O Canas www.escolas.madeira-edu.pt/eb23canico Trimestral I Nº 9 — Dezembro de 2012
O Caniço Marchou Pela Saúde O dia do não fumador serviu de mote para uma Marcha por uma vida saudável ao longo das ruas da cidade do Caniço. A iniciativa, que partiu da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço, encheu o Caniço de festa e cor, no dia 17 de novembro. Pág. 16
A Melhor Turma da Escola Visitou a AREIA DOURADA A turma vencedora do prémio de mérito escolar no ano letivo 2011/2012 usufruiu do prémio concedido pela Farmácia do Caniço, realizando no dia 10 de outubro uma viagem ao Porto Santo. Pág. Pág. 9
Nesta Edição: Atividade Integradora dos Cursos EFAs Pensa a Globalização
Na Nossa Escola o Dia da Alimentação Foi Saudável No dia 16 de outubro a RBES assinalou o Dia Mundial da Alimentação em parceria com os restantes intervenientes do Projeto Mãos Dadas. Pág. 11
A primeira atividade integradora dos Cursos de Educação e Formação de Adultos pensou a Globalização e as alterações que esta provoca no mundo laboral. Pág. 25
Os Alunos Fazem
4
Promoção dos Núcleos do Desporto Escolar
10
Dia da Alimentação Saudável
11
Hastear da Bandeira
14
Aprender Sempre
19
Com os EFAs
23
A Dislexia
29
Na Biblioteca Acontece…
30
Missa do Parto na Escola
32
O Canas
Sugestão de Leitura
Índice: Riscos e Catástrofes Naturais
4
O A B C … da Turma
6
Promoção do Desporto Escolar
10
ria de Jude Murray que,
Dia da Alimentação Saudável
11
para fugir a uma profissão
Segurança e Prevenção em Debate
13
Hastear das Bandeiras
14
Hábitos de Vida Saudável
15
cide sair da sua terra, Chica-
18
go, e se refugiar, por alguns
Ciências Exatas e Tecnologias
Promovem convívio
Aprender ao Longo da Vida Atividades
Integradoras dos EFAs
As jóias do Sol de Nora Roberts Este livro conta a histó-
que a não satisfazia como professora de Psicologia e a um casamento falhado, de-
meses, no chalé abandona-
19 23
do da sua avó, na vila de Ardmore, na Irlanda. Aqui, contrariamente ao esperado, Jude descobre-se a si mesma, conhece o amor: Aidan Gallagher, o charmoso irlandês dono de um pub local e cria uma forte ligação à terra. Um delicioso romance tendo como fundo uma Irlanda fascinante e acolhedora, cheia de lendas e mistério… onde a magia existe! *Encontre este livro na Biblioteca da nossa Escola”
Renúncia
Prof. Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
Embora todos os cuidados sejam considerados para assegurar a exatidão das informações apresentadas, os participantes na elaboração d’O Canas não se responsabilizam por qualquer reclamação, perdas, prejuízos, despesas ou danos, assim como tudo o que ocorra de forma direta ou indireta ou como consequência em respeito a alguma omissão ou repercussão de ações tomadas pelos leitores com base em alguma informa-
Ficha Técnica: Edição: Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço Coordenação: Prof. Teotónia Paixão Montagem: Profs. Teotónia Paixão e Helena Barros Colaboradores permanentes: Profs. Aldina Martins e Luís Saraiva
ção, opinião ou conselhos contidos neste jornal.
Design Gráfico: Prof. Teotónia Paixão
Os artigos publicados são da inteira responsabili-
Impressão: Reprografia
dade dos colaboradores. 2
O Canas
Crónica Empobrecimento – Necessidade ou Fatalidade Quando tirei o curso de Econo-
tornou-se um recurso escasso e
obriga, como, na Europa como um
mia, acreditei que as sociedades ti-
por isso o seu custo aumentou,
todo, se procurar promover políti-
nham como objetivo último o desen-
tornou-se caro e de difícil acesso,
cas futuras de pleno emprego, de
volvimento económico e social das
coartando as expetativas presentes
forma não só a tranquilizar as po-
populações e o caminho a seguir era
e futuras do cidadão comum, que
pulações, como a voltar à senda do
o da erradicação da pobreza e a as-
por isso se manifestou de forma
desenvolvimento. Podíamos con-
censão das populações a níveis de
audível, influenciando, segundo se
cluir então que a crise fora ultra-
bem-estar económico e social supe-
supõe, a decisão política.
passada.
riores. Mantenho essa convicção.
Por isso, concordo com aque-
É este capital de esperança
Contudo, os níveis atuais de
les que defendem um programa de
que me faz acreditar num futuro
desenvolvimento foram conseguidos
ajustamento rápido, de forma a
melhor. Contudo, estamos depen-
com taxas de crescimento económi-
podermos,
independência
dentes de políticas públicas agres-
co muito baseados em endividamen-
plena, repor a nossa independên-
sivas e eficazes, ao nível nacional e
to de todos os agentes económicos,
cia em termos de financiamento.
europeu.
os princípios de economia intertem-
Isso significa podermos alterar o
poral ensinam que o endividamento
quadro macroeconómico, de for-
de hoje significa dispor de menos
ma a restabelecer novas despecti-
recursos amanhã. Foi isso que acon-
vas de crescimento económico.
teceu: ontem, endividamo-nos; hoje,
Congratulo-me com o fato de, na
quando necessitamos de crescer pa-
União Europeia, e para os países
ra, não só pagar a dívida que contraí-
em ajustamento, encontrar hoje
mos como para proporcionar, pelo
formas de prover ao crescimento
menos, o mesmo nível de vida às
económico, preocupação tardia
populações, falta-nos recursos, no-
que devia estar presente quando
meadamente de financiamento, para
começaram os programas de ajus-
prover a essa necessidade.
tamento financeiro.
com
Por tudo isto, temos de empo-
Desta forma, o empobreci-
brecer, no sentido de não dispor-
mento não é de todo uma fatalida-
mos dos recursos a que outrora
de, se o ajustamento for célere e
tivemos acesso, isto porque não só
conseguirmos repor taxas de cres-
para as famílias e empresas como
cimento económico, que não só
também para os Estados, o crédito
compensem as perdas de emprego
Por tudo o que descrevi, o empobrecimento tem de ser uma necessidade transitória, e visto de forma estratégica, para o mais rapidamente possível devolver às economias capacidade de crescimento, num novo rumo de sustentabilidade a longo prazo. Prof. Luís Saraiva
a que, infelizmente, o ajustamento 3
O Canas
Os Alunos Fazem… No âmbito do conteúdo de cada disciplina, os alunos realizam frequentemente trabalhos que aqui iremos apresentar nesta sessão. Na disciplina de Geografia, no âmbito do conteúdo Riscos e Catástrofes Naturais e sob a orientação da docente Luísa Gomes, os alunos realizaram um trabalho sobre um risco natural por eles escolhido.
Riscos e Catástrofes Naturais—Sismos Um sismo é um fenómeno violento que, de tempos
Quando acontece um sismo, as consequências po-
a tempos, acontece em determinadas zonas do planeta.
dem ser várias, como por exemplo, mortos, desaloja-
Os sismos são movimentos da crosta terrestre, rápidos
dos, mudanças na paisagem, falta de emprego, diminu-
e mais ou menos intensos, ao qual também se pode
ição do turismo, cortes de energia e danos nos meios
chamar tremores de terra.
de comunicação. Perante uma catástrofe deste tipo deve-se adotar as seguintes medidas de prevenção: inteirar-se sobre os desastres sísmicos que poderão ocorrer na região onde vivemos; acompanhar as informações da proteção civil; preparar a casa para estes acontecimentos; assegurar-se que existem planos de emergência na escola ou no local de trabalho; ensinar os familiares a desligar o quadro de eletricidade e o gás; manter extintores perto das zonas de risco de incêndio e manter
Um sismo ocorre quando há uma colisão entre as placas tectónicas e quando a colisão é mais violenta podem ocorrer catástrofes.
lanternas a pilhas em várias locais de fácil acesso na nossa casa. Turma: 8º4 Alunas: Luísa Sousa e Joana Gonçalves (adaptado)
Riscos e Catástrofes Naturais — Vagas de Calor As vagas de calor correspondem a um período de
rio adotar algumas medidas de proteção, tais como,
dias com temperaturas máximas superiores à média e
beber água ou sumos naturais com regularidade; pro-
que variam muito nas diferentes zonas do planeta. São
curar os locais frescos; em casa, durante o dia, manter
alterações de temperatura para valores fora do co-
as persianas fechadas; durante a noite, abrir as janelas,
mum, ou seja, mudanças bruscas de temperatura.
de modo a permitir a circulação de ar; evitar sair à rua
As vagas de calor favorecem a ocorrência de incên-
nas horas de maior calor (12:00-15:00 horas); evitar ir
dios e a destruição das colheitas e prejudicam a saúde
à praia; proteger a cabeça usando um chapéu, um bo-
do homem provocando queimaduras graves, dificulda-
né ou um lenço; vestir roupas leves de algodão e de
des respiratórias, cansaço físico, desidratação e até
cores claras e evitar fazer exercício físico.
mesmo a morte. Este tipo de catástrofe natural afeta consideravemente as atividades humanas, sendo por isso necessá-
Turma: 8º1 Alunas: Bruna Abreu e Catarina Isabel (adaptado) Disciplina: Geografia Prof. Luísa Costa Gomes 4
O Canas
Os Alunos Fazem... Catástrofes Naturais—Incêndios Um incêndio é uma ocorrência de um fogo não
borizados e, se o fizer, certificar-se que o cigarro está
controlado que pode ser extremamente perigoso para
bem apagado ao acabar de fumar e não lançar pontas
os seres vivos e para as estruturas. A exposição a um
de cigarro para fora da viatura quando circula de au-
incêndio pode produzir a morte, geralmente pela ina-
tomóvel.
lação dos gases ou, posteriormente, pelas queimadas graves. Não basta existir uma fonte de calor para que um incêndio se propague. É também necessário que as condições atmosféricas sejam favoráveis a essa mesma propagação, como por exemplo, vento intenso; baixa humidade relativa no ar; temperaturas elevadas e ocorrência de trovoadas. Alguns dos comportamentos que podemos adotar para evitar que ocorra um incêndio é manter sempre fora do alcance das crianças isqueiros ou fósforos e evitar a utilização de lume no interior das matas, não fazer fogueiras em dias de vento intenso, (se for necessário fazer uma fogueira, proceder à limpeza do local, afastando as folhas ou combustível circundante, evitar fumar na floresta ou em locais densamente ar-
Um incêndio é muito prejudicial, quer em termos naturais já que destrói a vegetação, polui cursos de água e provoca processos erosivos, quer em termos humanos já que o fumo pode causar acidentes nas estradas, provocar problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos, causar danos nas propriedades e pôr em risco a vida de pessoas. Turma: 8º3 Alunos: Mónica e Pedro Damião (adaptado) Disciplina: Geografia / Prof. Luísa Costa Gomes
Os alunos de 5º ano, de EMRC com a professora Maria José Mendes, no início do ano letivo decidiram, com o objetivo de aproximar os alunos, promover o espírito de grupo e de partilha ao definirem-se como turma e identificando as suas ideias para alcançarem o sucesso. Todos os trabalhos obedecem a uma mesma estrutura: as frases iniciam com as letras do alfabeto, organizadamente de A a Z.
As Oito Ideias do Sucesso 1º Ter respeito pelos professores e colegas. 2º Ser criativo e fazer um bom trabalho. 3º Ter respeito pelos funcionários, obedecer e não lhes fazer maldades.
4º Brincar só nos intervalos e não na sala de aula. 5º Ser delicado para os professores, é ser bom aluno. 6º Quem for mal educado, vai ao gabinete do Conselho Executivo.
7º Refilar com o professor é mau para o aluno. 8º Aos professores e funcionários, nós devemos adorá-los pelo trabalho que fazem.
Turma: 5º8 Aluna: Fátima Carolina A. Fernandes, Nº5 Disciplina: EMRC Prof: Maria José Mendes 5
O Canas
Os Alunos Fazem... A Turma Ideal
-Todos fizeram os trabalhos de casa? – interrogava a professora.
Era uma vez uma turma amigável e estudiosa. Gostavam muito de aprender, especialmente em grupo. Quando a professora chegava à porta da sala de aula, já estavam em fila, em silêncio, à espera que a professora chegasse. Depois de entrarem na sala, sentavam-se ordeiramente nos seus lugares .
-Sim! – respondiam os alunos. Quando a campainha tocava, saíam tranquilamente e em silêncio. Todos os funcionários e professores estavam orgulhosos daquela turma. Estavam sempre a querer
aprender cada vez mais. Para além das aulas, tinham atividades extra curriculares e isso não afetava as notas ou o querer aprender. No fim do ano, o diretor deulhes o prémio de mérito da melhor turma da escola. Concluíram que estudar não é só ler os livros. Turma: 5º5 Disciplina: EMRC Aluna: Helena Araújo, nº11 Prof: Maria José Mendes
- Vou começar por fazer a chamada. – dizia a professora de português. A seguir, corrigiam os TPCs.
O A,B,C …. da Turma O A,B,C …. da Turma Ajuda é necessário para alguns alunos. Bater é proibido na escola. Criatividade em alguns trabalhos. Desejar ser bom aluno. Educação com os professores e funcionários.
Respeitar os professores, funcionários e colegas da escola.
Solucionar problemas. Trabalhar em equipa. Utilizar os materiais necessários para fazer os trabalhos.
Fazer diariamente os trabalhos de casa.
Vontade de trabalhar.
Ganhar conhecimentos.
Xadrez é um bom exercício mental.
História faz-nos viajar ao passado.
Zumba é uma atividade desportiva.
Ir para o recreio em ordem. Jogar atividades para nos entreter. Karaté é uma das atividades em que deveríamos poder participar.
Ler muitos livros. Manter os amigos sempre ao pé de nós. Não abusar dos professores. Obrigação de respeitar as regras da escola. Professores e funcionários devem ajudar os alunos, sempre que seja necessário.
Querer fazer um bom trabalho.
Turma:5º8 Aluna: Nicole Alves Disciplina: EMRC Prof: Maria José Mendes 6
O Canas
Os Alunos Fazem...
O A.B.C do 5º 4 Alegria não pode faltar ao 5º4 Brincadeira é essencial Crescemos todos juntos Desta forma é tudo especial!
Garra é o que temos, Humildes continuamos. Importante é estudar Jogar também… Kiwis vamos comer, Logo que o intervalo começar. Maneiras possuímos e Novas ideias aparecerão. Os professores ensinam-nos Para com boas notas continuarmos.
Erramos e aprendemos, Fazemos e inovamos.
Queremos ser os melhores e Razões daremos, Somos o 5º4 Tudo conseguiremos! Ultrapassaremos os obstáculos
Vencer é o nosso dever! Xilofones vamos tocar Zangados não iremos ficar! Turma: 5º4 Aluna: Érica Matilde C. Sousa, nº11 Disciplina: EMRC Prof: Maria José Mendes
O A.B.C do 5º8 Amizade é sempre importante entre nós. Boa turma. Capacidade é o que temos de ter. Defender nós uns aos outros. Educação temos de ter perante professores e colegas. Felicidade todo o ano. Gentis com os outros. Habilidade para conseguirmos resolver os problemas. Imaginação para fazer trabalhos criativos. Justiça no relacionamento entre alunos. Lealdade entre nós. Motivação é preciso para conseguirmos Resolver
Precaução temos de ter em todas as nossas atividades. Quadro é o local onde passam muitas informações importantes da nossa vida escolar.
Respeito perante os professores e colegas. Segurança é essencial para o nosso bem estar. Traição nunca devemos pratica-la. União entre nos é muito importante. Verdade deve fazer parte do nosso dia- a- dia. Xadrez é como a vida porque temos de pensar para tomar as melhores opções.
Zelar pela escola.
todos os problemas que nos aparecem.
Novidade é a escola e os colegas. Otimismo temos de ter no dia-a-dia escolar.
Turma: 5º 8 Aluna: Francisca Vieira Silva. Disciplina: Formação Pessoal. Prof: Maria José Mendes 7
O Canas
Os Alunos Fazem... Cresci… Terminavam as férias de verão.
rente: as mesas, as cadeiras, os
ciplina. Mais um professor, depois
Ia mudar de escola. Agora, ia para
materiais. Iniciada a aula, passa-
outro e ainda outro… finalmente
uma escola muito maior. Conhece-
mos ao jogo de apresentação, e
terminara o meu dia de trabalho!
ria novas amizades. Iria também
enquanto isso, relembrava a minha
Sentia-me cansado mas, ao mesmo
conhecer novos professores e no-
entrada naquele edifício que seria,
tempo, feliz e ansioso para come-
vos Assistentes operacionais…
doravante, a minha escola durante
çar um novo dia.
Chegou o dia! Finalmente, conheci os meus colegas e a minha
cinco anos. Aquilo do cartão eletrónico era novidade para mim…
Confesso que estou a gostar desta nova experiência! Novos desafios
Diretora de Turma. Era manhã, o
Passados noventa minutos, to-
tenho de ultrapassar, mas com mui-
dia começava a nascer. No corre-
cou para saída, era intervalo. Or-
to trabalho, empenho e dedicação,
dor, aguardávamos ansiosamente
deiramente, saímos da sala. Dez
sei que vou conseguir. Cada coisa a
a professora de Matemática. A sala
minutos depois, era hora de re-
seu tempo.
era espaçosa … tudo era tão dife-
gressar ao trabalho para outra dis-
Turma: 5º 2 Aula de Português (escrita criativa)
Uma Nova Etapa Tudo me era incerto. Confesso
o nome de todos eles. Aquela con-
unida. Há cooperação em tudo. O
que estava ansioso. Finalmente,
fusão de disciplinas no meu horário
nosso lema é «Saber estar, saber
chegou o dia! Havia um encontro
letivo, deixou de existir, pois já me
relacionar-se» em todas as situações
entre os pais, os alunos de 5º ano e
sinto mais integrado. Confesso, po-
do dia a dia.
o seu Diretor de Turma. Era grande
rém, que ainda me sinto um pouco
Disse adeus à escola primá-
a expetativa! E não me desiludi.
perdido em algumas situações pon-
ria. Avizinhava-se uma nova experi-
Aquela era, sem dúvida a escola
tuais, mas tenho a certeza que, não
ência...Tudo seria diferente. Iniciei
perfeita para mim. Tudo me parecia
tarda nada, estarei bem mais orien-
uma nova etapa da minha vida. Te-
agradável! As salas eram espaçosas,
tado.
nho novas metas a cumprir e tencio-
o refeitório era diferente... O giná-
Já fiz duas fichas de avaliação e
no atingi-las com sucesso com a pre-
sio e o pavilhão eram excecionais!
obtive bons resultados, mas quero
ciosa ajuda dos meus pais, professo-
Os pátios e os jardins convidavam a
mais e, para isso, tenho que estudar
res e colegas.
entrar... Os assistentes operacionais
mais, aplicar-me mais, participar
auxiliavam quem se sentia perdi-
mais na aula e estar mais atento.
do…
Os professores são ótimos profis-
Hoje, conheço já todos os meus
sionais e bons amigos. Gosto de to-
professores e colegas de turma. Sei
dos eles. A minha turma é bastante
A turma: 5º1 Aula de Português (Escrita criativa)
8
O Canas
Os Alunos Merecem... Viagem ao Porto Santo O Projeto “Melhor Turma da Escola” Viagem ao Porto Santo A turma vencedora do prémio de mérito escolar no ano letivo 2011/2012 usufruiu do prémio concedido pela Farmácia do Caniço, realizando no dia 10 de outubro uma viagem ao Porto Santo.
enjoou. Quando o barco atracou, a turma seguiu para a praia onde ainda se divertiu antes do almoço. Após uns instantes de brincadeira, a turma já esfomeada, foi almoçar na cantina pública. Depois de almoçar fomos comer as famosas lambecas que há no Porto Santo…
No dia 10 de outubro a turma vencedora reuniu-se
Depois da digestão feita a diversão na praia repetiu-se
bem cedo à entrada do Lobo Marinho para a sua via-
até as 17:00, hora a que começamos a caminhar para o
gem oferecida como prémio do concurso.
barco que partiria às 18:00 e com chegada prevista às
O Projeto melhor turma consiste num concurso en-
20:30.
tre turmas no qual a melhor é galardoada com uma
Depois de andarmos muito chegámos finalmente ao
viagem ao Porto Santo, patrocinada pela Farmácia do
barco, onde todos nós já estávamos cansados. No bar-
Caniço. O 8º3 foi a turma vencedora. Acompanhada
co, as atividades foram as mesmas aquando da ida pa-
pela Diretora de Turma Sónia Santos, pelo professor
ra o Porto Santo.
Élvio Fernandes e professora Lurdes Santos, a turma
À chegada à Madeira, os pais e alguns familiares, espe-
partiu da marina do Funchal às 8:00 horas em ponto.
ravam- nos no porto para nos receber, após um dia
Durante a viagem as atividades foram variadas. Al-
cansativo, mas sem dúvida alguma inesquecível.
guns alunos passaram a maioria do tempo na sala de jogos, outros no cinema, outros tiravam fotos e, já no fim, toda a turma jogou às cartas. Por sorte ninguém
Turma: 8º3 Alunos: Ana Catarina, nº2; Diogo nº6 ; Guilherme nº 7
9
O Canas
Promoção dos Núcleos do Desporto Escolar Nos dias 2 e 4 de outubro reali-
ram oportunidade de percorrer as
(MDO); Álvaro Martins e Patrícia
zou-se na nossa escola uma ativi-
várias estações com diferentes ati-
Abreu no Ténis de Mesa; Olga Gou-
dade da responsabilidade da coor-
vidades, sendo elas: VOLEIBOL;
veia na Ginástica; Henrique Dias na
denação das Atividades Internas do
BADMINTON; JUDO; ESCALADA;
Dança; Arlindo Lemos no Andebol;
TÉNIS DE MESA; ANDEBOL; BAS-
Paulo Lourenço no Basquetebol;
QUETEBOL; FUTSAL; GINÁSTICA e
Élvio Fernandes e Álvaro Palricas no
DANÇA.
Futsal e Isabel Dias no Voleibol.
Durante a atividade houve a distribuição dos horários dos NÚCLEOS
É de salientar a elevada adesão dos alunos a esta iniciativa.
DO DESPORTO ESCOLAR aos participantes que demonstraram estar cheios de vontade de começar. Nestes dois dias de muita adrenalina e entretenimento, tiveram a colaboração dos elementos da DireDesporto Escolar, com o objetivo
ção de Serviços do Desporto Escolar
de divulgar e promover junto dos
(antigo Gabinete Coordenador do
nossos alunos os NÚCLEOS DO
Desporto Escolar) na coordenação
DESPORTO ESCOLAR que irão fun-
das atividades de cada estação bem
cionar na escola ao longo deste
como os professores da nossa esco-
ano letivo. Esta ação de sensibiliza-
la que irão trabalhar com os alunos
ção para a prática desportiva teve
nas diferentes modalidades, sendo
lugar no pátio da escola durante os
eles: Sidónio Gouveia e Débora Oli-
intervalos de 20 minutos (manhã e
veira no Badminton; Ana Neves no
tarde) e na hora de almoço. Ao
Judo; Eduardo Gomes nas Multiati-
longo deste período os alunos tive-
vidades
Desportivas
Outdoor
Saudações Desportivas
Ana Isabel Dias (Coordenadora das Atividades) Interna – Desporto Escolar)
10
O Canas
Na nossa Escola o Dia da Alimentação foi saudável No dia 16 de outubro a RBES assinalou o Dia Mundial da Alimen-
se e criaram algumas atividades
cos; na ludoteca, portaria e bar dos
para assinalar este dia.
alunos as provas foram dedicadas à
tação em parceria com os restan-
O grupo de Ciências, com o con-
alimentação e incluíam prova de
tes intervenientes do Projeto Mãos
tributo criativo dos seus alunos,
sabores, charadas, adivinhas, des-
Dadas.
organizou uma exposição de ali-
coberta de diferenças e um mini quizz; na biblioteca apurou-se a capacidade intelectual dos nossos alunos, no âmbito da agricultura biológica e da toxicodependência; finalmente, em frente ao bar dos alunos, confirmaram-se os conhecimentos práticos dos mesmos no que se refere à separação de materiais para posterior reciclagem. Foi uma atividade muita divertida, que contou com uma adesão muito motivada dos alunos. Aproveitamos, portanto, a ocasião para
A festa fez-se sentir na nossa
mentos na cantina. Foram maravi-
escola, a 16 de outubro, pois co-
lhosas as obras artísticas criadas
memorou-se o Dia Mundial da Ali-
com o recurso a materiais muito
mentação. Assim, a Rede de Bufe-
diversos. Privilegiou-se a recicla-
tes Escolares Saudáveis (RBES), em
gem, preservando deste modo a
parceria com os restantes interve-
vertente ecológica, como não po-
nientes do projeto “De Mãos Da-
deria deixar de ser!
das”, o grupo disciplinar de Ciên-
Foi organizado um peddy-paper
cias Naturais e os professores do
intitulado “Ser Saudável” dirigido
Projeto de Aprendizagem Coopera-
aos alunos de 2.º e 3.º Ciclos, que
tiva (PAC) do 7º ano, mobilizaram-
aferiu as capacidades atléticas dos
congratular todos os participantes, em
particular
a
equipa
“Complicação” do 6º3 que foi a merecida vencedora. No final solicitou-se aos alunos o preenchimento de um questionário de avaliação da atividade, tendo-se constatado que o balanço foi realmente bastante positivo.
mesmos. Os alunos aceleraram para poder realizar todas as provas no tempo de 45 minutos. Este peddy-paper realizou-se em diversos espaços da escola como o campo, com animados exercícios físi-
11
O Canas
Para recuperarem do esforço
lidade do grupo de professores de
os quais também estiveram
físico e intelectual, os alunos deli-
Ciências Naturais, e contou com a
posicionados nos diversos
ciaram-se com umas tacinhas de
contribuição generosa de frutas de
postos do peddy-paper, para con-
salada de fruta que se encontra-
toda a comunidade educativa, pelo
trolo das provas.
vam à venda a um preço realmen-
que deixamos a todos um especial
O dia foi um verdadeiro sucesso já
te simbólico. A adesão foi excelen-
agradecimento. Colaboraram na
que a adesão ultrapassou as nos-
te! Quanto à confeção da mega
confeção da referida salada todos
sas expetativas.
salada de frutas, foi da responsabi-
os professores do PAC do 7º Ano,
O Dia da Alimentação na Nossa Escola
Profs. Lucília Sousa e Sandra Torre RBES
Alunos do 6º Ano criam projeto “Alimentação Saudável”
Na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço, realizou-se uma
Os alunos do 6º1, 6º2, 6º3 e
exposição sobre o Dia Mundial da
6º4, da Escola Básica dos 2º e 3º
Alimentação. A exposição foi feita
Ciclos do Caniço, elaboraram um
pelas turmas do 6º1 até ao 6º4, do
trabalho com a coordenação das
dia 15 ao dia 30 de outubro.
professoras de Ciências da Nature-
No dia 8 de outubro começou-
za, Inglês e Português. Os traba-
se a realizar um trabalho de cada
lhos realizaram-se entre 8 e 12 de
Exposição na EB dos 2º e 3º Ciclos do Caniço Sobre a Alimentação Saudável
equipa no âmbito do projeto da
outubro e a exposição entre 15 e
As turmas do 6º1, 6º2, 6º3 e
alimentação saudável, na sala de
30 de outubro. Os trabalhos foram
6º4 desenvolveram um projeto, o
aula e individualmente. Esses tra-
realizados em casa e na sala de
qual foi coordenado pelas profess-
balhos foram feitos na disciplina
aula. Os mesmos foram para a ex-
soras de Ciências da Natureza, In-
de Português, onde se fez um tex-
posição que decorreu na cantina.
glês e Português. Os trabalhos fo-
to publicitário sobre um alimento;
Os trabalhos foram realizados
ram realizados entre os dias 8 e 12
em Ciências, uma roda de alimen-
com materiais reciclados, como
de outubro, para uma exposição
tos e em Inglês, realizou-se um
por exemplo, cartão, imagens, car-
que tinha como objetivo “falar”
menu de um restaurante com co-
tolina usada e madeiras. Os alunos
sobre a alimentação e que decor-
mida saudável. Nesses trabalhos
fizeram uma roda de alimentos em
reu de 15 a 30 de outubro, na can-
todos foram utilizados materiais
Ciências, um cardápio em Inglês e
tina da escola.
reciclados, tais como: cartão, re-
um texto publicitário em Portu-
cortes de revistas…
guês.
Os trabalhos foram preparados na sala de aula, utilizando materi-
Estes trabalhos foram realiza-
ais recicláveis, para comemorar
aprenderam a ter uma alimenta-
dos para celebrar a alimentação
este dia e alertar a Comunidade
ção saudável.
saudável e aprender o que é a
educativa para que tenha uma ali-
mesma.
mentação saudável.
Com este trabalho, os alunos
Turma: 6º1 Alunos: Cláudia Alexandra Quintal, Mariana Nóbrega, Érica M. Rodrigues e Márcio Reis
Turma: 6º 3 Alunos: Ana Laura Fernandes, Petra Vieira, Sara Catarina Aguiar e Carolina Gouveia
Turma: 6º4 Alunos: Guilherme Saldanha, Matias Pires e Tomás marques 12
O Canas
Riscos e Catástrofes Naturais: Prevenir hoje para salvar amanhã No auditório da Escola Básica dos
e seis do nono ano. Esta ação de
Os conteúdos foram abordados
2º e 3º Ciclos do Caniço, no dia 15
sensibilização realizou-se no âmbito
através de uma apresentação multi-
de novembro de 2012, por volta das
da disciplina de Geografia com o
média, que alertou os alunos para
quinze horas, realizou-se uma ação
objetivo de reforçar os conteúdos
esta problemática, sensibilizou-os
de sensibilização abordando a te-
desenvolvidos pelos docentes sobre
para a prevenção de riscos e para a
mática dos Riscos e Catástrofes Na-
esta temática e aplica-los à realida-
adoção de medidas de autoprote-
turais organizada pelos professores
de da Ilha da Madeira.
ção.
de Geografia.
No final da ação, deparamos com
Esta ação de sensibilização foi
os alunos muito mais prevenidos, a
apresentada pelo professor Ilídio
fim de evitar graves consequências,
Sousa da Associação Insular de Geo-
no futuro, relacionadas com estas
grafia, teve a duração de noventa
problemáticas.
minutos e foi dirigida aos alunos
Prof. Luísa Costa Gomes (Coordenadora do Departamento de Ciências Humanas e Sociais)
das turmas três e oito do oitavo ano
Segurança e prevenção rodoviária em debate! Segurança e prevenção rodoviária! Foi este o tema de uma palestra que prendeu a atenção de cerca de quatro dezenas de alunos e seis docentes, no pretérito dia 13 de novembro, no auditório da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço e que teve como orador Ricardo Freitas, instrutor de condução.
disciplina
de
Ciências
físico-
didatos a obter carta de condução,
químicas, que as professoras de 9º
Ricardo Freitas realçou a impor-
ano de Ciências físico-químicas da
tância de os condutores, tanto de
Escola dos 2º e 3º Ciclos do Cani-
motociclos como de automóveis,
ço promoveram, no pretérito dia
apostarem numa condução segu-
13 de novembro, no auditório des-
ra, diminuindo a possibilidade de
ta escola, uma palestra que teve
provocar acidentes e, dessa forma,
como tema principal “Segurança e
defendendo o bem mais importan-
prevenção
Ricardo
te: a vida. Na conferência, para
Freitas, instrutor de condução, foi
além de relatar algumas das suas
o orador convidado para um tema
experiências, Freitas procurou es-
que, infelizmente, devido ao gran-
clarecer as dúvidas dos alunos em
de número de acidentes rodoviá-
relação ao tema.
rodoviária”.
Diz o adágio popular que
rios – muitos deles fatais -, tem
“prevenir é o melhor remédio”!
estado cada vez mais em foco,
Quiçá foi também a pensar tam-
quer no plano nacional quer mes-
bém neste provérbio, mas sobre-
mo a nível internacional.
tudo por fazer parte dos conteú-
Perante uma plateia atenta -
dos programáticos do 9º ano da
não fosse a sua generalidade can-
13
O Canas
Entrega e Hastear da Bandeira Verde das Escolas do Município de Santa Cruz A Escola Básica dos 2º e 3º ciclos
de Santa Cruz. Bandeira verde que
das algumas palavras pelas entida-
do Caniço acolheu no passado dia
foi também entregue ao Externato
des presentes nomeadamente o
23 de Novembro as 11 escolas do
São Francisco de Sales, ao CAO –
presidente do conselho executivo
Município de Santa Cruz que rece-
Centro de Atividades Ocupacionais
da nossa escola, o Sr. presidente da
beram o galardão máximo, a ban-
da Camacha e ao Centro Educativo
Câmara, o representante da DRE e o
deira verde, atribuída pela ABAE
da Madeira.
Sr. diretor regional do Ambiente. Já
(Associação da Bandeira Azul da Europa) no âmbito do projeto Eco- Escolas. Nesta cerimónia estiveram os representantes de todas as escolas galardoadas e contou ainda com a presença do Presidente do Conselho Executivo da nossa escola, do Presidente do Município de Santa Cruz, do diretor regional do Ambiente a Coordenadora Regional do EcoEscolas e um representante da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos. Entre os convidados estavam elementos da Associa-
A cerimónia, organizada pelas
no átrio seguiu-se uma dança com
ção de pais, do Conselho da Comu-
coordenadoras do projeto desta
alunas do grupo de dança da escola,
nidade Educativa, vereadores da
escola, prof. Ana Brazão e Fátima
da responsabilidade dos profes.
Câmara Municipal de Santa Cruz, o
Pereira teve o apoio da Dra. Filipa
Henrique Dias e Paulo Lourenço que
diretor da Farmácia do Caniço, professores e alunos.
Gomes da Câmara Municipal de Santa Cruz. Iniciou-se pelas 9.30h
finalizou com a abertura da bandeira recebida. Ao som do hino do am-
As escolas santa-cruzenses galar-
com uma visita à exposição itine-
biente, tocado e cantado por um
doadas este ano foram: as escolas
rante dos cartazes sobre os eco có-
grupo de alunos do prof. João An-
básicas do primeiro ciclo com pré-
digos de todas as escolas da região
drade, as onze bandeiras foram has-
escolar da Assomada, Camacha,
e a uma exposição de trabalhos em
teados. A cerimónia terminou com
Terça de Cima, Santa Cruz, Dr. Cle-
material reciclado das escolas do
um pequeno convívio entre todos
mente Tavares e as básicas do 2º e
município.
os presentes.
3º ciclo da Camacha e do Caniço e
No auditório, antes da entrega
ainda a escola básica e secundária
oficial das bandeiras, foram proferi-
Pof. Ana Brazão (Coordenadora do Projeto ECO - Escolas)
Projeto Lego (Leitura, Escrita, Gramática e Oralidade) Uma vez que o domínio da língua, oral e escrita fundamental para a participação social efetiva do ser humano é pois, por meio dela que o homem comunica, tem acesso à informação, expressa e defende os seus pontos de vista, partilha ou constrói visões do mundo, produz conhecimento. Por isso, o projeto LEGO pretende ir ao encontro destes objetivos de uma forma lúdica e inovadora, contribuindo e garantindo que todos os alunos envolvidos adquiram os saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos os cidadãos.
Professoras responsáveis:
Daniela Cupido, Daniela Sousa e Elisabete Sousa 14
O Canas
Hábitos de vida saudável Quero Ser Forte Porque gosto da minha saúde Sou um não fumador! Quero que o meu coração bata Como um despertador! Meus dentes branquinhos estão Por isso digo ao fumo que não! Meus pulmões tão limpos são Não os sujo com o carvão!
Sê saudável e vais ver Como feliz te vais sentir Doenças não vais ter Só motivos para sorrir!
Turma 5º 5 Se fizeres uma alimentação saudável De certeza que não te vais arrepender Sentirás uma energia agradável E com desporto à mistura ajudarte-á a crescer! João Afonso Silva
Matilde Anjo
Para ter uma vida saudável não devemos consumir drogas, porque não é só a vida que se perde… é o que se perde da vida! Joana Vieira
Longos anos quero viver Fumador não quero ser! Quem fuma, ganha a morte Mas eu não! Quero ser forte!
A vida com droga, é uma droga de vida! Liberdade é poder escolher…eu escolhi não às drogas! Eu vivo fora da lei: eu digo não às
Turma: 5º6 Aluna: Keithlyn Sovero
drogas legais! Ana Rita Fernandes
A influência da Televisão nos Jovens Cada vez mais se fala sobre os
tureza, Ecologia, entre outros, que
diálogo dentro da família por causa
aspetos positivos e negativos da
melhoram o saber; transmissões,
da atenção que se presta àquela,
televisão, da sua utilização por cri-
em direto ou diferido, dos Jogos
em prejuízo da que deveria ser de-
anças, jovens e adultos e que medi-
Olímpicos, das Olimpíadas de in-
dicada aos filhos, deixando-os por
das se devem tomar para tirar o
verno, de torneios de ténis ou do
vezes entregues a si próprios, visio-
melhor partido deste meio audiovi-
tão apreciado futebol que “cola”
nando programas pouco adequados
sual de comunicação.
ao pequeno ecrã milhões de pesso-
à idade.
É neste sentido que este texto pretende analisar as vantagens e
as de todas as idades e em todo o mundo.
Assim, na nossa opinião, cabe aos educadores e pais saberem dosear
desvantagens que se apresentam,
Mas é também a televisão que
o tempo que os seus filhos ou alu-
principalmente aos jovens e às fa-
nos traz muitos males ao nosso dia
nos passam em frente à caixinha
mílias, sobretudo quando o seu
a dia, sendo em grande medida
mágica tendo sempre em considera-
uso é excessivo.
responsável pelo sedentarismo nos
ção a seleção e a qualidade progra-
Alguns dos aspetos positivos da
jovens e adultos e que conduz à
mática.
televisão são, por exemplo,: proporcionar informação imediata e
obesidade. É responsável também pelo au-
notícias de todo o mundo, contan-
mento da violência entre a juven-
do histórias incríveis que nos dão
tude, pela exibição de filmes onde
uma ótima lição de vida; visiona-
se valoriza o ódio, a luta e a guerra.
mento de programas culturais, seja
Por fim, mas não menos importan-
sobre História, Teatro, Cinema, Na-
te, é a TV a causadora da falta de
Turma: 6º 9 Alunos: João Henrique, Maria Margarida, Marisa e Ricardo
15
O Canas
O Caniço Marchou Pela Saúde MARCHA – Por Uma Vida Saudável O dia do não fumador serviu de mote para uma Marcha - por uma vida saudável ao longo das ruas da cidade do Caniço. A iniciativa que partiu da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Caniço, à qual aderiram todas as escolas primárias do Caniço, contou com o apoio da Câmara Municipal de Santa Cruz, a Associação de Pais e o clube de Futebol do União. O Caniço encheu-se de festa e cor, no dia 17 de novembro, para festejar os hábitos de vida saudável.
Figueirinhas. As quatro escolas,
principalmente nas aulas de Portu-
é de alterar comportamentos, pos-
No dia 17 de Novembro, dia do
guês, Educação Visual e Formação
turas face à vida, como por exem-
não fumador, organizou-se, no
Pessoal e Social, no sentido de re-
plo: a nível de exercício físico, uma
centro do Caniço, uma marcha por
fletirem sobre a temática e de pro-
caminhada diária de 45 minutos,
uma vida saudável, com o objetivo
duzirem mensagens curtas, mas
pode ser um exercício ótimo, quer
de promover junto da comunidade
fortes, que depois de transcritas
para o corpo, quer para a mente; a
hábitos/ estilos de vida saudáveis.
em cartazes haviam de transmitir
nível alimentar é necessário redu-
lições de vida a todos os partici-
zir o consumo de carnes verme-
pantes na marcha.
lhas, gorduras, açucares e aumen-
Esta iniciativa teve origem na nossa escola e rapidamente se
unidas pela primeira vez em torno de um projeto comum, contaram com o apoio da DRE, Câmara Municipal de Santa Cruz, IASAÚDE, União da Madeira, Paróquia e Farmácia do Caniço e ainda o ginásio Onda Revital Club. Em cada escola, os alunos foram envolvidos neste projeto,
alargou às três escolas do 1º ciclo
Para adotarmos estilos de vida
tar o de frutos e legumes; a criação
do Caniço: Assomada, Vargem e
saudável, não precisamos de gas-
de uma horta biológica pode ser
tar mais dinheiro, precisamos sim
um ótimo projeto a criar por cada
16
O Canas
A Chuva Não Afastou as Pessoas família, pois permite fazer algum exercício físico, relaxar, produzir alimentos saudáveis e reduzir a conta no supermercado. Por outro lado, é fundamental que os nossos educandos construam um projeto de vida e que depois se esforcem, lutem, trabalhem para concretizar os objetivos formulados. Resumindo, a máxima do escritor romano
carro-som que animou todos os
jogadores do União davam autógra-
Juvenal continua actual: o ser hu-
participantes, percorreu o centro
fos e decorria uma espécie de feira
mano para ter uma vida saudável,
da freguesia. Às 15h30 iniciou-se o
da saúde e da alimentação saudável
para ser feliz precisa de cultivar
espetáculo com o Hino da nossa
com a colaboração da Farmácia do
uma “mens sana in corpore sano”,
escola, interpretado pelos alunos
Caniço e dos projetos da nossa esco-
ou seja, uma mente, um espírito
do 2º ciclo. Seguiu-se a interven-
la: “De mãos dadas”; “Mãos à obra”;
são num corpo são. Dito nas pala-
ção do presidente do Conselho
do grupo de Ed. Física e ainda das
vras da OMS, o conceito de saúde
Executivo, do presidente da Câma-
Ligas de Pais do 1º Ciclo e da Associ-
define-se por um bem estar físico,
ra, do director do IASaúde e do
ação de pais e encarregados de edu-
psicológico e social.
director Regional da Educação.
cação da nossa escola.
Foram unânimes em defender que a comunidade, as famílias, as escolas e outras instituições locais têm de unir-se no sentido de preparar
Apesar da ameaça de chuva, aproximadamente cinco a seis centenas de pessoas marcaram presença, participaram e envolveram-se neste evento.
o melhor possível as gerações des-
Aos alunos, aos professores, aos
ta freguesia. De seguida, um joga-
pais e aos funcionários que partici-
dor do União e a ex-aluna da esco-
param, que contribuíram para este projeto, o meu agradecimento pes-
O dia 17 de Novembro amanhe-
la Sara Teixeira, campeã nacional
ceu chuvoso, facto que preocupou
de karaté, deram o seu testemu-
uma palavra de gratidão a todas as
toda a equipa organizativa da mar-
nho de vida: Para vencer é preciso
cha, mas mesmo assim foi-se mon-
trabalho, esforço, dedicação, res-
instituições que nos apoiaram: DRE, IASaúde; C.M. Santa Cruz; Associa-
tando as barracas, o palco, o
ponsabilidade e não o uso de dro-
ção de Pais e Enc. de Educação; Pa-
som…. Acreditou-se que S. Pedro
gas.
daria uma mãozinha! Por volta das
O espetáculo continuou com can-
14h, o largo Padre Lomelino, co-
ções, danças representativas das 4
meçou a encher-se e por volta das
escolas do Caniço. Paralelamente às
15h a marcha, encabeçada por um
atividades que ocorriam no palco, os
soal. Gostaria também de deixar
róquia do Caniço; Farmácia do Caniço e Onda Revital Club.
Prof. Armando Morgado (Presidente do Conselho Executivo da EB 2º e 3º Ciclos do Caniço) 17
O Canas
Departamento de Ciências Exatas e Tecnologias Promove Convívio No passado dia 28 de novembro, os professores do Departamento de Ciências Exatas e Tecnologias reuniram-se tal como é hábito acontecer às quartas-feiras, após se ter realizado a reunião do Conselho Pedagógico. Depois de transmitidas as informações, esclarecidas as dúvidas e anotadas as sugestões, seguiu-se um momento de convívio, no Bar dos Alunos, onde não faltaram as iguarias que, tão amavelmente, fo-
soal, bem como na harmonia. Ape-
saúde, é preciso evitar a solidão.
ram trazidas pelos colegas e que
sar dos altos e baixos nas relações
Então, já que temos que trabalhar
contribuíram para uma mesa reche-
entre as pessoas, resultantes, na
até aos 65, pelo menos que o consi-
ada e bonita. Todos os colegas dos
maior parte das vezes, das pressões
gamos fazer saudavelmente e com
restantes
foram
que a profissão acarreta, o ser hu-
alguns sorrisos.
convidados a participar nesta ocasi-
mano precisa de momentos de ale-
Enfatize-se o facto de ainda neste
ão onde imperou a descontração,
gria e do contacto com o outro para
dia ter sido feita uma recolha de
tão merecida, após um intenso pe-
viver bem.
géneros alimentares para serem
Departamentos
Em tempos li, numa pesquisa con-
distribuídos pelos alunos mais ca-
De realçar a importância da socia-
duzida pela National Geographic
renciados da nossa escola, pelo que
bilidade na sustentação da comuni-
Society e pela Universidade de Min-
aqui fica um especial agradecimen-
cação e do conhecimento interpes-
nesota, que para envelhecer com
to a todos os colegas do Departa-
ríodo de trabalho.
mento de Ciências Exatas e Tecnologias, em nome da coordenadora do mesmo, professora Teresa Cabral. Serão feitos cabazes com os alimentos, os quais farão parte do ofertório da missa do parto, no dia 8 de dezembro, que terá lugar na nossa escola.
Um Bem Haja a Todos e a Todas!
Prof. Lucília Sousa 18
O Canas
Aprendizagem ao Longo da Vida Teaching through Music and Visual Art – Pilgrims, University of Kent, Canterbury Cada vez mais o investimento
Comenius, através da Agência Nacio-
na formação contínua de um docen-
nal PROALV, responsável pela gestão
te é fundamental na sua vida profis-
do Programa de Aprendizagem ao
sional, assim como para gratifica-
Longo da Vida, embora sem muitas
ção pessoal e contacto com infor-
expetativas por ser a primeira vez e
mação atualizada. Este investimen-
por não dominar os passos relevan-
to não resulta apenas da necessida-
tes para a garantia de uma seleção.
de de cumprir créditos e horas de formação, mas principalmente do interesse pessoal em atualizar conhecimentos e pedagogias, manter a motivação pela sua área científica, pelo ensino e pela aprendizagem e, ainda, desenvolver a sua imaginação e a criatividade de modo a poder fazê-lo também junto dos seus alunos. Foi nesse sentido que procurei este ano um novo tipo de ação de formação que me permitiu abrir horizontes em novos espaços promotores de crescimento pessoal e de desenvolvimento profissional.
Qual não foi a minha agradável dos pelo programa comunitário Comenius, através da Agência Nacional PROALV. Analisei várias hipóteses de cursos que me interessavam em várias cidades do Reino Unido e acabei por optar pelo curso “Teaching through Music & Visual Art” organizado pela Pilgrims, uma instituição de formação para docentes, a decorrer durante duas semanas na Universidade de Kent, em Canterbury. O que me cativou, essencialmente, na descrição do curso foi a possibilidade de aliar o ensino-aprendizagem de qualquer disciplina – mas no meu caso do inglês – às artes visuais (pintura, escultura, arquitetura, fotografia), à música, à representação, pois sempre foram áreas que me fascinaram e que muitas vezes são descoradas
surpresa quando recebi via correio eletrónico a informação que me encontrava entre os selecionados. Tratou-se de um processo um pouco complexo, com a escolha de local e curso e do preenchimento de formulários de candidatura seguidos de marcação de viagens, estadia, etc. que foi sempre acompanhado quer pelos serviços da AN PROALV quer pelos serviços de apoio da própria Pilgrims quer, ainda, pela responsável pelo decorrer da ação junto da APPI. Terminadas as atividades letivas e concluídas as tarefas desse ano letivo, viajei para o Reino Unido, mais precisamente rumo ao aeroporto de de Heathrow, em direção a Canterbury, terra cheia de história e que
me possibilitaria uma experiência nos currículos e manuais escolares. A ideia surgiu a partir de um convifora do meu contexto geográfico Na realidade, o motor desta escolha te da Associação Portuguesa de Professores de Inglês (APPI) para partici- tratou-se de um apetite pessoal e de par numa das várias ações de forma- uma curiosidade profissional. ção disponibilizadas em Ing terra a
Candidatei-me, então, a uma bolsa
partir de vários programas promovi- ao abrigo do programa comunitário 19
O Canas
habitual e o contacto direto com a sessões de formação, seminários e ca, da canção, da arte visual, língua que leciono com muito pra- workshops à nossa escolha, para da dramatização, da literatura, zer.
além da possibilidade, mediante inscrição e pagamento extra, de visitar o centro histórico e comercial de Canterbury acompanhados por guias turísticos locais, de realizar passeios de barco através do rio Stour, de do relaxamento, da utilização de visitar como atividade curricular o jogos e dança para comunicar senti-
Foi uma experiência verdadeira- Turner Contemporary Museum em mentos, expressar ideias e pontos mente enriquecedora quer do ponto Margate e de, no fim de semana, de vista sobre temáticas variadas, de vista pessoal quer profissional, visitar as cidades vizinhas. Foi ainda reconhecer a importância do reforço uma vez que conheci inúmeras pes- possível realizarmos um passeio de positivo na criação de ambientes de soais com histórias de vida fascinan- fim de semana a Londres onde pode aprendizagem seguros e motivadotes com quem fiz amizade, tendo sentir toda a atmosfera londrina res, de modo a promover junto de mesmo delineado com algumas pro- acrescida do aparato relativo aos futuros alunos uma aprendizagem jetos de trabalho futuros, e locais Jogos Olímpicos que, para mim, se da língua estrangeira mais natural e que, pela diferença em relação à iniciaram com a passagem da tocha divertida e menos “bookish”. Cada Madeira, se relevaram deslumbran- olímpica pela rua principal de Can- sessão, associada ao nosso olho crítites pelas cores, relevos, cheiros, sa- terbury da qual fui testemunha. Sem co e profissional, permitiu-nos antebores… que passavam para os visi- contar com visitas a locais marcantes ver potencialidades deste tipo de tantes. Para além do grupo de do- da cidade: St. James Park, Bu- estratégias de ensino que pretende centes portugueses que viajavam em ckingham Palace com o Render da integrar diferentes competências do formação também através da APPI e Guarda, Piccadilly Circus, National, aluno (e do professor), tornando um que integravam outros cursos, criei British Museum, entre outros. laços de amizade com algumas das
elemento ativo no seu percurso de
A nossa formadora foi Stefania aprendizagem. De modo a promover
companheiras de residência oriun- Balloto, formadora habitual da Pil- a nossa motivação para uma área das da Itália e de Espanha e com os grims, doutorada pela Universidade que muitos de nós não dominávarestantes elementos do curso que de Harvard que, durante duas sema- mos, ao longo da formação foram frequentei, oriundos de vários países nas de segunda a sexta-feira, das gradualmente expostos na sala os europeus: Espanha, Hungria, Repú- 9h00 às 15h30, nos proporcionou trabalhos e projetos que criámos blica Checa, Eslováquia, Polónia, Rei- momentos de aprendizagem e parti- como produto final da formação. no Unido, Alemanha e Madeira, pois lha de experiência na área da músi-
É de salientar, ainda, a excelente
também para o mesmo curso con-
qualidade das instalações disponibi-
correu uma colega de profissão e
lizadas pela Universidade de Kent
grande amiga – Helena Mota.
para esta formação, tanto no decur-
Como complemento da formação
so, como no alojamento bem locali-
base decorriam, diariamente outras
zado, fresco e agradável, com acesso 20
O Canas
facilitado à internet, à biblioteca, a dollars, Friday I’m in love, volvanoes) dos EFAs da escola do Caniço cinema/teatro (através da Gulbenki- e de dramatização (por exemplo, I – Caminhada Partilhada – e, an), restaurantes, lavandaria, super- found a peanut story, giving a pre- provavelmente no jornal da escola O mercado e centro médico, assim co- sent). O curso tocou, ainda, em duas Canas de forma a poder partilhar a mo a disponibilidade de materiais e áreas que despertaram alguma curi- minha experiência com os colegas do equipamentos necessários ao desen- osidade: Multiple Intelligence e Sug- meu grupo. Pretendo ainda adaptávolvimento dos projetos desenvolvi- gestiopedia, vistas como abordagens lo para publicação da nossa experidos ao longo da formação quer da a integradoras e flexíveis, complemen- ência conjunta (minha e da minha formadora (pessoalmente) e a insti- tos da gestão do currículo e modos colega de formação Maria Helena tuição. Também a própria estrutura de dinamização do manual escolar. do curso, os horários definidos para
Mota Gonçalves) na Newsletter da
De modo a divulgar o trabalho que APPI como modo de agradecer todo
as diferentes sessões e pausas no foi desenvolvido na formação, assim o apoio que permitiu a minha participrocesso de trabalho, a organização como a pertinência e valor que têm a pação neste curso. de
atividades
extracurriculares/ frequência de cursos deste tipo para
Em suma, penso poder afirmar que
culturais merecem nota positiva, a formação dos indivíduos em geral, contribuindo para que a nossa parti- levando mais docentes a equacionar cipação tenha decorrido de forma a possibilidade de se candidatar e eficiente e produtiva.
integrar um projeto desta natureza,
Posso afirmar que a formação e como parte do meu compromisso Teaching through Music & Visual Art com a ANPROALV, redigi este artigo constituiu em simultâneo momentos que será divulgado através do blogue a minha primeira participação nesta de prazer e de desafio para alguém dos EFAs da escola do Caniço – Cami- iniciativa trouxe-me alguma seguranque, como eu, encontra enorme ale- nhada Partilhada – e, provavelmente ça e uma visão intercultural e de pargria em observar o trabalho artístico, no jornal da escola O Canas de forma tilha global do trabalho docente., mas que, à exceção da arte dramáti- a poder partilhar a minha experiên- pois esta experiência desenvolvida ca – o Teatro, não domina nenhuma cia com os colegas do meu grupo. em contexto multicultural e dinamidestas expressões (música, pintura, Pretendo ainda adaptá-lo para publi- zada através deste tipo de cursos, escultura, arquitetura). Só para ali- cação da nossa experiência conjunta promove o interesse na aplicação de mentar o gosto de possíveis colegas (minha e da minha colega de forma- novas abordagens, mais flexíveis e interessados nesta ação de formação ção Maria Helena Mota Gonçalves) com a mesma qualidade didáticofica aqui a decrição de algumas das na Newsletter da APPI como modo pedagógica do que as propostas atividades desenvolvidas quer em de agradecer todo o apoio que per- apresentadas pelos manuais escolacontexto de sala de aula, quer nos mitiu a minha participação neste cur- res e pelos programas de disciplina. belos jardins da Universidade de so. Kent: bonding activities (entre as
No início do ano letivo de 2012-2013
De modo a divulgar o trabalho que e de regresso à escola, coloca-se-me
quais: crystal ball and hand mirro- foi desenvolvido na formação, assim um novo desafio: adequar aquilo que ring), brain gym (como por exemplo, como a pertinência e valor que têm a aprendi à realidade da escola e do cross-crawls, lazy 8’s, Montessori frequência de cursos deste tipo para grupo de trabalho e ao contexto de minute); atividades de exploração a formação dos indivíduos em geral, sala de aula, muitas vezes condiciodas artes visuais (como, portraits, levando mais docentes a equacionar nado pelos programas, no meu caso picture poem, from poem to dra- a possibilidade de se candidatar e pelos referenciais de competênciawing, Our drawing our text); de ex- integrar um projeto desta natureza, chave dos cursos de Educação e Forploração da música (entre as quais: e como parte do meu compromisso mação de Adultos. Listening to music while drawing/ com a ANPROALV, redigi este artigo creating a story, If a had a million que será divulgado através do blogue
Márcia D. N. Rodrigues Professora de Inglês–grupo 330 EB 2/3 do Caniço 21
O Canas
EFAs—Cursos de Educação e Formação de Adultos Aprender Mais Tarde ... Os cursos de Educação e Formação de adultos, co-
certamente, ser projetado para as próprias famílias,
mo oferta de integração de Educação e Formação para
bem como para a sociedade. Um país só progride se os
Adultos, são, no meu ponto de vista, uma mais-valia
próprios habitantes também progredirem no conheci-
para todos aqueles que não tiveram oportunidade de
mento, na forma de estar e ao nível cultural.
progredir os seus estudos, no tempo do ensino regular obrigatório.
Obviamente que, no meu caso pessoal, encontro também algumas desvantagens neste processo de for-
Deste modo, encontro-me nessa situação, tendo a
mação, como o facto de me deslocar à escola, pratica-
oportunidade de voltar a adquirir conhecimentos em
mente todos os dias, após um dia de trabalho, o que
diversas áreas do Saber, integrando-me na sociedade,
não só aumenta o meu cansaço, como também, priva-
de uma forma mais consciente e ampla tanto, a nível pessoal como profissional. Acredito que outras “portas” abrir-se-ão, não só na minha área específica de trabalho, mas também em novas áreas, a partir desses conhecimentos, que de uma forma, evidente, reportam-se a temas indispensáveis na atualidade. Isso permite-me estar mais alerta sobre a realidade que me circunda. É necessário referir que, para além do que já mencionei, esta formação tem também uma componente social que é bastante enriquecedora, na medida em que, no contacto com os colegas e formadores, de diversos conhecimentos, áreas do saber, diferentes sectores profissionais, enriquecem todos os participantes como seres humanos, enriquecimento este que se transporta para o meio familiar. Por fim, todo este processo de conhecimento vai,
me de estar mais tempo com a família. Porém, estas são opções que tomei conscientemente, pois reconheço que o fruto deste trabalho que desenvolvo na escola será, num futuro próximo, uma passo a mais na minha realização. Apercebo-me da necessidade de estarmos cada vez mais esclarecidos sobre o que nos circunda, no dia-a-dia, pois desta forma, poderemos ser cidadãos mais ativos, participativos e úteis, num país que queremos ver crescer e progredir… Este processo, apesar de ser lento, necessita de empenho constante. Este é o meu contributo. Em resumo: o investimento que o Governo português faz na Formação profissional dos adultos, tem em vista o crescimento do próprio país, no aspeto económico- financeiro, pois um povo melhor qualificado produz mais e melhor, gerando riquezas. EFA4 - José Bruno Faria Nº18 Cidadania e Profissionalidade 22
O Canas
Ida ao Teatro— Com os EFA No dia 25 de outubro, os forma-
sim, depois de várias tentativas por
dores das três áreas de competên-
parte de Petrucchio, a moça foi
cia-chave, assim como os forman-
conquistada e levada ao altar pelo
dos dos cursos EFA turmas 1, 2, 3 e
único homem que sabia que lá no
4 da Escola Básica 2/3 do Caniço
fundo Catarina
deslocaram-se ao Cine-teatro Stº
tinha um coração delicado e pos-
António para assistir à peça de tea-
sível de conquistar.
tro O Amansar da Fera. Neste con-
O
elenco
era
constituído
texto, foi solicitado a um dos for-
velho pai, casmurro, só deixa casar
por:Paula Erra- Catarina; Margarida
mandos que redigisse um artigo
a mais nova, depois da outra, a
Gonçalves – Grúmia; Rui Adriano
para o blogue dos EFAs e Jornal O
desvairada, subir ao altar. Só que
Martins – Petrucchio; Ruben Silva –
Canas a partir de um inquérito colo-
não existe nenhum homem na ter-
Lúcio; Miguel Ângelo Sobral – Trâ-
cado aos seus colegas, o qual segue
ra que se arrisque a gaguejar se-
nio; Isabel Rodrigues – Bianca; Nor-
abaixo.
quer um som de amabilidade a
berto Silva – Batista; Guilherme de
Segundo o folheto da peça, 35
Catarina. Isso não totalmente ver-
Mendonça – Hortênsio; Duarte Ma-
anos após “A Noite de Reis”, lá nos
dade porque existe Petrucchio, o
ta – Grémio; Fabião Santos – Bion-
idos anos 70, Shakespeare volta
herói da grosseria e teimosia que
dello; Élvio Sargo – Saltimbanco e
aos palcos Tefianos, com a Comé-
se propõe amansar esta fera, ca-
Victor M. Gonçalves- Vicente; com
dia “ O Amansar da Fera”[i]. O re-
sando com ela.
encenação e versão cénica de Diogo
encontro promete! Batista, um
Na opinião dos meus colegas, a
Correia Pinto; direção vocal de Pau-
nobre de Pisa, tem duas filhas: Ca-
peça foi muito interessante, pois
la Erra; cenografia e figurinos de
tarina a mais velha tem um feitio
havia uma rapariga que tinha que
Cristina Loja; - Cristina Loja; dese-
indomável, capaz de afrontar qual-
casar à força, mas ela não tinha
nho de luz e operação de luz de
quer homem que lhe dirija um pi-
muitos pretendentes por ser arro-
Hélder Martins; sonoplastia de Dio-
gante e desvairada. Contudo, hou-
go Correia Pinto; operação de
ve um pretendente que se propôs
som
tentar “acalmá-a”, mas não foi
e assistência técnica de Xavier Mi-
muito fácil, pois ela tinha um feitio
guel.
de
Daniela
Gonçalves
muito forte e, por vezes, era muito intransigente. Gostaram também ropo, e Bianca, doce e recatada tem inúmeros pretendentes, desejosos da sua atenção, desejosos de um olhar de afeto da rapariga. O
muito da participação do Petruc-
EFA1 Élvio Olim n.º 5
chio, pois era uma personagem muito divertida e afável e foi o único pretendente que ousou tentar
Cultura, Língua e Comunicação
conquistar o coração da moça. As23
O Canas
EFAs—Cursos de Educação e Formação de Adultos Prevenir a Sinistralidade – Com os EFAs No dia 14 de novembro de
com o instrutor Ricardo Freitas.
2012 teve lugar, no auditório da
Pretendeu-se com esta ativida-
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do
de refletir sobre princípios de con-
Caniço, a atividade integradora dos
duta relacionados com o compor-
cursos EFA dedicada ao tema: Pre-
tamento na estrada, relembrando
venção Rodoviária que contou com
regras fundamentais de trânsito.
os agentes da PSP de Santa Cruz
Os
preletores
demonstraram
várias fases da sua intervenção, aquando de operações Stop, como por exemplo, o teste de alcoolemia, ou em caso de acidente e enfatizaram que a maior parte dos acidentes registados na Madeira resultam de excesso de velocidade e consuMeneses e Mendonça, assim como
mo de álcool.
Os formandos tomaram consciência das ferramentas necessárias para precaver os perigos da condução, tanto como condutores como enquanto peões, de modo a promover uma condução segura e preventiva. Equipa Pedagógica dos EFAs
Direitos e Deveres do Consumidor – Com os EFAs No dia 30 de outubro de
A interveniente referiu a conduta várias situações que podem dar uso
2012 teve lugar, no auditório da
deontológica pela qual tanto os con- a reclamação e a problemas comple-
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do
sumidores como os comerciantes se xos para o consumidor, que acabam
Caniço, a atividade integradora dos
devem orientar durante o processo por levá-lo ao Serviço de Defesa do
cursos EFA dedicada ao tema: Direi-
de aquisição de bens ou serviços, Consumidor em busca de apoio.
tos e Deveres do Consumidor que
tentando incutir nos presentes a
contou com a presença da Dr.ª Gra-
importância do conhecimento pré-
ça Moniz do Serviço de Defesa do
vio dos seus direitos e deveres no
Consumidor.
ato de compra. Para o efeito, referiu
Equipa Pedagógica dos EFAs
24
O Canas
EFAs—Cursos de Educação e Formação de Adultos Atividade integradora dos Cursos EFAs Pensa a Globalização A Globalização—com os EFA
também Diretor Regional do Planeamento.
A primeira atividade integradora O orador começou por falar da dos Cursos de Educação e Educação de Adultos pensou a Globalização e dos objetivos da Integração Europeia as alterações que esta provoca no e como os pequenos países da Euromundo laboral. pa formaram um grande espaço ecoEsta atividade ocorreu no dia 23 de nómico, tendo considerado este prooutubro no auditório da nossa escola jeto como o “Balão de Ensaio” da
A
participação
dos
forman-
dos foi ativa e a sua reflexão sobre a
temática
resultou
em
al-
guns trabalhos publicados no blogue na página - Atividades Integradoras 2012/2013. Equipa Pedagógica dos EFAs
e consistiu numa palestra com a pre- “Aldeia Global”. O debate alertou os formandos sença do Dr. Sérgio Marques, exdeputado do parlamento europeu,
para as alterações provocas pelo
onde representou a Madeira durante
fenómeno da globalização em ter-
10 anos (1999-2009), tendo sido
mos culturais, económicos, de mobilidade e nas relações laborais.
A Globalização—Consequências no Mundo Laboral O Dr. Sérgio Marques iniciou a
tendo em conta os aspetos referi-
eram restritos ao seu mercado de
palestra fazendo uma analogia en-
dos. Esta dinâmica global manifesta-
atuação, para mercados distantes e
tre o processo que levou à integra-
se através da grande mobilidade de
emergentes (Norte de África, Chi-
ção europeia, em que se encurta-
pessoas, bens, ideias e capitais, re-
na, Índia, Brasil…).
ram distâncias que permitiram uma
sultante do grande desenvolvimen-
Todo este processo de interação
maior mobilidade de pessoas, bens,
to dos meios de comunicação
entre realidades díspares cria di-
serviços e capitais entre os países
(meios de transporte e tecnologias
vergências no mundo laboral por-
europeus, e o processo de globalização a que hoje se assiste a nível
de informação). Tanto os meios de transporte
que, infelizmente, algumas empresas (multinacionais) de países de-
como os de comunicação encurta-
senvolvidos vão “explorar” os códi-
Definiu globalização como um
ram distâncias, tornando o mundo
gos de trabalho vigentes nesses
processo de abertura, integração e
numa “Aldeia Global”. Portanto,
países em desenvolvimento, que,
aproximação do mundo (aldeia glo-
conseguiu-se reunir todo um enor-
por várias razões, não salvaguar-
bal); um fenómeno considerado
me conjunto de diversidades étni-
dam os interesses dos trabalhado-
positivo, que assenta sobre os pro-
cas num espaço reduzido. Com
res, tornando o custo da produção
cessos de integração económica,
isto, abriram-se janelas para o ex-
muito mais baixo. Logo, o custo da
social, cultural e política, existente
terior da Europa, gerando entre
produção do mesmo produto é
nos países não só da União Europeia
outros aspetos, uma fase de ex-
muito menor se produzido nesses
como também no resto do mundo/
pansão capitalista, onde é possível
países do que nos países desenvol-
globo. Esta diz respeito à forma co-
realizar movimentos financeiros e
vidos, onde as empresas têm que
mo as pessoas e países interagem,
expandir negócios que até então
respeitar códigos laborais que sal-
mundial.
25
O Canas
EFAs—Cursos de Educação e Formação de Adultos salvaguardam os interesses dos tra-
extraordinárias…) vai deslocar-se
fatores produtivos e ao aumento do
balhadores em detrimento do custo
para um país emergente, proceden-
desemprego nos países desenvolvi-
de produção. Por exemplo, uma
do à deslocalização da maquinaria
dos.
empresa situada na Europa onde o
produzida nos países desenvolvidos
custo da mão-de-obra é elevado
porque a diferença do custo da mão
(devido a vários factores como a
-de-obra compensará certamente.
segurança social, subsídios de férias
Consequentemente, assiste-se a
e de Natal, pagamento de horas
uma mobilidade muito grande dos
EFA 4 José Bruno Faria
Cidadania e Profissionalidade
Convívio de São Martinho - com os EFAs No dia 8 de novembro os cursos
Profissionalidade sobre as temáti-
EFA da nossa escola celebraram o S.
cas propostas em língua portuguesa
Martinho – um dia que, por ser ce-
e em língua inglesa para uma expo-
A atividade culminou com o Hino
lebrado em vários outros países,
sição que esteve afixada nas vitri-
dos EFAs, apresentado pela Turma
permitiu, partindo de inúmeras pes-
nes junto à biblioteca. Entre as vá-
1, após alguns ensaios em CLC, se-
quisas feitas pelos formandos, re-
rias produções, a comunidade edu-
guido de convívio entre todos os
fletir sobre tradições e costumes no
cativa pode observar quadras e po-
formandos e formadores da equipa
mundo global em que nos inse-
emas, provérbios alusivos a esta
pedagógica dos cursos EFA, finali-
rimos.
celebração, a lenda de São Marti-
zando com um torneio de cartas do
nho, tradições madeirenses, entre
qual saiu vencedora uma equipa da
outros.
Turma 1 que foi devidamente pre-
Para o efeito, os formandos das várias turmas dos cursos EFA do Secundário elaboraram vários tra-
Comemorar o São Martinho foi o
balhos nas áreas de competência-
pretexto para que os formadores de
chave de CLC – Cultura, Língua e
STC – Sociedade, Tecnologia e Ciên-
Comunicação e CP – Cidadania e
cia procedessem a uma experiência
em laboratório: a demonstração científica da destilação do vinho.
miada pelo seu empenho.
Prof. Márcia Rodrigues (Coordenadora dos Cursos EFAs)
26
O Canas
EFAs - Atividades Integradoras
O Ca nas
O Canas
Para Uma Navegação Segura Na Internet - com os EFAs No dia 19 de novembro de
familiares e com amigos, os chats, o
quadamente, assim como aos seus
2012 teve lugar, no auditório da
Facebook, as compras online, o
dependentes, na nova realidade
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do
acesso online a contas bancárias,
social.
Caniço, a atividade integradora dos
etc. de modo a protegerem-se adeEquipa Pedagógica dos EFAs
cursos EFA dedicada ao tema: Segurança na Internet que contou com o inspetor Custódio da PJ do Funchal. Com esta atividade integradora pretendeu-se alertar os formandos para os perigos que se encontram à espreita virtual dos cibernautas no mundo virtual e para que aqueles ganhassem perícia na forma como utilizam o computador, a internet e as redes sociais, para as suas variadas necessidades diárias, entre as quais se encontram os contactos
Lembranças Memoráveis - com os EFAs No dia 29 de novembro de 2012
Memoráveis—surgiu
em
conse-
os formandos das turmas 2, 3 e 4
quência da proposta de trabalho do
dos cursos EFA
apresentaram os
Núcleo Gerador um — Equipamen-
trabalhos relativos ao tema Trans-
tos e Sistemas Técnicos, Domínio de
formações e Evoluções Técnicas
Referência quatro—Contexto Ma-
numa exposição que está patente
croestrutural.
nas vitrines junto à biblioteca. Esta
exposição—Lembranças
Equipa Pedagógica dos EFAs
27
O Canas
EFAs - Atividades Integradoras Panfleto Alusivo ao São Martinho- com os EFAs
O Castanheiro em Portugal Continental O castanheiro é uma árvore de grande porte, muito abundante no interior norte e centro de Portugal, cujo fruto (ouriço) contém a castanha, que se tornou a base da alimentação em Portugal até ao século XVII. A sua madeira também é muito usada em mobiliário.
embora seja uma semente como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido, o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação.
lhar a casca, as castanhas têm bastante água e, quando são aquecidas, essa água passa a vapor. A pressão do vapor vai aumentando e "empurrando" a casca e, se esta não tiver levado um golpe, a castanha pode explodir. A distribuição desta espécie ocorre maioritariamente em zonas montanhosas ao longo da costa sul, geralmente em parcelas de terreno muito acidentado e de clima rigoroso. E representa um contributo para a economia familiar dos agricultores, principalmente através da comercialização da castanha.
As castanhas têm cerca do dobro da percentagem de amido das batatas. São também ricas em vitaminas C e B6 e uma boa fonte potássio.
EFA 4
Fábio Batista e Eduardo Luna
As castanhas são comidas assaA castanha que comemos é uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro). Mas,
das ou cozidas com erva-doce. Mas, antes de cozinhadas, deve-se reta
Cidadania e Profissionalidade
28
O Canas
Semana Regional da Pessoa Com Necessidades Especiais Sessões de Esclarecimento Sobre a Dislexia “sofria” tanto ao realizar os trabalhos escritos que são pedidos nas aulas e que afinal não era uma doença, nem dos ossos, nem relacionada com problemas alimentares. Concluiu-se então que uma pessoa com dislexia é igual às outras, é No passado dia 5 de dezembro, decorreram no auditório da escola
bre as suas dificuldades e vantagens sentidas enquanto “disléxico”.
inteligente, imaginativa e curiosa e apresenta uma dificuldade a nível da leitura. Ela precisa de ser ajuda-
quatro sessões de esclarecimento
No final das sessões, foi interes-
sobre a temática “Saber mais so-
sante observar que pelo menos
bre… A Dislexia”, promovidas pelas
uma ou duas pessoas (jovens e
docentes de Educação Especial da
adultos), em cada sessão, saíram a
Escola EB 2, 3 C. do Caniço, no âm-
interrogar-se se também não teriam
bito da Semana Regional da Pessoa
dislexia, pois muitas das caracterís-
com Necessidades Especiais. Este
ticas apresentadas coincidiam com
evento teve como objetivo alertar o
dificuldades que sentiam diaria-
público em geral para a problemáti-
mente. Outros intervenientes con-
As docentes de Educação Especial:
ca das necessidades especiais.
fessaram que nunca tinham imagi-
Alicia Franco, Paula Romano e Patrícia Almeida
Nestas sessões (duas de manhã e
nado que uma pessoa com dislexia
da pela família, pelos professores, amigos e por ela própria. “Não se esqueçam de TRABALHAR E FAZER COISAS BONITAS sempre!” (mensagem do professor Pedro Ramalho)
duas à tarde) estiveram presentes alunos e professores dos vários graus de ensino. Durante a manhã, o público foi esclarecido sobre o que é a Dislexia, seguido de exercícios práticos para compreender as dificuldades que uma pessoa com dislexia sente ao ler e produzir um texto escrito. Nas sessões da tarde, também tivemos um convidado especial (professor de Português, Dr. Pedro Ramalho) que nos falou so-
29
O Canas
Na Biblioteca Acontece ... Comemorando as Bibliotecas livro(s) e colocar na mesa junto à exposição. Esta atividade foi bem sucedida uma vez que a ela aderi-
ram muitos alunos. Prof. Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
O dia internacional das Bibliotecas Escolares, 22 de outubro, foi comemorado na nossa Biblioteca com a exposição de informação sobre os diferentes tipos de Biblioteca existentes, públicas e particulares e um convite aos utilizadores a escreverem, respondendo a duas perguntas: “Gostas da tua Biblioteca?” e “Que livro(s) gostaste mais de ler?”. Ao responderem à segunda pergunta os alunos foram convidados a ir à estante buscar o(s)
O 1º Baú de Leitura do ano já
todos os leitores para leitura no lo-
reiro, altura em que chegará o se-
chegou à nossa Biblioteca. Contém
cal ou para requisição domiciliária. guinte e dispõe de livros infanto-
95 livros que estão à disposição de
Este Baú ficará cá até final de feve
juvenis e também para adultos. Disfrutem das novidades que esta atividade oferece porque a sua permanência na Escola é temporária! Serão dinamizadas várias atividades integradas no projeto Baú de Leitura, nomeadamente concursos, que vão sendo divulgados e apenas para alunos, como o Triatlo Literário cuja inscrição já poderá ser feita na Biblioteca. Prof. Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca) 30
O Canas
Na Biblioteca Acontece ... O Pão Por Deus A Biblioteca assinalou a efeméri-
frutos da época, a sua importância
trabalhos dos alunos de 5º ano de
de com a exposição de trabalhos
na alimentação e a aplicação em
EMRC, da responsabilidade da pro-
incidindo sobre o Pão por Deus na
receitas práticas.
fessora Maria José Mendes. Estes
Madeira noutros tempos; alguns
Também foram expostos muitos
trabalhos, práticos e decorativos em forma de frutos continham textos/frases sobre o Pão por Deus. A professora de Português, Daniela Sousa, também participou nesta exposição com trabalhos dos alunos em forma de frutos coloridos com mensagens sob o tema “O sabor da partilha”. Alguns destes trabalhos foram colocados no painel exterior à Biblioteca para mais fácil acesso por parte dos encarregados de educação no período de espera para atendimento. Prof. Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
O S. Martinho na Biblioteca Os utilizadores da Bibliotecas tiveram oportunidade de relembrar a efeméride nomeadamente a “Lenda de S: Martinho” através dos trabalhos expostos, sendo também convidados a escrever: “Faz lá uma quadra a S. Martinho”, inspirandose na tradição popular e vivências.
Prof. Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca) 31
O Canas
Na Biblioteca Acontece ... Cheira a Natal na Biblioteca
Na Biblioteca da nossa Escola já é Natal: para além das Escadinhas do Menino Jesus, dos frutos, do Ensaião e das Cabrinhas, para decorar, como já vem sendo cá tradição, temos também encantadores trabalhos feitos pelos alunos dos professores Maria José Mendes e Roberto Teles de EMRC, do 2º Ciclo e Paulo Alves, do 3º Ciclo: são lindos Presé-
Natal, cheios de mensagens be-
pios, Anjinhos, Árvores de Natal,
las para reavivar o nosso espírito
muito bem elaborados em material
natalício!
reciclado, e também postais, estrelas, sinos e outros símbolos do
Parabéns aos autores destes
Prof. Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)
trabalhos!
Vem à Missa do Parto da Nossa Escola A escola dos 2º e 3º Ciclos do Caniço também cele- mento do menino Jesus e destinam-se a celebrar a gravibra a missa do parto.
dez de Maria. A Escola dos 2º e 3º Ciclos do Caniço juntar-se-á a esta festa regional com a celebração de uma missa do parto a ter lugar no ginásio desta escola no dia 18 de Dezembro , pelas 08:00h.
As novenas do parto são celebrações tradicionais do Natal madeirense. Estas missas alegram todas as paróquias da Madeira nas 9 manhãs que antecedem o nasci-
A todos um Bom Natal!!! Prof. Teotónia Paixão (Coordenadora do Jornal “O Canas”) 32