PREFEITURA BELO HORIZONTE
Tiragem: 2.500 • 27/12/2011
BH vai ganhar 54 mil mudas de árvores nos próximos três anos
de plantio foram definidos e as empresas já foram informadas. “São aqueles que receberam intervenção de grandes obras, como as avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, e que tiveram perdas mais significativas.
Outro foco de prioridade é a visibilidade nas vias de acesso às rotas turísticas. Em alguns casos, uma árvore foi cortada por estar em um local inadequado, mas não vamos repetir o mesmo erro”, afirmou a gerente.
Divino Advincula
A Prefeitura de Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), assinou contrato com as duas empresas vencedoras da licitação para o plantio de 54 mil árvores nos próximos três anos em todas as regiões da cidade. O trabalho atende o necessário manejo e ampliação da arborização da capital mineira. “O plantio busca melhorar a arborização da cidade e, principalmente, da qualidade de vida. Mas também vai contribuir para a reposição de todos os espécimes que foram suprimidos em função das obras pela cidade”, informou a gerente de Gestão Ambiental da SMMA, Márcia Mourão, lembrando que serão investidos R$ 17 milhões no chamado Plano de Plantio. “Toda árvore retirada deve ser reposta, pois é um benefício que não podemos deixar de ter na cidade”, disse. Cada uma das empreiteiras tem até o fim de março, aproveitando o período de chuva, para o plantio de duas mil árvores em cada uma das nove regiões da cidade, número definido em contrato para essa primeira fase. “Elas vão ter que intensificar o trabalho, pois não admitiremos atrasos”, disse Márcia. Os locais com prioridade
Diário Oficial do Município - DOM
Breno Pataro
Plantio vai beneficiar todas as regiões da cidade e traz melhorias para a qualidade de vida da capital mineira
Divino Advincula
Ano XVII • N. 3.976 R$ 0,80
BELO HORIZONTE
Espécies que se adaptam melhor ao ambiente urbano foram escolhidas
Árvore certa no local correto
Levantamento positivo Um motivo de comemoração é o levantamento fechado pela SMMA referente à supressão e o plantio de árvores na capital mineira entre janeiro e novembro de 2011. Apesar de todas as intervenções e obras pelas quais a cidade vem passando, o balanço realizado junto às nove regionais mostra que foram suprimidas 11.700 árvores e replantadas 9.900. Com a efetivação da primeira parte do novo programa de plantio, que prevê 18 novos plantios até março do ano que vem, a conclusão é que o ganho da cidade terá sido de 17.300 árvores, o que favorece o meio ambiente e a qualidade do ar em Belo Horizonte.
SMMA
Locais que receberam grandes obras, como a Cristiano Machado, terão prioridade para receber as mudas
Um dos graves problemas da arborização de Belo Horizonte é que boa parte de suas árvores foram plantadas na época da construção da cidade, quando não existia nem uma preocupação específica nem informações suficientes sobre adaptabilidade. Além disso, boa parte delas são centenárias. Por isso mesmo, foi feito um levantamento das espécies mais indicadas para o ambiente urbano. “Estamos fazendo um grande esforço para indicar aquelas árvores que podem florescer em julho, quando acontecerá a Copa do Mundo, como ipês roxo e rosado. Mas não podemos ficar só com eles, pois ficariam vulneráveis em caso de uma praga ou doença que atacasse a espécie”, disse Márcia. Ruas e avenidas com grande movimentação de pessoas receberão mudas maiores, de 2,5 metros de altura, contados do solo até a primeira ramificação dos galhos. “Isso garante que as mudas peguem com mais facilidade e que tenham um crescimento facilitado”, informou. Mudas menores serão plantadas em locais de pouca movimentação de pessoas ou sem acesso, como ao longo de córregos canalizados, diminuindo a possibilidade de serem depredadas. Outro detalhe importante é que o contrato assinado com as empreiteiras tratou de garantir que a cidade venha a ter mesmo mais 54 mil árvores. Todas as mudas deverão ser acompanhadas pelas empresas por um período de seis meses e as que não pegarem por deficiência no plantio deverão ser repostas imediatamente. “No caso das mudam que sofrerem depredação, as empresas também farão a reposição, mas serão ressarcidas financeiramente”, informou Márcia Mourão.