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No Brasil

No Brasil

A esta altura (início da década de 1950), o mercado Surplus ainda nos satisfazia, pois nosso material, de uma maneira geral, era do tempo da guerra. A economia era grande, como se depreende de uma aquisição feita para aviões P-47, que foi cotada pela Fábrica em mais de dois milhões e meio de dólares e custou pelo Surplus pouco mais de duzentos mil dólares.

Na década de 1950 a situação foi evoluindo aos poucos, conforme alertaram os relatórios da época, dentre os quais se destacam os seguintes trechos: – “Dia a dia nos aproximamos daquele em que teremos de nos limitar a adquirir tudo dos manufaturadores, e, então talvez compraremos apenas 1/4 ou 1/5 daquilo que compramos hoje com o mesmo dinheiro.” – Outro problema que estamos começando a defrontar é o de certas partes não mais fabricadas por serem para aviões ou motores de modelos não mais em uso e que, sendo considerados obsoletos pelos fabricantes, não são localizadas no “Surplus”; só resta a solução da tentativa de fabricação no Brasil.”

Em 1953, pela Portaria nº 50, de 20 de janeiro, são aprovadas instruções para o funcionamento da CAB. Por esta Portaria, ela passa a ter a seguinte organização: Chefia, Secretaria, Seção de Compras, Seção de Controle, Seção Administrativa; e Escritórios de Embarques. A Comissão passou a dispor do seguinte pessoal: um oficial superior aviador, Chefe; dois oficiais superiores aviadores para as Chefias das seções de Compra e de Controle; um major ou capitão intendente para a Chefia da Seção de Administração; majores ou capitães em número variável para a Seção de Compras; suboficiais ou sargentos para chefiar os Escritórios de Embarques; um suboficial para Chefe da Secretaria; funcionários civis para auxiliares das Seções, Secretaria ou Escritórios de Embarque. Além do pessoal acima, o Chefe da CAB podia contratar, no limite de suas verbas, funcionários brasileiros ou estrangeiros para o trabalho em qualquer dos órgãos.

3 – Comissão de Estudos Relativos a Navegação Aérea Internacional (CERNAI)

Pela Portaria nº 46, de 23 de fevereiro de 1948, foi reorganizada a Comissão, que pela primeira vez foi oficialmente tratada pela sigla CERNAI, segundo o considerando que ela vinha trabalhando, ininterruptamente, sem ter a nortear-lhe os atos ou quaisquer instruções. Aquela Portaria estabeleceu que a Comissão passava a ser constituída no Ministério da Aeronáutica e baixou instruções para o seu funcionamento.

O assunto está mais explicitado na Parte III – Aviação Civil, Capítulo 2 –Eventos Marcantes, item 3 deste volume.

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