Revista
Escola Bรกsica dos 2ยบ e 3ยบ Ciclos
do Caniรงo
Ano 1 - Marรงo 2013
SONHAR
Vive os teus sonhos e tira o melhor partido deles porque tudo o que tu fazes é produto do momento em que foste capaz de sonhar...
Teotónia Paixão
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FICHA TÉCNICA Diretor da publicação: Armando Morgado Coordenadores(as): Carla Pereira; Teotónia Paixão e Toni Gomes Capa: A equipa da Revista Edição: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço Fotografia: Arquivo D/R Execução gráfica: A equipa da Revista Colaboradores Permanentes: Helena Barros Impressão: APEL – Departamento Gráfico Periodicidade: Anual - março de 2013 Colaboraram nesta edição: Toda a comunidade educativa Agradecemos a todos a os que colaboraram com a entrega de material para a elaboração desta revista. A todos um muito obrigado!
EDITORIAL
A nossa escola comemora este ano o 14.º aniversário da sua criação. São assim quase 14 anos de muito trabalho, esforço e dedicação de muitos professores, funcionários e encarregados de educação para criar e desenvolver na frequesia do Caniço uma escola de qualidade, dinâmica, integradora e que ofereça às nossas crianças, jovens e adultos uma educação que os prepare para as exigências do mundo atual. Assim, não queria deixar passar este momento sem agradecer profundamente a todos que se dedicaram a esta escola de alma e coração, e deixar um elogio aos alunos que por aqui passaram e que, pelo seu percurso escolar e humano, tão bem têm dito do trabalho que se desenvolve nesta casa. Esta revista é apenas mais um projeto que pretende divulgar, junto da comunidade eductiva mais alargada, o trabalho que todos os dias alunos, professores, funcionários e associação de pais desenvolveram ao longo do ano de 2012, e também as nossas perspetivas sobre o que deve ser a educação. E, para nós, a educação deve ter como preocupação primeira não apenas a de promover uma boa formação escolar, mas, acima de tudo, a de formar jovens cidadãos para o mundo, autónomos e responsáveis. Para finalizar, devo referir que esta revista é um projeto da escola que só foi possível porque todos se envolveram e participaram. A todos muito obrigado!
Professor: Armando Morgado (Presidente do Conselho Executivo)
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ÍNDICE
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EDITORIAL ARQUIVO HISTÓRICO ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS DO CANIÇO ASSINALA 14 ANOS CRIAÇÃO DO LOGÓTIPO DA ESCOLA O HINO DA ESCOLA LIVRO DE CURSO PRÉMIOS DE MÉRITO A MELHOR TURMA. VIAGEM AO PORTO SANTO PRÉMIOS DE MÉRITO ENTREVISTA ARMANDO MORGADO ESCOLA E FAMÍLIA ASSOCIAÇÃO DE PAIS A FAMÍLIA COMO “SUJEITO GRANDE”! A LUDOTECA CHEGOU À ESCOLA PORTUGUÊS AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE AS NOVAS REGRAS DO ACORDO ORTOGRÁFICO - PESSOAL NÃO DOCENTE CLUBE LEGO - A VIDA
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14 15 16 18 20 22 23 27 28
INGLÊS I REPORT O TEATRO NA AULA DE INGLÊS. PROJETO DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA 2.o CICLO FRANCÊS A EXPOSIÇÃO LE MUGUET MATEMÁTICA
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29 30
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HISTÓRIA DO XADREZ CIÊNCIAS DA NATUREZA
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SAUDÁVEIS DOS PÉS À CABEÇA FÍSICO-QUÍMICA
38 41 43
TRIO FEMININO FAZ HISTÓRIA NA FÍSICA CLUBE DE ROBÓTICA - PROJETO CAPER EMRC. O MEU CANTINHO HISTÓRIA
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A UNESCO NA NOSSA ESCOLA GEOGRAFIA
50 54
CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE NEE. NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS CRIARTE
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EDUCAÇÃO VISUAL E TECNOLÓGICA EDUCAÇÃO MUSICAL
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A MÚSICA NA ESCOLA ZERO STRESS ATIVIDADE INTERNA CAMPEONATO INTERTURMAS DE FUTSAL EFA
65 74 98 107
CURSOS EFA NA ESC. BÁSICA DOS 2.o E 3.o CICLOS DO CANIÇO PROJETOS BIBLIOTECA EVENTOS E FESTAS
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ARQUIVO HISTÓRICO
ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS DO CANIÇO ASSINALA 14 ANOS Há 14 anos, a freguesia do Caniço viu nascer a sua primeira Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclos. O edifício foi inaugurado a 29 de setembro de 1999, abrindo as portas pela primeira vez no dia 11 do mês seguinte para iniciar a atividade letiva. Na última década, o crescimento urbano forte e contínuo do Caniço, implicou a ampliação da escola: Em 2002, construíram-se os balneários de apoio ao polidesportivo; em 2004, o pavilhão gimnodesportivo e as duas oficinas; em 2006, a edificação do novo edifício e reestruturação das áreas sociais: alargamento da Biblioteca e a criação do bar dos alunos.
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ARQUIVO HISTÓRICO
CRIAÇÃO DO LOGÓTIPO DA ESCOLA O logótipo é provavelmente a principal forma de identificação visual de instituições, empresas ou acontecimentos sociais. Os logótipos podem ser constituídos por diversos elementos - um símbolo, um texto ou uma sigla. No logótipo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço, após uma investigação inicial, realização de esboços e seleção das alternativas, decidiu-se por uma proposta final, que incluísse três ideias base: o cristo rei, o plinto de livros empilhados e a auréola. Todos estes elementos foram desenhados e interligados numa estrutura gráfica mais ou menos equilibrada, de modo a traduzir o carácter expressivo e representativo das vocações, aptidões e funções da escola. Da análise significativa e interpretativa deste logótipo, sugere entre outras leituras, abertura da escola (o cristo rei de braços abertos) à comunidade local, às novas e diferentes formas (os livros…) do conhecimento e a promoção da cidadania (auréola/proteção…) num contexto de escola democrática. Na estrutura composicional do logótipo, decidiu-se pela geometrização/simplificação das figuras/imagens, foi selecionado um tipo de letra de fácil legibilidade e a opção cromática (azul e amarelo) decorreu de evidentes conotações com a simbologia do brasão da freguesia do Caniço. Parece, pois, atingido o objetivo de conseguir um logótipo ajustado e paradigmaticamente funcional. Professor: Carlos Costa 6
(criador do logótipo da escola)
ARQUIVO HISTÓRICO
O HINO DA ESCOLA A criação de um hino surge da necessidade da existência de símbolos que identifiquem a escola nas diferentes áreas artísticas, nomeadamente musical (hino) e gráfica (logótipo). Assim, o Presidente do Conselho Executivo lançou o desafio a todos os funcionários e professores da escola para que criassem uma letra representativa da realidade da nossa escola.
Hino Escola 2+3 Caniço Música: Santos & Anjos
Letra: Madalena F
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12
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Com base nesta letra, os professores Maria dos Anjos e Ricardo Santos compuseram uma música, tendo por princípio uma melodia que fosse acessível a todos, de fácil memorização e simultaneamente grandiosa, como deve ser qualquer hino.
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F
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pá - tio de so- nhos pai - xões
C
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G
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35
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vei - ro de pro-fi - ssões F F C
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C
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Am
fi - ca' - esco- la si - tu - a -
E
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Das letras apresentadas selecionou-se, unanimemente, por um júri criado para o efeito, a da professora Madalena Andrade.
G
Na ci - da-de-do Ca - ni - ço
6
G # dim
C
vai pr'o qua-dro d'ex - ce -
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Criada a melodia, procedeu-se à gravação de uma demo. Para isso contámos com a colaboração do professor Maurício Santos que, gratuitamente, acolheu no seu estúdio semiprofissional os autores da música e as alunas Filipa Gouveia e Beatriz Teixeira que, numa tarde, juntaram as suas lindas vozes ao instrumental previamente criado. A primeira apresentação pública do Hino da Escola aconteceu no dia 2 de março de 2012, no âmbito das comemorações do 13.º aniversário da Escola, pelos alunos de Educação Musical do 2.º Ciclo. O Professor: Ricardo Santos (Elemento do Conselho Executivo)
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LIVRO DE CURSO
ANO 5º5º ANO
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5º1 - Magda Nunes
5º2 - Cristina Viana
5º3 - Lucilina Freitas
5º4 - Vítor Moutinho
5º5 - Idalina Gonçalves
5º6 - Maria dos Anjos
5º7 - Patrícia Rodrigues
5º8 - Maria José Mendes
5º9 - Sónia Semanas
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LIVRO DE CURSO
6ยบ ANO
6ยบ1 - Lina Santos
6ยบ2 - Ana Isabel Dias
6ยบ3 - Joel Reis
6ยบ4 - Paulo Soares
6ยบ5 - Roberto Teles
6ยบ6 - Cristina Freire
6ยบ7- Sรณnia Rodrigues
6ยบ8- Maria Josรฉ Camacho
6ยบ9- Daniela Cupido
9 6ยบ10- Raquel Pereira
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LIVRO DE CURSO
7º ANO
7º1 - Rui Freitas
7º2 - Noémi Barreto
7º3 - Eunice Reis
7º4 - Elisabete Rodrigues
7º5 - Bertina Mendonça
7º6 - Sandra Torre
7º7 - Roberto Nóbrega
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7º8 - Natércia Silva
7º9 - Ana Lúcia Sousa
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LIVRO DE CURSO
8º ANO
8º1 - Teresa Silva
8º2 - Élvio Fernandes
8º4 - Pedro Martins
8º5 - Inácia Pacheco
8º3 - Sónia Santos
8º6 - Sandra Silva
8º7- Carina Sobrinho
8º8- Helena Gomes
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LIVRO DE CURSO
9º ANO
9º1 - Fátima Rodrigues
9º2 - Susana Barreto
9º3 - Ana Natividade
9º4 - Darcília Almeida
9º5 - Eunice Freitas
9º6 - Elisabete Sousa
CEF
CEF 1 - Ana Louro
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CEF 2 - Artur Pereira
CEF 3 - Cláudia Loureiro
LIVRO DE CURSO
CEF
CEF 4 - Paulo Alves
CEF 5 - Sรณnia Batista
EFA
EFA 1 - Inรกcio Jesus
EFA 2 - Inรกcio Jesus
EFA 3 - Helena Barros
EFA 4 - Augusta Santos
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PRÉMIOS DE MÉRITO
A MELHOR TURMA VIAGEM AO PORTO SANTO A turma vencedora do Prémio de Mérito Escolar no ano letivo 2011/12 usufruiu da gratificação concedida pela Farmácia do Caniço, realizando, no dia 10 de outubro, uma viagem ao Porto Santo. O Projeto Melhor Turma consiste num concurso entre turmas cuja melhor é galardoada com uma viagem ao Porto Santo patrocinada pela Farmácia do Caniço. No ano 2011/12, a turma vencedora foi o 7.º3. Assim, no dia 10 de outubro de 2012, a turma vencedora (atual 8.º 3) reuniu-se bem cedo à entrada do barco Lobo Marinho para a sua viagem oferecida como prémio do concurso. Acompanhada pela Diretora de Turma Sónia Santos, pelo professor Élvio Fernandes e professora Lurdes Santos, o grupo partiu da marina do Funchal às 8:00 horas em ponto. Durante a viagem as atividades foram variadas. Alguns alunos passaram a maioria do tempo na sala de jogos, outros no cinema, outros tiravam fotos e, já no fim, toda a turma jogou às cartas. Por sorte ninguém enjoou. Quando o barco atracou, a turma seguiu para a praia, tendo ainda a oportunidade de se divertir antes do almoço.
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Após uns instantes de brincadeira, os alunos, já esfomeados, foram almoçar na cantina pública. Em seguida puderam também deliciar-se com as famosas “lambecas” típicas no Porto Santo. Feita a digestão, a diversão na praia repetiu-se até as 17:00 horas. Nesse instante, iniciou-se a caminha para o barco que partiria do Porto Santo às 18:00 horas e tinha a chegada prevista às 20:30 ao porto do Funchal. Depois da caminhada, alunos e professores chegaram cansados ao Lobo Marinho. No barco, as atividades foram as mesmas aquando da viagem de ida. À chegada ao porto da Madeira, pais e familiares dos “viajantes” esperavam-nos, após um dia cansativo, mas sem dúvida alguma inesquecível. Turma: 8.º3 Alunos: Ana Catarina, n.º2 Guilherme, n.º 7 Diogo, n.º6
O MÉRITO É TEU
PRÉMIOS DE MÉRITO A criação dos Prémios de Mérito teve como princípio orientador, na sua criação, o reconhecimento de competências e atitudes dos alunos, que se tenham evidenciado em diferentes domínios, contrariando a tendência natural de se premiarem, em exclusivo, os bons resultados académicos. Desta forma, o que se pretende é promover o exercício de uma cidadania responsável e ativa, assim como estimular o gosto de aprender e a vontade de se autossuperar, incentivando os alunos na busca da excelência, conforme está consagrado no Regulamento Interno da escola, no artigo 103.º. Os prémios existentes na nossa Escola são: Prémio Mérito Escolar; Prémio Arte/Inovação; Prémio Solidariedade/Companheirismo; Prémio Força De Vontade E Dedicação; Prémio Talento Musical (2.º Ciclo). O professor: Ricardo Santos (elemento do Conselho Executivo)
7º ANO - NUNO SOBRINHO
8º ANO - EDNA BATISTA
5º ANO - CARLA SANTOS
6º ANO - DIOGO CASTRO E RODRIGO PINTO
9º ANO - MAIRA CAIRES
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ENTREVISTA
2 - Acha que a oferta formativa da escola está adaptada às necessidades da população a que se dirige? A opção da oferta dos cursos de educação e formação para jovens e adultos (CEF e EFA) em curso prende-se com a conjugação das opções dos formandos, dos recursos humanos e financeiros disponíveis e das tendências de empregabilidade. 1 - De que modo a Projeto Educativo da Escola (PEE) responde às necessidades atuais da comunidade educativa? O PEE responde às necessidades da comunidade educativa uma vez que este documento resulta do relatório de avaliação do projeto anterior e da auscultação dos diferentes atores (professores, alunos, encarregados de educação e funcionários) para o diagnóstico dos problemas, prioridades educativas e consequentemente na identificação das estratégias e condições para alcançar os objetivos pretendidos. Enquanto Conselho Executivo, a nossa preocupação centra-se em 4 grandes vetores: liderança, planificação, organização e gestão com vista à segurança, qualidade de ensino e formação pessoal numa perspetiva de eficácia, eficiência e bem-estar das cerca de 1250 pessoas que diariamente se encontram aqui: alunos do ensino básico, alunos do ensino secundário, professores e funcionários.
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3 - De que forma a Escola responde à procura da conclusão do ensino Secundário por parte da população trabalhadora? Há 4 anos que a Escola organiza Cursos de Educação e Formação de Adultos em regime noturno para permitir que a população do Caniço tenha oportunidade de completar o Ensino Secundário. Temos organizado Cursos de Certificação Escolar e de Dupla Certificação com equivalência ao 12.º ano, como por exemplo, os cursos de Técnico Administrativo de Mecatrónica, e de Estética e Cosmetologia. 4- Quais estratégias que a Escola utiliza para combater a indisciplina, o insucesso e abandono escolar? Dentro da autonomia pedagógica da Escola, temos sido rigorosos na aplicação do Estatuto do Aluno, não tolerando situações de indisciplina ou qualquer tipo de violência. Além disso criámos o Gabinete de Intervenção Pedagógica (GIP) que se responsabiliza por prevenir e tratar situações de indisciplina, quer na sala de aula, quer nos recreios. Este gabinete conta com
ENTREVISTA
ARMANDO MORGADO uma equipa permanente de professores, um grupo de alunos de 9º ano e um grupo de docentes que acompanham os alunos no recreio, no bar e na cantina.
5- Considera que o sucesso escolar dos alunos se resume aos seus resultados obtidos nos exames? Como interpreta a posição da Escola no ranking?
Na área de formação para os valores e para os hábitos de trabalho, contamos ainda com o papel do Diretor de Turma. Neste ano letivo, reforçamos as funções de acompanhamento pedagógico reduzindo as suas funções administrativas. O Diretor de Turma passa 3 horas no 2.º Ciclo e 2 horas no 3.º Ciclo por semana, para além da sua disciplina, orientando os alunos no estudo e na educação para os valores.
Os rankings regionais ou nacionais são um falso indicador do trabalho que uma escola desenvolve, pois revelam mais informação sobre o meio socioeconómico das famílias dos alunos do que da escola. Normalmente as escolas que ficam nos primeiros lugares situam-se em áreas sociais e culturais muito protegidas, confirmando os estudos feitos sobre esse assunto que concluem que quanto maior é o grau de escolarização dos encarregados de educação, maior é o desempenho académico. Por isso os rankings não mostram o trabalho que uma escola faz diariamente na sua missão de ensinar (matérias e conteúdos) e de educar jovens para o mundo em que vivemos. É evidente que nenhuma escola gosta de ficar mal posicionada, mas o mais importante é o estabelecimento de ensino analisar esses resultados dos exames numa perspetiva interna e verificar os progressos que se têm feito, bem como as estratégias e atividades que se devem implementar para aperfeiçoar a sua atuação.
Criámos ainda uma sala de estudo aberta todos os dias das 8h às 17h40 a todos, sendo obrigatória para os alunos submetidos a um Plano de Acompanhamento ou de Recuperação. No âmbito de premiar o mérito dos alunos, foi criado um Quadro de Honra composto por vários prémios de mérito individual e coletivo (Melhor Turma), abarcando não apenas a área académica, mas também o esforço individual, o companheirismo e a solidariedade. Nestas áreas, pedimos a participação e a responsabilização dos encarregados de educação e em situações de incumprimento e de risco. Contamos também com o apoio de uma equipa técnica especializada composta pela Psicóloga e pelo Serviço social, que faz a ponte com a Comissão de Proteção de crianças e jovens no Conselho da Santa Cruz.
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ESCOLA E FAMÍLIA
ASSOCIAÇÃO DE PAIS O grupo da Associação de Pais da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço tomou posse no ano letivo 2010/20111. O nosso objetivo, como pais, é apoiarmos a escola para que, através desta e em conjunto com os professores, consigamos formar e educar jovens que serão a futura sociedade de amanhã. A nossa geração está a passar por uma crise de valores, de referências positivas e tudo isto tem a ver com a forma como, de há uns anos para cá, a escola é vista! Para nós esse julgamento é errado e injusto! A profissão de professor é um dom, é algo muito digno e merecedor de respeito. Acreditamos que a «educação» que temos é e será o espelho da sociedade que teremos no futuro. É a isso que temos assistido! Mas, felizmente, não é o que acontece nesta Escola. A associação é um parceiro! Os nossos filhos estão bem encaminhados. Sentimos o profissionalismo e o elevado empenho dos professores para que os nossos filhos tenham sucesso como alunos e pessoas. Queremos, por isso, dignificar este espaço e dar-lhe o justo valor. Não é um espaço qualquer. É onde os nossos filhos passam entre oito e dez horas diárias! É a sua segunda casa! É onde se formam, se transformam, evoluem, crescem…!
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É o espaço que temos de respeitar e ensinar a respeitar. É o espaço onde se ensina a tolerância, por isso temos também de julgar com tolerância… Porque são os nossos filhos que aqui estão a praticar, a experimentar e a aprender a ser os adultos de AMANHÃ! O professor é o mestre do saber, o doutor dos “porquês”, é o modelo, a autoridade e o amigo. Alguém que se admira em silêncio! E uma criança feliz hoje é um adulto realizado na sociedade de amanhã! Por isso, a nossa função de pais e a nossa responsabilidade, enquanto cidadãos, é apoiar a escola. Ajudá-la a crescer, a prosperar! Os frutos virão dos nossos filhos.
Estamos em tempo de crise. Fala-se em “troika”, austeridade e FMI, mas temos de seguir em frente e não desistir. Por isso, invista nos seus filhos com muito pouco, acarinhando este espaço, os professores e os funcionários! É para os «nossos»! No seu futuro, no seu caráter e na sua formação! Este é o nosso projeto. Estamos ao lado da escola. Seremos a ferramenta para que ela continue a funcionar harmoniosamente e seja construtiva e empreendedora como até agora. Contamos por isso com o seu apoio! É que este investimento é simbólico! Ainda não completamos três anos de associação, mas já temos três grandes feitos - As nossas obras: 1) a Ludoteca: um espaço lúdico e de lazer. Uma ponte entre a casa e a escola que os nossos filhos muito apreciam; 2) A Cobertura: todo o espaço coberto que vai desde o exterior da portaria até ao edifício principal. Esta obra protege os nossos filhos contra a chuva, funcionando também como proteção contra os malefícios do sol em dias de alta radiação ultravioleta. Foram colocadas também seis mesas de “ping-pong” e alguns bancos no jardim. 3) E, já no início deste segundo período, sendo a vaidade de toda a comunidade educativa, elaborou-se a “camisola da Escola», com o Canas como mascote. Esta camisola, para além de dar identidade à Escola, irá servir para as visitas de estudo, para o desporto escolar e poderá ser usada nas aulas de Educação Física. Esta camisola também tem como objetivo a angariação de verbas para a construção do parque bio saudável ao ar livre, no recreio. Especificamente, este é o nosso projeto para este ano letivo. Tudo poderá ser possível, se houver o apoio dos pais, dos professores e dos funcionários da Escola. Todos poderão adquirir a «Camisola do Canas». O seu custo é simbólico!
ASSOCIAÇÃO DE PAIS
São cinco euros apenas e está à venda na portaria e na reprografia da instituição. Quem estiver disposto a investir nos filhos, ajudando-os a terem melhores espaços na escola, também poderá tornar-se nosso associado. A quota é anual e tem o custo de cinco euros. Existem muitas formas de participar e de contribuir para a construção de uma escola melhor. Poderá procurar-nos na Escola às quintas das 17h às 18h. Poderá contribuir sempre que quiser e achar oportuno. Não é nos outros que está a investir. É no seu FILHO! Por isso, a associação espera por si e faz votos para que tenha um bom ano! A associação tem tido apoios significativos. Temos de agradecer aos funcionários que têm tido um papel fundamental fazendo, sempre e com simpatia, tarefas que não lhes competem e assim têm apoiado tanto e ajudado os nossos projetos a avançarem. 19
ESCOLA E FAMÍLIA Temos de agradecer também aos inúmeros empresários e estabelecimentos como a Farmácia do Caniço; o Talho do Caniço; JNA; Hotel FOUR Views-Oásis; Galo-Mar; Alçada Batista; Assembleia Regional (com a oferta de computadores); Makeover; SOS Beleza; Abreu; Blandy; Intertours e a tantos encarregados de educação que nos têm apoiado com doçaria, salgados... Aos funcionários do FourViews-Oásis, que foram de uma competência e profissionalismo incansáveis na 3.ª edição do «Jantar Pelas Nossas Crianças» e, mais recentemente, à JMM que nos possibilitou a concretização da «nossa camisola». Muito obrigada a todos! Sandra Brito (Presidente da associação de pais e encarregados de educação)
A FAMÍLIA COMO “SUJEITO GRANDE”! Entende-se como família, um grupo de pessoas que convivem unidas com laços de compromissos e com responsabilidades mútuas. Mais longe do que isso, aferimos a definição de que a família representa um grupo social primário que influencia e é influenciado por outras pessoas e instituições. É na família que se dão os primeiros passos de sociabilidade e é também na família que a criança aprende os sentidos e significados das coisas e da vida em grupo. Ora, a família é um “sujeito grande”. A família, mais pobre ou mais rica, com melhor casa ou menor carro, tem vindo a ser modificada ao longo da evolução da sociedade. Tem-se, mais precisamente, vindo a transformar. Os pais trabalham mais, os filhos nascem menos. 20
Os pais separam-se com mais frequência, os filhos sofrem pela não presença. E a sociedade tem-se vindo a consagrar como evoluída e desenvolvida. As políticas de promoção de bem-estar das famílias também não têm sido tão bem adequadas. As burocracias do Estado Político Português em crise, bem como as burocracias do Estado de Bem-estar só nos têm dado espaço a menos assertividade e a menos promoção do tal “sujeito grande”. A Família jamais perderá o seu verdadeiro impacto – educar é viver com os filhos – ora quem mais faz isso do que a família? Esta é o educador por excelência, é o educador privilegiado que potencia o desenvolvimento da criança tanto a nível cognitivo e afetivo, como a nível social e moral.
ESCOLA E FAMÍLIA Esta é preditiva do futuro sucesso da criança como pessoa, como adulto, como profissional e como futuro pai ou mãe. Ora, por conseguinte, a estrutura familiar saudável, com a inserção de regras e não desmantelamento de limites, favorecerá o crescimento harmonioso de qualquer um dos nossos estudantes. O interesse dos pais pelos prazeres dos filhos reforça os laços de confiança e de estímulo na família, impedindo a quebra e a ruptura da intimidade, da aliança e da participação. Não há realmente famílias iguais. Há famílias. E são as famílias com as quais temos de saber lidar, temos de saber respeitar, temos de saber promover as suas competências.
O reforço da família na escola é essencial para o sucesso educativo destas crianças e é o imprescindível para construção agradável e exuberante da cidadania. Construir pilares de sociabilidade corretos e perfeitos não é a postura mais assertiva dos profissionais e dos políticos. A sociedade é composta de diferenças. Talvez a verdadeira questão esteja mesmo aí nesse centro: não há famílias perfeitas, não há famílias iguais. Respeitemos assim as suas particularidades e subjetividades. Com elas e com o respeito por elas mesmas, ganharemos a aliança da família com a escola e não o seu divórcio litigioso. Sofia Laura de Castro A estagiária de Serviço Social Junho, 2011
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LUDOTECA
A LUDOTECA CHEGOU À ESCOLA O dia 26 de Outubro de 2011 foi mais um dia importante para a história da nossa escola: marcou a inauguração da nossa ludoteca. Este projeto há muito era ambicionado pela nossa comunidade educativa, no entanto a sua concretização tem vindo a arrastar-se ao longo dos anos pelas mais variadas razões, sendo a económica uma das mais importantes, sem dúvida. É aqui que entra a nossa Associação de Pais e Encarregados de Educação. Meteram mãos ao trabalho e conseguiram dezenas de patrocínios, a quem nós agradecemos desde já. Sabiam que até a decoração da ludoteca é fruto do trabalho e carinho destes pais empreendedores? O nosso muito obrigado Associação de Pais!
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A nossa escola foi definitivamente prendada com uma ludoteca superdivertida. É um espaço muito agradável de convívio, socialização, relaxamento, cooperação e até raciocínio lógico. Têm à vossa disposição computadores, playstation, wii, jogos de tabuleiro. Não têm como se aborrecer como o demonstram claramente as fotografias que partilha-mos convosco. Estão desde já todos convidados a conhecerem este espaço, o qual consideramos desde já um sucesso. Um bem-haja a todos os que viabilizaram este projeto! A equipa da ludoteca
PORTUGUÊS AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE AS NOVAS REGRAS DO ACORDO ORTOGRÁFICO - PESSOAL NÃO DOCENTE “O Acordo Ortográfico (AO)
ma:2013/2014 – 6.º ano de
de 1990 foi ratificado por Portu-
escolaridade. 2014/2015 - 4.º,
gal em 2008, prevendo-se uma
9.º, 11.º e 12.ºanos de escolari-
moratória de seis anos para a
dade. A partir destes anos leti-
sua entrada plena em vigor. O
vos (inclusive), os critérios de
Ministério da Educação estabe-
codificação das provas finais de
leceu como data para entrada
1.º Ciclo e de classificação das
em vigor do Acordo Ortográfico,
provas finais dos 2.º e 3.º Ciclos
O outono começou
nas escolas, o início do ano leti-
do Ensino Básico e das provas
e o verão acabou.
vo 2011/2012.”
de exame nacional do Ensino
As andorinhas que vão,
“A partir do corrente ano
Secundário considerarão como
O QUE ACONTECE NO OUTONO As andorinhas vão- se embora. O verão acabou. É altura de ir para a escola!
meses depois, voltarão! O outono já chegou.
letivo, os instrumentos de ava-
válidas,
liação produzidos pelo GAVE
regras definidas pelo AO em
e as folhas rastejando.
cumprirão as novas regras orto-
vigor.” in GAVE - DESTAQUES,
O descanso terminou,
gráficas, mas, até aos anos leti-
Acordo Ortográfico
a escola recomeçou.
exclusivamente,
as
vos abaixo indicados, na codifi- E porque todos somos Educadocação das provas de (1.º Ciclo) e res, a Delegada do grupo disciplina classificação das provas finais nar de Português dinamizou uma (2.º e 3.º Ciclos do Ensino Bási- ação de sensibilização sobre as
Os dias vão passando
Vamos todos trabalhar para de ano passar. O aluno: Luís Ricardo (6º ano Turma 1, Disciplina de Português)
co) e das provas de exame Novas Regras do Acordo Ortogránacional (Ensino Secundário), fico destinada a todo o pessoal continuarão a ser consideradas não Docente, numa ação conjunta corretas as grafias que seguirem com a docente Irene Silva. A refeo que se encontra previsto quer rida ação realizou-se, no dia 20 de no Acordo de 1945, quer no dezembro, no Auditório e com a Acordo de 1990 (atualmente em duração de, aproximadamente, vigor), mesmo quando se utili- três horas. Apesar de em todos os zem as duas grafias numa mes- corredores da escola serem bem ma prova. Assim, a aplicação do visíveis muitos cartões exemplifiAO na avaliação externa dos alu- cativos das Novas Regras do Acornos far-se-á da seguintefor- do Ortográfico, toda esta ação de
23
PORTUGUÊS
AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO SOBRE AS NOVAS REGRAS DO ACORDO ORTOGRÁFICO - PESSOAL NÃO DOCENTE
sensibilização evidenciou aque-
não se escreve; o alfabeto
las que, porventura oferecerão
ganha três letras; eliminam-se
maiores dúvidas aquando da
as consoantes (c e p); existem
sua aplicação no quotidiano.
grafias duplas (palavras que se
Assim,
procuramos
com-
escrevem de duas formas); na
preender o que é Acordo Orto-
acentuação gráfica, temos pala-
gráfico evidenciando os seus
vras graves e acentos diferen-
principais objetivos: visa a unifi-
ciais; há uma redução no uso de
cação da ortografia do portu-
maiúsculas e clarificou-se o uso
guês em todos os países portu-
do hífen. O Acordo prevê um
guês em todos os países de lín-
período de transição até 2012,
gua oficial portuguesa; procura
durante o qual ainda é possível
facilitar os negócios internacio-
escrever segundo as regras que
nais, o intercâmbio cultural e o
aprendemos.
A professora: São Constantino (Coordenadora do Departamento de Português no mundo. No final, Línguas)
ensino e a aprendizagem do
em forma de síntese, concluiuse que: O Novo Acordo Ortográfico segue o acordo fonético, isto é, o que não se pronuncia,
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O REGRESSO DO OUTONO O vento sopra, as folhas caem, as árvores ficam despidas… É outono! O verão termina, o sol esconde-se, as crianças voltam ao trabalho e os pais também. A chuva regressa e a escola recomeça. Os guarda-chuvas entram em ação. Os casacos saem do armário. As folhas libertam-se, caem ao chão. Os alunos: Beatriz Nunes, n.º1 Francisco Nóbrega, n.º2 Henrique Freitas, n.º3 (Turma 1 do 6.º ano - Português, 17/10/11)
PENSO LOGO
CONCURSO ELABORAÇÃO DE CARTAZ DE PROMOÇÃO DA BIBLIOTECA No 1.º período, nas várias Todos aderiram com empenho, no
ESCREVO
Visto que o balanço desta
turmas de 8.º ano, os professores entanto a criatividade, a imagina- iniciativa foi positivo, brevemente de Português incentivaram os alu- ção, a originalidade, a coerência nos à realização de um anúncio entre a mensagem e o seu objetipublicitário que promovesse a vo, e a aplicação de conhecimenbiblioteca da Escola, dinamizando tos adquiridos nas aulas de Portu-
serão lançados novos desafios. Fica atento! Os professores: Ana Paiva, Teresa Silva e Toni Gomes
um concurso e atribuindo ao pri- guês foram aspetos essenciais no meiro lugar, como prémio, um momento de seleção de traba“relógio”.
lhos Assim, entre os trabalhos selecionados, distinguiram-se os vencedores Janete Gonçalves, 8.º 2, com o 1.º lugar; Ana Catarina Gonçalves, 8.º 3, com o 2.º lugar; Ana Catarina, 8.º 8, com o 3.º
Momento da entrega do prémio
lugar. Cartaz venced
or
CHÁ DAS LÍNGUAS O Departamento de Línguas com a participação dos grupos promoveu uma atividade no dia disciplinares, Português, Inglês e 30 de maio de 2012, denominada Francês. O “Chá” estendeu-se a de “CHÁ DAS LINGUAS”.
todos os Docentes e Funcionários da Escola. Com efeito, esta atividade primou pelo cultivo do diálogo e da partilha interpares indo ao encontro dos objetivos do
O “Chá” inglês
Projeto Educativo, concretamente, na Área Pedagógica. Este evento teve lugar no Bar dos Alunos, pelas 16.30h e contou
A professora: São Constantino (Coordenadora do Departamento de Línguas)
25
PORTUGUÊS
Pessoas Como Nós! “Pessoas com qualquer tipo curso, trabalhou, ia ao cinema, foi à ligada a um ventilador e não poder de deficiência não têm os mesmos praia, ia às compras, jantávamos andar nunca a impossibilitou de direitos que nós!” – Desculpem? O inúmeras vezes em restaurantes, fazer nada em toda a sua vida até que é que anda na cabeça do pes- casou, criou a família que sempre agora! Tal como qualquer pessoa soal de hoje?! Humm, nada!
quis e sabem que mais? Ele era feliz! teve os seus momentos difíceis na
Primeiro ponto, somos todos Nunca tive a oportunidade de lhe vida, uns custaram mais a passar do iguais! Segundo ponto, todos temos perguntar se era realmente feliz que outros, mas no entanto foi o os mesmo direitos, quer sejamos ou apesar de estar impossibilitado de suficientemente forte para suportar não portadores deficiência e/ou andar, mas ele tinha tudo o que pre- isso e seguir em frente. Se ela é doença! Terceiro ponto (e talvez até cisava. Tinha a força de viver, tinha a Feliz? Claro que é. Dando por termio último), odeio gente que julga os Super Mulher ao lado dele (era nado o meu exemplo de vida será outros pela aparência! (“o hábito como chamava a minha mãe) e tinha que isto chega para tirarem alguma não faz o monge”).
os filhos mais lindos do mundo! Se conclusão? Bem, para alguns, acho
Ora bem, quem são vocês passávamos bons momentos? Não, que não, mas para muitos espero ter (ignorantes) para dizerem que uma passámos momentos inesquecíveis! aberto alguns horizontes! ter imenpessoa portadora de qualquer tipo Posso não ter passado muito tempo sos obstáculos para enfrentar no seu de deficiência é incapaz de estudar, da minha vida com ele, mas o pouco dia-a-dia mas não é isso que os faz tirar um curso, ter o seu trabalho, ir tempo que passei foi o suficiente deixar de lutar por aquilo que queao cinema, ir às compras, praticar para saber que tinha o Melhor Pai rem. desporto, ter uma família, casar e do Mundo. Esteja onde estiver ele
Qualquer um pode um dia vir
ser feliz?! Hã?! Oi, gente, os sabe que tirei sempre orgulho do pai a andar de cadeira de rodas, um sim“deficientes” como vocês os cha- que tive e da pessoa forte e corajosa ples acidente de viação pode tornar mam, não baixam os braços nem que ele era! Perguntam vocês agora, qualquer um paraplégico ou até deixam de seguir em frente com os “E a tua tia?”. A minha tia é uma mesmo afectar alguma parte do seus sonhos/objectivos porque sim- excelente pessoa, tem um coração cérebro fazendo com que deixem de plesmente são portadores de uma de ouro e uma paciência de Santa falar ou com outro problema qualdeficiência! E não vamos muito lon- para me aturar. A minha tia, tal quer mais grave. (…) ge, o meu pai era deficiente motor. como o meu pai, estudou, tirou o
Daí ter uma enorme admira-
A minha tia é deficiente motora e curso e tem o trabalho dela. Ela é ção pelo meu pai e pela minha tia! está ligada a um ventilador. O meu tradutora, gosta daquilo que faz e o Disciplina: Português pai em toda a sua vida nunca baixou mais engraçado é que ela vai ao
Aluna: Catarina Canha,nº1,
os braços, tal como a minha tia! O cinema, às compras, ela está com os
Turma:1, 9ºano
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meu pai estudou, tirou um amigos e amigas no café, etc. Estar
PENSO LOGO ESCREVO
LEGO É UM ACRÓNIMO PARA LEITURA, ESCRITA, GRAMÁTICA E ORALIDADE O Clube tem, entre muitos objetivos, o de valorizar a língua materna; desenvolver o gosto pela escrita como forma de
As professoras: Daniela Cupido Daniela Sousa Elisabete Sousa
enfim, o aperfeiçoamento da língua na sua plenitude. O projeto LEGO pretende ir ao encontro destes objetivos de
expressão eminentemente huma- uma forma lúdica e inovadora, na; melhorar a expressão oral;
contribuindo e garantindo que
aplicar as regras e os processos
todos os alunos envolvidos adqui-
gramaticais da língua; desenvol-
riram os saberes linguísticos
ver a criatividade e o gosto pela
necessários para o exercício da
escrita, pela leitura, pela repre-
cidadania.
sentação, pela declamação,
CLUBE LEGO - A VIDA Viver... Palavra poderosa e porcionarão as melhores escolhas, nhas e os mais profundos e misteriofluente na mente de todos nós. Mas tendo sempre possibilidades infinitas sos bosques e mares dos confins do afinal o que significa viver? Será ape- e uma vida cheia das emoções mais mundo, jamais esquecendo a gloriosa nas uma palavra entre milhões, ou fortes e felizes. Tudo isto com o gran- simplicidade com que devemos viver um verbo corajoso e aventureiro com de objetivo de deixarmos de ser ape- tal como os outros, pois somos tão que a nossa alma se depara a meio nas um ou uma entre milhões e sen- iguais,
embora
diferentes
neste
do caminho? A verdadeira resposta tirmo-nos realizados e verdadeira- imenso Universo. Cada um com os voa livremente sob o coração de mente alegres, por passarmos a nos- seus magníficos talentos e destinos, cada um. Aquilo que amamos sem sa vida com os amigos que nos ado- mas sempre em União com aquilo igual, os desejos que mais cobiçamos ram e com uma família que faria que nos mantém cheios de vida e e os sonhos mais brilhantes que pre- tudo por nós em qualquer circuns- com mil e uma cores na alma. A tendemos alcançar são aquilo que tância. Vivendo simples, mas com VIDA! nos faz viver apesar das dificuldades, orgulho e nunca sem alegria, porque avançando sempre com a cabeça a vida é só uma e não devemos deserguida e com um espírito flamejan- perdiçá-la, lamentando-nos do passate. Esta atitude certamente iluminará do que já não volta. Devemos sim
Aluno: Anthony José Alves Zapata (adaptado) Turma: 7º6
o nosso caminho perante as portas pensar sempre no nosso grande futudo destino, visto que estas nos pro- ro que, decerto, moverá as monta-
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INGLÊS
CHRISTMAS Este ano, no Natal, os docentes 9º ano: Christmas Traditions ( tra- PROFESSORA: Patrícia Rodrigues de Inglês decidiram dividir por dições de Natal.) temas os trabalhos para a expo- Como as fotos documentam sursição .Assim sendo, cada ano tra- giram muitos trabalhos originais balhou um tema:
e criativos. À semelhança com o
5º ano: Christmas cards (postais que aconteceu com a exposição de Natal.)
de Halloween, houve também
6º ano: Christmas carols (canções uma grande adesão por parte dos de Natal)
alunos e das suas famílias que
7º ano:Decorations( decorações) realizaram trabalhos em mate8º ano: Recipes ( receitas)
riais recicláveis.
HALLOWEEN Como todos sabemos, o Hallo- todos os países Ocidentais. É ween era , anteriormente, uma celebrado no dia 31 de outubro. celebração exclusiva dos países Na nossa escola optamos por Anglófonos.
celebrar esta festividade, solicitando aos alunos que elaborassem trabalhos, em materiais reciclados, alusivo a este tema para inseri-los numa exposição. Houve uma grande participação por parte dos alunos de todos os anos
de escolaridade. Para a
exposição foram escolhidos os melhores trabalhos, caso contrário, não teríamos espaço suficiente para expô-los. Atualmente propagou-se e é 28
celebrado
em
quase
O grupo de Inglês
( Delegada do Grupo de Inglês)
I REPORT
O TEATRO NA AULA DE INGLÊS PROJETO DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA 2.º CICLO De acordo com a planificação Foi organizada em conjunto com interdisciplinar da equipa 3, 2.º os alunos para que se apercebesciclo, responsável pelas turmas 1, sem da importância que tem pla2, 3 e 4 de 6.º ano que integram nificar qualquer atividade em que o projeto de aprendizagem cooperativa e no seguimento das atividades idealizadas para o projeto sobre a alimentação
Foi uma maneira lúdica dos alu-
saudável que percorreu várias
nos assimilarem os conteúdos e
disciplinas, os alunos, sob a
aplicá-los
orientação da professora de
situação do quotidiano. Vale a
dramatizando
uma
pena sairmos da nossa zona de estejam envolvidos.
conforto e desenvolvermos ativi-
Todos os alunos, incluindo dades que nos desafiem e que aqueles que habitualmente estão estimulem as demais competêndesinteressados ou até os mais cias e aptidões dos nossos alutímidos, se demonstraram entu- nos. siasmados durante os ensaios, Inglês, escreveram diálogos, jun- bem como na apresentação da tamente com os seus colegas de sua dramatização à turma, apesar equipa, para serem dramatiza- dos nervos, pois estavam consdos na aula.
cientes da importância desta ati-
Professora:Susana Rocha Disciplina:Inglês
Esta atividade teve por obje- vidade. Algumas equipas de alutivo desenvolver competências a nos construíram, também, os nível da escrita e da oralidade, adereços a usar na peça de teatro bem como de sociabilização e de e foi proporcionada a um aluno a consciencialização para a temáti- frequência no clube de teatro. O ca em estudo. Visava, também, teatro chegou às aulas de Inglês e estimular a participação, a criati- que diferença fez! vidade e o trabalho em equipa.
29
FRANCÊS
A EXPOSIÇÃO LE MUGUET No âmbito da disciplina de
uma flor típica, aos amigos no dia
Esta exposição foi alvo de
Francês, os alunos do 9ºano,
1 de maio. Este dia é também
um concurso e a votação foi feita
coordenados pelas professoras
conhecido como sendo o dia da
pelos alunos, através do site de
de francesa Noémi Barreto e Car- amizade.
Francês da escola . Os prémios
la Vieira realizaram, no ano leti-
para os trabalhos vencedores
vo transato, trabalhos alusivos
foram muito gentilmente cedi-
à tradição que existe em alguns
dos pela Farmácia do Caniço,
países europeus, nomeadamen-
pelo Cabeleireiro "Sílvia's” e
te a França, que consiste em
pela Padaria do Avô.
oferecer um muguet, ou seja
OK-DELF SCLAIRE Neste
ano
lectivo
de rá um futuro melhor, num mundo sua candidatura a este Exame
2012/13 continuamos a acreditar que, cada vez mais, se torna exi- Internacional Europeu, cujas proque, pela terceira vez, os nos-
vas realizar-se-ão em finais de
sos alunos mostrarão que o
maio/13. Bon travail à vous tous !...
empenho, trabalho, dedicação e vontade de vencer, darão os resultados de que muito nos
A Delegada do Grupo de Francês
orgulhamos e que provam que o trabalho dos professores e
Professora Lurdes Santos
dos alunos envolvidos, significagente na qualidade do sucesso de cada um de nós. É assim que os docentes, do Grupo Disciplinar de Francês desta escola, estão disponíveis para dar todo o apoio necessário aos alunos que, durante o próximo 30
mês de março, queiram fazer a
ET VOILA
GRUPO DE FRANCÊS COMBATE A CRISE COM SITE DE APOIO ÀS AULAS
A partir do site, os alunos
mentos é muito intuitiva a nível
informático. Além de disponibi- podem imprimir ou copiar para o lizar recursos, a página http:// caderno as fichas ou os exercícios sites.google.com/site/
indicados
pelos
professores.
francesgrupo permite manter Além disso, podem testar os seus O grupo de francês criou os alunos atualizados ao nível das conhecimentos e obter os resulum site para colocar fichas de atividades
desenvolvidas
pelo tados na hora com as hiperliga-
trabalho de forma a colmatar a grupo (La chandeleur et les crè- ções a testes online da hotpotafalta de fotocópias por causa da pes, Le Muguet, Le Poisson d’A- toes, facultados por outras escovril…) e de outras notícias perti- las.
crise. Com
a
hiperligação
na nentes tais como estreias de fil-
O grupo de Francês
seção de apoio às aulas da pró- mes como “ Les Misérables” et pria página da internet da escola, “Les Aventures de Tintin” notícias o site de francês está concebido dos desfiles de Fátima Lopes em para ser mantido por todos os Paris ou informações interessanprofessores da disciplina uma vez tes do Institut Français. que a forma de publicar os docu-
31
MATEMÁTICA
HISTÓRIA DO XADREZ A origem do xadrez é certa- que este tenha tido origem na malizar e a escrever as suas mente o maior mistério existente Índia por volta do século VI, d.C. regras. Por volta do século IX, o no mundo. Infelizmente, os histo- Era conhecido como "o jogo do xadrez foi introduzido na Europa riadores não conseguem chegar a exército" ou "Chaturanga" e podia por duas vias distintas: segundo um consenso sobre a procedência ser jogado com dois ou mais joga- uns, pela invasão muçulmana da deste jogo. O documento mais dores. Graças às viagens dos mer- Península antigo é, provavelmente, a pintu- cadores
e
dos
Ibérica
e,
segundo
comerciantes, outros, durante o confronto Oci-
ra mural da câmara mortuária de espalhou-se para leste (China) e dente-Oriente na Primeira CruzaMera, em Sakarah (nos arredores oeste (Pérsia). Mais adiante, os da. No século XI já estava amplade Gizé, no Egito). Ao que parece, árabes estudaram profundamen- mente difundido no velho mundo. essa pintura, com data de aproxi- te o jogo e aperceberam-se de madamente 3 000 anos a.C., que este estava relacionado com representa duas pessoas jogando a matemática. Escreveram vários xadrez.
tratados sobre isto e, aparente-
Hoje, a teoria mais aceite é mente, foram os primeiros a for-
CLUBE DE XADREZ 2012 /2013 – TORNEIO ABERTO No passado dia 14 de dezem- gressivo. No momento da inscrição, à desempate, ficou o aluno Tiago bro, realizou-se, na ludoteca da esco- entrada para o torneio todos os alu- Andrade, ambos da turma 5 do 8.º la, o segundo torneio aberto do clube nos receberam um min chocolate e ano. de xadrez da Escola Básica dos 2.º e os três primeiros classificados do tor3.º Ciclos do Caniço, inserido nas ati- neio tiveram direito a escolher um vidades de final do 1.º período. Neste prémio, por ordem de classificação, participaram 19 alunos, desde o 5.º oferecido pelo professor responsável ano até ao 8.º ano de escolaridade. O pelo clube de xadrez, José Oliveira. torneio realizou-se em 9 sessões,
Em primeiro lugar, pela segun-
com regras das partidas rápidas, no da vez desde a formação do clube, sistema de emparelhamento Swiss em 2011/12, ficou o aluno Alexandre Perfect, com desempate através de Gomes da turma 6 de 6.º ano; em três modalidades: Buchholz segundo lugar, ficou o aluno Francis-
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Mediano; Buchholz e Pro- co Molina e em terceiro, através do
LOGICAMENTE
ISOMETRIAS DE NATAL Os professores de matemá- nos das oito turmas, que foram tica do 8.º ano da nossa Escola expostos no CRE. propuseram a elaboração de tra-
Alguns grupos elaboraram
balhos de grupo/equipa a cada ainda postais de Natal, que foram uma das turmas do 8.º ano, alusi- entregues a vários elementos da vos ao tema "Isometrias no comunidade educativa. Natal", usando sempre que possível materiais reciclados, e relacionando os conteúdos que foram
Professores: Grupo de Matemática (8.ºano)
lecionados no tema das Isometrias, com esta época. Desta forma, selecionaramse os melhores trabalhos dos alu-
33
CIÊNCIAS DA NATUREZA
SAUDÁVEIS DOS PÉS À CABEÇA No dia 18 de abril de 2012, decor- do corpo humano através da utili- co-Química, de professoras do reu na Escola Básica dos 2.º e 3.º zação do epicard, bem como de grupo de Ciências da Natureza/ Ciclos do Caniço, uma atividade contactar diretamente com diver- Naturais e de alunos do 9.º ano intitulada “Coração, para que te sos modelos do corpo humano. quero?”. Iniciou-se às 14 horas,
Esta
atividade
visou,
de escolaridade. No final, todos os partici-
com uma apresentação eletrónica sobretudo, de forma simples e pantes e convidados foram preno Auditório, feita por alunos do lúdica, sensibilizar os alunos para senteados com um pequeno lan9.º ano de escolaridade. Seguida- a importância da adoção de esti- che no bar de alunos e entregue à mente, na sala 2.8 realizou-se um los de vida saudável, como forma Escola Básica do 1.º Ciclo com PE trabalho experimental que consis- de promover a saúde em geral e, da Vargem um Certificado de partiu na identificação de nutrientes em particular, prevenir as doen- ticipação em jeito de recordação em alguns alimentos. Na sala 2.7, ças cardiovasculares. os alunos tiveram ainda oportuni-
desta tarde. A despedida fez-se
A iniciativa inseriu-se no após a fotografia de grupo, como
dade de observar ao microscópio Plano Anual de Atividades do Gru- é da praxe. preparações definitivas de sangue po de Ciências, no Plano Anual de humano, entre outras, de obser- Escola e contou com a irrepreen-
As professoras: Lucília Sousa
var simulações do funcionamento sível colaboração do Clube de Físi-
Teresa Cabral
34
NATURALMENTE
Exposições
"Fluxo de energia e ciclo nas cadeias e teias alimentares, alunos: da matéria" – 8.º ano
"Processos de Fossilização - Fósseis" - 7.º ano No período de 11 a 25 de
janeiro de 2013, estiveram patentes, na nossa escola, duas exposições intituladas “Fluxo de energia e ciclo da matéria” e "Processos de fossilização - Fósseis". Os trabalhos expostos foram elaborados pelos alunos de todas as turmas do 8.º ano e pelas turmas 4 e 9 do 7.º ano, no decurso das aulas da disciplina de Ciências Naturais.
bem como a representação de pirâmides ecológicas. Assim, estes trabalhos possibilitaram aos alunos do 8.º ano:
Reconhecer o modo como a energia flui num ecossistema;
Distinguir cadeia alimentar de
fossilização; Compreender as diferentes condições de fossilização;
Identificar moldes internos e internos;
Compreender a circulação da matéria nos ecossistemas;
Conhecer alguns processos de
Recriar alguns processos de fossilização.
teia alimentar;
Identificar cadeias e teias alimentares num ecossistema;
Compreender a importância de preservar o equilíbrio dos ecossistemas.
Foi notório o empenho e o envolvimento
dos
alunos
no
decurso de todas as tarefas inerentes às atividades pelo que se pode concluir, com satisfação, que as mesmas foram bastante proveitosas.
A execução destas atividades permitiu abordar as temáticas
A professora: Olívia Câmara
acima citadas, de forma lúdicoprática, através da construção de maquetas, demonstrando a trans-
No 7.º ano, a construção
ferência de energia e de matéria de alguns fósseis possibilitou aos
35
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 8.º ANO A tecnologia é parte intrín- 8.º ano que criassem um objeto ser reutilizadas e reaproveitadas seca da vida do ser humano, não funcional ou decorativo (fruição de outros objetos para sobreviver sendo possível contemplar a cul- estética), utilizando como base a o ciclo de vida, com a finalidade tura e a obra de arte sem sua pre- reutilização de materiais. Esta de criar ciclos sustentáveis. sença. Neste contexto a disciplina necessidade veio ao encontro ao
Domínio: Domínio tecnoló-
de Educação Tecnológica, através mundo atual e da sociedade, de gico e conteúdos Fabricação e de realização de ações e experiên- forma a mudar mentalidades, construção, Tecnologia e desencias sistemáticas, deverá desen- transformar e construir em vez volvimento social volver no aluno o prazer pela destruir e descartar. Por outro, compressão do objeto técnico, da esta atividade pretende contribuir tecnologia e dos processos de para o enriquecimento dos alunos não só a nível pessoal e cognitivo, mas
também sensibilizando-os
para a importância da criação de boas praticas e da reflexão sobre a relação homem-natureza, a fim
construção e fabrico.
de se criar o conceito de uma
Turma 2 do 8.º ano
sociedade sustentável em vários
A professora: Lúcia Ferreira
âmbitos que implique a mudança
(Educação Tecnológica, 3.º Ciclo)
de sistemas de produção. Propor
Foi proposto aos alunos do criar objetos, cujas peças possam
36
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA 7.º ANO A Educação Tecnológica solar que funcionasse sob luz
tamento de materiais com
concretiza-se através do conheci- solar direta (célula fotovoltaica) e,
execução da montagem do
mento e aquisição de capacida- na falta desta, com energia quími-
circuito elétrico.
des, numa sequência progressiva ca (pilha de 9 ou 4,5 volts). ao longo da escolaridade básica,
Algumas
sugestões
para
tendo como referência o pensa- utilização de recursos: mento e a ação, e perspetivando
Reutilizar materiais e reapro-
o acesso à cultura tecnológica.
veitar
Tomando por base este pressu-
como: motor, célula solar e
posto, foi proposto aos alunos
embalagens de plástico;
que desenvolvessem um veículo
Reutilizar candeeiros elétricos
elétrico alimentado por energia
de mesa a partir do reaprovei-
componentes,
Professora: Elisabete Rodrigues (Delegada de Educação Tecnológica de 3.º Ciclo)
tais
37
FÍSICO-QUÍMICA
TRIO FEMININO FAZ HISTÓRIA NA FÍSICA No dia 28 de abril de 2012,
espera, a equipa do Caniço foi
realizou-se na Universidade da
consagrada vencedora Regional.
Madeira mais uma prova das
Regista-se o facto de a equipa
Olimpíadas da Física, cujos ven-
ter contado com o apoio dos
cedores
professores da nossa escola,
irão
representar
a
Madeira na prova nacional.
Nélia Silva e Roberto Nóbrega.
A nossa escola participou
Assim, pela primeira vez,
nesta iniciativa com um trio
uma equipa feminina ganha
feminino constituído por Edna
esta prova, fazendo história nas
Baptista, Helena Sousa e M.ª
Olimpíadas Regionais da Física.
Dolores Gama, alunas do 9.º3, acompanhadas pela professora Nélia Silva. Após quase três horas de prova e mais duas horas de
38
O professor: Roberto Nóbrega
CIENTISTA LOUCO
SEGURANÇA E PREVENÇÃO RODOVIÁRIA EM DEBATE! Segurança
e
prevenção
rodoviária! Foi este o tema de uma palestra que prendeu a atenção de cerca de quatro dezenas de alunos e seis docentes, no pretérito dia 13 de novembro, no auditório da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço e que teve como orador Ricardo Freitas, instrutor de
físico-químicas, que os profes-
viária”. Ricardo Freitas, instrutor
condução.
sores de 9.º ano de Ciências físi-
de condução, foi o orador convi-
Diz o adágio popular que
co-químicas da Escola dos 2.º e
dado para um tema que, infeliz-
“prevenir é o melhor remédio”.
3.º Ciclos do Caniço promove-
mente, devido ao grande núme-
Quiçá foi também a pensar tam-
ram, no pretérito dia 13 de
ro de acidentes rodoviários –
bém
mas
novembro, no auditório desta
muitos deles fatais - tem estado
sobretudo por fazer parte dos
escola, uma palestra que teve
cada vez mais em foco quer no
conteúdos programáticos do 9.º
como
plano nacional, quer mesmo a
ano da disciplina de Ciências
“Segurança e prevenção rodo-
neste
provérbio,
tema
principal
nível internacional. Perante uma plateia atenta não fosse constituída, na sua generalidade, por candidatos a obter carta de condução - Ricardo Freitas realçou a importância de os condutores, tanto de motociclos como de automóveis, apostarem numa 39
FÍSICO-QUÍMICA Na conferência, para além possibilidade de provocar aci-
de relatar algumas das suas
dentes e, dessa forma, defen-
experiências, Freitas procurou
dendo o bem mais importante:
esclarecer
a vida.
as dúvidas
Na conferência, para além
dos alunos
de relatar algumas das suas
em relação
experiências, Freitas procurou
ao tema.
esclarecer as dúvidas dos alunos em relação ao tema.
CLUBE OS CIENTISTAS: A FÍSICO-QUÍMICA É FIXE Se estiveres interessado em No passado dia 15 de novembro, junto ao bar dos alu-
tes, a azáfama junto dela foi
juntar-te a nós e divertir-te com
naturalmente grande.
a Físico-Química, não hesites.
nos, nos tempos letivos entre as
Para além de toda a ativida-
11:40h e as 13:10h, decorreu a
de experimental, foram vendi-
ação “A Físico-Química é Fixe”,
dos uns deliciosos cachorros
promovida pelo Clube de Ciê-
quentes ultrassaudáveis, que os
cias físico-químicas da nossa
nossos alunos tiveram a oportu-
Escola, “Os Cientistas”. Como a
nidade de experimentar e que,
nossa barraquinha contou com
no final, concluíram estar deli-
diversas experiências diferen-
ciosos.
Desenvolveremos atividades ao longo de todo o ano letivo!!!
Os alunos do clube “Os Cientistas”
CLUBE OS CIENTISTAS: A QUÍMICA É DIVERTIDA No passado dia 22 de novembro de 2012 interessantíssimos, pudemos assistir à “Chuva de decorreu, nos laboratórios de Química da Universi- ouro”; à “Coluna de densidade”; a um “Presépio dade da Madeira, a atividade “A Química é Diver- fluorescente”; a um “Arco-íris num vidro”; ao tida”. Em representação da nossa Escola estiveram “Esparguete de Ágar”; à “Pasta de dentes de elevários alunos das turmas 5 e 6 do 7.º ano. Foi divertido assistir a aproximadamente 30
fante”; à experiência “Qual é a tónica?”. No final, ainda tivemos tempo para saborear
experiências que foram preparadas para um lanche. 40
nós. Desta forma, entre outros ensaios
Os alunos do clube “Os cientistas”
CLUBE DE ROBÓTICA
CLUBE DE ROBÓTICA - PROJETO CAPER No dia 12 de dezembro de
Foram realizadas diversas
Neste período letivo, decor-
2012, no período da manhã, o atividades com o objetivo de for- rerão, na nossa escola, variadas Clube de Robótica da nossa Escola
atividades concentradas no "dia
dinamizou atividades relaciona-
da informática". Nesse mesmo
das com a robótica educacional.
dia, o responsável pelo Clube de
Esta atividade contou com a parti-
Robótica, em conjunto com os
cipação do Projeto CAPER.
seus discentes, planeiam realizar
As sessões de demonstra-
várias atividades no espaço esco-
ção de robótica destinaram-se a necer aos alunos a oportunidade lar com o objetivo de divulgar a um grupo de 85 alunos do 8.º de explorar e de conhecer os dife- outros alunos as potencialidades ano, alguns dos quais fazem parte rentes tipos de tecnologias paten- destas novas tecnologias. do Clube de Robótica.
tes. Estas atividades proporciona-
Os coordenadores do proje- ram uma excelente oportunidade to CAPER da Direção de Serviços para uma aprendizagem alegre e de Investigação, Formação e Ino- colaborativa. vação pedagógica (DSIFIE), foca-
Foi notória a boa e motiva-
ram a sua apresentação na da aceitação por parte dos alunos demonstração
das
principias na utilização dos robôs apresenta-
potencialidades pedagógicas dos dos pelo Clube de Robótica e dos robôs no domínio educacional.
O professor: Rúben Alves
coordenadores do Projeto Caper.
41
CLUBE DE ROBÓTICA
CAMPEONATO grupo de Informática, e contou res foram os alunos Artur Freitas com a participação de 51 alunos. da turma 9 do 5.º ano e GuilherApesar de ninguém estar disposto me Alves da turma 4 do 8.º ano. a perder, foram vividos momen-
Os alunos vencedores rece-
tos de grande fairplay. O evento beram, como prémio, um PenDrifoi de agradável convívio entre os ve de 4Gb, cuja entrega foi realialunos de diferentes turmas, que No dia 17 de dezembro, rea- tentavam demonstrar os dotes lizou-se na Ludoteca da nossa que possuíam nos seus jogos preEscola um campeonato de “Fifa feridos. 2012”
na
Playstation
e
de
Saíram vencedores do cam-
“Tennis” com o jogo Wii Sports na peonato de Playstation os alunos Wii.
Marco Vasconcelos da turma 10 Esta atividade foi promovi- do 6.º ano e Pablo Santos da tur- zada aquando da festa de Natal
da pelos professores Rúben Alves ma Cef. 2. Relativamente ao cam- da nossa Escola. As distinções e Sara Fernandes, docentes do peonato de “Tennis”, os vencedo- foram entregues aos laureados pelos docentes que dinamizaram
esta
atividade.
Os professores: Rúben Alves Sara Fernandes
42
EMRC
O MEU CANTINHO A Escola dos 2.º e 3.º Ciclos
marcado pela crise económica e
do Caniço é o meu cantinho de
de valores, apesar disso, eu com
Deixo também uma palavrinha
eleição. É o local onde encontro
firmei mais uma vez que “as
especial aos alunos de EMRC do
energia para viver, alegria de
crianças são o melhor do mun-
5.º ano e aos outros anos que
sorrir e, deste modo, surge o
do”… Os meus educandos sur-
realizaram bonitas exposições
meu grito de esperança «Muito
preenderam-me sempre pela
na Biblioteca da nossa Escola.
Obrigado a todos os que me
boa recetividade das sugestões
Os melhores textos tiveram
fazem sentir feliz.».
para os trabalhos criativos,
oportunidade de ser publicados
Há muito anos, comecei
onde utilizaram materiais reci-
no Jornal da Escola.
acreditar na esperança que bri-
cláveis, revelaram muito inte-
Um obrigado muito especial
lha no olhar alegre e no sorriso
resse na sua elaboração e con-
aos meus colegas de Grupo,
simpático dos meus alunos. Isto
taram com a colaboração dos
pela dedicação e empenho per-
é, sem dúvida, o melhor da vida
respetivos
mitindo que a disciplina de
de um professor.
educação.
O ano 2012 foi, sem dúvida,
Encarregados
de
Estão todos de parabéns!
EMRC e descontraída para uma aprendizagem de sucesso.
43
EMRC A Escola está de Parabéns!
profissionalismo de qualidade e
Aos meus alunos, antigos e
É mais um ano que prima pelo
valorizando um ambiente sau-
atuais, expresso o meu carinho
bom acolhimento e simpatia
dável para todos nós.
e a minha gratidão por tudo o
que irradia a toda a comunidade
que de bom realizaram na disci-
educativa,
proporcionando
Maria José Mendes
plina.
assim, com exigência e rigor, um
(Delegada do Grupo de EMRC)
A professora:
UM SALTO CHEIO DE AVENTURAS... Finalmente… chegou o grande dia, quatro de julho. No aero-
Pérola do Atlântico. Para alguns
guiaria ao longo de uma grande
foi o seu batismo de avião.
viagem.
porto, contámos vinte e seis alu-
Oi!… Porto à vista! Para os
Chegámos a Braga. Não a
nos de duas escolas: EB2/3 Cani-
que são do clube da cidade, a
vimos por um canudo, mas lá
ço e Santo António. Rapidamen-
emoção era ainda maior … Viva
estava ela… Nesta cidade augus-
te ficámos amigos porque somos
o Porto!...
ta, contemplámos as belezas
estudantes e frequentámos a dis-
Tomámos o Horário, não o
artísticas e naturais, e saboreá-
ciplina de Educação Moral e
do Funchal que esse seria para
mos os doces pastéis “jesuítas”.
Religiosa Católica. Felizes, mas
nos levar à escola para os nossos
O sono… esse, só pelas altas
já com saudade deixámos a nossa
estudos, mas aquele que nos
horas da madrugada, é que che-
44
41
MORALMENTE FALANDO O nosso Horário “deu a volta mais uma ficha de avaliação.
tar nesta exposição, mas ficará
à lha”: Guimarães; Famalicão;
Os cinco dias inesquecíveis
guardado de forma inesquecível
Ponte Lima; Viana do Castelo;
passaram tão depressa como se
na memória e no nosso coração.
Valência do Minho… e ainda
fossem os quinze minutos no
No dia 25 de maio, estaremos
fomos ao “Porto Santo” - que era
intervalo das aulas.
disponíveis para continuar a con-
a Isla de Toja, em Espanha. Enriquecendo os nossos
Ah!... Já nos esquecíamos de dizer “um muito obrigado” aos
tar e recordar as peripécias desta grande aventura.
estudos, visitámos a casa de
“pilotos” deste “salto”: Paulo
Camilo Castelo Branco e conhe-
Alves, Paula Gonçalves, Roberto
Inscreve-te na disciplina de -
cemos a vida do escritor. Tudo
Teles, Zé Moreira, Gina e Carla.
E.M.R.C.
isso sem o aborrecimento de
Queres voar connosco?!...
Muito mais haveria por con-
PROJETO OLHAR O FUTURO VIAGEM DOS ALUNOS DE E.M.R.C. DE 9.º ANO Entre os dias 2 e 6 de julho
do Caniço.
fessor de E.M.R.C., Paulo Alves,
de 2012, decorreu a viagem dos
No dia 2 de julho, bem cedo e
bem como os professores do
alunos de Educação Moral e
no ponto de encontro, no Aero-
Projeto da Aprendizagem Coo-
Religiosa Católica, 9.º ano, da
porto Internacional da Madeira,
perativa, nomeadamente, Graça
Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos
reuniram-se os 25 alunos, o pro-
Loja, Henrique Dias,
45
EMRC Lucília Sousa e Roberto Nóbrega. começou A viagem tinha como destino a almoço
com
um
revigorante.
pequeno-
Estávamos já a meio da
Posterior- semana e foi para a cidade do
cidade de Lisboa e logo pelas 9 mente, uma curta viagem levou- Porto que seguimos. Primeira horas da manhã a comitiva já nos à beira do Mondego para visi- paragem, estádio do Dragão, apeestava na Capital. Trocando, rapi- tarmos as diversas faculdades da sar de a comitiva ser maioritariadamente, o avião pelo autocarro, Universidade de Coimbra. o grupo seguiu em direção a
mente benfiquista, foi interessan-
Atravessámos o Mondego e te poder ver de perto a dimensão
Belém para se deliciar com os tão fomos almoçar ao “Fórum Coim- de um grande palco de futebol ao famosos
“Pastéis
de
Belém”. bra”. De barriguinha cheia, subi- nível dos melhores da Europa.
Sucesso Garantido!
mos mais um pouco à procura dos Posto isto, fomos almoçar no
Depois de visitarmos o Mos- “ovos-moles” e de um cafezinho. “Norte Shopping” e, agora sim, teiro dos Jerónimos, o momento Eis-nos, pois, passados alguns tripulação. Era hora de ir às comque registamos com a respetiva minutos, na cidade de Aveiro. Uns pras. Haja dinheiro! foto de grupo, e de retemperar- depressa se encaminharam para
Já na parte da tarde rumá-
mos as forças à beira do rio Tejo, as famosas pastelarias, outros mos a Matosinhos e nada melhor no Padrão dos Descobrimentos, seguiram pela ria acima nos moli- do que um belo mergulho, para os voltamos ao autocarro para subir ceiros. Enfim, rápido porque o mais corajosos, e uma bela esplatempo urge e temos de continuar! nada, para os mais cautelosos… Já Já com o dia a terminar, deu era tempo de voltar a Braga para -se
a
chegada
ao
“quartel- retemperar forças e aproveitar
general”, que é, como quem diz, o mais um pouco dos espetáculos. Centro Juvenil e Pastoral de Bra- Nesse dia fomos ao Teatro! em direção a Óbidos. Aí aguarda-
A manhã de quinta-feira foi
va-nos a tão saborosa “ginjinha”
toda passada no Minho. Primeiro
no copo de chocolate.
na cidade Berço Guimarães, com
O dia já ia longo e rumamos
uma visita ao Castelo, ao Paço dos
em direção a Fátima, onde pernoi-
Duques de Bragança e à zona his-
tamos na casa de Abrigo de Pere- ga. Esperava-nos um jantar bem tórica da cidade. Depois em Bragrinos Paulo VI. Antes do tão delicioso e ainda havia forças para ga, com passagem pelo Bom Jesus desejado sono, ainda houve tem- ir até ao centro da cidade procu- e pelo Santuário do Sameiro. Guipo para uma visita ao Santuário. 46
rar um pouco de animação na marães, com uma visita ao castelo
A manhã de terça-feira Braga Cultural 2012.
MORALMENTE FALANDO ao Paço dos Duques de Bragança “PIZZA” (Ah pois é!) na Escola e à zona histórica da cidade. Secundária de Monserrate em começou a despedida dessa fanDepois em Braga, com passagem Viana e seguimos para o Santuá- tástica semana vivida por uma pelo Bom Jesus e pelo Santuário rio de Santa Luzia. Lá de cima, grande família da Escola Básica do Sameiro. Havia ainda tempo deslumbramo-nos com a beleza dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço. Restava-nos seguir, em dire-
para se visitar um parque natural desta cidade que tão bem nos e poder andar de cavalo e/ou de acolheu. barco, dependendo do gosto de
Um
ção, ao Porto, ao Aeroporto Frandia
Fantástico
não cisco Sá Carneiro. E era tempo de
cada um. No final, alguns opta- poderia acabar de outra maneira. fazer check-in e de nos prepararram por descer no ascensor movi- Fomos novamente dar um mergu- mos para regressar para à nossa do a água.
lho na “deliciosa” água gelada de ilha. Uma semana vivida intensa-
Sexta-feira, “Yeah! Vamos a Viana, na Praia do Coral. Diz o mente e que, certamente, nunca Viana!”. Deixámos Braga logo ditado que “quem lá nada nunca mais será esquecida por quem cedo e subimos em direção a Via- mais se esquece”. na do Castelo. À nossa espera
teve o privilégio de nela partici-
Ainda houve tempo para se par.
estava um grupo de amigos do passar na vila mais antiga de Por-
E tu de que estás à espera
Professor Henrique que nos leva- tugal… E já estávamos em Ponte para fazeres parte da próxima ria até ao teatro para vermos a de Lima! A comitiva deixou o aventura? peça: “Cenas da Vida dos Maias” autocarro de lado e passeou-se à de Eça de Queirós. Almoçámos beira do rio Lima. Desta forma
Projeto Olhar o Futuro
47
EMRC
A,B,C …. DA TURMA Professores e funcionários devem ajudar os alu-
Ajuda é necessário para alguns alunos. Bater é proibido na escola.
nos, sempre que seja necessário.
Criatividade em alguns trabalhos.
Querer fazer um bom trabalho.
Desejar ser bom aluno.
Respeitar os professores, funcionários e colegas
Educação com os professores e funcionários.
da escola.
Fazer diariamente os trabalhos de casa.
Solucionar problemas.
Ganhar conhecimentos.
Trabalhar em equipa.
História faz-nos viajar ao passado.
Utilizar os materiais necessários para fazer os tra-
Ir para o recreio em ordem.
balhos.
Jogar atividades para nos entreter.
Vontade de trabalhar.
Karaté é uma das atividades em que deveríamos
Xadrez é um bom exercício mental. Zumba é uma atividade desportiva.
poder participar.
Aluna: Nicole Alves (turma 8 do 5.º ano)
Ler muitos livros. Manter os amigos sempre ao pé de nós.
A professora: Maria José Mendes (Disciplina de EMRC)
Não abusar dos professores. Obrigação de respeitar as regras da escola.
SÃO MARTINHO No âmbito da comemoração do dia de S. Mar- dições e vivências que o aluno traz consigo. Nesse tinho, o grupo disciplinar de Educação Moral e Reli- sentido, os alunos do 2.º Ciclo elaboraram pequegiosa Católica (EMRC) incentivou os alunos a reali- nos trabalhos alusivos ao Pão por Deus e ao S. Marzar trabalhos criativos contando para o efeito, com tinho que foram expostos na Biblioteca da Escola. a colaboração dos Encarregados de Educação.
Este espaço foi escolhido por ser acolhedor e muito
A realização destas atividades gerou uma frequentado pelos aludinâmica e a consciencialização de que a Educação nos e por reunir condiMoral está presente e enriquece a aprendizagem ções de segurança. dos alunos. Como tem acontecido, os conteúdos
O Grupo agradece
lecionados na disciplina de EMRC, nesta e noutras a colaboração e a dispoatividades, têm sempre o propósito de apreender o nibilidade de todos os conhecimento produzido e também reco- intervenientes. 48
nhecer e valorizar o conhecimento das tra-
O grupo de EMRC
HISTÓRIA
A UNESCO NA NOSSA ESCOLA A UNESCO é a agência espe- boração de vários professores, dos alunos. cializada
da
Organização
das envolvendo atividades desenvol-
Nações Unidas (ONU) para a Edu- vidas em diversas disciplinas. cação, a Ciência e a Cultura.
Neste ano letivo, damos continuidade à nossa participação
A partilha de experiências desenvolvendo um trabalho ini-
No âmbito da educação, a educacionais, de trabalhos e de ciado no ano passado e que aborUNESCO segue o lema “Educação saberes é uma condição essencial da o estudo do “Açúcar”. A cultuPara
Todos”
e
defende
o para o desenvolvimento desde ra da cana sacarina na Madeira foi
“combate às discriminações no projeto à escala mundial. Neste objeto de estudo da turma 2 do acesso ao ensino e a educação sentido, contribuímos para esta 7.º ano (2011/12) e, para além de contínua ao longo da vida, como rede global com notícias e relató- outras atividades, trouxe à nossa meio de melhorar a adaptação às rios, fotografias e filmes dando escola o arqueólogo Dr. Élvio Soutransformações do mundo atual.” conta do trabalho que vários gru- sa. A Rede do Sistema de Esco- pos disciplinares têm desenvolvilas
Associadas
da
UNESCO do na nossa escola.
(SEA_UNESCO) foi criada em 1953
Com este projeto, pretendemos prosseguir uma colaboração
De entre os trabalhos divul- que muito tem enriquecido todos
e comemora, em 2013, o seu gados encontram-se dramatiza- quantos têm participado nas ativisexagésimo aniversário, contando ções como a “Fábula dos Feijões dades desenvolvidas, aproximanatualmente com mais de 9.000 Cinzentos”, “Uma Viagem no do a nossa escola do resto do escolas associadas em 180 países. Tempo” e “O Nosso Sistema mundo e dando a conhecer a nosA nossa Escola associou-se Solar”, assim como eventos orga- sa Ilha e a nossa cultura. oficialmente a este grupo de tra- nizados na nossa escola, o “II balho a 1 de fevereiro de 2008 Encontro de Cantares do Espírito com o projeto “Transformar desa- Santo” e a “Noite Cultural”, pasfios em oportunidades. Educação sado por Projetos educativos para uma cidadania verdadeira- como o PAC (Projeto de Aprendimente ativa”, tendo vindo desde zagem Cooperativa) ou o GIP 2006 a participar nesta rede com (Gabinete de Intervenção Pedagótrabalhos elaborados por inúme- gica) e inúmeras participações ros grupos de alunos com a cola- com desenhos, textos e poemas
A professora: Cristina Freire (Coordenadora SEA-UNESCO)
49
GEOGRAFIA
CAMPANHA DE SOLIDARIEDADE No ano letivo 2011/12, o nossa Escola a campanha e fixa- tribuição dos funcionários, profesgrupo de Geografia organizou, ao ram, em três pontos distintos sores e alunos da nossa Escola, longo do 3.º período, uma campa- (Biblioteca, Bar dos professores e assim como dos encarregados de nha de recolha de donativos que PBX), a recolha dos donativos. educação que contribuíram para foram oferecidos à Instituição de Assim, foi angariado vestuário, o sucesso alcançado nesta campaSolidariedade Social “Centro da calçado, brinquedos e o valor nha de solidariedade. Na totalidaMãe”.
monetário de 30 euros.
O “Centro da Mãe” é uma Associação
de
de, foram angariados 148 euros,
Na atividade “Noite Cultu- muitas roupas para crianças de
Solidariedade ral”, foram colocados à venda várias idades, sapatos e brinque-
Social que tem como objetivo alguns artigos do Centro da Mãe dos, entre outros artigos de pueriprincipal apoiar as grávidas e (caixas decoradas, porta-chaves, cultura. jovens mães e seus filhos em alfinetes de peito, pins e agendas
Com esta campanha espe-
situações de risco, na Região do Centro da Mãe), sobremesas ramos ter contribuído para asseAutónoma da Madeira.
(gelatinas e pudins) e sumos, e gurar o apoio a mães e crianças foram promovidos jogos com pré- em situação de risco. Toda a ajumios quem
simbólicos acertasse.
atribuídos
a da faz a diferença.
Constatou-se
uma grande participação dos alunos nos jogos e verificou-se que foi vendida a maior parte dos artigos disponíveis. Na “Noite Cultural” foi arrecadada a quantia de No 3.º período, os alunos da 118 euros, turma 6 do 9.º ano divulgaram na
50
É de salientar a valiosa con-
Grupo disciplinar de Geografia
DE LÉS A LÉS
ENIGMAS DA GEOGRAFIA Mensalmente,
os
alunos cas. Esta atividade tem tido uma atentos para a realidade do mun-
das turmas PAC do 8.º ano têm grande adesão, pois os jogos lúdi- do em que vivem. um desafio para resolver na disci- co-pedagógicos também contriplina de Geografia. Este tem o buem para o processo de aprendiintuito de incentivar e de motivar zagem e para estimular os alunos os discentes para a investigação, a serem perspicazes e a estarem através de curiosidades geográfi-
Enigma:
em Santiago?
todos os locais de Santiago, devi-
Santiago do Chile é uma das Por que motivo a neblina custa a do à industrialização, torna o ar cidades da América do Sul mais desaparecer?
mais pesado. Como a cidade está
industrializadas. Localiza-se num Qual a palavra inglesa que desig- localizada entre duas cordilheivale entre duas cordilheiras: a da na este fenómeno?
ras, esta neblina tem dificuldade
Costa, junto ao oceano Pacífico,
em desaparecer. Este fenómeno
e a dos Andes, mais a leste.
Solução:
Na capital chilena, como é também agravado pelo facto de
A neblina nesta cidade é diferen- em qualquer outra grande cida- haver pouca chuva e pouco vente: é escura, pode prolongar-se de, existe muita poluição provo- to. por muitos dias e provocar irrita- cada pelos gases poluentes emiti-
A palavra inglesa que desig-
ções nos olhos e problemas res- dos pelas indústrias e pelos trans- na este fenómeno é «smog». piratórios. O que torna cinzenta a neblina
portes. A poluição existente em
O aluno: Válter Castro (Turma 3, 8.º ano)
45 51
GEOGRAFIA
ENIGMAS DA GEOGRAFIA
Enigma:
O
A lã espessa mantém o camelo bactriano quente no inverno. A
As
dromedário
consegue
Solução:
sobreviver ao clima quente e
principais
diferenças seco do local onde vive, pois tem
lã cai na primavera, ficando só entre o camelo bactriano e o uma pelagem suave que lhe peruma leve camada de pelo para camelo dromedário encontram- mite a refrigeração. As suas patas conseguir suportar melhor o se no seu aspeto. O camelo bac- não se enterram na areia pois calor do verão. Em tempos, estes triano tem duas gibas, ao passo têm uma base longa. camelos existiam em toda a Ásia que o dromedário tem apenas
O camelo bactriano tem lã
Central. Atualmente, encontram- uma bossa e a sua pelagem mos- espessa. No inverno e na primase confinados a pequenas áreas tra-se muito mais espessa. Os vera, ela cai ficando só com um dos desertos Takla Makan e membros do camelo bactriano leve camada para suportar o Gobi.
apresentam-se mais curtos do verão quente. O seu habitat tem
Que diferenças existem entre o que os do dromedário. Por sua duas estações distintas, uma camelo bactriano e o camelo vez, os seus pelos são longos, quente e uma fria, portanto tem dromedário dos desertos quen- principalmente na cabeça, na de se adaptar conforme a estates? Qual é a sua relação com o garupa e nas coxas. Em determi- ção. clima? 52
nadas variedades, chegam a tocar no chão no inverno.
A aluna: Samanta Gouveia (Turma 2 de 8.º ano)
DE LÉS A LÉS
ENIGMAS DA GEOGRAFIA Enigma: Tal como Xangai, que é a maior cidade da China,
Solução:
também a maior cidade da América tem um clima subtropical húmido.
A cidade assinalada é São Paulo, o país é Brasil e é atravessado pelo trópico de Capricórnio.
Que cidade será essa? Em que país se localiza? Que trópico a atravessa? A aluna: Jéssica Ferreira (Turma 1 do 8.º ano)
Descobre as respostas usando as sílabas da tabela.
AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO: RISCOS E CATÁSTROFES NATURAIS: PREVENIR HOJE PARA SALVAR AMANHÃ No auditório da Escola Bási- alunos das turmas 3 e 8 do 8.º os sensibilizou para a prevenção ca dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço, ano, e 6 do 9.º ano. no dia 15 de novembro de 2012,
de riscos, bem como para a ado-
Esta ação de sensibilização ção de medidas de autoproteção. No final da ação, verificou-
por volta das 15 horas, realizou-se realizou-se no âmbito da discipli-
uma ação de sensibilização abor- na de Geografia com o objetivo se que os alunos estavam mais dando a temática dos Riscos e de reforçar os conteúdos desen- elucidados para, no futuro, podeCatástrofes Naturais organizada volvidos pelos docentes sobre rem evitar graves consequências pelos professores de Geografia.
esta temática e aplicá-los à reali- relacionadas com estas problemá-
Esta ação de sensibilização dade da Ilha da Madeira. foi apresentada pelo professor
Os conteúdos foram abor-
ticas. A Professora: Luísa Costa Gomes
Ilídio Sousa da Associação Insular dados através de uma apresentade Geografia, teve a duração de ção multimédia, que alertou os noventa minutos e foi dirigida aos alunos para esta problemática e
53
NEE
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS (NEE) O Que São?
nido como abrangendo todas as incorporados nas classes comuns
Um jovem/criança com NEE crianças ou jovens cujas necessi- de escolas do ensino regular, pois “significa que apresenta algum dades se relacionem com defi- o ensino deve abranger as difeproblema de aprendizagem no ciências ou dificuldades escolares. renças humanas adaptando a decorrer da sua escolarização, Inclui crianças deficientes ou aprendizagem às necessidades exigindo uma atenção específica e sobredotadas, crianças da rua ou dos mesmos. mais ou diferentes recursos edu- que trabalham, crianças de popu- Existem necessidades de caráter cativos do que os utilizados com lações
remotas ou nómadas, permanente e de caráter tempo-
os companheiros da mesma ida- crianças de minorias étnicas ou rário que podem ser acompanhade.” (In http://portal.ua.pt).
culturais e crianças de áreas ou das pelos Serviços da Educação
O conceito NEE foi adotado grupos desfavorecidos ou margi- Especial no ensino regular, como em 1994 na “Declaração de Sala- nais. manca” (UNESCO, 1994) e redefi-
a seguir se apresenta: Estes jovens/crianças são Deficiência mental:
ligeira, moderada, severa e profunda
Funcionamento Intelectual:
Médio / médio inferior/ muito inferior
(situações pouco usuais no ensino regular)
Caráter intelectual
NEE PERMANENTES
Perturbações do espectro do Autismo
Autismo, Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger…
Caráter processológico
Dificuldades de Aprendizagem Específicas
Caráter sensorial
Cegos e amblíopes; surdos e hipoacústicos (baixa audição)
dislexia, disortografia, discalculia, disgrafia, afasia, dislalia
Traumatismo craniano Caráter emocional
Psicoses; problemas graves de personalidade
Caráter motor
Paralisia cerebral, espinha bífida, distrofia muscular, Miopatia, outros problemas motores
Outros problemas de saúde NEE TEMPORÁRIAS
54
A equipa de Educação Especial
SOU ESPECIAL
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICAS (DAE) VS. PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM A expressão “Dificuldades de Aprendizagem” começou a ser de Aprendizagem” (DA) é utiliza- usada frequentemente no início da para descrever uma perturba- dos anos 60 (séc. XX) para descreção que interfere com a capacida- ver uma série de discapacidades de para guardar, reter, processar relacionadas com o insucesso ou produzir informação (Nielsen, escolar que não deviam ou de “Dificuldades de Aprendiza2003). A criança apresenta um podiam ser atribuídas a outros gem”, são sempre de origem quociente de inteligência normal, tipos de problemas de aprendiza- extrínseca (fatores externos) ao mas a sua realização escolar é bai- gem. Desde então, os autores, indivíduo, existindo dificuldades xa. Assim sendo, cada caso é um mesmo os mais recentes, não são relacionadas com um mau início caso com características específi- consensuais na definição de DA ou problemas no percurso escolar cas (por exemplo, problemas gra- devido à generalização do uso da ou pessoal, que provocam falhas ves na área da leitura, ou na da expressão. leitura e escrita, ou na da mate-
ao nível das competências bási-
Desta
forma,
as cas. Estes problemas podem ser
mática, ou em aptidões sociais), o “Dificuldades de Aprendizagem” de carácter temporário e possíque faz com que, muitas vezes, são,
à
partida,
intrínsecas veis de superar perante uma
usemos os termos “dificuldades (internas), podendo ser de ordem intervenção precoce e adequada. de
aprendizagem
cas” (Miranda Correia).
específi- orgânica/neurológica,
genética, Nestas situações, de acordo com
ambiental e/ou educacional. Os a legislação em vigor, os alunos
A expressão “Dificuldades fatores externos podem ser co- não são acompanhados pelos sercausadores das dificuldades de viços
de
educação
especial
aprendizagem (Rebelo, 1993) sen- podendo beneficiar de medidas do de salientar também, que específicas de apoio e acompaestas
são
distintas
dos nhamento através do Despacho
“Problemas de Aprendizagem” Normativo nº 50/2005 de 9 de característicos de muitas crianças. novembro. Os “Problemas de Aprendi-
Por
outro
lado,
zagem”, vulgarmente chamados “Dificuldades de Aprendi-
as 55
NEE -zagem
Específicas”
expressão
usada
(DAE), intrínseca como referido ante- grafia, a disgrafia, a discalculia
agora
mais riormente.
que abordaremos na próxima edi-
comummente para distinguir as
ção.
DA devido a problemas de aprendizagem, são uma desordem de
A equipa de Educação Especial
carácter permanente, vitalícia
De entre estas dificuldades de
e de ori-
aprendizagem específicas, pode-
gem
mos salientar a dislexia, a disorto-
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESPECÍFICAS. O QUE SÃO? A expressão “Dificuldades ensino desadequado, fatores cul- blemas digestivos; ou pode comde Aprendizagem” é utilizada turais, ou défices de visão, audi- pensar o seu insucesso para descrever uma perturbação ção, deficiência mental, perturba- escolar através da popularidade que interfere com a capacidade ção global do desenvolvimento ou ou através de comportamentos para guardar, reter, processar ou perturbações produzir
informação
de
comunica- agressivos com os colegas. Por-
(Nielsen, ção” (Ribeiro e Batista, 2006). tanto, podem ser muito inseguras
2003). A criança apresenta um Estas dificuldades não se enqua- ou demasiado vaidosas.” (Ribeiro quociente de inteligência normal, dram no diagnóstico de DAE. As e Batista, 2006). A leitura destas mas a sua realização escolar é bai- DAE são de ordem neurológica e crianças é lenta e sem ritmo, com xa. Cada caso é um caso com têm nomes específicos e formas leitura parcial das palavras, percaracterísticas
específicas
(por de intervenção conforme a sua dendo a linha que está a ser lida,
exemplo, problemas graves na área problemática, a saber:
confundem a ordem das letras
área da leitura, ou na da leitura e Dislexia: é uma dificuldade na (quatro em vez de quarto). Conseescrita, ou na da matemática)”… aprendizagem da leitura. “A crian- quentemente, estas crianças ao As DAE “não se devem confundir ça com dislexia é ansiosa, pois escreverem também cometem com as variações de rendimento reconhece que tem um problema. erros ortográficos (bata em vez escolar, com as dificuldades por Pode apresentar um baixo auto- de data) e têm dificuldade em ela56
falta de oportunidades, conceito, problemas de sono, pro- borar frases corretamente.
SOU ESPECIAL Disortografia: é uma per-
Discalculia: Dificuldades na
turbação específica da escrita, ou identificação de números (visual e seja, é
auditiva), incapacidade para esta-
um conjunto de erros da escrita belecer
uma
correspondência
que afetam a palavra mas não o recíproca (contar objetos e assoseu traçado ou grafia. (Garcia ciar um numeral a cada um), Vidal, 1989) A leitura dos textos é escassa habilidade para contar, adequada, assim como o traçado, dificuldade na compreensão de a forma e direcionalidade das conjuntos, dificuldade na com- criança não consegue desenvolver letras escritas. Contudo ao escre- preensão de quantidade, dificul- um bom padrão de fala, com disver são cometidos erros de orto- dade em entender o valor segun- tinções claras dos fonemas acabagrafia (mostrão em vez de mos- do a ubiquação de um número, rá passando estas trocas para a tram) e de semântica (erros de dificuldades nos cálculos, dificul- escrita. construção frásica tais como fra- dades na compreensão do conceises inacabadas, palavras coloca- to de medida, dificuldade para
A equipa de Educação Especial
das na frase de forma incorreta). aprender a dizer a hora, dificuldaPor vezes parece existir um des- de na compreensão do valor das respeito pelas regras de ortogra- moedas, dificuldade de comfia e gramaticais.
preensão da linguagem matemá-
Disgrafia: Postura gráfica tica e dos símbolos e notas musiincorreta,
forma incorreta de cais, dificuldade em resolver pro-
segurar o instrumento com que blemas orais. se escreve, deficiência da preen-
Dislalia: São perturbações
são e pressão, ritmo de escrita na articulação de um ou vários muito lento ou excessivamente fonemas (sílabas), por substituirápido,
letra
excessivamente ção, omissão, acrescentamento
grande, inclinação, letras desliga- ou distorção dos mesmos. Isto é, das veis,
ou
sobrepostas
e
ilegí- a criança tende a deturpar a pro-
traços exageradamente núncia das palavras (mánica em
grossos ou demasiadamente sua- vez de máquina, capagaio em vez ves, ligação entre as letras distor- de papagaio, água nacisnada em cida.
vez de água oxigenada). Quando a
57
NEE
SEMANA REGIONAL DA PESSOA COM NECESSIDADES ESPECIAIS dades que sentiam diariamente. Outros intervenientes confessaram que nunca tinham imaginado que uma pessoa com dislexia “sofria” tanto ao realizar os trabalhos escritos que são pedidos
Sessões de Esclarecimento Sobre a Dislexia
no. Durante a manhã, o público foi esclarecido sobre o que é a Dislexia, seguido de exercícios práticos para compreender as
No passado dia 5 de dezembro, decorreram no auditório da escola quatro sessões de esclarecimento sobre a temática “Saber mais sobre… A Dislexia”, promovidas pelas docentes de Educação Especial da Escola EB 2, 3 C. do Caniço, no âmbito da Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais. Este evento teve como objetivo alertar o público em geral para a problemática das necessidades especiais.
com dislexia sente ao ler e produzir um texto escrito. Nas sessões da tarde, também tivemos um
convidado
especial
(professor de Português, Dr. Pedro Ramalho) que nos falou sobre as suas dificuldades e vantagens
sentidas
enquanto
“disléxico”.
uma doença, nem dos ossos, nem relacionada com problemas alimentares. Concluiu-se então que uma pessoa com dislexia é igual às outras, é inteligente, imaginativa e curiosa e apresenta uma dificuldade a nível da leitura. Ela precisa de ser ajudada pela família, pelos professores, amigos e por ela própria. “Não se esqueçam de TRABALHAR E FAZER COISAS BONITAS
No final das sessões, foi interessante
observar
que
pelo
menos uma ou duas pessoas (jovens e adultos), em cada ses-
Nestas
sessões
(duas
de
manhã e duas à tarde) estiveram presentes alunos e professores 58
dificuldades que uma pessoa
nas aulas e que afinal não era
dos vários graus de ensi-
são, saíram a interrogar-se se também não teriam dislexia, pois muitas das características apresentadas coincidiam com dificul-
sempre!” (mensagem do professor Pedro Ramalho). As docentes de Educação Especial: Alicia Franco Paula Romano
CRIARTE
EDUCAÇÃO VISUALeE Tecnológica TECNOLÓGICA (EVT) Educação Visual (EVT) A extinta disciplina de Edu- desenvolvimento de atitudes ati- ventivo) cação
Visual
e
Tecnológica vas e conscientes.
(substituída agora por Educação
Como disciplina integradora
Os saberes teóricos e práti- de diferentes saberes, a sua ver-
Visual e por Educação Tecnológi- cos trabalham-se procurando o satilidade era sentida na sala aula ca) era uma disciplina que preten- desenvolvimento de Unidades de e o próprio espaço era o ponto de dia promover o desenvolvimento Trabalho,
com
aplicação
do partida para a descoberta. Visto
do sentido estético, científico e “método de resolução de proble- que técnico.
o
processo
mas”. Por sua vez, as unidades de aprendizagem, trabalho centram-se em situações requer
de
na
pensamento,
ensino-
tecnologia, esforço,
e problemas bem definidos, que método e empenho, os alunos fazem parte do quotidiano dos eram estimulados a pesquisar, a alunos para assim suscitar o seu transformar, a conhecer, a avainteresse.
liar, a observar, a expressar…
Numa escola exigente e
A dinâmica desta disciplina,
com qualidade, na disciplina de antes com quatro tempos letivos, Educação Visual e Tecnológica para além de ser parte integrante Partindo da realidade práti- não se faziam só desenhos. Edu- da imagem da escola na relação ca para o conhecimento teórico, cação Visual e Tecnológica era com a comunidade, contribuía não se pretendia, nesta disciplina, uma
disciplina
essencialmente para a vida letiva, quer no desen-
a formação artística nem a forma- prática onde se adquiriam compe- volvimento de projetos aquando ção técnica dos alunos, mas sim a tências (desenvolvimento da ima- das
comemorações,
tradições,
resolução de problemas e a rela- ginação, a criatividades e a sensi- concursos, requalificação de espação indivíduo/sociedade, através bilidade estética); onde se adqui- ços, interdisciplinaridade…, quer do desenvolvimento de compe- riam conhecimentos e atitudes na promoção do contacto com as tências integrando noções, méto- psicomotoras
(desenvolvimento artes, tecnologias, materiais e ini-
dos e instrumentos de trabalho de aptidões técnicas e destreza ciativa. fundamentais nas áreas essen- manual); onde se adquiriam capaciais do saber, do saber ser e do cidades de resolução de problesaber fazer, orientadas para o mas (sentido social, crítico e inter-
Professora: Ana Maria Gomes Brazão
59
EDUCAÇÃO VISUAL
EXPOSIÇÃO “CHUVA DE FOLHAS” O outono, as cores e as tex- módulos e padrões, e aprendeturas próprias desta estação esti-
ram a técnica de ampliação de
veram na origem dos trabalhos
figuras a partir da quadrícula.
bro e o dia 21 de novembro de 2011. Professora: Magda Nunes (Grupo disciplinar de EVT )
desenvolvidos pelos alunos do 6.º Puderam observar-se alguns traano na disciplina de Educação
balhos
Visual e Tecnológica (EVT).
“hall”, junto ao
Estes alunos elaboraram trabalhos baseados na observa-
corredor ligação
no de entre
ção de folhas e frutos. Exploraram os dois edifía forma, a estrutura, a textura, a
cios, desde o
cor, a luz e sombra. Aplicaram
dia 28 de outu-
DECORAÇÕES DE NATAL NA ESCOLA O grupo de EVT decorou
em objetos decorativos. O 6.º ano
vários espaços escolares com tra-
de escolaridade inspirou-se nos
balhos realizados pelos alunos
flocos
com orientação dos respetivos
várias técnicas e conteúdos pro-
docentes. Recorreu-se à reutiliza-
gramáticos.
ção de materiais que foram transformados com muita criatividade
60
de
neve,
aplicando-se
Grupo disciplinar de EVT
CRIARTE
PINTURA MURAL CAPELA DE MÃE DE DEUS No ano letivo transato, as
Na estrutura composicional, figuras dos santos.
turmas (5, 6, 7 e 8) do 7.º ano, optou-se por uma geometrização
Acresce ainda que esta
após projetos individuais na disci- das formas com recurso à técnica capela está classificada de inteplina de Educação Visual, associa- das cores planas. No mural, pode- resse público desde 1940 e necesdos às matérias dos “arcos” e do mos visualizar a representação sita de restauro urgente. Neste “Património Cultural Edificado”, simplificada da Cruz de Cristo; a sentido, os alunos destas turmas decidiram com apoio do profes- data de construção (1536); o por- de forma simbólica não só quisesor, realizar uma pintura mural tal em volta perfeita assente ram homenagear um dos princiconjunta, integrando, na compo- numa dupla de colunelos; a rosá- pais ex-libris do Património Cultusição visual, os principais elemen- cea pentagonal; o portal em ogiva ral do Caniço, como pretenderam com a sua pintura, chamar a atenção de toda a comunidade escolar e quiçá das entidades públicas para a sua proteção. O Professor: Carlos Costa (Disciplina de Educação Visual)
Exposição “Chuva de folhas”
tos arquitetónicos de estilo góti- abóbada com arcos em cruzaria co/manuelino da Capela de Mãe em ogiva e o retábulo com os de Deus no Caniço.
O outono, as cores e texturas próprias da estação estiveram na origem dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos do sexto ano na disciplina de EVT.
quatro painéis que retratam as
61
EDUCAÇÃO MUSICAL
A MÚSICA NA ESCOLA "O que eu quero principalmen- encerramento de período, comete é que vivam felizes" (Sebastião da Gama) moração do Natal e do Dia da Escola, entre outros. O envolviA escola, enquanto local de mento dos alunos e dos professoaprendizagem e de partilha de res e, por vezes, de grupos convisaberes, deve criar condições dados, permite uma partilha de para uma dinâmica de natureza experiências sempre enriquecepedagógica, social e cultural, sendora. Tomamos como exemplo a sibilizando a comunidade educacelebração do dia da Escola, que tiva para participação em atividatem podido contar, desde a sua des que deem resposta às necesinstituição, com a presença da sidades e interesses dos seus Banda Militar da Madeira na cerimembros, tornando-se, assim, mónia principal da entrega dos um espaço vivo e apelativo. prémios aos melhores alunos da Neste sentido criam-se escola. Recordamos também que, dinâmicas de aprendizagem no ano transato, se apresentou, interdisciplinar que não se confipela 1.ª vez, o Hino da Escola, nam ao trabalho na sala de aula. cantado por alunos das diversas A Escola tem vindo a construir a turmas do 2.º Ciclo, um momento sua história, promovendo iniciatique a escola, certamente, não vas inovadoras, instituindo evenesquecerá. Ainda integrado nas tos comemorativos, reavivando comemorações do dia da Escola, tradições e criando ambientes de tem sido proporcionado um salutar convívio entre os seus momento cultural aos professomembros. res, funcionários e associação de Neste âmbito, a atividade pais, não sendo possível alarga-lo musical tem procurado dar o seu a um público mais vasto devido à contributo, participando na anilimitada lotação do nosso auditómação da maioria dos eventos rio. Neste evento já participaram escolares: festas de o Grupo Coral C.P. Camacha, o 62
Grupo Madeirense de Fados de Coimbra, e, este ano, será a vez da Tuna de Bandolins da Camacha. A diversidade de estilos musicais tem sido uma preocupação e é nossa pretensão, para anos vindouros, alargar o convite a outras artes. Estamos certos de que a atividade musical vai continuar a marcar os percursos da nossa Escola, contribuindo para a formação cultural de todos quantos a recebem, despertando sensibilidades e ajudando os nossos alunos a crescer e a ser felizes, apesar dos entraves que os tempos difíceis nos colocam.
Professora: Maria dos Anjos
ZERO STRESS
ATIVIDADE INTERNA CAMPEONATO INTERTURMAS DE FUTSAL a fim de apurar as vencedoras de cada grupo para a fase final. Dos jogos da fase final entre os dois grupos, onde se verificou um dos bons momentos do campeonato, havendo
alguma
competição,
muito convívio e fairplay, saíram os campeões de Futsal da Escola Durante o primeiro período, por cada ano de escolaridade. com início em outubro, realizou- Assim as turmas vitoriosas no 2.º se, na nossa Escola, o Campeona- Ciclo foram a n.º 8 do 5.º ano e a to Interturmas de Futsal para n.º 3 do 6.º ano; no 3.º Ciclo, todos os anos de escolaridade. sagraram-se vencedoras as turDesde o 5.º ano até ao 9.º ano, a mas 3 do 7.º ano; 2 do 8.º ano e 2 adesão das turmas ao referido do 9.º ano. campeonato foi excelente, haven-
Saudações Desportivas.
do poucas faltas de comparência. A professora: Ana Isabel Dias (Coordenadora das Atividades Interse organizaram, após a informanas)
É de salientar que as turmas
ção dada pelos docentes de Educação Física, comparecendo no pavilhão a horas certas e até, por vezes, com claques de apoio. Segundo o calendário elaborado,
agruparam-se
aleatoria-
mente as turmas em dois grupos (A e B), consoante o ano de escolaridade. Ao longo do período as turmas disputaram jogos entre si
63
EDUCAÇÃO FÍSICA
DESPORTO ESCOLAR Devido à atual conjuntura económica, neste tes a 46 turmas da nossa Escola. ano letivo, as atividades do Desporto Escolar, pro-
Os
movidas pelo respetivo gabinete coordenador, núcleos
de
Modalidade Andebol
apresentam uma enorme redução. Para fazer face a Desporto
Número de alunos inscritos 20
Basquetebol
7
Badminton
33
Futsal
48
Ginástica
29
na
Judo
26
Neste sentido, várias iniciativas têm sido reali- nossa Escola,
MDO
20
Ténis de mesa
44
Voleibol
18
TOTAL DE INSCRITOS
245
esta realidade, a nossa Escola estabeleceu uma par- Escolar conceria com a Escola Dr. Alfredo Ferreira Nóbrega tinuam
em
Júnior (Camacha), no sentido de se promoverem funcionaatividades conjuntas.
mento
zadas. No dia 10 de novembro de 2012 estiveram nas horas e em competição os nossos núcleos de Andebol, locais abaixo Voleibol, Ténis de mesa, Badminton e MDO. No dia menciona-
19 de dezembro, foi a vez de o Futsal poder evoluir, dos, proporcionando uma atividade extracurricular numa competição que decorreu no pavilhão da nos- a todos os alunos interessados. sa Escola. Relativamente à modalidade de Judo,
Eis o quadro com a distribuição dos núcleos:
graças ao apoio dos encarregados de educação, que colaboram no transporte dos alunos, tem sido possível participar nas atividades promovidas a nível Regional. No que à disciplina de Basquetebol, o núcleo da nossa Escola participou numa competição em conjunto com a Associação Desportiva Galomar, que se realizou no dia 12 de janeiro de 21013, no campo polidesportivo. Em termos de alunos
inscritos
nos diferentes núcleos, pode constatar-se 64
que estão inscritos 245 alunos, pertencen-
Grupo de Educação Física
EFA
CURSOS EFA NA ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS DO CANIÇO Pretendeu-se, com este de todos uma adaptação a novas nas sessões de formação; assim artigo, apresentar uma síntese realidades. No presente ano leti- como com o exterior através de das atividades e projetos desen- vo, as quatro turmas a frequentar jornadas, fóruns, palestras, expovolvidos pelos cursos de Educação os cursos são de certificação esco- sições, debates, etc., no âmbito e Formação de Adultos (EFA) de lar, nível secundário, com um das diferentes temáticas abordaDupla Certificação e Certificação total de oitenta e oito formandos das nos Núcleos Geradores que Escolar da Escola Básica dos 2.º e de diferentes tipologias (A, B, C e compõem o Referencial de Com3.º Ciclos do Caniço ao longo dos UFCDs – Unidades de Formação petência-chave do Secundário, últimos anos letivos. Esta propos- de Curta Duração). ta surgiu no âmbito da edição de
para os quais se tentou sempre
Dinâmica tem certamente trazer quer elementos da Escola,
uma revista anual a publicar pela sido, desde sempre, a palavra de quer de outras entidades de difeescola com o objetivo de dar a ordem ao longo dos últimos anos rentes áreas sociais e profissioconhecer à comunidade escolar, e letivos, uma vez que os cursos nais. não só, muito do trabalho desen- EFA têm como instrumento fun-
Entre as várias Atividades
volvido pelos formandos que fre- damental de trabalho atividades Integradoras é importante destaquentaram estes cursos, com o integradoras, que pretendem aci- car a dinamização das “Jornadas apoio e orientação dos seus for- ma de tudo criar uma dinâmica de da Saúde” que decorrem ao longo madores, assim como da própria trabalho prático e de cruzamento de cerca de um mês com diferenequipa dos EFAs.
de
aprendizagem/experiências tes intervenientes; as “Palestras
Todos os anos os cursos dos adultos na sua vida profissio- sobre
a
Segurança”,
a
EFA atraem novos formandos, nal, pessoal e enquanto cidadãos. “Globalização, Direitos e Deveres assim como formadores, à escola.
Logo, têm sido criados do
Cidadão”
e
o
Desde 2009 que os cursos EFA momentos de partilha dentro das “Empreendedorismo” que tem têm oferecido formação a nível turmas, com o desenvolvimento como objetivo preparar os forda certificação escolar e dupla de estratégias que fomentem a mandos para a criação de uma certificação (Técnico de Mecatró- integração dos novos formandos empresa; os “Fóruns do Ambiennica e Esteticista-Cosmetologista) e a troca de experiências; entre te” com foco nos temas: Catástrode nível secundário, o que impli- turmas, com algumas apresenta- fes Naturais e Redução do Défice cou certamente uma nova dinâ- ções orais públicas de trabalhos Ecológico; trabalho de laboratório mica ao grupo existente, exigindo de projeto e pesquisa elaborados nas áreas de Ciências 65
EFA
CURSOS EFA NA ESCOLA BÁSICA DOS 2.º E 3.º CICLOS DO CANIÇO Naturais e Físico-Química com a mas das Atividades Integradoras – Caminhada Partilhada, ativo a realização de experiências, como, já desenvolvidas até ao momento partir de janeiro de 2012. por exemplo, de células, etc.; visi- presente, trazendo várias entida-
Esperamos ter despertado
tas de estudo ao Parque Natural, des e temáticas que proporcio- a Vossa curiosidade e convidamoao Aquário do Porto Moniz, ao nem
aprendizagens
frutíferas, lo(a) a participar ativamente ou
Núcleo Museológico de Machico, como também orientar os nossos enquanto público nas várias ativia vários museus da cidade do Fun- formandos na organização de dades desenvolvidas! chal, assim como o contacto com novas atividades que possam ir ao eventos culturais como o Teatro.
encontro dos seus interesses e
A professora: Márcia Rodrigues
(Coordenadora dos Cursos EFA – Caniço)
Pretende-se, em todos os anos necessidades e que são sempre letivos, dar continuidade a algu- apresentadas no blogue dos EFAs
CONVÍVIO DE SÃO MARTINHO - COM OS EFAS No dia 8 de novembro os inglesa para uma exposição que ma 1, após alguns ensaios em cursos EFA da nossa escola cele- esteve afixada nas vitrines junto à CLC, seguido de convívio entre braram o S. Martinho – um dia biblioteca. Entre as várias produ- todos os formandos e formadores que, por ser celebrado em vários ções, a comunidade educativa da equipa pedagógica dos cursos outros países, permitiu, partindo pode observar quadras e poemas, EFA, finalizando com um torneio de inúmeras pesquisas feitas provérbios alusivos a esta cele- de cartas do qual saiu vencedora pelos formandos, Refletir sobre bração, a lenda de São Martinho, uma equipa da Turma 1 que foi tradições e costumes no mundo tradições global em que nos inserimos.
madeirenses,
entre devidamente premiada pelo seu
outros.
Para o efeito, os formandos das Comemorar o São Martinho foi o várias turmas dos cursos EFA do pretexto para que os formadores Secundário elaboraram vários tra- de STC – Sociedade, Tecnologia e balhos nas áreas de competência- Ciência procedessem a uma expechave de CLC – Cultura, Língua e riência em laboratório: a demonsComunicação e CP – Cidadania e
tração científica da destilação do
Profissionalidade sobre as temáti- vinho. cas propostas em língua A atividade culminou com o Hino 66
portuguesa e em língua dos EFAs, apresentado pela Tur-
empenho. A professora: Márcia Rodrigues
EFA
IDA AO TEATRO – COM OS EFA PEÇA DE TEATRO “O AMANSAR DA FERA “No dia 25 de outubro, os pretendentes, desejosos da sua que casar à força, mas ela não Formadores das três áreas de atenção, desejosos de um olhar tinha muitos pretendentes por Competência-Chave, assim como de afeto da rapariga. O velho pai, ser arrogante e desvairada. Conos formandos dos cursos EFA das casmurro, só deixa casar a mais tudo, houve um pretendente que turmas 1, 2, 3 e 4 da Escola Básica nova, depois da outra, a desvara- se propôs tentar “acalmá-a”, mas dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço des- da, subir ao altar. Só que não exis- não foi muito fácil, pois ela tinha locaram-se ao Cine-teatro
um feitio muito forte e,
de St.º António para assis-
por
tir à peça de teatro “O
intransigente.
Amansar da Fera”. Neste
muito da participação do
contexto, foi solicitado a
“Petrucchio”, pois era uma
um dos formandos que
personagem muito diverti-
redigisse um artigo para o
da e afável e foi o único
blogue dos EFAs e Jornal
pretendente que ousou
“O Canas”, a partir de um
tentar conquistar o cora-
inquérito
ção
colocado aos
seus colegas.
vezes,
da
era
muito
Gostaram
moça.
Assim,
depois de várias tentativas
Segundo o folheto
por parte de Petrucchio, a
da peça, “35 anos após “A Noite te nenhum homem na terra que moça foi conquistada e levada ao de Reis”, lá nos idos anos 70, Sha- se arrisque a gaguejar sequer um altar pelo único homem que sabia kespeare volta aos palcos Tefia- som de amabilidade a Catarina. que lá no fundo Catarina tinha um nos, com a Comédia “ O Amansar Isso não é totalmente verdade coração delicado e possível de da Fera”. O reencontro promete! porque existe Petrucchio, o herói conquistar. O elenco era constiBatista, um nobre de Pisa, tem da grosseria e teimosia que se tuído por: Paula Erra, como Cataduas filhas: Catarina a mais velha propõe amansar esta fera, casan- rina; Margarida Gonçalves, como tem um feitio indomável, capaz do com ela.”. de afrontar qualquer homem que
Grúmia; Rui Adriano Martins,
Na opinião dos meus cole- como Petrucchio; Ruben Silva,
lhe dirija um piropo, e Bianca, gas, a peça foi muito interessante, como Lúcio; Miguel doce e recatada tem inúmeros pois havia uma rapariga que tinha bel
Rodrigues,
Trânio; Isacomo
67
EFA Paula Erra; a cenografia e os
cargo de Hélder Martins; a sono-
como Batista; Guilherme de
figurinos foram da responsabili-
plastia foi da responsabilidade
Mendonça,
Hortênsio;
dade de Cristina Loja; o desenho
de Diogo Correia Pinto; opera-
Duarte Mata, como Grémio;
e operação de luz estiveram a
ção de som correspondeu a
Fabião
como
Santos,
como
Daniela Gonçalves e a
Biondello; Élvio Sargo,
assistência
técnica a
como Saltimbanco e Vic-
Xavier Miguel.
tor M. Gonçalves, como Vicente. A encenação e versão cénica esteve a
O formando: Élvio Olim
cargo de Diogo Correia Pinto;
a
(Curso EFA 1 - Cultura, Língua e Comunicação
direção
vocal correspondeu
a
SAÍDA DE CAMPO: RIBEIRO FRIO – BALCÕES A caminhada pedestre ini- levada predominam as mais varia- vales verdejantes caraterísticos da ciou-se na E.R. 103 do Ribeiro das espécies endémicas como Floresta Laurissilva. Esta floresta Frio, ao longo da levada da Serra Loureiros (Laurus novocanarien- adquire
especial
importância
do Faial, até ao miradouro dos sis), Vinháticos (Persea indica), a como “produtora de água”, pois Balcões, que tem
Uveira da Serra condensa a água dos nevoeiros
uma vista pano-
(Vaccinium padi- nas folhas das plantas, retirando-a
râmica sobre o
folium), as Orquí- destas e conduzindo-a em gran-
vale da Ribeira da
deas
Metade. Acompa-
( D a c t y l o r h i z a irá posteriormente carregar as
nhados pela Dr.ª
foliosa) e também nascentes e as ribeiras.
Paula
árvores
Marília
da
Serra des quantidades até ao solo, onde
exóticas
A Central Hidroelétrica da
Figueiredo, da Direção Regional de folha caduca como os Carva- Fajã da Nogueira, totalmente visíde Florestas, que nos elucidou lhos (Quercus robur) e Plátanos vel deste ponto, é testemunha do sobre a biodiversidade da floresta (Platanus x acreifolia), que se dis- valor que esta floresta tem para a Laurissilva, a importância da Flo- tribuem regularmente na margem Ilha da Madeira, produzindo eleresta e a consciência que cada um do caminho. No Miradouro dos tricidade com a água retida e de nós deve ter na sua pre- Balcões deparamo-nos com uma abastecendo todo o concelho de 68
servação. Circundantes à vista esplêndida, coberta pelos Santana.
EFA
SAÍDA DE CAMPO: RIBEIRO FRIO - BALCÕES Com alguma sorte é possível avistar o Bisbis (Regulus ignicapillus maderensis), o pássaro mais pequeno da floresta madeirense, o Tentilhão (Frigilla coelebs maderensis), a Lavadeira (Motacilla cinerea schmitzi), o Melro-preto (Turdus merula cabreae), o Papinho (Erithacus rubecula), a Manta (Buteo buteo harteti) e o raríssimo Pombo Trocaz (Columba trocaz). Equipa Pedagógica dos EFA (abril de 2012)
ATIVIDADE INTEGRADORA DOS CURSOS EFA’S - PENSA A GLOBALIZAÇÃO A primeira atividade inte- dos objetivos da Integração Euro- blogue na
página
- Atividades
gradora dos Cursos de Educação peia e do modo como os peque- Integradoras 2012/2013. e Formação de Adultos (EFA’s) nos países da Europa formaram
Cursos de Educação e Formação de
pensou a Globalização e as alte- um grande espaço económico,
Adultos
rações que esta provoca no mun- tendo considerado este projeto do laboral.
como o “Balão de Ensaio” da
Esta atividade ocorreu no “Aldeia Global”. dia 23 de outubro no Auditório da
O debate alertou os for-
nossa Escola e consistiu numa
mandos para as alterações pro-
palestra com a presença do Dr.
vocas pelo fenómeno da globali-
Sérgio Marques, ex-deputado do
zação em termos culturais, eco-
parlamento europeu, que repre-
nómicos, de mobilidade e nas
sentou a Madeira durante 10
relações laborais.
anos (1999-2009), tendo sido
A participação dos forman-
também Diretor Regional do Pla-
dos foi ativa e, da sua reflexão
neamento.
sobre a temática, resultaram
O orador começou por falar
alguns trabalhos publicados
no
69
EFA
APRENDER MAIS TARDE ... Os cursos de Educação e For-
nei, esta formação tem também
estas são opções que tomei cons-
mação de adultos, como oferta
uma componente social que é
cientemente, pois reconheço que
de integração de Educação e
bastante
na
o fruto deste trabalho que
Formação para Adultos, são, no
medida em que, no contacto
desenvolvo na escola será, num
meu ponto de vista, uma mais-
com os colegas e formadores de
futuro próximo, uma passo a
valia para todos aqueles que
diversos conhecimentos, áreas
mais na minha realização. Aper-
não tiveram oportunidade de
do saber, sectores profissionais,
cebo-me
progredir os seus estudos, no
se adquirem novas competên-
estarmos cada vez mais esclare-
tempo do ensino regular obriga-
cias, enquanto seres humanos,
cidos sobre o que nos circunda,
tório.
que depois se transportam para
no dia-a-dia, pois desta forma,
o meio familiar.
poderemos ser cidadãos mais
Deste modo, encontro-me
enriquecedora,
da
necessidade
de
nessa situação, tendo a oportu-
Por fim, todo este processo
ativos, participativos e úteis,
nidade de voltar a adquirir
de conhecimento vai, certa-
num país que queremos ver cres-
conhecimentos
diversas
mente, ser projetado para as
cer e progredir… Este processo,
áreas do Saber, integrando-me
próprias famílias, bem como
apesar de ser lento, necessita de
na sociedade de uma forma
para a sociedade. Um país só
empenho constante. Este é o
mais consciente e ampla tanto a
progride se os seus cidadãos
meu contributo.
nível pessoal, como profissional.
também
Acredito
em
que
abrir-se-ão
outras “portas” não só na minha
no
Em resumo: o investimento
conhecimento, na forma de
que o Governo português faz na
estar e a nível cultural.
Formação profissional dos adul-
progredirem
área específica de trabalho,
Obviamente que, no meu caso
tos, tem em vista o crescimento
como também em novas áreas,
pessoal, encontro também algu-
do próprio país, no aspeto eco-
a partir desses conhecimentos,
mas desvantagens neste proces-
nómico- financeiro, pois um
que, de uma forma evidente, se
so de formação, como o facto de
povo mais bem qualificado pro-
reportam a temas indispensá-
me deslocar à escola, pratica-
duz mais e melhor, gerando
veis na atualidade. Isso permite-
mente todos os dias, após um dia
assim riquezas.
me estar mais alerta sobre a
de trabalho, o que não só
realidade que me circunda.
aumenta o meu cansaço, como
É necessário referir que, para
também, me priva de estar mais
além do que já mencio-
tempo com a família. Porém,
70
O formando: José Bruno Faria
APRENDER MAIS TARDE
A GLOBALIZAÇÃO - CONSEQUÊNCIAS NO MUNDO LABORAL O Dr. Sérgio Marques iniciou a palestra, fazendo uma
porte e tecnologias de informa-
não salvaguardam os interesses
ção).
dos trabalhadores. Logo, o custo
analogia entre o processo que
Tanto os meios de trans-
da produção do mesmo produto
levou à integração europeia, em
porte, como os de comunicação
é muito menor se produzido
que se encurtaram distâncias
encurtaram distâncias, tornan-
nesses países do que nos países
que
do o mundo numa “Aldeia Glo-
desenvolvidos, onde as empre-
mobilidade de pessoas, bens,
bal”.
conseguiu-se
sas têm que respeitar códigos
serviços e capitais entre os paí-
reunir todo um enorme conjun-
laborais que salvaguardam os
ses europeus, e o processo de
to de diversidades étnicas num
interesses dos trabalhadores em
globalização a que hoje se assis-
espaço reduzido. Com isto, abri-
detrimento do custo de produ-
te a nível mundial.
ram-se janelas para o exterior
ção. Por exemplo, uma empresa
da
situada na Europa onde o custo
permitiram
uma
maior
Definiu globalização como
Portanto,
Europa,
gerando
entre
um processo de abertura, inte-
outros aspetos, uma fase de
da
gração e aproximação do mundo
expansão capitalista, onde é
(devido a vários fatores como
(aldeia global); um fenómeno
possível realizar movimentos
segurança social, subsídios de
considerado positivo, que assen-
financeiros e expandir negócios
férias e de Natal, pagamento de
ta sobre os processos de integra-
que até então eram restritos ao
horas extraordinárias…) vai des-
ção económica, social, cultural e
seu mercado de atuação, para
locar-se para um país emergen-
política, existente nos países não
mercados distantes e emergen-
te, procedendo à deslocalização
só da União Europeia, como tam-
tes (Norte de África, China,
da maquinaria produzida nos
bém no resto do mundo/globo.
Índia, Brasil…).
países desenvolvidos porque a
Esta diz respeito à forma como
Este
interação
diferença do custo da mão-de-
as pessoas e países interagem,
entre realidades díspares cria
obra compensará certamente.
tendo em conta os aspetos refe-
divergências no mundo laboral
Consequentemente, assiste-se a
ridos. Esta dinâmica global mani-
porque, infelizmente, algumas
uma mobilidade muito grande
festa-se através da grande mobi-
(multinacionais)
países
dos fatores produtivos e ao
lidade de pessoas, bens, ideias e
desenvolvidos vão “explorar” os
aumento do desemprego nos
capitais, resultante do grande
códigos de trabalho vigentes
países desenvolvidos.
desenvolvimento dos meios de
nesses países em desenvolvi-
O formando: José Bruno Faria
comunicação (meios de trans-
mento, que, por várias razões,
processo
de
de
mão-de-obra
é
elevado
71
ATIVIDADES INTEGRADORAS
EFA
PARA UMA NAVEGAÇÃO SEGURA NA INTERNET - COM OS EFA No dia 19 de novembro de
encontram à espreita dos ciber-
acesso online a contas bancá-
2012 teve lugar, no Auditório da
nautas no mundo virtual. Outro
rias... de modo a protegerem-se
Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos
objetivo era que ganhassem adequadamente,
do Caniço, a Atividade Integra-
perícia na forma como utilizam o
aos seus dependentes, nesta
dora dos cursos de Educação e
computador e a Internet nas
nova realidade social.
Formação de Adultos (EFA’s)
mais variadas necessidades diá-
dedicada ao tema: “Segurança
rias,
na Internet” que contou com o
mente nos contac-
inspetor Custódio da Polícia Judi-
tos com familiares
ciária do Funchal.
e amigos, através
assim
como
Equipa Pedagógica dos EFA’s
nomeada-
Com esta Atividade Integra-
de chats e redes
dora pretendeu alertar-se os for-
sociais; nas com-
mandos para os perigos que se
pras
online;
no
LEMBRANÇAS MEMORÁVEIS - COM OS EFA No dia 29 de novembro de
exposição que
Memoráveis” surgiu em conse-
2012 os formandos das turmas
esteve paten-
quência da proposta de trabalho
2, 3 e 4 dos cursos EFA’s apre- te nas vitrines
do Núcleo Gerador 1 - Equipa-
sentaram os trabalhos relativos
junto à Biblio-
mentos e Sistemas Técnicos, do
ao tema Transformações e Evo-
teca.
Domínio
72
luções
Técnicas
numa
A
exposição
“Lembranças
de
Referência
Contexto Macroestrutural. Equipa Pedagógica dos EFA’s
4—
ATIVIDADES INTEGRADORAS
APRENDER MAIS TARDE
PANFLETO ALUSIVO AO SÃO MARTINHO - CURSOS EFA O Castanheiro em Portugal Continental O castanheiro é uma árvore de
tanheiro). Mas, embora seja uma semente como as nozes, tem
deve retalhar-se a casca, pois as castanhas contêm bastante água que,
quando
aquecidas,
se
grande porte, muito abundante
transforma em vapor. A pressão
no interior norte e centro de Por-
do vapor vai aumentando e "empurrando" a casca e, se esta
tugal, cujo fruto (ouriço) contém
não tiver levado um golpe, a cas-
a castanha, que se tornou a base
tanha pode explodir.
da alimentação em Portugal até
A distribuição desta espécie
ao século XVII. A sua madeira
ocorre
também é muito usada em mobi-
zonas montanhosas ao longo da
liário.
costa sul, geralmente em parce-
maioritariamente
em
las de terreno muito acidentado e de clima rigoroso. E representa um contrimuito menos gordura e muito buto para mais amido, o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação.
a
econo-
mia familiar
dos
agriculto-
As castanhas têm cerca do res, princidobro da percentagem de amido
palmente através da comerciali-
das batatas. São também ricas zação da castanha. em vitaminas C e B6 e uma boa A castanha que comemos é fonte potássio. uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do cas-
As castanhas são comidas
Os formandos da turma EFA 4: Fábio Batista Eduardo Luna (Cidadania e Profissionalidade)
assadas ou cozidas com ervadoce. Mas, antes de cozinhadas,
73
PROJETOS
PROJETO DE APRENDIZAGEM COOPERATIVA (PAC) O Projeto de Aprendizagem
to pessoal e social.
primento das metas estabeleci-
Cooperativa abrange quatro tur-
Aquando da elaboração inicial
das, os problemas que vão sur-
mas de 2.º Ciclo (6.º1, 6.º2, 6.º3
das equipas, visto que os profes-
gindo, o funcionamento e rendi-
e 6.º4) onde é desenvolvida uma
sores não conhecem os alunos,
mento das equipas de trabalho.
metodologia
de
trabalho/
recorre-se à realização de um
Após a apresentação dos tra-
estratégia
de
ensino-
teste de personalidade, com o
balhos à turma, é necessário
na
objetivo de identificar as carate-
realizar a auto e heteroavaliação
aprendizagem cooperativa e na
rísticas de cada aluno, de modo
de cada aluno, das equipas e da
interdisciplinaridade, pois vão
a formar uma equipa de traba-
turma em geral.
surgindo vários projetos que
lho mais heterogénea, onde os
Pode concluir-se que estar
atravessam as diferentes discipli-
alunos se complementem uns
integrado no PAC é ótimo, pois
nas de acordo com o tema a ser
aos outros.
permite trocar e enriquecer
aprendizagem
baseada
abordado. As tarefas são realiza-
Todas as equipas necessitam
ideias; aumentar os conheci-
das em pequenas equipas, sen-
de um nome e de um crachá
mentos; desenvolver o diálogo, a
do cada uma formada por alunos
identificativo, que deverá ser
cooperação, o respeito pelos
com diferentes caraterísticas,
colocado sempre que se traba-
outros e a responsabilidade quer
competências e aptidões. Aos
lhe nos moldes referidos.
individual, quer em grupo. É de
elementos da equipa são atribuí-
Após a atribuição de um tema
salientar também que, para que
dos papéis individual de acordo
a abordar, cada equipa tem de
se tenha sucesso, é necessário
com a tarefa estabelecida na
contribuir para o bom ambiente
que a equipa de professores seja
equipa (gestor do tempo, guarda
de trabalho na sala de aula, cum-
igualmente unida, desenvolva
-material, porta-voz e secretá-
prindo as regras estabelecidas
um espírito de partilha e cama-
rio), devendo simultaneamente
na turma.
radagem, e que esteja sempre
trabalhar em grupo, proporcio-
A execução de cada trabalho/
nando o desenvolvimento de
projeto é precedida de uma pre-
atitudes básicas de quem vive
paração e planeamento prévios.
em sociedade, como a coopera-
Por sua vez, ao longo da realiza-
Ciclo,
ção e do respeito pelos outros. O
ção das tarefas, é importante
7.º6, 7.º7, 7.º8, 8.º1, 8.º2, 8.º3 e
trabalho torna-se, assim, fomen-
fazer-se o ponto da situação, de
8.º4, o trabalho de equipa coo-
tador do desenvolvimen-
modo a poder aferir-se o cum-
perativo assumiu, desde
74
disponível para orientar os alunos neste processo. Quanto às oito turmas do 3.º nomeadamente,
7.º5,
PAC o presente ano letivo, outros moldes. Tal facto prende-se com as novas orientações curriculares estabelecidas a nível Nacional e Regional. Por conseguinte, deixou de ser possível trabalhar no projeto devido à redução do número de tempos semanais destinados às Áreas Curriculares Não Disciplinares, contando-se presentemente com ape- disciplinas. Estas atividades podem cingir-se apenas 90 minutos semanais, sendo que 45 minutos nas a uma disciplina ou envolver várias. Apesar são utilizados na Área de Estudos e os outros 45 das alterações mencionadas, pretende-se contiminutos na Formação Cívica.
nuar a enfatizar a interdependência positiva; a
Mantém-se, naturalmente, a estratégia de fornecer ferramentas que promovam nos alunos a aprendizagem centrada no aluno, porém, os tra- autonomia; e a manter um nível de exigência que balhos de equipa são mais simples e decorrem contribua para a formação integral dos discentes, somente nas Áreas Curriculares Disciplinares, fac- incluindo os imprescindíveis requisitos de cidadato que pressupõe, mais do que nunca, a prática de nia. uma verdadeira interdisciplinaridade. Os professores tentam que, em todos os períodos, um a dois trabalhos de equipa sejam realizados, em todas as
22
Autores: Alunos 6.º2 Adaptado pelas Professoras: Susana Rocha (Coordenadora do PAC-2.ºCiclo) e Lucília Sousa (Coordenadora do PAC-7ºano)
75
PROJETOS
INTERDISCIPLINARIDADE COM O INGLÊS NO 2.º CICLO Estar a desenvolver o projeto sucesso individual de cada um determinada de aprendizagem cooperativa nós. significa tentar tornar os alunos
disciplina
com
outras áreas de conhecimento,
A colaboração entre professo- uma vez que não consideramos
responsáveis não só pela sua res é grandemente facilitada que o conhecimento esteja comaprendizagem, mas especialmen- pelos momentos de convívio e partimentado, logo torna-se mais te, por participar de forma ativa pela partilha de experiências. fácil a apropriação e relacionana aprendizagem dos outros, aju- Encontramos nos outros colegas ção dos conteúdos das várias disdando os colegas da sua equipa não só o apoio moral para conti- ciplinas, ainda que sejam distinde trabalho a ultrapassar as suas nuar, como também o feedback tas entre si. A interdisciplinaridadificuldades e construir, assim, das nossas ações e apesar de de permite que o saber seja mais uma
atmosfera
de
sucesso nem sempre partilharmos da abrangente e torna os alunos
baseada na partilha de recursos mesma visão ou atribuirmos o mais reflexivos e críticos. e
do mesmo significado às mesmas
conhecimentos,
encorajamento
e
da
Para transformar mais signifi-
ajuda experiências, existe negociação cativa e próxima da realidade a
mútua; significa também, criar de ambas as partes em prol de aprendizagem dos nossos alunos, um
sentimento
de um bem comum.
interdependência positiva entre os
alunos
e
a
equipa
enquanto professora de Inglês
Existem igualmente atividades fomentei
atividades
com
os
de interdisciplinares que fomentam meus colegas de equipa em que
professores e entender que o um trabalho de equipa e de inte- os conteúdos da minha disciplina sucesso da equipa, é também o gração dos conteúdos de uma se cruzaram com os de Matemá-
76
PAC tica quando foi necessário os
Trabalhar de acordo com esta
decisão, administração de confli-
alunos realizarem um trabalho
perspetiva exige que o professor
tos e negociação. O sucesso da
para Tratamento de Dados, com
abra as portas da sua sala de
implementação deste projeto
Ciências Naturais quando os
aula e da sua mente, dialogue
reside, em parte, na abertura
temas
o
com os seus pares e entenda os
para experimentar novos desa-
abordados,
benefícios da colaboração entre
fios e na entrega total ao traba-
com Educação Física ao abordar
professores de diferentes áreas
lho.
Os Desportos e o Exercício Físi-
de saber, com diferentes expe-
melhor caminho para o trilhar-
co, com Educação Musical ao
riências que a todos podem enri-
mos juntos, professores e alu-
selecionar alunos para cantar
quecer.
nos.
cânticos de Natal a outras tur-
O
A
Ambiente
Alimentação foram
e
mas, entre outras atividades.
trabalho
cooperativo
Tentamos
descobrir
o
A professora: Susana Rocha (Professora de Inglês
requer comunicação, tomada de
ATIVIDADE: CÂNTICOS DE NATAL ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR encontravam
a
trabalhar
na
Secretaria e na Sala de trabalho dos professores, de modo a desejar a todos os que os ouviram um feliz Natal, contagiando-os com a alegria que eles próprios viviam. Os
alunos
empenhados
ao
mostraram-se longo
dos
ensaios e tanto estes, como os De acordo com os conteúdos Ciclo, os alunos selecionados para professores envolvidos ficaram e atividades previstas para as dis- esta atividade orientada pelos satisfeitos com o resultado final. ciplinas de Inglês e de Educação professores Joel Freitas e Susana
A música é facilitadora no
Musical, e dando continuidade à Rocha foram interpretar cânticos ensino-aprendizagem de uma líninterdisciplinaridade que se verifi- de Natal em Inglês às turmas 1 e gua estrangeira na sala de aula, ca nas turmas 1, 2, 3, e 4 de 6.º 9 de 5.º ano e 5 de 7.º ano no fim pois através dela podem ser traano que integram o Projeto de do 1.º período. Cantaram tam- balhados aspetos culturais Aprendizagem Cooperativa de 2.º bém para todas as pessoas que se e linguísticos. Por outro
77
PROJETOS cos. Por outro lado, influência o suas metodologias de trabalho e comportamento
dos
alunos, tornar mais aliciante e efetiva a
criando um ambiente agradável e aprendizagem dos seus alunos. fomentador da aprendizagem. O professor deve aproveitar os meios tecnológicos que tem ao seu dispor para diversificar as
78
A professora: Susana Rocha (Professora de Inglês e Coordenadora do PAC 2.º Ciclo)
PAC
APRESENTAÇÃO DO PROJETO SABER ESTAR, SABER RELACIONAR-SE No
final
do
ano
letivo
tema geral da Escola, “Saber
2011/12, realizou-se a apresen-
Estar, Saber Relacionar-se”, de
Foi valorizado o aspeto da
tação dos trabalhos desenvolvi-
modo a contribuir para a concre-
reciclagem, reutilizando-se mui-
dos ao longo do ano pelas tur-
tização de um dos objetivos defi-
tos materiais disponíveis na
diversificada.
Escola, de anos anteriores, tais como
cartolinas,
caixas
de
cereais, garrafas, sacos, entre outros. O objetivo do projeto foi aprendermos a conviver e a trabalhar com outras pessoas, revelando à Comunidade Educativa como sabemos trabalhar em equipa e como nos ajudamos mas integrantes no Projeto de
nidos no plano educativo de
Aprendizagem Cooperativa de
Escola. Os subtemas abordados
2.º Ciclo, nomeadamente as tur-
foram variados, complementan-
com a presença de membros do
mas 1, 2, 3 e 4 de 5.º ano. Esta
do-se mutuamente, e foram
Conselho Executivo, dos profes-
apresentação, orientada pelos
apresentados de forma criativa e
sores que integram o projeto e
uns aos outros. Esta
apresentação
contou
professores das referidas turmas, incluía os trabalhos desenvolvidos nas aulas de Formação Cívica, Estudo Acompanhado e Área de Projeto. Estes materiais foram apresentados à Comunidade Educativa no dia 19 de junho, na Cantina da escola. Os vários projetos foram desenvolvidos de acordo com o
79
PROJETOS das respetivas turmas. Algumas equipas de trabalho foram premiadas por se terem destacado no cumprimento dos objetivos estabelecidos, pela forma como trabalharam e pela demonstração da aquisição de competências metodológica e sociais. Visto que estas características são essências à formação de qualquer aluno, para que, no futuro, venha a ser um cidadão responsável e ativo. Os alunos da turma 6.º 3 (adaptado) Prof. Susana Rocha (Coordenadora do PAC- 2º Ciclo
"Estilo de Vida" é um conceito amplo que analisa a pessoa como um todo, nas áreas física, mental e social, integrando ainda as relações de trabalho, lazer e domésticas. Um estilo de vida saudável ajuda a manter o corpo em forma e a mente alerta; protege de doenças e impede que as enfermidades crónicas se tornem mais graves. Este estilo de vida, inclui comportamentos preventivos de saúde, boa nutrição, controlo do peso, lazer, exercícios regulares e a privação de substâncias nocivas ao organismo.
80
MÃOS DADAS
MÃOS DADAS O controlo precoce da com-
opção, seja negativa ou positi-
dos professores, bem como dos
posição corporal, dos níveis de
va. Esta permite-nos escolher
profissionais de Saúde, devem
colesterol e de glicemia das
entre um produto tóxico e
orientar-se, promovendo, junto
crianças que frequentam a nos-
outro inócuo, entre usar e des-
das crianças e jovens, hábitos
sa escola possibilitará recolher
baratar, entre gerar lixo, reci-
saudáveis e atitudes positivas
informações
clar, reparar ou evitar os resí-
numa perspetiva de educação
duos antes de comprar.
para a saúde e para o ambiente.
relevantes
que
conduzam ao desenvolvimento de programas de prevenção
Também a implementação
Assim, enquanto profissio-
adequados, podendo resultar
de
pedagógica,
nais de Educação, temos como
numa redução da incidência das
recorrendo-se a ingredientes de
missão despertar e incrementar
patologias e disfunções relacio-
origem biológica e não a ele-
nesta população alvo, a mudan-
nadas com uma inadequada
mentos químicos para fertilizan-
ça de hábitos comportamentais,
composição
tes, inseticidas ou herbicidas,
pois é fundamental começar
dotará todos os intervenientes
desde muito cedo a educar as
de conhecimentos teóricos e
crianças e jovens neste sentido.
corporal,
bem
como, outros fatores. Ao estilo de vida saudável alia-se
ainda
a
uma
horta
proteção
práticos sobre agricultura bioló-
Em suma, uma alimentação
ambiental. É necessário ter-se
gica. Esta iniciativa visa a cria-
equilibrada, associada a uma
consciência de que a maior par-
ção de espaços de horta que
atividade física moderada e a
te das nossas ocupações quoti-
induzam a população escolar a
um desenvolvimento natural e
dianas provoca impacto no
respeitar e valorizar os espaços
sustentável devem estar unidos.
Ambiente: acender uma luz,
exteriores da Escola, incutindo,
Esta realidade conduziu-nos
abrir uma torneira, viajar de
ao mesmo tempo, o respeito
à elaboração do Projeto intitula-
carro, fazer compras... Qualquer
pelo ambiente e passando a
do “De Mãos Dadas”, por consi-
atividade consumista tem uma
desenvolver uma atividade de
deramos
repercussão negativa no equilí-
valorização de resíduos através,
atempadamente, para que a
brio ecológico do planeta. O
quiçá, da compostagem.
longo prazo todos possam usu-
segredo é minimizar ao máximo
Neste sentido, torna-se rele-
os danos que fazemos no dia a
vante uma reflexão e interven-
dia. A maioria das nossas atitu-
ção neste âmbito. É nesta linha
des habituais expressam uma
de pensamento, que os papéis
necessário
intervir
fruir de uma melhor qualidade de vida. A Professora: Lucília Sousa (Coordenadora do
81
PROJETOS
APOIO ÀS CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL A nossa Escola foi seleciona-
No âmbito desta iniciativa, alertou ainda para a necessidade
da para o concurso “baleia arte”, os serviços educativos do Museu de estudá-los para melhor com o promovido pelo Município de da Baleia, através da Dr.ª Sílvia objetivo de os proteger dos Machico – Museu da Baleia da Carreira, realizaram uma visita à impactos negativos. Madeira.
nossa escola, no passado dia 6 de
Através dos estudos de foto,
Por forma a divulgar o pro- fevereiro de 2013 com a intenção o Museu da Baleia tem identificajeto, os Serviços Educativos do de promover uma ação de sensi- do imensos indivíduos, de ambas Museu da Baleia da Madeira ela- bilização sobre os cetáceos e a as espécies, a utilizar regularmenboraram modelos de golfinho- sua preservação no meio mari- te as águas do nosso Arquipélago. roaz e de baleia-piloto, em 3D, nho, bem como acompanharem a
O projeto constitui, assim,
utilizando, como material, o esfe- decoração do modelo que nos foi uma oportunidade para desenvolrovite.
Cada uma das escolas atribuído.
selecionadas recebeu um dos
ver uma lógica precaucionária que
As palavras proferidas pela permita a identificação de amea-
modelos, com o objetivo de inter- oradora despertaram muito inte- ças para os cetáceos e para a vir artisticamente, estimulando, resse em todos os presentes e implementação de medidas mitiassim, a criatividade dos partici- originaram uma grande participa- gadoras, que contribuam para a pantes. À nossa Escola foi atribuí- ção. Foi referido que a baleia pilo- manutenção ou melhoramento do um modelo da baleia-piloto. to, conhecida vulgarmente pelo do estatuto de conservação dos Os alunos que se voluntariaram nome de “boca-de-panela”, tem cetáceos
no
Arquipélago
da
têm desenvolvido ao longo dos sido observada no Arquipélago da Madeira. 1.º e 2.º períodos atividades de Madeira ao longo de todo o ano, pesquisa sobre a espécie, bem principalmente em águas cujas como de decoração, utilizando batimétricas variam entre os 1000 somente, materiais recicláveis.
e os 2000m, podendo
O projeto de apoio às ciên- formar,
algumas
cias e educação ambiental está vezes, grupos mistos integrado no projeto “De Mãos com roazes, que tamDadas” e é dinamizado pelos pro- bém são observados fessores Cristina Olim e José 82
Oliveira.
na Madeira, durante todo o ano. A oradora
As Professoras: Cristina Olim Lucília Sousa
MÃOS DADAS
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO NA ESCOLA DO CANIÇO No dia 14 de outubro de 2011, a nossa Esco-
Com esta iniciativa foi possível provar crepes
la comemorou o “Dia Mundial da Alimentação”. salgados com recheio de: cogumelos; alho francês; Este dia não podia passar despercebido numa cebola; queijo fresco; molho bechamel (tudo nas escola onde se pretende sensibilizar os alunos quantidades certas) e um toque de ervas aromátipara a importância de uma alimentação saudável, cas, e crepes doces recheados com frutas (banana, bem como envolver toda a comunidade educativa decorados com maçã e ananás). flores comestíveis e na aquisição de bons hábitos de saúde.
regados com um fiozinho de mel de cana… Uma
Assim, integrado no projeto “De Mãos Dadas”, delícia! por sua vez inserido no projeto Rede de Bufetes
Na venda dos crepes, servidos no Bar dos Alu-
Escolares Saudáveis (RBES), organizou-se a confe- nos, elaborou-se uma promoção: 1 crepe e 1 copo ção de crepes saudáveis, com a colaboração do de leite pelo valor de 80 cêntimos. No Bar dos proChefe de Cozinha João Espírito Santo, que se des- fessores também foram servidos crepes, mas sem locou à nossa escola para orientar a preparação promoção. dos mesmos.
83
PROJETOS Fez-se também o apelo à
Foi um dia muito saudável,
reciclagem, através da colocação divertido e nutrido! de um Ecoponto amarelo, para a
A Professora: Lucília Sousa
colocação das embalagens plásticas que acompanhavam os crepes. Esta atividade que teve bastante sucesso, sobretudo, nos intervalos maiores do turno da manhã e da tarde, foi acompanhada por uma apresentação de danças promovida pelo Grupo de Dança da Escola.
SER SAUDÁVEL É A NOVA BELEZA No dia 1 de março de 2012, teve lugar na nossa Escola a ação de sensibilização “Ser Saudável é a nova Beleza” dirigida a Encarregados de Educação e seguida de um workshop. O “encontro”, que decorreu entre as 18 e as 21 horas, contou com a participação de, aproximadamente, dez mães. Estas puderam assistir, no Auditório, a alguns esclarecimentos fornecidos pela profª Carla Vieira sobre o funcionamento, objetivos e atividades desenvolvidas pelo Projeto Rede de Bufetes Escolares Saudáveis, na nossa Escola. Tiveram também a possibilidade de assistir a uma pequena palestra dirigida pela profª Lucília Sousa, que realçou a importância de uma alimentação adequada como meio de melhorar as defesas do nosso organismo e prevenir doenças cardio84
vasculares. A Professora forneceu ainda
MÃOS DADAS
esclarecimentos sobre os
dife- alguns pratos saudáveis, simples
rentes nutrientes quase encon- e, economicamente, acessíveis. tram nos alimentos e o seu papel
O sucesso foi de tal ordem que só às 21 horas, se deu por
Assim, de avental ao peito terminada a “função”. Todas par-
no organismo, bem como sobre a e mangas arregaçadas, com a aju- tiram bem “jantadas”, propondo importância do papel da família da preciosa da D. Daniela do Bar que se fizesse uma outra sessão e na alimentação das crianças. Deu dos Alunos, a quem muito agra- disponibilizando-se para contrialgumas orientações quanto à decemos a disponibilidade e coo- buírem com géneros alimentícios escolha e confeção de alimentos peração, foi confecionada uma da próxima vez. e referiu algumas vantagens e maravilhosa salada, sem sal e desvantagens
associadas
A estas Encarregadas de
aos apenas temperada com ervas Educação, fica o nosso agradeci-
vários métodos culinários.
aromáticas;
tomate
fresco mento, pela sua disponibilidade e
Para além disso, mencio- recheado com tofu (fonte de pro- boa disposição. nou alimentos relevantes no teína de alta qualidade que subscombate e prevenção de certos titui saudavelmente a carne) e distúrbios do nosso organismo, croquetes de grão (forma de vol-
As Professoras: Lucília Sousa e Carla Vieira
bem como aqueles que são bené- tar a usar mais vezes leguminoficos para determinados órgãos. sas, tão importantes para o nosso No final, destacou ainda que uma organismo). alimentação saudável beneficia
Se havia, ainda alguma
não só o corpo, como também o timidez, o gelo foi totalmente estado emocional, contribuindo quebrado entre “tachos e paneassim para uma vida mais feliz.
las”, troca de experiências e con-
Seguidamente, todos os versas e pelos agradáveis odores presentes se dirigiram à cozinha que, entretanto, foram invadindo da nossa Escola para confecionar o ambiente.
85
PROJETOS
SABER VIVER É UMA PROVA DE SABEDORIA Tal como é esperado dos
e 4 (PAC) de 8.º ano, aos alunos
nossos alunos, também nós,
e seus encarregados de educa-
professores, trabalhamos em
ção, que connosco colaboraram
equipa com dedicação, empe-
de forma solidária, com criativi-
nho, profissionalismo e alegria,
dade, cooperação e entusiasmo,
sobretudo quando colaboramos
no seio da nossa comunidade
de forma uníssona na sensibili-
escolar.
zação da sociedade para uma
É bom estarmos juntos e
prática coletiva de fazer de cada
acreditar que podemos fazer
dia, um dia de vida saudável!
todo um futuro melhor!
Com este propósito, elaboraram-se materiais e para a participação na marcha “Por Uma Vida Saudável” que decorreu, no dia 17 de novembro de 2012, ao longo das ruas do Caniço. Nesta iniciativa, a nossa Escola participou ativamente, juntando alunos e até alguns dos encarregados de educação. Fica aqui o agradecimento, em particular, a toda a equipa de professores das turmas 1,2,3
86
A Professora: Lurdes Santos ( Coordenadora do PAC – 8.º ano)
MÃOS DADAS
SABER VIVER É UMA PROVA DE SABEDORIA Ao formar jovens pretende-se comunidade, em geral, numa intervenientes, os jovens, mas essencialmente orientá-los nas profunda
intencionalidade também para as suas famílias.
suas escolhas tendo por base a educativa e cívica. responsabilidade
como
Assiste-se
a
um
grande
Sabemos que a adolescência desenvolvimento psicológico e
motivação das suas ações. A é, por excelência, a fase da vida cognitivo nos jovens, uma vez construção deste alicerces
passa
género
de em
também
que
por número
surgem e
em
maior que a descoberta do sentimento
complexidade, de segurança e conforto nas
acreditar que certas opções são situações novas, inesperadas e, sensações
de
liberdade
e
preferíveis a outras e, como tal, por vezes, de difícil resolução, autonomia leva à abertura de um por vezes há que saber dizer não só para os principais e vasto leque de possibilidades até NÃO.
diretamente
e n v o l v i d o s então desconhecidos.
Este é um processo que se constrói
lentamente,
com
insistência e persistência, pois orientar não significa simplificar ou
desmistificar,
mas
antes
conduzir até ao objetivo através de um exercício conjunto de esforço,
perseverança
e
dedicação.
Implica
o
desenvolvimento
ainda pleno
de
valores cívicos e éticos, nas diversas situações do quotidiano. É um processo em que todos os educadores têm um papel fundamental
e
desempenhar,
pelo
imperativa
a
único
a
que
é
cooperação
de
todas as partes envolvidas: das famílias,
da
escola
e
da
2 87
PROJETOS
Os jovens estabelecem para
Por
todas
estas
razões, no dia 17 de novembro de 2013
com o grupo, uma relação de considera-se que o envolvimento no centro do Caniço, a partir das plena confiança, concordância e dos jovens e das suas famílias em 14.30 horas, com partida do identificação,
passando
os todo o processo formativo e largo frente à igreja matriz,
amigos a representar o principal educativo é a principal maneira prosseguindo a artéria principal, padrão
de
construção
referência
na de promover um posicionamento Farmácia, Junta de Freguesia,
valores.
Pela e uma linguagem comum e Estação dos Correios e chegada
de
primeira vez a família é colocada significativa com vista a um ao ponto de partida, onde terão em segundo plano e todas as desenvolvimento intelectual e lugar algumas atividades, tem, normas, valores e regras por ela emocional mais harmonioso.
portanto,
como
principal
ditadas e, até então, aceites e O evento intitulado“Marcha: Por objetivo implicar e comprometer indiscutíveis, são rapidamente uma Vida Saudável”, teve lugar a comunidade em geral na arrumadas numa gaveta obscura,
escolha
nascendo assim uma tremenda
saudáveis como parte integrante
satisfação na necessidade de
da vida. Os bons hábitos incluem
negar
os
comportamentos preventivos de
atitudes
saúde, boa nutrição e controle
e
contrariar
comportamentos considerados
e
socialmente
corretos e saudáveis. 88
do
de
peso,
regulares
estilos
lazer, e
a
de
vida
exercícios privação
substâncias nocivas ao
de
MÃOS DADAS organismo e devem ser adotados desde cedo.
PE da Assomada; Associação de Pais da Escola
Da mesma forma, devemos também manter o Básica dos 2º e 3º Ciclo do Caniço. nosso cérebro tão ativo quanto o nosso corpo.
Esta atividade surgiu de uma iniciativa conjunta
Fazemos planos, idealizamos projetos, alteramos o entre a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço e visual, também podemos escolher o nosso estilo o IA Saúde, Serviço Regional de Prevenção da Toxicodependência.
de vida. Pois que seja saudável! Por
que
partilharam
deste
Posteriormente,
foram
aforisma, envolvidas todas as escolas do primeiro ciclo do
participaram ativamente na marcha as seguintes Caniço bem como a Câmara Municipal de Santa instituições:
Cruz.
A Saúde, Serviço Regional de Prevenção da Toxicodependência; Câmara Municipal de Santa Cruz; Clube Desportivo UNIÃO; Farmácia do
A professora: Lucília Sousa
Caniço; Ginásio “Onda Revital”; Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço; Escola Básica do 1º Ciclo com PE da Vargem; Escola Básica do 1º Ciclo com PE das Figueirinhas; Escola Básica do 1º Ciclo com
89
PROJETOS
HORTA BIOLÓGICA NA NOSSA ESCOLA tarefas como semear, plantar, sempre
reaproveitar
o
lixo
regar, tirar ervas daninhas e orgânico para a produção do colher
hortícolas
ou
frutos, composto,
convidar
principalmente quando existe comunidade um
projeto
que
reúna
os colaborar
e
toda
a
educativa a
a
adquirir
os
princípios e a aplicação de uma alimentos cultivados, segundo verdadeira interdisciplinaridade, métodos ecológicos. As escolas são alguns dos com a ligação aos restantes locais ideais para iniciar a conteúdos sensibilização
das
programáticos
O projeto “Mãos à Horta”
e surgiu no início deste ano letivo,
crianças,
integrado no
jovens e respetivas famílias,
projeto
quanto
à
alimentação
M
saudável,
aos
fundamentos
Dadas”,
naturais
da
agricultura,
à
ã
“De o
tem
s e
como
proteção da natureza, entre
principal
outros,
objetivo
funcionando,
deste
modo, como um dos alicerces
promover
para uma sociedade, mais
formação
cooperante,
responsável
e curriculares
humana. Muitas vezes, a aposta motivador. numa horta biológica, mesmo concretos sem
grandes
espaço
ou
condições materiais,
de Portugal,
é
a
bastante cívica e ambiental dos nossos
Estudos
a
casos alunos em termos de valores de
realizados
em preservação do ambiente, do
referem
traz aproveitamento
que
escolar
o desenvolvimento sustentável e dos da valorização do património
resultados muito positivos. O alunos tem melhorado, bem natural. recurso a técnicas simples de como
aumentado
a
sua
Este
projeto
compostagem; à observação dos autoestima, levando mesmo à desenvolvido
está
por
ser
alguns
ciclos de crescimento e de redução ou até à eliminação de professores da nossa Escola, produção de várias espécies certos comportamentos mais mas é importante referir que, vegetais 90
e/ou
animais;
à difíceis e inadaptados.
execução de pequenas
Além
disso,
felizmente, existe uma enorme pode-se colaboração de toda a
MÃOS À HORTA comunidade educativa, pois a de novas sementes para a horta. maior parte das culturas lá
Neste
momento,
as Seguem-se algumas fotos do
existentes, resultou de ofertas do atividades em curso prendem-se “antes”
(foto
1)
e
do
pessoal docente, não docente e com a manutenção do espaço “depois” (fotos 2 e 3). de vários alunos.
(mondar, regar, plantar novas
Tal como refere Auguste
Para além do cultivo de espécies…), estando programada Rodin, “o prazer do espírito que várias espécies hortícolas (couve a instalação de duas caixas de penetra a natureza, descobre que chinesa, a l f a ce ,
espinafres, ab ób o ra ,
tremoço, compostagem e r va s próximo
para
aromáticas, etc.), já foi realizada desperdícios
futuro a natureza também tem alma”
num
aproveitar orgânicos
os por
isso,
continuaremos
os
da nossos afazeres, com grande
uma venda de espinafres no Bar Cantina e dos bares da nossa prazer! de Professores, que foi um Escola.
As
sucesso, graças à colaboração compostagem dos professores da nossa Escola. construídas
caixas estão nas
de
a
ser
aulas
de
Os Professores: Ana Louro, Álvaro e Lucília Sousa
O objetivo desta venda e de Educação Tecnológica, por alunos outras, que venham a realizar-se, do 7.º ano de escolaridade que é angariar dinheiro suficiente integram
o
Projeto
de
para a aquisição de ferramentas e Aprendizagem Cooperativa (PAC).
91
PROJETOS
REDE DE BUFETES SAUDÁVEIS ESCOLARES A Rede de Bufetes Saudá- de alimentos saudáveis, por parte bolachas,
biscoitos,
gelados,
veis Escolares (RBES) teve início da comunidade escolar, principal- entre outros. Em suma, pretende no ano letivo de 2001/02. É um mente pelos alunos; envolver promover e incutir hábitos aliprojeto da responsabilidade da toda a comunidade educativa nas mentares saudáveis. Secretaria Regional da Educação atividades que se vão desenvol- As principais atividades desenvole foi implementado na maioria vendo; incentivar o intercâmbio vidas incluem: Realização de das Escolas da RAM, tendo a nos- entre as escolas aderentes ao Semanas Promocionais; Ações de sa escola aderido desde início. projeto; aumentar a variedade de Sensibilização; Concursos; ExposiEste projeto consiste visa a valori- alternativas saudáveis, disponí- ções; Comemoração de datas zação do bufete dos alunos, veis no Bar dos alunos e Bar dos assinaladas; Workshops; Piqueninomeadamente, na variedade e Professores; reduzir a variedade que Saudável; Feira da Amizade. criatividade na oferta alimentar.
e a quantidade de alimentos
A Professora: Lucília Sousa
Os principais objetivos do como: bolos de pastelaria, leite RBES são: aumentar o consumo achocolatado e com aromas,
SEMANA PROMOCIONAL DOS FRUTOS SECOS E CASTANHAS Nestes dias ventosos de acompanhada de um bom copo que o “rei” da semana foi o bolo outono, os nossos alunos encon- de leite. Para além destas duas de cenoura com frutos secos. traram, no seu Bar, um menu promoções, nos restantes dias da Associado a este evento, que se especial, onde reinavam os frutos semana, a oferta foi muito diver- realizou em todas as escolas da secos, como as castanhas, as sificada, destacando-se o iogurte RAM que “abraçaram” a RBES, nozes e as uvas passas, entre natural com uma colher de chá decorreu o concurso “A Melhor outros. Foram realizadas duas de mel e frutos secos, a merenda Fotografia da Semana”, promovipromoções: a primeira, logo na de aveia com frutos secos e ainda do pela Secretaria Regional da segunda-feira, incluía um crepe tarte de casca de laranja com Educação, e que a nossa Escola recheado de frutos secos e um nozes e sultanas. Em dias alterna- venceu. sumo de laranja natural, a segun- dos, foram servidos cones de casda ocorreu na quinta-feira, e con- tanhas assadas, que aqueceram sistia numa fatia de bolo de muitas mãos frias e alegraram os 92
cenoura e frutos secos, dias mais frescos. De referir ainda
REBES
WORKSHOP: A COZINHA É UMA ESCOLA Este Workshop pioneiro e picante, bem como os de uma incendio, as folhas ardam mais cheio de criatividade realizou-se planta (Stevia) que surpreende rapidamente, fazendo com que o no dia 7 de dezembro de 2011, pela sua doçura, apimentaram e fogo também se extinga mais na Escola Básica dos 2.º e 3.º adoçaram a plateia. Relembran- depressa, deixando o tronco Ciclos do Caniço. O Chefe João do as palavras da D.ª Esmeralda: intacto e facilitando a recuperaEspírito Santo e a D.ª Esmeralda Muitos compostos químicos pro- ção da planta. Menezes carregados de motiva- duzidos pelas ervas aromáticas
No nosso corpo, mais preci-
ção e de ervas aromáticas profe- têm a função de proteger a plan- samente no sistema nervoso, os riram uma palestra direcionada ta contra predadores, bactérias e óleos essenciais têm uma grande para apurar
influência,
os
sendo mesmo
nossos
sentidos
usados
básicos,
na
seu
altura
de
antidepressi-
olhar e de
vo na aroma-
desfrutar de
terapia.Os
uma
taninos exis-
refei-
pelo efeito
ção, detalhes que são muitas vírus. Os compostos químicos tentes nas ervas têm a função de vezes ignorados, apesar de serem que mais se destacam nas ervas proteger a planta contra os herbíde grande importância.“A Cozi- aromáticas são os óleos essen- voros, pois quando estes os connha é uma Escola” atingiu o seu ciais. Estes óleos essenciais têm somem em quantidade há um auge com a apresentação da Dª como função:- Atrair polinizado- efeito antinutritivo, isto é, inibem Esmeralda. Uma verdadeira e res; Afastar predadores. Como é a absorção dos nutrientes. Os bem conseguida aula de botânica o caso dos óleos de alfazema e da taninos têm também um efeito onde, para além da identificação cânfora que usamos no guarda- adstringente na boca. Este efeito de espécies de ervas aromáticas, roupa contra a traça; Propagar o sente-se, por exemplo, quando foi vincada a sabedoria de as fogo com grande rapidez. Em mastigamos uma maçã verde e escolher, quando pretendemos alguns casos, como nas florestas sentimos um certo “aperto”, aromatizar um prato, curar algu- de eucaliptos, os óleos contri- como se a boca ficasse seca. No ma doença… Os segredos do buem para que, em caso de entanto, os seres huma-
93
PROJETOS d o s madas ervas quentes. Nos dias seca em infusão. O açúcar da taninos produzindo uma proteína frios causam-nos uma sensação estêvia já se encontra disponível na saliva, a prolina, que se liga aos de conforto e são, por isso, indis- no mercado. Relativamente à Bixa taninos desativando-os. É por esta pensáveis em pratos típicos do orellana ou planta do batom, tem razão que quando mastigamos a inverno. A pimenta, por exemplo, origem na América do Sul. As suas maçã verde, aos poucos, começa- é a especiaria que tem uma ação sementes possuem uma substânmos a sentir um sabor doce, resul- mais forte sobre estes recetores, cia de cor laranja muito usada na tado da inibição desses taninos. daí ser muito usada em países culinária como corante. Na coziQuando adicionamos leite ao café com
climas
quentes
porque, nha é conhecida sob o nome de
ou ao chá preto, estamos também quando sentimos muito calor, anatto e é muito usual em produa anular os taninos porque a pro- transpiramos para arrefecer o cor- tos como o queijo e a manteiga. teína do leite liga-se aos mesmos, po. Como os pássaros não pos-
Foi, portanto, bastante posi-
inibindo o seu efeito antinutritivo. suem estes recetores no bico, não tivo o balanço deste workshop, O mesmo acontece quando jun- sentem o ardor da pimenta. Isto é tendo a certeza de que todos os tarmos sumo de limão, pois a vita- muito importante pois são eles participantes saíram muito mais mina C também possui este efei- que fazem a disseminação das enriquecidos em conhecimentos e to. Contudo, em pequenas quanti- sementes desta planta. Em rela- em ideias. dades, os taninos, têm efeitos ção à hortelã, ao contrário das terapêuticos. Da mesma maneira ervas quentes, possui a capacidaque protegem as plantas contra de de ativar os recetores do frio. É vírus e bactérias, também pode- por esta razão que sentimos um mos usá-los, sob a forma de chá, sabor fresco na boca quando maspara tratar feridas existentes no tigamos um alimento com óleo de sistema
digestivo,
diarreia
e menta.
outros problemas de saúde. Pos-
Quanto à Stevia rebaudiana
suem ainda um papel importante ou estêvia, é uma erva que foi na proteção contra os radicais recentemente aprovada na União livres. Ervas e especiarias como o europeia como substituto do açúcravinho, os orégãos, a cânfora, o car. É usada para tratar a diabetes gengibre, o alho a segurelha e a porque estimula o pâncreas a propimenta, quando são mastigadas, duzir mais insulina; não provoca ativam os recetores do cáries dentárias e não engorda. 94
calor e, por isso, são cha- Podemos usar a erva fresca ou
Professora: Lucília Sousa (coordenadora da RBES)
REBES
SEMANA PROMOCIONAL DAS SANDES COM VEGETAIS dias frios de o fim: o último dia da “Semana janeiro diga- Promocional”
(sexta-feira)
foi
se, o sumo contemplado com um agradável de
laranja odor a maçãs e frutos secos, que
ajudou
os invadiu a Escola, vindo do Bar dos
“narizinhos”
Alunos. A Tarte de Maçã e Sulta-
mais consti- nas, ainda quentinha, abriu logo pados e as o apetite a todos e poucos foram nossas
qui- os que lhe resistiram.
ches e san-
Ficam, para a História, os
Na nossa Escola, entre 16 e des cheias de cor alegraram os sorrisos (lindos, aliás) dos nossos 20 de janeiro de 2012, decorreu a dias mais cinzentos. A tarte de alunos e o seu ar satisfeito. Espe“Semana Promocional” das San- casca de laranja da manhã de ramos que apreciem as nossas des com Vegetais, Quiches com quarta-feira “desapareceu” num fotos. Até à próxima Semana ProVegetais e Tartes de Fruta.
ápice, não tendo sobrado nada mocional!
O nosso menu, muito colo- para a fotografia. O sumo de Saudações vitaminadas da Equipa rido e “carregadinho” de vitami- laranja e maçã de quinta-feira da RBES. nas, foi muito apreciado pelos também foram um sucesso, mas
As Professoras: Carla Vieira,
alunos. Logo no início da semana, a surpresa estava reservada para
Lucília Sousa
57
95
PROJETOS
REDE ESCOLAR DE BUFETES SAUDÁVEIS NO “BORA LÁ” nossa Escola) e que vai para o ar impacto nos alunos e em toda a aos sábados entre as 10:00 e as comunidade educativa; as ativi11:00 horas da manhã. As
referidas
dades realizadas na Escola e em docentes colaboração com outras escolas,
foram as convidadas da entrevis- que fazem parte da Rede Escolar No dia 04 de fevereiro de ta dessa emissão, que procurou de Bufetes Saudáveis e o modo 2012, a professora Lucília Sousa, saber mais sobre o trabalho como é feita a divulgação de tudo docente Coordenadora do Proje- desenvolvido no âmbito da ali- o que envolve o projeto. to Rede Escolar de Bufetes Sau- mentação saudável no bar dos
Para quem não pôde
dáveis (RBES) da nossa Escola e a alunos. Numa conversa agradável acompanhar a emissão desse dia, professora Carla Vieira, docente e descontraída com alunos do 9.º a sua gravação está disponível no colaboradora do mesmo projeto, ano, as “convidadas” falaram sítio da Internet:escolas.madeiradeslocaram-se à Rádio Palmeira, sobre a implementação e organi- edu.pt/eb23canico. Abraços sauem Santa Cruz, onde participa- zação do projeto ao nível da dáveis e, desta vez também ram no programa de rádio “Bora Região; os seus objetivos gerais e “radiofónicos lá” (dinamizado também pela específicos ao nível da Escola; o
Professoras: Lucília
PIQUENIQUE SAUDÁVEL No dia 22 de março de las que integram este projeto, nos da turma 1 do 9.º ano que 2012, um dia solarengo e muito envolviam água e mensagens muito se divertiram, participando agradável de primavera, teve relacionadas com a necessidade lugar nos jardins de Santa Luzia de preservá-la. O programa deste um convívio educativo intitulado evento incluiu, para além das ati“Piquenique Saudável”, no âmbi- vidades lúdicas, uma aula de danto da Rede de Bufetes Escolares ça e um lanche saudável levado Saudáveis
(RBES).
Neste
dia por cada um dos participantes,
comemorou-se o Dia Mundial da onde não faltaram as “sandes Água, por isso, a maioria das ati- verdes” e, claro, a água. vidades lúdicas prepara96
em vários jogos e convivendo
A nossa Escola também se com os presentes.
das pelas diversas esco- fez representar com alguns alu-
REBES A atividade lúdica que pre- puderam trazer também para a parámos, denominada de “Não nossa escola T-shirts e livros. Nes- dos outros. Seja um portador.” Desperdices Água”, foi um suces- se dia, a nossa Escola também
Saudações “Hidratadas” da
so e consistia numa estafeta, em recebeu, das mãos do Exmo. Sr. Equipa da RBES. que os seis alunos de cada equipa Secretário da Educação, Dr. Jaime tinham de transportar num tabu- Freitas, o Certificado relativo ao
Professoras: Lucília Sousa,
que Prémio da “Melhor Fotografia da
Carla Vieira
leiro
copos
com
água,
enchiam numa levada, sem a der- Semana Promocional das Castaramar. Os vencedores puderam nhas e Frutos Secos”, o que nos levar consigo T-shirts e livros for- encheu de muito orgulho e tormativos sobre a temática em nou este dia ainda mais especial. questão, cedidos pela equipa da
E, por ora, deixamos-vos
Rede de Bufetes da Secretaria com um pensamento do mestre Regional da Educação. Os nossos Arievlis que diz “Uma atitude saualunos foram vencedores na ativi- dável é contagiosa, mas não dade “Água, minuto a minuto” e espere para contagiar-se através
97
NA BIBLIOTECA ACONTECE...
BIBLIOTECA
ATIVIDADES REALIZADAS - ANO LETIVO DE 2011/12 Ao longo do ano letivo, divul- tema “A poupança, passado, pre- tiva, atenuou as dificuldades uma garam-se novos livros e auto- sente e futuro”, ministrada pelo família. res, bem como certas temáti-
A primeira “Feirinha de Natal” contou com uma grande variedade de artigos: bijutaria, artigos Prof. Luís Saraiva. As turmas 6 de 8.º ano e a 5 de 9.º ano estiveram envolvidas nesta ação.
decorativos, brinquedos, roupas… provenientes
e
destinados
à
venda
entre
A atividade “Cabaz Solidário” todos os elemenque se realiza há já vários anos, tos da Comunidade Educativa.
cas.
No dia 1 de novembro proce- durante o mês de dezembro, deu-se à celebração da efeméride “Pão por Deus”, através da exposição de textos alusivos e de fra-
Esta iniciativa teve como objetivo
angariar
verba
para
compra
ses apelativas à partilha, bem
de
como através da decoração com
novos livros
elemen-
para
tos que a
a
Biblioteca.
simbolizam
a
insere-se nas festividades de
efeméri-
Natal. No ano letivo anterior, esta
de.
ação, que contou com a colabora-
No total, conseguiu-se um valor de 320€. Em janeiro, celebraram-se as
ção de toda a comunidade educa- efemérides “Dia
de
Reis”; No 2 de novembro, comemorou-se o “Dia da Poupança”. Deste modo, realizou-se uma 98
palestra subordinada ao
“Santo Amaro”; “Dia Mundial da Liberdade” com exposições na Biblioteca.
NA BIBLIOTECA ACONTECE...
BIBLIOTECA
Atividades realizadas - Ano letivo de 2011/12 Celebrou-se
um
acordo ainda a oportunidade de se visio- esta iniciativa, a Escola arrecadou
entre a nossa Escola e a livraria da nar um filme. Ponta do Sol (Vigofaria) em que 10% do valor das vendas ficariam para a Escola. No final da atividade constatou-se que foram vendidos muitos livros.
Iniciou-se neste o ano letivo (estando ainda a decorrer) a Campanha para angariação de livros para a Biblioteca. Neste sentido, verifica-se que tem havido uma
Continua a decorrer o pro-
boa adesão por parte da Comuni- jeto “Baú de Leitura”, que conta
No mês
dade Educativa.
de fevereiro, a propósito
170€.
da
festividade de Carnaval, decorouse a biblioteca, transmitindo-se informação e receitas diversas.
No mês de junho, na “Noite Cultural”, organizou-se a iniciativa “Mostra/ Feira
de
com 100 livros, aproximadamente, sendo estes substituídos em cada Período letivo. Entre os dias 14 e
Talentos”.
18 de maio,
A ativida-
a Carrinha
maio,
de,
que
Itinerante do “Baú de Leitura”
subordina-
vem sendo
esteve na nossa Escola. Foi com
do à temá-
realizada pela Biblioteca há vários agrado que se verificou a grande
Em
tica da “2.ª Guerra Mundial”, anos, tem como objetivos a moti- afluência quer por alunos, quer recordaram-se as consequências vação, valorização e divulgação por professores e funcionários, e a ação de Aristides de Sousa dos trabalhos manuais da Comu- individualmente, ou ainda por Mendes, o Herói deste conflito. Para celebrar a efeméride do “Dia da Criança”, organizou-se uma exposição e um concurso de desenhos/ poesia. Houve
nidade Educativa. Para além dis- turmas sob a orientação dos seus so, esta “Mostra” contribui para a professores. angariação de fundos com vista à atualização do acervo da Biblioteca, visto que 15% do valor dos produtos vendidos na “Feira” revertem em nosso favor. Com
A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca) 99
SUGESTÃO DE LEITURA
BIBLIOTECA
AS JÓIAS DO SOL* DE NORA ROBERTS Pub local, e cria uma forte ligação
Este livro conta a história de Jude Murray que, para fugir a
à terra.
uma profissão que a não satisfa-
Um delicioso romance ten-
zia (professora de Psicologia) e a
do como fundo uma Irlanda fasci-
um casamento falhado, decide
nante e acolhedora, cheia de len-
sair da sua terra, Chicago, e refu-
das e mistério… onde a magia
giar-se, por alguns meses, no cha-
existe!
lé abandonado da sua avó, na vila
*Encontre este livro na Biblioteca
de Ardmore, na Irlanda. Aqui,
da nossa Escola!
contrariamente
ao
esperado,
A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
Jude descobre-se a si mesma, conhece o amor: Aidan Gallagher, o charmoso irlandês dono de um
O Pão Por Deus A Biblioteca assinalou a efeméride com a exposição de tra-
aplicação em receitas práticas.
exposição com trabalhos dos
Também foram expostos mui-
alunos em forma de frutos colo-
balhos
tos trabalhos dos alunos de 5º
ridos com mensagens sob o
incidindo sobre o Pão por Deus
ano de EMRC, da responsabili-
tema “O sabor da partilha”.
na Madeira noutros tempos;
dade da professora Maria José
Alguns destes trabalhos foram
alguns frutos da época, a sua
Mendes. Estes trabalhos, práti-
colocados no painel exterior à
importância na alimentação e a
cos e decorativos em forma de
Biblioteca para mais fácil acesso
frutos
continham
por parte dos encarregados de
textos/frases sobre
educação no período de espera
o Pão por Deus.
para atendimento.
A
professora
de
Português, Daniela Sousa, 100
participou
também nesta
A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
NA BIBLIOTECA ACONTECE ...
BIBLIOTECA
COMEMORANDO AS BIBLIOTECAS
O
Dia
Internacional
das
Bibliotecas Escolares, 22 de outubro, foi comemorado na nossa Biblioteca com a exposição de informação sobre os diferentes tipos de Biblioteca existentes, públicas e particulares e um convite aos utilizadores a escreverem, respondendo a duas perguntas: “Gostas da
tua Biblioteca?” e “Que livro(s)
ção. Esta atividade foi bem
gostaste mais de ler?”. Ao res-
sucedida uma vez que a ela ade-
ponderem à segunda pergunta,
riram com entusiasmo muitos
os alunos foram convidados a ir
alunos.
à
estante
buscar o(s) livro(s), que depois deveriam colocar na mesa, junto à exposi-
O 1.º Baú de Leitura do ano requisição domiciliária. Este Baú temporária! já chegou à nossa Biblioteca. ficará por cá até final de feverei-
Serão dinamizadas várias ati-
Contém 95 livros que estão à ro, altura em que chegará o vidades integradas no projeto disposição de todos os leitores seguinte e dispõe de livros infan- Baú de Leitura, nomeadamente para usufruto no local ou para to-juvenis e também para adul- concursos, que vão sendo divultos. Disfrutem gados e destinados apenas a aludas novidades nos, como o “Triatlo Literário” que esta ativi- cuja inscrição já poderá ser efedade oferece, tuada na Biblioteca. porque a sua
A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
permanência na Escola é
101
NA BIBLIOTECA ACONTECE ...
BIBLIOTECA
CHEIRA A NATAL NA BIBLIOTECA
Na Biblioteca da nossa Escola já é Natal: para além das Escadinhas do Menino Jesus, dos frutos, do Ensaião e das Cabrinhas, para decorar, como já vem sendo por cá tradição, temos também
encantadores
trabalhos
do, e também postais, estre-
feitos pelos alunos dos profes-
las, sinos e outros símbolos
sores Maria José Mendes e
do Natal, cheios de
Roberto Teles de EMRC, do 2.º
mensagens belas para reavivar
Ciclo e Paulo Alves, do 3.º Ciclo:
o nosso espírito natalício!
são lindos Presépios, Anjinhos, Árvores de Natal, muito bem
Parabéns aos autores destes trabalhos!
elaborados em material recicla-
O S. MARTINHO NA BIBLIOTECA Os utilizadores da Biblioteca tiveram
a
oportunidade
de
relembrar a efeméride nomeadamente a “Lenda de S: Martinho”,
através
dos
trabalhos
expostos, sendo também convidados a escrever: “Faz lá uma quadra a S. Martinho”, inspirando-se na tradição popular e vivências. A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
102
A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
NA BIBLIOTECA ACONTECE ...
BIBLIOTECA
VEM À MISSA DO PARTO DA NOSSA ESCOLA madeirense. Estas missas alegram missa do parto a ter lugar no A Escola dos 2.º e 3.º Ciclos do todas as paróquias da Madeira Ginásio da Escola no dia 18 de Caniço também celebra a missa do parto nas 9 manhãs que antecedem o dezembro, pelas 08h00. As novenas do parto são celenascimento do menino Jesus e A todos um brações tradicionais do Natal destinam-se a celebrar a gravidez Bom Natal!!! de Maria. A Escola dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço jun-
A professora: Teotónia Paixão (Coordenadora do Jornal “O Canas”)
tar-se-á a esta festa Regional com a celebração de uma
CONCURSO DO BAÚ DE LEITURA “TRIATLO LITERÁRIO” 2.º lugar no concurso no “Triatlo por ter sido o vencedor a nível de no Fórum Fnac. Literário”
escola (a 18 de janeiro de 2013),
Parabéns ao Anthony! Ele
O Anthony Zapata, do 7º6, é um dos 9 finalistas, a nível merece porque é um menino conseguiu o 2.º lugar, a nível do
muito aplicado!
grupo de escolas dos concelhos
A professora: Aldina Martins (Dinamizadora do projeto na Escola)
de Santa Cruz, Machico e Santana, relativamente ao concurso do Baú de Leitura “Triatlo Literário”, que consistiu numa prova (escrita e oral) que incidiu sobre uma obra literária selecionada (a prova foi igual para todos). Além de Regional, que irá disputar a últiganhar um livro, como prémio ma fase, a ocorrer a 22 de maio,
103
NA BIBLIOTECA ACONTECE ...
BIBLIOTECA
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PRESENTE ANO LETIVO No dia 23 de outubro, aventura e mistério. Com esta decorreu, no auditório da nossa iniciativa, procurou divulgar-se e Escola, uma conferência subordi- incentivar-se a leitura, visto que a nada ao tema “A poupança”. Teve Biblioteca está bem apetrechada como palestrante o Professor Luís quanto aos Saraiva, que abordou esta proble- livros desta mática, na perspetiva presente, autora. Ati-
com artigos provenientes de toda
passa-
vidade
a Comunidade Escolar. Alguns
do
decorreu em parceria com o Baú deles foram doados, com outros
e
futura.
de Leitura.
houve a intenção de ganho de
No mês de dezembro, inse- 85% do valor da venda. VerificouNo dia 11 de novembro, a rido nas atividades de Natal, pro- se boa adesão a esta iniciativa propósito da efeméride de “S. cedeu-se à decoração de um que teve como objetivo principal Martinho”, relembrou-se a lenda espaço na Biblioteca com a angariar fundos para a compra de deste Santo. Por outro lado, “Escadinha do Menino Jesus”; livros e material para a Biblioteca. incentivaram-se os frequentado- frutos e plantas da época; traba- Tal como no ano transato, foi res da Biblioteca a redigirem uns lhos realizados por alunos de bem-sucedida, graças, sobretudo, versos subordinados ao mote: EMRC:
à dedicação da D.ª Deonilde e da
“Faz lá
miniaturas
D.ª Teresa Rodrigues. Com as
uma
várias
de
vendas, a Biblioteca arrecadou
quadra
presépios e
180€. Parte deste valor já foi
a
de árvores…, e ilustrações com substituído pelos livros: “Guiness
S.
Marti-
mensagens de Natal.
nho”. Eles deveriam inspirar-se na
World Records 2013”, “Astérix e
Ainda neste mês realizou-se Obélix ao serviço de sua majesta-
tradição popular e nas suas vivên- a “Feirinha de Natal”. No segundo de”, e também por algum matecias.
ano desta iniciativa, contou-se rial para utilização na Biblioteca. O dia 22 de novembro foi
Estamos gratos pela colaboração
dedicado à escritora Enid Blyton.
de todos os que colaboraram nes-
Assim
ta iniciativa!
exploraram-se
aspetos
relacionados com a sua 104
vida e obra cheia de
A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
NA BIBLIOTECA ACONTECE ...
BIBLIOTECA
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO PRESENTE ANO LETIVO A atividade “O Natal dos Idalina, pela disponibilidade e por se a 1.ª Prova do concurso nossos avós” decorreu na Biblio- tornar viável esta atividade! teca da nossa Escola no dia 12 de
“Triatlo Literário”. Foram três
A atividade do “Cabaz Soli-
dezembro pelas 14h10. Tratou-se dário” que decorre em dezembro,
os
alunos
concorrentes:
o
de uma conversa informal entre neste ano letivo, foi uma iniciatiquatro idosas do Centro de Dia do va que envolveu toda a Escola, Caniço (a D.ª Mercês, a D.ª Luísa, suscitando muita generosidade a D.ª Laurinda e a D.ª Inocência) e de todos, e, por esse motivo, foi alunos (9.º ano), professores e possível ajudar 10 famílias carenfuncionários da nossa Escola, ciadas de alunos da nossa Escola. sobre o Natal, hábitos religiosos, A organização e distribuição dos familiares,
gastronómicos
em bens
angariados,
bem
Anthony, do 7.º 6; o Pedro, do 7.º 8 e a Petra, do 7.º 7. O júri constituído por cinco elemen-
como tos: os professores Natércia Sil-
diferentes épocas e diferentes como da indicação das famílias va, Mª José Martins e Toni localidades, pois os idosos pre- mais necessitadas, foi da respon- Gomes; a técnica de Biblioteca, sentes eram naturais de diferen- sabilidade da Equipa da Biblioteca Deonilde e a aluna Jéssica Alcotes freguesias da Madeira: Cani- e da Assistente Social da Escola. bia do 9.º 5, declararam venceço, S. Jorge e Estreito de Câmara Relativamente ao “Top Leidor do Concurso na Escola o de Lobos. Houve uma boa troca tores Biblioteca/Baú de Leitura” Anthony, de impressões e partilha de expe- do 1.º Período, constatou-se que riências entre os presentes. Por em 1.º lugar ficou a Jéssica Caeta- cujo présua vez, os alunos foram muito no, da turma 8 de 8.º ano, com a mio é um participativos e simpáticos com as requisição domiciliária de 19 livro
oferecido
pela
FNAC
idosas. Foi uma atividade interes- livros. Em 2.º lugar, a Jéssica Gou- Madeira. O vencedor, se for um veia, do 6.º 2, que requisitou 16 livros, e, em 3.º lugar, a Cristina Marote, do 5.º 5, com 12 livros. Parabéns a estas três meninas e a sante.
todos os leitores da nossa Biblio-
A Equipa da Biblioteca agra- teca! dece a colaboração das idosas e da Diretora do Centro de Dia, Dr.ª
No dia 18 de janeiro, realizou-
dos três melhores classificados do grupo de escolas - Santa Cruz, Machico e Santana - irá à final da Prova, que será disputada no 3.º período, no Funchal. A professora: Aldina M.
105
BIBLIOTECA
CARNAVAL E S. VALENTIM NA BIBLIOTECA
A Biblioteca, em parceria com o Baú de Leitura, comemorou as efemérides de Carnaval e de S. Valentim, divulgando informação e bibliografia sobre as mesmas e decorando o espaço. Em relação ao S. Valentim, decorreu também a iniciativa “Correio do amor e da amizade”, na qual toda a Comunidade Escolar pode participar. A correspondência foi entregue aos destinatários no dia 14 de fevereiro. A professora: Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
106
ATIVIDADES DO GRUPO DE PORTUGUÊS EM PARCERIA COM A EQUIPA DA BIBLIOTECA (ANO LETIVO 2011/12)
EVENTOS E FESTAS
Foram diversas as ativida- os alunos para a leitura e sensibi- tas cartas e elaborados cartões des realizadas pela Biblioteca e lizá-los para a postura a adotar pelos alunos que, no dia 14, pelo grupo de Português no ano face à aprendizagem, de modo a foram distribuídos pelos destinaletivo transato, tendo todas elas mais facilmente se atingir o suces- tários, nas várias salas. decorrido de forma positiva e em so. perfeito entendimento: Palestra: Motivação para a leitura/ postura face à aprendizagem No dia 16 de novembro de
Os alunos estiveram atentos
2011, o Psicólogo Dr. Armando e participaram frequentemente, Correia
dirigiu
uma
Palestra nomeadamente fazendo pergun-
subordinada ao tema “Motivação tas e apresentando ideias que
21 de março - Dia Mundial da árvore e da Poesia Para celebrar este dia, ela-
para a leitura/postura face à contribuíram para a reflexão.
boraram-se separadores com fra-
aprendizagem”. Esta sessão, que
ses, excertos e poesias. Os utiliza-
Dia de S. Valentim e da Amizade, na Biblioteca, 14 de fevereiro
dores da Biblioteca foram também convidados a escrever livremente sobre a efeméride.
Na comemoração desta efeméride, envolveram-se os grupos
Feira do Livro e do Material Escolar Esta feira aconteceu entre
decorreu no Auditório da Escola,
os dias 16 e 20 de abril, no inte-
foi presenciada pelas turmas 6 e
rior e no exterior da Biblioteca.
10 do 7.º ano, 3 do 8.º ano, bem
A Editora Leya disponibili-
como por outros elementos inte-
zou um expositor, que esteve visí-
ressados da Comunidade Escolar.
vel durante todo o mês de abril,
Esta
atividade,
iniciativa
conjunta da Equipa da Biblioteca de Português, de Educação Visual e do Grupo de Português, teve e Tecnológica, de EMRC e da como principal objetivo motivar Equipa da Biblioteca. Foram escri-
107
EVENTOS E FESTAS
ATIVIDADES DO GRUPO DE PORTUGUÊS EM PARCERIA COM A EQUIPA DA BIBLIOTECA (ANO LETIVO 2011/12)
com os livros da coleção “Uma sua obra e elaborados pelos aluAventura”, destinados à venda nos para poderem apresentar entre os elementos da Comunida- aquando da vinda da escritora à de Escolar. Esta foi uma condição Escola;
respondeu
às
muitas
imposta pela escritora Ana Maria questões colocadas pelos alunos Magalhães, para vir à nossa Esco- e falou sobre a sua experiência. la, divulgar e vender os seus livros.
Quadras de São Martinho
No dia 20 de abril de 2012, a
No dia de São Martinho Há castanhas e vinho E em minha casa Abre-se sempre o pipinho No dia onze de Novembro É dia de São Martinho Ainda bem que me lembro De beber um copo de vinho No dia de São Martinho Festas iremos fazer Provar o bom vinho Para o bico aquecer
Encontro Com a escritora Graça Alves
Encontro com Ana Maria Magalhães
escritora Graça Alves esteve também presente na nossa Escola;
A
visita desta escritora à visitou a Biblioteca; deu autógra-
nossa Escola, aconteceu no 16 de fos e depois falou com alunos abril de 2012. Ana Maria Maga- sobre a sua experiência, enquanlhães esteve presente na nossa to escritora, bem como sobre a Biblioteca, conversou com alunos sua obra “Contra a Corrente”. e deu autógrafos. Depois, no Auditório, assistiu à apresentação dos trabalhos, relacionados com a
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Castanhas e nozes Eu vou trazer Para no dia de São Martinho Comer e oferecer Olha o mendigo Eu vou ajudar Se começar a chover As castanhas não se podem assar Quando chega o São Martinho Temos muito para fazer Mas das castanhas e do vinho Não nos podemos esquecer. Alunos da turma 5 do 5.º ano
PLANO ANUAL DE ESCOLA PROMOVE METAS DO PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA
EVENTOS E FESTAS
O Plano Anual de Escola con- Namorados, o Halloween. Todas ca/Cordofones, templa as atividades previstas estas, bem como as restantes ini- Xadrez,
Clube
o
Clube
de
de
Fotografia/
para o ano letivo emanadas dos ciativas da Escola, congregam âni- Serigrafia e o Clube de Robótica. Planos Anuais dos grupos discipli- mos e esforços de várias pessoas nares em coordenação com os pertencentes a vários grupos disrespetivos
Departamentos
das ciplinares, clubes e demais proje-
Áreas Curriculares não Disciplina- tos da Escola. São professores, res, dos Clubes e Projetos, do Pla- funcionários, alunos, pais e encarno de Formação, do Desporto r e g a d o s
de
Educação
Escolar, da Assessoria para a (nomeadamente a Associação de
No presente ano letivo,
Coordenação das Atividades, do Pais) que se envolvem de forma e estão previstas trinta iniciativas a Serviço de Psicologia e Orientação intensidade diferentes, no entan- desenvolver
ao
longo
de
(SPO), do Conselho Executivo e do to, todos fazem parte das referi- 2012/2013. Para o 1.º Período, as Serviço de Apoio Social (SAS).
das iniciativas e das demais da atividades
As atividades a dinamizar, nossa Escola.
calendarizadas
são
oitenta e nove; quarenta e cinco,
no âmbito do referido plano,
para o 2º Período, e cinquenta e
deverão, na sua génese, ir ao
oito, para o terceiro período.
encontro das metas do Projeto
A iniciativa, empenho e per-
Educativo de Escola. Metas que
sistência dos organizadores e
concorrem para objetivos nas
intervenientes têm sido funda-
Áreas Pedagógica, Organizacional,
Novos clubes, projetos e ini- mentais no dinamismo das ativi-
Social Comunitária e Ecológico.
ciativas têm surgido em todos os dades extracurriculares da nossa
Ao longo destes doze anos anos letivos o que, por si só, é um Escola, pelo que agradecemos o de existência da nossa Escola, indicador de dinamismo e de ino- trabalho e ânimo de todos no destacam-se atividades que já vação da comunidade educativa desenvolvimento dos projetos, têm tradição. São elas a Noite Cul- da Escola Básica dos 2.º e 3.º clubes e demais iniciativas que tural, a Festa de Natal, o Cordão Ciclos do Caniço. Os que surgiram muito têm contribuído para a conHumano, a Entrega de Diplomas nos anos letivos mais recentes solidação de um Projeto Educatino Dia da Escola, o Dia da Alimen- foram: o clube LEGO, os Cientis- vo, já reconhecido na nossa tação, o Carnaval, o Dia dos tas, o Clube de Expressão Artísti- comunidade. A Assessoria para as
109
EVENTOS E FESTAS
ATIVIDADE DO PROJETO EDUCATIVO DA ESCOLA (PEE) A equipa do Projeto Educa-
A atividade teve início às 10 vidade foi muito apreciada por
tivo da Escola (PEE) promoveu horas, com uma breve caminhada todos e bem-sucedida. uma atividade lúdico-pedagógica, com o trajeto: Queimadas - Pico nas Queimadas, Santana, visando das Pedras - Queimadas. cultivar o diálogo, promover o espírito de equipa, a cooperação e o contacto com a Natureza. No passado dia 2 de junho, a equipa do PEE da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço promoveu uma atividade lúdicopedagógica, nas Queimadas, Santana. A iniciativa inseriu-se nos objetivos A1 e C2 do PEE e visou
Durante o percurso, cada
cultivar o diálogo, promover o equipa foi convidada a realizar espírito de equipa, a cooperação, várias tarefas, de acordo com um o contacto com a Natureza e pro- guião, que inicialmente lhes fora porcionar um momento de conví- cedido. No final deste itinerário, vio.
aquando da chegada às Queimadas, decorreu um almoço convívio, por volta das 13 horas. Com base nas provas apresentadas pelas equipas na execução das tarefas propostas, verificou-se uma grande participação e empenho de todos os elementos, em todos os momentos da atividade. Os testemunhos dos partici-
110
pantes evidenciaram que esta ati-
A Equipa do PEE
EVENTOS E FESTAS
DIA DA ESCOLA No dia 2 de março de 2012, “Pequenos Grandes Padrinhos”, Honra, composta pelo nosso Precomemorámos o 13.º aniversário da responsabilidade do Gabinete sidente do Conselho Executivo, da nossa Escola. Era dia de festa! de Psicologia e Serviço Social e do Dr. Armando Morgado; pela PresiA nossa Escola completava treze projeto Escola Otimista. No poranos! Era grande a azáfama! Os tão do edifício principal, tivemos convidados iam chegar! Tudo o “Içar da bandeira”, a interpretaestava preparado ao pormenor! ção do “Hino da Escola” e a Um leque de atividades, previa- “Largada de balões”, para além mente preparado por docentes e de outras atividades que decorre- dente do Conselho da Comunidadiscentes para o evento, arrancou ram ao longo de toda aquela de
Educativa,
Dr.ª Madalena
bem cedo. Os participantes, nas manhã: “Pmat” na sala (2.6); a Andrade e por alguns convidados, atividades, notavam-se pela movi- “Taça Escolar de Prevenção Rodo- figuras ilustres no âmbito da Edumentação, mas também pelo ves- viária” no Polidesportivo Exterior cação. Às 17h00, deu-se início à tuário… Estávamos em festa e o e uma “Palestra”, no Auditório, cerimónia, com abertura musical fato domingueiro fazia toda a com o Dr. Luís Guilherme Nóbre- a cargo da Banda Militar da diferença! Aquele não era um dia
Madeira, orientada pelo Maestro
qualquer!
Sargento-chefe Dias, seguindo-se
Às nove horas, iniciava-se
a atuação do grupo de dança da
a festa, o aniversário da nossa escola, com a abertura da Exposição de trabalhos, no corredor de ligação entre os dois edifícios, da ga. responsabilidade do grupo de
No turno da tarde, proce-
Educação Visual, 7.º, 8.º e 9.º deu-se, no Pavilhão, à cerimónia anos. No pátio do xadrez, uma da entrega de Prémios de Mérito Escola e a interpretação do nosso outra atividade decorria, da res- referentes ao ano letivo 2010/11. Hino. Logo depois, seguiram-se as ponsabilidade do mesmo grupo Tão diferente, aquele dia! A ban- intervenções disciplinar, a “Oficina das Artes”. cada estava repleta de professo- (Senhor
dos
Secretário,
convidados Diretores
À volta da Escola, um enorme res, alunos e Encarregados de Regionais e Presidente do ConseCordão
Humano,
do
Projeto Educação. Ali, havia uma mesa de lho Executivo). Às 17h30,
111
EVENTOS E FESTAS
DIA DA ESCOLA que era o momento tão ansiado bra brindou-nos com um maravi- de Aprender, brincam de mãos quer por parte dos contemplados, lhoso momento: um concerto dadas, sem nunca se esquecer de quer por parte dos respetivos musical! Uma brilhante atuação! que, afinal, vale bem a pena estuEncarregados de Educação! Era Às 21h00, no Bar de Alunos, a dar! chegada a hora da entrega de nossa jovem Escola encerrava, em Prémios! No final da cerimónia, plenitude, as comemorações de assistimos a um belo Concerto Musical da responsabilidade da Banda Militar da Madeira. Ao cair da noite, no AudiA Professora: São Constantino
tório, o Grupo de Fados de Coim-
mais um aniversário, com um (Coordenadora do Departamento de
Línguas)
Madeira d’Honra, mas com a esperança e a certeza de que muitos dias de festa virão, dias em que a Paixão de Ensinar e o Gosto
EXPOSIÇÃO DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO Alunos do 6.º ano criam projeto entre 15 e 30 de outubro. Os tra- tário em Português. “Alimentação Saudável” balhos foram realizados em casa Estes trabalhos foram realiOs alunos do 6.º ano, turmas 1, 2, 3 e 4, da Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço, elaboraram um trabalho com a coordenação das professoras de Ciências da Natureza, Inglês e Português. Os trabalhos realizaram-se entre os dias 8 e 12 de outubro e 112
a
exposição
decorreu
e na sala de aula. Os mesmos zados para celebrar a alimentação foram para a exposição que saudável e aprender o que é a decorreu na Cantina. Os trabalhos foram realizados com materiais reciclados, como por exemplo, cartão, imagens, cartolina usada e madeiras. Os alunos fizeram uma roda de alimentos em Ciências, um cardápio em Inglês e um texto publici-
mesma. Os alunos: Ana Laura Fernandes Petra Vieira Sara Catarina Aguiar Carolina Gouveia (6.º ano, turma 3)
EVENTOS E FESTAS
COMEMORAÇÃO DO DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO NA NOSSA ESCOLA Na Escola Básica dos 2.º e disciplinas: de Português, onde se mentos sobre como ter uma ali3.º Ciclos do Caniço, realizou-se fez um texto publicitário sobre mentação mais saudável. uma exposição sobre o Dia Mun- um alimento; de Ciências, com dial da Alimentação. Esta foi orga- apresentação de uma roda de alinizada pelas turmas do 6.º 1 até mentos; de Inglês, onde se realiao 6.º 4, do dia 15 ao dia 30 de zou um menu de um restaurante outubro.
com comida saudável.
No dia 8 de outubro, come-
Em
todos
os
Os alunos: Cláudia Alexandra Quintal Mariana Nóbrega Érica Maria Rodrigues Márcio Reis (turma 1 de 6.º ano)
trabalhos
çou a realizar-se um trabalho de foram utilizados materiais reciclacada equipa no âmbito do projeto dos, tais como: cartão, recortes da Alimentação Saudável, na sala de revistas… de aula e individualmente. Esses
Com estas atividades, os
trabalhos foram elaborados nas alunos aprofundaram conheci-
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO EXPOSIÇÃO: A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL As turmas do 6.º 1, 6.º 2, 6.º 3 e 6.º 4 desen- aula, utilizando volveram um projeto, que foi coordenado pelas materiais reciprofessoras de Ciências da Natureza, Inglês e Portu- cláveis,
para
guês. Os trabalhos foram realizados entre os dias 8 comemorar e 12 de outubro, para uma exposição que tinha este dia e alertar a Comunidade educativa para que como objetivo “falar” sobre a alimentação, e que tenha uma alimentação saudável. decorreu de 15 a 30 de outubro, na Cantina da Escola. Os trabalhos foram preparados na sala de
Os alunos: Guilherme Saldanha Matias Pires Tomás Marques (Turma 4 do 6.º ano)
113
EVENTOS E FESTAS
DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO A festa fez-se sentir na nos- ços da Escola como o Campo, com positivo. sa Escola, a 16 de outubro, pois animados exercícios físicos; na
Para recuperarem do esfor-
comemorou-se o Dia Mundial da Ludoteca, Portaria e Bar dos alu- ço físico e intelectual, os alunos Alimentação. Assim, a RBES, em nos as provas foram dedicadas à deliciaram-se com umas tacinhas parceria com os restantes interve- alimentação e incluíam prova de de salada de fruta que se enconnientes do projeto “De Mãos sabores, charadas, adivinhas, des- travam à venda a um preço realDadas”, o grupo disciplinar de coberta de diferenças e um mini- mente simbólico. A adesão foi Ciências Naturais e os professores quizz; na Biblioteca apurou-se a excelente! do PAC do 7.º ano, mobilizaram- capacidade intelectual dos nossos
Quanto à confeção da mega
se e criaram algumas atividades alunos, no âmbito da agricultura salada de frutas, foi da responsapara assinalar este dia.
biológica e da toxicodependência; bilidade do grupo de professores
O grupo de Ciências, com o finalmente, em frente ao Bar dos de Ciências Naturais, e contou contributo criativo dos seus alu- alunos, confirmaram-se os conhe- com a contribuição generosa de nos, organizou uma exposição de cimentos práticos dos mesmos no frutas de toda a comunidade edualimentos
na
cantina.
Foram que se refere à separação de cativa, pelo que deixamos a todos
maravilhosas as obras artísticas materiais para posterior recicla- um especial agradecimento. Colacriadas com o recurso a materiais gem.
boraram na confeção da referida
muito diversos. Privilegiou-se a Foi uma atividade muita divertida, salada todos os professores do reciclagem, preservando deste que contou com uma adesão mui- PAC do 7º Ano, os quais também modo a vertente ecológica, como to motivada dos alunos. Aprovei- estiveram posicionados nos divernão poderia deixar de ser!
tamos, portanto, a ocasião para sos postos do peddy-paper, para
Foi organizado um peddy- congratular todos os participanpaper intitulado “Ser Saudável” tes,
em
particular
a equipa
dirigido aos alunos de 2.º e 3.º “Complicação” do 6.º3 que foi a Ciclos, que aferiu as capacidades merecida vencedora. atléticas dos mesmos. Os alunos
No final solicitou-se aos alu-
aceleraram para poder realizar nos o preenchimento de um controlo das provas. todas as provas no tempo de 45 questionário de avaliação da ativi-
O dia foi um verdadeiro
minutos. Este peddy-paper reali- dade, tendo-se constatado que o sucesso já que a adesão ultrapas114
zou-se em diversos espa- balanço foi realmente bastante sou as nossas expetativas.
EVENTOS E FESTAS
MARCHA POR UMA VIDA SAUDÁVEL O ser humano vive na cons- codependência
tem
vindo
a os principais alvos desta interven-
tante e incessante procura de desenvolver uma série de iniciati- ção são os alunos, formou-se um bem-estar, de prazer, em ser e vas com vista a prevenção de grupo de “Formadores de Pares estar na vida saudavelmente. A comportamentos de risco e pro- para a Prevenção” que tem por postura e atitude que assumimos, moção de uma vida saudável. a forma como comunicamos, a
objetivo dotar os alunos de
Assim sendo, no dia 17 de conhecimentos de intervenção a
confiança que temos e transmiti- novembro
realizou-se
uma nível da prevenção das toxicode-
mos, a motivação que colocamos “Marcha por uma Vida Saudável” pendências, programando atividaem tudo o que fazemos, o respei- que envolveu várias entidades do des preventivas para desenvolver to que demonstramos por nós concelho de Santa Cruz, do Des- na Escola. próprios e pelos outros, os hábi- porto Regional e também pais/
Frente a um contexto de
tos que adotamos e as nossas encarregados de educação e alu- instabilidade a todos os níveis, escolhas são fundamentais para a nos. Numa perspetiva preventiva, cada dia mais complexo, o Gabidefinição da nossa saúde física e foram dinamizadas ações de sen- nete de Psicologia e Serviço Social mental. De acordo com a Organi- sibilização/formação pelo Serviço tem como principal objetivo, zação Mundial de Saúde (OMS, Regional de prevenção da Toxico- meta e compromisso, a efetiva 2001) a saúde mental é “o estado dependência aos pais e encarre- garantia dos direitos, proteção e de bem-estar no qual o individuo gados
de
educação,
pessoal formação integral das nossas
realiza as suas capacidades, pode docente e não docente, visto crianças e adolescentes. fazer face ao stress normal da serem estes os intervenientes/ vida, trabalhar de forma positiva protagonistas da promoção de e contribuir para a comunidade h á b i t o s em que se insere”.
de
vida
Neste contexto e atenden- saudável do a que o bem-estar bio-psico- junto da social dos nossos alunos é uma n o s s a prioridade do Gabinete de Psico- comunilogia e Serviço Social. Este Gabi- d a d e nete em colaboração com o Servi- escolar. ço Regional de Prevenção da Toxi- E porque
115
EVENTOS E FESTAS
MISSA DO PARTO No presente ano letivo, minuciosidade,
pormenor
e homilia, cedo evidenciou uma
celebrou-se pela primeira vez, na empenho muito bem conseguidos verdadeira proximidade, quase nossa Escola a Missa do Parto. pelos colegas de Educação Visual familiar que tornou o evento ainEstávamos a 18 de dezembro, e alguns Assistentes Operacionais da mais agradável e convidativo. aproximava-se a Festa do Natal, a que não hesitaram em colaborar Éramos uma família, a Família gloriosa comemoração do Nasci- na sua construção. Os cabazes Escola-Comunidade que abraçava mento do Menino Jesus.
solidários, preparados e angaria- uma mesma causa com muita
Às 08h15, após um peque- dos, previamente, para o ofertó- seriedade, empenho e verdadeira no-almoço tradicional, toda a rio e destinados às famílias mais emoção. comunidade se encaminhava para carenciadas dos nossos discentes, o Auditório. Era ali que seria cele- ornamentavam
aquele
Terminada a grande home-
espaço nagem à Virgem Maria pelo lou-
brada a Missa do Parto, pelo carregado de simbologia e verda- vado parto e Glorioso Nascimento Padre Rui Pontes, pároco da cida- deiras emoções. Os quatro Depar- do seu Menino, é chegada a hora de do Caniço e cantada por um tamentos, professores e alunos de grande animação e festejo nos Coro, formado por alguns alunos empenharam-se fortemente na pátios da Escola, nos bares de aluda turma 6 do 5.º ano e alguns sua angariação nesta que é, sem nos e professores… “Virgem do elementos convidados do Grupo dúvida, a quadra em que mais se Parto, Ó Maria…” / “Da Serra veio Coral da Casa do Povo da Cama- apela à solidariedade entre os um Pastor…” e todos cantam o cha, coordenado pela nossa cole- Homens.
As
nossas
crianças Nascimento do Menino Jesus.
ga, a Maestrina Maria dos Anjos. sabiam que aquele momento
Aos diferentes Órgãos da
Era manhazinha, o sol ainda não impunha a aplicação do nosso Comunidade Escolar, a todos os havia nascido totalmente e aque- lema “Saber estar, saber relacio- que colaboraram e participaram le friozinho lembrava a vizinha nar-se” e que bem estiveram os nesta Festa, aos organizadores do quadra natalícia! Era grande a nossos alunos ainda que em magnífico evento, os Docentes de emoção! Afinal, aquele não era número reduzido, tendo em con- EMRC, o nosso bem-haja pela um dia qualquer! O Sr. Padre ta a totalidade dos discentes que dedicação e empenho. Queremos estava na nossa Escola! Aquele frequentam a Escola nos dois ainda deixar a manifestação da era um momento ímpar na nossa Ciclos de ensino. O Sr. Padre com grande vontade de voltarmos a Comunidade! A Escadinha de as suas interpelações às nossas cantar, na nossa Escola, os louva116
Natal destacava-se pela crianças, no decorrer da sua dos cânticos da Missa do Parto. A
Professora:
São
Constantino
EVENTOS E FESTAS
GRUPO “PERNAS PARA QUE VOS QUERO” O grupo “Pernas para que
A última
vos quero” da Escola Básica dos “aventura 2.º e 3.º Ciclos do Caniço, forma- pedestre” reado por professores e funcionários, lizou-se no dia vem
realizando
mensalmente, 19 de janeiro,
desde o ano letivo 2005/06, saí- situando-se das de campo que visam promo- percurso
o na
Ponta do Pargo (janeiro de 2013)
ver o convívio e o bem-estar Ponta do Pargo. Apesar entre de todos os participantes, do tempo estar um pouco bem como o contacto com a instável, os caminhantes Natureza, no sentido de melhor puderam deliciar-se com se conhecer e preservar.
as belas paisagens, des-
Ao longo destes anos foram frutar de um excelente já muitas as veredas, levadas e convívio e manter-se em demais itinerários percorridos na forma. Ilha da Madeira, uns mais acessíveis, outros mais exigentes, mas todos detentores de uma enorme beleza paisagística, não só no
As professoras: Helena Rodrigues Teresa Cabral
aspeto geológico, mas em particular em termos de biodiversidade ao nível da fauna e flora.
DIAS COMEMORATIVOS - 6.º ANO
Dia do Livro
117
EVENTOS E FESTAS
DIAS COMEMORATIVOS - 6.º ANO Natal
Quadras de Natal
O Dia Mundial da Árvore e da Floresta A ÁRVORE NOSSA AMIGA
O Dia do Livro e dos Direitos de Autor Os alunos das turmas 1, 2 e 3, em equipa, após pesquisa na
Era noite de Natal.
O dia 21 de março
Internet, selecionaram uma cita-
Em toda a casa
É o dia da floresta.
ção sobre a aprendizagem e regis-
nada se ouvia,
Toda a gente o comemora
taram-na em crachás concebidos
nem um rato se sentia.
Com uma grande festa.
e elaborados por eles. A atividade foi concluída
Em cima do telhado, algo tilintava, alguma coisa se mexia, alguma coisa andava.
A árvore nossa amiga Também nos dá alimento Abracemo-la hoje com Todo o nosso alento.
dentro do prazo estabelecido e com entusiasmo por parte dos alunos. Os alunos levaram os crachás para casa para completar o trabalho iniciado. Posteriormente,
Fui ao pé da lareira,
uma
sem mais demora,
O dia da árvore
pequena informação e imagens
estaria a ouvir bem?
É muito especial
foram publicadas no blogue de
O Pai Natal vinha agora!
Por isso o Homem
Português.
Não a deve tratar mal. Fui para a cama, para o Pai Natal não me ver, Senão… prendas não iria receber! Os alunos da turma 1 de 5.º ano: Cláudia Alexandra César Nuno Beatriz (novembro 2011)
118
Alunos da turma 2 de 5.º ano (março 2012)
(abril 2012) A professora: Dina
Hino da Escola Na cidade do caniço Fica a escola situada Para gáudio dos adultos E (de) toda a rapaziada
Eu gosto da minha escola E não a troco por nada A tiracolo a sacola E a matéria estudada
Tem o seu regulamento E regras a assimilar Com direitos e deveres Todos devem respeitar
O professor na escola Educa com eficiência Aluno trabalhador Vai p’ro quadro de excelência
Escola de qualidade Pátio de sonhos, paixões Caminho para o futuro Viveiro de profissões
Escola de qualidade Pátio de sonhos, paixões Caminho para o futuro Viveiro de profissões Madalena Andrade