MODELOS DE APRENDIZAGEM E GESTテグ DO CONHECIMENTO AULA 04 GESTテグ DO CONHECIMENTO
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GESTÃO DO CONHECIMENTO Segundo Villela (2005), criação e a implantação de processos que gerem, armazenem, gerenciem e disseminem o conhecimento representam o mais novo desafio a ser enfrentado pelas empresas. Termos como “capital intelectual”, “capital humano”, “capacidade inovadora”, “ativos intangíveis” ou “inteligência empresarial” já fazem parte do dia-a-dia de muitos executivos. De acordo com artigo publicado na revista HSM Menagement, de janeiro de 2004,1 conceito de gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o conhecimento existente na empresa, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores que contribuem para esse sistema podem usufruir todo o conhecimento presente na organização. Com o objetivo de identificar a visão, a utilização, as tendências e os resultados alcançados. Começaremos este módulo refletindo e buscando identificar os conceitos que se faz necessário internalizar sobre a Gestão do Conhecimento, para posterior conhecermos os processos da Gestão do Conhecimento na aplicação do funcionamento dentro das empresas. Utilizaremos também, do exemplo de persistência, dedicação e esforço da experiência da empresa SERPRO, na busca da modernização e da excelência de suas atividades com a implantação do Modelo de Gestão do Conhecimento, a qual contribuirá para a fixação dos conceitos e entendimento do assunto em questão. O QUE É GESTÃO DO CONHECIMENTO? Para que possamos entrar na definição e reflexão sobre a Gestão do Conhecimento, vamos compreender alguns conceitos básicos como dado, informação e conhecimento. Diferenciar estas palavras e definir a relação entre elas, será o nosso primeiro passo! Só então compreenderemos o Processo de Gestão do Conhecimento. a) Dados Os dados podem ter definições diversas, pois podem ser utilizados em muitos contextos. Para uma empresa, Dado é o registro estruturado de transações. Genericamente, pode ser definido como: “DADO é um conjunto de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos” (DAVENPORT & PRUSAK, 1998, p.2). Ou seja, é a informação por si só, exata e essencial para criação de novas informações. b) Informação É uma mensagem com dados que causa reflexão e entendimentos acerca de outros acontecimentos. É enviada para um receptor que decodifica e envia um feedback, sendo de grande valia para a humanidade, pois gera conhecimento. “São dados interpretados, 1
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http://hsmeducacaoexecutiva.com.br/hsm-management/
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dotados de relevância e propósito” (DRUCKER, 1999, p.32). c) Conhecimento Gerado por meio da informação e ou conjunto de dados, se faz a partir da mistura de elementos, ou seja, de dados. Este conhecimento não é simples ou límpido, uma vez que tem estrutura definida, mas está mais para a percepção intuitiva que para a lógica. Segundo DAVENPORT & PRUSAK (1998, p.6), “o conhecimento pode ser comparado a um sistema vivo, que cresce e se modifica à medida que interage com o meio ambiente”. O conhecimento é formado por ideologias e crenças, que modificam a forma de recepção e julgamento da informação. Alguns autores classificam o Conhecimento Humano em dois tipos: Conhecimento explícito e Conhecimento tácito. Segundo NONAKA E TAKEUSHI (1997), conhecimento explícito é aquele que pode ser proferido na linguagem formal, em expressões matemáticas, especificações, manuais etc. Pode ser facilmente difundido entre os seres humanos, motivo pelo qual se tornou o meio mais conhecido dentro da filosofia ocidental. O Conhecimento tácito, por sua vez, é relacionado ao indivíduo, é o conhecimento que este traz do mundo, das coisas, dos valores, daquilo que vive e que viveu. Torna-se, então, um grande diferencial para a empresa e é avaliado, somente, por meio das ações. QUANDO SURGIU A GESTÃO DO CONHECIMENTO? O nome Gestão do Conhecimento teve início na década de 1990 e, segundo Sveiby (1998, p.3), a Gestão do Conhecimento faz parte da estratégia empresarial, devido à implicação das alterações expressivas no mercado como: a evolução da Internet, com a globalização, a velocidade de desenvolvimento de produtos e a explosão de informações em tempo real. Segundo Terra (2005), a Gestão do Conhecimento abrange sobretudo o agrupamento de um novo entendimento na hierarquia da empresa. Usa-se também, dentro da Gestão do Conhecimento, meio virtuais e tecnologias da informação e comunicação. Gestão do Conhecimento é uma jornada a ser percorrida. É uma conquista e não uma aquisição. É mais ser do que ter. O autor ainda diz que a Gestão do Conhecimento estabelece um grau elevado de intelectualidade e empatia para que os colaboradores sintam-se bem e envolvidos para compreender da melhor maneira possível, como também abstrair, o conhecimento. Isto é, precisam entender os métodos e as ferramentas, apreender o processo para desenvolver e compartilhar a ciência, a fim de buscar a melhoria no desempenho humano. O Papa João Paulo II reconheceu e escreveu: “Se antes a terra, e depois o capital eram os fatores decisivos de produção ... hoje o fator decisivo é cada vez mais, o homem em si, ou seja, seu conhecimento”. Contudo, ainda encontramos barreiras no mercado de trabalho, em que empresas ainda estão arraigadas aos sistemas unidirecionais de
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informação e chefia. O intuito da Gestão do conhecimento está posta à frente dos modelos antigos. Com ela, pretende-se gerar lucro por meio do intelecto, do conhecimento, do envolvimento da organização como todo e está centrada no saber organizacional. Tenta-se, então, perpetuar as riquezas a partir de outros meios que não as riquezas concretas, mas sim as abstratas, humanas e flexíveis. Ou seja, a riqueza de informações e estratégias que nelas serão baseadas, como a criação e a criatividade nos processos organizacionais.
CONCEITO DE GESTÃO DE CONHECIMENTO A Gestão do Conhecimento é um processo corporativo, focado na estratégia empresarial e que envolve a gestão das competências, a gestão do capital intelectual, a aprendizagem organizacional, a inteligência empresarial e a educação corporativa. (Santos, 2001, p.34). Assim, de acordo com Terra (2005, p.8) significa “organizar as principais políticas, processos e ferramentas gerenciais e tecnológicas à luz de uma compreensão dos processos de Geração, identificação, validação, disseminação, compartilhamento, proteção e uso dos conhecimentos estratégicos para gerar resultados econômicos para a empresa e benefícios para os colaboradores internos e externos”. NONAKA & TAKECHI (1997, p.79), diz que, para se tornar uma empresa que gera conhecimento, a organização deve completar uma espiral do conhecimento, o qual deve ser articulado e internalizado para se tornar parte da base de conhecimento de cada pessoa. A espiral começa novamente depois de ter sido completada, porém em patamares cada vez mais elevados, ampliando assim a aplicação do conhecimento em outras áreas da organização. ESPIRAL DO CONHECIMENTO O capital intelectual se mostra importante tanto para a atuação e funcionamento da empresa, como também em seus resultados positivos acerca da organização. Entretanto, ainda nos deparamos com gestores que não sabem como lidar com tais novidades, recursos e estratégias, deixando de beneficiar seus colegas e a si mesmo. Para tanto, é preciso que este profissional não só entenda os mecanismos da Gestão do Conhecimento, como também saiba como mapear, descobrir e mensurar e atrelar estes conhecimentos às necessidades da empresa.
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Fonte: Extraído de NOMAKA, Takeuchi, 1997,p.80 citado por SANTOS, 2001. p,31.
Entendendo o que é Gestão do Conhecimento Artigo publicado na Revista HSM Management, númro 42, edição janeiro-fevereiro de 2004. A Gestão do Conhecimento na prática.
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Gestão do Conhecimento na prática.
A pesquisa mostra que a maioria dos executivos ouvidos (55,9%) entende que Gestão do Conhecimento é a modelagem de processos corporativos a partir do conhecimento gerado. Ou seja, Gestão do Conhecimento seria a estruturação das atividades organizacionais encadeadas interna e externamente, com base em parâmetros gerados pelo monitoramento constante dos ambientes interno e externo (mercado, cadeia de valor etc.). Dessa forma, para a maioria das empresas, Gestão do Conhecimento é um sistema de gerenciamento corporativo. Elas afirmam, corretamente, que se trata muito mais de um conceito gerencial do que de uma ferramenta tecnológica (esta é a opinião de 7,2%). No entanto, apenas pequena parcela dos entrevistados (5,4%) identifica Gestão do Conhecimento como um meio pelo qual as empresas podem ganhar poder de competição. Gestão do Conhecimento significa organizar e sistematizar, em todos os pontos de contato, a capacidade da empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implantar e gerenciar a informação, tanto interna como externa. Essa informação deve ser transformada efetivamente em conhecimento e distribuída, tornando-se acessível aos interessados. A informação aplicada, o conhecimento, passa a ser um ativo da empresa e não mais um suporte à tomada de decisão. Essa realidade já é percebida, pelo menos em parte, pela maioria das empresas brasileiras ouvidas. Quando perguntadas sobre o impacto que a correta Gestão do Conhecimento trará
para as empresas de seu setor nos próximos anos, quase a metade respondeu que as organizações que adotarem a prática da gestão do conhecimento serão as vencedoras. A conscientização dos executivos entrevistados quanto à importância da Gestão do Conhecimento reflete no número de empresas que já adotam alguma prática de gestão do conhecimento, seja formal ou informal: 57,7%. E, das que não adotam, a maioria pretende fazê-lo. Os departamentos ou áreas organizacionais que mais se envolvem ou que mais seriam envolvidos no caso de implantação em projetos de Gestão do Conhecimento, segundo os executivos entrevistados, são: alta gestão (95,2%), recursos humanos (77,4%) e tecnologia da informação (72%). Que impactos a correta gestão do conhecimento trará sobre as empresas de seu setor nos próximos anos? 46,3 % dos entrevistados responderam que a Gestão do Conhecimento ditará quais empresas serão vencedoras. 38,8 % ditará que empresas terão sua longevidade comprometida. 34,4 % trará um desenvolvimento mais consciente e otimizado dos colaboradores. Cada vez mais os executivos entendem a função da tecnologia da informação (TI) e seus serviços como meios para o sucesso de uma estratégia, e não como um fim em si mesmo. Também admitem a necessidade de alinhamento da tecnologia com os processos da empresa e com as questões relativas a pessoas. Isso fica evidente nas respostas sobre o envolvimento da área de Tecnologia da Informação em projetos passados ou futuros de gestão do conhecimento, que foi superado pelo da alta gestão e pelo de Recursos Humanos.
Após a leitura do artigo, diga sua opinião e sua visão de como a Gestão do Conhecimento é aplicada e usada em seu dia-a-dia de trabalho e quais as sugestões de melhoria você daria ao seu gestor.
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A Tecnologia da Informação assume, então, o papel de fornecer os meios e facilitar os processos que das atividades que permeiam a Gestão do conhecimento. Deve ser também um facilitador da troca de informações, incentivador da união de setores para resolver problemas e encontrar soluções. A área de Recursos Humanos deve ser o cerne dos projetos que envolverão a Gestão de Conhecimento, pois é ele o desenvolvedor e o implantador dos processos e estratégias que envolvem as pessoas da organização, ou seja, os funcionários. Para otimizar esses processos e meios que a Gestão do Conhecimento utiliza, pode-se ainda combinar os fatores supracitados com a inteligência competitiva, em que as metas da organização são subsidiadas por ambientes com alto grau de capital intelectual para rápidas decisões. Deste modo, deve-se priorizar os as metas e objetivos de médio e longos prazos, permitindo conferir todos os resultados obtidos (direta e indiretamente. FONTES DE CONHECIMENTO E FERRAMENTAS. A empresa e ou organização é a principal fonte de conhecimento para seus colaboradores. Sendo assim, pode-se interpretar que as empresas reconhecem quais conhecimentos são necessários para se manter em competitividade no mercado, como também melhoramento do desempenho em outras diversas áreas, partindo do gerenciamento do conhecimento junto às fontes complementares, obtidas por meio de relatórios, consultorias, pesquisas, internet, e-mail, entre outros que envolvam o conhecimento tácito.
De acordo com artigo publicado no site Paradigma de abril de 2015, a Itaipu Binacional é um exemplo de como isso acontece. Estatal formada por Brasil e Paraguai, responsável por administrar a usina hidrelétrica, a Itaipu se preocupou há algum tempo com a preservação do conhecimento técnico estratégico de seus funcionários, especialmente daqueles envolvidos em atividades de manutenção que estavam próximos de se aposentar depois de uma carreira iniciada durante a construção da usina. A área de manutenção tende a ter um aumento progressivo da carga de trabalho motivado pelo esperado envelhecimento dos equipamentos. Diante disso, a empresa deu início a um projeto, em uma divisão da superintendência de manutenção, que objetivava a retenção de conhecimento e experiências adquiridas na execução das atividades da área, para que estas continuassem a ser realizadas com excelência, reduzindo a rotatividade de funcionários.
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Logo no início, diversas práticas foram implantadas a fim de garantir a transformação do conhecimento tácito em conhecimento explícito. A maioria das práticas estava relacionada ao mapeamento do conhecimento do processo, cujo risco de ser perdido era alto . 2
FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO Diante do exemplo supracitado, encontramos outros fatores que permeiam o sucesso das organizações. De acordo com o Site Paradigma, o patrocínio da alta gestão e o treinamento dos funcionários são os maiores benfeitores do sucesso em uma empresa. No primeiro caso, as metas e objetivos tem o comprometimento dos níveis hierárquicos mais altos. Ou seja, acontece de cima para baixo, os chefes e altos executivos abraçam a ideia e a vendem para os outros colaboradores de níveis hierárquicos inferiores. O segundo caso é essencial para o mantimento da Gestão do Conhecimento. Fatores que acabam por burlar o sucesso da empresa, acontecem pela resistência a Gestão do Conhecimento, a qual não consegue ser aplicada e mantida ambientes que vivem em organizações arcaicas e arraigadas aos antigos processos de gerência. Contudo, esses dois pontos devem estar estabelecidos e aceitos pela organização em prol de uma cadeia produtiva de trabalhadores que se movimentam com a mesma finalidade. No entanto, são vetadas as políticas de premiação para evitar que mercenários usurpem dessas metas visando apenas o retorno individual. Para isso, tem se o reconhecimento diante da equipe daqueles que desempenham e desenvolvem ótimo trabalho em relação aos objetivos a serem alcançados, como também são aqueles que recebem afeição, carinho e responsabilidade. Outro fator que mantem a Gestão do Conhecimento é a clareza na comunicação entre os colaboradores para que os objetivos sejam cumpridos. Assim, o processo de comunicação deve atingir a todos os patamares da organização, utilizando-se de diversos públicos, veículos e formatos para garantir sua eficácia. Tal flexibilidade ou personalização das informações, entretanto, tem um limite, que é definido pela necessidade de divulgação de todos os motivos pelos quais se decidiu iniciar um projeto, bem como dos objetivos e resultados esperados aos diversos públicos internos envolvidos.
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http://www.paradigma.com.br/news/gestao-do-conhecimento-na-pratica
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DEFININDO A GESTÃO DO CONHECIMENTO A Gestão do Conhecimento, portanto, é o processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos que são estratégicos na vida de uma organização. É a administração dos ativos de conhecimento das organizações. Permite a organização saber o que ela sabe. (SANTOS, 2001, p.32). De acordo com a SERPRO3 , a Gestão do Conhecimento leva as organizações a mensurar com mais segurança a sua eficiência, tomar decisões acertadas com relação a melhor estratégia a ser adotada em relação aos seus clientes, concorrentes, canais de distribuição e ciclos de vida de produtos e serviços, saber identificar as fontes de informações, saber administrar dados e informações, saber gerenciar seus conhecimentos. Para que tudo isso possa ocorrer, é necessário que se desenvolva foco sobre as tecnologias que visam facilitar não só a comunicação, mas gestão, o controle, as equipes, os coordenadores e todos os outros meios que possam disseminar o conhecimento. Levando em consideração que uma das principais barreiras da Gestão do Conhecimento é a retenção do conhecimento, em que muitos preferem guardar para si sua sabedoria ou ainda acha que esta é desnecessária para o resto da organização. TERRA (2005) diz que a Gestão do Conhecimento tem um caráter universal, aplicando-se a empresas de todos os portes e nacionalidades e a sua efetividade requer a criação de novos modelos organizacionais - estruturas, processos, sistemas gerenciais, novas posições quanto ao papel da capacidade intelectual de cada funcionário e uma efetiva liderança, disposta a enfrentar ativamente, as barreiras existentes ao processo de transformação. Deve-se ter a consciência de que a Gestão do Conhecimento pode ser aplicada a qualquer instituição, pública ou privada, comercial ou educacional, de todos os portes e ainda por órgãos governamentais, pois a otimização dos processos é eficaz em qualquer empresa. Não é exagero afirmar que mais eficazes serão e mais êxito terão os colaboradores e as empresas que se destacarem na tarefa de gerir o saber. Se o conhecimento é o combustível para todas as organizações, torna-se impossível contratar qualquer pessoa que não tenha esse apreço pelo conhecimento e pelo saber, pois eles não estarão em harmonia com o comportamento da sua organização. Em contrapartida, as empresas devem investir clientes da mesma forma que investem em pessoal e em estruturas. Observamos que o capital do cliente é muito parecido com o capital humano, em que não se pode possuir as pessoas, mas pode-se criar maneiras de trazer diversos benefícios para os indivíduos e para o todo. Conseguir implicações investindo em conhecimento demanda um sistema e uma cultura organizacional que admitam o livre fluxo do conhecimento, dando espaço para novas ideias.
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http://www1.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm
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GESTÃO DO CONHECIMENTO: A Necessidade de uma dupla Perspectiva.
AS NECESSIDADES DO TRABALHADOR DO CONHECIMENTO:
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Equilibrar vida pessoal e profissional.
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Equilibrar trabalho individual e em grupo.
•
Acessar vários aplicativos distintos ao longo do dia.
•
Economizar tempo e evitar atividades de baixo valor, trabalhar em qualquer lugar.
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Saber o que e em quem confiar.
•
Gerenciar excesso de informação.
•
Publicar informações e compartilhar conhecimentos para públicos escolhidos.
•
Aprender continuamente.
•
Ter acesso a fontes de conhecimento quando necessário.
•
Ser surpreendido positivamente.
•
Autonomia e Gerenciamento da sua própria carreira.
•
Desenvolver uma identidade própria.
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•
Ser ouvido e reconhecido.
OBJETIVOS DOS COLABORADORES: •
Maior produtividade profissional e pessoal. Ter acesso à informação.
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Aprender continuamente e manter-se conectado em redes relevantes.
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Desenvolver uma identidade e ser reconhecido.
OBJETIVOS EMPRESARIAIS: •
Acelerar a geração de novos conhecimentos de valor competitivo.
•
Melhorar o processo decisório.
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Reduzir custos e re-trabalho.
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Descobrir Capital Intelectual já existente na empresa.
• Gerar novas receitas com base na reutilização do capital intelectual existente na empresa. •
Proteger o capital intelectual existente na empresa.
Servir os clientes.
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DAVENPORT, T. H., PRUSAK, L. Conhecimento Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
TERRA, José C. Gestão do Conhecimento. São Paulo: Negócio, 2000.
A Gestão do Conhecimento na prática. HSM Management, n 42, jan./fev.,
2004.
SANTOS, A. R. et al. Gestão do Conhecimento: uma experiência para o sucesso empresarial. Curitiba: Champagnat, 2001. VILLELA, D. R.; MENNITTI, G.; ZAMBELLI, A. P.; ARANTES, C. F. Aprendizagem Organizacional em Call Centers: uma análise sobre as dicotomias entre o discurso e a prática e seus efeitos. Anais do XXIX Encontro Anual Da Associação Nacional De Pós-Graduação Em Administração – XXIX EnANPAD. Brasília, 2005. NONAKA, I. e TAKEUCHI, H..Criação do conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
HSM,Gestão do Conhecimento na Prática. Revista HSM Management. n. 42, jan-fev.
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SVEIBY, Karl Erik. A Nova Riqueza das Organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1998
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