Revista Infantaria - Edição Especial

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SEGURANÇA E DEFESA Contribuindo com a Tarefa de Proteção da Força “A única segurança verdadeira na vida provém de saber que a cada dia você melhora de alguma maneira.” A frase de Anthony Robbins bem descreve o longo caminho, cheio de incertezas e dificuldades, trilhado pela Infantaria da Aeronáutica, desde sua fundação em 1941 até os dias atuais. No Brasil, os Princípios Constitucionais vigentes, relacionados a “não-intervenção”, a “defesa da paz” e a “solução pacífica dos conflitos” sinalizam que o Poder Aeroespacial, provavelmente, não será empregado em operações ofensivas antes de ser o país agredido militarmente ou ser notificado oficialmente quanto à deflagração de hostilidades. Portanto, compete à Força Aérea Brasileira estar preparada para atuar defensivamente e ser capaz de sobreviver aos primeiros ataques do oponente, o que significa priorizar a Tarefa de Proteção da Força.

Além das operações relativas à missão constitucional de defesa da pátria, a tropa de Infantaria da Aeronáutica, devido à sua organização, equipamento e treinamento, tem a capacidade de ser empregada na missão constitucional de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e em Operações de Paz, sob a égide de organismos internacionais dos quais o Brasil seja signatário. Fruto do trabalho de várias gerações de infantes, temos hoje inserida na Doutrina Básica de Força Aérea (DCA1-1) a concepção da Tarefa de Proteção da Força, que engloba, dentre várias ações, as ações de Autodefesa de Superfície, Polícia da Aeronáutica e Segurança das Instalações. Um “tripé” de Segurança e Defesa em prol dos interesses da Força Aérea Brasileira. Tais atividades foram concentradas sob a responsabilidade dos Grupos de Segurança e Defesa.

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80 Anos da INFANTARIA da Aeronáutica


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