O canas 10ª edição junho13

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O Canas www.escolas.madeira-edu.pt/eb23canico Trimestral I Nº 10 — junho de 2013

Aniversário com Revista No passado dia 2 de Março a nossa escola comemorou o 14º aniversário com um abraço, prémios de mérito e com a primeira edição da revista Canas. Pág. 26

A Formação em Cooperação O Projeto Mãos Dadas dinamiza diversos projetos/atividades que visam fomentar hábitos de vida saudáveis. Pág. 20

A Pegada Ecológica dos EFA Nesta Edição: Os Alunos Fazem

4

Os Alunos Merecem

11

Semana da Saúde

21

Unesco

25

PAC

29

Mês da Família

36

Educação Ambiental - Concurso da Baleia

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Com os EFA

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Na Biblioteca Acontece…

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No âmbito das jornadas do ambiente os formandos dos EFA pensaram no desenvolvimento sustentável e na sua contribuição para a diminuição do Défice Ecológico.

Pág. 42

O Jazz Veio à Escola A nossa Escola comemorou o Dia Internacional do Jazz com a presença do Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira numa organização conjunta do Grupo de Educação Musical e do Projeto Unesco.


O Canas

Sugestão de Leitura

Índice:

Para chorar, rir e pensar, recomendo o livro : Canja de galinha para a alma da mulher de Jack Canfield

 Visita de estudo ao TEF

4

Este livro é uma bela coleção de

 Estrutura etária de uma população

5

 Enigmas da Geografia

6

 A Viagem

9

 Entrevista ao avô

10

 Alunos destacam-se

11

 CEF1

41

 Histórias que o tempo não apaga

43

histórias experienciadas por mulheres. São histórias ternas e profundas, que nos ajudam a ver com mais clareza e a apreciar as pequenas coisas da vida. Mesmo para quem não gosta muito de ler, este livro é uma excelente opção. Bastam uns minutinhos para ler uma história, pois cada uma vai desde meia a três páginas. Serão, com toda a certeza, minutos revigorantes, inspi-

Ficha Técnica:

radores… como canja de galinha para a alma! Eis um exemplo: Edição: Escola Básica dos 2ºe 3~ciclos do Caniço A Avó Ruby “Como mãe de dois rapazinhos irrequietos, um de 7 e outro Coordenação/Design Gráfico: Prof.Teotónia Paixão de 1 ano de idade, preocupo-me por vezes com o que eles possam fazer à decoração da minha casa. No meio das suas Montagem: Profs. Teotónia Paixão e Helena Barros brincadeiras, deitam por vezes ao chão um candeeiro ou um Revisão: Prof. Toni Gomes arranjo de flores que acabei de fazer. Quando isso acontece, Colaboração permanente: Profs. Aldina Martins lembro-me sempre da lição que aprendi com a minha sogra, (Coordenadora da Biblioteca) Ruby. Impressão: Prof. Emanuel Silva Ruby tem 6 filhos e 13 netos. Ela é o amor, a paciência e a gentileza personificados. Num Natal em que nos reunimos todos, filhos e netos, como habitualmente, em sua casa, Ruby estava felicíssima com a sua nova alcatifa branca, que dava um ar completamente novo à casa.

Renúncia Embora todos os cuidados sejam considerados para assegurar a exatidão das informações apre-

O meu cunhado Arnie tinha acabado de distribuir os seus presentes pelos sobrinhos e sobrinhas - frasquinhos de mel produzido por ele. Estavam todos excitadíssimos. Fatalmen-

sentadas, os participantes na elaboração d’O Canas não se responsabilizam por qualquer recla-

te, a Sheena entornou o frasco dela, deixando um rasto de

mação, perdas, prejuízos, despesas ou danos,

mel por toda a sala. A chorar, correu para os braços da avó,

assim como tudo o que ocorra de forma direta ou

que estava na cozinha.

indireta ou como consequência em respeito a

- Avó, entornei o mel na tua alcatifa nova. A avó Ruby ajoelhou-se, olhou com ternura para os olhos cheios de lágrimas de Sheena e disse: - Não chores meu amor, o tio dá-te mais mel.” Linn Robertson Aldina Martins

alguma omissão ou repercussão de ações tomadas pelos leitores com base em alguma informação, opinião ou conselhos contidos neste jornal. Os artigos publicados são da inteira responsabilidade dos colaboradores.

(Coordenadora da Biblioteca)

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O Canas

Crónica A Europa de Ontem Hoje Construir, à partida, não implica

nho, como, por outro lado, deixar

Na Economia, onde as soluções

voltar atrás: se o tijolo está sedi-

que os povos possam respirar de

protagonizadas não vão de encon-

mentado, não é necessário fazer de

alívio, porque veem no concerto

tro aos anseios mais íntimos dos

novo.

europeu a esperança e o conforto

povos, produzindo um divórcio en-

Contudo, esta verdade aplicada

de um caminho futuro seguro e ca-

tre a classe política e os povos que a

à construção civil parece que pouco

paz. Sem estes elementos, temos

elegeram, as soluções não vão de

serve na construção da Europa de

uma Europa à tona, à deriva e sem

encontro à solução do problema

hoje.

projeto. As lideranças comunitárias

principal: o desemprego. (…)

O que mais me preocupa é quando o meu raciocínio, em resultado do que ouço, do que penso e do que leio me leva a concluir que há um problema grave sistémico no seio

e dos estados, sem que estas este-

É uma crise interna do sistema

jam reforçadas, constituem o perigo

político, económico e social, traduz-

da descrença dos povos, do deméri-

se na incapacidade de respostas

to das políticas e da confusão insti-

concretas a problemas concretos,

tucional, (…).

refugia-se na dureza dos números,

da Europa. Este problema, de raiz

Uma Europa com os níveis de

económica e social, erradica objecti-

desemprego atuais é uma Europa

soas, (…).

vamente numa crise institucional preocupante, onde tem preponde-

perigosa. É mais um fenómeno económico, de certa forma, a pôr em

A crise do sistema criou também uma crise intergeracional porque,

rância o papel actual das lideranças

não só aqueles de quem falei no

fracas, incapazes e sem respostas

causa toda uma construção política que se quer sólida e eficaz, afastan-

concretas a um povo que cada vez

do fantasmas de crises sociais, de

assim como a geração de jovens de

mais descrê e sofre na pele a condu-

agitações populares e de renasci-

hoje, que, preparada para as res-

ção da política económica (…).

mento de movimentos de natureza

postas que a sociedade lhe exige, vê

populista e antidemocrática.

negado o seu contributo. (…).

Mas esta já não é a Europa de

esquece-se do contraponto das pes-

paragrafo anterior estão excluídos

estados: é a Europa do poder eco-

Se a Europa de Hitler se confron-

Finalmente, a preponderância

nómico, porque o comando está

tou e alicerçou no problema da in-

daquilo que sistematicamente po-

centralizado no Estado que, com

flação, a Europa de Barroso tem o

demos caracterizar como uma crise

maior poder económico, dita os ca-

problema do desemprego, que dói

de lideranças políticas, tanto ao

minhos, ignora as consequências e

mais e que, devido à estrutura actu-

nível europeu como ao nível nacio-

ainda assim apela à liderança. Não é por isso de uma Europa de esta-

al, tem um capital de esperança de solução escasso, pois é estrutural,

nal, crise de lideranças na ação política, na capacidade de chamar os

dos que se trata, mas de uma Euro-

muitos não terão a oportunidade de

povos a um projeto comum, capaz

pa de um estado que comanda (…).

voltar ao mercado de trabalho.

de mobilizar o povo para o caminho

É por isso uma Europa de projeto

Assim, constatamos que o pro-

mais certo, credível e seguro, onde

duvidoso, parada, à espera que os

blema fundamental se apresenta

o amanhã é um objetivo palpável e

ventos da Alemanha soprem a favor

como uma crise sistémica em três

não uma miragem.

de um aprofundamento comunitá-

planos fundamentais: na economia,

rio capaz de, não só representar um

na crise intergeracional e na crise

avanço institucional no bom cami-

de lideranças políticas.

É assim que vejo a Europa hoje. Prof. Luís Saraiva

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O Canas

Os Alunos Fazem... Reflexão sobre a visita de estudo ao TEF No passado dia 5 de feverei-

Com esta peça, compreendemos melhor a repre-

ro, as turmas 5 e 6 do 5.º ano

sentação de um texto dramático e ficamos mais sensi-

realizaram uma visita de es-

bilizados para a proteção da Natureza. Aprendemos

tudo ao teatro de St.º Antó-

ainda a valorizar mais os nossos amigos e a sermos

nio, para assistirem à peça

mais solidários com as pessoas que mais necessitam.

intitulada "Um bolo de mel Disciplina: Português Turma: 5º5 Prof.ª Idalina Gonçalves

para o Cusca" da autoria de Magda Paixão com encenação de Eduardo Luíz. Esta atividade foi organizada pela professora de Português, Idalina Gonçalves, que pretendeu sensibilizar os alunos para o mundo do teatro, antes destes iniciarem o estudo do texto dramático nas aulas de Português. Nesta peça de teatro, cuja ação se insere no ambiente de uma história de Natal e de magia, a personagem principal, Cusca, ensina a fazer um bolo de mel. A representação abordou também alguns valores como a amizade, a partilha, a solidariedade e o respeito pela natureza.

A vinda de um encarregado de educação à sala de aula Os alunos da turma 1 formularam Contactaram também com a históquestões destinadas a uma entrevis- ria em BD. ta a um encarregado de educação, sobre o seu livro favorito.

Esta atividade teve como objetivo a promoção de hábitos de leitura,

Alguns alunos destacaram-se pelo permitindo a interação entre encarempenho na realização das ques- regados de educação e discentes. tões e colocação das mesmas, após a visualização e audição da história Pedro e o Lobo, de Sergei Prokofiev.

O Poema de Natal Hoje é Dia de Natal, mas o Menino Jesus nem sequer tem uma cama. Dorme na palha onde o pus. Comi bacalhau e bolos, peru, pinhões e pudim.

Só Ele não comeu nada do que me deram a mim. Os reis de longe lhe trazem tesouro, incenso e mirra. Se me dessem a mim tais presentes, eu fazia uma birra. Eu queria ser o Pai Natal

Disciplina: Português Turma: 5º1 Prof.ª: Dina Moniz

e ter um carro com dez renas para pousar nos telhados, mesmo ao pé das antenas. Alunos: Francisco, Marta e Rodrigo Turma: 6º1 Disciplina: Português

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O Canas

Os Alunos Fazem... Países Desenvolvidos vs. Países em Desenvolvimento As pirâmides etárias são gráficos mento da esperança média de vida taxa de natalidade é elevada; a esque representam a composição de traduz-se no envelhecimento da po- perança média de vida é baixa; a uma população por grupos de ida- pulação. des e de sexo. Estas representações

Nos países em desenvolvimento,

gráficas indicam as diferenças entre a população é jovem devido às elea estrutura etária dos países desen- vadas taxas de natalidade. volvidos e dos países em desenvolvi- A pirâmide etária da Finlândia apremento.

senta uma base estreita e um topo largo, é uma pirâmide decrescente, quanto à forma. Podemos concluir que: o grupo etário dos idosos é mais numeroso do que do que o dos jovens; a taxa de natalidade está a diminuir; a esperança média de vida está a aumentar e é uma população envelhecida. Esta pirâmide é típica dos países desenvolvidos onde a população população é jovem e cresce muito cresce muito lentamente.

rapidamente.

A pirâmide etária da Nigéria apre- Esta pirâmide é típica dos países em senta uma base larga e um topo desenvolvimento. estreito, quanto à forma é uma pirâmide crescente. Disciplina: Geografia Alunos: Bruna Abreu Nos países desenvolvidos, a dimi- Podemos concluir que: o grupo etáJoão Carreira nuição da população jovem e o au- rio mais numeroso é o dos jovens; a Turmas: 8º1 e 8º3

Ano Novo No Ano Novo vou estudar No Ano Novo vou brincar Nas aulas tenho de pensar E em casa vou pintar. 2013 Um FELIZ Ano Novo Com muita alegria. Ano Novo vida nova Com muita magia. Estou muito contente Que todos passem com alegria Mas que não estejam doentes Um ano com esperança

O Poema de Natal No Dia de Natal, Muitos presentes Nós vamos dar para toda a gente.

Todos a dormir uma soneca, quando o Pai Natal chegar. Debaixo da árvore presentes vão lá ficar. Toda a gente a bater na porta dos viziAluno: Luís Nóbrega nhos, Turma: 5º8, a cantar músicas como anjinhos.

Que tenha um feliz Natal Com amor e alegria, Também paz e muita harmonia.

Alunos: Santiago Isidro, Beatriz Sara Catarina Turma:6º 3

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O Canas

Os Alunos Fazem...

Conto de Natal Era uma vez um menino cha-

chamaram-no e disseram-lhe que,

mado Pedro que vivia em condi-

nesse ano, ele não iria ter presen-

ções muito pobres.

tes porque não conseguiram arran-

jar dinheiro para os comprar. O dia de Natal chegou e o Pedro reuniu-se com a família.

Como o dia de Natal estava

Nesse momento percebeu

prestes a chegar, ele estava cada

que o mais importante nem sem-

vez mais ansioso. Então, o pai per-

pre são os presentes, mas sim a

guntou-lhe o que é que ele gostava

família.

de receber e disse-lhe que ia tentar arranjar dinheiro para lhe comprar

Alunos: Sofia, Dénis,

a prenda que ele desejava. Na véspera de Natal, o Pedro

Marcelo e Guilherme

estava em casa, juntamente com a

Turma: 4, 6.º ano

sua família, à espera para ir à Missa do Galo. Antes de saírem, os pais

Enigmas da Geografia Mensalmente, os alunos das tur-

grande adesão, pois os jogos lúdico

Aos alunos que apresentam a

mas PAC do 8.º ano têm um desafio

-pedagógicos também contribuem

solução correta é-lhes atribuído um

para resolver na disciplina de Geo-

para o processo de aprendizagem e

Diploma de Mérito e um prémio

grafia. Este tem o intuito de incen-

para estimular os alunos a serem

simbólico.

tivar e de motivar os alunos à in-

perspicazes e a estarem alerta para

vestigação por curiosidades geográ-

a realidade do mundo em que vive-

ficas. Esta atividade tem tido uma

mos.

Consegues identificar as três ilhas europeias represen- A – Islândia tadas nas figuras A, B, C ? B – Irlanda C – Sicília O maior glaciar da Europa, o Vatnajökull situa-se na Islândia.

Acertaram corretamente neste enigma os seguintes alunos: 8.º1 - Carolina Gouveia, Cláudia Sardinha e Margarida Numa delas localiza-se o maior glaciar da Europa: o Gouveia. 8.º2 - Janete Gonçalves, Mariana Luís e Samanta GouVatnajökull. Sabes qual é a ilha? veia. 8.º3 – Mafalda Fernandes e Valter Castro. Solução:

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O Canas

Os Alunos Fazem... Enigmas da Geografia

Capitais do Mundo Faz corresponder a cada letra assinalada no mapa a respetiva capital.

Solução

Acertaram corretamente neste enigma os seguintes alunos: 8.º1 – Catarina Araújo e João Pedro Freitas. 8.º2 – Carlos Goes, Janete Gonçalves, Mariana Luís, Micaela e Samanta Gouveia 8.º3 – Ana Catarina Gonçalves, Mafalda Fernandes.

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O Canas

Os Alunos Fazem... Exposição de trabalhos Na

se- acordo com as metas a atingir no

mana en- P.E.E. tre 4 e 15

Foram trabalhos bem executados,

de março, como nos mostram as fotografias, e os profes- cheios de criatividade que traduzisores

de ram a motivação e o empenho dos

Geografia

alunos.

reuniram no átrio de entrada do edifício novo, os trabalhos relativos ao conteúdo temático sobre a localização relativa. Foram expostas várias rosasdos-ventos, elaboradas pelos alu-

Grupo de Geografia

nos do sétimo ano, sempre recorrendo a material reciclável, de

A Aventura do livro forte e aproximei-me para ver o Numa bela manhã, estava que era. eu num armário a ouvir o livro de Quando lá cheguei, vi uma Matemática a queixar-se dos seus cidade feita de doces. Apaixoneiproblemas.

me pela rainha Katty, livro que es-

De repente, quando dei por tava sentado num trono feito de mim, estava numa mochila de uma gomas e chocolate. Aproximei-me e rapariga. Espreitei e vi uma grande apresentei-me: escola, cheia de crianças barulhentas.

- Olá, chamo-me livro de Camões. Gostaria de perguntar-lhe se

Novamente senti uma mão a a sua mão está disponível para um agarrar-me e a colocar-me num sítio anel. espaçoso e escuro. Passadas umas

- Claro que sim. Para celebrar o horas, ainda continuava naquele nosso casamento, iremos fazer um buraco negro, o cacifo. banquete com uma fonte de chocoComo estava esfomeado, late. fiquei louco e comecei a mexer em E vivemos felizes no doce paraítudo, quando descobri uma passa- so.

Alunos: Juliana Pacheco Carina Caíres

gem secreta que parecia não ter

Mariana Ferreira José Gonçalo Camará

fim. Fiz-me ao caminho e encontrei

Turma: 1, 6.º Ano

restos de comer. Vi uma luz muito

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O Canas

Os Alunos Fazem... A Viagem Datas, datas… e mais datas. A ras esclareceu-nos acerca das regras as espirais, criamos molduras e ousegunda etapa do ciclo começou a a seguir na sala de aula e fora dela. tros ornamentos de Natal. Foi um meados de Setembro de 2012. As Nós anotamos tudo. Logo a seguir trabalho profícuo e aprazível, mas novidades por vezes assustam, ini- vimos um vídeo relativo à evolução muito cansativo. Finalmente chegabem… são bichinhos roedores que da escrita e respetivos suportes, ram as férias e foi bom ficar mais entram em nós, nem se sabe por on- aprendi coisas novas e recordei ou- tempo em casa com os meus pais, as de e mordem o estômago… Quanto

visitas aos avós, tios e primos, a troca

mais me aproximava do edifício mais pequeno e indefeso me sentia…

de prendas. Os meus pais convidam sempre outros familiares, amigos e

Apertei a mão de minha mãe, ela não

conhecidos para celebrarmos o fim

compreendeu o meu temor. Se ela

de ano e ver o fogo de artifício. A

soubesse do meu nervosismo… mas

varanda da casa levanta voo… abro

eu queria mostrar que era valente e

os braços e o meu coração explode

não podia desapontá-la. Via-a cheia

de emoção, os meus olhos vibram,

de expectativas e de ideias para mim.

saltam das órbitas. No fim da festa a

Deixou-me lá no meio daquela multi-

vida

dão de crianças como eu.

tenho uma compensação. O

Fiquei

regressa à normalidade, mas doce

atordoado apesar de já estar familia- tras esquecidas. Vimos outro sobre dos momentos inesquecíveis, a terrizado com recreios, gritos, guinchos, os processos de fabricação do papel nura dos avós, o sorriso alegre de berros, insultos, correrias, empur- e esta parte

foi mesmo novidade minha mãe, a complacência de meu

rões… Parei subitamente e sobressal- para nós. A segunda parte, esteve pai e o tempo que passamos juntos tei-me com o ressoar da campainha. mais ligada ao impacto ambiental parecem dissolver-se lentamente na As férias de Verão haviam apagado a destes processos.

Portanto, a res- minha boca .

sensação experimentada nos anos ponsabilidade também é minha, tua, Regressámos em janeiro, e eu já precedentes. A tremer consultei rapi- nossa, de todos nós e as palavras de quase nada tinha daquele garoto tídamente o meu horário. Hesitei para ordem são; reciclar, reduzir e reutili- mido e introvertido. Fiz alguns amique lado devia dirigir-me… Uma fun- zar. Logo a seguir assistimos a outro gos, com quem aprendi a conviver. É cionária, aproximou-se e indicou-me vídeo com curiosidades tecnológicas, bom ter amigos leais. Começamos para onde devia ir. Agradeci e lá fui desde a nanotecnologia no quotidia- por aprender a cotar um objeto, a ler apressado. A sala quase cheia assus- no, à conquista do espaço. Vimos as as várias vistas desse mesmo objeto. tou-me e tímido como era, deixei-me definições de tecnologia e técnica. À Imediatamente a seguir, assistimos a ficar num dos últimos lugares. Simpa- medida que me familiarizava com a um PowerPoint sobre trabalhos de tizei logo com as professoras, eram turma, ia criando laços de amizade artistas, em que o material utilizado duas? Uma dela cativou-me logo, com alguns colegas, ficando mais faz parte do uso quotidiano. Assim sorriso fácil, olhos grandes como os próximo de uns e mais afastado de reutiliza-se tudo o que se possa imade minha mãe, voz alta, elegante e outros.

Seguidamente

enrolamos ginar, todo o tipo de brinquedos, de

bem vestida. Na primeira aula, apre- papel de jornal e fizemos cornucó- eletrodomésticos... Fiquei fascinado sentamo-nos todos, e ela chamava- pias. Algumas acertaram e ficaram com a qualidade das obras. se Cristina, a tal professora de ET. curiosas,

outras

nem

tanto…

Para começar foi-nos apresentada a acontece, não é? E a partir daqui delista de material, e uma das professo- senvolvemos a técnica e fomos para

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O Canas

Os Alunos Fazem... A Viagem Logo a seguir foi a nossa vez de las do meu barco inspirado… a naverealizar o nosso projeto com materi- gar pelo mar fora. Cerrei, cortei, lial descartável. Passei dias a sonhar mei, colei , pintei e depois ei-lo nas com o meu barquinho. A magicar minhas mãos… pronto para me levar que materiais iria usar. Procurei em ao próximo ano letivo, à descoberta casa tudo o que me poderia interes- de novas aventuras na grande viasar desde garrafas, botões, ripas de gem da aprendizagem. madeira, pano branco, cartão… Eu sei lá… Carreguei um saco cheio. O

A Professora: Lígia Faria Disciplina: ET, Ano: 5

meu coração palpitava como as ve-

Entrevista Ao Avô ... R: "Eu vivo na Camacha. Cá toda a desaparecer? Porquê? gente trabalhava com cestos, e tam- R: "Completamente, porque já fobém como o meu pai e o meu avô mos 4 mil trabalhadores na Madeira faziam cestos foi uma espécie de e agora somos cerca de 50 e todos herança. Trabalho com vimes há com idades muito avançadas. Não cerca de 60 anos."

há um único jovem a trabalhar com

Q: Já teve alguma profissão antes cestos neste momento." desta? R: "Não. Já estive 1 ano e meio num colégio missionário, mas depois saí de lá." Q: Como se chama ? E que idade tem?

Q: Qual foi a peça mais complicada R: "Chamo-me José e o meu apelido que fez? Quanto tempo demorou a é Fernandes. Tenho 73 anos." fazê-la? Q: Qual é a sua profissão? É fácil R.: "Há cestos cuja forma tem que trabalhar com vimes? sair aos pedaços , demorei mais ou R: "Eu sou operário de obras de vi- menos 2 horas a fazê-los." mes. É fácil para quem sabe." Q: Já teve alguma peça em exposiQ: O que o levou a escolher esta ção?

Disciplina: Português

profissão? Há quantos anos trabalha R.: "Sim já tive algumas". nela? Q: Acha que a sua profissão está a

Turma: 5, 5.º ano

A Mulher Uma mulher, uma vez

E tinha sabor a uma quinta do país falar chinês

Que vinha de um ilhéu francês

Irlandês;

Encontrou um português;

Na qual no meio estava escrito em

Que só percebia japonês.

francês:

Mais logo, ela fez

-Gosto de ti, vês?

Uma tarte para o português,

O português, quando viu, começou a

E fugiu de uma só vez! Aluno: Mattew Leça Guille Turma 6, 5.º ano

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O Canas

Os Alunos Merecem... Olimpíadas de Química No dia 13 de abril de 2013, tiva com um trio constituído por

No rosto dos vencedores,

realizou-se, no Instituto Superior Jéssica Alcobia, Henrique Sousa e estava patente uma enorme satisfaTécnico de Lisboa, mais uma prova Tomás Rodrigues, alunos do 9.º ano, ção e um especial agradecimento das Olimpíadas de Química Júnior.

acompanhados pela professora Né- aos Encarregados de Educação e à

A nossa Escola foi a única da lia Silva. Madeira que participou nesta inicia-

Associação de Pais da nossa Escola.

Após cerca de duas horas e meia de prova, e de três horas de

Grupo de Físico-química

espera para se saberem os resultados, a equipa do Caniço obteve o terceiro lugar. E assim, pela primeira vez, uma equipa da nossa Escola ficou pódio nas Olimpíadas de Química Júnior.

Olimpíadas de Física No dia 20 de abril de 2013, realizou-se, na Universidade da Madeira, mais uma prova das Olimpíadas de Física. A nossa Escola participou nesta iniciativa com um trio constituído por Cláudia Fernandes, Henrique Sousa e Francisco Silva, alunos do 9.º ano, acompanhados pela professora Nélia Silva. Após duas horas e meia de prova, e mais de três horas de es- contribuíram com o transporte até pera, a equipa do Caniço obteve o ao local da realização da prova. terceiro lugar. No rosto dos vencedores, estava patente alguma satisfação e um especial agradecimento aos Encarregados de Educação que

Grupo de Físico-química

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O Canas

V

Os Alunos Merecem... DELF SCOLAIRE - 2013 - Francisco Silva (9.º 2) “Gostei de participar no DELF porque me ajudou na prática do francês e o diploma pode ser bom para o meu futu-

Pelo terceiro ano, a nossa Escola ro.” teve 10 alunos a candidatarem-se - Leonora Correia (9.º 2) “Foi uma aos exames internacionais do DELF nova experiência na minha vida. (Língua francesa), obtendo resulta- Gostei muito.” dos finais que atingiram os níveis 4 e 5 e cuja participação e consequente

- Marco Teles (9.º 2) “Gostei muito bastante de participar no DELF, sucesso destes jovens muito orgu- desta experiência. Foi uma primeira pois será uma mais-valia para o lham os seus professores. Aqui fica experiência com um exame deste meu futuro.” um agradecimento especial à Prof.ª tipo. Acho que poderá ser útil futuramente.”

- Luís Andrade (9.º 5) “Com o exa-

- Sara Cholewa (9.º 2) “Gostei de participar no DELF pois foi uma experiência produtiva, apesar do nervosismo do momento.” - Cláudia Fernandes (9.º 3) “Gostei

me do DELF, melhorei o meu francês. Apesar de estar nervoso, gostei muito.” - Sofia Moras (9.º 5) “Gostei bastante desta experiência. Foi importan-

te para mim e é muito bom para o de Francês Ana Isabel Natividade de participar no DELF. Apesar do meu currículo escolar.” pelo seu empenho e incondicional nervosismo, valeu a pena. Foi uma apoio dado a todos estes alunos, oportunidade para praticar e me- - Natacha Neto (9.º 6) “Estava muisobretudo durante a fase de prepa- lhorar o meu francês.” to nervosa, mas valeu a pena porração para este exame internacional que tive oportunidade de participar que ocorreu na Escola Secundária - Ana Isabel Martins (9.º 5) “Eu gos- numa boa iniciativa.” Jaime Moniz no passado dia 10 de tei bastante do exame DELF porque maio! Eis alguns comentários dos foi acessível e vai servir para o meu alunos do 9.º ano que participaram currículo no futuro.”

Delegada de Francês, Lurdes Santos

nesta experiência… - Jéssica Alcobia (9.º 5) “Gostei

Mural Camisola

dessas diferenças, sendo " obrigatório" apenas e só, darmos sempre o

Os alunos do Projeto ARTES, inse- nosso melhor! ridos no Currículo Específico Indivi- E tu, dás o teu máximo? Nós, os dual estão a pintar um mural cuja artistas, damos! temática é: VIVA A DIFERENÇA! A diferença está na moda, e ainda

O Projeto ARTES

bem! Pois cada um de nós é, de facto, diferente! Cabe-nos tirar partido

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O Canas

Os Alunos Merecem... On célèbre en France … Selon la tradition française, c’est

spécialement les travailleurs, ont

donner à ceux que vous aimez un

utilisé le muguet comme symbole

petit bouquet de Lily-de-la-Vallée

de porte-bonheur (symbole de

(Muguet), pour leur souhaiter bon-

bonne chance). Le 1er mai est de-

heur et bonne chance à l'occasion

venu officiellement un jour férié

de l'arrivée du printemps.

après la journée de travail de huit

Cette tradition a eu son début à

heures qui a été introduite en

partir du roi Charles IX de France,

France le 23 avril 1919. Connue

qui a offert Lily-de-la-Vallée à toutes

comme la Fête du Travail dans cer-

les dames de sa cour le 1er mai 1561

taines parties du monde, il est aussi

et ainsi cette coutume a été insti-

un jour de manifestations et des

tuée. Plus tard, les personnes,

marches.

Le poisson d´avril Il y a plusieurs explications du 1er 1er avril. On a ridiculisé ce changeavril avoir tourné sur le mensonge, ment de date et on a commencé aussi connu comme la «Journée de avec les plaisanteries. Dans les pays Mensonges», «Jour d'Imbéciles» ou anglo-saxons, le Poisson d'avril est la «Le jour des Fous».

journée

généralement

connue

On dit que cette fête a ses ori- comme «April Fools Day", en Italie gines en France lorsqu’en 1564, et en France, il est appelé respectiaprès l'adoption du calendrier gré- vement

«Pesce

d'Aprile»

et

gorien, le roi Charles IX de France a «Poisson d'avril» et au Portugal ordonné que la nouvelle année soit comme «Dia das Mentiras». célébrée le 1er janvier. Certains Français ont résisté au changement Alunas: Janete Capitão Gonçalves Inês Fortes

et ont continué à suivre l'ancien calendrier, l'année où commence le

Equamat

No próximo dia 12 de Junho de 2013 decorrerá em Santana mais uma

No passado dia 23 de Abril de 2013, final do campeonato de resolução os alunos Luís Miguel Ferreira Freire de problemas de Matemática, Agene Diogo Alexandre Melim Souto teX. A nossa escola participará este Mouro , ambos do 7º ano, represen- ano com uma numerosa comitiva de taram a nossa escola na final do 16 alunos que irão tentar dar a meEquamat na Universidade de Aveiro. lhor resposta aos problemas da proEstes alunos obtiveram um honroso va final. 8º lugar, num total de 575 equipas

Grupo de Matemática

concorrentes.

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O Canas

Os Alunos Fazem... Celebração do Dia da Família O Dia da Família

Que isto nunca irá acabar!

Celebramos em união! Muito aprendemos

A minha família tem cada divertimen-

Com um Encarregado de Educação!

to Que é mais forte do que o vento.

Para uma família abençoar

Que a família viva a cada momento

É preciso amar!!!

Um mundo pleno de sentimento!

Vamos todos acreditar

Disciplina: Português

Os Treze Desejos 1-> Que a crise Acabe.

9-> Que haja paz no Mundo.

2-> Que neste ano seus sonhos se

10-> Que haja alegria para todos.

façam acontecer.

11-> Que não falte nada a ninguém.

3-> Que os feriados não acabem.

12-> Pobreza não é a melhor opção

4-> Que todos tenham trabalho.

para o mundo.

5-> Que os pobres sejam felizes.

13-> Ano Novo Vida Nova

6-> Que todos os doentes que se cu-

7-> Que os ordenados não baixem.

rem.

8-> Que não falte comida.

Aluno: Fátima

Cavalo, Meu Amigo Mesmo quando estou a sofrer! Cavalo meu amigo, Contigo vou a galopar

Cavalo, meu amigo

Pelo mundo fora

Muito gostas de te aventurar

Sem nunca parar.

Num lugar desconhecido

Mas não te vou esquecer Pois no meu coração vai sempre estar !!!

Sei lá eu como te parar. Cavalo, meu amigo Como te posso agradecer Por estares sempre comigo

Cavalo, meu amigo Este poema está a acabar

Aluno: Matilde Turma 5, 5.º ano

Azar o Dele... 1 homem assaltou 2 museus 3 polícias apanharam-no. Cada um levava: 4 armas e 5 cassetetes, levaram o homem para a prisão que tinha: 6 grades ficou lá 7 décadas. Passados 8 anos, o homem pensou em fugir.

Escavou 9 buracos E 10 anos depois escapou, mas foi parar a uma estrada Com 11 carros e 12 motas, foi atropelado 13 vezes e depois da sua morte vieram 14 pessoas ao seu funeral.

Aluno: Matilde Turma 5, 5.º ano

14


O Canas

Os Alunos Fazem... Tucano Com um grande bico amarelo,

Cavalo Marinho

oco leve mas resistente, o lindo tucano, encanta muita gente. O seu bico não para de trabalhar: às vezes para comer frutos, ou insetos capturar.

Volto à praia onde nasci, Ao som do ondular. Nas algas, alegre cresci E o meu lar é o imenso mar. Sou o amazona das ondas, Livre entre os corais. Meu pai é cavalheiro mor,

Às vezes para “esgrimir”, às vezes só para brincar. Exibe-se como um artista com os estalidos que dá sonantes, as penas de cores brilhantes, alegram a nossa vista. Está bem triste o tucano, numa gaiola fechado, chorava se fosse humano por estar enclausurado. O tucano é uma espécie em vias de extinção. Se o aprecias e admiras, luta connosco pela sua preservação! Turma 9, 6º ano Alunos: Ana Maria, n.º 3; João, n.º 10; William, n.º 18

Assalto às Letras

A bibliotecária manda o livro prendeu-lhe as mãos com elásticos. para o hospital dos livros, onde havia

Quando o menino foi para a

Numa tarde de primavera, numa o conhecido doutor lápis que o inter- aula de Português, realizou o seu trabiblioteca, uma sombra vasculha en- rogou, dizendo: tre as prateleiras. Quando a noite cai,

- O que aconteceu?

uma borracha sai da biblioteca e vai

- Não sei, foi tudo muito rápido,

para o seu covil, o estojo.

estava a dormir - disse o livro.

No dia seguinte, um menino vai à Duas horas depois voltou à biblibiblioteca escolher um livro para o oteca, onde estava a ser vigiado pela trabalho do PRL. Quando o encontra, polícia caneta. abre-o e como não vê nada escrito,

balho do PRL e teve excelente.

Alunos: Rafaela Costa rica Maria, Iago Borges Hugo

À meia-noite, a borracha estava

Alves

vai avisar a bibliotecária dessa situa- para fazer outro assalto às letras,

Prof. Dina Moniz

ção.

mas desta vez, a caneta apanhou-a e

15


O Canas

Os Alunos Fazem... A Felicidade imensa como se fosse dia de festi- que encarnamos e sobretudo da val? Se um dia me perguntarem direi nossa vontade em ter asas abertas com um sorriso as palavras que fa- para alcançar a verdadeira felicidarão justiça a essa, “São ambas”, pois de! a felicidade não tem limites, pode A felicidade é o maior sentimento que se sente, o relógio que bate sem parar o céu ardente.

ser aquela maravilhosa viagem sem fronteiras ou aquele momento especial em que estamos com família ou amigos. É também aquela tela em

É aquilo que ilogicamente mexe com as nossas facetas do dia a dia e que com coragem combate a tristeza do pensamento inexistente. Mas, felicidade será aquilo que nos ajuda até ao final ou aquela folia

branco e o livro em que vamos escrever, criar e imaginar aquilo que nos fará verdadeiramente felizes. Pode ser uma coisa lógica ou até

Aluno: Anthony José Alves Zapata,

mesmo absurda dependendo da

Clube LEGO

nossa maneira de ser, da pessoa

O Anthony Participou em Concurso na FNAC A final do concurso “Triatlo Li-

pela FNAC.

terário”, do Baú de Leitura, realizou

Segundo as coordenadoras do

-se, ontem, dia 22 de maio, no Fó-

Projeto Baú de Leitura, todos os

rum Fnac. O Anthony, do 7.º 6, foi

alunos tiveram um bom desempe-

um dos 9 finalistas, provenientes

nho, distando uns dos outros na

de todas as escolas de 3.º ciclo da

classificação final apenas por algu-

Região, que realizaram a Prova

mas décimas. Estão todos de para-

(composta por uma prova oral, outra de cultura e outra de escrita) e

béns! O Anthony ficou classificado em 4.º lugar e fez também um óti-

apurou, através de um júri de 5 ele-

ploma, um livro e a vencedora ga-

mentos, ligados à cultura e educa-

nhou um e-book. A 2.ª e a 3.ª classi-

ção, o vencedor do concurso. Todos

ficadas receberam vários livros. escreveu (tendo sido esta a 2.ª me-

os participantes receberam um di- Todos os prémios foram oferecidos

mo trabalho. Leiam a carta que o Anthony lhor classificada)!

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O Canas

Os Alunos Fazem... Relembrando o 25 De Abril A revolução dos cravos a 25 de abril, Não fez dos Homens uns nabos espremidos num barril! A conquista da Liberdade foi uma enorme vitória. A Revolução de abril. Permanecerá na História.

O 25 de abril, é um dia especial! Todos os Homens gritaram: Liberdade! Liberdade! Viva Portugal! Viva Portugal!

Somos gente, minha gente! Somos gente portuguesa. Somos livres! Somos livres! Queremos pão na nossa mesa.

Soldados com espingarda na mão e cravos na frente… A eles se juntou muita gente e o desejo de ter um país independente. Liberdade! Liberdade! Quem a tem? Quem tem dinheiro. E o pobre que nada tem, será sempre prisioneiro. Ó Gente da nossa Terra! Ó Gente de Portugal! Lutai pela nossa Gente! Pelos filhos de Portugal! Naquele dia de abril, Dia tão especial. Trocaram-se balas por cravos p´ra libertar Portugal!!

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O Canas

Educação Tecnológica No âmbito do subdomínio, energia

ção e aplicação da energia alterna-

alternativa, tendo em conta a meta

tiva como fonte produtora de tra-

final:

balho, a turma 7, do 8º ano, cons-

o aluno compreende os sistemas

truiu um Forno Solar com diferen-

técnicos necessários para a produ-

tes tipos de materiais reutilizáveis.

Vista Exterior

Prof: Rosa Rodrigues

Vista Interior

Projeto da Prevenção Rodoviária O Projeto da Prevenção Rodovi- Esta cerimónia, que decorreu no dia damente aos seus responsáveis, a ária (PRER), que já existe na nossa 4 de maio na “Fnac” do Madei- Prof.ª Cristina Olim e o Prof. Pedro Escola desde 2008, proporcionou, raShopping, distinguiu os alunos Pe- Ramalho pela colaboração que tiveneste ano letivo, uma enorme ale- dro Afonso da turma 5 de 9.º ano, e ram neste projeto. gria, pois participou no concurso de Micaela Agostinho e a Mariana Luís "Spots audio" com um trabalho que da turma 2 de 8.º ano. viria a vencer a final regional e, con-

Neste sentido, os vencedores

Prof: Álvaro Martins

sequentemente, a arrecadar o pri- agradecem a colaboração do Clube

(Co-responsável pelo PRER)

meiro prémio.

da Rádio Escola do Caniço, nomea-

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O Canas

A Magia da Físico-Química No passado dia 20 de feverei- dade, os docentes do grupo tiveram ro, o grupo de Ciências Físico- direito a um lanche de confraternizaQuímicas dedicou o dia à “magia”!

ção para repor as energias gastas na

No laboratório de Físico- maratona de experiências! Os alunos Química, sala 2.8, decorreu, desde as receberam esta iniciativa com enor10 horas até às 16 horas e 35 minu- me satisfação e realizaram as difetos, a atividade intitulada “A Magia rentes experiências com grande emda Físico-Química”, dedicada à reali- penho e interesse. zação, pelos próprios alunos, de ex-

“Pega monstros”

Esta iniciativa, para além de

periências. Esta atividade foi dinami- permitir aos alunos “meter as mãos zada pelos docentes do grupo, com o na massa”, serviu também como um apoio dos alunos do clube de Ciên- meio de motivação para o estudo das cias Físico-Químicas. No final da ativi- Ciências Físico-Químicas, na medida em que lhes despertou da curiosidade pela disciplina. Apresentam-se de seguida

“Flores a beber”

duas das experiências que estiveram disponíveis para realização e que normalmente não se realizam duran- O grupo de Ciências Físico-Químicas te o ano letivo, nas aulas de Ciências Físico-Químicas, por não fazerem parte do programa disciplinar.

Parlamento Jovem No dia 10 de abril, a nossa Escola

Nesta sessão, como uma das nossas

experiência foi bastante positiva. Ela

participou na XIII sessão preparató- medidas foi aditada ao projeto ven-

permitiu a participação cívica dos

ria do Projeto Parlamento Jovem cedor, foram eleitas as deputadas

jovens na vida política Regional,

subordinado ao tema “O novo con-

Micaela Freitas e Ana Martins para contribuindo assim para a sua for-

ceito de escola’’. A Escola fez-se re- representar este projeto na sessão

mação pessoal, para a tomada de

presentar pelos “deputados’’ Maria-

seguinte, no dia 8 de maio, na As-

consciência da vida política, bem

na Luís e Micaela Freitas da turma 2

sembleia Legislativa Regional. Nesta como para o desenvolvimento das

de 8.º ano e por Ana Martins e Pe-

segunda sessão, uma vez mais, a

capacidades de argumentação e de

dro Peres da turma 5 de 9.º ano.

nossa medida foi votada chegando a

respeito pelas ideias dos outros.

integrar o projeto final e a deputada

Esta experiência proporcionou tam-

Ana Martins foi eleita para secretá-

bém o conhecimento/convívio com

ria de mesa do Presidente da As-

outros jovens de diferentes escolas.

sembleia para a sessão plenária que decorreu no dia 15 de maio. Segundo os “deputados”, esta

Professoras: Ludovina Mascarenhas Maria José Martins (Clube Parlamento Jovem)

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O Canas

Projeto “De Mãos Dadas” Atividade Física, Nutrição e Saúde O Projeto ”De Mãos Dadas”,

o nosso Projeto abre a possibilidade Atividade Física” ou a “Semana da

criado pela nossa Escola no ano leti- destes alunos usufruírem de um vo transato, é um projeto de inter-

acompanha-

venção no meio escolar, centrado

mento per-

na adoção de Estilos de Vida Saudá-

sonalizado e

veis. Carateriza-se por ser extrema-

frequente,

mente

abrangente

Saúde”.

envolvendo quer ao nível

áreas distintas, mas intimamente médico e de interligadas por um objetivo co- nutrição, mum.

resultante

Entre as mais diversas metas,

de um protocolo realizado com o

Para finalizar, gostaríamos ainda

tem como finalidades o aumento

Centro de Saúde do Caniço, quer no

de destacar os benefícios, ao nível

que concerne a atividade física, vis-

da saúde, que podem ser obtidos se

to que os Professores de Educação

se incluir uma quantidade modera-

Física individualizam o exercício de

da de atividade física (por exemplo,

acordo com as características e ne-

30 minutos de caminhada estimu-

cessidades de cada aluno.

lante ou a remoção de folhas com

Estes momentos de acompa-

um ancinho; 15 minutos de corrida

nhamento acorrem com a frequên-

ou 45 minutos a jogar voleibol) em

cia de 4 sessões por semana, duas

todos ou quase todos os dias da

matinais e duas vespertinas, possibi- semana. Estas são algumas das sulitando-se assim que todos os alu- gestões que deixamos para que tidos níveis de Atividade Física e de

nos sinalizados integrem os núcleos

rem, por vós próprios, as conclu-

Aptidão Física, e a adoção de hábi-

de trabalho. Achamos relevante

sões.

tos alimentares saudáveis de forma referir que, dos 100 alunos sinalizaa estabilizar ou diminuir taxas de dos, metade já integra o nosso Proprevalência de excesso de peso e jeto. obesidade, e os indicadores meta-

Além dos núcleos que ocorrem

bólicos associados (pressão arterial,

durante a semana, o Projeto “De glicose, colesterol e triglicerídeos). Mãos Dadas” colabora na organizaNeste contexto, tal como no ano ção de atividades pontuais tais coanterior, no início do ano letivo foi

mo o “Dia Mundial da Alimentaelaborado um levantamento, pelos ção”, a “Marcha por uma Vida Sauprofessores de Educação Física em dável”, a realização de um “Dia de todas as turmas, do peso, altura e

Cumpram a velha máxima: “Mente Sã em Corpo São”

perímetro da cintura dos alunos a fim de sinalizar discentes com excesso de peso/obesidade. Os dados recolhidos apontam

Saudações desportivas Prof. Ana Neves

que 36% dos alunos apresentam excesso de peso e 11% dos mesmos já são considerados obesos. Assim,

20


O Canas

Semana da Saúde A “Semana da Saúde” foi uma como corre o sangue nas suas arté- ativas contaram ainda com a precioiniciativa organizada pelo projeto rias. “De Mãos Dadas” que, entre os dias

sa colaboração da Dra. Gonçalina

Visto que a atividade física mo- Góis, nutricionista, responsável pelo

8 e 12 de abril, dinamizou diversas derada melhora a saúde e o bem projeto da Secretaria da Educação – atividades. Assim, nos dias 8 e 9, a estar, a alegria e o entusiasmo fize- RBES, e da professora Anjos Freitas, professora Ana Neves encarregou-se ram-se sentir no dia 11 através de que nos proporcionou um momento de fazer a avaliação da composição um momento de dança “Hip Hop” e musical protagonizado pelos pequecorporal a alunos e professores. Apesar de alguns constrangimen-

de outro de “Body Combat”, acom panhados de músicas contagian-

nos talentos da turma 6 do 5.º ano. Ainda no dia 12 foram organiza-

tos relacionados com a necessidade tes. Muitos foram os alunos que en- das atividades para dois públicosde se descalçarem os sapatos, a verdade é que foi enorme a fila de interessados em quantificar os seus níveis de gordura, o seu peso e a sua idade biológica.

cheram o pátio da Escola para da- alvo: os nossos alunos mais jovens e rem largas à sua incessante energia. os Encarregados de Educação. Para Esta iniciativa foi orientada pelo pro- os alunos do 5.º ano foi preparada fessor Henrique Dias, responsável pela preletora, Dra. Gonçalina Góis, também pela vinda ao nosso estabe- uma palestra que versava sobre a Felizmente a maioria ficou satis- lecimento escolar do professor Gon- importância do pequeno-almoço. Os feita com os resultados obtidos. Tal çalo Félix do Magic Health Club, alunos puderam recordar algumas é sinal de que adotam comporta- “especialista” nestas modalidades. mentos saudáveis no seu quotidiano.

importantes lições para que esta

O dia 12 foi o mais preenchido. refeição seja saudável e desmistifiNele implementaram-se três ativida- car alguns mitos transmitidos fre-

A atividade implementada no dia des, que estiveram a cargo da pro- quentemente pelas campanhas pu10 foi da responsabilidade dos pro- fessora Sandra Torre, no âmbito da blicitárias. fessores do grupo de Ciências Natu- alimentação equilibrada. Estas inicirais. Assim, durante duas horas, estiveram presentes na nossa Escola profissionais do Centro de Saúde do Caniço para medirem a pressão arterial aos elementos da comunidade escolar que pretendessem saber

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O Canas

Semana da Saúde existentes na nossa Escola, esteve exposta na Sala de professores. A hortinha começa a dar os seus “frutos”. Frescos, cheirosos e bonitos, atraíram a atenção de muitos, a ponto de os quererem Foram 45 minutos de grande aten- turma 5 do 6.º ano abrilhantou o ção, interesse e participação dos final de tarde, para grande orgulho jovens presentes.

dos encarregados de educação e dos

No período pós-laboral foi orga- pais que presenciaram.

comprar. Desde hortícolas a ervas

aromáticas,

mostravam-se

deliciosos, se num tacho fossem mergulhar. Que o digam os profes-

nizada uma palestra dirigida aos Encarregados de Educação com uma temática extremamente atual, a “alimentação em tempo de crise”. Este momento foi também ministrado pela oradora a Dra. Gonçalina Góis. Assim, foram transmitidas várias ideias sobre como efetivamente se pode adotar uma alimentação rica e equilibrada sem que com isso se desequilibrem as contas familiares. A nutricionista Gonçalina facultou gentilmente o documento em

O dia terminou com um pequeno workshop onde foram confecionadas barras de cereais. Esta receita foi considerada fantástica quer pela rapidez de execução, quer pelo pala-

sores Álvaro Martins e Roberto Teles. Assim foi a “Semana da Saúde” na nossa Escola. Ficam os agradecimentos a todos aqueles que, tão gentilmente, cooperaram nesta inici-

PowerPoint que foi colocado online na

página

http://

mangasandra.jimdo.com/atividadesna-escola-do-caniço, para que possa ser consultado por todos os interessados e que não puderam estar presentes.

dar. Uma verdadeira delícia aquan-

Esta palestra foi precedida por do da prova final. ativa e que, sem pestanejar, acedeum momento musical verdadeiraDe referir que, durante toda a ram logo às solicitações. mente agradável. O empenho, a de- semana, uma amostra de produtos dicação e o talento dos alunos da resultantes das práticas biológicas

Prof.ª: Lucília Vares Sousa Sandra Torre

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O Canas

Projeto “Saber estar à mesa” Durante o ano letivo 2012/13, está a decorrer o Projeto de “Saber

feições com a família e noutros momentos;

alunos. Contando com a ajuda da Dire-

estar à mesa”, tendo como objeti-  Incutir rotinas de saber estar à

tora turma, Eunice Reis, na sinaléti-

vos:

ca e no embelezamento do espaço,

mesa;

 Divulgar as regras de saber estar  Promover a higiene no espaço da

à mesa;

cantina;

longo deste ano letivo, jogos lúdi-

 Conhecer as regras de etiqueta à  Experimentar outras formas de

mesa;

a turma 3 do 7.º ano, realizará, ao

ensino e de aprendizagem;

cos que visam avaliar as regras de saber estar a mesa.

 Aplicar as regras diariamente em  Desenvolver criatividade;

todas as refeições na escola;  Aplicar as regras em todas as re-

Professora: Cristina Olim

 Sensibilizar os alunos sobre os

benefícios de saber estar à mesa para a saúde individual e comunitária;  Adotar estilos de vida saudáveis;  Cumprir as regras de etiqueta à

mesa;  Saber que comportar-se bem à

mesa faz parte das regras de boa convivência em sociedade;  Valorizar a produção voluntária

de trabalhos elaborados pelos

Projeto Toxicodependência No ano letivo 2012/13, no âmbito do projeto “Prevenção das toxicodependências”, durante o 2.º período, estão a decorrer as 1.ª (Achas que estás prevenido?) e 2.ª (O que escolhes para a tua vida?) sessões. No 3º período, nas 3.ª e 4.ª sessões serão abordados os temas “Mitos e verdades sobre drogas” e “Concluir e avaliar”.

Para este projeto, os alunos de 9.º ano, que se voluntariaram,

receberam

uma

formação

(“Educação de Pares”) para poderem transmitir aos restantes colegas de 9.º ano, a informação que apreenderam sobre como se devem prevenir das toxicodependências. Professores: Cristina Olim e José oliveira

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O Canas

Piquenique Saudável No dia 5 de abril decorreu a 9.ª tolomeu edição

do

“Piquenique

Perestrelo

e

os

correr, brincar, jogar à bola, convi-

Saudá- “Momentos musicais” de 2 bandas

ver e trocar experiências com alu-

vel”. Uma vez mais, a Escola Básica da Escola Básica e Secundária Au-

nos de outras escolas.

dos 2.º e 3.º Ciclos do Caniço teve o gusto Ângelo da Silva. Felicitam-se prazer de participar, para grande estes alunos talentosos pela criativideleite dos 14 alunos, maioritaria- dade e empenho demonstrados! mente pertencentes à turma 5 do

O programa contemplava um 7.º ano (apenas uma aluna da tur- breve momento para os alunos realima 6 do 7.º ano), que se envolve- zarem o “Piquenique”. Os nossos ram nesta atividade.

alunos retiraram das suas mochilas o seu lanchinho saudável, constituído,

Foi um dia bastante agradável e

sobretudo, por sandes verdes, su- esperamos pela próxima edição, a mos de néctar, chá, água e fruta. 10.ª! Também houve alunos que se lem-

Saudações nutridas!

braram de trazer pipocas, que é

Profs: Sandra Torre e Graça

igualmente um snack muito saudá-

Loja

vel, equiparado até à fruta e aos vegetais, graças à sua elevada concenDurante esta iniciativa, os alu- tração de antioxidantes, neste caso, nos tiveram a oportunidade de as- polifenóis. sistir a uma pequena mostra de talentos de algumas escolas, tais co-

ma técnico que decorreu ao nível

mo o “Hino saudável” da Escola

do som e que inviabilizou a realiza-

Básica dos 2.º e 3.º Ciclos do Cani-

ção de algumas atividades. Contu-

çal, “O teatrinho do Bartô e o Boli-

do, é de realçar que os nossos alu-

nhas”, finalizado pelo R.A.P. da Es-

nos aproveitaram ao máximo o es-

cola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Bar-

paço do Jardim Almirante Reis para

De lamentar apenas um proble-

24


O Canas

Escolas Associadas à UNESCO e Parque Natural da Madeira no MadeiraShopping Entre os dias 14 de março a 2 de abril, esteve paten-

Os visitantes puderam apreciar a árvore, a floresta e

te no MadeiraShopping do Funchal uma exposição de-

a água, vistas pelos olhos de alunos que se distribuem

dicada ao “Dia Mundial da Árvore e da Floresta” e ao

por vários níveis de escolaridade. A nossa Escola parti-

“Dia Mundial da Água”.

cipou com trabalhos de alunos dos 2.º e 3.º Ciclos e de

Esta exposição foi o resultado de um desafio lançado pelo Serviço do Parque Natural da Madeira, em par-

alunos que frequentam cursos de Educação e Formação para Adultos.

ceria com o MadeiraShopping, às escolas associadas à

Foram explorados diferentes materiais e utilizadas

UNESCO da Região Autónoma da Madeira, nomeada-

variadas técnicas, cruzando interpretações, olhares e

mente à Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar Ri-

sensibilidades em torno de um tema comum, apelando

beiro Domingos Dias e à Escola Básica dos 2.º e 3.º Ci-

-se à necessidade de conservação e de valorização des-

clos do Caniço.

tes recursos naturais. Para o sucesso desta iniciativa, muito contribuiu o esforço de todos os intervenientes, lançando o desfio, acompanhando o trabalho dos alunos e participando na montagem da exposição. Também fundamental foi a estreita colaboração entre as entidades organizadoras e o grande envolvimento das comunidades educativas das escolas participantes.

Os trabalhos apresentados demonstraram diferentes abordagens e explorações feitas aos temas da árvore, floresta e a água, consoante o nível de escolaridade dos alunos envolvidos, atendendo a dois aspetos im-

Prof.ª: Cristina Freire Projeto SEA-UNESCO

portantes e fortemente interligados: a floresta nativa da Madeira, a Laurissilva, remanescente de um coberto florestal primitivo que resistiu a cinco séculos de humanização e constitui o Património Mundial Natural da UNESCO desde 1999, e o facto de 2013 ter sido designado pela referida organização mundial como o “Ano Internacional para a Cooperação pela Água”.

25


O Canas

Dia da Escola - Aniversário com Revista No dia 1 de março de 2013, co-

ta emoção. No portão do edifício letivo 2011/2012. Tão diferente,

memorámos o 14º aniversário da

principal, junto ao hall de entrada, aquele dia! A apresentação da ceri-

nossa Escola. Aquele era um dia de tivemos o hastear da bandeira, a mónia esteve a cargo da nossa colega festa! A nossa Escola completava,

interpretação do Hino da Escola, Natércia Silva. A bancada estava re-

exatamente no dia seguinte, sába-

mas também a entoação dos Para- pleta de professores, alunos e Encar-

do, 2 de março, catorze anos! Um

béns à nossa Escola por mais um regados de Educação. Ali, havia uma

leque de atividades, previamente aniversário. Outras atividades decor- mesa de Honra, que viria a ser compreparado por Docentes e Discentes

reram ao longo de toda aquela ma- posta pelo nosso Presidente do Con-

para o evento, arrancou bem cedo.

nhã: teatro nas salas de aula e de- selho Executivo, Dr. Armando Morgado e alguns convidados, figuras ilustres no âmbito da Educação, nomeadamente, o Sr. Secretário de Educação e Recursos Humanos, Dr. Jaime Freitas, o proprietário da Farmácia do Caniço, Dr. Carlos Freitas, nosso grande patrocinador dos Prémios de Mérito Individual e Coletivo, e ainda o

Às dez horas, iniciava-se a fes- mostrações de robótica, no pátio Representante do Senhor Presidente ta, com o magnífico “ABRAÇO” à

junto ao Bar dos alunos.

da Câmara Municipal de Santa Cruz,

nossa Escola, através dos seus pátios No turno da tarde, procedeu-se, no o Senhor Jorge Batista. Às 15h30, deu exteriores, um verdadeiro Cordão Pavilhão, à cerimónia da entrega de -se início à cerimónia, com a entrada Humano que sempre nos causa mui- Prémios de Mérito referentes ao ano

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O Canas

Madeira d`Honra Lança Revista das entidades, ao som de trompetes da Banda Militar da Madeira, orien-

Cerca das 16.40h, deu-se o atuação que nos surpreendeu a tomomento auge da festa! Aquele que

dos pela sua magnitude e encanto!

tada pelo Maestro Sargento-Chefe era o momento tão ansiado, quer

No Bar de Alunos, a nossa Jovem Escola encerrou, em plenitude, as comemorações de mais um aniversário, com um Madeira d’Honra, com a apresentação da nossa primeira revista, a “Revista da Escola”,

Emídio Costa. Seguiu-se, depois, a

por parte dos contemplados quer

com a entoação dos parabéns e par-

interpretação do Hino da Escola,

por parte dos respetivos Encarrega-

tida do bolo de aniversário, mas

interpretado por um grupo de alu-

dos de Educação! Era chegada a ho-

sempre com a esperança e a certeza

nos, orientados pelos nossos cole-

ra da entrega de Prémios e Certifica-

de que muitos dias de festa virão,

gas Joel Reis e Maria dos Anjos. Se- dos! Um a um, os nossos discentes

dias em que a Paixão de Ensinar e o

guiram-se as intervenções do Presi-

foram sendo nomeados e receben-

Gosto de Aprender acompanharão

dente do Conselho Executivo da

do os seus prémios. Um sorriso con-

sempre os profissionais desta Gran-

nossa escola e do Senhor. Secretário

tagiante era bem visível naqueles

de Instituição de Educação e Ensino.

de Educação e Recursos Humanos.

que são os principais

Cerca das 16.10h, tivemos a brilhan-

atores em todo o pro-

te atuação da Banda Militar da Ma-

cesso de ensino apren-

deira que nos presenteou com um

dizagem e que nos or-

espetáculo musical único. Aquela é

gulham a todos.

a Banda Militar da Zona Militar da

No final da ceri-

Madeira e que tem por missão asse-

mónia, assistimos ainda

gurar o enquadramento musical nas

a uma bela atuação do

cerimónias e atos militares, mas grupo de alunos de também participar em atividades dança da nossa Escola, sob orientaculturais da responsabilidade do

ção dos nossos colegas,

Exército, por si organizadas ou a

Paulo Lourenço e Henri-

convite de Entidades Civis. A sua

que Dias.

polivalência permite que atue em

Ao cair da noite,

conjunto, como “Big Band” e atra-

no Auditório, a Tuna de

vés dos seus vários grupos de Músi- Bandolins da Casa do ca de Câmara. Recentemente, tem

Povo da Camacha brin-

atuado em parceria com importan-

dou-nos com um mara-

tes instituições culturais e institucio- vilhoso momento: um nais da Região.

concerto musical! Uma brilhante

A Professora: São Constantino

27


O Canas

O Jazz Veio à Escola No dia 13 de maio, foi comemo-

O Combo B do 2.º ano de Jazz do

lado de breves exemplificações, ini-

rado, na nossa Escola, o “Dia Inter-

CEPAM, acompanhado pelo Prof.

ciou-se o concerto que teve um pro-

nacional do Jazz”.

Jorge Maggiore, ofereceu-nos um

grama com a duração aproximada

espetáculo intimista que contou na

de 30 minutos e incluiu quatro te-

assistência com alunos dos Cursos de Educação e Formação para Adultos, professores e vários elementos da Esta atividade organizada pelo nossa comunidade educativa, assim Grupo de Educação Musical e o Pro- como representantes de entidades jeto UNESCO contou com a colaboração do Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira.

mas, entre eles uma balada, um blues menor e temas clássicos do Jazz.

locais. Depois de uma breve explicação sobre este género musical, interca-

Professoras: Maria dos Anjos Freitas Cristina Freire

Projeto Clube Rádio No ano letivo 2012/13, o clube  Criar uma nova alternativa para estimular o processo de ensinorádio escola, possuindo como nome aprendizagem, possibilitando a “Vai lá ter”, tem como objetivos: aquisição de novas experiências e reforço das suas próprias capacidades;

clube onde os alunos têm desenvolvido competências ao nível vocal, dicção, paralelamente com competências no âmbito das tecnologias de informação e comunicação que

 Promover um veículo de partici-

permitem a presença da rádio na pação do aluno e reforçar a sua autonomia seguindo estratégia escola e na web. de trabalho em grupo e visando a Professores: coesão grupal; Pedro Ramalho Cristina Olim Até ao presente foi criado um

 Divulgar os vários clubes/ ativida-

novo espaço de funcionamento do

des e outros eventos realizados na escola;  Melhorar a sociabilidade e comu-

nicabilidade dos alunos intervenientes;  Desenvolver a responsabilidade,

autonomia e empreendedorismo dos elementos da rádio;  Motivar para a participação na

vida escolar;

28


O Canas

The Environment and the Endangered Animals Inglês na Aprendizagem Cooperativa Durante o mês de março e de acordo com o conteúdo "O Ambiente" e os "Animais em Perigo de Extinção" foram realizados trabalhos de equipa na disciplina de Inglês, pelos alunos das turmas 1, 2, 3 e 4 de 6.º ano. Estes trabalhos pretendiam alertar os alunos para as consequências da ação do homem, bem como consciencializálos para a preservação do planeta Terra e das várias espécies de animais em vias de extinção, para além de de-

sim, foi possível trocar experiências e constatar outras

senvolver as competências inerentes à disciplina de In-

formas de trabalhar, bem como fomentar a autoconfi-

glês.

ança, a autonomia, o espírito de equipa, a resolução de conflitos, a criatividade e desenvolver a expressão escrita e oral dos alunos na língua inglesa. Como meio de valorização do trabalho e empenho dos alunos, as melhores equipas de cada turma foram premiadas.

Os alunos contaram com a orientação da sua professora de Inglês e com a colaboração dos seus Diretores de turma e respetivos pares pedagógicos, na aula de Formação Pessoal e Social. Ao realizarem estes trabalhos, os alunos tiveram oportunidade de colaborar em equipa, desenvolvendo as competências metodológicas e sociais que regem a Esta atividade foi integrada na planificação interdiscipliatuação dos docentes/alunos do PAC. Cada equipa nar do Projeto de Aprendizagem Cooperativa (PAC) de apresentou os trabalhos aos seus colegas de turma, 2.º Ciclo. bem como a outra turma integrante do PAC, na presença de vários docentes da equipa pedagógica n.º 3. As-

Professora: Susana Rocha (Professora de Inglês e Coordenadora do PAC 2.º Ciclo)

29


O Canas

O PAC Foi ao Golf No passado dia 4 de abril, os professores da

Com esta atividade, a equipa quis contribuir

equipa pedagógica n.º 3 - Projeto de Aprendizagem para a operacionalização do Projeto Educativo de Cooperativa de 2.º Ciclo - estiveram juntos para Escola. Não obstante, este encontro foi mais um participar numa atividade desportiva no campo de momento de descontração e de convívio entre os golfe do Santo da Serra, organizada pelo professor professores que ao fortalecerem as relações interÁlvaro Palricas, docente de Educação Física da tur- pessoais, estão a facilitar o diálogo profissional, ma 4 de 6.º ano.

tornando assim, o seu trabalho mais proveitoso.

Professora: Susana Rocha (Coordenadora do PAC 2º Ciclo)

O Projeto Interdisciplinar – PAC – 7º ANO: Recursos Hídricos A água é uma das substâncias mos, nomeadamente, na agricultura por água. Infelizmente, apesar de ser mais comuns no nosso planeta. Nor- de regadio e nos usos industriais e o composto mais abundante no plamalmente, o cálculo habitual do con- energéticos. Considerando 151 paí- neta, a água hoje é um bem escasso. sumo de água no mundo restringe-se ses, Portugal ocupa, atualmente, a Menos de 1% do volume total de ao seu consumo direto, isto é, à água sexta posição do ranking mundial da água existente na Terra está disponíque utilizamos a partir das torneiras Pegada Hídrica, o equivalente a 2260 vel para ser usada pelo ser humano. para o abastecimento doméstico. Em m3/pessoa/ano.

De facto, a maior parte da água não

Portugal, por exemplo, estima-se

É sabido que a água é essencial à pode ser consumida, pois é salgada que a utilização de água seja aproxi- vida na Terra. Sem ela nenhuma es- ou encontra-se sob a forma de gelo, madamente 52 m3/pessoa/ano. No pécie vegetal ou animal, incluindo o pelo que nos resta a água vinda dos entanto, o consumo efetivo de água ser humano, poderia sobreviver. Cer- rios, lagos e aquíferos subterrâneos. de uma sociedade é bastante superi- ca de 70% da nossa alimentação e do Além disso, 70% dessas águas subor, por causa dos restantes consu- nosso próprio corpo são constituídos terrâneas encontram-se a grandes

30


O Canas

depois ser elaborado, em equipa, um relatório da saída); criar um mind-map do roteiro, integrando os tópicos de desenvolvimento abordados nas diversas disciplinas. A caminhada teve início na Camacha e terminou no Santo da Serra, local onde todos merendaram, descansaram e disfrutaram de algum lazer. Bem ao gosto de cada um. Foi um dia bastante agradável em que, para além da saudável camaradagem foi possível ainda apreciar as soberbas paisagens da nossa profundidades, dificultando a sua objetivos: identificar, in loco, diversos tipos de recursos hídricos; relaciutilização económica. onar os diferentes tipos de recursos Na ilha da Madeira, por exemplo, os hídricos com as atividades humanas; recursos hídricos subterrâneos consreconhecer a importância da presertituem a principal fonte de abastecivação da água; identificar estratégias mento (cerca de 90%) e a sua captade gestão dos recursos hídricos; ção faz-se através de galerias, furos, enunciar medidas que vão ao encontúneis e do aproveitamento de nastro de algumas das diretrizes da Carcentes. Estudos efetuados por PRAta Europeia da Água; registar fotoDA e outros, mostraram, que as disgraficamente todas as situações perponibilidades hídricas subterrâneas tinentes ao longo do percurso na nossa ilha estão subavaliadas por (recursos hídricos, vegetação, poluinão estar a ser considerada a precição, intervenção humana, etc. para pitação oculta. Contudo, é dever de

ilha. Ficam, então, os registos de alguns momentos que tornaram esta saída de campo muito aprazível.

Professora: Lucília Sousa (Coordenadora do PAC 3º Ciclo)

todos nós gerir responsavelmente os recursos hídricos de modo que as reservas nunca nos faltem. Porque 2013 é o ano internacional da cooperação pela água e tendo em consideração os pressupostos referidos anteriormente, os professores do PAC – 7.º ano sugeriram aos seus alunos mais um projeto interdisciplinar subordinado ao tema “Recursos Hídricos” o qual, para além da habitual pesquisa e elaboração de alguns produtos finais, incluiu também uma saída de campo no passado dia 21 de maio, tendo por base os seguintes

31


O Canas

Projeto Interdisciplinar – PAC – 7.ºAno “O

trabalho

é

exemplo, afirmou que a essência de um

distinguir, tornar único... qualquer um

positivo tanto para o aluno quanto para

grupo reside na interdependência dos

dos produtos.

o professor. Ganha o professor, que se

seus membros (criada pelos alvos em

sente

o

comum). Também a teoria cognitivo-

conscientes de que nem tudo o que

envolvimento dos alunos e com os

evolutiva, defende que a cooperação é

reluz é ouro e de que nem todos os

resultados obtidos; ganha o aluno, que

um pré-requisito essencial para o

esforços das equipas de alunos são

aprende mais do que aprenderia na

crescimento cognitivo, por fluir da

cooperativos,

situação

de

coordenação de perspetivas à medida

gostaríamos de partilhar com toda a

informações. Assim a informação passa

que os indivíduos trabalham para

comunidade

a ser tratada de forma construtiva e

atingir objetivos comuns.

resultados obtidos, no final desta breve

mais

com

projetos

realizado

de

simples

com

receptor

Apesar

de

por

estarmos

razões

educativa

todos

várias,

alguns

dos

viandada.

Poema: Vulcão em Erupção No vulcão em erupção, há temperatura escaldante como um coração que se apaixona num instante. Da câmara magmática É tanta a cor Como os números da matemática No vulcão em erupção Piroclastos a saltar E gases a voar… proveitosa e o estudante desenvolve a capacidade de selecionar, organizar, priorizar, etc.”

analisar,

(MOTA,

A.,

sintetizar 2007).

Esta

psicopedagoga refere ainda que as principais vantagens de se trabalhar através

de

projeto

é

que

a

Acreditando

nos

pressupostos

acima mencionados, a equipa do PAC – 7.º ano abraçou mais um pequeno projeto interdisciplinar cuja temática foi o vulcanismo. Participaram as disciplinas

de

Ciências

Naturais,

Educação Visual e Português e foram

aprendizagem passa a ser significativa e

três os produtos finais solicitados aos

centrada

alunos: um mind map em que estivesse

nas

relações

e

nos

procedimentos. Além

presente o rigor científico, a clareza e

disso,

incorporando

a

cooperação no trabalho projeto, os

organização, um poema ou uma ode e um trabalho prático que incluísse pelo

benefícios são bem maiores, pelo

menos

caráter de interdependência positiva

desenhada a rigor e a representar

que, naturalmente, sobressai, aquando

qualquer

da

vulcânico. Tudo o resto era só dar

utilização desta estratégia de

aprendizagem.

Kurt

Lewin,

por

uma

parte

figura

de

geométrica

um

aparelho

largas à criatividade para embelezar,

Esta explosão de cor Tem um efeito assustador Quando o vulcão adormecer Podemos de novo viver. Equipa: The Wanted Alunos: Carlota, Joana e Sérgio turma 5 do 7.º ano. Poema: Misto de Sensações A partir do vulcão Sentimos um misto de sensação Bem lá no interior do nosso coração Que poderá entrar em erupção. Bem lá no fundo Encontra-se a câmara magmática Liberta a lava com calor e amor Que até pode originar uma alteração climática Com os gases a libertar Podemo-nos intoxicar E a nossa saúde prejudicar Com todo este reboliço Começamos a sentir O efeito de um feitiço. Equipa: Maravilha Alunos: Filipa, Gonçalo, Leandro e Nídia — turma 6 do 7.º ano

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Por mais que te empenhes

Vulcanismo

O nosso tema é o vulcanismo

Não são a mesma palavra.

Muitos têm a forma de um cone

E muito interessante é

Quando o magma começa a subir,

Tem tanta força que parece um sis-

Os vulcões tão grandes que são

Pará-lo ninguém pode

mo

Transmitem grande força e

À natureza ninguém pode fugir.

Quando está extinto, podemos escalá

Intensidade

-lo a pé.

Quando entram em erupção

Ao fim estamos a chegar

Podem devastar uma cidade.

O poema temos de concluir. Gostámos muito de o realizar

Também de vulcões nasceu

Ele em si tem imensa ação

Outros temas irão surgir.

Sim, esta história é verdadeira

É uma palavra que transborda

E assim permaneceu.

de emoções

A nossa querida Madeira

O barulho tão forte que Equipa: The Noise Alunos: André, João, Sofia, Felícia - turma 7 do 7.º ano

estremece o chão. Não te enganes,

Mas a magia é quando vemos

Magma não é lava

as famosas erupções.

Ode ao Vulcão À gloriosa luz do vulcão

Quando o magma ascende,

Estudo com muito interesse

Torna-se em lava.

O fenómeno da erupção

Sai pela cratera

Do vulcão ativo

Como uma fera.

No interior da terra, Dinâmico, é inimaginável

E o perigo ainda não está acabado:

O número de câmaras

Quando a erupção

magmáticas,

É explosiva,

Seguidas de chaminés

Temos os temíveis piroclastos

Vulcânicas

Que deixam sinais de

E no exterior temos

destruição

O enorme e perigoso

Por onde passam.

cone vulcânico. Alunos: Dídio, Fabiana, Martim, Nando - turma 8 do 7.º ano

E como os mentores se empenham e dão o exemplo, será o presente artigo encerrado com os alvitres que também

Explosão da Natureza O vulcão acordou e entrou em atividade, Parece mesmo um jovem adolescente. Pela chaminé da sabedoria Soltam-se nuvens de sonhos E esvoaçam piroclastos em euforia. Vulcão aceso… Tua força é imparável Sensação de admirável beleza Da mãe natureza

Em tamanha pujança… É a adolescência em erupção, Sonhando a explosão dos sentidos, Amando, vivendo o conhecimento! Brotando um turbilhão de emoções Para transformar a vida em lava solidificada!

Prof.ª Madalena Andrade

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Ode Explosiva À dolorosa luz das grandes lavaredas do vulcão, Tenho febre e escrevo. Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto, Para a beleza disto totalmente conhecida pela ciência. Ó cratera, ó cone vulcânico, ó câmaras magmáticas e chaminé vulcânica! Forte espasmo retido nos vulcões em fúria! Em fúria fora e dentro de mim, Por todos os meus nervos dissecados fora, Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto! Tenho os lábios secos, ó frequências retumbantes…, De vos ouvir demasiadamente de perto, E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso De expressão de todas as minhas sensações, Com um excesso contemporâneo de vós, ó vulcões!

Ah, poder exprimir-me toda como um vulcão se exprime! Ser completa como a Mãe Natureza! Poder ir na vida triunfante como a lava que escorre graciosamente dos vulcões! Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto, Rasgar-me toda, abrir-me completamente, tornar-me passento A todos os perfumes de minérios derretidos! Deste fenómeno estupendo, negro, ardente e insaciável! Adaptação da Ode Triunfal de Álvaro de Campos (heterónimo de Fernando Pessoa), por Prof. Daniela Cupido (trabalho em nome da equipa). Estruturação do texto: Prof.ª Lucília Vares Sousa

Em febre e olhando os vapores como a uma Natureza poderosa — Grandes fragmentos de gases, lava e piroclastos — Canto, e canto o presente, e também o passado e o futuro. Porque o presente é todo o passado e todo o futuro. E há lavas encordoadas, escoriáceas e em almofada. E há atividades explosivas, efusivas e nuvens ardentes… Só porque houve cientistas curiosos… E a sua temperatura e composição química contribuem para o seu grau de viscosidade.

Autora: Professora Lúcia Francisco

Clube "Pequenos e Curiosos" No âmbito das atividades planificadas pelo Clube sa identidade, porque relatam a história e cultura do "Pequenos e Curiosos", no dia 7 de maio de 2013, os nosso país, existindo várias tipologias dos mesmos alunos que frequentam o referido clube participaram (infantis, para idosos e regionais). num sessão de "Jogos Tradicionais". Os jogos tradicio- Os jogos tradicionais podem ser praticados por todas as nais portugueses são uma peça elementar da nos- idades, pois contêm situações muito diferenciadas, utilizam materiais fáceis de encontrar ou de construir. Ao nível do desenvolvimento psicognitivo da criança , estes jogos são importantes, na medida em que solicitam diferentes capacidades e estimulam a sua imaginação, permitindo várias adaptações. São também jogos que muitas vezes as crianças, depois de os aprenderem, jogam espontaneamente. Além disso, é fundamental que elas os conheçam, pois, fazendo parte da cultura tradicional, é importante que não se percam e continuem a passar de geração em geração.

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Os jogos tradicionais infantis, que ça nas ruas são as causas mais significaram para sempre na nossa me- ficativas para a mudança.

A experiência foi tão enriquecedora que outras crianças, que partilha-

moria, têm dificuldade em perdurar

Com esta atividade deixamos per- vam o recreio connosco, quiseram, nos tempos atuais, sendo necessário ceber que as crianças não necessi- espontaneamente, participar. passar às nossas crianças e jovens as tam de muita coisa para se tornarem No final decidimos que, logo que o potencialidades e os prazeres que um grupo de crianças felizes com tempo o permitisse, se voltasse a conseguimos vivenciar com a experi- benefícios para a sua saúde. repetir a experiência! ência dos mesmos. Se recuarmos Os diferentes alunos escolheram alguns anos atrás, verificamos que As Professoras: Cristina Neta vários tipos de jogos, nomeadamenexistem grandes diferenças. As novas e Cristina Viana te, a corda, corridas de sacas e corri(Coordenadoras do Clube tecnologias dos brinquedos, a televiPequenos e Curiosos) das de colheres e o jogo do pião. são, a falta de espaço e a inseguran-

Viva a Diferença Os alunos do Projeto ARTES, inseridos no Currículo Especifico Individual estão a pintar um mural cuja temática é: VIVA A DIFERENÇA! A diferença está na moda, e ainda bem! Pois cada um de nós é, de facto, diferente! Cabe-nos tirar partido dessas diferenças, sendo " obrigatório" apenas e só, darmos sempre o nosso melhor! E tu, dás o teu máximo? Nós, os artistas, damos!

Concurso interno "Cultura geral" Aos alunos vencedores do concurso "cultura geral", dos 2º e 3º ciclo da Escola do Caniço. Vai ser proporcionado um passeio (caminhada até o cais do Sardinha, ponta de São Lourenço e regresso de barco até a marina da Quinta do Lorde ) que se realiza no dia 13 de Junho de 2013. Foram facultadas, aos alunos participantes, as orientações do Parque Natural Madeira. Parabéns às equipas vencedoras.

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Mês da Família

Para assinalar o mês da Famí- lher”, principal missão da Associação

Para além de um lanche convívio

lia, a nossa Escola, promoveu, no dia Presença Feminina. Ambos os mo- foi possível angariar vários produtos 29 de maio, pelas 17.00 horas, na mentos foram pautados por alguns alimentares e compor um grande Cantina da Escola, uma atividade testemunhos proferidos na 1.ª pes- cabaz solidário que reverterá em denominada de “Convívio Festa da soa e pelas intervenções de dois Do- favor de algumas famílias carenciaFamília”.

centes da escola, nomeadamente, das e já referenciadas pela Escola.

Professora São Constantino

(Coordenadora do Departamento de Línguas)

Este convívio familiar entre a Co- Paulo Alves e Maria José Mendes munidade Educativa (Conselho Exe- que abordaram os valores da Facutivo, Pessoal Docente e não Do- mília na sociedade atual. cente), Representantes dos Encarre-

Esta atividade da responsabilida-

gados de Educação e Associação de de do Departamento de Línguas Pais contou também com a presença em parceria com a Equipa Coordeda Associação Presença Feminina e nadora da Biblioteca contou tamainda do Diretor da, recém-criada, bém com a colaboração dos Coorrevista da cidade do Caniço, a denadores e Docentes dos restan“Revista ESCOL´@r”. No turno letivo, tes Departamentos que conjuntaduas turmas de 8.º ano assistiram à mente se empenham, diariamente, palestra sobre “A defesa dos direitos na promoção dos laços de convivialie a promoção e dignificação da Mu- dade.

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O Canas

Reutilização de Materiais No âmbito da disciplina de Educação Tecnológica, cação e construção, Tecnologia e desenvolvimento soos alunos das turmas 1, 2, 3, 4 e 8 do 8.º ano, encon- cial. tram-se a desenvolver diversos projetos, ligados a reutilização de materiais. Este desafio vai ao encontro das necessidades atuais da sociedade, como criar ciclos de vida sustentáveis, mudar mentalidades, educar, transformar a fim de criar boas práticas, e construir em vez destruir e descartar. Domínio: Domínio tecnológico e conteúdos Fabri-

O Clube de Fotografia/Serigrafia O Clube de Fotografia/Serigrafia é composto sensi- fico, revelações de filmes e respetivas ampliações. Nesvelmente por 10 alunos e estamos no laboratório foto- te momento estamos a trabalhar no laboratório de serigráfico às quartas-feiras de quinze, em quinze dias, en- grafia a executar estampagens sobre t-shirts, tecidos e tre as 16:55h e as 18:25h.

em papel. Quando quiseres podes aparecer para conhe-

Ao longo das sessões quinzenais temos realizado cer melhor o nosso trabalho...

diferentes atividades. No laboratório de fotografia já realizamos fotogramas, foto contactos, registo fotográ-

Professora: Lúcia Francisco (Dinamizadora do Clube de Fotografia)

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O Canas

Visita de Estudo aos Museus A Equipa Pedagógica n.º 1, que

sámos à realização da tarefa conti-

forma, terminámos, encantados, a

leciona as turmas 1, 2, 3 e 4, decidiu

da no guião de percurso daquele

nossa visita àquele espaço maravi-

conjuntamente e sob proposta da

espaço. Começámos por observar a

lhoso que é também nosso.

professora de História e Geografia

planta do museu, que possui sete

Aproximava-se a hora de almoço.

de Portugal, planificar, para o dia 16

salas de exposição, e realizámos

Mas, como ainda tínhamos algum

de maio, uma visita a dois museus

alguns exercícios de observação e

tempo disponível, fizemos uma pa-

da cidade do Funchal: o museu de

de leitura de um texto sobre S. Se-

ragem na Sé do Funchal, onde pu-

“Arte Sacra” e o museu “Quinta das

bastião (solado francês, que se tor-

demos ver "in loco", alguns dos

Cruzes”. Esta visita de estudo insere-

nou mártir e santo cristão, pois foi

elementos decorativos que consti-

se em duas das metas de aprendiza-

morto durante a perseguição leva-

tuem a arte manuelina e que foram

gem para esta disciplina: "Conhecer

da a cabo pelo imperador romano

abordados nas aulas de História e

e compreender os efeitos da expan-

Diocleciano, no séc. III). Na sala

Geografia de Portugal de D. Manuel

são marítima até à atualidade" e

três, observámos, atentamente, os

I (a Cruz de Cristo, a esfera armilar,

"Conhecer e compreender a influên-

painéis de talha dourada (madeira

o escudo de D. Manuel I, as cordas

cia da expansão marítima na litera-

pintada a folha de ouro) e percebe-

dos navios).

tura, ciências e arte portuguesa.".

mos a diferença entre “alto e baixo

Um “Happy Meal”, constituído

Como planeado, partimos da

-relevo”. Noutras salas, encontrá-

por um Hambúrguer e outros

Escola por volta das 9 horas, com

mos lindíssimas esculturas e aí, re-

acompanhamentos, esperava por

destino ao Funchal. Uma vez que o

solvemos mais uma tarefa: preen-

nós no MACDONALD`S. Era grande

grupo era muito grande (oitenta e

chemos as fichas técnicas em falha.

a ansiedade! Sim, porque afinal,

quatro alunos), fomos divididos em

Nas salas um e dois, observámos as

não é todos os dias que vamos ao

dois grupos: as turmas 1 e 2 visitari-

alfaias, peças de ourivesaria de

MACDONALD`S almoçar, tanto mais

am, de manhã, o museu de "Arte

grande valor artístico elaboradas

em grande grupo! O espaço, previ-

Sacra" e as turmas 3 e 4 visitariam o museu "Quinta das Cruzes".

em materiais nobres e que constituem objetos litúrgicos utilizados

amente reservado pela nossa Diretora de Turma, professora Cristina

Assim, o primeiro museu visitado

pelos sacerdotes nas celebrações

Viana, era todo nosso! Almoçámos

foi o de “Arte Sacra”. Ali, esperava-

dos rituais da igreja. Também aqui,

na companhia da turma 1 e das

nos um guia, o Dr. Martinho, que

realizámos outra tarefa: a de escre-

nossas professoras, Magda Nunes,

nos deu as boas vindas e nos expli-

ver vinte nomes de alfaias que en-

Paula Romano, São Constantino e

cou todos os procedimentos da

contrámos nos expositores, tentan-

Lígia Faria.

visita guiada àquele espaço público,

do descobrir a sua função. Desta

património de todos nós. Como a turma 1 também veio connosco, foi necessário orientar as duas turmas, uma por cada andar. A nossa turma subiria para o primeiro andar e a outra para o segundo. Fomos divididos em grupos de cinco elementos e todos receberam um guião com uma tarefa que teria de ser concluída dentro de trinta minutos, aproximadamente. Uma vez no primeiro andar, pas-

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Visita de Estudo aos Museus No turno da tarde, não sem an-

dos objetos, dos quadros, das tape-

que nos conduziria ao local de par-

tes passearmos um pouco pelo cais

çarias, dos móveis, autênticas relí-

tida, à nossa Escola.

do Funchal e de termos descansa-

quias pertencentes aos nossos an-

do nos bancos a contemplar o mar

tepassados. Depois, passeámos um pecial em que as nossas aprendiza-

e os barcos na marina, prossegui-

pouco pelo exterior da quinta onde gens foram feitas noutros espaços

mos caminho rumo a outro museu,

nos imaginámos, por momentos, que não o da sala de aula e cujas

desta vez, em direção ao museu da

ser príncipes e princesas, reis e imagens permanecerão, certamen-

“Quinta das Cruzes”. Após a penosa subida da Calçada de Santa Cla-

rainhas de outrora, passeando e te, nas nossas cabecinhas como preconversando naqueles belíssimos ciosas memórias.

ra e acompanhados da turma 1,

jardins onde se visualizam janelas

fomos, prontamente, recebidos

decoradas e floridas a lembrarem

pela Dra. Gabriela, Técnica Superi-

outros tempos, na quinta. Exaus-

or deste museu, que nos relatou

tos, mas maravilhados, deixamos a

de forma breve a história daquele

quinta e partimos rumo ao cais do

espaço, a sua origem e os primei-

Funchal!

ros moradores, mas que também

No regresso, ainda percorremos

nos orientou em todos os recantos

parte da marginal da Avenida do

e nos foi falando, carinhosamente,

Mar para apanharmos o autocarro

Este foi, sem dúvida, um dia es-

Turma 2 Ano 5.º Disciplina: Português Professoras: São Constantino Cristina Viana

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ISITA DE STUDO e AOS MUSEUS Projeto deVApoio às E Ciências Educação Ambiental No passado dia 6 de fevereiro a do Atlântico” e a atribuição do nome alerta para os riscos de poluirmos os representante do Museu da Baleia, ao modelo da baleia recaiu sobre mares. O modelo da baleia em esfeprofessora Sílvia Carreira, visitou a “Atalaia” que surge da Ponta da Ata- rovite foi coberto com tiras de tecinossa Escola com o intuito de obser- laia, no Caniço, fazendo deste modo do embebido em cola de madeira. var o trabalho já realizado no mode- referência à freguesia em que está Procurou assim criar-se um efeito de lo da baleia-piloto e realizou uma situada a nossa Escola. ação de sensibilização sobre os cetá-

ondulação

com

a

técnica

do

Quer o tema da exposição, quer “repuxado”. A opção cromática su-

ceos e a preservação do meio mari- o nome dado ao modelo da baleia, gere o irromper deste cetáceo na nho, motivo da realização do con- visaram sensibilizar para a defesa da água. curso “BaleiArte”, efetuada no audi- fauna marinha. Pretendeu-se com a

Os resultados deste concurso,

tório da Escola e dirigida aos alunos ideia transmitir um conceito ecológi- para a categoria do nome e da decodas turmas 2 do 8.º ano e 5 do 9.º co sobre a poluição dos mares atra- ração, foram divulgados no dia 28

ano.

vés do gesto simbólico representado de maio.

Desde o dia 28 de fevereiro até pela “corrente de plástico que apri-

No dia 30 de abril, os alunos e os

ao dia 3 de abril esteve em exposi- siona os movimentos da baleia”. professores responsáveis estiveram ção, na nossa Escola, o modelo da Sabe-se que a maioria da poluição presentes na inauguração da exposibaleia-piloto decorada pelos 11 alu- dos mares é provocada por plásticos ção “BaleiArte”, no Museu da Baleia, nos voluntários das turmas 1 e 2 do e que estes animais, assim como no Caniçal, que decorreu até ao dia 8.º ano e 5 do 9.º ano, inserido no outros, os confundem com comida 2 de junho. concurso do Museu da Baleia, e, ao engolirem-nos, estão a conde“BaleiArte”.

nar-se à morte! O dístico, com a ex-

O tema da decoração foi “Pérola pressão “Não me Lixes”, reforça o

Professores responsáveis: Cristina Olim José Oliveira

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O Canas

CEF1 - Cursos de Educação e Formação Operador de Manutenção Hoteleira O Operador de Manutenção Ho- tálicas e alvenaria, nos equipamenteleira é o profissional que, no res- tos de refrigeração e climatização, e peito pelas normas do ambiente, nas instalações elétricas de baixa higiene, segurança e saúde no traba- tensão, procedendo ao registo de lho, identifica e regista as avarias em necessidades materiais e colaboranedificações hoteleiras, efetua as ma- do na gestão de stocks. nutenções, bem como as reparações simples nas redes de águas e esgotos, nas estruturas de madeira, me-

Prof. Hélder Barros

Estudo do Espaço (Horta da Escola)

Projeto-maquete “A Horta”

Manutenção, reparação e preparação das paredes, para inserção de estantes

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O Canas

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA’s) A Pegada Ecológica A sobrevivência do planeta de- consegue repor e deixar à nossa dispende, cada vez mais, da responsabi- posição. lidade das nossas atitudes. O consu-

Até que ponto os bens e serviços mo, a tecnologia, o número popula- que adquirimos ou solicitamos são cional e a saúde dos ecossistemas “amigos do ambiente”? são fatores de que o défice ecológico depende para uma redução do impacto do Homem a nível ambiental.

As escolhas, tais como, o meio de transporte no nosso dia a dia, a quantidade de viagens que fazemos, o tamanho da nossa casa e o tipo de alimentação que escolhemos demonstra, muitas e muitas vezes, que não somos eficientes nas nossas escolhas.

Ainda assim, Portugal é o

único país do Mediterrâneo que diminuiu o seu défice ecológico nos últimos anos (cerca de 18%). Atualmente estamos a consumir, até agosto, os recursos que deveriam ser gastos até dezembro, ou seja,

invertam as tendências de diminuição da oferta e aumento da procura. É importante que reconheçamos que investir já no combate às questões ambientais e na salvaguarda do meio natural plantará sementes para economias sustentáveis no futuro. Visto que todos os anos se consomem recursos que não estão disponíveis, o nosso estilo de vida pôs o planeta numa situação de stress.

Qual a quantidade de recursos estamos já a dever recursos ao nosso Atualmente, para satisfazer a popude que precisamos para mantermos planeta. Significa isto que, no comba- lação mundial, necessitar-se-ia de 1,4 planetas. Um planeta já não cheo nosso estilo de vida? te à redução do défice ecológico, há ga porque não dispõe de todos os No nosso dia-a-dia, esta deveria muito a fazer. Sendo a população recursos de que se precisa. O mais ser uma questão sempre presente, adulta aquela que gere estas situagrave é que tudo isto ocorre quando principalmente nos momentos em ções, é de extrema importância a sua grande parte da população mundial que adquirimos algo. A velocidade formação para que se consiga a muainda não tem um nível de consumo com que o homem consome os re- dança das suas escolhas. muito elevado. cursos naturais do planeta é superior Com as ferramentas certas, é Vamos todos dar as mãos e focar à velocidade com que a biosfera os necessário escolher estratégias que o nosso consumo no que realmente se necessita. Temos de ser mais eficientes e donos das medidas de poupança de recursos.

E.F.A. 4 José Bruno Faria, n.º 18

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O Canas

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA’s) Histórias Que o Tempo Não Apaga São 16 horas… e o sol, no seu mais belo esplendor

mos muitas nozes para festejar o S. Martinho. No meio

brilhante, ilumina a sala, refletindo através dos seus

da escuridão víamos ao longe um brilho de faróis, era a

raios as cores deste espaço. Sentado na minha cadeira

camioneta chegando. A lentidão era sinal de que vinha

de baloiço, já gasta pelas teias do tempo, debruço-me

cheia, mas havia sempre espaço para mais alguém.

entre as folhas de um livro. O som do silêncio toma

Como sardinhas em lata, lá íamos empurrando-nos uns

conta da sala, quebrado somente quando viro as folhas do livro e pelo ranger da madeira envernizada como

contra outros para que o motorista conseguisse fechar a porta. A viagem prometia. Um bafo quente invadia o

que a esconder os longos anos que tinha. De repente,

autocarro, mas ninguém se atrevia a abrir uma janela,

num ápice, a porta abre-se, deixando entrar o ruído da

senão corríamos o risco de ouvir “fecha isso! Se tens

confusão exterior. O vento mal soprava, mas mesmo

calor, vai para a rua!”. A viagem demorava 30 minutos.

assim sentia o cheiro de fumo de carros. Os meninos

À saída, as pessoas despediam-se com um “Bom dia” e

haviam chegado da escola, todos sorridentes. Por mo-

com desejos de um bom trabalho. As mulheres com os

mentos deixei-me mergulhar nas memórias da minha

seus longos cabelos brilhantes da laca e envaidecidas

infância quando chegava a casa, depois de um dia de

pelas suas “poupas”, corriam para o mercado, ou en-

escola, sedento de brincadeiras. Perguntei se havia

tão para o seu local de trabalho. A mercearia do senhor

trabalhos de casa, mas eles nem sabiam o que isso

Caires, também acabara de abrir as portas. Lá fora já

era . “TPCs?! O que é isso?”- Perguntavam-me, como

estavam as sacas com grão-de-bico seco, feijão e ou-

quem desconhecesse tal

tras especialidades da terra.

expressão. Na verdade,

As crianças, agarradas às

isso era coisa do passa-

mães, percorriam a mercea-

do… um passado bem

ria como que procurassem

longínquo. Hoje já não havia nada disso. Convi-

algo valioso.- Mãe, quero um “gumece” - pediam elas.

dei-os a sentarem-se ao

Depois disto, o senhor Caires

meu redor e mesmo

lá apontava no role o total da

meio trémulo e parco nas palavras, mas lúcido no que

despesa.- Uma boa semana e não se esqueça de votar

dizia, deixei-me vaguear pelos anos, como se entrasse

no Tio Alberto. - dizia ele aquando da despedida do fre-

numa máquina do tempo e clicasse num botão até aos

guês. Tio Alberto era o candidato a governante da Regi-

anos 80.

ão. Era conhecido como o João das festas e todo a gen-

São 07:30 da manhã, minha mãe, com uma voz meiga, acordava-me suavemente: “são horas de acor-

te gostava dele, por isso seria certamente o vencedor e governaria a Região por mais 4 anos.

dar…” - dizia ela. Meio sonolento, levantei-me, fui lavar

Dirigi-me para o Liceu, para a escola nova, como nós

a cara e dirigi-me para a cozinha. Ainda ia a meio do

dizíamos. Era tudo ainda misterioso para mim. Pudera,

corredor e o cheiro a café e a ovos estrelados já fazia

tinha frequentado nos anos anteriores a telescola, que

abrir o apetite. Um longo dia esperava por mim. Tomei

só tinha duas professoras e as matérias eram dadas

banho e logo depois, numa correria, fui para a para-

através da televisão. Ali era diferente. Para cada disci-

gem. Sim, porque nessa época, era difícil ter viatura

plina, havia um professor e muitos mais colegas. O pior

própria. Isso era coisa de ricos. Já na paragem espera-

era os intervalos, só de 10 minutos, mas mesmo assim

vam os meus primos, tremendo de frio e com a pasta

passava-os na biblioteca lendo as aventuras do

carregada às costas. O cheiro das folhas da nogueira ali

“Asterix” ou então “Lucky-luck”.

mesmo ao lado, fazia adivinhar que nesse ano, tería-

43


O Canas

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA’s) Ao fim do dia, mal dava o toque de saída, era outra correria para a paragem. Afinal a camioneta não esperava por ninguém. Na subida até à Camacha ia mais vazia, pois havia mais carreiras. A viagem era um tormento, como se não tivesse fim. O barulho ensurdecedor, acompanhado de uma fumeirada dava sinal que o calhambeque estava nas últimas. Após várias paragens, lá entrava o revisor. Tínhamos de mostrar o passe e pimba… lá ia mais um furo nos quadradinhos a marcar os dias do mês. Por fim… casa… uff, que alívio! “Dlim-dlão” era o toque que servia de sinal ao

o seu garrafão de vinho seco, lá ia cultivando a sua

motorista, indicando que teria de parar. Saíamos a

fazenda. É que dali a poucas horas, seria a sua hora de

correr ansiosos por deixar do calhambeque. Logo a

rega e tinha que estar tudo preparado, senão corria o

seguir à paragem, morava a avó Piedade. Não podía-

risco de perder a sua vez, ou então, caso se atrasasse,

mos ir para casa, sem passarmos lá.

havia brigas com o próximo a usar a hora da rega. Pe-

- Sua bênção avó!

lo caminho, o grupo ia diminuindo, cada um dirigia-se

- Deus te abençoe, meu neto. - dizia ela, seguido

para a sua casa.

de um beijo. Se assim não fosse e caso o pai desco-

Primeiro havia que fazer os trabalhos de casa e

brisse, era com certeza motivo para sermos chamados

só depois vinham as brincadeiras. Eu corria para dian-

à atenção e quem sabe merecer um castigo.

te da TV, esvaziava a pasta e, entre mil e umas aventuras de banda desenhada, ia fazendo as minhas tarefas escolares. Depois de tudo isto, então lá vinha o prémio final… brincadeira. Éramos soldados, outras vezes reis ou piratas ou então personagens da novela ou de série de aventuras. A imaginação não tinha limites e era o vale tudo. Este “tudo” resumia-se a usufruir ao máximo daqueles momentos de jovens, como se não desejássemos crescer. O mundo era nosso, não havia leis, nem podia ser frequentado por adultos. Ao final da tarde, lá íamos nós de novo, cada qual para a sua casa. Todos sujos. Alguns com pequenas lesões no corpo devido à brincadeira. Por vezes lá vinha porrada por estarmos sujos, ou então porque não respeitáva-

Partíamos dali, atravessávamos a casa da vizinha,

mos a ordem de voltar para casa mais cedo. Mal che-

feita de pedra como que peças de um puzzle, umas

gava a casa, era banhinho. A vizinha, toda vestida de

encaixadas em cima das outras e com uma cobertura

negro e de lenço também escuro na cabeça, em sinal

de colmo. Pelo terreiro, andavam as galinhas e os pa-

de respeito pelo falecimento de algum familiar, grita-

tos a escavar o chão à procura de alimento. Ao longe

va:

lá vinha a vizinha com um molhe de lenha à cabeça

- Maria anda ao telefone com tua irmã.

para preparar o jantar. Gás não havia e fogão muito menos. Vivíamos de quase tudo o que a natureza nos

Lá em casa não havia telefone, aliás, como em quase todo o sítio. Os tempos eram outros. De volta a

dava. O senhor Luís cansado, mas sem deixar de lado

casa, a mãe chamava-nos para jantar.

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O Canas

EFAs—Cursos de Educação e Formação de Adultos Nesse dia seria milho quente com peixe frito. Tinha sido a avó que o preparara na cozinha a lenha.

Pela face corria uma lágrima de saudade. Um leve suspiro deu como terminado o meu dia. De repente, um brilho entrou pelos meus olhos, que voltava a iluminar a sala toda. Ao meu encontro, vinha um casal. Esfreguei os olhos e reconheci os meus pais e toda a família a acompanhar. - Corre para os meus braços. - dizia minha mãe. Ainda sem entender quase nada, olhei para trás e vi meu corpo desfalecido na cadeira. Compreendi que havia chegado minha hora. Lancei um beijo de despedida e sem hesitar corri como uma criança para os

Logo depois era hora da telenovela. Às 21 horas lá vinha o Vitinho… e toca lá a dormir. Ouvia-se a músi-

braços de minha mãe. Estava tão feliz… estava em paz!

ca que soava como ordem dos pais. E não valia a pena reclamar, se não eram mais uns tabefes antes de nos deitarmos. Antes de dormir, faltava ainda a rezar o terço. A avó ensinava como começar: - Primeiro o “Sinal da cruz” e no final agradecer a Deus pelo dia. Na altura, não entendia o porquê. Aquilo era quase como música pedida pelo ouvinte. Todos os dias a mesma coisa. Mas pronto, lá tinha de ser, caso contrário não íamos para o Céu. - Bem, agora dormir para amanhã acordar cedo. E eu fechava os olhos.

Formando: Alexandre Fernandes, n.º 11 turma 2, Cursos EFA Disciplina: Cultura, Língua e Comunicação

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O Canas

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA’s) Vale Paraíso Numa festa familiar, estávamos

conservação da carne de porco era

brincar com os meus irmãos ao ar

a conversar sobre os costumes da

feita

cartola

livre. Não havia computadores, nem

nossa freguesia, quando os meus

(recipiente de grande porte) que,

jogos, nem playstations e muito me-

sobrinhos começaram a questionar

depois de colocada a carne era en-

nos brinquedos porque não havia

como era a Camacha no tempo da

volvida em sal, este, era o elemento

dinheiro. Nós brincávamos nos terre-

avó e dos tios. Então, comecei a

conservador. A lavagem das roupas

nos e ajudávamos os nossos pais na

narrar a seguinte história:

era feita à beira das ribeiras e o fer-

agricultura. Depois de sair da escola,

ro de engomar era um ins-

eu e o primo Zé íamos apanhar ali-

trumento de ferro com um

mentos para os animais, bolotas para

orifício onde eram coloca-

os porcos, leitugas para os coelhos e

das pedras de carvão em

aipos para as cabras. Estas ervas

brasa. Não havia telefone e

eram as preferidas destes animais. As

as comunicações eram fei-

nossas brincadeiras eram feitas nos

tas de boca em boca, isto é,

campos: brincávamos às escondidas

para se saber de um acon-

atrás dos arbustos; nas guerras que

tecimento as pessoas passa-

fazíamos, as pistolas eram galhos de

A Camacha, em tempos idos,

vam a palavra umas às outras até a

árvores e quando nos confrontáva-

era uma freguesia isolada devido à

notícia chegar ao seu destino. Tele-

mos com o inimigo dizíamos “ Pum…

sua orografia. Era um sítio frio no

visão também não havia e as notí-

estás morto!”.

inverno, tornando-se agradável no

cias do mundo chegavam através

O morto permanecia no local on-

verão devido à abundância de vege-

da rádio. A igreja era o ponto de

de tinha sido atingido até ao final do

tação. Na primavera era um sítio

encontro da população, lugar onde

jogo e ganhava aquele que não se

colorido com cheiro a flores inten-

eram desenvolvidas atividades cul-

deixasse apanhar. Também havia

so. Os transportes eram escassos e

turais, tais como, a música, o tea-

guerras mais “violentas”, essas eram

o acesso às casas era feito através

tro, as danças entre outras.

feitas com frutos podres, aqueles

através

de

uma

de veredas. Era possível demorar 45

O desporto mais frequente era

que caiam das árvores. O objetivo

minutos até chegar à paragem de

o futebol e este era praticado em

era atingir o inimigo com as frutas e

autocarros mais próxima. As casas,

campos de terra. Refiro, ainda, que

ele ficava todo borrado e mal cheiro-

na sua grande parte, não tinham

a primeira vez que se jogou futebol

so. Nós divertíamo-nos e ríamos mui-

energia elétrica e as fontes de ener-

em Portugal foi na Camacha. As

to!

gia baseavam-se na lenha e no pe-

balizas eram improvisadas com du-

tróleo. A lenha era utilizada para o

as pedras e o meio campo era cra-

aquecimento das casas e para cozi-

vado com um pau. As chamadas

nhar e o petróleo para a iluminação

eiras, local onde se malhava o trigo,

através dos chamados “petromax”.

também serviam de palco a gran-

A alimentação era saudável, pois

des momentos musicais, nas tardes

tudo era proveniente da agricultura

solarengas de verão.

e da pecuária praticada pela popu-

Disse-lhes: Sabem, nos meus tempos

lação. As pessoas criavam os seus

de criança, a vida era talvez bem

próprios animais, tais como, coelhos, cabras, galinhas e porcos. A

mais saudável do que a vossa nestes tempos modernos. Lembro-me de

46


O Canas

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA’s) ral da Camacha, que continua as ser uma grande referência na música e que já gravou alguns cd’s. Todavia, nesta mesma época, entrei para o “Grupo Experimental de Teatro” da Camacha. Em todo este meu percurso, fiz o que se chama uma escolha saudável com

vila, existe turismo rural que man-

música, teatro e muito convívio

tém as casas tradicionais cama-

entre as pessoas.

chenses. Nos dias de hoje, a popu-

Como vivíamos na Camacha,

- Quero que saibam, meus so-

lação é ativa e bastante informa-

freguesia que promulgava a cultu-

brinhos, que a Camacha tem mui-

da, pois a tecnologia já faz parte

ra através do folclore, do teatro e

tos artistas de renome internacio-

do nosso quotidiano.

da música, nós crianças, gostáva-

nal, como é o caso da loura da Ma-

- E, para finalizar o meu discur-

mos muito de música. Chegámos a

deira, ou seja, a Maria Ascensão,

so, meus lindos meninos, aqui o

construir uma casa no cimo de

que levou o Grupo Folclórico da

tio Augusto tem muito orgulho de

uma árvore e fazíamos concertos

Camacha a várias partes do mun-

ter crescido neste meio rural ver-

para os adultos. Aquela casinha,

do.

dejante e num belo sítio que se

Uma outra referência deste grupo, era o Dr. Alfredo Nóbrega

chama Sítio do Vale Paraíso.

no topo da árvore, era a nossa casa da música. Os instrumentos que utilizávamos eram tampas de panelas e as flautas eram de cana vieira e construídas por nós. Aprendemos a construí-las na disciplina de Trabalhos Manuais. Uma

Júnior, e em sua homenagem foi dada à Escola Secundária da Camacha o seu nome. Atualmente, a Camacha tem os

vez, ensaiámos algumas músicas e

acessos facilitados devido às nos-

fizemos um concerto na festa final

sas estradas. Já não é conhecida

da escola. As raparigas eram as

apenas

vocalistas e os rapazes tocavam os

(profissão tradicional), mas sim

instrumentos.

concerto,

por toda a atividade cultural que

levámos um cartaz que dizia Grupo

se realiza semanalmente. Nesta

Nesse

pela

obra

de

EFA 3 Augusto Amaro n.º 2 Cultura, Língua e Comunicação

vimes

de Música do Vale Paraíso, que era o nome do sítio onde vivíamos. Lembro-me de que a nossa professora ficou muito emocionada. Na minha adolescência, enveredei pela música, pois esta já estava muito enraizada em nós. Pertenci ao grupo tradicional “Encontros da Eira” que é uma referência na música tradicional madeirense. Mais tarde, fui elemento do Grupo Co-

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Na Biblioteca Acontece... Dia Mundial das Aves Baú de Leitura, através de uma exposição com informação sobre aves, a sua importância para a natureza e para a humanidade, e também sobre alguns exemplares em vias de extinção. Esteve também exposta uma ave em gaiola: um mandarim, cuja presença muito cativou a atenção e interesse dos alunos. Como em todas as outras atividades, O dia 9 de maio é o “Dia Mundial das Aves”, efeméride que foi lembrada na Biblioteca, em parceria com o

Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)

a exposição foi complementada com a apresentação de bibliografia relacionada.

Exposição “Flashes Literários” De 15 a 30 de abril de 2013 a

Enquanto

decorreu

a

nossa Escola acolheu a exposição

exposição, houve uma

itinerante

Literários”.

maior divulgação do con-

“Flashes Literários” é um concurso

curso (a decorrer na al-

do Baú de Leitura, dirigido a todos

tura) e foram vários os

os alunos das Escolas da Região, des-

alunos que, entusiasma-

de o 1.º Ciclo até ao Secundário, de

dos,

cada ano letivo. Esta exposição mostrou os melhores trabalhos

concurso em vigor para 2013.

“Flashes

concorreram

ao

(premiados e bem classificados) realizados pelos alunos, no ano letivo relacionam (estes foram escolhidos transato. Foram cerca de meia cen- de uma lista de textos definidos pela tena de fotografias e respetivos ex- coordenação do Projeto e já incluí-

Aldina Martins (dinamizadora do Projecto na Escola)

certos literários, com os quais se dos no Regulamento do concurso).

Sugestões da Deonilde Quem lê sempre se dá bem!

romance, aventura, banda desenha- domínio da escrita. Quem lê mais

Senão gostas de ler, começa por ler da...

escreve melhor.

livros, mais pequeninos, com menos Porque…

Ao ler soltamos a imaginação, cria-

páginas.

ler é um ato valioso para o nosso mos lugares e personagens.

Tenta ler um pedacinho todos os crescimento pessoal e profissional. dias.

Quem lê desde cedo está mais pre-

Deonilde

Lê o que te apetecer… mas lê!!

parado para os estudos, para o tra-

Quintal

Com o tempo vais ganhar gosto por balho e para a vida. algum género literário, tal como o Ler é um hábito que se reflete no

48


Na Biblioteca Acontece... A Nossa Biblioteca: o Espaço Onde Todos Cabem A Biblioteca da nossa Escola é

variando e aumentando assim o

para colaborar com os alunos nos

muito procurada pelos alunos,

seu espólio, por outro lado temos

seus trabalhos e pesquisas, no in-

quer para requisição de livros,

recebido muitas ofertas por parte

centivo à leitura e à escrita, na

quer para a realização de traba-

de alunos, funcionários e professo-

realização de diversas atividades,

lhos

livros/

res, graças sobretudo à campanha

lutando para o cumprimento das

trabalhos de casa, quer ainda para

”Oferece um livro à tua Bibliote-

regras do espaço… condição indis-

fazer trabalhos de pesquisa nos

ca”, e ainda devido às feiras que a

pensável para que a Biblioteca seja

livros disponíveis para os alunos.

própria Biblioteca tem organizado.

um local de descoberta, aprazível

Esta grande procura deve-se a vá-

Um dos objetivos destes eventos é

e apelativo, propício ao trabalho/

rios motivos entre os quais às ca-

angariar dinheiro para a compra

leituras dos seus utilizadores!

racterísticas do espaço: claro, colo-

de novos livros e de material ne-

rido pelas atividades expostas,

cessário à Biblioteca); à disponibili-

arejado e quente; à oferta diversi-

dade de seis computadores para

ficada de livros (esta Escola, sem-

trabalhos dos alunos, e ao empe-

pre que foi possível, disponibilizou

nho da equipa que nela trabalha,

dinheiro para a compra de livros,

fazendo sempre todo o possível

de

pesquisa

em

Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)

Ofereça Livros, Revistas, Jornais, Cartão… à Biblioteca Graças à campanha “Oferece

É de referir que, todos os anos, a

des, de embalagens de cereais,

um Livro à tua Biblioteca”, muitos

Biblioteca da nossa Escola perde

etc.). São todos muito úteis: as

livros têm sido oferecidos por alu-

livros quer desaparecidos das es-

revistas que trazem assuntos de

nos, funcionários e professores.

tantes, quer danificados pelo uso,

interesse para pesquisa, são arqui-

Esta iniciativa tem como objetivo

quer ainda devido a incumprimen-

vadas, as outras, bem como o car-

aumentar e diversificar o espólio

to dos requisitantes, que não os

tão e jornais, são utilizados para

da Biblioteca para deste modo sa-

devolvem. Com as ofertas feitas

reciclagem aquando dos trabalhos

tisfazer a procura dos seus utilizadores, nomeadamente dos alunos

pela Comunidade Educativa, pretendemos também remediar esta

dos alunos (visto que estes trabalhos têm de ser feitos com materi-

que requisitam imensos livros, so-

lacuna.

al reciclável, a sua procura na Bibli-

bretudo para trabalhar em Portu-

Para além de livros, têm chegado à

oteca é muita).

guês, no Plano Regional de Leitura

Biblioteca revistas, jornais (de todo

(PRL).

o tipo) e cartões (de caixas gran-

Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)

49


Na Biblioteca Acontece... Mural Dia da Família do os seus sentimentos so- que contará com a presença de vábre a Família, formando um rios elementos da Comunidade Edumural de mensagens. Para além desta atividade, e em conjunto com o Departamento de Línguas, este dia será comemorado no dia 29 de maio com uma palestra

cativa. Neste convívio, os membros do Departamento de Línguas formarão um Cabaz de alimentos para oferecer a uma família carenciada da Freguesia.

promovida pela Associação De 15 a 29 de maio os utilizado- Presença Feminina (FEM), com uma

Aldina Martins

res da Biblioteca foram convidados a intervenção do Pároco da Freguesia escrever uma mensagem exprimin- e encerrará com um chá convívio,

(Coordenadora da Biblioteca)

Feira do Livro e do Material Escolar De 23 de abril a 3 de maio de Os responsáveis por esta atividade, a 2013 decorreu na nossa Escola a Equipa da Biblioteca, o Grupo de “Feira do Livro e do Material Esco- Português e o Baú de Leitura, bem lar”. A atividade foi bem sucedida e como a proprietária da Papelaria a verba revertida a favor da Escola APV Universo Divertido, agradecem foi de 112.07 euros. Este dinheiro a todos os que contribuíram para o será aplicado na compra de livros e sucesso desta iniciativa. de material necessários à Biblioteca.

Aldina Martins

Escola Comemora Dia Da Europa No dia 9 de maio, por iniciativa da contou com a presença do profesequipa da Biblioteca, comemorou-se sor Luís Saraiva, e destinou-se às o Dia da Europa.

turmas 4, 7 do 7.º ano, e 8 do 8.º

Deste modo realizou-se no auditó- ano. rio da Escola, a palestra “Europa de

No dia 10 de maio a mesma pa-

Estados Europa de Cidadãos”, que lestra foi estendida à turma 5 do 8.º ano. Mais uma vez agradecemos a colaboração da Comissão de Formação da Escola pelo apoio dado a esta iniciativa. Congratulamo-nos com o interesse demonstrado pelos alunos.

Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)

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Na Biblioteca Acontece... Mural Dia da Família mindo os seus

ção Presença Feminina (FEM), com

sentimentos so-

uma intervenção do Pároco da Fre-

bre a Família,

guesia e encerrará com um chá

formando

um

convívio, que contará com a pre-

mural de mensa-

sença de vários elementos da Co-

gens.

munidade Educativa.

Para além desta atividade, e em conjunto com o Departamento De 15 a 29 de maio os utilizado-

de Línguas, este dia será comemo-

res da Biblioteca foram convidados

rado no dia 29 de maio com uma

a escrever uma mensagem expri-

palestra promovida pela Associa-

Neste convívio, os membros do Departamento de Línguas formarão um Cabaz de alimentos para oferecer a uma família carenciada da Freguesia.

Feira do Livro e do Material Escolar De 23 de abril a 3 de maio de

Os responsáveis por esta atividade, a

2013 decorreu na nossa Escola a

Equipa da Biblioteca, o Grupo de

“Feira do Livro e do Material Esco-

Português e o Baú de Leitura, bem

lar”. A atividade foi bem sucedida

como a proprietária da Papelaria

e a verba revertida a favor da Es-

APV Universo Divertido, agradecem

cola foi de 112.07 euros. Este di-

a todos os que contribuíram para o

nheiro será aplicado na compra de

sucesso desta iniciativa.

livros e de material necessários à Biblioteca.

Escola Comemora Dia Da Europa No dia 9 de maio, por iniciativa que contou com a presença do da equipa da Biblioteca, comemo- professor Luís Saraiva, e destinourou-se o Dia da Europa. Deste modo realizou-se no auditório da Escola, a palestra “Europa

se às turmas 4, 7 do 7.º ano, e 8 do 8.º ano. No dia 10 de maio a mesma pa-

de Estados Europa de Cidadãos”, lestra foi estendida à turma 5 do 8.º ano. Mais uma vez agradecemos a colaboração da Comissão de Formação da Escola pelo apoio dado a esta iniciativa. Congratulamo-nos com o interesse demonstrado pelos alunos.

Prof.ª Aldina Martins (Coordenadora da Biblioteca)

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