SofiaAfonsoFerreira Um
novo nome na
Política
BazarDiplomático Entrega
de donativos
FelipeVIdeEspanha Condecorado
com
Ordem
da
Jarreteira
Nº42.2019
5 | Editorial 6 | Entrevista, Sofia Afonso Ferreira 22 | Cultura, XII Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora 28 | Cultura, Centro de Comunicação dos Oceanos-CCOceanos 32 | Cultura, Santo António de Lisboa 38 | Solidariedade, Entrega dos donativos do Bazar Diplomático 2018 42 | Protocolo, Filipe VI condecorado com a Ordem da Jarreteira 46 | Protocolo, Comemorações dos 70 anos da OTAN 52 | Protocolo, Visita de Estado da Presidente da Estónia Capa | Sofia Afonso Ferreira fotografia de João de Sousa PORTUGAL PROTOCOLO.Edição Digital Nº 42 . 2019 . Abril.Maio.Junho
Director.João Micael
Fotógrafo Convidado.João de Sousa Arte.Portugal Protocolo Design Propriedade.João Micael Matriz Portuguesa - MPADC - Associação para o Desenvolvimento da Cultura e do Conhecimento Avenida da Liberdade, nº129 B 1250-140 Lisboa Tel. +351 21 21 325 40 50 . Telem. +351 91 287 10 44 matriz@matriz-portuguesa.pt portugalprotocolo.webnode.pt Registo ERC Nº 125909 INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS POR QUAISQUER MEIOS
Por vontade expressa do editor a revista respeita a ortografia anterior ao actual acordo ortográfico. Portugal
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E
d i t o r i a l
Este é o poema do Grande Fernando Pessoa, que resume, hoje, o Portugal Grande de Antanho: Deus quer, o homem sonha, a obra nasce. Deus quis que a terra fosse toda uma, Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma. E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do
E, nada mais há a dizer sobre o
mundo,
Portugal de hoje, que se encontra
E viu-se a terra inteira, de repente,
sem os nossos Maiores ao leme…
Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te português. Do mar e nós em ti nos deu sinal. Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez. Senhor, falta cumprir-se Portugal! “O Infante”, “Mensagem”, Fernando Pessoa.
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João Micael, Director da Portugal Protocolo revista
reduzido a um País e Povo esbanjados
Sofia Afonso Ferreira Um
novo nome no
panorama polĂtico
PortuguĂŞs
Entrevista|Sofia Afonso Ferreira
Nasceu e vive em Lisboa. É consultora de Comunicação. Fundadora do Movimento Democracia21. Membro do Individual Members Steering Committee no ALDE Group - Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa, Bruxelas. Colunista no Jornal Económico. Escreve com regularidade na comunicação social.
Texto|João Micael Fotografia|João Esta
de
Sousa
para
Todos
os
Portugal Protocolo
Direitos Reservados©
entrevista teve o apoio do restaurante
AURA LISBOA Portugal
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira Como
foi
a
sua
experiência
na qualidade de directora de comunicação de uma das mais conceituadas
sociedades
de
advogados? Foi
uma
experiência
muito
enriquecedora, a advocacia é um sector de actividade muito específico, com inúmeras particularidades, o que o torna muito desafiante em termos de comunicação para a imprensa e marketing. Ao contrário de outras áreas profissionais, só
“… in ter net , as rede s s oci ai s e os t ele móv ei s d e últi ma ger aç ão, nã o ofe rec em só re sul tad os positivos…”
é permitido que a informação e conteúdos divulgados sejam apenas informativos, não é possível a oferta de serviços ou captação de clientes, como é usual. Esta particularidade obriga a um planeamento diferente em termos de plano de comunicação e os meios para passar a mensagem e conteúdos. Outra grande mudança no sector constituiu na entrada na última década de várias sociedades de
advocacia
internacionais
no
mercado nacional. Passámos de uma área muito reservada e que não era adepta de uma comunicação para o exterior para uma reformulação em termos de comunicação e presença das sociedades de advocacia devido à presença dos novos players com uma nova abordagem em termos de comunicação e funcionamento. Portugal
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Cultura|PrĂŠmio Femina
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira Sente que o paradigma da comunicação empresarial e institucional passou por algumas alterações com o surgimento das redes sociais e das novas tecnologias da comunicação? Foram muitas as alterações na comunicação empresarial e institucional na última década. As redes sociais foram a mudança mais importante, pelo que representam e a rapidez com que surgiram e se tornaram vitais e imprescindíveis na área da comunicação. Se antes os resultados se restringiam ao tempo limitado da circulação de notícias nos meios de comunicação tradicionais, hoje graças à internet e as redes sociais, a informação permanece disponível por muito mais tempo, facilitando a conexão entre as marcas, serviços e clientes. Mas a internet, as redes sociais e os telemóveis de ultima geração, não oferecem só resultados positivos. Notícias nocivas, fake news, contra-informação, reviews negativas, e a já mencionada rapidez e o acesso à informação disponível por muito mais tempo, são aspectos que os profissionais da comunicação não podem ignorar e a resposta necessita ser rápida e eficaz para conter os danos. Não existe departamento de comunicação que hoje em dia não esteja preparado para este Portugal
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira lado menos positivo dos novos meios, uma comunicação eficaz é precisamente aquela que consegue fornecer uma resposta aos novos desafios. Crê que o Protocolo, enquanto disciplina
normativa
e
de
estudo comportamental, é uma base indispensável para uma comunicação eficaz? Não só acredito que é importante como defendo que é imprescindível.
“A Comunicação aliada às boas práticas do Protocolo é indispensável no processo de construção e sucesso de um projecto e de uma marca. “
A
Comunicação
aliada
às
boas
práticas do Protocolo é indispensável no
processo
de
construção
e
sucesso de um projecto e de uma marca. É necessário compreender as regras protocolares no processo de valorização de uma marca em todas as áreas. Numa altura em que vários projectos e empresas têm a premissa como
da
internacionalização
meta,
a
comunicação
necessita trabalhar sempre a par e passo com uma estratégia apurada em termos de protocolo, seja pelas diferenças e
culturais
procedimentos
com
regras
específicos,
as
precedências estabelecidas na lei e as precedências de cortesia, assim como a imagem de quem se apresenta necessitar de corresponder sempre a um padrão elevado. Portugal
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira Como surgiu o seu último projecto “Democracia 2 1 ” ? Foi um desafio ou uma consequência face à realidade social, económica e política da actualidade em Portugal? Ambos, uma consequência em termos de resposta à situação actual no nosso país mas também um desafio enquanto projecto de futuro. Por motivos históricos, Portugal não acompanhou os restantes países membros na União Europeia em termos de representação de forças políticas no âmbito do liberalismo. O Democracia21 surgiu em 2018 como movimento cívico para colmatar essa lacuna. Foi um ano muito intenso com perto de vinte eventos no país e um evento internacional com a comunidade portuguesa em Macau para apresentação do projecto. Trabalhámos e envolvemo-nos no debate de questões importantes como o flagelo dos incêndios que assolaram o país ou várias leis que foram promulgadas na Assembleia da República, como a nova lei das armas e as novas medidas para a habitação. Em 2019, participámos em coligação pela primeira vez num acto eleitoral nas Eleições Europeias. Foi importante realizar a campanha percorrendo o país, nomeadamente o interior, deu-nos novos dados Portugal
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira e informação para trabalharmos direcionados de forma mais eficaz e apresentar propostas num futuro próximo face aos problemas que urge responder. Quais são os seus planos imediatos? Um grande objectivo passa pela consolidação do Democracia21 enquanto projecto político liberal e a sua contribuição para as várias reformas necessárias no país nas áreas da Justiça, da Saúde e da Educação. Algumas questões como a excessiva carga de impostos que suportamos, a consolidação das contas públicas, a luta contra a corrupção e a desertificação do interior do país são bandeiras importantes do movimento e queremos continuar a apresentar propostas que contribuam para a resolução das mesmas. Somos também a favor de uma ideia de Europa mais coesa, que passa pelo fortalecimento da economia comum às leis comunitárias, e acreditamos que o nosso país tem um trabalho importante a realizar nesse sentido. É necessário consolidar a presença portuguesa e fortalecer o nosso poder de decisão em Bruxelas.
“Portugal não acompanhou os restantes países membros na União Europeia em termos de representação de forças políticas no âmbito do liberalismo.”
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira
Lulas Ă Algarvia
Peito de Pato com Figos e Batata salteada Portugal
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Entrevista|Sofia Afonso Ferreira
Durante a entrevista
Tarte folhada de Maçã e Canela com Gelado de Baunilha Portugal
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XII Encontro de E scritores Moรงambicanos na D iรกspora
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Cultura|XII Encontro
Pela
de
Escritores Moçambicanos
Encontro
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Escritores Moçambicanos na Diáspora. Em cima Manuela Gonzaga, Maria de Deus Manso, Juvenal Bucuane, Luísa Fresta e Paulo Loução Página ao lado Delmar Maia Gonçalves e Maria de Deus Manso, no momento da entrega do Diploma de Membro Honorário do CEMD
Fotografias|CEMD - Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora Todos os Direitos Reservados© Portugal
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Diáspora
O ponto mais alto do mesmo seria a entrega em mãos dos Galardões anuais do CEMD, em especial o do Escritor do Ano CEMD 2019 ao poeta e escritor Juvenal Bucuane. Um "soba" sábio. Um "imbondeiro". Depois, o do Cineasta do ano CEMD 2019, ao realizador e escritor Júlio Silva; ao Músico do ano CEMD 2019, Rui Luís Pereira e do Galardão "Especial" Lusofonia ao Português especialista em Protocolo João Micael, pelos seus grandiosos contributos para as Letras, Artes e a Lusofonia. De facto, a proposta para a atribuição do Galardão ao poeta, escritor e linguista Juvenal Bucuane, não constituiu surpresa, na verdade, possui vasta obra publicada, é
décima segunda vez
se realizou o
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Cultura|XII Encontro
de
Escritores Moçambicanos
na
Diáspora
um prolífico autor e de qualidade inquestionável. Sempre que o CEMD se reuniu anteriormente, era um dos nomes sempre aventados. Respeitadíssimo entre os seus pares, revelou todas as suas qualidades de um homem das letras sábio, solidário, conhecedor, atento, ponderado, maduro e estética e liricamente evoluído. Por diversas vezes tratado nos discursos e intervenções como um "soba" pelo presidente do CEMD ao longo do evento, na verdade é um homem vertical com o dom da palavra, palavra maturada, que também por isso se tornou Membro Honorário da organização com todo o mérito e justiça. Relativamente ao galardão Especial Lusofonia, foi igualmente merecido pelo inegável e inquestionável contributo do português João Micael ,quer no âmbito da Academia do Protocolo, quer da Revista Protocolo, quer do Prémio Femina e quer ainda de causas humanitárias. Realizaram-se várias conferências em que quer os galardoados intervieram com mestria como os outros convidados para o efeito. Convergiram para o encontro ilustres académicos, jornalistas, escritores, poetas, fotógrafos, músicos, artistas plásticos, presidentes de associações e directores de instituições culturais de vários países que fizeram questão de marcar presença e participar activamente no mesmo. Entre eles destacaram-se João Portugal
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Cultura|XII Encontro
de
Escritores Moçambicanos
João Micael e Delmar Maia Gonçalves
Delmar Maia Gonçalves e Renato Epifânio Portugal
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na
Diáspora
Cultura|XII Encontro
de
Escritores Moçambicanos
na
Diáspora
Micael (homenageado), Juvenal Bucuane (homenageado), Júlio Silva (homenageado), Rui Luís Pereira (homenageado), Maria de Deus Manso, Manuela Gonzaga, Fabiana Leonel, Zé Carlos Oliveira, Ernesto Dabo, Filipa Vera Jardim, Renato Epifânio, Paulo Loução, Gonzalo del Puerto, Jorge Viegas, Maria Dovigo, Samuel Pimenta, Rui Maurício, José Canas, Celestino Macedo, Conceição Oliveira, Álvaro Moreira (o anfitrião da casa), Hélder Couto, António Almeida, Paulo Sena, João de Deus Rodrigues, Luís Ochoa, José Chambel, entre outros. Muitas destas figuras receberam na ocasião o Diploma de Membros Honorários convidados do CEMD pelos seus elevados contributos culturais e a sua colaboração com a organização. Poderá dizer-se sem exagero que terá sido o melhor Encontro de Escritores Moçambicanos na Diáspora (EEMD) realizado, em termos qualitativos, sem desprimor pelos anteriores.
Delmar Maia Gonçalves Escritor Presidente do CEMD - Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora Coordenador Literário da Editorial Minerva
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Cultura|XII Encontro
de
Escritores Moçambicanos
na
Diáspora
Delmar Maia Gonçalves e o escritor Juvenal Bucuane, no momento da entrega do galardão
Delmar Maia Gonçalves e o cineasta Júlio Silva, no momento da entrega do galardão Portugal
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Cultura|Centro
de
Comunicação
dos
Oceanos-CCOceanos
O Centro de Comunicação dos O ceanos -CCO ceanos apresenta temas relativos
Oceanos, sob o âmbito da L íngua P ortuguesa , tornando P ortugal num pólo aos
de comunicação e partilha de informação sobre os
Oceanos.
Fotografias|Centro de Comunicação dos Oceanos-CCOceanos Todos os Direitos Reservados© Portugal
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Cultura|Centro
de
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Cultura|Centro
de
Comunicação
dos
Oceanos-CCOceanos
O Centro de Comunicação dos OceanosCCOceanos é uma série de ciclos de palestras virtuais (LiveStream) e presenciais a apresentar os mais variados temas relativos aos Oceanos, interligando os países de Língua Portuguesa e tornando Portugal num pólo de comunicação e partilha de informação sobre os Oceanos. A palestra CCOceanos - Greenfest 2019, no Mosteiro de Tibães em Braga, recebeu o Prémio Fundacom Madrid 2019 - CCOceanos - EGF, Environment Global Facilites, na categoria Comunicação Externa Empresarial. A palestra CCOceanos - Greenfest 2019 teve como tema “Água doce, água salgada. Nosso Património!” e contou com Marcos Sá, director de comunicação e educação ambiental da EPAL; Isabel Valente, investigadora do CIIMAR-Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental da Universidade do Porto e Filipa Leandro, ex-atleta nacional de surf, mãe e autora da primeira colecção de livros infantis sobre surf, ao nível mundial.
Ver palestras: https://www.youtube.com/channel/UCWgmZPXDwEFm8Ns8qVZA-hQ Portugal
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Santo Antรณnio de Lisboa
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Santo António
de
L isboa
de
Lisboa,
viveu entre os séculos
XII Doutor
e da
XIII, Igreja,
e foi um teólogo ,
místico , asceta e sobretudo um notável orador e grande taumaturgo .
Em cima Túmulo e altar de Santo António na Basílica de Pádua Página ao lado Santo António de Lisboa, Stephan Kessler, circa 1650/1660 Portugal
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Santo António nasceu em Lisboa, no dia 15 de Agosto de 1195, e pertenceu à Ordem dos Cónegos Regulares da Santa Cruz, que seguiam a Regra de Santo Agostinho, no Convento de São Vicente de Fora, em Lisboa, indo posteriormente para o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde aprofundou os seus estudos religiosos através da leitura da Bíblia e da literatura patrística, científica e clássica. Tornou-se Franciscano em 1220 e iniciou as suas inúmeras viagens, vivendo inicialmente em Portugal, depois em Marrocos, Itália e França, regressando a Itália, onde terminou os seus dias. No ano de 1221 participou no Capítulo Geral da Ordem em Assis, convocado por S. Francisco de Assis. Posteriormente, quando sua eloquência e cultura teológica se tornaram conhecidas, foi nomeado mestre em Teologia em Bolonha, tendo, a seguir, pregado contra os Albigenses e Valdenses em diversas cidades do norte da Itália e no sul de França. Foi canonizado pela Igreja Católica pela sua fama de santidade pouco depois de morrer, distinguindo-se como teólogo, místico, asceta e sobretudo como notável orador e grande taumaturgo. Santo António é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário. Tinha grande cultura, documentada pela colectânea de sermões escritos que deixou, onde é evidente que estava familiarizado tanto com a literatura religiosa como com diversos aspectos das ciências profanas Plínio, o Velho, Cícero, Séneca,
Página ao lado “O milagre da cura do pé amputado”, fresco, Ticiano, 1511, Scuola del Santo, Pádua Portugal
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Boécio, Galeno e Aristóteles, entre muitas outras. O seu grande saber tornou-o uma das mais respeitadas figuras da Igreja Católica do seu tempo. Leccionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja Franciscano. São Boaventura declarou que “possuía a ciência dos anjos”. Ao perceber que a morte estava próxima, Santo António pediu para ser levado para Pádua, mas apenas alcançou o convento das Clarissas de Arcella, e aí morreu, a 13 de Junho de 1231. As Clarissas reclamaram seu corpo, mas a multidão tomando conhecimento da sua morte sepultou-o na Igreja de Nossa Senhora. A sua fama de santidade era tal que foi canonizado logo no ano seguinte, em 30 de Maio, pelo papa Gregório IX. Os seus restos mortais repousam, desde 1263, na Basílica de Santo António de Pádua, construída em sua memória após sua canonização. Quando o seu túmulo foi aberto para iniciar o processo de transladação a sua língua estava incorrupta, e São Boaventura, presente no acto, declarou que o milagre era prova de que sua pregação era inspirada por Deus. Foi proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII em 16 de Janeiro de 1946 e é celebrado no dia 13 de Junho. Santo António é o padroeiro da cidade de Lisboa - São Vicente é o padroeiro do Patriarcado de Lisboa -, sendo também o padroeiro secundário de Portugal. É, também, o Padroeiro de Pádua.
Página ao lado “Santo António e o milagre da mula”, óleo s/ tela, Antoine van Dyck, 1627 Museu dos Agostinhos, Toulouse Fotografia de Daniel Martin Portugal
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Solidariedade|Entrega
dos donativos do
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa esteve presente, no dia 12 de Abril, no antigo Picadeiro Real do Museu Nacional dos Coches em Lisboa, na Cerimónia de entrega dos donativos angariados no Bazar Internacional do Corpo Diplomático, organizado, em Dezembro de 2018, pela Associação das Famílias dos Diplomatas Portugueses (AFDP). Na Cerimónia, usou da palavra, antes do Presidente da República, a Presidente da Associação do Bazar Diplomático (ABD), Embaixatriz Conceição Corte-Real, tendo depois sido entregues aos representantes de cada instituição os respectivos donativos. Estiveram presentes o Núncio Apostólico, Rino Passigato, a Directora do Museu Nacional dos Coches, Silvana Bessone, a Presidente da AFDP, Embaixatriz Maria Luís Mendes, e as Vice-Presidentes da ABD, Embaixatriz Ana da Rocha Páris e Embaixatriz Margarida Monteiro Portugal, entre outros representantes do corpo diplomático e patrocinadores.
O Presidente
da R epública presidiu à C erimónia de entrega dos donativos angariados no B azar Internacional do Corpo Diplomático de 2018.
Fonte: Presidência da República 2019 Portugal
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dos donativos do
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Protocolo|Felipe VI
Ordem
de
Espanha
é a mais alta distinção da monarquia britânica
Fotografias|Casa Real de Espanha Todos os Direitos Reservados© Protocolo
Ordem
da
Jarreteira
A rainha Isabel II do Reino Unido concedeu a Felipe VI de Espanha, no dia 17 de Junho, a Nobilíssima Ordem da Jarreteira. A Nobilíssima Ordem da Jarreteira é a mais alta distinção da monarquia britânica uma vez que é também a mais antiga, tendo em conta que foi criada por Eduardo III de Inglaterra, em 1348, como um prémio de valor e lealdade. A cerimónia solene decorreu no Castelo de Windsor, apesar de já haver sido concedida a Felipe VI em Julho de 2017, durante a Visita de Estado ao Reino Unido. Além do rei Juan Carlos I, outros cinco reis Espanhóis entraram, também, para a ordem, nomeadamente, Felipe I, Carlos I, Felipe II, Afonso XII e Afonso XIII.
A Nobilíssima da J arreteira
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Protocolo|Felipe VI
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Protocolo|Comemorações
dos
70
anos da
O Presidente da República e C omandante S upremo das Forças Armadas presidiu, no dia 4 de A bril , em Lisboa, à Cerimónia Militar comemorativa do 70.º aniversário da OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte.
Fonte: Presidência da República 2019 Portugal
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Protocolo|Visita
de
Estado
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Presidente
Fonte: Presidência da República 2019 Protocolo
República
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Estónia
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Na cerimónia foram prestadas Honras Militares, com a execução dos Hinos Nacionais dos dois países, salva de 21 tiros, revista e desfile da Guarda de Honra. No final da cerimónia, a Presidente Kersti Kaljulaid depositou uma coroa de flores no túmulo de Luís Vaz de Camões na Capela do Mosteiro dos Jerónimos, tendo depois, acompanhado pelo Senhor GeorgiRene Maksimovski, visitado a Igreja Santa Maria Belém e o claustro do Mosteiro. Deslocaram-se depois para o Palácio de Belém com escolta de honra por regimento a cavalo da GNR, tendo sido recebidos pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, onde após a fotografia oficial, a Presidente Estónia assinou o livro de honra. Após a apresentação das delegações, o Presidente da República reuniu-se com a Presidente Kersti Kaljulaid e Senhor, a que se seguiu uma reunião a sós dos dois Chefes de Estado. A reunião foi mais tarde alargada às respectivas delegações.
O Presidente da República recebeu , na P raça do Império em Lisboa, a P residente da R epública da E stónia
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Protocolo|Visita
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