DOM - 14/12/2011

Page 1

PREFEITURA BELO HORIZONTE Ano XVII • N. 3.967 R$ 0,80

BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município - DOM

Tiragem: 2.500 • 14/12/2011

Personalidades representativas do setor foram homenageadas durante evento Em comemoração aos 18 anos da política de Direitos Humanos em Belo Horizonte e também como parte dos festejos pelos 114 anos da capital, a Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos, ligada à Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, realizou ontem, no auditório JK (avenida Afonso Pena, 1.212, Centro), o 18º Seminário Anual de Direitos Humanos de Belo Horizonte. Neste ano, o seminário colocou em perspectiva os avanços e desafios da política municipal de Direitos Humanos em seus 18 anos de existência e a atuação, a partir do olhar de diversos atores, governamentais e não governamentais, que contribuíram para a construção desta história. Estiveram presentes, além do prefeito Marcio Lacerda, o ex-ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o secretário municipal de Políticas Sociais, Jorge Nahas, o secretário municipal adjunto de Direitos de Cidadania, José Wilson Ricardo, a coordenadora municipal de Direitos Humanos, Eliane Maia de Figueiredo, e o presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Emilcio José Lacerda Vilaça, entre outras autoridades.

Homenagens A abertura do seminário foi uma solenidade de reconhecimento de personalidades representativas na luta pela promoção dos Direitos Humanos na capital mineira. Na ocasião, dez pessoas foram congratuladas. O prefeito Marcio Lacerda entregou pessoalmente a placa de reconhecimento a Marília Greco, filha de Helena Greco, a Maria Lúcia Afonso, mãe de Mateus Afonso Medeiros, ex-coordenador de Direitos Humanos da Prefeitura de Belo Horizonte, e por fim, ao ex-ministro Patrus Ananias. Também foram homenageados Afonso Henrique Miranda, Durval Ângelo, Emely Vieira Salazar, Maria Cristina Bove Roletti, Maria do Rosário Caiafa Farias, Miracy Barbosa de Souza Gustin e Nilmário Miranda. Para Patrus, a homenagem traz satisfação e reforça, acima de tudo, o compromisso moral e espiritual de uma luta que vem desde sua adolescência. “Estar entre pessoas tão importantes me faz ter o desejo ainda maior de continuar na luta pelos Direitos Humanos em todos os níveis”, disse. De acordo com o secretário municipal adjunto de Direitos de Cidadania, José Wilson Ricardo, é fundamental homenagear aqueles nomes de referência que trabalharam ou trabalham com Direitos Humanos em Belo Horizonte, in-

Fotos: Isabel Baldoni

Seminário discute avanços e desafios da política municipal de Direitos Humanos

Evento foi marcado por homenagens e por discussões e debates sobre direitos humanos e os dsafios para as políticas do setor

clusive os que já morreram, mas deixaram legados importantes, como a ativista Helena Greco. Após as homenagens, o evento prosseguiu com a conferência “Direitos Humanos e De-

Museu Abílio Barreto mostra modos de viver e morar em Belo Horizonte em nova exposição O Museu Histórico Abílio Barreto (MHAB) inaugurou ontem

a exposição “A casa e a cidade: construção do espaço doméstico,

social e da lembrança em Belo Horizonte”, em evento que faz parte

mocracia no Brasil”, ministrada por Patrus Ananias e coordenada por Eliane Maia de Figueiredo. Na parte da tarde, dois painéis foram apresentados, “As intervenções sociais como possi-

bilidades para acesso à cidadania e à promoção dos direitos humanos”, e “Perspectivas e desafios para uma política de direitos humanos em um contexto de desigualdades”.

das comemorações pelos 114 anos da capital mineira. A exposição aborda a história e os aspectos do cotidiano da capital mineira, desde as ruas e casas do antigo Arraial do Curral del Rei até o aglomerado justaposto da metrópole contemporânea, destacando dois importantes momentos: a década de 1950 e os anos 1990. A mostra tem entrada gratuita e pode ser vista às terças, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h, e nas quartas e quintas, das 10h às 21h. O museu fica na avenida Prudente de Morais, 202, no bairro Cidade Jardim. Instalada no casarão secular do museu, a exposição apresenta, por meio de vídeos, textos, fotos, plantas, projetos arquitetônicos e mobiliário como cadeiras, camas, eletrodomésticos e quadros, fragmentos e lembranças de casas e da cidade, possibilitando a interpretação do modo como viveram homens e mulheres tanto na vida pública como na doméstica em Belo Horizonte. Para dedicar-se a uma análise mais detida, a exposição elegeu três momentos históricos, as décadas de 1890, 1950 e 1990,

mostrando que, ao longo desses 110 anos, a sociedade transformou os modos de morar e, dialeticamente, foi por eles transformada. Durante a década de 1890, o Arraial do Curral del Rei, embora transformado em um canteiro de obras destinado à construção da nova capital, mantinha algumas das antigas casas de fazenda nas regiões em torno da denominada zona urbana, como a sede da Fazenda do Leitão, hoje Museu Histórico Abílio Barreto. A década de 1950 foi emblemática no que concerne a novos conceitos de expansão urbana e formas de uso do espaço residencial. A verticalização tornou-se realidade e a propagação de edifícios de apartamentos alterou significativamente a paisagem. As casas viram entrar por suas portas inúmeros eletrodomésticos, considerados elementos indispensáveis à nova maneira de morar. Já os anos 1990 apontam o surgimento de paradigmas que intensificam os processos de crescimento da cidade, dos modos de morar aliados ao advento da tecnologia, o que transformou o modo de ser na metrópole.


BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município

2

Ofício de fotógrafo lambe-lambe Breno Pataro

é reconhecido como bem imaterial em BH

Poder Executivo Quarta-feira, 14 de dezembro de 2011 sobre a história da fotografia no Brasil, em Minas Gerais e em Belo Horizonte. Foram consultados livros, trabalhos acadêmicos e artigos de revista, jornal e publicações da internet. Além disso, com o suporte dos veículos de comunicação foi feito um chamamento público com o objetivo de convidar a po-

pulação a colaborar na realização do registro do ofício dos fotógrafos, fornecendo cópia de fotografias tiradas pelos lambe-lambes ou, ainda, relatando histórias e experiências referentes aos fotógrafos. Todo o material fornecido foi digitalizado e catalogado pela equipe da DIPC.

Retratos do ofício Por meio do registro, o município pretende conferir reconhecimento e legitimidade ao ofício de lambe-lambe e promover a sua salvaguarda. Entre as primeiras medidas tomadas pela Prefeitura de Belo Horizonte para evitar a sua extinção está a exposição “Fotógrafo lambe lambe:retratos do ofício em Belo Horizonte” que será aberta no sábado, dia 17, às 16h, na Casa do Baile. No mesmo dia, também haverá o lançamento de documentário sobre o assunto. A mostra fica em cartaz até o dia 18 de março do ano que vem e pode ser visitada de terça a domingo, das 9h às 19h. A entrada é gratuita.

Os lambe-lambes

Objetivo é conferir reconhecimento e legitimidade ao ofício de lambe-lambe e promover sua salvaguarda

O Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte aprovou a abertura do inventário para o Registro Imaterial do Ofício de Fotógrafo Lambe-Lambe em 2008, com base no decreto federal 3.551, de 2000, e na lei municipal 9000, de 2004, que “institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial”. A DIPC constatou que a trajetória do ofício revelava histórias do homem na cidade e suas relações, tratando-se não somente da história do ofício de fotógrafo lambe-lambe, mas também da história através de um ofício. O estudo

Centro Cultural Vila Fátima recebe mostra Atelier do Jambreiro O Centro Cultural Vila Fátima (rua São Miguel Arcanjo, 215, Vila Nossa Senhora de Fátima) recebe neste mês a Mostra Atelier do Jambreiro, que apresenta trabalhos feitos a partir de técnicas variadas de pintura e desenho. A visitação pode ser feita de terça a sexta, das 10h às 17h e aos sábados, das 9h às 12h. A

mostra fica em cartaz até o dia 31 de dezembro e tem entrada gratuita. Ontem os membros da comunidade tiveram a oportunidade de participar da oficina de arte oferecida por professores do atelier, também de forma gratuita. Segundo o coordenador do projeto, Abílio Abdo, a proposta do

foi desenvolvido ao longo dos anos em três etapas: levantamento preliminar, identificação e documentação. O local estudado foi a Zona Central de Belo Horizonte, sendo identificados o Parque Municipal e a Praça Rui Barbosa como as localidades no interior das quais o ofício continua se manifestando. Ao longo do estudo para aprovação do registro foram realizados encontros com os fotógrafos lambe-lambes a fim de conhecer a situação atual do ofício. Também foi feito um amplo levantamento bibliográfico sobre o processo histórico de ocupação do local e das localidades estudadas, bem como

Roberta Castro

Será oficializado hoje, durante reunião do Conselho Deliberativo do Patrimônio às 14h, na Casa do Baile (avenida Otacílio Negrão de Lima, 751, Pampulha) o primeiro registro de bem imaterial de Belo Horizonte: o de ofício do fotógrafo lambe-lambe. O encontro dos conselheiros é realizado uma vez por mês na Diretoria de Patrimônio Cultural (DIPC). Ao entrar para o Livro do Registro dos Saberes, o ofício será o primeiro bem cultural imaterial a receber proteção, inaugurando uma nova e importante fase da política de proteção do patrimônio cultural na capital mineira.

A explicação mais recorrente para o nome do ofício é a que remonta ao período em que os fotógrafos utilizavam as chapas de vidro como negativo. A língua era passada nas chapas para possibilitar a identificação do lado em que se encontrava a emulsão, permitindo que se definisse a sua posição correta. O lado mais áspero, e que colasse na língua, apontava a camada da emulsão, praticamente imperceptível a olho nu. Na década de 1920 os primeiros fotógrafos lambe-lambes chegaram a Belo Horizonte. Vindos, sobretudo, da Europa, eles trouxeram consigo novas técnicas de fotografar e de revelar ao ar livre. O primeiro espaço público da cidade a receber os lambe-lambes foi o Parque Municipal. Atualmente, apenas nove fotógrafos, alguns com ajudantes, permanecem trabalhando no local. Segundo depoimento do fotógrafo Francisco Xavier, o Parque Municipal não tinha grade, era todo aberto. “Você podia entrar em qualquer lugar. E as pessoas que procuravam a gente para tirar fotografia eram aquelas pessoas que vinham do interior e já vinham falando que a fotografia do parque era a melhor e que, se viesse a Belo Horizonte, não fosse no parque e tirasse uma fotografia, não tinha vindo à cidade”, explica. Pela relação de proximidade com o cliente e pelo caráter mais despojado e informal de um ofício desenvolvido em espaços públicos que os fotógrafos lambe-lambes conseguiram sobreviver à concorrência dos estabelecimentos formais de fotografia, sobretudo no que tange às classes sociais menos privilegiadas. O último grande acontecimento a marcar profundamente o ofício de fotógrafo lambe-lambe foi a invenção da máquina digital. Habilidosos na arte de se adaptar às novas realidades, tanto técnicas quanto sociais, esses profissionais souberam, ao longo do tempo, reinventar o seu ofício para manterem-se atuantes no interior do espaço urbano.

Proposta do atelier é mostrar importância da arte na vida das pessoas

atelier foi dar suporte à realização profissional dos alunos e mostrar a importância da arte na vida das pessoas. Para Abdo, o grande número de visitantes na exposição e a constante procura pelas oficinas mostram a contribuição do atelier para o crescimento pessoal de crianças, adolescentes e adultos. “É a arte-educação cumprindo seu papel”, afirma. Fundado em 2001, o Atelier do Jambreiro procura estimular o potencial criativo dos alunos, utilizando-o como elemento de desenvolvimento da personalidade e da expressão artística. O projeto conta com a participação de professores da Escola Guignard e os cursos são livres e gratuitos para a comunidade.

Conselho Municipal de Cultura será empossado na Prefeitura Os novos representantes do Conselho Municipal de Cultura de Belo Horizonte, formado por membros do poder público e da sociedade civil serão empossados na quinta-feira, dia 22, na Prefeitura (avenida Afonso Pena, 1.212, Centro). Os três níveis de governo preparam-se desde 2003 para a

implantação dos sistemas nacional, estaduais e municipais de cultura. Belo Horizonte assinou em 2005 um protocolo de intenção aderindo ao sistema preconizado pelo Ministério da Cultura. Esse foi o passo mais importante das políticas públicas de cultura desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, que consagrou a cultura

como direito de todos. O caminho é o mesmo percorrido pelas demais áreas temáticas de governo, como Saúde, Educação e Assistência Social que, ao longo dos anos 1990, regulamentaram e implementaram seus sistemas. Pela primeira vez, um ousado modelo de gestão, com controle social, transferência de recursos, estabelecimento de planos com diretrizes de política, criação de sistemas de informações e indicadores e outros mecanismos vêm sendo discutidos e transformados

em leis, de forma a assegurar políticas públicas continuadas, regulares e sistêmicas. Os avanços advindos das práticas participativas de gestão da ação pública finalmente chegam à esfera da cultura. Em consonância com essa diretriz, desde a realização de sua primeira conferência municipal, em 2005, a Fundação Municipal de Cultura (FMC) discute com a sociedade a regulamentação e a implantação do Conselho Municipal de Cultura. Agentes públicos de cultura, socieda-

de civil organizada e público em geral comemora a publicação, pelo prefeito Marcio Lacerda, do decreto 14.424, de maio de 2011, regulamentando a lei 9.577/08 que cria o Conselho Municipal de Cultura. A sociedade civil, mobilizada em um amplo processo de eleição regional e setorial, definiu seus 30 representantes (15 titulares e 15 suplentes) que, ao lado dos conselheiros indicados pelo poder público, ajudarão a definir os rumos da política cultural de Belo Horizonte.


Quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

BELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município

Jogos Olímpicos do Servidor terminam com finais do futebol society As finais do torneio de futebol society marcaram o encerramento dos Jogos Olímpicos do Servidor de 2011 na quinta-feira, dia 8, no Centro de Futebol Zico BH, no bairro Buritis. A decisão do primeiro lugar foi entre as equipes do Centro de Controle de ZoonosesNorte e dos Guerreiros da GM, formada por integrantes da Guarda Municipal. Os Guerreiros da GM venceram por 5 a 1, faturaram o título e ainda tiveram a defesa menos vazada, com 9 gols sofridos. Atleta dos Guerreiros da GM, Éwerton Henrique da Silva elogiou

a organização do torneio e ressaltou a competitividade dos participantes. “Vários times tinham condições de chegar à final, pois os competidores tinham qualidade. Vale destacar também que foi uma disputa limpa, entre colegas, sem violência”, ressaltou o campeão. Na disputa pelo terceiro lugar na categoria masculina, a equipe do Centro Municipal de Oftalmologia (CMO) goleou a equipe da Procuradoria Geral do Município (PGM) por 7 a 3. Além de ficar com a terceira colocação, o CMO teve o artilheiro da competição, Felipe

Wagner Soares Lenk Ribeiro, com 18 gols marcados. Além dos três primeiros colocados na categoria masculina do futebol society, recebeu troféu e medalhas a equipe feminina das Panteras, formada por servidoras da Guarda Municipal e dos centros de saúde Havaí e Ventosa, que venceu a melhor de cinco contra a equipe do Ponto G. Também foram premiados os servidores classificados nos três primeiros lugares nas provas de natação: Ravel de Souza Cunha, da Secretaria Municipal de Planejamento (1º lugar), André Luiz Silva,

3

Matheus Baranowski

Poder Executivo

Os guerreiros da GM venceram o torneio

evento. “No próximo ano teremos jogos ainda mais abrangentes, que ajudarão na integração entre os nossos colaboradores por meio do esporte”, disse.

assessor (2º), e Rodrigo Mendonça Lourenço, da Guarda Municipal (3º). O secretário Municipal de Esporte e Lazer, Zito Vieira, enfatizou que os servidores deram brilho ao

miliar desses beneficiários, com idade acima de 18 anos e com escolaridade mínima a 4ª série do ensino fundamental. Os cursos oferecidos eram gratuitos e tiveram a duração de 200 horas-aula. Durante a extensão do curso, cerca de dois meses e meio, os alunos receberam valetransporte, lanche e todo o material didático, além de certificado ao final do curso. O Planseq/Bolsa Família abriu também novas perspectivas profissionais para as mulheres, sobretudo nas áreas de

Centro de Saúde Santa Inês inova na decoração de Natal e alerta contra a dengue

Gercom Leste

O Centro de Saúde Santa Inês inaugurou no início do mês uma decoração criativa de Natal na qual foram utilizados CDs, garrafas pets e materiais recicláveis. O idealizador, o agente de Controle de Zoonoses Davi Almeida de Oliveira, disse que quis aproveitar a ocasião para conscientizar os funcionários e usuários de toda a comunidade do bairro de que o período do Natal também é tempo de prevenção. “Quisemos aproveitar o tempo e o espaço para passar uma mensagem de paz e, também, para alertar as pessoas sobre o perigo da dengue. Esta é a época de reprodução do mosquito”,

afirmou. A inauguração da árvore de Natal teve a participação especial dos usuários do grupo Recordar é Viver, que busca a promoção da saúde e o resgate da autoestima por meio de atividades lúdicas e da música. O grupo abrilhantou o evento com uma apresentação especial de músicas natalinas. A médica Silvia Catarina Patrocínio, uma das idealizadoras do projeto, disse que este tipo de iniciativa movimenta o centro de saúde e melhora a qualidade de vida dos usuários. “Estamos com a agenda de apresentações lotada até março de 2012”, disse. Ivanilde Amaral, de 78 anos, usuária da unidade, falou da satis-

acabamento, que são menos pesadas do que aquelas ligadas à alvenaria. O número de formandas chega a 38%. A área da construção civil está em ascensão em Belo Horizonte. Segundo levantamento do próprio Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), em Belo Horizonte existe uma demanda de 22 mil trabalhadores qualificados, em função das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), de programas como o Vila Viva e, sobretudo, das

fação que sente em participar dos projetos e atividades desenvolvidos. “Aqui não tem velho, tem idoso feliz”, brincou. Além da decoração natalina, foram expostos materiais educativos sobre a prevenção contra a dengue. A decoração pode ser visitada das 7h às 17h no Centro de Saúde Santa Inês, que fica na rua Itumirim, 50, no bairro Santa Inês.

Combate à dengue A Prefeitura de Belo Horizonte desenvolve combate permanente à dengue através do Grupo Executivo de Controle da Dengue, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde e composto por 16 secretarias municipais e pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). O grupo articula ações e envolve a comunidade para aprimorar as ações. A cooperação permite mobilizar as pessoas a adotarem cuidados com maior frequência em suas residências. O monitoramento da presença de focos da dengue na capital é feito por 1.200 profissionais. A cada dois meses, são visitados cerca de 800 mil imóveis. Os locais considerados de maior risco, como floriculturas, ferros-velhos e borracharias, recebem vistorias a cada 15 dias.

obras decorrentes da realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014 na capital mineira. As inscrições para os cursos foram realizadas nos postos municipais de atendimento do Sine, nas regionais e nos guichês de atendimento do programa Bolsa Família. Em 2011, 370 alunos concluíram os cursos do Planseq e encontram-se aptos para ingressar no mercado de trabalho. Somando os anos anteriores, o Melhor Emprego já formou, ao todo, 1.049 trabalhadores.

Concurso de decoração natalina cria ambiente acolhedor em centro de saúde da região Leste Quem frequenta o Centro de Saúde São Geraldo, que fica na região Leste, pode ver de perto toda a animação que tomou conta de seus servidores e usuários com o julgamento do concurso interno de decoração de Natal. A competição teve como objetivo criar um ambiente mais acolhedor para os frequentadores durante o período das festas de final de ano. Todos os servidores participaram, organizando-se em sete equipes. Com muita disposição, empenho e criatividade, incorporaram o espírito das festas natalinas e decoraram os vários ambientes de trabalho. “É ótimo ver todos trabalhando mais alegres, com o lugar mais bonito e enfeitado. As crianças que frequentam aqui adoram”, disse a usuária Fatima Arleam, de 57 anos. Idealizadora do projeto, a gerente do Centro de Saúde São Geraldo, Marília Romanelli, ressaltou a importância do concurso. “Senti a necessidade de aproximar as equipes e pensei em criar essa competição sadia, que além de agregá-los, muda o aspecto visual do centro, tornando o ambiente mais alegre”, contou. Para avaliar os trabalhos foi formada uma comissão julgadora, com quatro integrantes da comunidade do bairro São Geraldo, a referência técnica Juliana Martins, a gerente de Gestão do Trabalho Leste, Aparecida do Carmo, e Fernando José Carneiro Moreira e Flavia Cristina, da Comissão Local de Saúde. A equipe da Odontologia foi eleita a campeã. De acordo com os julgadores, a equipe se superou nos critérios de criatividade e aproveitamento do espaço local.

Gercom Leste

A Prefeitura de Belo Horizonte, em parceria com o Senai, realiza amanhã a formatura de 177 alunos que chegam ao mercado de trabalho com o diploma de habilitação profissional na área de construção civil. O Plano Setorial de Qualificação – Planseq/ Bolsa Família, também nomeado Melhor Emprego, oferece cursos de qualificação voltados para o setor. Este projeto foi destinado exclusivamente aos beneficiários do programa Bolsa Família e a pessoas do núcleo fa-

SMPS

PBH e Senai colocam novos profissionais no mercado da construção civil


BELO HORIZONTE

Poder Executivo

Diário Oficial do Município

46

Quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

INDICADORES ECONÔMICOS DE BELO HORIZONTE Taxas de Juros – Novembro de 2011

Evolução dos Preços ao Consumidor IPCA(1) Período

IPCR(2) Variação (%)

Índice de Base Fixa (4ª Jul/94=100)

No mês

No ano

Últimos 12 Meses

360,19

0,10

5,16

jul/11

Taxas médias praticadas(1)

Setores

Variação (%)

Índice de Base Fixa (4ª Jul/94=100)

No mês

No ano

Últimos 12 Meses

7,28

365,28

0,16

4,15

6,91

Menor

Maior

Diferença (%)

Média

3,00

5,99

99,67

5,30

Empréstimos pessoa física Alimentício Automóveis Novos

ago/11

361,31

0,31

5,48

7,63

366,42

0,31

4,47

7,27

Prefixada (montadoras)

1,03

2,16

109,71

1,62

set/11

362,50

0,33

5,83

7,55

367,44

0,28

4,76

6,86

Prefixada (multimarcas)

1,55

2,38

53,55

1,86

out/11

363,55

0,29

6,14

7,16

367,66

0,06

4,82

6,03

nov/11

365,12

1ª dez/11

385,54

(3)

Automóveis Usados

0,43

6,59

6,94

369,94

0,62

5,47

5,90

Prefixada (montadoras)

1,41

2,91

106,38

2,04

0,47

7,09

7,09

391,54 (3)

0,59

6,25

6,25

Prefixada (multimarcas)

1,55

3,31

113,55

2,13

11,90

13,95

17,23

12,81

7,82

9,70

24,04

8,74

5,26

18,18

245,63

9,40

Imóveis Construídos

0,06

1,66

2.666,67

1,15

Imóveis na Planta

0,17

1,57

823,53

0,34

0,88

3,90

343,18

2,31

2,29

5,73

150,22

3,56

1,55

2,99

92,90

1,90

(1) IP CA = Índice de P reço s ao Co nsumido r A mplo : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 40 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte

Cartão de Crédito

(2) IP CR= Índice de P reço s ao Co nsumido r Restrito : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 6 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte (3) 1ª quadrissemana de julho /94 = 100

Cheque Especial

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Combustíveis Construção Civil

Índice de Confiança do Consumidor Variação (%)

Índice de Base Fixa (Maio/04=100)

Período

No mês

ICCBH(1)

IEE(2)

IEF(3)

ICCBH

IEE

jun/11

135,84

187,28

119,40

1,80

jul/11

135,94

188,70

119,09

0,08

No ano

Últimos 12 Meses

(2) (8)

(3) (7)

Cooperativas de Crédito (empréstimo)

IEF

ICCBH

IEE

IEF

ICCBH

IEE

IEF

3,81

0,82

1,24

0,18

1,79

0,15

1,74

-0,62

CDC - Financeiro (8)

0,76

-0,26

1,32

0,95

1,53

3,95

4,22

3,82

CDC - Bens Alienáveis

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

(8)

ago/11

135,79

190,13

118,43

-0,12

0,76

-0,55

1,20

1,71

0,97

0,83

2,23

0,12

Eletroeletrônicos

1,99

5,00

151,26

3,43

set/11

135,66

190,00

118,31

-0,10

-0,07

-0,10

1,11

1,64

0,86

2,95

6,39

1,29

Mobiliário

1,65

6,41

288,48

3,09

out/11

137,35

187,54

121,32

1,25

-1,30

2,54

2,37

0,32

3,42

4,36

1,07

6,05

Financeiras Independentes

8,11

12,77

57,46

10,44

nov/11

138,86

193,50

121,42

1,10

3,18

0,08

3,50

3,51

3,51

1,93

-0,29

3,11

Turismo

(1) ICCB H: Índice de Co nfiança do Co nsumido r de B elo Ho rizo nte: trata-se de um indicado r que tem po r finalidade sintetizar a o pinião do s co nsumido res em B elo Ho rizo nte quanto ao s aspecto s capazes de afetar as suas decisõ es de co nsumo atual e futuro (2) IEE: Índice de Expectativa Eco nô mica: retrata a expectativa do co nsumido r em relação ao s indicado res macro eco nô mico s

Nacional

1,31

2,38

81,68

1,85

Internacional

1,10

2,38

116,36

1,74

0,56

12,39

2.112,50

4,32

Vestuário e Calçados

(3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a co nfiança do co nsumido r a respeito de alguns indicado res micro eco nô mico s FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Empréstimos pessoa jurídica

Residenciais Período Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Comerciais

Variação (%) No mês

Últimos 12 Meses

No ano

Variação (%)

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

No mês

1,36

2,84

108,82

2,04

1,28

3,70

189,06

2,05

Conta Garantida (8)

2,23

9,19

312,11

5,84

Captação

Últimos 12 Meses

No ano

(8)

Capital de Giro (8)

Desconto de Duplicatas

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

jun/11

391,57

1,04

5,08

10,78

516,56

1,35

6,65

14,16

jul/11

394,78

0,82

5,94

10,21

519,40

0,55

7,24

ago/11

398,53

0,95

6,95

10,30

526,10

1,29

set/11

401,12

0,65

7,65

10,03

530,26

0,79

CDB 30 dias

(4)

0,90

Cooperativas de Crédito (aplicação)

0,84

Fundo de Investimento Curto Prazo

0,42

0,70

66,67

13,18

Fundo de Investimento Longo Prazo

0,63

0,76

20,63

8,62

13,40

Poupança (5)

9,48

12,61

Taxa SELIC (6)

403,97

0,71

8,41

10,40

536,25

1,13

10,72

12,49

nov/11

407,56

0,89

9,38

10,12

541,83

1,04

11,87

12,57

0,91 (5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

(2) Não são co nsideradas vantagens pro gressivas

(6) M édia po nderada pela vigência

(3) Inclui a variação do s indexado res CUB , TR, INCC e IGP -M

(7) No vo cálculo co nsiderando o perío do do s índices que co mpõ em a estimativa (8) Dado s co letado s a partir de info rmaçõ es co nso lidadas no B anco Central do B rasil

(4) Taxa A NB ID do primeiro dia útil do mês e pro jetada para 30 dias

.. Não se aplica dado s numérico s

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Tarifas Bancárias – Novembro de 2011 Forma de Cobrança

Produtos / serviços(1)

Imóveis

Popular

Médio

Alto

Luxo

403,00 (10)

555,00 (8)

647,66 (47)

1533,22 (59)

Conf ecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO

Apartamento 1 Quarto Apartamento 2 Quartos

577,73 (66)

845,59 (85)

1001,34 (116)

1860,10 (103)

Apartamento 3 Quartos 1 Banho

670,63 (16)

800,00 (11)

1042,00 (25)

1280,00 (6)

Apartamento 3 Quartos 2 ou mais Banhos

1009,11 (45)

1163,59 (78)

1399,78 (181)

2245,79 (235)

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal

por operação

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente

por operação

Apartamento 4 Quartos e até 2 Banhos

1180,00 (5)

(1)

1655,56 (9)

2712,50 (24)

DEPÓSITO - Depósito Identif icado

por operação

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P)

por operação

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E)

por operação

Apartamento acima de 4 Quartos e 2 Banhos

2225,00 (4)

1950,00 (6)

2483,33 (33)

3974,89 (190)

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C)

por operação

Barracão 1 Quarto

367,37 (19)

434,38 (16)

607,50 (4)

-

Barracão 2 Quartos

427,14 (7)

575,00 (4)

-

-

-

-

-

-

600,00 (18)

772,00 (10)

1091,67 (6)

(2)

778,75 (8)

1012,50 (8)

(2)

(3)

1063,08 (13)

1516,67 (6)

2485,00 (20)

4450,00 (4)

Casa 1 Quarto Casa 2 Quartos Casa 3 Quartos e 1 Banho Casa 3 Quartos e 2 ou mais Banhos

por evento

0,00

59,00

..

30,63

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com f unção débito

por cliente

5,50

10,00

81,82

7,68

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com f unção mov. conta de poupança

por cliente

5,50

10,00

81,82

7,28

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF)

por Operação

30,00

52,00

73,33

39,61

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque

por cheque

11,00

15,00

36,36

11,85

CHEQUE - Fornecimento de f olhas de cheque

por cheque

1,00

1,70

70,00

1,41

CHEQUE - Cheque Administrativo

por Cheque

20,00

27,00

35,00

23,32

por cheque

0,00

21,00

..

14,50

por operação

2,00

3,50

75,00

2,33

1,30

3,00

130,77

1,92

1,30

2,30

76,92

1,83

0,00

5,00

..

2,14

1,90

6,00

215,79

3,30

1,45

3,00

106,90

2,08

0,00

2,00

..

1,27

CONTAS DE DEPÓSITOS

CHEQUE - Cheque Visado

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P)

por operação

1,45

6,00

313,79

3,13

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E)

por operação

1,45

5,00

244,83

2,35

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C)

por operação

0,00

5,00

..

1,94

Fornecimento de cópia de microf ilme, microf icha ou assemelhado

por operação

4,50

7,00

55,56

5,78

Transf erência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P)

por operação

0,00

19,00

..

12,94

Transf erência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E)

por operação

0,00

12,50

..

7,76

Transf erência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I)

por operação

0,00

11,50

..

7,35

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transf erência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P)

por operação

1,00

2,95

195,00

1,45

Transf erência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I)

por operação

0,00

2,70

..

1,03

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO

por operação

24,00

27,00

12,50

25,52

por evento

13,40

20,00

49,25

14,80

Transf erência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) Transf erência por meio de DOC - DOC eletrônico (3)

por evento

0,00

12,50

..

7,80

Transf erência por meio de DOC - DOC internet (3)

por evento

6,00

11,50

91,67

8,03

Transf erência por meio de TED - TED pessoal (3)

por evento

13,40

20,00

49,25

14,80

Transf erência por meio de TED - TED eletrônico (3)

por evento

0,00

12,50

..

7,80

Transf erência por meio de TED - TED internet (3)

por evento

0,00

8,60

..

7,91

OPERAÇÕES DE CRÉDITO Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE

1766,67 (6)

Casa 4 Quartos e 2 Banhos

3200,00 (4)

-

(2)

(3)

3661,54 (13)

(2) 7561,54 (26)

Anuidade - cartão básico nacional

49,00

81,48

40,30

10,50

18,00

71,43

13,35

a cada 365 dias

24,00

56,00

133,33

46,33

Fornecimento de 2ª via de cartão com f unção crédito

por evento

0,00

15,00

..

6,54

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país

por evento

4,00

15,00

275,00

8,16

Pagamento de contas utilizando a f unção crédito em espécie

por evento

1,99

15,00

653,77

10,40

Anuidade - cartão básico internacional Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior

por evento

0,00

15,00

..

13,13

a cada 365 dias

0,00

90,00

..

65,00

por evento

0,00

30,00

..

16,00

(2) Co nsidera-se a média das tarifas praticadas pelo s banco s pesquisado s

(1) Não são co nsideradas vantagens pro gressivas

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

27,00

por evento

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Avaliação emergencial de crédito

(*) O valo r entre parênteses representa o número de imóveis utilizado s no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, so mente são publicado s valores médio s obtido s a partir de quatro imó veis pesquisado s. Os caso s em que não fo i pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamento s de 1e 2 quarto s da classe luxo são influenciado s pela o ferta de Flats.

por operação

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA

Casa 4 Quartos e até 2 Banhos

Fo nte: B anco Central do B rasil / B anco s - Dado s trabalhado s pela Fundação IP EA D/UFM G

.. Não se aplica dado s numérico s

Período

No ano

Últimos 12 Meses

IPCA(1)

Salário Mínimo

Cesta Básica (2)

IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

IPCA

Salário Mínimo

Cesta Básica

jun/11

359,83

841,18

430,92

-0,03

0,00

-3,47

5,05

6,86

3,26

7,26

6,86

8,58

jul/11

360,19

841,18

427,61

0,10

0,00

-0,77

5,16

6,86

2,47

7,28

6,86

15,50

ago/11

361,31

841,18

439,66

0,31

0,00

2,82

5,48

6,86

5,36

7,63

6,86

18,17

set/11

362,50

841,18

435,81

0,33

0,00

-0,88

5,83

6,86

4,43

7,55

6,86

14,39

out/11

363,55

841,18

437,34

0,29

0,00

0,35

6,14

6,86

4,80

7,16

6,86

5,08

nov/11

365,12

841,18

444,78

0,43

0,00

1,70

6,59

6,86

6,59

(1) IP CA = Índice de P reço s ao Co nsumido r A mplo : mede a evo lução do s gasto s das famílias co m renda de 1a 40 salário s mínimo s na cidade de B elo Ho rizo nte (2) Cesta B ásica: representa o s gasto s de um trabalhado r adulto co m a alimentação definida pelo Decreto -lei 399/38 FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Quantidade

Valores (em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal

3,00 kg

5,70

0,03

Arroz

3,00 kg

5,52

0,03

Banana caturra

12,00 kg

21,84

-0,62

Batata inglesa

6,00 kg

6,84

-0,54

Café moído

0,60 kg

7,32

0,10

Chã de dentro

6,00 kg

98,52

0,59

Produto

Variação (%) No mês

ND: não dispo nível

Custo da Cesta Básica (*) – Novembro de 2011

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média (2) (R$)

CADASTRO

Barracões

Casas

ND - não dispo nível

FONTE: Fundação IP EA D/UFM G

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Novembro de 2011

Apartamentos

0,71 0,56

(1) Co nsidera-se a média das taxas praticadas pelo s info rmantes

out/11

0,56

6,94

6,86

2,75

Farinha de trigo

1,50 kg

3,05

0,02

Feijão carioquinha

4,50 kg

14,94

0,02

Leite pasteurizado

7,50 l

15,45

-0,12

Manteiga

750,00 g

14,25

0,10

Óleo de soja

1,00 un

2,91

0,00

Pão francês

6,00 kg

36,66

0,14

Tomate

9,00 kg

24,66

1,95

(*) Cesta B ásica: representa o s gasto s de um trabalhado r adulto co m a alimentação definida pelo Decreto -lei 399/38 FONTE: Fundação IP EA D/UFM G


Poder Executivo Quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

BELO HORIZONTE

Diário Oficial do Município

47

Crianças e adolescentes propõem políticas públicas para a capital ferência estadual, que será realizada em março de 2012, entre elas o fortalecimento dos conselhos tutelares, a criação de um Centro Integrado de Atenção à Criança e ao Adolescente e a intensificação de informações sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, além do estímulo para a criação de grêmios estudantis, entre outros. Escolhida como representante dos adolescentes para a conferência estadual, Joyce Aparecida Cândida de Paula, de 13 anos, defendeu o espaço e a voz da criança nas instâncias de decisão. “Ninguém melhor do que a gente para saber o que realmente nós precisamos, por isso temos que nos unir e garantir nosso espaço”,

afirmou. O estudante Farrel Kautely, de 16 anos, que integrou a comissão organizadora da conferência, foi o porta voz dos jovens durante a mesa de abertura. Segundo ele, a participação do jovem não pode ficar apenas na teoria. “Nossas opiniões precisam ser ouvidas, elogiadas ou criticadas. Mas, depois, é preciso garantir a implementação das ideias”, disse.

Participação efetiva Para a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Regina Mendes, a participação dos adolescentes na organização do evento foi um avanço significativo, reflexo de diretrizes da última conferência que

Fotos: SMAAS

A Prefeitura de Belo Horizonte e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) realizaram na última semana a 7ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O encontro, realizado no Dayrel Minas Hotel, no Centro, contou com a participação de 400 pessoas, que debateram o Plano Decenal de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, aprovado em abril deste ano pelo Conselho Nacional pelos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). O plano foi debatido em cinco eixos nos âmbitos do monitoramento, da mobilização e da avaliação. Belo Horizonte levará 15 deliberações para a con-

foram implementadas. “A Conferência dos Direitos da Criança e do Adolescente é uma continuidade da conferência realizada há dois anos, quando foram escolhidas as diretrizes para o plano decenal de direitos humanos e para a política para a infância e a adolescência. Embora o Brasil já tenha alguma experiência de planejamento através de planos decenais, este tem a característica peculiar de ter sido construído não só por técnicos, mas também pela população”, ressaltou Regina. A presidente destacou ainda que respeito integral aos direitos humanos infanto-juvenis depende de uma mudança cultural. “A sociedade é constituída de pessoas, que muitas vezes nem têm consciência de que estão violando direitos. Portanto, este é um trabalho longo e permanente, já que é necessária uma mudança de paradigma e uma

mudança na forma de pensar das pessoas, enfim, uma mudança de cultura”, destacou. Secretário municipal de Políticas Sociais, Jorge Nahas destacou que as políticas para a criança e o adolescente são transversais e por isso mobilizam muito. “Nesse sentido, é preciso criar links e sinergias entre as diversas políticas públicas e as pessoas envolvidas nessa rede para alcançarmos o conjunto de direitos de forma efetiva em nossa sociedade”, disse. A 7ª Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente foi precedida de conferências livres e pré-conferências em todas as regiões de Belo Horizonte, quando foram escolhidos os delegados para a Conferência Municipal. Ao todo, participaram 774 crianças e adolescentes e 826 adultos, em um total de 1.600 pessoas envolvidas.

Festival Superar reúne 600 alunos no Centro de Referência para Pessoas com Deficiência SMEL

Plano Decenal de Direitos Humanos da Criança e do Adolescente foi debatido por 400 pessoas

Mostra exibe trabalhos produzidos em oficinas da Amas Com o tema “Brasileiros – uma mistura de culturas”, a 5ª Amas Mostra irá apresentar os resultados das atividades culturais e artísticas produzidas em oficinas pelos jovens atendidos nos programas de inclusão social da Associação Municipal de Assistência Social (Amas). A exemplo das edições anteriores, realizadas entre 2007 e 2010, a Amas Mostra tem uma programação que envolve dança, teatro, música, pinturas e atividades nas quais mais de mil jovens são protagonistas. A mostra acontece amanhã, de 13h30 às 17h30, no Espaço 104 (Praça Rui Barbosa, 104, Centro). Cerca de 6 milhões de adolescentes, de 12 a 17 anos, vivem nas dez maiores regiões metropolitanas do país, sendo que 29% deles vivem em situação de pobreza, pois suas famílias têm renda per capita de até meio salário mínimo. Estes são dados do Unicef apresentados na pesquisa “Situação da Adolescência Brasileira – O direito de ser adolescente”, divulgada em novembro. A Amas, cuja sede funciona em Belo Horizonte, desenvolve ações direcionadas a cerca de 1.500 adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Os programas sociais desenvolvidos vi-

sam à formação socioeducativa, sua qualificação, com sua poste-

rior profissionalização e inserção no mercado de trabalho.

Mais de 600 alunos do programa Superar, criado e mantido pela Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), participaram do Festival Superar, realizado entre os dias 1º e 12 deste mês no Centro de Referência Esportiva para Pessoas Portadoras de Deficiência, no bairro Carlos Prates. O festival teve, também, a participação de alunos do núcleo Superar da Escola Municipal de Ensino Especial Venda Nova. Neste ano, o festival contou com as modalidades de basquete, bocha paraolímpica, dança, futsal, goalball, judô, natação, tênis de mesa e patinação. Estagiária do Superar, Denise de Souza Costa, aluna do 7º período de Educação Física na PUC Minas, expressou seu entusiasmo com o evento, considerando-o um momento de encontros, em que todos compartilham a superação de barreiras, em uma confraternização entre os integrantes do programa, alunos e seus familiares. O programa Superar elabora, coordena e executa políticas públicas nas áreas de esporte e lazer em benefício das pessoas com deficiência em Belo Horizonte. O Superar concentra esforços na valorização desse público, focando suas ações na socialização, no desenvolvimento de potencialidades e na redução de limitações dessas pessoas através de práticas esportivas e recreativas, tendo como princípios o respeito, a inclusão e a participação. Na visão do analista de políticas públicas e professor de judô do Superar, Marcelo Mendes, o festival propicia aos usuários uma boa oportunidade para a descontração e o lazer. “Além disso, nos permite avaliar as atividades que desenvolvemos durante todo o ano, bem como a verificação da evolução dos nossos alunos”, explica.


BELO HORIZONTE Diário Oficial do Município

Catedral da Boa Viagem celebra missa em comemoração ao aniversário de BH

Quarta-feira, de dezembro de 2011 Quarta-feira, 14 de14dezembro de 2011 Adão de Souza

48 48

Poder Executivo

Em comemoração aos 114 anos de Belo Horizonte, o arcebispo metropolitano da capital, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou uma missa na segunda-feira, dia 12, na Catedral da Boa Viagem, no bairro Funcionários. Durante a cerimônia, Dom Walmor ressaltou a importância do aniversário da capital mineira. “Deus tece no nosso coração a solidariedade, fundamental para o desenvolvimento da cidade”, afirmou o arcebispo. O prefeito Marcio Lacerda, que também participou da celebração, comemorou o aniversário da cidade refletindo sobre o presente ideal para a capital. “Um presente para Belo Horizonte seria o espírito de solidariedade. É necessário que políticos estejam cada vez mais em contato com as pessoas, para que todos tenham uma vida um pouco mais assistida, mais digna e solidária. Além disso, as pessoas devem respeitar todos os espaços públicos para, assim, respeitar seus semelhantes e podermos construir uma comunidade”, afirmou.

Reproduções: FMC

As revistas Alterosa chegaram à custódia do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte por meio do recolhimento realizado pela Secretaria Municipal de Cultura em 1994. Outros exemplares foram recebidos por meio de doação, forma pela qual o APCBH ainda espera completar a sua coleção. Os cidadãos interessados em doar suas revistas podem entrar em contato com o Departamento de Gestão de Documentos no telefone (31) 32774672.

Período da “retomada” do cinema brasileiro em destaque no Centro de Cultura Belo Horizonte Divulgação

Arquivo Público disponibiliza acesso on-line à Coleção Revista Alterosa

Preservação e Acesso O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH), que fica na rua Itambé, 227, no bairro Floresta, acaba de disponibilizar on-line a Coleção Revista Alterosa. A partir de agora, os interessados terão a chance de conhecer uma das publicações mais populares das décadas de 1940 a 1960 pelo site do APCBH (www. pbh.gov.br/cultura/arquivo). A digitalização é uma forma de garantir o acesso ao público, preservando os exemplares originais. A Coleção Revista Alterosa pertence ao acervo do APCBH e possui exemplares publicados de 1939 a 1964. Editada mensalmente pela Sociedade Editora Alterosa Ltda., nos primeiros anos, a publicação dedicou-se ao público feminino, tratando de assuntos como culinária, moda, comportamento e

cinema. Também fizeram parte de seu repertório as colunas literárias e sociais, além das notícias locais e internacionais. Não faltavam em suas páginas matérias sobre grandes personalidades da época, sendo um dos destaques a entrevista com Jacqueline Kennedy. Nos anos 1960, a revista passou por uma reforma editorial na tentativa de se modernizar. Além da mudança no formato, que ficou maior, a publicação adquiriu um perfil mais político. Nessa mesma época, o cartunista Henfil começou a publicar suas charges na revista, que passava a seguir novas tendências, publicando inclusive matérias sobre a bossa nova. Com caráter mais politizado, as páginas da Alterosa discutiam a guerra fria e traziam entrevistas com personalidades do mundo político.

Após o recolhimento das revistas, a coleção passou por um processamento técnico, de acordo com as normas arquivísticas, visando sua preservação e divulgação. Em 2010, iniciou-se um projeto para digitalização de diversas coleções de revistas pertencentes ao acervo do APCBH. A primeira a ser digitalizada com disponibilização on-line para o público foi a Revista Belo Horizonte, publicação semanal da década de 1930. O processo de digitalização das duas obras seguiu as normas recém-publicadas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), que estabelece parâmetros para digitalização, armazenamento e conservação de documentos digitais. A digitalização das revistas garante ao usuário o acesso fácil e rápido, propiciando a conservação dos exemplares de coleções de grande valor histórico e cultural para os mineiros.

Projeto incentiva crianças a ler e a escrever Aprender a ler e escrever são conquistas importantíssimas na vida de uma criança. Para desenvolver suas habilidades é preciso de um estímulo crescente, capaz de superar as adversidades que perpassam por elas. A escola, os pais e a família são responsáveis pela criação dos novos estímulos. Na última semana, os alunos da Escola Municipal Desembargador Loreto Ribeiro de Abreu participaram do projeto Pequeno Escritor, que já foi realizado em diversas escolas do país, Idealizado há seis anos pela editora Edelbra e desenvolvido com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, o projeto está volta-

do para as séries iniciais com o intuito de promover a criatividade, o interesse pela leitura e o aperfeiçoamento pela escrita. Após escreverem o livro, os alunos do terceiro ano do primeiro ciclo participaram da manhã de autógrafos de três livros escritos por eles: “E se fosse comigo?”, “Terra em perigo” e “Meu Brasil solidário”. De acordo com a coordenadora do projeto, Patrícia Fagundes, a atividade tem o apoio de autores e ilustradores consagrados e oferece aos alunos um programa diferenciado, dando oportunidades às crianças de manter contato com o mundo das letras e ter mais estímulo para ler e escrever.

Em uma apresentação teatral, os alunos contaram a história de um livro que faz parte do projeto, “Terra em perigo”. A história é baseada em uma família de tamanduás que vai até a cidade para passear e fica horrorizada com a poluição que encontram. Revoltados, vão até o prefeito com um projeto para mudar a cidade. O prefeito então aceita a ideia e a cidade começa a ser limpa. David Lucas, de 9 anos, adorou a atividade. ”Me sinto importante, pois além de escrever o livro juntamente com meus colegas de classe, estou atuando em uma peça teatral”, disse.

Finalizando a série de mostras que destacam os períodos do cinema brasileiro, o Cine CCBH deste mês apresenta filmes do período conhecido como “Retomada”. De 19 a 21 e de 26 a 28 de dezembro, serão exibidas obras da época no auditório do Centro de Cultura Belo Horizonte (rua da Bahia, 1.149, Centro), por meio do projeto Cine CCBH – Cinema Brasileiro em destaque. As sessões são gratuitas, sempre às 19h. Em dezembro de 1992, ainda no governo de Itamar Franco, foi criada a Secretaria de Desenvolvimento do Audiovisual. Além de liberar recursos para a produção de filmes através do Prêmio Resgate do Cinema Brasileiro, o órgão trabalhou na elaboração do que viria a ser a Lei do Audiovisual. Em 1995, começa-se falar em uma “retomada” do cinema brasileiro, com novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e em uma visão de cultura de mercado que consegue aumentar o número de filmes realizados e levar o cinema brasileiro de volta à cena mundial. O projeto Cine CCBH visa aumentar o acesso a produções brasileiras recentes e aos filmes representativos do nosso cinema. Confira a programação abaixo.

Cinema Retomada · Dia 19, segunda-feira, às 19h – “Corisco & Dadá”, de Rosemberg Cariry (CE, 1996) · Dia 20, terça-feira, às 19h – “Baile Perfumado”, de Lírio Ferreira e Paulo Caldas (PE, 1998) · Dia 21, quarta-feira, às 19h – “Anahy de Las Missiones”, de Sérgio Silva (RS, 1997) · Dia 26, segunda-feira, às 19h – “Amor & Cia”, de Helvécio Ratton (MG, 1998) · Dia 27, terça-feira, às 19h – “Estorvo”, de Ruy Guerra (RJ, 1998) · Dia 28, quarta-feira, às 19h – “Cronicamente Inviável”, de Sérgio Bianchi (SP, 2000)

Mostra “Amor” O Centro de Cultura Belo Horizonte torna a hora do almoço mais interessante com o Cinema de Bolso, que oferece sessões de filmes nacionais em curta metragem. Com duração de, no máximo, 20 minutos, o projeto acontece todas as quartas-feiras, às 12h30, no CCBH. Neste mês, o Cinema de Bolso apresenta curtas que tratam de um tema sobre o qual muito se fala: o amor. Confira a programaçãoabaixo:

Programação do Cinema de Bolso · Hoje, às 12h30 – “Interlúdio”, de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil, e “Visita íntima”, de Joana Nin · Dia 21, quarta-feira, às 12h30 – “Aqueles dias”, de Gustavo Nasr, e “Noite de sexta, manhã de sábado”, de Kleber Mendonça Filho. · Dia 28, quarta-feira, às 12h30 – “Castelos de vento”, de Tania Anaya, e “Remédios do amor”, de João Vargas Penna


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.