrada uma escritura de retificação e ratificação no mesmo cartório, o 6º Tabelionato de São Paulo, livro 891, folha 122, na qual foi corrigida a área da Fazenda São João (uma das áreas constitutivas da doação) de 170 (cento e setenta) alqueires paulistas para 180 (cento e oitenta) alqueires paulistas, assim como, estabelecendo as confrontações das áreas que não foram citadas na primeira escritura.

Estandarte da Escola de Especialistas da Aeronáutica.

A História do aeródromo antecede bastante à da E.E.Aer. Em 28 de abril de 1912, Eduardo Chaves, pilotando um avião Blériot de 50 cavalos de potência, realizou o primeiro pouso no Vale do Paraíba, em local onde veio instalar-se a E.E.Aer.

O Aeroclube de Guaratinguetá foi inaugurado em 15 de julho de 1940, com uma pista de pouso que permitia apenas a operação de pequenas aeronaves. Com o apoio da Prefeitura Municipal de Guaratinguetá, em 1943, o Aeroclube construiu uma nova pista de terra, bem maior que a primeira, com 40m de largura e 1.340m de comprimento. Com a instalação da E.E.Aer. em Guaratinguetá, foram realizados acordos, decorrendo daí a doação daquela Prefeitura Municipal, por Leis Municipais, ao Ministério da Aeronáutica, de uma área de 250.474m2, compreendendo a pista de terra existente, e mais 58.200m2 destinados ao seu prolongamento e edificações.

– Comandantes da Escola de Especialistas de Aeronáutica (desde o seu início até 1956)

Observação: O Cel. Av. Bento Ribeiro C. Monteiro comandou a ETAv de 31 de janeiro de 1949 a 31 de julho de 1950, continuando seu Comando, quando da fusão com a E.E.Aer., em 1º de agosto de 1950.

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– Escola de Aeronáutica

– Preliminares

A Escola de Aeronáutica foi criada pelo Decreto-Lei nº 3.142, de 25 de março de 1941, logo após a criação do Ministério da Aeronáutica. Ela surgiu da fusão da Escola de Aviação Naval (E.A.N.) com a Escola de Aeronáutica do Exército, ambas extintas, naquela mesma data, pelos Decretos-Leis nº 3.139 e nº 3.140, respectivamente.

Para sua sede foram utilizadas as dependências da Escola de Aeronáutica do Exército, no Campo dos Afonsos.

A Escola de Aviação Militar teve sua denominação modificada para Escola de Aeronáutica Militar em dezembro de 1938, passando no entanto a denominar-se Escola de Aeronáutica do Exército, em 1940.

– A Escola de Aviação Naval

A Escola de Aviação Naval (E.A.N.) foi criada pelo Decreto nº 12.167, de 23 de agosto de 1916, sendo Ministro da Marinha, o Almirante Alexandrino Faria de Alencar e tendo suas instalações no antigo Arsenal de Marinha na Praça Mauá, Rio de Janeiro. Seu primeiro Comandante foi o Capitão-de-Fragata Protógenes Pereira Guimarães.

Logo ficou determinado que a E.A.N. se fixaria na Ilha do Rijo e, enquanto eram realizadas as construções necessárias, instalar-se-ia provisoriamente na Ilha das Enxadas. Em agosto de 1917, a Escola foi transferida para a Ilha de Rijo, porém, logo retornou à Ilha das Enxadas porque as novas instalações não tinham condições satisfatórias.

Em 17 de janeiro de 1917, pelo Decreto nº 12.364, foi aprovado o Regulamento da Escola de Aviação Naval.

A mudança da Escola de Aviação Naval para a Ponta do Galeão só se concretizaria no segundo semestre de 1924, após a construção das instalações necessárias e dos hangares, alguns voltados para o mar para o içamento dos hidroaviões. Foi preparado também um campo de aviação onde operariam os aviões que possuíssem rodas.

A Escola de Aviação Naval formou várias turmas de pilotos aviadores navais até a sua extinção. Entretanto, após a criação do Ministério da Aeronáutica, o Curso de Formação de Pilotos Aviadores Navais, conseqüentemente, foi extinto, passando a formação de oficiais pilotos ao encargo da recém-criada Escola de Aeronáutica.

As instalações da E.A.N. na Ponta do Galeão (Rio de Janeiro) passaram a ser utilizadas pela Escola de Especialistas da Aeronáutica.

– A Escola de Aviação Militar

O Decreto nº 13.451, de 29 de janeiro de 1919, criou a Escola de Aviação Militar (EAM), destinada a administrar a oficiais e sargentos do Exército da ativa, e a oficiais da reserva de segunda classe de primeira linha, a instrução de piloto, de mecânico e de observador para o Serviço Aeronáutico do Exército. A EAM foi oficialmente inaugurada em 10 de julho de 1919, no Campo dos Afonsos. Por Decreto de 12 de março de 1919, o Tenente-Coronel Estanislau Vieira Pamplona foi o primeiro Comandante da EAM nomeado.

O Ministro da Guerra, pelo Aviso nº 144, de 30 de setembro de 1921, aceitou o oferecimento de terrenos vizinhos à EAM, realizado pelo Comandante da Polícia Militar do então Distrito Federal.

A Revolução de 5 de julho de 1922, na qual o fato principal foi o heróico episódio dos 18 do Forte de Copacabana, apesar de só haver durado um dia, causou uma longa interrupção na instrução, que só voltaria a funcionar em setembro daquele ano.

Em 13 de janeiro de 1927, a Lei nº 5.168 criou a Arma de Aviação. Em decorrência, foram declarados aspirantes a oficial, da Arma de Aviação, os cadetes da primeira turma de Aviação, em 20 de janeiro de 1928; e, em 14 de agosto de 1928, diplomava-se a primeira turma de pilotos aviadores, com alunos oriundos do círculo de praças.

Dentre os vários fatos importantes ocorridos na Escola de Aviação Militar, destacamos:

– no mês de março de 1934, uma viagem feita ao Norte do Brasil, em vôo de grupo, com sete aviões Bellanca. Partiram no dia 19 de março e regressaram no dia 7 de abril, sendo suas equipagens compostas por oficiais daquela Escola;

– a 1º de maio de 1935, foi inaugurada a iluminação do Campo dos Afonsos;

– a 27 de novembro de 1935, eclodiu a Revolução Comunista na Escola de Aviação Militar, no Campo dos Afonsos, e no 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha (Rio de Janeiro), tendo sido dominada nesse mesmo dia;

– em 25 de março de 1937 foi inaugurada a Estação Rádio, e a 3 de novembro, do mesmo ano, houve a inauguração do hangar duplo.

Escola de Aviação Militar – EAM (1937) Alunos chegando para o vôo de instrução.

Escola de Aviação Militar – EAM (1937) Alunos formados para o início da Instrução de Vôo.

Escola de Aviação Militar – EAM (1937) Aviões de treinamento estacionados na linha de instrução.

– A Escola de Aeronáutica

Tendo sido criado o Ministério da Aeronáutica pelo Decreto-Lei nº 2.961, de 20 de janeiro de 1941, com os encargos da atividade da Aviação nacional, e considerando, ainda, o transcurso da Segunda Guerra Mundial, decorria uma forte necessidade de expansão da Força Aérea Brasileira e da aceleração da formação de seu pessoal combatente.

Pelo Decreto-Lei nº 3.142, de 25 de março de 1941, conforme foi dito anteriormente, foi criada a Escola de Aeronáutica, entretanto, pelo Aviso nº 11, de 17 de março de 1941, já houvera sido criado o Corpo de Cadetes da Escola de Aeronáutica.

Seus cadetes foram, inicialmente, designados Cadetes da Aeronáutica. Somente a partir de dezembro de 1943 passariam a chamar-se Cadetes do Ar.

Para comandar a recém-criada Escola de Aeronáutica, foi designado o Ten.-Cel. Av. Armando de Souza e Mello Ararigbóia.

O segundo Comandante da Escola de Aeronáutica foi o Ten.-Cel. Av. Henrique Raymundo Dyott Fontenelle, que assumiu o Comando em 19 de junho de 1941. Em 17 de maio de 1943 foi promovido a coronel aviador e, em 24 de março de 1946, passou aquele Comando. O Ten.-Cel. Av. Fontenelle tornou-se,em pouco tempo, ídolo dos cadetes pelo seu estilo muito pessoal de comandar.

No comando do Corpo de Cadetes já se encontrava o Maj. Av. Dario Cavalcanti de Azambuja.

Em 23 de janeiro de 1942, o Boletim nº 2 do Ministério da Aeronáutica publicou o Aviso nº 16 designando uma Comissão, a fim de estudar as possibilidades da instalação da Escola de Aeronáutica no Estado de São Paulo (vide volume 3, pág. 221).

A Comissão apresentou o relatório de estudos em 21 de julho de 1942. Em decorrência desse relatório, o Decreto-Lei nº 4.968, de 18 de novembro de 1942, definiu que a nova sede da Escola de Aeronáutica, a ser construída oportunamente, ficaria a leste da cidade de Pirassununga.

Mesmo com as dificuldades decorrentes do vultoso empreendimento e também da Segunda Guerra Mundial, foi iniciada, naquele período, a construção de seis hangares.

São tomadas providências preliminares para a construção da Escola através do Ofício nº 1.241-G/42, de 2 de dezembro de 1942, do Diretor de Obras endereçado ao Ministro da Aeronáutica, no qual eram tratados os Estudos Topográficos, o Ramal da Linha Férrea (E. F. Paulista) e a Força Eletro-Hidráulica no Rio Mogi-Guaçu.

O Decreto Estadual (SP) nº 10.999, de 3 de dezembro de 1942, aprovou o Regulamento da Diretoria de Obras para coordenação dos trabalhos de uma Escola de Aeronáutica em Pirassununga (SP). As desapropriações de terras no município de Pirassununga (SP) foram aprovadas pelo Decreto Estadual de São Paulo nº 13.882, de 8 março de 1944, sendo interventor no Estado de São Paulo o Dr. Fernando Costa. Esse Decreto foi publicado no Diário Oficial Estadual de São Paulo nº 72, de 30 de março de 1944, tendo sido revigorado, em 2 de fevereiro de 1954, por haver caducado. As despesas com as desapropriações foram então autorizadas pela Lei Estadual nº 14.020, de 6 de junho de 1944.

Em 1948, foi reiniciada a construção dos seis hangares paralisada há alguns anos. Foi então criada a Comissão de Construção da Escola de Aeronáutica pelo Decreto Estadual nº 31.671, de 29 de outubro de 1952. Por esse motivo, o Ministro da Aeronáutica solicitou, pelo Aviso nº 873, de 2 de outubro de 1953, que o Governador do Estado de São Paulo enviasse mensagem à Assembléia Legislativa para a autorização da doação das terras necessárias à Escola de Aeronáutica. Em decorrência disso, em 2 de fevereiro de 1954, o Decreto nº 23.091 revigorou o Decreto nº 13.882, de 8 de março de 1944, que havia caducado. Esse Decreto declarava de utilidade pública imóveis em Pirassununga e autorizava desapropriações. Não tendo havido as desapropriações dos imóveis em tempo hábil, outro Decreto foi necessário, em 1960, para que finalmente fosse regularizada a situação das terras.

A Portaria nº 337, de 17 de julho de 1956, do Ministério da Aeronáutica, nomeou uma Comissão para elaboração do projeto definitivo da Escola de Aeronáutica.

Escola de Aeronáutica, em Pirassununga.

– Comandantes da Escola de Aeronáutica (de 1941 a 1956)

– O Ensino na Escola de Aeronáutica

No período de 1946 a 1956, a instrução foi basicamente igual para todas as turmas de cadetes, com pequenas diferenças na instrução de vôo. Estava dividida em quatro formas principais: a Fundamental ou Teórica, a Militar, a TécnicoEspecializada e a de Vôo ou a de Estágio Prático (para os cadetes intendentes).

A fim de ser elevado o nível cultural dos recém-matriculados cadetes, cuja seleção no concurso de admissão era realizada com base nos conhecimentos de matérias do Curso Ginasial, foi instituído o Curso Prévio, em 1945, com a finalidade de, em um

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ano, compactar disciplinas dos três anos do Curso Científico necessárias ao desempenho satisfatório nas demais séries dos Cursos de Formação de cadetes aviadores e intendentes.

O Curso Prévio, 4ª Esquadrilha, foi realizado para os cadetes ingressos em 1945, 1946, 1947 e 1948. A partir de 1949 foi extinto, tendo sido criada a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, com um ensino de 2º Grau em três anos (à semelhança do Curso Científico), acrescidos da instrução militar e do serviço militar.

Conforme pode-se depreender, o Curso Prévio era realizado de forma intensiva nas instruções que ministrava, ou seja, a Fundamental e a Militar. A Instrução Fundamental constava de aulas de Aritmética, Álgebra, Geometria, Trigonometria, Física, Química e Português. A Instrução Militar, por sua vez, incluía Educação Física, Regulamentos e Hinos Militares, Ordem Unida, Maneabilidade, Armamento e Tiro.

Havia, também, uma preocupação no tocante à formação cívico-social, com programação que se estendia, em conjunto, aos outros anos escolares, durante todo o ano letivo, englobando palestras e conferências, participações esportivas com outras Escolas Militares, com alguns clubes esportivo-sociais, com a Escola Paulista de Medicina, assim como, reuniões sociais com outras escolas (Instituto de Educação, Mallet Soares, Andrews, Jacobina, Pedro II e Lafaiete), almoços e jantares servidos à francesa, isto é, conforme os servidos em reuniões formais e cerimoniosas.

26/3/1946 – Apresentação dos aprovados da segunda Turma do Curso Prévio da Escola de Aeronáutica, recém-incorporada.

No 1º ano escolar, 1ª Esquadrilha, o ensino apresentava (1946 a 1956) quatro fases de instrução: a Fundamental, a Militar, a Técnico-Especializada e a de Vôo ou a de Estágios Práticos (para os cadetes intendentes). Para os cadetes aviadores, a Instrução Fundamental constava de aulas de Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral, Física, Direito Constitucional, Inglês e História do Brasil. Para os cadetes intendentes, a Instrução Fundamental constava de Química, Direito Constitucional, Inglês, História do Brasil, Geografia Econômica e Contabilidade.

A Instrução Técnico-Especializada era constituída, para os cadetes aviadores, de Navegação Estimada, Prática de Aviões, Prática de Hélices, Prática de Instrumentos, Prática de Rádio, Prática de Motores e Conhecimentos Gerais sobre o avião PT-19; e, para os cadetes intendentes, de Administração Financeira e Organização Pública, entre outras.

A Instrução de Vôo era realizada em aviões PT-19, no Estágio Primário (fases Pré-Solo, Solo e Manobras).

Os cadetes intendentes começavam a prática das funções de Intendência estagiando na Tesouraria, no Aprovisionamento e no Rancho. É importante assinalar que, no ano de 1946, não houve Instrução Técnico-Especializada para os cadetes do 1º ano do Curso de Formação de Oficiais Intendentes.

1947 – Escola de Aeronáutica – Corpo Docente do Ensino Fundamental e Especializado Sentados, da esquerda para a direita: Ten.-Cel. Int. Ovídio Beraldo, Cel. Ex. Maurílio Cunha, Cel. Ex. Pedro Mariani Serra, Ten.-Cel. Av. Martinho Cândido dos Santos (Chefe do DE), Brig.-do-Ar João C. Dias Costa (Comandante), Cel. Av Carlos Alberto O. Sampaio (Subcomandante), Cel. Ex. Agrícola de Souza Bethlem, Cel. Ex. Clarimundo Alves Mey, Cel. Ex. Armando Pereira de Andrade e Cel. Ex. Newton O’Reilly de Souza.

A Instrução Militar, com menos intensidade, constituía-se de Educação Física e Prática de Esportes, Treinamento de Formaturas para as paradas militares oficiais, Tiro e Armamento.

No 2º ano escolar, 2ª Esquadrilha, o ensino constava de: – Instrução Fundamental: aulas de Mecânica, Química, Eletricidade e Inglês, para os cadetes aviadores; e com aulas de Estatística, Economia, Inglês e Direito Administrativo e Civil para os cadetes intendentes. – Instrução Especializada: para os cadetes aviadores eram ministradas aulas de Aerodinâmica, Tecnologia Teórica, Teoria do Motor, Manutenção de Aviões, Fotografia Aérea e Navegação Astronômica, além de Conhecimentos sobre o Avião T-6; e para os cadetes intendentes havia Fundamentos da Escrituração nas Unidades Administrativas, Técnicas do Material de Intendência, Técnica do Material de Subsistência e Suprimento; – Instrução de Vôo: os cadetes aviadores faziam o Estágio Básico, realizando o reinício do vôo no PT-19, com o re-solo e a revisão de manobras e de aproximação para pouso (Primeira Fase do Estágio). Depois eram aprendidas as acrobacias e os vôos em formatura básica (três aviões) e de vários aviões. Na Segunda Fase do Estágio era ministrada a instrução na aeronave T-6, consistindo em vôo solo, manobras e aproximações. O Estágio Prático dos cadetes intendentes era mais intenso e aprofundado do que no ano anterior, havendo aumento das responsabilidades nas funções que exerciam nos diversos setores da Intendência; – Instrução Militar: Prática de Ginástica e de Esportes, Treinamento de Paradas Militares e Tiro em Estande de Tiro.

No 3º ano escolar, 3ª Esquadrilha, o ensino mantinha a mesma estrutura do 2º ano escolar, isto é, Instrução Fundamental, Instrução Especializada, Instrução Militar, Instrução de Vôo ou Estágio Prático de Intendência.

Para os Cadetes Aviadores, o ensino constituía-se de: – Instrução Fundamental: Balística, Direito Internacional Aeronáutico e Inglês; – Instrução Especializada: Emprego de Forças Terrestres, Meteorologia, Rádio, Tiro e Bombardeio Aéreos (teoria); – Instrução de Vôo: Re-solo do North American T-6, Revisão de Manobras e Aproximações, Acrobacias, Vôo em Formatura Básica e Tática, Vôo Noturno, Tiro Terrestre e Bombardeio (em Beechcraft T-11 com bombinhas de treinamento). O Vôo por Instrumentos, por vezes, em algumas turmas, foi realizado em aviões Beechcraft T-7; – Instrução Militar: idêntica ao 2º ano escolar.

Quanto aos cadetes intendentes, é importante assinalar que não houve Aspirantado de Intendência no ano de 1949, porque o Curso de Intendência foi ampliado para mais um ano escolar, sendo criado o 3º ano de Intendência; e no ano de 1953, foram formadas

duas turmas do Curso de Formação de Oficiais Intendentes: uma cursou de 1951 a 1953, e a outra, de 1952 a 1953.

A partir de 1950, então, o Curso de Intendência teve o acréscimo do 3º ano escolar, com as seguintes disciplinas: – Instrução Fundamental: Aplicações da Física e da Química, Direito Internacional e Aeronáutico, Direito Penal e Processual Militar, Inglês e Língua Portuguesa; – Instrução Especializada: Estatística, Material de Intendência, Organização da Aeronáutica, Emprego dos Serviços de Intendência (Subsistência e Reembolsável) e Transportes; – Instrução Militar: idêntica ao 2º ano escolar; – Estágio Prático dos Cadetes: Maior treinamento e responsabilidade na execução das funções nos diversos setores de Intendência da Escola de Aeronáutica.

– Aviões empregados na Instrução de Vôo na Escola de Aeronáutica (de 1941 a 1956)

– Estágio Primário

9-MzinuM

J44-WFfluWekcoF 1-PT 2491éta1491

1491

3L57-AnamraetS 2-PT 2491e1491

91-TPdlihcriaF 3-PT 8591a2491

– Estágio Básico

3C-67AnamraetS 1-BT 3491a1491

51-TBeetluV 2-BT 6491a2491

6-TAnaciremAhtroN 2AT 7691a7491

– Estágio Avançado

27-ANnaciremAhtroN 1-AT 2491e1491

6-TAnaciremAhtroN 6-AT 7691a3491

71-TA05-TansseC 3-AT 6491a4491

7-TAtfarchceeB 4-AT 8491a4491

– Estágio de Vôo por Instrumentos

)acisáBoãçurtsnI(51-TBeetluV 2-BT 6491a2491

6-TAnaciremAhtroN 6-AT 7691a6491

71-TA,05-TansseC

7-TAtfarchceeB 3-AT 6491a4491

4-AT 3591a4491

– Fotografia

rekamecaPacnalleB

11-TAtfarchceeB P-CU 7491a1491

5-AT 7491a4491

– Tiro e Bombardeio

6-TAnaciremAhtroN

11-TAtfarchceeB

3C-67AnamraetS 2-AT 1591a4491

5-AT 1591a3491

1-BT 3491a1491

Parada de 7 de setembro de 1949 - Av. Pres. Vargas - Rio de Janeiro Guarda Bandeira do Corpo de Cadetes da Escola de Aeronáutica. 1ª fileira, da esquerda para a direita: Cad. Henrique A. P. Thomaz, Ten. Thales Faria Brenner, Cadetes Alvaro Luiz S. Gomes e Ivan Bernardino da Costa. 2ª fileira, da esquerda para a direita: Cadetes Roy H. A. Friede, Oto Junqueira Vianna, Ivan Carvalho e Geraldo Lessa C. Canto.

Aspirantado de 1946 - Escola de Aeronáutica. Cerimônia presidida pelo Presidente da República, General-de-Exército Eurico Gaspar Dutra. Da esquerda para a direita: Engenheiro Grillo, Brig.-do-Ar Ajalmar Vieira Mascarenhas, Ten.-Brig.-do-Ar Eduardo Gomes, Gen.-de-Div. Canrobert Pereira da Costa, Alm.-de-Esquadra Silvio de Noronha e Ten.-Brig.-do-Ar Armando F. Trompowsky de Almeida, Ministro da Aeronáutica.

– Conclusão dos Cursos de Formação de Oficiais (1945 a 1956)

* Aspirantes a Oficial Aviador

5ª Turma da FAB (18/12/1945)

Paulo Ribeiro, Alberto Bins Neto, Mathias Baliú, Paulo Malta Rezende, Fernando Ramos Pereira, Nélson Ozório de Castro, Luiz Felipe Machado de Santana, Odair Fernandes Aguiar, Batuira de Souza, Rubens Carneiro de Campos, Berthier de Figueiredo Prates, Maurício Martins Seidl, Octávio Júlio Moreira Lima, Flávio Marques May, Marion de Oliveira Peixoto, Walter Quirino, Adéele Migon, Hélio Levi Ilha, José Roberto Lucas Potier, Newton Thomé da Silva, José de Almeida Borda, Newton Monteiro de Campos, Walter Chaves de Miranda, Arildo Galvão Reis, Antônio Henrique Alves dos Santos, Bento de Azambuja Ribas, Mucio Scevola Ramos Scorzelli, Ivan Janvrot Miranda, Godofedo Pereira dos Passos, Ary Gomes de Castro, Daniel Teixeira de Abrantes, Clóvis de Ataíde Bohrer, Octávio Augusto Pereira de Souza, José de Andrade Furtado, Edgard Monteiro Machado, Luzo Ramos da Cunha Lopes, Milton Braga Furtado, Lauro Kluppel Júnior, José Maria Marques Galvão, Carlos Alberto da Fonseca, Maurício Eugênio do Nascimento Silva, Aroldo Paim Pamplona, Armênio Duarte da Cruz, Ismael Abati, Derly Augusto Rodrigues, Ivan Teixeira Leite, Ângelo Quaresma Filho, Luiz Portilho Antony, Afrânio Augusto Pinto, Friedrich Wolfgang Dershum, Paulo Gurgel de Siqueira, Manoel Garcia Gonçalves, José Rubens Drummond, Otacílio Lupi, Luiz Ricardo Salazar Veiga Pessôa, Rogério Lepesquer, João Vieira de Souza,

Antônio João de Figueiredo, Hélio de Castro Alves Anísio, Hélio Carlos Capanema Garcia, Geraldo de Queiroz Almeida, Nílson Luiz de Aguiar Silveira, Eulino Alves Afonso, Silas Rodrigues, Oscar Ferreira de Souza, Moacir Carvalho Ayres, Rubens Gonçalves Arruda, Fernando Jeolás Machado Guimarães, Heber de Oliveira Moura, Gabriel Athayde, Paulo Delvaux, Joinville Batista da Rosa, Roberto Ivan Machado Pereira, Lincoln de Bastos Curado, Cézar Maurício Cossenza, Dejair Morais Mendonça, Hiram Magalhães, Luiz Felipe Carneiro de Lacerda Neto, Wanglais Quindere Maia, Antônio Hugo da Graça, Euclides Leitão Pessoa, Antonio Dias de Macedo, José Ribamar de Souza Mendonça, Napoleão Meirelles de Castro, Walton de Andrade Goulart, Heitor Luz Jordão, Amadeu Pugliele Volpato, Hélio Rangel Mendes Carneiro, Renato do Vale Castro, Gustavo de Paula Fonseca Soares, George Belham da Motta, Luciano Otávio Dutra Leite Barbosa, Niel Vaz Correia, Nélson Pinheiro de Carvalho, Tito Rabelo Vaz, Jaime Silveira Peixoto, Dilermando Cunha da Rocha, Dakir Carvalho Barbosa, Celso Cortada Codorniz, Nílton de Albuquerque Melo, Haroldo Pinto de Oliveira, Paulo Carrilho Soares, Aluísio Lontra Netto, José Júlio Brígido Rangel, Rubens Mesquita da Silva, Ângelo Baptista de Oliveira, José Carvalho Pereira, Job Martinho Wendel, Nélson da Gama e Souza, Vigilato Domingos Vieira, Horácio Moras, Paulo Almeida de Souza Barros, Ely Silveira, Francisco Eduardo Muller Botelho, Samuel de Oliveira Eichim, Waldo Tapié Maia, Francisco Ribeiro de Pinho, Cassiano Pereira, Jayme Sudá de Andrade, Haroldo Luiz da Costa, Murillo Guimarães Marques, Hélio Costa Campos, Pedro Ricardo Lamego de Camargo.

6ª Turma da FAB (21/12/1946)

Flávio Edmundo Gomes de Oliveira, Ivan Percio Kummel, Gilson Castagnino da Motta, José de Faria Pereira Sobrinho, José Vicente de Cabral Checchia, Armando Vargas de Souza, Hílton Pontes de Vasconcelos, Antenor Gustavo Coelho de Souza, Landulpho Alves de Almeida Filho, Stênio Mangy Mendes, Gotardo Maia, Adélio Del Tedesco, Nílson Glech de Albuquerque, Roberto Teixeira de Vasconcellos, Geraldo Outeiral Maia, Aécio Lemos de Souza, Gesildo Bellazzi Passos, Clóvis Morato de Almeida, Paulo Roberto Coutinho Camarinha, Edgardo Lustosa de Andrade, Nélson Alves Santiago, Ney Vasques de Carvalho Freitas, Wálter Pontes de Faria, José de Carvalho, Ary Messina, Hamilton Guimarães Fonseca, Hélcio Boisson Motta, Alípio Corrêa de Castilho, Antônio da Motta Paes Júnior, Clóvis da Costa Oliveira, Maximiano de Aquino Ramalho, Claudio Moreira de Sá, Carlos Fernando de Schueler, Celso Leite e Oiticica, Francisco Gabriel Xavier Alcântara, Glauco Marotti Fernandez, Jayme Teixeira de Almeida, Jorge José de Carvalho, Celso Venícius de Araújo Pinto, João Jerônimo de Aquino, Ary Pinto Lima, Walfredo Moraes de Almeida, Mário Franca, Daly Marcola, Gustavo Pereira Nunes, Mario Sobrinho Domenech, Paulo Moacyr Seabra Miranda, Leandro

Costa de Miranda, Jorge Moreira Lima, Carlos Leão de Souza Bandeira, Amerindo Sancho, Geraldo Monteiro de Carvalho, Olavo Ottoni Barreto Vianna, Gênis Almeida, Thales de Faria Brenner, Roberto Alvarenga, Ivan Tavares Land, Paulo Lube, José Alexandrino Nogueira, Mário da Silva Aguiar, Ruy Pires de Albuquerque, Eduardo Bruno Barbosa, Célio Alves dos Santos, Ávilo Oliva, Onofre Ramos, Hélio Abreu Fonseca, Asdrubal Prado, Walter Humberto Monte, Paulo Henrique Carneiro de Amarante, Renato Barbieri, Carlos Eduardo Porto, Hélio Simões Bastos, Odoni de Almeida Ramos, Carlos Barcelos Guimarães, José Pinto Pinheiro Júnior, José Hélio Macedo Carvalho, Marcos Valentim Lugão, Roberto Evaldo Fonseca, Aloísio Gonzaga Carneiro da Cunha Nóbrega, José Biagini Moraes, Júlio Borges Eraldes de Oliveira, Walter Lopes da Silva, Ney Antão Mariense Soares, Roberto Teixeira Collares, Omar Lamarão, Moacyr da Costa Braga, Nélson Godinho Ferreira, Miguel Muller Bueno, Cid Espíndola do Nascimento, José Mariano de Campos Sobrinho, José de Magalhães Rabiço Júnior, Haroldo Ribeiro Fraga, Célio Pereira, Aílton Lopes de Oliveira, Hélio Heraldo Pereira Leal, Isney Moreira, João Luiz Moreira da Fonseca, Cleorys Maia Dalalanna, José Esteves da Costa, Renaud Andrade Bussiere, Alípio Rodrigues Franco, Moyses Antônio da Rosa, Oscar Brêtas Monteiro, Odilon Pereira do Vale, Gastão Octávio Guimarães Coreixas.

7ª Turma da FAB (18/12/1947)

Pompeu Marques Perez, Flávio Argollo, Aristides Augusto Alvares Mascarenhas, João Tibúrcio Albano Neto, Santos Flávio de Sião, Lúcio André Tannembaun, Waldir Coelho Padilha, Roberto Ferreira Maldos, Olivério Kierulf Axel Wendel, Wandyr Binato Nogueira, Antônio Arison de Carvalho, Luiz Gonzaga Lopes, Luiz Mororó, Mílton Lobo da Veiga, Olavo Fernandes Maia, Hélio Marincek, Waldir Pinto da Fonseca, Thales de Almeida Cruz, José Laitano Távora, Mílton Magalhães Lott, Manoel da Rocha Bessa Borges, João do Val, Wilmar de Carvalho Lucas, Lauro Ney Menezes, Osório Medeiros Cavalcanti, Vital Benício de Carvalho Filho, Sérgio Vicente Cabral Checchia, Isberty Colens Garcia, Carlos de Orleans Guimarães, Octávio Pitaluga de Moura, Frederico Wess Chaves, João Martins Chaves, João Alberto Correia Neves, Hélio Greco de Abreu, Raymundo de Moura Chaves, Jair Feitosa, Agostinho César Perlingeiro Perissé, Mário Joaquim Dias, Antônio José de Campos, Homero Mesquita Cavalcanti da Silva, Paulo César Braga Castello Branco, Ary Casaes Bezerra Cavalcanti, João Francisco P. Campos Pelicioti, Newton Perriraz Lucas, Ayrton Daniel Ribeiro, João Soares Nunes, Sérgio Cavallari, Ivan de Almeida Sá, Jaime da Cunha Bastos Filho, Carlos Braga Mafra de Magalhães, Oswaldo Carlos Pereira Júnior, Jayme Martins, Hercílio de Carvalho Duarte, Joel Rocio, José Pompeu dos Magalhães Brasil, Manuel José de Souza Fontes, Luiz Paulo Jacobina da Fonseca Vasconcellos, Alfredo de Almeida Pi-

nheiro, Frederico Paoli Pradel, Alberto Baptista da Silva, Carlos Felipe Aché de Assumpção, Paulo Grube de Araújo Lima, Jayme Selles Collomer, Sylvio de Almeida Monteiro, Vicente Geraldo da Costa Oliveira, Francisco José Guimarães Coreixas, Armando Willemsens de Oliveira, Hermano da Silva, Alberto Lyrio, Francisco Abicair, Ronaldo Lomba Santoro, Telmo Torres Ayres, Bernardo da Costa Aguiar, José Bento de Freitas Mello Filho, José Chaves Lameirão.

8ª Turma da FAB (22/12/1948)

Jorge Ribeiro Lima, Carlos Lutke Filho, Francisco Américo Toledo França, Antônio Carlos Azevedo R. Paranhos, Carlos Eugênio Sobral Vieira, Renato Pinho Bittencourt, Júlio Alberto de Moraes Coutinho, Thales Moura Trindade, Francisco Xavier Silva dos Santos, Fernando de Assis Martins Costa, Hélgis Cristófaro, José Xavier, Cândido Luiz Vianna de Lima, Carlos Augusto Gonçalves, Fred Dalia Hoffmann, Primo Grilli, Vicente Magalhães Moraes, Cherubim Rosa Filho, Arcy Morais Faria, Nélson José Abreu do O´ de Almeida, Luís Maldonado D‘Eça, Paulo Fonseca, Manoel Thimóteo da Costa, Octávio Luiz Tude de Souza, Celso Bion, George Teixeira da Fonseca, Darcy Ferreira de Melo, Guilherme Alberto Dias Cal, Emílio Maurell Netto, Hélcio Paulo de Azevedo Pinto, Carlos Augusto dos Santos, Evanir Pereira da Costa, Paulo Rocco, Ary Grigorovsky, Luiz Morgani, José Acker, Nery Sá Freire, Ivan Zanoni Hausen, Heber Perillo Fleury, Armando Sequeira Ferreira Leite, Fernando Schneider Alves de Almeida, Pedro Leopoldo Nogueira da Gama, João Paulo de Carvalho, Darcy Deslandes, Fernando Hippólyto da Costa, Hugo Martins da Fonseca e Silva, Fernando Emílio Neves Filho, Humberto Zignago Fiuza, Ruy Bandeira de Abreu, Lauro Henrique do Amaral Lott, Adaildo Moreira da Silva, Gerseh Nerval Barbosa, Antônio Cláudio da Cunha Noronha, Amaro Barbeitas Ferreira, Léo Affonso Sobral, Evandro de Lima Araújo, Siudomar Machado de Carvalho, Alfredo Bruno de Abreu Menescal, Jean Noel, Luiz Alberto de Araújo Cunha, Geraldo Álvaro B. da Cunha Teixeira, Irênio Martins, Genaro Lemos Filho, Raul de Souza Carvalho, Ary Petrarca de Mesquita, Raul Vahia Netto, Carlos Alberto Bravo da Câmara, Gilberto Telles, Ângelo Raymundo Silvares Barreira, Hélio de Brito Cavalcanti, José Marinho da Rocha, Moacyr dos Santos Lima.

9ª Turma da FAB (14/12/1949)

Hugo de Oliveira Piva, Álvaro Luiz de Sousa Gomes, Antônio Ferreira da Silva, Nélson Pinto Morais, José Ruy Alvarez, Nélson Taveira, Adinor Franco, Luiz Augusto Affonso Tinoco, José Brandão Lisboa Filho, Henrique Alberto Peçanha Thomaz, Washington Amud Mascarenhas, Marco Aurélio Campos

Tavares, Wálter de Santana Lopes, Nélson Fish de Miranda, Dílson Carneiro Dantas, Antônio José Moreira Luz, Otto Junqueira Viana, Silvino Domingos Piccoli, Aury Santos Maciel, Antônio Márcio Diniz, Ivan Carvalho, Aroldo Corrêa de Mello, Mário de Mello Santos, Ion Oscar Augusto, Rivaldo Gusmão de Oliveira Lima, Roy Hermínio Affonso Friede, José Luiz de Mello Fortes, Ivan Bernardino da Costa, Theo Carlos Treptow, Joseny Raposo Tovar, Ivan Franklin Correia, Ruy Álvaro Silveira de Araújo, Francisco Varejão da Fonseca, Cláudio Thibau, Hildebrando Pralon Ferreira Leite, Jair Brito de Oliveira, Antônio Castello Branco Bittencourt, Geraldo Lessa da Cunha Canto, Tarcísio Alceu Lopes de Faria, Leônidas Brum Herndl, Múcio Martins Figueira, Antônio Francisco Ferreira Novelino, Izidro Augusto Pereira Cascardo, Luiz Carlos Avellar, Édson Augusto Teixeira, Ennio Lopes Rodrigues, Jair do Amaral Vasconcellos, Paulo Irajá Machado Silva, Zairo Auler Cardoso, Luiz Gonzaga dos Santos, Paulo Nílson Secunho Gabetto, Max Alvim, Manoel Martins Lisboa Neto, Antônio Claret Jordão, Célio Cunha, Joel de Miranda, Tabyra de Braz Coutinho, Luiz Pedro Miranda da Costa, Tancredo Ferreira Filho, Genaro Menezes Nascimento, Hugo Hartz, Carlos Duarte da Silva Fortes, Rubens Rozsa, Cássio de Barros Perlingeiro, Paulo Fernando Pedrosa, Getúlio Oliveira, Oswaldo Bastos de Albuquerque, Joaquim Dário D´Oliveira, Antônio Carlos Pastor Tostes, Honório Luiz Frend Vargas, Thales Estanislau do Amaral, Antônio Carlos de Paiva Pessoa.

10ª Turma da FAB (14/12/1950)

Pedro Ivo Seixas, Theodósio Pereira da Silva, Martinho Cândido Musso dos Santos, Hugo Pedro da Costa Marques, José Ernesto Pereira Monteiro, Pedro Paulo Rocha, Josué Rubens Milhomens Costa, Francisco Guerra Filho, Paulo Beltrão do Valle, Jacques da Silva Porto, Alberto Jorge Franco Bandeira, Mário Alberto Pillar Bandarra, Márcio Terezino Drummond, Francisco Renato Mello, Ferdinando José de Souza Oliveira, Aylton Siano Baeta, Leônidas Henrique Lannes, Álvaro Martins Netto, Gilberto Zani de Mello, João Carlos Carvalho Gonçalves, José de Pinho, Monclar Luiz de Miranda, Roberto Doria Leuzinger, Carlos Kasemodel Filho, Édson Silva Allioni, Gilberto José Weinberger Teixeira, Ricardo Curvello de Mendonça, Reynaldo Monteiro de Rezende, Octávio Barbosa da Silva, Almyr Freire da Fonseca, Hélio Pitanga de Macedo, Hermano Vitral Joppert Júnior, Fernando Ernesto Olivier Guimarães, Léo Belo de Borba Moura, Iran Pereira de Souza, Abelardo Barbosa Moreira Lima, Heitor João Borges Sampaio, José Ferreira Rosset, Nilo de Melo Casemiro, Samuel de Barros Wanderley Filho, Durval da Silveira Tavares, Luiz Guilherme Gaelzer, Fernando Silveira Frias, José de Araújo Nogueira, Pedro Paulo Barbosa Spada, Tarso Magno da Cunha Frota, Rubens Luiz Tavares, João Jorge Macieira Gaio, Antônio Pinto Ferreira Júnior.

11ª Turma da FAB (12/12/1951)

Lélio Viana Lobo, Jorge Frederico Bins, Carlos Alberto Malcher, Eduardo de Mendonça Quintanilha, Waldir Castro de Abreu, Manfredo Sottomano, Celso Paulino da Silva, Cid Vieira de Almeida, Gílson da Silva Brandão, Osires Silva, Benedito César, Antônio Carlos de Magalhães Alves, Juarez Lopes de Moura, Brasil Vieira, Evônio Arouca, Ary de Mesquita Bicudo, Rubens de Faria Alvim, Alex Gonçalves Diez, Newton Ribeiro Magalhães, Bruno Bedinelli, Ney Kerber, Cypriano Élcio Antunes da Penha Nunes da Silva, Geraldo Lopes, Sylvio de Camargo Filho, Dalton Duarte de Siqueira, José de Carvalho Pinho, Ruy Tarouco Corrêa da Silva, Cid Augusto Claro, Ariovaldo Corrêa Pinto, Adail Coaracy de Aquino, Carlos Cezar Petit de Araújo, Aluysio Leite Cesarino, Sócrates da Costa Monteiro, João Felipe Brack, Lair da Silva Andrade, Paulo Mariano de Faria Rabello, Fabiano de Christo Araújo Marinho, Adolfo Hermann Otto Thiele, Hélio Celso de Abreu, Alamiro Pereira dos Santos, Bayard Ferreira da Costa, Dagberto Sayão de Almeida, Hugo Hélio Corrêa de Barros, Marialdo Rodrigues Moreira, Ítalo da Costa Jóia, Dilson Lyra Castello Branco Verçosa, Adalbert Tayero Endo, Fernando Braga Mafra Magalhães, Roberto Coelho Messeder, Sérgio Luiz Burger, Ernani Ferraz D´Almeida, Marcello Alves de Abreu, Murillo Santos, Heitor Borges Júnior, Lincoln Guedes, Mário Acácio Alves Baptista, Mário Ferreira, Oduvaldo Lacerda, Ary Granja, Flávio Marques dos Santos, Odilon Luiz dos Santos, Luiz Antônio Cruz, Sylvio Francisco Di Stephano, Próspero Punaro Barata Netto, Halésio Mílton Corrêa de Barros, Adamir Basílio, Flávio Pacheco Kauffmann, Tirso Matos de Melo.

12ª Turma da FAB (20/12/1952)

Lemar Gonçalves, Ênio Russo, José Mariotto Ferreira, Mário Fernando Cecchi, Paulo de Tarso Albuquerque Araújo, José Carlos Cândido Gomes, Pedro Paulo Ferraro Maia, Roberto de Carvalho Rangel, Plínio Lemos de Abreu, Francisco Borges dos Santos Silva, Roberto Gonçalves, Newton de Góes Orsini de Castro, Mauro Miranda Vieira, Flávio Renepontes Pereira, Márcio Nóbrega de Ayrosa Moreira, José Pessoa C. de Albuquerque Filho, Augusto César de Macedo Geisel, Arthur Soares de Almeida, João Hoeppner Neto, Willy Mário Mensch, Paulo de Souza Leal, Carlos Roberto Gomes Ribeiro, Agostinho Costa, Hélcio Mayrink de Carvalho, Hans Carl Nordhaus, João Vicente Carlos Vercesi, José Ariosto Franzen Henning, Juarez Silveira de Mendonça, Hippólito Marques de Oliveira.

13ª Turma da FAB (17/12/1953)

Paulo Moreira Leal, Hartman Rudi Gohn, Ivan Moacyr da Frota, Fernando Luiz V. Serôa da Motta, Dewett do Couto Teixeira Filho, Ivo da Silveira Carneiro,

Claúdio Souza de Oliveira, Luiz Carlos Boavista Accioly, Ruy Messias de Mendonça, Newton F. Paes de Barros e Meira de Castro, Joaquim Francisco Lins de Araújo, Antero Sérgio Silva Corrêa, Olavo Nogueira Dell’Isola, Floriano Rodrigues Peixoto Sobrinho, Mário Jamal, Wilson Ruy Mozzato Krukoski, Lino Pereira, Wilson Silva Cardoso, Cláudio Paixão de Azambuja, Luiz Felipe Pinheiro, Elahir Amaral da Nóbrega, Ferdinando Muniz de Farias, Getúlio do Amaral, Orlando Antônio de Mello, Rosalvo Malaguti, Carlos Marques, Sérgio Camisão Fialho Pimentel, Wellington de Carvalho, Jorge Corrêa, Waldemar Rodrigues, João Guilherme Clark, Januário Melo da Silva Maia, Geraldo Custódio de Figueiredo, Dagoberto Francisco Seixas dos Anjos, Henrique Augusto Jácome Castiço, Leuzinger Marques Lima, Sydnei Correia Reginato.

14ª Turma da FAB (16/12/1954)

Raymundo do Nascimento Neto, Ali Kalevi Lehtola, Armando Paiva Santana, Albano Jorge de Lima, Sérgio Antônio dos Reis Valle, Sylvio Fernandes, Cloanto Lima Nogueira, Amilcar Ferrari Alves, Boaventura Ferreira da Silva Neto, Paulo Starling de Carvalho, Girceu Machado, Joel Avancini Rocha, Fernando César de Oliveira, Ugo Sá Nogueira Batista, Eumyr Ascal Marcial, Jayr Mendes de Almeida, Luiz Fernando Cabral, Volney Monclaro Mena Barreto, Fernando Augusto Virmond, José de Abreu Dutra, Eudes Alves da Costa e Silva, Afonso Ferdinando Barros e Silva, Latino da Silva Fontes, Joaquim Baptista Pinheiro Grande, Octávio Monteiro de Araújo, Blair Bittencourt, Genesco de Castro, Ismar Osmond Coelho, Carlos Alberto Rezende Dutra, Renô Queiroz Fabiano Alves, Edmar Flaeschen, Mauro José Miranda Gandra, Luzio Pinheiro de Miranda, Edmílson de Mendonça Braga, Érico Guimarães Erichsen, Octávio Ramos de Figueiredo, Heinz Obrecht, Aristeu Teixeira de Mendonça, Sérgio Fávero, Pedro Luiz de Sá Couto Guimarães, Aurélio Machado, Gílson Macedo Rosemburg, Sílvio da Gama Barreto Viana, Wanderley Montandon, Mário José Cabral Simões, Luiz Hugo Correa Marinho, Carlos Arlindo Rondon, Ramiro de Oliveira Gama, Nílson Leite Lobo, Pedro Celestino Ângelo de Oliveira, Odin Leandro, Dickson Lobo, Romildo Corrêa de Andrade Mello, Pedro Flávio Fortunado Saraiva, Adair Geraldo Ribeiro, Orestes Salvo de Bernardes, Carlos de Almeida Baptista, Irnoi Pimentel Ramos, Raymundo Alves de Campos, Vicente de Paula Ribeiro, José Teófilo Rodrigues de Aquino, Oswaldo Henrique Nunes Sampaio, Ivan de Azeredo Vidal, Iale Renan Accioly M. de Freitas, José Carlos Pereira Lima, Afonso Ribeiro de Melo, Flávio Távora Pinho, Mário Noguchi, Euler Porto, José Pinto de Oliveira, Francisco Ambrósio Ferreira Corrêa, Iguatemy Medeiros, Roberto Carlos Vieira Pitta, Waldemar Juarez Zamith de Oliveira, José Simões da Silva, Trajano Antônio Mortêo de Azambuja, Ilaé Maia Pfaltzgraff, José Luiz Dias de Oliveira, Eurico Fernando de Araújo Côrtes, Edwards Montenegro de Freitas, José Adozindo Magalhães de Oliveira, Raymundo

Latagan Barreto Falcão, Herbert Zamith Junqueira, Olympio de Souza, Edmundo Ferreira Messeder Filho, Juarez de Deus Gomes da Silva, Ayrton da Silva Passos, Barry Andrew Trevor Hancock, Luiz Carlos da Silva I, Ivan Pinto Tancredo, Ely Jardim de Mattos, Alberto Baltar, Celso Garcez Mancio, Alex Barroso, Ervínio Brasil Kurka, José Medina Kuhner, Raimundo Aldemir Lopes Freire, Urbano Hayne Netto, Filemon Menezes, Mario Lott Guimarães, Ulysses Pinto Correa Netto, Aldo Alfredo Dorico.

15ª Turma da FAB (21/12/1955)

Carlos Heins G. Guilherme Koschky, Guido de Resende Souza, Paulo Dantas Cabral, David Mariotto Ferreira, Carlos Rubens de Resende, José Hugo Mattos Rocha, Sérgio Xavier Ferolla, Deodato Fernandes de Carvalho, Ivo Duarte de Moraes, Nilo Gallego Carmona, Nílton Vieira, Othon Chouin Monteiro, Sebastião Elízio de Carvalho Pinho, Lourival Pessoa Cavalcanti, Sérgio Luiz Millon, Archimedes Gomes, Nobyle Rabelo de Barros Correia, Wilson Freitas do Valle, Ivan Sampaio Monteiro, Durval Pinto Trindade, Luiz Carlos Picorelli Figueiredo, José Eloivaldo Silva, Wálter Gomes de Amorim, Reny Ribeiro Silva, João Pessoa Ramos, Sylvio Carlos Tigre Maia, Roberto Alcovar di Domenico, Edison Lopes Pinheiro, Oswaldo Stenio Cardoso de Souza, Wladimir Bresciani Lobo, Neri do Nascimento, Nílton Campos Soares, Guenter Hans Stolzmann, Cléber Lamas Ferreira, Lincoln Niemeyer Reis, Ivan Ferraz Ramos, Carlos Alberto C. de Castro Paz, Marcelo Gládio da Costa Studart, Edmundo Façanha de Albuquerque, João Felipe Sampaio de Lacerda Jr., Isalmir Mendes de Castro Veloso, João Carlos dos Santos, José Elislande Bayo de Barros, Aristides Paulo Lopes Ceva, Luiz Jáder Xavier Martins, Ilzon Rodrigues Gomes, Ascendino José Pinheiro Filho, Sérgio Valente Lopes, Heraldo Fernandes Coutinho, Ajax Barros de Melo, Martinho Félix Demaret Júnior, Sebastião da Cruz Silva, Hamilton Mota, Laudo de Barros, Ethy Coelho Brito, Válter Luiz de Holleben, Régis Almeida de Figueiredo, Hélio César Fontenele, Jonas Alves Correa, Emanuel Augusto de Oliveira Serrano, Raymundo Alves Guerra Rodrigues, Adolpho Peixoto de Mello, Antônio Carlos de Fraga, Jurandir José Furtado, Disraeli Joaquim de Amorim Saback, Ruy Fialho Rodrigues, Alcyr Cahet Rebello, Raymundo Del Tetto Mendes da Silva, Octávio Mário O. de Moncada Cunha, Wilson Macedo de Abreu, Célio Brasil Carmo, Jorge Margalho Viegas, Jackson de Albuquerque Pinto, Carlos Ariel Melo de Miranda, Lilion Jorge Oliveira, Antônio Alberto de Toledo Lobato, Alaor Fontainha Dantas, Aroldo Esteves de Lima, Loni Vargas Silva, Paulo Soares Moraes, Antônio Arthur Braga, Moacyr Lins Porto, Ariel Chaves Castro, Olegário Marques dos Santos, José Paulo Castro Lima.

* Oficiais da Reserva Convocados incluídos no Quadro de Oficiais Aviadores (QOFA) entre 24/1/1951 e 26/3/1956

Inclusão em 24/1/1951

Olney de Araújo Dutra, Wálter Ribeiro Guimarães, Antônio Romeu Neto, Fernando Paes de Carvalho, Colombo Cristóvão, Jáder Rodrigues Costa, João Batista de Souza Maceno, Zairo Diógenes Maia, Hílton Bergmann, Cândido Martins da Rosa, Victor Kairuz, Átila Estevam Brito, Murillo Corrêa Netto, José Bérgamo da Silva, José Laport,Carlos Olivério Pereira Lima, Lucillo Otávio Martins Caldas, Aymoré dos Santos Mattos, Paulo Cezar Rosa, João Frick, Alfredo Ribeiro Daudt, Arnaldo Maerz, José Henrique Teixeira Araújo, Edgard Nascimento de Araújo, Luiz Santos Correia, Maurício Ferreira S. Infante Vieira, Waldir de Castro e Silva, Claudy Pereira da Costa, Vicente Martins de Carvalho, Wilson Medeiros de Oliveira e Souza, Nestor José Jaeger, Vicente Ramos da Silva Pinto, José Lins de Mello, Wálter Souza Guimarães, Joaquim Severo Recena, Mário Cardoso de Oliveira, Carlos Cândido de Paiva, Luiz de Paiva Silva, Danton Pinheiro Machado, Haroldo Barbosa Botelho, Heitor Cardoso, Luiz Chaves Figueiredo, Bernardo Stamm Gomes, Daniel Cruz da Costa, Carlos Ancêde Terra, Noally Diegues, Mílton de Assis, Paulo Monteiro, Gustavo Xavier Manoel Garnett, Walmor Leal Dalcin, Gilberto Junqueira Gazolla, Oswaldo de Mattos, Teófilo Aquino Prado, Ernesto Estevam de Almeida Castro,Saul Carvalho Lopes, Luiz Felipe Albuquerque Júnior, Alberto Uchôa, Jandyr Stumpf Duarte, Ariovaldo Rubbiati Jorge, João Benedito da Silveira, Carlos Gonçalves Pereira, Luiz Vinhas Neves, Raul Brayer, Aymoré dos Santos Mattos.

Inclusão em 29/5/1951

Cornélio Lopes Cançado, Volney Rego, Denair de Morais Mendonça, Paulo de Tarso Leite Soares, Ubiratan Cavalheiro de Oliveira, Ubirajara Ludwig, Nuno Velho Alegria, Fernando de Barros Withaker, Pedro Paulo Oriano Menescal, Arésio Lacombe, Oscar Oliveira de Souza Neves, Antônio Chagas Silva, Vinícius de Oliveira Penteado, Justino Pereira de Magalhães Netto, Clidenor Pereira do Lago Filho, Benedicto de Almeida Santos, Adone Colaço Sottovia, José Rodrigues Costa, Walmir Pereira da Silva, Rudolpho Küsel, Ulisses Pereira de Almeida, Ernani de Oliveira Jordão, Hélio da Rocha Tavares, Pedro Ferreira Botelho, Hélio Ferreira da Silva, Aurelino Augusto Leal Ferreira, Oscar de Oliveira Souza Neves.

Inclusão em 28/1/1952

Mílton Deriquehem, Domingos Donini.

Alaor Vieira de Castro.

Inclusão em 10/7/1952

Inclusão em 18/5/1954

José Alexandre Moreira Penna, Hílton Paiva, Cyrillo Guerino da Rosa, José de Castro, Francisco Antônio da Paixão Brandi, Aloysio Barreto de Carvalho, Hélio Luiz de Lima Rodrigues, Arnaldo Vissoto, Fernando de Mendonça, Jorge de Mesquita, George Cummines, Carlos Augusto B. Moreira Lima, Hélio Paes de Barros, Henrique Expedito Martins Flaquer, Luiz Antônio Martins Leomil, Octaviano Rodrigues do Valle Júnior, Durval Oswaldo Tomczak, Hélio Lorenzetti, Gérson de Mattos Ritz, Aristogiton França, Arnaldo Filizola, Gladiolo Marotti Fernandez, Virgílio Pinto de Almeida, Waldemiro Muniz Teixeira de Freitas, José Geraldo Cardoso Jardim, Geraldo Pereira Nunes, Jorge Zehury, Calixto João Said, Walkir Antônio da Silva, George Saliba, Chaim Dipp Haddad, Maurício Carneiro, João Carlos Gomes de Oliveira, Alberto Valeixo, Weron do Amaral Cintra, Antônio dos Santos Jacobs, Wilson Pedro Azzi, Boris J. Ditcheff, Domiciano Augusto de Araújo, Osmário Mário Garcia, Jansen de Almeida Coragem, Werther Souza Aguiar Temporal, Antônio Godofredo Aliverti, Rodolfo Hissa Abraim, Cléo Medeiros, Artur Tubertini Macagi, Ary Camargo, Henrique Frederico Leipner, Carlos Maximiliano dos Mares Guia, Laércio Silveira Ludolf, Ivan de Lanteuil, Eduardo Reich, Desmond John Watkins, Stacio de Sá Mendes da Silva, Sílvio José João de Biscucia, Frederico Clark Nunes, Eduardo da Silva Ramos Filho, Afonso de Ligório Ferreira Barbosa, Hílton Pedro de Farias, José Bernardo Santarém, Jaime Lino de Matos, Clélio Alves Villa-Verde, Ely de Azevedo Sampaio, Altanário Mundim Coelho, Luiz Carlos Prestes M. de Azevedo, Haroldo de Moura, Fernando Brugeemann Viegas de Amorim, Raymundo de Araújo Silva, Carlos Cândido de Paiva Amorim, Antônio Augusto Félix de Souza, João Batista Campos Neto, Carlos de Albuquerque Leal, Carlos Alberto Spolari Campana, Romualdo Barbosa Campos, Alberto Hermano Drumond Lott, José Barreto Castelo Branco, Mário Lima Passos, Antônio de Barros Cezar, José Garotti Filho, Sebastião Eulálio de Oliveira Lima, João Valentim Ruy Barbosa, Manoel da Silva Amorim Rego, Ântonio Guerra Netto, Lázaro de Ávila, Edmar Nunes Quintanilha, Raimundo Alves Diniz, Martim Muller, Murilo de Carvalho, Hélio Moreira Prado, Haroldo Graner, Carlos Alberto Vilela Andrade, Paulo Abate, Paulo da Silva Duarte, Cyr de Araújo Padilha, Júlio da Silva Almeida, José Ribeiro, Carlos Alberto de Freitas Guimarães, Adolfo Silveira Pouman, Wellington Maynard Gomes, Wlademir Bzezinski, Henrique Teixeira de Castro, José Guimarães Pantoja, Hélio César Mafra Sohn.

Inclusão em 25/8/1955

Oswaldo Guimarães Netto.

Inclusão em 26/3/1956

Célio Seda, José Fernando Portugal Motta, Hamílton Pedro Manes, Gilberto Clark.

* Aspirantes a Oficial Intendente Turma de 19/12/1945

Elster Fritsch, Pedro dos Santos, José Alencar de Paiva, Darnly Fritsch, Dalmo de Castro Abreu, Francisco Vasconcelos Menescal, Hermes Lopes Chagas, Norival Mário dos Santos, Antônio Marcelino de Melo Costa, Durval Cancela Lobato, Amândio Ribeiro de Magalhães, Lírio César Barbosa, Altimio Barbosa Ferraz, Manoel Marcondes Machado Filho, Walter Cabrera da Costa, Alexandre Alves Guimarães, Flávio de Souza Vianna, Luiz Carlos de Souza Amaral, José Coelho Sadock de Sá, Carlos Eugênio Pinto de Morais, Armando de Azevedo Souza, Renato da Gama e Souza, David Pereira dos Santos, Wilson Bastos de Araújo Chaves, Orlando Marques de Almeida, Luiz da Fonseca Leal, Hélio Fernandes Ávila, Benedicto de Oliveira Ponce, Luiz Mário de Bellizi, Mário de Souza Vianna, Jayme Barbosa, Walckir Bastos, Mário Bretanha Galvão, Alcyr Cândido de Almeida, Aldo Alvim de Rezende Chaves, Geraldo Gomes de Castro, Telmo Souza Lima, Athanagildo Guimarães Filho.

Turma de 21/12/1946

Amaury Benigno Machado, Antenor Monteiro Bentim Filho, Jorge Tupinancy Cavalcante, Jorge Abiganem Elael, Sebastião de Mesquita Caldas Xexeo, Arthur Muller, Jaul Peres de Castro Sobrinho, Renato José da Silva, Aury Miguez Coelho, Pedro Veloso Wanderley, Paulo Odilon Dockhorn, José de Souza Figueiredo, Oscar José Martins, Moacyr Rubens Bittencourt, Nélson de Freitas Albuquerque, Dalvino Camillo da Guia, João Maselli, Lereno Vasco Ferreira, Jair de Azevedo Ramos, Gilberto Toledo Silva, Alcino Esteves Teixeira, José Callafange Castello Branco, Narciso Soares Pfaltzgraff, Hellius Petronius de Carvalho Rocha, Euzádio Ferraz, Carlos Alberto da Silva Martins, Acácio d´Albuquerque e Castro, Renato Orlando Bueno.

Turma de 18/12/1947

Mozart Ferreira Gondim Leite, Edmundo Pereira Ferreira, Armando Augusto Costa Martins, José Carvalho Cavadas, Francisco Pedro Locio Cavalcanti, José

Epaminondas Granja, Henrique de Assis de Lima, Jurandir de Almeida Accioly, Jandyr de Machado, Roberto João Lang, Lenine Torres Carvente, Klermann de Pennafort Caldas, José Glênio da Costa Vaz, Luiz Manoel de Seixas Meirelles, Clementino Bohmgahrem, Epiphânio da Fonseca e Silva Bittencourt, Aguinaldo Peixoto Souto, Eugênio Antônio Cardoso, Humberto Lessa de Vasconcelos Filho, Carlos Alves de Matos, João Baptista Storino, José Gabriel Pereira, Francisco Ferreira Chaves Filho, Aristônio Gonçalves Leite, Armando Regueiro Taboada, Valentino Signorelli, Nércio de França Ribeiro, Haroldo Sauer Guimarães, Aníbal Cardim, Manoel Moura Maia, Tydio Ramos Figueiredo, Ilo Oscar Augusto, José Trotte Júnior, Weber Garcia.

Turma de 22/12/1948

Salim Cafrune Elael, Alcyr Lintz Geraldo, Hélcio Chavadian Esteves, Pedro Soares da Silva, Benedito José Baraúna, Antônio Baptista Filho, Nathanael dos Santos, Célio de Magalhães Couto, Bellini Faria Júnior, José Carlos de Souza Ramos, Roberto Fonseca de Paiva, Fernando Augusto Cavalcante Rangel, Nílson Greco de Abreu, Edilberto Bacellar Costa, Gastão de Almeida Guaraciaba, Fernando Gomes, Del Prete Sobral Moraes, Rubem das Dores, Hélio Luiz Ferreira de Souza, José Roberto Rezende Pacheco, Marcelo Feitosa Gurgel, Sebastião Alves Rabelo, Affonso Manna, Luiz Marcos de Miranda Valle, Asbel Henrique da Silveira, Ebner Machado Junqueira, Mauro de Almeida, Herval de Oliveira, Antônio Carreira, Darcy Alvares da Cunha, José Correa de Lavra Pinto, Nélson Rollin Pinheiro, Wander Monteiro Bertholo, Helly Fernando Sander de Figueiredo, Omar Mendes Figueiredo, Eduardo Ruy Barbosa, Manoel Bonaparte Mendes da Silva, Mário Jorge Barbosa Cahet, Rinaldo Lira Castello Branco, Ruy Pentagna Guimarães, Ayrton Lima Pereira, Jairo Cortez Costa, Nereu de Matos Peixoto, Esdras Pereira da Silva, Murilo de Oliveira Maia, Orlando Carvalho Pinto, Edmir Féliz da Silva, Abel Silveira Mesquita, Cícero Pinheiro de Mattos Filho, Hélcio Teixeira Leite de Medeiros, Euler Nunes Niemeyer, Humberto Raposo, Nélson Peres, Wilson Ribeiro de Vasconcelos, Asclepíades José Ferreira Filho, Jonas Antônio Cardoso, Paulo Soares Barbosa, Affonso Arinos Costa de Arroxellas, Paulo de Oliveira Hesketh.

Turma de 14/12/1950

Amaury de Souza Jardim, João Batista Vieira, Ubirajara de Mello Meira, Darcy Luiz de Souza Amaral, Moacyr Santos França, Hiroito de Faria Martins, José Moura Fiuza, João Assafim, João Juarez Napoleão, Darcy Peçanha, Eutichiano Barreto Netto, José Augusto Sodré Morgado Horta, Alkir Cavalcanti Bandeira de Mello, Pedro Germano de Lima Filho, Eloy Dominguez Medeiros, Hílton Freire de Carvalho, Egon Cabral Assumpção, Wilmar Westeck Satyro, Lúcio Gonçalves,

Lamyr José Jung Santos, Aramis da Silva Gomes, Luiz Marques Couto, Édson Menezes Moreira de Carvalho, Dirceu Silveira Rodrigues, George Belham Jiquiriçá, Carlos Heber da Costa Studart, Paulo da Rocha Chaves, Ney Alcaraz Ferreira, Francisco Aurélio de Oliveira Sampaio, Clóvis de Carvalho Pedrosa, Ney Leite Ribeiro.

Turma de 12/12/1951

José Carlos Blaschek, Hélio de Freitas Loureiro, Luiz Victor Bonecker, Geraldo Cavalcanti Prata, Daniel Ferreira Alves, José da Silva Castro, Paulo Herbert de Albuquerque e Souza, Ivan de Faria Drumond, Romildo Martins de Nascimento, Francisco Augusto de Albuquerque Lopes, Ary de Souza Jardim, Oswaldo Guimarães da Cruz, Araguarino Cabrero dos Reis, Ivo de Araújo Oliveira,Carlos Frederico Trovão Estrella, Ielbo Coelho de Vasconcellos, Mário Ubiratan Ede Bittencourt, Geraldo Silva Côrtes, Sérgio Augusto Amaral Lima, José de Carvalho Pinto, Renato dos Santos Van Boekel, Audyr Gonzales Ribas, José Carlos Moreira de Mesquita, Carlos Magalhães, Heron Tomasi.

Turma de 20/12/1952

Ottomar de Souza Pinto, Carlos Alberto Martins Cavalheiro, Francisco Carvalho Britto, Enéas de Jesus Nery, José Maria da Silva, Antônio Luiz Dias da Rocha, Carlos Badur Danielian, Ivan Reis Guimarães, Hélio Pereira Leite, Moacyr de Aguiar Freire, Luiz Paulo Lessa Rodrigues, Almir de Miranda Reis, Francisco Vítor Neto, Paulo Alves Salgado, Adauri Elias de Souza, Ayrton Fagundes, Aral Mílton Cardoso, Júlio Cezar Taveira Fonseca, Hélcio Lessa de Vasconcellos, Emmanuel Paiva Cavalcante, Roberto Câmara Lima Ypiranga dos Guaranys, Paulo Barbosa da Silva, Roberto Fábio Pinto Teixeira de Carvalho, Fernando Corrêa Teixeira, Ivan Ferraz de Mello, Mário Abreu de Souza, Mário de Castro Santa Hora, Sylvio Coutinho de Moraes, Armando Piragibe Ribeiro de Bakker, José Antônio Mello Cardoso, Carlos Octaviano da Silveira, João Orlando da Costa Gomes, Mário Lins Porto.

Turma de 17/12/1953

a) De acordo com os Artigos 42 e 53 do Regulamento da Escola de Aeronáutica:

Egydio Iannibelli, Ary Antônio Mergulhão, Armindo Pinto de Mendonça, Antônio Bertino Nogueira, Lineu Marques Neto, Augusto Custódio Russo Filho, Victor Carlos de Figueiredo Bravo, Miguel Balbino do Nascimento, Arthur Ribeiro de Pinho, Pedro d´Ascenção Silva, Henry Gomes Horta, Lício de Castro, Francisco Colamarco, Hilmar Gorreta Reis, Antônio José Teles, Horácio de Oliveira Torres, Waldirene dos Santos Monteiro, Telmo Ribeiro de Carvalho, Oscar Burgos Possollo.

b) De acordo com os Artigos 42, 44 e 53 do Regulamento da Escola de Aeronáutica:

Carlos Heinz João Buckentin, Hélio Darcy Seibel, Walkírio Marques Corrêa, Eugênio Nunes de Abreu, Nélson Marques Vicente, Irineu Dias de Andrade, Wilson Marquesi Limp, Lóris Areas Cordovil, Kênio Alcyr Ribeiro Beraldo, Enedino Soares Picanço, José Pinto Cabral, José Osiris Pereira Balthazar, Raymundo Soares Bulcão de Vasconcellos, Everaldo Dias Martins, Sérgio Ribeiro Miranda de Carvalho.

– Esquadrilha da Fumaça

O Brasil, por haver participado operacionalmente da Segunda Guerra Mundial, teve que atualizar os meios materiais de emprego das suas Forças Armadas.

A Força Aérea Brasileira recebeu meios, em quantidade e em qualidade, que lhe permitiram situar-se entre as melhores da época na década de 50.

A formação de pilotos militares, após o término da guerra, prosseguiu intensa no Campo dos Afonsos. Havia necessidade da manutenção das Bases e Unidades aéreas com o preenchimento das lacunas de pessoal motivadas pela desmobilização e devolução das instalações utilizadas pelas forças norte-americanas que retornaram às suas origens.

A Escola de Aeronáutica, excepcional formadora de oficiais aviadores, possuía grande quantidade de aeronaves de instrução, mesmo após o término daquele conflito.

Por força das características do emprego dos aviões nos combates aéreos, os pilotos militares são treinados para alcançarem um excelente grau de habilidade técnica e, em função dela, doutrinados a manterem um grande e eficaz nível de auto-confiança na sua capacidade de piloto combatente.

Foram, naquele época, criadas esquadrilhas de exibição aérea em algumas Forças Aéreas, no intuito de ser mantido o interesse e desenvolvido o entusiasmo pela carreira de aviador militar.

Através de publicações especializadas sobre Aviação, sobretudo as norteamericanas, chegavam notícias daquelas esquadrilhas aos jovens instrutores e alunos da Escola de Aeronáutica.

Em algumas solenidades, os instrutores eram designados a participarem de demonstrações e desfiles aéreos.

Apesar da grande capacidade que possuíam em vôos acrobáticos isolados ou em grupo no avião North American T-6, alguns instrutores se empolgaram com a idéia de constituírem, também, uma esquadrilha constante, uniforme, de excepcional e inovador desempenho para aquelas exibições aéreas. A idéia fortaleceu-se com o

entusiasmo dos seguintes pilotos instrutores: Tenentes Mário Sobrinho Domenech, Haroldo Ribeiro Fraga, Jayme Selles Collomer, Cândido Martins da Rosa e Paulo Cezar Rosa.

Aproveitando não somente os intervalos da instrução aérea dos cadetes, apesar do sacrifício de não almoçarem e do sol escaldante do Campo dos Afonsos naquele horário, mas também a conseqüente disponibilidade dos aviões, dirigiam-se às áreas de instrução de vôo de Jacarepaguá ou de Nova Iguaçu, onde empregavam todo seu ardor na busca da perfeição das manobras.

Por não estarem oficializados, nem autorizados, não treinavam sobre o Campo dos Afonsos.

Haviam iniciado seus treinamentos em fevereiro de 1952, sempre liderados pelo Tenente Domenech. Ao perceberem que haviam adquirido um alto grau de habilidade, levaram o assunto ao conhecimento do Chefe da Divisão de Instrução de Vôo, o então Tenente-Coronel Délio Jardim de Mattos, que, animado, convidou o Diretor de Ensino, Tenente-Coronel Aroaldo Azevedo, para ambos assistirem ao treinamento daquele grupo. Impressionados com o que viram, foram à presença do Comandante da Escola de Aeronáutica, Coronel Aviador Clóvis Monteiro Travassos, que aprovou e oficializou, no mês de abril, o grupo como Esquadrilha de Demonstração, autorizando que escolhessem aviões (NA-T6D) dentre os utilizados no Estágio Avançado, devendo estes, no entanto, continuar a ser utilizados na instrução dos cadetes.

A primeira exibição autorizada sobre a Escola de Aeronáutica deu-se em 14 de maio de 1952, nas comemorações alusivas a Augusto Severo. A equipe esteve constituída pelo Ten. Av. Domenech (líder), Ten. Av. Martins da Rosa (ala direita), Ten. Av. Fraga (ala esquerda) e pelo Ten. Av. Cezar Rosa (ferrolho).

Algum tempo depois, fizeram instalar um sistema especial que injetava óleo no tubo de escapamento do motor que, aquecido, queimava o óleo, produzindo fumaça.

Esquadrilha da Fumaça – 1952/1953

Ten. Domenech Ten. Fraga Ten. Martins da Rosa Ten. Cezar Rosa

Ao iniciar a formação da equipe de pilotos, o Tenente Domenech convenceu os Sargentos Edaví Roza, David Martins Duque e José Bernardo de Alvarenga e Silva a serem os mecânicos responsáveis pela manutenção das aeronaves. Por solicitação dos pilotos, aqueles sargentos conseguiram realizar um sistema que produzisse fumaça, sistema que foi sendo aperfeiçoado até alcançar a eficiência desejada.

Os citados sargentos, aos quais viriam juntar-se outros mais e alguns cabos, foram cognominados, mais tarde, de Anjos da Guarda, denominação esta que acabou sendo oficializada.

O primeiro vôo com aquele dispositivo foi realizado em vôo liderado pelo Capitão Domenech (promovido em dezembro de 1952, juntamente com o Cap. Fraga), por ocasião das comemorações da Semana da Asa, em 23 de outubro de 1953.

Cada vez mais conhecida por sua perícia, foi carinhosamente batizada, pelo público, de Esquadrilha da Fumaça; nome que a tornaria conhecida em diversas partes do nosso planeta.

Em 1953, durante o período em que o Cap. Domenech foi fazer o Curso de Aperfeiçoamento na EAOAr, em Cumbica, o Cap. Av. Thales de Almeida Cruz substituiu-o nos treinamentos da equipe como líder. Ao regressar do Curso, o Cap. Domenech reassumiu a sua posição de líder da equipe, porém, logo a seguir, no ano de 1954, foi transferido para outra Unidade da FAB, sendo substituído pelo Ten. Av. Jaime Selles Collomer; passando o Cap. Av. Fraga a ser o líder da Esquadrilha.

A equipe passou a ter então a seguinte formação: Fraga (líder), Cezar Rosa (ala direita), Collomer (ala esquerda) e Martins da Rosa (ferrolho), fechando o diamante.

Por convite oficial, a equipe foi autorizada a fazer a primeira exibição fora do Rio de Janeiro nas festividades da Rainha das Asas, na cidade de Mogi-Mirim, São Paulo, em 31 de dezembro de 1954. A equipe participante foi composta pelo Cap. Av. Fraga (líder), 1º Ten. Av. Martins da Rosa (ala nº 2), 2º Ten. Av. Mário Lima Passos (ala nº 3) e pelo 2º Ten. Laércio Silveira Ludolf (nº 4 ferrolho).

Esquadrilha da Fumaça - 1954

Ten. Fraga Ten. Cezar Rosa Ten. Collomer Ten. Martins da Rosa

O mecânico dos aviões foi o 3S QAV Mário Orlando de Carvalho.

Ainda no ano de 1954, o Collomer foi transferido da Escola de Aeronáutica e o seu lugar, na ala esquerda, passou a ser ocupado pelo 2º Ten. Av. Mário Lima Passos.

A transferência de Fraga e de Martins da Rosa, decorrente das normas da carreira de oficial, quase determinou o encerramento das atividades da Esquadrilha. A vontade e o entusiasmo de novo grupo de instrutores (Tenentes Ricardo Curvello de Mendonça, Cypriano Elcio Antunes da Penha Nunes da Silva e Laércio Silveira Ludolf), ao verem os aviões parados, resolveram iniciar o treinamento da mesma forma que fizeram os pioneiros.

Assim, convidaram o Capitão Aviador João Luiz Moreira da Fonseca para integrar o grupo na posição de líder.

A primeira exibição da nova equipe deu-se em 10 de julho de 1955 sobre a Escola de Aeronáutica.

Em Joterlândia, no dia 31 de julho de 1955, foi realizada a primeira exibição da nova equipe fora do Campo dos Afonsos.

Na oportunidade daquela viagem, aproveitando o deslocamento sem a realização de pousos foram feitas exibições nas cidades de Ponte Nova, Juiz de Fora e Lafayette.

À nova equipe viriam retornar Cezar Rosa e Lima Passos.

Esquadrilha da Fumaça – 1954

Ten. Fraga Ten. Cezar Rosa Ten. Lima Passos Ten. Martins da Rosa

Esquadrilha da Fumaça – 1955

Ten. Mendonça Ten. Ludolf Ten. Cypriano

A última apresentação, dentro do período deste volume 4, janeiro de 1956, foi realizada no Campo dos Afonsos, na Declaração de Aspirantes, em 21 de dezembro de 1955.

Apesar de ter sido realizada em 1956 a primeira pintura oficial dos aviões da Esquadrilha, cabe aqui ser registrada por ter sido idealizada pelo Tenente Collomer, quando ainda pertencia à equipe.

A equipe liderada pelo João Luiz foi a que oficializou o nome Esquadrilha da Fumaça que já era, de há muito tempo, consagrado carinhosamente pelo público.

Esquadrilha da Fumaça – 1956

Cap. João Luiz Ten. Mendonça Ten. Cypriano Ten. Ludolf Ten. Portugal Motta

Esquadrilha da Fumaça (“Brifing” – 1956) 1. 2º Ten. Av. Ludolf; 2. Cap. Av. João Luiz; 3. 1º Ten. Av. Mendonça; 4. 1º Ten. Av. Cezar Rosa; 5. 1º Ten. Av. Cypriano; 6. 1º Ten. Av. Gaio; 7. 2º Ten. Av. Portugal Motta.

Esquadrilha da Fumaça (1956) Da esquerda para a direita: 2º Ten. Av. Portugal Motta, 1º Ten. Av. Cypriano, 1º Ten. Av. Mendonça, Cap. Av. João Luiz e 2º Ten. Av. Ludolf.

– Escola de Oficiais Especialistas e de Infantaria da Guarda (EOEIG)

Através do Decreto nº 22.591, de 20 de março de 1933, complementado pelo Decreto nº 22.735, de 19 de maio do mesmo ano, houve uma reorganização na Aviação Militar, criando as Unidades Aéreas do Exército, que compreendiam todas as organizações dotadas de engenhos especializados no combate. Dentre essas organizações encontrava-se o 5º Regimento de Aviação, que foi a primeira Unidade da 5ª Arma de Aviação ativada fora da Guarnição do Rio de Janeiro.

Inicialmente ficou sediado no edifício da Escola Agrícola, no próprio Campo de Bacacheri, enquanto eram construídos os hangares e pavilhões. Pelo Aviso nº 1.149, de 27 de novembro de 1939, o Ministro da Guerra estabelecia que o 5º Regimento de Aviação passaria a sediar, nas suas instalações, o 5º Corpo de Base Aérea.

Com o Decreto-Lei nº 3.302, de 22 de maio de 1941, as sedes dos diversos estabelecimentos recebidos pelo recém-criado Ministério da Aeronáutica passaram a receber novas denominações. Assim, o 5º Corpo de Base Aérea transformou-se em Base Aérea de Curitiba.

Em 2 de fevereiro de 1942, através do Aviso nº 13, o Ministro da Aeronáutica classificou a Base Aérea de Curitiba como Base Aérea de Primeira Classe e, pelo Decreto-Lei nº 6.926, de 5 de outubro de 1944, o Presidente da República, decretou: “Art. 1º – São criadas as seguintes unidades de Aviação: na 5ª Zona Aérea: 5º Regimento de Aviação com sede normal na Base Aérea de Curitiba.

Art. 2º – O 3º Grupo de Bombardeio Picado, com sede normal na Base Aérea de Curitiba.

Parágrafo Único – O 5º Regimento de Aviação ficará constituído do 1º Grupo de Caça já existente, e do 3º Grupo de Bombardeio Picado, ora criado.”

Por sua vez, o Decreto-Lei nº 9.031, de 1º de março de 1946, criava e extinguia Unidades de Aviação: “Art. 1º - É criado na 5ª Zona Aérea o 6º Grupo de Bombardeio Médio integrado com o atual 1º Grupo de Bombardeio Picado, o 5º Regimento de Aviação e tendo também como sede a Base Aérea de Curitiba.

Art. 2º - Fica extinto o 3º Grupo de Bombardeio Picado, criado pelo Decreto nº 6.926, de 05 de outubro de 1944.”

Pelo Decreto nº 27.663, de 30 de dezembro de 1949, transferiu-se a sede do Curso de Oficial Mecânico (COM) da Escola de Especialistas de Aeronáutica do Rio de Janeiro para Curitiba, utilizando as instalações do Destacamento de Base Aérea de Curitiba, o qual foi extinto a partir da mesma data.

A partir de 1º de janeiro de 1951, o Curso de Oficial Mecânico passou a denominar-se Curso de Oficiais Especialistas, sendo posteriormente alterado pelo Decreto nº 33.053, de 15 de junho de 1953, passando a chamar-se Escola de Oficiais Especialistas e de Infantaria de Guarda, ficando o 15 de junho como a data festiva da EOEIG: Data da Escola, como ficou conhecida.

O Curso de Oficial Especialista e de Infantaria de Guarda era realizado em dois anos. O primeiro ano, básico, era constituído de matérias componentes do Básico das Escolas de Engenharia da sua época. No segundo ano, os alunos eram distribuídos pelas diversas especialidades. O ensino tornava-se então mais especializado, existindo, no entanto, matérias comuns a todo o segundo ano: eram as chamadas Matérias Gerais.

Além da instrução fundamental e da especializada, no currículo constavam também Instrução Militar e Educação Física.

Desde a sua criação até a data de abrangência deste volume formaram-se 256 oficiais, assim distribuídos: 1951 – Oficiais da Reserva = 21; Aspirantes = 1; 1953 – Oficiais da Reserva = 43; Aspirantes = 120; 1954 – Oficiais da Reserva = 11; Aspirantes = 16; 1955 – Aspirantes = 44

– Comandantes da EOEIG

ETNADNAMOC OÃTSEG

avieNohnitioMsediclA.vA.leC-.neT 1591/5/12a0591/3/13

sieRsodocirémAriaJ.gnE.vA.leC-.neT 4591/2/91a1591/5/12 roinúJolleMalivÁ´DonidnecsA.gnE.vA.jaM 4591/3/6a4591/2/91

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Ten.-Cel. Av. Alcides Moitinho Neiva.

– Escola Preparatória de Cadetes do Ar

Desde a sua criação, a Escola de Aeronáutica procurava atender ao crescente aumento do Quadro de Oficiais Aviadores para atender à expansão do Ministério da Aeronáutica em decorrência da Segunda Guerra Mundial e da necessidade de preencher os vazios – em pessoal – que ocorreram nas Bases Aéreas e Destacamentos de Base com a desmobilização ocorrida após a guerra.

Contribuía para estabelecer uma percepção de que haveria necessidade desse aumento, o mundial crescimento vertiginoso do poder aéreo, o qual exercia verdadeiro fascínio sobre os jovens.

Por outro lado, a nova arma militar – o avião – exigia homens mais preparados e treinados para o seu emprego.

O concurso de admissão ao Curso Prévio da Escola de Aeronáutica era de âmbito nacional e bastante sumário, com uma avaliação muito precária do conhecimento e do potencial dos candidatos. Em consequência, muitos dos aprovados encontravam dificuldades de acompanhar o curso e, certamente, alguns dos reprovados poderiam ter bons embasamentos culturais para bem realizá-lo.

O baixo nível de conhecimentos verificado nos concursos de admissão, observados até 1948, levou a um aumento no rigor do concurso para admissão em 1949, com a realização de provas que avaliassem o grau de conhecimento suficiente para o bom acompanhamento do Curso de Formação de Oficiais Aviadores. Por este motivo, dos 1.296 candidatos, apenas um foi aprovado – o primeiro e único – como ficou conhecido. A solução encontrada foi a de ser criada uma organização que preparasse suficientemente os futuros cadetes do ar.

Em 28 de março de 1949, o Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra, criou o Curso Preparatório de Cadetes do Ar, através do Decreto n° 26.514, acabando, assim, com o Curso Prévio da Aeronáutica, ministrado no Campo dos Afonsos. Era Ministro da Aeronáutica, o Ten.-Brig.-do-Ar Armando Figueira Trompowsky, o qual tinha o Brig.-do-Ar Antônio Guedes Muniz como Diretor Geral do Ensino da Aeronáutica.

A nova instituição iniciou suas atividades provisoriamente na Escola Técnica de Aviação, na cidade de São Paulo, no dia 28 de abril de 1949.

A primeira Turma foi constituída com 201 alunos. Em 29 de julho de 1949, no entanto, os alunos foram transferidos para o Curso Preparatório de Cadetes do Ar, em Barbacena. Em 1950, porém, o 1° ano do Curso Preparatório teve que ser realizado na Escola de Especialistas da Aeronáutica, recém-criada em Guaratinguetá (SP). Lá permaneceram de maio a setembro enquanto durou a recuperação e modernização das instalações daquela centenária escola de Barbacena.

Aquelas instalações haviam abrigado importantes instituições de ensino do Império e da República. Em 1874, na Monarquia de D. Pedro II, passou ali a funcionar o Colégio Providência, fundado pelos Padres João Ferreira de Castro e Marcelino José Ferreira, lá permancendo até 1882. Depois, em 1883, o prédio recebeu uma filial do Colégio Abílio, proveniente do Rio de Janeiro e de propriedade de Abílio Cesar Borges, o Barão de Macaúbas, que prestou inestimáveis serviços à educação nacional.

Tendo adoecido o Barão, a Sociedade Educadora Mineira, criada por ilustres barbacenenses, passou a controlar aquelas instalações até 1890. A partir de 1890, início da República no Brasil, foi criado o Ginásio Mineiro de Barbacena. O Ginásio habilitava seus alunos ao título de Bacharel em Ciências e Letras, tendo funcionado até 1912. Em 1913, o Colégio Militar ocupou o educandário e lá ficou até 1926, quando foi extinto. O Ginásio Mineiro voltou, então, e lá ficou até 1949, com a denominação de Colégio Estadual de Barbacena.

A partir do início de 1949, o Curso Preparatório de Cadetes do Ar ocupou aquelas instalações. No dia 29 de julho de 1949, chegaram a Barbacena, vindos do Rio de Janeiro por trem, os 201 alunos do Curso Preparatório de Cadetes do Ar, que foram festivamente recebidos, por grande massa popular barbacenense, na Estação Ferroviária.

C. P. C. Ar – 1949 Vista parcial da Escola e de Barbacena.

A cidade de Barbacena sempre tivera a tradição de possuir bons educandários, razão pela qual foi fortalecido o empenho de professores e de autoridades da cidade para que lá se instalasse a EPCAR.

Além disso, por estar perto de Cabangu, berço natal de Santos-Dumont, o Pai da Aviação, e porque “a cidade contava com excelente clima, abastecimento próprio e poucas diversões e atrativos para os jovens que assim se dedicariam com mais afinco aos estudos”, segundo palavras do Brig.-do-Ar Guedes Muniz, então Diretor de Ensino da Aeronáutica, foram fatores decisivos para a escolha de Barbacena.

Depois de pouco mais de um ano de funcionamento, o Curso Preparatório de Cadetes do Ar foi mudado para Escola Preparatória de Cadetes-do-Ar pela Lei nº 1.105, de 21 de maio de 1950.

Seu projeto educacional de esmerado Ensino Secundário foi sendo reconhecido cada vez mais em âmbito nacional, daí decorrendo o interesse de autoridades brasileiras e estrangeiras e de ilustres personalidades em visitá-la e conhecê-la.

Naquele ano de 1950, visitaram a EPCAR: – em julho: Major General Roberto Harper, Diretor Geral de Ensino da Força Aérea dos Estados Unidos, acompanhado do Diretor de Ensino da Aeronáutica e de uma comitiva de oficiais brasileiros e norte-americanos; – em 1° de dezembro: o Presidente da República, General-de-Exército Eurico Gaspar Dutra, acompanhado do Ministro da Justiça e comitivas.

Ainda em 1950, o Dr. César Lates, cientista brasileiro de renome internacional, visitou a EPCAR, onde proferiu uma palestra aos alunos.

Fachada da C. P. C. Ar, Barbacena (MG) – 1949.

Sempre visando a um ensino em que a qualidade tivesse primazia sobre a quantidade, a EPCAR manteve-se fiel ao seu lema: NON MULTA SED MULTUM (Em vez de muitas coisas, coisas importantes).

Desde seu início, o projeto educacional da EPCAR vem se sustentando em um tríplice pilar: a formação intelectual, correspondente ao Ensino Secundário; a formação militar, dando um conhecimento profissional ao oficial e incentivando os valores e as virtudes militares; e a formação moral e cívica, com ênfase no amor à Pátria, no cumprimento do dever e nas virtudes de honestidade e de lealdade.

As instalações e as glebas de terra onde funcionava a Escola foram adquiridas por compra, desapropriação e doações diversas, quer de particulares quer do Município de Barbacena. Em 1949, pelo Decreto nº 26.514, a EPCAR tomou posse de 78.615,50m² de terras e benfeitorias. Em 1950, foram acrescidos 25.339,55m² de terras e benfeitorias, perfazendo 112.789m², tendo perdido 8.834,55m² para o leito da Rede Ferroviária.

– O Estandarte da Escola

O primeiro estandarte da EPCAR foi confeccionado e oferecido pela sociedade barbacenense um dia após a chegada da primeira Turma de alunos, em 30 de julho de 1949, quando ainda era denominada Curso Preparatório de Cadetes do Ar. O atual estandarte foi criado pelo Decreto n° 27.354, de 21 de outubro de 1949.

Dentre as demais razões heráldicas da sua concepção, podemos ressaltar: o livro aberto simbolizando o saber, o espadim de cadete como aspiração máxima do aluno da EPCAR, e a divisa NON MULTA SED MULTUM, cujo significado foi anteriormente comentado.

Estandarte da Escola Preparatória de Cadetes do Ar – EPCAR.

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